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002 - O FATO MANDACARU - FEV 2018 - NÚMERO 2

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Ano 01 | Edição <strong>002</strong> | Maringá, fevereiro de <strong>2018</strong> | O Jornal Comunitário da Zona Norte de Maringá!<br />

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA! | Pág. 3<br />

Produção de<br />

Audiovisuais<br />

Corporativos<br />

44 99973 3496<br />

Carlos Renato de Almeida<br />

Andrade chega à sede da Rádio Comunitária<br />

Santa Isabel, ele sabe que<br />

dessa vez sua tarefa não será alimentar<br />

com músicas e notícias aquilo<br />

que restou de uma programação<br />

que um dia foi referência para a comunidade;<br />

dessa vez, Carlos Renato<br />

tem uma tarefa que só de pensar<br />

já lhe corrói por dentro, terá que<br />

desligar o transmissor e encerrar as<br />

atividades da rádio, para sempre.<br />

Carlos Renato põe no ar o prefixo<br />

da rádio e na sequência parte a<br />

música de uma das tantas duplas sertanejas<br />

que inundam o mercado, tanto<br />

estamos no fim, são os últimos 3<br />

minutos.<br />

Adeus à Rádio Comunitária<br />

Santa Isabel<br />

O momento de desligar.<br />

Carlos Renato de Almeida Andrade,<br />

Radialista há 14 anos na Rádio Sta. Isabel<br />

A música nem acabou e Carlos<br />

Renato decide que não é necessário<br />

esperar, desliga os transmissores, o silêncio<br />

toma conta da frequência 91,3.<br />

O Silêncio também reina entre<br />

nós no estúdio. A rádio acabou e provavelmente<br />

você nem percebeu, já<br />

que não a ouvia ou nem sabia de sua<br />

existência.<br />

(J. C. Leonel)<br />

“Nem sempre foi assim”<br />

“A rádio comunitária Santa<br />

Isabel já teve uma boa audiência,<br />

nem sempre foi assim... (nos conta<br />

Carlos Renato), no início era tudo<br />

um mar de rosas, mas com o tempo<br />

os voluntários foram diminuindo,<br />

as pessoas tem suas famílias, alguns<br />

como eu mesmo, se mudaram<br />

do bairro, outros foram para outra<br />

cidade e com pouco envolvimento<br />

a audiência caiu drasticamente”.<br />

Nos primeiros 9 anos de atividade<br />

a rádio produziu muitos programas<br />

ao vivo que contavam com a<br />

participação de uma parte da comunidade,<br />

pessoas mais ligadas à paróquia<br />

Santa Isabel de Portugal. Carlos<br />

Renato relembra episódios de<br />

um programa radiofônico de esportes<br />

que obtinha boa audiência, cita<br />

outras transmissões religiosas, noticiários<br />

e depois conclui: “Tudo sempre<br />

foi feito com muito sacrifício, já<br />

que éramos todos voluntários. Muitas<br />

vezes tirei dinheiro do próprio<br />

bolso para pagar taxas como a dos<br />

direitos autorais, mas disso não me<br />

lamento. Triste é ter que encerrar esse<br />

ciclo que durou 14 anos”.<br />

Apaixonado por rádio, Carlos<br />

Renato agora se dedicará à sua nova<br />

emissora online, a RÁDIO<br />

PREGO BATIDO que poderá ser<br />

ouvida a partir do final de janeiro<br />

de <strong>2018</strong> no seguinte endereço:<br />

www.pregobatido.net.br.■<br />

Foto-Notícia<br />

“Eu já liguei lá na prefeitura mais de 10 vezes e me dizem que meu pedido<br />

está nas mãos do engenheiro para avaliar se é necessário substituir a árvore<br />

ou não. A última vez eu disse ao funcionário: ‘Meu filho a árvore está caindo,<br />

está podre e pode ser que caía na cabeça de alguém, dos meus filhos, netos, e<br />

aí vai ser tarde’. Nem assim consegui nada e com isso já se passaram 3<br />

anos.” - Diz Zilda Angela.■<br />

HÁ QUASE<br />

3 ANOS ESPERANDO<br />

PELO CORTE DE<br />

UMA ÁRVORE<br />

Zilda Angela Nascimento Pires,<br />

moradora da Rua Itamar G. Pereira,<br />

no Jardim Santa Isabel.<br />

Atualmente existem mais de 12 mil pedidos na prefeitura de Maringá para cortes de<br />

árvores. 4,5 mil já estão com o corte autorizado, o restante dos pedidos aguarda<br />

análise para o corte ou veto. O SEMUSP informou que os cortes são autorizados em<br />

base ao risco que a árvore representa para os cidadãos. (Dados: SEMUSP).■

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