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Estudo de Práticas Empreendedoras da Região no Âmbito dos TICE

Póvoa de Varzim Empreendedora

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O empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>verá abor<strong>da</strong>r a SCR como um futuro sócio, baseando a relação na<br />

honesti<strong>da</strong><strong>de</strong>, veraci<strong>da</strong><strong>de</strong> e confiança mútua. Caso o negócio se concretize e a SCR<br />

participe <strong>no</strong> capital social, esta <strong>no</strong>meia o representante que acompanhará a empresa,<br />

como orientador <strong>da</strong> evolução do negócio, contribuindo para a sua gestão e <strong>de</strong>cisões<br />

importantes.<br />

O capital <strong>de</strong> risco assenta essencialmente em 3 gran<strong>de</strong>s pilares: é mi<strong>no</strong>ritário, é<br />

temporário e é empenhado. Este tipo <strong>de</strong> capital não assegura remuneração ao<br />

financiador, mas estabelece condições <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> e <strong>de</strong> saí<strong>da</strong> do financiamento.<br />

Segmentos do Capital <strong>de</strong> Risco:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Capital Semente (Seed Capital) – <strong>de</strong>stina-se a <strong>de</strong>senvolver o conceito <strong>de</strong><br />

negócio, por exemplo: elaboração <strong>de</strong> um pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> negócios, protótipos, etc.<br />

Este tipo <strong>de</strong> financiamento é <strong>de</strong> risco elevado, por isso tem uma taxa <strong>de</strong><br />

retor<strong>no</strong> elevado;<br />

Capital <strong>de</strong> Arranque – este tipo <strong>de</strong> financiamento visa o apoio ao arranque <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>vas empresas;<br />

Capital <strong>de</strong> Desenvolvimento – apoio à expansão <strong>da</strong> empresa, auxilia o<br />

crescimento <strong>de</strong> uma empresa já estabeleci<strong>da</strong> e conce<strong>de</strong> apoio a situações <strong>de</strong><br />

aquisição do controlo <strong>da</strong> empresa;<br />

Capital <strong>de</strong> Substituição – permite que os atuais acionistas/sócios sejam<br />

substituí<strong>dos</strong> pela SRC, isto é, verifica-se a substituição <strong>de</strong> acionistas <strong>no</strong> capital<br />

<strong>da</strong> empresa. Assume um nível <strong>de</strong> risco baixo e por isso o retor<strong>no</strong> é baixo.<br />

Crowdfunding – sistema <strong>de</strong> financiamento colaborativo, é uma prática relativamente<br />

recente e é já transversal a várias áreas <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em Portugal. Para ace<strong>de</strong>r, os<br />

empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong>vem inscrever os seus projetos numa plataforma online <strong>de</strong><br />

crowdfunding e fazer o seu pedido <strong>de</strong> financiamento. O público interessado <strong>no</strong> projeto<br />

po<strong>de</strong> ace<strong>de</strong>r à plataforma e fazer a sua contribuição em dinheiro. No caso <strong>de</strong><br />

conseguirem garantir 100% do financiamento pedido, <strong>no</strong> prazo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong>finido, os<br />

empreen<strong>de</strong>dores po<strong>de</strong>m atribuir recompensas aos seus investidores. Caso não<br />

consigam, os fun<strong>dos</strong> serão <strong>de</strong>volvi<strong>dos</strong>. As re<strong>de</strong>s sociais são veículos privilegia<strong>dos</strong> <strong>de</strong><br />

disseminação <strong>dos</strong> projetos, bem como as plataformas que surgem para conciliar<br />

projetos com financiadores, ou seja, com o público em geral. Temos o exemplo <strong>da</strong><br />

RAIZE, uma plataforma portuguesa online em que milhares <strong>de</strong> pessoas emprestam<br />

dinheiro a micro e pequenas empresas. O conceito <strong>de</strong>signa-se por “crowdfunding <strong>de</strong><br />

crédito” e permite às empresas pedir dinheiro a milhares <strong>de</strong> pessoas (anónimas) que<br />

emprestam um pouco ca<strong>da</strong> uma, ao invés <strong>de</strong> recorrer ao tradicional empréstimo<br />

bancário. Qualquer pessoa, com apenas 50€, po<strong>de</strong> investir, obtendo em troca os juros<br />

que, <strong>de</strong> outra forma, iriam para os bancos.<br />

A RAIZE faz o mesmo tipo <strong>de</strong> análise que os bancos tradicionais fazem antes <strong>de</strong><br />

conce<strong>de</strong>rem um empréstimo. Em média, só cerca <strong>de</strong> 10 a 15% <strong>da</strong>s empresas são

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