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O Homem Perfeito - Linda Howard

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— Essa é a minha garota. Eu me sinto melhor agora. — Ele esticou a mão

e tocou levemente a maçã do rosto dela. — O hematoma sumiu.

— Não sumiu, não. Maquiagem é uma coisa maravilhosa.

— É mesmo.

O dedo dele desceu para a curva do queixo dela antes de dar uma

batidinha e se afastar. Jaine ficou imóvel, emboscada pela súbita percepção de

que Sam estava dando em cima dela, meu Deus do céu, e seu coração mais

uma vez tentava atravessar o peito à base de marteladas.

Caramba.

— Não me beije — avisou Jaine, porque, de alguma forma, Sam parecia

mais próximo, embora ela não o tivesse visto se mover; o olhar dele estava

focado em seu rosto com aquela expressão intensa que os homens apresentam

pouco antes de tomar a iniciativa.

— Eu não ia fazer isso — respondeu ele, abrindo um pequeno sorriso. —

Não trouxe meu chicote e minha cadeira. — Sam se levantou e deu um passo

para trás, uma das mãos na porta do carro para fechá-la. Ele fez uma pausa,

observando-a. — Além do mais, não tenho tempo agora. Nós dois temos que

ir trabalhar, e não gosto de fazer as coisas com pressa. Preciso de umas duas

horas, pelo menos.

Jaine sabia que devia ficar de boca fechada. Ela sabia que devia fechar a

porta do carro e ir embora. Em vez disso, disse, inexpressiva: — Umas duas

horas?

— Pois é. — Ele abriu outro daqueles sorrisos lentos e perigosos. — Três

horas seria melhor, porque imagino que, quando eu realmente te beijar, nós

dois vamos acabar pelados.

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