Hempada #15 - Trip na Meca

do mundo, a Amoeba Music (foto). Por
sorte, estava localizada a 20 e poucos
minutos a pé de onde, por coincidência
do divino destino, calhei de ser hospedado.
Que lugar! Além de ser especial
por si só, em tamanho, magnitude e simbolismo,
a loja tem um dispensário exatamente
ao lado dela. Cheguei lá cedo.
A Amoeba ainda estava fechada, mas
o Hi Fidelity não. Com um segurança na
porta e o letreiro ligado, anunciava que
estava pronto para receber clientes.
Cheguei perto e arrisquei um “turists can
visit here?”, no que ele respondeu “Yes.
It´s a dispensary. Cannabis store, ok?”,
alertou, pra minha felicidade total. Ele
pede o passaporte, confere sua idade
e pronto... vai lá.
Lá dentro, na recepção, o passaporte
é novamente solicitado. Eles scaneiam
seu documento e te devolvem, permitindo
a entrada ao estabelecimento. Um
outro mundo, para quem está acostumado
a conviver com a ilegalidade da ganja.
Outro universo, onde a erva ganha
potencialidade em todas suas vertentes.
O local estava vazio, mas repleto de
funcionários. Dois no balcão principal
mais um budtender e outro controlando
o estoque. Não resisti e fiz minha compra
de maconha legal com nota fiscal e
revertendo impostos para a sociedade.
Não é exagero dizer que é uma sensação
emocionante.
Três gramas e meio de flores com
26% de THC. Um cookie e um chocolate
de maconha infused. Dava pra ser
mais barata a compra, mas fui experimentar
logo a erva que estava em destaque
na loja, a TITS. Uma sigla para
‘This Is The Shit’, strain que arrancou um
segundo lugar na Cannabis Cup. O pe-
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