Revista Lubes em Foco - Ed 70 / Lubes em Foco Magazine - Issue 70
Revista Lubes em Foco / Lubes em Foco Magazine Revista sobre lubrificantes e lubrificação - País Brasil / Lubricants and lubrication magazine - Country Brazil
Revista Lubes em Foco / Lubes em Foco Magazine
Revista sobre lubrificantes e lubrificação - País Brasil / Lubricants and lubrication magazine - Country Brazil
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A IMO, agência de transporte marítimo das Nações Unidas,<br />
v<strong>em</strong> trabalhando há décadas para reduzir os impactos causados<br />
pelas <strong>em</strong>barcações ao meio ambiente. As regulamentações foram<br />
desenvolvidas com o objetivo de reduzir a poluição atmosférica,<br />
probl<strong>em</strong>as de saúde e meio ambiente. No ano de 2005 ,foi<br />
pela primeira vez estabelecido um limite para o enxofre no combustível<br />
marítimo (Global Sulfur Cap) <strong>em</strong> 4,5% <strong>em</strong> peso, sendo,<br />
<strong>em</strong> seguida, reduzido para 3.5% no ano de 2012.<br />
Nos anos mais recentes, desde 2005, a expansão das zonas<br />
ECA (Emission Control Areas) começou a restringir ainda mais a<br />
utilizaçao de HFO (Heavy Fuel Oil - bunker) <strong>em</strong> determinadas<br />
áreas geográficas: Mar Báltico, Mar do Norte, zonas costeiras dos<br />
Estados Unidos Unidos e Canadá, Caribe Americano e, mais recent<strong>em</strong>ente,<br />
<strong>em</strong> algumas bacias fluviais na Ásia. Originalmente<br />
as zonas ECA limitavam o teor de enxofre a 1.0 %, mas evoluíram<br />
para reducões maiores, chegando hoje a 0.1% de limite máximo.<br />
Em 2008, a IMO estabeleceu que, <strong>em</strong> 2020, o teor de enxofre<br />
nos combustíveis navais seja limitado <strong>em</strong> 0.5 %, reconhecendo<br />
a necessidade de revisão dos impactos e disponibilidade<br />
de combustiveis de baixo enxofre por parte dos refinadores. Em<br />
outubro de 2016, a IMO comunicou sua decisão final de manter<br />
o compromisso com 2020 como ano de início da nova regulamentação,<br />
s<strong>em</strong> possibilidade de atrasos adicionais com novas<br />
revisões. Alguns atores do setor tinham a expectativa de postergação<br />
para 2025, a fim de permitir mas t<strong>em</strong>po para estudos e<br />
preparaçao, mas a decisão da IMO já é aceita como final.<br />
A distribuição dos combustiveis e o universo<br />
dos lubrificantes marítimos serão diferente<br />
A figura 2 representa uma visão sobre os tipos de combustíveis<br />
que estarão disponíveis. Existe uma variedade de pontos<br />
de vista de alguns consultores sobre a participacão relativa entre<br />
as catergorias de combustiveis. Três ex<strong>em</strong>plos inclu<strong>em</strong> a Wood<br />
Mackenzie, PIRA Fuel Outlook (parte da S&P Global Platts) e<br />
Marine and Energy Consulting Limited, entre outras.<br />
A regulamentação IMO 2020 vai forçar uma mudança nas<br />
opções de combustível hoje disponíveis para a indústria naval.<br />
Atualmente o fornecimento está baseado, <strong>em</strong> grande parte, no<br />
óleo combustivel marítimo pesado (HFO), com uma participaçao<br />
de combustiveis destilados na ord<strong>em</strong> dos 20-25% contendo 1%<br />
de enxofre, ou menos. Com a impl<strong>em</strong>entaçao do IMO 2020, o<br />
Figura 1 - Evolução do Teor de Enxofre - IMO Global<br />
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