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Projeto Redação - 2019
Autora: Gabriela Netto Portes
Turma: A92
PARADOXO AMBIENTAL
A natureza e a humanidade têm uma longa relação. Registros
mostram que, na época da Mesopotâmia, o ser humano usava o sistema de
subsistência respeitando o meio ambiente. Esse limite, entretanto,
começou a ser ultrapassado e, consequentemente, questionado por
cientistas e ambientalistas. Nesse sentido, um olhar detalhado para a
História recente do mundo permitirá perceber que existe um paradoxo:
quanto maior o progresso, maior a destruição.
Antes de tudo, é necessário entender a ligação entre a economia e o
ecossistema, uma vez que os países mais desenvolvidos são os que mais
poluem. Mesmo com a criação da Eco - Conferência ambiental - com o
objetivo de frear essa destruição, muitos países infringem os acordos
selados, causando cada vez mais a degradação, tendo como um dos
resultados negativos o aumento da temperatura do planeta.
“Eu também quero a volta da natureza. Mas essa volta não significa
ir para trás, e sim para a frente”, tal afirmação, do filósofo Friedrich
Nietzsche, representa o pensamento de grande parcela da população, pois
ainda que haja destruição por parte de muitos, outros contribuíram para
transformações favoráveis ao meio ambiente, como as empresas
ecossustentáveis.
Dessa forma, a tecnologia tem um importante papel nessa mudança,
uma vez que possibilitou o cultivo em terras antes inférteis e o plantio
rápido de árvores, demonstrando que preservação e desenvolvimento
podem – e devem – ocorrer de modo concomitante. O governo, por meio
do Poder Executivo, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente,
precisa ampliar as fiscalizações nas áreas mais desmatadas, criar novas e
amplas leis de proteção ambiental, além de aplicá-las adequadamente.
Assim, diminui-se, ainda que a longo prazo, o cenário de extermínio do
ecossistema nacional.
JACAREPAGUÁ