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Jornal Cocamar Novembro 2015

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2 | <strong>Jornal</strong> de Serviço <strong>Cocamar</strong> | <strong>Novembro</strong> <strong>2015</strong><br />

SAFRA <strong>2015</strong>/16<br />

Chuvas excessivas trazem problemas<br />

SOJA FALTA LUMINOSIDADE<br />

PARA O DESENVOLVIMENTO DA<br />

LAVOURA E, NA REGIÃO DE<br />

MARINGÁ, PRODUTORES<br />

PERCEBEM O SURGIMENTO<br />

DE DOENÇAS. DA REDAÇÃO<br />

Afalta de luminosidade<br />

nas lavouras<br />

de soja do Pa- raná<br />

pode prejudicar o<br />

rendimento da cultura nesta<br />

temporada. O estado que<br />

tem o plantio da oleaginosa<br />

mais adiantado no país, vem<br />

sofrendo com a falta de sol<br />

em algumas regiões.<br />

Técnicos explicam que as<br />

primeiras sojas plantadas no<br />

final de setembro e começo<br />

de outubro estão iniciando o<br />

florescimento, mas está faltando<br />

sol. Em novembro,<br />

choveu por muitos dias seguidos,<br />

praticamente o período<br />

todo, com poucos dias<br />

de sol.<br />

Segundo eles, a falta de<br />

luz solar impede que a<br />

planta se desenvolva bem,<br />

diminuindo o tamanho da<br />

raiz, da planta, do pegamento<br />

de flor e de vagem.<br />

Por conta desse cenário, a<br />

região sudoeste já estima<br />

perdas.<br />

CONTINUAM - Os cultivos<br />

precisariam de pelo menos<br />

10 dias de tempo aberto para<br />

retomar o máximo potencial<br />

produtivo. As previsões climáticas,<br />

no entanto, indicam<br />

uma continuidade das chuvas<br />

para o estado. O boletim<br />

climático da Simepar (Sistema<br />

Meteorológico do Paraná)<br />

informa que áreas de<br />

instabilidades vindas do Paraguai<br />

avançam pelo Paraná<br />

com chuvas fortes e grandes<br />

chances para ocorrências de<br />

temporais localizados nas diversas<br />

regiões até o final de<br />

novembro.<br />

Ao mesmo tempo, tem aumentado<br />

no Paraná o número<br />

de lavouras de soja com<br />

podridão radicular de fitóftora,<br />

doença que causa a morte<br />

das plantas. Na região da <strong>Cocamar</strong>,<br />

produtores e técnicos<br />

já observaram o problema em<br />

alguns municípios, entre eles<br />

Jussara – próximo a Cianorte<br />

– e Doutor Camargo, nas imediações<br />

de Maringá.<br />

O problema, também, é que<br />

os produtores não conseguem<br />

entrar nas lavouras<br />

para fazer a pulverização.<br />

Com tanta umidade, para se<br />

ter uma ideia do volume de<br />

chuvas em novembro, até o<br />

dia 23 as precipitações no<br />

estado haviam atingido 234<br />

milímetros, para uma média<br />

história de 117 milímetros.<br />

Seria a pior situação desde o<br />

ano de 1998. Mas o meteorologista<br />

Luiz Renato Lazinski,<br />

do Instituto Nacional de Meteorologia<br />

(Inmet), afirma<br />

que as chuvas poderão chegar<br />

a 400 milímetros no Paraná,<br />

em média, até o final<br />

do mês. Detalhe importante,<br />

segundo ele, é que as precipitações<br />

podem continuar<br />

nesse mesmo ritmo em dezembro,<br />

sem que se tenha<br />

mais de 4 dias sem chuva.<br />

“Não podemos perder as janelas<br />

de pulverização e neste<br />

ano, em especial, a aplicação<br />

por meio de avião será<br />

muito importante”, frisou<br />

o gerente técnico da <strong>Cocamar</strong>,<br />

Leandro Cezar Teixeira.<br />

Não podemos perder as janelas<br />

de pulverização e neste ano, em<br />

especial, a aplicação por meio de<br />

avião será muito importante”<br />

LEANDRO CEZAR TEIXEIRA, gerente<br />

técnico da <strong>Cocamar</strong><br />

Podridão radicular de fitóftora é uma das doenças percebidas<br />

nos municípios de Doutor Camargo e Jussara

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