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C.C.: Quais peças você considera coringa para
qualquer decoração?
B.B.: Eu acredito que adicionar a um ambiente básico
uma poltrona como essa Angelina em que eu
estou sentada, uma Egg com uma cor diferenciada.
Os lustres daqui eu adorei, tem um peso, você
controla a altura, coloca sobre uma mesa gigante,
como a brasileira de madeira de demolição que
vocês têm aqui. Não têm uma luminária grande?
Põe três dessas pendentes. Acho que faz diferença
fazer essas brincadeiras com o exagero. É ele
que muitas vezes dá o molho que a gente precisa,
o diferencial. Então, você tem peças gigantes, como
alguns lustres, que você fala “nossa, é quase
do tamanho da mesa, é absurdo”, mas, no conjunto,
são elas que dão o toque que você precisa.
C.C.: E o que está terminantemente proibido?
B.B.: Eu detesto tecidos de nylon 100%, o veludo
no Brasil, que parece um bicho de pelúcia de
antigamente, horrível! [risos]. São aqueles tecidos
que você sabe que não vai se sentar, entendeu?
O revestimento dos móveis é muito importante, senão
você acaba jogando um pano de algodão em
cima do sofá, aquele que você compra na praia. O
tecido de algodão você coloca na máquina, quanto
mais desgastado, mais bonito.
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