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Ecos de Belem 00

Todos os assuntos do eixo Belém­-Ajuda nos importam, como moradores destes bairros, porque representam uma única entidade histórica, patrimonial e social, bem como nos interessa toda a actualidade contemporânea e global, como percursores que fomos do mundo “enfim redondo e uno”. Esta revista será a sua voz impressa e este, o número zero, o da apresentação.

Todos os assuntos do eixo Belém­-Ajuda nos importam, como moradores destes bairros, porque representam uma única entidade histórica, patrimonial e social, bem como nos interessa toda a actualidade contemporânea e global, como percursores que fomos do mundo “enfim redondo e uno”.
Esta revista será a sua voz impressa e este, o número zero, o da apresentação.

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Um Museu em construção

O

MAAT,

Museu de Arte, Arquitectura

e Tecnologia, será,

segundo os próprios promotores,

um novo pólo cultural, ao

nível das grandes cidades europeias,

com uma programação contemporânea

e internacional.

Este edifício em construção, assinado

pela britânica Amanda Levete,

aposta numa arquitectura orgânica

que estabelece uma relação fluída e

natural entre a cidade e o rio, onde

as marés entrarão pelas escadarias

exteriores, semelhantes às construídas

na Ribeiras das Naus.

Apresentará 4.000m2 e será tão

aberto ao público que se poderá andar

por cima dele. De facto as linhas

sinuosas, mas suaves, permitirão aos

visitantes caminharem sobre o tecto

do edifício e abrangerem uma outra

perspectiva sobre o Tejo, bem como

está projectada a circulação pedonal

entre os dois museus.

A área de exposição terá 1600m2

e vai ainda contar com áreas para

serviços educativos, um auditório

com 200 lugares, um restaurante

e um espaço dedicado a residências

artísticas.

O novo Museu, desenhado como

um espaço público aberto sobre

uma grande galeria subterrânea de

exposições, vai permitir a realização

de apresentações de arte contemporânea,

difíceis de concretizar

no antigo, dada a sua forte marca

interior, que é, por si só, uma exposição

permanente de arqueologia

industrial.

Serão 38 mil metros quadrados,

onde a relação e a complementaridade

entre dois edifícios, fortemente

datados e marcados, será

permanentemente reforçada pelo

cruzamento que, por certo, encontraremos

na política museológica

traçada.

Pedro Gadanha (Covilhã,

1968), arquitecto e designer,

responsável pela curadoria

do MoMA, o Museu de arte

Moderna de Nova Iorque, nos últimos

três anos, é o director de

programação do MAAT (Museu

de Arte, Arquitectura e Tecnologia),

desde Outubro de 2015,

tendo acompanhado todo o processo

da obra.

No passado dia 5 de Outubro,

o novo edifício do MAAT abriu ao

público. Nesse dia, entre as 12 e

as 15 horas, entraram mais de 15

mil visitantes que o percorreram

e desfrutaram de um programa

que se estendeu por 12 horas.

Este espaço só estará definitivamente

concluído em Março

de 2017, incluindo os jardins

projectados por Vladimir Djanovic.

Até lá as entradas serão

gratuitas.

Revestimento térmico da nova cobertura

MONUMENTAL

INVERNO 2016 Ecos de Belém

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