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ENFRENTANDO A COMPLEXIDADE REAL: GEO↔ANTROPUS↔HOMO↔GRAFIA VIRTUAL↔DIGITAL

XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA - Grupo de Trabalho 7 - Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical - Trabalho rejeitado pelos organizadores do evento.

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XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA<br />

Grupo de Trabalho 7<br />

Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />

Esse processo evidencia um sistema integrado - onde impera uma<br />

(endo↔exo)dinâmica funcional - que mostra uma sociedade humana "mergulhada" numa<br />

SOPA CÓSMICA (que sustenta a vida) e "embrulhada" num CALDO ANTRÓPICO de<br />

signos, contra-signos e signos contra signos (que condiciona a vida) de uma ORDEM<br />

SOCIAL em constante mutação informal, apesar da aparente estabilidade formal (que<br />

confunde a vida)<br />

Desse processo destaco aqui a endogenia/exogenia swotiana de um lugar - com<br />

seus elementos (fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças) - e a sua interpenetração<br />

reversa nos fatores sociais primordiais (valores, inércia, interesses e coerção humanos), e<br />

substituição adicional das potencialidades e limitações pelo agir e não-agir humanos.<br />

E, dessa interpenetração, destaco uma ordem social humana genuína a obter com<br />

este ajuste dinâmico: 1) eliminar ou inibir a coerção, física, simbólica ou moral, de grupos<br />

minoritários sobre indivíduos ou outros grupos; 2) conciliar os interesses, concorrentes e<br />

conflitantes, individuais e coletivos; 3) conciliar os valores, morais, técnicos e estéticos,<br />

individuais e de grupos majoritários; e 4) inibir a inércia (ou continuidade ou persistência)<br />

na vida social apenas dos elementos nocivos simultaneamente aos indivíduos e grupos<br />

majoritários.<br />

Esse sistema integrado e essa dinâmica funcional foram representados numa matriz<br />

de Sistema Integrado de Hologramas Interdependentes (SIHI) mostrando uma dinâmica<br />

possível da sociedade humana (Figura 4).<br />

Nessa matriz, associei cada "holograma" a um "ambiente", evidenciei "pontos<br />

fortes e "fracos" dos seres humanos vivos, e as "oportunidades e ameaças" no local onde<br />

eles se fixam e movimentam. Por um lado, integram o "ambiente natural" os três<br />

hologramas reais (cosmo, geo e antropo hologramas). Por outro lado, o "ambiente social"<br />

é um único holograma não-real (holograma antrópico).<br />

O "objetivo" desse sistema é a satisfação possível das necessidades humanas na<br />

intercepção desses ambientes num lugar. Essa satisfação é de responsabilidade social e<br />

medida por graus de esperança ponderados, que atingem como "máximo global" de um<br />

lugar o valor de 15.280 pontos. A pontuação efetiva de um lugar foi batizada Índice de<br />

Vivência, Convivência e Sobrevivência Humanas (IVCSH) variando entre 0 (nenhuma<br />

satisfação humana) e 1 (satisfação humana plena possível).<br />

Esse sistema (e respectivo índice) foram aplicados por mim a um local, numa<br />

região hidrográfica (RH), num município (MUN) do estado do Rio de Janeiro (RJ), do<br />

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