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COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ<br />

Projeto Redação<br />

2018<br />

“Escrever é...<br />

<strong>EF2</strong><br />

Ensino Fundamental 2


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Maria Luíza Gonçalves de Andrade<br />

Turma: A61<br />

A DESCOBERTA DA LÂMPADA<br />

Há muitos anos, em uma terra bem distante... viviam Heloísa e sua irmã<br />

Ágata, duas meninas que adoravam descobrir coisas novas e se aventurar. Elas<br />

viviam com o seu padrasto, pois a mãe delas havia morrido quando ainda eram<br />

bem pequenas. Ele era um homem rígido e bravo que não as deixava sair de casa.<br />

Dizem que se tornou assim depois da morte de sua esposa.<br />

Certo dia, as irmãs estavam conversando, quando Heloísa teve uma ideia e<br />

disse:<br />

– Ágata, tive uma ideia! Vamos fugir daqui! Estou cansada de ficar<br />

trancada neste lugar!<br />

– Em princípio, Ágata achou arriscado, mas no fim, acabou aceitando.<br />

Enquanto o padrasto estava dormindo, fugiram com cuidado para não fazer<br />

barulho.<br />

Enquanto estavam caminhando na rua, Ágata bateu com o pé em um objeto<br />

que parecia ser uma lâmpada. Foi quando, inesperadamente, surgiu um gênio de<br />

dentro dela e disse:<br />

– Eu sou um gênio! Vou realizar três pedidos de vocês!<br />

As meninas ficaram surpresas, mas logo falaram os seus pedidos.<br />

O gênio, então, realizou os pedidos e assim as meninas voltaram para<br />

casa, quando “inesperadamente” o padrasto voltou a ser alegre dando vida à<br />

casa.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autor: Thiago Melo da Cunha Viana<br />

Turma: A61<br />

O ROUBO NO RIO DE JANEIRO<br />

Eram 20h de terça-feira. A noite estava fria e estranha. As pessoas nem<br />

pensavam em sair de suas casas por dois motivos: o primeiro era porque estava<br />

frio; o segundo era porque na cidade do Rio de Janeiro havia tido um assalto.<br />

Os ladrões haviam roubado várias pessoas, lojas e bancos. Um sujeito<br />

havia visto os ladrões entrarem num prédio pequeno e feio na rua Potiguara,<br />

bloco 3, apartamento 601. Ligou para a delegacia e, em poucos minutos,<br />

apareceram dois policiais e eu, o detetive, para investigar o caso. Os dois se<br />

chamavam Hamburgo e Clausto e eu me chamo Drasto. Os policiais seguiram<br />

as instruções do sujeito: entraram no prédio, seguiram um caminho com<br />

marcas de sangue pelo chão que terminou numa porta. Eles arrombaram a<br />

porta, o lugar era pequeno e imundo.<br />

Descobriram no apartamento dois chapéus, um pé de tênis, duas camas e<br />

uma moeda de cinquenta centavos, até que eu disse:<br />

– Não tem nada que comprove quem são os ladrões, só as duas camas!<br />

Os policiais também não acharam nada que comprovasse quem eram os<br />

ladrões, até que o policial Clausto falou:<br />

– Olhem só! Uma fio de cabelo!<br />

Tinha um fio de cabelo no chão e os policiais tinham uma máquina de<br />

cópia. Pegaram o fio de cabelo e botaram na máquina. O rosto que apareceu era<br />

o de um homem com uma cicatriz e cabelo preto. Logo depois, dois homens<br />

apareceram no apartamento e eram os ladrões. Os policiais os prenderam e eles<br />

foram para a cadeia.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autor: João Henrique Lima Gualberto<br />

Turma: A62<br />

A MENINA ENTREGADORA<br />

Era uma vez uma menina que era entregadora. Adorava levar lanches por<br />

toda a cidade às pessoas. Ela contava com a ajuda da família e de seus amigos<br />

nesse trabalho, isso a deixava muita animada todo dia.<br />

Um dia, sua avó, que era guarda-florestal, pediu um enorme banquete,<br />

pois ia fazer uma grande festa na semana seguinte, no meio da floresta. Então, a<br />

família teve um enorme trabalho para fazer todo aquele jantar, mas ainda assim<br />

deu tempo de entregar.<br />

Quando tudo ficou pronto, a menina foi entregar o banquete de bicicleta<br />

no meio do bosque. Tudo parecia calmo quando de repente ela foi surpreendida<br />

por um enorme buraco onde caiu. Um lobo apareceu e ficou rindo dela que<br />

estava lá no fundo do buraco. Ele ainda aproveitou para roubar o banquete que<br />

ela teve um enorme trabalho para fazer. A menina, rapidamente, pegou o<br />

celular e ligou para que alguém fosse resgatá-la. Depois de uns dez minutos um<br />

grande helicóptero jogou uma escada e a entregadora saiu do buraco.<br />

A menina, corajosamente, foi até a casa do lobo junto com sua família<br />

pegar o banquete de volta. Mas, ao entrar, sentiu-se culpada quando viu o lobo<br />

também com sua família jantando. Então ela os deixou em paz para terem um dia<br />

feliz.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Valenttina Moreira Dias Paiva<br />

Turma: A62<br />

VAMPIRINHA<br />

No Brasil, havia uma vampirinha chamada Bela. A mãe dela era<br />

humana e o pai era um vampiro.<br />

Quando Bela completou seis anos, começou a ir à escola. Dia sete de<br />

abril foi o primeiro dia de aula da Bela. Às 7h30min começou a agilizar as<br />

coisas: tomou banho, botou a roupa da escola, tomou o café da manhã, pegou<br />

a mochila, tirou uma foto e foi para a escola.<br />

Chegando lá, a professora Ana Paula apresentou-a para a turma e os<br />

alunos não gostaram dela, pois era branca demais, tinha bafo de suco de uva e<br />

não gostava de pizza.<br />

Um mês depois, entrou um menino novo na escola que se chamava<br />

Joaquim. Ele começou a andar, brincar e comer com a Bela. Começaram a ser<br />

muito amigos.<br />

Passaram-se os anos e Bela descobriu que Joaquim iria se mudar para<br />

a Inglaterra. Ela ficou muito triste e Joaquim também.<br />

Quando já estava no aeroporto, pronto para viajar, Joaquim falou para<br />

sua mãe que estava com muita saudade de Bela e queria ficar. A mãe dele ficou<br />

com pena e aceitou o pedido do filho.<br />

Joaquim e Bela se viram, saíram correndo e se abraçaram. Assim,<br />

nunca mais se separaram.<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Luíza Figueiredo Vairão<br />

Turma: A71<br />

Rio de Janeiro, 3 de agosto de 2018<br />

Querido David,<br />

Sinto falta de você, da Gabi e da tia Sheila, desde a última viagem que eu e<br />

a minha família fomos visitá-los aí, em “New Jersey”.<br />

Tenho muitas novidades para te contar e muitas coisas para lhe<br />

perguntar. Como você está indo na sua carreira, no futebol e na escola?<br />

Eu estou muito feliz com a mudança para a minha casa nova. Quero que<br />

você venha me visitar para brincarmos juntos e para você conhecer o Brasil, já<br />

que você mora nos Estados Unidos. Há muitos pontos turísticos interessantes<br />

para visitarmos.<br />

Aqui, no Rio de Janeiro, por exemplo, temos, como pontos turísticos, o<br />

Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Museu do Amanhã, o Aquário, a praia de<br />

Copacabana, entre outros.<br />

Venha logo me visitar, estou muito ansiosa para que chegue rápido o dia<br />

de sua visita. Aguardo ansiosa.<br />

Com amor, sua prima<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Julia de Oliveira Amante dos Santos<br />

Turma: A71<br />

Rio de Janeiro, 8 de agosto de 2018<br />

Querida Karen,<br />

Como você está? Faz tanto tempo que eu não falo com você, mas deve ser<br />

porque sinto muito a sua falta e é doloroso, para mim, aceitar que se mudou para<br />

Portugal; na verdade, é doloroso para todos.<br />

Desde que você foi para outro país, todos os nossos amigos pararam de<br />

descer para o play, espero que, nas férias de final de ano, você volte para o Brasil<br />

para nos encontrarmos de novo.<br />

Sinto muita falta das nossas risadas, das nossas brincadeiras e das nossas<br />

conversas tão profundas que até nos faziam chorar mas eu não chorava muito,<br />

pois eu sabia que estava ao meu lado e sei que, mesmo longe, você sempre vai<br />

estar.<br />

Só quero dizer que sinto muito a sua falta.<br />

Beijos, Ju<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Elara Azevedo Esteves<br />

Turma: A72<br />

Tóquio, 3 de agosto de 2018<br />

Querida Giovanna,<br />

Sei que já faz uma semana que nos despedimos no aeroporto, mas ainda<br />

sinto muitas saudades. Aqui, no Japão, são quatro horas da manhã, mas,<br />

como não me acostumei ainda com o fuso horário e queria muito falar com<br />

você, resolvi escrever esta carta.<br />

Essa semana aqui sozinha foi muito difícil, nova culinária, nova língua,<br />

novas pessoas, porém todos no colégio, ao perceberem que eu estava meio<br />

assustada, me receberam muito bem. Ainda recebo uns olhares estranhos,<br />

mas consegui ter três amigos, eles são muito legais e quero muito que você os<br />

conheça.<br />

Pensei que minha maior dificuldade seria a nova língua, mas o meu<br />

inimigo tem sido o fuso horário. Até que consigo ler, escrever e falar muito<br />

bem e estou muito feliz com isso.<br />

Acima de todas as dificuldades, tenho me dado bem, mesmo sendo de<br />

outro país (é engraçado, pois muitas pessoas gostam de me ver falando o<br />

português). Eu estou gostando muito, afinal, é a realização de um sonho de<br />

infância. Aqui é ainda melhor do que eu imaginei e aí em Portugal? Como<br />

estão as coisas? Espero notícias suas.<br />

Beijos, Elara<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Giovanna Tavares de Melo<br />

Turma: A72<br />

Portugal, Algarve, 3 de agosto de 2018<br />

Querida Elara,<br />

Amiga, estou com muita saudade desde aquela semana que nos vimos,<br />

pela última vez, no aeroporto, você indo para Tóquio, e eu, para Portugal; foi<br />

tão emocionante.<br />

Aqui, em Portugal, é verão, as praias são lindas, mas nenhuma se<br />

compara com as nossas do Brasil. Ainda não me acostumei, pois o clima, a<br />

cultura, os portugueses, o fuso horário, é TUDO muito diferente, até porque<br />

estou aqui há apenas uma semana.<br />

Comecei a estudar hoje por causa das férias. Como você me conhece,<br />

cheguei toda tímida, mas depois de uma hora já arranjei umas amigas muito<br />

legais, porém, mais uma vez, as portuguesas são bem diferentes das<br />

brasileiras.<br />

Enfim... Estou com muita saudade de você, não vejo a hora de chegarem<br />

as próximas férias para nos reencontrarmos no Brasil. Vou te contar muito<br />

mais sobre a cultura de Portugal, e você, com certeza, tem muito o que falar<br />

sobre Tóquio.<br />

Beijos, Gi<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Letícia Rocha Valverde<br />

Turma: A73<br />

Rio de Janeiro, 30 de julho de 2018<br />

Oi, Área do Gelo! Kkkkk<br />

Eu estou bem, sim. E você? Fiquei muito feliz quando recebi sua carta.<br />

Estou com saudades.<br />

Você não sabe o que aconteceu nesses últimos meses. Eu tive muitas<br />

festas, fui a vários lugares com a minha família e, o mais legal, soube que vai ter<br />

um festival de dança em setembro. Meu Deus do céu, eu estou muito ansiosa!<br />

Eu e as meninas da academia achamos que esse festival vai ser muito top,<br />

sabe por quê? Porque vai ser a primeira vez que a tia Simone nos levará, com<br />

uma dança lírica, para uma competição, e, também, todas nós teremos uma<br />

dança a mais. A minha será um solo de “street dance”.<br />

Voltando para o que eu fiz nesses meses... Cara, você lembra que o meu<br />

jogo tinha estragado com aquela chuva forte? Então, no aniversário do meu<br />

irmão, a minha avó perguntou se eu queria ou estava precisando de alguma<br />

coisa. Aí, ela me deu outro jogo.<br />

Ai, amiga, acho que foi tudo.<br />

Um beijo grande da sua melhor amiga (eu espero kkkkk), Letícia<br />

Humilde<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Mariana Rodrigues Machado de Sousa<br />

Turma: A73<br />

Rio de Janeiro, 30 de julho de 2018<br />

Querida Sofia Carson,<br />

Adoraria conhecer você, pois é uma das pessoas mais importantes da<br />

minha vida. Fico muito triste ao saber que está muito distante de mim. Quando<br />

penso que você está muito longe, vejo os filmes que fez e ouço as músicas<br />

também.<br />

Você poderia fazer um show aqui, no Rio de Janeiro, nesse evento<br />

estariam todos de “Descendants”. Eu e as minhas melhores amigas<br />

adoraríamos te ver e até conversar com você.<br />

Quando vier ao Rio, posso te mostrar tudo aqui, conversaremos muito,<br />

também gostaria de ver cenas suas no “set” de gravação dos filmes que você fez.<br />

Esqueci de falar para você convencer o diretor de “Descendants” a fazer<br />

até o décimo filme e também convencê-lo a passar nos cinemas. Tenho certeza<br />

que essa ideia vai dar um público grande.<br />

Tchau! Adorei conversar e desabafar com a minha atriz favorita. Boa<br />

estreia de “Descendants 3”.<br />

Beijos de sua maior fã, Carol<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Julia de Andrade Duarte<br />

Turma: A81<br />

O MEDO E O TERROR NO HOLOCAUSTO<br />

O holocausto foi o extermínio em massa de milhões de judeus e ciganos<br />

que viviam na Alemanha no período da Segunda Guerra Mundial, enquanto o<br />

país era comandado por Adolf Hitler. Para os alemães, os judeus eram<br />

inferiores e não poderiam ter os mesmos direitos, ocupar os mesmos<br />

empregos e viver no mesmo lugar que eles.<br />

Nos campos de concentração, onde ficavam isolados os de “raça<br />

impura”, crianças eram separadas de seus pais, mulheres e homens<br />

estuprados, forçados a trabalhar e torturados. O lugar era um terror, com<br />

corpos espalhados por todo lado e mau cheiro. Eram monitorados o tempo<br />

todo e nunca sabiam o que poderia acontecer.<br />

Pessoas que lá viveram e conseguiram sobreviver fizeram alguns<br />

relatos. Uma delas é Susan Pollack. Ela conta que andou quilômetros até<br />

chegar ao campo e assim que chegou, sua mãe foi levada a uma câmara de gás<br />

e ela forçada a trabalhar e recebeu marcas em seu corpo. Susan foi resgatada<br />

e libertada por tropas britânicas em 1945, hoje ela tem 89 anos e vive na<br />

Inglaterra.<br />

Foi uma época de muito sofrimento, angústia e preconceito. Os nazistas<br />

retiraram de milhões de pessoas o direto à vida.<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autor: Rodrigo Friaça Pereira Valente<br />

Turma: A81<br />

A PAÇOCA VIAJANTE<br />

Em julho de 2017, lá fui eu visitar minha família na Itália.<br />

Sempre levo algumas guloseimas brasileiras para meus parentes e amigos<br />

italianos. Levei bombons, Bis e claro que não podia faltar a paçoca. Coloquei na<br />

bagagem de mão para até mesmo comer durante o voo, já que a comida do avião<br />

não é nada apetitosa.<br />

Passadas doze horas de viagem, aterrissamos no aeroporto em Paris.<br />

É o momento de passar pelo controle alfandegário. Tira cinto, tira sapato,<br />

óculos... e joga a mochila na esteira. Ela vai e vem e os policiais observando uma<br />

tela de computador. Um deles chama o meu pai e fala:<br />

– Senhor, abra a mochila, por favor.<br />

O policial joga as guloseimas no lixo.<br />

No dia seguinte, percebi que tinha sobrado uma paçoca. Claro que não<br />

deixei ninguém comê-la e passou a ser o símbolo da minha viagem.<br />

Resolvi tirar foto dela em todo lugar pelo qual eu passava. Coliseu, Torre de<br />

Pisa e gelaterias. Lá estava a paçoca sobrevivente. Até com o Papa ela tirou foto!<br />

Fiz questão de trazê-la de volta ao Brasil.<br />

Triste sorte da famosa e pobre paçoca viajante. Foi comida pelo meu pai.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Giovanna Dutra de Léo<br />

Turma: A82<br />

SÓ MAIS UM DIA NORMAL<br />

No dia 28 de janeiro de 2018, Carina, minha tia de 31 anos, e Betina, de<br />

1 ano e 8 meses, minha prima, estavam vindo me visitar, mas nunca chegaram<br />

à minha casa.<br />

Elas haviam se mudado para a Barra e, por conta disso, era preciso<br />

passar pela Cidade de Deus para chegar a seu destino. Isso não era um<br />

problema, afinal, Carina passava pelo local todos os dias para chegar ao seu<br />

trabalho. Mas desta vez foi diferente.<br />

Ao chegar perto da Praça Julio Roten, Carina estranhou a presença de<br />

tantos “caveirões” da Polícia Militar. Nunca havia visto tantos. Betina era<br />

tão pequena, que não entendia nada. Quando um caveirão passou por uma<br />

viela apertada, tudo começou. Os bandidos, ao notarem a presença das<br />

autoridades, começaram uma troca de tiros.<br />

Betina estava presa em sua cadeirinha quando se assustou com o<br />

barulho. Carina, desesperada, tentava soltar sua filha de seu assento, mas na<br />

intenção de não perder o controle do carro, olhou para o caminho a sua frente<br />

e isso foi tempo suficiente para uma bala perdida cessar o choro de medo e a<br />

vida de Betina.<br />

Segundo as autoridades, Carina logo depois perdeu o controle do carro<br />

e morreu devido a batida. Mas eu acredito que a dor de perder sua filha foi<br />

tanta, que a mesma não tinha mais razão para viver, então, simplesmente,<br />

desistiu.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Mariana Jacobsen Carrilho Ramos<br />

Turma: A82<br />

UM FATO DO COTIDIANO<br />

A violência é um beco sem saída. Passamos por ela todos os dias<br />

porém, simplesmente a ignoramos. Não sei mais o que fazer para não ser uma<br />

vítima ou testemunha. Ela não é somente uma agressão, é uma bolsa d'água que<br />

vai enchendo e enchendo e quando estourar, vamos perceber a importância de<br />

sua existência.<br />

Agressão, assédio, estupro, furto... Como uma pessoa comete crimes como<br />

esses? Isso é algo imoral e desumano! Cometendo-os, desrespeitamos todos os<br />

direitos humanos básicos.<br />

Acordar e saber que milhares de pessoas estão sendo mortas pela falta de<br />

posicionamento da sociedade é péssimo. Ficar sentado observando não é<br />

solução!<br />

Temos de ser forte, sair às ruas e cobrar o respeito a nossos direitos<br />

básicos. Vamos fazer isso pensando no futuro, pois não queremos que nossos<br />

filhos sofram o mesmo que sofremos hoje!<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autor: Igor Fiorim Lopes<br />

Turma: A91<br />

OS PROBLEMAS DA INTERNET<br />

Atualmente, muitas pessoas utilizam a internet para entreter, comunicar-se<br />

e realizar pesquisas para o acesso a diversos tipos de informação. Apesar de esse<br />

meio facilitar a vida de muitos, ele traz consigo, como muitos outros elementos da<br />

modernidade, problemas que podem acarretar grandes prejuízos para seus<br />

usuários.<br />

Um dos aspectos negativos que a internet possui é o fato de que, em alguns<br />

sites e, principalmente, em redes sociais, a privacidade não é resguardada. Essa<br />

questão pode permitir que crimes, tais como sequestros e/ou assaltos, sejam<br />

planejados com maior facilidade, gerando, desta maneira, menor segurança para<br />

as pessoas que a utilizam.<br />

O vazamento dessas informações também pode ocorrer através da venda de<br />

dados pessoais de internautas a empresas. Um exemplo recente deste infortúnio<br />

foi a venda de dados pessoais de usuários do Facebook a uma empresa de<br />

marketing político. Essa questão problemática acaba gerando insegurança nas<br />

pessoas que a utilizam.<br />

Além dos problemas já citados, outra adversidade da internet são as<br />

notícias falsas, também chamadas de Fake News, as quais circulam na Rede.<br />

Essas informações podem ocasionar errôneas acusações, prejuízos financeiros –<br />

ou até mesmo a falência – de diversas empresas, e até alterar o resultado de<br />

pleitos, como o que está sendo investigado nas eleições norte-americanas.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

A partir dessa análise, é possível perceber que a internet, mesmo trazendo<br />

diversos benefícios, é possuidora de vários infortúnios. Para evitar que eles se<br />

proliferem, é necessária maior fiscalização e aplicação de multas para quem<br />

descobre e divulga os dados. Além disso, é importante compreender que, ao<br />

navegar pela web, é preciso analisar as informações que são divulgadas,<br />

recebidas e compartilhadas por diversas pessoas e sites.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Nicole Balsamo Mendes<br />

Turma: A91<br />

CACHOS<br />

Ela era uma menina normal, apesar de a sociedade não concordar.<br />

Tinha baixa estatura, negra e de cabelos tão encaracolados que lembravam<br />

moinhos. Gabi estava sempre radiante e feliz. Era um pontinho diferente no<br />

meio das garotas altas, esguias e de longos cabelos lisos em sua escola. Nunca<br />

se preocupou com isso, até que, na adolescência, isso começou a pesar.<br />

Certo dia, aos doze anos, folheava uma revista com suas amigas, que<br />

admiravam as magérrimas modelos vestindo as mais novas tendências. Todos<br />

os arquétipos com seios siliconados e cabelos claros.<br />

– Uau! Olha como ela é linda – a colega aponta para uma loira no<br />

centro na página. – Nossa, eu realmente estou muito gorda! – apertou a<br />

barriga.<br />

– Ah! Que isso, Neide! – irritou-se Gabi. – Não tem nada aí. Duvido que<br />

tenha um estômago.<br />

– Aham, sei – e passou a folha, parando em uma platinada. – Saca só<br />

essa cabeleira! É linda! Ela é tão retinha. Diferente desse monstro que você<br />

chama de cabelo.<br />

Gabi permaneceu em silêncio. Ela ficou mal com isso? Muito. Esteve<br />

quieta pelo resto da manhã e sequer participou da aula. Ao chegar a casa,<br />

simplesmente pegou a prancha de sua mãe e ligou-a na tomada. Estava<br />

prestes a começar quando...<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

– Filha! O que pensa que está fazendo?! – a dona da prancha pegou a<br />

mão da garota. Por que está fazendo isso?<br />

Então, ela contou tudo o que acontecera. E chorou. Sentiu-se tão<br />

estúpida por ter dado ouvidos à garota.<br />

– Olhe para a mamãe – a pequena a encarou. – Isso é só inveja. Neide<br />

precisa da aprovação das outras para se sentir melhor. E essas garotas das<br />

revistas são todas iguais. Não importa a sua aparência se seu interior não for<br />

bonito, e o seu é o mais lindo que eu já vi.<br />

E, naquele dia, Gabi entendeu que não precisava ser bonita para os<br />

outros. Afinal de contas, sua beleza interior estava acima de qualquer padrão.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Bruna Menezes Rodrigues<br />

Turma: A92<br />

O QUE TENHO?<br />

Maria sai do shopping com inúmeras sacolas, passa na banca e compra<br />

diversas revistas. Capas recheadas de cabelos louros e cobertas por olhos azuis.<br />

Mulheres magérrimas com lingeries, seios redondos e grandes, traseiros lisos, e<br />

corpos inalcançáveis.<br />

Ao andar pelas ruas, Maria um segundo sequer- não consegue parar de<br />

pensar na beleza que tanto deseja. Menina linda, dos cabelos cacheados, pele<br />

morena com espinhas, sobrancelhas quase apagadas, olhos cor de mel, bochechas<br />

com formato de maçãs, seios pequenos e, por baixo deles, um coração gigantesco.<br />

Cada traço de Maria a deixava cada vez mais linda. Pobre menina<br />

insatisfeita consigo mesma.<br />

“Sou uma incompetente”, repetia a moça. Deixou de comer tudo aquilo de<br />

que mais gostava, pintou e alisou seus cabelos, e nada. “Doutor, acho que estou<br />

doente, não sei ser bonita, o que tenho?”<br />

Lipoaspiração para lá, silicone para cá, preenchimento ali, botox aqui,<br />

redução de estômago. “Essa é a última, doutor!” Viciada em mudar, decidiu<br />

continuar. Rinoplastia ali, bichectomia aqui.<br />

“E agora doutor, dentro de quantos dias chega a felicidade?”<br />

Maria, sem se reconhecer, não parava de tomar remédios e usar cremes<br />

para a beleza alcançar. Após tantos procedimentos, não sobrava espaço para se<br />

amar. Parecia um manequim, perfeita por fora, vazia por dentro, pobre Maria.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Maria Luiza Guilarducci Barboza<br />

Turma: A92<br />

Encontrava-me na diretoria,<br />

Meus pais ali estavam,<br />

Acusavam-me de bullying,<br />

Em seguida, suspenso ficava.<br />

Não entendi aquelas palavras,<br />

Fazia, apenas, piadas,<br />

Nunca fisicamente agredi,<br />

Mas sentimentos magoava.<br />

SOU AGRESSOR<br />

Menino “Gênio Esquisito” faleceu.<br />

Cometeu suicídio pelo apelido que criei,<br />

Não posso alterar o que aconteceu,<br />

Só consigo mudar o caminho que seguirei...<br />

Eu o fiz infeliz,<br />

Sofro pelo monstro que sou.<br />

Para ser admirado, machuquei-o.<br />

Não mereço, mas ele nem me perdoou.<br />

Algo a que sempre estive contra.<br />

Sempre me manifestei contra o mal,<br />

Cego estava,<br />

Provoquei a morte de alguém.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Atos não valem mais que palavras,<br />

Ambos na mesma balança<br />

Representam a mesmas ameaças,<br />

Acabei por destruir a vida de uma criança.<br />

Lamento minha conduta.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Caroline Namorato Afonso Leitão<br />

Turma: A93<br />

ACABAR COM A VIOLÊNCIA OU COM O QUE A CAUSA?<br />

A violência urbana no Rio de Janeiro origina-se na falta de oportunidades<br />

para aqueles que se encontram cercados pela mesma desde sempre. Com a ausência<br />

de exercício de poderes políticos, ela só se intensifica.<br />

A falta de investimento do governo em escolas de qualidade ocasiona a má<br />

formação dos jovens. Tal falta de capacitação afeta, principalmente, moradores de<br />

comunidades e de regiões mais pobres. E não é coincidência que as áreas onde a<br />

educação é restrita, e oportunidades não são encontradas facilmente, sejam as<br />

mesmas nas quais ocorrem muitos crimes e confrontos no Rio de Janeiro.<br />

A ausência de aplicação financeira na educação faz com que muitos não<br />

estejam preparados educacional e profissionalmente. Dessa forma, muitas pessoas<br />

acabam por seguir caminhos da desonestidade, optando, automaticamente, por um<br />

futuro violento ou, quase sempre, ilegal.<br />

As autoridades, ultimamente, têm se preocupado um pouco mais e investido<br />

em segurança pública para tentar reduzir os altos índices de assaltos, homicídios e<br />

sequestros. Porém, é inexistente a tentativa de solução do que, de fato, causa esses<br />

problemas na cidade. Por parte do governo, há somente a tentativa de amenização<br />

dessa violência, e não a eliminação do que a origina.<br />

Sendo assim, para a violência no Rio ser eliminada de forma geral, será<br />

necessária a conscientização política sobre o assunto. Obviamente, isso levará<br />

anos, já que, em alguns casos, ainda há muita corrupção e interesses pessoais por<br />

trás dos cargos políticos.<br />

É necessário que todos os cariocas imponham-se e exijam das autoridades um<br />

fim à origem da violência. Tendo em vista que os elevados níveis de atrocidades<br />

diminuirão se houver investimento em educação, além de melhor formação daqueles<br />

que compõem o governo.<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Helena Baptista Reis<br />

Turma: A93<br />

O PREÇO DA ESTÉTICA<br />

A valorização da beleza não é algo atual. Ela remonta à Grécia Antiga, em<br />

que a arte era considerada a representação do belo. Entretanto, os padrões de<br />

beleza mudaram muito desde essa época, chegando a um patamar em que<br />

alcançá-los pode comprometer a saúde do indivíduo. Devendo haver, assim, um<br />

limite aos procedimentos os quais podem ser feitos para que o indivíduo, caso<br />

queira, sinta-se adequado ao padrão estabelecido. Além disso, é fundamental a<br />

propagação das possíveis consequências das intervenções estéticas.<br />

Muitos são os casos de produtos relacionados à aparência que causaram<br />

complicações em seus usuários, além de cirurgias feitas por profissionais mal<br />

qualificados as quais não foram bem-sucedidas. Assim, a pessoa que deseja<br />

realizar algum tipo de procedimento estético deve analisar os possíveis<br />

benefícios, bem como os eventuais riscos.<br />

Definir limites aos sacrifícios que se podem ser feitos em nome da perfeição<br />

não pode, contudo, ser considerado dever somente da população. É papel do<br />

governo informar e conscientizar o povo sobre o risco de intervenções estéticas e<br />

dos artigos de beleza que prometem efeitos milagrosos. Ademais, cabe a ele<br />

fiscalizar a fabricação e a distribuição de tais mercadorias.<br />

A orientação por parte dos poderes políticos deve ser feita tanto por meio<br />

de propaganda quanto através da educação. Aliando o ensino nas escolas – o que<br />

garante uma próxima geração informada-ao uso da mídia como veículo de<br />

informação, consegue-se, com o tempo, colocar toda a sociedade a par do<br />

assunto.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Conclui-se, assim, que barreiras devem ser definidas em relação aos<br />

procedimentos estéticos. Todavia, é de extrema importância a participação do<br />

governo nesse processo, como fiscalizador, transmissor de informações e<br />

orientador da população, pois só com debates nas escolas e programas de gestão,<br />

a sociedade terá base para fundamentar suas decisões em relação aos seus limites<br />

para se adequar-se assim o quiser ao olhar do outro.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ

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