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Ecos de Belem 00

Todos os assuntos do eixo Belém­-Ajuda nos importam, como moradores destes bairros, porque representam uma única entidade histórica, patrimonial e social, bem como nos interessa toda a actualidade contemporânea e global, como percursores que fomos do mundo “enfim redondo e uno”. Esta revista será a sua voz impressa e este, o número zero, o da apresentação.

Todos os assuntos do eixo Belém­-Ajuda nos importam, como moradores destes bairros, porque representam uma única entidade histórica, patrimonial e social, bem como nos interessa toda a actualidade contemporânea e global, como percursores que fomos do mundo “enfim redondo e uno”.
Esta revista será a sua voz impressa e este, o número zero, o da apresentação.

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Forte do Bom Sucesso e o Monumento

aos Combatentes do Ultramar

Situado entre as praias do Bom

Sucesso e Pedrouços, na margem

direita do rio Tejo, para

complemento da linha defensiva

de Belém, foi iniciado em 1780 e

concluído em 1782 sob a direcção

do general Guilherme de Vallerée.

O Forte apresenta uma planta poligonal.

A sua bateria ligava-se à parede

oeste do baluarte através de

um corredor muralhado

Desde 1992, o exterior do antigo

forte passou a integrar o Monumento

Nacional dos Combatentes

do Ultramar, projectado pelo arquitecto

Guedes de Carvalho.

Requalificado como espaço museológico,

administrado pela Liga

de Combatentes, apresenta como

exposição permanente “O Combatente

Português”. Ao ar livre encontram-se

três espaços com equipamento

relativo aos respectivos

ramos das Forças Armadas. O Museu

conta ainda com zonas de convívio,

salas de conferência e de projecções,

e bar.

Coube à Liga dos Combatentes

liderar o processo da realização do

monumento que homenageia todos

os que morreram por Portugal na

Guerra do Ultramar (1961-1974),

que decorreu, simultaneamente,

em três frentes: Angola, Moçambique

e Guiné-Bissau.

A obra foi iniciada em 1993 e

inaugurada a 15 de Janeiro de 1994.

A frieza geométrica monumental é

quebrada pela chama sempre acesa,

a “Chama da Pátria”, que nos

remete para os mais de oito séculos

da nossa História e para todos

os portugueses que morreram ao

serviço de Portugal.

Nas lápides, colocadas nas muralhas

do forte, estão as listas oficiais,

por anos e por ordem alfabética,

dos que morreram, bem como

a referência aos que, pelos mais variados

motivos, não constam dos

números oficiais.

Este Monumento, além de pretender

traduzir de uma forma simples,

mas duradoura e pública, o

reconhecimento de Portugal a todos

os seus combatentes, é também

um apelo à convivência fraterna e

solidária entre todos os povos envolvidos

nessa guerra, que pertence

ao passado.

MONUMENTAL

INVERNO 2016 Ecos de Belém

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