AMBIENTE HOMO-ANTRÓPICO: INCUBADORA TECNOLÓGICA DE INTEGRAÇÃO HUMANA
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), como requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional.
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), como requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional.
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Duas das principais sugestões de Edson Oliveira (2004b p. 18) para o Brasil,<br />
são estas: 1) criação de mais espaços de apoio, incentivo, pesquisa e disseminação<br />
dos fundamentos e das estratégias do empreendedorismo social, como uma política<br />
nacional de estímulo à inovação de novas tecnologias sociais empreendedoras; e 2)<br />
potencialização das ações das faculdades e universidades por intermédio de<br />
projetos de extensão na perspectiva do empreendedorismo social.<br />
Com base na citação direta e nas sete citações indiretas acima, pode-se<br />
entender que também há necessidade da criação de um ambiente especial (ou<br />
incubadora) para orientação e capacitação de cada pequeno empreendedor humano<br />
(um novo paradigma de intervenção social), no intuito de materializar os seus<br />
objetivos utilizando os meios disponíveis de maneira inovadora (um processo de<br />
gestão social) na busca de inclusão no processo social (uma ciência) para subsistir<br />
e sobreviver na "sociedade", em geral 67 , e no "mercado", em particular,<br />
integrando comunidade, governo e setor privado (um indutor de auto-organização<br />
social).<br />
2.1.3 Empreendedores Complexos<br />
A complexidade humana não poderia ser compreendida dissociada dos<br />
elementos que a constituem: todo desenvolvimento verdadeiramente<br />
humano significa o desenvolvimento conjunto das autonomias<br />
individuais, das participações comunitárias e do sentimento de<br />
pertencer à espécie humana.(MORIN, 2000 p. 55; grifos meus)<br />
Continuando com Morin (2000 p. 38), "o conhecimento pertinente deve<br />
enfrentar a complexidade 68 ". E esta "é a união entre a unidade e a multiplicidade"<br />
(idem). Em que "os desenvolvimentos próprios a (sic) nossa era planetária nos<br />
confrontam cada vez mais e de maneira cada vez mais inelutável com os desafios<br />
da complexidade" (idem).<br />
Além disso, considerando-se o ser humano como parte daquela "união" e<br />
prosseguindo com Morin (2000 p. 37), existe a presença do 'todo' no interior dessa<br />
'parte' uma vez que cada célula contém a totalidade do patrimônio genético de um<br />
organismo policelular [a que eu chamo "ADN antrópico" ou "ADN bio-físicoquímico"].<br />
E a sociedade como um todo está presente em cada indivíduo - na sua<br />
67 Ver GLOSSÁRIO.<br />
68 Idem.