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Revista Cristão Erudito (Design Inteligente)

Teoria do Design Inteligente é Assunto da 1º Edição da Revista Cristão Erudito.

Teoria do Design Inteligente é Assunto da 1º Edição da Revista Cristão Erudito.

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R E V I S T A C R I S T Ã A N O 0 1 | S E T E M B R O 2 0 1 7<br />

DESIGN<br />

INTELIGENTE<br />

T e o r i a d o D e s i g n<br />

I n t e l i g e n t e , C i ê n c i a o u<br />

R e l i g i ã o ?<br />

S B B P r o m o v e S e m i n á r i o<br />

d e C i ê n c i a s B í b l i c a s e m<br />

S e t e m b r o


P R O M O Ç Õ E S<br />

REALIZE SEU SONHO<br />

DE ESTUDAR TEOLOGIA<br />

Sem Mensalidades e Totalmente Online<br />

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r e v i s t a c r i s t a . w o r d p r e s s . c o m / C u r s o s


Índice<br />

04<br />

TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE<br />

CIÊNCIA OU RELIGIÃO?<br />

Descubra mais sobre essa Teoria que tem abalado a<br />

Comunidade Científica no mundo inteiro.<br />

09<br />

DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM POR<br />

BABILÔNICOS É CONFIRMADA POR<br />

ARQUEOLOGIA.<br />

Artefatos raros encontrados em Israel, confirmam<br />

relato bíblico.<br />

12<br />

SBB PROMOVE SEMINÁRIO DE<br />

CIÊNCIAS BÍBLICAS NO SUL DO<br />

PAÍS<br />

Seminário de Ciências Bíblicas destaca os 500 anos<br />

da Reforma Protestante.<br />

14<br />

A SUFICIÊNCIA DA ESCRITURA<br />

Qual a Importância da escritura para a igreja e o<br />

Cristianismo?


R E V I S T A | S E T . 2 0 1 7<br />

EDITORIAL<br />

A <strong>Revista</strong><br />

Nossa <strong>Revista</strong> é uma iniciativa de alguns irmãos <strong>Cristão</strong>s,<br />

preocupados com a situação atual da Igreja Brasileira.<br />

Igreja essa que há muitos vem submersa em modismos ,<br />

abraçada na famigerada teologia da prosperidade, que<br />

cultua de forma aberrante as ´´celebridades´´ evangélicas<br />

e<br />

que despreza o conhecimento de Deus se submetendo<br />

pacificamente à hegemonia cultural e teológica deste<br />

século.<br />

Nossa Missão é Promover Conhecimento e Abordar Temas<br />

Atuais e Importantes do nosso cotidiano com uma visão<br />

cristã, além de fornecermos ferramentas de contribuição<br />

para uma cosmovisão mais centrada nas escrituras.<br />

Diretor e editor<br />

Carlos Silva<br />

Diagramação<br />

Cibele Ferreira<br />

Revisão<br />

Paulo Cardoso<br />

Redator<br />

Carlos Silva<br />

.


Mackenzie cria centro de<br />

Pesquisas que questiona a<br />

Teoria da Evolução<br />

P O R C A R L O S S I L V A<br />

A Alguns meses atrás (Maio - 2017) a comunidade<br />

de cientistas brasileira foi surpreendida com a<br />

notícia impactante da união entre o Discovery<br />

Institute ( EUA ) e a Universidade Presbiteriana<br />

Mackenzie , dando início ao projeto denominado<br />

Discovery - Mackenzie , que se propõe à pesquisa<br />

do chamado TDI ( Teoria do <strong>Design</strong> <strong>Inteligente</strong> )<br />

O Núcleo de Ciência , fé e Sociedade já está a todo<br />

vapor e certamente será uma pedra no sapato no<br />

pensamento hegemônico Darwinista.<br />

Pensando em divulgar e contribuir para seu<br />

conhecimento sobre o assunto , disponibilizamos<br />

em nossa primeira edição, um artigo sobre o tema<br />

, cedido gentilmente pelo site Raciocínio <strong>Cristão</strong> e<br />

escrito por um dos membros e maiores<br />

divulgadores do Assunto o Dr . Marcos Eberlin .


Teoria do <strong>Design</strong><br />

<strong>Inteligente</strong><br />

Ciência ou<br />

Religião?<br />

POR MARCOS EBERLIM<br />

Reconhecida como sendo uma teoria revolucionária, a<br />

TDI estuda e analisa os dados científicos mais recentes<br />

sobre os eventos que deram origem ao Universo e aos<br />

seres vivos, e os interpreta à luz da metodologia<br />

científica procurando fazer a melhor inferência de sua<br />

possível causa.<br />

Para isso, procura padrões de inteligência que possam<br />

ser revelados através da complexidade irredutível, da<br />

informação e da antevidência, que fornecem as<br />

evidências de uma inteligência organizadora. Em seu<br />

arcabouço teórico, a TDI reúne também toda uma<br />

metodologia e conhecimentos interdisciplinares de<br />

estudos dos seres vivos em nível molecular, e através de<br />

inferências baseadas em fatos observáveis, propõe uma<br />

reinterpretação da causa primeira da vida e do<br />

universo.<br />

Uma das principais inferências é que não existem<br />

processos naturais não guiados conhecidos que, para a<br />

vida, poderiam ter formado seus sistemas de irredutível<br />

complexidade, nem a informação semântica, arbitrária<br />

e aperiódica que governa a vida, nem as soluções<br />

encontradas de antemão, como sugere a evolução<br />

darwiniana, e que a ciência assim só conheceria uma<br />

causa para tal complexidade, antevidência e<br />

informação: mentes inteligentes. Assim, a TDI postula<br />

que há evidencias claras hoje em Ciência contra a ação<br />

de processos naturais e a favor do <strong>Design</strong> <strong>Inteligente</strong>.<br />

A Teoria do <strong>Design</strong> <strong>Inteligente</strong> usa métodos<br />

científicos?<br />

Sim, pois a TDI é um programa de pesquisa científica,<br />

executado por uma comunidade de cientistas, filósofos<br />

e estudiosos, que procuram fazer ciência livre e<br />

despreconceituosa e assim avaliar frente aos dados as<br />

duas causas possíveis para o Universo e a Vida: Forças<br />

naturais ou a ação de uma mente inteligente. A TDI<br />

assim fazendo, sustenta hoje que as características do<br />

Universo e dos seres vivos são contrárias à ação de<br />

processos naturais e melhor explicadas por uma causa<br />

inteligente.<br />

Em suas pesquisas, a TDI tem aplicado ainda<br />

diferentes métodos para detectar – nos dados<br />

científicos fartos disponíveis na literatura – evidências<br />

da complexidade irredutível das estruturas biológicas,<br />

a informação aperiódica, específica e funcional<br />

contida, por exemplo, no DNA e a arquitetura física e<br />

ajuste fino do Universo que sustenta a vida, além da<br />

origem geológica rápida como na diversidade biológica<br />

no registro fóssil durante a explosão Cambriana e a<br />

ausência de dados nesse registro que comprovem a<br />

evolução lenta, gradual e sucessiva darwiniana.


"A MAIOR DESCOBERTA CIENTÍFICA<br />

DE TODOS OS TEMPOS EM CIÊNCIA,<br />

A DE QUE FOMOS PLANEJADOS."<br />

Como cientistas, pagos com recursos públicos, não temos assim a opção, mas a<br />

obrigação de, deixando nossas preferências em casa, avaliar as duas causas<br />

possíveis e contar à população a verdade dos dados.<br />

Quando surgiu a TDI?<br />

A ideia da existência de “sinais inteligentes” na vida e<br />

no Universo é antiga, filósofos gregos já a discutiam,<br />

mas a “TDI moderna” surgiu nos EUA na década de<br />

1980 e desde então tem ganho adeptos em todo o<br />

mundo, possuindo hoje inúmeros acadêmicos,<br />

cientistas, profissionais e estudiosos que compactuam<br />

com sua visão teórica. Em seus quadros, reúne<br />

prestigiados cientistas de todas as áreas, como<br />

química, bioquímica, biologia, física, estudiosos de<br />

filosofia, ética, teologia, ciências sociais, arqueologia,<br />

ou seja, todos as vertentes cientificas.<br />

A TDI se propõe assim a fazer ciência com todo o rigor<br />

e a liberdade que ela deve ter, deixando de lado<br />

crenças e pressupostos de seus defensores, mas<br />

seguindo sempre os dados científicos e as conclusões<br />

livres de paradigmas, sem necessariamente se ater a<br />

implicações filosóficas ou teológicas que essas<br />

conclusões venham a ter.<br />

A TDI é religião disfarçada de Ciência?<br />

A TDI, contrário ao que se “prega” por ai, é Ciência<br />

sim, e em sua mais pura essência. Nada de religião,<br />

nada de filosofia, nada de pacto com cosmovisões. A<br />

TDI joga o jogo pleno da Ciência, que nos manda<br />

deixar toda a nossa subjetividade em casa, pois<br />

cientista não tem gosto, nem preferências, e a<br />

Ciência plena nos manda seguir os dados, onde quer<br />

que eles nos levem.<br />

A TDI assim, fazendo boa ciência, e querendo<br />

descobrir a verdade, doa a quem doer, avalia as<br />

duas causas possíveis para a Vida e o Universo:<br />

forças naturais ou ação inteligente. E frente aos<br />

inúmeros e detalhados dados que a Ciência moderna<br />

tem produzido, a TDI percebe a inviabilidade da<br />

primeira hipótese e as fortes evidências que<br />

apontam como nunca antes para uma mente<br />

inteligente e consciente como a causa primeira de<br />

nós todos e de tudo mais que nos rodeia.


Enquanto isso, a ciência atual naturalista,<br />

preconceituosa e alicerçada no materialismo<br />

filosófico, e que cultua Darwin, portanto limitada<br />

e cegada pelo paradigma materialista – que só<br />

admite existir matéria energia e espaço nesse<br />

Universo – parte do pressuposto equivocado de<br />

que foram as forças naturais a causa magna, e<br />

assim sem ter outra opção, é forçada a sugerir<br />

teorias que fogem da racionalidade que a ciência<br />

deveria ter, como nos casos do sumiço da<br />

antimatéria, da gravidade formando estrelas, e de<br />

dino virando canário.<br />

A TDI vencerá?<br />

A vitória da TDI me parece inevitável. A TDI tem<br />

ganho o mundo e sua aceitação como a teoria de<br />

nossas origens é questão de tempo, e de pouco<br />

tempo; prevejo “a la Kuhn” duas gerações no<br />

máximo de novos cientistas. Nada em ciência é<br />

melhor do que um dado após o outro, dia após dia.<br />

E os dados, uma verdadeira avalanche deles,<br />

apontam hoje como nunca antes para o DI como<br />

de longe a melhor inferência sobre nossas origens.<br />

A academia e os acadêmicos, evidentemente,<br />

principalmente os mais seniors, que propagaram<br />

com todo o alarde que iriam explicar tudo através<br />

da ciência naturalista, através de forças e matéria,<br />

tem resistido com “unhas e dentes” em admitir<br />

essa nova realidade cientifica que varre o mundo,<br />

essa contra-revolução causada pela comprovação<br />

do DI.<br />

Mas novas gerações estão chegando e rapidamente<br />

deslocando a velha e desgastada teoria naturalista<br />

e assim restabelecendo a percepção inicial do DI,<br />

percepção essa original na Ciência, inclusive o seu<br />

único fundamento, que era dos pais da Ciência,<br />

que em sua imensa maioria eram defensores do DI.<br />

Quem é o <strong>Design</strong>er?<br />

A ciência é magnífica, sou cientista, sou fã da<br />

ciência, e extremamente motivado e feliz por fazer<br />

parte de seus quadros. Mas como cientista,<br />

militante e racionalista de carteirinha, eu sei que<br />

a ciência tem limites, e muitos, e que só<br />

entendemos por completo a Vida e o Universo<br />

quando acrescentamos à Ciência o conhecimento<br />

imenso que nos traz a filosofia e a teologia.


Quem acha que só a ciência traz conhecimento é um<br />

ser com pouca sabedoria para perceber os limites da<br />

ciência e um ser com conhecimento limitado por esses<br />

limites. Os limites da ciência então não nos permitem,<br />

como cientistas, descobrir quem seria o designer. Não<br />

há como usar a metodologia cientifica com esse<br />

objetivo.<br />

Sabemos que a obra foi de uma mente inteligente,<br />

sabemos descrever algumas características que essa<br />

mente deveria ter, mas quando nos perguntam quem<br />

foi, a ciência se cala. Mas eu sei, felizmente, um pouco<br />

mais do que a ciência me ensinou, eu sei um pouco de<br />

filosofia e teologia, e eu, fora da TDI, seguindo o que a<br />

minha filosofia e minha teologia me ensinam, entendo<br />

que a melhor inferência para o <strong>Design</strong>er é sim o Deus<br />

bíblico.<br />

É por isso que eu creio que a TDI é tão combatida,<br />

porque é a própria ciência e seus métodos e seus<br />

princípios que detecta a ação de uma mente<br />

inteligente como causa primeira do Universo e a Vida,<br />

sem qualquer preconceito ou predefinição, porém não<br />

é a Ciência não, mas sim a boa filosofia e a teologia<br />

que fazem a descoberta mais importante.<br />

Marcos Eberlin<br />

Químico, pós-doutorado em Espectrometria de Massas.<br />

Atualmente é professor titular MS-6 da UNICAMP,<br />

onde fundou e coordena o Laboratório ThoMSon de<br />

Espectrometria de Massas. É membro da Acadêmia<br />

Brasileira de Ciências e comendador da Ordem<br />

Nacional do Mérito Científico. Recebeu prêmios de<br />

reconhecimento acadêmico, excelência em publicações,<br />

formação de pessoal e medalhista da Thomson da<br />

Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas.<br />

É hoje presidente-executivo da Sociedade Brasileira de<br />

Espectrometria de Massas (BrMASS) e da Sociedade<br />

Brasileira do <strong>Design</strong> <strong>Inteligente</strong> (TDI Brasil), É editor<br />

associado do periódico Jounal of Mass Spectrometry<br />

(JMS) da Willey. Orientou cerca de 180 mestres,<br />

doutores e pós-doutores, que hoje se espalham pelo<br />

Brasil e pelo mundo como pesquisadores e<br />

profissionais. Seu grupo de pesquisa é um dos mais<br />

numerosos do Brasil, com cerca de 50 pesquisadores. Já<br />

publicou cerca de 800 artigos científicos e tem perto de<br />

16 mil citações em áreas científicas diversas como a<br />

Química, Física, Bioquímica, Biologia, Forense,<br />

Farmacêutica, Alimentos, Veterinária, Ciências<br />

Médicas e de Materiais.


Pelos Mártires<br />

P O R J O R G E A . F E R R E I R A<br />

Estevão<br />

O Primeiro Mártir<br />

Estevão foi um cristão da época dos Apóstolos, mencionado pela primeira vez em Atos 06, na ocasião<br />

em que foi necessário instituir Diáconos devido ao grande crescimento da Igreja e a ''murmuração dos<br />

gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.'' (Atos 6:1)<br />

A Bíblia revela que este homem era um homem diferenciado, cheio de temor, sabedoria e devoção a<br />

Cristo<br />

''E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.''(Atos 6:8)<br />

Foi Morto por pregar o Evangelho de Cristo com fervor e fidelidade aos assassinos de Jesus que não<br />

puderam lhe resistir devido a sabedoria e o Espírito com que falava.<br />

Sendo Acusado de Blasfêmia e levado ao Sinédrio, o acusaram de pregar contra a adoração ao Templo e<br />

contra a Lei, sendo posteriormente arrastado violentamente<br />

e levado para fora da cidade para ser apedrejado até a morte. ''E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam.<br />

E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo.'' (Atos 7:58)


A R Q U E O L O G I A<br />

Destruição de<br />

Jerusalém por<br />

Babilônicos é<br />

confirmada por<br />

Arqueologia.<br />

Por: Raciocínio <strong>Cristão</strong><br />

Foto: Aliho Inai, Ynet<br />

Ao escavar o sítio arqueológico da Cidade<br />

de Davi, no Parque Nacional dos Muros<br />

de Jerusalém, capital de Israel,<br />

arqueólogos descobriram estruturas<br />

residenciais que continham madeira<br />

carbonizada, sementes de uva, pedaços<br />

de cerâmica, escamas de peixes, ossos e<br />

inúmeros artefatos raros que remontam<br />

à destruição da cidade pelas mãos dos<br />

babilônios, há mais de 2.600 anos.<br />

No livro de Jeremias, 4: 7 há uma<br />

profecia a respeito a partir do<br />

"destruidor das nações", uma referência<br />

a Nabucodonosor, rei babilônico. Já nos<br />

capítulos 39 e 52 do mesmo livro,<br />

relatado o cerco dos babilônios e<br />

destruição de Jerusalém, que ocorreu por<br />

volta do ano 586 aC<br />

O livro de Daniel também relata uma<br />

invasão babilônica a Jerusalém, desde o<br />

saqueamento de utensílios do templo, dos<br />

tesouros, ao cativeiro de alguns dos<br />

israelitas da família real e da nobreza.<br />

Entre como descobertas que comprovam<br />

uma riqueza eo caráter da antiga<br />

Jerusalém, na época capital do reino da


A R Q U E O L O G I A 1 9<br />

Judeia, estão dezenas de jarros, forjado para<br />

armazenar grãos e líquidos. Muitos dos quais são<br />

alvos e selos marcados que retratam uma rosa (rosa<br />

de seis pétalas).<br />

Esses selos são característicos do final do período<br />

do Primeiro Templo e tantos para o sistema<br />

administrativo que se desenvolveu no final da<br />

Dinastia da Judeia [...]<br />

Classificar os objetos (com selo) facilitava o<br />

controle, uma supervisão, uma coleta, uma<br />

comercialização e o armazenamento de<br />

rendimentos de culturas (agrícolas) dos judeus que<br />

cuidavam a cidade na época e era atacada e<br />

destruida pelos babilônios. Essa roseta basicamente<br />

substituiu o selo 'Para o Rei' usado no sistema<br />

administrativo anterior, explicam Ortal Chalaf e<br />

Joe Uziel, diretores de escavações da Autoridade de<br />

Antiguidades de Israel. (ênfase agregada, RC)<br />

Os artefatos estão sob o comando de camadas de<br />

pedra acumuladas não declive oriental da cidade de<br />

Davi. E entre esses artefatos, uma pequena estátua<br />

de marfim, um objeto raro que represente uma<br />

mulher com um corte de cabelo ou peruca de estilo<br />

egípcio.<br />

Esses selos são característicos<br />

do final do período do Primeiro<br />

Templo<br />

As descobertas da escavação mostram que<br />

Jerusalém se estendeu além do limite dos muros da<br />

cidade, antes da sua destruição [...]<br />

A fileira de estruturas expostas nas escavações está<br />

localizada fora, além da muralha da cidade<br />

constituída por uma fronteira leste da cidade<br />

durante este [...]<br />

Ao longo da Idade do Ferro, Jerusalém passou por<br />

um crescimento constante, expressado tanto na<br />

construção das diversas muralhas da cidade quanto<br />

sem fato de uma cidade se expandir mais tarde.<br />

Como escavações realizadas no passado - na área<br />

do Bairro Judeu - mostram como o crescimento da<br />

população no final do século 8 aC resultou na<br />

anexação da área ocidental de Jerusalém, afirmam<br />

Chalaf e Uziel.


Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e<br />

mais penetrante do que espada alguma de dois<br />

gumes, e penetra até à divisão da alma e do<br />

C R I S T Ã O E R U D I T O | R E F L E X Ã O<br />

espírito, e das juntas e medulas, e é apta para<br />

discernir os pensamentos e intenções do coração.<br />

Hebreus 4:12


D I V U L G A Ç Ã O 1 2<br />

SBB PROMOVE SEMINÁRIO DE CIÊNCIAS BÍBLICAS<br />

NO SUL DO PAÍS<br />

No dia 30 de setembro, uma cidade de Condor (RS)<br />

sediará mais uma edição do Seminário<br />

de Ciências Bíblicas. Promovido pela Sociedade<br />

Bíblica do Brasil (SBB), com o apoio do<br />

Conselho de Ministro Eclesiástico de Condor, o<br />

evento não é Centro de Eventos<br />

de Condor e contará com quatro painéis, além de<br />

espaço para perguntas. No mesmo<br />

local, há um estande em que é exibido em uma<br />

grande variedade de literatura bíblica<br />

da SBB, com publicações para pessoas de todas as<br />

idades.<br />

Organizados desde o ano 2000, esses encontros já<br />

alcançados em milhares de pastores,<br />

líderes cristãos, obreiros, professores de escola<br />

bíblica e seminaristas, entre outros<br />

públicos. Esse ano, o evento destaca os 500 anos da<br />

Reforma Protestante, movimento iniciado<br />

na Alemanha no século 16 por Martinho Lutero e que,<br />

entre seus méritos, buscou comunicar uma<br />

mensagem da Bíblia de maneira compreensível.<br />

Antes da inscrição em latim e em alguns poucos<br />

dialetos germinais de domínio restrito, uma Bíblia<br />

completa foi traduzida por Lutero e lançado<br />

em 1534, permitindo uma grande progresso na<br />

tradução da Bíblia para a língua do povo.<br />

Como inscrições custam R $ 20,00, e pode ser feito<br />

através do site<br />

https://www.eventbrite.com.br/e/seminario-de-<br />

ciencias-biblicas-em-condor-rs-tickets-<br />

37429032243<br />

ou dos telefones 0800 727 8888 ou (91) 3202-1361<br />

Confira a programação:<br />

Traduções da Bíblia: histórias, princípios e impacto<br />

- Vilson Scholz: Esta palestra de apresentação<br />

ao participante de uma visão geral da Bíblia na<br />

perspectiva<br />

histórica, linguística e missiológica. Ao final, o<br />

participante, como<br />

traduzir nas tradições na época da história, como<br />

traduzir a Bíblia e perceberá<br />

como uma tradução bíblica e expansões do<br />

Cristianismo caminham juntas.<br />

Vilson Scholz - Pastor e professor de Teologia<br />

Exegética, tem mestrado e doutorado na<br />

área de Novo Testamento. Consultor de Tradução da<br />

Sociedade Bíblica do Brasil, é<br />

professor da Universidade Luterana do Brasil, em<br />

Canoas (RS). É tradutor do Novo<br />

Testamento Interlinear Grego-Português (SBB) e<br />

autor de Princípios de Interpretação Bíblica<br />

(Editora da Ulbra).


DIVULGAÇÃO<br />

A transmissão do texto bíblico - Vilson Scholz: A<br />

Bíblia, escrita em hebraico, aramaico e<br />

grego, é uma coleção de livros que ficou pronta há<br />

mais ou menos dois mil anos. Se hoje os<br />

textos originais são traduzidos, cabe perguntar:<br />

Como esses textos foram preservados?<br />

Onde estão publicados? Como ter acesso a eles?<br />

Esta palestra, que inclui temas<br />

relacionados com paleografia, arqueologia e<br />

crítica textual, procura mostrar como a Bíblia<br />

foi transmitida, desde o tempo dos profetas e<br />

apóstolos, até os dias de hoje.<br />

A missão de levar a Bíblia à Pátria – Ricardo<br />

Oliveira: Nesta palestra, serão destacados os<br />

vários esforços da Sociedade Bíblica do Brasil<br />

(SBB) para difundir a Bíblia e a sua mensagem.<br />

Entre os destaques está a apresentação dos<br />

programas bíblicos de impacto social da<br />

entidade, voltados especialmente para as<br />

populações em situação de risco social, e o<br />

programa sócio evangelizador, mantido pela SBB<br />

há mais de 30 anos.<br />

Ricardo Oliveira – Pastor, graduado em Teologia<br />

pela Faculdade Batista do Paraná e pósgraduado<br />

em Gestão Estratégica Empresarial e Comercial<br />

pelo Instituto Educacional do Rio<br />

Grande do Sul, é gerente da Unidade Regional da<br />

SBB em Porto Alegre, desde 2015.<br />

A Bíblia e a Reforma — Lutero, de analfabeto<br />

bíblico a tradutor da Bíblia para a língua do<br />

povo – Mario Paiva: Esta palestra demonstra a<br />

centralidade da Bíblia no movimento da<br />

Reforma desde os seus primórdios, culminando<br />

com o lançamento da tradução da Bíblia<br />

feita por Lutero na língua do povo. Ao final da<br />

palestra, o participante conhecerá o contexto<br />

histórico dos primórdios da Reforma, verá como a<br />

tecnologia impulsionou o movimento e<br />

constatará como a tradução feita por Lutero<br />

plasma a arte da tradução bíblica até aos dias<br />

de hoje.<br />

Mario Paiva – Pastor, graduado em Teologia pelo<br />

Seminário Betânia de Altônia (PR), atua<br />

há quase 10 anos na área de Desenvolvimento<br />

Institucional da Unidade Regional da SBB em<br />

Porto Alegre, atendendo todas as denominações e<br />

pastores do Rio Grande do Sul .


Artigos<br />

A Suficiência da<br />

Escritura<br />

A doutrina da suficiência das Escrituras repousa no coração do que significa ser um protestante.<br />

Protestantismo e catolicismo romano compartilham muito em comum em termos de teologia básica,<br />

tal como o comprometimento com as doutrinas da Trindade e encarnação. Quando se fala a respeito<br />

de assuntos de autoridade, entretanto, há grandes divergências. Uma dessas é a respeito da Escritura:<br />

a Escritura é suficiente como autoridade para a igreja ou não?<br />

P O R : C A R L T R U E M A N<br />

A suficiência das Escrituras é,<br />

obviamente, uma doutrina que<br />

está de pé em positiva conexão<br />

com várias outras convicções<br />

teológicas, tal como<br />

inerrância, a extensão do<br />

cânon e a perspicuidade, ou<br />

clareza, da Escritura. Tudo<br />

isso ajuda a moldar nosso<br />

entendimento da suficiência,<br />

mas está além do escopo desse<br />

breve artigo. Dessa forma,<br />

focarei na doutrina como ela é<br />

entendida de forma geral por<br />

aqueles que aceitam o<br />

consenso confessional<br />

protestante acerca desses<br />

assuntos, como é retratado na<br />

segunda confissão de Londres,<br />

as três formas de unidade e os<br />

padrões de Westminster<br />

O que significa que a<br />

Escritura é suficiente?<br />

Precisamos, é claro, analisar o<br />

que significa quando dizemos<br />

que a Escritura é suficiente. Se<br />

meu carro quebra,<br />

ou estou tentando investigar<br />

quem cometeu um crime em um<br />

enigma particularmente<br />

complexo, não encontrarei a<br />

resposta na Bíblia. Nem<br />

encontrarei a discussão do<br />

genoma humano, ou as regras de<br />

um jogo, ou as marcas das asas<br />

da borboleta da América do<br />

Norte. Na verdade, o escopo da<br />

suficiência das Escrituras é<br />

simplesmente resumido na<br />

Questão 3 do Breve Catecismo de<br />

Westminster:<br />

3. Qual é a coisa principal que as<br />

Escrituras nos ensinam?<br />

A coisa principal que as<br />

Escrituras nos ensinam é o que o<br />

homem deve crer acerca de Deus<br />

e o dever que Deus requer do<br />

homem.<br />

Em outras palavras, as<br />

Escrituras são suficientes para<br />

uma tarefa específica: elas<br />

revelam quem Deus é, quem o<br />

homem é em relação a ele e como<br />

esse relacionamento deve ser<br />

articulado em termos de<br />

adoração.<br />

Mesmo com essa definição,<br />

entretanto, precisamos ser<br />

precisos a respeito da natureza<br />

dessa suficiência. Em algumas<br />

áreas, as Escrituras são<br />

suficientes para ensinar<br />

princípios, mas não para<br />

prover detalhes específicos.<br />

Por exemplo, enquanto elas<br />

claramente ensinam que a<br />

igreja deveria se reunir para<br />

adoração no Dia do Senhor,<br />

elas não especificam<br />

precisamente tempo e local.<br />

Nem minha congregação local,<br />

nem o tempo de nossos<br />

serviços são mencionados em<br />

lugar algum do Novo<br />

Testamento. A suficiência das<br />

Escrituras não é prejudicada<br />

por essa carência. A Escritura<br />

nunca teve a intenção de falar<br />

com precisão sobre tais<br />

detalhes locais.<br />

A última observação talvez<br />

seja óbvia. Um ponto mais<br />

sútil sobre a suficiência das<br />

Escrituras pode ser deduzido<br />

das epístolas pastorais de<br />

Paulo.


SUFICIÊNCIA DA ESCRITURA<br />

Quando Paulo as escreve, ele está dispondo seu modelo para a igreja pós-apostólica. É, portanto,<br />

significante que ele não diga simplesmente a Timóteo e Tito para ter certeza que haja cópias da Bíblia<br />

disponíveis para a igreja. Se a Escritura em si e fora de si mesma eram suficientes para manter a<br />

verdade da fé, certamente isso é tudo que ele precisaria ter feito. Em vez disso, ele não somente enfatiza a<br />

importância da Escritura, mas também diz que há necessidade de oficiais (presbíteros e diáconos) e de<br />

adesão a uma forma de palavras sãs (um ensino credal tradicional). Então, dizer que a Escritura é<br />

suficiente para a igreja não é dizer que há somente uma coisa necessária. Oficiais e<br />

credos/confissões/estatutos de fé (formas que concordam com as sãs palavras) também parecem ser<br />

parte básica da visão de Paulo para uma igreja pós-apostólica.<br />

Dados esses fatores, há um sentido em que<br />

podemos dizer que os protestantes acreditam na<br />

insuficiência das Escrituras: reconhecemos que a<br />

Escritura é insuficiente para muitos detalhes da<br />

vida diária, tal como a manutenção de uma<br />

motocicleta e cozinhar carne. É até mesmo<br />

insuficiente para o dia-a-dia e boa saúde da<br />

igreja: precisamos de presbíteros, diáconos e<br />

modelos de sãs palavras. Ela é suficiente,<br />

entretanto, para regular o conteúdo doutrinário<br />

da fé cristã e a vida da igreja em um nível<br />

principal. Esse é o ponto de Paulo em 2Timóteo<br />

3.16. Em outras palavras, falar da suficiência das<br />

Escrituras é uma forma de falar acerca da<br />

autoridade única da Escritura na vida da igreja e<br />

do crente como autoritativa e fonte suficiente para<br />

princípios de fé e prática.<br />

A Escritura é suficiente para o que?<br />

Podemos elaborar isso. Primeiro, a Escritura é<br />

suficiente como base noética do conhecimento de<br />

Deus. Isso significa que toda afirmação teológica .


SUFICIÊNCIA DA ESCRITURA<br />

tem que ser consistente como ensino da Escritura. A<br />

declaração “Deus é Trindade” não é achada em<br />

lugar algum da Bíblia; mas seu conteúdo conceitual<br />

está lá. Esse é o motivo pelo qual deveria ser<br />

afirmada por todos os cristãos. Em contraste,<br />

“Maria foi concebida sem pecado original” não é um<br />

conceito encontrado na Escritura. Católicos<br />

romanos que afirmam a noção revelam dessa forma<br />

sua visão que a Escritura não é a base suficiente<br />

para teologia, mas precisa ser suplementada pelo<br />

ensino do magistério da igreja.<br />

Segundo, a Escritura é suficiente para a prática<br />

cristã. No nível do comportamento, a Escritura<br />

oferece princípios que guiam crentes em suas vidas<br />

dia a dia. Isso pode ser uma área complicada: o<br />

advento de Cristo demanda que os códigos da lei do<br />

Antigo Testamento sejam lidos à luz da sua pessoa e<br />

obra, e esse assunto está além do escopo imediato<br />

desse pequeno tratado. Mas o princípio da<br />

suficiência é claro: dada a dinâmica históricoredentiva,<br />

a Escritura provê princípios gerais<br />

totalmente adequados e suficientes que podem ser<br />

aplicados em situações éticas específicas. Por<br />

exemplo, a Bíblia pode não fazer referência às<br />

células-tronco, mas contém princípios que<br />

deveriam moldar nossas atitudes para com elas.<br />

Carl Trueman é professor de História da Igreja no<br />

Seminário Teológico de Westminster e pastor da<br />

Igreja Presbiteriana Cornerstone em Ambler,<br />

Pensilvânia.<br />

Terceiro, no nível da igreja e instituição, a<br />

Escritura é novamente suficiente para os<br />

princípios de organização e adoração pública. Em<br />

termos de organização, tenho já notado o fato de<br />

que Paulo vê aqueles que possuem cargos e<br />

confissões/credos como vitais para a saúde<br />

corrente da igreja. Quanto aos que possuem cargos,<br />

a Escritura também descreve o tipo de homens que<br />

devem ser apontados. Quanto aos credos, meu<br />

primeiro ponto acima – que a Escritura é suficiente<br />

como a norma do conteúdo da declaração<br />

doutrinária – é claramente relevante.<br />

Quarto, em termos de adoração pública, a<br />

Escritura é suficiente para estabelecer seus<br />

elementos: cantar louvor, oração, leitura e<br />

pregação da Palavra de Deus, dízimo e ofertas para<br />

a obra da igreja, batismo e a Ceia do Senhor. Com<br />

respeito aos credos, a Escritura também é<br />

suficiente para regular a agenda e o conteúdo dos<br />

sermões, músicas de louvor, orações, com o que o<br />

dinheiro será gasto, quem é batizado e quem recebe<br />

a Ceia do Senhor.<br />

Em resumo, alguém pode dizer muitas coisas<br />

acerca de como uma igreja em particular entende a<br />

suficiência das Escrituras por olhar para sua forma<br />

de governo, o conteúdo e ênfase da sua adoração<br />

corporativa e a forma como os presbíteros<br />

pastoreiam a congregação.


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