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Revista Penha | fevereiro 2017

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

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que lhe deu origem. “Depois passamos os animais para a<br />

transportadora, sempre envoltos em panos para ficarem calmos.<br />

Na transportadora ficam mais seguros porque estão mais<br />

confinados. O bem-estar do animal é muito importante para<br />

nós. Este processo é traumático e tudo o que pudermos fazer<br />

para abreviar o sofrimento e a aflição, fazemos”, completa o<br />

voluntário.<br />

“É uma paixão como qualquer outra. Tenho gatos em casa<br />

e sempre gostei de animais”, refere Carlos. Considera que o<br />

problema da sobrepopulação de gatos em Lisboa é grave e que “a<br />

melhor forma de ajudar a resolvê-lo é a esterilização, para evitar<br />

que estejam sempre a surgir novas ninhadas”.<br />

Sylvie Zink colabora com o MEG há alguns meses, mas já fazia<br />

trabalho de voluntariado relacionado com animais há muitos<br />

anos, tantos que não consegue precisar. Francesa, chegou a<br />

Portugal há 24 anos e não mais quis sair. Conta-nos que gosta<br />

muito de gatos, uma inclinação que cedo se manifestou, tendo<br />

chegado a ter em casa oito gatos quando era jovem…<br />

Já em Lisboa, chegou uma altura em que teve de compensar<br />

a saída de casa do filho mais velho com um novo membro na<br />

família. “Tivemos de adotar um gato… Envolvi-me com a União<br />

Zoófila, conheci a Animallife, uma associação que faz um<br />

trabalho extraordinário, fui ficando cada vez mais comprometida<br />

com estas associações e acabei aqui no MEG”, explica, que em<br />

média dedica dois a três dias por semana a este voluntariado:<br />

“Um dia por semana vou ao nosso espaço para fazer a limpeza e<br />

cuidar dos gatos; além disso, costumo ir uma ou duas vezes por<br />

semana apanhar gatos para serem esterilizados.”<br />

E como se processa esta operação? Depois de qualquer<br />

munícipe encaminhar uma reclamação para a Câmara Municipal<br />

de Lisboa ou para a sua Junta de Freguesia, a informação e o<br />

contacto são transmitidos ao MEG, em virtude do protocolo de<br />

cooperação celebrado. Neste momento, os voluntários do MEG<br />

estão a desenvolver o seu trabalho na Freguesia da <strong>Penha</strong> de<br />

França, mas já estiveram em São Vicente e em Santa Maria Maior,<br />

e estão a chegar também a Arroios.<br />

Os animais capturados são devolvidos ao seu local original<br />

depois da esterilização, mas com uma marca na orelha esquerda<br />

para que não voltem a ser capturados. No caso dos machos,<br />

costumam estar de volta no prazo de dois dias; as fêmeas<br />

precisam de um pouco mais de tempo de recuperação, na ordem<br />

dos cinco dias.<br />

De que precisa o MEG? “Acima de tudo, de voluntários,<br />

porque este trabalho não se faz sem recursos humanos”, afirma<br />

Carlos Costa. “Também recebemos donativos monetários ou em<br />

géneros, sobretudo rações.”<br />

Para saber como ajudar o MEG e adoptar um gato:<br />

www.facebook.com/MEGEALx<br />

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