Olericultura: A Arte de Cultivar Hortaliças
Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.
Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.
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Alface e morango são outras hortaliças cujo cultivos em ambiente protegido têm se
expandido no Brasil, nos últimos anos, devido às dificuldades de cultivo em ambiente aberto
em determinados locais e época (Figura 2.6). No Norte, o cultivo a céu aberto é dificultado
praticamente durante todo o ano, devido às fortes chuvas e calor excessivo; o mesmo ocorre
no Sudeste e Sul do Brasil, no período de verão. Geadas, no inverno, têm sido o fator proibitivo
do cultivo em ambiente aberto no Sul e em algumas localidades do Sudeste do Brasil.
A maior área coberta contínua com estufas no mundo (“mar de estufas”) é o Campo
de Dalías, localizado na região de Almeria, na Espanha. São cerca de 50.000 ha contínuos
cultivados, principalmente tomates e pimentões, além de pepinos, melões, abobrinha, alface
e frutas, com produção anual de cerca de 2 milhões de t.
SAIBA MAIS: Imagens diversas podem ser vistas na internet como, por exemplo, no
link: encurtador.com.br/drJU4
Figura 2.6. Cultivo em ambiente protegido de alface tipo americana em solo, em Morrinhos (GO) e de
morangueiro em sacos (bags) sobre suporte elevado preenchido com substrato comercial em Barbacena
(MG). Fotos: Mario Puiatti
5. EXPLORAÇÃO SEM SOLO (HIDROPONIA)
Na exploração sem solo, ou hidroponia, o que dá sustentabilidade às plantas (suporte) são
substratos inertes (perlita, cinasita, brita, areia, etc.). As plantas também pode ser presas pelo
coleto, ficando o sistema radicular em contato direto com a solução nutritiva, ou suspenso,
sendo borrifado a determinados intervalos de tempo com solução nutritiva. Esse último é
denominado de aeroponia (Figura 2.7).