Curso A Eficácia da Liderança - MANUAL DO PARTICIPANTE

ANOTAÇÕES
Torna-se por isso relevante cuidar de dimensões, às vezes,
esquecidas do ser humano, tais como a ampliação da consciência
de mundo, os valores essenciais da vida, a cooperação, além de
velocidade, conectividade, inovação e interatividade.
Nas pequenas empresas, as atividades de gerenciar pessoas,
geralmente, estão sob a responsabilidade do próprio dono do
negócio, ou de alguém da sua confiança, a quem ele delega papéis.
Essas pessoas são escolhidas, na maioria das vezes, porque “levam
jeito”, cabendo a elas a responsabilidade de admitir, demitir,
discutir salários e promoções, relações de conflitos, sem um
entendimento mais fundamentado do que estão fazendo e do que
estimula a motivação de pessoas e equipes. Ainda encontraremos
nas empresas práticas do tipo “contrato de imediato, se a pessoa
não der certo ou mostrar-se logo insatisfeita, demito e chamo
outra”. Muitas vezes, não há uma percepção do tipo de custo
que esse procedimento gera, tais como perda de produtividade,
desgaste emocional, entre outras consequências.
Conduzir (e liderar) pessoas requer um tipo de conhecimento e
uma compreensão de princípios, valores e técnicas, além do uso de
instrumentos que contribuem, enormemente, para a eficácia das
pessoas e dos resultados nos negócios.
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Compreender como se desenvolvem os processos básicos de
liderar pessoas nas organizações e orientar alternativas para o seu
aprimoramento são necessidades de quem assume o comando de
uma equipe ou de um negócio. Nesses novos tempos, o empresário,
além de entender do seu negócio, precisa compreender e gerir
relacionamentos dos pontos de vista humano, financeiro e
administrativo.
O fator humano, nessa realidade, ganha maior importância, porque
é parte integrante do produto. As pessoas precisam ser dotadas,
além de inteligência e raciocínio, de emoções e sentimentos. Este
fato não mais permite imaginar o ambiente empresarial como
completamente calculável e controlável.
Para prosperar no novo milênio, a empresa terá que cuidar desse
ativo - a pessoa humana, que é "força direta de produção e não
mais peça do sistema de produção". A inteligência, considerada um
dos bens mais valiosos da nova economia, é levada todos os dias
para fora da empresa.
O atual mundo do trabalho apresenta-se desafiador. A realidade
empresarial exige profissionais criativos, cooperativos, entusiastas
e competentes para “lidar com gente”. Daí a importância dos
líderes.