Olericultura: A Arte de Cultivar Hortaliças
Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.
Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.
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Fertirrigação: método de aplicação dos fertilizantes (adubos), normalmente minerais,
juntamente com a água de irrigação.
Enriquecimento com CO 2
: atualmente, a concentração de CO 2
na atmosfera está em torno de
360 μL/L; para algumas espécies, como é o caso do tomateiro, o aumento dessa concentração
de CO 2
no ambiente promove aumento da fotossíntese e, consequentemente, aumento da
produção de frutos.
Luz suplementar e complementar: corresponde à utilização de luz artificial para,
respectivamente, incrementar a quantidade de radiação solar incidente durante o período
luminoso (suplementa a incidente) ou ampliar a quantidade de horas de luz na cultura
durante o dia (complementa o dia).
• Pequena área física ocupada:
Em razão dessas características, o cultivo de hortaliças normalmente é realizado em áreas
menores que 20 ha, embora existam olericultores especializados que exploram acima de 200
ha/ano somente com uma determinada olerícola (veja capítulo 2).
A grande perecibilidade pós-colheita da maioria das hortaliças, em especial as herbáceas
(folhosas e inflorescência) e frutos imaturos, dificulta o armazenamento e gera a necessidade
de venda imediata do produto colhido. Portanto, as características de cultivo, de conservação
pós-colheita da espécie, a disponibilidade de área e de mão de obra, associado à demanda do
mercado consumidor, é que irão definir o tamanho da área a ser cultivada com determinada
espécie olerícola.
Cultivos em ambiente protegido (em hidroponia ou solo), ou mesmo em sistemas de hortas
(agricultura urbana) etc., contribuem para a redução do tamanho médio da área cultivada com
hortaliças (veja capítulo 2).
• Elevada renda líquida por área cultivada: (será?!):
Embora apresente elevada produtividade, o retorno financeiro ou renda líquida por unidade
de área cultivada é muito instável e imprevisível (daí, a interrogação acima), pois depende de
sazonalidade da oferta, além da demanda pelo mercado consumidor. Como as hortaliças são,
via de regra, muito perecíveis, e o armazenamento em condições controladas, nem sempre é
possível e economicamente viável, o produto deverá ser comercializado imediatamente após
colhido. Portanto, o preço das hortaliças segue a lei de mercado (oferta x demanda). Por essa
razão, uma mesma hortaliça em determinados cultivos ou época pode ser altamente rentável
e, em outros, resultar em prejuízo, como pode ser visualizado na Tabela 1.1.
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