ENFRENTANDO A COMPLEXIDADE REAL: GEO↔ANTROPUS↔HOMO↔GRAFIA VIRTUAL↔DIGITAL
XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA - Grupo de Trabalho 7 - Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical - Trabalho rejeitado pelos organizadores do evento.
XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA - Grupo de Trabalho 7 - Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical - Trabalho rejeitado pelos organizadores do evento.
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XIII SIMPURB – SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA<br />
Grupo de Trabalho 7<br />
Geografia urbana em uma perspectiva crítica radical<br />
5. A (FALSA)QUESTÃO (GEO)URBANA<br />
Finalmente, concluindo a resposta àquela questão genérico-particular 4 , não se<br />
entrelaçando com o meu "dueto teórico-empírico", o meu dueto reflexão↔prática, o meu<br />
dueto planejamento↔crítica, apresento agora, também nesta mini-ágora, o solo questão<br />
urbana, mas numa abordagem que transcende qualquer crise do capital ou crise urbana.<br />
Terra".<br />
A palavra "geografia" vem do grego geographía, que significa "descrição da<br />
A "geografia" como ciência, tem por objeto o conhecimento das diferentes partes<br />
da superfície da Terra, e da descrição e recíproca situação dessas partes.<br />
O estudo da "geografia" tem quatro linhas de investigação principais; a localização<br />
de acidentes geográficos; a descrição das partes do mundo; a explicação da origem dos<br />
acidentes geográficos do globo terrestre; e as relações espaciais entre os acidentes e as<br />
regiões onde se encontram.<br />
A Geografia urbana é um ramo da Geografia, que estuda as áreas urbanas e seus<br />
processos de produção do espaço urbano. Estes processos são intra-inter-retro-ativos entre<br />
massa humana no mundo real (local↔regional↔global) e massa humana no mundo social.<br />
Pensar o fenômeno urbano, em sua multiplicidade concreto-imaterial não envolve<br />
necessariamente questões políticas, econômicas, sociais, culturais e ambientais, de<br />
maneiras entrecruzadas, complementares e conflituosas, ou não.<br />
E a reflexão sobre os avanços e práticas da Geografia Urbana não deve entender<br />
o planejamento, pesquisa e intervenção no espaço produzido, apenas "dentro" e "por<br />
dentro" desse mesmo espaço. Mas deve entender tudo isso também e, principalmente,<br />
"fora" e "por fora" desse espaço construído. Por exemplo, no Brasil, a Favela da Rocinha<br />
na cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, é considerada por muitos como<br />
a "segunda cidade cearense", só perdendo em população para a capital do Estado do<br />
Ceará. E em termos de outras nações por este mundo, existem outras diásporas que têm<br />
mais gente nacional que as próprias nações donde vêem.<br />
Por isso, a "cidade atual" tem um problema de identidade e é este problema que<br />
resplandece na contínua e contraditória prática de produção do seu espaço.<br />
E isso também dificulta o uso da Geografia Urbana na atuação militante<br />
socialmente constituída.<br />
4 O que é que a Geografia, em geral, e a Geografia Urbana, em particular, têm a ver com isso tudo?<br />
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