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Projeto Redação - 2018<br />
Autora: Helena Baptista Reis<br />
Turma: A93<br />
O PREÇO DA ESTÉTICA<br />
A valorização da beleza não é algo atual. Ela remonta à Grécia Antiga, em<br />
que a arte era considerada a representação do belo. Entretanto, os padrões de<br />
beleza mudaram muito desde essa época, chegando a um patamar em que<br />
alcançá-los pode comprometer a saúde do indivíduo. Devendo haver, assim, um<br />
limite aos procedimentos os quais podem ser feitos para que o indivíduo, caso<br />
queira, sinta-se adequado ao padrão estabelecido. Além disso, é fundamental a<br />
propagação das possíveis consequências das intervenções estéticas.<br />
Muitos são os casos de produtos relacionados à aparência que causaram<br />
complicações em seus usuários, além de cirurgias feitas por profissionais mal<br />
qualificados as quais não foram bem-sucedidas. Assim, a pessoa que deseja<br />
realizar algum tipo de procedimento estético deve analisar os possíveis<br />
benefícios, bem como os eventuais riscos.<br />
Definir limites aos sacrifícios que se podem ser feitos em nome da perfeição<br />
não pode, contudo, ser considerado dever somente da população. É papel do<br />
governo informar e conscientizar o povo sobre o risco de intervenções estéticas e<br />
dos artigos de beleza que prometem efeitos milagrosos. Ademais, cabe a ele<br />
fiscalizar a fabricação e a distribuição de tais mercadorias.<br />
A orientação por parte dos poderes políticos deve ser feita tanto por meio<br />
de propaganda quanto através da educação. Aliando o ensino nas escolas – o que<br />
garante uma próxima geração informada-ao uso da mídia como veículo de<br />
informação, consegue-se, com o tempo, colocar toda a sociedade a par do<br />
assunto.<br />
COLÉGIO BAHIENSE<br />
JACAREPAGUÁ