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Projeto Redação - 2019
Autora: Thais de Araujo Varella
Turma: A92
A HUMANIDADE É O SUICÍDIO DA NATUREZA
Desde as primeiras revoluções industriais no século XVIII, o
impacto da poluição na vida marinha vem aumentando gradativamente.
Isso ocorre, principalmente, por influência da grande quantidade de
fábricas que despejam resíduos nos oceanos. Tal fator contribui,
consequentemente, para o acúmulo de lixo nos mares, resultando no
surgimento de ilhas de lixo, as quais têm forte influência sobre o nível de
oxigênio na água.
É importante, primeiramente, analisar a enorme quantidade de
dejetos encontrados nos oceanos. Pesquisas realizadas pela Organização
das Nações Unidas – ONU – apontam que, em um ano, oito milhões de
toneladas desses materiais são lançadas ao mar, levando à morte,
aproximadamente, cem mil animais. Caso continue assim, até 2050, há a
possibilidade da existência de mais lixo que peixes no oceano.
É necessária atenção para aquilo que os estudiosos chamam de “o sétimo
continente”, uma espécie de ilha localizada no Oceano Pacífico – entre o
Havaí e o norte da Califórnia, composta por 80 mil toneladas de lixo
plástico.
Além disso, é importante compreender a mudança decorrente não só da
poluição, mas também do aquecimento global, do nível de oxigênio na
água. Durante os últimos 50 anos, a água dos oceanos perdeu cerca de
2%, o equivalente a 77 milhões de toneladas, de seu O2. Com isso, pode-se
esperar impactos ambientais permanentes na biodiversidade, como, por
exemplo, alterações no crescimento e na reprodução dos peixes.
Dito isso, torna-se evidente a necessidade de uma intervenção
imediata do governo sobre essas ações. Deve haver a criação de
protocolos que defendam o meio ambiente. Uma fiscalização mais rígida
e eficaz nas indústrias, maior investimento na área de educação
ambiental, incentivos a trabalhos voluntários e palestras, em escolas
principalmente, são fundamentais para que a população do futuro não
cometa os mesmos erros da atual.
JACAREPAGUÁ