Hempada #18 - Especial em Natal

Perguntei se a Liga tem vontade de se
organizar como uma associação para
cultivo e produção de óleo medicinal.
“Temos sim, mas como uma associação
de verdade. Não vai ser como uma empresa,
mas sim como uma associação de
verdade. Porque o que acontece hoje,
acaba não sendo isso. A liga tem essa
preocupação e minha maior preocupação
dentro da Liga é que isso aconteça”,
disse Rênio.
Às 16:20 em ponto, ou quase, começou
a palestra do Iogui sobre Introdução
ao Cultivo de Cannabis Indoor. O público
simplesmente lotou todas as cadeiras
e ainda teve gente de pé para ouvir a
aula. Além de muito interessado, notei
que o público era muito diverso, entre
sexo e idade. “Por que é um festival de
maconha não tem nada de maconha,
nem um brigadeirinho? ”, soltou alguém,
para risada geral.
Falei também com a Ana Rodrigues,
do coletivo Celebrarte, que trabalha com
redução de danos em eventos. Ela também
integra o grupo Filhas de Jacy, projeto
de feminismo e engajamento social
de mulheres. Às 17:20 o coletivo proporcionou
uma oficina sobre vaporizadores,
com público lotadíssimo.
Já a Barracuda “não tem um ano,
não. Abriu em novembro do ano passado,
vai completar um ano ainda”, disse o
gerente Alberto. “Empreender no Brasil é
difícil, pra quem é novo mais difícil ainda,
aí pra quem ainda é gringo, aí complica,
né, que eu sou espanhol”, disse ele,
que tem loja física e mora na Paraíba há
sete anos. Ele empreendeu e montou a
primeira headshop de João Pessoa. A
participação no festival, segundo ele, “foi
o máximo. É uma iniciativa pioneira. Está
sendo melhor do que eu imaginava”, confirmou.
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