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O Homem Perfeito - Linda Howard

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Dezenove

Não demorou muito para encontrarem Meldon Geurin, conhecido como

“Brick”. Algumas perguntas levaram a polícia ao seu bar favorito, que levara

ao nome de seus amigos, o que, por sua vez, levou a declarações como: — Pois

é, Brick, hum, ele e a namorada, hum, brigaram e coisa e tal, e fiquei sabendo

que ele está passando um tempo na casa de Victor.

— E qual é o sobrenome desse tal de Victor? — perguntou o detetive

Roger Bernsen com tranquilidade, mas, mesmo quando ele parecia tranquilo,

suas frases tendiam a soar, de alguma forma, como uma ameaça, porque o

detetive Bernsen era um homem de cento e quinze quilos compactados em

um metro e oitenta, com um pescoço de cinquenta centímetros de

circunferência, voz grave e rouca, e uma expressão que indicava que estava

prestes a perder a paciência. Ele não podia fazer nada sobre a sua voz, não

ligava para o peso e aperfeiçoara a expressão. O pacote completo era bem

intimidador.

— Hum… Ables. Victor Ables.

— E você sabe onde Victor mora?

— No centro, cara.

Então, o detetive de Sterling Heights entrou em contato com a delegacia

de Detroit, e Meldon “Brick” Geurin foi levado para o interrogatório.

O humor do Sr. Geurin não era dos melhores quando Bernsen se sentou

diante dele para conversarem. Seus olhos estavam injetados, e o aroma que

exalava era de bebida rançosa; talvez o mau humor pudesse ser atribuído à

ressaca.

— Sr. Geurin — disse o detetive num tom educado que, mesmo assim, fez

o outro homem se retrair —, quando foi a última vez que viu a Srta. Marci

Dean?

A cabeça do Sr. Geurin se voltou para cima de supetão, um movimento do

qual ele pareceu se arrepender. Quando conseguiu falar, respondeu, ranzinza:

— Na noite de quinta.

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