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Cactus_ Grossi, o Antigo_ (2013-19)_

Dizem existir tão rudes entre nós, e sem essas impressões de decepções que nos contornam pela desconfiança; reclamando e sendo só uma chatice estendida, falam também que ser ilusória a tentação, inequivocamente.. mas não esqueça que esta é uma obra de ficção, esteja sem travas ao ler.

Dizem existir tão rudes entre nós, e sem essas impressões de decepções que nos contornam pela desconfiança; reclamando e sendo só uma chatice estendida, falam também que ser ilusória a tentação, inequivocamente.. mas não esqueça que esta é uma obra de ficção, esteja sem travas ao ler.

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– IV –<br />

UMA VEZ<br />

A coisa se desvia para algum passado! Jonas e seus amigos fúteis<br />

resolveram dar uma festa na casa de um deles, e a festa em questão seria<br />

de fantasia. Quem tem o que fazer na cidade neste incipiente século<br />

XXI??? Só se esvaziar... Imaginaram que devia ser um abatedouro de<br />

garotas, a libido sem fim e desvirginação livres. Ele iria vestido de<br />

operário de metalurgia; até mesmo usou uniforme azul e etiqueta<br />

bordada com seu próprio nome; embaixo estava escrito entre aspas<br />

‘bêbado’. Não sei que tipo de ser iria se interessar por aquilo, mas, bem...<br />

continuemos... pressentindo o ruim!!!<br />

Então, a festa aconteceu em uma casa um pouco afastada do centro do<br />

bairro de Jonas, o distrito de Souza-Cruz, o antro de bestialidade. Na<br />

fatídica noite, ele bebeu muita cachaça e usou uma quantidade<br />

considerável de cocaína – era um hábito que, naquele verão, final de<br />

dezembro, estava se intensificando na sua rotina festiva. Idiota ou não,<br />

ele ainda achava estar é abafando fazendo essas paradas. Ficou, pois, em<br />

estado acelerado a noite inteira, cheiradão, é assim que dizem, dando<br />

cabeçadas, até quando era chegada a hora de seus amigos pegarem o<br />

carro, só ali que ele começou a voltar a si, muito provavelmente para<br />

não aparecer tão ‘chamadão’ ao lar construído pelos pais – ah,<br />

obviamente não pegou nenhum espécime humano, nem ia dar certo.<br />

Jonas, o Zé Droguinha lambendo as feridas. “Hunnf, eu sei que sô mó<br />

arame liso. Tá, eu explico, é que cerco mas num arranho... danou-se”,<br />

esclareceu pro colega ao lado. E depois continuou se desculpando aos<br />

berros que “Eu me basto, é” Mas que porcaria de cara de bucha é essa,<br />

homem???<br />

Escolham seus lados, o que quiserem, pois Jonas escolheu todos os<br />

motivos dele!

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