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Curso A Eficácia da Liderança - MANUAL DO PARTICIPANTE

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Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Pernambuco<br />

Uni<strong>da</strong>de de Negócio Educação e Orientação Empresarial<br />

A eficácia<br />

<strong>da</strong> liderança<br />

EDUCAÇÃO SEBRAE<br />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DO</strong> <strong>PARTICIPANTE</strong>


A eficácia<br />

<strong>da</strong> liderança<br />

EDUCAÇÃO SEBRAE<br />

<strong>MANUAL</strong> <strong>DO</strong> <strong>PARTICIPANTE</strong><br />

Recife<br />

2012


Enti<strong>da</strong>de civil sem fins lucrativos, constituí<strong>da</strong> como serviço autônomo e cria<strong>da</strong><br />

pela Lei 8.029, de 13 de abril de 1990, manti<strong>da</strong> e administra<strong>da</strong> pela iniciativa priva<strong>da</strong>,<br />

através de seu Conselho Deliberativo.<br />

Conselho Deliberativo - Pernambuco<br />

Banco do Brasil - BB<br />

Banco do Nordeste do Brasil - BNB<br />

Caixa Econômica Federal - CEF<br />

Federação <strong>da</strong> Agricultura do Estado de Pernambuco - Faepe<br />

Federação <strong>da</strong>s Associações Comerciais e Empresariais de Pernambuco - Facep<br />

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco - Fecomércio<br />

Federação <strong>da</strong>s Indústrias do Estado de Pernambuco - Fiepe<br />

Instituto Euvaldo Lodi - IEL<br />

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae<br />

Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco - SDE<br />

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Estado de Pernambuco - Senac/PE<br />

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado de Pernambuco - Senai/PE<br />

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de Pernambuco - Senar/PE<br />

Socie<strong>da</strong>de Auxiliadora <strong>da</strong> Agricultura do Estado de Pernambuco<br />

Universi<strong>da</strong>de de Pernambuco – UPE<br />

Presidente do Conselho Deliberativo Estadual<br />

Pio Guerra Júnior<br />

Diretor-superintendente<br />

Roberto Castelo Branco<br />

Diretor técnico<br />

Aloísio Ferraz<br />

Diretora administrativo-financeira<br />

Maria Cândi<strong>da</strong> Moreira<br />

Comissão de Editoração Sebrae<br />

Aloísio Ferraz<br />

Angela Miki<br />

Carla Almei<strong>da</strong><br />

Eduardo Maciel<br />

Janete Lopes<br />

Jussara Leite<br />

Roberta Amaral<br />

Roberta Correia<br />

Tereza Nelma Alves<br />

Gerente <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de de Educação e Orientação Empresarial<br />

Roberta Correia<br />

Equipe técnica<br />

Elisabete Santos<br />

Consultora educacional e de conteúdos<br />

Margari<strong>da</strong> Furtado<br />

Projeto gráfico e diagramação<br />

ZdiZain Comunicação | www.zdizain.com.br<br />

© 2011. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Pernambuco – Sebrae/PE.<br />

Todos os direitos reservados.<br />

A reprodução não autoriza<strong>da</strong> desta publicação, total ou parcial, constitui<br />

violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610).<br />

Informações e contato<br />

Sebrae/PE<br />

Rua Tabaiares, 360 - Ilha do Retiro – Recife<br />

Fone: (xx) 81 2101.8400 / Fax: (xx) 81 2101.8500<br />

Internet: www.sebrae.com.br<br />

www.pe.sebrae.com.br


SUMÁRIO<br />

APRESENTAÇÃO<br />

ENCONTRO I – LIDERANÇA DE PESSOAS NA ORGANIZAÇÃO<br />

ATIVIDADE 1 – Abertura<br />

ATIVIDADE 2 – Climatização grupal<br />

ATIVIDADE 3 – Por que, hoje, dá-se tanta importância à liderança de pessoas nas organizações?<br />

ATIVIDADE 4 – <strong>Liderança</strong> de pessoas na organização: O que significa?<br />

ATIVIDADE 5 – Encerramento<br />

ENCONTRO II – PERFIL DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES <strong>DO</strong> LÍDER EFICAZ<br />

ATIVIDADE 1 – Abertura<br />

ATIVIDADE 2 – Competências <strong>da</strong> liderança: Qual o seu perfil?<br />

ATIVIDADE 3 – Habili<strong>da</strong>des <strong>da</strong> liderança na ação<br />

ATIVIDADE 4 – Pode-se aprender a ser líder?<br />

ATIVIDADE 5 – Estilos de gerência<br />

ATIVIDADE 6 – Encerramento<br />

ENCONTRO III – PODER E COMUNICAÇÃO<br />

ATIVIDADE 1 – Abertura<br />

ATIVIDADE 2 – Exercício do poder e geração de conflitos<br />

ATIVIDADE 3 – Fatores que influenciam o comportamento humano no trabalho<br />

ATIVIDADE 4 – Encerramento<br />

ENCONTRO IV – MOTIVAÇÃO NO TRABALHO<br />

ATIVIDADE 1 – Abertura<br />

ATIVIDADE 2 – Motivação humana<br />

ATIVIDADE 3 – Geração X e Y: Como estimular a motivação?<br />

ATIVIDADE 4 – O papel do gerente líder na motivação de equipes<br />

ATIVIDADE 5 – Encerramento<br />

ENCONTRO V – CONSTRUÇÃO DE EQUIPES<br />

ATIVIDADE 1 – Abertura<br />

ATIVIDADE 2 – A importância <strong>da</strong> escuta no processo de construção de equipes<br />

ATIVIDADE 3 – <strong>Liderança</strong> nas equipes: Construção <strong>da</strong> visão compartilha<strong>da</strong><br />

ATIVIDADE 4 – Encerramento<br />

REFERÊNCIAS<br />

7<br />

9<br />

10<br />

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14<br />

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60<br />

65<br />

70<br />

71


APRESENTAçÃO<br />

<strong>Liderança</strong>, na atuali<strong>da</strong>de, tornou-se palavra corrente no<br />

vocabulário <strong>da</strong> administração e gestão empresarial. Muitos<br />

aspiram a ser um bom líder e esta postura parece decorrer, em<br />

parte, <strong>da</strong> noção que a ação de liderar possui uma dimensão quase<br />

mágica, cuja utilização é capaz de transformar pessoas, equipes<br />

e ambientes, gerando resultados desejados.<br />

O exercício <strong>da</strong> liderança pouco tem a ver com o domínio de<br />

habili<strong>da</strong>des raras. Liderar pode ser aprendido por meio de<br />

ensinamentos e experiências de vi<strong>da</strong>.<br />

A liderança é fun<strong>da</strong>mentalmente uma interação pessoal, hoje vista<br />

como parte <strong>da</strong> função gerencial, embora não seja privativa <strong>da</strong><br />

gerência. Qualquer pessoa, independentemente <strong>da</strong> posição, pode<br />

ocupar a função de líder. Por ser um meio que facilita a relação<br />

humana, deve ser buscado como uma função importante na<br />

gerência.<br />

O curso “A eficácia <strong>da</strong> liderança” enfoca a função <strong>da</strong> liderança,<br />

bem como a sua possibili<strong>da</strong>de de aprendizado permanente e as<br />

competências e habili<strong>da</strong>des necessárias ao ver<strong>da</strong>deiro líder.<br />

Também é parte integrante <strong>da</strong> Matriz de Soluções Educacionais<br />

do Sebrae/PE, sendo conduzido por meio de varia<strong>da</strong>s técnicas<br />

de ensino-aprendizagem, em busca de uma reflexão sobre a<br />

importância de uma gestão participativa e inovadora no ambiente<br />

de trabalho.<br />

7<br />

Competências<br />

Dimensão cognitiva<br />

• Reconhecer a necessi<strong>da</strong>de de autoconhecimento como<br />

condição para o desenvolvimento <strong>da</strong>s competências como<br />

líder.<br />

• Conhecer os conceitos básicos e o perfil <strong>da</strong> liderança eficaz.<br />

• Ampliar a compreensão do papel do líder como facilitador do<br />

processo de gestão de pessoas e equipes.<br />

Dimensão atitudinal<br />

• Predispor-se a entender o impacto de suas ações nas relações,<br />

na motivação e na produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s pessoas com o seu<br />

negócio.


ANOTAÇÕES<br />

• Buscar desenvolver posturas comportamentais inovadoras na<br />

condução de pessoas e grupos.<br />

Dimensão operacional<br />

• Identificar ferramentas que auxiliem a comunicação, liderança e<br />

motivação de pessoas e grupos de trabalho.<br />

• Identificar as principais bases do poder <strong>da</strong> liderança de pessoas e<br />

grupos.<br />

Carga horária<br />

15 horas distribuí<strong>da</strong>s em cinco encontros de três horas (ca<strong>da</strong>):<br />

Encontro I – <strong>Liderança</strong> de pessoas na organização: O que significa?<br />

Encontro II – Perfil de competências e habili<strong>da</strong>des do líder eficaz<br />

Encontro III – Poder e comunicação<br />

Encontro IV - Motivação no trabalho<br />

Encontro V – Construção de equipes<br />

Público Alvo<br />

Empreendedores, empresários, gestores e líderes<br />

8<br />

Bom curso e bom trabalho!


ENCONTRO I – <strong>Liderança</strong> de Pessoas<br />

na OrganizaçÃO: o que significa?<br />

Competências<br />

Dimensão cognitiva<br />

• Compreender o impacto <strong>da</strong>s diferentes visões de liderança na<br />

ação do líder.<br />

• Ampliar a compreensão <strong>da</strong> importância <strong>da</strong> liderança no<br />

comando do negócio.<br />

Dimensão atitudinal<br />

• Refletir sobre as práticas usuais <strong>da</strong> liderança diante <strong>da</strong><br />

dimensão do negócio em que atua.<br />

• Refletir sobre os principais papéis <strong>da</strong> liderança.<br />

Dimensão operacional<br />

• Avaliar seu papel como líder frente às características de um<br />

negócio.<br />

9<br />

Carga horária<br />

3 horas<br />

Roteiro de ativi<strong>da</strong>des<br />

Ativi<strong>da</strong>de 1– Abertura<br />

Ativi<strong>da</strong>de 2 – Climatização grupal<br />

Ativi<strong>da</strong>de 3 – Por que, hoje, dá-se tanta importância à liderança<br />

de pessoas nas organizações?<br />

Ativi<strong>da</strong>de 4 – <strong>Liderança</strong>: O que significa?<br />

Ativi<strong>da</strong>de 5 – Encerramento


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 1 – Abertura<br />

Nessa solução educacional, vamos trabalhar com a importância<br />

<strong>da</strong> liderança hoje nas organizações e vivenciar situações que nos<br />

aju<strong>da</strong>rão na melhoria de nossas relações na condução do outro e<br />

<strong>da</strong>s equipes na empresa.<br />

Neste primeiro encontro, você poderá alinhar com o seu grupo o<br />

conceito do tema. E refletir sobre o papel e a responsabili<strong>da</strong>de do<br />

líder nos empreendimentos modernos, além de compromissos que<br />

precisam ser assumidos para elevar a quali<strong>da</strong>de do comando do<br />

negócio.<br />

No mundo <strong>da</strong>s organizações, é fun<strong>da</strong>mental ampliarmos nosso<br />

entendimento sobre esses elementos para podermos aplicá-los na<br />

gestão diária dos negócios.<br />

Ca<strong>da</strong> dia torna-se mais visível a necessi<strong>da</strong>de de aprendermos e<br />

prepararmos ambientes de trabalho propícios à produção de ideias<br />

e à participação de pessoas, a fim de atingirmos os resultados<br />

desejados e termos colaboradores exercendo suas funções com<br />

bem-estar e produtivi<strong>da</strong>de.<br />

10<br />

Desse modo, pretendemos estimular o desenvolvimento de<br />

algumas competências.


ANOTAÇÕES<br />

11


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 2 – Climatização Grupal<br />

Você participou <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de integração do grupo, do<br />

levantamento de expectativas e <strong>da</strong> construção do contrato de<br />

convivência.<br />

Registre, a seguir, as expectativas do grupo e as que foram<br />

mais significativas para você, com vistas à sua aprendizagem.<br />

Expectativas do grupo<br />

Expectativas mais significativas<br />

12


Faça anotações sobre o contrato de convivência construído<br />

pelos participantes.<br />

ANOTAÇÕES<br />

Reflita: "Onde você pode contribuir melhor"?<br />

13


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 3 – Por que, hoje, dá-se tanta importância<br />

à liderança de pessoas nas organizações?<br />

Você irá participar de uma ativi<strong>da</strong>de em grupo sobre o tema, de<br />

acordo com a orientação do educador, onde será in<strong>da</strong>gado sobre<br />

diversos aspectos <strong>da</strong> liderança.<br />

14<br />

Em segui<strong>da</strong>, liste as principais ideias (suas e do grupo). Registre<br />

também as opiniões sobre o tema. Ao longo do curso, você poderá<br />

observar essa lista, acrescentando, suprimindo ou combinando<br />

novos posicionamentos.


Texto de apoio<br />

ANOTAÇÕES<br />

“A importância <strong>da</strong> liderança nos empreendimentos modernos" 1<br />

O processo de modernização <strong>da</strong>s empresas, no decorrer dos<br />

tempos, insere nessa evolução a retira<strong>da</strong> de grande parte <strong>da</strong>s<br />

barreiras entre os diferentes mercados do planeta e o acesso<br />

às tecnologias de produção, marketing, comercialização,<br />

administração, agregando novos valores aos negócios.<br />

Vivemos um momento em que grandes mu<strong>da</strong>nças parecem surgir<br />

no decorrer <strong>da</strong>s 24 horas de ca<strong>da</strong> dia, quando no passado, temse<br />

a sensação, levavam-se anos para que coisas semelhantes<br />

acontecessem.<br />

As transformações de maior impacto para a humani<strong>da</strong>de,<br />

geralmente, começam assim, sem que as pessoas percebam de<br />

imediato o que está ocorrendo. Dizem os especialistas do assunto<br />

que foi dessa forma que aconteceu tanto com a descoberta e<br />

introdução do fogo na socie<strong>da</strong>de humana, como na revolução<br />

industrial no início do século IXX.<br />

Diante dessa reali<strong>da</strong>de, o trabalho desempenhado pelas pessoas<br />

no mundo <strong>da</strong>s organizações passou a receber maior destaque,<br />

uma vez que a produtivi<strong>da</strong>de, a quali<strong>da</strong>de e a rapidez do que é<br />

produzido só são garanti<strong>da</strong>s se a empresa dispuser de pessoas<br />

em número suficiente, capacita<strong>da</strong>s e comprometi<strong>da</strong>s com os<br />

propósitos do seu trabalho e <strong>da</strong> organização.<br />

15<br />

Nessa direção, as empresas vêm buscando o desenvolvimento de<br />

seus empregados e favorecendo seu aprendizado. Como conseguir<br />

isso?<br />

Aprender não significa apenas receber informações. É preciso que<br />

os donos do negócio assegurem dentro <strong>da</strong> empresa um ambiente<br />

que ajude as pessoas a ampliar conhecimentos (“saber”), a adquirir<br />

novas habili<strong>da</strong>des (“saber fazer”) e a ter atitudes (“querer fazer”),<br />

modificando antigos hábitos e desenvolvendo valores para que se<br />

tornem melhores naquilo que fazem, contribuindo para o bemestar<br />

de si próprias, <strong>da</strong> organização e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de onde estão<br />

inseri<strong>da</strong>s. É preciso favorecer a comunicação para que as pessoas<br />

que estão em formação transfiram para a organização como um<br />

todo o que aprenderem.<br />

Desse modo, é fun<strong>da</strong>mental o papel <strong>da</strong> liderança para a criação<br />

na empresa de processos que auxiliem o desenvolvimento de<br />

competências, a fim de que as pessoas tornem-se mais produtivas e<br />

inovadoras, e queiram contribuir com as organizações.<br />

1<br />

FURTA<strong>DO</strong>, Margari<strong>da</strong> (2008).


ANOTAÇÕES<br />

Torna-se por isso relevante cui<strong>da</strong>r de dimensões, às vezes,<br />

esqueci<strong>da</strong>s do ser humano, tais como a ampliação <strong>da</strong> consciência<br />

de mundo, os valores essenciais <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, a cooperação, além de<br />

veloci<strong>da</strong>de, conectivi<strong>da</strong>de, inovação e interativi<strong>da</strong>de.<br />

Nas pequenas empresas, as ativi<strong>da</strong>des de gerenciar pessoas,<br />

geralmente, estão sob a responsabili<strong>da</strong>de do próprio dono do<br />

negócio, ou de alguém <strong>da</strong> sua confiança, a quem ele delega papéis.<br />

Essas pessoas são escolhi<strong>da</strong>s, na maioria <strong>da</strong>s vezes, porque “levam<br />

jeito”, cabendo a elas a responsabili<strong>da</strong>de de admitir, demitir,<br />

discutir salários e promoções, relações de conflitos, sem um<br />

entendimento mais fun<strong>da</strong>mentado do que estão fazendo e do que<br />

estimula a motivação de pessoas e equipes. Ain<strong>da</strong> encontraremos<br />

nas empresas práticas do tipo “contrato de imediato, se a pessoa<br />

não der certo ou mostrar-se logo insatisfeita, demito e chamo<br />

outra”. Muitas vezes, não há uma percepção do tipo de custo<br />

que esse procedimento gera, tais como per<strong>da</strong> de produtivi<strong>da</strong>de,<br />

desgaste emocional, entre outras consequências.<br />

Conduzir (e liderar) pessoas requer um tipo de conhecimento e<br />

uma compreensão de princípios, valores e técnicas, além do uso de<br />

instrumentos que contribuem, enormemente, para a eficácia <strong>da</strong>s<br />

pessoas e dos resultados nos negócios.<br />

16<br />

Compreender como se desenvolvem os processos básicos de<br />

liderar pessoas nas organizações e orientar alternativas para o seu<br />

aprimoramento são necessi<strong>da</strong>des de quem assume o comando de<br />

uma equipe ou de um negócio. Nesses novos tempos, o empresário,<br />

além de entender do seu negócio, precisa compreender e gerir<br />

relacionamentos dos pontos de vista humano, financeiro e<br />

administrativo.<br />

O fator humano, nessa reali<strong>da</strong>de, ganha maior importância, porque<br />

é parte integrante do produto. As pessoas precisam ser dota<strong>da</strong>s,<br />

além de inteligência e raciocínio, de emoções e sentimentos. Este<br />

fato não mais permite imaginar o ambiente empresarial como<br />

completamente calculável e controlável.<br />

Para prosperar no novo milênio, a empresa terá que cui<strong>da</strong>r desse<br />

ativo - a pessoa humana, que é "força direta de produção e não<br />

mais peça do sistema de produção". A inteligência, considera<strong>da</strong> um<br />

dos bens mais valiosos <strong>da</strong> nova economia, é leva<strong>da</strong> todos os dias<br />

para fora <strong>da</strong> empresa.<br />

O atual mundo do trabalho apresenta-se desafiador. A reali<strong>da</strong>de<br />

empresarial exige profissionais criativos, cooperativos, entusiastas<br />

e competentes para “li<strong>da</strong>r com gente”. Daí a importância dos<br />

líderes.


Ativi<strong>da</strong>de 4 – <strong>Liderança</strong> - O que significa?<br />

ANOTAÇÕES<br />

Fase 1<br />

Você irá fazer com o grupo o exercício a seguir, de acordo com as<br />

orientações do educador.<br />

• Que palavras você associa rapi<strong>da</strong>mente com liderança?<br />

Escreva três dessas palavras, sem pensar muito.<br />

Troque suas três palavras com o vizinho à direita, escrevendoas<br />

a seguir.<br />

17<br />

Construa uma frase contendo as três palavras escritas pelo<br />

vizinho.<br />

Em dupla (com o vizinho), junte as frases e forme uma ideia<br />

sobre o que significa liderança.


ANOTAÇÕES<br />

Junte duas duplas e, em quarteto, analise as ideias <strong>da</strong>s duplas,<br />

conceituando liderança.<br />

18<br />

Ca<strong>da</strong> quarteto escreverá seus conceitos sobre liderança<br />

nas tarjetas entregues pelo educador (letra de fôrma). Em<br />

segui<strong>da</strong>, você construirá um painel com o grupo, de acordo<br />

com as orientações do educador. Faça uma síntese <strong>da</strong>s<br />

principais ideias do painel.


ANOTAÇÕES<br />

Fase 2<br />

Você irá participar de uma discussão, a fim de esclarecer questões,<br />

sempre recorrentes, sobre o surgimento do líder.<br />

O educador irá dividir a turma em dois grupos, para um debate<br />

sobre a conceituação de liderança.<br />

19<br />

O Grupo A irá defender que a “liderança é um fenômeno inato, ou<br />

seja, a pessoa já nasce líder”, enquanto o Grupo B defenderá, diante<br />

do Grupo A, que a “liderança desenvolve-se e aprende-se".


ANOTAÇÕES<br />

Registre os argumentos para a discussão do grupo em<br />

plenária.<br />

Registre os argumentos mais importantes apresentados pelos<br />

dois grupos em plenária.<br />

20<br />

Nesse momento, você irá participar de uma exposição dialoga<strong>da</strong><br />

com o educador sobre a visão tradicional e a visão atual <strong>da</strong><br />

liderança.


ANOTAÇÕES<br />

21


ANOTAÇÕES<br />

Agora que você tem uma síntese do significado de liderança,<br />

anote suas principais reflexões.<br />

22


Ativi<strong>da</strong>de 5 – Encerramento<br />

ANOTAÇÕES<br />

Reflita sobre as vivências de hoje e anote o que você leva deste<br />

encontro para a sua prática profissional.<br />

Troque ideias, exponha questionamentos e dúvi<strong>da</strong>s que<br />

auxiliem na aprendizagem com o educador e os companheiros<br />

de curso, e registre tudo.<br />

23


ENCONTRO II – Perfil de Competências<br />

e Habili<strong>da</strong>des do Líder Eficaz<br />

Competências<br />

Dimensão cognitiva<br />

• Avaliar a importância <strong>da</strong>s competências e habili<strong>da</strong>des de<br />

liderança na gestão do negócio.<br />

• Compreender os principais elementos que fun<strong>da</strong>mentam a<br />

ação do líder.<br />

Dimensão atitudinal<br />

• Ampliar a compreensão de conceitos e ferramentas de<br />

liderança.<br />

• Predispor-se a avaliar seu estilo e forma de liderança.<br />

Dimensão operacional<br />

24<br />

• Identificar estratégias comportamentais para o<br />

desenvolvimento de competências e habili<strong>da</strong>de eficazes<br />

de liderança.<br />

Carga horária<br />

3 horas<br />

Roteiro de ativi<strong>da</strong>des<br />

Ativi<strong>da</strong>de 1 – Abertura<br />

Ativi<strong>da</strong>de 2 – Competências <strong>da</strong> liderança - Qual o seu perfil?<br />

Ativi<strong>da</strong>de 3 – Habili<strong>da</strong>des <strong>da</strong> liderança na ação<br />

Ativi<strong>da</strong>de 4 – Pode-se aprender a ser líder?<br />

Ativi<strong>da</strong>de 5 – Estilos de gerência<br />

Ativi<strong>da</strong>de 6 – Encerramento


Ativi<strong>da</strong>de 1 – ABERTURA<br />

ANOTAÇÕES<br />

Este encontro pretende ajudá-lo a compreender os principais<br />

fatores que dão sustentação à ação do líder.<br />

Você terá a oportuni<strong>da</strong>de de fazer uma ampla reflexão sobre que<br />

conhecimentos, habili<strong>da</strong>des, atitudes e competências já possui ou<br />

precisa desenvolver para o exercício <strong>da</strong> liderança de pessoas.<br />

Irá discutir as práticas atuais de liderança nos ambientes<br />

organizacionais - o que pode ser alvo de mu<strong>da</strong>nça e o que requer<br />

novas aprendizagens.<br />

É a ocasião também de identificar posturas comportamentais<br />

apoia<strong>da</strong>s no desenvolvimento de ações mais eficazes, na condução<br />

de pessoas e grupos.<br />

Nessa direção, iremos estimular o desenvolvimento de algumas<br />

competências.<br />

25


ANOTAÇÕES<br />

Atiivi<strong>da</strong>de 2 – Competências dA <strong>Liderança</strong>: Qual o seu<br />

perfil?<br />

Você irá participar de uma ativi<strong>da</strong>de, a fim de identificar<br />

características, habili<strong>da</strong>des e/ou qualificações pessoais que<br />

permitem levantar o seu perfil de competências em liderança.<br />

Nessa parte do caderno, você deverá listar suas competências em<br />

termos de liderança, a partir do que identificou no exercício feito<br />

em sala.<br />

A ativi<strong>da</strong>de vai lhe proporcionar uma ampliação <strong>da</strong> sua<br />

compreensão acerca do que precisará aprender para ser um<br />

líder eficaz. Por esta razão, é importante anotar as competências<br />

já desenvolvi<strong>da</strong>s e a desenvolver. Isto servirá de guia para o<br />

aprendizado.<br />

Definimos “competência como a facul<strong>da</strong>de de mobilizar<br />

conhecimentos/saberes, atitudes e habili<strong>da</strong>des, procedimentos<br />

para um desempenho satisfatório em diferentes situações de vi<strong>da</strong>:<br />

pessoais, profissionais ou sociais” (SEBRAE, 2006).<br />

26<br />

O fato de registrar as competências pode estimular algumas<br />

reflexões:<br />

• O que posso fazer (levando em consideração o que já<br />

disponho por meio de talentos pessoais, força de vontade,<br />

conhecimentos, habili<strong>da</strong>des e reali<strong>da</strong>de já vivencia<strong>da</strong>)?<br />

• O que vou fazer (levando em consideração vontades, desejos,<br />

crenças e valores)?<br />

Ter clareza do que queremos na vi<strong>da</strong> pode nos aju<strong>da</strong>r a perceber a<br />

distância entre onde nos encontramos agora e onde queremos ir.<br />

Certamente precisamos aprender outras formas de negociar e de<br />

comunicação para exercermos o papel de líderes.<br />

É bom perguntarmos: "Que parte do que pratico hoje virou excesso<br />

de bagagem e que parte posso levar rumo ao futuro"?<br />

Competências desenvolvi<strong>da</strong>s


ANOTAÇÕES<br />

Competências a desenvolver<br />

27


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 3 – Habili<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>Liderança</strong> na ação<br />

Você irá assistir a uma cena do filme “1492 – A conquista do<br />

paraíso”, com a finali<strong>da</strong>de de identificar habili<strong>da</strong>des <strong>da</strong> liderança na<br />

ação.<br />

A cena mostra Cristóvão Colombo quando <strong>da</strong> implantação de uma<br />

ci<strong>da</strong>de no Novo Mundo. A colocação de um enorme sino no alto de<br />

uma torre exige um trabalho de grupo coordenado e um grande<br />

esforço de liderança, tanto pelo tipo de tarefa como pela resistência<br />

de uma parte do grupo coman<strong>da</strong>do pelos nobres espanhóis.<br />

Você deverá observar e, posteriormente, destacar as habili<strong>da</strong>des de<br />

liderança identifica<strong>da</strong>s em Colombo.<br />

Anote, a seguir, as habili<strong>da</strong>des que individualmente você<br />

identificou.<br />

28


Em quarteto, vocês irão elaborar uma só lista com as habili<strong>da</strong>des<br />

identifica<strong>da</strong>s em Colombo.<br />

Para uma maior produtivi<strong>da</strong>de do trabalho, ca<strong>da</strong> quarteto deverá<br />

inicialmente ouvir to<strong>da</strong>s as percepções, descobertas e constatações<br />

identifica<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> participante, para só depois conversar,<br />

agrupar o que for comum e conservar o que for diferente.<br />

ANOTAÇÕES<br />

É bom lembrar que ouvir com atenção é essencial para aumentar<br />

as condições de compreensão do outro, bem como para perceber o<br />

sentido <strong>da</strong> ideia e interpretar a mensagem com seus detalhes.<br />

Registre to<strong>da</strong>s as contribuições dos participantes do seu<br />

quarteto.<br />

29<br />

O educador irá conduzir as apresentações dos quartetos e<br />

indicar habili<strong>da</strong>des considera<strong>da</strong>s essenciais no exercício <strong>da</strong><br />

liderança.


ANOTAÇÕES<br />

Descrevendo essas habili<strong>da</strong>des:<br />

- visão sistêmica – enxergar os limites, as relações e as<br />

possibili<strong>da</strong>des <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de;<br />

30<br />

- planejamento – identificar o que precisa ser realizado, escolhendo<br />

ações rumo aos resultados desejados;<br />

- iniciativa – agir antes de ser solicitado;<br />

- orientação para resultados – ter metas e objetivos estabelecidos,<br />

atento ao que ocorre no ambiente, ordenando suas ações,<br />

mobilizando pessoas e recursos – físicos, materiais e financeiros–,<br />

enfrentando barreiras e resistências, de forma a atingir os<br />

resultados;<br />

- agili<strong>da</strong>de e rapidez na solução de problemas – demonstrar<br />

rapidez em propor alternativas viáveis, com foco no<br />

encaminhamento de problemas e situações experimenta<strong>da</strong>s no<br />

contexto do trabalho;<br />

- comunicação– expressar-se de forma clara e compreensiva, por<br />

meio de uma apresentação oral ou escrita, a fim de garantir o<br />

entendimento <strong>da</strong> mensagem;<br />

- empatia – colocar-se no lugar do outro para compreender<br />

as razões do seu comportamento, bem como dos motivos e<br />

sentimentos;<br />

- condução <strong>da</strong> equipe – estimular os participantes de um grupo a<br />

trabalhar junto, oferecendo suporte e estimulando avanços;


- persuasão – procurar convencer pessoas, argumentando e<br />

esclarecendo motivos sobre o benefício de aceitar uma opinião ou<br />

uma posição;<br />

ANOTAÇÕES<br />

- autocontrole – inibir necessi<strong>da</strong>des pessoais em proveito de<br />

necessi<strong>da</strong>des organizacionais;<br />

- autoconfiança – demonstrar segurança e crença nos valores e nas<br />

capaci<strong>da</strong>des pessoais;<br />

- comprometimento – revelar disposição e constância em<br />

implementar decisões e ações.<br />

Lembre-se:<br />

Um líder precisa envolver-se pessoalmente no esforço de construir<br />

aquilo a que se propõe.<br />

Um líder precisa <strong>da</strong>r o exemplo pessoal de dedicação e envolvimento.<br />

Um líder deve procurar não se abalar com atitudes arrogantes<br />

<strong>da</strong>queles que ain<strong>da</strong> não consideram o objetivo <strong>da</strong> equipe como um<br />

objetivo de todos.<br />

31


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 4 – “PODE-SE APRENDER A SER LÍDER"? 2<br />

Você lerá o texto, individualmente, assinalando o que julgar mais<br />

importante dentro dos aspectos estu<strong>da</strong>dos sobre liderança.<br />

Depois <strong>da</strong> leitura, o educador irá promover uma discussão em<br />

plenária.<br />

E registrar os pontos que considera mais importantes após o<br />

término <strong>da</strong> leitura do texto.<br />

Texto de apoio<br />

“Pode-se aprender a ser líder"? 2<br />

32<br />

<strong>Liderança</strong> é um fenômeno relevante para qualquer tipo de<br />

organização. Algumas perguntas são recorrentes: De que é<br />

feito um líder? Como as organizações podem impulsionar sua<br />

aprendizagem? O que fazer para melhorar a eficácia dos líderes?<br />

O antigo mito <strong>da</strong> liderança heroica desgastou-se. A imagem do<br />

líder como dotado de carisma e grandiosi<strong>da</strong>de, lutador quase<br />

sempre solitário, capaz de alterar e criar sozinho novas reali<strong>da</strong>des,<br />

não responde mais ao contexto dos dias de hoje.<br />

A influência de diversas pessoas (empregados, fornecedores,<br />

distribuidores, terceirizados, clientes) e a maior complexi<strong>da</strong>de nas<br />

suas relações sinalizam um aumento <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de parcerias,<br />

de mais informação e de uma base de conhecimento em constante<br />

evolução, sugerindo que as empresas devem ser vistas, também,<br />

como sistemas de aprendizagem permanente.<br />

Ao lado disso, o processo de deterioração <strong>da</strong> imagem do chefe<br />

como alguém que espelha uma atitude autoritária, distante dos<br />

outros, exibindo dureza, exigindo cumprimento de regras com<br />

obediência cega e comportamentos submissos, é um fato notório.<br />

Talvez por isso o título de chefe esteja sendo substituído pelo de<br />

líder. Mas são posições distintas. Embora as organizações precisem<br />

tanto de chefes como de líderes.<br />

Chefe tem a ver com o poder de posição que a organização<br />

transfere para determina<strong>da</strong>s pessoas, conferindo-lhes um cargo.<br />

As empresas têm necessi<strong>da</strong>de de pessoas no comando, que<br />

identifiquem colaboradores que desenhem, produzam ou ven<strong>da</strong>m<br />

seus produtos, que façam fluir a comunicação entre os diversos<br />

grupos <strong>da</strong> organização assegurando, com previsibili<strong>da</strong>de e<br />

organização, seus resultados. Este é o papel <strong>da</strong> chefia.<br />

2<br />

FURTA<strong>DO</strong>, Margari<strong>da</strong>. A<strong>da</strong>ptado de artigo publicado na Revista Direção, ano 29,<br />

n. 3, 2003.


<strong>Liderança</strong> diz respeito ao poder emanado pela pessoa e pela<br />

sua capaci<strong>da</strong>de de influenciar, inspirar, conquistar seguidores<br />

e produzir mu<strong>da</strong>nças, uma vez que ela concentra atenção em<br />

aspirações valoriza<strong>da</strong>s, sabe o que quer e mobiliza energia coletiva.<br />

ANOTAÇÕES<br />

Ao observar o processo de liderança em qualquer agrupamento<br />

social, seja na família, na política, no trabalho ou no esporte,<br />

nota-se que to<strong>da</strong> pessoa, em determinados momentos e em<br />

determinados espaços sociais, é capaz de estabelecer relações de<br />

influência com os outros.<br />

Quando se usam os dois termos como sinônimos, é nega<strong>da</strong> às<br />

pessoas <strong>da</strong> empresa que não têm o cargo de chefia a possibili<strong>da</strong>de<br />

de exercer o seu papel de influência na convivência social, o que<br />

não corresponde à reali<strong>da</strong>de.<br />

As organizações para manter ou melhorar seu desempenho<br />

precisam de líderes localizados em todos os níveis <strong>da</strong> empresa,<br />

funcionando, no dizer de Peter Senge, como “carregadores de<br />

sementes”, criando redes internas, transportando ideias, cultivando<br />

talentos, descobrindo capaci<strong>da</strong>des, estimulando a aprendizagem,<br />

matéria-prima fun<strong>da</strong>mental para sobreviver e crescer na era do<br />

conhecimento, além de gerar resultados. No lugar de pretender a<br />

obediência cega dos seguidores, esses “carregadores” cultivam o<br />

comprometimento deles, por meio <strong>da</strong> valorização do trabalho de<br />

ca<strong>da</strong> um e <strong>da</strong> sua contribuição nas ações <strong>da</strong> equipe.<br />

33<br />

Desse modo, todo chefe, para exercer com eficácia o seu papel,<br />

precisa colocar em ação algumas habili<strong>da</strong>des de liderança.<br />

A história e a ciência indicam que não há um tipo de líder<br />

universal, como também que carisma é dispensável, ou mesmo que<br />

só se mantém líder quem estiver com transparência, procurando<br />

atender às expectativas e às necessi<strong>da</strong>des do grupo relaciona<strong>da</strong>s<br />

com o processo de influência do qual o líder faz parte.<br />

É bom ressaltar que o perfil do líder não se resume a uma lista de<br />

características ideais, distante <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de vivi<strong>da</strong> e <strong>da</strong> forma de ser<br />

de ca<strong>da</strong> pessoa. Necessita, é ver<strong>da</strong>de, de um leque de quali<strong>da</strong>des<br />

e práticas traduzi<strong>da</strong>s com o que chamamos de competências, que<br />

podem ser desenvolvi<strong>da</strong>s e aprendi<strong>da</strong>s.<br />

Essas competências que as pessoas possuem por meio de seus<br />

saberes, conhecimentos, experiências, habili<strong>da</strong>des, técnicas,<br />

valores e atitudes transferem para o trabalho e coman<strong>da</strong>m o seu<br />

“fazer”. Algumas expressam-se por meio de comportamentos que<br />

conduzem a uma maior probabili<strong>da</strong>de de resultado na ação de<br />

comando, uma vez que estimulam a sintonia e a agregação entre<br />

pessoas de interesses variados, em diversas oportuni<strong>da</strong>des.


ANOTAÇÕES<br />

Nesse processo, uma questão crítica é o líder buscar o<br />

autoconhecimento para ter mais domínio de sua vi<strong>da</strong> e fazer<br />

escolhas adequa<strong>da</strong>s. Para liderar os outros, é essencial que haja<br />

autoliderança. É necessário que o líder olhe constantemente para<br />

si mesmo, a fim de decidir o que quer, o que valoriza, o que o<br />

entusiasma e o que está disposto a enfrentar, inclusive as atitudes<br />

de resistência <strong>da</strong>queles que não querem participar. É preciso<br />

desenvolver autoconfiança e autocontrole, ter objetivos claros,<br />

saber ouvir, gostar de li<strong>da</strong>r com pessoas, ter sensibili<strong>da</strong>de para<br />

enxergar detalhes, possuir conhecimento do negócio e demonstrar<br />

coerência entre o discurso e a ação.<br />

A função <strong>da</strong> liderança na empresa é envolver-se para operar as<br />

condições de criação de uma comuni<strong>da</strong>de humana, liga<strong>da</strong> por<br />

objetivos, valores, compromissos compartilhados e interesses<br />

legítimos, e sujeita a erros, li<strong>da</strong>ndo, constantemente, com a<br />

imprevisibili<strong>da</strong>de e a incerteza, mas gerando a possibili<strong>da</strong>de de<br />

expandir-se rumo ao futuro que deseja criar. É nesse processo que,<br />

sob a influência e o consentimento do próprio grupo, o líder busca<br />

atingir objetivos e metas organizacionais. Nesses movimentos,<br />

desenvolve a capaci<strong>da</strong>de de expandir suas competências,<br />

enfrentando o desconhecido à procura de respostas. Nesse sentido,<br />

é um fator sujeito à aprendizagem.<br />

34<br />

Pontos destacados<br />

1<br />

2<br />

3


Ativi<strong>da</strong>de 5 – ESTILOS de GERência<br />

ANOTAÇÕES<br />

Você participou com seu grupo do “jogo do comando”, que<br />

evidencia o estilo e a postura do líder, facilitando ou dificultando<br />

ações integra<strong>da</strong>s, além <strong>da</strong> maior participação e envolvimento de<br />

pessoas e equipes.<br />

O que leva dessa vivência para a sua prática profissional?<br />

35


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 6 – Encerramento<br />

Você identificou habili<strong>da</strong>des essenciais ao exercício <strong>da</strong><br />

liderança. Faça uma autoavaliação em relação a esses aspectos<br />

e ao que precisa mu<strong>da</strong>r e aprender para o desenvolvimento de<br />

posturas eficazes como líder.<br />

36<br />

Troque ideias, exponha questionamentos e dúvi<strong>da</strong>s com o<br />

educador e os companheiros de curso, e registre tudo.


ENCONTRO III – Poder e Comunicação<br />

Competências<br />

Dimensão cognitiva<br />

• Compreender a relação entre liderança e poder.<br />

• Compreender o papel do líder como alavancador do<br />

desenvolvimento do grupo.<br />

• Compreender o impacto <strong>da</strong>s relações interpessoais na eficácia<br />

<strong>da</strong> comunicação.<br />

Dimensão atitudinal<br />

• Predispor-se a desenvolver uma postura inovadora no<br />

exercício do poder como gerente líder.<br />

• Refletir sobre aspectos comportamentais que interferem na<br />

produtivi<strong>da</strong>de e no clima <strong>da</strong> organização.<br />

Dimensão operacional<br />

• Identificar as principais bases do exercício do poder.<br />

37<br />

• Avaliar o uso do poder gerencial como forma de influência<br />

para o fortalecimento de objetivos comuns e de uma boa<br />

comunicação.<br />

Carga horária<br />

3 horas<br />

Roteiro de ativi<strong>da</strong>des<br />

Ativi<strong>da</strong>de 1- Abertura<br />

Ativi<strong>da</strong>de 2 – Exercício do poder e geração de conflitos<br />

Ativi<strong>da</strong>de 3 – Fatores que influenciam o comportamento<br />

humano no trabalho<br />

Ativi<strong>da</strong>de 4 – Encerramento


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 1 – ABERTURA<br />

Neste encontro, pretendemos estimular a aprendizagem em<br />

relação ao uso do poder e ao relacionamento interpessoal<br />

enquanto fatores que podem impactar, positiva ou negativamente,<br />

a motivação e a produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s pessoas e dos grupos, alterando<br />

o comportamento humano no trabalho.<br />

No momento atual, apesar de todo o progresso do ser humano<br />

nos domínios <strong>da</strong> tecnologia e <strong>da</strong> ciência, desenvolver melhor os<br />

relacionamentos “com” e “entre” as pessoas continua sendo um<br />

desafio permanente. Um clima de receptivi<strong>da</strong>de e fácil acesso<br />

favorece as relações profissionais.<br />

Nesse sentido, vamos trabalhar com o desenvolvimento de<br />

competências que facilitem a relação com o outro, no papel de<br />

gerente líder.<br />

38


Ativi<strong>da</strong>de 2 – Exercício do Poder e Geração<br />

de Conflitos<br />

ANOTAÇÕES<br />

Você irá participar, sob a orientação do educador, de uma ativi<strong>da</strong>de<br />

em trio, in<strong>da</strong>gando: "Como se define poder"? "Qual a relação entre<br />

poder e liderança?"<br />

Registre, a seguir, as conclusões do grupo.<br />

39<br />

Registre as conclusões que foram mais importantes para você.


40<br />

ANOTAÇÕES


ANOTAÇÕES<br />

41


42<br />

ANOTAÇÕES


Você irá assistir com o grupo a uma cena de "Maré vermelha", um<br />

filme onde o capitão e o seu 1º oficial são envolvidos em uma crise<br />

mundial, a bordo de um submarino atômico. A cena retrata um<br />

momento de discordância entre eles, ca<strong>da</strong> um usando suas fontes<br />

de poder.<br />

ANOTAÇÕES<br />

Após a exibição <strong>da</strong> cena, todos terão que responder,<br />

individualmente, às seguintes in<strong>da</strong>gações.<br />

Quais as origens do conflito entre o capitão e o 1º oficial do<br />

submarino?<br />

43<br />

Que estilo de liderança prevaleceu em ca<strong>da</strong> um dos líderes?


ANOTAÇÕES<br />

Quais os impactos <strong>da</strong> ação dos líderes para si mesmos e para o<br />

ambiente?<br />

Que estilo de liderança você adotaria diante <strong>da</strong> situação<br />

apresenta<strong>da</strong>?<br />

44<br />

Você convive na organização com a visão mais antiga e tradicional<br />

de poder? Certamente você já conviveu com situações em que a<br />

diversi<strong>da</strong>de de interesses favoreceu o processo de trabalho, mas<br />

também já deve ter tido conhecimento dos impactos negativos<br />

decorrentes dessa mesma diversi<strong>da</strong>de.<br />

Nessas situações, reflita sobre o que foi gerado de incoerência<br />

e conflito.


ANOTAÇÕES<br />

Lembre-se:<br />

• Na perspectiva positiva de poder, estão presentes as “decisões<br />

integradoras”, função por excelência <strong>da</strong> liderança.<br />

• Esse tipo de decisão visa ao bom desempenho <strong>da</strong> organização,<br />

à melhoria <strong>da</strong>s condições e relações de trabalho e ao<br />

desenvolvimento dos colaboradores.<br />

• Nas posições gerenciais, é muito importante refletir sobre o<br />

que “o poder faz” ou “pode fazer”.<br />

45<br />

• O poder gerencial pode ser visto como uma forma de li<strong>da</strong>r<br />

com os recursos de influência para o fortalecimento e a<br />

realização de objetivos comuns.


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 3 – Fatores que Influenciam o<br />

Comportamento Humano no Trabalho<br />

Você irá participar com o seu grupo de uma vivência em que é<br />

oportunizado analisar a influência <strong>da</strong> comunicação na motivação,<br />

na criativi<strong>da</strong>de, no clima e na quali<strong>da</strong>de do trabalho de um grupo.<br />

Liste nas linhas abaixo as principais lições <strong>da</strong> vivência:<br />

46


Ativi<strong>da</strong>de 4 – Encerramento<br />

ANOTAÇÕES<br />

O que você leva deste encontro para a sua prática como<br />

gerente líder?<br />

Troque ideias, exponha questionamentos e dúvi<strong>da</strong>s com o<br />

educador e os companheiros de curso, e registre tudo.<br />

47


ENCONTRO IV – Motivação no Trabalho<br />

Competências<br />

Dimensão cognitiva<br />

• Entender o significado do trabalho como fator motivacional.<br />

Dimensão atitudinal<br />

• Predispor-se a identificar as forças que nos conduzem à ação.<br />

Dimensão operacional<br />

• Identificar como estimular a motivação no trabalho com<br />

gerações tão diferentes.<br />

• Avaliar os princípios de liderança em função do<br />

desenvolvimento <strong>da</strong> motivação para o trabalho.<br />

Carga horária<br />

3 horas<br />

48<br />

Roteiro de ativi<strong>da</strong>des<br />

Ativi<strong>da</strong>de 1- Abertura<br />

Ativi<strong>da</strong>de 2 – Motivação humana<br />

Ativi<strong>da</strong>de 3 – Geração X e Y - Como estimular a motivação?<br />

Ativi<strong>da</strong>de 4 – O papel do gerente líder na motivação de equipes<br />

Ativi<strong>da</strong>de 5 – Encerramento


Ativi<strong>da</strong>de 1 – Abertura<br />

ANOTAÇÕES<br />

Conversamos no início do curso sobre a veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

transformações no cenário global. A informação, o conhecimento<br />

e a criativi<strong>da</strong>de são elementos críticos nesse contexto.<br />

Diante dessa reali<strong>da</strong>de, o trabalho humano passa a receber mais<br />

destaque, uma vez que a produtivi<strong>da</strong>de, a quali<strong>da</strong>de e a rapidez<br />

do que é produzido dependem do envolvimento <strong>da</strong>s pessoas.<br />

Entretanto, não basta termos nas empresas pessoas talentosas,<br />

inteligentes e capacita<strong>da</strong>s. É preciso mantê-las motiva<strong>da</strong>s.<br />

Neste encontro, pretendemos estimular a aprendizagem de<br />

algumas competências.<br />

49


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 2 – Motivação Humana<br />

Você irá escrever uma lista com elementos (cinco a dez) que<br />

conduzam à motivação de pessoas.<br />

50<br />

Em quinteto, ca<strong>da</strong> participante irá ler sua lista para os outros<br />

companheiros. Em segui<strong>da</strong>, o quinteto deve elaborar uma lista<br />

única com as contribuições de todos. A nova lista deverá ser<br />

coloca<strong>da</strong> numa folha de flipchart, em local indicado pelo educador,<br />

formando um grande painel.<br />

Você deve observar, nas listas expostas, os pontos comuns e as<br />

diferenças, anotando o que observou.


ANOTAÇÕES<br />

Você irá assistir a outra cena do filme “Maré vermelha”, que retrata<br />

um momento de grande tensão no submarino, uma vez perdi<strong>da</strong> a<br />

comunicação com o mundo externo. Todos dependiam <strong>da</strong> pessoa<br />

que sabia consertar o rádio, a fim de recuperar o recebimento <strong>da</strong>s<br />

informações.<br />

Sua tarefa consiste em observar na cena que estratégias<br />

foram utiliza<strong>da</strong>s pela liderança para estimular a motivação do<br />

colaborador em um clima de tensão e necessi<strong>da</strong>de de rapidez.<br />

Em segui<strong>da</strong> à projeção, todos voltarão aos respectivos quintetos<br />

e registrarão, de forma sintética, o resultado de suas observações<br />

para uma exposição em plenária.<br />

Conclusões:<br />

51<br />

O que surgiu de diferente, em relação à primeira listagem, sobre<br />

o que motiva as pessoas?


ANOTAÇÕES<br />

Lembre-se:<br />

Motivação é uma palavra origina<strong>da</strong> do latim “motivus”, que<br />

significa aquilo que nos impulsiona em direção a alguma coisa.<br />

Quanto mais se observa a dimensão intrínseca <strong>da</strong> motivação,<br />

mais se acredita na dificul<strong>da</strong>de de poder estimular a motivação<br />

do outro por fatores apenas externos. Sabe-se que o máximo<br />

que se consegue é criar um clima psicológico, ou mesmo uma<br />

condição externa, que facilite o envolvimento <strong>da</strong> pessoa, ain<strong>da</strong> que<br />

temporariamente, com algo.<br />

52<br />

A motivação possui três proprie<strong>da</strong>des: intensi<strong>da</strong>de, direção e<br />

persistência.<br />

Muitas vezes encontramos gerentes sem entender os motivos<br />

de determinados colaboradores não se sentirem motivados<br />

para realizar alguma ativi<strong>da</strong>de, quando eles sempre toparam<br />

fazer qualquer coisa para se manter no emprego. A questão<br />

central é que pensamos e queremos que todos sejam iguais a<br />

nós. A característica intrínseca <strong>da</strong> motivação aponta que ela é<br />

experimenta<strong>da</strong> por ca<strong>da</strong> pessoa de maneira única, não sendo<br />

generaliza<strong>da</strong>.<br />

Você já observou que pessoas que gostam de ler, por mais<br />

dificul<strong>da</strong>des que encontrem, sempre arrumam um tempo? E<br />

que a nova geração busca sempre alguma coisa para fazer no<br />

computador?<br />

Isso ocorre porque as pessoas sentem e têm valores,<br />

sensibili<strong>da</strong>des, desejos, interesses, culturas e histórias de vi<strong>da</strong><br />

diferentes, que direcionam para a motivação.<br />

Saber li<strong>da</strong>r com esses fatores é competência do gerente líder.<br />

Nessa ocasião, você irá assistir a uma apresentação <strong>da</strong>s principais<br />

teorias sobre motivação, a fim de aju<strong>da</strong>r a melhor entender<br />

como determina<strong>da</strong>s pessoas mantêm uma frequência de<br />

comportamentos.


Embora ain<strong>da</strong> não existam to<strong>da</strong>s as respostas, as constatações<br />

atuais já oferecem recomen<strong>da</strong>ções para uma ação mais eficaz no<br />

trabalho organizacional.<br />

ANOTAÇÕES<br />

A abor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong> hierarquia <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des, de Maslow, defende<br />

que as pessoas são motiva<strong>da</strong>s essencialmente por necessi<strong>da</strong>des de<br />

ordem interna. E estão organiza<strong>da</strong>s hierarquicamente, em busca de<br />

satisfazê-las. Isto é o que conduz a ação.<br />

53<br />

Na perspectiva <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong> Expectativa, de Victor Vroom,<br />

é afirmado que uma pessoa se sentirá motiva<strong>da</strong> a realizar<br />

um trabalho quando acreditar que seu esforço produzirá um<br />

desempenho que, reconhecido, produzirá recompensas que<br />

tenham valor para ele.


ANOTAÇÕES<br />

Nessa teoria, para alcançar uma recompensa, a qual se atribui um<br />

grande valor, a pessoa pode realizar esforços intensos e enfrentar<br />

desafios.<br />

Essa vertente <strong>da</strong> motivação combina o foco interno com o externo,<br />

procurando, por meio <strong>da</strong>s expectativas, explorar a visão interna e<br />

antecipatória <strong>da</strong> pessoa quanto aos resultados <strong>da</strong> concretização de<br />

uma ativi<strong>da</strong>de específica.<br />

Já observou que as pessoas, em geral, não gostam de tarefas onde as<br />

possibili<strong>da</strong>des de fracasso são eleva<strong>da</strong>s, ou mesmo sem significado<br />

para elas? E você? Já observou o que o impulsiona para a ação?<br />

54


Ativi<strong>da</strong>de 3 – Geração X e Y: Como estimular<br />

a motivação?<br />

ANOTAÇÕES<br />

Um dos desafios <strong>da</strong> atuali<strong>da</strong>de é a convivência no ambiente<br />

organizacional de gerações com valores, necessi<strong>da</strong>des, visão de<br />

mundo e posturas bem diferentes.<br />

Você irá assistir a um filme que apresenta as características dessa<br />

força de trabalho diversifica<strong>da</strong>, atualmente presente no mercado.<br />

O filme mostra as aspirações dos jovens, o seu potencial criativo,<br />

o seu desejo de mu<strong>da</strong>r o mundo, além de explorar as diferenças<br />

entre as gerações X e Y, com a finali<strong>da</strong>de de aju<strong>da</strong>r na reflexão e na<br />

montagem de estratégias de convivência no ambiente profissional.<br />

Você deve assistir ao filme com a seguinte visão: "Qual o desafio<br />

para o gerente líder"?<br />

Anote os principais pontos do debate, a fim de aplicá-los na<br />

sua prática profissional.<br />

55


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 4 – O Papel do Gerente líder na Motivação<br />

de Equipes<br />

O primeiro passo para melhorar a gestão parte <strong>da</strong> predisposição<br />

do gerente líder de querer mu<strong>da</strong>r e rever valores, crenças antigas e<br />

atitudes.<br />

Vamos dividir a turma em quartetos e ca<strong>da</strong> um irá discutir e<br />

responder às seguintes questões.<br />

O gerente líder tem um papel importante no estímulo à<br />

motivação <strong>da</strong> equipe. O que você precisa fazer?<br />

56<br />

Como estimular ou resgatar a motivação <strong>da</strong>s equipes e fazer<br />

com que os colaboradores sintam-se tratados de forma digna?<br />

Como li<strong>da</strong>r com as forças e pressões externas?


ANOTAÇÕES<br />

Nesse momento, voltem o olhar para o painel construído no<br />

início do Encontro IV, analisando o que deverá ser suprimido ou<br />

acrescentado.<br />

Ativi<strong>da</strong>de 5 - ENCERRAMENTO<br />

O que você leva deste encontro para a sua prática como<br />

gerente líder?<br />

57<br />

Troque ideias, exponha questionamentos e dúvi<strong>da</strong>s com o<br />

educador e os companheiros de curso, e registre tudo.


ENCONTRO V – Construção de Equipes<br />

Competências<br />

Dimensão cognitiva<br />

• Conhecer elementos fun<strong>da</strong>mentais para o processo de<br />

formação de equipes.<br />

• Analisar posturas e comportamentos do líder na condução<br />

do grupo.<br />

Dimensão atitudinal<br />

• Predispor-se a desenvolver uma postura inovadora, na<br />

condução de pessoas e grupos.<br />

• Estabelecer um balanço de conhecimentos, habili<strong>da</strong>des e<br />

atitudes necessários para complementar sua formação de<br />

gerente líder.<br />

Dimensão operacional<br />

58<br />

• Avaliar os princípios de liderança em função do<br />

desenvolvimento <strong>da</strong> sua equipe de trabalho.<br />

Carga horária<br />

3 horas<br />

Roteiro de ativi<strong>da</strong>des<br />

Ativi<strong>da</strong>de 1 - Abertura<br />

Ativi<strong>da</strong>de 2 – A importância <strong>da</strong> escuta no processo<br />

de construção de equipes<br />

Ativi<strong>da</strong>de 3 – <strong>Liderança</strong> nas equipes - Construção <strong>da</strong> visão<br />

compartilha<strong>da</strong><br />

Ativi<strong>da</strong>de 4 – Encerramento


Ativi<strong>da</strong>de 1 – Abertura<br />

ANOTAÇÕES<br />

Neste encontro, você terá uma visão geral do processo de liderança<br />

nos grupos. E também a possibili<strong>da</strong>de de analisar e discutir os<br />

principais elementos que estruturam o trabalho em equipe,<br />

buscando uma visão compartilha<strong>da</strong>. Será a oportuni<strong>da</strong>de de<br />

analisar comportamentos do líder na condução de equipes.<br />

Você será preparado para o desenvolvimento de algumas<br />

competências.<br />

59


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 2 – A importância <strong>da</strong> escuta no processo<br />

de construção de equipes<br />

Fase 1<br />

Saber ouvir, diz-se, “é uma arte”. Como to<strong>da</strong> arte, pode ser<br />

exercita<strong>da</strong> e aperfeiçoa<strong>da</strong>.<br />

Ouvir com atenção é fun<strong>da</strong>mental para uma melhor compreensão<br />

<strong>da</strong>s pessoas, favorecendo relações de reciproci<strong>da</strong>de e,<br />

consequentemente, equipes eficazes.<br />

Você irá ler com o grupo o texto “Saber ouvir”, observando a<br />

seguinte dinâmica de leitura: um participante lê um parágrafo,<br />

então o vizinho à esquer<strong>da</strong> deve falar o que entendeu do parágrafo<br />

lido, e assim por diante.<br />

Texto de apoio<br />

"Saber ouvir" 3<br />

60<br />

A eficiência na comunicação pode ser alcança<strong>da</strong> com alguns<br />

cui<strong>da</strong>dos, mas muita gente se preocupa com aspectos como<br />

desinibição e expressão verbal, ignorando pontos imprescindíveis<br />

para o êxito pretendido. A fluência verbal e o autodomínio são<br />

essenciais, mas todo o esforço do comunicador pode resultar inútil<br />

se lhe faltarem alguns elementos ligados à atenção, à perspicácia,<br />

à capaci<strong>da</strong>de de acompanhar o comportamento do interlocutor e o<br />

prosaico ato de saber ouvir.<br />

A lição vem de Sócrates. Temos de aprender a perguntar e a<br />

ouvir. A maioria <strong>da</strong>s pessoas não tem paciência; ou interrompe a<br />

pessoa que fala ou passa a ignorá-la. E assim agem movi<strong>da</strong>s por<br />

preconceitos em função de estereótipos.<br />

É importante frisar que a capaci<strong>da</strong>de de concentração de uma<br />

pessoa é, em média, de 30 segundos, <strong>da</strong>í o formato predominante<br />

do comercial no rádio e na televisão. É natural que exista um<br />

grande empecilho ao diálogo, o que pressupõe disposição de uma<br />

efetiva troca de ideias e opiniões.<br />

O ato de ouvir exige, além de humil<strong>da</strong>de, treinamento. Se depois de<br />

30 segundos a tendência é pensar em outro assunto, a capaci<strong>da</strong>de<br />

de ouvir exige do interlocutor especial atenção e todo cui<strong>da</strong>do para<br />

que não ocorram associações de ideias.<br />

3<br />

NETO, Fernandes. Artigo publicado no Diário de Pernambuco.


A dificul<strong>da</strong>de é tão acentua<strong>da</strong> que há os que não conseguem sequer<br />

ouvir a primeira frase do parceiro e logo atalham com a expressão<br />

“já sei o que você vai dizer”. O mínimo que se deve fazer, com<br />

gestos de quem efetivamente acompanha o que está sendo dito, é<br />

aguar<strong>da</strong>r o que o outro tem a dizer.<br />

ANOTAÇÕES<br />

É fun<strong>da</strong>mental que exista uma ativa situação de audição, isto é,<br />

que os dois se empenhem em ouvir bem, de forma que um enten<strong>da</strong><br />

a posição do outro. Esta situação reclama atenção, respeito e<br />

consideração, e recusa qualquer forma de hierarquia.<br />

Em regra, um dos obstáculos à eficiência na comunicação é a<br />

tendência de avaliar ou prejulgar o que o parceiro está dizendo.<br />

Quando alguém conversa com um subordinado, há uma tendência<br />

a se criticar o que está se ouvindo precipita<strong>da</strong>mente, com um<br />

evidente desprezo pelo princípio de igual<strong>da</strong>de que deve haver na<br />

relação interpessoal.<br />

Na ver<strong>da</strong>de, três são os requisitos indispensáveis à comunicação<br />

eficiente: saber ouvir, saber conviver e saber avaliar. Saber<br />

conviver envolve, principalmente, capaci<strong>da</strong>de de atuar em grupo,<br />

coletivamente.<br />

Quem não consegue conviver bem com colegas ou superiores<br />

nunca poderá ser um bom comunicador. Poderá até ser um bom<br />

orador. A comunicação só se completa com o retorno, quando o<br />

estímulo provoca a resposta.<br />

61<br />

E o saber avaliar compreende, basicamente, autocrítica. Esta é<br />

que dá à pessoa a dimensão exata do contexto, evitando erros<br />

insanáveis e abreviando o caminho do sucesso.<br />

Pontos importantes <strong>da</strong> leitura:


ANOTAÇÕES<br />

Fase 2<br />

Você deverá fazer uma autoavaliação acerca do “saber ouvir”, por<br />

meio do exercício a seguir.<br />

"Você sabe ouvir"? 4<br />

1. Para ouvir, você vira-se na direção de quem fala e olha<br />

diretamente para ele?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

2. Ao ouvir, você observa a pessoa que está falando?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

3. Pela aparência e maneira de falar <strong>da</strong> pessoa com quem você<br />

conversa, você julga se o que ela tem a dizer vale a pena ser<br />

considerado?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

4. Ao ouvir, você costuma aju<strong>da</strong>r o outro a se expressar,<br />

completando o que ele tem a dizer?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

62<br />

5. Enquanto ouve, você examina seus próprios pontos de vista e<br />

prepara sua argumentação?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

6. Você presta atenção em quem está falando, evitando distrair-se?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

7. Ouvindo uma opinião com a qual não concor<strong>da</strong>, você interrompe<br />

imediatamente quem estiver falando?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

8. Antes de emitir sua opinião sobre alguma coisa que ouviu, você<br />

procura certificar-se que compreendeu o que foi dito?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

9. Mesmo sentindo que os seus pontos de vista estão sendo<br />

abalados pelo que o outro está dizendo, você continua atento à<br />

mensagem?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

10. Você fica especialmente atento para as “deixas” do outro, a fim<br />

de reforçar sua argumentação?<br />

( ) Geralmente ( ) Às vezes ( ) Raramente<br />

4<br />

FAGUNDES, Márcia Botelho. Aprendendo Valores Éticos. Belo Horizonte:<br />

Autêntica Editora, 2000, p. 60-61.


Registre seus resultados:<br />

ANOTAÇÕES<br />

Você tem maus hábitos de audição<br />

Ouve bem, mas poderá melhorar<br />

Você é um excelente ouvinte<br />

Você e o grupo farão agora uma leitura coletiva. Ca<strong>da</strong> um pode,<br />

espontaneamente, ir lendo um item, enquanto comentários são<br />

feitos sobre o tema.<br />

Você pode ser um bom ouvinte! 5<br />

• Coloque-se em frente ao interlocutor e olhe para ele, enquanto<br />

você o ouve. Isto facilita a comunicação.<br />

• Ouça sem interromper, mesmo quando estiver em desacordo.<br />

Dê ao outro a oportuni<strong>da</strong>de de expressar-se até o fim.<br />

• Enquanto ouve, não faça outra coisa. Evite distrair-se com<br />

sons ou acontecimentos do ambiente. Concentre-se totalmente<br />

em ouvir a pessoa. Todos estão ávidos por atenção. Quem não<br />

gosta de ser ouvido?<br />

• Manifeste o desejo de conhecer como pensam os outros. Todos<br />

gostam de ser objeto de interesse.<br />

63<br />

• Não prepare a resposta enquanto o outro fala. Se assim<br />

o fez, você não compreenderá na<strong>da</strong>, ou então aprenderá<br />

parcialmente o que o outro tem a dizer e, consequentemente,<br />

sua resposta pode não ser adequa<strong>da</strong> ao que o outro disse. Daí<br />

surgirão os desentendimentos e as discussões inúteis.<br />

• Antes de <strong>da</strong>r a sua opinião ou falar alguma coisa, certifiquese<br />

se compreendeu, repetindo o que ouviu, principalmente<br />

quando o seu modo de pensar difere do seu interlocutor.<br />

Talvez sejam esses os momentos mais difíceis de escutar o<br />

outro com atenção.<br />

• Ouça para compreender e não para responder. Isto significa<br />

que o seu primeiro objetivo, ao ouvir alguém, deverá ser tentar<br />

compreender exatamente o que ele pretende comunicar.<br />

A resposta só virá depois.<br />

5<br />

FAGUNDES, Márcia Botelho. Aprendendo Valores Éticos. Belo Horizonte:<br />

Autêntica Editora, 2000, p. 60-61.


ANOTAÇÕES<br />

Registre as principais descobertas com a prática do “saber<br />

ouvir”:<br />

64


Ativi<strong>da</strong>de 3 – <strong>Liderança</strong> nas equipes: Construção <strong>da</strong><br />

visão compartilha<strong>da</strong><br />

ANOTAÇÕES<br />

As organizações foram construí<strong>da</strong>s, ao longo do tempo, com<br />

estruturas rigi<strong>da</strong>mente hierarquiza<strong>da</strong>s, onde o topo pensa, a base<br />

obedece e a comunicação acontece em uma só via (de cima para<br />

baixo).<br />

Essa estrutura persiste e, ain<strong>da</strong> hoje, dificulta uma maior<br />

participação dos colaboradores, bem como a eficácia <strong>da</strong> ação <strong>da</strong><br />

liderança e a construção do trabalho em equipe.<br />

Ao querer que as pessoas trabalhem de forma integra<strong>da</strong> e tenham<br />

uma visão coletiva, propõe-se um novo modo de pensar para as<br />

organizações, com novos valores e novas formas de comunicação e<br />

ação.<br />

Nesse sentido, não é sustentável enfrentar os desafios empresariais<br />

<strong>da</strong> atuali<strong>da</strong>de com a visão do passado que, em grande parte, é fonte<br />

dos problemas atuais no campo <strong>da</strong>s relações interpessoais e na<br />

formação de uma visão comum.<br />

Você irá assistir a uma cena do filme “A testemunha”, com o objetivo<br />

de observar os principais elementos para a construção <strong>da</strong> visão<br />

compartilha<strong>da</strong>.<br />

65<br />

A cena retrata um dia de trabalho em uma comuni<strong>da</strong>de Amish,<br />

quando todos os integrantes, coman<strong>da</strong>dos pela liderança, juntamse<br />

para aju<strong>da</strong>r na construção do celeiro de um jovem casal.<br />

Você deverá observar a cena e, posteriormente, registrar<br />

os elementos que favorecem a construção <strong>da</strong> visão<br />

compartilha<strong>da</strong> nas equipes de trabalho.


ANOTAÇÕES<br />

Em quarteto, discutam e registrem to<strong>da</strong>s as contribuições do<br />

grupo sobre a questão.<br />

66<br />

Texto de apoio<br />

"Quando um grupo transforma-se em equipe"? 6<br />

Um grupo transforma-se em equipe quando começa a prestar<br />

atenção à sua própria forma de operar e procura resolver os<br />

problemas que afetam o seu funcionamento.<br />

Um grupo para funcionar como equipe precisa ter compreensão<br />

de sua missão, seus objetivos e metas, e seu papel no contexto <strong>da</strong><br />

organização.<br />

A comunicação é genuína: o diálogo acontece uma vez que opiniões<br />

divergentes são estimula<strong>da</strong>s e a confiança entre os membros<br />

permite assumir riscos calculados.<br />

6<br />

Texto foi produzido com base em: Capítulo I – Transformação do grupo em<br />

equipe In: MOSCOVICI, Fela. Equipes dão certo. Rio de Janeiro: José Olympio,1997.


Os participantes conhecem os limites de atuação <strong>da</strong> equipe e<br />

posicionam-se com maior segurança.<br />

ANOTAÇÕES<br />

Há, por conseguinte, maior abertura, respeito e cooperação.<br />

As pessoas desenvolvem um sentimento de integração (é bom<br />

não esquecer que nas organizações de hoje há parceiros não<br />

subordinados).<br />

A utilização <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>de dos talentos existentes e o investimento<br />

contínuo no próprio crescimento facilitam o alcance de resultados<br />

pretendidos pela equipe.<br />

A transformação de grupos em equipes exige disposição de<br />

mu<strong>da</strong>nça pessoal. Não acontece como um evento isolado, mas<br />

dentro de um processo de educação continua<strong>da</strong>, a começar pela<br />

liderança.<br />

O caminho do aprendizado para a liderança é um processo<br />

de construção em que a pessoa vai se (re)descobrindo, (re)<br />

significando seus valores, modificando suas atitudes e<br />

transformando, consequentemente, o local de trabalho em um<br />

espaço mais humanizado.<br />

A liderança funciona como um meio que facilita as interações<br />

pessoais e grupais.<br />

67<br />

A transformação de grupos em equipes exige mu<strong>da</strong>nça pessoal.<br />

Não acontece como um evento isolado, mas dentro de um processo<br />

de educação continua<strong>da</strong>, a começar pela liderança.<br />

Nesse momento, você terá a oportuni<strong>da</strong>de de fazer um exercício de<br />

autodiagnóstico, a fim de avaliar sua relação com a equipe.


ANOTAÇÕES<br />

Ca<strong>da</strong> participante deverá respondê-lo individualmente. Em<br />

segui<strong>da</strong>, iremos conversar em plenária sobre os resultados<br />

(descobertas, constatações, questionamentos, ambigui<strong>da</strong>des etc).<br />

Como me sinto em relação à equipe? 7<br />

Aos tópicos listados, a seguir, atribua os graus 1, 2, 3 ou 4.<br />

Considere:<br />

1 = Nunca<br />

2 = Raramente<br />

3 = Algumas vezes<br />

4 = Frequentemente<br />

1. ___ Sou ouvido e compreendido<br />

2. ___ Sou comprometido com as decisões toma<strong>da</strong>s pela equipe<br />

3. ___ Percebo hostili<strong>da</strong>de entre as pessoas<br />

4. ___ Tenho a oportuni<strong>da</strong>de de aprender sobre minha própria<br />

pessoa (autoconhecimento)<br />

68<br />

5. ___ Percebo disputa pela liderança<br />

6. ___ Tenho a oportuni<strong>da</strong>de de desenvolver características<br />

necessárias ao trabalho coletivo<br />

7. ___ Tenho a oportuni<strong>da</strong>de de aprender sobre as outras pessoas<br />

8. ___ Confio nos membros <strong>da</strong> equipe<br />

9. ___ Sinto-me indiferente ao trabalho que está sendo realizado<br />

10. ___ Odeio informações, porque são incompletas<br />

11. ___ Percebo as “panelinhas” que são forma<strong>da</strong>s<br />

12. ___ Vejo que mal-entendidos são postos debaixo do tapete<br />

13. ___ Aceito as diferenças individuais e aprendo com elas<br />

14. ___ Detesto ouvir bobagens<br />

15. ___ Sei ouvir<br />

16. ___ Sinto que minhas opiniões não são leva<strong>da</strong>s em<br />

consideração<br />

17. ___ Sei falar<br />

18. ___ Sinto-me satisfeito<br />

7<br />

VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo:Atlas, 1999. p.164-165.


19. ___ Percebo que ninguém sabe o papel que lhe cabe<br />

ANOTAÇÕES<br />

20. ___ Sinto-me desmotivado<br />

Registre seus resultados:<br />

69<br />

Lembre-se:<br />

O mais importante no exercício não é a pontuação final, mas ca<strong>da</strong><br />

item que recebe a pontuação. Pelos seus resultados, você se sente<br />

membro de uma equipe?


ANOTAÇÕES<br />

Ativi<strong>da</strong>de 4 – Sessão de Feedeback e Encerramento<br />

O feedback é uma prática fun<strong>da</strong>mental no processo de<br />

aprendizagem e crescimento de pessoas e grupos. Favorece a<br />

revisão de posições, a correção de rumos e a busca de uma nova<br />

direção.<br />

Por essa razão, vamos encerrar nosso curso com um exercício de<br />

feedback com todos os participantes.<br />

Nesse momento, ca<strong>da</strong> participante irá escolher uma pessoa para<br />

<strong>da</strong>r e receber um feedback sobre a sua contribuição para o grupo.<br />

O feedback, além de positivo, deve ser descritivo e baseado em<br />

fatos concretos e vivenciados em sala de aula.<br />

É construtivo sermos informados sobre o que a nossa ação causou<br />

para os outros, para o ambiente e para nós mesmos.<br />

Ca<strong>da</strong> participante deve escolher um companheiro de curso<br />

para formar uma dupla, <strong>da</strong>ndo e recebendo feedback. Um novo<br />

relacionamento pode estar nascendo...<br />

70<br />

Registre, a seguir, o seu feedback.<br />

Reflita sobre o que você aprendeu aqui e inove. Você poderá aplicar<br />

os conhecimentos e as vivências deste encontro construindo e<br />

liderando equipes na sua organização.<br />

Boa sorte!


Referências<br />

ARGYRIS, Chris & SCHÖN, Donald. Organizational Learning.<br />

Reading, MA: Addion-Wesley, 1978.<br />

BERGAMINI, Cecília. <strong>Liderança</strong> – Administração do sentido. São<br />

Paulo: Atlas, 2009.<br />

BENNIS, Warren. A invenção de uma vi<strong>da</strong> – Reflexões sobre<br />

liderança e mu<strong>da</strong>nças. Rio de Janeiro: Campus, 1995.<br />

BOYATZIS, Richard E. The Competent Manager: a model for<br />

effective performance. New York: John Wiley – 1982.<br />

DUTRA, Joel; FLEURY, MariaTereza; RUAS, Roberto (org).<br />

Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo:<br />

Atlas, 2008.<br />

FAGUNDES, Márcia Botelho. Aprendendo Valores Éticos. Belo<br />

Horizonte: Autêntica Editora, 2000. p. 60-61.<br />

GEUS, Arie de. A empresa viva. Rio de Janeiro: Campus, 1998.<br />

MOSCOVICI, Fela. Equipes dão certo. Rio de Janeiro: José<br />

Olympio,1997.<br />

71<br />

MAXIMIANO, Antônio. Teoria Geral <strong>da</strong> Administração: <strong>da</strong><br />

revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2004.<br />

MOSVOVICI, Fela. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro:<br />

José Olympio,1996.<br />

PRESTES MOTTA, Fernando. Teorias <strong>da</strong>s organizações – Evolução<br />

e crítica. São Paulo: Pioneira, 2001.<br />

RAM, Charan. As oito competências que separam os que fazem<br />

dos que não fazem. São Paulo: Elsevier, 2007.<br />

RAM, Charan; DROTTER Stephen;NOEL, James. Pipeline de<br />

liderança – Desenvolvimento de líderes como diferencial<br />

competitivo. São Paulo: Elsevier, 2010.<br />

ROBINS, Stephen. Comportamento Organizacional. Rio de<br />

Janeiro: LTC, 1999.<br />

SENGE, P. A quinta disciplina. São Paulo: Best Seller, 1998.<br />

SENGE, P; KLEINER, Art; ROBERTS, Charlotte; ROSS, Richard;


ANOTAÇÕES<br />

SMITH, Brian. A quinta disciplina: estratégias e ferramentas<br />

para construir uma organização que aprende. Rio de Janeiro:<br />

Qualitimark, 1997.<br />

SENGE, P; KLEINER, Art; ROBERTS, Charlotte; ROSS, Richard;<br />

ROTH, George; SMITH, Brian. A Dança <strong>da</strong>s Mu<strong>da</strong>nças. Rio de<br />

Janeiro: Campus, 1999.<br />

ULRICH, Dave; ZENGER, Jack; SMALWOOD, Norm. <strong>Liderança</strong><br />

orienta<strong>da</strong> para resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2000.<br />

VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas,<br />

1999.<br />

72


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