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Química Tito e Canto - Vol. 2 - 5ª Ed. 2009

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Moderna PLUS

Química 2

Química na abordagem

do cotidiano

tito • canto

Francisco Miragaia Peruzzo (Tito)

Graduado em Química pelo Instituto de Química de Araraquara da

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Professor de Química em escolas de Ensino Médio e em cursos pré-vestibulares.

Eduardo Leite do Canto

Graduado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Doutor em Físico-Química Orgânica pela Unicamp.

Professor de Química em escolas de Ensino Médio.

5 a edição


© Francisco Miragaia Peruzzo, Eduardo Leite do Canto, 2009

Moderna PLUS

Coordenação de Projeto e Inovação: Sérgio Quadros, Sandra Homma

Coordenação editorial: Rita Helena Bröckelmann

Edição de texto: Luis Fernando Furtado (coordenação),

Fabiana Eiko Shibahara Asano, Rebeca Yatsuzuka,

Manuel Carlos Garcez Kopenzynski, Edna Emiko Nomura, Horácio Nakazone

Assistência editorial: Josy Malone Simões Gomes, Paula Coelho Carvalho da Cruz

Coordenação de design e projetos visuais: Sandra Homma

Projeto gráfico e capa: Everson de Paula, Marta Cerqueira Leite

Foto: Óleos essenciais. © Burke/Triolo/Brandx/Other

Images e Vidraria de laboratório contendo soluções

coloridas. © George Diebold/Getty Images

Coordenação de produção gráfica: André Monteiro, Maria de Lourdes Rodrigues

Coordenação de revisão: Elaine Cristina del Nero

Revisão: Denise de Almeida, Magna Reimberg, Nancy H. Dias,

Sérgio Roberto Torres

Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho

Edição de arte: Flavia Maria Susi, Fernanda Fencz, A+ Comunicação

Assessoria de projetos visuais: William Hiroshi Taciro

Edição de Infografia: Luis Fernando Furtado, Rebeca Yatsuzuka

Ilustrações: Adilson Secco, Nilson Cardoso, Setup Bureau Editoração Eletrônica

Cartografia: Alessandro Passos da Costa

Editoração eletrônica: Setup Bureau Editoração Eletrônica

Coordenação de pesquisa iconográfica: Ana Lucia Soares

Pesquisa iconográfica: Camila D’Angelo, Thais R. Semprebom,

Flávia Aline de Morais, Vera Lucia Barrionuevo, Carlos Luvizari,

Angélica Nakamura, Ana Carolina Muniz

As imagens identificadas com a sigla CID foram fornecidas pelo Centro

de Informação e Documentação da Editora Moderna

Coordenação de bureau: Américo Jesus

Tratamento de imagens: Rubens M. Rodrigues, Luiz C. Costa

Pré-impressão: Helio P. de Souza Filho, Marcio H. Kamoto

Coordenação de produção industrial: Wilson Aparecido Troque

Impressão e acabamento:

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Peruzzo, Francisco Miragaia

Química na abordagem do cotidiano / Francisco

Miragaia Peruzzo (Tito), Eduardo Leite do Canto.

– 5. ed. – São Paulo : Moderna, 2009.

Obra em 3 v.

Conteúdo: V. 1. Química geral e inorgânica –

v. 2. Físico-química – v. 3. Química orgânica

Bibliografia.

1. Química (Ensino médio) I. Canto, Eduardo

Leite do. II. Título.

09-07090 CDD-540.7

Índices para catálogo sistemático:

1. Química : Ensino médio 540.7

ISBN 978-85-16-07411-1

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Todos os direitos reservados

EDITORA MODERNA LTDA.

Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho

São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904

Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510

Fax (0_ _11) 2790-1501

www.moderna.com.br

2011

Impresso na China

1 3 5 7 9 10 8 6 4 2


Apresentação

Com muito orgulho apresentamos a 5 a edição da obra

Química na abordagem do cotidiano, que passa a integrar

o Moderna Plus, projeto que incorpora várias inovações à coleção.

O conteúdo de cada ano letivo foi encadernado

separadamente em três Partes. Cada Parte é dividida em

Unidades, identificadas por letras, cada qual organizada

em torno de um tema central. Os Capítulos são divididos

em Seções e apresentam vários recursos visuais, como

representações esquemáticas, fotografias de experimentos,

de modelos e de situações que possibilitam aproximar do

cotidiano a abordagem da Química.

As listas de Objetivos e de Termos e conceitos descrevem

o que será estudado em cada Seção e norteiam o estudo,

sinalizando os pontos centrais de cada tema. Mapas conceituais

permitem encadear conceitos em momentos oportunos.

Os Exercícios essenciais contemplam os vestibulares

de diversas regiões brasileiras. Estão inseridos logo após um

conjunto de pequenos itens e podem ser utilizados em classe

e/ou como tarefa, a critério do professor.

Ao final de cada Unidade, o Estabeleça conexões

apresenta o Mapa conceitual da Unidade, proporcionando

uma visão geral do que foi estudado, e um Revise, relacione e

resolva, que propõe um exercício mais elaborado para integrar

o que acabou de ser visto a conhecimentos anteriores e oferece

um roteiro de revisão para diferentes partes da disciplina.

No Portal Moderna Plus há vários outros recursos para

complementação e ampliação dos temas, como os Exercícios

adicionais, que têm por objetivo a revisão do tema, o

estabelecimento de inter-relações, a aplicação dos conceitos

a novas situações e o estudo para as avaliações. No Portal

Moderna Plus também existem animações, simuladores, modelos

moleculares tridimensionais e atividades adicionais de revisão.

Os aspectos relacionados às recentes descobertas científicas

e às modernas linhas de pesquisa e suas aplicações tecnológicas

e cotidianas são apresentados na Seção Informe-se sobre

a Química, no Portal Moderna Plus.

Agradecemos aos colegas que muito nos têm honrado

com a adoção de nossos livros e convidamos a todos —

os que já adotam ou que ainda não — para a análise desta

5 a edição, cujo objetivo continua sendo o de tornar mais fácil,

eficiente e prazeroso o ensino e o aprendizado da fantástica

ciência que é a Química.

Tito Peruzzo e Eduardo Canto


organização deste livro

A Coleção Moderna Plus Química é

composta de três livros. O conteúdo

de cada volume é encadernado

separadamente em três partes: Parte I,

Parte II e Parte III.

Assim, você leva para a sala de aula

apenas a Parte na qual está o conteúdo em

estudo.

Abertura de Parte

Cada Parte está organizada

em Unidades, com seus

respectivos Capítulos.

Abertura de Unidade

No início de cada

Unidade há indicação

do tema sobre o qual os

Capítulos que ela reúne

serão trabalhados.

Abertura de Capítulo

Cada abertura de

Capítulo apresenta

imagem retratando

situações cotidianas

com a Química ou que

propicia a aquisição

de informações sobre

assuntos relacionados

ao Capítulo.

Há uma breve

descrição do que será

estudado no Capítulo

e um foco (objetivo)

para cada Seção

do Capítulo.

Alguns temas foram

destacados com infografias,

criando oportunidade para

você exercitar a leitura

de imagens.

Cada infográfico

apresenta algumas

questões que

possibilitam o estudo

do tema proposto.


Abertura de Seção

Cada Capítulo é

organizado em Seções.

No início de cada Seção,

existe a descrição

dos seus Objetivos e

também dos Termos e

Conceitos envolvidos

em seu estudo.

Os Termos e Conceitos

são retomados no

Caderno do Estudante,

promovendo

revisitação dos temas

do Capítulo. Desta

maneira, você tem uma

visão geral sobre a

Seção que irá estudar.

Boxes

Lembretes para o aluno e

observações aparecem em

boxes em cor laranja.

Boxes verdes contêm

destaques para curiosidades

e complementações teóricas.

Exercícios essenciais

Aparecem ao longo do Capítulo e são

planejados para serem executados

em classe e/ou como tarefa pós-aula.

Há também nesta Seção exercícios

resolvidos, facilitando a compreensão.

Foram selecionadas questões de

vestibulares de várias regiões do país.

Estabeleça

Conexões

Seção que organiza

cada fechamento

de unidade,

apresentando um

Mapa Conceitual

da Unidade e um

Revise, relacione e

resolva.

O Mapa conceitual

propõe uma revisão

e conexão entre os

conceitos estudados

na unidade.

Revise, relacione e resolva

Favorece a retomada de temas e estabelece

relação entre diferentes partes da Química.

Nesta Seção, há um roteiro para o aluno fazer

sua revisão e solucionar o exercício.

Conteúdo digital Moderna Plus

Ícone com indicação de conteúdo digital no

portal do Projeto Moderna Plus, como leituras

complementares, animações, exercícios extras,

simulações e vídeos relativos ao tema estudado.


SUMÁRIO gERAl

PARTE

I

Unidade A

Concentração das soluções

Capítulo 1

As misturas 14

Seção

1.1 As misturas, 16

1._ Em busca de um critério de classificação _ 16

1.2 As dispersões, 18

1._ Classificando as dispersões ____________ 19

1.3 As soluções, 22

1._ Classificando as soluções ______________ 22

Capítulo 2

Expressando a concentração

das soluções aquosas 25

Seção

2.1 Material de vidro para medida

de volume, 26

2.2 O preparo de uma solução aquosa em

laboratório, 27

2.3 Concentração comum, 28

2.4 Densidade de solução 3 concentração

comum, 30

Capítulo 3

Concentração em quantidade

de matéria 33

Seção

3.1 Concentração expressa em mol/dm 3 , 34

1._ O preparo de uma solução aquosa ______ 34

2._ Conceituação de concentração em

quantidade de matéria _________________ 35

Capítulo 4

Outras expressões de concentração 39

Seção

4.1 Título e porcentagem, 40

1._ Título em massa ________________________ 40

2._ Porcentagem em massa ________________ 40

3._ Título em volume _______________________ 41

4._ Porcentagem em volume _______________ 42

4.2 Partes por milhão (ppm) em massa

e em volume, 43

4.3 A concentração da água oxigenada,

H 2 O 2 (aq), 47

4.4 Fração em quantidade de matéria (x), 48

Capítulo 5

Diluição e mistura de soluções

sem reação 49

Seção

5.1 Diluição de soluções, 50

1._ Diluição de soluções

(nível macroscópico) ___________________ 50

2._ Diluição de soluções

(nível microscópico) ____________________ 51

3._ Diluição de soluções (os cálculos)_______ 51

5.2 Molalidade (W), 54

1._ Não confunda M com W ________________ 54

5.3 Mistura de soluções de mesmo soluto

e mesmo solvente, 55

5.4 Mistura de soluções de mesmo solvente e

solutos diferentes sem reação química, 57

Capítulo 6

Estequiometria envolvendo

soluções aquosas 59

Seção

6.1 Mistura de soluções de mesmo solvente e

solutos diferentes com reação química, 60

6.2 Titulação ácido-base, 64

1._ A titulação ácido-base em nível

macroscópico _________________________ 65

2._ A titulação ácido-base em nível

microscópico __________________________ 66

3._ Veja agora como é feita a titulação de um

ácido __________________________________ 66

Unidade B

Propriedades coligativas

Capítulo 7

Pressão de vapor de um líquido 72

Seção

7.1 Conceito de pressão de vapor de um

líquido, 73

1._ Investigando a pressão de vapor _______ 73

2._ Fatores que acarretam alteração na

pressão de vapor de um líquido _________ 74


3._ O volume das fases não afeta a pressão

de vapor de um líquido _________________ 76

7.2 Temperatura de ebulição

de um líquido, 79

1._ A ebulição da água _____________________ 80

2._ Comparando pontos de ebulição

de líquidos diferentes __________________ 82

3._ Cozinhando mais rápido ________________ 82

7.3 Diagrama de fases de uma substância

pura, 84

1._ Diagrama de fases da água _____________ 84

2._ Interpretação do diagrama de fases

da água _______________________________ 85

Capítulo 8

Propriedades coligativas para

solutos não voláteis 90

Seção

8.1 O efeito tonoscópico, 91

1._ O conceito de propriedades

coligativas ____________________________ 91

2._ O conceito de efeito tonoscópico _______ 91

3._ A Lei de Raoult _________________________ 92

4._ Interpretação microscópica da

Lei de Raoult __________________________ 93

8.2 Aumento da temperatura de ebulição

(ebulioscopia), 95

8.3 Abaixamento da temperatura de

solidificação (crioscopia), 96

8.4 Analisando a ebulição e o congelamento

através de gráficos, 97

Capítulo 9

Pressão osmótica 100

Seção

9.1 Membranas semipermeáveis, 101

9.2 Osmose, 102

1._ O conceito de osmose ________________ 102

2._ Interpretação microscópica

da osmose __________________________ 102

9.3 Pressão osmótica, 103

9.4 Osmose reversa e purificação

da água, 104

1._ Técnicas de purificação da água ______ 104

2._ Osmose reversa _____________________ 105

3._ Usos e aplicações da osmose

reversa ______________________________ 106

Capítulo 10

Propriedades coligativas para

soluções eletrolíticas 109

Seção

10.1 Propriedades coligativas para soluções

de eletrólitos não voláteis, 110

10.2 A linguagem matemática da ebulioscopia

e da crioscopia para solutos de natureza

molecular e iônica, 114

Unidade C

Oxirredução

Capítulo 11

Número de oxidação 118

Seção

11.1 Oxidação e redução, 120

1._ Analisando a obtenção de hidrogênio

em laboratório _______________________ 120

2._ O conceito de oxidação e o de redução 121

11.2 O conceito de número de oxidação , 122

1._ Número de oxidação em íons

monoatômicos _______________________ 122

2._ O conceito de eletronegatividade _____ 124

3._ Número de oxidação em espécies com

ligação covalente ____________________ 126

11.3 Regras para a determinação do

número de oxidação, 128

Capítulo 12

Reações de oxirredução 133

Seção

12.1 Oxirredução, 134

1._ Oxidação, redução e número de oxidação 134

2._ Definição de reação de oxirredução ___ 134

12.2 Agente oxidante e agente redutor, 137

12.3 Oxidação de metais por ácidos ou por sais

específicos, 138

Capítulo 13

Balanceamento de equações

de oxirredução 143

Seção

13.1 Elétrons se conservam, 144

13.2 Exemplos do balanceamento de equações

de oxirredução, 145

13.3 Resumindo as sugestões apresentadas, 149


SUMÁRIO gERAl

PARTE

II

Unidade D

Pilhas

Capítulo 14

Celas galvânicas (pilhas) 154

Seção

14.1 Introdução, 155

14.2 Celas eletroquímicas, 156

14.3 Estudo das celas galvânicas, 157

1._ A pilha de Daniell: um modelo

para começar ________________________ 157

2._ O funcionamento da pilha de Daniell __ 159

3._ O papel da ponte salina ______________ 160

4._ Nomenclatura dos eletrodos em uma

cela galvânica _______________________ 161

5._ Representação esquemática para uma cela

galvânica ____________________________ 161

Capítulo 15

Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações 165

Seção

15.1 Potencial-padrão de semicela, 166

1._ A semicela adotada como referencial em

Eletroquímica ________________________ 166

2._ O conceito de potencial-padrão

de semicela _________________________ 167

3._ Medida do potencial-padrão de uma

semicela ____________________________ 167

4._ Interpretação dos potenciais-padrão

de semicela _________________________ 168

15.2 Aplicações da tabela de

potenciais-padrão, 170

1._ Previsão da força eletromotriz

de uma pilha _________________________ 170

2._ Comparação da força de oxidantes

e redutores __________________________ 172

3._ Espontaneidade de reações

de oxirredução _______________________ 175

15.3 Corrosão de metais e sua prevenção, 178

1._ O fenômeno da corrosão metálica ____ 178

2._ A proteção de uma superfície metálica

contra a corrosão: galvanização ______ 181

Capítulo 16

Pilhas e baterias comerciais 185

Seção

16.1 Pilha seca comum (pilha de Leclanché), 186

16.2 Pilha alcalina, 187

16.3 Pilha de mercúrio, 188

16.4 Bateria de automóvel ou acumulador

de Planté, 189

16.5 Bateria de níquel-cádmio (nicad), 191

16.6 Bateria de níquel-hidreto metálico, 192

16.7 Pilha de lítio ou pilha de lítio-iodo

(marca-passo cardíaco), 192

16.8 Células de combustível, 193

Unidade E

Eletrólise

Capítulo 17

Celas eletrolíticas 198

Seção

17.1 Conceito de eletrólise, 199

17.2 Eletrólise ígnea, 200

17.3 Nomenclatura dos eletrodos em uma cela

eletrolítica, 201

17.4 Pilha e eletrólise envolvem fenômenos

inversos, 202

17.5 Eletrólise aquosa, 204

1._ Eletrólise de uma solução aquosa

de NiC 2 _____________________________ 205

2._ Eletrólise de uma solução aquosa

de AgNO 3 ____________________________ 205

3._ Eletrólise de uma solução aquosa

de KI ________________________________ 206

4._ Eletrólise de uma solução aquosa

de Na 2 SO 4 ___________________________ 206

Capítulo 18

Aplicações da eletrólise e noções

de metalurgia 209

Seção

18.1 Aplicações da eletrólise, 210

1._ Galvanoplastia _______________________ 210

2._ Anodização __________________________ 212

3._ O refino eletrolítico do cobre _________ 212

4._ Obtenção de substâncias

de interesse _________________________ 213


18.2 Noções de metalurgia, 216

1._ Metalurgia e potenciais de eletrodo

para a redução ______________________ 216

2._ Ouro, platina, prata, mercúrio

e cobre ______________________________ 217

3._ Ferro, estanho, zinco e chumbo _______ 217

4._ Crômio e manganês __________________ 218

5._ Alcalinos, alcalino-terrosos e alumínio _ 219

Capítulo 19

Estequiometria das reações

eletroquímicas 221

Seção

19.1 Carga elétrica, corrente elétrica

e a Constante de Faraday, 222

19.2 A Lei de Faraday, 223

1._ Exemplo envolvendo uma eletrólise ____ 225

2._ Exemplo envolvendo uma pilha ________ 226

Unidade F

Termoquímica

Capítulo 20

Entalpia e variação de entalpia 234

Seção

20.1 Calor e unidades para expressá-lo, 236

1._ O conceito de calor __________________ 236

2._ Há processos que liberam e outros que

absorvem calor ______________________ 236

3._ Noção sobre como são feitas medidas

de quantidade de calor _______________ 240

4._ O joule e o quilojoule _________________ 240

20.2 Entalpia e variação de entalpia, 241

1._ O conceito de entalpia (H) e de variação

de entalpia (DH) _____________________ 241

2._ Variação de entalpia em uma mudança

de fase ______________________________ 242

3._ Variação de entalpia em reações

químicas ____________________________ 244

4._ Equação termoquímica _______________ 247

Capítulo 21

lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação 253

Seção

21.1 A Lei de Hess, 254

21.2 Estado-padrão e variação

de entalpia-padrão, 259

21.3 Entalpia-padrão de combustão, 260

1._ Combustão e entalpia-padrão

de combustão (DH° c )__________________ 260

2._ Utilidade das entalpias-padrão

de combustão _______________________ 261

21.4 Entalpia-padrão de formação, 263

1._ Formação e entalpia-padrão de

formação (DH° f ) ______________________ 263

2._ A entalpia-padrão de formação

de algumas substâncias é nula! _______ 264

3._ Utilidade das entalpias-padrão

de formação _________________________ 265

Capítulo 22

Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica 268

Seção

22.1 Energia de ligação, 269

1._ Reação química, um rearranjo de átomos 269

2._ Energia média de ligação _____________ 269

3._ Utilidade das energias médias de ligação 270

22.2 Aspectos estequiométricos da

Termoquímica, 273

Unidade G

Cinética química

Capítulo 23

Quantificando a rapidez das reações 278

Seção

23.1 Rapidez (velocidade) média de formação

e de consumo, 279

23.2 Gráficos em cinética química, 283

1._ Gráficos de quantidade versus tempo _ 283

2._ Inclinação do gráfico e velocidade

média _______________________________ 285

3._ Inclinação do gráfico e velocidade

instantânea _________________________ 285

Capítulo 24

Fatores que afetam a rapidez

das reações 289

Seção

24.1 Efeito da concentração sobre

a rapidez, 290

1._ Por que a rapidez depende da

concentração? _______________________ 290

2._ Nem toda colisão é eficaz! ____________ 292

3._ Por que nem toda colisão é eficaz? ___ 292

4._ A energia de ativação ________________ 293


SUMÁRIO gERAl

24.2 Efeito da temperatura sobre a rapidez, 296

24.3 Efeito da superfície de contato sobre a

rapidez, 299

24.4 Efeito do catalisador sobre a rapidez, 302

1._ Catalisador e catálise ________________ 302

2._ Enzimas _____________________________ 303

Capítulo 25

lei cinética e teoria das colisões 307

Seção

25.1 Lei cinética, 308

1._ A expressão da lei cinética ___________ 308

2._ Exemplos de lei cinética ______________ 308

25.2 Teoria das colisões, 313

1._ Reações elementares e reações não

elementares _________________________ 313

2._ Lei cinética para reações elementares 314

3._ Lei cinética para reações não

elementares _________________________ 315

25.3 Mecanismo de atuação do catalisador, 317

1._ Catálise homogênea e heterogênea ___ 317

2._ O mecanismo de uma catálise

homogênea __________________________ 317

3._ O mecanismo de uma catálise

heterogênea _________________________ 318

PARTE

III

Unidade H

Equilíbrio químico

Capítulo 26

Equilíbrio químico e constante

de equilíbrio 322

Seção

26.1 Conceito de equilíbrio químico, 324

1._ O equilíbrio químico é dinâmico _______ 324

2._ Como v 1 e v 2 variam com o tempo _____ 325

26.2 Constante de equilíbrio em função das

concentrações (K C ), 328

1._ Equacionando matematicamente o

equilíbrio ____________________________ 328

2._ Expressão matemática de K C _________ 328

3._ A unidade de K C ______________________ 329

4._ Espontaneidade de uma reação _______ 332

5._ Grau de equilíbrio ____________________ 333

6._ Verificando se um sistema está em

equilíbrio ____________________________ 336

26.3 Constante de equilíbrio em função das

pressões parciais (K P ), 338

1._ Expressão matemática de K P _________ 338

2._ Relação matemática entre K C e K P _____ 340

Capítulo 27

Princípio de le Chatelier 341

Seção

27.1 Efeito da concentração, 342

27.2 Efeito da pressão, 345

1._ Deslocamento de equilíbrio por

variação de pressão __________________ 345

2._ Um exemplo numérico de deslocamento

pela pressão _________________________ 346

27.3 Efeito da temperatura, 348

1._ Deslocamento de equilíbrio por

variação de temperatura _____________ 348

2._ Variação de K C com a temperatura ____ 349

3._ Um exemplo numérico de deslocamento

pelo aquecimento ____________________ 350

27.4 Efeito do catalisador, 353

27.5 Enunciado do Princípio de

Le Chatelier, 354

Unidade I

Equilíbrios iônicos

Capítulo 28

Equilíbrio em soluções

de eletrólitos 358

Seção

28.1 Constante de ionização, 359

1._ K a ___________________________________ 359

2._ K b ___________________________________ 360

3._ K a para diácidos, triácidos... ___________ 360

28.2 Lei da Diluição de Ostwald, 362

1._ Demonstração da Lei da Diluição

de Ostwald __________________________ 362

2._ Simplificação para eletrólitos fracos __ 363

3._ Demonstração de uma fórmula útil ____ 363

28.3 Efeito do íon comum, 366

28.4 Efeito do íon não comum, 367


Capítulo 29

pH e pOH 369

Seção

29.1 A concentração do solvente

e a constante de equilíbrio, 370

1._ A concentração do solvente é

praticamente constante _____________ 370

2._ Solvente não entra na

expressão de K C _____________________ 370

29.2 Produto iônico da água, 371

29.3 Meio neutro, meio ácido

e meio básico, 372

29.4 As escalas de pH e pOH, 374

29.5 Cálculo de pH de soluções

de ácidos ou bases, 380

29.6 Indicadores ácido-base, 384

Capítulo 30

Hidrólise salina 387

Seção

30.1 Previsão do caráter ácido-básico

de uma solução de sal, 388

30.2 O conceito de hidrólise salina, 391

30.3 Constante de hidrólise, 395

30.4 Cálculo do pH de solução de sal, 397

Capítulo 31

Solução-tampão 399

Seção

31.1 O conceito de solução-tampão, 400

31.2 Como funciona uma

solução-tampão, 401

31.3 O pH de uma solução-tampão, 402

Unidade J

Equilíbrios heterogêneos

Capítulo 32

Aspectos conceituais dos equilíbrios

heterogêneos 407

Seção

32.1 K C e K P para equilíbrios heterogêneos, 408

1._ Equilíbrios homogêneos 3

heterogêneos _______________________ 408

2._ A concentração de um sólido

é constante _________________________ 408

3._ K c para equilíbrios heterogêneos ______ 409

4._ K p para equilíbrios heterogêneos _____ 410

32.2 Deslocamento de equilíbrios

heterogêneos, 412

1._ Efeito da adição ou retirada

de um participante ___________________ 412

2._ Efeito das variações de pressão ______ 413

3._ Efeito das variações de temperatura __ 414

32.3 Dissolução de gases em líquidos, 417

1._ Efeito da temperatura ________________ 417

2._ Efeito da pressão ____________________ 418

Capítulo 33

Solubilidade e curva de solubilidade 421

Seção

33.1 Solubilidade, 422

1._ O conceito de solubilidade ____________ 422

2._ Solução não saturada e solução

saturada ____________________________ 423

3._ Solução supersaturada _______________ 424

33.2 Solubilidade e equilíbrio químico, 425

33.3 Curvas de solubilidade, 427

33.4 Solubilidade e temperatura, 428

Capítulo 34

Produto de solubilidade 431

Seção

34.1 O conceito de produto

de solubilidade, 432

34.2 Não confunda “solubilidade” com

“produto de solubilidade”, 433

34.3 Usando o K s para decidir se uma

solução é saturada ou não, 435

34.4 O efeito do íon comum na

solubilidade, 437

34.5 Uma representação gráfica

para o K s , 438

Unidade K

Radioatividade

Capítulo 35

Decaimentos radioativos 442

Seção

35.1 A descoberta da radioatividade, 444

35.2 Radioatividade é um fenômeno

nuclear, 446


SUMÁRIO gERAl

35.3 Estudo das emissões alfa,

beta e gama, 447

1._ A radiação a _________________________ 447

2._ A radiação b _________________________ 448

3._ A radiação g _________________________ 449

35.4 Poder de penetração das radiações, 453

35.5 Efeitos biológicos da radiação

ionizante, 454

35.6 Detecção da radiação, 455

Capítulo 36

Cinética dos decaimentos radioativos 457

Seção

36.1 Tempo de meia-vida, 458

36.2 Séries radioativas, 460

36.3 Algumas aplicações da radioatividade, 462

1._ Método de datação pelo carbono-14 __ 462

2._ Aplicações da radioatividade na

Medicina e em outras áreas __________ 464

Capítulo 37

Transmutação, fissão e

fusão nucleares 466

Seção

37.1 Transmutação nuclear, 467

37.2 Fissão nuclear, 470

1._ O que é fissão nuclear? ______________ 470

2._ A reação em cadeia __________________ 471

3._ A massa crítica ______________________ 471

4._ A bomba atômica ____________________ 472

5._ O funcionamento da bomba

atômica _____________________________ 473

6._ O reator nuclear _____________________ 473

7._ O lixo nuclear ________________________ 475

37.3 Fusão nuclear, 477


Unidade a

Concentração das soluções

capítulo 1 As misturas, 14

capítulo 2

capítulo 3

Expressando a concentração

das soluções aquosas, 25

Concentração em quantidade

de matéria, 33

capítulo 4 Outras expressões de concentração, 39

capítulo 5

capítulo 6

Unidade B

Diluição e mistura de soluções

sem reação, 49

Estequiometria envolvendo soluções

aquosas, 59

Propriedades coligativas

PARTE

I

capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido, 72

capítulo 8

Propriedades coligativas para

solutos não voláteis, 90

capítulo 9 Pressão osmótica, 100

capítulo 10

Propriedades coligativas para

soluções eletrolíticas, 109

Unidade c

Oxirredução

capítulo 11 Número de oxidação, 118

capítulo 12 Reações de oxirredução, 133

capítulo 13

Balanceamento de equações

de oxirredução, 143


UniDaDe a concentração das soluções

Capítulo

1

Dispersões coloidais e

soluções têm propriedades

bem diferentes. A origem das

diferenças está no tamanho

das partículas dispersas.

As misturas

A química do grafite

O spray é uma ótima maneira de dispersar um

material sobre áreas restritas ou muito amplas, sem

desperdício. Além de tintas, os sprays são usados para

dispersar cosméticos, inseticidas, agentes de limpeza e

desodorizadores de ar, por exemplo.

Fazendo

um líquido passar

por um orifício muito

pequeno – a válvula de

dispersão – o spray, ou

aerossol, é formado pela

mistura de gotas muito

pequenas do líquido

com o ar.

1.1 As misturas

As misturas apresentam diferentes

propriedades.

1.2 As dispersões

As dispersões são classificadas

em soluções, dispersões coloidais

e suspensões, de acordo com o

tamanho das partículas dispersas.

1.3 As soluções

Uma solução tem solvente e

soluto(s). Quando o solvente é

a água, trata-se de uma solução

aquosa.

Os artistas Miss Martinha e

Nove grafitam um mural no

Instituto Educacional Portinari,

em São Paulo, SP. Como outros

grafiteiros, eles preferem

chamar sua arte de graffiti.

Dentro da

lata de spray há uma

mistura de propelente (um

líquido com baixo ponto de

ebulição), corantes e pigmentos,

que dão cor à mistura, e um

solvente, que dispersa todos os

componentes, não só dentro

da lata, mas também

durante a aplicação.

A lata de

spray tem um fundo

côncavo para aguentar

a pressão exercida pelo

propelente e uma esfera

metálica dentro, para facilitar

a mistura, porque nem todos

os componentes são

totalmente solúveis no

solvente utilizado.

Acessórios

A dispersão de

pigmentos em um material

sólido é o que dá a cor

a muitos acessórios como

armações de óculos, lentes

coloridas e chaveiros de

resina.

Pintura eletrostática

Outra forma de utilizar o aerossol é a pintura eletrostática. A válvula

de dispersão é carregada eletricamente. Ao sair da válvula, os

componentes da mistura ganham carga e passam a se repelir, sendo

espalhados uniformemente no ar. O objeto a ser pintado é carregado

com carga oposta para atrair a tinta, mesmo para os lugares mais

difíceis de atingir. Quadros de bicicletas, latarias de carros e fuselagem

de aviões são pintados dessa maneira.

Para pensar

1. Por quais tipos de mistura passa

uma tinta de spray desde o

interior da lata até chegar à

parede?

2. O que a gelatina e um vitral de

igreja têm em comum?


Seção 1.1

❱❱ Objetivo

C Conhecer quatro

exemplos de misturas

que permitirão

compreender a

classificação das

dispersões.

❱❱ Termos e conceitos

• mistura homogênea

ou solução

• mistura heterogênea

As misturas

A grande maioria dos sistemas encontrados em nosso dia a dia são

misturas de duas ou mais substâncias.

Poderíamos citar como exemplos certas misturas constituídas por uma

única fase, algumas trans parentes (como o álcool hidratado e a água mineral),

outras não transparentes (como a maionese, o leite e a névoa) e ainda um

outro grupo apresentando duas fases distintas, como a mistura água e óleo

(o óleo e a água são imiscíveis; por isso uma mancha de óleo não se dissipa

na água do mar) e a mistura água e areia.

Mais à frente, vamos estabelecer uma classificação para as misturas.

Para isso, será necessário que adotemos um critério.

Em busca de um critério de classificação

Observe os experimentos descritos a seguir, nos quais uma substância

é adicionada à outra:

• Experimento n o 1

A mistura de água e glicose: ao se adicionar água a uma porção de glicose

(açúcar) e agitar essa mistura, a glicose se dissolve na água sob a forma de

pequenas partículas que se distribuem uniformemente por todo o líquido.

Essa mistura é classificada como homogênea ou solução.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Não há superfície de separação. É visualmente uniforme.

Unidade A • Concentração das soluções

• Experimento n o 2

A mistura de água e areia: ao se adicionar água a uma porção de areia e

agitar essa mistura, a areia não se dissolve na água, e o resultado é que a areia

se sedimenta, formando uma camada nitidamente distinta, sob a água.

Essa mistura é classificada como heterogênea.

Existe superfície de separação. Não é visualmente uniforme.

16


• Experimento n o 3

A mistura de água e gelatina: ao se adicionar água quente a uma porção de gelatina e agitar,

a gelatina se dissolve na água sob a forma de pequenas partículas que se distribuem uniformemente

por todo o líquido.

A mistura constitui, aparentemente, um sistema homogêneo.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

• Experimento n o 4

Não há superfície de separação.

É visualmente uniforme.

A mistura de água e enxofre em pó: ao se adicionar água a uma porção de enxofre com agitação

vigorosa, observamos, antes da sedimentação do enxofre, que num dado momento suas

partículas se distribuem na água sob a forma de pequenas partículas uniformemente por todo

o líquido.

Nesse momento, a mistura aparentemente constitui um sistema homogêneo.

Adiciona-se água

com agitação vigorosa.

Situação que ocorre

antes da sedimentação do

enxofre sólido

Após a sedimentação

do enxofre, existe uma

superfície de separação.

Não é visivelmente uniforme.

Capítulo 1 • As misturas

17


Seção 1.2

As dispersões

❱❱ Objetivos

C Conceituar dispersão.

C Classificar dispersões

com base no tamanho

das partículas

dispersas.

C CListar exemplos de

coloides.

Os experimentos 1, 3 e 4 (este, dutante certo intervalo de tempo)

ilustram exemplos em que uma substância se distribui em outra na forma

de pequenas partículas. Os químicos chamam esse tipo de mistura de

dispersão.

Dispersão é o sistema em que uma substância, sob a forma de

pequenas partículas, se distribui de maneira uniforme por toda

extensão de uma outra substância.

❱❱ Termos e conceitos

• dispersão

• dispersão coloidal ou

coloide

• suspensão

O componente que se distribui uniformemente sob a forma de pequenas

partículas é denominado disperso, e a substância que contém o disperso

é denominada dispersante ou dispergente.

Para exemplificar, no caso da dispersão formada por glicose em água, a

fase dipersa é a glicose e a fase dipersante é a água. Nos demais exemplos

citados, a gelatina e o enxofre (na etapa que antecede a sedimentação)

constituem as fases dispersas, e a água, a fase dispersante.

Observemos mais atentamente as dispersões. A seguir, apresentamos

alguns testes de laboratório realizados envolvendo as dispersões formadas

por glicose em água (experimento n o 1), gelatina em água (experimento

n o 3) e enxofre em água (experimento n o 4).

Tais testes têm como objetivo avaliar o comportamento das partículas

da fase dispersa quando submetidas às seguintes situações:

• ação da gravidade, centrífugas comuns e ultracentrífugas;

• ação de filtro comum e ultrafiltros;

• visibilidade ao microscópio comum e ultramicroscópio.

Os resultados observados encontram-se na tabela abaixo.

Situação Água 1 glicose Água 1 gelatina Água 1 enxofre

Ação da gravidade,

centrífugas comuns

e ultracentrífugas

Não há

sedimentação

A sedimentação

ocorre por meio de

ultracentrífugas

A sedimentação

ocorre pela ação da

gravidade ou de

centrífugas comuns

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade A • Concentração das soluções

18

Ação de filtros comuns

e ultrafiltros

Visibilidade ao microscópio

comum e

ao ultramicroscópio

As partículas do

disperso não são

retidas

As partículas do

disperso não são

visíveis

As partículas do

disperso são separadas

por meio de

ultrafiltros

As partículas do disperso

são visíveis ao

ultramicroscópio

As partículas do

disperso são

separadas por meio

de filtros comuns

As partículas do

disperso são visíveis

ao microscópio

comum

O comportamento dos três sistemas observados durante os experimentos

indica que o sistema água e glicose apresenta as menores partículas

dispersas, enquanto o sistema enxofre em água apresenta as maiores

partículas dispersas.

Dessa forma podemos concluir que a diferença de comportamento

dos três sistemas analisados está relacionada com o diâmetro diferente

das partículas da fase dispersa, e esse será o critério adotado para que

possamos classificá-los.


Classificando as dispersões

Sistema

Diâmetro das partículas

dispersas

Classificação

Água 1 glicose Inferior a 10 27 cm Solução

Água 1 gelatina Entre 10 27 e 10 24 cm Dispersão coloidal

Água 1 enxofre Superior a 10 24 cm Suspensão

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Em nível microscópio podemos dizer que as partículas da fase dispersa apresentam as seguintes

características:

• Nas suspensões –— As partículas da fase dispersa são grupos de íons ou de moléculas ou,

ainda, grupos de macroíons ou macromoléculas com diâmetro superior a 10 24 cm. As suspensões

não deixam parte da luz atravessá-las e, por isso, se apresentam turvas. Veja um

exemplo de suspensão na foto abaixo.

• Nas dispersões coloidais –— As partículas da fase dispersa são macroíons, macromoléculas,

ou grupos de íons comuns ou de moléculas. As partículas coloidais têm diâmetro entre

10 27 cm e 10 24 cm. São pequenas o suficiente para dar ao coloide uma aparência homogênea,

porém são grandes o suficiente para espalhar a luz. Esse fenômeno de espalhamento

da luz por uma dispersão coloidal é denominado efeito Tyndall. A neblina é um exemplo de

dispersão coloidal.

Na suspensão de

enxofre em água, as

partículas dispersas são

constituídas por grupos de

moléculas S 8 , com diâmetro

superior a 10 24 cm.

Efeito Tyndall causado por uma dispersão

coloidal de gelatina incolor em água.

Efeito Tyndall causado por partículas

coloidais presentes na neblina.

• Nas soluções –— As partículas da fase dispersa são constituídas por átomos, pequenas

moléculas ou por íons com diâmetro inferior a 10 27 cm. Sob o efeito da luz elas são transparentes.

Exemplos de solução:

Capítulo 1 • As misturas

Água 1 permanganato

de potássio (KMnO 4 ).

Gás oxigênio 1 gás nitrogênio.

19


A seguir, são mostrados alguns exemplos de dipersões coloidais com os quais convivemos

em nosso dia a dia e a respectiva classificação atribuída a cada uma delas baseada nas fases

das substâncias envolvidas:

Fumaça

Fase dispersante: gasosa.

Fase dispersa: sólida.

Nome técnico: aerossol sólido.

Sorvete

Fase dispersante: sólida.

Fase dispersa: líquida.

Nome técnico: emulsão sólida.

Neblina

Fase dispersante: gasosa.

Fase dispersa: líquida.

Nome técnico: aerossol líquido.

Maionese

Fase dispersante: líquida.

Fase dispersa: líquida.

Nome técnico: emulsão.

Rubi

Fase dispersante: sólida.

Fase dispersa: sólida.

Nome: sol sólido.

Espuma de sabão

Fase dispersante: líquida.

Fase dispersa: gás.

Nome: espuma líquida.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade A • Concentração das soluções

Goma-arábica

Fase dispersante: líquida.

Fase dispersa: sólida.

Nome técnico: sol.

Queijo

Fase dispersante: sólida.

Fase dispersa: líquida.

Nome técnico: gel.

Carvão de lenha

Fase dispersante: sólida.

Fase dispersa: gás.

Nome técnico: espuma sólida.

Os coloides têm importância:

• biológica (os processos vitais estão associados ao estado coloidal);

• industrial (fabricação de medicamentos, tintas, cremes, cosméticos, sílica-gel, filmes fotográficos

etc.);

• culinária (preparo de geleias, maionese, creme chantilly etc.).

20

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Texto: Coloides hidrofílicos e coloides hidrofóbicos


Coagulação à moda antiga

Antigamente, nas barbearias, quando se cortava a pele, para que o ferimento não sangrasse,

passava-se sobre ele uma pedra de alúmen, um cristal de composição KA(SO 4 ) 2 ? 12 H 2 O.

Hoje, por questão de higiene e para evitar transmissão de doenças, ESSE PROCEDIMENTO

FOI ABOLIDO.

Explicação

As partículas coloidais formadoras das proteínas do sangue estão carregadas negativamente.

Ao passar a pedra sobre o ferimento, as partículas coloidais das proteínas

atraem íons positivos A, 31 e K 1 . Com a neutralização das cargas, deixa de haver repulsão

elétrica entre as partículas, que tendem a juntar-se umas às outras. Ao agrupar-se,

formam partículas maiores, que provocam a sedimentação, ou seja, a coagulação do

sangue.

Coagulação é a união de partículas coloidais em partículas de maior tamanho. Habitualmente,

durante a coagulação de uma solução coloidal, formam-se precipitados, como no caso

do sangue. Porém, às vezes, toda a solução coloidal se transforma em uma massa elástica

semissólida gelatinosa, como acontece com o leite na formação da coalhada.

exercícios essenciais

1 (Unifor-CE) Dentre os seguintes materiais:

I. maionese; II. iogurte; III. azeite de oliva; IV. refrigerante.

podem ser classificados como dispersões coloidais:

a) I e II. c) II e III. e) III e IV.

b) I e III. d) II e IV.

2 (Unifor-CE) Maionese e mistura de sal e óleo consti tuem, respectivamente, exemplos de sistemas:

a) coloidal e coloidal. d) homogêneo e homogêneo.

b) homogêneo e heterogêneo. e) coloidal e heterogêneo.

c) coloidal e homogêneo.

3 (Cesgranrio-RJ) Considere o quadro a seguir.

Propriedade Dispersão A Dispersão B Dispersão C

Natureza da molécula

Átomos, íons ou pequenas

moléculas

Macromoléculas ou grupo de

moléculas

Partículas visíveis a olho nu

Efeito da gravidade Não sedimenta Não sedimenta Sedimenta rapidamente

Uniformidade Homogênea Não tão homogênea Heterogênea

Separabilidade

Não pode ser separada por

filtração

Logo, podemos afirmar que:

a) A 5 solução verdadeira; B 5 suspensão; C 5 solução coloidal.

b) A 5 suspensão; B 5 solução coloidal; C 5 solução verdadeira.

c) A 5 solução coloidal; B 5 solução verdadeira; C 5 suspensão.

d) A 5 solução coloidal; B 5 suspensão; C 5 solução verdadeira.

e) A 5 solução verdadeira; B 5 solução coloidal; C 5 suspensão.

Pode ser separada somente

por membranas especiais

Pode ser separada por papel

de filtro

Capítulo 1 • As misturas

21


Seção 1.3

As soluções

❱❱ Objetivo

C Classificar as soluções

segundo alguns

critérios.

❱❱ Termos e conceitos

• solvente

• soluto

• solução aquosa

• solução eletrolítica

• solução

não eletrolítica

Dentre as dispersões, o grupo mais importante e que será objeto de

estudo nesta unidade é o das soluções. Nas soluções, a fase dispersante

é denominada solvente, enquanto a fase dispersa é denominada soluto.

Os frascos contendo soluções são rotulados e em seu rótulo existem

informações do tipo: álcool hidratado 92,8 °INPM (ou 96 °GL —— veja mais

sobre essas especificações na seção 4.1), soro glicosado a 0,9% em massa,

H 2 O 2 a 10 volumes etc.

Solvente: substância capaz de dissolver outra.

Soluto: substância que é dissolvida num solvente.

Para interpretar essas informações, é necessário que primeiramente

conheçamos a linguagem adotada pelos químicos para se referir a cada

uma delas.

Se uma solução é preparada com o solvente água, dizemos que é uma

solução aquosa. Ao dissolver glicose em água, por exemplo, obtemos

uma solução aquosa de glicose, na qual água é o solvente e glicose é o

soluto.

Nos exemplos seguintes, (aq) indica tratar-se de solução aquosa:

• C 2 H 5 OH (aq) 5 álcool comum em solução aquosa;

• C 6 H 12 O 6 (aq) 5 glicose em solução aquosa;

• NaOH (aq) 5 hidróxido de sódio em solução aquosa;

• H 2 SO 4 (aq) 5 ácido sulfúrico em solução aquosa.

Mistura

homogênea

Solução

também denominada

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

constituída por

Soluto(s)

Solvente

um caso importante é o da

Unidade A • Concentração das soluções

Classificando as soluções

é o solvente das chamadas

Água

Soluções aquosas

Adotaremos como primeiro critério de classificação a condução da

corrente elétrica. Segundo esse critério, as soluções podem ser classificadas

como eletrolíticas ou como não eletrolíticas.

Uma solução eletrolítica conduz corrente elétrica devido à presença

de íons livres, causada pela ionização ou dissociação iônica do soluto, que

é um eletrólito. Exemplos de solução eletrolítica:

22


aTenÇÃo

Esse experimento é enfocado por sua importância para o estudo da Química. Por ser perigoso

(uso da rede elétrica), NÃO DEVE SER EXECUTADO PELOS ESTUDANTES, mesmo sob a supervisão

do(a) professor(a). Além disso, o ácido nítrico, HNO 3 , mesmo diluído, é corrosivo e desprende vapores

irritantes, corrosivos e tóxicos.

• Água e cloreto de sódio, NaC (aq)

+

NaC, (aq) (visão microscópica)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O polo negativo de algumas moléculas de água tende a “arrancar” os íons Na 1 do retículo

cristalino do sal; e os polos positivos de outras moléculas de água tendem a “arrancar” os íons

C 2 do retículo, provocando a dissociação iônica do sal. Assim, os íons Na 1 e C 2 “passam” para

a solução, cada um deles envolto por várias moléculas de água. Esse fenômeno recebe o nome

de solvatação dos íons.

• Água e ácido nítrico, HNO 3 (aq)

+

HNO 3 (aq) (visão microscópica)

+

+

A água reage quimicamente com o HNO 3 , provocando a formação dos íons H 3 O 1 e NO 3 2 . Esse

fenômeno recebe o nome de ionização do HNO 3 , e os íons H 3 O 1 e NO 3 2 permanecerão em solução,

solvatados.

Uma solução não eletrolítica não conduz a corrente elétrica devido à ausência de íons livres.

As partículas do soluto são moléculas. Exemplo de solução não eletrolítica:

• Água e etanol, C 2 H 5 OH (aq)

Capítulo 1 • As misturas

C 2 H 5 OH (aq) (visão microscópica)

23


A água e o álcool comum (etanol) são miscíveis devido à formação de ligações intermoleculares

— do tipo ligações (ou pontes) de hidrogênio — unindo as partículas formadoras de

cada substância.

H

O

H

H

O

H

O

H

H

Na água pura

as moléculas H 2 O,

polares, estão

unidas através

de ligações de

hidrogênio.

C 2 H 5

O

H

O

C 2 H 5 H

O

C 2 H 5

H

No álcool

comum (etanol),

as moléculas

C 2 H 5 OH, polares,

também estão

unidas através

de ligações de

hidrogênio.

Juntando-se água e álcool, forma-se

uma solução. Ligações entre as

moléculas de água e ligações entre

as moléculas de álcool se rompem,

e novas ligações de hidrogênio se

estabelecem entre moléculas de

soluto e de solvente.

H

O

H

C 2 H 5

O

H

O

H

H

O

C 2 H 5

H

Adotaremos como segundo critério de classificação o estado

físico. Assim, em função desse critério as soluções podem ser

classificadas em: sólidas, líquidas ou gasosas.

O ouro 18 quilates (75% de Au e 25% de Cu) é uma solução sólida.

Toda mistura gasosa é homogênea. Exemplo de mistura

gasosa: N 2 (g) 1 O 2 (g).

Ao dissolver sal (NaC) em água, tem-se uma solução líquida:

NaC (aq).

Água. Cloreto de sódio. Solução aquosa de cloreto de sódio.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

exercícios essenciais

Unidade A • Concentração das soluções

4 Qualquer mistura de duas ou mais substâncias é considerada uma solução? Explique.

5 Todas as soluções são líquidas? Dê exemplos que sustentem sua resposta.

6 “Numa solução aquosa de ácido sulfúrico, o soluto é ■ e o solvente é ■.” Como você completaria

as lacunas dessa frase, de modo a deixá-la corretamente redigida?

7 (Fuvest-SP) Entre as figuras abaixo, a que melhor representa a distribuição das partículas de

soluto e de solvente, numa solução aquosa diluída de cloreto de sódio é:

a) b) c) d) e)

Legenda

Na

C

H 2 O

24

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Exercícios adicionais


UNIDADE A

Capítulo

2

Expressando

a concentração

das soluções aquosas

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Há uma linguagem verbal e uma

linguagem matemática específicas

para se expressar a concentração

de uma solução. Neste capítulo,

iniciaremos o estudo dessas

linguagens.

2.1 Material de vidro para medida de

volume

Há diferentes vidrarias que podem ser

usadas para medir volumes de líquidos.

Algumas são mais precisas que outras e

têm finalidades específicas.

2.2 O preparo de uma solução aquosa

em laboratório

Existe um procedimento específico para o

preparo de uma solução aquosa, que nos

possibilita saber qual a quantidade de

soluto contida em certo volume de solução.

2.3 Concentração comum

A concentração comum expressa a massa

de soluto em certo volume de solução.

2.4 Densidade de solução 3

concentração comum

A densidade de uma solução expressa a

massa de certo volume de solução.

A

secreção lacrimal, que lubrifica

a superfície do bulbo do olho, é

um exemplo de solução aquosa.


Seção 2.1

Material de vidro para

medida de volume

❱❱ Objetivo

C CReconhecer as

principais vidrarias

usadas para medir

volume e ter noção

de quais fornecem

medidas mais precisas.

❱❱ Termos e conceitos

• béquer

• erlenmeyer

• proveta

• bureta

• pipeta volumétrica

• balão volumétrico

Nos laboratórios, ao se trabalhar com soluções, há frequentemente a

necessidade de conhecer a quantidade de soluto presente em solução.

Por esse motivo, além de ser necessário determinar a massa de solutos

(caso sejam sólidos), o que é possível com o uso de balanças de precisão,

há também a necessidade de se medir com exatidão o volume de líquidos,

já que trabalharemos com soluções aquosas.

Os laboratórios são equipados com vários recipientes de vidro em que há

indicações de volume, para a realização dessas medidas, mas nem todos os

recipientes possibilitam a mesma precisão. Os quadros a seguir mostram os

principais recipientes e os procedimentos nos quais são mais utilizados.

Béquer: é

pouco preciso;

apenas fornece

medidas

aproximadas de

volume.

Erlenmeyer:

também é pouco

preciso; apenas

fornece medidas

aproximadas de

volume.

Proveta:

é um pouco

mais precisa

que o béquer e

o erlenmeyer,

fornecendo

medidas

razoáveis para

procedimentos

que não exijam

precisão muito

grande.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Traço de

calibração

Unidade A • Concentração das soluções

Pipeta

volumétrica:

apresenta um

traço de

calibração (ou

aferição) a uma

dada temperatura

(que vem indicada

no instrumento). O

traço permite medir,

na temperatura

estabelecida, o volume

fixo de líquido com boa

precisão.

Torneira para

controlar a

vazão do

líquido

Bureta:

é um

instrumento

de maior

precisão que

a proveta

e é útil

para medir

o volume

de solução

adicionado a

um frasco.

Traço de

calibração

Balão volumétrico: também

apresenta um traço de calibração

a uma certa temperatura. Assim

como a pipeta volumétrica, esse

balão permite medir com boa

precisão, na temperatura indicada,

um dado volume de líquido. Nos

laboratórios são comuns balões

de 50 mL, 100 mL, 250 mL, 500 mL,

1.000 mL e 2.000 mL.

26


Seção 2.2

O preparo de uma solução aquosa

em laboratório

❱❱ Objetivo

C CExplicar o

procedimento para

o preparo de uma

solução aquosa de

hidróxido de sódio.

ATENÇÃO

NaOH não deve

ser manipulado

sem orientação e

supervisão adequada.

É um sólido branco que

provoca queimaduras

na pele e nos olhos.

Se ingerido, causa

sérias lesões internas.

Sua solução aquosa

também oferece esses

riscos e NÃO deve ter

contato com a pele, as

mucosas e os olhos.

Óculos de segurança,

luvas e aventais

protetores são

obrigatórios.

Traço de calibração

1.000 mL

O soluto é transferido

para o frasco e, em

seguida, adiciona-se

um pouco de água

destilada e agita-se até

que todo o sólido se

dissolva.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Massa do soluto 5 80 g

M(NaOH) 5 40 g ? mol –1

Finalmente, acrescenta-

-se água com auxílio de

uma pisseta até atingir

a marca de 1.000 mL.

Água

destilada

Massa do soluto 5 80 g

Volume da solução 5 1 L

Os químicos possuem uma linguagem verbal específica para representar

a solução preparada. Observe a seguir que existem diferentes maneiras

de se referir a uma determinada solução:

• A solução preparada contém 80 g de soluto dissolvidos em 1.000 mL

de solução.

• A solução preparada contém 80 g de soluto dissolvidos em uma quantidade

de água suficiente para 1,0 L de solução.

• A solução preparada contém 80 g de soluto dissolvidos em 1,0 L de

solução.

• A solução preparada contém 40 g de soluto dissolvidos em 0,5 L de

solução.

• A solução preparada contém 20 g de soluto dissolvidos em 0,25 L de

solução.

As frases, embora diferentes, dizem respeito à mesma solução.

O frasco com a solução preparada deve ser tampado e rotulado para

indicar o conteúdo.

Ao rotularem um frasco para informar o seu conteúdo, os químicos

adotam uma linguagem matemática. Essa linguagem utiliza frações para

representar quantitativamente os componentes da solução, ou seja,

a concentração da solução.

O estudo dessa linguagem matemática é chamado em química de estudo

da concentração das soluções.

Capítulo 2 • Expressando a concentração das soluções aquosas

27


Seção 2.3

❱❱ Objetivos

C CInterpretar a

concentração comum.

C CRealizar cálculos que

relacionem volume de

solução e massa de

soluto.

❱❱ Termos e conceitos

• concentração comum

Concentração comum

A solução cujo preparo foi descrito apresenta um volume total de 1 L

e a massa de soluto nela presente é de 80 g. Assim, a solução contém

80 g de soluto dissolvidos em 1 L de solução, o que ao ser expresso em

linguagem matemática pode ser escrito:

________________

80 g de soluto

1,0 L de solução

40 g de soluto

5

________________

0,5 L de solução 5 _________________

20 g de soluto

0,25 L de solução 5 …

As frações são idênticas porque o soluto está homogeneamente

distribuído por todo o volume da solução, ou seja, cada porção da

solução apresenta a mesma relação entre a quantidade de soluto e a

quantidade de solução.

Um refrigerante tipo cola contém 1,0 g de H 3 PO 4 por litro do refrigerante.

Para preparar 8.000 L desse refrigerante é necessário adicionar

8.000 g do H 3 PO 4 para cada 8.000 L de refrigerante.

Generalizando, uma das maneiras usadas pelos químicos para expressar

a concentração de uma solução é por meio da massa de soluto dissolvida

em certo volume dessa solução. Essa grandeza, no Ensino Médio brasileiro,

é frequentemente denominada concentração comum.

A concentração comum de uma solução expressa a massa de soluto

presente num certo volume de solução:

C 5 _____ m soluto

V solução

Dois comentários são importantes sobre esse conceito.

Primeiro, a unidade da concentração comum será composta por uma

unidade de massa qualquer (mg, g, kg, t etc.) dividida por uma unidade de

volume qualquer (cm 3 , mL, dm 3 , L, m 3 etc.).

Segundo, o volume que se leva em conta nessa definição não é o volume

de solvente usado para fazer a solução, mas sim o volume da solução.

Vejamos agora a leitura do rótulo identificador de uma solução aquosa

contida em um frasco.

No rótulo do frasco vão as seguintes informações:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade A • Concentração das soluções

NaOH (aq)

C 5 80 g/L

NaOH (aq)

C 5 80 g/L

NaOH (aq) indica que a substância dissolvida (soluto) é o NaOH e que

o solvente é a água. C 80 g/L indica uma solução aquosa de NaOH de

concentração igual a 80 g/L.

Um ponto importante referente ao tema desta unidade é a correta

interpretação de informações contidas em rótulos que expressem concentração

de soluções. Na página seguinte você encontra um exemplo

de rótulo para interpretar. Outros exemplos aparecerão ao longo desta

unidade.

28

A solução preparada contém

80 g de soluto dissolvidos em

1,0 L de solução.

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Texto: Soluções a serviço da vida


Interprete o rótulo do frasco.

Dê especial importância aos seguintes pontos:

• Qual é o solvente?

• Qual é o soluto?

• Quanto há de soluto em cada litro de solução?

• Quantos mg de so luto há em cada mL de solução?

• Como pode ter sido preparada essa solução?

NaC (aq)

C = 9,0 g/L

ExErcícIOs EssENcIAIs

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1 O brometo de potássio (KBr) é um sólido cristalino

branco bastante solúvel em água. Como você prepararia

uma solução contendo 11,9 g desse sal em

1 L de solução?

Que volume da solução preparada contém 9,52 g

de soluto?

2 No rótulo de um frasco de laboratório lê-se:

NaOH (aq)

C 5 60 g/dm 3

a) Qual é o solvente e qual o soluto?

b) Qual é a massa de soluto em 500 cm 3 dessa

solução?

c) Que volume de solução, em mL, contém 15 g de

soluto?

3 Um frasco de laboratório contém 2,0 L de uma solução

aquosa de NaC. A massa do sal dissolvida

na solução é de 120 g. Que volume deve ser retirado

da solução inicial para que se obtenham 30 g de sal

dissolvidos?

a) 1,0 L. c) 0,25 L. e) 0,75 L.

b) 0,5 L. d) 1,5 L.

4 Um certo remédio contém 30 g de um componente

ativo X dissolvido num determinado volume de

solvente, constituindo 150 mL de solução. Ao analisar

o resultado do exame de laboratório de um

pacien te, o médico concluiu que o doente precisa

de 3 g do componente ativo X por dia, divididos em

três doses, ou seja, de 8 em 8 horas. Que volume do

medicamento deve ser ingerido pelo paciente a cada

8 horas para cumprir a determinação do médico?

a) 50 mL. c) 5 mL. e) 12 mL.

b) 100 mL. d) 10 mL.

5 (UFRN) Uma das potencialidades econômicas do

Rio Grande do Norte é a produção de sal marinho.

O cloreto de sódio é obtido a partir da água do mar

nas salinas construídas nas proximidades do litoral.

De modo geral, a água do mar percorre diversos

tanques de cristalização até alcançar uma concentração

determinada. Suponha que, numa das

etapas do processo, um técnico retirou 3 amostras

de 500 mL de um tanque de cristalização, realizou

a evaporação com cada amostra e anotou a massa

de sal resultante na tabela a seguir:

Amostra

Volume da amostra

(mL)

Massa de sal

(g)

1 500 22

2 500 20

3 500 24

A concentração média das amostras será de:

a) 48 g/L. b) 44 g/L. c) 42 g/L. d) 40 g/L.

6 (Cefet-CE) Com o objetivo de tornar mais agradáveis

os refrigerantes do tipo “cola”, é adicionado

ácido fosfórico numa concentração de 0,6 g/litro

de refrigerante. O número máximo de latinhas de

350 mL desses refrigerantes que um indivíduo de

84 kg pode ingerir, por dia, é:

Nota: é recomendado que o limite máximo de

ingestão diária de ácido fosfórico seja de 5 mg/kg

de peso corporal.

a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.

7 (Vunesp) Visando determinar a concentração de

oxigênio dissolvido, um estudante colocou um

pedaço de palha de aço (Fe 0 ) de massa conhecida

dentro de uma garrafa PET, completou o volume

com uma amostra de água de um lago e fechou a

garrafa. Após uma semana, quando todo oxigênio

dissolvido já havia reagido com parte da palha de

aço, o estudante abriu a garrafa e separou todo

o sólido (Fe 0 1 Fe 2 O 3 ) por meio de filtração para

uma nova determinação de massa. Os dados do

experimento podem ser assim resumidos: volume

da amostra de água 5 2,0 L; massa inicial de

Fe 0 5 3,0 g; massa final (Fe 0 1 Fe 2 O 3 ) 5 3,12 g; massas

molares: Fe 5 56 g ? mol 21 e O 5 16 g ? mol 21 .

Com base nos dados, calcule a concentração de oxigênio

dissolvido na amostra de água, em mg ? L 21 .

Capítulo 2 • Expressando a concentração das soluções aquosas

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Exercícios adicionais

29


Seção 2.4

❱❱ Objetivos

C Contrapor os conceitos

de concentração

comum e densidade de

solução.

C CExplicar que a

densidade de uma

solução não expressa

diretamente sua

concentração, mas

depende dela.

❱❱ Termos e conceitos

• densidade

• densímetro

Densidade de solução 3

concentração comum

O conceito de densidade pode ser aplicado a uma substância pura ou

a uma mistura.

Pode, portanto, ser aplicado a uma mistura homogênea (solução).

A densidade de uma solução é o resultado da divisão da sua massa

pelo seu volume:

Solução

d 5

_______

m solução

V solução

Esteja atento para não confundir a concentração comum com a densidade

da solução. A concentração comum expressa a massa de soluto

presente num certo volume de solução. Já a densidade de uma solução

expressa a massa total (isto é, a de soluto mais a de solvente) de um

certo volume de solução.

A densidade não é propriamente, portanto, uma maneira de expressar

a concentração de uma solução, mas está relacionada a ela, pois, quando

variamos a concentração de soluto, varia também a densidade. Para ilustrar

o conceito de densidade aplicado a soluções e também o fato de ela

variar quando a concentração varia, consideremos o exemplo das seguintes

soluções aquosas, preparadas em frascos rigorosamente iguais:

A solução A contém 100 g de NaC dissolvidos em água suficiente para

1,0 L de solução. Verifica-se que a massa da solução resultante é de 1.103 g.

A solução B contém 30 g de NaC dissolvidos em água suficiente para 1,0 L

de solução. Verifica-se que a massa da solução resultante é de 1.029 g.

Considerando que os frascos tenham rigorosamente a mesma massa,

colocando-os um em cada prato de uma balança, observaremos o seguinte:

A

Solução B

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

As massas dos frascos

que contêm as soluções

são iguais

1,0 L

1,0 L

Unidade A • Concentração das soluções

O prato contendo a solução A abaixou porque a massa total da solução

A é maior que a da solução B .

Como o volume das soluções é o mesmo, decorre que a massa por unidade

de volume da solução A é maior que a massa por unidade de volume

da solução B , ou seja, a solução A é mais densa que a solução B .

A unidade empregada para a grandeza densidade é sempre composta

por uma unidade de massa dividida por uma unidade de volume. Assim,

podemos expressá-la em g/ cm 3 , g/ mL, kg/ L, t/ m 3 etc.

30


No exemplo anterior, a solução A apresenta densidade de 1,103 kg/L (ou 1,103 kg/ dm 3 ), o que

equivale a 1,103 g/ mL (ou 1,103 g/ cm 3 ), conforme demonstrado a seguir:

4 10 3 equivale a

_________ 1,103 kg 1,103 kg

5

_________ 0,001103 kg

5

_____________

5

_______ 1,103 g

1 dm 3 1 L 0,001 L 1 mL 5 _______ 1,103 g

1 cm 3

equivale a 4 10 3 equivale a equivale a

Analogamente, podemos afirmar que a solução B tem densidade de 1,029 kg/L (ou 1,029 kg/dm 3 ),

o que equivale a 1,029 g/mL (ou 1,029 g/cm 3 ).

Interprete o rótulo do frasco.

• Qual é o solvente?

• Qual é o soluto?

• Qual a massa de cada cm 3 de solução?

• Qual a massa de cada dm 3 de solução?

• Qual a massa de soluto em cada dm 3 de solução?

HC (aq)

C = 220 g/L

d = 1,10 g/cm 3

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ATENÇÃO

O densímetro

O ácido clorídrico (solução aquosa do gás HC) é extremamente corrosivo e desprende

vapores tóxicos, que irritam a pele, os olhos, as mucosas e o sistema respiratório.

Sua manipulação é perigosa e NUNCA deve ser feita sem autorização e supervisão do(a)

professor(a).

Óculos de segurança, luvas e aventais protetores são obrigatórios.

Existe mais de um modo de determinar a densidade de uma porção de matéria. Podemos,

por exemplo, medir a massa e o volume e dividir uma grandeza pela outra.

No caso de amostras líquidas, como é o caso das soluções aquosas, um método bastante

conveniente é usar o densímetro. Trata-se de um tubo que flutua nos líquidos em

geral. Quanto maior a densidade do líquido, maior a parte do densímetro que fica acima da

superfície. A densidade do líquido é lida na escala graduada que existe no densímetro.

A urina é uma solução aquosa de vários solutos, entre os quais os mais abundantes são

a ureia, o ácido úrico, a creatinina (esses três são produzidos quando o corpo processa

substâncias que contêm nitrogênio, como é o caso das proteínas) e o cloreto de sódio.

A densidade da urina normal pode variar de 1,01 g/cm 3 a 1,03 g/cm 3 . Algumas doenças

podem provocar alterações nessa densidade. Pacientes diabéticos, por exemplo, produzem

urina contendo concentração apreciável de açúcar, o que faz com que a densidade

dessa solução seja maior que a normal.

1,03 g/cm 3

Urina normal

Densímetros

1,06 g/cm 3

Urina com

densidade fora

do normal

Capítulo 2 • Expressando a concentração das soluções aquosas

31


ExErcícIOs EssENcIAIs

8 O líquido bastante corrosivo encontrado no interior

de baterias de automóveis é, na realidade, uma

solução aquosa de H 2 SO 4 de densidade igual a

1,26 g/cm 3 . Uma fábrica de baterias, após receber

um lote da referida solução, usou um densímetro

para verificar se a densidade dessa solução

atendia às especificações. O resultado aparece

ilustrado abaixo. Sabendo-se que a solução da

bateria contém somente H 2 SO 4 e água destilada,

e que a densidade do ácido puro é maior que a

da água pura, como o dono da fábrica de baterias

poderá contornar o problema, fazendo com que a

solução tenha a densidade desejada?

Marca que indica

d 1,26 g/cm 3

H 2 SO 4 (aq)

9 Duas bolinhas, de cores e densidades diferentes,

foram colocadas em três recipientes, totalmente

preenchidos com álcool (d 5 0,8 g/mL), água

(d 5 1 g/mL) e uma mistura de água e álcool. As

três figuras representam a posição das bolinhas

em cada caso, mas não necessariamente nessa ordem.

Deduza, e justifique, qual o líquido presente

em cada caso.

A B C

ExErCíCiO rESOLviDO

10 Um frasco contém o seguinte rótulo:

H 2 SO 4 (aq); C 5 165 g/L; d 5 1,10 g/cm 3

a) Qual a massa de 1,0 L dessa solução?

b) Qual a massa de ácido presente em 1,0 L dessa

solução?

c) Qual a massa de água em 1,0 L dessa solução?

Resolução

a) A densidade informa que 1 cm 3 dessa solução

tem massa 1,10 g. Assim, 1,0 L (1.000 cm 3 ) tem

massa 1.100 g, ou 1,10 kg.

b) A concentração informa que cada litro de solução

contém 165 g de soluto.

c) Sendo conhecida a massa de 1,0 L de solução

(item a) e a massa de soluto presente nesse volume

(item b), deduzimos que a massa de água

é igual a 1.100 g menos 165 g, ou seja, 935 g.

11 200 g de KOH ao serem dissolvidos em 800 mL de

água forneceram 840 mL de solução. Calcule:

a) A concentração da solução expressa em g /L;

b) A densidade da solução expressa em g/L e em

g/cm 3 .

12 Uma solução cuja densidade é igual a 1,25 g/cm 3 foi

preparada pela adição de 160 g de KI em 760 mL

de água. Determine a concentração dessa solução

expressa em g/dm 3 .

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Exercícios adicionais

Unidade A • Concentração das soluções

32


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

UniDaDe a

Capítulo

3

A concentração em quantidade

de matéria faz parte da

linguagem usada para expressar

a concentração das soluções,

estudo em que prosseguimos

neste capítulo.

3.1 Concentração expressa

em mol/dm 3

A concentração em quantidade de

matéria expressa quantos mols de soluto

há em cada decímetro cúbico (dm 3 ), ou

litro (L), de solução.

Os coeficientes estequiométricos da

equação de dissociação iônica ou de

ionização de um eletrólito expressam

uma proporção que possibilita relacionar

a concentração em mol/L desse eletrólito

com a dos íons que ele libera.

Concentração

em quantidade

de matéria

D

efensivos e adubos agrícolas devem ser usados

na dose certa, para evitar excessos. Isso

só é possível se, em cada etapa da utilização desses

produtos, for conhecida a quantidade desses

materiais em determinada quantidade de solução.

Uma das formas de expressar a concentração de

soluções é pela grandeza concentração em quantidade

de matéria.


Seção 3.1

❱❱ Objetivo

C CInterpretar a

concentração em

quantidade de matéria

e com ela realizar

cálculos.

❱❱ Termos e conceitos

• mol

• quantidade de matéria

• concentração em

quantidade de matéria,

expressa em

mol/dm 3 ou mol/L

Concentração expressa em mol/dm 3

No SI, a quantidade de matéria (n) é expressa por meio da unidade mol.

Veja, a seguir, algumas das vantagens de se conhecer a quantidade de

matéria (expressa em mol) de uma substância:

• Está diretamente relacionada à quantidade de entidades microscópicas

(átomos, moléculas, íons etc.).

• As quantidades em mols de reagentes e produtos de uma reação

química obedecem à proporção dos coeficientes estequiométricos

na equação.

Assim, uma maneira extremamente conveniente de expressar a concentração

de uma solução é por meio da quantidade de matéria (expressa em

mol) de soluto presente em um certo volume de solução.

1 O preparo de uma solução aquosa

Unidade A • Concentração das soluções

34

1.000 mL

Massa do soluto 5 80 g

M(NaOH) 5 40 g ? mol 21

n soluto 5 2 mol

O soluto é transferido

para o frasco e, em

seguida, adiciona-se um

pouco de água destilada

e agita-se até que todo o

sólido se dissolva.

Finalmente, acrescenta-se

água com auxílio de uma

pisseta até atingir a

marca de 1.000 mL.

Água

destilada

Massa do soluto 5 80 g

Volume da solução 5 1 L

n soluto 5 2 mol

Novamente vamos destacar que os químicos possuem uma linguagem

verbal específica, utilizada para representar a solução preparada. Observe nas

frases apresentadas a seguir que existem outras maneiras, além das citadas

no capítulo anterior, para nos referirmos a uma determinada solução:

• A solução preparada contém uma quantidade de matéria de soluto

igual a 2 mol (lê-se: dois mols) dissolvidos em 1 L de solução.

• A solução preparada contém 2 mol de soluto dissolvidos em uma

quantidade de água suficiente para 1 L de solução.

• A solucão preparada contém 2 mol de soluto dissolvidos em 1 L de

solução.

• A solução preparada contém 1 mol de soluto dissolvido em uma quantidade

de água suficiente para 0,5 L de solução.

• A solução preparada contém 0,5 mol de soluto dissolvido em uma

quantidade de água suficiente para 0,25 L de solução.

Utilizaremos novamente uma linguagem matemática para representar

a solução preparada, ou seja, uma nova expressão de concentração. Essa

solução contém 2 mol de soluto dissolvidos em 1,0 L de solução:

________________

2 mol de soluto

5

________________

1 mol de soluto

5

__________________

0,5 mol de soluto

1,0 L de solução 0,5 L de solução 0,25 L de solução 5 ...

As frações são idênticas porque o soluto está homogeneamente distribuído

por todo o volume da solução.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


2 Conceituação de concentração em quantidade de matéria

Expressar a concentração em quantidade de matéria de uma solução nada mais é do que

dizer quantos mols de soluto há em cada litro (ou decímetro cúbico) de solução.

Anteriormente, a concentração em quantidade de matéria recebia outros nomes: molaridade

ou concentração molar. Essas terminologias ainda são usadas por muitos químicos e é conveniente

acostumar-se também com elas.

Neste livro, vamos usar o símbolo M para representar a grandeza concentração em quantidade

de matéria.

A concentração em quantidade de matéria de uma solução expressa a quantidade em mols

de soluto presente em cada decímetro cúbico de solução:

M 5

______ n soluto

v solução

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Nessa expressão, o volume da solução deve ser em decímetro cúbico, ou litro. Assim, a unidade

para expressar a concentração em quantidade de matéria é mol/dm 3 , ou mol/L.

No passado foi comum chamar a unidade mol/L de “molar” e representá-la por “M”. Assim, a

concentração 2,0 mol/L era representada por 2,0 M (lê-se: dois molar). Embora não se recomende

mais usar a expressão “molar” e o símbolo “M” (mas sim mol/dm 3 ), ainda é costume de muitos

químicos fazê-lo, razão pela qual é útil conhecer também essa representação.

Interpretemos a legenda da foto ao lado, que indica o conteúdo do balão:

NaOH (aq) indica que a substância dissolvida (soluto) é o NaOH e que o

solvente é a água.

M 5 2,0 mol/L indica uma solução aquosa de NaOH de concentração

igual a 2,0 mol/L.

3 colheres

(de café) de NaC

correspondem

aproximadamente

a 0,1 mol (5,85 g)

desse sal

Interprete o rótulo do frasco.

Solução de sal

de cozinha (NaC)

0,1 mol/L

Noções práticas com materiais caseiros

H 2 O

Água suficiente

para completar

1,0 L

NaOH (aq)

M 5 2,0 mol/L

• Qual é o solvente e qual é o soluto?

• Quantos gramas e quantos mols de soluto há por litro de solução?

• Quantos miligramas de solu to há em cada mililitro de solução?

• Como pode ter sido preparada essa solução?

… …

21 colheres (de café)

de açúcar (C 12 H 22 O 11 )

correspondem

aproximadamente

a 0,1 mol (34,2 g)

Solução de açúcar

dessa substância

(C 12 H 22 O 11 )

0,1 mol/L

H 2 SO 4 (aq)

M 2,0 mol/L

H 2 O

Água suficiente

para completar

1,0 L

Capítulo 3 • Concentração em quantidade de matéria

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Texto: Oceanos de soluções

35


exercícios essenciais

A tabela periódica é instrumento de consulta!

1 “Quando a concentração de uma solução é expressa

em mol/dm 3 , ela nos informa a quantidade de ,

em mols, presente em cada Cde .” Reescreva essa

frase, completando as lacunas de modo que fique

corretamente redigida.

5 A concentração em quantidade de matéria era denominada

“molaridade” ou “concentração molar”.

Nesse contexto, considere uma solução aquosa

1 M de HC,.

a) Como se lê a indicação 1 M?

b) O que significa a indicação 1 M?

c) Que maneira é usada atualmente para expressar

o mesmo que a indicação 1 M?

ExErCíCio rESoLvido

2 Determinado produto comer cializado em supermercados

e destinado à remoção de crostas de

gordura de fornos consiste em uma solução aquosa

2,0 mol/L de soda cáustica (hidróxido de sódio). O

rótulo da embalagem informa que contém 800 mL

do produto. Determine a massa de soda cáustica

presente nesse produto.

Resolução

A massa molar do hidróxido de sódio (NaOH) é

40 g/mol. Cada litro de solução contém 2,0 mol, ou

seja, 2,0 ? 40 g. Assim:

Grandezas:

Massa de

soluto

Volume de

solução

2,0 ? 40 g 1.000 mL

x 800 mL

V

x 5 64 g

6 Para preparar uma solução aquosa destinada à

administração endovenosa (“dentro da veia”), um

técnico pesou 30 g de um medicamento sólido,

transferiu essa amostra para um balão volumétrico

de 200 mL, acrescentou um pouco de água destilada

e agitou até que o sólido se dissolvesse totalmente.

A seguir, completou com água destilada até a

marca do balão. Tudo isso foi feito em condições

labora toriais adequadas de assepsia (ausência de

microrganismos e impurezas).

a) Expresse a concentração da solução em g/L.

b) Qual o volume dessa solução que deve ser administrado

em um paciente a fim de que ele

receba a dose de 750 mg do medicamento?

c) A massa molar desse medicamento é 120 g/mol.

Expresse a concentração da solução preparada,

em mol/L.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade A • Concentração das soluções

36

3 No rótulo de um frasco de laboratório, contendo

um líquido incolor, lê-se o seguinte:

HNO 3 (aq) M 5 0,1 mol/L

Acerca do conteúdo desse frasco:

a) qual o soluto e qual o solvente?

b) quantos mols de soluto há em um litro de

solução?

c) qual a massa da quantidade respondida no

item anterior?

d) quantos mols de soluto há em 500 mL de solução?

e) qual a massa da quantidade respondida no

item anterior?

f) expresse a concentração dessa solução em g/L.

4 Explique como você procederia, em um laboratório

adequadamente equipado, para preparar uma solução

aquosa 0,10 mol/L de sacarose (açúcar de cana,

C 12 H 22 O 11 ). A massa molar da sacarose é 342 g/mol.

ExErCíCio rESoLvido

7 (UFRN) A concentração é uma característica importante

das soluções e um dado necessário para

seu uso no laboratório, na indústria e no cotidiano.

Abaixo, estão desenhados recipientes com os respectivos

volumes de solução e massas de hidróxido

de sódio (NaOH).

500 mL

20,0 g

1.000 mL

20,0 g

500 mL

40,0 g

1.000 mL

60,0 g

I II III

IV

A solução cuja concentração molar é 1,0 mol/L está

contida no recipiente:

a) I. c) III.

b) II. d) IV.


Resolução

Recipiente I

Quantidade de matéria:

20,0 g

n 5 _________ V n 5 0,50 mol

40 g /mol

Concentração em quantidade de matéria:

11 (Mackenzie-SP)

Massas molares (em g /mol): H 5 1; C 5 12;

O 5 16; Na 5 23

Para preparar 1 L de uma solução 1,4 mol/litro, a

massa necessária desse sal é de:

a) 450,0 g. c) 400,4 g. e) 198,8 g.

b) 173,6 g. d) 274,4 g.

0,50 mol

M 5 _________ V

0,500 L

Alternativa a.

Recipiente II

Quantidade de matéria:

M 5 1,0 mol/L

Comentário dos autores:

Nos exercícios a seguir, você trabalhará com a

concentração em quantidade de matéria de íons

em solução aquosa.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

20,0 g

n 5 __________ V n 5 0,50 mol

40 g /mol

Concentração em quantidade de matéria:

0,50 mol

M 5 _________ V M 5 0,50 mol/L

1,000 L

Recipiente III

Quantidade de matéria:

40,0 g

n 5 __________ V n 5 1,0 mol

40 g /mol

Concentração em quantidade de matéria:

1,0 mol

M 5 ________ V M 5 2,0 mol/L

0,500 L

Recipiente IV

Quantidade de matéria:

60,0 g

n 5 __________ V n 5 1,5 mol

40 g /mol

Concentração em quantidade de matéria:

1,5 mol

M 5 ________ V M 5 1,5 mol/L

1,000 L

8 Testes revelaram que determinada marca de refrigerante

tipo “cola” contém 2,0 ? 10 23 mol/L de ácido

fosfórico, H 3 PO 4 .

Quando uma pessoa bebe um copo de 250 mL desse

refrigerante está ingerindo:

a) que quantidade em mols de ácido fosfórico?

b) que massa de ácido fosfórico?

9 Ainda sobre o refrigerante da questão 8. Na indústria

que o produz são preparados, de uma só

vez, 10 m 3 de refrigerante. Para esse preparo são

necessários:

a) quantos mols de ácido fosfórico?

b) quantos quilogramas de ácido fosfórico?

As questões 10 e 11 referem-se à informação seguinte:

em lavagens de fios têxteis, usa-se o carbonato

de sódio deca-hidratado (Na 2 CO 3 ? x H 2 O).

10 (Mackenzie-SP) A fórmula do carbonato de sódio

deca-hi dratado ficará correta se x for igual a:

a) 1. d) 10.

b) 2. e) 12.

c) 5.

ExErCíCioS rESoLvidoS

12 Calcule a concentração em quantidade de matéria

dos íons Na 1 (aq) e C, 2 (aq) em uma solução

1,0 mol/L de NaC, (aq).

Resolução

1 NaC (aq)

1,0 mol/L 1,0 mol/L 1,0 mol/L

(significado) ou ou

1,0 mol

Mantendo a

1,0 mol 1,0 mol

1,0 L proporção dos

coeficientes

1,0 L 1,0 L

[Na 1 ] 5 1,0 mol/L

1 CaC, 2 (aq)

1 Na (aq) 1 C (aq)

[C, 2 ] 5 1,0 mol/L

A simbologia [ ] representa a concentração em

quantidade de matéria da espécie indicada entre

colchetes. Assim, por exemplo, [Na 1 ] é o mesmo

que M(Na 1 ).

13 Calcule a concentração em quantidade de matéria

dos íons Ca 21 (aq) e C, 2 (aq) em uma solução

1,0 mol/L de CaC, 2 (aq).

Resolução

1 Ca 21 (aq) 1 2 C, 2 (aq)

1,0 mol/L 1,0 mol/L 2,0 mol/L

(significado) ou ou

1,0 mol 1,0 mol 2,0 mol

Mantendo a

1,0 L proporção dos 1,0 L 1,0 L

coeficientes

[Ca 21 ] 5 1,0 mol/L

[C, 2 ] 5 2,0 mol/L

14 Calcule a concentração em quantidade de matéria

dos íons Ce 31 (aq) e SO 2 42 (aq) em uma solução

2,0 mol/L de Ce 2 (SO 4 ) 3 (aq).

Resolução

1 Ce 2 (SO 4 ) 3 (aq) 2 Ce 31 (aq) 1 3 SO 2 42 (aq)

2,0 mol/L 4,0 mol/L 6,0 mol/L

(significado) ou ou

2,0 mol

Mantendo a

4,0 mol 6,0 mol

1,0 L proporção dos

coeficientes

1,0 L 1,0 L

[Ce 31 ] 5 4,0 mol/L [SO 2 42 ] 5 6,0 mol/L

Capítulo 3 • Concentração em quantidade de matéria

37


(ITA-SP) As questões 15, 16 e 17 referem-se ao

seguinte problema prático:

Precisamos preparar 500 mL de uma solução 0,30 molar

em Fe 2 (SO 4 ) 3 . O sal disponível é o Fe 2 (SO 4 ) 3 ? 9 H 2 O.

Esta solução é preparada colocando a quantidade correta

do sal sólido num balão volumétrico de 500 mL

e acrescentando água, aos poucos, até que todo o sal

esteja dissolvido. Após isso, continua-se a colocar

água até atingir a marca existente no balão.

15 (ITA-SP) A quantidade, em mol, de Fe 2 (SO 4 ) 3 ? 9 H 2 O

utilizado é:

a) 0,10. b) 0,15. c) 0,30. d) 0,60. e) 0,90.

16 (ITA-SP) A massa, em gramas, do Fe 2 (SO 4 ) 3 ? 9 H 2 O

utilizado é:

a) 60. b) 63. c) 84. d) 120. e) 169.

17 (ITA-SP) A concentração, em mol/L, de íons sulfato

em solução será:

a) 0,10. b) 0,15. c) 0,30. d) 0,60. e) 0,90.

18 Calcule a concentração, em mol/L, de cada um dos

íons nas seguintes soluções:

a) CaC, 2 , 0,05 mol/L;

b) K 2 SO 4 , 0,04 mol/L;

c) Na 3 PO 4 , 1,2 mol/L;

d) KI, 0,12 mol/L;

e) KNO 3 , 2,0 mol/L;

f) Ce 2 (SO 4 ) 3 , 0,04 mol/L.

19 Calcule quantos mols de cátions e quantos mols

de ânions há em cada uma das soluções a seguir:

a) 1,5 L de CaC, 2 (aq) 0,2 mol/L;

b) 0,5 L de KNO 3 (aq) 0,8 mol/L;

c) 0,8 L de Na 3 PO 4 (aq) 0,1 mol/L;

d) 100 mL de Ce 2 (SO 4 ) 3 (aq) 0,04 mol/L.

20 (Fuvest-SP) A concentração de íons fluoreto em água

de uso doméstico é de 5,0 ? 10 25 mol/L. Se uma pessoa

tomar 3,0 L dessa água por dia, calcule ao fim de

um dia a massa de fluoreto em miligramas que ela

ingeriu. (Massa molar do fluoreto 5 19,0 g /mol.)

ExErCíCio rESoLvido

21 Dissolveu-se carbonato de sódio em água, obtendo-

-se uma solução 0,3 mol/L. Qual a concentração,

em mol/L, de íons sódio e de íons carbonato nessa

solução?

Resolução

Primeiramente, vamos deduzir a fórmula do carbonato

de sódio:

H 2 CO 3 Ácido carbônico

Na CO 3

2

2

Conhecida a sua fórmula, podemos equacionar

o processo de dissociação iônica desse sal ao ser

dissolvido em água. Por meio da equação, estabelecemos

a proporção estequiométrica entre as

quantidades, em mols, do sal dissolvido e dos íons

que passam a estar em solução.

H

Na 2 CO 3 (s) @ @# 2 O 2 Na 1 (aq) 1 CO 22 3 (aq)

Proporção: 1 mol 2 mol 1 mol

Grandezas: Quantidade

de matéria

1

Ânion carbonato

Quantidade

de matéria

Quantidade

de matéria

1 mol 2 mol 1 mol

0,3 mol 0,6 mol 0,3 mol

Assim, quando 0,3 mol de Na 2 CO 3 se dissolve em

água suficiente para um litro de solução, passarão

a estar dissolvidos, nesse volume, 0,6 mol de íons

Na 1 e 0,3 mol de íons CO 2 32 .

[Na 1 ] 5 0,6 mol/L

[CO 32 2 ] 5 0,3 mol/L

Na 2 CO 3

22 Alguns xaropes expectorantes consistem essencialmente

de uma solução aquosa de iodeto de potássio

(KI), um sal bastante solúvel em água. Determine

qual é a concentração, em mol/L, de ions K 1 e I 2

em um xarope que é uma solução 0,01 mol/L em

iodeto de potássio.

23 Na água da chuva de uma grande metrópole foi

constatado, num dia de grande poluição, que havia

0,003 mol/L de ácido sulfúrico. Qual a concentração,

em mol/L, de íons sulfato na água dessa chuva?

Explique.

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Unidade A • Concentração das soluções

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Exercícios adicionais

24 No rótulo de um frasco aparece a inscrição abaixo.

Determine a concentração, em mol/dm 3 , dos íons

presentes nessa solução.

Fe 2 (SO 4 ) 3 (aq)

M 5 0,1 mol/dm 3

38


UNIDADE A

Capítulo

4

Outras expressões

de concentração

A

forma mais utilizada para expressar a

con centração de poluentes na atmosfera

é o ppm, partes por milhão. Essa unidade

será estudada neste capítulo.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Além da concentração comum e

da concentração em quantidade

de matéria, já estudadas, existem

outros modos para expressar a

concentração de uma solução,

estudados neste capítulo.

4.1 Título e porcentagem

O título em massa indica a fração da

massa da solução que se deve ao soluto.

Expresso em porcentual, é chamado

porcentagem em massa. O título em volume

indica a fração do volume da solução que

se deve ao soluto. Expresso em porcentual,

é chamado porcentagem em volume.

4.2 Partes por milhão (ppm)

em massa e em volume

Ppm em massa indica quantos gramas de

soluto há em 10 6 g de solução e ppm em

volume indica quantos litros de soluto há

em 10 6 L de solução.

4.3 A concentração de água

oxigenada, H 2 O 2 (aq)

Um litro de água oxigenada, H 2 O 2 (aq),

a x volumes libera, por decomposição

completa, x litros de O 2 (g), medidos nas

CNTP.

4.4 Fração em quantidade

de matéria (x)

A fração da quantidade total de mols

de uma mistura que se deve a um de

seus componentes é a fração em mols

desse componente.


Seção 4.1

Título e porcentagem

Unidade A • Concentração das soluções

❱❱ Objetivos

C CInterpretar o

significado de título

e porcentagem,

expressos em massa

ou em volume.

C CUtilizar título ou

porcentagem para

relacionar massa

de soluto e massa de

solução ou volume

de soluto e volume de

solução.

❱❱ Termos e conceitos

• título em massa

• porcentagem em

massa

• título em volume

• porcentagem em

volume

Interprete o rótulo

do frasco.

NaOH (aq)

T m 20%

Massa total da

solução 1 kg

• Quais são as massas de

solvente, de soluto e de

solução presentes no

frasco?

1 Título em massa

Imagine que você tenha adicionado 10 g de açúcar a 90 g de água e

tenha mexido bem até total dissolução do açúcar. A massa total dessa

solução será 100 g, dos quais 10 g é a parte correspondente ao soluto, o

açúcar.

Podemos, então, dizer que um décimo da massa da solução corresponde

ao soluto:

__________________

massa de soluto

massa de solução 5 ______ 10 g

100 g 5 ___ 1

10 5 0,10

Em 50 g dessa solução há 5 g de açúcar. Em 20 g de solução há 2 g de

açúcar e assim por diante.

__________________

massa de soluto

massa de solução 5 ______ 10 g

100g 5 _____ 5 g

50 g 5 _____ 2 g 5 ... 5 0,10

20 g

Quando consideramos uma alíquota (amostra) dessa solução cuja massa

total não seja 100 g, a massa de açúcar nela presente não será 10 g.

Contudo, a relação entre a massa de soluto presente numa amostra

dessa solução e a massa dessa amostra é sempre 0,10. A essa relação, os

químicos dão o nome de título em massa, grandeza que vamos representar

por T m (T é a letra grega “tau”).

O título em massa de uma solução expressa a relação entre a massa

de soluto presente numa amostra dessa solução e a massa total dessa

amostra de solução:

T m 5

_______ m soluto

m solução

2 Porcentagem em massa

Ainda considerando o exemplo da solução de açúcar com T m 5 0,10, podemos

dizer que, qualquer que seja a alíquota de solução que consideremos, a

massa do soluto corresponde a 10% da massa total. Assim, podemos afirmar

que a porcentagem em massa do soluto nessa solução é de 10%:

__________________

massa de soluto

massa de solução 5 ______ 10 g

100 g 5 _____ 5 g

50 g 5 _____ 2 g

20 g

10

5 ... 5 0,10 5

____

100 5 10%

Quando o título em massa (T m ) —— que é um número adimensional

(sem unidade), maior que zero e menor que um —— é expresso em

porcentagem, tem-se a porcentagem em massa do soluto na solução.

ATENÇÃO

NaOH não deve ser manipulado sem orientação e supervisão

adequada.

É um sólido branco que provoca queimaduras na pele e nos olhos.

Se ingerido, causa sérias lesões internas.

Sua solução aquosa também oferece esses riscos e NÃO deve ter

contato com a pele, as mucosas e os olhos.

Óculos de segurança, luvas e aventais protetores são obrigatórios.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

40


ExErcícIOs EssENcIAIs

1 “O título em massa é uma relação (divisão, quociente,

razão) entre a e a .” Reescreva essa

frase, completando as lacunas, de modo que fique

corretamente redigida.

4 Um solução de ácido clorídrico a 10% em massa

tem densidade 1,05 g /mL. Qual é a concentração

dessa solução em g /L?

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 Explique como você procederia, em um laboratório

adequadamente equipado, para preparar um

quilograma de solução aquosa de sacarose (açúcar

de cana), na qual a porcentagem em massa desse

soluto seja 10%.

ExErcício rEsolvido

3 Um frasco tem o rótulo mostrado abaixo. Determine

a porcentagem em massa do soluto na solução.

H 2 SO 4 (aq); C 5 165 g/L; d 5 1,10 g/cm 3

Resolução

Vamos considerar uma amostra de um litro dessa

solução. A densidade informa que 1 cm 3 dessa

solução tem massa 1,10 g. Assim, 1 L (1.000 cm 3 )

dessa solução tem massa 1.100 g. E a concentração

informa que cada litro de solução contém 165 g

de soluto.

Dessa maneira, conhecemos a massa total da

amostra de um litro de solução e também a massa

de soluto nela presente. Assim:

Grandezas: Massa Porcentagem

1.100 g 100% V x 5 15%

165 g x

3 Título em volume

Vimos que o título em massa é a fração da massa de uma

amostra de solução que corresponde ao soluto. De modo semelhante,

o título em volume (que simbolizaremos por T v ) nos

informa a fração do volume de uma solução que corresponde

ao soluto.

O título em volume de uma solução expressa a relação entre

o volume de soluto presente numa amostra dessa solução e o

volume total dessa amostra de solução:

T v 5

______ V soluto

V solução

Imagine uma solução aquosa de álcool na qual o título em

volume do álcool seja 0,25. Isso quer dizer que o volume de álcool

corresponde a 0,25 do volume total da solução.

__________________

volume de soluto

volume de solução 5 ______ 25 L

100 L 5 ______ 12,5 L 5

________ 25 mL

5

_______ 2,5 mL

50 L 100 mL

5 (UFPel-RS – adaptado) A alquimia clássica teve seu

surgimento no século XIII. Embora já fosse praticada

desde a Antiguidade, tendo como princípio

básico a procura da imortalidade e a obtenção da

pedra filosofal, nada se confirmou a respeito disso.

No entanto, ela trouxe várias contribuições à química

moderna – que pemanecem até hoje, como os

processos de fusão, destilação, sublimação, entre

outros – oriundas não só da alquimia, como também

de épocas anteriores. Quando já se praticava

metalurgia, metais como Au, Ag, Cu, Pb, Fe, Zn e

Sn eram conhecidos e trabalhados. Também foram

descobertos e preparados novos compostos, como

os ácidos clorídrico, nítrico e sulfúrico, resultantes

de reações entre metais, sais de cobre e ferro, cloreto

de sódio e cloreto de amônio.

Com base no texto e em seus conhecimentos,

a) represente a reação de ionização total do ácido

diprótico citado no texto.

b) represente a reação entre o metal de transição

situado no quarto período, com configuração

eletrônica ns 2 (n 2 1)d 10 , e o hidrácido descoberto

pelos alquimistas.

c) calcule o volume do oxiácido monoprótico – considerando

sua concentração como sendo de 63%

em massa e densidade de 1,4 g/mL – necessário

para preparar 1 L de solução com concentração

de 0,1 mol/L.

Demonstre os cálculos.

Interprete o rótulo

do frasco.

hidratado

96% vol.

Contém 1 L

Admita que a água é o

solvente (apesar de presente

em menor quantidade

que o álcool) e que

não haja contração de

volume na mistura de água

e álcool.

• Quais são os volumes

de água e de álcool presentes

no frasco?

10 mL 5...5 0,25 Álcool

Capítulo 4 • Outras expressões de concentração

41


4 Porcentagem em volume

Na solução aquosa de álcool de T v 5 0,25 podemos (de modo análogo ao que fizemos com o

título em massa) dizer que a porcentagem em volume do álcool nessa solução é 25%.

Quando o título em volume (T v ) é expresso em porcentagem, tem-se a porcentagem em

volume do soluto na solução.

°INPM versus °GL

O álcool hidratado apresenta duas

especificações distintas, conforme

mostrado na ilustração ao lado.

Para que possamos entendê-

-las, é necessário saber que °INPM

corresponde a uma porcentagem

em massa e °GL corresponde a

uma porcentagem em volume.

Apesar de apresentarem valores

numéricos diferentes, ambos se

referem à mesma solução.

Álcool

hidratado

92,8 °INPM

96 °GL

Os cálculos a seguir mostram como é possível

transformar °INPM em °GL.

O significado de 92,8 °INPM

Água Álcool Solução

72 g 928 g 1.000 g !

Esta é uma solução

a 92,8 °INPM

Sendo a densidade do álcool puro igual a 0,8 g/cm 3

e a da água pura igual a 1,0 g/cm 3 , podemos transformar

as massas da água e do álcool presentes na

solução nos seus respectivos volumes. Assim:

Água Álcool Solução

72 g 928 g 1.000 g

^ ^

72 mL 1.160 mL

Somados esses volumes, deveríamos obter

uma solução de volume correspondente a

1.232 mL. Porém o que se observa experimentalmente

é que, após serem misturados, o volume

obtido é menor que o valor esperado e o valor

encontrado é de 1.208 mL.

Essa contração no volume é atribuída às fortes

ligações de hidrogênio esta belecidas entre as

moléculas da água e do álcool.

O significado de 96 °GL

Para se calcular a porcentagem em volume,

ou seja, °GL, podemos efetuar o seguinte cálculo:

1.208 mL de solução 100% (volume)

1.160 mL de álcool x

x 5 96% em volume (ou 96 °GL)

ATENÇÃO

O etanol (álcool comum) não deve

ser manipulado perto de chamas

ou faíscas.

Ele pode se inflamar e causar

QUEIMADURAS, INCÊNDIO e

EXPLOSÃO.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcícIOs EssENcIAIs

Unidade A • Concentração das soluções

ExErcício rEsolvido

6 Em 50 L de ar seco e isento de poluentes há 39 L

de gás nitrogênio. Qual é o título em volume do

nitrogênio no ar?

Resolução

Empregando a definição de título em volume, temos:

T v 5 _______ V soluto

5

V _____ 39 L

solução 50 L V T v 5 0,78

7 (Furg-RS) O rótulo de uma garrafa de 700 mL de vinho

traz a sua graduação alcoólica: 10,8% em volume.

Isso indica que, com relação à quantidade de álcool

neste vinho:

a) cada litro contém 10,8 mL.

b) cada garrafa contém 108,0 mL.

c) cada garrafa contém menos de 10,8 mL.

d) cada garrafa contém mais de 108,0 mL.

e) cada litro contém 108,0 mL.

8 (UFMG) O rótulo de um produto usado como

desinfetante apresenta, entre outras, a seguinte

informação: “cada 100 mL de desinfetante contém

10 mL de solução de formaldeído 37% V/V

(volume de formaldeído por volume de solução)”.

A concentração de formaldeído no desinfetante,

em porcentagem volume por volume, é:

a) 1,0%. c) 10%.

b) 3,7%. d) 37%.

42

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Exercícios adicionais


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Seção 4.2

❱❱ Objetivos

C CInterpretar parte

por milhão (ppm), em

massa ou em volume.

C CPerceber a

conveniência do

uso de ppm (ou,

eventualmente, de

ppb ou ppt) no caso

de solutos cuja

concentração é muito

baixa.

C CRelacionar ppm,

porcentagem e título,

seja em massa ou em

volume.

❱❱ Termos e conceitos

• ppm

• ppb

• ppt

Partes por milhão (ppm) em massa

e em volume

Uma porcentagem de 1% significa “uma parte em cem”. Por exemplo,

uma pessoa em meio a um grupo de cem pessoas corresponde a 1% desse

grupo. A porcentagem de 0,1% equivale a “0,1 parte em cem”, o que é o

mesmo que “uma parte em mil”. A porcentagem de 0,01% equivale a “uma

parte em dez mil”. E assim por diante.

Para um soluto em concentração muito pequena, o título ou a porcentagem

são números muito pequenos. É comum, nessas situações, o uso da

unidade partes por milhão, representada por ppm, que pode se referir ao

título em massa ou ao título em volume. Vejamos um exemplo de cada.

No controle de qualidade da água, há vários critérios para considerá-la

própria ao consumo humano. Entre esses critérios está a concentração de

íons chumbo (Pb 21 ), que não pode ser superior a 0,05 ppm em massa.

Isso significa que, se houver mais de 0,05 g de íons chumbo em 10 6 g

(um milhão de gramas) de líquido, essa “água” é considerada imprópria para

consumo. A concentração de 0,05 ppm em massa equivale a 0,000005%

em massa, como demonstrado a seguir:

10

0,05 ppm em massa

4

__________________

massa de soluto

massa de solução 5 ____________ 0,05 g

1.000.000 g 5 ____________

0,000005 g

100 g

5 0,000005%

10 4

0,000005

5

__________

5

100

Considere o caso do poluente CO no ar das cidades. Quando a concentração

de CO atinge 30 ppm em volume, tem-se o estado de alerta. Essa

concentração equivale a 30 L de CO em cada 10 6 L (milhão de litros) de ar,

ou seja, a 0,003% em volume:

30 ppm em volume

___________________

volume de soluto

volume de solução 5

10 4

____________ 30 L

1.000.000 L 5 _________ 0,0030 L

5

100L

10 4

0,0030 ________

100 5 0,003%

Admitindo que um indivíduo inale 9 mil litros de ar por dia, quantos litros

de monóxido de carbono estará inalando, nesse período, se a concentração

desse gás no ar for aquela correspondente ao estado de alerta (30 ppm

em volume)?

O cálculo pode ser feito por meio da seguinte regra de três:

Volume de ar

Volume de CO

1 ? 10 6 L 30 L

9 ? 10 3 L x

V x 5 0,27 L 5 270 mL

Como você percebe, a unidade ppm é útil para expressar a concentração

de soluções com baixa concentração. Para concentrações ainda

menores, os químicos empregam as unidades ppb (partes por bilhão) e

ppt (partes por trilhão). É útil lembrar que um milhão é 10 6 , um bilhão é

10 9 e um trilhão é 10 12 .

A concentração de poluentes do ar e da água é, por conveniência,

frequentemente expressa em ppm, já que se trata de um valor que,

se expresso em título ou porcentagem, é muito pequeno. Apesar da

concentração relativamente “baixa”, poluentes são suficientemente tóxicos

para, com a exposição prolongada, produzirem sérios problemas de saúde.

Capítulo 4 • Outras expressões de concentração

43


Poluentes atmosféricos

O risco do monóxido de carbono

O monóxido de carbono se combina com a

hemoglobina nos glóbulos vermelhos do sangue

e a inutiliza para sua função essencial, que é a

de transportar oxigênio pelo corpo. Sem oxigênio,

morremos rapidamente. E nosso cérebro

é o primeiro a morrer. O monóxido de carbono

(fórmula química: CO) é um gás incolor, inodoro

e altamente tóxico.

Todos estamos expostos a ele porque está

presente, em pequenas quantidades, na atmosfera.

Os maiores níveis são encontrados no ar

das cidades, provenientes [da combustão nos

motores] dos veículos. A maior parte dos átomos

de carbono existentes em um combustível

transformam-se em dióxido de carbono (CO 2 )

com dois oxigênios na molécula, porém um

pouco do combustível queimado em um motor

ou aquecedor pode encontrar pouco oxigênio

para sua combustão completa, e o carbono

Poluente(s)

CO

(monóxido de carbono)

PI

(partículas inaláveis)

Como a poluição prejudica a saúde

Principais poluentes e seus efeitos

Principais fontes

de emissão

Carros a gasolina (49%), carros

a álcool (17%), veículos a diesel

(28%)

Veículos a diesel (30%), carros a

gasolina (10%), indústrias (10%)

acaba se combinando com apenas um oxigênio

por molécula.

O monóxido de carbono no ar que respiramos

pode se combinar com até 5% de hemoglobina

de nosso sangue e, se fumarmos, esse valor pode

subir para valores da ordem de 10%. [...] Se chegar

a 30% perceberemos os sintomas do envenenamento

por monóxido de carbono: náuseas, dores

de cabeça, indolência e dores no peito. Apenas 1%

de CO no ar converte mais de 50% da hemoglobina

sanguínea em uma forma que não é funcional e

causa morte em uma hora. [...]

A principal fonte de monóxido de carbono proveniente

da atividade humana são os escapamentos

de carros, que podem produzir níveis tão altos como

50 ppm (0,005%) em locais de tráfego intenso. [...]

Fonte: John Emsley. Molecules at an exhibition. Portraits

of intriguing materials in everyday life. Oxford, Oxford

University Press, 1998. p. 108. (Tradução dos autores.)

Danos à saúde

O CO se liga à hemoglobina no sangue no lugar

do oxigênio. Em altas concentrações, prejudica a

oxigenação do organismo, causando diminuição

dos reflexos e da acuidade visual. Pessoas com

problemas cardíacos e circulatórios são as mais

prejudicadas.

Instalam-se nos pulmões, diminuindo a capacidade

respiratória. O material parti culado pode aumentar

os efeitos fisio ló gicos de outros gases presentes

no ar.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O 3

(ozônio)

É formado pela reação dos

hidrocarbonetos e óxidos de

nitrogênio na presença de luz

solar.

Irritação dos olhos e vias respiratórias, diminuição

da capacidade pulmonar, envelhecimento precoce

e corrosão dos tecidos. Pessoas com asma são

mais suscetíveis aos efeitos do ozônio.

Unidade A • Concentração das soluções

HC

(hidrocarbonetos)

NO 2

(dióxido de nitrogênio)

SO 2

(dióxido de enxofre)

Carros a gasolina (53%), veículos

a diesel (21%), carros a álcool

(19%)

Veículos a diesel (81%), carros a

gasolina (10%), carros a álcool

(5%)

Veículos a diesel (77%),

indústrias (15%), carros a

gasolina (8%)

Diminuem a capacidade sanguínea de transportar

oxigênio e afetam os sistemas cardiovascular

e nervoso e o pulmão. Os hidrocarbonetos

aromáticos (benzeno, tolueno e xileno) são

cancerígenos.

Pode penetrar profundamente no sistema

respiratório, originando substâncias mutagênicas

e carcinogênicas. É também um irritante, podendo

conduzir a sintomas que lembram os do enfisema.

Altas concentrações provocam irritação no

sistema respiratório e problemas cardiovasculares.

Fonte: O Estado de S. Paulo, 22 jun. 1997.

44


Índices de qualidade do ar (SP)

Qualidade

Índice

PI

(mg*/m 3 )

O 3

(mg /m 3 )

CO

(ppm)

NO 2

(mg /m 3 )

SO 2

(mg /m 3 )

Danos à saúde

Boa 0-50 0-50 0-80 0-4,5 0-100 0-80

Praticamente não há

riscos à saúde.

Regular 51-100 . 50-150 . 80-160 . 4,5-9 . 100-320 . 80-365

Pessoas de grupos

sensíveis (crianças,

idosos e pessoas com

doenças respiratórias

e cardíacas) podem

apresentar sintomas

como tosse seca e

cansaço. A população, em

geral, não é afetada.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Inadequada 101-199

. 150 e

, 250

Má 200-299 > 250 e

, 420

. 160 e

, 200

> 200 e

, 800

. 9 e

, 15

> 15 e

, 30

. 320 e

, 1130

> 1130 e

, 2260

. 365 e

, 800

> 800 e

, 1600

Péssima > 300 > 420 > 800 > 30 > 2260 > 1600

* 1 mg 5 1 micrograma 5 10 26 g

Toda a população pode

apresentar sintomas

como tosse seca,

cansaço, ardor nos olhos,

nariz e garganta. Pessoas

de grupos sensíveis

(crianças, idosos e

pessoas com doenças

respiratórias e cardíacas)

podem apresentar efeitos

mais sérios na saúde.

Toda a população pode

apresentar agravamento

dos sintomas como tosse

seca, cansaço, ardor nos

olhos, nariz e garganta

e ainda apresentar

falta de ar e respiração

ofegante. Efeitos ainda

mais graves à saúde

de grupos sensíveis

(crianças, idosos e

pessoas com problemas

cardiovasculares).

Toda a população pode

apresentar sérios riscos

de manifestações de

doenças respiratórias

e cardiovasculares.

Aumento de mortes

prematuras em pessoas

de grupos sensíveis.

Capítulo 4 • Outras expressões de concentração

Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), 2008.

45


ExErcícIOs EssENcIAIs

9 Em uma amostra de 100 L do ar de uma cidade

há 2 ? 10 28 L do poluente SO 2 . A quantas ppm, em

volume, isso corresponde?

ExErcício rEsolvido

10 Em uma amostra de 1 kg de um lote

de salsicha em lata os técnicos detectaram

a presença de 300 mg de

estanho. Levando em conta que é

proibido comercializar alimentos

contendo mais de 250 ppm de estanho,

em massa, conclua se esse

produto pode ser comercializado.

Justifique.

Resolução

Determinar a concentração de estanho expressa

em ppm em massa consiste essencialmente em

determinar quantos gramas de estanho estão

presentes em um milhão de gramas (1 ? 10 6 g) de

salsicha. Para montar a regra de três, temos a informação

de que 1 kg (1 ? 10 3 g) de salsicha contém

300 mg (0,300 g) de estanho. Assim:

Grandezas:

Massa de

salsicha

Massa de

estanho

1 ? 10 3 g 0,300 g

1 ? 10 6 g x

V x 5 300 g

Então, se 300 g de estanho estão presentes em

um milhão de gramas de salsicha, a concentração

desse metal é de 300 ppm em massa. Portanto, o

produto não pode ser comercializado.

A quantidade máxima permitida de mercúrio na

água potável corresponde a:

a) 0,005 ppm. c) 0,5 ppm. e) 50 ppm.

b) 0,05 ppm. d) 5 ppm.

12 (Fepar-PR) “O flúor é bastante tóxico: para uma

exposição diária de oito horas, estima-se em

0,1 ppm a concentração máxima permitida do gás

na atmosfera do ambiente. Para HF, esse valor é de

2-3 ppm, enquanto para HCN é de 10 ppm. Em baixa

concentração, menor que 1 ppm, os íons fluoretos

conferem uma excelente proteção aos dentes contra

as cáries. No Brasil, nem todas as cidades fazem

uso de água fluoretada. No entanto, a maioria dos

cremes dentais possuem flúor. Por estas e outras

razões, deve-se tomar cuidado quanto ao maior ou

menor teor de flúor que ingerimos, uma vez que

um excesso do mesmo pode causar sérios danos

à saúde. Exemplos:

• na concentração de 2-3 ppm o flúor causa o

escurecimento dos dentes;

• na concentração de 50 ppm na água de beber,

pode causar sérios efeitos de intoxicação;

• a ingestão de 150 mg de NaF pode causar náuseas,

vômitos, diarreia e dores abdominais agudas”.

(Eduardo Motta Alves Peixoto. Química Nova na Escola,

vol. 8, novembro de 1998)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade A • Concentração das soluções

Essa questão permite tirar a conclusão

de que o número de miligramas de

uma substância presente por quilograma

de um material equivale à concentração

dessa substância, expressa em

ppm em massa.

11 (Univali-SC) A água potável não pode conter mais

do que 5,0 ? 10 24 mg de mercúrio (Hg) por grama

de água. Para evitar o inconveniente de usar números

tão pequenos, o químico utiliza um recurso

matemático, surgindo assim uma nova unidade de

concentração: ppm (partes por milhão).

massa do soluto em mg

ppm 5 _________________________

massa do solvente em kg

(Dados: F 5 19, H 5 1, Na 5 23; N 5 14;

d (H 2 O) 5 1,0 g /mL)

Analise as afirmativas abaixo:

I. uma pessoa que ingerir um copo com água

contendo uma concentração de 0,05 g /L de

flúor não apresentará efeitos de intoxicação,

pois 0,05 g /L é menor que 50 ppm.

II. para se preparar 250 mL de uma solução de

fluoreto de sódio, a partir dos 150 mg do sal,

obteremos uma solução de concentração

0,014 mol/L aproximadamente.

III. se uma pessoa trabalha em um ambiente onde a

quantidade de HF é de 1,5 ? 10 24 L por 100 litros

de solução, na atmosfera do ambiente, não

haverá risco de intoxicação por HF.

Estão corretas somente:

a) I. c) III. e) I e II.

b) II e III. d) II.

46

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Exercícios adicionais


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Seção 4.3

❱❱ Objetivos

C CInterpretar a

concentração da água

oxigenada expressa em

volumes.

C CUtilizar cálculo

estequiométrico

para converter

diferentes unidades

de concentração de

uma amostra de água

oxigenada.

❱❱ Termos e conceitos

• peróxido de hidrogênio

• água oxigenada

• concentração

expressa em volumes

A concentração de H 2 O 2 em

solução aquosa pode ser expressa

em volumes, como é comentado no

texto ao lado.

ExErcícIOs EssENcIAIs

13 (UEPB – adaptado) O peróxido de hidrogênio é uma

substância que se decompõe naturalmente segundo

a equação: 2 H 2 O 2 ( 2 H 2 O 1 O 2 . A produção

de oxigênio, segundo essa reação, originou o uso

convencional da concentração da água oxigenada

em 10 volumes, que significa: 1 litro dessa água oxigenada

produzirá 10 litros de gás oxigênio nas CNTP.

Qual a quantidade de oxigênio produzida a partir de

34,0 g de peróxido de hidrogênio? Dados: H 5 1;

O 5 16

a) 68 g. b) 16 g. c) 32 g. d) 34 g. e) 160 g.

A concentração da água oxigenada,

H 2 O 2 (aq)

O peróxido de hidrogênio, H 2 O 2 , é um líquido mais denso que a água

(d 5 1,44 g ? mL 21 a 25 °C). Apresenta ponto de fusão 20,4 °C e ponto de

ebulição 150 °C. É miscível em água em todas as proporções, e isso ocorre

devido à sua capacidade de formar ligações de hidrogênio com ela.

Ele é vendido para uso industrial na forma de uma solução aquosa (denominada

água oxigenada) com concentração cerca de 30% em massa.

As soluções diluídas, H 2 O 2 (aq) a 3% em massa, também vendidas nas

drogarias e farmácias com o nome de água oxigenada, são usadas como

antisséptico: o contato com o sangue provoca sua decomposição em H 2 O (,)

e O 2 (g), este responsável pela limpeza do ferimento, impedindo a proliferação

de bactérias anaeróbias, como é o caso da causadora do tétano.

Soluções mais concentradas (H 2 O 2 (aq) a 6% em massa) são empregadas

como agentes branqueadores para tecidos, peles e cabelos.

É comum, nos frascos de água oxigenada, sua concentração ser expressa

em volumes. Por exemplo, água oxigenada a 10 volumes, a 20 volumes etc.

Essa concentração corresponde ao número de litros de gás oxigênio,

medidos nas condições normais de temperatura e pressão, obtidos pela decomposição

completa de todo H 2 O 2 contido em 1,0 litro de solução. Assim:

A massa

molar do

H 2 O 2 é

34 g/mol

1 H 2 O 2 ∫ 1 H 2 O 1

1__

2 O 2

1 mol

1__

2 mol

^

^

34 g 11,2 L (CNTP)

O volume

de 0,5 mol

de gás nas

CNTP é

11,2 L

Interpretação: Assim, uma solução de água oxigenada a 11,2 volumes

corresponde a uma solução aquosa contendo 1,0 mol de peróxido de hidrogênio

(34 g) dissolvido em 1,0 L de solução. A decomposição completa

de 1,0 mol do peróxido de hidrogênio nas CNTP libera 11,2 L de O 2 (g), daí a

expressão 11,2 volumes.

Utilize os conhecimentos adquiridos sobre concentração de soluções

e tente demonstrar que água oxigenada a 20 volumes é o mesmo

que uma solução em torno de 6% em massa. Tente demonstrar, ainda,

qual a concentração em mol/L de água oxigenada a 22,4 volumes.

14 (UFPE) A água oxigenada, solução de peróxido de

hidrogênio (H 2 O 2 ), é vendida nas farmácias com

concentrações em termos de “volumes”, que correspondem

à relação entre o volume de gás O 2 ,

liberado após completa decomposição do H 2 O 2 , e o

volume da solução aquosa. Sabendo que a equação

química de decomposição da água oxigenada é:

H 2 O 2 (aq) # H 2 O (,) 1

1__

2 O 2 (g)

calcule a concentração molar de uma solução de

água oxigenada de 24,4 volumes a 25 °C e 1 atm.

(Dado: R 5 0,082 atm ? L ? K 21 ? mol 21 )

Capítulo 4 • Outras expressões de concentração

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Exercícios adicionais

47


Seção 4.4

❱❱ Objetivo

C CInterpretar a fração

em quantidade de

matéria.

❱❱ Termos e conceitos

• fração em quantidade

de matéria (ou fração

em mols)

Fração em quantidade

de matéria (x)

A fração em quantidade de matéria ou fração em mols, representada

por x, expressa a razão entre a quantidade de matéria de um dos componentes

da solução e a quantidade de matéria total na solução.

n soluto

x soluto 5

_______________

n soluto 1 n solvente

n solvente

x solvente 5

_______________

n soluto 1 n solvente

Nessas expressões, x soluto é a fração em quantidade de matéria do soluto

e x solvente é a fração em quantidade de matéria do solvente. Vejamos,

a seguir, algumas observações importantes sobre essa expressão de

concentração das soluções:

• A fração em quantidade de matéria é um número adimensional (não

tem unidade).

• A soma das frações em quantidade de matéria dos componentes da

solução (incluindo o solvente) é numericamente igual a 1.

• A fração em quantidade de matéria é uma expressão muito útil quando

se trabalha com gases. Sua utilização é bastante restrita quando se

trabalha com soluções aquosas.

• A fração em quantidade de matéria era anteriormente chamada fração

molar.

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Texto: Estabelecendo relações matemáticas entre algumas expressões

de concentração

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcícIOs EssENcIAIs

Unidade A • Concentração das soluções

15 (FUERN) Uma solução preparada tomando-se

1 mol de glicose (C 6 H 12 O 6 ) e 99 mol de água (H 2 O)

apresenta frações molares de soluto e solvente,

respectivamente, iguais a:

a) 0,18 e 0,82. d) 0,10 e 0,90.

b) 0,82 e 0,18. e) 0,01 e 0,99.

c) 0,90 e 0,10.

16 (UFF-RJ) Uma solução contém 18,0 g de glicose

(C 6 H 12 O 6 ), 24,0 g de ácido acético (C 2 H 4 O 2 ) e 81,0 g

de água (H 2 O). Qual a fração molar de ácido acético

na solução?

a) 0,04. c) 0,40. e) 1,00.

b) 0,08. d) 0,80.

17 (Faap-SP) Uma solução aquosa de NaC, apresenta

11,70% em peso de soluto. Determine as frações

molares do soluto e do solvente nessa solução.

18 (Uece) A concentração em quantidade de matéria

(molaridade) e a fração em quantidade de matéria

(fração molar) do soluto de uma solução de hidróxido

de sódio cujo título é 40% e cuja densidade

absoluta é 1,8 g /mL são, respectivamente, em

valores aproximados:

a) 9,0 mol/L e 0,23.

b) 9,0 mol/L e 0,36.

c) 18,0 mol/L e 0,23.

d) 18,0 mol/L e 0,36.

48

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Exercícios adicionais


UNIDADE A

Capítulo

5

Diluição e mistura

de soluções sem

reação

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Diluição e mistura de soluções

são procedimentos rotineiros

em Química. É possível calcular a

concentração da solução obtida em

tais procedimentos, como veremos

neste capítulo.

5.1 Diluição de soluções

Diluir é acrescentar solvente a uma solução.

Numa diluição, a quantidade de soluto não

é alterada.

5.2 Molalidade (W)

A molalidade é uma forma de expressar

a concentração de soluções. Para uma

solução aquosa diluída, o valor numérico da

molalidade é aproximadamente igual ao

da concentração em quantidade de matéria.

5.3 Mistura de soluções de mesmo

soluto e mesmo solvente

Ao misturar soluções de mesmo solvente e

mesmo soluto, a quantidade de soluto na

solução final é a soma das quantidades

de soluto nas soluções misturadas.

5.4 Mistura de soluções de mesmo

solvente e solutos diferentes sem

reação química

Ao misturar soluções de mesmo solvente

e diferentes solutos, sem que haja reação

química entre eles, é como se cada soluto

sofresse diluição.

Quando acrescentamos água a polpa de frutas

para fazer suco, realizamos um procedimento

que tem o nome de diluição.


Seção 5.1

Diluição de soluções

❱❱ Objetivos

C Contrapor dissolução

e diluição.

C CExplicar o que acontece

com a concentração de

uma solução quando ela

é diluída.

C CDeduzir expressões

que relacionem a

concentração antes

e depois da diluição e

utilizá-las em cálculos.

❱❱ Termos e conceitos

• dissolução

• diluição

Não confunda dissolver com diluir!

Ao se misturar o pó para refresco em água e mexer bem, o pó está sendo

dissolvido no solvente água, conforme figuras A , B e C .

Ao se acrescentar mais solvente à solução para diminuir a concentração,

estará ocorrendo uma diluição, conforme figuras C e D .

Diluição é o processo de acrescentar mais solvente a uma solução.

Num laboratório de Química não existem soluções de todas as

concentrações possíveis e imagináveis. Geralmente são preparadas

e armazenadas soluções de concentração elevada e, a partir delas,

podem­se obter outras, mais diluídas (isto é, menos concentradas) por

meio da diluição.

A B C Muito

D

concentrado

O pó é

dissolvido

em água:

dissolução

Acrescenta-se

mais água:

diluição

Menos

concentrado,

ou mais diluído

A diluição de

soluções

é procedimento

comum em

laboratórios

químicos. Soluções

de estoque,

normalmente,

apresentam

concentrações

elevadas.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade A • Concentração das soluções

50

1 Diluição de soluções (nível macroscópico)

E

O balão

volumétrico

contém uma

solução aquosa

de K 2 Cr 2 O 7 de

concentração

2,0 mol/L.


F

G

H

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Da solução aquosa de K 2 Cr 2 O 7 de

concentração 2,0 mol/L, é retirada

uma alíquota de 25,0 mL com auxílio

de uma pipeta volumétrica.

2 Diluição de soluções (nível microscópico)

Quando uma solução concentrada de CuC 2 (aq) é diluída pela adição de solvente, o resultado

é uma nova solução que contém o mesmo número de íons Cu 21 e C 2 que a solução original.

C

Cu 2

Mais

concentrada

H 2 O

Essa alíquota de 25,0 mL é

transferida para o balão volumétrico

, de capacidade 250 mL.

Antes da

diluição

Depois da

diluição

A seguir completa­se com água

destilada até atingir a marca de

250 mL existente no gargalo do

balão.

Mais

diluída

A solução é mais diluída porque o mesmo número de entidades (íons) está presente num volume

maior de solvente e, consequentemente, de solução.

3 Diluição de soluções (os cálculos)

Como, na diluição, a quantidade do soluto não se altera, podemos afirmar que a quantidade

de matéria (n) de soluto existente na alíquota está também presente na nova solução obtida

pela diluição da alíquota.

Usando índice i para alíquota inicial e f para a alíquota final, temos:

n i soluto 5 n f soluto m i soluto 5 m f soluto m i soluto 5 m f soluto

M i ? V i 5 M f ? V f C i ? V i 5 C f ? V f T i ? m i 5 T f ? m f

Desta maneira é possível justificar por que as soluções de estoque, normalmente, são concentradas.

Ao se diluir uma solução, a quantidade de soluto dissolvida não se altera, porém o volume

total da solução aumenta e a massa total da solução também aumenta.

Capítulo 5 • Diluição e mistura de soluções sem reação

51


Então, como decorrência desse aumento, a concentração da solução diminui.

Assim:

^ C 5

m soluto ________

V solução $

^ M 5

n soluto ________

V solução $

^ T m 5

m soluto _________

m solução $

^ T v 5

V soluto ________

V solução $

Os termos diluída e

concentrada são usados

em comparação

entre soluções:

• a expressão solução

diluída significa

solução com

concentração rela

tivamente pequena

de soluto;

• a expressão solução

concentrada

significa

solução com concentração

relativamente

elevada

de soluto.

ExErcícIos EssENcIAIs

1 Uma pessoa que não gosta de café “forte” resolveu

transformar um café “forte” num café “fraco” por

acréscimo de água.

Naquela diluição mostrada nas fotos F , G e H da página anterior não foi determinada

a concentração da solução final. Como isso poderia ser feito?

A partir da definição de concentração em quantidade de matéria, podemos

afirmar que a quantidade em mols de soluto é dada por n soluto 5 M ? V, em

que M é a concentração da solução em mol/L e V é o volume da solução.

Uma vez que, na diluição, a quantidade do soluto não se altera, podemos afirmar

que o mesmo n soluto presente na alíquota de 25,0 mL está presente na nova

solução obtida pela diluição da alíquota.

Usando o índice i para a alíquota (situação inicial) e f para a nova solução

(situação final), temos:

n i soluto 5 n f soluto

Acrescentou-se água

a) Como é denominada a técnica empregada?

b) Compare a concentração de soluto antes e depois.

M i ? V i 5 M f ? V f

2,0 mol/ L ? 0,025 L 5 M f ? 0,250 L V M f 5 0,2 mol/L

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Texto: Alguns cuidados experimentais sobre diluição

c) Enumere algumas situações do seu dia a dia em

que a operação diluição de soluções é observada.

3 Estabeleça uma comparação entre os sistemas

representados pelas figuras A e B da questão

anterior, quanto:

a) à massa de soluto;

b) à quantidade em mols de soluto;

c) ao volume da solução;

d) à concentração, em g/L;

e) à concentração, em mol/L.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade A • Concentração das soluções

52

2 Este exercício envolve a interpretação de modelos.

A ilustração A representa 100 mL de uma solução

aquosa de açúcar de cana (sacarose). A ilustração

B representa o sistema após adição de 100 mL de

água pura.

A

100 mL

de solução

Acrescentam-se

100 mL de água

a) Nos modelos, as bolinhas representam, de modo

mais correto, as moléculas do soluto ou do solvente?

Justifique.

b) As expressões “diluído” e “concentrado” só

fazem sentido quando usadas para estabelecer

comparação entre soluções. Aplique esses termos

às soluções das ilustrações.

B

ExErcício rEsolvido

4 (Uninove-SP) Em um frasco há uma solução aquosa

de H 2 SO 4 com concentração inicial C i 5 196 g/L. O

volume de 0,5 L dessa solução foi transferido para

um béquer, e essa solução foi diluída acrescentando-se

1,5 L de água pura.

a) A concentração final C f da solução será igual a

196 g/L e essa é uma solução neutra.

b) A concentração final C f da solução será aproximadamente

65,3 g/L e essa é uma solução ácida.

c) A concentração final C f da solução será igual a

49 g/L e essa é uma solução ácida.

d) A concentração final C f da solução será igual a

98 g/L e essa é uma solução alcalina.

e) A concentração final C f da solução será igual a

196 g/L e essa é uma solução ácida.


Resolução

Resolução

1,5 L de água

600 mL de água

H 2 SO 4 (aq)

C i 5 196 g/L

V i 5 0,5 L

C i ? V i 5 C f ? V f

196 ? 0,5 5 C f ? 2,0

H 2 SO 4 (aq)

C f 5 ?

V f 5 2,0 L

Na 3 PO 4 (aq)

Na 3 PO 4 (aq)

M i 5 0,02 mol/L M f 5 ?

V i 5 800 mL

V f 5 200 mL

M i ? V i 5 M f ? V f

0,02 ? 0,8 5 M f ? 0,2

C f 5 49 g/L Alternativa c.

M f 5 8 ? 10 22 mol/L

Alternativa b.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

5 Quando, na diluição de uma solução aquosa, o

acréscimo de água provoca uma triplicação do volume

da solução, o que acontece com a concentração

da solução, expressa em:

a) mol/L? b) g/L?

6 Quando, na diluição de uma solução aquosa, o acréscimo

de água provoca uma triplicação da massa da

solução, o que acontece com o título em massa?

7 Você tem três copos de uma limonada muito azeda.

Em uma jarra de tamanho apropriado, quantos copos

de água você adicionaria a esses 3 copos de limonada

a fim de que a concentração, em mol/L, dos solutos

presentes na limonada se reduza a 60% da inicial?

Observação: considere que todos os “copos” mencionados

tenham o mesmo volume.

8 Acrescentam-se 300 mL de água a 200 mL de uma

solução 10 g/L de cloreto de sódio.

Qual a concentração final dessa solução?

9 Um técnico tem 500 mL de uma solução de um medicamento

e precisa reduzir a concentração, em mol/L,

a 1/4 do valor inicial. Como ele deve proceder?

10 (UFRGS-RS) O volume, em mililitros, de uma solução

0,5 mol/L de AgNO 3 , necessário para preparar

200 mi lilitros de uma solução 0,1 mol/L desse sal

é igual a:

a) 10. b) 20. c) 25. d) 40. e) 50.

ExErcício rEsolvido

11 (Mackenzie-SP) Aquecem-se 800 mL de solução

0,02 mol/litro de fosfato de sódio, até que o volume

de solução seja reduzido de 600 mL. A concentração

molar da solução final é:

a) 2,0 ? 10 23 mol/litro. d) 1,5 ? 10 23 mol/litro.

b) 8,0 ? 10 22 mol/litro. e) 5,0 ? 10 23 mol/litro.

c) 1,0 ? 10 22 mol/litro.

12 Um laboratorista precisa preparar uma solução

0,5 mol/L de Na 2 SO 4 , aproveitando 200 mL de solução

0,8 mol/L do mesmo sal. O que ele deve fazer

com a solução 0,8 mol/L é:

a) adicionar 320 mL de água.

b) evaporar 120 mL de água.

c) adicionar 120 mL de água.

d) adicionar 1.400 mL de água.

e) adicionar 0,4 mol de sal.

13 (UFMG) Uma mineradora de ouro, na Romênia,

lançou 100.000 m 3 de água e lama contaminadas

com cianeto, CN 2 (aq), nas águas de um afluente

do segundo maior rio da Hungria. A concentração

de cianeto na água atingiu, então, o valor de

0,0012 mol/litro. Essa concentração é muito mais

alta que a concentração máxima de cianeto que

ainda permite o consumo doméstico da água, igual

a 0,01 miligrama/litro.

Considerando-se essas informações, para que essa

água pudesse servir ao consumo doméstico, ela

deveria ser diluída, aproximadamente:

a) 32.000 vezes. c) 320 vezes.

b) 3.200 vezes. d) 32 vezes.

14 (Vunesp) No descarte de embalagens e produtos

químicos, é importante que elas contenham o mínimo

possível de resíduos, evitando ou minimizando

consequências indesejáveis. Sabendo que, depois

de utilizadas, em cada embalagem de 1 litro de

NaOH sólido restam 4 gramas do produto, considere

os seguintes procedimentos:

• embalagem I: uma única lavagem, com 1 L de

água;

• embalagem II: duas lavagens, com 0,5 L de água

em cada vez.

(Dados: massas molares: Na 5 23 g/mol, O 5 16 g/mol

e H 5 1 g/mol)

a) Qual a concentração de NaOH, em mol/L, na solução

resultante da lavagem da embalagem I?

b) Considerando que, após cada lavagem, resta

0,005 L de solução no frasco, determine a

concentração de NaOH, em mol/L, na solução

resultante da segunda lavagem da embalagem

II e responda: qual dos dois procedimentos de

lavagem foi mais eficiente?

Capítulo 5 • Diluição e mistura de soluções sem reação

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Exercícios adicionais

53


Seção 5.2

Molalidade (W)

❱❱ Objetivos

C CInterpretar a

molalidade.

C CRealizar cálculos que

envolvam molalidade.

C CExplicar por que,

para uma solução

aquosa diluída,

o valor numérico

da molalidade é

aproximadamente igual

ao da concentração em

quantidade de matéria.

❱❱ Termos e conceitos

• molalidade

• molal

Marca

de 1,0 L

A molalidade de uma solução (representada

neste livro por W) é numericamente

igual à quantidade de matéria de soluto

(n soluto expressa em mol) por quilograma

de solvente (m solvente expressa em kg). A

unidade de W é mol/kg, também conhecida

como molal.

W 5

____________ n soluto (mol)

m solvente (kg)

Exemplo (referente à foto ao lado):

Uma solução foi preparada misturando­se

2,0 mol (80 g) de NaOH e 1,0 kg (1.000 g ou

1,0 L) de água. Determine sua molalidade.

W 5

____________

n soluto (mol)

m solvente (kg)

Não confunda M com W

5 ________ 2,0 mol 5 2,0 mol/kg 5

1,0 kg

2,0 molal

Em certas situações a concentração em quantidade de matéria (M) se

confunde com a molalidade (W). Observe atentamente as fotos a seguir:

Nível da

solução

Marca

de 1,0 L

Marca

de 1,0 L

Nível da

solução

Nível da

solução

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade A • Concentração das soluções

Mais

concentrada

1,0 kg (1,0 L) de H 2 O

80 g de NaOH

V final . 1,0 L

W 5 2,0 molal

M , 2,0 mol/L

Mais

diluída

1,0 kg (1,0 L) de H 2 O

0,8 g de NaOH

V final 1,0 L

W 5 0,02 molal

M 5 0,02 mol/L

Para soluções aquosas e diluídas, a concentração em quantidade de

matéria e a molalidade são numericamente quase iguais. Isso ocorre

porque 1,0 kg do solvente água, acrescido de pequena quantidade de soluto,

resultará num volume de solução praticamente igual a 1,0 L.

M depende do volume da solução enquanto a W depende da massa

do solvente.

m não varia com a temperatura porque massas não variam com a

temperatura.

Assim, a molalidade é a expressão mais adequada quando se trabalha

com soluções dentro de uma ampla faixa de temperatura.

54


ExErcícIos EssENcIAIs

15 (PUC-MG) Quando 39,2 g de ácido sulfúrico são

dissolvidos em 200 mL de água, obtém-se uma solução

de volume igual a 220 mL. A molalidade (W)

e a molaridade (M) dessas solução são iguais a:

a) 0,5 molar e 0,5 molal.

b) 1,0 molal e 2,0 molar.

c) 1,0 molar e 2,0 molal.

d) 2,0 molar e 1,8 molal.

e) 2,0 molal e 1,8 molar.

16 (UFMS) Uma solução é preparada, dissolvendo-se

464,00 g de NaOH (s) em água, e diluindo-se, então,

até obter 1 litro da solução. A densidade da solução

resultante é 1,37 g/mL. É correto afirmar que

a concentração de hidróxido de sódio, na solução

resultante, pode ser expressa como:

(01) 33,9% em massa;

(02) 11,6 mol/L;

(04) 12,8 mol por quilograma do solvente;

(08) fração em quantidade de matéria do soluto

igual a 0,19;

(16) 464,00 g/L;

(32) 1.370 g/L.

Dê como resposta a soma dos números associados

às afirmações corretas.

Seção 5.3

Mistura de soluções de mesmo

soluto e mesmo solvente

❱❱ Objetivos

C Calcular a

concentração da

solução resultante da

mistura de soluções

de mesmo solvente e

mesmo soluto.

C CDeterminar em

que proporção duas

soluções de mesmo

solvente e mesmo

soluto devem ser

misturadas, a fim de se

obter uma solução

de concentração

desejada.

m soluto final 5 m soluto em A 1 m soluto em B

C f ? V f 5 C A ? V A 1 C B ? V B

Duas soluções aquosas de ácido sulfúrico, A e B , de concentração em

gramas por litro e concentração em quantidade de matéria conhecidas,

serão misturadas conforme o esquema a seguir:

A

H 2 SO 4 (aq)

C A 5 196 g/L

M A 5 2,0 mol/L

V A 5 1,0 L

B

H 2 SO 4 (aq)

C B 5 98 g/L

M B 5 1,0 mol/L

V B 5 2,0 L

Misturam-se

A e B

Solução final

H 2 SO 4 (aq)

C f 5 ?

M f 5 ?

V f 5 3,0 L

Estamos diante de uma situação em que soluções de mesmo soluto e

mesmo solvente estão sendo misturadas e necessitamos calcular a concentração

da solução resultante. Para isso, é fundamental que tenhamos

um ponto de partida para nossos cálculos. Nesse caso, podemos sugerir

como ponto de partida o seguinte raciocínio:

Quando misturamos soluções aquosas de mesmo soluto,

a quantidade de soluto na solução final é igual à soma das

quantidades dos solutos nas soluções iniciais.

m soluto final 5 m soluto em A 1 m soluto em B ou C f ? V f 5 C A ? V A 1 C B ? V B

n soluto final 5 n soluto em A 1 n soluto em B ou M f ? V f 5 M A ? V A 1 M B ? V B

Resolvamos o problema proposto:

n soluto final 5 n soluto em A 1 n soluto em B

M f ? V f 5 M A ? V A 1 M B ? V B

Capítulo 5 • Diluição e mistura de soluções sem reação

C f ? 3,0 L 5 196 g/L ? 1,0 L 1 98 g/L ? 2,0 L

C f 5 130,67 g/L

M f ? 3,0 L 5 2,0 mol/L ? 1,0 L 1 1,0 mol/L ? 2,0 L

M f 5 1,33 mol/L

55


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade A • Concentração das soluções

ExErcícios rEsolvidos

17 Em um laboratório, um técnico misturou 200 mL de

solução aquosa 0,50 mol/L de glicose com 300 mL

de uma solução aquosa 0,20 mol/L também de glicose.

Qual a concentração, em mol/L, da solução final?

Resolução

Trata-se de um problema de mistura de duas soluções

aquosas de mesmo soluto. Vamos calcular

a quantidade em mols de soluto que há em cada

solução e levar em conta que, após a mistura, essa

quantidade total estará presente num volume de

500 mL (200 mL 1 300 mL).

Na primeira solução há 0,10 mol de soluto:

M 1 5 ___ n 1

V

V 1

V n 1 5 M 1 ? V 1 5 0,50 mol/L ? 0,200 L 5 0,10 mol

Na segunda solução há 0,06 mol de soluto:

M 2 5 ___ n 2

V

V 2

V n 2 5 M 2 ? V 2 5 0,20 mol/L ? 0,300 L 5 0,06 mol

Na solução resultante da mistura haverá 0,16 mol de

soluto em um volume de 0,500 L (500 mL). Assim:

M f 5 ___ n f

V M

V f 5 _________ 0,16 mol

V M

f 0,500 L

f 5 0,32 mol/L

18 Por meio da mistura de uma solução de glicose

1,0 mol/L com outra 2,0 mol/L, como você procederia

para obter uma solução que fosse 1,2 mol/L?

Justifique.

Resolução

Seja V 1 o volume, em litros, da solução 1,0 mol/L:

M 1 5 ___ n 1

V n

V 1 5 M 1 ? V 1 (em que M 1 5 1,0 mol/L)

1

Seja V 2 o volume, em litros, da solução 2,0 mol/L:

M 2 5 ___ n 2

V n

V 2 5 M 2 ? V 2 (em que M 2 5 2,0 mol/L)

2

Na solução resultante da mistura haverá uma

quantidade de soluto igual a (n 1 1 n 2 ) dissolvida

em um volume de (V 1 1 V 2 ) litros.

M f 5 ________ n 1 1 n 2

V M

V 1 1 V f 5 ________________

M 1 ? V 1 1 M 2 ? V 2

2 V 1 1 V 2

(em que M f 5 1,2 mol/L)

Substituindo, nessa expressão, os valores de M 1 ,

M 2 e M f , temos:

1,2 5 _____________

1 ? V 1 1 2 ? V 2

V 1 1 V 2

1,2(V 1 1 V 2 ) 5 V 1 1 2V 2

1,2V 1 1 1,2V 2 5 V 1 1 2V 2

1,2V 1 2 V 1 5 2V 2 2 1,2V 2

0,2V 1 5 0,8V 2

___ V 1

5 ___ 0,8

V 2

0,2

V 1 ___

V 2

5 4

Esse resultado indica que as soluções devem ser

misturadas de tal forma que o volume da solução

1,0 mol/L deve ser quatro vezes maior que o da

solução 2,0 mol/L. Assim, por exemplo, se for usado

um litro da solução 2,0 mol/L, devem ser usados

quatro litros da solução 1,0 mol/L.

19 Exclusivamente por meio da mistura de duas

soluções aquosas de sacarose, de concentrações

0,5 mol/L e 1,0 mol/L, responda e justifique se é

possível obter uma solução:

a) 0,6 mol/L?

b) 0,9 mol/L?

c) 1,2 mol/L?

20 Sejam as seguintes soluções:

A 100 mL de H 2 SO 3 (aq) de concentração 0,30 mol/L;

B 200 mL de H 2 SO 3 (aq) de concentração 0,15 mol/L.

Ao misturarmos A e B , obteremos uma solução C

cuja concentração em quantidade de matéria é:

a) 0,05 mol/L.

b) 1 mol/L.

c) 0,2 mol/L.

d) 2 mol/L.

e) 4 mol/L.

21 A 100 mL de uma solução 2 mol/L de HC são

misturados 300 mL de outra solução também

2 mol/L desse ácido. Metade da solução obtida é

diluída ao dobro do volume pela adição da água.

Calcule a concentração em quantidade de matéria

da solução resultante.

22 Que volumes de soluções 8,0 mol/L (solução A ) e

3,0 mol/L (solução B ) de HC devem ser misturados

para fornecer 1,0 L de solução 6,0 mol/L de HC?

23 Misturaram-se 100 mL de ácido sulfúrico, de densidade

1.235 g/L, que contêm 31,7% de H 2 SO 4 em

massa, com 500 mL de solução 1,0 mol/L do mesmo

ácido. Calcule a concentração em quantidade de

matéria da solução resultante.

24 (PUC-RJ) A concentração de HC, em quantidade de

matéria, na solução resultante da mistura de 20 mL

de uma solução 2,0 mol ? L 21 com 80 mL de uma

solução 4,0 mol ? L 21 desse soluto e água suficiente

para completar 1,0 L é:

a) 0,045 mol ? L 21 .

b) 0,090 mol ? L 21 .

c) 0,18 mol ? L 21 .

d) 0,36 mol ? L 21 .

e) 0,72 mol ? L 21 .

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

56

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Exercícios adicionais


Seção 5.4

❱❱ Objetivo

C Calcular a

concentração dos

solutos na solução

obtida ao misturar

soluções de mesmo

solvente e diferentes

solutos que não reajam

entre si.

Mistura de soluções de mesmo

solvente e solutos diferentes

sem reação química

Duas soluções aquosas: uma de volume 150 mL, tendo como soluto

cloreto de potássio, KC, com concentração em quantidade de matéria

igual a 0,4 mol/L, A , e outra de volume 50 mL, tendo como soluto sulfato

de potássio, K 2 SO 4 , com concentração em quantidade de matéria igual a

0,8 mol/L, B , são misturadas em um mesmo recipiente.

Misturam-se

A e B

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Solução final

KC (aq) 5 0,3 mol/L

K 2 SO 4 (aq) 5 0,2 mol/L

V f 5 200 mL

A

KC (aq)

M 5 0,4 mol/L

V 5 150 mL

n do KC antes 5 n do KC após

^

M KC ? V KC 5 M KC ? V KC

Antes

^

Após

0,4 mol/L ? 0,15 L 5 M KC após ? 0,2 L

M KC após 5 0,3 mol/L

B

K 2 SO 4 (aq)

M 5 0,8 mol/L

V 5 50 mL

Solução final

KC (aq) 1 K 2 SO 4 (aq)

M 5 ?

V 5 200 mL

A partir desses dados, desejamos calcular:

a) a concentração em mol/L da solução resultante em relação a cada

um dos solutos;

b) a concentração em mol/L da solução resultante em relação aos íons

presentes na solução.

Como se pode observar, estamos diante de uma nova situação. Soluções

de mesmo solvente, porém contendo solutos diferentes e que, ao serem

misturados, não reagem entre si. Qual será, nesse caso, o ponto de partida

para efetuarmos os cálculos sugeridos?

Quando se misturam soluções contendo solutos diferentes sem que

ocorra reação química entre eles, a quantidade em mols de cada soluto

(ou a massa), antes e após a mistura, permanece inalterada.

Tudo se passa como se cada solução individualmente sofresse

uma diluição.

Resolvamos o problema proposto:

a) Cálculo da concentração em quantidade de matéria (mol/L) em relação

ao KC e ao K 2 SO 4 na solução final:

n do K 2 SO 4 antes 5 n do K 2 SO 4 após

^

M K2 SO 4

? V K2 SO 4

5 M K2 SO 4

? V K2 SO 4

Antes

Após

0,8 mol/L ? 0,05 L 5 M K2 SO 4 após ? 0,2 L

M K2 SO 4 após5 0,2 mol/L

^

Capítulo 5 • Diluição e mistura de soluções sem reação

57


b) Cálculo da concentração em quantidade de matéria (mol/L) da solução resultante em relação

aos íons presentes:

1 KC (aq) @@@@@# 1 K 1 (aq) 1 1 C 2 (aq)

0,3 mol/L

Mantendo

@@@@@#

a proporção

0,3 mol/L 0,3 mol/L

1 K 2 SO 4 (aq) @@@@@# 2 K 1 (aq) 1 1 SO 2 42 (aq)

Mantendo

0,2 mol/L @@@@@# 0,4 mol/L 0,2 mol/L

a proporção

M K 1 5 0,7 mol/L; M C 2 5 0,3 mol/L; M SO4 22 5 0,2 mol/L

ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade A • Concentração das soluções

ExErcício rEsolvido

25 (UFRRJ) Misturando-se 100 mL de solução aquosa

0,1 molar de KC, com 100 mL de solucão aquosa

0,1 molar de MgC 2 , as concentrações de íons K 1 , Mg 21

e C 2 na solução resultante serão, respectivamente,

a) 0,05 mol ? L 21 ; 0,05 mol ? L 21 e 0,1 mol ? L 21 .

b) 0,04 mol ? L 21 ; 0,04 mol ? L 21 e 0,12 mol ? L 21 .

c) 0,05 mol ? L 21 ; 0,05 mol ? L 21 e 0,2 mol ? L 21 .

d) 0,1 mol ? L 21 ; 0,15 mol ? L 21 e 0,2 mol ? L 21 .

e) 0,05 mol ? L 21 ; 0,05 mol ? L 21 e 0,15 mol ? L 21 .

Resolução

KC (aq)

V 5 100 mL

M 5 0,1 mol/L

MgC 2 (aq)

V 5 100 mL

M 5 0,1 mol/L

KC (aq) 1

1 MgC 2 (aq)

V f 5 200 mL

M K 1 5 ?

M Mg 21 5 ?

M C 2 5 ?

Cálculo da quantidade de matéria do íon K 1 na

solução inicial:

KC (aq) # K 1 (aq) 1 C 2 (aq)

1 mol 1 mol 1 mol

n KC 5 M KC ? V KC V n KC 5 0,1 ? 0,1 V

V n KC 5 0,01 mol V n K 1 5 0,01 mol

Como não está havendo uma reação química,

a quantidade em mols do soluto antes e após a

mistura é a mesma.

Cálculo da concentração em quantidade de matéria

do íon K 1 na solução final:

M K 1 5 ____ n K 1

V 5 _____ 0,01

0,2

V

M K 1 5 0,05 mol/L

Cálculo da quantidade de matéria do íon C 2 nas

soluções iniciais:

KC (aq) # K 1 (aq) 1 C 2 (aq)

1 mol 1 mol 1 mol

n KC 5 M KC ? V KC V n KC 5 0,1 ? 0,1 V

V n KC 5 0,01 mol V n C 2 5 0,01 mol

MgC 2 (aq) # Mg 21 (aq) 1 2 C 2 (aq)

1 mol 1 mol 2 mol

n MgC2 5 M MgC2 ? V MgC2 V n MgC2 5 0,1 ? 0,1 V

V n MgC2 5 0,01 mol V n C 2 5 0,02 mol

Portanto, a quantidade total de íons C 2 é igual a

0,03 mol.

Como não está havendo uma reação química,

a quantidade em mols do soluto antes e após a

mistura é a mesma.

Cálculo da concentração em quantidade de matéria

do íon C 2 na solução final:

M C 2 5 ____ n C 2

V

V

V M C 2 5 0,03 _____

0,2

M C 2 5 0,15 mol/L

Cálculo da quantidade de matéria do íon Mg 21 na

solução inicial:

MgC 2 (aq) # Mg 21 (aq) 1 2 C 2 (aq)

1 mol 1 mol 2 mol

n MgC2 5 M MgC2 ? V MgC2 V n MgC2 5 0,1 ? 0,1 V

V n MgC2 5 0,01 mol V n Mg 21 5 0,01 mol

Como não está havendo uma reação química,

a quantidade em mols do soluto antes e após a

mistura é a mesma.

Cálculo da concentração em quantidade de matéria

do íon Mg 21 na solução final:

M Mg 21 5 ______

n Mg 21

V

V

Alternativa e.

V M Mg 21 5 0,01 _____

0,2

M Mg 21 5 0,05 mol/L

26 (Uece) Um recipiente contém 150 mL de solução

de cloreto de potássio 4,0 mol/L, e outro recipiente

contém 350 mL de solução de sulfato de potássio,

3,0 mol/L. Depois de misturarmos as soluções dos

dois recipientes as concentrações em quantidade

de matéria em relação aos íons K 1 e SO 22 4 serão,

respectivamente:

a) 4,2 mol/L e 2,1 mol/L. c) 5,4 mol/L e 2,1 mol/L.

b) 4,2 mol/L e 3,6 mol/L. d) 5,4 mol/L e 3,6 mol/L.

V

V

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58

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Exercícios adicionais


unidade a

Capítulo

6

Estequiometria

envolvendo

soluções aquosas

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Quando uma reação química

acontece em solução aquosa,

a realização de cálculos

estequiométricos é facilitada pelo

conhecimento da concentração

em quantidade de matéria das

soluções de reagentes.

6.1 Mistura de soluções

de mesmo solvente e solutos

diferentes com reação química

Ao misturar soluções de mesmo

solvente e diferentes solutos que reajam

entre si, é possível realizar cálculos

estequiométricos. O passo inicial é

conhecer a concentração em mol/L das

soluções, pois isso permite determinar

a quantidade de matéria dos solutos

reagentes. Pode haver reagente limitante

e reagente em excesso.

6.2 Titulação ácido-base

Uma solução de ácido ou de base, cuja

concentração seja desconhecida, pode ter

sua concentração determinada por meio

de uma titulação ácido-base. O método

se baseia no cálculo estequiométrico

envolvendo uma neutralização ácido-

-base em solução.

titulação é um procedimento rotineiro

A em laboratórios de Química. Por meio

da titulação, os químicos são capazes de

determinar precisamente a concentração

de uma solução.


Seção 6.1

Mistura de soluções de mesmo

solvente e solutos diferentes com

reação química

❱❱ Objetivos

C CRealizar cálculos

estequiométricos com

reações que envolvam

um ou mais reagentes

em solução, cujas

concentrações são

conhecidas.

C CExplicar a

conveniência do

conhecimento da

concentração em mol/L

nesse tipo de cálculo.

C CDeterminar as

concentrações

de solutos após a

ocorrência de uma

reação em solução.

Esses solutos podem

ser produtos, íons

espectadores (íons

que não participam da

reação) ou reagentes

em excesso.

❱❱ Termos e conceitos

• cálculo

estequiométrico

• reagente limitante

• reagente em excesso

Duas soluções aquosas: uma de volume 250 mL, tendo como soluto

ácido clorídrico, HC,, e concentração em quantidade de matéria igual a

0,8 mol/L, A , e outra de volume 350 mL, tendo como soluto hidróxido de

potássio, KOH, e concentração em quantidade de matéria igual a 0,4 mol/L,

B , são misturadas em um mesmo recipiente. A partir desses dados, desejamos

responder:

a) A solução resultante é acida, básica ou neutra?

b) Caso a solução não seja neutra, qual a concentração em quantidade de

matéria (mol/L) em relação ao reagente que se encontra em excesso?

c) Qual a concentração em quantidade de matéria (mol/L) do sal presente

ao final da reação?

Estamos agora diante de uma nova situação. Soluções constituídas

pelo mesmo solvente, porém contendo solutos diferentes e que, ao serem

misturados, reagem entre si, transformando-se em novos solutos. Qual será,

nesse caso, o ponto de partida para efetuarmos os cálculos sugeridos?

Conhecer a concentração expressa em mol/L é muito útil, pois, conhecido

também o volume de solução no qual o soluto se encontra, podemos

calcular a quantidade de matéria do soluto por meio da expressão:

n soluto 5 M ? V solução

Assim, conhecendo-se M e o V solução é possível efetuar cálculos estequiométricos

quando se misturam soluções aquosas contendo solutos

diferentes que reagem entre si.

Quando se misturam soluções contendo solutos diferentes que reagem

entre si, estamos diante de um problema de cálculo estequiométrico.

Resolvamos o problema proposto:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Misturam-se

A e B

Unidade A • Concentração das soluções

60

A

HC (aq)

M A 0,8 mol/L

V A 250 mL

B

KOH (aq)

M B 0,4 mol/L

V B 350 mL

Solução final

V 600 mL

Para obter a quantidade em mols de cada reagente, utiliza-se a

equação:

n soluto 5 M ? V (V em litro)

Assim:

n KOH 5 0,14 mol

n HC, 5 0,20 mol


Equação envolvida:

1 KOH (aq) 1 1 HC, (aq) # 1 KC, (aq) 1 1 H 2 O (,)

1 mol @ 1 mol @ 1 mol @ 1 mol # Proporção

estequiométrica

0,14 mol @ 0,20 mol @ - - - - - - - - # Dados do

Reagente

Está em

problema

limitante

excesso

0,14 mol @ 0,14 mol @ 0,14 mol @ 0,14 mol

Reagem e formam-se

Ao final da reação, teremos no recipiente 0,06 mol de HC, que não participou da reação (excesso),

0,14 mol de KC, e também água, já que a reação ocorre em meio aquoso.

Respondendo à pergunta a: como o ácido se encontra em excesso, a solução resultante será ácida.

Respondendo à pergunta b: temos um excesso de 0,06 mol de HC, presente num volume de 0,6 L

de solução (soma dos volumes das soluções misturadas). Assim, a concentração em quantidade de

matéria do reagente que ficou em excesso pode ser calculada usando-se a expressão:

M 5

____ n HC,

5

_________ 0,06 mol

5 0,1 mol ? L

V 0,6 L

21

Respondendo à pergunta c: temos, na solução resultante, além do excesso do reagente HC,,

um outro soluto que é o produto da reação, KC,, presente numa quantidade de 0,14 mol num

volume de 0,6 L de solução. Assim, a concentração em quantidade de matéria do KC, pode ser

calculada usando a expressão:

M 5

____ n KC,

5

_________ 0,14 mol

5 0,23 mol ? L

V 0,6 L

21

exercícios essenciais

ExErcício rEsolvido

1 (Mackenzie-SP) Dada a equação balanceada:

2 KOH (aq) 1 H 2 SO 4 (aq) ( K 2 SO 4 (aq) 1 2 H 2 O (,)

300 mL de KOH (aq) 2 mol/L são adicionados a

200 mL de H 2 SO 4 (aq) 1 mol/L.

Após a reação, verifica-se que:

a) a concentração em quantidade de matéria da solução

final em relação ao ácido é diferente de zero.

b) há excesso de 0,4 mol da base.

c) todo o ácido e toda a base foram consumidos.

d) a concentração em quantidade de matéria da

solução final em relação ao K 2 SO 4 (aq) é igual a

0,4 mol/L.

e) reagiu 1 mol do ácido.

Resolução

KOH (aq)

V 300 mL

M 2,0 mol/L

^

n base 0,6 mol

+

H 2 SO 4 (aq)

V 200 mL

M 1,0 mol/L

^

n ácido 0,2 mol

K 2 SO 4 (aq)

V 500 mL

M ?

Como se trata de uma mistura com reação química,

podemos escrever:

2 KOH (aq) 1 H 2 SO 4 (aq) # K 2 SO 4 (aq) 1 2 H 2 O (,)

2 mol @ 1 mol @ 1 mol ! Proporção da equação

0,6 mol @ 0,2 mol ! Dados do problema

0,4 mol @ 0,2 mol @ 0,2 mol ! Participam da reação

0,2 mol

(excesso

de KOH)

A solução resultante dessa mistura possui um volume

de 0,5 L e apresenta 0,2 mol de KOH (excesso)

juntamente com 0,2 mol do produto da reação

K 2 SO 4 (aq). A concentração em quantidade de matéria

do K 2 SO 4 (aq) é dada pela expressão:

0,2 mol

M 5 ________

0,5 L 5 0,4 mol ? L21 Alternativa d.

2 (Vunesp) A soda cáustica (hidróxido de sódio) é

um dos produtos utilizados na formulação dos

limpa-fornos e desentupidores de pias domésticas,

tratando-se de uma base forte. O ácido muriático

(ácido clorídrico com concentração de 12 mol ? L 21 )

é muito utilizado na limpeza de pisos e é um ácido

forte. Ambos devem ser manuseados com cautela,

pois podem causar queimaduras graves se entrarem

em contato com a pele.

a) Escreva a equação química para a neutralização

do hidróxido de sódio com o ácido clorídrico,

ambos em solução aquosa.

b) Dadas as massas molares, em g ? mol 21 : H 5 1;

O 5 16 e Na 5 23, calcule o volume de ácido muriático

necessário para a neutralização de 2 L de

solução de hidróxido de sódio com concentração

de 120 g ? L 21 . Apresente seus cálculos.

Capítulo 6 • Estequiometria envolvendo soluções aquosas

61


3 (UFG-GO) Um antiácido contém, em sua formulação,

Mg(OH) 2 em uma concentração de 1,2 g ? mL 21 . Considerando

que a concentração de HC, no suco gástrico é de

0,16 mol ? L 21 , qual o volume de suco gástrico neutralizado

pela ingestão de uma colher (3 mL) desse antiácido?

a) 125 mL

b) 250 mL

c) 375 mL

d) 750 mL

e) 1.000 mL

ExErcício rEsolvido

4 (PUC-SP) Adicionaram-se 100 mL de solução de Hg(NO 3 ) 2 de concentrção 0,40 mol/L a 100 mL de solução de Na 2 S

de concentração 0,20 mol/L. Sabendo-se que a reação ocorre com formação de um sal totalmente solúvel (NaNO 3 )

e um sal praticamente insolúvel (HgS), as concentrações, em mol/L, dos íons Na 1 e Hg 21 presentes na solução

final são respectivamente:

a) 0,1 mol ? L 21 e 0,2 mol ? L 21 . d) 0,4 mol ? L 21 e 0,1 mol ? L 21 .

b) 0,2 mol ? L 21 e 0,1 mol ? L 21 . e) 0,2 mol ? L 21 e 0,4 mol ? L 21 .

c) 0,4 mol ? L 21 e 0,2 mol ? L 21 .

Resolução

Hg(NO 3 ) 2 (aq)

V A 100 mL

M A 0,40 mol/L

n A 0,04 mol

Na 2 S (aq)

V B 100 mL

M B 0,20 mol/L

n B 0,02 mol

Hg(NO 3 ) 2 (aq) 1 Na 2 S (aq) ( 2 NaNO 3 (aq) 1 HgS (s)

1 mol @ 1 mol @ 2 mol @ 1 mol

NaNO 3 (aq) HgS (sólido)

V f 200 mL

0,04 mol 0,02 mol ! Quantidade misturada

0,02 mol 0,02 mol 0,04 mol 0,02 mol ! Reage e forma

0,02 mol @ 0,04 mol 0,02 mol ! Resta no final

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$

Excesso

Unidade A • Concentração das soluções

Foram consumidos na reação 0,02 mol de Hg(NO 3 ) 2 (aq) e 0,02 mol de Na 2 S (aq). Como foi adicionado 0,04 mol de

Hg(NO 3 ) 2 (aq), resta, na solução final, 0,02 mol (excesso). Além do excesso, está presente na solução final 0,04 mol

de NaNO 3 (aq). O corpo de chão (precipitado) é constituído por 0,02 mol de HgS (s).

M Na 1 5 _____ n Na 1

V

M Hg 21 5 n _____ Hg 21

V

Alternativa b.

V M Na 1 5 0,04 _____

0,2

V M Hg 21 5 0,02 _____

0,2

V M Na 1 5 0,2 mol ? L 21

V M Hg 21 5 0,1 mol ? L 21

5 (UFF-RJ) Se 40,00 mL de HC, 1,600 mol/L e 60,00 mL de NaOH 2,000 mol/L são misturados, quais as concentrações

(em mol ? L 21 ) de Na 1 , C, 2 e OH 2 , respectivamente, na solução resultante?

a) 0,400 mol ? L 21 , 0,600 mol ? L 21 , 1,200 mol ? L 21 .

b) 0,560 mol ? L 21 , 0,640 mol ? L 21 , 1,200 mol ? L 21 .

c) 120,0 mol ? L 21 , 0,640 mol ? L 21 , 64,0 mol ? L 21 .

d) 1,200 mol ? L 21 , 0,560 mol ? L 21 , 0,560 mol ? L 21 .

e) 1,200 mol ? L 21 , 0,640 mol ? L 21 , 0,560 mol ? L 21 .

62


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ExErcício rEsolvido

6 Se forem misturadas duas soluções contidas nos

frascos A e B, conforme dados abaixo, é possível

prever se a solução final será ácida ou básica. Efetue

os cálculos e faça a previsão.

Frasco A: 300 mL de HC, 0,10 mol/L.

Frasco B: 100 mL de NaOH 0,20 mol/L.

Resolução

A equação balanceada da reação entre o ácido e

a base é:

HC, (aq) 1 NaOH (aq) ( NaC, (aq) 1 H 2 O (,)

Essa equação nos informa que a proporção entre as

quantidades em mols de ácido e base é 1 : 1. Para

que não haja excesso, HC, e NaOH devem estar

presentes em igual quantidade em mols. Vamos

calcular a quantidade em mols de cada reagente.

Frasco A: n ácido 5 M ácido ? V ácido 5 0,10 mol/L ? 0,300 L

n ácido 5 0,030 mol

Frasco B: n base 5 M base ? V base 5 0,20 mol/L ? 0,100 L

n base 5 0,020 mol

Há, portanto, excesso de ácido:

HC, 1 NaOH # ...

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas: Quantidade Quantidade

de matéria de matéria

1 mol 1 mol

0,020 mol 0,020 mol

Apenas essa quantidade

de ácido reage

Há excesso de 0,010 mol de HC,. Esse excesso não

será consumido na reação e, portanto, estará presente

na solução resultante, que será ácida.

Agora tente, com mais um exercício, determinar a

concentração de HC, na solução final. Lembre-se

de que o volume final é de 400 mL. (O resultado é

0,025 mol/L.)

7 Uma das normas de conduta em laboratório diz

respeito ao modo de neutralizar soluções ácidas

derramadas sobre a bancada. Um modo correto de

se realizar essa neutralização é jogando bicarbonato

de sódio sólido sobre o líquido derramado. A reação

envolvida é uma efervescência. No caso do HC,, por

exemplo, ela pode ser assim equacionada:

NaHCO 3 (s) 1 HC, (aq) #

# NaC, (aq) 1 H 2 O (,) 1 CO 2 (g)

Foram derramados 500 mL de HC, 1,0 mol/L.

Havia na estante apenas um frasco com 500 g de

bicarbonato de sódio. Essa massa é suficiente para

neutralizar o ácido derramado? Justifique.

aTenÇÃo

Ácido clorídrico, mesmo diluído,

é corrosivo e desprende vapores

irritantes, corrosivos e tóxicos.

8 Num acidente rodoviário, um caminhão-tanque

derramou na estrada 5 m 3 de ácido fosfórico concentrado

(16 mol/L). Os técnicos levaram ao local

10 t de cal hidratada, Ca(OH) 2 , para serem usadas na

neutralização.

2 H 3 PO 4 (aq) 1 3 Ca(OH) 2 (s) #

# Ca 3 (PO 4 ) 2 (s) 1 6 H 2 O (,)

Essa quantidade de base será suficiente para

neutralizar todo o ácido derramado na estrada?

Justifique.

9 (ITA-SP) Deseja-se preparar 57 gramas de sulfato

de alumínio, A, 2 (SO 4 ) 3 , a partir de alumínio sólido,

A,, praticamente puro, e ácido sulfúrico, H 2 SO 4 . O

ácido sulfúrico disponível é uma solução aquosa

96% (m/m), com massa específica de 1,84 g ? cm 23 .

a) Qual a massa, em gramas, de alumínio necessária

para preparar a quantidade de A, 2 (SO 4 ) 3

especificada? Mostre os cálculos realizados.

b) Qual a massa, em gramas, de ácido sulfúrico necessária

para preparar a quantidade de A, 2 (SO 4 ) 3

especificada? Mostre os cálculos realizados.

c) Nas condições normais de temperatura e pressão

(CNTP), qual é o volume, em litros, de gás formado

durante a preparação da quantidade de A, 2 (SO 4 ) 3

especificada? Mostre os cálculos realizados.

d) Caso a quantidade especificada de A, 2 (SO 4 ) 3

seja dissolvida em água acidulada, formando

1 L de solução, qual a concentração de íons A, 31 e

de íons SO 4 22 existentes nessa solução?

10 (Fuvest-SP) Com a finalidade de determinar a fórmula

de certo carbonato de um metal Me, seis amostras,

cada uma de 0,0100 mol desse carbonato, foram

tratadas, separadamente, com volumes diferentes

de ácido clorídrico de concentração 0,500 mol/L.

Mediu-se o volume de gás carbônico produzido em

cada experiência, à mesma pressão e temperatura.

V (HC,)/mL

V (CO 2 )/mL

30 186

60 372

90 558

120 744

150 744

180 744

Então, a fórmula do carbonato deve ser:

a) Me 2 CO 3

b) MeCO 3

O volume molar do gás

c) Me 2 (CO 3 )

carbô nico, nas condições

da expe riência, é

3

d) Me(CO 3 ) 2

igual a 24,8 L/mol.

e) Me 2 (CO 3 ) 5

Capítulo 6 • Estequiometria envolvendo soluções aquosas

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Exercícios adicionais

63


Seção 6.2

Titulação ácido-base

❱❱ Objetivos

C CExplicar o que é uma

titulação ácido-base.

C CEsquematizar a

aparelhagem usada em

uma titulação ácido-

-base.

C CEquacionar a reação

ácido-base envolvida

em uma titulação e, a

partir dos coeficientes,

estabelecer a relação

matemática entre

concentrações e

volumes das soluções

titulada e titulante.

❱❱ Termos e conceitos

• erlenmeyer

• bureta

• indicador ácido-base

• neutralização

ácido-base

• titulação ácido-base

• solução titulada

• solução titulante

Os coeficientes estequiométricos de uma equação química corretamente

balanceada representam a proporção entre as quantidades em mols

dos participantes da reação.

É bastante comum que reações químicas envolvam substâncias dissolvidas,

ou seja, solutos. Como vimos anteriormente, saber a concentração

expressa em mol/L é muito útil, pois, conhecido também o volume de solução,

podemos calcular quantos mols há do soluto por meio da expressão:

n soluto 5 M ? V solução .

Assim, conhecer M permite fazer cálculos estequiométricos. Um dos

casos mais interessantes e comuns em laboratório é o da titulação ácido-

-base, processo que permite determinar experimentalmente a concentração

de uma solução de ácido ou de base. Trata-se de uma técnica corriqueira em

alguns laboratórios de análise, que usaremos para exemplificar a realização

de um cálculo estequiométrico envolvendo substâncias em solução.

Digamos que um laboratório escolar possua grande estoque de uma

solução aquosa de NaOH, mas, circunstancialmente, o rótulo está rasgado

e a parte que indicava a concentração foi perdida. É possível determinar

essa concentração? A resposta é afirmativa, e a sequência abaixo ilustra

as etapas necessárias.

NaOH 1

fenolftaleína

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HC, (aq)

M 5 0,50 mol/L

Unidade A • Concentração das soluções

64

A bureta é preenchida com uma

solução 0,50 mol/L de HC, (aq).

No erlenmeyer, está a alíquota de

solução de NaOH de concentração

desconhecida.

❱Uma alíquota de NaOH de

volume conhecido (20 mL)

e concentração em mol/L

desconhecida é retirada

com auxílio de uma pipeta

volumétrica.

❱Essa alíquota é transferida

para um frasco erlenmeyer.

❱São acrescentadas algumas

gotas de fenolftaleína, um

indicador ácido-base que

adquire coloração rósea em

meio básico.

V base 5 20 mL

M base 5 ?

Note que sabemos o volume da alíquota, mas não o valor de M base .

Uma bureta é preenchida com solução de HC, que foi preparada no

laboratório e que apresenta um valor previamente conhecido de M ácido .

Digamos que esse valor seja 0,50 mol/L, conforme ilustrado ao lado.

A técnica da titulação ácido-base consiste em adicionar lentamente a

solução do ácido (solução titulante) à da base (solução titulada), fazendo

uso da torneira da bureta, até que a reação se complete. Quando ela se

completar, poderemos determinar, por leitura na escala da bureta, o volume

de solução ácida gasto. De posse desse resultado, é possível calcular, por

estequiometria, o valor de M base .


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Mas como saber que a reação chegou ao final e parar de adicionar

ácido?

No ponto de equivalência, ou seja, no ponto em que a reação

acabou de se completar, toda a base inicialmente presente no

erlenmeyer foi neutralizada pelo ácido adicionado. Nesse momento,

o meio deixou de ser básico. E, como a fenolftaleína é róseo-

-avermelhada apenas em meio básico (em meio neutro ou ácido

ela é incolor), é possível perceber que se atingiu o ponto final da

titulação porque o indicador mudou de cor. Ocorreu a viragem do

indicador.

Numa titulação ácido-base, a viragem do indicador (adequadamente

escolhido) permite avaliar o instante em que se atinge o ponto

final da titulação e em que se deve parar de adicionar a solução

titulante (no caso, a solução de HC,).

Imaginemos que, na titulação de NaOH usando a solução titulante

de HC,, o volume de ácido consumido tenha sido de 30 mL.

Quantidade em mols de ácido que reagiu: n ácido 5 M ácido ? V ácido

Quantidade em mols de base que reagiu: n base 5 M base ? V base

HC, (aq) 1 NaOH (aq) # NaC, (aq) 1 H 2 O (,)

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas: Quantidade Quantidade

de matéria

de matéria

1 mol 1 mol

M ácido ? V ácido

M base ? V base

Substituindo os valores numéricos, temos:

V M ácido ? V ácido 5 M base ? V base

0,50 mol/L ? 0,030 L 5 M base ? 0,020 L Æ M base 5 0,75 mol/L

1 A titulação ácido-base em nível macroscópico

❱O volume da solução

ácida consumido pode ser

determinado por leitura na

escala da bureta. Esse volume

foi igual a 30 mL.

Antes do ponto final, a solução

básica contendo o indicador

fenolftaleína é rósea.

À medida que se aproxima do ponto

final, a cor rósea desaparece onde o

ácido é adicionado, mas reaparece

com a agitação.

No ponto final, a solução fica

incolor após a agitação. Ocorreu

a viragem do indicador.

Capítulo 6 • Estequiometria envolvendo soluções aquosas

A viragem do indicador mostra o final da reação em nível macroscópico.

65


2 A titulação ácido-base em nível microscópico

H CH

CH

C

H CH

CH

C

H CH

CH

C

H CH

CH

C

H CH

CH

C

H CH

CH

C

Na Na

OH Na

OHOH

Na Na Na OH

OH OH

Fenolftaleína 1 NaOH (aq)

(vermelho)

No início havia OH 2

da base

Na NaOH Na OH OH

Na Na C

Na C H

2 OC H

2 O H 2 O

Fenolftaleína 1 NaOH (aq)

(vermelho)

Os íons OH 2 vão sendo neutralizados

por íons H 1

H 1 (aq) 1 OH 2 (aq) # H 2 O (,)

3 Veja agora como é feita a titulação de um ácido

Na Na C

Na C H

2 O

C H

2 O H 2 O

Na NaC

NaC H 2 OC H 2 O H 2 O

(incolor)

Todos os íons OH 2 foram

neutralizados por íons H 1

O ponto de equivalência é o ponto em que toda a base foi neutralizada pelo ácido adicionado,

e vice-versa.

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Unidade A • Concentração das soluções

❱Antes do ponto final, a solução ácida

contendo o indicador fenolftaleína é

incolor.

❱À medida que se aproxima do

ponto final, uma cor rósea se forma

onde a base é adicionada, mas ela

desaparece com a agitação.

❱No ponto final, a cor

rósea se estende por toda

a solução após a agitação. Ocorreu a

viragem do indicador.

66


exercícios essenciais

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ExErcício rEsolvido

11 Uma amostra de 25 mL de uma solução aquosa de

Ca(OH) 2 foi titulada com HC, 0,10 mol/L. Determinou-

-se que o volume de solução ácida necessário para

atingir a viragem do indicador foi 40 mL. Determine

a concentração de Ca(OH) 2 expressa em mol/L.

Resolução

Quantidade de ácido que reagiu: n ácido 5 M ácido ? V ácido

Quantidade de base que reagiu: n base 5 M base ? V base

A equação balanceada da reação entre o ácido e

a base é:

2 HC, 1 Ca(OH) 2 # CaC, 2 1 2 H 2 O

Por meio dessa equação, sabemos que a proporção

entre as quantidades em mols de HC, e de Ca(OH) 2 é

de 2 ; 1. Assim, podemos montar uma regra de três:

2 HC, 1 Ca(OH) 2 # ...

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas: Quantidade Quantidade

de matéria de matéria

2 mol 1 mol

V

M ácido ? V ácido M base ? V base

V M ácido ? V ácido 5 2 ? M base ? V base

A rigor, os volumes devem estar em L (ou dm 3 ),

pois essa expressão foi deduzida a partir da definição

de M. Contudo, podemos empregar outra

unidade de volume, desde que seja a mesma em

ambos os membros da equação (já que nesse

caso se mantém, entre os volumes, a mesma

proporcionalidade que existe quando ambos

estão expressos em litros).

0,10 mol/L ? 40 mL 5 2 ? M base ? 25 mL

M base 5 0,08 mol/L

13 Uma amostra de 25 mL de uma solução aquosa de

H 2 SO 4 foi titulada com uma solução aquosa 0,10 mol/L

de NaOH. Determinou-se que o volume de solução

básica necessário para atingir a viragem do indicador

foi 20 mL. Determine a concentração (mol/L) de H 2 SO 4

na solução ácida.

14 Esta questão é sobre a interpretação de modelos.

Analise as ilustrações , b, e e responda

às perguntas, que se referem à titulação de uma

solução de hidróxido de sódio usando como solução

titulante uma solução de ácido clorídrico

e, como indicador, a fenolftaleína. O azul-claro

indica solução incolor e o cor-de-rosa indica uma

solução róseo-avermelhada, típica da fenolftaleína

em meio básico.

Na

Na

H C

H C

H C

H C

H C

H C

OH

OH

H C

H C

H C

Na OH

Na C

H 2 O

H C

Compare essa resolução (que envolve uma

proporção em mols de 2 ; 1) com o exemplo

apresentado no texto (que envolve uma proporção

em mols de 1 ; 1) e perceba que não vale a

pena memorizar uma equação que se aplique

à titulação.

É muito mais vantajoso deduzir a relação entre as

grandezas envolvidas, no momento em que se faz

necessária, a partir da proporção expressa pelos coeficientes

estequiométricos da equação química.

Afinal, trata-se apenas de um cálculo estequiométrico!

12 Num laboratório de Química, deseja-se confirmar

a informação dada por certa empresa de que uma

determinada solução aquosa de HC,, produzida por

ela, apresenta concentração de 1,0 mol/L.

Para isso, titulou-se uma alíquota de 20 mL dessa

solução com KOH 0,20 mol/L. O volume de solução

básica necessário para atingir a viragem do indicador

empregado foi 30 mL. Efetue os cálculos necessários

e responda: a informação é correta ou não?

Na

Na

C H 2 O

C H 2 O

Na

Na

C

C H 2 O

C H 2 O

a) Qual dos modelos se refere à situação inicial?

b) Qual deles se refere a uma situação durante a titulação,

mas antes do ponto de equivalência?

c) Qual dos modelos é mais adequado para o ponto

de equivalência?

d) Um dos modelos não é resposta dos itens anteriores.

A que corresponderia esse modelo?

15 Ainda sobre a titulação da questão anterior, que

dados são necessários para calcular a concentração,

em mol/L, da solução que é titulada?

H

Capítulo 6 • Estequiometria envolvendo soluções aquosas

67


ExErcício rEsolvido

16 O vinagre é uma solução aquosa de ácido acético

(CH 3 COOH), substância cuja massa molar é 60 g/mol.

Uma amostra de 20 mL de um vinagre de densidade

1,0 g/mL foi titulada com solução de NaOH 0,40 mol/L.

Foram necessários 25 mL da solução básica para

atingir-se o ponto final.

NaOH (aq)

0,40 mol/L

Concluímos, portanto, que a afirmação do fabricante

não está correta, pois a amostra analisada contém

menos de 4%, em massa, de ácido acético.

17 (UFMG) O rótulo de uma garrafa de vinagre indica que a

concentração de ácido acético (CH 3 COOH) é 42 g/L.

A fim de verificar se a concentração da solução

ácida corresponde à indicada no rótulo, 10,00 mL

da mesma solução foram titulados com hidróxido

de sódio 0,100 mol/L, gastando-se 25,00 mL da base

para a neutralização.

Quatro grupos de estudantes realizaram os cálculos

de ambas as concentrações, a indicada no rótulo e a

obtida através da titulação. Os resultados encontrados

pelos quatro grupos estão apresentados no quadro.

Grupo

Concentração

indicada no

rótulo/(mol/L)

Concentração

calculada a partir da

titulação/(mol/L)

Unidade A • Concentração das soluções

68

20 mL de

vinagre

fenolftaleína

A equação da reação de neutralização ácido-base

entre ácido acético e hidróxido de sódio é:

CH 3 COOH (aq) 1 NaOH (aq) #

# Na(CH 3 COO) (aq) 1 H 2 O (,)

O fabricante desse vinagre alega que ele contém pelo

menos 4%, em massa, de ácido acético. Essa afirmação

está correta? Explique como você concluiu.

Resolução

A equação da reação fornece as proporções estequiométricas

entre ácido acético e hidróxido de sódio.

CH 3 COOH

NaOH

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas: Quantidade Quantidade

de matéria de matéria

1 mol 1 mol

M ácido ? V ácido M base ? V base

V

V M ácido ? V ácido 5 M base ? V base

Substituindo valores fornecidos:

M ácido ? V ácido 5 M base ? V base

M ácido ? 20 mL 5 0,40 mol/L ? 25 mL

M ácido 5 0,50 mol/L

Esse resultado indica que em um litro de vinagre

há 0,50 mol de ácido acético. Como a massa molar

desse ácido é 60 g/mol, deduzimos que há 30 g de

ácido acético em um litro de vinagre.

E a densidade do vinagre, 1,0 g/L, informa que cada

mililitro tem massa 1,0 g e que um litro (1.000 mL)

tem massa 1.000 g.

Assim, podemos estabelecer uma relação para determinar

a que porcentagem da massa de um litro

de vinagre corresponde a massa de ácido acético.

Grandezas:

Massa

Porcentagem

1.000 g 100%

V x 5 3%

30 g x

I 0,25 0,25

II 0,25 0,70

III 0,70 0,25

IV 0,70 0,70

Ambas as concentrações foram calculadas corretamente

pelo grupo:

a) IV. b) I. c) III. d) II.

18 (ITA-SP) O rótulo de um produto de limpeza diz que

a concentração de amônia (NH 3 ) é de 9,5 g/L. Com

o intuito de verificar se a concentração de amônia

corresponde à indicada no rótulo, 5,00 mL desse

produto foram titulados com ácido clorídrico de concentração

0,100 mol/L. Para consumir toda a amônia

dessa amostra, foram gastos 25,00 mL do ácido. Com

base nas informações fornecidas acima,

Qual a concentração da

solução, calculada com os

dados da titulação?

A concentração

indicada no

rótulo é correta?

a) 0,12 mol/L sim

b) 0,25 mol/L não

c) 0,25 mol/L sim

d) 0,50 mol/L não

e) 0,50 mol/L sim

19 (Vunesp) Uma solução aquosa de cloreto de sódio

deve ter 0,90% em massa do sal para que seja utilizada

como solução fisiológica (soro). O volume de

10,0 mL de uma solução aquosa de cloreto de sódio

foi titulado com solução aquosa 0,10 mol/L de nitrato

de prata, exigindo exatamente 20,0 mL de titulante.

a) A solução aquosa de cloreto de sódio pode ou

não ser utilizada como soro fisiológico? Justifique

sua resposta.

b) Supondo 100% de rendimento na reação de

precipitação envolvida na titulação, calcule a

massa de cloreto de prata formado.

Dados: massa molar, em g/mol: Na 5 23,0; C, 5 35,5;

Ag 5 107,9; densidade da solução aquosa de

NaC, 5 1,0 g/mL.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


ExErcício rEsolvido

20 (UFRRJ) Uma amostra de 12 g contendo hidróxido

de potássio foi dissolvida em água formando

1,0 li tro de solução. Determine o grau de pureza

de KOH na amostra, sabendo-se que uma alíquota

de 100 mL desta solução consumiu 75 mL de

uma solução de ácido nítrico 0,2 mol/L.

Resolução

Inicialmente, vamos usar os dados referentes

à titulação para determinar a concentração em

mol/L da solução de KOH.

21 (UFF-RJ) Sabe-se que uma amostra de 10,0 mL de leite

bovino continha, inicialmente, 0,50 g de lactose

(açúcar encontrado no leite dos mamíferos).

Após algum tempo, ao realizar-se uma análise

para a determinação da massa, em gramas,

de ácido láctico (monoprótico) existente nessa

amostra foram necessários 40,0 mL de solução

NaOH 0,10 mol ? L 21 .

HNO 3 (aq) 1 KOH (aq) # KNO 3 (aq) 1 H 2 O (,)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

A equação da reação fornece as proporções estequiométricas

entre ácido nítrico e hidróxido

de potássio.

HNO 3

KOH

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas: Quantidade Quantidade

de matéria de matéria

1 mol 1 mol

M ácido ? V ácido

M base ? V base

V

V M ácido ? V ácido 5 M base ? V base

Substituindo valores fornecidos:

M ácido ? V ácido 5 M base ? V base

0,2 mol/L ? 75 mL 5 M base ? 100 mL

M base 5 0,15 mol/L

Assim, há 0,15 mol de KOH em um litro de

solução. Como foi justamente esse o volume

de solução preparado, há 0,15 mol de KOH na

amostra original. Vamos determinar a que massa

corresponde essa quantidade de matéria.

Grandezas:

Massa Quantidade de matéria

56 g 1 mol

V x 5 8,4 g

x

0,15 mol

Finalmente, vamos determinar a porcentagem

da massa total da amostra inicial (12 g) que se

deve ao KOH (8,4 g), ou seja, o “grau de pureza

de KOH na amostra”.

Grandezas:

Massa

Porcentagem

12 g 100%

V

8,4 g y

y 5 70%

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Exercícios adicionais

❱Ordenha mecânica em gado bovino.

Tem-se a transformação:

C 12 H 22 O 11 1 H 2 O # 2 C 6 H 12 O 6

Lactose

Glicose

2 C 6 H 12 O 6 # 4 C 3 H 6 O 3

Ácido láctico

A partir dessas informações, determine o percentual

de lactose presente na amostra analisada.

22 (UCG-GO) Para determinar a porcentagem de prata

em uma liga, um analista dissolve uma amostra de

0,800 g da liga em ácido nítrico. Isso causa a dissolução

da prata como íons Ag 1 . A solução é diluída

com água e titulada com uma solução 0,150 mol/L

de tiocianato de potássio, KSCN. É formado, então,

um precipitado:

Ag 1 (aq) 1 SCN 2 (aq) # AgSCN (s)

E o analista descobre que são necessários 42 mL da

solução de KSCN para a titulação. Qual é a porcentagem

em massa de prata na liga?

Capítulo 6 • Estequiometria envolvendo soluções aquosas

69


esTabeleÇa conexões

mapa conceiTual da unidade a

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como

podem ser completados os locais em que aparecem os números.

Mistura

pode ser

1

Heterogênea

é uma

tem

Concentração

Unidade G A • Concentração Substâncias inorgânicas das soluções

Soluto(s)

Solvente

2

Soluções

aquosas

Concentrada

pode

sofrer a

por exemplo

presente nas

pode ser

são

Termos

comparativos

Adição de

solvente à

solução

6

tem

chamada

Solução

4

tem

Densidade

isso

torna a

solução

com duas

ou mais

pode-se

fazer

há casos

em que

Não há

reação entre

os solutos

se os solutos forem diferentes,

é como se cada um sofresse

pode ser expressa de

diferentes modos

Mistura de

soluções

Concentração

em g/L

Título em

massa

se a solução

for muito diluída,

pode-se preferir

Título em

volume

Concentração

em volumes

Molalidade

Fração

em mols

5

há casos

em que

reação entre

os solutos

permite

obter a

permite

obter a

usada

para a

permite

calcular a

por exemplo

Porcentagem

em massa

ppm, ppb

3

Água oxigenada,

H 2 O 2 (aq)

Quantidade

em mols do

soluto

útil em

Cálculos

estequiométricos

para reações

que tenham

um ou mais

reagentes em

solução

por exemplo

7

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

70


revise, relacione e resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFC-CE)

a) A água do mar apresenta composição química quase constante ao longo dos séculos, e os íons

presentes em maior percentual em massa são C, 2 , Na 1 e SO 42 2 . Supondo uma solução constituída

pela mistura de 15 mL de NaC, 0,1 mol ? L 21 e de 45 mL de Na 2 SO 4 0,3 mol ? L 21 , determine as

concentrações de C, 2 , Na 1 e SO 42 2 .

b) Praticamente toda a acidez da chuva ácida pode ser atribuída à presença de H 2 SO 4 e HNO 3 .

Assumindo que uma amostra de 300,0 mL de água de chuva foi titulada com NaOH 0,01 mol ? L 21

e que foram gastos 9,0 mL dessa solução para atingir o ponto final, determine a concentração

de H 3 O 1 .

Sugestão de encaminhamento

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1.

Reveja o conceito de solução e as principais maneiras empregadas para expressar a concentração

de uma solução, com ênfase na concentração em quantidade de matéria, expressa em mol ? L 21 .

2.

Recorde o conceito de diluição, com atenção especial ao fato de a quantidade de soluto permanecer

constante nesse processo, mas a quantidade de solvente aumentar.

3.

Relembre que, ao fazer a mistura de soluções, há casos em que não ocorre reação química entre

solutos e há casos em que ocorre. Nos casos em que não há reação, os solutos das soluções misturadas

podem ser iguais ou não.

4.

No item a, uma das soluções contém Na 1 (aq) e C, 2 (aq) e a outra contém Na 1 (aq) e SO 2 42 (aq). Perceba

que, no que diz respeito aos íons C, 2 (aq) e SO 2 42 (aq), está havendo apenas diluição. Já no que diz

respeito ao íon Na 1 (aq), está ocorrendo mistura de soluções de mesmo soluto. Atente ao fato de

que 1 mol de Na 2 SO 4 contém 2 mol de Na 1 e resolva o item a.

5.

No item b, comece percebendo que ambos os ácidos apresentados são fortes e, por isso, podem

ser considerados 100% ionizados. Embora um deles seja diácido e o outro seja monoácido, o que

a questão pede é a concentração de H 3 O 1 (hidroxônio, ou hidrônio, que equivale a H 1 ). Trata-se de

uma titulação, que é uma mistura de soluções com reação. A equação da reação é:

H 3 O 1 (aq) 1 OH 2 (aq) # 2 H 2 O (,)

em que todo OH 2 vem do NaOH (base forte, 100% dissociada).

6.

A equação da neutralização permite perceber que a proporção em mols entre H 3 O 1 e OH 2 é 1 ; 1.

Como a quantidade em mols de ácido é n A 5 M A ? V A e a quantidade em mols de base é n B 5 M B ? V B ,

concluímos que M A ? V A 5 M B ? V B . Agora, resolva o item b.

Capítulo 21 • Ácidos e bases

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Atividade de revisão

71


Moderna plus

Unidade A

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Homogênea

2 – Água

3 – Porcentagem em volume

4 – Diluída

5 – Concentração em quantidade de matéria

6 – Diluição

7 – Titulação

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Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 1 As misturas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Coloides hidrofílicos

e coloides hidrofóbicos

Coloides cujo meio dispersante é a água podem ser classificados como

hidrofóbicos ou como hidro fílicos.

Coloides hidrofóbicos não sofrem interação com a água, ou seja, suas

moléculas têm pouca atração por moléculas de água. Exemplos: suspensões

de gordura na água (leite) e água na gordura (maionese).

Coloides hidrofílicos interagem com a água, ou seja, suas moléculas

atraem moléculas de água. São mais parecidos com as soluções. Exemplo:

gelatinas.

Eduardo Santaliestra/cid

Gabor Nemes/Kino

Maionese. Gelatina.

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Aplicações da

estabilização dos coloides

no sistema digestório

Quando as gorduras ingeridas

na dieta atingem o

intestino delgado, um hormônio

faz com que a vesícula

biliar excrete um fluido chamado

bile. Dentre os componentes

da bile, encontram-se

compostos que possuem

estrutura química contendo

uma extremidade hidrofílica

(polar) e uma extremidade

hidrofóbica (apo lar). Esses

compostos emul sionam

(emulsão é suspensão de

um líquido em outro) as gorduras

presentes no intestino

e permitem a digestão

e a absorção de vitaminas

solúveis em gordura pelas

paredes do intestino. Esse

mesmo papel emulsificante

é realizado pela gema de ovo

na maionese.

As macromoléculas de proteínas na gelatina têm vários grupos hidrofílicos

que atraem a água. Essas moléculas em presença de água quente desenrolam-

-se, e seus grupos polares atraem moléculas de água por meio de ligações

de hidrogênio. Ao serem resfriadas, as moléculas de proteína ligam-se novamente,

englobando muitas moléculas de água, açúcar, corantes e agentes

flavorizantes (ligados ao sabor). Como resultado, forma-se um gel constituído

por uma rede aberta de cadeias de proteínas que mantêm a água em uma

estrutura sólida flexível.

É possível preparar coloides hidrofóbicos em água desde que sejam estabilizados.

Uma das formas de estabilização é feita por adsorção (retenção na

superfície) de íons. Esses íons adsorvidos interagem com a água e estabilizam

o coloide. Além disso, a repulsão mútua entre as partículas coloidais com os

íons adsorvidos de mesma carga impedem que as partículas se choquem e

se unam, ficando maiores.

Como remover partículas coloidais

Partículas coloidais, pelo fato de apresentarem dimensões menores que

os poros dos filtros comuns, não podem ser separadas por filtração simples.

Umas das maneiras para que isso ocorra é aumentar a dimensão das partículas

coloidais por meio de um processo denominado coagulação. Assim as

partículas poderão ser separadas por meio da filtração ou simplesmente por

sedimentação com posterior decantação.


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 1 As misturas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Um dos modos de provocar a coagulação é por aquecimento. O aumento

da agitação das partículas coloidais e consequentemente do número de colisões

entre elas faz com que as partículas se choquem e grudem umas nas

outras, acarretando o aumento das partículas, como ocorre na formação da

nata do leite.

O carvão ativado possui uma enorme área superficial, atingindo em alguns

casos em torno de um milhão de centímetros quadrados por grama. Por conseguinte,

tem grande capacidade para adsorver seletivamente as moléculas

polares de alguns gases venenosos; por isso foi muito utilizado em algumas

máscaras militares e de laboratório antigas. Também pode ser utilizado para

adsorver impurezas de líquidos ou de gases e para eliminar substâncias com

sabor ou odor desagradável presentes na água potável.

Filtro de água com carvão ativado.

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sérgio dotta jr./cid

Você entendeu a leitura?

1 (Fuvest-SP) Azeite e vinagre, quando misturados, separam-se logo

em duas camadas. Porém, adicionando-se gema de ovo e agitando-

-se a mistura, obtém-se a maionese, que é uma dispersão coloidal.

Nesse caso, explique qual o papel da gema de ovo na obtenção da

maionese.

2 Você foi convidado a escrever um breve artigo sobre a maionese. Fale

sobre o modo como é preparada, comente sua classificação como

coloide hidrofóbico ou hidrofílico e descreva como ocorre o processo

digestivo desse alimento.


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 2 Expressando a concentração

das soluções aquosas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

FERNANDO FAVORETTO/cid

Soluções a serviço da vida

Um paciente chegou ao hospital com uma crise de hipertensão (isto é,

“pressão alta”). Após ter o seu quadro controlado pelos médicos, esse pa ciente

permanecerá internado para que seu estado seja acompanhado.

O médico responsável deseja aplicar regularmente nesse paciente, por via

endovenosa (ou intravenosa, isto é, “dentro da veia”), o medicamento cloridrato

de metildopa. Consultando uma publicação especializada, o médico

obteve as seguintes informações:

Cloridrato de metildopa

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Em hospitais, faz parte da rotina

os médicos relatarem por escrito aos

profissionais da área de Enfermagem a

medicação que deve ser dada a cada

paciente internado.

ATENÇÃO

O consumo de medicamentos sem

orientação médica, a auto me dicação,

é uma atitude perigo sís sima à

saúde.

JAMAIS SE AUTOMEDIQUE

Fórmula molecular: C 10 H 14 C,NO 4

Massa molar: 247,5 g/mol

Apresentação: solução aquosa a 50 g/L

Método de administração: endovenoso

Dose recomendada: de 250 mg a 1.000 mg a cada 6 horas

De acordo com a rotina hospitalar, esse médico deve registrar na documentação

do paciente, que é encaminhada à equipe de profissionais de Enfermagem,

as instruções referentes à medicação a ser administrada.

Sabe-se que o cloridrato de metildopa é sólido nas condições ambientes.

Como vemos pelos dados acima, o que se administra na veia do paciente é

uma solução dessa substância em água.

Digamos que a intenção seja administrar, a cada 6 horas, a dose mínima

de 250 mg do medicamento. Qual o volume de solução que deve ser injetado

a cada vez?

E se a intenção for administrar a dose máxima de 1.000 mg, qual o volume

de solução necessário?

A seguir, você verá o raciocínio empregado pelos enfermeiros para medicar

um paciente.

Uma solução é uma mistura homogênea, ou seja, apresenta uma única

fase. Assim, o soluto está homogeneamente distribuído por todo o volume

da solução. Em 0,5 L dessa solução há 25 g de soluto, em 0,25 L dessa solução

há 12,5 g de soluto, e assim por diante:

____

​ 50 g ​5

____ g

​25

1 L 0,5 L ​5 _____

​12,5 g ​5 ​10

____ g

0,25 L 0,2 L ​5 ____

​ 5 g ​5 ...

0,1 L

Foram feitas duas perguntas. Estamos praticamente em condições de

respondê-las. Vamos partir da seguinte igualdade:

4 10 3

____ 50 g g

​5

______

​0,050 ​5 ​

______ 50 mg

1 L 0,001 L 1 mL ​

4 10 3 equivale a

equivale a


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 2 Expressando a concentração

das soluções aquosas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

Ela nos informa que, se numa solução há 50 g de soluto dissolvidos em um litro

de solução, então haverá 50 mg dissolvidos em cada mililitro de solução.

Portanto, empregando uma solução aquosa com 50 g/L do medicamento,

pode-se administrar a dose de 250 mg do medicamento injetando no pa ciente

o volume de 5 mL. E pode-se administrar a dose de 1.000 mg injetando 20 mL.

Ambos os volumes podem ser determinados por regra de três:

Massa de

Volume de

soluto

solução

50 mg 1 mL

250 mg x

Massa de

soluto

solução

50 mg 1 mL

1.000 mg y

2

Volume de

x 5 mL

y 20 mL

Podemos dizer que “há 50 g de soluto em cada litro de solução” de modo

abreviado indicando simplesmente que a solução tem concentração 50 g/L.

Como mostramos, a presença de 50 g de soluto em cada litro de solução

equivale à presença de 50 mg de soluto em cada mililitro de solução. Assim,

também podemos dizer que a concentração da solução é 50 mg/mL.

Você entendeu a leitura?

1 Dispondo de um frasco com uma solução aquosa de cloridrato de

metildopa de volume igual a 500 cm 3 , pergunta-se:

1. Quantas doses desse medicamento poderiam ser administradas a

pacientes que dele necessitem, considerando a intenção de administrar

a cada 6 horas a dose mínima do medicamento (250 mg)?

2. Quantas doses desse medicamento poderiam ser administradas a

pacientes que dele necessitem, considerando a intenção de administrar

a cada 6 horas a dose mínima do medicamento (1.000 mg)?

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Parte I

Unidade A

Capítulo 3 Concentração em quantidade

de matéria

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Oceanos de soluções

digital vision nasa

Os oceanos cobrem cerca de 70% da

superfície da Terra.

A Terra tem o privilégio de ser o único planeta do sistema solar que

contém água em oceanos, rios e lagos. Em todos os casos, a água não é

pura, mas sim soluções cujos solutos principais são sais.

Os oceanos cobrem 70% da superfície do nosso planeta e contêm mais de

1,4 ? 10 18 kg de massa de água. As águas que compõem os oceanos se comunicam,

formando uma única massa de solvente que apresenta as mesmas

proporções dos principais solutos.

A água do mar é uma solução de eletrólitos moderadamente concentrada.

Para se ter uma ideia, a concentração em quantidade de matéria

em relação aos íons Na e C, é de aproximadamente 0,5 mol ? L 1 e em

relação aos íons Mg 2 e SO 22 4 é de aproximadamente 0,05 mol ? L 1 . As

concentrações dos íons Na e C, , por exemplo, são cerca de dez vezes

maio res que as de Mg 2 e SO 2 4 .

Embora as proporções dos principais solutos sejam constantes, a concentração

pode variar em diferentes locais, devido a fatores como o excesso

de chuvas, fusão de gelo, falta de chuvas ou calor excessivo.

As variações tanto em proporção como em concentração de solutos

secundários, como HCO 3 , NO 3 , H 2 PO 4 e ânions de silício (provenientes

da ação mecânica e química da água sobre as rochas), são muito grandes,

dependendo da região do planeta.

Você entendeu a leitura?

1 Considerando a densidade da água igual a 1 g/cm 3 , qual seria a massa

total média de NaC, presente em todos os oceanos terrestres?

2 Segundo os dados fornecidos no texto, para se extrair 1 tonelada de

NaC,, quantos litros de água do mar serão necessários para, após a

evaporação da água, obter a quantidade desejada do sal?

wagner santos/kino

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Salinas em Cabo Frio, Rio de Janeiro.


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Parte I

Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões de concentração

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Estabelecendo relações matemáticas

entre algumas expressões de

concentração

Em textos sobre concentração de soluções, é comum a seguinte convenção:

• grandeza sem índice refere-se à solução;

• grandeza com índice 1 refere-se ao soluto;

• grandeza com índice 2 refere-se ao solvente.

Relação entre concentração comum

e título em massa

C 5

___

​ m 1

V ​ T m 5

___

​ m 1

m ​

ATENÇÃO

Cuidado com as unidades:

C 5 d ? T m

g/L 5 g/L

Se a concentração é expressa em

g/L, nessa expressão a densidade

deve ser expressa também em g/L.

Dividindo a concentração comum pelo título:

___

​ ___ C ​ m 1

​5

___

V ​

T m

m

​5 ​ m___

___ 1

m ​ V ​5 d V ​ ___ C ​5 d V C 5 d ? T

T m I

m

Relação entre a concentração comum e

a concentração em quantidade de matéria

___

​ m 1

C__

M ​ 5 ___

​ V ​

n

​5

___

​ m 1

__ 1

V ​ n

​ V ​ C__

1 M ​ 5 ___

​m 1

m

​5 M

___ 1 V C 5 M ? M 1

II

1

M 1

em que: C 5 concentração comum;

M 5 concentração em quantidade de matéria;

M 1 5 massa molar do soluto.

Igualando I e II, temos:

C 5 d ? T m 5 M ? M 1

Você entendeu a leitura?

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2 (PUC-RS) O aspartame é um adoçante dietético

1 (PUC-MG) O ácido fosfórico (H 3 PO 4 ) é um dos

d) 5 3 10 23 c) 4,1 ? 10 24

componentes presentes em determinado refrigerante,

formando uma solução de concentração

igual a 0,49 g/L. A concentração em mol/L dessa

solução é igual a:

a) 1 3 10 22

cuja fórmula molecular é C 14 H 18 O 5 N 2 . Um

refrigerante do tipo “zero açúcar”, no qual a

concentração de aspartame é 12 mg/100 mL de

solução, tem concentração aproximada desse

composto, em mol/L, de

b) 5 3 10 22

a) 2,0 ? 10 22 d) 2,6 ? 10 25

c) 1 3 10 23

b) 3,5 ? 10 23 e) 1,2 ? 10 25


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões de concentração

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

3 (Cefet-PE) A maioria das fábricas de refrigerantes emprega água de

abastecimento público para produzir suas bebidas, embora raramente

essa água apresente condições ideais para essa finalidade,

pois precisa para isso de um tratamento especial, como remoção de

cloro, ajuste de alcalinidade, remoção de matéria em suspensão e

redução da dureza total. Uma água que apresente alcalinidade total

entre 50 e 100 mg/L, como CaCO 3 (carbonato de cálcio), é ideal para

a indústria de refrigerantes.

Assinale a alternativa que indica a concentração em mol/L de uma

água com 75 mg/L de CaCO 3 . Dados: massa molar (g/mol) C 5 12,

Ca 5 40 e O 5 16

a) 7,5 ? 10 24 b) 7,5 ? 10 23 c) 7,5 ? 10 22 d) 7,5 e) 75

4 (Unifor-CE) Quantos cm 3 de ácido sulfúrico concentrado, cuja densidade

é igual a 1,84 g/cm 3 , contendo 98% em massa do ácido, são

necessários para preparar 1,00 litro de solução com concentração

igual a 1,50 mol/L?

a) 10,0 cm 3 b) 20,5 cm 3 c) 41,0 cm 3 d) 81,7 cm 3 e) 100 cm 3

Dado: Massa molar do ácido sulfúrico 5 98 g/mol

5 (Unicamp-SP) Na construção do Centro Olímpico de Tianjin, onde ocorreram

os jogos de futebol, o teto foi construído em policarbonato, um

polímero termoplástico menos denso que o vidro, fácil de manusear,

muito resistente e transparente à luz solar. Cerca de 13.000 m 2 de chapas

desse material foram utilizados na construção.

a) A figura abaixo ilustra a separação de uma mistura de dois polímeros:

policarbonato (densidade 1,20 g/cm 3 ) e náilon (densidade 1,14 g/cm 3 ).

Com base na figura e no gráfico identifique os polímeros A e B.

Justifique.

b) Qual deve ser a concentração mínima da solução, em gramas de cloreto

de sódio por 100 gramas de água, para que se observe o que está

representado [no recipiente] da esquerda?

H 2

O

Solução de

cloreto de sódio

A

A

B

B

1,20

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Densidade (g/cm 3 )

1,16

1,12

1,08

1,04

1,00

0,0

1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

Concentração de NaC (mol/L)


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Parte I

Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões de concentração

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

6 (PUC-RJ) Uma fábrica de produtos químicos possui um reator que, para

uma dada operação, necessita ser alimentado com solução de ácido

sulfúrico contendo 175 kg de H 2 SO 4 . A solução aquosa de ácido sulfúrico

usada no processo tem 35,0% em massa de H 2 SO 4 e densidade igual a

1,25 g mL 21 , a 25 °C.

A esse respeito, pede-se:

a) o volume da solução disponível que contenha exatamente aquela

massa de H 2 SO 4 necessária para alimentar o reator;

b) a quantidade de matéria, em mols, em 175 kg de H 2 SO 4 ;

c) a equação da reação de neutralização total do ácido sulfúrico com o

hidróxido de sódio.

7 (Unifesp) O ácido nítrico é um dos ácidos mais utilizados na indústria e

em laboratórios químicos. É comercializado em diferentes concentrações

e volumes, como frascos de 1 litro de solução aquosa, que contém 60%

em massa de HNO 3 (massa molar 63 g/mol). Por se tratar de ácido forte,

encontra-se totalmente na forma ionizada quando em solução aquosa

diluída. É um líquido incolor, mas adquire coloração castanha quando

exposto à luz, devido à reação de fotodecomposição. Nesta reação, o ácido

nítrico decompõe-se em dióxido de nitrogênio, gás oxigênio e água.

a) Escreva as equações químicas, devidamente balanceadas, da reação

de fotodecomposição do ácido nítrico e da ionização do ácido nítrico

em meio aquoso.

b) A 20 °C, a solução aquosa de ácido nítrico descrita apresenta concentração

13,0 mol/L. Qual é a densidade desta solução nessa mesma

temperatura? Apresente os cálculos efetuados.

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Parte I

Unidade A

Capítulo 5 Diluição e mistura de soluções

sem reação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Alguns cuidados experimentais

sobre diluição

ATENÇÃO

H 2 SO 4 é extremamente corrosivo.

O contato com pele, olhos e

mucosas causa graves lesões.

Sua manipulação é perigosa e só

deve ser feita por profissional

treinado.

Diluição de quantidade pequena de

ácido sulfúrico em água: note o frasco

imerso em banho de gelo.

sérgio dotta jr./cid

As soluções utilizadas rotineiramente em laboratórios são em geral

preparadas ou compradas na forma concentrada (denominadas soluções

estoque). Quando se necessitam de soluções com concentrações menores,

estas podem, então, ser obtidas pela adição de água (diluição). A escolha dos

instrumentos utilizados depende da precisão necessária. Para alta precisão

utilizamos pipetas e balões volumétricos. Para trabalhos menos precisos,

podemos utilizar cilindros graduados.

Soluções de medicamentos são, às vezes, por razões econômicas, preparadas,

transportadas e armazenadas em concentrações elevadas para serem

ministradas aos pacientes. O médico prescreve a concentração correta e o

enfermeiro deve então fazer a diluição correta. Erros nesse processo podem

ser mortais.

Uma diluição de risco — cuidado!

O “ácido sulfúrico concentrado” encontrado no comércio tem uma concentração

de 93% a 98% de H 2 SO 4 em massa, ou concentração em quantidade

de matéria aproximadamente igual a 18 mol ? L 21 . Essa solução reage violentamente

com a água liberando grande quantidade de calor para o meio ambiente.

Ela é capaz até mesmo de absorver umidade do ar, caso fique exposta.

Por essa razão, é mantida em ambiente hermeticamente fechado.

O ácido sulfúrico oleoso é extremamente corrosivo, devendo ser manipulado

com extrema cautela.

Para obtermos solução mais diluída, sempre devemos colocar quantidades

muito pequenas de ácido na água, com agitação e de preferência com o frasco

em que está se processando a diluição imerso num banho de gelo (veja a foto).

Se esse procedimento for feito de forma contrária, a água (menos densa)

poderá ficar “retida” na superfície do ácido. Isso geraria um calor tão intenso

que poderia causar “explosão” (ebulição violenta da água), espalhando ácido

e causando um grave acidente.

Você entendeu a leitura?

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1 Explique com suas palavras o porquê da seguinte orien tação: para

obtermos solução mais diluída, sempre devemos colocar quantidades

muito pequenas de ácido na água, com agitação e de

preferência com o frasco em que está se processando a diluição

imerso num banho de gelo.

6 2 1 L da solução de concentração em quantidade de matéria igual a

18 mol ? L 21 foi transformado por diluição em 6 L de solução aquosa

de H 2 SO 4 . Que volume de solução aquosa de NaOH de concentração

em quantidade de matéria igual a 3 mol ? L 21 é necessário para neutralizar

100 mL da solução ácida resultante da diluição?


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Parte I

Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFRJ) Uma amostra de 10 L de um gás contendo N 2 , H 2 S, CH 4 e CO 2 foi borbulhada em

dois tubos, em sequência, como ilustra a figura a seguir.

Gás de

entrada

Gás de

saída

Tubo 1 Tubo 2

O tubo 1 continha uma solução aquosa de nitrato de chumbo (II) e o tubo 2, uma solução

aquosa de hidróxido de bário. Todo o H 2 S presente na amostra reagiu no tubo 1.

a) No tubo 1, ocorreu a formação de um precipitado, identificado como PbS, que, após

ser lavado e secado, apresentou 2,39 g de massa.

Determine a concentração de H 2 S na amostra de gás, expressa em mol/L.

b) No tubo 2, observou-se a formação de um precipitado de cor branca.

Escreva a reação que ocorreu nesse tubo.

Sugestão de encaminhamento

1.

Revise a nomenclatura de sais e de hidróxidos (bases). Escreva a fórmula do nitrato de

chumbo (II) e do hidróxido de bário.

2.

Revise as reações de dupla troca com formação de precipitado. Equacione a reação entre

o nitrato de chumbo (II) e o H 2 S, na qual um produto é o precipitado mencionado, o PbS.

Não se esqueça de balancear corretamente a equação.

3.

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Recorde o cálculo estequiométrico. Usando os coeficientes da equação balanceada,

estabeleça a relação entre mols de H 2 S e mols de PbS e, a partir dela, a relação entre mols

de H 2 S e massa de PbS (consulte a tabela periódica). Usando a massa de PbS fornecida,

calcule a quantidade em mols de H 2 S presente na amostra gasosa.

4.

Sabendo que essa massa estava presente em 10 L, responda o item a.

5.

Agora, recorde as reações de óxidos ácidos e, a seguir, responda o item b.


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Unidade A

Capítulo 1 As misturas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 A gema de ovo atua como agente emulsificador provocando a dispersão

de uma fase líquida na outra.

2 2 Resposta pessoal.

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Moderna plus química

química na abordagem

Parte I

Unidade A

do cotidiano

Capítulo 2 Expressando a concentração das soluções aquosas

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 a) 8 mL

b) 12 mL

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Parte I

Unidade A

Capítulo 3 Concentração em quantidade de matéria

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 4 ? 10 19 g

2 2 3,4 ? 10 4 L

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Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões de concentração

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Alternativa D.

2 Alternativa C.

3 Alternativa A.

4 Alternativa D.

5 a) A: náilon — menos denso, flutua na solução.

B: policarbonato — mais denso, afunda na solução.

b) 23,8 g de NaC, por 100 g de água.

6 a) 400 L

b) 1,79 ? 10 3 mol

c) H 2 SO 4 1 2 NaOH # Na 2 SO 4 1 2 H 2 O

luz

7 a) 4 HNO 3 # 4 NO 2 1 2 H 2 O 1 O 2

HNO 3 # H 1 1 NO 3

2

b) M ? M 1 5 d ? T m

Substituindo nessa expressão os valores fornecidos, chega-se a:

d 5 1,4 ? 10 3 g/L 5 1,4 g/mL

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Parte I

Unidade A

Capítulo 5 Diluição e mistura de soluções

sem reação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 O ácido é adicionado à água em pequenas quantidades e com agitação

para que o calor liberado nessa reação não provoque sérios

acidentes.

2 2 0,2 L

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Parte I

Unidade A

Capítulo 1 As misturas

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Fuvest-SP) Uma solução aquosa de penicilina sofre degradação com

o tempo, perdendo sua atividade antibiótica. Para determinar o prazo

de validade dessa solução, sua capacidade antibiótica foi medida em

unidades de penicilina G (uma unidade de penicilina G corresponde a

0,6 g dessa substância). Os resultados das medidas, obtidos durante

sete semanas, estão no gráfico.

10.000

Unidades de penicilina

8.000

6.000

4.000

2.000

0 10 20 30 40 50

t (dia)

Supondo-se como aceitável uma atividade de 90% da inicial, o prazo

de validade (t) da solução seria de

a) 4 dias.

b) 10 dias.

c) 24 dias.

d) 35 dias.

e) 49 dias.

2 Quando soluções de BaC, 2 e de Na 2 SO 4 são misturadas, a mistura

torna-se turva.

Depois de algumas horas, um sólido branco é observado no fundo

do béquer, com um líquido límpido acima dele.

a) Escreva uma equação balanceada para a reação que ocorre.

b) Por que a solução é turva no início?

c) O que acontece durante as horas de espera?

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3 Em um laboratório, um estagiário ficou encarregado de nomear uma

dispersão coloidal de um líquido em outro. Qual seria a classificação

dessa dispersão? Dê um exemplo de produtos que se enquadram

nessa classificação.

4 O funcionário de uma empresa recebeu a incumbência de detectar

se um fluido aparentemente livre de impurezas possui partículas

coloidais dispersas. De que forma ele poderá resolver esse

problema?


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 1 As misturas

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

5 Construa uma tabela e classifique as dispersões que aparecem nas

fotos a seguir, identificando as fases dispersa e dispersante, além do

nome técnico dessas dispersões.

Fumaça

Sorvete

Neblina

Goma-arábica

Queijo

Maionese

Fabio Colombini

Fabio Colombini

Iara Venanzi/Kino

Eduardo Santaliestra/CID

Highres Press Stock/CID

Eduardo Santaliestra/CID

PHOTODISC/GETTY IMAGES

PHOTODISC/GETTY IMAGES

Gary Braasch/Stone-Getty Images

Carvão de lenha

Espuma de sabão

Rubi

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6 (ITA-SP) São preparadas duas misturas: uma de água e sabão e a

outra de etanol e sabão. Um feixe de luz visível incidindo sobre essas

duas misturas é visualizado somente através da mistura de água e

sabão. Com base nestas informações, qual das duas misturas pode

ser considerada uma solução? Por quê?


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 2 Expressando a concentração

das soluções aquosas

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

exercícios adicionais

1 (UFG-GO) As instruções da bula de um medicamento

usado para reidratação estão resumidas

no quadro a seguir.

Modo de usar: dissolva o conteúdo do envelope em

500 mL de água.

Composição: cada envelope contém

cloreto de potássio 75 mg

citrato de sódio di-hidratado 145 mg

cloreto de sódio 175 mg

glicose 10 g

a) Calcule a concentração de potássio, em mg/L,

na solução preparada segundo as instruções

da bula.

b) Quais são as substâncias do medicamento

que explicam a condução elétrica da solução

do medicamento? Justifique sua resposta.

Comentário dos autores:

Atente bem ao item a. Ele solicita a concentração

apenas do K 1 (aq).

2 (Mackenzie-SP) Têm-se cinco recipientes contendo

soluções aquosas de cloreto de sódio.

1

2

3

3 (Enem-MEC) Os acidentes de trânsito, no Brasil,

em sua maior parte são causados por erro do

motorista. Em boa parte deles, o motivo é o fato

de dirigir após o consumo de bebida alcoólica.

A ingestão de uma lata de cerveja provoca uma

concentração de aproximadamente 0,3 g/L de

álcool no sangue. A tabela abaixo mostra os

efeitos sobre o corpo humano provocados por

bebidas alcoólicas em função de níveis de concentração

de álcool no sangue:

4

Concentração de

álcool no sangue (g/L)

0,1 — 0,5

0,3 — 1,2

0,9 — 2,5

1,8 — 3,0

5

Efeitos

Sem influência aparente,

ainda que com alterações

clínicas

Euforia suave, sociabilidade

acentuada e queda da

atenção

Excitação, perda de

julgamento crítico, queda

da sensibilidade e das

reações motoras

Confusão mental e perda da

coordenação motora

2,7 — 4,0

Estupor, apatia, vômitos e

desequilíbrio ao andar

V 2 L

m sal

0,5 g

V 3 L

m sal

0,75 g

V 5 L

m sal

1,25 g

V 8 L3,5 — 5,0 V 10 L Coma e morte possível

m sal

2,0 g m sal

2,5 g

g

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3

V 5 L

m sal

1,25 g

4

V 8 L

m sal

2,0 g

5

V 10 L

m sal

2,5 g

É correto afirmar que:

a) o recipiente 5 contém a solução menos concentrada.

b) o recipiente 1 contém a solução mais concentrada.

c) somente os recipientes 3 e 4 contêm soluções

de igual concentração.

d) as cinco soluções têm a mesma concentração.

e) o recipiente 5 contém a solução mais concentrada.

(Revista Pesquisa FAPESP, n o 57, setembro 2000)

Uma pessoa que tenha tomado três latas de

cerveja provavelmente apresenta

a) queda de atenção, de sensibilidade e das

reações motoras.

b) aparente normalidade, mas com alterações

clínicas.

c) confusão mental e falta de coordenação

motora.

d) disfunção digestiva e desequilíbrio ao andar.

e) estupor e risco de parada respiratória.

4 (PAS-USP) Os gráficos a seguir mostram a

presença de álcool, detectada no sangue de

3 homens adultos, que pesam, em média, 75 kg.

As curvas ilustram como seria a variação da

concentração de álcool no sangue, em função

do tempo, após a ingestão de cerveja.


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 2 Expressando a concentração

das soluções aquosas

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Escolha a alternativa que indica quanto tempo

leva, aproximadamente, para que a concentração

de álcool detectada no sangue volte a ser inferior

a 0,1 g/L após o consumo, de forma ininterrupta,

de 2, 3 e 4 latas de cerveja, respectivamente.

0,5

0,4

2 latas de cerveja

5 (Enem-MEC) Após a ingestão de bebidas alcoólicas,

o metabolismo do álcool e sua presença

no sangue dependem de fatores como peso

corporal, condições e tempo após a ingestão.

O gráfico mostra a variação da concentração de

álcool no sangue de indivíduos de mesmo peso

que beberam três latas de cerveja cada um, em

diferentes condições: em jejum e após o jantar.

CAS (g/L)

0,3

0,2

0,1

1,0

0,9

a) 1 hora, 1 hora e meia, 2 horas.

b) 1 hora e meia, 2 horas, 4 horas.

c) 2 horas, 3 horas, 4 horas.

d) 2 horas, 4 horas, 5 horas e meia.

e) 3 horas, 5 horas, 7 horas.

Tendo em vista que a concentração máxima

de álcool no sangue permitida pela legislação

brasileira para motoristas é 0,6 g/L, o indivíduo

que bebeu após o jantar e o que bebeu em jejum

só poderão dirigir após, aproximadamente,

a) uma hora e uma hora e meia, respectivamente.

b) três horas e meia hora, respectivamente.

c) três horas e quatro horas e meia, respectivamente.

d) seis horas e três horas, respectivamente.

e) seis horas, igualmente.

Comentário dos autores:

Esse exercício é anterior a uma resolução do

Contran, que reduziu o limite aceitável de álcool

no sangue do motorista para “zero”.

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g/L

Ingestão de álcool

CAS (g/L)

0

0 100 200 300 400

Tempo (minutos)

3 latas de cerveja

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0

0 100 200 300 400

Tempo (minutos)

Álcool no sangue

0,8

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

1 2 3 4 5 6 7 horas

Tempo após ingestão

em jejum após o jantar

(Revista Pesquisa FAPESP, n o 57, setembro 2000)

CAS (g/L)

0,8

0,6

0,4

0,2

4 latas de cerveja

0

0 100 200 300 400 500

Tempo (minutos)

CAS 5 Concentração de álcool no sangue.

1 lata 5 350 mL


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Parte I

Unidade A

Capítulo 2 Expressando a concentração

das soluções aquosas

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

exercícios adicionais

6 (UFJF) Uma solução de amoníaco (hidróxido de amônio) é preparada

a partir da dissolução do gás amônia em água, de acordo com a

seguinte reação:

NH 3 (g) 1 H 2 O (,) F NH 4 OH (aq) F

NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq)

a) A solução comercial de hidróxido de amônio tem d 5 0,91 g /cm 3 .

Qual é a massa da solução, em gramas, que corresponde a 1,5 L

dessa solução?

b) O que aconteceria se adicionássemos algumas gotas de uma

solução de fenolftaleína à solução comercial de hidróxido de

amônio?

c) Classifique a ligação N k H, do NH 3 , quanto a sua polaridade. Escreva

a fórmula de Lewis ou fórmula eletrônica do íon amônio.

d) A reação entre o hidróxido de amônio e o ácido carbônico forma

o carbonato de amônio e água. Escreva a fórmula do carbonato de

amônio e a qual função inorgânica ele pertence.

7 (PUC-PR) O Brasil é o maior produtor de suco de laranja do mundo,

com um volume de aproximadamente 1,2 milhão de toneladas por

ano. Um composto de grande interesse bioquímico presente nesse

suco é o ácido ascórbico ou vitamina C (C 6 H 8 O 6 ). De acordo com o

químico Linus Pauling (Prêmio Nobel em Química, em 1954), com uma

ingestão diária de 10 g dessa vitamina, observaríamos um grande

efeito de longevidade devido às suas propriedades antioxidantes.

No entanto, o ácido ascórbico presente no suco de laranja pode ser

facilmente oxidado pelo oxigênio do ar segundo a reação:

3 HO

OH

O

O

O 2 #

2

HO

OH

O

O

H 2 O

HO

O

O

HO OH

ácido ascórbico

O• OH

radical ascorbato

O

HO OH

ácido deidroascórbico

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Desconsiderando esse processo oxidativo e levando-se em conta

que cada 100 g de suco de laranja apresenta, em média, 40 mg

de ácido ascórbico, qual seria a quantidade de suco de laranja

(d 5 1,12 g ? mL 21 ) a ser consumida diariamente para a obtenção da

dose sugerida por Pauling?

a) 2,5 L.

b) 10 kg.

c) 22,3 L.

d) 5 laranjas.

e) 1400 mg.


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 3 Concentração em quantidade

de matéria

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (UEL-PR) Um químico ambiental, para analisar

fósforo e nitrogênio numa amostra de água

coletada no lago Igapó, situado na cidade de

Londrina, necessita preparar duas soluções:

uma de fosfato diácido de potássio (KH 2 PO 4 ) e

outra de nitrato de potássio (KNO 3 ), ambas de

mesma concentração em mol/L. Uma das soluções

é preparada adicionando-se água a 13,6 g

de KH 2 PO 4 até o volume final de 500 mL. A outra

deve ser preparada pela adição de água ao KNO 3

para obter 200 mL de solução. Massas molares

(g/mol): KH 2 PO 4 5 136; KNO 3 5 101. Com base

nas informações, é correto afirmar que a massa

necessária de KNO 3 é:

a) 13,6 g. c) 5,44 g. e) 4,04 g.

b) 10,1 g. d) 5,05 g.

2 (PUC-MG) O permanganato de potássio (KMnO 4 )

pode ser utilizado como germicida no tratamento

de queimaduras e feridas de um modo geral.

A massa de permanganato de potássio necessária

para prepararmos 500 mL de solução 0,01 mol/L,

utilizada para esse fim, em gramas, é:

a) 0,79. c) 7,90.

b) 1,58. d) 15,8.

6 (Mackenzie-SP) Considere que a concentração de

NaC, na água do mar é de 0,45 mol/L. A partir

de 40 m 3 de água do mar, a quantidade máxima de

NaC, que pode ser obtida é

Dado: massa molar (g/mol) Na 5 23, C, 5 35,5

a) 26,3 kg. d) 18,0 kg.

b) 1.053,0 kg. e) 2.630,0 kg.

c) 58,5 kg.

7 (Vunesp) Com o objetivo de diminuir a incidência

de cáries na população, em muitas cidades

adiciona-se fluoreto de sódio à água distribuída

pelas estações de tratamento, de modo a obter

uma concentração de 2,0 ? 10 25 mol ? L 21 .

Com base neste valor e dadas as massas molares

em g ? mol 21 : F 5 19 e Na 5 23, podemos

dizer que a massa do sal contida em 500 mL

desta solução é:

a) 4,2 ? 10 21 g. d) 6,1 ? 10 24 g.

b) 8,4 ? 10 21 g. e) 8,4 ? 10 24 g.

c) 4,2 ? 10 24 g.

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*

3 (Vunesp) O teor de vitamina C em uma determinada

bebida de soja com sabor morango foi

determinado como sendo de 30 mg em uma

porção de 200 mL. Dada a massa molar da vitamina

C, 176 g ? mol 21 , qual a sua concentração

nessa bebida, em mmol ? L 21 ?

a) 0,15. c) 0,85. e) 17.

b) 0,17. d) 8,5.

Comentário dos autores:

1 mmol 5 1 milimol 5 10 23 mol

4 (Ufal) O oxalato de cálcio, CaC 2 O 4 , é encontrado

nas folhas do espinafre, nas sementes do tomate,

e é um dos constituintes das pedras formadas

nos rins (cálculo renal). Sabendo que 60 mL

de uma solução contêm 0,1536 g de oxalato de

cálcio, determine a concentração desse sal em

mol/L.

a) 2,0. c) 0,68. e) 0,04.

b) 1,50. d) 0,02.

5 (UFRRJ) Calcule a massa de sal necessária para

produzir 10,0 litros de soro caseiro, sabendo-se

que na sua composição utiliza-se 11,0 g/L de

sacarose e que a concentração de cloreto

de sódio é 0,06 M.

8 (Unicamp-SP)* Bem de manhã, Dina foi muito

enfática: “Não se esqueça de verificar o resultado

do exame de sangue do Pipetão antes de

escolher a ração adequada. Lembre-se que os

níveis de ureia e de creatinina são importantes

na avaliação da saúde do animal!” Omar deu

uma olhada no exame e o resultado indicava

1,20 10 24 mol de creatinina por litro de sangue.

Os valores de referência, como Rango sabia,

seriam aceitáveis na faixa de 0,5 a 1,5 mg ? dL 21 .

A comparação permitiu que ele decidisse entre

uma ração normal e uma indicada para cães

com insuficiência renal.

a) Qual o tipo de ração escolhido por Omar na

alimentação do Pipetão? Justifique.

b) Dina disse que o exame de sangue pode

avaliar o nível de ureia. Sabe-se que esse

nível é influenciado pela dieta alimentar.

Nas embalagens de rações para animais,

são dadas informações quantitativas de:

umidade, proteína bruta, fibras, gorduras,

matéria inorgânica, cálcio e fósforo. Se o

Pipetão estivesse com o nível de ureia no

sangue acima do limite normal, com qual

dessas informações Rango deveria se preocupar

ao escolher a ração mais adequada?

Justifique.

Questão extraída de uma prova que envolve uma narrativa ficcional. As perguntas que aparecem na história são as questões a serem respondidas.


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 3 Concentração em quantidade

de matéria

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Dado: Fórmula estrutural da creatinina

CH 3

H N

NH

H

N

O

H

Pb total na gasolina/kton

110

100

90

80

70

60

50

40

sangue

gasolina

160

150

140

130

120

110

100

90

microgramas de Pb por

litro de sangue

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Comentário dos autores:

A fórmula molecular da creatinina é C 4 H 7 N 3 O.

9 (Ufal) As reações biológicas quase sempre ocorrem

na presença de enzimas, que são catalisadores

poderosos. A anidrase carbônica é uma

enzima que catalisa a hidratação do CO 2 :

CO 2 (g) 1 H 2 O (,) # H 2 CO 3 (aq)

Esta é uma reação crítica, presente na transferência

do dióxido de carbono nos tecidos para os

pulmões, por intermédio da corrente sanguínea.

Uma molécula da enzima hidrata cerca de 10 6

moléculas de CO 2 por segundo. Quantos quilogramas

de CO 2 são hidratados em 1 h, em 1,0 L

de solução 5 3 10 26 M na enzima?

a) 80 kg/L ? h

b) 120 kg/L ? h

c) 200 kg/L ? h

d) 500 kg/L ? h

e) 800 kg/L ? h

10 (UFMG) Uma solução 0,1 mol/L de um hidróxido

alcalino MOH é preparada dissolvendo-se

0,8 g de hidróxido MOH em 200 mL de solução.

A fórmula do hidróxido é:

a) CsOH d) NaOH

b) KOH e) RbOH

c) LiOH

11 (Unicamp-SP) Apesar dos problemas que traz, o

automóvel é um grande facilitador de comunicação.

Já em meados do século XX, a participação

do automóvel na sociedade humana estava

muito bem estabelecida. Até recentemente,

para aumentar a octanagem da gasolina (e por

interesses de grupos econômicos), nela era

adicionado um composto de chumbo. Quando

a socie dade percebeu os males que o chumbo

liberado na atmosfera trazia, ocorreram pressões

sociais que levaram, pouco a pouco, ao

abandono desse aditivo.

O gráfico a seguir mostra uma comparação entre

a concentração média de chumbo, por indivíduo,

encontrada no sangue de uma população,

em determinado lugar, e a quantidade total de

chumbo adicionado na gasolina, entre os anos

de 1976 e 1980.

1976 1977 1978 1979 1980

Ano

a) Sabendo-se que o composto de chumbo

usado era o tetraetilchumbo [Pb(C 2 H 5 ) 4 ], e que

esse entrava na corrente sanguínea sem se

alterar, qual era a concentração média (em

mol ? L 21 ) desse composto no sangue de um

indivíduo, em meados de 1979?

b) “O fato de a curva referente à gasolina quase

se sobrepor à do sangue significa que todo

o chumbo emitido pela queima da gasolina

foi absorvido pelos seres humanos.”

Você concorda com esta afirmação? Responda

sim ou não e justifique com base apenas

no gráfico.

12 (PUC-RJ) É possível conhecer a concentração de

uma espécie iônica em solução aquosa, a partir

do conhecimento da concentração de soluto e

se o soluto dissolvido dissocia-se ou ioniza-se

por completo.

Uma solução de sulfato de sódio, Na 2 SO 4 , possui

concentração em quantidade de matéria igual a

0,3 mol ? L 21 . Nessa solução, a concentração em

quantidade de matéria da espécie Na 1 é:

a) 0,2 mol ? L 21 d) 0,8 mol ? L 21

b) 0,3 mol ? L 21 e) 0,9 mol ? L 21

c) 0,6 mol ? L 21

13 (ITA-SP) Nas condições ambientes, a 1 L de água

pura, adiciona-se 0,01 mol de cada uma das

substâncias A e B descritas nas opções abaixo.

Dentre elas, qual solução apresenta a maior

condutividade elétrica?

a) A 5 NaC, e B 5 AgNO 3

b) A 5 HC, e B 5 NaOH

c) A 5 HC, e B 5 CH 3 COONa

d) A 5 KI e B 5 Pb(NO 3 ) 2

e) A 5 Cu(NO 3 ) 2 e B 5 ZnC, 2

Comentário dos autores:

Pode haver reação entre os solutos, produzindo

precipitado ou produto pouco ionizado/dissociado

(um ácido fraco, por exemplo).

A condutividade elétrica de uma solução é proporcional

à concentração em mol/L de cargas

elétricas dos íons dissolvidos. (Por exemplo, um íon

bivalente aquoso contribui mais para a condutividade

elétrica do que um íon monovalente aquoso.)

Tanto faz considerar a concentração em mol/L de

carga positiva ou a de carga negativa, pois são

iguais; uma solução é eletricamente neutra.


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 3 Concentração em quantidade

de matéria

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

s 14

(PUC-RS) Para responder a esta questão, analise

as concentrações dos íons abaixo, que estão

expressas em mg/L no rótulo de uma garrafa

de água mineral.

1 – Nitrato (NO 2 3 ) 5 6,0

2 – Sódio (Na 1 ) 5 18,0

3 – Cálcio (Ca 21 ) 5 20,0

A ordem crescente das concentrações dos íons

presentes na água mineral, em mol/L, é

a) 1, 2, 3. c) 2, 1, 3. e) 3, 1, 2.

b) 1, 3, 2. d) 2, 3, 1.

O resultado dessas alterações genéticas, que

criam novas espécies, é curioso: plantas

que crescem em solo salino são mais doces,

isso porque, sendo as concentrações de sais

elevadas, a planta tenta eliminá-las produzindo

substâncias osmoticamente ativas. Por

exemplo: a beterraba e o melão são mais doces

quando plantados em solos salinos.

COELHO, Marcos de A. Geografia Geral,

Pesquisa com solo salino visa erradicar fome.

São Paulo: Moderna, 1992. (adaptado)

www.modernaplus.com.br

15 (Mackenzie-SP) Estudo realizado pela Faculdade

de Odontologia da USP de Bauru encontrou em

água engarrafadas, comercializadas na cidade

de São Paulo, níveis de flúor acima do permitido

pela lei.

Se consumido em grande quantidade, o flúor

provoca desde manchas até buracos nos dentes.

A concentração máxima de íons fluoreto na

água para beber é de 4,2 ? 10 25 mol/L, quantidade

essa que corresponde aproximadamente a

Dado: massa molar do flúor: 19 g/mol

a) 4,2 ? 10 22 mg/L. d) 1,9 ? 10 24 mg/L.

b) 2,2 ? 10 22 mg/L. e) 8,0 ? 10 21 mg/L.

c) 1,6 ? 10 21 mg/L.

16 (Fatec-SP) Pacientes com anemia nutricional

por carência de ferro recebem suplemento de

ferro gratuitamente nos postos de saúde. Na

embalagem de um suplemento de ferro lê-se

que em cada copo medida (20 mL) há 27,8 mg de

sulfato ferroso hepta-hidratado. A concentração,

em mol/L, de íons Fe 12 (aq) nesse suplemento é,

aproximadamente,

Dados: Massas molares (g/mol): H 5 1; O 5 16;

S 5 32; Fe 5 56

a) 2,0 ? 10 21 . c) 5 ? 10 23 . e) 3 ? 10 25 .

b) 2,5 ? 10 22 . d) 4 ? 10 24 .

(UFPel-RS) O texto abaixo serve como subsídio

para responder à questão 17.

Um dos problemas para a agricultura é o solo

salino (aquele que pode ter sido coberto por

oceano em eras geológicas passadas). O excesso

de sal diminui o potencial de crescimento

da planta, pois a energia destinada ao seu

desenvolvimento passa a ser usada na resistência

ao ambiente salino e, se a concentração

superar certos limites (variáveis de acordo

com a espécie), pode levar à morte do vegetal.

Cientistas têm se preocupado com o problema e

conseguido resultados animadores na obtenção

de híbridos resistentes — é o caso do tomate

selvagem, tolerante ao sal hibridizado, com o

tomate cultivado.

17 (UFPel-RS) Ao dizer que solo salino é aquele

que pode ter sido coberto por oceanos em eras

geológicas passadas, o texto sugere que o sal

em maior quantidade, nesse tipo de solo, é o

NaC,, pois a concentração de sais na água do

mar é de 35 g/L, sendo, aproximadamente, 80%

desses sais na forma de cloreto de sódio.

Sobre a concentração de NaC, na água do mar,

considere as afirmativas:

I. Se os íons Na 1 e C, 2 da água desse mar

forem apenas os provenientes do NaC,,

então a concentração molar do Na 1 é igual

à do íon cloreto.

II. Se os íons Na 1 e C, 2 da água desse mar

forem apenas os provenientes do NaC,,

então a concentração comum (g/L) do Na 1

é inferior à do íon cloreto.

III. A concentração comum do NaC, desse mar

é de 28 g/L.

IV. A concentração molar de íons na água desse

mar é aproximadamente de 0,96 mol/L.

Estão corretas apenas as afirmativas

a) I, II e IV.

b) III e IV.

c) I, II e III.

d) II e IV.

e) I e III.

18 (Enem-MEC) Para testar o uso do algicida sulfato

de cobre em tanques para criação de camarões,

estudou-se, em aquário, a resistência desses

organismos a diferentes concentrações de íons

cobre (representados por Cu 21 ). Os gráficos

relacionam a mortandade de camarões com a

concentração de Cu 21 e com o tempo de exposição

a esses íons.

% de

camarões

mortos

100

80

60

40

20

0,2

0,4

0,7

1

GRÁFICO I

2

5

Tempo de

exposição

= 14h

10

20

40

60

Concentração de íons Cu 2 (mg/L)

Tempo de

exposição

(horas)

167

96

24

1,7


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Parte I

Unidade A

Capítulo 3 Concentração em quantidade

de matéria

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

4

RÁFICO I

1

2

5

Tempo de

exposição

= 14h

10

20

40

60

Tempo de

exposição

(horas)

167

96

24

1,7

GRÁFICO II

Concentração de íons Cu 2

que causa 50% de mortalidade

dos camarões (mg/L)

Adaptado de VOWLES, P. D. & CONNELL, D. W. Experiments in

environmental chemistry — a laboratory manual.

Oxford: Pergamon Press, 1980.

Se os camarões utilizados na experiência

fossem introduzidos num tanque de criação

contendo 20.000 L de água tratada com sulfato

de cobre, em quantidade suficiente para fornecer

50 g de íons cobre, estariam vivos, após

24 horas, cerca de

a) 1/5. c) 1/2. e) 3/4.

b) 1/4. d) 2/3.

19 (PUC-RJ) Água potável é a água considerada

apropriada para consumo humano. Água mineral

natural são águas provenientes de fontes

naturais, própria para consumo humano, devendo

ter características higiênicas naturais.

A análise de uma água mineral natural apresentou

o seguinte laudo no que se refere à sua

composição:

Composição química (mg/L)

Estrôncio 0,067

Cálcio 17,48

Magnésio 6,54

Potássio 3,50

Sódio 8,74

Sulfatos 5,64

Bicarbonatos 103,7

Fluoretos 0,191

Nitratos 0,47

Cloretos 0,79

Fosfatos 0,09

Com auxílio da tabela periódica dos elementos e

com as informações contidas no laudo, é correto

afirmar que:

a) átomos de estrôncio, cálcio e magnésio possuem

somente um elétron na camada de

valência.

b) a maioria dos sais contendo íons potássio e

sódio são muito pouco solúveis em água.

c) uma garrafa contendo 300 mL de água mineral

contém 1,69 g de SO 22 4 .

d) a concentração em quantidade de matéria do

bicarbonato (HCO 2 3 ) é 1,7 3 10 23 mol ? L 21 .

e) fluoretos são espécies que possuem oxigênio

em sua composição química.

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ão de íons Cu 2 (mg/L)

1

2

3

4

5

7

10

20

40

60

100


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Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões

de concentração

Seção 1.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Acafe-SC) A partir da análise de uma amostra

de vinagre (solução aquosa de ácido acético), um

químico anotou, no rótulo de uma embalagem,

a seguinte informação: 4% em v.

Esse dado representa que:

a) há 4 mL de ácido acético em 1 L de água.

b) para cada 100 unidades volumétricas de água,

4 unidades correspondem ao ácido acético.

c) há 4 mg de ácido acético em 1 L de água.

d) para cada 100 unidades volumétricas de vinagre,

4 unidades correspondem ao ácido acético.

e) o ácido acético é concentrado.

2 (Enem-MEC) Pelas normas vigentes, o litro do

álcool hidratado que abastece os veículos deve

ser constituído de 96% de álcool puro e 4% de

água (em volume). As densidades desses componentes

são dadas na tabela.

Substância

Densidade (g/L)

Água 1.000

Álcool 800

A solução sugerida apresenta uma concentração,

em mol/L, de, aproximadamente,

a) 0,012. d) 0,050.

b) 0,024. e) 0,100.

c) 0,043.

Comentário dos autores:

A indicação “0,1% (m/v)” significa que a massa de

soluto (g) dividida pelo volume de solução (mL)

é igual a 0,001.

4 (Ufes) Ao ser ingerido, o cianeto se distribui

rapidamente pelos tecidos do corpo humano,

ligando-se à hemoglobina. Um dos antídotos

utilizados é o nitrito de sódio. Em uma pessoa

intoxicada por cianeto, foram administrados

intravenosamente 10 mL de nitrito de sódio a

3% p/v. A quantidade de nitrito de sódio, em mg,

administrada a essa pessoa foi de:

a) 10. d) 300.

b) 30. e) 600.

c) 100.

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Um técnico de um órgão de defesa do consumidor

inspecionou cinco postos suspeitos de

venderem álcool hidratado fora das normas.

Colheu uma amostra do produto em cada posto

e mediu a densidade de cada uma, obtendo:

Posto

Densidade do combustível (g/L)

I 822

II 820

III 815

IV 808

V 805

A partir desses dados, o técnico pôde concluir

que estavam com o combustível adequado somente

os postos:

a) I e II. d) III e V.

b) I e III. e) IV e V.

c) II e IV.

3 (PUC-RS) O fluoreto de sódio é um dos componentes

dos cremes dentais, pois inibe a

desmineralização dos dentes, tornando-os

menos sensíveis às cáries. Um determinado

dentista recomendou a um paciente que fizesse

bochechamento diário com a solução

0,1% (m/v) de fluoreto de sódio.

Comentário dos autores:

A indicação “3% p/v” significa que a massa de

soluto (g) dividida pelo volume de solução (mL)

é igual a 0,03.

5 (PUC-MG) A concentração em mol/L dos íons

sódio (Na 1 ), presentes numa solução 5,3% p/v

de carbonato de sódio, é igual a:

a) 0,2. b) 0,5. c) 1,0. d) 2,0.

6 (UFSCar-SP) Para o combate da dengue, as Secretarias

de Saúde orientam as pessoas para que

não deixem água parada em vasos e plantas;

estas devem ser regadas com solução de água

sanitária contendo cerca de uma colher de sopa

de água sanitária por litro de água. Um litro

de água sanitária contém cerca de 0,34 mol de

hipoclorito de sódio (NaOC,).

cortesia do ministério da saúde/

biblioteca virtual

Qual é o teor percentual em massa de NaOC,

(massa molar 74,5 g/mol) na água sanitária que

tem densidade igual a 1,0 g/mL?


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Parte I

Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões

de concentração

Seção 1.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

7 (Mackenzie-SP) Determine as massas em kg de

HNO 3 e H 2 O, respectivamente, que devem ser

misturadas para preparar 2.000 g de solução a

15% de ácido nítrico.

a) 0,300 e 1,700. d) 0,150 e 0,850.

b) 700 e 300. e) 1,700 e 0,300.

c) 1,700 e 300.

8 (Vunesp) Os frascos utilizados no acondicionamento

de soluções de ácido clorídrico comercial,

também conhecido como ácido muriático,

apresentam as seguintes informações em seus

rótulos: solução 20% m/m (massa percentual); densidade

5 1,10 g/mL; massa molar 5 36,50 g/mol.

Com base nessas informações, a concentração

da solução comercial desse ácido será

a) 7 mol/L. d) 4 mol/L.

b) 6 mol/L. e) 3 mol/L.

c) 5 mol/L.

9 (EEM-SP) Conforme as normas vigentes da ANP

(Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e

Derivados), a máxima porcentagem volumétrica

de etanol (álcool etílico) permitida na gasolina

é de 25%. Para avaliação da qualidade do produto,

um fiscal da ANP recolheu três amostras

diferentes de gasolina, todas com volume de

70,0 mL, e adicionou a cada uma delas um certo

volume de água. Após alguns minutos, obteve o

resultado conforme a figura.

95,0 mL

Somente

gasolina

65,0 mL

Mistura de

água e

álcool etílico

95,0 mL

Somente

gasolina

40,0 mL

Mistura de

água e

álcool etílico

Amostra I Amostra II Amostra III

95,0 mL

Somente

gasolina

55,0 mL

Mistura de

água e

álcool etílico

a) Verifique quais das amostras (I, II e III) se

encontram dentro da legislação.

b) Explique a ação da água na mistura gasolina

e álcool etílico.

10 (Unifesp) O índice de gasolina em não conformidade

com as especificações da ANP

(Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural

e Biocombustíveis) é um dado preocupante,

já que alguns postos estavam vendendo

gasolina com mais de 85% de álcool anidro.

Todo posto de gasolina deve ter um kit para

testar a qualidade da gasolina, quando solicitado

pelo consumidor. Um dos testes mais

simples, o “teste da proveta”, disposto na

Resolução ANP n o 9, de 7 de março de 2007,

é feito com solução aquosa de cloreto de

sódio (NaC,), na concentração de 10% p/v

(100 g de sal para cada litro de água). O teste

consiste em colocar 50 mL de gasolina numa

proveta de 100 mL com tampa, completar o

volume com 50 mL da solução de cloreto de

sódio, misturar por meio de 10 inversões e,

após 15 minutos de repouso, fazer a leitura

da fase aquosa. O cálculo do teor de álcool é

determinado pela expressão: T 5 (A ? 2) 1 1,

onde T: teor de álcool na gasolina, e

A: aumento em volume da camada aquosa

(álcool e água).

O teste aplicado em uma amostra X de gasolina

de um determinado posto indicou o teor de 53%.

O volume, em mL, da fase aquosa obtida quando

o teste foi realizado corretamente com a

amostra X foi

a) 76. d) 26.

b) 53. e) 24.

c) 40.

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Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões

de concentração

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

11 (Unicamp-SP-modificada) O aquarismo é uma atividade que envolve

a criação de espécies aquáticas em ambiente confinado. O bom

funcionamento do aquário depende do controle de uma série de

parâmetros, como temperatura, matéria orgânica dissolvida, oxigênio

dissolvido, pH, entre outros. Para testar seus conhecimentos

químicos, responda à seguinte questão:

Para peixes de água fria, a concentração ideal de gás oxigênio dissolvido

na água é de 5 ppm. Considerando-se esse valor e um aquário

contendo 250 kg de água, quantos mols de gás oxigênio estão dissolvidos

nessa água?

Dados: 1 ppm significa que há 1 grama de gás oxigênio dissolvido em 1.000

quilogramas de água; massa molar do gás oxigênio 5 32 g ? mol 21 .

12 (UFJF-MG) Concentrações excessivas de íons fluoreto podem levar a

uma doença chamada fluorose. Algumas regiões da Índia apresentam

uma concentração natural de 40 ppm de íons fluoreto na água.

A que massa, em gramas, de fluoreto de sódio corresponde essa

concentração de íons fluoreto em 1,0 L de água?

(Dado: densidade da água com flúor 1,00 g/cm 3 )

a) 88. d) 1,68.

b) 0,088. e) 0,92.

c) 0,76.

13 (PAS-USP) A tabela abaixo apresenta o pH e as concentrações de

alguns íons e do gás oxigênio dissolvidos no sedimento depositado

no fundo de um oceano, em unidades definidas como ppm (partes

por milhão).

Profundidade

cm

pH

SO 2 2

4

(Sulfato)

S 22

(Sulfeto)

Fe 31

(Ferro (III))

Fe 21

(Ferro (II))

O 2

(Oxigênio)

0 7,0 7,0 0,0 4,0 0,5 2,0

5 6,5 5,0 2,0 1,5 1,5 1,0

10 6,0 3,5 3,5 3,0 2,0 0,5

15 5,5 3,3 3,8 0,8 3,8 0,3

20 5,0 3,0 4,0 0,5 4,0 0,0

Tabela adaptada de R. M. Atlas e R. Bartha.

Microbial Ecology: Fundamentals and Applications, 1981.

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Como se observa na tabela, a tendência de variação das concentrações

de S 22 e Fe 21 é oposta à das concentrações de SO 2 42 e Fe 31 ,

em função da profundidade e, ao mesmo tempo, a concentração

dessas quatro espécies químicas é dependente da concentração de

O 2 disponível. O que seria esperado se O 2 fosse borbulhado em uma

amostra de sedimento coletada a 20 cm?

a) Aumento gradativo nas concentrações de SO 2 42 e Fe 31 .

b) Aumento gradativo nas concentrações de Fe 21 e Fe 31 .

c) Aumento gradativo nas concentrações de SO 2 42 e S 22 .

d) Diminuição gradativa nas concentrações de SO 2 42 e Fe 31 .

e) Não haveria mudança na concentração das quatro espécies

citadas.


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Parte I

Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões

de concentração

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

14 (PUC-Campinas-SP) Entre os nossos cinco

sentidos, é o olfato que permite perceber a

presença de substâncias odoríferas no ar,

algumas em concentrações muito baixas. É o

caso da vanilina (aroma de baunilha; massa

molar 1,5 3 10 2 g/mol), que pode ser detectada

na concentração de 2,0 3 10 213 mol ? L 21

de ar. Expressando essa concentração em

ppb (m/v), ou seja, massa em quilogramas do

soluto por 1 bilhão (10 9 ) de litros de solvente,

tem-se:

a) 3 3 10 25 . d) 5 3 10 24 .

b) 3 3 10 24 . e) 5 3 10 25 .

c) 3 3 10 22 .

15 (Mackenzie-SP) Recentemente, o governo

canadense proibiu a comercialização de mamadeiras

e chupetas produzidas com um tipo

de plástico considerado tóxico, por conter

uma substância chamada “Bisfenol A” (BPA).

Toxicologistas alertam que o produto químico

contamina os alimentos quando esses forem

armazenados ainda quentes, em um recipiente

fabricado com BPA. O limite de segurança aceito

para ingestão do “Bisfenol A”, segundo a Agência

Ambiental Americana (EPA), é de 50 ppb/dia

(partes por bilhão, por dia).

(Texto adaptado da UOL Ciência e Saúde — 2008)

Admita que uma criança que se alimente exclusivamente

com o conteúdo de cinco mamadeiras

de 0,250 L de leite quente, ingira ​ 1__ ​do limite

4

diário aceitável de BPA. Assim, a quantidade de

BPA presente em cada mililitro de leite ingerido

será de

a) 1,0 ? 10 22 ppb.

b) 1,0 ? 10 23 ppb.

c) 12,5 ? 10 23 ppb.

d) 1,0 ? 10 1 ppb.

e) 4,0 ? 10 22 ppb.

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Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões

de concentração

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

16 (UFMG) Um frasco que contém 1 litro de água

oxigenada, H 2 O 2 (aq), na concentração de

1 mol/L, foi armazenado durante um ano.

Após esse período, verificou-se que 50% dessa

água oxigenada se tinha decomposto, como

mostrado nesta equação:

2 H 2 O 2 (aq) # 2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

Considerando-se essas informações, é CORRETO

afirmar que a massa de oxigênio produzida nesse

processo é

a) 8 g. c) 17 g.

b) 16 g. d) 32 g.

17 (Cefet-PR) O peróxido de hidrogênio vendido em

farmácia é uma solução aquosa diluída dessa

substância, sendo conhecido como água oxigenada.

Tal produto é vendido como água oxigenada

10 V (dez volumes) ou 20 V (vinte volumes).

Isso é devido à sua tendência à decomposição,

gerando oxigênio molecular e água:

2 H 2 O 2 (aq) # 2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

Ou seja, uma água oxigenada 10 V corresponde

a uma solução aquosa de peróxido de hidrogênio

em que 1 litro dessa solução é capaz de

fornecer 10 litros de O 2 (nas CNTP).

Com base no exposto acima, qual será a concentração

em mol/L e em g/L e a porcentagem

em massa de uma água oxigenada 100 V (uso

industrial)?

Dados:

• M(H) 5 1 g/mol e M(O) 5 16 g/mol;

• Volume molar do O2 nas CNTP: 22,4 L/mol;

• Densidade da solução de peróxido de hidrogênio:

1,2 g/cm 3 .

a) 8,9; 303,6 e 0,25%.

b) 0,89; 30,36 e 2,5%.

c) 0,89; 303,6 e 0,25%.

d) 8,9; 30,36 e 25%.

e) 8,9; 303,6 e 25%.

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Unidade A

Capítulo 5 Diluição e mistura de soluções

sem reação

Seção 1.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Furg-RS) Adicionando 50 mL de água destilada

a 100 mL de uma solução de ácido clorídrico

0,10 mol/L, pode-se afirmar que

a) o número de íons H 1 e C, 2 por cm 3 diminui.

b) o número de íons H 1 e C, 2 por cm 3 aumenta.

c) o número total de íons diminui.

d) o número total de íons aumenta.

e) a condutividade elétrica do meio não é alterada.

5 (UFSC) Uma solução de A, 2 (SO 4 ) 3 foi preparada

em laboratório e armazenada em um recipiente

apropriado, conforme a ilustração.

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2 (Cesgranrio-RJ) Uma solução 0,05 M de glicose,

contida em um béquer, perde água por evaporação

até restar um volume de 100 mL, passando

a concentração para 0,5 M. O volume de água

evaporada é, aproximadamente:

a) 50 mL.

b) 100 mL.

c) 500 mL.

d) 900 mL.

e) 1.000 mL.

3 (UFPE) Os médicos recomendam que o umbigo

de recém-nascido seja limpo usando-se álcool

a 70%. Contudo, no comércio, o álcool hidratado

é geralmente encontrado na concentração de

96% de volume de álcool para 4% de volume

de água. Logo, é preciso realizar uma diluição.

Qual o volume de água pura que deve ser adicionado

a um litro (1 L) de álcool hidratado

80% v/v, para obter-se uma solução final de

concentração 50% v/v?

a) 200 mL.

b) 400 mL.

c) 600 mL.

d) 800 mL.

e) 1.600 mL.

4 (PUC-RJ) Sulfato de cobre (CuSO 4 ) é um sal bactericida

utilizado em água de piscina. Uma piscina

tem capacidade total de 300 m 3 de água.

a) Estando ela com água a ​ 1__ ​de sua capacidade

3

total, adicionaram-se 10 kg de CuSO 4 . Qual a

concentração molar do sal após sua dissolução

total na água da piscina?

b) Se, ao invés da adição do sal sólido, fossem

bombea dos 100 m 3 de água já contendo o

CuSO 4 numa concentração igual a 3 ? 10 23 M

e completando-se, em seguida, o volume

total da piscina com água, qual, então, seria

a concentração molar do sal?

A 2 (SO 4 ) 3 (aq)

0,1 M

1 litro

Sobre a solução preparada, é correto afirmar que:

01. A solução contém mais de 33 gramas do

soluto.

02. O número de mols do soluto, presente na

solução, é igual a 2 (dois).

04. Transferindo 25 mL da solução para um balão

volumétrico de 250 mL e completando-

-se seu volume com água, a solução resultante

fica 4 (quatro) vezes mais diluída.

08. Separando a solução em dois recipientes,

contendo quantidades iguais da mesma,

cada nova solução terá uma concentração

de soluto que vale a metade da concentração

inicial.

Dê como resposta a soma dos números associados

às afirmações corretas.

6 (Unifor-CE) Considere uma solução aquosa

contendo 40 mg de AgNO 3 por cm 3 de solução.

Por diluição, com água, pretende-se obter uma

nova solução aquosa, agora contendo 16 mg

de AgNO 3 por cm 3 de solução. Para isso, cada

cm 3 da solução original deve ser diluído a um

volume de

a) 1,5 cm 3 .

b) 2,0 cm 3 .

c) 2,5 cm 3 .

d) 3,0 cm 3 .

e) 5,0 cm 3 .

7 (Unifesp) No mês de maio de 2007, o governo

federal lançou a Política Nacional sobre Álcool.

A ação mais polêmica consiste na limitação da

publicidade de bebidas alcoólicas nos meios de

comunicação. Pelo texto do decreto, serão consideradas

alcoólicas as bebidas com teor de álcool

0


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Unidade A

Capítulo 5 Diluição e mistura de soluções

sem reação

Seção 1.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

a partir de 0,5 °GL. A concentração de etanol

nas bebidas é expressa pela escala centesimal

Gay Lussac (°GL), que indica a percentagem

em volume de etanol presente em um solução.

Pela nova Política, a bebida alcoólica mais consumida

no país, a cerveja, sofreria restrições na

sua publicidade. Para que não sofra as limitações

de legislação, o preparo de uma nova bebida, a

partir da diluição de uma dose de 300 mL de uma

cerveja que apresenta teor alcoólico 4 °GL, deverá

apresentar um volume final, em L, acima de

a) 1,0. d) 2,0.

b) 1,4. e) 2,4.

c) 1,8.

8 (Vunesp) O ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) é um líquido

viscoso, muito corrosivo, oxidante e

higroscópico. Além da sua utilização em baterias

de automóveis, preparação de corantes,

tintas e explosivos, este ácido pode ser

utilizado, quando diluído adequadamente, na

remoção de camadas de óxidos depositados

nas superfícies de ferro e aço (decapante).

A solução aquosa concentrada deste ácido

apresenta densidade igual a 1,80 g/mL, sendo

98% m/m (massa percen tual) em H 2 SO 4 .

a) Calcule a concentração, em quantidade de matéria

(mol/L), da solução concentrada de ácido

sulfúrico. Massa molar H 2 SO 4 5 98 g/mol.

b) Para se preparar a solução aquosa de ácido

sulfúrico utilizada como decapante, diluem-se

50 mL da solução concentrada para um volume

final de 250 mL. Qual a concentração, em

mol/L, que apresenta esta solução?

9 (Mackenzie-SP)

Água demais pode fazer mal e até matar

“Um estudo de 2005 do New England Journal of

Medicine revelou que cerca de um sexto dos

maratonistas desenvolvem algum grau de hiponatremia,

ou diluição do sangue, que acontece

quando se bebe água em demasia.”

Ao pé da letra, hiponatremia quer dizer “sal

insuficiente no sangue”, ou seja, uma concentração

de sódio abaixo de 135 milimol por litro

de sangue — a concentração normal permanece

entre 135 e 145 milimol por litro. “Casos graves

de hiponatremia podem levar à intoxicação por

água, uma doença cujos sintomas incluem dores

de cabeça, fadiga, náusea, vômito, urinação

frequente e desorientação mental.”

Scientific American Brasil — 5/9/2007

Antes de iniciar uma competição, um maratonista

de 1,75 m de altura e 75 kg possui,

aproximadamente, 5 L de sangue com uma

concentração de sódio no limite máximo da

concentração normal. Após a conclusão da

prova, esse atleta ingeriu um excesso de água,

durante a sua hidratação. Esse excesso gerou,

depois de algumas horas, uma redução na concentração

de sódio para 115 milimol por litro de

sangue, atingindo um quadro de hiponatremia.

Com base nessas informações, os valores mais

próximos da massa de sódio presente no sangue

do atleta, antes de iniciar a prova, e do volume

de água absorvido pela corrente sanguínea após

a sua hidratação, são, respectivamente,

Dado: Massa molar (Na 5 23 g/mol)

a) 15,5 g e 1,3 L. d) 16,7 g e 1,3 L.

b) 16,7 g e 6,3 L. e) 15,5 g e 6,3 L.

c) 15,5 g e 4,6 L.

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Unidade A

Capítulo 5 Diluição e mistura de soluções

sem reação

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

10 (Cefet-AL) Em um experimento de laboratório,

um estudante do Cefet-AL misturou 70 mL de

uma solução aquosa, 0,2 mol/L de NaC, com

30 mL de uma solução 0,1 mol/L do mesmo

soluto e solvente.

A solução resultante apresentou concentração de:

a) 1,7 mol/L.

b) 0,2 mol/L.

c) 1,1 g/L.

d) 0,15 g/L.

e) 0,17 mol/L.

11 (UFC-CE) Um químico possui em seu estoque

500 mL de solução 1 M de NaC,. Para que possa

aproveitá-la na preparação de uma solução 2 M

deste mesmo sal, ele deve:

(01) adicionar 500 mL de água;

(02) evaporar 250 mL água dessa solução;

(04) adicionar 1/2 mol de NaC,;

(08) preparar 500 mL de solução 3 M de NaC, e

juntar as duas soluções.

Dê como resposta a soma dos números associados

às afirmações corretas.

12 (UFS-SE) “Para se obterem 600 mL de solução

0,20 M de NaOH, podem-se misturar 400 mL de

solução X M de NaOH com Y mL de solução 0,40

M da mesma base.” Essa afirmação fica correta

quando X e Y são substituí dos, respectivamente,

por:

a) 0,10 e 600. d) 0,20 e 400.

b) 0,10 e 400. e) 0,20 e 200.

c) 0,10 e 200.

13 (UEG-GO) Quando se misturam duas ou mais

soluções de um mesmo soluto, a massa total de

soluto na solução final será a soma das massas

do soluto das soluções iniciais. Analogamente, o

volume final será a soma dos volumes iniciais.

H 5 1 u; P 5 31 u; O 5 16 u.

Constante de Avogadro 5 6,02 ? 10 23 .

Consequentemente, a concentração final será:

C 5 ​ m 1 1 m 2 _________

V 1 1 V 2

​.

H 3 PO 4 (aq)

m 1 98 g

V 1 500 mL

Solução 01

H 3 PO 4 (aq)

Solução 03

H 3 PO 4 (aq)

m 1 294 g

V 2 500 mL

Solução 02

Com relação à figura acima, considere as proposições

a seguir:

I. A concentração molar da solução 01 é igual

a 1 mol/L.

II. A concentração molar da solução 02 é igual

a 6 mol/L.

III. Ao analisar a figura acima, conclui-se

que a concentração da solução 03 é igual a

7 mol/L.

IV. O número de moléculas de ácido fosfórico da

solução 03 será 2,408 ? 10 24 moléculas/L.

Marque a alternativa correta:

a) Somente a proposição I é verdadeira.

b) Somente as proposições I e II são verdadeiras.

c) Somente a proposição IV é verdadeira.

d) Somente as proposições II e IV são verdadeiras.

e) Todas as proposições são verdadeiras.

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Parte I

Unidade A

Capítulo 5 Diluição e mistura de soluções

sem reação

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

14 (Uneb-BA) O “soro caseiro” consiste em uma

solução aquosa de cloreto de sódio (3,5 g/L) e

de sacarose (11 g/L); respectivamente, a massa

de cloreto de sódio e a de sacarose necessárias

para preparar 500 mL de soro caseiro são:

sérgio dotta jr./cid

a) 17,5 g e 55 g.

b) 175 g e 550 g.

c) 1.750 mg e 5.500 mg.

d) 17,5 mg e 55 mg.

e) 175 mg e 550 mg.

17 (Vunesp) Em um laboratório, foram misturados

200 mL de solução 0,05 mol/L de cloreto de cálcio

(CaC, 2 ) com 600 mL de solução 0,10 mol/L

de cloreto de alumínio (A,C, 3 ), ambas aquosas.

Considerando o grau de dissociação desses sais

igual a 100% e o volume final igual à soma dos

volumes de cada solução, a concentração, em

quantidade de matéria (mol/L), dois íons cloreto

(C, 2 ) na solução resultante será de

a) 0,25. b) 0,20. c) 0,15. d) 0,10. e) 0,05.

18 (Fuvest-SP) Uma enfermeira precisa preparar

0,50 L de soro que contenha 1,5 ? 10 22 mol de

KC, e 1,8 ? 10 22 mol de NaC,, dissolvidos em

uma solução aquosa de glicose. Ela tem à sua

disposição soluções aquosas de KC, e NaC, de

concentrações, respectivamente, 0,15 g/mL e

0,60 ? 10 22 g/mL. Para isso, terá que utilizar x

mL da solução de KC, e y mL da solução de

NaC, e completar o volume, até 0,50 L, com a

solução aquosa de glicose. Os valores de x e y

devem ser, respectivamente,

a) 2,5 e 0,60 ? 10 2 . d) 15 e 1,2 ? 10 2 .

b) 7,5 e 1,2 ? 10 2 . e) 15 e 1,8 ? 10 2 .

c) 7,5 e 1,8 ? 10 2 .

15 (Cefet-AM) O “soro caseiro”, recomendado para

evitar a desidratação infantil, consiste numa

solução aquosa de cloreto de sódio, NaC, (aq),

3,5 g/L e de sacarose, C 12 H 22 O 11 (aq), 11,0 g/L.

A concentração, em mol/L, de cloreto de sódio e da

sacarose no soro caseiro são, respectivamente:

a) 6 mol/L e 0,032 mol/L.

b) 0,06 mol/L e 0,32 mol/L.

c) 6 mol/L e 0,32 mol/L.

d) 0,6 mol/L e 0,032 mol/L.

e) 0,06 mol/L e 0,032 mol/L.

Dados (massa molar em g/mol):

KC, ............................................ 75

NaC, ......................................... 59

19 (UFRJ) No cultivo hidropônico de hortaliças, as

plantas não são cultivadas diretamente no solo.

Um solução que contém os nutrientes necessários

circula entre suas raízes. A tabela a seguir

apresenta a composição recomendada de alguns

nutrientes para o cultivo hidropônico de alface.

0

Nutriente (mg/L)

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16 (UFRGS-RS) Misturando-se 250 mL de solução

0,600 mol/L de KC, com 750 mL de solução

0,200 mol/L de BaC, 2 , obtém-se uma

solução cuja concentração de íon cloreto, em

mol/L, é igual a

a) 0,300. d) 0,600.

b) 0,400. e) 0,800.

c) 0,450.

K Mg S

312 48 ?

Foram utilizados sulfato de potássio e sulfato de

magnésio para preparar uma solução nutriente

de acordo com as concentrações apresentadas

na tabela.

Determine a concentração de enxofre em mg/L

nesta solução.


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Parte I

Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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1 (UFSCar-SP) Sal de cozinha, cloreto de sódio, é

fundamental em nossa alimentação, porque melhora

o sabor da comida, mas também participa

de importantes processos metabólicos de nosso

organismo e, por isso, deve ser consumido com

moderação. Genericamente, uma reação química

entre um ácido e uma base leva à formação de

um sal e água. Para se obterem 100 mL de uma

solução 0,1 mol/L de NaC, deve-se misturar

a) 100 mL de solução aquosa de HC, 0,1 mol/L

com 0,4 g de NaOH.

b) 100 mL de solução aquosa de HC, 0,1 mol/L

com 100 mL de solução aquosa de NaOH

0,1 mol/L.

c) 3,65 g de HC, com 4 g de NaOH e juntar

100 mL de água.

d) 0,365 g de HC, com 0,4 g de NaOH e juntar

200 mL de água.

e) 0,365 g de HC, com 0,4 mL de NaOH 0,1 mol/L

e juntar 100 mL de água.

Qual é a quantidade de íons permanganato

(MnO 2 4 5 119 g ? mol 21 ) consumida por essa

análise, caso tenhamos 1 L de leite contendo

peróxido na concentração limite permitida

pela ANVISA?

a) 3,2 mol. c) 5 mmol. e) 2 mg.

b) 320 mg. d) 1.120 mg.

4 (UFV-MG) Considere um recipiente A contendo

200,00 mL de uma solução 0,10 mol ? L 21 de NaOH

e um outro recipiente B contendo 200,00 mL de

uma solução 0,30 mol ? L 21 de HC,.

a) Calcule a quantidade de matéria (número de

mols) da base no recipiente A.

b) Calcule a concentração em mol ? L 21 do

reagente em excesso, após a mistura das

soluções dos recipientes A e B.

5 (ITA-SP) Uma amostra de um ácido dicarboxílico

com 0,104 g de massa é neutralizada com 20 cm 3

de uma solução aquosa 0,1 mol ? L 21 em NaOH.

Qual das opções abaixo contém a fórmula química

do ácido constituinte da amostra?

a) C 2 H 2 O 4 c) C 4 H 4 O 4 e) C 5 H 8 O 4

b) C 3 H 4 O 4 d) C 4 H 6 O 4

Comentário dos autores:

Para resolver esse teste, você precisa saber que

um “ácido dicarboxílico” é um ácido orgânico

com dois hidrogênios ionizáveis na molécula.

Sugestão: use os dados para determinar a massa

molar da substância.

6 (Unifesp) Íons bário, Ba 21 , são altamente tóxicos

ao organismo humano. Entretanto, uma suspensão

aquosa de BaSO 4 é utilizada como contraste

em exames radiológicos (ver foto), pois a baixa

solubilidade desse sal torna-o inócuo. Em um

episódio recente, várias pes soas faleceram

devido à ingestão de BaSO 4 contaminado com

BaCO 3 . Apesar de o BaCO 3 ser também pouco

solúvel em água, ele é tóxico, pois reage com

ácido clorídrico do estômago, liberando Ba 21 .

( 2 Mn 21 1 8 H 2 O 1 5 O 2

2 (UFMG) Uma das formas de se avaliar a poluição

proveniente da queima de combustíveis fósseis

é a determinação da quantidade de SO 2 na atmosfera.

a) Um dos métodos analíticos para se quantificar

o dióxido de enxofre gasoso, SO 2 (g),

consiste em transformá-lo em ácido sulfúrico,

H 2 SO 4 (aq). Escreva a equação balanceada

dessa reação.

b) A quantidade de ácido sulfúrico formado

pode ser determinada pela reação de neutralização

com uma solução de hidróxido de

sódio, NaOH (aq), de concentração conhecida.

Escreva a equação balanceada da reação completa

do ácido com a base.

c) O dióxido de enxofre contido em uma

amostra de 1 m 3 de ar contaminado foi

transformado em ácido sulfúrico. O ácido

resultante foi, então, neutralizado com

20 mL de NaOH 1 mol/L. Calcule a massa de

dióxido de enxofre contido na atmosfera.

(Deixe seus cálculos registrados, explicitando,

assim, seu raciocínio.)

3 (PUC-PR) Recentemente foi tema de noticiários

a adulteração de leite por meio do uso indevido

de soda cáustica e peróxido de hidrogênio, ou

água oxigenada (H 2 O 2 5 34 g ? mol 21 ). De acordo

com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária

(ANVISA), é permitido o uso de H 2 O 2 como agente

antimicrobiano desde que não ultrapasse a

concentração limite de 800 mg desse reagente

por litro de leite. Um modo de quantificar o peróxido

é através da análise com permanganato

em meio ácido segundo a reação :

2 MnO 2 4 1 6 H 1 1 5 H 2 O 2 (

SPL/latinstock


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Parte I

Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Suponha que BaSO 4 tenha sido preparado a

partir de BaCO 3 , fazendo-se a sua reação com

solução aquosa de H 2 SO 4 , em duas combinações

diferentes:

I. 2,0 mol de BaCO 3 e 500 mL de solução aquosa

de H 2 SO 4 de densidade 1,30 g/mL e com

porcentagem em massa de 40%.

II. 2,0 mol de BaCO 3 e 500 mL de solução 3,0 mol/L

de H 2 SO 4 .

a) Explique, usando cálculos estequiométricos,

se alguma das combinações produzirá BaSO 4

contaminado com BaCO 3 .

b) Calcule a massa máxima de BaSO 4 que pode

se formar na combinação II.

7 (Unifesp) O gás sulfeto de hidrogênio é uma

substância que dá aos ovos podres o nauseabundo

odor que exalam. Esse gás é formado na

reação de um ácido forte, como o ácido clorídrico,

HC, (aq), com sulfeto de sódio, Na 2 S.

Considerando que a reação química se processa

até consumir todo o reagente limitante,

quando são transferidos para um recipiente

195 g de sulfeto de sódio, 584 g de ácido clorídrico

a 25% em massa e água destilada, a

quantidade produzida de sulfeto de hidrogênio,

em gramas, é igual a

a) 779. c) 234. e) 68.

b) 683. d) 85.

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Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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8 (Fuvest-SP) Uma solução aquosa de NaOH (base

forte), de concentração 0,10 mol ? L 21 , foi gradualmente

adicionada a uma solução aquosa de

HC, (ácido forte), de concentração 0,08 mol ? L 21 .

O gráfico que fornece as concentrações das diferentes

espécies durante essa adição é:

a) 0,10

b)

c)

d)

e)

Conc. (mol L 1 )

Conc. (mol L 1 )

Conc. (mol L 1 )

Conc. (mol L 1 )

Conc. (mol L 1 )

0,05

0,00

0,10

0,05

0,00

0,10

0,05

0,00

0,10

0,05

0,00

0,10

0,05

0,00

C

Na

H

OH

0,01 0,02 0,03

Volume de base (L)

OH

C

Na

0,01 0,02 0,03

Volume de base (L)

C

Na

OH

0,01 0,02 0,03

Volume de base (L)

Na

C C

H H H

0,01 0,02

Volume de base (L)

H

0,01 0,02

Volume de base (L)

OH

OH

Na

0,03

0,03

9 (UFF-RJ) Cerca de 10,0 mL de ácido clorídrico

concentrado foram transferidos para um recipiente

com capacidade de 1,0 L. Completou-se

o volume do recipiente com água destilada.

Quando essa solução foi utilizada para titular

uma amostra de carbonato de sódio puro de

massa 0,3054 g, gastaram-se 35,09 mL para a

sua completa neutralização.

Tendo em vista o que foi dito acima, pede-se:

a) escrever a equação química balanceada representativa

da reação;

b) informar por meio de cálculos a molaridade

da solução do HC,.

10 (Furg-RS) Sabendo-se que:

I. 10 mL de uma solução ácida A foi diluída

a 100 mL em balão volumétrico. A seguir,

retirou-se uma alíquota de 10 mL e gastaram-

-se 8 mL de NaOH 0,1 mol/L para neutralizar

o ácido contido, usando fenolftaleína como

indicador do ponto final.

II. 25 mL de uma solução ácida B foi diluída a 50

mL em balão volumétrico. A seguir, retirou-se

uma alíquota de 10 mL e gastaram-se 2,5 mL

de NaOH 0,2 mol/L para neutralizar o ácido

contido, usando fenolftaleína como indicador

do ponto final.

Pode-se afirmar que a razão entre a concentração

da solução ácida A em relação à concentração da

solução ácida B é de

a) 8. c) 7. e) 1,6.

b) 6. d) 4.

11 (UFMG) Para determinar-se a quantidade de íons

carbonato, CO 22 3 , e de íons bicarbonato, HCO 2 3 ,

em uma amostra de água, adiciona-se a esta

uma solução de certo ácido.

As duas reações que, então, ocorrem estão representadas

nestas equações:

I. CO 22 3 (aq) 1 H 1 (aq) ( HCO 2 3 (aq)

II. HCO 2 3 (aq) 1 H 1 (aq) ( H 2 CO 3 (aq)

Para se converterem os íons carbonato e bicarbonato

dessa amostra em ácido carbônico,

H 2 CO 3 , foram consumidos 20 mL da solução

ácida. Pelo uso de indicadores apropriados, é

possível constatar-se que, na reação I, foram

consumidos 5 mL dessa solução ácida e, na

reação II, os 15 mL restantes.

Considerando-se essas informações, é CORRETO

afirmar que, na amostra de água analisada, a

proporção inicial entre a concentração de íons

carbonato e a de íons bicarbonato era de

a) 1 : 1. b) 1 : 2. c) 1 : 3. d) 1 : 4.


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Parte I

Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

12 (FMTM-MG) Diz a bula de determinado medicamento

antiácido que este contém 350 mg

de hidróxido de magnésio em cada 5 mL de

suspensão aquosa.

a) Que quantidade, em mol, de hidróxido de

magnésio há nesses 5 mL de suspensão?

b) Caso as informações da bula estejam corretas,

que volume de HC, 1 mol/L deve ser

utilizado na titulação de uma alíquota de 5 mL

dessa suspensão?

13 (Uerj) Segundo a legislação brasileira, o vinagre

é uma solução aquosa que deve conter entre 0,9

e 1,8 mol ? L 21 de ácido etanoico. A análise de

10 mL de uma amostra de determinada marca

deste produto indicou que foram necessários

20 mL de solução de hidróxido de sódio, com

concentração igual a 0,2 mol ? L 21 , para a neutralização

de todo o ácido etanoico presente.

The next

Logo, a porcentagem em massa de ácido acetilsalicílico

no comprimido é de, aproximadamente,

a) 0,20%.

b) 2,0%.

Massa molar do

c) 18%.

C 9 H 8 O 4 5 180 g/mol

d) 36%.

e) 55%.

16 (Vunesp) O ácido tartático (H 2 C 4 H 4 O 6 ) é um ácido

diprótico que pode ser utilizado como acidulante

na indústria alimentícia e é encontrado naturalmente

em uvas, por exemplo. Na determinação

de seu teor em suco de uvas, uma fração de

40,0 mL desse suco consumiu 20,0 mL de solução

de hidróxido de sódio (NaOH) 0,2 mol ? L 21 .

Dadas as massas molares: H 5 1 g ? mol 21 ,

C 5 12 g ? mol 21 e O 5 16 g ? mol 21 , calcule a

concentração, em g ? L 21 , de ácido tartárico no

suco de uvas.

17 (Unifesp) Pela legislação brasileira, a cachaça

deve obedecer ao limite de 5 mg/L, quanto ao

teor de cobre. Para saber se tal limite foi obedecido,

5,0 mL de uma certa cachaça foram titulados

com solução de sal de sódio do EDTA (ácido etileno

diamino tetra-acético), 1,0 ? 10 23 mol ? L 21 ,

gastando-se 4,0 mL na titulação. Sabendo-se

que a massa molar do cobre é 63,5 g/mol e que

o cobre reage com o EDTA na proporção, em mol,

de 1 ; 1, a concentração de cobre nessa cachaça,

em mg/L, é, aproximadamente,

a) 5. b) 10. c) 25. d) 50. e) 500.

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Calcule a concentração em quantidade de matéria,

mol ? L 21 , do ácido etanoico da amostra e

classifique-a como adequada ou não à legislação

brasileira.

14 (UFJF-MG) O controle de qualidade para amostras

de vinagre, que contém ácido acético

(H 3 CCOOH), é feito a partir da reação deste

com hidróxido de sódio. Sabendo-se que, de

um modo geral, os vinagres comercializados

possuem 3 g de ácido acético a cada 100,0 mL

de vinagre, qual seria o volume, em litros, de

NaOH 0,5 mol/L gasto para neutralizar 100,0 mL

desse vinagre?

a) 1,0. c) 0,1. e) 0,25.

b) 0,5. d) 0,2.

15 (Fuvest-SP) Para se determinar o conteúdo de

ácido acetilsalicílico (C 9 H 8 O 4 ) num comprimido

analgésico, isento de outras substâncias ácidas,

1,0 g do comprimido foi dissolvido numa mistura

de etanol e água. Essa solução consumiu 20 mL

de solução aquosa de NaOH, de concentração

0,10 mol/L, para reação completa. Ocorreu a

seguinte transformação química:

C 9 H 8 O 4 (aq) 1 NaOH (aq) (

( NaC 9 H 7 O 4 (aq) 1 H 2 O (,)

18 (UFMS) O rótulo de um produto de limpeza diz

que a concentração de amônia, NH 3 , é de 9,0 g/L.

Com o objetivo de verificar se a concentração

da amônia corresponde à indicada no rótulo,

10,0 mL desse produto foram neutralizados

completamente com 25,0 mL de solução aquosa

de ácido clorídrico 0,20 mol/L. Qual a concentração

da base, em mol/L, calculada a partir

dos dados da titulação? Para efeito de resposta,

multiplique o resultado por cem.

19 (Fesp-SP) Os dados do rótulo de um frasco de

eletrólito de bateria de automóvel informam

que cada litro da solução deve conter aproximadamente

390 g de H 2 SO 4 puro. Com a finalidade

de verificar se a concentração de H 2 SO 4 atende

às especificações, 4,00 mL desse produto foram

titulados com solução de NaOH 0,800 mol/L. Para

consumir todo o ácido sulfúrico dessa amostra

foram gastos 40,0 mL da solução de NaOH.

(Dado: Massa molar de H 2 SO 4 5 98,0 g/mol.)

a) Com base nos dados obtidos na titulação, discuta

se a especificação do rótulo é atendida.

b) Escreva a fórmula e o nome oficial do produto

que pode ser obtido pela evaporação total

da água contida na solução resultante do

processo de titulação efetuado.


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Parte I

Unidade A

Capítulo 1 As misturas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa A.

2 a) BaC, 2 (aq) 1 Na 2 SO 4 (aq) # 2 NaC, (aq) 1 BaSO 4 (s)

b) Devido à formação de um sal insolúvel que precipitará.

c) O sal precipita (forma corpo de chão).

3 Emulsão. Exemplo: maionese.

4 Deve-se iluminar o fluido com uma lanterna e verificar se é possível

visualizar a trajetória do feixe de luz. Caso seja uma dispersão

coloidal, as partículas dispersas conseguem dispersar a luz (Efeito

Tyndall).

5 Fumaça

Fase dispersante: gasosa.

Fase dispersa: sólida.

Nome técnico: aerossol sólido.

Goma-arábica

Fase dispersante: líquida.

Fase dispersa: sólida.

Nome técnico: sol.

Carvão de lenha

Fase dispersante: sólida.

Fase dispersa: gás.

Nome técnico: espuma sólida.

Sorvete

Fase dispersante: sólida.

Fase dispersa: líquida.

Nome técnico: emulsão sólida.

Queijo

Fase dispersante: sólida.

Fase dispersa: líquida.

Nome técnico: gel.

Espuma de sabão

Fase dispersante: líquida.

Fase dispersa: gás.

Nome: espuma líquida.

Neblina

Fase dispersante: gasosa.

Fase dispersa: líquida.

Nome técnico: aerossol líquido.

Maionese

Fase dispersante: líquida.

Fase dispersa: líquida.

Nome técnico: emulsão.

Rubi

Fase dispersante: sólida.

Fase dispersa: sólida.

Nome: sol sólido.

6 A mistura de etanol e sabão, pois não apresenta efeito Tyndall.

(Na mistura de água e sabão, as partículas dispersas − aglomerados

de moléculas de sabão − são suficientemente grandes para provocar

efeito Tyndall, caracterizando uma dispersão coloidal.)

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Unidade A

Capítulo 1 As misturas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Alternativa A.

2 Alternativa E.

3 Alternativa E.

4 Não. Apenas as misturas homogêneas (que apresentam uma só fase)

são chamadas de soluções. As misturas heterogêneas (mais de uma

fase) não recebem essa designação.

5 Não. Há soluções gasosas (qualquer mistura de dois ou mais gases)

e soluções sólidas (por exemplo: ouro 18 quilates, usado em

joalheria).

6 o ácido sulfúrico/a água

7 Alternativa C.

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química na abordagem

Parte I

Unidade A

do cotidiano

Capítulo 2 Expressando a concentração das soluções aquosas

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 a) 78 mg/L.

b) Cloreto de potássio, citrato de sódio di-hidratado e cloreto de sódio.

Essas três substâncias são compostos iônicos que ao serem

dissolvidos em água, sofrem dissociação iônica, sendo, portanto,

condutores de corrente elétrica.

2 Alternativa D.

3 Alternativa A.

4 Alternativa D.

5 Alternativa C.

6 a) 1.365 g.

b) A solução de fenolftaleína adquire a cor rósea, evidenciando que

o meio fica básico.

c) A ligação covalente N 2 H será polar, pois os dois átomos que

estabelecem essa ligação covalente possuem diferentes eletronegatividades.

H

H

N

H

H

d) (NH 4 ) 2 CO 3 V Função sal

7 Alternativa C.

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Unidade A

Capítulo 2 Expressando a concentração

das soluções aquosas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 800 cm 3 .

2 a) O solvente é a água e o soluto é o hidróxido de sódio, NaOH.

b) 30 g.

c) 250 mL.

3 Alternativa B.

4 Alternativa C.

5 Alternativa B.

6 Alternativa B.

7 60 mg /L.

8 Uma solução aquosa de H 2 SO 4 , qualquer que seja sua concentração,

apresenta densidade menor que a do ácido puro e maior que a da

água pura. Como a marca de aferição feita no densímetro está acima

do nível do líquido, isso significa que a solução está mais densa do

que deveria. Para reduzir sua densidade, deve-se acrescentar um

pouco do componente que apresenta densidade menor, que é a água,

até que a solução atinja a densidade desejada, quando a marca do

densímetro coincidirá com o nível do líquido.

9 Ambas as bolinhas são menos densas que o líquido do desenho A

e mais densas que o do desenho . A bolinha verde é mais densa

e a vermelha é menos densa que o líquido do desenho . Assim,

podemos elaborar o seguinte esquema:

Bolinha vermelha

Bolinha verde

Densidade

crescente

Líquido B Líquido C Líquido

Decorre que o líquido do desenho A é água, o do desenho B é álcool

e o do desenho C é uma mistura de ambos.

11 a) 238,10 g /L.

b) 1190,5 g /L ou 1,19 g /cm 3 .

12 217,4 g /dm 3 .

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Unidade A

Capítulo 3 Concentração em quantidade

de matéria

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa E.

2 Alternativa A.

3 Alternativa C.

4 Alternativa D.

5 35,1 g.

6 Alternativa B.

7 Alternativa C.

8 a) O nível de creatinina está aceitável e a ração

escolhida deverá ser a normal.

b) Como o metabolismo de uma proteína produz

ureia, e caso Pipetão estivesse com o

nível de ureia no sangue acima do limite

normal, Rango deveria escolher uma ração

pobre em proteína para que não aumente o

nível de ureia no sangue de Pipetão.

9 Alternativa E.

10 Alternativa D.

11 a) 5,8 ? 10 27 mol/L

b) Não, pois o gráfico apenas relaciona a quantidade

de chumbo adicionada na gasolina e

a concentração média de chumbo no sangue

em determinado lugar. De acordo com o gráfico,

podemos verificar que, no ano de 1977,

a quantidade de chumbo na gasolina ficou

aproximadamente constante e a concentração

de chumbo no sangue variou.

12 Alternativa C.

13 Alternativa E.

14 Alternativa B.

15 Alternativa E.

16 Alternativa B.

17 Alternativa C.

18 Alternativa C.

19 Alternativa D.

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Unidade A

Capítulo 3 Concentração em quantidade de matéria

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 soluto/decímetro cúbico (ou litro)/solução

3 a) O soluto é HNO 3 (ácido nítrico) e o solvente

é a água.

b) 0,1 mol.

c) 6,3 g.

d) 0,05 mol.

e) 3,15 g.

f ) 6,3 g/L.

4 Inicialmente, devem-se pesar 34,2 g de sacarose,

quantidade equivalente a 0,10 mol. A seguir,

essa massa deve ser transferida para um balão

volumétrico de 1 L. Nele adiciona-se um pouco

de água destilada e agita-se para dissolver completamente

o sólido. Finalmente, acrescenta-se

água destilada até a marca de aferição de 1 L.

5 a) “um molar”.

b) Significa que cada litro de solução contém

um mol de soluto.

c) 1 mol/dm 3 ou 1 mol/L.

6 a) 150 g/L. b) 5 mL. c) 1,25 mol.

8 a) 5 · 10 24 mol. b) 4,9 · 10 22 g.

9 a) 20 mol. b) 1,96 kg.

10 Alternativa D.

11 Alternativa C.

15 Alternativa B.

16 Alternativa C.

17 Alternativa E.

18 a) M Ca 21 5 0,05 mol/L

M C, 2 5 0,10 mol/L

b) M K 1 5 0,08 mol/L

M 22 SO4 5 0,04 mol/L

c) M Na 1 5 3,6 mol/L

M 32 PO4 5 1,2 mol/L

d) M K 1 5 0,12 mol/L

M I 2 5 0,12 mol/L

e) M K 1 5 2 mol/L

M 02 N3 5 2 mol/L

f) M 31 Ce 5 0,08 mol/L

M 22 SO4 5 0,12 mol/L

19 a) 0,3 mol de Ca 21

0,6 mol de C, 2

b) 0,4 mol de K 1

2

0,4 mol de NO 3

c) 0,24 mol de Na 1

32

0,08 mol de PO 4

d) 0,008 mol de Ce 31

22

0,012 mol de SO 4

20 2,85 mg.

22 [K 1 ] 5 0,01 mol/L e [I 2 ] 5 0,01 mol/L.

23 0,003 mol/L.

24 [Fe 31 ] 5 0,2 mol/dm 3 e [SO 22 4 ] 5 0,3 mol/dm 3 .

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Parte I

Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões de concentração

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa D.

2 Alternativa E.

3 Alternativa B.

4 Alternativa D.

5 Alternativa B.

6 2,53%

7 Alternativa A.

8 Alternativa B.

9 a) Somente a amostra II se encontra de acordo

com a legislação.

b) Lembrando que H 2 O (polar) e C 2 H 5 OH (polar)

são miscíveis em qualquer proporção e que

gasolina é formada por uma mistura de hidrocarbonetos

apolares, os resultados dos experimentos

permitem recordar uma tendência

geral que se observa:

Soluto polar tende a se dissolver bem em

solvente polar.

Soluto apolar tende a se dissolver bem em

solvente apolar.

No caso, formaram-se duas fases distintas,

ou seja, uma fase superior de gasolina e uma

fase inferior de água mais álcool. A adição de

água teve por finalidade extrair o álcool da

gasolina para verificar sua porcentagem em

cada uma das amostras analisadas.

10 Alternativa A.

11 0,04 mol.

12 Alternativa B.

13 Alternativa A.

14 Alternativa A.

15 Alternativa A.

16 Alternativa A.

17 Alternativa E.

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Unidade A

Capítulo 4 Outras expressões de concentração

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 massa de soluto/massa de solução

2 Na solução que se deseja preparar, deve haver 100 g

de sacarose e 900 g de água, totalizando 1.000 g

(1 kg), dos quais 10% é a massa de soluto e 90% é

a massa de solvente. Assim, devem-se, separadamente,

pesar 100 g de sacarose e 900 g de água.

No caso da água, como medir volume é mais fácil

do que medir massa, pode-se medir o volume de

900 mL, pois a densidade da água pura (1,0 g /mL)

informa que cada mililitro tem massa de 1,0 g.

Adiciona-se a água à sacarose e agita-se para

que o soluto se dissolva.

4 105 g/L.

H 2

O

5 a) H 2 SO 4 (,) # 2 H 1 (aq) 1 SO 4 22 (aq)

b) Zn 1 2 HC, # ZnC, 2 1 H 2

c) Vamos calcular inicialmente a massa de

ácido nítrico — oxiácido monoprótico citado

no texto — presente em 1 L de solução, a

partir dos valores de densidade (1,4 g/mL) e

porcentagem em massa (63%):

Grandezas: Porcentagem Massa

100% 1.400 g

63% x

V x 5 882 g

Como a massa molar do HNO 3 é 63 g /mol,

precisamos de 6,3 g desse ácido para preparar

1 L de solução com concentração de

0,1 mol/L.

Portanto, o volume da solução original de

HNO 3 necessário para a preparação é:

Grandezas: Massa Volume

882 g 1 L

6,3 g y

V y 0,0071 L 5 7,1 mL

7 Alternativa E.

8 Alternativa B.

9 2 ∙ 10 24 ppm.

11 Alternativa C.

12 Alternativa B.

13 Alternativa B.

14 2 mol/L.

15 Alternativa E.

16 Alternativa B.

17 x NaC, 5 0,04

x H2 O 5 0,96

18 Alternativa C.

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química na abordagem

Parte I

Unidade A

do cotidiano

Capítulo 5 Diluição e mistura de soluções sem reação

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa A.

2 Alternativa D.

3 Alternativa C.

4 a) 6,27 ? 10 24 mol/L.

b) 1 ? 10 23 mol/L.

5 01 (V); 02 (F); 04 (F); 08 (F) V

V Soma dos itens corretos 5 01

6 Alternativa C.

7 Alternativa E.

8 a) 18 mol/L.

b) 3,6 mol/L.

9 Alternativa D.

10 Alternativa E.

11 02 1 04 1 08 5 14

12 Alternativa C.

13 Alternativa D.

14 Alternativa C.

15 Alternativa E.

16 Alternativa C.

17 Alternativa A.

18 Alternativa C.

19 192 mg ? L 21 .

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química na abordagem

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Unidade A

do cotidiano

Capítulo 5 Diluição e mistura de soluções sem reação

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 a) diluição

b) Depois da diluição, a concentração do soluto

é menor do que antes, graças à adição de

solvente.

2 a) As moléculas de soluto, pois seu número

permaneceu constante com a adição de

solvente.

b) A solução inicial é mais “concentrada” que a

final. A final é mais “diluída” que a inicial.

c) Na preparação de um refresco, para tornar

um café mais forte em mais fraco etc.

3 a) A massa de soluto é igual, pois não se adicionou

soluto.

b) A quantidade em mols de soluto é igual, pois

não se adicionou soluto.

c) O volume de solução é maior no final. Mais

precisamente, o volume final é o dobro do

inicial, pois o volume inicial é 100 mL e a ele

foram adicionados 100 mL de água.

d) A concentração final, em g/L, é a metade da

inicial, pois a massa de soluto permaneceu

constante e o volume dobrou.

e) A concentração final, em mol/L, é a metade

da inicial, pois a quantidade em mols de

soluto permaneceu constante e o volume

dobrou.

5 a) É reduzida a um terço do valor inicial.

b) É reduzida a um terço do valor inicial.

6 É reduzido a um terço do valor inicial.

7 Devem ser acrescentados dois copos de água.

8 4 g /L.

9 Para que a concentração em mol/L fique reduzida

a um quarto do valor inicial, o volume deve

ser quadruplicado por adição do solvente água.

O técnico pode colocar os 500 mL em um balão

volumétrico de 2 L e adicionar água destilada

até a marca que existe no gargalo do balão.

10 Alternativa D.

12 Alternativa C.

13 Alternativa B.

14 a) 0,1 mol/L.

b) O procedimento empregado na embalagem II

foi mais eficiente.

15 Alternativa E.

16 01 (V); 02 (V); 04 (V); 08 (V); 16 (V); 32 (F)

V Soma dos itens corretos 5 31

19 Exclusivamente, ao misturar soluções 0,5 mol/L

e 1,0 mol/L, a concentração da solução obtida

terá valor entre 0,5 mol/L e 1,0 mol/L.

Se forem misturados volumes iguais de ambas,

por exemplo, a solução resultante terá concentração

0,75 mol/L. Se forem usados volumes

diferentes, quanto maior o volume de solução

0,5 mol/L, mais a concentração da solução obtida

tenderá ao valor 0,5 mol/L. E quanto maior

o volume de solução 1,0 mol/L, mais a concentração

da solução obtida tenderá ao valor

1,0 mol/L. Porém, a concentração resultante não

poderá ser inferior a 0,5 mol/L nem superior a

1,0 mol/L. Assim sendo:

a) é possível obter uma solução 0,6 mol/L.

b) é possível obter uma solução 0,9 mol/L.

c) não é possível obter uma solução 1,2 mol/L.

20 Alternativa C.

21 1,0 mol/L.

22 V A 5 0,6 L e V B 5 0,4 L.

23 1,5 mol/L.

24 Alternativa D.

26 Alternativa C.

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Moderna plus química

química na abordagem

Parte I

Unidade A

do cotidiano

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo soluções aquosas

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa A.

2 a) SO 2 (g) 1 H 2 O 2 (aq) # H 2 SO 4 (aq)

b) H 2 SO 4 (aq) 1 2 NaOH (aq) #

# 1 Na 2 SO 4 (aq) 1 2 H 2 O (,)

c) 0,64 g.

3 Alternativa D.

4 a) 0,02 mol.

b) 0,066 mol/L.

5 Alternativa B.

6 a) Sim, a combinação II.

b) 349,5 g

7 Alternativa E.

8 Alternativa A.

9 a) 2 HC, 1 1 Na 2 CO 3 # 2 NaC, 1 1 H 2 CO 3

b) 0,1642 mol ? L 21 .

10 Alternativa A.

11 Alternativa B.

12 a) 0,006 mol.

b) 12 mL.

13 0,4 mol/L. Não adequada.

14 Alternativa C.

15 Alternativa D.

16 7,5 g ? L 21 .

17 Alternativa D.

18 Resposta solicitada: 50.

19 a) A especificação é atendida, pois há 392 g de

H 2 SO 4 por litro de solução.

b) Na 2 SO 4 * sulfato de sódio

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Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 a) HC, (aq) 1 NaOH (aq) V NaC, (aq) 1 H 2 O (,)

b) • Cálculo da concentração em quantidade de matéria do

NaOH (aq):

M 5 n 1 /V 5 (m 1 /M 1 )/V V 5 M 5 (120 g /40 g ? mol 21 )/1,0 L V

V M 5 3,0 mol ? L 21

A equação da reação fornece as proporções estequiométricas entre

ácido clorídrico e hidróxido de sódio.

1 HC, (aq) 1 NaOH (aq)

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

1 mol 1 mol

Quantidade

de matéria

M ácido ? V ácido M base ? V base V

V M ácido ? V ácido 5 M base ? V base

Substituindo valores fornecidos:

M ácido ? V ácido 5 M base ? V base

12 mol/L ? V 5 3,0 mol ? L 21 ? 2 L

V ácido 5 0,5 L

3 Alternativa D.

5 Alternativa E.

7 Vamos determinar a quantidade em mols de ácido presente na solução

derramada.

n 5 M ? V 5 1,0 mol/L ? 0,500 L V n 5 0,50 mol

Vamos agora estabelecer uma relação entre a quantidade em mols

de ácido clorídrico e a massa de bicarbonato de sódio.

NaHCO 3

HC,

Proporção: 1 mol 1 mol

Quantidade

Grandezas: Massa

de matéria

84 g 1 mol

V x 5 42 g

x

0,50 mol

São necessários 42 g de bicarbonato de sódio para neutralizar todo o

ácido derramado. Assim, a massa existente no frasco é suficiente.

8 Primeiramente vamos determinar a quantidade em mols de ácido

derramado.

n 5 M ? V 5 16 mol/L ? 5 ? 10 3 L V n 5 8 ? 10 4 mol

Agora vamos estabelecer uma relação para determinar a massa

de hidróxido de cálcio necessária para neutralizar essa quantidade

de ácido.

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2 H 3 PO 4 3 Ca(OH) 2

Proporção: 2 mol 3 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

2 mol 3 ? 74 g

8 ? 10 4 g x

V

x 5 8,9 ? 10 6 g

ou

x 5 8,9 t

Portanto, a massa de 10 t de cal hidratada é suficiente para realizar

a neutralização do ácido derramado.


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

9 M(A,) 5 27 g /mol; M(H 2 SO 4 ) 5 98 g /mol; M[A, 2 (SO 4 ) 3 ] 5 342 g /mol

m (H 2 SO 4 ) 5 96%

d(H 2 SO 4 ) 5 1,84 g ? cm 23

• Cálculo da concentração em quantidade de matéria da solução

de H 2 SO 4

C 5 1.000 ? d ? 5 M ? M 1 V 1.000 ? 1,84 g ? cm 23 ? 0,96 5 M ?

? 98 g ? mol 21 V 5 18,02 mol ? L 21

• Cálculo da quantidade de matéria presente em 57 g de A, 2 (SO 4 ) 3

n 5 m/M V n 5 57 g/342 g ? mol 21 V n 0,17 mol

a) 2 A, 1 3 H 2 SO 4 V 1 A, 2 (SO 4 ) 3 1 3 H 2

2 A, 1 A, 2 (SO 4 ) 3

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas: Massa Massa

54 g 342 g

x

57 g

V x 5 9 g de A,

b) 2 A, 1 3 H 2 SO 4 # 1 A, 2 (SO 4 ) 3 1 3 H 2

3 H 2 SO 4 1 A, 2 (SO 4 ) 3

Proporção: 3 mol 1 mol

Grandezas: Massa Massa

294 g 342 g

y

57 g

y 5 49 g de H 2 SO 4

c) 2 A, 1 3 H 2 SO 4 # 1 A, 2 (SO 4 ) 3 1 3 H 2

1 A, 2 (SO 4 ) 3 3 H 2

Proporção: 1 mol 3 mol

Grandezas: Massa Volume

342 g 67,2 L

57 g z

z 5 11,2 L de H 2

d) 1 A, 2 (SO 4 ) 3 2 A, 31 22

3 SO 4

Proporção: 1 mol 2 mol 3 mol

Grandezas:

Quantidade

Quantidade

Quantidade

de matéria

de matéria

de matéria

1 mol 2 mol 3 mol

0,17 mol x y

x 5 0,34 mol/L de A, 31 ; y 5 0,51 mol/L de SO 22 4 .

10 Alternativa C.

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12 A equação da reação é:

HC, (aq) 1 KOH (aq) # KC, (aq) 1 H 2 O (,)

que fornece a proporção estequiométrica entre HC, e KOH.

HC,

KOH

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

Quantidade

de matéria

de matéria

1 mol 1 mol

M ácido ? V ácido

M ácido ? V ácido

M ácido ? V ácido 5 M ácido ? V ácido


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

Substituindo os valores:

M ácido ? V ácido 5 M base ? V base

M ácido ? 20 mL 5 0,20 mol/L ? 30 mL

M ácido 5 0,30 mol/L

A informação do fabricante não é correta.

13 0,04 mol/L.

14 a) O modelo , pois ainda não há íons C, 2 no erlenmeyer.

b) O modelo , pois há íons C, 2 no erlenmeyer, mas não há igualdade

entre as quantidades em mol de íons Na 1 e C, 2 , o que revela que

a quantidade de ácido adicionada ainda não foi suficiente para

reagir completamente com a quantidade de base inicialmente

presente. A indicação OH 2 dentro do erlenmeyer representa a

presença de íons hidroxila provenientes da base que ainda não

foram neutralizados.

c) O modelo , pois há igualdade entre as quantidades em mol de

íons Na 1 e C, 2 , o que revela que a quantidade de ácido adicionada

foi exatamente a necessária para reagir com a base inicialmente

presente, sem haver excesso de ácido ou de base.

d) O modelo , que não é resposta dos itens anteriores, corresponde

a uma situação em que se adicionou ácido além do ponto de

equivalência, pois há mais íons C, 2 no erlenmeyer do que íons

Na 1 . A indicação H 1 dentro do erlenmeyer representa a presença

de íons hidrogênio provenientes do ácido que não podem ser

neutralizados pela base, pois toda ela já foi consumida.

15 São necessários três dados: o volume da solução de base colocada

no erlenmeyer, a concentração da solução de ácido usada como titulante

e o volume dessa solução ácida que é adicionado até chegar

ao ponto de equivalência.

17 Alternativa C.

18 Alternativa D.

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19 1 AgNO 3 1 1 NaC, # NaNO 3 1 AgC,^

M 5 0,10 mol/L

V 5 20 mL

^

n AgNO3 5 0,002 mol

a) como a proporção na reação é de 1 : 1, significa que nos 10 mL da

solução aquosa de NaC, havia 0,002 mol do referido sal.

A concentração em quantidade de matéria do NaC, é:

M 5 ​ n__

V ​ 5 ______ ​0,002 0,01 ​ V M NaC, 5 0,2 mol ? L 21

Cálculo da massa do NaC, presente em 1,0 L da solução analisada:

n 5 ​ m___

M ​ V m 5 n ? M 5 0,2 ? 58,5 V m NaC, 5 11,7 g

Assim, podemos escrever:

11,7 g do NaC, — 1.000 mL da solução

x — 100 mL da solução (cuja massa é 100 g)

x 5 1,17 g

Essa solução não pode ser utilizada como soro fisiológico, pois apresenta

1,17% de NaC, em massa.


Moderna plus

Parte I

Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

4

b) 1 NaC, 1 1 AgNO 3 # 1 NaNO 3 1 1 AgC,

1 mol 1 mol 1 mol

0,002 mol 0,002 mol 0,002 mol

^

n 5 ​ m___ ​ V m 5 n ? M 5 0,002 ? 143,5

M

n AgC, 5 0,287 g

21 68,4%.

22 85%.

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UNiDADE B Propriedades coligativas

Capítulo

7

O conceito de pressão de vapor

permite comparar a volatilidade

e o ponto de ebulição de líquidos.

Também permite compreender

o efeito da pressão sobre a

temperatura de ebulição

de um líquido.

Pressão de vapor

de um líquido

funcionamento de uma cafeteira do tipo

O italiana é baseado no aumento da pressão

de vapor da água mediante aquecimento. Com

o aquecimento, a pressão de vapor é suficiente

para forçar a subida da água por um tubo e fazê-la

atravessar o pó de café, contido numa câmara no

meio da cafeteira. Em seguida, passando por um

filtro que retém o pó, o café chega à parte superior,

e está pronto para ser servido.

7.1 Conceito de pressão

de vapor de um líquido

Quando um líquido está em equilíbrio

com seu vapor, em determinada

temperatura, a pressão da fase

vapor é denominada pressão

(máxima) de vapor desse

líquido. Curva de pressão

de vapor é um gráfico de

pressão de vapor em função

da temperatura.

7.2 Temperatura de ebulição

de um líquido

Um líquido (aquecido em frasco aberto)

entra em ebulição na temperatura

em que sua pressão de vapor se iguala

à pressão atmosférica local. Abaixo dessa

temperatura, a ebulição não ocorre

porque as bolhas de vapor são esmagadas

pela pressão do ar.

7.3 Diagrama de fases

de uma substância pura

O diagrama de fases é um gráfico

de pressão em função da temperatura,

no qual cada região contínua

corresponde a uma fase e cada curva

indica o equilíbrio entre duas fases.


Seção 7.1

Conceito de pressão

de vapor de um líquido

❱❱ Objetivos

C Conceituar pressão de

vapor de um líquido.

C CEsboçar a curva

de pressão de vapor

da água.

C Comparar a volatilidade

de líquidos com base

em suas curvas de

pressão de vapor.

C CPerceber que a

pressão de vapor

depende do líquido e

da temperatura, mas

não do tamanho das

fases líquida e vapor

em equilíbrio.

Pelo exemplo mostrado na foto abaixo, constata-se que, se houver uma

redução suficiente da pressão sobre a superfície da água líquida, nada

impedirá que suas moléculas passem para o estado de vapor de forma

“violenta”, causando, assim, a ebulição da água. A ebulição ocorreu sem

que houvesse necessidade de aquecimento do líquido.

Tubo

conectado a

uma bomba

de vácuo

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Termos e conceitos

• pressão de vapor (ou

pressão máxima

de vapor)

• curva de pressão

de vapor

• volatilidade

Termômetro

Sistema

cuja

pressão

interna

é muito

baixa

A água ferve sem necessidade de

aquecimento quando a pressão que

atua sobre ela é reduzida.

1 Investigando a pressão de vapor

Em um cilindro de aço contendo um êmbolo móvel, no qual são

adaptados um termômetro e um manômetro (aparelho para medir a

pressão), colocamos um certo volume de água pura, de modo que todo

o espaço interno disponível do cilindro seja ocupado pela água (Figura 1).

A temperatura será mantida constante em 20 °C. Em seguida, erguemos

o êmbolo a uma certa altura do líquido e o fixamos nessa nova posição.

Observamos que o ponteiro do manômetro indica súbita redução de

pressão, assim que o êmbolo é levantado. Imediatamente, a pressão

começa a se elevar. Chega um certo momento em que a pressão permanece

constante (Figura 2).

Manômetro

Líquido

Termômetro

Manômetro

Vapor

Líquido

Capítulo 7 • Pressão de vapor de um líquido

H 2 O pura (Figura 1)

H 2 O pura (Figura 2)

73


Análise microscópica

Vamos imaginar que a experiência descrita tenha ocorrido em câmera lenta, numa se quência

de quatro etapas.

0 kPa 0 kPa 0 kPa 0 kPa

0,6 0,6 kPa 0,6 kPa 0,6 kPa kPa

1,4 1,4 kPa 1,4 kPa 1,4 kPa kPa

2,3 2,3 kPa 2,3 kPa 2,3 kPa kPa

20 °C20 °C20 °C

20 °C20 °C20 °C

20 °C20 °C20 °C

20 °C20 °C20 °C

Vácuo

Vácuo

Líquido

Líquido

Primeira etapa

O êmbolo é

levantado. Ausência

de moléculas no

estado de vapor

(vácuo), na região

acima do líquido.

Segunda etapa

O ponteiro do

manômetro sobe.

A velocidade de

evaporação é alta,

porém começa a

condensação.

Terceira etapa

A velocidade de

condensação

aumenta.

Quarta etapa

O ponteiro do

manômetro

estaciona. A

velocidade de

condensação

se iguala à de

evaporação.

Quando as velocidades de evaporação e de condensação se igualam, é atingido um estado

de equilíbrio dinâmico. Se a temperatura não for alterada, a pressão lida no manômetro

permanece constante. A essa pressão damos o nome de pressão de vapor do líquido

puro ou pressão máxima de vapor do líquido puro.

2 Fatores que acarretam alteração na pressão de vapor

de um líquido

A temperatura

Experiências feitas em várias temperaturas mostram os seguintes resultados:

0 °C

0,6 kPa

20 °C

2,3 kPa

40 °C

7,4 kPa

60 °C

19,9 kPa

80 °C

47,4 kPa

101,3 kPa

100 °C

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O líquido contido no frasco é água pura.

Unidade B • Propriedades coligativas

Com uma montagem experimental como essa, foram obtidos os valores de pressão de vapor

da água em várias temperaturas. Alguns desses valores aparecem na tabela 1, a seguir.

Tabela 1 Pressão de vapor da água em várias temperaturas

Temperatura

(°C)

Pressão de

vapor (kPa)

Temperatura

(°C)

Pressão de

vapor (kPa)

Temperatura

(°C)

Pressão de

vapor (kPa)

0 0,6 50 12,3 100 101,3 (1 atm)

10 1,2 60 19,9 150 475,7

20 2,3 70 31,2 200 1.553,6

30 4,2 80 47,4 250 3.973,6

40 7,4 90 70,1 300 8.583,8

74

Fonte: D. R. Lide (ed.), CRC Handbook of Chemistry and Physics, 84. ed. Boca Raton, CRC Press, 2003.


Transferimos os dados obtidos para um gráfico, no qual teremos os valores de temperatura no

eixo das abscissas e os valores das pressões de vapor correspondentes no eixo das ordenadas.

Esse gráfico é chamado curva de pressão de vapor da água.

P v (kPa)

101,3

80

60

40

O aumento da

temperatura acarreta um

aumento na pressão de

vapor de um líquido.

20

0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

t (°C)

Análise microscópica do equilíbrio líquido-vapor com a elevação

da temperatura

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Fase líquida: O aumento da temperatura (fornecimento de calor) acarreta um aumento de

energia das moléculas da fase líquida, o que implica mais moléculas do líquido “saírem” para o

estado de vapor.

Fase vapor: O aumento da temperatura (fornecimento de calor) acarreta um aumento da

energia e do número das moléculas na fase vapor. Tal efeito provoca um aumento do número

de choques entre as moléculas do vapor e as paredes do recipiente. Como consequência, ao

ser atingido um novo equilíbrio líquido-vapor, a pressão exercida pelo vapor será maior, ou seja,

haverá um aumento da pressão de vapor.

A

A Ilustração

esquemática de um

líquido em equilíbrio

com seu vapor, em um

recipiente fechado a

uma dada temperatura.

B

B O mesmo sistema a uma

temperatura mais alta.

A pressão de vapor depende do líquido

Fazendo a medida da pressão de vapor, em diversas temperaturas, com outros líquidos diferentes

da água, constata-se que a pressão de vapor depende do líquido.

Por exemplo, experiências realizadas com diferentes líquidos (à mesma temperatura, 25 °C)

mostram os seguintes resultados:

Vácuo

760 mmHg

24 mmHg

H 2 O ()

H 2 O (v)

59 mmHg

Etanol ()

Etanol (v)

127 mmHg

Metanol ()

Metanol ()

Metanol (v)

362 mmHg

Sulfeto de

carbono (v)

Sulfeto de

carbono ()

Capítulo 7 • Pressão de vapor de um líquido

Mercúrio Mercúrio Mercúrio

Mercúrio

Mercúrio

75


O gráfico abaixo mostra as curvas de pressão de vapor de quatro líquidos: sulfeto de carbono,

metanol, etanol (álcool comum) e água.

Pressão (kPa)

120

100

80

60

40

20

0

101,3 kPa

(1 atm)

Sulfeto de carbono (CS 2 )

Metanol (CH 3 OH)

Etanol (CH 3 CH 2 OH)

Água (H 2 O)

20 40 60 80 100 120

Temperatura (°C)

ATENÇÃO

Sulfeto de carbono, metanol

e etanol são líquidos tóxicos e

altamente inflamáveis.

❱Curvas de pressão de vapor para os

líquidos sulfeto de carbono (CS 2 ), metanol

(CH 3 OH), etanol (CH 3 CH 2 OH) e água (H 2 O).

Fonte: J. W. Hill e R. H. Petrucci. General

Chemistry. Upper Saddle River, Prentice Hall,

1996. p. 401.

(Escala convertida de mmHg para kPa pelos

autores deste livro.)

Comparando a volatilidade de líquidos diferentes

O mesmo gráfico permite comparar, numa mesma

temperatura, as pressões de vapor das quatro substâncias.

Conforme esboçado na figura ao lado, a sequên cia

crescente de pressão de vapor é: água, etanol, metanol e

sulfeto de carbono.

O líquido com maior pressão de vapor, numa dada temperatura,

é o que apresenta, nessa temperatura, maior

tendência a evaporar. Ao comparar líquidos, dizemos que

aquele que possui maior tendência a evaporar é o mais

volátil. Volatilidade é a tendência de sofrer vaporização.

Comparando as quatro substâncias, temos:

água , etanol , metanol , sulfeto de carbono

Verifica-se aumento da pressão de vapor e da volatilidade

Dentre as substâncias acima, o sulfeto de carbono

é o líquido de maior pressão de vapor; suas moléculas

passam para a fase vapor mais facilmente que as dos

outros (mais volátil). A pressão de vapor de um líquido

indica sua volatilidade.

Pressão (kPa, fora de escala)

114

56

30

12

CS 2

CH 3 OH

CH 3 CH 2 OH

50 °C

H 2 O

Temperatura

❱O dissulfeto

de alila e propila

(C 6 H 12 S 2 ) e o

S-óxido de

tiopropanal ❱

(C 3 H 6 SO) são

substâncias

voláteis

presentes na

cebola; este

último é agente

lacrimejante.

Experimente

cortar uma

cebola gelada.❱

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

3 O volume das fases não afeta a pressão de vapor de um líquido

Unidade B • Propriedades coligativas

Acabamos de ver que a pressão de vapor da água varia com a temperatura.

O gráfico da pressão de vapor em função da temperatura, conhecido como curva de pressão

de vapor, expressa graficamente essa dependência.

Verifica-se, experimentalmente, que a pressão de vapor de uma substância, numa

dada temperatura, não depende do volume e do formato das fases líquida e vapor que

estão em equilíbrio. Os desenhos da figura A ilustram, esquematicamente, essa constatação

experimental.

P

A

Vapor

Líquido

P

Vapor

Líquido

P

Vapor

Líquido

76


Esse fato tem pelo menos dois desdobramentos importantes, apresentados em B e C .

Imagine que, em vários frascos iguais, coloquemos quantidades diferentes de água e que

todos sejam fechados e mantidos à mesma temperatura. Haverá evaporação do líquido e a concentração

de vapor irá aumentando até que, num dado momento, se estabelecerá o equilíbrio

entre as fases vapor e líquida.

Uma vez estabelecido esse equilíbrio, apesar de o volume das fases ser diferente nos frascos, a

pressão da fase vapor será a mesma em todos eles, como está representado na figura B . No entanto,

se a quantidade de líquido colocada inicialmente for muito pequena, a quantidade de vapor formado

pode não ser suficiente para atingir a pressão de vapor —— aquela que permite o estabelecimento

do equilíbrio. Assim, todo o líquido terá evaporado sem que atinja o equilíbrio. Se não houver esse

equilíbrio, a pressão interna da fase vapor será inferior à pressão de vapor do líquido.

B

O vapor de água apresenta a mesma pressão

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Volume da fase líquida em nível microscópico

20 °C 20 °C 20 °C

2,3 kPa 2,3 kPa 2,3 kPa

Fixo Fixo Fixo

b

a

b

a

Água líquida à mesma temperatura

O ponteiro abaixa

e depois volta à

posição original

Nível inicial Retira líquido Introduz líquido

❱A temperatura durante a experiência não se alterou.

b

a

O ponteiro sobe

e depois volta à

posição original

Imagine que a mesma experiência seja repetida agora com frascos de tamanhos e

formatos diferentes, mas com quantidades iguais de líquido. Como anteriormente, desde que

a quantida de de líquido colocada seja suficiente, o líquido irá evaporando e a concentração

de vapor irá aumentando até que, num dado momento, se estabelecerá o equilíbrio entre as

fases líquida e o vapor. Estabelecido esse equilíbrio, apesar de o volume das fases (notadamente

da fase vapor) ser diferente nos frascos, a pressão da fase vapor será a mesma em

todos. Veja a figura C .

C

O vapor de água apresenta a mesma pressão

Capítulo 7 • Pressão de vapor de um líquido

Água líquida à mesma temperatura

77


Volume da fase gasosa em nível microscópico

2,3 kPa

20 °C

2,3 kPa

2,3 kPa

b

a

20 °C

Posição

inicial

b

a

O ponteiro abaixa

e depois volta à

posição original

b

a

20 °C

O ponteiro sobe

e depois volta à

posição original

Nível do

líquido

O nível do

líquido abaixa

O nível do

líquido sobe

❱A temperatura durante a experiência não se alterou. A variação do nível do líquido foi exagerada

para visualização.

Unidade B • Propriedades coligativas

ExErcíciOs EssENciAis

1 (PUC-MG) Tendo em vista o momento em que um

líquido se encontra em equilíbrio com seu vapor,

leia atentamente as afirmativas abaixo:

I. A evaporação e a condensação ocorrem com a

mesma velocidade.

II. Não há transferência de moléculas entre o líquido

e o vapor.

III. A pressão de vapor do sistema se mantém

constante.

IV. A concentração do vapor depende do tempo.

Das afirmativas acima, são incorretas:

a) I e III. c) II e III. e) III e IV.

b) II e IV. d) I e II.

2 (UFPE) O gráfico abaixo mostra a variação da pressão

de vapor de algumas substâncias (P v , em mm de

Hg, no eixo das ordenadas) em relação à temperatura

(T, em graus Celsius, no eixo das abscissas).

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0

0

P v (mmHg)

20 40 60 80 100 120

1

2

3

4

5

T (°C)

Qual entre essas substâncias é a mais volátil?

a) 1. c) 3. e) 5.

b) 2. d) 4.

3 Na estante de um laboratório há três frascos fechados

contendo acetona, todos à mesma temperatura,

ilustrados abaixo.

Em qual deles a pressão do vapor de acetona é

maior?

4 (ITA-SP) Qual das opções abaixo contém a sequên

cia correta de ordenação da pressão de vapor

saturante das seguintes substâncias: CO 2 , Br 2 e Hg,

na temperatura de 25 °C?

a) p CO2 . p Br2 . p Hg . d) p Br2 . p CO2 . p Hg .

b) p CO2 p Br2 . p Hg . e) p Br2 . p CO2 p Hg .

c) p CO2 p Br2 p Hg .

5 (UFMG) Algumas propriedades físicas são características

do conjunto das moléculas de uma substância,

enquanto outras são atributos intrínsecos

a moléculas individuais.

Assim sendo, é CORRETO afirmar que uma propriedade

intrínseca de uma molécula de água é a

a) densidade. c) pressão de vapor.

b) polaridade. d) temperatura de ebulição.

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78

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Exercícios adicionais


Seção 7.2

Temperatura de ebulição

de um líquido

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❱❱ Objetivos

C CInterpretar o fenômeno

da ebulição utilizando o

conceito de pressão

de vapor.

C CAvaliar o ponto de

ebulição de um líquido,

em uma determinada

pressão, consultando

a curva de pressão

de vapor.

C CExplicar o princípio em

que se baseia a panela

de pressão.

❱❱ Termos e conceitos

• ebulição

Vamos examinar a temperatura de ebulição de uma certa massa de

água pura sob pressão externa de 101,3 kPa (ou 1 atm, ou 760 mmHg

—— pressão atmosférica ao nível do mar). As observações macroscópicas

feitas serão divididas em etapas para melhor descrição e interpretação

do fenômeno.

101,3 101,3 kPa 101,3 kPa kPa 101,3 101,3 kPa 101,3 kPa kPa 101,3 101,3 kPa 101,3 kPa kPa

Primeira etapa

Água líquida começa

a ser aquecida sob

pressão de 101,3 kPa.

Segunda etapa

No local em que é

fornecido calor (fundo

do recipiente), pequeninas

bolhas são formadas. São

bolhas de ar eliminadas

pelo aquecimento

do líquido.

Terceira etapa

A uma dada temperatura

bolhas maiores contendo

apenas vapor do líquido

puro são formadas em toda

a massa líquida. Elas sobem

até a superfície e escapam

na forma de vapor.

Para que um líquido entre em ebulição, é necessário que sua pressão

de vapor seja igual à pressão atmosférica (é a pressão que atua sobre

a superfície líquida). Assim, a temperatura na qual um líquido entra em

ebulição depende da pressão exercida sobre ele.

O instante de ebulição em nível microscópico

P atm P atm P atm P atm P atm P atm P atm

P atm P atm

❱Para que uma bolha de vapor

possa se formar, crescer e escapar

do líquido, é fundamental que a

pressão do vapor que forma a bolha

seja pelo menos igual à pressão

que a atmosfera exerce sobre o

líquido. Caso contrário, a bolha

será “esmagada” pela pressão

atmosférica, e a ebulição não

ocorrerá. Assim, a formação de

bolhas e a consequente ebulição

do líquido, em frasco aberto,

somente ocorrerão quando a

pressão de vapor da substância

for igual à pressão atmosférica, ou

superior a ela.

Quando a água é aquecida,

suas moléculas ganham

energia suficiente para

evaporar e formar bolhas

de vapor de água.

Antes que o ponto de

ebulição seja alcançado,

a pressão de vapor da água

no interior das bolhas

é menor que a P atm . Como

resultado, as bolhas são

esmagadas.

No ponto de ebulição,

a pressão de vapor da água

no interior das bolhas é igual

ou maior que a P atm .

Como resultado, as bolhas

de vapor de água podem

se formar, ir até a superfície

e escapar.

Capítulo 7 • Pressão de vapor de um líquido

79


❱O instante da ebulição.

A bolha cuja P v 5 P atm

1 A ebulição da água

A pressão atmosférica média ao nível do mar é de 101,3 kPa, o que equivale a 1 atm ou

760 mmHg. Quando uma amostra de água, mantida a essa pressão, é gradualmente aquecida,

verifica-se que entra em ebulição a 100 °C.

Experimentalmente também se verifica que, quando a água está submetida a uma outra

pressão que não 101,3 kPa, a temperatura de ebulição não é 100 °C. Assim, por exemplo,

quando a água está submetida a 198,5 kPa (196% da pressão ao nível do mar), entra em

ebulição a 120 °C. Quando está a 84,5 kPa (83% da pressão ao nível do mar), o ponto de

ebulição se reduz a 95 °C. E quando a pressão é de 70,1 kPa (69% da pressão ao nível do mar),

a ebulição ocorre a 90 °C. A figura A esquematiza uma aparelhagem que pode ser empregada

para realizar experimentos que fornecem resultados como esses.

A

Leitura da

temperatura

Amostra

de água

Pressão

constante

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Fornecimento de calor

Unidade B • Propriedades coligativas

Esses e muitos outros resultados permitiram aos cientistas enunciar a seguinte conclusão

experimental: o ponto de ebulição da água aumenta à medida que aumenta a pressão a que ela

está submetida.

Os resultados experimentais que citamos serão interpretados mais à frente, neste capítulo.

Por conveniência, vamos designá-los por , , e .

Resultado

experimental

Pressão constante à qual a água

está submetida (kPa)

Ponto de

ebulição (°C)

198,5 120

101,3 (1 atm) 100

84,5 95

70,1 90

80


B

Saída

conectada

à bomba

de vácuo

Temperatura

constante

Leitura

da pressão

Amostra

de água

Dispositivo

que mantém

a temperatura

da água

constante

Outra conclusão experimental interessante é que a

água pode entrar em ebulição à temperatura ambiente.

Isso é possível colocando-se uma amostra de água no

interior de um recipiente fechado conectado a uma

bomba de vácuo, dispositivo que remove substâncias

gasosas do recipiente e reduz a pressão no interior dele.

Essa aparelhagem está esquematizada na figura B , ao

lado. Promovendo uma gradual redução da pressão,

observa-se que, num certo momento, a água entra

em ebulição, mesmo estando a uma temperatura bem

inferior a 100 °C.

Verifica-se, por exemplo, que, se a água estiver à temperatura fixa de 20 °C, ela entrará em

ebulição quando a pressão atingir o valor de 2,3 kPa (que equivale a 2% da pressão atmosférica ao

nível do mar). Em outras temperaturas, que não 20 °C, verifica-se que a ebulição ocorre em outras

pressões. Abaixo estão alguns exemplos de resultados experimentais.

Resultado

experimental

Temperatura constante à qual a água

está submetida (°C)

Pressão na qual ocorre

a ebulição (kPa)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

20 2,3

30 4,2

40 7,4

50 12,3

Como você pode perceber, a ebulição da água envolve um compromisso entre duas variáveis:

a pressão e a temperatura.

Mantendo-se a pressão constante, a ebulição da água pode ocorrer aumentando-se a

temperatura. Por outro lado, mantendo-se a temperatura fixa, a ebulição pode ocorrer por

meio da redução da pressão.

A temperatura de ebulição normal da água é 100 °C porque, nessa temperatura, a pressão de

vapor da água é 101,3 kPa (1 atm ou 760 mmHg). Caso haja necessidade de reduzir a temperatura

de ebulição de um líquido, basta diminuir a pressão exercida sobre ele.

É possível ferver água, sem aquecimento, desde que a pressão exercida sobre ela seja bastante

reduzida, conforme mostra a foto abaixo.

Tubo

conectado a

uma bomba

de vácuo

P v (kPa)

101,3

Abaixando a pressão

externa, a água pode

ferver à temperatura

ambiente

Temperatura

ambiente

100

(t E normal

da água)

t (°C)

Capítulo 7 • Pressão de vapor de um líquido

❱A água ferve à temperatura ambiente

quando a pressão no interior do recipiente

é reduzida a menos de 20 mmHg.

81


2 Comparando pontos de ebulição de líquidos diferentes

O gráfico abaixo, que mostra as curvas de pressão de vapor de três substâncias, permite que

façamos a avaliação do ponto de ebulição delas numa determinada pressão.

Para a análise, vamos considerar a pressão de 101,3 kPa (1 atm ou 760 mmHg). Traçando uma horizontal

no gráfico nesse valor de pressão, ela interceptará as curvas de pressão de vapor em diferentes

temperaturas; cada uma delas é o ponto de ebulição (PE) daquele líquido, na pressão considerada.

Entre as três substâncias, podemos afirmar que a sequência de pontos de ebulição é:

éter , etanol , água

Verifica-se aumento do ponto de ebulição

1.000

800

760 mmHg

Unidade B • Propriedades coligativas

P v (kPa)

A pressõesA pressões

superiores superiores a a

101,3 kPa 101,3 a kPa a

água ferve água acima ferve acima

de 100 °Cde 100 °C

101,3

P v (kPa)

101,3

Pressão (mmHg)

600

400

200

3 Cozinhando mais rápido

0

Éter dietílico

PE 34,6 °C

Etanol

PE 78,5 °C

As panelas de pressão são projetadas para reter boa parte do vapor de água, aumentando

a pressão interna. A água ferve acima de 100 °C e, em virtude da alta temperatura, os alimentos

cozinham mais rápido.

Assim o fogão fica menos tempo aceso, economizando gás.

100 100 t (°C)

Temperatura Temperatura

t (°C)

de ebuliçãode ebulição

Água

PE 100 °C

20 0 20 40 60 80 120

Temperatura (°C)

Válvula de Válvula de

segurança segurança

Válvula

de pino

Pressão

superior

a 1 atm

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Válvula

de pino

Pressão

superior

a 1 atm

A água ferve A água ferve

acima de acima de

100 °C 100 °C

As válvulas de pino, situadas no centro das panelas, são relativamente pesadas, mas podem

movimentar-se para cima quando o vapor de água possui pressão suficiente para empurrá-las.

As válvulas de segurança só se abrem em situações de alto risco como, por exemplo, quando

a válvula de pino entope e a panela fica sujeita a explosão em decorrência de grande aumento

da pressão interna.

100

82

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Texto: É difícil cozinhar no Everest?


ExErcíciOs EssENciAis

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6 Imagine que, no futuro, dados de uma sonda espacial

revelem que a pressão atmosférica em um determinado

planeta seja de ordem de 4.000 kPa.

Use os dados da tabela 1 (página 74) para estimar

o valor aproximado do ponto de ebulição da água

nesse planeta.

7 Numa autoclave, a água entra em ebulição a 150 °C.

a) Pesquise o que vem a ser uma autoclave.

b) Consulte a tabela 1 e determine a pressão no

interior de uma autoclave com água fervente a

150 °C.

8 Verifica-se que o ponto de ebulição da água, a

3,2 kPa, é 25 °C. Se, num experimento controlado,

uma amostra de água líquida for mantida a 25 °C e

a pressão for lentamente reduzida, qual será o valor

da pressão no momento em que a água entrar em

ebulição? Explique o raciocínio usado.

ExErCíCio rESoLvido

9 No alto da Serra da Mantiqueira, a água ferve a uma

temperatura mais baixa que em Brasília. Em Brasília,

por sua vez, a água ferve a uma temperatura mais

baixa que em Fortaleza. Utilize a curva de pressão de

vapor da água para explicar essas observações.

Resolução

A altitude dos locais citados aumenta na ordem:

Fortaleza, Brasília, alto da Serra da Mantiqueira. A

pressão atmosférica aumenta na ordem inversa:

alto da Serra da Mantiqueira, Brasília, Fortaleza.

Ao ser aquecida em frasco aberto, a água entra

em ebulição na temperatura em que sua pressão

de vapor se igualar à pressão ambiente. E a curva

de pressão de vapor da água líquida mostra que,

quanto maior a pressão de vapor da água, maior a

temperatura. Assim, a temperatura de ebulição da

água aumenta na sequência: alto da Serra da Mantiqueira,

Brasília, Fortaleza. Graficamente, temos:

Pressão

Pressão atmosférica em Fortaleza

Pressão atmosférica em Brasília

Pressão atmosférica no alto

da Serra da Mantiqueira

PE da água no alto

da Serra da Mantiqueira

PE da água em Brasília

PE da água em Fortaleza

Temperatura

10 (Fuvest-SP) As curvas de pressão de vapor de éter

dietílico (A) e etanol (B) são dadas abaixo.

Pressão de vapor (mmHg)

800

700

600

500

400

300

200

100

10 0 10 20 30 40 50 60 70 80

Temperatura (°C)

a) Quais os pontos de ebulição dessas substâncias

na cidade de São Paulo

(Pressão Atmosférica 5 700 mmHg)?

b) A 500 mmHg e 50 °C qual é o estado físico de

cada uma dessas substâncias? Justifique.

11 (UFMT) As curvas do gráfico abaixo apresentam

as variações da pressão de vapor de equilíbrio, em

função da temperatura, dos líquidos: água, propanona

e etanol.

P v (mmHg)

800

A B C

600

400

200

0

0

A

B

50 100 T (°C)

A partir da análise do gráfico, julgue os itens.

As curvas A, B e C se referem, respectivamente,

à propanona, à água e ao etanol.

Sendo a pressão atmosférica média de Cuiabá

em torno de 746 mmHg, o líquido que apresenta

menor ponto de ebulição nessa localidade é o

líquido relativo à curva C.

A 63 °C, numa pressão atmosférica de 760 mmHg,

somente a água permanece no estado líquido.

O líquido relativo à curva A é o que apresenta

as forças intermoleculares mais fracas.

Comentário dos autores:

A propanona (ou acetona), CH 3 COCH 3 , é um líquido

mais volátil que a água e que o etanol (ou

álcool etílico), CH 3 CH 2 OH.

Capítulo 7 • Pressão de vapor de um líquido

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Exercícios adicionais

83


Seção 7.3

Diagrama de fases de uma

substância pura

❱❱ Objetivos

C CEsboçar o diagrama de

fases da água e explicar

o significado das

regiões e das curvas

que nele aparecem.

C CIndicar, por meio de

setas no diagrama

de fases da água,

mudanças de fase a

pressão constante ou a

temperatura constante.

C CExplicar, com base na

curva de pressão de

vapor, por que o ponto

de ebulição da água

depende da altitude

do local.

❱❱ Termos e conceitos

• diagrama de fases

1 Diagrama de fases da água

Em Ciência, quando se deseja compreender comportamentos ligados a dados

numéricos experimentalmente obtidos, o primeiro passo é determinar uma

quantidade suficiente desses dados. O passo seguinte é analisar o conjunto

de dados levantados visando perceber as regularidades nele presentes.

No caso das mudanças de estado físico envolvendo a substância água,

cientistas realizaram muitos experimentos nos quais uma amostra dessa

substância foi submetida a pressões e temperaturas conhecidas.

Para cada par de valores pressão-temperatura escolhido, observou-se o

estado físico da água: sólido, líquido ou gasoso. Cada par de valores pressão-

-temperatura foi anotado, assim como o estado físico da água nessas condições.

Os resultados foram, a seguir, colocados em um gráfico de pressão versus temperatura,

como o que aparece esquematizado na figura abaixo.

Pressão

Temperatura

Legenda

Água no estado sólido

Água no estado líquido

Água no estado gasoso

(vapor de água)

A partir desse grande conjunto de informações, foi possível elaborar o

chamado diagrama de fases para a água, representado a seguir. Nele, a

temperatura aparece nas abscissas, e a pressão, nas ordenadas.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Pressão

(fora de escala)

Linha dos valores P-T em que

a água é sólida e/ou líquida

Unidade B • Propriedades coligativas

84

O diagrama de fases da água permite

avaliar o estado físico de uma

amostra de água em função da

pressão e da temperatura a que está

submetida. Esse diagrama também

permite prever como pressão e/ou

temperatura podem ser alteradas a

fim de provocar mudanças de estado

físico numa amostra de água.

(Os eixos de pressão e de

temperatura não estão em escala.)

101,3 kPa

ou 1 atm

ou

760 mmHg

0,6 kPa

ou 0,006 atm

ou

4,6 mmHg

0 kPa

273

Região dos

valores P-T

em que a

água é

sólida

Linha dos valores P-T em que

a água é sólida e/ou vapor

0

Região dos valores P-T em

que a água é líquida

Linha dos valores P-T em que

a água é líquida e/ou vapor

Ponto triplo: único valor de P e T em que

a água é sólida e/ou líquida e/ou vapor

0,01

Região dos valores P-T

em que a água é vapor

100

Temperatura

(°C, fora de escala)


Uma amostra qualquer de água tem um valor de pressão e um de temperatura. Esse par de valores

pressão-temperatura determina um ponto no diagrama de fases da água. Se esse ponto estiver

na área rósea, a água estará no estado sólido. Se esse ponto estiver na área azul, a água estará

líquida e, se estiver na área amarela, ela estará no estado gasoso.

As áreas rósea e azul são separadas por uma linha. Qualquer ponto sobre essa linha indica

um par pressão-temperatura em que a água pode existir no estado sólido e / ou líquido. Em outras

palavras, essa linha indica os valores pressão-temperatura em que uma amostra de água pode

sofrer transição de sólido para líquido (fusão) e de líquido para sólido (solidificação).

Um ponto na linha de separação entre as regiões azul e amarela corresponde a um par

pressão-temperatura no qual uma amostra de água pode estar no estado líquido e / ou gasoso.

Pontos sobre essa linha correspondem, portanto, à transição de água líquida para vapor de água

(vaporização) e à transição de vapor de água para água líquida (condensação).

Analogamente, um ponto sobre a linha que separa as regiões rósea e amarela corresponde

a um par de valores pressão-temperatura em que a água pode ser sólida e/ou vapor, ou seja,

corresponde à transição entre esses dois estados físicos (sublimação).

Se elaborarmos um gráfico da pressão de vapor da água em função da temperatura, o que

iremos obter nada mais é do que a curva que, no diagrama de fases da água, separa a região de

água líquida da região de vapor de água.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Pressão

Água

sólida

Água

líquida

Vapor

de água

Temperatura

2 Interpretação do diagrama de fases da água

Considere o diagrama de fases da água ilustrado ao

lado (esquema 1). Uma amostra de gelo, a 1 atm e a 218 °C,

temperatura típica de um freezer, é representada pelo

ponto A . Se essa amostra for deixada em um am biente a

1 atm e 25 °C, irá sofrer gradual aquecimento, tendo sua

situação modificada ao longo da linha horizontal tracejada.

Ao chegar ao ponto B , ocorrerá a fusão do gelo.

Durante a fusão, a temperatura da amostra permanecerá

constante em 0 °C.

Completada a fusão da amostra, o aquecimento continuará,

até ser atingido o ponto C , que corresponde a água

líquida, a 1 atm e 25 °C. Nesse ponto, a amostra estará na

mesma temperatura do ambiente e, portanto, em equilíbrio

térmico com ele. Se, a seguir, essa amostra de água líquida

Pressão

Curva de

pressão de

vapor da

água líquida

Temperatura

for gradualmente aquecida, ela continuará tendo a sua situação modificada ao longo da linha

horizontal tracejada e entrará em ebulição quando for atingido o ponto D , a 1 atm e 100 °C.

Durante o tempo que durar a ebulição, a temperatura permanecerá constante em 100 °C.

Terminada a ebulição, se o vapor for mantido em um sistema fechado, a 1 atm de pressão, e o

aquecimento continuar, será atingido, por exemplo, o ponto E , que representa vapor de água, a

1 atm e 120 °C.

Se procedêssemos de forma inversa, resfriando o vapor de água do ponto E até o ponto A ,

ocorrerria a condensação do vapor em D . E o líquido proveniente dessa condensação iria se

solidificar no ponto B .

Pressão

101,3 kPa

ou 1 atm

ou

760 mmHg

Esquema 1

A B C D E

–18 0

25 100 120

Temperatura

(°C, fora de escala)

Capítulo 7 • Pressão de vapor de um líquido

85


O diagrama de fases da água corresponde a um modo simples de expressar como a pressão e

a temperatura influenciam as mudanças de fase dessa substância. Já estamos em condição, por

exemplo, de usar esse diagrama para ter uma visão de conjunto dos resultados experimentais

a , apresentados na seção 7.2 (páginas 80 e 81).

As setas mostradas no diagrama de fases ilustrado abaixo (esquema 2) representam os resultados

experimentais a . Em cada um dos casos, a amostra de água está submetida a um

valor diferente de pressão, que se mantém constante durante o aquecimento. Nesses processos, a

ebulição ocorre quando se cruza horizontalmente a linha que separa as regiões de líquido e vapor.

E esse cruzamento, como se pode perceber, ocorre em diferentes valores de temperatura.

Na prática, uma situação como , ocorre dentro de uma panela de pressão, que é projetada para

reter parte do vapor de água, produzindo um aumento da pressão interna e, consequentemente,

um aumento da temperatura de ebulição da água. (Veremos, na unidade G, que esse aumento da

temperatura da água fervente acelera o cozimento dos alimentos e torna, portanto, a panela de

pressão mais rápida e econômica.) Situações como e ocorrem em locais cuja altitude seja

superior ao nível do mar, pois neles a pressão atmosférica é menor. Como regra geral, à medida

que nos dirigimos para localidades de maior altitude, constatamos que a temperatura de

ebulição da água diminui graças à redução da pressão ambiente.

Os resultados a são representados pelas setas no diagrama de fases ilustrado abaixo

(esquema 3). Esses processos referem-se à ebulição da água provocada por redução de pressão,

a temperatura constante. Perceba que, em cada um desses quatro casos, o cruzamento da linha

que separa água líquida do vapor de água ocorre em uma diferente pressão, o que é decorrente

do fato de, em cada caso, a amostra de água ser mantida a uma diferente temperatura.

Pressão (kPa, fora de escala)

198,5

101,3

84,5

70,1

Esquema 2 Esquema 3

95

90

100

120

Temperatura (°C, fora de escala)

Pressão (kPa, fora de escala)

12,3

7,4

4,2

2,3

20

30

40

50

Temperatura (°C, fora de escala)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade B • Propriedades coligativas

86

❱Nas panelas de pressão, a água ferve

acima de 100 °C graças à retenção de

parte do vapor produzido, que gera

aumento da pressão interna.

Nas cidades situadas acima do nível do mar (como é o caso

de Poços de Caldas, retratada nesta foto, que está 1.196 m

acima do nível do mar) a temperatura de ebulição da água,

em panela aberta, é inferior a 100 °C como consequência de a

pressão atmosférica ser menor que ao nível do mar.


Do cafezinho à patinação no gelo

Pressão (mmHg, fora de escala)

760

4,6

Sólido

Líquido

Vapor

0 0,01

100

Temperatura

(°C, fora de escala)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Obtendo o café solúvel (desidratação a frio)

O pó de café é adicionado à água sob agitação.

O conjunto é submetido a uma filtração para eliminar

a porção insolúvel do pó. A solução restante

(água porção solúvel do pó) é congelada e colocada

numa câmara de vácuo. Os cristais de gelo formados

sublimam com um leve aumento de temperatura

(trecho 1-2 do gráfico), restando um produto isento de

água e com suas propriedades inalteradas, o que não

ocorreria caso a água fosse eliminada por fervura.

Deslizando sobre o gelo

Uma explicação usada por alguns para o deslizamento

dos patins sobre o gelo está relacionada

a uma fina camada de água líquida que se forma

devido à pressão exercida pelas lâminas dos patins,

pressão essa que provoca a fusão do gelo (trecho

3-4 do gráfico).

A cauda do cometa

Os cometas são formados por resíduos da criação

do Sistema Solar que permanecem congelados

e viajam em órbitas variadas no espaço. Quando

um cometa está distante do Sol, ele tem apenas

o núcleo, feito de gelo e rocha. Quando se

aproxima do Sol, o aquecimento progressivo do

núcleo faz com que o gelo da parte exterior se

transforme em gases. Estes, junto com outras

partículas, se liberam e formam a cauda do

cometa (trecho 1-2 do gráfico).

❱Cometa Hyakutake,

um dos mais

brilhantes do século

XX. Fotografado em

24/3/1996.

❱O processo de fabricação do café solúvel e uma

proposta de explicação de como um patinador desliza

sobre o gelo têm a ver com o diagrama de fases da água.

Pressão da lâmina

Película de

água líquida

Gelo

Capítulo 7 • Pressão de vapor de um líquido

87


Onde é melhor patinar: no gelo (h 2 O (s)) ou no gelo-seco (cO 2 (s))?

“Inclinação da curva sólido-líquido”

da h 2 O e do cO 2

A maioria dos sólidos funde-se com expansão de

volume. A água (gelo) é uma das poucas exceções,

fundindo-se com contração de volume. O ponto

de fusão do gelo aumenta com a diminuição da

pressão, e vice-versa. Para a maioria dos sólidos, o

ponto de fusão aumenta com o aumento da pressão,

e vice-versa.

Não existe líquido a uma pressão inferior à do respectivo

ponto triplo. Assim, não existe água líquida a

uma pressão menor que 4,58 mmHg.

Substância que sublima à pressão ambiente tem

a pressão do ponto triplo acima da pressão ambiente.

Exemplo: gelo-seco ou CO 2 .

Observação: o nome gelo-seco é dado pelo fato

de o CO 2 à pressão ambiente não existir no estado ❱Gelo-seco.

líquido.

A inclinação negativa (para a esquerda) na curva sólido-líquido da água torna possível a patinação no

gelo. Isso indica que é possível derreter gelo ou neve por um aumento de pressão. Ao deslizar sobre o gelo,

a pressão exercida pelas lâminas dos patins faz com que ele derreta; na realidade a lâmina está deslizando

sobre uma fina película de água.

A inclinação positiva (para a direita) na curva sólido-líquido do gelo-seco torna impossível a patinação

nessa superfície. Nesse caso, um aumento da pressão exercida pela lâmina do patim aumentaria seu ponto

de fusão, em vez de diminuí-lo.

Pressão

Diagrama de fases da H 2 O

Líquido

Pressão

Diagrama de fases do CO 2

Líquido

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Sólido

Vapor

Sólido

Vapor

Temperatura

Temperatura

ExErcíciOs EssENciAis

12 Os patins usados no gelo não têm rodas, mas sim uma lâmina metálica longitudinal.

Uma explicação suge ri da para o fato de os patina dores conseguirem deslizar

sobre o gelo é que a lâmina dos patins exerce uma alta pressão sobre o gelo sólido,

que provoca sua fusão sob a lâmina.

O deslizamento aconteceria graças à camada de água líquida que se formaria entre

a lâmina e o gelo.

Qual das setas no diagrama de fases mostrado ao lado corresponde a essa mudança

de fase da água? Explique.

Pressão

G

F

A

B

D

E

C

Temperatura

88


13 Qual das setas no diagrama de fases da questão anterior

corresponde ao derretimento de um pedaço

de gelo deixado sobre a pia? Justifique.

14 Qual das setas do diagrama de fases da questão

12 representa a ebulição da água em uma panela

aberta? Explique.

15 Descreva a sequência de eventos que corres ponde,

no diagrama de fases da água mostrado abaixo, à

transição do ponto:

a) ao ponto ; b) ao ponto .

Pressão

Resolução

a) O gelo-seco sofrerá aumento de temperatura até

chegar a 278 °C, temperatura em que sofrerá

sublimação (passará da fase sólida diretamente

para a fase vapor). A seguir, o vapor, já misturado

ao ar da sala, irá sofrer gradual aquecimento até

chegar a 25 °C.

b) Não, pois, ao contrário do que ocorre no diagrama

de fases da água, a curva que separa as

fases sólida e líquida para o dióxido de carbono

é inclinada para a direita.

Assim, se uma amostra sólida de dióxido de

carbono sofrer um aumento de pressão (a

temperatura constante), não será ultrapassada

a linha de separação sólido-líquido.

c) No gráfico, o ponto cuja ordenada é 1 atm e cuja

abscissa é 25 °C está na região em que o dióxido

de carbono está na fase gasosa.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErCíCio rESoLvido

Temperatura

16 A seguir aparece o diagrama de fases do dióxido

de carbono que, no estado gasoso, é também conhecido

como gás carbônico e, no estado sólido,

como gelo-seco.

a) A 1 atm, o que acontece se o gelo-seco, inicialmente

a 280 °C, for colocado em um ambiente

a 25 °C?

b) A água sólida (gelo comum) pode sofrer fusão por

aumento de pressão. Isso também acontece com

o gelo-seco? Justifique com base no diagrama.

c) Qual o estado físico estável do dióxido de carbono

nas condições ambiente (25 °C e 1 atm)?

Pressão (atm, fora de escala)

5

1

–78 –56

Temperatura (°C, fora de escala)

17 (UFRGS-RS) Considere os seguintes diagramas de

fase para dióxido de carbono e água.

P (atm)

5,1

1,0

56

CO 2

t (°C)

P (atm)

0,0060

0,01

H 2 O

t (°C)

Um estudante, ao analisar esses diagramas, formulou

as seguintes afirmações:

I. Não é possível encontrar CO 2 vapor abaixo de

256 °C.

II. Existe possibilidade de se encontrar CO 2 sólido

em temperaturas acima de 256 °C, desde que

a pressão seja suficientemente alta.

III. A 0,0060 atm e 0,01 °C coexistem em equilíbrio

água líquida, vapor e gelo.

IV. Não é possível encontrar água líquida em temperaturas

inferiores a 0,01 °C.

Quais estão corretas?

a) Apenas III.

b) Apenas I e II.

c) Apenas II e III.

d) Apenas II e IV.

e) I, II, III e IV.

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Exercícios adicionais

Capítulo 7 • Pressão de vapor de um líquido

89


UNIDADE B

Capítulo

8

Ao dissolver um soluto em um

solvente, provoca-se alteração

da pressão de vapor, da

temperatura de início de ebulição

e da temperatura de início de

congelamento.

Propriedades

coligativas para

solutos não voláteis

E

m zonas temperadas em que há acúmulo de neve

na área urbana, é comum a utilização de sal, NaC,,

para remover o gelo das ruas. Essa é uma aplicação da

propriedade coligativa de redução do ponto de congelamento

das soluções, estudada neste capítulo.

8.1 O efeito tonoscópico

As propriedades coligativas de uma

solução dependem da quantidade

de partículas dissolvidas em uma

quantidade de solvente, mas não da

natureza dessas partículas.

A solução de um soluto não volátil

tem pressão de vapor menor que a

do solvente puro.

8.2 Aumento da temperatura

de ebulição (ebulioscopia)

A solução de um soluto não volátil tem

temperatura de início de ebulição maior

que a do solvente puro.

8.3 Abaixamento da temperatura de

solidificação (crioscopia)

A presença do soluto faz a temperatura

de início de congelamento da solução ser

menor que a do solvente puro.

8.4 Analisando a ebulição

e o congelamento através de gráficos

O efeito ebulioscópico e o efeito

crioscópico podem ser analisados

comparando o diagrama de fases da

solução com o do solvente puro.


Seção 8.1

O efeito tonoscópico

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivos

C Conceituar

propriedades

coligativas.

C Conceituar efeito

tonoscópico.

C C Analisar o efeito

tonoscópico por meio

de um gráfico de curvas

de pressão de vapor.

C C Enunciar, interpretar

e utilizar a Lei

de Raoult.

C Comparar a pressão

de vapor de soluções

de solutos não voláteis

e não eletrólitos,

sendo conhecidas suas

concentrações.

❱❱ Termos e conceitos

• propriedades

coligativas

• efeito tonoscópico

• Lei de Raoult

1 O conceito de propriedades coligativas

Existem quatro propriedades das soluções que dependem da quantidade

de partículas de soluto dissolvidas em uma certa quantidade de solvente,

mas não da natureza dessas partículas dissolvidas.

Elas são conhecidas como propriedades coligativas, palavra que vem

do latim co, que indica a participação simultânea, e ligare, que significa

unir, ligar.

As quatro propriedades coligativas, que estudaremos a partir daqui,

são o abaixamento da pressão de vapor, o aumento da temperatura de

ebulição, o abaixamento da temperatura de solidificação e a pressão

osmótica (grandeza que expressa a tendência de o solvente atravessar

determinadas membranas de permeabilidade seletiva). As três primeiras

serão estudadas neste capítulo. A pressão osmótica será abordada no

capítulo seguinte.

2 O conceito de efeito tonoscópico

Faremos algumas observações sobre o comportamento da pressão de

vapor de um solvente puro, quando nele é adicionado um soluto não eletrólito

e não volátil.

A água pura, a 30 °C, apresenta pressão de vapor 4,2 kPa.

Verifica-se experimentalmente que, se dissolvermos na água um

soluto não eletrólito e não volátil (isto é, um soluto que permaneça sob

a forma de moléculas —— não sofrendo, portanto, dissociação iônica nem

ionização —— e que não tenha tendência a vaporizar), a pressão de vapor da

água passa a ser menor do que se a água estivesse pura. Veja os seguintes

dados experimentais.

30 °C

4,2 kPa

Água pura

Vapor

de água

30 °C

4,0 kPa

Solução A

5 mol de glicose

95 mol de água

Vapor

de água

30 °C

4,0 kPa

Solução B

5 mol de sacarose

95 mol de água

A solução A foi elaborada dissolvendo-se 5 mol de glicose (C 6 H 12 O 6 )

em 95 mol de água. A 30 °C, verifica-se que a pressão de vapor dessa solução

é 4,0 kPa. Como o soluto glicose é não volátil, a pressão de vapor

medida é a pressão de vapor do solvente (água), pois a água é o único

componente dessa solução que evapora. Então, podemos dizer, de

maneira alternativa, que a pressão de vapor do solvente água, nessa

solução, é 4,0 kPa.

A solução B foi elaborada com 5 mol de sacarose (C 12 H 22 O 11 ) em

95 mol de água. A 30 °C verifica-se que a pressão de vapor da água

nessa solução é 4,0 kPa.

Capítulo 8 • Propriedades coligativas para solutos não voláteis

91


Observações experimentais como as mostradas anteriormente permitiram elaborar generalizações

sobre o comportamento da pressão de vapor de um solvente quando nele é dissolvido

um soluto não eletrólito e não volátil.

A presença desse soluto provoca um abaixamento da pressão de vapor do solvente, o que é

conhecido como efeito tonoscópico.

Nas soluções A e B , foram dissolvidas, em quantidades iguais de água, quantidades iguais,

em mols, de glicose e de sacarose. Isso revela que o abaixamento de pressão de vapor provocado

pela presença do soluto depende da quantidade de matéria de partículas de soluto e não

da natureza desse soluto.

Iguais quantidades em mols de diferentes solutos não

eletrólitos e não voláteis, dissolvidas numa mesma

quantidade de solvente, a uma mesma temperatura, causam

o mesmo abaixamento na pressão de vapor do solvente na

solução quando comparado ao solvente puro.

O gráfico ao lado mostra a curva de pressão de vapor para a

água pura e para as soluções A e B .

Pressão (kPa, fora de escala)

4,2

4,0

Água

pura

30 °C

Soluções

A e B

Abaixamento

da pressão

de vapor (P)

Temperatura

3 A Lei de Raoult

O cientista francês François-Marie Raoult (1830-1901) fez uma ampla série de medidas experimentais

de pressão de vapor. A partir delas, pôde enunciar, em 1882, uma regularidade que é

atualmente conhecida como Lei de Raoult.

A pressão de vapor de uma solução (ou melhor, do solvente na solução) de soluto não eletrólito e não

volátil é igual ao produto da fração em quantidade de matéria (fração em mols) do solvente pela pressão

de vapor do solvente puro, numa dada temperatura.

P solução 5 x solvente ? P solvente puro

Solução A

n solvente

em que x solvente 5 fração em mols do solvente 5

__________________ x glicose ——––

5

——

5

0,05

n soluto 1 n 5 + 95 100

solvente

Em ambas as soluções, A e B , a fração em mols do soluto é 0,05 xe água

a do ——–– solvente 95

——

95é 0,95, como

5 + 95 100

mostrado nos esquemas abaixo.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Solução A

x glicose ——––

5

——

5

0,05

5 + 95 100

x água ——––

95

——

95

0,95

5 + 95 100

Solução

B

x sacarose –——–

5

——

5

0,05

5 + 95 100

x água –——–

95

——

95

0,95

5 + 95 100

Unidade B • Propriedades coligativas

92

A 30 °C a pressão de vapor da água pura é 4,2 kPa. Fazendo uso da Lei de Raoult, calculamos a

Solução B

pressão de vapor do solvente na solução multiplicando esse valor pela fração em mols do solvente:

x sacarose –——–

5

——

5

0,05

P5 solução

+ 95 5100

x solvente ? P solvente puro 5 0,95 ? 4,2 kPa 5 4,0 kPa

Isso conduz ao x água valor –——–

95

experimentalmente ——

95

0,95 determinado, que é o mesmo para as soluções A e B ,

5 + 95 100

uma vez que a fração em mols do solvente é a mesma.

Para aplicar a Lei de Raoult às soluções a 40 °C, devemos empregar o valor da pressão de

vapor do solvente a 40 °C, que é 7,4 kPa. Isso nos conduz a:

P solução 5 x solvente ? P solvente puro 5 0,95 ? 7,4 kPa 5 7,0 kPa

As soluções que seguem a Lei de Raoult são chamadas soluções ideais.

Na prática, verifica-se que soluções bastante diluídas têm comportamento ideal. Em nossos

estudos, consideraremos as soluções como ideais.


4 Interpretação microscópica da Lei de Raoult*

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Os cálculos vistos anteriormente têm um interessante significado matemático. A fração em

mols do solvente, 0,95, pode ser considerada como 95%. Assim, nas soluções A e B , a pressão

de vapor da água é 95% da pressão de vapor da água pura.

Para interpretar a Lei de Raoult microscopicamente, vamos inicialmente imaginar a superfície

de água líquida pura em equilíbrio com vapor de água. Ao mesmo tempo que moléculas evaporam

da fase líquida, outras que estão na fase vapor condensam-se, ou seja, retornam à fase líquida.

Como há equilíbrio entre as fases (a extensão de cada uma delas permanece constante), isso

indica que a velocidade de evaporação é igual à velocidade de condensação.

No caso da solução, a presença de algumas moléculas de soluto na superfície da solução não

atrapalha o retorno das moléculas (condensação), mas dificulta a evaporação, pois na solução

há menos moléculas de solvente na superfície, ou seja, menos moléculas aptas a passar para

a fase vapor. Assim, é como se a presença do soluto “atrapalhasse” a vaporização do líquido, o

que acarreta a redução da sua pressão de vapor e o torna menos volátil.

Quanto maior a concentração de soluto,

Vapor de água

menor a fração em mols do solvente e, portanto,

menor a pressão de vapor do solvente

na solução.

Tudo se passa como se a presença das partículas de

soluto “atrapalhasse” a vaporização das moléculas

do solvente líquido, mas não a condensação das

moléculas que estão na fase vapor. (Moléculas

representadas esquema ticamente por esferas em

cores fanta siosas; moléculas do solvente em azul e

moléculas do soluto em verde.)

Solução aquosa

Desde há muito tempo, os habitantes das regiões áridas perceberam que os lagos de água salgada têm

menor tendência para secar que os lagos de água doce. Isso se deve ao efeito tonoscópico produzido pelos

sais dissolvidos na água, que são solutos eletrólitos e não voláteis. Veremos, mais à frente, que os solutos

do tipo eletrólito produzem um efeito tonoscópico mais acentuado do que se fossem do tipo não eletrólito

porque, graças à ionização ou à dissociação iônica, produzem maior quantidade de partículas dissolvidas.

Na foto, um lago de água salgada em região desértica.

Capítulo 8 • Propriedades coligativas para solutos não voláteis

O conteúdo deste tópico, embora pareça simplista, encontra total respaldo na Físico-química superior

* (cf. P. W. Atkins e J. de Paula. Physical Chemistry. 8. ed. Oxford, Oxford University Press, 2006. p. 144-145).

93


ExErcícIos EssENcIAIs

ExErcício rEsolvido

1 Um aluno colocou 20 mL de água em dois copos

iguais. Dissolveu uma colherada (das de café) de

açúcar na água de um dos copos. Cobriu-os com

um pedaço de gaze, a fim de impedir a entrada de

insetos e sujeiras graúdas.

Deixou ambos os copos num mesmo local dentro

de sua casa e notou que, após alguns dias, a água de

um dos copos tinha “desaparecido” por completo.

a) Que palavra é mais adequada para uso em lugar

de “desaparecido”?

b) A água “desaparecida” deixou de ser a substância

água? Explique.

c) Por que a água do outro copo não “desapareceu”

totalmente?

d) Explique como um gráfico com duas curvas de

pressão de vapor permite explicar o resultado

dessa experiência.

Resolução

a) Vaporizado (ou evaporado).

b) Não, apenas passou da fase líquida para a fase

vapor.

c) A água em que se dissolveu o açúcar não evapora

com tanta facilidade porque, graças ao efeito

coligativo tonoscópico, tem pressão de vapor

mais baixa que a da água pura, o que dificulta

sua evaporação.

d) No gráfico a seguir aparecem as curvas de

pressão de vapor para água pura e para solução

aquosa de açúcar. Nele percebe-se que, em uma

mesma temperatura (por exemplo, a temperatura

do ambiente em que estão os frascos), a

pressão de vapor da solução é mais baixa.

Pressão

Pressão de vapor

de água pura

Pressão de vapor

de solução

Água pura

Solução

aquosa

de açúcar

a) a curva referente à água pura;

b) a curva referente à solução de sacarose;

c) a pressão de vapor da água pura, a 25 °C;

d) a pressão de vapor da solução, a 25 °C;

e) o abaixamento da pressão de vapor (Dp) do

solvente causado pela presença do soluto.

3 (Vunesp) Considere o gráfico abaixo, que representa

as variações das pressões máximas de vapor de

um solvente puro e duas soluções com diferentes

concentrações de um mesmo soluto nesse solvente,

em função da temperatura.

P externa P vapor 760

23,76

23,55

23,34

P v (mmHg)

ExErcício rEsolvido

x y z

25 t E t E t E t (°C)

Pode-se concluir que a curva:

a) x corresponde à solução mais concentrada.

b) y corresponde à solução mais concentrada.

c) z corresponde à solução mais diluída.

d) x corresponde ao solvente puro.

e) z corresponde ao solvente puro.

4 A pressão de vapor da água pura, a 25 °C, é 3,2 kPa.

Utilize a Lei de Raoult para prever a pressão de vapor,

a 25 °C, de uma solução de 0,10 mol de glicose

em 0,90 mol de água.

Resolução

0,90

x solvente 5 ___________

0,10 1 0,90 V x solvente 5 0,90

P solução 5 x solvente ? P solvente puro 5 0,90 ? 3,2 kPa

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Temperatura

P solução 5 2,88 kPa

Unidade B • Propriedades coligativas

2 Considere o gráfico abaixo, que apresenta duas

curvas de pressão de vapor.

Sabe-se que, no gráfico, uma curva se refere à água

pura e outra a uma solução aquosa de sacarose.

Desenhe esse gráfico em seu caderno e indique nele:

Pressão

Temperatura

A pressão de vapor da solução (isto é, do solvente

na solução) é 90% da pressão de vapor do solvente

puro, na mesma temperatura.

5 (ITA-SP) A 20 °C, a pressão de vapor da água em

equilíbrio com uma solução aquosa de açúcar é

igual a 16,34 mmHg. Sabendo que a 20 °C a pressão

de vapor da água pura é igual a 17,54 mmHg,

assinale a opção com a concentração CoRRETA da

solução aquosa de açúcar.

a) 7% (m/m).

b) 93% (m/m).

c) 0,93 mol ? L 21 .

d) A fração molar do açúcar é igual a 0,07.

e) A fração molar do açúcar é igual a 0,93.

94

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Exercícios adicionais


Seção 8.2

Aumento da temperatura

de ebulição (ebulioscopia)

❱❱ Objetivos

C Conceituar efeito

ebulioscópico.

C Comparar a

temperatura de início

de ebulição de soluções

de solutos não

voláteis e não

eletrólitos, sendo

conhecidas suas

concentrações.

Os resultados experimentais apresentados sobre a temperatura em

que se inicia a ebulição das amostras A a E permitem tirar conclusões

importantes.

Submetendo essas amostras ao aquecimento, a 101,3 kPa (1 atm),

verifica-se que a ebulição se inicia exatamente a 100,000 °C apenas para

a água pura.

A B C D E

100,000 °C 100,026 °C 100,026 °C 100,052 °C 100,052 °C

❱❱ Termos e conceitos

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

• efeito ebulioscópico

Iguais quantidades

(mols) de diferentes

solutos não eletrólitos e

não voláteis, dissolvidas

numa mesma quantidade

de solvente, causam

o mesmo aumento na

temperatura em que se

inicia a ebulição desse

solvente na solução.

Fase

líquida

Fase

gasosa

A presença do

soluto torna o solvente

menos volátil e, portanto,

tudo se passa como se o

soluto “atrapalhasse” a

ebulição do solvente.

Água pura

0,05 mol de

glicose

1.000 g de água

0,05 mol de

sacarose

1.000 g de água

0,10 mol de

glicose

1.000 g de água

0,10 mol de

sacarose

1.000 g de água

Se as amostras de matéria A a E tiverem sua pressão de vapor determinada, em uma

mesma temperatura, qual será a ordem dessas pressões de vapor? Justifique a previsão.

A glicose e a sacarose são solutos não eletrólitos e não voláteis.

A concentração de partículas de soluto nas soluções B e C são iguais.

O mesmo se pode afirmar nas soluções D e E .

Os resultados revelam que, ao se adicionar um soluto não eletrólito e

não volátil à água pura (solvente puro), a temperatura em que se inicia a

ebulição do solvente na solução —— ou, simplesmente, a temperatura em

que se inicia a ebulição da solução —— aumenta.

O valor desse aumento é denominado efeito ebulioscópico (Dt E ).

Nas soluções B e C , o efeito ebulioscópico foi de 0,026 °C, e, nas soluções

D e E , foi de 0,052 °C.

Em nível microscópico:

Água

°C

101

100

Água e

açúcar

°C

101

100

Fase

líquida

Fase gasosa

Molécula

de açúcar

Capítulo 8 • Propriedades coligativas para solutos não voláteis

95


Seção 8.3

❱❱ Objetivos

C C

onceituar efeito

crioscópico.

C C

omparar a

temperatura de início

de solidificação de

soluções de solutos

não voláteis e não

eletrólitos, sendo

conhecidas suas

concentrações.

❱❱ Termos e conceitos

• efeito crioscópico

Abaixamento da temperatura

de solidificação (crioscopia)

Submetendo as amostras ao resfriamento, a 101,3 kPa (1 atm),

verifica-se que a solidificação se inicia exatamente a 0,000 °C apenas

para a água pura.

A B C D E

0,000 °C

Água pura

0,093 °C

0,05 mol de

glicose

1.000 g de água

0,093 °C

0,05 mol de

sacarose

1.000 g de água

0,186 °C

0,10 mol de

glicose

1.000 g de água

0,186 °C

0,10 mol de

sacarose

1.000 g de água

Os dados apresentados sobre a temperatura de início de solidificação

também permitem tirar importantes conclusões.

Ao se adicionar um soluto não eletrólito e não volátil à água pura (solvente

puro), a temperatura de solidificação do solvente na solução —— ou,

simplesmente, a temperatura de solidificação da solução —— diminui.

O valor absoluto dessa diminuição é chamada de efeito crioscópico

(Dt C ).

Nas soluções B e C , o efeito crioscópico foi de 0,093 °C, e nas soluções

D e E , foi de 0,186 °C.

Iguais quantidades (mols) de diferentes solutos não eletrólitos e não

voláteis, dissolvidas numa mesma quantidade de solvente, causam o

mesmo abaixamento na temperatura em que se inicia a solidificação

do solvente na solução.

Em nível microscópico:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

0

°C

–1

0

°C

–1

Unidade B • Propriedades coligativas

Fase

sólida

Fase

líquida

A presença do soluto “atrapalha” o congelamento das moléculas do solvente.

–2

–2

Fase

sólida

Soluto

96

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Texto: O uso de anticongelantes nos veículos em países frios


Seção 8.4

Analisando a ebulição

e o congelamento através de gráficos

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivos

CCEsboçar, em um mesmo

par de eixos, o diagrama

de fases da água e o de

soluções aquosas de

solutos não voláteis e

não eletrólitos.

CCAnalisar, por meio

desses diagramas, os

efeitos ebulioscópico

e crioscópico.

❱❱ Termos e conceitos

• diagrama de fases

Pressão

101,3 kPa

(água pura)

e

e

Como se pode observar, a presença do soluto interfere nas temperaturas

em que ocorrem os processos de ebulição e de solidificação.

Vamos interpretar esses acontecimentos utilizando o diagrama de fa ses

da água.

O aumento da temperatura de início de ebulição do solvente é uma

consequência direta do abaixamento da pressão de vapor do solvente, já

que, para qualquer valor de temperatura, a pressão de vapor do solvente

na solução é menor que a do solvente puro. O gráfico ilustra essa

discussão. Em outras palavras, a presença do soluto torna o solvente

menos volátil e, portanto, tudo se passa como se o soluto “atrapalhasse”

a ebulição do solvente.

O aumento da temperatura de ebulição provocado pela presença de

um soluto não eletrólito e não volátil depende única e exclusivamente do

número de partículas (moléculas) do soluto dissolvidas numa certa quantidade

de solvente. Assim, quanto mais concentrada for a solução (maior

número de partículas do soluto em uma certa quantidade de solvente),

maior será a temperatura de início de ebulição do solvente.

O abaixamento da temperatura de solidificação do solvente na solução

é também conse quência direta das alterações que acontecem no diagrama

de fases. O gráfico permite visualizar esse abaixamento da temperatura

de solidificação.

O abaixamento da temperatura de solidificação provocado pela presença

de um soluto não eletrólito e não volátil depende única e exclusivamente

do número de partículas (moléculas) do soluto dissolvido numa certa quantidade

de solvente. Assim, quanto mais concentrada for a solução (maior

número de partículas do soluto em uma certa quantidade de solvente),

menor deverá ser a temperatura para que o solvente da solução comece

a solidificar.

t E ( e )

t E ( e )

100,000

100,026

100,052

Pressão

101,3 kPa

–0,186

–0,093

0,000

(água pura)

e

e

t c ( e )

t c ( e )

Capítulo 8 • Propriedades coligativas para solutos não voláteis

Temperatura (°C, fora de escala)

Temperatura (°C, fora de escala)

97


O porquê da adição de sal (NaC, (s)) à neve!

A utilização do sal, NaC, nas ruas cobertas

de gelo é uma aplicação óbvia da propriedade

coligativa de redução do ponto de congelamento

das soluções. O ponto de congelamento da água

pode ser diminuído a uma temperatura tão baixa

como –21,1 °C, em que o sal e a água formam

uma mistura eutética, numa composição de 23,3%

NaC. A adição do sal sólido ao gelo acima dessa

temperatura resultará na dissolução do sal em

uma pequena quantidade de água liberada do

gelo. Enquanto o sal sólido estiver disponível

para diminuir o ponto de congelamento abaixo da

temperatura ambiente, o gelo continuará a fundir.

É uma prática comum utilizar-se o sal para remover

o gelo das ruas das cidades, em zonas temperadas;

isso, porém, não seria apropriado para se usar em

Fairbanks, no Alasca, devido à temperatura típica de

inverno, em torno de –34,4 °C, situar-se bem abaixo

da temperatura na qual o sal e a água formam uma

solução líquida.

Fonte do texto:

Wendell M. Slabaugh e Theran D. Parsons, Química Geral.

2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos

Editorial. p. 164.

Nos países frios, durante o inverno, às vezes é jogado sal sobre a neve acumulada nas ruas, calçadas e estradas.

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ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade B • Propriedades coligativas

98

ExErcício rEsolvido

6 (UFS-SE) Considere três soluções aquosas obtidas

dissolvendo em 100 g de água:

I. 18,0 g de glicose (C 6 H 12 o 6 )

II. 17,1 g de sacarose (C 12 H 22 o 11 )

III. 13,5 g de frutose (C 6 H 12 o 6 )

Dentre essas soluções, sob mesma pressão, a de

maior e a de menor temperatura de ebulição são,

respectivamente:

a) I e II. c) II e I. e) III e II.

b) I e III. d) II e III.

Dados:

Massas molares (g/mol):

glicose ...................................................................180

frutose ..................................................................180

sacarose ...............................................................342

Resolução

Calculando a quantidade em mol de soluto,

temos:

18,0 g

I. n 5 ___________ V n 5 0,10 mol

180 g /mol

17,1 g

II. n 5 ___________ V n 5 0,05 mol

342 g /mol

13,5 g

III. n 5 ___________ V n 5 0,075 mol

180 g /mol

Como essas quantidades de solutos moleculares

estão dissolvidas em uma mesma massa (100 g) de

água, concluímos que I terá efeitos coligativos mais

acentuados, pois contém maior concentração de

partículas de soluto, e que II terá efeitos coligativos

menos acentuados, pois contém menor concentração

de partículas de soluto.

Alternativa a.


7 Água está em ebulição em uma panela e um cozinheiro

joga dentro dela uma colherada de açúcar.

Ele observa que a água para de ferver, mas retoma

a fervura após alguns instantes. Proponha uma

explicação para essas observações.

10 As banquisas (veja a foto abaixo) são placas de

gelo que se formam quando a água da superfície

do mar congela.

8 Algumas pessoas requentam em banho-maria o

café preparado, conforme a ilustração abaixo.

Sobre essa situação, cada um de cinco estudantes

afirmaram:

Café

Água pura

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Fornecimento

de calor

I. o café e a água do banho-maria começam a

ferver ao mesmo tempo.

II. o café vai ferver, mas a água do banho-maria não.

III. o café não vai ferver, mas a água do banho-

-maria sim.

IV. Nem a água do banho-maria nem o café podem

ferver.

V. o café e a água do banho-maria podem ferver,

mas o café começa a ferver primeiro.

Considerando o café uma solução aquosa de

solutos não voláteis, responda: com qual dessas

afirmações você concorda? Explique o raciocínio

que você usou.

9 Considere as seguintes amostras:

I. Água pura;

II. Solução aquosa 0,1 mol/L de sacarose;

III. Solução aquosa 0,2 mol/L de sacarose.

Coloque-as em ordem crescente de:

a) pressão de vapor;

b) temperatura de início de ebulição;

c) temperatura de início de congelamento.

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Exercícios adicionais

Contudo, verifica-se em diversos locais que a água

do mar pode estar ainda líquida em temperaturas

um pouco inferiores a 0 °C.

Proponha uma explicação para isso.

11 (Unifesp) Numa síntese química, foi obtido um

sólido, que se supõe ser uma substância pura X.

Na determinação do ponto de fusão do sólido,

observou-se que:

I. o processo de fusão iniciou-se numa temperatura

bem inferior à tabelada para a substância

pura X.

II. o intervalo de temperatura medido entre o início

e o término do processo de fusão é grande.

Com base nessas observações, pode-se concluir

corretamente que:

a) o sólido obtido contém no mínimo duas substâncias.

b) o sólido obtido é constituído apenas por cristais

da substância pura X.

c) a quantidade de sólido utilizado na determinação

foi menor que a necessária.

d) a quantidade de sólido utilizado na determinação

foi maior que a necessária.

e) a pressão atmosférica local é maior do que a

pressão ao nível do mar.

Capítulo 8 • Propriedades coligativas para solutos não voláteis

99


UNIDADE B

Capítulo

9

A pressão osmótica é uma

propriedade coligativa.

Pressão osmótica

C

om o iminente esgotamento dos lençóis freáticos

do Arquipélago de Fernando de Noronha, no estado

de Pernambuco, a osmose reversa foi uma das alternativas

encontradas para obter água potável a partir

da água do mar. A osmose reversa é um método de

dessalinização e será estudada neste capítulo.

9.1 Membranas semipermeáveis

Existem membranas de permeabilidade

seletiva. Entre elas, são importantes

para nosso estudo as permeáveis

ao solvente, mas não ao soluto.

Nós as chamaremos de membranas

semipermeáveis.

9.2 Osmose

Quando uma solução está separada

da água pura por uma membrana

semipermeável, haverá fluxo efetivo

de água para a solução, através da

membrana. Esse fluxo é a osmose.

A água pode passar pela membrana

semipermeável em ambos os sentidos,

mas o fluxo efetivo é para o meio mais

concentrado.

9.3 Pressão osmótica

Se uma solução está separada da

água pura por uma membrana

semipermeável, existe um valor de

pressão que, aplicado sobre a solução,

impede a osmose. Esse valor é a pressão

osmótica da solução.

9.4 Osmose reversa e purificação

da água

Aplicando sobre a solução uma pressão

maior que a osmótica, ocorre osmose

reversa.


Seção 9.1

Membranas semipermeáveis

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivo

C CExplicar, no contexto

do estudo da osmose,

o que se entende

por membrana

semipermeável.

❱❱ Termos e conceitos

• membrana

semipermeável

Diálise 3 osmose

O grau de permeabilidade das membranas semipermeáveis

varia com o tipo de membrana. O celofane,

por exemplo, é permeável à água e pequenas

partículas de soluto —— moléculas ou íons —— mas

impermeável a grandes moléculas, como amido e

proteínas. Existem membranas especiais preparadas

para serem permeáveis somente à água e

completamente impermeáveis a qualquer soluto.

Dependendo do tipo de membrana que separa

soluções de diferentes concentrações, podem-se

observar dois fenômenos semelhantes, diálise e

osmose.

Quando uma membrana é permeável à água

e a pequenas partículas de soluto, chamamos o

Alguns materiais naturais têm uma interessante propriedade. Eles permitem

que determinadas substâncias os atravessem, mas outras não. Como a

palavra permeável significa “que deixa passar” e a palavra impermeável significa

“que não deixa passar”, tais materiais foram denominados materiais semipermeáveis,

pois são seletivos quanto às substâncias que os atravessam.

A membrana que reveste as células é um exemplo de material que apresenta

seletividade sobre certas moléculas de substâncias que a atravessam. As

moléculas de água, algumas outras moléculas pequenas e alguns íons hidratados

podem atravessar a membrana celular. Isso permite que substâncias

necessárias ao funcionamento da célula entrem nela. Também permite que

substâncias tóxicas produzidas por ela sejam eliminadas para o meio externo.

Moléculas muito grandes em geral não atravessam espontaneamente a membrana

celular, o que é importantíssimo para evitar que as células percam as

proteínas e outras substâncias vitais para o seu funcionamento saudável.

De modo bem simplista, podemos considerar que a permeabilidade seletiva

está relacionada à existência de minúsculos orifícios nos materiais semipermeáveis.

Esses orifícios, de dimensões microscópicas, possibilitam que

partículas menores que eles os atravessem, mas partículas maiores não.

Algumas membranas naturais e também algumas artificialmente produzidas

apresentam um caso interessante de semipermeabilidade: permitem a passagem

do solvente água, mas não de solutos nela dissolvidos. Essas membranas

semipermeáveis estão envolvidas num fenômeno denominado osmose.

processo de diálise e a referida membrana é denominada

membrana de diálise. Ela não permite

que moléculas maiores passem através dela.

Máquinas de rim artificial usam membranas de

diálise para ajudar a remover as pequenas moléculas

indesejáveis do sangue enquanto mantêm

suas grandes moléculas de proteínas.

Quando uma membrana semipermeável deixa

passar somente moléculas de solvente, esse movimento

é chamado osmose e a membrana com

características especiais necessária para observarmos

esse fenômeno é denominada membrana

osmótica. São membranas raras, porém possíveis

de serem feitas.

Capítulo 9 • Pressão osmótica

Paciente em hemodiálise. Separação de mistura, em laboratório químico, usando diálise.

101


Seção 9.2

Osmose

ão

sa

icose

l/L

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade B • Propriedades coligativas

102

C

❱❱ Objetivos

C Conceituar osmose.

C CEsquematizar

experimentos que

evidenciem a osmose.

C Comparar soluções

e decidir em que

sentido ocorre

osmose, caso sejam

separadas apenas

por uma membrana

semipermeável.

C Compreender um

modelo simplificado,

em nível microscópico,

para a ocorrência da

osmose.

❱❱ Termos e conceitos

Água

pura

D

Água pura.

O nível

da água

abaixa

• osmose

Membrana permeável

apenas ao solvente

Solução

aquosa

de glicose

1 mol/L

O nível da

solução sobe

devido à

entrada de

água.

A solução

fica mais

diluída

(M 1 mol/L)

1 O conceito de osmose

A figura A ilustra a situação inicial de uma experiência na qual uma

solução aquosa de glicose está separada de uma amostra de água pura

por meio de uma membrana semipermeável que só permite a passagem

da água, mas não de solutos nela dissolvidos.

Após algum tempo, verifica-se que o nível da água é mais alto na parte

do sistema em que está a solução, como ilustrado em B . Esse resultado

ilustra uma generalização feita pelos cientistas após muitas observações.

Quando uma membrana que permite apenas a passagem do solvente separa

água pura de uma solução aquosa, ocorre um fluxo efetivo de água através

da membrana em direção à solução.

A

Extremidade aberta

Dispositivo

de vidro

Água pura

Solução aquosa

de glicose

Membrana de

acetato de celulose,

que permite a

passagem de água,

mas não de glicose

A parte inferior do dispositivo é aberta.

Aqui, a água e a solução estão separadas

apenas pela membrana

O fluxo efetivo de solvente através de uma membrana permeável

apenas ao solvente é denominado osmose. Verifica-se que esse

fluxo ocorre espontaneamente O nível da do meio menos concentrado para o

D

solução sobe

meio mais concentrado.

Água pura.

devido à

O nível

entrada de

da água

água.

As figuras ao lado ilustram a ocorrência da osmose em uma

abaixa

A solução

aparelhagem ligeiramente fica mais diferente daquela apresentada nas

figuras A e B . A figura diluída C ilustra o sistema inicial, e a figura D , o

(M 1 mol/L)

sistema após algum tempo.

2 Interpretação microscópica da osmose

Microscopicamente, podemos interpretar a osmose como a passagem

de água por meio de orifícios existentes na membrana. Esses

orifícios são suficientemente pequenos para permitir a passagem de

água, mas não dos íons que carregam consigo uma camada de hidratação,

ou seja, uma camada de moléculas de água ao seu redor.

O fluxo de água ocorre pela membrana nos dois sentidos. Porém,

a ocorrência da osmose indica que o fluxo é mais intenso no sentido

do meio menos concentrado para o mais concentrado. Assim, há um

fluxo efetivo de água num dos sentidos, denominado osmose.

B

Após algum

tempo, o

nível da água

está mais alto

dentro do

dispositivo

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


A figura E esquematiza a osmose em nível microscópico.

E

❱A cenoura da esquerda

está mergulhada em uma

solução concentrada de

NaC,, e o fluxo osmótico (de

água) é de dentro dela para

a solução de sal. A cenoura

da direita está em água pura.

Nesse caso, o fluxo osmótico

é para dentro da cenoura.

Íons

hidratados

Molécula

grande

Membrana

semipermeável

H 2 O

❱Fluxo osmótico através de uma membrana que é

seletivamente permeável à água. Substâncias dissolvidas

não são capazes de difundir através da membrana.

❱❱ Objetivos

C Conceituar pressão

osmótica.

C CEsquematizar

um experimento

que possibilite a

determinação da

pressão osmótica

de uma solução.

C Calcular a

pressão osmótica

de uma solução.

❱❱ Termos e conceitos

• pressão osmótica

F

Seção 9.3

Pressão osmótica

Em uma situação como a da figura C , da página anterior, verifica-se

experimentalmente que é possível impedir que a osmose ocorra. Isso

é conseguido aplicando-se uma pressão externa sobre a solução, o que

aparece esquematizado na figura F , abaixo.

Quando uma solução aquosa está separada da água pura por uma

membrana permeável apenas à água, o valor exato de pressão que

se deve aplicar sobre a solução para impedir a osmose é denominado

pressão osmótica da solução. Essa grandeza é representada pela

letra grega pi minúscula (p).

Na segunda metade do século XIX, o cientista holandês van’t Hoff verificou

que, para soluções diluídas de solutos não eletrólitos, a pressão osmótica

é diretamente proporcional à concentração em mol/L dessa solução

e à temperatura em que ela se encontra. Verifica-se experimentalmente

que a constante de proporcionalidade envolvida, curiosamente, apresenta

o mesmo valor que a constante universal dos gases, R.

A pressão osmótica (p) de uma solução diluída de soluto não eletrólito

é diretamente proporcional à concentração de partículas dissolvidas em

solução expressa em mol/L e à temperatura da solução na escala kelvin:

p 5 M solução ? R ? T

ou

p ? V solução 5 n soluto ? R ? T

Água

pura

Solução aquosa

de glicose

Exemplos de valores de R acompanhados das

unidades:

R 5 0,082

_______ atm ? L

mol ? K ;

mmHg ? L

R 5 62,3

__________

mol ? K ;

R 5 8,315

_______ kPa ? L

mol ? K

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Texto: Evaporação e condensação

Jacobus Henricus

van’t Hoff (1852-1911),

físico-químico holandês,

foi a primeira pessoa a

receber o Prêmio Nobel

de Química, em 1901.


Seção 9.4

Osmose reversa e

purificação da água

Unidade B • Propriedades coligativas

❱❱ Objetivos

C CExplicar o que é

osmose reversa.

C CRelacionar utilidades

da osmose reversa.

❱❱ Termos e conceitos

• osmose reversa

• dessalinização da

água

Existem muitos equipamentos que alegam purificar a água. Mas o que

é purificação?

Como é possível, a partir da água impura, chegar à água própria para

consumo?

1 Técnicas de purificação da água

Filtração

Processo pelo qual são retiradas partículas suspensas (não dissolvidas)

em meio aquoso. A filtração retira a matéria suspensa em água, qualquer

que seja sua origem. Ao percorrer as tubulações desde as estações de

tratamento de água até a torneira do consumidor, a água arrasta consigo

a sujeira dos encanamentos e partículas que não foram retidas no tratamento.

Esse material e a sujeira acumulada nas caixas-d’água podem ser

retirados por filtros residenciais.

Adsorção

Quando as partículas presentes na água são muito pequenas, não podem

ser retidas pelos filtros, por menores que sejam os orifícios. Nesse caso,

recorre-se à adsorção, que consiste, comumente, no uso de um “filtro” de

carvão ativado, material em cuja superfície ficam aderidas (adsorvidas)

micropartículas presentes na água. Esse processo também é empregado

em residências para a retirada de substâncias que conferem mau odor à

água potável, como o excesso de cloro resultante do tratamento da água,

além de outras substâncias indesejáveis.

Esterilização

Vírus e bactérias presentes na água não são retirados pelos processos

acima descritos. Para eliminar esses agentes patogênicos, o processo mais

usado em grande e pequena escala é a cloração, que consiste na adição

de hipoclorito de sódio na água, promovendo a destruição por oxidação

de toda matéria orgânica existente, viva ou não. Pode-se também efetuar

a esterilização por meio da fervura da água.

As técnicas descritas em nível residencial são trabalhosas ou apresentam

inconvenientes, por esse motivo existem equipamentos capazes

de eliminar microrganismos de maneira contínua. Metais como o ouro e

a prata são germicidas e, por esse motivo, usados para esse fim. De fato,

houve tempo em que o uso de copos com bordas de ouro e talheres de

prata eram recomendados por suas propriedades bactericidas. Contudo,

o alto custo inviabilizou a continuidade do uso desse recurso, embora sais

ou óxidos de prata e prata metálica na forma coloidal ainda sejam usados

como bactericidas. Entretanto, o uso contínuo desses recursos não é garantia

de eficiência total no processo; é necessário que a água passe pelo

aparelho e fique em contato com o metal durante algum tempo, o que nem

sempre pode ser assegurado.

Por fim, antes de comprar seu aparelho de purificação de água, veja qual

o recurso utilizado e pondere se ele atende às suas necessidades.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

104


2 Osmose reversa

Para retirar o sal dissolvido na água (dessalinização da água), nenhum dos processos

anteriormente descritos funciona. O tratamento da água por filtração, carvão ativo etc. pode

produzir uma água de aparência cristalina, até isenta de microrganismos, mas nenhum deles é

capaz de retirar os sais nela dissolvidos.

É possível retirar os sais dissolvidos na água por destilação.

Uma maneira mais moderna de extrair água doce dos oceanos é a dessalinização por osmose

reversa. Atualmente, cerca de 1% da água potável do mundo é fornecida por aproximadamente

12.500 usinas de dessalinização. Uma das maiores e mais recentes entrou em funcionamento

em 2007, em Tampa, Flórida (EUA), e produz aproximadamente 95 milhões de litros de água dessalinizada

por dia.

E como é feito o processo de osmose reversa?

As figuras abaixo ilustram três possibilidades referentes à aplicação de uma pressão externa

sobre a solução presente na aparelhagem das figuras G , H e I . Consideremos que a pressão

osmótica da solução seja p e que a pressão externa aplicada seja P.

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G H I

Água

pura

P

Solução

aquosa

de glicose

Se a pressão

exercida sobre a

solução é menor

que , ocorre a

osmose, e o

solvente flui

para a solução

Água

pura

P

Solução

aquosa

de glicose

A pressão

externa é

aplicada para

impedir a

osmose.

É a pressão

osmótica ()

Água

pura

P

Solução

aquosa

de glicose

Caso a pressão

exercida sobre

a solução seja

maior que ,

não ocorre

osmose,

e o solvente

passa da

solução para

a água pura

(osmose reversa)

Na figura G , a pressão aplicada é menor que a pressão osmótica. Essa pressão é insuficiente

para impedir que a osmose ocorra. (Ela prossegue, contudo, mais lentamente, em decorrência

da pressão aplicada.)

Na figura H , estamos diante da situação que define a pressão osmótica. A pressão aplicada

é exatamente a necessária para impedir a osmose.

Na figura I , como a pressão aplicada é superior à pressão osmótica, ela força o fluxo

de solvente a ocorrer preferencialmente no sentido oposto ao espontâneo. Esse fluxo, denominado

osmose reversa, não é espontâneo. Ele só ocorre porque a pressão aplicada é

suficientemente alta. A osmose reversa tem como importante aplicação a obtenção de água

pura a partir da água do mar.

Dessalinizadores: são equipamentos destinados a produzir água potável a partir de água do

mar ou salobra (levemente salgada), empregando o processo de osmose reversa e membranas

osmóticas sintéticas. Um dessalinizador suporta condições bastante severas, principalmente

por envolver altas pressões de trabalho. São equipamentos de custo relativamente elevado,

mas, comparando-se com os custos normais de água encanada, pagam o investimento em um

período de 4 a 6 anos.

Capítulo 9 • Pressão osmótica

105


3 Usos e aplicações da osmose reversa

• Água potável: comunidades, embarcações comerciais e de recreio, plataformas off-shore

de exploração de petróleo, unidades militares (navios de guerra, faróis, unidades portáteis

etc.), hotéis, restaurantes, resorts etc. A pressão osmótica da água do mar é da

ordem de 27 atm. Essa é a pressão que deve ser aplicada à água do mar —— separada

da água pura por uma membrana que deixe passar apenas o solvente —— para impedir

que ocorra a osmose. Se a pressão exercida for superior a 27 atm, o fluxo osmótico

é invertido, e água pura pode ser obtida por osmose reversa. Em algumas regiões

desérticas existem usinas nas quais água pura é obtida a partir da água do mar por

meio da osmose reversa. A principal dificuldade envolvida nessa tecnologia refere-se

ao material da membrana semipermeável, já que ele deve resistir a altas pressões

sem se romper.

Esquema em nível microscópico de uma membrana semipermeável:

Alta pressão

Tubo permeável

Unidade B • Propriedades coligativas

106

Molécula

de água

Partícula de soluto

Saída de

água pura

Tubos de

membrana

semipermeável

• Sistemas industriais (água de elevada pureza) : indústria eletrônica e de semicondutores,

clínicas de hemodiálise, indústria farmacêutica e de alimentos, água de caldeira, água para

lavagem de filtros.

• Usos especiais: fábricas de gelo, hidroponia, aquacultura, processamento de filmes fotográficos,

concentração de leite, suco de tomate, suco de frutas, desalcoolização de cerveja

e vinho.

• Controle e tratamento de rejeitos (meio ambiente) : tratamento de metais, recuperação de

ouro, prata e outros metais preciosos, tratamento de rejeitos de indústrias têxteis e de

papel de celulose.

• A ideia da osmose reversa também é usada para a fabricação de equipamento de sobrevivência

para náufragos, permitindo que obtenham água pura a partir da água do mar.

Para um náufrago sem água há muitos dias, a ideia de beber água do mar é uma tentação

fatal. A água do mar não apresenta apenas cloreto de sódio, mas vários outros solutos,

entre os quais sais de magnésio. Embora nosso intestino apresente mecanismos que permitam

a absorção dos íons presentes nas comidas e nas bebidas, os íons magnésio (Mg 21 )

não são absorvidos com muita eficiência. Ao ingerir a água do mar, a concentração de íons

magnésio dentro do intestino aumenta muito e, por osmose, a água passa da circulação

sanguínea para o interior do intestino, provocando diarreia. Assim, o náufrago não só deixa

de saciar a sede, como também desidrata-se fatalmente por causa da diarreia. (Isso

que acabamos de falar sobre os íons magnésio também explica por que existem laxantes

baseados no hidróxido de magnésio —— o leite de magnésia —— e no sulfato de magnésio —— o

sal amargo ou sal de Epsom.)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Equipamentos portáteis baseados na osmose reversa permitem que um náufrago aplique

pressão por meio de uma bomba manual, gerando pressão suficiente para produzir cerca de

4,5 L de água pura em cerca de uma hora. Já foi relatado o caso de um casal de náufragos

que permaneceu 66 dias no mar alimentando-se de peixe e obtendo água por meio de kits

de sobrevivência baseados na osmose reversa.

Kit de sobrevivência que permite obter água pura a partir

da água do mar por meio de osmose reversa.

❱Aparelho de produção de água pura em

grande escala por meio da osmose reversa.

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Animação: Osmose

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O cloreto de sódio e a osmose

Qual deve ser a concentração adequada de soluto no soro que

é administrado em pacientes?

Por que o sal ajuda a conservar a carne-seca?

As respostas a essas perguntas relacionam-se ao conceito

de osmose.

O sangue é formado por elementos celulares (glóbulos brancos,

glóbulos vermelhos e plaquetas) e por uma solução aquosa de vários

componentes, que é o soro sanguíneo. O soro sanguíneo apresenta

uma pressão osmótica bem definida, que é a mesma pressão osmótica

do líquido presente no interior das células sanguíneas.

Um glóbulo vermelho, por exemplo, se for colocado em uma solução

de pressão osmótica maior que ele, denominado meio hipertônico,

perderá água por osmose e murchará. Se for colocado em um

meio com pressão osmótica menor, um meio hipotônico, ganhará

água por osmose e inchará até estourar. Só em um meio com uma

pressão osmótica igual àquela de seu interior, um meio isotônico,

um glóbulo vermelho não corre o risco de murchar ou de estourar.

Assim, ao administrar na circulação de um paciente grandes

volumes de líquido, é necessário que esse líquido apresente a

mesma pressão osmótica do plasma sanguíneo.

O soro glicosado é uma solução aquosa 5% em massa de

glicose, que é uma solução isotônica ao sangue. Não oferece,

portanto, risco às células sanguíneas. O soro fisiológico é uma

solução aquosa de NaC, a 0,9% e também apresenta a mesma

pressão osmótica do sangue. Seu uso consiste numa maneira

de hidratar o paciente (repor água que foi perdida), sem risco de

afetar as células sanguíneas.

Na conservação da carne pela salga, produzindo a carne-seca

(jabá, charque, carne-de-sol), o cloreto de sódio retira a água da

carne, por osmose. Também retira água de microrganismos eventualmente

presentes, impedindo seu crescimento e sua atividade.

Assim, a carne é preservada por mais tempo. A salga do pescado

(por exemplo, o bacalhau) baseia-se no mesmo princípio.

❱A pressão osmótica do meio interno de

um glóbulo vermelho é igual à do plasma

sanguíneo. Na foto, glóbulo vermelho visto

ao microscópio eletrônico sob ampliação

aproximada de 8 mil vezes (imagem colorida

por computador).

❱A salga é uma técnica antiga para

conservar certos alimentos.

Capítulo 9 • Pressão osmótica

107


EXERCÍCIOS ESSENCIAIS

1 As perguntas se referem à montagem experimental

esquematizada abaixo.

Água

pura

Solução

aquosa de

sacarose

Analise o gráfico e, a seguir, responda às questões.

a) Compare a concentração das soluções.

b) Considerando as soluções em uma mesma

temperatura (25 °C, por exemplo) coloque-as

em ordem crescente de pressão de vapor.

c) Qual das soluções tem maior temperatura de

início de ebulição?

d) Qual tem menor temperatura de início de congelamento?

e) Qual delas tem maior pressão osmótica?

Membrana permeável

apenas ao solvente

a) Em que sentido haverá fluxo espontâneo efetivo

de água através da membrana? Como se chama

esse fenômeno?

b) Como é denominada a pressão mínima necessária

para impedir tal fenômeno? Sobre qual dos

compartimentos deve-se aplicá-la?

2 Quando um pepino é usado para

fazer picles, ele é deixado por

vários dias mergulhado numa

salmoura (solução aquosa de sal

de cozinha).

a) Que se pode afirmar sobre

o aspecto final do pepino se

comparado ao inicial?

b) Como se pode explicar, físico-quimicamente, a

mudança de aspecto que se observa?

3 (USF-SP) Sabe-se que por osmose o solvente de uma

solução mais diluída atravessa uma membrana semipermeável

na direção da solução mais concentrada.

Sabe-se também que um peixe de água doce é hipertônico

em relação à água do rio e hipotônico em

relação à água do mar. Se um peixe de água doce

for colocado na água do mar ele:

a) morre porque entra água do mar no seu corpo.

b) morre porque sai água do seu corpo.

c) morre porque entra sal no seu corpo.

d) morre porque sai sal do seu corpo.

e) sobrevive normalmente.

EXERCÍCIO RESOLVIDO

5 Use a expressão mostrada no texto para estimar

a pressão osmótica, em atm, de uma solução

0,1 mol/L de glicose a 27 °C. Compare o resultado

com a pressão atmosférica ao nível do mar.

(Dado: R 5 0,082 atm ? L ? mol 1 ? K 1 )

Resolução

p 5 M solução ? R ? T

p 5 0,1 mol/L ? 0,082 ________ atm ? L

mol ? K ? 300K

p 5 2,46 atm

Essa pressão é 2,46 vezes a pressão atmosférica

ao nível do mar.

6 Qual apresenta maior pressão osmótica: uma

solução aquosa 18 g/L de glicose (C 6 H 12 O 6 ) ou uma

solução aquosa 18 g/L de sacarose (C 12 H 22 O 11 )?

Justifique.

7 (UFMS) A pressão osmótica média, p, do sangue

é 12,3 atm a 27 °C. Considerando a constante dos

(atm ? L)

gases, R, igual a 0,082 _________, que concentração

(K ? mol)

de glicose, C 6 H 12 O 6 , será isotônica com o sangue?

a) 2,0 mol/L. d) 0,025 mol/L.

b) 0,5 mol/L. e) 1,5 mol/L.

c) 1,0 mol/L.

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Unidade B • Propriedades coligativas

4 O gráfico abaixo apresenta as curvas de pressão

de vapor da água pura e de três soluções aquosas

de ureia (CH 4 N 2 O), de diferentes concentrações,

designadas por , e .

Pressão

Água

pura

Temperatura

8 (Vunesp) Isolou-se uma proteína de uma amostra de

soro sanguíneo. Uma dispersão coloidal de 685 mg

da referida proteína, em água suficiente para formar

10,0 mL de solução, tem uma pressão osmótica

de 0,28 atm a 7 °C (R 5 0,082 L ? atm ? mol 1 ? K 1 ).

Considerando a proteína como sendo um composto

covalente típico, sua massa molecular é:

a) 5,6 ? 10 3 g/mol.

b) 685 g/mol.

c) 6 ? 10 23 g/mol.

d) 12 ? 10 3 g/mol.

e) 12 ? 10 3 g/mol.

108

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Exercícios adicionais


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UNIDADE B

Capítulo

10

O Ácidos, conhecimento bases e sais das são exemplos

propriedades de eletrólitos, dos solutos ácidos cujas e

das soluções bases aquosas é importante, são eletrolíticas pois

são (contêm substâncias íons). As presentes propriedades

em coligativas nosso cotidiano. dessas soluções

dependem da quantidade total

de 21.1 partículas Substâncias dissolvidas orgânicas em certa

quantidade versus substâncias de solvente. Cada íon,

seja inorgânicas proveniente de ionização, seja

de Na dissociação química as substâncias iônica, é são

considerado classificadas uma partícula.

como orgânicas ou inorgânicas.

10.1 Propriedades coligativas para

21.2 Conceituação de ácidos

soluções de eletrólitos não voláteis

e bases

A equação química de ionização ou

Podemos definir ácidos e bases a

de dissociação iônica permite calcular

partir

a quantidade total de partículas

de algumas observações

provenientes da dissolução de um

experimentais.

eletrólito em água.

10.2 A linguagem matemática da

ebulioscopia e da crioscopia para

solutos de natureza molecular

e iônica

O efeito ebulioscópico e o efeito

crioscópico são ambos proporcionais

à molalidade total de partículas

dissolvidas. As constantes de

proporcionalidade são denominadas,

respectivamente, constante

ebulioscópica e constante crioscópica.

Propriedades

coligativas para

soluções eletrolíticas

G

rande parte dos seres que vivem imersos na

água do mar não sobreviveria por longos períodos

na água doce ou, pelo menos, não viveria em

condições normais. Isso acontece porque eles são

adaptados às condições de salinidade (concentração

de eletrólitos) do ambiente marinho.


Seção 10.1

Propriedades coligativas para

soluções de eletrólitos não voláteis

❱❱ Objetivos

C CEscrever a equação

química de ionização ou

de dissociação iônica e

utilizá-la para calcular

a quantidade total de

partículas provenientes

da dissolução de um

eletrólito em água.

C Comparar a

intensidade dos

efeitos coligativos de

diferentes soluções,

eletrolíticas ou não.

Como foi apresentado, as propriedades coligativas das soluções são

aquelas propriedades que dependem da quantidade de partículas de soluto

presentes em uma certa quantidade de solvente, mas não da natureza

dessas partículas.

Vimos até aqui os efeitos coligativos causados em um solvente (H 2 O) por

solutos de natureza molecular, ou seja, não eletrólitos (as partículas em solução

são moléculas). Veremos agora os efeitos coligativos causados por solutos de

natureza iônica, ou seja, os eletrólitos (as partículas em solução são íons).

Foram determinadas experimentalmente as temperaturas de ebulição

(t E ) e as temperaturas de congelamento (t C ) de várias soluções à pressão

de 101,3 kPa (1 atm).

A

t E = 100,000 °C t E = 100,052 °C

t E 100,156 °C

t C = 0,000 °C t C 0,186 °C t C 0,372 °C t C 0,558 °C

H 2 O pura

B C D

0,10 mol de glicose em

1.000 g de água

t E

= 100,104 °C

0,10 mol de NaC em

1.000 g de água

0,10 mol de CaC 2 em

1.000 g de água

Submetendo essas amostras ao aquecimento, a 101,3 kPa, verifica-se que

a ebulição se inicia exatamente a 100,000 °C apenas para a água pura.

Submetendo as amostras ao resfriamento, a 101,3 kPa, verifica-se

que o congelamento se inicia exatamente a 0,000 °C apenas para a

água pura.

Apesar de as soluções B , C e D apresentarem a mesma quantidade em

mols de soluto, os efeitos coligativos das soluções de solutos iônicos (NaC,

e CaC, 2 ) são diferentes da solução de soluto molecular (glicose). Por quê?

A glicose é um soluto não eletrólito, o que equivale a dizer que,

quando dissolvida em água, a glicose sólida simplesmente tem as suas

moléculas separadas. Isso pode ser assim equacionado:

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C 6 H 12 O 6 (s)

H 2 O (,)

@@#

C 6 H 12 O 6 (aq)

Unidade B • Propriedades coligativas

1 mol de glicose sólida 1 mol de moléculas aquosas

Essa equação nos informa que, para cada mol de glicose dissolvida, há

um mol de partículas de soluto (moléculas, no caso) na solução.

O cloreto de sódio (NaC,) e o cloreto de cálcio (CaC, 2 ) são compostos

iônicos. Dissolvidos em água, sofrem dissociação iônica. Isso faz com que,

para cada mol de soluto dissolvido, haja mais de um mol de partículas de

soluto (íons, no caso) na solução.

NaC, (s)

H 2 O (,)

@@#

Na 1 (aq) 1 C, 2 (aq)

1 mol de sal sólido 2 mol de íons aquosos

CaC, 2 (s)

H 2 O (,)

@@#

Ca 21 (aq) 1 2 C, 2 (aq)

1 mol de sal sólido 3 mol de íons aquosos

110


Pela proporção em mols expressa nas equações anteriores, concluímos que:

• Na solução B , há 0,1 mol de partículas dissolvidas em 1.000 g de água.

• Na solução C , há 0,2 mol de partículas dissolvidas em 1.000 g de água.

• Na solução D , há 0,3 mol de partículas dissolvidas em 1.000 g de água.

Em decorrência disso, os efeitos coligativos da solução C são o dobro dos efeitos da solução

B , e os efeitos coligativos da solução D são o triplo dos efeitos da solução B , como mostram

as tabelas 1 e 2, abaixo.

Tabela 1

Efeito ebulioscópico das

Tabela 2

Efeito crioscópico das

soluções B , C e D

soluções B , C e D

8 2

C 0,104 8 3 C 0,372

8 2 8 3

Solução Efeito ebulioscópico (°C)

Solução Efeito crioscópico (°C)

B 0,052

B 0,186

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D 0,156

Análise microscópica

H 2 O (,)

1 C 6 H 12 O 6 (s) @@#

1 C 6 H 12 O 6 (aq)

0,1 mol de glicose 0,1 mol de

partículas dissolvidas

A temperatura de ebulição da solução aumentou em 0,052 °C e

a temperatura de congelamento diminuiu em 0,186 °C em relação à

água pura.

H 2 O (,)

1 NaC, (s) @@# 1 Na 1 (aq) 1 1 C, 2 (aq)

0,1 mol de NaC, 0,2 mol de

partículas dissolvidas

A temperatura de ebulição da solução aumentou em 0,104 °C e a

temperatura de congelamento diminuiu em 0,372 °C, ou seja, o dobro

dos efeitos provocados pela glicose.

H 2 O (,)

1 CaC, 2 (s) @@#

1 Ca 21 (aq) 1 2 C, 2 (aq)

0,1 mol de CaC, 2 0,3 mol de

partículas dissolvidas

A temperatura de ebulição da solução aumentou em 0,156 °C e a

temperatura de congelamento diminuiu em 0,558 °C, ou seja, o triplo

dos efeitos provocados pela glicose.

Lembre-se: Os efeitos coligativos dependem unicamente do número

de partículas do soluto não volátil numa certa quantidade de

solvente e não da natureza do soluto.

D 0,558

Ao trabalhar com soluções de solutos do tipo eletrólito, deve-se levar em conta que é

a quantidade total de partículas dissolvidas numa certa quantidade de solvente que

determina a intensidade das propriedades coligativas da solução.

B

C

100,052 °C

–0,186 °C

100,104 °C

0,372 °C

D

100,156 °C

0,558 °C

C 6 H 12 O 6 (aq)

Glicose (aq)

Na (aq)

C (aq)

NaC (aq)

C (aq)

Ca 2 (aq)

C (aq)

CaC 2 (aq)

Capítulo 10 • Propriedades coligativas para soluções eletrolíticas

111


Pressão osmótica 3 distribuição da seiva nas árvores

Um dos principais fatores na absorção de água pelas raízes das

plantas é a pressão osmótica. Para que uma planta absorva água do

solo, sua seiva precisa ser mais concentrada em solutos do que a água

existente no solo. Se isso não ocorrer, o que pode ser causado pela

aplicação errada de fertilizantes ou de sal no solo, a planta não obtém

a água de que precisa. Ela pode secar e morrer.

Quando as plantações são muito irrigadas, mas pouco drenadas,

tende a haver um acúmulo de sais minerais no solo, tornando-o salgado

demais para o desenvolvimento das sementes. Muitas terras cultiváveis

já foram perdidas por esse processo. Cerca de 1/4 da terra no Iraque com

potencial para irrigação — terras que já foram chamadas de “crescente

fértil” — contém sal demais para as sementes. Alguns historiadores acreditam

que o colapso da civilização sumeriana, no sul do Iraque, pode ter

ocorrido não apenas pelos ataques de estrangeiros, mas também pelo

excesso de salinização do solo, causando a falta de alimentos.

Solo desertificado por excesso de

salinização.

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Texto: A osmose e as células vivas

Unidade B • Propriedades coligativas

ExErcícIos EssENcIAIs

1 (UCSal-BA) À mesma temperatura, tem menor

pressão de vapor-d’água a água:

a) do mar. d) mineral.

b) de torneira. e) de piscina.

c) de rio.

ExErCíCiOS rESOlvidOS

2 Três soluções foram preparadas dissolvendo-se,

separadamente, em 1.000 g de água, as quantidades

lis tadas abaixo das seguintes substâncias

sólidas:

Solução — 0,1 mol de ureia (CH 4 N 2 O, não eletró

li to)

Solução — 0,1 mol de brometo de potássio (KBr)

Solução — 0,1 mol de brometo de magnésio

(MgBr 2 )

a) Utilize equações químicas para representar

o processo que ocorre quando cada um dos

solutos se dissolve.

b) Com base nessas equações, responda se a

quantidade de partículas (íons, moléculas)

dissolvidas é igual nas três soluções.

Resolução

a) CH 4 N 2 O (s) # CH 4 N 2 O (aq)

KBr (s) # K 1 (aq) 1 Br 2 (aq)

MgBr 2 (s) # Mg 21 (aq) 1 2 Br 2 (aq)

b) Não. Dissolvido em 1.000 g de água, há, na solução:

0,1 mol de moléculas CH 4 N 2 O;

0,2 mol de íons (0,1 mol de K 1 e 0,1 mol de

Br 2 ) e

0,3 mol de íons (0,1 mol de Mg 21 e 0,2 mol de

Br 2 ).

3 Compare as três soluções da questão anterior

quanto ao:

a) efeito ebulioscópico;

b) efeito crioscópico.

Resolução

a) O efeito ebulioscópico é mais acentuado em

e menos acentuado em . Assim, a sequência

de temperatura de início de ebulição será:

, , .

b) O efeito crioscópico é mais acentuado em e

menos acentuado em . Assim à medida que as

soluções são resfriadas, a sequência de temperatura

de início de congelamento será: (efeito

crios cópico menos acentuado; temperatura de

início de congelamento mais alta), , .

4 Considere o gráfico ao lado.

a) Associe as soluções da

questão 2 às curvas de

A B C

pressão de vapor do

gráfico.

b) Compare as pressões

de vapor das três soluções,

numa mesma

temperatura.

Temperatura

Resolução

a) A curva de pressão de vapor da água pura estaria

acima da curva A .

Solução — curva A ; efeito tonoscópico menos

acentuado.

Solução — curva B .

Solução — curva C ; efeito tonoscópico mais

acentuado.

b) A ordem crescente de pressões de vapor é ,

, .

Pressão

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112


5 (UEM-PR) Considere as figuras a seguir, a 25 °C, e

assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

for de água pura e as outras duas de água salgada,

podemos afirmar que:

Pressão de vapor (atm)

h A

h B

h C

I

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A B C

(01) A 25 °C, os três líquidos A, B e C possuem

pressão de vapor diferentes, portanto possuem

volatili dades diferentes.

(02) Se forem adicionados 1 g de NaC< em C e 1 g

de sacarose em B, a diferença entre h B e h C irá

aumentar.

(04) O líquido B é o mais volátil dentre os três

líquidos.

(08) O valor da pressão de vapor de cada um dos líquidos

pode ser obtida através do respectivo valor de

h, da densidade do líquido dentro do manômetro

e do valor da aceleração da gravidade.

(16) O líquido B deve ser menos polar que os líquidos

A e C.

(32) Caso se duplique o volume do recipiente B, na

temperatura de 25 °C, a pressão de vapor do

líquido remanescente cairá à metade.

(64) Se a densidade do líquido dentro dos

manôme tros diminuir, os valores de h A , h B e

h C também diminuirão.

Responda com a soma dos números das proposições

corretas.

6 (Vunesp) Foram preparadas, em separado, soluções

aquo sas de concentração 1,0 mol ? L 21 das seguintes

substâncias: NaC< (cloreto de sódio); Na 2 O (óxido

de sódio); C 12 H 22 O 11 (sacarose). Os frascos foram

numerados como 1, 2 e 3. Solicitou-se a um estudante

que identificasse as soluções realizando

experimentos no laboratório. Os resultados obtidos

são apresentados na tabela.

Solução

Meio

Comportamento

quanto à condutividade

elétrica

Temperatura

de ebulição

1 neutro isolante T 1

2 básico condutor T 2

3 neutro condutor T 3

Com base nas informações fornecidas e sabendo

que as equações químicas para as dissoluções são

NaC< (s) 1 H 2 O (<) # Na 1 (aq) 1 C< 2 (aq)

Na 2 O (s) 1 H 2 O (<) # 2 Na 1 (aq) 1 2 OH 2 (aq)

C 12 H 22 O 11 (s) 1 H 2 O (<) # C 12 H 22 O 11 (aq)

é correto afirmar que:

a) T 1 , T 2 , T 3 . d) T 2 , T 3 , T 1 .

b) T 1 , T 3 , T 2 . e) T 3 , T 1 , T 2 .

c) T 2 , T 1 , T 3 .

7 (UFPE) O gráfico a seguir representa a pressão de

vapor (eixo das ordenadas), em atm, em função

da temperatura (eixo das abscissas), em °C, de

três amostras, I, II e III. Se uma dessas amostras

1,0

ExErCíCiO rESOlvidO

II

III

t I

t II

t III

Temperatura (°C)

a) a amostra I é a amostra de água salgada.

b) a amostra I é a mais volátil.

c) a amostra II é mais concentrada que a amostra III.

d) a amostra I é a menos volátil.

e) na temperatura t III e 1 atm a amostra II ainda

não entrou em ebulição.

8 (UFRGS-RS) Analise as soluções aquosas abaixo

discriminadas:

I. C 12 H 22 O 11 0,040 mol/L

II. AgNO 3 0,025 mol/L

III. Na 2 CO 3 0,020 mol/L

IV. MgC< 2 0,010 mol/L

Qual das afirmações abaixo é correta, considerando

que as espécies iônicas estão 100% ionizadas?

a) A pressão de vapor da solução III é mais alta

que a pressão de vapor da solução IV.

b) O ponto de congelamento da solução IV é o mais

alto de todas as soluções acima.

c) A pressão osmótica da solução II é maior do que

a pressão osmótica da solução III.

d) A solução I tem ponto de ebulição mais elevado

do que o ponto de ebulição da solução II.

e) O ponto de ebulição da solução I é o mais baixo

de todas as soluções acima.

Resolução

I. contém 0,040 mol de partículas de soluto (moléculas)

por litro.

II. contém 0,050 mol de partículas de soluto (íons

Ag 1 e NO 2 3 ) por litro.

III. contém 0,060 mol de partículas de soluto (íons

Na 1 e CO 22 3 ) por litro.

IV. contém 0,030 mol de partículas de soluto (íons

Mg 21 e C< 2 ) por litro.

Portanto, a magnitude dos efeitos coligativos segue

a ordem: IV (menor magnitude), I, II, III (maior

magnitude).

Agora vamos analisar as alternativas.

a é incorreta. A solução III é a que tem maior

abaixamento da pressão de vapor e, por isso, terá

a menor pressão de vapor. Já a solução IV é a que

terá maior pressão de vapor.

Capítulo 10 • Propriedades coligativas para soluções eletrolíticas

113


b é correta. A solução IV é a que tem menor efeito

crioscópico. Ela apresenta, portanto, temperatura de

início de congelamento mais alta que as demais.

c é incorreta. A solução III apresenta efeitos coligativos

mais acentuados que as demais. Apresenta,

portanto, pressão osmótica maior do que II.

d e e são incorretas. A ordem do efeito ebulios có pi co

das soluções é: IV (menos acentuado), I, II, III (mais

acentuado). Então, a ordem das temperaturas de

início de ebulição é: IV (menor), I, II, III (maior).

Alternativa b.

9 (UFRJ) Certas propriedades físicas de um solvente,

tais como temperatura de ebulição e de solidificação,

são alteradas quando nele dissolvemos um

soluto não volátil. Para verificar esse fato, quatro

I II III IV

0,2 mol de

MgSO 4

sais distintos foram dissolvidos em frascos contendo

a mesma quantidade de água, como indica

o esquema a seguir:

0,1 mol de

K 2

SO 4

0,1 mol de

A 2

(SO 4

) 3

0,1 mol de

ZnSO 4

a) Coloque as soluções I, II, III e IV em ordem crescente

de abaixamento da temperatura de so lidi

fi ca ção que ocorre devido à adição do soluto.

b) Sabendo que o volume final da solução do frasco

II é de 3 litros, calcule a concentração de K 2 SO 4 ,

em g/L.

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Exercícios adicionais

Unidade B • Propriedades coligativas

114

Seção 10.2

❱❱ Objetivo

C CQuantificar os

efeitos ebulioscópico

e crioscópico, em

soluções eletrolíticas

ou não.

❱❱ Termos e conceitos

• molalidade

• constante

ebulioscópica

• constante crioscópica

Temperatura de início de ebulição

da solução

Dt E

Molalidade (w)

Dt C

Adiciono a t E

Dt E = K E ? w

Dt C = K C ? w

Subtraio de t C

Temperatura de início de congelamento

da solução

A linguagem matemática da

ebulioscopia e da crioscopia para

solutos de natureza molecular e iônica

A elevação do ponto de ebulição e o abaixamento do ponto de congelamento

são diretamente proporcionais à concentração do soluto expressa

em molalidade (W).

As equações matemáticas que relacionam a elevação do ponto de ebulição

(Dt E ) e o abaixamento do ponto de congelamento (Dt C ) com a molalidade são:

Dt E K E ? W

Dt E K E ? M

Dt C K C ? W

em que W indica a molalidade total de partículas de soluto.

As constantes de proporcionalidade K E e K C , denominadas respectivamente

constante ebulioscópica e constante crioscópica, dependem única e

exclusivamente da natureza do solvente. Para o solvente água temos:

K E 0,52 °C/molal

K C 1,86 °C/molal

Observação:

As equações acima são válidas para soluções ideais (muito diluídas).

No caso de uma solução diluída ter como solvente a água (solução

aquosa), a concentração expressa pela molalidade (W) é praticamente igual

à concentração em quantidade de matéria (M). Nesse caso, temos:

Dt C K C ? M

em que M deve representar a concentração total de partículas dissolvidas

em solução, expressa em mol ? L 21 .

Lembre-se de que os efeitos coligativos dependem do número de

partículas dissolvidas em uma determinada quantidade de solvente.

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ExErcícIos EssENcIAIs

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ExErCíCiOS rESOlvidOS

10 Qual será o abaixamento da temperatura de congelamento

de uma solução aquosa 0,05 molal de

glicose?

K C 1,86 °C/molal

Resolução

Cálculo do número de partículas de glicose dissolvidas

em 1 kg de água:

1 C 6 H 12 O 6 (s) # 1 C 6 H 12 O 6 (aq)

0,05 mol 0,05 mol

A molalidade total de partículas de soluto é

W 0,05 molal, ou W 0,05 mol ? kg 21 . Assim:

Dt C K C ? W 1,86 ? 0,05 0,093 °C

11 Qual será o aumento da temperatura de ebulição

e o abaixamento da temperatura de congelação

de uma solução aquosa 0,05 molal de Cr 2 (SO 4 ) 3 ,

supondo o sol uto totalmente dissociado?

K C 1,86 °C/molal, K E 0,52 °C/molal

Resolução

Cálculo do número de partículas Cr 2 (SO 4 ) 3 dissolvidas

em 1 kg de água:

1 Cr 2 (SO 4 ) 3 (s) # 2 Cr 31 (aq) 1 3 SO 22 4 (aq)

0,05 mol 0,10 mol 0,15 mol

0,25 mol de partículas

A molalidade total de partículas de soluto é

W 0,25 molal, ou W 0,25 mol ? kg 21 . Assim:

Dt C K C ? W 1,86 ? 0,25 0,465 °C

Dt E K E ? W 0,52 ? 0,25 0,130 °C

12 (UFMT) Calcule o abaixamento da temperatura do

ponto de congelamento de uma solução aquosa,

que contém 72 g de glicose dissolvida em 800 g de

água, sabendo-se que a constante crioscópica da

água é 1,86 °C ? molal 21 .

13 (UEL-PR) Uma solução aquosa de glicose apresenta

concentração 0,50 molal. Calcular a elevação do ponto

de ebulição da água, em graus Celsius (constante

ebu lios cópica molal da água 0,52 °C/molal).

a) 5,2. d) 0,26.

b) 2,6. e) 0,13.

c) 0,52.

14 (Unicamp-SP) O cloreto de potássio é muitas vezes

usado em dietas especiais como substituto de cloreto

de sódio.

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Exercícios adicionais

O gráfico a seguir mostra a variação do sabor de

uma solução aquosa de cloreto de potássio em

função da concentração deste sal.

Porcentagem média de gosto

100

80

60

40

20

0

Doce

Amargo

Salgado

0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05

Concentração de KC em mol/L

Ao se preparar uma sopa (1,5 litro), foi colocada a quantidade

mínima de KC< necessária para se obter sabor

“salgado”, sem as componentes “amargo” e “doce”.

a) Qual a quantidade, em gramas, de KC< adicionado

à sopa?

b) Qual a pressão osmótica p, a 57 °C, desta solução

de KC<? p cRT, onde c é a concentração de partículas

em mol/L, R 0,082 L ? atm ? K 21 ? mol 21 ,

T é a temperatura absoluta.

15 (UFG-GO) Dois frascos com água, com capacidade

de 500 mL cada um foram colocados no congelador

de um refrigerador doméstico. Em um, dissolveu-

-se 175,0 g de sal de cozinha. Por falha na vedação

térmica da porta, a temperatura mínima obtida no

congelador é de 25 °C. Considerando que a constante

do ponto de congelamento da água (K C ) é de

1,86 K ? kg ? mol 21 , pergunta-se: os líquidos dos dois

frascos irão solidificar? Justifique.

16 (UFPI) Em 1 kg de água do mar, os principais componentes

presentes são:

Na 1 0,458 mol C< 2 0,533 mol

Mg 21 0,052 mol SO 22 4 0,028 mol

Sabendo que a constante crioscópica corresponde

a 1,86 K ? kg/mol, indique o ponto de congelamento

da água do mar.

a) 21 °C. c) 23 °C. e) 25 °C.

b) 22 °C. d) 24 °C.

17 (UFMT) Em países frios, se deixarmos um automóvel

parado ao relento, durante uma noite de inverno, a

água do radiador poderá solidificar-se, arrebentando

o próprio radiador ou outras partes do sistema de

arrefecimento. Para evitar que isso aconteça, costuma-se

adicionar etilenoglicol (CH 2 OH—CH 2 OH) à

água do radiador. Calcule a massa de etilenoglicol

que deve ser adicionada, por quilograma de água,

para que ela só comece a solidificar-se a 10 °C

abaixo de zero (constante criométrica molal da

água 1,86 °C/molal; massas atômicas: H 1;

C 12).

Capítulo 10 • Propriedades coligativas para soluções eletrolíticas

115


EstABElEçA coNExõEs

mApA coNcEItUAl DA UNIDADE B

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como

podem ser completados os locais em que aparecem os números.

Solução líquida

tem

tem

1

Solvente líquido

a proporção relativa de

ambos determina a

pode

atravessar

tem

Pressão de

vapor

Unidade G B • Substâncias Propriedades inorgânicas coligativas

atenção no

cálculo

se forem

Solutos que

produzem

soluções

iônicas

Efeito

tonoscópico

Abaixamento

da pressão

de vapor

responsável

pelas

são

essa passagem

do solvente pela

membrana é

chamada de

é o é o é o é a

regida

pela

Lei de Raoult

Concentração

total de

partículas de

soluto

Propriedades

coligativas

usada, por

exemplo, na

Membrana

permeável

somente ao

solvente

pressão superior

a ela acarreta a

impedida

quando se

aplica a

Efeito

3 4

crioscópico

Aumento da

temperatura

de início de

ebulição

7

Dessalinização

da água do

mar

5

2

Pressão

exatamente

necessária para

impedir a osmose

Variações de

temperatura

que

corresponde

ao

Equilíbrio

entre líquido

e vapor

faz

parte

do

gráfico

relativo a

influenciadas

por

graficamente

expressa na

Curva de

pressão de

vapor

permite

avaliar a

Influência da

pressão

sobre o ponto

de ebulição

6

Mudanças

de fases

Variações de

pressão

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

116


rEvIsE, rElAcIoNE E rEsolvA

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFMG) Esta figura mostra dois termômetros – A e B –, cujos bulbos estão dentro de

uma caixa fechada e isolada termicamente:

Termômetro A

Termômetro B

Chumaço

de algodão

molhado

com etanol

Chumaço de algodão

molhado com

solução de açúcar

em etanol

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Etanol

Os bulbos e os chumaços de algodão dos termômetros A e B estão em contato com a

atmosfera saturada de vapor de etanol e todo o sistema está a 25 °C.

Usando-se as seringas mostradas na figura, molha-se o chumaço de algodão preso no

bulbo do termômetro A com etanol puro e, simultaneamente, o chumaço de algodão

preso no bulbo do termômetro B com uma solução de açúcar em etanol.

1. INDIQUE se, no momento em que ambos os chumaços de algodão são molhados

pelos respectivos líquidos, à mesma temperatura, a pressão de vapor do etanol no

algodão do termômetro A é menor, igual ou maior que a pressão de vapor da solução

no algodão do termômetro B.

JUSTIFIQUE sua resposta.

Depois de os chumaços terem sido molhados com os respectivos líquidos, observa-se

um aumento da quantidade de líquido que molha o algodão no termômetro B.

2. INDIQUE se a temperatura no termômetro B diminui, permanece constante ou

aumenta.

JUSTIFIQUE sua indicação, comparando a velocidade de evaporação e condensação

do solvente sobre o líquido no termômetro B.

Sugestão de encaminhamento

1

Reveja o diagrama de fases de uma substância pura,

dando especial atenção a uma das curvas desse

diagrama, a curva de pressão de vapor do líquido.

2

Recorde os efeitos coligativos provocados por um

soluto molecular não volátil, que é o caso do açúcar.

3

Empregando o conceito de efeito tonoscópico, compare

a pressão de vapor do etanol puro com a pressão de

vapor do etanol em uma solução de açúcar em etanol.

Responda ao item 1.

4

A atmosfera interna do recipiente está saturada com

vapor de etanol, proveniente da evaporação do etanol

líquido que está no recipiente. A pressão desse vapor

que satura o ambiente é maior ou menor do que a

pressão de vapor do etanol na solução do algodão do

termômetro B? O que acontecerá mais rapidamente

nesse algodão: evaporação ou condensação de etanol?

5

Lembrando que a evaporação de um líquido absorve

calor e a condensação de um líquido libera calor,

responda ao item 2.

Capítulo 21 • Ácidos e bases

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Atividade de revisão

117


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Unidade B

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Soluto(s)

2 – Osmose

3 – Efeito ebulioscópico

4 – Pressão osmótica

5 – Abaixamento da temperatura de início de congelamento

6 – Diagrama de fases

7 – Osmose reversa

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Parte I

Unidade B

Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

É difícil cozinhar no Everest?

Diz-se que um líquido encontra-se em ebulição quando a pressão de vapor

das bolhas formadas no processo é igual ou superior à pressão externa.

Em um recipiente aberto, a pressão externa será a pressão atmosférica e,

quando a pressão das bolhas formadas for igual ou superior à atmosférica,

ocorrerá o processo de ebulição do líquido.

Não é muito difícil notar que, à medida que a pressão atmosférica for

diminuindo, mais facilmente será alcançada a pressão de vapor da bolha necessária

para a ebulição e menor será a temperatura de ebulição do líquido.

Na tabela 1 podemos observar as temperaturas de ebulição da água (na escala

Celsius) em função da altitude do local, sempre tomando como base o nível

do mar. Perceba que, quanto maior a altitude, menor a camada de ar e, por

consequência, menor a pressão atmosférica exercida sobre o líquido, o que

implica um processo de ebulição a uma temperatura inferior à de um local

com menor altitude.

Tabela

Localidade

Altitude em relação ao

nível do mar (m)

Temperatura aproximada

de ebulição da água (°C)

Rio de Janeiro 0 100

São Paulo 750 97

Campos do Jordão 1.628 95

Cidade do México 2.240 92

La Paz 3.636 88

Monte Kilimanjaro 5.895 82

Monte Everest 8.845 74

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A água ferve a 100 °C ao nível do mar. No alto do monte Everest, a água ferve,

aproximadamente, a 74 °C.

fabio colombini

timothy g. laman/national geographic-getty images


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Parte I

Unidade B

Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

john van hasselt/corbis/latinstock

Em regiões altas, a pressão atmosférica é menor do que ao

nível do mar, devido à diminuição da camada de ar sobre o dado

local. Por isso, os líquidos entram em ebulição mais facilmente

em grandes altitudes. Quanto maior a altitude, menor será a

temperatura de ebulição e menor será a pressão reinante.

De modo geral, a cada quilômetro acima do nível do mar,

a temperatura de ebulição diminui 3 °C. Assim, se numa dada

altitude a água ferver a 66 °C teremos 34 : 3 5 11 km, ou seja, no

alto de uma montanha de 11 km de altura; o Everest está lá pelos

8,5 km; logo 8,5 ? 3 5 25,5; 100 2 25,5 5 74,5 °C (essa é aproximadamente

a temperatura da água a ferver no alto do Everest).

Cozinhar algum alimento em uma panela aberta no

alto de uma montanha, por exemplo, será um processo

mais lento do que se cozinhássemos no nível do mar.

Sabemos que a temperatura é importante até no simples

ato de preparar um chá. Por isso, embora a água ferva mais

facilmente no alto de uma montanha, há um aspecto negativo

nessa questão: cozinhar alimentos em recipientes abertos fica

mais difícil, além de o chá ou café aquecidos nessa temperatura

não terem o mesmo gosto.

Você entendeu a leitura?

1 (Mackenzie-SP)

Local

Altitude em relação ao nível do mar (m)

Rio de Janeiro 0

Cidade do México 2.240

São Paulo 750

Monte Everest 8.845

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Nos locais acima citados, foram colocadas batatas para cozinhar em

panelas abertas idênticas, mesmo volume de água. É de se esperar

que as batatas fiquem cozidas, em menos tempo,

a) no Rio de Janeiro, pois a temperatura de ebulição da água é menor

do que nos outros locais.

b) no Monte Everest, pois, quanto maior for a altitude, maior é a

temperatura de ebulição da água.

c) em São Paulo, pois, quanto maior for a poluição atmosférica, menor

será a temperatura de ebulição.

d) na Cidade do México, por estar mais próxima do equador.

e) no Rio de Janeiro, pois, ao nível do mar, a água ferve a uma temperatura

mais elevada.


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Parte I

Unidade B

Capítulo 8 Propriedades coligativas para solutos

não voláteis

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

O uso de anticongelantes nos veículos

em países frios

Quando congela, a água se expande a ponto de quebrar concreto, pedras

e até mesmo radiadores de veículos. Nos países frios, para prevenir danos

nos radiadores, são dissolvidos compostos não voláteis anticongelantes na

água de refrigeração. No caso do Canadá, é necessário o uso de uma substância

capaz de garantir proteção até 240 °C, obtida com uma solução 50 : 50 do

anticongelante.

O anticongelante mais utilizado para esse fim é o etilenoglicol (C 2 H 6 O 2 ).

Ele dissolve-se facilmente na água, não é corrosivo e apresenta alto ponto

de ebulição (197 °C). Por ser não volátil, ele não evapora na solução. Assim,

anticongelante à base de etilenoglicol não congela no inverno e não ferve

durante o funcionamento normal do radiador. Porém, ele é tóxico para o ser

humano e os demais animais, e vem sendo substituído pelo propilenoglicol,

(CH 3 CHOHCH 2 OH), menos tóxico.

Metanol (CH 3 OH; P.E. 5 65 °C) e etanol (CH 3 CH 2 OH; P.E. 5 78 °C) podem

ser usados como anticongelantes. Uma vantagem é que são mais baratos,

porém têm como desvantagem o fato de evaporarem lentamente deixando

o radiador desprotegido.

Propilenoglicol

(CH 3 CHOHCH 2 OH)

sérgio dotta jr./cid

sérgio dotta jr./cid

No inverno, em países

frios, metanol é adicionado

aos tanques de gasolina de

automóveis para evitar o

congelamento das linhas de

combustível.

Para evitar o envenenamento acidental,

pode-se usar o anticongelante propilenoglicol,

menos tóxico que o etilenoglicol.

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Metanol

(CH 3 OH)

the next

Etilenoglicol

(CH 2 OHCH 2 OH)

O etilenoglicol, componente principal dos

anticongelantes automobilísticos, é completamente

miscível com a água. O glicol incolor é tingido de verde

para aumentar a visibilidade. Cães e gatos são atraídos

pelo cheiro e sabor do etilenoglicol, porém ele é tóxico.

Alguns mililitros podem ser fatais para pequenos animais

e crianças. Num primeiro estágio, o animal parece estar

embriagado, mas, 12 a 36 horas após a ingestão, os rins

param de funcionar e o animal entra em coma.


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Parte I

Unidade B

Capítulo 8 Propriedades coligativas para solutos

não voláteis

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (UFRN) Em locais de inverno rigoroso, costuma-se adicionar uma certa

quantidade de etileno glicol à água dos radiadores de automóveis.

O uso de uma solução, em vez de água, como líquido de refrigeração,

deve-se ao fato de a solução apresentar

a) menor calor de fusão.

b) menor ponto de congelamento.

c) maior ponto de congelamento.

d) maior calor de fusão.

2 (ITA-SP) Esboce graficamente o diagrama de fases (pressão versus

temperatura) da água pura (linhas cheias). Neste mesmo gráfico,

esboce o diagrama de fases de uma solução aquosa 1 mol kg 21 em

etilenoglicol (linhas tracejadas).

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Parte I

Unidade B

Capítulo 9 Pressão osmótica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Evaporação e condensação

Um efeito interessante do abaixamento da pressão de vapor é mostrado

nas fotos abaixo:

Água

A

Solução

concentrada

B

Vazio

A

Solução

diluída

B

FOTOS: sérgio dotta jr./cid

Foto 1. Foto 2.

Um béquer contendo água pura e um outro contendo uma solução concentrada

de açúcar (com um corante) são colocados um do lado do outro, sob

uma campânula (foto 1). À medida que o tempo passa o nível do líquido no

béquer contendo a solução eleva-se e o nível da água pura no outro béquer

cai (foto 2). Eventualmente, por evaporação e condensação, toda a água é

transferida para a solução.

A água tende a migrar espontaneamente de uma região onde sua pressão

de vapor é alta para uma região onde é baixa. Em A # B o movimento das

moléculas de água ocorre através do ar preso na campânula.

E por analogia...

Neste caso uma membrana osmótica separa a água pura (C) de uma

solução aquosa (D). O solvente em cada solução tem sua “tendência de

escape”, que se comporta como a pressão de vapor. Assim, a “tendência

de escape” da água de C é maior que a de D, assim como a pressão de vapor de A

é maior que a de B.

Em C # D as moléculas de água migram por osmose através de uma

membrana semipermeável.

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C

D

Água pura

5% de açúcar

95% de água

Membrana

semipermeável

Altura da

coluna de

solução

D

C


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Parte I

Unidade B

Capítulo 9 Pressão osmótica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (UnB-DF) Um aluno, interessado em estudar as propriedades de soluções,

colocou em uma caixa dois copos contendo volumes iguais

de soluções aquosas de um mesmo soluto não volátil, fechando-a

hermeticamente, conforme ilustra a figura a seguir.

Solução mais

concentrada

Solução menos

concentrada

I

II

A solução contida no copo I era mais concentrada que a contida

no copo II. A temperatura externa à caixa permaneceu constante

durante o experimento.

Acerca das observações que poderiam ser feitas a respeito desse

experimento, julgue os itens seguintes [em certos ou errados].

(1) Após alguns dias, o volume da solução contida no co po I di minuirá.

(2) As concentrações das soluções nos dois copos não se alterarão

com o tempo porque o soluto não é volátil.

(3) O ar dentro da caixa ficará saturado de vapor-d’água.

(4) Após alguns dias, as duas soluções ficarão com a mes ma pressão

de vapor.

2 (ITA-SP) Dois frascos abertos, um contendo água pura líquida (frasco

A) e o outro contendo o mesmo volume de uma solução aquosa

concentrada em sacarose (frasco B), são colocados em um recipiente

que, a seguir, é devidamente fechado. É CORRETO afirmar, então, que,

decorrido um longo período de tempo,

a) os volumes dos líquidos nos frascos A e B não apresentam alterações

visíveis.

b) o volume do líquido no frasco A aumenta, enquanto o do frasco

B diminui.

c) o volume do líquido no frasco A diminui, enquanto o do frasco B

aumenta.

d) o volume do líquido no frasco A permanece o mesmo, enquanto

o do frasco B diminui.

e) o volume do líquido no frasco A diminui, enquanto o do frasco B

permanece o mesmo.

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Parte I

Unidade B

Capítulo 10 Propriedades coligativas para

soluções eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

A osmose e as células vivas

A B C

Uma célula é colocada numa

solução isotônica. Não há

entrada nem saída de água

porque a concentração de

solutos dentro e fora da célula

é a mesma.

Uma célula é colocada numa

solução hipertônica, em que

a concentração de solutos

fora da célula é maior do que

dentro. Há um fluxo de água

para fora da célula, causando

sua desidratação. Como

consequência a célula murcha

(crenagem) e pode morrer.

Uma célula é colocada numa

solução hipotônica, em que

a concentração de solutos

fora da célula é menor do

que dentro. Há um fluxo de

água para dentro da célula,

fazendo com que ela inche e

provavelmente se rompa (lise).

Você entendeu a leitura?

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1 (Vunesp) Injeções endovenosas de glicose são

aplicadas em pessoas que estão alcoolizadas.

A solução de glicose, que é injetada nas veias desses

pa cientes, deve ser isotônica em relação ao

sangue, para não lesar os glóbulos vermelhos.

Considerando que o sangue humano possui

uma pressão osmótica (p) da ordem de

7,8 atmosferas:

a) qual deve ser o valor da pressão osmótica

da injeção endovenosa a ser aplicada no

paciente alcoo liza do?

b) demonstre através de cálculos que o soro fisiológico,

utilizado nas injeções endovenosas,

é solução com concentração M 5 0,16 mol/L

em cloreto de sódio (NaC,).

Considere: R 5 0,082 ​ ________ atm ? L ​; T 5 298 K e

mol ? K

p 5 MRTi

Comentário dos autores:

O fator i que aparece na equação fornecida no final da

questão é conhecido como fator de van’t Hoff. Quando

se utiliza na equação M como a concentração, em

mol/L, da solução preparada, o fator i faz a correção de

tal modo que M ? i seja a concentração total, em mol/L,

de partículas dissolvidas. Assim, por exemplo, i 5 1 para

C 6 H 12 O 6 , i 5 2 para NaC, e i = 3 para MgC, 2 .

2 (Unifesp) Uma solução aquosa contendo 0,9%

de NaC, (chamada de soro fisiológico) ou

uma solução de glicose a 5,5% são isotônicas

(apresentam a mesma pressão osmótica) com

o fluido do interior das células vermelhas do

sangue e são usadas no tratamento de crian ças

desidratadas ou na administração de injeções

endovenosas.

a) Sem calcular as pressões osmóticas, mostre

que as duas soluções são isotônicas a uma

mesma temperatura.

b) O laboratorista preparou por engano uma

solução de NaC,, 5,5% (em vez de 0,9%).

O que deve ocorrer com as células vermelhas

do sangue se essa solução for usada em uma

injeção endovenosa? Justifique.

Dados: As porcentagens se referem à relação

massa/volume.

Massas molares em g/mol:

NaC, ...................................... 58,5

Glicose ................................... 180


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Unidade B

Capítulo 10 Propriedades coligativas

para soluções eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(ITA-SP) Sabe-se que 1,00 mol de uma substância molecular, dissolvida em 1,00 kg

de sulfeto de carbono, produz uma elevação de 2,40 °C na temperatura de ebulição

do mesmo. Verificou-se que 2,40 g de um elemento, dissolvidos em 100 g daquele

solvente, aumentaram sua temperatura de ebulição de 0,464 °C. Sabendo-se que a

massa atômica desse elemento é 31,0, calcula-se que o número de átomos existentes

na molécula do elemento dissolvido é:

a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8

Sugestão de encaminhamento

1.

Utilize os dados da primeira frase do enunciado para calcular a constante crioscópica

(K C ) do sulfeto de carbono, CS 2 .

2.

Revise o significado dos termos elemento químico e substância química. Recorde

que usamos um símbolo para representar um elemento e usamos uma fórmula para

representar uma substância. Também revise a diferença entre substância simples e

substância composta.

3.

Interprete o que significa a palavra “elemento” no contexto da segunda frase do enunciado:

trata-se de uma substância simples formada por esse elemento. Usando X como o

símbolo do elemento, a substância pode ser representada pela fórmula X n , em que n é a

atomicidade, ou seja, o número de átomos de X na molécula.

4.

Com os dados da segunda frase do enunciado e o valor de K C , calculado anteriormente,

pode-se determinar a massa molar da substância X n .

5.

Agora, de posse da massa molar e também da massa atômica de X, fornecida na última

frase do enunciado, pode-se determinar n, resolvendo o problema proposto.

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Unidade B

Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Alternativa E.

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Unidade B

Capítulo 8 Propriedades coligativas para solutos

não voláteis

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Alternativa B.

2 2

P

S

L

V

T

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Unidade B

Capítulo 9 Pressão osmótica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 1 – F

2 – F

3 – V

4 – V

2 Alternativa C.

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Capítulo 10 Propriedades coligativas para soluções

eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 a) 7,8 atm

b) p 5 M ? R ? T ? i

7,8 5 M ? 0,082 ? 298 ? 2

M 5 0,16 mol/L

2 Em 100 mL de solução há 0,9 g de NaC,:

0,9 g

n(NaC,) 5 ​___________

​ 5 0,015 mol

58,5 g /mol

Como o NaC, se dissocia ionicamente em Na 1 e C, 2 , a quantidade

de partículas de soluto é:

n(Na 1 ) 1 n(C, 2 ) 5 0,03 mol

Em 100 mL de solução há 5,5 g de glicose:

n(C 6 H 12 O 6 ) 5 __________ 5,5 g

​ ​ 5 0,03 mol

180 g /mol

Assim, ambas as soluções são isotônicas, pois têm o mesmo número

de partículas de soluto em um dado volume de solução.

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Unidade B

Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

Seção 1.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (FGV-SP) Um estudante, utilizando um equipamento

específico, aqueceu dois líquidos,

A e B, nas mesmas condições experimentais,

monitorou a temperatura e descreveu, de forma

gráfica, a relação da temperatura com o tempo

decorrido no experimento.

Temperatura

B

A

Tempo

Ele concluiu sua pesquisa fazendo as seguintes

afirmações:

I. O líquido B tem pressão de vapor mais baixa

que a do líquido A.

II. O líquido A permanece no estado líquido

por um intervalo de temperatura maior.

III. Somente o líquido B pode ser uma substância

pura.

Das conclusões do estudante, é correto o que

ele afirmou apenas em

a) I. c) I e II. e) II e III.

b) II. d) I e III.

2 (Unifesp) No final de junho de 2006, na capital

paulista, um acidente na avenida marginal ao

rio Pinheiros causou um vazamento de gás,

deixando a população preocupada. O forte odor

do gás foi perceptível em vários bairros próximos

ao local. Tratava-se da substância química

butilmercaptana (C 4 H 9 k SH), que é um líquido

inflamável e mais volátil que a água, utilizado

para conferir odor ao gás liquefeito de petróleo

(GLP). A substância tem como sinônimos químicos

butanotiol e álcool tiobutílico.

Sobre a butilmercaptana, são feitas as seguintes

afirmações:

I. Apresenta massa molar igual a 90,2 g/mol.

II. Apresenta maior pressão de vapor do que

a água, nas mesmas condições.

III. É menos densa que o ar, nas mesmas condições.

São corretas as afirmações contidas em

a) I, II e III. d) II e III, apenas.

b) I e II, apenas. e) I, apenas.

c) I e III, apenas.

3 (Unifesp) Dois experimentos foram realizados

em um laboratório de química.

Experimento 1: Três frascos abertos contendo,

separadamente, volumes iguais de três solventes,

I, II e III, foram deixados em uma capela

(câmara de exaustão). Após algum tempo,

verificou-se que os volumes dos solventes nos

três frascos estavam diferentes.

I II III

Experimento 2: Com os três solventes, foram

preparadas três misturas binárias. Verificou-se

que os três solventes eram miscíveis e que não

reagiam quimicamente entre si. Sabe-se, ainda,

que somente a mistura (I 1 III) é uma mistura

azeotrópica.

a) Coloque os solventes em ordem crescente de

pressão de vapor. Indique um processo físico

adequado para separação dos solventes na

mistura (I 1 II).

b) Esboce uma curva de aquecimento (temperatura

3 tempo) para a mistura (II 1 III), indicando

a transição de fases. Qual é a diferença

entre as misturas (II 1 III) e (I 1 III) durante

a ebulição?

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Parte I

Unidade B

Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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Exercício resolvido

4 Sabe-se que o éter é mais volátil que a acetona,

que é mais volátil que o etanol (álcool comum),

que é mais volátil que a água.

a) Numa mesma temperatura, qual é a ordem

crescente de pressão de vapor desses

líquidos?

b) Esboce, em um mesmo gráfico, as curvas de

pressão de vapor desses quatro líquidos.

c) Coloque esses líquidos em ordem crescente

de ponto de ebulição, numa mesma pressão.

Resolução

a) A ordem crescente é: água, etanol, acetona,

éter.

b) Pressão

Éter

Acetona

Etanol

Água

Temperatura

c) A ordem crescente é: éter, acetona, etanol,

água.

5 (Unicamp-SP) As pressões de vapor dos líquidos

A e B, em função da temperatura, estão representadas

no gráfico abaixo.

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

Pressão (atm)

A

0 10 20 30 40 50 60 70

B

80

Te mperatura (°C)

6 (UFMG) Um balão de vidro, que contém água, é

aquecido até que essa entre em ebulição.

Quando isso ocorre,

• desliga-se o aquecimento e a água para de

ferver;

• fecha-se, imediatamente, o balão; e, em

seguida,

• molha-se o balão com água fria; então,

• a água, no interior do balão, volta a ferver por

alguns segundos.

Assim sendo, é CORRETO afirmar que, imediatamente

após o balão ter sido molhado, no

interior dele,

a) a pressão de vapor da água aumenta.

b) a pressão permanece constante.

c) a temperatura da água aumenta.

d) a temperatura de ebulição da água diminui.

7 (UFRGS-RS) Em uma cidade do interior gaúcho,

observou-se que a água ferve a 98,2 °C. Com

base nessa informação, pode-se deduzir que:

a) a pressão de vapor da água nessa cidade, a

98,2 °C, é exatamente igual à pressão de vapor

da água, na temperatura de 100 °C, ao nível

do mar.

b) a pressão de vapor da água nessa cidade é

maior que a pressão de vapor da água ao

nível do mar, para a mesma temperatura.

c) a pressão de vapor da água é diretamente

proporcional à pressão atmosférica.

d) nessa cidade a pressão de vapor da água a

98,2 °C é exatamente 1 atm.

e) nessa cidade a pressão atmosférica é igual à

pressão de vapor da água a 98,2 °C.

8 (UFJF-MG) Os recipientes I e II, de mesma capacidade,

contêm volumes diferentes de água

destilada e são aquecidos pela mesma fonte de

calor. Sabe-se que o calor específico é a quantidade

de calor necessária para aumentar em 1 °C

a temperatura de 1 g do material e, ainda, que

o calor específico da água é igual a 1 cal/g ? °C e

sua densidade é 1,00 g/cm 3 .

a) Sob pressão de 1 atm, qual a temperatura

de ebulição de cada um desses líquidos?

b) Qual dos líquidos apresenta maior pressão

de vapor a 50 °C e qual o valor aproximado

dessa pressão? I II


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Unidade B

Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

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Sobre esse experimento, é CORRETO afirmar

que:

a) a água contida no recipiente I entrará em

ebulição a uma temperatura mais alta do que

a água contida no recipiente II.

b) a água contida no recipiente II entrará em

ebulição a uma temperatura mais alta do que

a água contida no recipiente I.

c) a água contida no recipiente II entrará em

ebulição num tempo menor do que a água

contida no recipiente I.

d) a água contida no recipiente I entrará em

ebulição num tempo menor do que a água

contida no recipiente II.

e) nos recipientes I e II, a água entrará em ebulição

no mesmo instante.

9 (FGV-SP) Considere clorofórmio, etanol e

água, todos líquidos, à temperatura ambiente.

A dependência das pressões de vapor dos três

líquidos em função da temperatura é mostrada

no gráfico a seguir.

Pressão (mmHg)

1.000

800

600

400

200

0

0

10

Clorofórmio

20

30

Etanol

40 50 60 70 80

Temperatura (°C)

Água

90 100 110

No topo de uma certa montanha, a água ferve a

80 °C. Nesse local, dentro dos limites de erro de

leitura dos dados, pode-se afirmar que

a) a pressão atmosférica é igual a 800 mmHg.

b) o clorofórmio, em sua temperatura de ebulição,

apre senta pressão de vapor igual à do

etanol a 60 °C.

c) o etanol entrará em ebulição a uma temperatura

menor que a do clorofórmio.

d) a água apresenta forças intermoleculares

mais fracas que as dos outros dois líquidos.

e) o etanol entrará em ebulição a 78 °C.

10 (Furg-RS) São feitas as seguintes afirmações:

I) A água, como substância pura, ferve sempre

a 100 °C, independentemente da altitude do

local em que se encontre.

II) A uma certa temperatura T, um líquido “A”

é mais volátil do que a água se a sua pressão

de vapor for maior do que a pressão de

vapor de água na temperatura T.

III) Mediu-se a pressão de vapor de água em

dois frascos A e B, evacuados e contendo,

respectivamente, 50 mL e 100 mL de água

pura. A pressão de vapor medida no frasco

A é a metade daquela medida no frasco B.

Assinale a alternativa com a(s) afirmativa(s)

correta(s):

a) I, II e III. c) II e III. e) Apenas II.

b) I e II. d) Apenas III.

(Enem-MEC) Texto comum às questões 11 e 12:

A panela de pressão permite que os alimentos

sejam cozidos em água muito mais rapidamente

do que em panelas convencionais. Sua tampa

possui uma borracha de vedação que não deixa

o vapor escapar, a não ser através de um orifício

central sobre o qual assenta um peso que controla

a pressão. Quando em uso, desenvolve-se

uma pressão elevada no seu interior. Para a sua

operação segura, é necessário observar a limpeza

do orifício central e a existência de uma válvula

de segurança, normalmente situada na tampa.

O esquema da panela de pressão e um diagrama

de fase da água são apresentados abaixo.

Pressão (atm)

5

4

3

2

1

0

0

Vapor

Líquido

20

Válvula de

segurança

Diagrama de fase da água

Líquido

Vapor

40 60 80 100 120 140 160

Temperatura (°C)

11 (Enem-MEC) A vantagem do uso de panela de

pressão é a rapidez para o cozimento de alimentos

e isto se deve:

a) à pressão no seu interior, que é igual à pressão

externa.

b) à temperatura de seu interior, que está acima

da temperatura de ebulição da água no local.

c) à quantidade de calor adicional que é transferida

à panela.

d) à quantidade de vapor que está sendo liberada

pela válvula.

e) à espessura da sua parede, que é maior que

a das panelas comuns.

12 (Enem-MEC) Se, por economia, abaixarmos o fogo

sob uma panela de pressão logo que se inicia a

saída de vapor pela válvula, de forma simplesmente

a manter a fervura, o tempo de cozimento:

a) será maior porque a panela “esfria”.

b) será menor, pois diminui a perda de água.

c) será maior, pois a pressão diminui.

d) será maior, pois a evaporação diminui.

e) não será alterado, pois a temperatura não

varia.


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Parte I

Unidade B

Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

13 (UFG-GO) O diagrama de fases da água é representado

abaixo.

P/mmHg

15 (Fuvest-SP) O diagrama esboçado abaixo mostra

os estados físicos do CO 2 em diferentes pressões

e temperaturas. As curvas são formadas por

pontos em que coexistem dois ou mais estados

físicos.

760

73

4,6

Pressão (atm)

67

sólido

líquido

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As diferentes condições ambientais de temperatura

e pressão de duas cidades, A e B,

influenciam nas propriedades físicas da água.

Essas cidades estão situadas ao nível do mar e

a 2.400 m de altitude, respectivamente. Sabe-

-se, também, que a cada aumento de 12 m na

altitude há uma mudança média de 1 mmHg na

pressão atmosférica. Sendo a temperatura em

A de 25 °C e em B de 235 °C, responda:

a) Em qual das duas cidades é mais fácil liquefazer

a água por compressão? Justifique.

b) Quais são as mudanças esperadas nos pontos

de fusão e ebulição da água na cidade B com

relação a A?

14 (UFRJ) O UF 6 gasoso produzido na etapa de fluoração

é condensado para armazenamento e posterior

enriquecimento. O diagrama esquemático de

equilíbrio de fases do UF 6 é apresentado a seguir:

Pressão (atm)

12

10

8

6

4

2

Sólido

0,01

Líquido

100 T/°C

Gás

20 40 60 80 100 120 140 160

Temperatura (°C)

a) Apresente a temperatura de ebulição do UF 6

a 10 atm.

b) Indique a temperatura e a pressão em que as

três fases (líquida, sólida e gasosa) estejam

simultaneamente em equilíbrio.

5

1

–78

–57

gás

Temperatura (°C)

25 31

Um método de produção de gelo-seco (CO 2

sólido) envolve:

I. compressão isotérmica do CO 2 (g), inicialmente

a 25 °C e 1 atm, até passar para o

estado líquido;

II. rápida descompressão até 1 atm, processo no

qual ocorre forte abaixamento de temperatura

e aparecimento de CO 2 sólido.

Em I, a pressão mínima a que o CO 2 (g) deve ser

submetido para começar a liquefação, a 25 °C, é

y e, em II, a temperatura deve atingir x.

Os valores de y e x são, respectivamente,

a) 67 atm e 0 °C.

b) 73 atm e 278 °C.

c) 5 atm e 257 °C.

d) 67 atm e 278 °C.

e) 73 atm e 257 °C.

16 (UFRGS-RS) O CO 2 sólido é denominado gelo-

-seco por sublimar sob pressão atmosférica,

dando origem ao CO 2 gasoso. A sublimação

ocorre porque

a) a pressão correspondente ao ponto triplo do

CO 2 é superior a 1 atmosfera.

b) o CO 2 líquido é instável.

c) o CO 2 é um gás de difícil liquefação.

d) a pressão de vapor do CO 2 sólido é inferior a

1 atmosfera.

e) as forças de van der Waals entre as moléculas

de CO 2 são pouco intensas.


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Parte I

Unidade B

Capítulo 8 Propriedades coligativas

para solutos não voláteis

Seção 1.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 Considere as seguintes amostras:

I. Água pura

II. Solução aquosa 0,1 mol/L de sacarose

III. Solução aquosa 0,2 mol/L de sacarose

a) Coloque-as em ordem crescente de pressão

de vapor.

b) Em qual das soluções — II ou III — o efeito

tonoscópico é maior? Por quê?

2 (Fuvest-SP) Numa mesma temperatura, foram

medidas as pressões de vapor dos três sistemas

abaixo.

3 (UFSCar-SP) As curvas de pressão de vapor, em

função da temperatura, para um solvente puro,

uma solução concentrada e uma solução diluída

são apresentadas na figura abaixo.

Pressão de vapor

I

II

x

100 g de benzeno

y

z

5,00 g de naftaleno dissolvidos em

100 g de benzeno (massa molar do

naftaleno 5 128 g/mol)

5,00 g de naftaleno dissolvidos em

100 g de benzeno (massa molar do

naftaleno 5 228 g/mol)

Os resultados, para esses três sistemas, foram:

105,0, 106,4 e 108,2 mmHg, não necessariamente

nessa ordem. Tais valores são, respectivamente,

as pressões de vapor dos sistemas

105,0 106,4 108,2

a) x y z

b) y x z

c) y z x

d) x z y

e) z y x

Considerando que as soluções foram preparadas

com o mesmo soluto não volátil, pode-se

afirmar que as curvas do solvente puro, da

solução concentrada e da solução diluída são,

respectivamente,

a) I, II e III. c) II, III e I. e) III, II e I.

b) I, III e II. d) II, I e III.

4 “Ao dissolver um soluto não eletrólito e não volátil

em água, ocorre um abaixamento da pressão

de vapor desse solvente que, portanto, se torna

mais volátil.” Comente a frase acima, dizendo se

está correta ou incorreta e justificando.

5 (Faap-SP) Determine a massa molecular de um

certo açúcar, sabendo que a uma dada temperatura

a dissolução de 20,0 g desse composto em

500 g da água causa um abaixamento relativo

da pressão máxima de vapor igual a 0,004.

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III

Temperatura


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Parte I

Unidade B

Capítulo 8 Propriedades coligativas

para solutos não voláteis

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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6 (Fatec-SP) Um estudante construiu, em um

mesmo diagrama, as curvas da temperatura em

função do tempo resultantes do aquecimento,

sob pressão normal, de três líquidos em três

béqueres distintos.

Temperatura (°C)

3

103

2

101

100 1

Tempo (min)

Com base na análise das curvas de aquecimento,

são feitas as seguintes afirmações:

I. o líquido do béquer 1 apresentou uma

temperatura de ebulição constante, igual a

100 °C; portanto, esse líquido é ou uma substância

pura ou uma mistura azeotrópica;

II. o líquido do béquer 2 apresentou uma faixa

de temperaturas de ebulição entre 101 °C a

103 °C; portanto, esse líquido é uma mistura;

III. o líquido do béquer 3 apresenta o mesmo

soluto e a mesma concentração que o líquido

do béquer 2.

Está correto o contido em

a) I apenas. d) II e III apenas.

b) I e II apenas. e) I, II e III.

c) I e III apenas.

7 (UFSCar-SP) Um líquido puro e a solução de

um soluto não volátil neste líquido têm suas

pressões de vapor em função da temperatura

representadas pelas curvas contidas no gráfico

mostrado a seguir.

Pressão (atmosferas)

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0

20 40 60 80 100

Temperatura (°C)

a) Associe as curvas do gráfico (linhas contínua

ou tracejada) com o líquido puro e a solução.

Justifique.

b) Determine o ponto de ebulição aproximado

(61 °C) do líquido puro ao nível do mar.

Justifique.

8 (Unicamp-SP) Evidências experimentais mostram

que somos capazes, em média, de segurar

por um certo tempo um frasco que esteja a uma

temperatura de 60 °C, sem nos queimarmos.

Suponha uma situação em que dois béqueres,

contendo cada um deles um líquido diferente

(X e Y), tenham sido colocados sobre uma chapa

elétrica de aquecimento, que está à temperatura

de 100 °C. A temperatura normal de ebulição do

líquido X é 50 °C, e a do líquido Y é 120 °C.

a) Após certo tempo de contato com esta chapa,

qual dos frascos poderá ser tocado com a mão

sem que se corra o risco de sofrer queimaduras?

Justifique a sua resposta.

b) Se a cada um desses frascos for adicionada

quantidade igual de um soluto não volátil,

mantendo-se a chapa de aquecimento a

100 °C, o que acontecerá com a temperatura

de cada um dos líquidos? Explique.

9 (UCB-DF) Em regiões onde o inverno é rigoroso,

são encontradas algumas espécies de borboletas

que produzem substâncias causadoras de

um efeito coligativo nos seus fluidos corporais,

permitindo assim que elas não se congelem e

consigam sobreviver.

A respeito dos efeitos coligativos, sabe-se que,

quando comparados à mesma temperatura e

pressão, estes dependem unicamente do número

de partículas do soluto não volátil e não

da natureza do soluto.

Baseando-se nessas informações e com relação

às propriedades coligativas, julgue os itens a

seguir, indicando quais são os verdadeiros.

a) O efeito coligativo que evita a morte, por

congelamento, das borboletas é denominado

crioscopia (efeito crioscópico).

b) O abaixamento da pressão de vapor em soluções

diluídas é diretamente proporcional à

concentração do soluto.

c) Soluções aquosas concentradas evaporam

mais rapidamente do que a água pura.

d) Um soluto não volátil aumenta o ponto de

congelamento de um solvente.

e) Um líquido entra em ebulição quando sua

pressão de vapor se iguala à pressão externa.


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Parte I

Unidade B

Capítulo 8 Propriedades coligativas

para solutos não voláteis

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

10 (UFPE) Por que a adição de certos aditivos na

água dos radiadores de carros evita que ocorra

o superaquecimento da mesma e também o

seu congelamento, quando comparada com a

da água pura?

a) Porque a água mais o aditivo formam uma

solução que apresenta pontos de ebulição

e de fusão maiores que os da água pura.

b) Porque a solução formada (água 1 aditivo)

apresenta pressão de vapor maior que a

água pura, o que causa um aumento no

ponto de ebulição e de fusão.

c) Porque o aditivo reage com a superfície metálica

do radiador, que passa então a absorver

energia mais eficientemente, diminuindo,

portanto, os pontos de ebulição e de fusão

quando comparados com a água pura.

d) Porque o aditivo diminui a pressão de

vapor da solução formada com relação à

água pura, causando um aumento do ponto

de ebulição e uma diminuição do ponto

de fusão.

e) Porque o aditivo diminui a capacidade calorífica

da água, causando uma diminuição

do ponto de fusão e de ebulição.

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Parte I

Unidade B

Capítulo 9 Pressão osmótica

Seção 4.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 Se um ovo for colocado em ácido acético diluído

(vinagre), o ácido reage com o carbonato de cálcio

da casca, mas a membrana em torno do ovo

permanece intacta (a). Se o ovo, sem sua casca,

for colocado em água pura, o ovo incha (b). Se,

entretanto, o ovo for colocado em uma solução

com uma concentração elevada de soluto, ele

encolherá dramaticamente (c). Equacione a reação

que ocorre em (a) e explique as observações

feitas em (b) e (c).

(a) Um ovo fresco

com casca é colocado

em uma

solução aquosa e

diluída de ácido

acético. O ácido

reage com o

CaCO 3 da casca,

permanecendo

a membrana do

ovo intacta.

(b) Em seguida, se o

ovo for colocado

em água, ele

incha.

the next

the next

(02) a passagem de moléculas do compartimento

A para o B, através de msp, é denominada

osmose.

(04) msp permite a passagem de A para B e de

B para A tanto de moléculas de H 2 O quanto

das de soluto.

(08) aplicando-se uma pressão externa em B e

supondo que nesse compartimento contenha

água do mar, haverá um aumento de

moléculas de H 2 O no compartimento A.

Responda com a soma dos números das afirmações

corretas.

3 (PUC-SP) Os medicamentos designados por A,

B, C e D são indicados para o tratamento de

um paciente. Adicionando-se água a cada um

desses medicamentos, obtiveram-se soluções

que apresentaram as seguintes propriedades.

Solúveis no sangue

Iônicas

Moleculares

Soluções de:

A, B, C

A, B

C, D

Pressão osmótica igual à do sangue

Pressão osmótica maior que

a do sangue

A, C

B, D

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2 (UFRGS-RS) A figura abaixo representa um sistema

de dois compartimentos separados por

uma membrana semipermeável (msp).

H 2 O

pura

(c) Caso seja colocado

em solução

concentrada de

açúcar, o ovo

murcha.

A

molécula de H 2 O

msp

H 2 O

B

molécula do soluto

H 2 O +

soluto

Com relação à figura, é correto afirmar que:

(01) A e B contêm soluções isotônicas à mesma

temperatura.

the next

Assinale a alternativa que só contém os medicamentos

que poderiam ser injetados na

corrente sanguínea sem causar danos:

a) A, B, C e D.

b) A, B e D.

c) B, C e D.

d) B e D.

e) A e C.

4 (UFMT) A água de coco apresenta

características isotônicas

em relação ao sangue

humano, não sendo necessário

acrescentar nenhum

eletróli to. Outro aspecto importante

está relacionado com

o envasa mento da água,

permitindo conservá-la

em embalagens Tetra

Pak, ou Longa Vida, como

também em recipientes

que mantêm a água a

baixas temperaturas.

(Texto adaptado:

http:/www.fortunecity.com/meltingpot

/ethiopia/614/index.html)

eduardo santaliestra


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Parte I

Unidade B

Capítulo 9 Pressão osmótica

Seção 4.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Em relação à água de coco, julgue as proposições.

a) A água de coco é uma solução heterogênea

que apresenta duas fases, uma sólida e outra

líquida.

b) Se a água de coco fosse uma solução hipotônica

e a ela não fosse acrescentado nenhum

eletrólito, ela poderia romper as hemácias do

sangue.

c) O fato de a água de coco e o sangue serem

misturas isotônicas permite concluir que,

quando em contato uma com a outra, a célula

animal tende a se contrair, enrugando-se de

modo a perder o formato original.

d) Pode-se definir pressão osmótica como a

pressão externa que se deve exercer numa

solução para impedir que, quando em contato

com o solvente, ela se dilua, devido à

passagem do mesmo, através de uma membrana

semipermeável.

5 (PUC-Campinas-SP) A concentração de sais dissolvidos

no lago conhecido como “Mar Morto” é

muito superior às encontradas nos oceanos.

richard t. nowitz/corbis-latinstock

a) 0,45 g. c) 2,7 g. e) 5,4 g.

b) 0,54 g. d) 4,54 g.

7 (UEPB) A pressão osmótica é um efeito coligativo

verificado em vários fenômenos biológicos: no

sangue humano; na desidratação infantil; na

ascensão da água do solo até as partes mais

altas dos vegetais; e até na conservação dos

alimentos. Qual é a pressão osmótica, a 27 °C, de

uma solução aquosa que contém 11 g de glicose

em 1 L de solução?

Dados: C 5 12; O 5 16; H 5 1;

R 5 0,082 atm ? L/K ? mol

a) 0,01 atm. d) 0,08 atm.

b) 0,82 atm. e) 1,50 atm.

c) 0,15 atm.

8 (Enem-MEC) Em nosso planeta a quantidade de

água está estimada em 1,36 ? 10 6 trilhões de toneladas.

Desse total, calcula-se que cerca de 95%

são de água salgada, e, dos 5% restantes, quase

a metade está retida nos polos e geleiras.

O uso de água do mar para obtenção de água

potável ainda não é realidade em larga escala.

Isso porque, entre outras razões:

a) o custo dos processos tecnológicos de dessalini

za ção é muito alto.

b) não se sabe como separar adequadamente

os sais nela dissolvidos.

c) comprometeria muito a vida aquática dos

oceanos.

d) a água do mar possui materiais irremovíveis.

e) a água salgada do mar tem temperatura de

ebulição alta.

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Devido à alta concentração de sais, nesse lago,

I. a flutuabilidade dos corpos é maior do que

nos oceanos.

II. o fenômeno da osmose provocaria a morte,

por desidratação, de seres vivos que nele

tentassem sobreviver.

III. a água congela-se facilmente nos dias de

inverno.

Dessas afirmações, somente a:

a) I é correta. d) I e II são corretas.

b) II é correta. e) I e III são corretas.

c) III é correta.

6 (FMU/Fiam-Faam/Fisp-SP) Uma injeção endovenosa

deve ser isotônica em relação ao sangue para

não lesar os glóbulos vermelhos. Se o sangue possui

pressão osmótica igual a 7,65 atm a 37 °C, que

massa de glicose (C 6 H 12 O 6 ) deve ser utilizada para

preparar 10 mL de uma injeção endovenosa?

9 (Vunesp) Em nosso planeta, a maior parte da

água encontra-se nos oceanos (água salgada) e é

imprópria para consumo humano. Um processo

para tornar a água do mar potável seria: “Promover

a

por

ou osmose reversa e, em seguida, retificá-la,

sais

adequadas”.

Assinale a alternativa que permite preencher,

na sequência, as lacunas de forma correta.

a) purificação ... destilação ... removendo ... em

proporções.

b) dessalinização ... destilação ... adicionando

... em proporções.

c) dessalinização ... destilação ... removendo ...

por técnicas.

d) desinfecção ... cloroção ... adicionando ... em

proporções.

e) clarificação ... decantação ... adicionando ...

em proporções.


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Parte I

Unidade B

Capítulo 10 Propriedades coligativas

para soluções eletrolíticas

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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1 (UEL-PR) A adição de um soluto não volátil a

um solvente dificulta sua ebulição e seu congelamento.

Isso pode ser útil na prática quando,

por exemplo, se pretende cozinhar um ovo mais

rápido ou então quando é necessário evitar o

congelamento da água do radiador de carros em

países muito frios. Considere as duas soluções

aquosas de NaC, conforme o quadro, e analise

as afirmativas a seguir.

Solução

Massa de

soluto (g)

Volume de

água (L)

A 117 1,0

B 234 1,0

I. A solução B tem pressão de vapor menor que

a da solução A, na mesma temperatura.

II. As soluções A e B apresentam pontos de

ebulição menores que o da água pura.

III. Independentemente da quantidade de soluto,

as duas soluções apresentam o mesmo

ponto de ebulição.

IV. A solução B entra em ebulição a uma temperatura

mais alta que a solução A.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e IV. c) II e III. e) I, III e IV.

b) II e IV. d) I, II e III.

2 (Fuvest-SP) Uma mistura constituída de 45 g de

cloreto de sódio e 100 mL de água, contida em

um balão e inicial mente a 20 °C, foi submetida

à destilação simples, sob pressão de 700 mmHg,

até que fossem recolhidos 50 mL de destilado.

O esquema abaixo representa o conteúdo do

balão de destilação, antes do aquecimento:

Legenda

+ Na

– C,

H 2 O

+ – + – + –

+ – + – +

– + – + –

a) De forma análoga à mostrada acima, represente

a fase de vapor, durante a ebulição.

b) A temperatura de ebulição durante a destilação

era igual, maior ou menor que 97,4 °C?

Justifique.

Dado:

Ponto de ebulição da água pura a 700 mmHg:

97,4 °C

3 (Unicamp-SP) Considere quatro garrafas térmicas

contendo:

Garrafa 1: 20 gramas de água líquida e 80 gramas

de gelo picado.

Garrafa 2: 70 gramas de solução aquosa

0,5 mol ? dm 23 em sacarose e 30 gramas

de gelo picado.

Garrafa 3: 50 gramas de água líquida e 50 gramas

de gelo picado.

Garrafa 4: 70 gramas de solução aquosa

0,5 mol ? dm 23 em NaC, e 30 gramas

de gelo picado.

O conteúdo de cada garrafa está em equilíbrio

térmico, isto é, em cada caso a temperatura do

sólido é igual à do líquido.

a) Considere que as temperaturas T 1, T 2, T 3 e T 4

correspondem, respectivamente, às garrafas

1, 2, 3 e 4. Ordene essas temperaturas de

maneira crescente usando os símbolos adequados

dentre os seguintes: ., ,, >, <, 5.

b) Justifique a escolha da menor temperatura.

4 (ITA-SP) Na figura abaixo, o balão A contém

1 litro de solução aquosa 0,2 mol/L em KBr,

enquanto o balão B contém 1 litro de solução

aquosa 0,1 mol/L de FeBr 3 . Os dois balões são

mantidos na temperatura de 25 °C. Após a introdução

das soluções aquosas de KBr e de FeBr 3 ,

as torneiras T A e T B são fechadas, sendo aberta

a seguir a torneira T C .

KBr

T A

Balão A

T C

Balão B

T B

FeBr 3

As seguintes afirmações são feitas a respeito

do que será observado após o estabelecimento

do equilíbrio.

I. A pressão osmótica das duas soluções será

a mesma.

II. A pressão de vapor da água será igual nos

dois balões.

III. O nível do líquido no balão A será maior do

que o inicial.

IV. A concentração da solução aquosa de FeBr 3

no balão B será maior do que a inicial.

V. A molaridade do KBr na solução do balão A

será igual à molaridade do FeBr 3 no balão B.

Qual das opções abaixo contém apenas as afirmações

CORRETAS?

a) I e II c) I, IV e V e) II, III, IV e V

b) I, III e IV d) II e III


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Parte I

Unidade B

Capítulo 10 Propriedades coligativas

para soluções eletrolíticas

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

5 (Vunesp) No gráfico a seguir, as curvas I, II,

III e IV correspondem à variação da pressão

de vapor em função da temperatura de dois

líquidos puros e das respectivas soluções de

mesma concentração de um mesmo sal nesses

dois líquidos. O ponto de ebulição de um dos

líquidos é 90 °C.

7 (PUC-SP) A pressão osmótica (p) de uma solução

corresponde à pressão externa necessária para

garantir o equilíbrio entre a solução e o solvente

puro separados por uma membrana semipermeável.

Considere as quatro soluções representadas

abaixo:

780

I II III IV

Pressão (mmHg)

760

740

720

I II III IV

HC (aq)

(0,01 mol/L)

C 6 H 12 O 6 (aq)

(0,01 mol/L)

HC (aq)

(0,05 mol/L)

CH 3 CO 2 H (aq)

(0,01 mol/L)

700

60

70 80 90 100 110

Temperatura (°C)

Assinale a alternativa que melhor relaciona a

pressão osmótica das quatro soluções.

a) p I , p II , p III , p IV d) p II , p IV , p I , p III

b) p I 5 p II 5 p IV , p III e) p I , p IV , p III , p II

Utilizando os números das curvas respectivas:

a) Indicar quais curvas correspondem aos líquidos

puros. Indicar, entre os dois, qual é o

líquido mais volátil e justificar.

b) Indicar quais curvas correspondem às soluções.

Justificar.

6 (UFRGS-RS) Considere o gráfico abaixo, que

representa as variações das pressões máximas

de vapor-d’água pura (A.P.) e duas amostras

líquidas A e B, em função da temperatura.

Pressão (mmHg)

A

A.P.

B

c) p II , p I 5 p IV , p III

8 (Vunesp) O nível de glicose no sangue de um

indivíduo sadio varia entre 0,06 e 0,11% em

massa. Em indivíduos diabéticos, a passagem

de glicose para o interior da célula, através de

sua membrana, é dificultada, e o nível de glicose

em seu exterior aumenta, podendo atingir valores

acima de 0,16%. Uma das consequências

dessa disfunção é o aumento do volume de

urina excretada pelo paciente. Identifique o

fenômeno físico-químico associado a esse fato

e explique por que ocorre o aumento do volume

de urina.

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760

20 40 60 80 100 120 Temperatura (°C)

Pode-se concluir que, em temperaturas iguais,

a) a amostra A constitui um líquido menos

volátil que a água pura.

b) a amostra B pode ser constituída por uma

solução aquosa de cloreto de sódio.

c) a amostra B constitui um líquido que evapora

mais rapidamente que a água pura.

d) a amostra A pode ser constituída por solução

aquosa de sacarose.

e) as amostras A e B constituem soluções aquosas

preparadas com solutos diferentes.

9 (ITA-SP) Dois béqueres, X e Y, contêm, respectivamente,

volumes iguais de soluções aquosas: concentrada

e diluída de cloreto de sódio na mesma

temperatura. Dois recipientes hermeticamente

fechados, mantidos à mesma temperatura

constante, são interconectados por uma válvula,

inicialmente fechada, cada qual contendo um

dos béqueres. Aberta a válvula, após o restabelecimento

do equilíbrio químico, verifica-se

que a pressão de vapor nos dois recipientes é P f .

Assinale a opção que indica, respectivamente,

as comparações CORRETAS entre os volumes

inicial (VX i ) e final (VX f ), da solução no béquer X

e entre as pressões de vapor inicial (PY i ) e final

(P f ) no recipiente que contém o béquer Y.

a) VX i , VX f e PY i 5 P f

b) VX i , VX f e PY i . P f

c) VX i , VX f e PY i , P f

d) VX i . VX f e PY i . P f

e) VX i . VX f e PY i , P f


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Capítulo 10 Propriedades coligativas

para soluções eletrolíticas

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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10 (ITA-SP) Considere os valores da temperatura

de congelamento de soluções 1 milimol/L das

seguintes substâncias:

I. A, 2 (SO 4 ) 3

II. Na 2 B 4 O 7

III. K 2 Cr 2 O 7

IV. Na 2 CrO 4

V. A,(NO 3 ) 3 ? 9 H 2 O

Assinale a alternativa correta relativa à comparação

dos valores dessas temperaturas.

a) I , II , V , III , IV

b) I , V , II III IV

c) II , III , IV , I , V

d) V , II , III , IV , I

e) V II , III , IV , I

11 (Fuvest-SP) Dissolvendo-se 0,010 mol de cloreto

de sódio em 100 g de água, obtém-se uma solução

que, ao ser resfriada, inicia sua solidificação

à temperatura de 20,370 °C. Analogamente,

dissolvendo-se 0,010 mol de um sal x em 100 g

de água, obtém-se uma solução que inicia sua

solidificação a 20,925 °C. Dentre os sais abaixo,

qual poderia ser o sal x?

a) Acetato de sódio.

b) Carbonato de sódio.

c) Nitrato de ferro (III).

d) Sulfato de crômio (III).

e) Cloreto de amônio.

12 (UFPI) Osmose reversa tem sido utilizada para

obter água doce a partir de água salgada nos últimos

períodos de seca no Nordeste. Assumindo

uma concentração de 0,6 M em NaC, para a água

do mar, indique a pressão mínima a ser aplicada

para que ocorra este processo a 27 °C.

(Dado: R 5 0,082 L ? atm/mol ? K)

a) 1,3 atm. d) 29,5 atm.

b) 2,7 atm. e) 59,0 atm.

c) 14,8 atm.

13 (Unicamp-SP) No mundo do agronegócio, a

criação de camarões, no interior do Nordeste

brasileiro, usando águas residuais do processo

de dessalinização de águas salobras, tem se mostrado

uma alternativa de grande alcance social.

A dessalinização consiste num método chamado

de osmose inversa, em que a água a ser purificada

é pressionada sobre uma membrana semipermeável

a uma pressão superior à pressão osmótica

da solução, forçando a passagem de água pura

para o outro lado da membrana. Enquanto a

água dessalinizada é destinada ao consumo de

populações humanas, a água residual (25% do volume

inicial), em que os sais estão concentrados,

é usada para a criação de camarões.

a) Supondo que uma água salobra que contém

inicialmente 10.000 mg de sais por litro sofre

a dessalinização conforme descreve o texto,

calcule a concentração de sais na água residual

formada em mg ? L 21 .

b) Calcule a pressão mínima que deve ser aplicada,

num sistema de osmose inversa, para que o

processo referente ao item a acima tenha início.

A pressão osmótica p de uma solução pode

ser calculada por uma equação semelhante à

dos gases ideais, onde n é o número de mols

de partículas por litro de solução. Para fins de

cálculo, suponha que todo o sal dissolvido

na água salobra seja cloreto de sódio e que a

temperatura da água seja de 27 °C.

Dado: constante dos gases,

R 5 8.314 Pa ? L ? K 21 ? mol 21 .

c) Supondo que toda a quantidade (em mol) de

cloreto de sódio do item b tenha sido substituída

por uma quantidade igual (em mol)

de sulfato de sódio, pergunta-se: a pressão a

ser aplicada na osmose à nova solução seria

maior, menor ou igual à do caso anterior?

Justifique sua resposta.

14 (UFPR) Sob pressão normal, uma solução contendo

50,7 g de uma substância X, sólido molecular

não volátil, dissolvidos em 400,0 g de água,

entra em ebulição a 100,36 °C. Nessas condições,

a água entra em ebulição a 100,00 °C.

Dados: K eb 5 0,513 °C ? kg ? mol 21 ;

M (g ? mol 21 ): C 5 12, H 5 1, O 5 16.

a) Calcule a massa molecular da substância X.

b) De acordo com a resposta do item (a) e sabendo

que %C 5 40,0, %H 5 6,7, %O 5 53,3,

dê a fórmula molecular do composto X.

15 (ITA-SP)

a) Considerando que a pressão osmótica de

sacarose (C 12 H 22 O 11 ) a 25 °C é igual a 15 atm,

calcule a massa de sacarose necessária para

preparar 1,0 L de sua solução aquosa à temperatura

ambiente.

b) Calcule a temperatura do ponto de congelamento

de uma solução contendo 5,0 g de

glicose (C 6 H 12 O 6 ) em 25 g de água. Sabe-se

que a constante do ponto de congelamento

da água é igual a 1,86 °C ? kg ? mol 21 .

c) Determine a fração molar de hidróxido de

sódio em uma solução aquosa contendo 50%

em massa desta espécie.


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Capítulo 10 Propriedades coligativas

para soluções eletrolíticas

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

16 (IME-RJ) Uma solução contendo 0,994 g de um polímero, de fórmula

geral (C 2 H 4 ) n , em 5,00 g de benzeno, tem ponto de congelamento 0,51 °C

mais baixo que o do solvente puro. Determine o valor de n.

Dado: Constante crioscópica do benzeno 5 5,10 °C/molal

Comentário dos autores:

Polímero é uma molécula grande. O polímero apresentado, ao se dissolver em

benzeno, não se ioniza. Soluto e solvente são ambos apolares.

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Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios Adicionais

1 Alternativa B.

2 Alternativa B.

3 a) I , III , II; destilação fracionada

b) Como a mistura de II e III é uma mistura

comum, ela terá a seguinte curva de aquecimento:

Temperatura

s

s

g

T 1 T 2 T 3

T 4

Tempo

Como a mistura de I e III é azeotrópica, ela

terá a seguinte curva de aquecimento:

Temperatura

s

s

Fusão

g

Ebulição

T 1 T 2 T 3

T 4

Tempo

Ou seja, como podemos observar, a temperatura

de ebulição da mistura de II e III varia.

Já a temperatura de ebulição da mistura de

I e III se mantém constante (mistura azeotrópica).

g

g

5 a) Líquido A: 60 °C; líquido B: 70 °C.

b) Líquido A. O valor da pressão é aproximadamente

0,8 atm.

6 Alternativa D.

7 Alternativa E.

8 Alternativa D.

9 Alternativa B.

10 Alternativa E.

11 Alternativa B.

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12 Alternativa E.

13 a) Na cidade A. De acordo com o diagrama de

fases, a pressão a ser exercida na água para

que ocorra a liquefação é menor a 25 °C

do que a 235 °C.

b) Como B está a aproximadamente 2.400 m

de altitude, a pressão atmosférica é menor.

Consequentemente, a temperatura de fusão

da água será maior que em A, e a temperatura

de ebulição será menor que em A.

14 a) 140 °C.

b) 2 atm.

15 Alternativa D.

16 Alternativa A.


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Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Alternativa B.

2 Alternativa A.

3 Em todos eles é igual, pois o líquido é o mesmo (acetona) e a temperatura

é a mesma (a temperatura do laboratório).

4 Alternativa A.

5 Alternativa B.

6 Na tabela, o valor mais próximo de 4.000 kPa é 3.973,6 kPa, que

corresponde a 250 °C. Esse é, portanto, um valor aproximado para o

ponto de ebulição da água nesse planeta.

7 a) Aparelho usado para esterilizar materiais por meio do vapor de

água a alta pressão e temperatura. (A autoclave pode ser comparada

a uma panela de pressão.)

b) A tabela mostra que a 150 °C a pressão de vapor da água é 475,7 kPa.

Essa deve ser, portanto, a pressão no interior de uma autoclave

em que haja água fervente.

8 A pressão será 3,2 kPa.

Consideremos o gráfico ao lado:

Nele, a seta corresponde à ebulição

da água à pressão constante

de 3,2 kPa, que ocorre à temperatura

de 25 °C.

Já a seta corresponde à ebulição

da água à temperatura

constante de 25 °C, que ocorre à

pressão de 3,2 kPa.

Pressão

3,2 kPa

25 °C Temperatura

10 a) A análise do gráfico nos mostra que os pontos de ebulição do éter

dietílico e do etanol na cidade de São Paulo (pressão atmosférica

5 700 mHg) serão, respectivamente, iguais a 30 °C e 75 °C:

Pressão de

vapor (mmHg)

700

A

B

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30

Temperatura (ºC)

75


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Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

b) No gráfico, o ponto correspondente à pressão de vapor igual a

500 mmHg e temperatura igual a 50 °C está na região em que o

éter dietílico está na fase gasosa e o etanol está na fase líquida.

11 0 - Incorreto

1 - Incorreto

2 - Incorreto

3 - Correto

12 Seta , pois representa um aumento de pressão, graças ao qual a

água passa da fase sólida para a fase líquida.

13 Seta , pois representa um aumento de temperatura, a pressão

constante, que faz com que a água passe da fase sólida para a fase

líquida.

14 Seta , pois representa um aumento de temperatura, a pressão

constante, que faz com que a água passe da fase líquida para a fase

vapor.

15 a) Uma amostra de água na fase vapor, correspondente ao ponto ,

é resfriada a pressão constante. A uma certa temperatura (o ponto

de ebulição nessa dada pressão) sofre condensação (e durante essa

mudança de fase a temperatura permanece constante). Após todo

o vapor condensar, o líquido continua a ser resfriado até chegar a

uma temperatura (o ponto de fusão nessa dada pressão) em que

sofre solidificação (e durante essa mudança de fase a temperatura

permanece constante). Após todo o líquido solidificar, o sólido

continua a ser resfriado até chegar ao ponto .

b) Uma amostra de vapor de água, correspondente ao ponto , é

submetida a um aumento de pressão a temperatura constante.

Ao chegar a um certo valor de pressão, o vapor sofre condensação

(e durante essa mudança de fase a pressão permanece constante).

Após todo o vapor condensar, o líquido resultante continua a ter

sua pressão aumentada até chegar ao ponto .

17 Alternativa C.

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Capítulo 8 Propriedades coligativas de solutos

não voláteis

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios Adicionais

1 a) III , II , I

Tanto II quanto III têm pressão de vapor

menor que a água pura graças ao efeito tonoscópico.

E II tem pressão de vapor maior

que III porque o efeito tonoscópico é menos

intenso em II do que em III.

b) O efeito tonoscópico é maior em III do que

em II porque em III há maior concentração

de partículas de soluto do que em II.

2 Alternativa C.

3 Alternativa B.

4 Está incorreta.

De fato, ao “dissolver um soluto não eletrólito

e não volátil em água, ocorre um abaixamento

da pressão de vapor desse solvente”.

Contudo, em decorrência disso, esse solvente

não “se torna mais volátil”. Na verdade ele se

torna menos volátil, ou seja, exibe menor tendência

a vaporizar.

5 182 u.

6 Alternativa B.

7 a) A linha contínua representa a curva do líquido

puro, pois apresenta os maiores valores de

pressão de vapor numa dada temperatura.

Já a linha pontilhada representa a curva da

solução, pois a adição de um soluto não volátil

provoca o abaixamento da pressão de

vapor do solvente na solução.

b) A pressão de vapor do líquido puro no ponto

de ebulição será igual à pressão atmosférica

ao nível do mar (1 atm). No gráfico, a temperatura

correspondente a 1 atm, para a linha

contínua, é aproximadamente (78 1) °C.

8 a) O frasco que contém o líquido X, pois sua

temperatura não será superior a 50 °C (temperatura

normal de ebulição de X), isto é,

abaixo da temperatura limite de 60 °C.

b) A temperatura do líquido X aumentará, pois

a adição de um soluto não volátil provoca

um aumento na temperatura de ebulição

do solvente na solução. Já o líquido Y, cuja

temperatura de ebulição é superior à temperatura

da chapa elétrica de aquecimento,

continuará na mesma temperatura (100 °C).

9 a) Verdadeiro.

b) Verdadeiro.

c) Falso.

d) Falso.

e) Verdadeiro.

10 Alternativa D.

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Capítulo 8 Propriedades coligativas

para solutos não voláteis

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2

Pressão

Pressão de vapor

da água pura

Pressão de vapor

de solução

p

Água pura

Solução

aquosa de

sacarose

25° C

Temperatura

3 Alternativa D.

5 Alternativa D.

7 A adição de açúcar faz com que a temperatura necessária para iniciar

a fervura do líquido sofra súbito aumento e, por causa disso, o

líquido que estava em ebulição pare de ferver. Contudo, a chama do

fogão continua a transferir calor para o líquido. Isso faz com que a

temperatura dele suba gradualmente, até alcançar a temperatura

necessária para o início da ebulição da solução. Nesse momento se

reinicia a fervura.

8 A água do banho-maria atingirá a temperatura de ebulição da água

e permanecerá nessa temperatura enquanto ocorrer a ebulição (isto

é, enquanto houver água líquida, ou seja, enquanto houver o banho-

-maria). Como a água presente no café tem temperatura de início de

ebulição superior à da água pura (efeito ebulioscópico), o café não

irá ferver.

A afirmação do estudante III é a única correta.

9 a) III, II, I.

b) I, II, III.

c) III, II, I.

10 O efeito crioscópico do sal dissolvido na água do mar faz com que o

congelamento desse solvente se inicie a uma temperatura inferior

a 0 °C.

11 Alternativa A.

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Unidade B

Capítulo 9 Pressão osmótica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios Adicionais

1 a) 2 CH 3 COOH (aq) 1 CaCO 3 (s) # Ca(CH 3 COO) 2 (aq) 1 H 2 O (,) 1 CO 2 (g)

b) O ovo incha ao ser colocado em água pura devido ao fluxo osmótico

de água para dentro do ovo.

c) O ovo murcha, pois o fluxo osmótico ocorre para fora do ovo.

2 Soma 5 02.

3 Alternativa E.

4 a) Falsa.

b) Verdadeira.

c) Falsa.

d) Verdadeira.

5 Alternativa D.

6 Alternativa B.

7 Alternativa E.

8 Alternativa A.

9 Alternativa B.

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Capítulo 9 Pressão osmótica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 a) Da água pura para a solução. O fenômeno é denominado osmose.

b) É denominada pressão osmótica. Ela deve ser aplicada sobre o

compartimento em que está a solução.

2 a) No final ele fica com aspecto mais murcho se comparado ao aspecto

inicial.

b) A explicação está no fato de, por osmose, o pepino perder água

para a salmoura.

3 Alternativa B.

4 a) A solução é a mais diluída, pois apresenta menor efeito tonoscópico,

e a solução é a mais concentrada, pois apresenta maior

efeito tonoscópico.

b) , ,

c) A solução , pois apresenta efeitos coligativos (no caso, efeito

ebulioscópico) mais acentuados.

d) A solução , pois apresenta efeitos coligativos (no caso, efeito

crioscópico) mais acentuados.

e) A solução , pois apresenta efeitos coligativos (no caso, pressão

osmótica) mais acentuados.

6 Vamos calcular a quantidade em mol de cada soluto em um litro de

solução:

Glicose: n 5 ​ m___

M ​ 5 __________ ​ 18 g

​ V n 5 0,10 mol

180 g /mol

Sacarose: n 5 ​ m___

M ​ 5 __________ ​ 18 g

​ V n 5 0,053 mol

342 g /mol

Assim, a solução de glicose tem maior concentração em mol/L e,

portanto, apresenta maior pressão osmótica.

7 Alternativa B.

8 Alternativa A.

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Unidade B

Capítulo 10 Propriedades coligativas

para soluções eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios Adicionais

1 Alternativa A.

2 a)

b) Maior. Uma solução começa a ferver a uma

temperatura maior que o solvente puro à

mesma pressão.

3 a) T 4 , T 2 , T 1 5 T 3 .

b) O número de partículas do soluto numa solução

aquosa de NaC, é o dobro do número

de partículas presentes em uma mesma

massa de uma solução aquosa de glicose.

Por isso a solução de NaC, apresenta menor

temperatura de congelamento que a solução

de glicose. Ambas as soluções apresentam

temperaturas de congelamento inferiores à

temperatura de congelamento da água, pois

a presença de um soluto não volátil provoca

o abaixamento da temperatura de congelamento

do solvente.

4 Alternativa A.

5 a) Líquidos puros: I e III. O líquido I é mais volátil,

pois sob a mesma pressão apresenta o

menor ponto de ebulição.

b) Soluções: II e IV. Pois apresentam pressões

de vapor menores que os líquidos correspondentes.

6 Alternativa B.

7 Alternativa D.

8 Osmose. Como nos indivíduos diabéticos a

passagem de glicose (soluto) para o interior da

célula, através de sua membrana, é dificultada,

teremos uma pressão de vapor maior no in-

terior da célula e menor do lado de fora. Com

isso o solvente fluirá do meio de menor pressão

osmótica (menos concentrado ou hipotônico)

para o meio de maior pressão osmótica (mais

concentrado ou hipertônico). Ou seja, o solvente

migrará do interior da célula para o exterior e

será eliminado na urina.

9 Alternativa B.

10 Alternativa B.

11 Alternativa D.

12 Alternativa D.

13 a) 40.000 mg/L.

b) 850 kPa.

c) A pressão a ser aplicada à nova solução seria

maior, ou seja, 3/2 da pressão aplicada na

solução do item anterior, pois para cada mol

de cloreto de sódio do item a são gerados dois

mols de partículas em solução, enquanto

para o sulfato de sódio são gerados três mols

em solução, apresentando, então, maior concentração

de partículas e, por consequência,

maior pressão osmótica.

14 a) 181 u.

b) C 6 H 12 O 6 .

15 a) 209,8 g.

b) 22,06 °C.

c) 0,311.

16 71.

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Moderna plus

Parte I

Unidade B

Capítulo 10 Propriedades coligativas para

soluções eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Alternativa A.

5 Soma 5 01 1 08 5 09.

6 Alternativa B.

7 Alternativa B.

9 a) Numa mesma quantidade de água, a quantidade de partículas de

soluto dissolvida é:

Solução I: 0,4 mol de partículas (íons Mg 21 e SO 22 4 ).

Solução II: 0,3 mol de partículas (íons K 1 e SO 22 4 ).

Solução III: 0,5 mol de partículas (íons A, 31 e SO 22 4 ).

Solução IV: 0,2 mol de partículas (íons Zn 21 e SO 22 4 ).

Portanto, a ordem do efeito crioscópico é: IV (menos acentuado), II,

I, III (mais acentuado). Então, a ordem crescente de abaixamento

da temperatura de solidificação é IV, II, I, III.

b) A massa molar do K 2 SO 4 é:

M K2 SO 4

5 39 ? 2 1 32 ? 1 1 16 ? 4 5 174 g /mol

Assim, a massa correspondente a 0,1 mol de K 2 SO 4 é:

1 mol K 2 SO 4 — 174 g

0,1 mol K 2 SO 4 — x V x 5 0,1 ? 174 5 17,4 g

O volume final da solução II é 3 litros. Assim, a concentração de

K 2 SO 4 é:

C 5 _______ ​ m soluto

​ 5 _____ ​ 17,4 ​ V C 5 5,8 g /L

V solução 3

12 DT C 5 K C ? W V DT C 5 1,86 °C ? molal 21 ? (72 g /180 g ? mol 21 )/0,8 kg V

V DT C 5 0,93 °C

13 Alternativa D.

14 a) 3,9139 g

b) 1,894 atm

15 A temperatura de congelamento da água a 1 atm é 0 °C. Como a

temperatura mínima obtida no congelador é 25 °C (inferior à temperatura

de congelamento), ocorrerá solidificação no frasco que contém

somente água. Para saber se há solidificação no outro frasco é preciso

determinar o abaixamento do ponto de solidificação provocado pela

dissolução do sal de cozinha. Esse valor é inferior à temperatura

mínima obtida no congelador. Assim, não ocorrerá solidificação.

16 Alternativa B.

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17 333,33 g.


Moderna plus

química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade B

Animações

Diagrama de fases da água

Química 2 > Parte 1 > Unidade B >

Cap. 7

A animação apresenta

detalhadamente o diagrama de fases

da água, identificando cada uma das

mudanças de fase e explicando o

conceito de ponto triplo, em que as

três fases coexistem.

Interpretação do diagrama de

fases da água

Química 2 > Parte 1 > Unidade B >

Cap. 7

Por meio de representações

esquemáticas, a animação

apresenta a interpretação do

diagrama de fases da água,

exemplificando o que acontece

conforme são alteradas as variáveis

temperatura e pressão.

Osmose

Química 2 > Parte 1 > Unidade B >

Cap. 9

A partir de exemplos do cotidiano

e de uma montagem experimental,

a animação explica o conceito de

osmose, apresentando diversas

informações associadas a ele,

como, por exemplo, a diferença

entre osmose e osmose reversa.


UniDaDe c oxirredução

11

O conceito de número de

oxidação torna mais fácil

perceber que uma reação

química envolve transferência

de elétrons. Ele tem grande

importância para a Química,

e será um conceito central

para a compreensão desta

unidade e das duas seguintes.

Número de

oxidação

A língua eletrônica

Cientistas da Embrapa desenvolveram uma

língua eletrônica que funciona como um sensor

gustativo para avaliação de bebidas como vinhos,

cafés e sucos, além de ser capaz de analisar

contaminantes na água.

A língua eletrônica é composta

1 por vários sensores. Cada sensor

consiste em um par de eletrodos

recobertos com diferentes

polímeros, que os tornam sensíveis

a substâncias presentes na bebida.

Filme

polimérico

Eletrodos

metálicos

Base

Nos sensores ocorrem transferências

2 de elétrons e íons entre a bebida e o

polímero. A velocidade dessas trocas

depende da composição da bebida

e dos polímeros do sensor.

A língua humana

Na superfície da língua estão

localizadas células especializadas

que compõem as papilas linguais.

Essas células são sensíveis a substâncias

responsáveis pelo sabor dos alimentos.

Receptores sensoriais

Na presença de determinadas

substâncias, as papilas,

ligadas ao cérebro por meio

de células nervosas, enviam

sinais, possibilitando a

identificação dos sabores.

Poro gustatório

Bulbo

olfatório

11.1 Oxidação e redução

Há reações em que ocorre a

transferência de elétrons de uma

espécie química para outra. A espécie

que perde elétrons sofre oxidação, e a

que recebe sofre redução.

11.2 O conceito de número de

oxidação

O número de oxidação de um

elemento, em uma substância, é

uma grandeza relacionada à carga

elétrica dos átomos desse elemento na

substância. Em íons monoatômicos,

o número de oxidação é a própria

carga do íon. Em espécies com ligação

covalente, o número de oxidação

pode ser determinado usando a

fórmula eletrônica e o conceito de

eletronegatividade.

11.3 Regras para a determinação

do número de oxidação

Há um conjunto de regras que

torna mais rápido o cálculo

do número de oxidação.

Essas regras têm base lógica

e devem ser compreendidas

em vez de simplesmente

memorizadas.

O computador usa uma rede neural para

3 processar os sinais dos sensores. A rede neural é

formada por unidades que simulam um neurônio,

recebendo e retransmitindo informações.

Com a rede neural, o

4 computador “aprende”

a reconhecer um sinal

como sendo de determinada

bebida, como uma impressão

digital. O software agrupa os

dados de diferentes bebidas

em um gráfico, sendo capaz,

por exemplo, de identificar

o tipo de café.

O grau de torra do café

Durante a torrefação do grão, várias substâncias são produzidas e determinam

o sabor da bebida. O grau de torra é uma das características avaliadas pelos

provadores de café que podem ser analisadas pela língua eletrônica.

Clara: acentuada

acidez, aroma e

sabor suaves

Média: aroma

e sabor

acentuados

Fibra nervosa

Escura: acidez

diminuída e sabor

amargo acentuado

Delícia!

Os sinais vindos das papilas são

interpretados pelo cérebro, junto

com sinais das células olfatórias.

Baseados na nossa memória,

somos capazes de identificar

o que ingerimos ou,

pelo menos, dizer se

gostamos ou não.

Para pensar

Cavidade nasal

Papilas

1. Por que alguns alimentos industrializados

contêm antioxidantes

na sua composição?

2. Qual a importância de uma língua

artificial para a indústria

alimentícia?


Seção 11.1

Oxidação e redução

❱❱ Objetivo

C CReconhecer, em

nível introdutório,

a transferência

de elétrons entre

espécies.

1 Analisando a obtenção de hidrogênio

em laboratório

Uma maneira simples de obter hidrogênio em laboratório é por meio

da reação entre zinco metálico e uma solução aquosa de ácido clorídrico.

A foto abaixo ilustra essa reação.

❱❱ Termos e conceitos

• oxidação

• redução

aTenÇÃo

Não faça o experimento

representado ao lado por conta

própria.

Sua eventual realização, em

laboratório, requer autorização e

supervisão do(a) professor(a) para

evitar acidentes envolvendo o gás

hidrogênio, altamente inflamável

e explosivo, e o ácido clorídrico,

corrosivo e cujos vapores são tóxicos.

Óculos de segurança, luvas

e aventais protetores são

obrigatórios.

Observações macroscópicas

❱Zn

metálico em

contato com

uma solução

de HC, (aq).

O zinco metálico vai sofrendo corrosão, enquanto na superfície do metal

vão surgindo bolhas gasosas que escapam da solução.

Análise microscópica

H 3

O

H 2 (g)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Zn 2 (aq)

Zn (s)

Unidade C • Oxirredução

120

A formação de bolhas gasosas na superfície do zinco ocorre quando os

íons H 1 (aq), presentes na solução, tomam contato com o pedaço de zinco,

recebem elétrons do metal e se transformam em gás hidrogênio, H 2 (g).

A corrosão do zinco ocorre porque átomos desse metal ao perderem

elétrons para os íons H 1 (aq), transformam-se em íons Zn 21 (aq), que deixam

o sólido e migram para a solução, provocando a corrosão da lâmina.

A reação química que ocorre pode ser assim equacionada:

Zn (s) 1 2 HC (aq) # H 2 (g) 1 ZnC 2 (aq)

Zn 1 2 H 1 1 2 C 2 # H 2 1 Zn 21 1 2 C 2

Zn (s) 1 2 H 1 (aq) # H 2 (g) 1 Zn 21 (aq)

Sólido Solução Gás Solução

Os íons C 2 não

participam, de

fato, da reação.

São considerados

íons espectadores.


Representando um elétron por e 2 , podemos indicar nessa equação química a transferência

de elétrons do zinco para os íons hidrogênio:

2 e 2

Zn (s) 1 2H 1 (aq) # H 2 (g) 1 Zn 21 (aq)

2 O conceito de oxidação e o de redução

Em Química há vários processos que, como o equacionado acima, envolvem a transferência

de elétrons.

No passado, a palavra oxidação foi empregada pelos químicos para designar a reação com

o oxigênio. Atualmente, essa palavra é empregada, de modo mais genérico, para caracterizar

a perda de elétrons por uma espécie química. (Espécie química é o nome genérico para átomo,

molécula, íon.)

Denomina-se oxidação a perda de elétrons por uma espécie química.

Por exemplo, na reação com H 1 (aq), cada átomo de zinco perde 2 elétrons;

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2e 2

Já o processo oposto ao da oxidação é denominado redução.

Denomina-se redução o ganho de elétrons por uma espécie química.

Por exemplo, cada íon H 1 (aq) ganha 1 elétron:

Os elétrons se conservam!

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g)

Oxidação e redução ocorrem ao mesmo tempo, não existindo uma sem a outra, pois o total

de elétrons perdidos por uma espécie química deve ser igual ao total de elétrons ganhos por

outra espécie, ou seja, o número de elétrons permanece inalterado (eles não “aparecem” do

nada nem “desaparecem”).

Podemos somar ambas as equações, a da oxidação do zinco e a da redução dos íons hidrogênio,

obtendo a equação global do processo.

Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2 Oxidação

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g) Redução

Zn (s) 1 2 H 1 (aq) # H 2 (g) 1 Zn 21 (aq) Processo global

Os conceitos de oxidação e de redução são fáceis de aplicar na reação entre zinco metálico

com solução aquosa de ácido clorídrico, pois a transferência de elétrons do Zn para o H 1 é relativamente

fácil de ser percebida.

Existem, porém, processos de oxidação/redução em que a transferência de elétrons não é

tão evidente na equação química. É o caso, por exemplo, do processo representado pela equação

não balanceada:

NH 3 1 O 2 # NO 1 H 2 O

Casos como esse evidenciam a necessidade de formular um outro conceito para tornar mais

clara a identificação da ocorrência de oxidação/redução.

Esse conceito é o de número de oxidação, introduzido na Química para facilitar a análise de

processos de transferência de elétrons.

Capítulo 11 • Número de oxidação

121


Seção 11.2

O conceito de número de oxidação

❱❱ Objetivos

CCCompreender o conceito

de número de oxidação.

CCSaber que, em íons

monoatômicos, o número

de oxidação é a própria

carga do íon.

CCIndicar a variação da

eletronegatividade na

tabela periódica.

CCAplicar o conceito de

eletronegatividade para

determinar o número de

oxidação de um elemento

em uma molécula.

❱❱ Termos e conceitos

• número de oxidação

• eletronegatividade

Lembrete

À exceção dos seis

gases nobres, em todas

as substâncias há átomos

unidos por ligações

químicas. Os átomos

que formam uma dada

substância podem ser

de um mesmo elemento

químico (substância simples)

ou de elementos

diferentes (substância

composta, ou composto

químico ou, simplesmente,

composto).

Na C

O conceito de número de oxidação foi criado com a intenção de facilitar

a análise de uma equação química, a fim de saber se a reação que ela

representa envolve a transferência de elétrons entre espécies químicas.

O número de oxidação é um número associado aos átomos

de determinado elemento, presente em determinada

substância. Ele está relacionado à carga elétrica que esses

átomos apresentam nessa substância. Essa carga elétrica pode

ser real — como a carga de íons (Na 1 , S 22 , A 31 etc.) — ou uma

carga que se atribui ao átomo em função das ligações que ele

realiza na substância de que toma parte.

Dito dessa maneira, parece bastante abstrato. Vamos tentar, a seguir,

esclarecer esse importante conceito.

Tradicionalmente, encara-se o número de oxidação (representado, em

diferentes publicações, por N ox , n ox , Nox, nox ou NOX) como o resultado da

aplicação de um conjunto de regras. Essas regras têm, contudo, uma motivação

lógica que permite que sejam compreendidas. Antes de apresentar

regras, vamos apresentar a motivação que deu origem a elas.

1 Número de oxidação em íons

monoatômicos

Quando átomos de um elemento metálico se unem ionicamente a átomos

de um elemento não metálico, essa união envolve cátions e ânions

que compõem um retículo cristalino iônico. No composto iônico formado,

os átomos dos elementos estão presentes, de fato, sob a forma de íons.

Assim, consideramos que cada um deles apresenta carga elétrica.

A carga elétrica dos íons de um elemento num composto iônico é

igual ao número de oxidação desse elemento nesse composto.

Exemplos de compostos iônicos são NaC, KI, NaF, CaF 2 e A 2 O 3 :

• NaC,

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

#

Unidade C • Oxirredução

122

O retículo cristalino do NaC,

representado por esse modelo, é

constituído por muitos íons

Na 1 e C 2 , na proporção 1 : 1.

Átomo de sódio

(Na 0 ) 2-8-1 e 2

Metais têm tendência

a doar e 2

(formar cátions)

Átomo de cloro

(C, 0 ) 2-8-7 e 2

Não metais têm

tendência

a receber e 2

(formar ânions)

Cátion sódio

(Na 1 ) 2-8 e 2

Eletrosfera

igual à do

neônio

Ânion cloreto

(C, 2 ) 2-8-8 e 2

Eletrosfera igual

à do argônio

No NaC, o número de oxidação do elemento sódio é 11 e o do elemento

cloro é 21.


• KI

K

I

K

I

K

I

[K 1 ][I 2 ] ( KI

(iodeto de potássio)

O KI é aditivo do sal

de cozinha. O íon I 2 ajuda

a prevenir o bócio, uma

enfermidade da glândula

tireoide.

O retículo cristalino do KI

é constituído por grande

quantidade de íons K 1 e

I 2 , na proporção 1 : 1.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

19K: K-2 L-8 M-8 N-1 Cada K doa 1 e 2 K 1 : K-2 L-8 M-8

53I: K-2 L-8 M-18 N-18 O-7 Cada I recebe 1 e 2 I 2 : K-2 L-8 M-18 N-18 O-8

No KI, o número de oxidação do elemento potássio é 11 e o do elemento iodo é 21.

• NaF

Na

Na

F

F

Na +

F

[Na 1 ][F 2 ] ( NaF

(fluoreto de sódio)

O retículo cristalino NaF

é constituído por grande

quantidade de íons Na 1 e

F 2 , na proporção 1 : 1.

❱O NaF é usado em alguns produtos

para a higiene dos dentes. O íon F 2

aumenta a resistência do esmalte

dentário à corrosão ácida (cárie).

11Na: K-2 L-8 M-1 Cada Na doa 1 e 2 Na 1 : K-2 L-8

9F: K-2 L-7 Cada F recebe 1 e 2 F 2 : K-2 L-8

Capítulo 11 • Número de oxidação

No NaF, o número de oxidação do elemento sódio é 11 e o do elemento flúor é 21.

123


• CaF2

Átomo de

flúor

F Ca F F Ca 2 F

Átomo de

cálcio

Átomo de

flúor

[Ca 21 ] 1 [F 2 ] 2 V CaF 2

(fluoreto de cálcio)

O retículo cristalino

do CaF 2 é constituído

por grande quantidade

de íons Ca 21 e F 2 , na

proporção 1 : 2.

20Ca: K-2 L-8 M-8 N-2 Cada Ca doa 2 e 2 Ca 21 : K-2 L-8 M-8

9F: K-2 L-7 Cada F recebe 1 e 2 F 2 : K-2 L-8

No CaF 2 , o número de oxidação do elemento cálcio é 12 e o do elemento flúor é 21.

A

• , 2 O 3

Átomos de alumínio

A

A

O 2 A 3+ O 2

A 3+ O 2

O O O

[A 31 ] 2 [O 22 ] 3 V A 2 O 3

(óxido de alumínio ou alumina)

O retículo cristalino do A 2 O 3 é constituído por grande quantidade

de íons A 31 e O 22 , na proporção 2 : 3.

Átomos de oxigênio

13A: K-2 L-8 M-3 Cada A doa 3 e 2 A 31 : K-2 L-8

8O: K-2 L-6 Cada O recebe 2 e 2 O 22 : L-2 L-8

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

No A 2 O 3 , o número de oxidação do elemento alumínio é 13 e o do elemento oxigênio é 22.

2 O conceito de eletronegatividade

Átomos dos diversos elementos químicos apresentam diferentes tendências para atrair

elétrons.

Unidade C • Oxirredução

124

Denomina-se eletronegatividade a tendência que o átomo de um determinado elemento

apresenta para atrair elétrons, num contexto em que se acha ligado a outro(s) átomo(s).

Embora essa atração se dê sobre todo o ambiente eletrônico que circunda o núcleo do

átomo, é de particular interesse a atração que ele exerce sobre os elétrons envolvidos na

ligação química.

Há várias décadas os químicos se preocupam em estabelecer escalas numéricas para expressar

a eletronegatividade. Entre as muitas escalas existentes, a mais conhecida é a que foi

elaborada pelo químico estadunidense Linus Pauling, que aparece na tabela a seguir:


ESCALA DE ELETRONEGATIVIDADE DE PAULING

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

H

W Li

Be

Na Mg

K Ca Rb Sc Cs Sr Y Ti Ba V Zr Nb La Fr Ra Cr Ac

Mn Fe Mo Hf Ta Tc Ru Co Re B

Ni Rh Os Ir Pd Cu C

N F

O

A Si Zn Ag Pt Ga P Ge Cd Au S Hg In As C

Sn Se T Sb Br

Pb Te Bi I

Po At

0,8

1,0

0,8

1

(1A) 2

(2A) 3

1,1

1,0

0,8

1,1

1,0

0,9

4

1,3

1,2

1,0

5

1,0

1,4

1,3

1,3

6

1,2

1,5

1,0

1,5

1,4

1,7

1,5

1,6

2,1

1,5

1,9

1,7

1,6

1,9

1,8

De modo geral, a eletronegatividade

aumenta da esquerda para a

direita em um período…

1,6

1,8

1,8

1,7

Esses valores são fundamentalmente os propostos por Pauling, com algumas correções mais recentes.

Fonte: J. W. Moore et al. Chemistry; the molecular science. 2. ed. Belmont, Thomson-Brooks/Cole, 2005. p. 355.

1,9

1,8

1,7

1,7

A partir desses valores podemos construir uma fila com alguns dos elementos que aparecem

frequentemente no estudo da Química:

F . O . N C . Br . I S C . P H . metais

Sentido crescente da eletronegatividade

Alguns autores utilizam a palavra eletropositividade para se referir ao oposto da eletronegatividade.

Assim, podemos dizer que ter alta eletronegatividade significa ter baixa eletropositividade,

e vice-versa.

A eletronegatividade é uma propriedade periódica

7

8

9

10

Legenda:

<1,0

1,0–1,4

11

12

1,6

1,8

1,6

1,6

1,8

1,7

1,6

1,5–1,9

2,0–2,4

1,6

1,8

1,8

1,7

13

(3A) 14

(4A) 15

(5A) 16

1,9

1,9

1,9

1,5

2,1

(6A) 17

(7A)

2,1

2,5–2,9

3,0–3,4

2,1

1,8

2,0

2,5

2,4

2,1

2,5

2,8

2,5

3,0

4,0

O flúor é o elemento de

maior eletronegatividade

3,0

3,5

4,0

… e de baixo para

cima, em um grupo

A eletronegatividade é uma propriedade periódica, ou seja, é uma propriedade cujo valor varia

regular e periodicamente à medida que aumenta o número atômico dos elementos. Não é costume

atribuir valores de eletrone ga ti vidade para os gases nobres, já que eles não apresentam tendência a

receber ou compartilhar elétrons.

O gráfico A ilustra que a eletronegatividade é uma propriedade periódica. Para elaborá-lo, a

eletronega tividade dos gases nobres foi considerada como zero. Na figura B , as setas mostram o sentido

crescente da eletronegatividade na tabela periódica. O grupo dos gases nobres está em branco

para enfatizar sua acentuada inércia química.

A

Eletronegatividade

4,0

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0

H

Li

F

Na

C

K

Br

Rb

Número atômico

B

Capítulo 11 • Número de oxidação

Fonte do gráfico: M. Freemante, Chemistry in action. 2. ed. Londres, Macmillan, 1995. p. 338.

125


3 Número de oxidação em espécies com ligação

covalente

Unidade C • Oxirredução

Na 1 1

Cátion de

elemento

metálico

H

C, 2 1

Ânion de

elemento

não metálico

Composto

iônico

Na C,

1121

Eletronegatividade: C, . Na

H C, 11 21

Eletronegatividade: C, . H

H O 11 22

Eletronegatividade: O . H

N

H 11

H

11 23 11

H 11

Eletronegatividade: N . H

❱As representações usadas aqui

são meramente esquemáticas,

com a preocupação didática

de auxiliar o estudante no

entendimento do conceito de

número de oxidação em espécies

nas quais há ligação covalente.

H H zero zero

A eletronegatividade de ambos os

átomos é igual.

O conceito de eletronegatividade permite comparar os átomos dos elementos

químicos no que diz respeito à diferente tendência para atrair elétrons.

As substâncias iônicas são constituídas por átomos de elementos

com grande diferença de eletronegatividade: metais são pouco eletronegativos

e não metais, bastante eletronegativos. Isso confirma o fato

—— que já é de seu conhecimento —— de que, na ligação iônica, os átomos

do metal perdem elétrons, transformando-se em cátions, e os átomos

do não metal recebem elétrons, transformando-se em ânions (veja o

exemplo do NaC,, ao lado).

Agora, focalizemos nossa atenção nos compostos moleculares, nos quais

os átomos estão unidos por ligações covalentes. Considere, por exemplo, uma

molécula de HC,. Consultando a fila de eletronegatividade, verificamos que o

cloro é mais eletronegativo que o hidrogênio. Isso significa que o cloro exerce

maior atração sobre o par de elétrons compartilhado do que o hidrogênio.

Podemos dizer que esse par de elétrons, que é compartilhado por ambos

os átomos, passa a maior parte do tempo nas imediações do cloro do

que nas do hidrogênio. Como consequência, os químicos atribuem ao cloro,

nessa substância, o número de oxidação 21 e, ao hidrogênio, o número de

oxidação 11.

Note que a ligação no HC, não é iônica, mas sim covalente. Contudo,

o compartilhamento eletrônico não é igualitário. Os números de oxidação

espelham simplesmente que o elétron do hidrogênio passa a maior parte

do tempo com o cloro do que com o próprio hidrogênio. A ilustração ao

lado é meramente uma representação esquemática que tenta evidenciar

o comparti lhamento não igualitário do par eletrônico no HC,.

Vamos, como próximo exemplo, considerar a molécula de água. O compartilhamento

eletrônico também é desigual, pois o oxigênio é mais eletronegativo

que o hidrogênio. Assim, os dois pares eletrônicos —— cada qual formado por

um elétron do oxigênio e um do hidrogênio —— passam a maior parte do tempo

nas proximidades do oxigênio. Por isso, a ele atribuímos número de oxidação

22 e, ao hidrogênio, 11. O esquema ao lado representa essa situação.

Agora considere a molécula de amônia, NH 3 . O nitrogênio é mais eletronegativo

que o hidrogênio e exerce maior atração sobre os pares eletrônicos

das três ligações covalentes. Assim, o elétron de cada átomo de hidrogênio

passa a maior parte do tempo nas proximidades do nitrogênio, razão

pela qual se atribui a ele o número de oxidação 23. E a cada hidrogênio

atribui-se 11. Essa discussão sobre a molécula de amônia também está

representada ao lado.

Como você percebe, quando há diferença de eletronegatividade, os elétrons

das ligações covalentes não são igualmente compartilhados. Podemos atribuir

a cada um dos átomos de uma molécula uma carga elétrica fictícia decorrente

desse compartilhamento não igualitário de elétrons.

E se átomos de um mesmo elemento químico estiverem unidos por

ligação covalente? Vamos considerar, como exemplo, a molécula de gás

hidrogênio, H 2 . Como ambos os átomos têm a mesma eletronegatividade,

o compartilhamento dos elétrons é igualitário, ou seja, os elétrons permanecem

o mesmo tempo nas proximidades de cada um dos átomos.

Por isso, atribui-se a cada um deles o número de oxidação zero (veja o

esquema ao lado).

Podemos, agora, tentar formalizar o conceito de número de oxidação de

um elemento em uma espécie química na qual há ligação covalente.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

126


Em espécies químicas nas quais há ligação covalente,* o número de oxidação de um

elemento expressa a carga parcial de cada átomo desse elemento na molécula, gerada

pela distribuição não igualitária dos elétrons das ligações covalentes em decorrência das

diferenças de eletronegatividade.

Para um par de átomos unidos covalentemente, o número de oxidação negativo é

atribuído ao átomo do elemento mais eletronegativo (que atrai mais intensamente os

elétrons da ligação), e o número de oxidação positivo é atribuído ao átomo do elemento

menos eletro negativo (que atrai menos intensamente os elétrons da ligação).

exercícios essenciais

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcício rEsolvido

1 Determine o número de oxidação de cada um dos

elementos presentes na mólecula de H 2 SO 4 .

Resolução

Primeiramente, escrevemos a fórmula eletrônica

da molécula de H 2 SO 4 . A seguir, consultamos a

fila de eletronegatividade, que nos informa que

o oxigênio é mais eletronegativo que o enxofre

e o hidrogênio.

Com base nisso, podemos elaborar o esquema:

H

O

O S O H

O

Assim, na mólecula de H 2 SO 4 , o número de oxidação

do:

• hidrogênio é 11;

• oxigênio é 22;

• enxofre é 16.

22

11 22 16 22 11

22

2 Utilizando as fórmulas eletrônicas ou estruturais,

determine o número de oxidação de cada um dos

elementos presentes nas substâncias representadas

a seguir:

a) C, 2 g) CH 2 F 2 m) NF 3 s) SO 3

b) O 2 h) CHF 3 n) HNO 2 t) HC,

c) N 2 i) CF 4 o) HNO 3 u) HC,O

d) HF j) CO 2 p) H 2 S v) HC,O 2

e) CH 4 k) H 2 CO q) S 8 w) HC,O 3

f) CH 3 F l) NH 3 r) SO 2 x) HC,O 4

3 (PUC-MG) Nos compostos CC, 4 , CHC, 3 , CH 2 C, 2 ,

CH 3 C, e CH 4 , os números de oxidação dos carbonos

são respectivamente:

a) 14, 12, 0, 22, 24.

b) 24, 22, 0, 12, 14.

c) 14, 12, 11, 22, 14.

d) 22, 14, 0, 12, 14.

e) 22, 24, 22, 12, 24.

4 O carbono pertence ao grupo 14 da tabela periódica.

Isso significa que seus átomos apresentam quatro

elétrons na camada de valência.

Com base nessa informação, reflita e responda às

perguntas.

Qual deve ser o maior número de oxidação possível

para o carbono? E o menor? Explique como chegou

às respostas.

Sugestão: Inspire-se no exercício 2.

5 Repita a resolução da questão anterior para os

elementos:

a) nitrogênio (grupo 15 da tabela periódica);

b) enxofre (grupo 16);

c) cloro (grupo 17).

6 (UFC-CE) A força dos ácidos varia em função de

uma série de propriedades, tais como: constituintes

químicos, geometria da molécula, estado de oxidação

das espécies envolvidas, etc. Considerando os

ácidos HC,O, HBrO e HIO, é correto afirmar que:

a) O HC,O é um ácido mais fraco do que o HIO.

b) O HBrO é um ácido mais forte do que o HC,O.

c) a ordem crescente de acidez é HIO, HBrO,

HC,O.

d) a ordem decrescente de acidez é HIO, HC,O,

HBrO.

e) os estados de oxidação do C,, Br e I são 21, 22

e 23, respectivamente.

Issoengloba,alémdasmoléculas,osíonsformadospordoisoumaisátomosunidoscovalentemente(íonspoliatômicos),taiscomo

* NO

2

3,SO 4 22 ,PO 4 32 ,O 2 22 etc.,queserãoconsideradosmaisàfrente.

Capítulo 11 • Número de oxidação

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Exercícios adicionais

127


Seção 11.3

Regras para a determinação do

número de oxidação

❱❱ Objetivo

C Conhecer, interpretar

e utilizar as regras

para determinação do

número de oxidação.

❱❱ Termos e conceitos

• hidreto metálico

• peróxido de hidrogênio

• íon peróxido

Como vimos, é possível determinar o número de oxidação de um elemento

observando a fórmula da substância em que ele se encontra. Tradicionalmente,

os químicos determinam o número de oxidação por meio da

aplicação de um conjunto de regras, que mostraremos agora.

Sugestão

Julgamos importante que você tente compreender a lógica envolvida

em cada uma das regras, o que torna mais fácil assimilá-las.

Para isso, ao estudá-las tenha sempre em mente o que aprendeu

anteriormente. Lembre-se, também, de consultar a fila de eletronegatividade.

❱Algumas substâncias simples:

alumínio (na forma de papel-

-alumínio), hélio (dentro do balão

azul), oxigênio (dentro do balão

vermelho), ouro (presente na

aliança), prata (presente no talher)

e enxofre (pó amarelo).

1 a regra: Sobre substâncias simples

Numa substância simples, como todos os átomos são do mesmo

elemento, não há diferença de eletronegatividade entre eles. Portanto,

o número de oxidação do elemento é zero.

Como exemplos de substâncias simples formadas por elementos metálicos

(portanto, substâncias metálicas), podemos citar Fe, Zn, Cu, Au,

Ag, Pb. E, como exemplos de substâncias simples formadas por elementos

não metálicos (portanto, substâncias moleculares), podemos citar H 2 , O 2 ,

O 3 , N 2 , F 2 , C, 2 , Br 2 , I 2 , P 4 , P (verm), S 8 , C (diam) e C (graf).

Assim, enunciamos que:

Nas substâncias simples, o número de oxidação do elemento que

forma a substância é zero.

2 a regra: Sobre o hidrogênio em seus compostos

Compostos químicos (substâncias compostas) são formados por dois ou

mais elementos químicos. Quando o hidrogênio se liga aos não metais (o que

ocorre por ligação covalente, veja o exemplo A ), que são mais eletronegativos

que ele, atrairá menos intensamente o seu elétron do que eles. Assim, seu

número de oxidação será 11.

Ao se ligar aos metais, formando os hidretos metálicos (exemplo B ),

o hidrogênio, por ser mais eletronegativo que eles, terá número de

oxidação 21.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade C • Oxirredução

A

H C, 11 21

Eletronegatividade: C, . H

Assim, podemos enunciar que:

B

Na 1 H 2 NaH

1 1 21

Eletronegatividade: H . Na

O número de oxidação do hidrogênio em seus compostos é 11,

exceto nos hidretos metálicos, nos quais é 21.

128


3 a regra: Sobre o oxigênio em seus compostos

O oxigênio está no grupo 16 (ou 6A) da tabela periódica. Apresenta

seis elétrons na camada de valência e completa o octeto ao receber ou

compartilhar dois elétrons.

No caso de ligação iônica, o oxigênio recebe dois elétrons para completar

o octeto, transforma-se em íon O 22 (íon óxido) e adquire número de oxidação

22. É, por exemplo, o caso dos óxidos iônicos Na 2 O e CaO (veja C e D ).

C

Na 1 2

O 22 1

Na 2 O

22

D

Ca 21 1

O 22 1

CaO

22

No caso de ligação covalente, o oxigênio estabelece duas delas para

completar o octeto. Acontece que, como o oxigênio só não é mais eletronegativo

que o flúor, ao se combinar com todos os demais elementos, atrairá os

elétrons compartilhados mais intensamente do que eles e ficará com número

de oxidação 22. É o que acontece, por exemplo, em H 2 O e CO 2 (veja E e F ).

E

H O 11

22

F

O C O 22 14 22

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

G

H

F O 21 12

F

21

Eletronegatividade: F . O

H O O H

11 21 21 11

Eletronegatividade: O . H

Assim, o oxigênio, em substâncias compostas, adquire em geral número

de oxidação 22. Porém, ao se ligar ao flúor, a situação se inverte, pois o

flúor é mais eletronegativo que ele. No OF 2 , portanto, o número de oxidação

do oxigênio é 12 (veja G ).

Outra situação que destoa do valor 22 para o oxigênio é nos peróxidos.

O H 2 O 2 , peróxido de hidrogênio —— comercializado em solução aquosa com

o nome de água oxigenada ——, é um peróxido molecular cuja estrutura

está mostrada em H . Por causa dessa estrutura, o número de oxidação

do oxigênio é 21. O oxigênio é mais eletronegativo que o hidrogênio, mas

“empata” com o outro oxigênio. Na estrutura dos peróxidos dos metais alcalinos

(veja I ) e alcalino-terrosos (veja J ), existe o íon O 22 2 (íon peróxido).

Já que, nesse íon, dois átomos de oxigênio têm carga 22, concluímos que

cada um deles tem número de oxidação 21.

I

Na 1 2

H

O 2

22

1

Na 2 O 2

21

11

Eletronegatividade: O . H

J

Eletronegatividade: O . C

Ca 21 1

O 2

22

1

CaO 2

21

Assim, enunciamos:

K

Na 1 1

OH 2 1

NaOH

11

O número de oxidação do oxigênio em seus compostos é, em geral,

22. Exceções são o fluoreto de oxigênio, OF 2 , em que é 12, e os

peróxidos, nos quais é 21.

4 a regra: Sobre outros exemplos de elementos que

possuem, quase sempre, o mesmo número

de oxidação em seus compostos

Os metais alcalinos (grupo 1, ou 1A, da tabela periódica), ao se combinarem

ionicamente, formam cátions monovalentes, pois completam o octeto

quando perdem um elétron (o lítio, de número atômico 3, não completa o octeto,

mas adquire eletrosfera semelhante à do hélio). Assim, nos compostos

em que há metal alcalino, seu número de oxidação é 11. Exemplos desses

compostos são NaOH (veja K ), KBr, Na 2 S, NaC,, K 2 O, LiNO 3 e Na 2 SO 4 .

Capítulo 11 • Número de oxidação

129


L

M

N

O

Ca 21 1

A, 31 2

Ag 1 1

Zn 21 1

OH 2 2

O 22 3

NO 3

2

SO 4

22

1

1

Ca(OH) 2

12

A, 2 O 3

13

AgNO 3

11

ZnSO 4

12

Os metais alcalino-terrosos (grupo 2, ou 2A), ao tomarem parte de compostos

iônicos, o fazem como cátions bivalentes. Isso porque, ao perderem

dois elétrons, completam o octeto. Assim, o número de oxidação desses

metais, nessas substâncias compostas, é 12. Exemplos de compostos de

metais alcalino-terrosos são CaO, Ca(OH) 2 (veja L ), Ba(NO 3 ) 2 , SrC, 2 , CaCO 3 ,

BaSO 4 .

O alumínio (grupo 13, ou 3A) apresenta três elétrons na camada de

valência. Em seus compostos iônicos apresenta-se, portanto, sob a forma

de íon A, 31 , no qual o elemento se encontra com número de oxidação 13.

Exemplos de compostos de alumínio são A, 2 O 3 (veja M) e A,(OH) 3 .

Prata e zinco combinam-se ionicamente com elementos não metálicos

sob a forma de íons Ag 1 e Zn 21 . Assim, em substâncias compostas, apresentam,

respectivamente, números de oxidação 11 e 12. Como exemplos,

podemos citar AgBr, Ag 2 O, AgNO 3 (veja N ), ZnC, 2 , ZnO e ZnSO 4 (veja O ).

O flúor pertence ao grupo 17 (ou 7A) da tabela periódica. Apresenta sete

elétrons na última camada e completa o octeto ao receber ou compartilhar

um elétron. Ao receber um elétron, em ligação iônica, transforma-se no ânion

F 2 e fica com número de oxidação 21. Ao fazer uma ligação covalente, como

é o mais eletronegativo dos elementos, atrai os elétrons da ligação mais

do que o átomo de outro elemento ao qual se liga, adquirindo número de

oxidação 21 (veja G ).

Há alguns elementos que, de modo geral, apresentam sempre o mesmo

número de oxidação em seus compostos. Entre eles, podemos citar

os metais alcalinos (11), os metais alcalino-terrosos (12), a prata

(11), o zinco (12), o alumínio (13) e o flúor (21).

5 a regra: Sobre a soma algébrica dos números de oxidação

em uma espécie química eletricamente neutra

Uma molécula é uma espécie química eletricamente neutra. Como

elétrons não “aparecem” nem “desaparecem”, para cada carga positiva

atribuída dentro de uma molécula deve-se atribuir também uma carga

negativa. Em outras palavras, quando somamos os números de oxidação

de todos os átomos que tomam parte de uma molécula, necessariamente

obteremos zero como resultado. Veja os exemplos esquemáticos P a R .

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

P

Q

O

R

O

O C O 22 14

22

H

O

S

O

H

H O N

O

Unidade C • Oxirredução

130

Número de oxidação

Soma dos números de

oxidação dos átomos

C O 2

14 22

14 24 5 0

Soma total

11

22

O

22

16

22

22

H 2 S O 4

11 16 22

12 16 28 5 0

11

11 22 15

Um composto iônico, considerado como um todo, é um conjunto de

cátions e ânions que, individualmente, apresentam carga elétrica: os

cátions são positivos e os ânions, negativos. Contudo, o total de cargas

positivas deve contrabalançar o total de negativas, resultando num

composto eletricamente neutro, ou seja, no qual a carga elétrica total

é nula. Veja os esquemas S a U .

22

22

H N O 3

11 15 22

11 15 26 5 0


Essa regra é muito

valiosa para determinar

o número de oxidação

daqueles elementos que

apresentam número de

oxidação bastante variável

de um composto para

outro. Esse é o caso, por

exemplo, de nitrogênio,

cloro, enxofre, carbono

e fósforo.

S

Na 2

Na 1 2

O

11 22

Enunciando:

O 22 1

12 22 5 0

T

Fe 31 2

O 22 3

Fe 2 O 3

13 22

16 26 5 0

Ca 21 1

SO

4

22

Ca S O 4

12 16 22

12 16 28 5 0

A soma algébrica de todos os números de oxidação dos elementos

presentes em uma espécie química eletricamente neutra é zero.

U

1

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

V

O 22

O S O 22 16 22

O 22

Sulfato (SO 22 4 )

6 a regra: Sobre a soma algébrica dos números

de oxidação em um íon poliatômico

Essa regra, como a anterior, envolve a ideia de contabilidade de elétrons.

Se uma espécie é eletricamente neutra, a soma dos números de oxidação

dos átomos que a compõem é igual a zero, que é a carga total da espécie.

Por outro lado, se estamos diante de uma espécie química eletricamente

carregada —— íons poliatômicos, tais como NO 2 3 , SO 22 4 , PO 32 4 , O 22 2 e

NH 1 4 ——, a soma de todos os números de oxidação deve resultar na carga

elétrica dessa espécie química. Veja os exemplos esquemáticos V e W.

S

22

O 4

16 22

16 28 5 22

W

O 22

O N O 22 15 22

Nitrato (NO 2 3)

Assim, podemos enunciar a última regra:

N

2

O 3

15 22

15 26 5 21

A soma algébrica dos números de oxidação dos elementos

constituintes de um íon poliatômico é igual à carga desse íon.

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Texto: Oxidação de tintas

exercícios essenciais

ExErcício rEsolvido

7 Determine o número de oxidação dos elementos

destacados em negrito nas fórmulas a seguir:

a) KMnO 4 b) K 2 Cr 2 O 7 c) Ca 3 (PO 4 ) 2

Resolução

Nessa resolução vamos empregar as regras que

foram apresentadas. Lembre-se de que essas regras

se baseiam numa lógica que pode ser compreendida

em vez de memorizada.

a) O número de oxidação do potássio (metal alcalino)

num composto é 11 e o do oxigênio é 22.

Para achar o do manganês, vamos usar o fato

de a soma de todos os números de oxidação ser

igual a zero. Usaremos o esquema:

K Mn O 4

5 0

Capítulo 11 • Número de oxidação

131


Primeiramente, colocamos os

números de oxidação que conhecemos

(11 e 22). A seguir,

multiplicamos o número de

oxidação de cada elemento

pelo número de átomos presentes

na fórmula.

Como a soma total deve resultar

em zero, deduzimos

que o número de oxidação

do man ganês é 17.

b) No caso do K 2 Cr 2 O 7 , resolveremos

de modo semelhante:

K Mn O 4

11 22

11 28 5 0

K Mn O 4

11 17 22

11 17 28 5 0

K 2 Cr 2 O 7

11 22

12 112 214 5 0

ExErcício rEsolvido

10 Determine o número de oxidação do fósforo no

íon PO 4 32 .

Resolução

Podemos resolver de modo similar ao que fizemos

na questão 7, apenas atentando ao fato de que

a soma total dos números de oxidação deve ser

igual à carga do íon (23). Assim, concluí mos que o

número de oxidação do fósforo no PO 32 4 é 15:

P O 4

32

15 22

15 28 5 23

Observação: O item c do exercício 7 envolve o sal

fosfato de cálcio, que é formado pelos íons cálcio

e fosfato.

Unidade C • Oxirredução

Há, contudo, uma pequena

diferença em relação ao caso

anterior. O valor 112, necessário

para que a soma total

seja zero, deve-se a dois átomos

de crômio. Assim, concluímos

que o número de oxidação do

crômio é 16.

c) Devemos perceber que a

fórmula Ca 3 (PO 4 ) 2 equivale

à formula “Ca 3 P 2 O 8 ”. A

resolução é semelhante à

anterior, e nos conduz ao

valor 15 para o número de

oxidação do fósforo.

8 Na questão 2 você determinou o número de oxidação

dos elementos presentes em algumas substâncias.

Para treinar o uso das regras, repita essa

determinação naquelas substâncias, porém dessa

vez empregando diretamente as regras em vez da

fórmula eletrônica ou estrutural.

9 Abaixo aparecem as fórmulas de alguns ácidos

inorgânicos oxigenados.

Busque uma maneira lógica de relacionar o nome

desses ácidos com o número de oxidação do elemento

em negrito em cada uma das fórmulas.

HCO 4

Ácido

perclórico

HCO 3

Ácido

clórico

HCO 2

Ácido

cloroso

HCO

Ácido

hipocloroso

H 2 SO 4

Ácido

sulfúrico

H 2 SO 3

Ácido

sulfuroso

HNO 3

Ácido

nítrico

HNO 2

Ácido

nitroso

K 2 Cr 2 O 7

11 16 22

12 112 214 5 0

Ca 3 P 2 O 8

12 15 22

16 110 216 5 0

H 3 PO 4

Ácido

fosfórico

H 3 PO 3

Ácido

fosforoso

H 3 PO 2

Ácido

hipofosforoso

Ca 21 3

PO 4

32

Para calcular o número de oxidação do fósforo nesse

sal, poderíamos simplesmente trabalhar com o

íon fosfato em separado, como acabamos de fazer,

chegando ao mesmo resultado, 15.

11 Compare o número de oxidação

do carbono no ácido carbô nico

(H 2 CO 3 ) e nos íons provenientes

de sua ionização, o bicarbonato

(HCO 2 3) e o carbonato (CO 3 22 ).

Que conclusão você tira?

O ácido carbônico está

presente nos refrigerantes.

12 Compare o número de oxidação do enxofre no

ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) e nos íons provenientes de

sua ionização, o bissulfato (HSO 4 2 ) e o sulfato (SO 4 22 ).

Que conclusão você tira?

13 Compare o número de oxidação do fósforo no

ácido fosfórico (H 3 PO 4 ) com o número de oxidação

desse mesmo elemento nos ácidos provenientes

da desidratação do ácido fosfórico, que são o

metafosfórico (HPO 3 ) e o pirofosfórico (H 4 P 2 O 7 ).

Que conclusão você tira?

14 O propano (C 3 H 8 ) e o butano (C 4 H 10 ) são os componentes

principais do gás de cozinha. Suas fórmulas

estruturais são:

H

H

H

H

H

H C C C

H

H

2

H H H H

H C C C C H

H H H H

Determine o número de oxidação do carbono em

cada um desses compostos por meio da fórmula

eletrônica e também por meio das regras que apresentamos.

Há divergência entre os resultados? Que

conclusão você tira deste exercício?

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Exercícios adicionais

132


UNIDADE C

Capítulo

12

Reações de

oxirredução

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

As reações químicas em que há

transferência de elétrons são as

reações de oxirredução. Nelas,

oxidação (perda de elétrons) e redução

(recebimento de elétrons) ocorrem

simultaneamente.

12.1 Oxirredução

Quando um elemento tem seu nox

aumentado, diz-se que ele sofre oxidação.

E quando tem seu nox diminuído, diz-se

que ele sofre redução. Uma reação é de

oxirredução quando ocorre variação do nox

de um ou mais elementos.

12.2 Agente oxidante e agente redutor

Agente oxidante é a substância que provoca

a oxidação de outra e contém, portanto, o

elemento que se reduz. Agente redutor é a

substância que provoca a redução de outra

e contém, portanto, o elemento que se oxida.

12.3 Oxidação de metais por ácidos

ou por sais específicos

As reações de deslocamento (simples troca)

são reações de oxirredução. Por isso, são

interpretadas com maior clareza usando os

conceitos de oxidação, redução, oxidante e

redutor. Nessas reações, frequentemente há

íons espectadores presentes.

cor esverdeada do topo das torres e da

A cúpula da Catedral da Sé, em São Paulo,

provém da camada de azinhavre (carbonato

básico de cobre), que se forma por

oxirredução quando o cobre (material que

reveste essas estruturas) reage com certas

substâncias presentes no ar úmido.


Seção 12.1

Oxirredução

❱❱ Objetivos

Conceituar oxidação

e redução.

Explicar o que é uma

reação de oxirredução.

Reconhecer, pela

equação química,

que uma reação é de

oxirredução.

Identificar os

elementos que sofrem

oxidação e redução em

uma oxirredução.

❱❱ Termos e conceitos

• oxidação

• redução

• reação de oxirredução

1 Oxidação, redução e número de oxidação

Já foi conceituado anteriormente que uma espécie química sofre oxidação

quando perde elétrons e redução quando recebe elétrons. Vimos,

contudo, que há casos em que a equação química que representa a reação

não indica de modo muito evidente que houve oxidação/redução.

O conceito de número de oxidação torna mais prática a identificação

da ocorrência de oxidação/redução, como veremos neste capítulo.

O número de oxidação está relacionado à carga elétrica, real ou parcial,

dos átomos de um elemento em uma substância. Se, numa reação química,

houver aumento do número de oxidação de um certo elemento, isso indica

aumento de sua carga elétrica, o que equivale à perda de elétrons, ou

seja, oxidação. Um abaixamento do número de oxidação indica, por outro

lado, que ocorreu uma diminuição da carga elétrica, o que equivale a dizer

que houve ganho de elétrons, isto é, redução. Assim, com base no modelo

conceitual descrito, podemos generalizar:

Um aumento algébrico do número de oxidação indica oxidação.

Uma diminuição algébrica do número de oxidação indica redução.

2 Definição de reação de oxirredução

Quando, em uma reação química, ocorre alteração de número de oxidação

de elemento(s) químico(s), isso revela a ocorrência de oxidação e

redução.

Quando um ou mais elementos sofrem variações nos seus números

de oxidação no transcorrer de uma reação química, dizemos que se

trata de uma reação de oxirredução, também denominada reação

de oxidorredução, óxi-red ou redox.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade C • Oxirredução

Oxidação e redução ocorrem sempre de modo simultâneo, já que

elétrons se conservam (não “aparecem” nem “desaparecem”). Em outras

palavras, se uma espécie química recebe elétrons é porque alguma

espécie química os perdeu. Assim, numa reação de oxirredução

sempre haverá aumento e diminuição de número de oxidação de elemento(s)

químico(s) envolvido(s), caracterizando a ocorrência simultânea de oxidação

e redução. Vejamos alguns exemplos de equações químicas que representam

reações de oxirredução:

• Corrosão do zinco pelo ácido clorídrico em solução aquosa:

Zn (s) 1 2 H 1 (aq) # H 2 (g) 1 Zn 21 (aq)

0 11 0 12

redução

oxidação

134

Dizemos que o zinco sofreu oxidação

porque perdeu elétrons e, por isso, seu

número de oxidação aumentou.

Dizemos que o íon H 1 sofreu redução

porque recebeu elétrons e, por isso,

seu número de oxidação diminuiu.


• Produção de ferro em altos-fornos por meio da redução do Fe2O 3 pelo monóxido de carbono (CO):

Fe 2 O 3 (s) 1 3 CO (g) # 2 Fe (s) 1 3 CO 2 (g)

13 12 0 14

redução

oxidação

• Produção de gás cloro em laborátorio por meio da oxidação do ácido clorídrico pelo permanganato

de potássio:

2 KMnO 4 (aq) 1 16 HC, (aq) # 2 KC, (aq) 1 2 MnC, 2 (aq) 1 8 H 2 O (,) 1 5 C, 2 (g)

17 21 12 0

redução

oxidação

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O bafômetro de dicromato

❱O ferro (Fe) é um importante

metal para nossa civilização.

Dentre muitas outras

aplicações, é usado na estrutura

de edificações, como a desta

foto. Esse metal é obtido de um

óxido natural (Fe 2 O 3 ) por meio

da reação de oxirredução assim

equacionada:

Fe 2 O 3 1 3 CO # 2 Fe 1 3 CO 2

Bafômetro é o nome dado a um aparelho usado

pelos policiais para estimar o nível de embriaguez de

motoristas suspeitos de dirigir alcoolizados.

O motorista deve soprar com força num canudinho

ligado ao aparelho, que conduz o ar que sai de seus

pulmões (ar expirado) para um dispositivo que analisa a

concentração de álcool presente nessa amostra de ar.

Um dos tipos de bafômetro existentes contém uma

solução ácida de dicromato de pótassio (K 2 Cr 2 O 7 ) pela

qual borbulha o ar expirado pelo motorista ao assoprar

no canudinho.

O álcool (etanol, CH 3 CH 2 OH), presente nesse ar expirado

é convertido em ácido acético (CH 3 COOH), numa

reação de oxirredução equacionada abaixo.

❱Bafômetro em uso

Nessa reação, o etanol é oxidado a ácido acético. E o crômio, inicialmente presente no ânion dicromato

(Cr 2 O 72 2 ), alaranjado, é reduzido ao íon crômio (III), verde. Medindo a alteração da intensidade de cor

da solução (o que é feito por um medidor contido no bafômetro), é possível estimar o nível de álcool no

sangue do motorista.

alaranjado

verde

3 CH 3 CH 2 OH 1 2 K 2 Cr 2 O 7 1 8 H 2 SO 4 # 3 CH 3 COOH 1 2 Cr 2 (SO 4 ) 3 1 2 K 2 SO 4 1 11 H 2 O

21 16 13 13

redução

oxidação

Capítulo 12 • Reações de oxirredução

135


ExErCíCIOs EssENCIAIs

Unidade C • Oxirredução

*

ExErCíCio rESoLvido

1 O ácido fosfórico, usado, por exemplo, como

acidulante em refrigerantes tipo “cola”, é obtido

industrialmente através da reação de um minério

chamado apatita (que contém fosfato de cálcio)

com ácido sulfúrico. A equação do processo é:

3 H 2 SO 4 1 Ca 3 (PO 4 ) 2 # 3 CaSO 4 1 2 H 3 PO 4

É um processo de oxirredução? Por quê?

Resolução

Não, pois o número de oxidação dos elementos

não se altera em ambos os membros da equação:

H (11), S (16), O (22), Ca (12) e P (15).

2 A neutralização de hidróxido de sódio por ácido clorídrico

é uma reação de oxirredução? Justifique.

3 (Unicamp-SP) No início das transmissões radiofônicas,

um pequeno aparelho permitia a recepção do

sinal emitido por estações de rádio. Era o chamado

rádio de galena, cuja peça central constituía-se de

um cristal de galena, que é um mineral de chumbo,

na forma de sulfeto, de cor preta. O sulfeto de

chumbo também aparece em quadros de vários

pintores famosos que usaram carbonato básico

de chumbo como pigmento branco. Com o passar

do tempo, este foi se transformando em sulfeto de

chumbo pela ação do gás sulfídrico presente no ar,

afetando a luminosidade da obra. Para devolver

à pintura a luminosidade original que o artista

pretendeu transmitir, ela pode ser tratada com peróxido

de hidrogênio, que faz com que o sulfeto de

chumbo transforme-se em sulfato, de cor branca.

a) Escreva os símbolos químicos do chumbo e do

enxofre. Lembre-se de que os símbolos químicos

desses elementos se originam de seus nomes

latinos “plumbum” e “sulfur”.

b) Escreva a equação química que representa

a transformação do sulfeto de chumbo em

sulfato de chumbo pela ação do peróxido de

hidrogênio.

c) Dentre as transformações químicas citadas

nesta questão, alguma delas corresponde a uma

reação de oxirredução? Responda sim ou não e

justifique a sua resposta.

Questão extraída de uma prova que envolve uma narrativa ficcional.

4 A fotossíntese é um processo complexo que ocorre

em muitas etapas. Simplificadamente, pode ser

representada pela equação a seguir, que mostra a

conversão de água e dióxido de carbono em açúcar

(no caso, glicose) e gás oxigênio. No processo, que elementos

sofrem variação de número de oxidação?

6 H 2 O 1 6 CO 2 # C 6 H 12 O 6 1 6 O 2

5 (PUC-RJ) As reações químicas podem ser classificadas

de acordo com as suas especificidades.

I. 2 KC,O 3 (s) @# 2 KC, (s) 1 3 O 2 (g)

II. FeC, 3 (aq) 1 3 KSCN (aq) #

# Fe(SCN) 3 (aq) 1 3 KC, (aq)

III. Na (s) 1 H 2 O (,) # NaOH (aq) 1

1__

2 H 2 (g)

IV. N 2 (g) 1 3 H 2 (g) # 2 NH 3 (g)

V. SnC, 2 (aq) 1 2 FeC, 3 (aq) #

# SnC, 4 (aq) 1 2 FeC, 2 (aq)

A respeito das equações acima, numeradas de I a

V, está correto afirmar que a reação:

a) I é de síntese ou adição.

b) II é de oxirredução.

c) III é de simples troca ou deslocamento.

d) IV é de análise ou deslocamento.

e) V é de dupla troca.

6 (Uece) Além de obedecer às leis ponderais, as

reações químicas ainda necessitam atender determinadas

condições. A partir dessas considerações,

assinale o correto.

a) Ao reagir com o carbonato de cálcio, o ácido clorídrico

produz, ao final, gás carbônico e água.

b) Os ácidos sempre reagem com metais produzindo

sal e liberando hidrogênio gasoso.

c) Só ocorrerá reação de síntese se juntarmos

substâncias simples.

d) Em todas as reações de análise ocorre oxirredução.

7 (Unicamp-SP)* Também para mostrar suas habilidades

químicas, Rango colocou sobre o balcão uma

folha de papel que exalava um cheiro de ovo podre

e que fazia recuar os “mais fracos de estômago”.

Sobre essa folha via-se um pó branco misturado

com limalhas de um metal de cor prateada. Após

algumas palavras mágicas de Rango, ouviu-se uma

pequena explosão acompanhada de uma fumaça

branca pairando no ar.

a) Sabendo-se que naquela mistura maluca e

mal cheirosa, uma das reações ocorreu entre o

clorato de potássio (KC,O 3 ) e raspas de magnésio

metálico, e que o pó branco formado era cloreto

de potássio misturado a óxido de magnésio,

teria havido ali uma reação com transferência

de elétrons? Justifique.

b) A mistura malcheirosa continha fósforo branco

(P 4 ) dissolvido em CS 2 , o que permitiu a ocorrência

da reação entre o KC,O 3 e o magnésio. A molécula

P 4 é tetraédrica. A partir dessa informação,

faça um desenho representando essa molécula,

evidenciando os átomos e as ligações químicas.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

136

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Exercícios adicionais


Seção 12.2

Agente oxidante e agente redutor

❱❱ Objetivos

Explicar o que é

agente redutor e

agente oxidante.

Identificar oxidante e

redutor em uma reação

de oxirredução.

❱❱ Termos e conceitos

• redutor (ou agente

redutor)

• oxidante (ou agente

oxidante)

Em reações de oxirredução é frequente usarmos as expressões agente

redutor e agente oxidante.

Agente redutor (ou, simplesmente, redutor) é a espécie química

que age causando a redução de algum elemento presente nos

reagentes. O agente redutor é, portanto, a espécie que contém o

elemento que perde elétrons, ou seja, que sofre oxidação.

Agente oxidante (ou, simplesmente, oxidante) é a espécie química

que age causando a oxidação de algum elemento presente nos

reagentes. O agente oxidante é, portanto, a espécie que contém o

elemento que recebe elétrons, ou seja, que sofre redução.

ATENÇÃO

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Soluções aquosas de permanganato

de potássio (KMnO 4 ), à esquerda, e de

dicromato de potássio (K 2 Cr 2 O 7 ), à direita.

Ambas são poderosos agentes oxidantes

utilizados em laboratório.

Permanganato de

potássio e dicromato de

potássio são irritantes,

tóxicos e corrosivos.

Não devem ser

manipulados sem

autorização e

supervisão adequada.

Óculos de segurança,

luvas e aventais

protetores são

obrigatórios.

O agente oxidante e o agente redutor em uma reação de oxirredução

figuram entre seus reagentes, não entre seus produtos. Vamos exemplificar

aproveitando as equações químicas mostradas nas páginas 134 e 135.

Agente redutor

Zn (s) 1 2 H 1 (aq) # H 2 (g) 1 Zn 21 (aq)

Agente oxidante

Fe 2 O 3 (s) 1 3 CO (g) # 2 Fe (s) 1 3 CO 2 (g)

Agente oxidante

Agente redutor

2 KMnO 4 (aq) 1 16 HC, (aq) # 2 KC, (aq) 1 2 MnC, 2 (aq) 1 8 H 2 O (,) 1 5 C, 2 (g)

Agente oxidante

Agente redutor

Fique ligado nos casos mais frequentes!

Casos comuns de redução envolvem:

• Cátions metálicos:

Exemplo: Cu 21 1 2 e 2 # Cu 0

• Elementos não metálicos:

Exemplo: C, 2 1 2 e 2 # 2 C, 2

Nesses exemplos, Cu 21 e C 2 atuam

como oxidantes.

Casos comuns de oxidação envolvem:

• Elementos metálicos:

Exemplo: Zn 0 # Zn 21 1 2 e 2

• Ânions não metálicos:

Exemplo: 2 I 2 # I 2 1 2 e 2

• Cátions metálicos:

Exemplo: Fe 21 # Fe 31 1 1 e 2

Nesses

exemplos,

Zn, I 2 e Fe 21

atuam como

redutores.

Capítulo 12 • Reações de oxirredução

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Texto: O cloro, um poderoso bactericida alvejante

137


Seção 12.3

Oxidação de metais por ácidos

ou por sais específicos

❱❱ Objetivos

Perceber que reações

de deslocamento

(simples troca) são

oxirreduções.

Analisar uma reação

de deslocamento

usando os conceitos

de oxidação, redução,

oxidante e redutor.

Comparar a tendência

de os metais sofrerem

oxidação sob ação de

ácidos ou de cátions

metálicos (de solução

salina).

Conhecer oxidantes e

redutores comuns.

❱❱ Termos e conceitos

• íon espectador

• corrosão de um metal

A partir de agora você entenderá um pouco mais a respeito das reações

de deslocamento envolvendo metais na presença de soluções aquosas

ácidas ou salinas.

Para relembrar, vejamos alguns exemplos:

a) Zn (s) 1 2 HC, (aq) # ZnC, 2 (aq) 1 H 2 (g)

A linguagem utilizada anteriormente (volume 1) para interpretar a reação

ocorrida foi:

• O Zn (s) desloca o H 1 (aq) do ácido clorídrico.

Utilizando os conceitos de oxidação e redução, a nova linguagem

utilizada será:

• O Zn (s) é oxidado pelo H 1 (aq) do ácido clorídrico, ou, então,

• O H 1 (aq) do ácido clorídrico oxida o Zn (s) a Zn 21 (aq), sofre redução

e se transforma em H 2 (g). O íon C, 2 (aq) não teve seu nox alterado,

sendo, portanto, um íon espectador na reação, ou seja, um íon que

está presente no sistema, mas que não participa da reação.

Esse tipo de reação é conhecido também como reação de deslocamento

porque o íon em solução é deslocado ou trocado pelo íon

do elemento oxidado.

b) Cu (s) 1 HC, (aq) # Não ocorre reação química

A linguagem utilizada anteriormente para interpretar a reação ocorrida

foi:

• O Cu (s) não desloca o H 1 (aq) do ácido clorídrico.

Utilizando os conceitos de oxidação e redução, a nova linguagem utilizada

será:

• O Cu (s) não é oxidado pelo H 1 (aq) do ácido clorídrico, ou, então,

• O H 1 (aq) do ácido clorídrico não oxida o Cu (s) a Cu 21 (aq), não sofre

redução, ou seja, não se transforma em H 2 (g).

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade C • Oxirredução

138

c) Cu (s) 1 2 AgNO 3 (aq) # Cu(NO 3 ) 2 (aq) 1 2 Ag (s)

A linguagem utilizada anteriormente para interpretar a reação ocorrida

foi:

• O Cu (s) desloca o Ag 1 (aq) do nitrato de prata.

Utilizando os conceitos de oxidação e redução, a nova linguagem utilizada

será:

• O Cu (s) é oxidado pelo Ag 1 (aq) do nitrato de prata, ou, então,

• O Ag 1 (aq) do nitrato de prata oxida o Cu (s) a Cu 21 (aq), sofre redução

e se transforma em Ag (s). Os íons NO 2 3 são íons espectadores.

É importante destacar aqui que a oxidação de um metal que esteja

com nox zero nada mais é do que a sua corrosão.

Nesse momento, cabe uma observação de grande importância na

prática e de grande interesse químico, pois, de acordo com a equação a,

jamais poderíamos armazenar uma solução aquosa de HC, num recipiente

de zinco, ou então, de acordo com a equação c, também não seria possível

armazenar uma solução aquosa de AgNO 3 em um recipiente de cobre.


Um metal, ao ser oxidado, é consumido à medida que reage para formar novos compostos.

Essa oxidação leva ao mau funcionamento de peças metálicas de máquinas e até mesmo à deterioração

de estruturas metálicas. Os diferentes metais têm diferentes tendências de sofrer

oxidação. Soluções aquosas de Cu 21 conseguem oxidar o Zn; não fazem o mesmo com a Ag. Nesse

caso podemos concluir que o zinco perde elétrons mais facilmente que a prata, ou seja, o Zn é

mais fácil de oxidar do que a prata.

Enfim, é possível saber qual metal será oxidado por uma solução aquosa de um ácido ou um sal?

A tabela 1, abaixo, contém a maioria dos metais comuns e o hidrogênio dispostos em ordem

crescente da dificuldade de oxidação.

Tabela 1

Reatividade relativa de alguns metais

Metal Reação de oxidação

Lítio Li (s) # Li 1 (aq) 1 e 2

Potássio K (s) # K 1 (aq) 1 e 2

Bário Ba (s) # Ba 21 (aq) 1 2 e 2

Cálcio Ca (s) # Ca 21 (aq) 1 2 e 2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Sódio Na (s) # Na 1 (aq) 1 e 2

Magnésio Mg (s) # Mg 21 (aq) 1 2 e 2

Alumínio A, (s) # A, 31 (aq) 1 3 e 2

Manganês Mn (s) # Mn 21 (aq) 1 2 e 2

Zinco Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2

O ferro metálico pode

ser oxidado por íons Ni 21 ;

Crômio Cr (s) # Cr 31 (aq) 1 3 e 2

O níquel metálico pode

ser oxidado por íons H 1 ;

Ferro Fe (s) # Fe 21 (aq) 1 2 e 2

O cobre metálico não

pode ser oxidado por

Cobalto Co (s) # Co 21 (aq) 1 2 e 2

íons H 1 .

Níquel Ni (s) # Ni 21 (aq) 1 2 e 2

Estanho Sn (s) # Sn 21 (aq) 1 2 e 2

Chumbo Pb (s) # Pb 21 (aq) 1 2 e 2

Hidrogênio H 2 (g) # 2 H 1 (aq) 1 2 e 2

Cobre Cu (s) # Cu 21 (aq) 1 2 e 2

Prata Ag (s) # Ag 1 (aq) 1 e 2

Mercúrio Hg (,) # Hg 21 (aq) 1 2 e 2

Platina Pt (s) # Pt 21 (aq) 1 2 e 2

Diminui a tendência de o metal sofrer oxidação

Qualquer metal da lista pode ser oxidado por íons do elemento

abaixo dele. Vamos a alguns exemplos.

1) O cobre metálico pode ser oxidado por íons Ag 1 (aq)

(foto ao lado):

O íon Ag 1 (aq) da solução é capaz de oxidar o cobre metálico a

íon Cu 21 (aq). Durante a reação, o cobre metálico reduz os íons

Ag 1 (aq) a Ag (s) e o Cu (s) é oxidado a íons Cu 21 (aq). A cor azul

da solução é devida à presença de íons Cu 21 (aq).

Somente os metais acima do hidrogênio na lista são capazes

de reagir com ácidos para formar H 2 .

Capítulo 12 • Reações de oxirredução

Moeda de cobre, Cu, na

presença de solução

aquosa de AgNO 3 .

139


2) O magnésio metálico pode ser oxidado por íons H 1 (aq) (foto abaixo):

O íon H 1 (aq) é capaz de oxidar o magnésio metálico a íon Mg 21 (aq). Durante a reação, o magnésio

metálico reduz os íons H 1 (aq) a H 2 (g) e o Mg (s) é oxidado a íons Mg 21 (aq).

Mg 2

H 2 (gás)

H 3 O

Mg metal

Diferente do que observamos no caso dos exemplos

1 e 2, é o que ocorre quando Cu (s) é mergulhado numa

solução aquosa de HC,.

O íon H 1 (aq) não é capaz de oxidar o cobre metálico

a íon Cu 21 (aq).

Sendo assim, Cu não reage com HC, (aq), como

se vê na foto ao lado:

Moeda de cobre na

presença de solução aquosa

de ácido clorídrico, HC, (aq).

Mg (s)

mergulhado numa

solução de HC,.

Uma reação interessante ocorre entre cobre e ácido nítrico. Nesse caso o cobre não é oxidado

pelos íons H 1 do ácido, mas sim pelos íons nitrato em meio fortemente ácido, o que é evidenciado

pela liberação do dióxido de nitrogênio, um gás castanho-avermelhado.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade C • Oxirredução

140

ATENÇÃO

Placa de cobre

(Cu) reagindo

com ácido

nítrico (HNO 3 )

concentrado.

Este experimento NÃO deve ser feito pelo aluno, nem sob a supervisão e orientação do

professor.

Ele está sendo aqui APENAS RELATADO para permitir a compreensão do tema.

O HNO 3 , em contato com a pele, causa desde manchas amarelas até lesões graves.

E o NO 2 é um gás tóxico e de cheiro irritante que causa desde dor de cabeça até edema

pulmonar, arritmia cardíaca e convulsões.


O íon H 1 (aq) proveniente da solução não é capaz de oxidar o cobre metálico a íon Cu 21 (aq).

Na realidade, a oxidação do Cu (s) é feita pelo íon nitrato, NO 3 2 , do ácido, que ao ser reduzido

se transforma em NO 2 , o gás castanho-avermelhado que vemos sair do frasco.

A solução resultante dessa reação é formada por Cu(NO 3 ) 2 (aq) de coloração azulada (pode

parecer esverdeada devido à mistura desse azul com o castanho-avermelhado do NO 2 ).

A equação que representa esta reação pode ser escrita:

Cu (s) 1 4 HNO 3 (conc.) # Cu(NO 3 ) 2 (aq) 1 2 H 2 O (,) 1 2 NO 2 (g)

A tabela 2, abaixo, mostra alguns agentes oxidantes e agentes redutores comuns, bem como

o produto de suas reações.

Tabela 2 Oxidantes e redutores comuns

Agente oxidante Produto da reação Agente redutor Produto da reação

Íon hidrogênio, H 1 Hidrogênio, H 2 Hidrogênio, H 2 H 1

Oxigênio, O 2 O 22 (íon óxido) Metais, Me Me n1

Halogênio, X 2 X 2 (íon haleto) Carbono, C CO e CO 2

Ác. nítrico, HNO 3 NO e NO 2

Dicromato, Cr 2 O 2 2

7

Permanganato, MnO 4

2

Cr 31

Mn 21

ExErCíCIOs EssENCIAIs

8 (UPF-RS) Quanto ao fenômeno de oxirredução, é

correto afirmar que:

1. A oxidação é o fenômeno de perda de elétrons.

2. A redução é o fenômeno de ganho de elétrons.

3. O oxidante é a espécie química que recebe elétrons.

4. O redutor é a espécie química que recebe elétrons.

5. Na reação Ag 11 1 e 2 # Ag, o íon prata se

oxida.

Considerando as afirmações anteriores, a alternativa

correta é:

a) 1, 3, 5. d) 2, 3, 4.

b) 1, 2, 3. e) 3, 4, 5.

c) 2, 4, 5.

ExErCíCio rESoLvido

9 A equação representa simplificadamente a reação

envolvida no funcionamento das baterias

recarregáveis de níquel/cádmio. Nesse processo,

qual o agente oxidante e qual o agente redutor?

Justifique.

Cd 1 2 Ni(OH) 3 # Cd(OH) 2 1 2 Ni(OH) 2

Resolução

O agente oxidante é Ni(OH) 3 (substância que contém

o elemento que sofre redução, o níquel). E

o agente redutor é Cd (substância que contém o

elemento que sofre oxidação, o cádmio).

Cd 1 2 Ni(OH) 3 # Cd(OH) 2 1 2 Ni(OH) 2

0 13 12 12

oxidação

redução

10 Indique nas equações abaixo a espécie que se oxida

(doa e 2 ) e a que se reduz (recebe e 2 ).

a) 2 Ag 1 (aq) 1 Cu (s) # 2 Ag (s) 1 Cu 21 (aq)

b) 2 K (s) 1 C, 2 (g) # 2 K 1 (aq) 1 2 C, 2 (aq)

c) Mg (s) 1 Fe 21 (aq) # Mg 21 (aq) 1 Fe (s)

d) Zn 21 (aq) 1 Cu (s) # Zn (s) 1 Cu 21 (aq)

11 No exercício anterior indique em cada equação a

espécie oxidante e a espécie redutora.

12 Complete as equações abaixo e indique, no caso de

a reação ocorrer, a espécie que sofrerá oxidação e

a que sofrerá redução. Mostre também, em cada

caso, a espécie oxidante e a espécie redutora.

a) Zn (s) 1 Ag 1 (aq) #

b) K 1 (aq) 1 Fe (s) #

c) HC, (aq) 1 Ni (s) #

d) Ag (s) 1 2 H 1 (aq) #

e) AgNO 3 (aq) 1 Cu (s) #

f) Cu (s) 1 NaC, (aq) #

Capítulo 12 • Reações de oxirredução

141


13 (UFRRJ) O gás nitrogênio, devido à sua baixa reatividade

química, é usado dentro de lâmpadas incandescentes

e em embalagens de certos alimentos.

Na fase luminosa, em presença de luz intensa,

ocorrem as semirreações:

I. C, 2 @# luz

C, 1 e 2

II. Ag 1 1 e 2 # Ag

Em certas condições, é capaz de reagir, sendo

utilizado na síntese de amônia, representada na

equação não balanceada abaixo:

N 2 1 H 2 F NH 3

Algumas

embalagens

de sorvete são

preenchidas com

nitrogênio para

preservar o alimento

por mais tempo.

Observando a reação, pode-se afirmar que o:

a) nitrogênio atua como oxidante, com aumento

de seu número de oxidação.

b) hidrogênio atua como redutor, com diminuição

de seu número de oxidação.

c) nitrogênio age como redutor, com diminuição

de seu número de oxidação.

d) hidrogênio age como oxidante, com diminuição

de seu número de oxidação.

e) nitrogênio atua como oxidante, com diminuição

de seu número de oxidação.

14 (UFSCar-SP) Um tipo de lente fotocrômica utilizada

em óculos contém AgC, e CuC, dispersos no vidro

da lente. O funcionamento da lente fotocrômica

envolve duas fases, a luminosa e a escura.

A prata metálica é formada quase instantaneamente

e escurece o vidro. Em ambiente com pouca luz,

ocorre a fase escura, envolvendo as reações:

III. C, 1 Cu 1 # Cu 21 1 C, 2

IV. Cu 21 1 Ag # Cu 1 1 Ag 1

responsáveis pela restauração da transparência

inicial da lente. Com relação aos processos envolvidos

na atua ção de uma lente fotocrômica, pode-se

afirmar que:

a) todos os produtos da reação global que ocorre

na fase luminosa sofreram redução, pelo fato de

a luz estar envolvida na primeira semirreação

desta fase.

b) os produtos da reação global que ocorre na fase

escura são Cu 1 e Ag 1 .

c) na reação III, Cu 1 é reduzido a Cu 21 , sendo o

agente oxidante do processo.

d) na reação IV, Ag é oxidado a Ag 1 , sendo o agente

redutor do processo.

e) a lente assume cor esverdeada quando exposta

à luz, pois se sabe que o C, formado na etapa I

é um produto gasoso esverdeado.

15 Quando a água oxigenada (solução aquosa de peróxido

de hidrogênio) é colocada em um ferimento

(corte, esfolado) recente, ocorre a decomposição do

peróxido de hidrogênio:

2 H 2 O 2 # 2 H 2 O 1 O 2

No processo, um mesmo elemento sofre oxidação

e redução, aparecendo nos produtos em diferentes

espécies químicas.

a) De que elemento químico estamos falando?

b) Por que, num caso como o dessa reação, não faz

muito sentido falar em agente oxidante e agente

redutor?

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Exercícios adicionais

Unidade C • Oxirredução

142


UNIDADE C

Capítulo

Balanceamento

de equações

de oxirredução

13

O

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

As equações de oxirredução podem

ser mais complexas de balancear do

que as demais. No entanto, existe um

método que facilita esse trabalho.

13.1 Elétrons se conservam

O número de elétrons perdidos pelo elemento

que se oxida é igual ao número de elétrons

recebidos pelo elemento que se reduz.

13.2 Exemplos do balanceamento

de equações de oxirredução

Os coeficientes estequiométricos do

oxidante e do redutor estão vinculados

um ao outro.

13.3 Resumindo as sugestões

apresentadas

A contabilidade do número de elétrons

perdidos e recebidos permite descobrir

os coeficientes do oxidante e do redutor.

O resto do balanceamento é feito por

tentativas.

processo fotográfico se baseia

em uma reação de oxirredução

iniciada pela luz. Na fotografia

não digital, esse processo

envolve a redução de sais contendo

íons Ag 1 à prata metálica (Ag 0 ).

Os microcristais de prata formados

são responsáveis pela região

escura em um filme negativo.


Seção 13.1

Elétrons se conservam

❱❱ Objetivo

C CVerificar, em

uma equação

de oxirredução

corretamente

balanceada, a

igualdade do número

de elétrons perdidos

e recebidos.

Como já sabemos, fazer o balanceamento de equações químicas consiste

em colocar coeficientes estequiométricos na frente das fórmulas de

cada um dos reagentes e produtos, a fim de que o número de átomos de cada

elemento seja o mesmo em ambos os membros da equação.

A seguir, você verá que existe um interessante raciocínio que facilita

fazer o balanceamento de equações de oxirredução que, por simples tentativa

e erro, oferecem razoável dificuldade para o balanceamento.

Numa reação de oxirredução há transferência de elétrons. Já que

os elétrons se conservam, o número total de elétrons cedidos pelo

agente redutor (que contém o elemento que se oxida) deve ser igual ao

número total de elétrons recebidos pelo agente oxidante (que contém

o elemento que se reduz). Utilizando esse simples princípio, o balanceamento

de equações complexas de oxirredução pode ser bastante

facilitado. Vamos começar analisando um exemplo já conhecido e que

está corretamente balanceado.

Zn (s) 1 2 H 1 (aq) # H 2 (g) 1 Zn 21 (aq)

0 11 0 12

oxidação

D 5 2

redução

D 5 1

Cada átomo de zinco perde dois elétrons e cada íon H 1 recebe um

elétron.

O número de elétrons perdidos ou recebidos é dado pelo módulo da variação

do número de oxidação dos elementos, representado por D.

De acordo com o balanceamento, dois íons H 1 reagem com um átomo

de zinco. Ambos os H 1 recebem dois elétrons, o mesmo número de elétrons

perdidos pelo átomo de zinco. Esquematicamente:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1 átomo de Zn

perde 2 e 2

?1

1 átomo de Zn

perde 2 e 2

1 íon H 1

recebe 1 e 2

?2

2 íons de H 1

recebem 2 e 2

Unidade C • Oxirredução

Perceba que, empregando o D do elemento zinco como coeficiente

do H 1 e o D do elemento hidrogênio como coeficiente do Zn, realizamos

o correto balanceamento da equação, que, nesse caso, não apenas

expressa a conservação dos átomos, mas também a conservação

dos elétrons.

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Texto: O processo fotográfico tradicional em preto e branco

144


Seção 13.2

Exemplos do balanceamento

de equações de oxirredução

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1

HC

Br 2 HBrO 3

0 5

1

HCO

redução

❱❱ Objetivos

C CBalancear

corretamente

uma equação de

oxirredução.

C CSaber contornar

dificuldades comuns

nesse procedimento,

como, por exemplo:

diferentes

atomicidades para um

elemento em ambos

os membros; elemento

que se oxida ou se

reduz em apenas parte

dos produtos nos quais

aparece; e equações na

forma iônica.

Confira!

Em ambos os membros

da equação há:

3 átomos de S

8 átomos de N

14 átomos de H

24 átomos de O

oxidação

Número de oxidação

1 o exemplo

H 2 S 1 HNO 3 # H 2 SO 4 1 NO 1 H 2 O

Primeiro determinamos o número de oxidação de todos os elementos

presentes, tanto nos reagentes como nos produtos (pare a leitura por um

momento e faça isso como exercício). A seguir, registramos os números

de oxidação que variam e o módulo dessas variações (D):

H 2 S 1 HNO 3 # H 2 SO 4 1 NO 1 H 2 O

22 15 16 12

oxidação

D 5 8 redução

D 5 3

H 2 S H 2 SO 4

2

Número

de oxidação

oxidação

2

NO

redução

5

6

HNO 3

Assim temos, esquematicamente, o seguinte:

3 átomos de S (de 3 H 2 S)

1 átomo de S (de 1 H 2 S) ?3

recebe 3 e 2 recebem 24 e 2

perde 8 e 2

1 átomo de N (de 1 HNO 3 ) ?8

perdem 24 e 2

8 átomos de N (de 8 HNO 3 )

Portanto, colocando o coeficiente 3 na frente do H 2 S e o coeficiente

8 na frente do HNO 3 , asseguramos que o balanceamento expresse que o

número de elétrons perdidos é igual ao número de elétrons recebidos.

3 H 2 S 1 8 HNO 3 # H 2 SO 4 1 NO 1 H 2 O

O restante do balanceamento pode ser feito, sem grandes dificuldades,

por meio de tentativa e erro, como estamos acostumados a fazer.

A equação corretamente balanceada é:

3 H 2 S 1 8 HNO 3 # 3 H 2 SO 4 1 8 NO 1 4 H 2 O

2 o exemplo

Br 2 1 HC,O 1 H 2 O # HBrO 3 1 HC,

Determinando o número de oxidação de todos os elementos envolvidos,

concluímos que o do bromo e o do cloro são os únicos que variam:

Br 2 1 HC,O 1 H 2 O # HBrO 3 1 HC,

0 11 15 21

oxidação

D 5 5 ? 2 5 10 redução

D 5 2

Capítulo 13 • Balanceamento de equações de oxirredução

145


Temos agora um complicador: o índice de atomicidade do bromo na molécula de Br 2 é 2, o

que significa que o número de átomos de bromo no primeiro membro será o dobro do valor do

coeficiente que colocarmos no Br 2 . Para que a nossa contabilidade de elétrons seja correta,

precisamos levar isso em conta. Assim, ao calcular o D para o bromo, multiplicamos 5 por 2. Isso

significa que uma molécula de Br 2 perde dez elétrons.

2 pares de átomos de Br (de 2 Br 2 )

1 par de átomos de Br (de 1 Br 2 ) ?2

recebe 2 e 2 recebem 20 e 2

perde 10 e 2

1 átomo de C, (de 1 HC,O) ?10

perdem 20 e 2

10 átomos de C, (de 10 HC,O)

Nesse estágio, até poderíamos simplificar 2 e 10, utilizando

1 e 5 como coeficientes. Podemos, também, utilizar 2 e 10

como coeficientes e, ao final, simplificar todos os coeficientes

a fim de deixar a equação balancea da com os menores

coeficientes inteiros. Assim, colocando os coeficientes 2 e

10 e balanceando o restante, chegamos a:

2 Br 2 1 10 HC,O 1 2 H 2 O # 4 HBrO 3 1 10 HC,

Simplificando os coeficientes (dividindo­os por 2), obtemos,

finalmente:

Br 2 1 5 HC,O 1 H 2 O # 2 HBrO 3 1 5 HC,

Confira!

Em ambos os membros

da equação há:

2 átomos de Br

5 átomos de C,

6 átomos de O

7 átomos de H

3 o exemplo

Cu 1 HNO 3 # Cu(NO 3 ) 2 1 NO 2 1 H 2 O

Determinando o número de oxidação de todos os elementos envolvidos, concluímos que o do

cobre e o do nitrogênio são os únicos que variam:

Nem todos os átomos

de nitrogênio do HNO 3

sofrem redução

15

Cu 1 HNO 3 # Cu(NO 3 ) 2 1 NO 2 1 H 2 O

0 15 12 14

oxidação

D 5 2

redução

D 5 1

Os átomos de nitrogênio

que compõem

o nitrato vieram do

HNO 3 mas não sofreram

redução

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade C • Oxirredução

Dessa vez, o complicador é o fato de que apenas os átomos

de nitrogênio que vão do HNO 3 para o NO 2 é que sofreram

redução. Os que vão do HNO 3 para o Cu(NO 3 ) 2 não sofreram

oxidação nem redução! Como superar esse problema?

Basta lembrar que a ideia básica é a da contabilidade de

elétrons. Se apenas os átomos de nitrogênio que vão do HNO 3

para o NO 2 é que participaram da transferência de elétrons, então

vamos pensar somente neles ao fazer a contabilidade!

Esquematicamente, temos:

1 átomo de Cu

perde 2 e 2

1 átomo de N que vai de

HNO 3 para NO 2

recebe 1 e 2

?1

?2

oxidação

Cu Cu(NO 3 ) 2

0 2

Número de oxidação 45

NO 2 HNO 3

1 átomo de Cu

perde 2 e 2

2 átomos de N que vão de

HNO 3 para NO 2

recebem 2 e 2

redução

146


Portanto, colocando o coeficiente 1 na frente do cobre e o coeficiente 2 na frente do NO 2 ,

asseguramos que o balanceamento expresse que o número de elétrons perdidos é igual ao número

de elétrons recebidos.

1 Cu 1 HNO 3 # Cu(NO 3 ) 2 1 2 NO 2 1 H 2 O

O restante do balanceamento pode ser feito, sem grandes dificuldades, por meio de tentativa

e erro, como estamos acostumados a fazer.

A equação corretamente balanceada é a seguinte:

Cu 1 4 HNO 3 # Cu(NO 3 ) 2 1 2 NO 2 1 2 H 2 O

Confira!

Talvez você ache estranho termos colocado inicialmente

o coeficiente em um produto (o NO 2 ) e não no reagente

(o HNO 3 ). Acontece que o coeficiente final colocado no HNO 3

leva em conta “dois tipos” de átomos de nitrogênio presentes

nesse reagente: os átomos que participaram da transferência

de elétrons, formando NO 2 , e os que não participaram,

formando Cu(NO 3 ) 2 . Para certificar­se de que entendeu bem,

analise atentamente o esquema a seguir:

Em ambos os membros

da equação há:

1 átomo de Cu

4 átomos de N

4 átomos de H

12 átomos de O

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Dividimos o

coeficiente

4 em 2 2

para maior

clareza

oxidação

D 5 5

Cu

2 HNO 3

2 HNO 3

NH 3

1 # NO 1 H 2 O

O 2

Parte dos átomos de nitrogênio

do HNO 3 vai para o nitrato...

Cu(NO 3 ) 2

2 NO 2

2 H 2 O

... e parte é reduzida

a NO 2

4 o exemplo

NH 3 1 O 2 # NO 1 H 2 O

Determinando o número de oxidação de todos os elementos

envolvidos, concluímos que o do nitrogênio e o do

oxigênio variam:

23 0 12 22 22

NO/H 2 O

redução

D 5 2 2 5 4

oxidação

NH 3

O 2

NO

23 12

22 0

Número de oxidação

redução

Note que todos os átomos de oxigênio sofrem redução. Contudo, eles figuram, nos produtos,

em duas substâncias diferentes, NO e H 2 O. Isso não é um problema, pois nossa atenção estará

voltada para a molécula de O 2 , na frente da qual será colocado um coeficiente determinado pela

contabilidade de elétrons. O esquema a seguir sugere que coloquemos o coeficiente 4 na frente

do NH 3 e o coeficiente 5 na frente do O 2 .

4 átomos de N (de 4 NH 3 )

1 átomo de N (de 1 NH 3 ) ?4

recebe 4 e 2 recebem 20 e 2

perde 5 e 2

1 par de átomos de O (de 1 O 2 ) ?5

perdem 20 e 2

5 pares de átomos de O (de 5 O 2 )

Colocando os coeficientes 4 e 5 e balanceando o restante,

chegamos a:

Confira!

4 NH 3 1 5 O 2 # 4 NO 1 6 H 2 O Em ambos os mem bros

da equação há:

4 átomos de N

10 átomos de O

12 átomos de H

Capítulo 13 • Balanceamento de equações de oxirredução

147


5 o exemplo

Cr 2 O 7 22 1 C, 2 1 H 1 # Cr 31 1 H 2 O 1 C, 2

Trata­se de uma equação química na qual figuram

íons, denominada equação iônica.

No balanceamento de equações iônicas o procedimento

é o mesmo adotado nos casos anteriores. Ao final

do balanceamento, é conveniente verificar se a carga

total é igual em ambos os lados da equação. (Às vezes,

até auxilia no balanceamento saber que a carga elétrica

se conserva numa reação química, ou seja, que a carga

total é a mesma em ambos os membros da equação.)

oxidação

21 0

Número de oxidação 13 16

C 2 C 2

Cr 31

22

Cr 2 O 7

redução

Cr 2 O 22

7

1 C, 2 1 H 1 Cr 31 1 H 2 O 1 C, 2

redução

D 5 3 2 5 6

16 21

13

0

oxidação

D 5 1 2 5 2

O seguinte esquema nos permite encontrar os coeficientes para colocar na frente de

Cr 2 O 7 22 e C, 2 :

1 par de átomos de C,

(vai para 1 C, 2 )

6 pares de átomos de C,

?6

(vão para 6 C, 2 )

perde 2 e 2

perdem 12 e 2

2 pares de átomos de Cr

?2

(de 2 Cr 2 O 2 72 )

recebe 6 e 2 recebem 12 e 2

1 par de átomos de Cr

(de 1 Cr 2 O 2 72 )

Colocando o coeficiente 2 no Cr 2 O 7 22 e 6 no C, 2 , temos:

2 Cr 2 O 22 7 1 C, 2 1 H 1 # Cr 31 1 H 2 O 1 6 C, 2

Escolhemos trabalhar com as espécies químicas de maior índice de atomi cidade, como foi

feito no 2 o e no 4 o exemplos.

Concluindo o balanceamento:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 Cr 2 O 22 7 1 12 C, 2 1 28 H 1 # 4 Cr 31 1 14 H 2 O 1 6 C, 2

Podemos dividir os coeficientes por 2, pois assim obteremos os menores coeficientes inteiros,

o que é habitual ao se balancear equações químicas. Fazendo isso, chegamos a:

Unidade C • Oxirredução

Cr 2 O 22 7 1 6 C, 2 1 14 H 1 # 2 Cr 31 1 7 H 2 O 1 3 C, 2

Perceba que a simplificação já poderia ter sido feita na etapa

em que encontramos os coeficientes 2 e 6, que, simplificados para

os menores inteiros, fornecem 1 e 3.

Para conferir o balanceamento a que chegamos, além de verificar

o número de átomos de cada elemento em ambos os membros, podemos

conferir se a carga elétrica total é a mesma antes e depois.

(Se não for, o balanceamento está errado!) Conferindo as cargas:

Cr 2 O 7 22 1 6 C, 2 1 14 H 1 # 2 Cr 31 1 7 H 2 O 1 3 C, 2

1 ? (22) 6 ? (21) 14 ? (11) 2 ? (13) (zero) (zero)

22 26 114 16 0 0

Confira!

Em ambos os membros

da equação há:

2 átomos de Cr

6 átomos de C,

7 átomos de O

14 átomos de H

148

total 5 16 total 5 16


Seção 13.3

❱❱ Objetivo

C CFazer um sumário do

procedimento para

balancear equações de

oxirredução.

Resumindo as sugestões

apresentadas

Mostramos, por meio de exemplos, que o fato de o número de elétrons

cedidos pela espécie que se oxida ser igual ao recebido pela espécie que

se reduz ajuda a fazer o balanceamento de equações de oxirredução.

Vamos, agora, resumir as ideias apresentadas. É importante que você

tente compreender a lógica envolvida, o que torna mais fácil assimilar

essas sugestões. Para isso, tenha em mente os exemplos discutidos

anteriormente. Basicamente, as ideias são as seguintes:

• Calcular o número total de elétrons perdidos ou recebidos ( D) pelas

espécies que sofreram oxidação e redução. Para esse cálculo,

multiplica­se o módulo da variação do número de oxidação pela maior

atomicidade com a qual o elemento aparece na equação, esteja ela no

primeiro ou no segundo membro.

• O coeficiente estequiométrico colocado na frente da espécie que

contém o elemento que sofre oxidação será igual ao D da espécie

que contém o elemento que sofre redução (calculado anteriormente),

e vice­versa. Esses coeficientes devem ser colocados na frente das

espécies químicas utilizadas para o cálculo, estejam elas no primeiro

ou no segundo membro da equação química.

• Esses coeficientes são o ponto de partida. O restante do balanceamento

é realizado por tentativas. Em equações iônicas, é necessário

estar atento ao fato de que a carga elétrica total no primeiro membro

(reagentes) deve ser igual à carga elétrica total no segundo membro

(produtos). Isso ajuda a balancear ou a conferir o balanceamento.

ExErCíCIos EssENCIAIs

ExErCíCio rESoLvido

1 O esquema a seguir representa um sistema antes

e depois de uma reação química. As esferas vermelhas

indicam átomos de oxigênio e as azuis,

átomos de nitrogênio.

c) Porque houve alteração do número de oxidação

de elementos químicos envolvidos. O número de

oxidação do nitrogênio se alterou de 12 para 14

e o do oxigênio, de zero para 22.

2 NO 1 O 2 # 2 NO 2

12 0 14 22

d) Cada átomo de nitrogênio perde 2 e 2 . Assim,

os átomos de nitrogênio de duas moléculas

de NO perdem 4 e 2 . Cada átomo de oxigênio

(do O 2 ) recebe 2 e 2 . Então, uma molécula de

O 2 recebe 4 e 2 .

e) O agente oxidante é O 2 (substância que contém

o elemento que sofre redução, o oxigênio). E o

agente redutor é NO (substância que contém o

elemento que sofre oxidação, o nitrogênio).

a) Represente as fórmulas dos reagentes e do

produto.

b) Represente a reação que ocorreu por meio de

uma equação química balanceada.

c) Explique por que esse é um processo de oxirreduçãoto

de esgotos, que permitem reduzir a concentração

2 Algumas cidades dispõem de estações de tratamen-

d) Demonstre que o número de elétrons cedido

de poluentes nos despejos líquidos antes de lançápela

espécie que se oxida é igual ao recebido

-los ao rio ou ao mar. Nessas estações acontecem

pela que se reduz.

inúmeros processos, entre os quais a transformação

e) Qual é o oxidante e qual é o redutor nesse processo?

A equação não balanceada do processo é:

do H 2 S, de cheiro muito desagradável, em SO 2 .

Resolução

H 2 S 1 O 2 # SO 2 1 H 2 O

a) Reagentes: NO e O 2 ; produto: NO

a) Especifique o oxidante e o redutor nesse processo.

2

b) 2 NO 1 O 2 # 2 NO 2

b) Efetue o balanceamento da equação.

Capítulo 13 • Balanceamento de equações de oxirredução

149


Unidade C • Oxirredução

3 A pirolusita é um importante minério,

do qual se extrai o metal

manganês, adicionado ao aço

para aumentar sua resistência.

A pirolusita consiste em óxido

de manganês (IV) e impurezas.

Num laboratório de análise de

minérios, pode-se determinar o Pirolusita.

teor de óxido de manganês (IV) numa amostra de

pirolusita (o que é conveniente para avaliar se a

exploração de uma jazida é economicamente viável)

por meio de um processo em etapas, na qual a

primeira delas é reação com ácido oxálico (H 2 C 2 O 4 ),

em meio ácido, que é assim equacionada:

MnO 2 1 H 2 C 2 O 4 1 H 2 SO 4 # MnSO 4 1 CO 2 1 H 2 O

a) Determine o oxidante e o redutor nesse processo.

b) Efetue o balanceamento da equação apresentada.

ExErCíCio rESoLvido

4 Em certas reações, o peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 )

pode funcionar como redutor; já em outras pode

funcionar como oxidante. Como exemplos, podemos

equacionar:

I. H 2 O 2 1 HNO 2 # HNO 3 1 H 2 O

II. MnO 2 1 H 2 SO 4 1 H 2 O 2 # MnSO 4 12 H 2 O 1 O 2

a) Em qual desses processos o H 2 O 2 é oxidante e

em qual é redutor?

b) Justifique, consultando uma tabela periódica,

por que HNO 3 e H 2 SO 4 somente podem agir

como oxidantes, mas nunca como redutores.

Resolução

a) No processo I o peróxido de hidrogênio atua

como agente oxidante, pois o oxigênio nele

contido se reduz:

H 2 O 2

21

1 HNO 2

13

# HNO 3

15

1 H 2 O

22

redução

oxidação

No processo II o peróxido de hidrogênio atua

como agente redutor, pois o oxigênio nele contido

se oxida:

MnO 2 1 H 2 SO 4 1 H 2 O 2 # MnSO 4 1 2H 2 O 1 O 2

14 21 12 0

redução

oxidação

b) Porque para HNO 3 e H 2 SO 4 atuarem como redutores,

o enxofre e o nitrogênio deveriam oxidar-

-se. Porém, nessas substâncias, esses elementos

já se encontram com o maior número de oxidação

possível (15 para o nitrogênio, grupo 15,

e 16 para o enxofre, grupo 16).

5 Alguns acidentes em laboratório acontecem porque

pessoas despreparadas realizam procedimentos

perigosos que parecem inofensivos. Um exemplo

desse tipo de procedimento é descartar num cesto

de lixo comum o sulfeto de ferro (II) úmido, recém-

-produzido em uma reação. Na presença do ar

ocorre a reação assim equacionada:

FeS 1 H 2 O 1 O 2 # Fe(OH) 3 1 S

O processo libera muito calor e o enxofre produzido,

que se encontra finamente pulverizado, pode se

inflamar e iniciar um incêndio. Balanceie a equação

apresentada acima.

6 A concentração de hipoclorito (C,O 2 ) na água sanitária

pode ser determinada em laboratório por um método

que envolve processos de oxirredução, dentre

os quais um deles é representado pela seguinte

equação não balanceada:

C,O 2 1 I 2 1 H 1 # C, 2 1 I 2 1 H 2 O

Balanceie corretamente essa equação.

7 (UFRGS-RS) Considere a reação de decomposição

do dicromato de amônio mostrada abaixo e o texto

que a segue.

(NH 4 ) 2 Cr 2 O 7 # Cr 2 O 3 1 N 2 1 4 H 2 O

Nessa reação, o elemento sofre e o elemento

sofre . O número total de elétrons transferidos

na reação é igual a .

Assinale a alternativa que preenche corretamente

as lacunas do texto, na ordem em que elas ocorrem.

a) cromo – redução – nitrogênio – oxidação – seis

b) nitrogênio – redução – cromo – oxidação – três

c) oxigênio – redução – nitrogênio – oxidação –

doze

d) cromo – redução – hidrogênio – oxidação – seis

e) cromo – oxidação – nitrogênio – redução – três

8 (PUC-MG) “Air-bags” de automóveis são projetados

para inflarem rapidamente uma bolsa de gás em

caso de colisão do veículo, protegendo o motorista.

O gás utilizado é gerado pela reação, representada

pela seguinte equação não balanceada:

NaN 3 (s) 1 Fe 2 O 3 (s) # Na 2 O (s) 1 Fe (s) 1 N 2 (g)

Considerando-se essas informações, é INCORRETO

afirmar que:

a) o nitrogênio, do NaN 3 , sofre uma oxidação.

b) um dos produtos da reação é um óxido alcalino.

c) a reação de 6 mol de NaN 3 produz 134,4 L de gás

na CNTP.

d) a soma dos menores coeficientes inteiros do

balanceamento da equação é igual a 21.

9 (Fuvest-SP) O minério caliche, cujo principal componente

é o salitre do Chile, contém cerca de 0,1%,

em massa, de iodato de sódio (NaIO 3 ). A substância

simples I 2 pode ser obtida em um processo que

envolve a redução desse iodato com hidroge nossulfito

de sódio (NaHSO 3 ), em meio aquoso. Nessa

redução também são produzidos íons sulfato, íons

H 1 e água.

a) Formule a equação iônica balanceada que representa

a formação de iodo nessa solução aquosa,

identificando o oxidante e o redutor.

b) Calcule a massa de caliche necessária para

preparar 10,0 kg de iodo, pelo método acima

descrito, considerando que todo o iodato é

transformado em iodo.

Dados: massas molares (g/mol)

NaIO 3 .......... 198 I 2 .......... 254

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

150

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Exercícios adicionais


EsTABElEÇA CoNExÕEs

MAPA CoNCEITUAl DA UNIDADE C

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como

podem ser completados os locais em que aparecem os números.

1

relaciona-se ao

conceito de

cada um

tem sua

Número de

oxidação

propriedade

de um

Elemento

químico

em

uma

pode participar de uma

Espécie

química

nome

genérico

de

Átomo

Molécula

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

é uma

Propriedade

periódica

Reagente(s)

Agente

oxidante

contém o

elemento

que sofre

com dois

ou mais reagentes

na oxirredução,

um deles é

como toda reação

química, tem

Agente

redutor

contém o

elemento

que sofre

2

pode ser

4

Reação

química

pode ser

Reação de

oxirredução

na

qual

Variação do

número de

oxidação de

um ou mais

elementos

pode ser

Diminuição

do número de

oxidação

na qual a

3

será

se a

espécie for

Eletricamente

neutra

Número total

de elétrons

perdidos

Soma de

todos os

números de

oxidação

nela há um

ambos são

Íon

será igual à

Carga do íon

se a

espécie for

Eletricamente

carregada (íon)

Número total

de elétrons

recebidos

denominado

6 7

que se

deve à

Perda de

elétrons

denominado

que se

deve ao

8

5

o que

facilita o

Balanceamento

Capítulo 21 • Ácidos e bases

151


rEvIsE, rElACIoNE E rEsolvA

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido

até total compreensão.

(UFMG) Um estudante misturou 3,32 g de iodeto de potássio,

KI (s), e quantidades estequiométricas de solução

de ácido sulfúrico, H 2 SO 4 (aq), de concentração 0,1 mol/L,

e de dióxido de manganês, MnO 2 (s), no balão A. Sob

aquecimento, a mistura reagiu e produziu iodo molecular,

I 2 . O iodo produzido sublimou e foi condensado,

no balão B, por resfriamento.

1. ESCREVA os coeficientes estequiométricos desta

equação balanceada da reação de formação de I 2 :

KI (s) 1 H 2 SO 4 (aq) 1 MnO 2 (s) #

# I 2 (s) 1 MnSO 4 (aq) 1 K 2 SO 4 (aq) 1 H 2 O (,)

A

B

Gelo

2. CALCULE a quantidade máxima de I 2 , em mol, que

pode ser produzida nas condições descritas acima.

1

Sugestão de encaminhamento

Revise o conceito de número de oxidação. Atente ao significado desse número no caso de íons monoatômicos

e no de espécies em que existe ligação covalente (moléculas e íons poliatômicos).

2

Recorde o que é uma reação de oxirredução e como se pode perceber, pela análise da equação química, que

uma reação é desse tipo. Aproveite para recordar os conceitos de agente oxidante (ou, simplesmente, oxidante)

e agente redutor (ou, simplesmente, redutor).

3

Reveja o método para balancear uma equação de oxirredução. Preste especial atenção ao cálculo do D nos

casos em que o índice do elemento não for igual nos reagentes e nos produtos.

4

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Analise a equação dada no item 1 e verifique por que ela representa uma oxirredução. Determine o número

de oxidação do elemento que se oxida e do que se reduz. Calcule o D de ambos. Cuidado com aquele cujo

índice é maior em um dos membros da equação. Verifique se os valores de D são simplificáveis e, se forem,

simplifique-os. Onde colocar cada um deles como coeficiente? Isso é especialmente relevante no caso do

elemento cujo índice é diferente em ambos os membros.

5

Unidade C • Oxirredução

Prossiga com o balanceamento, acertando os coeficientes das espécies que contêm I, Mn e K. A seguir, balanceie o

enxofre (S) e, por fim, o hidrogênio (H). Use o oxigênio (O) para conferir o balanceamento. Responda ao item 1.

6

Use os coeficientes estequiométricos da equação balanceada para estabelecer a proporção, em mols, entre

KI e I 2 . Usando as massas molares (consulte a tabela periódica), estabeleça a proporção em massa e utilize-a

para resolver o item 2.

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Atividade de revisão

152


Moderna plus

Unidade C

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Eletronegatividade

2 – Produto(s)

3 – Zero (nula)

4 – Aumento do número de oxidação

5 – Iguais

6 – Oxidação

7 – Redução

8 – Recebimento (ganho) de elétrons

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Parte I

Unidade C

Capítulo 11 Número de oxidação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Oxidação de tintas

envision/corbis/latinstock

Linhaça, a semente que

produz o óleo de linho.

O linho, uma erva de delicadas flores azuladas, produz sementes que

secretam um óleo quando submetidas a altas pressões. Esse óleo é rico em

poli-insaturados, que são quebrados pelo oxigênio do ar e, assim, formam

uma camada dura e resistente, que protege o material sobre o qual é aplicado.

Essa classe de substâncias é conhecida por óleos secantes e foram, até

recentemente, muito utilizadas em tintas. As tintas à base de óleo então não

“secam” no sentido ordinário do termo, mas se oxidam. Entretanto, se panos

sujos de tintas, ou mesmo latas não limpas, forem deixados em locais de

pouca ventilação, esses óleos podem ter sua temperatura aumentada devido

à oxidação, até que o ponto de ignição seja atingido.

Esse processo se torna ainda mais perigoso quando na composição dos

pigmentos da tinta entrarem sais de metais, principalmente o chumbo na

forma de dicromato (cor amarela). Nas pinturas interiores usam-se amarelos

orgânicos para evitar a possibilidade de um envenenamento infantil pelo

chumbo ou pelo crômio.

michael busselle/corbis/latinstock

eduardo santaliestra

Plantação de linho. Óleo de linho (óleo de linhaça).

Você entendeu a leitura?

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1 Faça uma pesquisa e descubra o significado da

expressão ponto de ignição.

2 (Uenf-RJ)

“Fim do mau cheiro

Algodão que elimina odor desagradável é a novidade

entre os tecidos inteligentes. O mau cheiro

é causado por bactérias que proliferam com o

calor e a umidade. O tecido é tratado com um

composto químico à base de cloro, que mata esses

microrganismos, eliminando o odor.”

(Veja, 01/09/99)

Para reativar as propriedades desse composto,

basta colocar o vestuário em uma solução com

água sanitária, produto de uso doméstico que

contém hipoclorito de sódio – NaC,O.

a) Com base na Tabela de Classificação Periódica,

dê o nome da família e o número do grupo

a que pertence o elemento cloro.

b) Determine o número de oxidação do oxigênio

e do cloro no hipoclorito de sódio.


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Parte I

Unidade C

Capítulo 12 Reações de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

O cloro, um poderoso bactericida

e alvejante

THE NEXT

Grandes quantidades de cloro (obtido pela eletrólise de uma solução aquosa

de NaC,) são usadas diariamente para purificar a água dos reservatórios

das companhias de abastecimento das grandes cidades e no tratamento de

esgotos. Sendo um poderoso agente oxidante, o cloro é colocado na água para

destruir as bactérias existentes no meio. A oxidação causada pelo cloro é fatal

para tais microrganismos.

Os alvejantes comerciais à base de cloro (contendo a substância C, 2 ou o

ânion hipoclorito, C,O 2 ) — como a água sanitária, por exemplo, que é constituída

por uma solução diluída de hipoclorito de sódio, NaC,O — são fortes

agentes oxidantes e a sua ação alvejante se deve ao fato de o íon hipoclorito

ser um forte agente oxidante. Sua ação alvejante se deve ao fato de o íon C,O 2

destruir os corantes e outras impurezas coloridas, ao oxidar suas moléculas,

transformando-os em compostos incolores.

Nas fábricas de papel e de algodão o alvejamento é obtido utilizando-se

diretamente a substância cloro, C, 2 .

KAJ R. SVENSSON/SPL/latinstock

Você entendeu a leitura?

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1 No laboratório é muito comum usarmos os

metais alcalinos para reduzir a água quando

queremos obter rapidamente o gás H 2 . A água de

cloro (gás C, 2 em água), por outro lado, é muito

utilizada como bactericida devido à sua ação

oxidante, pois o gás O 2 produzido mata as bactérias

anaeróbicas. Explique por que os metais

alcalinos são bons agentes redutores, enquanto

os halogênios são bons agentes oxidantes.

Dados:

C, 2 (g) 1 H 2 O # H 1 (aq) 1 C, 2 (aq) 1 HC,O (aq)

HC,O (aq) # H 1 (aq) 1 C, 2 (aq) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g)

2 (UMC-SP) Você pode preparar cloro, por oxidação

do ácido clorídrico concentrado, segundo as

equações balanceadas:

2 KMnO 4 1 16 HC, #

# 5 C, 2 1 2 MnC, 2 1 2 KC, 1 8 H 2 O

ou

K 2 Cr 2 O 7 1 14 HC, #

# 3 C, 2 1 2 CrC, 3 1 2 KC, 1 7 H 2 O

Que oxidante você escolheria para obter a maior

quantidade de cloro, a partir de uma quantidade

fixa de ácido clorídrico?


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Parte I

Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações

de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

O processo foto grá fico tradicional

em preto e bran co

A

Tendo em mente os con cei tos de oxi da ção, redu ção, agen te oxi dan te e

agen te redu tor, pode mos entender, em linhas gerais, o processo envolvido

B

Ag +

Filme

fotográfico

antes do uso.

nas foto gra fias tradicionais (isto é, não digitais) em preto e bran co.

Um filme foto grá fi co con sis te numa fina pelí cu la transparente reves ti da

com uma gela ti na inco lor con ten do inú me ros cris tai zi nhos de um hale to de

prata (AgC,, AgBr ou AgI). São os íons Ag 1 presentes nesses sais que desempenham

papel fundamental no processo (veja a figura A ). Como o bro me to

de prata é muito uti li za do, vamos apre sen tar o pro ces so foto grá fi co con si deran

do que o hale to presente no filme seja o AgBr.

No momen to em que um obje to é foto gra fa do, a luz atin ge o filme (veja

B e C ) e pro vo ca a rea ção de oxirredu ção assim equacionada:

C

Região que

recebeu

luz

Região que não

recebeu

luz

Objeto

fotografado.

Filme após

o clique.

Ag 1 1 Br 2 # Ag 0 1 Br 0

na qual a prata sofre redu ção, e o bromo, oxi da ção. Isso só acon te ce nas regiões

do filme que rece be ram luz. (Os números zero colocados como sobrescrito

enfatizam que os números de oxidação no Ag 0 e no Br 0 são ambos zero. Dois

átomos de Br 0 podem unir-se e formar Br 2 , que volatiliza.)

Como a incidência de luz é muito rápida no momento em que a foto é

batida, pouquíssimos íons Ag 1 tomam parte nesse pro ces so e, em cada cristalzi

nho de AgBr que recebeu luz, são for mados pou quíssimos áto mos de

prata, Ag 0 .

A etapa seguin te é a reve­la­ção. Revelar um filme foto grá fi co con sis te em,

D

Ag 0

na ausên cia de luz, mer gu lhá-lo em uma solu ção aquo sa de um agen te redu tor

apro pria do, que pro mo ve a redu ção dos íons Ag 1 a áto mos Ag 0 :

Filme após

a revelação

(negativo).

Ag 1 2 agente redutor

1 e @@@@@@# Ag 0

Os áto mos de Ag 0 , for ma dos nesse pro ces so, apre sen tam colo ra ção escu ra.

Verifica-se que os cris tai zi nhos de AgBr que foram expos tos à luz rea gem

E

Região que não

recebeu

luz

(sofrem redu ção) mais rápi do que os que não foram. Isso é atri buí do à pre sen ça

de alguns áto mos de prata metá li ca, Ag 0 , for ma dos na hora do cli que.

Se quem está revelando o filme dei xá-lo em con ta to com a solu ção reve­

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F

Região que

recebeu

luz

Ag 0

Papel

fotográfico após

receber luz.

Papel

fotográfico

após revelado.

la do ra ape nas o tempo sufi cien te para que ocor ra redu ção dos íons Ag 1 dos

cris tai zi nhos que rece be ram luz (que rea gem mais rápi do que os demais),

será obti da uma ima gem no filme. Nela, o que esta va claro no obje to fotogra

fa do apa re ce rá escu ro, e vice-versa (figura D ). Isso é deno mi na do negati­vo

foto­grá­fi­co, no qual a cor escu ra se deve aos áto mos de Ag 0 for ma dos

na revelação e a cor branca ocorre nos locais em que a prata ainda está na

forma de íon Ag 1 .

A fim de evi tar que o filme fique ama re la do com o tempo, é neces sá rio

eli mi nar o AgBr que sobrou nas regiões do filme que não foram expos tas

à luz. Isso é feito por meio do pro ces so cha ma do fixação, que con sis te em

mer gu lhar o filme em uma solu ção aquo sa de tios sul fa to de sódio (Na 2 S 2 O 3 ).


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Parte I

Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações

de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

bettmann/corbis-latinstock

A fotografia envolve, além de arte,

vários conceitos importantes de Física e

Química, entre os quais o de oxirredução.

Os íons tios sul fa to (S 2 O 22 3 ), pre sen tes nesse com pos to, atuam como fixado res

foto grá fi cos por meio da seguin te rea ção:

22

AgBr 1 2 S 2 O 3 # Ag(S 2 O 3 ) 32 2 1 Br 2

Os íons Ag(S 2 O 3 ) 32 2 e Br 2 são solú veis em água e, por tan to, facil men te elimi

na dos do filme por imersão em água pura.

Após a reve la ção e a fixa ção, o nega ti vo foto grá fi co é colo ca do, no escu ro,

sobre um papel foto grá fi co (tam bém reco ber to com AgBr). Uma luz é acesa

por fra ção de segun do. Algumas regiões do papel rece bem luz e outras não

(figura E ).

A seguir, esse papel passa por um pro ces so de reve la ção e de fixa ção pareci

do com o des cri to para o filme foto grá fi co. Obtém-se, assim, uma ima gem

que é o “nega ti vo do nega ti vo”, ou seja, uma ima gem simi lar à ori gi nal men te

foto gra fa da (figura F ).

bettmann/corbis-latinstock

deutsches museUM/akg-latinstock

Daguerreótipo: câmera

de Louis-Jacque Mandé

Daguerre, datado de 1839.

O desenvolvimento da fotografia

não se deveu a uma única pessoa,

mas aos esforços de muitos

inventores. Embora os primeiros

descobrimentos referentes

ao registro de imagens pela

luz sejam do século XVIII, as

primeiras formas rudimentares

de fotografia se popularizaram

por volta de 1840, com a invenção

do daguerreótipo, uma forma

rudimentar de fotografia em

preto e branco.

bettmann/corbis-latinstock

George Eastman (1854-1932), que

fundou, na segunda metade do século

XIX, uma companhia que comercializava

materiais para fotografia e que ajudou a

tornar a técnica fotográfica conhecida.

Propaganda de uma das

primeiras versões de máquina

fotográfica comercializada em

larga escala.

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Você entendeu a leitura?

1 (Vunesp) A formação de imagem num filme

fotográfico envolve a reação de oxidorredução

entre o sal de prata contido no filme e a substância

que constitui o revelador. Genericamente,

o processo pode ser representado por:

AgX (s) 1 revelador #

# Ag (s) 1 X 2 (aq) 1 outros produtos

Indique a afirmação correta.

a) AgX é o agente redutor.

b) O revelador sofre redução.

c) O revelador é o agente oxidante.

d) O íon Ag 1 é reduzido no processo.

e) Nesse processo ocorre alteração do número

de oxidação do elemento X.


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Parte I

Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações

de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(Fuvest-SP) Uma mistura de cloreto de sódio e nitrato de sódio, de massa 20,20 g, foi dissolvida

em água suficiente. A essa solução adicionaram-se 250 mL de solução aquosa

de nitrato de prata de concentração 0,880 mol/L. Separou-se o sólido formado, por filtração,

e no filtrado mergulhou-se uma placa de cobre metálico de massa igual a 20,00 g.

Após certo tempo, observou-se depósito prateado sobre a placa e coloração azul na solução.

A placa seca pesou 21,52 g. O esquema desse procedimento é:

a) Escreva a equação balanceada que representa a

reação química que ocorre na etapa B.

cloreto de sódio +

nitrato de sódio, em água

b) Qual a quantidade, em mols, do depósito prateado

formado sobre a placa de cobre? Mostre os

cálculos.

c) Qual a quantidade, em mols, de nitrato de prata

em 250 mL da solução precipitante? Mostre os

cálculos.

d) Qual a massa de nitrato de sódio na mistura original?

Mostre os cálculos.

Dados: massas molares (g/mol)

Ag ......... 108 Cu ......... 64 NaC, ......... 58

precipitado

solução de nitrato

de prata

solução

etapa A

placa de

cobre

etapa B

Sugestão de encaminhamento

1.

O precipitado deve ser resultado da reação de AgNO 3

com NaC, ou com NaNO 3 . Lembrando que reação

entre sais em solução ocorre se um produto for

insolúvel, concluímos que a reação é entre AgNO 3

e NaC,, com precipitação de AgC,. Equacione essa

dupla troca, para usá-la depois:

AgNO 3 (aq) 1 NaC, (aq) # produtos.

2.

Após a precipitação, haverá na solução NaNO 3 e

AgNO 3 , ou seja, haverá Na 1 (aq), Ag 1 (aq) e NO 3 2 (aq).

Qual dos cátions sofrerá oxirredução com o Cu (s)?

É o Ag 1 (aq). Equacione a reação entre Ag 1 (aq) e Cu (s)

e não se esqueça de balanceá-la. Isso responde o

item a.

4.

Use os valores de M e V da solução de AgNO 3 e a

relação n 5 M ? V para responder o item c.

5.

Subtraia a resposta do item b da resposta do

item c e você terá a quantidade em mol de prata

(ou de AgNO 3 ) que reagiu na precipitação. Use

a equação elaborada no passo 1 para fazer uma

relação estequiométrica entre quantidade de

AgNO 3 (em mol) e massa de NaC, (em g). Calcule

a massa de NaC, que reagiu na precipitação,

ou seja, a massa de NaC, presente na mistura

original. Subtraia de 20,20 g e responda o item d.

3.

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A diferença entre as massas final e inicial da placa

(1,52 g) se deve à perda do cobre oxidado (y gramas)

e ao ganho de prata depositada (x gramas).

Use a equação do item a para expressar y em função

de x (use massas molares do enunciado).

Substitua em x 2 y 5 1,52 g e calcule x.

Você tem a massa de prata depositada. Converta para

mol, o que responde o item b.


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Parte I

Unidade C

Capítulo 11 Número de oxidação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Ponto de ignição é a temperatura em que um combustível começa a

queimar sem necessidade da presença de uma chama.

2 a) Família dos halogênios, que corresponde ao grupo 17.

b) Oxigênio: 22; Cloro: 11.

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Parte I

Unidade C

Capítulo 12 Reação de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Os metais alcalinos são bons agentes redutores poque têm grande

tendência a se oxidar, isto é, perderem elétrons. Já os halogênios são

bons agentes oxidantes porque têm forte tendência e se reduzirem,

isto é, ganharem elétrons.

2 O oxidante escolhido deve ser KMnO 4 , pois produz maior quantidade

de cloro a partir de uma quantidade fixa de ácido clorídrico.

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Parte I

Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações

de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Alternativa D.

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Parte I

Unidade C

Capítulo 11 Número de oxidação

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (UFPR) O nitrogênio (N) é capaz de formar compostos

com estados de oxidação que variam de

23 a 15. Cinco exemplos das inúmeras moléculas

que o N pode formar são apresentados

abaixo. Dados os números atômicos do N (5 7),

do H (5 1) e do O (5 8), numere a coluna da esquerda

de acordo com a coluna da direita.

1. NO ( ) 22

2. N 2 O ( ) 23

3. NH 3 ( ) 14

4. N 2 H 4 ( ) 12

5. NO 2 ( ) 11

Assinale a alternativa que apresenta a numeração

correta da coluna da direita, de cima para baixo.

a) 1 – 4 – 2 – 5 – 3.

b) 4 – 3 – 5 – 1 – 2.

c) 1 – 2 – 4 – 3 – 5.

d) 2 – 4 – 3 – 1 – 5.

e) 3 – 5 – 1 – 2 – 4.

2 (UFJF-MG) É comum os nossos olhos lacrimejarem

ao cortarmos uma cebola. Isso ocorre

devido à evaporação de compostos derivados

do enxofre presentes na cebola. Dentre eles,

estão os óxidos de enxofre que, em contato com

a umidade, dão origem a ácidos.

a) Quais são os nomes dos dois principais óxidos

de enxofre e suas respectivas fórmulas

moleculares?

b) Quais são as fórmulas moleculares dos ácidos

formados pelos dois principais óxidos de

enxofre?

c) Escreva a configuração eletrônica do enxofre.

Qual é o número de oxidação do enxofre nos

dois óxidos?

d) Com base nas informações do texto, explique

por que, quando colocamos a cebola

na geladeira ou em água, antes de cortá-la,

lacrimejamos menos.

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Parte I

Unidade C

Capítulo 11 Número de oxidação

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

3 (Uerj) Alguns compostos químicos são empregados

como coagulantes na remoção de impurezas

em processos de tratamento de água.

Um sal inorgânico, largamente utilizado em tais

processos, pode ser obtido por meio da neutralização

total entre as seguintes substâncias:

– hidróxido do metal de maior eletronegatividade

do terceiro período da tabela periódica;

– oxiácido contendo o elemento enxofre em seu

estado de oxidação mais alto.

A fórmula desse sal está indicada em:

a) A, 2 (SO 4 ) 3 c) Ga 2 (SO 4 ) 3

b) A, 2 (SO 3 ) 3 d) Ga 2 (SO 3 ) 3

4 (Cefet-PA) O manganês é considerado em oligoterapia

um carro-chefe: ele é básico no tratamento

da diatese alérgica. Em todo caso, sabe-se agora

que a distribuição do manganês é grande nos

tecidos e líquidos do organismo, notadamente

onde a atividade dos mitocôndrios (centro respiratório

das células) é maior. São conhecidos

diversos compostos em que o manganês se faz

presente. Assinale a alternativa na qual este

elemento apresenta-se com menor valor para o

seu N OX .

a) KMnO 4 c) MnO 2 e) Mn 2 O 3

b) MnC, 2 d) Ca(MnO 3 ) 2

5 (UFMT) Dentre os vários usos de cloro no cotidiano,

destaca-se o do sal comum (NaC,)

na culinária, o de hipoclorito como alvejante

de roupas e agente sanitizante. Os estados de

oxidação do cloro nas espécies C,O 2 3; C, 2 ; C,O 2 ;

C,O 2 4 e IC, são, respectivamente:

a) (15), (11), (12), (17), (11).

b) (16), (21), (11), (13), (21).

c) (23), (11), (11), (21), (11).

d) (15), (21), (11), (17), (21).

e) (25), (22), (11), (17), (11).

6 (Vunesp) O nitrogênio pode existir na natureza

em vários estados de oxidação. Em sistemas

aquáticos, os compostos que predominam e

que são importantes para a qualidade da água

apresentam o nitrogênio com números de oxidação

23, 0, 13 ou 15. Assinale a alternativa que

apresenta as espécies contendo nitrogênio com

os respectivos números de oxidação, na ordem

descrita no texto.

a) NH 3 , N 2 , NO 2 2, NO 2 3.

b) NO 2 2, NO 2 3, NH 3 , N 2 .

c) NO 2 3, NH 3 , N 2 , NO 2 2.

d) NO 2 2, NH 3 , N 2 , NO 2 3.

e) NH 3 , N 2 , NO 2 3, NO 2 2.

7 (UFMS) Considerando os íons: nitrato, NO 2 3,

periodato, IO 2 4, dicromato, Cr 2 O 2 72 , pirofosfato,

P 2 O 42 7 , e peroxodissulfato, S 2 O 22 8 , é correto afirmar

que os números de oxidação dos respectivos

elementos ligados ao oxigênio são

a) 15; 17; 16; 15; 17.

b) 17; 15; 16; 15; 17.

c) 16; 17; 15; 15; 17.

d) 17; 17; 15; 15; 16.

e) 15; 15; 17; 16; 17.

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Unidade C

Capítulo 12 Reações de oxirredução

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Fuvest-SP) A pólvora é o explosivo mais antigo

conhecido pela humanidade. Consiste na mistura

de nitrato de potássio, enxofre e carvão.

Na explosão, ocorre uma reação de oxirredução,

formando-se sulfato de potássio, dióxido de

carbono e nitrogênio molecular.

Nessa transformação, o elemento que sofre

maior variação de número de oxidação é o:

a) carbono.

b) enxofre.

c) nitrogênio.

d) oxigênio.

e) potássio.

4 (UFRJ) O fósforo pode ser produzido industrialmente

por meio de um processo eletrotérmico

no qual fosfato de cálcio é inicialmente misturado

com areia e carvão; em seguida, essa mistura

é aquecida em um forno elétrico onde se dá a

reação, representada a seguir:

Ca 3 (PO 4 ) 2 1 3 SiO 2 1 5 C # 3 CaSiO 3 1 5 CO 1 P 2

a) Calcule a variação do número de oxidação do

elemento que sofre redução.

b) Determine a quantidade máxima, em mols,

de fósforo formado quando são colocados

para reagir 8 mol de Ca 3 (PO 4 ) 2 com 18 mol de

SiO 2 e 45 mol de carbono.

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2 (Uece) “O engenheiro fez uma fogueira e nela

colocou as piritas, cuja composição era carvão,

sílica, alumínio e sulfeto de ferro (II). Em dez ou

doze dias, o sulfeto de ferro (II) se transformaria

em sultafo de ferro (II) e o alumínio em sulfato

de alumínio, substância solúvel, ao contrário

dos outros produtos da operação, como a sílica

e o carvão.” (A ilha Misteriosa – Júlio Verne).

A partir das informações do texto e, também, de

seus conhecimentos, assinale o correto.

a) A pirita ou ouro de tolo é minério constituído

de ferro, enxofre e alumínio.

b) Na hipótese de ocorrer a formação de sulfato

de ferro a partir do sulfeto de ferro, o ferro

sofreria uma reação de redução.

c) O sulfato de alumínio anidro tem composição

percentual aproximada de 16 partes de

alumínio, 28 partes de enxofre e 56 partes

de oxigênio.

d) O carvão e o alumínio são substâncias simples

e a sílica é uma mistura heterogênea de

quartzo, mica e feldspato.

3 (Vunesp) O etilômetro (popular “bafômetro”)

deverá ser muito utilizado pelos policiais para

o controle do teor de álcool etílico ingerido

pelos motoristas, de acordo com a Lei n o 11.705

(chamada “Lei Seca”). Num dos tipos de “bafômetro”,

a medida baseia-se na alteração da

cor alaranjada para verde dos sais de cromo,

decorrente da seguinte reação,

3 CH 3 CH 2 OH 1 2 K 2 Cr 2 O 7 1 8 H 2 SO 4 #

# 3 CH 3 COOH 1 2 Cr 2 (SO 4 ) 3 1 2 K 2 SO 4 1 11 H 2 O

sobre a qual pode-se afirmar que:

a) o íon dicromato se oxida e muda de cor.

b) o álcool se reduz e forma o ácido.

c) o número de oxidação dos sais de cromo varia

de 5 unidades.

d) o número de oxidação do cromo no reagente

é 16 e no produto 13.

e) o número de oxidação do cromo varia de 17

para 13.

5 (UFPE) O ferro é um elemento muito comum em

nosso planeta. Diversos compostos podem ser

obtidos a partir dele. Um composto bastante

interessante é o azul da prússia, que possui

uma intensa coloração azul. Sua fórmula é

Fe 4 [Fe(CN) 6 ] 3 . Ele é facilmente obtido pela reação

de íons Fe 31 com ferrocianeto de potássio

K 4 [Fe(CN) 6 ].

As massas molares dos elementos que participam

nestes compostos são:

Fe 5 55,85 g ? mol 21 , K 5 39,10 g ? mol 21 ,

C 5 12,01 g ? mol 21 , N 5 14,01 g ? mol 21 , o que

corresponde a uma massa de 859,3 g ? mol 21

para o azul da prússia. Quanto a essa questão,

podemos afirmar que [julgue os itens em verdadeiros

ou falsos]:

0) no azul da prússia, o ferro está presente nos

estados de oxidação 12 e 13.

1) no ferrocianeto de potássio, existe ligação

iônica entre K 1 e [Fe(CN) 6 ] 42 .

2) a ligação entre C e N é covalente apolar, em

todos os compostos apresentados acima.

3) o percentual (m/m) de ferro no azul da

prússia é de (4 3 55,85/859,3) 3 100.

4) a reação de formação do azul da prússia é do

tipo redox.

6 (ITA-SP) Considere as seis reações equacionadas

a seguir:

I. CaCO 3 1 H 1 # Ca 21 1 HCO 2 3

II. Ca 1 2 H 1 # Ca 21 1 H 2

III. 2 KC,O 3 # KC, 1 KC,O 4 1 O 2

IV. Mg(OH) 2 # MgO 1 H 2 O

V. CuSO 4 ? 5 H 2 O # CuSO 4 1 5 H 2 O

VI. HC,O 4 # H 1 1 C,O 2 4

São reações de oxidorredução somente:

a) I e II. d) IV e V.

b) II e III. e) V e VI.

c) III e IV.


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Capítulo 12 Reações de oxirredução

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

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Respostas

exercícios adicionais

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7 (PUC-RS) Vidros fotocromáticos são utilizados

em óculos que escurecem as lentes com a luz solar.

Estes vidros contêm nitrato de prata e nitrato

de cobre I, que reagem conforme a equação

com luz

Ag 1 1 Cu 1

sem luz Ag 1 Cu 21

Em relação a essa reação, é correto afirmar que:

a) com luz a prata se oxida.

b) com luz o cobre se reduz.

c) com luz a prata é agente oxidante.

d) sem luz o cobre se oxida.

e) sem luz o cobre é agente redutor.

8 (Cefet-PA) A mineradora Vale pretende processar

os dirigentes do MST e da Via Campesina que,

desde sábado, já comandaram duas invasões

à empresa. Na última, 800 ativistas ocuparam

ontem, por 12 horas, os trilhos de uma

das principais ferrovias da Vale, em Resplendor,

município mineiro do Vale do Rio Doce.

Cerca de 300 mil toneladas de minério de ferro

deixaram de ser transportadas, afetando a

programação de exportações da empresa no

Porto de Tubarão (ES). Ao condenar as ações,

o diretor-executivo de Assuntos Corporativos

e Energia da Vale, Tito Martins, chamou os

dirigentes do MST de “bandidos, criminosos,

que querem perturbar a ordem”.

O beneficiamento do minério pode ser exemplificado

segundo a reação:

Fe 3 O 4 1 4 CO # 3 Fe 1 4 CO 2 , utilizada na siderurgia

para a obtenção de ferro metálico. Sobre

a reação mencionada, é correto afirmar que:

a) O carbono e ferro são oxidados.

b) O carbono é o oxidante.

c) O ferro é o redutor.

d) O ferro é oxidado e o carbono reduzido.

e) O ferro é reduzido e o carbono é oxidado.

9 (PUC-MG) Uma bateria muito comum utilizada

na medicina é o marca-passo, que é colocado

sob a pele de pessoas com problemas cardíacos,

com a finalidade de regular as batidas do

coração. A reação responsável pela produção

de corrente elétrica pode ser representada

pela equação:

HgO (s) 1 Zn (s) 1 H 2 O (,) # Zn(OH) 2 (aq) 1 Hg (,)

A partir dessas informações, assinale a afirmativa

INCORRETA.

a) O mercúrio do HgO sofre uma redução.

b) O metal zinco atua como agente oxidante.

c) A variação do número de oxidação do mercúrio

na reação é de 12 para 0.

d) O zinco aumenta o seu número de oxidação

na reação.

10 (PUC-RJ) O fenômeno da oxirredução ocorre em

reações com transferência de elétrons. Sobre

a reação do permanganato de potássio com

peróxido de hidrogênio em meio ácido, representada

pela equação não balanceada abaixo,

uma espécie doa elétrons, e a outra recebe

esses elétrons de maneira espontânea, o que

pode ser verificado pela variação do número de

oxidação.

KMnO 4 (aq) 1 H 2 O 2 (aq) 1 H 2 SO 4 (aq) #

# MnSO 4 (aq) 1 O 2 (g) 1 K 2 SO 4 (aq) 1 H 2 O (,)

Sobre essa reação, é correto afirmar que:

a) o manganês no permanganato de potássio

tem Nox 51.

b) permanganato de potássio é a substância

oxidante.

c) ácido sulfúrico é o agente redutor.

d) o oxigênio no peróxido de hidrogênio tem

N OX médio 11.

e) peróxido de hidrogênio é a substância que

sofre redução.

11 (PUC-RJ) O equipamento conhecido como bafômetro

permite determinar a quantidade de

álcool no sangue através do ar expirado por

uma pessoa. O ar é passado por uma solução

de dicromato de potássio, de coloração amarela,

acidulada com ácido sulfúrico. Caso o etanol

esteja presente no ar expirado, este reage

com o dicromato em meio ácido produzindo

Cr 31 , de coloração verde, conforme a reação

indicada abaixo:

3CH 3 CH 2 OH (g) 1 2K 2 Cr 2 O 7 (aq) 1 8H 2 SO 4 (aq) #

# 3CH 3 COOH (aq) 1 2Cr 2 (SO 4 ) 3 (aq) 1

1 2K 2 SO 4 (aq) 1 11H 2 O (,)

De acordo com as informações, é incorreto

afirmar que:

a) o estado de oxidação do cromo no dicromato

de potássio é 61.

b) na reação, K 2 Cr 2 O 7 é o agente redutor.

c) a mudança de coloração, decorrente da

reação de oxirredução, identifica a presença

de etanol.

d) o SO 22 4 originário do acido sulfúrico, em solução

aquosa, é um íon espectador, pois não

sofre qualquer tipo de alteração na reação.

e) no sulfato de potássio, o potássio tem número

de oxidação 11.


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Unidade C

Capítulo 12 Reações de oxirredução

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

12 (UCB-DF) O elemento fósforo é encontrado na

crosta terrestre na forma de fosfato de cálcio,

Ca 3 (PO 4 ) 2 , sendo esse sal muito utilizado na

indústria de fertilizantes. O fósforo pode ser

obtido a partir do Ca 3 (PO 4 ) 2 , juntando-se areia

e coque a esse sal a uma alta temperatura, de

acordo com a equação abaixo:

2 Ca 3 (PO 4 ) 2 1 6 SiO 2 1 10 C

6 CaSiO 3 1 10 CO 1 P 4

Analise as afirmativas seguintes, assinalando

(V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.

0. ( ) O papel químico do coque (carvão) na reação

de obtenção do fósforo elementar é de

agente redutor.

1. ( ) O fósforo é reduzido de 15 para zero.

2. ( ) O silício é oxidado de 14 para 16.

3. ( ) Para a obtenção de 1 mol de fósforo, são

necessários o consumo de 6 mol de fosfato

de cálcio.

4. ( ) O silicato de cálcio é um ácido inorgânico

que reage violentamente com hidróxido de

sódio.

c) No caso desse medicamento, a vitamina C

atua como um oxidante ou como um antioxidante?

Explique.

15 (Fuvest-SP) Dimetil-hidrazina e tetróxido de

dinitrogênio foram usados nos foguetes do

módulo que pousou na Lua nas missões Apollo.

A reação, que ocorre pela simples mistura desses

dois compostos, pode ser representada por

(CH 3 ) 2 N k NH 2 (,) 1 2 N 2 O 4 (,) #

# 3 N 2 (g) 1 4 H 2 O (g) 1 2 CO 2 (g)

NASA/SPL-latinstock

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13 (ITA-SP) Considere as reações envolvendo o

sulfeto de hidrogênio representadas pelas

equações seguintes:

I. 2 H 2 S (g) 1 H 2 SO 3 (aq) # 3 S (s) 1 3 H 2 O (,)

II. H 2 S (g) 1 2 H 1 (aq) 1 SO 22 4 (aq) #

# SO 2 (g) 1 S (s) 1 2 H 2 O (,)

III. H 2 S (g) 1 Pb (s) # PbS (s) 1 H 2 (g)

IV. 2 H 2 S (g) 1 4 Ag (s) 1 O 2 (g) #

# 2 Ag 2 S (s) 1 2 H 2 O (,)

Nas reações representadas pelas equações

acima, o sulfeto de hidrogênio é agente redutor

em:

a) apenas I.

b) apenas I e II.

c) apenas III.

d) apenas III e IV.

e) apenas IV.

14 (Unicamp-SP) Uma mãe levou seu filho ao médico,

que diagnosticou uma anemia. Para tratar

o problema, foram indicados comprimidos

compostos por um sulfato de ferro e vitamina C.

O farmacêutico que aviou a receita informou

à mãe que a associação das duas substâncias

era muito importante, pois a vitamina C evita a

conversão do íon ferro a um estado de oxidação

mais alto, uma vez que o íon ferro só é absorvido

no intestino em seu estado de oxidação

mais baixo.

a) Escreva a fórmula do sulfato de ferro utilizado

no medicamento.

b) Escreva o símbolo do íon ferro que não é

absorvido no intestino.

Módulo lunar da missão Apollo 11.

a) Entre os reagentes, identifique o oxidante e

o redutor. Justifique sua resposta, considerando

os números de oxidação do carbono

e do nitrogênio.

b) Cite duas características da reação apresentada

que tornam adequado o uso desses

reagentes.

Dado: número de oxidação do carbono na

dimetil-hidrazina: 22

16 (UFSCar-SP) A geração de energia elétrica por

reatores nucleares vem enfrentando grande

oposição por parte dos ambientalistas e da

população em geral ao longo de várias décadas,

em função dos acidentes ocorridos nas usinas

nucleares e da necessidade de controle dos

resíduos radioativos por um longo período de

tempo. Recentemente, o agravamento da crise

energética, aliado à poluição e ao efeito estufa

resultantes do uso de combustíveis fósseis, e

à redução dos resíduos produzidos nas usinas

nucleares, têm levado até mesmo os críticos a

rever suas posições.

O funcionamento da maioria dos reatores

nucleares civis baseia-se no isótopo 235 do

urânio, 2 3 5 92U. O urânio natural apresenta uma

distribuição isotópica de aproximadamente

0,72% de 235 U e 99,27% de 238 U. Para sua utilização

em reatores, o urânio deve ser enriquecido

até atingir um teor de 3 a 4% em 235 U.


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Capítulo 12 Reações de oxirredução

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

Um dos métodos utilizados nesse processo

envolve a transformação do minério de urânio

em U 3 O 8 sólido (“yellow cake”), posteriormente

convertido em UO 2 sólido e, finalmente, em

UF 6 gasoso, segundo as reações representadas

pelas equações:

UO 2 (s) 1 4 HF (g) #

# UF 4 (s) 1 2 H 2 O (g) (reação 1)

UF 4 (s) 1 F 2 (g) # UF 6 (g) (reação 2)

UO 2 (s) 1 4 HF (g) 1 F 2 (g) #

# UF 6 (g) 1 2H 2 O (g) (reação global)

Com relação ao processo de transformação de

UO 2 (s) em UF 6 (g), pode-se afirmar que:

a) as reações 1 e 2 envolvem processos de oxirredução.

b) apenas a reação 1 envolve processo de oxirredução.

c) o agente oxidante na reação 2 é o UF 4 sólido.

d) o agente redutor da reação global é o HF gasoso.

e) na reação global estão envolvidos os estados

14 e 16 do urânio.

17 (UFSCar-SP) As estações municipais de tratamento

de água transformam a água contaminada

na água potável que chega a nossas casas.

Nessas estações, primeiramente um “tratamento

primário” remove partículas de sujeira e detritos

por peneiramento e filtração. Em seguida,

num “tratamento secundário”, sulfato de alumínio

e hidróxido de cálcio são adicionados à água.

A reação destes dois compostos leva à formação

de hidróxido de alumínio, um composto de

aspecto gelatinoso que arrasta impurezas para

o fundo do tanque de tratamento. Finalmente,

numa última etapa, adiciona-se hipoclorito de

sódio, que tem ação bactericida (mata bactérias)

e fungicida (mata fungos).

a) Escreva a reação química balanceada entre

sulfato de alumínio e hidróxido de cálcio,

levando à formação de hidróxido de alumínio

e sulfato de cálcio.

b) Escreva a fórmula química do hipoclorito

de sódio. A ação bactericida e fungicida

deste composto se deve ao forte poder oxidante

do ânion hipoclorito. Numa reação de

oxirredução, o átomo de cloro no hipoclorito

é reduzido a cloreto (C, 2 ). Quantos

elétrons o átomo de cloro ganha nesse

processo?

18 (Vunesp) Uma solução aquosa de ácido clorídrico

(HC,) dissolve ferro e zinco, mas, para

dissolver cobre ou prata, é necessário usar ácido

nítrico (HNO 3 ). Isso ocorre porque:

a) cobre e prata são metais mais duros que ferro

e zinco.

b) HC, é um ácido fixo e HNO 3 é um ácido volátil.

c) HNO 3 é um ácido mais oxidante que HC,.

d) cobre e prata são metais que se oxidam mais

facilmente do que o ferro e zinco.

e) ferro e zinco são metais mais nobres do que

cobre e prata.

19 (UFJF-MG) Os alvejantes, utilizados para o branqueamento

de tecidos e para a limpeza em geral,

são soluções constituídas principalmente

por hipoclorito de sódio. O efeito descorante

dos alvejantes é causado pela liberação do

chamado “cloro ativo”, C, 2 (g), que é formado

a partir da decomposição dos hipocloritos e

cloretos constituintes da solução. A equação

a seguir representa esta decomposição:

NaC,O (aq) 1 NaC, (aq) 1 H 2 SO 4 (aq) #

# Na 2 SO 4 (aq) 1 H 2 O (,) 1 C, 2 (g)

Com base nas informações apresentadas, responda

aos itens abaixo:

a) Dentre os produtos da reação mostrada, indique

as substâncias que são iônica(s), covalente(s)

polar(es) e covalente(s) apolar(es).

b) Escreva as semirreações de oxidação-redução

do sistema e indique o elemento químico que

sofre oxidação e o que sofre redução.

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Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações

de oxirredução

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Uerj) Objetos de prata são oxidados por poluentes atmosféricos,

adquirindo uma coloração escura.

Um dos modos de limpeza destes objetos consiste em embrulhá-los

em papel alumínio e mergulhá-los em uma solução ligeiramente

alcalina.

As equações abaixo representam os processos de oxidação e limpeza.

Oxidação

Ag (s) 1 H 2 S (g) 1 O 2 (g) # Ag 2 S (s) 1 H 2 O (,)

Limpeza

2 A, (s) 1 3 Ag 2 S (s) # 2 A, 31 (aq) 1 3 S 22 (aq) 1 6 Ag (s)

a) Escreva a equação química balanceada de oxidação da prata, usando

os menores coeficientes inteiros, e indique o agente redutor

empregado no processo.

b) Num processo de limpeza, foram recuperados 6 3 10 21 átomos de

prata. Admitindo-se que a reação apresente 100% de rendimento,

calcule a massa de alumínio consumida neste processo.

2 (Vunesp) O teor de oxigênio dissolvido na água é um parâmetro importante

na determinação das propriedades químicas e biológicas da

água. Para se determinar a concentração de oxigênio, pode-se utilizar

pequenas porções de palha de aço. Colocando uma porção de palha de

aço em contato com 1 litro de água, por 5 dias em um recipiente fechado,

observou-se que a massa de ferrugem (óxido de ferro III) formada foi de

32 mg. Escreva a equação química para a reação de oxidação do ferro

metálico e determine a concentração, em g ? L 21 , de O 2 na água analisada.

Massas molares, em g ? mol 21 : Fe 5 56 e O 5 16.

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3 (Mackenzie-SP)

Se beber não dirija. Se for dirigir não beba.

K 2 Cr 2 O 7 (aq) 1 4 H 2 SO 4 (aq) 1 3 C 2 H 5 OH (v) #

# 3 C 2 H 4 O (g) 1 K 2 SO 4 (aq) 1 Cr 2 (SO 4 ) 3 (aq) 1 xH 2 O (,)

Um modo simples de simular o funcionamento do bafômetro, aparelho

usado para identificar motoristas que dirigem após a ingestão de bebidas

alcoólicas, consiste em borrifar álcool (colocado, por exemplo, em uma

pisseta) em uma solução de dicromato de potássio em meio ácido, contida

em um tubo de ensaio. O dicromato, que é alaranjado, em contato

com o vapor de álcool, se transforma em uma substância de cor verde,

conforme a equação dada acima.

Dessa reação de oxirredução, é correto afirmar que:

a) o número de oxidação do cromo não varia.

b) o valor de x que torna a equação corretamente balanceada é 7.

c) K 2 SO 4 é a fórmula do sal de cor verde.

d) C 2 H 5 OH e C 2 H 4 O são fórmulas da mesma substância, ou seja, do etanol.

e) o meio ácido significa que a solução tem pH . 7.

4 (UFPR) Considere a reação abaixo e as afirmativas sobre ela, a seguir.

K 2 Cr 2 O 7 1 SnC, 2 1 HC, #

# KC, 1 CrC, 3 1 SnC, 4 1 H 2 O

I. A sequência correta dos coeficientes estequio métricos de cada

uma das substâncias, na ordem em que aparecem na reação

acima, é 1, 3, 14, 2, 2, 3,7.


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Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações

de oxirredução

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

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II. O agente redutor é o dicromato de potássio.

III. O ácido clorídrico é o agente oxidante.

IV. O estanho oxida-se e o cromo reduz-se.

Assinale a alternativa correta:

a) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.

b) Somente a afirmativa II é verdadeira.

c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

d) Somente a afirmativa I é verdadeira.

e) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.

5 (UCG-GO) Sobre a seguinte equação química não

balanceada,

Zn 1 HNO 3 # Zn(NO 3 ) 2 1 NH 4 NO 3 1 H 2 O,

julgue as proposições, classificando-as em verdadeiras

ou falsas.

• o HNO3 é o agente oxidante;

• os produtos da reação são nitrato de zinco,

nitrato de amônio e peróxido de hidrogênio;

• balanceando-se a equação com os menores

números inteiros possíveis, conclui-se que a

soma dos coeficientes dos reagentes é igual à

soma dos coeficientes dos produtos;

• verifica-se que o zinco metálico sofre oxidação

na presença de ácidos, isto é, seu número

de oxidação varia de 0 a 12;

• trata-se de uma reação de dupla troca;

• nessa equação há 5 substâncias compostas.

6 (UEL-PR) O peróxido de hidrogênio puro é líquido,

incolor, xaroposo e muito reativo. É comercializado

como reagente químico em solução

aquosa e, dependendo da concentração, pode

ser empregado como antisséptico ou como alvejante.

Considere as duas seguintes equações

não equilibradas, como exemplos de reações

que ocorrem ao se utilizar o peróxido de hidrogênio,

e analise as afirmativas a seguir:

1 a ) H 2 O 2 1 KMnO 4 1 H 2 SO 4 #

# KHSO 4 1 MnSO 4 1 H 2 O 1 O 2

2 a ) H 2 O 2 1 KI # I 2 1 KOH

I. O peróxido de hidrogênio é agente redutor

em ambas as equações.

II. O peróxido de hidrogênio atua como agente

redutor na primeira reação e como agente

oxidante na segunda reação.

III. O número de elétrons envolvidos na semirreação

do peróxido de hidrogênio na

segunda reação é 2.

IV. A soma algébrica dos coeficientes mínimos

inteiros para a primeira reação equilibrada

é 26.

São corretas as afimativas:

a) I, III e IV. c) II e III. e) II e IV.

b) II, III e IV. d) I e III.

( 7 (UFS-SE) Certos “bafômetros” utilizados pela

polícia rodoviária quando há suspeita de embriaguês

baseiam-se na oxidação do etanol pelo

dicromato de potássio em meio aquoso ácido.

Quando há suficiente etanol para reduzir todo

o dicromato, a cor da solução muda de laranja

(Cr 2 O 22 7 ) para verde (Cr 31 ).

22

3 C 2 H 5 OH 1 x Cr 2 O 7 1 y H 1 #

# 3 CH 3 CHO 1 ... Cr 31 1 ... H 2 O

Na equação representada acima, quando corretamente

balanceada, x e y valem, respectivamente:

a) 1 e 8 c) 2 e 5 e) 2 e 10

b) 1 e 10 d) 2 e 9

( 8 (UFRN) A pureza das águas subterrâneas de Natal

(RN) se encontra ameaçada pela insuficiência do

sistema de saneamento urbano, uma vez que a

construção de fossas sépticas contribuiu para

a poluição dos poços artesianos. Os principais

contaminantes são os nitratos (NO 2 3 ) e nitritos

(NO 2 2 ), que se infiltram nos lençóis freáticos.

A professora Ruth, após a discussão sobre esse

tema, demonstrou uma reação de oxirredução

que permite identificar a poluição pelo íon nitrito

(NO 2 2 ). Em solução aquosa acidulada, esse íon reage

com ureia, liberando nitrogênio e gás carbônico,

segundo a equação (não balanceada) abaixo:

2

NO 2 1 H 1 1 CO(NH 2 ) 2 #

N 2 1 CO 2 1 H 2 O

Nessa reação, os coeficientes estequiométricos

para o balanceamento dos produtos da equação

são, respectivamente:

a) 1, 2 e 3. b) 1, 3 e 2. c) 2, 1 e 3. d) 3, 1 e 2.

( 9 (Vunesp) O peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ) pode

participar de reações de oxirredução como oxidante

ou como redutor. Por exemplo, em meio

ácido, íons dicromato (Cr 2 O 22 7 ) são reduzidos a

íons crômico (Cr 31 ) pelo peróxido de hidrogênio,

conforme a reação representada pela equação:

Cr 2 O 22 7 (aq) 1 3 H 2 O 2 (aq) 1 8 H 1 (aq) #

# 2 Cr 31 (aq) 1 3 O 2 (g) 1 7 H 2 O (,)

a) Indique a variação do número de oxidação

(N OX ) dos íons dicromato (Cr 2 O 22 7 ) a íons

crômico (Cr 31 ) e do oxigênio do peróxido de

hidrogênio (H 2 O 2 ), quando este é oxidado a

oxigênio gasoso (O 2 ).

b) Escreva a equação química balanceada da

semir reação de redução do peróxido de hidrogênio

à água em meio ácido.

( 10 (UFF-RJ) Todo o ferro existente em 2,00 g de uma

amostra de rocha foi dissolvido em solução ácida

e convertido a Fe 21 , o qual foi titulado com KMnO 4

0,10 M, conforme equação não balanceada:

Fe 21 2

1 MnO 4 1 H 1 #

# Fe 31 1 Mn 21 1 H 2 O


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Parte I

Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações

de oxirredução

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

Sabendo-se que foram necessários 27,45 mL da solução de permanganato,

pede-se:

a) os números que tornam a equação balanceada;

b) a massa de ferro (em g) existente na amostra original;

c) a percentagem de ferro na amostra original;

d) a percentagem em peso de óxido na amostra original, se o ferro

estiver presente como Fe 2 O 3 .

11 (Unicamp-SP) A quantidade de gás oxigênio dissolvido na água pode

ser monitorada através de um teste químico, em que, inicialmente,

faz-se o seguinte: a uma amostra de 5 mL de água do aquário,

adicionam-se 2 gotas de solução de Mn 21 e 2 gotas de uma solução de

I 2 (em meio básico), agitando-se a mistura. Na sequência, adiciona-se

uma solução para tornar o meio ácido e agita-se a mistura resultante.

Sabe-se que, em meio básico, o íon Mn 21 se transforma em Mn 41

ao reagir com o oxigênio dissolvido na água. Em meio ácido, o

Mn 41 da reação anterior reage com o I 2 , produzindo I 2 e Mn 21 . Quando

não há oxigênio dissolvido, as reações anteriormente descritas não

ocorrem.

Dados:

Espécie química

em solução

Mn 21 Mn 41 I 2 I 2

cor rosa claro preto incolor castanho escuro

a) Correlacione a presença ou a ausência de oxigênio dissolvido

com a coloração (clara/escura) do teste. Justifique sua resposta,

indicando a espécie responsável pela coloração em cada caso.

b) Escreva a equação química balanceada para a reação do Mn 41 com

o I 2 , conforme se descreve no texto da questão.

12 (UFV-MG) Considere a reação de oxirredução representada pela

equação iônica:

22

Cr 2 O 7 1 I 2 1 H 1 # Cr 31 1 I 2 1 H 2 O

Nos espaços em branco da tabela abaixo, escreva os termos adequados

ou as informações corretas que se referem a cada uma das

espécies da primeira coluna.

Espécies

Agente

oxidante ou

redutor

Número de

oxidação do

elemento

Ganha ou

perde

elétrons

Coeficientes

na equação

Cr 2 O 7

22

I 2

Cr 31 — —

I 2 — —

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Parte I

Unidade C

Capítulo 11 Número de oxidação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa B.

2 a) SO 2 5 dióxido de enxofre e SO 3 5 trióxido de enxofre

b) SO 2 1 H 2 O # H 2 SO 3 e SO 3 1 H 2 O # H 2 SO 4

c) 16 S # 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 4

No H 2 SO 3 o N OX do enxofre é 14 e no H 2 SO 4 o N OX do enxofre é 16.

d) A diminuição da temperatura no interior da geladeira provoca uma

diminuição da evaporação dos compostos derivados do enxofre

presentes na cebola.

3 Alternativa B.

4 Alternativa B.

5 Alternativa D.

6 Alternativa A.

7 Alternativa A.

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Parte I

Unidade C

Capítulo 11 Número de oxidação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 a) zero m) N 13, F 21

b) zero n) H 11, N 13, O 22

c) zero o) H 11, N 15, O 22

d) H 11, F 21 p) H 11, S 22

e) C 24, H 11 q) zero

f ) C 22, H 11, F 21 r) S 14, O 22

g) C zero, H 11, F 21 s) S 16, O 22

h) C 12, H 11, F 21 t) H 11, C, 21

i) C 14, F 21 u) H 11, C, 11, O 22

j) C 14, O 22 v) H 11, C, 13, O 22

k) H 11, C zero, O 22 w) H 11, C, 15, O 22

l) N 23, H 11 x) H 11, C, 17, O 22

3 Alternativa A.

4 O maior número de oxidação possível para o carbono

é 14, o que ocorre quando ele estabelece

quatro ligações com átomos de elementos mais

eletronegativos que ele. Exemplos: CC, 4 e CO 2 .

E o menor número de oxidação possível é 24,

quando ele se combina apenas com elementos

menos eletronegativos que ele. Exemplo: CH 4 .

5 O maior número de oxidação possível para um

elemento ocorre quando ele estabelece todas

as ligações possíveis com átomos de elementos

mais eletronegativos. E o menor ocorre quando

ele o faz apenas com elementos menos eletronegativos.

a) Nitrogênio tem número de oxidação máximo

15 (ex.: HNO 3 ) e mínimo 23 (ex.: NH 3 ).

b) Enxofre tem número de oxidação máximo

16 (ex.: H 2 SO 4 ) e mínimo 22 (ex.: H 2 S).

c) Cloro tem número de oxidação máximo 17

(ex.: HC,O 4 ) e mínimo 21 (ex.: HC,).

6 Alternativa C.

f ) C 22, H 11, F 21

C H 3 F

22 11 21

22 13 21 5 zero

g) C zero, H 11, F 21

C H 2 F 2

0 11 21

0 12 22 5 zero

h) C 12, H 11, F 21

C H F 3

12 11 21

12 11 23 5 zero

i) C 14, F 21

C F 4

14 21

14 24 5 zero

j) C 14, O 22

C O 2

14 22

14 24 5 zero

k) H 11, C zero, O 22

H 2 C O

11 0 22

12 0 22 5 zero

l) N 23, H 11

N H 3

23 11

23 13 5 zero

m) N 13, F 21

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8 a) zero; é substância simples

b) zero; é substância simples

c) zero; é substância simples

d) H 11, F 21

H F

11 21

11 21 5 zero

e) C 24, H 11

C H 4

24 11

24 14 5 zero

N F 3

13 21

13 23 5 zero

n) H 11, N 13, O 22

H N O 2

11 13 22

11 13 24 5 zero

o) H 11, N 15, O 22

H N O 3

11 15 22

11 15 26 5 zero


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Unidade C

Capítulo 11 Número de oxidação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

p) H 11, S 22

11 22

12 22 5 zero

q) zero; é substância simples

r) S 14, O 22

S O 2

14 22

14 24 5 zero

s) S 16, O 22

H 2

S

for 17, ...ico quando for 16 ou 15, ...oso quando

for 14 ou 13 e hipo...oso quando for 11.

Em outra relação, atribui-se o nome ...ico

quando o elemento central estiver com o número

de oxidação máximo que lhe for possível,

...oso quando for duas unidades menor que o

máximo e hipo...oso quando for quatro unidades

menor. O caso do grupo 17 (halogênios)

teria um tratamento diferente, atribuindo-se

per...ico quando o número de oxidação for o

máximo possível (17), ...ico quando for duas

unidades abaixo dele, ...oso quando for quatro

e hipo...oso quando for seis.

S O 3

11 É o mesmo: 14

16 22

H 2 C O 3

16 26 5 zero

11 14 22

t) H 11, C, 21

12 14 26 5 zero

u) H 11, C, 11, O 22

H C,

11 21

11 21 5 zero

H C O 3

2

11 14 22

11 14 26 5 21

H C, O

C O 3

22

11 11 22

14 22

11 11 22 5 zero

14 26 5 22

v) H 11, C, 13, O 22

12 É o mesmo: 16

H C, O 2

11 13 22

11 13 24 5 zero

w) H 11, C, 15, O 22

H 2 S O 4

11 16 22

12 16 28 5 zero

H C, O 3

H S O 4

2

11 15 22

11 16 22

11 15 24 5 zero

11 16 28 5 21

x) H 11, C, 17, O 22

S O 4

22

H C, O 4

11 17 22

11 17 28 5 zero

16 22

16 28 5 22

13 É o mesmo: 15

9

HC,O 4 — — — per...ico

H 3 P O 4

17

HC,O 3 H 2 SO 4 HNO 3 H 3 PO 4 ...ico

15 16 15 15

11 15 22

13 15 28 5 zero

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HC,O 2 H 2 SO 3 HNO 2 H 3 PO 3 ...oso

13 14 13 13

HC,O — — H 3 PO 2 hipo...oso

11 11

Em princípio, duas relações lógicas podem ser

elaboradas.

Em uma delas, atribui-se o nome per...ico quando

o número de oxidação do elemento central

H P O 3

11 15 22

11 15 26 5 zero

H 4 P 2 O 7

11 15 22

14 110 214 5 zero


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Parte I

Unidade C

Capítulo 11 Número de oxidação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

14 Por meio da fórmula estrutural, determinamos que os carbonos do

propano apresentam número de oxidação 23, 22 e 23. Por meio das

regras chega-se a 2​ 8__

3 ​: C 3 H 8

2​ 8__

3 ​ 11

28 18 5 zero

O valor 2​ 8__ ​é a média aritmética de 23, 22 e 23. Somando-se esses

3

três valores e dividindo-os por 3, obtemos 2​ 8__

3 ​.

Por meio da fórmula estrutural, determinamos que os carbonos do

butano apresentam número de oxidação 23, 22, 22 e 23. Por meio

das regras, chega-se a 2​ ___ 10 ​, ou 2​5__ ​, ou, ainda, –2,5:

4 2

C 4 H 10

22,5 11

210 110 5 zero

O valor 22,5 é a média aritmética de 23, 22, 22 e 23. Somando-se

esses quatro valores e dividindo-os por 4, obtemos 22,5.

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Unidade C

Capítulo 12 Reações de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa B.

2 Alternativa C.

3 Alternativa D.

4 a) 5.

b) 6 mol.

5 0) Verdadeiro.

1) Verdadeiro.

2) Falso.

3) Falso.

4) Falso.

6 Alternativa B.

7 Alternativa C.

8 Alternativa E.

9 Alternativa E.

10 Alternativa B.

11 Alternativa B.

12 0) Verdadeiro.

1) Verdadeiro.

2) Falso.

3) Falso.

4) Falso.

13 Alternativa B.

14 a) FeSO 4

b) Fe 31

c) Antioxidante, pois impede a oxidação do íon Fe 21 , que é absorvido

no intestino, a Fe 31 , que não é absorvido.

15 a) Determinando os números de oxidação do carbono e do nitrogênio

nos compostos presentes na equação, temos:

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(CH 3 ) 2 Nk

NH 2 () 2 N 2 O 4 ()

3 N 2 (g) 4 H 2 O (g) 2 CO 2 (g)

2 2 2 4 0

4

Oxidação

Oxidação

Redução

Assim, o agente oxidante é o N 2 O 4 e o agente redutor é o (CH 3 ) 2 N k NH 2 .


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Capítulo 12 Reações de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

b) 1. A reação entre eles é espontânea, pois ocorre pela simples mistura

dos compostos.

2. Há formação de grande volume gasoso cuja ejeção é responsável

pela impulsão dos foguetes.

16 Alternativa E.

17 a) A, 2 (SO 4 ) 3 1 3 Ca(OH) 2 # 2 A,(OH) 3 1 3 CaSO 4

b) NaC,O; dois elétrons.

18 Alternativa C.

19 a) Substância iônica: Na 2 SO 4 .

Substância covalente polar: H 2 O.

Substância covalente apolar: C, 2 .

b) Semirreação de oxidação:

NaC

1

2

C 2 Na e

1 0

oxidação

O cloro sofre oxidação.

Semirreação de redução:

H 2 SO 4 NaCO e 1

2

C 2 OH Na

HSO 4

1 0

redução

O cloro sofre redução.

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Parte I

Unidade C

Capítulo 12 Reações de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 HC, 1 NaOH # NaC, 1 H 2 O

Esse processo não é de óxido-redução, pois o número de oxidação

dos elementos não se altera: H 11, C, 21, Na 11 e O 22 em ambos

os membros da equação.

3 a) Chumbo 5 Pb.

Enxofre 5 S.

b) PbS 1 4 H 2 O 2 # PbSO 4 1 4 H 2 O

c) Sim. A transformação do sulfeto de chumbo em sulfato de chumbo

pela ação do peróxido de hidrogênio é uma reação de oxirredução, pois

ocorre com variação dos números de oxidação.

4 Carbono e oxigênio. O carbono tem seu número de oxidação alterado

de 14 para zero (redução) e o oxigênio, de 22 para zero (oxidação).

5 Alternativa C.

6 Alternativa A.

7 a) KCO 3 3 Mg KC 3 MgO

5 5

redução

0

oxidação

Houve transferência de elétrons do Mg (sofre oxidação, o N OX aumenta)

para o C, (sofre redução, o N OX diminui).

b) Abaixo o modelo de uma molécula P 4

P

1

2

P

P

8 Alternativa B.

P

10 a) 2Ag (aq) Cu 0 (s) 2Ag 0 (s) Cu 2 (aq)

redução

oxidação

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b) 2 K 0 (s) C 2 (g) 2 K (aq) 2 C (aq)

oxidação

redução


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Unidade C

Capítulo 12 Reações de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

c)

d)

Mg 0 (s) Fe 2 (aq) Mg 2 (aq) Fe 0 (s)

oxidação

redução

Zn 2 (aq) Cu 0 (s) Zn 0 (s) Cu 2 (aq)

oxidação

redução

11 a) Ag 1 : espécie oxidante.

Cu: espécie redutora.

b) C, 2 : espécie oxidante.

K: espécie redutora.

c) Fe 21 : espécie oxidante.

Mg: espécie redutora.

d) Zn 21 : espécie oxidante.

Cu: espécie redutora.

12 a)

Zn 2 Ag 2 Ag

Zn 2

oxidação

redução

Espécie oxidante: Ag 1 .

Espécie redutora: Zn.

b) K 1 1 Fe # não ocorre reação.

c)

O K 1 não é capaz de oxidar o Fe a Fe 21 , sofrer redução e se transformar

em K.

HC Ni NiC 2 H 2

oxidação

redução

Espécie oxidante: HC,.

Espécie redutora: Ni.

d) Ag 1 2 H 1 # não ocorre reação.

O H 1 não é capaz de oxidar o Ag a Ag 1 , sofrer redução e se transformar

em H 2 .

e) 2 AgNO 3 Cu 2 Ag Cu(NO 3 ) 2

oxidação

redução

Espécie oxidante: AgNO 3 .

Espécie redutora: Cu.

f ) Cu 1 NaC, # não ocorre reação.

O Na 1 do cloreto de sódio não é capaz de oxidar o Cu a Cu 21 , sofrer

redução e se transformar em Na.

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13 Alternativa E.

14 Alternativa D.

15 a) Do elemento químico oxigênio.

b) Porque uma mesma substância reagente contém o elemento que

se oxida e que se reduz.


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Parte I

Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações

de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 a) 4 Ag (s) 1 2 H 2 S (g) 1 1 O 2 (g) # 2 Ag 2 S (s) 1 2 H 2 O (,)

O agente redutor é Ag (s) (substância que contém o elemento que

sofre oxidação, a prata).

b) 0,09 g.

2 4 Fe (s) 1 3 O 2 (g) # 2 Fe 2 O 3 (s)

C 5 9,6 ? 10 23 g/L.

3 Alternativa B.

4 Alternativa A.

5 V, F, F, V, F, F.

6 Alternativa C.

7 Alternativa A.

8 Alternativa C.

9 a) O número de oxidação do cromo varia de 16 no íon dicromato a

13 no íon crômico. O número de oxidação do oxigênio varia de

21 no peróxido de hidrogênio a zero no oxigênio gasoso.

b) Equação química da semirreação de redução do peróxido de hidrogênio

à água em meio ácido:

H 2 O 2 (,) 1 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 O (,) 1 OH 2 (aq)

10 a) 5 : 1 : 8 : 5 : 1 : 4 c) 38,36%.

b) 0,7672 g. d) 54,80%.

11 a) Caso a solução não tenha oxigênio dissolvido, não ocorrerá a oxidação

do íon Mn 21 , ficando a solução com a cor rosa claro devido

à presença desse íon.

Caso a solução contenha oxigênio dissolvido, o íon Mn 21 será

oxidado a Mn 41 (preto) e a seguir será reduzido novamente a Mn 21

em meio ácido, com oxidação do I 2 a I 2 , o que conferirá cor escura

para a solução, já que o I 2 possui coloração castanho-escuro.

b) Ocorrerá redução do Mn 41 e oxidação do I 2 de acordo com as semirreações:

Mn 41 1 2 e 2 # Mn 21

2 I 2 # I 2 1 2 e 2

Mn 41 1 2 I 2 H 1

#

I 2 1 Mn 21

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12

Espécies

Cr 2 O 7

22

Agente oxidante

ou redutor

Número de

oxidação do

elemento

Ganha ou perde

elétrons

Coeficientes na

equação

Ag. oxidante 16 Ganha 1

I 2 Ag. redutor 21 Perde 6

Cr 31 — 13 — 2

I 2 — 0 — 3


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Parte I

Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações

de oxirredução

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 a) Oxidante: O 2 ; redutor H 2 S.

b) 2 H 2 S 1 3 O 2 # 2 SO 2 1 2 H 2 O

3 a) Oxidante: MnO 2 ; redutor H 2 C 2 O 4 .

b) 1 MnO 2 1 1 H 2 C 2 O 4 1 1 H 2 SO 4 # 1 MnSO 4 1 2 CO 2 1 2 H 2 O

5 4 FeS 1 6 H 2 O 1 3 O 2 # 4 Fe(OH) 3 1 4 S

6 1 C,O 2 1 2 I 2 1 2 H 1 # 1 C, 2 1 1 I 2 1 1 H 2 O

7 Alternativa A.

8 Alternativa C.

9 a)

redução 5 2 10

2 IO 3

5 HSO 3 1 I 5 SO 2 4

2

5 4 0

6

3 H 1 H 2 O

oxidação 2 1 2

Agente oxidante: IO 2 3; agente redutor: HSO 2 3

b) 15,6 t

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Unidade D

Pilhas

Capítulo 14 Celas galvânicas (pilhas), 154

Capítulo 15

Potencial-padrão de

semicela e suas aplicações, 165

Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais, 185

Unidade E

Eletrólise

Capítulo 17 Celas eletrolíticas, 198

Capítulo 18

Capítulo 19

Aplicações da eletrólise e

noções de metalurgia, 209

Estequiometria das

reações eletroquímicas, 221

PARTE

II

Unidade F

Termoquímica

Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia, 234

Capítulo 21

Capítulo 22

Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação, 253

Energia de ligação e aspectos

estequiométricos

da Termoquímica, 268

Unidade G

Cinética química

Capítulo 23

Capítulo 24

Capítulo 25

Quantificando a rapidez

das reações, 278

Fatores que afetam a rapidez

das reações, 289

Lei cinética e teoria

das colisões, 307


UNIDADE gD Pilhas

Capítulo

21 14

Uma pilha, ou cela galvânica, é

um dispositivo que, mediante

uma reação espontânea de

oxirredução, permite estabelecer

corrente elétrica em um circuito.

Celas galvânicas

(pilhas)

Título Capítulo

A

existência de diferença de potencial elétrico entre

placas de metais distintos, mergulhadas em soluções

iônicas, é o princípio em que se baseiam as pilhas

elétricas. Na foto, mede-se a diferença de potencial

elétrico entre uma placa de cobre e uma de zinco,

ambas parcialmente mergulhadas em uma solução

eletrolítica, o suco da melancia.

14.1 Introdução

O voltímetro mede a diferença de

potencial elétrico entre dois pontos.

14.2 Celas eletroquímicas

Celas eletroquímicas são dispositivos

em que uma reação química produz

corrente elétrica (cela galvânica) ou

uma corrente elétrica provoca uma

reação química (cela eletrolítica).

14.3 Estudo das celas galvânicas

Uma pilha pode ser montada com duas

semicelas e uma ponte salina. Quando

ela é incorporada a um circuito elétrico

fechado, propicia um fluxo de elétrons

na parte metálica do circuito, do polo

negativo (ânodo) para o polo positivo

(cátodo). Toda pilha se baseia em uma

reação espontânea de oxirredução. Em

cada semicela ocorre uma semirreação.


Seção 14.1

Introdução

❱❱ Objetivo

C CSaber que a diferença

de potencial elétrico

entre dois pontos é

expressa em volts (V)

e é medida com um

voltímetro.

Observe a montagem experimental abaixo. Ela é muito interessante

e pode ser realizada em sua escola se houver disponibilidade de um

voltímetro e dos demais materiais indicados, com supervisão do(a)

professor(a).

Placa de cobre

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Termos e conceitos

• diferença de potencial

elétrico

• voltímetro

• volt

Placa de zinco

Limão

Voltímetro

Os valores

medidos pelo

voltímetro

podem variar

dependendo de

diversos fatores,

entre os quais o

tipo de limão.

O voltímetro é um aparelho corriqueiramente empregado por profissionais

que trabalham com equipamentos elétricos e eletrônicos. Do aparelho

saem dois fios, encapados com plástico isolante, que terminam em duas

extremidades metálicas desencapadas.

Ao tocar com cada uma das extremidades dois pontos de um circuito

elétrico, o voltímetro fornece o valor de uma grandeza denominada

diferença de potencial elétrico entre ambos os pontos.

O voltímetro mede a diferença de potencial elétrico entre dois

pontos, grandeza que é expressa, no Sistema Internacional de

Unidades, na unidade volt (V).

A unidade de medida volt (V) foi estabelecida em homenagem a

Alessandro Volta, o inventor da pilha elétrica e um dos primeiros estudiosos

da eletricidade e de seus efeitos.

A B C D

1,5 V 1,5 V 0 V 0 V

O voltímetro em uso

Há voltímetros de ponteiro e voltímetros digitais. Nas ilustrações a seguir é apresentado o resultado

de medidas feitas com um voltímetro digital envolvendo uma pilha comum de lanterna.

Capítulo 14 • Celas galvânicas (pilhas)

155


Seção 14.2

Celas eletroquímicas

Cela

eletroquímica

❱❱ Objetivo

C Conceituar cela

galvânica e cela

eletrolítica.

❱❱ Termos e conceitos

• eletroquímica

• cela galvânica (ou cela

voltaica)

pode

ser

• pilha

• bateria

• cela eletrolítica

• eletrólise

• cela eletroquímica

Cela

galvânica

Cela

eletrolítica

A Eletroquímica é a parte da Química que estuda a relação entre a

corrente elétrica e as reações químicas de transferência de elétrons (reações

de oxirredução).

Há dois casos de particular interesse para a Eletroquímica.

O primeiro deles é o emprego controlado de reações espontâneas de oxirredução

para gerar corrente elétrica. É o que acontece nas pilhas e baterias.

Denomina­se cela (ou célula) galvânica (ou voltaica) um dispositivo

no qual a ocorrência espontânea de uma reação de oxirredução permite a

geração de corrente elétrica.

Como a primeira cela galvânica, construída pelo cientista italiano Alessandro

Volta, era uma pilha de discos metálicos intercalados, uma cela

galvânica também costuma ser denominada pilha. As pilhas atuais não

têm mais o aspecto de uma pilha, mas mantêm esse nome.

O termo bateria, por sua vez, é reservado para a associação de duas ou

mais pilhas. É o caso, por exemplo, da bateria de automóvel, que corresponde

na verdade à associação de várias pilhas iguais, que fornece uma

voltagem maior que uma só das pilhas presentes em seu interior seria

capaz de fornecer. Na linguagem corriqueira, contudo, os termos bateria

e pilha são empregados indistintamente.

Um segundo caso de interesse da Eletroquímica é o uso da corrente elétrica

para forçar a ocorrência de uma reação de oxirredução que não acontece

espontaneamente, mas que é de interesse prático.

Uma reação não espontânea de oxirredução que ocorre de modo forçado

é denominada eletrólise. E o dispositivo em que esse processo acontece

é chamado de cela eletrolítica.

As celas galvânicas e as celas eletrolíticas, por serem ambas de interesse

da Eletroquímica, são conjuntamente denominadas celas eletroquímicas.

O mapa conceitual abaixo ajuda a organizar essas terminologias.

A seguir, estudaremos as celas galvânicas e, na unidade E, as eletrolíticas.

em que

ocorre

em que

ocorre

Oxirredução

espontânea

Oxirredução

não espontânea

que

produz

provocada

pela

Corrente

elétrica

Corrente

elétrica

Eletrólise

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

denominada

A

B

Unidade D • Pilhas

156

A As pilhas comuns, usadas

em brinquedos, são exemplos

cotidianos de celas galvânicas.

B Bijuterias podem ser revestidas

por uma fina camada de ouro por

meio de eletrólise, processo que

ocorre em uma cela eletrolítica.


Seção 14.3

Estudo das celas galvânicas

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivos

C CDescrever a montagem

da pilha de Daniell e seu

funcionamento.

C CIdentificar em qual

semicela ocorre

oxidação e em qual

ocorre redução.

C CPrever

qualitativamente as

alterações de massa

dos eletrodos e da

concentração das

soluções decorrentes

do funcionamento

de uma pilha.

CCAssociar o sentido do

fluxo de elétrons na parte

metálica de um circuito

elétrico à diferença de

potencial nos terminais

de uma pilha.

C CExplicar o

funcionamento da ponte

salina.

C CNomear os eletrodos

de uma pilha.

C CEquacionar as

semirreações e a reação

global de uma pilha.

C CInterpretar e utilizar a

representação da IUPAC

para celas galvânicas.

1 A pilha de Daniell: um modelo para começar

Do ponto de vista didático, uma das celas galvânicas cujo funcionamento é

mais simples de se entender é a pilha de Daniell, construída pelo cientista inglês

John Daniell em 1836, numa época em que a expansão dos telégrafos com fio

exigia fontes de corrente elétrica para uso nesse meio de comunicação.

Vamos apresentar o raciocínio de Daniell, em linguagem atual. Sabemos

que os íons cobre (II) em solução aquosa reagem espontaneamente com

o zinco metálico.

Zn metálico mergulhado numa solução de CuSO 4 (aq)

Observe a reação em nível macroscópico:

zinco metálico 1 sulfato de cobre (aq) # cobre metálico 1 sulfato de zinco (aq)

Cu 2

Tempo

Tempo

A solução de sulfato de cobre, inicialmente azulada, com o passar do

tempo vai perdendo a coloração azul e a placa de zinco, inicialmente cinza

metálica, tem a sua superfície recoberta por um metal avermelhado.

A seguir, uma análise da reação em nível microscópico:

Zn 2

Cu 2 Cu 2 Zn 2

Zn 2

❱❱ Termos e conceitos

• semicela

• pilha de Daniell

• corrente elétrica

• oxidação

• redução

• polo positivo

• polo negativo

• ponte salina

• ânodo (ou anodo)

• cátodo (ou catodo)

• semirreação

Zn Zn Zn

Zn Zn Zn Zn Zn Zn

n Zn Zn Zn Zn Zn

Zn Zn Zn Zn Zn Zn

n Zn Zn Zn Zn Zn

Zn Zn Zn Zn Zn Zn

Zn Zn Zn Zn

Os íons SO 4 2– não

participam da reação

(são íons espectadores)

e, por isso, não foram

representados neste

esquema.

Cu Cu Cu

Cu Cu Cu Cu Cu C

Cu Cu Cu Cu Cu Cu

Cu Cu Cu Cu Cu C

Cu Cu Cu Cu Cu Cu

Cu Cu Cu Cu Cu C

Cu Cu Cu Cu

Capítulo 14 • Celas galvânicas (pilhas)

157


Cu 21 da solução ... ... migra e ...

Cu 2

Zn 0

Zn 0 da placa ... ... migra ...

... deposita na placa

na forma de Cu 0 .

Cu 0

Zn 2

... para a solução

na forma de Zn 21 .

Íons cobre (II), em solução, reagem

com uma placa de zinco metálico.

São produzidos íons zinco, em

solução, e um depósito de cobre

metálico. Os íons Cu 21 dão cor azulada

à solução. No esquema ao lado,

parte desses íons é consumida na

reação com a placa de zinco.

A equação que representa a reação é:

Zn (s) 1 Cu 21 (aq) # Cu (s) 1 Zn 21 (aq)

Placa Solução Depósito Solução

Trata­se de uma reação de oxirredução em que o zinco sofre oxidação e os íons cobre (II)

sofrem redução:

Zn (s) 1 Cu 21 (aq) # Cu (s) 1 Zn 21 (aq)

0 12 0 12

redução

oxidação

Em uma oxirredução, a espécie que se oxida —— o zinco, no caso —— transfere elétrons para a que se

reduz —— os íons cobre (II), no caso. E se conseguíssemos fazer com que essa transferência ocorresse

por meio de um fio metálico? Seria estabelecida uma corrente elétrica!

Para conseguir isso, considere uma placa de zinco mergulhada numa solução aquosa contendo

1,0 mol/L de íons zinco (de um sal solúvel de zinco como, por exemplo, sulfato de zinco, ZnSO 4 ). Esse

conjunto será denominado semicela (ou meia­cela) e será representado por Zn 21 (aq)/Zn 0 (s).

Considere, também, uma placa de cobre mergulhada numa solução aquosa contendo

1,0 mol/L de íons cobre (II) (por exemplo, uma solução de sulfato de cobre (II), CuSO 4 ). Essa semicela

é representada por Cu 21 (aq)/Cu 0 (s).

Esquema da semicela

CZn 21 (aq)/Zn 0 (s). Na solução há

também ânions de um sal solúvel

de zinco (por exemplo, sulfato

ou nitrato). Soluções de ZnSO 4

e Zn(NO 3 ) 2 são incolores (aqui

representadas por um tom de azul

bem claro).

Zn 2 Zn (aq)

2 (aq)

O zinco sofreu oxidação: perdeu elétrons e seu número

de oxidação aumentou.

O íon Cu 21 sofreu redução: recebeu elétrons e seu

número de oxidação diminuiu.

Zn (s) Zn (s)

Cu 2 Cu (aq)

2 (aq)

Cu (s) Cu (s)

❱Esquema da semicela

Cu 21 (aq)/Cu 0 (s). Na solução

há também ânions de um

sal solúvel de cobre (II) (por

exemplo, sulfato ou nitrato).

Soluções de CuSO 4 e Cu(NO 3 ) 2

são azuis.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Ao conectar as placas metálicas (eletrodos) de ambas as semicelas, usando fios metálicos e

uma lâmpada (de 1,5 V), e colocar uma ponte salina (falaremos sobre ela mais à frente), verificamos

que a lâmpada acende! Essa montagem é a pilha de Daniell.

Unidade D • Pilhas

Fio metálico

Semicela

Zn 2 (aq)/Zn 0 (s)

Solução aquosa de

ZnSO 4 1,0 mol/L

(incolor – aqui representada

por um tom de azul bem claro)

Lâmina

de zinco

Ponte salina, tubo

de vidro recurvado (com

as extremidades abertas)

preenchido com material

gelatinoso (ou algodão)

contendo solução

concentrada de KC

Lâmina

de cobre

Fio metálico

Semicela

Cu 2 (aq)/Cu 0 (s)

Solução

aquosa de

CuSO 4

1,0 mol/L

(azul)

158


2 O funcionamento da pilha de Daniell

Se a lâmpada acendeu é porque o conjunto de eletrodos,

fios metálicos e ponte salina forneceu as condições

para a movimentação ordenada de cargas elétricas,

originando uma corrente elétrica.

O fato de a lâmpada acender também revela que há

uma diferença de potencial elétrico entre as placas

metálicas de cobre e zinco.

Substituindo a lâmpada por um voltímetro, verifica­se

(a 25 °C e com 1 mol/L de Cu 21 e 1 mol/L de Zn 21 ) que:

• a diferença de potencial elétrico é de 1,10 V;

• o potencial do eletrodo de cobre é maior que o do

eletrodo de zinco.

Zn 0

1,10 V

25 °C

Zn 2

Cu 2

1,0 mol/L 1,0 mol/L

Cu 0

Diferença de potencial e corrente elétrica

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Diferença de potencial nos polos

de uma pilha ou bateria

Vamos agora interpretar os resultados de

medidas feitas com o voltímetro.

O potencial elétrico é uma grandeza associada

a um ponto. Para nós, nesse momento,

interessa que cada ponto de um circuito elétrico

apresenta um potencial elétrico.

O resultado de uma medida feita com um

voltímetro não fornece o valor do potencial elétrico

de um certo ponto, mas sim a diferença

de potencial (ddp) entre dois pontos.

O resultado informa que a diferença de

potencial elétrico entre os polos positivo e

negativo da pilha de Daniell é de 1,10 V.

Assim, além de medir a diferença de

potencial elétrico (ddp) entre dois pontos,

o voltímetro permite concluir qual deles

apresenta o maior potencial.

De fato, o polo de uma pilha ou bateria

que recebe a designação positivo, é aquele

que apresenta, dentre ambos, o maior potencial

elétrico.

Dessa forma podemos concluir que o polo

positivo da pilha de Daniell tem um potencial

elétrico 1,10 V maior que o polo negativo.

A diferença de potencial elétrico nos terminais

(polos) de uma pilha ou bateria, medida

quando ela não esteja em uso para produzir

corrente elétrica, é denominada força eletromotriz

(fem) dessa pilha ou bateria.

Diferença de potencial e movimentos de

elétrons num fio

Corrente elétrica é o nome dado a um fluxo

ordenado de cargas elétricas.

O fluxo de elétrons que se estabelece num fio

metálico sempre vai do ponto de menor potencial

elétrico para o ponto de maior potencial elétrico.

Veja os esquemas ao lado.

Menor

potencial

elétrico

Maior

potencial

elétrico

e

e

e

Pilha

comum

Menor

potencial

e

elétrico e

Autorrádio ligado

e e e e

Bateria de

automóvel

Maior

potencial

elétrico

Lembre­se, então, de uma conclusão muito

importante:

Elétrons movimentam-se em um fio metálico

de um ponto de menor potencial elétrico

em direção a um ponto de maior potencial

elétrico.

Capítulo 14 • Celas galvânicas (pilhas)

159


Unidade D • Pilhas

160

Estudos mais detalhados sobre o funcionamento da pilha de

Daniell (com a lâmpada e sem o voltímetro) revelam que, com o

passar do tempo, à medida que a lâmpada permanece acesa:

e

e

• a concentração de íons cobre (II) diminui na solução da

direita;

• a concentração de íons zinco aumenta na solução da

Zn 0

esquerda;

• a placa de zinco sofre corrosão (desgaste);

• sobre a placa de cobre deposita­se mais cobre metálico.

Esses fatos indicam que elétrons fluem, pelo fio metálico, da placa

de zinco (menor potencial) para a de cobre (maior potencial).

Zn 2

Cu 0

Cu 2

Mas como a placa de zinco poderia “emitir” elétrons? O

Pilha de Daniell

fato de a concentração de íons Zn 21 na solução aumentar e de

a placa sofrer corrosão revela que está ocorrendo a oxidação

do zinco, que pode ser assim equacionada:

Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2

e

e

Placa Vai para Vão para o

a solução fio metálico

E para onde vão os elétrons recebidos pela placa de cobre?

O fato de a concentração de íons Cu 21 diminuir e haver depósito

de cobre metálico indica que íons cobre (II) da solução estão

sofrendo redução:

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s)

Solução Vêm do Deposita-se

fio metálico na placa

Pilha comum

O eletrodo de zinco, por apresentar menor potencial elétrico, atua como o polo negativo da pilha. E o

eletrodo de cobre, que exibe o maior potencial elétrico, atua como polo positivo. Para entender bem,

observe os desenhos acima, que permitem comparar a pilha de Daniell com uma pilha de lanterna.

3 O papel da ponte salina

Cada átomo de Zn 0 que manda dois elétrons para o circuito externo sai da placa e passa para

a solução na forma de Zn 21 , fazendo a solução ficar mais concentrada de íons zinco. Isso tende

a fazer com que essa solução fique com excesso de cargas positivas (os íons sulfato, SO 4 22 , não

participam da reação). Simultaneamente, a outra solução fica menos concentrada em íons Cu 21

e tende a ter acúmulo de cargas negativas (dos íons SO 4 22 ).

Se isso ocorresse, o funcionamento da pilha rapidamente iria cessar, pois o acúmulo de carga positiva

na solução da esquerda iria atrair os elétrons do fio metálico para a placa de zinco (cargas de sinais

opostos se atraem), e o acúmulo de carga negativa na solução da direita iria repelir os elétrons do

fio metálico (cargas de mesmo sinal se repelem), impedindo­os de chegar à placa de cobre.

O acúmulo de cargas elétricas nas soluções é evitado pela

Fluxo de elétrons

ponte salina, um tubo de vidro recurvado preenchido com material

gelatinoso e contendo alta concentração de um sal que

não interfira no processo; KC,, por exemplo.

O excesso de cátions (portadores de cargas positivas) no

frasco da esquerda é compensado pela migração de íons C, 2

Zn 0 Cu 0

provenientes da ponte salina em direção ao frasco da esquerda.

E o excesso de ânions (portadores de cargas negativas) no frasco

da direita é compensado pela migração de íons K 1 provenientes

da ponte salina em direção ao frasco da direita. Assim, a presença

da ponte salina permite que a pilha continue funcionando.

Zn 2

Cu 2

De fato, caso a ponte salina seja retirada, verifica­se que a

lâmpada apaga imediatamente. Isso porque o excesso de íons

Fluxo de ânions

Fluxo de cátions

acumulados nas soluções rapidamente impede o fluxo de elétrons

através da parte metálica do circuito.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


É importante perceber que o circuito elétrico inclui o interior da pilha, porém não é um condutor metálico

que conduz a corrente dentro dela, mas sim outro tipo de condutor elétrico: soluções aquosas.

As soluções de ambos os frascos e também a solução presente na ponte salina permitem que

o circuito elétrico esteja fechado. Lembre­se de que corrente elétrica é um fluxo ordenado de

cargas elétricas. No fio metálico, são os elétrons (portadores de carga elétrica negativa) que se

movimentam. Nas soluções, não são elétrons que se movimentam, mas sim cátions e ânions.

Assim, a experiência de acender uma lâmpada com uma pilha de Daniell envolve um circuito

elétrico fechado que consiste basicamente em duas partes: uma parte externa à pilha, formada

por fios metálicos, e uma parte interna à pilha, na qual a corrente elétrica que atravessa as soluções

aquosas é um fluxo ordenado de cátions e ânions.

4 Nomenclatura dos eletrodos em uma cela galvânica

As placas metálicas existentes em uma pilha, que fazem a sua conexão com a parte do circuito

elétrico externa à pilha, são denominadas eletrodos. É também frequente, em Química, encontrarmos a

palavra eletrodo sendo usada como sinônimo não apenas da placa metálica, mas de toda a semicela.

Para todas as celas eletroquímicas, vale a seguinte convenção:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

é chamado

Ânodo

se nele

ocorrer

Oxidação

Eletrodo

é chamado

Cátodo

se nele

ocorrer

Redução

O eletrodo no qual ocorre processo de oxidação é denominado ânodo.

O eletrodo no qual ocorre processo de redução é denominado cátodo.

Na pilha de Daniell, o ânodo é o eletrodo de zinco e o cátodo é o eletrodo de

cobre. O que ocorre em cada um desses eletrodos é denominado semirreação,

que pode ser representada por meio de uma equação química. Se somarmos as

equações das semirreações anódica e catódica, obteremos a equação global

da reação de oxirredução que ocorre na pilha:

No ânodo:

Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2 Oxidação

No cátodo: Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s) Redução

Equação global: Zn (s) 1 Cu 21 (aq) # Cu (s) 1 Zn 21 (aq)

5 Representação esquemática para uma cela galvânica

A União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) propôs uma maneira esquemática

para representar uma cela galvânica. Tal representação é bastante útil, pois permite descrever

de modo rápido e simples esse tipo de dispositivo sem a necessidade de desenhá­lo.

Vamos exemplificar essa representação para a pilha de Daniell:

Zn (s) u Zn 21 (aq) u u Cu 21 (aq) u Cu (s)

A barra vertical simples (u) indica a fronteira que separa duas fases, e a barra vertical dupla (u u)

indica a ponte salina. Do lado esquerdo é representada a semicela em que ocorre a oxidação

(ânodo) e, do lado direito, a semicela em que ocorre a redução (cátodo).

Assim:

Fluxo de elétrons

Ponte salina

pela parte do

circuito externa

Semicela Semicela

à pilha

de zinco de cobre

Polo 2 Zn (s) u Zn 21 (aq) u u Cu 21 (aq) u Cu (s) Polo 1

Oxidação

(ânodo)

Redução

(cátodo)

Observe que há uma relação estequiométrica

entre a massa de metal

perdida no ânodo e a massa de metal

ganha no cátodo. Utilizando seus

conhecimentos em estequiometria,

calcule a massa de metal corroída na

semicela de zinco da pilha de Daniell,

caso na semicela de cobre tenham se

depositado 12,7 g de metal.

Capítulo 14 • Celas galvânicas (pilhas)

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Simulador: Pilha de Daniell

Texto: Problemas causados por obturações dentárias

161


Os 200 anos da pilha elétrica

No final de 1799, Alessandro Volta concluiu

seu trabalho sobre o que ele chamou de “órgão

elétrico artificial”, hoje mais conhecido como pilha

elétrica. Em 20 de março de 1800 ele escreveu

uma carta a Sir Joseph Banks, presidente da Royal

Society of London, comunicando estes resultados,

sendo lida na referida sociedade em 26 de junho

e publicada no número de setembro do Philosophical

Transactions. Daí as comemorações do

bicentenário desta fabulosa invenção serem em

1999 ou em 2000.

[...]

O “órgão elétrico artificial” foi o resultado de

uma controvérsia entre Volta e seu compatriota

Luigi Galvani (1737-1798). Este último havia descoberto,

em torno de 1780, que quando se tocava

uma extremidade de um músculo, dissecado da

perna de uma rã, com um metal e a outra extremidade

com outro metal diferente, ao se pôr em

contato dos dois metais o músculo se contraía.

Sem se deter nas motivações de Galvani e em

seus estudos, chegou ele à conclusão [de] que o

efeito era devido ao músculo, por ele possuir “eletricidade

animal” (na época eram considerados

vários tipos de eletricidade). Volta foi de opinião

que a causa da contração era o contato dos diferentes

metais e seu “órgão elétrico artificial” foi

construído para confirmar seus pontos de vista.

De fato, um de seus dispositivos era constituído

de uma série de discos de dois metais diferentes,

como prata e zinco, empilhados (daí o nome pilha)

[alternadamente] [...]. Entre cada disco havia um

pedaço de tecido ou papel embebido com água,

água com sal (cloreto de sódio) ou com lixívia

(carbonato de potássio, principalmente). Além

da prata podiam ser utilizados outros metais

como cobre, estanho ou chumbo, sendo que, das

diferentes combinações, prata e zinco davam os

melhores resultados.

[...]

Desnecessário dizer sobre a importância da

pilha elétrica para a ciência, para a técnica e para

toda a humanidade. Sem ela não teria sido possível

o “mundo elétrico” de hoje. Logo após a sua

comunicação, muitos pesquisadores passaram a

construir suas pilhas e a utilizá-las, pois, mesmo

para a época, era relativamente fácil sua construção:

“Bastavam algumas moedas de cobre,

alguns pedaços de zinco e um pouco de ácido... e

pronto!”, não requerendo grandes investimentos.

Interessante citar o fato que Volta considerava

que seu órgão elétrico artificial produzia, no fluido

elétrico, um movimento perpétuo... e não foi fácil

mostrar que ele estava enganado. Isto levou vários

anos de polêmicas.

Das pesquisas que se desenvolveram posteriormente

com a pilha elétrica, podemos considerá-las

de dois ângulos: no primeiro ângulo as pesqui sas

com as próprias pilhas, procurando-se aperfeiçoá-

-las, conhecer as causas dos fenômenos observados

(por exemplo, mostrar que a causa da corrente

era a reação química que ocorria entre os materiais

da pilha e não apenas através do contato dos metais,

como pensava Volta) etc. [...]

O segundo ângulo a se considerar foi o fato de

a pilha ser uma fonte de eletricidade duradoura

e estável, diferentemente das máquinas eletrostáticas

de então. Com a pilha foi possível decompor

substâncias, depositar metais, inclusive

novos elementos, estudar o comportamento da

corrente elétrica e seus efeitos, inclusive magnéticos

etc. Foi graças às pilhas que se tornou

possível o conhecimento do Eletromagnetismo

e da tecnologia correspondente.

Antes de terminar, uma pequena observação:

Volta era professor de Fisica Sperimentale e no

título de seu trabalho, em inglês, consta: Professor

of Natural Philosophy. Estes dois termos

tinham, na época, o mesmo significado. O objetivo

da Filosofia Natural era explicar o mundo, em

complementação com a História Natural, que se

preocupava em descrevê-lo. O que entendemos

hoje por Física e Química estava sendo formado

naquela época. Ambas, na época, eram partes da

Filosofia Natural.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade D • Pilhas

❱O cientista italiano

Alessandro Giuseppe Anastasio

Volta (1745­1827),

inventor da pilha elétrica.

Reprodução da

primeira pilha elétrica,

construída por Volta.

Fonte do texto: Aécio Pereira Chagas. Química Nova. vol. 23, n. 3, 2000. p. 427­429.

162


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCio rESoLvido

Cu 0 Ag 0

1 No funcionamento da cela galvânica ilustrada

abaixo verifica-se acúmulo de chumbo metálico

na placa da esquerda e desgaste (corrosão) da

placa da direita. A parede porosa exerce o mesmo

papel da ponte salina.

Pb 2 A 3

Pb 0

A 0

Símbolo de uma

resistência elétrica

(indica a presença de

um dispositivo que

consome energia

Cu 2 Ag

elétrica)

Parede porosa

a) Expresse, por meio de equações químicas, o que

ocorre em cada eletrodo.

b) Em que sentido se estabelece o fluxo eletrônico

no fio metálico?

c) Qual eletrodo atua como cátodo e qual atua

como ânodo?

d) Qual eletrodo é o polo positivo e qual é o

negativo?

e) Equacione a reação global da pilha.

Resolução

a) A corrosão da placa de alumínio revela que o

metal dessa placa se oxida, produzindo íons em

solução:

A, (s) # A, 31 (aq) 1 3 e 2

O acúmulo de chumbo indica que íons Pb 21 estão

se reduzindo a Pb 0 :

Pb 21 (aq) 1 2 e 2 # Pb (s)

b) Os elétrons são emitidos pela placa de alumínio

e se dirigem à placa de chumbo.

c) Por definição, ânodo é o eletrodo em que há

oxidação e cátodo é o eletrodo em que há redução.

Assim, o ânodo é o eletrodo de alumínio

e o cátodo é o eletrodo de chumbo.

d) O polo positivo (que recebe elétrons do fio metálico)

é o eletrodo de chumbo. O polo negativo

(que emite elétrons para o fio) é o eletrodo de

alumínio.

e) Para chegar à equação global multiplicamos a

semirreação de oxidação por 2 e a de redução

por 3. Dessa maneira, o número total de elétrons

recebido é igual ao perdido:

2 A, (s) # 2 A, 31 (aq) 1 6 e 2

3 Pb 21 (aq) 1 6 e 2 # 3 Pb (s)

2 A, (s) 1 3 Pb 21 (aq) # 2 A, 31 (aq) 1 3 Pb (s)

2 O esquema abaixo ilustra uma pilha na qual se

verifica que, durante o funcionamento, há desgaste

da placa de cobre e depósito de metal sobre a placa

de prata.

Com base na informação dada, responda às

questões:

a) Qual dos eletrodos é o ânodo? Qual é o cátodo?

b) Qual dos eletrodos é o polo negativo? E o

positivo?

c) Que espécie química é oxidada? E qual é reduzida?

(Lembre-se de que espécie química é um termo

genérico para designar átomo, molécula ou íon.)

d) Equacione a semirreação anódica.

e) Equacione a semirreação catódica.

f) Equacione a reação global da pilha.

g) Qual o sentido de movimentação dos elétrons

no fio?

h) Qual o sentido de movimentação dos íons na

ponte salina?

3 O esquema abaixo ilustra uma cela galvânica (pilha),

ressaltando o sentido de movimentação dos

elétrons.

e

Zn 0 Zn 2 Ni 2 Ni 0

Sobre essa pilha, responda às questões:

a) Qual dos eletrodos é o ânodo? Qual é o cátodo?

b) Qual dos eletrodos é o polo negativo? E o

positivo?

c) Qual é a espécie química que sofre oxidação?

E a que sofre redução?

d) Qual a placa que sofre corrosão?

e) Qual a placa em que se deposita sólido?

f) Equacione a semirreação anódica.

g) Equacione a semirreação catódica.

h) Equacione a reação global da pilha.

i) Qual o sentido de movimentação dos íons na

ponte salina?

e

Capítulo 14 • Celas galvânicas (pilhas)

163


4 (UFMG) Considere as seguintes equações:

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 B Zn (s)

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 B Cu (s)

A reação global da célula galvânica correspondente,

geradora de eletricidade, é:

Zn (s) 1 Cu 21 (aq) # Zn 21 (aq) 1 Cu (s)

O esquema que representa corretamente o funcionamento

dessa célula galvânica é:

a)

b)

c)

d)

Zn

Zn 2 (aq)

Zn

Zn 2 (aq)

Zn

Zn 2 (aq)

e

Zn

Zn 2 (aq)

e –

e –

e

ponte

salina

ponte

salina

ponte

salina

ponte

salina

Cu

Cu 2 (aq)

Cu

Cu 2 (aq)

Cu

Cu 2 (aq)

Cu

Cu 2 (aq)

5 (UFMG) Nesta figura, está representado um circuito

elétrico formado por uma bateria conectada a uma

lâmpada:

Papel de filtro

embebido

em ZnSO 4

(aq)

Papel de filtro

embebido

em CuSO 4

(aq)

Placa de Zn

Placa de Cu

A bateria é construída com placas de zinco e de cobre,

entre as quais são dispostas soluções aquosas

de sulfato de zinco e de sulfato de cobre, embebidas

em papel de filtro.

Considerando-se o funcionamento dessa bateria,

é INCORRETO afirmar que,

a) durante o funcionamento da bateria, energia

química é convertida em energia elétrica.

b) durante o funcionamento da bateria, íons são

transformados em átomos neutros.

c) se o circuito elétrico externo for fechado sobre

a placa de zinco, a lâmpada não se acenderá.

d) se o circuito elétrico externo for fechado sobre

a placa de cobre, haverá passagem de íons Cu 21

pelo fio.

6 (Mackenzie-SP) Observe a tabela de reatividade

abaixo.

Soluções

(1 mol/L)

Eletrodo

de Mg

Eletrodo

de Cu

Eletrodo

de Cr

Mg(NO 3 ) 2 – não reage não reage

CuSO 4 reage – reage

Cr 2 (SO 4 ) 3 reage não reage –

Se forem montadas pilhas nas quais o magnésio seja

sempre um dos eletrodos, é correto afirmar que:

a) o eletrodo de magnésio terá sua massa

aumentada.

b) os elétrons irão fluir do cobre ou do cromo para

o magnésio.

c) numa das pilhas a solução de sulfato de cromo

III irá se concentrar.

d) o eletrodo de magnésio atuará como ânodo.

e) a solução de nitrato de magnésio irá diluir-se

em qualquer uma das pilhas.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Exercícios adicionais

Unidade D • Pilhas

164


UNIDADE D

Capítulo

15

Potencial-padrão

de semicela e

suas aplicações

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O potencial-padrão de semicela é uma

grandeza que expressa a tendência

de ocorrer redução nessa semicela.

Com base em valores tabelados

de potencial-padrão de semicela,

podem ser feitas muitas previsões

importantes envolvendo sistemas

eletroquímicos. Algumas delas são

apresentadas neste capítulo.

15.1 Potencial-padrão de semicela

O potencial-padrão de semicela é

expresso em volts. Ele é determinado

experimentalmente por meio de uma

medida comparativa com o referencial

adotado, que é o eletrodo-padrão de

hidrogênio.

15.2 Aplicações da tabela

de potenciais-padrão

Os valores tabelados de potencial-padrão

de semicela permitem calcular a força

eletromotriz de pilhas, comparar a força de

oxidantes ou de redutores e prever se reações

de oxirredução são espontâneas ou não.

15.3 Corrosão de metais e sua

prevenção

A corrosão do ferro, acontecimento indesejável

que causa prejuízos materiais, pode ser

evitada empregando-se, por exemplo, um

ânodo de sacrifício. Esse é o princípio em

que se baseia o ferro galvanizado.

É

muito comum que estátuas de bronze, uma

liga de cobre e estanho, quando expostas

por muito tempo às intempéries, ganhem uma

coloração esverdeada. Isso se deve à oxidação

do cobre, com formação de compostos como o

nitrato e o carbonato de cobre. Esse fenômeno

pode ser observado nesta estátua do químico

Joseph Priestley, em Leeds, Inglaterra.


Seção 15.1

Potencial-padrão de semicela

❱❱ Objetivos

C CDescrever o eletrodo-

-padrão de hidrogênio.

C CExplicar como se

determina o potencial-

-padrão de uma

semicela.

C CInterpretar o

potencial-

-padrão de semicela

como uma grandeza

que expressa a

tendência de haver

redução nessa

semicela.

❱❱ Termos e conceitos

• eletrodo-padrão de

hidrogênio

• condições-padrão

• potencial-padrão de

semicela (E°)

1 A semicela adotada como referencial

em Eletroquímica

Quando alguém diz que “a altitude de Brasília é de 1.171 m acima do nível

do mar” ou que “a altitude de Belo Horizonte é de 858 m acima do nível

do mar”, esse alguém está deixando claro que as medidas são feitas em

relação a um referencial que, no caso, é o nível do mar.

Conhecendo as altitudes de Brasília e de Belo Horizonte em relação a esse

referencial, pode-se calcular que Brasília está 313 m (isto é, 1.171 m 2 858 m)

mais alta que Belo Horizonte.

Analogamente, como o voltímetro fornece apenas diferenças de potencial,

toda medida feita com ele compara o potencial elétrico de um ponto

com o do outro. A fim de poderem comparar as diversas semicelas, os

químicos resolveram medir e tabelar as diferenças de potencial de todas

elas em relação a um único referencial.

O referencial escolhido para expressar potencial elétrico, em

experimentos de Eletroquímica, é o eletrodo-padrão de hidrogênio.

Evidências mostraram aos cientistas que a platina (metal nobre, que

dificilmente reage com outras substâncias) tem a propriedade de adsorver o

gás hidrogênio, ou seja, de reter em sua superfície as moléculas desse gás.

Ao usar a semicela H 1 /H 2 , a placa de platina serve como elemento metálico

capaz de receber elétrons vindos do circuito externo ou enviar elétrons

para ele. As espécies químicas que, de fato, participam do processo de

oxirredução são H 2 e H 1 . Se a semicela H 1 /H 2 atuar como ânodo, a semirreação

será a de oxidação de H 2 a H 1 e, se atuar como cátodo, será a de

redução de H 1 a H 2 .

O eletrodo-padrão de hidrogênio

Para o circuito externo

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

H 2 (g), 100 kPa,

25 °C

Molécula de H 2 sendo adsorvida,

isto é, retida na superfície da platina

Fio de Pt

H + (aq)

1 mol/L

H 3 O +

Unidade D • Pilhas

166

Solução 1,0 mol/L de H + (aq)

Eletrodo de Pt

Se essa semicela (eletrodo-padrão) atuar como ânodo a semirreação

será:

H 2 (g) # 2 H 1 (aq) 1 2 e 2

Se essa semicela (eletrodo-padrão) atuar como cátodo a semirreação

será:

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g)


2 O conceito de potencial-padrão de semicela

A diferença de potencial elétrico entre os polos de uma cela galvânica, medida com voltímetro

numa situação em que a cela não esteja fornecendo corrente elétrica para um circuito, é

representado por DE.

Se essa diferença de potencial for medida nas condições-padrão (convencionadas como

1,0 mol/L e 100 kPa*) e em uma temperatura de interesse (geralmente 25 °C), ela é denominada

diferença de potencial-padrão e representada por DE°. Já sabemos que o potencial elétrico do

cátodo é maior que o do ânodo. Assim, podemos dizer que o valor de DE° é dado por:

DE° 5 E° cátodo 2 E° ânodo

em que E° cátodo e E° ânodo representam, respectivamente, os potenciais elétricos do cátodo e do ânodo.

Como já foi dito, o voltímetro não mede valores de potencial, mas sim diferenças de potencial.

Assim, não há um modo de medir isoladamente E° cátodo ou E° ânodo . Apenas medimos a diferença entre

ambos (DE°).

A escolha de um eletrodo como referencial (o eletrodo-padrão de hidrogênio) permite superar

a impossibilidade de tabelar potenciais individuais.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O valor de E° para o eletrodo-padrão de hidrogênio foi convencionado como sendo 0 V

(zero volt), quer ele atue como ânodo, quer como cátodo.

3 Medida do potencial-padrão de uma semicela

a) Medida do potencial-padrão da semicela de prata

H 2 (g)

100 kPa

Eletrodo

de Pt

e – –

25 °C

H (aq)

1,0 mol/L

Oxidação

+

0,80 V

Ag (aq)

1,0 mol/L

Redução

Pt (s) u H 2 (g) u H 1 (aq) i Ag 1 (aq) u Ag (s)

DE° 5 E° cátodo 2 E° ânodo

0,80 V 5 E° (Ag 1 /Ag 0 ) 2 E° (H 1 /H 2 )

0,80 V 5 E° (Ag 1 /Ag 0 ) 2 zero

E° (Ag 1 /Ag 0 ) 5 10,80 V

Anteriormente, a pressão das condições-padrão para as medidas de potenciais de semicela era de 1 atm e não de 100 kPa

* (cem quilopascals). Como a unidade atm não faz parte do Sistema Internacional, convencionou-se, há alguns anos, mudar a

pressão-padrão de 1 atm para 100 kPa (5 1 bar). Na prática, isso não envolveu grandes alterações nos valores já conhecidos

e tabelados, pois 1 atm 5 101,3 kPa, o que é muito próximo de 100 kPa.

+

e –

Ag (s)

Capítulo 15 • Potencial-padrão de semicela e suas aplicações

167


b) Medida do potencial-padrão da semicela de zinco

0,76 V

e – 25 °C+

e –

H 2 (g)

100 kPa

Zn (s) u Zn 21 (aq) i H 1 (aq) u H 2 (g) u Pt (s)

Zn (s)

– +

DE° 5 E° cátodo 2 E° ânodo

0,76 V 5 E° (H 1 /H 2 ) 2 E° (Zn 21 /Zn 0 )

0,76 V 5 zero 2 E° (Zn 21 /Zn 0 )

E° (Zn 21 /Zn 0 ) 5 20,76 V

Oxidação

Zn 2+

1,0 mol/L

H +

1,0 mol/L

Redução

Eletrodo

de Pt

O potencial-padrão de uma semicela é obtido a partir da diferença de potencial elétrico, nas

condições padrão (1 mol/L e 100 kPa) e em uma temperatura de interesse (geralmente

25 °C), entre o eletrodo dessa semicela e o eletrodo-padrão de hidrogênio.

4 Interpretação dos potenciais-padrão de semicela

O fato de o potencial-padrão da semicela Ag 1 /Ag 0 ser 10,80 V indica que, na pilha formada por

Ag 1 /Ag 0 e H 1 /H 2 , o eletrodo de hidrogênio atua como polo negativo e o de prata, como polo positivo.

Isso porque os elétrons se deslocarão, pelo fio, do eletrodo de hidrogênio (de menor potencial

elétrico) para o de prata (de maior potencial). Teremos, para essa pilha, a situação ilustrada esquematicamente

na figura abaixo, à esquerda. Há oxidação do H 2 e redução dos íons Ag 1 .

No caso da semicela Zn 21 / Zn 0 , a situação se inverte, pois o seu potencial, 20,76 V, é inferior

ao do eletrodo-padrão de hidrogênio. O eletrodo de zinco (menor potencial elétrico) funcio nará

como polo negativo, emitindo elétrons pelo circuito metálico para o eletrodo de hidrogênio (maior

potencial elétrico). A pilha funciona de acordo com o esquema abaixo, à direita, com oxidação do

Zn 0 e redução dos íons H 1 .

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

e –

e –

H 2 (g)

100 kPa

e – 25 °C

+

Ag (s)

Zn (s)

e – 25 °C

– +

H 2 (g)

100 kPa

Unidade D • Pilhas

H (aq) Ag (aq)

1,0 mol/L 1,0 mol/L

Oxidação

Redução

A pilha Pt(s) | H 2 (g) | H (aq) || Ag (aq) | Ag(s)

Zn 2+ (aq) H + (aq)

1,0 mol/L

1,0 mol/L

Oxidação

Redução

A pilha Zn(s) | Zn 2 (aq)||H (aq)|H 2(g) | Pt (s)

168


Ao comparar as semicelas Zn 21 /Zn 0 e Ag 1 /Ag 0 , percebemos que a diferença de potencial-padrão

entre ambas é de 1,56 V, sendo que o potencial da semicela de prata é maior que o da semicela

de zinco. Ambas semicelas formariam, portanto, uma pilha com diferença de potencial elétrico

de 1,56 V, na qual o polo negativo é o eletrodo de zinco e o polo positivo é o eletrodo de prata.

Essa previsão também é confirmada experimentalmente!

Podemos concluir que, quanto maior o potencial-padrão de uma semicela, maior é a tendência

de ela receber elétrons e de nela acontecer redução.

Quanto maior o potencial-padrão de uma semicela (E°), maior a tendência de ela receber

elétrons, ou seja, maior a tendência de nela ocorrer redução. Por isso, essa grandeza também

é conhecida como potencial-padrão de redução e também é simbolizada por E° red ou E° (red).

A tabela 1, abaixo, apresenta os valores de potencial-padrão para algumas semicelas. O símbolo

B indica que uma semirreação pode, em princípio, ocorrer no sentido da redução ou no da

oxidação, dependendo da outra semicela presente.

Tabela 1 Potencial-padrão (1,0 mol/L e 100 kPa) para algumas semicelas, a 25 °C

Equação da semirreação

E° (V)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Li 1 (aq) 1 e 2 B Li (s) 23,05

K 1 (aq) 1 e 2 B K (s) 22,93

Ca 21 (aq) 1 2 e 2 B Ca (s) 22,87

Na 1 (aq) 1 e 2 B Na (s) 22,71

Mg 21 (aq) 1 2 e 2 B Mg (s) 22,38

A, 31 (aq) 1 3 e 2 B A, (s) 21,68

2 H 2 O (,) 1 2 e 2 B H 2 (g) 1 2 OH 2 (aq) 20,83

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 B Zn (s) 20,76

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 B Fe (s) 20,44

Cd 21 (aq) 1 2 e 2 B Cd (s) 20,40

Sn 21 (aq) 1 2 e 2 B Sn (s) 20,14

Pb 21 (aq) 1 2 e 2 B Pb (s) 20,13

Fe 31 (aq) 1 3 e 2 B Fe (s) 20,04

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 B H 2 (g) 0,00

Sn 41 (aq) 1 2 e 2 B Sn 21 (aq) 10,15

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 B Cu (s) 10,34

O 2 (aq) 1 2 H 2 O (,) 1 4 e 2 B 4 OH 2 (aq) 10,40

Cu 1 (aq) 1 e 2 B Cu (s) 10,52

I 2 (s) 1 2 e 2 B 2 I 2 (aq) 10,54

MnO 2 4 (aq) 1 2 H 2 O (,) 1 3 e 2 B MnO 2 (s) 1 4 OH 2 (aq) 10,59

Fe 31 (aq) 1 e 2 B Fe 21 (aq) 10,77

Ag 1 (aq) 1 e 2 B Ag (s) 10,80

Br 2 (,) 1 2 e 2 B 2 Br 2 (aq) 11,07

O 2 (aq) 1 4 H 1 (aq) 1 4 e 2 B 2 H 2 O (,) 11,23

C, 2 (g) 1 2 e 2 B 2 C, 2 (aq) 11,36

Au 31 (aq) 1 3 e 2 B Au (s) 11,42

MnO 2 4 (aq) 1 8 H 1 (aq) 1 5 e 2 B Mn 21 (aq) 1 4 H 2 O (,) 11,49

F 2 (g) 1 2 e 2 B 2 F 2 (aq) 12,87

Capítulo 15 • Potencial-padrão de semicela e suas aplicações

Fontes: R. G. Mortimer. Physical Chemistry. 2. ed. Orlando, Harcourt, 2000, p. 992;

I. Levine. Physical Chemistry. 6. ed. Nova York, McGraw-Hill, 2009, p. 419.

169


Seção 15.2

Aplicações da tabela

de potenciais-padrão

❱❱ Objetivos

C CDeterminar a força

eletromotriz de uma

pilha nas condições-

-padrão (DE°).

C Comparar a força

de oxidantes ou de

redutores, usando

valores de potenciais-

-padrão de semicela.

C CDistinguir os conceitos

de potencial-padrão

de semicela e de

eletronegatividade.

C CDemonstrar se uma

reação de oxirredução

é espontânea ou

não, com base em

potenciais-padrão de

semicela.

❱❱ Termos e conceitos

• força eletromotriz

(fem) de uma pilha

• (agente) oxidante

• (agente) redutor

A tabela de potenciais apresenta várias aplicações importantes. A seguir,

apresentaremos as mais relevantes para a Química do Ensino Médio.

1 Previsão da força eletromotriz

de uma pilha

A força eletromotriz (fem) de uma pilha é a diferença de potencial

elétrico medida entre os seus terminais, quando ela não está sendo

usada para gerar corrente. Quanto maior o valor dessa grandeza, maior

a capacidade de a pilha gerar corrente elétrica. A força eletromotriz, nas

condições-padrão, será representada, neste livro, por DE°.

DE° 5 E° eletrodo que recebe e 2 2 E° eletrodo que perde e 2

( Em palavrass: A força eletromotriz de uma pilha nas condições-padrão ( DE°)

é dada pela diferença dos potenciais-padrão das semicelas dessa pilha.)

Por exemplo, no caso da pilha de Daniell, temos:

E° 5 E°(Cu 21 /Cu 0 ) 2 E°(Zn 21 /Zn 0 ) 5 10,34 V 2 (20,76 V) 5 1,10 V

Medida da força

eletromotriz da

pilha de Daniell.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade D • Pilhas

ExErCíCIO rESOlVIdO

1 (Uece) A respeito do eletrodo-padrão de hidrogênio

é correto dizer-se que:

a) são as seguintes condições de padronização

estabelecidas por convenção para o mesmo:

Temperatura Concentração H 1 Pressão

0 °C 0,1 mol/L 1 atm H 2

b) em uma pilha que tenha um dos polos constituído

por um eletrodo-padrão de hidrogênio

e o outro formado por uma lâmina de zinco

metálico na qual ocorra a semirreação:

Zn 0 (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2 , o zinco funcionará

como polo negativo.

c) O potencial do eletrodo-padrão, E°, é o ponto

inicial de uma escala de valores absolutos.

d) a seguinte semirreação

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu 0 (s) implica que a

semirreação complementar que deve ocorrer

no eletrodo-padrão de hidrogênio deva ser:

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g)

Resolução

O eletrodo no qual ocorre uma reação de oxidação

é o ânodo da pilha e consequentemente o polo

negativo.

É bom lembrar que se o eletrodo ligado ao eletrodo

de hidrogênio sofrer reação de oxidação é porque

o E° red do eletrodo de hidrogênio é maior. Assim, o

E° red do referido eletrodo terá valor negativo.

Alternativa b.

170


2 Num laboratório foi montada a pilha representada

por:

Pt (s) u Fe 21 (aq) u Fe 31 (aq) i Ag 1 (aq) u Ag (s)

O eletrodo de platina é inerte (não participa da

reação em que Fe 21 se transforma em Fe 31 ). O

DE° medido foi de 0,03 V. Com base nesse valor e

sabendo que E°(Ag 1 /Ag 0 ) 5 10,80 V, determine o

valor de E°(Fe 31 /Fe 21 ).

ExErCíCIO rESOlVIdO

3 (UEPG-PR) Considere a célula eletrolítica representada

a seguir.

Ag (s)

Cu (s)

Considerando os potenciais de semicela:

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 # Zn (s) E° 5 20,76 V

Ag 1 (aq) 1 e 2 # Ag (s) E° 5 10,80 V

responda às questões abaixo, que se referem ao

funcionamento da pilha.

a) Qual dos eletrodos é o ânodo? Qual é o cátodo?

b) Qual dos eletrodos é o polo negativo? E o positivo?

c) Que espécie química é oxidada? E qual é reduzida?

d) Equacione a semirreação anódica.

e) Equacione a semirreação catódica.

f) Equacione a reação global da pilha.

g) Qual o sentido de movimentação dos elétrons

no fio?

h) Qual o sentido de movimentação dos íons na

ponte salina?

i) Calcule o valor de DE° para essa pilha.

5 Considere os seguintes dados:

E°(A, 31 /A, 0 ) 5 21,68 V

E°(Cu 21 /Cu 0 ) 5 10,34 V

Três estudantes elaboraram as representações a

seguir para a pilha que pode ser formada por essas

duas semicelas. Dessas representações, escolha a

correta e justifique sua escolha.

Aluno 1: A, (s) u A, 31 (aq) i Cu 21 (aq) u Cu (s)

Aluno 2: Cu (s) u Cu 21 (aq) i A, 31 (aq) u A, (s)

Aluno 3: A, (s) u Cu 21 (aq) i A, 31 (aq) u Cu (s)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Ag (aq) Cu (aq)

(1 mol/L) (1 mol/L)

25 °C

Ag 1 u Ag 0 E° 5 0,80 V Cu 21 u Cu 0 E° 5 0,34 V

Com base nas informações contidas na figura, dê

como resposta a soma dos números das afirmações

corretas.

(01) A oxidação ocorre no eletrodo de cobre.

(02) No circuito externo, os elétrons deslocam-se do

eletrodo de prata para o eletrodo de cobre.

(04) O eletrodo de prata é o cátodo.

(08) O potencial da célula nas condições descritas

acima é igual a 10,46 V.

(16) A célula acima pode ser representada por

Ag (s) u Ag 1 (aq) (1 mol L 21 ) i Cu 21 (aq) (1 mol L 21 ) u Cu (s)

a 25 °C.

Resolução

(01) Correta: O eletrodo de cobre possui menor E° red .

(02) Incorreta: Como o Cu (s) sofre oxidação, no

circuito externo, os elétrons deslocam-se do

eletrodo de cobre para o eletrodo de prata.

(04) Correta: Por apresentar maior E° red , o eletrodo

de prata é o cátodo.

(08) Correta: DE° 5 0,80 2 0,34 5 10,46 V.

(16) Incorreta: Cu 0 u Cu 21 i Ag 1 u Ag 0 .

Resposta: 13.

4 As seguintes semicelas são usadas para montar

uma pilha:

Zn (s)

Zn 2 (aq)

Ag (s)

Ag (aq)

6 Equacione a reação global da pilha da questão

anterior.

7 Um estudante mergulhou um fio de cobre em uma

solução de nitrato de prata 1,0 mol/L e observou

a formação de um depósito metálico sobre o fio,

conforme mostra a foto abaixo.

Situação

inicial

Situação

final

a) Interprete o acontecimento observado, deixando

claro o processo químico que ocorreu.

b) Esse processo é uma reação de oxirredução?

Por quê?

Se a resposta anterior for afirmativa, então responda:

c) Quais os agentes oxidante e redutor no processo?

d) Se essa reação química fosse empregada em

uma pilha, qual seria o valor de DE° para ela?

(Consulte a tabela 1.)

Capítulo 15 • Potencial-padrão de semicela e suas aplicações

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Exercícios adicionais

171


2 Comparação da força de oxidantes e redutores

O significado do potencial-padrão

Em um mesmo eletrodo pode haver oxidação ou redução. Depende da situação. O esquema

abaixo mostra como, analisando os valores de potenciais de redução, podemos comparar a tendência

de espécies químicas atuarem como agente oxidante ou agente redutor em processos

de oxirredução.

Agente oxidante

mais forte

Valores mais positivos de E° (red)

(aumenta a força do oxidante)

F 2 (g) 1 2 e 2 B 2 F 2 (aq) 12,87 V

Os redutores dos pares

com potencial-padrão

positivo não podem

reduzir os íons H 1 .

Ag 1 (aq) 1 e 2 B Ag (s) 10,80 V

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 B Cu (s) 10,34 V

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 B H 2 (g) 0,00 V

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 B Zn (s) 20,76 V

Mg 21 (aq) 1 2 e 2 B Mg (s) 22,38 V

O poder

redutor

cresce à

medida

que o E° se

faz mais

negativo.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O poder oxidante

cresce à medida

que o E° se faz

mais positivo.

Li 1 (aq) 1 e 2 B Li (s) 23,05 V

Os redutores dos pares

com potencial-padrão

negativo podem ser

oxidados pelos íons H 1 .

Valores mais negativos de E° (red)

(aumenta a força do redutor)

Agente redutor

mais forte

Unidade D • Pilhas

Os E° (red) estão relacionados às tendências das espécies para atuar como agentes

oxidantes ou redutores.

As espécies do lado esquerdo das semirreações podem agir como agentes oxidantes; as

do lado direito podem funcionar como redutores.

À medida que o E° (red) torna-se mais positivo, a força oxidante das espécies à esquerda

aumenta.

Conforme E° (red) torna-se mais negativo, a força redutora das espécies à direita

aumenta.

172


Veja, a seguir, esse raciocínio aplicado em dois casos extremos:

• 1

o caso: Íon de elemento metálico com alto valor de E°

Ag 1 (aq) 1 e 2 B Ag 0 E° 5 10,80 V

Na forma iônica possui alto E°

Como o íon Ag 1 possui forte tendência a

receber e 2 (alto E°), a substância Ag 0 apresenta:

alta capacidade de sofrer

redução;

baixa capacidade de sofrer oxidação;

pela facilidade para receber e 2

é um bom agente oxidante.

pela dificuldade em doar e 2 é

um mau agente redutor.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

• 2

o caso: Íon de elemento metálico com baixo valor de E°

Li 1 (aq) 1 e 2 B Li 0 E° 5 23,05 V

Na forma iônica possui baixo E°

baixa capacidade de sofrer

redução;

pela dificuldade para receber

e 2 é um mau agente oxidante.

Resumindo:

Alto

Baixo

Alta tendência de sofrer

redução (receber elétrons)

Baixa tendência de sofrer

redução (receber elétrons)

A interpretação do potencial-padrão de redução (E°)

O potencial-padrão de redução é uma propriedade

de um sistema macroscópico, por exemplo,

um metal e seu respectivo íon em solução.

Para um par redox metálico, tem-se:

M n1 (aq) 1 n e 2 B M (s) E°

Os valores de potencial-padrão de redução

refletem somente a propriedade redox

Como o íon Li 1 possui baixa tendência a

receber e 2 (baixo E°), a substância Li 0 apresenta:

alta capacidade de sofrer oxidação;

pela facilidade em doar e 2 é um bom

agente redutor.

Alta tendência de sofrer

oxidação (perder elétrons)

Alta tendência para atuar

como agente oxidante

Alta tendência para atuar

como agente redutor

das espécies envolvidas. Assim, quanto mais

positivo o valor de E°, mais forte é o agente

oxidante (espécie que se reduz, que recebe elétrons),

no caso M n1 (aq). Quanto mais negativo

for o valor de E°, mais forte será o agente redutor

(espécie que se oxida, que doa elétrons),

no caso M (s).

Capítulo 15 • Potencial-padrão de semicela e suas aplicações

173


Não confunda potencial-padrão de redução com eletronegatividade

É comum ouvirmos dizer que o íon prata (Ag 1 )

tem maior potencial-padrão de redução que o

íon ferro (Fe 21 ) porque tem maior “atração” por

elétrons.

No entanto, é preciso ressaltar que os valores

de potencial-padrão de redução refletem

somente as propriedades redox das espécies

envolvidas, e não necessariamente sua eletronegatividade.

Não se pode afirmar que a fila

das tensões eletrolíticas (potenciais-padrão

de redução) representa a ordem crescente de

eletronegatividade ou que a eletronegatividade

se relaciona diretamente com o poder oxidante

ou redutor, características indicadas pelo

potencial-padrão de redução. Fica evidente,

portanto, que há certa confusão entre esses

dois conceitos —— potencial-padrão de redução

e eletronegatividade.

ExErcícIos EssENcIAIs

8 Indique em cada uma das equações abaixo, a espécie

oxidante e a espécie redutora.

a) Zn (s) 1 2 Ag 1 (aq) # Zn 21 (aq) 1 2 Ag (s)

b) Cu 21 (aq) 1 Ni (s) # Cu (s) 1 Ni 21 (aq)

c) C, 2 (g) 1 Mg (s) # 2 C, 2 (aq) 1 Mg 21 (aq)

9 Indique para cada uma das semirreações abaixo no

sentido indicado, a função oxidante ou redutora da

espécie reagente envolvida.

a) Au 31 (aq) 1 3 e 2 # Au (s)

b) Fe (s) # Fe 21 (aq) 1 2 e 2

c) 2 F 2 (aq) # F 2 (g) 1 2 e 2

d) 2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g)

e) H 2 (g) # 2 H 1 (aq) 1 2 e 2

Há quem se apegue às comparações entre os

valores dessas grandezas para alguns elementos

na tentativa de mostrar uma relação direta entre

eletrone gatividade e potencial-padrão de redução.

Constatam, por exemplo, que o cobre possui eletronegatividade

igual a 1,8 e que o zinco possui eletronegatividade

igual a 1,6, com potenciais-padrão

de redução, respectivamente, iguais a 0,34 V e

20,76 V, e julgam que comprovam a afirmação de

que quanto maior a eletronegatividade, maior o

potencial-padrão de redução. No entanto, o lítio tem

eletronegatividade igual a 1,0 e potencial-padrão

de redução igual a 23,05 V, enquanto o sódio tem

eletronegatividade igual a 1,0 e potencial-padrão

de redução igual a 22,71 V. Cobre e prata têm eletronegatividades

muito próximas (1,8 e 1,6, respectivamente)

e potenciais-padrão de redução muito

distintos (0,34 V e 0,80 V, respectivamente).

ExErCíCIO rESOlVIdO

11 (UFRRJ) O contato com certos metais (como o cobre e

o estanho) pode acelerar a corrosão do ferro e torná-

-la mais intensa, enquanto o contato com metais

(como o zinco e o magnésio) pode impedir ou

retardar a formação de ferrugem. Levando-se em

conta os valores dos potenciais (E°) das semirreações

abaixo,

Mg 11 (aq) 1 2 e 2 # Mg (s) 22,37 V

Zn 11 (aq) 1 2 e 2 # Zn (s) 20,76 V

Fe 11 (aq) 1 2 e 2 # Fe (s) 20,44 V

Sn 11 (aq) 1 2 e 2 # Sn (s) 20,14 V

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade D • Pilhas

10 (UCS-RS) Um agricultor, querendo apressar a dissolução

do sulfato de cobre dentro de um tanque de

polietileno com água, utilizou, para agitá-la, uma

enxada nova de ferro, limpa e sem pintura. Após

algum tempo, retirou a enxada da solução e percebeu

que ela mudara de cor, ficando avermelhada.

A partir disso, conclui-se que houve uma reação

química sobre a enxada. Esse processo tem sua

explicação no fato de:

a) o íon cobre da solução ter reduzido o ferro da

enxada;

b) o ferro da enxada ser mais nobre do que o

cobre;

c) o íon ferro ter agido como oxidante;

d) o íon cobre da solução ter oxidado o ferro da

enxada;

e) o íon cobre ter agido como redutor.

Cu 11 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s) 10,36 V

1__

2 O 2 (g) 1 2 e 2 1 H 2 O (,) #

# 2 OH 2 (aq) 10,41 V

a) calcule DE° da pilha formada por ferro e oxigênio

em meio aquoso e o DE° da pilha formada por

ferro e zinco em meio aquoso;

b) explique o fato de o oxigênio ser o oxidante mais

forte da série apresentada.

Resolução

a) Ferro e oxigênio: DE° 5 0,41 2(20,44) 5 10,85 V

Ferro e zinco: DE° 5 20,44 2(20,76) 5 10,32 V

b) Por ter o maior E° red, é o que tem maior tendência

para receber elétrons, sendo assim o maior

causador de oxidação (oxidante).

174


12 Os halogênios são úteis em processos de oxirredu -

ção realizados em laboratório. Com base nos dados

abaixo, compare:

a) as substâncias F 2 , C, 2 , Br 2 e I 2 quanto ao poder

oxidante;

b) os íons F 2 , C, 2 , Br 2 e I 2 quanto ao poder

redutor.

I 2 (s) 1 2 e 2 B 2 I 2 (aq) E° 5 10,54 V

Br 2 (,) 1 2 e 2 B 2 Br 2 (aq) E° 5 11,07 V

C, 2 (g) 1 2 e 2 B 2 C, 2 (aq) E° 5 11,36 V

F 2 (g) 1 2 e 2 B 2 F 2 (aq) E° 5 12,87 V

13 É fato bastante conhecido da Química que soluções

de ácidos corroem alguns metais, embora não

todos. Dos metais envolvidos nas semirreações

equacionadas a seguir, quais são:

a) atacados pelos íons H 1 de uma solução de HC,

1,0 mol/L?

b) mais nobres que o hidrogênio, ou seja, resistem

ao ataque mencionado no item anterior?

Mg 21 (aq) 1 2 e 2 B Mg (s) E° 5 22,36 V

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 B Zn (s) E° 5 20,76 V

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 B Fe (s) E° 5 20,44 V

Pb 21 (aq) 1 2 e 2 B Pb (s) E° 5 20,13 V

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 B H 2 (g) E° 5 0,00 V

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 B Cu (s) E° 5 10,34 V

Ag 1 (aq) 1 e 2 B Ag (s) E° 5 10,80 V

Au 31 (aq) 1 3 e 2 B Au (s) E° 5 11,42 V

14 Consulte os dados da questão anterior e coloque

os metais Mg, Zn, Fe, Pb, Cu, Ag e Au em ordem

crescente de tendência para sofrer oxidação.

15 Compare sua resposta às duas questões anteriores

com a fila de reatividade dos metais, reproduzida

abaixo. Que conclusão você tira?

Aumenta a reatividade

Li K Ca Na Mg A, Zn Cr Fe Ni Sn Pb H Cu Hg Ag Pt Au

Aumenta a nobreza

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Exercícios adicionais

3 Espontaneidade de reações de oxirredução

Numa reação de oxirredução que ocorra espontaneamente, os elétrons são transferidos

de uma espécie química com menor potencial de redução para outra com maior potencial de

redução. Portanto, se calcularmos a diferença de potencial para esse processo, chegaremos a

um valor positivo.

Reação de oxirredução espontânea: E° espécie que recebe e 2 2 E° espécie que perde e 2 0

O resultado positivo dessa subtração expressa simplesmente a tendência de elétrons serem

transferidos da espécie de menor para a de maior potencial de redução.

Se, por outro lado, a subtração resultasse em um valor menor que zero, isso significaria que

elétrons estariam sendo transferidos de uma espécie com maior potencial de redução para

outra com menor potencial de redução. E isso não está de acordo com a tendência natural de

transferência de elétrons.

Reação de oxirredução não espontânea: E° espécie que recebe e 2 2 E° espécie que perde e 2 0

Prever se uma reação de oxirredução pode ocorrer espontaneamente permite que os químicos

antecipem reações indesejáveis (por exemplo, a corrosão dos metais) e tomem providências

para evitar que ocorram.

Por exemplo, por meio do potencial da semicela Cu 21 /Cu 0 , que é

10,34 V, e da semicela Fe 21 /Fe 0 , que é 20,44 V, podemos prever que

a corrosão do ferro por íons cobre (II) é espontânea, mas a corrosão

do cobre por íons ferro (II) não é. Veja os cálculos:

Fe (s) 1 Cu 21 (aq) # Cu (s) 1 Fe 21 (aq) Reação espontânea

E°(Cu 21 /Cu 0 ) 2 E 0 (Fe 21 /Fe 0 ) 5 10,34 V 2 (20,44 V) 5 10,78 V

– 0,44 V

A transferência

de elétrons é

espontânea

+ 0,34 V

Capítulo 15 • Potencial-padrão de semicela e suas aplicações

Cu (s) 1 Fe 21 (aq) # Fe (s) 1 Cu 21 (aq) Reação não espontânea

E°(Fe 21 /Fe 0 ) 2 E 0 (Cu 21 /Cu 0 ) 5 20,44 V 2 (10,34 V) 5 20,78 V

Fe 2 /Fe 0

A transferência

de elétrons NÃO

é espontânea

Cu 2 /Cu 0

175


Uma outra interpretação do fenômeno

• reação de oxirredução espontânea

2 e 2

Fe (s) 1 Cu 21 (aq) # Cu (s) 1 Fe 21 (aq)

espécie que doa e 2

(sofre oxidação)

espécie que recebe e 2

(sofre redução)

E° red (Fe 21 /Fe) 5 20,44 V E° red (Cu 21 /Cu) 5 10,34 V

Como o E° red da espécie que recebe e 2 é maior que o E° red da espécie que doa e 2 :

A reação de oxirredução

é espontânea

ou então:

Æ

Isto significa que a corrosão do ferro

por íons Cu 21 é espontânea

Se o potencial-padrão de redução da espécie oxidante é maior que o potencial-padrão de

redução da espécie redutora, a reação é espontânea.

• reação de oxirredução não espontânea

2 e 2

2 Ag (s) 1 Cu 21 (aq) # Cu (s) 1 2 Ag 1 (aq)

espécie que doa e 2

(sofre oxidação)

espécie que recebe e 2

(sofre redução)

E° red (Ag 1 /Ag) 5 10,80 V E° red (Cu 21 /Cu) 5 10,34 V

Como o E° red da espécie que recebe e 2 é menor que o E° red da espécie que doa e 2 :

A reação de oxirredução

não é espontânea

ou então:

Æ

Isto significa que a corrosão da prata

por íons Cu 21 não é espontânea

Se o potencial-padrão de redução da espécie oxidante é menor que o potencial-padrão

de redução da espécie redutora, a reação não é espontânea.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCIO rESOlVIdO

Potenciais-padrão de redução

volts

Unidade D • Pilhas

16 (UFRJ) Podemos prever se uma reação de simples

troca ocorre ou não com base na série de reatividade

decrescente dos metais.

Mergulhando-se uma lâmina de zinco em uma

solução de ácido clorídrico, o zinco deslocará o hidrogênio

por ser mais reativo do que ele. Se o cobre

é usado em lugar do zinco, não ocorre reação.

Outra forma de se prever a espontaneidade de uma

reação é utilizar escalas de potenciais de redução

como por exemplo a da tabela a seguir que deve

ser usada para resolver os itens a e b.

Zn 21 1 2 e 2 # Zn 0 20,76

Ni 21 1 2 e 2 # Ni 0 20,23

Cu 21 1 2 e 2 # Cu 0 10,34

a) Mencione se a equação Cu 0 1 Ni 21 # Cu 21 1 Ni 0

corresponde a uma reação espontânea. Justifique

sua resposta.

b) Represente a equação da reação que ocorre

no ânodo e calcule a força eletromotriz (ddp-

-padrão) de uma pilha níquel/zinco.

176


Resolução

a) Os potenciais indicam que a redução de Cu 21 a

Cu 0 (maior E°) tem maior tendência para ocorrer

do que a redução de Ni 21 a Ni 0 . Assim, a reação

apresentada é espontânea.

Outra maneira de demonstrar a espontaneidade

é calculando o DE° do processo e verificando que

é maior que zero:

DE° 5 E° eletrodo que recebe elétrons 2 E° eletrodo que perde elétrons

DE° 5 10,34 V 2 (20,23 V)

DE° 5 10,57 V Æ DE° 0

b) Na pilha níquel/zinco, o eletrodo de níquel

recebe elétrons (maior E°) e o de zinco perde

elétrons (menor E°). Assim, a semirreação anódica

(oxidação) é:

Zn # Zn 21 1 2 e 2

e a ddp-padrão (DE°) é calculada como segue:

DE° 5 E° eletrodo que recebe elétrons 2 E° eletrodo que perde elétrons

DE° 5 20,23 V 2 (20,76 V)

DE° 5 10,53 V

responda:

a) Objetos de alumínio e objetos de cobre podem

ser lavados com solução aquosa alcalina sem

que ocorra a corrosão do metal? Justifique, formulando

as equações químicas adequadas.

b) Qual dos metais, cobre ou alumínio, é melhor

redutor em meio alcalino? Explique.

Resolução

a) Na lavagem do metal com solução aquosa

alcalina, há o encontro de três espécies: o metal,

a água e íons hidroxila. Vamos, portanto,

averiguar se ocorre uma reação espontânea

envolvendo essas espécies, na qual o metal

sólido seja consumido. Para essa averiguação,

no caso do alumínio, vamos somar a primeira

equação fornecida, multiplicada por 3, com a

segunda equação fornecida, invertida. Chegamos

a:

A, (s) 1 3 H 2 O (,) 1 OH 2 (aq) #

# A,(OH) 2 4 (aq) 1

3__

2 H 2 (g)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

17 (UFPel-RS)

Na A, Mn Zn Cr Fe Ni Sn Pb H Cu Hg Ag Au

aumenta a tendência à oxidação

Analisando a série eletromotriz, que fornece a

reatividade dos metais, identifique a reação que

irá ocorrer espontaneamente.

a) 2 A, (s) 1 3 CuSO 4 (aq) # produtos

b) 3 Ag (s) 1 FeC, 3 (aq) # produtos

c) Cu (s) 1 NaC, (aq) # produtos

d) Ag (s) 1 CuSO 4 (aq) # produtos

e) Pb (s) 1 ZnSO 4 (aq) # produtos

18 (PUC-RS) Responder a esta questão com base nos

seguintes potenciais de redução:

Mg 21 (aq) 1 2 e 2 # Mg (s) E° 5 22,37 V

Ni 21 (aq) 1 2 e 2 # Ni (s) E° 5 20,25 V

Fe 31 (aq) 1 2 e 2 # Fe 21 (aq) E° 5 0,77 V

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s) E° 5 0,34 V

A equação que corresponde à única reação espontânea

é:

a) Mg 21 (aq) 1 Ni (s) # Mg (s) 1 Ni 21 (aq)

b) Cu 21 (aq) 1 Mg (s) # Cu (s) 1 Mg 21 (aq)

c) Ni 21 (aq) 1 2 Fe 21 (aq) # Ni (s) 1 2 Fe 31 (aq)

d) Cu 21 (aq) 1 2 Fe 21 (aq) # Cu (s) 1 2 Fe 31 (aq)

e) Ni 21 (aq) 1 Cu (s) # Ni (s) 1 Cu 21 (aq)

ExErCíCIO rESOlVIdO

19 (Fuvest-SP) Com base nas seguintes equações de

semirreações, dados os respectivos potenciaispadrão

de redução,

E° (volt)

H 2 O (,) 1 e 2 B

1__

2 H 2 (g) 1 OH 2 (aq) 20,83

A,(OH) 2 4 (aq) 1 3 e 2 B A, (s) 1 4 OH 2 (aq) 22,33

Cu(OH) 2 (s) 1 2 e 2 B Cu (s) 1 2 OH 2 (aq) 20,22

DE° 5 E° eletrodo que recebe elétrons 2 E° eletrodo que perde elétrons

DE° 5 20,83 V 2 (22,33 V)

DE° 5 11,50 V V DE° 0 Reação espontânea

Portanto, o alumínio é corroído ao ser lavado

por solução aquosa alcalina, pois é espontânea

a reação que consome o alumínio sólido.

Agora faremos a averiguação no caso do cobre.

Para isso, vamos somar a primeira equação

fornecida, multiplicada por 2, com a terceira

equação fornecida, invertida. Chegamos a:

Cu (s) 1 2 H 2 O (,) # Cu(OH) 2 (s) 1 H 2 (g)

DE° 5 E° eletrodo que recebe elétrons 2 E° eletrodo que perde elétrons

DE° 5 20,83 V 2 (20,22 V)

DE° 5 20,61 V V DE° 0 Reação

não espontânea

Portanto, não ocorre corrosão do cobre ao ser

lavado com solução aquosa alcalina.

b) Ser melhor redutor é ter maior tendência a

sofrer oxidação (menor E°). Pelos potenciais

apresentados, conclui-se que o melhor redutor

é o alumínio metálico.

20 (UFSCar-SP) Deseja-se armazenar uma solução de

NiC, 2 , cuja concentração é de 1 mol/L a 25 °C, e para

isso dispõe-se de recipientes de:

I. cobre.

II. lata comum (revestimento de estanho).

III. ferro galvanizado (revestimento de zinco).

IV. ferro.

Dados os potenciais-padrão de redução:

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 B Zn (s) 20,76 V

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 B Fe (s) 20,44 V

Ni 21 (aq) 1 2 e 2 B Ni (s) 20,25 V

Sn 21 (aq) 1 2 e 2 B Sn (s) 20,14 V

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 B Cu (s) 10,34 V

Capítulo 15 • Potencial-padrão de semicela e suas aplicações

177


a solução de NiC, 2 poderá ser armazenada, sem

que haja a redução dos íons Ni 21 da solução, nos

recipientes

a) I e II, apenas.

b) I, II e IV, apenas.

c) III e IV, apenas.

d) I, III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

21 (UFJF-MG) Os potenciais-padrão de redução dos

íons Zn 12 (aq) e Cu 12 (aq) para seus estados metálicos

são respectivamente 20,76 V e 10,34 V. Sobre

este sistema de oxirredução, assinale a afirmativa

INCORRETA.

a) A reação

Zn 12 (aq) 1 Cu 0 (s) # Zn 0 (s) 1 Cu 12 (aq)

tem diferença de potencial igual a 21,10 V.

b) A reação

Zn 0 (s) 1 Cu 12 (aq) # Zn 12 (aq) 1 Cu 0 (s)

corresponde à reação de uma pilha.

c) A reação

Zn 12 (aq) 1 Cu 0 (s) # Zn 0 (s) 1 Cu 12 (aq)

é espontânea.

d) Na reação

Zn 0 (s) 1 Cu 12 (aq) # Zn 12 (aq) 1 Cu 0 (s),

o Cu 12 (aq) é um agente oxidante.

e) É preciso fornecer energia para que a reação

Zn 12 (aq) 1 Cu 0 (s) # Zn 0 (s) 1 Cu 12 (aq)

aconteça.

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Exercícios adicionais

Seção 15.3

❱❱ Objetivos

C CExplicar em que

condições o ferro

enferruja e equacionar

o processo.

C CDescrever o que é

ferro galvanizado e

por que a galvanização

protege o ferro da

ferrugem.

C CPrever, consultando

valores de E°, se um

metal pode atuar como

ânodo de sacrifício na

proteção catódica

do ferro.

Corrosão de metais e sua

prevenção

1 O fenômeno da corrosão metálica

A corrosão metálica é a oxidação não desejada de um metal. Ela diminui

a vida útil de produtos de aço, tais como pontes e automóveis, e a

substituição do metal corroído acarreta, todos os anos, grande gasto de

dinheiro em todo o mundo.

A corrosão é um processo eletroquímico, e a série eletroquímica

nos dá uma indicação do porquê a corrosão ocorre e como ela pode ser

prevenida. O principal responsável pela corrosão é a água com oxigênio

dissolvido ou o ar úmido.

Ouro

Ferro

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade D • Pilhas

❱❱ Termos e conceitos

• corrosão metálica

• ferrugem

• azinhavre (ou zinabre)

• ferro galvanizado

• proteção catódica

• ânodo de sacrifício (ou

metal de sacrifício)

178

A empunhadura da espada feita de ouro não sofreu corrosão com o

tempo, mas o ferro da lâmina, sim.


Um experimento sobre a formação da ferrugem

Com autorização e supervisão do(a) professor(a), coloque uma porção de lã de aço à meia altura no

interior de uma bureta; inverta a bureta e coloque-a na vertical, presa a um suporte apropriado, com a

abertura mergulhada em um béquer com um pouco de água. Abra a torneira da bureta e deixe entrar um

pouco de água no interior dela, tendo o cuidado para que a água não se encoste à lã de aço. Em seguida,

feche a torneira da bureta (observe se não existe vazamento).

Você notará, após um ou dois dias, que a lã de aço estará coberta de ferrugem e que o volume de

água dentro da bureta aumentou.

Tente justificar, usan do seus conhecimentos, a subida do nível da água no interior da bureta.

O ferro na presença de água isenta de ar (ausência de gás oxigênio) ou na presença de ar seco (ausência

de umidade) praticamente não enferruja (ausência de corrosão). Contudo, o que ocorre normalmente é

o ferro ficar exposto à água contendo oxigênio dissolvido, e é aí que está o problema.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Com a

exposição ao

tempo, materiais

de ferro ou de

ligas desse metal

podem enferrujar

com mais

facilidade.

O fenômeno da corrosão do ferro

Com o tempo,

mesmo materiais

que possuem

proteção contra

a corrosão

podem acabar

enferrujando.

Quando o ferro é exposto ao ar úmido, com a presença de ambos, oxigênio e água, a seguinte

semirreação deve ser considerada:

2 H 2 O (,) 1 O 2 (g) 1 4 e 2 # 4 OH 2 (aq) E° (red) 5 10,40 V

Oxigênio e água juntos podem oxidar o ferro a Fe 21 . Eles podem também subsequente mente

oxidar o ferro (II) a ferro (III).

As equações a seguir representam o que acontece na corrosão do ferro (ou do aço, uma liga

de ferro com um pouco de carbono) na presença de água que contenha oxigênio dissolvido ou

na presença de ar úmido:

Oxidação do Fe: Fe (s) # Fe 21 (aq) 1 2 e 2

Redução do O 2 : H 2 O (,) 1

1__

2 O 2 (g) 1 2 e 2 # 2 OH 2 (aq)

Precipitação do Fe(OH) 2 : Fe 21 (aq) 1 2 OH 2 (aq) # Fe(OH) 2 (s)

Soma das equações anteriores: Fe (s) 1

1__

2 O 2 (g) 1 H 2 O (,) # Fe(OH) 2 (s)

Oxidação do Fe(OH) 2 : 2 Fe(OH) 2 (s) 1

1__

2 O 2 (g) 1 H 2 O (,) # 2 Fe(OH) 3 (s)

A formação da ferrugem requer tanto O 2 quanto H 2 O. Outros fatores —— como a acidez ou

basicidade da solução, a presença de sais, o contato com metais mais difíceis de oxidar que o

Fe e o desgaste no ferro, por exemplo —— podem acelerar o enferrujamento.

Capítulo 15 • Potencial-padrão de semicela e suas aplicações

179


A corrosão do ferro é eletroquímica por natureza. Não

apenas o processo de corrosão envolve a oxidação e a

redução, mas o metal por si só conduz a eletricidade.

Portanto, os elétrons podem mover-se por ele de

uma região onde ocorre oxidação para outra onde há

redução, como em células voltaicas.

Assim, uma parte do Fe pode servir como ânodo,

onde ocorre a oxidação de Fe a Fe 21 . Os elétrons produzidos

migram pelo metal para a outra parte da superfície

que serve como cátodo, onde O 2 é reduzido.

Veja, a seguir, o mecanismo da corrosão em nível

microscópico:

O mecanismo da corrosão

O 2 (ar)

O 2 (ar)

Fe 2 (aq)

O 2 (ar)

A ferrugem se forma, de modo espontâneo, na

reação entre ferro, oxigênio e água.

Fe 2 (aq)

O 2 (ar)

Gota de água

Depósito

de

ferrugem

(Cátodo redução)

2e

Fe(s)

(Ânodo oxidação)

Lâmina de ferro

Uma gota de água na superfície do ferro pode originar o meio aquoso eletrolítico para a corrosão

em uma pequena cela eletroquímica.

A oxidação do ferro acontece em um ponto fora de contato com o oxigênio do ar, e a superfície

do metal age como um ânodo de uma célula galvânica minúscula.

A semirreação de oxidação que ocorre no ânodo:

Fe (s) # Fe 21 (aq) 1 2 e 2

Os átomos de ferro que perdem seus elétrons se transformam nos íons Fe 21 e dissolvem-se

na gota. Esse processo resulta na formação de pequenos buracos na superfície do metal.

Os elétrons liberados na oxidação do ferro migram pelo metal para uma outra região na superfície,

o cátodo, onde ocorre a redução.

A semirreação de redução que ocorre no cátodo:

H 2 O (,) 1

1__

2 O 2 (g) 1 2 e 2 # 2 OH 2 (aq)

Os íons Fe 21 e OH 2 reagem, precipitando Fe(OH) 2 . Sendo o cátodo a área com maior concentração

de oxigênio, o Fe(OH) 3 , de coloração marrom-avermelhada, forma-se nele conforme a

seguinte reação:

2 Fe(OH) 2 (s) 1

1__

2 O 2 (g) 1 H 2 O (,) # 2 Fe(OH) 3 (s)

Ferrugem

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade D • Pilhas

A ferrugem, que pode ser encarada como uma mistura de Fe(OH) 2 e

Fe(OH 3 ), ao ser formada na superfície do ferro ou do aço, solta-se em flocos,

deixando o ferro novamente exposto e sujeito à oxidação. (Alguns autores

formulam a ferrugem assim: Fe 2 O 3 ? x H 2 O.)

Se na água já existem íons dissolvidos, ela torna-se mais condutora, acelerando

assim o processo de formação da ferrugem. É por essa razão que

o ar salino das cidades litorâneas é tão danoso aos metais expostos.

180

Ambos os pregos de ferro foram mergulhados em água alguns

dias antes de tirar a foto. No da direita não se formou ferrugem

porque a água, previamente fervida, não contém O 2 dissolvido.


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Outros exemplos de corrosão

• O cobre e algumas de suas ligas, quando expostos ao ar úmido, ficam, com o tempo, recobertos

por uma camada esverdeada opaca chamada azinhavre ou zinabre. A reação de corrosão

do cobre e formação do azinhavre pode ser representada pela seguinte equação:

2 Cu (s) 1 O 2 (g) 1 H 2 O (,) 1 CO 2 (g) # Cu 2 (OH) 2 CO 3 (s)

Do ar úmido

carbonato básico

de cobre (verde)

• A prata escurece com o tempo, devido à formação de uma película superficial de Ag2S,

que é de cor preta; esse fenômeno é causado pelo H 2 S do ar e também pelos compostos

sulfurados existentes nos alimentos que entram em contato com talheres de prata:

Ag 1 O 2 1 H 2 S ou compostos sulfurados # Ag 2 S 1 outros produtos

• É muito comum haver corrosão quando colocamos metais diferentes em contato. Nesse

caso, forma-se uma “pilha”, na qual o metal de menor E° (red) será corroído mais rapida mente.

Esse dado é muito importante, por exemplo, nas operações de soldagem e nas obturações

dentárias.

Observe o exemplo a seguir:

Uma amálgama dentário é constituído por uma mistura sólida na qual o mercúrio combina-se

com prata e estanho.

Veja a seguir três das semirreações que acontecem nesse preenchimento:

3 Hg 21 2 (aq) 1 4 Ag (s) 1 6 e 2 # 2 Ag 2 Hg 3 (s) E° 5 10,85 V

1 Sn 21 (aq) 1 3 Ag (s) 1 2 e 2 # 1 Ag 3 Sn (s) E° 5 20,05 V

8 Sn 21 (aq) 1 1 Hg (s) 1 16 e 2 # 1 Sn 8 Hg (s) E° 5 20,13 V

Na realidade esse tipo de amálgama é constituído de 3 fases sólidas formadas pelas seguintes

substâncias: Ag 2 Hg 3 , Ag 3 Sn e Sn 8 Hg.

O problema surge quando um metal de maior

E° (ouro, por exemplo) entra em contato com

a obturação feita de amálgama. Nesse caso,

se a obturação entra em contato com uma incrustação

de ouro feita em um dente próximo,

haverá corrosão na obturação. Isso acontece

porque a obturação de amálgama atua como

ânodo (menor E°) e a incrustação de ouro como

cátodo (maior E°). Analisando os valores de E°,

observa-se que o eletrodo Sn 8 Hg é o mais fácil

de corroer. Quando isso ocorre, a liberação de

íons Sn 21 na boca é a responsável pelo desagradável

sabor metálico.

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Textos: Uso de um agente redutor para a limpeza da prata metálica escurecida

e Corrosão do alumínio

2 A proteção de uma superfície metálica

contra a corrosãos: galvanização

Um bom dentista jamais coloca um dente de ouro

próximo a uma obtura ção de amálgama. É desconforto

na certa para o paciente.

Um procedimento possível para proteger o ferro da corrosão em ambientes nos quais esteja

exposto à água e ao gás oxigênio é a galvanização. Galvanizar o ferro ou o aço consiste em

revesti-los com zinco metálico (como se fosse uma fina película de tinta) para evitar sua corrosão.

O zinco foi escolhido por ser um redutor mais forte que o ferro. Vejamos:

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 B Zn (s) E° 5 20,76 V

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 B Fe (s) E° 5 20,44 V

O zinco reveste a superfície do ferro impedindo seu contato com o ar úmido ou com a água

que contém oxigênio. Esse zinco também atua, com relação ao ferro, como se fosse o ânodo de

uma pilha.

Capítulo 15 • Potencial-padrão de semicela e suas aplicações

181


Se o ferro galvanizado fosse “riscado” e exposto ao ar e à umidade, ele estaria sujeito a ser oxidado

a Fe 21 . Este seria imediatamente reduzido a Fe pelo zinco, impedindo o aparecimento da ferrugem.

2 e 2

Zn (s) 1 Fe 21 (aq) # Fe (s) 1 Zn 21 (aq)

Porém, como o zinco tem mais facilidade para se oxidar que o ferro (pois tem menor potencial

de redução), ele tende a se oxidar preferencialmente, mesmo que o ferro esteja exposto. Em

outras palavras, se a película protetora de zinco for danificada e o ferro estiver exposto, o zinco

atuará como metal de sacrifício, ou seja, um metal propositalmente colocado em contato com

o ferro para que seja oxidado em lugar dele, preservando-o.

A galvanização em nível microscópico

Gota de água

Proteção catódica

do ferro em

contato com

o zinco.

Zinco (ânodo)

Zn 2 (aq)

Zn (s)

2e

Ferro (cátodo)

Zn (s) # Zn 2 (aq) + 2 e H 2O () + — 1 O 2 (g) + 2 e # 2 OH (aq)

2

Protegendo o casco de uma embarcação

Cascos de embarcações são protegidos da corrosão mediante a colocação de placas de zinco, que se oxida

mais facilmente que o ferro. A técnica é denominada “proteção catódica”, pois o ferro é protegido justamente

por se tornar o cátodo da cela galvânica formada por zinco e ferro. E o zinco é denominado “metal de sacrifício”

ou “ânodo de sacrifício”, pois, atuando como o ânodo da cela oxida-se, preservando assim o ferro. A proteção

é eficiente desde que o metal de sacrifício seja reposto à medida que vai sendo consumido. Essa estratégia é

utilizada sempre que a pintura é imprópria (partes móveis) ou não oferece eficiência satisfatória.

O 2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade D • Pilhas

Ao lado, ânodos

de sacrifício antes

do uso. Acima, as

mesmas peças

instaladas e gastas

pelo uso continuado.

182


Protegendo encanamentos subterrâneos

A proteção de um metal contra a corrosão

tornando-o cátodo em uma célula eletroquímica

é conhecida como proteção catódica. O metal que

é oxidado enquanto protege o cátodo é chamado

ânodo de sacrifício. Os encanamentos subterrâneos

geralmente são protegidos contra corrosão ao tornar

o encanamento cátodo de uma célula voltaica.

Pedaços de metal ativo como o magnésio (ânodo)

são enterrados ao longo do encanamento e conectados

a ele por um fio. O ânodo de magnésio é circundado

por uma mistura de gesso natural, sulfato

de sódio e argila para promover a condutividade

de íons. Em solos úmidos, onde a corrosão pode ocorrer,

o metal ativo funciona como ânodo, e o encanamento

sofre proteção catódica. Na realidade o cano

em questão é o cátodo de uma cela galvânica.

Nível do

terreno

Solo contendo

eletrólitos

e 30 cm

Ânodo de magnésio

Cano metálico,

que atua

como cátodo

Fio de

cobre

isolado

Conexão

soldada

ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCIOS rESOlVIdOS

22 (UFMG) Para diminuir a velocidade da corrosão das

placas de aço (uma liga de ferro) do casco de navios,

grossas placas de zinco são rebitadas no lado externo

do casco, abaixo da superfície da água. Essa

técnica é conhecida como proteção catódica.

Supondo que o aço possa ser representado por

Fe(s), considere as seguintes forças eletromotrizes

de redução:

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 # Zn (s) E° 5 20,76 V

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 # Fe (s) E° 5 20,44 V

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s) E° 5 10,34 V

1__

2 O 2 (g) 1 2 H 1 1 2 e 2 # H 2 O (,) E° 5 11,23V

1 — JUSTIFIQUE a utilização do zinco para proteção

de cascos de navios, usando equações e

cálculos eletroquímicos.

2 — JUSTIFIQUE a não utilização de placas de cobre

no lugar das placas de zinco.

Resolução

1 — Zn (s) 1 Fe 21 (aq) # Zn 21 (aq) 1 Fe (s)

DE° 5 E° eletrodo que recebe elétrons 2 E° eletrodo que perde elétrons

DE° 5 20,44 V 2 (20,76 V)

DE° 5 10,32 V V DE 0 Reação

espontânea

O cálculo acima indica que a tendência de o

zinco se oxidar é maior que a do ferro. Assim,

as placas de zinco anexadas ao casco do navio

se oxidam com maior facilidade que o ferro do

casco, ajudando a preservá-lo.

2 — Cu (s) 1 Fe 21 (aq) # Cu 21 (aq) 1 Fe (s)

DE° 5 E° eletrodo que recebe elétrons 2 E° eletrodo que perde elétrons

DE° 5 20,44 V 2 0,34 V

DE° 5 20,78 V V DE° 0 Reação

não espontânea

O cálculo acima indica que a tendência de o

cobre se oxidar é menor que a do ferro. Portanto,

placas de cobre não ajudam a preservar

o ferro do casco do navio.

23 (UFBA)

Semirreação

Potencial padrão de

redução, a 25 °C, E°(V)

3 e 2 1 A, 31 B A, 0 21,66

2 e 2 1 Sn 21 B Sn 0 20,14

3 e 2 1 Fe 31 B Fe 0 20,04

e 2 1 Ag 1 B Ag 0 10,80

2 e 2 1 Hg 21 B Hg 0 10,85

3 e 2 1 Au 31 B Au 0 11,50

A tabela acima apresenta o potencial-padrão de

redução de alguns metais e suas semirreações.

Com base nesses dados, julgue, no caderno, os itens

como verdadeiros ou falsos.

(01) Desses metais, o que apresenta maior tendência

a perder elétrons é o ouro.

(02) A diferença de potencial da pilha

A, 0 u A, 31 i Au 31 u Au 0 é 13,16 V.

(04) O alumínio pode ser utilizado para inibir a

oxidação do ferro.

(08) A concentração de Hg 21 (aq) diminui, quando

uma solução de Hg(NO 3 ) 2 é armazenada em

um recipiente de prata.

Capítulo 15 • Potencial-padrão de semicela e suas aplicações

183


Unidade D • Pilhas

(16) Embalagens de alimento feitas com lâminas de

ferro revestida com estanho, quando rompidas

ou amassadas, contaminam internamente os

alimentos devido à formação de Sn 21 .

(32) A reação 3 HgC, 2 (aq) 1 2 A, (s) #

# 2 A,C, 3 (aq) 1 3 Hg (,)

não ocorre espontaneamente.

(64) Na pilha Sn 0 u Sn 21 i Ag 1 u Ag 0 , a prata é o

redutor.

Dê como resposta a soma dos números associados

às afirmações corretas.

Resolução

(01) Falso: Por apresentar o maior E° red , Au 31 possui

maior tendência de receber e 2 e Au 0 , maior

dificuldade de doar e 2 .

(02) Verdadeiro: DE° 5 11,50 2(21,66) 5 13,16 V

(04) Verdadeiro: Pelo fato de possuir um E° red menor,

o A, se oxida mais facilmente, inibindo a

oxidação do ferro.

(08) Verdadeiro: Íons Hg 21 (aq), por apresentarem

maior E° red , oxidam a prata e se transformam

em Hg 0 .

e 2

Hg 21 1 2 Ag 0 # Hg 0 1 2 Ag 1

10,85 V 10,80 V

(16) Verdadeiro. Quando a embalagem é rompida

ou amassada, fragmentos de estanho metálico

podem se desprender do ferro. Submetido, por

exemplo, a um meio ácido, o estanho desses

fragmentos pode ser oxidado a estanho (II).

Os próprios íons ferro (III), provenientes da

oxidação do ferro exposto, podem oxidar o

estanho a estanho (II):

3 Sn 0 1 2 Fe 31 # 3 Sn 21 1 2 Fe 0

DE° 5 20,04 2(20,14) 5 10,10 V zero

(32) Falso: 3 Hg 21 (aq) 1 2 A, 0 (s) # ocorre

10,85 V 21,66 V

maior E° red

recebe e 2 do

metal

(64) Falso: Sn 0 u Sn 21 i Ag 1 u Ag 0

ânodo

oxidação

redutor

e 2

02 1 04 1 08 1 16 5 30

cátodo

redução

oxidante

24 (PUC-MG) Para estudar o surgimento da ferrugem,

um estudante utilizou cinco tubos de ensaio limpos

e colocou, em cada um, um prego polido nas

seguintes condições:

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Exercícios adicionais

prego

algodão

agente

secante

1

água de

torneira

prego

prego

algodão

areia

úmida

2

4 5

prego

recoberto

de vaselina

óleo

água fervida

isenta de ar

dissolvido

prego

Tubo 1: o prego ficou em contato com o ar seco;

Tubo 2: o prego ficou em contato com ar úmido;

Tubo 3: o prego ficou em contato com água isenta

de ar dissolvido;

Tubo 4: o prego ficou em contato com água e ar;

Tubo 5: o prego foi protegido por uma camada de

vaselina.

Após alguns dias, o estudante observou a formação

de ferrugem nos tubos de ensaio 2 e 4. Uma conclusão

CORRETA, proposta pelo estudante, com base

apenas na experiência, é:

a) A ferrugem ocorre devido à oxidação do ferro

pela areia e pela água.

b) A equação que representa a formação da ferrugem

é Fe (s) 1

1__

2 O 2 (g) # FeO (s).

c) A ferrugem ocorre devido à oxidação do ferro

pelo oxigênio do ar úmido.

d) A camada de vaselina reage com o oxigênio e a

umidade protegendo o ferro.

25 (Mackenzie-SP)

Sn 21 1 2 e 2 B Sn (s) E° 5 20,136 V

Fe 31 1 3 e 2 B Fe (s) E° 5 20,036 V

Alimentos em conserva, acondicionados em latas

feitas de uma liga de ferro-carbono e protegidas

por uma camada de estanho, não devem ser consumidos

se as latas estiverem amassadas, pois,

nesse caso, forma-se uma pilha na embalagem,

contaminando os alimentos. Considerando os

potenciais-padrão de redução, a 25 °C, dados acima,

fazem-se as afirmações

I. a força eletromotriz-padrão da pilha ferro/

estanho é de 0,1 V.

II. 3 Sn (s) 1 2 Fe 31 # 2 Fe (s) 1 3 Sn 21

representa a reação global da pilha.

III. a contaminação dos alimentos deve-se à espécie

química produzida na oxidação do Sn (s).

Dessas afirmações,

a) somente I está correta.

b) somente I e II estão corretas.

c) I, II e III estão corretas.

d) somente II está correta.

e) somente II e III estão corretas.

3

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

184


UNIDADE D

Capítulo

16

As pilhas e baterias comerciais

são aplicações dos princípios

eletroquímicos.

Pilhas e baterias

comerciais

H

á uma grande variedade de tipos de pilha

no mercado. Cada tipo tem características

como potência e duração da carga

que dependem, dentre outros fatores, das

reações eletroquímicas em que se baseiam.

Neste capítulo serão estudados os princípios

de funcionamento de alguns tipos de pilha.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

16.1 Pilha seca comum (pilha de

Leclanché)

Na pilha seca comum, o eletrólito é uma pasta

úmida contendo íons.

16.2 Pilha alcalina

A pilha alcalina é um aprimoramento da

pilha seca.

16.3 Pilha de mercúrio

A pilha de mercúrio é muito prejudicial ao

ambiente, se descartada incorretamente.

16.4 Bateria de automóvel ou

acumulador de Planté

A bateria de automóvel pode ser recarregada.

Durante a recarga, um gerador externo força

a ocorrência da reação inversa.

16.5 Bateria de níquel-cádmio (nicad)

A bateria nicad, pela presença de cádmio, é uma

ameaça ambiental se incorretamente descartada.

16.6 Bateria de níquel-hidreto metálico

As baterias de níquel-hidreto metálico são um

aprimoramento das nicad.

16.7 Pilha de lítio ou pilha de lítio-iodo

(marca-passo cardíaco)

A pilha lítio-iodo é usada em marca-passos.

16.8 Células de combustível

As células de combustível podem representar a

disseminação do uso energético do hidrogênio

no futuro.


Unidade D • Pilhas

186

Seção 16.1

❱❱ Objetivo

C Conhecer o

funcionamento da pilha

seca.

❱❱ Termos e conceitos

• pilha seca (ou pilha

de Leclanché)

Pilha seca comum

(pilha de Leclanché)

Inventada pelo francês George

Leclanché por volta de 1865,

esse é o tipo de pilha comumente

usado em lanternas, rádios,

gravadores etc. Ficou conhecida

como pilha “seca” porque o meio

eletrolítico nela presente não é

simplesmente uma solução, mas

uma pasta úmida contendo íons

dissolvidos.

Essa pasta úmida contém cloreto

de amônio (NH 4 C,), cloreto de

zinco (ZnC, 2 ) e água. Ela encontra-

-se em um envoltório de zinco, que

constitui o ânodo da pilha. No centro da pasta existe um bastão de grafite,

ao redor do qual há uma mistura de carvão em pó e dióxido de manganês,

que funciona como cátodo.

Quando a pilha está funcionando, a semirreação do ânodo é:

Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2

Os íons Zn 21 passam para a pasta eletrolítica e os elétrons são enviados

do ânodo (zinco) para a parte metálica do circuito elétrico, externa à pilha,

de onde migram para o bastão de grafite (cátodo), no qual o dióxido de

manganês (MnO 2 ) é reduzido a Mn 2 O 3 . A semirreação catódica é:

2 MnO 2 (s) 1 H 2 O (,) 1 2 e 2 # Mn 2 O 3 (s) 1 2 OH 2 (aq)

imediatamente seguida por:

NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq) # NH 3 (g) 1 H 2 O (,)

Após longo período de uso de uma pilha, a amônia gasosa formada ao

redor do bastão de grafite age como uma camada isolante, o que acarreta

uma drástica redução de voltagem.

A pilha cessará seu funcionamento quando o MnO 2 for totalmente

consumido. Contudo, mesmo não estando totalmente descarregadas, as

pilhas devem ser removidas dos aparelhos quando estes não forem usados

durante períodos prolongados, pois seu eletrólito continua a corroer

lentamente o recipiente e pode chegar a perfurá-lo.

Se isso acontecer, haverá vazamento da pasta com eletrólito que, além

de tóxica, pode danificar o aparelho, corroendo suas partes metálicas.

Utilização: lanternas, aparelhos de som etc.

ATENÇÃO

Tampa

superior

Haste de

carvão

(cátodo)

Separador

Recipiente

de zinco

(ânodo)

Tampa inferior e

terminal negativo

Terminal

positivo

Dióxido de

manganês

Eletrólito

Envoltório

de metal

❱Pilha seca, ilustrada em corte com cores

fantasiosas.

Praticamente todas as pilhas e baterias contêm metais pesados em

sua constituição, que são ambientalmente perigosos. Esses metais

são tóxicos e podem contaminar o solo, a água subterrânea e outros

mananciais, atingindo, a partir deles, os seres vivos.

Todas as pilhas e baterias usadas devem ser levadas a postos

adequados de coleta, de onde serão encaminhadas para

reciclagem.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Seção 16.2

❱❱ Objetivo

C CSaber que a pilha

alcalina é um

aprimoramento da pilha

de Leclanché.

❱❱ Termos e conceitos

• pilha alcalina

Pilha alcalina

A pilha alcalina é um aprimoramento da pilha de Leclanché.

O ânodo consiste em Zn metálico em pó imobilizado em um gel em

contato com uma solução concentrada de KOH. Durante o funcionamento

da pilha ocorre a oxidação do zinco:

Semirreação anódica:

Zn (s) 1 2 OH 2 (aq) # Zn(OH) 2 (s) 1 2 e 2

O cátodo consiste em uma mistura de MnO 2 (s) e grafite, separados do

ânodo por um tecido poroso. Nele ocorre a redução do MnO 2 .

Semirreação catódica:

2 MnO 2 (s) 1 2 H 2 O (,) 1 2 e 2 # 2 MnO(OH) (s) 1 2 OH 2 (aq)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

As reações anódica (oxidação do zinco metálico) e catódica (redução

do MnO 2 ) são similares às da pilha de Leclanché.

A diferença entre a pilha alcalina e a de Leclanché está na pasta entre

os eletrodos. Há uma substituição de NH 4 C, e ZnC, 2 por KOH (daí o nome

pilha alcalina). Essa pilha é selada em uma lata de aço, com intenção de

evitar o vazamento de KOH.

A seguir, algumas das vantagens dessa substituição:

• não se forma a camada isolante de amônia ao redor do cátodo de

grafite e, com isso, sua voltagem não cai tão violentamente;

• a fem (força eletromotriz) de uma pilha alcalina é 1,55 V. A pilha alcalina

fornece um desempenho muito superior comparado ao desempenho

das velhas “pilhas secas”, que eram baseadas também em MnO 2 e Zn

como substâncias eletroquimicamente ativas.

• sua vida média é de cinco a oito vezes maior porque o zinco não fica

muito tempo exposto ao meio ácido, causado pelos íons NH 1 4 (aq) do

NH 4 C, presentes na pilha comum (a explicação para o fato de os íons

NH 1 4 deixarem o meio ácido será dada na unidade I).

• podem ser armazenadas por mais tempo sem sofrerem uma “autodescarga”

tão intensa como sofrem as pilhas de Leclanché. (“autodescarga”:

o eletrólito continua a corroer lentamente o recipiente e pode

chegar a perfurá-lo, causando vazamento da pasta com eletrólito que,

além de tóxica, pode corroer as partes metálicas do aparelho.)

Capítulo 16 • Pilhas e baterias comerciais

Devido às inumeras vantagens, as

pilhas alcalinas revolucionaram as

indústrias de eletrônicos portáteis.

187


Seção 16.3

Pilha de mercúrio

❱❱ Objetivos

C CTer noção do

funcionamento da pilha

de mercúrio.

C CPonderar sobre o

acentuado risco

ambiental desse tipo

de pilha.

Cápsula

externa

de aço

Junta

absorvente

de segurança

Cápsula interna

de aço

Eletrólito: material

absorvente, KOH

Ânodo: Amálgama

de zinco, KOH

Divisória

(separação)

Cátodo:

HgO, grafite

❱❱ Termos e conceitos

• pilha de mercúrio

H 2O

HgO

Nesse tipo de pilha, o ânodo é constituído de

amálgama de zinco (zinco dissolvido em mercúrio),

o cátodo contém óxido de mercúrio (II), e o

eletrólito é hidróxido de potássio.

As semirreações anódica e catódica e a

reação global dessa pilha são dadas pelas seguintes

equações:

Ânodo (polo ): Zn 1 2 OH 2 # ZnO 1 H 2 O 1 2 e 2

Cátodo (polo ): HgO 1 H 2 O 1 2 e 2 # Hg 1 2 OH 2

Equação Global: Zn 1 HgO # ZnO 1 Hg

O zinco é oxidado e o mercúrio é reduzido, não ocorrendo alteração na

concentração de nenhuma espécie em solução.

A migração do OH 2 do eletrodo de mercúrio para o eletrodo de zinco conduz

internamente a corrente elétrica e mantém a concentração uniforme.

2 OH

e

ZnO

e

OH

Zn

K

e

Zn

2 e ZnO

H 2O

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 e Hg

Hg

HgO

2 OH

Unidade D • Pilhas

A vantagem em relação à pilha seca comum ou alcalina é que a voltagem

nesse tipo de pilha permanece bem mais constante, não decaindo

com o uso.

Utilização: por ser pequena e oferecer voltagem constante, é ideal para

dispositivos sensíveis, como aparelhos de surdez, relógio, instrumentos

científicos etc.

ATENÇÃO

O mercúrio é um metal extremamente tóxico, ambientalmente muito

prejudicial e de efeito cumulativo no organismo.

Evite usar pilhas de mercúrio. Caso as tenha em casa, encaminhe-as

após o uso para postos adequados de coleta.

188

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Animação: Tipos de pilhas


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Seção 16.4

❱❱ Objetivos

C CExplicar o princípio

de funcionamento da

bateria de automóvel.

C Comparar a reação que

ocorre durante o uso

com a que acontece

durante a recarga.

C CSer consciente

do risco de abrir e

manusear baterias de

automóvel.

❱❱ Termos e conceitos

• bateria de automóvel

(ou bateria de

ácido-chumbo, ou

acumulador de Planté)

• descarga

• recarga

• bateria selada

Bateria de automóvel ou

acumulador de Planté

A bateria de 12 V usada nos automóveis, também chamada acumulador

de Planté, consiste na associação de seis pilhas ligadas em série, cada

uma fornecendo aproximadamente 2 V. Sua invenção é atribuída ao francês

Raymond Gaston Planté, em 1859.

O ânodo dessa bateria (polo negativo) é constituído por um grupo

de placas de chumbo, Pb, e o cátodo, por uma série de placas de óxido

de chumbo (IV), PbO 2 .

Semirreação do ânodo:

Pb (s) 1 SO 22 4 (aq) # PbSO 4 (s) 1 2 e 2

Semirreação do cátodo:

PbO 2 (s) 1 4 H 1 (aq) 1 SO 42 2 (aq) 1 2 e 2 # PbSO 4 (s) 1 2 H 2 O (,)

Equação da reação global:

Pb (s) 1 PbO 2 (s) 1 4 H 1 (aq) 1 2 SO 42 2 (aq) # 2 PbSO 4 (s) 1 2 H 2 O (,)

Cátodo

Placa positiva:

grade de chumbo

preenchida com PbO 2

Ânodo

Placa negativa:

grade de chumbo

preenchida com

chumbo esponjoso

Desenho esquemático mostrando o corte de uma parte de bateria automotiva

de chumbo e ácido de 12 V. Cada par ânodo/cátodo de eletrodos produz um

potencial de 2V. Seis pares de eletrodos estão conectados em série, produzindo

a voltagem necessária da bateria. Cores fantasiosas.

Interior de uma bateria

automotiva.

Bateria instalada em um automóvel.

Esquema de funcionamento

Uma bateria de ácido/Pb de 12 V consiste em seis células voltaicas em

série, cada uma produzindo 2 V.

Os reagentes Pb (ânodo) e PbO 2 (cátodo) servem como eletrodos. Ambos

os eletrodos são imersos em H 2 SO 4 . Como são sólidos, não é necessário

separar a bateria em compartimentos de ânodo e cátodo. Para manter os

eletrodos sem se tocarem, espaçadores de madeira ou fibra de vidro são

colocados entre eles.

Uma vantagem da bateria de Pb/ácido é que ela pode ser recarregada.

Durante a recarga uma fonte externa de energia é usada para reverter

o sentido da equação da bateria, regenerando Pb (s) e PbO 2 (s).

Capítulo 16 • Pilhas e baterias comerciais

189


Esquema de descarga

Cátodo

Ânodo

PbO 2 (cátodo)

2e PbO 2

Pb (ânodo)

2e

PbSO 4

Pb PbSO 4

HSO 4

H 3 O

H 3 O

HSO 4

Descarga

Pb (s) 1 PbO 2 (s) 1 4 H 1 (aq) 1 2 SO 2 42 (aq) # 2 PbSO 4 (s) 1 2 H 2 O (,)

Depósitos de PbSO 4 sólido acumulam-se lentamente nas placas. À medida que a produção de

corrente prossegue, a bateria vai se descarregando e a solução de ácido sulfúrico (o eletrólito)

fica mais diluída. Observando a equação global, constata-se que, para cada 1 mol de Pb que reage,

2 mol de H 2 SO 4 são gastos e 2 mol de água são formados.

Recarga

2 PbSO 4 (s) 1 2 H 2 O (,) # Pb (s) 1 PbO 2 (s) 1 4 H 1 (aq) 1 2 SO 42 2 (aq)

Em um automóvel, a energia necessária para recarregar a bateria é fornecida por um gerador,

operado pelo motor. A recarga é possível porque PbSO 4 formado durante a descarga adere aos

eletrodos. À medida que a fonte externa força os elétrons de um eletrodo para outro, o PbSO 4 é

convertido em Pb em um eletrodo e em PbO 2 no outro.

Uma bateria de ácido/chumbo pode ser recarregada, passando-se por ela uma corrente contínua

em direção oposta, o que força a reação a acontecer no sentido inverso:

descarga

Pb (s) 1 PbO 2 (s) 1 4 H 1 (aq) 1 2 SO 42 2 (aq) @@@#

!@@@ 2 PbSO 4 (s) 1 2 H 2 O (,)

recarga

Após o recarregamento, uma bateria está em condições de produzir corrente elétrica novamente.

Esquema de recarga

Interface cátodo-solução

e

Gerador

Pb PbO 2

e

Interface ânodo-solução

2 e

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 e PbSO 4

Pb

Cátodo

Ânodo

PbSO 4 PbO 2

PbSO 4

HSO 4

HSO 4

Unidade D • Pilhas

190

As modernas baterias seladas

As baterias automotivas mais antigas apresentavam internamente ligas que incluíam metais

como chumbo e antimônio. Tais ligas apresentavam o inconveniente de provocar uma perda de

água significativa (por evaporação), em decorrência do aquecimento exagerado da bateria durante

seu funcionamento.

Nas modernas baterias automotivas, denominadas “seladas”, novas ligas internas constituídas

pelos metais chumbo, prata e cálcio, apresentam a vantagem de reduzir drasticamente a

perda de água. Isso faz com que não seja necessária a reposição de água nesse tipo de bateria.

Essas ligas melhoram a condutividade elétrica da bateria, a resistência às altas temperaturas

do veículo e à corrosão, contribuindo para a maior durabilidade do produto.


Qualquer bateria de automóvel (selada ou não) produz gases quando está sendo utilizada.

As baterias seladas têm um respiro, por onde escapam os gases. Se os gases fossem retidos dentro da

bateria, com o tempo o aumento de pressão faria a bateria explodir. O termo “selada” é utilizado de forma

exagerada, uma vez que nenhuma bateria de automóvel é completamente fechada, pois possui respiro.

Um gás produzido internamente na bateria, quando em recarga, é o hidrogênio (produzido por

eletrólise da água), o qual é altamente inflamável.

ATENÇÃO

A manutenção e a troca de baterias são procedimentos arriscados, entre outros motivos,

devido ao alto grau de periculosidade da solução de ácido sulfúrico e à toxicidade dos íons

chumbo. Por isso, devem ser realizadas por profissionais treinados para isso.

Seção 16.5

❱❱ Objetivos

C Conhecer o princípio

de funcionamento das

baterias nicad.

C CEstar sensibilizado ao

problema ambiental

gerado pelo descarte

incorreto dessas

baterias.

❱❱ Termos e conceitos

• bateria nicad

ATENÇÃO

O cádmio é

um metal

extremamente

tóxico ao ser

humano e outros

seres vivos. Por

isso, o risco

ambiental das

baterias nicad é

enorme.

Evite empregá-las.

Se as tiver em

casa, encaminhe-

-as após o uso para

postos adequados

de coleta.

Bateria de níquel-cádmio (nicad)

O ânodo é formado por cádmio metálico.

O cátodo é formado por um composto de níquel, NiO(OH) (s).

Semirreação anódica: Cd (s) 1 2 OH 2 (aq) # Cd(OH) 2 (s) 1 2 e 2

Semirreação catódica: 2 NiO(OH) (s) 1 2 H 2 O (,) 1 2 e 2 #

# 2 Ni(OH) 2 (s) 1 2 OH 2 (aq)

Equação da reação global: Cd (s) 1 2 NiO(OH) (s) 1 2 H 2 O (,) #

# Cd(OH) 2 (s) 1 2 Ni(OH) 2 (s)

Como na bateria de chumbo e ácido, os produtos sólidos da reação

aderem aos eletrodos, o que permite que as reações dos eletrodos sejam

revertidas durante a carga.

Uma única célula nicad tem uma fem de 1,30 V. Um pacote de bateria

nicad normalmente contém três ou mais células em série para produzir as

fems maiores necessárias para a maioria dos dispositivos eletrônicos.

Uma desvantagem das baterias nicad é que o Cd é um metal tóxico pesado.

Seu uso aumenta o peso das baterias e oferece perigo ao meio ambiente,

devendo ser recicladas quando perdem sua capacidade de recarga.

Uma das vantagens dessa bateria é que sua fem se mantém constante até

a descarga e, quando fora de uso, demoram mais tempo para se descarregarem.

Outra vantagem é que elas podem ser recarregadas até 4.000 vezes.

Utilização: São empregadas em aparelhos elétricos sem fio, como

câmeras de vídeo, barbeadores elétricos, telefones sem fio, ferramentas

portáteis e em alguns modelos de telefones celulares.

As baterias de níquel/cádmio se difundiram graças à facilidade com que podem ser

recarregadas.

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Animação: Tipos de baterias

Capítulo 16 • Pilhas e baterias comerciais

191


Seção 16.6

❱❱ Objetivo

C CTer noção do

funcionamento da

bateria de níquel-

-hidreto metálico.

❱❱ Termos e conceitos

• bateria de níquel-

-hidreto metálico

Seção 16.7

❱❱ Objetivo

C CSaber que a pilha de

lítio-iodo é vantajosa

para marca-passos

cardíacos.

❱❱ Termos e conceitos

• pilha lítio-iodo

Bateria de níquel-hidreto metálico

A reação no cátodo das baterias de níquel–hidreto metálico (NiMH) é a

mesma das baterias nicad.

Semirreação catódica:

2 NiO(OH) (s) 1 2 H 2 O (,) 1 2 e 2 # 2 Ni(OH) 2 (s) 1 2 OH 2 (aq)

A reação no ânodo é bem diferente; ele consiste numa liga metálica,

como ZrNi 2 , que tem a habilidade de adsorver átomos de hidrogênio.

Durante a oxidação no ânodo, os

átomos de hidrogênio perdem elétrons,

e os íons H 1 resultantes reagem

com os íons OH 2 para formar

H 2 O, processo revertido durante a

carga.

O desempenho das baterias de

hidreto metálico é superior ao das

baterias nicad, com a vantagem de

não envolverem o risco ambiental associado

ao cádmio.

Bateria de níquel-hidreto metálico.

Pilha de lítio ou pilha de lítio-iodo

(marca-passo cardíaco)

No coração existe o chamado nódulo sinusial, que controla as batidas

cardíacas por meio de impulsos elétricos.

Com a idade, ou por motivo de doenças, infecções etc., o coração pode

se tornar lento, provocando cansaço, tonturas, palpitações etc.

Torna-se necessária, então, uma cirurgia para o implante de um marca-

-passo no peito do paciente. Esse tipo de aparelho contém um sistema

eletrônico que gera impulsos elétricos auxiliados por uma pilha de lítio-iodo.

Esse tipo de pilha revolucionou a história do marca-passo cardíaco.

Através de um fio, que é colocado em uma grande veia e chega até o

coração, o marca-passo transmite seus impulsos elétricos, que voltam a

regularizar os batimentos cardíacos.

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Unidade D • Pilhas

Semirreação anódica: 2 Li # 2 Li 1 1 2 e 2

Semirreação catódica: 2 Li 1 1 2 e 2 1 I 2 # 2 LiI

Equação da reação global: 2 Li 1 I 2 # 2 LiI

Essa pilha fornece uma voltagem de 2,8 V e tem como vantagens a não

emissão de gases (o que permite fechá-la hermeticamente) e uma duração

de 5 a 8 anos.

192


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Seção 16.8

❱❱ Objetivos

C CDescrever o

funcionamento de uma

célula de combustível.

C CExplicar a vantagem

ambiental de uma

célula cujos reagentes

sejam H 2 e O 2 .

❱❱ Termos e conceitos

• pilha de combustível

1,23 V

Células de combustível

Uma das vantagens das células galvânicas vistas até aqui é o fato de

serem pequenas e portáteis. Seu tamanho, porém, representa uma limitação,

já que a quantidade de corrente produzida depende da quantidade

de reagentes contidos na célula. A célula deixa de gerar corrente quando

um dos reagentes é completamente consumido.

As células de combustível são diferente e evitam essa limitação; são

células eletroquímicas onde os reagentes dos eletrodos (combustível e

oxidante) são continuamente repostos a partir de um reservatório externo.

Assim a célula pode operar por tempo teoricamente ilimitado, enquanto

durar o suprimento de reagentes.

O mais promissor sistema de células a combustível envolve a reação

de H 2 (g) e O 2 (g) para formar H 2 O (,) como único produto. O hidrogênio é

bombeado para o ânodo da célula e o O 2 (ou ar) é direcionado ao cátodo.

As reações que ocorrem nos eletrodos da célula a combustível de hidrogênio

são:

Semirreação anódica: 2 H 2 (g) 1 4 OH 2 (aq) # 4 H 2 O (,) 1 4 e 2

Semirreação catódica: 2 H 2 O (,) 1 O 2 (g) 1 4 e 2 # 4 OH 2 (aq)

Equação da reação global: 2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (,)

Células desse tipo foram usadas nos programas Gemini, Apollo e Ônibus

Espacial da Nasa. Além de leves e eficientes (geram a mesma potência que

baterias dez vezes mais pesadas), têm a grande vantagem de produzir

água potável para os tripulantes da nave. Numa missão de uma semana

essas células consomem 680 kg de hidrogênio, mas produzem 720 L de

água. Ao contrário das pilhas, que são dispositivos que armazenam energia

elétrica, as células de combustível são dispositivos de conversão contínua

de energia química em energia elétrica.

Exaustão de

O 2 , H 2 O

2

Exaustão

de H 2

Entrada

de H 2

Ânodo

Entrada

de O 2

Cátodo

Membrana porosa

Representação esquemática de uma célula de

combustível. A membrana porosa permite que íons H 1

provenientes da oxidação do H 2 no ânodo, migrem para

o cátodo, onde ocorre a formação de água.

Cientista fazendo medição em célula de combustível.

Capítulo 16 • Pilhas e baterias comerciais

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Texto: Emprego das células de combustível na indústria

automobilística

193


exercícios essenciais

1 Nas pilhas comuns, usadas, por exemplo, em lanternas

e brinquedos, as semirreações podem ser

assim equacionadas:

I. Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2

II. 2 MnO 2 (s) 1 H 2 O (,) 1 2 e 2 #

# Mn 2 O 3 (s) 1 2 OH 2 (aq)

a) Cite uma espécie química cuja quantidade diminui

com o funcionamento da pilha.

b) Qual das semirreações ocorre no cátodo?

c) Qual das semirreações ocorre no polo que emite

elétrons para a parte do circuito externa à pilha?

4 (UFBA-modificado) A bateria chumbo/ácido, utilizada

na geração de energia elétrica para automóveis, pode

ser recarregada pelo próprio dínamo do veículo.

Bateria

Unidade D • Pilhas

2 (PUC-MG) As pilhas de mercúrio são muito utilizadas

em relógios, câmaras fotográficas, calculadoras

e aparelhos de audição. As reações que ocorrem

durante o funcionamento da pilha são:

Zn 1 2 OH 2 # ZnO 1 H 2 O 1 2 e 2

HgO 1 H 2 O 1 2 e 2 # Hg 1 2 OH 2

Sobre essa pilha, identifique a afirmativa INCOR-

RETA:

a) O HgO funciona como o anodo da pilha.

b) O zinco metálico é o agente redutor.

c) A reação se realiza em meio alcalino.

d) O zinco sofre um aumento de seu número de

oxidação.

e) O oxigênio não varia seu número de oxidação.

ExErcício rEsolvido

3 A bateria de automóvel é formada por uma associação

de seis pilhas iguais. As semicelas empregadas

têm os seguintes valores de potencial-padrão.

PbSO 4 1 2 e 2 # Pb 1 SO 2 2

4

E° 5 20,36 V

PbO 2 1 4 H 1 1 SO 42 2 1 2 e 2 # PbSO 4 1 2 H 2 O

E° 5 11,69 V

a) Represente a equação da reação global da pilha.

b) Cite uma substância consumida enquanto ela

funciona.

c) Calcule a força eletromotriz nas condições-

-padrão (DE°) para a pilha em questão.

Resolução

a) De acordo com os potenciais, a primeira semirreação,

em relação à segunda, tem maior tendência

a ocorrer no sentido inverso (oxidação).

Assim:

Pb 1 SO 22 4 # PbSO 4 1 2 e 2

PbO 2 1 4 H 1 1 SO 2 42 1 2 e 2 # PbSO 4 1 2 H 2 O

Pb 1 PbO 2 1 4 H 1 1 2 SO 2 42 # 2 PbSO 4 1 2 H 2 O

b) Três substâncias que são consumidas e, portanto,

são respostas possíveis: Pb, PbSO 4 e H 2 SO 4 .

c) DE o 5 E o eletrodo que recebe elétrons 2 E o eletrodo que perde elétrons

DE o 5 11,69 V 2 (20,36 V)

DE o 5 12,05 V

Eletrólito

de H 2 SO 4 PbO2 Pb

Semirreação

PbO 2 (s) 1 SO 2 42 (aq) 1 4 H 1 (aq) 1

1 2 e 2 B PbSO 4 (s) 1 2 H 2 O (,)

PbSO 4 (s) 1 2 e 2 B

B Pb (s) 1 SO 42 2 (aq)

Placas

alternadas

de Pb e PbO 2

Potencial-padrão

de redução E° (V)

11,69

20,36

Associando-se as informações da tabela e da figura,

é correto afirmar:

(01) O eletrodo de óxido de chumbo é o ânodo da

bateria.

(02) A diferença de potencial de 6 pilhas associadas

em série é 12,30 V.

(04) Uma semirreação que ocorre na bateria é:

Pb (s) 1 SO 22 4 (aq) # PbSO 4 (s) 1 2 e 2

(08) No processo de recarga, a placa de chumbo é

o ânodo da bateria.

(16) Quando ocorre a descarga da bateria, a densidade

da solução diminui, devido ao consumo

de íons sulfato e à formação de água.

(32) Durante o processo de descarga da bateria, são

envolvidos 4 elétrons.

Responda com a soma dos números dos itens

corretos.

ExErcício rEsolvido

5 (PUC-SP) Dados:

Cd 21 (aq) 1 2 e 2 B Cd (s)

E o 5 20,40 V

Cd(OH) 2 (s) 1 2 e 2 B Cd (s) 1 2 OH 2 (aq)

E o 5 20,81 V

Ni 21 (aq) 1 2 e 2 B Ni (s)

E o 5 20,23 V

Ni(OH) 3 (s) 1 e 2 B Ni(OH) 2 (s) 1 OH 2 (aq)

E o 5 10,49 V

As baterias de níquel-cádmio (“ni-cad”) são leves

e recarregáveis, sendo utilizadas em muitos

aparelhos portáteis como telefones e câmeras de

vídeo. Essas baterias têm como característica o

fato de os produtos formados durante a descarga

serem insolúveis e ficarem aderidos nos eletrodos,

permitindo a recarga quando ligada a uma fonte

externa de energia elétrica.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

194


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Com base no texto e nas semirreações de redução fornecidas,

a equação que melhor representa o processo

de descarga de uma bateria de níquel-cádmio é:

a) Cd (s) 1 2 Ni(OH) 3 (s) #

# Cd(OH) 2 (s) 1 2 Ni(OH) 2 (s)

b) Cd (s) 1 Ni (s) # Cd 21 (aq) 1 Ni 21 (aq)

c) Cd(OH) 2 (s) 1 2 Ni(OH) 2 (s) #

# Cd (s) 1 2 Ni(OH) 3 (s)

d) Cd 21 (aq) 1 Ni 21 (aq) # Cd (s) 1 Ni (s)

e) Cd (s) 1 Ni (s) 1 2 OH 2 (aq) #

# Cd(OH) 2 (s) 1 Ni 21 (aq)

Resolução

2 Ni(OH) 3 (s) 1 2 e 2 B 2 Ni(OH) 2 (s) 1 2 OH 2 (aq)

2 OH 2 (aq) 1 Cd (s) B Cd(OH) 2 (s) 1 2 e 2

2 Ni(OH) 3 (s) 1 Cd (s) B

B 2 Ni(OH) 2 (s) 1 Cd(OH) 2 (s)

Alternativa a.

6 (UFRGS-RS) Um tipo comum de célula galvânica recarregável

é a bateria “nicad” utilizada em pequenos

aparelhos e calculadoras. As reações de descarga

dessa pilha são:

1 a semirreação: Cd (s) 1 2 OH 2 (aq) #

# Cd(OH) 2 (s) 1 2 e 2

2 a semirreação: NiO 2 (s) 1 2 H 2 O (,) 1 2 e 2 #

# Ni(OH) 2 (s) 1 2 OH 2 (aq)

A reação global da pilha é:

Cd (s) 1 NiO 2 (s) 1 2 H 2 O (,) #

# Cd(OH) 2 (s) 1 Ni(OH) 2 (s)

Os hidróxidos insolúveis de níquel e cádmio

depositam-se nos eletrodos e por essa razão as

semirreações são facilmente revertidas no recarregamento

da bateria. O potencial-padrão de cada

semirreação acima, quando escrita na forma de

redução, é:

1 a semirreação: potencial-padrão de redução 5

5 20,815 V

2 a semirreação: potencial-padrão de redução 5

5 10,490 V

Assinale a alternativa correta.

Reação

do ânodo

a)

1 a semirreação:

redução

b)

2 a semirreação:

oxidação

c)

1 a semirreação:

oxidação

d)

1 a semirreação:

oxidação

e)

2 a semirreação:

redução

Espécie

que reage

no ânodo

Cd

NiO 2

Cd

Cd

NiO 2

Reação

do cátodo

2 a semirreação:

oxidação

1 a semirreação:

redução

2 a semirreação:

redução

2 a semirreação:

redução

1 a semirreação:

oxidação

Espécie

que reage

no cátodo

Potencial-

-padrão

7 (UFPE) Uma bateria de telefone celular muito

comum é a bateria de níquel-hidreto metálico.

Nesta bateria, a reação global, escrita no sentido

de descarga, é:

NiOOH 1 MH # Ni(OH) 2 1 M

Ni

Cd

NiO 2

NiO 2

Cd

11,305 V

21,305 V

11,305 V

20,325 V

10,325 V

Onde M é um metal capaz de se ligar ao hidrogênio

e formar um hidreto metálico (MH). A partir desta

equação química, podemos afirmar que [são corretos

os itens]:

0. o estado de oxidação do hidrogênio em MH é 11.

1. o NiOOH é o cátodo da célula.

2. o estado de oxidação do níquel em Ni(OH) 2 é 12.

3. para cada mol de Ni(OH) 2 produzido, 2 mols de elétrons

são transferidos do ânodo para o cátodo.

4. o agente redutor nesta reação é o hidreto

metálico.

ExErCíCio rESoLvido

8 (UFMG) Pilhas a combustível são dispositivos

eletro químicos em que a reação de um combustível

com o oxigênio produz energia elétrica.

O diagrama representa, simplificadamente, uma

pilha a combustível, que envolve a reação entre os

gases hidrogênio e oxigênio, conforme a equação:

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (,)

Hidrogênio

Eletrodos de platina

Lâmpada

acesa

Oxigênio

Solução aquosa

de hidróxido de

sódio

Com relação a essa pilha, todas as afirmativas

abaixo estão corretas, EXCETO:

a) O transporte de carga através da solução é feito

por íons.

b) A reação torna iguais os números de oxidação

do hidrogênio e do oxigênio.

c) O hidrogênio atua na reação como o agente

redutor.

d) O circuito externo transporta, para o oxigênio,

elétrons retirados do hidrogênio.

Resolução

Ao final da reação, o número de oxidação do hidrogênio

é 11 e o do oxigênio é 22. Portanto, a

reação não “torna iguais os números de oxidação

do hidrogênio e do oxigênio”.

Alternativa b.

9 (PUC-RJ) Conhecendo-se as semirreações da pilha

seca (Pilha de Leclanché) e seus respectivos potenciais

padrões de redução:

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 # Zn (s) E° 5 20,76 V

2 NH 1 4 (aq) 1 2 MnO 2 (s) 1 2 e 2 #

# Mn 2 O 3 (s) 1 H 2 O (,) 1 2 NH 3 (aq) E° 5 10,74 V

faça o que se pede.

a) Escreva a equação da semirreação que ocorre

no ânodo da pilha.

b) Escreva a equação da reação global da pilha seca

e calcule a sua diferença de potencial (DE°).

c) Considerando a estequiometria da reação global

da pilha, calcule a quantidade máxima, em

grama, de Mn 2 O 3 que pode ser obtida a partir de

0,04 mol de MnO 2 .

Capítulo 16 • Pilhas e baterias comerciais

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Exercícios adicionais

195


estabeleça conexões

mapa conceitual da unidade d

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como

podem ser completados os locais em que aparecem os números.

1

também

chamada

Cela

eletroquímica

pode ser

Oxirredução

espontânea

onde

ocorre

Cela

galvânica

exemplos

são as

Cela

eletrolítica

onde

ocorre

Oxirredução

não espontânea

usada para

Geração de

corrente

elétrica

onde ocorre

Semirreação

de oxidação

incluem

um

Meio condutor

iônico

é

pois

para a

formada

por duas

uma

atua

como

2

outra

atua

como

3 4

Polo negativo

Emite

elétrons

da

Parte metálica

do circuito

pois

é

Polo positivo

Recebe

elétrons

Pilhas e baterias

comerciais

onde ocorre

Semirreação

de redução

expresso

na unidade

cada uma

tem seu

é

Forçada pela

corrente

elétrica

Potencial-padrão

de semicela (E°)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

onde há

onde há

5

medido em

relação ao

Fluxo de

íons

constituem a

Fluxo de

elétrons

6

Unidade G D • Substâncias Pilhas inorgânicas

que também

ocorre na

só se

estabelece em

Circuito

fechado

propiciado, entre

outras coisas, pela

Ponte salina

(ou parede

porosa)

7

usado

para

calcular

Força

eletromotriz

(Eº)

medida

com

Voltímetro

Espontaneidade

de reações

de oxirredução

Metal de sacrifício

(ânodo de sacrifício)

Força de

oxidantes ou

de redutores

usado para prever

que usa

Oxidação de

metais

evitada por

Proteção

catódica

196


rEvisE, rElAciONE E rEsOlvA

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

(Fuvest-SP) Foi realizado o seguinte experimento, em quatro etapas:

I. Em um copo de vidro, contendo alguns pregos de ferro lixados, foi colocada uma

solução de tintura de iodo (iodo em solução de água e álcool comum, de cor castanho-

-avermelhada), em quantidade suficiente para cobrir os pregos. Depois de algumas

horas, observou-se descoloração da solução.

II. A solução descolorida foi despejada em um outro copo, separando-se-a dos pregos.

III. À solução descolorida, foram adicionadas algumas gotas de água sanitária (solução

aquosa de hipoclorito de sódio, cujo pH é maior que 7). Observou-se o reaparecimento

imediato da cor castanho-avermelhada e formação de um precipitado.

IV. Adicionaram-se, à mistura heterogênea obtida em III, algumas gotas de ácido clorídrico

concentrado. A solução continuou castanho-avermelhada, mas o precipitado foi

dissolvido.

a) Escreva a equação química balanceada para a reação que ocorre na etapa I.

b) Quais os produtos das transformações que ocorrem na etapa III?

c) Escreva a equação química balanceada para a reação que ocorre na etapa IV.

Observações:

Hipoclorito, C,O 2 , é um oxidante que se reduz a cloreto, C, 2 , em meio aquoso.

O precipitado da etapa III envolve o cátion formado na etapa I.

Na tintura de iodo, o álcool está presente apenas para aumentar a solubilidade do iodo.

1

Sugestão de encaminhamento

Revise o conceito geral de cela eletroquímica e um de

seus casos particulares, a pilha ou cela galvânica.

2

Recorde o que é o potencial-padrão de semicela e suas

aplicações na comparação da força de oxidantes ou de

redutores e na previsão da espontaneidade de reações

de oxirredução.

3

Vamos interpretar o enunciado. Qual o metal constituinte

dos pregos? O que pode acontecer com esse

metal no item I: oxidação ou redução? (Considere

como produto o íon de menor valência.) Para que

isso ocorra, a substância que reage com esse metal

deve sofrer oxidação ou redução? Qual a substância

presente no item I que pode sofrer tal transformação?

Equacione as duas semirreações e some-as, respondendo

ao item a.

4

No item III, tem-se, inicialmente, uma solução contendo

os íons produzidos na reação que foi equacionada

anteriormente. Qual desses íons reage com OH 2 (pois

o pH > 7 da água sanitária indica que o meio é básico,

ou alcalino) formando um precipitado? Qual é a

fórmula desse precipitado? Isso responde, em parte,

ao item b.

5

O outro íon será oxidado pelo C,O 2 , que o enunciado

afirma ser oxidante. Qual o produto da oxidação desse

íon pelo C,O 2 ? Por que a cor castanha reaparece?

Segundo o enunciado, qual o produto da redução do

C,O 2 ? Complete sua resposta ao item b.

6

O precipitado formado em III é um ácido, uma base, um

sal ou um óxido? Que tipo de reação ocorre entre ele e

o HC,? Equacione a reação, respondendo ao item c.

Capítulo 21 • Ácidos e bases

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Atividade de revisão

197


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Unidade D

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Pilha

2 – Semicelas

3 – Ânodo

4 – Cátodo

5 – volt (V)

6 – Eletrodo-padrão de hidrogênio

7 – Corrente elétrica

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Parte II

Unidade D

Capítulo 14 Celas galvânicas (pilhas)

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Problemas causados por obturações

dentárias

pompeu-studio 47/cid

Na Odontologia, um material ainda bastante utilizado para obturar cáries

dentais, ou seja, para preencher cavidades de dentes é o chamado amál­gama

dentário.

Um amálgama dentário é constituído por uma mistura sólida na qual o

mercúrio combina-se com prata e estanho.

Na realidade esse tipo de amálgama é constituído de 3 fases sólidas formadas

pelas seguintes substâncias: Ag 2 Hg 3 , Ag 3 Sn e Sn 8 Hg.

Veja a seguir três das semirreações que acontecem nesse preenchimento:

Uma obturação de amálgama dentário

contém mercúrio, estanho e prata.

3 Hg 2 21 (aq) 1 4 Ag (s) 1 6 e 2 # 2 Ag 2 Hg 3 (s)

1 Sn 21 (aq) 1 3 Ag (s) 1 2 e 2 # 1 Ag 3 Sn (s)

8 Sn 21 (aq) 1 1 Hg (s) 1 16 e 2 # 1 Sn 8 Hg (s)

Ao morder acidentalmente um pedaço de papel-alumínio (usado para embalar

balas ou caramelos), de forma que ele encoste numa obturação dental,

a pessoa poderá sentir uma dor aguda momentânea.

Essa dor surge porque foi criada no interior da boca uma pilha, tendo o

alumínio como ânodo, a obturação como cátodo e a saliva como eletrólito.

O contato entre o alumínio e a obturação fecha o circuito, ocasionando um

pequeno fluxo de corrente entre os eletrodos. Essa corrente é detectada por

um nervo do dente e provoca uma dor fina e desagradável.

Você entendeu a leitura?

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1 (UFRGS-RS) Pessoas que apresentam dentes

com restaurações metálicas podem sentir um

pequeno choque ao colocar na boca pedaços

de metal, como, por exemplo, o papel-alumínio

de um chocolate. O alumínio, com o meio

ácido da boca, provoca a transferência de elétrons

para o metal da restauração, causando

esse choque. Com base no fenômeno descrito,

pode-se afirmar que o alumínio:

a) sofre redução, funcionando como cátodo.

b) provoca a oxidação do metal da restauração.

c) é o agente oxidante, pois sofre redução.

d) é o agente redutor, pois sofre redução.

e) sofre oxidação, funcionando como ânodo.

2 É possível sentir uma “dor fina” ao encostar,

em uma obturação metálica (amálgama de

mercúrio, estanho e prata), um talher de alumínio

ou mesmo uma embalagem feita de

alumínio. A dor sentida é provocada por uma

corrente elétrica gerada pela pilha que se forma

entre o alumínio e a obturação tendo a saliva

como eletrólito. Essa corrente é detectada como

uma sensação dolorosa pelo nervo sensitivo do

dente. Nessa pilha, o sentido dos elétrons é

do alumínio para o amálgama.

Assinale a afirmação correta a respeito do fato

descrito:

a) o alumínio sofre redução e o mercúrio sofre

oxidação.

b) o alumínio funciona como agente oxidante

e o mercúrio como agente redutor.

c) o cátodo é o alumínio e o ânodo é o mercúrio.

d) ao perder elétrons para o amálgama, com

certeza o alumínio sofre corrosão.

e) os elétrons atraídos pelo amálgama têm na

saliva o meio condutor.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

sheila terry/spl-latinstock

erich lessing/album-latinstock

O escurecimento de um objeto de

prata se deve à formação de uma

película de Ag 2 S, na qual a prata está

oxidada (Ag 1 ). A limpeza pode ser feita

reduzindo-se Ag 1 a Ag 0 .

O que é descrito ao lado

permite descobrir, com o

passar do tempo (infelizmente),

se um determinado

objeto é feito de prata maciça

ou nada mais é do que

latão revestido com uma

finíssima película de prata,

geralmente de espessura

igual a um micrômetro

(1 mm 5 10 26 m).

Uso de um agente redutor para a limpeza

da prata metálica escurecida

A prata torna-se opaca ou escurece quando entra em contato com materiais

contendo derivados do enxofre. Um exemplo se observa quando um pedaço

de cebola é enrolado em um utensílio de prata por vários dias. Ao se retirar a

cebola, percebe-se que ela deixará uma marca negra sobre o utensílio. Da mesma

forma um talher de prata ficará enegrecido caso fique em contato com maionese

ou outros alimentos que contenham ovo. Tanto a cebola como os ovos contêm

pequenas quantidades de substâncias com o elemento enxofre, que reagem com

a prata, produzindo uma película escura de Ag 2 S sobre a sua superfície.

É comum observar no ovo cozido uma substância esverdeada que se forma

ao redor da gema. Ela aparece pelo fato de o sulfeto de hidrogênio (H 2 S)

presente na clara, ao ser aquecido, se expandir e migrar para as regiões mais

frias do ovo, como é o caso da gema. Lá ele reage com o ferro, formando sulfeto

ferroso, de coloração verde.

A prata também reage com o H 2 S do ar (que é um poluente atmosférico),

para formar uma delgada camada de Ag 2 S sobre a sua superfície.

A reação envolvida nesse escurecimento pode ser assim equacionada:

4 Ag (s) 1 2 H 2 S (g) 1 O 2 (g) # 2 Ag 2 S (s) 1 2 H 2 O (,)

talher ovo, depósito

cebola, ar

preto

Quando os objetos de prata ou de latão revestido de prata ficam enegrecidos

por ação do H 2 S, utilizam-se pastas limpadoras comerciais contendo

abrasivos suaves, que limpam por atrito, “lixando” suavemente a superfície,

eliminando a película escura e expondo a prata situada logo abaixo. É bom

lembrar que tais pastas, ao eliminar, por meio do polimento, a película escura,

estão eliminando uma certa quantidade de prata oxidada, presente na película.

Se isso for repetido muitas vezes, a peça sofrerá um desgaste notável. Caso

esta seja de latão revestido de prata, o contínuo desgaste dessa película acaba

por expor a cor amarela do latão, mostrando que o utensílio em questão nada

mais é do que latão revestido de prata. Algumas pastas para limpeza contêm

alumínio em pó. O E° do alumínio é bem inferior ao da prata, o que permite

a redução do Ag 1 do Ag 2 S a prata metálica.

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Objetos de cobre ficam, com o tempo,

recobertos por uma camada azul-

-esverdeada de azinhavre, ou zinabre,

Cu(OH) 2 ? CuCO 3 . A limpeza da peça

também pode ser feita pelo método

descrito ao lado.

Removendo a cor escura

Envolve-se o material de prata em folha de alumínio e, em seguida, esse

“embrulho” é mergulhado em solução diluída de bicarbonato de sódio

(NaHCO 3 ) levemente aquecida. O alumínio é um redutor mais forte do que

a prata; compare o potencial do alumínio E°(A, 31 /A, 0 ) 5 21,68 V com o da

prata E°(Ag 1 /Ag 0 ) 5 10,80 V. Assim, o alumínio metálico (A, 0 ) é oxidado a

íons (A, 31 ). Simultaneamente íons (Ag 1 ) são reduzidos a prata metálica (Ag 0 ),

que é novamente depositada sobre a superfície do metal, sem ter havido sua

efetiva corrosão.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

A equação que representa a reação de remoção da cor negra é a seguinte:

2 A, (s) 1 3 Ag 2 S (s) 1 6 H 2 O (,) # 2 A,(OH) 3 (s) 1 6 Ag (s) 1 3 H 2 S (g)

2

película contendo

prata oxidada

deposita novamente

no metal

the next

A

Uma fina película escura de sulfeto

de prata (Ag 2 S) é depositada sobre

a superfície do objeto de prata. Isso

ocorre devido à reação gradual da

prata com o sulfeto de hidrogênio

presente na atmosfera em pequenas

quantidades. A vasilha ao lado do

objeto de prata contém detergente

dissolvido em água e uma folha de

papel alumínio cobrindo o fundo.

the next

B

O objeto se encontra parcialmente

imerso no detergente e apoiado na

folha de alumínio. Nesse caso forma-se

uma cela galvânica na qual o alumínio,

menor E° red, é o ânodo, e o objeto de

prata é o cátodo. À medida que a reação

ocorre, uma pequena quantidade de

alumínio presente na folha é oxidada,

dissolvendo-se na solução.

the next

C

Após certo tempo o objeto é

retirado, lavado com água corrente e

enxugado com uma toalha macia.

A região do vaso que ficou imersa

no líquido teve a película escura,

formada por íons Ag 1 , reduzida a prata

metálica e depositada novamente

sobre o objeto, restaurando seu brilho

característico.

Você entendeu a leitura?

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1 (UFRJ) As manchas escuras que se formam sobre

objetos de prata são, geralmente, películas de

sulfeto de prata (Ag 2 S) formadas na reação da

prata com compostos que contêm enxofre e

que são encontrados em certos alimentos e no

ar. Para limpar a prata, coloca-se o objeto escurecido

para ferver em uma panela de alumínio

com água e detergente. O detergente retira a

gordura da mancha e do alumínio, facilitando

a reação do alumínio da panela com o sulfeto

de prata, regenerando a prata, com o seu brilho

característico.

a) Escreva a equação da reação da “limpeza da

prata” referida no texto.

b) Com base no processo de “limpeza da prata” descrito,

podemos construir uma pilha de alumínio

e prata, de acordo com o esquema a seguir:

A

A 3

Solução

Ag

Solução

Escreva a semirreação que ocorre no cátodo.

Ag


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Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

2 (UFG-GO) Objetos de prata, com o tempo, escurecem e perdem o

brilho. A utilização de uma solução salina e de um metal podem

restaurar o brilho original da prata. Dados os potenciais-padrão de

redução a seguir, responda:

Ag 1 /Ag E° 5 10,80 V Zn 21 /Zn E° 5 20,76 V

Fe 12 /Fe E° 5 20,44 V A, 31 /A, E° 5 21,66 V

a) Qual metal seria mais eficiente na restauração do brilho da prata?

Justifique.

b) Escreva a equação que representa a reação com o metal escolhido

em (a) e o valor do potencial-padrão da reação.

3 (UFRRJ) Os talheres de prata têm um grande inconveniente: ficam

escuros e perdem o brilho. Se os lavarmos em uma bacia que contenha

metais menos nobres, escurecerão. Se entrarem em contato

com ovos, perderão o brilho. E isto se dá porque os ovos são ricos em

enxofre, o qual se liga à prata formando um composto insolúvel: o

sulfeto de prata.

Na reação da prata com o enxofre, a prata:

a) sofre redução.

b) recebe um elétron.

c) sofre oxidação.

d) passa de Ag 1 # Ag 0 .

e) faz ligação covalente com o enxofre.

4 (ITA-SP) Uma camada escura é formada sobre objetos de prata expostos

a uma atmosfera poluída contendo compostos de enxofre. Esta

camada pode ser removida quimicamente envolvendo os objetos em

questão com uma folha de alumínio. A equação química que melhor

representa a reação que ocorre neste caso é:

a) 3 Ag 2 S (s) 1 2 A, (s) # 6 Ag (s) 1 A, 2 S 3 (s)

b) 3 Ag 2 O (s) 1 2 A, (s) # 6 Ag (s) 1 A, 2 O 3 (s)

c) 3 AgH (s) 1 A, (s) # 3 Ag (s) 1 A,H 3 (s)

d) 3 Ag 2 SO 4 (s) 1 2 A, (s) # 6 Ag (s) 1 A, 2 S 3 (s) 1 6 O 2 (g)

e) 3 Ag 2 SO 3 (s) 1 2 A, (s) # 6 Ag (s) 1 A, 2 S 3 (s) 1 ​ 9__

2 ​O 2 (g)

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Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Corrosão do alumínio

A corrosão do alumínio é geralmente inibida pela camada compacta e

aderente de óxido de alumínio que se forma na superfície do metal. Apesar de

o alumínio ter um potencial de redução relativamente baixo, essa camada de

óxido previne a penetração de, por exemplo, água, oxigênio e íons hidrogênio,

que podem levar à corrosão.

Entretanto, se esta camada de óxido é formada na presença do íon cloreto,

a camada de óxido não é tão extensa, contínua e compacta, porque o C, 2 não é

isomórfico com o O 22 . O C, 2 tem como raio iônico 1,81 Å e o O 22 tem 1,33 Å.

Então, a aderência do óxido de alumínio no metal substrato é rompida

pela substituição do C, 2 pelo O 22 na camada de óxido, e o metal fica sujeito

à corrosão nestes lugares. Isto explica por que o alumínio sofre corrosão mais

rapidamente em meio ambiente marinho ou onde os sais de cloro estejam

presentes. É difícil vencer o efeito de pequenas quantidades de íon cloreto.

Mesmo os aviões pousados em terra estão suficientemente expostos aos íons

cloreto, o bastante para causar problemas de corrosão.

Fonte do texto: Wendell H. Slabaugh e Theran D. Parsons.

Química Geral, 2. ed. Livros Técnicos e Científicos, p. 934.

the next

iara venanzi/kino

Os íons cloreto provenientes, por exemplo, da maresia, aceleram o processo de corrosão do

alumínio. Até a fuselagem de aviões que pousam em cidades litorâneas está sujeita a esse efeito.

Você entendeu a leitura?

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(UFTO) Enunciado comum às questões 1 e 2:

Dependendo do meio em que se encontram, os metais podem sofrer

oxidação.

Nesta tabela, são apresentados os potenciais padrão de redução de

algumas semirreações:

Semirreação

2 H 1 1 2 e 2 # H 2 0

E°/Volt

2 H 2 O 1 2 e 2 # H 2 1 2 OH 2 20,83

Zn 21 1 2 e 2 # Zn 20,76

A, 31 1 3 e 2 # A, 21,66

Com base nessas informações, julgue os itens 1 e 2 em verdadeiros

ou falsos.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

1 Um metal que sofre oxidação em uma solução aquosa de ácido

clorídrico provoca uma diminuição da concentração dos íons H 1

presentes nessa solução.

2 Duas placas de alumínio foram imersas em duas soluções — uma

de HC, (aq) e outra de NaOH (aq).

Nesse caso, apenas a placa que se encontra na solução ácida vai

sofrer oxidação.

3 (UFMT) Um estudante montou a célula eletroquímica representada

ao lado.

Considerando os valores de potenciais de eletrodo-padrão de cada

sistema, julgue os itens.

a) A colher de prata funcionará como ânodo e sofrerá corrosão.

b) No eletrodo de alumínio ocorrerá a reação

A, 31 (aq) # A, (s) 1 3 e 2

c) No circuito externo, os elétrons fluirão do eletrodo de prata para

o eletrodo de alumínio e o voltímetro registrará uma ddp de aproximadamente

20,86 V.

d) Se a colher de prata estiver enegrecida (depósito superficial de

Ag 2 S), ficará brilhante novamente.

Interruptor

Voltímetro

Lâmina de

alumínio

Ponte salina

Colher

de prata

Solução de

Solução de

(E 0 A 3+ /A = –1,66 V) (E 0 Ag + /Ag = 0,80 V)

A(NO 3

) 3

, 1 mol/dm 3 AgNO 3

, 1 mol/dm 3

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Unidade D

Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Poluição zero

O que sobra da queima do hidrogênio

é vapor-d’água, que é eliminado pelo

motor. O carro não precisa de cano de

escapamento.

Motores elétricos

A corrente elétrica produzida nas células

a combustível alimenta os dois motores

elétricos, um em cada eixo do carro.

Emprego das células

de combustível na indústria

automobilística

O protótipo de automóvel movido a célula de combustível é capaz de rodar

480 km sem reabastecimento e velocidade próxima a 200 km/h, com emissão

zero de poluentes. O maior obstáculo ainda é o preço. O processo acontece

em uma caixa com centenas de placas de platina, metal nobre e caro. Isso faz

com que os carros movidos a hidrogênio custem até dez vezes mais do que

um equivalente movido a gasolina.

As células de combustível constituem uma revolução tecnológica que torna

realidade o sonho do carro limpo (não poluente) com o uso do hidrogênio

para gerar eletricidade.

Células a combustível

O hidrogênio é filtrado por milhares de pequenas

estruturas chamadas de células a combustível. As

moléculas do hidrogênio são quebradas, liberando

elétrons, que formam uma corrente elétrica.

Tanques de combustível

São 270 m 3 de hidrogênio em

três tanques de gás comprimido

acoplados dentro do chassi.

Em termos de emissões, o hidrogênio é virtual mente um combustível

perfeito. O único resíduo que sai pelo escape do veículo é vapor-d’água e uma

quantidade desprezível de NO x (óxidos de nitrogênio), um subproduto gerado

pela alta compressão do nitrogênio, muito abundante na atmosfera.

Segundo uma expectativa das indústrias automobilísticas, veículos com

células de combustível poderão ter produção em série, ainda na primeira década

do século XXI. O grande desafio, entretanto, não está no desenvolvimento

do motor em si, mas no fato de ainda não existirem locais para abastecimento

e de as empresas envolvidas precisarem estudar nos próximos anos a melhor

forma de armazenar o hidrogênio, seja em estado líquido ou gasoso.

O maior problema da armazenagem do hidrogênio, na forma líquida,

deve-se às baixas temperaturas em que deve ser estocado (deve permanecer

próximo do zero kelvin, que corresponde a 2273 °C). Um vazamento, derramamento

ou faísca poderia ser catastrófico, pois há uma evaporação diária

em torno de 2% de combustível. Se o hidro gênio fosse armazenado apenas

comprimido, o veí culo teria autonomia de apenas 150 a 250 km, comparados

aos 480 km ou mais com o hidrogênio líquido. A armazenagem é uma das

questões para as quais ainda se buscam soluções.

J. F. DIÓrio/ae

Novas técnicas de armazenagem estão em

estudo, incluindo compostos conhecidos como

hidretos, que têm a propriedade de absorver o gás

até que seja necessário utilizá-lo. Cientistas chineses

anunciaram o desenvolvimento de um novo

hidreto que poderia armazenar uma quantidade

de hidrogênio suficiente para movimentar um

veículo na distância atual permitida pelos tanques

de gasolina.

Protótipo de automóvel movido a célula

de combustível.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (Unifesp) Numa célula de combustível, em vez da combustão química

usual, a reação ocorre eletro qui micamente, o que permite a

conversão, com maior eficiência, da energia química, armazenada

no combustível, para energia elétrica.

Uma célula de combustível promissora é a que emprega metanol e

oxigênio do ar como reagentes, cujo diagrama esquemático é fornecido

a seguir.

L

CH 3 OH + H 2 O

O 2

CO 2 + H 2 O

H 2 O

v 1

mp

v 2

onde: mp 5 membrana de eletrólito polimérico, permeável a íons.

v 1 e v 2 5 recipientes de grafite, contendo catalisador.

L 5 lâmpada ligada em circuito externo.

A reação global que ocorre no sistema é

2 CH 3 OH 1 3 O 2 # 2 CO 2 1 4 H 2 O

a) Sabendo que, além dos reagentes e produtos da rea ção global,

estão envolvidos íons H 1 no processo, escreva as semirreações

que ocorrem em v 1 e v 2 .

b) Identifique a natureza e o sentido do deslocamento dos condutores

de cargas elétricas no interior da célula de combustível e no

circuito elétrico externo que alimenta L.

2 (UFBA)

Scooter movida a

célula de combustível [...]

(SCOOTER... A TARDE,

2004, p. 5)

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A célula de combustível de hidrogênio-oxigênio constitui um meio

de gerar e estocar energia elétrica de forma contínua, com eficiência

próxima a 100%, enquanto o abastecimento de combustível for

mantido. O ânodo e o cátodo dessa célula são confeccionados à base

de níquel poroso, e o eletrólito é o hidróxido de potássio, KOH, em

solução aquosa concentrada.

O funcionamento dessa célula pode ser compreendido a partir da

análise dos dados apresentados na tabela.

Semiequação

E o red (V)

2 H 2 O (,) 1 2 e 2 F H 2 (g) 1 2 OH 2 (aq) 20,83

O 2 (g) 1 2 H 2 O (,) 1 4 e 2 F 4 OH 2 (aq) 10,40

Considerando essas informações, determine a diferença de potencial

produzida pela bateria ideal formada a partir da associação em série

de 10 pilhas de combustível de hidrogênio-oxigênio e explique o que

ocorre com a concentração de íons OH 2 (aq) durante o funcionamento

da célula de combustível.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

Fazendo uso da tabela abaixo, explique o que ocorrerá quando:

Equação da semirreação

E° (V)

Ca 21 (aq) 1 2 e 2 B Ca° (s) 22,87 V

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 B Zn° (s) 20,76 V

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 B Fe° (s) 20,44 V

SO 22 4 (aq) 1 4 H 1 (aq) 1 2 e 2 B H 2 SO 3 (aq) 1 H 2 O (,) 10,20 V

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 B Cu° (s) 10,34 V

Cr 2 O 22 7 (aq) 1 14 H 1 (aq) 1 6 e 2 B 2Cr 31 (aq) 1 7 H 2 O (,) 11,33 V

1. São introduzidas limalhas de ferro em uma solução 1 mol/L de sulfato de cobre (II);

2. Pó de zinco for adicionado a uma solução 1 mol/L de cloreto de cálcio;

3. For misturada solução de dicromato de potássio 1 mol/L com solução de ácido sulfuroso

(preparada acidulando uma solução de sulfito de sódio);

4. Indique dentre as semirreações assinaladas, o melhor oxidante e o melhor redutor;

5. Indique a força eletromotriz da pilha formada pelos eletrodos Fe 21 /Fe 0 e Zn 21 /Zn 0 , a

semirreação do polo negativo, do polo positivo e a reação global.

Sugestão de encaminhamento

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1.

Lembre-se de que o Fe 0 é mais redutor que o Cu 0 .

Por conseguinte o Cu 21 é melhor oxidante (maior

E° red), causando a oxidação das limalhas de ferro.

Equacione essa reação lembrando que a espécie que

recebe elétrons encontra-se na forma iônica.

2.

Para que o íon Ca 21 seja capaz de oxidar o zinco é

necessário que ele possua um E° red maior que o do

Zn 21 . Consulte a tabela e veja se isso é possível.

3.

Consultando a tabela você verá que o ânion

dicromato é mais oxidante que o sulfato e, sendo

assim, o dicromato de potássio oxidará o ácido

sulfuroso. Equacione essa reação, não se esquecendo

de balanceá-la.

4.

Lembre-se de que o melhor oxidante é a espécie

com maior tendência para receber elétrons,

que pode ser encontrado na semirreação que

apresentar o maior valor E°, e de que o melhor

redutor é a espécie com maior capacidade de doar

elétrons, que pode ser encontrado na semirreação

que apresentar o menor valor de E°.

5.

Numa pilha, o eletrodo que recebe elétrons (cátodo

ou polo positivo) é o de maior valor de E°, no caso,

o eletrodo de ferro. A semirreação que ocorrerá no

cátodo será uma redução enquanto no ânodo (polo

negativo) haverá uma semirreação de oxidação.

Ao equacioná-las lembre-se de que, neste caso,

a redução envolve um metal que se encontra na

forma iônica (Fe 21 ), enquanto a oxidação envolve

um metal que se encontra na forma de substância

simples (Zn°). A reação global é dada pela soma

das semirreações e a ddp é calculada usando-se:

DE° 5 E° cátodo 2 E° ânodo


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Unidade D

Capítulo 14 Celas galvânicas (pilhas)

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Alternativa E.

2 Alternativa D.

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Unidade D

Capítulo 15 Potencial–padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

Uso de um agente redutor para a limpeza da prata metálica

escurecida

1 a) 2 A, (s) 1 3 Ag 2 S (s) 1 6 H 2 O (,) # 2 A,(OH) 3 (s) 1 6 Ag (s) 1 3 H 2 S (g)

b) Ag 1 1 e 2 # Ag

2 a) O metal mais eficiente para restaurar o brilho da prata é o alumínio,

pois este apresenta o potencial de redução mais baixo. Dessa

forma o A, se oxidaria e, portanto, reduziria a prata.

b) 3 Ag 1 1 A, # 3 Ag 1 A, 31 DEº 5 12,46 V.

3 Alternativa C.

4 Alternativa A.

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Unidade D

Capítulo 15 Potencial–padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

Corrosão do alumínio

1 Verdadeiro, pois íons H 1 são reduzidos a gás hidrogênio, H 2 .

2 Falso. A oxidação de A, a A, 31 pode ocorrer por redução de H 1 a H 2

ou de H 2 O a H 2 . O alumínio é corroído em ambas.

3 a) F

b) F

c) F

d) V

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Unidade D

Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 a) v 1 : CH 3 OH 1 H 2 O # CO 2 1 6 H 1 1 6 e 2

v 2 : O 2 1 4 H 1 1 4 e 2

# 2 H 2 O

b) Em mp existe fluxo de íons. Os íons H 1 , produzidos em v 1 , migram

em direção a v 2 , onde são consumidos. No circuito externo que

alimenta L, há fluxo de elétrons de v 1 (ânodo) para v 2 (cátodo).

2 112,3 V. A concentração de íons OH 2 permanece constante.

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Unidade D

Capítulo 14 Celas galvânicas (pilhas)

Seção 3.5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (UFMG) João e Maria estavam fazendo experiências no Laboratório de

Química.

Nestas figuras, estão representados, esquematicamente, os materiais

então utilizados por eles:

Cu(NO 3

) 2

Zn(NO 3

) 2

Haste

de zinco

Haste

de cobre

Água

Água

Experimento realizado por João

Experimento realizado por Maria

Para facilitar a dissolução de nitrato de cobre em água, João usou uma

haste de zinco. No final do experimento, a haste estava corroída e

formou-se uma solução incolor e um sólido, que, após algum tempo,

se depositou no fundo do recipiente.

Maria, por sua vez, utilizou uma haste de cobre para dissolver nitrato

de zinco em água. No final do experimento, ela obteve uma solução

incolor e a haste manteve-se intacta.

Sabe-se que as soluções aquosas de nitrato de cobre (II), Cu(NO 3 ) 2 , são

azuis e que as de nitrato de zinco (II), Zn(NO 3 ) 2 , são incolores.

Considerando-se os dois experimentos descritos, é CORRETO afirmar

que:

a) João obteve uma solução aquosa de nitrato de zinco.

b) Maria obteve uma solução aquosa de nitrato de cobre.

c) o cobre metálico é oxidado na dissolução do nitrato de zinco.

d) o precipitado formado na dissolução do nitrato de cobre (II) é zinco

metálico.

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2 (UFRGS-RS) Considere as seguintes afirmações sobre células galvânicas.

I. O eletrodo onde ocorre a redução atua como polo positivo.

II. Os elétrons circulam do polo positivo para o polo negativo.

III. No polo negativo ocorrem semirreações de oxidação.

Quais estão corretas?

a) Apenas I. d) Apenas I e II.

b) Apenas II. e) Apenas II e III.

c) Apenas III.

3 (Vunesp) A reação entre crômio metálico e íons ferro (II) em água,

produzindo íons crômio (III) e ferro metálico, pode ser utilizada para

se montar uma pilha eletroquímica.

a) Represente as semirreações que ocorrem na pilha, identificando

a semirreação de oxidação e a semirreação de redução.

b) Represente a equação química global correspondente à pilha em

funcionamento.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 14 Celas galvânicas (pilhas)

Seção 3.5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

4 (Fuvest-SP) O foi montada uma pilha em que o polo positivo era

constituído por um bastão de paládio, mergulhado numa solução

de cloreto de paládio e o polo negativo, por uma bastão de níquel,

mergulhado numa solução de sulfato de níquel. As semirreações que

representam os eletrodos são:

Pd 21 1 2e 2 B Pd

Ni 21 1 2e 2 B Ni

a) Escreva a equação que representa a reação química que ocorre

quando a pilha está funcionando (sentido espontâneo).

b) O que acontece com as concentrações de Pd 21 e Ni 21 durante o

funcionamento da pilha? Explique.

5 (UFBA)

Fluxo de elétrons

Lâmina X 0

Ponte salina

Lâmina Y 0

Solução

de X

X

Y

Solução

de Y

A

B

Pilha X 0 | X (1 M) || Y (1 M) | Y 0

(25 °C)

Com base no processo eletroquímico representado na figura acima,

pode-se afirmar:

(01) A massa da lâmina X 0 diminui com o tempo.

(02) Nesse processo, há absorção de energia.

(04) O ânodo da pilha é X 0 /X 1 .

(08) A reação global da pilha é

X 0 (s) 1 Y 1 (aq) # X 1 (aq) 1 Y 0 (s)

(16) X 0 é o oxidante.

(32) Durante o processo eletroquímico, a concentração das soluções,

em A e em B, permanece inalterada.

(64) A função da ponte salina é permitir a migração de íons de uma

solução para outra.

Dê como resposta, no caderno, a soma dos números associados às

afirmações corretas.

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6 (Ufal) As células galvânicas comerciais, que conhecemos como baterias,

são no momento objeto de pesquisa entre os cientistas, que

veem seu potencial para resolver problemas de meio ambiente, saúde,

comunicação e transporte. Entre elas, encontra-se a célula de sódio

e enxofre, cuja aplicação mais comum é em veículos elétricos. Esta

é uma das baterias mais surpreendentes. Possui reagentes líquidos

(sódio e enxofre) e eletrólito sólido (uma cerâmica porosa de óxido

de alumínio). Esta bateria é a fonte de energia do Ecostar, o carro

elétrico da Ford. A reação global de descarga de uma bateria de sódio

e enxofre pode ser representada por:

16 Na (,) 1 S 8 (,) # 16 Na 1 (solução) 1 8 S 22 (solução)

A partir da análise dessa reação, é correto afirmar que:

a) 1 mol de enxofre recebe 16 mol de elétrons.

b) o sódio é o agente oxidante.

c) o enxofre sofre oxidação.

d) o material do cátodo é constituído do metal sódio.

e) os elétrons migram, na descarga, do eletrodo de enxofre para o

eletrodo de sódio.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 2.1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (UEL-PR) Potenciais-padrão de redução:

H 1 , ​ 1__

2 ​H 2........... E 5 0

Cu 21 , Cu ......... E 5 10,34 volt

Fe 21 , Fe ........... E 5 20,44 volt

Se em vez do par H 1 , ​ 1__

2 ​H 2, escolhido como tendo

potencial-padrão de redução igual a zero, fosse

escolhido o par Fe 21 , Fe como padrão, fixando-se

a este o valor zero, nessa nova escala, os potenciais-padrão

de redução, dos pares Cu 21 , Cu e

H 1 , ​ 1__

2 ​H 2, seriam, respectivamente, em volt:

a) 10,10 e 10,34.

b) 20,10 e 20,34.

c) 20,78 e 20,44.

d) 20,78 e 10,44.

e) 10,78 e 10,44.

2 (Cefet-CE) Uma pilha, formada pelos eletrodos

de Fe/Fe 21 (uma lâmina de ferro em contato com

uma solução de íons Fe 21 ) e Cu/Cu 21 (uma lâmina

de cobre em contato com uma solução de

íons Cu 21 ), apresenta E° pil de 0,78 V. Sabendo-se

que Cu 21 1 2 e 2 B Cu (s) E° 5 0,34 V e que a

lâmina de ferro se dissolve, o potencial-padrão

de redução do eletrodo Fe/Fe 21 é:

a) 0,44 V.

b) 1,12 V.

c) 20,44 V.

d) 21,22 V.

e) 0,56 V.

4 (Furg-RS) Pretendeu-se estudar pares galvânicos

obtidos da combinação de três metais.

Em três frascos distintos, foram colocadas

soluções aquosas de sais dos metais A, B e C

juntamente com um pedaço do metal correspondente,

como apresentado abaixo.

A 5 pedaço de prata (Ag) em contato com a solução

de AgNO 3 1,0 mol/L

B 5 pedaço de chumbo (Pb) em contato com a solução

de PbSO 4 1,0 mol/L

C 5 pedaço de zinco (Zn) em contato com a solução

de ZnSO 4 1,0 mol/L

Considerando a Tabela I,

Tabela I - Potenciais de redução padrão,

E° red (298 K)

Reação eletródica E°

Ag 1 (aq)/Ag (s) Ag 1 (aq) 1 1 e 2 # Ag (s) 10,80 V

Pb 21 (aq)/Pb (s) Pb 21 (aq) 1 2 e 2 # Pb (s) 20,13 V

Zn 21 (aq)/Zn (s) Zn 21 (aq) 1 2 e 2 # Zn (s) 20,76 V

pode-se afirmar que, ao medir-se a diferença de

potencial (ddp) entre A e B e entre B e C, com

a ajuda de um voltímetro e mediante o uso de

pontes salinas, os valores encontrados serão,

respectivamente, de:

a) 20,67 V e 10,89 V.

b) 10,93 V e 10,63 V.

c) 11,29 V e 10,89 V.

d) 10,87 V e 10,89 V.

e) 21,47 V e 20,63 V.

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3 (FMTM) Para responder a esta questão, considere

os seguintes materiais: lâmina de prata,

lâmina de cobre, solução aquosa de nitrato de

prata 1,0 mol/L, solução aquosa de nitrato

de cobre (II) 1,0 mol/L, ponte salina, fios de

ligação e voltímetro.

a) Faça um desenho representativo de uma

pilha eletroquímica construída com esses

materiais, indicando: a semicélula que constitui

o ânodo e a semicélula que constitui o

cátodo, o polo positivo e o polo negativo.

b) Escreva as equações das semirreações de oxidação

e de redução da pilha que representou,

a equação global e calcule a tensão elétrica

dessa pilha nas condições-padrão.

Dados:

Ag 1 (aq) 1 e 2 B Ag (s) E°/V 5 10,80 V

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 B Cu (s) E°/V 5 10,34 V

5 (PUC-MG) Observe as semirreações a seguir.

C, 2 (g) 1 2 e 2 B 2 C, 2 (aq) E° 5 11,36 V

Fe 31 (aq) 1 e 2 B Fe 21 (aq) E° 5 10,77 V

O potencial-padrão da reação

2 Fe 21 (aq) 1 C, 2 (g) B

B 2 Fe 31 (aq) 1 2 C, 2 (aq) será:

a) 10,08 V. c) 10,59 V.

b) 20,08 V. d) 20,59 V.

6 (ITA-SP) Considere os dois eletrodos (I e II) seguintes

e seus respectivos potenciais na escala

do eletrodo de hidrogênio (E°) e nas condições-

-padrão:

I. 2 F 2 (aq) B 2 e 2 (CM) 1 F 2 (g);

E° I 5 12,87 V.

II. Mn 21 (aq) 1 4 H 2 O (,) B

B 5 e 2 (CM) 1 8 H 1 (aq) 1 MnO 2 4 (aq);

E° II 5 11,51 V.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 2.1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

A força eletromotriz de um elemento galvânico

construído com os dois eletrodos acima é de:

a) 21,81 V. d) 11,36 V.

b) 21,13 V. e) 14,38 V.

c) 10,68 V.

Comentário dos autores:

Nesse enunciado, a indicação CM usada junto ao

símbolo e 2 indica que os elétrons fluem pela parte

metálica do circuito (CM 5 circuito metálico).

( 7 (Unifesp) A figura apresenta uma célula voltaica

utilizada para medida de potencial de redução a

25 °C. O eletrodo padrão de hidrogênio tem potencial

de redução igual a zero. A concentração

das soluções de íons H 1 e Zn 21 é de 1,00 mol/L.

Zn

– +

0,76 V

Zn 2+ H +

+

H 2

(1 atm)

Utilizando, separadamente, placas de níquel e

de cobre e suas soluções Ni 21 e Cu 21 , verificou-

-se que Ni e Cu apresentam potenciais-padrão

de redução respectivamente iguais a 20,25 V

e 10,34 V.

a) Escreva as equações de redução, oxidação

e global e determine o valor do potencial-

-padrão de redução do Zn.

b) Para a pilha de Ni e Cu, calcule a ddp (diferença

de potencial) e indique o eletrodo

positivo.

Ag # Ag 1 1 e 2 E 5 20,80 V

Cu # Cu 21 1 2 e 2 E 5 20,34 V

Cd # Cd 21 1 2 e 2 E 5 10,40 V

Fe # Fe 21 1 2 e 2 E 5 10,44 V

Zn # Zn 21 1 2 e 2 E 5 10,76 V

Com base nas semirreações eletrolíticas acima,

colocadas no sentido da oxidação, e seus respectivos

potenciais, assinale a opção que indica

os metais que produzirão maior valor de ddp

quando combinados para formar uma pilha.

a) Cobre como catodo e prata como anodo.

b) Prata como catodo e zinco como anodo.

c) Zinco como catodo e cádmio como anodo.

d) Cádmio como catodo e cobre como anodo.

e) Ferro como catodo e zinco como anodo.

Comentário dos autores:

Comentário dos autores:

As semirreações do enunciado são de oxidação.

Assim, os potenciais fornecidos são “potenciais de

oxidação”. Para obter os potenciais de redução

é necessário inverter os sinais. Assim,

E° red (Ag 1 /Ag 0 ) 5 10,80 V, e assim por diante.

( 9 (PUC-SP) Um aluno realizou uma série de testes

envolvendo reações de oxirredução em solução

aquosa. Em uma síntese de suas observações, o

aluno anotou:

• O metal zinco (Zn) reage com solução diluída

de HC,;

• O metal estanho (Sn) reage com solução

aquosa de HC,;

• O metal prata (Ag) não reage com solução

aquosa de HC,;

• O metal estanho (Sn) não reage com solução

aquosa de íons Zn 21 .

Analisando os dados obtidos pelos alunos, a

pilha de maior ddp que se pode obter a partir

das espécies analisadas é

cátodo

ânodo

a) Pt, H 1 (1 mol/L)/H 2 Sn/Sn 21 (1 mol/L)

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( 8 (PUC-RJ) O trabalho produzido por uma pilha é

proporcional à diferença de potencial (ddp) nela

desenvolvida quando se une uma meia-pilha

onde a reação eletrolítica de redução ocorre espontaneamente

(catodo) com outra meia-pilha

onde a reação eletrolítica de oxidação ocorre

espontaneamente (anodo).

b) Zn 21 (1 mol/L)/Zn Ag/Ag 1 (1 mol/L)

c) Sn 21 (1 mol/L)/Zn Zn/Zn 21 (1 mol/L)

d) Ag 1 (1 mol/L)/Ag Sn/Sn 21 (1 mol/L)

e) Ag 1 (1 mol/L)/Ag Zn/Zn 21 (1 mol/L)


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 2.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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( 10 (UFSC) Dados os potenciais de redução E° (em

volts, em solução aquosa 1 M, a 25 °C e 1 atm)

das semirreações:

Semirreação

E° red

2 e 2 1 Ca 21 B Ca 0 22,87 V

2 e 2 1 Ni 21 B Ni 0 20,23 V

2 e 2 1 Zn 21 B Zn 0 20,76 V

assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).

(01) O Ca 21 recebe mais facilmente elétrons.

(02) O Ni 0 perde mais facilmente elétrons.

(04) O Zn 21 perde mais facilmente elétrons.

(08) O Ni 21 recebe mais facilmente elétrons.

(16) O Ca 0 perde mais facilmente elétrons.

(32) O Zn 21 é o melhor agente redutor.

(64) O Ni 21 é o melhor agente oxidante.

11 (Fuvest-SP) A equação abaixo representa, de

forma genérica, a reação de oxirredução entre

um halogênio e um haleto:

A 2 1 2 B 2 # 2 A 2 1 B 2

Em nove tubos de ensaio foram realizados testes

de reatividade, misturando-se soluções aquosas

de halogênios e de haletos, em proporção estequiométrica.

Posteriormente, foi colocado CHC, 3

nos tubos e observada a cor da fase orgânica.

Os resultados são apresentados abaixo:

B 2 A 2 C< 2 Br 2 I 2

C< 2 incolor castanho violeta

Br 2 castanho castanho violeta

I 2 violeta violeta violeta

(Informação: cor dos halogênios em CHC, 3 :

C, 2 5 incolor; Br 2 5 castanho; I 2 5 violeta)

Essa experiência evidencia que o poder oxidante

dos três halogênios decresce na ordem:

a) C, 2 . Br 2 . I 2 d) I 2 . C, 2 . Br 2

b) C, 2 . I 2 . Br 2 e) I 2 . Br 2 . C, 2

c) Br 2 . I 2 . C, 2

12 (PUC-RJ) Considere o esquema abaixo que representa

uma pilha constituída de metal cobre

em solução aquosa de sulfato de cobre e metal

cádmio em solução de sulfato de cádmio.

Anodo

Cd

Cd 2

ddp

Catodo

Cu

Cu 2

Uma tabela fornece a informação de que os

potenciais-padrões de redução do Cu 21 e do Cd 21

são, respectivamente, 10,34 V e 20,40 V e que a

prata é um elemento mais nobre que o cobre.

Assinale a opção que mostra a ordem decrescente

de facilidade de oxidação dos três metais

citados e a diferença de potencial (ddp) da pilha

indicada na figura.

a) Cu . Ag . Cd; 20,74 V

b) Cd . Cu . Ag; 10,74 V

c) Ag . Cu . Cd; 20,06 V

d) Cd . Cu . Ag; 10,06 V

e) Ag . Cd . Cu; 20,74 V

13 (UFPR) A pilha é um dispositivo prático para se

gerar energia elétrica a partir de uma reação de

oxirredução. Esse tipo de reação química envolve

a transferência de elétrons de uma substância

conhecida como agente redutor para uma

outra, que é o agente oxidante. Quanto maior

for a diferença de potencial (DE, cuja unidade é

volt) da pilha, maior será a tendência da reação

de ocorrer de forma espontânea. Considere a tabela

abaixo, contendo algumas semirreações de

redução e os respectivos valores de potenciais-

-padrão (E°).

Semirreação de redução

E°/V

Bi 31 1 3 e 2 # Bi 10,20

Cd 21 1 2 e 2 # Cd 20,40

C, 2 1 2 e 2 # 2 C, 2 11,36

C,O 2 1 H 2 O 1 2 e 2 # C, 2 1 2 OH 2 10,89

Ti 41 1 e 2 # Ti 31 0,00

Ti 21 1 2 e 2 # Ti 0 21,63

Com base nessa tabela, responda às seguintes

questões:

a) Qual é o agente redutor mais forte da tabela

e o agente oxidante mais forte?

b) Qual das combinações de semirreações

possíveis na tabela produz o maior valor

de diferença de potencial (DE) numa pilha?

Escreva a equação química e o valor de DE

correspondente.

14 (UFV-MG) Recentemente foi publicado em uma

revista científica de grande circulação mundial

que pesquisadores chineses desenvolveram

uma cela galvânica, baseada na reação entre

alumínio metálico (A,) e iodo molecular (I 2 ),

formando o iodeto de alumínio (A,I 3 ), conforme

reação representada pela equação abaixo:

2 A, (s) 1 3 I 2 (s) # 2 A,I 3 (s)


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 2.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

A seguir são dados os potenciais de redução do

iodo (I 2 ) e do alumínio (A,), em volts, e são feitas

cinco afirmativas sobre a cela galvânica:

A, 31 (aq) 1 3 e 2 # A,(s) E° 5 21,66 V

I 2 (s) 1 2 e 2 # 2 I 2 (aq) E° 5 10,53 V

I. O I 2 é mais oxidante que o A,.

II. O A, tem maior capacidade de perder elétrons

que o I 2 .

III. Na reação, os elétrons são transferidos do

alumínio para o iodo.

IV. O eletrodo de A, é o cátodo.

V. A diferença de potencial-padrão desta pilha

é de 11,13 volts.

Assinale a alternativa que contém somente

afirmativas VERDADEIRAS:

a) I, IV e V. c) I, III e IV. e) III, IV e V.

b) II, III e V. d) I, II e III.

15 (UFJF-MG) A Vitamina C, ácido ascórbico, presente

em grande concentração nos frutos cítricos, é

essencial para os seres humanos. Suas propriedades

redutoras (ou antioxidantes) são bastantes

conhecidas e podem ser evidenciadas através

de sua reação com iodo (I 2 ). A solução de iodo,

de coloração castanha, torna-se incolor após a

adição de suco de limão, devido à formação de

íon iodeto.

Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa

ERRADA:

a) A reação de redução do iodo pode ser representada

por I 2 1 2 e 2 # 2 I 2 .

b) O iodo tem maior potencial normal de redução

do que a vitamina C.

c) A vitamina C oxida o iodo a iodeto.

d) O caráter redutor da vitamina C deve ser

maior do que o caráter redutor do iodo.

e) A vitamina C perde elétrons na reação mencionada.

16 (UFJF-MG) Uma das etapas importantes da

purificação da água envolve a oxidação de organismos

vivos presentes na mesma. Algumas

substâncias químicas poderiam ser utilizadas

para este fim.

Examine, com atenção, o quadro abaixo:

E red (V)

C, 2 (g) 1 2 e 2 # 2 C, 2 (aq) 11,36

H 2 O 2 (aq) 1 2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # 2 H 2 O (,) 11,77

HC,O (aq) 1 H 1 (aq) 1 e 2 #

#

1__

2 ​ C, 2 (g) 1 2 H 2 O (,)

11,63

O 3 (g) 1 2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # O 2 (g) 1 H 2 O (,) 12,07

maximilian stock ltd/

spl-latinstock

Frutos ricos em vitamina C.

C,O 2 3 (aq) 1 3 H 1 (aq) 1 2 e 2 #

# HC,O 2 (aq) 1 H 2 O (,)

11,21

Com base nos potenciais de redução das substâncias

do quadro, A MAIS EFICIENTE substância

para o processo de purificação seria:

a) Cloro.

b) Peróxido de Hidrogênio.

c) Clorato.

d) Ácido Hipocloroso.

e) Ozônio.

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Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

17 (Fuvest-SP) I e II são equações de reações que

ocorrem em água, espontaneamente, no sentido

indicado, em condições-padrão.

I. Fe 1 Pb 21 # Fe 21 1 Pb

II. Zn 1 Fe 21 # Zn 21 1 Fe

Analisando tais reações, isoladamente ou em

conjunto, pode-se afirmar que, em condições-

-padrão.

a) elétrons são transferidos do Pb 21 para Fe.

b) reação espontânea deve ocorrer entre Pb

e Zn 21 .

c) Zn 21 deve ser melhor oxidante do que Fe 21 .

d) Zn deve reduzir espontaneamente Pb 21 a Pb.

e) Zn 21 deve ser melhor oxidante do que Pb 21 .

20 (PUC-RS) Para responder, considere os seguintes

potenciais padrões de redução.

Cu 21 /Cu 0 5 0,34 V Ni 21 /Ni 0 5 20,24 V

Fe 21 /Fe 0 5 20,44 V Mg 21 /Mg 0 5 22,37 V

Sn 21 /Sn 0 5 20,14 V Zn 21 /Zn 0 5 20,76 V

A reação M 0 1 N 21 # M 21 1 N 0 será espontânea

se M 0 for e N 21 for .

a) Cu 0 Fe 21

b) Sn 0 Zn 21

c) Mg 0 Cu 21

d) Sn 0 Ni 21

e) Ni 0 Zn 21

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18 (UFC-CE) Considere as seguintes reações de oxirredução,

as quais representam processos espontâneos:

Na (s) 1 Ag 1 (aq)

Li (s) 1 Na 1 (aq)

Li (s) 1 Ag 1 (aq)

# Na 1 (aq) 1 Ag (s)

# Li 1 (aq) 1 Na (s)

# Li 1 (aq) 1 Ag (s)

Identifique a alternativa que contém as relações

corretas de ordem de grandeza dos potenciais

de redução (E 0 ) para os processos acima

relacionados.

a) E°(Na 1 /Na) . E°(Ag 1 /Ag) . E°(Li 1 /Li)

b) E°(Ag 1 /Ag) . E°(Na 1 /Na) . E°(Li 1 /Li)

c) E°(Li 1 /Li) . E°(Na 1 /Na) . E°(Ag 1 /Ag)

d) E°(Li 1 /Li) . E°(Ag 1 /Ag) . E°(Na 1 /Na)

e) E°(Ag 1 /Ag) . E°(Li 1 /Li) . E°(Na 1 /Na)

19 (Mackenzie-SP)

água

Ag 2 S 1 A, @@# A, 2 S 3 1 Ag

D

(equação não balanceada)

O escurecimento de uma corrente de prata,

devido à formação de sulfeto de prata, decorre

de sua exposição ao ar. Esse escurecimento

pode ser eliminado, colocando-se a corrente,

por certo tempo, em uma panela de alumínio

contendo solução aquosa de bicarbonato de

sódio (NaHCO 3 ). Desse processo, equacionado

acima, pode-se afirmar que:

a) o alumínio é menos eletropositivo que a

prata, deslocando-a.

b) após a retirada das manchas escuras, a massa

de prata da corrente será bem menor que a

massa de prata inicial.

c) forma-se sulfato de alumínio.

d) a prata é reduzida, voltando a depositar-se

na corrente, de modo que a massa final de

prata na corrente é igual a massa inicial.

e) o bicarbonato de sódio em água torna o meio

ácido, protegendo a panela.

21 (UFF-RJ) O uso do alumínio é muito importante

economicamente. O alumínio puro é maleável

e frágil, porém, suas ligas com pequenas quantidades

de cobre, manganês, silício, magnésio

e outros elementos apresentam características

adequadas às mais diversas aplicações. Uma

dessas é no uso de latinhas de refrigerantes,

as quais representam, no Brasil, liderança de

reciclagem, servindo como segunda fonte de

renda para algumas famílias.

Com relação aos elementos citados no texto,

pode-se afirmar que:

I. os elementos cobre e alumínio deslocam o

hidrogênio de ácidos;

II. o silício é um semimetal, enquanto o cobre,

manganês, magnésio e alumínio são

metais;

III. o alumínio não tem potencial de oxidação

grande o suficiente para reduzir o íon Cu 21

de uma solução a cobre metálico.

Dados:

A, 31 1 3 e 2 F A, (E° 5 21,66 V) e

Cu 21 1 2 e 2 F Cu (E° 5 10,34 V);

IV. os números de oxidação do alumínio no

metal e no mineral bauxita (A, 2 O 3 ), usado

para obter o alumínio são, respectivamente,

zero e 13;

V. a configuração eletrônica do alumínio

é 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 1 e a do magnésio é

1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 .

Assinale a opção correta.

a) Apenas as afirmativas I, II e V estão corretas.

b) Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas.

c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

d) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.

e) Apenas a afirmativa IV está correta.


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Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

22 (Furg-RS) Deixou-se por um determinado tempo

um fio de estanho e um fio de ferro mergulhados

em uma solução aquosa de sulfato de cobre

(CuSO 4 ). A respeito desse experimento pode-se

afirmar que:

I. o fio de estanho aumentará de massa, enquanto

o fio de ferro não sofrerá alteração

em sua massa.

II. haverá deposição de cobre em ambos os

fios.

III. a solução terá a concentração aumentada

em íons Sn 11 e Fe 11 .

IV. o f io de estanho aumentará de massa,

enquanto o fio de ferro terá sua massa

reduzida.

Dados eletroquímicos:

Reação Eletródica

Potencial-padrão

de redução (E°)

Cu 11 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s) 10,34 V

Sn 11 (aq) 1 2 e 2 # Sn (s) 20,14 V

Fe 11 (aq) 1 2 e 2 # Fe (s) 20,44 V

Com base no exposto acima, assinale a alternativa

que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s).

a) III e IV c) I e III e) I

b) II e IV d) II e III

23 (Unesp) Pode-se montar um circuito elétrico

com um limão, uma fita de magnésio, um pedaço

de fio de cobre e um relógio digital, como

montado na figura.

Cu

Limão

Mg

24 (Unesp) O iodo é um elemento menos abundante

que os halogênios mais leves. Na forma molecular

é muito utilizado na indústria farmacêutica,

para produção de medicamentos, e também na

tintura de iodo como antisséptico. Atualmente,

o maior produtor é o Japão, onde é encontrado

como iodetos nos poços de salmouras naturais,

em concentrações de até 100 ppm.

É possível obter o iodo, a partir das salmouras

naturais, borbulhando-se cloro gasoso. Justifique

por que e escreva as equações que representam

o processo.

Dados:

C, 2 (g) 2 e 2 # 2 C, 2 (aq) E° 5 1,36 V

I 2 (s) 2 e 2 # 2 I 2 (aq) E° 5 0,53 V

25 (Fatec-SP) Considere os seguintes dados sobre

potenciais-padrão de eletrodo:

Semirreação

Potencial-padrão

de redução (V)

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s) 10,36

Fe 31 (aq) 1 2 e 2 # Fe 21 (aq) 10,77

​ 1__

2 ​ C, 2 (g) 1 e 2 # C, 2 (aq) 11,36

H 1 (aq) 1 e 2 # ​ 1__

2 ​ H 2 (g) 0,00

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 # Fe (s) 20,44

Se uma lâmina de cobre puro for mergulhada

em uma solução ácida de cloreto de ferro (III),

a 1 mol/L nas condições-padrão, haverá, num

primeiro momento:

a) dissolução do cobre da lâmina.

b) formação de cloro gasoso.

c) liberação de hidrogênio gasoso.

d) depósito de ferro metálico.

e) formação de mais íons cloreto.

26 (UFRRJ) Observe o quadro abaixo.

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O suco ácido do limão faz o contato entre a fita

de magnésio e o fio de cobre, e a corrente elétrica

produzida é capaz de acionar o relógio.

Dados:

Mg 21 1 2 e 2 B Mg (s) E° 5 22,36 V

2 H 1 1 2 e 2 B H 2 (s) E° 5 0,00 V

Cu 21 1 2 e 2 B Cu (s) E° 5 10,34 V

Com respeito a esse circuito, pode-se afirmar

que:

a) se o fio de cobre for submetido por um

eletrodo condutor de grafite, o relógio não

funcionará.

b) no eletrodo de magnésio ocorre a semirreação

Mg (s) # Mg 21 1 2 e 2 .

c) no eletrodo de cobre ocorre a semirreação

Cu 21 (s) 1 2 e 2 # Cu (s).

d) o fluxo de elétrons pelo circuito é proveniente

do eletrodo de cobre.

e) a reação global que ocorre na pilha é

Cu 21 1 Mg (s) # Cu (s) 1 Mg 21 .

Recipientes

metálicos

Potenciais de

redução (volts)

Ferro Fe 11 /Fe 5 20,44

Chumbo Pb 11 /Pb 5 20,13

Zinco Zn 11 /Zn 5 20,76

Manganês Mn 11 /Mn 5 21,18

Para estocar uma solução contendo cloreto de

níquel, um técnico realizou experiências até

encontrar um recipiente apropriado.

a) Os recipientes utilizados nos testes foram

de ferro, chumbo, zinco e de manganês. Que

testes o técnico realizou? Justifique sua resposta.

b) Sabendo-se que o potencial de redução do

níquel [E° red (Ni 11 /Ni) 5 20,25 volts], a que

conclusões o técnico chegou, quanto aos

recipientes? Justifique sua resposta.


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Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

27 (Unicamp-SP) A festa já estava para terminar, mas nenhum dos

convidados sabia o motivo dela... Sobre o balcão, Dina pousou nove

copos, com diferentes soluções e nelas colocou pequenos pedaços

dos metais cobre, prata e ferro, todos recentemente polidos, como

mostra o desenho na situação inicial:

Soluções azuis

(Cu 2+ )

Soluções incolores

(Ag + )

Soluções amarelas

(Fe 3+ )

– cobre metálico – prata metálica – ferro metálico

“Para que a festa seja completa e vocês tenham mais uma pista do

motivo da comemoração, respondam às perguntas”, bradava Dina,

eufórica, aos interessados:

a) “Em todos os casos onde há reação, um metal se deposita sobre o

outro, enquanto parte desse último vai para a solução. Numa das

combinações, a cor do depósito não ficou muito diferente da cor

do metal antes de ocorrer a deposição. Qual é o símbolo químico

do metal que se depositou nesse caso? Justifique usando seus

conhecimentos de química e os dados da tabela fornecida.”

b) “A solução que mais vezes reagiu tornou-se azulada, numa das

combinações. Que solução foi essa? Qual a equação química da

reação que aí ocorreu?”

Dados:

Par

Potencial-padrão de

redução/volts

Cu 21 /Cu 0,34

Fe 31 /Fe 20,04

Ag 1 /Ag 0,80

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Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

28 (Unifor-CE) O esquema seguinte refere-se à

corrosão do ferro pela ação do oxigênio do ar,

em presença de água.

depósito de

(Fe 2

O 5

• x H 2

O) (s)

ar atmosférico

gota d’água

(08) A diferença de potencial elétrico padrão do

processo em questão é 10,79 V.

(16) No processo de oxidação do ferro metálico,

o oxigênio atua como redutor.

(32) Na formação da ferrugem, íons Fe 21 (aq) são

oxidados a Fe 31 (aq).

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anodo

ferro

e –

O 2

4 H 4 e

ou

O 2

2 H 2

O 4 e

catodo 2 Fe 2 Fe 2 2 e

2 H 2

O

4 OH –

O examinador de um vestibular deu à digitadora

o esquema correto da corrosão do ferro.

Entretanto, a digitadora cometeu vários erros

e liberou o esquema acima, em que:

I. trocou as palavras anodo e catodo;

II. escreveu errada uma das reações de oxirredução;

III. escreveu errado a fórmula do composto de

ferro depositado na superfície.

Está correto o que se afirma em:

a) I, somente. d) I e II, somente.

b) II, somente. e) I, II e III.

c) III, somente.

29 (UFSC) A ferrugem é um processo de corrosão

conhecido que pode causar impacto econômico

significativo, pois boa parte do ferro produzido

anualmente é utilizada para repor objetos de

ferro descartados. Alguns fatores externos,

como a presença de oxigênio, água e sais no

meio, podem acelerar a formação da ferrugem

(Fe 2 O 3 ? H 2 O), uma substância insolúvel em água.

A corrosão do ferro é por natureza um processo

eletroquímico, representado pelas semirreações

a seguir:

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 # Fe (s) E° 5 20,44 V

O 2 (g) 1 4 H 1 (aq) 1 4 e 2 # 2 H 2 O (,)

E° 5 11,23 V

De acordo com as informações acima, assinale

a(s) preposição(ões) CORRETA(S).

(01) O ferro metálico atua como cátodo neste

processo de oxirredução.

(02) A diferença de potencial elétrico padrão do

processo de corrosão é 11,67 V.

(04) O ferro metálico é facilmente oxidado

porque seu potencial-padrão de redução é

menos positivo que aquele para a redução

do oxigênio.

30 (Fuvest-SP) O cientista e escritor Oliver Sacks,

em seu livro Tio Tungstênio, nos conta a seguinte

passagem de sua infância: “Ler sobre [Humphry]

Davy e seus experimentos estimulou-me a fazer

diversos outros experimentos eletroquímicos...

Devolvi o brilho às colheres de prata de minha

mãe colocando-as em um prato de alumínio

com uma solução morna de bicarbonato de

sódio [NaHCO 3 ]”.

Pode-se compreender o experimento descrito,

sabendo-se que:

• objetos de prata, quando expostos ao ar,

enegrecem devido à formação de Ag 2 O e Ag 2 S

(compostos iônicos).

• as espécies químicas Na

1 , A, 31 e Ag 1 têm,

nessa ordem, tendência crescente para receber

elétrons.

Assim sendo, a reação de oxirredução, responsável

pela devolução do brilho às colheres, pode

ser representada por:

a) 3 Ag 1 1 A, 0 # 3 Ag 0 1 A, 31

b) A, 31 1 3 Ag 0 # A, 0 1 3 Ag 1

c) Ag 0 1 Na 1 # Ag 1 1 Na 0

d) A, 0 1 3 Na 1 # A, 31 1 3 Na 0

e) 3 Na 0 1 A, 31 # 3 Na 1 1 A, 0

31 (ITA-SP) Considere duas placas X e Y de mesma

área e espessura. A placa X é constituída de ferro

com uma das faces recoberta de zinco. A placa Y

é constituída de ferro com uma das faces recoberta

de cobre. As duas placas são mergulhadas

em béqueres, ambos contendo água destilada

aerada. Depois de um certo período, observa-

-se que as placas passaram por um processo de

corrosão, mas não se verifica a corrosão total de

nenhuma das faces dos metais. Considere que

sejam feitas as seguintes afirmações a respeito

dos íons formados em cada um dos béqueres:

I. Serão formados íons Zn 21 no béquer contendo

a placa X.

II. Serão formados íons Fe 21 no béquer contendo

a placa X.

III. Serão formados íons Fe 21 no béquer contendo

a placa Y.

IV. Serão formados íons Fe 31 no béquer contendo

a placa Y.

V. Serão formados íons Cu 21 no béquer contendo

a placa Y.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Então, das afirmações acima, estão CORRETAS:

a) apenas I, II e IV. d) apenas II, III e V.

b) apenas I, III e IV. e) apenas IV e V.

c) apenas II, III e IV.

32 (Unesp) Os sais de chumbo constituem-se num

grave problema ambiental, pois se ingeridos

provocam doenças neurológicas irreversíveis.

Numa indústria, quer-se desenvolver um método

eletroquímico para depositar chumbo metálico

no tratamento do seu efluente. Considere

os seguintes valores de potenciais-padrão de

redução em meio ácido:

Ag 1 1 e 2 # Ag E° 5 10,80 V

Cu 21 1 2 e 2 # Cu E° 5 10,34 V

Pb 21 1 2 e 2 # Pb E° 5 20,13 V

Ni 21 1 2 e 2 # Ni E° 5 20,25 V

Zn 21 1 2 e 2 # Zn E° 5 20,76 V

A, 31 1 3 e 2 # A, E° 5 21,66 V

O metal mais adequado dentre estes, para ser

utilizado como anodo no processo, é:

a) o cobre. d) o zinco.

b) a prata. e) o alumínio.

c) o níquel.

34 (PUC-MG) Considere os metais com seus respectivos

potenciais-padrão de redução:

Mg 12 1 2 e 2 # Mg (E° 5 22,37 V)

A, 13 1 3 e 2 # A, (E° 5 21,66 V)

Zn 12 1 2 e 2 # Zn (E° 5 20,76 V)

Pb 12 1 2 e 2 # Pb (E° 5 20,13 V)

Cu 12 1 2 e 2 # Cu (E° 5 10,34 V)

Ag 1 1 e 2 # Ag (E° 5 10,80 V)

Para proteção de certas peças metálicas, podem-

-se colocar pedaços do outro metal usado, como

metal de sacrifício. Se a peça em questão for de

alumínio, o metal de sacrifício pode ser:

a) Ag d) Cu

b) Zn e) Mg

c) Pb

35 (UFPR) Para a proteção contra corrosão de tubos

metálicos, é comum o uso de eletrodos de sacrifício

(blocos metálicos conectados à tubulação).

Esses blocos metálicos formam com a tubulação

uma célula eletroquímica que como ânodo de

sacrifício, fornece elétrons aos tubos metálicos

para impedir sua corrosão, conforme representado

na figura abaixo.

33 (Ceeteps-SP) Uma fita de um determinado

metal (que pode ser cobre, chumbo, zinco ou

alumínio) foi enrolada em torno de um prego

de ferro, e ambos mergulhados numa solução

de água salgada.

anodo

Tubulação

Metal 1

Semirreação de redução

Ânodo de

sacrifício

Metal 2

E° (V)

Solução de

água salgada

Prego de Fe

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 # Zn (s) 20,76

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 # Fe (s) 20,44

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s) 10,34

Ag (aq) 1 e 2 # Ag (g) 10,80

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Fita de

um metal

Observou-se, após algum tempo, que o prego de

ferro foi bastante corroído.

Dados os potenciais-padrão de redução:

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s) E° 5 10,34 V

Pb 21 (aq) 1 2 e 2 # Pb (s) E° 5 20,13 V

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 # Fe (s) E° 5 20,44 V

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 # Zn (s) E° 5 20,76 V

A, 31 (aq) 1 3 e 2 # A, (s) E° 5 21,66 V

Conclui-se que o metal da fita deve ser:

a) Cu ou Pb. d) Zn ou A,.

b) A, ou Pb. e) Zn ou Pb.

c) A, ou Cu.

Usando a tabela de potenciais-padrão de redução,

considere as seguintes afirmativas:

1. A reação química que ocorre no ânodo de

sacrifício é a reação de oxidação.

2. Se a tubulação (metal 1) for de ferro, o ânodo

de sacrifício (metal 2) pode ser feito de zinco.

3. Se a tubulação (metal 1) for de cobre, o ânodo

de sacrifício (metal 2) pode ser feito de prata.

4. O metal usado no eletrodo de sacrifício será

o agente redutor na reação eletroquímica.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

b) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.

c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

36 (UEL-PR) Nos cascos de ferro de embarcações

são afixadas peças conhecidas como “ânodos”

de zinco ou de magnésio, cuja função é proteger

o ferro contra a corrosão. Logo, tais peças:

I. se oxidam mais facilmente do que o ferro.

II. inibem a semirreação

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 # Fe (s).

III. nesse caso, funcionam como polos negativos

de pilhas.

Dessas afirmações, SOMENTE:

a) I é correta.

b) II é correta.

c) III é correta.

d) I e II são corretas.

e) I e III são corretas.

37 (UFRJ) Evite comprar conserva cuja lata esteja

amassada, porque a lata de folha-de-flandres

(uma liga de ferro e carbono) tem uma proteção

de estanho que se pode romper quando a lata

sofre um impacto. Nesse caso, formar-se-á uma

pilha e haverá contaminação da conserva.

Considerando os valores dos potenciais-

-padrão de eletrodo

Fe 31 1 3 e 2 B Fe E° 5 20,036 V

Sn 21 1 2 e 2 B Sn E° 5 20,136 V

a) escreva a equação de funcionamento dessa

pilha;

b) diga, apresentando justificativa, se está certo

ou errado o conteúdo da seguinte frase:

“São os íons Sn 21 que contaminam a conserva

na situação descrita no texto acima”.

38 (Unifei-MG) O prêmio Nobel de Química de

2007 foi concedido ao alemão Gerhart Ertl pelos

seus estudos sobre os processos químicos em

superfícies sólidas. Sua contribuição foi muito

importante para a indústria, pois forneceu o

conhecimento básico para a compreensão de

vários processos que ocorrem naturalmente

como, por exemplo, a corrosão do ferro.

Neste tema, as reações anódicas e catódicas do

processo em meio aquoso podem ser representadas

pelas seguintes equações não balanceadas:

Anódica: Fe (s) # Fe 21 (aq) 1 e 2

Catódica: O 2 (g) 1 H 2 O (,) 1 e 2 # OH 2 (aq)

A equação global corretamente balanceada que

representa o processo descrito acima é:

a) Fe (s) 1 O 2 (g) 1 H 2 O (,) 1 2 e 2 #

# Fe 21 (aq) 1 2 OH 2 (aq)

b) Fe (s) 1 O 2 (g) 1 H 2 O (,) #

# Fe 21 (aq) 1 2 OH 2 (aq)

c) Fe (s) 1 O 2 (g) 1 H 2 O (,) 1 2 e 2 #

# Fe 21 (aq) 1 2 OH 2 (aq) 1 2 e 2

d) 2 Fe (s) 1 O 2 (g) 1 2 H 2 O (,) #

# 2 Fe 21 (aq) 1 4 OH 2 (aq)

39 (Uenf-RJ) Para evitar a corrosão das plataformas

marítimas situadas na Bacia de Campos,

emprega-se a proteção catódica, método que

requer a utilização de um metal de sacrifício

em contato com o metal da plataforma que se

deseja proteger. Esse conjunto forma um sistema

eletroquímico denominado pilha.

Observe o quadro abaixo:

Semirreações

Potenciais-padrão

de redução

(1 M, 25 °C)

Zn 21 (aq) 1 2 e 2 # Zn (s) 20,76 V

Mg 21 (aq) 1 2 e 2 # Mg (s) 22,37 V

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 # Fe (s) 20,44 V

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s) 10,34 V

a) Cite dois metais que seriam mais eficientes

na proteção do ferro da estrutura da plataforma

e justifique sua resposta.

b) Calcule a diferença de potenciais-padrão de

uma pilha constituída por cobre e ferro.

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Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

Seção 8

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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1 (PUC-RS) A pilha alcalina consiste em zinco

metálico em pó imobilizado em um gel em

contato com uma solução concentrada de KOH

e separada de uma mistura de MnO 2 (s) e grafite

por um tecido poroso. A pilha é selada em uma

lata de aço para reduzir o risco de vazamento

de KOH concentrado.

Considerando que o potencial-padrão de redução

de MnO 2 (s) a Mn 2 O 3 (s) é 10,74 V e que o potencial-padrão

de redução de Zn 21 (aq) a Zn 0 (s)

é 20,76 V, é correto afirmar que:

a) a força eletromotriz da pilha é 1,5 V.

b) o zinco é o cátodo.

c) os elétrons fluem do cátodo para o ânodo.

d) o potencial de redução do ânodo é maior do

que o do cátodo.

e) a força eletromotriz da pilha é obtida pela

soma dos potenciais de redução do cátodo

e do ânodo.

2 (FGV-SP) O uso de táxi na cidade de São Paulo tem

aumentado, principalmente depois do início da

“lei seca”, decretada em junho de 2008. O bafômetro

é o equipamento utilizado pelas autoridades

policiais para a detecção de etanol no organismo

de motoristas. Esse equipamento é constituído de

uma célula a combustível, onde ocorre a reação:

CH 3 CH 2 OH 1 ​ 1__

2 ​O 2 # CH 3 CHO 1 H 2 O

Pode-se afirmar que a célula a combustível

descrita tem diferença de potencial:

a) negativa e o etanol é reduzido.

b) negativa e o etanol é oxidado.

c) negativa e o oxigênio é reduzido.

d) positiva e o etanol é reduzido.

e) positiva e o etanol é oxidado.

3 (Vunesp) O hidrogênio molecular obtido na reforma

a vapor do etanol pode ser usado como

fonte de energia limpa em uma célula de combustível,

esquematizada a seguir:

H 2

CE

excesso

de H 2

O 2

H 2

O

MPH

MPH: membrana permeável a H +

CE: circuito elétrico externo

Neste tipo de dispositivo, ocorre a reação de

hidrogênio com oxigênio do ar, formando água

como único produto. Escreva a semirreação

que acontece no compartimento onde ocorre a

oxidação (ânodo) da célula de combustível. Qual

o sentido da corrente de elétrons pelo circuito

elétrico externo?

4 (UnB-DF) Texto para os itens a, b e c.

Considere uma bateria de chumbo com ddp de

12 V. As duas semirreações não balanceadas

dessa bateria são apresentadas a seguir.

I. Pb (s) 1 SO 22 4 (aq) B PbSO 4 (s) 1 e 2

II. PbO 2 (s) 1 H 1 (aq) 1 SO 2 42 (aq) 1 e 2 B

B PbSO 4 (s) 1 H 2 O (,)

Com relação a essa reações, julgue os próximos

itens.

a) A reação I ocorre no ânodo da bateria.

b) Na bateria referida, para cada mol de Pb (s)

consumido, 2 mol de elétrons são transferidos

do polo negativo para o polo positivo.

c) Considere que a bateria referida no texto

seja composta por uma associação em série

de seis pilhas, em que a reação de cada uma

delas é dada pela expressão:

Pb (s) 1 SO 42 2 (aq) 1 PbO 2 (s) 1 4H 1 (aq) 1 SO 42 2 (aq) B

B 2 PbSO 4 (s) 1 2 H 2 O (,)

Sabendo que o potencial de redução da reação

I, quando balanceada, é 20,35 V, calcule,

em volts, o potencial de redução da reação II

balanceada.

5 (UFSC) No Brasil, uma das resoluções do Conselho

Nacional do Meio Ambiente — CONAMA

— determina a devolução das pilhas e baterias

contendo cádmio, chumbo e mercúrio aos

estabelecimentos comerciais e às indústrias

para reciclagem, ou descarte em aterros sanitários

licenciados.

Dentre os utensílios que utilizam esses dispositivos,

destacam-se os aparelhos de telefones

celulares, cada vez mais comuns entre as

pessoas. Esses aparelhos operam com pilhas

ou baterias de níquel-cádmio, que podem ser

recarregadas e funcionam de acordo com a

equação global:

Cd (s) 1 NiO 2 (s) 1 2 H 2 O (,) #

# Cd(OH) 2 (s) 1 Ni(OH) 2 (aq) DE° 5 1,40 V

O cádmio e uma pasta úmida de óxido de níquel

contendo hidróxido de potássio compõem os

eletrodos da bateria de níquel-cádmio.


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Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

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química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

De acordo com as informações do enunciado,

assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).

(01) A equação global da pilha de níquel-cádmio

representa um processo de oxirredução.

(02) Na pilha de níquel-cádmio o eletrodo de

cádmio representa o cátodo.

(04) A voltagem necessária para a recarga da

pilha de níquel-cádmio deverá ser inferior

a 1,40 V.

(08) No processo de recarga da pilha o eletrodo

de cádmio representa o ânodo.

(16) A reação acima indicada é um processo

espontâneo.

(32) O óxido de níquel atua como redutor na

pilha.

(64) Na reação global da pilha há uma transferência

de 2 elétrons, do agente redutor para

o agente oxidante.

8 (Unifesp) A “Lei Seca”, de 19 de junho de 2008,

tornou mais severas as punições para motoristas

flagrados dirigindo após a ingestão de bebida

alcoólica. A maioria dos etilômetros portáteis

(“bafômetros”, esquema representado na figura),

utilizados pela autoridade policial, baseia-se

em medidas eletroquímicas, usando células

a combustível. A célula tem dois eletrodos de

platina com um eletrólito colocado entre eles.

A platina catalisa a reação de oxidação do álcool

e os íons H 1 migram para o outro eletrodo

através do eletrólito, reagindo com gás oxigênio.

Quanto maior a quantidade de etanol no ar espirado

pelo cidadão, maiores serão a quantidade

de etanol oxidado e a intensidade de corrente

elétrica, a qual é registrada por um microprocessador

que, acoplado ao circuito externo, calcula

a concentração de álcool no sangue.

eletrodos

de platina

Comentário dos autores:

A recarga da pilha é o processo inverso do

mencionado.

ar espirado

eletrólito

6 (PUC-RIO) A pilha de níquel-cádmio pode ser

recarregada. As reações que ocorrem no catodo

e no anodo dessa pilha são indicadas abaixo:

Cd (s) 1 2 OH 2 (aq) # Cd(OH) 2 (s) 1 2 e 2 (anodo)

NiOOH (s) 1 H 2 O (,) 1 e 2 # Ni(OH) 2 (s) 1 OH 2 (aq)

(catodo)

Sobre a pilha de níquel-cádmio, é correto

afirmar que:

a) sua reação global pode ser representada por:

Cd(OH) 2 (s) 1 2 Ni(OH) 2 (s) 1 2 OH 2 (aq) #

# Cd (s) 1 2 OH 2 (aq) 1 2 NiOOH (s) 1 2 H 2 O (,)

b) o potencial desenvolvido, na reação espontânea,

é negativo.

c) a recarga da pilha é feita por um processo de

eletrólise.

d) o Cd é um agente oxidante na reação.

e) no anodo ocorre a redução do Cd.

7 O marca-passo cardíaco é alimentado por uma

pilha de lítio-iodo e, mediante impulsos elétricos,

controla os batimentos cardíacos. Essa

pilha funciona com base na reação química

2 Li 0 1 I 2 # 2 LiI e pode durar de 5 a 8 anos.

Sobre essa pilha, podemos afirmar que:

fio condutor

microprocessador

CH 3 CHO 1 2 H 1 1 2 e 2 # CH 3 CH 2 OH

O 2 1 4 H 1 1 4 e 2 # 2 H 2 O

(www.portal.mec.gov.br/seb/arquivos. Adaptado.)

a) Transcreva para a folha de respostas o esquema

do “bafômetro” e indique nele o sentido

do fluxo dos elétrons e os compartimentos

catódico e anódico.

b) Escreva a equação da reação global da pilha.

9 (UFRJ) Na busca por combustíveis mais “limpos”,

o hidrogênio tem-se mostrado uma alternativa

muito promissora, pois sua utilização não gera

emissões poluentes. O esquema a seguir mostra a

utilização do hidrogênio em uma pilha eletroquímica,

fornecendo energia elétrica a um motor.

FABIO COLOMBINI

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Dados: Li 0 # Li 1 (aq) 1 1 e 2 E° 5 13,04 V

2 I 2 (aq) # I 2 (s) 1 2 e 2 E° 5 20,54 V

a) O agente oxidante é Li 0 e o agente redutor é I 2 .

b) A tensão produzida pela pilha é de 2,50 V.

c) Os elétrons fluem do cátodo para o ânodo.

d) O cátodo é formado pelo Li 0 e o ânodo I 2 .

e) O lítio sofre oxidação e o iodo sofre redução.

H 2

H 2 O 2

H

H 2 O

O 2 (ar)

H 2 O

Eletrodo 1 Eletrodo 2

H 2 2 H 2 e O 2 4 H 4 e 2 H 2 O E ° red 1,23 V

Eletrólito catalisador


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Com base no esquema:

a) Identifique o eletrodo positivo da pilha. Justifique

sua resposta.

b) Usando as semirreações, apresente a equação

da pilha e calcule sua força eletromotriz.

10 (Ufal) As células de combustível, capazes de

converter energia das reações de oxirredução

de reagentes químicos gasosos diretamente

em eletricidade, são consideradas tecnologias

prontas para substituir combustíveis derivados

de petróleo. A célula de combustível hidrogênio-

-oxigênio baseia-se na conhecida reação de

formação de água, onde os gases são oxidados

e reduzidos em compartimentos de eletrodos

separados por solução eletrolítica:

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (,) 1 energia

Quanto a essa questão, assinale a alternativa

correta.

a) O hidrogênio é reduzido no cátodo.

b) O hidrogênio é oxidado no ânodo segundo a

semirreação:

2 H 1 (g) 1 4 OH 2 (aq) # 4 H 2 O (,) 1 4 e 2

c) O oxigênio é oxidado no ânodo.

d) O oxigênio é reduzido no cátodo segundo a

semirreação:

2 O 2 (g) 1 2 H 2 O (,) 1 2 e 2 # 4 OH 2 (aq)

e) O oxigênio é reduzido no cátodo segundo a

semirreação:

O 2 (g) 1 2 H 2 O (,) 1 4 e 2 # 4 OH 2 (aq)

11 (Unicamp-SP) Há quem afirme que as grandes

questões da humanidade simplesmente restringem-se

às necessidades e à disponibilidade de

energia. Temos de concordar que o aumento da

demanda de energia é uma das principais preocupações

atuais. O uso de motores de combustão

possibilitou grandes mudanças, porém seus

dias estão contados. Os problemas ambientais

pelos quais estes motores podem ser responsabilizados,

além de seu baixo rendimento, têm

levado à busca de outras tecnologias.

Uma alternativa promissora para os motores

de combustão são as celas de combustível que

permitem, entre outras coisas, rendimentos de

até 50% e operação em silêncio. Uma das mais

promissoras celas de combustível é a de hidrogênio,

mostrada no esquema abaixo:

Reagente

Produto

x

Membrana polimérica

permeável a H

Motor elétrico

Eletrodos

y

Reagente

Produto

Nessa cela, um dos compartimentos é alimentado

por hidrogênio gasoso e o outro, por oxigênio

gasoso. As semirreações que ocorrem nos

eletrodos são dadas pelas equações:

ânodo: H 2 (g) 5 2 H 1 1 2 e 2

cátodo: O 2 (g) 1 4 H 1 1 4 e 2 5 2 H 2 O

a) Por que se pode afirmar, do ponto de vista

químico, que esta cela de combustível é “não

poluente”?

b) Qual dos gases deve alimentar o compartimento

x? Justifique.

c) Que proporção de massa entre os gases você

usaria para alimentar a cela de combustível?

Justifique.

12 (PUC-RS) Uma bateria de automóvel é constituída

de placas de chumbo e de placas revestidas

com óxido de chumbo, mergulhadas em solução

de ácido sulfúrico. O seu funcionamento

pode ser representado através das seguintes

semiequações:

I. Pb (s) # Pb 21 (aq) 1 2 e 2

II. PbO 2 (s) 1 4 H 1 (aq) 1 2 e 2 #

# Pb 21 (aq) 1 2 H 2 O (,)

Com base nessas informações, pode-se afirmar

que:

a) o chumbo metálico sofre redução.

b) o óxido de chumbo é o ânodo.

c) a carga negativa surge nas placas de chumbo

metálico.

d) o cátion H 1 (aq) sofre oxidação.

e) o óxido de chumbo se oxida.

13 A pilha utilizada em naves espaciais funciona

pela rea ção de combustão entre hidrogênio

gasoso e oxigênio gasoso, produzindo água.

As duas semirreações são:

Semirreação 1: H 2 (g) 1 2 OH 2 (aq) # 2 H 2 O 1 2 e 2

Semirreação 2: ​ 1__

2 O 2 (g) 1 H 2 O 1 2 e 2 # 2 OH 2 (aq)

Reação global:

H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) # H 2 O (,)

Essa pilha tem como único produto a água, que

além de não poluir o ambiente serve para uso

na nave espacial. Pilhas de combustão desse tipo

produzem um potencial em torno de 1 V.

Associando várias dessas pilhas teremos uma

bateria de combustão. Responda às perguntas:

a) Qual é a semirreação que constitui o cátodo

da pilha de combustível?

b) Qual é a semirreação que constitui o ânodo

da pilha de combustível?

14 (Ufes) O propano e o oxigênio podem ser

utilizados na obtenção de energia, sem que

necessariamente tenham que se combinar

em uma reação de combustão convencional.


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Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

Seção 8

química

química na abordagem

do cotidiano

2

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canto

4

Esses gases podem ser tratados eletro quimicamente

para produzir energia de uma forma

limpa, barata e eficiente. Um dos dispositivos

onde esse tratamento ocorre é conhecido como

célula de combustível ou pilha de combustível

e funciona como uma pilha convencional.

A reação global de uma pilha de propano é:

C 3 H 8 (g) 1 5 O 2 (g) # 3 CO 2 (g) 1 4 H 2 O (,)

Dadas as semirreações de redução e os seus

potenciais,

3 CO 2 (g) 1 20 H 1 (aq) 1 20 e 2 #

# C 3 H 8 (g) 1 6 H 2 O (,) E° 5 0,14 V

O 2 (g) 1 4 H 1 (aq) 1 4 e 2 # 2 H 2 O (,)

E° 5 1,23 V

pode-se afirmar que a voltagem, nas condições-

-padrão, de uma pilha de propano é:

a) 21,37 V. d) 1,37 V.

b) 21,09 V. e) 6,15 V.

c) 1,09 V.

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Capítulo 14 Pilhas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa A.

2 Alternativa D.

3 a) Ânodo: Cr 0 (s) # Cr 31 (aq) 1 3e 2 (oxidação)

Cátodo: Fe 21 (aq) 1 2e 2 # Fe 0 (s) (redução)

b) 2 Cr (s) 1 3 Fe 21 (aq) # 2 Cr 31 (aq) 1 3 Fe 0 (s)

4 a) Ni (s) 1 Pd 21 (aq) # Pd (s) 1 Ni 21 (aq)

b) Durante o funcionamento da pilha, observamos que:

• a concentração de íons Pd 2+ (aq) diminui na solução da direita;

• a concentração de Zn 2+ (aq) aumenta na solução da esquerda;

• a placa de níquel sofre corrosão (desgaste);

• sobre a placa de paládio deposita-se mais paládio metálico.

Esses fatos indicam que elétrons fluem, pelo f io metálico, da placa

de níquel para a de paládio.

Mas como a placa de níquel poderia “emitir” elétrons? O fato de a

concentração de íons Ni 21 (aq) na solução aumentar e de a placa

sofrer corrosão revela que está ocorrendo a oxidação do níquel, que

pode ser assim equacionada:

Ni (s) # Ni 21 (aq) 1 2 e 2

Placa Vai para

a solução

Vão para o

fio metálico

E para onde vão os elétrons recebidos pela placa de paládio? O fato de

a concentração de íons Pd 21 (aq) diminuir e haver depósito de paládio

metálico indica que íons Pd 21 da solução estão sofrendo redução:

5 01 1 04 1 08 1 64 5 77

6 Alternativa A.

Pd 21 (aq) 1 2 e 2 # Pd (s)

Solução Vêm do fio Deposita-se

metálico na placa

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Capítulo 14 Celas galvânicas (pilhas)

química

química na abordagem

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tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 a) O eletrodo de cobre é o ânodo e o de prata é o cátodo.

b) O eletrodo de cobre é o polo negativo e o de prata é o positivo.

c) A espécie que se oxida é o cobre metálico, Cu 0 , e a que se reduz é

o cátion prata, Ag 1 .

d) Cu (s) # Cu 21 (aq) 1 2 e 2

e) Ag 1 (aq) 1 e 2 # Ag (s)

f ) Cu (s) # Cu 21 (aq) 1 2 e 2

2 Ag 1 (aq) 1 2 e 2 # 2 Ag (s)

Cu (s) 1 2 Ag 1 (aq) # Cu 21 (aq) 1 2 Ag (s)

g) Da placa de cobre para a placa de prata.

h) O fluxo efetivo de cátions é da semicela de cobre para a de prata

e o de ânions é da semicela de prata para a de cobre.

3 a) O ânodo é o eletrodo de zinco e o cátodo é o eletrodo de níquel.

b) O polo negativo é o eletrodo de zinco e o polo positivo é o eletrodo

de níquel.

c) A espécie que se oxida é o zinco metálico, Zn 0 , e a espécie que se

reduz é o cátion níquel (II), Ni 21 .

d) A placa de zinco sofre corrosão, em função da oxidação de Zn 0 a

Zn 21 , que passa para a solução.

e) Níquel sólido se deposita sobre a placa de níquel, em função da

redução de Ni 21 da solução a Ni 0 .

f) Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2

g) Ni 21 (aq) 1 2 e 2 # Ni (s)

h) Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2

Ni 21 (aq) 1 2 e 2 # Ni (s)

Zn (s) 1 Ni 21 (aq) # Zn 21 (aq) 1 Ni (s)

i) O fluxo efetivo de cátions é da semicela de zinco para a de níquel

e o de ânions é da semicela de níquel para a de zinco.

4 Alternativa D.

5 Alternativa D.

6 Alternativa D.

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Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa E.

2 Alternativa C.

3 a)

V

Ag (s)

Cu (s)

Cátodo

Ânodo

Ag (aq)

1,0 mol/L

Cu 2 (aq)

1,0 mol/L

Ag Ag 0 E º 0,80 V Cu 2 Cu 0 E º 0,34 V

b) semirreação de oxidação: Cu (s) # Cu 21 (aq) 1 2e 2

semirreação de redução: 2 Ag 1 (aq) 1 2e 2 # 2 Ag (s)

equação global:

Cu (s) 1 2 Ag 1 (aq) # Cu 21 (aq) 1 2 Ag (s)

DE° 5 E° eletrodo que recebe e 2 2 E° eletrodo que perde e 2

DE° 5 E°(Ag 1 , Ag) 2 E°(Cu 21 , Cu) 5 10,80 V 2 (10,34 V)

DE° 5 0,46 V

4 Alternativa B.

5 Alternativa C.

6 Alternativa D.

7 a) Sabendo que o potencial-padrão de redução do cobre (10,34 V) é

maior que o do níquel (20,25 V), concluímos que as equações da

pilha formada por esses metais serão:

Redução: Cu 21 (aq) 1 2e 2 # Cu (s)

Oxidação: Ni (s) # Ni 21 (aq) 1 2e 2

Global:

Cu 21 (aq) 1 Ni (s) # Cu (s) 1 Ni 21 (aq)

De acordo com a figura, o eletrodo de zinco atua como polo negativo

nessa pilha. Isso porque o eletrodo de zinco (menor potencial

elétrico) emite elétrons pelo circuito metálico para o eletrodo-

-padrão de hidrogênio (maior potencial elétrico). Como este último

tem potencial-padrão de redução igual a zero, concluímos que o

potencial-padrão de redução do zinco é 20,76 V.

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b) DE° 5 E° eletrodo que recebe e 2 2 E° eletrodo que perde e 2

DE° 5 E°(Cu 21 /Cu 0 ) 2 E°(Ni 21 /Ni 0 ) 5 10,34 2 (20,25V)

DE° 5 10,59 V

O eletrodo positivo é o de cobre.

8 Alternativa B.

9 Alternativa E.

10 Corretas: (08), (16) e (64).


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

11 Alternativa A.

12 Alternativa B.

13 a) A espécie Ti 0 é a que apresenta a maior tendência para funcionar

como redutor (alta capacidade de sofrer oxidação, ou seja, doar

e 2 ), pois apresenta o menor valor de E° red . É o agente redutor

mais forte.

A espécie C, 2 apresenta a maior tendência para funcionar como

oxidante (capacidade de sofrer redução, ou seja, receber e 2 ), pois

apresenta o maior valor de E° red .

b) Sabendo que o potencial-padrão de redução do C, 2 (11,36 V)

é o maior dentre os citados e que o do Ti (21,63 V) é o menor

dentre os citados, concluímos que a combinação do eletrodo de

cloro com o eletrodo de titânio forma a pilha com maior valor

de ddp.

DE° 5 E° eletrodo que recebe e 2 2 E° eletrodo que perde e 2

DE° = E°[C, 2 (g)/2 C, − (aq)] 2 E°[Ti 21 (aq)/Ti (s)] 5 11,36 V 2 (21,63 V)

DE° 5 2,99 V

Nesse caso o eletrodo de cloro funcionará como cátodo e o eletrodo

de titânio como ânodo.

semirreação do ânodo: Ti (s) # Ti 21 (aq) 1 2e 2

semirreação de cátodo: C, 2 (g) 1 2e 2 # 2 C, 2 (aq)

equação global:

Ti (s) 1 C, 2 (g) # Ti 21 (aq) 1 2 C, 2 (aq)

14 Alternativa D.

15 Alternativa C.

16 Alternativa E.

17 Alternativa D.

18 Alternativa B.

19 Alternativa D.

20 Alternativa C.

21 Alternativa D.

22 Alternativa D.

23 Alternativa B.

24 A obtenção do iodo é possível pelo fato de o C, 2 (g) apresentar maior

valor de E° red . Assim, o C, 2 (g) sofre redução transformando-se em C, 2

e oxida I 2 a I 2 , segundo as equações abaixo:

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C, 2 (g) 1 2e 2 # 2 C, 2 (aq) E° 5 1,36 V

2 I 2 (aq) # I 2 (s) 1 2e 2 E° 5 0,53 V

C, 2 (g) 1 2 I 2 (aq) # 2 C, 2 (aq) 1 I 2 (s) DE° 5 0,83 V

25 Alternativa A.

26 a) Adicionou pequenas placas dos metais na solução de cloreto de

níquel e observou se haveria a formação de níquel metálico.

b) Apenas o chumbo poderá ser usado como recipiente.


Moderna plus

Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

27 a)

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)

Soluções azuis

(Cu 2+ )

Soluções incolores

(Ag + )

Soluções amarelas

(Fe 3+ )

– cobre metálico – prata metálica – ferro metálico

Ocorreu reação química nos copos (3), (4) e (6).

(3) 3 Cu 21 (aq) 1 2 Fe (s) # 2 Fe 31 (aq) 1 3 Cu (s) V Reação espontânea

cinza

E°(Cu 21 /Cu 0 ) 2 E°(Fe 31 /Fe 0 ) . 0

avermelhado

(4) 2 Ag 1 (aq) 1 Cu (s) # Cu 21 (aq) 1 2 Ag (s) V Reação espontânea

avermelhado

E°(Ag 1 /Ag 0 ) 2 E°(Cu 21 /Cu 0 ) . 0

cinza

(6) 3 Ag 1 (aq) 1 Fe (s) # Fe 31 (aq) 1 3 Ag (s) V Reação espontânea

cinza

cinza

E°(Ag 1 /Ag 0 ) 2 E°(Fe 31 /Fe 0 ) . 0

b) No copo (4) a solução tornou-se azulada devido ao aparecimento

do íon Cu 21 (aq), e a equação que representa a reação ocorrida é:

2 Ag 1 (aq) 1 Cu (s) # Cu 21 (aq) + 2 Ag (s)

incolor avermelhado azulado cinza

28 Alternativa E.

29 Corretas: 02, 04 e 32.

30 Alternativa A.

31 Alternativa B.

32 Alternativa E.

33 Alternativa D.

34 Alternativa E.

35 Alternativa E.

36 Alternativa E.

37 a) 2 Fe 31 1 3 Sn # 2 Fe 1 3 Sn 21

b) Verdadeiro, pois serão os íons produzidos.

38 Alternativa D.

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39 a) Zinco e magnésio, pois, por apresentarem E° red menor que o ferro,

se oxidam mais facilmente protegendo-o da corrosão.

b) DE° 5 1 0,34 2 (20,44)

DE° 5 1 0,78 V


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 10,77 V.

4 a) A comparação entre os potenciais de semicela indica que a prata

tem maior tendência a se reduzir e que o zinco tem maior tendência

a se oxidar. Assim, o ânodo (em que ocorre oxidação)

é o eletrodo de zinco e o cátodo (em que ocorre redução) é

o eletrodo de prata.

b) O eletrodo de zinco é o polo negativo e o de prata é o positivo.

c) A espécie que se oxida é o zinco metálico, Zn 0 , e a que se reduz é

o cátion prata, Ag 1 .

d) Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2

e) Ag 1 (aq) 1 e 2 # Ag (s)

f ) Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2

2 Ag 1 (aq) 1 2 e 2 # 2 Ag (s)

Zn (s) 1 2 Ag 1 (aq) # Zn 21 (aq) 1 2 Ag (s)

g) Da placa de zinco para a placa de prata.

h) O fluxo efetivo de cátions é da semicela de zinco para a de prata

e o de ânions é da semicela de prata para a de zinco.

i) DE° 5 E° eletrodo que recebe elétrons 2 E° eletrodo que perde elétrons

DE° 5 10,80 V 2 (20,76 V)

DE° 5 11,56 V

5 Os potenciais revelam que o alumínio (menor E°) tem maior tendência

a se oxidar e que o cobre (maior E°) tem maior tendência a se reduzir.

Assim, o ânodo será o eletrodo de alumínio, no qual A, 0 passará a

A, 31 , e o cátodo será o eletrodo de cobre, no qual Cu 21 passará a Cu 0 .

Isso foi corretamente representado apenas pelo aluno 1.

6 2 A, (s) 1 3 Cu 21 (aq) # 2 A, 31 (aq) 1 3 Cu (s)

7 a) Átomos de cobre metálico do fio, Cu 0 , sofreram oxidação passando

a Cu 21 , enquanto íons prata da solução, Ag 1 , sofreram redução

passando a Ag 0 e depositando-se sobre o fio.

Cu (s) # Cu 21 (aq) 1 2 e 2

2 Ag 1 (aq) 1 2 e 2 # 2 Ag (s)

Cu (s) 1 2 Ag 1 (aq) # Cu 21 (aq) 1 2 Ag (s)

b) Sim, pois há alteração do número de oxidação de elementos envolvidos.

c) O agente oxidante é o íon prata, Ag 1 , e o agente redutor é o cobre

metálico, Cu 0 .

d) 10,46 V.

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8 a) oxidante 5 Ag 1 ; redutor 5 Zn

b) oxidante 5 Cu 21 ; redutor 5 Ni

c) oxidante 5 C, 2 ; redutor 5 Mg

9 a) Função oxidante # N OX passa de 13 para 0.

b) Função redutora # N OX passa de 0 para 12.

c) Função redutora # N OX passa de 21 para 0.

d) Função oxidante # N OX passa de 11 para 0.

e) Função redutora # N OX passa de 0 para 11.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela

e suas aplicações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

10 Alternativa D.

12 a) O poder oxidante de uma substância (isto é, a tendência de essa

substância atuar como agente oxidante) é tanto maior quanto

maior for a tendência de ela sofrer redução. E a tendência a sofrer

redução aumenta na mesma ordem em que aumenta E°.

Portanto, a ordem crescente de poder oxidante é:

I 2 , Br 2 , C, 2 , F 2

b) O poder redutor de uma espécie química (isto é, a tendência de

essa substância atuar como agente redutor) é tanto maior quanto

maior for a tendência de ela sofrer oxidação. E a tendência a sofrer

oxidação aumenta na mesma ordem em que diminui E°.

Portanto, a ordem crescente de poder redutor é:

F 2 , C, 2 , Br 2 , I 2

13 a) Se o metal é corroído pelos íons H 1 , isso significa que o elemento

hidrogênio se reduz de H 1 a H 2 e que o metal se oxida de substância

simples a cátion.

Os potenciais apresentados revelam que, dos metais apresentados,

aqueles com tendência maior que o hidrogênio para sofrer

oxidação são magnésio, zinco, ferro e chumbo.

b) Os metais mais nobres que o hidrogênio, dentre os apresentados,

são cobre, prata e ouro, pois apresentam menor tendência a se

oxidar que o hidrogênio.

14 A tendência a sofrer oxidação aumenta na ordem em que diminui

E°. Assim, a ordem crescente de tendência a se oxidar é:

Au, Ag, Cu, Pb, Fe, Zn, Mg

15 Quanto maior a reatividade do metal, maior sua tendência a sofrer

oxidação.

17 Alternativa A.

18 Alternativa B.

20 Alternativa A.

21 Alternativa C.

24 Alternativa C.

25 Alternativa C.

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Parte II

Unidade D

Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa A.

2 Alternativa E.

3 Reação anódica

1 H 2 (g) 1 2 OH 2 (aq) # 2 H 2 O (,) 1 2e 2

Sentido da corrente de elétrons pelo circuito externo: do H 2 para o O 2 , ou,

segundo o desenho apresentado, da esquerda para a direita.

4 a) Correto

b) Correto

c) 1 1,65 V

5 (01), (16) e (64).

6 Alternativa C.

7 Alternativa E.

8 a) Considerando que em A vai ocorrer a oxidação do álcool, em B deverá

ocorrer a redução do O 2 . Assim, poderemos montar o seguinte esquema:

ar expirado

fio condutor

eletrodos

de platina

Eletrólito

e A B

e

microprocessador

No eletrodo A teremos uma oxidação, constituindo assim o ânodo.

No eletrodo B teremos uma redução, constituindo assim o cátodo.

b) 2 CH 3 CH 2 OH 1 O 2 # 2 CH 3 CHO 1 2 H 2 O

9 a) Eletrodo 2, pois apresenta o maior potencial elétrico.

b) 2 H 2 # 4H 1 1 4e 2

O 2 1 4H 1 1 4e 2 # 2 H 2 O

2 H 2 1 O 2 # 2 H 2 O DE° 5 11,23 V

10 Alternativa E.

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11 a) Pois há produção de água na região.

b) Hidrogênio, pois ele é reagente no ânodo da pilha.

c) Proporção 1 : 8.

12 Alternativa C.

13 a) ​ 1__

2 ​ O 2 (g) 1 H 2 O () 1 2 e 2 # 2 OH 2 (aq)

b) H 2 (g) 1 2 OH 2 (aq) # 2 H 2 O () 1 2 e 2

14 Alternativa C.


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Parte II

Unidade D

Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 a) Três respostas possíveis: Zn, MnO 2 e H 2 O.

b) II.

c) I.

2 Alternativa A.

4 Soma 5 02 1 04 1 16 5 22.

6 Alternativa C.

7 1, 2 e 4.

9 a) Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 2 e 2

b) 2 NH 1 4 (aq) 1 2 MnO 2 (s) 1 Zn (s) #

# Mn 2 O 3 (s) 1 H 2 O (,) 1 2 NH 3 (aq) 1 Zn 21 (aq)

DE° 5 1,50 V

c) 3,16 g.

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química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade D

Animações

Tipos de baterias

Química 2 > Parte 2 > Unidade D >

Cap. 16

Essa animação exibe a composição

das baterias de chumbo e de

níquel-cádmio, explica seu

funcionamento e apresenta suas

aplicações mais usuais.

Pilha seca comum ou de

Leclanché

Química 2 > Parte 2 > Unidade D >

Cap. 16

A animação define as principais

características associadas à pilha seca

comum, ou de Leclanché, explicando

sua constituição e apresentando as

reações que ocorrem quando ela está

em funcionamento.

Pilha alcalina

Química 2 > Parte 2 > Unidade D >

Cap. 16

A animação explica as diferenças

entre a pilha seca comum, ou de

Leclanché, e a pilha alcalina. Além

disso, apresenta as reações que

ocorrem na pilha alcalina quando

ela está em funcionamento.

Pilha de mercúrio

Química 2 > Parte 2 > Unidade D >

Cap. 16

Essa animação apresenta as

características das pilhas de mercúrio,

bem como suas principais aplicações.

Além disso, explica como elas são

constituídas e demonstra as reações

que ocorrem quando estão em

funcionamento.


UNIDADE gE Eletrólise

Capítulo

17

Celas eletrolíticas

Uma eletrólise é uma oxirredução

não espontânea, forçada pela

passagem de corrente elétrica.

17.1 Conceito de eletrólise

Uma eletrólise pode ser ígnea ou aquosa.

17.2 Eletrólise ígnea

Durante uma eletrólise, cátions são

atraídos para o polo negativo e, em sua

superfície, sofrem redução. Ânions são

atraídos para o polo positivo e, em sua

superfície, sofrem oxidação.

17.3 Nomenclatura dos eletrodos

em uma cela eletrolítica

Em todas as celas eletroquímicas —

pilha ou eletrólise — ocorre oxidação no

ânodo e redução no cátodo.

17.4 Pilha e eletrólise envolvem

fenômenos inversos

Uma reação espontânea de uma pilha

pode ser forçada a ocorrer no sentido

inverso pela atuação de um gerador

externo.

17.5 Eletrólise aquosa

A fila de facilidade de descarga permite

prever quais íons sofrerão descarga em

uma eletrólise aquosa.

A

produção de alumínio a partir do minério bauxita

utiliza um processo eletroquímico que consome

muita energia, sendo, por esse motivo, caro. A reciclagem

de alumínio é importantíssima por ser econômica

e ambientalmente vantajosa em relação à obtenção do

metal a partir do minério bruto.


Seção 17.1

❱❱ Objetivo

C Conceituar eletrólise

ígnea e eletrólise

aquosa.

❱❱ Termos e conceitos

• eletrólise

• eletrólise ígnea

• eletrólise aquosa

• eletrólito

Conceito de eletrólise

Como já foi comentado na unidade anterior, há dois tipos de celas eletroquímicas:

as celas galvânicas (pilhas) e as celas eletrolíticas.

As pilhas e baterias (associações de pilhas), discutidas anteriormente,

são exemplos de dispositivos geradores de corrente elétrica.

A partir de agora, simbolizaremos um gerador de corrente elétrica da

maneira mostrada abaixo, com o traço maior indicando o polo positivo,

e o menor, o negativo.

O traço curto

representa o polo –

O traço longo

representa o polo +

Representação para um gerador elétrico.

ATENÇÃO

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱A ❱NaC, sólido não

conduz a corrente elétrica,

pois não há íons livres.

B ❱Durante a passagem

da corrente elétrica pelo

NaC, fundido acontecem

reações químicas nos

eletrodos. O processo é

uma eletrólise ígnea.

C ❱Durante a passagem da

corrente elétrica por uma

solução aquosa de NaC,

ocorrem reações químicas

nos eletrodos. O processo

é uma eletrólise aquosa.

A eventual realização de experimentos de eletroquímica precisa ter

a autorização e a supervisão do(a) professor(a).

Entre outros possíveis perigos, tais experimentos envolvem riscos

relacio nados ao choque elétrico e à manipulação de substâncias

tóxicas e/ou corrosivas.

Passaremos, agora, ao estudo das celas eletrolíticas (também chamadas

células ou cubas eletrolíticas), nas quais ocorre uma reação química

provocada pela passagem de corrente elétrica, a eletrólise.

Considere as aparelhagens experimentais que aparecem nas fotos abaixo,

apropriadas para testar a condutividade elétrica de materiais. Colocando

cloreto de sódio sólido dentro do recipiente, a lâmpada não acende, o que

evidencia que no NaC, sólido não há íons livres para conduzir corrente elétrica.

Para provocar a passagem de corrente elétrica pelo NaC,, é necessário

“liberar” os íons Na 1 e C, 2 para que possam se movimentar. Isso pode ser

conseguido aquecendo-se o sal até a sua fusão ou, então, adicionando-se

água para dissolvê-lo e provocar a dissociação dos seus íons.

A B C

Eletrólise ígnea é o nome de uma reação química provocada pela

passagem de corrente elétrica através de um composto iônico fundido.

Eletrólise aquosa é o nome de uma reação química provocada

pela passagem de corrente elétrica através de uma solução

aquosa de eletrólito.

Capítulo 17 • Celas eletrolíticas

199


Seção 17.2

Eletrólise ígnea

❱❱ Objetivos

C CEsquematizar a

montagem experimental

do equipamento para

uma eletrólise ígnea.

C CIdentificar os

eletrodos em que ocorre

oxidação e redução.

C CEquacionar as

semirreações de uma

eletrólise ígnea.

C CEquacionar a reação

global de uma eletrólise

ígnea.

❱❱ Termos e conceitos

• polo positivo (da cela

eletrolítica)

• polo negativo (da cela

eletrolítica)

Considere o seguinte relato baseado em observações em nível macroscópico:

Efetuou-se a passagem de corrente elétrica através do NaC, fundido

presente no interior de uma cela eletrolítica, isto é, foi realizada a eletrólise

ígnea do NaC,. Entre as ocorrências observadas estão:

• No polo positivo (isto é, no eletrodo da cela eletrolítica ligado ao polo

positivo do gerador de corrente elétrica) obtêm-se bolhas de um gás

amarelo-esverdeado, de cheiro irritante.

• No polo negativo forma-se um metal de cor cinza que reage violentamente

com a água.

A seguir faremos uma análise microscópica

sobre o que foi observado.

1

Vamos interpretar as evidências obtidas

na eletrólise ígnea do NaC,.

O gás amarelo-esverdeado de cheiro

irritante é o cloro (C, 2 ), e o metal que

reage violentamente com água é o sódio

(Na 0 ). Concluímos, assim, que a passagem

de corrente elétrica está transformando

íons cloreto (C, 2 ) em moléculas

de cloro (C, 2 ), e íons sódio (Na 1 ) em sódio

metálico (Na 0 ).

Isso é fácil de perceber no esquema

abaixo, que mostra a atuação do

gerador forçando os íons C, 2 a doar

elétrons, através do circuito metálico,

para os íons Na 1 . Note que, como a eletrólise

é um fenômeno de oxirredução,

o total de elétrons perdidos no polo

positivo é necessariamente igual ao

total de elétrons recebidos no polo

negativo.

Bateria

Eletrodos

de platina

No estado fundido, os íons Na 1

migram para o polo negativo,

onde são reduzidos a Na. Os íons

C, 2 migram para o polo positivo,

onde são oxidados à substância

elementar cloro (C, 2 ).

Semirreação no polo positivo: 2 C, 2 # C, 2 1 2 e 2

Semirreação no polo negativo (3 2): 2 Na 1 1 2 e 2 # 2 Na 0

2

2

1

NaC, acima

de 801 °C

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Equação da reação global: 2 Na 1 1 2 C, 2 # 2 Na 0 1 C, 2

Unidade E • Eletrólise

Íon Na 1 migra

para o polo

negativo,

recebe e 2 ...

... e é reduzido a

átomo de Na.

e e

+

e

e

Polo

Polo

e

()

()

e

Bateria

Íon C, 2 migra

para o polo

positivo, perde e 2

transformando-se

em átomo de C,.

Átomos de cloro

se combinam para

formar moléculas

C, 2 , que sobem

na forma gasosa

para a superfície

do líquido.

200

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Texto: Processo de Héroult e Hall


Seção 17.3

Nomenclatura dos eletrodos

em uma cela eletrolítica

❱❱ Objetivo

C CIdentificar ânodo e

cátodo de uma cela

eletrolítica.

❱❱ Termos e conceitos

• ânodo (ou anodo)

• cátodo (ou catodo)

Voltamos a repetir que para todas as celas eletroquímicas (sejam

galvânicas ou eletrolíticas) vale a seguinte convenção:

O eletrodo no qual ocorre processo de oxidação é denominado ânodo.

O eletrodo no qual ocorre processo de redução é denominado cátodo.

Uma importante diferença que existe quando comparamos a pilha com

a eletrólise diz respeito ao sinal dos polos (veja o mapa conceitual abaixo

e o esquema ao lado):

Pilha

Eletrodo

Ânodo

Cátodo

é chamado

é chamado

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

e –

e –

e – e –

e – e –

Cátodo

Ânodo

Eletrólise

Oxidação

Polo

Polo

Resumindo, temos:

Ânodo

se nele

ocorrer

na pilha é

na eletrólise é

Cátodo

se nele

ocorrer

na pilha é

na eletrólise é

Redução

Polo

Polo

e

e

Cátodo

(redução)

Bateria

Ânodo

(oxidação)

e

e

+ +

Na

Na ()

C

C 2

(g)

e

e

NaC

fundido

Capítulo 17 • Celas eletrolíticas

2Na 2 e

2Na()

Na + é reduzido a Na 0 no cátodo.

2C

C 2

(g) 2 e

C é oxidado a C 2

no ânodo.

201


Seção 17.4

❱❱ Objetivo

C CJustificar, usando

potenciais-padrão

de semicela, por que

a oxirredução que

ocorre em uma pilha

é espontânea, mas a

que ocorre em uma

eletrólise não é.

Pilha e eletrólise envolvem

fenômenos inversos

Já sabemos que uma pilha permite obter corrente elétrica a partir de

uma reação química. Agora, estamos estudando que a eletrólise é uma

reação química provocada pela corrente elétrica. Um processo é o inverso

do outro.

Mas a relação entre os dois fenômenos não para aí. Vamos usar os

seguintes potenciais de eletrodo (da tabela 1, página 169) para calcular

DE° para dois processos:

Na 1 1 e 2 B Na 0 E° 5 22,71 V

C, 2 1 2 e 2 B 2 C, 2 E° 5 11,36 V

Primeiro processo

2 e 2

2 Na 0 1 C, 2 # 2 Na 1 1 2 C, 2

DE° 5 E° eletrodo que recebe e

2 2 E° eletrodo que perde e

2

DE° 5 11,36 V 2 (22,71 V) 5 14,07 V

Como essa diferença de potencial é positiva, a reação é espontânea e,

portanto, poderia ser usada em uma pilha para gerar corrente elétrica.

Segundo processo

2 e 2

2 Na 1 1 2 C, 2 # 2 Na 0 1 C, 2 (inverso do anterior)

DE° 5 E° eletrodo que recebe e 2 2 E° eletrodo que perde e 2

DE° 5 22,71 V 2 (11,36 V) 5 24,07 V

O fato de essa diferença de potencial ser negativa indica que a reação

não é espontânea e deve, portanto, ser forçada por meio da passagem de

corrente elétrica, constituindo-se em uma eletrólise. Para que seja possível

forçar essa segunda reação, o gerador de corrente elétrica utilizado para

executar a eletrólise deve fornecer uma diferença de potencial superior

a 4,07 V. Resumindo:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Espontânea (pilha)

2 Na 0 1 C, 2 2 Na 1 1 2 C, 2

Não espontânea (eletrólise)

Unidade E • Eletrólise

– 2,71 V

Na + /Na 0

A transferência de elétrons é espontânea

da semicela de menor potencial para a de

maior potencial e pode ser aproveitada (pilha)

A transferência de elétrons NÃO é espontânea

da semicela de maior potencial para a de menor

potencial e só pode ocorrer se for forçada (eletrólise)

+1,36 V

C 2

/C –

202


ExErcícIOs EssENcIAIs

1 (UCSal-BA) O processo da eletrólise relaciona-se

com a:

a) dissociação de uma substância.

b) ionização de uma substância.

c) obtenção de corrente elétrica.

d) dissolução de uma substância molecular.

e) decomposição de uma substância.

4 O alumínio é um dos metais mais importantes para

a sociedade, possuindo inúmeras aplicações em

nosso cotidiano. Sua produção é feita por meio da

eletrólise ígnea do óxido de alumínio, A, 2 O 3 .

a) Quais os íons presentes nessa substância?

b) Em que substância cada um desses íons se

transforma durante a eletrólise ígnea?

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErCíCio rESoLvido

2 A aparelhagem do desenho abaixo pode ser usada

para realizar a eletrólise ígnea do fluoreto de

potássio (K 1 F 2 ), industrialmente empregada para

produzir gás flúor.

KF fundido

Indique:

a) o polo positivo e o polo negativo da cela eletrolítica;

b) o cátodo e o ânodo da cela eletrolítica;

c) o sentido de movimentação de elétrons no fio;

d) o sentido de movimentação dos cátions e dos

ânions;

e) as equações de cada semirreação e a equação

da reação global.

Resolução

Polo

Cátodo

e

Gerador

Eletrodos

inertes

Ânions

Cátions

Semirreação

catódica (redução): K 1 1 e 2 # K 0

Semirreação

anódica (oxidação): 2 F 2 # F 2 1 2 e 2

2 K 1 1 2 e 2 # 2 K 0

2 F 2 # F 2 1 2 e 2

Equação global: 2 K 1 1 2 F 2 # 2 K 0 1 F 2

ou: 2 KF # 2 K 0 1 F 2

e

Polo

Ânodo

3 Há indústrias que realizam a eletrólise ígnea do

cloreto de magnésio, extraído da água do mar,

visando à obtenção de duas substâncias, cada

qual produzida em um eletrodo. Qual a substância

produzida no ânodo? E no cátodo?

5 (FCC-BA) Na eletrólise do CaC, 2 , obtiveram-se cloro

no ânodo e cálcio no cátodo. Para representar

apenas o processo de oxidação que ocorreu nessa

eletrólise, escreve-se:

a) Ca 21 1 2 e 2 # Ca

b) Ca 21 # Ca 1 2 e 2

c) C, 2 1 e 2 #

1__

2 C, 2

d) C, 2 #

1__

2 C, 2 1 e 2

e) C, 2 2 1 e 2 # C, 2

6 (Fuvest-SP) A eletrólise do cloreto de sódio fundido

produz sódio metálico e gás cloro. Nesse processo,

cada íon:

a) sódio recebe dois elétrons.

b) cloreto recebe um elétron.

c) sódio recebe um elétron.

d) cloreto perde dois elétrons.

e) sódio perde um elétron.

7 (U. São Judas-SP) As baterias alcalinas de Ni-Cd

usadas em celulares, filmadoras, calculadoras,

relógios, telefones sem fio e flashes apresentam

uma voltagem (diferença de potencial) sempre

constante. Elas são se quências de células de polos

negativos de cádmio e polos positivos de óxido de

níquel (III), com solução de hidróxido de potássio,

KOH, como eletrólito. Nelas, ocorrem as seguintes

reações:

Cd 1 2 OH 2 (aq) # Cd(OH) 2 1 2 e 2

Ni 2 O 3 1 3 H 2 O 1 2 e 2 # 2 Ni(OH) 2 1 2 OH 2 (aq)

As baterias param de funcionar quando os hidróxidos

insolúveis se depositam nos eletrodos. Para

que elas voltem a funcionar, devemos fornecer

energia elétrica de uma fonte externa, fazendo

com que:

a) a reação ocorra no sentido dos produtos, acumulando

corrente elétrica.

b) a reação ocorra no sentido dos reagentes, reduzindo

o anodo.

c) a reação ocorra no sentido dos produtos, oxidando

o catodo.

d) a reação ocorra no sentido dos reagentes, reduzindo

o catodo.

e) a reação ocorra no sentido dos reagentes, oxidando

o anodo.

Capítulo 17 • Celas eletrolíticas

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Exercícios adicionais

203


Seção 17.5

Eletrólise aquosa

❱❱ Objetivos

C CPrever quais íons

descarregarão no

cátodo e no ânodo de

uma eletrólise aquosa.

C CEquacionar as

semirreações de uma

eletrólise aquosa.

C CEquacionar a reação

global de uma eletrólise

aquosa.

❱❱ Termos e conceitos

• eletrodo inerte

Para entender as ideias relacionadas com a eletrólise aquosa, considere

a tabela a seguir, que relata os resultados obtidos na eletrólise de

algumas soluções eletrolíticas, realizada com eletrodos inertes. Dizemos

que um eletrodo é inerte quando ele não toma parte na reação. Os mais

usados são a grafite e a platina. Se o eletrodo participa da reação, ele é

denominado eletrodo ativo.

Polo

negativo

(Cátodo)

Gerador

Eletrodos

inertes

Solução

aquosa

Polo

positivo

(Ânodo)

Unidade E • Eletrólise

• eletrodo ativo

• autoionização da água

• facilidade de descarga

de íons

facilidade de descarga

em eletrólise aquosa

No cátodo,

polo –

Demais

cátions

Exemplos:

Zn 2+ , Fe 2+ ,

Cr 3+ , Ni 2+ ,

Cu 2+ , Ag +

maior

tendência

que o H +

aumenta a facilidade de descarregar (reagir no eletrodo)

No ânodo,

polo +

H + OH –

menor

tendência

que o H +

Cátions de

alcalinos,

alcalino-

-terrosos

e alumínio

Exemplos:

K + , Na + ,

Ca 2+ , Ba 2+ ,

Ânions

não

oxigenados

em geral

Exemplos:

C, – , Br – , I –

maior

tendência

que o oH –

menor

tendência

que o oH –

oxigenados e

fluoreto

Exemplos:

F – , SO 2– 4 ,

NO – 3–

3 , PO 4

A, 3+ Ânions

Esses íons não sofrem descarga

em uma eletrólise aquosa. Eles têm

menor tendência a reagir nos

eletrodos (descarregar) que os íons

provenientes da água.

Eletrólise de uma

solução aquosa de

Aparelhagem para realizar uma eletrólise aquosa.

Substância

formada no cátodo

Substância

formada no ânodo

NiC, 2 Ni C, 2

AgNO 3 Ag O 2

KI H 2 I 2

Na 2 SO 4 H 2 O 2

Curiosamente, notamos que, em alguns dos casos relacionados acima,

há a formação de gás hidrogênio (H 2 ) e/ou de gás oxigênio (O 2 ).

Em solução aquosa, existem íons H 1 e OH 2 , cujo aparecimento pode ser

assim equacionado:

H 2 O (,) # H 1 (aq) 1 OH 2 (aq)

íons provenientes da

autoionização da água

Essa reação é chamada de autoionização da água e será estudada

em detalhes na unidade I, capítulo 29. Em uma eletrólise aquosa, os íons

H 1 , provenientes da água, irão “competir” com os cátions provenientes da

substância dissolvida (eletrólito).

Descarga dos íons H 1 no cátodo: 2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g)

A palavra descarga é usada aqui como sinônimo de perda de carga

elétrica, ou seja, a transformação em uma espécie eletricamente neutra.

Os íons OH 2 da água irão “competir” com os ânions do eletrólito.

Descarga dos íons OH 2 no ânodo: 4 OH 2 (aq) # O 2 (g) 1 2 H 2 O (,) 1 4 e 2

ou

2 OH 2 (aq) # 1 __

2

O 2 (g) 1 H 2 O (,) 1 2 e 2

Qual tem maior tendência para reagir no cátodo: o H 1 da água ou o cátion

do eletrólito? E no ânodo: o OH 2 da água ou o ânion do eletrólito?

Para responder a essas perguntas, os químicos elaboraram experimentalmente

—— baseados em resultados como os da tabela —— a fila de facilidade

de descarga de íons nos eletrodos, que aparece ao lado.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

204


A seguir são mostradas, para quatro exemplos de eletrólise, as equações químicas que representam

a semirreação do cátodo, a do ânodo e também a reação global. Perceba, em cada caso,

como a fila de facilidade de descarga ajuda a prever os produtos.

1 Eletrólise de uma solução aquosa de NiC, 2

Cátions presentes: H 1 e Ni 21 Ni 21 descarrega no cátodo

Ânions presentes: OH 2 e C, 2 C, 2 descarrega no ânodo

Dissociação do eletrólito: NiC, 2 # Ni 21 1 2 C, 2

Semirreação no cátodo: Ni 21 1 2 e 2 # Ni 0

Semirreação no ânodo: 2 C, 2 # C, 2 1 2 e 2

Equação da reação global: NiC, 2 # Ni 0 1 C, 2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 Eletrólise de uma solução aquosa de AgNO 3

Níquel metálico acumula-se

no cátodo (polo negativo). Há

formação de gás cloro no ânodo

(polo positivo).

Cátions presentes: H 1 e Ag 1 Ag 1 descarrega no cátodo

Ânions presentes: OH 2 e NO 2 3 OH 2 descarrega no ânodo

Dissociação do eletrólito: 2 AgNO 3 # 2 Ag 1 1 2 NO 2 3

Autoionização da água: 2 H 2 O # 2 H 1 1 2 OH 2

Semirreação no cátodo: 2 Ag 1 1 2 e 2 # 2 Ag 0

Semirreação no ânodo: 2 OH 2 # H 2 O 1

1__

2 O 2 1 2 e 2

Equação da reação global: 2 AgNO 3 1 H 2 O # 2 H 1 1 2 NO 2 3 1 2 Ag 0 1

2 HNO 3 (ionizado)

O meio se torna ácido

1__

2 O 2

Eletrólise do nitrato de prata.

Prata (depósito escuro) se forma

no cátodo e gás oxigênio é liberado

no ânodo.

Capítulo 17 • Celas eletrolíticas

205


3 Eletrólise de uma solução aquosa de KI

Cátions presentes: H 1 e K 1 H 1 descarrega no cátodo

Ânions presentes: OH 2 e I 2 I 2 descarrega no ânodo

Dissociação do eletrólito: 2 KI # 2 K 1 1 2 I 2

Autoionização da água: 2 H 2 O # 2 H 1 1 2 OH 2

Semirreação no cátodo: 2 H 1 1 2 e 2 # H 2

Semirreação no ânodo: 2 I 2 # I 2 1 2 e 2

Equação da reação global: 2 KI 1 2 H 2 O # 2 K 1 1 2 OH 2 1 H 2 1 I 2

2 KOH (dissociado)

O meio se torna básico

Bateria

KI (aq)

Fenolftaleína

Amido

4 Eletrólise de uma solução aquosa de Na 2 SO 4

Cátions presentes: H 1 e Na 1 H 2 descarrega no cátodo

Ânions presentes: OH 2 e SO 4

22

OH 2 descarrega no ânodo

Autoionização da água: 2 H 2 O # 2 H 1 1 2 OH 2

Semirreação no cátodo: 2 H 1 1 2 e 2 # H 2

Junto ao polo negativo (cátodo) haverá excesso

de OH 2 , o que é evidenciado pela coloração

vermelha da fenolftaleína. Junto ao polo positivo

(ânodo) o aparecimento de uma coloração azul

escura evidencia a formação de iodo, I 2 . (O amido

combina-se com o I 2 formando um produto cuja cor

pode ser azul-escura, roxa ou preta.)

Semirreação no ânodo: 2 OH 2 # H 2 O 1 1 __

2

O 2 1 2 e 2

Equação da reação global: H 2 O # H 2 1 1 __

2

O 2

Solução aquosa

Gás H 2

(polo negativo)

Gás O 2

(polo positivo)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Neste último exemplo, foi a água que sofreu a eletrólise. A solução de Na 2 SO 4 , à medida que

a eletrólise continua, vai ficando cada vez mais concentrada, uma vez que a água está sendo

consumida na reação.

Unidade E • Eletrólise

Água líquida, H 2

O

Eletrólise

Oxigênio gasoso, O 2

Hidrogênio gasoso, H 2

ATENÇÃO

NÃO FAÇA os experimentos

ilustrados por conta

própria. Sua eventual

realização requer

autorização e supervisão

do(a) professor(a).

Óculos de segurança, luvas

e aventais protetores são

obrigatórios.

206

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Animação: Eletrólises ígnea e aquosa


ExErcícIOs EssENcIAIs

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

8 (Uespi) Em relação à eletrólise, analise as afirmativas

seguintes:

1. Em qualquer eletrólise, ocorre uma redução no

cátodo e uma oxidação no ânodo.

2. Fundamentalmente, a eletrólise é um processo

de oxirredução.

3. A eletrólise de sais só é possível quando os

mesmos são dissolvidos em meio aquoso.

4. A eletrólise é uma reação de oxirredução espontânea.

Estão corretas apenas:

a) 1 e 3. d) 2 e 3.

b) 1, 2 e 3. e) 3 e 4.

c) 1 e 2.

ExErCíCio rESoLvido

9 A eletrólise de uma solução aquosa de cloreto

de sódio é o método empregado na produção de

algumas substâncias de importância industrial.

A respeito dessa eletrólise aquosa, responda às

perguntas.

a) Qual o gás produzido no ânodo? Equacione a

semirreação.

b) Qual o gás produzido no cátodo? Equacione a

semirreação.

c) Ambas as substâncias produzidas nos eletrodos

podem reagir entre si, sob condições apropriadas,

produzindo uma substância muito comum

nos laboratórios de Química. Que substância é

essa?

d) À medida que a eletrólise prossegue, restam em

solução cátions e ânions que tomam parte na

composição de uma importante base inorgânica

(hidró xido). Que base é essa?

Resolução

a) O gás produzido no ânodo é o cloro:

2 C, 2 (aq) # C, 2 (g) 1 2 e 2

b) O gás produzido no cátodo é o hidrogênio:

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g)

c) O cloreto de hidrogênio (HC,) que, em solução,

é conhecido como ácido clorídrico.

H 2 (g) 1 C, 2 (g) # 2 HC, (g)

d) Hidróxido de sódio, NaOH.

Cátion

Ânion

Do sal Na 1 C, 2

Da água H 1 OH 2

Descarregam nos

eletrodos

Sobram em

solução

10 O sódio, o potássio, o magnésio e o alumínio são

exemplos de metais obtidos industrialmente por

meio da eletrólise. A obtenção, contudo, deve ser

feita por eletrólise ígnea e não aquosa. Explique

por quê.

11 “Em uma cela na qual ocorre eletrólise, o polo

positivo é sempre o ânodo.” Comente essa frase,

dizendo se ela está ou não correta.

12 (PUC-SP) Dados:

E (volts)

F 2 1 2 e 2 B 2 F 2 12,87

C, 2 1 2 e 2 B 2 Cl 2 11,36

Br 2 1 2 e 2 B 2 Br 2 11,09

I 2 1 2 e 2 B 2 I 2 10,54

Facilidade de descarga na eletrólise: OH 2 . F 2 .

Com base nos dados anteriores, pode-se afirmar

que o único processo possível de obtenção do F 2 , a

partir do NaF, é a:

a) reação com cloro.

b) reação com bromo.

c) reação com iodo.

d) eletrólise de NaF (aq).

e) eletrólise de NaF (,).

ExErCíCio rESoLvido

13 A aparelhagem ilustrada na foto da página anterior

é usada na eletrólise da água com eletrodos

inertes. São coletados dois gases, cada qual borbulhando

de um dos eletrodos.

Para que a água se torne condutora de corrente

elétrica, deve-se dissolver nela uma substância

(eletrólito) cuja solução seja condutora de eletricidade,

mas que não produza nos eletrodos substâncias

indesejadas.

a) O que é um eletrodo inerte?

b) Que gás é produzido no polo positivo? E no polo

negativo?

c) Equacione a reação global dessa eletrólise.

d) Quais, entre as seguintes substâncias, poderiam

ter sido dissolvidas na água a fim de possibilitar

a eletrólise?

NaC,, KBr, NaOH, H 2 SO 4 , HC,, C 6 H 12 O 6 , KNO 3 ,

CuSO 4

e) Determine a relação entre os volumes dos gases

produzidos no ânodo e no cátodo. Justifique.

Resolução

a) Um eletrodo feito de uma substância que não

tome parte na eletrólise como reagente, exercendo

apenas papel de condutor de corrente

elétrica.

b) No polo positivo é produzido gás oxigênio:

4 OH 2 (aq) # O 2 (g) 1 2 H 2 O (,) 1 4 e 2

No polo negativo é produzido gás hidrogênio:

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g)

c) 2 H 2 O (,) # 2 H 2 (g) 1 O 2 (g) ou

H 2 O (,) # H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g)

d) NaOH, H 2 SO 4 ou KNO 3 , pois são eletrólitos cuja

solução, ao ser eletrolisada, produz H 2 no cátodo

e O 2 no ânodo.

No caso de NaC, e HC, haveria produção de C, 2

no ânodo.

Capítulo 17 • Celas eletrolíticas

207


No caso de KBr haveria produção de Br 2 no

ânodo.

No caso de C 6 H 12 O 6 (glicose) a solução não seria

eletrolítica, ou seja, não apresentaria condutividade

elétrica apreciável a ponto de permitir a

eletrólise da água.

No caso de CuSO 4 haveria produção de cobre

metálico no cátodo.

e) De acordo com os coeficientes estequiométricos

de H 2 e O 2 , a relação volumétrica é de 2 : 1, ou

seja, dois volumes de H 2 para um volume de O 2 .

(Note, na foto, que o volume de gás hidrogênio

é maior que o de gás oxigênio.)

d) Que outra substância é produzida, simultaneamente

ao cloro e ao hidrogênio, no processo

citado no item anterior?

Número atômico (Z)

hidrogênio ........................................................... 1

cloro ............... ...................................................... 17

15 (Unicamp-SP) Observe o esquema a seguir, representativo

da eletrólise da água:

A

Água

B

14 (Fuvest-SP) Industrialmente, HC, gasoso é produzido

em um maçarico, no qual entram, nas

condições ambiente, hidrogênio e cloro gasosos,

observando-se uma chama de vários metros de

altura, proveniente da reação entre esses gases.

a) Escreva a equação química que representa

essa transformação, utilizando estruturas de

Lewis tanto para os reagentes quanto para o

produto.

b) Como se obtém ácido clorídrico a partir do produto

da reação de hidrogênio com cloro? Escreva

a equação química dessa transformação.

c) Hidrogênio e cloro podem ser produzidos pela

eletrólise de uma solução concentrada de cloreto

de sódio (salmoura). Dê as equações que

representam a formação de cada um desses

gases.

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Exercícios adicionais

Eletrodos

Bateria

As semirreações que ocorrem nos eletrodos são:

2 H 2 O (,) 1 2 e 2 # 2 OH 2 (aq) 1 H 2 (g)

2 H 2 O (,) # 4 H 1 (aq) 1 O 2 (g) 1 4 e 2

A partir dessas informações:

a) Identifique os gases A e B.

b) Indique se, após um certo tempo de eletrólise,

o meio estará ácido, básico ou neutro. Por quê?

Unidade E • Eletrólise

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

208


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

UNiDADE E

Capítulo

18

A eletrólise tem larga aplicação

prática como, por exemplo, no

revestimento e/ou na proteção

de superfícies metálicas,

no refino de certos metais e na

obtenção de substâncias de

interesse da indústria.

18.1 Aplicações da eletrólise

A eletrólise é empregada no revestimento

de metais por galvanoplastia, na

anodização do alumínio, no refino

eletrolítico do cobre e na obtenção

de substâncias como o flúor, o

hidrogênio, o cloro, a soda cáustica

e o hipoclorito de sódio.

18.2 Noções de metalurgia

O processo de obtenção dos metais pode,

de modo bem geral, ser dividido em

três grupos. Metais nobres ocorrem na

natureza como substância simples ou

são obtidos por ustulação. Metais muito

reativos são obtidos por eletrólise ígnea.

A obtenção dos metais de reatividade

intermediária envolve a redução do

minério com um redutor apropriado,

como, por exemplo, monóxido de

carbono, carvão ou alumínio.

Aplicações da

eletrólise e noções

de metalurgia

P

eças decorativas cromadas já foram bastante

populares. Nos anos 1950, por exemplo, os

carros luxuosos reluziam com o brilho metálico

do crômio. Atualmente, a galvanoplastia, técnica

de deposição eletroquímica de metais como o

crômio e o níquel, ainda é muito utilizada na indústria

para o tratamento de superfícies.


Seção 18.1

❱❱ Objetivo

C CDescrever aplicações

relevantes da eletrólise.

❱❱ Termos e conceitos

• galvanoplastia

• anodização

• refino eletrolítico

do cobre

Aplicações da eletrólise

1 Galvanoplastia

Consiste em revestir a superfície de uma peça metálica com uma

fina camada de outro metal, por meio de eletrólise aquosa de seu sal.

A peça atuará como cátodo, e o sal deve conter o íon do metal que se

deseja depositar. Os exemplos mais conhecidos são o revestimento

por crômio, a cromação, ou por níquel, a niquelação.

Semirreação do cátodo (cromação): Cr 31 (aq) 1 3 e 2 # Cr 0 (s)

Semirreação do cátodo (niquelação): Ni 21 (aq) 1 2 e 2 # Ni 0 (s)

Depósito metálico

no cátodo

O nome galvanoplastia é uma homenagem ao cientista italiano Luigi

Galvani (1737-1798). Esse processo é muito utilizado para revestir anéis,

brincos, pulseiras, correntes, relógios, faqueiros etc. com uma fina camada

(que tem espessura da ordem de 2,0 ? 10 23 cm) de prata ou de ouro.

A produção de ferro galvanizado, que consiste no ferro que recebeu

uma camada superficial de zinco (reveja a página 181), também pode

ser feita por eletrólise.

A figura abaixo ilustra a aparelhagem usada no “prateamento” de um

garfo metálico. Os íons Ag 1 (aq) presentes na solução migram para o cátodo,

onde são reduzidos a prata metálica, depositando-se no objeto a ser

prateado. No ânodo, a barra de prata é oxidada, repondo a quantidade de

íons prata na solução. à medida que o tempo passa, há uma transferência

❱Detalhes metálicos cromados já gradual de prata presente no ânodo para o garfo presente no cátodo.

foram muito usados pelas indústrias

automobilísticas.

e

Cátodo

A prata

metálica é

depositada

no garfo

Fonte de

corrente

contínua

Banho

de

cianeto

de prata

Ânodo

e

Barra de prata

Íons prata

são produzidos

neste eletrodo

ATENÇÃO

Cianetos são sais

extremamente tóxicos.

Podem causar cirrose,

convulsão e morte.

JAmAiS devem ser

manipulados em

instalações escolares

de Ensino médio.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade E • Eletrólise

210

A composição da solução aquosa usada no banho de galvano plastia

varia de acordo com o metal a ser depositado. No caso do níquel, que é empregado

na maioria dos casos para formar camadas protetoras, a solução

empregada no banho é sulfato de níquel; no caso da cromação de objetos

usa-se uma solução contendo íons cromato em meio ácido (“ácido crômico”).

A prata depositada em um banho, caso seja utilizada uma solução aquosa

de AgNO 3 , não adere muito bem à superfície de outros metais. Contudo,

com o uso de uma solução de cianeto de prata, uma película brilhante irá

aderir facilmente à superfície do metal. O mesmo acontece na deposição

de cádmio e ouro.


Indústrias de galvanoplastia

São indústrias que podem ser bastante insalubres, não só pelas condições do ambiente em que os banhos

são realizados, mas principalmente pelos tipos de reagentes empregados.

Quanto às condições ambientais, em geral há alta umidade do ar (já que os banhos são aquecidos), alta

temperatura, muito ruído e principalmente a presença de substâncias altamente tóxicas e irritantes.

Quanto aos reagentes empregados, podemos citar alguns íons tóxicos de sais dissolvidos em banhos

como Cu 21 e Ni 21 .

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱Utensílios domésticos metálicos passando por todas as etapas até receber uma camada de prata

num banho de galvano plastia. O objeto a ser recoberto atua como cátodo na eletrólise.

❱Polimento e o produto final.

Um outro reagente de alto risco à vida usado nos banhos em algumas indústrias de galvanoplastia é o cianeto

de sódio ou de potássio. Por incrível que pareça, num mesmo galpão às vezes coexistem tanques de ácido clorídrico

usado na decapa gem* e tanques contendo cianeto. Vapores de água podem arrastar para o ar ácido clorídrico e

cianeto, formando um índice de ácido cianídrico (HCN) altamente letal.

A presença de HCN no ar altera o ritmo da respiração (dispneia e taquipneia), podendo causar paralisia

e até mesmo convulsões. Mesmo em pequenas concentrações, o HCN pode produzir vertigem,

náu sea e vômito. Uma exposição por poucos minutos a uma atmosfera contendo 300 ppm de HCN leva

à morte.

Cianetos devem permanecer em solução alcalina, pois em solução ácida liberam gás cianídrico.

Você sabe explicar a razão disso?

Capítulo 18 • Aplicações da eletrólise e noções de metalurgia

Decapagem significa remoção de tintas, incrustações ou ferrugem da superfície metálica. Normalmente, na

* decapagem a peça metálica é mergulhada num banho de ácido muriático ou ácido sulfúrico.

211


2 Anodização

Uma forma de resguardar certos metais contra a corrosão é a formação de uma cama da

protetora super fi cial de um óxido do próprio metal. Tal proteção pode ser feita por meio de um

processo eletrolítico, que é denominado anodização. Um exemplo de anodização bastante conhecido

envolve o alumínio.

A peça de alumínio a ser protegida é usada como ânodo (polo positivo) durante uma eletrólise

de uma solução aquosa de H 2 SO 4 . Nesse eletrodo ocorre a liberação de oxigênio gasoso (graças

à descarga do OH 2 proveniente da água). O gás oxigênio ataca o metal constituinte do ânodo (a

peça de alumínio), formando óxido de alumínio:

3 O 2 (g) 1 4 A, (s) # 2 A, 2 O 3 (s)

Camada de A 2

O 3

formada

por anodização

Óxido que forma camada

protetora sobre a peça

A camada protetora de A, 2 O 3 que se for ma é bas tan te poro sa, o que permite a retenção de corantes

nos seus poros. Em seguida, os poros são selados mergulhando-se a peça em água quente.

Unidade E • Eletrólise

212

A 0

Moléculas

do corante

Representação esquemática, em cores fantasiosas, na qual as moléculas de

corante foram representadas por esferas e na qual os átomos de alumínio e os íons

A, 31 e O 22 não estão representados.

Uma peça metá li ca submetida a esse processo estará pro te gi da con tra a corrosão e vistosa

para ser comercializada. São exemplos dessas peças anodizadas grades, janelas, portões e tampas

de panela de alumínio em cores.

3 O refino eletrolítico do cobre

Uma das aplicações mais interessantes e economicamente atraentes do processo de eletrólise

é o refino eletrolítico ou a purificação do cobre metálico. Quando primeiramente separado do

minério, o cobre contém cerca de 99% de pureza. Ferro, zinco, prata, ouro e platina são suas

principais impurezas. Essas impurezas diminuem a condutividade elétrica do cobre de tal

modo que mesmo o metal com 99% de pureza deve passar pelo refino até que seja atingido

um grau de pureza mais elevado para que possa ser usado na confecção de fios elétricos e

em circuitos eletrônicos.

O procedimento para a obtenção do cobre com 99,96% de pureza envolve uma eletrólise.

O cobre a ser refinado (cobre impuro ou cobre metalúrgico) é usado como ânodo em uma célula

eletrolítica (polo positivo) contendo solução aquosa de CuSO 4 e H 2 SO 4 como eletrólitos. O cátodo

da célula é constituído por uma folha fina de cobre de elevada pureza.

Durante a eletrólise, quando a aparelhagem é operada com a voltagem correta entre os eletrodos,

somente o cobre e outros metais que se oxidam mais facilmente que ele (ferro e zinco) são

oxidados a cátions no ânodo. Os metais menos ativos, ou seja, mais difíceis de oxidar (prata, ouro

e platina) simplesmente se desprendem do eletrodo e depositam-se no fundo do recipiente.

No cátodo ocorre a redução dos íons Cu 21 a cobre metálico. Íons como Fe 21 e Zn 21 são mais

difíceis de reduzir (menor E° red) que o Cu 21 e permanecem em solução. Isso garante a alta

pureza do cobre depositado.

Ao final, a “lama anódica” —— constituída de prata, ouro e platina —— é removida da célula e

vendida, a fim de pagar o custo da eletricidade exigida pela eletrólise. Como resultado, o custo

da purificação do cobre é quase nenhum.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


O esquema abaixo ilustra como, nesse processo, cobre de alta pureza se deposita no cátodo.

Nesse processo, o ânodo é um eletrodo ativo, ou seja, ele toma parte na reação. A semirreação

anódica é:

Cu 0 # 2 e 2 1 Cu 21

Eletrodo de cobre impuro

Solução

E a semirreação catódica é:

Cu 21 1 2 e 2 # Cu 0

Solução

Depósito de cobre puro

O refino do cobre é uma das principais fontes de ouro nos Estados Unidos.

Cobre

impuro

e – e –

Ânodo

Cátodo

Cu 0 Cu 2 2e Cu 2 2e Cu 0

O cobre se oxida

no ânodo…

… e se reduz

no cátodo

Cobre

purificado

Au

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

SO 2

4

Au

Au

Ag

Ag

Ag

Pt

Ag

Pt

Zn

Fe

Fe

Zn

Fe

Pt

Au Ag Pt Pt

Au Au Ag Ag Au Ag

Cu 0 Cu 0

SO 2

4

SO 2

4

Cu 2

Cu 2

SO 2

4

Fe 2

Impurezas mais nobres

que o cobre não se oxidam

no ânodo e se depositam

formando a “lama anódica”.

É o caso de Au, Ag e Pt.

Cu 2

Cu 2

Zn 2

SO 2

4

SO 2

4

Cu 2

SO 2

4

Impurezas menos nobres que

o cobre se oxidam no ânodo,

mas não conseguem se reduzir

no cátodo, permanecendo em

solução. É o caso de Fe, Zn e Ni.

❱Nesse esquema, os átomos e os íons foram representados por

esferas em cores fantasiosas, sem considerar as proporções de

tamanho entre eles.

❱Imersão das placas de cobre puro (cátodos) numa célula

eletrolítica entre os ânodos de cobre impuro. Levará cerca de

28 dias para que os ânodos se dissolvam e para que o cobre se

deposite nos cátodos.

4 Obtenção de subs tân cias de interesse

Por meio da ele tró li se são obtidas industrialmente várias substâncias de

interesse. Entre elas há substâncias simples, como hidrogênio (H 2 ), flúor (F 2 ),

cloro (C, 2 ), metais alcalinos, metais alcalino-terrosos e alumínio, e substâncias

compostas, como hidróxido de sódio (NaOH), hipoclorito de sódio

(NaC,O) e ácido clorídrico (HC,).

A produção do flúor envolve a eletrólise ígnea do fluoreto de potássio

(KF). Flúor gasoso se forma no ânodo:

2 F 2 # F 2 1 2 e 2

A obtenção de metais alcalinos, alcalino-terrosos e alumínio, também

realizada por meio da eletrólise ígnea, é apresentada mais à frente.

A produção indus trial de soda cáus ti ca, cloro, hidro gê nio, ácido clo rí dri co

e hipo clo ri to de sódio envolve a eletrólise aquosa de uma solução de cloreto

❱O inglês Humphry

Davy (1778-1829),

que, utilizando

eletrólise ígnea,

descobriu o sódio

e o potássio em 1807.

213


de sódio. Dos cátions presentes (H 1 e Na 1 ), é o H 1 que tem a maior facilidade de descarga no cátodo.

E dos ânions presentes (OH 2 e C, 2 ) é o C, 2 que tem a maior facilidade de descarga no ânodo.

O equacionamento do processo é:

Dissociação do eletrólito: 2 NaC, # 2 Na 1 1 2 C, 2

Autoionização da água: 2 H 2 O # 2 H 1 1 2 OH 2

Semirreação no cátodo: 2 H 1 1 2 e 2 # H 2

Semirreação no ânodo: 2 C, 2 # C, 2 1 2 e 2

Equação da reação global: 2 NaC, 1 2 H 2 O # 2 Na 1 1 2 OH 2 1 H 2 1 C, 2

2 NaOH (em solução aquosa, dissociado)

O hidróxido de sódio (soda cáus ti ca) é usado, por exemplo, para fabri car sabões, papel e produtos

para desentupir ralos e pias.

O cloro é usado para fabri ca ção, entre outros produtos, do plástico conhecido como PVC, do

ácido clo rídrico e do hipoclorito de sódio.

Para fabricação do ácido clorídrico, reage-se o cloro (obti do no ânodo) com hidrogênio (obtido

no cátodo), formando HC, gasoso (gás clorídrico), que, em seguida, é borbulhado em água,

originando o ácido clorídrico, HC, aquoso.

Para a fabricação de hipoclorito de sódio (NaC,O), bor bu lha-se gás cloro em solu ção de hidróxido

de sódio:

C, 2 (g) 1 2 NaOH (aq) # NaC, (aq) 1 NaC,O (aq) 1 H 2 O (,)

O hipoclorito de sódio é usado como de sinfetante e alvejante, sendo o componente ativo da

água sanitária.

ExErcíciOs EssENciAis

1 (Fuvest-SP) Para pratear eletronicamente um objeto

de cobre e controlar a massa de prata depositada no

objeto, foi montada a aparelhagem esquematizada

na figura abaixo.

III

Comentário dos autores:

O dispositivo III é um amperímetro (medidor de

corrente elétrica), que será comentado oportunamente.

Agora, trabalhe a identificação de I e II.

2 (UFMG) A figura abaixo mostra um esquema utilizado

para recuperar moedas de cobre antigas, parcialmente

oxidadas.

Bateria

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

I

II

Chave

Unidade E • Eletrólise

Solução aquosa de sal de prata

Nessa figura, I, II e III são, respectivamente:

a) o objeto de cobre, uma chapa de platina e um

ampe rímetro.

b) uma chapa de prata, o objeto de cobre e um

voltímetro.

c) o objeto de cobre, uma chapa de prata e um

voltímetro.

d) o objeto de cobre, uma chapa de prata e um

ampe rímetro.

e) uma chapa de prata, o objeto de cobre e um

amperímetro.

Moeda

de cobre

Eletrodo de

grafite

Solução

aquosa de

CuSO 4

O processo que ocorre na superfície da moeda é:

a) Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu (s)

b) Cu (s) # Cu 21 (aq) 1 2 e 2

c) 2 H 2 O (,) # O 2 (g) 1 4 H 1 (aq) 1 4 e 2

d) 4 OH 2 (aq) # O 2 (g) 1 2 H 2 O (,) 1 4 e 2

e) O 2 (g) 1 4 H 1 (aq) 1 4 e 2 # 2 H 2 O (,)

214


3 (Unicamp-SP) Um processo de purificação de cobre

metálico consiste em se passar uma corrente elétrica

por uma solução aquosa de sulfato de cobre (II),

de cor azul, durante um determinado intervalo de

tempo. Nessa solução são mergulhados dois eletrodos

de cobre metálico, sendo um de cobre impuro.

No trans correr do processo, o cobre metálico vai

se depositando sobre um dos eletrodos, ficando

livre das impurezas. O desenho mostra esquematicamente

a situação no início do processo.

A

e

B

Calcule o volume de H 2 produzido nas CNTP quando

ocorre o consumo de 117,0 gramas de NaC, (massa

molar 5 58,5 g ? mol 21 ) de acordo com a Equação I,

e forneça a equação global que expressa a formação

de hipoclorito a partir da eletrólise da solução de

cloreto.

6 (UFC-CE-modificado) Estabeleça a associação entre

o que é afirmado em I, II, III e IV e os gráficos 1, 2,

3 e 4, tendo em vista a variação com o tempo da

propriedade indicada em negrito.

I. O volume de dióxido de carbono, CO 2 , liberado

durante a reação de carbonato de cálcio, CaCO 3 ,

com ácido clorídrico, HC,.

II. A massa total do sistema quando se efetua uma

reação química em ambiente fechado.

III. A massa de óxido de chumbo, PbO, quando

aquecida em corrente de hidrogênio, H 2 .

IV. A massa do cátodo de cobre, Cu, durante a

eletrólise da solução de sulfato de cobre, CuSO 4 ,

com eletrodo de cobre e corrente constante.

1.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Solução de sulfato

de cobre (II)

a) Em qual dos eletrodos, A ou B, se depositará

cobre metálico purificado? Justifique.

b) A intensidade da cor azul é diretamente proporcional

à concentração de Cu 21 na solução.

Com base nessa informação e no processo de

purificação acima descrito, responda se ao final

do experimento a intensidade da cor azul terá

aumentado, permanecido igual ou diminuído

em relação à cor inicial. Justifique.

4 (PUC-Campinas-SP) O ferro galvanizado (ferro recoberto

por camada de zinco) pode ser obtido mergulhando-se

o ferro em banho de zinco metálico

fundido, ou, então, por eletrodeposição, em que:

I. no cátodo ocorre a redução do Zn 21 .

II. na cuba eletrolítica, o banho deve conter um

composto de zinco.

III. o ânodo é constituído por peças de ferro.

Dessas afirmações, SOMENTE:

a) I é correta.

b) II é correta.

c) III é correta.

d) I e II são corretas.

e) II e III são corretas.

5 (Vunesp) Um procedimento muito utilizado para

eliminação de bactérias da água é a adição de cloro

com produção de hipoclorito. O cloro pode ser

produzido pela eletrólise de uma solução aquosa

de íons cloreto, segundo a equação I:

I. 2 C, 2 (aq) 1 2 H 2 O (,) #

# 2 OH 2 (aq) 1 C, 2 (g) 1 H 2 (g)

Posteriormente, o C, 2 pode reagir com as hidroxilas

produzindo o hipoclorito.

II. 2 OH 2 (aq) 1 C, 2 (g) #

# C, 2 (aq) 1 C,O 2 (aq) 1 H 2 O (,)

2.

3.

4.

Propriedade

Propriedade

Propriedade

Propriedade

Tempo

Tempo

Tempo

Tempo

Assinale a opção em que está correta a sequência

das associações.

a) I.2, II.1, III.4, IV.3. d) I.4, II.1, III.3, IV.2.

b) I.4, II.1, III.2, IV.3. e) I.3, II.4, III.2, IV.1.

c) I.2, II.3, III.1, IV.4.

Capítulo 18 • Aplicações da eletrólise e noções de metalurgia

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Exercícios adicionais

215


Seção 18.2

Noções de metalurgia

❱❱ Objetivo

C CDescrever o processo

de obtenção dos

principais metais.

❱❱ Termos e conceitos

• mineral

• minério

• metalurgia

• ustulação

• siderurgia

• aço

• aluminotermia

Na superfície da Terra há uma imensa variedade de substâncias formadas

ao longo de milhares de anos pela natureza não viva. Essas substâncias

são chamadas de minerais.

Grande parte dos minerais contém metais em sua composição quí mica.

Às vezes, dependendo da composição química e da abundância do mineral,

é possível a extração desses metais. O termo minério designa um mineral a

partir do qual é economicamente viável a extração de um elemento químico

de interesse, como, por exemplo, um metal.

metalurgia é a sequência de processos que visa obter um metal a

partir do minério correspondente.

Como já sabemos, os metais possuem, de modo geral, alta tendência

a doar elétrons. Assim, eles são frequentemente encontrados em seus

minérios com número de oxidação positivo, e, para que se possa obter o

metal (isto é, a substância simples formada por esse metal) a partir do

minério, é necessário que ele sofra uma redução. Perceba que se trata

exatamente do contrário da corrosão, um processo natural que tende a

oxidar os metais.

Cátion do metal

em substância

composta

Lavra

M n1

Redução (metalurgia)

Oxidação (corrosão)

Moagem e

purificação do

minério

Átomo do metal

em substância

simples

Reação química

que produz

o metal (redução)

M 0

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱Representação das

principais etapas da

metalurgia. A etapa de

redução não é necessária

quando se trata de

metal encontrado na

natureza sob a forma de

substância simples, como

é o caso do ouro.

Acabamento

final

Purificação

do metal

Unidade E • Eletrólise

1 metalurgia e potenciais de eletrodo

para a redução

Consultando a tabela de potenciais de redução a seguir, é possível

entender por que alguns metais, como ouro, prata, mercúrio e cobre, são

encontrados como substâncias simples na natureza (no chamado estado

nativo), enquanto outros são encontrados apenas na forma de substâncias

compostas (combinados com outros elementos).

216


Semirreação

E° (V)

Obtidos por meio da

redução por eletrólise

ígnea

Obtidos por meio da

redução do minério

utilizando C, CO ou A 0

como agente redutor

Encontrados livres na

natureza ou facilmente

obtidos a partir dos

minérios

Aumenta a tendência de o íon sofrer redução

Li 1 1

K 1 1

Ca 21 1

Na 1 1

Mg 21 1

A, 31 1

Zn 21

Cr 31

Pb 21

1

1

1

Fe 31 1

Sn 41 1

Mn 41 1

Cu 1 1

Hg 21 1

Ag 1 1

Au 31 1

e 2

e 2

B

B

2 e 2 B

e 2 B

2 e 2 B

3 e 2 B

2 e 2 B

3 e 2 B

2 e 2 B

3 e 2 B

4 e 2 B

4 e 2 B

e 2 B

2 e 2 B

e 2 B

3 e 2 B

Li 0

23,05

K 0

22,93

Ca 0

22,87

Na 0

22,71

Mg 0

22,38

A, 0 21,68

Aumenta a nobreza do metal

Zn 0

20,76

Cr 0

20,74

Pb 0

20,13

Fe 0

20,04

Sn 0

10,01

Mn 0 10,03

Cu 0

10,52

Hg 0

10,79

Ag 0

10,80

Au 0 11,42

Aumenta o potencial de redução (E°)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Fonte da tabela: R. G. Mortimer. Physical Chemistry. 2. ed. Orlando, Harcourt, 2000. p. 297, 992; K. W. Whitten et al.

General Chemistry, with qualitative analysis. 6. ed. Orlando, Saunders, 2000. p. 869; I. Levine. Physical Chemistry.

6. ed. Nova York, McGraw-Hill, 2009. p. 419; W. L. Masterton e E. J. Slowinski. Química Geral Superior. 4. ed. Rio de Janeiro,

Interamericana, 1978. p. 454.

2 Ouro, platina, prata, mercúrio e cobre

Esses são metais nobres, isto é, têm baixa tendência a sofrer oxidação.

Daí o fato de serem encontrados na natureza na forma de substâncias simples. Nesse caso, a

redução é desnecessária, executando-se apenas a purificação para remover as impurezas que porventura

acompanhem o metal.

Prata, cobre e mercúrio, além de serem encontrados no estado nativo, existem também na

forma de minérios, os sulfetos Ag 2 S (argentita), Cu 2 S (calcosita) e HgS (cinábrio). Nesse caso os

metais podem ser facilmente obtidos a partir da ustulação dos minérios.

Ustulação é o nome dado ao aquecimento de um sulfeto na presença de O 2 , também

conhecido como “queima do sulfeto”.

Ag 2 S 1 O 2 @# D 2 Ag 1 SO 2 Ustulação da argentita

HgS 1 O 2 @# D Hg 1 SO 2 Ustulação do cinábrio

O mercúrio é utilizado para fabricar termômetros e amálgama para obturações dentárias

(mistura de Ag e outros metais com Hg). Ouro, prata e cobre são usados para confecção de joias,

pois apresentam baixa tendência a se oxidar (sobretudo o ouro). Fios elétricos são fabricados

com cobre, já que ele é um bom condutor de corrente elétrica.

3 Ferro, estanho, zinco e chumbo

Esses metais não são nobres como os anteriores e, por essa razão, não se encontram livres

na natureza. Assim, é necessário utilizar um agente redutor para obtê-los a partir de seus minérios.

O monóxido de carbono (CO) é o agente redutor geralmente empregado. Carvão (C) também

é utilizado.

No caso da obtenção do ferro a partir da hematita (Fe 2 O 3 ), a reação pode ser equacionada do

seguinte modo:

Capítulo 18 • Aplicações da eletrólise e noções de metalurgia

Fe 2 O 3 1 3 CO @# D 2 Fe 1 3 CO 2 O CO atua como agente redutor

217


Siderurgia é o ramo da indústria metalúrgica que visa obter ferro metálico a partir de seus

minérios. A reação é executada nos altos-fornos siderúrgicos (o nome se deve à altura do forno).

Neles é despejada uma mistura de coque (carvão com alto teor de carbono), minério de ferro e

calcário (CaCO 3 ). A combustão do coque produz CO, que reduz o minério de ferro. O calcário sofre

decomposição, produzindo CaO, que reage com as impurezas do minério, fazendo-as flutuar no

ferro fundido.

O ferro que sai do forno chama-se ferro-gusa ou ferro fundido (mesmo depois de solidificado

mantém esse nome). Contém cerca de 5% de carbono, sendo, por esse motivo, muito quebradiço.

Após sofrer um processo de purificação, pode chegar até cerca de 0,2% de carbono e recebe o

nome de ferro doce. O ferro com até cerca de 1,5% de carbono é chamado de aço. Trata-se da liga

metálica mais usada pela nossa civilização.

Aço é uma liga de ferro e carbono.

A

B

A A Torre Eiffel, em Paris: oito mil toneladas de ferro! Foi projetada pelo engenheiro francês Alexandre Gustave

Eiffel e construída, sob sua supervisão, em 1889. Com trezentos metros de altura, tornou-se o “cartão-postal”

símbolo da cidade. B Ferro líquido recém-produzido, incan descente graças à alta temperatura.

A obtenção do estanho é feita a partir da cassiterita (SnO 2 ) e segue o mesmo caminho da obtenção

do ferro: redução do SnO 2 com CO. Já no caso do zinco, extraído da blenda (ZnS), antes de executar

a redução com CO é necessário executar a ustulação, que transforma o sulfeto em óxido:

ZnS 1

3__

O 2 2 @# D ZnO 1 SO 2 A ustulação converte sulfeto em óxido...

ZnO 1 CO @# D Zn 1 CO 2 ... que é reduzido por ação do CO

O chumbo é obtido a partir da galena (PbS) da mesma maneira: ustulação seguida de redução

com monóxido de carbono.

O ferro é o metal mais importante para a nossa civilização, possuindo inúmeras utilizações, principalmente

na forma de aço, em ferramentas, utensílios, motores, chapas, construção civil etc.

O estanho é utilizado sob a forma de folha de flandres ou lata (chapa de ferro revestida de

estanho) e bronze (liga de estanho e cobre).

O zinco forma uma liga com cobre chamada de latão. É também empregado no revestimento

do ferro (galvanização), protegendo-o da corrosão. Tubos de ferro galvanizado eram muito usados

em encanamentos domésticos antes do advento dos tubos plásticos de PVC.

Baterias de automóvel são fabricadas com chumbo. A solda usada em eletrônica é uma liga

de chumbo e estanho.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade E • Eletrólise

218

❱O latão é uma liga de cobre e zinco usada, por exemplo, para fazer torneiras.

4 Crômio e manganês

Esses dois metais se assemelham muito aos quatro anteriores no que diz respeito ao fato de

não serem nobres e de necessitarmos de um agente redutor para sua obtenção.

No entanto, de modo indesejável, eles ficam contaminados com altos teores do carvão utilizado

para a redução. A operação de purificação para eliminar o carvão torna o processo de obtenção

desses metais muito caro.


Uma maneira mais econômica de obtê-los é por meio da chamada aluminotermia ou reação

aluminotérmica. O nome dessa reação vem das palavras alumínio, o agente redutor usado, e thermos,

que (em grego) significa “calor”. A reação libera muita energia, nas formas de luz e calor.

Aluminotermia consiste na redução do metal (na forma de óxido) utilizando-se alumínio

metálico como redutor.

O crômio é obtido por aluminotermia usando o óxido de crômio (III), proveniente do minério

cromita (FeO ? Cr 2 O 3 ):

Cr 2 O 3 1 2 A, @# D 2 Cr 1 A, 2 O 3 O agente redutor é o alumínio

O manganês é obtido a partir da pirolusita (MnO 2 )

pelo mesmo processo: o alumínio se oxida a A, 2 O 3 e o

MnO 2 se reduz a manganês metálico.

Muitos aços especiais contêm crômio. Dentre eles,

o mais conhecido é o aço inox (aço inoxidável). O manganês,

em mistura com o aço, torna-o duro e resistente

ao desgaste, sendo apropriado à fabricação de certas

ferramentas, trituradoras, colheitadeiras, trilhos etc.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Pinças cirúrgicas e bandeja de aço inox, material no qual estão

presentes, além de ferro e carbono (aço), ní quel e crômio.

5 Alcalinos, alcalino-terrosos e alumínio

Metais como sódio (alcalino), magnésio (alcalino-terroso) e alumínio possuem baixos potenciais

de redução, ou seja, não são facilmente reduzidos do respectivo íon para a forma metálica. Não se

conhece um agente redutor barato que provoque a redução de seus íons. O meio mais econômico de

obtê-los é forçar a redução utilizando uma corrente elétrica, ou seja, executando uma eletrólise.

Na 1 1 e 2 # Na 0

Semirreações

Mg 21 1 2 e 2 # Mg 0 catódicas na

A, 31 1 3 e 2 # A, 0 eletrólise ígnea

No entanto, é necessário que essas eletrólises sejam ígneas (ausência de água), pois, de acordo

com o que já foi apresentado, em meio aquoso os íons H 1 têm maior facilidade de descarga que

os íons Na 1 , Mg 21 e A, 31 .

Assim, sódio e magnésio são obtidos por eletrólise ígnea de NaC, e MgC, 2 , provenientes da

água do mar. O alumínio é obtido por eletrólise ígnea da alumina (A, 2 O 3 ), que, por sua vez, é obtida

a partir do minério bauxita (A, 2 O 3 ? n H 2 O 1 impurezas).

Ligas de magnésio e alumínio são leves e resistentes, sendo usadas na fabricação de rodas

e na carcaça de aeronaves. O alumínio vem ganhando cada vez mais destaque em nossa civilização,

sendo usado para a fabricação de panelas, portões, janelas, boxes para banheiro, antenas

de tevê etc.

B

imagem em

baixa

A

C

A Bauxita. B Alumina. C Alumínio.

O alumínio é um metal leve e resistente. Suas

ligas têm-se mostrado úteis para mui tas aplicações

como, por exem plo, construção de patinetes,

helicópteros e bicicletas.

219


ExErcíciOs EssENciAis

7 Podemos dividir os metais em três grupos, usando

como critério a tendência para sofrer oxidação,

pro priedade intimamente relacionada à dificuldade

de obter o metal a partir de substâncias naturais.

Ag, A,, Au, Cr, Cu, Fe, Hg, K,

Mg, Mn, Na, Pb, Pt, Sn, Zn

Classifique cada metal dessa lista num dos seguintes

grupos:

1. Metais com baixa tendência a sofrer oxidação.

Ocorrem como substância simples ou são obtidos

a partir de minérios por redução relativamente

fácil.

2. Metais com alta tendência a sofrer oxidação. Por

isso, são obtidos por redução mediante eletrólise

ígnea.

3. Metais com caráter razoavelmente intermediário

entre os dos dois grupos anteriores. Sua

obtenção é feita pela redução de minérios com

redutores como carvão, monóxido de carbono

ou alumínio.

8 As equações abaixo foram apresentadas no texto e

se referem à ustulação da argentita e do cinábrio.

Identifique os elementos que sofrem redução e

oxidação nesses processos:

a) Ag 2 S 1 O 2 @# D 2 Ag 1 SO 2

b) HgS 1 O 2 @# D Hg 1 SO 2

9 O cobre metálico pode ser obtido por ustulação da

calcosita (Cu 2 S), que produz também dióxido de

enxofre. Equacione essa ustulação.

10 A reação equacionada a seguir permite a obtenção

de ferro num alto-forno de indústria siderúrgica:

Fe 2 O 3 1 3 CO @# D 2 Fe 1 3 CO 2

a) Que elemento está sofrendo redução?

b) Que substância atua como agente redutor?

12 A obtenção de zinco a partir da blenda ocorre por

intermédio de duas reações químicas:

I. ZnS 1

3__

2 O 2 @# D ZnO 1 SO 2

II. ZnO 1 CO @# D Zn 1 CO 2

a) Na etapa I, o zinco está sofrendo oxidação ou

redução?

b) Na etapa II, o zinco está sofrendo oxidação ou

redução?

c) Como se chama o ferro revestido de zinco?

d) A liga de zinco e cobre é usada para fazer torneiras

e instrumentos musicais. Qual o nome

dela?

13 Para se obter chumbo a partir da galena (PbS) são

necessárias duas etapas:

I. Ustulação desse minério fornecendo óxido de

chumbo (II) e dióxido de enxofre.

II. Redução de óxido de chumbo (II) com monóxido

de carbono.

Equacione ambas as etapas.

14 Conforme mostrado no texto, a obtenção do crômio

por aluminotermia é equacionada como:

Cr 2 O 3 1 2 A, @# D 2 Cr 1 A, 2 O 3

a) O crômio está sofrendo oxidação ou redução?

b) Que substância age como redutor nesse processo?

15 Quando a reação aluminotérmica é executada com

a pirolusita (MnO 2 ), obtêm-se manganês metálico

e óxido de alumínio. Equacione essa reação.

Comentário dos autores:

Se necessário, utilize o método da oxirredução

para balancear a equação.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

16 Quando o óxido de ferro (III) e o alumínio metálico

reagem, é liberada grande quantidade de energia

e a temperatura pode chegar a 3.000 °C. É uma

reação aluminotérmica conhecida como reação

termite.

Esse processo (que não é utilizado industrialmente

para obter ferro metálico) é empregado por operários

para soldar trilhos de trem e por ladrões para

abrir buracos em cofres.

Equacione a reação em questão.

❱Alto-forno siderúrgico.

Unidade E • Eletrólise

11 A obtenção do estanho é feita

por redução da cassi te rita

(SnO 2 ), utilizando mo nó xido

de carbono como agente

redutor.

a) Equacione esse processo.

b) Como se chama a liga de

estanho e cobre?

❱Cassiterita.

17 Qual é a diferença entre bauxita, alumina e alumínio?

18 Fábricas de alumínio só se instalam em locais

onde a energia elétrica é barata. Você tem alguma

explicação para isso?

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Exercícios adicionais

220


UNIDADE E19

Estequiometria

Capítulo

das reações

eletroquímicas

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

É possível calcular a quantidade

de uma substância consumida ou

formada em um eletrodo de pilha

ou de eletrólise, em um intervalo de

tempo conhecido, se soubermos

o valor da corrente elétrica que

atravessou o circuito nesse

intervalo.

19.1 Carga elétrica, corrente

elétrica e a Constante de Faraday

No Sistema Internacional, a unidade

de carga elétrica é o coulomb (C) e a de

corrente elétrica é o ampère (A), que

equivale a coulomb por segundo (C/s).

Pode-se calcular a carga elétrica que

atravessou um circuito por meio da

multiplicação da corrente (em A)

pelo intervalo de tempo (em s).

A Constante de Faraday é o módulo

da carga de um mol de elétrons.

As medalhas olímpicas não são de ouro, prata

ou bronze maciços, mas sim peças de metal

submetidas a processos de galvanoplastia que

lhes conferem as aparências características, graças

ao revestimento com metais nobres.

19.2 A Lei de Faraday

A massa de substância produzida

ou consumida em um eletrodo de

pilha ou eletrólise, em certo

intervalo de tempo, relaciona-se

estequiometricamente com a

quantidade de elétrons que percorreu o

circuito, nesse mesmo intervalo.


Seção 19.1

Carga elétrica, corrente elétrica e a

Constante de Faraday

❱❱ Objetivos

C Compreender que a

indicação da carga de

cátions e de ânions é

relativa.

C Conhecer a unidade do

Sistema Internacional

para carga elétrica e

seu símbolo.

C Conhecer a unidade do

Sistema Internacional

para corrente elétrica e

seu símbolo.

C Calcular a carga

elétrica que atravessou

um circuito em certo

intervalo de tempo,

sendo conhecida a

corrente elétrica.

C CExplicar o significado

da Constante de

Faraday.

C CDeduzir o valor dessa

constante a partir da

carga do elétron e da

Constante de Avogadro.

❱❱ Termos e conceitos

• coulomb (C)

• ampère (A)

• Constante de

Faraday (F)

É possível prever a massa de substância formada em uma eletrólise em função

do tempo e da corrente elétrica empregada no processo? E prever o desgaste

de um eletrodo de pilha na medida em que ela é usada para gerar corrente? Em

ambos os casos a resposta é sim e é o que estudaremos neste capítulo.

Em Química, é comum empregarmos a carga do próton (a que se atribui

o valor “11”) e a do elétron (a que se atribui “21”) como referências para

expressar a carga de íons. Assim, por exemplo, o cátion Na 1 apresenta carga

igual à de um próton, o cátion Ca 21 tem carga igual à de dois prótons, o ânion

C, 2 possui carga igual à de um elétron, e assim por diante.

Para expressar a grandeza carga elétrica, simbolizada neste livro por Q,

de um corpo qualquer —— incluindo a de prótons, elétrons e íons —— é usada a

unidade coulomb, do Sistema Internacional de Unidades, simbolizada por C.

Expressa em coulombs, a carga de um elétron é 21,6 ? 10 219 C e a de um

próton é 11,6 ? 10 219 C. Note que ambas têm o mesmo valor em módulo,

mas apresentam sinais opostos. Nas discussões a seguir, estaremos

interessados no módulo da carga elétrica que atravessa um circuito,

ignorando seu sinal.

A grandeza corrente elétrica, simbolizada por i, é definida como a carga

elétrica que atravessa a seção transversal de um circuito (isto é, a carga que

passa por um “corte imaginário” perpendicular à direção de propagação da

corrente elétrica nesse circuito) dividida pelo intervalo de tempo (Dt).

A unidade do Sistema Internacional usada para expressar corrente elétrica

é o ampère, simbolizado por A, definido como C/s (coulomb por segundo).

Em palavras mais simples, dizer que uma corrente de 1 A (um ampère)

passa por um circuito significa dizer que a carga de 1 C (um coulomb) passa

por ele em um intervalo de 1 s (um segundo).

O aparelho usado para medir a corrente elétrica é o amperímetro, que

fornece o resultado da medida em ampères. O amperímetro mede, portanto,

quantos coulombs de carga passam por ele a cada segundo.

Amperímetro

0,15 A

Lâmpada

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade E • Eletrólise

O amperímetro mede a corrente

elétrica, em ampères, que passa

por um circuito. Com esse aparelho

e um cronômetro, podemos fazer

as medidas necessárias ao cálculo

da carga elétrica que atravessa o

circuito, como mostrado abaixo.

Para saber a carga elétrica que atravessa um circuito durante certo tempo,

basta multiplicar a corrente elétrica (em A) pelo intervalo de tempo (em s).

Q 5 i ? Dt

A carga elétrica, em coulombs, que passa por um circuito

(Em palavrass:

pode ser calculada multiplicando-se a corrente elétrica, em ampères, pelo

intervalo de tempo, em segundos.)

222


Assim, usando-se um amperímetro e um cronômetro, pode-se determinar

a carga elétrica que sai de um eletrodo, ou que chega a ele,

durante uma eletrólise.

Entre 1909 e 1913, o físico inglês Robert Andrews Millikan e sua equipe

determinaram, por meio de complexos experimentos, o valor do módulo da

carga do elétron, 1,60218 ? 10 219 C.

Utilizando esse valor e a Constante de Avogadro (6,02214 ? 10 23 mol 21 ),

podemos calcular o módulo da carga de 1 mol de elétrons:

Número de e

Carga elétrica

O inglês Robert Andrews

Millikan (1868-1953), Prêmio Nobel

em 1923.

1 1,60218 ? 10 219 C

V

6,02214 ? 10 23 mol 21 F

F 5 9,6485 ? 10 4 C ? mol 21

Assim, 9,6485 ? 10 4 C (valor frequentemente “arredondado” para

96.500 C) é a carga total transportada por 1 mol de elétrons, denominada

Constante de Faraday (F), em homenagem ao inglês Michael Faraday.

O módulo da carga elétrica de 1 mol de elétrons (9,65 ? 10 4 C ? mol 21 ) é

conhecido como Constante de Faraday e simbolizado por F.

Seção 19.2

A Lei de Faraday

❱❱ Objetivos

C CInferir que os

coeficientes

estequiométricos

indicam a proporção

entre a quantidade de

matéria (quantidade em

mols) dos participantes

de uma semirreação

catódica ou anódica.

C CRealizar cálculos

estequiométricos

envolvendo diferentes

grandezas referentes

a reagentes

e/ou produtos de

semirreações, incluindo

a carga elétrica que

atravessou o circuito.

❱❱ Termos e conceitos

• Lei de Faraday

Investigando a relação entre a quantidade de carga que passa por um circuito

elétrico em que ocorre uma eletrólise e as quantidades de substâncias

produzidas nos eletrodos, Michael Faraday enunciou uma lei que, em linguagem

química moderna, poderia ser assim enunciada:

A massa de substância produzida em um eletrodo é proporcional

à carga elétrica que circula na cela eletrolítica e à massa molar

dessa substância.

Essa lei, conhecida como Lei de Faraday, pode ser compreendida como

uma decorrência da proporcionalidade estequiométrica que existe entre

a quantidade, em mols, de elétrons que chega ou sai de um eletrodo e a

quantidade, em mols, da substância nele formada.

Veja os seguintes exemplos de semirreações de descarga em eletrólise:

1 Ag 1 1 1 e 2 # 1 Ag 0

1 mol de Ag 1 é

reduzido por…

… 1 mol de e 2 …

… produzindo

1 mol de Ag 0

1 Cu 21 1 2 e 2 # 1 Cu 0

1 mol de Cu 21 é

reduzido por…

… 2 mol de e 2 …

… produzindo

1 mol de Cu 0

1 A, 31 1 3 e 2 # 1 A, 0

1 mol de A, 31 é

reduzido por…

… 3 mol de e 2 …

… produzindo

1 mol de A, 0

Capítulo 19 • Estequiometria das reações eletroquímicas

223


Assim, nesses exemplos, podemos afirmar que:

• A carga de 1 mol de e

2 (1 F), passando pelo circuito, deposita 1 mol de Ag, isto é, 108 g de Ag;

• A carga de 2 mol de e

2 (2 F), passando pelo circuito, deposita 1 mol de Cu, isto é, 63,5 g de Cu;

• A carga de 3 mol de e

2 (3 F), passando pelo circuito, deposita 1 mol de A,, isto é, 27,0 g de A,.

O mesmo tipo de raciocínio pode ser empregado nos processos que ocorrem nos eletrodos

de uma pilha.

Considere, por exemplo, as semirreações equacionadas a seguir, que podem ocorrer no ânodo

de pilhas:

1 Zn 0 # 2 e 2 1 1 Zn 21

1 mol de Zn 0 é

oxidado e perde…

… 2 mol de e 2 …

… produzindo

1 mol de Zn 21

1 Cr 0 # 3 e 2 1 1 Cr 31

1 mol de Cr 0 é

oxidado e perde…

… 3 mol de e 2 …

… produzindo

1 mol de Cr 31

Assim, nesses exemplos, podemos afirmar que:

• A carga de 2 mol de e

2 (2 F), passando pelo circuito, oxida 1 mol de Zn, isto é, 65,4 g de Zn;

• A carga de 3 mol de e

2 (3 F), passando pelo circuito, oxida 1 mol de Cr, isto é, 52,0 g de Cr.

Assim, embora a Lei de Faraday tenha sido proposta para processos de eletrólise, ela pode

ser generalizada para também englobar processos que acontecem nos eletrodos de pilhas:

A massa de substância produzida ou consumida em um eletrodo de uma cela eletroquímica

(pilha ou eletrólise) relaciona-se, por meio de uma proporção estequiométrica, com a

quantidade de elétrons envolvidos na semirreação desse eletrodo. Os elétrons, por sua vez,

relacionam-se com a carga elétrica total que atravessa o circuito elétrico.

O mapa conceitual abaixo relaciona conceitos envolvidos na estequiometria, incluindo, entre

eles, a carga dos elétrons transferidos em um processo de oxirredução.

Reação

química

Quantidade

em mols

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

representada por

Massa

Equação

química

Volume

na qual há

Número

de moléculas

Unidade E • Eletrólise

Coeficientes

estequiométricos

que expressam

Proporção entre os

participantes da reação

conforme a conveniência,

pode ser expressa em

Número

de átomos

Número

de íons

Carga dos

elétrons

224


Michael Faraday

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O breve relato a seguir mostra a que ponto uma pessoa pode progredir acima da sua modesta

condição inicial. Aos treze anos de idade, [Michael Faraday] aprendeu a encadernar livros e, depois

de um longo dia de trabalho, começava a ler os livros que passavam pela loja onde trabalhava.

Interessou-se por matérias científicas; esse interesse começou quando leu os trabalhos de Química

publicados por Sir Humphrey Davy, da Royal Institution. Faraday fez anotações sobre os artigos

de Davy, transcreveu-as e encadernou-as; submeteu essas anotações já encadernadas a Davy,

como expressão de seu interesse pela Química. Dizem que a maior descoberta de Davy, apesar

de ter descoberto sete elementos novos, foi o florescimento do jovem gênio que era Faraday.

Davy empregou Faraday, então com 22 anos, como seu assistente em um famoso laboratório,

a despeito da falta de treinamento formal e de instrução em ciência.

As descobertas de Faraday foram mais importantes que as de seu ilustre mentor. A maioria dos

termos que hoje são usados em Eletroquímica foi introduzida por Faraday, quando, habilmente,

conduziu e reportou suas experiências. Entre esses termos, incluem-se eletrodo, eletrólito, eletrólise,

ânodo, cátodo, íons, ânions e cátions. A unidade-padrão do Eletromagnetismo [para capacitância

elétrica], o farad, e a carga equivalente ao mol [de elétrons], o faraday, são uma homenagem

a ele prestada, posteriormente, por suas contribuições à Química. Para seus contemporâneos,

suas realizações científicas foram ultrapassadas por sua personalidade

incomumente charmosa e cheia de calor humano.

Fonte do texto: W. H. Slabaugh e T. D. Parsons. Química Geral. 27. ed.

Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1982. p. 224.

Michael Faraday (1791-1867), químico e físico inglês reco nhe ci do

como um dos maio res cien tis tas do sécu lo XIX por seus tra ba lhos

expe ri men tais. Além de ter descoberto as bases que regem a estequiometria

dos processos eletroquí micos, inven tou o motor elé tri co

e foi o pri mei ro a demons trar o prin cí pio empregado na construção

dos gera do res elé tri cos.

1 Exemplo envolvendo uma eletrólise

Um técnico encarregado de uma indústria de eletrodeposição (galvanoplastia)

deseja depositar, em uma peça metálica, um revestimento de 11,74 g de

níquel, em um processo de niquelação realizado com corrente de 96,5 A.

Já sabemos que tal peça será o cátodo numa eletrólise contendo cátions

Ni 21 em solução aquosa. Sabemos também que a semirreação que ocorre

no cátodo é assim equacionada:

Ni 21 (aq) 1 2 e 2 # Ni (s)

Essa equação mostra que são necessários 2 mol de elétrons para depositar

1 mol de níquel, cuja massa (consultando a tabela periódica) é 58,7 g.

Não há, contudo, um modo de medir diretamente quantos elétrons passam

por um circuito elétrico, mas há como medir a corrente elétrica e o tempo.

Além disso, sabemos que a carga de 1 mol de elétrons é 96.500 C (1 F).

Assim, na estequiometria de uma semirreação, podemos incluir a carga,

em coulombs, dos elétrons envolvidos nessa semirreação.

A peça metálica (cátodo), na qual serão depositados 11,74 g de níquel, estará

imersa em uma cuba eletrolítica, sendo que a corrente elétrica que atravessa o

circuito, medida com o auxílio de um amperímetro, apresenta o valor de 96,5 A.

Só resta saber por quanto tempo (Dt) a eletrólise deve ocorrer para que a

massa desejada de níquel se deposite sobre a peça.

Capítulo 19 • Estequiometria das reações eletroquímicas

Instrumentos musicais de sopro, feitos de latão,

podem receber um revestimento de níquel.

225


Inicialmente, vamos determinar a carga, em coulombs, que deve atravessar o circuito da

eletrólise para produzir 11,74 g de níquel:

Ni 21 (aq) 1 2 e 2 # Ni (s)

Proporção: 2 mol 1 mol

A carga de

2 mol de

elétrons é 2 F

A massa de

1 mol de Ni é

58,7 g

Grandezas envolvidas: Carga Massa

2 ? 96.500 C 58,7 g

Q

11,74 g

Q 5 3,86 ? 10 4 C

Unidade E • Eletrólise

226

Então, já sabemos que deve passar pelo circuito a carga de 3,86 ? 10 4 C.

Finalmente, como sabemos também o valor da corrente elétrica (96,5 A), podemos determinar

o tempo necessário:

Q 5 i ? Dt V 3,86 ? 10 4 C 5 96,5 A ? Dt V Dt 5 400 s

Assim, a corrente elétrica deve atravessar o circuito por quatrocentos segundos a fim de que

se deposite a massa de 11,74 g de níquel sobre a peça que se deseja niquelar.

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Texto: A importância de reciclar o alumínio

2 Exemplo envolvendo uma pilha

Uma pilha seca comum é usada para fazer funcionar uma boneca que entoa cantigas de ninar.

Enquanto o brinquedo permanece ligado, a pilha fornece a corrente de 0,100 A. O polo negativo

da pilha (ânodo), que emite elétrons para a parte do circuito externa à pilha, é constituído por

zinco metálico, que se oxida de acordo com a semirreação assim equacionada:

Zn (s) # 2 e 2 1 Zn 21 (aq)

Qual é o desgaste sofrido por esse ânodo (ou seja, qual a massa de zinco que sofre oxidação)

quando a boneca permanece ligada por uma hora?

A ideia envolvida na resolução é semelhante à empregada no

caso da eletrólise: realizar um cálculo estequiométrico relacionando

a massa de um participante (zinco, no caso) com a carga

Corrente (ampères) e tempo

dos elétrons envolvidos na semirreação.

Inicialmente, calculamos a carga total que atravessa o circuito

Quantidade de carga (coulombs)

durante uma hora (3.600 s) de funcionamento do brinquedo:

Q 5 i ? Dt V Q 5 0,100 A ? 3.600 s V Q 5 360 C

A seguir, realizamos o cálculo estequiométrico relacionando

carga e massa:

Zn (s) # 2 e 2 1 Zn 21 (aq)

Proporção 1 mol 2 mol

Grandezas

envolvidas:

A massa de

1 mol de Zn é

65,4 g

Massa

Carga

65,4 g 2 ? 96.500 C

m

360 C

A carga de

2 mol de

elétrons é 2 F

m 5 0,122 g

Assim, o ânodo de zinco sofre um desgaste de 0,122 g (ou 122 mg)

durante o período de uma hora de funcionamento do brinquedo.

Quantidade de matéria de

elétrons (faradays)

Quantidade de matéria de

substância oxidada ou reduzida

Gramas de substância oxidada

ou reduzida

Etapas que relacionam a

quantidade de carga elétrica

usada na eletrólise ou na pilha

às quantidades de substâncias

oxidadas (consumidas) ou reduzidas

(produzidas).

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ExErcícIos EssENcIAIs

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1 (UFPI) Galvanização é um dos processos industriais

mais utilizados na proteção à corrosão de materiais

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

Deposição de crômio: Cr 31 1 3 e 2 # Cr 0 tidade de resíduos e de aumentar a reutilização e

a reciclagem dos materiais.

metálicos e se processa por meio eletrolítico. Em

3 e 2 Cr 0

materiais ferrosos como pregos e parafusos, por

exemplo, são eletrodepositados íons de zinco. Analise

Proporção: 3 mol 1 mol

as afirmativas que se seguem sobre o processo Grandezas: Quantidade Massa

acima descrito e identifique a opção correta.

I. A eletrodeposição é um processo espontâneo.

de matéria

3 mol — 52,0 g

II. No par zinco-prego exposto em meio agressivo,

V z 5 57,7 mol

o zinco atua como cátodo.

z — 1.000 g

III. Durante a eletrólise, a massa de zinco eletrodepositada

no prego é proporcional à carga elétrica.

Considerando que outras condições sejam constantes,

quanto maior a quantidade de elétrons

a) Apenas I está correta.

que deve chegar ao eletrodo na eletrólise, maior

a quantidade de energia elétrica necessária e,

b) I e II estão corretas.

portanto, mais cara a deposição do metal. Logo, a

c) Apenas II está correta.

d) II e III estão corretas.

ordem pedida é: Cu, Ni, Cr.

Alternativa c.

e) Apenas III está correta.

3 Uma indústria de peças metálicas para motos

ExErCíCio rESoLvido

realiza a cromação delas por meio da redução

eletrolítica do crômio (III) aquoso.

2 (UEL-PR) Pretende-se cobrear, niquelar e cromar

peças metálicas, depositando-se o metal por eletrólise

de soluções aquosas apropriadas de sais

contendo, respectivamente, Cu 21 (aq), Ni 21 (aq) e

a) Equacione a semirreação de redução.

b) Na cela eletrolítica, a peça a ser cromada deve

ser ligada ao polo positivo ou ao polo negativo

do gerador? Por quê?

Cr 31 (aq). Admitindo-se que esses sais sejam disponíveis

e que o custo do processo de eletrólise

c) A eletrólise de uma peça demora 1.930 s e é realizada

com corrente de 300 A. Estime a massa

seja apenas dependente do preço da eletricidade,

de crômio depositada.

a obtenção de 1 kg de cada um desses metais deve

ser cada vez mais cara na seguinte ordem:

4 (Unicamp-SP) Ao contrário do que muitos pensam, a

a) Cu, Cr e Ni. c) Cu, Ni e Cr. e) Ni, Cr e Cu.

medalha de ouro da Olimpíada de Beijing é feita de

b) Cr, Ni e Cu. d) Cr, Cu e Ni.

prata, sendo apenas recoberta com uma fina camada

de ouro obtida por deposição eletrolítica. Na eletrólise,

Resolução

a medalha cunhada em prata atua como o eletrodo

Vamos calcular a quantidade de elétrons que deve

em que o ouro se deposita. A solução eletrolítica é

chegar ao cátodo para depositar 1 kg de cada um dos

constituída de um sal de ouro (III). A quantidade de

metais por redução dos cátions mencionados.

ouro depositada em cada medalha é de 6,0 gramas.

Deposição de cobre: Cu 21 1 2 e 2 # Cu 0

a) Supondo que o processo de eletrólise tenha

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

sido conduzido em uma solução aquosa de

2 e 2 Cu 0

ouro (III) contendo excesso de íons cloreto em

meio ácido, equacione a reação total do processo

Proporção: 2 mol 1 mol

eletroquímico. Considere que no anodo

Grandezas: Quantidade Massa

forma-se o gás cloro.

de matéria

b) Supondo que tenha sido utilizada uma corrente

elétrica constante de 2,5 ampères no processo

2 mol — 63,5 g

eletrolítico, quanto tempo (em minutos) foi

V x 5 31,5 mol

gasto para se fazer a deposição do ouro em uma

x — 1.000 g

medalha? Mostre os cálculos.

Deposição de níquel: Ni 21 1 2 e 2 # Ni 0

Dados: Constante de Faraday 5 96.500 coulomb ? mol 21 ;

1 ampère 5 1 coulomb ? s 21 .

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

2 e 2 Ni 0

5 (PUC-SP) O lixo produzido pelos grandes centros

Proporção: 2 mol 1 mol

urbanos, como é o caso da cidade de São Paulo, representa

um dos seus graves problemas e requer soluções

Grandezas: Quantidade Massa

a curto e médio prazos. Na maioria das vezes,

de matéria

o lixo urbano é colocado em aterros sanitários ou

simplesmente despejado em lixões, causando um

2 mol — 58,7 g

grande impacto no ambiente e na saúde humana.

V y 5 34,1 mol

y — 1.000 g

Dentre as possíveis soluções, programas ambientais

alertam para a necessidade de reduzir a quan-

Capítulo 19 • Estequiometria das reações eletroquímicas

227


Na natureza, também ocorre a contínua reciclagem

de materiais promovida pelos ciclos biogeoquímicos.

No ciclo do carbono, por exemplo, os átomos

desse elemento são incorporados nos organismos

através da fotossíntese e, após percorrerem a cadeia

trófica, retornam à atmosfera.

Muitos materiais descartados no lixo dos centros

urbanos podem ser reciclados. A reciclagem do

papel permite a confecção de diversos produtos

a partir do reprocessamento de suas fibras de celulose.

O plástico de embalagens de bebidas tipo

PET, poli(etilenotereftalato), pode ser derretido e

transformado em filmes úteis para outros tipos de

embalagens ou em fibra de tecido.

Em relação às embalagens de alumínio, a reciclagem

é bastante simples e eficiente. A produção

de uma tonelada de alumínio reciclado consome

somente 5% da energia necessária na obtenção da

mesma massa desse metal quando obtido diretamente

de seu minério, a bauxita. Este processo,

por sua vez, requer muita energia por envolver

a eletrólise ígnea do óxido de alumínio (A, 2 O 3 ),

principal componente da bauxita.

Já a matéria orgânica pode ser degradada em

tanques chamados biodigestores onde, sob a ação

de certos microrganismos, é decomposta. Entre

outros produtos, forma-se o gás metano (CH 4 ), que

pode ser utilizado como combustível residencial

e industrial.

De modo geral, a reciclagem ainda apresenta um

custo elevado em relação à utilização de matéria-

-prima virgem. Entretanto, essa deve ser incentivada,

pois nesses custos não está contabilizada a

degradação do ambiente.

ExErCíCio rESoLvido

6 Qual a quantidade em mols de elétrons que deve

passar por um circuito eletrolítico a fim de depositar

meio mol de prata metálica na eletrólise de

AgNO 3 (aq)?

Resolução

A semirreação é: Ag 1 1 e 2 # Ag 0

A partir dos coeficientes estequiométricos, vamos

estabelecer uma relação entre quantidade

de elétrons e quantidade de prata metálica, Ag 0 ,

depositada.

e 2 Ag 0

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas: Quantidade

de matéria

Quantidade

de matéria

1 mol — 1 mol

x — 0,5 mol

V x 5 0,5 mol

7 (Cesgranrio-RJ) Na composição química da célula

estão presentes sais minerais que desempenham

importantes papéis. As espécies Na 1 e K 1 , por

exemplo, respondem pelas cargas elétricas que

provocam o potencial de ação responsável pelo

impulso nervoso, como ocorre com os neurônios.

Para a espécie Na 1 ganhar 1 mol de elétrons e se

reduzir a Na 0 , a quantidade de eletricidade, em

coulomb, será aproximadamente igual a (dado:

carga do elétron 5 1,602 ? 10 219 C):

a) 19.300. c) 57.900. e) 96.500.

b) 38.600. d) 77.200.

8 Por um circuito elétrico metálico de uma indústria

eletrolítica passa um mol de elétrons num intervalo

de uma hora.

a) Qual a carga total que atravessa esse circuito

nesse intervalo de tempo?

b) Um amperímetro colocado nesse circuito indicaria,

aproximadamente, que valor de corrente

elétrica? Explique como você procedeu para

chegar ao valor.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade E • Eletrólise

228

Fonte: O Pirralho, 2/3/1912.

a) Equacione a reação da eletrólise ígnea do óxido

de alumínio (A, 2 O 3 ). Indique os produtos obtidos

no cátodo (polo 2) e no ânodo (polo 1) da cuba

eletrolítica. Determine a massa de alumínio

produzida em uma cuba eletrolítica com corrente

constante de 1 10 5 A durante 80 horas

(2,88 10 5 s).

Dados: Considere a constante de Faraday 5

5 9,6 10 4 C ? mol 21 ;

Q (carga, C) 5 i (corrente, A) Dt (tempo, s)

A, 5 27,0 g ? mol 21 ;

O 5 16,0 g ? mol 21 .

b) Determine a relação entre a massa de alumínio

obtida por reciclagem e a obtida por eletrólise

ígnea do óxido de alumínio empregando-se a

mesma quantidade de energia.

9 Consideremos que a carga elétrica que circula pelo

circuito mencionado na questão anterior, durante

uma hora, seja empregada, em eletrólise aquosa,

para depositar:

• prata, pela redução de íons Ag

1 , ou

• cobre, pela redução de íons Cu

21 , ou

• zinco, pela redução de íons Zn

21 , ou

• alumínio, pela redução de íons A, 31 .

Em qual desses casos a massa de metal depositada

é maior?

10 (Uerj) As novas moedas de

centavos, que começaram a

circular no mercado, apresentam

uma tonalidade avermelhada

obtida por eletrodeposição

de cobre a partir de uma

solução de sulfato de cobre II.


Para recobrir um certo número de moedas foi

efetuada a eletrólise, com uma corrente elétrica

de 5 ampères, em 1 L de solução 0,10 mol ? L 21 em

CuSO 4 , totalmente dissociado.

a) Formule a equação química que representa a

dissociação do sulfato de cobre II e calcule

a concentração dos íons sulfato, em mol ? L 21 ,

na solução inicial.

b) Determine o tempo necessário para a deposição de

todo o cobre existente na solução, considerando

1 F 5 96.500 C.

Resolução

A semirreação é: 2 H 1 1 2 e 2 # H 2

A partir dos coeficientes estequiométricos, vamos

estabelecer uma relação entre carga elétrica e

volume de gás.

2 e 2 H 2

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas: Carga Volume

elétrica

11 (EEM-SP) Um rádio de pilha ficou ligado durante a

partida de um jogo de futebol. Nesse período sua

cápsula de zinco sofreu um desgaste de 0,3275 g,

tendo originado uma corrente de 0,3216 A. Qual foi

a duração da narração do jogo, em minutos? (Dados:

massa atômica do Zn 5 65,5; 1 F 5 96.500 C.)

ExErCíCio rESoLvido

2 ? 9,65 ? 10 4 C — 25 L

(1,0 ? 3.860) C — x

V x 5 0,50 L

15 Nas mesmas condições do exercício anterior, qual

o volume de gás oxigênio produzido no ânodo?

Resolução

Uma maneira de resolver é por um processo semelhante

ao anterior, levando em conta a semirreação

que produz oxigênio:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

12 Na eletrólise de uma solução aquosa de Na 2 SO 4

foram coletados 240 mL de gás no ânodo, a 20 °C e

1 atm, durante 193 s. Qual o valor da corrente elétrica

que atravessou esse circuito durante o processo?

(Volume molar de gás a 20 °C e 1 atm 5 24 L.)

Resolução

Vamos calcular a carga por meio de uma regra de

três entre carga elétrica e volume de gás na semirreação

do ânodo:

4 OH 2 (aq) # O 2 (g) 1 2 H 2 O (,) 1 4 e 2

Proporção: 1 mol

Grandezas: Volume

4 mol

Carga

24 L ———— 4 ? 96.500 C

0,240 L ———— Q

V

Q 5 3.860 C

Sabendo Q e Dt, podemos calcular a corrente

elétrica (i):

Q 5 i ? Dt V 3.860 C 5 i ? 193 s V i 5 20 A

13 (Cesgranrio-RJ) A reação que ocorre no anodo da bateria

do automóvel é representada pela equação:

Pb (s) 1 HSO 2 4 (s) # PbSO 4 (s) 1 H 1 1 2 e 2

ou seja:

Pb # Pb 21 1 2 e 2

Verifica-se que 0,207 g de chumbo no anodo é convertido

em PbSO 4 , quando a bateria é ligada por 1 s.

A corrente fornecida pela bateria é de:

a) 48,3 A. c) 193.000 A. e) 96.500 A.

b) 193 A. d) 96,5 A.

ExErCíCioS rESoLvidoS

14 Na eletrólise da água, qual o volume de hidrogênio,

a 30 °C e 1 atm, produzido por uma corrente de

1,0 A durante 3.860 s?

(Volume molar de gás a 30 °C e 1 atm 5 25 L.)

V

4 OH 2 # O 2 1 2 H 2 O 1 4 e 2

A partir dos coeficientes estequiométricos, vamos

estabelecer uma relação entre carga elétrica e

volume de gás.

4 e 2 O 2

Proporção: 4 mol 1 mol

Grandezas: Carga Volume

elétrica

4 ? 9,65 ? 10 4 C — 25 L

(1,0 ? 3.860) C — x

V x 5 0,25 L

Outra maneira é realizar um cálculo estequiométrico

relacionando o volume de H 2 (calculado na

questão anterior) com o volume de O 2 :

2 H 2 O (,) # 2 H 2 (g) 1 O 2 (g)

Os coeficientes revelam que o volume de H 2 é o

dobro do volume de O 2 . Assim:

H 2 O 2

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas: Volume Volume

2 L — 1 L

0,50 L — x

V x 5 0,25 L

16 (FMIt-MG) Submetem-se à eletrólise duas soluções:

uma de NaC, e outra de HBr. A carga

utilizada é de 1 faraday. Quais são os volumes

liberados de C, 2 e Br 2 , nas CNTP?

a) 12,1 L e 12,1 L. d) 16,5 L e 16,5 L.

b) 15,4 L e 15,4 L. e) 15,2 L e 13,2 L.

c) 11,2 L e 11,2 L.

17 Durante a eletrólise de uma solução de soda cáustica

(NaOH), foi coletado 0,050 mol de gás hidrogênio,

no cátodo. Durante esse intervalo de tempo qual a

quantidade (em mols) de elétrons que passou pela

parte metálica do circuito?

Capítulo 19 • Estequiometria das reações eletroquímicas

229


Unidade E • Eletrólise

230

Eletrolisando-se uma certa massa de A,X

ExErcícios rEsolvidos

n , encontraram-se

no cátodo 5,4 gramas de alumínio e no ânodo

Ânodo: X 2 # e 2 1 X 0 b) 5,6 g. d) 112,0 g.

0,6 mol do elemento X (dado: massa atômica do

18 (Vunesp) No laboratório, foi feita a montagem esquematizada

na figura, utilizando placas de crômio

A, 5 27).

Qual deve ser o valor de n?

e de cobalto, dois eletrodos inertes, uma chave

a) 1. b) 3. c) 2. d) 4. e) 5.

interruptora e uma bateria. Os dois recipientes

contêm, respectivamente, soluções aquosas de

sais de crômio e de cobalto.

20 (UEL-PR) Considere duas soluções aquosas, uma

de nitrato de prata (AgNO 3 ) e outra de um sal de

um metal X, cuja carga catiônica não é conhecida.

Quando a mesma quantidade de eletricidade

passa através das duas soluções, 1,08 g de prata

Chave

e 0,657 g de X são depositados (massas molares:

Ag 5 108 g/mol; X 5 197 g/mol).

Com base nessas informações, é correto afirmar

que a carga iônica de X é:

a) 21. b) 11. c) 12. d) 13. e) 14.

21 (Ufes) Uma massa de 1,08 g de prata (massa molar

Cr

Co

Ag 5 107,9 g/mol) foi depositada a partir de uma

solução de AgC, passando-se uma determinada

Solução de CrC 3

Solução de CoC n

corrente elétrica. Essa mesma corrente foi utilizada

na deposição de 0,65 g de ouro (massa molar

Au 5 197,0 g/mol) a partir de um sal de ouro.

O número de oxidação do ouro no sal é:

O circuito foi ligado durante um certo tempo,

a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.

após o qual se verificaram aumentos de massa

de 0,3467 g na placa de crômio e de 0,5906 g na

placa de cobalto. A partir desses resultados, um ExErcício rEsolvido

estudante fez as seguintes afirmações:

a) A carga do cobalto no sal é igual a 12.

b) Considerando a eficiência do processo igual a

100%, pode-se calcular que circulou uma carga

igual a 1.930 coulombs pela montagem.

22 (Covest-PE) Uma pilha é construída associando-se

uma semicélula com um eletrodo de A, em solução

de A, 31 e uma semicélula com um eletrodo de

Ag em solução de Ag 1 . Qual a massa perdida pelo

Com base nos dados fornecidos, discuta e justifique

se as afirmações do estudante são verdadeiras

eletrodo de alumínio quando 1 mol de Ag 1 reduz-se

a prata metálica?

ou falsas. (1 faraday 5 96.500 coulombs, massas

molares, em g/mol: Cr 5 52; Co 5 59)

Resolução

Resolução

Pela equação da semirreação de deposição da

prata:

Ag 1 1 e 2 # Ag 0

a) n deduzimos que para depositar 1 mol de Ag 0 Co 5 m___

é necessário

1 mol de elétrons atravessando a parte

M 5 _______ 0,5906 5 0,01 mol

59

n Cr 5 m___

metálica do circuito.

M 5 _______ 0,3467 5 6,7 ? 10 23 mol

52

Na equação da semirreação de corrosão do alumínio:

Cr 31 1 3 e 2 # Cr 0

3 mol — 1 mol

x — 6,7 ? 10 23 mol

A, 0 # A, 31 1 3 e 2

x 5 0,02 mol

(quantidade de e 2 que passou pelo circuito)

verificamos a proporção que permite calcular a

massa de alumínio que se oxida para fornecer

1 mol de elétrons:

Co y1 1 y e 2 # 1 Co 0

3 e 2 A, 0

y mol — 1 mol

Proporção: 3 mol 1 mol

0,02 mol — 0,01 mol

Grandezas: Quantidade Massa

y 5 2

de matéria

A afirmação a é verdadeira.

b) 1 mol e 2 tem carga (em módulo) de 1 F 5 96.500 C,

3 mol — 27 g

então:

1 mol — x

V x 5 9 g

1 mol — 96.500 C

0,02 mol — x

x 5 1.930 C

A afirmação b é verdadeira.

23 (Furg-RS) Uma bateria recarregável comercial de

Ni-Cd é recarregada em 10 h por um carregador de

2,4 V que fornece 9.650 C. Suponha que nessa bateria

ocorre a passagem do Cd 21 a Cd 0 . Qual a massa

de Cd 0 que é produzida sob essas condições?

19 (Uespi) Na eletrólise de um certo composto de

Dados: 1 faraday (F) 96.500 C

alumínio (A,X n ), as reações nos eletrodos foram:

Massa molar do cádmio 5 112 g/mol

Cátodo: A, n1 1 n e 2 # A, 0

a) 11,2 g. c) 56,0 g. e) 224,0 g.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


ExErCíCio rESoLvido

24 (Fuvest-SP) O alumínio é produzido pela eletrólise

de A, 2 O 3 fundido. Uma usina opera com 300 cubas

eletrolíticas e corrente de 1,1 ? 10 5 ampères

em cada uma delas. A massa de alumínio, em

toneladas, produzida em um ano é de aproximadamente:

a) 1,0 ? 10 5 . c) 3,0 ? 10 5 . e) 2,0 ? 10 8 .

b) 2,0 ? 10 5 . d) 1,0 ? 10 8 .

Dados: 1 ano 5 3,2 ? 10 7 segundos.

Carga elétrica necessária para neutralizar um

mol de íons monovalentes 5 9,6 ? 10 4 coulombs/

mol. Massa molar do A,: 27 g/mol.

Resolução

Q 5 i ? Dt

Q 5 1,1 ? 10 5 ? 3,2 ? 10 7

Q 5 3,52 ? 10 12 C

1 F ——— 96.500 C

x ——— 3,52 ? 10 12 C

x 5 3,6 ? 10 7 F (quantidade de carga que passa por

uma cuba, em um ano, expressa em faradays)

A, 31 1 3 e 2 # A, 0

3 mol — 1 mol

3 F — 1 mol

3,6 ? 10 7 F — y V y 5 1,2 ? 10 7 mol

(quantidade de A, produzida anualmente em

uma cuba)

n 5 m___

M

1,2 ? 10 7 5 m___

27

m 5 3,24 ? 10 2 t (massa de A, obtida anualmente

em cada cuba)

Como foram usadas 300 cubas, temos:

m A, 5 300 ? 3,24 ? 10 2 t 1,0 ? 10 5 t

Alternativa a.

As principais impurezas da bauxita são: Fe 2 O 3 , que

é um óxido básico, e SiO 2 , que é um óxido ácido.

Quanto ao A, 2 O 3 , trata-se de um óxido anfótero,

isto é, de um óxido que reage tanto com ácidos

quanto com bases.

a) Na primeira etapa de purificação da bauxita, ela

é tratada com solução aquosa concentrada de

hidróxido de sódio. Neste tratamento, uma parte

apreciável do óxido de alumínio solubiliza-se,

formando NaA,(OH) 4 . Escreva a equação química

balanceada que representa tal transformação.

b) Se a bauxita fosse tratada com solução aquosa

concentrada de ácido clorídrico, quais óxidos

seriam solubilizados? Justifique por meio de

equações químicas balanceadas.

c) Na eletrólise do óxido de alumínio fundido,

usam-se várias cubas eletrolíticas ligadas em

série, através das quais passa uma corrente

elétrica elevada. Se n cubas são ligadas em série

e a corrente é I, qual deveria ser a corrente, caso

fosse usada apenas uma cuba, para produzir a

mesma quantidade de alumínio por dia? Justifique,

com base nas leis da eletrólise.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

25 Um grupo de engenheiros está projetando instalações

industriais para a produção de alumínio,

realizada pela eletrólise ígnea do A, 2 O 3 . No polo

negativo da cela eletrolítica (cátodo), ocorre a redução

de A, 31 a A, 0 .

A fábrica irá operar com cinquenta celas eletrolíticas,

todas funcionando ao mesmo tempo. Em cada

cela circulará uma corrente elétrica de 9.650 A.

a) Represente a equação da semirreação de redução

do alumínio.

b) Faça uma previsão sobre a massa de alumínio

que será produzida por essa fábrica em uma

hora de atividade.

26 (Fuvest-SP) Industrialmente, alumínio é obtido a partir

da bauxita. Esta é primeiro purificada, obtendo-se

o óxido de alumínio, A, 2 O 3 , que é, em seguida, misturado

com um fundente e submetido a uma eletrólise

ígnea, obtendo-se, então, o alumínio.

27 (PUC-SP-modificada) A eletrólise em série de uma

solução aquosa de sulfato de zinco e de uma solução

aquosa de iodeto de potássio é esquematizada

a seguir.

+

A

ZnSO 4

(aq)

– + –

+ –

Fonte

B

KI (aq)

A respeito deste sistema foram feitas as seguintes

afirmações.

I. Nos ânodos (polos 1), formam-se zinco metálico

e gás hidrogênio.

II. O volume de gás oxigênio (O 2 ) formado no frasco

A é a metade do volume de gás hidrogênio (H 2 )

formado no frasco B.

III. A massa de zinco formada no frasco A é igual

à massa de iodo formada no frasco B.

IV. A solução resultante no frasco B é neutra.

Estão corretas as informações:

a) I e III. c) I, II e IV. e) III e IV.

b) II e IV. d) I, II e III.

28 (Uece) A questão a seguir é uma aplicação das

leis da eletrólise formuladas por Michael Faraday

(1791-1867), químico, físico e filósofo inglês. Três

células eletrolíticas, contendo, respectivamente,

uma solução com íons de prata (Ag 1 ), uma solução

com íons de Cu 21 e uma solução com íons de Au 31 ,

estão conectadas em série. Depois de algum tempo,

se depositam 3,68 g de prata metálica na célula que

contém íons de Ag 1 . Ao final, as massas de cobre e

de ouro depositadas serão, respectivamente:

a) 0,27 g e 0,66 g. c) 2,16 g e 4,48 g.

b) 0,54 g e 1,12 g. d) 1,08 g e 2,24 g.

Capítulo 19 • Estequiometria das reações eletroquímicas

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Exercícios adicionais

231


estabeleça conexões

mapa conceitual da unidade e

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como podem ser

completados os locais em que aparecem os números.

Cela

eletroquímica

pode ser

1

chamada

Oxirredução

espontânea

onde

ocorre

Cela

galvânica

Cela

eletrolítica

onde

ocorre

Oxirredução

não espontânea

usada para

é

Geração de

corrente elétrica

pode ser

Solução

aquosa de

eletrólito

Meio condutor

iônico

nesse caso

é uma

Eletrólise

aquosa

na qual

existe

4

5

tem

pode ser

nesse caso

é uma

Semirreação

de oxidação

Ligado ao

polo positivo

do gerador

podem ser

pois está

onde

ocorre

Polo positivo

Eletrodos

2 3

é

por meio da

um atua como

eletrodo

que, na

eletrólise,

Emite

elétrons

para a

tem

Parte metálica

do circuito

outro atua como

Polo negativo

eletrodo

que, na

eletrólise,

Recebe

elétrons

da

Forçada pela

corrente elétrica

é

por meio da

onde

ocorre

Semirreação

de redução

pois está

Ligado ao

polo negativo

do gerador

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade G E • Eletrólise Substâncias inorgânicas

Ordem de

facilidade de

descarga

Galvanoplastia

empregada em

Inertes

Refino

eletrolítico

de metais

Ativos

Obtenção de

substâncias

Intervalo

de tempo

calculada

a partir de

6

Massa de substância

gasta ou formada

em uma semirreação

Corrente

elétrica

depende da

expressa na

unidade

medida com

nela

pode-se

calcular a

Massa molar

da substância

7

Amperímetro

232


rEvIsE, rElAcIoNE E rEsolvA

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total

compreensão.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

(Unifesp) A figura representa uma célula de eletrólise de soluções

aquosas com eletrodo inerte. Também são fornecidos os potenciais

padrão de redução (E°) de algumas espécies.

Na 1 (aq) 1 e 2 # Na (s)

E° 5 22,71 V

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g) E° 5 0,00 V

H 2 O (,) 1 1__

2 O 2 1 2 e 2 # 2 OH 2 (aq) E° 5 10,40 V

C, 2 (g) 1 2 e 2 # 2 C, 2 (aq) E° 5 11,36 V

Para essa célula, foram feitas as seguintes afirmações:

I. O polo positivo é o eletrodo do compartimento Y.

II. O ânodo é o eletrodo do compatimento X.

III. A ddp para a eletrólise de uma solução aquosa de NaC, (aq) é

positiva.

IV. Na eletrólise de solução aquosa de NaC, (aq) há formação de

gás hidrogênio no eletrodo do compartimento Y.

V. Na eletrólise da solução aquosa de NaC, (aq) há formação de

gás cloro no compartimento X.

São corretas somente as afirmações:

a) I, II, III e IV. d) II, III e IV.

b) I, III e V. e) II, IV e V.

c) I, IV e V.

1

Sugestão de encaminhamento

Revise o conceito geral de cela eletroquímica e um de seus casos particulares, a

eletrólise ou cela eletrolítica.

2

Recorde o significado da simbologia usada para representar a bateria, no desenho do

enunciado. Qual o polo positivo e qual o negativo? O que isso indica sobre a polaridade

dos eletrodos da cela eletrolítica? Julgue a afirmação I.

3

As definições de cátodo e ânodo envolvem redução e oxidação nos eletrodos. Relembre

essas definições, preste atenção à indicação do sentido do fluxo de elétrons e julgue II.

4

Empregue a fila de facilidade de descarga na eletrólise aquosa para prever os produtos,

no cátodo e no ânodo, da eletrólise de NaC, (aq). Analise as afirmações IV e V.

5

Escolha duas das semirreações dadas para, somando suas equações, montar a

equação da reação global dessa eletrólise. Calcule o DE° da reação global. O resultado

é positivo ou negativo? Julgue a afirmação III. (Mesmo sem fazer esse cálculo, você

já sabia que a eletrólise é uma oxirredução não espontânea. O que isso informa

sobre o sinal do DE°?) Responda ao teste.

Bateria

e – e –

Compartimento X

Compartimento Y

Capítulo 21 • Ácidos e bases

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Atividade de revisão

233


Moderna plus

Unidade E

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Eletrólise

2 – Ânodo

3 – Cátodo

4 – Substância iônica fundida (derretida)

5 – Eletrólise ígnea

6 – Carga que atravessa o circuito

7 – ampère (A)

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Moderna plus

Parte II

Unidade E

Capítulo 17 Celas eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Processo de Héroult e Hall

Hall (1863-1914).

Héroult (1863-1914).

SPL/latinstock

akg/latinstock

O alumínio metálico é preparado eletrolitica mente pelo processo Hall.

No século XIX, Charles Martin Hall era estudante de graduação do Oberlin

College, quando um de seus professores de Química o incentivou a tentar

encontrar um método para a produção de alumínio que fosse prático em

escala industrial (na metade do século XIX, o alumínio era vendido por mais

de mil dólares o quilograma e era largamente usado como metal precioso

em joalheria etc.). Hall teve o pressentimento de que a eletrólise deveria

servir e, embora nada conhecesse sobre potenciais de redução ou mesmo

da existência de íons (ainda não se sabia da existência deles), ele conhecia

o trabalho de Faraday sobre a eletrólise. Porém, Hall logo descobriu que a

eletrólise de soluções aquosas de sais de alumínio produzia somente hidrogênio

no cátodo.

Uma segunda possibilidade, a eletrólise da alumina fundida, A, 2 O 3 , foi rejeitada

devido ao alto ponto de fusão desse composto (2.045 °C). Hall, então,

pensou num solvente não aquoso para o A, 2 O 3 e ocasionalmente acertou

ao escolher a criolita (do grego, “pedra congelada”), um mineral encontrado

na Groenlândia, que parece gelo (daí o seu nome), mas se funde a 950 °C.

Criolita é hexafluoroaluminato de sódio, Na 3 A,F 6 , e quando fundida dissolve

A, 2 O 3 . Hall montou uma espécie de laboratório num barracão de madeira

da família e, em 1886, menos de um ano depois de formado, ele conseguiu

eletrolisar uma solução de alumina em criolita fundida formando alguns

glóbulos brilhantes de alumínio.

Por coincidência, o mesmo processo foi descoberto uma semana depois

por Paul Héroult na França. Na Europa é usualmente conhecido como processo

Héroult. (Também por coincidência, ambos nasceram no mesmo ano,

1863, e morreram no mesmo ano, 1914.)

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fabio colombini

Alumínio líquido saindo do

compartimento onde foi produzido por

eletrólise ígnea.

Nos ânodos de grafite há formação de uma mistura de produtos in cluindo

O 2 e F 2 . Esses gases são muito reativos, especialmente a temperaturas elevadas,

e então os ânodos são gradualmente corroídos e devem ser substituídos periodicamente.

O alumínio fundido, formado no cátodo e retirado pelo fundo

da cela, é moldado em lingotes. Para se obter 1 t de alumínio necessita-se, em

média, de 2 t de alumina (a partir de 4 a 5 t de bauxita), 50 kg de criolita e 0,6 t

de carvão para os eletrodos.

A maior parte da criolita usada no processo Hall é produzida sinteticamente.

Na realidade, hoje em dia são usadas outras substâncias como

substitutos da criolita. Esses materiais permitem operações em temperaturas

ainda mais baixas e são menos densos que a criolita usada por Hall.

A densidade mais baixa da mistura eletrolítica permite uma operação mais

fácil do alumínio fundido.


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Parte II

Unidade E

Capítulo 17 Celas eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (UFMG) Depois do ferro, o alumínio é o metal mais utilizado no

mundo. Ele é produzido industrialmente pela redução eletrolítica

da alumina, A, 2 O 3 . As semirreações de eletrodo e a reação total são,

respectivamente

(I) A, 2 O 3 # 2 A, 3+ 1 ​ 3__

2 ​ O 2 1 6 e –

(II) A, 2 O 3 1 6 e – # 2 A, 1 3 O 2–

(III) A, 2 O 3 # 2 A, 1 ​ 3__

2 ​ O 2

Com relação à eletrólise da alumina, pode-se afirmar, corretamente,

que:

a) o processo de obtenção do alumínio não é espontâneo.

b) na semirreação (I) ocorre oxidação do alumínio.

c) na semirreação (II) ocorre redução do oxigênio.

d) na reação total, alumínio (III) é o agente oxidante.

e) na reação total, a proporção é de 1 mol de alumina para 3 mol de

oxigênio molecular.

2 Por que os ânodos de carbono devem ser substituídos frequentemente

no processo de Hall-Héroult?

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Moderna plus química

química na abordagem

Parte II

Unidade E

do cotidiano

Capítulo 19 Estequiometria das reações eletroquímicas

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

A importância de reciclar o alumínio

Atualmente, milhões de toneladas de alumínio são gastas no mundo

inteiro para fabricar recipientes (“latas”) de refrigerantes, cervejas, água

e outras bebidas. A utilização do alumínio nesse tipo de indústria deve-se

principalmente ao fato de ele ser leve, não tóxico, inodoro, insípido e um

bom condutor de calor, o que permite ao líquido contido nessas “latas” ser

resfriado rapidamente.

O grande inconveniente da utilização do alumínio para esse fim é que

anual mente milhões de toneladas desse metal vão para o lixo, causando, além

da sujeira no meio ambiente, um significativo desperdício para a sociedade de

consumo. Não podemos nos esquecer também de que o alumínio é extraído

de um recurso finito, que é o mineral bauxita.

Sem dúvida, a melhor solução para resolver esses problemas causados

pelo desperdício das “latinhas” de alumínio é a reciclagem.

A seguir, faremos uma comparação da energia consumida para produzir

alumínio da bauxita e da energia gasta para reciclar o metal a partir de tais

“latinhas”.

Numa primeira etapa, o mineral bauxita, que normalmente se encontra

contaminado com óxidos de titânio, silício e ferro, requer um tratamento

inicial, que consiste em várias etapas até que se obtenha a alumina pura

(A, 2 O 3 (s)). É a partir da alumina que se inicia o procedimento de obtenção

do alumínio por meio do processo de Héroult-Hall, que pode ser descrito

usando a equação:

2 A, 2 O 3 (s) 1 3 C (s) F 4 A, (,) 1 3 CO 2 (g)

Esse processo ocorre a uma temperatura de 1.000 °C, apesar de usar

um fundente com a finalidade de diminuir a temperatura de fusão da

bauxita.

Por meio de cálculos matemáticos, é possível determinar a quantidade

de energia elétrica consumida para se produzir 1 mol (27 g) de alumínio da

bauxita. Esse valor corresponde a 297 kJ.

Para que o alumínio seja reciclado a partir das “latinhas”, basta inicialmente

aquecer o referido metal até a temperatura atingir seu ponto de

fusão, que corresponde a 660 °C.

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michael yamashita/corbis/latinstock

gustavo azeredo/ag. o globo


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química na abordagem

Parte II

Unidade E

do cotidiano

Capítulo 19 Estequiometria das reações eletroquímicas

2

tito

canto

2

adam hart-davis/spl/latinstock

Por meio de cálculos matemáticos, é possível determinar a quantidade de

energia elétrica consumida para reciclar 1 mol (27 g) de alumínio a partir das

“latinhas”. Esse valor corresponde a 26,1 kJ.

Comparando os gastos energéticos nos dois processos em termos percentuais,

podemos escrever:

297 kJ 100%

x 5 8,8%

26 ,1 kJ x

Assim, a energia gasta na reciclagem de 1 mol de alumínio é cerca de 9%

da energia gasta na produção de 1 mol de alumínio do minério. A conclusão

a que chegamos é de que reciclar alumínio a partir das “latinhas” poupa

em torno de 91% da energia gasta para produzir esse metal pelo processo

eletrolítico.

Hoje em dia, no Brasil, a maior parte do alumínio usado nas “latinhas” é

posteriormente reciclada.

Você entendeu a leitura?

1 (PUC-Campinas-SP) O alumínio metálico é

obtido mediante a eletrólise ígnea da bauxita,

minério constituído principalmente por óxido

de alumínio. A reação catódica pode ser representada

pela equação:

A, 31 (,) 1 3 e 2 # A, (s)

Que massa de alumínio, em gramas, será libertada

pela passagem de 1,0 mol de elétrons?

a) 27,0 c) 9,00 e) 2,25

b) 13,5 d) 4,50

2 (UFU-MG) Quantos gramas de alumínio se libertam

na eletrólise ígnea do sulfato de alumínio

[A, 2 (SO 4 ) 3 ] pela passagem de uma corrente elétrica

de 4 ampères durante 1 hora?

(Massa atômica: A, 5 27,0 u.)

a) 1,34 g c) 4,00 g e) 10,7 g

b) 2,68 g d) 6,32 g

3 (Ufes) Uma célula eletrolítica industrial, para

produzir alumínio, utiliza uma corrente de

19.300 A. Admitindo uma eficiência de 90% no

processo industrial, pode-se afirmar que em um

dia são produzidos, aproximadamente:

a) 420 kg c) 210 kg e) 140 kg

b) 500 kg d) 350 kg

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EDIÇÃO PARA PROFESSORES

Número 47

INFORME-SE SOBRE A QUÍMICA

Tito Peruzzo e Eduardo Canto

Autores de Química na Abordagem do Cotidiano – Editora Moderna

Como funciona a bateria recarregável de íons lítio?

Dispositivo baseia-se na formação de um composto de intercalação.

© 2011 Francisco (Tito) Miragaia Peruzzo e Eduardo Leite do Canto (www.professorcanto.com.br) – Venda proibida

Um composto de intercalação é aquele no qual

interstícios (“buracos”) da estrutura cristalina de um

sólido são ocupados por íons ou por moléculas, sem que

haja alteração da estrutura cristalina do sólido. Metais

alcalinos, por exemplo, reagem com grafite para formar

compostos de intercalação. Cada átomo do metal doa

um elétron para a grafite e, como cátion monovalente,

insere-se entre as camadas do cristal de grafite (placas

de grafeno, veja boletim 41). O elétron recebido pela

grafite fica deslocalizado em sua nuvem eletrônica.

Há vários tipos de baterias que usam o elemento

lítio. Vamos apresentar o funcionamento das baterias

recarregáveis de íons lítio, usadas em máquinas fotográficas,

filmadoras, notebooks, celulares e tablets.

Nelas, um dos eletrodos é de grafite e o outro é geralmente

de óxido de lítio e cobalto (III), LiCoO 2 . O meio

eletrolítico é uma mistura de substâncias orgânicas,

polar e de consistência pastosa, que contém íons Li + .

Durante a carga da bateria, o eletrodo de LiCoO 2

é conectado ao polo positivo da fonte externa e emite

elétrons para ele. Simultaneamente, íons lítio deixam

esse eletrodo e passam para o meio eletrolítico (x < 1):

LiCoO 2 (s) n Li 1 – x CoO 2 (s) + x Li + (solução) + x e –

Para efeito didático, podemos considerar que,

nessa semirreação, de cada 1 mol de LiCoO 2 presente

no eletrodo, (1 – x) mol ficou sem reagir e x mol

reagiu para formar x mol de CoO 2 .

Note que o cobalto se oxida de +3 a +4 e que

o número de oxidação do lítio não se altera nesse

eletrodo. Como a representação Li 1 – x CoO 2 equivale

a (1 – x) LiCoO 2

. x CoO 2 , podemos, com finalidade

didática, reescrever a equação assim:

LiCoO 2 n (1 – x) LiCoO 2

. x CoO 2 + x Li + + x e –

+3 +3 +4

Íons lítio migram para o outro eletrodo e, nele,

inserem-se entre as camadas da grafite. Para cada íon

Li + inserido, um elétron é recebido do polo negativo

da fonte externa. Forma-se, nesse eletrodo, um composto

de intercalação de lítio em grafite:

C (s) + x Li + (solução) + x e – n Li x C (s)

Essa equação indica que x mol de lítio foi

intercalado em 1 mol de carbono grafite, com o

simultâneo recebimento de x mol de elétrons da

fonte carregadora. Assim, do ponto de vista formal,

é como se o Li + se reduzisse a Li 0 . Contudo, esse

lítio participa do composto de intercalação, no qual

o elétron recebido fica deslocalizado na grafite e o

lítio permanece como cátion.

Quando a bateria é utilizada, as semirreações

se invertem e a equação global da descarga é:

Li 1 – x CoO 2 (s) + Li x C (s) n LiCoO 2 (s) + C (s)

cátodo ânodo

O uso do lítio em baterias propiciou um considerável

avanço na tecnologia eletroquímica. Sua baixa

massa molar permite armazenar grande quantidade

de energia por unidade de massa. As baterias de íons

lítio suportam grande número de ciclos de carga e

recarga e não apresentam efeito memória. Têm como

inconveniente o fato de o material orgânico presente

no interior ser combustível, o que aumenta o risco de

incêndio e explosão em caso de superaquecimento.

O submarino-robô Remus 6000 (cujas imagens permitiram encontrar,

em abril de 2011, destroços do voo Air France 447) emprega

baterias recarregáveis de íons lítio.

E isso tem a ver com...

• Pilhas e baterias — v. 2, unidade D, e vu, cap. 19

• Estrutura da grafite — v. 3, cap. 7, e vu, cap. 30

Química na Abordagem do Cotidiano, 3 volumes, 5 a edição.

Química na Abordagem do Cotidiano, volume único, 3 a edição.

Cortesia Kongsberg Maritime


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Capítulo 19 Estequiometria das reações

eletroquímicas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFU-MG) Do ponto de vista econômico e da sustentabilidade do meio ambiente, a

reciclagem de materiais é muito importante, pois diminui a quantidade de lixo e a contaminação

de águas, solos e ar e minimiza gastos com a produção de materiais e com a

utilização de recursos naturais. Entre os materiais que podem ser reciclados, podemos

citar o alumínio (A,).

O A, é normalmente obtido por eletrólise da alumina (A, 2 O 3 ) dissolvida em criolita

(Na 3 A,F 6 ), fundida a 1.000 °C, empregando eletrodos de grafite (C), envolvendo a seguinte

reação global:

eletrólise

2 A, 2 O 3 (,) @@@# 4 A, (s) 1 3 O 2 (g)

a) Assumindo-se que 9,72 toneladas de A, são recicladas por mês a partir de sucatas,

qual a quantidade (em toneladas) de minério bauxita que deixará de ser extraída, se

esse minério contém 40% de A, 2 O 3 ?

b) Considerando a utilização de A, reciclado na obtenção de A,C, 3 , um composto largamente

utilizado na indústria química, calcule a quantidade produzida desse composto

se forem empregados 270 g de A, reciclado e 639 g de gás cloro (C, 2 ).

Sugestão de encaminhamento

1.

Por meio da fórmula A, 2 O 3 , perceba quantos mols de A, há em 1 mol de A, 2 O 3 . Agora que

você tem a proporção em mol entre A, 2 O 3 e A,, consulte as massas atômicas na tabela

periódica e expresse essa proporção em massa de A, 2 O 3 para massa de A,. Estabeleça

uma regra de três para cacular a massa de A, 2 O 3 necessária para produzir 9,72 t de A,.

Essa é a massa de alumina pura e, portanto, ainda não é a resposta do item a.

2.

Levando em conta que a massa que você calculou corresponde a 40% da massa do minério

bauxita, calcule qual é a massa total (100%). Isso responde o item a.

3.

Equacione a reação entre A, e C, 2 formando A,C, 3 . Não se esqueça de balanceá-la.

A partir dos coeficientes, estabeleça a relação em mols entre A,, C, 2 e A,C, 3 .

4.

Como foram dadas as massas de A, e de C, 2 , é necessário verificar se essas massas estão

na proporção estequiométrica ou se há excesso de uma delas. Caso haja excesso, use o

reagente limitante para calcular a massa de A,C, 3 , respondendo o item b.

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Capítulo 17 Celas eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Alternativa A.

2 2 O oxigênio liberado no ânodo reage com o eletrodo formando CO 2 .

Assim, esse eletrodo é desgastado, o que implica a sua troca periódica.

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Capítulo 19 Estequiometria das reações

eletroquímicas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Alternativa C.

2 Alternativa A.

3 Alternativa E.

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Capítulo 17 Celas eletrolíticas

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

Exercício resolvido

1 (UFC-CE) Observe o sistema eletroquímico

indicado na figura 1, em que ocorre a reação

espontânea:

Fe 12 (aq) 1 Ag 1 (aq) # Ag (s) 1 Fe 13 (aq)

E 0 5 10,028 V

a) Explique o que acontece após instalar uma

fonte externa de potencial elétrico maior que

0,028 V (figura 2).

b) Na reação espontânea, quem é o agente oxidante

e por quê?

e

Ponte salina

2 (Cefet-PR) Sobre os fenômenos eletrólise e pilha

são feitas as seguintes afirmações:

I. Em ambos ocorrem reações de transferência

de elétrons.

II. Nas reações que originam pilhas, verifica-se

a formação de espécies químicas oxidadas

e reduzidas.

III. As pilhas constituem sistemas que transformam

energia.

IV. Nas eletrólises, observa-se o surgimento de

substâncias reduzidas e oxidadas.

V. A eletrólise é um processo que consome

energia.

Estão corretas:

a) somente I, III e V.

b) somente II, III e IV.

c) somente I, II e V.

d) somente II, III e V.

e) todas.

Pt

e

Fe 2

Fe 3

Figura 1

Bateria

Ponte salina

Ag

Ag

3 (Unifor-CE) “As reações de eletrólise só ocorrem

em sistemas que contenham x em movimento.

Nessas transformações há consumo de

energia y.”

Completam-se corretamente as afirmações pela

substituição de x e y, respectivamente, por:

a) átomos e luminosa.

b) moléculas e luminosa.

c) moléculas e térmica.

d) átomos e elétrica.

e) íons e elétrica.

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Pt

Fe 2

Fe 3

Figura 2

Ag

Resolução

a) A reação espontânea de oxidação do Fe 21 (aq)

a Fe 31 (aq) e redução do íon Ag 1 (aq) a Ag (s)

deixa de ser espontânea, pois haverá uma

inversão no fluxo de elétrons. O fenômeno

deixa de ser uma pilha e passa a ser uma

eletrólise.

A equação que representa a reação não

espontânea (eletrólise) é:

Ag (s) 1 Fe 31 (aq) # Ag 1 (aq) 1 Fe 21 (aq)

b) Reação espontânea:

Fe 21 (aq) 1 Ag 1 (aq) # Fe 31 (aq) 1 Ag (s)

O agente oxidante é o íon Ag 1 (aq) porque,

ao sofrer redução, a Ag (s) causa a oxidação

do Fe 21 (aq) a Fe 31 (aq).

Ag

4 (Vunesp) O magnésio está presente na água

do mar em quantidade apreciável. O íon Mg 21

é precipitado da água do mar como hidróxido,

que é convertido a cloreto por tratamento com

ácido clorídrico. Após a evaporação da água,

o cloreto de magnésio é fundido e submetido

à eletrólise.

a) Escreva as equações de todas as reações.

b) Quais os produtos da eletrólise e seus estados

físicos?

5 (PUC-SP) Para obter potássio e cloro a partir de

KC, sólido, deve-se fazer uma eletrólise com

eletrodos inertes.

Assinale a alternativa incorreta.

a) Para que a eletrólise ocorra, é preciso fundir

a amostra de KC,.

b) O ânion C, 2 será oxidado no ânodo.

c) O cátion K 1 será reduzido no cátodo.

d) O potássio obtido deverá ser recolhido em

reci piente contendo água, para evitar o seu

contato com o ar.

e) Se os eletrodos fossem de cobre, o cloro formado

reagiria com ele.


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Parte II

Unidade E

Capítulo 17 Celas eletrolíticas

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

6 (Mackenzie-SP) A eletrólise é uma reação química

não espontânea de oxirredução provocada

pela passagem de corrente elétrica através de

um composto iônico fundido (eletrólise ígnea)

ou em uma solução aquosa de um eletrólito

(eletrólise aquosa). O processo eletroquímico

ígneo é amplamente utilizado na obtenção

de alumínio a partir da alumina (A, 2 O 3 ), que é

fundida em presença de criolita (3 NaF ? A,F 3 ),

para diminuir o seu ponto de fusão.

A respeito do processo de eletrólise ígnea, é

INCORRETO afirmar que:

a) a equação global do processo de obtenção do

alumínio é 2 A, 2 O 3 # 4 A, 0 1 3 O 2

b) a semirreação A, 31 1 3 e 2 # A, 0 ocorre

no catodo da célula eletrolítica.

c) no anodo ocorre o processo de redução.

d) há um elevado consumo de energia na realização

desse processo.

e) os eletrodos mais utilizados são os de grafita

e platina.

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Unidade E

Capítulo 17 Celas eletrolíticas

Seção 5.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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7 (Vunesp) “Piscina sem Química” é um anúncio

envolvendo tratamento de água. Sabe-se, no

entanto, que o tratamento consiste na adição

de cloreto de sódio na água e na passagem dessa

água por um recipiente dotado de eletrodos

de cobre e de platina ligados a uma bateria de

chumbo de automóvel.

a) Com base nessas informações, discutir se a

mensagem do anúncio é correta.

b) Considerando os eletrodos inertes, escrever

as equações das reações envolvidas que justificam

a resposta anterior.

8 (FEI-SP) Em relação à eletrólise de uma solução

aquosa concentrada de CuC, 2 , qual a afirmativa

ERRADA:

a) há deposição de cobre metálico no eletrodo

negativo.

b) há formação de cloro gasoso no eletrodo

positivo.

c) os íons Cu 21 são reduzidos.

d) os íons C, 2 são oxidados.

e) a reação que se passa na eletrólise pode ser

representada pela equação:

Cu (s) 1 C, 2 # Cu 21 (aq) 1 2 C, 2 (aq)

9 (UEL-PR) Na obtenção de prata por eletrólise de

solução aquosa de nitrato de prata, o metal se

forma no:

a) cátodo, por redução de íons Ag 1 .

b) cátodo, por oxidação de íons Ag 1 .

c) cátodo, por redução de átomos Ag.

d) ânodo, por redução de íons Ag 1 .

e) ânodo, por oxidação de átomos Ag.

10 (Fuvest-SP) Água, contendo Na 2 SO 4 apenas para

tornar o meio condutor e o indicador fenolftaleína,

é eletrolisada com eletrodos inertes. Nesse processo,

observa-se desprendimento de gás:

a) de ambos os eletrodos e aparecimento de

cor vermelha somente ao redor do eletrodo

negativo.

b) de ambos os eletrodos e aparecimento de

cor vermelha somente ao redor do eletrodo

positivo.

c) somente do eletrodo negativo e aparecimento

de cor vermelha ao redor do eletrodo positivo.

d) somente do eletrodo positivo e aparecimento de

cor vermelha ao redor do eletrodo negativo.

e) de ambos os eletrodos e aparecimento de cor

vermelha ao redor de ambos os eletrodos.

11 (Vunesp-SP) Utilizando-se eletrodos de platina,

quais são os produtos e seus respectivos estados

físicos (à temperatura ambiente) resultantes da

eletrólise de:

I. cloreto de sódio fundido.

II. solução aquosa de ácido sulfúrico diluído.

Escreva as semirreações que ocorrem, especificando

os eletrodos.

12 (UFSCar-SP) A figura apresenta a eletrólise de uma

solução aquosa de cloreto de níquel (II), NiC, 2 .

Terminal positivo

Interruptor

Ânodo, Pt

Bateria

Fluxo de

elétrons

Terminal negativo

Lâmpada

Cátodo, Pt

São dados as semirreações de redução e seus

respectivos potenciais:

C, 2 (g) 1 2 e 2 # 2 C, 2 (aq) E° 5 11,36 V

Ni 21 (aq) 1 2 e 2 # Ni (s) E° 5 20,24 V

a) Indique as substâncias formadas no ânodo

e no cátodo. Justifique.

b) Qual deve ser o mínimo potencial aplicado

pela bateria para que ocorra a eletrólise?

Justifique.

13 (Fuvest-SP) Uma solução aquosa de iodeto de

potássio (KI) foi eletrolisada, usando-se a aparelhagem

esquematizada na figura. Após algum

tempo de eletrólise, adicionaram-se algumas

gotas de solução de fenolftaleína na região do

eletrodo A e algumas gotas de solução de amido

na região do eletrodo B. Verificou-se o aparecimento

da cor rosa na região de A e da cor azul

(formação de iodo) na região de B.

A

Tensão elétrica externa

Eletrodos

de grafite

Solução

aquosa de KI

B


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Parte II

Unidade E

Capítulo 17 Celas eletrolíticas

Seção 5.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Nessa eletrólise:

I. no polo negativo, ocorre redução da água

com formação de OH 2 e de H 2 .

II. no polo positivo, o iodeto ganha elétrons e

forma iodo.

III. a grafite atua como condutora de elétrons.

Dessas afirmações, apenas a:

a) I é correta.

b) II é correta.

c) III é correta.

d) I e a III são corretas.

e) II e a III são corretas.

14 (ITA-SP) Um elemento galvânico, chamado de

I, é constituído pelos dois eletrodos seguintes,

separados por uma membrana porosa:

IA. Chapa de prata metálica, praticamente pura,

mergulhada em uma solução 1 mol ? L 21 de

nitrato de prata.

IB. Chapa de zinco metálico, praticamente puro,

mergulhada em uma solução 1 mol ? L 21 de

sulfato de zinco.

Um outro elemento galvânico, chamado de II, é

constituído pelos dois seguintes eletrodos, também

separados por uma membrana porosa:

IIA. Chapa de cobre metálico, praticamente puro,

mergulhada em uma solução 1 mol ? L 21 de

sulfato de cobre.

IIB. Chapa de zinco metálico, praticamente puro,

mergulhada em uma solução 1 mol ? L 21 de

sulfato de zinco.

Os elementos galvânicos I e II são ligados em

série de tal forma que o eletrodo IA é conectado

ao IIA, enquanto o eletrodo IB é conectado ao IIB.

As conexões são feitas através de fios de cobre.

A respeito desta montagem.

i) faça um desenho esquemático dos elementos

galvâ nicos I e II ligados em série. Neste

desenho indique:

ii) quem é o elemento ativo (aquele que fornece

energia elétrica) e quem é o elemento passivo

(aquele que recebe energia elétrica),

iii) o sentido do fluxo de elétrons,

iv) a polaridade de cada um dos eletrodos: IA,

IB, IIA e IIB e

v) as meia-reações eletroquímicas balanceadas

para cada um dos eletrodos.

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Parte II

Unidade E

Capítulo 18 Aplicações da eletrólise

e noções de metalurgia

Seção 1.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (UFBA) Apenas 28% dos resíduos industriais

anualmente, no Brasil, recebem tratamento

adequado. O restante se constitui verdadeiros

venenos. O relatório “Crimes Ambientais Corporativos

no Brasil”, divulgado pelo Greenpeace

em 2002, aponta dezessete áreas contaminadas

pelas espécies representadas no quadro.

Comentário dos autores:

A fórmula estrutural plana do HC 2 C, 3 é:

H C

C C

C C

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Espécie

Cd

Hg

Cr

Zn

CN 2

HC 2 C, 3

Fontes

principais

Indústria de

pigmentos, pilhas e

reatores nucleares

Garimpo, laboratórios,

explosivos,

lâmpadas, fungicidas,

inseticidas,

bactericidas

Curtume, indústrias

metalúrgicas e de

cimento

Indústrias têxteis,

de baterias,

de inseticidas

e de produtos

farmacêuticos

Extração e refino de

metais preciosos

Solventes,

desengordurantes,

desengraxantes

Efeitos

na saúde

Agente

cancerígeno

Intoxicação aguda

e crônica, perda

de visão, audição

e deterioração

mental

Alergia, úlceras

cutâneas e câncer

Alterações no

paladar, fraqueza,

febre e vômito

Problemas no

cérebro, no

coração, na tireoide

e nos olhos

Problemas no

coração, no

fígado, nos rins

e no sistema

imunológico

Sobre essas substâncias tóxicas, sua utilização,

seus possíveis efeitos e considerando-se as principais

fontes de substâncias tóxicas espalhadas

no Brasil, dê como resposta a soma dos números

correspondentes às afirmações corretas.

(01) O animal que ingere 250 mL de água de

um rio que apresenta concentração de

mercúrio igual a 5,0 3 10 25 mol/L introduz,

no organismo, aproximadamente, 2,5 mg

desse metal.

(02) O objeto a ser cromado durante o processo

de eletrodeposição utilizado nas células

eletrolíticas é o cátodo.

(04) A altura de uma coluna de mercúrio utilizada

para medir a pressão atmosférica no alto de

uma montanha, a 0 °C, é superior a 76 cm.

(08) O íon cianeto apresenta uma ligação iônica

e inclui apenas nove elétrons.

(32) O composto HC 2 C, 3 possui ângulo de ligação

entre o cloro e átomos de carbono superior

a 109°28’.

2 (UFV-MG) O processo de

galvanização consiste

no revestimento metálico

de peças condutoras

que são colocadas como

N

Í

eletrodos negativos em Q

um circuito de eletrólise

U

EL NiSO 4

(observe o esquema ao

lado).

Considere as seguintes afirmativas:

I. Na chave, ocorre a reação Ni 21 1 2 e 2 ( Ni 0 .

II. No polo positivo, ocorre oxidação do níquel.

III. No polo positivo, ocorre a reação:

Ni 0 ( Ni 21 1 2 e 2 .

IV. O eletrodo positivo sofre corrosão durante

a eletrólise.

V. A chave é corroída durante o processo.

A alternativa que contém apenas as afirmativas

corretas é:

a) I, II, III, IV e V. d) II e III.

b) I, II, III e IV. e) I, II, III e V.

c) I, II e III.

3 A respeito do esquema abaixo, responda:

Cu

Cátodo

2e

Cobre

puro

Cu 2

“Lama CuSO 4

(aq) Cobre

anódica”

impuro

Cu 2

Ânodo

2e

a) Do que se trata o esquema acima?

b) Qual a semirreação anódica?

c) Qual a semirreação catódica?

d) O que significa “lama anódica” e como é produzida?

Cu


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Parte II

Unidade E

Capítulo 18 Aplicações da eletrólise

e noções de metalurgia

Seção 1.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

4 (UFMG) O alumínio é o segundo metal utilizado no mundo. Sua resistência

à corrosão é devida à camada aderente e impermeável de

óxido que se forma sobre a superfície do metal. Essa camada protetora

pode ser tornada mais espessa através de um processo denominado

anodização (figura abaixo). Nesse processo, oxigênio é gerado por

eletrólise, segundo a semirreação:

H 2 O (,) ( ​ 1__

2 ​ O 2 (g) 1 2 e 2 1 2 H 1 (aq)

O oxigênio reage, em seguida, com o alumínio, formando o óxido

correspondente.

Hidrogênio

Grafite

Ácido

sulfúrico

diluído

Objeto de

alumínio

Oxigênio

Com referência ao exposto, a afirmativa falsa é:

a) a anodização aumenta a resistência do alumínio à corrosão.

b) o fluxo de elétrons, pelo circuito externo, ocorre na direção do

objeto de alumínio.

c) o objeto de alumínio constitui o anodo da célula eletroquímica.

d) o processo de anodização consome energia elétrica.

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Capítulo 18 Aplicações da eletrólise

e noções de metalurgia

Seção 2.5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

5 (UFABC) As lâmpadas incandescentes, embora

durem menos e apresentem maior consumo de

energia elétrica do que as fluorescentes compactas,

ainda são muito utilizadas. A ilustração

seguinte mostra alguns componentes de uma

lâmpada comum incandescente:

liga de

molibdênio

bulbo de vidro

filamento de

tungstênio (W)

argônio e nitrogênio

hastes de aço inoxidável

suporte de vidro

alumínio

cobre

solda estanho-chumbo

a) Entre os materiais componentes da lâmpada

incandescente indicados na figura:

a) Escreva a equação da ustulação da calcosita.

b) Descreva o processo da refinação eletrolítica,

mostrando o que ocorre em cada um dos

polos ao se fechar o circuito.

c) Reproduza no caderno o esquema dado e

indique nele o sentido do movimento dos elétrons

no circuito e o sentido do movimento

dos íons na solução, durante o processo de

eletrólise.

7 (UFS-SE) Considere os processos de obtenção de

alumínio a partir da alumina (A, 2 O 3 ) e de ferro

a partir da hematita (Fe 2 O 3 ). Ambos:

I. envolvem oxirredução;

II. utilizam eletrólise;

III. requerem utilização de energia.

É correto afirmar SOMENTE:

a) I d) I e II

b) II e) I e III

c) III

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— qual é o obtido industrialmente por fusão

de areia e carbonato de sódio?

— qual é o obtido industrialmente a partir

da bauxita?

— qual é constituído por átomos isolados,

não combinados entre si?

k qual é constituído por moléculas diatômicas?

b) A troca da atmosfera do interior do bulbo

da lâmpada por oxigênio inviabilizaria sua

utilização, pois a lâmpada se acenderia

rapidamente e logo ficaria “queimada”.

Por quê?

6 (Fuvest-SP) As etapas finais de obtenção do

cobre a partir da calcosita, Cu 2 S, são, sequencial

mente:

I. ustulação (aquecimento ao ar).

II. refinação eletro lítica (esquema abaixo).

Cobre

puro

Cobre

impuro

CuSO 4 (aq)

8 (Mackenzie-SP)

País

Reserva de minério

de ferro

(10 6 kg/m 3 )

Produção de

ferro-aço bruto

(10 6 kg/m 3 )

I 20.000 240.238

II 15 2

III 192.326 8.470

IV 7.500 30

Observando-se a tabela acima, deduz-se que

o país:

a) IV deve ser grande exportador mundial de

ferro-aço bruto.

b) III pode ser grande exportador de minério de

ferro.

c) I, embora não importe minério de ferro, é

grande exportador de ferro-aço bruto.

d) II deve ser grande importador de minério de

ferro.

e) III deve ser grande importador de minério de

ferro.

9 (Enem-MEC) Na fabricação de qualquer objeto

metálico, seja um parafuso, uma panela, uma

joia, um carro ou um foguete, a metalurgia está

presente na extração de metais a partir dos

minérios correspondentes, na sua transformação

e sua modelagem. Muitos dos processos


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Capítulo 18 Aplicações da eletrólise

e noções de metalurgia

Seção 2.5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

metalúrgicos atuais têm em sua base conhecimentos

desenvolvidos há milhares de anos,

como mostra o quadro:

Milênio antes

de Cristo

Métodos de extração e

operação

Conhecimento do ouro e do

Quinto milênio a.C.

cobre nativos

Conhecimento da prata e das

ligas de ouro e prata

Quarto milênio a.C. Obtenção do cobre e chumbo

a partir de seus minérios

Técnicas de fundição

Obtenção de estanho a partir

Terceiro milênio a.C. do minério

Uso do bronze

Introdução do fole e aumento

Segundo milênio a.C. da temperatura de queima

Início do uso do ferro

Obtenção do mercúrio e dos

Primeiro milênio a.C. amálgamas

Cunhagem de moedas

(J. A. VANIN, Alquimistas e químicos)

Podemos observar que a extração e o uso de diferentes

metais ocorreram a partir de diferentes

épocas. Uma das razões para que a extração e o

uso do ferro tenham ocorrido após a do cobre

ou estanho é:

a) a inexistência do uso de fogo que permitisse

sua moldagem.

b) a necessidade de temperaturas mais elevadas

para sua extração e moldagem.

c) o desconhecimento de técnicas para a extração

de metais a partir de minérios.

d) a necessidade do uso do cobre na fabricação

do ferro.

e) seu emprego na cunhagem de moedas, em

substituição ao ouro.

10 (FGV-SP) O Brasil não é só o país do futebol,

mas também um campeão de reciclagem de

alumínio. A reciclagem de latas de alumínio,

além de gerar rendas para milhares de pessoas,

contribui para a preservação do meio ambiente

e para a redução nos gastos de energia elétrica.

O alumínio é produzido a partir da bauxita por

um processo de eletrólise ígnea. As reações

envolvidas nesse processo podem ser representadas

por três equações:

I. 2 A, 2 O 3 ( 4 A, 31 1 6 O 22

II. 4 A, 31 1 12 e 2 ( 4 A,

III. 6 O 22 ( 12 e 2 1 3 O 2

Quanto ao processo da eletrólise na produção

do alumínio metálico, é correto afirmar que:

a) é um processo espontâneo.

b) a semirreação de formação de alumínio metálico

é de oxidação.

c) a semirreação de formação de oxigênio gasoso

é de redução.

d) no compartimento catódico ocorre a formação

de alumínio metálico.

e) a reação representada na equação I fornece

energia necessária para a produção de alumínio

metálico.

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Capítulo 19 Estequiometria das

reações eletroquímicas

Seção 2.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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1 (Cefet-CE) Com base nos conceitos de eletroquímica,

é falso afirmar que:

a) Em uma célula eletrolítica, a corrente é fornecida

por uma fonte externa e usada para

forçar uma reação não espontânea;

b) O potencial fornecido a uma célula eletrolítica

deve ser, no mínimo, da dimensão do potencial

da reação a ser revertida;

c) De acordo com a lei de Faraday da eletrólise,

o número de mols de produto formado por

uma corrente é o dobro do número de mols

de elétrons fornecidos;

d) A constante de Faraday, F, é a magnitude de

carga contida em um mol de elétrons;

e) Um eletrodo é escrito, representando-se por

barras (/) as interfaces entre as fases. Um

diagrama de célula mostra o arranjo físico

das espécies e interfaces, com a ponte salina

indicada por duas barras (//).

2 (UFABC) A superfície de uma peça metálica foi

cromada por meio de eletrólise de 500 mL de

uma solução aquosa, contendo íons Cr 31 em

concentração de 0,1 mol/L.

a) Escreva a equação da semirreação em que

íons de cromo são transformados em cromo

metálico.

b) Sendo 1 faraday a carga elétrica de 1 mol

de életrons, e considerando rendimento de

100%, que carga elétrica é necessária para eletrolisar

todo o cromo presente na solução?

3 (Vunesp) Um químico quer extrair todo o ouro

contido em 68,50 g de cloreto de ouro (III) di-

-hidratado, AuC, 3 ? 2 H 2 O, através da eletrólise

de solução aquosa do sal. Indique a massa de

ouro obtida após redução de todo o metal (dados:

massas molares: AuC, 3 ? 2 H 2 O 5 342,5 g/

mol; Au 5 200,0 g/mol).

a) 34,25 g. c) 44,70 g. e) 100,0 g.

b) 40,00 g. d) 68,50 g.

4 (UFS-SE) Numa célula eletrolítica contendo

solução aquosa de nitrato de prata flui uma

corrente elétrica de 5,0 A durante 9.650 s. Nessa

experiência, quantos gramas de prata metálica

são obtidos?

a) 108. b) 100. c) 54,0. d) 50,0. e) 10,0.

5 (PUC-SP) Passando-se 2,4 ? 10 20 elétrons através

da célula eletrolítica contendo sal cúprico, a

massa do metal liberada será, aproximadamente,

igual a:

a) 6,3 mg c) 25,4 mg e) 63,5 mg

b) 12,7 mg d) 31,7 mg

6 (Unifor-CE) Na eletrólise de uma solução aquosa

diluída de sal de cozinha, utilizando eletrodos de

Pt, ocorre no cátodo e no ânodo apenas evolução

de gases. O gás recolhido no ânodo, isento de

umidade (H 2 O), apresentou, nas condições ambiente

de pressão e temperatura, volume igual

a 12,5 L. Foram gastos nessa eletrólise:

Dados: Faraday 5 carga de 1 mol de elétrons

Volume molar de gás nas condições

ambiente 5 25 L/mol

a) 0,10 faraday. d) 1,0 faraday.

b) 0,20 faraday. e) 2,0 faradays.

c) 0,50 faraday.

7 (UFPE) As pilhas de níquel-cádmio, que viabilizaram

o uso de telefones celulares e computadores

portáteis, são baseadas na seguinte

reação:

Cd (s) 1 NiO 2 (s) 1 H 2 O (,) (

( Cd(OH) 2 (s) 1 Ni(OH) 2 (s)

Considerando esse processo, quantos mols de

elétrons são produzidos por mol de cádmio

consumido?

a) 0,5. b) 1. c) 2. d) 3. e) 4.

8 (UFRGS-RS) Sabendo que um faraday é igual

a 96.500 coulombs, o tempo, em segundos,

necessário para eletrodepositar 6,3 g de Cu 11

utilizando uma corrente de 2 ampères é de

(massa molar do Cu 5 63 g/mol).

a) 6,3. c) 4.825. e) 19.300.

b) 12,6. d) 9.650.

9 (Fatec-SP) A reação que ocorre no catodo de uma

pilha seca (pilha de lanterna) é:

2 MnO 2 (s) 1 2 NH 1 4 (aq) 1 2 e 2 (

( 2 MnO(OH) (s) 1 2 NH 3 (aq)

Se um catodo contiver 4,35 g de MnO 2 e a pilha

fornecer uma corrente de 2 mA, durante quanto

tempo ela funcionará até que se esgotem

seus reativos? (Dados: massa molar do MnO 2 5

5 87 g/mol; 1 F 5 96.500 C; 1 A 5 10 3 mA.)

10 (PUC-SP) Na eletrólise aquosa, com eletrodos

inertes, de uma base de metal alcalino, obtêm-

-se 8,00 g de O 2 (g) no ânodo.

Qual é o volume de H 2 (g), medido nas CNTP,

liberado no catodo? (Dados: M (H) 5 1,00 g/mol;

M (O) 5 16,00 g/mol; volume molar 5 22,4 L.)

a) 22,4 L. c) 11,2 L. e) 7,50 L.

b) 5,6 L. d) 33,6 L.


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Capítulo 19 Estequiometria das

reações eletroquímicas

Seção 2.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

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11 (UFRRJ) Por uma solução aquosa de H 2 SO 4 , contida

em uma cuba eletrolítica, faz-se passar

durante 965 segundos uma corrente de 10 A.

Nas CNTP, os volumes de O 2 e de H 2 produzido

no ânodo e cátodo, respectivamente, são:

a) 1,12 e 0,56 litros.

b) 0,56 e 0,56 litros.

c) 5,6 e 11,2 litros.

d) 0,56 e 1,12 litros.

e) 1,12 e 1,12 litros.

12 (FEI-SP) Calcule o volume de hidrogênio liberado

a 27 °C e 700 mmHg pela passagem de

uma corrente de 1,6 A durante 5 minutos por

uma cuba contendo hidróxido de sódio.

13 (Fuvest-SP) Para determinar experimentalmente

o valor da constante de Faraday, submeteu-se à

eletrólise uma solução aquosa de ácido sulfúrico

durante 100 segundos, com uma corrente de

2,00 A. Recolheu-se no cátodo um volume

de H 2 , que, nas condições normais de temperatura

e pressão, equivale a 22,4 mL. Qual o

valor do faraday determinado através desta

experiência? Indique os cálculos.

Comentário dos autores:

Esse enunciado considera que o valor da Constante

de Faraday não é previamente conhecido,

e determinar seu valor é o objetivo da questão.

De fato, na história da Química, um dos métodos

usado para determinação dessa constante envolveu

medidas e cálculos eletroquímicos.

14 (Cefet-PR) No dia 23 de fevereiro de 1886, Charles

Martin Hall, um jovem de 22 anos de idade

que morava em Ohio (EUA), conseguiu pela

primeira vez na história obter alumínio metálico

utilizando-se da eletricidade. Até aqueles

dias o alumínio era obtido por via química,

normalmente por aquecimento do cloreto de

alumínio com sódio e potássio metálicos, e

por isso o alumínio era considerado um metal

semiprecioso. Após várias tentativas de aquecer

a bauxita (óxido de alumínio natural), que

possui ponto de fusão muito alto, de aproximadamente

2.000 °C, tentou uma mistura com

criolita (um mineral que contém alumínio)

cuja mistura se funde a aproximadamente

1.000 °C. Após ligar a fonte, Hall viu formar-

-se instantaneamente alumínio metálico ao

redor do eletrodo negativo. Neste dia nasceu

o primeiro processo eletrolítico de obtenção

do alumínio.

Sabendo-se que a alumina é composta basicamente

de A, 2 O 3 e considerando-se que a fonte

de corrente contínua utilizada por Hall tenha

operado por 30 h a corrente constante e obtido

0,135 kg de alumínio, pode-se afirmar que

a corrente elétrica que atravessou o circuito

foi aproximadamente de (dados: M (A, 2 O 3 ) 5

5 102 g ? mol 21 ; M (O) 5 16 g ? mol 21 ):

a) 16.083 mA. d) 13,4 A.

b) 4,5 mA. e) 0,134 mA.

c) 4.500 A.

15 (Vunesp) Considere soluções aquosas dos íons Ag 1 ,

Pb 21 , Cu 21 , Fe 31 e A, 31 , de igual concentração em

mol/L, colocadas em recipientes isolados. Em

condições ideais, aplica-se a mesma quantidade

de eletricidade a cada sistema isolado.

Quando todos os íons Cu 21 em solução forem

reduzidos a cobre metálico, o que é evidenciado

pelo desaparecimento de sua cor azul

característica, pode-se concluir que a mesma

quantidade de eletricidade reduzirá:

a) todos os íons Pb 21

b) todos os íons A, 31 e Fe 31

c) um terço dos íons Fe 31 e A, 31

d) metade dos íons Ag 1

e) metade dos íons A, 31 e Fe 31

16 (UEL-PR) A eletrólise de solução aquosa contendo

íons M x1 requereu 2,895 3 10 5 C para depositar

um mol do metal M. Pode-se afirmar que

o número de carga x do íon metálico existente

na solução é (dado: carga elétrica de 1 mol de

elétrons 5 9,65 3 10 4 C):

a) 11 b) 21 c) 31 d) 22 e) 32

17 (FEI-SP) A deposição eletrolítica de 2,975 g

de um metal de peso atômico 119 requereu

9.650 coulombs. Qual o número de oxidação

desse metal?

18 (EEM-SP) Numa solução aquosa de Me(NO 3 ) 3

circula, durante 30 min, uma corrente de

1,072 A, depositando 1,400 g do metal. Qual a

massa atômica desse metal?

(Dados: 1 faraday 5 96.500 C.)

19 (Unicamp-SP) Em um determinado processo

eletrolítico, uma pilha mostrou-se capaz de

fornecer 5,0 3 10 23 mol de elétrons, esgotandose

depois.

a) Quantas pilhas seriam necessárias para se

depositar 0,05 mol de cobre metálico, a partir

de uma solução de Cu 21 , mantendo-se as mesmas

condições do processo eletrolítico?

b) Quantos gramas de cobre seriam depositados,

nesse caso? (Cu 5 63,5)

20 Calcule a quantidade em mols de elétrons fornecidos

para a parte metálica de um circuito

elétrico por uma pilha comum, durante um

período em que seu ânodo sofre desgaste de

0,05 mol de zinco, de acordo com a semirreação

equacionada abaixo.

Zn (s) ( Zn 21 (aq) 1 2 e 2


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Capítulo 19 Estequiometria das

reações eletroquímicas

Seção 2.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

21 (Fuvest-SP) Qual a massa de cobre depositada

na eletrólise de uma solução de CuSO 4 ,

sabendo-se que numa célula contendo AgNO 3

e ligada em série com a célula de CuSO 4 há um

depósito de 1,08 g de Ag? (Ag 5 108; Cu 5 64)

a) 0,32 g. d) 3,2 g.

b) 0,64 g. e) 6,4 g.

c) 0,96 g.

22 (Mackenzie-SP) Uma indústria que obtém o

alumínio por eletrólise ígnea do óxido de alumínio

utiliza 150 cubas por onde circula uma

corrente de 965 A em cada uma. Após 30 dias,

funcionando ininterruptamente, a massa de

alumínio obtida é de aproximadamente

(dado: massa molar do A, 5 27 g/mol):

a) 35,0 toneladas.

b) 1,2 tonelada.

c) 14,0 toneladas.

d) 6,0 toneladas.

e) 25,0 toneladas.

fonte durante certo intervalo de tempo. Nesse

intervalo de tempo, um dos eletrodos de cobre

teve um incremento de massa de 0,64 g. O incremento

de massa em um dos eletrodos da

outra célula deve ter sido:

a) 0,32 g. d) 1,08 g.

b) 0,54 g. e) 2,16 g.

c) 0,64 g.

26 (Mackenzie-SP) Duas células eletrolíticas estão

conectadas em série e ambas possuem eletrodos

de grafite, conforme o esquema abaixo.

e – e –

– + – +

+

e –

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23 (EEM-SP) Uma corrente elétrica de intensidade

constante circula por duas cubas eletrolíticas

contendo: solução de cloreto cuproso em uma;

e cloreto cúprico na outra. Após certo tempo,

interrompe-se a corrente. Justifique em qual das

cubas foi obtida maior massa de cobre metálico.

(Dado: massa atômica do Cu 5 63,4.)

Em uma das celas, foi colocada uma solução

de nitrato de prata, enquanto, na outra, existe

uma solução de sulfato de cobre II, ambas equimolares.

Durante um determinado intervalo

de tempo, ocorreu a deposição de 3 mol de

prata metálica no cátodo da cela da esquerda.

Portanto, a massa de cobre metálico que

será depositada no cátodo da cela da direita

corresponde a

Dado: Massa molar (Ag 5 108 g/mol,

Cu 5 63,5 g/mol)

a) 95,25 g. d) 190,50 g.

b) 63,50 g. e) 21,20 g.

c) 127,00 g.

27 (UFMS) Uma corrente de 0,0965 A é passada

através de 50 mL de solução aquosa de NaC,

0,1 mol/L durante 1.000 segundos. É garantida,

no cátodo, somente a redução de H 2 O (,) a

H 2 (g) e, no ânodo, somente a oxidação de

C, 2 (aq) a C, 2 (g). Determine a concentração média

de OH 2 (aq) na solução final, sabendo-se que

AgNO 3

CuSO 4 1 F 5 96.500 C/mol e 2 e C 5 carga de 1 mol de

elétrons. Para efeito de resposta, multiplique o

resultado encontrado por 1.000.

24 (UFRGS-RS) Pelo circuito representado a seguir,

circula durante 5,0 minutos uma corrente de

1,0 A que passa por duas células eletrolíticas

contendo soluções aquosas de nitrato de prata

e sulfato de cobre, respectivamente.

A relação entre a massa de prata e a massa

de cobre depositadas nas células do circuito é

aproximadamente igual a:

a) 0,5. c) 1,7. e) 3,4.

b) 1,0. d) 2,0.

25 (ITA-SP) Uma cuba eletrolítica com eletrodos de

cobre e contendo solução aquosa de Cu(NO 3 ) 2 é

ligada em série com outra provida de eletrodos

de prata e contendo solução aquosa de AgNO 3 .

Esse conjunto de cubas em série é ligado a uma

AgNO 3

(aq)

CuSO 4

(aq)

28 (UFMG) Considere a eletrólise de 200 mL de

solução 0,10 mol/L de sulfato de cobre II, numa

cuba com eletrodos de platina, por uma corrente

de 0,20 A.

(Faraday 5 96.500 C/mol e 2 )

1) Escreva a equação da semirreação catódica.

2) Escreva a equação da semirreação anódica.

3) Calcule o tempo necessário para reduzir à

metade a concentração dos íons Cu 21 .


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Parte II

Unidade E

Capítulo 19 Estequiometria das

reações eletroquímicas

Seção 2.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

4

29 (Cefet-PR) A galvanoplastia ou eletrodeposição

metálica é uma técnica de revestimento

de superfícies para fins estéticos ou fins de

proteção que consiste na eletrólise de uma

solução contendo o íon metálico que deseja

ser depositado. Nesta solução são adicionadas

substâncias que ajudam o processo a ocorrer

com mais eficiência, tais como agentes sequestrantes,

abrilhan tadores, complexantes etc.

Normalmente, para cada banho são utilizados,

além da peça que se deseja formar o depósito,

eletrodos do metal que se está depositando. Por

exemplo, na niquelação, a peça que se deseja

niquelar será conectada num dos eletrodos

sendo o outro eletrodo formado por uma barra

de níquel de elevada pureza. Com base nestas

informações analise as proposições a seguir e

depois assinale a alternativa correta. (Dados:

M (Ni) 5 58,71 g/mol, F 5 96.500 C/mol.)

I) A reação catódica é a dissolução da barra

de níquel representada pela equação

Ni ( Ni 21 1 2 e 2

II) A reação catódica é a deposição do níquel

na superfície da peça representada pela

equação Ni 21 1 2 e 2 ( Ni

III) Na barra de níquel ocorrerá a redução dos

átomos de níquel e consequentemente a

mesma será consumida.

IV) A concentração de íons níquel na solução

eletrolítica permanecerá constante durante

a eletrólise.

V) Será formado um depósito de níquel de

aproximadamente 0,6 g ao se eletrolisar

esta solução por 16 min fazendo passar

uma corrente de 2 A.

São corretas apenas as alternativas:

a) I, II e IV. d) II, III e IV.

b) I, III e V. e) II, IV e V.

c) I, II e III.

30 (Cesgranrio-RJ) Em uma cuba eletrolítica,

utilizou-se uma corrente de 3 A para depositar

toda a prata existente em 400 mL de uma solução

0,1 M de AgNO 3 (1 F 5 96.500 C; massas atômicas:

Ag 5 108; N 5 14; O 5 16). Com base nesses dados,

podemos afirmar que o tempo necessário

para realizar a operação foi próximo de:

a) 21 min. d) 3 min.

b) 10 min. e) 2 min.

c) 5 min.

Eletrolizando-se, durante 5 minutos, a solução

de CuSO 4 com uma corrente elétrica de 1,93 A,

verificou-se que a massa de cobre metálico

depositada no catodo foi de 0,18 g. Em função

dos valores apresentados acima, o rendimento

do processo foi igual a:

a) 94,5%.

b) 96,3%.

c) 97,2%.

d) 98,5%.

32 (PUC-RJ) A massa de uma barra de cobre contendo

impurezas é de 100 g. Para separar tais

impurezas do cobre metálico, utilizou-se a

seguinte célula eletrolítica:

Anodo: Cu 0 (s) ( Cu 21 (aq) 1 2 e 2

Impuro

Catodo: Cu 21 (aq) 1 2 e 2 ( Cu 0 (s)

Puro

Após cerca de 5 h e 22 min (19.320 s) sob corrente

de 10 A, todo cobre havia sido purificado. Qual a

massa correspondente às impurezas que havia

na barra não tratada?

33 (Vunesp) 0,5 g de cobre comercial foi “dissolvido”

em ácido nítrico, e a solução resultante foi

eletrolisada até deposição total do cobre, com

uma corrente de 4,0 A em 5 min. Qual a pureza

desse cobre comercial?

34 No cátodo da cela eletrolítica da esquerda há

produção, durante um certo intervalo de tempo,

de 127 g de cobre. No mesmo intervalo, no cátodo

da cela da direita há deposição de prata. Faça

uma estimativa da massa de prata produzida.

e

CuSO 4 (aq)

e

+ –

Circuito para a

eletrólise com

e

eletrodos inertes

AgNO 3 (aq)

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31 (Uerj) Considere a célula eletrolítica abaixo.

Cátodo

de grafite

Ânodo

de cobre

Solução

de CuSO 4

35 Antes da invenção do amperímetro, uma maneira

de se medir a corrente que havia atravessado

um circuito era por meio da massa de metal

que ela depositava no cátodo de uma cela de

eletrólise aquosa. (O aparelho era chamado

“coulômetro”.)

Considere, por exemplo, que uma corrente tenha

depositado 6,54 g de zinco a partir de uma

solução aquosa de íons Zn 21 , durante 1.930 s.

Qual o valor dessa corrente elétrica?

Dado: Zn 5 65,4.


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Parte II

Unidade E

Capítulo 19 Estequiometria das

reações eletroquímicas

Seção 2.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

5

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36 (Unifor-CE) Três cubas eletrolíticas, contendo

diferentes soluções aquosas e placas metálicas

inertes, utilizadas apenas como condutoras de

corrente elétrica, foram ligadas em série como

no esquema.

Fonte de

energia

R

Solução aquosa

de CuSO 4

I

Solução aquosa

de AgNO 3

II

Faraday carga de um

mol de elétrons

9,6 10 4 coulombs

Solução aquosa

diluída de NaC

III

Células

(cubas)

eletrolíticas

Ligou-se a fonte de energia elétrica durante algum

tempo de modo a circular 9,6 3 10 4 coulombs.

Nesse caso:

I. depositou-se, em umas das placas da célula

I, 0,50 mol de cobre metálico.

II. depositaram-se, em umas das placas da

célula II, 2,0 mol de prata metálica.

III. ocorreu liberação de oxigênio e hidrogênio

na célula III.

Está correto o que se afirma em:

a) I, somente.

b) II, somente.

c) III, somente.

d) I e III, somente.

e) I, II e III.

37 (Fesp-SP) O tempo necessário para dourar um

objeto de superfície de 68,0 cm 2 , sabendo-se

que o depósito de ouro deve ter a espessura de

0,1 cm e que a corrente utilizada é de 19,3 A, é

(dado: densidade do ouro 5 19,3 g/cm 3 ):

a) 10 s. d) 10.000 s.

b) 100 s. e) 100.000 s.

c) 1.000 s.

38 (ITA-SP) Um tanque de estocagem de produtos

químicos foi revestido internamente com

níquel puro para resistir ao efeito corrosivo de

uma solução aquosa ácida em seu interior. Para

manter o líquido aquecido, foi acoplado junto

ao tanque um conjunto de resistores elétricos

alimentados por um gerador de corrente contínua.

Entretanto, uma falha no isolamento

elétrico do circuito dos resistores promoveu a

eletrificação do tanque, ocasionando um fluxo

de corrente residual de intensidade suficiente

para desencadear o processo de corrosão eletrolítica

do revestimento metálico.

Admitindo-se que a superfície do tanque é

constituída por uma monocamada de níquel

com densidade atômica igual a 1,61 ? 10 19 átomos

? m 22 e que a área superficial do tanque

exposta à solução ácida é de 5,0 m 2 , calcule:

a) a massa, expressa em gramas, de átomos

de níquel que constituem a monocamada

atômica do revestimento metálico.

b) o tempo necessário, expresso em segundos,

para que a massa de níquel da monocamada

atômica seja consumida no processo de dissolução

anódica pela passagem da densidade

de corrente de corrosão de 7,0 mAcm 22 .

39 (ITA-SP) Uma tubulação de aço enterrada em

solo de baixa resistividade elétrica é protegida

catodicamente contra corrosão, pela aplicação

de corrente elétrica proveniente de um gerador

de corrente contínua. Considere os seguintes

parâmetros:

I. Área da tubulação a ser protegida: 480 m 2 ;

II. Densidade de corrente de proteção: 10 mA/m 2

Considere que a polaridade do sistema de proteção

catódica seja invertida pelo período de

1 hora. Assinale a opção CORRETA que expressa

a massa, em gramas, de ferro consumida no processo

de corrosão, calculada em função de íons

Fe 21 (aq). Admita que a corrente total fornecida

pelo gerador será consumida no processo de

corrosão da tubulação.

a) 1 3 10 23 . d) 5.

b) 6 3 10 22 . e) 20.

c) 3 3 10 21 .

40 (Enem-MEC) O alumínio se funde a 666 °C e é

obtido à custa de energia elétrica, por eletrólise

— transformação realizada a partir do óxido

de alumínio a cerca de 1.000 °C. “A produção

brasileira de alumínio, no ano de 1985, foi da

ordem de 550.000 toneladas, tendo sido consumidos

cerca de 20 kWh de energia elétrica

por quilograma do metal. Nesse mesmo ano,

estimou-se a produção de resíduos sólidos urbanos

brasileiros formados por metais ferrosos

e não ferrosos em 3.700 t/dia, das quais 1,5%

estima-se corresponder ao alumínio.” (Dados

adaptados de FIGUEIREDO, P. J. M. A sociedade

do lixo: resíduos, a questão energética e a crise

ambiental. Piracicaba: Unimep, 1994.) Suponha

que uma residência tenha objetos de alumínio

em uso cuja massa total seja de 10 kg (panelas,

janelas, latas etc.). O consumo de energia elétrica

mensal dessa residência é de 100 kWh. Sendo

assim, na produção desses objetos utilizou-se

uma quantidade de energia elétrica que poderia

abastecer essa residência por um período de:

a) 1 mês. d) 4 meses.

b) 2 meses. e) 5 meses.

c) 3 meses.


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Parte II

Unidade E

Capítulo 17 Celas eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios Adicionais

2 Alternativa E.

3 Alternativa E.

4 a) Precipitação do Mg(OH) 2 :

Mg 21 (aq) 1 2 OH 2 (aq) # Mg(OH) 2 (s)

Tratamento do Mg(OH) 2 com HC,:

Mg(OH) 2 (s) 1 2 HC, (aq) #

# MgC, 2 (aq) 1 2 H 2 O (,)

Eletrólise do MgC, 2 fundido:

MgC, 2 (<) # Mg (s) 1 C, 2 (g)

b) Cátodo: magnésio metálico sólido; ânodo: gás

cloro.

5 Alternativa D.

6 Alternativa C.

7 a) A mensagem é incorreta. O tratamento da

água consiste em um processo de eletrólise

que é um processo químico.

b) Dissociação do eletrólito: 2 NaC, #

# 2 Na 1 1 2 C, 2

Autoionização da água: 2 H 2 O # 2 H 1 1 2 OH 2

Semirreação anódica: 2 C, 2 # C, 2 1 2 e 2

Semirreação catódica: 2 H 1 1 2 e 2 # H 2

Reação global: 2 NaC, 1 2 H 2 O #

# 2 Na 1 1 2 OH 2 1 H 2 1 C, 2

Obtenção do hipoclorito: C, 2 1 2 OH 2 #

# C, 2 1 C,O 2 1 H 2 O

8 Alternativa E.

9 Alternativa A.

10 Alternativa A.

11 Em I são produzidos sódio (sólido) e cloro

(gasoso).

Polo negativo (cátodo): Na 1 1 e 2 # Na 0

Polo positivo (ânodo): 2 C, 2 # C, 2 1 2 e 2

Em II são produzidos hidrogênio (gasoso) e

oxigênio (gasoso).

Polo negativo (cátodo): 2 H 1 1 2 e 2 # H 2

Polo positivo (ânodo): 4 OH 2 # O 2 1 2 H 2 O 1 4 e 2

12 a) A substância formada no ânodo (eletrodo

em que ocorre oxidação) é o gás cloro. Já a

substância formada no cátodo (eletrodo em

que ocorre redução) é o níquel metálico.

b) A diferença de potencial envolvida na eletrólise

do NiC, 2 (aq) é:

DE° 5 E° eletrodo que recebe e2 2 E° eletrodo que perde e2

DE° 5 20,24 V 2 (11,36 ) 5 21,60 V

Assim, para que ocorra a eletrólise, o potencial

aplicado pela bateria deve ser superior

a 1,60 V.

13 Alternativa D.

14 I)

e 2

e 2

Ag

Cu

IA

IB IIB

IIA

Ag 1 Zn 21 Zn 21 Cu 21

membrana

porosa

II) Elemento ativo: I.

Elemento passivo: II.

III) O fluxo de e 2 será do polo negativo (I) para

o polo positivo (II).

IV) Polo positivo (IA), polo negativo (IB), polo

positivo (II A), polo negativo (II B).

V) IA. Ag 1 1 e 2 # Ag

IB. Zn # Zn 21 1 2 e 2

IIA. Cu # Cu 21 1 2 e 2

IIB. Zn 21 1 2 e 2 # Zn

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Unidade E

Capítulo 17 Celas eletrolíticas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Alternativa E.

3 No ânodo é produzido cloro (oxidação de C, 2 a

C, 2 ) e no cátodo é produzido magnésio (redução

de Mg 21 a Mg 0 ).

4 a) A, 31 e O 22

b) Os íons alumínio (A, 31 ) se transformam em

alumínio metálico (A, 0 ) e os íons óxido(O 22 )

se transformam em gás oxigênio (O 2 ).

5 Alternativa D.

6 Alternativa C.

7 Alternativa B.

8 Alternativa C.

10 Porque ao realizar a eletrólise de uma solução

aquosa de um eletrólito cujo cátion seja Na 1 , K 1 ,

Mg 21 ou A, 31 a substância produzida no cátodo

será o gás hidrogênio (proveniente da redução

do H 1 da água) e não o metal desejado.

11 Está correta. Numa cela eletrolítica, o polo positivo

é aquele que atrairá os ânions que, em

sua superfície, perderão elétrons e sofrerão

oxidação. E o eletrodo em que ocorre oxidação

é o ânodo.

12 Alternativa E.

14 a)

H H C C # 2 H C

H 2 0

b) HC, (g) **( HC, (aq)

c) 2 NaC, # 2 Na 1 1 2 C, 2

2 H 2 O # 2 H 1 1 2 OH 2

2 C, 2 # C, 2 1 2 e 2

2 H 1 1 2 e 2 # H 2

2 NaC, 1 H 2 O # 2 Na 1 1 2 OH 2 1 H 2 1 C, 2

d) Há formação de hidróxido de sódio

2 Na 1 1 2 OH 2 # 2 NaOH

15 a) A: hidrogênio (H 2 ); B: oxigênio (O 2 ).

b) Permanecerá neutro (admitindo que esteja

neutro no início), pois não há consumo global

de H 1 nem de OH 2 na eletrólise, como se pode

perceber pela equação global.

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Unidade E

Capítulo 18 Aplicações da eletrólise

e noções de metalurgia

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios Adicionais

1 Soma 5 02.

2 Alternativa B.

3 a) Do refino eletrolítico do cobre.

b) Cu # Cu 21 1 2 e 2

c) Cu 21 1 2 e 2 # Cu

d) Lama anódica são as impurezas mais nobres que o cobre que se

depositam no fundo da cuba eletrolítica.

4 Alternativa B.

5 a) Alguns materiais componentes da lâmpada:

— Vidro: obtido industrialmente por fusão da mistura formada

por areia, carbonato de sódio (soda ou barrilha) e calcário (carbonato

de cálcio).

— Alumínio: obtido industrialmente por eletrólise ígnea da alumina

(A, 2 O 3 ).

— Argônio: substância simples, inerte, constituída por átomos

isolados (Ar).

— Nitrogênio: substância simples, constituída pela união covalente

de dois átomos do elemento químico nitrogênio e representada

pela fórmula N 2 .

b) As lâmpadas atuais têm sua atmosfera interna constituída pelo

gás argônio devido à sua inércia química (gás nobre). A troca por

gás oxigênio provocaria uma reação química com o filamento de

tungstênio, causando a queima da lâmpada.

6 a) Equação da ustulação da calcosita:

Cu 2 S 1 O 2 # 2 Cu 1 SO 2

b) Durante a refinação eletrolítica ocorre, no ânodo (polo positivo), a

oxidação do cobre e das impurezas que se oxidam mais facilmente

que ele. As impurezas mais difíceis de oxidar se desprendem do

eletrodo ao longo do processo e formam um depósito no fundo

do recipiente, a lama anódica. No cátodo (polo negativo), ocorre

a redução dos íons Cu 21 a cobre metálico, mas não de outros íons

que são mais difíceis de reduzir que o Cu 21 e permanecem em

solução, garantindo alta pureza do cobre depositado.

c)

e

e

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Cobre

purificado

7 Alternativa E.

8 Alternativa B.

9 Alternativa B.

10 Alternativa D.

Cu 2

Cobre

impuro

Lama anódica


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Parte II

Unidade E

Capítulo 18 Aplicações da eletrólise

e noções de metalurgia

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Alternativa E.

2 Alternativa A.

3 a) No eletrodo A (cátodo), pois, nele, os elétrons

provenientes do gerador provocam a redução

de Cu 21 a Cu 0 .

b) A cor da solução terá permanecido igual. Isso

porque, para cada íon Cu 21 produzido em B

(onde Cu 0 se oxida a Cu 21 ), um íon Cu 21 é

consumido em A (onde Cu 21 se reduz a Cu 0 ),

o que faz com que a concentração de íons

cobre (II) permaneça constante na solução.

4 Alternativa D.

5 22,4 L de H 2 (g).

Cl 2 (aq) 1 H 2 O (l) # ClO 2 (aq) 1 H 2 (g)

6 Alternativa D.

7 1. Ag, Au, Cu, Hg e Pt.

2. A,, K, Mg e Na.

3. Cr, Fe, Mn, Pb, Sn e Zn.

8 a) Oxidação: enxofre; redução: prata e oxigênio.

b) Oxidação: enxofre; redução: mercúrio e oxigênio.

9 Cu 2 S 1 O 2 # 2 Cu 1 SO 2

10 a) Ferro, de 13 para zero.

b) O monóxido de carbono, que contém o elemento

que se oxida (carbono).

11 a) SnO 2 1 2 CO # Sn 1 2 CO 2

b) bronze.

12 a) Nenhuma delas, seu número de oxidação é 12

em ambos os membros da equação.

b) Redução, de 12 para zero.

c) Ferro galvanizado.

d) Latão.

13 I. PbS 1 ​ 3__

2 ​O 2 # PbO 1 SO 2

II. PbO 1 CO # Pb 1 CO 2

14 a) Redução, de 13 para zero.

b) O agente redutor é o alumínio metálico, pois

sofre oxidação.

. 15 3 MnO 2 1 4 A, # 3 Mn 1 2 A, 2 O 3

16 Fe 2 O 3 1 2 A, # 2 Fe 1 A, 2 O 3

17 O alumínio é um elemento químico metálico de

símbolo A, que forma uma substância simples

de fórmula A, (ou A, 0 ). Essa substância é obtida

por eletrólise ígnea do óxido de alumínio, A, 2 O 3 ,

chamado de alumina. A alumina é encontrada

na natureza, misturada com outras substâncias,

no minério chamado bauxita.

18 O processo de obtenção do alumínio envolve

a eletrólise ígnea do óxido de alumínio, que

consome grande quantidade de energia elétrica.

O preço da energia elétrica é, portanto, essencial

para que a produção do alumínio seja viável.

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Parte II

Unidade E

Capítulo 19 Estequiometria das reações

eletroquímicas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios Adicionais

1 Alternativa C.

2 a) Cr 31 (aq) 1 3 e 2 # Cr 0 (s)

b) 0,15 F.

3 Alternativa B.

4 Alternativa C.

5 Alternativa B.

6 Alternativa D.

7 Alternativa C.

8 Alternativa D.

9 2.412.500 s.

10 Alternativa C.

11 Alternativa D.

12 0,066 L.

13 Q 5 i ? Dt V Q 5 2,0 A ? 100 s V Q 5 200 C

Semirreação no cátodo: 2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g)

A partir dos coeficientes estequiométricos, estabelecemos

uma relação entre carga elétrica

e volume de H 2 .

H 2 2 e 2

Proporção: 1 mol 2 mol

Grandezas: Volume Carga elétrica

22,4 L —— 2 ? F

22,4 ? 10 23 L —— 200 C

i

yt F 5 1,00 ? 10 5 C

14 Alternativa D.

15 Alternativa A.

16 Alternativa C.

17 O N OX do metal é igual a 14.

18 210,04 u.

23 Cuba com solução de cloreto cuproso.

• Solução de cloreto cuproso, CuC, (aq):

Cu 1 (aq) 1 e 2 # Cu 0 (s)

Para cada mol de elétrons que atravessa o circuito,

deposita 1 mol de Cu, ou seja, 63,4 g.

• Solução de cloreto cúprico, CuC, 2 (aq):

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu 0 (s)

Para cada 2 mol de elétrons que atravessa o

circuito, deposita 1 mol de Cu, ou seja, 63,4 g.

Para cargas iguais, a eletrólise da solução de

cloreto cuproso é aquela que se obtém maior

massa de cobre.

24 Alternativa E.

25 Alternativa E.

26 Alternativa A.

27 20.

28 1) Semirreação no cátodo:

Cu 21 (aq) 1 2 e 2 # Cu 0 (s)

2) Semirreação no ânodo:

2 OH 2 (aq) # ​ 1__

2 ​O 2 (g) 1 H 2 O (,) 1 2 e 2

3) 9.650 s.

29 Alternativa E.

30 Alternativa A.

31 Alternativa A.

32 36,5 g.

33 78,9%

34 432 g.

35 10 A.

36 Alternativa A.

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19 a) 20 pilhas.

b) 3,175 g.

20 0,10 mol.

21 Alternativa A.

22 Alternativa A.

37 Alternativa D.

38 a) 7,85 ? 10 23 g.

b) 73,74 s.

39 Alternativa D.

40 Alternativa B.


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Parte II

Unidade E

Capítulo 19 Estequiometria das reações

eletroquímicas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Alternativa E.

3 a) Cr 31 (aq) 1 3 e 2 # Cr (s)

b) Sobre a peça a ser cromada deve ocorrer a redução dos íons crômio

(III). Portanto, a peça deve ser ligada ao polo negativo, pois é esse

o polo do gerador que emite elétrons.

c) 104 g.

4 a) 2 Au 31 (aq) 1 6 C, 2 (aq) # 3 C, 2 (g) 1 2 Au° (s)

b) 59 min.

5 Teremos as seguintes reações

fusão

2 A, 2 O 3 (s) *( 4 A, 31 (,) 1 6 O 22 (,)

Cátodo; polo (2): 4 A, 31 (,) 1 12 e 2 *( 4 A, (,)

Ânodo; polo (1): 6 O 22 (,) *( 3 O 2 (g) 1 12 e 2

2 A, 2 O 3 (s) # 4 A, (,) 1 3 O 2 (g)

(global)

Como Q 5 i ? dt, então:

Q 5 1 ? 10 5 ? 2,88 ? 10 5 5 2,88 ? 10 10 C

1 A, 31 1 3 e 2 ***( 1 A, 0

3 mol elétrons 27 g A,

3 ? 9,6 ? 10 4 C 27 g A,

2,88 ? 10 10 C m (A,)

m(A,) 5 2,7 ? 10 6 g 5 2,7 t (A,)

b) ____________________

1 t (A, reciclado)

0,05 t (A, eletrólise) ​ 5 20

7 Alternativa E.

8 a) 9,65 ? 10 4 C, pois essa é a constante de Faraday, que corresponde

à carga elétrica (em módulo) de um mol de elétrons.

b) A unidade de corrente elétrica no sistema internacional, o ampère

(A), equivale a coulomb por segundo. Assim, vamos determinar

quantos coulombs de carga atravessam o circuito por segundo.

Grandezas: Carga Tempo

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9,65 ? 10 4 C 3.600 s

x

1 s

V

x 5 26,8 C

Então, se 26,8 C de carga atravessam o circuito por segundo, a

corrente elétrica nesse circuito é de 26,8 A.

9 A carga envolvida na questão anterior é de um mol de elétrons. Assim,

podemos estabelecer uma relação entre quantidade de elétrons

e massa de metal, que nos permite concluir que a massa depositada

é maior no caso da prata.

Deposição de prata: Ag 1 1 e 2 # Ag 0


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Unidade E

Capítulo 19 Estequiometria das reações

eletroquímicas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

e 2 Ag 0

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

1 mol 108 g

1 mol x

Deposição de cobre: Cu 21 1 2 e 2 # Cu 0

V

x 5 108 g

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

2 e 2 Cu 0

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

2 mol 63,5 g

1 mol y

Deposição de zinco: Zn 21 1 2 e 2 # Zn 0

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

2 e 2 Zn 0

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

2 mol 65,4 g

1 mol z

Deposição de alumínio: A, 31 1 3 e 2 A, 0

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

3 e 2 A, 0

Proporção: 3 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

3 mol 27 g

1 mol w

10 CuSO 4 (s) # Cu 21 (aq) 1 SO 2 42 (aq)

V y 5 ​ 63,5 _____

2 ​g

V z 5 ​ 65,4 _____

2 ​g

V w 5 ​ ___ 27

3 ​g

De acordo com essa equação, os coeficientes de CuSO 4 (s) e SO 2 42 (aq)

são iguais. Portanto, em uma solução 0,10 mol ? L 21 , temos:

b) 3860 s.

[SO 4 2– ] 5 0,10 mol ? L 21

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11 50 minutos.

13 Alternativa B.

16 Alternativa C.

17 0,10 mol.

19 Alternativa B.

20 Alternativa D.


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Parte II

Unidade E

Capítulo 19 Estequiometria das reações

eletroquímicas

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

21 Alternativa C.

23 Alternativa B.

25 a) A, 31 1 3 e 2 # A, 0

b) 162 kg.

26. a) A, 2 O 3 1 2 NaOH 1 3 H 2 O # 2 NaA, (OH) 4

b) Fe 2 O 3 e A, 2 O 3

Fe 2 O 3 1 6 HC, # 2 FeC, 3 1 3 H 2 O

A, 2 O 3 1 6 HC, # 2 A,C, 3 1 3 H 2 O

c) Em uma cuba, teremos uma corrente igual a n ? , para produzir a

mesma quantidade de A,.

27 Alternativa B.

28 Alternativa D.

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Moderna plus

química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade E

Animações

Eletrólise

Química 2 > Parte 2 > Unidade E >

Cap. 17

Por meio de representações

esquemáticas, a animação explica

como funciona o processo de

eletrólise, indicando algumas de

suas aplicações no dia a dia.

Eletrólise ígnea

Química 2 > Parte 2 > Unidade E >

Cap. 17

Utilizando como exemplo a eletrólise

do cloreto de sódio, a animação

explica o funcionamento de uma

eletrólise ígnea, mostrando o

movimento dos ânions e dos

cátions em direção aos eletrodos e

apresentando a equação global dessa

equação com os produtos formados.

Eletrólise aquosa

Química 2 > Parte 2 > Unidade E >

Cap. 17

A animação explica o

funcionamento de uma eletrólise

aquosa e apresenta a ordem de

facilidade de descarga dos íons.

Além disso, exemplifica esse

processo a partir de um esquema

que representa a eletrólise aquosa

do cloreto de sódio.


UNIDADE F Termoquímica

Capítulo

20

Entalpia e variação

de entalpia

A entalpia (H) informa a

quantidade de energia de

um sistema que poderia ser

transformada em calor e a

variação de entalpia (H) informa

a quantidade de calor trocada

por esse sistema a pressão

constante.

20.1 Calor e unidades para

expressá-lo

Um processo exotérmico libera

calor. Um processo endotérmico

absorve calor. A quantidade de

calor absorvido ou liberado pode ser

medida em um calorímetro.

Calor e energia

Precisamos da energia que vem dos alimentos que ingerimos

para nos mantermos vivos. A prática de exercícios faz com que

o metabolismo se acelere e converta mais energia química em

energia cinética e calor.

Energia dos alimentos

A energia contida nos alimentos é utilizada,

entre outras coisas, no movimento e na

regulação da temperatura corporal.

Um motorista

que dirige durante uma

hora “queima” em torno

de 160 kcal, o que equivale

caloricamente a pouco mais

de meio hambúrguer. Se essa

pessoa ficar em repouso

durante uma hora, gastará

cerca de 65 kcal.

Esquentou?

Quando praticamos atividades

físicas, sentimos nosso corpo

esquentar. Isso acontece porque,

durante o exercício, mais da metade

da energia obtida dos alimentos é

convertida em calor. O corpo ativa,

então, uma série de mecanismos

que dissipam esse calor.

A produção das

glândulas sudoríparas

aumenta. O suor evapora,

absorvendo calor, o

que tende a diminuir a

temperatura corporal.

Termogramas são

imagens produzidas

a partir da energia

térmica emitida por um

corpo. O azul representa

as áreas mais frias,

enquanto o vermelho

as mais quentes.

20.2 Entalpia e variação de

entalpia

A variação de entalpia de um sistema

em que ocorre uma mudança de fase

ou uma reação química informa

o calor trocado entre esse sistema

e o ambiente quando ocorre tal

mudança de fase ou reação, a pressão

constante. Um processo exotérmico

tem H 0. Um processo

endotérmico tem H 0.

Um atleta que

corre uma maratona

de 42 km “queima” cerca

de 2.600 kcal, o teor calórico

de 10 hambúrgueres.

Para percorrer

42 km, um carro

consome cerca de 3,7 L

de gasolina, o equivalente a

28.270 kcal. Esse é o mesmo teor

calórico de 110 hambúrgueres.

Os pelos abaixam

permitindo que o ar

circule melhor, o que

favorece a troca

de calor.

Para pensar

Glândula

sudorípara.

1. Beber água gelada “queima” calorias?

2. É correto usar a expressão “queimar

calorias”? Por quê?

O fluxo de sangue na

pele também aumenta,

promovendo uma maior

dissipação do calor.

Isso explica por que

ficamos com a face

ruborizada.

Nutriente

Valor calórico

Carboidratos

4 kcal/g

Gorduras

9 kcal/g

Durante alguns

minutos depois do

exercício, o corpo

continua aquecido.

O valor calórico dos alimentos

A energia química dos alimentos, medida em calorias, equivale à

energia obtida pela queima de seus nutrientes. A partir da energia dos

constituintes de cada alimento é possível calcular seu valor calórico.

Proteínas

4 kcal/g


Seção 20.1

Calor e unidades para expressá-lo

❱❱ Objetivos

C Conceituar calor.

C CDistinguir processo

exotérmico de

processo endotérmico.

C Conhecer as unidades

de calor mais

frequentemente usadas

em Termoquímica.

C CEsboçar um

calorímetro e explicar

seu funcionamento.

❱❱ Termos e conceitos

• calor

• processo exotérmico

• processo endotérmico

• caloria (cal)

• quilocaloria (kcal)

• calorímetro

• joule (J)

• quilojoule (kJ)

1 O conceito de calor

Imagine dois cubos de ferro sólido com a mesma massa, um deles a

10 °C e o outro a 50 °C. Se os colocamos em contato, suas temperaturas

se modificam gradualmente até chegar a uma situação em que ambos

apresentam a mesma temperatura.

Os cientistas explicam esse acontecimento dizendo que há transferência

de energia do corpo mais quente para o mais frio. Essa é uma

regra geral da natureza: quando dois corpos são colocados em contato,

energia flui do que está a uma temperatura maior para o que está a uma

temperatura menor.

A energia transferida entre dois corpos (ou entre diferentes

partes de um mesmo corpo) que têm temperaturas diferentes é

denominada calor.

O calor sempre flui espontaneamente do corpo mais quente para o mais

frio. Voltemos ao exemplo dos dois cubos de ferro. O calor é transferido

do mais quente para o mais frio até que ambos passem a ter a mesma

temperatura. A partir de então, para de haver troca de calor entre os dois

cubos.

2 Há processos que liberam e outros

que absorvem calor

Considere um sistema contendo álcool e oxigênio. Se a combustão

do álcool for provocada —— mediante uma chama ou faísca elétrica, por

exemplo ——, uma certa quantidade de energia será liberada nessa reação,

e essa energia será transferida desse sistema para as vizinhanças.

Em outras palavras, a combustão é um processo (reação química) que

libera calor.

Quando um sistema formado por água líquida é colocado num congelador,

ele perde calor para esse ambiente e, em decorrência disso,

ocorre o congelamento da água. Assim, quando a água líquida passa

para a fase sólida, também ocorre um exemplo de processo (mudança

de fase) que libera calor.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade F • Termoquímica

236

Os processos que liberam calor são denominados processos

exotérmicos.

Exemplificando:

No processo exotérmico representado pela equação química a

seguir, o calor é cedido da mistura de reação (reagentes) para o meio

ambiente.

1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # 1 H 2 O () 1 Q

Reagentes Produto Calor liberado

para o meio

ambiente


Interpretação:

“Quando 1 mol de hidrogênio gasoso reage com 1 __

2

mol de oxigênio gasoso, ocorre a liberação

de calor para o meio ambiente e a formação de 1 mol de H 2 O ().”

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

que

Libera calor

é chamado

Exotérmico

Parte

da energia

necessária

para lançar

um ônibus

espacial é

proveniente

da reação

entre H 2 e

O 2 , formando

H 2 O.

Quando a

soda cáustica

(NaOH) se

dissolve em

água, ocorre

liberação de

calor, o que faz

a temperatura

da água

aumentar.

Há, por outro lado, processos que absorvem calor. Se um pedaço de gelo for deixado sobre

a mesa à temperatura ambiente, ele receberá calor do ambiente e isso provocará a fusão do

gelo. A transição da água sólida para a fase líquida é um processo que absorve calor.

Os processos que absorvem calor são denominados processos endotérmicos.

Exemplificando:

No processo endotérmico representado pela equação química a seguir, o sistema reacional (reagente)

absorve calor do meio ambiente.

1 HgO (s) 1 Q # 1 Hg () 1

1__

2 O 2 (g)

Reagente Calor absorvido do

Produtos

meio ambiente

Interpretação:

“1 mol de HgO (s), para sofrer decomposição, absorve calor do meio ambiente, transformando-

-se em 1 mol de Hg () e

__ 1 mol de O 2 2 (g).”

aTenÇÃo

O mercúrio é um metal tóxico e de efeito cumulativo no organismo.

Seus vapores são facilmente absorvidos.

Assim como o mercúrio metálico, os compostos de mercúrio também podem causar a

contaminação de uma pessoa.

A manipulação de mercúrio e de seus compostos NÃO deve ser feita em instalações

escolares de ensino médio.

Processo

que

Absorve calor

é chamado

Endotérmico

Capítulo 20 • Entalpia e variação de entalpia

A decomposição do HgO (s) em Hg e O 2

absorve o calor que está sendo fornecido

pela queima do gás no bico de Bunsen.

Quando o salitre (KNO 3 ) se dissolve em

água, ocorre absorção de calor, o que faz

com que a temperatura da água diminua.

237


exercícios essenciais

ExErcício rEsolvido ExErcício rEsolvido

1 (UFMG) Solicitado a classificar determinados processos

como exotérmicos ou endotérmicos, um

estudante apresentou este quadro:

Processo

Dissociação da molécula

de hidrogênio em átomos

Condensação de vapor de água

Queima de álcool

Classificação

Exotérmico

Endotérmico

Exotérmico

Considerando-se esse quadro, o número de erros

cometidos pelo estudante em sua classificação é:

a) 3. c) 2.

b) 0. d) 1.

4 (UFMG) Um béquer aberto, contendo acetona, é

mergulhado em outro béquer maior, isolado termicamente,

o qual contém água, conforme mostrado

na figura.

Termômetro

Isolante

térmico

Água

Acetona

Unidade F • Termoquímica

Resolução

A dissociação da molécula de hidrogênio em átomos

envolve quebra de ligação covalente, processo

endotérmico.

A condensação de vapor de água é exotérmica.

A combustão do álcool é exotérmica.

O teste pede o número de erros cometidos pelo

estudante. Como apenas a última classificação

está correta, ele cometeu dois erros.

Alternativa c.

2 (Ufal) Em nosso cotidiano, ocorrem processos que

podem ser endotérmicos ou exotérmicos. Assinale a alternativa

que contém apenas processos exotérmicos.

a) Formação de nuvens; secagem de roupas; queima

de carvão.

b) Formação de geada; combustão em motores de

automóveis; evaporação da água dos lagos.

c) Evaporação da água dos lagos; secagem de roupas;

explosão de fogos de artifício.

d) Queima de carvão; formação de geada; derretimento

de gelo.

e) Combustão em motores de automóveis; explosão

de fogos de artifício; formação de geada.

3 (Vunesp) Em uma cozinha, estão ocorrendo os

seguintes processos:

I. gás queimando em uma das “bocas” do

fogão e

II. água fervendo em uma panela que se encontra

sobre essa “boca” do fogão.

Com relação a esses processos, pode-se afirmar

que:

a) I e II são exotérmicos.

b) I é exotérmico e II é endotérmico.

c) I é endotérmico e II é exotérmico.

d) I é isotérmico e II exotérmico.

e) I é endotérmico e II é isotérmico.

A temperatura da água é monitorada durante o

processo de evaporação da acetona, até que o volume

desta se reduz à metade do valor inicial.

Identifique a alternativa cujo gráfico descreve qualitativamente

a variação da temperatura registrada

pelo termômetro mergulhado na água, durante

esse experimento.

Temperatura Temperatura

Temperatura Temperatura

Temperatura Temperatura

Temperatura Temperatura

a) c)

Tempo

Tempo

Temperatura Temperatura

Temperatura Temperatura

b) Tempo d)

Tempo

Temperatura Temperatura

Temperatura Temperatura

Tempo

Tempo

Tempo

Tempo

Resolução

A evaporação da acetona (processo endotérmico)

absorve energia da água, fazendo com que a

temperatura no sistema em que se encontra se

reduza.

Como, quando o processo deixa de ser acompanhado,

ainda resta acetona, concluímos que, durante

o tempo em que foi acompanhado, a temperatura

deve ter sofrido contínua diminuição, o que está

expresso no gráfico da alternativa c.

Alternativa c.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

238


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

5 (Fuvest-SP) Um dos métodos industriais de obtenção

de zinco, a partir da blenda de zinco, ZnS,

envolve quatro etapas em sequência:

I. Aquecimento do minério com oxigênio (do ar

atmosférico), resultando na formação de óxido

de zinco e dióxido de enxofre.

II. Tratamento, com carvão, a alta temperatura,

do óxido de zinco, resultando na formação de

zinco e monóxido de carbono.

III. Resfriamento do zinco formado, que é recolhido

no estado líquido.

IV. Purificação do zinco por destilação fracionada.

Ao final da destilação, o zinco líquido é despejado

em moldes, nos quais se solidifica.

a) Represente, por meio de equação química balanceada,

a primeira etapa do processo.

b) Indique o elemento que sofreu oxidação e o

elemento que sofreu redução, na segunda etapa

do processo.

c) Indique, para cada mudança de estado físico

que ocorre na etapa IV, se ela é exotérmica ou

endotérmica.

6 (Acafe-SC) Ao misturarmos ácido e água, o procedimento

correto é adicionar o ácido sobre a água,

nunca o contrário. Com relação a esse procedimento,

afirma-se que:

I. A dissolução do ácido na água é endotérmica.

II. Ao jogarmos água sobre o ácido, a temperatura

se eleva tanto que pode haver uma pequena

explosão.

III. A explosão ocorre devido à fervura violenta da

água.

IV. Esse procedimento é necessário somente para

ácidos altamente corrosivos.

A opção que apresenta as afirmativas verdadeiras é:

a) I – II e III. c) II – III e IV. e) II e III.

b) I – II e IV. d) II e IV.

7 (UnB-DF)

Sensor Sistema de

de batida inflação

Air bag

Gás

nitrogênio

Novas tecnologias têm sido desenvolvidas para

proteger vítimas de acidentes de trânsito, entre as

quais se destaca o sistema de segurança automotiva

conhecido como air bag, que consiste em um

invólucro de tecido dobrado com furos minúsculos,

para que possa se esvaziar rapidamente depois

de inflado. Nesse sistema, existe um dispositivo

de inflação que produz gás nitrogênio quente.

Esse gás infla o air bag, que desata literalmente do

volante ou do painel à medida que se expande. Essa

expansão é adiabática para um gás ideal. Cerca de

um segundo depois, o air bag começa a se esvaziar,

para não sufocar a vítima. O nitrogênio é fornecido

por uma série de reações químicas. O gerador

de gás contém 132,0 g de azida sódica (NaN 3 ) —

reagente limitante —, além de nitrato de potássio

(KNO 3 ) — colocado em ligeiro excesso — e dióxido

de silício (SiO 2 ), substâncias que estão contidas

dentro do air bag e que só entram em contato entre

si mediante ignição disparada por um dispositivo

elétrico acionado por impacto mecânico. Após a

ignição, a azida sódica decompõe-se rapidamente,

produzindo sódio metálico e nitrogênio (reação I,

abaixo). O sódio reage com o nitrato de potássio e

produz mais nitrogênio (reação II). Finalmente, o

calor liberado por essas reações funde os produtos

da reação com o dióxido de silício, formando

pequenos pedaços de um vidro seguro não reativo

(reação III). As reações I, II e III abaixo, que ilustram

esse processo, não estão balanceadas.

I. NaN 3 (s) # Na (s) 1 N 2 (g)

II. Na (s) 1 KNO 3 (s) # K 2 O (s) 1 Na 2 O (s) 1 N 2 (g)

III. K 2 O (s) 1 Na 2 O (s) 1 SiO 2 (s) # vidro

Considerando as informações do texto e admitindo

que os gases se comportem de forma ideal, julgue

os itens que se seguem em certos ou errados.

1. O número de oxidação do nitrogênio na azida

sódica é 23.

2. O texto permite concluir que a reação III é endotérmica.

3. Na azida sódica, a ligação entre os átomos

de sódio e os átomos de nitrogênio é do tipo

covalente.

8 (Enem-MEC) Ainda

hoje, é muito comum

as pessoas utilizarem

vasi lhames de

barro (mori n gas ou

potes de cerâmica não

esmalta da) para conservar

água a uma

temperatura menor

do que a do ambiente.

Isso ocorre porque:

a) o barro isola a água

do ambiente, mantendo-a sempre a uma temperatura

menor que a dele, como se fosse isopor.

b) o barro tem poder de “gelar” a água pela sua composição

química. Na reação, a água perde calor.

c) o barro é poroso, permitindo que a água passe

através dele. Parte dessa água evapora, tomando

calor da moringa e do restante da água, que são

assim resfriadas.

d) o barro é poroso, permitindo que a água se deposite

na parte de fora da moringa. A água de

fora sempre está a uma temperatura maior que

a de dentro.

e) a moringa é uma espécie de geladeira natural,

liberando substâncias higroscópicas que diminuem

naturalmente a temperatura da água.

Capítulo 20 • Entalpia e variação de entalpia

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Exercícios adicionais

239


3 Noção sobre como são feitas medidas de quantidade de calor

Imagine que, em condições adequadas de segurança,

100 g de água destilada sejam aquecidos em um laboratório

por meio da queima de gás de botijão em um bico de

Bunsen. Pode-se medir a temperatura inicial da água e,

durante o processo, também utilizando um termômetro,

acompanhar a elevação da temperatura da água, decorrente

do calor liberado na queima do gás. Como medir a

quantidade de calor transferida para a água?

Para medir energia, uma unidade conveniente é a caloria

(simbolizada por cal), que equivale à quantidade

de calor necessária para elevar em 1 °C a temperatura

de 1 g de água.

No exemplo em questão, podemos afirmar que:

• se para elevar em 1 °C a temperatura de 1 g de água

fornecemos 1 cal;

• para elevar em 1 °C a temperatura de 100 g de água

fornecemos 100 cal.

Imaginemos que, na experiência, a água foi aquecida

da temperatura inicial de 25 °C até a temperatura final

de 55 °C. A variação foi de 30 °C. Então:

• para elevar em 1 °C a temperatura de 100 g de água

fornecemos 100 cal;

• para elevar em 30 °C a temperatura de 100 g de água

fornecemos 3.000 cal, ou seja, 3 kcal

(1 kcal 5 1 qui localoria 5 10 3 cal).

Termômetro

Dispositivo para

desencadear

a reação

Recipiente onde

ocorrerá a reação

(combustão, por

exemplo)

Aparelho

mecânico

para agitação

da água

Já sabemos quanta energia foi transferida à água. Mas será que a energia liberada na queima

do gás foi 3.000 cal? A resposta é não. A energia liberada na queima foi maior do que isso.

Apenas uma parte da energia liberada foi para a água (3.000 cal). O restante foi dissipado para

o ambiente, aquecendo-o. Somente se a energia dissipada fosse nula poderíamos afirmar que toda

a energia proveniente da queima do gás teria sido responsável pelo aquecimento da água.

Existem aparelhos em que é possível realizar uma mudança de fase ou uma reação química com

troca de calor com o ambiente externo (perda ou ga nho) praticamente nula. Nesses aparelhos, os

calorímetros, pode-se determinar a quantidade de calor liberado ou absorvido durante o transcorrer

de uma mudança de estado físico ou de uma reação química. Um exemplo de calorímetro

está ilustrado esquematicamente acima.

Água

Parede isolante,

que impede

troca de calor

com o ambiente

externo

Parede de

aço inox,

que permite

troca de

calor com

a água

❱Ilustração que representa

esquematicamente um calorímetro de

combustão, em que se podem realizar

processos exotérmicos. Nesses processos,

a energia é liberada para a água contida no

calorímetro. A mudança de temperatura da água

é registrada e usada para calcular a quantidade

de energia envolvida no processo.

Fonte da figura: P. Atkins e L. Jones. Chemical

Principles, the quest for insight.

4. ed. Nova York, 2008. p. 225.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

4 O joule e o quilojoule

Unidade F • Termoquímica

Um joule (J) é uma unidade de energia definida como o trabalho exercido por uma força de

1 newton ao longo da distância de 1 metro. Entender essa definição faz parte do curso de Física.

O que nos interessa é que o joule é a unidade de energia no Sistema Internacional, e, sendo a

mais utilizada em todo o mundo, será também a unidade preferencialmente utilizada neste livro.

Determina-se, experimentalmente, que a equivalência entre a caloria e o joule é:

1 cal 5 4,18 J

Na experiência anterior, a quantidade de energia absorvida pela água foi de 3.000 cal. Convertendo

para joules, temos:

240


Energia (cal) Energia (J)

1 cal 4,18 J

V

3.000 cal x

x 5 12.540 J

Na prática, é mais conveniente expressar a quantidade de calor envolvido em uma mudança

de fase ou em uma reação química em quilojoule (kJ):

1 kJ 5 10 3 J

Voltando ao exemplo, temos que: 3.000 cal 5 12.540 J 5 12,54 kJ

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Texto: Nutrientes, suas funções e seu conteúdo calórico

Seção 20.2

❱❱ Objetivos

C CAssociar a variação

de entalpia com o calor

trocado a pressão

constante.

C CInterpretar uma

indicação de DH.

C Construir e interpretar

um gráfico de variação

de entalpia (diagrama

de entalpia) para

mudança de fase ou

para reação química.

C CInterpretar uma

equação termoquímica.

C CRelacionar fatores que

interferem no valor de

DH para uma reação

química.

CCSaber o que acontece

com o DH de uma reação

quando a equação

química é invertida ou

multiplicada por um

número.

❱❱ Termos e conceitos

• entalpia (H)

• variação de entalpia

(DH)

• diagrama de entalpia

• equação termoquímica

• variedade (ou forma)

alotrópica

Entalpia e variação de entalpia

1 O conceito de entalpia (H) e de variação

de entalpia (DH)

É muito frequente em Química o estudo de processos que ocorram a

pressão constante. Para poder investigar o calor liberado ou absorvido em

um processo químico a pressão constante, os químicos conceituaram a

grandeza entalpia, simbolizada por H.

A entalpia de um sistema é uma grandeza (expressa em unidade

de energia) que informa a quantidade de energia desse sistema

que poderia ser transformada em calor em um processo a pressão

constante.

A entalpia pode ser comparada ao saldo de uma conta bancária. Veja

na página seguinte o quadro “uma analogia com o saldo bancário”.

Quando um processo exotérmico ocorre em um sistema a pressão

constante, esse sistema libera calor para o ambiente e sua entalpia diminui.

A variação de entalpia (DH) será negativa, pois sai energia do sistema.

DH 5 H f 2 H i , 0 Processo exotérmico

Entalpia final Entalpia inicial

(depois da

liberação de calor)

(antes da liberação

de calor)

Sai energia no sistema

Entalpia

H i

H f

H 0

Entalpia

inicial

Entalpia

final

Entalpia

H i

H f

H 0

Quando um processo endotérmico ocorre em um sistema a pressão constante,

esse sistema absorve calor do ambiente e sua entalpia aumenta.

Entalpia

final

Entalpia

inicial

Capítulo 20 • Entalpia e variação de entalpia

241


Nesse caso, a variação de entalpia (DH) será positiva, em decorrência da entrada de energia

no sistema.

DH 5 H f 2 H i . 0 Processo endotérmico

Entalpia final

(depois da

Entalpia inicial

(antes da

Entra energia no sistema

absorção de calor) absorção de calor)

Entalpia

Entalpia

H i

Entalpia

inicial

Entalpia

final

H 0

H 0

H f

Entalpia

final

H i

Entalpia

inicial

H f

$ 0

A variação de entalpia (DH) de um sistema informa a quantidade de calor trocado por

esse sistema, a pressão constante. O sinal do DH informa se o processo é exotérmico

(DH , 0) ou endotérmico (DH . 0). Alguns químicos chamam o DH de “calor de reação”.

Uma analogia com o saldo bancário

Para facilitar o entendimento do importante conceito de entalpia, vamos

fazer uma analogia com o saldo de uma conta bancária. Consideremos, então,

duas situações: a saída de dinheiro da conta e a entrada de dinheiro nela.

Quando uma pessoa faz uma compra e paga com cartão de débito, ocorre

saída de dinheiro de sua conta. Essa saída de dinheiro provoca uma redução

do saldo da conta. Nesse caso, estamos diante de um processo exomonetário

(exo significa “fora”). Se calcularmos a variação de saldo (DS|), subtraindo

o saldo inicial do saldo final, concluiremos que ela é negativa, pois o saldo

final é menor que o inicial.

DS| 5 saldo final 2 saldo inicial , 0

Após usar

o cartão

de débito

Antes de usar

o cartão

de débito

Processo exomonetário

Sai dinheiro da conta

Por outro lado, quando o dinheiro é depositado na conta, o saldo sofre

um aumento graças à entrada de dinheiro. Estamos diante de um processo

endomonetário (endo significa “dentro”), e a variação de saldo é positiva,

pois o saldo final é maior que o inicial.

DS| 5 saldo final 2 saldo inicial . 0

Após o dinheiro

ser depositado

Antes de o

dinheiro ser

depositado

Processo endomonetário

Entra dinheiro na conta

Saldo

$ i

Saldo

$ i

$ f

$ 0

$ 0

Saldo $ f

$ f

Saldo

$ 0

$ f

$ i

Antes de

usar o cartão

Antes de

usar o cartão

Depois de

usar o cartão

Depois de

usar o cartão

Depois do

depósito

Depois do

depósito

Antes do

depósito

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Perceba que o sinal da variação de saldo informa se houve saída

(DS| , 0) ou entrada (DS| . 0) de dinheiro na conta.

$ i

Antes do

depósito

Unidade F • Termoquímica

242

2 Variação de entalpia em uma mudança de fase

Uma mudança de fase a pressão constante envolve a troca de calor com o ambiente. A solidificação

da água, por exemplo, é um processo exotérmico. Verifica-se, experimentalmente, que

a solidificação de 1 mol de água envolve a perda de 6,01 kJ.

H 2 O () ∫ H 2 O (s) DH 5 26,01 kJ/mol

(Em palavras: Quando 1 mol de água líquida passa para a fase sólida, a pressão constante, o

sistema perde 6,01 quilojoules de energia, ou seja, o sistema sofre uma variação de entalpia

de 26,01 kJ.)


Note que a unidade de DH usada nesse caso é kJ/mol (lê-se quilojoules por mol), que indica

que há a liberação (sinal negativo) de 6,01 kJ de energia quando 1 mol de água passa da fase líquida

para a fase sólida. Por isso, o valor de 26,01 kJ/mol pode ser denominado entalpia molar de

solidificação da água.

No processo inverso, no qual 1 mol de água sólida passa para a fase líquida, verifica-se que ocorre

a absorção de 6,01 kJ de calor das vizinhanças.

H 2 O (s) # H 2 O () DH 5 16,01 kJ/mol

(Em palavras: Quando 1 mol de água sólida passa para a fase líquida, a pressão constante, o

sistema recebe 6,01 quilojoules de energia, ou seja, o sistema sofre uma variação de entalpia

de 16,01 kJ.)

Nesse caso, o sinal positivo (que não precisaria ser escrito) indica

que o processo de fusão do gelo absorve calor. Podemos nos referir

ao valor de 6,01 kJ/mol como entalpia molar de fusão da água.

Os exemplos que apresentamos estão representados no

diagrama de entalpia ao lado e ilustram como os cientistas expressam

as trocas de calor envolvendo processos de mudança

de fase.

Entalpia

Solidificação

H 6,01 kJ

H 6,01 kJ

Fusão

H 2 O ()

H 2 O (s)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Experimento: troca de calor na vaporização

Você vai precisar de:

• dois termômetros • ventilador • algodão

• água (à temperatura ambiente)

Procedimento:

1. Posicione os dois termômetros a uma mesma distância do

ventilador, inicialmente desligado. Deixe-os aí até atingirem

equilíbrio térmico com o ambiente (ambos deverão marcar

a mesma temperatura).

Ventilador

Termômetros

Algodão

úmido

2. Envolva o bulbo de um dos termômetros com um chumaço de algodão e umedeça esse chu maço

com água. Ligue o ventilador. A montagem experimental deve se assemelhar ao desenho acima.

3. Registre, a cada minuto, durante quinze minutos, a temperatura marcada pelos termômetros.

4. Analise as anotações feitas ao longo dos quinze minutos. O que se nota? Como isso pode ser explicado?

exercícios essenciais

9 Quando um mol de etanol (C 2 H 6 O, álcool comum)

passa do estado líquido para o gasoso, ocorre absorção

de 43,5 kJ de calor. Represente esse processo por

meio de uma equação acompanhada do respectivo

valor de DH.

10 Dos processos I a VI esquematizados abaixo, todos

a pressão constante, quais são endotérmicos? E

exotérmicos?

I

II

SÓLIDO LÍQUIDO GASOSO

III

IV

V

VI

11 (Uece) Observe o esquema.

870 kJ

transformação

1.000 kJ

entalpia inicial

entalpia final

De acordo com o esquema apresentado, podemos

dizer que esse processo deverá ser:

a) endotérmico, com DH 5 21.870 kJ.

b) endotérmico e absorver 130 kJ.

c) exotérmico e liberar 130 kJ.

d) exotérmico, com DH 5 11.870 kJ.

Capítulo 20 • Entalpia e variação de entalpia

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Exercícios adicionais

243


3 Variação de entalpia em reações químicas

Anteriormente, mostramos como o conceito de variação de entalpia permite expressar com

clareza o calor absorvido ou liberado em uma mudança de fase. Contudo, a maior utilidade do

conceito de DH é permitir expressar as variações energéticas em reações químicas.

Processo químico exotérmico (reação química exotérmica)

Quando uma reação exotérmica acontece, o sistema, formado pelos participantes dessa

reação, libera calor para as vizinhanças (meio ambiente).

Considere, como exemplo, o seguinte fato experimental:

Quando 1 mol de hidrogênio gasoso reage, a pressão constante, com 0,5 mol de oxigênio gasoso

para formar 1 mol de água líquida, ocorre a liberação de 285,8 kJ de energia (na forma de calor)

para o meio ambiente.

Isso poderia ser representado assim:

1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) ∫ 1 H 2 O () 1 285,8 kJ

Calor liberado

Porém, em vez de incluir o calor liberado no segundo membro da equação, os químicos convencionaram

escrever a variação de entalpia (DH) à direita da equação química:

1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # 1 H 2 O () DH 5 2285,8 kJ/mol

Em gráfico (diagrama de entalpia):

H

H r

H p

1

1 H 2 (g) + — O

2 2 (g)

Início

Calor liberado

H 285,8 kJ

Exotérmica

H p H r

H 0

Calor é liberado para

o meio ambiente

1 H 2 O ()

Final

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

aTenÇÃo

NÃO se recomenda a realização de experimentos de combustão do hidrogênio,

por ser uma reação EXPLOSIVA.

Unidade F • Termoquímica

Processo químico endotérmico (reação química endotérmica)

Quando uma reação endotérmica acontece, o sistema, formado pelos participantes dessa

reação, absorve calor das vizinhanças (meio ambiente).

Considere o seguinte exemplo:

Quando 1 mol de óxido de mercúrio (II) sólido se decompõe, a pressão constante, em um mol de

mercúrio líquido e 0,5 mol de oxigênio gasoso, ocorre a absorção de 90,7 kJ de energia (na forma

de calor) do meio ambiente.

Isso poderia ser representado assim:

1 HgO (s) 1 90,7 kJ # 1 Hg () 1

Calor absorvido

1__

2 O 2 (g)

244


Porém, em vez de incluir o calor absorvido no primeiro membro da equação, os químicos convencionaram

escrever o DH à direita da equação química:

1 HgO (s) ∫ 1 Hg () 1

Em gráfico (diagrama de entalpia):

H

1__

2 O 2 (g) DH 5 190,7 kJ

H p

1

1 Hg () + — O

2 2 (g)

Final

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

H r

1 HgO (s)

Início

aTenÇÃo

Calor absorvido

H 90,7 kJ

Endotérmica

H p H r

H 0

Calor é absorvido

do meio ambiente

O mercúrio é um metal tóxico e de efeito cumulativo no organismo.

Seus vapores são facilmente absorvidos. Assim como o mercúrio metálico, os compostos

de mercúrio também podem causar a contaminação de uma pessoa.

A manipulação de mercúrio e de seus compostos NÃO deve ser feita em instalações

escolares de ensino médio.

Experimento: troca de calor na oxidação do ferro

Palha de aço

embebida em vinagre

Elástico

❱A decomposição do

óxido de mercúrio (II) é

uma reação endotérmica.

Na foto, esse composto

está sendo aquecido em

tubo de ensaio.

A critério do(a) professor(a) esta atividade poderá ser realizada em grupos.

Objetivo: Observar evidências de calor envolvido na oxidação do ferro.

Você vai precisar de:

• dois termômetros

• elástico

• palha de aço nova

• dois copos de vidro

• meia xícara de vinagre

Procedimento:

1. Todos os materiais utilizados devem estar à mesma temperatura antes da experiência. Para isso,

deixe-os num mesmo local por, pelo menos, uma hora.

2. Mergulhe um pedaço de palha de aço no vinagre, por 1 minuto. Retire-o, escorra o excesso de

líquido, envolva o bulbo de um dos termômetros com ele e prenda-o com o elástico. Coloque esse

termômetro em um dos copos.

3. Coloque o outro termômetro dentro do outro copo (veja a figura abaixo).

4. Registre a temperatura em cada termômetro e volte a registrá-la a cada 2 minutos, por um intervalo

de 20 minutos.

5. Analise as anotações feitas. O que se nota? Como isso pode ser explicado?

Capítulo 20 • Entalpia e variação de entalpia

245


Compressas instantâneas quentes e frias

Atletas que sofrem problemas musculares durante

competições podem utilizar bolsas instantâneas quentes

ou frias como dispositivos para primeiros socorros.

Esses dispositivos funcionam mediante reações exo ou

endotérmicas. Normalmente são constituídos por uma

bolsa de plástico que contém água em uma seção e

uma substância química seca em outra. Ao golpear a

bolsa, a seção contendo água se rompe e a temperatura

aumenta ou diminui dependendo de a dissolução da

substância ser exo ou endotérmica.

Em geral, para compressas quentes usa-se cloreto de

cálcio ou sulfato de magnésio, e, para compressas frias,

nitrato de amônio. As reações são:

CaC 2 (s) 1 H 2 O () # Ca 21 (aq) 1 2 C 2 (aq)

NH 4 NO 3 (s) 1 H 2 O () # NH 4 1 (aq) 1 NO 3 2 (aq)

DH 5 282,8 kJ/mol

DH 5 126,2 kJ/mol

Unidade F • Termoquímica

Adicionando-se 40 g de CaC 2 a 100 mL de água a 20 °C, a temperatura da água aumenta de 20 °C para

90 °C. Adicionando-se 30 g de NH 4 NO 3 a 100 mL de água a 20 °C, a temperatura da água diminui de 20 °C

para 0 °C. Tais bolsas atuam por 20 minutos, aproximadamente.

exercícios essenciais

ExErcício rEsolvido

12 Construa um diagrama de entalpia que represente

o seguinte processo:

2 HC (g) # H 2 (g) 1 C 2 (g) DH 5 1184,6 kJ/mol

Resolução

Entalpia

H f

H i

H 184,6 kJ

H 2 (g) C 2 (g)

2 HC (g)

13 Construa um diagrama de entalpia que represente

o seguinte processo:

2 HI (g) # H 2 (g) 1 I 2 (g) DH 5 253,0 kJ/mol

14 Explique o significado da seguinte representação,

que envolve o etanol (C 2 H 6 O, álcool comum):

C 2 H 6 O () 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O ()

DH 5 21.367 kJ/mol

15 (Vunesp) Considere a equação a seguir:

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O () DH 5 2572 kJ

É correto afirmar que a reação é:

a) exotérmica, liberando 286 kJ por mol de oxigênio

consumido.

b) exotérmica, liberando 572 kJ para dois mols de

água produzida.

c) endotérmica, consumindo 572 kJ para dois mols

de água produzida.

d) endotérmica, liberando 572 kJ para dois mols de

oxigênio consumido.

e) endotérmica, consumindo 286 kJ por mol de

água produzida.

16 (UFMT) As reações químicas, de uma forma geral,

envolvem ou o desprendimento ou a absorção de

calor. Sobre esse assunto, julgue os itens.

a) A transformação C (s) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) possui

DH . 0.

b) A transformação CO 2 (s) # CO 2 (g) é endotérmica.

c) A dissolução de soda cáustica em água líquida

é um fenômeno exotérmico.

d) A reação química

NH 4 C (s) # NH 1 4 (aq) 1 C 2 (aq) DH 5 14 kcal

é isotérmica.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

246


17 O nitrato de potássio (KNO 3 ), ou salitre, é um sólido

branco iônico. Tem larga aplicação na composição

de fertilizantes e da pólvora negra. Também é

usado como conservante em embutidos de carne

(mortadela, salame etc.).

❱Quando o salitre (KNO 3 ) se dissolve em água, observa-

-se que a temperatura da água e do frasco diminui.

É um sal bastante solúvel em água, na qual produz

solução com íons potássio e nitrato.

Ao dissolver nitrato de potássio em água observa-

-se que o líquido e o frasco sofrem diminuição de

temperatura.

a) Equacione a separação dos íons (dissociação

iônica) que ocorre ao dissolver o sal em água.

b) É correto concluir que o processo de dissolução

do nitrato de potássio em água é exotérmico?

Justifique.

18 (Unama-PA) Durante o jogo de tênis, o professor

machucou o pé direito. Seu treinador sugeriu a aplicação

de compressa quente sobre o local da lesão.

No armário de medicamentos havia dois tipos de

compressas na forma de pacotes plásticos, sendo

um deles amarelo e o outro azul.

No pacote amarelo estava a informação: ao pressionar

ocorre a reação

CaC 2 (s) # Ca 21 (aq) 1 2 C 2 (aq) DH 5 282,8 kJ

No pacote azul estava a informação: ao pressionar

ocorre a reação

NH 4 NO 3 (s) # NH 4 1 (aq) 1 NO 2 3 (aq) DH 5 26,2 kJ

Qual dos dois pacotes deverá ser utilizado como

compressa quente sobre a lesão? Justifique sua

resposta.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Exercícios adicionais

4 Equação termoquímica

Os processos realizados em calorímetros e os dados experimentais obtidos são representados

pelas equações termoquímicas.

A representação de uma equação termoquímica deve incluir os coeficientes estequiométricos

de todos os participantes e o DH do processo.

Note, por meio dos seguintes exemplos, como a especificação dos coeficientes está relacionada

ao valor de DH:

2 H 2 (g) 1 1 O 2 (g) @@@@# 2 H 2 O () DH 5 2571,6 kJ

^ reagem ^ produzindo ^ ^

2 mol 1 mol

2 mol e liberando 571,6 kJ

com

Multiplicando a

equação por 2

Dividindo a

equação por 2

4 H 2 (g) 1 2 O 2 (g) @@@@# 4 H 2 O () DH 5 21.143,2 kJ

^ reagem ^ produzindo ^ ^

4 mol

2 mol

4 mol e liberando 1.143,2 kJ

com

1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) @@@@# 1 H 2 O () DH 5 2285,8 kJ

^ reage ^ ^ ^

1 mol

1__ produzindo

mol

1 mol e liberando 285,8 kJ

com 2

O valor do DH depende do estado físico dos participantes, da pressão e da temperatura, e

também da variedade alotrópica, quando for o caso. Isso é discutido a seguir.

O estado físico de todos os participantes

A mudança no estado físico de um ou mais participantes da reação pode alterar o valor de

DH, como se pode perceber nos seguintes exemplos:

1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # 1 H 2 O (s) DH 5 2291,8 kJ

1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # 1 H 2 O () DH 5 2285,8 kJ

1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # 1 H 2 O (v) DH 5 2241,8 kJ

Capítulo 20 • Entalpia e variação de entalpia

Reagentes e produtos

quimicamente iguais

Diferentes

estados físicos

Valores diferentes

de DH

247


Podemos explicar essas diferenças considerando o fato de que estados físicos diferentes de

uma mesma substância apresentam entalpias diferentes.

Fornecimento de

energia (calor)

Fornecimento de

energia (calor)

H (s)

(menor energia)

H ()

H (v)

(maior energia)

Aumenta a agitação térmica

Aumenta a entalpia

Graficamente, podemos representar as três equações dessa forma:

H

1 H 1

2 (g) — O

2 2 (g)

H r

H v

H

H s

H 241,8 kJ

H 285,8 kJ

H 291,8 kJ

H

H 2 O (v)

Maior energia (entalpia)

H 2 O ()

H 2 O (s)

Menor energia (entalpia)

Uma moringa de cerâmica contendo água tem a sua parede fria porque a água, ao

passar de líquido para vapor, absorve calor do meio (parede), tornando-a mais fria.

1

1 H 2 (g) — O 2 (g)

2

A sauna a vapor

A mudança de estado

físico de uma

substância altera seu

conteúdo energético

(ental pia), acarretando

uma alteração no

DH do processo do

qual essa substância

participa.

Quando 1 mol de H 2 O (v) se transforma em 1 mol de H 2 O () (condensação), o processo libera para

o meio ambiente aproximadamente 44 kJ. O calor liberado na condensação do vapor de água é, em

parte, responsável pelo aquecimento da superfície da nossa pele dentro de uma sauna a vapor (sauna

úmida).

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade F • Termoquímica

H 241,8 kJ

1 H 2 O (v)

H 285,8 kJ

1 H 2 O ()

1 H 2 O (v) # 1 H 2 O ()

H 44 kJ

248


A temperatura e a pressão em que a reação ou

mudança de fase é realizada

Mudanças de temperatura influenciam o grau de agitação das moléculas, ou seja, seu conteú

do de energia (entalpia). Assim, ao variarmos a temperatura em que uma reação é executada,

variamos a entalpia dos participantes. Geralmente essas mudanças nas entalpias não são iguais

para reagentes e produtos, o que provoca uma mudança no DH de reação. Portanto, o DH depende

da temperatura.

1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # 1 H 2 O (v) 1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # 1 H 2 O (v)

DH (25 °C) 5 2241,8 kJ

DH (100 °C) 5 2242,6 kJ

H

1

1 H 2 (g) — O 2 (g)

2

1

1 H 2 (g) — O

2

2 (g)

H (25 °C) 241,8 kJ

H (100 °C) 242,6 kJ

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1 H 2 O (v)

1 H 2 O (v)

Quando em uma equação termoquímica não aparece a temperatura em que a reação

ocorre, subentende-se 25 °C.

Especificação da variedade alotrópica, quando for o caso

Alotropia é o fenômeno em que um mesmo

elemento químico forma substâncias simples

diferentes.

Elemento

Carbono

Oxigênio

Enxofre

Fósforo

Alótropos

Grafite (gr)

Diamante (d)

Oxigênio (O 2 )

Ozônio (O 3 )

Rômbico (r)

Monoclínico (m)

Vermelho (v)

Branco (b)

Alta pressão e alta temperatura transformam

grafite escuro em diamante reluzente

O elemento carbono existe em várias formas

alotrópicas, duas das quais são grafite e diamante.

À temperatura ambiente e 1 atm de pressão, a grafite

é a forma mais estável do elemento e, portanto,

não é de surpreender que seja essa a sua forma

mais abundante e barata.

Diamantes são relativamente raros e caros e,

por causa disso, um processo que converta grafite

em diamante pode ser muito lucrativo. […]

Em 1955 a General Electric desenvolveu um

processo para fazer diamantes comerciais [isto

é, que servem para aplicações como esmeris para

cortar vidro e brocas perfuratrizes] a temperaturas

da ordem de 2.000 a 3.000 K e sob pressões próximas

de 125.000 atm. Hoje, mais de 40% dos diamantes

comerciais são sintéticos.

Diamantes com qualidade de pedra preciosa [que

são bem maiores e mais puros que os diamantes

comerciais] podem ser feitos também pelo processo

da GE, mas o custo é proibitivamente alto.

Fonte: D. L. Reger; S. R. Goode; E. E. Mercer. Chemistry:

principles & practice. 2. ed. Orlando: Saunders College

Publishing, 1997, p. 442. (Tradução dos autores.)

Capítulo 20 • Entalpia e variação de entalpia

249


O texto da página anterior mostra que é possível, experimentalmente, transformar uma variedade

alotrópica de um elemento em outra mediante o fornecimento de energia.

Fornecimento de

@@@@@@@@∫

energia

Grafite (menor energia)

Diamante (maior energia)

H C (gr) , H C (d)

A estabilidade de um sistema está associada ao seu conteúdo de energia (H). Quanto menor for a H de um

sistema, mais estável ele será.

Analisando dados obtidos experimentalmente em calorímetros:

C (gr) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) DH 5 2393,5 kJ

C (d) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) DH 5 2395,4 kJ

Formas alotrópicas

diferentes

ou, representando graficamente:

H

H C (d) H O2 (g)

H C (gr) H O2 (g)

Química e fisicamente

iguais

C (d) O 2 (g)

C (gr) O 2 (g)

Reagentes

Valores diferentes

de DH

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

H 395,4 kJ

H 393,5 kJ

Unidade F • Termoquímica

Interpretando o gráfico:

H CO2 (g)

CO 2 (g)

Produto

“Se a queima de 1 mol de C (d) libera mais energia do que a queima de 1 mol de C (gr), conclui-

-se que o C (d) é mais energético (menos estável) que o C (gr) (mais estável).”

A mudança na forma alotró pica acarreta uma variação na entalpia da substância,

alterando assim o DH do processo.

250


Diamantes sintéticos

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Um processo para recobrir certas superfícies com diamante implica a exposição do objeto a uma

mistura de gás metano, CH 4 , e hidrogênio, H 2 , submetidos a uma intensa

radiação de micro-ondas. Por meio de condições apropriadas

o metano se decompõe, depositando no objeto a

ser recoberto uma fina película de diamante. O H 2 se

dissocia em hidrogênio atômico e impede a formação

de grafite. O hidrogênio atômico reage com mais rapidez

com a grafite do que com o diamante e elimina a grafite

da película que vai se formando. Sendo esse um processo

barato e não muito sofisticado, veremos dentro de poucos

anos sua difusão comercial e suas aplicações.

Tais aplicações consistem em dar a dureza e durabilidade

do diamante a uma variedade de materiais, como, por exemplo,

vidro, papel, plásticos, metais e dispositivos semicondutores.

Imagine um vidro que não pode ser riscado; ferramentas

de corte que nunca precisam ser afiadas. Devido ao fato de o

diamante ser um bom condutor de calor, permite aos chips de

silício, recobertos de diamante, serem mais compactos e, por

conseguinte, mais rápidos. O diamante, por ser compatível

com tecidos biológicos, pode ser utilizado também para recobrir

biossensores e materiais utilizados em próteses.

Estabilidade das variedades alotrópicas do enxofre, do fósforo e do oxigênio:

S (r) O 2 (g) # SO 2 (g) H 296,8 kJ

S (m) O 2 (g) # SO 2 (g) H 297,1 kJ

P (v)

5__

C 2 2 (g) # PC 5 (g) H 357,3 kJ

P (b)

5__

2

C 2 (g) # PC 5 (g) H 374,9 kJ

O 3 (g) #

ou, representando graficamente:

3__

2

O 2 (g) H 142,7 kJ

H

S (m) O 2 (g)

S (r) O 2 (g)

H 297,1 kJ

H 296,8 kJ

SO 2 (g)

5

P (b) — C

2

2 (g)

5

P (v) — C

2

2 (g)

H 374,9 kJ

H 357,3 kJ

PC 5 (g)

3

— O

2

2 (g)

O 3 (g)

H 142,7 kJ

Capítulo 20 • Entalpia e variação de entalpia

S (r) é mais estável P (v) é mais estável O 2 (g) é mais estável

251


exercícios essenciais

Unidade F • Termoquímica

19 (Uema) Estudando o calor nas reações químicas,

entalpia (H), variação de entalpia (DH), estado físico

e estado alotrópico, assinale a única proposição

falsa dentre as alternativas abaixo:

a) Denomina-se calor da reação o calor perdido ou

absorvido pela reação.

b) Entalpia (H) é o conteúdo global de calor do

sistema.

c) A passagem líquido # vapor para qualquer

substância absorve calor.

d) Quando um elemento químico apresentar

várias formas alotrópicas, pode-se prever

que as mesmas influirão no calor de reação

dos processos em que participar o referido

elemento.

e) O estado físico dos reagentes e produtos não

influi no valor de DH.

20 (Osec-SP) Qual dos diagramas de energia a seguir

está correto?

a) d)

HH

HH

HHCOCO 2 (g) 2 (g)

H CO CO 2 (g) 2 (g)

CO 2 (g) H H 00

C C (gr) (gr) O

H H 2 (g) 0

2 (g)

0

HH 2 (g) H 0

2 O (g)

H 0

C C (gr) (gr) OH O 2 (g) 0

2 (g)

HH 2 O 2 O (g)

H 0

(g)

HH

C (gr) O HH

2 (g)

b) e)

H 2 O (g)

HH

C C (gr) (gr)

HH

HH 2 O 2 (g) (g)

H C C (gr) (gr)

H HH 2 O 2 O (g) (g)

C (gr) H H 00

H 2 O (g) H H 00

C (d)

H H 0

C (d)

0

C C (d)

H 0

(d)

HH

C (d)

HH

HH 2 O 2 () ()

c)

H HH 2 O 2 O () ()

H 2 O () H H 00

11

HH 2 (g) 2 (g) + + — H OH 2 2 (g) 0

2 2

(g) 0

1

H

1

H 2 (g) 2 (g) + + — H OO 2 2 (g)

2 2 (g) 0

1

H 2 (g) + — O

2 2 (g)

HH

HH 2 O 2 () ()

H

HH 2 O 2 O () ()

H 2 O () H H 00

HH 2 () H 0

2 O ()

H 0

HH 2 O 2 O ()

H 0

()

H 2 O ()

21 Analise o seguinte diagrama de entalpia, que envolve

a combustão (queima) da grafite e do diamante

e responda:

a) Qual das variedades alotrópicas do carbono —

grafite ou diamante — libera mais calor na sua

combustão?

b) Qual dessas duas variedades tem maior entalpia?

Entalpia

H = –395,4 kJ

H (cal)

0

20

40

60

80

100

120

H = –393,5 kJ

S (m)

S (r)

C (diam.) O 2 (g)

C (graf.) O 2 (g)

CO 2 (g)

22 Para a reação S (r) # S (m), o valor da variação de

ental pia (em calorias), calculando-se com base no

gráfico, é:

a) 2200 c) 2100 e) 250

b) 1200 d) 1100

23 Os seguintes valores de DH referem-se às três

reações equacionadas a seguir, realizadas sob as

mesmas condições experimentais.

H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # H 2 O (s) DH 5 2291,8 kJ/mol

H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # H 2 O () DH 5 2285,8 kJ/mol

H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # H 2 O (g) DH 5 2241,8 kJ/mol

a) Qual é o fator responsável pela diferença observada

nos valores de DH?

b) Represente, em um mesmo diagrama, os reagentes

e produtos dessas reações.

24 Dadas as seguintes equações representativas de reações

químicas, realizadas à mesma temperatura

H 2 (g) 1 Br 2 () # 2 HBr (g) 1 72 kJ

H 2 (g) 1 Br 2 (g) # 2 HBr (g) 1 x kJ

Pode-se dizer que:

a) x 5 72 kJ.

b) x . 72 kJ.

c) a primeira reação é endotérmica.

d) o valor da variação da entalpia da primeira

reação é 72,0 kJ.

e) x , 72 kJ.

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252

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Exercícios adicionais


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UNIDADE F21

Capítulo

O A Lei conhecimento de Hess, utilizada das juntamente

propriedades com valores tabelados ácidos de e

das entalpias-padrão bases é importante, de combustão pois ou

são de entalpias-padrão substâncias presentes de formação,

em permite nosso calcular cotidiano. o DH de reações

cuja realização seja difícil ou

impraticável.

21.1 Substâncias orgânicas

versus substâncias

inorgânicas

21.1 A Lei de Hess

Na A Lei química de Hess as permite substâncias que trabalhemos

são

classificadas

com equações termoquímicas de modo

como similar orgânicas a equações ou matemáticas.

inorgânicas.

21.2 Estado-padrão e variação

21.2 Conceituação de ácidos

de entalpia-padrão

e bases

A variação de entalpia-padrão (DH°)

Podemos definir ácidos e bases a

de uma reação é o DH dessa reação,

partir

quando reagentes e produtos estão no

estado-padrão.

de algumas observações

experimentais.

21.3 Entalpia-padrão de combustão

A entalpia-padrão de combustão de

uma substância é o DH° da reação de

combustão dessa substância.

21.4 Entalpia-padrão de formação

A entalpia-padrão de formação de

uma substância é o DH° da reação

de formação dessa substância

exclusivamente a partir de substâncias

simples, todas no estado físico e na

variedade alotrópica mais estáveis no

estado-padrão.

Lei de Hess e entalpias-

-padrão de combustão

e de formação

G

randes quantidades de energia são liberadas

na combustão de material orgânico como

carvão, madeira e óleo combustível. Essa energia

é suficiente para movimentar máquinas industriais,

automóveis e locomotivas, por exemplo.


Seção 21.1

A Lei de Hess

❱❱ Objetivos

C CUtilizar a Lei de Hess

para calcular o DH de

uma reação.

C CRepresentar em um

diagrama de entalpia

a utilização da Lei de

Hess para um cálculo

de DH.

❱❱ Termos e conceitos

• Lei de Hess

Conhecer os valores de DH para determinadas reações permite fazer

uma série de previsões importantes. Podem-se comparar combustíveis

quanto à energia que fornecem por unidade de massa ou volume, podem-se

realizar previsões sobre quanto se deve fornecer de energia para que certos

processos ocorram ou sobre a necessidade de manter certos sistemas

refrigerados durante reações exotérmicas para que o calor liberado não

cause acidentes.

Embora o conhecimento de valores de DH seja importante, há reações difíceis

de realizar na prática. Há vários motivos para essa dificuldade; algumas

são explosivas, outras muito lentas e há também aquelas que apresentam

rendimento muito baixo ou que formam outros produtos além dos desejados

(isto é, outras reações, indesejáveis, ocorrem simultaneamente).

Veremos, a seguir, que a Lei de Hess permite fazer uma previsão do DH

de uma reação sem realizá-la, desde que se disponha de alguns outros

valores adequados de DH.

Novamente, uma analogia com o saldo bancário

Num mesmo dia, duas operações financeiras foram realizadas em

uma conta bancária. Uma delas foi o uso do cartão de débito para uma

compra no valor de 80 unidades monetárias e a outra foi o depósito

de 60 unidades monetárias. (O nome da unidade monetária vigente é

irrelevante para a presente discussão!)

Após as operações, qual será a variação total do saldo da conta?

A primeira operação é exomonetária e a ela podemos atribuir um DS| 1 ,

variação de saldo, de 280 unidades monetárias. A segunda é endomonetária

e apresenta um DS| 2 de 160 unidades monetárias.

Somando as variações, obtemos a variação monetária total:

DS| total 5 DS| 1 1 DS| 2 5 280 1 60 5 220 unidades monetárias

O gráfico abaixo ilustra a movimentação financeira e o cálculo

em questão.

Saldo

$ 1 80

$ 2 60

Saldo inicial

$ total 20

Saldo final

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Unidade F • Termoquímica

254

O cálculo envolvendo a conta bancária, mostrado acima, ajudará a

entender a Lei de Hess.

Considere a reação de combustão do carbono grafite formando monóxido

de carbono:

C (graf.) 1

1__

2 O 2 (g) # CO (g) DH 5 ?

Essa reação é muito difícil de realizar na prática; uma parte do carbono

pode queimar até formar dióxido de carbono (CO 2 ) e uma outra parte pode

permanecer sem queimar. Por isso, é bastante difícil medir o DH dessa

reação.


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Contudo, a combustão do carbono grafite formando dióxido de carbono e a combustão do

monóxido de carbono, também formando dióxido de carbono, são reações relativamente fáceis

de realizar e cujo DH pode ser determinado com relativa facilidade. Veja esses valores:

C (graf.) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) DH 5 2393,5 kJ/mol

CO (g) 1

1__

2 O 2 (g) # CO 2 (g) DH 5 2283,0 kJ/mol

Pelo que vimos anteriormente ao comparar o DH de solidificação com o de fusão, quando invertemos

uma equação química ocorre uma mudança no sinal de seu DH. Isso significa que o inverso

de um processo endotérmico é um processo exotérmico, e vice-versa. Assim, se invertermos a

segunda das equações acima, seu DH muda de sinal, passando a ser 1283,0 kJ/mol.

CO 2 (g) # CO (g) 1

1__

2 O 2 (g) DH 5 1283,0 kJ/mol

Agora vamos somar a equação de combustão completa da grafite formando CO 2 com essa

última equação.

C (graf.) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) DH 1 5 2393,5 kJ/mol

CO 2 (g) # CO (g) 1

1__

2 O 2 (g) DH 2 5 1283,0 kJ/mol

C (graf.) 1

1__

2 O 2 (g) # CO (g) DH total 5 ?

O processo global resultante dessa soma é justamente

aquele cujo DH desejamos calcular. O gráfico

Entalpia

ao lado ilustra que o DH total desse processo pode ser

obtido por meio da soma de DH 1 e DH 2 .

DH total 5 DH 1 1 DH 2 5 2393,5 kJ/mol 1 283,0 kJ/mol

DH total 5 2110,5 kJ/mol

Perceba a semelhança com a situação descrita

para a movimentação da conta bancária.

A Lei de Hess, enunciada em 1840 pelo cientista

(suíço de nascimento e que viveu na Rússia) Germain

Henri Hess (1802-1850), trata exatamente de situações

como a do exemplo apresentado. Ela pode ser

assim enunciada:

A variação de entalpia de uma reação é igual

à soma das variações de entalpia das etapas

em que essa reação pode ser desmembrada,

mesmo que esse desmembramento seja apenas

teórico.

Em palavras mais simples, a Lei de Hess permite

que trabalhemos com equações termoquímicas como

se fossem equações matemáticas. Ao somarmos

equações, o DH da reação resultante dessa soma será

igual à soma dos DHs das etapas somadas.

Entalpia

H 1 393,5 kJ

H 1

H 2

H 2 283,0 kJ

H 3

C (graf.) O 2 (g)

H total 110,5 kJ

1

CO (g) — O 2 (g)

2

CO 2 (g)

H total = H 1 + H 2 + H 3

Produtos da

reação global

Reagentes da

reação global

Nesse exemplo genérico, o DH da

reação global é igual à soma dos valores

de DH para as etapas de 1 a 3.

Por vezes, ao relacionar equações para serem somadas a fim de obter uma determinada

equação global de interesse, devemos inverter reagentes com produtos. Ao fazer isso,

devemos trocar o sinal de DH dessa etapa.

Além disso, às vezes é conveniente multiplicar uma equação inteira por certo número.

Isso pode ser feito, desde que lembremos de também multiplicar o DH por esse mesmo

número.

Capítulo 21 • Lei de Hess e entalpias-padrão de combustão e de formação

255


A reação exotérmica de autodefesa do besouro-bombardeiro

Um mecanismo de defesa interessante utilizado pelos chamados “besouros-bombardeiros” é

um jato de material quente e repelente contra seus predadores. Eles possuem um par de glândulas

que se abrem ao exterior no final do abdômen. Cada glândula consta basicamente de dois compartimentos.

Um deles contém uma solução aquosa de hidroquinona e peróxido de hidrogênio.

O outro contém uma mistura de enzimas. Ao ser atacado, o animal segrega um pouco da solução

do primeiro compartimento no segundo. As enzimas atuam acelerando a reação exotérmica entre

a hidroquinona e o peróxido de hidrogênio:

C 6 H 6 O 2 (aq) 1 H 2 O 2 (aq) # C 6 H 4 O 2 (aq) 1 2 H 2 O (,) DH° 5 2204 kJ/mol

Hidroquinona

Quinona

O calor liberado é suficiente para elevar a temperatura da mistura até o ponto de ebulição. Girando

a extremidade do abdômen, o inseto dirige o material, na forma de um jato, na direção do

preda dor. Além do efeito térmico, a quinona atua como repelente de insetos e animais. Um besouro-

-bombardeiro possui carga suficiente em seu corpo para produzir de 20 a 30 descargas em rápida

sucessão.

A

D

B

E

C

O besouro-bombardeiro

espanta os agressores

lançando um jato de

material quente e

repelente produzido por

glândulas localizadas em

seu abdômen.

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ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade F • Termoquímica

256

1 Considere os seguintes processos hipotéticos:

A # B DH 1 5 125 kJ

B # C

DH 2 5 135 kJ

Elabore um diagrama de entalpia no qual apareçam

A, B e C e indique nele os valores de DH 1

e DH 2 .

Nesse mesmo diagrama, indique o valor de DH total

para a seguinte reação:

A # C DH total 5 ?

2 Considere os seguintes processos hipotéticos:

X # Y

DH 3 5 220 kJ

Y # Z

DH 4 5 240 kJ

Elabore um diagrama de entalpia no qual apareçam

X, Y e Z e indique nele os valores de DH 3 e

DH 4 . Nesse mesmo diagrama, indique o valor de

DH total para a seguinte reação:

X # Z DH total 5 ?

3 Considere os seguintes processos hipotéticos:

S # T DH 5 5 160 kJ

T # U DH 6 5 230 kJ

Elabore um diagrama de entalpia no qual apareçam

S, T e U e indique nele os valores de DH 5 e DH 6 .

Nesse mesmo diagrama, indique o valor de DH total

para a seguinte reação:

S # U DH total 5 ?


ExErcício rEsolvido

4 Utilize os seguintes valores de DH:

H 2 (g) 1 F 2 (g) # 2 HF (g) DH 5 2546 kJ/mol

C (graf.) 1 2 F 2 (g) # CF 4 (g) DH 5 2680 kJ/mol

2 C (graf.) 1 2 H 2 (g) # C 2 H 4 (g) DH 5 152 kJ/mol

para determinar a variação de entalpia do processo:

C 2 H 4 (g) 1 6 F 2 (g) # 2 CF 4 (g) 1 4 HF (g) DH 5 ?

a) Calcule o DH da reação equacionada a seguir, em

que enxofre rômbico se transforma em enxofre

monoclínico:

S (rômbico) # S (monoclínico)

b) Com base nesses dados, elabore um diagrama

de entalpia no qual sejam mostrados e comparados

os valores de DH de ambos os processos

de combustão e também da reação do item a.

ExErcício rEsolvido

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Resolução:

A Lei de Hess permite somarmos equações termoquímicas.

O ponto central dessa resolução é

decidir o que fazer com as equações fornecidas.

E é a equação cujo DH desejamos calcular (vamos

chamar de equação-problema) que nos presta as

informações necessárias para a decisão.

Na equação-problema, o HF aparece como produto

e com coeficiente 4. Nas equações fornecidas,

o HF aparece apenas na primeira, como produto

e com coeficiente 2. Portanto, vamos multiplicar

essa equação por 2 (multiplicamos tanto a equação

quanto o DH).

Na equação-problema, o CF 4 aparece como produto

e com coeficiente 2. Por isso, vamos também

multiplicar a segunda das equações fornecidas

por 2.

E, na equação-problema, o C 2 H 4 consta como reagente

e com coeficiente 1. Assim, vamos inverter

a terceira das equações dadas, tomando o cuidado

de multiplicar o DH por 21, ou seja, trocar seu

sinal. Assim, temos:

2 H 2 (g) 1 2 F 2 (g) # 4 HF (g) DH 1 5 21.092 kJ/mol

2 C (graf.) 1 4 F 2 (g) # 2 CF 4 (g) DH 2 5 21.360 kJ/mol

C 2 H 4 (g) # 2 C (graf.) 1 2 H 2 (g)

5 Tanto o enxofre rômbico quanto o monoclínico

sofrem combustão formando dióxido de enxofre

gasoso. Os valores de DH são os seguintes:

Enxofre

rômbico

DH 3 5 252 kJ/mol

C 2 H 4 (g) 1 6 F 2 (g) # 2 CF 4 (g) 1 4 HF (g) DH 5 ?

DH 5 DH 1 1 DH 2 1 DH 3 V DH 5 22.504 kJ/mol

Enxofre

monoclínico.

S (rômbico) 1 O 2 (g) # SO 2 (g) DH 5 2296,8 kJ

S (monoclínico) 1 O 2 (g) # SO 2 (g) DH 5 2297,1 kJ

6 (PUC-MG) Sejam dadas as seguintes equações

termoquímicas (25 °C, 1 atm):

I. C (grafite) 1 O 2 (g) # CO 2 (g)

DH 1 5 2393,5 kJ/mol

II. C (diamante) 1 O 2 (g) # CO 2 (g)

DH 2 5 2395,4 kJ/mol

Com base nessas equações, todas as afirmativas

estão corretas, EXCETO:

a) A formação do CO 2 (g) é um processo exotérmico.

b) A equação II libera maior quantidade de energia,

pois o carbono diamante é mais estável que o

carbono grafite.

c) A combustão do carbono é um processo exotérmico.

d) A variação de entalpia necessária para converter

1,0 mol de grafite em diamante é igual

a 11,9 kJ.

e) A reação de transformação de grafite em diamante

é endotérmica.

Resolução

Vamos comentar as alternativas:

A alternativa a está correta, pois a formação do

CO 2 (g) é representada pela equação I, que apresenta

DH , 0.

A alternativa b está incorreta. A maior liberação

de calor em II é consequência de o carbono diamante

ser energeticamente menos estável que o

carbono grafite.

H

–395,4 kJ –393,5 kJ

C (diamante) + O 2 (g)

C (grafite) + O 2 (g)

CO 2 (g)

A alternativa c está correta. A combustão do carbono,

nas formas grafite e diamante, está representada

respectivamente nas equações I e II e ambas

apresentam DH , 0.

A alternativa d está correta. O valor de DH para a

conversão de 1 mol de grafite em diamante pode

ser determinada pela Lei de Hess, seja diretamente

Capítulo 21 • Lei de Hess e entalpias-padrão de combustão e de formação

257


no gráfico ou operando com as equações termoquímicas:

H

a partir dos seguintes valores de DH:

N 2 (g) 1 2 H 2 (g) # N 2 H 4 (,) DH 5 151 kJ/mol

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) # 2 NH 3 (g) DH 5 292 kJ/mol

+1,9 kJ

+395,4 kJ –393,5 kJ

C (diamante) + O 2 (g)

C (grafite) + O 2 (g)

CO 2 (g)

11 Utilize as seguintes informações:

4 HC, (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (,) 1 2 C, 2 (g)

DH 5 2148 kJ/mol

1__

2 H 2 (g) 1

1__

2 F 2 (g) # HF (g) DH 5 2273 kJ/mol

H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) DH 5 2286 kJ/mol

para estimar o DH da seguinte reação:

2 HC, (g) 1 F 2 (g) # 2 HF (g) 1 C, 2 (g) DH 5 ?

Unidade F • Termoquímica

258

C (grafite) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) DH 1 5 2393,5 kJ

CO 2 (g) # C (diamante) 1 O 2 (g)

DH 2 5 1395,4 kJ

C (grafite) # C (diamante) DH 5 DH 1 1 DH 2

DH 5 11,9 kJ

A alternativa e está correta, de acordo com o cálculo

acima, que resultou em DH 0.

Alternativa b.

7 Considerando os seguintes “calores de reação”:

N 2 (g) 1 2 O 2 (g) # 2 NO 2 (g) DH 5 166 kJ/mol

2 NO (g) 1 O 2 (g) # 2 NO 2 (g) DH 5 2113 kJ/mol

calcule o “calor de reação” para o processo:

N 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 NO (g) DH 5 ?

8 Calcule o DH da reação:

P 4 (s) 1 10 C, 2 (g) # 4 PC, 5 (s) DH 5 ?

utilizando os seguintes dados:

P 4 (s) 1 6 C, 2 (g) # 4 PC, 3 (,) DH 5 21.279 kJ/mol

PC, 3 (,) 1 C, 2 (g) # PC, 5 (s) DH 5 2124 kJ/mol

9 (Cefet-PR) Considere a seguinte equação:

2 C (graf) 1 3 H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # C 2 H 6 O (,)

Com base na lei de Hess, e utilizando as equações

a seguir, calcule o DH da reação e assinale a alternativa

que apresenta a resposta correta.

C (graf) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) DH 5 2394 kJ/mol

H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) DH 5 2286 kJ/mol

C 2 H 6 O (,) 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,)

a) 1278 kJ/mol.

b) 12.048 kJ/mol.

c) 2278 kJ/mol.

d) 22.048 kJ/mol.

e) 2556 kJ/mol.

DH 5 21.368 kJ/mol

10 Determine a variação de entalpia da seguinte

reação:

N 2 H 4 (,) 1 H 2 (g) # 2 NH 3 (g) DH 5 ?

12 Para se defender dos inimigos, o besouro-bombardeiro

consegue liberar, quando atacado, hidroquinona

(C 6 H 6 O 2 ) e peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ). Essas duas

substâncias reagem, de acordo com a equação a

seguir, formando um jato quente que espanta o

agressor:

C 6 H 6 O 2 (aq) 1 H 2 O 2 (aq) # C 6 H 4 O 2 (aq) 1 2 H 2 O (,)

Calcule a variação de entalpia dessa reação, utilizando

os dados a seguir:

C 6 H 6 O 2 (aq) # C 6 H 4 O 2 (aq) 1 H 2 (g)

DH 5 1177 kJ/mol

H 2 O 2 (aq) # H 2 O (,) 1

1__

2 O 2 (g)

DH 5 295 kJ/mol

H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,)

DH 5 2286 kJ/mol

13 (Vunesp) Silício elementar, na forma sólida, pode

ser obtido pela reação entre dióxido de silício pulverizado

e magnésio metálico.

a) Escreva a equação balanceada da reação, indicando

os estados de agregação de reagentes e

produtos.

b) Calcule a variação de entalpia deste processo

químico a partir das entalpias de reação dadas

a seguir:

Si (s) 1 O 2 (g) # SiO 2 (s)

DH 1 5 2910,9 kJ/mol

Mg (s) 1

1__

2 O 2 (g) # MgO (s)

DH 2 5 2601,8 kJ/mol

14 (UFMS) Calcule a variação de entalpia, DH, em

kcal/mol, da reação:

CO 2 (g) # C (grafite sólido) 1 O 2 (g),

nas condições ambientes (25 °C e 1 atm), sabendo

que, nessas condições:

I. C 2 H 6 (g) 1

7__

2 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,)

DH 5 2372,7 kcal/mol

II. 2 C (grafite sólido) 1 3 H 2 (g) # C 2 H 6 (g)

III. H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,)

DH 5 220,2 kcal/mol

DH 5 268,3 kcal/mol

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15 (UFRN) É possível sintetizar o metano (CH 4 ) gasoso a partir da reação do carbono (C) sólido com hidrogênio (H 2 ) gasoso.

Considere os valores de variação de entalpia, nas condições normais de temperatura e pressão expressos nas

seguintes equações:

C (s) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) ∆H 5 2393,5 kJ/mol

H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) ∆H 5 2285,8 kJ/mol

CH 4 (g) 1 2 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,) ∆H 5 2890,3 kJ/mol

A partir dos dados acima, o tipo de reação e a variação de entalpia para a síntese do metano podem ser representados

pelo gráfico:

a) H

b)

C (s) + 2H

H

c)

2 (g)

C (s) + 2H 2 (g)

H

d)

CH

H

4 (g)

CH 4 (g)

∆H = –74,8 kJ/mol

∆H = –211 kJ/mol

∆H = +74,8 kJ/mol

∆H = +211 kJ/mol

CH 4 (g)

CH 4 (g)

C (s) + 2H 2 (g)

C (s) + 2H 2 (g)

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Exercícios adicionais

Seção 21.2

❱❱ Objetivo

C CDefinir o que é o

estado-padrão usado

em Termoquímica.

❱❱ Termos e conceitos

• estado-padrão

(termoquímico)

• variação de entalpia-

-padrão (DH°)

Estado-padrão e variação

de entalpia-padrão

Ter à disposição uma lista de valores de DH para diferentes reações

é de grande valor para auxiliar os químicos a fazer previsões. Contudo,

quando empregamos informação tabelada é necessário conhecer em que

condições ela foi determinada experimentalmente para que saibamos, por

consequência, a que condições ela se aplica. Por esse motivo, os químicos

criaram o conceito de estado-padrão de uma substância.

O estado padrão de uma substância corresponde a essa substância,

em sua forma pura, na pressão de 100 kPa (5 1 bar) e numa temperatura

de interesse, que geralmente é escolhida como sendo 25 °C.

Quando um valor de DH se refere a reagentes e produtos no estado-

-padrão, esse valor é denominado variação de entalpia padrão e

simbolizado por DH°, em que o grau sobrescrito (°) indica que o dado

se refere ao estado-padrão.

Embora a temperatura não faça parte da definição de estado-padrão, é

comum utilizar o valor de 25 °C. Tão comum que, quando não é feita menção

a ela, subentende-se que seja de 25 °C*.

Até há alguns anos a definição de estado-padrão envolvia a pressão de

1 atm (101,3 kPa) em vez de 100 kPa. Por essa razão, muitos livros ainda

apresentam a definição da maneira antiga e trazem tabelas de DH° a 1 atm.

Como os valores de entalpia não variam significativamente com pequenas

variações de pressão, isso não traz inconvenientes práticos. Contudo, em

trabalhos técnicos de grande precisão, os cientistas levam em conta dados

referentes a 100 kPa.

Não se deve confundir a definição de estado-padrão (também conhecido como condições-

* -padrão) com as expressões “condições normais de temperatura e pressão” e “condições

ambientes”, muito usadas para designar circunstâncias de pressão e temperatura comuns

em laboratórios e em tabelas de dados. As “condições normais de temperatura e pressão”

são 0 °C e 1 atm e as “condições ambientes” são 25 °C e 1 atm.

Capítulo 21 • Lei de Hess e entalpias-padrão de combustão e de formação

259


Seção 21.3

Entalpia-padrão de combustão

❱❱ Objetivos

C CIdentificar e

interpretar uma

equação termoquímica

de combustão.

C CUtilizar entalpias-

-padrão de combustão

em cálculos

termoquímicos.

❱❱ Termos e conceitos

• entalpia-padrão de

combustão (DH° c )

1 Combustão e entalpia-padrão

de combustão (DH° c )

Combustão é a reação exotérmica de uma substância com o oxigênio,

realizada em condições tais que o próprio calor liberado é suficiente para

manter a reação em andamento até que pelo menos um dos reagentes

se esgote.

O DH° para a reação de combustão de uma substância, estando

reagentes e produtos no estado-padrão, é denominado entalpia

padrão de combustão (DH° c ) da substância. É expresso geralmente

em kJ/mol.

Alguns químicos chamam o DH° c de “calor de combustão”.

As reações de combustão são, de modo geral, fundamentais e, por isso, são

conhecidos e tabelados muitos valores de DH° para esse tipo de reação.

Tabela 2 Entalpias-padrão de combustão (DH° c ), a 25 °C

Substância DH° c (kJ/mol) Substância DH° c (kJ/mol)

H 2 (g) 2285,8 C 5 H 12 (,) (pentano) 23.509,0

C (graf.) 2393,5 C 6 H 6 (,) (benzeno) 23.267,6

CO (g) 2283,0 C 6 H 14 (,) (hexano) 24.163,2

CH 4 (g) (metano) 2890,8 C 7 H 16 (,) (heptano) 24.817,0

C 2 H 2 (g) (etino) 21.301,1 CH 2 O (,) (formaldeído) 2570,7

C 2 H 4 (g) (eteno) 21.411,2 CH 4 O (,) (metanol) 2726,1

C 2 H 6 (g) (etano) 21.560,7 C 2 H 6 O (,) (etanol) 21.366,8

C 3 H 8 (g) (propano) 22.219,2 C 3 H 6 O (,) (acetona) 21.789,0

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

C 4 H 10 (g) (butano) 22.877,6 C 4 H 10 O (,) (éter dietílico) 22.723,9

Fonte: D. R. Lide (ed.). CRC Handbook of Chemistry and Physics. 84. ed. Boca Raton, CRC

Press, 2003.

Unidade F • Termoquímica

260

Veja, como exemplo, o valor de DH° c para o metano (CH 4 ):

CH 4 (g) 1 2 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,) DH° c 5 2890,8 kJ/mol

(Em palavras: Quando 1 mol de metano gasoso sofre combustão, são liberados

890,8 kJ de energia, estando reagentes e produtos no estado-padrão.)

Veja outros exemplos de DH° c :

C 6 H 6 (,) 1

___ 15

2 O 2 (g) # 6 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,) DH° c 5 23.267,6 kJ/mol

benzeno

C 2 H 2 (g) 1 5 __

2

O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 H 2 O (,) DH° c 5 21.301,1 kJ/mol

etino (acetileno)

CO (g) 1

__ 1 O 2 2 (g) # CO 2 (g) DH° c 5 2283,0 kJ/mol

monóxido de carbono


As reações de combustão

são exotérmicas. O calor de

combustão é uma maneira

de quantificar a energia

liberada nesses processos.

2 Utilidade das entalpias-padrão de combustão

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Como há grande quantidade de valores de DH° c tabelados, eles são muito usados, juntamente

com a Lei de Hess, para determinar o DH° de outras reações. Considere, por exemplo, que se deseja

determinar o DH° da reação de hidrogenação do eteno, que é assim equacionada:

C 2 H 4 (g) 1 H 2 (g) # C 2 H 6 (g) DH° 5 ?

dispondo-se das seguintes entalpias-padrão de combustão:

C 2 H 4 (g) 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,) DH° c 5 21.411,2 kJ/mol

eteno

H 2 (g) 1

C 2 H 6 (g) 1

etano

Entalpia

H° 1 = –1.411,2 kJ

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) DH° c 5 2285,8 kJ/mol

7__

2 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,) DH° c 5 21.560,7 kJ/mol

Usando a Lei de Hess, podemos obter como soma a equação-problema, somando-se essas

três equações, tomando o cuidado de inverter a terceira:

C 2 H 4 (g) 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,) DH° 1 5 21.411,2 kJ/mol

H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) DH° 2 5 2285,8 kJ/mol

2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,) # C 2 H 6 (g) 1

7__

2 O 2 (g) DH° 3 5 11.560,7 kJ/mol

C 2 H 4 (g) 1 H 2 (g) # C 2 H 6 (g) DH° 5 ?

Assim, obtém-se o valor desejado de DH°:

DH° 5 DH° 1 1 DH° 2 1 DH° 3 5 2136,3 kJ/mol

A figura abaixo ilustra graficamente a determinação que acabamos de fazer.

H° 2 = –285,8 kJ

H° 3 = +1.560,7 kJ

C 2 H 4 (g) + H 2 (g) + —

7

O 2 (g)

2

H° = –136,3 kJ

C 2 H 6 (g) + —

7

O 2 (g)

2

2 CO 2 (g) + 2 H 2 O () +

1

+ H 2 (g) + — O 2 (g)

2

2 CO 2 (g) + 3 H 2 O ()

Os valores de DH° c são úteis

para fazer um cálculo estimativo

do DH° de muitas reações. Além

disso, como veremos mais à frente,

permitem comparar combustíveis

e decidir qual é mais vantajoso por

massa, mol ou volume.

Capítulo 21 • Lei de Hess e entalpias-padrão de combustão e de formação

261


O aproveitamento energético da glicose

A comida que se ingere é degradada, sob a ação de um grupo de moléculas biológicas complexas

chamadas enzimas, por meio de uma série de passos. A maior parte da energia liberada é aproveitada

para o funcionamento e o crescimento do organismo.

Um aspecto interessante do aproveitamento energético da glicose pelo organismo (utilização da

glicose na respiração celular) é que a troca global de energia é a mesma que no processo de combustão.

A variação total de entalpia para a conversão de glicose, C 6 H 12 O 6 , em CO 2 e água é a mesma, seja ela

queimada no ar ou metabolizada no corpo humano.

C 6 H 12 O 6 (s) 1 6 O 2 (g) # 6 CO 2 (g) 1 6 H 2 O (,)

DH 5 22.808 kJ/mol

A diferença importante entre o aproveitamento energético da glicose pelo organismo e a sua combustão

é que a última não ocorre sob a ação de enzimas.

ExErcícIos EssENcIAIs

16 O metano (CH 4 ) — substância muito promissora como combustível — é

o principal constituinte do biogás, obtido na fermentação de restos de

comida em recipientes adequados, denominados biodigestores.

Solicitados a escrever a equação química cujo DH° corresponde à

entalpia-padrão de combustão do metano, cinco alunos apresentaram

as respostas a seguir. Escolha aquela que está correta e justifique.

a) C (graf.) 1 2 H 2 (g) # CH 4 (g)

b) C (graf.) 1 2 H 2 (g) 1 2 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,)

c) CH 4 (g) 1 2 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,)

d) CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,) # CH 4 (g) 1 2 O 2 (g)

e) C (s) 1 4 H (g) # CH 4 (g)

17 Construa um diagrama de entalpia para representar a reação da questão anterior.

ExErcício rEsolvido

18 Um engenheiro químico está projetando um reator (recipiente em que ocorrem uma ou mais reações químicas) e,

para isso, precisa do DH° da reação de hidrogenação do etino (C 2 H 2 ), na qual ele se transforma em etano (C 2 H 6 ):

Unidade F • Termoquímica

C 2 H 2 (g) 1 2 H 2 (g) # C 2 H 6 (g)

etino ou acetileno

etano

Embora ele não tenha encontrado esse valor em tabelas, ele encontrou as seguintes entalpias-padrão de

combustão:

C 2 H 2 (g) 1

5__

2 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 H 2 O (,) DH° c 5 21.301 kJ/mol

C 2 H 6 (g) 1

H 2 (g) 1

7__

2 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,) DH° c 5 21.561 kJ/mol

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) DH° c 5 2286 kJ/mol

Como, de posse desses valores, o engenheiro pode calcular o DH° desejado? Explique e efetue o cálculo.

Resolução

O engenheiro pode calcular o DH° usando a Lei de Hess, somando as equações fornecidas, invertendo a segunda

e multiplicando a terceira por 2.

O cálculo é:

C 2 H 2 (g) 1

5__

2 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 H 2 O (,) DH° 1 5 21.301 kJ

2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,) # C 2 H 6 (g) 1

7__

2 O 2 (g) DH° 2 5 11.561 kJ

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (,) DH° 3 5 2 ? (2286) kJ

C 2 H 2 (g) 1 2 H 2 (g) # C 2 H 6 (g) DH° 5 DH° 1 1 DH° 2 1 DH° 3

DH° 5 2312 kJ

262


19 (UFSCar-SP) O cultivo de cana-de-açúcar faz parte

da nossa história, desde o Brasil Colônia. O açúcar

e o álcool são seus principais produtos. Com a crise

mundial do petróleo, o incentivo à fabricação de

carros a álcool surgiu, na década de 1970, com o

Proálcool. Esse Programa Nacional acabou sendo

extinto no final da década de 1990. Um dos pontos

altos nas discussões em Joanesburgo sobre desenvolvimento

sustentável foi o pacto entre Brasil

e Alemanha para investimento na produção de

carros a álcool.

DH° (kJ/mol)

C (s) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) 2394

H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) 2286

2 C (g) 1 3 H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # C 2 H 5 OH (,) 2278

b) A reação de combustão do etanol é endotérmica

ou exotérmica? Justifique.

20 O octano (C 8 H 18 ) é um dos muitos componentes da

gasolina. O gráfico ilustra os valores de entalpia de

combustão para o octano gasoso e para o octano

líquido.

Explique como é possível determinar o valor do DH°

da vaporização do octano a partir desses dados.

Entalpia

C 8 H 18 (g)

25

2

O 2 (g)

a) Escreva a equação de combustão de etanol,

devidamente balanceada. Calcule a calor de

combustão de 1 mol de etanol, a partir das seguintes

equações:

H° c 5.512,0 kJ

H° c 5.470,5 kJ

C 8 H 18 ()

25

2

O 2 (g)

8 CO 2 (g) 9 H 2 O ()

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Exercícios adicionais

Seção 21.4

❱❱ Objetivos

C CIdentificar e

interpretar um equação

termoquímica de

formação.

C CReconhecer casos

relevantes em que a

entalpia-padrão de

formação é nula.

C CUtilizar entalpias-

-padrão de formação

em cálculos

termoquímicos.

❱❱ Termos e conceitos

• entalpia-padrão de

formação (DH° f )

Entalpia-padrão de formação

1 Formação e entalpia-padrão

de formação (DH° f )

Vamos considerar como uma reação de formação de uma substância

a reação em que ela é produzida exclusivamente a partir de reagentes que

sejam substâncias simples.

Exemplos:

Formação de 1,0 mol de H 2 O (,)

1 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # 1 H 2 O (,) DH 5 2285,8 kJ

Formação de 1,0 mol de CO 2 (g)

1 C (graf.) 1 1 O 2 (g) # 1 CO 2 (g) DH 5 2393,5 kJ

Para maior clareza, vamos analisar a reação assim equacionada:

2 C (graf.) 1 3 H 2 (g) 1

__ 1 O 2 2 (g) # C 2 H 6 O (,)

Nela, o álcool etílico (álcool comum, C 2 H 6 O ou C 2 H 5 OH) está sendo formado

a partir do carbono grafite, do gás hidrogênio e do gás oxigênio.

Os reagentes são todos substâncias simples. Assim sendo, a equação

acima representa a reação de formação do álcool etílico.

Capítulo 21 • Lei de Hess e entalpias-padrão de combustão e de formação

263


Sabendo o que é uma reação de formação, podemos conceituar:

O DH° para a reação de formação de uma substância exclusivamente a partir de

reagentes que sejam substâncias simples — todas no estado-padrão, no estado físico e

na variedade alotrópica mais estáveis* — é denominado entalpia-padrão de formação

(DH° f ) da substância. É expresso geralmente em kJ/mol.

Alguns autores chamam o DH° f de “calor de formação”.

Unidade F • Termoquímica

Tabela 3 Entalpias-padrão de formação (DH° f ), a 25 °C

Substância DH° f (kJ/mol) Substância DH° f (kJ/mol) Substância DH° f (kJ/mol)

H 2 (g) 0,0 C 5 H 12 (,) (pentano) 2173,5 N 2 O 4 (g) 111,1

H 2 O (,) 2285,8 C 6 H 6 (,) (benzeno) 149,1 N 2 O 5 (g) 113,3

H 2 O 2 (,) 2187,8 C 6 H 14 (,) (hexano) 2198,7 O 2 (g) 0,0

H 2 S (g) 220,6 CH 2 O (,) (formaldeído) 2108,6 O 3 (g) 1142,7

C (grafite) 0,0 CH 4 O (,) (metanol) 2239,2 A, (s) 0,0

C (diamante) 11,9 C 2 H 6 O (,) (etanol) 2277,6 A, 2 O 3 (s) 21.675,7

CO (g) 2110,5 C 3 H 6 O (,) (acetona) 2248,4 S (rômbico) 0,0

CO 2 (g) 2393,5 C 4 H 10 O (,) (éter dietílico) 2279,5 S (monoclínico) 10,3

CH 4 (g) (metano) 274,4 N 2 (g) 0,0 SO 2 (g) 2296,8

C 2 H 2 (g) (etino) 1227,4 NH 3 (g) 245,9 SO 3 (g) 2395,7

C 2 H 4 (g) (eteno) 152,4 NO 2 (g) 133,2 Fe (s) 0,0

C 2 H 6 (g) (etano) 284,0 NO (g) 191,3 FeO (s) 2272,0

C 3 H 8 (g) (propano) 2103,8 N 2 O (g) 181,6 Fe 2 O 3 (s) 2824,2

C 4 H 10 (g) (butano) 2125,7 N 2 O 3 (g) 186,6 Fe 3 O 4 (s) 21.118,4

Fonte: D. R. Lide (ed.). CRC Handbook of Chemistry and Physics. 84. ed. Boca Raton, CRC Press, 2003.

Voltemos ao exemplo do álcool etílico. Na reação, os reagentes, que são todos substâncias

simples, apresentam-se no estado físico mais estável no estado-padrão: o carbono é sólido,

o hidrogênio e o oxigênio são gases. O reagente que apresenta variedades alotrópicas, que é

o carbono, participa da reação na mais estável delas, a grafite. Assim sendo, o DH da reação

equacionada na página anterior é a entalpia-padrão de formação do álcool etílico.

2 C (graf.) 1 3 H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # C 2 H 6 O (,) DH° f 52277,6 kJ/mol

(Em palavras: Quando 1 mol de álcool etílico líquido é formado a partir do carbono grafite, do

gás hidrogênio e do gás oxigênio, ocorre a liberação de 277,6 kJ, ou seja, a entalpia-padrão de

formação do álcool etílico é 2277,6 kJ/mol.)

Veja outros exemplos de DH° f :

1__

2 N 2 (g) 1

3__

H 2 2 (g) # NH 3 (g) DH° f 5245,9 kJ/mol

amônia

Fe (s) 1

1__

2 O 2 (g) # FeO (s) DH° f 52272,0 kJ/mol

óxido de ferro (II)

2 A entalpia-padrão de formação de algumas substâncias é nula!

Uma consequência da definição de entalpia-padrão de formação é que o DH° f é nulo para

as substâncias simples, desde que estejam no estado-padrão, no estado físico e na

variedade alotrópica mais estáveis.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

264

Para o elemento carbono, a variedade mais estável é a grafite, C (graf.). Para o elemento oxigênio, é o gás oxigênio, O2 (g). E, para o

*

elemento enxofre, é o enxofre rômbico, S (romb.).


Vejamos por quê, considerando exemplos de processos de “formação” dessas substâncias:

C (graf.) # C (graf.) DH° f 5 zero

O 2 (g) # O 2 (g) DH° f 5 zero

Neles, obviamente, nenhuma alteração ocorre e, portanto, DH° é zero.

Por outro lado, nas reações de formação de diamante ou de ozônio, o valor de DH° não é nulo

porque, de fato, houve uma reação química:

C (graf.) # C (diam.) DH° f 5 11,9 kJ/mol

3__

O 2 2 (g) # O 3 (g) DH° f 5 1142,7 kJ/mol

3 Utilidade das entalpias-padrão de formação

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Talvez a mais engenhosa das ideias químicas apresentadas neste capítulo seja a criação do

conceito de entalpia-padrão de formação. Isso porque, de posse dos valores de DH° f dos participantes

de uma reação, pode-se determinar o DH° dessa reação. Para exemplificar, considere que

se deseja determinar o DH° da seguinte reação (o mesmo exemplo usado na página 261):

C 2 H 4 (g) 1 H 2 (g) # C 2 H 6 (g) DH° 5 ?

sendo conhecidos os seguintes valores de DH° f :

2 C (graf.) 1 2 H 2 (g) # C 2 H 4 (g) DH° f 5 152,4 kJ/mol

2 H 2 (g) # H 2 (g) DH° f 5 zero

2 C (graf.) 1 3 H 2 (g) # C 2 H 6 (g) DH° f 5 284,0 kJ/mol

A segunda equação não representa, de fato, uma reação química (muito menos uma reação

de formação), já que nada está ocorrendo. Ela foi colocada apenas para ressaltar que a entalpia-

-padrão de formação do gás hidrogênio é zero.

Invertendo a primeira equação e somando-a à terceira, chegamos à equação-problema.

C 2 H 4 (g) # 2 C (graf.) 1 2 H 2 (g) DH° 1 5 252,4 kJ/mol

2 C (graf.) 1 3 H 2 (g) # C 2 H 6 (g) DH° 2 5 284,0 kJ/mol

C 2 H 4 (g) 1 H 2 (g) # C 2 H 6 (g) DH° 5 ?

Empregando a Lei de Hess, chegamos ao valor de DH°:

DH° 5 DH° 1 1 DH° 2 5 2136,4 kJ/mol

Compare esse resultado com o que obtivemos, na página 261, por meio das entalpias-

-padrão de combustão!

O diagrama de entalpia abaixo ilustra graficamente o cálculo realizado. De modo geral, podemos

fazer a seguinte generalização para o cálculo do DH° de uma reação:

DH° 5 [ n ? DH° f (produtos)] 2 [ n ? DH° f (reagentes)]

em que (a letra grega sigma maiúscula) indica

somatório e n indica o coeficiente estequiométrico

de cada participante. Analise bem o exemplo acima

e reflita sobre o significado dessa fórmula, que

não precisa ser memorizada, já que ela decorre da

definição de entalpia-padrão de formação.

Perceba a grande utilidade dos valores de

DH° f . Conhecendo-os, pode-se fazer um cálculo

estimativo do DH° de muitas reações!

Entalpia

H° 1 = –52,4 kJ

H° 2 = –84,0 kJ

C 2 H 4 (g) + H 2 (g)

2 C (graf.) + 3 H 2 (g)

H° = –136,4 kJ

C 2 H 6 (g)

Capítulo 21 • Lei de Hess e entalpias-padrão de combustão e de formação

265


ExErcícIos EssENcIAIs

21 (ITA-SP) Assinale a opção ERRADA que apresenta (em kJ/mol) a entalpia-padrão de formação (DH f ) da substância

a 25 °C.

a) DH f (H 2 (g)) 5 0. b) DH f (F 2 (g)) 5 0. c) DH f (N 2 (g)) 5 0. d) DH f (Br 2 (g)) 5 0. e) DH f (C, 2 (g)) 5 0.

Unidade F • Termoquímica

266

ExErcício rEsolvido

22 (Unirio-RJ) Os soldados em campanha aquecem suas refeições prontas, contidas dentro de uma bolsa plástica

com água. Dentro dessa bolsa existe o metal magnésio, que se combina com a água e forma hidróxido de

magnésio, conforme a reação:

Mg (s) 1 2 H 2 O (,) # Mg(OH) 2 (s) 1 H 2 (g)

A variação de entalpia dessa reação, em kJ/mol, é:

(Dados: DH° f H 2 O (,) 5 2285,8 kJ/mol

DH° f Mg(OH) 2 (s) 5 2924,5 kJ/mol)

a) 21.496,1. b) 2638,7. c) 2352,9. d) 1352,9. e) 11.496,1.

Resolução

As entalpias-padrão de formação fornecidas se referem às seguintes equações termoquímicas:

Mg (s) 1 O 2 (s) 1 H 2 (g) # Mg(OH) 2 (s) DH° f 5 2924,5 kJ/mol

H 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) DH° f 5 2285,8 kJ/mol

Com elas e empregando a Lei de Hess, podemos chegar à equação desejada:

Mg (s) 1 O 2 (g) 1 H 2 (g) # Mg(OH) 2 (s) DH° 1 5 2924,5 kJ

23 A reação termite é um processo que ocorre entre o

alumínio sólido e óxido de ferro (III) sólido, ambos

finamente pulverizados e detonados pelo queimar

de um pavio (geralmente utiliza-se uma fita de

magnésio metálico como pavio). A reação libera

tanto calor que o ferro produzido chega a derreter.

Por isso, a reação termite pode ser empregada, por

exemplo, para soldar trilhos de trem.

Nas condições-padrão, essa reação é assim

equacionada:

2 A, (s) 1 Fe 2 O 3 (s) # 2 Fe (s) 1 A, 2 O 3 (s) DH° 5 ?

Faça uma estimativa do DH° da reação termite,

baseando-se nas seguintes entalpias-padrão de

formação:

2 A, (s) 1 3__

2 O 2 (g) # A, 2 O 3 (s) DH° f 5 21.676 kJ

2 Fe (s) 1 3__

2 O 2 (g) # Fe 2 O 3 (s) DH° f 5 2824 kJ

24 O seguinte diagrama de entalpia apresenta dados

referentes a algumas substâncias químicas.

2 H 2 O (,) # 2 H 2 (g) 1 O 2 (g) DH° 2 5 2 ? (1285,8) kJ

Mg (s) 1 2 H 2 O (,) # Mg(OH) 2 (s) 1 H 2 (g) DH° 5 DH° 1 1 DH° 2

Outra maneira de resolver é aplicando a expressão:

DH° 5 [ n ? DH° f (produtos)] 2 [ n ? DH° f (reagentes)]

DH° 5 [(2924,5) 1 0] 2 [0 1 2 ? (2285,8)]

DH° 5 2352,9 kJ

Alternativa c.

Entalpia (kJ)

0

–110,5

–393,5

C (graf.) + O 2 (g)

CO (g) + — 1 O

2 2 (g)

CO 2 (g)

DH° 5 2352,9 kJ

Com base no gráfico, julgue se cada uma das seguintes

afirmações é verdadeira ou falsa.

a) A formação de CO (g) a partir de substâncias

simples é exotérmica.

b) A formação de CO 2 (g) a partir de substâncias

simples é endotérmica.

c) A transformação de CO (g) 1

1__

2 O 2 (g) em CO 2 (g)

apresenta DH positivo.

d) A transformação de CO 2 (g) em C (graf.) 1 O 2 (g)

é exotérmica.

25 Um dos sérios problemas da maioria das regiões

metropolitanas é a chuva ácida. Um dos responsáveis

é o poluente SO 3 , que reage com a água

da chuva originando ácido sulfúrico. O SO 3 não é

um poluente produzido diretamente pelas fontes

poluidoras, mas é formado quando o poluente SO 2

(esse sim é liberado por fontes que queimam combustíveis

fósseis) reage com o oxigênio do ar:

2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 SO 3 (g) DH° 5 ?

Calcule o DH° dessa reação baseando-se nas seguintes

entalpias-padrão de formação:

S (rômb.) 1 O 2 (g) # SO 2 (g) DH° f 5 2297 kJ/mol

S (rômb.) 1 3__

2 O 2 (g) # SO 3 (g) DH° f 5 2396 kJ/mol

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


ExErcício rEsolvido

26 (Unicap-PE) Observe o gráfico abaixo:

H

C (grafite) + O 2 (g)

H

2

1

H 1

1

CO (g) + — O

2 2 (g)

H 3

2

CO 2 (g)

29 A pirolusita é o minério de onde se extrai o manganês,

metal incluído na composição do aço para

aumentar sua resistência. O principal componente

da pirolusita é o MnO 2 .

Sendo conhecidos os seguintes valores de DH°,

faça uma estimativa da entalpia de formação do

MnO 2 (s).

4 A, (s) 1 3 O 2 (g) # 2 A, 2 O 3 (s)

DH° 5 23.351 kJ/mol

4 A, (s) 1 3 MnO 2 (s) # 3 Mn (s) 1 2 A, 2 O 3 (s)

DH° 5 21.792 kJ/mol

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Caminho da reação

Julgue os itens, classificando-os, no caderno, em

verdadeiros ou falsos:

a) O DH será dado por DH 2 2 DH 1 .

b) A etapa 3 corresponde a calor de formação do

CO 2 .

c) O DH 1 é menor que zero.

d) DH 1 5DH 2 DH 2 .

e) A etapa 2 corresponde ao calor de combustão

da grafite.

Resolução

a) Falso: DH será dado por DH 2 1 DH 1

b) Falso: Para que fosse calor de formação de CO 2 ,

os reagentes deveriam ser substâncias simples,

o que não ocorre no caso do CO (g).

c) Verdadeiro: DH 1 corresponde a uma liberação de

energia, portanto esse valor é menor que zero.

d) Verdadeiro: DH 5 DH 1 1 DH 2 Æ DH 1 5 DH 2 DH 2

e) Verdadeiro: A etapa 2 corresponde à reação assim

equacionada: C (grafite) 1 O 2 (g) # CO 2 (g)

Comentário sobre as questões 27 a 30:

São muito importantes para os químicos as tabelas

de entalpias-padrão de formação. Porém, o

DH° de várias rea ções de formação é dificílimo de

medir, por motivos como pequena velocidade da

reação, baixo rendimento ou ocorrência de outras

reações indesejáveis.

Nesse casos, podem-se utilizar outros valores de

DH° para calcular o DH° f , em vez de medi-lo. As

questões a seguir ilustram cálculos desse tipo.

27 Utilize os seguintes valores de ΔH° c :

C (graf.) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) DH° c 5 2394 kJ/mol

H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) DH° c 5 2286 kJ/mol

C 2 H 6 (g) 1 7__

2 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,)

para determinar o DH° f do etano (C 2 H 6 ):

DH° c 5 21.561 kJ/mol

2 C (graf.) 1 3 H 2 (g) # C 2 H 6 (g) DH° f 5 ?

28 A partir dos seguintes “calores de combustão”:

CH 4 O (,) 1 3__

2 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,)

DH° c 5 2726 kJ/mol

C (graf.) 1 O 2 (g) # CO 2 (g) DH° c 5 2394 kJ/mol

H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) DH° c 5 2286 kJ/mol

determine o “calor de formação” do metanol (CH 4 O):

C (graf.) 1 2 H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # CH 4 O (,) DH° f 5 ?

O aço contendo manganês é empregado, por

exemplo, em máquinas de colheita, nos componentes

que exigem alta resistência.

30 O sulfeto de carbono (CS 2 ) é um líquido incolor,

muito volátil, tóxico e inflamável, empregado como

solvente em laboratórios. Com base nos seguintes

ΔH° c , preveja se a reação de formação do sulfeto

de carbono líquido é endotérmica ou exotérmica.

Justifique sua previsão.

C (graf.) 1

O 2 (g) # CO 2 (g) DH° c 5 2394 kJ/mol

S (rômb.) 1 3 O 2 (g) # SO 2 (g) DH° c 5 2297 kJ/mol

CS 2 (,) 1 3 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 SO 2 (g)

DH° c 5 21.072 kJ/mol

31 (PUC-SP) Para determinar a entalpia de formação

de algumas substâncias que não podem ser sintetizadas

diretamente a partir dos seus elementos

constituintes, utiliza-se, muitas vezes, o calor de

combustão.

Dados:

H 2 (g) 1 1__

2 O 2 (g) # H 2 O (,) DH° 5 2290 kJ

C (s) 1 O 2 (g) # CO 2 (g)

DH° 5 2390 kJ

C 8 H 8 (,) 1 10 O 2 (g) # 8 CO 2 (g) 1 4 H 2 O (,)

DH° 5 24.400 kJ

A partir das reações de combustão do estireno

(C 8 H 8 ), do hidrogênio e do carbono nas condições-

-padrão acima, conclui-se que a entalpia de formação

do estireno (DH° f C 8 H 8 ) é igual a:

a) 13.720 kJ/mol.

b) 1120 kJ/mol.

c) 2200 kJ/mol.

d) 25.080 kJ/mol.

e) 28.680 kJ/mol.

Capítulo 21 • Lei de Hess e entalpias-padrão de combustão e de formação

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Exercícios adicionais

267


UNIDADE gF

Capítulo

22 21

Energia de ligação

e aspectos

estequiométricos

da Termoquímica

No capítulo anterior, mostramos

como é possível calcular o DH de

reações usando a Lei de Hess

e os valores tabelados de entalpias-

-padrão de combustão ou de

entalpias-padrão de formação.

Neste capítulo, veremos como é

possível estimar um DH de reação

usando valores de energia média

de ligação. Também veremos

como incorporar em cálculos

estequiométricos a energia que

uma reação absorve ou libera.

Tais cálculos permitem, por

exemplo, comparar a energia que

diferentes combustíveis fornecem,

por mol, por unidade de massa ou

por unidade de volume.

22.1 Energia de ligação

A energia média de uma ligação é o

valor médio do DH da reação em que

1 mol dessas ligações é quebrado, estando

o reagente e os produtos dessa quebra

no estado gasoso. Utilizando valores

tabelados de energia média

de ligação, pode-se fazer uma estimativa

do valor do DH de uma reação.

22.2 Aspectos estequiométricos

da Termoquímica

A massa de substância produzida ou

consumida em uma reação química é

diretamente proporcional à quantidade

de energia liberada ou absorvida por

essa mesma reação. Isso permite fazer

cálculos de proporcionalidade entre

massa de reagente ou de produto e

energia liberada ou absorvida.

É

possível realizar cálculos estequiométricos

envolvendo a variação

de entalpia. Isso permite, por

exemplo, comparar a eficiência de diferentes

combustíveis. No maçarico

baseado na combustão do gás acetileno,

C 2 H 2 , a proporção entre acetileno

e O 2 é ajustada de modo a obter

máxima liberação de calor.


Seção 22.1

Energia de ligação

❱❱ Objetivos

1 Reação química, um rearranjo de átomos

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

C Conceituar energia

média de ligação.

C CUtilizar valores de

energia média de

ligação em cálculos

termoquímicos.

C CRepresentar em um

diagrama de entalpia a

utilização de energias

médias de ligação para

um cálculo de DH.

❱❱ Termos e conceitos

• energia média

de ligação

Uma reação química é um processo em que novas substâncias (produtos)

são formadas a partir de outras substâncias anteriormente existentes

(reagentes). Do ponto de vista microscópico, os reagentes diferem dos

produtos no modo como os átomos se encontram unidos uns aos outros.

Assim, no transcorrer de uma reação química, ocorre um rearranjo de

átomos. Para isso, algumas ligações químicas são quebradas e outras,

formadas. Considere como exemplo a reação assim equacionada:

C 2 H 4 (g) 1 H 2 (g) # C 2 H 6 (g)

A figura A mostra um modelo molecular dos reagentes e a figura B

mostra um modelo molecular do produto. Por meio desses modelos podemos

perceber o rearranjo de átomos. A análise das fórmulas estruturais

também permitiria perceber esse rearranjo.

A

Nos modelos moleculares acima, os átomos estão representados por esferas em cores

fantasiosas. Varetas indicam ligações covalentes.

2 Energia média de ligação

Já vimos que o conhecimento de valores de DH° para reações permite

fazer previsões práticas. E, para estimar DH° de reações que ainda não foram

estudadas ou de cujo DH° não dispomos, podemos usar a Lei de Hess e

valores de DH° previamente conhecidos. Entre esses valores, destacam-se

as entalpias-padrão de combustão (DH° c ) e de formação (DH° f ).

Também para permitir realizar estimativas de DH, foi criado o conceito

de energia de ligação.

Denomina-se energia média de ligação o valor médio da variação

de entalpia da reação em que 1 mol de ligações é quebrado, estando

o reagente e os produtos dessa quebra no estado gasoso.

A tabela 1 a seguir mostra alguns valores de energia média de ligação. Todos

eles são positivos, o que é uma decorrência da seguinte constatação:

B

Capítulo 22 • Energia de ligação e aspectos estequiométricos da Termoquímica

A quebra de uma ligação química é um processo endotérmico.

A formação de uma ligação química é um processo exotérmico.

269


Tabela 1

Alguns exemplos de energia média de ligação (DH L ), em kJ/mol

Ligação DH L Ligação DH L Ligação DH L Ligação DH L

H k H 436* C k C 242* C k H 412 C k F 484

O k O 157 Br k Br 193* C k C 348 C k C 338

O l O 496* I k I 151* C l C 612 C k Br 276

N k N 163 H k F 565* C m C 837 C k I 238

N l N 409 H k C 431* C k O 360 O k H 463

N m N 944* H k Br 366* C l O 743 N k H 388

F k F 158* H k I 299* C k N 305 N k O 210

Fonte: P. Atkins e L. Jones. Chemical Principles, the quest for insight. 4. ed. Nova York, Freeman, 2008. p. 254.

Energia de ligação na molécula biatômica correspondente. Nos demais casos, o valor é uma média de valores obtidos

*

de várias moléculas em que existe a ligação mencionada.

3 Utilidade das energias médias de ligação

De posse dos valores de energias de ligação, podemos calcular a variação de entalpia para uma

reação, em fase gasosa, dividindo-a teoricamente em uma etapa de quebra de ligações (dos

reagentes) e outra de formação de ligações (dos produtos).

Primeiramente calculamos a quantidade de energia para quebrar as ligações. Essa primeira etapa

é endotérmica, isto é, apresenta DH quebra . 0. A seguir, calculamos a quantidade de energia necessária

para formar as ligações. Essa segunda etapa é exotérmica, ou seja, tem DH formação , 0.

O DH da reação global corresponde à soma algébrica: DH quebra 1 DH formação .

Voltemos ao exemplo mencionado no início do capítulo:

H H H

H H H

C C

CC

C

H H

HH

# H#

#

H H

CH

C

CC

HC

H H

H H H

H H H

H H

HH

H

612 1 4 ? (412) 1 436 2 [6 ? (412) 1 348]

H

H

H

H

H

H

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2.696 kJ/mol 2.820 kJ/mol V DH 5 2124 kJ/mol

Ligações quebradas

Ligações formadas

Unidade F • Termoquímica

Esse método fornece resultados úteis, porém

aproximados, já que muitos dos valores de energia

de ligação expressam a média da energia de ligação

em diferentes compostos. Compare o resultado do

cálculo que fizemos com aquele obtido anteriormente

a partir de DH° c (página 261) e de DH° f (página 265).

Esquema que ilustra o processo teórico

em que imaginamosCa quebra das ligações

existentes nos reagentes (fornecendo átomos

isolados) e a subsequente formação das

ligações existentes nos produtos.

Entalpia

H quebra 2.696 kJ

H formação 2.820 kJ

Átomos

separados

C 2 H 4 (g) + H 2 (g)

H total 124 kJ

C 2 H 6 (g)

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Texto: Explosivos

270


exercícios essenciais

1 As energias de ligação permitem avaliar a força da

união entre átomos. Quanto mais forte a ligação

entre dois átomos, maior ou menor será a energia

de ligação? Justifique.

2 Consulte a tabela 1 do texto e, com base em dados

retirados dela, compare a força da ligação nas seguintes

moléculas:

a) HF, HC, HBr e HI; b) F 2 , C 2 , Br 2 e I 2 .

3 Também com base em dados da tabela 1, conclua

e justifique em qual das seguintes moléculas os

átomos de carbono estão mais fortemente unidos:

C 2 H 6 (etano), C 2 H 4 (eteno ou etileno) ou C 2 H 2 (etino

ou acetileno).

• quebra de 1 mol de ligações simples N k N:

1163 kJ

• quebra de 1 mol de ligações duplas O l O:

1498 kJ

• formação de 1 mol de ligações triplas N m N:

2946 kJ

• formação de 4 mol de ligações simples H k O:

24 ? 464 kJ

Efetuando o somatório geral, chegamos a:

DH 5 2585 kJ/mol

b) DH 5 [ n ? DH f (produtos)] 2

2 [ n ? DH f (reagentes)]

2585 5 [0 1 2 ? (2242)] 2 [DH f (hidrazina) 1 0]

DH f (hidrazina) 5 1101 kJ/mol

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcícioS rESolvidoS

4 (Unicamp-SP) A hidrazina (H 2 N k NH 2 ) tem sido

utilizada como combustível em alguns motores de

foguete. A reação de combustão que ocorre pode

ser representada, simpli ficadamente, pela seguinte

equação:

H 2 N k NH 2 (g) 1 O 2 (g) F N 2 (g) 1 2 H 2 O (g)

A variação de entalpia dessa reação pode ser estimada

a partir dos dados de entalpia das ligações

químicas envolvidas. Para isso, considera-se uma

absorção de energia quando a ligação é rompida,

e uma liberação de energia quando a ligação é formada.

A tabela abaixo apresenta dados de entalpia

por mol de ligações rompidas.

Ligação Entalpia/kJ ? mol 21

H k H 436

H k O 464

N k N 163

N l N 514

N m N 946

C k H 413

N k H 389

O l O 498

O k O 134

C l O 799

a) Calcule a variação de entalpia para a reação de

combustão de um mol de hidrazina.

b) Calcule a entalpia de formação da hidrazina

sabendo-se que a entalpia de formação da água

no estado gasoso é de 2242 kJ ? mol 21 .

Resolução

a)

N H O O #

H

H

Nesse processo ocorre:

• quebra de 4 mol de ligações simples N k H:

14 ? 389 kJ

N

N 2 O

H

H

5 (Fuvest-SP) Buscando processos que permitam o

desenvolvimento sustentável, cientistas imaginaram

um procedimento no qual a energia solar seria

utilizada para formar substâncias que, ao reagirem,

liberariam energia:

A

A 5 refletor parabólico

B 5 reator endotérmico

Sol

B

D

E

C

C 5 reator exotérmico

D e E 5 reservatórios

Considere as seguintes reações

I. 2 H 2 1 2 CO # CH 4 1 CO 2

II. CH 4 1 CO 2 # 2 H 2 1 2 CO

e as energias médias de ligação:

H k H 4,4 3 10 2 kJ/mol

C m O (CO) 10,8 3 10 2 kJ/mol

C l O (CO 2 ) 8,0 3 10 2 kJ/mol

C k H 4,2 3 10 2 kJ/mol

A associação correta que ilustra tal processo é

Reação que

ocorre em B

Conteúdo

de D

Conteúdo

de E

a) I CH 4 1 CO 2 CO

b) II CH 4 1 CO 2 H 2 1 CO

c) I H 2 1 CO CH 4 1 CO 2

d) II H 2 1 CO CH 4 1 CO 2

e) I CH 4 CO

Capítulo 22 • Energia de ligação e aspectos estequiométricos da Termoquímica

271


Unidade F • Termoquímica

Resolução

Reação I

Ligações a serem rompidas:

2 H k H V 12(4,4 ? 10 2 )

2 CO V 12(10,8 ? 10 2 )

Ligações a serem formadas:

4 C k H V 24(4,2 ? 10 2 )

2 C l O V 22(8,0 ? 10 2 )

DH total 5 1880 1 2.160 2 1.680 2 1.600

DH total 2240 kJ

O valor negativo de DH indica uma reação exotérmica,

portanto, ocorre no reator C e os produtos

estarão no reservatório D.

Reação II

Sendo esta o inverso da primeira, temos:

DH total 5 1240 kJ.

A reação é endotérmica, ocorrendo, portanto, no reator

B, sendo os produtos depositados no reservatório E.

Alternativa b.

6 Tanto a síntese da água quanto a do peróxido de

hidrogênio (H 2 O 2 ), no estado gasoso, são processos

exotérmicos:

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (g) DH 1 , 0

2 H 2 (g) 1 2 O 2 (g) # 2 H 2 O 2 (g) DH 2 , 0

Utilize dados da tabela 1 do texto para prever qual dessas

duas reações libera maior quantidade de calor.

❱Modelos mo lecu lares das substâncias

envolvidas nesta questão.

7 Faça uma estimativa do DH da seguinte reação:

H 2 (g) 1 C 2 (g) # 2 HC (g) DH 5 ?

considerando os seguintes dados:

energia da ligação H k H 5 436 kJ/mol

energia da ligação C k C 5 242 kJ/mol

energia da ligação H k C 5 431 kJ/mol

8 Faça uma estimativa do DH da seguinte reação:

CH 4 (g) 1 C 2 (g) # CH 3 C (g) 1 HC (g) DH 5 ?

considerando os seguintes dados:

energia da ligação C k H 5 412 kJ/mol

energia da ligação C k C 5 242 kJ/mol

energia da ligação C k C 5 338 kJ/mol

energia da ligação H k C 5 431 kJ/mol

9 A amônia é uma das substâncias mais importantes

para as indústrias químicas, sendo matéria-

-prima, por exemplo, para a cadeia produtiva de

espumas, corantes, explosivos, fertilizantes e

fibras têxteis.

A produção da amônia gasosa se dá pela reação

entre as substâncias simples gasosas hidrogênio

e nitrogênio.

a) Equacione essa reação química e balanceie-a corretamente

com os menores números inteiros.

b) Consulte a tabela 1 do texto (página 270) e,

retirando dela os dados necessários, faça uma

estimativa do DH da reação do item a.

c) Repita a estimativa do DH da reação do item a,

mas dessa vez empregando dados de entalpia-

-padrão de formação da tabela 1 da página 264.

d) Compare as previsões feitas nos itens b e c,

apontando um motivo para o fato de não serem

iguais.

10 (UFRGS-RS) Os valores de energia de ligação entre

alguns átomos são fornecidos no quadro a seguir.

Ligação Energia de ligação (kJ/mol)

C k H 413

O l O 494

C l O 804

O k H 463

Considerando a reação representada por:

CH 4 (g) 1 2 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 H 2 O (v)

O valor aproximado de DH, em kJ, é de:

a) 2820 b) 2360 c) 1106 d) 1360 e) 1820

11 (Cefet-RJ) “A BMW testa veículos movidos a hidrogênio

e antecipa uma novidade que chegará

ao mercado em 2005. A indústria (...) aposta no

hidrogênio como um dos mais promissores substitutos

da gasolina. Ele não depende de reservas

estratégicas e é facilmente obtido com a quebra

da molécula da água. (...) Em vez de dióxido de

carbono, o escapamento expele água. O hidrogênio

pode zerar a emissão de poluentes por veí culos no

futuro...”

(Revista Época, out./2000.)

Ligação Energia de ligação (kJ ? mol 1 )

H k H 437

H k O 463

O l O 494

Com base nos dados da tabela acima, podemos

afirmar que a variação de entalpia (DH) da reação

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (g), em kJ/mol de H 2 O (g), é:

a) 2442. d) 1467.

b) 2242. e) 1488.

c) 1221.

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Exercícios adicionais

272


Seção 22.2

Aspectos estequiométricos

da Termoquímica

❱❱ Objetivos

C CPerceber que

os coeficientes

estequiométricos

indicam a quantidade

de matéria (quantidade

em mols) dos

participantes de uma

reação relacionados

à quantidade de calor,

absorvida ou liberada,

indicada pelo DH dessa

mesma reação.

C CRealizar cálculos

de proporcionalidade

envolvendo massa

de reagente ou

de produto e energia

liberada ou absorvida.

C Comparar a energia que

diferentes combustíveis

fornecem, por mol,

por unidade de massa

ou por unidade

de volume.

ExErcícIos EssENcIAIs

O aproveitamento pelo ser humano da energia liberada ou absorvida em

reações químicas justifica a necessidade e a importância de se efetuarem

cálculos envolvendo variações de energia nas reações. Dois tipos básicos

de cálculos estequiométricos envolvendo energia se destacam:

• Qual o calor liberado ou absorvido quando determinada quantidade de

uma certa substância é consumida ou produzida?

• Quanto de uma certa substância deve ser consumida ou produzida para

que determinada quantidade de calor seja liberada ou absorvida?

Nesses dois casos, estaremos relacionando em nossos cálculos a

quantidade de substância (em massa, em mols, em volume, em número

de moléculas etc.) com a quantidade de calor liberada ou absorvida numa

reação química.

Exemplo:

A entalpia-padrão de combustão do etanol (C 2 H 6 O, o álcool comum) líquido

é 21.367 kJ/mol e sua densidade é 0,80 g/mL. Qual a energia liberada na

queima de 1,0 L de etanol?

Como cada mililitro de etanol tem massa 0,8 g, deduz-se que 1,0 L

(10 3 mL) tem massa 800 g. O cálculo estequiométrico envolve a massa de

etanol e a quantidade de energia liberada e pode ser montado assim:

C 2 H 6 O () 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O ()

DH 5 21.367 kJ/mol

Massa

Energia liberada

46 g (massa de 1 mol de etanol) 1.367 kJ

800 g x

Efetuando o cálculo, concluímos que a energia liberada (x) na combustão

de 1,0 L de etanol é 2,38 ? 10 4 kJ.

Comentário sobre as questões 12, 13, e 14:

Dados termoquímicos permitem comparar diferentes combustíveis quanto à energia que fornecem. A comparação

pode ser feita, por exemplo, envolvendo igual quantidade em mol, em massa ou em volume.

Entalpia-padrão de combustão, a 25 °C (kJ/mol)

Hidrogênio, H 2 (g) 286

Metano, CH 4 (g)

891

Octano, C 8 H 18 ()

5.471

Metanol, CH 4 O ()

726

Etanol, C 2 H 6 O ()

1.367

Hidrogênio, H 2 (g)

Metano, CH 4 (g)

Octano, C 8 H 18 ()

Metanol, CH 4 O ()

Etanol, C 2 H 6 O ()

Densidade, a 25 °C (g/mL)

810 5

710 4

0,7

0,8

0,8

Dados termoquímicos permitem comparar combustíveis.

Capítulo 22 • Energia de ligação e aspectos estequiométricos da Termoquímica

273


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

12 Usando os valores de entalpia-padrão de combustão

do gráfico da página anterior, compare

os combustíveis apresentados e conclua: qual

deles libera maior quantidade de energia por

mol queimado? Justifique.

Resolução

Os valores de entalpia-padrão apresentados informam

a quantidade de energia (em kJ) liberada na

combustão de 1 mol da substância. O maior valor

de entalpia-padrão de combustão do gráfico é o do

octano. Portanto, o octano libera, na combustão,

maior quantidade de energia por mol.

13 Consultando as massas atômicas na tabela periódica,

calcule a energia liberada na combustão de

1,0 g de cada um dos combustíveis mencionados

e conclua: qual deles libera maior quantidade de

energia por unidade de massa?

Resolução

Grandezas: Massa

Energia

liberada

Hidrogênio: 2 g — 286 kJ

1 g — a

Metano: 16 g — 891 kJ

1 g — b

Octano: 114 g — 5.471 kJ

1 g — c

Metanol: 32 g — 726 kJ

1 g — d

Etanol: 46 g — 1.367 kJ

1 g — e

V

V

V

V

V

a 143 kJ

b 55,7 kJ

c 48,0 kJ

d 22,7 kJ

e 29,7 kJ

Metano: 16 g — 891 kJ

7 10 4 g — b

Octano: 114 g — 5.471 kJ

0,7 g — c

Metanol: 32 g —

726 kJ

0,8 g — d

Etanol: 46 g — 1.367 kJ

0,8 g — e

15 Os nutricionistas costumam dizer que os carboidratos

fornecem 4 kcal por grama. Vamos executar

o cálculo para a glicose (C 6 H 12 O 6 ) e confirmar se

é esse o valor. A glicose apresentada H° c igual a

2.808 kJ/mol e massa molar 180 g/mol.

V

V

V

V

b 0,039 kJ

c 33,6 kJ

d 18,2 kJ

e 23,8 kJ

Concluímos que o octano libera, na combustão,

maior quantidade de energia por unidade de

volume.

Outro modo de realizar esses cálculos é multiplicar

os resultados da questão anterior (em kJ/g)

pelo valor da densidade de cada combustível

(em g/mL), o que nos conduz à energia liberada

na combustão de um mililitro do combustível

(em kJ/mL).

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade F • Termoquímica

Concluímos que o hidrogênio libera, na combustão,

maior quantidade de energia por unidade de

massa.

14 Com base nos dados de densidade também apresentados

em um gráfico da página anterior, calcule

a energia liberada na combustão de 1,0 mL de cada

um dos combustíveis em questão e conclua: qual

deles libera maior quantidade de energia por unidade

de volume?

Resolução

O valor da densidade, expressa em g/mL, informa

a massa de um mililitro do combustível, nas condições

a que se refere. Assim, vamos realizar uma

resolução semelhante à da questão anterior, porém

em lugar de um grama utilizaremos a massa de um

mililitro do combustível.

Grandezas: Massa Energia

liberada

Hidrogênio: 2 g — 286 kJ

8 10 5 g — a

V

a 0,011 kJ

Alimentos ricos em carboidratos.

a) Calcule a energia liberada, em quilojoules, na

combustão de 1,00 g de glicose.

b) Considerando que 1 kcal 4,18 kJ, converta o

valor obtido no item anterior para quilocalorias,

expressando o resultado com uma casa depois

da vírgula. A seguir, aproxime-o para o número

inteiro mais próximo e compare esse resultado

com 4 kcal.

16 (Ufes) O hidrogênio, H 2 (g), é usado como combustível

de foguetes. O hidrogênio queima na presença

de oxigênio, O 2 (g), produzindo vapor de água,

segundo a equação:

2 H 2 (g) O 2 (g) # 2 H 2 O (g) H 484 kJ

A energia liberada na queima de um grama de

hidrogênio, H 2 (g), é:

a) 242 kJ. d) 121 kJ.

b) 242 kJ. e) 60,5 kJ.

c) 121 kJ.

274


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

17 (Unicamp-SP) Os sistemas de comunicação e

transporte criados pelo homem foram evoluindo

ao longo do tempo. Assim, em fins do século XVIII,

apareceram os balões, cujo desenvolvimento

ocorreu durante todo o século XIX, chegando ao

século XX com os dirigíveis cheios de hidrogênio

e, mais recentemente , de hélio. Nesse processo,

o brasileiro Santos Dumont contribuiu de modo

significativo.

Os “Zeppelins”, dirigíveis cheios de hidrogênio,

estão, ainda, entre as maiores naves aéreas já

construídas pelo homem. O mais famoso deles,

o Hindemburg, começou a sua história em 1936,

terminando em maio de 1937, num dos maiores

acidentes aéreos já vistos e filmados. O seu tamanho

era incrível, tendo cerca de 250 metros de

comprimento, com um volume de 200 3 10 6 litros,

correspondendo a 8,1 3 10 6 mols de gás.

a) No dia 6 de maio de 1937, ao chegar a Nova Iorque,

o Hindemburg queimou em chamas. Escreva

a equação química que representa a reação

principal da queima nesse evento.

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Exercícios adicionais

b) Se o hidrogênio necessário para encher totalmente

o Hindemburg fosse obtido a partir da

reação de ferro com ácido (dando Fe 21 ), quantos

quilogramas de ferro seriam necessários?

18 (Unicamp-SP) Desde os primórdios, o ser humano

desejou voar. Aquela facilidade com que as aves

singravam pelos ares despertava-lhe a ânsia de se

elevar como elas pelos céus. Muito recentemente

esse desejo foi rea lizado e até superado. Não só o

ser humano voa, de certo modo imitando os pássaros,

como vai além da atmosfera do planeta, coisa

que os pássaros não fazem.

Algumas naves espaciais são equipadas com três

tanques cilíndricos. Dois referentes ao hidrogênio e

um ao oxigênio, líquidos. A energia necessária para

elevar uma nave é obtida pela reação entre esses

dois elementos. Nas condições do voo, considere as

seguintes densidades dos dois líquidos: hidrogênio

0,071 g ? cm 23 e oxigênio 1,14 g ? cm 23 .

a) Se o volume total de hidrogênio nos dois tanques

é de 1,46 3 10 6 litros, qual deve ser a capacidade

mínima, em litros, do tanque de oxigênio para

que se mantenha a relação estequiométrica na

reação entre ambos?

b) Nas condições restritas das questões 17 e 18, em

que situação há liberação de maior quantidade

de energia: no desastre do Hindemburg ou no voo

da nave espacial? Justifique.

19 (UFTO) O benzeno pode ser convertido em ciclo-

-hexano (C 6 H 12 ) por meio de uma reação de hidrogenação,

conforme representado nesta equação:

C 6 H 6 (g) 1 3 H 2 (g) # C 6 H 12 (g) DH° 5 2205 kJ ? mol 21

Com base nessas informações, julgue a frase

abaixo.

Nessa reação, para se liberarem 205 kJ de calor, deve

haver um consumo de 1 mol de gás hidrogênio.

Capítulo 22 • Energia de ligação e aspectos estequiométricos da Termoquímica

275


EstAbElEçA coNExõEs

mApA coNcEItUAl DA UNIDADE F

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como podem

ser completados os locais em que aparecem os números

Transformação

pode envolver

exemplo

Reação química

pode ser

Transferência

de calor

pode ser

Mudança de fase

Para fora do

sistema

medida em

um aparelho

denominado

Para dentro do

sistema

Termoquímica

estudada

pela

o que caracteriza

transformação

tem

2

4

1

pode

ser

permite

determinar

Variação de

entalpia (H)

pode

ser

pode ser

calculada

utilizando

3

tem

∆H 0

o que caracteriza

transformação

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade G F • Termoquímica

Substâncias inorgânicas

Lei de Hess

Entalpia-padrão

de combustão

(H° c )

refere-se

a

Reação de

combustão

com os

participantes

no

Estado-padrão

Entalpia-padrão

de formação

(H° f )

refere-se

a

Reação de

formação

a

partir

dos

Elementos no

estado-padrão

Quebra de

ligações

Energia média

de ligação

é

processo

que

e considerando

que

Formação de

ligações

5 6

é

processo

que

276


rEvIsE, rElAcIoNE E rEsolvA

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(Enem-MEC) As pressões ambientais pela redução na emissão de gás estufa, somadas ao anseio pela diminuição

da dependência do petróleo, fizeram os olhos do mundo se voltarem para os combustíveis renováveis, principalmente

para o etanol. Líderes na produção e no consumo de etanol, Brasil e Estados Unidos da América (EUA)

produziram, juntos, cerca de 35 bilhões de litros do produto em 2006. Os EUA utilizam o milho como matéria-

-prima para a produção desse álcool, ao passo que o Brasil utiliza a cana-de-açúcar. O quadro abaixo apresenta

alguns índices relativos ao processo de obtenção de álcool nesses dois países.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Sugestão de encaminhamento

Fonte: Globo Rural, jun./2007. (Com adaptações.)

Se comparado com o uso do milho como matéria-prima na obtenção do etanol, o uso da cana-de-açúcar é:

a) mais eficiente, pois a produtividade do canavial é maior que a do milharal, superando-a em mais do dobro

de litros de álcool produzido por hectare.

b) mais eficiente, pois gasta-se menos energia fóssil para se produzir 1 litro de álcool a partir do milho do que

para produzi-lo a partir da cana.

c) igualmente eficiente, pois, nas duas situações, as diferenças entre o preço de venda do litro do álcool e o

custo de sua produção se equiparam.

d) menos eficiente, pois o balanço energético para se produzir o etanol a partir da cana é menor que o balanço

energético para produzi-lo a partir do milho.

e) menos

Sugestão

eficiente, pois

de

o

encaminhamento

custo de produção do litro de álcool a partir da cana é menor que o custo de produção

a partir do milho.

1

Revise entalpia, variação de entalpia, entalpia-padrão de combustão, entalpia-padrão de formação e energia

de ligação. Recorde a importância da Lei de Hess nos cálculos termoquímicos e reveja como o DH C O é útil para

comparar combustíveis por mol, massa e volume.

2

Esse exercício é sobre o etanol (ou álcool etílico, C 2 H 6 O ou C 2 H 5 OH), uma alternativa à gasolina como combustível

para automóveis. A tabela apresenta dados para uma comparação. Comparação entre o quê?

3

Vamos analisar as linhas da tabela. Na 1 a linha, qual processo produz mais por hectare (ha) de área plantada?

Na 2 a linha, “o gasto de energia fóssil” se deve à queima de carvão mineral, derivados de petróleo ou gás natural

durante a produção. Qual processo gasta menos energia fóssil? Na 3 a linha, qual processo gasta menos energia

do que a existente no etanol produzido? Na 4 a linha qual custa menos para ser produzido?

Na 5 a linha, qual custa menos ao consumidor?

4

cana

No cômputo geral, qual dos processos de produção de etanol é mais vantajoso? Olhando apenas o trecho

inicial das alternativas, duas poderiam estar corretas. Porém, analisando-as por completo, apenas uma delas

apresenta uma justificativa plausível. Qual é?

milho

produção de etanol 8 mil litros/ha 3 mil litros/ha

gasto de energia fóssil para

produzir 1 litro de álcool

balanço energético

1.600 kcal 6.600 kcal

positivo: gasta-se 1 caloria de

combustível fóssil para a produção

de 3,24 calorias de etanol

negativo: gasta-se 1 caloria de

combustível fóssil para a produção

de 0,77 caloria de etanol

custo de produção/litro US$ 0,28 US$ 0,45

preço de venda/litro US$ 0,42 US$ 0,92

Capítulo 21 • Ácidos e bases

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Atividade de revisão

277


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Unidade F

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Calorímetro

2 – Exotérmica

3 – Endotérmica

4 – DH , 0

5 – Absorve calor

6 – Libera calor

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Parte II

Unidade F

Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Nutrientes, suas funções

e seu conteúdo calórico

Nutriente é toda substância presente na alimentação

que pode ser usada pelo organismo para crescer, para

se manter vivo ou para reparar as partes machucadas

ou desgastadas.

Um nutriente tem função energética quando ele

fornece energia para o funcionamento das células, tem

função plástica quando atua como “material de construção”

das partes do corpo, por exemplo, para produzir

novas células que substi tuem células mortas, e tem função

reguladora quando atua no organismo ajudando a

controlar uma ou mais atividades vitais.

Precisamos de cinco nutrientes básicos: os car boidratos,

as proteínas, os lipídios, os minerais e as vitaminas.

Também necessitamos das chamadas fibras da dieta.

A tabela 1 mostra a função principal ou as funções

principais dos nutrientes e das fibras da dieta e lista

exemplos de onde são encontrados.

A respiração celular é um processo que ocorre no

interior das células e que permite a elas obter energia

a partir do oxigênio e de nutrientes apropriados.

O sistema circulatório conduz até a célula os materiais

necessários à respiração celular.

Nosso corpo está adaptado a usar determinados

nutrientes para a respiração celular. Um desses nutrientes

é a glicose, um carboidrato proveniente da

digestão de carboidratos mais complexos, como o

amido e o açúcar de cana.

Além da glicose e de outros carboidratos similares

a ela, muitas células do organismo podem empregar,

na respiração celular, os ácidos graxos e o glicerol provenientes

da digestão dos lipídios ou os aminoácidos

proveniente da digestão das proteínas. Os neurônios

são celulas que não utilizam diretamente ácidos graxos

e glicerol na respiração celular. Essas células dependem

exclusivamente da glicose para realizá-la.

Os nutricionistas expressam geralmente a energia que

um nutriente pode fornecer em quilocaloria, simbolizada

por kcal. Eles descobriram que cada grama de carboidrato

fornece 4 kcal de energia, cada grama de proteína

também fornece 4 kcal e cada grama de lipídio fornece

9 kcal. Perceba que a quantidade de energia fornecida por

grama de lipídio é mais do que o dobro da fornecida

por carboidratos e proteínas! (Há um antigo costume entre

os nutricionistas, que é o de chamar a quilocaloria de

caloria nutricional e representá-la por Cal, com C maiúsculo.

Esse hábito — que causa confusão com a unidade

caloria, cal — está sendo abandonado, felizmente.)

tabela 1 Algumas características dos nutrientes e fibras da dieta

Grupo Exemplos de onde é encontrado Comentário

Proteínas

Leite, queijo, ovos, carnes, peixes, feijão, lentilha,

soja, trigo integral e arroz integral.

Sua falta provoca desnutrição. Participam da composição de todas

as células. Algumas proteínas, as enzimas, regulam atividades

vitais.

Carboidratos

(açúcares)

O amido é encontrado no pão, na batata, na mandioca,

na farinha e nas massas em geral (macarrão,

lasanha etc.). A sacarose (açúcar da cana) é usada

em guloseimas, sucos e refrigerantes. As frutas em

geral contêm carboidratos razoavelmente semelhantes

ao açúcar da cana.

Os carboidratos são a fonte mais importante de energia para

as células realizarem suas atividades e manterem o corpo funcionando.

Quando são ingeridos em quantidade superior à de

que o organismo necessita, o corpo usa a energia dos carboidratos

para produzir gordura e armazená-la para uma eventual

necessidade.

Lipídios

(óleos e

gorduras)

Toucinho, banha, manteiga, margarina, linguiça, salame,

mortadela, presunto, apresuntado, salgadinhos,

carnes gordas, pele de frango, pele de porco, óleos,

azeites e frituras.

Lipídios fazem parte da composição das células do corpo.

Também são fonte de energia. Devem ser ingeridos com moderação,

pois podem causar obesidade e problemas cardíacos.

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Minerais

(sais

minerais)

Vitaminas

Fibras da

dieta

Há cerca de dezesseis nutrientes minerais diferentes

essenciais ao corpo. Exemplos são o sódio, o potássio,

o ferro, o cálcio, o fósforo e o enxofre. De modo

geral são encontrados em frutas, vegetais, leites,

ovos e carnes.

Há várias vitaminas diferentes, e cada uma delas tem

suas fontes características, animais e/ou vegetais.

Frutas, verduras, pão integral e arroz integral.

São muitas as funções desempenhadas pelos minerais. O cálcio,

por exemplo, faz parte da constituição dos ossos. O ferro

é encontrado nos glóbulos vermelhos. Sódio e potássio são

importantes para regular a absorção e a eliminação de água.

São essenciais para o funcionamento adequado do nosso corpo,

pois atuam regulando alguns processos que ocorrem nas células.

Sua falta pode causar vários tipos de distúrbios.

Não são digeridas, mas sua ingestão impede o ressecamento

das fezes (prisão de ventre), facilita a evacuação e evita problemas

no intestino.


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Parte II

Unidade F

Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Os alimentos em geral não são constituídos apenas

por um único nutriente. Eles são uma complexa mistura

de diferentes nutrien tes. Um bife, por exemplo,

contém carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas

e minerais.

Os nutricionistas são capazes de realizar procedimentos

de laboratório que permitem determinar o

conteúdo de energia que um alimento fornece quando

ingerido, chamado conteúdo calórico do alimento.

O gráfico A abaixo relaciona alguns alimentos e seu conteúdo

calórico. Perceba que alimentos muito gordurosos

ou oleosos, como margarina, manteiga e amendoim,

têm alto conteúdo calórico. Afinal de contas, lipídios

são altamente calóricos.

A energia dos alimentos serve para garantir o funcionamento

das células do nosso corpo. Essa energia

permite a execução de tarefas vitais — bombear o sangue,

realizar a respiração pulmonar, produzir e excretar

a urina etc. — e também de atividades mentais e físicas.

As atividades físicas mais intensas gastam mais energia

do que as menos intensas. Isso você pode perceber

analisando atentamente o gráfico B abaixo.

Se a pessoa ingere alimentos que fornecem mais energia

do que ela gasta, o corpo não descarta esse excesso de

alimento. Ao contrário, ele usa a energia excedente para

produzir gordura e a armazena. Trata-se de uma adaptação

que permite aos animais guardar, sob a forma de lipídio,

energia para uma época em que possa faltar alimento.

A

Margarina

Manteiga

Amendoim torrado

Batata frita tipo chips

Chocolate

Bife bovino grelhado

Pão branco

Frango frito (carne escura)

Feijão cozido

Atum enlatado em água

Banana

Arroz branco cozido

Batata cozida

Maçã

Laranja

Tomate

Alface

120

119

110

107

65

56

49

22

14

290

239

kcal/100 g

719

717

A Conteúdo calórico de alguns alimentos, em kcal para cada 100 gramas do alimento.

Elaborado a partir de dados de: A. H. Ensminger et al. The concise encyclopedia of foods &

nutrition. Boca Raton, CRC Press, 1995. p. 384-469.

B Tempo necessário para gastar, em diferentes atividades, a energia fornecida por um

chocolate de 50 g (264 kcal). Valores médios para pessoa de 64 kg.

Elaborado a partir de dados de: L. A. Smolin e M. B. Grosvenor. Nutrition: Science and applications.

Orlando, Saunders College Publishing, 1994. p. 402.

459

582

568

528

B

Sentado

3 horas e 9 minutos

Pedalando devagar

1 hora e 4 minutos

Andando

52 minutos

Pedalando rápido

41 minutos

Fazendo ginástica aeróbica

40 minutos

Nadando devagar

32 minutos

Nadando rápido

26 minutos

Correndo devagar

21 minutos

Correndo rápido

16 minutos

Você entendeu a leitura?

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1 (Fuvest-SP) Nas condições ambiente, ao inspirar,

puxamos para nossos pulmões, aproximadamente,

0,5 L de ar, então aquecido da temperatura

ambiente (25 °C) até a temperatura do corpo

(36 °C). Fazemos isso cerca de 16 3 10 3 vezes em

24 h. Se, nesse tempo, recebemos, por meio da

alimentação, 1,0 3 10 7 J de energia, a porcentagem

aproximada dessa energia, que será gasta

para aquecer o ar inspirado, será de:

a) 0,1% b) 0,5% c) 1% d) 2% e) 5%

ar atmosférico nas condições ambiente:

densidade 5 1,2 g/L calor específico 5 1,0 ? J ? g 21 ? °C 21

Comentário dos autores:

O enunciado fornece o calor específico do ar, 1,0 ? J g 21 ? °C 21 .

Isso significa que, para elevar em 1 °C a temperatura de

1 g de ar, é necessário fornecer 1,0 J.

2 (FEI-SP) A oxidação de 1 g de gordura num

organismo humano libera 9.300 calorias. Se o

nosso corpo possui 5.300 g de sangue, quanto

de gordura deve ser metabolizado para fornecer

o calor necessário para elevar a temperatura do

sangue da temperatura ambiente (25 °C) até a

temperatura de nosso corpo (37 °C)?

Observação: Supor o calor específico do sangue

igual ao calor específico da água.

a) 0,65 g

b) 6,8 g

c) 65 g

d) 68 g

e) Nenhuma das anteriores.


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Parte II

Unidade F

Capítulo 22 Energia das ligações e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Explosivos

É possível armazenar quantidades enormes de energia nas ligações químicas,

e talvez o melhor exemplo esteja na química dos explosivos. Um explosivo

é uma substância líquida ou sólida que satisfaz três critérios principais:

• A decomposição deve ser rápida;

• A decomposição deve ser muito exotérmica;

• Os produtos da decomposição devem ser gasosos, assim a reação é acompanhada

de um tremendo aumento de pressão exercido por esses gases.

A combinação desses três efeitos leva a uma produção violenta de calor e

gases, que geralmente está associada com as explosões.

Levando isso em conta, quais são os produtos mais adequados em que se

deve decompor um explosivo?

Idealmente, para se ter uma reação muito exotérmica, um explosivo

deve ter ligações químicas muito fracas, e sua decomposição deve produzir

substâncias com ligações químicas muito fortes.

Ao analisar as energias de ligação vemos que as ligações entre N e N e

também entre C e O são muito fortes. Não é surpreendente que muitos dos

explosivos produzam N 2 (g), CO (g) e CO 2 (g). Quase sempre vapor-d’água

também é produzido.

Um bom exemplo é a nitroglicerina, um líquido oleoso de cor amarelo pálido,

muito sensível ao impacto. Basta agitá-lo para ocasionar sua decomposição

explosiva em nitrogênio, dióxido de carbono, água e oxigênio gasosos:

4 C 3 H 5 N 3 O 9 (,) # 6 N 2 (g) 1 12 CO 2 (g) 1 10 H 2 O (g) 1 O 2 (g)

As elevadas energias de ligação nas moléculas de N 2 (944 kJ/mol de moléculas),

de CO 2 (1.486 kJ/mol de moléculas) e de água (926 kJ/mol de moléculas)

fazem com que essa reação seja muito exotérmica. Com exceção de uma

pequena quantidade de O 2 , os produtos são N 2 , CO 2 e H 2 O.

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Explosivos têm muitas aplicações

pacíficas, tais como a abertura de

estradas, túneis e minas, e a implosão

de edifícios. Na foto, implosão de um dos

pavilhões do complexo penitenciário do

Carandiru, em São Paulo, 2002. O princípio

teórico em que se baseiam os explosivos

pode ser compreendido com o conceito de

energia de ligação.

evelson de freitas/agência estado


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Parte II

Unidade F

Capítulo 22 Energia das ligações e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (Fuvest-SP) Define-se balanço de oxigênio de um explosivo, expresso

em percentagem, como a massa de oxigênio faltante (sinal negativo)

ou em excesso (sinal positivo), desse explosivo, para transformar todo

o carbono, se houver, em gás carbônico e todo o hidrogênio, se houver,

em água, dividida pela massa molar do explosivo e multiplicada

por 100. O gráfico a seguir traz o calor liberado na decomposição de

diversos explosivos, em função de seu balanço de oxigênio.

7.000

1.000 –80 –60 –40 –20 0 20

Balanço de oxigênio/%

Um desses explosivos é o tetranitrato de pentaeritritol (PETN,

C 5 H 8 N 4 O 12 ). A equação química da decomposição desse explosivo

pode ser obtida, seguindo-se as regras:

— Átomos de carbono são convertidos em monóxido de carbono.

— Se sobrar oxigênio, hidrogênio é convertido em água.

— Se ainda sobrar oxigênio, monóxido de carbono é convertido em

dióxido de carbono.

— Todo o nitrogênio é convertido em nitrogênio gasoso diatômico.

a) Escreva a equação química balanceada para a decomposição do

PETN.

b) Calcule, para o PETN, o balanço de oxigênio.

c) Calcule o DH de decomposição do PETN, utilizando as entalpias

de formação das substâncias envolvidas nessa transformação.

d) Que conclusão é possível tirar, do gráfico apresentado, relacionando

o calor liberado na decomposição de um explosivo e seu

balanço de oxigênio?

Substância O PETN

massa molar/g ? mol 21 16 316

Substância PETN(s) CO 2 (g) CO (g) H 2 O (g)

Entalpia de

formação

2538 2394 2110 2242

kJ ? mol 21

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–H/kJ kg –1

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000


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Parte II

Unidade F

Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFMG) Os metais alcalinos, ao reagirem com água, produzem soluções dos respectivos

hidróxidos e gás hidrogênio.

Esta tabela apresenta os dados termoquímicos que permitem a obtenção das equações

das reações globais e seus respectivos DH:

ETAPA

PROCESSO

DH/(kJ/mol)

Li Na K

Etapa I M (s) # M (g) 1159 1107 189

Etapa II M (g) # M 1 (g) 1 e 2 1519 1502 1425

Etapa III M 1 (g) # M 1 (aq) 2957 2849 2767

Etapa IV H 2 O (,) 1 e 2 # OH 2 (aq) 1 1__

2 ​ H 2 (g) 156 156 156

1. Considerando os dados dessa tabela, ESCREVA a equação balanceada da reação global

entre o potássio metálico e a água.

2. CALCULE a variação de entalpia para a reação entre o potássio metálico e a água,

conforme mostrado no item 1.

3. Considerando as variações de entalpia envolvidas na quebra ou formação de ligações

químicas, JUSTIFIQUE por que a etapa I é, necessariamente, endotérmica.

4. Considerando a estrutura eletrônica dos átomos dos três elementos representados na

tabela desta questão, JUSTIFIQUE por que o potássio tem o menor DH na etapa II.

Sugestão de encaminhamento

1.

Reescreva as etapas fornecidas, substituindo M pelo símbolo do potássio. Multiplique

e inverta as equações, se necessário, e some-as, a fim de obter uma equação química em

que os reagentes sejam K (s) e H 2 O (,). Isso responde o item 1.

2.

Use a Lei de Hess para calcular o DH da reação global encontrada, o que responde o item 2.

3.

Revise seus conhecimentos sobre ligações químicas. Que tipo de ligações existem em

Li (s), Na (s) e K (s)? O que ocorre com essas ligações quando ocorre transição para a fase

gasosa? Com base nisso, responda o item 3.

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4.

Revise seus conhecimentos sobre propriedades periódicas. Qual dessas propriedades está

associa da à etapa II, em que um átomo gasoso M (g) perde um elétron e se transforma

no cátion M 1 (g)? Como essa propriedade varia ao longo de um grupo (família)? Por que

varia dessa maneira? Fundamente-se nisso para responder o item 4.


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Unidade F

Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Alternativa C.

2 2 Alternativa B.

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Capítulo 22 Energia das ligações e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 a) C 5 H 8 N 4 O 12 (g) # 2 CO (g) 1 4 H 2 O (g) 1 3 CO 2 (g) 1 2 N 2 (g)

b) 210%

c) 21.832 kJ/mol

d) A liberação de energia na decomposição do explosivo é máxima

quando o balanço de oxigênio é zero.

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Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Fuvest-SP) Experimentalmente se observa que,

quando se dissolve etanol na água, há aumento

de temperatura da mistura. Com base nesse

fato, demonstre ou refute a seguinte afirmação:

“A dissolução de etanol em água é um processo

endotérmico”.

2 (Unisinos-RS) Derramando-se acetona na mão,

tem-se uma sensação de frio, porque:

em seu interior, quando se utiliza fermento

biológico (levedura) ou fermento químico

(NaHCO 3 ou NH 4 HCO 3 e um outro composto

de características ácidas).

4 (UFPel-RS) Entre os hidrogenossais, o bicarbonato

de amônio é um dos mais importantes devido

a sua utilização como fermento químico. Esse

sal, quando aquecido, decompõe-se de acordo

com a equação:

NH 4 HCO 3 ( D NH 3 1 CO 2 1 H 2 O

A formação de CO 2 é que faz os produtos de

panificação “crescerem”, a exemplo das bolachas.

a) Partindo de 79 gramas de fermento, calcule

quantos gramas de gás carbônico são formados.

b) Entre as substâncias representadas na equação,

quais pertencem à função óxidos?

c) A reação acima é endotérmica? Por quê?

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a) a acetona reage exoter micamente com a

pele.

b) a evaporação da acetona é um processo endotér

mico.

c) a evaporação da acetona é um processo exotérmico.

d) a acetona sublima.

e) a acetona foi previamente aquecida.

3 (UFMT) Um local particularmente fértil para

ilustrar os princípios da química é a cozinha,

pois possui reagentes químicos e emprega

procedimentos semelhantes aos de um laboratório.

A partir desse ponto de vista, julgue os itens,

classificando-os, no caderno, em verdadeiros

ou falsos.

1- Os alimentos cozinham mais rapidamente

numa panela de pressão devido à diminuição

do ponto de ebulição da água.

2- O fenômeno do abaixamento da temperatura

da água num filtro de barro deve-se à evaporação

da água nas paredes do filtro.

3- Folhas de alface murcham mais rapidamente

quando temperadas com salmoura devido à

perda de água por efeito osmótico.

4- As massas de pães e de bolos caseiros crescem

devido à produção de dióxido de carbono

5 (UFMG) Ao se sair molhado em local aberto,

mesmo em dias quentes, sente-se uma sensação

de frio. Esse fenômeno está relacionado

com a evaporação da água que, no caso, está em

contato com o corpo humano.

Essa sensação de frio explica-se CORRETAMEN-

TE pelo fato de que a evaporação da água:

a) é um processo endotérmico e cede calor ao

corpo.

b) é um processo endotérmico e retira calor do

corpo.

c) é um processo exotérmico e cede calor ao

corpo.

d) é um processo exotérmico e retira calor do

corpo.

clariisa leahy/stone-getty images


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Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

Seção 2.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

6 (Ufes) Um atleta, ao sair da piscina, devido ao

corpo molhado, sente frio quando se encontra

em um lugar aberto. O corpo do atleta é considerado

um sistema. É INCORRETO afirmar que

esse sistema:

a) apresenta uma variação de entalpia menor

que zero.

b) contribui favoravelmente para a evaporação

da água.

c) sofre um processo endotérmico.

d) transfere calor para a água.

e) libera calor.

7 (Unicamp-SP)* Depois das 19 horas, os convidados

começaram a chegar. Dina os recepcionava

no bar, onde havia dois baldes: um deles com

gelo e o outro com gelo seco. Dina bradava aos

quatro cantos: “Isso faz a festa tornar-se mais química,

já que esses sólidos serão usados para resfriar

as bebidas!” Para cada bebida, Estrondosa escolhia

o sólido mais apropriado. Curiosamente

alguém pediu duas doses iguais de uísque, uma

com gelo e outra com gelo seco, mas colocou

os copos em uma mesa e não consumiu as

bebidas. Passado um certo tempo, um colega

de faculdade resolveu verificar se Dina ainda

era a “sabichona” de antigamente, e foi logo

perguntando:

a) “Esses sólidos, quando colocados nas bebidas,

sofrem transformações. Que nomes são

dados para essas duas transformações? E por

que essas transformações fazem com que as

bebidas se resfriem?”

b) “Dina, veja essas figuras e pense naqueles

dois copos de uísque que nosso amigo não

bebeu. Qual copo, da situação inicial, corresponde

ao copo d da situação final? Em algum

dos copos, a concentração final de álcool ficou

diferente da concentração inicial? Por quê?”

Obs.: considerar a figura para responder ao

item b.

x

c

situação inicial

situação final

* Questão extraída de uma prova que envolve

uma narrativa ficcional. As perguntas que

aparecem na história são as questões a serem

respondidas.

8 (UFC-CE) Considere as seguintes reações:

I. Li (g) ( Li 1 (g) 1 e 2 (dH I )

II. Na (g) ( Na 1 (g) 1 e 2 (dH II )

III. C, (g) ( C, 1 (g) 1 e 2 (dH III )

IV. K (g) ( K 1 (g) 1 e 2 (dH IV )

Assinale a alternativa corrreta.

a) dH III . dH I . dH II . dH IV

b) dH II . dH I . dH III . dH IV

c) dH I . dH II . dH III . dH IV

d) dH IV . dH I . dH II . dH III

e) dH I . dH III . dH II . dH IV

y

d

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Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

9 (Cefet-PR) Considere a frase:

“A variação de entalpia de uma reação química

é a medida da quantidade de calor liberada pela

reação, quando realizada a volume constante”.

Nesta frase há:

a) apenas um erro, porque a reação deve ocorrer

à pressão constante.

b) apenas um erro, porque a reação deve ocorrer

à temperatura constante.

c) dois erros (o correto é calor liberado ou absorvido

e deve ocorrer à temperatura constante).

d) dois erros (o correto é calor liberado ou absorvido

e deve ocorrer à pressão constante).

e) três erros (o correto é calor liberado ou absorvido

e deve ocorrer à temperatura e pressão

constantes).

10 (PUC-MG) Como as baterias, as pilhas a combustível

são sistemas de conversão de energia química

em energia elétrica. Entretanto, enquanto

as baterias convencionais se descarregam, as

pilhas a combustível, devido ao fornecimento

permanente de combustível e de comburente,

permanecem uma fonte contínua de energia

elétrica. A reação global que ocorre numa pilha

a combustível é:

H 2 1 ​ 1__

2 ​O 2 ( H 2 O dH 5 2253 kJ ? mol 21

Durante o funcionamento de uma pilha a combustível,

é CORRETO afirmar:

a) O comburente é o hidrogênio.

b) O hidrogênio reage no catodo.

c) O oxigênio é oxidado no anodo.

d) A reação é exotérmica.

11 (UFF-RJ) O Brasil é um dos países líderes em

reciclagem de latinhas de alumínio. O alumínio

usado na fabricação dessas latas pode ser obtido

a partir da eletrólise ígnea (na ausência de água)

de A, 2 O 3 na presença de criolita. A equação

simplificada da reação eletrolítica do A, 2 O 3 é:

A, 2 O 3 (s) ( 2 A, (,) 1 ​ 3__

2 ​O 2 (g)

dH 5 1.650 kJ ? mol 21

De acordo com o exposto, pode-se afirmar que:

a) são necessários 3 mol de A, 2 O 3 para produzir

5 mol de alumínio;

b) a reação de obtenção de A, conforme a reação

mostrada acima é endotérmica;

c) a reação de obtenção de A, conforme a reação

acima é de dupla troca;

d) o oxigênio produzido tem número de oxidação

22;

e) os números de oxidação para o alumínio e

o oxigênio no A, 2 O 3 são 13 e 0, respectivamente.

12 (Mackenzie-SP) O alumínio em pó é um sólido

inflamável e pode se utilizado para obtenção de

titânio metálico, a partir do seu óxido, no processo

denominado de aluminotermia, como mostra

a equação química abaixo, NÃO BALANCEADA.

TiO 2 1 A, # Ti 1 A, 2 O 3 dH , 0

Dado: Massa molar em g/mol

O 5 16, A, 5 27 e Ti 5 48

De acordo com a equação e as informações

citadas, é correto afirmar que:

a) o processo é endotérmico e o alumínio atua

como agente oxidante.

b) o processo é exotérmico e o dióxido de titânio

atua como agente redutor.

c) o valor da soma dos menores coeficientes

inteiros do balanceamento da equação dada

é dez.

d) reagindo-se 720 kg de dióxido de titânio

com 324 kg de alumínio, obtém-se 432 kg

de titânio metálico, admitindo-se 100% de

rendimento.

e) o óxido de alumínio é um exemplo de óxido

ácido.

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Unidade F

Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

Seção 2.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

13 (UFU-MG) Considere as informações a seguir.

Uma das reações que ocorrem na obtenção de

ferro a partir da hematita é:

Fe 2 O 3 (s) 1 3 CO (g) # 3 CO 2 (g) 1 2 Fe (s)

O calor liberado por essa reação é aproximadamente

de 29 kJ por mol de hematita consumida.

Marque para as alternativas abaixo (V) verdadeira

ou (F) falsa.

1. ( ) A reação é exotérmica, sendo H produtos

maior que H reagentes .

2. ( ) A variação de entalpia nessa transformação

é dH 5 29 kJ ? mol 21 de Fe 2 O 3 (s) à

pressão constante.

3. ( ) Ao dobrar as quantidades de reagentes

e de produtos, as entalpias de cada uma

das substâncias e a variação total de

entalpia dobram.

4. ( ) Embora a pressão não influa diretamente

na variação de entalpia, essa pressão

pode influenciar indiretamente na variação,

pois o estado físico de reagentes

e produtos depende da pressão.

14 O calor liberado na condensação do vapor de

água é, em parte, responsável pelo aquecimento

da superfície da nossa pele dentro de

uma sauna a vapor. O calor liberado quando

1 mol de H 2 O (v) se transforma em 1 mol de

H 2 O (,) (condensação) é, segundo o diagrama

a seguir, em kJ:

a) 285,8. d) 244.

b) 44. e) 2285,8.

c) 241,8.

15 (Cesgranrio-RJ) Considere o diagrama de entalpia:

H (kJ/mol)

Assinale a opção que contém a equação termoquímica

correta:

a) H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) # H 2 O (g)

DH 5 1242 kJ ? mol 21

b) H 2 O (,) ( H 2 O (g) DH 5 241 kJ ? mol 21

c) H 2 O (,) ( H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g)

DH 5 1283 kJ ? mol 21

d) H 2 O (g) # H 2 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) DH 5 0 kJ ? mol 21

e) H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) # H 2 O (,)

DH 5 141 kJ ? mol 21

16 (UFMS) Considere o gráfico. Assinale a afirmativa

correta:

Hi 1

Hi 2

0

Entalpia

–242

–283

Entalpia

H 2 O ()

C (diamante) O 2

(g)

C (grafite) O 2

(g)

Reação 2

1

H 2

(g) + — O 2

(g)

2

Reação 1

H 2 O (g)

H

Hf

CO 2 (g)

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1

1 H 2 (g) — O 2

(g)

2

H = –285,8 kJ

H = –241,8 kJ

1 H 2 O (v)

1 H 2 O ()

Sentido da reação

a) A entalpia do C (diamante) é menor que a do

C (grafite).

b) O carbono grafite é a forma alotrópica mais

estável.

c) A reação 1 é exotérmica, enquanto a 2 é endotérmica.

d) A diminuição de entalpia das reações 1 e 2

indica que houve absorção de calor.

e) A variação de entalpia para as duas reações

dá um valor positivo.


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Unidade F

Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

Seção 2.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

17 (ITA-SP, modificado) O diagrama abaixo mostra a variação da entalpia

dos reagentes e do produto em função da temperatura para a reação

química representada pela equação X (g) 1 Y (g) ( W (g)

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Entalpia

X (g) Y (g)

W (g)

Temperatura

T 1

T 2

Analisando esse diagrama, identifique a afirmação errada.

a) Na temperatura T 1 , a reação é exotérmica.

b) Na temperatura T 1 , a entalpia dos reagentes é maior que a do

produto.

c) No intervalo de temperatura compreendido entre T 1 e T 2 , a reação

ocorre com absorção de calor.

d) O ΔH, em módulo, da reação aumenta com o aumento da temperatura.

e) Tanto a entalpia dos reagentes como a do produto aumentam com

o aumento da temperatura.


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Unidade F

Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Unifor-CE) Para calcular a variação de entalpia da reação (DH R ),

representada por:

hidroquinona (C 6 H 6 O 2 ) 1 H 2 O 2 @#

H2 O quinona (C 6H 4 O 2 ) 1 2 H 2 O (,)

foram utilizados os seguintes dados:

— combustão do H 2 (g) com O 2 (g) produzindo H 2 O (,)

DH 1 5 2286 kJ/mol de H 2 O

— decomposição do H 2 O 2 , em meio aquoso, produzindo H 2 O (,)

e O 2 (g)

DH 2 5 295 kJ/mol de H 2 O

— hidrogenação (H 2 ) da quinona produzindo hidroquinona

DH 3 5 2177 kJ/mol

O valor calculado de DH R , em kJ/mol é da ordem de

a) 1200. c) 2100. e) 2200.

b) 1100. d) 2150.

2 (UFBA) Uma montadora internacional lançou no mercado um veículo

equipado com oito cilindros, movido a hidrogênio, mostrado pela

primeira vez na América do Sul, no Rio de Janeiro, em setembro de

2002. Esse veículo libera, para a atmosfera, apenas água, de acordo

com as equações termoquímicas:

I. H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) ( H 2 O (,) DH 5 2286,4 kJ

II. H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) ( H 2 O (g) DH 5 2242,9 kJ

A partir dessas equações, determine a variação de entalpia envolvida

na transformação de 3,0 mol de água líquida em água gasosa, nas

condições-padrão.

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Parte II

Unidade F

Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

3 (Vunesp) O metano (CH 4 ), tambem é conhecido como gás do lixo, ao

sofrer combustão, apresenta entalpia-padrão de combustão (DH° C )

igual a 2890 kJ/mol.

Escreva a reação de combustão do metano, indicando a entalpia-

-padrão de combustão (DH° C ) da reação.

4 (UFMG) A queima do metano na presença de oxigênio pode produzir

duas substâncias distintas que contêm carbono:

• monóxido de carbono, produzido pela combustão incompleta do

metano; e

• dióxido de carbono.

As equações químicas dessas reações são:

Reação I CH 4 (g) 1 ​ 3__

2 ​ O 2 (g) # 2 H 2 O (g) 1 CO (g)

Reação II CH 4 (g) 1 2 O 2 (g) # 2 H 2 O (g) 1 CO 2 (g)

Considerando-se essas reações, é CORRETO afirmar que:

a) ambas são exotérmicas e a quantidade de calor liberado em I é

menor que em II.

b) ambas são endotérmicas e a quantidade de calor absorvido em I

é menor que em II.

c) ambas são endotérmicas e a quantidade de calor absorvido em II

é menor que em I.

d) ambas são exotérmicas e a quantidade de calor liberado em II é

menor que em I.

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5 O metanol tem sido usado como combustível alternativo para veículos

automotores. H Indique

3

o diagrama H de variação de entalpia que representa

a equação CH 3 OH () para — o Oprocesso 2 (g)

H

de combustão completa do metanol:

3

2 H 2 CO 2 (g) 3 H 2 O ()

a) CH

H 3 OH () H

— O 2 (g)

32 H3

H

CH 2 COd)

2 (g) 3 H 2 O ()

CH 3 OH () CH — 3 OH () — O

3 OH O 2 (g) () 2 (g)

2

2 2 2 (g) 2 CO CO 2 (g) 3 HCO 2 O 2 (g) 3 H

2 () (g) 2 O ()

2 ()

H

H

H

H

H

H

H H

H H

CO 2 (g) 2 H 2 O () C 2 H 5 OH () 3 O 2 (g)

CO 2 (g) 2 H 2 O () C 2 H 5 OH () 3 O 2 (g)

CO

CO 2 (g) 2 HCO 2 O 2 (g) 2 H

2 () (g) C 2 O () C 2 H 5 OH () () 3 2 H

2 O 5 OH () 3 O

52 OH (g) () 2 (g)

2 (g)

H

H

b) H

C 2 H 6 (g) H CH 4 e) (g) 2 O 2 (g)

H

H

H

C 2 H 6 (g) H CH 4 (g) 2 O 2 (g)

C

C 2 H 6 (g)

2 H

2 6 (g) CH

6 CH (g) 4 (g) 2 OCH 2 (g) 4 (g) 2 O

4 (g) 2 (g)

2 (g)

H

H

H

H

H

H

H H H H

C (s) 3 H 2 (g)

CO 2 (g) H 2 O ()

C (s) 3 H 2 (g)

CO 2 (g) H 2 O ()

C (s) 3 H

C (s) 3 H 2 (g)

(s) 2 (g)

CO

2 (g) CO 2 (g) H 2 O CO()

2 (g) H

2 (g) 2 O ()

2 ()

c) H

H C 2 H 5 OH () 3 O 2 (g)

H

H C 2 H 5 OH () 3 O 2 (g)

C

C 2 H 5 OH () 2 H

2 3 O 5 OH () 3 O

5 OH 2 (g)() 2 (g)

2 (g)

H

H

H

H H

2 CO 2 (g) 3 H 2 O ()

2 CO 2 (g) 3 H 2 O ()

2 CO

2 CO 2 (g) 3 HCO 2 O 2 (g) 3 H

2 () (g) 2 O ()

2 ()


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Unidade F

Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

6 (Vunesp) Dois maçaricos, 1 e 2, operando sob

as mesmas condições de fluxo dos gases, com

as pressões mostradas na tabela a seguir, são

utilizados para a produção de calor na execução

de corte e solda em peças metálicas.

Maçarico

1

2

Gases na

mistura

acetileno (C 2 H 2 )

oxigênio (O 2 )

acetileno (C 2 H 2 )

ar (20% de O 2 e

80% de N 2 )

Pressão parcial relativa

do gás na mistura

​ 1__

4 ​ P

​ 3__ 4 ​ P

​ 1__

4 ​ P

​ 3__ 4 ​ P

Nestas condições de operação, observa-se que a

temperatura da chama do maçarico 1 é maior do

que a do maçarico 2. Essa diferença nas temperaturas

das chamas dos dois maçaricos ocorre, pois,

a) o N 2 presente na mistura gasosa do maçarico

2 reage preferencialmente com o acetileno,

liberando menos calor do que a reação deste

com o O 2 .

b) o N 2 presente na mistura gasosa do maçarico

2 reage preferencialmente com o oxigênio,

liberando menos calor do que a reação deste

com o C 2 H 2 .

c) a entalpia de combustão do acetileno é menor

na ausência de N 2 .

d) a entalpia de combustão do acetileno é maior

na ausência de N 2 .

e) a pressão parcial do oxigênio no maçarico 1

é maior do que no maçarico 2.

7 (Cefet-AL) Podemos obter o benzeno em laboratório,

reagindo carbeto de cálcio com água,

recolhendo o acetileno formado em tubulação

de ferro superaquecida, resfriando em seguida

o produto obtido.

Pode-se calcular a variação de entalpia da

obtenção do benzeno a partir de acetileno,

conhecendo-se as entalpias de combustão completa

das duas substâncias. Abaixo fornecemos

as equações representativas da combustão

completa do acetileno e do benzeno.

C 2 H 2 1 ​ 5__

2 ​O 2 # 2 CO 2 1 H 2 O

dH 5 21.256 kJ/mol

C 6 H 6 1 ___ ​ 15

2 ​O 2 # 6 CO 2 1 3 H 2 O

dH 5 23.168 kJ/mol

Utilizando as duas equações, concluímos que

durante a síntese do benzeno, a partir do acetileno,

ocorre:

a) liberação de 200 kJ.

b) absorção de 600 kJ.

c) liberação de 1.200 kJ.

d) liberação de 600 kJ.

e) absorção de 200 kJ.

Comentário dos autores:

O benzeno é obtido a partir do acetileno através

da equação descrita abaixo e denominada trimerização

do acetileno:

3 C 2 H 2 (g) ( C 6 H 6 (,)

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Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação

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química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

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exercícios adicionais

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8 (Vunesp) Definir, ou conceituar, e discutir, usando

exemplos quando julgar conveniente:

a) entalpia molar padrão de formação de uma

substância;

b) Lei de Hess e sua aplicação em Termoquímica.

9 (ITA-SP) Qual das opções a seguir apresenta

a equação química balanceada para a reação

de formação de óxido de ferro (II) sólido nas

condições-padrão?

a) Fe (s) 1 Fe 2 O 3 (s) # 3 FeO (s).

b) Fe (s) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) # FeO (s).

c) Fe 2 O 3 (s) # 2 FeO (s) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g).

d) Fe (s) 1 CO (g) # FeO (s) 1 C (graf).

e) Fe (s) 1 CO 2 (g) #

# FeO (s) 1 C (graf) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g).

10 (Fuvest-SP) Pode-se calcular a entalpia molar

de vaporização do etanol a partir das entalpias

das reações de combustão representadas por

C 2 H 5 OH (,) 1 3 O 2 (g) #

# 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,) DH 1

C 2 H 5 OH (g) 1 3 O 2 (g) #

# 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (g) DH 2

Para isso, basta que se conheça, também, a

entalpia molar de:

a) vaporização da água.

b) sublimação do dióxido de carbono.

c) formação da água líquida.

d) formação do etanol líquido.

e) formação do dióxido de carbono gasoso.

11 (UFABC) Considere as seguintes informações

sobre duas variedades alotrópicas do elemento

carbono:

Variedade

alotrópica

Carbono

diamante

Carbono

grafita

Entalpia

de formação

Densidade

10,45 kcal/mol 3,5 g ? cm 23

zero 2,2 g ? cm 23

a) Sendo a entalpia de combustão completa do

carbono diamante igual a 2x kcal ? mol 21 ,

qual deve ser a entalpia de combustão do

carbono grafita? Justifique.

b) Como interpretar, em termos de arranjos

atômicos, o fato de a densidade do diamante

ser maior do que a do carbono grafita, uma

vez que ambos são formados por átomos de

um mesmo elemento químico?

12 (Vunesp) O álcool etílico pode ser obtido pela

fermentação de açúcares produzidos a partir

de diferentes matérias-primas vegetais. Sendo

assim, é um combustível renovável e não contribui

para o aumento da concentração de dióxido

de carbono na atmosfera. Considerando-se a

importância de sua utilização como combustível,

calcule o calor de combustão do etanol a

partir dos dados de entalpia-padrão fornecidos

a seguir:

DH 0 f etanol (,) 5 2277,6 kJ ? mol 21

DH 0 f água (,) 5 2285,8 kJ ? mol 21

DH 0 f dióxido de carbono (g) 5 2393,5 kJ ? mol 21

13 (Unifesp) Quando o óxido de magnésio está na

presença de uma atmosfera de gás carbônico,

este é convertido a carbonato de magnésio.

São dadas as entalpias-padrão de formação:

Mg (s) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) # MgO (s)

DH 0 f 5 2602 kJ/mol

C (s, grafita) 1 O 2 (g) # CO 2 (g)

DH 0 f 5 2394 kJ/mol

Mg (s) 1 C (s, grafita) 1 ​ 3__

2 ​O 2 (g) # MgCO 3 (s)

DH 0 f 5 21.096 kJ/mol

A formação de um mol de carbonato de magnésio,

a partir do óxido de magnésio e gás carbônico,

é uma reação:

a) endotérmica, com valor absoluto de entalpia

de 100 kJ.

b) exotérmica, com valor absoluto de entalpia

de 100 kJ.

c) endotérmica, com valor absoluto de entalpia

de 888 kJ.

d) exotérmica, com valor absoluto de entalpia

de 888 kJ.

e) endotérmica, com valor absoluto de entalpia

de 1.304 kJ.

14 (UFC-CE) No Brasil, o álcool etílico vem sendo

muito utilizado como uma opção de biocombustível,

uma vez que possui origem vegetal e é

renovável. Sabe-se que sua reação de combustão

é dada por:

C 2 H 5 OH (,) 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,)

Assinale a alternativa que corretamente expressa

o valor da entalpia-padrão de combustão, em

kJ ? mol 21 , para esta reação.

Dados: DH 0 f, CO2 5 2394 kJ ? mol 21 ; DH 0 f, H 2 O 5

5 2286 kJ ? mol 21 , DH 0 f, C2 H 5 OH 5 2278 kJ ? mol 21 .

a) 21.268. c) 21.468. e) 21.668.

b) 21.368. d) 21.568.


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Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação

Seção 4.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

15 (UFSCar-SP) A geração de energia elétrica por

reatores nucleares vem enfrentando grande

oposição por parte dos ambientalistas e da população

em geral ao longo de várias décadas,

em função dos acidentes ocorridos nas usinas

nucleares e da necessidade de controle dos

resíduos radioativos por um longo período de

tempo. Recentemente, o agravamento da crise

energética, aliado à poluição e ao efeito estufa

resultantes do uso de combustíveis fósseis, e

à redução dos resíduos produzidos nas usinas

nucleares, têm levado até mesmo os críticos a

rever suas posições.

O funcionamento da maioria dos reatores

nucleares civis baseia-se no isótopo 235 do

urânio, 235

92U. O urânio natural apresenta uma

distribuição isotópica de aproximadamente

0,72% de 235 U e 99,27% de 238 U. Para sua utilização

em reatores, o urânio deve ser enriquecido

até atingir um teor de 3 a 4% em 235 U. Um dos

métodos utilizados nesse processo envolve

a transformação do minério de urânio em

U 3 O 8 sólido (“yellow cake”), posteriormente

convertido em UO 2 sólido e, finalmente, em

UF 6 gasoso, segundo as reações representadas

pelas equações:

UO 2 (s) 1 4 HF (g) #

# UF 4 (s) 1 2 H 2 O (g) (reação 1)

UF 4 (s) 1 F 2 (g) # UF 6 (g) (reação 2)

UO 2 (s) 1 4 HF (g) 1 F 2 (g) #

# UF 6 (g) 1 2 H 2 O (g) (reação global)

Considere a reação global de produção de UF 6

a partir da reação entre UO 2 , HF e F 2 , e as informações

adicionais sobre entalpias de formação

fornecidas a seguir.

Substância

(estado físico)

Entalpia de formação

a 25 °C (kJ mol 21 )

16 (PUC-MG) O acetileno (C 2 H 2 ) é um hidrocarboneto

gasoso, incolor, com odor pronunciado de

alho, que produz uma chama de temperatura

superior a 3.000 °C quando colocado em contato

com oxigênio.

Sejam as seguintes equações termoquímicas

e as respectivas entalpias de combustão

a 25 °C;

2 C (s) 1 H 2 (g) 1 ​ 5__

2 ​O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 H 2 O (,)

DH 5 21.073 kJ ? mol 21

C 2 H 2 (g) 1 ​ 5__

2 ​O 2 (g) #

# 2 CO 2 (g) 1 H 2 O (,) DH 5 21.300 kJ ? mol 21

Utilizando-se essas equações, o valor da entalpia-padrão

de formação a 25 °C do acetileno,

em kJ ? mol 21 , é:

a) 11.300.

b) 21.300.

c) 2227.

d) 1227.

17 (UEM-PR) Observe o diagrama abaixo, a 25 °C e

1 atm, e dê como resposta a soma dos números

correspondentes às afirmações corretas.

(kJ/mol)

H

0

1

H 2 (g) — O 2 (g)

2

H 1 H 2

UO 2 (s) 21.130

HF (g) 2270

UF 6 (g) 22.110

242

286

H 2 O ()

H 2 O (g)

H 2 O (g) 2240

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É correto afirmar que, a 25 °C, a reação de formação

de UF 6 a partir de UO 2 , conforme descrito

pela equação da reação global, é ................... kJ

por mol de UF 6 formado.

Assinale a alternativa com as informações que

preenchem corretamente a lacuna da frase

acima.

a) exotérmica, liberando 380.

b) exotérmica, liberando 950.

c) exotérmica, liberando 2.110.

d) endotérmica, absorvendo 2.110.

e) endotérmica, absorvendo 1.080.

(01) A entalpia de formação de ​ 1__ ​mol de água

2

liquída é 2143 kJ, a 25 °C e 1 atm.

(02) A reação de formação da água é um processo

endotérmico.

(04) A vaporização de 2 mol de água, a 25 °C e 1

atm, absorve 88 kJ.

(08) Apenas DH l pode ser chamado de entalpia

de formação.

(16) Através da lei de Hess, tem-se:

DH 2 5 DH l 2 DH vaporização

(32) Entalpia de vaporização é sempre positiva.


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Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação

Seção 4.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

18 (UFPR) A perspectiva de esgotamento das reservas mundiais de petróleo

nas próximas décadas tem incentivado o uso de biocombustíveis.

Entre eles está o etanol, que no Brasil já vem sendo usado como

combustível de automóveis há décadas. Usando o gráfico abaixo,

considere as afirmativas a seguir:

2 C (s) 3 H 2 (g)

1

O 2 (g) 2

|

Energia (pressão constante)

E 1

C 2 H 5 OH () C 2 H 5 OH () 3 O 2 (g)

E 2

E 4

1. A energia E 2 refere-se à entalpia de formação do etanol.

2. E 3 é a energia molar de vaporização da água.

3. A entalpia de formação do etanol é um processo endotérmico.

4. E 4 é a entalpia de combustão do etanol.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 4 é verdadeira.

b) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

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2 CO 2 (g) 3 H 2 O (g)

E 3

2 CO 2 (g) 3 H 2 O ()


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Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

Seção 1.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

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1

Respostas

exercícios adicionais

1 (ITA-SP) Qualitativamente (sem fazer contas),

como você explica o fato de a quantidade de

calor trocado na vaporização de um mol

de água no estado líquido ser muito maior do

que o calor trocado na fusão da mesma quantidade

de água no estado sólido?

2 Formação do iodeto de hidrogênio

H 2

I 2

a) A ligação entre os átomos de H e C, é a mais

fraca.

b) H 2 (g) 1 C, 2 (g) # 2 HC, (g) é a reação

correspondente à entalpia de formação do

cloreto de hidrogênio.

c) Os valores de entalpia de neutralização mostrados

para o HC, e HBr são praticamente

idênticos, por se tratarem de ácidos fortes

reagindo com base forte.

d) H (g) 1 Br (g) # HBr (g) é a reação correspondente

à entalpia de formação do HBr.

e) A reação de formação do HI é exotérmica.

4 (UnB-DF) A tabela a seguir apresenta as entalpias

de ligações que podem ser formadas entre

átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio.

Ligações

Entalpia de ligação

(kJ ? mol 21 a 25 °C e 1 atm)

H 2

I

I

C k C 347

H k H 436

C k H 414

[H 2 I 2 ]

O k H 464

HI

I 2 1 36 kcal # 2 I

H 2 1 2 I 1 5,3 kcal #

H

k

I

HI

H

k

I

#

# HI 1 HI 1 43,8 kcal

De acordo com a figura acima, a energia necessária

para decompor 1 mol de moléculas de I 2

em 2 mol de átomos de iodo é:

a) 5,3 kcal. d) 43,8 kcal.

b) 10,6 kcal. e) 72 kcal.

c) 36 kcal.

O l O 496

C l O 743

Decida se a afirmação é certa ou errada:

Considerando essas informações, conclui-se que

DH da reação 4 CO 1 2 H 2 O # CH 4 1 3 CO 2 ,

a 25 °C e 1 atm, pode ser corretamente representado

pelo gráfico abaixo.

H (kJ ? mol 21 )

DH 5 1.286 kJ ? mol 21

produtos

reagentes

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3 (UFJF-MG) Considerando os dados da tabela a

seguir, correspondentes aos haletos de hidrogênio,

a 25 °C e 1 atm, assinale a alternativa

CORRETA.

Ácido

Energia de

ligação

(kJ/mol)

Entalpia de

formação, DH f

0

(kJ/mol)

Entalpia de

neutralização

da reação com

NaOH (kJ/mol)

HC, 430,9 292,3 257,9

HBr 365,3 236,3 257,6

HI 298,4 25,9 ----

5 (UFRN) Considere as energias de ligação do H 2 ,

I 2 e HI, respectivamente expressas na tabela

abaixo.

Energias de Ligação (kJ/mol) a 25 °C e 1 atm

Ligação H k H I k I H k I

Energia 434,0 150,0 298,0

A quantidade de calor envolvida (DH°) por cada

mol de HI formado, nas condições-padrão,

deve ser:

a) 2143,0 kJ/mol. c) 26,0 kJ/mol.

b) 17,0 kJ/mol. d) 1441,0 kJ/mol.


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Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

Seção 1.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

6 (PUC-RJ) O gás cloro (C, 2 ), amarelo-esverdeado, é

altamente tóxico. Ao ser inalado, reage com a água

existente nos pulmões, formando ácido clorídrico

(HC,), um ácido forte capaz de causar graves

lesões internas, conforme a seguinte reação:

C, 2 (g) 1 H 2 O (g) # HC, (g) 1 HC,O (g)

Ligação

Energia de ligação

(kJ/mol; 25 °C e 1 atm)

C, k C, 243

H k O 464

H k C, 431

C, k O 205

Utilizando os dados constantes na tabela acima,

marque a opção que contém o valor correto da

variação de entalpia verificada, em kJ/mol:

a) 1104. c) 152. e) 2104.

b) 171. d) 271.

7 (Unicamp-SP) A variação de entalpia de uma

reação na fase gasosa, DH r , pode ser obtida indiretamente

por duas maneiras distintas: 1) pela

diferença entre as entalpias de formação, DH f ,

dos produtos e dos reagentes; 2) pela diferença

entre as entalpias de ligação, DH l , das ligações

rompidas e das ligações formadas.

Considerando a reação e as tabelas abaixo:

a) Determine o valor de DH r .

b) Calcule a entalpia de formação para o

H 3 CC, (g).

CH 4 (g) 1 C, 2 (g) # H 3 CC, (g) 1 HC, (g)

Substância DH f em kJ ? mol 21

CH 4 275

C, 2 0

CH 3 C, —

HC, 292

Ligação DH f em kJ ? mol 21

O l O 489,2

N m N 940,8

H k C, 431,5

H k Br 365,9

H k I 298,6

São feitas as seguintes afirmações:

I. É preciso mais energia para decompor a molécula

de oxigênio do que para decompor a

molécula de nitrogênio.

II. A molécula de HC, deve ser mais estável

do que as moléculas de HBr e HI.

III. Entre as moléculas gasosas H 2 , O 2 e C, 2 , a

molécula de C, 2 é a menos estável.

IV. A reação H 2 (g) 1 C, 2 (g) # 2 HC, (g) deve

ser endotérmica.

Quais estão corretas?

a) Apenas I e II. d) Apenas I, III e IV.

b) Apenas I e III. e) Apenas II, III e IV.

c) Apenas II e III.

9 (UFC-CE) A natureza atua na fixação do nitrogênio

de diversas maneiras. Uma destas, que

é responsável por cerca de somente 10% do

processo natural total, é proveniente da ação

da descarga elétrica dos raios sobre a massa

atmosférica, que transforma o nitrogênio em

óxido nítrico e, posteriormente, em dióxido

de nitrogênio. O NO 2 , por sua vez, reage com a

água das chuvas produzindo HNO 3 , que é, então,

incorporado ao solo.

N 2 @#

O 2

NO @#

O 2

NO 2 @#

O 2

HNO 3

Dadas as energias de ligação:

N 2 5 225 kcal/mol; O 2 5 118 kcal/mol;

NO 5 162 kcal/mol

digital vision/getty images

H 3 C k H 435

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C, k C, 242

H 3 C k C, 452

H k C, 431

8 (UFRGS-RS) Abaixo é apresentado um quadro

com algumas energias de ligação no estado

gasoso.

Ligação

Energia (kJ/mol)

H k H 470,7

C, k C, 242,5

Assinale a alternativa correta.

a) O processo descrito é acompanhado da

formação sequenciada de espécies de mais

baixos estados de oxidação do nitrogênio.

b) A fixação de nitrogênio é acompanhada de processos

sequenciados de redução, conduzindo à

elevação do estado de oxidação do nitrogênio.

c) Uma dificuldade admitida para a fixação do

nitrogênio é a elevada quantidade de energia

requerida para quebrar a tripla ligação N m N.

d) Somente com base nos valores das energias

das ligações, espera-se que o processo de

formação do NO seja termoquimicamente

espontâneo.

e) O processo descrito constitui-se de uma fonte

natural de inibição da formação de chuvas

ácidas, seguido de neutralização.


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Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

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*

Exercício resolvido

10 Na comparação entre combustíveis, um dos aspectos

a ser levado em conta é o calor liberado

na sua queima. Um outro é o preço. Considere

a tabela:

Combustível

Hidrogênio molecular

Álcool (etanol)

Gasolina (composição média C 8 H 18 )

DH combustão

2242 kJ/mol

21.230 kJ/mol

25.110 kJ/mol

a) Escreva as equações químicas correspondentes

à combustão completa dessas substâncias.

b) Calcule a energia liberada na combustão

completa de 1,0 kg de hidrogênio e de 1,0 kg

de álcool. A energia liberada na combustão

da gasolina é de 44.800 kJ/kg.

Sob o ponto de vista energético, qual dos

três combustíveis é o mais eficiente por kg

consumido?

Resolução

a) H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) # H 2 O (g)

C 2 H 5 OH (,) 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (g)

C 8 H 18 (,) 1 ___ ​ 25

2 ​O 2 (g) # 8 CO 2 (g) 1 9 H 2 O (g)

b) 1 H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) # 1 H 2 O (g)

DH 5 2242 kJ/mol

1 mol 5 2 g 2242 kJ

1.000 g x

x 5 2121.000 kJ

1,0 kg de H 2 (g) libera na combustão

121.000 kJ

C 2 H 5 OH (,) 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,)

DH 5 21.230 kJ/mol

1 mol 5 46 g 21.230 kJ

1.000 g y

y 5 226.739 kJ

1,0 kg de etanol libera na combustão 26.739 kJ

Dos três combustíveis, o H 2 (g) é o mais eficiente

por kg consumido.

11 (Unicamp-SP)* Se o caso era cozinhar, Rango

não tinha problemas. Ele preparou a massa

do bolo da festa utilizando um fermento químico

à base de carbonato ácido (bicarbonato)

de sódio. Rango começou bem cedo essa preparação,

pois Estrondosa vivia reclamando

que depois que o gás passou a ser gás de rua,

parecia que o forno havia ficado mais lento

para assar. Perdido nessas maravilhas que

rodeavam a atividade na cozinha, Rango se

refestelava com os conceitos químicos...

a) “Antes de usar fermento, eu coloquei um

pouco dele em água e houve desprendimento

de gás. Isso me indicou que o fermento estava

adequado para ser utilizado no bolo. Qual é

a equação química da reação que eu acabei

de observar?”

b) “Se a reclamação de Estrondosa sobre o gás

combustível for verdadeira, o gás liquefeito

de petróleo (butano) deve fornecer uma

energia maior que o gás de rua (metano),

considerando-se uma mesma massa de

gás queimado... Será que essa hipótese é

verdadeira?”

Dados: entalpias de formação em kJ ? mol 21 :

butano 5 126, metano 5 275, gás carbônico 5

5 2394 e água 5 2242

12 (Vunesp) O gás natural, o etanol e a gasolina são

três dos principais combustíveis utilizados no

Brasil. A seguir, são apresentadas as equações

termoquímicas para a combustão de cada um

deles.

CH 4 (g) 1 2 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,);

gás natural

DH 5 2900 kJ

C 2 H 5 OH (,) 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,);

etanol

DH 5 21.400 kJ

C 8 H 18 (,) 1 ___ ​ 25

2 ​ O 2 (g) # 8 CO 2 (g) 1 9 H 2 O (,);

octano (principal componente da gasolina)

DH 5 25.500 kJ

Dadas as massas molares, em g ? mol 21 :

CH 4 5 16; C 2 H 5 OH 5 46; C 8 H 18 5 114.

a) Qual destes combustíveis libera a maior

quantidade de energia por unidade de massa?

Apresente seus cálculos.

b) A queima de 1 L de gasolina produz cerca de

34.100 kJ. Calcule a massa de etanol necessária

para a produção desta mesma quantidade

de calor. Apresente seus cálculos.

Questão extraída de uma prova que envolve uma narrativa ficcional. As perguntas que aparecem na história são as questões a serem respondidas.


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Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

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química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

13 (UFMG) À temperatura de 25 °C, as reações de

combustão do etanol e do hexano podem ser

representadas por estas equações:

C 2 H 5 OH (,) 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,)

DH 5 21,4 3 10 3 kJ/mol

C 6 H 14 (,) 1 ___ ​ 19

2 ​ O 2 (g) # 6 CO 2 (g) 1 7 H 2 O (,)

DH 5 24,2 3 10 3 kJ/mol

Considerando-se essas informações, é COR-

RETO afirmar que a massa de etanol, C 2 H 5 OH,

necessária para gerar a mesma quantidade de

calor liberada na queima de 1 mol de hexano,

C 6 H 14 , é de, aproximadamente:

a) 138 g. b) 46 g. c) 86 g. d) 258 g.

14 (UFPel-RS) Seja a tabela abaixo com as entalpias-

-padrão de combustão a 25 °C:

17 (UFMG) A reação de combustão do benzeno,

C 6 H 6 , pode ser representada pela equação

2 C 6 H 6 (,) 1 15 O 2 (g) # 12 CO 2 (g) 1 6 H 2 O (,)

DH 5 26,55 3 10 3 kJ

Suponha que uma amostra, contendo 2 mol de

benzeno e 30 mol de oxigênio, é submetida à

combustão completa em um sistema fechado.

Considerando-se essas informações, é CORRE-

TO afirmar que, nesse caso, ao final da reação:

a) a quantidade de calor liberado é maior se o

H 2 O estiver no estado gasoso.

b) a quantidade máxima de calor liberado é de

6,55 3 10 3 kJ.

c) o número de moléculas no estado gasoso

aumenta.

d) o oxigênio, no interior do sistema, é totalmente

consumido.

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Substância

DH 0 C (kJ/mol)

Hidrogênio ou H 2 (g) 2286

Metano ou CH 4 (g) 2891

Propano ou C 3 H 8 (g) 22.219

Butano ou C 4 H 10 (g) 22.878

Etanol ou C 2 H 6 O (,) 21.367

Dos combustíveis da tabela acima, o que libera

maior quantidade de energia por grama é o:

a) etanol. d) butano.

b) hidrogênio. e) metano.

c) propano.

15 (Ufal) O consumo de um automóvel movido a

álcool etílico é de 12 km/kg de álcool. Sabendo

que a energia de combustão desse álcool é da

ordem de 10 3 kJ/mol, quantos kilojoules são

necessários para o automóvel ir de Maceió para

o Recife (ou seja, percorrer 245 km)?

(Dado: Álcool etílico: C 2 H 6 O)

a) 2 3 10 3 kJ. c) 4 3 10 5 kJ. e) 4 3 10 6 kJ.

b) 3 3 10 4 kJ. d) 1 3 10 6 kJ.

16 (UFRRJ) Nuvens de gotas-d’água condensadas são

frequentemente vistas surgindo de escapamentos

de automóveis. Isto ocorre porque a queima

de combustíveis (álcool ou gasolina) produz

dióxido de carbono (CO 2 ) e água (H 2 O).

Considerando que a combustão de 1,0 mol de

gasolina (sendo octano k C 8 H 18 k seu constituinte

típico) libera 940 kcal, a massa de dióxido

produzido e a energia liberada na queima de

10 (dez) litros de gasolina (d 5 0,79 kg/L) são,

respectivamente:

a) 12,2 kg e 6,5 3 10 5 kcal.

b) 24,4 kg e 6,5 3 10 4 kcal.

c) 42,2 kg e 3,5 3 10 2 kcal.

d) 48,8 kg e 6,5 3 10 5 kcal.

e) 42,2 kg e 3,5 3 10 6 kcal.

18 (UEPB) A quantidade de calor (kJ) produzida devido

à combustão de 0,50 kg de gás de cozinha

(butano), e o volume (L), a 25 °C e a 1,0 atm, do

gás consumido conforme a reação abaixo, são

respectivamente:

Dados: C 5 12; H 5 1; Volume molar (TPN) 5

5 24,5 L.

Reação: butano (g) 1 oxigênio (g) #

# gás carbônico 1 água (g)

DH 5 22.900 kJ/mol

a) 2,5 3 10 3 e 21,12. d) 25 3 10 2 e 211,20.

b) 5 3 10 3 e 422,40. e) 2,5 3 10 2 e 42,24.

c) 25 3 10 3 e 211,20.

19 (Fuvest-SP) O Veículo Lançador de Satélites brasileiro

emprega, em seus propulsores, uma mistura

de perclorato de amônio sólido (NH 4 C,O 4 ) e

alumínio em pó, junto com um polímero, para

formar um combustível sólido.

a) Na decomposição térmica do perclorato de

amônio, na ausência de alumínio, formam-se

quatro produtos. Um deles é a água e os outros

três são substâncias simples diatômicas,

duas das quais são componentes naturais do

ar atmosférico. Escreva a equação balanceada

que representa essa decomposição.

b) Quando se dá a ignição do combustível sólido,

todo o oxigênio liberado na decomposição

térmica do perclorato de amônio reage com

o alumínio, produzindo óxido de alumínio

(A, 2 O 3 ). Escreva a equação balanceada representativa

das transformações que ocorrem

pela ignição do combustível sólido.

c) Para uma mesma quantidade de NH 4 C,O 4 ,

haverá uma diferença de calor liberado se

sua decomposição for efetuada na presença

ou na ausência de alumínio. Quanto calor a

mais será liberado se 2 mol de NH 4 C,O 4 forem

decompostos na presença de alumínio?

Mostre o cálculo.

Dado: Calor de formação de óxido

de alumínio 5 21,68 3 10 3 kJ/mol.


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Parte II

Unidade F

Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

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20 (Unicamp) O nadador Michael Phelps surgiu na

Olimpíada de Beijing como um verdadeiro fenômeno,

tanto pelo seu desempenho quanto pelo

seu consumo alimentar. Divulgou-se que ele ingere

uma quantidade diária de alimentos capaz

de lhe oferecer uma energia de 50 MJ. Quanto

disto é assimilado, ou não, é uma incógnita.

Só no almoço, ele ingere um pacote de macarrão

de 500 gramas, além de acompanhamentos.

a) Suponha que o macarrão seja constituído

essencialmente de glicose (C 6 H 12 O 6 ), e que,

no metabolismo, toda essa glicose seja

transformada em dióxido de carbono e água.

Considerando-se apenas o metabolismo do

macarrão diário, qual é a contribuição

do nadador para o efeito estufa, em gramas

de dióxido de carbono?

b) Qual é a quantidade de energia, em kJ, associada

à combustão completa e total do

macarrão (glicose) ingerido diariamente pelo

nadador?

Dados de entalpia de formação em kJ ? mol 21 :

glicose 5 21.274, água 5 2242, dióxido de carbono

5 2394.

21 (Unifor-CE) Considere as seguintes entalpias

molares de formação em kJ/mol:

H 2 S (g) ... 220,6; FeS (s) ... 295,4; Fe 21 (aq) ...

287,9; 2 H 1 (aq) ... zero

87,8 g de sulfeto de ferro II são dissolvidos em

ácidos diluídos com produção de 25 L de H 2 S,

medidos nas condições-ambiente

de pressão e temperatura, com reação exotérmica.

Nesse caso, a variação de entalpia em

kJ/mol, da reação que ocorre é igual a:

Dados: Massas molares (g/mol): H 2 S ... 34

FeS ... 87,8. Volume molar de gás nas condições-

-ambiente de pressão e temperatura 5 25 L/mol

a) 120,4. d) 220,0.

b) 113,1. e) 220,4.

c) 213,1.

22 (PUC-SP) Vida é energia

A vida é um fenômeno que requer energia, pois

se constitui de um conjunto de processos que

envolve trabalho. Os seres vivos necessitam de

energia para se manter, se desenvolver e se reproduzir,

e as formas de obtenção desta energia

são diversas. Os animais, por exemplo, obtêm

energia dos alimentos que consomem. Apesar

de os carboidratos serem considerados o principal

“combustível” celular, proteínas e gorduras

também são importantes fontes energéticas,

como indicados na tabela a seguir:

Macronutriente

Valor Energético

(kcal/g)

Carboidrato 4,0

Proteína 4,0

Lipídio 9,0

Escreva a equação de combustão completa da

glicose (C 6 H 12 O 6 ).

A partir dos dados da tabela de valores energéticos,

determine a entalpia de combustão de um

mol desta substância. A partir das entalpias de

formação do gás carbônico e da água, determine

a entalpia de formação da glicose.

Dados: M glicose 5 180 g/mol

C (s) 1 O 2 (g) # CO 2 (g)

DH formação 5 295 kcal/mol de CO 2

H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) # H 2 O (,)

DH formação 5 270 kcal/mol de H 2 O

23 (Uerj) Explosivos, em geral, são formados por

substâncias que, ao reagirem, liberam grande

quantidade de energia. O nitrato de amônio,

um explosivo muito empregado em atividades

de mineração, se decompõe segundo a equação

química:

2 NH 4 NO 3 (s) # 2 N 2 (g) 1 O 2 (g) 1 4 H 2 O (g)

Em um teste, essa decomposição liberou

592,5 kJ de energia e produziu uma mistura

de nitrogênio e oxigênio com volume de

168 L, medido nas CNTP.

Nas mesmas condições, o teste com 1 mol de

nitrato de amônio libera, em quilojoules, a seguinte

quantidade de energia:

a) 39,5. b) 59,3. c) 118,5. d) 158,0.

24 (PUC-PR) Nos últimos anos, o mercado financeiro

internacional tem mostrado uma tendência

na valorização das denominadas Commodities

Agrícolas como, por exemplo, o milho, devido

ao maior interesse no uso desses produtos para

fins de obtenção de combusíveis alternativos ao

petróleo que sejam menos poluentes e ainda

renováveis.

Dentre esses combustíveis, pode-se destacar o

metano (CH 4 5 16 g mol 21 ), o metanol (CH 3 OH 5

5 32 g ? mol 21 ) e o etanol (CH 3 CH 2 OH 5

5 46 g ? mol 21 ).

Segundo as informações apresentadas na tabela

a seguir,

Combustível

DH combustão

kJ ? mol 21 d/g mL 21

metano 2890,8 0,717 3 10 23

metanol 2763,7 0,792

etanol 21.409,4 0,789

pode-se afirmar que os combustíveis que apresentam

as maiores capacidades energéticas

mássica e volumétrica são, respectivamente:

a) Metanol e etanol.

b) Etanol e metanol.

c) Metanol e metano.

d) Etanol e metano.

e) Metano e etanol.


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Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

4

25 (Unicamp-SP) Uma das grandes novidades em comunicação é a fibra

óptica. Nesta, a luz é transmitida por grandes distâncias sem sofrer

distorção ou grande atenuação. Para fabricar fibra óptica de quartzo, é

necessário usar sílica de alta pureza, que é preparada industrialmente

usando uma sequência de reações cujas equações (não balanceadas)

estão representadas a seguir:

I. SiO 2 (s) 1 C (s) # Si (s) 1 CO 2 (g)

II. Si 2 (s) 1 C, 2 (g) # SiC, 4 (g)

III. SiC, 4 (g) 1 O 2 (g) # SiO 2 (s) 1 C, 2 (g)

a) Na obtenção de um tarugo de 300 g de sílica pura, qual a quantidade

de energia (em kJ) envolvida? Considere a condição-padrão.

Dados de entalpia-padrão de formação em kJ ? mol 21 : SiO 2 (s) 5

5 2910; CO 2 (g) 5 2394; SiC, 4 (g) 5 2657.

b) Com a sílica produzida (densidade 5 2,2 g ? cm 23 ), foi feito um tarugo

que, esticado, formou uma fibra de 0,06 mm de diâmetro. Calcule o

comprimento da fibra esticada, em metros.

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Unidade F

Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Durante a dissolução, o etanol libera calor para o

meio, fazendo com que a temperatura aumente.

A afirmação é falsa.

2 Alternativa B.

3 1 – F

2 – V

3 – V

4 – V

4 a) 44g.

b) A substância CO 2 e a substância H 2 O.

c) É endotérmica, pois necessita de calor ( D #)

para sua ocorrência.

5 Alternativa B.

6 Alternativa C.

7 a) CO 2 (s) (gelo-seco) # CO 2 (g) 5 sublimação

H 2 O (s) # H 2 O (,) 5 fusão

Tanto a sublimação quanto a fusão constituem

processos endotérmicos, pois absorvem calor

provocando o resfriamento das bebidas.

b) O copo x (situação inicial) corresponde ao que

contém a bebida com gelo-seco. Ao sublimar

[CO 2 (s) # CO 2 (g)], as quantidades de água

ou de álcool não são alteradas. Nesse caso, a

única alteração ocorrida é a diminuição do

nível do líquido, representada no copo d, e

correspondente à situação final.

O copo y (situação inicial) corresponde ao

que contém a bebida com gelo (água sólida).

Ao fundir [H 2 O (s) # H 2 O (,)], a quantidade

de água líquida aumenta, provocando uma

diluição, ou seja, diminuição da concentração

do álcool na solução.

8 Alternativa A.

9 Alternativa D.

10 Alternativa D.

11 Alternativa B.

12 Alternativa D.

13 F, F, V, V.

14 Alternativa D.

15 Alternativa C.

16 Alternativa B.

17 Alternativa C.

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Unidade F

Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 Alternativa E.

3 Alternativa B.

5 a) ZnS (s) 1 ​ 3__

2 ​ O 2 (g) # ZnO (s) 1 SO 2 (g)

b) ZnO (s) 1 C (s) # Zn (v) 1 CO (g)

12 0 0 12

Elemento carbono sofre oxidação, pois tem

seu Nox aumentado de 0 para 12.

Elemento zinco sofre redução, pois tem seu

Nox diminuído de 12 para 0.

c) No início da destilação fracionada, a mistura

encontrava-se no estado líquido. Com o aquecimento,

ocorre o processo de vaporização

da mistura (processo endotérmico); em seguida

ocorre o processo da condensação ou

liquefação (processo exotérmico); finalmente

ocorre o processo da solidificação (processo

exotérmico).

6 Alternativa E.

7 F, V, F.

8 Alternativa C.

9 C 2 H 6 O (,) # C 2 H 6 O (g) DH 5 143,5 kJ

10 São endotérmicos: I, II e V.

São exotérmicos: III, IV e VI.

11 Alternativa B.

13

H

redução

oxidação

H

14 Quando um mol de etanol líquido reage, a

pressão constante, com três mols de oxigênio

gasoso produzindo dois mols de gás carbônico

e três mols de água líquida ocorre liberação de

1.367 kJ de energia.

15 Alternativa B.

16 a) Falso.

b) Verdadeiro.

c) Verdadeiro.

d) Falso.

17 a) KNO 3 (s) # K 1 (aq) 1 NO 2 3 (aq)

b) Não, pois se há resfriamento é porque o

processo absorve calor do líquido e do frasco

sendo, portanto, endotérmico.

18 Pacote amarelo, pois haverá liberação de calor

(reação exotérmica).

19 Alternativa E.

20 Alternativa E.

21 a) carbono diamante

b) carbono diamante

22 Alternativa D.

23 a) O diferente estado físico do produto.

b)

291,8 kJ 285,8 kJ 241,8 kJ

H 2 (g)

1

2

O 2 (g)

H i

2 H (g)

H 53,0 kJ

H 2 O (g)

H 2 O ()

H 2 O (s)

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H f

H 2 (g) I 2 (g)

24 Alternativa B.


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Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa E.

2 1130,5 kJ.

3 CH 4 (g) 1 2 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,) DH 5 2890 kJ/mol

4 Alternativa A.

5 Alternativa A.

6 Alternativa E.

7 Alternativa D.

8 a) É o DH° para a reação de formação de uma substância exclusivamente

a partir de reagentes que sejam substâncias simples (todas

no estado padrão, no estado físico e na variedade alotrópica mais

estáveis).

b) Procedimento aplicado para se determinar a variação de entalpia

em diferentes etapas de uma reação química.

9 Alternativa B.

10 Alternativa A.

11 a)

H kcal

0,45

C (diam.) O 2 (g)

0

C (graf.) O 2 (g)

H C(diam.) x kcal

H C(graf.) x 0,45 kcal

CO 2 (g)

A entalpia de combustão completa do carbono grafita é igual a

2x 1 0,45 kcal.

b) Para a mesma massa de carbono grafita e carbono diamante, o arranjo

atômico do diamante é mais compacto, ou seja, apresentará

menor volume já que sua densidade é maior que a da grafita.

12 DH 5 21.366,8 kJ/mol de C 2 H 5 OH (,)

13 Alternativa B.

14 Alternativa B.

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15 Alternativa A.

16 Alternativa D.

17 Soma 5 53.

18 Alternativa A.


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Unidade F

Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1

H

C

H 2 35 kJ

H total 60 kJ

B

H 1 25 kJ

A

2 H

X

H 3 20 kJ

Y

H 4 40 kJ

H total 60 kJ

Z

3

H

T

H 6 30 kJ

U

H 5 60 kJ

H total 30 kJ

S

5 a) 10,3 kJ.

b)

H

0,3 kJ

S (monoclínico)

S (rômbico)

O 2 (g)

O 2 (g)

297,1 kJ

296,8 kJ

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7 2179 kJ.

8 21.175 kJ.

9 Alternativa C.

SO 2 (g)


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Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão

de combustão e de formação

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

10 2143 kJ.

11 2334 kJ.

12 2204 kJ.

13 a) SiO 2 (s) 1 2 Mg (s) # Si (s) 1 2 MgO (s)

b) 2292,7 kJ.

14 194 kcal/mol.

15 Alternativa A.

16 Alternativa C.

17

H

CH 4 (g)

2 O 2 (g)

H o c

< 0

(exotérmica)

CO 2 (g)

2 H 2 O ()

19 a) C 2 H 5 OH (,) 1 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 1 3 H 2 O (,)

DH 0 5 21.368 kJ/mol.

b) A reação de combustão do etanol é exotérmica porque apresenta

variação de entalpia negativa.

20 É possível determinar o valor do ∆H° de vaporização aplicando a Lei

de Hess. Para isso, deve-se somar a equação de combustão do octano

líquido com o inverso da equação de combustão do octano gasoso.

C 8 H 18 (,) 1 ​ 25

2 ​O 2 (g) # 8 CO 2 (g) 1 9 H 2 O (,) DH° 1 5 25.470,5 kJ

8 CO 2 (g) 1 9 H 2 O (,) # C 8 H 18 (g) 1 ​ 25

2 ​O 2 (g) DH° 2 5 15.512,0 kJ

C 8 H 18 (,) # C 8 H 18 (g) DH° 5 DH 1 ° 1 DH 2 °

DH° 5 141,5 kJ

21 Alternativa D.

23 2852 kJ.

24 a) Verdadeira. b) Falsa. c) Falsa. d) Falsa.

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25 2198 kJ.

27 285 kJ/mol.

28 2240 kJ/mol.

29 2520 kJ/mol.

30 É endotérmica (DH 0 5 21.368 kJ/mol).

31 Alternativa B.


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Unidade F

Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 A entalpia da água no estado líquido é maior que a sua entalpia no

estado sólido.

2 Alternativa C.

3 Alternativa C.

4 A afirmação é errada, pois o processo é exotérmico, e nesse caso a

entalpia dos reagentes é maior que a dos produtos.

5 Alternativa C.

6 Alternativa B.

7 a) 2206 kJ/mol.

b) 2189 kJ/mol.

8 Alternativa C.

9 Alternativa C.

11 a) HCO 3 2 (aq) 1 H 2 O (,) # H 2 CO 3 (aq) 1 OH 2 (aq)

H 2 O (,) 1 CO 2 (g)

b) A hipótese da Estrondosa não é verdadeira.

12 a) Gás natural.

b) 1.120 g.

13 Alternativa A.

14 Alternativa B.

15 Alternativa C.

16 Alternativa B.

17 Alternativa B.

18 Alternativa C.

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D

19 a) 2 NH 4 C,O 4 (s) # 4 H 2 O (v) 1 N 2 (g) 1 2 O 2 (g) 1 C, 2 (g)

b) 6 NH 4 C,O 4 (s) 1 8 A, (s) #

# 3 N 2 (g) 1 3 C, 2 (g) 1 12 H 2 O (v) 1 4 A, 2 O 3 (s)

c) Cálculo do calor liberado na decomposição de 2 mol de NH 4 C,O 4

na presença de alumínio:

2 NH 4 C,O 4 (s) 1 ​ 8__ ​A , (s) #

3

# 3 N 2 (g) 1 3 C, 2 (g) 1 4 H 2 O (v) 1 ​ 4__

3 ​A , 2O 3 (s)

DH° I 5 [ n ? DH° f (produtos)] 2 [ n ? DH° f (reagentes)]

DH° I 5 [0 1 0 1 4 ? DH f (H 2 O) 1 ​ 4__

3 ​? DH f (A, 2 O 3 )] 2[2 ? DH f (NH 4 C,O 4 ) 1 0]

DH° I 5 4 ? DH f (H 2 O) 1 ​ 4__

3 ​ ? DH f (A, 2 O 3 ) 2 2 ? DH f (NH 4 C,O 4 )


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Unidade F

Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Cálculo do calor liberado na decomposição de 2 mol de NH 4 C,O 4

na ausência de alumínio:

2 NH 4 C,O 4 (s) # 4 H 2 O (v) 1 N 2 (g) 1 2 O 2 (g) 1 C, 2 (g)

DH° II 5 [4 ? DH f (H 2 O) 1 0 1 0 1 0] 2 [2 ? DH f (NH 4 C,O 4 )]

DH° II 5 4 ? DH f (H 2 O) 2 2 ? DH f (NH 4 C,O 4 )

Cálculo da diferença entre os calores liberados nas duas decomposições:

DH° I 2 DH° II 5 4 ? DH f (H 2 O) 1 ​ 4__

3 ​ ? DH f (A, 2 O 3 ) 2 2 ? DH f (NH 4 C,O 4 ) 2

2 4 ? DH f (H 2 O) 1 2 ? DH f (NH 4 C,O 4 )

DH° I 2 DH° II 5 ​ 4__

3 ​ ? DH f (A, 2 O 3 ) 5 ​ 4__

3 ​ ? (21,68 ? 103 )

DH° I 2 DH° II 5 22,24 ? 10 3 kJ

Assim, serão liberados 2,24 ? 10 3 kJ a mais se a decomposição

ocorrer na presença de alumínio.

20 a) A contribuição diária será de 733,3 g de CO 2 .

b) 7.061,1 kJ.

21 Alternativa C.

22 2270 kcal/mol.

23 Alternativa C.

24 Alternativa E.

25 a) 1.970 kJ liberados.

b) 4,82 ? 10 4 m.

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Unidade F

Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Quanto maior a energia de uma ligação, maior a energia necessária

para romper essa ligação, o que indica que mais forte ela é.

2 a) A força cresce na ordem em que cresce a energia de ligação:

HI (299 kJ/mol) , HBr (366 kJ/mol) , HC, (431 kJ/mol) , HF (565 kJ/mol).

b) I 2 (151 kJ/mol) , F 2 (158 kJ/mol) , Br 2 (193 kJ/mol) , C, 2 (242 kJ/mol).

3 Elaborando as fórmulas estruturais, podemos perceber que no etano

há ligação simples entre os carbonos, no eteno há ligação dupla e no

etino há ligação tripla.

H

H

H

H

H

C

C

H

C

C

H

C

C

H

Assim, de acordo com os dados tabelados, os carbonos estão mais

fortemente unidos no etino.

6 Assim, a síntese da água libera maior quantidade de calor.

7 2184 kJ.

8 2115 kJ.

H

9 a) N 2 (g) 1 3 H 2 (g) # 2 NH 3 (g)

b) 276 kJ.

c) 291,8 kJ.

d) Os valores calculados não são iguais. A diferença deve-se ao fato

de o método usado no item B ser aproximado, pois alguns valores

de energia de ligação são a média obtida em várias moléculas.

(Além disso, são ignoradas as interações entre as moléculas, pois

o conceito de energia de ligação envolve apenas a quebra e a formação

das ligações interatômicas, admitindo-se que a molécula

esteja livre da interação com outras moléculas. Na prática, mesmo

no estado gasoso, há alteração nas interações intermoleculares

quando comparamos reagentes e produtos, cujo efeito global sobre

o DH pode não ser desprezível.)

10 Alternativa A.

11 Alternativa B.

H

H

etano eteno etino

H

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15 a) 15,6 kJ.

b) 3,7 kcal.

16 Alternativa C.

17 a) H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​ O 2 (g) # H 2 O (v)

b) 4,5 ? 10 5 kg.

18 a) 7,3 ? 10 5 L

b) No desastre do Hindemburg.


Moderna plus

Parte II

Unidade F

Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos

estequiométricos da Termoquímica

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

• Condição estabelecida na questão 3:

2 H 2 (g) 1 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (g)

Proporção: 2 mol 1 mol 2 mol

8,1 ? 10 6 mol 4,05 ? 10 6 mol 8,1 ? 10 6 mol

• Condição estabelecida na questão 5:

2 H 2 (g) 1 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (g)

Proporção: 2 mol 1 mol 2 mol

4 g 32 g 36 g

1,04 ? 10 8 g 8,32 ? 10 8 g

• Cálculo das quantidades de matéria de cada reagente:

Grandezas: Massa (H 2 ) Quantidade

de matéria (H 2 )

2 g 1 mol

1,04 ? 10 8 g x

x 5 5,2 ? 10 7 mol de H 2

Grandezas: Massa (O 2 ) Quantidade

• Comparando as proporções:

de matéria (O 2 )

32 g 1 mol

8,32 ? 10 8 g y

y 5 2,6 ? 10 7 mol de O 2

2 H 2 (g) 1 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (g)

Proporção: 2 mol 1 mol 2 mol

5,2 ? 10 7 mol 2,6 ? 10 7 mol 5,2 ? 10 7 mol

Assim é possível concluir que quanto maior a quantidade de reagentes,

maior será o calor liberado na reação. Nesse caso o voo da nave

espacial libera maior quantidade de energia.

19 Segundo a reação dada, 3 mol de H 2 liberam em reação com o benzeno

205 kJ/mol de energia. Para 1 mol de H 2 a energia liberada seria

88,3 kJ.

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UniDaDe G cinética química

Capítulo

23 21

Quantificando

a rapidez

das reações

Velocidade ou rapidez de reação é

uma grandeza que expressa como as

quantidades de reagentes e de produtos

variam com o transcorrer do tempo.

23.1 Rapidez (velocidade) média

de formação e de consumo

As quantidades consumidas (de reagentes) e

as quantidades formadas (de produtos), em

um mesmo intervalo de tempo, relacionam-se

estequiometricamente. Tais quantidades podem ser

empregadas para calcular a velocidade média de

consumo de reagentes ou a de formação de produtos.

23.2 Gráficos em cinética química

Um gráfico de quantidade de reagentes ou de

produtos em função do tempo permite comparar

velocidades (médias) em diferentes intervalos de

tempo ou comparar velocidades (instantâneas) em

diferentes instantes.

U

m pouco de alvejante doméstico (água sanitária)

é adicionado a uma solução aquosa de

corante laranja. A cor desaparece com o passar do

tempo, pois o corante (reagente) é consumido na

reação com o alvejante (outro reagente). Neste capítulo

veremos como expressar numericamente a

rapidez (velocidade) de reações como essa.


Seção 23.1

Rapidez (velocidade) média

de formação e de consumo

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivos

C CInterpretar dados

tabelados de

quantidade de reagente

ou de produto em

função do tempo.

C CInterpretar valores de

velocidade média.

C CRealizar cálculos

envolvendo velocidade

média de reação.

❱❱ Termos e conceitos

• velocidade (ou rapidez)

média de consumo de

reagente

• velocidade (ou rapidez)

média de formação de

produto

Como expressar a rapidez de um processo químico?

Considere uma experiência em que se coloca dentro de um recipiente

fechado amônia gasosa (NH 3 ) com uma concentração inicial de 8,0 mol/L.

Com o passar do tempo ocorre a reação assim equacionada:

2 NH 3 (g) # N 2 (g) 1 3 H 2 (g)

Utilizando métodos adequados, é possível verificar, à medida que o

tempo passa, o quanto resta de NH 3 e anotar os valores:

Concentração

de NH 3 (mol/L)

8,0 4,0 2,0 1,0

Tempo (h) 0 1,0 2,0 3,0

Note que a concentração

da amônia decresce com

o passar do tempo. Ela

está sendo consumida

na reação.

Rapidez ou velocidade de uma reação é uma grandeza que indica

como as quantidades de reagente(s) e produto(s) dessa reação

variam com o passar do tempo.

Essa grandeza (que é escalar, e não vetorial) é tradicionalmente

chamada velocidade de reação. Para evitar a confusão com o conceito

de velocidade estudado em Física (que é uma grandeza vetorial), alguns

professores e autores preferem denominá-la rapidez de reação. Neste

livro, ambos os nomes —— rapidez e velocidade —— serão utilizados

indistintamente.

Define-se rapidez ou velocidade média de formação de um produto

e rapidez ou velocidade média de consumo de um reagente

por meio da expressão:

v m 5

________________

D quantidade

D tempo

em que D quantidade indica o módulo da variação da quantidade de

um reagente ou produto, isto é, quantidade final — quantidade inicial .

Essa quantidade pode ser expressa em massa, em mols, em concentração

ou em volume (volume é comumente usado no caso de substâncias

gasosas). Utiliza-se o módulo para evitar valores negativos de velocidade,

o que ocorreria no caso dos reagentes, para os quais a quantidade final é

menor que a inicial.

Quando essa definição é aplicada a um reagente, D quantidade

corresponde à quantidade de reagente consumido no intervalo

D tempo. Quando é aplicada a um produto, D quantidade equivale

à quantidade de produto formado no intervalo D tempo.

Capítulo 23 • Quantificando a rapidez das reações

279


Para o exemplo da decomposição da amônia:

4,0 2 8,0

• entre 0 e 1 h: v m 5

____________

1,0 2 0 5 4,0 mol ? L21 ? h 21

2,0 2 4,0

Perceba que a

• entre 1 e 2 h: v m 5

___________

2,0 2 1,0 5 2,0 mol ? L21 ? h 21 velocidade da reação

não é constante.

1,0 2 2,0

• entre 2 e 3 h: v m 5

___________

3,0 2 2,0 5 1,0 mol ? L21 ? h 21

As reações podem ocorrer com velocidades muito diferentes. A corrosão de um objeto de ferro é, por exemplo, mais lenta que a combustão

da lenha em uma fogueira. Esta, por sua vez, é mais lenta que a reação entre oxidante e redutor no propulsor de um foguete.

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Vídeo: Estudo cinético de uma reação

exercícios essenciais

ExErCíCio rESoLvido

3 (UFV-MG) A formação do dióxido de carbono (CO 2 )

pode ser representada pela equação:

Unidade G • Cinética química

1 Ao realizar a reação de formação da água a partir

dos gases hidrogênio (H 2 ) e oxigênio (O 2 ), verificou-

-se que a velocidade de consumo de oxigênio foi

de 4 mol/min. Determine a velocidade de consumo

de hidrogênio.

Resolução

Escrevemos a equação química que representa a

reação em questão e a balanceamos corretamente.

A seguir, executamos os cálculos utilizando a proporção

dos coeficientes:

2 H 2 (g) 1 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (,)

2 mol/min —— 1 mol/min

v —— 4 mol/min

V

v 5 8 mol/min

2 Considere a reação química assim equacionada:

2 N 2 O 5 (g) # 4 NO 2 (g) 1 O 2 (g)

Sabendo que, num certo intervalo de tempo, a velocidade

de consumo de N 2 O 5 é 0,10 mol/s, determine,

para o mesmo intervalo de tempo:

a) a velocidade média de formação de NO 2 ;

b) a velocidade média de formação de O 2 .

C (s) 1 O 2 (g) # CO 2 (g)

Se a velocidade de formação do CO 2 for de 4 mol/minuto,

o consumo de oxigênio, em mol/minuto,

será:

a) 8. c) 2. e) 4.

b) 16. d) 12.

4 (UFSCar-SP) Com relação à reação:

2 A 1 3 B # 2 C 1 D, podemos afirmar que:

a) Os reagentes (A e B) são consumidos com a

mesma velocidade.

b) A velocidade de desaparecimento de A é igual

à velocidade de aparecimento de C.

c) Os produtos (C e D) são formados com a mesma

velocidade.

d) A velocidade de aparecimento de D é três (3) vezes

maior que a velocidade de desaparecimento de B.

e) A velocidade de desaparecimento de A é a metade

da velocidade de aparecimento de D.

Comentário dos autores:

Considere que esse teste se refere à velocidade

expressa em mol por unidade de tempo.

280


5 (Mackenzie-SP) A combustão total de gás propano,

dada abaixo pela equação não balanceada, ocorre

à velocidade de x litros por minuto, medidos nas

CNTP. A velocidade de formação de gás carbônico,

medida nas mesmas condições, comparada à de

combustão do gás propano:

0 s

20 s

40 s

C 3 H 8 1 O 2 # D D

CO 2 1 H 2 O

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

a) quadruplica.

b) triplica.

c) duplica.

d) é a mesma.

e) é três vezes menor.

Comentário dos autores:

Esse é um exemplo de exercício em que você pode

trabalhar com a velocidade diretamente em litro

por minuto, L/min.

6 (Faap-SP) A reação de decomposição de iodidreto

é representada pela equação química:

2 HI # I 2 1 H 2

O controle da concentração de iodidreto presente

no sistema, em função do tempo (em temperatura

constante), forneceu os seguintes dados:

Iodidreto (mol/L)

Tempo (min)

1 0

0,625 10

0,375 20

0,200 30

0,120 40

Pergunta-se: a velocidade dessa reação é constante?

Por quê?

Comentário dos autores:

Nesse caso, a velocidade pode ser expressa em

mol por litro por minuto, ou seja:

____ mol

____ L

min 5 _______ mol

L ? min 5 mol ? L21 ? min 21

7 (FEI-SP) Num determinado instante da reação

abaixo, o H 2 reage com uma velocidade de

0,075 mol/L ? s:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) # 2 NH 3 (g)

Com que velocidade (em mol/L ? s) a amônia (NH 3 )

é formada?

a) 0,075. d) 0,100.

b) 0,025. e) 2,00.

c) 0,050.

1,00 mol A

0 mol B

0,54 mol A

0,46 mol B

0,30 mol A

0,70 mol B

Sobre a velocidade dessa reação, é correto afirmar

que a velocidade de:

a) decomposição da substância A, no intervalo de

tempo de 0 a 20 s, é 0,46 mol ? s 21 .

b) decomposição da substância A, no intervalo de

tempo de 20 a 40 s, é 0,012 mol ? s 21 .

c) decomposição da substância A, no intervalo de

tempo de 0 a 40 s, é 0,035 mol ? s 21 .

d) formação da substância B, no intervalo de tempo

de 0 a 20 s, é 0,46 mol ? s 21 .

e) formação da substância B, no intervalo de tempo

de 0 a 40 s, é 0,70 mol ? s 21 .

9 (Uece) Seja a reação: X # Y 1 Z. A variação na concentração

de X em função do tempo é:

X (mol/L) 1,0 0,7 0,4 0,3

Tempo (s) 0 120 300 540

A velocidade média da reação no intervalo de 2 a

5 minutos é:

a) 0,3 mol/L ? min. c) 0,5 mol/L ? min.

b) 0,1 mol/L ? min. d) 1,0 mol/ L ? min.

ExErCíCio rESoLvido

10 (Uerj) A água oxigenada é empregada, frequentemente,

como agente microbicida de ação oxidante

local. A liberação do oxigênio, que ocorre durante

a sua decomposição, é acelerada por uma enzima

presente no sangue. Na limpeza de um ferimento,

esse microbicida liberou, ao se decompor, 1,6 g de

oxigênio por segundo. Nessas condições, a velocidade

de decomposição da água oxigenada, em

mol/min, é igual a:

a) 6,0. b) 5,4. c) 3,4. d) 1,7.

Resolução

A equação é: 2 H 2 O 2 (aq) # 2 H 2 O (,) 1 O 2 (g), que

nos informa a proporção estequiométrica entre

peróxido de hidrogênio e gás oxigênio.

2 H 2 O 2 O 2

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas : Quantidade Massa

de matéria

2 mol 32 g

x

1,6 g

V x 5 0,1 mol

Capítulo 23 • Quantificando a rapidez das reações

8 (PUC-RJ) Considere a reação de decomposição da

substância A na substância B e as espécies a cada

momento segundo o tempo indicado.

Essa é a quantidade de H 2 O 2 que se decompõe em

1 segundo, já que 1,6 g é a massa de O 2 que se

forma em 1 segundo.

281


Agora vamos determinar a quantidade de H 2 O 2 que

se decompõe em 1 minuto.

Grandezas : Quantidade Tempo

de matéria

0,1 mol 1 s V y 5 6,0 mol

y

60 s

Assim, concluímos que a velocidade de decomposição

do H 2 O 2 é 6,0 mol/min .

Alternativa a.

13 (Unifenas-MG) Um estudante de química, analisando

a velocidade de corrosão de uma barra de alumínio

de 200 gramas, mergulhou-a em uma solução

de HNO 3 . Após 1 hora e 30 minutos, pesou a barra,

encontrando 119 gramas. A equação balanceada do

processo é:

2 A 1 6 HNO 3 # 2 A(NO 3 ) 3 1 3 H 2

A velocidade média, em mol/min, de formação de

hidrogênio, é aproximadamente:

a) 0,02. c) 0,05. e) 0,15.

b) 0,04. d) 0,10.

Unidade G • Cinética química

11 (Uneb-BA) A amônia é produzida industrialmente

a partir do gás nitrogênio (N 2 ) e do gás hidrogênio

(H 2 ), segundo a equação

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) # 2 NH 3 (g)

Dado: massa molar do H 2 5 2,0 g ? mol 21 . Numa determinada

experiência, a velocidade média de consumo

de gás hidrogênio foi de 120 gramas por minuto.

A velocidade de formação do gás amônia, nessa experiência,

em número de mols por minuto será de:

a) 10. c) 40. e) 60.

b) 20. d) 50.

12 (Unicamp-SP) Amostras

de magnésio foram colocadas

em soluções

de ácido clorídrico a diversas

concentrações e

temperaturas, havendo

total dissolução do metal

e desprendimento

de hidrogênio gasoso.

Observaram-se os seguintes

resultados:

Número da

amostra

Massa

de magnésio

dissolvida

Tempo

para dissolver

I 2,0 g 10,0 min

II 0,40 g 2,0 min

III 0,40 g 1,0 min

IV 0,50 g 1,0 min

a) Em qual dos casos a velocidade média da reação

foi maior?

b) Em qual dos casos desprendeu-se maior quantidade

de hidrogênio?

Mostre como você chegou a essas conclusões.

Comentário dos autores:

O item a dessa questão é um exemplo de exercício

em que você pode trabalhar com a velocidade em

massa por unidade de tempo; no caso, g/min.

14 (Udesc) Um químico, analisando a reação química:

C 2 H 2 1 2 H 2 # C 2 H 6 , mediu a quantidade

de C 2 H 6 formada e a quantidade de C 2 H 2 consumida

em função do tempo, nas condições em

que a reação se processa, e obteve os seguintes

resultados:

Tempo

(min)

Quantidade de

matéria de C 2 H 6

presente (mols)

Quantidade

de matéria de C 2 H 2

presente (mol)

0 0 50

4 12 38

6 15 35

10 20 30

Com base na reação química e nos dados da tabela,

calcule a velocidade média de formação de C 2 H 6 e a

velocidade média de consumo de C 2 H 2 , no intervalo

de 0 a 4 minutos, respectivamente.

Assinale a alternativa correta.

a) v mformação

5 3 mol/min e v mconsumo

5 3 mol/min.

b) v mformação

5 2 mol/min e v mconsumo

5 2 mol/min.

c) v mformação

5 2,5 mol/min e v mconsumo

5 2,5 mol/min.

d) v mformação

5 1,0 mol/min e v mconsumo

5 1,3 mol/min.

e) v mformação

5 0,3 mol/min e v mconsumo

5 0,3 mol/min.

15 (UFRN) Abaixo é mostrada a equação de decomposição

da água oxigenada:

H 2 O 2 (,) # H 2 O (,) 1

1__

2 O 2 (g)

A decomposição foi realizada em determinadas

condições e mediu-se a massa de H 2 O 2 remanescente

a intervalos de tempos regulares.

Com os dados obtidos, montou-se a tabela abaixo:

Tempo (min) 0 3 6 9 12

m H 2 O 2 (g) 300 204 136 85 39

A velocidade média de decomposição do H 2 O 2 em

mol/s, no intervalo de tempo entre 0 e 3 minutos,

é de, aproximadamente:

a) 0,320 mol/s. d) 0,016 mol/s.

b) 0,032 mol/s. e) 0,023 mol/s.

c) 0,160 mol/s.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

282

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Exercícios adicionais


Seção 23.2

Gráficos em cinética química

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivos

C CInterpretar e construir

gráficos de quantidade

de reagente ou produto

versus tempo.

C Conceituar rapidez

(ou velocidade) média

de reação (sem

especificação de

reagente ou produto).

C CAvaliar velocidade

média ou velocidade

instantânea por meio de

gráficos de quantidade

versus tempo.

❱❱ Termos e conceitos

• velocidade (ou rapidez)

média de reação (sem

especificação de

reagente ou produto)

• velocidade (ou rapidez)

instantânea de reação

1 Gráficos de quantidade versus tempo

O símbolo [ ] é usado em físico-química para representar

concentração em mol/L, sendo equivalente ao símbolo M empregado

na unidade A.

Assim, [NH 3 ] é uma representação que equivale a M NH3 .

Voltemos ao exemplo

2 NH 3 (g) # N 2 (g) 1 3 H 2 (g)

para o qual apresentamos os dados:

[NH 3 ]

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

[NH 3 ] (mol/L) 8,0 4,0 2,0 1,0

Tempo (h) 0 1,0 2,0 3,0

O gráfico de concentração versus tempo feito com os dados dessa

tabela é mostrado abaixo. Ele apresenta o aspecto de uma curva decrescente,

evidenciando que, com o passar do tempo, a concentração de amônia

diminui, ou seja, que ela é consumida.

A curva decrescente indica

que a amônia é consumida

com o passar do tempo.

0

0 1 2 3 Tempo (h)

[N 2 ]

11,0

10,0

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0

Agora observe como seriam os gráficos de [N 2 ] e de [H 2 ] em função

do tempo:

As curvas crescentes indicam

que N 2 e H 2 são formados

com o passar do tempo.

0

0 1,0 2,0 3,0 Tempo (h)

0 1,0 2,0 3,0 Tempo (h)

[H 2 ]

11,0

10,0

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

Capítulo 23 • Quantificando a rapidez das reações

283


Unidade G • Cinética química

Note que a curva de [H 2 ] sobe três vezes mais

rápido do que a curva de [N 2 ], evidenciando que a

quantidade (em mol) de H 2 (g) formada, em um certo

intervalo de tempo, é o triplo da quantidade (em mol)

de N 2 (g) formada nesse mesmo intervalo.

Analisando os três gráficos apresentados, é

possível perceber que a variação da [NH 3 ], da [N 2 ] e

da [H 2 ], em um mesmo intervalo de tempo, obedecem

à proporção estequiométrica (proporção fornecida

pelos coeficientes da equação química):

2 NH 3 (g) # 1 N 2 (g) 1 3 H 2 (g)

Proporção

estequiométrica # 2 1 3

Variação da [NH 3 ] (em módulo), da [N 2 ] e da [H 2 ]

no intervalo:

• de 0 h a 1 h # 4,0 mol/L 2,0 mol/L 6,0 mol/L

• de 1 h a 2 h # 2,0 mol/L 1,0 mol/L 3,0 mol/L

• de 2 h a 3 h # 1,0 mol/L 0,5 mol/L 1,5 mol/L

Outros exemplos de intervalos de tempo:

• de 0 h a 2 h # 6,0 mol/L 3,0 mol/L 9,0 mol/L

• de 0 h a 3 h # 7,0 mol/L 3,5 mol/L 10,5 mol/L

Velocidade média de uma reação

Reagentes

são

Gastos

Reação química

envolve

Produtos

são

Formados

[ ]

11,0

H 2

10,0

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

N

3,0

2

2,0

1,0

NH 3

0

0 1,0 2,0 3,0 Tempo (h)

Intervalo

de 0 h a 1 h de Intervalo

1 h a 2 h de Intervalo

2 h a 3 h

As variações das concentrações, em mol/L, para

um mesmo intervalo de tempo, obedecem à

proporção dos coeficientes.

No intervalo de tempo entre 0 h e 1 h, vamos calcular as velocidades de consumo de NH 3 (g) e de

formação de N 2 (g) e H 2 (g):

consumo de NH 3 :

4,0 2 8,0

v NH3 5 ______________

1,0 2 0,0 5 4,0 mol ? L21 ? h 21

formação de N 2 :

2,0 2 0,0

v N2 5

___________

1,0 2 0,0 5 2,0 mol ? L21 ? h 21

formação de H 2 :

6,0 2 0,0

v H2 5

____________

1,0 2 0,0 5 6,0 mol ? L21 ? h 21

Perceba que esses valores guardam entre si as proporções dos coeficientes estequiométricos da

equação:

2 NH 3 (g) # 1 N 2 (g) 1 3 H 2 (g)

2 : 1 : 3

4,0 mol ? L 21 ? h 21 2,0 mol ? L 21 ? h 21 6,0 mol ? L 21 ? h 21

Define-se como rapidez ou velocidade média da reação, no intervalo de tempo em questão, o

seguinte resultado:

v média da reação 5

_________________

4,0 mol ? L21 ? h 21

5

_________________

2,0 mol ? L21 ? h 21

5

_________________

6,0 mol ? L21 ? h 21

5 2,0 mol ? L

2

1

3

? h 21

Os denominadores são os coeficientes estequiométricos.

De um modo geral, define-se velocidade média de uma reação da seguinte maneira:

Para a reação genérica a A 1 b B # c C 1 d D, a rapidez ou velocidade média (sem

especificação de se referir a reagente ou produto) é dada por:

v média da reação 5

__ v A

a

5

___ v B

b 5 __ v C

c

5

___ v D

d

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

284


2 Inclinação do gráfico e velocidade média

Se compararmos as curvas de [H 2 ] e [N 2 ] em um mesmo intervalo de tempo, notaremos que

elas não têm a mesma inclinação. Considere a tangente dos ângulos a e b no gráfico abaixo:

[ ]

11,0

10,0

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

t

t

[H 2 ]

[N 2 ]

H 2

N 2

[H 2 ]

tg v H2

t

[N 2 ]

tg v

t

N2

0

0 1,0 2,0 3,0 Tempo (h)

Cálculo da tangente de a:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

tg a 5

______ D[H 2]

5

__________ 9,0 2 6,0

Dt 2,0 2 1,0 5 3,0 mol ? L21 ? h 21

Note que tg a é igual à velocidade média de formação de H 2 (g) no intervalo de 1 h a 2 h.

Cálculo da tangente de b:

tg b 5

______ D[N 2]

5

__________ 3,0 2 2,0

Dt 2,0 2 1,0 5 1,0 mol ? L21 ? h 21

Note que tg b é igual à velocidade média de formação de N 2 (g) no intervalo de 1 h a 2 h.

Com esse exemplo, podemos concluir que:

Quanto mais inclinada for uma curva de quantidade em função do tempo, maior será a

velocidade média naquele intervalo de tempo.

3 Inclinação do gráfico e velocidade instantânea

Além do conceito de velocidade média, que se refere a um intervalo de tempo, existe o conceito

de velocidade instantânea, que é a velocidade em um determinado instante de tempo.

A velocidade instantânea terá pouca importância em nosso curso, mas mencionaremos

aqui que é possível avaliá-la a partir de um gráfico de quantidade em função do tempo traçando

a reta tangente à curva em um certo ponto:

[ ]

Segmento da reta

tangente à curva

no ponto P

P

t

[ ]

tg a 5

______ D[ ]

Df

5 velocidade no instante t

Capítulo 23 • Quantificando a rapidez das reações

t

Tempo

A tangente do ângulo a dá a velocidade no instante de tempo correspondente ao ponto P.

285


Comparando inclinações: comparando velocidades

Quanto maior a inclinação em um trecho, maior

a velocidade média naquele trecho.

[ ]

E, quanto maior a inclinação em um ponto,

maior a velocidade instantânea naquele ponto.

[ ]

Trecho

2

Ponto

2

Trecho

1

tg tg

A velocidade média é

maior no trecho 1.

Ponto

1

tg tg

A velocidade instantânea é

maior no ponto 1.

Tempo

Voltando ao experimento da abertura

Na abertura do capítulo, algumas fotos mostraram o consumo do corante com o passar do tempo, em

uma reação com alvejante. Suponha que o gráfico abaixo mostre a variação da concentração do corante

em função do tempo para um experimento desse tipo.

Concentração do corante (10 5 5 mol/L)

1,5

1,0

0,5

Trecho

I

Trecho

II

Trecho

III

Trecho

IV

Tempo

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

0

0 5 10 15 20

Tempo (s)

Unidade G • Cinética química

Pense e responda:

Em qual dos trechos (I, II, III ou IV) a reação tem maior velocidade média? Por quê?

Em que instante (0 s, 5 s, 10 s, 15 s ou 20 s) a reação tem maior velocidade instantânea? Por quê?

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Texto: Tempo de meia-vida

286


exercícios essenciais

Concentração (mol/

t (min)

(min)

Zn 2

Zn 2

H

C

C C

C C

C

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

16 (Cesgranrio-RJ) O gráfico a seguir representa a variação

das concentrações das substâncias X, Y e Z

durante a reação em que elas tomam parte.

Concentração (mol/L)

1

0,5

0

Concentração

Conc. (mol/L)

t (min)

C

Zn 2

H

Concentração (mol/L)

Concentração (mol/L)

Concentração (mol/L)

X

Y

Z

Tempo

A equação que representa a reação é:

a) X 1 Z # Y d) Y # X 1 Z

b) X 1 Y # Z e) Z # X 1 Y

c) X # Y 1 Z

Comentário dos autores:

Atente ao fato de que as alternativas não se preocupam

com o balanceamento, mas sim com a

indicação de reagente(s) e produto(s).

B

A

C

Tempo

t

(min)

(min)

17 (UFPE) O gráfico a seguir representa a variação de

concentração das espécies A, B e C com o tempo:

t

(min)

(min)

Qual das alternativas a seguir contém a equação

t

(min)

(min)

química que melhor descreve a reação representada

pelo gráfico?

a) 2 A 1 B # C d) 2 B 1 C # A

b) A # 2 B 1 C e) B 1 C # A

c) B 1 2 C # A

ExErCíCio rESoLvido

18 (PUC-SP) Na reação de solução de ácido

clorídrico com zinco metálico, o gráfico

que melhor representa o comportamento

das espécies em solução é:

a)

b)

c)

Concentração (mol/L)

Concentração (mol/L)

t (min)

(min)

C

C

Zn 2

Zn 2

H

C

C C

C

Zn

Zn 2 2

Zn 2

Zn H

2

H

t (min)

(min)

d)

H

C

C

Zn

Zn 2 2

Zn

Zn 2 2

C

C H

t

(min)

(min)

e)

Zn

Zn 2 2

C

C

C

C

Zn

Zn 2 2

H

Concentração (mol/L)

Concentração (mol/L)

Resolução

t

(min)

(min)

A equação da reação é:

H

Concentração (mol/L)

Concentração (mol/L)

2 HC (aq) 1 Zn (s) # ZnC 2 (aq) 1 H 2 (g)

Escrita na forma iônica, ela fica:

2 H 1 (aq) 1 Zn (s) # Zn 21 (aq) 1 H 2 (g)

Assim, podemos concluir que:

• os íons C, 2 não participam da reação (são íons

espectadores) e, portanto, sua concentração permanece

constante com o passar do tempo;

• os íons H

1 são gastos (reagente) e, portanto, sua

concentração decresce com o passar do tempo;

• os íons Zn

21 (aq) são formados (produto) e,

portanto, sua concentração aumenta com o

tempo;

• a proporção estequiométrica entre H

1 e Zn 21 é de

2 1, revelando que, quando a curva do H 1 desce

duas unidades, a do Zn 21 sobe uma.

Alternativa c.

Zn 2

Zn 2

t (min)

(min)

t (min)

(min)

Capítulo 23 • Quantificando a rapidez das reações

H

Zn 2

Zn 2

H

(mol/L)

(mol/L)

Zn 2

H

287


19 (UFPI) O dióxido de nitrogênio, NO 2 (g), é um gás

tóxico, pois sua inalação provoca irritação nas vias

respiratórias. Analise os resultados expressos no

gráfico abaixo e a reação de sua obtenção a partir

do pentóxido de nitrogênio, N 2 O 5 (g), na temperatura

de 308 K e, em seguida, identifique a alternativa

correta.

Conc.

Concentração (10 3 mol L 1 )

5

4

3

2

1

0

0

2 N 2 O 5 (g) # 4 NO 2 (g) O 2 (g)

[N 2 O 5 ]

2

4

[NO 2 ]

[O 2 ]

6 8 10 12 14 16

Tempo (10 3 s)

20 (Fuvest-SP) A reação de persulfato com iodeto

S 2 O 22 8 1 2 I 2 # 2 SO 22 4 1 I 2

pode ser acompanhada pelo aparecimento da cor

do iodo. Se no início da reação persulfato e iodeto

estiverem em proporção estequiométrica (1 2),

as concentrações de persulfato e de iodeto, em

função do tempo de reação, serão representadas

pelo gráfico:

10 a) 10

d) 10 10

Conc.

a) Nos momentos iniciais, a velocidade de formação

do NO 2 (g) é maior que a do O 2 (g).

b) A velocidade de formação do NO 2 (g) é duas

ve zes a velocidade de formação do O 2 (g).

c) A velocidade de decomposição do N 2 O 5 (g) é a

metade da velocidade de formação de O 2 (g).

d) No tempo de 4 ? 10 3 s, a velocidade de decomposição

do N 2 O 5 (g) é maior que a de formação do

NO 2 (g).

e) No tempo de zero a 2 ? 10 3 s, a velocidade de

formação do O 2 (g) é maior que a do NO 2 (g).

5

5

0 0 0 01 12 23 34

4

Tempo Tempo

10 b) 10

e)

Conc.

Conc.

5

5

0 0 0 01 12 23 34

4

Tempo Tempo

10 10

21 (Unicamp-SP) Numa reação que ocorre em solução

(rea ção I), há o desprendimento de oxigênio e a sua

velocidade pode ser medida pelo volume do O 2 (g)

desprendido. Uma outra reação (reação II) ocorre

nas mesmas condições, porém consumindo O 2 (g)

e este consumo mede a velocidade desta reação.

O gráfico representa os resultados referentes às

duas reações (temperatura e pressão constante):

Volume de O 2

(unidades arbitrárias)

5

4

3

2

1

0

0

1

2

3

4

5 6 7 8 9 10

Reação I

Reação II

Tempo (h)

Considerando as duas horas iniciais, qual das

reações tem velocidade maior? Justifique sua

resposta.

22 (Udesc) A água oxigenada — H 2 O 2 (aq) — se decompõe,

produzindo água e gás oxigênio, de acordo com

a equação:

H 2 O 2 (aq) # H 2 O (,) 1

1__

2 O 2 (g)

O gráfico abaixo foi construído a partir de dados

experimentais e mostra a variação da concentração

de água oxigenada em função do tempo.

0,8

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0

[H 2 O 2 ] (mol L 1 )

I

10

II

20

III

30

Tempo (min)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Conc.

Conc.

5

5

Conc.

Conc.

5

5

Qual será a velocidade média de decomposição da

água oxigenada nos intervalos I, II e III?

a) 0,03 mol ? L 21 ? min 21 ; 0,02 mol ? L 21 ? min 21 ;

0 0 0 01 12 23 34

4

0 0 0 01 12 23 34

4

0,01 mol ? L 21 ? min 21 .

Unidade G • Cinética química

Conc.

Tempo Tempo

10 c) 10

Conc.

5

5

0 0 0 01 12 23 34

4

Tempo Tempo

Tempo Tempo

Linha Linha grossa: grossa:

concentração de I de I

Linha Linha fina: fina:

concentração de de

2 2

S 2 O 8 S 2 O 8

Na alternativa Na alternativa (c) (c)

as duas duas linhas linhas

coincidem. coincidem.

b) 20,03 mol ? L 21 ? min 21 ; 20,02 mol ? L 21 ? min 21 ;

20,01 mol ? L 21 ? min 21 .

c) 0,8 mol ? L 21 ? min 21 ; 0,5 mol ? L 21 ? min 21 ;

0,3 mol ? L 21 ? min 21 .

d) 0,5 mol ? L 21 ? min 21 ; 0,3 mol ? L 21 ? min 21 ;

0,2 mol ? L 21 ? min 21 .

e) 0,8 mol ? L 21 ? min 21 ; 0,05 mol ? L 21 ? min 21 ;

0,015 mol ? L 21 ? min 21 .

288

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Exercícios adicionais


UniDaDe G

Capítulo

24

Fatores que afetam

a rapidez das reações

A

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Concentração dos reagentes,

temperatura, superfície de contato e

presença de catalisador influenciam

a velocidade das reações.

24.1 Efeito da concentração sobre

a rapidez

Uma reação ocorre por meio de colisões

eficazes entre moléculas dos reagentes.

Quanto maior for a concentração dos

reagentes, maior será a frequência dessas

colisões e mais rápida será a reação.

24.2 Efeito da temperatura sobre

a rapidez

Quanto maior for a temperatura, maior

será a energia cinética das moléculas e

maior a velocidade de uma reação.

24.3 Efeito da superfície de contato

sobre a rapidez

Quando há reagentes em diferentes fases,

as colisões eficazes ocorrem na superfície

de contato entre as fases. Quanto maior for

essa superfície, mais rápida será a reação.

24.4 Efeito do catalisador sobre

a rapidez

Uma substância que não é efetivamente

consumida e cuja presença torna uma reação

mais rápida é denominada catalisador.

B

Esse experimento é uma repetição em

duplicata do que aparece na abertura

do capítulo anterior. Em A, as condições são

iguais, exceto a concentração da solução de

alvejante, que é maior na proveta da direita.

Como se vê em B, a reação termina antes

no béquer da direita. Por que o aumento da

concentração de reagente tornou a reação

mais rápida?

Nesta outra repetição em duplicata do

experimento, que se inicia no momento

em que a foto C foi tirada, as condições

também são iguais, exceto a temperatura das

soluções de alvejante e de corante, que são

maiores nos béqueres da direita. Como se

percebe em D, a reação é mais rápida onde a

temperatura é maior. Como explicar isso?

C

D


Seção 24.1

Efeito da concentração sobre

a rapidez

❱❱ Objetivos

C CExplicar

qualitativamente o

efeito da concentração

dos reagentes sobre a

rapidez de uma reação.

C CIndicar as

características que

uma colisão entre as

moléculas de reagentes

deve ter para que seja

eficaz.

C Conceituar energia de

ativação.

C CAnalisar a relação entre

o valor da energia de

ativação e a velocidade

de uma reação.

❱❱ Termos e conceitos

• complexo ativado (ou

estado de transição)

• colisão eficaz (ou

efetiva)

• energia de ativação

1 Por que a rapidez depende

da concentração?

Para que uma reação química ocorra, é necessário que haja uma colisão

entre as móleculas dos reagentes. Considere, por exemplo, a reação:

A B C

O

NO

NO 2

3 O 2

Reagentes se aproximando

O 3 (g) 1 NO (g) # O 2 (g) 1 NO 2 (g)

Para que ela aconteça, é necessário que uma mólecula de O 3 colida com

uma de NO. Nessa colisão, é quebrada a ligação entre dois átomos de oxigênio,

enquanto é formada uma ligação entre um átomo de oxigênio e um

de nitrogênio (compare os modelos da figura A com os da figura C ).

A espécie química existente no momento da colisão em que a ligação

O k O está parcialmente quebrada e a ligação O k N está parcialmente

formada é chamada pelos químicos de complexo ativado ou estado de

transição (figura B ).

Complexo ativado

Produtos se afastando

As moléculas possuem um movimento de agitação térmica que faz com

que estejam continuamente sofrendo colisões. Quanto maior for a concentração

dos reagentes, maior será a frequência com que acontecerão as

colisões e, portanto, maior a velocidade de uma reação.

Quanto maior for a concentração dos reagentes, maior será a

velocidade de uma reação química.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Aumento

da concentração

dos reagentes

acarreta

Aumento da frequência

de colisões entre as

moléculas de reagentes

acarreta

Aumento

da rapidez

da reação

Unidade G • Cinética química

290

Uma molécula destacada

em vermelho se movendo

no meio de moléculas

representadas em azul

colide com cinco delas num

certo tempo. As moléculas

atingidas estão destacadas

em preto.

Quando a

concentração❱de

moléculas aumenta,

o número de

colisões no mesmo

intervalo de tempo

também aumenta.


❱Quando abanamos carvão em brasa que

está numa churrasqueira, notamos que ele fica

mais incandescente. Isso ocorre porque, ao

abanarmos, aumentamos a concentração de

gás oxigênio (O 2 , que é reagente na combustão),

aumentando a velocidade da reação.

❱O oxigênio (O 2 ) do ar é um dos

responsáveis pela deterioração do suco

da laranja. Dentro de uma laranja intacta,

a concentração de O 2 é muito baixa, e o

suco dura alguns dias. No suco obtido

espremendo-se a laranja passa a haver

uma concentração bem maior de O 2 , e ele

estraga muito mais rapidamente.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Pressão e reações envolvendo gases

Verifica-se experimentalmente que, no caso de reações com pelo menos um reagente gasoso,

um aumento de pressão acarreta um aumento na rapidez.

Um aumento de pressão, a temperatura constante, provoca uma redução do volume do gás,

como está esquematizado nas figuras abaixo. A diminuição do volume é sinônimo de um aumento da

concentração, o que implica aumento da rapidez da reação.

V

P

V

2

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Vídeo: Efeito da concentração sobre a velocidade de reação

exercícios essenciais

1 Os incêndios nas matas se propagam com maior

rapidez quando está ventando. Proponha uma explicação

para isso, utilizando seus conhecimentos

sobre efeito da concentração sobre a velocidade de

uma reação química.

2 Quando se abana carvão em brasa, que está na

churrasqueira, ele se torna mais incandescente.

Por quê?

3 Considere a corrosão do zinco pelo ácido clorídrico

em solução aquosa:

2P

❱Por exemplo, quando a pressão

P exercida sobre um gás dobra,

o seu volume V se reduz à

metade (temperatura mantida

constante). Como consequência, a

concentração, em mol/L, duplica.

Zn (s) 1 2 HC (aq) # H 2 (g) 1 ZnC 2 (aq)

ou

Zn (s) 1 2 H 1 (aq) # H 2 (g) 1 Zn 21 (aq)

Numa mesma temperatura, qual das seguintes

soluções corroerá mais rapidamente uma amostra

de zinco metálico?

a) HC (aq) 1,0 mol/L. d) HC (aq) 0,05 mol/L.

b) HC (aq) 0,5 mol/L. e) HC (aq) 0,01 mol/L.

c) HC (aq) 0,1 mol/L.

Capítulo 24 • Fatores que afetam a rapidez das reações

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Exercícios adicionais

291


2 Nem toda colisão é eficaz!

Considere 1 mol de O 3 e 1 mol de NO colocados em um mesmo recipiente para sofrer a reação:

O 3 (g) 1 NO (g) # O 2 (g) 1 NO 2 (g)

Estimativas feitas por cientistas revelam que, a 25 °C e 1 atm, cada molécula colide cerca

de 10 9 vezes (1 bilhão de vezes) por segundo com outras moléculas. É, sem dúvida, um número

espantosamente elevado.

Se todas essas colisões resultassem em formação de produto, a reação aconteceria em uma

fração de segundo, possuindo uma rapidez assustadoramente alta. No entanto, verifica-se que

essa reação não possui uma velocidade assim tão elevada. Dessa forma, somos levados a concluir

que nem todas as colisões entre as moléculas de reagentes são eficazes!

Colisão eficaz ou efetiva é aquela que conduz à formação de produto.

3 Por que nem toda colisão é eficaz?

A B C D

O 3

NO

❱❱A Moléculas de O 3 e NO colidindo com geometria favorável à formação do complexo ativado.

B , C e D Moléculas de O 3 e NO colidindo com geometrias desfavoráveis à formação do complexo ativado.

Só são eficazes aquelas colisões que acontecem com geometria favorável (figura A ). Se as moléculas

colidirem em posições desfavoráveis (figuras B , C e D ), não haverá possibilidade de formar o complexo

ativado e, portanto, não acontecerá a formação das moléculas de produtos nessa colisão.

No momento da colisão há uma ruptura parcial de ligações químicas das moléculas reagentes.

A energia necessária para essa ruptura provém do movimento das móleculas (a energia associada

ao movimento é chamada de energia cinética).

Para que uma colisão entre moléculas de reagentes seja eficaz é necessário que ela ocorra

com geometria adequada e energia suficiente.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

A sequência de figuras E , F e G ilustra a ocorrência de uma colisão eficaz (com geometria

adequada e energia suficiente). A sequência H , I e J , por outro lado, ilustra uma colisão não

eficaz porque, apesar de ter ocorrido na geometria adequada, envolveu moléculas com energia

cinética insuficiente.

Unidade G • Cinética química

E F G

NO

Ligação

O 3

Ligação

se formando

se rompendo

Moléculas com alta energia

O 3

Complexo ativado

H NO I J

O

NO 2

2

Ocorreu reação

O 3

NO

❱Colisão eficaz.

Moléculas com baixa energia

Não há formação

do complexo ativado

Não ocorreu reação

❱Colisão não eficaz.

292


❱Uma analogia: a colisão entre dois automóveis

causa estrago bem maior do que a colisão

entre duas tartarugas, pois a energia envolvida

no primeiro caso é muito maior. De modo

similar, para que uma colisão entre moléculas

reagentes seja eficaz, é necessário que as

moléculas dos reagentes colidam com energia

suficientemente alta.

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Texto: 0,000000000000001 s!!!

4 A energia de ativação

Apenas as moléculas dotadas de energia suficiente conseguem, ao se aproximarem

com geometria favorável, sofrer colisões eficazes. Os químicos costumam representar

graficamente essa situação.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Energia (kJ/mol)

O 3

NO

Complexo

ativado

E a 9,6 kJ/mol

H 200 kJ/mol O 2

NO 2

Coordenada de reação ou caminho de reação

❱Nesse gráfico, E a corresponde à energia de ativação e DH, à variação de

entalpia da reação, que é exotérmica (libera energia, DH , 0). O gráfico não está

desenhado em escala.

Existe uma barreira a ser vencida para que moléculas de reagente se transformem em moléculas de

produto. A energia necessária para vencer essa barreira é chamada de energia de ativação.

Energia de ativação (E a ) é o valor mínimo de energia que as moléculas de reagentes

devem possuir para que uma colisão entre elas seja eficaz.

Quanto maior for a energia de ativação, mais lenta será a reação.

Cada reação possui um valor característico de energia de ativação. Esse valor não depende da

temperatura nem da concentração dos reagentes.

Generalizando:

Energia

Reagentes

Reação exotérmica

Complexo ativado

Energia de

ativação

H 0

Produtos

Reagentes

Energia de

ativação

Produtos

H 0

Coordenada de reação

Coordenada de reação

❱Perceba que esses gráficos são semelhantes aos mostrados no capítulo 20, com a diferença

que representam também o andamento da reação, ou seja, a formação do complexo ativado.

Energia

Reação endotérmica

Complexo ativado

Capítulo 24 • Fatores que afetam a rapidez das reações

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Animação: Eficácia das colisões e energia de ativação

293


exercícios essenciais

ExErCíCioS rESoLvidoS

4 Considere o seguinte esquema (em nível microscópico)

referente a uma reação em fase gasosa.

A cor vermelha representa o elemento oxigênio e

a azul, o elemento nitrôgenio:

A B C

Resolução

a) N 2 O (g) 1 NO (g) # N 2 (g) 1 NO 2 (g)

b) Duas moléculas: uma de N 2 O e uma de NO.

c) Complexo ativado (ou estado de transição).

d) À energia de ativação da reação.

e) À variação de entalpia (DH) da reação.

f) É exotérmica (DH , 0).

Energia

Complexo

ativado

E a

H 0

Unidade G • Cinética química

a) O esquema representa uma colisão eficaz ou

não eficaz?

b) Formule a equação química que representa a

reação.

c) Qual o nome da situação que aparece no desenho

B ?

Resolução

a) Uma colisão eficaz, pois as moléculas do desenho

C são diferentes das do desenho A (isto é,

houve a formação de novas substâncias).

b) N 2 O (g) 1 NO (g) # N 2 (g) 1 NO 2 (g)

c) Complexo ativado (ou estado de transição).

A B C

N 2 O

Energia

NO

N 2 O + NO

Complexo ativado

x

“N 3 O 2 ”

y

N 2

N 2 + NO 2

Coordenada de reação

NO2

5 Analise o seguinte diagrama e responda às perguntas:

a) Qual é a equação da reação química envolvida?

b) Quantas e quais são as moléculas que sofrem

a colisão eficaz?

c) Como se chama a situação representada por

“N 3 O 2 ”?

d) A que corresponde o trecho marcado com a

letra x?

e) A que corresponde o trecho marcado com a

letra y?

f) A reação em questão é endotérmica ou exotérmica?

Coordenada de reação

6 (PUC-RS) A velocidade de uma reação química

depende:

I. do número de colisões intermoleculares por

unidade de tempo.

II. da energia cinética das moléculas que colidem

entre si.

III. da orientação das moléculas na colisão, isto é,

da geometria da colisão.

Estão corretas as alternativas:

a) I, II e III. d) somente I e II.

b) somente III. e) somente I.

c) somente II.

7 (Unifor-CE) Para que a reação representada por

#

#

possa ocorrer:

• as moléculas AB devem colidir com as molé-

#

culas CD;

#

• as moléculas que colidem devem possuir um

mínimo de energia necessária à reação;

• as colisões moleculares efetivas devem ocorrer

com moléculas # convenientemente orientadas.

Dentre as orientações abaixo, no momento da colisão,

a que deve favorecer a reação em questão é:

a)

d)

#

b)

c)

e)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

294


8 (Ufersa-RN) Considerando o gráfico: 12 (UFV-MG) A queima da gasolina ou do álcool, nos

motores dos carros, é que fornece a energia motriz

Entalpia

dos mesmos. No entanto, para que haja a “explosão”

no motor, faz-se necessário o uso de velas de

(kJ/mol)

[A 2

B 2 ]

120

ignição.

50

2 AB

–10

A 2

+ B 2

Avanço da reação

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

11 (Fuvest-SP) Qual dos diagramas abaixo, no sentido

Reagentes # Produtos, representa a reação mais

endotérmica?

a) b) c) d) e)

R R

P

R P R R

P

P P

Energia

0

A variação de entalpia da reação, A 2 1 B 2 # 2 AB,

será:

a) 150 kJ/mol. c) 1120 kJ/mol.

b) 270 kJ/mol. d) 160 kJ/mol.

9 (PUC-MG) Considere o diagrama energético de uma

reação:

Energia/kJ

500

400

300

200

100

Caminho da reação

É correto afirmar que essa reação possui respectivamente

uma energia de ativação e uma variação

de entalpia de:

a) 500 kJ e 1400 kJ. c) 300 kJ e 1200 kJ.

b) 100 kJ e 1200 kJ. d) 100 kJ e 1400 kJ.

10 (UFMG) Um palito de fósforo

não se acende, espontaneamente,

enquanto está guardado,

mas basta ligeiro atrito com

uma superfície áspera para que

ele, imediatamente, entre em

combustão, com emissão de

luz e calor. Considerando-se

essas observações, é correto

afirmar que a reação:

a) é endotérmica e tem energia de ativação maior

que a energia fornecida pelo atrito.

b) é endotérmica e tem energia de ativação menor

que a energia fornecida pelo atrito.

c) é exotérmica e tem energia de ativação maior

que a energia fornecida pelo atrito.

d) é exotérmica e tem energia de ativação menor

que a energia fornecida pelo atrito.

(Caminho da reação)

(R = reagentes; P = produtos)

Qual dos gráficos abaixo melhor representa a

variação de entalpia (calor de reação a pressão

constante) da rea ção de combustão no motor?

a) H

H

d)

H

H

Caminho da da reação

Caminho da da reação

HH

RR

Caminho da da reação

R

R

b) HH

e) HH

PP

RR

c)

RR

RR

PP

PP

P

P

Caminho da da reação

PP

Caminho da da reação

13 (FGV-SP) A energia envolvida nos processos industriais

é um dos fatores determinantes da produção

de um produto. O estudo da velocidade e da

energia envolvida nas reações é de fundamental

importância para a otimização das condições de

processos químicos, pois alternativas como a alta

pressurização de reagentes gasosos, a elevação de

temperatura ou ainda o uso de catalisadores podem

tornar economicamente viável determinados

processos, colocando produtos competitivos no

mercado.

O estudo da reação reversível: A 1 B F C 1 D,

revelou que ela ocorre em uma única etapa.

A variação de entalpia da reação direta é de 225 kJ.

A energia de ativação da reação inversa é 180 kJ.

Então, a energia de ativação da reação direta é

igual a:

a) 280 kJ. d) 180 kJ.

b) 255 kJ. e) 1105 kJ.

c) 155 kJ.

Capítulo 24 • Fatores que afetam a rapidez das reações

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Exercícios adicionais

295


Seção 24.2

Efeito da temperatura

sobre a rapidez

❱❱ Objetivo

C CExplicar o efeito da

temperatura sobre a

rapidez de uma reação.

❱❱ Termos e conceitos

• Regra de vant’Hoff

A

B

Unidade G • Cinética química

Aumento

da temperatura

indica

Aumento da energia

cinética molecular

e, por isso,

Colisões entre

moléculas ocorrem

com maior energia

que acarretam

Aumento da

rapidez da reação

Regra de van’t Hoff

No final do século XIX,

o holandês Jacobus Henricus

van’t Hoff formulou,

com base experimental,

a regra: “um aumento de

10 °C na temperatura duplica

a velocidade de uma

reação química”. Hoje são

conhecidas inúmeras

exceções a essa regra.

Porém, é útil para fazer

previsões aproximadas.

Ela é conhecida como

Regra de van’t Hoff.

❱A O leite gelado estraga muito mais devagar que o leite à temperatura ambiente. Esse é

um exemplo clássico do fato de as reações químicas apresentarem maior velocidade com o

aumento de temperatura.

B Alimentos no freezer (–18 °C) duram ainda mais tempo do que na geladeira (5 °C).

Alimentos estragam cerca de quatro vezes mais rápido à temperatura

ambiente (25 °C) do que quando guardados na geladeira (5 °C). A temperaturas

mais baixas, podem ser conservados ainda por mais tempo. O cozimento

dos alimentos em panela de pressão (110 °C) é mais rápido do que

em panela aberta (100 °C). Vinhos azedam mais rapidamente se guardados

em locais aquecidos.

Quando elevamos a temperatura, provocamos um aumento da energia

cinética das moléculas, fazendo com que haja maior quantidade de moléculas

com energia suficiente para reagir, isto é, com energia superior à

de ativação.

Quanto maior a temperatura, maior a velocidade de uma reação.

Algumas reações podem ter sua velocidade violentamente aumentada

pela ação de uma faísca elétrica ou pela presença de uma chama. Um exemplo

é a combustão dos vapores de gasolina, que podem estar misturados

com o O 2 do ar sem que nada aconteça. Contudo, uma chama ou faísca é

o bastante para causar uma explosão. A faísca fornece energia para que

algumas moléculas reajam, formando produtos e liberando muita energia.

Essa energia permite que outras moléculas também reajam, transformando-

-se em produtos e liberando ainda mais energia.

A presença desse sinal em

postos de gasolina se justifica pelo

fato de os vapores de gasolina se

inflamarem com facilidade.

Energia

Gasolina

O 2

Exotérmica

CO 2

H 2 O

Coordenada de reação

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

296


Incêndios se alastram com relativa

facilidade porque a energia liberada na

reação de combustão (que é exotérmica)

ajuda as moléculas que ainda não reagiram

a vencer a barreira energética que separa

reagentes de produtos.

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Texto: Temperatura, cinética química e seres vivos

Experimento

A critério do(a) professor(a), esta atividade poderá ser realizada em grupos.

Objetivo: Obter evidência da influência da temperatura na rapidez da reação.

Você vai precisar de:

• meio copo de água morna • duas colheres de chá

• meio copo de água gelada • relógio que marque os segundos

• medicamento efervescente • um ajudante

em pó (sal de fruta)

Procedimento:

1. Coloque em ambas as colheres uma mesma quantidade de pó efervescente.

2. Adicione o conteúdo de uma colher ao copo com água morna e, simultaneamente,

o conteúdo da outra ao copo com água gelada. Nesse instante, seu ajudante

começa a marcar o tempo que leva para o sólido ser consumido.

3. Em qual dos copos a reação se mostra mais vigorosa? Em qual chega ao final

mais rapidamente? Proponha uma explicação para as observações. Como seria

possível quantificar a rapidez com que a reação ocorre em cada caso? Que

medidas deveriam ser feitas? Como essas medidas poderiam ser realizadas?

exercícios essenciais

ExErCíCio rESoLvido

14 Duas amostras iguais de um medicamento em pó

efervescente são jogadas em duas amostras de

mesmo volume de água, uma delas morna, a outra

gelada.

a) Em qual caso a reação é mais rápida e vigorosa?

b) Como você explica isso em nível microscópico?

Resolução

a) No caso da água morna.

b) O aumento da temperatura corresponde a um

aumento da energia cinética das moléculas

(ou íons, se for o caso) dos reagentes. Assim

aumenta a fre quência de colisões eficazes, ou

seja, a frequên cia de colisões com geometria

adequada e com energia igual ou superior à

energia de ativação.

15 (Fuvest-SP) Na reação representada por

A 1 B # C 1 D, uma elevação de temperatura

produz um aumento de velocidade da reação porque

aumenta:

a) a pressão do sistema em reação.

b) o volume do sistema em reação.

c) a concentração dos reagentes.

d) a energia de ativação dos reagentes.

e) a frequência de choques efetivos dos reagentes.

16 (Fuvest-SP) Para remover uma mancha de um prato

de porcelana fez-se o seguinte: cobriu-se a mancha

com meio copo de água fria, adicionaram-se algumas

gotas de vinagre e deixou-se por uma noite.

No dia seguinte a mancha havia clareado levemente.

Usando apenas água e vinagre, sugira duas alterações

no procedimento, de tal modo que a remoção

da mancha possa ocorrer em menor tempo. Justifique

cada uma das alterações propostas.

Capítulo 24 • Fatores que afetam a rapidez das reações

297


17 Considere as afirmações:

I. Numa panela comum a água ferve a cerca de

100 °C e numa panela de pressão, a cerca

de 110 °C.

II. O cozimento dos alimentos envolve reações

químicas.

Com base nelas, explique por que os

alimentos cozinham mais rápido nas

panelas de pressão.

Como o cozimento dos alimentos é mais

veloz na panela de pressão, ela permite a

economia de gás combustível.

ExErCíCio rESoLvido

20 Uma reação química tem, a 22 °C, velocidade

0,15 mol/s. Considerando que ela siga a Regra de

van’t Hoff, qual será sua velocidade a 42 °C?

Resolução

Temperatura Velocidade

110 °C

22 °C 0,15 mol/s

32 °C 0,30 mol/s

? 2

110 °C

? 2

42 °C 0,60 mol/s

18 (UFPE) Você está cozinhando batatas e fazendo

carne grelhada, tudo em fogo baixo, num fogão a

gás. Se você passar as duas bocas do fogão para fogo

alto, o que acontecerá com o tempo de preparo?

a) Diminuirá para os dois alimentos.

Comentário dos autores:

Este exercício não pode ser resolvido por regra

de três, pois a velocidade não é diretamente

proporcional à temperatura.

b) Diminuirá para a carne e aumentará para as

batatas.

c) Não será afetado.

d) Diminuirá para as batatas e não será afetado

para a carne.

e) Diminuirá para a carne e permanecerá o mesmo

para as batatas.

Comentário dos autores:

Atente ao fato de que o cozimento das batatas

ocorre em água fervente, mas a carne é grelhada

diretamente sobre o metal.

19 (Fatec-SP) O aumento da temperatura provoca o aumento

da rapidez das transformações químicas.

Assinale a alternativa que mostra o gráfico obtido

quando se representa o tempo necesssário para

que uma transformação química se complete, em

função da temperatura.

a) Tempo

d) Tempo

Temperatura

b) Tempo

e)

Tempo

Temperatura

21 Admita que a Regra de van’t Hoff seja válida para as

reações que fazem os alimentos estragarem. Dentro

de uma geladeira (5 °C) um alimento estraga com

uma certa velocidade. Quantas vezes mais rápido

esse alimento estragaria se estivesse fora da geladeira

em um dia a:

a) 15 °C? b) 25 °C? c) 35 °C?

❱Esse exercício procura

mostrar o porquê de uma

pizza fora da geladeira,

em dias quentes, tender

a estragar com maior

rapidez do que em dias

frios.

22 (Fuvest-SP) A vitamina C é muito utilizada como

aditivo de alimentos processados. Sua propriedade

antioxidante se deve à capacidade de ser oxidada

pelo oxigênio do ar, protegendo da oxidação outras

substâncias presentes nos alimentos. Um certo

alimento processado, inicialmente embalado a

vácuo, é aberto e armazenado sob duas condições

diferentes:

I. em refrigerador a 4 °C;

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

II. em armário fechado à temperatura ambiente

(25 °C).

Unidade G • Cinética química

c)

Tempo

Temperatura

Temperatura

Temperatura

a) Mostre em um gráfico como varia o teor de

vitamina C com o tempo para cada uma dessas

condições. Identifique as curvas e explique

comparativamente o comportamento delas.

b) Além da capacidade de reagir com o oxigênio do

ar, dê duas outras características que uma substância

deve apresentar para poder ser utilizada

como substituta da vitamina C em alimentos

processados.

298

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Exercícios adicionais


Seção 24.3

❱❱ Objetivo

C CExplicar o efeito da

superfície de contato

sobre a rapidez de uma

reação.

❱❱ Termos e conceitos

• superfície de contato

(entre reagentes que

estejam em diferentes

fases)

Efeito da superfície de contato

sobre a rapidez

O ferro, na presença de oxigênio do ar e umidade, sofre um processo

de corrosão, formando a ferrugem. Se submetermos um prego de aço

(o aço é uma liga de ferro e carbono) e um pedaço de palha de aço às

mesmas condições de umidade, temperatura e exposição ao oxigênio do

ar, notaremos que a palha de aço se enferrujará muito mais rápido

que o prego.

A reação de corrosão ocorre na superfície de contato entre o ferro e os

outros reagentes. A palha de aço, devido ao seu formato, apresenta maior

superfície de contato, o que possibilita uma reação mais rápida. De modo

geral, podemos dizer que:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Em reações das quais participam reagentes que se encontram em

diferentes fases, a velocidade será tanto maior quanto maior for a

superfície de contato entre essas fases.

Um caso comum é o das reações das quais participa um sólido, sendo

os demais reagentes gasosos ou aquosos. A velocidade será tanto maior

quanto maior for a superfície de contato entre o sólido e a fase gasosa

ou líquida.

aTenÇÃo

NUNCA caia na tentação de manipular fogos de artifício.

Acidentes sérios, com queimaduras e até morte, atestam o risco que é

manuseá-los.

A queima de fogos de artifício é um exemplo de reação

entre substâncias sólidas, pulverizadas para garantir

elevada superfície de contato.

A ferrugem se forma na reação entre ferro, água e oxigênio.

Quando o ferro é adequadamente revestido com tinta, impede-

-se o seu contato com água e oxigênio, isto é, reduz-se a zero

a superfície de contato dele com os outros reagentes. É uma

forma de prevenção da ferrugem.

299


exercícios essenciais

23 A fim de adoçar mais rapidamente uma xícara de

chá devemos utilizar açúcar comum ou açúcar

cristal? Explique.

24 Se um pedaço de palha de aço for deixado úmido de

um dia para o outro, ele amanhecerá enferrujado.

Para evitar que isso aconteça, costuma-se revestir

a palha de aço com uma camada de sabão, esfregando-a

sobre uma barra desse produto. Como a

eficácia desse procedimento pode ser justificada?

Ao usar zinco em pó, a curva também sairá do

zero, subirá e atingirá o mesmo patamar, uma vez

que o volume final é o mesmo (estamos usando

mesma quantidade de reagentes). A única diferença

é que, sendo a reação mais rápida, graças à

maior superfície de contato, o volume produzido

por unidade de tempo é maior e a reação chega ao

final em menor tempo.

Assim:

ExErCíCio rESoLvido

25 A aparelhagem a seguir permite realizar a reação

entre uma solução de ácido clorídrico e um pedaço

do metal zinco, coletando o gás produzido.

2 HC (aq) 1 Zn (s) # ZnC 2 (aq) 1 H 2 (g)

Volume

de gás

Zinco em pó

O volume

final de H 2

é o mesmo

nos dois

experimentos

Zinco em pedaço único

aTenÇÃo

Zn (s)

Proveta (inicialmente cheia de

água) onde é coletado o H 2 (g)

HC (aq)

Água

Faça um gráfico (esboço) representando volume

de gás hidrogênio em função do tempo, do início

até o fim da reação. Represente (desenhando outra

curva) como seria o gráfico se a reação fosse

repetida utilizando-se pó de zinco (mantendo-se

constantes todas as demais condições: quantidades

dos reagentes, temperatura etc.).

Tempo

26 (Uerj) A sabedoria popular indica que, para acender

uma lareira, devemos utilizar inicialmente

lascas de lenha e só depois colocarmos as toras.

Em condições reacionais idênticas e utilizando

massas iguais de madeira em lascas e em toras,

verifica-se que madeira em lascas queima com

mais velocidade.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade G • Cinética química

Não tente realizar esse experimento

por conta própria.

Sua eventual realização requer

autorização e supervisão do(a)

professor(a).

O ácido clorídrico, mesmo diluído,

é corrosivo e desprende vapores

irritantes, corrosivos e tóxicos.

E o gás hidrogênio é altamente

explosivo.

Óculos de segurança, luvas e aventais

protetores são obrigatórios.

Resolução

Inicialmente, o volume de gás é zero. Com o passar

do tempo esse volume aumenta até que a reação

termine. A partir de então, o volume não irá aumentar

mas também não irá diminuir; permanecerá

constante, correspondendo ao volume total de

gás produzido na reação. Assim, a curva deve sair

do zero, ser crescente e atingir um patamar correspondente

ao volume total de gás produzido.

O fator determinante, para essa maior velocidade

de reação, é o aumento da:

a) pressão.

b) temperatura.

c) concentração.

d) superfície de contato.

27 (Unifor-CE) Considerando os fatores que alteram a

rapidez das transformações químicas, pode-se afirmar

que uma fruta apodrecerá mais rapidamente

se estiver:

a) sem a casca, em geladeira.

b) em pedaços, congelada.

c) inteira, exposta ao sol.

d) em pedaços, exposta ao sol.

e) com a casca, exposta ao sol.

300


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

28 (UEMG) Ácidos fortes, ao entrarem em contato

com metais, como o ferro, produzem gás hidrogênio.

O quadro a seguir apresenta os resultados

de um experimento realizado com uma solução

aquosa diluída de ácido clorídrico (HC) e amostras

de ferro.

Sistema 1 2 3

Solução de HC

diluído (mL)

Objetos

feitos de ferro

Temperatura

(°C)

Número de

bolhas de H 2 em

30 segundos

20 20 20

Prego

(2 g)

Prego

(2 g)

Esponja

de aço

(2 g)

20 40 40

4 12 40

Ao analisar os resultados, um estudante fez as

seguintes observações:

I. A reação será mais lenta no sistema 2, pois a

temperatura é maior.

II. A massa de ferro usada é um fator determinante

para a variação da velocidade dessa reação.

III. A superfície de contato possibilita uma maior

interação entre os reagentes, em 3.

IV. O número de bolhas produzido ao final da reação

será o mesmo para os três sistemas.

Assinale, abaixo, a alternativa que contêm a(s)

afirmação(ões) CORRETA(S) formulada(s) pelo

estudante:

a) Afirmação I. c) Afirmações III e IV.

b) Afirmações I e II. d) Afirmações II e IV.

29 (UFMG) Duas reações químicas foram realizadas em

condições diferentes de temperatura e de estado

de agregação das substâncias, conforme descrito a

seguir:

Reação I CO (g) 1 NO 2 (g) # CO 2 (g) 1 NO (g)

Experimento 1 — Temperatura igual a 25 °C.

Experimento 2 — Termperatura igual a 250 °C.

(As demais condições são idênticas nos dois experimentos.)

Reação II Pb(NO 3 ) 2 1 2 KI # PbI 2 1 2 KNO 3

Experimento 3 — Os dois reagentes foram utilizados

na forma de pó.

Experimento 4 — Os dois reagentes foram utilizados

em solução aquosa.

(As demais condições são idênticas nos dois experimentos.)

Comparando-se as velocidades de reação em cada

par de experimentos (v 1 com v 2 ; v 3 com v 4 ), é COR-

RETO afirmar que

a) v 2 . v 1 e v 3 5 v 4 .

b) v 1 . v 2 e v 3 . v 4 .

c) v 2 . v 1 e v 4 . v 3 .

d) v 1 . v 2 e v 3 5 v 4 .

30 (Enem-MEC) Ferramentas de aço podem sofrer

corrosão e enferrujar. As etapas químicas que

correspondem a esses processos podem ser representadas

pelas equações:

Fe 1 H 2 O 1

1__

2 O 2 # Fe(OH) 2

Fe(OH) 2 1

1__

2 H 2O 1 1__

4 O 2 # Fe(OH) 3

Fe(OH) 3 1 n H 2 O # Fe(OH) 3 ? n H 2 O (ferrugem)

Uma forma de tornar mais lento esse processo

de corrosão e formação de ferrugem é engraxar

as ferramentas. Isso se justifica porque a graxa

proporciona:

a) lubrificação, evitando o contato entre as ferramentas.

b) impermeabilização, diminuindo seu contato

com o ar úmido.

c) isolamento térmico, protegendo-as do calor

ambiente.

d) galvanização, criando superfícies metálicas

imunes.

e) polimento, evitando ranhuras nas superfícies.

31 (UFSM-RS) Um comprimido efervescente de vitamina

C intacto, pesando 5 g, quando colocado em

um copo contendo água a 25 °C, será dissolvido

em dois minutos.

Considerando essa informação, assinale verdadeira

(V) ou falsa (F) em cada uma das proposições.

( ) Se o comprimido efervescente estiver em

pequenos pedaços, o tempo de dissolução

também será de dois minutos, pois a massa

continua sendo 5 g.

( ) O tempo de dissolução do comprimido efervescente

intacto mantém-se quando o comprimido

for dissolvido em água a 40 °C ou a 25 °C,

pois a área de contato é a mesma.

( ) Quanto maior a superfície de contato do comprimido

efervescente com a água, maior o

número de colisões favoráveis, portanto maior

a velocidade de dissolução.

( ) O aumento da temperatura diminui a energia

de ativação, diminuindo, portanto, o tempo de

dissolução.

A sequência correta é:

a) V - F - V - V. d) F - F - V - F.

b) F - V - F - V. e) V - V - F - F.

c) V - V - F - V.

32 (UFTM-MG) Considere dois cubos de presunto de

mesma massa e com 4 cm de aresta cada. Um

desses cubos foi cortado em 8 cubos de 2 cm de

aresta; o outro foi deixado intacto. Caso os cubos

sejam expostos ao ar à mesma temperatura, os

menores se deteriorarão mais rapidamente, pois

sua área total de contato com o ambiente é:

a) 2 vezes menor.

b) 3 vezes menor.

c) 2 vezes maior.

d) 3 vezes maior.

e) 4 vezes maior.

Capítulo 24 • Fatores que afetam a rapidez das reações

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Exercícios adicionais

301


Seção 24.4

Efeito do catalisador sobre

a rapidez

❱❱ Objetivo

C CExplicar o efeito de

um catalisador sobre a

rapidez de uma reação.

❱❱ Termos e conceitos

• catalisador

• catálise

• enzima

1 Catalisador e catálise

Considere a decomposição da água oxigenada. Na ausência de luz e

de impurezas, essa reação é bastante lenta. Se, no entanto, uma pequena

pitada de MnO 2 sólido for adicionada, a reação ocorrerá com uma velocidade

bem mais alta. Ao final da reação, verifica-se que o MnO 2 não foi

efetivamente consumido.

Bolhas de O 2 (g) (produto)

aTenÇÃo

Não faça essa

experiência por conta

própria.

Sua realização em

um laboratório

requer autorização

e supervisão do(a)

professor(a).

Por segurança, deve-se

usar água oxigenada a

10 volumes.

Nenhum dos reagentes

deve ter contato com

pele, boca e olhos.

Óculos de segurança,

luvas e aven tais protetores

são obrigatórios.

H 2 O 2 (aq)

(reagente)

v reação zero

Adição de MnO 2

MnO 2 (s)

2 H 2 O 2 (aq) 2 H 2 O () + O 2 (g)

H 2 O ()

(produto)

MnO 2 (s)

Substâncias cuja atuação se assemelha à do MnO 2 recebem o nome

de catalisadores.

Catalisador é uma substância que aumenta a velocidade de uma

reação química sem ser efetivamente consumida no processo.

Catálise é o nome dado ao aumento de velocidade provocado pelo

catalisador.

Um catalisador aumenta a velocidade de uma reação, pois abaixa a

energia de ativação (E a ).

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Catalisador

Energia

Unidade G • Cinética química

atua na

Diminuição da energia

de ativação

acarreta

E a sem

catalisador

E a com

catalisador

302

Aumento da rapidez

de reação

Coordenada de reação


Espátula de inox

MnO 2

Água oxigenada

a 10 volumes

MnO 2

MnO 2

Ao jogar uma pitada de MnO 2 (s) na

água oxigenada a 10 volumes...

... a velocidade da decomposição

do H 2 O 2 aumenta muito.

2 Enzimas

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Nos seres vivos são encontradas proteínas que atuam como catalisadores em reações

químicas essenciais à vida. Elas são as enzimas.

Enzimas são catalisadores biológicos, ou seja, substâncias que aumentam a velocidade de

reações bioquímicas, sem serem efetivamente consumidas no processo.

As enzimas apresentam muitas características importantes. Primeiramente, o tamanho. São

grandes moléculas, com elevada massa molecular. Em geral, são altamente específicas, catalisando

apenas uma reação ou classe de reações em particular.

Outra característica das enzimas é a eficiência. Elas promovem um fantástico aumento da

velocidade das reações. Assim, por exemplo, uma molécula de catalase, enzima presente em

nossas células e que acelera a decomposição do peróxido de hidrogênio, consegue promover,

em 1 segundo, a 0 °C, a decomposição de 50 mil moléculas de H 2 O 2 .

2 H 2 O 2 (aq)

Catalase

@@@#

2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

A temperatura de ação das enzimas é outra característica interessante. Quando

elevamos a temperatura, a atividade da enzima atinge um ponto máximo;

continuando o aquecimento, a atividade começa a diminuir. O aumento da

temperatura aumenta a velocidade das reações químicas, pois promove

um aumento da energia cinética das moléculas reagentes. No entanto o

aquecimento exagerado provoca a desnaturação das proteínas (alteração

do “formato tridimensional” da molécula de proteína). Como as enzimas

são proteínas, elas podem ser desnaturadas com o aquecimento, o que

faz com que as enzimas percam sua atividade catalítica.

A mudança do aspecto do ovo quando ele é frito

se deve à desnaturação das proteínas pelo calor.

Atividade enzimática

Atividade máxima

Temperatura

Gráfico da atividade de uma enzima

do organismo humano em função da

temperatura. O máximo de atividade

corresponde à temperatura de

aproximadamente 37 °C. Acima disso,

começa a haver a desnaturação proteica,

que se torna tanto mais prejudicial

quanto maior for a temperatura.

303


Uma outra característica das enzimas é a sensibilidade a venenos, ou seja, substâncias

capazes de impedir parcial ou totalmente a atividade enzimática. Muitas substâncias tóxicas

atuam junto às enzimas, inativando-as e impedindo a ocorrência de reações bioquímicas

importantes.

A vida, tal qual a conhecemos, é possível graças à atuação das enzimas. As reações envolvidas

na digestão, na respiração celular, no armazenamento e gasto de energia, na síntese

de proteínas, açúcares e gorduras, apenas para citar alguns poucos exemplos, acontecem

graças à atuação de enzimas altamente específicas e eficientes.

Experimento: a enzima catalase

Para executar o experimento que vamos descrever, você precisará de água oxigenada a 10 volumes

(solução aquosa 3% de peróxido de hidrogênio, H 2 O 2 , adquirida em farmácias) e batata crua ou fígado cru.

Coloque um pouco de água oxigenada sobre pedacinhos (cortados na hora) de batata crua ou fígado cru.

Você observará a formação de espuma.

Na batata e no fígado existe a enzima catalase, que atua como catalisador na decomposição da água

oxigenada:

2 H 2 O 2 (aq) # 2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

A espuma se deve à liberação do gás oxigênio.

Ao final, se acrescentarmos mais água oxigenada, a reação

continuará, evidenciando que o catalisador não foi efetivamente

consumido no processo.

Nas células do nosso organismo também existe catalase.

É ela que acelera a decomposição da água oxigenada quando

é colocada num ferimento.

Dentro das células há processos que produzem H 2 O 2 , que

é tóxico e pode causar lesões nessas células. A catalase,

presente nos seres vivos, atua decompondo o H 2 O 2 , evitando

os danos que essa substância poderia causar. Quando colocamos

uma solução diluída de H 2 O 2 em um ferimento recente,

a decomposição do H 2 O 2 sob ação da catalase libera gás O 2 ,

que mata microrganismos que podem causar infecções. É

uma maneira de desinfetar o ferimento.

Enzimas nos sabões em pó

Decomposição do peróxido de hidrogênio,

observada ao se jogar água oxigenada sobre

fígado cru. Se o fígado tivesse sido cozido, não

se observaria a decomposição do H 2 O 2 . Você

consegue explicar por quê?

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Algumas enzimas são muito utilizadas em processos industriais, como na produção de álcool, vinagre,

queijos e iogurtes.

Uma outra aplicação interessante das enzimas está na remoção de sujeiras. Certos materiais que sujam

os tecidos são difíceis de eliminar porque se unem de tal forma às suas fibras, que os sabões e detergentes

comuns não são totalmente eficientes em sua remoção. Alguns sabões

em pó (detergentes em pó) contêm enzimas que facilitam a remoção

desse tipo de sujeira. Os principais tipos de enzimas usadas são:

Unidade G • Cinética química

• proteases — aceleram a hidrólise (reação de quebra pela água)

de proteí nas, removendo-as sob a forma de produtos solúveis em

água;

• lipases — catalisam a hidrólise de óleos e gorduras, produzindo

substâncias também solúveis em água.

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Vídeo: Reação enzimática: a catalase

304


exercícios essenciais

Concentração de H 2 O

Com catalase

Sem catalase

Tempo

Concentração de H 2 O

Com catalase

Sem catalase

Tempo

ExErCíCio rESoLvido

33 A aparelhagem desenhada abaixo permite realizar

a reação de decomposição da água oxigenada.

Proveta

(inicialmente

cheia de água)

onde é coletado

um gás

c) d)

Concentração de H 2 O 2

Sem catalase

Com catalase

Tempo

Concentração de H 2 O 2

35 (PUC-MG) A cinética da reação

Sem catalase

Com catalase

Tempo

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

H 2 O 2 (aq)

Volume

de gás

Concentração de H 2 O 2

Com catalisador

Sem catalisador

Com catalase

Sem catalase

Tempo

Concentração de H 2 O 2

Água

a) Qual é o gás que será recolhido à direita?

b) Equacione a reação.

c) Faça um gráfico (esboço) representando volume

de gás em função do tempo, desde o início

até o fim da reação. Represente (desenhando

outra curva) como seria o gráfico se a reação

fosse repetida na presença de um catalisador

(e mantendo-se todas as demais condições

constantes: quantidades dos reagentes, temperatura

etc.).

Resolução

a) Gás oxigênio.

b) 2 H 2 O 2 (aq) # 2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

c)

O volume

final de O 2 é o

mesmo nos dois

experimentos

Tempo

34 (UFMG) A água oxigenada, H 2 O 2 , é utilizada como

antisséptico. O seu poder antisséptico resulta da

formação de O 2 (g) em sua decomposição, que pode

ser representada por:

H 2 O 2 (aq) # H 2 O (,) 1 0,5 O 2 (g)

Essa reação, muito lenta à temperatura ambiente,

é consideravelmente acelerada na presença da

catalase, uma enzima existente no sangue humano.

Em uma determinada experiência, mediu-se a

velocidade de decomposição de H 2 O 2 (aq), com e

sem adição de catalase.

O gráfico que descreve qualitativamente os resultados

encontrados nesse experimento é:

a) b)

Com catalase

Sem catalase

Tempo

2 I 2 22

1 S 2 O 8 # I 2 1 2 SO 2 2

4

é estudada, com e sem catalisador, modificando-

-se os parâmetros concentração e temperatura.

A tabela e o gráfico abaixo representam, respectivamente,

as condições de experimentos dos estudos

e as evoluções, com o tempo, do número de mols

de I 2 nessas condições.

Experimento I II III IV

Temperatura (°C) 40 60 60 40

Catalisador sem com sem sem

Concentração dos

reagentes (mol/L)

0,6

0,4

0,2

0

Número de mols de I 2

C1

C2

C3

C4

Tempo

Numere a segunda coluna de acordo com a primeira,

relacionando o número do experimento com a

curva representando a evolução do número de mols

de I 2 , em função do tempo.

1. C1 (?) I

2. C2 (?) II

3. C3 (?) III

4. C4 (?) IV

Assinale a sequência correta encontrada:

a) 2 – 3 – 4 – 1.

b) 3 – 1 – 2 – 4.

c) 2 – 3 – 1 – 4.

d) 4 – 1 – 3 – 2.

36 (Vunesp) Os catalisadores desempenham importante

papel em vários processos químicos. Uma reação

genérica entre os reagentes A e B pode ocorrer na

ausência ou na presença de um catalisador (cat).

A 1 B @@# C 1 D

cat

A 1 B @@# C 1 D

0,1 0,1 0,1 0,05

não catalisada

catalisada

Capítulo 24 • Fatores que afetam a rapidez das reações

H 2 O 2

H2 O 2

Sem catalase

305


Indique a alternativa que melhor representa as

reações catalisada e não catalisada.

a)

b)

c)

d)

e)

energia

energia

energia

energia

energia

A+B

catalisada

A+B

catalisada

A+B

catalisada

A+B

catalisada

A+B

A+B

catalisada

não

catalisada

C+D

não

catalisada

C+D

C+D

C+D

tempo

não

catalisada

C+D

C+D

tempo

não

catalisada

C+D

C+D

tempo

tempo

não

catalisada

tempo

37 (Ufersa-RN) No gráfico abaixo, o valor da energia

de ativação da reação, quando realizada com catalisador

é:

a) 20 kcal. c) 60 kcal.

b) 40 kcal. d) 80 kcal.

Energia/kcal

15

80

60

40

20

Unidade G • Cinética química

35

30

5

reagentes

Energia (kcal/mol)

A+B

produtos

Avanço da reação

38 (Cefet-AL) Os catalisadores têm ampla aplicação

industrial, sendo muito utilizados na síntese de

substâncias empregadas por indústrias alimentícias,

farmacêuticas, de plásticos etc. O gráfico

abaixo mostra o decurso de uma reação reversível

e as energias alcançadas na ausência e na presença

de um catalisador.

C+D

Decurso da reação

Assinale a alternativa INCORRETA com base nas

informações fornecidas pelo gráfico:

a) A reação A 1 B # C 1 D é exotérmica, pois

a energia dos produtos é menor do que a dos

reagentes.

b) A energia de ativação da reação A 1 B #

# C 1 D sem catalisador é 30 kcal.

c) A energia do complexo ativado da reação

A 1 B # C 1 D com catalisador é 30 kcal.

d) A energia absorvida pela reação inversa

(C 1 D # A 1 B) é 10 kcal.

e) A adição do catalisador promove o abaixamento

da energia do complexo ativado.

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Exercícios adicionais

306


UNIDADE G

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Capítulo

25

Dados experimentais conduzem

à equação da velocidade de uma

reação em função da concentração

dos reagentes, a lei cinética.

A explicação para essa lei é dada

pela teoria das colisões.

25.1 Lei cinética

A lei cinética de uma reação é a

equação matemática que expressa como

a velocidade dessa reação depende da

concentração dos reagentes, a uma

determinada temperatura.

25.2 Teoria das colisões

Sob o ponto de vista cinético, as

reações podem ser elementares ou não

elementares. É possível deduzir a lei

cinética de uma reação a partir da

informação de que ela é elementar ou,

caso não seja, a partir do conhecimento

do seu mecanismo.

25.3 Mecanismo de atuação

do catalisador

Em uma catálise homogênea, o

catalisador é consumido em uma das

etapas do mecanismo, mas é regenerado

em outra etapa. Em uma catálise

heterogênea, a reação ocorre com as

moléculas de um ou mais reagentes

adsorvidas no catalisador.

Lei cinética e teoria

das colisões

U

ma analogia pode ser feita entre a rapidez de

uma reação química e a probabilidade de uma

bola de determinada cor encontrar uma de outra

cor em uma piscina como a da foto. A probabilidade

de haver encontro entre uma bolinha verde e uma

vermelha, por exemplo, é tanto maior quanto maior

for a concentração de bolinhas dessas duas cores na

piscina.


Seção 25.1

Lei cinética

❱❱ Objetivos

C CEnunciar o que é lei

cinética, ordem de

reação em relação a

cada reagente e ordem

global de reação.

C CDeduzir a lei cinética de

uma reação a partir de

dados experimentais.

C Calcular a constante

de velocidade de uma

reação e deduzir sua

unidade.

❱❱ Termos e conceitos

• lei cinética (ou lei de

velocidade) de uma

reação

• ordem de reação

1 A expressão da lei cinética

Para uma reação genérica:

a X 1 b Y # produtos

denomina-se lei de velocidade ou lei cinética a seguinte expressão:

v 5 k ? [X] m ? [Y] n

em que:

v 5 velocidade (rapidez) da reação;

k 5 constante de velocidade (característica da reação e da temperatura);

[X] e [Y] 5 concentração dos reagentes X e Y, em mol/L;

m e n 5 expoentes determinados experimentalmente.

Os expoentes m e n são chamados de ordem de reação:

m 5 ordem da reação em relação a X

v 5 k ? [X] m ? [Y] n n 5 ordem da reação em relação a Y

m 1 n 5 ordem global da reação

2 Exemplos de lei cinética

A lei cinética é deduzida com base experimental. Vejamos exemplos:

Primeiro exemplo:

Decomposição de N 2 O 5 : 2 N 2 O 5 (g) # 4 NO 2 (g) 1 O 2 (g)

A reação foi repetida algumas vezes, mudando-se a concentração inicial

do reagente e mantendo-se a temperatura constante. A cada repetição,

mediu-se a velocidade inicial da reação. Os valores foram tabelados:

[N 2 O 5 ] (mol/L) Velocidade inicial (mol/L ? h)

0,010 0,016

0,020 0,032

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

0,030 0,048

Analisando essa tabela, podemos notar que, quando a concentração de

N 2 O 5 duplica, a velocidade da reação também duplica. E, quando a concentração

de N 2 O 5 triplica, a velocidade também triplica.

[N 2 O 5 ] (mol/L) Velocidade inicial (mol/L ? h)

0,010 0,016

Unidade G • Cinética química

308

? 2

0,020 ? 3 0,032

? 2 ? 3

0,030 0,048

Concluímos, portanto, que a velocidade dessa reação é diretamente

proporcional à concentração de N 2 O 5 , o que pode ser expresso matematicamente

ou em palavras.

v 5 k ? [N 2 O 5 ] (k é uma constante de proporcionalidade)

( Em palavras: A rapidez da reação de decomposição no N2O 5 , a temperatura

constante, é diretamente proporcional à concentração, em mol/L,

do reagente, N 2 O 5 .)


Note que os dados das três linhas da tabela obedecem a essa relação matemática, sendo

possível, por meio dela, calcular o valor de k:

v

v 5 k ? [N 2 O 5 ] V k 5

______

[N 2 O 5 ] 5 ______ 0,016

0,010 5 ______ 0,032

0,020 5 ______ 0,048

5 1,6 h21

0,030

A unidade de k que aparece nesse cálculo é proveniente da seguinte divisão:

Segundo exemplo:

Decomposição do etanal: CH 3 CHO (g) # CH 4 (g) 1 CO (g)

______________

unidade de v

unidade de [ ] 5 _________ mol/L ? h

mol/L

Aqui também a reação foi repetida algumas vezes, mudando-se a concentração do reagente

e mantendo-se a temperatura constante.

[CH 3 CHO] (mol/L) Velocidade inicial (mol/L ? h)

0,10 0,085

0,20 0,340

0,30 0,765

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

No caso dessa tabela referente à decomposição do etanal, quando duplicamos a concentração

do reagente, a velocidade fica multiplicada por 4 (5 2 2 ) e, quando a triplicamos, fica multiplicada

por 9 (5 3 2 ).

[CH 3 CHO] (mol/L) Velocidade inicial (mol/L ? h)

0,10 0,085

? 2 ? 4

0,20 ? 3 0,340 ? 9

0,30 0,765

Assim, concluímos que, nesse caso, a velocidade varia com o quadrado da concentração do

reagente.

v 5 k ? [CH 3 CHO] 2

( Em palavras: A rapidez da reação de decomposição do CH3CHO, a temperatura constante, é

diretamente proporcional ao quadrado da concentração, em mol/L, do reagente, CH 3 CHO.)

Todos os pares de dados da tabela se encaixam nessa expressão matemática e podemos

utilizar qualquer um deles para calcular k:

v 5 k ? [CH 3 CHO] 2 v

V k 5

_________

5

[CH 3 CHO] 2

0,085 _______

(0,10) 2 5

0,340 _______

(0,20) 2 5

0,765 _______

(0,30) 2 5 8,5 L ? mol 21 ? h 21

unidade de v

Esta unidade para k é proveniente da seguinte divisão:

________________

5

(unidade de [ ]) 2

mol/L ? h _________

(mol/L) 2

Terceiro exemplo:

Reação entre os gases H 2 e NO: 2 H 2 (g) 1 2 NO (g) # N 2 (g) 1 2 H 2 O (g)

A reação foi repetida algumas vezes, alterando-se a concentração de um ou de ambos os

reagentes e mantendo-se a temperatura constante.

[H 2 ] (mol/L) [NO] (mol/L) Velocidade inicial (mol/L ? h)

1 ? 10 23 1 ? 10 23 3 ? 10 25

2 ? 10 23 1 ? 10 23 6 ? 10 25

2 ? 10 23 2 ? 10 23 24 ? 10 25

Comparando a primeira linha com a segunda, vemos que [NO] permanece constante, enquanto

[H 2 ] duplicou. A duplicação observada na velocidade certamente é consequência da duplicação

da [H 2 ]. Assim, concluímos que a velocidade é diretamente proporcional à [H 2 ].

Capítulo 25 • Lei cinética e teoria das colisões

309


Comparando a segunda linha com a terceira, notamos que [H 2 ] permaneceu constante e que

[NO] foi duplicada. Como consequência, a velocidade foi multiplicada por 4 (52 2 ). Concluímos,

assim, que a velocidade é diretamente proporcional ao quadrado da [NO].

[H 2 ] (mol/L) [NO] (mol/L) Velocidade inicial (mol/L ? h)

1 ? 10 23 ? 2

1 ? 10 23 Constante

3 ? 10 25

? 2

2 ? 10 23 1 ? 10 23 6 ? 10 25

2 ? 10 23 Constante

2 ? 10 23 ? 2

24 ? 10 25

? 4

v 5 k ? [H 2 ] ? [NO] 2

( Em palavras: A rapidez da reação entre o H2 e o NO, a temperatura constante, é diretamente

proporcional à primeira potência da concentração, em mol/L, do H 2 e ao quadrado da concentração,

em mol/L, do NO.)

A expressão v 5 k ? [H 2 ] ? [NO] 2 indica que se trata de uma reação de primeira ordem em relação

ao H 2 , de segunda ordem em relação ao NO e de terceira ordem global.

O cálculo de k é feito como anteriormente:

v 5 k ? [H 2 ] ? [NO] 2 v

V k 5

_________

V

[H 2 ][NO] 2

3 ? 10

V k 5

__________________

25

5

__________________

6 ? 10 25

5

__________________

24 ? 10 25

5 3 ? 10 4 L 2 ? mol 22 ? h 21

(1 ? 10 23 )(1 ? 10 23 ) 2 (2 ? 10 23 )(1 ? 10 23 ) 2 (2 ? 10 23 )(2 ? 10 23 ) 2

unidade de v

Esta unidade para k é proveniente da seguinte divisão:

________________

5

_________ mol/L ? h

(unidade de [ ]) 3 (mol/L) 3

Constante de velocidade (k)

depende da

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Reação

Temperatura

Unidade G • Cinética química

Temperatura e lei cinética

O efeito da temperatura se faz sentir sobre a constante da velocidade da reação (k). Para

a reação genérica A 1 B # produtos, em que a lei cinética é v 5 k ? [A] m ? [B] n , verifica-se

que, quanto maior for a temperatura, maior será o valor da constante de velocidade.

Energia de ativação e lei cinética

Quanto menor for a energia de ativação de uma reação, maior será a sua constante de

velocidade (k), ou seja, quanto menor E a , maior v.

310

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Texto: Equação de Arrhenius


ExErcícIos EssENcIAIs

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErCíCioS rESoLvidoS

1 Experimentalmente foi determinado que, para a

reação entre os gases hidrogênio e monóxido de nitrogênio,

a lei de velocidade é v 5 k ? [H 2 ] ? [NO] 2 .

a) Qual a ordem da reação, com relação ao H 2 ?

b) Qual a ordem da reação, com relação ao NO?

c) Qual a ordem global da reação?

d) O que vem a ser k na expressão matemática

acima?

Resolução

a) Ordem 1 (primeira ordem).

b) Ordem 2 (segunda ordem).

c) Ordem 3 (terceira ordem).

d) k é uma constante de proporcionalidade denominada

constante de velocidade.

2 O que acontece com a velocidade da reação mencionada

na questão anterior quando duplicamos:

a) a concentração, em mol/L, de hidrogênio?

b) a concentração, em mol/L, de NO?

c) ambas as concentrações, em mol/L?

Resolução

A expressão v 5 k ? [H 2 ] ? [NO] 2 mostra que a velocidade

da reação é proporcional a [H 2 ] e proporcional

ao quadrado de [NO]. Assim, podemos

afirmar que:

• multiplicando-se [H2] por um número, a velocidade

fica multiplicada pelo mesmo número.

• multiplicando-se [NO] por um número, a velocidade

fica multiplicada por esse número elevado

ao quadrado.

Portanto:

a) Ao multiplicarmos [H 2 ] por 2, a velocidade ficará

multiplicada por 2, ou seja, a velocidade duplica.

b) Ao multiplicarmos [NO] por 2, a velocidade ficará

multiplicada por (2) 2 , ou seja, a velocidade

quadruplica.

c) Ao multiplicarmos [H 2 ] e [NO] por 2, a velocidade

ficará multiplicada por 2 e por (2) 2 , ou seja, por 8.

3 Para a reação de decomposição do N 2 O 5 , verificou-se

que v 5 k ? [N 2 O 5 ]. O que acontece com a velocidade

quando:

a) duplicamos a concentração, em mol/L, de

N 2 O 5 ?

b) triplicamos a concentração, em mol/L, de

N 2 O 5 ?

4 Estudos revelaram que a decomposição do C 2 H 4 O

é uma rea ção para a qual v 5 k ? [C 2 H 4 O] 2 . O que

acontece com sua velocidade se a concentração

do C 2 H 4 O, em mol/L, é:

a) duplicada? b) triplicada?

5 (UFRGS-RS) A reação

NO (g) 1 O 3 (g) # NO 2 (g) 1 O 2 (g) é uma

reação elementar de segunda ordem. Se duplicarmos

as concentrações do NO e do O 3 , mantendo

constante a temperatura, a velocidade da reação:

a) será reduzida à metade.

b) permanecerá constante.

c) será duplicada.

d) será triplicada.

e) será quadruplicada.

6 (PUC-RJ) Considere a reação de decomposição do

aldeído acético, CH 3 CHO, indicada a seguir:

CH 3 CHO (g) # CH 4 (g) 1 CO (g)

A lei de velocidade da reação, a uma temperatura

definida, é:

v 5 0,045 ? [CH 3 CHO] 2 em que 0,045 é a constante

de velocidade.

Assinale a alternativa abaixo que indica a razão __ v 1

v

,

2

em que v 1 é a velocidade de reação quando a concentração

inicial de CH 3 CHO for 0,050 mol/L e v 2 é a

velocidade de reação quando a concentração inicial

de CH 3 CHO for 0,025 mol/L.

a) 1. b) 2. c) 2,5. d) 4. e) zero.

7 (Cefet-PB) Considere a seguinte reação química:

N 2 (g) 1 2 O 2 (g) # 2 NO 2 (g), em que a velocidade

da reação obedece à equação:

v 5 k ? [N 2 ] ? [O 2 ] 2

Duplicando a concentração mol/L de gás nitrogênio

e triplicando a concentração mol/L de gás oxigênio

e mantendo as demais condições constantes, nota-

-se que a velocidade da reação:

a) permanece constante.

b) triplica.

c) aumenta seis vezes.

d) aumenta nove vezes.

e) aumenta dezoito vezes.

ExErCíCio rESoLvido

8 (UFPA) Encontrou-se experimentalmente que para

uma certa reação, quando a concentração de um

reagente A era duplicada, a velocidade da referida

reação se tornava quatro vezes maior. Tal constatação

permite afirmar que a reação é, em relação

a A, de:

a) ordem zero. d) terceira ordem.

b) primeira ordem. e) quarta ordem.

c) segunda ordem.

Resolução

Ao multiplicar a [A] por 2, a velocidade fica multiplicada

por 4 (52 2 ), o que evidencia que a velocidade é

proporcional ao quadrado da concentração de A:

Alternativa c.

v 5 k ? [A] 2 V Segunda ordem

Capítulo 25 • Lei cinética e teoria das colisões

311


Unidade G • Cinética química

13 (PUC-SP) A reação redox que ocorre entre os íons

9 (UniBH-MG) Todos os fatores afetam a constante

c) v 5 k [A][B] 2 e) v 5 k ? 3 [A] ? [B]

de rapidez (k) de uma reação química, exceto:

a) a temperatura do sistema reacional.

b) a energia de ativação da reação.

c) a concentração dos reagentes.

brometo (Br 2 ) e bromato (BrO 2 3 ) em meio ácido,

formando o bromo (Br 2 ) é representada pela

equação:

BrO 2 3 (aq) 1 5 Br 2 (aq) 1 6 H 1 (aq) #

d) a ligação química a ser quebrada.

# 3 Br 2 (aq) 1 3 H 2 O ()

10 (Furg-RS) A velocidade da reação de decomposição

de uma substância A quadruplica, quando sua

concentração é duplicada. Assinale a alternativa

Um estudo cinético dessa reação em função das

concentrações dos reagentes foi efetuado, e os

dados obtidos estão listados na tabela a seguir.

que contém a afirmação correta.

a) A reação é de 3 a ordem com respeito à A.

[BrO 2

b) A reação é de 1 a Exp. 3 ] inicial [Br 2 ] inicial [H 1 ] inicial v inicial

ordem com respeito à A.

(mol ? L 21 ) (mol ? L 21 ) (mol ? L 21 ) (mol ? L 21 ? s 21 )

c) A reação é de 2 a ordem com respeito à A.

d) A reação é de ordem indefinida com respeito à A.

1 0,10 0,10 0,10 1,2 ? 10 23

e) A reação é de ordem zero com respeito à A.

2 0,20 0,10 0,10 2,4 ? 10 23

11 (UFMA) Ao se estudar uma reação representada

3 0,20 0,30 0,10 7,2 ? 10 23

pela equação 2 A (g) 1 B 2 (g) # 2 AB (g) foram

coletados os seguintes dados:

4 0,10 0,10 0,20 4,8 ? 10 23

[A] inicial [B] inicial

Velocidade

Considerando as observações experimentais,

(mol ? L 21 ? s 21 )

pode-se concluir que a lei de velocidade para a

0,05 0,05 1,25 ? 10 25

reação é:

0,05 0,10 2,50 ? 10 25

a) v 5 k[BrO 2 3 ][Br 2 ][H 1 ]

b) v 5 k[BrO 2 3 ][Br 2 ] 5 [H 1 ] 6

0,10 0,05 5,00 ? 10 25

c) v 5 k[BrO 2 3 ] 2 [Br 2 ] 6 [H 1 ] 4

d) v 5 k[BrO 2 3 ][Br 2 ] 3 [H 1 ] 2

Qual das opções abaixo contém a equação correta

e) v 5 k[BrO 2 3 ][Br 2 ][H 1 ] 2

da velocidade para essa reação?

a) v 5 k ? [B] 2 d) v 5 k ? [A] 2

14 (UFV-MG) Considere a reação hipotética representada

b) v 5 k ? [A] ? [B] 2 e) v 5 k ? [A] 2 ? [B]

por A 1 B # C 1 D. As variações de

c) v 5 k ? [A] ? [B]

concentração e velocidade da reação observadas

em um intervalo de tempo são mostradas no

12 (UFPB) Em um experimento de cinética química,

quadro abaixo.

foram realizados cinco ensaios para uma reação

hipotética do tipo A 1 2 B # C, cujos resultados

Concentração/(mol ? L 21 )

são apresentados na tabela abaixo.

_________________

Velocidade

[A]

[B]

(mol ? L 21 ? min 21 )

Ensaio

[A] inicial

(mol ? L 21 )

[B] inicial

(mol ? L 21 )

v inicial

(mol ? L 21 ? s 21 )

1,0 1,0 0,15

1 0,1 0,1 5,50 ? 10 26

2,0 1,0 0,30

2 0,2 0,1 2,20 ? 10 25

3,0 1,0 0,45

3 0,4 0,1 8,80 ? 10 25

1,0 2,0 0,15

4 0,1 0,3 1,65 ? 10 25

1,0 3,0 0,15

5 0,1 0,6 3,30 ? 10 25

Considerando as informações do quadro, a alternativa

Com base na tabela, é correto afirmar que a equação

correspondente à Lei de Velocidade para essa

reação é:

que apresenta a expressão CORRETA da

velocidade para a reação hipotética é:

a) v 5 k ? [A]

a) v 5 k d) v 5 k [A] 2 [B]

b) v 5 k ? [A] ? [B]

c) v 5 k ? [B]

b) v 5 k [A][B] e) v 5 k ? ____ [A]2

[B]

d) v 5 k ? [A] 3 ? [B] 3

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312

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Exercícios adicionais


Seção 25.2

Teoria das colisões

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivos

C Contrapor reação

elementar e reação não

elementar.

C CDeduzir a lei cinética

de uma reação a partir

da informação de que é

elementar.

C CDeduzir a lei cinética

de uma reação não

elementar a partir de

seu mecanismo.

C Conceituar etapa

determinante da

velocidade.

❱❱ Termos e conceitos

• reação elementar

• molecularidade

• reação não elementar

• mecanismo de reação

• etapa determinante da

velocidade

1 Reações elementares

e reações não elementares

Mediante experiências bastante elaboradas, os químicos têm investigado

o andamento das reações em nível microscópico. Como consequência

desses estudos, as reações foram divididas em dois grandes grupos:

as reações elementares e as não elementares.

Reação química

pode ser

Elementar

Não elementar

Chama-se reação elementar aquela em que moléculas dos produtos

se formam após uma única colisão eficaz entre moléculas reagentes.

O número de moléculas reagentes em uma reação elementar é

chamado de molecularidade da reação.

Um exemplo é O 3 1 NO # O 2 1 NO 2 , reação elementar que ocorre

numa única colisão eficaz entre duas moléculas, chamada de colisão

bimolecular (molecularidade 2).

Outro exemplo é 2 NO 1 H 2 # N 2 O 1 H 2 O, reação elementar que

ocorre numa única colisão eficaz de três moléculas, chamada de colisão

trimolecular (molecularidade 3).

Reação não elementar é a que ocorre por meio de duas ou mais

etapas elementares. Mecanismo de reação é o conjunto de reações

elementares que compõe uma reação química.

Exemplos de reações não elementares:

2 NO # N 2 O 2 Primeira etapa

N 2 O 2 1 O 2 # 2 NO 2

Segunda etapa

Mecanismo de reação

2 NO 1 O 2 # 2 NO 2 Reação global não elementar, que ocorre por

meio de um mecanismo de duas etapas.

C, 2 # 2 C, Primeira etapa

C, 1 CO # COC, Segunda etapa Mecanismo de reação

COC, 1 C, # COC, 2 Terceira etapa

C, 2 1 CO # COC, 2 Reação global não elementar, que ocorre por

intermédio de um mecanismo de três etapas.

É impossível dizer se uma reação é ou não elementar apenas

olhando para a equação global. Os químicos que fazem pesquisas

nessa área realizam complexos experimentos para chegar a esse tipo

de conclusão. Mesmo assim, muitos casos ainda não foram completamente

esclarecidos.

Capítulo 25 • Lei cinética e teoria das colisões

313


2 Lei cinética para reações elementares

Considere uma reação elementar A 1 B # produtos.

A velocidade depende da probabilidade de ocorrer colisão simultânea

de uma molécula de A com uma de B. Quanto maior

for a concentração de A, maior será a probabilidade de haver

as colisões necessárias. O mesmo ocorrerá quanto maior for

a concentração de B. Assim, a velocidade é diretamente proporcional

a ambas as concentrações.

A 1 B # produtos v 5 k ? [A] ? [B]

No caso da reação elementar A 1 B 1 C # produtos, a

velocidade da reação depende da probabilidade de ocorrer

colisão simultânea de uma molécula de A, uma de B e outra de

C. Assim, a velocidade da reação é proporcional à concentração

de A, à de B e à de C:

A 1 B 1 C # produtos v 5 k ? [A] ? [B] ? [C]

Uma analogia: quanto maior

a concentração de homens e/ou de

mulheres, maior a probabilidade de

haver colisão entre um homem e uma

mulher, durante a dança.

Homens e mulheres repre sen tam

as moléculas de A e B, na reação

A 1 B # pro du tos.

Imagine agora o caso A 1 2 B # produtos. Devem colidir três moléculas, uma de A e duas de

B, ou seja, A 1 B 1 B # produtos. Assim:

A 1 B 1 B # produtos v 5 k ? [A] ? [B] ? [B] 5 k ? [A] ? [B] 2

Para uma reação elementar a A 1 b B # produtos, a lei cinética é v 5 k ? [A] a ? [B] b , em

que a e b são os números de moléculas de A e B que sofrem a colisão eficaz.

Assim, por exemplo, se recebermos a informação de que as reações equacionadas a seguir

são elementares, poderemos escrever as respectivas leis de velocidade:

O 3 1 NO # O 2 1 NO 2 v 5 k ? [O 3 ] ? [NO]

2 NO 1 H 2 # N 2 O 1 H 2 O v 5 k ? [NO] 2 ? [H 2 ]

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Resumindo

A

Reação elementar

Lei cinética

A # produto(s) v 5 k ? [A]

Unidade G • Cinética química

A 1 A # produto(s) v 5 k ? [A] 2

A 1 B # produto(s) v 5 k ? [A] ? [B]

A 1 A 1 A # produto(s) v 5 k ? [A] 3

A 1 B 1 B # produto(s) v 5 k ? [A] ? [B] 2

A 1 A 1 B # produto(s) v 5 k ? [A] 2 ? [B]

A 1 B 1 C # produto(s) v 5 k ? [A] ? [B] ? [C]

B

Considere a piscina mostrada na abertura

deste capítulo, preenchida como em A ou

em B. Em qual dos casos o contato entre

uma bolinha vermelha e uma verde será

mais provável? Por quê?

314


ExErcícIos EssENcIAIs

15 (Cefet-PR)

2 CO (g) 1 O 2 (g) # 2 CO 2 (g)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Com respeito à velocidade desta reação, considerando

que é uma reação elementar, é correto

afirmar que:

a) ao dobrar-se a concentração de CO (g) e diminuir-se

pela metade a concentração de O 2 (g), a

velocidade da reação irá dobrar.

b) ao dobrar-se a concentração de CO (g) e diminuir-se

pela metade a concentração de O 2 (g), a

velocidade da reação permanecerá a mesma.

c) ao diminuir-se pela metade a concentração de

CO (g) e dobrar-se a concentração de O 2 (g), a

velocidade da reação irá dobrar.

d) ao dobrar-se a concentração de CO (g) e de O 2 (g),

a velocidade da reação irá dobrar.

e) ao dobrar-se a concentração de CO (g) e de O 2 (g),

a velocidade da reação permanecerá a mesma.

16 Considere o seguinte esquema (em nível microscópico)

referente a uma reação elementar. A cor

vermelha representa o elemento oxigênio e a azul,

o elemento nitrogênio:

3 Lei cinética para reações não elementares

a) O que é uma reação elementar?

b) Escreva a lei cinética dessa reação.

17 Escreva a equação de velocidade (lei cinética) para

as reações a seguir, considerando-as elementares:

a) C 2 H 4 (g) 1 H 2 (g) # C 2 H 6 (g)

b) 2 CO (g) # C 2 (g) 1 O 2 (g)

18 Considere a reação elementar:

Br 2 1 2 NO # 2 NOBr

a) Escreva a equação de velocidade (lei cinética)

para ela.

b) O que acontecerá com a velocidade da reação se

duplicarmos a concentração, em mol/L, de Br 2 ?

c) O que acontecerá com a velocidade da reação se

duplicarmos a concentração, em mol/L, de NO?

d) O que acontecerá com a velocidade da reação

se duplicarmos as concentrações, em mol/L, de

Br 2 e NO?

Vamos fazer uma analogia entre uma reação não elementar e um restaurante do tipo “bandejão”.

A velocidade da reação pode ser medida em mols por minuto e a do bandejão em pessoas

por minuto. Suponha que cada um dos colocadores de alimento tenha habilidade para servir vinte

pessoas por minuto. A fila do bandejão caminhará com velocidade vinte pessoas por minuto, uma

vez que cada pessoa precisa passar por todos os colocadores até poder iniciar sua refeição.

Imagine, agora, que um dos colocadores seja mais lento que os demais e consiga servir apenas

cinco pessoas por minuto. A fila, nesse caso, andará com velocidade cinco pessoas por minuto,

pois não adianta os outros colocadores serem potencialmente rápidos se um deles “segura” toda

a fila. O bandejão caminha com velocidade igual à do colocador mais lento.

Da mesma forma, numa reação composta de várias etapas (isto é, não elementar), a etapa

mais lenta controla a velocidade do processo todo, não adian tando que as demais etapas sejam

potencialmente rápidas. Portanto:

Numa reação não elementar, a velocidade da reação global é

igual à velocidade da etapa mais lenta do mecanismo.

Para exemplificar, considere o seguinte processo:

HBr 1 NO 2 # HBrO 1 NO Etapa lenta

HBr 1 HBrO # H 2 O 1 Br 2 Etapa rápida

2 HBr 1 NO 2 # H 2 O 1 NO 1 Br 2 Reação global

v reação global 5 v etapa lenta 5 k ? [HBr]? [NO 2 ]

Importante

Note que, para escrever

a lei de velocidade

global, consultamos

a etapa

determinante da

velocidade (a etapa

lenta), e não a equação

global.

Capítulo 25 • Lei cinética e teoria das colisões

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Texto: Lei cinética na forma integral

315


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade G • Cinética química

ExErCíCio rESoLvido

19 Dado o mecanismo para uma reação em fase gasosa:

1 a etapa: O 3 1 NO 2 # O 2 1 NO 3 (lenta)

2 a etapa: NO 3 1 NO 2 # N 2 O 5 (rápida)

a) Some as etapas e obtenha a equação global.

b) Qual das duas etapas é a “etapa determinante

da velocidade” do processo global?

c) Quantas e quais são as moléculas que colidem

na “etapa determinante da velocidade”?

d) Represente a equação de velocidade (lei cinética)

da reação global.

Resolução

a) O 3 1 NO 2 # O 2 1 NO 3

NO 3 1 NO 2 # N 2 O 5

O 3 1 2 NO 2 # O 2 1 N 2 O 5

b) A etapa determinante é a etapa lenta que, no

caso, é a primeira.

c) São duas moléculas: uma de O 3 e uma de NO 2 .

d) v global 5 v etapa lenta 5 k ?[O 3 ]?[NO 2 ]

20 (UEMS) O ozônio é uma variedade alotrópica do

elemento oxigênio, que ao invés de dois contém

três átomos. Esse gás é extremamente oxidante e

reativo, ocorre naturalmente em pequenas quantidades

na estratosfera. A presença do ozônio é vital

devido à sua capacidade de absorver a radiação

ultravioleta. Na ausência da camada de ozônio, a

radiação ultravioleta seria letal para a vida. A reação

abaixo representa o equilíbrio da transformação

espontânea do ozônio em oxigênio:

2 O 3 F 3 O 2

O processo de decomposição do ozônio ocorre em

duas etapas, sendo a primeira etapa a lenta, conforme

mecanismo:

1 a etapa: O 3 # O 2 1 O

2 a etapa: O 3 1 O # 2 O 2

Assim, a alternativa que representa a lei da velocidade

para essa decomposição é:

a) v 5 k[O 3 ] 2 c) v 5 k[O 3 ] e) v 5 k[O 2 ]?[O]

b) v 5 k[O 2 ] 3 d) v 5 k[O 3 ]?[O]

21 (Uece) Um óxido de nitrogênio se decompõe de

acordo com a reação 2 N 2 O 5 # 4 NO 2 1 O 2 e

apresenta o seguinte mecanismo:

N 2 O 5 # NO 2 1 NO 3 etapa lenta

NO 3 # NO 1 O 2

etapa rápida

NO 1 N 2 O 5 # NO 2 1 N 2 O 4 etapa rápida

N 2 O 4 # 2 NO 2

etapa rápida

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Exercícios adicionais

Analisando os processos descritos anteriormente,

podemos afirmar, corretamente:

a) A molecularidade máxima dessa reação é 1.

b) A expressão da velocidade é v 5 k[N 2 O 5 ].

c) Trata-se de uma reação de segunda ordem.

d) A etapa IV é determinante para o cálculo da

velocidade.

Energia

Comentário dos autores:

Em uma reação não elementar, cada etapa do

mecanismo é uma reação elementar e, portanto,

cada etapa tem a sua molecularidade.

22 (PUC-MG) A fabricação industrial do ácido sulfúrico

(H 2 SO 4 ) é realizada a partir de enxofre, oxigênio e

água, em 3 etapas, representadas pelo diagrama

energético abaixo:

1ª- etapa

S (s) + O 2

(g)

2ª- etapa

3ª- etapa

H 2

SO 4

Caminho da reação

É CORRETO afirmar:

a) A reação de fabricação do ácido sulfúrico é endotérmica.

b) A primeira etapa da reação é mais lenta que a

segunda etapa da reação.

c) A segunda etapa da reação é mais lenta que a

terceira etapa da reação.

d) A velocidade da reação não depende da temperatura.

23 (UFRJ) A oxidação do brometo de hidrogênio pode

ser descrita em 3 etapas:

I. HBr (g) 1 O 2 (g) # HOOBr (g)

(etapa lenta)

II. HBr (g) 1 HOOBr (g) # 2 HOBr (g)

(etapa rápida)

III. HOBr (g) 1 HBr (g) # Br 2 (g) 1 H 2 O (g)

(etapa rápida)

Apresente a expressão da velocidade da reação de

oxidação do brometo de hidrogênio.

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316


Seção 25.3

❱❱ Objetivo

C Comparar a atuação

do catalisador em uma

catálise homogênea

e em uma catálise

heterogênea.

❱❱ Termos e conceitos

• catálise homogênea

• catálise heterogênea

Catálise

• adsorver

pode ser

Mecanismo de atuação

do catalisador

1 Catálise homogênea e heterogênea

Compare atentamente os seguintes pares de processos catalíticos:

I

2 H 2 O 2 (aq) @@@# 2 (aq)

2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

MnO

2 H 2 O 2 (aq) @@@#

2 (s)

2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

C,

2 N 2 O (g) @@@#

2 (g)

2 N 2 (g) 1 O 2 (g)

Au (s)

2 N 2 O (g) @@@# 2 N 2 (g) 1 O 2 (g)

Catalisador e reagente

na fase aquosa

Catalisador e reagente

em fases diferentes

Catalisador e reagente

na fase gasosa

Catalisador e reagente

em fases diferentes

Catalisador e reagente(s) podem constituir um sistema homogêneo

(uma só fase) ou heterogêneo (duas ou mais fases). Nesse contexto, os

químicos empregam as seguintes definições:

Homogênea

Heterogênea

Catálise homogênea é aquela em que o catalisador e os reagentes

estão numa mesma fase, formando um sistema homogêneo.

Catálise heterogênea é aquela em que o catalisador e os reagentes

estão em fases diferentes, formando um sistema heterogêneo.

ExErcícIos EssENcIAIs

Classifique os processos equacionados nos exercícios de 24 a 27 como catálise homogênea ou catálise heterogênea.

24 C 2 H 4 (g) 1 H 2 (g)

Ni (s)

@@@@# C 2 H 6 (g)

26 2 O 3 (g)

C, (g)

@@@@# 3 O 2 (g)

25 2 H 2 O 2 (aq)

Br 2 (aq)

@@@@# 2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

27 2 H 2 (g) 1 O 2 (g)

Pt (s)

@@@@# 2 H 2 O (g)

O I 2 é gasto na primeira etapa,

mas é reposto na segunda.

Assim, ele pode tomar parte

nesse processo várias vezes,

até que a reação se complete.

2 O mecanismo de uma catálise homogênea

Quando o peróxido de hidrogênio (em meio aquoso) sofre decomposição na

presença de íons iodeto (I 2 ), também aquosos, o mecanismo é o seguinte:

H 2 O 2 1 I 2 @@# 2 H 2 O 1 IO 2

H 2 O 2 1 IO 2 @@# 2 H 2 O 1 O 2 1 I 2

I 2

@@# 2 H 2 O 1 O 2 Reação global

2 H 2 O 2

O íon iodeto permitiu que a reação ocorresse por um mecanismo que tem

o íon IO 2 como intermediário. Perceba que o catalisador (I 2 ) participa do

mecanismo da reação. Ele é gasto na primeira etapa, porém se forma na

segunda; assim não é efetivamente consumido no processo global.

Capítulo 25 • Lei cinética e teoria das colisões

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Texto: A destruição da camada de ozônio: uma catálise homogênea

317


3 O mecanismo de uma catálise heterogênea

Quando oxigênio e hidrogênio gasosos reagem sob catálise de platina sólida para formar água, a

reação ocorre mais rapidamente graças ao fato de a platina adsorver moléculas de gás.

Adsorver significa aderir à superfície.

Moléculas de O 2 , ao serem adsorvidas, sofrem um enfraquecimento na ligação entre os átomos

(veja figura A ). Quando uma molécula de H 2 colide com um desses átomos de oxigênio adsorvidos

(figura B ), forma-se uma molécula de H 2 O, que é liberada (figura C ).

Note que, na catálise heterogênea, tal como na homogênea, o catalisador participa do processo,

porém não é efetivamente consumido.

A Molécula O B C

2

Moléculas H2 Moléculas H 2 O

Átomos de oxigênio,

adsorvidos e ligados

Superfície fracamente

da platina

metálica

Átomos de oxigênio são adsorvidos

quando moléculas de O 2 colidem

com a superfície da platina

Na colisão de moléculas de H 2

com esses átomos, formam-se

moléculas de H 2 O…

… que se desprendem da

superfície

Mecanismo proposto para explicar observações experimentais relacionadas à reação entre

hidrogênio e oxigênio catalisada pela platina sólida. (Representação esquemática na qual os

átomos aparecem como esferas em cores fantasiosas.)

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Texto: Usando um catalisador para combater a poluição: uma catálise heterogênea

Vídeo: Efeito do catalisador sobre a velocidade da reação

ExErcícIos EssENcIAIs

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Unidade G • Cinética química

28 (Unirio) A figura abaixo representa a ação de um

catalisador na entalpia de uma reação química e,

consequentemente, na velocidade da reação.

Entalpia

Reagentes

A

B

C

Produtos

Coordenada de reação

Dê o significado de cada uma das três variações de

entalpia indicadas na figura.

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Exercícios adicionais

29 (Cefet-CE) É falsa a afirmação da alternativa:

a) Mecanismo de reação é o conjunto de reações

não elementares ou reações parciais em que

o processo global se desenvolve.

b) Lei de velocidade corresponde a equação matemática

que exprime como as concentrações

interferem na velocidade de uma reação a uma

dada temperatura.

c) Ordem de reação é a soma dos expoentes a que

se devem elevar as concentrações envolvidas,

para se obter a lei de velocidade.

d) Molecularidade pode ser definida como o número

de moléculas que se chocam em cada

etapa da reação.

e) Na catálise, um aumento de velocidade pode ser

explicado pelo fato de o catalisador proporcionar

um caminho alternativo, para que uma reação

ocorra com menor consumo de energia.

318


EstAbElEçA coNExõEs

mApA coNcEItUAl DA UNIDADE G

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como

podem ser completados os locais em que aparecem os números.

tem

Rapidez

de reação

estudada

pela

Reação

química

Cinética

química

estudado

pela

ocorre

por meio

de um

Mecanismo

pode ser

calculada a

partir de um

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

pode ter

Curva

decrescente

típica de

pois é

Consumido

Velocidade média

de consumo

Gráfico de

quantidade

versus tempo

tem

1 2

pode ter

Curva

crescente

típica de

pois é

Formado

tem

Velocidade média

de formação

depende dos fatores

pode ter

caracterizando

que

ocorre

mediante

Uma só

etapa

Colisão entre

moléculas de

reagentes

desde

que seja

3

Eficaz

(ou efetiva)

cada

etapa

é uma

ocorre

com

pode ter

Duas ou mais

etapas

caracterizando

Reação

não elementar

4

a velocidade

global é

determinada

pela

Geometria

adequada

Concentração

dos reagentes

Temperatura

5

6

por exemplo

Energia

suficiente

figura na

Lei cinética

obtida por

Experimentos

cinéticos

influencia

o valor da

Constante

cinética (k)

Enzima

7

isto é,

igual ou

superior à

Capítulo 21 • Ácidos e bases

319


rEvIsE, rElAcIoNE E rEsolvA

Unidade G • Cinética química

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFRJ) As questões 1 e 2 referem-se ao texto a seguir.

A redução das concentrações de gases responsáveis pelo efeito estufa constitui o desafio

central do trabalho de muitos pesquisadores. Uma das possibilidades para o sequestro do

CO 2 atmosférico é sua transformação em outras moléculas. O diagrama a seguir mostra

a conversão do gás carbônico em metanol.

1

entalpia (kJ)

–300

–320

–340

–360

–380

–400

–420

–440

H 2

CO + H 2

O + H 2

III

CO 2

+ 3H 2

HCOOH + 2H 2

I

caminho da reação

Sugestão de encaminhamento

Revise a definição de rapidez média de reação. Faça

uma recapitulação dos fatores que a afetam e da razão

pela qual a afetam.

2

Relembre o que é colisão eficaz e as duas características

que as moléculas dos reagentes devem ter, ao

colidir, para que a colisão seja eficaz. Certifique-se de

ter entendido o que é energia de ativação.

3

Reveja o tipo de gráfico em que se lê a energia de

ativação. Esteja certo de saber localizar, nesse tipo de

gráfico, a energia de reagentes, de produtos e do complexo

ativado (ou estado de transição). Quanto maior

for a energia de ativação, o que se pode afirmar sobre

a velocidade de uma reação?

4

Recapitule reação elementar, reação não elementar e

mecanismo de reação. O gráfico dado evidencia que se

II

IV

H 3

COH + H 2

O

1. Indique a etapa lenta do processo. Justifique sua resposta.

2. a) Indique as etapas endotérmicas e exotérmicas;

b) Calcule a variação da entalpia na conversão do CO 2 em metanol.

trata de uma reação não elementar. Por quê? O mecanismo

tem quantas etapas? Qual a equação química

que representa cada uma?

5

Localize o nível de energia dos reagentes e do complexo

ativado de cada uma das etapas e, a partir disso, avalie

a energia de ativação de cada etapa. Qual delas é maior?

Use essa conclusão para responder à questão 1.

6

Revise a diferença entre uma reação endotérmica e

uma reação exotérmica. Compare o nível de energia

de reagentes e de produtos de cada etapa e responda

ao item a da questão 2.

7

Compare o nível de energia dos reagentes e dos

produtos da reação global e responda ao item b da

questão 2.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

320

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Unidade G

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Reagente

2 – Produto

3 – Reação elementar

4 – Etapa mais lenta (etapa determinante)

5 – Superfície (área) de contato

6 – Catalisador

7 – Energia de ativação (E a )

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Parte II

Unidade G

Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Tempo de meia-vida

Denomina-se tempo de meia-vida (símbolo: t 1/2 ), ou, simplesmente,

meia-vida, o tempo necessário para que a quantidade ou concentração de

um reagente se reduza à metade.

Considere os seguintes gráficos referentes à concentração do reagente para

duas reações químicas distintas e observe neles a indicação do t 1/2 .

100%

Concentração do reagente

(porcentagem do valor inicial)

50%

25%

12,5%

t 1/2

Reação 1

t 1/2 t 1/2 t 1/2 t 1/2

Tempo

Tempo de meia-vida

CONSTANTE

100%

Concentração do reagente

(porcentagem do valor inicial)

50%

Reação 2

25%

12,5%

t 1/2

t 1/2 t 1/2

Tempo de meia-vida

VARIÁVEL

Tempo

Em algumas reações químicas, como, por exemplo, a reação 1, o tempo de

meia-vida permanece constante* durante a reação. Em outras, como a reação 2,

ele varia à medida que a quantidade ou concentração do reagente diminui.

*

Isso acontece no caso das reações que, no capítulo 25, serão denominadas reações de primeira ordem.


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Parte II

Unidade G

Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (UFRGS-RS) Considere o gráfico a seguir, correspondente

a uma reação elementar de primeira

ordem.

Velocidade (mol min 1 s 1 )

3

2

1

10

20 30 40 50

Tempo (min)

Com base nesse gráfico, é possível concluir que

a meia-vida do reagente, expressa em minutos,

é igual a

a) 0,5 d) 25

b) 1,5 e) 50

c) 10

2 (Enem-MEC) A duração do efeito de alguns fármacos

está relacionada à sua meia-vida, tempo

necessário para que a quantidade original do

fármaco no organismo se reduza à metade.

A cada intervalo de tempo correspondente a

uma meia-vida, a quantidade de fármaco existente

no organismo no final do intervalo é igual

a 50% da quantidade no início desse intervalo.

100

A meia-vida do antibiótico amoxicilina é de

1 hora. Assim, se uma dose desse antibiótico for

injetada às 12 h em um paciente, o percentual

dessa dose que restará em seu organismo às

13 h 30 min será aproximadamente de

a) 10%. d) 35%.

b) 15%. e) 50%.

c) 25%.

3 (Unicamp-SP) Entre o doping e o desempenho

do atleta, quais são os limites? Um certo

“b-bloqueador”, usado no tratamento de asma,

é uma das substân cias proibidas pelo Comitê

Olímpico Internacional (COI), já que provoca

um aumento de massa muscular e diminuição

de gordura. A concentração dessa substância

no organismo pode ser monitorada através da

análise de amostras de urina coletadas ao longo

do tempo de uma investigação. O gráfico mostra

a quantidade de “b-bloqueador” contida em

amostras da urina de um indivíduo, coletadas

periodicamente durante 90 horas após a ingestão

da substância. Este comportamento é válido

também para além das 90 horas. Na escala de

quantidade, o valor 100 deve ser entendido como

sendo a quantidade observada num tempo inicial

considerado arbitrariamente zero.

100

80

60

90

40

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% de fármaco no organismo

80

70

60

50

40

30

20

10

0

0

1 2 3 4 5 6 7

número de meias-vidas

O gráfico acima representa, de forma genérica, o

que acontece com a quantidade de fármaco no

organismo humano ao longo do tempo.

F. D. Fuchs e Cher I. Wannma. Farmacologia Clínica.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992, p. 40.

20

0

0 20 40 60 80

Tempo em horas

MIKE POWELL/ALLSPORT-GETTY IMAGES


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Parte II

Unidade G

Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

a) Depois de quanto tempo a quantidade eliminada corresponderá

a ​ 1__ ​do valor inicial, ou seja, duas meias-vidas de residência da

4

substância no organismo?

b) Suponha que o doping para esta substância seja considerado

positivo para valores acima de 1,0 ? 10 26 g/mL de urina (1 micrograma

por mililitro) no momento da competição. Numa amostra

coletada 120 horas após a competição, foram encontrados

15 micro gramas de “b-bloqueador” em 150 mL de urina de um

atleta. Se o teste fosse realizado em amostra coletada logo após a

competição, o resultado seria positivo ou negativo? Justifique.

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Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

O egípcio naturalizado norte-

-americano Ahmed Zewail, ganhador

do Prêmio Nobel de Química em

1999. Trabalhando no Instituto de

Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos

EUA, ele contribuiu para a investigação

do que ocorre, em nível microscópico,

durante reações químicas.

kim kulish/corbis-latinstock

0,000000000000001 s!!!

Evidências científicas revelam, por exemplo, que numa amostra de gás

oxigênio, a 25 °C e 1 atm, as móleculas movimentam-se, em média, a 444 m/s,

o que equivale a 1.598 km/h! A cada segundo, uma molécula colide cerca de

10 9 vezes com outras moléculas, o que indica que o tempo médio entre duas

colisões consecutivas envolvendo essa molécula é de um bilionésimo de

segundo (10 29 s 5 1 nanossegundo 5 1 ns).

Mas se o intervalo de tempo entre duas colisões moleculares parece ser

pequeno, muito menor ainda é o tempo que “dura” a colisão entre duas moléculas.

Evidências experimentais indicam que o estado de transição “existe”

por um período da ordem de um trilionésimo de segundo (10 212 s 5 1 picossegundo

5 1 ps) ou menos!

Obter evidências de acontecimentos tão rápidos é uma das tarefas mais

complexas da moderna pesquisa em Química e em Física. Recentes avanços

tecnológicos permitiram a construção de aparelhos que emitem pulsos de

luz laser tão breves quanto 50 fs ou 100 fs (10 215 s 5 1 femtossegun do 5 1 fs).

Esses equipamentos têm possibilitado a obtenção de evidências para sustentar

uma teoria que, por décadas, foi baseada em evidências não tão surpreendentes

quanto essas. A pesquisa de eventos na escala de femtossegundos é

denominada femtoquímica.

Você entendeu a leitura?

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3 “Cientistas do Instituto de Tecnologia de Viena

1 Ciência e fantasia sempre fizeram parcerias no

b) 10 26 d) 10 212 e) Um pulso de luz laser de 100 fs.

mundo da ficção. Com a moda da nanotecnologia

foi criado Jake 2.0, um seriado para tevê no

qual Jake, um rapaz que fazia manutenção em

uma rede de espionagem, foi atingido durante

um atentado por nanocom putadores do tamanho

de pequenas moléculas e, a partir de então,

passa a ter suas funções vitais otimizadas e, por

isso, transformado em um agente secreto com

aptidões além do normal. O prefixo nano, usado

nas palavras grifadas no texto, indica:

detectaram pela primeira vez a existência de

pulsos de raios X na escala de attosegundos

(10 218 s) [...]. Para chegar a esse resultado, foram

lançados pulsos de raio laser com duração de

7 femtossegundos em átomos de neônio. [...] O

desenvolvimento de pulsos em atto segundos

possibilitará a observação da mudança de nível

energético dos elétrons nos átomos.”

Fonte: www.uol.com.br/cienciahoje

O prefixo femto é empregado para expressar a

a) 10 23 c) 10 29 e) 10 215

multiplicação por:

b) 10 26 d) 10 212

a) 10 23 b) 10 26 c) 10 29 d) 10 212 e) 10 215

2 O raio X é uma onda de alta energia, o seu

comprimento de onda é muito curto, da ordem

de um picômetro. O comprimento de

onda do raio X está próximo do raio gama,

4 Segundo o texto, qual dos seguintes intervalos

de tempo é menor?

a) Tempo médio entre duas colisões moleculares,

no O 2 , a 25 °C e 1 atm.

que é radioativo. Por ter comprimento de

b) Duração do estado de transição de uma

onda muito curto, os raios X conseguem

reação.

penetrar nos tecidos do corpo humano. O prefixo

pico é usado para indicar.

c) Duração de uma colisão entre moléculas.

a) 10 23 c) 10 29 e) 10 215

d) Um pulso de luz laser de 50 fs.


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Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Temperatura, cinética química e seres vivos

Todo ser vivo depende de muitas reações químicas que ocorrem dentro de

seu organismo. O conjunto dessas reações químicas é chamado de metabolismo.

A velocidade de tais reações depende da temperatura do organismo; quanto

maior a temperatura, maior a velocidade das reações.

O ser humano tem uma temperatura que permanece, em geral, próxima a

37 °C. O aumento da temperatura, denominado hipertermia, faz o nosso metabolismo

se acelerar. É o que acontece quando temos febre: nosso corpo trabalha

em ritmo acelerado e, por causa disso, consome mais oxigênio e mais glicose. A

febre é um mecanismo de defesa; permite matar vírus e bactérias mais rápido

porque mobiliza o sistema de defesa natural do organismo.

Contudo, temperatura corporal que se mantenha acima de 41,7 °C pode causar

morte porque acelera demais algumas reações que destroem substâncias vitais,

chamadas enzimas.

Quando a temperatura corporal decresce, o consumo de glicose e oxigênio

diminui por conta da diminuição da velocidade das reações químicas do

metabolismo. A redução da temperatura normal do nosso organismo caracteriza

a situação de hipotermia. Ela pode acontecer, por exemplo, com pessoas

que permanecem em mares frios depois de naufrágios ou queda de aeronaves.

Temperaturas corporais prolongadas inferiores a 30 °C são fatais. Reduzem tanto

o metabolismo que as reações vitais passam a ter velocidade insuficiente para

manter a pessoa viva.

O uso controlado da hipotermia pode, contudo, ser utilizado em Medicina.

Em certas cirurgias cardía cas ou cerebrais, o paciente anestesiado é resfriado a

cerca de 30 °C por contato com gelo. Isso reduz o consumo de oxigênio do coração

ou do cérebro e reduz a chance de danos causados pela falta de circulação

sanguínea, inevitável em alguns procedimentos cirúrgicos.

Aqueles animais que, ao contrário dos humanos, não mantêm sua temperatura

constante (por exemplo, os répteis e os anfíbios) possuem um metabolismo

extremamente sensível à temperatura ambiente. Em tais animais, a velocidade

das reações metabólicas aumenta durante o dia e diminui à noite, de acordo com

a variação da temperatura corporal.

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novosti/spl-latinstock

Em algumas cirurgias cardíacas e cerebrais,

o paciente é resfriado para que haja redução na

velocidade das reações do metabolismo e o corpo

necessite de menos oxigênio.

Os répteis são exemplos de animais cuja temperatura

não é constante. A velocidade das reações que ocorrem

em seus organismos pode variar bastante, dependendo

da temperatura do organismo.

juan sanchez peral/cid


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Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (Vunesp) A fonte energética primária do corpo humano vem da reação

entre a glicose (C 6 H 12 O 6 ) em solução e o oxigênio gasoso transportado

pelo sangue. São gerados dióxido de carbono gasoso e água líquida

como produtos.

Na temperatura normal do corpo (36,5 °C), a interrupção do fornecimento

energético para certos órgãos não pode exceder 5 minutos.

Em algumas cirurgias, para evitar lesões irreversíveis nesses órgãos,

decorrentes da redução da oxigenação, o paciente tem sua temperatura

corporal reduzida para 25 °C, e só então a circulação sanguínea

é interrompida.

a) Formule a equação química balanceada que representa a reação

entre a glicose e o oxigênio.

b) Explique por que o abaixamento da temperatura do corpo do

paciente impede a ocorrência de lesões durante a interrupção da

circulação.

2 Que risco oferece uma febre de 42 °C? Explique.

3 Por que a velocidade das reações do metabolismo de uma lagartixa

estão mais sujeitas a variações ao longo do ano do que a das reações

do metabolismo humano?

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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Equação de Arrhenius

A Equação de Arrhenius, proposta pelo químico sueco Svante August Arrhenius

(1859-1927), expressa a dependência da constante de velocidade (k) com a

temperatura.

k 5 A ? e 2E a /RT

em que: k 5 constante cinética da reação;

A 5 fator pré-exponencial de Arrhenius, uma constante que

depende da reação e que tem as mesmas unidades de k;

e 5 base dos logaritmos neperianos, ou logaritmos naturais

(e 5 2,71828);

E a 5 energia de ativação da reação (em kJ/mol, kcal/mol, ou outra

unidade de energia por mol);

T 5 temperatura na escala Kelvin;

R 5 constante universal dos gases, que deve estar em unidades

compatíveis com as de E a .

Valores úteis de R para uso na Equação de Arrhenius são:

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J

R 5 8,315 ​

_______

​5 8,315 ?

_______ kJ

1023 ​

mol ? K mol ? K ​

R 5 1,987 ​

_______ cal

​5 1,987 ?

_______

1023 ​

kcal

mol ? K mol ? K ​

Utilizando-se a Equação de Arrhenius e medidas de k em diferentes temperaturas,

é possível determinar a energia de ativação de uma reação. Vejamos

como isso é feito.

Aplicando logaritmo neperiano a ambos os membros da Equação de

Arrhenius, temos:

ln k 5 ln (A ? e 2E a /RT )

ln k 5 ln A 1 ln (e 2E a /RT )

ln k 5 ln A 1

____

​@ 2E a

RT ​ #​ln e

E, como ln e 5 1, vem:

ln k 5 ln A 2 ​

___ E a

RT ​

Essa igualdade mostra que há uma relação linear entre ln k e ​ 1__

T ​:

ou

y 5 a 1 bx

ln k 5 ln A 2

__

​ E a

​? ​1__

R T ​

x

coeficiente angular (b)

coeficiente linear (a)

y


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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Assim, um gráfico de ln k (no eixo y) em função de ​ 1__ ​ (no eixo x), com T

T

em kelvin, será uma linha reta cujo coeficiente angular é igual a 2E a /R. Feito

o gráfico e determinado o coeficiente angular, pode-se calcular E a .

ln k

O coeficiente angular,

que é negativo (porque

a reta é decrescente), é

igual a –E a /R

— 1

T

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1 (Cefet-PI) A energia de ativação de uma reação

não catalisada é 95 kJ/mol. A adição de um

catalisador diminui a energia de ativação para

55 kJ/mol. Supondo que o fator de colisão permaneça

o mesmo, por qual fator o catalisador

aumenta a velocidade da reação a 27 °C?

a) 10 3 d) 10 8

b) 10 4 e) 10 9

c) 10 7 Comentário dos autores:

O “fator de colisão” mencionado é o fator pré-

-exponencial A.

2 (ITA-SP) A figura abaixo mostra como o valor

do logaritmo da constante de velocidade (k)

da reação representada pela equação química

A # k R varia com o recíproco da temperatura.

ln k

a

— 1

T a

b

— 1

T b

c

— 1

T c

— 1

T

Considere que, em relação às informações

mostradas na figura, sejam feitas as afirmações

seguintes:

I. O trecho a – b da curva mostra a variação de

ln k da reação direta (A # R) com o recíproco

da temperatura, enquanto o trecho b – c

mostra como varia ln k da reação inversa (R

# A) com o recíproco da temperatura.

II. Para temperaturas menores que T b , o mecanismo

controlador da reação em questão é

diferente daquele para temperaturas maiores

que T b .

III. A energia de ativação da reação no trecho

a – b é menor que a no trecho b – c.

IV. A energia de ativação da reação direta (A # R)

é menor que a da reação inversa (R # A).

Das afirmações acima, está(ão) CORRETA(S)

a) apenas I e IV. d) apenas II e III.

b) apenas I, II e IV. e) apenas III.

c) apenas II.

3 (ITA-SP) Considere uma reação química endotérmica

entre reagentes, todos no estado gasoso.

a) Esboce graficamente como deve ser a variação

da constante de velocidade em função

da temperatura.

b) Conhecendo-se a função matemática que

descreve a variação da constante de velocidade

com a temperatura é possível determinar

a energia de ativação da reação. Explique

como e justifique.

c) Descreva um método que pode ser utilizado

para determinar a ordem da reação.


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Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Lei cinética na forma integral

Lei cinética

diferencial

Lei cinética

integrada

Ordem zero Primeira ordem Segunda ordem

v 5 k v 5 k[A] v 5 k[A] 2

[A] 5 [A] 0 2 kt ln [A] 5 ln [A] 0 2 kt ​ ___ 1

[A] ​ 5 ____ ​ 1 ​ 1 kt

[A] 0

[A]

ln [A]

1

——

[A]

Gráfico linear da lei

cinética integrada

[A] 0

coeficiente

angular = –k

ln[A] 0

coeficiente

angular = –k

coeficiente

angular = +k

1

——

[A] 0

t

t

t

Expressão* de [A]

em função de t

[A] 5 [A] 0 2 kt

[A] 5 [A] 0 ? e 2kt

(e 5 2,71828)

[A] 5

__________ [A] 0

1 1 k[A] 0 t ​

[A]

[A]

[A]

Gráfico de [A] em

função de t

[A] 0

[A] 0

[A] 0

t

t

t

Expressão** para o

tempo de meia-vida

t 1/2 5

____

​ [A] 0

2k ​ t 1/2 5

_____

​ 0,69

k ​ t 1/2 5

_____ 1

​ ​

k[A] 0

Unidade*** de k mol ? L 21 ? s 21 s 21 L ? mol 21 ? s 21

*

*** Admitindo que v esteja em mol ? L21 ? s 21 .

Obtida isolando [A] na lei cinética integrada.

** Obtida substituindo [A] 5 [A] 0/2 e t 5 t 1/2 na lei cinética integrada.

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Seja A # produto(s) uma reação em que o reagente A está em solução

ou é gasoso. Enquanto a reação se processa, D[A] é negativo. A velocidade

média é dada por |D[A]|/Dt ou 2D[A]/Dt. Se o intervalo de tempo Dt

considerado for extremamente pequeno, a relação 2D[A]/Dt poderá ser

considerada a velocidade instantânea da reação.

A lei cinética é v 5 k[A] n , em que v é a velocidade instantânea e n é

a ordem da reação. Na Química universitária, a relação D[A]/Dt para Dt

extremamente pequeno, tendendo a zero (Dt # 0), é a derivada (ou diferencial)

de [A] em relação a t, e é representada assim: d[A]/dt. Por isso, a

expressão v 5 k[A] n , ou d[A]/dt 5 2k[A] n , é denominada lei cinética na

fórmula diferencial.


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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Sendo conhecida a ordem de reação (n), é possível utilizar cálculo integral

(ferramenta matemática universitária) para deduzir uma expressão matemática

que relacione t (instante de tempo), [A] (concentração, em mol/L, de A

no instante t), [A] 0 (concentração, em mol/L, de A no instante inicial, t 5 0) e k

(constante de velocidade, ou constante cinética). Tal expressão é denominada

lei cinética na forma integral ou lei cinética integrada. Exemplos importantes

aparecem na tabela da página anterior.

Você entendeu a leitura?

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1 (ITA-SP) Considere as seguintes equações que

representam reações químicas genéricas e suas

respectivas equações de velocidade:

I. A # produtos; v I 5 k I [A]

II. 2 B # produtos; v II 5 k II [B] 2

Considerando que, nos gráficos, [X] representa

a concentração de A e de B para as reações I e II,

respectivamente, assinale a opção que contém

o gráfico que melhor representa a lei de velocidade

das reações I e II.

a)

—–

1

[X]

II

I

tempo

d)

—–

1

[X]

b) [X] e) ln[X]

c) [X]

I

tempo

I

II

tempo

II

II

I

tempo

II

I

tempo

2 (ITA-SP) A decomposição química de um determinado

gás A (g) é representada pela equação:

A (g) # B (g) 1 C (g). A reação pode ocorrer numa

mesma temperatura por dois caminhos diferentes

(I e II), ambos com lei de velocidade de

primeira ordem. Sendo v a velocidade da reação,

k a constante de velocidade, DH a variação de

entalpia da reação e t 1/2 o tempo de meia-vida

da espécie A, é CORRETO afirmar que

a) DH I , AH II .

b) ___ ​ k I

​ 5 _____ ​ (t 1/2) II

​.

k II (t 1/2 ) I

c) k I 5 ​ ______ [B][C] ​.

[A]

d) v II 5 k II ​ ______ [B][C] ​.

[A]

e) ___ ​ v I

v

​ 5 ___ ​ k II

​.

II k I

3 (UPE) Julgue se a afirmação a seguir é verdadeira

ou falsa.

Para uma reação de primeira ordem, quanto

maior a constante de velocidade, maior a meia-

-vida da reação.

4 (ITA-SP) Um recipiente aberto, mantido à temperatura

ambiente, contém uma substância A (s)

que se transforma em B (g) sem a presença de

catalisador. Sabendo-se que a reação acontece

segundo uma equação de velocidade de ordem

zero, responda com justificativas às seguintes

perguntas:

a) Qual a expressão algébrica que pode ser

utilizada para representar a velocidade da

reação?

b) Quais os fatores que influenciam na velocidade

da reação?

c) É possível determinar o tempo de meia-vida

da reação sem conhecer a pressão de B (g)?

5 (Cefet-PI) A decomposição do iodeto de hidrogênio

segue a equação 2 HI (g) # H 2 (g) 1 I 2 (g). Essa

reação é de segunda ordem e tem uma constante

de velocidade igual a 2,0 3 10 23 L/mol ? s

numa dada temperatura. Se a concentração

inicial do HI num recipiente é 4,0 3 10 22 mol/L,

quantos segundos levará para a concentração

ser reduzida para 0,8 3 10 22 mol/L?

a) ( ) 1,25 3 10 3 s

b) ( ) 2,50 3 10 3 s

c) ( ) 5,00 3 10 3 s

d) ( ) 2,50 3 10 4 s

e) ( ) 5,00 3 10 4 s


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Parte II

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Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

6 (ITA-SP) Um recipiente fechado contendo a

espécie química A é mantido a volume (V) e

temperatura (T) constantes.

Considere que essa espécie se decomponha de

acordo com a equação:

A (g) # B (g) 1 C (g)

A tabela abaixo mostra a variação da pressão

total (P t ) do sistema em função do tempo (t).

t (s) 0 55 200 380 495 640 820

P t (mmHg) 55 60 70 80 85 90 95

Considere sejam feitas as seguintes afirmações:

I. A reação química obedece à lei de velocidade

de ordem zero.

II. O tempo de meia-vida da espécie A independe

da sua pressão parcial.

III. Em um instante qualquer, a pressão parcial

de A, P A , pode ser calculada pela equação:

P A 5 2 P 0 2 P t , em que P 0 é a pressão do sistema

no instante inicial.

IV. No tempo de 640 s, a pressão P i é igual a

45 mmHg, em que P i é a soma das pressões

parciais de B e C.

Então, das afirmações acima, está(ão)

CORRETA(S)

a) ( ) apenas I e II. d) ( ) apenas II e IV.

b) ( ) apenas I e IV. e) ( ) apenas IV.

c) ( ) apenas II e III.

7 (ITA-SP) A equação química que representa a

reação de decomposição do gás N 2 O 5 é:

2 N 2 O 5 (g) # 4 NO 2 (g) 1 O 2 (g)

A variação da velocidade de decomposição

do gás N 2 O 5 é dada pela equação algébrica:

v 5 k ? [N 2 O 5 ], em que k é a constante de velocidade

desta reação, e [N 2 O 5 ] é a concentração,

em mol/L, do N 2 O 5 , em cada tempo.

A tabela abaixo fornece os valores de ln [N 2 O 5 ]

em função do tempo, sendo a temperatura

mantida constante.

Tempo (s) ln [N 2 O 5 ]

0 22,303

50 22,649

100 22,996

200 23,689

300 24,382

400 25,075

a) Determine o valor da constante de velocidade

(k) desta reação de decomposição.

Mostre os cálculos realizados.

b) Determine o tempo de meia-vida do N 2 O 5 no

sistema reagente.

Mostre os cálculos realizados.

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Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

A destruição da camada de ozônio:

uma catálise homogênea

É conhecido o efeito destrutivo das substâncias designadas pela sigla CFC

(cloro-flúor-carbono ou, mais cientificamente, clorofluorocarbono) sobre a

camada de ozônio.

A sigla CFC designa uma família de compostos formados pelos elementos

cloro, flúor e carbono na sua composição, sendo também conhecidos

por freons. Eles foram muito usados em produtos tipo spray. Um dos

mais utilizados apresenta fórmula molecular CF 2 C, 2 , sendo chamado de

freon-12.

Numa altitude de 20 a 30 km (região que faz parte da chamada estratosfera),

onde existe concentração de ozônio relativamente alta, o freon origina átomos

livres (radicais livres) de cloro (aqui simbolizados por C, •).

CF 2 C, 2

Luz ultravioleta

? CF 2 C, 1 C, ?

O átomo de cloro livre (C, •) não é estável, pois possui sete elétrons na

última camada. A bolinha preta (•) representa o elétron que pode ser usado

para fazer uma ligação. Os átomos livres de cloro produzidos na quebra da

molécula de freon catalisam a decomposição do ozônio em oxigênio.

O 3 1 C, ? O 2 1 C,O ?

C,O ? 1 O 3 2 O 2 1 C, ?

C, •

2 O 3

3 O 2 Reação global

Note que C, • não é efe tivamente consumido.

Pela repetição dessas duas etapas, um átomo de C, • consegue tomar

parte num processo que destrói várias moléculas de O 3 . (Esse mecanismo foi

simplificado para facilitar a compreen são.)

Não são apenas os CFCs que possuem essa propriedade de destruir a camada

de ozônio. Os óxidos de nitrogênio NO e NO 2 , emitidos pelos automóveis,

também atuam de modo análogo:

O 3 1 NO O 2 1 NO 2

NO 2 1 O 3 2 O 2 1 NO

2 O 3

NO/NO 2

3 O2 Reação global

Note que NO e NO 2 não são efetivamente consumidos.

O ozônio existente na estratosfera é um importante filtro dos raios ultravioleta

provenientes do Sol, que podem causar, entre outros efeitos, câncer

de pele e destruição de algumas espécies vegetais.


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Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

sérgio dotta jr./cid

A principal causa da destruição da camada de ozônio é

a presença de CFCs na atmosfera. Os CFCs começaram

a ser usados na década de 1930. Como são atóxicos,

comparativamente baratos, fáceis de liquefazer,

relativamente inertes, voláteis e não combustíveis,

tornaram-se largamente utilizados como propelentes

em sprays de aerossol (isto é, como agente que impele

o produto para fora da lata), fluido refrigerante em

geladeiras, freezers e aparelhos de ar condicionado,

solvente para limpar circuitos eletrônicos e matéria-prima

para espumas e isopor.

A descoberta de seu efeito nocivo sobre a camada de

ozônio deu o Prêmio Nobel de 1995 para Mário Molina,

Paul Crutzen e F. Sherwood Rowland. Há um certo esforço

mundial no sentido de abolir completamente seu uso nas

próximas décadas. Em muitos países, inclusive o Brasil,

eles não são mais usados nos aerossóis, tendo sido

substituídos por propano (C 3 H 8 ) e butano (C 4 H 10 ).

Em 2007, o acordo internacional para a eliminação de

CFC já contava com a assinatura de 191 países, que

haviam eliminado 95% do uso de CFC. No Brasil, o pouco

remanescente destina-se à manutenção de equipamentos

de refrigeração e de ar condicionado e à produção dos

inaladores de dose medida, como é o caso das bombinhas

para asmáticos.

Hal Garb/AFP/Getty images

Régis Bossu/Sygma/Corbis/Latinstock

Brooks Kraft/Sygma/Corbis/Latinstock

F. Sherwood Rowland. Paul Crutzen.

Mário Molina.

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Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

Você entendeu a leitura?

1 (UCSal-BA) Um problema ambiental bastante

discutido na comunidade científica é a destruição

da camada de ozônio. As preocupações

cresceram quando, em 1977, verificou-se o

aparecimento de buracos nessa camada sobre a

Antártica; em 1983, essas pesquisas registraram

uma redução da ordem de 50% do O 3 .

Sobre esse fato, assinale a alternativa correta.

a) Situada na estratosfera, essa camada tem

a capacidade de permitir a passagem das

radiações solares, principalmente a radiação

ultravioleta, favorecendo que seus níveis

atinjam a superfície.

b) O ozônio presente na estratosfera funciona

como um atenuador da radiação ultravioleta,

utilizando a energia desse tipo de radiação

nas reações químicas associadas aos processos

de formação e destruição dele mesmo.

c) Uma família de gases muito utilizada nas

indústrias de aparelhos de ar condicionado,

os clorofluorcarbonos (CFCs) reagem com

o O 2 da atmosfera, levando à formação do

ozônio.

d) O aumento do gás carbônico na atmosfera

contribui para a destruição da camada de

ozônio pela introdução de partículas em

suspensão e gases poluentes, principalmente

o monóxido de carbono.

e) A destruição da camada de ozônio caracteriza-se

pela presença de uma massa de

ar quente onde normalmente a atmosfera

é fria, tornando as correntes de convecção

incapazes de dispersar os poluentes.

ação destes gases, como o CF 2 C, 2 , inicia-se com

a produção de átomos de cloro livres (C,?), pela

interação das moléculas do gás com a radiação

solar, seguindo-se as reações:

1 a etapa: O 3 1 C,? # O 2 1 C,O?

2 a etapa: C,O? 1 O 3 # 2 O 2 1 C,?

a) Escreva a equação global para esta reação e

identifique o produto formado.

b) Considere a afirmação: “O mecanismo proposto

para a destruição da camada de ozônio

equivale a uma reação catalisada”. Justifique

esta afirmação e identifique o catalisador.

4 (Ufes) O ozônio, O 3 , está normalmente presente

na estratosfera e oferece proteção contra a radiação

ultravioleta do Sol, prejudicial aos organismos

vivos. O desaparecimento de ozônio na

estratosfera é con sequência, assim se admite,

da decomposição do O 3 catalisada por átomos

de cloro. Os átomos de cloro presentes na estratosfera

provêm principalmente

a) da decomposição dos clorofluorcarbonos

usados em sistemas de refrigeração, propelentes

de aerossóis domésticos, etc.

b) das indústrias que fazem a eletrólise do NaC,

(aq) para a produção de gás C, 2 .

c) da evaporação da água do mar, que arrasta

grande quantidade de íons cloreto.

d) do processo de branqueamento de polpa de

celulose, que usa componentes clorados.

e) dos alvejantes domésticos que têm grande

quantidade de cloro ativo.

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2 (Fuvest-SP) Entidades ligadas à preservação

ambiental têm exercido fortes pressões para a

redução da produção dos gases CFC (clorofluorocarbonos).

Isto se deve principalmente ao fato

de os CFC

a) reagirem com H 2 O, produzindo ácidos e chuva

ácida.

b) reagirem espontaneamente com O 2 , produzindo

CO 2 e agravando o efeito estufa.

c) escaparem para o espaço provocando o fenômeno

da inversão térmica.

d) reagirem com oxigênio a baixas pressões,

produzindo ozônio.

e) produzirem sob a ação da luz radicais livres,

que reagem com o ozônio.

3 (Vunesp) Há décadas são conhecidos os efeitos

dos CFCs, ou freons, na destruição da camada de

ozônio da atmosfera terrestre. Acredita-se que

a diminuição da quantidade de O 3 na atmosfera

seja responsável pelo aumento na incidência de

câncer de pele, pois a radiação ultravioleta não

mais é bloqueada com a mesma eficiência. A

5 (Uece) Uma das principais causas de câncer de

pele é a exposição excessiva aos raios solares,

que, nos dias atuais, vem aumentando devido

à maior incidência da radiação ultravioleta, que

atinge a superfície da Terra. Este fato acontece

porque está havendo diminuição da camada

de ozônio, devido aos poluentes lançados na

atmosfera. Os principais responsáveis pela destruição

da camada de ozônio são os clorofluorocarbonos.

Um deles é o CC, 2 F 2 , usado como

propelente de spray que destrói o ozônio através

das reações:

UV

CC, 2 F 2

CC,F 2 1 C,

C, 1 O 3 C,O 1 O 2

C,O 1 [O] C, 1 O 2

Um único átomo de cloro destrói 100.000 moléculas

de ozônio. Se 484 mil quilogramas deste

poluente forem jogados na atmosfera, reagindo

totalmente conforme as equações acima, a

quantidade de ozônio destruído, em toneladas,

será de:

a) 19,2 milhões c) 48,4 milhões

b) 2,5 bilhões d) 4,84 bilhões


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química

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tito

canto

1

informe-se sobre a química

Usando um catalisador para combater a

poluição: uma catálise heterogênea

cortesia de newtechnos

Os dispositivos antipoluição chamados de conversores catalíticos (popularmente

conhecidos apenas como “catalisadores”) são construídos de modo a

forçar os gases que saem do motor do automóvel a passar por uma “colmeia”

contendo um catalisador apropriado. Esse catalisador aumenta a velocidade

de uma série de complexas reações que transformam gases tóxicos em outros

não tóxicos, diminuindo a poluição atmosférica.

Gases que saem do motor (restos

de combustível não queimado,

CO 2 , CO, NO 2 , NO, ...).

O combustível utilizado

deve ser isento de

chumbo e conter baixo

teor de enxofre, pois eles

danificam o catalisador

Catalisador sólido com

elevada superfície

de contato

Gases ejetados

na atmosfera

(CO 2 , H 2 O, N 2 , …)

Conversores catalíticos antipoluição,

abertos para permitir visualização do

interior.

Algumas das substâncias presentes nos conversores catalíticos que atuam como

catalisado res contêm os metais ródio (Rh), platina (Pt), palá dio (Pd) e irídio (Ir).

Como se trata de catálise heterogênea, a reação acontece com as moléculas

adsor vidas na superfície do catali sador. Justa men te por isso, ele deve apresentar

alta superfície de contato.

Você entendeu a leitura?

1 (UFC-CE) A legislação brasileira atual obriga todos os veículos a

serem equipados com um catalisador no sistema de exaustão dos

gases provenientes da combustão da gasolina, para a eliminação de

poluentes. Os catalisadores são espécies que aumentam a velocidade

de uma reação química, promovendo um mecanismo alternativo de

reação sem, entretanto, participarem da reação propriamente dita.

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Com relação às ações dos catalisadores, é correto afirmar que eles

diminuem:

a) a energia de ativação da reação.

b) a energia cinética média das moléculas dos reagentes.

c) as interações intermoleculares entre reagentes, facilitando a conversão

em produtos.

d) a estabilidade dos produtos, fazendo com que estes se convertam

em intermediários de reação.

e) o conteúdo energético dos produtos, tornando-os menos estáveis

e deslocando o sentido da reação química.

2 (Fuvest-SP) Os motores a explosão produzem poluentes atmosféricos

(CO, NO etc.). Nos carros modernos, conversores catalíticos promovem

a transformação química dessas substâncias em outras, não

poluentes, tais como:

a) CO 2 e HCN d) CO 2 e N 2

b) H 2 O e NO 2 e) CO 2 e HNO 3

c) NH 3 e N 2


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tito

canto

2

3 (UERN) A queima da gasolina nos motores dos automóveis produz,

dentre outros gases poluentes, CO 2 , CO, NO 2 , SO 2 e vapores de hidrocarbonetos

não queimados. Para diminuir o lançamento desses gases

na atmosfera, os automóveis modernos possuem sistema de injeção

eletrônica e de catalisadores, como o paládio e o ródio. Esses catalisadores

transformam poluentes em compostos menos prejudiciais

à saúde, a exemplo de CO 2 (g), H 2 O (g) e N 2 (g).

Sobre os catalisadores utilizados nos conversores catalíticos dos automóveis,

pode-se afirmar que

01) diminuem a frequência de choques eficazes entre moléculas,

aumentando a velocidade de reação.

02) reduzem os gases poluentes, uma vez que os adsorvem na

superfície.

03) criam para a reação um novo caminho com energia de ativação

menor.

04) são metais de transição cujos subníveis já estão completamente

preenchidos.

4 (UCPel-RS) Para diminuir a poluição atmosférica, muitos carros utilizam

conversores catalíticos que são dispositivos como “colmeias”

contendo catalisadores apropriados e por onde fluem os gases produzidos

na combustão. Ocorrem reações complexas com transformações

de substâncias tóxicas em não tóxicas, como

cat.

2 CO (g) 1 2 NO (g) 2 CO 2 (g) 1 N 2 (g)

cat.

2 CO (g) 1 O 2 (g) 2 CO 2 (g)

cat.

2 NO 2 (g) N 2 (g) 1 2 O 2 (g)

Das seguintes afirmações acerca dessas reações:

I. São todas de catálise heterogênea.

II. Os catalisadores são consumidos nas reações.

III. Os catalisadores aumentam a superfície de contato entre os

reagentes.

IV. Baixas temperaturas provavelmente aumentam a eficácia dos

conversores catalíticos.

Pode-se afirmar que somente a

a) II e IV estão corretas. d) I e III estão corretas.

b) II está correta. e) I está correta.

c) III está correta.

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5 (Ufersa-RN) O Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 104, estabelece

a obrigatoriedade do controle das emissões de gases poluentes por veículos

automotores. O conversor catalítico, acoplado ao escapamento dos

veículos, reduz a emissão de gases nocivos, tais como o CO, NO e NO 2 .

O catalisador de platina, Pt (s), e paládio, Pd (s), presente no interior

do conversor catalítico, aumenta a velocidade de reações, onde gases

poluentes, como os citados, são convertidos em gases menos poluentes,

tais como CO 2 e N 2 .

A respeito do conversor catalítico, é correto afirmar que

a) caso existam impurezas presentes nos gases de escapamento

capazes de agir como venenos de catalisador, a vida útil do conversor

será reduzida.

b) o catalisador eleva a energia de ativação das reações de conversão

dos gases poluentes, fenômeno este responsável pelo aumento da

velocidade destas reações.

c) a diminuição da área superficial do catalisador traz melhorias na

eficiência da conversão dos gases poluentes.

d) este deve ser trocado periodicamente, pois o catalisador empregado

é gasto nas reações de conversão dos gases poluentes.


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Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

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química na abordagem

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1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFRJ; modificada) O filtro biológico é uma acessório fundamental na montagem de um

aquário marinho. Sua função principal é fixar determinadas bactérias que auxiliam a

eliminação de substâncias nocivas presentes na água. Uma dessas substâncias é a amônia,

que é eliminada pelos peixes e altamente tóxica. Como se vê no esquema a seguir,

as bactérias chamadas nitrosomonas transformam as moléculas de amônia em nitritos.

Nitrosomonas

Nitrobacter

Peixes @# Amônia @# Nitritos @# Nitratos @# Microalgas

Os nitritos ainda são tóxicos aos peixes e são convertidos em nitratos pelas bactérias

chamadas nitrobacter. Os nitratos não são tóxicos e são absorvidos como fonte de nitrogênio

pelas microalgas presentes no aquário.

a) Indique a variação do número de oxidação do nitrogênio em cada etapa do processo.

b) Vamos supor que, ao montar o seu aquário, você tenha esquecido de instalar o filtro

biológico. Após alguns dias, ao notar que os peixes se comportavam de modo estranho,

decidiu medir a concentração da amônia dissolvida e descobriu que esta se encontrava

em 0,85 mg/L e, imediatamente, colocou o filtro biológico em funcionamento.

Se o filtro apresenta uma velocidade média de decomposição da amônia de 4 ? 10 26 mol ?

? L 21 ? h 21 , calcule o tempo necessário para que o aquário volte ao nível ideal de amônia,

que é de 0,17 mg/L.

Sugestão de encaminhamento

1.

Revise a fórmula da amônia (molécula), do ânion nitrito (vem do ácido nitroso) e do ânion

nitrato (vem do ácido nítrico) e escreva-as.

2.

Revise o cálculo do número de oxidação (capítulo 11). Calcule o número de oxidação

do nitrogênio nas três fórmulas escritas e indique a variação desse número nas

transformações:

Amônia # Nitrito

Nitrito # Nitrato

Isso resolve o item a.

3.

Para resolver o item b, calcule a variação da concentração ao ir de 0,85 mg/L para

0,17 mg/L e converta essa diferença para g/L. Usando a massa molar da amônia (consulte

a tabela periódica) expresse esse valor em mol/L.

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4.

O dado de que o filtro biológico instalado nesse aquário “apresenta velocidade média

de decomposição da amônia de 4 ? 10 26 mol ? L 21 ? h 21 ” significa que o filtro produz uma

diminuição de 4 ? 10 26 mol/L a cada hora. Para finalizar o cálculo, faça uma regra de três

entre as grandezas variação da concentração (em mol/L) e tempo (em hora).


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Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

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1

Respostas do Informe-se sobre a Química

1 Alternativa C.

2 2 Alternativa D.

3 a) 60 h

b) O teste daria positivo porque a concentração da substância logo

após a competição é 1,6 ug/mL.

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Capítulo 24 Fatores que afetam a

rapidez das reações

química

química na abordagem

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2

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canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

0,000000000000001 s!!!

1 Alternativa C.

2 2 Alternativa D.

3 Alternativa E.

4 Alternativa D.

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Capítulo 24 Fatores que afetam a

rapidez das reações

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Respostas do Informe-se sobre a Química

Temperatura, cinética química e seres vivos

2 1 a) C 6 H 12 O 6 1 6 O 2 # 6 CO 2 1 6 H 2 O

b) A interrupção da circulação para um órgão impede a chegada

a ele de oxigênio e glicose. Porém o abaixamento da temperatura

corporal diminui a velocidade das reações que ocorrem no

organismo, o que reduz a quantidade de oxigênio e de glicose

necessária por unidade de tempo. Assim, leva mais tempo para

o órgão sofrer uma lesão por falta de oxigênio e glicose quando

está a uma temperatura mais baixa.

2 Nessa temperatura, a velocidade das reações que destroem as enzimas

é alta o suficiente para oferecer risco de vida.

3 Porque a temperatura do organismo da lagartixa não é constante.

Ela varia de acordo com a temperatura do ambiente. Já a temperatura

do organismo humano permanece praticamente constante.

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Respostas do Informe-se sobre a Química

Equação de Arrhenius

2 1 Alternativa C.

2 Alternativa D.

3 a) k 5 A ? e 2Ec/RT 5 A ? e 2Ea/R ? ​e​ 2​1__ T ​

k

b) Um gráfico de lnk em função de 1/T será uma linha reta cujo

coeficiente angular é igual a 2Ea/R. Esse gráfico é construído

com dados experimentais, o coeficiente angular é determinado e,

a partir dele, a energia de ativação é calculada.

c) Realizar a reação diversas vezes variando, a cada repetição, apenas

a concentração de um dos reagentes e medindo a velocidade

inicial da reação. Assim, pode-se avaliar como a velocidade varia

(diretamente proporcional ao quadrado, ao cubo etc.) em função

da concentração de cada reagente.

T

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Respostas do Informe-se sobre a Química

Lei cinética na forma integral

2 1 Alternativa A.

2 Alternativa B.

3 falsa

4 a) v 5 k

Essa expressão decorre de v 5 k [A] n com n 5 0.

b) Temperatura e área superficial do sólido são fatores macroscópicos

que influenciam na velocidade. A energia de ativação é um fator

microscópico que também influencia. Todos esses fatores estão

embutidos em k.

c) Sim. Basta monitorar a massa de A em função do tempo. O valor

de t 1/2 é o tempo que transcorre para que a massa inicial se reduza

à metade.

5 Alternativa E.

6 Alternativa C.

7 a) Para a cinética de primeira ordem, ln[N 2 O 5 ] varia linearmente com

t, e o coeficiente angular é igual a 2k.

ln[N 2 O 5 ]

2,303

5,075

0 400

t (s)

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2k 5 __________________

25,075 2 (22,303)

​ ​ 5 _______ ​ 22,772

400 2 0 400 ​

k 5 6,93 ? 10 23 s 21

b) t 1/2 5 _____ ​ 0,69

k

t 1/2 5 _____________ 0,69

6,93 ? 10 23 s ​ 21

t 1/2 5 1,0 ? 10 2 s


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química

química na abordagem

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2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

A destruição da camada de ozônio: uma catálise homogênea

2 1 Alternativa B.

2 Alternativa E.

3 a) 2 O 3 # 3 O 2

O produto é o gás oxigênio.

b) O mecanismo proposto para a destruição da camada de ozônio

equivale a uma reação catalisada, porque contém uma espécie que

é consumida em uma etapa, mas é regenerada em outra; assim,

apresenta uma das características de um catalisador. Essa espécie

é o átomo de cloro.

4 Alternativa A.

5 Alternativa A (Atente ao fato de a massa de 484 mil quilogramas ser

de CC, 2 F 2 ).

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Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

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Respostas do Informe-se sobre a Química

Usando um catalisador para combater a poluição:

uma catálise heterogênea

2 1 Alternativa A.

2 Alternativa D.

3 03

4 Alternativa E.

5 Alternativa A.

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Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Vunesp) Para a reação genérica: A 1 2 B ( 4 C,

com as concentrações de A e B iguais a 1,7 mol/L

e 3,0 mol/L, respectivamente, obtiveram-se em

laboratório os dados mostrados na tabela.

[C] (mol/L) 0,0 0,6 0,9 1,0 1,1

Tempo (h) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0

Com base na tabela, a velocidade média de consumo

do reagente A no intervalo de 2,0 h a 4,0 h,

expresso em mol L 21 ? h 21 , será igual a:

a) 0,250. d) 0,050.

b) 0,150. e) 0,025.

c) 0,075.

2 (UFJF-MG) A água oxigenada, H 2 O 2 , é muito

utilizada como bactericida, e sua aplicação

em ferimentos ou cortes produz uma intensa

efervescência, que evidencia o aumento na

sua velocidade de decomposição. Na verdade,

o aumento na velocidade de decomposição é

provocado por uma enzima existente no sangue,

a catalase, que não é consumida na reação.

O poder bactericida da água oxigenada resulta

da formação de O 2 (g) em sua decomposição,

que pode ser representada por:

H 2 O 2 (aq) ( H 2 O (,) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g)

Na reação de decomposição do peróxido de

hidrogênio, observou-se a seguinte variação da

concentração de H 2 O 2 em função do tempo:

Tempo (s) 0 600 1.200 1.800

[H 2 O 2 ], mol/L 1,0 0,7 0,5 0,4

Determine a velocidade média, em mol/L ? min,

desta reação, no intervalo de 10 a 20 minutos.

3 (UFMS) Considerando a equação abaixo, não

balan ceada, para a queima do propano,

C 3 H 8 (g) 1 O 2 (g) ( D

CO 2 (g) 1 H 2 O (,) 1 calor

determine a quantidade de mol de água produzida

em uma hora, se a velocidade da reação for

5 ? 10 23 mol de propano por segundo.

4 (PUC-RJ) A amônia é um produto básico para

a produção de fertilizantes. Ela é produzida

catalitica mente, em altas pressões (processo

Haber), conforme a equação

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) ( 2 NH 3 (g)

Se a velocidade de produção de amônia foi

medida como:

velocidade 5 _______ ​ D[NH 3]

​ 5 2,0 ? 10 24 mol ? L 21 ? s 21

Dt

a velocidade da reação em termos de consumo

de N 2 será:

a) 1,0 ? 10 24 mol ? L 21 ? s 21 .

b) 2,0 ? 10 24 mol ? L 21 ? s 21 .

c) 3,0 ? 10 24 mol ? L 21 ? s 21 .

d) 4,0 ? 10 24 mol ? L 21 ? s 21 .

e) 5,0 ? 10 24 mol ? L 21 ? s 21 .

5 (Uespi) A produção do amoníaco ocorre de acordo

com a equação: N 2 (g) 1 3 H 2 (g) ( 2 NH 3 (g)

Considerando que o consumo de gás nitrogênio

ocorre com velocidade média igual a

0,5 mol/min, qual a velocidade média de produção

do amoníaco, em mol por hora?

a) 3 mol/h. d) 30 mol/h.

b) 6 mol/h. e) 60 mol/h

c) 0,5 mol/h.

6 (UFSC) Para a reação A 1 2 B ( C, com concentrações

iniciais de A e B de 8,5 e 15 mol/L,

respectivamente, colheram-se os seguintes

dados em laboratório:

Tempo (h) 0 1,0 2,0 3,0 4,0

[C] 0,0 3,0 4,5 5,0 5,5

sendo [C] a concentração em mol/L de C. Com

os dados fornecidos, calcule:

a) a velocidade média da reação no intervalo de

1 a 3 h.

b) a concentração de A no tempo de 4 h.

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Parte II

Unidade G

Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

7 (Enem-MEC) A obsidiana é uma pedra de origem

vulcânica que, em contato com a umidade do

ar, fixa àgua em sua superfície formando uma

camada hidratada. A espessura da camada

hidratada aumenta de acordo com o tempo de

permanência no ar, propriedade que pode ser

utiliazada para medir sua idade. O gráfico abaixo

mostra como varia a espessura da camada hidratada,

em mícrons (1 mícron 5 1 milésimo de

milímetro) em função da idade da obsidiana.

Espessura hidratada (em mícrons)

15

10

5

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

Idade (em anos)

120.000

140.000

Com base no gráfico, pode-se concluir que

a espessura da camada hidratada de uma

obsidiana:

a) é diretamente proporcional à sua idade.

b) dobra a cada 10.000 anos.

c) aumenta mais rapidamente quando a pedra

é mais jovem.

d) aumenta mais rapidamente quando a pedra

é mais velha.

e) a partir de 100.000 anos não aumenta mais.

8 (UFPE) No início do século XX, a expectativa

da Primeira Guerra Mundial gerou uma grande

necessidade de compostos nitrogenados. Haber

foi o pioneiro na produção de amônia, a partir do

nitrogênio do ar. Se a amônia for colocada num

recipiente fechado, sua decomposição ocorre de

acordo com a seguinte equação química não

balanceada:

NH 3 (g) ( N 2 (g) 1 H 2 (g)

As variações das concentrações com o tempo

estão ilustradas na figura abaixo:

A partir da análise da figura apresentada, podemos

afirmar que as curvas A, B e C representam a

variação temporal das concentrações dos seguintes

componentes da reação, respectivamente:

a) H 2 , N 2 e NH 3 d) N 2 , H 2 e NH 3

b) NH 3 , H 2 e N 2 e) H 2 , NH 3 e N 2

c) NH 3 , N 2 e H 2

9 (UEPB) Observe o gráfico abaixo:

[NH 3 ]

10

8

6

4

2

2 NH 3 (g) N 2 (g) 3 H 2 (g)

0

0 1 2 3

Tempo (h)

I. A curva decrescente indica que a amônia é

consu mida com o passar do tempo.

II. A velocidade média de consumo da amônia

no intervalo entre 0 e 1 hora é de 4,0 mol/L ? h.

III. A velocidade média de consumo da amônia

no intervalo entre 1 e 2 horas é de 1,0 mol/L ? h.

Considerando as afirmações I, II e III, escolha a

alternativa correta:

a) Todas estão corretas.

b) Apenas I e II estão corretas.

c) Apenas I e III estão corretas.

d) Apenas II e III estão corretas.

e) Apenas II está correta.

10 (UFMG) O cloro gasoso, C, 2 (g), pode ser produzido

pela reação de ácido clorídrico aquoso, HC, (aq),

com óxido de manganês (IV), MnO 2 (s).

Nesta figura, está representada uma montagem

utilizada para a produção e a medição do volume

de cloro gasoso resultante dessa reação:

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Concentração

Tempo

B

A

C

Seringa com

HC (aq)

Tampa de

cortiça

Béquer com

HC (aq)

Pó de MnO 2

(s)

Proveta

C 2

(g)

Água


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Parte II

Unidade G

Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

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1. ESCREVA os coeficientes estequiométricos para

balancear a reação de obtenção de C, 2 (g).

MnO 2 (s) 1 HC, (aq) #

# MnC, 2 (aq) 1 H 2 O (,) 1 C, 2 (g)

Neste gráfico, está representado o volume de

C, 2 (g) produzido, em função do tempo, num

experimento em que ocorre a reação indicada

no item 1 desta questão.

Volume de C 2

(g)/mL

5

4

3

2

1

0

0 2 4 6 8

Tempo/min

2. Indique se, nesse caso, a velocidade da

reação diminui, não se altera ou aumenta

durante os 8 minutos registrados no gráfico.

Justifique sua indicação com base nas

informações referentes aos resultados experimentais

apresentados no gráfico.

11 (UFPR) A velocidade da reação aA 1 bB ( cC 1 dD

pode ser definida pela expressão I, a seguir:

Expressão I:

v m 5 2​

a 1__ ​ ? _____ ​D[A] Dt ​ 5 2​1__ b ​ ? _____ ​D[B] Dt ​ 5 ​1__ c ​ ? _____ ​D[C] Dt ​ 5 ​1__ d ​ ? _____ ​D[D] Dt ​

Considere agora a reação de decomposição da

água oxigenada.

2 H 2 O 2 (aq) ( 2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

A tabela abaixo fornece as concentrações, em

mol por litro, da água oxigenada, em função

do tempo da reação.

t (min) 0 10 20 30

[H 2 O 2 ] (mol ? L 21 ) 0,80 0,50 0,30 0,20

Com base nas informações acima, podemos

afirmar que está(ão) correta(s):

a) A velocidade média da reação é constante em

todos os intervalos de tempo considerados.

b) No intervalo de tempo entre 20 e 30 minutos,

a velocidade média de formação do gás

oxigênio é 5,0 ? 10 23 mol ? L 21 ? min 21 .

c) Em valores absolutos, a velocidade média

de decomposição da água oxigenada é igual

à velocidade média de formação da água,

qualquer que seja o intervalo de tempo considerado.

d) entre 0 e 10 minutos, a velocidade média da

reação, definida pela expressão I acima, é de

1,5 ? 10 22 mol L 21 ? min 21 .

e) No intervalo de 10 a 20 minutos, a velocidade

média de decomposição da água oxigenada é de

0,30 mol L 21 ? min 21 .

f) A velocidade média, definida pela expressão

I, é sempre um número positivo.

(UFRN)

As questões 12 e 13 referem-se à situação

seguinte:

A amônia é um composto utilizado como

matéria-prima em diversos processos químicos.

A obtenção da amônia pode ser expressa pela

equação a seguir:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) ( 2 NH 3 (g) (1)

A entalpia-padrão da formação (DH°) f da amônia

é de 246,0 kJ/mol.

12 (UFRN) A variação da entalpia-padrão na reação

(1) é:

a) 223,0 kJ.

b) 192,0 kJ.

c) 292,0 kJ.

d) 123,0 kJ.

13 (UFRN) A expressão da velocidade média para

a reação (1), em função das velocidades de formação

e/ou consumo dos reagentes e produtos,

pode ser dada por:

a) v média 5 3 v consumo de H 2 (g)

b) v média 5 v consumo de N 2 (g)

c) v média 5 v formação de NH 3 (g)

d) v média 5 v formação de NH 3 (g)

14 (PUC-PR) O peróxido de hidrogênio em solução

é conhecido como água oxigenada e utilizado

como antisséptico. Essa substância se decompõe

como mostra a equação:

2 H 2 O 2 (aq) ( 2 H 2 O (,) 1 O 2 (g)

Num laboratório, a tabela abaixo obtida a partir

de dados de concentração de peróxido reagente

versus tempo de reação.

(Dados: O 5 16 g/mol; H 5 1 g/mol)

[H 2 O 2 ] mol ? L 21 0,8 0,5 0,3 0,2

Tempo (min) 0 10 20 30

Com base na tabela, assinale a alternativa

correta:

a) A velocidade de consumo de H 2 O 2 (aq) é a metade

da velocidade de formação de O 2 (g).

b) A velocidade média de formação da água

é igual à velocidade média de formação do

oxigênio.

c) A velocidade média da reação no intervalo de

10 a 30 minutos é 1,5 ? 10 22 mol ? L 21 ? min 21 .

d) No intervalo de 10 a 20 minutos, a velocidade

média de consumo da água oxigenada é

0,02 mol ? L 21 ? min 21 .

e) A velocidade média da reação é o dobro da

velocidade média de formação da água.


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Parte II

Unidade G

Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

15 (UPE) Uma esfera de metal puro de densidade 8,5 g/cm 3 é completamente

consumida por uma solução aquosa de ácido clorídrico. A

velocidade de consumo do metal do início ao fim da reação permaneceu

constante e igual a 0,51 mol/min.

p 5 3, M (metal) 5 60 g/mol

Sabendo-se que do início ao fim da reação foram decorridos exatos

1.800 s, pode-se afirmar como verdadeiro que:

a) a massa da esfera é igual a 30,6 g.

b) o raio da esfera é igual a 9,0 cm.

c) a esfera é formada por, aproximadamente, 9,2 3 10 23 átomos do

metal e tem raio igual a 2,0 cm.

d) foram consumidos exatamente 7,65 mol de ácido clorídrico.

e) a massa da esfera é igual a 9,18 3 10 21 kg e tem raio igual a 3,0 cm.

Comentário dos autores:

O volume V de uma esfera é dado por V 5 ​ 4__

3 ​pR3 , em que R é o raio da esfera.

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do cotidiano

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2

Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

Seção 1.1

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (UFJF-MG) As grandes vinícolas do mundo têm

uma grande preocupação com a qualidade do

fechamento das garrafas de vinho. O vinho

pode sofrer alterações, transformando-se em

“vinagre” (ácido acético). Esse processo pode

acontecer mesmo em garrafas fechadas, mas

muito lentamente. Deixando a garrafa aberta,

esse processo ocorre rapidamente. Qual seria o

fator responsável pelo aumento da velocidade

dessa reação? Explique.

2 (Fuvest-SP) Para demonstrar a combustão de

substâncias em oxigênio puro, este gás pode

ser gerado a partir de água sanitária e água

oxigenada, que contêm, respectivamente, hipoclorito

de sódio e peró xido de hidrogênio.

A reação que ocorre pode ser representada por

NaC,O 1 H 2 O 2 # NaC, 1 H 2 O 1 O 2 (g)

É assim que, num frasco, coloca-se certo

volume de água oxigenada e acrescenta-se,

aos poucos, certo volume de água sanitária.

Observa-se forte efervescência. Ao final da

adição, tampa-se o frasco com um pedaço de

papelão. Em seguida, palha de aço, presa a um

fio de cobre, é aquecida em uma chama até

ficar em brasa. O frasco com oxigênio é destampado

e, rapidamente, a palha de aço rubra

é nele inserida. Então, observa-se luminosidade

branca intensa, com partículas de ferro

incandescentes espalhando-se pelo frasco.

a) Calcule o volume de água sanitária quando

se usa, no experimento, um frasco de volume

adequado, sabendo-se que deve ser gerado,

nas condições ambiente, um volume de

500 mL de oxigênio, volume este suficiente

para expulsar o ar e preencher o frasco.

b) Explique por que, ao ar atmosférico, o ferro

fica apenas vermelho rubro, mas queima rapidamente,

quando exposto a oxigênio puro.

Dados: volume molar do oxigênio nas condições

ambiente ................................ 25,0 L/mol

massa molar do C, ............... 35,5 g/mol

densidade da água sanitária ..... 1,0 g/mL

composição da água sanitária: 2,13 g de

C,, na forma de hipoclorito, em 100 g

de solução aquosa.

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2

Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

Seção 1.4

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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3 (UEMG) A porcelana comum tem como uma

de suas matérias-primas a argila. Na produção,

ela combina-se com o feldspato, que é

transformado em vidro, quando submetido a

altas temperaturas.

Sobre o processo de produção da porcelana, é

CORRETO afirma que:

a) a argila mantém suas propriedades, mesmo

depois de aquecida.

b) a transformação em vidro apresenta baixa

energia de ativação.

c) o material resultante apresenta alta resistência

a impactos.

d) a transformação ocorre com mudanças nas

propriedades dos materiais.

4 (UFPB) As reações químicas acontecem no nível

molecular. Por isso, modelos cinéticos são

propostos para que se possa entender, microscopicamente,

o que ocorre durante o curso de

uma reação química. Um desses modelos é

chamado de Teoria do Complexo Ativado, como

pode ser observado na figura abaixo.

Sobre a Teoria do Complexo Ativado, considere

as seguintes proposições, identificando as

verdadeiras.

Energia potencial

A — B

+

A — B

A

B

A

B

Estado de

transição

A — A

+

B — B

Coordenada de reação

(01) A energia de ativação é a energia necessária

para que os reagentes atinjam o complexo

ativado.

(02) Dois fatores devem ser levados em consideração,

para que uma reação química

aconteça: a energia cinética das moléculas

dos reagentes deve ser superior à energia de

ativação da reação e a orientação das moléculas

dos reagentes, no instante da colisão,

deve ser, espacialmente, favorável.

(04) O complexo ativado é uma estrutura molecular

intermediária, que pode ser isolada

experimentalmente, permitindo seu estudo

em laboratório.

(08) Reações químicas lentas apresentam energia

de ativação elevada.

Exercício resolvido

7 (Fuvest-SP) Considere a reação A F B. Sabendo-

-se que as energias de ativação para as reações de

formação e de decomposição de B, representadas

nos sentidos (D) e ( C ) na equação acima, são

respectivamente 25,0 e 30,0 kJ/mol, qual seria a

variação de energia para a reação global?

Resolução

Com os dados, podemos montar o gráfico abaixo.

Reação direta:

A B

Reação inversa:

A B

Energia

(16) O sinal da energia de ativação depende da

reação ser exotérmica ou endotérmica.

Responda com a soma dos valores atribuídos

às proposições verdadeiras.

5 (Unicap-PE) Julgue as afirmações em verdadeiras

ou falsas.

0 - Os nuclídeos 16 8O e 18 8O são isóbaros.

1 - Energia de ativação é a energia mínima necessária

para formação do complexo ativado

em reação química.

2 - Os componentes de uma solução não podem

ser separados por processos físicos.

3 - Para haver uma reação é necessário que a

energia das moléculas que colidem entre si

seja igual ou superior à energia de ativação.

4 - Quanto menor for a energia de ativação de

uma reação, maior será sua velocidade.

6 (UPE) Julgue se a afirmação é verdadeira ou falsa.

Aumentando-se a temperatura de um sistema

reacional, aumenta-se simultaneamente a energia

cinética média das moléculas e a energia de

ativação da reação.

Energia de

ativação da

reação direta

25,0 kJ/mol

A

H

–5,0 kJ/mol

Energia de

ativação da

reação inversa

30,0 kJ/mol

B

Coordenada de reação

A partir dele, podemos concluir que o ΔH para a

reação A # B (reação direta) é DH 5 25,0 kJ/mol.

Observação: o valor de DH para a reação inversa

é DH 5 15,0 kJ/mol.


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química na abordagem

do cotidiano

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2

Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

Seção 1.4

8 (Cesgranrio-RJ) Dado o diagrama de entalpia para rea ção X 1 Y # Z

a seguir, a energia de ativação para a reação inversa Z # X 1 Y é:

H (kcal)

tito

canto

2

25

0

X Y

35

Z

a) 60 kcal. b) 35 kcal. c) 25 kcal. d) 10 kcal. e) 0 kcal.

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2

Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

Seção 2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

9 (UPE) Julgue as seguintes afirmações em verdadeiras

ou falsas.

1 - O número de colisões efetivas que ocorrem

em um sistema reacional aumenta com a

elevação da temperatura, pois há uma diminuição

proporcional da energia de ativação

envolvida na transformação.

2 - Reações altamente exotérmicas são aquelas

que ocorrem de forma muito rápida, pois à

medida que aumenta o DH da reação, diminui

a energia de ativação da reação.

10 (PUC-SP) O dióxido de nitrogênio (NO 2 ) reage com

o monóxido de carbono (CO) formando o óxido

nítrico (NO) e o díoxido de carbono (CO 2 ).

NO 2 (g) 1 CO (g) # NO (g) 1 CO 2 (g)

55

0

H(kJ/mol)

No curso, os ambulantes aprenderam noções de

higiene pessoal, obtiveram informações sobre a

qualidade da água, combate às pragas, compra e

armazenamento de mercadorias, além de uma

consultoria no próprio ambiente de trabalho.

Ainda assim, de acordo com a professora Maria

Lúcia Mendes Lopes, do Instituto de Nutrição

Josué de Castro da UFRJ, é muito difícil garantir

que determinado alimento seja 100% seguro.

“O calor é muito propício para a proliferação de

bactérias. Então, se um ambulante passa o dia

inteiro na praia, ou um vendedor de cachorro-

-quente passa várias horas com os ingredientes

expostos ao calor ambiente, isso aumenta bastante

o risco”, explica a professora.

(http://www.olharvital.ufrj.br. 12.04.07. Adaptado.)

O gráfico que melhor representa a deterioração

da salsicha do cachorro-quente, em função da

temperatura de armazenamento, é:

a) Velocidade

da reação

NO

–77 2

(g) + CO (g)

–15 5 25 Temperatura

(°C)

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–303

NO (g) + CO 2

(g)

Coordenada de reação

Analisando o diagrama de coordenadas de

reação acima, um estudante fez as seguintes

afirmações:

I. A energia de ativação para a formação do

óxido nítrico é de 132 kJ mol 21 .

II. A formação do óxido nítrico é um processo

endotérmico.

III. O aumento da temperatura do sistema

reacional diminui a velocidade de formação

do óxido nítrico, pois aumenta a

energia de ativação da reação.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmação(ões):

a) I.

b) II.

c) III.

d) I e II.

e) I e III.

11 (UCSal-BA) O Programa Alimento Seguro, o PAS,

promoveu um treinamento para mais de 200 ambulantes

cariocas, com a finalidade de garantir a

segurança alimentar dos cariocas e turistas que

participarão dos jogos Pan-Americanos em julho.

b) Velocidade

da reação

–15 5 25 Temperatura

(°C)

c) Velocidade

da reação

–15 5 25 Temperatura

(°C)

d) Velocidade

da reação

–15 5 25 Temperatura

(°C)

e) Velocidade

da reação

–15 5 25 Temperatura

(°C)


Volume de hidrogênio

Volume de hidrogênio

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química na abordagem

do cotidiano

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2

Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

Seção 3

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

Exercício resolvido

12 (Fuvest-SP) Foram realizados quatro experimentos.

Cada um deles consistiu na adição de

solução aquosa de ácido sulfúrico de concentração

1 mol/L a certa massa de ferro. A 25 °C

e 1 atm, mediram-se os volumes de hidrogênio

desprendido em função do tempo. No final de

cada experimento, sempre sobrou ferro que

não reagiu. A tabela a seguir mostra o tipo de

ferro usado em cada experimento, a temperatura

e o volume da solução de ácido sulfúrico

usado. O gráfico mostra os resultados.

Experimento

Material

Temperatura

°C

Volume da

solução de

H 2 SO 4 /mL

A Pregos 60 50

B Limalha 60 50

C Limalha 60 80

D Limalha 40 80

superfície de contato entre o ferro e a solução.

Assim, a correspondência é 3-B e 4-A.

Finalmente, vamos comparar os experimentos

C e D. A reação é mais rápida em C porque a

temperatura é maior. Então, a correspondência

é 1-C e 2-D.

Reação mais rápida,

pois a temperatura em C

é maior do que em D.

1-C

2-D

3-B

4-A

Alternativa e.

Tempo

Maior volume de

H 2 , pois maior

quantidade de

ácido foi usada.

Reação mais rápida,

pois a superfície de

contato é maior em

B que em A.

Menor volume de

H 2 , pois menor

quantidade de

ácido foi usada.

1

2

3

4

Tempo

13 (UFMG) Em dois experimentos, soluções de

ácido clorídrico foram adicionadas a amostras

idênticas de magnésio metálico. Em ambos os

experimentos, o magnésio estava em excesso

e a solução recobria inteiramente esse metal.

O gráfico a seguir representa, para cada experimento,

o volume total de hidrogênio desprendido

em função do tempo:

As curvas de 1 a 4 correspondem, respectivamente,

aos experimentos:

1 2 3 4

a) D C A B

Volume total de H 2

II

I

b) D C B A

c) B A C D

d) C D A B

e) C D B A

0

20

40

60

80

Tempo (s)

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Resolução

O reagente limitante é o ácido, pois em todos os

experimentos sobrou ferro. Nos experimentos C

e D, há maior quantidade de ácido e, portanto,

deve ser formada maior quantidade de gás.

Já sabemos, então, que as curvas 1 e 2, não necessariamente

nessa ordem, correspondem aos

experimentos C e D. E as curvas 3 e 4, também

não necessariamente nessa ordem, correspondem

aos experimentos A e B.

Agora vamos comparar os experimentos A e

B. A reação é mais rápida em B graças à maior

Com relação a esses experimentos, identifique

a afirmativa falsa.

a) A concentração do ácido no experimento I é

igual a zero no tempo t 5 80 s.

b) A concentração do ácido usado no experimento

I é menor do que a do ácido usado no

experimento II.

c) O volume de ácido usado no experimento II

é maior do que o volume usado no experimento

I.

d) O volume total produzido de hidrogênio, no

final dos experimentos, é maior no experimento

II do que no I.


química

química na abordagem

do cotidiano

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2

Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

Seção 3

14 (UEL-PR) Em um estudo sobre o tempo de reação entre o CaCO 3 sólido

(carbonato de cálcio) e uma solução aquosa de HC, (ácido clorídrico),

foram feitos três experimentos após as atividades 1 e 2, conforme as

tabelas a seguir.

Tabela de atividades

tito

canto

2

Atividade 1

Atividade 2

Separou-se 10 g de mármore (CaCO 3 ) em um único pedaço

(Amostra A).

Triturou-se 100 g de mármore (CaCO 3 ) em um almofariz. Passou-

-se a porção de mármore triturado para uma peneira. Separou-se

o mármore que ficou retido na peneira (Amostra B) daquele que

passou pela tela (Amostra C).

Dados: Nos três experimentos o tempo de reação foi medido com

o auxílio de um cronômetro, o final da reação foi identificado pelo

término da liberação de gás carbônico (cessar da efervescência) e os

experimentos 1 e 2 foram realizados a temperatura ambiente (25 °C).

Tabela de experimentos

Experimento 1

Experimento 2

Experimento 3

Em três béqueres, identificados por A, B e C, foram adicionados

50 mL de ácido clorídrico de concentração 3 mol/L. Nos béqueres

A, B e C foram transferidas 10 g das amostras A, B e C, respectivamente.

Dois béqueres foram identificados por X e Y. No béquer X foram

adicionados 50 mL de ácido clorídrico de concentração 1 mol/L

e 10 g da amostra B. No béquer Y foram adicionados 50 mL de

ácido clorídrico de concentração 3 mol/L e 10 g da amostra B.

Dois béqueres foram identificados por W e Z. No béquer W, foram

adicionados 50 mL de ácido clorídrico de concentração 6 mol/L a

temperatura ambiente (25 °C) e 10 g da amostra B. No béquer Z,

foram adicionados 50 mL de ácido clorídrico de concentração

6 mol/L a temperatura de 60 °C e 10 g da amostra B.

Com base nos três experimentos e nos conhecimentos de reação

química e cinética química, assinale a alternativa correta.

a) Como as substâncias adicionadas nos béqueres A, B e C no experimento

1 foram as mesmas, o tempo necessário para o término

da reação foi o mesmo nos três béqueres.

b) O tempo necessário para o término da reação no experimento 2 foi

menor no béquer X e no experimento 3 foi maior no béquer Z.

c) O tempo necessário para o término da reação no experimento 1

foi maior no béquer C e no experimento 3 foi igual nos béqueres

W e Z.

d) O tempo necessário para o término da reação no experimento 2 foi

menor no béquer Y e no experimento 3 foi maior no béquer W.

e) O tempo necessário para o término da reação no experimento 1

foi menor no béquer A e o experimento 3 foi menor no béquer Z.

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Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

Seção 4.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

15 (Unicap-PE) Julgue as afirmações em verdadeiras

ou falsas.

0 - O aumento da temperatura provoca o

aumento da rapidez das transformações

químicas.

1 - Para promover uma melhor condição de

ocorrência de uma reação química, é primordial

que as moléculas dos reagentes

sejam postas em contato do modo mais

eficaz possível.

2 - Pode-se afirmar que quanto menor for a

energia de ativação, maior será a velocidade

de uma reação química.

3 - As reações nas quais os catalisadores atuam

ocorreriam mesmo nas ausências dessas

substâncias.

16 (UEL-PR) As reações químicas podem ocorrer

com absorção ou com liberação de energia.

Considere o gráfico a seguir, que representa a

variação de energia para a transformação do

reagente A nos produtos B e C.

1 - em geral, as reações diminuem de velocidade

com o aumento da concentração dos

reagentes em solução.

2 - a uma dada temperatura, a velocidade de

uma reação será maior quanto menor for

sua energia de ativação.

3 - o aumento da pressão parcial dos reagentes

provoca um aumento na velocidade de uma

reação entre substâncias no estado gasoso.

4 - um catalisador atua aumentando a energia

de ativação para um determinada etapa de

uma reação química.

18 (ITA-SP) A reação hipotética A (s) 1 B (aq) #

# C (g) 1 D (aq) 1 E (,) é autocatalisada por C (g).

Considerando que essa reação ocorre em sistema

fechado, volume constante e sob atmosfera

inerte, assinale a opção que apresenta a curva

que melhor representa a variação da massa de

A (s), m A , em função do tempo, desde o início da

reação até imediatamente antes do equilíbrio

químico ser estabelecido dentro do sistema.

a) ( ) mA

tempo

Energia

W

Z

Y

A

X

B + C

b) ( ) m A

tempo

Caminho da reação

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A partir da análise do gráfico, é correto afirmar:

a) Essa é uma reação de síntese, endotérmica,

cujo abaixamento da energia de ativação,

pela adição do catalisador, é igual X.

b) O DH para esta reação exotérmina é dado por

X e a energia de ativação é dada por W.

c) O valor do DH, na presença do catalisador, é

X, e na ausência dele é W.

d) O valor da energia de ativação é independente

da presença ou ausência de catalisador.

e) Essa é uma reação de decomposição, endotérmica,

cujo valor da energia de ativação,

sem a presença de catalisador, é igual a Z.

17 (Covest-PE) Sobre os parâmetros e variáveis que

governam a velocidade de reações químicas,

podemos afirmar que [julgue as afirmações em

verdadeiras ou falsas]:

0 - em geral, as reações aumentam de velocidade

com o aumento da temperatura.

c) ( ) m A

tempo

d) ( ) mA

tempo

e) ( ) m A

tempo

Comentário dos autores:

Uma reação é dita autocatalisada quando um de seus

produtos atua como catalisador da própria reação.


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Parte II

Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

Seção 4.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

19 (UFG-GO) A tabela, a seguir, apresenta os dados

da quantidade de reagentes e produtos, ao longo

do tempo, para uma reação genérica realizada

em três condições, como representado:

A (s) 1 B (,) @@@@# C (,) (I)

catalisador

A (s) 1 B (,) @@@@# C (,) (II)

catalisador

A (,) 1 B (,) @@@@# C (,) (III)

Quantidade de

substância/(mol)

A B C

Reação

(I)

Tempo/(s)

Reação

(II)

Reação

(III)

1,00 1,00 0 0 0 0

0,75 0,75 0,25 3 2 1

0,50 0,50 0,50 6 4 2

0,25 0,25 0,75 9 6 3

0 0 1,00 12 8 4

a) Esquematize um gráfico da quantidade de

produto em função do tempo, para a reação

que ocorre com maior velocidade.

b) Considerando que o produto é mais estável

que os reagentes, esboce, para as reações (I)

e (II), um único gráfico de energia em função

da coordenada de reação.

20 (UFRN) O peróxido de hidrogênio em solução

é conhecido como água oxigenada e utilizado

como antisséptico. Essa substância se decompõe

como mostra a equação:

H 2 O 2 (aq) # H 2 O (,) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g)

Num laboratório, a tabela abaixo foi obtida a

partir de dados de concentração de peróxido

reagente versus tempo de reação.

Medidas Tempo (min) [H 2 O 2 ] (mol/L)

1 0,0 5,0 ? 10 22

2 30,0 5,0 ? 10 23

21 (UEMG) As transformações químicas podem

ocorrer na presença e na ausência de um catalisador.

O gráfico a seguir representa a variação

de energia em uma transformação.

Energia (kJ)

A

Reagentes

Produtos

Caminho da reação

A análise do gráfico SÓ permite afirmar que:

a) a reação é uma combustão.

b) o catalisador diminui a diferença entre A e B.

c) a reação ocorre em duas etapas.

d) o catalisador influencia nas propriedades dos

produtos.

22 (Uerj) O gráfico abaixo representa a variação,

em função do tempo, da concentração, em

quantidade de matéria, do hidrogênio gasoso

formado em duas reações químicas de alumínio

metálico com solução concentrada de ácido

clorídrico. Estas reações são realizadas sob as

mesmas condições, diferindo, somente, quanto

às formas de apresentação do alumínio: placas

metálicas e pó metálico.

1,2

1,0

0,8

[H 2

](mol L –1 )

I

B

3 60,0 1,0 ? 10 23

4 90,0 3,0 ? 10 24

0,6

0,4

II

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5 120,0 1,2 ? 10 24

6 150,0 6,0 ? 10 25

a) Calcule as velocidades médias de reação nos

intervalos 1–2 e 2–3 e explique por que os

valores são diferentes.

b) Explique por que, adicionando-se pequena

quantidade de dióxido de manganês (MnO 2 )

sólido à solução aquosa de peróxido de hidrogênio,

o tempo de reação diminui.

0,2

0

1

2

3

tempo

(min)

a) Calcule a razão entre a maior e a menor velocidade

média da reação.

b) Defina a que forma de apresentação do

alumínio corresponde cada uma das curvas.

Justifique sua resposta.


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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Unifesp) Foi feito um estudo cinético da reação

Mg 1 2 H 1 ( Mg 21 1 H 2

medindo-se o volume de H 2 desprendido em

função do tempo. O gráfico mostra os dados

obtidos para duas concentrações diferentes

de ácido: curva A para HC,, 2 mol/L, e B para

HC,, 1 mol/L. Em ambos os casos, foi usada a

mesma massa de magnésio.

Experimento II

[A] Constante

0,0060

0,0048

0,0036

0,0024

0,0012

v, mol L 1 s 1

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60

50

40

30

20

10

0

V H2

(cm 3 )

A (HC 2M)

B (HC 1M)

1 2 3 4 5 6 7 8 9

t (min )

a) Usando o gráfico, explique como varia a velocidade

da reação com o tempo. Por que as

duas curvas tendem a um mesmo valor?

b) Deduza a ordem da reação com relação à

concentração do ácido, usando os dados de

velocidade média no primeiro minuto da

reação.

2 (UFC-CE) O estudo da dependência da velocidade

da reação hipotética A 1 B ( C, com

relação à variação de concentração de um

dos reagentes, é realizado, mantendo-se constantes

a concentração do outro reagente e a

temperatura. Respeitando-se essas condições,

considere o gráfico de velocidade de reação, v,

versus a concentração dos reagentes em mol/L

([A], [B]), para os dois experimentos distintos

abaixo.

v , mol L 1 s 1

0,0108

0,0336

0,0300

0,0264

0,0228

0,0192

0,0156

0,0120

0,0084

0,0048

0,0012

0,0

Experimento I

[B] = Constante

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

[A], mol/L

0,0000

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6

[B], mol/L

a) Com base apenas nas informações fornecidas

no gráfico, qual a ordem total da reação?

Justifique.

b) Admitindo que a concentração do reagente B

e a temperatura foram mantidas constantes,

e que a velocidade da reação aumentou em

dezesseis (16) vezes, em quanto aumentou a

concentração do reagente A? Justifique.

3 (UFRGS-RS) A reação NO 2 (g) 1 CO (g) ( CO 2 (g) 1

1 NO (g) possui uma lei cinética v 5 k [NO 2 ] 2 .

Considere o quadro abaixo, que apresenta os

dados relativos a situações experimentais com

essa reação.

Experimento

[NO 2 ]

inicial

mol/L

[CO]

inicial

mol/L

Velocidade

inicial

mol L 21 min 21

1 0,01 0,02 0,001

2 0,02 0,01 v 2

A análise desses dados permite determinar

que a constante de velocidade k, em L mol 21

min 21 , e a velocidade v 2 , em mol L 21 min 21 , são,

respectivamente:

a) 0,1 e 0,001. d) 10 e 0,002.

b) 0,1 e 0,002. e) 10 e 0,004.

c) 0,1 e 0,004.

4 (UFC-CE) Na sociedade moderna, o combustível

denominado de gás natural é largamente

utilizado, sendo constituído principalmente de

metano (CH 4 ) e contendo pequenas quantidades

de etano e propano. Considere a reação química

abaixo e os resultados experimentais.

CH 4 (g) 1 2 O 2 (g) ( CO 2 (g) 1 2 H 2 O (,)

Experimento [CH 4 ] 0 /mol ? L 21 [O 2 ] 0 /mol ? L 21 v/mol ? L 21 ? s 21

1 0,15 0,10 1,2 3 10 23

2 0,15 0,20 2,4 3 10 23

3 0,30 0,20 4,8 3 10 23

a) Qual é a expressão correta da lei de velocidade

para esta reação?

b) Qual é o valor da constante de velocidade

para esta reação?


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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

5 (Ufes) O quadro a seguir apresenta dados cinéticos

sobre a reação de combustão do dissulfeto

de carbono (CS 2 ) para produzir gás carbônico e

dióxido de enxofre.

[CS 2 ] 0 [O 2 ] 0

Velocidade Inicial

(mol ? L 21 ? s 21 ]

1,44 0,35 5,37 ? 10 23

1,44 0,70 2,15 ? 10 22

2,88 0,35 5,37 ? 10 23

Observação: concentrações iniciais em mol ? L 21

a) Escreva a equação química balanceada da

reação.

b) Determine as ordens de reação em relação

ao dissulfeto e ao oxigênio.

c) Determine o valor da constante de velocidade.

6 (UEG-GO) Considere a fase gasosa da reação

entre o óxido nítrico e a molécula de bromo a

273 °C. A velocidade inicial de formação do NOBr

foi determinada experimentalmente para várias

concentrações iniciais de NO e Br 2 . Os resultados

podem ser vistos na tabela abaixo.

2 NO (g) 1 Br 2 (g) ( 2 NOBr (g)

Experimento [NO]/mol L 21 [Br 2 ]/mol L 21 v/mol L 21 s 21

1 0,10 0,20 24

2 0,25 0,20 150

3 0,10 0,50 60

4 0,35 0,50 735

a) Determine a ordem de reação em relação ao

NO e ao Br 2 .

b) Determine a constante de velocidade na

temperatura considerada.

As figuras apresentam três recipientes iguais,

fechados, mantidos à mesma temperatura,

contendo conjuntos de esferas escuras e claras

que representam as concentrações iniciais,

respectivamente, dos reagentes gasosos A e B.

Ao reagirem de acordo com a equação química

A 1 B ( C, a lei de velocidade dessa reação tem

a expressão k[A][B] 2 .

Considerando as figuras e as informações sobre

velocidade das reações químicas:

a) determine a sequência em ordem crescente

de velocidade inicial para as reações que

ocorrem nos recipientes I, II e III, justificando

sua resposta;

b) identifique o fator que influencia a velocidade

inicial de desprendimento de hidrogênio,

ao se utilizar quantidades iguais de zinco

em pó e zinco em lâminas na reação com

soluções de igual concentração de HC, (aq).

8 (UCR-RS) O sulfeto de hidrogênio (H 2 S) é um

poluente comum e problemático em dejetos

aquosos industriais. Uma maneira de remover o

H 2 S é tratar a água com cloro, conforme equação

química balanceada representada abaixo.

H 2 S (aq) 1 C, 2 (aq) ( S (s) 1 2 H 1 (aq) 1 2 C, 2 (aq)

A velocidade dessa reação é de primeira ordem

para cada um dos reagentes. A constante de

velocidade para o desaparecimento do H 2 S a

28 °C é 3,5 ? 10 22 mol 21 L s 21 .

Se em determinado momento a concentração do

H 2 S é 1,5 ? 10 24 mol L 21 e a do C, 2 é o 0,1 mol L 21 ,

a velocidade de formação do C, 2 é de:

a) 1,5 ? 10 24 mol L 21 s 21 .

b) 0,525 ? 10 24 mol L 21 s 21 .

c) 3,5 ? 10 22 mol L 21 s 21 .

d) 5,25 ? 10 27 mol L 21 s 21 .

e) 0,1 mol L 21 s 21 .

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7 (UFBA) A velocidade das reações químicas depende

da concentração dos reagentes envolvidos

em uma reação. Esse comportamente pode

ser observado a partir da velocidade inicial de

combustão do carvão vegetal, ao ser ativado

por um fole, ou pela observação da velocidade

com que o hidrogênio se desprende, no início

da reação do zinco em pó com soluções de

concentrações diferentes de HC, (aq). A lei

de velocidade de uma reação expressa matematicamente

a dependência da velocidade em

relação às concentrações de reagentes.

I II III

9 (Fuvest-SP) Para a transformação representada

por 2 NO (g) 1 2 H 2 (g) ( N 2 (g) 1 2 H 2 O (g), a

velocidade da reação, em função da pressão de

hidrogênio (P H2 ), para duas diferentes pressões

de óxido nítrico (P NO ) à temperatura de 826 °C,

está indicada no seguinte gráfico:

1,0

velocidade

—————

mmHg s –1

0,5

0,0

0

P NO

= 200 mmHg

50 100 150

P H2

/mmHg

P NO

= 100 mmHg

200

250


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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

Examinando o gráfico, pode-se concluir que as ordens da reação, em relação

ao óxido nítrico e em relação ao hidrogênio, são, respectivamente:

a) 1 e 1. d) 2 e 2.

b) 1 e 2. e) 3 e 1.

c) 2 e 1.

10 (Uece) A ação anestésica do clorofórmio (CHC, 3 ) dá-se por esse ser

muito volátil. Dessa forma, ele absorve calor da pele, a qual tem

temperatura diminuída, então os nervos sensitivos, que mandam

as informações ao cérebro, ficam inativos e a sensação de dor é

diminuída.

A tabela a seguir apresenta os dados de três experimentos da reação

química dada por:

CHC, 3 (g) 1 C, 2 (g) ( CC, 4 (g) 1 HC, (g)

Experimento [CHC, 3 ] (mol/L) [C, 2 ] (mol/L)

Velocidade inicial

(mol/L ? s)

1 0,01 0,04 10

2 0,20 0,25 500

3 1,00 0,25 2.500

Usando esses dados, assinale o correto.

a) A lei da velocidade é: v 5 k[CHC, 3 ][C, 2 ].

b) A reação é de segunda ordem em relação ao clorofórmio.

c) O valor da constante de velocidade é k 5 5 3 10 3 (mol/L) 2 __ 1 ​ 2s 21 .

d) A reação é de ordem três meios @ ​ 3__

2 ​ #​em relação ao cloro.

Comentário dos autores:

Em geral, no ensino médio, são discutidos casos em que a ordem de reação é um

número inteiro. No entanto, há casos em que ela é fracionária (razão de números

inteiros). É o que acontece nesse exercício, que é um interessante desafio.

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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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11 (Cefet-CE) Com base nos conceitos relacionados

à cinética química, é falso afirmar que:

a) A velocidade de uma reação é a mudança na

concentração de uma espécie química dividida

pelo tempo gasto para a mudança ocorrer.

b) Uma lei de velocidade é uma característica

da reação determinada experimentalmente e

não pode, em geral, ser escrita partindo da estequiometria

da equação química da reação.

c) De acordo com a teoria das colisões, uma reação

ocorre somente se as moléculas reagentes

colidirem com energia cinética menor que a

energia de ativação e na direção correta.

d) No complexo ativado, as ligações originais enfraquecem,

e as novas ligações estão apenas

parcialmente formadas.

e) A molecularidade de uma reação é o número

de moléculas reagentes envolvidas em uma

reação elementar específica.

12 (UERN)

Experiência

[NO]

(mol L]

[H 2 ]

(mol/L)

Velocidade inicial

de reação

(mol/L ? s)

1 0,1 0,1 1,2 ? 10 24

2 0,1 0,2 2,4 ? 10 24

3 0,2 0,2 9,6 ? 10 24

O aumento da concentração de reagentes, numa

reação química, acarreta aumento de velocidade

de reação em decorrência do crescimento da

frequência de colisões entre espécies. Os dados

da tabela mostram, à determinada temperatura,

a relação entre concentração e velocidade de

reação representada pela equação química

2 NO (g) 1 H 2 (g) ( N 2 O (g) 1 H 2 O (g)

Após análise desses dados e com base nos conhecimentos

de cinética química, é correto afirmar:

01) O aumento da pressão parcial dos gases

reagentes envolvidos na reação não afeta

a velocidade da reação.

02) A reação ocorre por meio de colisões entre

uma molécula de NO com outra de H 2 .

03) O valor numérico da constante de velocidade

de reação se altera com a variação das concentrações

dos reagentes.

04) A lei cinética da reação é representada pela

expressão v 5 k[NO] 2 [H 2 ].

13 (UFPE) A reação de nitrogênio atmosférico com

oxigênio produz óxido de nitrogênio:

N 2 (g) 1 O 2 (g) ( 2 NO (g). Esta reação é muito

lenta em temperatura ambiente, tornando-se

importante somente a elevadas temperaturas,

como as presentes em motores de combustão

interna. Este óxido participa em diversas

reações na atmosfera, levando à formação de

vários poluentes, com forte impacto ambiental.

Algumas das etapas elementares propostas

para esta reação encontram-se abaixo:

N 2 (g) 1 O (g) ( NO (g) 1 N (g) (Etapa 1)

N (g) 1 O 2 (g) ( NO (g) 1 O (g) (Etapa 2)

O (g) é intermediário presente na combustão

em motores. A Etapa (1) é considerada determinante

da velocidade da reação, pois possui

elevada energia de ativação (317 kJ ? mol 21 ),

muito maior do que na Etapa (2). Sobre esse

tema, avalie as seguintes afirmativas [em verdadeiras

ou falsas]:

0) A etapa (1) é mais afetada por um aumento

de temperatura do que a Etapa (2).

1) A Etapa (2) é de segunda ordem.

2) Como a Etapa (1) é a determinante da velocidade

da reação, espera-se que a reação

global seja de segunda ordem em relação ao

nitrogênio.

3) Um aumento na temperatura reacional deve

diminuir a velocidade da reação, uma vez que

a energia de ativação é muito elevada.

4) Um aumento na pressão parcial do oxigênio

(O 2 ) deve diminuir a velocidade da reação,

uma vez que ele não participa da

Etapa (1).

14 (UFMG) Quando se misturam vitamina C

(C 6 H 8 O 6 ), vinagre, xarope de iodeto de potássio,

água oxigenada e amido, ocorrem duas reações

químicas, com diferentes velocidades relativas,

conforme representado, simplificadamente,

nestas equações:

Equação I

2 I 2 (aq) 1 H 2 O 2 (aq) 1 2 H 1 (aq) (

( I 2 (aq) 1 2 H 2 O (,) (mais lenta)

Equação II

I 2 (aq) 1 C 6 H 8 O 6 (aq) # 2 I 2 (aq) 1

1 C 6 H 6 O 6 (aq) 1 2 H 1 (aq) (mais rápida)

1. Inicialmente, a cor dessa mistura é rosa.

Em um sistema que só contivesse os reagentes

da Equação I e amido, apareceria,

imediatamente, uma cor azul, devido a uma


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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

reação entre o amido e I 2 (aq). Entretanto, com a ocorrência simultânea

da reação II, a cor azul só aparece depois de transcorrido

um certo tempo.

Considerando as equações I e II, JUSTIFIQUE por que a cor azul

só aparece após um determinado tempo.

2. INDIQUE se o tempo necessário para a mudaça de cor — de rosa

para azul — será menor, igual ou maior se for diminuída a quantidade

de vitamina C (C 6 H 8 O 6 ).

15 (UPE) Julgue se a afirmação é verdadeira ou falsa.

A molecularidade de uma etapa de uma reação química é sempre

um número inteiro, positivo, diferente da ordem de uma reação, que

pode ser um número fracionário.

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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

Seção 3.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

16 (ITA-SP) A reação de combustão

2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) ( 2 SO 3 (g) é lenta e pode

ser representada pela figura abaixo:

Energia (kcal/mol)

Analise estes diagramas, em que se apresenta a

energia do sistema inicial, [(CH 3 ) 3 C k Br 1 OH 2 ],

do sistema intermediário, [(CH 3 ) 3 C 1 1 OH 2 1

1 Br 2 ], e do sistema final, [(CH 3 ) 3 C k OH 1

1 Br 2 ]:

Energia

I.

(CH 3

) 3

C + + OH – + Br –

Caminho da reação

(CH 3

) 3

C—Br + OH – (CH 3

) 3

C—OH + Br –

Esta mesma reação pode ser catalisada pelo NO 2

(g) em duas etapas, sendo que a primeira é bem

mais lenta que a segunda. Numa mesma figura,

esboce o perfil da curva da reação não catalisada

e da reação catalisada pelo NO 2 (g).

II.

Avanço da reação

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17 (UFMG) Um grupo de estudantes foi encarregado

de investigar a reação do brometo de ter-butila

(composto I) com uma solução aquosa de hidróxido

de sódio, que resulta na formação de álcool

ter-butílico (composto II) como representado

nesta equação:

(CH 3 ) 3 C k Br 1 OH 2 # (CH 3 ) 3 C k OH 1 Br 2

I

II

Para isso, eles realizaram cinco experimentos,

nas condições indicadas neste quadro:

Experimento Concentração / (mol/L) Velocidade /

mol/(L ? s)

(CH 3 ) 3 C k Br OH 2

1 0,10 0,10 1 3 10 23

2 0,20 0,10 2 3 10 23

3 0,30 0,10 3 3 10 23

4 0,10 0,20 1 3 10 23

5 0,10 0,30 1 3 10 23

1. INDIQUE se a velocidade da reação depende

apenas da concentração do brometo de

ter-butila, apenas da concentração do íon

hidróxido ou de ambas as concentrações.

2. O mecanismo proposto para essa reação envolve

duas etapas — a primeira mais lenta

que a segunda:

• Primeira etapa ( lenta)

(CH 3 ) 3 C k Br 1 OH 2 # (CH 3 ) 3 C 1 1 OH 2 1 Br 2

Segunda etapa (

• rápida)

(CH 3 ) 3 C 1 1 OH 2 1 Br 2 # (CH 3 ) 3 C k OH 1 Br 2

Considere a velocidade relativa das duas etapas

dessa reação.

a) INDIQUE qual dos diagramas 2 I ou II 2 representa

corretamente a energia de ativação

das duas etapas.

b) INDIQUE, por meio de setas, diretamente no

diagrama que você indicou como o correto,

a energia de ativação das duas etapas. JUS-

TIFIQUE sua resposta.

18 (UFPB) Uma das grandes preocupações das

indústrias de refinamento de petróleo é obter

combustíveis automotivos com baixo teor

de enxofre. Isso porque combustíveis com

enxofre, ao serem queimados, liberam SO 2 na

atmosfera, que pode ser oxidado a SO 3 , que se

precipita como chuva ácida, ao reagir com a

umidade do ar. Essa oxidação acontece mais

facilmente na presença do poluente NO 2 , cujo

mecanismo catalítico está descrito abaixo.

Etapa I:

Energia

(CH 3

) 3

C + + OH – + Br –

(CH 3

) 3

C—Br + OH – (CH 3

) 3

C—OH + Br –

2 SO 2 (g) 1 2 NO 2 (g) ( 2 NO (g) 1 2 SO 3 (g)

Etapa II: 2 NO (g) 1 O 2 (g) ( 2 NO 2 (g)

Reação global: 2 SO 2 (g) 1 O 2 (g)

Avanço da reação

( 2 SO 3 (g)


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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

Seção 3.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Considere o gráfico abaixo, que representa o andamento da oxidação

do SO 2 , e as informações nele contidas.

–66,7

–113,7

–141,7

–189,1

u

w

2 SO 2

(g) + O 2

(g)

y

Etapa I

z

Etapa II

x

2 SO 3

(g)

v

Caminho da reação

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Energia (kcal/mol)

A partir dessas informações, identifique a(s) afirmativa(s)

verdadeira(s) com V e com F, a(s) falsa(s).

( ) A energia de ativação da reação, na ausência de NO 2 , é indicada

pela letra w.

( ) A letra v indica que a reação é exotérmica.

( ) A função do NO 2 é aumentar a energia de ativação da reação.

( ) A energia de ativação da reação, na presença de NO 2 , é indicada

pela letra x.

( ) A energia de ativação da etapa II é indicada pela letra z.

A sequência correta é:

a) V F V V F c) V F F F V e) F F F V V

b) F F V F F d) V V V V F


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Parte II

Unidade G

Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa E.

2 0,02 mol ? L 21 ? min 21

3 72 mol

4 Alternativa A.

5 Alternativa E.

6 a) 1,0 mol ? L 21 ? h 21

b) 3,0 mol ? L 21

7 Alternativa C.

8 Alternativa D.

9 Alternativa B.

10 1. Os coeficientes, na ordem em que devem aparecer na equação

fornecida, são 1, 4, 1, 2 e 1.

2. Não se altera. A relação DV/Dt é a mesma, qualquer que seja o

Dt considerado.

11 Estão corretas B, C, D, F.

12 Alternativa C.

13 Alternativa B.

14 Alternativa D.

15 Alternativa E.

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Unidade G

Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 a) 0,20 mol/s

b) 0,050 mol/s

3 Alternativa E.

4 Alternativa B.

5 Alternativa B.

6 A velocidade não é constante, porque a relação |D[HI]|/Dt é diferente

em diferentes intervalos de tempo.

7 Alternativa C.

8 Alternativa B.

9 Alternativa B.

11 Alternativa C.

12 a) No caso da amostra IV, pois |Dm|/Dt é maior.

b) No caso da amostra I, pois a massa de magnésio que reage é maior.

13 Alternativa C.

14 Alternativa A.

15 Alternativa D.

16 Alternativa E.

17 Alternativa C.

19 Alternativa A.

20 Alternativa B.

21 A reação II, pois, para as duas horas iniciais, tem maior valor de

|DV|/Dt.

22 Alternativa A.

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Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 O fator responsável é o aumento da concentração de gás oxigênio,

pois ele é o reagente que participa da transformação do álcool (presente

no vinho) em vinagre.

2 a) 33,3 mL

b) No ar a [O 2 ] é menor do que no frasco e, por isso, a velocidade da

combustão é menor.

3 Alternativa D.

4 Soma 5 11 (são corretas 01, 02 e 08).

5 0 – F

1 – V

2 – F

3 – V

4 – V

6 Falsa.

8 Alternativa A.

9 1 – F

2 – F

10 Alternativa A.

11 Alternativa A.

13 Alternativa B.

14 Alternativa D.

15 0 – V

1 – V

2 – V

3 – V

16 Alternativa E.

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17 0 – V

1 – F

2 – V

3 – V

4 – F

18 Alternativa E.


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Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

19 a) A reação III é a que se dá com maior velocidade.

O gráfico é:

Quantidade de C

(mol)

1,00

0,75

0,50

0,25

0 1

2 3

4

Tempo (s)

b) Energia

A (s) B (L)

Reação I

Reação II

C (L)

Coordenada

da reação

20 a) Intervalo 1-2: 1,5 ? 10 23 mol ? L 21 ? min 21

Intervalo 2-3: 1,3 ? 10 24 mol ? L 21 ? min 21

No intervalo 2-3, a velocidade é menor porque a [H 2 O 2 ] é menor.

b) O MnO 2 atua como catalisador, reduzindo a energia de ativação e

aumentando a rapidez da reação.

21 Alternativa B.

22 a) 3

b) I – pó

II – placas

O pó tem maior superfície de contato e, portanto, reage mais

rápido.

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Unidade G

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 No local da combustão, há diminuição da [O 2 ].

O vento repõe o O 2 , provocando aumento da

[O 2 ] e aumentando a velocidade da combustão,

alastrando o incêndio mais rapidamente.

22 a)

Teor de

vitamina C

2 Ao abanar, ar externo é conduzido ao interior da

churrasqueira. Isso provoca aumento da [O 2 ], acarretando

aumento da velocidade da combustão.

3 Alternativa A.

6 Alternativa A.

7 Alternativa A.

8 Alternativa D.

9 Alternativa C.

10 Alternativa D.

11 Alternativa B.

12 Alternativa A.

13 Alternativa C.

15 Alternativa E.

16 O enunciado dá a entender que ocorre uma

reação química entre o material da mancha e

o vinagre. Para aumentar a velocidade dessa

reação, pode-se usar água quente (aumento de

temperatura) ou colocar mais vinagre na mesma

quantidade de água (aumento da concentração

de reagente). Ambos os procedimentos

aumentam a frequência de colisões efetivas.

17 Na panela de pressão, a água fervente atinge

uma temperatura mais alta do que na panela

aberta, e essa maior temperatura aumenta a velocidade

das reações envolvidas no cozimento.

18 Alternativa E.

19 Alternativa A.

Refrigerador

Armário

Tempo

A maior temperatura do armário faz com

que a reação que consome a vitamina C

seja mais rápida, e o teor dessa vitamina

decresce mais rapidamente.

b) Não ser tóxica, não ter gosto ou cheiro ruim,

não reagir com o alimento, não dar aspecto

ruim ao produto.

23 Açúcar comum, pois, tendo maior superfície de

contato com a água, dissolve-se mais rapidamente.

24 A camada de sabão reduz ou impede o contato

com o oxigênio do ar.

26 Alternativa D.

27 Alternativa D.

28 Alternativa C.

29 Alternativa C.

30 Alternativa B.

31 Alternativa D.

32 Alternativa C.

34 Alternativa C.

35 Alternativa B.

36 Alternativa D.

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21 a) Duas vezes.

b) Quatro vezes.

c) Oito vezes.

37 Alternativa B.

38 Alternativa B.


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Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 a) A velocidade da reação é tanto maior quanto maior for a [H 1 ]. Por

isso, a curva para HC 2 mol/L sobe mais rápido. As curvas tendem

ao mesmo valor porque o volume de H 2 produzido ao final será o

mesmo. Esse valor depende da quantidade dos reagentes.

b) Primeira ordem, v 5 k [H 1 ].

2 a) Observamos pelo primeiro gráfico que, quando [A] duplica, a

velocidade da reação é multiplicada por 4. Assim, a velocidade

é diretamente proporcional ao quadrado da [A]. E, pelo segundo

gráfico, notamos que, quando [B] duplica, a velocidade da reação

também é duplicada. Assim, a velocidade é diretamente proporcional

à [B]. Portanto, a lei cinética dessa reação é v 5 k[A] 2 [B] e a

ordem total da reação é igual a 3.

b) A velocidade da reação é diretamente proporcional ao quadrado

da [A]. Assim, se a velocidade foi multiplicada por 16 (isto é, 4 2 ), a

concentração do reagente A foi multiplicada por 4.

3 Alternativa E.

1 4 a) v 5 k [CH 4 ] [O 2 ]

b) 8,0 ? 10 22 mol 21 ? L ? s 21

1 5 a) CS 2 (g) 1 3 O 2 (g) # CO 2 (g) 1 2 SO 2 (g)

b) Respectivamente, zero e 2.

c) 4,4 ? 10 22 mol 21 ? L ? s 21

1 6 a) Respectivamente, 2 e 1.

b) 1,2 ? 10 4 mol 22 ? L 2 ? s 21

1 7 a) v I 5 k ? ​ 63

V ​ 3

v II 5 k ? ​ 147

V ​ 3

v III 5 k ? ​ 125

V ​ 3

Portanto, a ordem é v I v III v II .

b) Superfície de contato.

8 Alternativa D.

9 Alternativa C.

10 Alternativa C.

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11 Alternativa C.

12 04

13 0 – V

1 – V

2 – F

3 – F

4 – F


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Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

14 1. O I 2 formado na reação I (lenta) é imediatamente consumido na

reação II (rápida), voltando a formar I 2 . A cor azul só aparecerá

quando a reação II parar de ocorrer, o que acontecerá quando a

vitamina C (C 6 H 8 O 6 ) for totalmente consumida. Quando a reação II

não mais ocorrer, o I 2 produzido pela reação I reagirá com o amido,

resultando na cor azul.

2. O tempo será menor, pois a menor quantidade de vitamina C

levará menos tempo para ser consumida.

15 Verdadeira.

16

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Energia (kcal/mol)

Caminho da reação

17 1. A velocidade depende apenas da concentração do brometo de

terc-butila.

2. a) Diagrama II, pois ele indica que E a é maior para a primeira etapa,

o que está de acordo com a informação dada no mecanismo,

de que a primeira etapa é a lenta.

b) Como E a1 E a2 , a primeira etapa é lenta.

Energia

E a1

(CH 3 ) 3 CBr OH

(CH 3 ) 3 C OH Br

E a2

(CH 3 ) 3 COH Br

Avanço da reação

18 Alternativa C.


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Parte II

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

3 a) duplica b) triplica

4 a) É multiplicada por 4.

b) É multiplicada por 9.

5 Alternativa E.

6 Alternativa D.

7 Alternativa E.

9 Alternativa C.

10 Alternativa C.

11 Alternativa E.

12 Alternativa D.

13 Alternativa E.

14 Alternativa A.

15 Alternativa A.

16 a) Reação que ocorre, microscopicamente, em uma etapa.

b) v 5 k [N 2 O][NO]

17 a) v 5 k [C 2 H 4 ][H 2 ] b) v 5 k [C,O] 2

18 a) v 5 k [Br 2 ][NO] 2

b) Duplica.

c) Quadruplica.

d) Será multiplicada por oito.

20 Alternativa C.

21 Alternativa B.

22 Alternativa C.

23 v 5 k [HBr][O 2 ]

24 Catálise heterogênea.

25 Catálise homogênea.

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26 Catálise homogênea.

27 Catálise heterogênea.

28 A: enegia de ativação da 1 a etapa da reação catalisada.

B: energia de ativação da reação não catalisada.

C: DH da reação global.

29 Alternativa A.


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química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade G

Animações

Eficácia das colisões

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 24

A animação mostra como se dá

uma colisão entre as moléculas

participantes de uma reação e

apresenta as condições necessárias

para que uma reação química ocorra.

Energia de ativação

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 24

A animação explica como é formado

o complexo ativado, além de

apresentar as reações endotérmica

e exotérmica, com a exposição de

seus respectivos gráficos.

Vídeos de experimento

Estudo cinético de

uma reação: introdução

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 23

Após explicar o conceito de

velocidade de uma reação por

meio de alguns exemplos, o vídeo

introduz os elementos utilizados no

experimento e define o que é um

estudo cinético de uma reação.

Estudo cinético de

uma reação: experimento

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 23

Depois de identificar todos

os elementos utilizados no

experimento, o vídeo apresenta a

reação entre o magnésio e o ácido

clorídrico, mostrando passo a passo

como é realizado o estudo cinético

dessa reação.

Estudo cinético de

uma reação: velocidade média

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 23

Além de explicar como é feito o

cálculo da velocidade média de

uma reação, o vídeo utiliza os dados

obtidos no experimento para calcular

a velocidade média de formação de

hidrogênio na reação entre magnésio

e ácido clorídrico para cada intervalo

de 10 segundos.


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química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade G

Vídeos de experimento

Estudo cinético de uma

reação: velocidade

instantânea

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 23

Após apresentar o gráfico que

representa a curva cinética da

reação entre o magnésio e o ácido

clorídrico, o vídeo explica como

é possível, a partir dos dados

obtidos nesse gráfico, determinar

a velocidade instantânea da reação

em um momento escolhido.

Efeito da concentração

sobre a velocidade da

reação: introdução

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 24

A partir da reação entre o gás

hidrogênio e o iodo gasoso, o vídeo

apresenta as condições necessárias

para que uma reação química

ocorra, demonstrando como a

concentração pode influenciar a

rapidez desse processo.

Efeito da concentração

sobre a velocidade da reação:

experimento

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 24

O vídeo permite verificar o que ocorre

quando soluções com diferentes

concentrações de alvejante são

acrescentadas, separadamente, a

soluções com igual quantidade de

água e corante alimentício.

Efeito da concentração

sobre a velocidade da reação:

conclusão

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 24

A partir do experimento realizado,

o vídeo explica por que a solução

de corante alimentício perde a cor

mais rapidamente no recipiente

em que foi adicionada a solução de

alvejante mais concentrada.

A catalase: introdução

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 24

Antes de introduzir o experimento,

o vídeo explica o que são as enzimas,

relacionando alguns exemplos, e

apresenta o modelo chave-fechadura,

um dos modos de compreender a

ação enzimática.

A catalase: experimento

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 24

O vídeo apresenta duas situações

em que pedaços de fígado de boi

são colocados em contato com água

oxigenada: na primeira, a carne

está crua; na segunda, o fígado é

previamente cozido.


Moderna plus

química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade G

Vídeos de experimento

A catalase: conclusão

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 24

A partir do experimento realizado,

o vídeo explica por que a

decomposição do H2O2 acontece

mais rapidamente no recipiente que

contém fígado cru.

Efeito do catalisador sobre

a velocidade da reação:

introdução

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 25

O vídeo apresenta o conceito de

catalisador, explicando, por meio

de um exemplo, sua função em

uma reação. Além disso, introduz

o experimento que irá mostrar na

prática o efeito do catalisador dióxido

de manganês sobre uma reação.

Efeito do catalisador sobre

a velocidade da reação:

experimento

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 25

O vídeo apresenta um experimento

que utiliza água oxigenada 10 volumes

e dióxido de manganês para analisar a

reação de decomposição do peróxido

de hidrogênio com e sem catalisador.

Efeito do catalisador sobre

a velocidade da reação:

conclusão

Química 2 > Parte 2 > Unidade G >

Cap. 25

Com base na equação que representa

a decomposição do peróxido de

hidrogênio, o vídeo mostra as

diferenças entre a reação com

o catalisador e a reação sem o

catalisador, evidenciando o efeito do

catalisador sobre a rapidez da reação.


PARTE III

Unidade H

Equilíbrio químico

Capítulo 26

Equilíbrio químico e constante

de equilíbrio, 322

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier, 341

Unidade I

Equilíbrios iônicos

Capítulo 28

Equilíbrio em soluções

de eletrólitos, 358

Capítulo 29 pH e pOH, 369

PARTE

III

Capítulo 30 Hidrólise salina, 387

Capítulo 31 Solução-tampão, 399

Unidade J

Equilíbrios heterogêneos

Capítulo 32

Capítulo 33

Aspectos conceituais dos

equilíbrios heterogêneos, 407

Solubilidade e curva de

solubilidade, 421

Capítulo 34 Produto de solubilidade, 431

Unidade K

Radioatividade

Capítulo 35 Decaimentos radioativos, 442

Capítulo 36

Capítulo 37

Cinética dos decaimentos

radioativos, 457

Transmutação, fissão e

fusão nucleares, 466


UNIDADE H Equilíbrio químico

Capítulo

26

Equilíbrio químico

e constante de

equilíbrio

Equilíbrio dinâmico

Na estratosfera, a radiação UV

causa a decomposição das

moléculas de CFC, liberando

átomos de cloro com o octeto

incompleto (radicais cloro).

Comprimento de onda

inferior a 290 nm

No equilíbrio químico há

coexistência de reagentes e

produtos com concentrações

constantes no transcorrer do

tempo.

O ciclo do ozônio consiste em uma série de reações que envolvem

o consumo e a formação de gás oxigênio (O 2 ), radicais oxigênio (O)

e ozônio (O 3 ) e a absorção de parte da radiação UV proveniente

do Sol, que é prejudicial à saúde humana.

Raios UV

provenientes do

Sol decompõem o

O 3 em O 2 e O.

Comprimento

de onda entre

200 e 320 nm

Destruição do ozônio

Várias substâncias são capazes de

destruir a camada de ozônio, sendo

as mais notórias os CFCs e o N 2 O.

Estima-se que um único átomo de

cloro seja capaz de destruir cerca

de 100.000 moléculas de O 3 .

Mesosfera

50 km

26.1 Conceito de equilíbrio

químico

No equilíbrio químico, a velocidade

da reação direta é igual à

velocidade da reação inversa.

26.2 Constante de equilíbrio em

função das concentrações (K C )

A expressão matemática de K C

vincula as concentrações de

reagentes e produtos em equilíbrio.

26.3 Constante de equilíbrio

em função das pressões

parciais (K P )

A expressão matemática de K P

relaciona as pressões parciais

de reagentes e de produtos, no

equilíbrio.

Parte da radiação UV é

consumida no ciclo do ozônio

e não chega à superfície

da Terra. Essa absorção

de raios UV se dá na

estratosfera, acima

de 20 km de altitude,

onde a concentração

de ozônio é

máxima.

Os radicais oxigênio

(O), que são átomos

livres de oxigênio com

o octeto incompleto,

colidem com moléculas

de O 2 regenerando o

ozônio e mantendo o

ciclo em equilíbrio.

Átomos livres de

cloro reagem com

o O 3 , formando

CO e O 2 .

O CO reage com radicais

oxigênio gerando O 2 e

regenerando o radical C.

Radicais oxigênio são gerados

pela decomposição de O 3 e de

O 2 mediante radiação UV

de comprimento de onda

inferior a 320 nm.

O radical C irá

reagir com outra

molécula de O 3 ,

reiniciando o ciclo.

Estratosfera

15 km

Troposfera

40 km

12 km

O vórtice antártico

O vórtice polar antártico é um

vento que tem um padrão

particular de circulação. Ele

impede a saída de poluentes que

foram transportados até lá durante

o verão e os carrega até altitudes

estratosféricas.

O ciclo do ozônio também sofre

interferência dos radicais livres

naturais, como os provenientes

de erupções vulcânicas. Na

Antártida existem doze vulcões

ativos. O Monte Erebus, sozinho,

ejeta em média 1.230 toneladas

de cloro por dia, na forma

elementar ou combinado, por

exemplo, como HC.

Buraco na camada de ozônio

O fenômeno do buraco na camada de ozônio na Antártida deve-se a

vários fatores. A presença de luz solar no início da primavera faz com

que compostos de cloro sejam convertidos em radicais livres.

Esses radicais livres irão reagir com moléculas de ozônio. Após a primavera,

a circulação de ar se modifica e há entrada de ar de outras regiões, e então

ocorre a reposição local de ozônio.

Para pensar

Julho

Agosto

Setembro

Outubro Novembro

Dezembro 1. Como é possível existir um “buraco”

numa camada de gás?

2. Você conhece outra situação em

que exista um equilíbrio dinâmico?


Seção 26.1

Conceito de equilíbrio químico

❱❱ Objetivos

C Conceituar equilíbrio

químico.

C CInterpretar um gráfico

de concentração

de reagentes e de

produtos em função do

tempo, para uma reação

que converge para o

equilíbrio químico.

C CEsboçar um gráfico

da velocidade das

reações direta e inversa

em função do tempo,

para uma reação

que converge para o

equilíbrio.

❱❱ Termos e conceitos

• equilíbrio químico

Tempo

1 O equilíbrio químico é dinâmico

Colocou-se 1 mol de N 2 O 4 em um recipiente de 1 L, mantido à temperatura

constante de 100 °C. Estamos interessados em investigar a transformação

do N 2 O 4 (gás incolor) em NO 2 (gás castanho):

N 2 O 4 (g) # 2 NO 2 (g)

Incolor Castanho

Observa-se que, com o passar do tempo, a coloração castanha vai se

tornando cada vez mais intensa até chegar um momento a partir do qual

permanece constante. Nesse momento, uma análise revela que, além do

NO 2 produzido, ainda resta N 2 O 4 dentro do recipiente.

Coloração permanece

constante

As concentrações

permanecem constantes:

[N 2 O 4 ] 0,74 mol/L

[NO 2 ] 0,52 mol/L

[ ]

2,0

1,5

1,0

0,5

0

[N 2 O 4 ] 0,74 mol/L

[NO 2 ] 0,52 mol/L

A partir deste instante

as concentrações

passam a ser constantes

Tempo

Isso ocorre porque nem a reação direta, N 2 O 4 (g) # 2 NO 2 (g), nem

a inversa, 2 NO 2 (g) # N 2 O 4 (g), se processam completamente. Ambas

parecem parar em um ponto intermediário, que é denominado situação de

equilíbrio químico.

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v 1

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g) No equilíbrio químico v 1 5 v

v 2

2

Unidade H • Equilíbrio químico

324

Frasco fechado

contendo os gases

N 2 O 4 e NO 2 em

equilíbrio químico. O

N 2 O 4 é incolor e o NO 2 ,

castanho.

N 2 O 4 (g)

1 mol/L

Após algum tempo

N 2 O 4 (g)

e

NO 2 (g)

Sistema em

equilíbrio químico

[N 2 O 4 ] = 0,74 mol/L

[NO 2 ] = 0,52 mol/L

Equilíbrio químico é a situação na qual as concentrações dos

participantes da reação não se alteram, pois as reações direta

e inversa estão se processando com velocidades iguais. É uma

situação de equilíbrio dinâmico.


Os químicos utilizam as seguintes representações para mostrar que uma reação é reversível,

isto é, pode ocorrer em ambos os sentidos, tendendo a atingir a situação de equilíbrio:

N 2 O 4 (g) B 2 NO 2 (g) ou N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

Equilíbrio químico

implica

Equilíbrio químico

implica

Concentração

dos reagentes

constante

Concentração

dos produtos

constante

Reação

direta

Reação

inversa

mas

Não necessariamente iguais

com

Velocidades iguais

2 Como v 1 e v 2 variam com o tempo

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Suponhamos que tanto a reação direta quanto a inversa sejam elementares, isto é, ocorram em

uma só etapa. Desse modo podemos escrever a equação de velocidade para cada uma delas:

Reação direta: N 2 O 4 # 2 NO 2 v 1 5 k 1 ? [N 2 O 4 ]

Reação inversa: N 2 O 4 ! 2 NO 2 v 2 5 k 2 ? [NO 2 ] 2

No início da experiência, [N 2 O 4 ] 5 1 mol/L. À medida que o tempo passa, o N 2 O 4 é consumido

e, portanto, sua concentração vai diminuindo, acarretando diminuição de v 1 . Quando o equilíbrio

químico é atingido, a [N 2 O 4 ] passa a ficar constante e, consequentemente, v 1 também passa a

ser constante (gráfico A ).

A velocidade da reação inversa (v 2 ) é nula no início da experiência, pois inicialmente não existe

produto ([NO 2 ] 5 0). Com o passar do tempo, o NO 2 vai sendo formado e a [NO 2 ] vai aumentando,

o que faz v 2 também aumentar até o momento em que o equilíbrio é alcançado e v 2 passa a permanecer

constante, pois [NO 2 ] não varia mais (gráfico B ).

Podemos construir um único gráfico no qual mostramos a variação de v 1 e v 2 até atingir o

equilíbrio, quando v 1 e v 2 se igualam (gráfico C ).

A B C

v 1

v 2

v

t eq t eq

t eq (instante em que o equilíbrio

v 1 k 1 [N 2 O 4 ]

v 2 k 2 [NO 2 ] 2 v 1 k 1 [N 2 O 4 ]

v 1 v 2 Equilíbrio

químico

v 2 k 2 [NO 2 ] 2

Tempo Tempo Tempo

químico é atingido)

Pensando em um gráfico de entalpia versus caminho da reação, temos:

Entalpia

Reação direta

Reação inversa

N 2 O 4 2 NO 2

N 2 O 4 2 NO 2

H 57,2 kJ

N 2 O 4

NO 2

Caminho da reação

Capítulo 26 • Equilíbrio químico e constante de equilíbrio

325


Exemplos no dia a dia

No vinagre, que é uma solução aquosa de ácido acético (CH 3 COOH), existe

o equilíbrio de ionização do ácido acético:

CH 3 COOH (aq) F H 1 (aq) 1 CH 3 COO 2 (aq)

Moléculas não ionizadas estão

em equilíbrio...

... com os íons provenientes da

ionização do ácido.

No leite de magnésia, que é uma suspensão aquosa de hidróxido de

magnésio, Mg(OH) 2 , há o equilíbrio de dissociação iônica da base:

Mg(OH) 2 (s) F Mg 21 (aq) 1 2 OH 2 (aq)

Cristais sólidos (não dissociados)

estão em equilíbrio...

... com íons dissolvidos na água,

provenientes da dissociação iônica da base.

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Animação: Conceito de equilíbrio químico

ExErcícIos EssENcIAIs

ExErcício rEsolvido

1 Qual dos modelos é mais adequado para representar

uma amostra da fase gasosa de um sistema no

qual há o equilíbrio: H 2 (g) 1 C, 2 (g) F 2 HC, (g)?

A

B

D

E

No modelo A não há produto, no B não há reagentes

e no E não há o reagente C, 2 . No modelo C os

átomos estão isolados, e não unidos formando

moléculas, em uma situação que não retrata reagentes

nem produtos.

2 (Fuvest-SP) Em condições industrialmente apropriadas

para se obter amônia, juntaram-se quantidades

estequiométricas dos gases N 2 e H 2 .

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Depois de alcançado o equilíbrio químico, uma

amostra da fase gasosa poderia ser representada

corretamente por:

a)

d)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade H • Equilíbrio químico

C

Legenda:

H

C

Resolução:

Na situação de equilíbrio químico deve haver

rea gentes (H 2 e C, 2 ) e produto (HC,) coexistindo

no sistema. Isso está de acordo apenas com o

modelo D .

b)

c)

e)

Legenda:

Legenda:

N

N

H

H

326


ExErcício rEsolvido

5 (UFG-GO) Os seguintes gráficos representam variáveis

de uma reação química.

3 (UFMG) O gráfico mostra as variações, com o tempo,

das concentrações das espécies presentes em

um recipiente fechado, no qual ocorre a síntese da

amônia.

A equação da reação é:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Com relação ao gráfico, identifique a afirmativa

FALSA.

Concentração

0

t 1

t 2

1

2

Tempo

Velocidade

0

t 1

3

4

t 2

Tempo

Concentração/mol L 1

3

2

1

H 2

NH 3

N 2

Os gráficos indicam que

a) no instante t 1 , a velocidade da reação direta é

igual à da inversa.

b) após t 2 , não ocorre reação.

c) no instante t 1 , a reação atingiu o equilíbrio.

d) a curva 4 corresponde à velocidade da reação

inversa.

e) no ponto de intersecção das curvas 3 e 4, a concentração

de produtos é igual à de reagentes.

0

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

t 1 t

Tempo/s

2

a) No tempo t 5 0, a velocidade da reação inversa

é zero.

b) No tempo t 5 t 1 , as velocidades das reações

direta e inversa são iguais.

c) No tempo t 5 t 2 , o sistema está em equilíbrio.

d) No tempo t 5 t 2 , as velocidades das reações

direta e inversa são ambas diferentes de zero.

Resolução

A alternativa a é verdadeira. Em t 5 0 não há, ainda,

NH 3 formada e, por isso, a reação inversa não

pode acontecer.

A alternativa b é falsa. As velocidades das reações

direta e inversa só se igualam no equilíbrio. Em

t 5 t 1 o equilíbrio ainda não foi atingido, pois,

como vemos pelo gráfico, esse instante de tempo

pertence a um intervalo em que as concentrações

não permanecem constantes.

A alternativa c é verdadeira. O instante t 5 t 2

pertence a um intervalo de tempo em que as concentrações

permanecem constantes.

A alternativa d é verdadeira. As velocidades são

diferentes de zero e iguais, pois o sistema está

em equilíbrio.

Alternativa b.

4 (UFPB) Numa reação química, o equilíbrio é observado

quando:

a) O número de mols dos reagentes é igual ao

número de mols do produto.

b) A temperatura do sistema reacional fica constante.

c) As velocidades das reações direta e inversa

são iguais.

d) Os reagentes são totalmente consumidos.

e) As reações direta e inversa ocorrem simultaneamente.

6 (Ufac) Uma reação atinge o equilíbrio químico:

I. Quando não há mais reagentes, somente produtos.

II. Quando as concentrações dos reagentes são

iguais às concentrações dos produtos.

III. Quando a velocidade da reação direta é igual à

velocidade da reação inversa.

IV. Quando as concentrações de reagentes e produtos

tornam-se constantes.

V. Quando não existe mais reação química.

As afirmações corretas são:

a) I e II.

b) II e III.

c) III e IV.

d) IV e V.

e) III e V.

7 (Uespi) O sistema Ni (s) 1 4 CO (g) F Ni(CO) 4 (g) é

um sistema químico dito em equilíbrio. O equilíbrio

químico é caracterizado por apresentar:

a) velocidade das reações direta e indireta igual a

zero; e concentrações de reagentes e produtos

iguais.

b) velocidade das reações direta e indireta igual a

zero; e concentrações de reagentes e produtos

constantes.

c) velocidade das reações direta e indireta igual a

zero; e concentrações de reagentes e produtos

variáveis.

d) velocidade da reação direta igual à da reação indireta;

e concentrações de reagentes e produtos

iguais.

e) velocidade da reação direta igual à da reação indireta;

e concentrações de reagentes e produtos

constantes.

Capítulo 26 • Equilíbrio químico e constante de equilíbrio

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Exercícios adicionais

327


Seção 26.2

Constante de equilíbrio em função

das concentrações (K C )

❱❱ Objetivos

C CInterpretar a

expressão de K C

como uma lei natural

que vincula

as concentrações

no equilíbrio.

C CListar os fatores de que

o valor de K C depende.

C Comparar as

concentrações de

reagentes e produtos

no equilíbrio, utilizando

o valor de K C .

C CInterpretar o

significado de a

de uma reação.

CCRealizar cálculos

químicos envolvendo

K C e a.

❱❱ Termos e conceitos

• constante de equilíbrio

em função das

concentrações (K C )

• expressão matemática

da constante de

equilíbrio em função

das concentrações (K C )

• grau de equilíbrio ( a)

1 Equacionando matematicamente o

equilíbrio

Reação direta: N 2 O 4 # 2 NO 2 v 1 5 k 1 ? [N 2 O 4 ]

Reação inversa: N 2 O 4 ! 2 NO 2 v 2 5 k 2 ? [NO 2 ] 2

A partir do momento em que o equilíbrio é alcançado, podemos igualar

v 1 e v 2 e deduzir a seguinte expressão:

v 1 5 v 2 V k 1 ? [N 2 O 4 ] 5 k 2 ? [NO 2 ] 2 k

V __ 1

5

_______ [NO 2] 2

k 2

[N 2 O 4 ] 5 constante

Como k 1 e k 2 são constantes, então k 1 /k 2 é constante. Essa nova constante

é chamada de constante de equilíbrio e é simbolizada por K C .

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g) K C 5

_______ [NO 2] 2

[N 2 O 4 ]

O significado dessa expressão é que, a uma certa temperatura fixa,

quando a reação estiver em equilíbrio químico, as concentrações de N 2 O 4

e NO 2 obedecem à relação que diz que o resultado do cálculo [NO 2 ] 2 /[N 2 O 4 ]

é igual a um valor numérico fixo, representado por K C . Para a reação em

questão, realizada a 100 °C, esse valor é 0,36.

A tabela abaixo se refere a uma série de três experiências (cada linha

corresponde a uma delas) em que se coloca N 2 O 4 em um recipiente fechado

de volume constante, à temperatura fixa de 100 °C. Note que, qualquer

que seja a concentração inicial de N 2 O 4 , o sistema atinge o equilíbrio com

[NO 2 ] 2 /[N 2 O 4 ] igual a 0,36.

Tabela 1 Dados para o equilíbrio N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g), a 100 °C

Início No equilíbrio

________

[NO 2 ] 2 eq

[N [N 2 O 4 ] eq

2 O 4 ] i (mo/L) [NO 2 ] i (mo/L) [N 2 O 4 ] eq (mo/L) [NO 2 ] eq (mo/L)

1,0 0,0 0,74 0,52 0,36

2,0 0,0 1,62 0,76 0,36

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Constante de equilíbrio K C

tem um

Valor numérico

que depende da

3,0 0,0 2,52 0,96 0,36

O valor da constante de equilíbrio para uma reação, em uma

certa temperatura, não depende das concentrações iniciais de

reagentes e de produtos.

Unidade H • Equilíbrio químico

Reação

Temperatura

Da tabela 1, conclui-se que, para a reação N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g), a

constante de equilíbrio (K C ), a 100 °C, é igual a 0,36.

2 Expressão matemática de K C

Vamos, agora, generalizar o conceito de constante de equilíbrio. Considere

a representação a seguir referente a um equilíbrio envolvendo gases ou

substâncias em solução aquosa:

a A 1 b B F c C 1 d D

328


Supondo que as reações direta e inversa sejam elementares:

Reação direta: v 1 5 k 1 ? [A] a ? [B] b

Reação inversa: v 2 5 k 2 ? [C] c ? [D] d

Igualando v 1 e v 2 , temos:

k 1 ? [A] a ? [B] b 5 k 2 ? [C] c ? [D] d V

___ k 1

5 _________ [C] c ? [D] d

k 2 [A] a ? [B] 5 constante

b

A expressão da constante de equilíbrio em função das

concentrações (K C ) é definida como a multiplicação das

concentrações (no equilíbrio) em mol/L dos produtos dividida

pela dos reagentes, com todas as concentrações elevadas aos

respectivos coefi cientes estequiométricos.

a A 1 b B F c C 1 d D K C 5 _________ [C]c ? [D] d

[A] a ? [B] b

Reagentes Produtos

Símbolo que

representa a

constante de

equilíbrio

K C 5

_________ [C]c ? [D] d

[A] a ? [B] b

Expressão

matemática da

constante de

equilíbrio

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Não confunda constante de equilíbrio com expressão matemática da constante de equilíbrio.

A constante de equilíbrio é um número característico de uma dada reação em uma

certa temperatura, representado por K C . Por outro lado, a expressão matemática da constante

de equilíbrio é uma sentença matemática que relaciona K C com as concentrações

de reagentes e produtos no equilíbrio.

Na química de nível superior, é possível fazer uma demonstração geral de que o resultado

do cálculo [C] c [D] d /[A] a [B] b , envolvendo as concentrações no equilíbrio, permanece constante

mesmo em se tratando de reações direta e inversa não elementares.

O fato de o quociente das concentrações permanecer constante no equilíbrio, devido à igualdade

das velocidades de reação direta e inversa, foi explicado corretamente em 1863 pelos químicos

noruegueses Cato Maximilian Guldberg e Peter Waage. Essa lei da natureza foi chamada por eles

de Lei de Ação das Massas, hoje também chamada por alguns de Lei de Guldberg-Waage. Muitos

autores denominam Lei de Ação das Massas a expressão matemática da constante de equilíbrio.

Outros, contudo, utilizam esse nome para a lei cinética de uma reação.

3 A unidade de K C

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g) K C 5 [NO 2] 2

_______

[N 2 O 4 ]

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

H 2 (g) 1 C, 2 (g) F 2 HC, (g)

V

K C 5

__________ [NH 3 ] 2

V

[N 2 ] ? [H 2 ] 3

K C 5

__________ [HC,] 2

V

[H 2 ] ? [C, 2 ]

(mol/L) 2

________

(mol/L) 1 5 (mol/L)

(mol/L) 2

_________________

(mol/L) 1 (mol/L) 3 5 (mol/L)22

________________

(mol/L) 2

(mol/L) 1 1

5 sem unidade

(mol/L)

Na química de nível superior, há razões que permitem trabalhar com a constante de equilíbrio

como sendo um número adimensional (sem unidade), e, por essa razão, é frequente encontrarmos

autores que não colocam unidades em K C . Nesse caso em particular, não se trata de um erro, pois

para isso existem razões científicas, as quais, no entanto, estão além dos objetivos deste livro*.

Esteja atento aos exercícios

Nos exercícios de vestibular, K C é, às vezes, tratado como um número adimensional e,

outras vezes, como número provido de unidade.

Capítulo 26 • Equilíbrio químico e constante de equilíbrio

Veja, por exemplo, P. Atkins e L. Jones. Chemical principles, the quest for insight. 4. ed. Nova York, Freeman, 2008.

*

p. 360, ou I. N. Levine. Physical Chemistry. 6. ed. Nova York, McGraw-Hill, 2009. p. 177-179, ou W. J. Moore. Físico-

-química. 4. ed. São Paulo, Edgard Blücher, 1988, p. 263.

329


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade H • Equilíbrio químico

330

ExErcício rEsolvido

8 Escreva a expressão da constante de equilíbrio em

função das concentrações (K C ) para a reação assim

equacionada:

4 NH 3 (g) 1 5 O 2 (g) F 4 NO (g) 1 6 H 2 O (g)

Resolução

A expressão é:

9 (UFF-RJ) Assinale a opção que apresenta a expressão

da constante de equilíbrio, em termos de concentração

de reagentes e produtos, para a reação:

H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

a)

[HI] 2

_______

[H 2 ] [I 2 ]

c)

[HI] 2

__________

[H 2 ] 1 [I 2 ]

b) _______ [H 2] [I 2 ]

[HI] d) _______ [H 2] [I 2 ]

2 2 [HI]

e)

2 [HI] ________

[H 2 ] [I 2 ]

10 Escreva a expressão de K C para os seguintes equilíbrios:

a) CO (g) 1 C, 2 (g) F COC, 2 (g)

b) 2 NO 2 (g) F 2 NO (g) 1 O 2 (g)

c) 2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 SO 3 (g)

11 (UFMA) Indique a expressão correta, com base na

lei da ação das massas, para a reação a seguir:

CS 2 (g) 1 4 H 2 (g) F CH 4 (g) 1 2 H 2 S (g)

a) ___________

[CH 4] [H 2 S] 2

[CS 2 ] [H 2 ] d) ______________

[CS 2 ] ? 4 [H 2 ]

4 [CH 4 ] ? 2 [H 2 S]

b)

[CS 2 ] 1 4 [H 2 ]

_______________

[CH 4 ] 1​2 [H 2 S]

c) ______________

[CH 4] ? 2 [H 2 S]

[CS 2 ] ? 4 [H 2 ]

K C 5 _____________

[NO]4 ? [H 2 O] 6

[NH 3 ] 4 ? [O 2 ] 5

Note, nessa expressão, alguns pontos importantes:

[NO] e [H 2 O] indicam

as concentrações

em mol/L dos

PRODUTOS

[NH 3 ] e [O 2 ] indicam

as concentrações

em mol/L dos

REAGENTES

Multiplicação

K C 5 [NO] 4 ? [H 2 O] 6

________________

[NH 3 ] 4 ? [O 2 ] 5

Multiplicação

Os expoentes são

os coeficientes

estequiométricos

Divisão: PRODUTOS

no numerador e

REAGENTES no

denominador

e) _______________

[CH 4] 1 2 [H 2 S]

[CS 2 ] 1 4 [H 2 ]

12 (PUC-RS) Dada a expressão da constante de equilíbrio

em termos de concentração de produtos e

reagentes:

K C 5 ___________

[NO]2 ? [O 2 ]

[NO 2 ] 2

a equação química que pode ser representada por

essa expressão é:

a) 2 NO 2 (g) F 2 NO (g) 1 O 2 (g)

b) 2 NO (g) 1 O 2 (g) F 2 NO 2 (g)

c) NO 2 (g) F 2 NO (g) 1 O 2 (g)

d) 2 NO 2 (g) F NO (g) 1 O (g)

e) NO (g) 1 O 2 (g) F 2 NO 2 (g)

ExErcício rEsolvido

13 (PUC-SP) Em determinadas condições de temperatura

e pressão, existe 0,5 mol/L de N 2 O 4 em equilíbrio

com 2 mol/L de NO 2 , segundo a equação N 2 O 4 (g) F

F 2 NO 2 (g). Qual o valor da constante (K C ) desse

equilíbrio, nas condições da experiência?

Resolução

Como o problema forneceu as concentrações

presentes no equilíbrio, basta introduzi-las na

expressão de K C :

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

K C = ______ [NO 2] 2

[N 2 O 4 ] 5 _____ (2)2

(0,5) 5 8

14 (UEL-PR) No equilíbrio químico A 1​B F C 1 D verifica-

-se que, a 25 °C, [A] 5 [B] 5 1,0 M e [C] 5 [D] 5 2,0 M. A

constante de equilíbrio em termos de concentração,

a 25 °C, tem valor numérico:

a) 4,0. d) 1,0.

b) 3,0. e) 0,50.

c) 2,0.

15 (Fuvest-SP) A altas temperaturas, N 2 reage com O 2

produzindo NO, um poluente atmosférico:

N 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 NO (g)

À temperatura de 2.000 kelvin, a constante do equilíbrio

acima é igual a 4,0 ? 10 24 . Nessa temperatura,

se as concentrações de equilíbrio de N 2 e O 2 forem,

respectivamente, 4,0 ? 10 23 e 1,0 ? 10 23 mol/L, qual

será a de NO?

a) 1,6 ? 10 29 mol/L.

b) 4,0 ? 10 29 mol/L.

c) 1,0 ? 10 25 mol/L.

d) 4 ? 10 25 mol/L.

e) 1,6 ? 10 24 mol/L.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


16 (Udesc) Observe a equação da reação de formação

do ácido iodídrico:

H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

Dados: Concentração de HI 5 2,0 3 10 23 mol ? L –1 .

Concentração de I 2 5 1,0 3 10 23 mol ? L 21 .

Na temperatura de 500 K a constante de

equilíbrio da reação é 160.

Assinale a alternativa que determina a concentração

de H 2 .

a) 9,4 3 10 25 mol ? L 21 . d) 5,2 3 10 25 mol ? L 21 .

b) 2,5 3 10 25 mol ? L 21 . e) 9,4 3 10 24 mol ? L 21 .

c) 2,5 3 10 24 mol ? L 21 .

Comentário dos autores:

18 (PUC-RJ) O gráfico mostra a variação das concentrações

de H 2 , I 2 e HI, durante a reação de 1 mol de H 2 com

1 mol de I 2 num balão de 1 L a uma temperatura

de 100 °C, em função do tempo. A equação da

reação é:

H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

Concentração (mol/L)

2,0

1,0

0

HI

H 2

e I 2

Tempo (min)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Considere que as concentrações fornecidas se

refiram à situação de equilíbrio.

ExErcício rEsolvido

17 Dentro de um recipiente contendo inicialmente

apenas NO 2 , ocorre o seguinte processo, a temperatura

constante:

2 NO 2 (g) F 2 NO (g) 1 O 2 (g)

As concentrações dos participantes foram acompanhadas

com o passar do tempo, tendo sido feito

o gráfico abaixo.

Concentração

(mol/L)

A

4,0 10 2

2,0 10 2

8,0 10 3

x

Tempo

a) Associe as curvas A, B e C aos participantes da

reação.

b) Que ocorre de especial no tempo x?

c) Calcule K C para o equilíbrio em questão.

Resolução

a) A curva C é decrescente e, portanto, corresponde ao

reagente (NO 2 ), que é gasto no processo. As outras

correspondem aos produtos, que são formados.

A substância da curva A é formada em quantidade

duas vezes maior que a da curva B e, portanto,

concluímos que se refere ao NO (de acordo com a

proporção estequiométrica, que é de 2 mol de NO

para 1 mol de O 2 ). A curva B se refere ao O 2 .

b) A partir do tempo x as concentrações permanecem

constantes, revelando que foi atingido

o equilíbrio químico.

c) K C 5 __________ [NO]2 [O 2 ]

[NO 2 ] 2

K C 5 _____________________

(4,0 ? 1022 ) 2 (2,0 ? 10 22 )

(8,0 ? 10 23 ) 2

K C 5 0,5

B

C

No cálculo

de K C devem

ser usadas as

concentrações

em mol/L no

equilíbrio.

Qual é a constante de equilíbrio dessa reação?

19 (UFV-MG) Considere uma reação hipotética:

A 1 B F C 1 D

O gráfico da variação da concentração dos reagentes

e produtos, em função do tempo, a uma dada

temperatura, é mostrado abaixo.

Concentração (mol/L)

8

2

C e D

A e B

Tempo

A constante de equilíbrio para a reação é:

a) 4. b) ___ 1 . c)

1__

. d) 6. e) 16.

16 4

20 (PUC-RS) O ácido sulfúrico é um dos responsáveis

pela formação da chuva ácida. O equilíbrio envolvido

na formação desse ácido na água da chuva é

representado pela equação:

2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 SO 3 (g)

O equilíbrio foi estabelecido em determinadas

condições e está representado no gráfico, no qual

as concentrações estão no eixo das ordenadas, em

mol/L, e o tempo está na abscissa, em segundos.

Evolução da reação

7

6

5

4

SO 3

[ ]

3

O 2

2

SO 2

1

0

0 10 20 30 40 50 60 70 80

tempo

teq

Pela análise do gráfico, é correto afirmar que a

constante de equilíbrio para esse sistema é:

a) 0,66. b) 0,75. c) 1,33. d) 1,50. e) 3,00.

Capítulo 26 • Equilíbrio químico e constante de equilíbrio

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Exercícios adicionais

331


4 Espontaneidade de uma reação

Valor alto de K C

indica que no

equilíbrio há

Cada reação possui sua própria expressão para a constante de equilíbrio. O

valor numérico dessa constante também é característico de cada reação, a uma

certa temperatura. Para uma mesma reação, variações de temperatura afetam

o valor de K C .

Vamos considerar dois exemplos de equilíbrio químico e suas constantes de

equilíbrio a 25 °C:

2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 SO 3 (g) K C 5 9,9 ? 10 125 Valor relativamente alto

Pouco

reagente

Muito

produto

N 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 NO (g) K C 5 1,0 ? 10 230 Valor relativamente baixo

O primeiro equilíbrio possui um valor relativamente alto para K C , o que revela

que na situação de equilíbrio químico teremos muito mais produto do que reagente.

Em outras palavras, podemos dizer que essa é uma reação muito favorecida.

O numerador é 9,9 ? 10 25 vezes maior que o

denominador. No equilíbrio há mais produto

do que reagente.

___________ [SO 3 ] 2

5 9,9 ?

[SO 2 ] 2 10125

? [O 2 ]

Valor baixo de K C

Muito

reagente

indica que no

equilíbrio há

Pouco

produto

Já no segundo exemplo a constante de equilíbrio é relativamente pequena,

o que revela que a reação é muito pouco favorecida, ou seja, no equilíbrio temos

muito mais reagente do que produto.

O denominador é 1,0 ? 10 30 vezes maior que o

numerador. No equilíbrio há mais reagente

do que produto.

ExErcícIos EssENcIAIs

_________ [NO] 2

5 1,0 ? 10230

[N 2 ] ? [O 2 ]

Uma reação é tanto mais favorecida (mais espontânea), ou seja, tende a

formar maior quantidade de produto(s), a uma certa temperatura, quanto

maior for o valor da sua constante de equilíbrio, nessa temperatura.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcício rEsolvido

Unidade H • Equilíbrio químico

21 (Cesgranrio-RJ) Um grupo de pesquisadores químicos apresentou relatório contendo resultados de

estudos sobre processos alternativos para a produção de substância de vital importância para a população.

Considerando as constantes de equilíbrio, usadas como critério de escolha e apresentadas

a seguir para cada processo, espera-se que o responsável opte pelo processo:

Processo

a) I 0,01

b) II 0,1

c) III 1

d) IV 10

e) V 100

K C

Resolução

Como o interesse é a formação do

produto, deve-se escolher o processo

com a maior constante de equilíbrio,

pois, quanto maior for K C , maior será

a concentração de produto em relação

ao reagente:

^

Alternativa e.

K C 5 __________ [produto]

[reagente]

^

^

332


22 A tabela relaciona os valores de K C para alguns

equilíbrios a 25 °C:

Equilíbrio

I. 2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 SO 3 (g) 9,9 ? 10 125

II. N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g) 6,0 ? 10 15

III. H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g) 7,9 ? 10 12

IV. N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g) 4,0 ? 10 22

K C

Temperatura (°C)

K C

25 4,0 ? 10 22

100 3,6 ? 10 21

127 1,4

150 3,2

227 4,1 ? 10 11

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

V. N 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 NO (g) 1,0 ? 10 230

Imagine que esses equilíbrios tenham sido atingidos

a partir dos reagentes em quantidades estequiométricas

(isto é, quantidades que obedecem à proporção

dos coeficientes). Em qual deles haverá:

a) maior concentração de produto em relação a

reagente?

b) maior concentração de reagente em relação a

produto?

23 Coloca-se 1 mol de N 2 O 4 em um frasco fechado e

espera-se o sistema atingir o equilíbrio:

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

Em qual das temperaturas que aparecem na tabela

a seguir o equilíbrio apresentará maior concentração

de produto? Por quê?

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Exercícios adicionais

5 Grau de equilíbrio

Voltemos ao exemplo do início do capítulo:

100 °C

1 L 1 L

0,26 mol de

N 2 O 4 (g) N 2 O 4 reage

1,00 mol de N 2 O 4

1 mol/L

24 (Fuvest-SP) A reação reversível

CO 1 H 2 O F CO 2 1 H 2 ,

em fase gasosa, admite os seguintes valores para

a constante de equilíbrio, K:

t (°C) 225 425 625 825 995

K 0,007 0,109 0,455 1,08 1,76

Partindo-se de uma mistura equimolar de CO e

H 2 O:

a) quais os compostos predominantes no equilíbrio,

a 225 °C;

b) em qual das temperaturas acima mencionadas

as concentrações dos reagentes e dos produtos,

no equi lí brio, são aproximadamente iguais?

Justifique.

N 2 O 4 (g)

e

NO 2 (g)

Sistema em

equilíbrio químico

0,74 mol de N 2 O 4

0,52 mol de NO 2

Note que a quantidade de N 2 O 4 que reagiu (0,26 mol) representa 26% da quantidade ini cial

(1 mol). Em problemas ligados a equilíbrio, é costume utilizar, além da constante de equilíbrio,

uma outra grandeza chamada grau de equilíbrio, simbolizada por a:

a 5

quantidade, em mols, que reagiu até atingir o equilíbrio

______________________________________________________

quantidade, em mols, inicial do reagente

No exemplo em questão:

0,26 mol

a​5

_________

5 0,26 ou a 5 26%

1,00 mol

O grau de equilíbrio será sempre um número entre 0 e 1 (ou seja, entre 0% e 100%),

que expressa o rendimento da reação. Assim, por exemplo, dizer que uma reação apresenta

a 5 26% equivale a dizer que seu rendimento é 26%.

Capítulo 26 • Equilíbrio químico e constante de equilíbrio

333


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade H • Equilíbrio químico

ExErcícios rEsolvidos

25 Em um recipiente de 1 L são introduzidos 5,0 mol

de N 2 O 4 que se transformam em NO 2 :

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g).

Uma vez atingido o equilíbrio, resta no sistema

1,3 mol de reagente. Calcule K C na temperatura

desse experimento.

Resolução

Este problema difere dos anteriores por não fornecer

diretamente todas as concentrações presentes

no equilíbrio.

No início:

5,0 mol

[N 2 O 4 ] = ________ 5 5,0 mol/L

1 L

No equilíbrio:

1,3 mol

[N 2 O 4 ] = ________ 5 1,3 mol/L

1 L

No entanto podemos descobrir a [NO 2 ] no equilíbrio

montando uma tabela, em que vamos fazer a contabilidade

das quantidades que participam do processo.

Concentração

inicial do reagente

N 2 O 4 (g)

F 2 NO 2 (g)

Início —

Reagiu —

Formou —

No equilíbrio

Quantidade do

reagente que

foi gasta

Concentrações

dos participantes

no equilíbrio

Os locais em cinza

não serão usados

Quantidade do

produto que foi

formada

Uma tabela como essa pode ser preenchida com

valores de concentração, em mol/L, ou quantidade,

em mol.

No caso, vamos preenchê-la com concentrações;

temos dois dados para começar.

N 2 O 4 (g)

F 2 NO 2 (g)

Início 5,0 —

Reagiu 3,7 —

Formou — 7,4

No equilíbrio 1,3 7,4

Chegamos a esse

valor assim:

5,0 2 1,3 5 3,7

Concentrações

que colocamos na

expressão de K C

K C 5 ______ [NO 2] 2

[N 2 O 4 ] 5 _____ (7,4)2

(1,3)

V K C 5 42

Os locais em

rosa guardam a

proporção dos

coeficientes:

1 : 2

3,7 : 7,4

Neste capítulo e nos próximos veremos muitos

problemas cuja resolução é facilitada por essa tabela.

É importante que você adquira familiaridade

com sua utilização.

26 Calcule o grau de equilíbrio para a reação do exercício

anterior.

Resolução

Utilizando os valores que constam da tabela:

a​5 _________________________________________

quantidade, em mols, de N 2O 4 que reagiu

quantidade, em mols, de N 2 O 4 inicial

​ a 5 ___ 3,7 a 5 0,74 ou a 5 74%

5,0

27 Ainda sobre o mesmo exercício, esboce um gráfico das

concentrações de N 2 O 4 e NO 2 em função do tempo.

Resolução

Perceba que o gráfico representa os valores da

tabela.

8,0

6,0

4,0

2,0

0

0

Concentração

(mol/L)

Equilíbrio é atingido

[NO 2 ]

[N 2 O 4 ]

Tempo

28 (UFRGS-RS) Num vaso de reação a 45 °C e 10 atm

foram colocados 1,0 mol de N 2 e 3,0 mols de H 2 .

O equilíbrio que se estabeleceu pode ser representado

pela equação abaixo.

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Qual a composição da mistura no estado de equilíbrio

se nessa condição são obtidos 0,08 mol de NH 3 ?

N 2 H 2 NH 3

a) 1,0 mol 3,0 mol 0,08 mol

b) 0,96 mol 2,92 mol 0,16 mol

c) 0,84 mol 2,84 mol 0,16 mol

d) 0,84 mol 2,92 mol 0,08 mol

e) 0,96 mol 2,88 mol 0,08 mol

Resolução

Os números em negrito são dados no enunciado.

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Início 1,00 3,00 —

Reagiu 0,04 0,12

Formou 0,08

No equilíbrio 0,96 2,88 0,08

Proporção dos coeficientes 1 : 3 : 2

Alternativa e.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

334


29 (Covest-PE) Uma mistura de 0,20 mol de N 2 O e

0,56 mol de O 2 é colocada num recipiente fechado

de 1,0 L a 25 °C.

Quando a reação:

2 N 2 O (g) 1 3 O 2 (g) F 4 NO 2 (g)

atinge o equilíbrio, 0,20 mol de NO 2 são produzidos.

Qual a composição da mistura no equilíbrio?

N 2 O O 2 NO 2

34 Calcule o grau de equilíbrio para o exercício anterior.

35 Construa um gráfico mostrando a variação das

concentrações de butano e isobutano com o passar

do tempo.

36 Em um recipiente de capacidade de 2,0 L são

colocados 8,0 mol de CO e 8,0 mol de C, 2 para tomarem

parte no seguinte processo, a temperatura

constante:

CO (g) 1 C, 2 (g) F COC, 2 (g)

Sabendo que o grau de equilíbrio é 75%, calcule K C

na temperatura do experimento.

a) 0,08 mol 0,10 mol 0,05 mol

b) 0,10 mol 0,41 mol 0,20 mol

c) 0,20 mol 0,30 mol 0,20 mol

d) 0,25 mol 0,37 mol 0,05 mol

e) 0,05 mol 0,43 mol 0,20 mol

37 Faça um gráfico de concentração, em mol/L, em

função do tempo para os três participantes do

processo descrito na questão anterior.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

30 (UFRRJ) O metanol pode ser obtido industrialmente

pela reação entre o monóxido de carbono e o hidrogênio

conforme a equação abaixo:

CO (g) 1 2 H 2 (g) F CH 3 OH (g)

A uma certa temperatura, em um recipiente de 2 L,

são introduzidos 4,0 mol de monóxido de carbono

e 4,0 mol de hidrogênio. Após um certo tempo, o

processo atinge um equilíbrio quando é formado

1 mol de metanol.

Calcule a constante de equilíbrio (K C ) nas condições

para a reação acima.

31 (Ufac) Considere uma reação em equilíbrio como

mostrada a seguir:

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 H 2 O (g)

Se 4 mol de moléculas de O 2 são injetados em um

equipamento com capacidade volumétrica de 4 L

contendo 5 mol de moléculas de hidrogênio em

condições experimentais que permitam que apenas

60% das moléculas de O 2 reajam, pergunta-se: qual

o valor aproximado da constante de equilíbrio (K C )

para a formação da água?

a) 700. b) 4.000. c) 660. d) 2.000. e) 1.440.

32 (PUC-MG) Um mol de H 2 e um mol de Br 2 são colocados

em um recipiente de 10 L de capacidade,

a 575 °C. Atingindo-se o equilíbrio, a análise do

sistema mostrou que 0,20 mol de HBr está presente.

Calcule o valor de K C , a 575 °C, para a reação

H 2 (g) 1 Br 2 (g) F 2 HBr (g)

33 (Unicamp-SP) Em um recipiente de 1,0 dm 3 , introduziu-se

0,10 mol de butano gasoso que, em presença

de um catalisador, isomerizou-se em isobutano:

butano (g) F isobutano (g)

A constante desse equilíbrio é 2,5 nas condições do

experimento. Qual a concentração em mol/dm 3 do

isobutano no equilíbrio?

Comentário dos autores:

Não há necessidade de você saber as fórmulas

moleculares de butano e isobutano para resolver

essa questão. Basta perceber que os coeficientes

estequiométricos são 1 e 1.

38 (UFMA) 2 mol de uma substância AB 3 (g) são aquecidos

num sistema fechado a uma determinada

temperatura. 50% do composto se dissociam e o

equilíbrio é estabelecido de acordo com a equação

abaixo:

2 AB 3 (g) F A 2 (g) 1 3 B 2 (g)

Qual a soma da quantidade de matéria das substâncias

presentes na mistura no equilíbrio?

a) 3,0. b) 1,5. c) 2,0. d) 1,0. e) 2,5.

39 (Furg-RS) Considere o equilíbrio químico à temperatura

de 25 °C, representado pela equação:

A (g) 1 3 B (g) F C (g) 1 D (g)

Dados de um experimento típico são mostrados

na tabela abaixo:

Reagentes

Produtos

A B C D

n o de mols iniciais 1 2 0 0

n o de mols no equilíbrio x y 0,5 0,5

Assinale a alternativa correta que representa a

soma de mols de A e B encontrada no equilíbrio.

a) x 1 y 5 2. d) x 1 y 5 0,5.

b) x 1 y 5 1. e) x 1 y 5 4.

c) x 1 y 5 3.

40 (Ufersa-RN) Um composto X sofre isomerização,

transformando-se em Y, de acordo com a equação:

X (g) F Y (g)

A constante de equilíbrio, K C , para a reação, a 27 °C,

é igual a 3,0. Caso 1,0 mol de X seja selado em um

reator de volume igual a 5,0 L, a 27 °C, a concentração

de Y, dentro do reator, quando o estado de

equilíbrio for alcançado será:

a) 0,30 mol/L.

b) 0,20 mol/L.

c) 0,10 mol/L.

d) 0,15 mol/L.

Capítulo 26 • Equilíbrio químico e constante de equilíbrio

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Exercícios adicionais

335


6 Verificando se um sistema está em equilíbrio

Considere os sistemas A , B e C , esquematizados nas figuras abaixo.

A B C

N 2 O 4 (g)

e

NO 2 (g)

[N 2 O 4 ] 2,40 mol/L

[NO 2 ] 1,20 mol/L

100 °C 100 °C 100 °C

N 2 O 4 (g)

e

NO 2 (g)

[N 2 O 4 ] 2,50 mol/L

[NO 2 ] 0,95 mol/L

N 2 O 4 (g)

e

NO 2 (g)

[N 2 O 4 ] 2,60 mol/L

[NO 2 ] 0,80 mol/L

Em qual (quais) existe equilíbrio químico?

Para responder, vamos relembrar que a constante de equilíbrio para essa reação possui a

seguinte expressão:

[NO 2 ] 2

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

______

[N 2 O 4 ] 5 K C 5 0,36 (a 100 °C)

A expressão de K C estabelece uma relação matemática entre os valores das

concentrações, em mol/L, na situação de equilíbrio químico.

Assim, para os três sistemas, vamos calcular o resultado de [NO 2 ] 2 /[N 2 O 4 ]. Se esse valor for

igual a 0,36, isso significa que a reação N 2 O 4 F 2 NO 2 está em equilíbrio. Caso [NO 2 ] 2 /[N 2 O 4 ]

seja diferente de 0,36, não há equilíbrio.

Sistema A :

Sistema B :

Sistema C :

Lembre-se

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (1,20)2

2,40

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (0,95)2

2,50

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (0,80)2

2,60

5 0,60 i 0,36 NÃO ESTÁ em equilíbrio.

5 0,36 5 0,36 ESTÁ em equilíbrio.

5 0,25 i 0,36 NÃO ESTÁ em equilíbrio.

Conhecendo o valor de K C e tendo as concentrações de reagentes e produtos, você pode

verificar se um sistema está ou não em equilíbrio.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade H • Equilíbrio químico

ExErcício rEsolvido

41 (ITA-SP) Em cinco copos marcados a, b, c, d e e

existem concentrações iniciais das substâncias X,

Y e XY, conforme as alternativas a seguir. Sabe-se

que entre essas substâncias pode-se estabelecer o

equilíbrio

1

X (aq) 1 Y (aq) F XY (aq) K C = 4,0

2

em que K C é a respectiva constante de equilíbrio

a 25 °C.

Em qual dos copos, todos a 25 °C, podemos esperar

que a concentração inicial de XY vá diminuir?

X (mol/L) Y (mol/L) XY (mol/L)

a) 1,0 1,0 1,0

b) 4,0 4,0 10,0

c) 4,0 4,0 1,0

d) 2,0 1,0 4,0

e) 1,0 0,5 4,0

336


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Resolução

Efetuando o cálculo [XY]/[X] ? [Y] com os dados de

cada copo (alternativa), podemos encontrar três

situações possíveis:

________ [XY]

[X] ? [Y] 5 4,0 V o sistema está em equilíbrio

________ [XY]

[X] ? [Y] , 4,0 V o sistema não está em

equilíbrio e a reação deverá

ocorrer preferencialmente

para a direita até que o

equilíbrio seja atingido (isso

ocorrerá quando

[XY]/[X] ? [Y] 5 4,0)

________ [XY]

[X] ? [Y] . 4,0 V o sistema não está em

equilíbrio e a reação deverá

ocorrer preferencialmente

para a esquerda até que o

equilíbrio seja atingido (isso

ocorrerá quando

[XY]/[X] ? [Y] 5 4,0)

A concentração inicial de XY vai diminuir no

terceiro caso.

Isso aponta para a alternativa e, a única para a qual

[XY]/[X] ? [Y] . 4,0.

Alternativa e.

42 (Vunesp) O equilíbrio gasoso

N 2 O 4 F 2 NO 2

apresenta, a uma dada temperatura, constante de

equilíbrio K C 5 2. Nessa temperatura foram feitas

duas misturas diferentes, A e B, cada uma acondicionada

em recipiente fechado, isolado e distinto.

As condições iniciais estão mostradas na tabela.

Mistura [NO 2 ]/mol/L [N 2 O 4 ]/mol/L

A 2 ? 10 22 2 ? 10 24

B 2 ? 10 21 2 ? 10 23

a) Efetue os cálculos necessários e conclua se a

mistura A se encontra ou não em situação de

equilíbrio.

b) Efetue os cálculos necessários e conclua se a

mistura B se encontra ou não em situação de

equilíbrio.

43 (FCC-BA) A respeito da reação: A 1 B F C 1 2 D,

foram levantados os seguintes dados:

Experimento

Concentração (mol ? litro 21 )

A B C D

I 0,50 4,00 1,00 1,00

II 4,00 2,00 1,00 2,00

III 4,00 3,00 2,00 2,00

IV 9,00 2,00 1,00 3,00

V 16,00 8,00 4,00 4,00

Dos cinco experimentos realizados, quatro já

atingiram o equilíbrio. Em qual dos experimentos

o equilíbrio ainda não foi atingido?

44 (Fuvest-SP) A 250 °C, a constante do equilíbrio de

dimerização do ciclopentadieno é 2,7 (mol/L) 21 .

2 C 5 H 6 F C 10 H 12

Nessa temperatura, foram feitas duas misturas do

monômero com o seu dímero:

Concentrações iniciais das misturas (mol/L)

Mistura Monômero Dímero

1 0,800 1,728

2 1,000 3,456

O que acontecerá com as concentrações do monômero

e do dímero, ao longo do tempo,

a) na mistura 1? Justifique.

b) na mistura 2? Justifique.

Comentário dos autores:

O “monômero” é C 5 H 6 e o “dímero” é C 10 H 12 . Essas

palavras vêm do grego mono (“uma”), di (“duas”)

e mero (“parte”).

45 (Unifesp) A constante de equilíbrio para a reação

na fase gasosa

CO (g) 1 H 2 O (g) F CO 2 (g) 1 H 2 (g)

vale 25, a 600 K.

Foi feita uma mistura contendo 1,0 mol de CO,

1,0 mol de H 2 O, 2,0 mol de CO 2 e 2,0 mol de H 2 em

um frasco de 1,0 L, a 600 K. Quais as concentrações

de CO (g) e CO 2 (g), em mol/L, quando for atingido

o equilíbrio?

a) 3,5 e 1,5.

b) 2,5 e 0,5.

c) 1,5 e 3,5.

d) 0,5 e 2,5.

e) 0,5 e 3,0.

46 (Fuvest-SP) A produção industrial de metanol envolve

o equilíbrio representado por:

CO (g) 1 2 H 2 (g) F CH 3 OH (g)

Numa experiência de laboratório colocaram-se

2 mol de CO e 2 mol de CH 3 OH num recipiente vazio

de 1 L. Em condições semelhantes às do processo

indus trial foi alcançado o equilíbrio. Quando a

concentração de equilíbrio de H 2 for x mol/L, a de

CH 3 OH será:

a) 2 2 x d) 2 1 x

b) 2 2 x__

2

c) x__

2

e) 2 1 x__

2

Capítulo 26 • Equilíbrio químico e constante de equilíbrio

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Exercícios adicionais

337


Seção 26.3

Constante de equilíbrio em função

das pressões parciais (K P )

❱❱ Objetivos

C CInterpretar a

expressão de K P como

uma lei natural que

vincula as pressões

parciais no equilíbrio.

CCRealizar cálculos

químicos envolvendo K P .

C CDeduzir a relação

matemática entre K C e

K P para um equilíbrio.

❱❱ Termos e conceitos

• constante de

equilíbrio em

função das pressões

parciais (K P )

• expressão matemática

da constante de

equilíbrio em função

das pressões

parciais (K P )

Lembre-se

K P é análoga a K C , mas

só se aplica a equilíbrios

com participação de

substân cias gasosas.

1 Expressão matemática de K P

Existe uma outra constante denominada constante de equilíbrio em

função das pressões parciais, que se aplica a equilíbrios envolvendo

gases. Ela é simbolizada por K P .

A expressão da constante de equilíbrio em função das pressões

parciais (K P ) é definida como a multiplicação das pressões parciais

(no equilíbrio) em atm dos produtos dividida pela dos reagentes,

com todas as pressões elevadas aos respectivos coeficientes

estequiométricos.

a A (g) 1 b B (g) F c C (g) 1 d D (g) K P 5

___________ (P C) c ? (P D ) d

(P A ) a ? (P B ) b

Reagentes

Produtos

Alguns exemplos de expressão de K p são:

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g) K P 5

______ (P )2 NO2

P N2O4

(P NH3 ) 2

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g) K P 5

___________

(P N2

) ? (P H2

) 3

A constante K P possui significado análogo a K C , porém só se aplica a

equilíbrios em que haja participação de gases. Para entender melhor,

analise atentamente a tabela 2. Ela se refere a uma série de três experiências

(cada linha corresponde a uma delas) em que se coloca N 2 O 4 em um

recipien te fechado de volume constante, à temperatura fixa de 100 °C.

Tabela 2 Dados para o equilíbrio N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g), a 100 °C

Início No equilíbrio (P NO2 ) 2 eq

________

(P

(P N2 O 4

) eq

N2 O 4

) i (atm) (P NO2 ) i (atm) (P N2 O 4

) eq (atm) (P NO2 ) eq (atm)

1,0 0,0 0,221 1,558 11

2,0 0,0 0,656 2,688 11

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

3,0 0,0 1,190 3,620 11

Unidade H • Equilíbrio químico

Constante de equilíbrio K C

tem um

Valor numérico

que depende da

Conforme você pode perceber, qualquer que seja a pressão inicial de

N 2 O 4 , o sistema atinge o equilíbrio a 100 °C, respeitando uma lei da natureza:

o resultado do cálculo (P NO2 ) 2 /(P N2O4

) é igual a 11. Dizemos, portanto, que a

constante de equilíbrio em função das pressões parciais (K P ) para essa

reação química, a 100 °C, vale 11.

Valor alto de K P

indica que no

equilíbrio há

Muito produto

Muito reagente

Valor baixo de K P

indica que no

equilíbrio há

Reação

Temperatura

Pouco reagente

Pouco produto

338


ExErcícIos EssENcIAIs

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcício rEsolvido

47 Escreva a expressão da constante de equilíbrio em

função das pressões parciais (K P ) para a reação

assim equacionada:

4 NH 3 (g) 1 5 O 2 (g) F 4 NO (g) 1 6 H 2 O (g)

Resolução

A expressão é:

K P 5 _____________

(P NO) 4 ? (P H2O )6

(P NH3 ) 4 ? (P O2

) 5

Note aspectos dessa expressão:

P NO e P H2 O indicam as

pressões parciais dos

PRODUTOS

P NH3 e P O2 indicam as

pressões parciais dos

REAGEN TES

48 Na atmosfera das regiões metropolitanas ocorrem

várias reações químicas envolvendo os poluentes.

Uma delas é a transformação do dióxido de enxofre

em trióxido, de acordo com a equação

2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 SO 3 (g)

A expressão da constante de equilíbrio em termos

de pressões parciais (K P ) é:

a)

b)

c)

___________ [SO 3 ] 2

[SO 2 ] 2 ? [O 2 ]

___________ [SO 3 ]

[SO 2 ] ? [O 2 ]

___________

(P SO3 )

(P SO2 ) ? (P O2

)

Multiplicação

K P 5 ________________

(P NO) 4 ? (P H2O ) 6

(P NH3 ) 4 ? (P O2

) 5

Multiplicação

d) ___________

(P SO 2

) ? (P O2

)

(P SO3 )

(P SO3 ) 2

e) ___________

(P SO2 ) 2 ? (P O2

)

49 Escreva a expressão de K P para os seguintes equilíbrios:

a) CO (g) 1 C, 2 (g) F COC, 2 (g)

b) 2 NO 2 (g) F 2 NO (g) 1 O 2 (g)

c) N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

d) 2 N 2 O 5 (g) F 4 NO 2 (g) 1 O 2 (g)

ExErcício rEsolvido

Os expoentes são

os coeficientes

es tequiométricos

Divisão: PRODUTOS

no numerador e

REAGENTES no

denominador

50 Em um recipiente fechado, em uma dada temperatura,

existe o equilíbrio:

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

Nessa temperatura, a pressão parcial do N 2 O 4 é 1 atm

e a do NO 2 é 2 atm. Determine o valor de K p .

Resolução

K P 5 _______

(P NO2 )2

(P ) 5 __ 22

N2O4

1

V K p 5 4

51 (Osec-SP) Sabendo-se que no equilíbrio

H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

a pressão parcial do hidrogênio é 0,22 atm, a do

iodo é 0,22 atm e a do gás iodídrico é 1,56 atm, o

valor do K P é:

a) 32,2. b) 11,0. c) 7,0. d) 4,5. e) 50,2.

52 (Unirio-RJ) Os óxidos de nitrogênio desempenham

um papel-chave na formação de “smog fotoquímico”.

A queima de combustíveis a alta temperatura

é a principal fonte de óxidos de nitrogênio. Quantidades

detectá veis de óxido nítrico são produzidas

pela reação em equilíbrio:

N 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 NO (g); DH 5 1180,8 kJ

Supondo o sistema em equilíbrio e que numa determinada

temperatura as pressões parciais dos

gases em equilíbrio são iguais a: P NO 5 0,1 atm; P N2

5​

5 0,2 atm; P O2 5 0,01 atm, indique o valor correto

da constante de equilíbrio (K p ).

a) 0,2. b) 4. c) 5. d) 40. e) 50.

53 (FEI-SP) A uma dada temperatura e a uma pressão

total de 1,0 atm, as pressões parciais de uma mistura

em equilíbrio

2 A (g) F B (g)

são P A 5 0,50 atm e P B 5 0,50 atm. A constante de

equilíbrio K P vale:

a) 1,0. b) 0,50. c) 3,0. d) 2,0. e) 5,0.

54 (UFC-CE) Considerando um reservatório mantido

à temperatura constante, tem-se estabelecido o

equilíbrio químico PC, 5 (g) F PC, 3 (g) 1 C, 2 (g). Sendo

que as pressões parciais no equilíbrio são P PC,5 5​

5 0,15 atm, P PC,3 5 0,30 atm e P PC,2 5 0,10 atm.

Assinale a alternativa correta para o valor de K P

(em atm) da reação.

a) 0,05. b) 0,10. c) 0,15. d) 0,20. e) 0,25.

Capítulo 26 • Equilíbrio químico e constante de equilíbrio

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Exercícios adicionais

339


2 Relação matemática entre K C e K P

É útil conhecer uma relação entre K C e K P . Vamos deduzi-la partindo da equação de estado

dos gases perfeitos:

PV 5 nRT V P 5

n__

V

RT V P 5 [gás]RT

Concentração do gás em mol/L

Como R é constante, se mantivermos a temperatura constante podemos dizer que:

Constante, se a temperatura for fixa.

Unidade H • Equilíbrio químico

A pressão parcial de um gás

numa mistura...

P 5 [gás] RT

... é diretamente proporcional à sua

concentração em mol/L

Substituindo na expressão de K P o valor de pressão parcial para cada gás expressa em função

da sua concentração, chegamos a uma expressão que relaciona as duas constantes:

O valor numérico

de K P pode ser igual

ao de K C ? Em caso

negativo, por que

não? Em caso afirmativo,

em quais

casos?

ExErcício rEsolvido

a A (g) 1 b B (g) F c C (g) 1 d D (g)

K P 5

___________ (P C) c ? (P D ) d

5

_________________

([C]RT)c ? ([D]RT) d

(P A ) a ? (P B ) b ([A]RT) a ? ([B]RT) b

exercícios essenciais

55 Escreva uma expressão matemática que relacione

K P e K C para o equilíbrio:

2 N 2 O 5 (g) F 4 NO 2 (g) 1 O 2 (g)

Resolução

Soma dos coeficientes do segundo membro 5

5 4 1 1 5 5

Soma dos coeficientes do primeiro membro 5 2

Dn 5 5 2 2 5 3

K P 5 K C ? (RT) Dn

K P 5 K C ? (RT) 3

56 Indique a associação incorreta:

a) CO (g) 1 H 2 O (g) F CO 2 (g) 1 H 2 (g) K P 5 K C

b) 2 NO (g) 1 C, 2 (g) F 2 NOC, (g) K P 5 K C (RT) 21

K P 5

_________ [C]c ? [D] d

?

____________

(RT)c ? (RT) d

V K

[A] a ? [B] b (RT) a ? (RT) b P 5 K C ? (RT)

(c 1 d) 2 (a 1 b)

Convencionando Dn 5 (c 1 d) 2 (a 1 b), temos, finalmente:

K P 5 K C ? (RT) Dn , em que Dn 5 (c 1 d) 2 (a 1 b)

c) 2 H 2 O (g) F 2 H 2 (g) 1 O 2 (g) K P 5 K C (RT)

d) N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g) K P 5 K C (RT) 2

e) H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g) K P 5 K C

57 (UCSal-BA) No sistema: 2 NO 2 (g) F N 2 O 4 (g) a

relação K C /K P é:

a) RT c) (RT) 2 e) (RT) 3

b) (RT) 21 d) (RT) 22

58 (UCPel-RS) Dentre os equilíbrios químicos,

I. N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

II. N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

III. PC, 3 (g) 1 C, 2 (g) F PC, 5 (g)

IV. H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

V. 2 NO (g) 1 2 H 2 (g) F N 2 (g) 1 2 H 2 O (g)

aquele com K P 5 K C é o:

a) III. b) I. c) IV. d) II. e) V.

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340

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Exercícios adicionais


UNIDADE H

Capítulo

27

Princípio

de Le Chatelier

A

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O Determinadas conhecimento perturbações

das

propriedades podem deslocar dos um ácidos equilíbrio. e

das bases é importante, pois

são 27.1 substâncias Efeito da concentração

presentes

em A nosso variação cotidiano. da concentração de um

reagente ou de um produto desloca um

equilíbrio 21.1 Substâncias químico. orgânicas

versus substâncias

inorgânicas

27.2 Efeito da pressão

Na Há química equilíbrios as que substâncias são deslocados são por

classificadas

variações de pressão.

como orgânicas ou inorgânicas.

27.3 Efeito da temperatura

Alterações 21.2 Conceituação de temperatura de ácidos podem

e deslocar basesum equilíbrio. O sinal do

Podemos ∆H permite definir prever ácidos o sentido e bases do a

partir deslocamento.

de algumas observações

experimentais.

27.4 Efeito do catalisador

Catalisador não desloca equilíbrio, mas

diminui o tempo para atingi-lo.

27.5 Enunciado do Princípio de

Le Chatelier

O Princípio de Le Chatelier enuncia,

de modo resumido, o efeito de

perturbações sobre um equilíbrio

químico.

B

Em uma ampola vedada contendo os gases

N 2 O 4 e NO 2 em equilíbrio, quando

aumentamos a temperatura, mergulhando

a ampola em um banho de água quente, A ,

deslocamos o equilíbrio para a formação de

NO 2 (castanho avermelhado). Quando diminuímos

a temperatura, B , deslocamos o

equilíbrio para a formação de N 2 O 4 , incolor.


Seção 27.1

Efeito da concentração

❱❱ Objetivos

C CPrever o efeito,

sobre um equilíbrio

químico, da variação

da concentração

de um reagente ou

de um produto.

C CInterpretar um gráfico

de concentração em

função do tempo, no

qual esteja expresso

um deslocamento de

equilíbrio por variação

de concentração.

❱❱ Termos e conceitos

• deslocamento de

equilíbrio

É possível alterar um equilíbrio químico por meio de algumas ações

externas. Tal tipo de ação é chamado perturbação do equilíbrio, e a sua

consequência é denominada deslocamento do equilíbrio.

Existe um princípio químico que permite prever qual será o efeito de

uma perturbação sobre um equilíbrio. Ele é denominado Princípio de Le

Chatelier, e entendê-lo é a meta desta e das próximas seções. Ele só será

enunciado na página 354, como desfecho deste capítulo, que pretende

mostrar os vários tipos de perturbações (alterações de concentrações

dos participantes, de pressão ou de temperatura) e suas conse quências

sobre um equilíbrio químico.

Comecemos discutindo o efeito de variações de concentração sobre

um equilíbrio químico.

Imagine que em um balão de 1 L de capacidade mantido a 100 °C coloquemos

1 mol de N 2 O 4 . Esse sistema não está em equilíbrio, pois o resultado de

[NO 2 ] 2 /[N 2 O 4 ] é diferente do valor de K C para a reação N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

a essa temperatura, que é 0,36.

N 2 O 4 F 2 NO 2

1 mol/L 0 mol/L

Esperando algum tempo, o N 2 O 4 vai se transformando em NO 2 até o

equilíbrio ser atingido:

N 2 O 4 F 2 NO 2

0,74 mol/L 0,52 mol/L

Suponha agora que, nesse sistema em equilíbrio, seja adicionado 1 mol

de N 2 O 4 . Essa adição faz com que o sistema saia da condição de equilíbrio.

Dizemos que o equilíbrio foi perturbado.

N 2 O 4 F 2 NO 2

1,74 mol/L 0,52 mol/L

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 ___ 0 2

1 5 0 K C

NÃO ESTÁ em equilíbrio.

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (0,52) 2

5 0,36 5 K

(0,74) 2 C

ESTÁ em equilíbrio.

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (0,52) 2

5 0,16 K

(1,74) 2 C

NÃO ESTÁ em equilíbrio.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Nos instantes seguintes haverá consumo de N 2 O 4 e produção de NO 2

até que o sistema chegue a uma nova situação de equilíbrio:

Unidade H • Equílibrio químico

N 2 O 4 F 2 NO 2

1,62 mol/L 0,76 mol/L

Dessa forma, concluímos que, ao aumentar a concentração de N 2 O 4 , o

equilíbrio se deslocou para a direita, ou seja, a reação avançou um pouco

no sentido de consumir N 2 O 4 e formar NO 2 até que os valores das concentrações

voltassem a obedecer à expressão [NO 2 ] 2 /[N 2 O 4 ] 5 0,36.

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (0,76) 2

5 0,36 5 K

(1,62) 2 C

ESTÁ em equilíbrio.

O aumento da [N 2 O 4 ] desloca para a direita

342


Veja o exemplo dado em um gráfico

[ ]

O aumento da [N 2 O 4 ]

tira o sistema do equilíbrio

Nesse instante

foi atingido o

equilíbrio

Essas são as

concentrações

iniciais

1,5

1,0

0,5

0

Aumento da [N 2 O 4 ]

perturba o equilíbrio

[N 2 O 4 ]

[NO 2 ]

Tempo

Aqui o equilíbrio é

restabelecido

A reação

avança

para o

equilíbrio

Equilíbrio

químico

O

equilíbrio

se desloca

para a

direita

Novo

equilíbrio

químico

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Se, em vez de aumentar a concentração de N 2 O 4 , tivéssemos aumentado a concentração de

NO 2 , seguindo um raciocínio análogo, o equilíbrio teria se deslocado para a esquerda. Raciocinando

de modo similar, é possível concluir o que ocorreria se retirássemos, de alguma maneira,

N 2 O 4 ou NO 2 do sistema.

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

O aumento da [N 2 O 4 ] desloca o equilíbrio para a direita

O aumento da [NO 2 ] desloca o equilíbrio para a esquerda

A diminuição da [NO 2 ] desloca o equilíbrio para a direita

A diminuição da [N 2 O 4 ] desloca o equilíbrio para a esquerda

Aumentando a concentração de um participante, o equilíbrio se desloca no sentido do

seu consumo.

Diminuindo a concentração de um participante, o equilíbrio se desloca no sentido da

sua formação.

Um exemplo com equilíbrio em solução aquosa

A foto A mostra uma solução na qual há o equilíbrio:

[Co(H 2 O) 6 ] 21 (aq) 1 4 C, 2 (aq) F [CoC, 4 ] 22 (aq) 1 6 H 2 O (,)

rosa

azul

com predominância dos reagentes, o que confere cor rosa à solução.

A adição de uma solução concentrada de NaC, (foto B )

eleva a concentração de C, 2 e desloca o equilíbrio para a direita,

fazendo a cor da solução mudar para azul.

A

B

Capítulo 27 • Princípio de Le Chatelier

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Texto: Desconforto à altitude e deslocamento de equilíbrio

Vídeo: Efeito da concentração no equilíbrio químico

343


ExErcícIos EssENcIAIs

1 Qual é o efeito produzido sobre o equilíbrio

2 NO (g) 1 O 2 (g) F 2 NO 2 (g)

quando se provoca:

a) aumento da [NO]?

b) diminuição da [NO]?

c) aumento da [O 2 ]?

d) diminuição da [O 2 ]?

e) aumento da [NO 2 ]?

f) diminuição da [NO 2 ]?

Concentração

Instante em que [G] Uma nova

aumenta subitamente situação de

por adição de G equilíbrio

e perturba o equilíbrio químico é atingida

Há consumo

(parcial) de G…

G

Unidade H • Equílibrio químico

2 A amônia é produzida industrialmente por meio

da reação entre os gases nitrogênio e hidrogênio:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Indique três ações cuja consequência seja o deslocamento

desse equilíbrio para a direita, ou seja,

ações que acarretem a produção de mais amônia.

ExErcício rEsolvido

3 (Cesgranrio-RJ) O sistema representado pela equação:

F 1 G F H estava em equilíbrio. O estado

de equilíbrio foi alterado bruscamente por uma

adição da substância G. O sistema reage no sentido

de restabelecer o equilíbrio. Qual dos gráficos a seguir

melhor representa as modificações ocorridas

ao longo do processo descrito?

a) d)

Concentração

0

Tempo

b) e)

G

c)

Concentração

Concentração

0

0

H

G

H

Tempo

G

H

Tempo

Concentração

Concentração

0

0

G

H

Tempo

G

H

Tempo

Resolução

A adição brusca de G provoca um aumento instantâneo

em sua concentração. A seguir, haverá um

deslocamento do equilíbrio F 1 G F H para a

direita. Isso consumirá F e G (a curva para F não é

mostrada nos gráficos) e produzirá H. A alternativa

d é aquela consistente com esses fatos.

H

… e formação

de H

0

Tempo

Equilíbrio

Equilíbrio

O sistema avança

para restabelecer

equilíbrio

Alternativa d.

4 (FUC-MT) No equilíbrio:

2 NOC, (g) F 2 NO (g) 1 C, 2 (g),

o valor da constante K C é 4,7 ? 10 24 mol/L. Com o

aumento da concentração de NO:

a) o valor de K C aumenta.

b) o valor de K C diminui.

c) o equilíbrio se desloca para o sentido da formação

dos produtos.

d) não há deslocamento de equilíbrio.

e) o valor de K C não se altera.

5 (Cesgranrio-RJ) O gráfico refere-se ao sistema

químico

H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g),

ao qual se aplica o princípio de Le Chatelier.

Analise-o e assinale a opção correta:

Concentração

H 2

I 2

HI

t 1 t 2

Tempo

a) A adição de I 2 (g) em t 1 aumentou a concentração

de HI (g).

b) A adição de H 2 (g) em t 2 aumentou a concentração

de I 2 (g).

c) A adição de H 2 (g) em t 2 levou o sistema ao equilíbrio.

d) A adição de H 2 (g) em t 1 aumentou a concentração

de HI (g).

e) A adição de HI (g) em t 2 alterou o equilíbrio do

sistema.

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344

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Exercícios adicionais


Seção 27.2

Efeito da pressão

❱❱ Objetivo

C CAvaliar se um equilíbrio

químico é deslocado

por uma variação de

pressão e, em caso

afirmativo, prever em

que sentido ocorre o

deslocamento.

1 Deslocamento de equilíbrio por variação

de pressão

Utilizando um recipiente como o ilustrado abaixo, que contém os gases

N 2 O 4 e NO 2 , em equilíbrio, e alterando a pressão do sistema (aumentando

ou diminuindo o peso sobre o êmbolo), verifica-se que:

N 2O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

Aumento da pressão (redução de volume)

desloca o equilíbrio para a esquerda

Diminuição da pressão (aumento do volume)

desloca o equilíbrio para a direita

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Êmbolo

N 2 O 4 (g)

NO 2 (g)

Aumentando o peso sobre

o êmbolo, aumentamos a

pressão e reduzimos o volume

O recipiente contém uma mistura gasosa

que participa do equilíbrio N 2 O 4 F 2NO 2

Aumento da pressão desloca o equilíbrio

para o lado de menor volume gasoso

N 2 O 4 (g) NO 2 (g)

Um raciocínio para prever deslocamento por variação da pressão

baseia-se na seguinte observação: o aumento de pressão desloca para

o lado que ocupa menos espaço (isto é, com menor volume gasoso), e a

diminuição de pressão, para o lado que ocupa maior espaço (isto é, com

maior volume gasoso).

1 N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

1 volume 2 volumes

Diminuição da pressão desloca o equilíbrio

para o lado de maior volume gasoso

Um aumento de pressão desloca um equilíbrio para o lado em que

há menor volume gasoso.

Uma diminuição de pressão desloca um equilíbrio para o lado em

que há maior volume gasoso.

Há equilíbrios químicos que não são afetados pela pressão: trata-se

daqueles em que o volume gasoso é igual em ambos os lados da equação,

como, por exemplo:

1 H 2 (g) 1 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

2 volumes 2 volumes

Essas conclusões sobre efeito da pressão são válidas para todos os

equilíbrios dos quais participem gases. Sólidos e líquidos devem ser

ignorados nesse tipo de análise, conforme veremos no capítulo 32.

Capítulo 27 • Princípio de Le Chatelier

345


Unidade H • Equílibrio químico

346

Quer ver a demonstração?

Para o equilíbrio

temos:

@ n 2

K C 5

______ [NO ____

2] 2

NO 2

[N 2 O 4 ] 5 V #

_______

_____

n N2 O 4

V

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

V K C 5

_____

@ n2 NO 2

n N2 O 4

#

? @ 1 __

V #

Nessa expressão, n NO2 e n N2 O 4

representam as quantidades em mols dos participantes, presentes no

equilíbrio. Uma vez que K C é constante (K C só depende da reação e da temperatura!), percebemos, pela

equação deduzida, que o produto

_____

@ n2 NO 2

n N2 O 4

# ?

__

@ 1 V # deve permanecer constante ao movimentar o êmbolo.

Um aumento mecânico de pressão sobre o sistema, ou seja, a movimentação

do êmbolo de modo a diminuir o volume interno, reduz V e

aumenta a fração

__

@ 1 Um aumento

V #. Consequentemente, a fração

_____

@ n2 NO 2

n N2 O 4#

de pressão

deve diminuir

reduz o volume

N 2 O 4 (g)

(para que o produto de ambas permaneça constante).

Constante K C 5

_____

@ n2 NO 2

n N2 O 4

# ?

__

@ 1 V #

2 Um exemplo numérico de deslocamento pela pressão

Vamos dar um exemplo envolvendo a reação:

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g) K C 5 0,36 (a 100 °C)

Considere o recipiente esquematizado ao lado, mantido à temperatura fixa

de 100 °C. Suponha que a posição do êmbolo seja tal que o volume interno seja

de 1 L e haja 0,74 mol de N 2 O 4 e 0,52 mol de NO 2 . Temos, então, um sistema em

equilíbrio químico:

0,74 mol

[N 2 O 4 ] 5

_________

5 0,74 mol/L

1 L

0,52 mol

[NO 2 ] 5

_________

5 0,52 mol/L

1 L

N 2 O 4 F 2 NO 2

0,74 mol/L 0,52 mol/L

Se essa fração aumentar

(porque V diminuiu)...

... essa fração deverá diminuir.

Isso corresponde a um aumento do denominador e redução do numerador, ou seja, formação

de N 2 O 4 e consumo de NO 2 .

Assim, acabamos de demonstrar que o aumento da pressão da mistura gasosa produz um deslocamento

de equilíbrio para a esquerda (formação de N 2 O 4 e consumo de NO 2 ).

Para o equilíbrio

H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

temos:

[HI] @ n 2

___

2

HI

K C 5

_________

[H 2 ] ? [I 2 ] 5 V #

2

________

___

n H2

V ? n V K

___ I C 5

_______ n H I

2

n H2 ? n I2

V

Como V não aparece nessa expressão, esse equilíbrio não é deslocado por variação da pressão.

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (0,52)2

0,74 5 0,36 5 K C

ESTÁ em equilíbrio.

NO 2 (g)

Vamos aumentar a pressão sobre o êmbolo, provocando sua descida até que

o volume se reduza à metade do inicial (0,5 L)

0,74 mol

[N 2 O 4 ] 5

_________

5 1,48 mol/L

0,5 L

0,52 mol

[NO 2 ] 5

_________

5 1,04 mol/L

0,5 L

1 L

N 2 O 4 (g)

NO 2 (g)

100 °C

N 2 O 4 (g) NO 2 (g)

0,5 L 100 °C

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Imediatamente após essa compressão até a metade do volume, as concentrações passam

a valer o dobro. Verificamos que o aumento mecânico de pressão (redução de volume)

perturbou o equilíbrio, pois os novos valores das concentrações não obedecem à expressão

______ [NO 2] 2

[N 2 O 4 ] 5 K C.

N 2 O 4 F 2 NO 2

1,48 mol/L 1,04 mol/L

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (1,04) 2

5 0,73 K

(1,48) 2 C

NÃO ESTÁ em equilíbrio.

No entanto, o próprio sistema se encarrega de chegar a uma nova situação de equilíbrio, mediante o

deslocamento para a esquerda. Após o deslocamento, atinge-se uma nova situação de equilíbrio:

N 2 O 4 F 2 NO 2

1,62 mol/L 0,76 mol/L

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (0,76) 2

5 0,36 5 K

(1,62) 2 C

ESTÁ em equilíbrio.

Esse exemplo numérico mostrou que um aumento de pressão desloca o equilíbrio no sentido

do N 2 O 4

1 N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

1 volume 2 volumes

Aumento da pressão desloca o equilíbrio

para o lado de menor volume gasoso

ExErcícIos EssENcIAIs

ExErcício rEsolvido

6 Considere o processo de conversão do monóxido

de nitrogênio em dióxido de nitrogênio por

reação com o gás oxigênio, que pode ser assim

equacionada:

2 NO (g) 1 O 2 (g) F 2 NO 2 (g)

Se esse processo estiver sendo realizado em um

recipiente fechado e a temperatura constante,

o que se deve fazer com a pressão a fim de aumentar

o rendimento da produção de dióxido de

nitrogênio?

Resolução

Aumentar o rendimento da produção de NO 2 equivale

a deslocar o equilíbrio mencionado para a

direita.

O lado dos produtos corresponde a um menor

volume gasoso e, portanto, o aumento de pressão

desloca o equilíbrio para a direita.

2 NO (g) 1 O 2 (g) F 2 NO 2 (g)

3 volumes 2 volumes

Aumento de pressão desloca o equilíbrio

no sentido de menor volume gasoso

7 Preveja o que deve acontecer com o equilíbrio

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

se for submetido a:

a) um aumento de pressão.

b) uma diminuição de pressão.

8 Considere o equilíbrio:

Br 2 (g) 1 C, 2 (g) F 2 BrC, (g)

Que efeito sobre ele terá um aumento de pressão?

9 (PUC-Campinas-SP) Dentre os seguintes equilíbrios

químicos, qual pode ser deslocado para a direita

pelo aumento da pressão do sistema?

a) PC, 5 (g) F PC, 3 (g) 1 C, 2 (g)

b) CO 2 (g) 1 H 2 (g) F CO (g) 1 H 2 O (g)

c) 2 CO (g) 1 O 2 (g) F 2 CO 2 (g)

d) N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

e) H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

10 (UEMG) As equações a seguir representam sistemas

em equilíbrio. O único sistema que não se desloca

por alteração de pressão é:

a) SO 2 (g) 1

1__

2 O 2 (g) F SO 3 (g)

b) CO 2 (g) 1 H 2 (g) F CO (g) 1 H 2 O (g)

c) N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

d) 2 CO 2 (g) F 2 CO (g) 1 O 2 (g)

Capítulo 27 • Princípio de Le Chatelier

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Exercícios adicionais

347


@@@@#@@@@#

Seção 27.3

Efeito da temperatura

❱❱ Objetivos

C CPrever em que sentido

um equilíbrio químico

se desloca devido

a uma alteração de

temperatura.

C Concluir, com base

no sinal do DH de

uma reação, se K C

é função crescente

ou decrescente da

temperatura.

C CInferir se uma reação

é endotérmica ou

exotérmica a partir de

dados de K C (ou K P ) em

função da temperatura.

1 Deslocamento de equilíbrio por variação

de temperatura

Variações de temperatura podem deslocar um equilíbrio:

N 2 O 4 (g)

e

NO 2 (g)

resfriamento

Água com gelo

Aqui o equilíbrio se desloca

no sentido do N 2 O 4

25 °C

N 2 O 4 (g)

e

NO 2 (g)

N 2 O 4 (g)

2NO 2 (g)

aquecimento

N 2 O 4 (g)

e

NO 2 (g)

Água fervente

Aqui o equilíbrio se desloca

no sentido do NO 2

Após estudar muitos casos, os químicos concluíram que:

Um aumento de temperatura desloca um equilíbrio no sentido

endotérmico (sentido que absorve o calor).

Uma diminuição de temperatura desloca um equilíbrio no sentido

exotérmico (sentido que libera o calor).

No exemplo em questão, temos:

calor 1 N 2 O 4 (g) @@@@#@@@@#

endotérmico

exotérmico

2 NO 2 (g)

Aumento de temperatura desloca o equilíbrio

no sentido endotérmico

DH° 5 157,2 kJ

$

DH positivo: reação

direta é endotérmica

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Diminuição de temperatura desloca o equilíbrio

no sentido exotérmico

Unidade H • Equílibrio químico

Esse é um exemplo de reação com DH positivo, ou seja, o sentido direto é

endotérmico. Ao contrário, quando o DH da reação é negativo, a reação direta é

exotérmica. Nesse caso, continua valendo que o aquecimento desloca o equilíbrio

no sentido endotérmico, e o resfriamento o desloca no sentido exotérmico.

A única diferença é que, sendo o DH negativo, o sentido exotérmico é o direto

e o sentido endotérmico é o inverso. Acompanhe o seguinte exemplo:

endotérmico

N 2 (g) 1 3 H 2 (g)

exotérmico

2 NH 3 (g) 1 calor DH° 5 291,8 kJ

Aumento de temperatura desloca o equilíbrio

no sentido endotérmico

$

DH negativo: reação

direta é exotérmica

Diminuição de temperatura desloca o equilíbrio

no sentido exotérmico

348


2 Variação de K C com a temperatura

A constante de equilíbrio apresenta, para cada reação a uma dada temperatura fixa, um

valor invariável. Apresentaremos agora o efeito da variação de temperatura sobre a constante

de equilíbrio.

Por meio de investigações experimentais, verificou-se que o aquecimento pode aumentar ou

diminuir o valor da constante de equilíbrio e que isso depende do valor do DH da reação.

O aumento da temperatura provoca aumento no valor da constante de equilíbrio para

reações endotérmicas (DH . 0) e diminuição para exotérmicas (DH , 0).

K C

K C

Para uma reação

H H 0 endotérmica (DH . 0),

K C aumenta com

H H 0

o aquecimento

Para uma reação

exotérmica (DH , 0),

K C diminui com

o aquecimento

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Temperatura

A variação de K C com a temperatura e o deslocamento de equilíbrio

Para a reação:

Temos:

Então:

K C

Temperatura

Temperatura

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g) DH° 5​1 57,2 kJ

O aquecimento

aumenta o

valor de K C

[NO 2 ] 2

K C 5

______

[N 2 O 4 ]

endotérmico

calor 1 N 2 O 4 (g) @@@@#@@@@#

2 NO exotérmico 2 (g) DH° 5​157,2 kJ

No equilíbrio haverá

MAIOR concentração de

produto e MENOR

concentração de

reagente do que antes

Aumento de temperatura desloca o equilíbrio no sentido endotérmico

Para a reação:

Temos:

Então:

K C

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g) DH° 5​291,8 kJ

Temperatura

N 2 (g) 1 3 H 2 (g)

O aquecimento

diminui o

valor de K C

K C 5

[NH 3 ] 2

________

[N 2 ][H 2 ] 3

endotérmico

@@@@# 2 NH exotérmico 3 (g) 1 calor DH° 5​291,8 kJ

@@@@#

No equilíbrio haverá

MENOR concentração

de produto e MAIOR

concentração de

reagentes do que antes

Capítulo 27 • Princípio de Le Chatelier

Aumento de temperatura desloca o equilíbrio no sentido endotérmico

349


Um exemplo com equilíbrio em solução aquosa

A reação equacionada abaixo é endotérmica no sentido

direto. Assim, um aquecimento provoca aumento de K C e desloca

o equilíbrio para a direita, fazendo predominar a cor azul

na solução.

Por outro lado, um resfriamento acarreta diminuição de K C

e desloca o equilíbrio para a esquerda, situação em que passa

a predominar a cor rosa.

[Co(H 2 O) 6 ] 21 (aq) 1 4 C, 2 (aq) F [CoC, 4 ] 22 (aq) 1 6 H 2 O (,)

rosa

azul

Na temperatura do gelo em fusão (béquer da esquerda), K C é menor

e o equilíbrio está deslocado no sentido dos reagentes (rosa).

Na temperatura da água morna (béquer da direita), K C é maior e o

equilíbrio está deslocado no sentido dos produtos (azul).

3 Um exemplo numérico de deslocamento

pelo aquecimento

Para exemplificar, voltemos à reação endotérmica (DH . 0) N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g), cujo valor

de K C aumenta com o aquecimento.

Temperatura (°C)

K C

25 4,0 ? 10 22

K C aumenta

100 3,6 ? 10 21

127 1,4

150 3,2

227 4,1 ? 10 11

K C

H 0

Temperatura

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O fato de a constante de equilíbrio ser influenciada pela variação de temperatura tem como

consequência que o equilíbrio pode ser deslocado por aquecimento ou resfriamento. Vamos

exemplificar partindo do sistema em equilíbrio:

Unidade H • Equílibrio químico

100 °C N 2 O 4 F 2 NO 2

K C 5 0,36 0,74 mol/L 0,52 mol/L

150 °C N 2 O 4 F 2 NO 2

K C 5 3,2 0,74 mol/L 0,52 mol/L

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (0,52) 2

5 0,36 5 K

(0,74) 2 C

ESTÁ em equilíbrio.

Imagine que provoquemos um aquecimento desse sistema até 150 °C, temperatura na qual

a constante de equilíbrio passa a valer K C 5 3,2. Logo após o aquecimento, as concentrações

de N 2 O 4 e NO 2 não obedecem à relação

______ [NO 2] 2

5 3,2, ou seja, o aquecimento retirou o sistema da

[N 2 O 4 ]

condição de equilíbrio.

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (0,52) 2

5 0,36 K

(0,74) 2 C

NÃO ESTÁ em equilíbrio (pois

nessa nova temperatura K C 5 3,2).

350


Em resposta a essa perturbação, o equilíbrio desloca-se, consumindo N 2 O 4 e produzindo NO 2

até atingir uma nova situação de equilíbrio:

150 °C N 2 O 4 F 2 NO 2

K C 5 3,2 0,42 mol/L 1,16 mol/L

______ [NO 2 ] 2

[N 2 O 4 ] 5 _______ (1,16) 2

5 3,2 5 K

(0,42) 2 C

ESTÁ em equilíbrio.

Concluímos que o aquecimento desloca esse equilíbrio para a direita:

endotérmico

calor 1 N 2 O 4 (g)

exotérmico

2 NO @@@@#@@@@#

2 (g)

Aumento da temperatura desloca o equilíbrio no sentido endotérmico

DH° 5 157,2 kJ

$

DH positivo:

reação direta é

endotérmica

O Princípio de Le Chatelier bem na frente de seus olhos!

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Você já viu óculos cujas lentes escurecem sob a luz do sol e clareiam dentro de casa? São denominados

óculos fotocromáticos, e correspondem a um perfeito exemplo do Princípio de Le Chatelier em ação.

As lentes fotocromáticas possuem cristais de cloreto de prata (AgC,) incorporados diretamente ao vidro.

Quando a radiação ultravioleta atinge os cristais de cloreto de prata, eles escurecem. Isso ocorre quando

os íons prata (Ag 1 ) são reduzidos a prata metálica (Ag) pelos íons cloreto (C, 2 ), que se transformam em

átomos de cloro elementar (C,):

AgC, 1 energia luminosa F Ag 1 C,

incolor

escuro

[...]

Quanto maior a incidência de luz, maior o número de átomos de

prata formados. O aumento da incidência de luz desloca o equilíbrio

para a direita, fazendo a lente escurecer. Ao entrar em um local escuro,

a diminuição da incidência de luz desloca o equilíbrio para a esquerda,

clareando a lente.

Se você usa óculos fotocromáticos, pode dizer que o Princípio de

Le Chatelier é demonstrado bem na frente de seus olhos!

Fonte do texto: M. M. Bloomfield e L. J. Stephens. Chemistry and the living

organism. 6. ed. Nova York, Wiley, 1996. p. 202. (Tradução dos autores.)

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Vídeo: Efeito da temperatura no equilíbrio químico

❱O funcionamento das lentes

fotocromáticas se baseia no Princípio

de Le Chatelier.

ExErcícIos EssENcIAIs

11 O que deve acontecer com o equilíbrio químico

2 NO (g) 1 O 2 (g) F 2 NO 2 (g) DH 5 2113 kJ

a) quando a temperatura aumenta?

b) quando a temperatura diminui?

12 Qual o efeito de variações de temperatura sobre o

seguinte equilíbrio químico?

PC, 5 (g) F PC, 3 (g) 1 C, 2 (g) DH . 0

ExErcício rEsolvido

13 Em três frascos iguais de vidro incolor são colocadas

iguais quantidades de N 2 O 4 , gás incolor. Nos

frascos, bem tampados e à temperatura de 25 °C,

é atingido o equilíbrio:

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g) DH° 5 157,2 kJ

O NO 2 é um gás castanho-avermelhado. Atingido o

equilíbrio, a coloração de todos os frascos é igual.

Um dos frascos é deixado sobre a mesa, a 25 °C,

outro é colocado no interior de um freezer e o outro,

mergulhado num banho de água fervente.

Preveja o que deve acontecer com a coloração do

conteúdo dos frascos a partir desse momento.

Resolução

O sinal de DH indica que a reação direta é endotérmica.

Um aquecimento desloca o equilíbrio para

a direita e provoca aumento da concentração de

NO 2 , responsável pela coloração castanha. E um

resfriamento tem efeito inverso.

Capítulo 27 • Princípio de Le Chatelier

351


calor @@@@#@@@@# N 2 O 4 (g)

incolor

endotérmico

exotérmico

2 NO 2 (g)

castanho

a) [SO

[SO 3 ]

c)

3 [SO

[SO 3 ]

3 Aumento de temperatura desloca o

equilíbrio no sentido endotérmico

Temperatura

Temperatura

Temperatura

Temperatura

Diminuição de temperatura desloca o

equilíbrio no sentido exotérmico

b)

[SO

[SO 3 ]

d)

3 [SO

[SO 3 ]

3 Portanto, o frasco colocado no banho de água

fervente adquirirá coloração mais intensa que o

deixado sobre a mesa. E o frasco colocado no freezer

adquirirá coloração menos intensa que o deixado

sobre a mesa.

14 Um frasco bem fechado, de vidro incolor e resistente,

contém, em fase gasosa, HI (incolor) em

equilíbrio com H 2 (incolor) e I 2 (violeta):

2 HI (g) F H 2 (g) I 2 (g) H° 53 kJ

O que se pode prever sobre a intensidade da cor

violeta se esse frasco for colocado num ambiente

mais:

a) quente?

b) frio?

15 Os dados da tabela se referem ao equilíbrio:

N 2 (g) 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Temperatura (°C)

K C

25 6,0 10 5

200 6,5 10 1

300 1,1 10 2

400 6,2 10 4

500 7,4 10 5

Temperatura

Temperatura

Temperatura

Temperatura

17 (Fuvest-SP) Em uma solução obtida pela dissolução

de cloreto de cobalto (II) em ácido clorídrico tem-se:

[Co(H 2 O) 6 ] 2 (aq) 4 C (aq) F

rosado

F [CoC 4 ] 2 (aq) 6 H 2 O ()

azul

Essa solução foi dividida em três partes, cada uma

colocada em um tubo de ensaio. Cada tubo de ensaio

foi submetido a uma temperatura diferente,

sob pressão ambiente, como ilustrado abaixo.

a) Em que sentido a reação equacionada acima

absorve calor? Justifique.

b) Em qual desses três experimentos a constante

do equilíbrio apresentado tem o menor valor?

Explique.

A

B

Ar

Água em

ebulição

Violeta

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

a) A reação (direta) é endotérmica ou exotérmica?

Azul

b) Em qual das temperaturas relacionadas na

tabela o equilíbrio está mais deslocado para a

direita?

C

Gelo e

água

Unidade H • Equílibrio químico

16 (UFMG) Uma das etapas na fabricação do ácido sulfúrico

é a conversão de SO 2 a SO 3 , reação reversível

efetuada na presença de catalisador, que pode ser

representada pela equação:

2 SO 2 (g) O 2 (g) B 2 SO 3 (g)

(a reação direta é exotérmica)

Considere um experimento em que a pressão total

dos gases seja mantida constante. O gráfico que

descreve, qualitativamente, a variação, no equilíbrio,

da concentração de SO 3 com a temperatura,

nesse experimento, é:

Rosado

18 (UnB-DF) Julgue se a afirmação é certa ou errada.

Considere que a seguinte reação esteja em equilíbrio

em um recipiente rígido e selado.

N 2 (g) 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g) H 92,2 kJ a 25 °C

Se a temperatura em que essa reação ocorre for

aumentada, haverá um deslocamento do equilíbrio

no sentido de reduzi-la, ou seja, o valor da

constante de equilíbrio será maior a essa nova

temperatura que a 25 °C.

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Exercícios adicionais

352


Seção 27.4

❱❱ Objetivo

CCSaber que o catalisador

reduz o tempo

necessário para atingir

o equilíbrio químico,

mas não desloca

o equilíbrio.

❱❱ Termos e conceitos

• catalisador

Efeito do catalisador

Vamos retornar à experiência que descrevemos no ínicio do capítulo

anterior. Ela começou com 1 mol/L de N 2 O 4 (incolor) a 100 °C e atingiu-se o

equilíbrio após certo tempo.

N 2 O 4 (g)

100 °C 100 °C

Equilíbrio

químico

Após certo tempo

N 2 O 4 (g)

2NO 2 (g)

[N 2 O 4 ] 1 mol/L [N 2 O 4 ] 0,74 mol/L

[NO 2 ] 0,52 mol/L

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Imagine agora que tivéssemos em nosso laboratório um catalisador

para essa reação e que repetíssemos essa experiência, porém na presença

desse catalisador.

N 2 O 4 (g)

+

Catalisador

100 °C 100 °C

Equilíbrio

químico

Após um tempo MENOR

N 2 O 4 (g) 2NO 2 (g)

+

Catalisador

[N 2 O 4 ] = 1 mol/L [N 2 O 4 ] = 0,74 mol/L

[NO 2 ] = 0,52 mol/L

Como você pode perceber, as concentrações de equilíbrio são as mesmas

na presença e na ausência do catalisador.

Contudo, utilizando o catalisador a velocidade com que a reação avança

para o equilíbrio é maior. Assim:

Catalisador não desloca equilíbrio. Um catalisador faz com que um

processo chegue mais rapidamente à situação de equilíbrio químico.

O catalisador diminui a energia de ativação (seção 24.4). Acontece que

a diminuição da energia de ativação é a mesma, tanto para a reação direta

quanto para a inversa (gráfico abaixo). Assim, se as duas reações têm

suas velocidades igualmente aumentadas, o equilíbrio não se deslocará

no sentido direto nem no inverso.

Entalpia

Sem catalisador

N 2 O 4

Com catalisador

A diminuição da energia de ativação

provocada pelo catalisador é a mesma

tanto para a reação direta quanto para a inversa

NO 2

Capítulo 27 • Princípio de Le Chatelier

Caminho da reação

353


Não confunda os efeitos do catalisador com os da temperatura

Concentração (mol/L)

Concentração (mol/L)

Concentração (mol/L)

[NO 2 ] 1,16 mol/L

1,0

[N 2 O 4 ] 0,74 mol/L

1,0

[N 2 O 4 ] 0,74 mol/L

1,0

0,5

[NO 2 ] 0,52 mol/L

0,5

[NO 2 ] 0,52 mol/L

0,5

[N 2 O 4 ] 0,42 mol/L

0

t eq

100 °C

Sem catalisador

Tempo

0

t eq

Tempo

100 °C

Com catalisador. Equilíbrio atingido

mais rapidamente e com as mesmas

concentrações que no primeiro caso.

0

t eq

Tempo

150 °C

Sem catalisador. Equilíbrio atingido

mais rapidamente que no primeiro caso,

porém com diferentes concentrações

(equilíbrio deslocado, nesse exemplo,

no sentido da formação de NO 2 ).

Unidade H • Equílibrio químico

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Vídeo: Efeito do catalisador sobre a velocidade da reação

Seção 27.5

❱❱ Objetivos

C CEnunciar o Princípio

de Le Chatelier.

C CEnumerar

perturbações que

possam deslocar um

equilíbrio.

CCPrever se tais

perturbações alteram K C .

❱❱ Termos e conceitos

• Princípio de Le

Chatelier

Enunciado do Princípio de

Le Chatelier

O que apresentamos sobre deslocamento de equilíbrio é resumido no chamado

Princípio de Le Chatelier. (Princípio é um enunciado que expressa uma

regularidade da natureza. Os princípios são enunciados depois de muitas observações

experimentais.) O Princípio de Le Chatelier pode ser assim enunciado:

Se uma perturbação é aplicada a um sistema em equilíbrio, o equilíbrio

irá se alterar para reduzir o efeito da perturbação.

Resumindo deslocamento de equilíbrio

Perturbação externa Desloca no sentido de Altera o valor de K C ?

Aumento da concentração

de reagente ou de produto

Diminuição da concentração

de reagente ou de produto

Consumo desse

participante

Formação desse

participante

Não

Não

Aumento da pressão Menor volume gasoso Não

Diminuição da pressão Maior volume gasoso Não

Aumento da temperatura Absorção de calor

(endotérmico)

Sim

Diminuição da temperatura Liberação de calor

(exotérmico)

Sim

Presença de catalisador Não desloca Não

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

354

O químico francês Henri

Le Chatelier (1850-1936).

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Texto: O processo de Haber-Bosch


ExErcícIos EssENcIAIs

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

19 (Cefet-CE) Sobre as alterações no equilíbrio químico,

é falso afirmar que:

a) quando um reagente é adicionado a um sistema

em equilíbrio, a reação tende a formar produtos.

b) Quando um reagente é removido de um sistema

em equilíbrio, mais reagente tende a se formar

na reação.

c) Quando um produto é adicionado em um sistema

em equilíbrio, a reação tende a formar

reagentes.

d) Quando um produto é removido de um sistema em

equilíbrio, mais produto é formado na reação.

e) Quando uma perturbação externa é aplicada a um

sistema em equilíbrio dinâmico, este tende a se

ajustar, para aumentar o efeito dessa perturbação.

20 (Uespi) Henri Louis Le Chatelier foi um químico-físico

francês, nascido em Paris a 8 de outubro de 1850 e

falecido a 17 de setembro de 1936, em Miribel-les-

-Eschelles, Isère, França. Estudou no Collège Rollin, na

École Polytechnique e foi professor de Química geral

no Collège de France, de 1898 até 1925. Em 1884, Le

Chatelier enunciou a Lei do Equilíbrio Móvel, também

conhecida como Princípio de Le Chatelier, que afirma

que “quando um sistema em equilíbrio é perturbado, por

variação de concentração, de pressão total, ou de temperatura,

a alteração que nele se opera é de modo a reduzir

o efeito imediato daquela perturbação”. Com base, por

exemplo, neste princípio, uma indústria pode prever,

com antecedência, a quantidade de uma substância

que deseja produzir. No caso do equilíbrio:

PC, 5 (g) F PC, 3 (g) 1 C, 2 (g) DH 5 87,9 kJ, se quisermos

deslocar o equilíbrio para a direita deveremos:

a) elevar a temperatura e adicionar PC, 5 (g).

b) elevar a temperatura e adicionar C, 2 (g).

c) reduzir a temperatura e adicionar PC, 5 (g).

d) reduzir a temperatura e adicionar C, 2 (g).

e) reduzir a temperatura e adicionar PC, 3 (g).

21 (Udesc) O princípio de Le Chatelier diz: “Quando

uma perturbação exterior for aplicada a um sistema em

equilíbrio dinâmico o equilíbrio tende a se ajustar, para

minimizar o efeito da perturbação”. Observe a reação

química abaixo.

2 HC, (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g) 1 C, 2 (g)

Em relação a essa reação química, é correto afirmar:

a) Com o aumento da pressão o equilíbrio se desloca

para o sentido de formação do produto.

b) O equilíbrio se desloca no sentido de formação do

produto, com o aumento da concentração HI (g).

c) Com o aumento da pressão o equilíbrio se desloca

para o sentido de formação dos reagentes.

d) Com o aumento da pressão não ocorre deslocamento

do equilíbrio da reação.

e) Quando o gás I 2 for consumido, o equilíbrio não

se altera.

22 (UFU-MG) A síntese de Haber-Bosch pode ser representada

pela reação:

1

N 2 (g) 1 3 H 2 (g)

2

2 NH 3 (g) DH 1 ,​0

Em relação ao equilíbrio mencionado, correlacione

os fatores citados que afetam o estado de equilíbrio

na COLUNA da esquerda com o respectivo efeito

listado na COLUNA da direita.

I. Concentração de H 2 ( ) O aumento favorece

a produção de NH 3 .

II. Pressão

( ) Não altera o estado

de equilíbrio.

III. Temperatura ( ) O aumento desloca o

equilíbrio para a decomposição

de NH 3 .

IV. Catalisador

( ) O aumento desloca

o equilíbrio para a

produção de NH 3 .

Marque a alternativa que apresenta a sequência

correta.

a) I, III, IV, II. c) II, IV, III, I.

b) IV, II, I, III. d) I, II, IV, III.

23 (Uece) Na atmosfera, uma das reações que iniciam

a produção da chuva ácida, objeto de preocupação

de ambientalistas, é

2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 SO 3 (g) DH ,​0

Podemos afirmar, corretamente, que:

a) Se as pressões parciais de SO 2 (g) e SO 3 (g) forem

iguais em um determinado estado de equilíbrio,

o valor numérico da pressão parcial de O 2 (g) é

igual ao valor numérico de K P .

b) Diminuindo a temperatura do sistema em equilíbrio,

sem alteração de volume, a concentração

de SO 3 (g) aumenta até ser atingido um novo

estado de equilíbrio.

c) Aumentando a pressão sobre o sistema, sem

variação de temperatura, a quantidade de SO 3 (g)

diminui até ser atingido um novo estado de

equilíbrio.

d) Adicionando-se um catalisador ao sistema em

equilíbrio, sem alteração de temperatura, a concentração

de SO 3 (g) diminui até ser atingido um

novo estado de equilíbrio.

24 (Unifesp) Sob condições experimentais adequadas,

o gás metano pode ser convertido nos gases etano

e hidrogênio:

2 CH 4 (g) F C 2 H 6 (g) 1 H 2 (g)

Para essa reação, a dependência da constante de

equilíbrio com a temperatura é dada na tabela.

Temperatura (K) Constante de equilíbrio

298 9 ? 10 213

400 8 ? 10 210

600 6 ? 10 27

a) A reação de conversão do gás metano para

etano é uma reação endotérmica? No sistema

em equilíbrio, a concentração de gás metano

poderá ser aumentada se houver um aumento

de temperatura? Justifique suas respostas.

b) No sistema em equilíbrio, qual deve ser o efeito na

concentração do gás hidrogênio quando, separadamente,

se adiciona um catalisador e quando há um

aumento de pressão? Justifique suas respostas.

Capítulo 27 • Princípio de Le Chatelier

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Exercícios adicionais

355


EstAbElEçA coNExõEs

mApA coNcEItUAl DA UNIDADE H

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como

podem ser completados os locais em que aparecem os números.

Equilíbrio

químico

é

Equilíbrio

dinâmico

tem

pode

ter

Reação direta

situação em que ocorrem

Reação inversa

Constante de

equilíbrio em função

das concentrações

(K C )

Constante de

equilíbrio em função

das pressões

(K P )

Unidade G H • Substâncias Equílibrio químico inorgânicas

por

Variação da

concentração de

um participante

que

com

1

3

pode

sofrer

Não altera o

valor de K

isso acontece

Valor muito alto

Reação muito

espontânea

Variação da

pressão total

que

pode ter

no caso de

pois há

casos em que

Variação da

temperatura

Altera o

valor de K

pode ter

K

Valor muito baixo

de acordo com o

Reação pouco

espontânea

Princípio de

Le Chatelier

K é função K é função

com reação

com reação

6 crescente da decrescente da

7

temperatura temperatura

que

no caso de

pois há

casos em que

genericamente

representadas por

NÃO é

provocado

por

4

que

apenas

faz

5

isso acontece

que

seu valor

depende da

Nada informa

sobre a rapidez

da reação

Reação

2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

356


rEvIsE, rElAcIoNE E rEsolvA

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido

e relido até total compreensão.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

(Fuvest-SP) Na produção de hidrogênio por via petroquímica,

sobram traços de CO e CO 2 nesse gás, o que

impede sua aplicação em hidrogenações catalíticas,

uma vez que CO é veneno de catalisador. Usando-se o

próprio hidrogênio, essas impurezas são removidas, sendo

transformadas em CH 4 e H 2 O. Essas reações ocorrem

a temperaturas elevadas, em que reagentes e produtos

são gasosos, chegando a um equilíbrio de constante

K I no caso do CO e a um equilíbrio de constante K II no

caso do CO 2 . O gráfico traz a variação dessas constantes

com a temperatura.

a) Num experimento de laboratório, realizado a 460 °C, as

pressões parciais de CO, H 2 , CH 4 e H 2 O eram, respectivamente,

4 3 10 25 atm; 2 atm; 0,4 atm; e 0,4 atm. Verifique

se o equilíbrio químico foi alcançado. Explique.

b) As transformações de CO e CO 2 em CH 4 mais H 2 O são exotérmicas ou endotérmicas? Justifique

sua resposta.

c) Em qual das duas transformações, na de CO ou na de CO 2 , o calor desprendido ou absorvido

é maior? Explique, em termos do módulo da quantidade de calor (|Q|) envolvida.

1

Sugestão de encaminhamento

Reveja os conceitos de equilíbrio químico, K C , K P e deslocamento de equilíbrio. Revise como a

constante de equilíbrio de uma reação varia em função da temperatura.

2

Extraia do enunciado a informação de quais são os reagentes e os produtos de cada uma das duas

reações citadas, a que consome CO e a que consome CO 2 . Equacione-as e escreva a expressão de

K P . Essas expressões estão de acordo com a unidade atm 22 , indicada no eixo das ordenadas?

K/atm 2

2500

2000

1500

1000

500

0

400

K II

K I

420 440 460 480 500

T/°C

3

De qual das duas reações trata o item a? Como você concluiu? Realize o cálculo necessário com

os valores de pressão parcial fornecidos e compare o resultado com a constante de equilíbrio a

460 °C, lida no gráfico. Responda ao item a.

4

As curvas de K I e K II são funções decrescentes da temperatura. O que isso informa sobre o sinal

do DH? Isso está de acordo com o Princípio de Le Chatelier? Responda ao item b.

5

O módulo da inclinação da curva K I é maior do que o da curva K II . Isso significa que, para uma

mesma variação de temperatura, K I varia mais acentuadamente, ou seja, o deslocamento de

equilíbrio é mais pronunciado. O que isso sugere sobre o módulo de DH? Responda ao item c.

Capítulo 21 • Ácidos e bases

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Atividade de revisão

357


Moderna plus

Unidade H

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Velocidades iguais

2 – Temperatura

3 – Deslocamento

4 – Catalisador

5 – Atingir o equilíbrio mais rapidamente

6 – Endotérmica

7 – Exotérmica

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Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

ROBERT WEIGHT-eCOSCENE/CORBIS/latinstock

Desconforto à altitude e deslocamento

de equilíbrio

No sangue, as moléculas de hemoglobina e de gás oxigênio dissolvido estão

em equilíbrio com a oxiemoglobina (hemoglobina combinada com oxigênio).

Essa última é a responsável pela oxigenação do organismo, essencial à vida.

O equilíbrio pode ser representado por:

hemoglobina 1 oxigênio F oxiemoglobina

Nas localidades de maior altitude há uma menor concentração de oxigênio

no ar e, consequentemente, o equilíbrio mencionado é deslocado para

a esquerda. Isso reduz a quantidade de oxiemoglobina presente no sangue,

acarretando dores de cabeça, náuseas e fadiga intensa.

hemoglobina 1 oxigênio F oxiemoglobina

A redução da [oxigênio] desloca o equilíbrio para a esquerda

Após algum tempo de permanência no local de maior altitude, o organismo

começa a se aclimatar, produzindo mais hemoglobina. Isso desloca o equilíbrio

para a direita, aumentando a concentração de oxiemoglobina no sangue.

hemoglobina 1 oxigênio F oxiemoglobina

O aumento da [hemoglobina] desloca o equilíbrio para a direita

Altas escaladas podem exigir

semanas de aclimatação.

Escaladas a locais muito altos exigem que os alpinistas passem semanas se

aclimatando, a fim de atenuarem os desconfortos produzidos pela altitude.

Você entendeu a leitura?

1 (Uerj) Considere que, no sangue, as moléculas

de hemoglobina e de gás oxigênio dissolvido

estão em equilíbrio com a oxiemoglobina, de

acordo com equação abaixo:

hemoglobina 1 oxigênio F 1 oxiemoglobina

2

Em grandes altitudes, quando o ar se torna

rarefeito, essa posição de equilíbrio é alterada,

causando distúrbios orgânicos.

A combinação correta entre o fator cuja variação

é responsável pelo deslocamento do equilíbrio

e o sentido desse deslocamento, indicado na

equação, é:

a) concentração de oxigênio; 1

b) concentração de oxigênio; 2

c) temperatura ambiente; 1

d) temperatura ambiente; 2

2 (Vunesp) No corpo humano, o transporte de

oxigênio é feito por uma proteína chamada

hemoglobina. Cada molécula de hemoglobina

contém 4 átomos de ferro.

O transporte de oxigênio, dos pulmões para os

tecidos, envolve o equilíbrio reversível:

hemoglobina 1 O pulmão

2 F oxi-hemoglobina

tecido

Mesmo um atleta bem treinado tem seu rendimento

físico muito diminuído quando vai

competir em localidades de altitude muito mais

elevada do que a que está habituado. Após cerca

de duas semanas de treinamento na nova altitude,

o rendimento do atleta retorna ao normal.

a) Explique, em termos químicos, por que o

rendimento físico inicial do atleta diminui

na altitude mais elevada.

b) Explique por que, após o período de adaptação,

o rendimento do atleta retorna ao normal.

O que ocorre com as reservas originais de ferro

do organismo em consequência da adaptação?


Moderna plus

Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

O processo de Haber-Bosch

garcia-pelayo/cid

No antigo Egito, por aquecimento do esterco de camelo era obtido um sal

que ficou conhecido como sal amoníaco (NH 4 Cl), em homenagem ao deus

Amon. Na decomposição desse sal forma-se a amônia (NH 3 ), cujo nome, portanto,

está relacionado ao nome do mitológico deus egípcio. A decomposição

do sal amoníaco pode ser equacionada assim:

NH 4 C, (s) # NH 3 (g) 1 HC, (g)

Uma fábrica de amônia, que produz

essa substância a partir dos gases

nitrogênio e hidrogênio.

Atualmente, a amônia é um dos mais importantes compostos indus triais,

sendo matéria-prima para a fabricação de, entre outras coisas, produtos de

limpeza, ácido nítrico, fertilizantes, explosivos, ração para gado, náilon e

espuma para colchões e travesseiros.

A reação de síntese da amônia é muito lenta à temperatura ambiente

para que possa ser empregada industrialmente. Em temperaturas mais

altas, em que a rapidez poderia ser aceitável para um processo industrial,

o processo apresenta um baixo rendimento devido à reduzida constante

de equilíbrio.

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

akg/latinstock

austrian archives/corbis/latinstock

Fritz Haber (1868-1934),

Prêmio Nobel em 1918.

Isso significa que, se a intenção é produzir NH 3

industrialmente, é necessário um modo de aumentar

a velocidade da reação e, além disso, deslocar o

equilíbrio para a direita, formando mais amônia.

O alemão Fritz Haber e o estadunidense Carl Bosch

conseguiram otimizar a síntese da amônia, o que lhes

valeu o Prêmio Nobel de Química (Haber em 1918 e

Bosch em 1931).

O chamado processo de Haber-Bosch utiliza três condições: catalisador,

alta temperatura e alta pressão.

O catalisador não desloca equilíbrio, mas aumenta a rapidez da reação,

fazendo com que o equilíbrio seja atingido mais rapidamente. A alta temperatura

também serve para aumentar a velocidade da reação.

A variação de entalpia para a reação de síntese da amônia é negativa.

Decorre que um aumento de temperatura desloca esse equilíbrio para a

esquerda (isto é, no sentido endotérmico), o que diminui o rendimento da

produção de amônia.

N 2 (g) 1 3 H 2 (g)

exotérmico

@@@@@#

endotérmico

@@@@@#

NH 3

GÁS TÓXICO

CHEIRO IRRITANTE

2 NH 3 (g) 1 calor DH° 5 291,8 kJ

DH negativo: reação

direta é exotérmica

Carl Bosch (1874-1940),

Prêmio Nobel em 1931.

Aumento da temperatura favorece a reação inversa


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Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Porém, o aquecimento é necessário para aumentar a velocidade da reação, já

que a baixas temperaturas a reação é tão lenta que o tempo que se perderia na

produção seria proibitivamente elevado. Para tentar compensar o fato de o aquecimento

diminuir o rendimento da produção de NH 3 , utiliza-se alta pressão, que

favorece a reação para a direita (isto é, no sentido do menor volume gasoso).

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

4 volumes 2 volumes

Aumento da pressão favorece a reação direta

É complexo analisar o comportamento desse equilíbrio quando alteramos

simultaneamente pressão e temperatura. O gráfico a seguir ajuda bastante a

prever o rendimento em algumas situações diferentes.

100

80

200 °C

300 °C

400 °C

Amônia (%)

60

40

20

500 °C

600 °C

0

0 200

400 600

Pressão (atm)

800

1.000

Rendimento da produção de amônia a várias

pressões e temperaturas.

Fonte do gráfico: P. Matthews. Advanced Chemistry.

Cambridge: Cambridge University Press, 1992. v. 1. p. 509.

Você entendeu a leitura?

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1 (UFSCar-SP) Em 1912, o químico alemão Fritz

Haber desenvolveu um processo para sintetizar

amônia diretamente dos gases nitrogênio e

hidrogênio. Este processo é muito importante

economicamente, porque a amônia é bastante

utilizada, por exemplo, na indústria de fertilizantes.

Considere a reação em equilíbrio químico

num sistema fechado

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Mantendo-se a temperatura constante, algumas

modificações podem ser realizadas nesse

sistema:

I. introdução de N 2 (g);

II. aumento da pressão do sistema;

III. adição de catalisador.

As modificações que irão provocar o deslocamento

de quilíbrio, favorecendo a formação de

NH 3 , são:

a) I e II, apenas. d) II e III, apenas.

b) I e III, apenas. e) I, II e III.

c) III, apenas.

2 (Cefet-PR) O salitre do Chile (NaNO 3 impuro) e

outras fontes naturais de nitrogênio, até o final

do século XIX, representavam tanto os melhores

fertilizantes do solo quanto a melhor matéria-

-prima para a fabricação de explosivos, como a

pólvora ou a dinamite.

O cientista Fritz Haber (1868-1934) conseguiu

viabilizar um processo de laboratório que

permite obter amônia (NH 3 ), a partir do N 2 do

ar e de H 2 , um gás que poderia ser preparado

facilmente. Partindo de NH 3 , a fabricação de

fertilizantes e nitratos tornava-se simples e

dispensava o uso do salitre do Chile.

Para a seguinte equação de síntese da amônia

é correto afirmar que:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g) DH° 5 292 kJ

a) Esta síntese é favorecida a baixas temperaturas.

b) Esta síntese é favorecida a baixas pressões.

c) O uso de catalisadores aumenta o tempo necessário

para que o equilíbrio seja atingido.

d) A retirada de NH 3 do sistema, à medida que

esse composto se forma, diminui o rendimento

em NH 3 .


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Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

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3 (Vunesp) O processo industrial Haber-Bosch

de obtenção da amônia se baseia no equilíbrio

químico expresso pela equação:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Nas temperaturas de 25 °C e de 450 °C, as

constantes de equilíbrio K P são 3,5 3 10 8 e 0,16,

respectivamente.

a) Com base em seus conhecimentos sobre

equilíbrio e nos dados fornecidos, quais seriam,

teoricamente, as condições de pressão

e temperatura que favoreceriam a formação

de NH 3 ? Justifique sua resposta.

b) Na prática, a reação é efetuada nas seguintes

condições: pressão entre 300 e 400 atmosferas,

temperatura de 450 °C e emprego de

ferro metálico como catalisador. Justifique

por que estas condições são utilizadas industrialmente

para a síntese de NH 3 .

4 (PUC-SP) O processo Haber-Bosch, para a síntese

da amônia, foi desenvolvido no início do século

XX, sendo largamente utilizado hoje em dia.

Nesse processo, a mistura de nitrogênio e hidrogênio

gasosos é submetida a elevada pressão,

na presença de catalisadores em temperatura

de 450 °C. A reação pode ser representada como

a seguir:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g) DH 5 2100 kJ/mol

Com relação ao processo Haber-Bosch é incorreto

afirmar que

a) a alta temperatura tem como objetivo aumentar

a concentração de amônia obtida no

equilíbrio.

b) o uso do catalisador e a alta temperatura

permitem que a reação ocorra em uma velocidade

economicamente viável.

c) a alta pressão desloca o equilíbrio no sentido

de produzir mais amônia.

d) o catalisador não influi na concentração

final de amônia obtida após atingido o

equilíbrio.

e) para separar a amônia dos reagentes resfriam-se

os gases, obtendo amônia líquida

a 233 °C, retornando o H 2 e o N 2 que não

reagiram, para a câmara de reação.

5 (Unicamp-SP) A “revolução verde”, que compreende

a grande utilização de fertilizantes inorgânicos

na agricultura, fez surgir a esperança devida para

uma população mundial cada vez mais crescente e,

portanto, mais necessitada de alimentos.

O nitrogênio é um dos principais constituintes

de fertilizantes sintéticos de origem não orgânica.

Pode aparecer na forma de ureia, sulfato de

amônio, fosfato de amônio etc., produtos cuja

produção industrial depende da amônia como

reagente inicial. A produção de amônia, por sua

vez, envolve a reação entre o gás nitrogênio e o

gás hidrogênio. A figura a seguir mostra, aproximadamente,

as porcentagens de amônia em

equilíbrio com os gases nitrogênio e hidrogênio,

na mistura da reação de síntese.

% de NH 3

na mistura

70

60

50

40

30

20

10

0

300 °C

350 °C

450 °C

500 °C

40 60 80 100 120 140 160 180 200 220

Pressão total/atm

a) A reação de síntese da amônia é um processo

endotérmico? Justifique.

b) Imagine que uma síntese feita à temperatura

de 450 °C e pressão de 120 atm tenha

produzido 50 toneladas de amônia até o

equilíbrio. Se ela tivesse sido feita à temperatura

de 300 °C e à pressão de 100 atm,

quantas toneladas a mais de amônia seriam

obtidas? Mostre os cálculos.

c) Na figura, a curva não sinalizada com o valor

de temperatura pode corresponder aos dados

de equilíbrio para uma reação realizada

a 400 °C na presença de um catalisador?

Justifique.

6 (Fuvest-SP) Em determinado processo industrial,

ocorre uma transformação química, que pode

ser representada pela equação genérica

x A (g) 1 y B (g) F z C (g)

em que x, y e z são, respectivamente, os

coeficientes estequiométricos das substâncias

A, B e C.

% de C na mistura

70

60

50

40

30

20

10

0

0

100

350 °C

450 °C

500 °C

200 300

Pressão/atm

400

O gráfico representa a porcentagem, em mols,

de C na mistura, sob várias condições de pressão

e temperatura. Com base nesses dados, pode-se

afirmar que essa reação é

a) exotérmica, sendo x 1 y 5 z

b) endotérmica, sendo x 1 y , z

c) exotérmica, sendo x 1 y . z

d) endotérmica, sendo x 1 y 5 z

e) endotérmica, sendo x 1 y . z


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Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(Fuvest-SP) A L-isoleucina é um aminoácido que, em milhares de anos, se transforma

no seu isômero, a D-isoleucina. Assim, quando um animal morre e aminoácidos deixam

de ser incorporados, o quociente entre as quantidades, em mol, de D-isoleucina e de

L-isoleucina, que é igual a zero no momento da morte, aumenta gradativamente até

atingir o valor da constante de equilíbrio. A determinação desses aminoácidos, num

fóssil, permite datá-lo. O gráfico traz a fração molar de L-isoleucina, em uma mistura

dos isômeros D e L, em função do tempo.

1

Fração molar de L–isoleucina

0,8

0,6

0,4

0,2

0

0

100 200 300

t/10 3 ano

400

a) Leia no gráfico as frações molares de L-isoleucina indicadas com um ponto e construa

uma tabela com esses valores e com os tempos correspondentes.

b) Complete sua tabela com os valores da fração molar de D-isoleucina formada nos

tempos indicados. Explique.

c) Calcule a constante do equilíbrio da isomerização

L-isoleucina B D-isoleucina

d) Qual é a idade de um osso fóssil em que o quociente entre as quantidades de D-isoleucina

e L-isoleucina é igual a 1?

Sugestão de encaminhamento

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1.

Monte uma tabela com três colunas: a primeira para

o tempo (t), a segunda para a fração em mols da

L-isoleucina (x L ) e a terceira para a fração em mols

da D-isoleucina (x D ). Preencha as duas primeiras

pela leitura do gráfico. Esteja atento ao valor das

subdivisões, sobretudo do eixo y!

2.

Revise a definição de fração em mols (fração molar)

e reflita: quanto deve valer, a qualquer t, a soma

x L 1 x D ? Com base nisso, preencha a terceira coluna

e dê a explicação pedida no item b.

3.

Considerando que os coeficientes estequiométricos

da equação dada em c são unitários, escreva a

expressão de K c em função de x D e x L , substitua os

valores no equilíbrio (tire da tabela) e calcule K c .

4.

Localize na tabela o tempo correspondente à situação

em que x D 5 x L (ou seja, x D /x L 5 1) e responda

ao item d. Atente bem à unidade de t no gráfico e

na tabela!


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Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

Desconforto à altitude e deslocamento de equilíbrio

2 1 Alternativa B.

2 a) A redução da concentração de O 2 desloca o equilíbrio para a esquerda

e reduz a concentração de oxi-hemoglobina, prejudicando

o transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos.

b) Ao longo do período de adaptação o corpo produz mais hemoglobina.

O aumento da concentração desse reagente desloca o equilíbrio

para a direita, aumentando a concentração de oxi-hemoglobina

e favorecendo o transporte de oxigênio. A produção de hemoglobina

requer ferro e, portanto, reduz as reservas originais desse

elemento.

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Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

O processo de Haber-Bosch

2 1 Alternativa A.

2 Alternativa A.

3 a) Alta pressão e baixa temperatura. A alta pressão desloca no

sentido de menor volume gasoso (produto). A baixa temperatura

provoca aumento do valor de K p , ou seja, favorece a formação de

produto.

b) A alta temperatura (apesar de deslocar para a esquerda) e o catalisador

são necessários para que a velocidade não seja muito

baixa. A alta pressão é empregada para deslocar o equilíbrio para

a direita, aumentando assim o rendimento da produção de NH 3 .

4 Alternativa A.

5 a) A uma dada pressão, o gráfico informa que o rendimento diminui

com o aquecimento. Portanto, a reação de síntese da amônia é

exotérmica, pois o aquecimento desloca no sentido inverso:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g) DH , 0

!@@@@@@@@@@@@@@@@@

O aquecimento desloca para a esquerda

b) 450 ºC e 120 atm: 20% de rendimento

300 ºC e 100 atm: 50% de rendimento

50 t 20%

x 5 125 t

x 50%

O que se obteve a mais foi:

125 t 2 50 t 5 75 t

c) A curva não sinalizada com o valor de temperatura corresponde a

um valor maior que 300 ºC e menor que 350 °C. Não pode, portanto,

corresponder a 400 ºC, quer seja na presença ou na ausência de

catalisador.

6 Alternativa C.

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Parte III

Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 1.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Vunesp) As figuras representam esquematicamente

dois tempos (t) da reação entre os

gases H 2 e C, 2 . Nelas encontram-se representadas

pictoricamente as relações entre

as quantidades das moléculas de reagentes

e produto envolvidas.

d)

Concentração

HC

H 2

C 2

tempo

e)

Concentração

Assinale a alternativa cujo gráfico melhor descreve

a cinética da reação.

H 2

C 2

HC

t = 0 s

t = 60 s

a)

Concentração

HC

H 2

C 2

tempo

2 (UFC-CE) A figura abaixo representa o diagrama

da variação de entalpia para uma reação química

do tipo R F P, devidamente balanceada e

na condição de equilíbrio.

250

b)

Concentração

H 2

HC

C 2

tempo

Entalpia / kJ mol –1

200

150

100

R

P

50

Caminho da reação

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c)

Concentração

H 2

C 2

HC

tempo

tempo

Considerando um recipiente fechado, com volume

e temperatura constantes, em que R e P

possuem massas molares diferentes, pode-se

afirmar, corretamente, que:

a) o uso de um catalisador aumenta a energia

de ativação desta reação química.

b) a massa da espécie R é igual à massa da espécie

P, na condição de equilíbrio.

c) o máximo apresentado na curva indica a

formação de um estado de transição.

d) a reação química ocorre em duas etapas,

sendo uma etapa lenta e uma etapa rápida.

e) a energia de ativação possui, em módulo, o

mesmo valor nos dois sentidos da reação.


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Parte III

Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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Exercício resolvido

3 Em uma das etapas de fabricação do ácido

sulfúrico, ocorre a transformação de dióxido

em trióxido de enxofre:

2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 SO 3 (g)

Se, em determinadas condições de pressão e

temperatura, existirem em equilíbrio, em um

recipiente de 4,0 L, 0,80 mol de SO 2 , 1,25 mol

de O 2 e 2,0 mol de SO 3 , determine o valor de K c ,

nessas condições.

Resolução

Perceba que o problema fornece as quantidades

no equilíbrio, em mol, e o volume, mas não as

concentrações em mol/L. É necessário dividir

essas quantidades pelo volume, a fim de realizar

o cálculo de K c .

[SO

K c 5 ​__________

3 ] 2

[SO 2 ] 2 [O 2 ] ​

K c 5 ​

@

___ 2,0

4,0 ​ # 2 ​

_____________

_____

@ 0,80

4,0 ​ # 2 ​​ @

_____ 1,25 ​

4,0 ​ # ​

K c 5 20

4 (Fuvest-SP) O equilíbrio de dissociação do H 2 S

gasoso é representado pela equação

2 H 2 S (g) 5 2 H 2 (g) 1 S 2 (g)

Em um recipiente de 2,0 dm 3 estão em equilíbrio

1,0 mol de H 2 S, 0,20 mol de H 2 e 0,80 mol de S 2 .

Qual o valor da constante de equilíbrio K C ?

a) 0,016 c) 0,080 e) 62,5

b) 0,032 d) 12,5

Quantidade,

em mol

Volume,

em litro

Comentário dos autores:

Lembre-se de que 1 dm 3 5 1 L.

Concentração,

em mol/L

5 (Unifor-CE) São colocados 8,0 mol de amônia

num recipiente fechado de 5,0 L de capacidade.

Acima de 450 °C, estabelece-se, após algum

tempo, o equilíbrio:

2 NH 3 (g) F 3 H 2 (g) 1 N 2 (g)

Sabendo que a variação do número de mols

dos participantes está registrada no gráfico a

seguir, podemos afirmar que, nessas condições,

a constante de equilíbrio, K C , é igual a:

Número de mols

8

6 H 2

4

2

0

Tempo

a) 27,00 b) 5,40 c) 1,08 d) 2,16

6 (UFPA) Sabendo-se que K é igual a 69 para a reação

N 2 1 3 H 2 F 2 NH 3 a 500 °C e que a análise

de um recipiente de 7 L mostrou que a 500 °C se

encontravam presentes, no estado de equilíbrio,

3,71 mol de hidrogênio e 4,55 mol de amoníaco,

então o número de mols de nitrogênio presente

no recipiente é:

a) 0,144. c) 0,414. e) 0,653.

b) 0,288. d) 0,510.

7 (Mackenzie-SP) Os ésteres são compostos orgânicos

comumente utilizados na indústria

alimentícia como flavorizantes em refrescos,

pastilhas e doces. A essência de pêssego (formiato

de etila) pode ser obtida de acordo com

a equação em equilíbrio:

HCOOH (,) 1 C 2 H 5 OH (,) F

ácido fórmico etanol

F HCOOC 2 H 5 (,) 1 H 2 O (,)

formiato de etila água

Uma produção piloto de formiato de etila

foi realizada em um balão de capacidade 3

litros, e ao atingir o equilíbrio, verificou-se a

presença de 0,6 mol de ácido fórmico; 0,6 mol

de etanol; 1,2 mol do referido éster [formiato

de etila] e 1,2 mol de água. Com base nesses

dados, pode-se afirmar que a constante de

equilíbrio (K C ) para essa reação é:

a) 0,40. c) 0,25. e) 1,33.

b) 4,00. d) 2,50.

Comentário dos autores:

NH 3

N 2

Note que os coeficientes estequiométricos são

todos unitários

8 (PUC-MG) A constante de equilíbrio de uma

reação acontecendo numa solução aquosa

numa determinada temperatura e pressão é

MODIFICADA quando:

a) um catalisador é adicionado.

b) a temperatura é alterada.

c) água é adicionada.

d) a solução é agitada.


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Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 2.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

9 Colocam-se 1 mol de N 2 e 3 mol de H 2 em um

frasco fechado e espera-se o sistema atingir o

equilíbrio: N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Em qual das temperaturas que aparecem na

tabela a seguir o equilíbrio apresentará maior

concentração de produto? Por quê?

Temperatura (°C)

cC 1 dD,

após atingir o equilíbrio químico, podemos concluir

a constante de equilíbrio K C 5 ​ [C]c ? [D] d

_________

[A] a ? [B] b ​, a

respeito da qual é correto afirmar que:

a) quanto maior for o valor de K C , menor será o

rendimento da reação direta.

(Uema) Na equação aA 1 bB F 1

2

K C

25 6,0 ? 10 15

b) K C independe da temperatura.

200 6,5 ? 10 21

300 1,1 ? 10 22

400 6,2 ? 10 24

c) se as velocidades das reações direta e inversa

forem iguais, então K C 5 0.

d) K C depende das molaridades iniciais dos

reagentes.

e) quanto maior for o valor de K C , maior será a

concentração dos produtos.

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Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 2.5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

11 (UFMG) A uma temperatura elevada, 10 mol

de PC, 5 (g) foram adicionados a um recipiente,

que, imediatamente, foi fechado e mantido em

temperatura constante.

Observou-se, então, que o PC, 5 (g) se decompôs,

transformando-se em PC, 3 (g) e C, 2 (g).

A quantidade de matéria de PC, 5 (g), em mol,

variou com o tempo, até o sistema alcançar o

equilíbrio, como mostrado neste quadro:

Tempo

Quantidade de matéria de PC< 5 /mol

t 1 10

t 2 6

t 3 4

Considerando a reação de esterificação do ácido

acético com o etanol, de acordo com a tabela

apresentada, é correto afirmar que:

a) todo o ácido reagiu.

b) todo o álcool reagiu.

c) há produto em excesso no equilíbrio.

d) há álcool em excesso no início da reação.

e) a concentração de água no equilíbrio é o

dobro da concentração de éster.

Comentário dos autores:

A reação envolvida, estudada na Química Orgânica,

pode ser assim representada:

ácido acético 1 etanol F acetato de etila 1 água

com todos os coeficientes unitários.

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t 4 4

Considerando-se essas informações, é CORRE-

TO afirmar que:

a) em qualquer instante após t 1 , a pressão do

sistema é maior que em t 1 .

b) em qualquer instante, as reações direta e

inversa têm velocidades iguais.

c) no equilíbrio, a velocidade da reação direta é

igual a zero.

d) no equilíbrio, a quantidade de matéria das

três substâncias é igual.

Comentário dos autores:

Subentenda que o volume do recipiente é constante

e lembre-se da Lei do Gás Ideal, PV 5 nRT.

12 (UPE) Em um recipiente de 2,46 L de capacidade,

submetido a 327 °C, são colocados 10,2 g de

NH 3 (g). Estabelecido o equilíbrio após um determinado

tempo, constata-se que a pressão

total do sistema é 16,8 atm.

Dados: R 5 0,082 L ? atm/mol ? K,

m a (N) 5 14 u, m a (H) 5 1 u

O grau de dissociação térmica do NH 3 (g) nas

condições da experiência, é igual a:

a) 25%. b) 20%. c) 50%. d) 40%. e) 60%.

13 (Furg-RS) Responda a partir da análise da tabela

apresentada:

ácido

acético

(mol/L)

etanol

(mol/L)

acetato

de etila

(mol/L)

água

(mol/L)

Início 0,10 1,00 zero zero

Equilíbrio ??? ??? 0,097 ???

14 (PUC-SP) O gás incolor N 2 O 4 foi aprisionado em

um frasco fechado sob temperatura constante.

Em seguida, observou-se o aparecimento de

uma coloração castanha no interior do tubo,

atribuída à reação de dissociação do N 2 O 4 , com

a formação do gás NO 2 .

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

O acompanhamento das concentrações das

substâncias envolvidas no equilíbrio está representado

no gráfico a seguir.

Concentração (mol L 1 )

0,13

0,12

0,11

0,10

0,09

0,08

0,07

0,06

0,05

0,04

0,03

0,02

0,01

0,00

0

[NO 2 ]

[N 2 O 4 ]

20 40 60 80 100

Tempo (s)

Sobre o sistema foram feitas as seguintes afirmações:

I. Nas condições do experimento, a extensão

da reação de dissociação é de 60%.

II. Nas condições do experimento, K C 5 0,36,

no sentido da formação do gás NO 2 .

III. O equilíbrio foi atingido entre 20 e 30 segundos

após o início do experimento.

IV. Se a concentração inicial de N 2 O 4 no frasco

fechado fosse de 0,04 mol ? L 21 , nas mesmas

condições de temperatura e pressão do experimento

realizado, não haveria formação

de NO 2 .

Estão corretas somente as afirmações

a) I e II. c) II e III. e) III e IV.

b) I e III. d) II e IV.


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Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 2.5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

15 (PUC-RJ) Para a síntese do metanol, foram utilizadas

as seguintes concentrações das espécies

em quantidade de matéria:

[CO] 5 1,75 mol L 21 , [H 2 ] 5 0,80 mol L 21 e

[CH 3 OH] 5 0,65 mol L 21

Ao se atingir o equilíbrio químico, numa dada

temperatura, constatou-se que a concentração

da espécie CO, em quantidade de matéria, estabilizou

em 1,60 mol L 21 .

CO (g) 1 2 H 2 (g) F CH 3 OH (g)

Pede-se:

a) a expressão da constante de equilíbrio em

função das concentrações das espécies

em quantidade de matéria;

b) o valor numérico da constante de equilíbrio

mostrando o encaminhamento por meio dos

cálculos necessários.

16 (Uece) A 620 K o valor de K C para

CO (g) 1 H 2 O (g) F CO 2 (g) 1 H 2 (g) é 324.

Números iguais de mol de CO e H 2 O são adicionados

a um recipiente, a 620 K. Depois de

estabelecido o equilíbrio, [CO 2 ] é igual a 9,0 M.

A concentração do CO no equilíbrio é:

a) 0,5 M. c) 9,0 M.

b) 8,5 M. d) 9,5 M.

17 (Fuvest-SP) Um recipiente fechado de 1 litro contendo

inicialmente, à temperatura ambiente,

1 mol de I 2 e 1 mol de H 2 é aquecido a 300 °C.

Com isto estabelece-se o equilíbrio

H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

cuja constante é igual a 1,0 ? 10 2 . Qual a concentração,

em mol/L, de cada uma das espécies

H 2 (g), I 2 (g) e HI (g), nessas condições?

a) 0, 0, 2

b) 1, 1, 10

c) ​ 1__ ​, ​1__ ​, ​5__

6 6 3 ​

d) ​ 1__ ​, ​1__ ​, ​5__

6 6 6 ​

e) ___ ​ 1 ​, ​1

11 ___ ​, ​10

11 ___

11 ​

18 (UFPB) Se 1 mol de H 2 e 1 mol de I 2 , em um

recipiente de 1 litro, atingirem a condição de

equilíbrio a 500 °C, a concentração de HI no

equilíbrio é:

(Dado: K C 5 49)

a) 2,31. d) 3,29.

b) 5,42. e) 4,32.

c) 1,54.

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Parte III

Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 2.6

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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19 (Fuvest-SP) Em uma experiência, aqueceu-se,

a uma determinada temperatura, uma mistura

de 0,40 mol de dióxido de enxofre e 0,20 mol de

oxigênio, contidos em um recipiente de 1 L e na

presença de um catalisador. A equação química,

representando a reação reversível que ocorre

entre esses dois reagentes gasosos, é

2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 SO 3 (g)

As concentrações dos reagentes e do produto

foram determinadas em vários tempos, após o

início da reação, obtendo-se o gráfico:

Concentração

(mol/L)

0,40

0,30

0,20

0,10

Tempo

Em uma nova experiência, 0,40 mol de trióxido

de enxofre, contido em um recipiente de 1 L, foi

aquecido à mesma temperatura da experiência

anterior e na presença do mesmo catalisador.

Acompanhando-se a reação ao longo do tempo,

deve-se ter, ao atingir o equilíbrio, uma concentração

de SO 3 de aproximadamente:

a) 0,05 mol/L. d) 0,35 mol/L.

b) 0,18 mol/L. e) 0,40 mol/L.

c) 0,20 mol/L.

20 (UFMS) Supõe-se que a 2.000 °C a reação

H 2 (g) 1 CO 2 (g) F H 2 O (g) 1 CO (g) apresenta

K C 5 4,00. Injetando-se 1,00 mol de cada componente

(H 2 , CO 2 , H 2 O, CO), simultaneamente, num

recipiente de 10,0 litros, e deixando-os entrar

em equilíbrio à temperatura acima, é correto

afirmar que, no equilíbrio [julgue os itens como

verdadeiros ou falsos, e dê como resposta a soma

dos números das afirmações corretas]:

(01) as concentrações dos componentes são

iguais a 0,10 mol/L.

(02) as concentrações dos produtos são menores

que as concentrações dos reagentes.

(04) em relação às concentrações iniciais, as

concentrações dos reagentes diminuíram

na mesma proporção em que as dos produtos

aumentaram, respectivamente.

(08) as concentrações de H 2 (g) e de CO 2 (g)

são aproximadamente iguais a

6,67 ? 10 22 mol/L.

(16) as concentrações de H 2 O (g) e de CO (g)

são aproximadamente iguais a

1,33 ? 10 22 mol/L.

21 (Unifesp) Ácido acético e etanol reagem reversivelmente,

dando acetato de etila e água.

ácido acético (,) 1 etanol (,) F

F acetato de etila (,) 1 água (,)

A 100 °C, a constante de equilíbrio vale 4.

a) Calcule a quantidade, em mol, de ácido acético

que deve existir no equilíbrio, a 100 °C,

para uma mistura inicial contendo 2 mol de

acetato de etila e 2 mol de água.

b) Partindo-se de 1,0 mol de etanol, para que

90% dele se transformem em acetato de etila,

a 100 °C, calcule a quantidade de ácido acético,

em mol, que deve existir no equilíbrio.

Justifique sua resposta com cálculos.

22 (Fuvest-SP) A reação de esterificação do ácido

etanoico com etanol apresenta constante de

equilíbrio igual a 4, à temperatura ambiente.

Abaixo estão indicadas cinco situações, dentre

as quais apenas uma é compatível com

a reação, considerando-se que a composição

final é a de equilíbrio. Qual alternativa

representa, nessa temperatura, a reação de

esterificação citada?

X = Y = Z = W =

= hidrogênio = carbono = oxigênio

Composição inicial em mols

Composição final em mols

X Y Z W X Y Z W

a) 6 6 0 0 2 2 4 4

b) 6 5 0 0 4 3 2 2

c) 4 5 0 0 2 3 2 2

d) 3 3 1 0 1 1 3 2

e) 0 0 6 6 3 3 3 3

23 (Ufes) A constante de equilíbrio K C é igual a 10,50

para a seguinte reação, a 227 °C:

CO (g) 1 2 H 2 (g) F CH 3 OH (g)

O valor de K C para a reação abaixo, na mesma

temperatura, é

2 CO (g) 1 4 H 2 (g) F 2 CH 3 OH (g)

a) 3,25. c) 10,50. e) 110,25.

b) 5,25. d) 21,00.

24 (UPE) Julgue se a afirmação é verdadeira ou falsa:

Admitindo-se que a constante de equilíbrio

do sistema reacional A (g) 1 B (g) F C (g)

é igual a 1,5 3 10 28 , é correto afirmar que, na

mesma temperatura, a constante de equilíbrio

do sistema reacional 2 A (g) 1 2 B (g) F 2 C (g)

é igual a 0,225 3 10 215 .


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Parte III

Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 2.6

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

25 (UEG-GO) O N 2 O 4 é um gás incolor e pode transformar-se

no gás castanho NO 2 , de acordo com

o equilíbrio apresentado na figura abaixo.

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

Considere que 4,0 mol do gás incolor e

2,0 mol do gás castanho forma misturados em

um recipiente fechado de 1,0 L de capacidade,

na temperatura de 227 °C. Admita ainda que

nessa temperatura a constante de equilíbrio,

em termos das concentrações, vale 40. Baseado

nas informações do texto e da figura e

considerando ​d XX 3 ​5 1,73, responda aos itens

abaixo:

a) Explique por meio de cálculos se haverá diminuição

ou aumento na concentração de

NO 2 até que o equilíbrio seja estabelecido.

b) Determine as concentrações de N 2 O 4 e NO 2

no estado de equilíbrio.

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Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 3.1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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26 (Vunesp) O hidrogênio pode ser obtido do metano,

de acordo com a equação química em

equilíbrio:

CH 4 (g) 1 H 2 O (g) F CO (g) 1 3 H 2 (g)

A constante de equilíbrio dessa reação é igual a

0,20 a 900 K. Numa mistura dos gases em equilíbrio

a 900 K, as pressões parciais de CH 4 (g) e de

H 2 O (g) são ambas iguais a 0,40 atm e a pressão

parcial de H 2 (g) é de 0,30 atm.

a) Dê a expressão da constante de equilíbrio.

b) Calcule a pressão parcial de CO (g) no

equilíbrio.

27 (UCS-RS) Em um recipiente fechado sob pressão

de 6 atm, é mantido o sistema gasoso:

2 SO 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 SO 3 (g)

constituído por 0,40 mol de dióxido de enxofre,

1,60 mol de oxigênio e 2,00 mol de trióxido de

enxofre. O valor da constante de equilíbrio do

sistema, em termos de pressões parciais, é

aproximadamente:

a) 8,4 c) 10,4 e) 12,4

b) 9,4 d) 11,4

Comentário dos autores:

Lembre-se, do estudo dos gases, de que a pressão

parcial de um gás A (P A ) é dada por:

P A 5 x A ? P total

em que x A é a fração em mols, assim calculada:

x A 5

____

​ n A

n

total

Exercício resolvido

28 A 1 atm e temperatura constante, um gás A se

encontra em equilíbrio com um gás B:

A (g) F B (g)

Sabendo que o grau de equilíbrio é 75%, calcule

o valor de K P para esse processo.

Resolução

Seja n i a quantidade (em mols) inicial de reagente.

Como o grau de equilíbrio é 75%, podemos

afirmar que 0,75 n i é o quanto reage até

que seja atingido o equilíbrio.

Vamos ao preenchimento da tabela (em mols):

A F B

Início n i —

Proporção

Reagiu

0,75 n i

dos

Formou

0,75 n i

coeficientes

Equilíbrio 0,25 n i 0,75 n i 1 : 1

Lembrando do estudo dos gases que

P gás 5 x gás ? P total , podemos efetuar o cálculo de K P :

K P 5 _______ ​ P produto

​ 5 ​ x produto ? P ​ _______

n produto

__________

P reagente x reagente ? P ​ 5 ​ n

​ ? P

__________

total

_______

n ​ 5 _______ ​ 0,75 ni

reagente 0,25 n

​ ? P

i

K P 5 3,0

n total

29 3,0 mol de PC, 5 são introduzidos num recipiente.

PC, 5 (g) F PC, 3 (g) 1 C, 2 (g)

Atingido o equilíbrio acima equacionado,

verifica-se que 60% do PC, 5 inicial sofre dissociação

e que a pressão total é 4,8 atm. Calcule

o valor de K P .

30 3,2 mol de CO são misturados com 3,2 mol de

H 2 O promovendo a reação

CO (g) 1 H 2 O (g) F CO 2 (g) 1 H 2 (g)

No equilíbrio há 1,0 mol de CO. Calcule:

a) o grau de equilíbrio;

b) o valor de K P .

31 (Fuvest-SP) Quando fosgênio é aquecido, estabelece-se

o seguinte equilíbrio:

COC, 2 (g) F CO (g) 1 C, 2 (g)

O gráfico mostra as pressões parciais de CO

e C, 2 em função do tempo, à temperatura de

720 K.

1

2

Pressão parcial (atm)

Pressão parcial (atm)

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

COC 2

CO, C 2

Tempo

Resolva

no

caderno

Tempo


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Parte III

Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 3.1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

a) Sem calcular a constante de equilíbrio,

complete o gráfico 2 , traçando e identificando

as curvas análogas às apresentadas,

no caso em que se parte de uma mistura

equimolar de CO e C, 2 que atinge o equilíbrio

a 720 K, sabendo que a pressão total

inicial é igual a 2 atm.

b) Escreva a equação da constante do equilíbrio:

COC, 2 (g) F CO (g) 1 C, 2 (g)

em termos de pressões parciais.

Calcule o valor dessa constante.

32 Demonstre que, para o equilíbrio

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g) a constante K P é dada por

K P 5 ​ ______ 4a2

1 2 a ​ ? P 2

sendo: a 5 grau de equilíbrio;

P 5 pressão total no equilíbrio.

Comentário dos autores:

Suponha n mols de N 2 O 4 no início e monte a tabela

em função de a e n. Substitua os valores de

equilíbrio na expressão de K P usando a fórmula:

P parcial 5 x ? P total

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Parte III

Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico

e constante de equilíbrio

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

Exercício resolvido

33 Sabendo que para o equilíbrio

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

a constante K C , a 100 °C, vale 0,36, determine o

valor de K P nessa temperatura.

Dado: R 5 0,082 ________ ​ atm ? L

mol ? K ​

Resolução

Dn 5 2 2 1 5 1

K P 5 K C ? (RT) Dn

K P 5 K C ? (RT) 1

K P 5 0,36 ? 0,082 ? 373

36 (UFF-RJ) O álcool metílico (metanol) pode ser preparado,

comercialmente, por meio da reação:

230 °C a 400 °C

CO (g) 1 2 H 2 (g) F CH 3 OH (g)

300 atm

Este composto é utilizado em carros da Fórmula

Indy como combustível e, às vezes, por pessoas

inescrupu losas, em bebidas alcoólicas. Neste

último caso o efeito tóxico do metanol provoca

problemas no sistema nervoso, nervos ópticos e

retina. Os sintomas de intoxicação são violentos

e aparecem entre nove e trinta e seis horas após

sua ingestão. No organismo, o composto sofre

oxidação, originando formaldeído e ácido fórmico,

ambos tóxicos. O metanol tem ação cumulativa,

pois é eliminado muito lentamente.

Temperatura em K

(escala kelvin)

Constante dos

gases em

_______

​ atm ? L

mol ? K ​

Valor de K C

Jon ferry/getty image

K P 5 11

Atenção: Nos próximos exercícios, se necessário,

utilize R 5 0,082 ________ ​ atm ? L

mol ? K ​

34 A 25 °C, o valor de K C para o equilíbrio

N 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 NO (g)

é 1,0 ? 10 230 . Determine o valor de K P para esse

equilíbrio, nessa temperatura.

35 (PUC-SP) No equilíbrio químico

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

verifica-se que K C 5 2,4 ? 10 23 (mol/L) 22 a 727 °C.

Qual o valor de K P , nas mesmas condições

físicas?

Acidente com vazamento de metanol, durante

reabastecimento.

Em condições de equilíbrio, à temperatura de

487,8 K, tem-se [H 2 ] 5 0,060 M, [CO] 5 0,020 M e

[CH 3 OH] 5 0,072 M. Levando-se em conta estes

dados, os valores aproximados de K C e K P são,

respectivamente:

a) 1.000 M 22 e 0,625 atm 22 .

b) 3.000 M 22 e 1,875 atm 22 .

c) 1.000 M 22 e 40 atm 22 .

d) 77,16 M 22 e 0,048 atm 22 .

e) 3.000 M 22 e 0,625 atm 22 .

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Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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1 (Cefet-AL) A amônia é uma das substâncias

mais produzidas e importantes da indústria

química, sendo usada na fabricação de fertilizantes,

ácido nítrico e nitratos. Sua obtenção,

industrialmente, se dá através da reação entre

os gases nitrogênio (N 2 ) e hidrogênio (H 2 ) sob

alta pressão e temperatura, conforme a equação

em equilíbrio:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g) DH 5 292,4 kJ

Se for adicionado mais N 2 (g) ao processo, podemos

concluir que:

a) O equilíbrio não será alterado, pois não depende

da quantidade de reagentes inseridos

no sistema reacional.

b) Será produzido mais H 2 (g), pois o equilíbrio

é deslocado para a esquerda.

c) A reação, que é exotérmica (DH , 0), passará

a ser endotérmica (DH . 0), deslocando o

equilíbrio para a esquerda.

d) O equilíbrio será deslocado para a esquerda,

reduzindo a quantidade de NH 3 (g)

formada.

e) O equilíbrio será deslocado para a direita,

aumentando a quantidade de NH 3 (g)

formada.

2 (Unifenas-MG) Em geral, as reações químicas

que ocorrem, simultaneamente, em dois sentidos,

são denominadas reações reversíveis.

Equilíbrio químico é uma reação reversível, na

qual a velocidade da reação direta é igual à velocidade

da reação inversa. Consequentemente,

as concentrações de todas as substâncias participantes

permanecem constantes.

O gráfico a seguir refere-se à reação:

A 1 B F C

[ ] mol/ L

B

C

A

t 1

t 2

t 3

tempo

Analisando-se o gráfico conclui-se que:

a) No início da reação química: [A] , [B].

b) O equilíbrio foi alterado em t 1 .

c) Em t 3 a velocidade da reação direta é maior

do que a inversa.

A

B

C

d) Em t 2 houve um acréscimo na concentração

de A, sendo que a concentração de B diminui

e a de C aumenta até atingir um novo

equilíbrio.

e) Entre t 2 e t 3 (intervalo de tempo) as velocidades

da reação direta e inversa são iguais.

3 (UEFS-BA) Considere o gráfico a seguir, o qual

se refere à reação:

A 1 B F C 1 D

Reagentes Produtos

Concentrações

0

C D

A B

t 1

t 2

t 3

Tempo

0 a t 1 — sistema em reação para atingir o equilíbrio.

t 1 a t 2 — sistema em equilíbrio.

t 2 — ação aplicada ao equilíbrio.

t 2 a t 3 — deslocamento do equilíbrio para compensar

a ação aplicada.

Analise as proposições:

I. No intervalo de tempo t 1 a t 2, as concentrações

dos produtos e dos reagentes permaneceram

constantes.

II. Em t 2 , houve adição de produto(s) ao sistema

em equilíbrio.

III. No intervalo de tempo t 2 a t 3 , ocorreu um

aumento na concentração dos reagentes

(A 1 B)

IV. O estado de equilíbrio foi destruído após t 3 .

Estão corretas as proposições:

a) II e III, apenas.

b) II e IV, apenas.

c) I, II e III, apenas.

d) I, III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

4 (Covest-PE) O cobalto pode formar os íons

complexos [CoC, 4 ] 22 e [Co(H 2 O) 6 ] 21 em solução

aquosa. O íon [CoC, 4 ] 22 apresenta forte coloração

azul, enquanto o [Co(H 2 O) 6 ] 21 confere à

solução um tom cor-de-rosa. O equilíbrio entre

esses dois compostos é reversível e pode ser

representado pela equação:

[Co(H 2 O) 6 ] 21 (aq) 1 4 C, 2 (aq) F

F [CoC, 4 ] 22 (aq) 1 6 H 2 O (,)


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Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Respostas

exercícios adicionais

Sobre esta reação e compostos de cobalto é incorreto afirmar que:

a) na expressão para a constante de equilíbrio desta reação, a concentração

de C, 2 será multiplicada por 4.

b) a adição de ácido clorídrico concentrado a uma solução aquosa

de nitrato de cobalto fará a solução passar de rosa para azul.

c) o cloreto de cobalto sólido anidro, CoC, 2 , deve ser um sal de coloração

azul.

d) soluções de cobalto II muito diluídas tendem a ser cor-de-rosa.

e) o estado de oxidação do cobalto não é alterado quando o equilíbrio

acima é deslocado.

5 (Fuvest-SP) Certas quantidades de água comum (H 2 O) e de água

deuterada (D 2 O) — água que contém átomos de deutério em lugar

de átomos de hidrogênio — foram misturadas. Ocorreu a troca de

átomos de hidrogênio e de deutério, formando-se moléculas de HDO

e estabelecendo-se o equilíbrio (estado I)

H 2 O 1 D 2 O F 2 HDO

As quantidades, em mols, de cada composto no estado I estão indicadas

pelos patamares, à esquerda, no diagrama.

Depois de certo tempo, mantendo-se a temperatura constante,

acrescentou-se mais água deuterada, de modo que a quantidade

de D 2 O, no novo estado de equilíbrio (estado II), fosse o triplo

daquela antes da adição. As quantidades, em mols, de cada composto

envolvido no estado II estão indicadas pelos patamares, à

direita, no diagrama.

A constante de equilíbrio, nos estados I e II, tem, respectivamente,

os valores:

1,0

H 2

O

HDO

n

––––

mol

0,8

0,6

0,4

HDO

H 2

O

D 2

O

0,2

0,0

D 2

O

tempo

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a) 0,080 e 0,25. d) 4,0 e 12.

b) 4,0 e 4,0. e) 6,6 e 6,6.

c) 6,6 e 4,0.


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Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

Seção 2.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

6 (Ufersa-RN) A reação exotérmica reversível de formação

de SO 3 , a partir do O 2 e do SO 2 , é efetuada

em um reator de aço com paredes indeformáveis.

O reator trabalha a uma pressão de 10 atm e está

conectado a um cilindro de argônio a uma pressão

de 100 atm, conforme mostrado na figura.

A válvula A que conecta o cilindro de argônio

ao reator encontra-se inicialmente fechada e o

sistema reacional em equilíbrio químico.

7 (ITA-SP) Num cilindro com pistão móvel provido

de torneira, conforme figura abaixo, se estabeleceu

o equilíbrio

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g); K C

Cilindro com

Argônio

P = 100 atm

A

2 SO 2

(g) + O 2

(g) 2 SO 3

(g)

∆H < 0; P = 10 atm

Parede rígida

de aço

No sistema apresentado, quando a válvula A

for aberta:

a) ocorrerá diminuição da concentração de SO 2 .

b) haverá um aumento da constante de equilíbrio

da reação.

c) observar-se-á um aumento da concentração

de SO 3 .

d) não ocorrerá nenhuma alteração nas concentrações

de equilíbrio do sistema.

Comentário dos autores:

Admita que, quando a válvula A é aberta, a mistura

reacional não se expande para dentro do cilindro.

Mantendo a temperatura constante, pode-se

realizar as seguintes modificações:

I. Reduzir o volume, por deslocamento do

pistão.

II. Introduzir mais NO 2 (g) pela torneira, o

pistão permanecendo fixo.

III. Introduzir mais N 2 O 4 (g) pela torneira, o

pistão permanecendo fixo.

IV. Introduzir argônio pela torneira, o pistão

permanecendo fixo.

Qual ou quais das alternativas acima irá ou irão

provocar deslocamento do equilíbrio para a

esquerda, isto é, irá ou irão acarretar a produção

de mais N 2 O 4 (g) dentro do cilindro?

a) Apenas (I).

b) Apenas (III).

c) Apenas (I) e (II).

d) Apenas (II) e (IV).

e) Apenas (I), (II) e (III).

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Parte III

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Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

Seção 3.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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8 (Ceetesp-SP) Para o seguinte equilíbrio gasoso

CO (g) 1 3 H 2 (g) F CH 4 (g) 1 H 2 O (g)

foram determinadas as constantes de equilíbrio

(K C ) em diferentes temperaturas. Os dados

obtidos estão na tabela abaixo:

Temperatura (K)

K C

300 5 ? 10 27

1.000 3 ? 10 2

1.200 4

Sobre esse equilíbrio, foram feitas as seguintes

afirmações:

I. A reação, considerada no sentido da formação

do metano (CH 4 ), é endotérmica.

II. O aumento da temperatura do sistema favorece

a formação de gás hidrogênio (H 2 ).

III. O aumento da pressão sobre o sistema não

provoca o deslocamento desse equilíbrio.

Dessas afirmações, somente:

a) I é correta.

b) II é correta.

c) III é correta.

d) I e II são corretas.

e) I e III são corretas.

9 (Uerj) Hidrogênio e iodo, ambos em fase gasosa,

foram misturados em condições reacionais

adequadas. A reação, em estado de equilíbrio,

é representada por:

H 2 (g) 1 I 2 (g) 1 calor F 2 HI (g) K 5 50

Em seguida, quatro modificações independentes

foram impostas a esse sistema:

1 - aumento da temperatura;

2 - aumento da pressão;

3 - diminuição da concentração de I 2 ;

4 - diminuição da concentração de H 2 .

A modificação que causa aumento no valor

da constante de equilíbrio K é a indicada pelo

seguinte número:

a) 1. b) 2. c) 3. d) 4.

10 (UFC-CE) Marque com V ou F, conforme seja

verdadeira ou falsa, cada uma das afirmativas

sobre equilíbrio químico.

( ) Para uma reação química, a elevação de

temperatura deve favorecer a formação dos

reagentes a partir dos produtos para uma

reação exotérmica.

( ) Para uma reação química, a elevação de

temperatura deve favorecer a formação dos

produtos a partir dos reagentes para uma

reação endotérmica.

( ) Para uma reação química na qual a variação

da entalpia é nula, a elevação de

temperatura deve favorecer a formação

dos produtos.

( ) Para uma reação química na qual a variação

de entalpia é nula, a elevação de

temperatura deve favorecer a formação

dos reagentes.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência

correta.

a) V, V, V, V d) V, F, V, F

b) V, V, F, F e) F, V, F, V

c) F, F, V, F

11 (UFMG) Um mol de hidrogênio gasoso e um mol

de iodo gasoso foram misturados em um frasco

fechado com volume de 10 litros.

Esses gases reagem entre si, conforme representado

na equação que se segue, e, após algum

tempo, o sistema atinge o equilíbrio:

H 2 (g) 1 I 2 (g) F 2 HI (g)

Neste gráfico, está representada a variação da concentração

de H 2 e de HI, em função do tempo.

Concentração (mol/L)

0,16

0,14

0,12

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00

T = 400 °C

T = 940 °C

t 1

t 2

Tempo

Do instante em que os gases foram misturados

até o tempo t 1 , foi mantida a temperatura de

400 °C. No tempo t 1 , a temperatura foi aumentada

para 940 °C. Entre os tempos t 1 e t 2 , apenas

a concentração de HI está representada.

1. INDIQUE se a reação de formação de HI é

endotérmica ou exotérmica. JUSTIFIQUE sua

resposta.

2. CALCULE o valor da constante de equilíbrio

de 400 °C.

3. INDIQUE se a constante de equilíbrio dessa

reação, à temperatura de 940 °C, é menor, igual

ou maior que a constante de equilíbrio a 400 °C.

JUSTIFIQUE sua resposta, sem fazer cálculos.


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Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

Seção 5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

12 (UFMG) A reação do eteno, C 2 H 4 , com hidrogênio,

H 2 , produz etano, C 2 H 6 .

Sabe-se que, no equilíbrio, a velocidade de formação

dos produtos, V, e a velocidade inversa,

de formação dos reagentes, V’, são iguais:

C 2 H 4 (g) 1 H 2 (g) F V C 2 H 6 (g) DH , 0

V’

Foram realizados dois experimentos envolvendo

essa reação, com apenas uma diferença: um, na presença

de catalisador; o outro, na ausência deste.

Comparando-se esses dois experimentos, é

CORRETO afirmar que, na reação catalisada,

aumenta:

a) a concentração de etano, no equilíbrio.

b) a quantidade de energia térmica produzida.

c) a rapidez com que as velocidades V e V’ se

igualam.

d) a velocidade V, enquanto a velocidade V’

diminui.

13 (Fuvest-SP) A transformação de um composto

A em um composto B, até atingir o equilíbrio

(A F B), foi estudada em três experimentos.

De um experimento para o outro, variou-se a

concentração inicial do reagente A ou a temperatura

ou ambas. Registraram-se as concentrações

de reagente e produto em função do

tempo.

Dessas afirmações:

a) todas são corretas.

b) apenas I e III são corretas.

c) apenas II e III são corretas.

d) apenas I é correta.

e) apenas II é correta.

14 (Unifesp) O monóxido de nitrogênio é um dos

poluentes atmosféricos lançados no ar pelos

veículos com motores mal regulados. No cilindro

de um motor de explosão interna de alta

compressão, a temperatura durante a combustão

do combustível com excesso de ar é da

ordem de 2.400 K e os gases de descarga estão ao

redor de 1.200 K. O gráfico representa a variação

da constante de equilíbrio (escala logarítmica)

em função da temperatura, para a reação de

formação do NO, dada por

K C

​ 1__

2 ​ N 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) F NO (g)

1

1 10 –5

1 10 –10 2.000

9

A1

1 10 –15

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concentração

6

3

0

A2

A3

tempo

Com esses dados, afirma-se:

I. Os experimentos 1 e 2 foram realizados à

mesma temperatura, pois as constantes de

equilíbrio correspondentes são iguais.

II. O experimento 3 foi realizado numa temperatura

mais elevada que o experimento 1, pois

no experimento 3 o equilíbrio foi atingido em

um tempo menor.

III. A reação é endotérmica no sentido da formação

do produto B.

B1

B2

B3

0 1.000

Temperatura (K)

Considere as seguintes afirmações:

I. Um catalisador adequado deslocará o equilíbrio

da reação no sentido da conversão do

NO em N 2 e O 2 .

II. O aumento da pressão favorece a formação

de NO.

III. A 2.400 K há maior quantidade de NO do

que a 1.200 K.

IV. A reação de formação do NO é endotérmica.

São corretas as afirmações contidas somente em:

a) I, II e III.

b) II, III e IV.

c) I e III.

d) II e IV.

e) III e IV.


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Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

Seção 5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Respostas

exercícios adicionais

15 (UEG-GO) Considere o equilíbrio hipotético

abaixo e responda ao que se pede.

x A (g) 1 y B (g) F z C (g) 1 w D (g)

Dados: DH° . 0

z 1 w . x 1 y

a) Encontre a relação entre a constante de

equilíbrio em termos das concentrações (K C )

e a constante de equilíbrio em termos das

pressões parciais (K P ).

b) Explique o comportamento do equilíbrio

químico com o aumento da temperatura do

sistema.

c) Explique o comportamento do equilíbrio com

o aumento da pressão do sistema.

16 (Uerj) Em um experimento realizado em um reator

fechado e na presença de um catalisador, sob

condições controladas de temperatura e pressão,

verificou-se a velocidade da seguinte reação:

N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

Um cronômetro foi disparado no momento

em que os reagentes foram postos em contato.

Decorrido um determinado tempo T, foi atingido

o estado de equilíbrio. A velocidade média

da reação no período de tempo T foi igual a

0,10 mol 3 L 21 3 min 21 .

No estado de equilíbrio, as concentrações dos

reagentes nitrogênio e hidrogênio eram, respectivamente,

1,0 3 10 22 mol 3 L 21 e 1,0 3 10 21

mol 3 L 21 .

Admita que a reação se comporte segundo a

lei da ação das massas e que sua constante de

equilíbrio seja igual a 6,4 3 10 2 mol 22 3 L 2 .

Determine o tempo decorrido, em minutos,

entre o início da reação e o momento

em que o estado de equilíbrio é atingido.

Em seguida, explique a consequência da retirada

do catalisador sobre o valor da constante

de equilíbrio.

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Capítulo 26 Equilíbrio químico e constante

de equilíbrio

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa E.

2 Alternativa C.

4 Alternativa A.

5 Alternativa C.

6 Alternativa B.

7 Alternativa B.

8 Alternativa B.

9 A 25 C, pois K C é maior.

10 Alternativa E.

11 Alternativa A.

12 Alternativa D.

13 Alternativa D.

14 Alternativa A.

15 a) K C 5 ​ __________ [CH 3OH]

[CO] [H 2 ] ​ 2

b) No equilíbrio:

[CO] 5 1,60 mol ? L 21

[H 2 ] 5 0,50 mol ? L 21

[CH 3 OH] 5 0,80 mol ? L 21

Substituindo na expressão de K C , chegamos a K C 5 2,0.

16 Alternativa A.

17 Alternativa C.

18 Alternativa C.

19 Alternativa A.

20 Soma 5 12 (são corretas 04 e 08).

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2 21 a) 0,67 mol

[acetato de etila] [água]

b) ​ _______________________

[ácido acético] [etanol] ​ 5 4

___

​ ​0,9 V ​ ? ___

_________

​0,9 V ​ ​5 4 V x 5 2,025 mol

​ x__

V ​ ? ___ ​0,1 V ​


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Capítulo 26 Equilíbrio químico e constante

de equilíbrio

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

22 Alternativa A.

23 Alternativa E.

24 Verdadeira.

25 a) ​ ______ [NO 2] 2

[N 2 O 4 ] 5 _____ ​(2,0)2 4,0 5 1 K C

A reação deve ocorrer preferencialmente para a direita, aumentando

a [NO 2 ] e diminuindo a [N 2 O 4 ], até que o equilíbrio se

estabeleça.

b) [N 2 O 4 ] 5 1,35 mol/L

[NO 2 ] 5 7,30 mol/L

26 a) K p 5 ​ ____________

(P CO) ? (P H2 ) 3

(P CH4 ) ? (P H2 O) ​(subentende-se que se trata de K p)

b) 1,2 atm

27 Alternativa C.

29 2,7

30 a) 0,6875 ou 68,75%

b) 4,84

31 a)

1,0

Pressão parcial (atm)

0,8

0,6

0,4

0,2

COCL 2

CO, CL 2

0,0

Tempo

b) K p 5 ​ _________

P CO ? P C2

​; K

P p 5 0,17

COC2

32 Na demonstração utilizaremos a seguinte simbologia:

n 5 quantidade em mols inicial de N 2 O 4

n eq 5 quantidade em mols total no equilíbrio

n NO2 5 quantidade em mols de NO 2 no equilíbrio

n N2 O 4

5 quantidade em mols de N 2 O 4 no equilíbrio

P

x

5 grau de equilíbrio

5 pressão total no equilíbrio

5 fração em mols

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N 2 O 4 F 2 NO 2

Início n 2

Reagiu

Formou

n

2n

Equilíbrio n(1 2 ) 2n

proporção dos

coeficientes

1 : 2

Cálculo da quantidade em mols total no equilíbrio:

n eq 5 n(1 2 ) 1 2 n 5 n 1 n Æ n eq 5 n(1 1 )


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Capítulo 26 Equilíbrio químico e constante

de equilíbrio

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

Desenvolvendo a expressão de K p :

K p 5 ​ ______

(P NO 2

) 2

​ 5 _________ ​ (x NO 2

? P) 2

P N2 O 4

x N2 O 4

? P 5 _________ ​(x NO 2

) 2 ? P

​ 5 ​

x N2 O 4

​ _____ ​@ n NO 2

2

n eq #

_______

​ n ​? P 5 ​__________

(n NO2 ) 2

n

_____

N 2 O N2 O 4

4

? n

​ ? P

eq

n eq

Substituindo n eq e os valores provenientes da tabela, completamos

a demonstração:

(2n) 2

K p 5 ​__________________

n(1 2 ) ? n(1 1 ) ? P 5 _______________

​ 4 2

(1 2 ) ? (1 1 ) ? P

K p 5 ​______

42

1 2 ​ ? P 2

34 1,0 ? 10 230 (pois Dn 5 zero e, portanto, K C 5 K p )

35 3,6 ? 10 27

36 Alternativa A.

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Moderna plus

Parte III

Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico e constante

de equilíbrio

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 Alternativa E.

4 Alternativa C.

35

0,10

Concentração

(mol/dm 3 )

5 Alternativa D.

6 Alternativa C.

7 Alternativa E.

9 Alternativa A.

10 a) K c 5 _________ ​ [COC, 2]

[CO][C, 2 ] ​

b) K c 5 _________ ​ [NO]2 [O 2 ]

[NO 2 ] ​ 2

[SO

c) K c 5 ​ _________ 3 ] 2

[SO 2 ] 2 [O 2 ] ​

11 Alternativa A.

12 Alternativa A.

14 Alternativa A.

15 Alternativa D.

16 Alternativa B.

18 9

0,071

0,029

Equilíbrio

é atingido

36 3,0

37 Concentração

(mol/dm 3 )

4,0

3,0

2,0

1,0

0

[isobutano]

[butano]

Tempo

[COC 2 ]

[CO]/[C 2 ]

Tempo

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19 Alternativa E.

20 Alternativa C.

22 a) I, pois tem maior K c .

b) V, pois tem menor K c .

23 A 227 °C, pois K c é maior.

24 a) Os reagentes (CO e H 2 O), pois K , 1.

b) A 825 °C, pois K 1.

29 Alternativa B.

30

1__

​ou 0,33

3

31 Alternativa E.

32 4,9 ? 10 22

33 0,071 mol/dm 3

34 0,71 ou 71%

38 Alternativa A.

39 Alternativa B.

40 Alternativa D.

Equilíbrio

é atingido

42 a) ​ ______ [NO 2] 2

[N 2 O 4 ] ​ 5 _________ ​(2 ? 1022 ) 2

2 ? 10 ​ 5 2 V

24

V

está em equilíbrio.

b) ______ ​ [NO 2] 2

[N 2 O 4 ] ​ 5 _________ ​(2 ? 1021 ) 2

1 ? 10 ​ 2 V

23 V não está em equilíbrio.

43 No experimento III, o único em que o resultado

do cálculo [C] ? [D] 2 /[A] ? [B] é diferente dos

demais.

44 a) Mistura I:

[C 10 H 12 ]/[C 5 H 6 ] 2 5 1,728/(0,800) 2 5 2,7 5 K c V

V o sistema está em equilíbrio e, portanto,

as concentrações não irão variar ao longo

do tempo;


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Parte III

Unidade H

Capítulo 26 Equilíbrio químico e constante

de equilíbrio

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

b) Mistura II:

[C 10 H 12 ]/[C 5 H 6 ] 2 5 3,456/(1,000) 2 5 3,456 . K c V a reação ocorrerá

preferencialmente no sentido da esquerda, reduzindo [C 10 H 12 ] e

aumentando [C 5 H 6 ] até que o equilíbrio seja estabelecido.

45 Alternativa D.

46 Alternativa B.

48 Alternativa E.

(P COC,2 )

49 a) K p 5 ____________

(P CO ) ? (P C,2 ) ​ c) K (P NH3 )

p 5 ___________

2

(P N2 ) ? (P H2 ) ​ 3

b) K p 5 ___________

​ (P NO) 2 ? (P O2 )

(P NO2 ) ​ d) K 2 p 5 ​ ____________

(P NO 2

) 4 ? (P O2 )

(P N2 O 5

) ​ 2

51 Alternativa E.

52 Alternativa C.

53 Alternativa D.

54 Alternativa D.

56 Alternativa D.

57 Alternativa A.

58 Alternativa C.

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Moderna plus

Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa E.

2 Alternativa D.

3 Alternativa C.

4 Alternativa A.

5 Alternativa B.

6 Alternativa D.

7 Alternativa C.

8 Alternativa B.

9 Alternativa A.

10 Alternativa B.

11 1. A reação de formação de H 2 é exotérmica, pois, com o aumento

de temperatura, ocorre a diminuição da concentração de HI (deslocamento

para a esquerda).

2. K C 5 64

3. A constante de equilíbrio, à temperatura de 940 C, é menor que

a constante de equilíbrio a 400 C, pois a concentração de HI (produto)

diminui e a concentração de H 2 e I 2 (reagentes) aumenta.

12 Alternativa C.

13 Alternativa A.

14 Alternativa E.

15 a) K p 5 K C ? (RT) Dn

ou

K C 5 K p ? (RT) 2Dn

em que

Dn 5 (z 1 w) 2 (x 1 y)

b) O aumento de temperatura desloca o equilíbrio para a direita,

sentido endotérmico, de acordo com o Princípio de Le Chatelier.

c) O aumento de pressão desloca o equilíbrio para a esquerda, sentido

de menor volume gasoso (pois z 1 w x 1 y), de acordo com

o Princípio de Le Chatelier.

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16 O tempo transcorrido é 0,4 min. A retirada do catalisador não altera

o valor da constante de equilíbrio.


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Parte III

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 O efeito é o deslocamento do equilíbrio para a:

a) direita d) esquerda

b) esquerda e) esquerda

c) direita f ) direita

2 Aumentar a [N 2 ], aumentar a [H 2 ] e reduzir a

[NH 3 ].

4 Alternativa E.

5 Alternativa D.

7 a) Deslocamento para a direita.

b) Deslocamento para a esquerda.

8 Não haverá deslocamento de equilíbrio, ou seja,

o aumento de pressão não terá efeito sobre o

equilíbrio.

9 Alternativa C.

10 Alternativa B.

11 a) Deslocamento para a esquerda.

b) Deslocamento para a direita.

12 O aumento de temperatura desloca o equilíbrio

para a direita e a diminuição de temperatura,

para a esquerda.

14 a) Diminui, pois o equilíbrio é deslocado para a

esquerda.

b) Aumenta, pois o equilíbrio é deslocado para

a direita.

15 a) Exotérmica, pois K c diminui com o aquecimento.

b) A 25 °C, pois K c tem o maior valor.

16 Alternativa A.

17 a) Os dados fornecidos evidenciam que um aquecimento

desloca o equilíbrio mencionado

para a direita (produto azul). De acordocom

o Princípio de Le Chatelier, o aquecimento

desloca no sentido endotérmico. Portanto, o

sentido que absorve calor é o sentido direto

(isto é, da esquerda para a direita).

b) É menor no experimento C, pois a reação está

mais deslocada para a esquerda.

18 Errada.

19 Alternativa E.

20 Alternativa A.

21 Alternativa D.

22 Alternativa C.

23 Alternativa B.

24 a) A reação é endotérmica, pois a constante

de equilíbrio aumenta com o aquecimento.

No sistema em equilíbrio, um aumento de

temperatura provocará diminuição da concentração

de CH 4 (e não seu aumento), pois

deslocará o equilíbrio para a direita.

b) A adição de catalisador não desloca o equilíbrio

e, por isso, não afeta a [H 2 ] no equilíbrio.

O aumento de pressão também não desloca

esse equilíbrio e, portanto, não altera [H 2 ].

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química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade H

Animações

Conceito de equilíbrio químico

Química 2 > Parte 3 > Unidade H >

Cap. 26

A animação apresenta o conceito de

equilíbrio químico, relacionando-o

à concentração das substâncias

envolvidas. Além disso, apresenta

exemplos de sua ocorrência e

explica a diferença entre equilíbrio

homogêneo e equilíbrio heterogêneo.

Vídeos de experimento

Efeito do catalisador

sobre a velocidade da

reação: introdução

Química 2 > Parte 3 > Unidade H >

Cap. 27

O vídeo apresenta o conceito de

catalisador, explicando, por meio

de um exemplo, sua função em

uma reação. Além disso, introduz o

experimento que irá mostrar na prática

o efeito do catalisador dióxido de

manganês sobre uma reação.

Efeito do catalisador

sobre a velocidade da

reação: experimento

Química 2 > Parte 3 > Unidade H >

Cap. 27

O vídeo apresenta um experimento

que utiliza água oxigenada 10 volumes

e dióxido de manganês para analisar a

reação de decomposição do peróxido

de hidrogênio com e sem catalisador.

Efeito do catalisador

sobre a velocidade da

reação: conclusão

Química 2 > Parte 3 > Unidade H >

Cap. 27

Com base na equação que representa

a decomposição do peróxido de

hidrogênio, o vídeo mostra as

diferenças entre a reação com

o catalisador e a reação sem o

catalisador, evidenciando o efeito do

catalisador sobre a rapidez da reação.


Moderna plus

química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade H

Vídeos de experimento

Efeito da temperatura no

equilíbrio químico: introdução

Química 2 > Parte 3 > Unidade H >

Cap. 27

Utilizando como exemplo a

reação reversível que representa

a transformação do dióxido

de nitrogênio em tetróxido de

nitrogênio, o vídeo explica qual é o

efeito da temperatura no equilíbrio

químico dessa reação.

Efeito da temperatura no

equilíbrio químico: experimento

Química 2 > Parte 3 > Unidade H >

Cap. 27

Efeito da temperatura no

equilíbrio químico: conclusão

Química 2 > Parte 3 > Unidade H >

Cap. 27

O vídeo associa a reação reversível

que representa a transformação do

dióxido de nitrogênio em tetróxido

de nitrogênio às constatações

feitas no experimento, explicando

a relação da temperatura com o

deslocamento do equilíbrio.


UNIDADE g I Equilíbrios iônicos

Capítulo

28

Equilíbrio em

soluções de

eletrólitos

Muitos equilíbrios químicos de

importância ocorrem em solução

e, em muitos deles, há íons

envolvidos.

28.1 Constante de ionização

Quanto mais forte um ácido, maior seu

K a . Quanto mais forte uma base, maior

seu K b .

28.2 Lei da Diluição de Ostwald

A Lei da Diluição de Ostwald relaciona

K a (ou K b ), o grau de ionização e a

concentração da solução de monácido

(ou de monobase).

28.3 Efeito do íon comum

Um equilíbrio iônico pode ser deslocado

pela adição de um íon comum.

28.4 Efeito do íon não comum

A adição de um íon não comum pode

deslocar um equilíbrio, caso o íon reaja

com algum reagente ou produto.

A

lém de várias substâncias que lhe conferem

um sabor característico, o vinagre

contém ácido acético (um eletrólito fraco)

diluído. Solu ções aquosas de ácido con têm

íons H 1 provenientes da ionização do ácido.

Quanto mais forte o ácido, maior a tendência

de ele liberar H 1 .


Seção 28.1

Constante de ionização

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱ Objetivos

Escrever a expressão

matemática da

constante de ionização

de um ácido (K a ).

Comparar a força de

ácidos por meio da

análise de valores de K a .

Comparar

qualitativamente a

tendência de liberação

de H nas etapas de

ionização de um ácido

com dois ou mais

hidrogênios ionizáveis.

❱ Termos e conceitos

• constante de

ionização de um ácido

ou constante de

acidez (K a )

• constante de

basicidade (K b )

1 K a

Quanto maior K a , mais forte o ácido

Ácido mais forte

dentre os

relacionados

Ácido

Considere os seguintes equilíbrios que ocorrem em solução aquosa:

HCO 4 (aq) F H (aq) CO 4 (aq) K C 10 10

HCN (aq) F H (aq) 1 CN (aq) K C 4,9 10 10

Como você pode perceber, os valores de K C expressam as diferentes

tendências que as reações têm para acontecer. O ácido perclórico possui

uma tendência muito maior de liberar íon H do que o ácido cianídrico.

[H ] [CO 4]

K C 10 10

____________

[HCO 4 ]

K C 4,9 10 10 [H ] [CN ]

___________

[HCN]

O numerador é da ordem de 10 10 vezes o

denominador. Alta tendência para liberar H .

O numerador é igual a 4,9 10 10 vezes o

denominador. Baixa tendência para liberar H .

Em outras palavras, o HCO 4 é um ácido mais forte do que o HCN, pois um

ácido é tanto mais forte quanto maior é a sua tendência para liberar íons H .

As constantes de equilíbrio que acabamos de mostrar são conhecidas

como constantes de ionização, também chamadas de constantes de

dissociação ácida e simbolizadas por K a .

Quanto maior for o valor da constante de ionização de um ácido (K a ),

maior será a força desse ácido.

Muitos valores de K a já foram determinados e tabelados. Consultando esses

valores, é possível comparar a força de diversos ácidos em solução aquosa.

K a (25 °C)

HCO 4 F H CO 4 { 10 10

HBr F H Br { 10 9

Aumenta a força do ácido

Ácido mais fraco

dentre os

relacionados

HC F H C { 10 7

H 2 SO 4 F H HSO 4 { 10 3

H 2 SO 3 F H HSO 3 1,5 10 2

H 3 PO 4 F H H 2 PO 4 7,6 10 3

HNO 2 F H 1 NO 2 4,3 10 4

HF F H 1 F 3,5 10 4

CH 3 COOH F H CH 3 COO 1,8 10 5

H 2 CO 3 F H HCO 3 4,3 10 7

H 2 S F H HS 1,3 10 7

HCN F H CN 4,9 10 10

K a aumenta

Valores de K a da ordem

de 10 5 ou menor

correspondem a ácidos

fracos

Capítulo 28 • Equilíbrio em soluções de eletrólitos

359


2 K b

Da mesma maneira como definimos constante

de ionização para ácidos, podemos fazê-lo para

bases. A constante de basicidade é simbolizada

por K b , e para ela valem conclusões análogas às

que tiramos para K a . Para o hidróxido de amônio

(amônia aquosa), por exemplo, a expressão é:

NH 4 OH (aq) F NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq)

[NH 1 4 ] ? [OH 2 ]

K b 5

_____________

[NH 4 OH]

Quanto maior for o valor da constante de

ionização de uma base (K b ), maior será a

força dessa base.

Este equilíbrio é escrito de uma maneira

mais correta:

NH 3 (aq) 1 H 2 O (,) F

F NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq)

[NH 1 4 ] ? [OH 2 ]

K b 5

_____________

[NH 3 ]

(Você deve estar estranhando o fato de

a água não entrar na expressão de K b . Veremos

no capítulo 29 por que isso ocorre.)

No entanto, na resolução de problemas

numéricos podemos usar a equação

NH 4 OH (aq) F NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq) sem

prejuízo para os cálculos.

3 K a para diácidos, triácidos...

Quando um ácido apresenta mais de um hidrogênio ionizável, podemos escrever uma expressão

de constante de acidez para cada etapa da ionização (tabela 1). Assim, por exemplo, para o

ácido sulfúrico e para o ácido fosfórico:

[H 1 ] ? [HSO 2

1 a etapa: H 2 SO 4 (aq) F H 1 (aq) 1 HSO 2 4 ]

4 (aq) K 1 5

_____________

[H 2 SO 4 ]

2 a etapa: HSO 2 4 (aq) F H 1 22

[H 1 ] ? [SO 42 2 ]

(aq) 1 SO 4 (aq) K 2 5

____________

[HSO 2 4]

1 a etapa: H 3 PO 4 (aq) F H 1 (aq) 1 H 2 PO 2 4 (aq)

[H 1 ] ? [H 2 PO 2 4 ]

K 1 5

_____________

[H 3 PO 4 ]

2 a etapa: H 2 PO 2 4 (aq) F H 1 (aq) 1 HPO42 2 (aq)

[H 1 ] ? [HPO 42 2 ]

K 2 5

_____________

[H 2 PO 2 4]

3 a etapa: HPO 22 4 (aq) F H 1 (aq) 1 PO 3 42

(aq)

[H 1 ] ? [PO 42 3 ]

K 3 5

____________

[HPO 42 2 ]

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

360

Tabela 1

Valores de constante de ionização para alguns

diácidos e um triácido (25 °C), em meio aquoso

Ácido

H 2 SO 4

K 2 1,2 ? 10 22

K 1 10 13

H 2 SO 3

K 2 1,2 ? 10 27

K 1 1,5 ? 10 22

H 2 S

K a

K 1 1,3 ? 10 27

K 2 7,1 ? 10 215

H 2 CO 3

K 2 5,6 ? 10 211

K 1 4,3 ? 10 27

H 3 PO 4 K 2 6,2 ? 10 28

K 1 7,6 ? 10 23

K 3 2,1 ? 10 213

Fonte da tabela: P. Atkins e L. Jones. Chemical principles, the quest for

insight. 4. ed. Nova York, Freeman, 2008. p. 424; I. Levine. Physical Chemistry.

6. ed. Nova York, McGraw-Hill, 2009. p. 333.

A tabela 1 apresenta alguns valores

para essas constantes de ionização em

etapas e expõe a seguinte generalização:

Para poliácidos: K 1 . K 2 . ...

A

Um pouco de solução do indicador ácido-base tornassol

é adicionado a uma solução ácida, A , e também à outra,

básica, B . A primeira contém H 1 proveniente da ionização do

ácido, cuja força é expressa por seu K a . A segunda contém

OH 2 ,proveniente da base cuja força é expressa por seu K b .

B


ExErcícIos EssENcIAIs

ExErcício rEsolvido

1 Escreva a expressão da constante de ionização do

ácido nitroso (HNO 2 ).

Resolução

A equação da ionização é:

HNO 2 (aq) F H 1 ​(aq) 1 NO 2 2 (aq)

E a expressão da constante de ionização é:

K a 5 ____________

[H1 ] ? [NO 2 2]

[HNO 2 ]

Resolução

A ordem crescente das constantes de ionização é:

2,0 ? 10 29 , 1,0 ? 10 27 , 7,0 ? 10 25

Portanto, a ordem crescente de acidez (força dos

ácidos) é: III , II , I

Alternativa e.

6 (Unifor-CE) O ácido mais forte da série é:

Ácido

K a (25 °C)

Nitroso K HNO 2 4,5 ? 10 24

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 Escreva a expressão da constante de ionização do:

a) ácido fluorídrico (HF);

b) ácido cianídrico (HCN);

c) ácido hipocloroso (HC,O).

3 A ionização do ácido acético, presente no vinagre,

pode ser assim equacionada:

CH 3 COOH F CH 3 COO 2 1 H 1

A expressão correta para a constante de acidez

(constante de ionização) desse composto é:

[H 1 ]

a) ___________

[CH 3 COO 2 ]

b) _________________

[H1 ] ? [CH 3 COO 2 ]

[CH 3 COOH]

c) __________________

[H1 ] 1 [CH 3 COOH]

[CH 3 COO 2 ]

[CH

d) _________________

3 COOH]

[H 1 ] ? [CH 3 COO 2 ]

e) __________________

[H1 ] 1 [CH 3 COO 2 ]

[CH 3 COOH]

4 (UEL-PR) Na comparação entre as forças de ácidos é

correto afirmar que o ácido mais forte tem maior:

a) massa molecular.

b) densidade.

c) temperatura de ebulição.

d) temperatura de fusão.

e) constante de ionização.

ExErcício rEsolvido

5 (UFSM-RS) Considere as constantes de ionização

dos ácidos I, II e III:

K I 5 7,0 ? 10 25 K II 5 1,0 ? 10 27 K III 5 2,0 ? 10 29

Colocando-os em ordem crescente de acidez,

tem-se:

a) I, II e III. c) II, III e I. e) III, II e I.

b) I, III e II. d) III, I e II.

Fórmico K HCOOH 1,8 ? 10 24

Acético K H 3 CCOOH 1,8 ? 10 25

Hipocloroso K HC,O 3,5 ? 10 28

Hipobromoso K HBrO 2,0 ? 10 29

a) HNO 2 .

b) HCOOH.

c) H 3 CCOOH.

d) HC,O.

e) HBrO.

7 (FUC-MT) Considere soluções aquosas de mesma

molaridade dos ácidos relacionados na tabela.

Ácido

K a (25 °C)

Ácido nitroso (HNO 2 ) 5,0 ? 10 24

Ácido acético (H 3 C K COOH) 1,8 ? 10 25

Ácido hipocloroso (HC,O) 3,2 ? 10 28

Ácido cianídrico (HCN) 4,0 ? 10 210

Podemos concluir que:

a) o ácido que apresenta maior acidez é o ácido

cianídrico.

b) o ácido que apresenta menor acidez é o ácido

acético.

c) o ácido que apresenta menor acidez é o ácido

hipocloroso.

d) o ácido que apresenta maior acidez é o ácido

nitroso.

e) todos os ácidos apresentam a mesma acidez.

8 Consulte a tabela 1 apresentada no texto e compare

os valores de K 1 e K 2 para os ácidos apresentados.

O que você observa? O que isso indica sobre a

tendência de liberação de H 1 da segunda etapa de

ionização se comparada à da primeira?

Capítulo 28 • Equilíbrio em soluções de eletrólitos

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Exercícios adicionais

361


Seção 28.2

Lei da Diluição de Ostwald

❱❱ Objetivos

C CEnunciar

matematicamente a Lei

da Diluição de Ostwald.

C CExplicar o significado

das grandezas que

aparecem nessa

expressão.

C CEmpregar uma

simplificação da Lei

de Ostwald, quando

possível, e justificar

essa simplificação.

C CExplicar por que,

quando uma solução de

ácido fraco ou de base

fraca é diluída,

a aumenta.

C CRealizar cálculos que

envolvam [H 1 ], K a ,

[OH 2 ], K b , a e M.

❱❱ Termos e conceitos

• grau de ionização ( a)

• Lei da Diluição de

Ostwald

1 Demonstração da Lei da Diluição

de Ostwald

Vamos agora deduzir uma expressão matemática que relaciona a

constante de ionização (K) com o grau de ionização (a) e a concentração

em mol/L (M) de uma solução de um ácido ou base.

Considere um monoácido HA sendo dissolvido em água para formar uma

solução na qual haja M mols de ácido por litro de solução. Ele se ioniza de

acordo com a equação:

HA (aq) F H 1 (aq) 1​ A 2 (aq)

O grau de ionização de um ácido é igual à divisão da quantidade, em

mols, ionizada pela quantidade, em mols, dissolvida.

quantidade, em mols, ionizada

a​5

_______________________________

quantidade, em mols, dissolvida

Dividindo numerador e denominador dessa fração pelo volume, chegamos

a uma expressão bastante útil:

quantidade, em mols, ionizada / V

a 5

__________________________________

quantidade, em mols, dissolvida / V 5 ____ [H1 ]

M

[H 1 ] 5 a ? M

[OH 2 ] 5 a ? M

Fórmula válida para solução

aquosa de monoácido

Essa expressão permite calcular a concentração de H 1 em uma solução

de monoácido, desde que os valores de a e M sejam conhecidos. Caso se

tratasse de uma monobase, por um raciocínio análogo concluiríamos que:

Fórmula válida para solução

aquosa de monobase

Vamos, agora, preencher a tabela a seguir em função de a e M:

HA (aq) F H 1 (aq) 1 A 2 (aq)

Início M — —

Reagiu a ? M — —

Formou — a ? M a ? M

No equilíbrio M ? (1 2 a) a ? M a ? M

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

362

Friedrich Wilhelm Ostwald

(1853-1932), químico alemão,

recebeu o Prêmio Nobel em 1909

por seu trabalho sobre catálise.

Foi o primeiro a desenvolver um

processo para oxidar a amônia. Esse

processo, que hoje leva seu nome,

é utilizado na obtenção do ácido

nítrico. Outra de suas contribuições

é a dedução da expressão

conhecida como Lei de Ostwald.

Substituindo os valores das concentrações no equilíbrio na constante

de ionização, temos:

K a 5

__________ [H1 ] ? [A 2 ]

5

____________

a ? M ? a ? M V K

[HA] M ? (1 2 a)

a 5

______

a2 ? M

1 2 a ​​

Essa expressão, conhecida como Lei da Diluição de Ostwald, foi deduzida

primeiramente pelo físico-químico alemão Friedrich Wilhelm Ostwald, em 1888. É

válida para monoácidos (liberam 1 H 1 ) e monobases (liberam 1 OH 2 ) em geral:

Lei da Diluição

Lei da Diluição

K de Ostwald para

a 5

_______

a2 ? M

1 2 a ​​ K de Ostwald para

b 5

_______

a2 ? M

mo noácidos

1 2 a ​​ mo no bases


2 Simplificação para eletrólitos fracos

Na prática, essa expressão é de grande utilidade quando trabalhamos com ácidos e bases

fracos. Nesse caso, a é menor que (ou igual a) 5% (isto é, 0,05), sendo numericamente muito

pequeno se comparado a 1. Portanto, o denominador da expressão (1 2 a) pode ser considerado

aproximadamente igual a 1.

Assim, a lei da Diluição de Ostwald pode ser escrita simplificadamente:

K a 5 a 2 ? M

Simplificação para

mo no ácidos fracos

K b 5 a 2 ? M

Simplificação para

monobases fracas

Você deve estar se perguntando a razão do nome “Lei da Diluição”. Ele se deve ao fato de a

fórmula permitir prever o que acontece quando diluímos uma solução de ácido fraco ou de base

fraca. A constante de equilíbrio possui um valor constante a uma temperatura fixa e, dessa

forma, o produto a 2 ? M deve permanecer constante. Quando diluímos uma solução de ácido

ou base fracos, o valor de M diminui e, em consequência, a aumenta para que o produto

a 2 ? M permaneça constante.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

É útil lembrar

Constante (desde que a

temperatura seja fixa)

Um ácido fraco apresenta:

• a < 5%;

• Ka da ordem de 10 25 ou menor.

K 5 $ a 2 ? ^ M

O grau de ionização

aumenta...

3 Demonstração de uma fórmula útil

Para um monoácido fraco:

Substituindo em [H 1 ] 5 a ? M, temos:

... quando a solução

é diluída.

Uma base fraca apresenta:

• a < 5%;

• Kb da ordem de 10 25 ou menor.

K a

K a 5 a 2 ? M V a 5 d XXX ___

M

K a

[H 1 ] 5 a ? M 5 d XXX ___

M ? M 5 d XXXXXXX ___

M ? M2 5 d XXXXXX K a ? M

K a

[H 1 ] 5 d XXXXXX K a ? M

Analogamente, no caso de uma monobase fraca, temos:

Resumindo

[OH 2 ] 5 d XXXXXX K b ? M

Monoácido qualquer:

K a 5

_______

a2 ? M

[H

1 2 a

1 ] 5 a ? M

Monoácido fraco:

K a 5 a 2 ? M [H 1 ] 5 a ? M 5 d XXXXXX K a ? M

Para monoácidos fracos

Para monobases fracas

Monobase qualquer:

K b 5

_______

a2 ? M

[OH

1 2 a

2 ] 5 a ? M

Monobase fraca:

K b 5 a 2 ? M [OH 2 ] 5 a ? M 5 d XXXXXX K b ? M

Capítulo 28 • Equilíbrio em soluções de eletrólitos

363


exercícios essenciais

ExErcícioS rESolvidoS

9 Uma solução aquosa 0,020 mol/L de ácido acético

(ou ácido etanoico), CH 3 COOH, apresenta o ácido

3% dissociado em CH 3 COO 2 e H 1 . Determine a

concentração, em mol/L, de cada um desses íons

na solução.

Resolução

O enunciado forneceu a e M e, assim, podemos

aplicar a fórmula:

[H 1 ] 5 a ? M 5 ____ 3

100 ? 0,020 5 6,0 ? 1024 mol/L

Como os coeficientes do H 1 e do CH 3 COO 2 são

iguais na equação de ionização:

CH 3 COOH (aq) F CH 3 COO 2 (aq) 1 H 1 (aq)

podemos afirmar que:

[H 1 ] 5 [CH 3 COO 2 ] 5 6,0 ? 10 24 mol/L

Perceba que a fórmula [H 1 ] 5 a ? M possui um significado

bastante fácil de entender. No caso deste

problema:

[H 1 ] 5 ____ 3

? 0,020

100

^ ^ ^ ^ ^

A concentração é 3% da concentração do

de H 1 ácido dissolvido

10 Utilizando os dados da questão anterior, calcule o

valor da constante de ionização do ácido acético.

Resolução

Podemos resolver montando a tabela ou, de modo

mais simples, aplicando a Lei de Ostwald. Como

a < 5%, o ácido é fraco e a fórmula que podemos

usar é:

K a 5 a 2 ? M

K a 5 @ ____ 3

100 # 2 ? 0,020

K a 5 1,8 ? 10 25

14 (UFS-SE) Uma solução aquosa 0,045 mol/L de ácido

acético, CH 3 COOH, apresenta o ácido 2% dissociado

em H 1 e CH 3 COO 2 . A concentração de cada um

desses íons na solução é:

a) 9 ? 10 26 mol/L.

b) 9 ? 10 24 mol/L.

c) 9 ? 10 23 mol/L.

d) 9 ? 10 22 mol/L.

e) 9 ? 10 21 mol/L.

15 (FEI-SP) Uma solução 0,01 molar de um monoácido

está 4,0% ionizada. A constante de ionização desse

ácido é:

a) 16,66 ? 10 23 .

b) 1,60 ? 10 25 .

c) 3,32 ? 10 25 .

d) 4,00 ? 10 25 .

e) 3,00 ? 10 26 .

16 (ITA-SP) Numa solução aquosa 0,100 mol/L de um

monoácido, a 25 °C, o ácido está 3,7% dissociado

após o equilíbrio ter sido atingido. Assinale a opção

que contém o valor correto da constante de dissociação

desse ácido nesta temperatura:

a) 1,4. d) 3,7 ? 10 22 .

b) 1,4 ? 10 23 . e) 3,7 ? 10 24 .

c) 1,4 ? 10 24 .

(Unifor-CE) Enunciado comum às questões 17 e 18:

As questões relacionam-se com a solução obtida

pela adição de um eletrólito HA em água. Verifica-

-se que o grau de ionização da substância é de 90%,

originando 0,18 mol de íon H 1 (aq).

17 (Unifor-CE) Qual é o número de mols de HA adicionado

à água?

a) 0,18. d) 1,8.

b) 0,20. e) 9,5.

c) 0,95.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

364

Caso a fosse maior que 5%, utilizaríamos a expressão

da Lei de Ostwald sem a simplificação:

K a 5 ______

a2 ? M

1 2 a

11 Qual é o valor de [H 1 ] numa solução 0,01 mol/L de

um monoácido que apresenta K a 5 4 ? 10 26 ?

12 O ácido butanoico é o responsável pelo odor de

alguns queijos e também da manteiga rançosa.

Verifica-se que numa solução 0,04 mol/L desse

monoácido a concentração hidrogeniônica (isto é,

[H 1 ]) é 8 ? 10 24 mol/L.

Determine o valor de K a para esse ácido.

13 Podemos considerar a constante de basicidade (K b )

da amônia como valendo 2 ? 10 25 . Qual o valor de

[OH 2 ] numa solução 0,05 mol/L de amônia?

18 (Unifor-CE) A outra espécie química existente na

solução pode ser representada por:

a) A 1 (aq). d) A 22 (aq).

b) A 21 (aq). e) A 32 (aq).

c) A 2 (aq).

19 (Unitau-SP) Um monoácido fraco tem constante de

ionização igual a 10 28 , em temperatura ambiente.

Esse ácido, numa solução molar, terá grau de ionização

aproximadamente igual a:

a) 10%. d) 0,01%.

b) 1%. e) 0,0001%.

c) 0,1%.

Comentário dos autores:

Uma “solução molar” é uma solução 1 mol/L.


20 (UFPE) Ácido perclórico (HC,O 4 ) é um ácido forte.

Quais as espécies químicas presentes, em maior concentração,

em uma solução aquosa desse ácido?

a) H 1 e C,O 2 4. d) H 1 , C, 2 e O 2 .

b) HC,O 4 e H 1 . e) OH, C, 2 e O 2 .

c) HC,O 4 e OH 2 .

ExErcício rEsolvido

Quanto à concentração, temos que:

[H 1 ] 5 [OAc 2 ] 5 d XXXXXXX K a ? M

Utilizando a expressão [OAc 2 ] 5 d KXXXXXXX

a ? M , concluímos

que, quando M diminui, a concentração de íons

acetato [OAc 2 ] diminui.

Alternativa d.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

21 (ITA-SP) Um copo, com capacidade de 250 mL,

contém 100 mL de uma solução aquosa 0,10 molar

em ácido acético na temperatura de 25 °C. Nesta

solução ocorre o equilíbrio.

HOAc (aq) F H 1 (aq) 1 OAc 2 (aq); K c 5 1,8 ? 10 25 .

A adição de mais 100 mL de água pura a esta solução,

com a temperatura permanecendo constante,

terá as seguintes consequências:

Concentração de íons Quantidade de íons

acetato (mol/litro)

acetato (mol)

a) vai aumentar vai aumentar

b) vai aumentar vai diminuir

c) fica constante fica constante

d) vai diminuir vai aumentar

e) vai diminuir vai diminuir

CH 3

Resolução

Devido à importância do ácido acético, convém conhecer

as várias representações que são utilizadas

para ele e para a sua ionização:

CH 3 COOH F H 1 ​ 1 CH 3 COO 2

H 3 CCOOH F H 1 1 H 3 CCOO 2

CH 3 K COOH F H 1 1 CH 3 K COO 2

H 3 C K COOH F H 1 1 H 3 C K COO 2

O

O

CH 3 C F H 1 ​ 1 C

OH

O 2

H 3 C

C

O

OH

F H 1 ​ 1 H 3 C C

O

O 2

HOAc F H 1 1 OAc 2

Essa última é a representação usada no enunciado,

em que Ac representa o grupo acetila, CH 3 CO.

Pelo valor de K a podemos afirmar que o ácido em

questão é fraco. (Valores de K a da ordem de 10 25 ou

menores garantem se tratar de ácido fraco.)

Vale, portanto, a Lei da Diluição de Ostwald

aproximada, K 5 a 2 ? M. Quando se adiciona água

(diluição), ocorre diminuição da concentração em

mol/L, M, da solução. Como consequência, o grau

de ionização a aumenta.

K 5 $a 2 ? ^ M

constante aumenta diminui

O aumento de a revela que o equilíbrio de ionização

do ácido se deslocou no sentido da formação dos

íons H 1 e OAc 2 . Assim, concluímos que haverá aumento

da quantidade (em mol) dos íons acetato.

22 O ácido acético (CH 3 COOH) é um ácido fraco.

Uma certa solução aquosa desse ácido passa por

um processo de diluição, ou seja, acrescenta-se

água (sol vente) a essa solução.

Ao realizar essa diluição, mantendo-se a temperatura

constante, o que se espera que aconteça com:

a) a constante de ionização do ácido?

b) o grau de ionização do ácido?

23 (UFRGS-RS) Há uma relação de dependência entre

grau de dissociação e constante de ionização. Assim

sendo, pode-se prever que a diluição de uma

solução aquosa concentrada de NH 4 OH conduzirá

ao seguinte comportamento daquelas quantidades,

desde que se mantenha constante a temperatura:

Grau

Constante

de dissociação

de ionização

a) permanece constante aumenta

b) diminui aumenta

c) diminui diminui

d) aumenta diminui

e) aumenta permanece

constante

24 (UFPA) A partir da constante de ionização do ácido

acético, que é igual a 1,8 ? 10 25 , o grau de ionização

de uma solução 0,045 M do referido ácido é:

a) 2% d) 20%

b) 4% e) 50%

c) 8%

25 (UFPI) Qual o grau de dissociação de uma solução

1 mol/L de ácido acético? Dado: a constante de

ionização do ácido acético é 1,8 ? 10 25 .

a) a , 0,5% d) 5% , a​, 20%

b) 0,5% , a​, 1% e) a​. 20%

c) 1% , a​, 5%

26 (Mackenzie-SP) A reação de ionização do ácido nitroso,

um ácido fraco, apresenta uma constante de

ionização igual a 2,5 ? 10 24 . Calcular a concentração

hidrogeniônica, no equilíbrio, para uma solução

0,1 molar do ácido.

a) 2,5 ? 10 24 mol/L

b) 25 ? 10 26 mol/L

c) 2,5 ? 10 26 mol/L

d) 25 ? 10 23 mol/L

e) 5 ? 10 23 mol/L

Capítulo 28 • Equilíbrio em soluções de eletrólitos

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Exercícios adicionais

365


Seção 28.3

❱❱ Objetivo

C CUtilizar o Princípio de

Le Chatelier para prever

o efeito da adição, a um

equilíbrio iônico, de um

íon comum.

Efeito do íon comum

Considere um ácido hipotético HA, cujo valor da constante de ionização

(K a ) é 5,0 ? 10 22 .

HA F H 1 1 A 2 K a 5

__________ [H1 ] ? [A 2 ]

5 5,0 ? 10 22

[HA]

Vamos fazer uma solução aquosa dissolvendo 1 mol desse ácido em

água suficiente para completar 1 L de solução.

❱❱ Termos e conceitos

• efeito do íon comum

HA F H 1 1 A 2

1 mol/L 0 mol/L 0 mol/L

__________ [H 1 ] ? [A 2 ]

5

_____ 0 ? 0 5 0

[HA] 1

Não está em equilíbrio.

Quase imediatamente o sistema atinge o equilíbrio.

HA F H 1 1 A 2

0,8 mol/L 0,2 mol/L 0,2 mol/L

__________ [H 1 ] ? [A 2 ]

5

________ 0,2 ? 0,2

5 5,0 ? 10

[HA] 0,8

22

Está em equilíbrio.

Na A

A adição do íon

comum A

desloca o

equilíbrio

de ionização

para a esquerda.

Vamos agora adicionar a essa solução um pouco de sal solúvel que possua

o íon A 2 , podendo ser, por exemplo, um sal de sódio Na 1 A 2 . Chamaremos

o íon A 2 de íon comum, pois é comum ao equilíbrio que existe na solução

e ao composto que estamos nela introduzindo. Adicionando, por exemplo,

0,35 mol de NaA, perturbamos o equilíbrio:

HA F H 1 1 A 2

0,8 mol/L 0,2 mol/L 0,55 mol/L

Esquematicamente, temos:

__________ [H 1 ] ? [A 2 ]

5

__________ 0,2 ? 0,55

5 1,4 ? 10

[HA] 0,8

21

Não está em equilíbrio.

Em questão de pouco tempo, o sistema retorna ao equilíbrio, consumindo

H 1 e A 2 e formando HA, de acordo com o Princípio de Le Chatelier.

HA F H 1 1 A 2

0,9 mol/L 0,1 mol/L 0,45 mol/L

__________ [H 1 ] ? [A 2 ]

5

_________ 0,1 ? 0,45

5 5,0 ? 10

[HA] 0,9

22

Está em equilíbrio.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

HA H A Percebemos então que a adição de um íon comum desloca o equilíbrio

Adição do íon comum

[H ] 0,2 mol/L

A (0,35 mol/L)

[H ] 0,1 mol/L

Unidade I • Equilíbrios iônicos

366

Equilíbrio antes da

adição do íon comum

[H ] 0,2

—— ——

M 1,0

0,20 20%

[H ] e diminuem

Equilíbrio depois da

adição do íon comum

[H ] 0,1

—— ——

M 1,0

0,10 10%

de ionização de um ácido. Note que:

• a constante de ionização do ácido não se altera, pois ela depende

apenas da temperatura;

• a concentração de íons H 1 diminui;

• o grau de ionização do ácido diminui.


Da mesma maneira como exemplificamos com um ácido HA e o íon comum A 2 , poderíamos

tê-lo feito com uma base BOH e íon comum B 1 , tirando conclusões análogas.

A adição de um íon comum diminui o grau de ionização de um ácido ou base em solução.

O efeito do íon comum não se faz notar apenas sobre

ácidos e bases. Todas as vezes que adicionarmos um íon

comum a um equilíbrio que exista em solução, ele será

deslocado de acordo com o Princípio de Le Chatelier.

Um exemplo interessante é o do equilíbrio entre o íon

cromato (CrO 22 4 ), que é amarelo, e o íon dicromato (Cr 2 O 2 72 ),

que é alaranjado:

2 CrO 2 42 (aq) 1 2 H 1 (aq) F Cr 2 O 2 72 (aq) 1 H 2 O (,)

Amarelo

Alaranjado

A adição de um ácido (o que significa dizer a adição

do íon comum H 1 ) a uma solução em que exista esse

equilíbrio desloca-o para a direita, e então veremos a

solução ficar mais alaranjada.

❱A adição de ácido clorídrico a uma solução

amarela de íons cromato (esquerda) faz com

que ela fique alaranjada (direita).

AtENçÃo

Não tente realizar esse experimento por conta própria. Sua eventual realização requer

autorização e supervisão do(a) professor(a).

O ácido clorídrico, mesmo diluído, é corrosivo e desprende vapores irritantes, corrosivos e

tóxicos. E a solução de cromato e/ou dicromato é muito oxidante. Óculos de segurança, luvas

e aventais protetores são obrigatórios.

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Texto: A indesejável absorção estomacal do ácido acetilsalicílico

Seção 28.4

Efeito do íon não comum

❱❱ Objetivo

C CPrever o efeito da

adição, a um equilíbrio

iônico, de um íon não

comum.

❱❱ Termos e conceitos

• efeito do íon não

comum

É possível deslocar um equilíbrio iônico mesmo sem adicionar um íon

comum. Para isso basta que o íon adicionado reaja com um dos participantes

do equilíbrio, o que diminui sua concentração e, pelo Princípio de Le

Chatelier, acaba por deslocar o equilíbrio na direção da sua formação.

Para exemplificar, voltemos ao exemplo do equilíbrio entre cromato e

dicromato. A adição de ácido (íon comum H 1 ) desloca no sentido de formação

de Cr 2 O 2 72 . Já a adição de uma base (íon não comum OH 2 ) faz com que

o equilíbrio se desloque no sentido de CrO 22 4 . Isso porque a reação de H 1

com OH 2​ (neutralização) diminui a concentração do participante H 1 . Nesse

caso, adicionar uma base equivale a retirar H 1 .

A adição de H 1 desloca para a direita

(solução fica alaranjada)

2 CrO 2 42 (aq) 1 2 H 1 (aq) F Cr 2 O 2 72 (aq) 1 H 2 O (,)

Amarelo

Alaranjado

Capítulo 28 • Equilíbrio em soluções de eletrólitos

A adição de OH 2 desloca para a esquerda, pois reage com H 1 diminuindo

sua concentração: H 1 1 OH 2 # H 2 O (solução fica amarela)

367


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade I • Equilíbrios iônicos

ExErcício rEsolvido

27 Quando um bicarbonato solúvel (de sódio, de

potássio etc.) é dissolvido em água, pode-se estabelecer

o equilíbrio:

HCO 2 3 (aq) 1 H 1 (aq) F CO 2 (g) 1 H 2 O (,)

Explique por que ocorre efervescência quando um

bicarbonato é dissolvido em uma solução de HC, mas

não quando é dissolvido em uma solução de NaOH.

Resolução

Na solução de HC,, a alta concentração de H 1

provoca deslocamento do equilíbrio para a direita,

produzindo gás carbônico. Já na solução de NaOH,

que é básica, a concentração dos íons H 1 é reduzida

e o equilíbrio é deslocado para a esquerda, consumindo

gás carbônico em vez de produzi-lo.

A alta [H 1 ] desloca para a direita

HCO 2 1 H 1 3 (aq)

(aq) F CO 2 (g) 1 H 2 2O (,)

A alta [OH 2 ] desloca para a esquerda, pois OH 2

reage com H 1 diminuindo sua concentração:

H 1 1 OH 2 # H 2 O

28 (Ufersa-RN) Os químicos usam o “efeito do íon

comum” para a mistura de um ácido fraco (ou base

fraca) e um sal correspondente. Assim, se adicionarmos

NaCN a uma solução de HCN, devemos

esperar que o(a)

a) equilíbrio de ionização do ácido seja deslocado

para a direita.

b) uma dada temperatura, a constante do ácido (K a )

aumente.

c) equilíbrio de ionização do ácido seja deslocado

para a esquerda.

d) [H 1 ] aumente.

29 (UPE) Julgue se a afirmação é verdadeira ou falsa.

A adição de HC, (aq) ao sistema reacional

CH 3 COOH (aq) 1 H 2 O (,) F

F CH 3 COO 12 ​(aq) 1 H 3 O 11 ​(aq)

produz o deslocamento do equilíbrio para a esquerda,

diminuindo o grau de ionização do ácido acético.

30 (UFPel-RS) O esmalte dos dentes contém hidroxiapatita

insolúvel que, na saliva bucal, estabelece o

seguinte equilíbrio químico:

Ca 5 (PO 4 ) 3 OH (s) 1 n H 2 O (,) F

F 5 Ca 1 2 (aq) 1 3 PO 23 4 (aq) 1 OH 2 (aq)

Alimentos ácidos, ou que na boca formam ácidos,

reagem com o íon ___________ formando _________.

Com isso, ocorre um deslocamento no equilíbrio,

fazendo com que a quantidade de hidroxiapatita

no dente________.

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente

os espaços acima.

a) OH 2 ; H 2 O; aumente.

b) Ca 12 ; Ca(OH) 2 ; diminua.

c) OH 2 ; H 2 O; diminua.

d) Ca 12 ; Ca(OH) 2 ; aumente.

e) PO 4 23 ; H 3 PO 4 ; aumente.

ExErcício rEsolvido

31 Considere a solução aquosa de uma substância de

fórmula HA, na qual existe o equilíbrio:

HA (aq) F​ H 1 (aq) 1 A 2 (aq)

vermelho

amarelo

Sabe-se que HA tem cor vermelha e que A 2 tem cor

amarela. Explique por que a adição de:

a) suco de limão (ácido) deixa a solução vermelha;

b) soda cáustica (básica) deixa a solução amarela.

Resolução

a) O suco de limão, por ser ácido, provoca aumento

da concentração de íons H 1 . Esse aumento acarreta

deslocamento do equilíbrio para a esquerda,

de acordo com o Princípio de Le Chatelier,

fazendo com que a cor vermelha predomine.

b) Os íons OH 2 da soda cáustica (NaOH) reagem

com os íons H 1 participantes do equilíbrio,

reduzindo sua concentração (neutralização:

H 1 1 OH 2 ∫ H 2 O). Como consequência, o

equilíbrio é deslocado para a direita, fazendo

a cor amarela predominar.

32 (EEM-SP) Uma substância ácida HA apresenta, em

solução aquosa, o seguinte equilíbrio:

HA F H 1 1 A 2

Amarela Vermelha

Se for borbulhado NH 3 nessa solução, qual será a

cor por ela adquirida? Por quê?

33 (UFSM-RS) Um indicador ácido-base apresenta, em

solução aquosa, o equilíbrio:

HIn 1 H 2 O F H 3 O 1 ​ 1 In 2

Cor A

Cor B

Com relação ao comportamento do indicador

diante da substância 1, pode-se afirmar que sua

coloração será 2, porque o equilíbrio se desloca no

sentido da espécie 3. Com base nessa afirmação,

escolha a alternativa que apresenta, corretamente,

a substituição de 1, 2 e 3.

1 2 3

a) Vinagre Cor A Ionizada

b) Amoníaco Cor B Ionizada

c) Acetato de sódio Cor A Ionizada

d) Soda Cor B Não ionizada

e) Suco de limão Cor B Não ionizada

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

368

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Exercícios adicionais


UNIDADE I

Capítulo

29

O equilíbrio O conhecimento iônico de das maior

importância propriedades é a autoionização dos ácidos e da água.

das bases é importante, pois

29.1 são A substâncias concentração presentes do solvente e a

constante em nosso de cotidiano. equilíbrio

A concentração de um solvente permanece

praticamente 21.1 Substâncias constante. orgânicas

A concentração versus substâncias do solvente não é

explicitada inorgânicas na expressão de K C .

Na química as substâncias são

29.2 classificadas Produto iônico da água

O produto como orgânicas iônico da ou água inorgânicas. (K W ), a 25 °C,

vale 10 214 .

21.2 Conceituação de ácidos

29.3 e bases Meio neutro, meio ácido e meio

básico Podemos definir ácidos e bases a

Um partir meio aquoso pode ser classificado em

neutro, de algumas ácido ou observações básico, comparando-se

[H 1 experimentais.

] e [OH 2 ].

pH e pOH

P

or conta da dissolução de gases presentes na

atmosfera, especialmente CO 2 , a água da chuva

é naturalmente ácida. A poluição gerada pela atividade

humana, que aumenta consideravelmente

a concentração de gases como o SO 2 e o NO 2 , faz

com que o pH natural da chuva diminua, fenômeno

conhecido como chuva ácida. A acidez exacerbada

da chuva é prejudicial, por exemplo, para as

plantas e para a conservação de monumentos de

mármore.

29.4 As escalas de pH e pOH

A 25 °C, meio neutro tem pH 5 7, meio

ácido tem pH , 7 e meio básico tem

pH . 7.

29.5 Cálculo de pH de soluções de

ácidos ou bases

Para calcular o pH de uma solução de

ácido fraco (ou base fraca) usamos M e

também a ou K a (ou K b ). Se for ácido forte

(ou base forte) consideramos a 5 100% e

usamos estequiometria.

29.6 Indicadores ácido-base

A faixa de viragem de um indicador é a

região de pH na qual ele muda de cor.


Seção 29.1

A concentração do solvente

e a constante de equilíbrio

❱❱ Objetivos

C CSaber que a

concentração de um

solvente é praticamente

constante.

C CIdentificar, na

equação química de um

equilíbrio, se o solvente

é reagente ou produto, e

escrever a expressão de

K C para esse equilíbrio.

A concentração da água em uma

solução aquosa é, para efeitos

práticos, constante.

1 A concentração do solvente é

praticamente constante

Considere 1 L de água pura. A massa de água nele presente é 1.000 g,

pois a densidade da água é aproximadamente 1 g/mL. Sabendo que a

massa molar da água é 18 g/mol, podemos calcular a sua concentração

em quantidade de matéria:

[Água] 5

n__

5

_____ m

V M ? V 5 ______________ 1.000 g

18 g/mol ? 1,0 L

[Água] 5 55,56 mol/L

Suponha agora que dissolvamos na água uma substância X que reage com

ela estabelecendo um equilíbrio: X (aq) 1 H 2 O (,) F produtos (aq).

Em um processo como esse, que ocorre em um litro de solução aquosa

e do qual a água participa como reagente, sua quantidade consumida no

processo não é, em geral, superior a 0,5 mol. Assim, após ser estabelecido

o equilíbrio, a concentração da água será igual a 55,56 2 0,50 5

5 55,06 mol/L. A variação da concentração em quantidade de matéria da

água da situação inicial (55,56 mol/L) para a final (55,06 mol/L) é de 0,9%,

o que representa uma variação desprezível. Por meio desse exemplo,

percebemos que:

A concentração de um solvente permanece praticamente

constante, mesmo que ele seja reagente ou produto de uma reação

química que ocorra entre espécies nele dissolvidas.

2 Solvente não entra na expressão de K C

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Como a concentração do solvente pode ser considerada constante, ela

é incorporada à constante de equilíbrio. Veja o exemplo:

CN 2 (aq) 1 H 2 O (,) F HCN (aq) 1 OH 2 (aq)

Solvente

Unidade I • Equilíbrios iônicos

K’ C 5

_____________

[HCN] ? [OH 2 ]

[CN 2 ] ? [H 2 O]

Constantes

[HCN] ? [OH 2 ]

K C 5

_____________

[CN 2 ]

Generalizando:

[HCN] ? [OH 2 ]

V K’ C ? [H 2 O] 5

_____________

[CN 2 ]

Tudo isso é constante. Essa constante

é considerada como o K C da reação.

A [H 2 O] NÃO entra na expressão de K C porque ela

está embutida no valor de K C .

Concentração de solvente não aparece explicitamente na

expressão de K C .

370


Outros exemplos:

S 22 (aq) 1 H 2 O (,) F HS 2 (aq) 1 OH 2 (aq) K C 5

_____________

[HS2 ] ? [OH 2 ]

[S 22 ]

[CO 22

HCO 2 3 (aq) 1 OH 2 (aq) F CO 22 3 ]

3 (aq) 1 H 2 O (,) K C 5

______________

[HCO 2 3 ] ? [OH 2 ]

H 2 O (,) F H 1 (aq) 1 OH 2 (aq) K C 5 [H 1 ] ? [OH 2 ]

ExErcícIos EssENcIAIs

Nos exercícios 1 a 4, escreva a expressão de K C .

1 C,O 2 (aq) 1 H 2 O (,) F HC,O (aq) 1 OH 2 (aq)

3 NH 3 (aq) 1 H 2 O (,) F NH 4 1 (aq) 1 OH 2 (aq)

2 HF (aq) 1 H 2 O (,) F H 3 O 1 (aq) 1 F 2 (aq)

4 H 1 (aq) 1 HCO 3 2 (aq) F CO 2 (aq) 1 H 2 O (,)

Seção 29.2

❱❱ Objetivos

C CRelacionar [H

1 ] e [OH 2 ]

por meio da expressão

matemática do produto

iônico da água.

C CPerceber que o valor de

K W é função crescente

da temperatura e

conhecer seu valor a

25 °C.

❱❱ Termos e conceitos

• autoionização da água

• produto iônico da água

Produto iônico da água

Na água líquida ocorre o seguinte processo, conhecido como equilíbrio

de autoionização da água:

H 2 O (,) F H 1 (aq) 1 OH 2 (aq) K C 5 [H 1 ] ? [OH 2 ]

Essa constante é chamada de produto iônico da água e simbolizada

por K W :

H 2 O (,) F H 1 (aq) 1 OH 2 (aq) K W 5 [H 1 ] ? [OH 2 ]

Equilíbrio de autoionização

da água

Expressão do produto

iônico da água

Assim, podemos dizer que, quanto maior for [H 1 ] em uma solução, menor

será [OH 2 ] e vice-versa.

K W 5 $[H 1 ] ? ^[OH 2 ]

Constante (desde que a

temperatura seja fixa)

Constante (desde que a

temperatura seja fixa)

Altas concentrações

de H 1 ...

K W 5 ^[H 1 ] ? $[OH 2 ]

Baixas concentrações

de H 1 ...

... correspondem a baixas

concentrações de OH 2 .

... correspondem a altas

concentrações de OH 2 .

O valor de K W , assim como de toda constante de equilíbrio, varia com

a temperatura, como você pode perceber pelos dados da tabela 1 na

página seguinte.

Capítulo 29 • pH e pOH

371


Tabela 1

Variação do produto iônico da água com a temperatura

Temperatura (°C)

K W

10 0,3 ? 10 214

20 0,7 ? 10 214

25 1,0 ? 10 214

30 1,5 ? 10 214

40 2,9 ? 10 214

Fonte: D. R. Lide (ed.). CRC Handbook of Chemistry and Physics. 84. ed. Boca Raton: CRC Press,

2003.

A partir de agora sempre nos referiremos ao equilíbrio de autoionização da água a 25 °C,

salvo menção em contrário. Nessa temperatura (veja tabela 1), o produto* de [H 1 ] e [OH 2 ]

vale 1,0 ? 10 214 .

[H 1 ] ? [OH 2 ] 5 1,0 ? 10 214 (a 25 °C)

Seção 29.3

❱❱ Objetivo

C CDefinir meio neutro,

meio ácido e meio

básico.

❱❱ Termos e conceitos

• meio (aquoso) neutro

• meio (aquoso) ácido

• meio (aquoso) básico

(ou alcalino)

Meio neutro, meio ácido

e meio básico

Um meio aquoso é classificado como neutro, ácido ou básico (alcalino)

pelo seguinte critério:

Meio neutro: [H 1 ] 5 [OH 2 ]

Meio ácido: [H 1 ] . [OH 2 ]

Meio básico (ou alcalino): [H 1 ] , [OH 2 ]

Para ilustrar, considere os seguintes exemplos, todos a 25 °C. Lembre-

-se de que, nessa temperatura, [H 1 ] ? [OH 2 ] 5 10 214 .

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

[H 1 ] 5 10 27 mol/L

Já que

[H 1 ] 5 10 27 mol/L

então

Meio neutro:

[OH 2 ] 5 10 27 mol/L [H 1 ] 5 [OH 2 ]

pois assim:

10 27 ? 10 27 5 10 214

Água pura

O equilíbrio de autoionização da água é escrito com mais rigor científico da seguinte

* forma:

H 2 O (,) 1 H 2 O (,) F H 3 O 1 (aq) 1 OH 2 (aq)

e o produto iônico da água:

K W 5 [H 3 O 1 ] ? [OH 2 ]

372


[H ] 10 3 mol/L

Vinagre

Já que

[H ] 10 3 mol/L

então

Meio ácido:

[OH ] 10 11 mol/L [H ] [OH ]

pois assim:

10 3 10 11 10 14

[H ] 10 5 mol/L

Cafezinho

Já que

[H ] 10 5 mol/L

então

[OH ] 10 9 mol/L

pois assim:

10 5 10 9 10 14

Meio ácido:

[H ] [OH ]

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

[OH ] 10 3 mol/L

Água sanitária

[OH ] 10 6 mol/L

Clara

de ovo

Já que

[OH ] 10 3 mol/L

então

Meio básico:

[H ] 10 11 mol/L

[H ] [OH ]

pois assim:

10 3 10 11 10 14

Já que

[OH ] 10 6 mol/L

então

Meio básico:

[H ] 10 8 mol/L

[H ] [OH ]

pois assim:

10 6 10 8 10 14

Para acompanhar e entender os assuntos seguintes, é vantajoso que você tenha

familia ridade com o conceito e as propriedades dos logaritmos decimais (base 10). A

seguir recordamos algumas informações sobre eles.

Definição:

log x y X 10 y x

Propriedades:

log (a b) log a log b

log @ a __

b # log a log b

log a b b log a

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Texto: Logaritmos decimais

Capítulo 29 • pH e pOH

log a log

1__

a

373


Seção 29.4

As escalas de pH e pOH

❱❱ Objetivos

C CExplicar como variam

pH e pOH em função

do aumento ou da

diminuição da acidez

ou da basicidade

de um meio.

C Comparar a acidez ou

a basicidade de meios

utilizando valores de

[H 1 ], [OH 2 ], pH ou pOH.

C CAssociar a diminuição

de uma unidade no valor

de pH a um aumento

de dez vezes em [H 1 ] e

a uma redução de dez

vezes em [OH 2 ].

C Calcular o pH e o pOH, a

partir de [H 1 ] ou [OH 2 ].

❱❱ Termos e conceitos

• potencial

hidrogeniônico (pH)

• potencial hidroxiliônico

(pOH)

Durante sua pesquisa que visava melhorar os métodos de controle de

qualidade em indústrias de fermentação, o químico dinamarquês Sorensen

criou o conceito de pH. Na verdade, a ideia que ele tinha em mente era a

seguinte: por que expressar a acidez de um meio aquoso por meio da [H 1 ],

já que seus valores são, geralmente, potências negativas de 10? Não seria

muito mais prático trabalhar apenas com o expoente de 10, e de preferência

com valor positivo? Assim, ele definiu:

Potencial hidrogeniônico

(pH) de uma solução:

pH 5 2 log [H 1 ]

Potencial hidroxiliônico

(pOH) de uma solução:

pOH 5 2 log [OH 2 ]

Na expressão do produto iônico da água, aplicando log a ambos os membros:

[H 1 ] ? [OH 2 ] 5 1,0 ? 10 214 V log [H 1 ] 1 log [OH 2 ] 5 214

Multiplicando tudo por 21:

2log [H 1 ] 1 2log [OH 2 ] 5 14 V pH 1 pOH 5 14

pH

pOH

Podemos concluir que, a 25 °C:

Meio neutro: [H 1 ] 5 10 27 mol/L V pH 5 7

[OH 2 ] 5 10 27 mol/L V pOH 5 7

Meio ácido: [H 1 ] . 10 27 mol/L V pH , 7

[OH 2 ] , 10 27 mol/L V pOH . 7

Meio básico [H 1 ] , 10 27 mol/L V pH . 7

(ou alcalino): [OH 2 ] . 10 27 mol/L V pOH , 7

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Voltando aos exemplos:

Unidade I • Equilíbrios iônicos

O químico dinamarquês Soren

Peter Lauritz Sorensen (1868-1939),

que criou o conceito de pH em 1909,

ficou famoso por suas pesquisas

sobre propriedades das proteínas.

Ele e sua esposa foram os primeiros

a cristalizar a albumina, uma

proteína presente no ovo.

Água pura

Vinagre

[H 1 ] 5 10 27 mol/L

[OH 2 ] 5 10 27 mol/L

Meio neutro

[H 1 ] 5 10 23 mol/L

[OH 2 ] 5 10 211 mol/L

Meio ácido

OpH 5 7

pOH 5 7

OpH 5 3

pOH 5 11

374


Cafezinho

[H 1 ] 5 10 25 mol/L

[OH 2 ] 5 10 29 mol/L

Meio ácido

OpH 5 5

pOH 5 9

Água sanitária

[H 1 ] 5 10 211 mol/L

[OH 2 ] 5 10 23 mol/L

Meio básico

OpH 5 11

pOH 5 3

[H 1 ] 5 10 28 mol/L

OpH 5 8

Clara de ovo

[OH 2 ] 5 10 26 mol/L

pOH 5 6

Meio básico

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

pH 5 x

indica que indica que

[H 1 ] 5 10 2x mol/L

pOH 5 y

indica que indica que

Perceba nesses exemplos que:

• pH 1 pOH 5 14 para qualquer meio aquoso (a 25 °C).

• Se o pH diminui, o pOH aumenta e vice-versa.

• Meio neutro (a 25 °C) tem pH 5 7.

• Meio ácido (a 25 °C) tem pH , 7.

• Meio básico (a 25 °C) tem pH . 7.

Os valores de pH (e pOH) podem também ser decimais. Constituem a

maneira mais utilizada para expressar a acidez de uma solução. A tabela 2

apresenta alguns valores típicos de pH para materiais cotidianos.

O conceito de pH é muito importante para os químicos e mesmo para

os totalmente leigos no assunto. É comum encontrarmos pessoas que,

mesmo nunca tendo estudado Química, conseguem cuidar da água de

aquários, piscinas e tanques de piscicultura. Nos três casos, o sucesso do

tratamento depende da manutenção de valores apropriados do pH do meio

aquoso. As lojas especializadas em produtos para tratamento de piscina,

por exemplo, vendem kits medidores de pH e produ tos apropriados para

aumentar ou diminuir o pH, caso seja necessário.

Ao estudante, é particularmente útil perceber que, como consequência

da definição pH 5 2log [H 1 ], decorre que a concentração hidrogeniônica

(isto é, concentração de íons hidrogênio, [H 1 ]) é igual a 10 2pH mol/L. Para

entender, acompanhe os exemplos:

• Água pura possui pH 5 7. Tem, portanto, [H 1 ] 5 10 27 mol/L.

• Um vinagre com pH 5 3 apresenta [H 1 ] 5 10 23 mol/L.

• Um produto de limpeza com pH 5 12 tem [H 1 ] 5 10 212 mol/L.

• Um suco de limão de pH 5 2,2 possui [H 1 ] 5 10 22,2 mol/L.

Capítulo 29 • pH e pOH

[OH 2 ] 5 10 2y mol/L

Conclusão análoga vale para pOH. Já que pOH 5 2log [OH 2 ], então a

concentração hidroxiliônica (concentração de íons hidroxila, [OH 2 ]) é

10 2pOH mol/L.

375


Tabela 2

Valor aproximado de pH para alguns materiais

HC, 1 mol/L

O

Suco gástrico 1,0 – 3,0

Suco de limão 2,2 – 2,4

Vinagre 2,4 – 3,4

Vinho 2,8 – 3,8

Suco de laranja 3,0 – 4,0

Água com gás 3,9

Tomate 4,0 – 4,4

Cerveja 4,0 – 5,0

Acidez crescente

Queijo 4,8 – 6,4

Leite de vaca 6,3 – 6,6

Saliva humana 6,5 – 7,5

Água do mar 7,0 – 8,3

Sangue humano 7,35 – 7,45

Clara de ovo 7,6 – 8,0

Leite de magnésia 10,5

Limpador com amônia 11,9

NaOH 1 mol/L 14

Fontes: D. R. Lide (ed.). CRC Handbook of Chemistry and Physics. 84. ed. Boca Raton: CRC Press, 2003.

p. 7-16; D. D. Ebbing e S. D. Gammon. General Chemistry. 8. ed. Boston: Houghton Mifflin, 2005. p. 678.

Variação de pH, pOH, [H 1 ] e [OH 2 ]

Cresce acidez

Basicidade

crescente

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

pH

0

Meio ácido

Meio básico (alcalino)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

[H ]

[OH ]

10 0

10 1 10 2

10 14 10 13

10 12 10 3

10 11 10 4

10 10 10 5

10 6 10 7

10 9 10 8

10 7 10 8

10 9 10 10

10 6 10 5

10 11 10 12

10 4 10 3

10 2 10 1 10 0

10 13 10 14

pOH

14

13

12

11

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

Unidade I • Equilíbrios iônicos

Meio ácido

Cresce basicidade (alcalinidade)

Quando cresce a acidez de um meio:

^pH $[H 1 ] ^[OH 2 ] $pOH

Meio básico (alcalino)

Quando cresce a basicidade (alcalinidade) de um meio:

$ pH ^[H 1 ] $[OH 2 ] ^pOH

376


Uma piscina bem tratada deve ter, entre outras coisas, um pH

estável na faixa de 7,2 a 7,8 (o ideal é 7,5).

Kit para a medida de pH de piscinas, usando o líquido vermelho e

a escala à direita. O kit também permite medir a concentração de

cloro na água, em partes por milhão (ppm), utilizando a solução e a

escala à esquerda.

Ao criar peixes em tanques ou aquários, é essencial

que se mantenha o pH da água num valor adequado, que

depende das espécies criadas.

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Texto: Acidez na chuva

exercícios essenciais

ExErCíCio rESoLvido

5 Considere amostras dos seguintes materiais:

I. água totalmente pura

II. solução de ácido de bateria de automóvel

III. leite de magnésia

Coloque esses materiais em ordem crescente de:

a) acidez. c) pH.

b) alcalinidade (basicidade). d) pOH.

Resolução

Meio ácido

Meio básico

7

II I III

Cresce pH e cresce alcalinidade (basicidade)

Cresce pOH e cresce acidez

pH

a) I é neutra, II é ácida e III é básica.

A ordem crescente de acidez é: III , I , II.

b) Ordem crescente de alcalinidade: II , I , III (é o

oposto da ordem crescente de acidez).

c) Ordem crescente de pH: II , I , III (quanto maior

o pH, maior a alcalinidade).

d) Ordem crescente de pOH: III , I , II (quanto

maior o pOH, menor o pH).

6 (Unifor-CE) Qual das amostras seguintes apresenta

maior pH?

a) suco de limão.

b) vinagre.

c) água destilada.

d) solução aquosa de NaC,.

e) solução aquosa de NaOH.

Capítulo 29 • pH e pOH

377


7 (PUC-MG) O aumento da concentração do íon hidrônio

numa solução aquosa leva a:

a) diminuição da concentração do íon hidroxila e

diminuição do pH.

b) diminuição da concentração do íon hidroxila e

aumento do pH.

c) aumento da concentração do íon hidroxila e

aumento do pH.

d) aumento da concentração do íon hidroxila e

diminuição do pH.

Comentário dos autores:

Íons hidrônio ou hidroxônio, H 3 O 1 , equivalem

aos íons H 1 .

8 (Cefet-AM) A tabela a seguir fornece a [H 3 O 11 ] ou

[OH 12 ] a 25 °C, em mol/L, de alguns produtos:

Gráfico I

Gráfico II

pH

Número de espécies

10

8

6

4

2

0

A B C D E

Ambientes

40

30

20

10

0

3 4 5 6 7 8 9 10 11

pH ótimo de sobrevida

a) A. b) B. c) C. d) D. e) E.

Produto [H 3 O 11 ] ou [OH 12 ]

ExErcícios rEsolvidos

Vinagre [OH 12 ] 5 1,0 3 10 211

Cafezinho [H 3 O 11 ] 5 1,0 3 10 25

Clara de ovo [OH 12 ] 5 1,0 3 10 26

Desinfetante com amônia [H 3 O 11 ] 5 1,0 3 10 212

Desses produtos, são ácidos:

a) cafezinho e vinagre.

b) vinagre e clara de ovo.

c) clara de ovo e cafezinho.

d) cafezinho e desinfetante com amônia.

e) clara de ovo e desinfetante com amônia.

9 (PUC-MG) Considere duas soluções aquosas A e B de

mesmo volume e de pH 3,0 e 5,0 respectivamente.

Analise as afirmações a seguir:

I. A solução A é ácida.

II. A solução B é básica.

III. A mistura de A com B é ácida.

São afirmativas CORRETAS:

a) I e II apenas. c) II e III apenas.

b) I e III apenas. d) I, II e III.

12 (PUC-MG) Ao analisar um determinado suco de

tomate, um técnico determinou que sua concentração

hidrogeniônica é igual a 0,001 mol/L. Assim,

o pH desse suco de tomate é:

a) 2 b) 3 c) 4 d) 9 e) 11

Resolução

[H 1 ] 5 0,001 mol/L 5 10 23 mol/L

pH 5 2log [H 1 ]

pH 5 2log (10 23 )

pH 5 3

13 A análise de uma determinada marca de água

mineral gaseificada revelou que apresenta

pH 5 4. Qual o valor da concentração hidrogeniônica,

[H 1 ], e da concentração hidroxiliônica, [OH 2 ],

nesse produto?

Resolução

pH 5 4 V [H 1 ] 5 10 24 mol/L

Como pH 1 pOH 5 14, temos que pOH 5 10.

pOH 5 10 V [OH 2 ] 5 10 210 mol/L

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

378

10 (Ufac) A notação pH indica:

a) [H 1 ] c) _____ 1

[H 1 ]

b) 1 2 [H 1 ] d) log [H 1 ]

e) 2log [H 1 ]

11 (Enem-MEC) Um estudo caracterizou 5 ambientes

aquá ticos, nomeados de A a E, em uma região,

medindo parâmetros físico-químicos de cada um

deles, incluindo o pH nos ambientes. O gráfico I

representa os valores de pH dos 5 ambientes. Utilizando

o gráfico II, que representa a distribuição

estatística de espécies em diferentes faixas de pH,

pode-se esperar um maior número de espécies no

ambiente:

14 (Unirio-RJ) Considerando que a concentração de

íons H 3 O 1 em um ovo fresco é 0,00000001 M, o valor

do pH será igual a:

a) 2. b) 4. c) 6. d) 8. e) 10.

15 (UEMS) As águas superficiais normalmente possuem

um pH entre 4 e 9, podendo ser alterado

conforme a quantidade de sais, como carbonatos e

bicarbonatos, e pela quantidade de matéria morta

a ser decomposta. Uma análise realizada em um

determinado afluente mostrou que a concentração

dos íons H 1 era igual 10 25 mol ? L 21 . O valor do pH

dessa amostra é:

a) 3. b) 5. c) 7. d) 9. e) 11.


16 (Covest-PE) O pH de várias soluções foi medido em

um laboratório de hospital, e o resultado encontra-

-se na tabela a seguir:

Amostra

pH

leite de magnésia 10,5

sangue 7,4

urina 5,0

suco de limão 2,3

vinho é a acidez. O índice rotineiramente usado

para medir a acidez é o pH.

Uma bebida ácida apresenta a concentração de

íons OH 2 :

a) maior ou igual a 1,0 ? 10 7 mol/L.

b) igual a 1,0 ? 10 27 mol/L.

c) maior do que 1,0 ? 10 27 mol/L.

d) menor do que 1,0 ? 10 27 mol/L.

e) maior ou igual a 1,0 ? 10 27 mol/L.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

De acordo com essa tabela, a concentração de íons

H 3 O 1 , em mol/L, na amostra de urina é:

a) 5,0. d) 1,0 ? 10 25 .

b) 1,0 ? 10 5 . e) 1,0 ? 10 211 .

c) 1,1 ? 10 23 .

17 (Ufes) No tratamento da água, a coagulação envolve

a adição do sulfato de alumínio, visando à precipitação

do A,(OH) 3 e ao consequente arraste das

pequenas partículas em suspensão. No entanto,

uma elevada concentração de alumínio na água

pode ser nociva à saúde humana. Assim, eleva-se o

pH da água tratada para assegurar a precipitação do

A,(OH) 3 . Se a [OH 2 ] na água for de 1,0 3 10 26 mol/L,

pode-se afirmar que o pH da água é:

a) 4,0. d) 7,0.

b) 5,0. e) 8,0.

c) 6,0.

18 (Ufal) A maioria das soluções aquosas apresenta

valor de pH no intervalo de 0 a 14. A escala de pH

foi introduzida pelo químico dinamarquês Soren

Sorensen, em 1909, no transcorrer do seu trabalho

de controle de qualidade na preparação da cerveja,

e hoje é usada nas ciências, na medicina e na

engenharia. Considere a tabela de pH a seguir:

Soluções pH a 25 °C

1. suco gástrico 2,0

2. urina 5,0

3. clara de ovo 8,0

4. preparado para tintura de cabelo 10,0

20 (Cefet-PE) Por muitos anos, a prioridade máxima

era a produtividade industrial a qualquer custo,

conceito que tem sido modificado devido aos estudos

ambientais e à elaboração de leis mais rígidas.

Por exemplo, os efluentes industriais só podem ser

lançados nos rios com uma faixa de pH entre 5 e 8.

Levando em consideração apenas o potencial hidrogeniônico

(pH), assinale a alternativa que contenha

um efluente que possa ser lançado diretamente a

um rio, sem causar transtornos ambientais.

a) Efluente com pOH igual a 10.

b) Efluente com concentração de íons OH 2 igual a

10 28 mol/L.

c) Efluente com concentração de íons OH 2 igual a

10 23 mol/L.

d) Efluente com pOH igual a 4.

e) Efluente com concentração de íons H 1 igual a

10 22 mol/L.

21 (UFPel-RS) Quando alguém fala de pH 6,0, se refere

a um pH que corresponde ao de uma solução:

a) ácida em que a [H 1 ] 5 0,01 ? [OH 2 ].

b) ácida em que a [H 1 ] , [OH 2 ].

c) básica em que a [H 1 ] . 100 ? [OH 2 ].

d) básica em que a [OH 2 ] 5 0,01 [H 1 ].

e) ácida em que a [H 1 ] 5 100 ? [OH 2 ].

22 (UEL-PR) Soluções aquosas neutras são aquelas em

que:

a) [H 1 ] 1 [OH 2 ] 5 0 d) [H 1 ] 5 [OH 2 ] 5 7

b) [H 1 ] 5 [OH 2 ] 5 0 e) [H 1 ] 1 [OH 2 ] 5 7

Considerando os dados acima, é correto afirmar

que:

a) 1, 2 e 3 são soluções ácidas.

b) somente 4 é uma solução básica.

c) a concentração de íons OH 2 na solução 3 é igual

a 10 26 mol/L.

d) a clara de ovo é neutra.

e) o preparado para tintura de cabelo é mais ácido

que a clara de ovo.

19 (UFF-RJ) As vinícolas do Vale do São Francisco

têm-se destacado como produtoras de vinho de

alta qualidade. Além do sabor e do teor alcoólico,

um outro parâmetro importante na qualidade do

c)

[H 1 ] ______

[OH 2 ] 5 1

23 (Unicap-PE) Julgue se a afirmação é verdadeira ou

falsa.

Se o suco de limão apresenta pH 5 2 e o de tomate,

pH 5 4, pode-se afirmar que o tomate é duas

vezes mais ácido que o limão.

24 (UFRRJ) Sabendo que a concentração de H 1 no sangue

humano pode situar-se entre 5 3 10 28 mol/L e

3 3 10 28 mol/L, calcule a faixa de pH do sangue.

Dados: log 3 5 0,5; log 5 = 0,7.

Capítulo 29 • pH e pOH

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Exercícios adicionais

379


Seção 29.5

Cálculo de pH de soluções de

ácidos ou bases

❱❱ Objetivo

C Calcular o pH de uma

solução de um ácido

ou de uma base, sendo

conhecida M e, se

necessário, a, K a ou K b .

HC (aq)

0,1 mol/L

H 2 SO4 (aq)

0,05 mol/L

Para calcular o pH de uma solução de ácido devemos primeiramente

calcular [H 1 ] e, a partir dela, o pH. Já para calcular o pOH de uma solução

de base a primeira providência é determinar [OH 2 ]. A partir dessa concentração

calculamos o pOH e, como pH 1 pOH 5 14, a 25 °C, chegamos ao pH.

Vejamos alguns casos relevantes.

Solução de monoácido forte (HC,, HBr, HI, HNO 3 ):

Primeiramente usamos a expressão [H 1 ] 5 a ? M para calcular [H 1 ],

considerando a 5 100%. Tendo o valor de [H 1 ], chegamos ao pH. Para o

exemplo apresentado ao lado:

[H 1 ] 5 a ? M 5

____ 100 ? 0,1 mol/L

100 Lembre-se:

[H 1 ] 5 0,1 mol/L 5 10 21 mol/L No caso de um monoácido forte,

[H

pH 5 1

1 ] 5 M

Solução de diácido forte (H 2 SO 4 ):

Aqui também temos a 5 100%, mas não usaremos a fórmula [H 1 ] 5 a ? M

(ela é válida só para monoácidos). Fazemos uso da estequiometria da reação

de ionização. Assim, para o exemplo apresentado ao lado:

H 2 SO 4 2 H 1 22

1 SO 4

1 mol/L 2 mol/L

[H 1 ] 5 2 ? 0,05 mol/L

0,05 mol/L [H 1 ]

[H 1 ] 5 0,1 mol/L 5 10 21 mol/L

pH 5 1

Note que H 2 SO 4 (aq) 0,05 mol/L

tem o mesmo pH que HC, (aq)

0,1 mol/L!

Lembre-se:

No caso de um diácido forte,

[H 1 ] 5 2 ? M

Solução de monoácido fraco (CH 3 COOH, HCN, HC,O):

Nesse caso, além de M, devemos conhecer a ou K a . Se conhecermos

M e a, usamos a expressão [H 1 ] 5 a ? M. Se conhecermos M e K a , utilizamos

[H 1 ] 5 d XXXXXX K a ? M .

No caso apresentado ao lado, considerando que K a 5 2 ? 10 25 , temos:

[H 1 ] 5 d XXXXXX K a ? M 5 d XXXXXXXXXXXXXXX

2 ? 10 25 ? 5 ? 10 22 5 d XXXXX 10 26 5 10 23 mol/L

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

CH 3 COOH (aq)

0,05 mol/L

pH 5 3

Note a acentuada diferença entre o pH de H 2 SO 4 (aq) 0,05 mol/L

(pH 5 1) e o de CH 3 COOH (aq) 0,05 mol/L (pH 5 3)!

Lembre-se

Monoácido fraco se caracteriza por K a da ordem de 10 25 ou menor

e apresenta geralmente a < 5%. Para sua solução:

K a 5 a 2 ? M

[H 1 ] 5 a ? M 5 d XXXXXX K a ? M

380


Solução de monobase forte (NaOH, KOH, LiOH):

De modo análogo ao caso de monácido forte, consideramos a 5 100%.

Porém, como se trata de base, a expressão usada é [OH 2 ] 5 a ? M. Assim,

para o exemplo apresentado ao lado:

NaOH (aq)

0,1 mol/L

[OH 2 ] 5 a ? M 5

____ 100 ? 0,1 mol/L

100

[OH 2 ] 5 0,1 mol/L 5 10 21 mol/L

pOH 5 1

Como pH 1 pOH 5 14, a 25 °C, chegamos a:

Lembre-se:

No caso de uma monobase

forte, [OH 2 ] 5 M

pH 5 13

Solução de dibase forte (Ba(OH) 2 , Ca(OH) 2 , Sr(OH) 2 ):

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Ba(OH) 2 (aq)

0,05 mol/L

Consideramos a 5 100% e utilizamos a proporção estequiométrica. No

exemplo apresentado ao lado, temos:

Ba(OH) 2 Ba 21 1 2 OH 2

1 mol/L 2 mol/L

0,05 mol/L [OH 2 ]

[OH 2 ] 5 0,1 mol/L 5 10 21 mol/L

pOH 5 1

Utilizando pH 1 pOH 5 14, a 25 °C, chegamos a:

pH 5 13

Note que Ba(OH) 2 (aq) 0,05 mol/L

tem o mesmo pH que NaOH (aq)

0,1 mol/L!

[OH 2 ] 5 2 ? 0,05 mol/L

Lembre-se:

No caso de uma dibase forte,

[OH 2 ] 5​2​? M

Solução de monobase fraca (NH 3 , ou “NH 4 OH”):

NH3 (aq)

0,05 mol/L

Aqui precisamos saber, além de M, também a​ou K b . Conhecendo M e

a, empregamos a expressão [OH 2 ] 5 a ? M. Conhecendo M e K b , utilizamos

[OH 2 ] 5 d XXXXXX K b ? M .

No exemplo apresentado ao lado,

que se trata de uma base cuja

K b ​5 2 ? 10 25 , temos:

[OH 2 ] 5 d XXXXXX K b ? M 5

5​ d XXXXXXXXXXXXXXXX

2 ? 10 25 ? 5 ? 10 22 5

5 d XXXXX 10 26 5 10 23 mol/L

pOH 5 3

E, como pH 1 pOH 5 14, a 25 °C,

concluímos que:

pH 5 11

Lembre-se:

Monobase fraca se caracteriza

por K b da ordem de

10 25 ou menor e apresenta

geralmente a < 5%. Para sua

solução:

K b 5 a 2 ? M

[OH 2 ] 5 a ? M 5 d XXXXXX K b ? M

Capítulo 29 • pH e pOH

381


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade I • Equilíbrios iônicos

382

25 (PUC-MG) Qual é a concentração de íons hidróxido

numa solução aquosa 0,1 mol ? L 21 de HC,?

a) 0 mol ? L 21 . c) 0,13 mol ? L 21 .

b) 10 21 mol ? L 21 . d) 10 213 mol ? L 21 .

26 (FEI-SP) O pH de uma solução preparada a partir de

36,5 g de HC, e 1.000 L de água é:

Dados: H 5 1; C, 5 35,5.

a) 10. b) 5,0. c) 1,0. d) 3,0. e) 8,0.

27 (Uece) O conceito de pH foi introduzido na química

pelo químico dinamarquês Soren Peter Lauritz

Sorensen, em 1909, para facilitar a caracterização

da acidez de uma solução. Assinale a alternativa

que contém o pH da solução que se obtém ao ser

feita a dissolução de 5,6 g de KOH em um litro de

água.

a) 1,0. b) 3,0. c) 11,0. d) 13,0.

28 (Cefet-PB) No preparo de uma solução de hidróxido

de sódio, dissolve-se apropriadamente 2,0 3 10 27 g

dessa base em 500 mL de água destilada. Considerando

que não ocorreu variação de volume, após a

adição da base, qual será aproximadamente o pH

do meio?

ExErcício rEsolvido

29 Em uma solução aquosa 0,05 mol/L, o ácido acético

apresenta-se 2% ionizado. Determine o pH dessa

solução.

Resolução

[H 1 ] 5 a ? M 5 ____ 2

100 ? 5 ? 1022 mol/L

[H 1 ] 5 10 23 mol/L

pH 5 3

30 (Estácio-RJ) Preparou-se uma solução 0,1 M de um

ácido monoprótico, que apresentou um pH igual a 3.

O grau de ionização do ácido, nessa solução, é de:

a) 10 23 . c) 10 21 . e) 10 2 .

b) 10 22 . d) 10 1 .

31 (FEI-SP) O pH de uma solução 0,25 molar de um

monoácido, que está 0,4% ionizado, é:

a) 5. b) 4. c) 3. d) 2. e) 1.

32 (Esal-MG) Uma solução de hidróxido de amônio

0,25 M a uma temperatura de 25 °C apresenta grau

de ionização igual a 0,4%. O pH dessa solução nas

condições acima é:

a) 1. b) 2,5. c) 3. d) 11. e) 11,5.

33 (Fuvest-SP) Considere uma solução aquosa diluída

de ácido acético (HA), que é um ácido fraco, mantida

a 25 °C. A alternativa que mostra corretamente a

comparação entre as concentrações, em mol/L, das

espécies químicas presentes na solução é:

a) [OH 2 ] , [A 2 ] 5 [H 1 ] , [HA].

b) [OH 2 ] , [HA] , [A 2 ] , [H 1 ].

c) [OH 2 ] 5 [H 1 ] , [HA] , [A 2 ].

d) [A 2 ] , [OH 2 ] , [H 1 ] , [HA].

e) [A 2 ] , [H 1 ] 5 [OH 2 ] , [HA].

Dados, a 25 °C:

Constante de ionização do HA: K a 5 1,8 3 10 25 ;

Produto iônico da água: K W 5 1,0 3 10 214 ;

Constantes de equilíbrio com concentrações em

mol/L.

ExErcício rEsolvido

34 (UFRJ) Os ácidos carboxílicos são considerados

ácidos fracos. A tabela a seguir apresenta as constantes

de ionização, em valores aproximados, do

ácido fórmico e do ácido acético.

Ácido Fórmula molecular Ka

Fórmico HCOOH 10 24

Acético CH 3 COOH 10 25

a) Em uma experiência foram preparadas duas

soluções aquosas de mesma molaridade, uma

contendo ácido fórmico e outra ácido acético.

Identifique qual das soluções apresenta menor

pH. Justifique sua escolha.

b) Uma solução aquosa de vinagre contém

0,1 mol/L de CH 3 COOH.

Determine a concentração molar de íons acetato

nessa solução.

Resolução

a) O pH é menor quanto maior for [H 1 ].

Como [H 1 ] 5 a ? M e em ambas as soluções M

é igual, [H 1 ] será maior na solução do ácido de

maior K a , pois o ácido mais forte tem maior a.

Assim, apresenta menor pH a solução de ácido

fórmico.

b) [CH 3 COO 2 ] 5 [H 1 ] 5

5​​d XXXXXXX K a ? M 5 d XXXXXXXXXXXXXXXXX

1 ? 10 25 ? 1 ? 10 21 5 d XXXXXXXX 1 ? 10 26

[CH 3 COO 2 ] 5 1 ? 10 23 mol/L

35 (Fuvest-SP) A tabela seguinte fornece dados sobre

duas soluções aquosas de certo ácido monoprótico,

HA, a 25 °C.

Solução

Concentração

de HA (mol/L)

pH

1 1,0 3,0

2 1,0 ? 10 22 4,0

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Esses dados indicam que:

I. a concentração de íons H 1 (aq), na solução 2, é

dez vezes maior do que na solução 1.

II. a solução 1 conduzirá melhor a corrente elétrica

do que a solução 2.

III. o pH da solução do ácido HA, a 25 °C, tenderá ao

valor 7,0 quando a concentração de HA tender

a zero, ou seja, quando a diluição tender ao

infinito.

Dessas afirmações, apenas a:

a) I é correta. d) I e II são corretas.

b) II é correta. e) II e III são corretas.

c) III é correta.

36 Qual o pH de uma solução 0,01 mol/L de um monoácido

que apresenta K a 5 1 ? 10 26 ?

37 Qual o pH de uma solução 0,001 mol/L de um monoácido

que apresenta K a 5 1 ? 10 26 ?

a) I - D, II - B, III - A, IV - C e V - E.

b) I - A, II - B, III - C, IV - D e V - E.

c) I - E, II - D, III - C, IV - B e V - A.

d) I - D, II - B, III - E, IV - A e V - C.

e) I - C, II - B, III - E, IV - A e V - C.

42 (UFMG) Um grupo de estudantes preparou uma

solução de HC, (aq) de concentração 0,1 mol/L e

mediu seu pH.

1. Calcule o pH dessa solução.

2. Em seguida, eles diluíram a solução original, obtendo

outra, de concentração mil vezes menor,

e mediram seu pH.

Calcule a concentração dessa solução de HC, (aq).

3. Em novo experimento, essa segunda solução foi

diluída, obtendo-se uma terceira, de concentração

um milhão de vezes menor que a anterior.

O pH medido desta última solução foi igual a 7.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

38 Considerando a constante de basicidade (K b ) da

amônia como sendo 2 ? 10 25 , determine o pH de

uma solução de amônia 0,05 mol/L.

39 (UFRGS-RS) O ácido acético é um ácido fraco que

se ioniza em água de acordo com a equação

CH 3 COOH (aq) F CH 3 COO 2 ​(aq) 1 H 1 ​(aq).

A respeito dessa reação, é correto afirmar que:

a) a constante de equilíbrio independe do pH da

solução.

b) a ionização do ácido acético é maior em meio

ácido.

c) o pH da solução resultante será elevado.

d) o componente majoritário da solução é o íon H 1 .

e) o pH da solução final independe da concentração

inicial de ácido acético.

40 (UEG-GO) Considere uma solução aquosa 1,0 mol ? L 21

de um ácido hipotético HA. Sabendo que essa solução

apresenta o mesmo pH de uma solução aquosa

com concentração 8,0 3 10 23 mol ? L 21 de um outro

ácido hipotético HB, responda ao que se pede.

Dados: a (HB) 5 100%; log 8 5 0,9

a) Calcule o pH da solução que contém o ácido HB.

b) Calcule o grau de ionização do ácido HA.

41 (UFJF-MG) Supondo-se a existência de soluções

de diferentes ácidos, de mesma concentração, por

exemplo, 0,01 mol/L, associar a coluna das constantes

de dissociação ácida (I a V), com a coluna

de pH das soluções (A a E).

Constantes de

dissociação ácida

pH

I — 6,4 3 10 210 A — 2,6

II — 1,8 3 10 25 B — 3,4

III — 4,0 3 10 26 C — 2,5

IV — 6,8 3 10 24 D — 5,6

V — 1,2 3 10 23 E — 3,7

Calcule a concentração dessa solução de HC, (aq).

Justifique o fato de o pH dessa solução ser igual a 7.

43 (PUC-RJ) Na ocorrência das reações químicas, em

solução aquosa, há aquelas que se dão entre um

ácido e uma base e que comumente são denominadas

reações de neutralização.

H 1 (aq) + OH 2 (aq) # H 2 O (,)

Numa análise, na temperatura de 25 °C, 1 mL de

solução KOH 2 mol ? L 21 foi adicionado a 100 mL

de solução aquosa de HC, 0,01 mol ? L 21 . Considerando

que, na reação do ácido forte com a base forte,

os “íons espectadores” (K 1 e C, 2 ) não reagem com a

água, é correto afirmar que a solução resultante tem

o valor de pH aproximadamente igual a:

a) 1. d) 7.

b) 2. e) 12.

c) 5.

44 (UFRRJ) Três soluções foram preparadas como descrito

a seguir.

Solução I:

15,00 mL de ácido clorídrico (HC,) 0,1 mol ? L 21

com 30,00 mL de hidróxido de sódio (NaOH)

0,05 mol ? L 21 .

Solução II:

5,00 mL de ácido clorídrico (HC,) 0,01 mol ? L 21

com 5,00 mL de hidróxido de sódio (NaOH)

0,1 mol ? L 21 .

Solução III:

30,00 mL de ácido clorídrico (HC,) 0,2 mol ? L 21

com 15,00 mL de hidróxido de sódio (NaOH)

0,2 mol ? L 21 .

Qual das três soluções tem o menor valor de pH?

Justifique a sua resposta.

45 (PUC-RS) Para neutralizar 10 litros de água de lavanderia

com pH igual a 12, são necessários

litros de uma solução de ácido sulfúrico 0,1 mol/L.

a) 0,25. c) 1,0. e) 2,0.

b) 0,50. d) 1,5.

Capítulo 29 • pH e pOH

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Exercícios adicionais

383


Seção 29.6

Indicadores ácido-base

❱❱ Objetivo

C CPrever a cor de um

indicador em diferentes

soluções de ácidos

ou de bases, sendo

conhecida a sua faixa de

viragem.

❱❱ Termos e conceitos

Tabela 3

• faixa (ou zona) de

viragem

Indicador

Violeta de metila

Indicadores ácido-base são substâncias cuja coloração pode ser diferente,

dependendo do pH do meio em que se acham dissolvidas.

Faixa de viragem ou zona de viragem é o nome dado à faixa de pH

na qual um indicador ácido-base sofre a mudança de coloração.

O funcionamento dos indicadores baseia-se no fato de serem eles ácidos

fracos (HA) que existem em equilíbrio em meio aquoso, sendo que HA e A 2

possuem diferentes colorações. Quando o pH diminui (aumenta [H 1 ]), o

equilíbrio equacionado a seguir se desloca para a esquerda, prevalecendo

a cor 1. Quando o pH aumenta (aumenta [OH 2 ]), os íons OH 2 reagem com

H 1 diminuindo sua concentração. Isso desloca o equilíbrio para a direita

e prevalece a cor 2.

HA (aq) F H 1 (aq) 1 A 2 (aq)

Cor 1 Cor 2

Faixa de viragem de alguns indicadores ácido-base

Azul de timol (viragem ácida)

Azul de bromofenol

O aumento da [H 1 ] desloca para a esquerda e a solução adquire a cor 1.

O aumento da [OH 2 ] desloca para a direita e a solução adquire a cor 2.

amarelo

pH

0 2 4 6 8 10 12 14

vermelho

violeta

amarelo

amarelo

azul

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Alaranjado de metila

vermelho

amarelo

Verde de bromocresol

amarelo

azul

Vermelho de metila

vermelho

amarelo

Unidade I • Equilíbrios iônicos

Azul de bromotimol

Azul de timol (viragem básica)

Fenolftaleína

Amarelo de alizarina R

amarelo

azul

amarelo azul

incolor róseo

amarelo

vermelho

Fonte: Tabela elaborada a partir de J. Mendham et al. Vogel Análise química quantitativa.

6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 2002. p. 190.

384


Indicador fenolftaleína

em pH 5 7 (esquerda) e em

pH 5 11. Ele sofre viragem

por volta de pH 5 9.

Indicador azul de

bromotimol em pH 5 5

(esquerda) e em pH 5 9.

Ele sofre viragem por volta

de pH 5 7.

Um pHmetro (peagâmetro) é um

aparelho que, por meio de medidas

elétricas, determina o pH de uma

solução aquosa. Na foto, medição do

pH de suco de laranja.

Existem papéis indicadores

que adquirem não apenas

duas cores possíveis, mas

sim várias delas, que, por

comparação com uma escala

colorida, permitem estimar o

pH de um meio. São chamados

de indicadores universais

e são obtidos por meio da

mistura apropriada de vários

indicadores ácido-base.

O extrato de repolho roxo pode ser usado como indicador ácido-base. Os valores de pH das

soluções nos béqueres, da esquerda para a direita, são, respectivamente, 1, 4, 7, 12 e 13.

Capítulo 29 • pH e pOH

Solução aquosa de indicador universal adicionada a quinze soluções aquosas. A primeira, à esquerda,

tem pH 5 zero. A segunda, pH 5 1, e assim por diante, até a décima quinta, que tem pH 5 14.

385


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade I • Equilíbrios iônicos

386

46 (UFRRJ) Em tempos de crise, como a que atualmente

afeta a educação, alguns professores conseguem,

com criatividade, fazer aulas experimentais utilizando

materiais de baixo custo. Os extratos de

repolho roxo, das flores de azaleia, da quaresmeira

e da maria-sem-vergonha possuem em sua composição

antocianinas, que têm a propriedade de variar

a cor na presença de ácidos e bases, como mostra a

escala de cores abaixo, por isso são utilizados como

indicadores ácido-base.

Cor VERMELHO ROSA ROXO AZUL VERDE AMARELO

pH 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Indicador: extrato de repolho roxo

A tabela abaixo mostra dados de concentração

hidrogeniônica ou hidroxiliônica a 25 °C, em mol/L,

de algumas soluções incolores:

Solução de íons H 1

ou OH 2

Concentração

em mol/L

Limpa forno [OH 2 ] 5 1,0 3 10 21

Vinagre [OH 2 ] 5 1,0 3 10 211

Água do mar [OH 2 ] 5 1,0 3 10 26

Lágrima [H 1 ] 5 1,0 3 10 27

Limpador com amônia [H 1 ] 5 1,0 3 10 212

As soluções acima, após a adição de algumas

gotas do extrato de repolho roxo, apresentarão

as seguintes colorações:

a) vermelha, azul, roxa, roxa e verde.

b) amarela, vermelha, roxa, roxa e verde.

c) vermelha, azul, rosa, roxa e verde.

d) amarela, vermelha, rosa, roxa e verde.

e) amarela, rosa, vermelha, roxa e verde.

47 (UEL-PR) Indicadores ácido-base são substâncias

capazes de interagir com os íons H 1 ou OH 2 de

uma determinada solução e de sofrer mudanças

estruturais a ponto de mudarem de cor. Assim,

essas substâncias podem ser utilizadas quando

se pretende reconhecer a característica ácida ou

básica de uma solução. Considere a tabela abaixo

e assinale a alternativa correta:

Indicador ácido-base

Fenolftaleína

Alaranjado de metila

Vermelho de metila

Azul de bromotimol

Vermelho do congo

Coloração

Incolor em pH < 8,0;

Rosa em pH > 10,0

Vermelho em pH < 3,1;

Amarelo em pH > 4,4

Vermelho em pH < 4,4;

Amarelo em pH > 6,2

Amarelo em pH <​6,0;

Azul em pH > 7,6

Azul em pH < 3,0;

Vermelho em pH > 5,2

Questão extraída de uma prova que envolve uma narrativa ficcional.

*

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Exercícios adicionais

a) Um refrigerante apresenta [H 1 ] 5 10 23 mol ? L 21 e

coloração vermelha com alaranjado de metila.

b) Uma solução aquosa de um produto de limpeza

apresenta [OH 2 ] 5 10 210 mol ? L 21 e coloração

rósea com fenolftaleína.

c) Um efluente industrial apresenta

[H 1 ] 5 10 22 mol ? L 21 e coloração azul com azul

de bromotimol.

d) Uma água mineral apresenta em seu rótulo

[OH 2 ] 5 10 24 mol ? L 21 e coloração azul com

vermelho do congo.

e) Um sabonete de boa qualidade apresenta

[OH 2 ] 5 10 27 mol ? L 21 e coloração amarela com

azul de bromotimol.

48 (Unicamp-SP)* As pessoas adoravam essas demonstrações

químicas. Dina e Rango sabiam disso, pois

eles próprios tinham sido “fisgados” por esse tipo

de atividade. Chamando a atenção de todos, Dina

colocou sobre o balcão um copo que “aparentemente

continha água”, e nele adicionou algumas

gotas de uma solução que tingiu “aquela água”.

Dina disse que aquela solução colorida mudaria

de cor no “berro”. Um dos convidados, com a boca

bem aberta e próxima do copo, deu um longo berro.

Como num passe de mágica, o líquido mudou de

cor. Todo mundo aplaudiu a cena.

a) O líquido que estava no copo era, na verdade, uma

solução aquosa de amônia, cujo K b é 1,8 3 10 25 .

Nessa solução aquosa estavam em equilíbrio,

antes da adição do indicador, amônia, íon amônio

e íon hidróxido. Escreva a expressão de K b em

termos das concentrações dessas espécies. Nesse

equilíbrio, o que está em maior concentração:

amônia ou o íon amônio? Justifique.

b) O que foi gotejado no copo era uma solução de

vermelho de fenol, um indicador ácido-base, que

apresenta cor vermelha em pH acima de 8,5 e cor

amarela em pH abaixo de 6,8. Qual foi a mudança

de cor observada? Como se explica que o berro

tenha promovido a mudança de cor?

49 (UFPB-modificado) Um indicador ácido-base é uma

substância que muda de cor quando passa de um

meio ácido para um meio básico. Nesse sentido, considere

um indicador de fórmula geral HIn, conforme

representação na equação a seguir, o qual muda da

cor vermelha (relativa ao HIn) para amarela (relativa

ao In 2 ) na faixa de pH entre 4,8 e 6,0.

HIn (aq) F H 1 ​(aq) 1 In 2 ​(aq)

Considerando as informações apresentadas e a

presença desse indicador em uma solução aquosa,

pode-se afirmar:

I. Em uma solução 0,01 mol/L de um ácido forte

esse indicador ficará vermelho.

II. Em uma solução de NaOH de pH = 10 esse indicador

ficará vermelho.

III. Em uma solução 0,1 mol/L de uma base forte

esse indicador ficará amarelo.

Está(ão) correta(s):

a) I, II e III. c) apenas III. e) apenas I e III.

b) apenas II. d) apenas I.

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UNIDADE I

Capítulo

30

Hidrólise salina

A solução aquosa de um sal nem

sempre é neutra.

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30.1 Previsão do caráter ácido-

-básico de uma solução de sal

Podemos prever se a solução aquosa

de um sal (normal) é ácida, básica ou

neutra comparando a força do ácido e da

base dos quais ele provém.

30.2 O conceito de hidrólise salina

Hidrólise salina é a reação do cátion e/ou

do ânion de um sal com a água.

30.3 Constante de hidrólise

Constante de hidrólise (K h ) é o K C da

hidrólise de um íon. Pode-se calculá-la a

partir de K W e de K a ou K b .

30.4 Cálculo do pH de solução de sal

Para o cálculo do pH de uma solução

salina, devemos considerar se há

hidrólise do cátion ou do ânion.

A

água mineral de locais onde existe calcário

é alcalina. Isso se deve ao CaCO 3

(presente no calcário) dissolvido, que, ao

sofrer hidrólise salina, deixa o meio básico.

O CaCO 3 é sal derivado de uma base forte e

de um ácido fraco.


Seção 30.1

❱❱ Objetivo

C CPrever se a solução de

um sal é neutra, ácida

ou básica, por meio

da análise do ácido e

da base dos quais é

derivado.

Previsão do caráter ácido-básico

de uma solução de sal

É muito frequente o pensamento de que a solução aquosa de um sal

é neutra. Isso, no entanto, nem sempre é verdadeiro, como mostram três

dos quatro resultados experimentais A , B , C e D , mostrados abaixo.

A

NaCN (aq)

Solução

básica

B

NH 4 C (aq)

Solução

ácida

C

NaC (aq)

D

NH 4 CN (aq)

Solução

neutra

Solução

básica

Vejamos um modo de prever se uma solução de sal é neutra, ácida ou

básica.

Perceba que os sais escolhidos como exemplos são derivados dos

ácidos HC e HCN e das bases NaOH e NH 4 OH:

HC —— ácido forte

NaOH —— base forte

HCN —— ácido fraco

NH 4 OH —— base fraca

Caso A : NaCN é um sal de ácido fraco e de base forte. Há predomínio

do caráter básico e a solução de NaCN é básica.

Caso B : NH 4 C é um sal de ácido forte e de base fraca. Predomina o

caráter ácido e a solução de NH 4 C é ácida.

Caso C : NaC é um sal de ácido forte e de base forte. Ocorre um

“empate” entre caráter ácido e caráter básico e a solução de

NaC é neutra.

Caso D : NH 4 CN é um sal de ácido fraco e de base fraca. Nesse caso, para

decidir se o meio é ácido ou básico, devemos consultar K a e K b :

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• para o HCN: Ka 5 4,9 ? 10 210

Solução

K

• para o NH4OH: K b 5 1,8 ? 10 25 b . K a básica

Como K b . K a , isso significa que a base é mais forte (menos fraca)

que o ácido e a solução do sal será básica. Caso K a . K b , a solução

seria ácida. E se K a e K b fossem iguais, a solução seria neutra.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

A regra prática é:

• sal de um ácido mais

forte que a base:

solução ácida

• sal de uma base mais

forte que o ácido:

solução básica

Assim, os quatro casos possíveis são:

Sal de ácido fraco e base forte V solução básica

Sal de ácido forte e base fraca V solução ácida

Sal de ácido forte e base forte V solução neutra

se K a . K b V solução ácida

Sal de ácido fraco e base fraca se K a , K b V solução básica

se K a 5 K b V solução neutra

Perceba que tudo isso se resume em verificar: qual é mais forte, o ácido

ou a base que originam o sal?

388


O amarelecimento dos livros antigos

Tipicamente 4 a 7% da massa de um papel se deve à água. O sal sulfato de alumínio, presente na composição

de alguns papéis, reage com essa água e torna o meio ácido. (O sufato de alumínio é derivado de base

fraca e ácido forte.) Essa acidez favorece o amarelecimento de papéis ácidos com o passar do tempo, como

podemos ver nessa foto de uma página de um livro de Química publicado em 1945. Atua lmente, muitos

livros são impressos em papel alcalino, o que evita o amarelecimento com o passar do tempo.

Técnica tratando

livro antigo para

reduzir sua acidez

e preservá-lo por

mais tempo.

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Recordando força de ácidos e bases

Vamos recordar, do estudo de Química Inorgânica, que os ácidos fortes são:

• HC, HBr, HI (o HF não é forte, é moderado);

• HCO 4 , H 2 SO 4 , HNO 3 e outros oxiácidos em que o número de oxigênios menos o número de hidrogênios

ionizáveis for 3 ou 2.

Os ácidos fracos:

• HCN e H2S;

• H2CO 3 (é instável e tende a se decompor em H 2 O e CO 2 );

• HCO e outros oxiácidos em que o número de oxigênios menos o número de hidrogênios ionizáveis for

zero;

• CH3COOH (ácido acético).

As bases fortes:

• hidróxidos de metais alcalinos (ex.: NaOH, KOH, LiOH) e de metais alcalino-terrosos (ex.: Ca(OH) 2,

Ba(OH) 2 , Sr(OH) 2 ), exceto Mg(OH) 2 .

As bases fracas:

• Mg(OH) 2;

• hidróxidos de outros metais que não são alcalinos nem alcalino-terrosos (ex.: AgOH, Zn(OH) 2,

A(OH) 3 );

• NH3 (que, em água, pode ser representada por “NH 4 OH”).

exercícios essenciais

ExErcício rEsolvido

1 Calcário pode ser usado para reduzir a acidez de

solos destinados ao plantio.

a) Qual a fórmula do sal principal constituinte do

calcário?

b) Por que esse sal pode atuar na redução da acidez

do solo?

Resolução

a) CaCO 3

b) O carbonato de cálcio, CaCO 3 , é derivado de:

• uma base forte (Ca(OH) 2 , hidróxido de cálcio);

• um ácido fraco (H2CO 3 , ácido carbônico).

• Portanto, o CaCO3 contribui para deixar o meio

básico, ou para reduzir sua acidez.

Capítulo 30 • Hidrólise salina

389


2 Decida se a solução aquosa dos seguintes sais será

ácida, básica ou neutra.

a) K 2 S f) Fe(NO 3 ) 2

b) (NH 4 ) 2 SO 4 g) A, 2 (SO 4 ) 3

c) K 2 SO 4 h) KCN

d) Ca(NO 3 ) 2 i) CH 3 COONa

e) (NH 4 ) 2 S j) CH 3 COONH 4

Dados:

K a (H 2 S) 5 1,3 ? 10 27 K a (CH 3 COOH) 5 1,8 ? 10 25

3 (UFC-CE) Considere três soluções aquosas, A, B e

C, todas a 25 °C. Medidas de pH destas soluções

mostraram os seguintes resultados:

Solução

pH

6 (Unifesp) No passado, alguns refrigerantes a base de

soda continham citrato de lítio e os seus fabricantes

anunciavam que o lítio proporcionava efeitos

benéficos, como energia, entusiasmo e aparência

saudável. A partir da década de 1950, o lítio foi

retirado da composição daqueles refrigerantes

devido à descoberta de sua ação antipsicótica.

Atualmente, o lítio é administrado oralmente, na

forma de carbonato de lítio, na terapia de pacientes

depressivos. A fórmula química do carbonato de

lítio e as características ácido-base de suas soluções

aquosas são, respectivamente:

a) Li 2 CO 3 e ácidas.

b) Li 2 CO 3 e básicas.

c) Li 2 CO 4 e neutras.

d) LiCO 4 e ácidas.

e) LiCO 3 e básicas.

K b (NH 4 OH) 5 1,8 ? 10 25 8 (UFSM-RS) O bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) é

A . 7,0

B 7,0

C , 7,0

Considerando as espécies NaC,, NH 4 C,, NaF,

CH 3 COONa, NaCN, NaNO 3 e Li 2 SO 4 , é correto afirmar

que as soluções A, B e C são respectivamente:

a) NaC,, NaF e NaCN

b) NaCN, NaNO 3 e NH 4 C,

c) NaNO 3 , CH 3 COONa e NaC,

d) Li 2 SO 4 , NH 4 C, e NaNO 3

e) NaF, NaCN e CH 3 COONa

4 (UFRGS-RS) Uma solução de cor violeta obtida

pela fervura das folhas de repolho roxo pode ser

utilizada como um indicador ácido-base. Em soluções

com pH menor que 6, esse indicador adquire

coloração vermelha; em soluções com pH maior

que 9, ele adquire coloração verde.

Assinale a alternativa que apresenta corretamente

as cores que as soluções aquosas de NH 4 C,, Na 2 CO 3

e CaSO 4 adquirem na presença desse indicador.

ExErcício rEsolvido

7 O bicarbonato de sódio é um produto de larga

utilização doméstica e laboratorial. A fórmula

desse composto e o caráter de sua solução aquosa

são, respectivamente:

a) Na 2 CO 3 — neutra.

b) NaHCO 3 — ácida.

c) NaHCO 3 — básica.

d) Na(CO 3 ) 2 — neutra.

e) Na(CO 3 ) 2 — ácida.

Resolução

Cátion sódio: Na 1 ​ (Na 1 ) 1 (HCO 3 2 ) 1

Ânion bicarbonato: HCO 3 2 ​ NaHCO 3

O NaHCO 3 é derivado de:

• uma base forte (NaOH, hidróxido de sódio)

• um ácido fraco (H2CO 3 , ácido carbônico)

Então, a solução aquosa de NaHCO 3 é básica.

Alternativa c.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

NH 4 C, Na 2 CO 3 CaSO 4

Unidade I • Equilíbrios iônicos

a) vermelho verde violeta

b) violeta verde vermelho

c) verde vermelho violeta

d) violeta vermelho verde

e) vermelho violeta verde

5 (Ufersa-RN) Uma substância que quando dissolvida

em água produz solução alcalina é o:

a) cianeto de sódio.

b) cloreto de amônio.

c) ácido nítrico.

d) cloreto de sódio.

um sal frequentemente usado para combater

problemas de acidez, tais como azia e aftas. Essa

propriedade deve-se a uma reação estomacal em

que há:

a) diminuição do pH, uma vez que esse sal possui

caráter ácido.

b) aumento do pH, uma vez que esse sal possui

caráter alcalino.

c) aumento do pH, uma vez que esse sal possui

caráter ácido.

d) aumento do pOH, uma vez que esse sal possui

caráter alcalino.

e) diminuição do pOH, uma vez que esse sal possui

caráter ácido.

390

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Exercícios adicionais


Seção 30.2

O conceito de hidrólise salina

❱❱ Objetivos

C CEquacionar a hidrólise

de um cátion ou

de um ânion.

C CJustificar, por meio da

hidrólise, por que uma

solução aquosa de sal é

ácida ou básica.

❱❱ Termos e conceitos

• hidrólise salina

Estudamos anteriormente uma regra prática para prever se a solução

aquosa de um sal é ácida, básica ou neutra. Vamos, agora, explicar a razão

do aparecimento de H 1 , quando a solução salina é ácida, ou de OH 2 , quando

é básica.

Voltemos aos exemplos:

Caso A : NaCN é um sal de ácido fraco e de base forte.

Caso B : NH 4 C, é um sal de ácido forte e de base fraca.

Caso C : NaC, é um sal de ácido forte e de base forte.

Caso D : NH 4 CN é um sal de ácido fraco e de base fraca (K b . K a ).

A

NaCN (aq)

B

NH 4 C (aq)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

NaCN (aq)

Na (aq)

Não sofre

hidrólise

CN (aq)

Sofre

hidrólise

C

Solução

básica

NaC (aq)

Solução

neutra

D

Solução

ácida

NH 4 CN (aq)

Solução

básica

Caso A : NaCN é um sal de ácido fraco e de base forte. Quando se dissolve

em água, sofre dissociação iônica e, graças a isso, a solução aquosa

conterá íons Na 1 (aq) e íons CN 2 (aq). Evidências indicam que os íons cianeto

reagem com a água e, nesse processo, recebem um íon H 1 dela proveniente,

originando HCN (aq), um ácido fraco.

O processo, que pode ser equacionado como segue, é denominado

hidrólise do íon cianeto:

Meio básico

CN 2 (aq) 1 HOH (,) F HCN (aq) 1 OH 2 (aq)

(OH 2 )

Essa equação representa a hidrólise do íon CN 2 .

O processo produz íons hidroxila, OH 2 , aumentando a concentração desse

íon na solução (comparada à água pura). O meio adquire caráter básico.

Os íons Na 1 permanecem em solução sem reagir com a água

NH 4 C (aq)

NH 4 (aq)

Sofre

hidrólise

C (aq)

Não sofre

hidrólise

Caso B : NH 4 C, é um sal de ácido forte e de base fraca. Graças à dissociação

iônica, sua solução aquosa contém íons NH 1 4 (aq) e íons C, 2 (aq).

Os íons amônio reagem com a água, num processo que é denominado

hidrólise do íon amônio*:

Meio ácido

NH 1 4 (aq) 1 HOH (,) F NH 4 OH (aq) 1 H 1 (aq)

(H 1 )

Essa equação representa a hidrólise do íon NH 1 4 .

Esse processo, que produz íons H 1 , provoca aumento da concentração

desses íons na solução (comparada à água pura) e, por isso, o meio se torna

ácido. Os íons C, 2 permanecem em solução, sem reagir com a água.

Capítulo 30 • Hidrólise salina

Equacionado, com mais rigor científico, da seguinte maneira:

* NH

1

4 (aq) 1 H 2 O (,) F NH 3 (aq) 1 H 3 O 1 (aq).

391


Após esses dois exemplos podemos dizer que:

Hidrólise salina é o nome do processo em que o cátion e/ou ânion

proveniente(s) de um sal reage(m) com a água.

Apenas cátions de base fraca e ânions de ácido fraco sofrem

hidrólise apreciável.

Por que íons de ácidos e bases fortes não sofrem hidrólise?

Se os íons Na 1 (de base forte) e C 2 (de ácido forte) sofressem

hidrólise, as equações seriam:

Na 1 (aq) 1 HOH () F NaOH (aq) 1 H 1 (aq)

Base forte

C 2 (aq) 1 HOH () F HC (aq) 1 OH 2 (aq)

Ácido forte

No entanto perceba que esses processos não possuem propensão

nenhuma para acontecer, pois a base, NaOH, sendo forte (a 5 100%),

possui alta tendência para reagir com o H 1 revertendo a reação.

O mesmo ocorre com o HC, ácido forte (a 5 100%), que reage com o

OH 2 também favorecendo a reação inversa.

Na 1 (aq) 1 HOH () NaOH (aq) 1 H 1 (aq)

C 2 (aq) 1 HOH () HC (aq) 1 OH 2 (aq)

Caso C : NaC é um sal de ácido forte e de base forte. Não há hidrólise

do cátion nem do ânion. E o meio permanece neutro.

Caso D : NH 4 CN é um sal de ácido fraco e de base fraca. Ocorre a hidrólise

do cátion (como em B ) e do ânion (como em A ). O ácido e a base

formados nas reações de hidrólise são fracos e, nesse caso, decidimos o

caráter do meio (ácido, básico ou neutro) comparando K a e K b , como já foi

discutido. Consultando o valor de K a do HCN (4,9 ? 10 210 ) e o de K b do NH 4 OH

(1,8 ? 10 25 ), verificamos que K b . K a , o que significa que a base formada é

menos fraca que o ácido. Assim, a solução aquosa do sal será básica. (Caso

acontecesse o contrário, K a . K b , a solução seria ácida.)

NaC (aq)

Na (aq)

C (aq)

Não sofrem hidrólise

NH 4 CN (aq)

NH 4 (aq)

CN (aq)

Sofrem hidrólise

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

Vai uma dica aí?

Em uma equação química que envolva íons, a carga elétrica total de ambos os membros

é igual (conservação da carga elétrica).

Assim, a hidrólise de ânion (negativo) produz OH :

CN 2 (aq) 1 H 2 O () F HCN (aq) 1 OH 2 (aq)

Carga

21

Carga

zero

Carga

zero

Carga

21

E a hidrólise de cátion (positivo) produz H :

NH 1 4 (aq) 1 H 2 O () F NH 4 OH (aq) 1 H 1 (aq)

Carga

11

Carga

zero

Carga

zero

Carga

11

392


Uma solução de A,(NO 3 ) 3 é ácida como decorrência da

hidrólise do cátion. (A cor amarela da solução se deve ao

indicador verde de bromocresol acrescentado.)

Uma solução de Na 2 CO 3 (composto conhecido

usualmente como soda ou barrilha) é alcalina

devido à hidrólise do ânion.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Bicarbonato de sódio no lar

Bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) é um produto de larga aplicação

doméstica em virtude de a sua solução ser levemente básica (hidrólise

do ânion):

HCO 2 3 1 HOH F H 2 CO 3 1 OH 2

H 2 O 1 CO 2

Decomposição do ácido carbônico

Algumas de suas aplicações:

• Para combater azia (antiácido).

• Na culinária, para diminuir a acidez de certos molhos.

• Em desodorantes, para neutralizar ácidos que causam o cheiro de suor.

• Em cremes dentais, para remover impurezas ácidas dos dentes.

• Na limpeza interna de geladeiras, para remover restos de alimentos,

em geral ácidos.

• Adicionado à água permite cozinhar vegetais verdes sem que descorem.

(A cor verde se deve à clorofila, que é degradada por íons H 1 do meio

aquoso.)

• Para neutralizar a acidez bucal (em bochechos e gargarejos), ajudando

na cicatrização de aftas.

O bicarbonato de sódio possui

muitas utilidades domésticas.

O NaHCO 3 pode ser usado em

cremes dentais.

Ao cozinhar espinafre com uma pitada de NaHCO 3 na água, ele mantém a

cor verde (esquerda). Ao cozinhar na água sem NaHCO 3 , parte da clorofila

é destruída e o espinafre perde sua cor.

Capítulo 30 • Hidrólise salina

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Texto: Corrigindo a acidez do solo

393


EXERCÍCIOS ESSENCIAIS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

9 Bicarbonato de sódio é um produto de larga aplicação

doméstica. Várias de suas aplicações se relacionam

ao fato de sua solução aquosa ser básica.

Explique, com auxílio de uma equação química,

por que esse sal produz solução alcalina.

Resolução

O NaHCO 3 é sal de base forte (NaOH) e ácido fraco

(H 2 CO 3 ). Portanto, o ânion HCO 3 sofre hidrólise:

HCO 3 (aq) H 2 O () F H 2 CO 3 (aq) OH (aq)

III. A solução C tem caráter neutro, logo o seu pH

é, aproximadamente, igual a 7.

IV. Todas as soluções citadas acima têm caráter

neutro.

Escolha a alternativa CORRETA:

a) Todas as afirmativas são verdadeiras.

b) Somente a afirmativa I é verdadeira.

c) Somente a afirmativa IV é verdadeira.

d) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

Na 2 CO 3

H 2 O

Decomposição

H 2 O () CO 2 (g)

10 O cloreto de amônio é um sal empregado, sob

orientação médica, para promover a acidificação

do tubo digestório.

a) Dê a fórmula do cloreto de amônio.

b) Como se explica que esse sal produza solução

ácida?

Resolução

a) Cátion amônio: NH 4 (NH 1 4) 1 (C 2 ) 1

Ânion cloreto: C NH 4 C

b) O NH 4 C é sal de base fraca (NH 4 OH) e ácido

forte (HC). O cátion sofre hidrólise:

NH 4 (aq) H 2 O () F NH 4 OH (aq) H (aq)

Essa reação também pode ser equacionada

assim:

NH 4 (aq) H 2 O () F NH 3 (aq) H 3 O (aq)

11 (UEG-GO) Denomina-se hidrólise de sal, ou íon, a

reação que ocorre entre a água e pelo menos um

dos íons formados na dissociação do sal.

Sais normais ou neutros são os que não apresentam

H nem OH em sua estrutura. Sais ácidos são

os que possuem um ou mais hidrogênio ionizáveis

em sua estrutura, e sais básicos são os que possuem

uma ou mais hidroxilas em sua estrutura.

Fe(NO 3 ) 3

H 2 O

NH 4 C

H 2 O

Solução A Solução B Solução C

Com relação à figura acima, considere as afirmativas

abaixo:

I. A solução A tem caráter básico porque o seu

pH é maior que 7.

II. A solução B tem caráter ácido; portanto, apresenta

um pH menor que 7.

12 (Mackenzie-SP) Na dissolução de bicarbonato de

sódio em água, ocorre a hidrólise apenas do ânion,

resultando numa solução com:

a) pH 7, pois NaHCO 3 é um sal de ácido e base

fortes.

b) pH 7, pois o NaHCO 3 é um sal de ácido forte e

base fraca.

c) pH 7, pois o NaHCO 3 é um sal de ácido fraco

e base forte.

d) pH 7, pois o NaHCO 3 é um sal de ácido e base

fracos.

e) pH 7, pois o NaHCO 3 é um sal de base fraca e

ácido forte.

13 (UFPB) Os solos brasileiros, em sua maioria, são

ácidos, dificultando a cultura de várias espécies de

plantas, e são caracterizados por baixas concentrações

de íons Ca 2 e Mg 2 e por valores elevados do

cátion A 3 . Esse problema é corrigido mediante o

processo conhecido como calagem, que consiste na

incorporação ao solo de substâncias que se hidrolisam

e corrigem a acidez.

Com base nessas informações, é correto afirmar

que o sal apropriado para a redução da acidez do

solo é:

a) NH 4 C c) CaC 2 e) A(NO 3 ) 3

b) CaCO 3 d) MgSO 4

14 (UPE) Julgue se a afirmação é verdadeira ou falsa.

O acetato de sódio, quando dissolvido em água

destilada, produz uma solução alcalina, pois o íon

sódio, ao reagir com água, origina o hidróxido de

sódio e o gás de hidrogênio.

15 (EEM-SP-modificada) Ao fazer a medida do pH da

água de um aquário marinho, um estudante obteve

o valor de 7,9. Para atingir o valor do pH ideal,

que é 8,1, ele deve adicionar, no aquário, um ou

mais dentre os seguintes reagentes: HC, NaHCO 3 ,

H 2 O 2 e CO 2 .

a) Qual deverá ser a escolha do estudante?

b) Equacione a reação envolvida.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Exercícios adicionais

394


Seção 30.3

❱❱ Objetivos

C CEscrever a expressão

matemática da

constante de hidrólise.

C Calcular a constante

de hidrólise a partir de

K W e de K a ou K b .

C CExplicar por que a

hidrólise de um íon é

tanto mais pronunciada

quanto mais fraco

for o ácido ou a base

correspondente.

Constante de hidrólise

O grau de equílibrio para a hidrólise é chamado de grau de hidrólise:

a 5

quantidade em mols que sofreu hidrólise

________________________________________

quantidade em mols inicial

A constante de equilíbrio para as reações de hidrólise é chamada de

constante de hidrólise (simbolizada por K h ). Por exemplo:

CN 2 ​(aq) 1 HOH (,) F HCN (aq) 1 OH 2 ​(aq) K h 5

_____________

[HCN] ? [OH2 ]

[CN 2 ]

NH 1 4 (aq) 1 HOH (,) F NH 4 OH (aq) 1 H 1 ​(aq) K h 5

______________

[NH 4OH] ? [H 1 ]

[NH 1 4 ]

Perceba que a água não entra na expressão matemática da constante

de hidrólise porque é o solvente (seção 29.1).

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❱❱ Termos e conceitos

• constante de

hidrólise (K h )

• grau de hidrólise ( a)

Vamos agora deduzir uma fórmula útil para cálculo de K h . Considere o

produto iônico da água e a constante de ionização K a para o HCN:

H 2 O (,) F H 1​ (aq) 1 OH 2 ​(aq) K W 5 [H 1 ] ? [OH 2 ]

HCN (aq) F H 1 ​(aq) 1 CN 2 ​(aq) K a 5 [H1 ] ? [CN 2 ]

___________

[HCN]

Dividindo membro a membro as expressões de K W e K a , temos:

___ K W

5​

____________

[H1 ] ? [OH 2 ]

K a ___________

[H 1 ] ? [CN 2 ]

[HCN]

​5

_____________

[HCN] ? [OH2 ]

[CN 2 ]

Expressão da constante de

hidrólise do íon CN 2

Analogamente, começando com K W e K b para NH 4 OH:

H 2 O (,) F H 1 (aq) 1 OH 2 (aq) K W 5 [H 1 ] ? [OH 2 ]

NH 4 OH (aq) F NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq) K b 5 [NH1 4] ? [OH 2 ]

____________

[NH 4 OH]

V

K h 5 K ___ W

K a

___ K W

5​

K b

_____________

[H 1 ] ? [OH 2 ]

_____________

[NH 1 4] ? [OH 2 ]

[NH 4 OH]

​5

______________

[NH 4OH] ? [H 1 ]

[NH 1 4 ]

V

K h 5 K W ___

K b

Expressão da constante de

hidrólise do íon NH 1 4

Uma importante aplicação dessas fórmulas

Essas fórmulas ajudam a explicar quantitativa mente por que só íon

de ácido fraco ou base fraca sofre hidrólise. Quanto mais fraco for

o ácido, menor será o valor de K a . Pela fórmula, quanto menor for K a ,

maior será K h , e, portanto, mais intensa será a hidrólise do seu ânion.

Raciocínio semelhante se aplica no caso de uma base fraca.

$K h 5

____ K W

^K a

$K h 5

____ K W

^K b

Quanto mais fraco o ácido ou a base, maior é o valor da constante

de hidrólise (K h ), do ânion ou do cátion correspondente.

Capítulo 30 • Hidrólise salina

395


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade I • Equilíbrios iônicos

ExErcício rEsolvido

16 (UFS-SE) Dentre as soluções aquosas 0,1 M de KF,

KBrO, KCN, KCNO e KC,O 4 a que tem maior pH é:

Dados: Constante de ionização, K a , de ácidos a 25 °C

HF 6,7 ? 10 24

HCNO 3,5 ? 10 24

HC,O 3,5 ? 10 28

HBrO 2,0 ? 10 29

HCN 4,0 ? 10 210

17 (Unifor-CE) O ácido mais forte da série é:

a) HNO 2 c) H 3 CCOOH e) HBrO

b) HCOOH d) HC,O

18 (Unifor-CE) Qual dos sais apresenta maior constante

de hidrólise, K h , a 25 °C?

a) Acetato de sódio.

b) Formiato de sódio.

c) Hipobromito de sódio.

d) Hipoclorito de sódio.

e) Nitrito de sódio.

19 (UEL-PR) Considere a tabela de constantes de ionização

(K a ) abaixo e responda:

Ácido K a (25 °C)

a) KF. c) KCN.

b) KBrO. d) KCNO.

e) KC,O 4 .

fluorídrico (HF) 6,5 ? 10 24

Resolução

nitroso (HNO 2 ) 4,5 ? 10 24

O sal KC,O 4 (de base forte, KOH, e ácido forte,

HC,O 4 ) não sofre hidrólise, e sua solução será

neutra. Os demais sais apresentarão hidrólise do

ânion e, como consequência, suas soluções serão

básicas (pH . 7).

benzoico (C 6 H 5 ——COOH)

acético (CH 3 ——COOH)

propiônico (C 2 H 5 ——COOH)

6,5 ? 10 25

1,8 ? 10 25

1,4 ? 10 25

F 2 (aq) 1 H 2 O (,) F HF (aq) 1 OH 2 (aq)

hipocloroso (HOC,) 3,1 ? 10 28

BrO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F HBrO (aq) 1 OH 2 (aq)

cianídrico (HCN) 4,9 ? 10 210

CN 2 (aq) 1 H 2 O (,) F HCN (aq) 1 OH 2 (aq)

CNO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F HCNO (aq) 1 OH 2 (aq)

Dados os sais de sódio:

I. nitrito.

Terá maior pH a solução que for mais básica, ou

seja, aquela cujo ânion do sal sofrer hidrólise mais

II. hipoclorito.

pronunciada.

Uma vez que a hidrólise é tanto mais intensa

quanto mais fraco for o ácido que dá origem ao

III. benzoato.

IV. acetato.

V. fluoreto.

ânion, concluímos que apresentará maior pH a

qual apresenta maior constante de hidrólise (K h )?

solução do sal KCN. Ele é derivado do HCN, o ácido

a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.

mais fraco dentre os listados na questão (apresenta

menor K a ).

$K h 5 ____ K 20 (ITA-SP) Com relação aos ácidos e constantes de

W

dissociação incluídos na tabela a seguir:

K a^

Alternativa c.

Ácido

K a

(Unifor-CE) As questões 17 e 18 estão relacionadas

com a tabela de constante de ionização de cinco

monoácidos e seus sais de sódio.

Acético

Cianídrico

1,85 ? 10 25

4,8 ? 10 210

Fluorídrico 6,8 ? 10 24

Ácido

K a (25 °C)

Fórmico 1,8 ? 10 24

Nitroso — HNO 2 4,5 ? 10 24

Assinale qual das afirmações é falsa:

Fórmico — HCOOH 1,8 ? 10 24

a) O ácido fluorídrico é o mais forte dos quatro.

b) O ácido cianídrico é o mais fraco dos quatro.

Acético — H 3 CCOOH 1,8 ? 10 25

c) Para soluções 1 mol/L desses ácidos, o pH cresce

Hipocloroso — HC,O 3,5 ? 10 28

na seguinte ordem:

fluorídrico ∫ fórmico ∫ acético ∫ cianídrico.

d) Dentre os sais de sódio de cada um desses ácidos,

o fluoreto de sódio é o que fornece solução

aquosa de maior pH.

e) Deve-se esperar a formação de ácido acético

quando da reação de ácido fórmico com acetato

de sódio.

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396

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Exercícios adicionais


Seção 30.4

Cálculo do pH de solução de sal

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❱❱ Objetivo

C C

Calcular o pH de uma

solução salina.

NH 4

C (aq)

M

CH 3 COONa (aq)

M

Considerando o exemplo de solução apresentada ao lado temos a

hidrólise do cátion:

NH 1 4 (aq) 1 H 2 O (,) F NH 4 OH (aq) 1 H 1 (aq)

K h 5

______________

[NH 4OH] ? [H 1 ]

[NH 1 4]

Do ponto de vista matemático, esse processo é similar ao de um monoácido

fraco se ionizando em água, e podemos, portanto, tirar conclusões

semelhantes às apresentadas no capítulo 28.

Para calcular o pH, precisamos determinar [H 1 ], o que pode ser feito

por meio de [H 1 ] 5 a ? M ou [H 1 ] 5 d XXXXXX K h ? M , em que, nesse caso, a é o grau

de hidrólise, K h é a constante de hidrólise e M é a concentração em

mol/L de NH 1 4.

Para a hidrólise do cátion NH 1 4

K h 5 K ___ W

K

K h 5 a 2 ? M [H 1 ] 5 a ? M 5 d XXXXXX K h ? M ​

b

Note a semelhança matemática com o caso de

monoácido fraco.

Nessas expressões:

a 5 grau de hidrólise do cátion;

M 5 concentração em mol/L do cátion;

K h 5 constante de hidrólise do cátion;

K W 5 produto iônico da água (10 214 , a 25 °C);

K b 5 constante da base correspondente (NH 4 OH).

Para o CH 3 COONa (aq), temos:

CH 3 COO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F CH 3 COOH (aq) 1 OH 2 (aq)

K h 5

__________________

[CH 3COOH] ? [OH 2 ]

[CH 3 COO 2 ]

Esse processo, no que diz respeito ao formalismo matemático, se assemelha

ao caso de uma monobase fraca e podemos utilizar conclusões

apresentadas no capítulo 28.

Antes de calcular o pH devemos calcular o pOH, o que necessita da [OH 2 ].

E, para determinar [OH 2 ], podemos empregar as expressões [OH 2 ] 5 a ? M

ou [OH 2 ] 5 d XXXXXX K h ? M , em que, nesse caso, a é o grau de hidrólise, K h é a

constante de hidrólise e M é a concentração em mol/L de CH 3 COO 2 .

Para a hidrólise do ânion CH 3 COO 2 (ou C,O 2 , CN 2 , HCO 2 3)

K h 5 K ___ W

K

K h 5 a 2 ? M [OH 2 ] 5 a ? M 5 d XXXXXX K h ? M ​

a

Note a semelhança matemática com o caso

de monobase fraca.

Nessas expressões:

a 5 grau de hidrólise do ânion;

M 5 concentração em mol/L do ânion;

K h 5 constante de hidrólise do ânion;

K W 5 produto iônico da água (10 214 , a 25 °C);

K a 5 constante do ácido correspondente.

Capítulo 30 • Hidrólise salina

397


ExErcícIos EssENcIAIs

ExErcícios rEsolvidos

21 Considerando que o valor de K b do NH 4 OH seja

2 ? 10 25 , calcule o pH de uma solução 0,2 mol/L

de NH 4 C,.

Resolução

Na solução desse sal há hidrólise do cátion amônio:

NH 4 1 (aq) 1 H 2 O (,) F NH 4 OH (aq) 1 H 1 (aq)

K h 5 K ___ W

5

K b

10 214

_______ 5

1__

25

2 ? 10 2 ? 1029

[H 1 ] 5 d XXXXXXX K h ? M 5 d XXXXXXXXXXXXXXXXX

1__

2 ? 1029 ? 2 ? 10 21

[H 1 ] 5 d XXXXX 10 210 5 10 25 mol/L

pH 5 5

22 Em uma solução 0,2 mol/L de NaCN, o ânion está

1% hidrolisado. Qual o pH da solução?

(log 2 5​0,3.)

Resolução

Essa solução é básica devido à hidrólise do cianeto:

CN 2 (aq) 1 H 2 O (,) F HCN (aq) 1 OH 2 (aq)

O enunciado fornece M 5 0,2 mol/L (concentração

de CN 2 ) e a 5 1% (grau de hidrólise):

[OH 2 ] 5 a ? M 5 ____ 1

100 ? 2 ? 1021 5 2 ? 10 23 mol/L

Como log 2 5 0,3, então 10 0,3 5 2.

Substituindo em [OH 2 ]:

[OH 2 ] 5 10 0,3 ? 10 23 5 10 22,7 mol/L

Então pOH 5 2,7

e, como pH 1 pOH 5 14, chegamos a pH 5 11,3

23 (FMTM-MG) Uma solução aquosa de NH 4 C, a

0,1 mol/L, cujo sal está 100% dissociado, apresenta

pH igual a:

(Dados: pH 5 2log [H 1 ]; K W 5 10 214 ; K b 5 10 25 ;

K h 5 ___ K W

.)

K b

a) 9. c) 5. e) 2.

b) 7. d) 4.

Comentário dos autores:

Dizer que o “sal está 100% dissociado” significa que a

concentração de íons NH 4 1 é 0,1 mol/L, pois os íons se

separaram completamente (dissociação iônica). Não

confunda essa informação com grau de hidrólise.

24 Em uma solução 0,2 mol/L de CH 3 COONa (acetato

de sódio) determine:

(Considere K a (CH 3 COOH) 5 2 ? 10 25 .)

a) a constante de hidrólise (K h ) do CH 3 COO 2 ;

b) a [OH 2 ];

c) o pH.

25 (UFF-RJ) A uma dada temperatura, os valores aproximados

da constante de ionização do ácido fórmico

(HCOOH — monoácido) e da constante do produto

iônico da água são, respectivamente, 1,0 3 10 24 e

1,0 3 10 214 .

Nessas condições, tem-se 0,68 g de formiato de

sódio dissolvido em quantidade suficiente de água

para completar 1 L de solução. Para essa solução:

a) calcule o valor do pH;

b) classifique-a em ácida, básica ou neutra, justificando

sua resposta.

Comentário dos autores:

Como o ácido fórmico é monoácido, a fórmula do

formiato de sódio é HCOONa. Para calcular a massa

molar, consulte a tabela periódica.

26 (PUC-MG) Dados os compostos: NaCN, KC,, NH 4 C,,

KOH e H 2 SO 4 :

a) Coloque esses compostos em ordem crescente

de acidez.

b) Calcule a constante de hidrólise (K h ) do cianeto

de sódio (NaCN), sabendo-se que, em solução

0,2 mol/L, esse sal está 0,50% hidrolisado.

c) Qual o pH dessa solução de cianeto de sódio?

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Unidade I • Equilíbrios iônicos

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Exercícios adicionais

398


UNIDADE I

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Capítulo

31

O conceito de solução-tampão é

importante para procedimentos de

laboratório e para compreender o

pH de fluidos biológicos.

31.1 O conceito de solução-tampão

Uma solução que resista a variações

de pH, quando nela se adiciona

pequena quantidade de ácido ou base, é

denominada solução-tampão.

31.2 Como funciona uma solução-

-tampão

Uma solução-tampão contém um ácido

fraco e seu ânion ou uma base fraca e

seu cátion.

31.3 O pH de uma solução-tampão

O pH de uma solução-tampão pode

ser calculado a partir da expressão

matemática de K a ou de K b .

Solução-tampão

Várias reações químicas que ocorrem em nosso

organismo requerem condições específicas de

pH. A presença de certos equilíbrios químicos no

sangue e em outros fluidos biológicos evita variações

drásticas de pH.


Seção 31.1

❱❱ Objetivo

C Conceituar

solução-tampão.

❱❱ Termos e conceitos

• solução-tampão

(ou solução

tamponada)

O conceito de solução-tampão

Considere os relatos de fatos experimentais A e B , em que uma pequena

quantidade de ácido ou base é adicionada à água pura:

A

Água pura

pH 7

Adicionando 0,01 mol

de HC

1 L

Solução

final

pH 2

O pH abaixou

5 unidades

B

Água pura

Adicionando 0,01 mol

de NaOH

Solução

final

O pH aumentou

5 unidades

pH 7

1 L

1 L

Adicionando 0,01 mol

de HC

pH 12

Como você pode perceber, ocorre uma brusca variação do pH do meio

(5 unidades).

Considere agora uma solução formada por 0,1 mol de ácido acético

(CH 3 COOH) e 0,1 mol de acetato de sódio (CH 3 COONa) em água suficiente

para 1 L de solução. Observe nos relatos C e D o que acontece quando

adicionamos as mesmas quantidades de ácido ou base a essa solução.

C

0,1 mol

CH 3 COOH

0,1 mol

CH 3 COONa

pH 4,74

Solução

final

pH 4,65

O pH abaixou

apenas

0,09 unidade!!!

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D

Unidade I • Equilíbrios iônicos

0,1 mol

CH 3 COOH

0,1 mol

CH 3 COONa

pH 4,74

1 L

Adicionando 0,01 mol

de NaOH

Solução

final

pH 4,83

O pH aumentou

apenas

0,09 unidade!!!

Nessas duas situações, como vemos, a variação de pH é muito pequena

(apenas 0,09).

A solução contendo CH 3 COOH/CH 3 COONa, envolvida nas situações C e

D , é chamada de solução-tampão.

Solução-tampão ou solução tamponada é aquela que resiste

bem a variações de pH quando nela introduzimos uma pequena

quantidade de ácido ou de base.

400


Seção 31.2

❱❱ Objetivo

C CExplicar como atua

uma solução-tampão.

❱❱ Termos e conceitos

• pKa

• pKb

• pKW

Como funciona uma

solução-tampão

A solução-tampão que demos como exemplo (CH 3 COOH/CH 3 COONa)

impede variações bruscas de pH em virtude de possuir um ácido fraco

(CH 3 COOH) e seu sal correspondente (CH 3 COONa). Quando adicionamos um

ácido a essa solução, o H 1 reage com os íons CH 3 COO 2 , formando CH 3 COOH.

Quando adicionamos uma base, o OH 2 reage com o CH 3 COOH, removendo

H 1 dele e produzindo CH 3 COO 2 .

Assim, quer se adicione um pouco de ácido ou de base, a solução-

-tampão dá conta de gastar quase todo o H 1 ou OH 2 adicionado, impedindo

bruscas variações de pH.

O OH 2 da base adicionada reage com

o CH 3 COOH formando CH 3 COO 2 .

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CH 3 COOH CH 3 COO 2

O H 1 do ácido adicionado reage com

o CH 3 COO 2 formando CH 3 COOH.

As soluções-tampão existem em muitos líquidos presentes nos seres

vivos. Em laboratório, são úteis sempre que se necessita de um meio com

pH aproximadamente constante. Elas podem ser prepara das dissolvendo-

-se em água:

• Um ácido fraco e um sal dele derivado.

Exemplo: CH 3 COOH/CH 3 COONa.

• Uma base fraca e um sal dela derivado.

Exemplo: NH 4 OH/NH 4 C,, ou seja, NH 3 /NH 4 C,.

De fato, o que atua na solução-tampão é:

• O ácido fraco e seu ânion.

Exemplos: CH 3 COOH/CH 3 COO 2 ; H 2 CO 3 /HCO 2 3; HCN/CN 2 .

• A base fraca e seu cátion.

Exemplo: NH 4 OH/NH 1 4, ou seja, NH 3 /NH 1 4.

Sobre o símbolo p

Da mesma maneira como pH significa 2log [H 1 ] e pOH significa

2log [OH 2 ], encontra mos outras grandezas em Química que utilizam

o símbolo p para indicar 2log:

pK a 5 2log K a (para ácidos)

pK b 5 2log K b (para bases)

pK W 5 2log K W (para a água)

Capítulo 31 • Solução-tampão

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Textos: Curva de titulação

401


Seção 31.3

❱❱ Objetivos

C Calcular o pH de uma

solução-tampão.

C CDeterminar a relação

[ânion]/[ácido] ou

[cátion]/[base] para

obter um tampão com o

pH desejado.

O pH de uma solução-tampão

Existem expressões matemáticas para o cálculo do pH de uma solução-

-tampão. São as equações de Henderson-Hasselbach.

Para um tampão de ácido fraco e seu ânion:

pH 5 pK a 1 log

_______

@ [ânion]

[ácido] #

em que: pK a 5 2log K a

E, para um tampão de base fraca e seu cátion:

Tampão ácido fraco/ânion do ácido

Sugestão

Em vez de memorizar

essas fórmulas, você

pode resolver um problema

de solução-tampão

usando a expressão

matemática de K a

(tampão de ácido fraco

e seu ânion) ou de K b

(tampão de base fraca e

seu cátion), conforme os

exercícios resolvidos a

seguir.

pH 5 pK W 2 pK b 2log

________

@ [cátion]

[base] #

em que: pK W 5 2log K W e pK b 5 2log K b

Tampão base fraca/cátion da base

Soluções-tampão no nosso organismo

O plasma sanguíneo é um exemplo

de solução-tampão. Na foto, vemos

o sangue humano passando por

estreitos vasos sanguíneos.

Dentro das células do nosso organismo

ocorre, a todo instante, um número

incontável de reações químicas. A grande

maioria dessas reações requer um pH

adequado para acontecer.

Para impedir variações bruscas de

pH, o organismo conta com os líquidos

nele existentes, que são, geralmente,

soluções-tampão. O sangue (na verdade,

o plasma sanguíneo, ou seja, a parte

aquosa do sangue) é o principal exemplo,

em que pelo menos dois tampões

operam: H 2 CO 3 /HCO 2 3 e H 2 PO 2 4/HPO 2 42 .

Soluções-tampão e farmacologia

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Unidade I • Equilíbrios iônicos

Um inconveniente que acompanha o uso de alguns medicamentos

consumidos por via oral é que eles, às vezes, acarretam problemas relacionados

com a acidez estomacal.

Uma das maneiras encontradas para minimizar esses efeitos colaterais

é in corporar à fórmula uma mistura de substâncias que, ao se dissolver na

água do estômago, forma uma solução-tampão, diminuindo um pouco a

acidez do suco gástrico.

Esse é o princípio de funcionamento dos chamados medicamentos

tamponados.

AtENçÃo

O consumo de medicamentos sem orientação médica, a

automedicação, é uma atitude perigosíssima à saúde.

JAMAIS SE AUTOMEDIQUE.

402

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Textos: Definição ácido-base de Bronsted-Lowry e Definição ácido-base

de Lewis


ExErcícIos EssENcIAIs

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Pela mesma razão, podemos dizer que a contribuição

1 (Unifor-CE) Considere um litro de solução aquosa

0,10 mol/L de ácido acético (CH 3 COOH). Para

c) H 3 PO 4 /NaNO 3

0,50 M com solução CH 3 COONa 0,50 M.

obter-se uma solução-tampão (aquela cujo pH não

da ionização do ácido para a [CH 3 COO 2 ] é

desprezível, ou seja, o CH

se altera pela adição de ácidos ou bases), pode-se

3 COO 2 presente é praticamente

todo derivado do sal adicionado. Assim,

misturar essa solução com um litro de solução

aquosa 0,10 mol/L de:

[CH 3 COO 2 ] 5 0,1 mol/L.

a) ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ).

Temos, portanto:

b) hidróxido de sódio (NaOH).

K a 5 _________________

[H1 ] ? [CH 3 COO 2 ]

c) cloreto de sódio (NaC,).

[CH 3 COOH]

d) amônia (NH 3 ).

e) acetato de sódio (CH 3 COONa).

10 24,74 5 _________ [H1 ] ? 0,1

0,1

2 (UFPA) A adição de uma pequena quantidade de

[H 1 ] 5 10 24,74 mol/L

ácido ou base produzirá uma variação desprezí vel

no pH da solução de:

pH 5 4,74

a) NH 4 C, d) NH 4 C,/NaC,

Observação:

b) NH 4 C,/NaOH e) NH 4 C,/NH 4 OH

Quando um tampão é preparado com concentrações

iguais do ácido e do ânion, o pH é igual ao pK a

c) NH 4 C,/HC,

desse ácido. No caso desse exercício, temos

d 3 (Ufersa-RN) Podemos preparar uma solução-tampão

usando uma mistura de:

pK a 5 2log K a 5 2log (10 24,74 ) 5 4,74

a) NaOH e HC, c) KNO 3 e NaNO

Então: pH 5 pK a 5 4,74

3

b) NaC, e HC, d) NaH 2 PO 4 e Na 2 HPO 4

6 (UFF-RJ) Uma solução-tampão pode ser obtida

4 (Ufes) O pH do sangue humano é mantido dentro

misturando-se soluções de ácido acético e acetato

de um estreito intervalo (7,35 27,45) por dife rentes

de sódio, o que constitui um tampão ácido

sistemas tamponantes. Aponte a única alter nativa

cujo equilíbrio pode ser representado da seguinte

que pode representar um desses sistemas tamponantes.

maneira:

CH 3 COOH 1 H 2 O F H 3 O 1 1 CH 3 COO 2

a) CH 3 COOH/NaC, d) KOH/KC,

b) HC,/NaC, e) H 2 CO 3 /NaHCO 3

Considere que um tampão seja preparado misturando-se

volumes iguais de solução de CH 3 COOH

Sabendo-se que para o ácido em questão

ExERCíCIO RESOLVIDO

K a 5 1,8 3 10 25 e pK a 5 4,74, informe:

a) o pH da solução;

5 Uma solução-tampão contém 0,1 mol/L de

CH 3 COOH e 0,1 mol/L de NaCH 3 COO. Sabendo que

a constante de ionização do ácido acético vale

K a 5 1,8 ? 10 25 , determine o pH dessa solução. (Dado:

log 1,8 5 0,26.)

ResoIução

Uma maneira relativamente simples de resolver

problemas numéricos sobre solução-tampão

consiste em utilizar a expressão da constante de

equilíbrio do ácido fraco (ou da base fraca) em

questão.

Como log 1,8 5 0,26, então 1,8 5 10 0,26 . Assim, a

constante de ionização do ácido acético pode ser

expressa como uma potência de dez

K a 5 1,8 ? 10 25 5 10 0,26 ? 10 25 5 10 24,74

É importante perceber que, sendo o CH 3 COOH um

ácido fraco, seu grau de ionização é muito pequeno

e a [CH 3 COOH] vale 0,1 mol/L. Em outras palavras,

a quantida de ionizada é muito pequena diante de

0,1 mol/L e pratica mente todo o ácido adicionado

à solução está na forma não ionizada.

b) o pH da solução resultante após adição de pequena

quantidade de solução de NaOH 0,010 M;

c) o pH da solução resultante após adição de pequena

quantidade de solução de HC, 0,010 M;

d) a conclusão que pode ser tirada em relação ao

pH de um tampão após adição de pequenas

quantidades de ácido ou base forte.

7 (Unifor-CE) Para calcular o pH de uma solução

aquosa constituída de uma mistura de 0,10 mol/L

de amônia e 0,10 mol/L de cloreto de amônio

utilizam-se os equilíbrios:

H 2 O F OH 2 1 H 1 ..........................K w 5 1,0 3 10 214

NH 3 1 H 2 O F NH 1 4 1 OH 2 ..........K b 5 1,8 3 10 25

Dados:

log 1,8 5 0,26

log 5,5 5 0,74

O valor calculado é igual a:

a) 3,5. c) 7,0. e) 11,0.

b) 5,3. d) 9,3.

Capítulo 31 • Solução-tampão

403


Unidade I • Equilíbrios iônicos

8 (Uespi) Soluções-tampão são soluções que atenuam

variação dos valores de pH (ácido ou básico), mesmo

com adição de pequenas quantidades de ácidos

ou bases. Nosso organismo apresenta uma série de

sistemas tampões. Um dos tampões mais importantes

é o do sangue, que permite a manutenção

das trocas gasosas e das proteínas. Se quisermos

preparar um tampão de pH 5 9,00, quantos mols

de NH 4 CL devem ser adicionados a 2,0 L de solução

de NH 3 0,10 M?

Dado: Constante de dissociação do NH 3 :

K b 5 1,8 3 10 25

a) 0,09 mol. c) 0,36 mol. e) 1,00 mol.

b) 0,18 mol. d) 0,72 mol.

9 (Unifor-CE) Ácido láctico, CH 3 CH(OH)COOH e lactato

de sódio, CH 3 CH(OH)COONa formam, em água, uma

solução-tampão. Tal solução contendo 0,12 mol/L

do ácido e 0,10 mol/L do lactato tem, a 25 °C, pH

bem definido. Para calcular seu valor utilizou-se o

valor da constante de equilíbrio, a 25 °C, de

ácido láctico (aq) F lactato 2 (aq) 1 H 1 (aq)

ou seja, K eq 5 1,4 3 10 24 mol/L.

Considerando-se que a constante de equilíbrio

é muito pequena, ou seja, forma-se quantidade

desprezível de lactato proveniente do ácido, pode-

-se calcular o pH da solução. Seu valor encontra-se

no intervalo:

a) 1 – 3. c) 4 – 5. e) 7 – 9.

b) 3 – 4. d) 5 – 6.

ExERCíCIO RESOLVIDO

10 (Cesgranrio-RJ) Uma solução de um monoácido

fraco, cuja constante de ionização, K a 5 2 ? 10 25 ,

deve ser misturada a uma outra solução de um

sal desse monoácido para preparar uma solução-

-tampão de pH 5 6. A razão entre as concentrações

do ácido e do sal é:

a) 1__

3

b) 1__

5

Resolução

c) 1__

6

d) 1__

2

e)

1 ___

20

Seja um monoácido HA: HA F H 1 1 A 2

K a 5 __________ [H1 ] ? [A 2 ]

[HA]

V

_____ [HA]

[A 2 ] 5 _____ [H1 ]

K a

Substituindo os valores de K a e de​

[H 1 ] 5​10 26 mol/L

_____ [HA]

[A 2 ] 5 _______ 10 26

2 ? 10 V _____ [HA]

25 [A 2 ] 5 ___ 1

20

Alternativa e.

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Exercícios adicionais

11 Um tampão foi preparado com CH 3 COO 2 /CH 3 COOH,

de tal forma que o pH resultante é 3,74. Sabendo

que a constante de ionização do ácido acético vale

K a 5 1,8 ? 10 25 , determine a relação entre as concentrações

[CH 3 COO 2 ] /[CH 3 COOH] nessa solução.

(Dado: log 1,8 5 0,26.)

12 Um tampão H 2 CO 3 /HCO 2 3 foi preparado de tal forma

que a relação [HCO 2 3] /[H 2 CO 3 ] é igual a 2. Sabendo

que a constante de ionização do ácido carbônico

vale K a 5 4 ? 10 27 , determi ne o valor do pH desse

tampão. (Dado: log 2 5 0,3.)

13 (Uespi) O pH da urina varia entre 4,5 e 8,0, e isso

acontece devido à capacidade tamponante dos rins.

Um dos tampões mais importantes nesse processo

é o fosfato.

H 2 PO 2 4 1 H 2 O F HPO 22 4 1 H 3 O 1 pK a 5 6,8

Com base na equação acima, supondo que uma

amostra de urina coletada tenha indicado pH 5​

5 7,8, a relação [HPO 22 4 ]/[H 2 PO 2 4 ] será:

a) 0,01. c) 1,0. e) 100,0.

b) 0,1. d) 10,0.

14 (Vunesp-SP) A 1,0 L de uma solução 0,1 mol ? L 21 de

ácido acético, adicionou-se 0,1 mol de acetato de

sódio sólido, agitando-se até a dissolução total.

Com relação a esse sistema, pode-se afirmar que:

a) o pH da solução resultante aumenta.

b) o pH não se altera.

c) o pH da solução resultante diminui.

d) o íon acetato é uma base de Arrhenius.

e) o ácido acético é um ácido forte.

15 (UEG-GO) No cotidiano de um laboratório, o químico

rotineiramente trabalha manipulando soluções.

O caráter ácido ou básico dessas soluções dependerá

da natureza química dos solutos presentes

em cada uma. Sobre esse assunto e de acordo com

seus conhecimentos adicionais sobre química, é

CORRETO afirmar:

a) O CaO é um composto molecular que, quando

dissolvido em água, leva a uma solução de caráter

básico e condutora de corrente elétrica.

b) Ao considerarmos uma solução 0,1 mol ? L 21 de

KOH, esta apresentará um pH igual a 12.

c) A adição de acetato de sódio a uma solução

diluída de ácido acético provocará o aumento

do grau de ionização do referido ácido.

d) Uma solução contendo uma mistura de ácido

carbônico e bicarbonato de sódio não terá seu

pH alterado pela adição de ácido, dentro de certo

limite.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

404


estabeleça conexões

mapa conceitual da unidade i

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como

podem ser completados os locais em que aparecem os números.

Equilíbrio

químico

Água

contém

sofre

pode

envolver

íons e ser,

então, um

pode sofrer

Deslocamento

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

H

produz

2

nela, a 25 °C

pH pOH 14

no qual

1

cuja constante

de equilíbrio é o

Produto iônico

da água (K W )

Meio ácido

[H ] [OH ]

a 25 °C,

como K W 10 14

Equilíbrio

iônico

ocorre,

em geral,

em

Solução

aquosa

pode ser

Meio neutro

no qual

[H ] [OH ]

pode ser

a 25 °C,

como K W 10 14

3

Efeito de um

íon comum

Solução-tampão

pode

conter

por exemplo, devido ao

pode

conter

Base fraca

e seu cátion

4

no qual

[H ] [OH ]

a 25 °C,

como K W 10 14

[H ] 10 7 mol/L [OH ] [H ] 10 7 mol/L [OH ]

[H ] 10 7 mol/L [OH ]

tem

pH 7

pOH 7

tem

pH 7

pOH 7

tem

pH 7

pOH 7

Ácido

cada um

tem seu

K a

por

exemplo,

solução

de

5

por

exemplo,

solução

de

Sal derivado de

base forte e

ácido forte

que NÃO

sofre

por

exemplo,

solução

de

Sal derivado de

base forte e

ácido fraco

Base

cada uma

tem seu

6

Capítulo 21 • Ácidos e bases

que sofre

7

que sofre

405


rEvIsE, rElAcIoNE E rEsolvA

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFRJ) Quando um atleta pratica exercícios físicos vigorosos, o oxigênio disponível na corrente

sanguínea é rapidamente consumido, levando seu metabolismo a trabalhar em condições anaeróbicas.

Nessas condições, o processo de geração de energia para a contração de músculos envolve

a quebra de glicose (C 6 H 12 O 6 ), produzindo ácido lático (C 3 H 6 O 3 ) e provocando fadiga muscular.

O gráfico a seguir mostra a variação da concentração de ácido lático no sangue de um atleta

durante uma competição em função do tempo t.

ácido lático (mMol/L)

4,0

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0 100 200 300 400

Sugestão de encaminhamento

tempo (s)

a) Calcule a taxa de formação de ácido lático entre o estado de repouso (t 5 0 s) e o instante

t 5 200 s.

b) Como o ácido lático é um ácido fraco, de cada 100 moléculas de ácido lático dissolvidas em

água, apenas quatro sofrem ionização. Calcule o pH de uma solução aquosa de ácido lático

com concentração igual a 2,5 mMol/L.

1

A indicação mMol (mais comumente grafada como

mmol) é lida como milimol e significa um milésimo de

mol, 10 23 mol.

[OH 2 ] em uma solução alcalina, revisando diferentes

situações em que esse cálculo é feito, tais como

solução de ácido forte, de ácido fraco, de base forte, de

base fraca, de sal com hidrólise do cátion, de sal com

hidrólise do ânion ou solução-tampão.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade I • Equilíbrios iônicos

2

No item a, “taxa de formação” deve ser entendida como

a variação da concentração de ácido lático por unidade

de tempo, ou seja, a rapidez média de formação do

ácido lático. Calcule-a, expressando sua resposta em

mmol/L ? s, isto é, mmol ? L 21 ? s 21 . Nesse item não é

necessária, portanto, conversão de unidades.

3

Revise K a , K b , Lei de Ostwald e pH. Dedique especial

atenção a como calcular [H 1 ] em uma solução ácida e

4

Use a informação da primeira frase do item b para

calcular o grau de ionização do ácido lático. O valor

obtido confirma que esse ácido é fraco?

5

Sabendo que o ácido lático é monoprótico (monoácido),

escolha um método para calcular a [H 1 ]. Esteja atento

à unidade em que foi fornecida a concentração da

solução, pois você precisa obter a [H 1 ] em mol/L. Faça

o cálculo e responda ao item b.

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Atividade de revisão

406


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Unidade I

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Autoionização

2 – OH 2

3 – Ácido fraco e seu ânion

4 – Meio básico (alcalino)

5 – Sal derivado de ácido forte e base fraca

6 – K b

7 – Hidrólise (salina)

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Parte III

Unidade I

Capítulo 28 Equilíbrio em soluções de eletrólitos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

ATENÇÃO

O consumo de medicamentos

sem orientação médica, a

automedicação, é uma atitude

perigosíssima à saúde.

JAMAIS SE AUTOMEDIQUE.

A absorção estomacal do

ácido acetilsalicílico envolve um

deslocamento de equilíbrio.

bartolomeu amengual/age-keystone

A indesejável absorção estomacal

do ácido acetilsalicílico

O ácido acetilsalicílico, vendido com diversos nomes comerciais, é uma

substância de caráter ácido. Sua fórmula molecular é C 9 H 8 O 4 e sua constante

de ionização ácida vale K a 5 3 ? 10 24 .

Em água, sofre o seguinte equilíbrio:

Ácido acetilsalicílico F Ânion 1 H

144424443 123

1

Consegue atravessar

a membrana do

estômago.

Não consegue

atravessar a

membrana do

estômago.

Dentro do estômago a concentração de H 1 é elevada, o que desloca o equilíbrio

para a esquerda, facilitando a absorção do medicamento. Do outro lado

da membrana, a concentração de H 1 é pequena e o equilíbrio é deslocado para

a direita, dificultando a volta para o estômago. Assim, ocorre certa absorção

de medicamento pela parede do estômago. (Na verdade, a ação terapêutica do

ácido acetilsalicílico está ligada principalmente à sua absorção pelo intestino,

por mecanismo que não será comentado aqui. Após a absorção, essa droga é

distribuída pela corrente sanguínea ao organismo, onde irá atuar como analgésico

ou antitérmico.)

A absorção estomacal do ácido acetilsalicílico, que ocorre pelo processo

que acabamos de descrever, pode causar alguns efeitos colaterais indesejáveis,

como irritação gástrica, pequenos sangramentos e até mesmo ulcerações

na parede do estômago no caso de pacientes mais sensíveis e/ou de altas

doses do produto.

Célula do revestimento

do estômago

Membrana

Ácido acetilsalicílico

O OH

C

O

Ânion H

Ácido acetilsalicílico

Estômago

O

C

CH 3

Baixa [H ]

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(estudaremos esse tipo

de fórmula no volume 3

desta obra)

Estômago

Ácido acetilsalicílico H Ânion

Alta [H ]


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Parte III

Unidade I

Capítulo 28 Equilíbrio em soluções de eletrólitos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (Unicamp-SP) A aspirina, medicamento antitérmico,

analgésico e anti-inflamatório é, de certo

modo, um velho conhecido da humanidade, já

que a aplicação de infusão de casca de salgueiro,

que contém salicina — produto com propriedades

semelhantes às da aspirina —, remonta

ao antigo Egito. A aspirina foi sintetizada pela

primeira vez em 1853 e, ao final do século XIX,

começou a ser comecializada.

Quando ingerimos uma substância qualquer,

alimento ou remédio, a sua absorção no organismo

pode se dar através das paredes do

estômago ou do intestino. O pH no intestino

é 8,0 [o que indica que o meio é alcalino] e no

estômago 1,5 [meio ácido], aproximadamente.

Um dos fatores que determinam onde ocorrerá

a absorção é a existência ou não de carga iônica

na molécula da substância. Em geral, uma molécula

é absorvida melhor quando não apresenta

carga, já que nessa condição ela se dissolve na

parte apolar das membranas celulares. Sabe-se

que o ácido acetilsalicílico (aspirina) é um ácido

fraco e que o p-aminofenol, um outro antitérmico,

é uma base fraca.

a) Transcreva a tabela abaixo no caderno e

complete-a com as palavras alta e baixa,

referindo-se às absorções relativas das substâncias

em questão.

Local de absorção aspirina p-aminofenol

estômago

intestino

b) Sabendo-se que a p-hidroxiacetanilida (paracetamol),

que também é um antitérmico, é

absorvida eficientemente tanto no estômago

quanto no intestino, o que pode ser dito sobre

o caráter ácido-base dessa substância?

2 (Unifesp-adaptado) Alguns medicamentos, à

base de AAS (monoácido acetilsalicílico), são

utilizados como analgésicos, anti-inflamatórios

e desplaquetadores sanguíneos. Nas suas propagandas,

consta: O Ministério da Saúde adverte:

este medicamento é contraindicado em caso de

suspeita de dengue. Como as plaquetas são as

responsáveis pela coagulação sanguínea, esses

medicamentos devem ser evitados para que um

caso de dengue simples não se transforme em

dengue hemorrágica. Sabendo-se que a constante

de ionização do AAS é 3 3 10 25 , o valor

que mais se aproxima da [H 1 ] de uma solução

aquosa de AAS 3,3 3 10 24 mol/L é

a) 10 28 mol/L.

b) 10 26 mol/L.

c) 10 25 mol/L.

d) 10 24 mol/L.

e) 10 23 mol/L.

3 (Cefet-PI-adaptado) Sabe-se que, na temperatura

corporal (37 °C), a constante de acidez (Ka)

da aspirina (C 9 H 8 O 4 ) é igual a 1,0 3 10 25 . Se dois

comprimidos de aspirina, cada um com uma

massa de 0,9 g, são dissolvidos no meio aquoso

presente em um estômago, cujo volume é 1,0 L

e cuja [H 1 ] é 10 22 mol/L, qual porcentagem de

aspirina está na forma de moléculas neutras,

ou seja, moléculas não ionizadas?

Dados: massa molar da aspirina 5 180 g/mol; ​

d XXXXXX 1,004 ​5 1,002

a) 0,10%

b) 1,00%

c) 9,99%

d) 10,0%

e) 99,9%

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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Logaritmos decimais

Logaritmos decimais são muito importantes no estudo da Físico-Química,

principalmente no que diz respeito às escalas de pH e pOH. Este texto resume

as informações necessárias para ajudar a compreender tais conceitos.

A definição de logaritmo decimal é a seguinte:

Seja a um número real positivo. Denomina-se logaritmo decimal de

a (ou logaritmo de a na base dez) um expoente x, tal que 10 x 5 a.

Em simbologia matemática, temos:

log a 5 x X 10 x 5 a

Alguns valores de logaritmos decimais

número

logaritmo

1 0

2 0,30

3 0,48

4 0,60

5 0,70

6 0,78

7 0,85

8 0,90

9 0,95

10 1

A tabela acima fornece apenas alguns exemplos de logaritmos decimais.

As calculadoras científicas permitem a você determinar o logaritmo decimal

de um número real positivo utilizando a tecla log. A seguir aparecem

alguns exemplos de aplicações relevantes dos logaritmos para seus estudos

de Físico-Química:

• Expressar o número 0,002 como uma potência de dez.

(Dado: log 2 5 0,3)

log 2 5 0,3 V 10 0,3 5 2

0,002 5 2 ? 10 23 5 10 0,3 ? 10 23 5 10 22,7

conservamos a base

e somamos os expoentes

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• Usando o resultado do exemplo anteriormente apresentado, determine

o valor de 2log (0,002).

O logaritmo de 0,002 é o expoente x tal que 10 x 5 0,002. Pelo exemplo

anterior, temos que 0,002 5 10 22,7 . Decorre que:

0,002 5 10 22,7 5 10 x V x 5 22,7

Assim, concluímos que 2log (0,002) 5 2,7


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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

• Expressar o número 0,000025 como uma potência de dez.

(Dado: log 5 5 0,7)

log 5 5 0,7 V 10 0,7 5 5

0,000025 5 25 ? 10 26 5 5 ? 5 ? 10 26 5 10 0,7 ? 10 0,7 ? 10 26 5 10 24,6

conservamos a base e

somamos os expoentes

• Usando o resultado do exemplo anteriormente apresentado, determine

o valor de 2log (0,000025).

O logaritmo de 0,000025 é o expoente x tal que 10 x 5 0,000025. Pelo exemplo

anterior, temos que 0,000025 5 10 24,6 . Decorre que:

0,000025 5 10 24,6 5 10 x V x 5 24,6

Assim, concluímos que 2log (0,000025) 5 4,6

• Expressar o número 0,16 como uma potência de dez.

(Dado: log 2 5 0,3)

Como log 2 5 0,3, podemos afirmar que 10 0,3 5 2

0,16 5 16 ? 10 22 5 (2) 4 ? 10 22 5 (10 0,3 ) 4 ? 10 22 5 10 1,2 ? 10 22 5 10 20,8

multiplicamos

os expoentes

conservamos a

base e somamos

os expoentes

• Usando o resultado do exemplo anteriormente apresentado, determine

o valor de 2log (0,16).

O logaritmo de 0,16 é o expoente x tal que 10 x 5 0,16. Pelo exemplo anterior,

temos que 0,16 5 10 20,8 . Decorre que:

0,16 5 10 20,8 5 10 x V x 5 20,8

Assim, concluímos que 2log (0,16) 5 0,8

• Determine o valor de 2log (1).

O número 1 pode ser escrito como 10 0 .

Assim, log (1) 5 0 e 2log (1) 5 0

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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Acidez na chuva

A água da chuva nunca teve a pureza que o senso comum lhe atribui,

mas o fato é que, por obra e graça de nossa civilização, ela se torna

a cada dia mais impura.

A impureza natural consiste sobretudo na presença de sais marinhos.

Mas os gases e fuligens que resultam de atividades humanas interferem

no processo de formação das nuvens, o que redunda nas chuvas ácidas.

Também a queima de florestas contribui para o fenômeno.

[...]

w. k. fletcher/pr-latinstock

Convencionalmente, é considerada ácida a chuva que apresenta valores

de pH menores que 5,6. Este valor expressa o equilíbrio químico estabelecido

entre o dióxido de carbono (CO 2 ) atmosférico e sua forma ácida solúvel,

o íon bicarbonato (HCO 2 3 ), em água pura. O pH define o grau de acidez

de uma solução, ou seja, o teor de íons hidrogênio (H 1 ) livres. O decréscimo de

uma unidade de pH significa um aumento de dez vezes na concentração do

íon hidrogênio.

Monumento de mármore corroído.

Mas, além do dióxido de carbono, outras espécies químicas atmosféricas

determinam a acidez da chuva. Vejamos quais são elas e de onde se originam.

Na chuva, valores de pH inferiores a 5,6 resultam da presença dos ácidos

sulfúrico (H 2 SO 4 ) e nítrico (HNO 3 ) — os quais, em fase aquosa, encontram-se

dissociados, isto é, sob a forma de íons hidrogênio, nitrato (NO 2 3 ) e sulfato

(SO 22 4 ). Os ácidos sulfúrico e nítrico originam-se das reações e interações que

ocorrem na atmosfera entre os óxidos de nitrogênio (NO e NO 2 ), o dióxido

de enxofre (SO 2 ) e outras espécies químicas resultantes de vários processos

fotoquímicos (isto é, controlados por radições solares) que ocorrem na atmosfera.

Os óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre tanto podem ter origem

natural como derivar de fontes poluidoras.

www.modernaplus.com.br

frederica georgia/pr-latinstock

Floresta danificada pela chuva ácida.

[...]

Fonte do texto: W. Z. de Mello e J. S. T. Motta. Ciência Hoje. v. 6, n. 34, p. 41-42.

Medida de pH de amostra de chuva coletada em local não poluído.

andrew lambert photography/spl-latinstock


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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (Enem-MEC) Com relação aos efeitos sobre o

ecossistema, pode-se afirmar que:

I. as chuvas ácidas poderiam causar a diminuição

do pH da água de um lago, o que

acarretaria a morte de algumas espécies,

rompendo a cadeia alimentar.

II. as chuvas ácidas poderiam provocar a

acidificação do solo, o que prejudicaria o

crescimento de certos vegetais.

III. as chuvas ácidas causam danos se apresentarem

valor de pH maior que o da água

destilada.

Dessas afirmativas está(ão) correta(s):

a) I, apenas. d) II e III, apenas.

b) III, apenas. e) I e III, apenas.

c) I e II, apenas.

A análise da fórmula e da tabela permite afirmar

que:

I. da 6 a para a 14 a amostra ocorreu um aumento

de 50% na acidez.

II. a 18 a amostra é a menos ácida dentre as

expostas.

III. a 8 a amostra é dez vezes mais ácida que a 14 a .

IV. as únicas amostras de chuvas denominadas

ácidas são a 6 a e a 8 a .

São corretas apenas as afirmativas

a) I e II.

b) II e IV.

c) I, II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

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2 A chuva apresenta normalmente pH 5 5,6.

Isso indica que ela é ligeiramente ácida, o que

é explicado pela presença de ácido carbônico,

resultante de reação entre o dióxido de carbono

do ar e a água.

Em grandes centros urbanos, contudo, a presença

de poluentes promove o aquecimento de ácidos

fortes na chuva, como o sulfúrico e o nítrico,

originando o fenômeno da chuva ácida.

Um técnico analisou duas amostras de chuva

ácida. A amostra A apresentou pH 5 3,6 e a

amostra B, pH 5 2,6.

a) Qual das amostras é mais ácida?

b) Quantas vezes a [H 1 ] da amostra A é maior

que na chuva “normal”?

3 (Enem-MEC) A chuva em locais não poluídos é

levemente ácida. Em locais onde os níveis de

poluição são altos, os valores do pH da chuva

podem ficar abaixo de 5,5, recebendo, então, a

denominação de “chuva ácida”. Este tipo de chuva

causa prejuízos nas mais diversas áreas: construção

civil, agricultura, monumentos históricos,

entre outras.

A acidez da chuva está relacionada ao pH da

seguinte forma: concentração de íons hidrogênio

5 10 2pH , sendo que o pH pode assumir

valores entre 0 e 14.

Ao realizar o monitoramento do pH da chuva

em Campinas (SP) nos meses de março, abril e

maio de 1998, um centro de pesquisas coletou

21 amostras, das quais quatro têm seus valores

mostrados na tabela:

Mês Amostra pH

Março 6 a 4

Abril 8 a 5

Abril 14 a 6

Maio 18 a 7

4 Um especialista afirmou que uma chuva de

pH 4,0 (chuva ácida) é “dezenas de vezes” mais

ácida que uma “chuva limpa” de pH 5,5 ou 6,0.

Nesta questão, vamos comparar a concentração

hidrogeniônica dessa chuva ácida com cada

“chuva limpa” mencionada.

Determine quantas vezes a [H 1 ] em um meio de

pH 5 4,0 é maior do que em meio cujo pH é:

(dado: ​d XXX 10 ​5 3,16)

a) 6,0

b) 5,5

5 (Mackenzie-SP) Várias substâncias, quando

presentes na atmosfera, reagem com água,

mudando o pH da água da chuva. A alternativa

com duas substâncias que contribuem para a

diminuição do pH da água da chuva é:

a) NO 2 e O 3 . d) Na 2 O e SO 3 .

b) CO e MgO. e) NH 3 e CO 2 .

c) SO 3 e NO 2 .

6 (Uece) A chuva ácida, assim batizada em 1952

pelo químico Robert Smith Argus, tem sido

uma das grandes preocupações da comunidade

científica por conta de suas graves

consequências. Sobre o tema, assinale a única

alternativa verdadeira:

a) Por convenção, chuva ácida é aquela cujo pH

está acima de oito.

b) A chuva ácida só ocorre em regiões nas quais

as atividades do homem acarretam produção

exagerada de poluentes atmosféricos.

c) Nas cidades a chuva ácida é ocasionada,

principalmente, pela queima de combustíveis

fósseis e ustulação de minérios nas

metalúrgicas.

d) Na Floresta Amazônica não há formação de

poluentes que produzem chuva ácida.


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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

7 (Unifenas-MG) A tecnologia do etanol desenvolvida pelo Brasil já

despertou o interesse internacional. Um empresário do ramo decidiu

implantar uma usina de açúcar e álcool próximo a um lago.

Para baratear o custo da empresa, o empreendedor queimou óleo

combustível ATE (Alto Teor de Enxofre) como fonte energética.

Um químico determinou o pH do lago, encontrando o valor 6,5, e

notou que em chuvas torrenciais, principalmente com relâmpagos,

houve alteração do pH. Durante as chuvas, o químico chegou à

seguinte conclusão:

(considere os valores do pH determinados a 25 °C)

a) pH , 6,5.

b) pH 5 7,0.

c) 6,5 pH , 7,0.

d) pH . 7,0.

e) Impossível precisar.

8 (PUC-RS) A água da chuva em uma região poluída tem pH igual a

3,0. O volume, em litros, de uma solução de hidróxido de sódio de

concentração 0,01 mol/L necessário para neutralizar completamente

100 mL de água da chuva é

a) 0,1 b) 0,01 c) 0,001 d) 0,002 e) 0,003

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Parte III

Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Corrigindo a acidez do solo

Solos muito ácidos são, de modo geral, impróprios para o cultivo de vegetais.

Os agricultores muitas vezes corrigem o pH pela calagem, isto é, adição

de cal (óxido de cálcio, CaO). A reação entre ela e a água do solo dá origem à

cal hidratada (hidróxido de cálcio, Ca(OH) 2 ), que, sendo uma base, diminui a

acidez do solo.

No entanto, é possível também corrigir a acidez usando calcário, que contém

predominantemente CaCO 3 . Este, sendo um sal de base forte, Ca(OH) 2 , e

ácido fraco, H 2 CO 3 , sofre hidrólise, produzindo meio básico.

CaCO 3 (s) F Ca 21 (aq) 1 CO 22 3 (aq)

Dissociação iônica

CO 22 3 (aq) 1 2 H 2 O (,) F H 2 CO 3 (aq) 1 2 OH 2 (aq)

Hidrólise

fabio colombini

Acertar o pH do solo é indispensável para o plantio de muitos tipos de lavoura.

sheila terry/spl-latinstock

sheila terry/spl-latinstock

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sheila terry/spl-latinstock

Solo ácido.

Solo praticamente neutro. Solo alcalino.


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Parte III

Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (Fuvest-SP) Cal viva é óxido de cálcio (CaO).

a) Escreva a equação da reação da cal viva com a água.

b) Por que, na agricultura, a cal viva é adicionada ao solo?

2 (Fuvest-SP) A redução da acidez de solos impróprios para algumas

culturas pode ser feita tratando-os com:

a) gesso (CaSO 4 ? ​ 1__

2 ​H 2O). d) sal marinho (NaC,).

b) salitre (NaNO 3 ). e) sílica (SiO 2 ).

c) calcário (CaCO 3 ).

3 (PUC-RS) Jardineiros sabem que o controle do pH do solo é importante

para o bom desenvolvimento das plantas. Um exemplo é a cor de

alguns tipos de flores, como dálias e hortênsias, que muda de acordo

com o pH do solo. As hortênsias, por exemplo, são azuladas em solo

ácido e rosadas em solos neutros ou básicos.

Em um jardim cujo solo apresenta pH 5 5,0, um jardineiro, para obter

hortênsias de cor rosa, deveria ajustar esse pH com

a) CaCO 3 b) H 3 PO 4 c) A, 2 (SO 4 ) 3 d) H 2 SO 4 e) NH 4 C,

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Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Definição ácido-base de Bronsted-Lowry

Na década de 1920, o dinamarquês Johannes Nicolaus Bronsted e o inglês

Próton

Thomas Martin Lowry propuseram, trabalhando independentemente, uma

H 1 Quando o isótopo

definição de ácido e base diferente daquela de Arrhenius.

leve do hidrogênio

( 1 1H) perde elétron,

resta um próton. Ácido é uma espécie química (molécula ou íon) que doa próton (H 1 )

em uma reação.

Base é uma espécie química (molécula ou íon) que recebe próton

(H 1 ) em uma reação.

spl-latinstock

As ideias de Bronsted e Lowry são chamadas de Teoria Protônica Ácido-

-Base. Para exemplificar sua aplicação, considere o que acontece quando o

HC, se dissolve em água:

H 1

HC, 1 H 2 O # C, 2 1 H 3 O 1

Ácido Base

Perceba que o HC, está doando um íon H 1 para H 2 O. No processo inverso,

notamos que o H 3 O 1 está doando H 1 para o C, 2 .

reprodução

Johannes Nicolaus Bronsted

(1879-1947).

H 1

HC, 1 H 2 O ! C, 2 1 H 3 O 1

Base

Ácido

Assim, ao considerarmos tanto a reação direta quanto a inversa, temos:

H 1 H 1

HC, 1 H 2 O F C, 2 1 H 3 O 1

Ácido Base Base Ácido

Dizemos que HC,/C, 2 e H 3 O 1 /H 2 O são dois pares conjugados ácido-base.

HC, 1 H 2 O F C, 2 1 H 3 O 1

Ácido Base Base Ácido

Par conjugado

Par conjugado

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Thomas Martin Lowry (1874-1936).

Par conjugado ácido-base é aquele par formado por duas espé cies

químicas que diferem entre si por um H 1 .

Assim, no exemplo em questão:

HC, F H 1 1 C, 2 H 2 O 1 H 1 F H 3 O 1

Ácido Base Base Ácido

Par conjugado

Par conjugado


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Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Como outro exemplo, considere o que ocorre quando amônia reage com

água:

H 1 H 1

H 2 O 1 NH 3 F

1

NH 4 1 OH 2

Ácido Base Ácido Base

Pares conjugados

Muitos valores de K a já foram medidos experimentalmente e tabelados.

Consultando uma tabela com esses valores, é possível comparar a força de

diversos ácidos e também das bases conjugadas. Quanto maior for K a , maior

a tendência de o ácido liberar H 1 e menor a tendência de a base conjugada

recebê-lo de volta.

Alto valor de K a V ácido forte V base conjugada fraca

Baixo valor de K a V ácido fraco V base conjugada forte

Ácido mais forte

dentre os

relacionados

Aumenta a força do ácido

K a

Ácido

Base

H 2 S F H 1 1 HS 2

Base conjugada

1,3 ? 10 27

HCN F H 1 1 CN 2 as relacionadas 4,9 ? 10 210

HC,O 4 F H 1 1 C,O 2 4

10 110

HBr F H 1 1 Br 2

10 19

HC, F H 1 1 C, 2

10 17

H 2 SO 4 F H 1 1 HSO 2 4

10 13

H 2 SO 3 F H 1 1 HSO 2 3

1,5 ? 10 22

H 3 PO 4 F H 1 1 H 2 PO 2 4

7,6 ? 10 23

HNO 2 F H 1 1

2

NO 2 4,3 ? 10 24

HF F H 1 1 F 2

3,5 ? 10 24

CH 3 COOH F H 1 1 CH 3 COO 2

1,8 ? 10 25

H 2 CO 3 F H 1 1 HCO 2 3

4,3 ? 10 27

Aumenta a força da base

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H 1

Considere as seguintes representações:

HC, (aq) F H 1 (aq) 1 C, 2 (aq)

HCN (aq) F H 1 (aq) 1 CN 2 (aq)

Ao escrevermos dessa maneira as reações de ionização do HC, e do HCN,

utilizamos uma representação simplificada. A maneira mais correta para

escrever esses processos é como aparece a seguir, tendo a água como reagente.

Perceba que a água participa do processo, recebendo H 1 para formar

o íon H 3 O 1 , chamado de hidrônio ou hidroxônio. Vimos que, na definição de

Bronsted-Lowry, ácido é uma espécie doadora de íon H 1 e base é uma espécie

receptora de íon H 1 . Assim, nas reações de HC, com água e de HCN com água,

podemos classificar as espécies participantes como segue:

H 1 H 1

HC, (aq) 1 H 2 O (,) F H 3 O 1 (aq) 1 C, 2 (aq) HCN (aq) 1 H 2 O (,) F H 3 O 1 (aq) 1 CN 2 (aq)

Ácido

Base

Ácido Base Ácido Base Ácido

Base

Pares conjugados

Pares conjugados

H 1


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Parte III

Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

Os químicos utilizam rotineiramente uma representação simplificada, na

qual existe um ácido e sua base conjugada:

HC, (aq) F H 1 (aq) 1 C, 2 (aq) HCN (aq) F H 1 (aq) 1 CN 2 (aq)

Ácido Base Ácido Base

Par conjugado

Par conjugado

Você entendeu a leitura?

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1 (PUC-RJ) Em 1923, Bronsted (Dinamarca) e Lowry

(Inglaterra) apresentaram um novo conceito

para ácidos e bases. Nesse conceito, as reações

entre um ácido e uma base envolvem transferência

de H 1 (o ácido doa e a base recebe) e, no

equilíbrio, identifica-se a presença de dois pares

ácido-base conjugados de maneira que, para

cada par, o ácido tem um próton (H 1 ) a mais do

que a sua base conjugada.

Considere o equilíbrio ácido-base abaixo.

HNO 3 (aq) 1 H 2 SO 4 (aq) F H 2 NO 1 3 (aq) 1 HSO 2 4 (aq)

De acordo com esse conceito, assinale a opção

correta.

a) HNO 3 e H 2 SO 4 são os ácidos conjugados de um

sistema.

b) H 2 NO 1 3 e HSO 2 4 são as bases conjugadas de um

sistema.

c) H 2 SO 4 e HSO 2 4 são o ácido e a base conjugados

de um sistema.

d) HNO 3 e H 2 NO 1 3 são o ácido e a base conjugados

de um sistema.

e) H 2 SO 4 e H 2 NO 1 3 são o ácido e a base conjugados

de um sistema.

2 (Ufersa-RN) A base conjugada do ácido cianídrico

é o íon

a) SCN 2 c) CN 2

b) CNO 2 d) OC, 2

3 (Unifor-CE)

I. Na água pura, a 25 °C, o “produto iônico” é

igual a 10 214 , logo o pH 5 14.

II. Numa solução aquosa de um ácido fraco, a

base conjugada é forte:

CH 3 COOH 1 H 2 O F CH 3 COO 2 1 H 3 O 1

(base)

III. Numa solução aquosa de uma base fraca o

ácido conjugado é fraco:

NH 3 1 H 2 O F NH 1 4 1 OH 2

(ácido)

Dessas afirmações, SOMENTE

a) I é correta.

b) II é correta.

c) III é correta.

d) I e II são corretas.

e) II e III são corretas.

4 (FUC-MT) No equilíbrio HC, 1 NH 3 F NH 1 4 1 C, 2 ,

podemos afirmar que de acordo com o conceito

ácido-base de Bronsted-Lowry:

a) NH 1 4 atua como base.

b) NH 3 atua como base.

c) HC, atua como base.

d) C, 2 atua como ácido.

e) NH 3 atua como ácido.

5 (UFRO) Na reação entre um hidreto metálico e

amônia líquida, representada pela equação

NH 3 1 H 2 F NH 2 2 1 H 2 , são bases de Bronsted:

a) H 2 , H 2 c) H 2 , NH 3 e) NH 3 , H 2

b) NH 2 2 , NH 3 d) H 2 , NH 2 2

6 (UFPA) Na reação NH 3 1 H 2 O F NH 1 4 1 OH 2 ,

a base conjugada de NH 1 4 é:

a) NH 4 OH d) OH 2

1

b) NH 3 e) NH 4

c) H 2 O

7 (Ufal) Conforme a teoria de Bronsted, os ácidos

HCN e HSO 2 4 têm como bases conjugadas, respectivamente:

a) CN 22 e H 2 SO 4 d) CN 2 22

e SO 3

b) CN 2 e H 2 SO 4 e) CN 2 22

e SO 4

c) CN 22 22

e SO 4

8 (ITA-SP) Considere as informações seguintes,

todas relativas à temperatura de 25 °C:

1. NH 1 4 (aq) F NH 3 (aq) 1 H 1 (aq); K c 10 210

2. HNO 2 (aq) F H 1 (aq) 1 NO 2 2 (aq); K c 10 24

3. OH 2 (aq) F H 1 (aq) 1 O 22 (aq); K c , 10 236

Examinando essas informações, os alunos fizeram

as seguintes afirmações:

I. OH 2 é um ácido muitíssimo fraco.

II. O ânion NO 2 2 é a base conjugada do HNO 2 .

III. HNO 2 é o ácido conjugado da base NO 2 2.

IV. NH 1 4 é um ácido mais fraco do que HNO 2 .

V. Para NH 1 4 (aq) 1 NO 2 2 (aq) F

F NH 3 (aq) 1 HNO 2 (aq) devemos ter K c , 1.

Das afirmações acima está(ão) correta(s):

a) todas. d) apenas I, II, III e IV.

b) apenas I. e) apenas II e III.

c) apenas I, II e III.


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Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

4

9 (Fuvest-SP) É dada a seguinte tabela de constantes

de equilíbrio:

Equilíbrio

Constante

de equilíbrio

CH 3 OH 1 H 2 O F H 3 O 1 1 CH 3 O 2 3 ? 10 216

HCN 1 H 2 O F H 3 O 1 1 CN 2 6 ? 10 210

CH 3 COOH 1 H 2 O F H 3 O 1 1 CH 3 COO 2 2 ? 10 25

HCOOH 1 H 2 O F H 3 O 1 1 HCOO 2 2 ? 10 24

Considere agora os equilíbrios abaixo em três

soluções aquosas (I, II e III):

Reagentes

(I) HCOOH 1 CN 2 Produtos

F HCN 1 HCOO 2

(II) CH 3 COO 2 1 CH 3 OH F CH 3 COOH 1 CH 3 O 2

(III) CH 3 OH 1 CN 2 F HCN 1 CH 3 O 2

Quando se misturam os reagentes em igual

concentração é favorecida a formação dos produtos

apenas em:

a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III.

10 (UPE) Decida se a afirmação é verdadeira ou

falsa.

O íon nitrato tem menos avidez por próton que o

íon acetato, que, em meio aquoso, quimicamente,

reage como uma base de Bronsted-Lowry.

11 (Unifor-CE) Considere a afirmação:

“Um ácido forte desloca o mais fraco de seus

sais.”

Constantes de ionização de ácidos:

acético (CH 3 COOH) .......... 1,8 3 10 25

bórico (HBO 2 ? H 2 O) .......... 6,0 3 10 210

cianídrico (HCN) .............. 5,0 3 10 210

benzoico (C 6 H 5 COOH) ..... 6,0 3 10 25

Pelo exame dos dados acima, pode-se afirmar

corretamente que o ácido

a) acético desloca o ácido benzoico do benzoato

de potássio.

b) benzoico desloca o ácido cianídrico do cianeto

de sódio.

c) bórico desloca o ácido acético do acetato de

potássio.

d) cianídrico desloca o ácido bórico do borato

de potássio.

e) bórico desloca o ácido benzoico do benzoato

de sódio.

12 (UFBA)

Equação química

HNO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F

F H 3 O 1 (aq) 1 NO 2 2 (aq)

HCN (aq) 1 H 2 O (,) F

F H 3 O 1 (aq) 1 CN 2 (aq)

Constante

de ionização

K a (25 °C)

4,5 ? 10 24

7,2 ? 10 210

Produto iônico da água, K w 5 1,0 ? 10 214 , a 25 °C

Os ácidos podem ser organizados de acordo com

a habilidade em doar prótons e observa-se que,

quanto mais facilmente um ácido doa um próton,

menor será a aptidão da sua base conjugada

para aceitá-lo. Dessa forma, conhecendo-se a

força de um ácido, é possível conhecer a força

da base conjugada.

O valor numérico da constante de ionização

de um ácido ou de uma base permite avaliar

a força relativa dessas substâncias em doar e

receber prótons em uma reação química.

Com base nessas considerações, nas informações

da tabela e no equilíbrio químico representado

pela equação química HNO 2 (aq) 1 CN 2 (aq) F

F HCN (aq) 1 NO 2 2 (aq):

a) calcule o valor da constante de ionização, K b ,

para cada uma das bases NO 2 2 (aq) e CN 2 (aq),

identificando a base conjugada que possui

maior habilidade para receber próton;

b) identifique as duas espécies químicas de

maior concentração no equilíbrio químico

que representa a reação entre o ácido nitroso

e o íon cianeto.

Comentário dos autores:

Equacionando as reações em que as bases nitrito e cianeto

recebem próton, você poderá perceber que são as

reações de hidrólise desses íons. Assim, a constante (K b )

solicitada no item a é a constante de hidrólise (K h ).

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Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Definição ácido-base de Lewis

Na década de 1920, o norte-americano Gilbert Newton Lewis, criador da

regra do octeto, propôs uma definição ácido-base relacionada com a doação/

recepção de par de elétrons em uma reação.

spl/latinstock

Ácido é uma espécie química (molécula, íon, átomo) que recebe par

de elétrons em uma reação.

Base é uma espécie química que doa par de elétrons em uma reação.

Consideremos, como exemplo, a reação:

Alumínio com

octeto incompleto

C

C A

C

C

C # C A C

C

Gilbert Newton Lewis (1875-1946).

Recebe par

de elétrons

Doa par

de elétrons

que pode também ser escrita como:

A,C, 3 1 C, 2 # A,C, 2 4

Ácido Base

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Sobre a fórmula eletrônica do A,C, 3

Você deve ter achado estranho termos utilizado uma fórmula

eletrônica para representar ligações covalentes no composto formado

por alumínio (metal) e cloro (não metal). De fato, a ligação

entre metais e não metais é, em geral, iônica e, portanto, não pode

ser representada por um compartilhamento de elétrons. No entanto,

a ligação iônica pode ser considerada como o caso extremo da

ligação covalente polar. Pequenas diferenças de eletronegatividade

entre os átomos, tipicamente iguais a 1 ou menores, correspondem

à ligação covalente polar. Diferenças iguais a 2 ou maiores, implicam

ligação iônica. Valores entre 1 e 2 correspondem a casos não claramente

“rotuláveis” como iônico ou covalente polar. Alguns químicos

consideram o valor 1,7 como o divisor entre os dois tipos de ligação.

No caso do A,C, 3 , a eletronegatividade do alumínio é 1,5 e a do cloro, 3,0.

Como a diferença é 1,5 (portanto menor que 1,7), a ligação é considerada

covalente polar de acordo com esse critério. Outros exemplos

de compostos formados por metal e não metal, cuja ligação costuma

ser considerada covalente polar, são: A,Br 3 , FeC, 3 , FeBr 3 e SnC, 4 .


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química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Outro exemplo de reação ácido-base no conceito de Lewis:

Boro com

octeto incompleto

F

F

B

F

H

N H

H

#

F

F

B

F

H

N

H

H

Recebe par

de elétrons

Doa par

de elétrons

ou, usando fórmulas moleculares:

BF 3 1 NH 3 # BF 3 NH 3

Ácido

Base

Comparando os conceitos de Arrhenius,

Bronsted-Lowry e Lewis

Certamente você está pensando que os três conceitos ácido-base que

estudamos são tão diferentes que, além de causarem confusão, conduzem a

diferentes conclusões. Na verdade, apesar de diferentes, esses três conceitos

guardam entre si uma relação muito íntima, sendo até equivalentes em

certas situações. É o que procuraremos mostrar agora, utilizando para isso

três exemplos.

Primeiro exemplo: Reação entre HC, e NaOH em água.

Trata-se de uma neutralização. Vamos analisar essa reação de acordo com

os três conceitos:

• Conceito de Arrhenius:

HC, 1 NaOH # NaC, 1 H 2 O

Ácido Base

(em água (em água

libera H 1 ) libera OH 2 )

• Conceito de Bronsted-Lowry:

H 1

• Conceito de Lewis:

HC, 1 NaOH # NaC, 1 H 2 O

Ácido Base

(doa próton) (recebe

próton)

HC, 1 NaOH # NaC, 1 H 2 O

H

O H

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Conclusão

Ácido

(recebe par

de elétrons)

Base

(doa par

de elétrons)

Ácidos de Arrhenius são também ácidos de Bronsted-Lowry e

de Lewis.

Bases de Arrhenius são também bases de Bronsted-Lowry e

de Lewis.


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química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

ATENÇÃO

Segundo exemplo: Reação entre HC, e NH 3 gasosos.

Observação macroscópia

Não faça o experimento ilustrado

aqui por conta própria.

Ele está sendo APENAS RELATADO

por sua importância para a

compreensão dos temas da

Química tratados nesta obra.

Sua eventual realização, de modo

demonstrativo pelo(a) professor(a),

requer laboratório equipado com

“capela” com sistema de exaustão

em funcionamento.

Óculos de segurança, luvas

e aventais protetores são

obrigatórios.

NH 3

conc.

Névoa branca

HC

conc.

Análise microscópica

Ocorre uma reação entre as moléculas de HC, e NH 3 no estado gasoso,

formando um composto iônico sólido (NH 4 C,), o constituinte da névoa branca

observada.

HC, 1 NH 3 # NH 1 4 1 C, 2

Gases

Sólido

• Conceito de Arrhenius: Esse conceito está relacionado com reações em

meio aquoso e, dessa forma, não se aplica a uma reação como essa, que

ocorre em fase gasosa.

• Conceito de Bronsted-Lowry:

H 1

• Conceito de Lewis:

HC, 1 NH 3 # NH 1 4 1 C, 2

Ácido Base

(doa próton) (recebe

próton)

HC, 1 NH 3 # NH 1 4 1 C, 2

H

Ácido

(recebe par

de elétrons)

H

N H

H

Base

(doa par

de elétrons)

Conclusão

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Ácidos de Bronsted-Lowry são também ácidos de Lewis.

Bases de Bronsted-Lowry são também bases de Lewis.


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Parte III

Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

4

Terceiro exemplo: Reação entre BF 3 e NH 3 gasosos.

BF 3 1 NH 3 # BF 3 NH 3

• Conceito de Arrhenius: não se aplica a este caso, pois a reação não é feita

em meio aquoso.

• Conceito de Bronsted-Lowry: não se aplica a este caso, pois não há transferência

de H 1 .

• Conceito de Lewis:

F

BF 3 1 NH 3 # BF 3 NH 3

F

B

F

Ácido

(recebe par

de elétrons)

H

N

H

H

Base

(doa par

de elétrons)

Conjunto dos ácidos

e bases de Lewis

Conjunto dos ácidos

e bases de

Bronsted-Lowry

Conjunto dos ácidos

e bases de Arrhenius

O conceito de Lewis é o mais abrangente dos três.

Você entendeu a leitura?

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1 (Mackenzie-SP) Nas reações equacionadas, são

ácidos no conceito de Lewis:

Ag 1 1 2NH 3 # [Ag(NH 3 ) 2 ] 1

CH 4 1 Br 2 # CH 3 Br 1 HBr

HF 1 H 2 SO 4 # H 2 F 1 1 HSO 2 4

H 2 1 H 2 O # H 2 1 OH 2

a) Br 2 e HF d) Ag 1 e H 2 SO 4

b) NH 3 e H 2 O e) Ag 1 e H 2

c) H 2 e CH 4

2 (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção que satisfaz as

condições estabelecidas em cada coluna.

Reage

com O 2 ,

formando

óxido

básico.

A solução

aquosa

apresenta

reação

ácida.

É substância

iônica.

É uma

base de

Lewis.

a) Mg CO 2 BeH 2 C, 2

b) A, NaC, HC, BF 3

c) Li SO 2 Na 2 O NH 3

d) C, 2 HC, HBr Cu 21

e) Ca KOH KF H 2

3 (Uece) Considere as equações químicas abaixo,

relacionadas aos conceitos de ácidos e bases.

I. HC, (g) 1 H 2 O (,) # H 3 O 1 (aq) 1 C, 2 (aq)

II. A, 2 (SO 4 ) 3 (s) 1 12 H 2 O (,) #

# 2A,(OH) 3 (s) 1 6 H 3 O 1 (aq) 1 3 SO 22 4 (aq)

III. NH 3 (g) 1 H 2 O (,) # NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq)

e marque a alternativa FALSA.

a) Na equação I o cloreto de hidrogênio pode

ser considerado ácido de Arrhenius e de

Bronsted-Lowry.

b) Dependendo da reação, uma determinada

espécie química pode funcionar como ácido

ou como base de Bronsted-Lowry.

c) Na equação II o sulfato de alumínio é um

ácido de Arrhenius.

d) A amônia da equação III é uma base de

Bronsted-Lowry.

4 (UEPG-PR) A enzima anidrase carbônica, que

catalisa a reação representada abaixo, está envolvida

no controle do equilíbrio ácido-básico

do sangue e da velocidade da respiração. Sobre

este assunto, assinale o que for correto.

(01) A reação não ocorre na ausência da enzima.

(02) HCO 2 3 é um ácido de Lewis.

(04) H 2 CO 3 e HCO 2 3 constituem um par ácido-

-base conjugado.

(08) O aumento da concentração de CO 2 resulta

no aumento da concentração de H 2 CO 3 e na

diminuição do valor do pH sanguíneo.

(16) A remoção do íon bicarbonato (HCO 2 3 ) do

sistema desloca a reação para a direita,

isto é, no sentido da formação deste sal.

H 2 O 1 CO 2

anidrase carbônica

H2 CO 3 F

F HCO 2 3 1 H 1


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Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

5

5 (UMC-SP) O enxofre reage com o sulfito de sódio em solução aquosa,

a quente:

O

S S O

O

2

#

O

S S O

O

Em que conceito esta equação é uma reação ácido-base? Por quê?

Que espécie atua como ácido? Por quê?

2

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Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Curva de titulação

A ilustração a seguir mostra uma aparelhagem usada para uma titulação

ácido-base, com um pHmetro que permite medir o pH da solução que está

no erlenmeyer. Uma curva de titulação é um gráfico do pH dessa solução em

função do volume adicionado de solução titulante.

Solução titulante

pHmetro

Solução titulada

Aspecto da curva de titulação de

HC, com NaOH

5

pH

Aspecto da curva de titulação de

NaOH com HC,

1

pH

3 2

3 2

1

5

4

V base

4

V ácido

Nos gráficos acima, os números destacam aspectos importantes:

1 Valor do pH da solução titulada.

2 Ponto de equivalência, no qual todo o ácido inicialmente presente e

toda a base adicionada (ou vice-versa) reagiram estequiometricamente.

Nesse ponto há, no erlenmeyer, uma solução cujo único soluto (além

do indicador eventualmente presente) é um sal.

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3 Valor do pH no ponto de equivalência, que nada mais é do que o pH da

solução de sal. Lembre-se, do estudo da hidrólise salina, que o pH de

uma solução de sal nem sempre é 7.

4 Volume de equivalência, ou seja, o volume de solução titulante necessário

para atingir o ponto de equivalência.

5 Valor do pH da solução titulante, ao qual o pH da solução do erlenmeyer

tende.


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Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Note que, próximo ao ponto de equivalência, ocorre uma brusca

variação de pH com a adição de pequeno volume de solução titulante. É

essa variação que provoca a viragem ao indicador (desde que ele tenha

sido apropriadamente escolhido) e permite, em uma titulação convencional

(sem o pHmetro), perceber o ponto final por meio da viragem do

indicador.

As curvas A a F exemplificam curvas de titulação. As faixas de viragem

de três indicadores são mostradas. Um indicador só é útil para uso em uma

titulação se sua zona de viragem estiver contida na faixa de variação abrupta

do pH ao redor do volume de equivalência. Note que o alaranjado de metila

e o vermelho de metila não são úteis quando se titula ácido fraco com base

forte (curva D ) e que a fenolftaleína não é útil quando se titula base fraca

com ácido forte (curva F ).

pH

14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0

0

B

20

A

40 60 80

V NaOH

(mL)

fenolftaleína

vermelho

de metila

alaranjado

de metila

100

A

B

Ponto de

equivalência

Curvas de titulação de um ácido

forte com uma base forte em

diferentes concentrações:

A 50 mL de HC, 0,1 mol/L com

NaOH 0,1 mol/L

B 50 mL de HC, 0,01 mol/L

com NaOH 0,01 mol/L

14,0

14,0

12,0

12,0

E

pH

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

C

D

fenolftaleína

vermelho

de metila

alaranjado

de metila

pH

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

F

fenolftaleína

vermelho

de metila

alaranjado

de metila

0

0

20

40 60 80

V NaOH

(mL)

100

0

0

20

40 60 80

V HC

(mL)

100

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Comparação entre a titulação

de ácido forte e de ácido fraco

com base forte:

C 50 mL de HC, 0,1 mol/L com

NaOH 0,1 mol/L

D 50 mL de CH 3 COOH 0,1 mol/L

com NaOH 0,1 mol/L

Comparação entre a titulação

de base forte e de base fraca

com ácido forte:

E 50 mL de NaOH 0,1 mol/L

com HC, 0,1 mol/L

F 50 mL de NH 3 0,1 mol/L com

HC, 0,1 mol/L


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Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

Você entendeu a leitura?

1 (UFSC) Uma aplicação prática importante decorrente

da mistura de soluções, que reagem

quimicamente entre si, é a utilização da técnica

de titulação. Essa técnica é empregada em laboratórios

de pesquisa e de indústrias para determinar

a concentração de soluções, por meio

da reação química entre volumes conhecidos

de uma solução problema com uma solução de

concentração conhecida.

A figura abaixo mostra a variação do pH durante

a titulação de uma solução de HC, 0,10 mol ? L 21

com uma solução de NaOH 0,10 mol ? L 21 , sendo

utilizado um indicador ácido-base para sinalizar

o ponto de equivalência da titulação.

vermelho laranja amarelo verde azul

1 3 5 8 11 14

A 25,0 mL de uma solução de ácido fórmico

(HCOOH), de concentração 0,100 mol/L, contendo

indicador universal, foi acrescentada,

aos poucos, solução de hidróxido de sódio

(NaOH), de concentração 0,100 mol/L. O gráfico

mostra o pH da solução resultante no decorrer

dessa adição.

12

10

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pH

14

13

12

11

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

0

10 20 30 40 50

Volume de NaOH

60 70

De acordo com as informações acima, assinale

a(s) proposição(ões) CORRETA(S).

01. O pH da solução no ponto de equivalência

é 7,0.

02. O pH da solução de HC,, antes do início da

titulação, é igual a 2,0.

04. À medida que a base é adicionada à solução

de ácido, a concentração de íons H 1

aumenta.

08. O pH aumenta muito rapidamente próximo

do ponto de equivalência.

16. A figura indica que foram titulados 50 mL

de HC, 0,10 mol ? L 21 .

32. Após o ponto de equivalência, a solução

resultante adquire caráter básico.

64. No ponto de equivalência há quantidades

diferentes de mol de HC, e de NaOH.

[Dê como resposta a soma dos números das

proposições corretas.]

2 (Fuvest-SP) Um indicador universal apresenta

as seguintes cores em função do pH da solução

aquosa em que está dissolvido:

pH

8

6

4

2

0

5 10 15 20 25

V (NaOH)/mL

Em certo momento, durante a adição, as concentrações

de HCOOH e de HCOO 2 se igualaram.

Nesse instante, a cor da solução era

a) vermelha d) verde

b) laranja e) azul

c) amarela

3 (ITA-SP) Considere a curva de titulação abaixo,

de um ácido fraco com uma base forte.

pH

14

12

10

8

6

4

2

0

10 20 30

40 50

V base

(mL)

a) Qual o valor do pH no ponto de equivalência?

b) Em qual(is) intervalo(s) de volume de base

adicionado o sistema se comporta como

tampão?

c) Em qual valor de volume de base adicionado

pH 5 pK a ?

4 (UFPB) Quando 25 mL de uma solução desconhecida

foram titulados, obteve-se o gráfico a

seguir, onde o pH do ponto de equivalência da

curva de titulação é 5,28.

60

30

70

35

80

40


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Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

4

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pH

13

12

11

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

0

5,28

Ponto de

equivalência

25,0 mL

10 20 30 40

Volume do titulante (mL)

Com base nesse gráfico, considere as seguintes

proposições:

I. A titulação feita envolveu uma base forte e

um ácido forte.

II. Um indicador apropriado para essa titulação

seria o vermelho de metila, que muda de

cor (vermelho para amarelo), na faixa de pH

entre 4,8 e 6,0.

III. A substância titulada é uma base fraca, e a

titulante é um ácido forte.

IV. As primeiras gotas do titulante, ao serem

adicionadas, provocam a formação de uma

solução tampão.

Está(ão) correta(s):

a) apenas I, II e III

b) apenas I, II e IV

c) apenas II, III e IV

d) apenas I, III e IV

e) I, II, III e IV

5 (ITA-SP) São fornecidas as seguintes informações

a respeito de titulação ácido-base:

• A figura mostra as curvas de titulação de

30,0 mL de diferentes ácidos (I, II, III, IV e V),

todos a 0,10 mol ? L 21 , com uma solução

aquosa 0,10 mol ? L 21 em NaOH.

• O indicador fenolftaleína apresenta o intervalo

de mudança de cor entre pH 8,0 a 10,0,

e o indicador vermelho de metila, entre pH

4,0 a 6,0.

pH

14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

0,0

V

IV

III

II

I

20,0

V NaOH

(mL)

40,0

50

Considerando estas informações, é CORRETO

afirmar que

a) o indicador vermelho de metila é mais adequado

que a fenolftaleína para ser utilizado

na titulação do ácido IV.

b) o indicador vermelho de metila é mais adequado

que a fenolftaleína para ser utilizado

na titulação do ácido V.

c) o ácido III é mais forte que o ácido II.

d) os dois indicadores (fenolftaleína e vermelho

de metila) são adequados para a titulação do

ácido I.

e) os dois indicadores (fenolftaleína e vermelho

de metila) são adequados para a titulação do

ácido III.

6 (UFPB) Um estudante de Química, por meio de

titulação ácido-base, determinou as concentrações

de 20 mL de solução aquosa de um monoácido

e de 20 mL de solução aquosa de uma

monobase, e montou os seguintes gráficos:

pH

pH

Gráfico I

14

13

12

11

10

9

8

7

X

6

5

4

3

2

1

0

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Volume de titulante (mL)

Gráfico II

14

13

12

11

10

9

8

7

6

Y

5

4

3

2

1

0

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Volume de titulante (mL)

Com base nesses gráficos, é correto afirmar:

a) O gráfico II corresponde à titulação de uma solução

de um ácido fraco por uma base forte.

b) O gráfico II corresponde à titulação de uma

solução 0,1 mol/L do ácido por uma solução

0,2 mol/L da base.


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Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

5

c) O ponto destacado pela letra X, no gráfico I, indica que houve

neutralização completa dos íons hidrônio pelos íons hidroxila.

d) O gráfico I corresponde à titulação de uma solução 0,1 mol/L da

base por uma solução 0,2 mol/L do ácido.

e) O ponto destacado pela letra Y no gráfico II, cujo pH é igual a 6,04,

corresponde a uma solução-tampão.

7 (Cefet-PI) Na titulação de um ácido monoprótico fraco com uma base

monoprótica forte, o pOH no ponto médio é 8,0. Sabendo disso, calcule

o pH de uma solução aquosa de 1,0 mol/L desse ácido a 25 °C:

a) ( ) 6,0 b) ( ) 8,0 c) ( ) 3,0 d) ( ) 2,0 e) ( ) 4,0

Comentário dos autores:

No ponto médio, metade do volume da solução básica necessário para chegar ao

ponto de equivalência foi adicionado.

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Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(Vunesp) Duas fitas idênticas de magnésio metálico são colocadas, separadamente, em

dois recipientes. No primeiro recipiente adicionou-se solução aquosa de HC, e, no segundo,

solução aquosa de CH 3 COOH, ambas de concentração 0,1 mol/L.

Foram feitas as seguintes afirmações:

I. As reações se completarão ao mesmo tempo nos dois recipientes, uma vez que os

ácidos estão presentes na mesma concentração.

II. O magnésio metálico é o agente oxidante nos dois casos.

III. Um dos produtos formados em ambos os casos é o hidrogênio molecular.

IV. As velocidades das reações serão afetadas se as fitas de magnésio forem substituídas

por igual quantidade deste metal finamente dividido.

São verdadeiras as afirmações:

a) I e II, apenas.

b) II e III, apenas.

c) I e III, apenas.

d) III e IV, apenas.

e) II, III e IV, apenas.

Sugestão de encaminhamento

1.

Recorde que o magnésio é um metal mais reativo que o hidrogênio ou, em outras palavras,

o íon Mg 21 (aq) tem menor tendência para se reduzir a Mg (s) do que o H 1 (aq) a H 2 (g).

Utilize as semirreações equacionadas abaixo para chegar à equação global da reação que

ocorre em ambos os recipientes:

Mg 21 (aq) 1 2 e 2 # Mg (s)

2 H 1 (aq) 1 2 e 2 # H 2 (g)

Com base na equação global, julgue a afirmação III.

2.

Compare a força de HC, e CH 3 COOH e responda: A [H 1 ] será igual em ambas as soluções?

Recorde o efeito da concentração sobre a rapidez de uma reação e julgue a afirmação I.

3.

Recorde os conceitos de oxidante e redutor. Use a equação global, escrita no passo 1,

para julgar a afirmação II.

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4.

Recorde o efeito da superfície de contato sobre a rapidez de uma reação e julgue a

afirmação IV.


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Capítulo 28 Equilíbrio em soluções de eletrólitos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

2 1 a) alta baixa

baixa

alta

b) Como ela é absorvida eficientemente tanto em meio ácido

quanto em meio alcalino, isso indica que se deve apresentar

predominantemente na forma molecular em ambos os meios.

Assim, não deve ser ácido nem base (ou, então, deve ser um

ácido fraquíssimo e/ou base fraquíssima).

2 Alternativa D.

3 Alternativa E.

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Capítulo 29 pH e pOH

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

Acidez na chuva

2 1 Alternativa C.

2 a) B.

b) 100 vezes.

3 Alternativa E.

4 a) 100 vezes.

b) 31,6 vezes.

5 Alternativa C.

6 Alternativa C.

7 Alternativa A.

8 Alternativa B.

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Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

2 1 a) CaO (s) 1 H 2 O (,) # Ca(OH) 2 (aq)

b) Para diminuir a acidez do solo.

2 Alternativa C.

3 Alternativa A.

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Unidade I

Capítulo 31 Solução—tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

Curva de titulação

2 1 Soma 5 41 (são corretas 01, 08, 32).

2 Alternativa B.

3 a) pH ≈ 9

b) Ao redor de 25 mL, digamos, entre 10 mL e 40 mL. A capacidade

tamponante é máxima em 25 mL, pois [ácido] 5 [ânion].

c) 25 mL, pois, como [ácido] 5 [ânion], então [H 1 ] 5 K a e, portanto,

pH 5 pK a .

4 Alternativa C.

5 Alternativa D.

6 Alternativa C.

7 Alternativa C.

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Unidade I

Capítulo 31 Solução—tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

Definição ácido-base de Bronsted—Lowry

2 1 Alternativa C.

2 Alternativa C.

3 Alternativa B.

4 Alternativa B.

5 Alternativa D.

6 Alternativa B.

7 Alternativa E.

8 Alternativa A.

9 Alternativa A.

10 Verdadeira.

11 Alternativa B.

12 a) Para NO 2 2: K b 5 2,2 ? 10 211

Para CN 2 : K b 5 1,4 ? 10 25

A base CN 2 possui maior tendência a receber próton, pois tem

maior K b .

b) HCN e NO 2 2 (A reação direta é mais favorecida que a inversa porque

o HNO 2 é um ácido mais forte que o HCN).

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Unidade I

Capítulo 31 Solução—tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

Definição ácido-base de Lewis

2 1 Alternativa D.

2 Alternativa C.

3 Alternativa C.

4 São corretas 04, 08, 16.

5 É uma reação ácido-base no conceito de Lewis, pois uma espécie doa

par eletrônico e outra espécie o recebe. A espécie que atua como

ácido é o S, pois recebe par eletrônico.

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Unidade I

Capítulo 28 Equilíbrio em soluções de eletrólitos

Seção 1.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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É correto afirmar que:

H 3 O 1 (aq)

1 (Esam-RN) A força de um ácido HA pode ser comparada

HI (,) F 1 I 2 (aq) 3,0 ? 10 9

com a de outro ácido HB através de suas:

a) massas moleculares.

b) fórmulas empíricas.

c) massas molares.

d) composições centesimais.

e) constantes de ionização.

2 (Fatec-SP) Uma solução aquosa 1 mol/L, de um

ácido genérico HA, poderá ser classificada como

solução de um ácido forte, se:

a) a solução for altamente condutora de corrente

elétrica.

b) mudar de cor, de vermelho para azul, o papel

de tornassol.

c) apresentar coloração avermelhada na presença

do indicador fenolftaleína.

d) mantiver uma concentração de HA muito

maior que a concentração dos íons H 1 .

e) não se alterar na presença de uma base.

3 (UFSC) Soluções ácidas e soluções alcalinas

exibem propriedades importantes, algumas

delas ligadas à força do ácido ou da base. Uma

solução aquosa de um ácido genérico HA poderá

ser classificada como solução de um ácido fraco

a) 0,1 mol/L de HNO

quando (dê como resposta a soma dos números

2

das afirmações corretas):

b) 0,1 mol/L de HBr

(01) não se alterar na presença de uma base.

(02) apresentar coloração avermelhada na presença

do indicador fenolftaleína.

c) 0,1 mol/L de CH 3 COOH

d) 0,1 mol/L de HBrO

e) 0,1 mol/L de HIO

(04) apresentar uma concentração de íons H 1

maior que a concentração de íons A 2 .

(08) mantiver uma concentração de HA muito

maior que a concentração dos íons H 1 .

(16) a solução for altamente condutora de

corrente elétrica.

4 (Uepa) Os halogênios pertencem a uma classe

de elementos com acentuada reatividade

química, presentes na composição química de

muitos ácidos, dentre os quais o HC,, HF, HI e

Intensidade da

luz da lâmpada

HBr. Tomando como base os dados fornecidos

para esses compostos no quadro abaixo:

Reação de ionização em

meio aquoso ionização

Constante de

ionização (a 25 °C)

HF (,) F H 3 O 1 (aq) 1 F 2 (aq) 6,0 ? 10 24

HC, (g) F H 3 O 1 (aq) 1 C, 2 (aq) 1,0 ? 10 7

HBr (,) F H 3 O 1 (aq) 1 Br 2 (aq) 1,0 ? 10 9

a) O ácido iodídrico é o que apresenta menor

ionização.

b) A ordem de acidez apresentada para essas

substâncias é HC, . HF . HI . HBr.

c) O HI em meio aquoso é o ácido de maior

condu tibilidade elétrica.

d) A substância com maior capacidade de liberar

H 3 O 1 é o HBr.

e) O HC,, ao sofrer ionização, apresenta mais

espécies não ionizadas.

5 (PUC-MG) A tabela se refere a dados de forças

relativas de ácidos em soluções aquosas, à

temperatura ambiente. Das soluções aquosas

abaixo, a melhor condutora de eletricidade é:

Ácidos Constante de ionização (K a )

HBr 6,0 ? 10 22

HNO 2 4,5 ? 10 24

CH 3 COOH 1,8 ? 10 25

HBrO 2,1 ? 10 29

HIO 2,3 ? 10 211

6 (Fatec-SP) Utilizando um dispositivo constituído

por dois eletrodos conectados a uma lâmpada,

testou-se o grau de condutibilidade elétrica de

volumes iguais de duas soluções aquosas, uma

do ácido HA e outra do ácido HB. Os resultados

foram os seguintes:

• solução de HA:

muito intensa

• solução de HB:

fraca

De acordo com esses resultados, as soluções de

HA e HB podem ser, respectivamente:

a) CH 3 COOH 0,01 mol/L e CH 3 COOH 0,1 mol/L

b) CH 3 COOH 0,1 mol/L e H 2 SO 4 0,1 mol/L

c) HC, 0,1 mol/L e CH 3 COOH 0,1 mol/L

d) HC, 0,01 mol/L e H 2 SO 4 0,1 mol/L

e) HC, 0,001 mol/L e H 2 SO 4 0,1 mol/L


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Parte III

Unidade I

Capítulo 28 Equilíbrio em soluções de eletrólitos

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

7 (Udesc-SC) Observe a tabela de ácidos.

Coloque-os em ordem crescente de acidez,

indicando qual deles possui o maior grau de

ionização.

Ácido Constante de ionização (K a )

HCN 4,0 ? 10 210

HC, 1,0 ? 10 7

HNO 2 5,1 ? 10 24

HC,O 4 1,0 ? 10 10

a) (HCN , HNO 2 , HC, , HC,O 4 ) o que possui

maior grau de ionização é o (HCN).

b) (HCN , HNO 2 , HC, , HC,O 4 ) o que possui

maior grau de ionização é o (HC,O 4 ).

c) (HC,O 4 , HC, , HNO 2 , HCN) o que possui

maior grau de ionização é o (HC,O 4 ).

d) (HCN , HC,O 4 , HNO 2 , HC,) o que possui

maior grau de ionização é o (HC,).

e) (HCN , HC, , HC,O 4 , HNO 2 ) o que possui

maior grau de ionização é o (HNO 2 ).

8 (Cefet-CE) O ácido fórmico (HCHO 2 ) é monoprótico

fraco. Quando em solução, numa concentração

de 0,2 M, ele se encontra 3,2% ionizado.

A constante de ionização do ácido e a concentração

molar do íon H 1 são, respectivamente:

a) K a 5 2,05 3 10 24 e [H 1 ] 5 6,4 3 10 23 M

b) K a 5 6,4 3 10 23 e [H 1 ] 5 5,0 3 10 25 M

c) K a 5 1,8 3 10 25 e [H 1 ] 5 3,2 3 10 23 M

d) K a 5 1,8 3 10 25 e [H 1 ] 5 6,4 3 10 23 M

e) K a 5 2,05 3 10 23 e [H 1 ] 5 6,4 3 10 24 M

9 (UFF-RJ) Informe a que volume deve ser diluído

com água um litro de solução de um ácido fraco

HA 0,10 M, de constante de ionização extremamente

pequena (K a ,, 1) a fim de produzir

uma concentração protônica que é a metade da

concentração original da solução.

10 (UEL-PR) A constante de ionização do ácido nítrico

é muito grande, tendendo ao Ü (infinito).

Assim, as concentrações de moléculas HNO 3

(aq), de íons H 1 (aq) e de íons NO 2 3 (aq) em uma

solução aquosa 1 mol/L desse ácido são próximas,

respectivamente, de:

a) Ü, 1 e 1. d) 0, 1 e 1.

b) 1, Ü e Ü. e) Ü, Ü e Ü.

c) 1, 1 e Ü.

11 (UFSM-RS) X, Y e Z representam três ácidos que,

quando dissolvidos em um mesmo volume de

água, à temperatura constante, comportam-se

de acordo com a tabela abaixo.

Número de mols

dissolvidos

Número de mols

ionizados

X 20 2

Y 10 7

Z 5 1

Analise as afirmações, considerando os três

ácidos.

I. X representa o mais forte.

II. Z representa o mais fraco.

III. Y apresenta o maior grau de ionização.

Está(ão) correta(s):

a) apenas I. d) apenas I e II.

b) apenas II. e) I, II e III.

c) apenas III.

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Parte III

Unidade I

Capítulo 28 Equilíbrio em soluções de eletrólitos

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

12 (UFV-MG) Em soluções aquosas o ânion dicromato

está em equilíbrio dinâmico com o ânion

cromato, segundo a reação representada por:

Cr 2 O 22 7 (aq) 1 H 2 O (,) F 2 CrO 22 4 (aq) 1 2 H 1 (aq)

Cor alaranjada

Cor amarela

Adicionando-se uma subtância X a um frasco

contendo solução aquosa de K 2 Cr 2 O 7 , observa-

-se alteração da cor alaranjada para amarela.

Por outro lado, adicionando-se uma substância

Y a outro frasco contendo a mesma solução,

observa-se intensificação da cor alaranjada.

Assinale a alternativa que indica CORRETAMEN-

TE uma das possibilidades para as substâncias

X e Y, respectivamente:

a) H 2 SO 4 , NaOH. d) HC,, H 2 SO 4 .

b) KOH, HC,. e) NaOH, KOH.

c) NaC,, HC,.

13 (UFPel-RS) Na fração líquida obtida da destilação

seca do carvão mineral, chamada de águas

amoniacais, têm-se em solução as seguintes

substâncias: NH 4 OH, NH 4 NO 3 e (NH 4 ) 2 SO 4 .

Considerando que o hidróxido de amônio

ioniza-se segundo a equação

Mantendo-se constante a temperatura e adicionando-se

uma solução aquosa de acetato

de sódio, de fórmula CH 3 kCOONa, é incorreto

afirmar que:

a) o equilíbrio se desloca para a esquerda.

b) aumenta a concentração de CH 3 COOH.

c) aumenta a concentração do íon CH 3 COO 2 .

d) diminui a concentração do íon H 1 .

e) altera o valor numérico da constante de

equilíbrio.

15 (UFRGS-RS) O HF, em solução aquosa, comporta-

-se como um ácido segundo a equação abaixo.

HF 1 H 2 O F F 2 1 H 3 O 1

O ácido fluorídrico foi tratado, separadamente,

com as soluções abaixo.

I. HC,

II. NaOH

III. NH 3

IV. KF

Quais dessas soluções provocam a diminuição

do grau de ionização do ácido fluorídrico?

a) Apenas I. d) Apenas II e III.

b) Apenas IV. e) I, II, III e IV.

c) Apenas I e IV.

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NH 4 OH (aq) F NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq)

a presença das outras duas substâncias:

a) aumenta a quantidade de NH 4 OH não ionizado

no sistema, por deslocar o equilíbrio para

a esquerda.

b) aumenta a quantidade de NH 4 OH não ionizado

no sistema, por deslocar o equilíbrio para

a direita.

c) diminui a quantidade de NH 4 OH, por aumentar

a quantidade de NH 1 4 no sistema.

d) diminui a quantidade de NH 4 OH, por retirar

do sistema íons OH 2 .

e) não altera o equilíbrio em questão.

14 (PUC-RS) Considere o equilíbrio químico que se

estabelece em uma solução aquosa de ácido acético

que pode ser representado pela equação

CH 3 kCOOH (aq) F

F CH 3 kCOO 2 (aq) 1 H 1 (aq)

16 (Unirio-RJ) Qual dos sais abaixo poderia diminuir

o grau de ionização da base NH 4 OH?

a) NaC, d) K 2 SO 4

b) NaNO 3 e) CaC, 2

c) NH 4 C,

17 (Fuvest-SP) Algumas argilas do solo têm a capacidade

de trocar cátions da sua estrutura por

cátions de soluções aquosas do solo. A troca

iônica pode ser representada pelo equilíbrio:

R 2 Na 1 (s) 1 NH 1 4 (aq) F R 2 NH 1 4 (s) 1 Na 1 (aq)

em que R representa parte de uma argila.

Se o solo for regado com uma solução aquosa

de um adubo contendo NH 4 NO 3 , o que ocorre

com o equilíbrio acima?

a) Desloca-se para o lado do Na 1 (aq).

b) Desloca-se para o lado do NH 1 4 (aq).

c) O valor de sua constante aumenta.

d) O valor de sua constante diminui.

e) Permanece inalterado.


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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

Exercício resolvido

1 Determinada variedade de suco de limão tem

pH 5 2,3 e determinada variedade de suco de

laranja tem pH 5 4,3.

Determine a relação _____________

​ [H1 ] suco de limão

​.

[H 1 ] suco de laranja

Resolução

O suco de limão tem pH 5 2,3 V

V [H 1 ] 5 10 22,3 mol/L

O suco de laranja tem pH 5 4,3 V

V [H 1 ] 5 10 24,3 mol/L

Assim:

_____________

​ [H1 ] suco de limão

​ 5 ______ ​ 1022,3

[H 1 ] suco de laranja 10 ​ 5 24,3 1022,3 2 (24,3) 5 10 2

Comentário dos autores:

O SUPLEMENTO – Informações para consulta

resume propriedades das potências de dez.

Estude-o se julgar necessário.

2 (UFMG) A água da chuva em uma região poluída

tem pH igual a 3,0. Considere estas duas misturas

e seu respectivo pH:

• Suco de limão pH 5 2,2

• Suco de tomate pH 5 4,3

Com base nessas informações, é CORRETO

afirmar que:

a) a concentração de H 1 na chuva é igual a

0,001 mol/L.

b) a chuva é mais ácida que o suco de limão.

c) a chuva é menos ácida que o suco de tomate.

d) a concentração de OH 2 nas duas misturas é

igual a zero.

(UFTM-MG) As informações contidas na tabela

seguinte devem ser utilizadas para a resolução

das questões de números 3 e 4.

3 (UFTM-MG) O único líquido do corpo humano,

dentre os citados, que é sempre ácido é:

a) o suco gástrico.

b) o plasma sanguíneo.

c) a urina.

d) a saliva.

e) o leite materno.

4 (UFTM-MG) Considerando as faixas de pH apresentadas

na tabela, pode-se afirmar que uma

delas significa uma variação de [H 1 (aq)] maior

do que 1.000 vezes do início ao fim da faixa.

É a que corresponde:

a) ao suco gástrico.

b) ao plasma sanguíneo.

c) ao leite materno.

d) à saliva.

e) à urina.

5 (Fuvest-SP) Para indicar a acidez de uma solução,

usa-se o pH, que informa a concentração

de íons H 1 que se encontram na solução.

A água pura tem pH igual a 7, o que significa que

existe 1 mol de H 1 para cada 10 7 litros. Do mesmo

modo, numa solução de pH igual a 3 existe

1 mol de H 1 para cada 10 3 litros. Se determinada

solução tem pH igual a 6, pode-se concluir que

a concentração de íons H 1 nessa solução é:

a) duas vezes maior que a existente em uma

solução de pH 5 3.

b) dez vezes maior que a existente em água pura.

c) mil vezes maior que a existente em uma solução

de pH 5 3.

d) três vezes menor que a existente em uma

solução de pH 5 3.

e) aproximadamente 16% menor que a existente

em água pura.

Exercício resolvido

6 Um suco de limão apresenta [H 1 ] 5 5 ? 10 23 mol/L.

Qual o seu pH? (Dado: log 5 5 0,7)

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Líquido do corpo

humano

Faixa de pH

Suco gástrico 1,0 a 3,0

Plasma sanguíneo 7,3 a 7,5

Urina 4,8 a 8,4

Saliva 6,5 a 7,5

Leite materno 6,8 a 7,0

(CRC – Handbook of Chemistry and Physic)

Resolução

Utilizando a definição de logaritmo podemos

afirmar que, se log 5 5 0,7, então 10 0,7 5 5.

Com isso, podemos transformar o valor 5 ? 10 23

em uma potência de dez.

[H 1 ] 5 5 ? 10 23 5 10 0,7 ? 10 23 5 10 22,3 mol/L

Somam-se os expoentes

Como [H 1 ] 5 10 22,3 mol/L V pH 5 2,3


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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

7 A análise de um suco revelou que sua concentração

hidrogeniônica (isto é, [H 1 ]) é igual a

6,3 ? 10 25 mol/L.

Determine o pH desse líquido. (Dado: log 6,3 5 0,8)

8 Um medicamento antiácido estomacal apresenta

concentração hidroxiliônica, [OH 2 ], igual a

3,2 ? 10 24 mol/L. Determine o pH desse material.

(Dado: log 3,2 5 0,5.)

Comentário dos autores:

Calcule primeiro o pOH.

9 Ao analisar um produto para remover crostas

de gordura de fornos domésticos, um técnico

descobriu que ele contém 0,20 mol/L de íons

hidroxila.

Determine o pH desse produto, sabendo que

log 2 5 0,3.

10 (PUC-Campinas-SP) Para não prejudicar a saúde

dos atletas, a água das piscinas para a prática

da natação deve ter as seguintes condições:

• pH entre 7,2 e 7,6

• cloro livre entre 1 e 3 mg/L

Estes parâmetros mostram que a água das

piscinas:

I. são ligeiramente alcalinas.

II. contém de 1 a 3 mg de íons C, 2 dissolvidos

por litro.

III. apresenta [H 1 (aq)] menor do que a da água

pura.

Está correto o que se afirma SOMENTE em:

a) I. d) I e III.

b) II. e) II e III.

c) III.

11 (Unopar-PR) Em média, o pH de uma amostra

de chuva de regiões não industrializadas

é 6,4. Pode-se afirmar que essa amostra

apresenta concentração de íons OH 2 ,

em mol/L igual a: (Dados: pH 5 2log [H 1 ];

K W 5 [H 1 ] ? [OH 2 ], sendo que K W 5 10 214 .)

a) 10 25,7 b) 10 26,4 c) 10 27,6 d) 10 28,2 e) 10 220,4

12 (UFC-CE) Pequenas variações na concentração

hidrogeniônica do organismo humano podem

causar efeitos drásticos no funcionamento

celular. Por exemplo, se o pH do sangue, que

é normalmente 7,45, for alterado para valores

menores do que 6,80 ou maiores do que 8,00,

pode resultar na morte do indivíduo.

Assinale a alternativa que contém o intervalo

dos valores de concentração hidrogeniônica, no

sangue, suportável ao organismo humano:

a) 0,10 M [H 1 ] 0,30 M

b) 10 28,00 M [H 1 ] 10 26,80 M

c) 10 27,20 M [H 1 ] 10 26,00 M

d) 6,80 M [H 1 ] 8,00 M

e) 10 214,00 M [H 1 ] 10 27,00 M

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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

Seção 5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

13 (UEMS) Conhecido e usado há tempos pela humanidade,

o vinagre é usado como condimento

e conservante de alimentos. O ingrediente responsável

pela acidez do vinagre é o ácido acético

(nome sistemático: ácido etanoico), um ácido

carboxílico fraco em água com constante de

ionização ácida, K a , de 2 3 10 25 a 25,0 °C. Considerando

que o vinagre vendido nos supermercados

é uma solução de ácido acético a 4,0% (ou seja,

4,0 g/100 mL), pode-se estimar que a concentração

molar de ácido acético no vinagre e a faixa

de pH do vinagre sejam, respectivamente:

(Dados: log 2 5 0,30 e log 3 5 0,48)

a) 6,7 mol L 21 e 1 , pH , 2

b) 0,67 mol L 21 e 2 , pH , 3

c) 0,067 mol L 21 e 2 , pH , 3

d) 0,67 mol L 21 e 3 , pH , 4

e) 0,067 mol L 21 e 3 , pH , 4

14 (Vunesp) Quando o pH da água da chuva fica

abaixo de 5,0 ocorre o fenômeno denominado

chuva ácida. Assinale a alternativa na qual a

concentração de HNO 3 (massa molar 5 63 g ?

? mol 21 ), isoladamente, seria suficiente para que

se considerasse a chuva como ácida.

a) 7 ? 10 22 mg ? L 21 .

b) 10 23 mM.

c) 7 ? 10 23 g ? L 21 .

d) 7 ? 10 26 % (m/m).

e) 2 ? 10 27 M.

15 (FEI-SP) O pH de uma solução de HNO 3

0,002 mol/L, supondo ionização total do ácido,

será: (Dado: log 2 5 0,30.)

a) 3,2 b) 2,2 c) 1,8 d) 1,5 e) 2,7

16 (UEPG-PR) O pH aproximado de uma solução

0,025 molar de NaOH é de: (Dado: log 5 5 0,70.)

a) 1,60 b) 3,20 c) 12,40 d) 10,00 e) 8,50

18 (UFF-RJ) Nas células do nosso corpo, o dióxido

de carbono é produto final do metabolismo.

Uma certa quantidade desse composto é dissolvida

no sangue e a reação que se processa é:

CO 2 1 H 2 O F H 2 CO 3 F H 1 1 HCO 2 3

Esses equilíbrios mantêm o valor do pH do sangue

em torno de 7,5. Numa situação de incêndio,

há um aumento na inalação de gás carbônico,

acarretando elevação dos níveis de CO 2 no

sangue. Neste caso, o indivíduo sofre “acidose”.

O contrário é a “alcalose”.

Com base nas informações assinale a opção

correta.

a) O valor normal do pH do sangue é ácido.

b) A acidose é provocada quando o equilíbrio

se desloca para a direita.

c) Tanto na alcalose quanto na acidose, a posição

de equilíbrio não sofre alteração.

d) A alcalose tem como responsável o aumento

da [CO 2 ].

e) O pH normal do sangue independe dos valores

da [CO 2 ].

19 (UFPB) Grande parte da produção mundial

do enxofre vem do gás sulfídrico (H 2 S) proveniente

da extração de gás natural de poços

de petróleo. Embora funcione como um ácido

diprótico, a concentração de íons hidrônio provenientes

de uma solução aquosa desse gás

pode ser estimada conhecendo apenas o valor

de pK a1 , que, nesse caso, considera-se igual a 7.

Com base nessas informações, calcule o pH de

uma solução aquosa 0,1 mol L 21 de H 2 S.

Comentário dos autores:

Define-se pK a como pK a 5 2log K a . Assim, dizer que

pK a 5 7 é o mesmo que dizer que K a 5 10 27 .

Exercício resolvido

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17 (UCS-RS) O ácido fenilacético (HC 8 H 7 O 2 ) é uma

das substâncias que se acumula no sangue

das pessoas com fenilcetonúria, um distúrbio

de origem genética que pode causar o retardo

mental ou até a morte.

Supondo-se que, em determinada situação,

a concentração de ácido fenilacético seja de

0,08 mol L 21 , o pH da solução será de:

a) 3,60.

b) 2,70. Dados:

c) 1,70. K a 5 5 ? 10 25 mol L 21

d) 5,30. log 2 5 0,30

e) 4,00.

20 Adiciona-se água destilada a 5 mL de uma solução

de HC, de pH 5 1,7 até o volume de 500 mL.

Qual o novo pH?

Resolução

Aplicando a fórmula da diluição de soluções e

sabendo que no início [H 1 ] i 5 M i 5 10 21,7 mol/L:

M i ? V i 5 M f ? V f

10 21,7 ? 5 5 [H 1 ] f ? 500

[H 1 ] f 5 10 23,7 mol/L

pH 5 3,7


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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

Seção 5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

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21 (Ufersa-RN-modificado) A um recipiente contendo

99,0 L de água destilada, foi adicionado 1,0 L

de uma solução de ácido clorídrico de pH igual

a 2,0. O pH da solução resultante será igual a:

a) 3,0. b) 4,0. c) 5,0. d) 6,0.

22 (Mackenzie-SP) A concentração hidrogeniônica

de um ácido concentrado X é 10 23 mol/L.

O pOH de uma solução preparada com 40 mL

desse ácido e água suficiente para completar

200 cm 3 é igual a:

a) 4,0. d) 10,3. Dado:

b) 11,0. e) 4,3. log 2 5 0,3

c) 3,7.

23 (UFRGS-RS) Se forem acrescentados 90 mL de

água a 10 mL de uma solução aquosa de KOH

com pH igual a 9, o pH da solução resultante

será aproximadamente igual a:

a) 0,9. d) 9,0.

b) 7,0. e) 10,0.

c) 8,0.

24 (UFPA) Eletrocromismo – efeito que consiste na

mudança reversível de coloração de substâncias

em função da aplicação de um determinado

potencial elétrico.

As condições para a adequada eletrodeposição

de substâncias eletrocrômicas são influenciadas

pelo meio, principalmente pelo pH.

Por exemplo, para se depositar um filme de

polianilina a partir de sua solução aquosa, o

pH da solução deve estar entre 2 e 4. Para um

experimento de eletrodeposição dispõe-se de

100 mL de solução aquosa de polianilina com

pH igual a dois. Essa solução, porém, precisou

ter seu volume alterado para 1 L, com adição de

água, em função de o objeto, que sofrerá a eletrodeposição,

ter que ficar totalmente imerso.

Justifique, com base no cálculo do pH da solução

final, se nas novas condições do meio reacional

a deposição irá ocorrer adequadamente.

25 (UFMT) O suco obtido de algumas laranjas tem o

pH 5 4. Sendo Y a concentração hidrogeniônica,

em mol/L, de um refresco preparado

diluindo-se 50 mL desse suco em um volume de

água suficiente para perfazer 500 mL, calcule

Y 3 10 6 .

26 Um químico adicionou uma gota de HC,

1,0 mol/L a 5,0 L de água pura. Determine o

pH da solução obtida, sabendo que vinte gotas

iguais a essa totalizam o volume de 1 mL.

27 Ao diluir uma solução de ácido fraco, a [H 1 ] sofre

aumento, diminuição ou permanece inalterada?

E o pH?

28 Ao diluir uma solução de base fraca, a [OH 2 ]

sofre aumento, diminuição ou permanece inalterada?

E o pH?

( 29 (Cefet-PI) 1,0 L de uma solução aquosa de um

ácido monoprótico fraco com pH igual a 2,0 foi

adicionado a 99,0 L de água destilada. Calcule o

valor do pH após a diluição, considerando que

a mesma ocorre sem alterar a temperatura:

a) 4,0. d) 7,0.

b) 2,0. e) 5,0.

c) 3,0.

Comentário dos autores:

Lembre-se de que a diluição não altera o valor de K a .

30 (Uespi) Numa determinada temperatura, dissolveu-se

0,2 mol de um monoácido HA em 1 litro

de água pura. Após estabelecido o equilíbrio, o

valor do potencial hidrogeniônico encontrado

foi: pH 5 5.

O grau de ionização desse ácido, após diluir

essa solução a um volume 4 vezes maior e após

estabelecido o equilíbrio novamente, será:

a) a 5 1,0 ? 10 23 d) a 5 1,0 ? 10 24

b) a 5 5,0 ? 10 210 e) a 5 1,0 ? 10 28

c) a 5 5,0 ? 10 22

Exercício resolvido

31 (Fuvest-SP) Um estudante misturou todo o conteúdo

de dois frascos, A e B, que continham:

• frasco A: 25 mL de solução aquosa de HC,

0,80 mol/L

• frasco B: 25 mL de solução aquosa de KOH

0,60 mol/L

a) Calcule o pH da solução resultante.

b) A solução resultante é ácida, básica ou neutra?

Justifique utilizando o produto iônico

da água.

Resolução

a) Como estamos misturando uma solução de

ácido com outra, de base, devemos nos certificar

se há ou não excesso.

Cálculo da quantidade em mols de HC,:

1.000 mL 0,80 mol

V n HC, 5 0,020 mol

25 mL n HC,

Cálculo da quantidade em mols de KOH:

1.000 mL 0,60 mol

25 mL n KOH

V n KOH 5 0,015 mol

A proporção estequiométrica é de 1 : 1 conforme

mostra a equação da reação de neutralização:

HC, 1 KOH # KC, 1 H 2 O

1 mol 1 mol

0,015 mol 0,015 mol

Há, portanto, excesso de 0,005 mol de HC, (ou

seja, 0,020 mol 2 0,015 mol). Esse excesso estará

dissolvido no volume final de 50 mL (isto é,


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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

Seção 5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

0,050 L). Assim, a concentração em mol/L desse

excesso será de 0,005 mol/0,050 L 5 0,1 mol/L.

Como se trata de um ácido forte (a 5 100%),

concluímos que [H 1 ] 5 0,1 mol/L 5 10 21 mol/L e,

portanto, a solução resultante terá pH 5 1.

b) K W 5 10 214 5 [H 1 ] [OH 2 ] V

[H 1 ] 5 10 21 mol/L

V [OH 2 ] 5 10 213 mol/L

Como [H 1 ] . [OH 2 ], concluímos que a solução

resultante tem caráter ácido.

32 (UFRN) O quadro abaixo contém informações

a respeito do pH aproximado de algumas soluções

cujas concentrações são iguais a 0,1 mol/L,

a 25 °C.

Solução

pH

HC, 1,0

NaOH 13,0

CH 3 COOH 3,0

HCN 5,0

A respeito dessas soluções, nas condições descritas,

são feitas as seguintes afirmativas:

I. A solução de HC, é a que apresenta uma

maior concentração de H 1 .

II. 10 mL da solução de NaOH são suficientes

para neutralizar 10 mL de solução de HC,.

III. A solução de CH 3 COOH apresenta menor

concentração de H 1 em relação à de HCN.

IV. A concentração de íons OH 2 na solução de

NaOH é igual a 1 3 10 213 mol/L.

Assinale a alternativa com as afirmativas corretas.

a) I e II.

b) I e IV.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

33 (Vunesp) Em um laboratório, há um frasco no

qual são despejados os resíduos para que sejam

tratados antes do descarte. Inicialmente vazio

e limpo, nesse frasco foram despejados 90 mL

de uma solução aquosa de uma base forte, com

pH 5 9, e 10 mL de uma solução aquosa de ácido

forte, pH 5 3. Calcule o pH aproximado da

solução resultante no frasco de resíduos.

34 (Ufersa-RN) A massa de hidróxido de sódio

(massa molar 5 40 g/mol) que devemos adicionar

a 1,0 L de solução aquosa de um monoácido

forte, para que seu pH aumente de 2,0 para 3,0

é (observação: aceite que não ocorre variação

significativa no volume da solução quando a

base é adicionada):

a) 0,10 g. c) 0,36 g.

b) 0,88 g. d) 1,0 g.

35 (Cefet-PE) Um tanque contém 1 m 3 de efluente

ácido com pH 5 2. Sabendo-se que a massa

molar do NaOH é igual a 40 g/mol, assinale a

alternativa abaixo que corresponde à quantidade

de hidróxido de sódio, a 50% em massa,

necessária para neutralizar todo o efluente

do tanque.

a) 600 g. d) 800 g.

b) 200 g. e) 100 g.

c) 400 g.

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Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

Seção 6

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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36 (PUC-SP) Dado: coloração do indicador azul de

bromotimol

pH , 6 V solução amarela

6 , pH , 8 V solução verde

pH . 8 V solução azul

Em um béquer foram colocados 20,0 mL de

solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH)

de concentração 0,10 mol/L e algumas gotas do

indicador azul de bromotimol. Com auxílio de

uma bureta foram adicionados 20,0 mL de uma

solução aquosa de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) de

concentração 0,10 mol/L.

A cada alíquota de 1,0 mL adicionada, a mistura

resultante era homogeneizada e a condutibilidade

da solução era verificada através de

um sistema bastante simples e comum em

laboratórios de ensino médio. Uma lâmpada

presente no sistema acende quando em contato

com um material condutor, como água

do mar ou metais, e não acende em contato

com materiais isolantes, como água destilada,

madeira ou vidro.

A respeito do experimento é correto afirmar que:

a) após a adição de 10,0 mL da solução de H 2 SO 4 ,

a solução apresenta coloração azul e a lâmpada

acende.

b) após a adição de 10,0 mL da solução de H 2 SO 4 ,

a solução apresenta coloração verde e a lâmpada

não acende.

c) após a adição de 12,0 mL da solução de H 2 SO 4 ,

a solução apresenta coloração azul e a lâmpada

acende.

d) após a adição de 12,0 mL da solução de H 2 SO 4 ,

a solução apresenta coloração amarela e a

lâmpada acende.

e) após a adição de 20,0 mL da solução de H 2 SO 4 ,

a solução apresenta coloração verde e a lâmpada

não acende.

37 (ITA-SP) Um indicador ácido-base monoprótico

tem cor vermelha em meio ácido e cor laranja

em meio básico. Considere que a constante

de dissociação desse indicador seja igual a

8,0 3 10 25 . Assinale a opção que indica a quantidade,

em mols, do indicador que, quando adicionada

a 1 L de água pura, seja suficiente para

que 80% de suas moléculas apresentem a cor

vermelha após alcançar o equilíbrio químico.

a) 1,3 3 10 25

b) 3,2 3 10 25

c) 9,4 3 10 25

d) 5,2 3 10 24

e) 1,6 3 10 23

38 (Fuvest-SP)

K W /10 14

log x 1/2

Gráfico 1

6

5

4

3

2

1

0

10 20 30 40 50

T/°C

0,3

0,2

0,1

Gráfico 2

0 1 2 3 4

x

O produto iônico da água, K W , varia com a temperatura

conforme indicado no gráfico 1.

a) Na temperatura do corpo humano, 36 °C,

1 – qual é o valor de K W ?

2 – qual é o valor do pH da água pura e neutra?

Para seu cálculo, utilize o gráfico 2.

b) A reação de autoionização da água é exotérmica

ou endotérmica? Justifique sua resposta,

analisando dados do gráfico 1.

39 (UFV-MG) O equilíbrio de ionização da água pura

é dado pela equação abaixo, cuja constante do

produto iônico é 2,5 3 10 214 , a 37 °C.

H 2 O F H 1 1 OH 2

Assinale a alternativa que indica CORRETAMENTE

o valor de pH da água pura, nessa temperatura:

(Dado: log 10 2,5 5 0,4)

a) 7,0. c) 7,8. e) 5,0.

b) 6,8. d) 9,0.


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Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

Seção 6

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

40 (UnB-DF) A tabela seguinte apresenta a composição

e as características de uma solução

aquosa de triptofano utilizada para a cultura

de bactérias.

triptofano

NaC,

KH 2 PO 4

Composição para 100,0 mL

de solução

pH 5 7,4 a 25 °C

0,5 g

0,5 g

0,25 g

Considerando os dados da tabela abaixo, calcule

o pH da solução de triptofano a 60 °C que mantém

a mesma razão entre a concentração de H 1

e a concentração OH 2 encontrada na solução

aquosa preparada a 25 °C, em pH 5 7,4, apresentada

na tabela ao lado. Multiplique o valor encontrado

por 100 e desconsidere, para a resposta,

a parte fracionária do resultado final obtido,

após efetuar todos os cálculos solicitados.

Temperatura (°C)

K W

25 1 3 10 214

60 1 3 10 213

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Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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1 (UFMG) A cor das hortênsias depende da acidez

do solo. A cor azul predomina em pH menor que

5,5 e a cor rosa, em pH maior que 6,5.

Três vasos, contendo o mesmo tipo de solo —

com pH igual a 7,5 —, foram tratados para o

cultivo de hortên sias, da seguinte forma:

Vaso I — Adição de CaCO 3 (sal de comportamento

básico em meio aquoso).

Vaso II — Adição de A, 2 (SO 4 ) 3 (sal de comportamento

ácido em meio aquoso).

Vaso III — Adição de KNO 3 (sal de comportamento

neutro em meio aquoso).

Assim sendo, é CORRETO afirmar que a predominância

da cor azul pode ocorrer:

a) apenas nos vasos I e III.

b) apenas nos vasos II e III.

c) apenas no vaso II.

d) apenas no vaso I.

2 (UFMS) Certos sais podem produzir soluções

básicas, quando dissolvidos em água. Escolha,

dentre os sais abaixo, aquele que se enquadra

na proposição acima.

a) NH 4 C,. d) NaNO 3 .

b) NaC,. e) Na 2 SO 4 .

c) Na 2 CO 3 .

3 (Unifesp) Os rótulos de três frascos que deveriam

conter os sólidos brancos, Na 2 CO 3 , KC,

e glicose, não necessariamente nessa ordem,

se misturaram. Deseja-se, por meio de testes

qualitativos simples, identificar o conteúdo de

cada frasco. O conjunto de testes que permite

esta identificação é:

a) condutibilidade elétrica e pH.

b) solubilidade em água e pH.

c) adição de gotas de um ácido forte e pH.

d) aquecimento e solubilidade em água.

e) adição de gotas de uma base forte e condutibilidade

elétrica.

4 (Vunesp) Em um laboratório, 3 frascos contendo

diferentes sais tiveram seus rótulos danificados.

Sabe-se que cada frasco contém um único sal e

que soluções aquosas produzidas com os sais

I, II e III apresentaram, respectivamente, pH

ácido, pH básico e pH neutro. Estes sais podem

ser, respectivamente:

a) acetato de sódio, acetato de potássio e cloreto

de potássio.

b) cloreto de amônio, acetato de sódio e

cloreto de potássio.

c) cloreto de potássio, cloreto de amônio e acetato

de sódio.

d) cloreto de potássio, cloreto de sódio e cloreto

de amônio.

e) cloreto de amônio, cloreto de potássio e acetato

de sódio.

5 (Covest-PE) O pH de fluidos em partes distintas

do corpo humano tem valores diferentes, apropriados

para cada tipo de função que o fluido

exerce no organismo. O pH da saliva é de 6,5; o

do sangue é de 7,5 e, no estômago, o pH está na

faixa de 1,6 a 1,8.

O esmalte dos dentes é formado, principalmente

por um mineral de composição

Ca 10 (PO 4 ) 6 (OH) 2 . Após as refeições, ocorre diminuição

do pH bucal.

O pH do sangue é mantido aproximadamente

constante pelo seguinte equilíbrio químico,

envolvendo o íon bicarbonato:

H 2 CO 3 (aq) F H 1 (aq) 1 HCO 2 3 (aq)

Com base nestas informações avalie as seguintes

proposições [julgando-as em verdadeiras

ou falsas]:

0) A concentração de íons H 1 é maior na saliva

que no sangue.

1) A concentração de H 1 no estômago é maior

que 10 22 mol/L.

2) Um aumento na acidez da saliva pode resultar

em ataque ao esmalte dos dentes.

3) O bicarbonato pode ser usado para elevar o

pH do estômago.

4) A adição de uma base em um meio contendo

ácido carbônico, íons hidrogênio e bicarbonato

causará deslocamento do equilíbrio mostrado

no enunciado da questão no sentido

da formação de reagentes.

6 (Unifenas-MG)

Nomenclatura

Fórmula

molecular

Tipo(s) de

ligação(ões)

x H 3 PO 3 comum e

Covalentes

dativa

Hidróxido de

cálcio

Hipoclorito de

sódio

y

Iônica e

covalente

comum

Em solução

aquosa a

25 °C

pH , 7

pH . 7

NaC,O z pH . 7

Sulfato férrico Fe 2 (SO 4 ) 3

covalentes

comum e

Iônica e

dativa

w


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Parte III

Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

x, y, z e w são, respectivamente:

a) ácido fosfórico, Ca(OH) 2 , covalentes comum

e dativa, e pH , 7.

b) ácido fosforoso, CaOH, iônica e covalente

comum, e pH 5 7.

c) ácido hipofosforoso, CaOH, covalente comum

e pH . 7 .

d) ácido hipofosforoso, KOH, iônica e pH . 7.

e) ácido fosforoso, Ca(OH) 2 , iônica e covalente

comum, e pH , 7.

7 (Mackenzie-SP) Um sal formado por base forte

e ácido fraco hidrolisa ao se dissolver em água,

produzindo uma solução básica. Esta é uma

característica do:

a) Na 2 S c) (NH 4 ) 2 SO 4 e) NH 4 Br

b) NaC, d) KNO 3

8 (UEL-PR) Solução aquosa ácida é obtida quando

se dissolve em água o sal:

a) NaHCO 3 c) K 2 CO 3 e) NH 4 C,

b) Na 2 SO 4 d) LiC,

9 (Vunesp) Na tabela a seguir, são fornecidos os

valores de pH de soluções aquosas 0,1 mol/L de

dois ácidos monopróticos

Ácido

Comentário dos autores:

pH inicial da solução

Clorídrico 1,0

Cianídrico 5,1

a) Explique os diferentes valores de pH medidos

para as duas soluções.

b) A neutralização estequiométrica das soluções

de HC, e de HCN com uma solução

de NaOH resultará em soluções que terão o

mesmo pH? Justifique.

Após a neutralização estequiométrica (item b),

trata-se de uma solução de NaC, e outra de

NaCN.

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Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

10 (UFRN) Em algumas regiões do país, é comum o cultivo de hortênsias.

A coloração dessas flores depende da acidez do solo. As hortênsias apresentam

coloração azulada em solos ácidos e coloração rosa em solos

básicos. Sabendo disso, um jardineiro prepara dois vasos com o mesmo

tipo de solo e com pH igual a 7,0. Em cada vaso, coloca uma solução

1,0 M de substâncias diferentes, conforme a ilustração abaixo:

Solução

aquosa de

Na 2

CO 3

vaso I

vaso II

Solução

aquosa de

NH 4

C

Com base nessas informações, atenda às solicitações que seguem.

a) Calcule o volume de solução necessário para fornecer ao vaso I

1,06 grama de Na 2 CO 3 .

b) Determine qual será a coloração da flor obtida em cada vaso. Justifique

sua resposta utilizando as equações de hidrólise dos sais

em solução aquosa.

11 (UPE) Dissolve-se 0,1 mol de um sal, MA, derivado de um ácido monoprótico

em um béquer, contendo água destilada e, em seguida,

transfere-se a solução para um balão volumétrico de 1,0 L, aferindo-o

de forma conveniente. Em relação à solução contida no balão volumétrico,

é CORRETO afirmar que:

a) por se tratar de um sal de um ácido monoprótico, o pH da solução

deverá ser menor do que 7.

b) ela terá um pH 5 7, se o sal MA for originado de uma reação entre

um ácido fraco com uma base fraca.

c) ela será ácida, se o íon hidrolisado for o cátion do sal MA, e não o

ânion, como ocorre nas hidrólises alcalinas.

d) a solução poderá ser ácida ou básica, dependendo, apenas, da

concentração em mol/L do sal.

e) não há hidrólise do sal, apenas ocorrerá a dissolução, pois comumente

os sais que se hidrolisam são derivados de ácidos polipróticos.

12 (UFV-MG) Considere os equilíbrios em meio aquoso, representados

pelas equações I, II, III e IV.

I. H 2 O 1 H 2 O F H 3 O 1 1 OH 2

II. HCN 1 H 2 O F H 3 O 1 1 CN 2

III. CO 22 3 1 H 2 O F HCO 2 3 1 OH 2

IV. NH 1 4 1 H 2 O F H 3 O 1 1 NH 3

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Assinale a alternativa que contém as características ácido-base das

soluções aquosas resultantes de cada um dos equilíbrios representados

nas equações I, II, III e IV, respectivamente:

a) Básico, ácido, neutro, ácido.

b) Ácido, neutro, básico, neutro.

c) Neutro, ácido, básico, ácido.

d) Neutro, básico, ácido, básico.

e) Ácido, neutro, ácido, neutro.


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Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

13 (UPE) Julgue se a afirmação é verdadeira ou

falsa.

Na reação de hidrólise do sulfato de sódio,

formam-se um ácido e uma base fortes, que

são industrialmente utilizados como insumos

de muitos processos químicos, largamente empregados

pelas indústrias.

14 (UFRN) Antônio presta serviços de manutenção

em piscinas, aproveitando os conhecimentos

adquiridos no Ensino Médio. No processo de

cloração da água, ele utiliza hipoclorito de sódio

(NaC,O), um sal originário de base forte e ácido

fraco. Ao dissolver certa quantidade dessa substância

na água de uma piscina, o valor do pH:

a) diminui, pela acidificação da solução.

b) aumenta, pela ionização do sal.

c) aumenta, pela hidrólise do sal.

d) diminui, pela neutralização da solução.

cor

pH (a 25 °C)

amarelo menor que 7

verde igual a 7

azul maior que 7

Indique a cor da solução após a adição do indicador

e escreva a equação química que representa

a hidrólise de cloreto de amônio.

17 (UEPB) O hipoclorito de sódio, quando adicionado

em água, produz a(s) espécie(s) química(s):

a) íons sódio, hipoclorito e ácido cloroso.

b) cloro líquido.

c) cátion sódio, ânion hipoclorito e ácido hipocloroso.

d) íon hipoclorito e ácido hipocloroso.

e) íons sódio e hipoclorito, exclusivamente.

15 (Fuvest-SP) Recentemente, foi lançado no mercado

um tira-manchas, cujo componente ativo é

2 Na 2 CO 3 ? 3 H 2 O 2 . Este, ao se dissolver em água,

libera peróxido de hidrogênio, que atua sobre

as manchas.

Na dissolução desse tira-manchas, em água,

forma-se uma solução neutra, ácida ou básica?

Justifique sua resposta por meio de equações

químicas balanceadas.

18 (Unicamp-SP)* Após tomar rapidamente o café

da manhã, os dois escovam os dentes. O creme

dental que usam contém Na 2 CO 3 . Esta escolha

deve-se ao fato de eles terem visto, numa revista

especializada, um artigo que tratava de cáries

dentárias. Ali constava um gráfico, abaixo reproduzido,

mostrando o pH bucal, logo após uma

refeição, para dois grupos de pessoas que não

escovaram os dentes. Os Mitta identificaram-se

com um dos grupos.

a) Considerando o creme dental escolhido,

com qual dos grupos o casal se identificou?

Justifique.

b) Que outra substância poderia ser usada no

creme dental, em lugar de carbonato de sódio?

Dê a fórmula e o nome.

Eduardo santaliestra/cid

7,0

B

6,5

6,0

A

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16 (Uerj) A amônia gasosa reage com o cloreto de

hidrogênio gasoso segundo a equação química

a seguir:

NH 3 (g) 1 HC, (g) ( NH 4 C, (s)

Considere que o cloreto de amônio formado foi

dissolvido em água. A essa solução foi adicionado

um indicador, cuja cor varia em função do

pH, conforme a tabela abaixo.

*

pH

5,5

5,0

4,5

0

10 20 30 40 50 60

Tempo/min

Limite a partir do

qual o esmalte

dos dentes sofre

maior ataque

Questão extraída de uma prova que narra uma história fictícia envolvendo

o casal Mitta, ambos químicos.


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Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

19 (UFC-CE) Dadas três soluções aquosas a 25 °C:

NaC, (solução I), NaF (solução II) e NH 4 C, (solução

III).

a) Apresente a ordem crescente de acidez para

estas três soluções.

b) Justifique sua resposta para o item a através

do uso de equações químicas.

20 (Cefet-PB) Um estudante de química adicionou

volumes iguais em um béquer, de uma solução

de cloreto de amônio, NH 4 C, e formiato de sódio

(HCOONa), de mesma concentração em mol/L,

e a agitou até a dissolução completa. Admite-se

que os sais dissociam-se completamente (a 5 1).

À mistura acima foram adicionadas 3 gotas de

um indicador ácido-base, que, em água, ioniza,

conforme mostra a equação química a seguir:

HInd (aq) 1 H 2 O (,) F H 3 O 1 (aq) 1 Ind 2 (aq)

(amarelo)

(azul)

A hidrólise do ânion e do cátion dos sais acima

considerados pode ser representada, respectivamente,

pelas equações genéricas:

X n2 (aq) 1 H 2 O (,) F HX (n 2 1)2 (aq) 1 OH 2 (aq)

YH 1 (aq) 1 H 2 O (,) F Y (aq) 1 H 3 O 1 (aq)

Os valores das constantes de ionização da

amônia, do ácido fórmico e da autoprotólise

da água são, respectivamente, K b 5 1,8 3 10 25 ,

K a 5 1,8 3 10 24 e K W 5 1,0 3 10 214 .

Com base na solução final, marque a alternativa

CORRETA:

a) Solução básica e amarela.

b) Solução ácida e azul.

c) Solução neutra e incolor.

d) Solução ácida e amarela.

e) Solução básica e azul.

21 (Cefet-CE) A concentração do íon HCO 2 3 , numa

solução que é 0,1 M em relação a Na 2 CO 3 e

0,5 M em NaOH, é:

(considere K a 5 5,0 3 10 211 ; K W 5 10 214 )

a) 8 3 10 26 M c) 2 3 10 24 M e) 2 3 10 23 M

b) 4 3 10 25 M d) 1 3 10 22 M

22 (Vunesp) A aspirina e o ácido acético são ácidos

monopróticos fracos, cujas constantes de

dissociação são iguais a 3,4 ? 10 24 e 1,8 ? 10 25 ,

respectivamente.

a) Considere soluções 0,1 mol/L de cada um

desses ácidos. Qual solução apresentará o

menor pH? Justifique sua resposta.

b) Se os sais de sódio desses dois ácidos forem

dissolvidos em água, formando duas soluções

de concentração 0,1 mol/L, qual dentre as

soluções resultantes apresentará maior pH?

Justifique sua resposta.

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Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

Seção 4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

23 (PUC-MG) Possui o maior pH a seguinte solução

aquosa:

a) 1 mol L 21 , de HC,.

b) 1 mol L 21 , de NH 4 C,.

c) 1 mol L 21 , de NaC,.

d) 1 mol L 21 , de NaOH.

24 (UFC-CE) Considere o equilíbrio químico que se

estabelece a partir de uma solução de acetato

de sódio 0,1 mol ? L 21 em meio aquoso, sabendo

que o seu grau de hidrólise é 0,1%.

a) Preencha corretamente a tabela abaixo com

as concentrações em mol ? L 21 de CH 3 COOO 2 ,

CH 3 COOH e OH 2 . Considere constante a concentração

de H 2 O.

5 3 10 22 mol/L nesta mesma temperatura tem

valor aproximadamente igual a:

a) 10. b) 8. c) 6. d) 4. e) 2.

26 (Unifesp) Extratos de muitas plantas são indicadores

naturais ácido-base, isto é, apresentam

colorações diferentes de acordo com o meio em

que se encontram. Utilizando-se o extrato de

repolho roxo como indicador, foram testadas soluções

aquosas de HC,, NaOH, NaOC,, NaHCO 3 e

NH 4 C,, de mesma concentração. Os resultados

são apresentados na tabela.

SOLUÇÃO

HC,

NaOH

COLORAÇÃO

vermelha

verde

CH 3 COO 2 CH 3 COOH OH 2

X

vermelha

no início

Y

verde

quantidade

consumida ou

formada

no equilíbrio

b) Qual é o valor da constante de hidrólise para

a solução de acetato de sódio 0,1 mol ? L 21 na

condição de equilíbrio?

25 (Unifesp-SP) O nitrito de sódio, NaNO 2 , é um

dos aditivos mais utilizados na conservação

de alimentos. É um excelente agente antimicrobiano

e está presente em quase todos os

alimentos industrializados à base de carne, tais

como presuntos, mortadelas, salames, entre

outros. Alguns estudos indicam que a ingestão

deste aditivo pode proporcionar a formação no

estômago de ácido nitroso e este desencadear

a formação de metabólitos carcinogênicos.

Dada a constante de hidrólise: K h 5 ​___

K W

K a

e considerando as constantes de equilíbrio

K a (HNO 2 ) 5 5 3 10 24 e K W 5 1 3 10 214 , a 25 °C, o

pH de uma solução aquosa de nitrito de sódio

NaOC,

verde

a) Identifique as soluções X e Y. Justifique.

b) Calcule, a 25 °C, o pH da solução de NaOC,

0,04 mol/L. Considere que, a 25 °C, a constante

de hidrólise do íon C,O 2 é 2,5 ? 10 27 .

27 (UFF-RJ) Tem-se uma solução de KCN 0,10 M.

Sabendo-se que o HCN apresenta K a 5 7,0 ? 10 210 ,

informe por meio de cálculos.

(Dado: considere que o valor da constante de autoprotólise

da água é K W 5 1,0 ? 10 214 ; log 2 q 0,30;

log 3 q 0,48.)

a) O valor da constante de hidrólise do cianeto

de potássio.

b) O grau de hidrólise da solução, em valores

per centuais.

c) O pH da solução.

28 (UPE) Julgue se a afirmação é verdadeira ou

falsa.

O pH da solução resultante da hidrólise ácida de

um sal cuja concentração em mol/L é igual ao K b

da base fraca que o originou é igual a 7.

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Parte III

Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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1 (UFMG) A amônia é um insumo para a indústria

química.

1. ESCREVA a equação química balanceada que

representa o sistema em equilíbrio resultante

da reação do íon amônio, NH 4 1 (aq), com água,

que forma amônia aquosa, NH 3 (aq).

2. ESCREVA a expressão da constante de equilíbrio,

K, da reação indicada no item 1 desta

questão, em função das concentrações das

espécies nela envolvidas.

3. O valor da constante de equilíbrio, K, expressa

no item 2 desta questão, é igual a 1 3 10 29 .

CALCULE o valor do pH em que a concentração

de NH 4 1 e a de NH 3 , em uma solução

aquosa de cloreto de amônio, NH 4 C,, são

iguais.

2 (Unifor-CE) A dupla de espécies químicas

H 2 CO 3 (aq) e HCO 2 3 (aq), bem como a dupla de

espécies H 2 PO 2 22

4 (aq) e HPO 4 (aq) atuam no sangue

a fim de manter o pH no intervalo 7,35–7,45.

Quando o sangue, por qualquer motivo, se torna

ácido, as reações que devem ocorrer a fim de

que o pH retorne ao seu valor primitivo são:

I. H 1 (aq) 1 HCO 2 3 (aq) # H 2 CO 3 (aq)

II. OH 2 (aq) 1 H 2 PO 2 4 (aq) #

# HPO 22 4 (aq) 1 H 2 O (,)

III. H 1 (aq) 1 HPO 22 4 (aq) # H 2 PO 2 4 (aq)

Está correto afirmar SOMENTE:

a) I c) III e) I e III

b) II d) I e II

3 (UEG-GO) O sangue humano é ligeiramente

básico, com um pH normal de 7,35 a 7,45. Qualquer

desvio dessa faixa normal de pH (acidose

ou alcalose) pode provocar severos danos ao

organismo, como rompimento de membranas

celulares e perda de atividades enzimáticas, o

que pode levar ao coma ou até mesmo à morte.

O principal sistema tampão usado para controlar

o pH no sangue é o sistema H 2 CO 3 /HCO 2 3 .

Dados: log 2 5 0,3

K W 5 1,0 3 10 214 (constante de autoionização

da água a 25 °C)

K a 5 1,0 3 10 26 (constante ácida da primeira

ionização do H 2 CO 3 )

Com base nos dados acima e em seus conhecimentos

sobre equilíbrio ácido-base em meio

aquoso, é CORRETO afirmar:

a) O tampão H 2 CO 3 /HCO 2 3 em pH 5 7,3 possui

maior capacidade em neutralizar ácido adicional,

quando comparada à capacidade em

neutralizar base adicional.

b) A constante básica do HCO 2 3 possui um valor

menor que 10 29 .

c) O tampão H 2 CO 3 / HCO 3 2 não é capaz de manter

o pH, caso ocorram diluições no sangue.

d) Atinge-se um pH neutro no preparo de uma

solução onde [H 2 CO 3 ] 5 10 [HCO 3 2 ].

4 (UFF-RJ) A fenolftaleína, incolor, é um indicador

ácido-base utilizado nas titulações com o objetivo

de caracterizar a acidez da solução. Sua

coloração muda de incolor para rósea em pH 8,00

e é completamente rósea quando o pH alcança

o valor 9,80.

Determine se a fenolftaleína assumirá coloração

rósea permanente:

a) em uma solução que contém 1,0 mL de

hidróxido de amônio 0,10 M, dissolvido em

25,0 mL de água pura.

b) na mesma solução anterior, sabendo-se

que a ela foi adicionado 0,10 g de cloreto de

amônio.

Considere que K b 5 1,00 3 10 25 e despreze a

adição de volumes.

5 (UPE) Julgue se as afirmações são verdadeiras

ou falsas.

1. A fórmula matemática pH 5 pK a 1 1 pode

ser aplicada para o cálculo do pH de uma

solução-tampão, na qual a concentração

em mol/L do sal é 10 vezes maior que a

concentração em mol/L do ácido.

2. Em um tampão ácido, a diferença entre o

pH da solução e o pK a do ácido é igual a 1;

em consequência, a concentração do sal é

10 vezes menor que a do ácido constituinte

do tampão.

3. O cloreto de sódio e o ácido clorídrico não

formam um tampão ácido, porque o cloreto

de sódio, ao se hidrolisar, origina um ácido

forte que altera significativamente o pH do

meio.

6 (ITA-SP) Em um recipiente que contém 50,00 mL

de uma solução aquosa 0,100 mol/L em HCN

foram adicionados 8,00 mL de uma solução

aquosa 0,100 mol/L em NaOH.

Dado: K a (HCN) 5 6,2 3 10 210 .

a) Calcule a concentração de íons H 1 da solução

resultante.

b) Escreva a equação química que representa a

reação de hidrólise dos íons CN 2 .

7 (UPE) Dispõe-se de 1,0 L de uma solução tampão

constituída por 0,80 mol de ácido acético e

0,80 mol de acetato de potássio. Adicionou-se

“x” mol de HC, (g) ao tampão e verificou-se que,


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Parte III

Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

após a reação, o pH da solução tornou-se igual

a 4,52. Admitindo-se que a mesma quantidade

em mols de ácido clorídrico gasoso, que

foi adicionada ao tampão, seja adicionada a

800,0 mL de uma solução aquosa de acetato de

sódio 0,50 mol/L.

m a (C) 5 12 u; m a (Na) 5 23 u; m a (O) 5 16 u;

m a (C,) 5 35,5 u; m a (H) 5 1 u; K a 5 1,8 3 10 25 ;

log 1,8 5 0,26; 10 20,22 5 0,6

Após o término da reação, é CORRETO afirmar

que o(a):

a) número de mol do acetato de sódio presente

na solução é igual a 0,30.

b) massa de acetato de sódio consumida na reação

com o ácido clorídrico foi igual a 16,40 g.

c) pH da solução resultante da reação do acetato

de sódio com ácido clorídrico é igual a 3,74.

d) massa de ácido clorídrico que foi utilizada

na reação com o acetato de sódio foi igual a

0,73 g.

e) solução de acetato de sódio não reage espontaneamente

com a solução de ácido

clorídrico, pois não há formação de gás.

8 (Ufes) Considere 6 (seis) frascos rotulados de A

a F contendo as seguintes soluções aquosas, a

25 °C:

Substância

Dados

HCN 1,0 3 10 210

H 2 O 1,0 3 10 214

A: HC, 0,1 mol/L;

B: NaOH 0,01 mol/L;

C: KCN 1,0 mol/L;

D: NaC, 0,05 mol/L;

E: FeC, 3 0,01 mol/L;

F: AgNO 3 0,02 mol/L;

Constante de ionização

a) Determine o pH das soluções A, B, C e D.

b) Determine o pH da solução formada após a

mistura de 50,0 mL da solução A com 10,0 mL

da solução C.

c) Escreva as equações balanceadas das reações

ocorridas quando se misturam os conteúdos

dos frascos B e E e dos frascos D e F.

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Parte III

Unidade I

Capítulo 28 Equilíbrio em soluções de eletrólitos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa E.

2 Alternativa A.

3 Soma 5 08 (apenas 08 é correta).

4 Alternativa C.

5 Alternativa B.

6 Alternativa C.

7 Alternativa B.

8 Alternativa A.

9 Deve ser diluído ao volume final de 4,0 L.

10 Alternativa D.

11 Alternativa C.

12 Alternativa B.

13 Alternativa A.

14 Alternativa E.

15 Alternativa C.

16 Alternativa C.

17 Alternativa A.

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Parte III

Unidade I

Capítulo 28 Equilíbrio em soluções de eletrólitos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 a) K a 5 ________ ​ [H1 ][F 2 ]

[HF]

b) K a 5 __________ ​ [H1 ][CN 2 ]

[HCN]

c) K a 5 ___________

​ [H1 ][C,O 2 ]

[HC,O]

3 Alternativa B.

4 Alternativa E.

6 Alternativa A.

7 Alternativa D.

8 K 2 é bem menor que K 1 , o que indica que a ionização

do segundo hidrogênio é bem menos

favorecida que a do primeiro.

11 2 ? 10 24 mol/L

12 1,6 ? 10 25

13 1 ? 10 23 mol/L

14 Alternativa B.

15 Alternativa B.

16 Alternativa C.

17 Alternativa B.

18 Alternativa C.

19 Alternativa D.

20 Alternativa A.

22 a) Não se altere.

b) Aumente.

23 Alternativa E.

24 Alternativa A.

25 Alternativa A.

26 Alternativa E.

28 Alternativa C.

29 Verdadeira.

30 Alternativa C.

32 Vermelha. A amônia, NH 3 , deixa o meio básico:

NH 3 (g) 1 H 2 O (,) F NH 4 1 (aq) 1 OH 2 (aq).

Os íons OH 2 reagem com o H 1 , reduzindo a [H 1 ]

e deslocando o equilíbrio para a direita.

33 Alternativa B.

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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

2 Alternativa A.

3 Alternativa A.

4 Alternativa E.

5 Alternativa B.

7 4,2

8 10,5

9 13,3

10 Alternativa D.

11 Alternativa C.

12 Alternativa B.

13 Alternativa B.

14 Alternativa C.

15 Alternativa E.

16 Alternativa C.

17 Alternativa B.

18 Alternativa B.

19 pH 5 4

21 Alternativa B.

22 Alternativa D.

23 Alternativa C.

24 [H 1 ] i ? V i 5 [H 1 ] f ? V f

10 22 ? 100 5 [H 1 ] f ? 1.000

[H 1 ] f 5 10 23 mol/L

pH f 5 3

O pH está na faixa entre 2 e 4 e, portanto, a deposição ocorrerá adequadamente.

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25 Y ? 10 6 5 10

26 pH 5 5

27 A [H 1 ] diminui e o pH aumenta.

28 A [OH 2 ] diminui e o pH diminui.

29 Alternativa C.


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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

30 Alternativa D.

32 Alternativa A.

33 pH 4

34 Alternativa C.

35 Alternativa D.

36 Alternativa D.

37 Alternativa E.

38 a) 1 – 2,2 ? 10 214

2 – 6,83

b) Um aumento de temperatura favorece a reação endotérmica.

Como, de acordo com o gráfico 1, o valor de K w aumenta com a

elevação da temperatura, isto é, a autoionização é favorecida,

concluímos que se trata de uma reação endotérmica.

39 Alternativa B.

40 690

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Parte III

Unidade I

Capítulo 29 pH e pOH

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

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1 K C 5 _____________

​ [HC,O][OH2 ]

[C,O 2 ]

2 K C 5 __________ ​ [H 3O 1 ][F 2 ]

[HF]

3 K C 5 ___________

​ [NH1 4][OH 2 ]

[NH 3 ]

4 K C 5 ___________ [CO

​ 2 ]

[H 1 ][HCO 2 3] ​

6 Alternativa E.

7 Alternativa A.

8 Alternativa A.

9 Alternativa B.

10 Alternativa E.

11 Alternativa D.

14 Alternativa D.

15 Alternativa B.

16 Alternativa D.

17 Alternativa E.

18 Alternativa C.

v 19 Alternativa D.

20 Alternativa B.

21 Alternativa E.

22 Alternativa C.

23 Falsa.

24 A faixa de pH do sangue é de 7,3 a 7,5.

25 Alternativa D.

26 Alternativa D.

27 Alternativa D.

28 Ligeiramente superior a 7. (Não se esqueça da

existência de H 1 e de OH 2 provenientes da autoionização

da água.)

30 Alternativa B.

31 Alternativa C.

32 Alternativa D.

33 Alternativa A.

35 Alternativa E.

36 4

37 4,5 (Dica: extrair a raiz quadrada equivale a

elevar a meio.)

38 11

39 Alternativa A.

40 a) 2,1

b) 0,008 ou 0,8%

41 Alternativa D.

42 1. pH 5 1

2. 1 ? 10 24 mol/L (ph 5 4)

3. 1 ? 10 210 mol/L

Observe que, após as diluições, a concentração

de HC, passa a ser mil vezes menor do que

a [H 1 ] proveniente da autoionização da água,

quando pura. Portanto, o HC, contribui muito

pouco para a [H 1 ] da solução, que pode ser considerada

como sendo 10 27 mol/L.

Assim, o pH final é 7.

43 Alternativa E.

44 A solução III tem o menor pH, pois I é neutra, II

é básica e III é ácida.

45 Alternativa B.

46 Alternativa B.

47 Alternativa A.

48 a) K b 5 ___________

​ [NH1 4][OH 2 ]

[NH 3 ]

Se o equilíbrio é estabelecido a partir da adição

de NH 3 à água pura, após estabelecido o

equilíbrio haverá predomínio de NH 3 , pois se

trata de uma base fraca (baixo valor de a)

b) A mudança de cor observada foi de vermelho

(pois o meio inicialmente tem pH . 8,5

devido à ionização da amônia) para amarelo

(pois o meio final é ácido, com pH , 6,8).

Durante o berro, o CO 2 (g) expirado se dissolve

na água, neutraliza o meio e, ainda,

é suficiente para deixá-lo um pouco ácido.

O CO 2 é um óxido ácido:

CO 2 (g) 1 H 2 O (,) F H 1 (aq) 1 HCO 2 3 (aq)

49 Alternativa E.


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Parte III

Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa C.

2 Alternativa C.

3 Alternativa A.

4 Alternativa B.

5 0 – V

1 – V

2 – V

3 – V

4 – F

6 Alternativa E.

7 Alternativa A.

8 Alternativa E.

9 a) O ácido clorídrico é forte e apresenta um grau de ionização bastante

superior ao do ácido cianídrico, que é fraco. Assim, há maior

[H 1 ] na solução de HC, conduzindo a um menor pH (solução

mais ácida).

b) Não. A neutralização estequiométrica produz uma solução aquosa

de NaC e outra de NaCN. A solução de NaC (sal de base forte

e ácido forte) terá pH 5 7 e a solução de NaCN (sal de base

forte e ácido fraco) terá pH 7 (alcalina).

10 a) 10 mL

b) Vaso I: coloração rosa.

CO 2 32

(aq) 1 H 2 O () F HCO 3 2 (aq) 1 OH 2 (aq)

meio básico

(pH 7)

Vaso II: coloração azul.

NH 1 4 (aq) 1 H 2 O () F NH 4 OH (aq) 1 H 1 (aq)

ou

NH 1 4 (aq) 1 H 2 O () F NH 3 (aq) 1 H 3 O 1 (aq)

11 Alternativa C.

meio ácido

(pH , 7)

12 Alternativa C.

13 Falsa.

14 Alternativa C.

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15 Forma-se solução básica.

Equação da dissolução/dissociação iônica:

2 Na 2 CO 3 ? 3 H 2 O 2 (s) ( 4 Na 1 (aq) 1 2 CO 3 22 (aq) 1 3 H 2 O 2 (aq)

Equação da hidrólise do ânion:

CO 3 22 (aq) 1 H 2 O () F HCO 3 2 (aq) 1 OH 2 (aq)

meio básico

16 Cor amarela.

A equação é:

NH 4 1 (aq) 1 H 2 O () F NH 4 OH (aq) 1 H 1 (aq)

ou

NH 4 1 (aq) 1 H 2 O () F NH 3 (aq) 1 H 3 O 1 (aq)


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Parte III

Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

17 Alternativa C.

18 a) O sal Na 2 CO 3 produz solução alcalina, devido à hidrólise do ânion

carbonato. Se o casal escolheu um creme dental alcalino, é porque

desejou evitar o ataque corrosivo ao esmalte dos dentes causado

pela acidez excessiva, ou seja, é porque o casal se identificou com

o grupo A, cujo pH bucal é menor (meio mais ácido).

b) Bicarbonato de sódio, NaHCO 3 (sal que também fornece solução

aquosa alcalina, decorrente da hidrólise do ânion).

19 a) NaF NaC NH 4 C

b) Na 1 e C 2 não sofrem hidrólise.

F 2 é ânion de ácido moderado e sofre hidrólise (moderada):

F 2 (aq) 1 H 2 O () F HF (aq) 1 OH 2 (aq)

NH 1 4 é cátion de base fraca e sofre hidrólise:

NH 1 4 (aq) 1 H 2 O () F NH 4 OH (aq) 1 H 1 (aq)

Assim, a solução de NaF é alcalina, a de NaC é neutra e a de NH 4 C

é ácida.

20 Alternativa D.

21 Alternativa B.

22 a) Como a aspirina é um ácido mais forte (maior K a ), sua solução

0,1 mol/L terá maior [H 1 ] e, portanto, terá menor pH.

b) Os sais de sódio de ambos os ácidos (que, pelos valores de K a ,

não são ácidos fortes) apresentarão hidrólise do ânion e serão

básicos (pH 7). Terá maior pH a solução que for mais básica, ou

seja, aquela cujo ânion do sal sofrer hidrólise mais pronunciada.

Uma vez que a hidrólise é tanto mais intensa quanto mais fraco

for o ácido, concluímos que será a solução do sal de sódio do

ácido acético (é o mais fraco, pois tem menor K a ) que apresentará

maior pH.

23 Alternativa D.

24 a)

CH 3 COO 2 CH 3 COOH OH 2

no início 0,1 0 0

quantidade consumida

ou formada

1 ? 10 24 1 ? 10 24 1 ? 10 24

no equilíbrio 0,0999 0,1 1 ? 10 24 1 ? 10 24

b) 1 ? 10 27

25 Alternativa B.

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26 a) X deixa o indicador vermelho e deve ser ácida. X é a solução de

NH 4 C, que é ácida devido à hidrólise do cátion.

Y deixa o indicador verde e deve ser básica. Y é a solução de

NaHCO 3 , que é básica devido à hidrólise do ânion.

b) 10

27 a) 1,4 ? 10 25

b) 1,2%

c) 11

28 Verdadeira.


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Parte III

Unidade I

Capítulo 30 Hidrólise salina

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 a) básica

b) ácida

c) neutra

d) neutra

e) básica (pois K b . K a )

f) ácida

g) ácida

h) básica

i) básica

j) neutra (pois K a 5 K b )

3 Alternativa B.

4 Alternativa A.

5 Alternativa A.

6 Alternativa B.

8 Alternativa B.

11 Alternativa D.

12 Alternativa C.

13 Alternativa B.

14 Falsa.

15 a) NaHCO 3 , pois é um sal que sofre hidrólise, produzindo íons OH 2 ,

que elevam o pH do meio.

b) HCO 2 3 (aq) 1 H 2 O (,) F H 2 CO 3 (aq) 1 OH 2 (aq)

17 Alternativa A.

18 Alternativa C.

19 Alternativa B.

20 Alternativa D.

23 Alternativa C.

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24 a) 5 ? 10 210

b) 1 ? 10 25 mol/L

c) 9

25 a) 8

b) Básica, devido à hidrólise do ânion, que produz OH 2 e a carreta

pH . 7.

26 a) KOH , NaCN , KC, , NH 4 C, , H 2 SO 4

b) 5,0 ? 10 26

c) 11


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Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 1. NH 4 1 (aq) 1 H 2 O (,) F NH 3 (aq) 1 H 3 O 1 (aq)

2. K 5 ____________

​ [NH 3][H 3 O 1 ]

[NH 1 4]

3. pH 5 9

2 Alternativa E.

3 Alternativa A.

4 a) Sim, pois pH . 9,8.

b) Sim, pois pH , 8,0.

5 1 – V

2 – F

3 – F

6 a) [H 1 ] 5 3,2 ? 10 29 mol/L

b) CN 2 (aq) 1 H 2 O (,) E HCN (aq) 1 OH 2 (aq)

7 Alternativa B.

8 a) A: pH 5 1

B: pH 5 12

C: pH 5 12

D: pH 5 7

b) pH 5 10

c) FeC, 3 (aq) 1 3 NaOH (aq) # 3 NaC, (aq) 1 Fe(OH) 3 (s)

ou

Fe 31 (aq) 1 3 OH 2 (aq) # Fe(OH) 3 (s)

e

AgNO 3 (aq) 1 NaC, (aq) # NaNO 3 (aq) 1 AgC, (s)

ou

Ag 1 (aq) 1 C, 2 (aq) # AgC, (s)

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Parte III

Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Alternativa E.

2 Alternativa E.

3 Alternativa D.

4 Alternativa E.

6 a) 4,74

b) Praticamente igual a 4,74 ou ligeiramente maior que esse valor.

c) Praticamente igual a 4,74 ou ligeiramente menor que esse valor.

d) O pH de um tampão varia muito pouco após adição de pequena

quantidade de ácido ou de base.

7 Alternativa D.

8 Alternativa C.

9 Alternativa B.

11 0,1

12 6,7

13 Alternativa D.

14 Alternativa A.

15 Alternativa D.

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UNIDADE J Equilíbrios heterogêneos

Capítulo

32

Aspectos conceituais

dos equilíbrios

heterogêneos

O equacionamento de K C e de K P

para equilíbrios heterogêneos

requer aprimoramentos discutidos

neste capítulo.

32.1 K C e K P para equilíbrios

heterogêneos

Sólidos não figuram explicitamente na

expressão de K C . Na expressão de K P só

entram substâncias em fase gasosa.

32.2 Deslocamento de equilíbrios

heterogêneos

A adição ou a remoção, total ou

parcial, de um sólido participante de

um equilíbrio heterogêneo não acarreta

deslocamento.

32.3 Dissolução de gases

em líquidos

A solubilidade de um gás em um

líquido depende da pressão do gás

e da temperatura do sistema.

Os corais marinhos têm esqueletos externos

de carbonato de cálcio (CaCO 3 ).

A eventual diminuição do pH da água do

mar, algumas vezes causada pela atividade

humana, provoca a dissolução do carbonato

pelo deslocamento de um equilíbrio

heterogêneo no sentido da formação

de íons bicarbonato (HCO 2 3).


Seção 32.1

K C e K P para equilíbrios heterogêneos

❱❱ Objetivos

C CEquacionar e usar

K C e K P no caso

de equilíbrios

heterogêneos.

C CDeduzir a relação entre

K C e K P para equilíbrios

heterogêneos.

1 Equilíbrios homogêneos 3 heterogêneos

Os equilíbrios químicos são classificados em dois grandes grupos: os

equilíbrios homogêneos e os heterogêneos.

Equilíbrios homogêneos são aqueles em que todos os participantes

estão em uma mesma fase, constituindo, portanto, um sistema homogêneo.

Exemplos:

Reagentes e produtos na

N 2 O 4 (g) F 2 NO 2 (g)

fase gasosa

CH 3 COOH (aq) F H 1 (aq) 1 CH 3 COO 2 (aq)

Reagentes e produtos na

fase aquosa

Equilíbrios heterogêneos são aqueles em que os participantes estão

em mais de uma fase, constituindo, portanto, um sistema heterogêneo.

NH 4 C (s) F NH 3 (g) 1 HC (g)

Mg(OH) 2 (s) F Mg 21 (aq) 1 2 OH 2 (aq)

Há mais de uma fase no

sistema em equilíbrio (uma

sólida e uma gasosa)

Há mais de uma fase no

sistema em equilíbrio (uma

sólida e uma aquosa)

No vinagre existe um equilíbrio

homogêneo envolvendo o ácido acético:

CH 3 COOH (aq) F H 1 (aq) 1 CH 3 COO 2 (aq).

No leite de magnésia existe um equilíbrio

heterogêneo envolvendo o hidróxido de

magnésio (que se apresenta como um

sólido finamente dividido):

Mg(OH) 2 (s) F Mg 21 (aq) 1 2 OH 2 (aq).

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 A concentração de um sólido é constante

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

408

Considere um pedaço de ferro sólido. Essa

amostra possui uma massa, uma quantidade em

mols e um volume bem definidos.

Imagine que juntemos a esse pedaço um outro

igual a ele. Agora teremos uma amostra de ferro

sólido com o dobro da massa, da quantidade em

mols e do volume. No entanto, a concentração

em mol/L é exatamente a mesma.

Podemos generalizar, dizendo que:

A uma temperatura fixa, a concentração em

mol/L de um sólido possui um valor constante.

Fe

sólido

Fe

sólido

Fe

sólido

n

V

[Fe sólido] 5 n__

V

2 n

2 V

[Fe sólido] 5 ____ 2 n

2 V 5 n__

V


3 K C para equilíbrios heterogêneos

Nas indústrias siderúrgicas, o ferro metálico é obtido nos altos-

-fornos a partir de minérios, como, por exemplo, a hematita (Fe 2 O 3 ).

A equação da reação é:

Fe 2 O 3 (s) 1 3 CO (g) F 2 Fe (s) 1 3 CO 2 (g)

CO

CO 2

Esse é um exemplo de equilíbrio heterogêneo, ou seja, aquele em que

os participantes se encontram em duas ou mais fases diferentes. Usando

o que estudamos até agora, escreveríamos a expressão da constante

de equilíbrio em função das concentrações da seguinte forma:

K’ C 5 ______________

[Fe]2 ? [CO 2 ] 3

[Fe 2 O 3 ] ? [CO] 3

Fe 2 O 3

Fe

Exemplo (esquemático) de

equilíbrio heterogêneo. (Cores

fantasiosas, sem escala.)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

No entanto, perceba que tanto a concentração do Fe quanto a do Fe 2 O 3 são constantes, pois

ambos são sólidos. Uma vez que a constante de equilíbrio serve para auxiliar o químico a descobrir

as concentrações que estarão presentes no equilíbrio, não faz o menor sentido colocar na

sua expressão valores constantes. Isso representaria apenas mais cálculos a fazer na hora de

resolver um problema prático, e sem nenhuma vantagem em troca.

Por isso, incorporamos os valores das concentrações de sólidos no valor de K’ C , resultando

um valor também constante.

Três constantes

que resultam

K’ C 5

______________

[Fe]2 ? [CO 2 ] 3

V K’

[Fe numa nova

2 O 3 ] ? [CO] 3 C ?

_______ [Fe 2O 3 ]

5

[Fe] 2

constante (K C )

Assim, nesse caso, a constante de equilíbrio é escrita como:

[CO 2 ] 3

______

[CO] 3

Fe 2 O 3 (s) 1 3 CO (g) F 2 Fe (s) 1 3 CO 2 (g) K C 5 [CO 2] 3

______

[CO] 3

Generalizando essa discussão, os químicos convencionaram que:

As concentrações dos sólidos presentes no equilíbrio não figuram explicitamente na

expressão matemática de K C .

Outros exemplos para que isso fique bem claro:

CaCO 3 (s) F CaO (s) 1 CO 2 (g) K C 5 [CO 2 ]

2 Pb(NO 3 ) 2 (s) F 2 PbO (s) 1 4 NO 2 (g) 1 O 2 (g) K C 5 [NO 2 ] 4 ? [O 2 ]

1

NH 3 (g) 1 HC (g) F NH 4 C (s) K C 5

____________

[NH 3 ] ? [HC]

PbC 2 (s) F Pb 21 (aq) 1 2 C 2 (aq) K C 5 [Pb 21 ] ? [C 2 ] 2

Note bem que não esta mos afirmando que os sólidos não tomam parte do equilíbrio.

Eles participam da reação da mesma forma que as outras substâncias. O que esta mos

dizendo é que as concentrações dos sólidos, por serem constantes, não são essenciais

na expressão de K C e, por isso, não são colocadas explicitamente nela.

Capítulo 32 • Aspectos conceituais dos equilíbrios heterogêneos

409


4 K P para equilíbrios heterogêneos

K P só se aplica a equilíbrios dos quais participem substâncias na fase gasosa.

Se forem equilíbrios heterogêneos, só as substâncias gasosas são colocadas na expressão.

Por exemplo:

CaCO 3 (s) F CaO (s) 1 CO 2 (g) K P 5 P CO2

2 Pb(NO 3 ) 2 (s) F 2 PbO (s) 1 4 NO 2 (g) 1 O 2 (g) K P 5 (P NO2 ) 4 ? P O2

1

NH 3 (g) 1 HC (g) F NH 4 C (s) K P 5

__________

P NH3 ? P HC

PbC 2 (s) F Pb 21 (aq) 1 2 C 2 (aq)

Não existe K P , pois nenhum

gás participa desse equilíbrio

Relação entre K P e K C

Na seção 26.3, item 2, página 340, deduzimos a seguinte relação entre K P e K C :

K P 5 K C ? (RT) Dn

Para que possamos aplicá-la a equilíbrios heterogêneos devemos considerar apenas os

gases no cálculo de Dn, uma vez que apenas eles participam de K P . Por exemplo:

CaCO 3 (s) F CaO (s) 1 CO 2 (g) K P 5 K C ? (RT) 1

0 mol de gás 1 mol de gás

Dn 5 1 2 0 5 1

2 Pb(NO 3 ) 2 (s) F 2 PbO (s) 1 4 NO 2 (g) 1 O 2 (g) K P 5 K C ? (RT) 5

0 mol de gás 5 mol de gás

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Animação: Equilíbrios homogêneos e heterogêneos

Dn 5 5 2 0 5 5

NH 3 (g) 1 HC (g) F NH 4 C (s) K P 5 K C ? (RT) 22

2 mol de gás 0 mol de gás

PbC 2 (s) F Pb 21 (aq) 1 2 C 2 (aq)

Nenhum gás participa do equilíbrio

Dn 5 0 2 2 5 22

Não existe relação entre

K P e K C , pois não existe K P

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

410

1 (Udesc-SC) Classifique em homogêneos ou heterogêneos

os sistemas nos quais ocorrem os equilíbrios

químicos abaixo apresentados e escreva a

respectiva constante de equilíbrio:

I. H 2 (g) 1 I 2 (s) F 2 HI (g)

II. CaO (s) 1 CO 2 (g) F CaCO 3 (s)

III. N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)

IV. C (s) 1 O 2 (g) F CO 2 (g)

Assinale a alternativa correta.

[NH

a) III e IV são heterogêneos; K C 5 _________ 3 ] 2

[N 2 ] ? [H 2 ] e

K C 5 ______ [CO 2]

[O 2 ]

b) I e II são homogêneos; K C 5 _____ [HI]2

[H 2 ] e K C 5 ______ 1

[CO 2 ]

[HI] 2

c) I e II são heterogêneos; K C 5 _________

[H 2 ] ? [I 2 ] e

[CaCO

K C 5 _____________ 3 ]

[CaO] ? [CO 3 ]

[NH

d) III e IV são homogêneos; K C 5 _________ 3 ] 2

[N 2 ] ? [H 2 ] e

[CO

K C 5 _________ 2 ]

[C] ? [O 2 ]

e) I e II são heterogêneos; K C 5 _____ [HI]2

[H 2 ] e K C 5 ______ 1

[CO 2 ]

2 (UCG-GO) Decida se a afirmação é verdadeira ou

falsa.

A decomposição térmica do bicarbonato de sódio,

contido nos fermentos químicos utilizados na preparação

de bolos, é dada pela equação:

2 NaHCO 3 (s) F Na 2 CO 3 (s) 1 H 2 O (g) 1 CO 2 (g)

Essa reação heterogênea é capaz de alcançar o

equilíbrio, desde que o NaHCO 3 seja colocado em

um recipiente vedado de forma que nenhum CO 2 ou

H 2 O possam escapar. Nessas condições, a equação

que representa este equilíbrio é dada por:

K C 5 ______________________

[H 2O] ? [CO 2 ] ? [Na 2 CO 3 ]

[NaHCO 3 ] 2


3 (FEI-SP) Para o sistema SnO (s) 1 H 2 (g) F

F Sn (s) 1 H 2 O (g),

a 500 °C, [H 2 ] 5 [H 2 O] 5 0,10 M.

O valor de K C nesta temperatura é:

a) 0,10. c) 0,50. e) 2,0.

b)

Concentração

(mol/L) [NO 2 ]

b) 0,20. d) 1,0.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

4 (UCSal-BA) A produção de carbeto de silício, importante

material refratário, envolve o equilíbrio

representado por:

SiO 2 (s) 1 3 C (s) F SiC (s) 1 2 CO (g)

A expressão da constante desse equilíbrio é dada

por:

a) ______ [SiC]

[SiO 2 ]

c) ______ [CO]2

[SiO 2 ]

e) [CO] 2

b) ______ [CO]2 d) [CO]

[C]

5 (UFPA) A expressão da lei do equilíbrio K 5 _____ 1

[O 2 ] 3

pertence à seguinte reação:

a) 3 N 2 (g) 1 3 O 2 (g) F 6 NO (g)

b) 2 A 2 O 3 (g) F 4 A (s) 1 3 O 2 (g)

c) C 3 H 6 O 3 () 1 3 O 2 (g) F 3 CO 2 (g) 1 3 H 2 O ()

d) 2 NO (g) 1 O 2 (g) F 2 NO 2 (g)

e) 4 A (s) 1 3 O 2 (g) F 2 A 2 O 3 (s)

6 (PUC-Campinas-SP) Para o sistema em equilíbrio:

CaCO 3 (s) F CaO (s) 1 CO 2 (g)

o valor da constante de equilíbrio (K P ) é calculado

pela expressão:

a) K P 5 ______ P CaO

P CaCO3

b) K P 5 P CO2

c) K P 5 P CaO ? P CO2

d) K P 5 P CaCO3

e) K P 5 P CaO

7 (Faap-SP) Represente as expressões da constante de

equilíbrio, em termos de pressão, para as seguintes

equações de reações:

a) N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g);

b) 2 NaHCO 3 (s) F Na 2 CO 3 (s) 1 CO 2 (g) 1 H 2 O (g).

ExErCíCioS rESoLvidoS

8 (Fuvest-SP) Nitrato de chumbo se decompõe a

800 °C, estabelecendo-se o equilíbrio.

2 Pb(NO 3 ) 2 (s) F 2 PbO (s) 1 4 NO 2 (g) 1 O 2 (g)

a) Represente a expressão da constante desse

equilíbrio em termos de concentração, K C .

b) Represente em um gráfico a variação das concentrações

dos gases NO 2 e O 2 em função do

tempo, até atingir o equilíbrio.

Resolução

a) K C 5 [NO 2 ] 4 ? [O 2 ]

Equilíbrio é atingido

10 (Cesgranrio-RJ) A determinada temperatura T, as

pressões parciais de equilíbrio de CO 2 (g) e CO (g) são,

respectivamente, 4,0 atm e 8,0 atm, para a reação

C (s) 1 CO 2 (g) F 2 CO (g)

Logo, a constante de equilíbrio (K P ) na temperatura

T será:

a) dependente da concentração de C (s).

b) 16. c) 4. d) 2. e) 1.

11 (UFPE) Em um recipiente fechado contendo

carbonato de cálcio sólido, óxido de cálcio sólido

e gás car bô ni co em equilíbrio, a pressão de

CO 2 é 4,0 ? 10 22 atm e a temperatura é 1.000 K.

Qual é o valor da constante de equilíbrio da reação

CaO (s) 1 CO 2 (g) F CaCO 3 (s)?

Comentário dos autores:

[O 2 ]

Tempo

Note que a concentração de NO 2 no equilíbrio

é quatro vezes maior que a de O 2 , pois a quantidade

em mols de NO 2 formada é quatro vezes

maior que a de O 2 .

9 (Covest-PE) Iguais volumes de amônia e cloreto

de hidrogênio são introduzidos em um recipiente

fechado, reagindo de acordo com a equação:

NH 3 (g) 1 HC (g) F NH 4 C (s)

Quando o equilíbrio é atingido, verifica-se que a

pressão total no interior do recipiente é 1 atm. Determine

a constante de equilíbrio dessa reação.

Resolução

As pressões parciais dos gases, no equilíbrio, são

dadas por:

P NH3 5 x NH3 ? P total P HC 5 x HC ? P total

As frações em mols de NH 3 e HC são iguais e,

portanto, suas pressões parciais também.

P NH3 5 P HC 5 y

De acordo com a Lei de Dalton das Pressões Parciais,

podemos afirmar que a soma das pressões

parciais de ambos os gases vale 1 atm.

P NH3 1 P HC 5 y 1 y 5 2y 5 1 atm

Com isso, cada um desses gases tem pressão

0,5 atm.

y 5 P NH3 5 P HC 5 0,5 atm

Assim:

K P 5 __________ 1

5 ________ 1

P NH3 ? P HC 0,5 ? 0,5

K P 5 4

Uma vez que o enunciado fornece um valor de

pressão, considere que a constante pedida é K P .

Capítulo 32 • Aspectos conceituais dos equilíbrios heterogêneos

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Exercícios adicionais

411


Seção 32.2

❱❱ Objetivo

C CAplicar o Princípio

de Le Chatelier

a equilíbrios

heterogêneos.

Deslocamento de equilíbrios

heterogêneos

No capítulo 27, discutimos o princípio que rege os deslocamentos de

equilíbrio, chamado Princípio de Le Chatelier. Vamos agora discutir sua

aplicação aos sistemas heterogêneos, continuando a usar como exemplo

a reação de obtenção de ferro metálico nas siderúrgicas.

1 Efeito da adição ou retirada

de um participante

Se aumentarmos ou diminuirmos a concentração de CO ou de CO 2 , deslocaremos

o seguinte equilíbrio pelas razões que já vimos na seção 27.1.

Fe 2 O 3 (s) 1 3 CO (g) F 2 Fe (s) 1 3 CO 2 (g)

O aumento da concentração de CO desloca para a direita

A diminuição da concentração de CO desloca para a esquerda

A diminuição da concentração de CO 2 desloca para a direita

O aumento da concentração de CO 2 desloca para a esquerda

A adição ou retirada de CO ou CO 2 altera suas concentrações, o que

provoca o deslocamento do equilíbrio.

No entanto, quando adicionamos um sólido, isso não altera sua concentração

em mol/L (lembre-se de que a concentração em mol/L de sólidos é

constante a uma temperatura fixa) e, assim, o equilíbrio não é deslocado.

Veja o esquema abaixo.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

CO 2

CO

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

Acrescentando

Fe 2 O 3

Fe 2 O 3 Fe O Fe 2 O 3 acrescentado não

perturba o equilíbrio.

(Esquema sem escala, em cores fantasiosas.)

Assim, para equilíbrios heterogêneos, podemos afirmar que:

A adição ou retirada de participante sólido não desloca um equilíbrio.

412


O “galinho do tempo”: um deslocamento de equilíbrio heterogêneo

O chamado “galinho do tempo” é uma miniatura de plástico que adquire coloração azul quando o

tempo está bom, rosa em dias chuvosos e cinza se o tempo estiver instável. Na verdade, a previsão se baseia

em um equilíbrio químico que envolve a substância que reveste o galinho, um sal azul de cobalto (II):

composto azul (sólido) 1 água (vapor) F composto rosa (sólido)

Em dias chuvosos a umidade do ar aumenta muito e o equilíbrio é deslocado para a direita, o que

deixa o galinho róseo. Em dias de tempo seco, ocorre o contrário, prevalecendo a cor azul. O cinza

aparece quando a umidade é tal que existem quantidades aproximadamente iguais dos compostos

azul e rosa.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 Efeito das variações de pressão

Como sabemos, mudanças de pressão afetam o volume de gases (figura A ). Mas tais va riações

praticamente não alteram o volume dos líquidos e sólidos (figura B ), salvo quando são variações

muito grandes, como, por exemplo, as que ocorrem em alguns processos geológicos.

A

Gás

Gás

B

Sólido

Sólido

Capítulo 32 • Aspectos conceituais dos equilíbrios heterogêneos

A O volume de gás é afetado pelo aumento de pressão.

B O volume de líquido ou sólido não é afetado consideravelmente pelo aumento de pressão.

(Esquema em cores fantasiosas; sem escala).

413


Comumente, nas análises da influência da pressão, devemos considerar apenas os gases

participantes, mas não os líquidos e sólidos. Veja o exemplo:

Fe 2 O 3 (s) 1 3 CO (g) F 2 Fe (s) 1 3 CO 2 (g)

3 volumes de gás 3 volumes de gás

Esse equilíbrio não é afetado por variações de pressão.

CO CO 2

Aumentando a pressão

O equilíbrio não foi afetado

Fe 2 O 3 Fe

(Esquema em cores fantasiosas; sem escala.)

Outro exemplo:

CaCO 3 (s) F CaO (s) 1 1 CO 2 (s)

zero volume de gás 1 volume de gás

O aumento de pressão desloca para a esquerda

A diminuição de pressão desloca para a direita

CO 2 (gastou)

CO 2

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Aumentando a pressão

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

CaCO 3

CaO

(Esquema em cores fantasiosas; sem escala.)

3 Efeito das variações de temperatura

CaCO 3 (formou) CaO (gastou)

O aumento de pressão deslocou o

equilíbrio para a esquerda.

No que diz respeito ao deslocamento por aquecimento ou resfriamento, os equilíbrios heterogêneos

se comportam exatamente como os homogê neos. O aquecimento desloca no sentido

endotérmico e o resfriamento, no exotérmico.

414


Fe 2 O 3 (s) 1 3 CO (g)

Sentido

exotérmico

@@@@@#

!@@@@@

Sentido

endotérmico

2 Fe (s) 1 3 CO 2 (g) DH° 5 224,8 kJ

O aquecimento desloca para a esquerda

O resfriamento desloca para a direita

De acordo com essa análise, seria sensato resfriar para aumentar o rendimento de ferro, pois isso

deslocaria o equilíbrio para a direita, sentido exotérmico. (Veja, no entanto, o quadro abaixo.)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Na prática, a obtenção do ferro é feita em fornos. Por quê?

A resposta está no fato de que, apesar de o rendimento aumentar com o resfriamento, a

reação é extremamente demorada a baixas temperaturas, o que inviabiliza economicamente

o processo. Por isso, há a necessidade do aquecimento: ele diminui um pouco o rendimento,

mas aumenta a rapidez.

Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), situada em

Volta Redonda, RJ.

Em siderúrgicas, como essa, o rendimento da reação

de obtenção do ferro nunca é 100%, devido ao equilíbrio

químico envolvido.

Le Chatelier e a produção de ferro

Henri Le Chatelier foi um dos primeiros químicos

a perceber que uma reação química pode atingir o

equilíbrio químico e, por causa disso, não apresentar

rendimento 100%.

Um dos casos práticos estudados por ele foi o

processo de produção do ferro. Sobre esse processo,

ele escreveu:

“É sabido que num alto-forno siderúrgico a redução

do óxido de ferro é devida ao monóxido de

carbono, de acordo com a equação:

Fe 2 O 3 (s) 1 3 CO (g) F 2 Fe (s) 1 3 CO 2 (g)

porém, o gás que sai da chaminé contém uma considerável

proporção de monóxido de carbono [...]

Como se pensava que essa reação não se completava

porque o contato entre o monóxido de carbono e

o minério de ferro era insuficientemente prolongado,

as dimensões dos fornos foram aumentadas. Na

Inglaterra foi feito um alto-forno com trinta metros

de altura. Mas a proporção de monó xido de carbono

que escapava não diminuiu, demonstrando,

portanto, por meio de uma experiência que custou

centenas de milhares de francos*, que a redução do

óxido de ferro é uma reação limitada [isto é, que

entra em equilíbrio químico]. O conhecimento das

leis do equilíbrio químico teria permitido chegar à

mesma conclusão, só que de um meio mais rápido

e muito mais econômico”.

Capítulo 32 • Aspectos conceituais dos equilíbrios heterogêneos

*

O franco era a moeda, naquela época, do país natal de Le Chatelier, a França.

415


ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCio rESoLvido

12 (Vunesp) Considerar o equilíbrio.

Fe 3 O 4 (s) 1 4 H 2 (g) F 3 Fe (s) 1 4 H 2 O (g)

a 150 °C em recipiente fechado. Representar a

expressão da constante de equilíbrio da reação.

Prever, justificando, qual será o efeito da adição

ao sistema em equilíbrio de:

a) mais H 2 (g).

b) mais Fe (s).

c) um catalisador.

16 (UFSCar-SP) As equações apresentadas a seguir representam

equilíbrios químicos estabelecidos separadamente

no interior de cilindros dotados de êmbolos

móveis. Considerando que cada cilindro terá seu

volume reduzido à metade do valor inicial, mantida

a temperatura constante, assinale a alternativa que

representa o equilíbrio afetado por essa alteração.

a) C (s) 1 O 2 (g) F CO 2 (g)

b) H 2 (g) 1 Br 2 (g) F 2 HBr (g)

c) CH 4 (g) 1 2 O 2 (g) F CO 2 (g) 1 2 H 2 O (g)

d) CaCO 3 (s) F CaO (s) 1 CO 2 (g)

e) FeO (s) 1 CO (g) F Fe (s) 1 CO 2 (g)

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

Resolução

K C 5 ______ [H 2O] 4

[H 2 ] ou K 4 P 5 ______

(P H 2 O) 4

(P H2

) 4

a) A adição de H 2 provoca aumento da [H 2 ] e, pelo

Princípio de Le Chatelier, desloca o equilíbrio

para a direita.

b) Não desloca, pois o ferro é sólido e, por isso,

não aparece explicitamente na expressão da

constante de equilíbrio.

c) Não desloca, pois o catalisador aumenta

igualmente a velocidade das reações direta e

inversa.

13 (PUC-MG) Considere o equilíbrio a seguir:

C (s) 1 2 H 2 (g) F CH 4 (g) DH 5 275 kJ ? mol 21

É CORRETO afirmar que o equilíbrio será deslocado

para a direita quando:

a) a temperatura é diminuída.

b) a pressão é diminuída.

c) um catalisador é adicionado.

d) uma quantidade de carbono é retirada.

14 (Vunesp) Dada a reação exotérmica:

2 H 2 O 2 (aq) F 2 H 2 O () 1 O 2 (g),

a alteração que favorece a formação dos produtos

é a elevação da:

a) temperatura.

b) pressão parcial de O 2 .

c) concentração de H 2 O.

d) pressão.

e) concentração de H 2 O 2 .

15 (UCG-GO) Decida se a afirmação é verdadeira ou

falsa.

O monóxido de carbono pode ser formado quando

o dióxido de carbono reage com o carbono sólido

(grafite), de acordo com a equação química seguinte.

Ao diminuir a temperatura, a formação do gás

monóxido de carbono é favorecida.

CO 2 (g) 1 C (grafite) F 2 CO (g) DH° 5 1172,5 kJ

17 (Udesc) Com relação à transformação do dióxido

de carbono em monóxido de carbono

CO 2 (g) 1 C (s) F 2 CO (g), DH 5 174 kJ/mol

é possível afirmar:

I. A expressão da constante de equilíbrio para a

[CO] 2

reação é K C 5 __________

[CO 2 ] ? [C]

II. Se ocorrer um aumento na temperatura em

que a reação acontece, haverá um aumento na

produção de monóxido de carbono.

III. O equilíbrio não é afetado, se o sistema sofrer

uma compressão.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.

b) Somente a afirmativa I é verdadeira.

c) Somente a afirmativa II é verdadeira.

d) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.

18 (UEMG) O esmalte dos dentes é constituído de um

material pouco solúvel em água e cujo componente

principal é a hidroxiapatita (Ca 5 (PO 4 ) 3 OH). Em um

processo chamado desmineralização, que ocorre

naturalmente, esse esmalte pode se dissolver, de

acordo com a equação abaixo:

Ca 5 (PO 4 ) 3 OH (s) 1 H 2 O () F

F 5 Ca 21 (aq) 1 3 PO 4 32 (aq) 1 OH 2 (aq)

Considerando que essa equação representa um

equilíbrio químico presente em nossa boca, e que

a desmineralização é representada pelo processo

direto, analise as alternativas abaixo e assinale a

que apresenta uma informação INCORRETA.

a) Um aumento da acidez na boca pode acelerar o

processo de desmineralização.

b) Uma dieta pobre em íons fosfato pode evitar a

desmineralização.

c) A desmineralização pode ser evitada por uma

dieta rica em cálcio.

d) No estado de equilíbrio, a velocidade de mineralização

é igual à velocidade de desmineralização.

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416

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Exercícios adicionais


Seção 32.3

Dissolução de gases em líquidos

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivos

C CExplicar como a

solubilidade de gás

em líquido depende

da pressão do gás

e da temperatura

do sistema.

C CPrever a variação do

pH de uma solução em

função da variação da

pressão de um gás que

participe de equilíbrio

iônico nessa solução.

❱❱ Termos e conceitos

• Lei de Henry

Algumas

importantes

regiões de pesca

marinha estão

situadas em

locais frios, onde

é relativamente

alta a

concentração

de oxigênio

dissolvido na

água.

Despejos de

água quente em

um ambiente

aquático

provocam

poluição térmica.

1 Efeito da temperatura

É difícil generalizar o comportamento da dissolução de gases em água

como função da temperatura. Podemos dizer, contudo, que em geral ocorre

uma diminuição da solubilidade do gás em água (isto é, da concentração máxima

do gás que se dissolve em água) quando a temperatura aumenta.

É particularmente importante o conhecimento de como varia a solubilidade

do gás oxigênio em água, pois esse gás, dissolvido em água, é

utilizado pelos peixes em seu processo respiratório.

Por exemplo, a 30 °C, a concentração máxima de O 2 que se dissolve em

água é cerca da metade da que se dissolve a 0 °C. Isso permite entender

por que importantes regiões de pesca marinha do mundo se situam em

locais frios. Há mais oxigênio dissolvido na água e, portanto, condições

favoráveis ao desenvolvimento dos peixes.

Em mares e rios, os despejos de água quente feitos por indústrias provocam

a chamada poluição térmica, ou seja, um aumento da temperatura

da água. Mesmo um aumento relativamente pequeno de temperatura pode

provocar grande mortalidade de peixes por causar redução da solubilidade

do oxigênio em água.

Capítulo 32 • Aspectos conceituais dos equilíbrios heterogêneos

417


2 Efeito da pressão

Verifica-se experimentalmente que a pressão parcial de um gás in fluencia diretamente a sua

solubilidade em água.

A solubilidade de um gás em um líquido (concentração máxima do gás que se dissolve no

líquido), a temperatura constante, é proporcional à pressão do gás sobre o líquido. Essa é a

chamada Lei de Henry.

O aumento da pressão do gás provocará um aumento na sua quantidade dissolvida, por exemplo,

em certa quantidade de água. Caso o gás reaja com a água, isso provocará um deslocamento

do equilíbrio da reação entre ambos. Vamos considerar os dois casos mais significativos: a

reação do dióxido de carbono (CO 2 ) e a da amônia (NH 3 ) com a água.

Refrigerantes contêm gás carbônico em solução aquosa. Nas fábricas, o CO 2 é injetado

a alta pressão, forçando sua dissolução. Imediatamente a garrafa é tampada. Na foto, linha

de engarramento de refrigerantes.

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Equilíbrio entre CO 2 e H 2 O

No sistema esquematizado abaixo, parte do dióxido de carbono (CO 2 ) presente está na

fase gasosa e parte na fase aquosa, isto é, dissolvido na água. O CO 2 dissolvido toma parte do

equilíbrio:

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

O aumento de pressão

aumenta a concentração

de CO 2 dissolvido.

O pH da solução diminui

(meio fica mais ácido).

CO 2 (aq) 1 H 2 O () F H 1 (aq) 1 HCO 2 3 (aq)

O aumento de pressão obriga uma quantidade maior de CO 2 a entrar na água. Isso desloca o

equilíbrio no sentido de formação de H 1 , aumentando a acidez do meio, ou seja, abaixando o pH.

CO 2 (g)

Aumentando a pressão

CO 2 (g)

(Esquema em cores

fantasiosas; sem escala.)

Água

Meio ácido

CO 2 (aq)

Água

Meio mais ácido

CO 2 (aq)

418


Equilíbrio entre NH 3 e H 2 O

A análise de uma situação análoga envolvendo a amônia gasosa revela que o aumento de pressão

aumenta a basicidade do meio, ou seja, aumenta o pH. O equilíbrio químico estabelecido entre a

amônia e a água é:

NH 3 (aq) 1 H 2 O () F NH 4 1 (aq) 1 OH 2 (aq)

O aumento de pressão

aumenta a concentração

de NH 3 dissolvida.

O pH da solução aumenta

(meio fica mais básico).

NH 3 (g)

Aumentando a pressão

NH 3 (g)

(Esquema em cores

fantasiosas; sem escala.)

Água

Meio básico

NH 3 (aq)

Água

Meio mais básico

NH 3 (aq)

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Textos: Refrigerantes e mergulhadores e Estalactites, estalagmites e corais

ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCio rESoLvido

19 (Fuvest-SP) Quando se borbulha o ar atmosférico,

que contém cerca de 20% do oxigênio, em um

aquá rio mantido a 20 °C, resulta uma solução que

contém certa quantidade de O 2 dissolvido. Explique

que expectativa pode-se ter acerca da concentração

de oxigênio na água do aquário em cada uma

das seguintes hipóteses:

a) aumento da temperatura da água para 40 °C;

b) aumento da concentração atmosférica de oxigênio

para 40%.

e 20

Resolução

a) O aumento da temperatura reduz a solubilidade

do O 2 em água (isto é, a concentração máxima

de O 2 que se dissolve em água) e, portanto, a

expectativa é de que a concentração de O 2 na

água do aquário diminua.

b) O aumento da pressão parcial de O 2 no ar aumenta

a sua solubilidade em água e, portanto,

a expectativa é de que a concentração de O 2 na

água do aquário aumente.

(FEI-SP) É correto afirmar com relação à solubilidade

de um gás em um líquido que:

a) a variação da temperatura não é um fator significativo.

b) a variação da pressão não é um fator significativo.

c) o líquido de molécula polar dissolve um gás de

molécula apolar.

d) a solubilidade do gás diminui com a diminuição

da temperatura.

e) um aumento de pressão causa um aumento na

solubilidade do gás.

21 (Unemat-MT) Em uma garrafa de refrigerante tem-

-se o seguinte equilíbrio:

CO 2 (g) 1 H 2 O () F H 2 CO 3 (aq)

Considerando o princípio de Le Chatelier, pode-se

AFIRMAR que ao abrir a garrafa de refrigerante:

a) a reação se desloca no sentido de CO 2 e H 2 O por

redução da pressão.

b) a reação se desloca no sentido de CO 2 e H 2 O por

aumento da pressão.

c) a reação se desloca no sentido de H 2 CO 3 por

redução da pressão.

d) a reação se desloca no sentido de H 2 CO 3 por

aumento da pressão.

e) a reação permanece em equilíbrio.

s 22 (UFMA) O pH do sangue de um ser humano, no estado

de repouso, foi medido, e o resultado foi 7,5. Nessa

situação, ocorre o seguinte equilíbrio no sangue:

CO 2 (g) 1 H 2 O () F HCO 2 3 (aq) 1 H 1 (aq)

Após ser submetido a grande esforço físico, sua

respiração tornou-se acelerada, retirando, assim,

grande quantidade de CO 2 do sangue. De acordo

com essas informações, é correto afirmar que:

a) a [H 1 ] aumenta e o pH do sangue diminui.

b) a [H 1 ] diminui e o pH do sangue aumenta.

c) a [H 1 ] diminui e o pH do sangue também diminui.

d) a [H 1 ] aumenta e o pH do sangue também

aumenta.

e) a [H 1 ] diminui e o pH do sangue não se altera.

23 (Cefet-GO) Em temperatura ambiente, o pH de um

certo refrigerante saturado com gás carbônico

quando em garrafa fechada é igual a 4. Assinale a

alternativa correta.

a) O refrigerante tem caráter básico.

b) Ao abrir a garrafa do refrigerante, ocorre escape

de gás carbônico e, portanto, o pH deve aumentar

para valores entre 4 e 7.

c) A concentração de íon OH 2 no refrigerante à

temperatura indicada é 10 24 mol ? L 21 .

d) O tal refrigerante é cerca de 10 vezes mais ácido

que uma Coca-Cola, cuja concentração de H 1 é

10 23 mol ? L 21 .

e) O gás carbônico é um óxido básico e um dos

causadores do efeito estufa.

Capítulo 32 • Aspectos conceituais dos equilíbrios heterogêneos

419


24 (Vunesp-SP) Um estudante conectou, por meio de

uma mangueira, duas garrafas de água mineral,

sendo uma com gás e outra sem. Por meio de um

peagâmetro inserido na água com gás, ele acompanhou

a variação de pH e pôde construir um gráfico

registrando a variação de pH em função do tempo.

d)

pH

pH

4,2

4,0

3,8

3,6

3,4

e)

tempo (minutos)

3,2

0

50 100 150 200 250 300

tempo (minutos)

pH

tempo (minutos)

a)

b)

pH

pH

pH

Água

com

gás

tempo (minutos)

Água

sem

gás

Com relação à garrafa não monitorada pelo peagâmetro,

pode-se concluir que o gráfico que melhor

representaria a variação de pH é:

25 (EEM-SP) Soluções aquosas de hidróxido de amônio

(NH 4 OH) podem ser adequadamente representadas

pelo equilíbrio

NH 3 (g) 1 H 2 O () F NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq)

a) A solução representada pelo equilíbrio possui

caráter ácido, básico ou neutro?

b) Explique por que uma solução de NH 4 OH (aq)

deve ser conservada em frasco fechado.

2 26 (Ufal) “Amônia” de uso doméstico para limpeza é

uma solução aquosa de NH 3 (g), de concentração

cerca de 2,0 mol/L.

Analise as proposições abaixo [julgando-as em

verdadeiras ou falsas]:

0 - Na água pura existe o equilíbrio:

H 2 O () F H 1 (aq) 1 OH 2 (aq) cuja constante

K w 5 1,0 10 214 e pH 5 7 (temperatura de

25 °C).

1 - Na dissolução de NH 3 (g) em água ocorre produção

de íons hidroxila de acordo com:

NH 3 (g) 1 H 2 O () F NH 1 4 (aq) 1 OH 2 (aq)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

c)

pH

tempo (minutos)

tempo (minutos)

2 - Nessa solução aquosa existem íons NH 1 4 (aq), íons

H 1 (aq) e íons OH 2 (aq) sendo que

[H 1 (aq)] . [OH 2 (aq)].

3 - Nessa solução pode-se conhecer a concentração

de todas as espécies iônicas presentes,

desde que se conheça, K w , produto iônico da

água.

4 - Admitindo-se conhecida a [OH 2 ] dessa solucão,

o valor do pH será obtido pelo uso das

equações:

[OH 2 (aq)] ? [H 1 (aq)] 5 K w e pH 5 2log [H 1 ]

420

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Exercícios adicionais


UNIDADE J

Capítulo

33

Solubilidade e curva

de solubilidade

M

uitos minerais apresentam baixíssi ma solubilidade

em água. Este capítulo trata de

aspectos quantitativos da solubilidade.

Neste capítulo, aplicamos conceitos

de equilíbrio químico às soluções de

compostos iônicos em água.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

33.1 Solubilidade

Solubilidade é a máxima quantidade

de soluto que pode ser dissolvida em

dada quantidade de solvente, a certa

temperatura e pressão.

Uma solução está saturada de um soluto

quando contém a maior concentração

(estável) possível desse soluto.

Uma solução supersaturada não é estável

e apresenta concentração de soluto

superior à da solução saturada.

33.2 Solubilidade e equilíbrio

químico

Solução em equilíbrio com corpo de

fundo está saturada dessa substância.

33.3 Curvas de solubilidade

Curva de solubilidade é o gráfico da

solubilidade em função da temperatura.

33.4 Solubilidade e temperatura

A variação da solubilidade com a

temperatura pode ser interpretada

segundo o Princípio de Le Chatelier.


Seção 33.1

Solubilidade

❱❱ Objetivos

C Conceituar

solubilidade.

C CInterpretar e utilizar

dados de solubilidade.

C Conceituar solução

saturada e solução

não saturada.

C Compreender que o

corpo de fundo não faz

parte da solução; é uma

outra fase.

C Conceituar solução

supersaturada.

C CExplicar como uma

solução supersaturada

pode ser obtida.

❱❱ Termos e conceitos

• solubilidade

(ou coeficiente de

solubilidade)

• solução saturada

• solução não saturada

(ou insaturada)

• corpo de fundo

(ou corpo de chão)

• solução supersaturada

• germe de cristalização

1 O conceito de solubilidade

Considere um copo contendo 100 g de água a 20 °C. Nessa amostra

vamos adicionar KC —— um sólido de aspecto semelhante ao do sal de

cozinha —— aos poucos, sempre agitando muito bem após cada adição.

Água

pura

KC

30,0 g

100 g de H 2

O

KC

dissolvido:

30,0 g

Mexendo muito

bem com um

bastão de vidro

Temperatura constante em 20 °C

KC

já dissolvido:

30,0 g

KC

dissolvido:

34,0 g

mais KC 10,0 g

KC não dissolvido:

6,0 g

Mexendo muito

bem com um

bastão de vidro

KC

já dissolvido:

34,0 g

KC

dissolvido:

34,0 g

mais KC 10,0 g

KC não dissolvido: 6,0 g

KC não dissolvido:

16,0 g

Mexendo muito

bem com um

bastão de vidro

Note que 34,0 g é o máximo de KC que podemos dissolver em 100 g de

água a 20 °C. Todo KC adicionado além desse valor não se dissolve, indo

diretamente para o fundo do copo.

Dizemos que a solubilidade do KC é de 34,0 g/100 g H 2 O a 20 °C.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Solubilidade ou coeficiente de solubilidade é o nome dado à

máxima quantidade de uma substância que conseguimos dissolver

em uma quantidade especificada de solvente, a uma dada pressão e

temperatura, formando uma solução estável.

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

Repetindo a experiência a 30 °C, percebemos que algo semelhante ocorre,

porém descobrimos que a solubilidade do KC nessa nova temperatura

é de 37,0 g do sal por 100 g de água.

Água

pura

KC 40,0 g

Temperatura constante em 30 °C

Mexendo muito bem

com bastão de vidro

KC

dissolvido:

37,0 g

100 g de H 2 O

KC não dissolvido:

3,0 g

422


Podemos repetir essa experiência a várias temperaturas, obtendo assim uma tabela de solubilidade

como a tabela 1 abaixo.

Tabela 1

Solubilidade do KC em água, a várias temperaturas

Temperatura (°C) Solubilidade (g/100 g H 2 0)

0 27,8

10 31,9

20 34,0

30 37,0

40 40,0

50 42,9

60 45,8

70 48,5

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

80 51,2

90 53,8

100 56,4

2 Solução não saturada e solução saturada

KC

dissolvido:

30,0 g

KC

dissolvido:

34,0 g

KC sólido constitui

o corpo de fundo

(ou corpo de chão)

KC

dissolvido:

34,0 g

100 g de H 2 O (20 °C) 100 g de H 2 O (20 °C) 100 g de H 2 O (20 °C)

Fonte: Elaborada a

partir de D. R. Lide

(ed.) CRC Handbook of

Chemistry and Physics.

84. ed. Boca Raton, CRC

Press, 2003.

Utilizam-se os seguintes termos para designar as soluções, dependendo da concentração

de soluto:

Solução

não saturada

(ou insaturada)

Solução

saturada

(sem corpo de fundo)

Solução

saturada

(com corpo de fundo)

A

Tem concentração

inferior à

solubilidade, nesta

temperatura.

Têm concentração igual à solubilidade, nesta temperatura.

As duas soluções da direita são idênticas.

A fase sólida não faz parte da solução,

pois solução é uma mistura homogênea.

A Uma certa

quantidade de KC é

dissolvida em água

quente para obter

solução saturada

(na presença de

corpo de chão).

B

B Ao resfriar a

solução, ocorre

formação de mais

KC sólido. Isso se

deve ao fato de a

solubilidade do KC

em água diminuir

com o resfriamento.

Capítulo 33 • Solubilidade e curva de solubilidade

423


3 Solução supersaturada

Vamos agora descrever outra experiência, que começa com 100 g de água a 40 °C. A essa

temperatura, de acordo com a tabela 1, podemos dissolver 40,0 g de KC nessa quantidade de

água, formando uma solução saturada.

Se agora resfriarmos essa solução até 20 °C, verificaremos que, durante o resfriamento, haverá

a precipitação de KC, isto é, formação de KC sólido. Isso porque, a 20 °C, 100 g de água

dissolvem apenas 34,0 g de KC.

KC

dissolvido:

40,0 g

Resfriamento

40 °C 20 °C

KC

dissolvido:

34,0 g

Solução saturada

(sem corpo de fundo)

KC não dissolvido: 6,0 g

Solução saturada

(com corpo de fundo)

No entanto, se repetirmos várias vezes esse procedimento, resfriando muito lentamente,

poderemos, com sorte, presenciar um fato interessante: conseguir chegar a 20 °C sem que haja

a precipitação. Nesse caso, a solução obtida é chamada de supersaturada.

KC

dissolvido:

40,0 g

Solução saturada

(sem corpo de fundo)

KC

dissolvido:

40,0 g

Resfriamento lento

40 °C 20 °C

Após introdução do cristal

20 °C 20 °C

KC

dissolvido:

40,0 g

Solução supersaturada

Se introduzirmos um pequeno cristal de KC sólido na solução, perceberemos que imediatamente

haverá a precipitação do KC em excesso.

Cristal de KC

KC

dissolvido:

34,0 g

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

Solução supersaturada

KC não dissolvido: 6,0 g

Solução saturada

(com corpo de fundo)

O cristal introduzido é chamado de germe de cristalização. A pre cipitação também ocorreria

se tivéssemos agitado a solução com um bastão de vidro ou batido com ele na superfície externa

do copo. Verificamos, portanto, que uma solução supersaturada não é estável, bastando uma

pequena perturbação para que ocorra a precipitação do excesso de soluto.

Assim, a tabela 1 mostra a máxima quantidade de KC que podemos dissolver em água

formando uma solução estável a uma dada temperatura. Se ultrapassarmos esse limite, estaremos

trabalhando com uma solução que não é estável, chamada de solução supersaturada.

Não se consegue fazer uma solução supersaturada por dissolução direta do soluto no

solvente. Para consegui-la, é necessário usar a estratégia que acabamos de descrever, partindo

de uma solução que esteja em outra temperatura.

424


Soluções supersaturadas na cozinha

Soluções supersaturadas não são apenas curiosidades de laboratório;

elas existem naturalmente. O mel é um exemplo, no qual o principal

soluto é a glicose. Se o mel é deixado em repouso, a glicose cristaliza.

Dizemos, não muito cientificamente, que o mel “açucarou”.

Soluções supersaturadas de sacarose (açúcar de cana)

são muito comuns na cozinha. As geleias são um exemplo.

A sacarose frequentemente cristaliza quando a geleia é

armazenada por um longo tempo.

Fonte: J. W. Hill e R. H. Petrucci. General chemistry. 1. ed.

Nova Jersey, Prentice Hall, 1996. p. 491. (Tradução dos

autores.)

O mel é, frequentemente, uma solução

supersaturada de açúcares.

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Texto: Abriu? Então supersaturou!

Seção 33.2

❱❱ Objetivo

C CEquacionar equilíbrios

entre sólido iônico e

íons na solução.

Solubilidade e equilíbrio químico

Se adicionarmos 40 g de KC a 100 g de água a 20 °C, verificaremos que,

mesmo após prolongada agitação, 6,0 g do sólido ficarão no fundo, pois a

solubilidade do KC é de 34,0 g/100 g H 2 O a essa temperatura.

KC (s) F K 1 (aq) 1 C 2 (aq)

Corpo

de fundo

Solução

saturada

K (aq)

KC (s)

C (aq)

KC dissolvido:

34,0 g

KC sólido:

6,0 g

Solução

saturada

Corpo

de fundo

Na verdade, nessa situação a dissolução não para de acontecer. No

entanto, a reação inversa está ocorrendo com a mesma velocidade com

que a direta. Isso caracteriza uma situação de equilíbrio químico. Trata-se

de um equilíbrio heterogêneo entre o corpo de fundo e a solução.

Capítulo 33 • Solubilidade e curva de solubilidade

Uma solução aquosa saturada de

KC em equilíbrio com KC sólido.

Solução em equilíbrio com corpo de fundo

é necessariamente saturada.

425


ExErcícIos EssENcIAIs

1 (Ufam) Adicionando-se soluto a um solvente,

chega-se a um ponto em que o solvente não mais

consegue dissolver o soluto. Nesse ponto a solução

torna-se:

a) supersaturada. d) saturada.

b) concentrada. e) diluída.

c) fraca.

6 (Fuvest-SP) Quatro tubos contêm 20 mL de água

cada um. Coloca-se nesses tubos dicromato de

potássio (K 2 Cr 2 O 7 ) nas seguintes quantidades:

Massa de Tubo A Tubo B Tubo C Tubo D

K 2 Cr 2 O 7 (g) 1,0 3,0 5,0 7,0

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

426

ExErCíCio rESoLvido

2 (Unifor-CE) A 30 °C a solubilidade do nitrato de

prata em água é de 3.000 g por quilograma da água.

Adi ciona-se, a 30 °C, 2.000 g desse sal a 500 g de

água, agita-se vigorosamente e depois filtra-se.

Qual a massa da solução saturada obtida?

a) 1.000 g. c) 2.000 g. e) 3.000 g.

b) 1.500 g. d) 2.500 g.

Resolução

Se em 1.000 g de água podem se dissolver 3.000 g

do sal, deduz-se que em 500 g de água podem se

dissolver 1.500 g de sal.

Grandezas: Massa

de soluto

Massa

de solvente

3.000 g 1.000 g

V x 5 1.500 g

x 500 g

Assim, a solução saturada obtida será constituída

por 500 g de solvente (água) e 1.500 g de soluto

(nitrato de prata), apresentando massa total de

2.000 g.

Alternativa c.

3 (Evangélica-GO) O coeficiente de solubilidade de

um sal é de 40 g por 100 g de água a 80 °C.

A massa em gramas desse sal, nessa temperatura,

necessária para saturar 70 g de água é:

a) 18. b) 28. c) 36. d) 40. e) 70.

4 (UFPB) Se 64 g de solução saturada de KC, após

evaporação completa da água, produziram um resíduo

sólido que pesou 24 g, a massa, em gramas,

do sal KC necessária para saturar 100 g de água,

à mesma temperatura, é:

a) 166,6 g. c) 60 g. e) 160 g.

b) 16 g. d) 6 g.

5 (Uneb-BA) A solubilidade do dicromato de potássio a

20 °C é 12,5 g por 100 mL de água. Colocando-se em

um tubo de ensaio 20 mL de água e 5 g de dicromato

de potássio a 20 °C, podemos afirmar que, após

agitação e posterior repouso, nessa temperatura:

a) coexistem solução saturada e fase sólida.

b) não coexistem solução saturada e fase sólida.

c) só existe solução saturada.

d) a solução não é saturada.

e) o dicromato de potássio não se dissolve.

A solubilidade do sal, a 20 °C, é igual a 12,5 g por

100 mL de água. Após agitação, em qual(is) tubo(s)

coexistem, nessa temperatura, solução saturada

e fase sólida?

a) em nenhum. d) apenas em B, C e D.

b) apenas em D. e) em todos.

c) apenas em C e D.

7 (UFMG) Sabe-se que o cloreto de sódio pode ser

obtido a partir da evaporação da água do mar.

Analise este quadro, em que está apresentada a

concentração de quatro sais em uma amostra de

água do mar e a respectiva solubilidade em água

a 25 °C:

Sal

Concentração/(g/L)

I II III

Solução

saturada

de NaC

Corpo de

chão de NaC

Sistemas

Solubilidade

em água/(g/L)

NaC 29,7 357

MgC 2 3,32 542

CaSO 4 1,80 2,1

NaBr 0,55 1.160

Considerando-se as informações desse quadro,

é CORRETO afirmar que, na evaporação dessa

amostra de água do mar a 25 °C, o primeiro sal a

ser precipitado é o:

a) NaBr b) CaSO 4 c) NaC d) MgC 2

8 (UFG-GO) Os sistemas, a seguir, contêm soluções

aquosas de NaC em três diferentes situações,

mantidas a temperatura constante:

Solução

diluída

de NaC

a) Indique qual(is) sistema(s) está(ão) em equilíbrio.

Justifique sua resposta.

b) O que ocorrerá, em cada sistema, se for adicionada

uma quantidade muito pequena de NaC

sólido?

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


9 (UEPB) O hidróxido de alumínio é utilizado como

medicamento para hiperacidez gástrica, gastrites

e úlceras gastroduodenais. Portanto, age como um

antiácido, reagindo com o ácido clorídrico, principal

componente do suco gástrico. Pode ser encontrado

comercialmente na forma de suspensão oral, e

sua posologia (dose recomendada) é, para adultos,

1 colher de sobremesa após as refeições.

A bula do medicamento recomenda que se deve

agitar o produto antes de consumi-lo:

a) para evitar que ocorra evaporação do hidróxido

de alumínio.

b) porque é uma suspensão, onde ocorre separação

das fases do hidróxido de alumínio com o solvente

utilizado, podendo alterar a quantidade de

matéria do hidróxido ingerida pelo paciente.

c) para permitir a formação da solução de hidróxido

de alumínio.

d) para que a suspensão se torne uma solução.

e) para que a suspensão se torne heterogênea.

10 (UFRGS-RS) Um experimento é realizado em duas

etapas.

Etapa 1: A 200 mL de água destilada contidos em

um copo são adicionadas quantidades crescentes

de NaC. Essa mistura é agitada intensa e vigorosamente,

até que se observe a precipitação de cristais

de NaC que não mais solubilizam.

Etapa 2: À mistura obtida na Etapa 1 são acrescentados

alguns cristais de KMnO 4 . Após algum

tempo, observa-se que a fase líquida adquire uma

coloração violácea característica do permanganato

de potássio.

A análise desse experimento permite concluir

que

a) a fase líquida obtida ao final da Etapa 2 é uma

solução supersaturada.

b) o NaC e o KMnO 4 devem apresentar os mesmos

valores de coeficiente de solubilidade.

c) a solubilização do KMnO 4 na Etapa 2 só foi possível

porque a solução líquida obtida na Etapa 1

estava insaturada.

d) a solução líquida obtida na Etapa 1, embora

esteja saturada de NaC, ainda mantém a possibilidade

de solubilizar KMnO 4 .

e) a fase líquida obtida ao final da Etapa 2 não

pode ser considerada uma solução, porque foram

utilizados dois solutos com propriedades

diferentes.

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Exercícios adicionais

Seção 33.3

Curvas de solubilidade

❱❱ Objetivo

C CInterpretar curvas

de solubilidade e

extrair delas dados

necessários para

cálculos químicos.

❱❱ Termos e conceitos

• curva de solubilidade

Um gráfico que relacione solubilidade e temperatura é chamado de curva

de solubilidade. Curvas de solubilidade são muito úteis para comparar a

solubilidade de vários compostos e tam bém para analisar o comportamento

da solubilidade com a variação de temperatura.

Solubilidade

(g de soluto em 100 g de H 2 O)

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

NaNO 3

CaC 2

NaC

KNO 3

KC

Pb(NO 3 ) 2

KCO 3

K 2 Cr 2 O 7

Ce 2 (SO 4 ) 3

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Temperatura (°C)

Curva de solubilidade para alguns sais em água.

Fonte: T. L. Brown et al. Chemistry; the central science. 9. ed. Nova Jersey,

Prentice Hall, 2003. p. 497.

Capítulo 33 • Solubilidade e curva de solubilidade

427


Seção 33.4

❱❱ Objetivo

C CUtilizar o Princípio

de Le Chatelier para

explicar por que a

solubilidade de um

composto iônico varia

com a temperatura.

Solubilidade e temperatura

Tabela 2

Temperatura (°C)

Comparação das solubilidades do KC e do Li 2 CO 3

a várias temperaturas

Solubilidade (g/100 g H 2 0)

KC Li 2 CO 3

0 27,8 1,56

Solubilidade aumenta

10 31,9 1,45

20 34,0 1,35

30 37,0 1,26

40 40,0 1,16

50 42,9 1,08

Solubilidade aumenta

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

Note que curvas de

solubilidade crescentes

estão associadas a

DH de dissolução positivo

e curvas decrescentes,

a DH de dissolução

negativo.

Solubilidade

Solubilidade

KC

Temperatura

Li 2 CO 3

Fonte: Elaborada a partir de D. R. Lide (ed.) CRC Handbook of Chemistry and Physics. 84. ed.

Boca Raton, CRC Press, 2003.

A tabela 2 permite concluir que o KC e o Li 2 CO 3 apresentam solubilidades

que se comportam diferentemente diante de variações de temperatura.

O fato de a solubilidade do KC aumentar com o aquecimento significa

que, ao aquecermos uma solução saturada com corpo de chão, este irá se

dissolver cada vez mais. Já no caso do Li 2 CO 3 , isso provocaria um aumento

do corpo de chão.

KC (aq)

KC (s)

Li 2 CO 3 (aq)

Li 2 CO 3 (s)

Aquecimento

Aquecimento

KC (aq)

KC (s)

Li 2 CO 3 (aq)

Li 2 CO 3 (s)

Note que, com o aquecimento,

a quantidade de KC no corpo de

chão diminuiu.

Note que, com o aquecimento,

a quantidade de Li 2 CO 3 no corpo

de chão aumentou.

Qual seria a razão do comportamento diferente entre as solubilidades

dos dois sais? A resposta reside no fato de a dissolução do KC ser

endotérmica (DH . 0) e a do Li 2 CO 3 ser exotérmica (DH , 0). Como você

deve lembrar, o aquecimento desloca o equilíbrio no sentido endotérmico.

Assim, o aquecimento favorece a solubilização do KC e desfavorece a do

Li 2 CO 3 .

endotérmico

KC (s) @@@@@#

!@@@@@ K 1 (aq) 1 C 2 (aq) DH . 0

O aquecimento desloca para a direita

O aquecimento aumenta a solubilidade do KC.

@@@@@#

Li 2 CO 3 (s) !@@@@@ 2 Li 1 (aq) 1 CO 22 3 (aq) DH , 0

endotérmico

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O aquecimento desloca para a esquerda

Temperatura

O aquecimento diminui a solubilidade do Li 2 CO 3 .

428


ExErcícIos EssENcIAIs

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErCíCio rESoLvido

11 Esta é a curva de solubilidade do KBr:

Solubilidade do KBr

(g de sal/100 g H 2 O)

Solubilidade

(g /100 g de H 2 O)

120

100

80

60

40

20

150

0 20 40 60 80 100

0 0 10 20 30 40

Li 2 SO 4

Temperatura (°C)

50 60

Temperatura (°C)

140

130

120

110

100

90

80

70

60

50

40

30

NaC

20

10

Ce 2

(SO 4

) 3

A 80 °C, 100 g de KBr é

a massa que pode se

0 10203040 50 60 70 80 90 100

dissolver em 100 g de H 2 O.

Temperatura (°C)

Considerando-se o gráfico, adicionam-se, separadamente,

40,0 g de cada um dos sais em 100 g de

água. À temperatura de 40 °C, os sais que estão

120

totalmente dissolvidos na água são:

a) KC e KNO

100

3 c) KNO 3 e NaNO 3

80

b) NaC e NaNO 3 d) Ce 2 (SO 4 ) 3 e NaC

60

40

14 (UFRN) Os pontos (1), (2) e (3) do gráfico abaixo

20

representam, respectivamente, soluções:

0 20 40 60 80 100

Temperatura (°C)

60

50

40

3

30 NaC

1

KI

20

2

10

NaC

a) A dissolução do KBr em água é endotérmica ou

exotérmica?

b) Se acrescentarmos 100 g de KBr a 100 g de água

a 20 °C, obteremos uma solução saturada com

corpo de chão. Aquecendo esse sistema lentamente,

a que temperatura o corpo de chão se

solubilizará completamente?

Resolução

a) Endotérmica, pois a curva de solubilidade é

crescente, ou seja, a solubilização do KBr em

água é favorecida pelo aquecimento.

b) A 80 °C, pois o gráfico informa que a essa temperatura

a solubilidade do sal é de 100 g de sal

para cada 100 g de água.

A 20 °C, 100 g de KBr

é maior que a massa

que pode se dissolver

em 100 g de H 2 O.

Solubilidade do KBr

(g de sal/100 g H 2 O)

Aquecimento

12 (PUC-RJ) Observe a figura abaixo, que representa a

solubilidade, em g por 100 g de H 2 O, de 3 sais inorgânicos

em determinada faixa de temperatura.

Temperatura (°C)

Assinale a afirmativa correta:

a) A solubilidade dos 3 sais aumenta com a temperatura.

b) O aumento de temperatura favorece a solubilização

do Li 2 SO 4 .

c) A solubilidade do KI é maior que as solubilidades

dos demais sais, na faixa de temperatura dada.

d) A solubilidade do NaC varia com a temperatura.

e) A solubilidade de 2 sais diminui com a temperatura.

13 (PUC-MG) Seja dado o gráfico de solubilidade de

determinadas substâncias.

Solubilidade (gramas de soluto/100 g de H 2

O)

Solubilidade (g do sal em 100 g de H 2

O)

NaNO 3

KNO 3

KC

a) saturada, não saturada e supersaturada.

b) saturada, supersaturada e não saturada.

c) não saturada, supersaturada e saturada.

d) não saturada, saturada e supersaturada.

Capítulo 33 • Solubilidade e curva de solubilidade

429


Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

15 (PUC-MG) Analise o gráfico de solubilidade em

água das substâncias denominadas A e B.

Coeficiente de solubilidade

(g de soluto/100 g de água)

50

45

40

35

30

25

20

15

10

B

A

10 20 30 40 50 60 70 80 t (°C)

Considerando-se esses dados, é INCORRETO afirmar

que:

a) a substância B é mais solúvel que a substância

A a 50 °C.

b) 30 g de A dissolvem-se completamente em 100 g

de água a 20 °C.

c) a solubilidade de A diminui com o aumento da

temperatura.

d) 15 g de B em 100 g de água formam uma solução

saturada a 10 °C.

16 (UFV-MG) A solubilidade do nitrato de potássio

(KNO 3 ), em função da temperatura, é representada

no gráfico abaixo:

Solubilidade (g/100 g de H 2

O)

250

200

150

100

50

0

0 20 40 60 80 100

Temperatura (°C)

De acordo com o gráfico, assinale a alternativa

que indica CORRETAMENTE a massa de KNO 3 , em

gramas, presente em 750 g de solução, na temperatura

de 30 °C.

a) 250. d) 100.

b) 375. e) 500.

c) 150.

Comentário dos autores:

Atente a que se refere o dado 750 g.

17 (UFMG) Numa aula no Laboratório de Química, os

alunos prepararam, sob a supervisão do professor,

duas soluções aquosas, uma de cloreto de potássio,

KC, e uma de cloreto de cálcio, CaC 2 .

Após observarem a variação da temperatura em

função do tempo, durante o preparo de cada

uma dessas soluções, os alunos elaboraram este

gráfico:

Temperatura/°C

Solubilidade

Frasco I

T ?

H 2 O KC

55

50

45

40

35

30

30

20

10

0

Frasco II

T 20 °C

H 2 O KC

CaC 2

KC

30 60 90 120

Tempo/s

Considerando-se as informações fornecidas por

esse gráfico e outros conhecimentos sobre o assunto,

é CORRETO afirmar que:

a) a dissolução do CaC 2 diminui a energia cinética

média das moléculas de água.

b) a dissolução do KC é um processo exotérmico.

c) a entalpia de dissolução do CaC 2 é maior que

zero.

d) a solubilidade do KC aumenta com o aumento

da temperatura.

18 (UFRJ) Os frascos a seguir contêm soluções saturadas

de cloreto de potássio (KC) em duas temperaturas

diferentes. Na elaboração das soluções

foram adicionados, em cada frasco, 400 mL de água

e 200 g de KC.

25

0 20 40 60 80

Temperatura (°C)

Sal depositado

O diagrama a seguir representa a solubilidade do

KC em água, em gramas de soluto/100 mL de H 2 O,

em diferentes temperaturas.

100

a) Determine a temperatura da solução do frasco I.

b) Sabendo que a temperatura do frasco II é de

20 °C, calcule a quantidade de sal (KC) depositado

no fundo do frasco.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

430

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Exercícios adicionais


UNIDADE J

Capítulo

34 Produto

de solubilidade

Previsões sobre solubilização e

precipitação de compostos iônicos de

baixa solubilidade são feitas usando o

produto de solubilidade.

34.1 O conceito de produto

de solubilidade

Produto de solubilidade (K S ) é K C para

o equilíbrio entre sólido iônico e íons na

solução saturada.

34.2 Não confunda “solubilidade” com

“produto de solubilidade”

É possível deduzir uma relação entre o K S e

a solubilidade em mol/L.

34.3 Usando o K S para decidir se uma

solução é saturada ou não

Sendo conhecidos o K S e as concentrações

em mol/L de íons em uma solução, pode-se

determinar se essa solução é saturada, não

saturada ou supersaturada.

34.4 O efeito do íon comum

na solubilidade

A solubilidade de um composto iônico é

diminuída pela presença de um íon comum.

34.5 Uma representação gráfica

para o K S

A representação gráfica do K S ajuda a

compreender a ocorrência de precipitação

ao misturar determinadas soluções.

A

água que se infiltra pelas paredes das cavernas

contém grandes quantidades de

bicarbonato de cálcio dissolvido. Ao gotejar no

interior das cavernas, a liberação de CO 2 , devido

à queda de pressão, leva à precipitação de

carbonato de cálcio e consequente formação

de estalactites e estalagmites.


Seção 34.1

❱❱ Objetivo

C CRelacionar as

concentrações de

íons na solução

saturada por meio da

expressão de K S .

❱❱ Termos e conceitos

• produto de

solubilidade (K S , K PS

ou PS)

O conceito de produto

de solubilidade

Como já vimos, há um equilíbrio químico entre o corpo de chão e uma

solução saturada. Dessa forma, podemos escrever a constante de equilíbrio,

lembrando que a concentração de um sólido não entra explicitamente na

expressão de K C :

BaSO 4 (s) F Ba 21 (aq) 1 SO 2 42 (aq) K C 5 [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ]

Sólido iônico

Solução saturada

Essa constante de equilíbrio é conhecida como produto de solubilidade

(ou constante do produto de solubilidade).

Produto de solubilidade é o nome dado à constante de equilíbrio

para um processo do tipo: sólido iônico F solução saturada

Ba 2 (aq)

SO 2 4 (aq)

BaSO 4 (s)

Solução

saturada em

equilíbrio com o

corpo de chão

Costuma-se simbolizar o produto de solubilidade por K S , K PS ou PS.

A IUPAC recomenda a representação K S .

BaSO 4 (s) F Ba 21 (aq) 1 SO 2 42 (aq) K S 5 [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ]

Outros exemplos de expressões para o produto de solubilidade:

AgC (s) F Ag 1 (aq) 1 C 2 (aq) K S 5 [Ag 1 ] ? [C 2 ]

PbC 2 (s) F Pb 21 (aq) 1 2 C 2 (aq) K S 5 [Pb 21 ] ? [C 2 ] 2

A(OH) 3 (s) F A 31 (aq) 1 3 OH 2 (aq) K S 5 [A 31 ] ? [OH 2 ] 3

Ca 3 (PO 4 ) 2 (s) F 3 Ca 21 (aq) 1 2 PO 42 3 (aq) K S 5 [Ca 21 ] 3 ? [PO 32 4 ] 2

A partir desses exemplos, perceba que, como a concentração do sólido

não entra, a expressão do K S sempre terá o aspecto de um produto de

concentrações. Daí o nome produto de solubilidade.

Na prática o produto de solubilidade só é utilizado para compostos

que possuam baixa solubilidade em água, pois, para compostos muito

solúveis, o K S não se mantém rigorosamente constante. Exemplos de

valores numéricos para K S aparecem na tabela 1, abaixo.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

Tabela 1 Alguns valores de produto de solubilidade (K s ), a 25 °C

Composto K S Composto K S

AgC 2 ? 10 210 Fe(OH) 2 5 ? 10 217

BaCO 3 3 ? 10 29 Fe(OH) 3 3 ? 10 239

BaSO 4 1 ? 10 210 Mg(OH) 2 6 ? 10 212

CaCO 3 3 ? 10 29 PbC 2 2 ? 10 25

CaSO 4 5 ? 10 25 PbSO 4 3 ? 10 28

Fonte: D. R. Lide (ed.). CRC Handbook of Chemistry and Physics. 84. ed. Boca Raton, CRC

Press, 2003.

432


Seção 34.2

Não confunda “solubilidade” com

“produto de solubilidade”

❱❱ Objetivo

C CDeduzir a relação entre

K S e S (solubilidade

em mol/L).

Vimos que “solubilidade” é o nome dado à máxima quantidade de soluto

que conseguimos dissolver numa certa quantidade de solvente, a uma dada

temperatura. Já o “produto de solubilidade” é a denominação de uma constante

de equilíbrio. São conceitos diferentes e você não deve confundi-los.

Mas será que existe alguma relação entre ambas as grandezas? Sim, e é

isso que veremos agora.

Imagine uma solução de BaSO 4 em equilíbrio com o corpo de chão. Vamos

representar por S a concentração de BaSO 4 dissolvido, expressa em

mol/L, ou seja, S é a solubilidade em mol/L. A concentração dos íons Ba 21

e SO 42 2 pode ser calculada em função de S e substituída na expressão de

K S . Assim, encontramos uma relação entre S e K S .

S mols de BaSO 4 se

encontram dissolvidos

por litro de solução

Ba 2 (aq)

SO 2 4 (aq)

BaSO 4 (s) F Ba 21 (aq) 1 SO 2 42 (aq)

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

BaSO 4 (s)

K S produto de solubilidade

S solubilidade (em mol/L)

Note que a grandeza

aqui representada por

S não se trata de uma

nova definição. Nesse

texto, S representa a

quantidade em mol de

soluto dissolvido por

litro de solução, ou seja,

é a concentração em

quantidade de matéria

(M) da solução saturada.

Poderia ter sido

simbolizada por x, y ou

qualquer outra letra; não

precisava ter sido S. Determinando

S, e sabendo

a densidade da solução,

podemos calcular o valor

da solubilidade expressa

em massa de soluto por

massa de solvente.

Início Quantidade inicial — —

Reagiu 1 S — —

Formou — 1 S 1 S

No equilíbrio “Sobra” S S

Não nos interessa saber quanto sobra, pois

sólido não entra na constante de equilíbrio.

K S 5 [Ba 21 ] ? [SO 22 4 ] 5 S ? S V K S 5 S 2

Portanto, se conhecermos a solubilidade (em mol/L), podemos calcular

o produto de solubilidade e vice-versa. Mas é necessário deixar claro que

a expressão que acabamos de deduzir não vale para todos os compostos.

Para entender, observe os seguintes exemplos e perceba que a relação

entre S e K S muda de composto para composto:

PbC, 2 (s) F Pb 21 (aq) 1 2 C, 2 (aq)

Início Quantidade inicial — —

Reagiu 1 S — —

Formou — 1 S 2 S

No equilíbrio “Sobra” S 2 S

K S 5 [Pb 21 ] ? [C, 2 ] 2 5 S ? (2 S) 2 V K S 5 4 ? S 3

A,(OH) 3 (s) F A, 31 (aq) 1 3 OH 2 (aq)

Início Quantidade inicial — —

Reagiu 1 S — —

Formou — 1 S 3 S

No equilíbrio “Sobra” S 3 S

K S 5 [A, 31 ] ? [OH 2 ] 3 5 S ? (3 S) 3 V K S 5 27 ? S 4

Capítulo 34 • Produto de solubilidade

433


ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCioS rESoLvidoS

1 A solubilidade do HgS, em água numa dada temperatura,

é 3,0 ? 10 226 mol/L. Determine o K S desse

sal nessa temperatura.

Resolução

Vamos construir a tabela para relacionar K S (produto

de solubilidade) e S (solubilidade em mol/L)

HgS (s) F Hg 21 (aq) 1 S 22 (aq)

Início

Quantidade

inicial

— —

Reagiu S — —

6 (Fuvest-SP) A determinada temperatura, a solubilidade

do sulfato de prata em água é 2,0 ? 10 22 mol/L.

O produto de solubilidade (K PS ) desse sal à mesma

temperatura é:

a) 4,0 ? 10 24 . c) 6,4 ? 10 25 . e) 8,0 ? 10 26 .

b) 8,0 ? 10 24 . d) 3,2 ? 10 25 .

7 (FEI-SP) Numa solução aquosa saturada de BaCrO 4 ,

à temperatura ambiente, a concentração dos íons

CrO 42 2 é:

Dado: K PS do BaCrO 4 5 1,0 ? 10 210

a) 1,0 ? 10 25 mol/L. d) 1,0 ? 10 5 mol/L.

b) 1,0 ? 10 210 mol/L. e) 1,0 ? 10 10 mol/L.

c) 1,0 ? 10 215 mol/L.

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

Formou — S S

No equilíbrio “Sobra” S S

K S 5 [Hg 21 ] ? [S 22 ] 5 S 2

K S 5 S 2 5 (3,0 ? 10 226 ) 2 V K S 5 9,0 ? 10 252

2 Sabendo que para o PbBr 2 o K S vale 4,0 ? 10 26 , determine

o valor da solubilidade desse sal, em mol/L.

Resolução

Início

PbBr 2 (s) F Pb 21 (aq) 1 2 Br 2 (aq)

Quantidade

inicial

— —

Reagiu 1 S — —

Formou — 1 S 2 S

No equilíbrio “Sobra” S 2 S

K S 5 [Pb 21 ] ? [Br 2 ] 2 5 S ? (2 S) 2

K S 5 4 ? S 3

S 5 d XXXXXXXXXX 4,0 ? 10 26

3 _________ 5 3 d

4

XXXXXXXXX 1,0 ? 10 26

S 5 1,0 ? 10 22 mol/L

3 Dê a expressão matemática do produto de solubilidade

para as seguintes substâncias:

a) CaF 2 d) Fe(OH) 3

b) ZnS e) A 2 (CO 3 ) 3

c) Ag 2 CrO 4

4 Estabeleça uma relação matemática entre a solubilidade

em mol/L (represente-a por S) e o produto

de solubilidade (K S ) para cada um dos seguintes

compostos:

a) CaF 2 d) Fe(OH) 3

b) ZnS e) A 2 (CO 3 ) 3

c) Ag 2 CrO 4

5 (UFG-GO) Experimentalmente, comprova-se que uma

solução saturada de fluoreto de bário, em água pura,

a 25 °C, tem concentração do íon fluoreto igual a

1,52 ? 10 22 mol/L. Qual é o produto de solubilidade

do fluoreto de bário?

8 (UFRRJ) A busca para se obter um maior tempo de

vida exige diversos cuidados. Entre eles está o de realizar

visitas periódicas a médicos, com o objetivo de

diagnosticar doenças precocemente. Entretanto, em

2003, diversas pessoas morreram intoxicadas, quando

uma indústria fabricante de produtos farmacêuticos

vendeu sulfato de bário (BaSO 4 ) contaminado com

car bonato de bário (BaCO 3 ), para uso como con tra s te

radiográfico.

a) Uma das formas de sintetizar o sulfato de bário

é através da reação entre carbonato de bário e

sulfato de cálcio (CaSO 4 ) em meio aquoso. Escreva

esta equação balanceada.

b) Sabendo que a solubilidade molar do carbonato

de bário em determinada temperatura vale

5,0 ? 10 25 mol/L, determine a constante do produto

de solubilidade (K PS ) desse composto nessa

temperatura.

9 (Mackenzie-SP) A solubilidade do hidróxido de

ferro II, a 25 °C, é aproximadamente 0,45 mg/L.

Admitindo-se que o hidróxido esteja 100% dissociado,

o valor do seu produto de solubilidade nessa

temperatura é:

Dado: Massa molar em g/mol

H 5 1, O 5 16, Fe 5 56

a) 5,0 ? 10 217 . c) 2,5 ? 10 217 . e) 5,0 ? 10 24 .

b) 5,0 ? 10 216 . d) 2,5 ? 10 216 .

10 (Vunesp-SP) O iodeto de potássio pode ser utilizado

para separar íons prata de uma solução aquosa,

pois o iodeto de prata formado é muito pouco solúvel.

Este sal pode ser utilizado para bombardear

nuvens em épocas de seca e, assim, induzir chuvas.

Suponha que o responsável por um laboratório

receba uma encomenda de iodeto de prata e utilize

soluções concentradas de nitrato de prata e de

iodeto de potássio, a 25 °C, como reagentes para

preparar o produto. Após o surgimento do precipitado

de interesse, qual deve ser a concentração de

íons prata na solução resultante? Considere K S do

AgI 5 8,1 ? 10 217 .

Comentário dos autores:

Admita que os reagentes foram misturados na

proporção molar de 1 : 1.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

434


11 (UFRN) Durante uma atividade de laboratório, Ana

recebeu três frascos (I, II e III), cada qual contendo

uma substância sólida não identificada. O professor

informou que os frascos continham Mg(OH) 2 ,

Zn(OH) 2 e Ca(OH) 2 , cujas constantes de solubilidade,

a 25 °C, eram:

Mg(OH) 2 K PS 5 5,61 ? 10 212

Ca(OH) 2 K PS 5 5,02 ? 10 26

Zn(OH) 2 K PS 5 3,00 ? 10 217

Para identificar tais substâncias, Ana realizou o

seguinte procedimento: inicialmente, usando água

destilada, preparou soluções saturadas das substâncias

I, II e III. Em seguida, mediu a condutividade

elétrica (a 25 °C) de cada solução, verificando que

os resultados obtidos satisfaziam à seguinte relação:

s(I) . s(II) . s(III). Concluindo o experimento,

Ana identificou corretamente as substâncias dos

frascos I, II e III, respectivamente, como:

a) Ca(OH) 2 , Zn(OH) 2 e Mg(OH) 2

b) Ca(OH) 2 , Mg(OH) 2 e Zn(OH) 2

c) Zn(OH) 2 , Ca(OH) 2 e Mg(OH) 2

d) Mg(OH) 2 , Ca(OH) 2 e Zn(OH) 2

12 (Fuvest-SP) Preparam-se duas soluções saturadas,

uma de oxalato de prata (Ag 2 C 2 O 4 ) e outra

de tiocianato de prata (AgSCN). Esses dois sais

têm, aproximadamente, o mesmo produto de

solubilidade (da ordem de 10 212 ). Na primeira, a

concentração de íons prata é [Ag 1 ] 1 e, na segunda,

[Ag 1 ] 2 ; as concentrações de oxalato e tiocianato

são, respectivamente, [C 2 O 2 42 ] e [SCN 2 ]. Nesse caso,

é correto afirmar que:

a) [Ag 1 ] 1 5 [Ag 1 ] 2 e [C 2 O 2 42 ] , [SCN 2 ]

b) [Ag 1 ] 1 . [Ag 1 ] 2 e [C 2 O 2 42 ] . [SCN 2 ]

c) [Ag 1 ] 1 . [Ag 1 ] 2 e [C 2 O 2 42 ] 5 [SCN 2 ]

d) [Ag 1 ] 1 , [Ag 1 ] 2 e [C 2 O 2 42 ] , [SCN 2 ]

e) [Ag 1 ] 1 5 [Ag 1 ] 2 e [C 2 O 2 42 ] . [SCN 2 ]

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Exercícios adicionais

Seção 34.3

❱❱ Objetivo

C CUtilizar KS para

determinar se uma

solução é saturada,

não saturada ou

supersaturada.

Usando o K S para decidir se uma

solução é saturada ou não

Vamos mostrar agora, de um modo semelhante ao que fizemos na

página 336, que o fato de conhecermos o valor do K S nos permite decidir

se uma solução é não saturada, saturada ou supersaturada.

BaSO 4 (s) F Ba 21 (aq) 1 SO 2 42 (aq) K S 5 1 ? 10 210 5 [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ]

Considere as três soluções de BaSO 4 , para as quais conhecemos os

valores das concentrações dos íons bário e sulfato.

[Ba [Ba 2 2 ][Ba ] 2 10 10 ] 6 6 10 mol/L

6 mol/L

[SO 2 4 2 4 [SO ] ] 2 4 10 10 ] 6 6 10 mol/L

6 mol/L

[Ba [Ba 2 2 ][Ba ] 2 10 10 ] 5 5 10 mol/L

5 mol/L

[SO 2 4 2 4 [SO ] ] 2 4 10 10 ] 5 5 10 mol/L

5 mol/L

[Ba [Ba 2 2 ][Ba ] 2 10 10 ] 4 4 10 mol/L

4 mol/L

[SO 2 4 2 4 [SO ] ] 2 4 10 10 ] 4 4 10 mol/L

4 mol/L

[Ba 21 ] ? [SO 22 4 ] 5 10 26 ? 10 26

[Ba 21 ] ? [SO 22 4 ] 5 10 25 ? 10 25

[Ba 21 ] ? [SO 22 4 ] 5 10 24 ? 10 24

[Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] 5 10 212 , K S

Solução não saturada

[Ba 21 ] ? [SO 42 2 ] 5 10 210 5 K S

Solução saturada

Resumindo, para uma solução aquosa de BaSO 4 :

[Ba 21 ] ? [SO 42 2 ] 5 10 28 . K S

Solução supersaturada

Se [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] , K S V solução não saturada

Se [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] 5 K S V solução saturada

Se [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] . K S V solução supersaturada

(neste último caso, é possível

haver precipitação do excesso

de soluto dissolvido)

Capítulo 34 • Produto de solubilidade

Ao misturar BaC 2 (aq) 0,1 mol/L e Na 2 SO 4 (aq) 0,1 mol/L, o produto [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ]

ultrapassa o K S do BaSO 4 e ocorre precipitação desse sal.

435


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

ExErCíCio rESoLvido

13 Em uma solução de 0,01 mol/L

de cloreto de sódio (NaC) é

dissolvido nitrato de prata

(AgNO 3 ), lenta e continuamente,

até que se inicie a

precipitação de cloreto de

prata (AgC). Sabendo que o

produto de solubilidade do

AgC vale 2 ? 10 210 , determine

a concentração de íons prata

(Ag 1 ) necessária para que se

inicie a precipitação.

Resolução

A precipitação começará quando o produto

[Ag 1 ] ? [C 2 ] igualar o valor de K S .

No início da precipitação, temos:

[Ag 1 ] ? [C 2 ] 5 2 ? 10 210

Proveniente do

AgNO 3

[Ag 1 ] 5 ________ 2 ? 10210

[C 2 ]

5 ________ 2 ? 10210

10 22

[Ag 1 ] 5 2 ? 10 28 mol/L

Proveniente do

NaC

Precipitação de AgC.

14 Em uma solução de 0,01 mol/L de BaC 2 é dissolvido

Na 2 SO 4 , lenta e continuamente, até que se inicie

a precipitação de BaSO 4 (K S 5 1,0 ? 10 210 ). Qual é a

concentração de íons sulfato (SO 2 42 ) no momento

em que se inicia a precipitação?

15 Em uma solução de 0,002 mol/L de Pb(NO 3 ) 2

é dissolvido

NaC, lenta e continuamente, até que se

inicie a precipitação de PbC 2 (K S 5 2 ? 10 25 ). Qual é

a concentração de íons cloreto (C 2 ) no momento

em que se inicia a precipitação?

16 (USC-BA)

Substância

Constante de solubilidade

(K S ) a 25 °C

AgC 1,56 ? 10 210

K S

PbC 2 2,56 ? 10 24

MgCO 3 4,00 ? 10 25

ZnS 1,20 ? 10 223

Com base nas informações da tabela, nos conhecimentos

sobre solubilidade e equilíbrio de solubilidade,

pode-se afirmar:

a) O sulfeto de zinco é a substância mais solúvel

em água.

b) Para o PbC 2 , K S 5 [Pb 21 ][2 C 2 ].

c) A solubilidade do MgCO 3 é 2,00 ? 10 25 mol/L.

d) A solubilidade independe da temperatura.

e) Ao se fazer passar uma corrente de gás clorídrico

em uma solução saturada de AgC, haverá

precipitação de AgC.

Comentário dos autores:

O “gás clorídrico” é o gás cloreto de hidrogênio,

HC, que, dissolvido em água, é denominado

ácido clorídrico.

17 (UFF-RJ) Identifique a opção que apresenta o pH

no qual o Mg(OH) 2 começará a precipitar, a partir

de uma solução de Mg(NO 3 ) 2 0,100 M, após adição de

NaOH:

(Dado: K PS Mg(OH) 2 5 1,0 ? 10 211 .)

a) 4,0. c) 7,0. e) 12,0.

b) 5,0. d) 9,0.

18 (UFBA) Decida se a afirmação é verdadeira ou falsa.

Um litro de água considerada rica em carbonato

de cálcio, CaCO 3 , K S 5 5,0 ? 10 29 (mol/L) 2 , a 25 °C,

apresenta concentração de íons carbonato superior

a 5,0 ? 10 24 mol/L, na mesma temperatura.

19 (UFRRJ) Considere uma solução contendo os

cátions A 1 , B 1 e C 1 , todos com concentração

0,1 mol ? L 21 . A esta solução gotejou-se hidróxido

de sódio (NaOH).

Dado:

K PS AOH 5 10 28 ; K PS BOH 5 10 212 e

K PS COH 5 10 216

a) Determine a ordem de precipitação dos hi -

dróxi dos.

b) Calcule a concentração de hidroxila (OH 2 ) necessária

para cada hidróxido precipitar.

20 (UEG-GO) Considere uma solução contendo

1,0 mol ? L 21 dos íons C 2 e Br 2 e não contendo

íons Ag 1 . Nessa solução dissolveram-se cristais de

AgNO 3 . Considere que o volume da solução permaneceu

constante durante a adição do sal de prata

e, nesse caso, de posse dos valores dos produtos de

solubilidade dos sais de prata que se formam nesse

processo, responda:

Sal de prata

K PS

AgC 1,6 ? 10 210

AgBr 7,7 ? 10 213

a) Qual sal se precipitará primeiro? Explique.

b) Qual a concentração mínima de Ag 1 necessária

para iniciar a precipitação do sal do composto

identificado no item a.

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436

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Exercícios adicionais


Seção 34.4

O efeito do íon comum na solubilidade

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivo

C CEstimar a solubilidade

na presença de íon

comum.

Já vimos como calcular a solubilidade de um composto na água pura se conhecermos

seu K S . Assim, por exemplo, para o BaSO 4 , K S 5 1,0 ? 10 210 temos:

BaSO 4 (s) F Ba 21 (aq) 1 SO 2 42 (aq)

Início Quantidade inicial — —

Reagiu S — —

Formou — S S

No equilíbrio “Sobra” S S

K S 5 S 2 V S 5 d XXX K S

V

V

S 5 d XXXXXXXXXX 1,0 ? 10 210 V S 5 1,0 ? 10 25 mol/L

Vamos agora calcular a solubilidade do BaSO 4 numa solução 10 22 mol/L

de Na 2 SO 4 , um composto muito solúvel em água ( 1,4 mol/L a 20 °C).

A diferença é que no início já temos íons SO 2 42 presentes na solução, provenientes

do Na 2 SO 4 .

Inicialmente presente

na solução

BaSO 4 (s) F Ba 21 (aq) 1 SO 2 42 (aq)

Início Quantidade inicial — 10 22

Reagiu S — —

Formou — S S

No equilíbrio “Sobra” S S 1 10 22

K S 5 [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] V K S 5 S ? (S 1 10 22 )

K S 5 S ? 10 22 1,0 ? 10210

V S 5

__________

S 5 1,0 ? 10 28 mol/L

10 22

10 22

A presença adicional de

SO 2 42 desloca o equilíbrio

para a esquerda. Assim,

devemos esperar que a

solubilidade seja ainda

menor que em água pura

e, portanto, S é desprezível

se comparado a 10 22 .

Assim, (S 1 10 22 ) 10 22 .

Comparando os dois resultados, podemos concluir que a solubilidade

do BaSO 4 em água pura (S 5 1,0 ? 10 25 mol/L) é mil vezes maior do que em

uma solução contendo 10 22 mol/L de íons SO 2 42 (S 5 1,0 ? 10 28 mol/L).

Podemos dissolver até Podemos dissolver até

1,0 10 5 mol/L de BaSO 4 1,0 10 8 mol/L de BaSO 4

Aqui a solubilidade

é mil vezes maior

Água pura

Solução

0,01 mol/L

de Na 2 SO 4

O fato de já existir na solução um íon comum ao BaSO 4 (no caso o SO 2 42 )

fez com que sua so lubilidade fosse muito diminuída. A isso damos o nome

de efeito do íon comum sobre a solubilidade.

A presença de um íon comum diminui a solubilidade de um composto

iônico em água.

Capítulo 34 • Produto de solubilidade

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Texto: Como se forma a casca do ovo

437


Seção 34.5

❱❱ Objetivo

C CEsboçar e interpretar

um gráfico de [cátion]

em função de [ânion]

para soluções

saturadas.

Uma representação gráfica para o K S

[Ba 2 ]

Para o BaSO 4 a expressão do K S é:

[Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] 5 K S V [Ba 21 ] 5

K S _______

[SO 2 42 ]

Lembrando que K S é uma constante, podemos representar num gráfico

a [Ba 21 ] em função da [SO 2 42 ], como mostrado abaixo.

Soluções supersaturadas

[SO 2 4 ]

Soluções não saturadas

[Ba 2 ] [SO 2 4 ] K S

[SO 2 4 ]

[Ba 2 ]

I

Ba 2

[Ba 2 ]

C

2

SO 4

H

C H

BaC 2 (aq)

Mistura

H 2 SO 4 (aq)

F

Vai precipitar BaSO 4 ???

Ba 2 (aq) SO 2 4 (aq) # BaSO 4 (aq)

[SO 2 4 ]

[Ba 2 ] [SO 2 4 ] K S

Precipitação

Os pontos pertencentes à curva são aqueles

para os quais [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] 5 K S , representando

soluções saturadas. Os pontos acima da curva

representam as soluções supersaturadas

([Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] . K S ), e os pontos abaixo dela, as

soluções não saturadas ([Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] , K S ).

Essa representação gráfica é também bastante útil para entendermos

por que ao se misturarem duas soluções pode ocorrer precipitação (formação

de um sólido). Como exemplo considere a mistura de uma solução

de BaC, 2 e outra de H 2 SO 4 . Será que haverá precipitação de BaSO 4 ?

Para responder, é necessário calcular os valores de [Ba 21 ] e [SO 2 42 ] logo

após a mistura das soluções. Se o produto [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] for maior que o

K S , haverá a precipitação.

Neste gráfico, o ponto I

(inicial) representa uma solução

(momentaneamente supersaturada)

obtida ao misturar uma solução

contendo Ba 21 e outra contendo SO 2 42 .

A seta corresponde à modificação das

concentrações desses íons na solução,

durante a precipitação. Uma vez que,

ao precipitar BaSO 4 , cada íon Ba 21 se

combina com um íon SO 2 42 , as variações

D[Ba 21 ] e D[SO 2 42 ] são iguais. O ponto

F representa a situação final (solução

saturada com corpo de fundo).

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

A B C

Unidade J • Equilíbrios heterogêneos

438

A O sulfato de bário é um sal pouco solúvel em

água (K S 5 1 ? 10 210 ). Ele é facilmente precipitável

misturando soluções contendo íons Ba 21 e SO 2 42 ,

em concentrações tais que, após a mistura, o

produto [Ba 21 ] ? [SO 2 42 ] ultrapasse 1 ? 10 210 .

B O BaSO 4 é usado como contraste em radiografias

do intestino, pois absorve os raios X melhor do

que os tecidos ao redor. (Colorido artificial.)

C A barita é um mineral constituído por sulfato de bário.


ExErcícIos EssENcIAIs

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErCíCio rESoLvido

21 Sabendo que o produto de solubilidade (K S ) do AgC

vale 2,0 ? 10 210 , a 25 °C, calcule a solubilidade do

AgC em:

a) água pura, a 25 °C.

b) uma solução contendo 0,1 mol/L de íons Ag 1 , a

25 °C.

Resolução

a) AgC F Ag 1 1 C 2

Início Quantidade inicial — —

Reagiu S — —

Formou — S S

No equilíbrio “Sobra” S S

K S 5 [Ag 1 ] ? [C 2 ] 5 S ? S 5 S 2

S 5 d XXX K S 5 d XXXXXXXXXX 2,0 ? 10 210 V S 5 1,4 ? 10 25 mol/L

b) AgC F Ag 1 1 C 2

Início Quantidade inicial 10 21 —

Reagiu S — —

Formou — S S

No equilíbrio “Sobra” S 1 10 21 S

K S 5 [Ag 1 ] ? [C 2 ] 5 (S 1 10 21 ) ? S

Como a solubilidade em água pura é bem menor

que 10 21 mol/L, e será menor ainda na presença

do íon comum Ag 1 , podemos afirmar que

(S 1 10 21 ) é, dentro de uma aproximação muitíssimo

aceitável, igual a 10 21 . Assim:

K S 5 10 21 ? S

S 5 _____ K S

5 __________ 2,0 ? 10210

21

10 10 V S 5 2,0 ? 21 1029 mol/L

22 (PUC-RJ) O produto de solubilidade do AgC é

1,8 ? 10 210 a 298 K. Identifique a opção que indica a

concentração de íons Ag 1 , que se obtém no equilíbrio,

quando se adiciona um excesso de AgC, em

uma solução 0,1 mol/L de NaC.

a) 3,6 ? 10 210 mol/L. d) 10 25 mol/L.

b) 1,8 ? 10 29 mol/L. e) 10 21 mol/L.

c) 1,8 ? 10 25 mol/L.

23 (PUC-SP) O produto de solubilidade (K PS ) do CaF 2 (s)

é igual a 4,0 ? 10 211 . A solubilidade do CaF 2 (s) em

água pura é igual a 2,15 ? 10 24 mol/L. A solubilidade

do CaF 2 (s) em uma solução de NaF 1 mol/L será:

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Exercícios adicionais

a) maior que 2,15 ? 10 24 mol/L, devido ao efeito do

íon comum.

b) menor que 2,15 ? 10 24 mol/L, devido à precipitação

do NaF.

c) menor que 2,15 ? 10 24 mol/L, devido ao efeito do

íon comum.

d) exatamente igual a 2,15 ? 10 24 mol/L, pois K PS é

constante.

e) maior que 2,15 ? 10 24 mol/L, devido ao princípio

de Le Chatelier.

24 (Cefet-CE) O produto de solubilidade (K PS ) do oxalato

de cálcio (CaC 2 O 4 ) à temperatura ambiente é da

ordem de 1,3 ? 10 29 . A solubilidade molar deste sal,

em uma solução de 0,1 mol/L de oxalato de potássio

(K 2 C 2 O 4 ), é:

a) 1,3 ? 10 29 mol/L. d) 3,6 ? 10 28 mol/L.

b) 3,6 ? 10 25 mol/L. e) 1,3 ? 10 27 mol/L.

c) 1,3 ? 10 28 mol/L.

25 (Cefet-PB) O que se pode observar ao se adicionar

KC (cloreto de potássio) sólido em uma solução

saturada de cloreto de prata (AgC)?

a) Aumento do produto de solubilidade do AgC.

b) Aumento de solubilidade do AgC.

c) Diminuição da solubilidade do AgC.

d) Diminuição do produto de solubilidade do AgC.

e) A solubilidade do AgC permanece inalterada.

26 (UFF-RJ) Tanto o filme quanto o papel fotográfico

possuem um revestimento denominado emulsão

sobre base suporte que é sensível à luz. A emulsão

consiste em uma gelatina contendo um ou mais

haletos de prata (AgC, AgBr e AgI). A preparação

de emulsões fotográficas envolve a precipitação dos

haletos de prata e o processo químico é bastante

simples: Uma solução de AgNO 3 é adicionada lentamente

a uma solução que contém KBr (talvez com

pequena porcentagem de KI) e pequena quantidade

de gelatina. A reação que se processa é:

Ag 1 (aq) 1 Br 2 (aq) F AgBr (s)

Com base na reação e considerando o K PS do AgBr

igual a 5,0 ? 10 213 a 25 °C, pode-se afirmar que:

a) a solubilidade em g ? L 21 é exatamente a raiz

cúbica do K PS .

b) na presença de KBr a solubilidade do AgBr

diminui.

c) quando o equilíbrio é alcançado, a [Ag 1 ] é duas

vezes maior do que a de [Br 2 ].

d) a [Br 2 ] no equilíbrio é 2,0 ? 10 26 mol ? L 21 .

e) a adição de AgNO 3 faz deslocar o equilíbrio para a

esquerda.

Capítulo 34 • Produto de solubilidade

439


EstAbElEçA coNExõEs

mApA coNcEItUAl DA UNIDADE J

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como

podem ser completados os locais em que aparecem os números.

Equilíbrio

químico

com participantes em

mais de uma fase é um

pode sofrer

1 2

pode ter

pode ter

de

acordo

com o

Expressão

matemática da

constante de

equilíbrio em função

das concentrações

(K C )

na qual

Não figuram

explicitamente

sólido e solvente

Expressão

matemática da

constante de

equilíbrio em função

das pressões

(K P )

na qual

Só figuram

substâncias

em fase gasosa

Solução saturada

(na presença de

corpo de fundo)

cuja fase

aquosa é

por exemplo

Equilíbrio de

sólido iônico

com seus íons em

solução aquosa

cuja constante

de equilíbrio

(K C ) é chamada

após filtração,

o filtrado é

Solução saturada

(na ausência de

corpo de fundo)

Princípio de

Le Chatelier

3

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

sua concentração

é denominada

4

seu gráfico em função

da temperatura é chamado

Solubilidade

(ou coeficiente

de solubilidade)

Unidade G J •• Equilíbrios Substâncias heterogêneos

inorgânicas

pode ser

Função

crescente da

temperatura

caso o

composto tenha

Dissolução

endotérmica

Função

decrescente da

temperatura

Dissolução

exotérmica

caso o

composto tenha

se a concentração

for maior

que ela, temos

Solução

supersaturada

na qual

pode haver

Precipitação do

excesso de soluto

dissolvido

se a concentração

for menor

que ela, temos

5

permite fazer

previsões sobre

Efeito do

íon comum sobre

a solubilidade

440


rEvIsE, rElAcIoNE E rEsolvA

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFF-RJ) Uma solução é 0,0040 M em Mn 21 e 0,0040 M em Pb 21 . Sabendo-se que essa solução

apresenta uma concentração protônica igual a 0,10 M e que a mesma foi saturada com H 2 S

0,10 M, pede-se informar por meio de cálculos:

a) o sulfeto metálico que precipita em primeiro lugar;

b) o valor da [H 3 O 1 ] para que o segundo composto comece a precipitar.

Dados:

K PS (MnS) 5 8,0 10 214 ;

K PS (PbS) 5 8,0 10 228 ;

H 2 S (K a1 5 8,0 10 28 ; K a2 5 1,0 10 214 ).

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1

Sugestão de encaminhamento

Revise o equilíbrio heterogêneo que existe entre um sólido iônico e sua solução saturada

e os conceitos de solubilidade e de produto de solubilidade. Reveja exemplos da aplicação

desse último conceito na resolução de problemas envolvendo solubilidade de sais em água

ou sua precipitação ao misturar determinadas soluções.

2

Como o H 2 S é um diácido, ele se ioniza em duas etapas. Equacione essas etapas e escreva a

expressão da constante de equilíbrio de cada uma (K a1 e K a2 ). Multiplique ambas as expressões

matemáticas, membro a membro, e você obterá uma relação entre K a1 , K a2 , [H 1 ], [S 22 ] e [H 2 S].

Essa expressão será usada na resolução de ambos os itens.

3

Substitua, na expressão obtida, os valores de K a1 , K a2 , [H 1 ] e [H 2 S] para determinar a [S 22 ]

existente na solução.

4

Calcule o valor de [Mn 21 ] ? [S 22 ] e de [Pb 21 ] ? [S 22 ] nessa solução. Compare cada resultado com

o valor do produto de solubilidade do respectivo sal. Qual dos sais precipita e qual permanece

em solução. Responda ao item a.

5

Escreva a expressão do produto de solubilidade do sal que não precipitou ainda. Substitua

nela o valor do K PS e da concentração do cátion, para determinar qual a [S 22 ] a partir da qual

começaria a precipitação desse sal.

6

Agora só falta calcular a [H 3 O 1 ] (ou seja, a [H 1 ]) necessária para obter essa [S 22 ]. Substitua

esse valor de [S 22 ], bem como K a1 , K a2 e [H 2 S], na expressão obtida no item 2 e calcule a [H 1 ]

a partir da qual começaria a precipitar o segundo sal. Isso responde ao item b.

Capítulo 21 • Ácidos e bases

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Atividade de revisão

441


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Unidade J

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Equilíbrio heterogêneo

2 – Deslocamento

3 – Produto de solubilidade (K S , K PS , PS)

4 – Curva de solubilidade

5 – Solução não saturada (insaturada)

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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais

dos equilíbrios heterogêneos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Refrigerantes e mergulhadores

charles d. winters/pr-latinstock

corel/latinstock

Quanto menor a pressão parcial do

CO 2 sobre o líquido, menor a tendência

de esse composto permanecer

dissolvido.

O dióxido de carbono (CO 2 ) transportado pelo sangue humano toma parte

do seguinte equilíbrio:

CO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F H 1 (aq) 1 HCO 3 2 (aq)

Nos tecidos do organismo, onde há produção de CO 2 graças à respiração

das células, a [CO 2 ] é alta e o equilíbrio é deslocado para a direita. Quando

o sangue passa pelos pulmões, o CO 2 é eliminado pela expiração e, como

consequência, o equilíbrio é deslocado para a esquerda.

Ao encher rapidamente alguns balões de borracha, você certamente percebeu

como é fácil ficar um pouco “atordoado”. Ao enchê-los, está se eliminando

muito rapidamente CO 2 da corrente sanguínea. O deslocamento do equilíbrio

para a esquerda reduz a [H 1 ], afetando o pH do sangue. Pequeninas variações

de pH do sangue são suficientes para provocar tonturas e até mesmo desmaios.

(O pH do sangue humano permanece tipicamente na faixa de 7,3 a 7,5.)

O CO 2 é apenas um dos gases dissolvidos no nosso sangue. Há também O 2 ,

N 2 e outros em menor quantidade. A pressão do ar influencia a solubilidade

desses gases no sangue humano. Lembre-se da Lei de Henry: quanto maior

a pressão de um gás sobre um líquido, maior é a quantidade do gás que se

dissolve no líquido.

Quando um mergulhador desce a grandes profundidades carregando

cilindros de ar comprimido, a alta pressão desse gás faz com que seu sangue

passe a conter mais ar dissolvido do que conteria se estivesse na superfície.

Se o mergulhador voltar à superfície muito rapidamente, a brusca redução

de pressão diminui a solubilidade dos gases e isso faz com que sejam expulsos

do sangue. Há a formação de bolhas nas veias e artérias, impedindo o fluxo

de sangue e provocando dores nas juntas e nos músculos, surdez, paralisia e

até mesmo a morte.

Essa situação pode ser comparada à de

uma garrafa fechada de refrigerante. Nela,

o gás se encontra dissolvido sob ação da alta

pressão. Ao abrirmos a garrafa, provocamos

uma súbita redução da pressão e, em consequência,

diminui a solubilidade do gás. Repentinamente

há formação de bolhas, dispersas

por todo o líquido.

Para mergulhos muito profundos, o ar

comprimido é substituído por uma mistura

de oxigênio e hélio, pois o hélio é menos solúvel

no sangue do que o nitrogênio, atenuando

um pouco o problema.

A Lei de Henry tem muito a ver com mergulhos em

profundidade e com embalagens de refrigerantes

sendo abertas.


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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais dos equilíbrios

heterogêneos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

Estalactites, estalagmites e corais

2 1 Alternativa D.

2 O CO 2 se dissolve na água:

CO 2 (g) F CO 2 (aq)

A seguir, ele reage com a água, deixando o meio ácido:

CO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F H 1 (aq) 1 HCO 2 3 (aq)

Os íons H 1 atacam o CaCO 3 dos recifes de coral:

CaCO 3 (s) 1 H 1 (aq) F Ca 21 (aq) 1 HCO 2 3 (aq)

Essas últimas duas equações poderiam ser somadas e, assim, apresentadas

conjuntamente do seguinte modo:

CaCO 3 (s) 1 CO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F Ca 21 (aq) 1 2 HCO 2 3 (aq)

3 Alternativa D.

4 Alternativa A.

5 a) certo

b) errado

c) certo

6 a) A solubilização do carbonato de cálcio no sistema 1 envolve apenas

o primeiro equilíbrio mencionado ou enunciado. No sistema 2,

contudo, ocorre também um segundo mecanismo de solubilização.

Nesse sistema existe CO 2 gasoso, que se dissolve em água,

de acordo com o segundo equilíbrio. E o CO 2 aquoso, juntamente

com a água, promove a solubilização do carbonato de cálcio por

meio do terceiro equilíbrio, no qual o sólido passa para a solução

na forma de íons cálcio e íons bicarbonato.

b) De acordo com o Princípio de Le Chatelier, o resfriamento desloca

o segundo equilíbrio para a direita (sentido exotérmico), o

que aumenta a concentração de CO 2 aquoso. Esse aumento de

concentração promove o deslocamento do terceiro equilíbrio para

a direita, aumentando a quantidade de CaCO 3 que passa para a

solução.

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Parte III

Unidade J

Capítulo 34 Produto de solubilidade

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

2 1 a) Se as galinhas começarem a respirar ofegantemente, haverá maior

liberação de CO 2 e, portanto, o equilíbrio representado pela equação

I se deslocará para a esquerda.

b) O aumento da quantidade de CO 2 provocará o deslocamento do

primeiro equilíbrio para a direita, ou seja, produção de CO 22 3 . O aumento

da [CO 22 3 ] provoca, no equilíbrio representado pela equação

II, formação de maior quantidade de CaCO 3 (deslocamento para a

direita), que é o principal componente da casca do ovo. Portanto,

se fornecermos água com gás para as galinhas, durante o verão,

os ovos produzidos terão casca mais grossa.

2 Alternativa C.

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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais dos

equilíbrios heterogêneos

Seção 1.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (F. C. Chagas-BA) À temperatura de 600 K,

cloreto de amônio (NH 4 C,) decompõe-se em

amônia e cloreto de hidrogênio, de acordo com

a equação

NH 4 C, (sólido) F NH 3 (gás) 1 HC, (gás)

Qual o valor numérico da constante (K P ) desse

equilíbrio, sabendo que nessa temperatura a

pressão da mistura gasosa é de 1,0 atm?

a) 2,0. b) 1,0. c) 0,50. d) 0,25. e) 0,125.

A resposta CORRETA é:

a) 1,17 3 10 26 c) 8,0 e) 1,17 3 10 24

b) 512 d) 4,0

Comentário dos autores:

Atenção às unidades das grandezas fornecidas.

Exercício resolvido

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Comentário dos autores:

Lembre-se de que, numa mistura gasosa, a soma

das pressões parciais é igual à pressão total.

2 (Vunesp) Bicarbonato de sódio sólido é usado

como fer mento químico porque se decompõe

termicamente, formando gás carbônico, de

acordo com a reação representada pela equação

química:

2 NaHCO 3 (s) F Na 2 CO 3 (s) 1 CO 2 (g) 1 H 2 O (g)

a) Represente a expressão matemática para a

constante de equilíbrio expressa em termos

de concentração (K C ).

b) A constante de equilíbrio, expressa em termos

de pressões parciais (K P ), é igual a 0,25

à temperatura de 125 °C, quando as pressões

são medidas em atmosferas. Calcule as pressões

parciais de CO 2 e H 2 O, quando o equilíbrio

for estabelecido nessa temperatura.

3 (ITA-SP) Carbamato de amônio sólido

(NH 2 COONH 4 ) decompõe-se em amônia e dióxido

de carbono, ambos gasosos. Considere que

uma amostra de carbamato de amônio sólido

esteja em equilíbrio químico com CO 2 (g) e

NH 3 (g) na temperatura de 50 ºC, em recipiente

fechado e volume constante. Assinale a opção

CORRETA que apresenta a constante de equilíbrio

em função da pressão total P, no interior

do sistema.

a) 3 P c) P 3 e) ___ ​ 4

27 ​P3

b) 2 P 2 d) ​ 2__

9 ​P2

4 (Cefet-PI) O cabonil de níquel, Ni(CO) 4 , é um

líquido extremamente tóxico com baixo ponto

de ebulição. Esse composto resulta da reação

de níquel metálico com monóxido de carbono

e, para reações acima do ponto de ebulição do

Ni(CO) 4 , a reação que atinge o equilíbrio é:

Ni(s) 1 4 CO (g) F Ni(CO) 4 (g)

Considerando que, no equilíbrio, a pressão do

CO (g) é 190 mmHg e a pressão do Ni(CO) 4 (g) é

1.520 mmHg, calcule a constante de equilíbrio

em função das pressões parciais, K P , da reação

acima.

5 (UFFRJ) A constante de equilíbrio (K C ) para a

reação:

A (g) 1 B (s) F C (g) 1 D (g)

a 127 °C, é igual a 49 mol/L. O valor de K P , nessas

condições, é:

a) 1,6 ? 10 23 atm d) 16 atm

b) 1,6 ? 10 3 atm e) 49 atm

c) 4,9 atm

Resolução

Para a equação química

A (g) 1 B (s) F C (g) 1 D (g)

temos:

dn 5 2 2 1 5 1 (só espécies gasosas são consideradas).

Assim,

K P 5 K C (RT) dn 5 K C (RT) 1

Substituindo os valores numéricos de

K C 5 49 mol/L, R 5 0,082 ​ ________ atm ? L ​ e T 5 400 K,

mol ? K

chegamos ao valor numérico de K P :

K p 5 49 ? 0,082 ? 400

K p 5 1,6 ? 10 3

Esse exercício considera K P e K C como tendo unidade.

Repetindo o cálculo, desta vez incluindo

as unidades de K C , R e T, chegamos à unidade

de K P , que aparece na resposta:

K P 5 49 ​ _____ mol ​ ? 0,082 ​atm

? L

L ________

mol ? K ​ ? 400 K

K P 5 1,6 ? 10 3 atm

Alternativa b.

6 (UFRN) Sabendo-se que K P 5 K C (RT) dn , podemos

afirmar que K P 5 K C , para:

a) CO 2 (g) 1 H 2 (g) F CO (g) 1 H 2 O (g)

b) H 2 (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) F H 2 O (,)

c) N 2 (g) 1 3 H 2 (g) F 2 NH 3 (g)


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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais dos

equilíbrios heterogêneos

Seção 1.4

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

d) NO (g) 1 ​ 1__

2 ​O 2 (g) F NO 2 (g)

e) 4 FeS (s) 1 7 O 2 (g) F

F

2 Fe 2 O 3 (s) 1 4 SO 2 (g)

7 (Cesgranrio-RJ) Assinale, entre as opções a seguir,

a razão ___ ​ K P

​relativa à reação

K C

2 NaHCO 3 (s) F Na 2 CO 3 (s) 1 CO 2 (g) 1 H 2 O (g)

a) 1 b) 2 c) RT d) (RT) 2 e) (RT) 3

8 (Cesgranrio-RJ) Assinale a reação reversível que,

numa dada temperatura, apresenta o maior

valor para a relação ___ ​ K P

​, onde K

K P é a constante

C

de equilíbrio em termos de pressão, e K C é a

constante de equilíbrio em termos de concentração.

(Dado: K P 5 K C (RT) dn .)

a) 2 ZnS (s) 1 3 O 2 (g) F

F 2 ZnO (s) 1 2 SO 2 (g)

b) S (s) 1 O 2 (g) F SO 2 (g)

c) 4 FeS (s) 1 7 O 2 (g) F

F 2 Fe 2 O 3 (s) 1 4 SO 2 (g)

d) 2 A, 2 S 3 (s) 1 9 O 2 (g) F

F 2 A, 2 O 3 (s) 1 6 O 2 (g)

e) 4 FeS 2 (s) 1 11 O 2 (g) F

F 2 Fe 2 O 3 (s) 1 8 SO 2 (g)

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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais dos

equilíbrios heterogêneos

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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9 (UCSal-BA) Os adoçantes podem diminuir a

incidência de cáries, uma vez que seu aparecimento

está associado à ação de bactérias

que transforma, principalmente, açúcares em

ácidos que desmineralizam a parte inorgânica

do dente (hidroxiapatita). Essa ação pode ser

representada pela equação:

Ca 10 (PO 4 ) 6 (OH) 2 1 8 H 1 F

F 10 Ca 21 1 6 HPO 22 4 1 2 H 2 O

Para interferir nesse equilíbrio, podem-se usar

pastas de dentes com flúor, pois os fluoretos

podem inibir a ação das bactérias, substituindo

os íons hidróxido da hidroxiapatita, produzindo

hidroxiapatita fluoretada, que é menos solúvel

que a primeira.

Outra maneira de se combater as cáries, levando-se

em conta o Princípio de Le Chatelier para

equilíbrios químicos, é:

a) aumentar a [H 1 ] na saliva pela ingestão de

determinados alimentos.

b) usar dentifrícios com pH alcalino, deslocando

o equilíbrio para a esquerda.

c) usar dentifrícios alcalinos para deslocar o

equilíbrio para a direita.

d) usar dentifrícios com pH neutro.

e) usar apenas adoçante na alimentação.

10 (PUC-Campinas-SP) O macaco-prego ocorre em

ambientes tão variados quanto a amazônia,

o cerrado, a caatinga e a mata atlântica. Esse

animal usa pedras como martelo e troncos de

árvores como bigorna, numa referência à base

sobre a qual se malham metais.

As pedras utilizadas como ferramentas pelos

macacos podem ser constituídas por minérios,

como a siderita (FeCO 3 ). A reação desse minério

com ácidos pode resultar num estado de equilíbrio

representado por:

FeCO 3 (s) 1 2 H 1 (aq) F

F Fe 21 (aq) 1 H 2 CO 3 (aq) F

F Fe 21 (aq) 1 H 2 O (,) 1 CO 2 (g)

Nesse sistema, o equilíbrio se desloca no sentido

de produzir gás carbônico quando:

a) se adiciona solução de ácido clorídrico.

b) a pressão é aumentada.

c) se adiciona água.

d) se adiciona FeCO 3 .

e) os íons H 1 são neutralizados.

11 (Uece) A produção industrial do hidrogênio é

concluída pelo tratamento de gás natural do

vapor d’água em presença de catalisador, de

acordo com a reação:

CH 4 1 H 2 O F CH 3 OH 1 H 2

São conhecidos os pontos de ebulição do metano

(2161 °C), da água (100 °C), do metanol (65 °C) e

do hidrogênio (2253 °C). Quando o sistema em

equilíbrio sofre um aumento de pressão, podemos

afirmar, corretamente.

a) A uma temperatura de 50 °C, o equilíbrio se

desloca para a direita.

b) A uma temperatura de 75 °C, o equilíbrio se

desloca para a esquerda.

c) A uma temperatura de 120 °C, ocorre variação

do número de mols do sistema.

d) Em qualquer temperatura, a introdução de

um catalisador anula os efeitos do aumento

de pressão.

12 (Fuvest-SP) A 800 °C, a constante de equilíbrio, K P

(expressa em termos de pressão parcial em atm),

para o equilíbrio representado abaixo vale 0,22.

CaCO 3 (s) F CaO (s) 1 CO 2 (g)

Explique o que aconteceria se carbonato de

cálcio fosse aquecido, a 800 °C, em recipiente

aberto:

a) na Terra, onde a pressão parcial do CO 2 atmosférico

é 3 ? 10 24 atm.

b) em Vênus, onde a pressão parcial do CO 2

atmosférico é 87 atm.

13 (Uerj) A obtenção de água é uma das preocupações

fundamentais na Estação Orbital Internacional

Alpha.

Estão relacionados, abaixo, os três processos de

produção de água que foram analisados para

uso na estação, com suas respectivas equações,

representando estados de equilíbrio químico.

Processo da célula de hidrogênio

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) F 2 H 2 O (,)

dH 5 2571,7 kJ ? mol 21 a 25 °C

Processo de Sabatier

CO 2 (g) 1 4 H 2 (g) F CH 4 (g) 1 2 H 2 O (,)

dH 5 2165 kJ ? mol 21 a 25 °C

Processo Bosch

CO 2 (g) 1 2 H 2 (g) F C (s) 1 2 H 2 O (,)

dH 5 290,2 kJ ? mol 21 a 25 °C

Cite duas ações, comuns aos processos descritos,

capazes de produzir um deslocamento do equilíbrio

no sentido da formação de reagentes.

14 (Unicamp-SP) Nas lâmpadas comuns, quando

estão acesas, o tungstênio do filamento se

sublima, depositando-se na superfície interna

do bulbo. Nas chamadas “lâmpadas halógenas”


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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais dos

equilíbrios heterogêneos

Seção 2.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

existe, em seu interior, iodo para diminuir a

deposição de tungstênio. Estas, quando acesas,

apresentam uma reação de equilíbrio que pode

ser representada por:

W (s) 1 3 I 2 (g) F WI 6 (g)

Na superfície do filamento (região de temperatura

elevada), o equilíbrio está deslocado

para a esquerda. Próximo à superfície do bulbo

(região mais fria), o equilíbrio está deslocado

para a direita.

a) Escreva a expressão para a constante de

equilíbrio.

b) A formação do WI 6 (g), a partir dos elementos,

conforme a equação anterior, é exotérmica

ou endotér mica? Justifique a resposta.

15 (UFMG) Num recipiente fechado, de volume

constante, hidrogênio gasoso reagiu com excesso

de carbono sólido, finamente dividido, formando

gás metano, como descrito na equação:

C (s) 1 2 H 2 (g) F CH 4 (g)

Essa reação foi realizada em duas temperaturas,

800 e 900 K, e, em ambos os casos, a concentração

de metano foi monitorada, desde o

início do processo, até um certo tempo após

o equilíbrio ter sido atingido.

O gráfico apresenta os resultados desse experimento.

Concentração de metano

800 K

900 K

Tempo

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Considerando-se essas informações, é correto

afirmar que:

a) a adição de mais carbono, após o sistema

atingir o equilíbrio, favorece a formação de

mais gás metano.

b) a reação de formação do metano é exotérmica.

c) o número de moléculas de metano formadas

é igual ao número de moléculas de hidrogênio

consumidas na reação.

d) o resfriamento do sistema em equilíbrio de

900 K para 800 K provoca uma diminuição da

concentração de metano.


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Capítulo 32 Aspectos conceituais dos

equilíbrios heterogêneos

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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16 (UFRJ) O gráfico a seguir representa a solubilidade

de CO 2 na água em diferentes temperaturas.

g do soluto em 100 mL de água

0,4

0,3

0,2

0,1

0 5

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

temperatura °C

Após a dissolução, o CO 2 reage com a água segundo

a equação:

CO 2 1 H 2 O F H 2 CO 3 F HCO 2 3 1 H 1

a) Determine a molaridade de uma solução

saturada de CO 2 em água a 10 °C.

b) Explique o efeito do aumento de temperatura

na concentração de CO 2 dissolvido e no pH

do sistema.

17 (UEMS) A presença do oxigênio dissolvido na

água se deve, em parte, à sua dissolução do

ar atmosférico para a água O 2 (g) F O 2 (aq),

cuja constante de equilíbrio apropriada é a

constante da Lei de Henry, K H . Para o processo

de dissolução do O 2 , K H , é definida como

K H 5 [O 2 (aq)]/p O2 , em que p O2 é a pressão parcial

de oxigênio no ar. A figura a seguir mostra

a solubilidade do gás oxigênio em água em

função da temperatura, na pressão atmosférica

de 1 atm (760 mmHg).

Solubilidade (mg/L)

14

12

10

8

6

0 10

20 30 40

Temperatura (°C)

São feitas as seguintes afirmações a respeito da

solubilidade do gás oxigênio em água:

I. A concentração molar de oxigênio na água,

[O 2 (aq)], é proporcional à pressão parcial de

oxigênio no ar atmosférico.

II. A solubilidade do oxigênio em água decresce

linearmente com o aumento da

temperatura.

III. A solubilidade do oxigênio dissolvido em

água a 0 ºC e ao nível do mar é pouco superior

a 14 mg/L.

Pode-se afirmar que:

a) todas são corretas.

b) todas são incorretas.

c) apenas II é incorreta.

d) II e III são incorretas.

e) Apenas III é incorreta.

18 (UFMG) Utilizada comumente para desinfecção,

a água clorada é obtida por meio de borbulhamento

do gás cloro em água, num processo que

corresponde à reação descrita nesta equação:

C, 2 (g) 1 H 2 O (,) F

F HC,O (aq) 1 H 1 (aq) 1 C, 2 (aq)

Outro produto igualmente empregado para

desinfecção é a água sanitária, que, entre

outras formas, pode ser obtida, também, por

borbulhamento de gás cloro numa solução de

hidróxido de sódio, NaOH (aq), em vez de apenas

em água.

1. Considerando a equação da solubilização do

cloro gasoso em água, ESCREVA a equação

química balanceada que representa a solubilização

do mesmo gás numa solução de

NaOH (aq).

2. Sabe-se que o gás cloro é pouco solúvel em

água; porém, em solução aquosa básica, sua

solubilidade aumenta.

Considerando o equilíbrio químico que ocorre

no processo de obtenção da água clorada

e a equação química escrita no item 1 desta

questão, JUSTIFIQUE o aumento da solubilidade

do gás cloro quando se usa uma solução

básica em vez de apenas água.

3. O teor de cloro em água sanitária pode ser determinado

por meio de duas reações químicas,

como representado nestas equações:

2 KI (aq) 1 C, 2 (aq) ( 2 KC, (aq) 1 I 2 (aq)

I 2 (aq) 1 2 Na 2 S 2 O 3 (aq) (

( 2 NaI (aq) 1 Na 2 S 4 O 6 (aq)

Para se determinar o teor de cloro, uma

amostra de 100 mL de água sanitária foi

analisada. Nesse processo, foram gastos

0,1 mol de Na 2 S 2 O 3 para reagir, completamente,

com o iodo produzido após a adição

de iodeto de potássio.

CALCULE a concentração de cloro, em gramas

por litro, presente nessa amostra.

19 (Fuvest-SP) Mesmo em regiões não poluídas,

a água da chuva não apresenta pH igual a 7,


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Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais dos

equilíbrios heterogêneos

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

devido ao CO 2 atmosférico, que nela se dissolve, estabelecendo-se

os equilíbrios.

CO 2 (g) F CO 2 (aq) equilíbrio 1

CO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F H 1 (aq) 1 HCO 3 2 (aq) equilíbrio 2

No equilíbrio 1, o valor da concentração de CO 2 dissolvido na água,

[CO 2 (aq)], é obtido pela lei de Henry, que fornece a solubilidade do

CO 2 na água, em função da pressão parcial desse gás, P CO2 , no ar:

[CO 2 (aq)] 5 k ? P CO2 ,

onde k 5 3,5 3 10 22 mol L 21 atm 21 , a 25 ºC.

O valor da constante do equilíbrio 2, a 25 ºC, é 4,4 3 10 27 mol L 21 .

a) Atualmente, a concentração de CO 2 na atmosfera se aproxima de

400 ppm. Calcule a pressão parcial de CO 2 para um local em que a

pressão do ar é 1,0 atm. (Observação: ppm 5 partes por milhão.)

b) Escreva a expressão da constante do equilíbrio 2.

c) Calcule o pH da água da chuva (o gráfico abaixo poderá ajudar, evitando

operações como extração de raiz quadrada e de logaritmo).

0,5

0,4

log (x 1/2 )

0,3

0,2

0,1

0,0

1 3

5

x

20 (PUC-Campinas-SP) Pode-se calcular a concentração de oxigênio na

água pura quando submetida a uma pressão de ar, contendo 20% em

mols de oxigênio, igual a uma atmosfera. Para isso utiliza-se a lei

de Henry:

[O 2 (aq)] 5 k P O2

[O 2 (aq)] 5 concentração de O 2 em mol/L

k 5 constante 5 0,0012 (mol/L) atm 21

P 5 pressão parcial de O 2 , em atm

O valor dessa concentração expressa em ug/L é igual a:

a) 7,7 ug/L. d) 0,24 3 10 3 ug/L.

b) 7,7 3 10 2 ug/L. e) 0,24 3 10 2 ug/L.

c) 7,7 3 10 3 ug/L.

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7 9


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Capítulo 33 Solubilidade e curva de solubilidade

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

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tito

canto

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1 (Udesc) O coeficiente de solubilidade para o

cloreto de sódio é 357 g /L a 0° C e 398 g /L a

100 °C. Qual o tipo de solução e a quantidade de

sal restante, quando são adicionados 115 g

de sal em 250 mL, a temperatura de 100 °C?

a) saturada, como precipitação de 99,5 g de

cloreto de sódio.

b) supersaturada, com precipitação de 15,5 g de

cloreto de sódio.

c) insaturada e não irá precipitar cloreto de sódio.

d) supersaturada, como precipitação de 99,5 g

de cloreto de sódio.

e) saturada, com precipitação de 15,5 g de cloreto

de sódio.

2 (Unemat-MT-modificado) Sabendo-se que a solubilidade

de uma substância X em água a 20 °C

é de 9,6 gramas de X por 100 mL de H 2 O, assinale

a alternativa CORRETA.

a) Se 50 gramas de X forem adicionadas a 500 mL

de H 2 O a 20 °C, teremos uma solução homogênea,

saturada e com corpo de fundo.

b) A 20 °C não se consegue dissolver 100 gramas

de X num volume de 1.200 mL de água.

c) 500 mL de H 2 O a 20 °C contendo 36 gramas

de X constituem uma solução supersaturada

e heterogênea.

d) 1.500 mL de H 2 O a 20 °C contendo 150 gramas

de X constituem uma solução saturada, heterogênea

e com 6 gramas do soluto como

corpo de fundo.

e) 500 mL de H 2 O a 20 °C contendo 50 gramas de

X constituem uma solução homogênea e sem

corpo de fundo.

3 (Uece) Sucos são misturas de substâncias específicas

a cada fruta, como é o caso da laranja

que é a mistura de vitamina C, ácido fólico e

flavonoides. Quando uma mistura é homogênea,

tem-se uma solução. Desta forma, assinale a

alternativa verdadeira.

a) Quanto menor a quantidade de soluto presente

num determinado volume de solução,

mais concentrada será essa solução.

b) Partes por milhão em massa (ppm) é uma forma

de expressar a concentração de soluções saturadas

de sólidos em líquidos.

c) Soluções saturadas são estáveis e apresentam

quantidade máxima de solvente possível

para dissolver uma determinada quantidade

de soluto, a uma dada temperatura.

d) O coeficiente de solubilidade é a quantidade

de soluto necessária para saturar uma quantidade

padrão de solvente a uma determinada

temperatura.

4 (PUC-MG) Uma reação química está em equilíbrio

químico quando a proporção entre as

quantidades de reagentes e produtos se mantém

constante ao longo do tempo. O sulfato

de zinco em solução aquosa saturada está

em equilíbrio com os íons sulfato e zinco na

reação abaixo.

Concentração (mol/L)

Zn 21 (aq) 1 SO 4 22 (aq) F ZnSO 4 (s)

Admitindo que a solução permaneça saturada,

assinale a ação que provocará alteração do valor

da constante de equilíbrio.

a) Aumento da temperatura.

b) Adição de água.

c) Adição de CuSO 4 .

d) Retirada de ZnSO 4 .

5 (UFMG) Analise estes dois equilíbrios que envolvem

as espécies provenientes do PbS, um

mineral depositado no fundo de certo lago:

PbS (s) F Pb 21 (aq) 1 S 22 (aq)

S 22 (aq) 1 2 H 1 (aq) F H 2 S (aq)

Neste gráfico, estão representadas as concentrações

de Pb 21 e S 22 , originadas exclusivamente

do PbS, em função do pH da água.

Pb 2+

1 10 –5

S 2–

0

3 10 –5

2 10 –5 1 2 3 4

Considere que a incidência de chuva ácida

sobre o mesmo lago altera a concentração das

espécies envolvidas nos dois equilíbrios.

Com base nessas informações, é CORRETO

afirmar que, na situação descrita:

a) a concentração de íons Pb 21 e a de S 22 , em pH

igual a 2, são iguais.

b) a contaminação por íons Pb 21 aumenta com

a acidificação do meio.

c) a quantidade de H 2 S é menor com a acidificação

do meio.

d) a solubilidade do PbS é menor com a acidificação

do meio.

pH


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2

6 (UFPR) A observação dos fenômenos naturais

leva-nos à percepção de que as coisas não

permanecem as mesmas, estando em constante

transformação. Tal concepção já era

defendida por Heráclito, um filósofo grego

do século V a.C., para quem tudo estaria em

perpétua mudança. Essa concepção continua

válida nos nossos dias, embora nem sempre

seja fácil perceber as modificações que ocorrem

em alguns sistemas; aprendemos, contudo,

a representar os sistemas e as suas transformações.

As figuras abaixo representam o

mesmo sistema em momentos diferentes, não

necessariamente na sequência cronológica.

Os círculos brancos e pretos representam

moléculas de duas substâncias diferentes.

A fração B da figura II representa um líquido, e

a C, um sólido.

A

Figura I

B

C

Figura II Figura III Figura IV

Com base no texto e nas figuras, é correto afirmar

[indique as alternativas corretas]:

a) A figura II representa uma mistura heterogênea,

na qual as frações B e C representam

substâncias puras.

D

b) A fração A da figura I e a fração D da figura

IV representam misturas de mesma concentração.

c) A fase gasosa só não está representada na

figura II.

d) A figura III representa um sistema constituído

das fases sólida, líquida e gasosa.

e) A sequência cronológica das figuras é

II # I # IV # III, representando processos de

dissolução e de evaporação.

7 (PUC-RJ) A tabela abaixo mostra a solubilidade

de vários sais, a temperatura ambiente, em

g /100 mL:

AgNO 3 (nitrato de prata): 260

A, 2 (SO 4 ) 3 (sulfato de alumínio): 160

NaC, (cloreto de sódio): 36

KNO 3 (nitrato de potássio): 52

KBr (brometo de potássio): 64

Se 25 mL de uma solução saturada em um desses

sais foram completamente evaporados, e o

resíduo sólido pesou 13 g, o sal é:

a) AgNO 3

b) A, 2 (SO 4 ) 3

c) NaC,

d) KNO 3

e) KBr

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8 (Mackenzie-SP) As curvas de solubilidade têm

grande importância no estudo das soluções,

já que a temperatura influi decisivamente na

solubilidade das substâncias. Considerando

as curvas de solubilidade dadas pelo gráfico, é

correto afirmar que:

Solubilidade (g/100 g de H 2

O)

150

140

130

120

110

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

KI

NaNO 3

KNO 3

NH 4

C

KC

KCO 3

Ce 2

(SO 4

) 3

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Temperatura (°C)

a) há um aumento da solubilidade do sulfato

de cério com aumento da temperatura.

b) a 0 °C o nitrato de sódio é menos solúvel que

o cloreto de potássio.

c) o nitrato de sódio é a substância que apresenta

a maior solubilidade a 20 °C.

d) resfriando-se uma solução saturada de

KC,O 3 , preparada com 100 g de água, de 90 °C

para 20 °C, observa-se a precipitação de 30 g

desse sal.

e) dissolvendo-se 15 g de cloreto de potássio em

50 g de água a 40 °C, obtém-se uma solução

insaturada.

9 (UFBA) Uma amostra de material sólido, de

massa igual a 51,02 g e contendo 98% de KC,, é

dissolvida em 100 g de água a 80 °C e, em seguida,

a solução resultante é colocada em repouso

para que resfrie lentamente.

Nessas condições, admite-se que as impurezas

são completamente solúveis e as perdas por

evaporação da água são desprezíveis.

Solubilidade

(massa (g) de KC/100 g de H 2

O)

55

50

45

40

35

30

25

0 20 40 60 80

Temperatura (°C)

100

Considerando o gráfico, que representa a

solubulidade de KC, em água em função da

temperatura, determine a que temperatura

se deve resfriar a solução para 40% do KC,

cristalizem e classifique as soluções quanto

à proporção entre soluto e solvente, antes e

depois do resfriamento.

10 (Unifor-CE) O gráfico seguinte dá a solubilidade

em água do açúcar de cana em função da

temperatura.

Adicionou-se açúcar a 100 g de água a 50 °C até

não mais o açúcar se dissolver. Filtrou-se a

solução. O filtrado foi deixado esfriar até 20 °C.

Qual a massa aproximada de açúcar que precipitou

(restou insolúvel)?

a) 100 g b) 80 g c) 50 g d) 30 g e) 20 g

11 (Uesb-BA) Considere o gráfico de solubilidade de

vários sais em água, em função da temperatura.

Solubilidade (g/100 g H 2 O)

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

Solubilidade

(g de soluto/100 g de H 2 O)

280

260

240

220

200

180

10 20 30 40 50 60

Temperatura (°C)

KNO 3

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Temperatura (°C)

NH 4 C

Ce 2 (SO 4 ) 3

NaC

Com base no gráfico e nos conhecimentos sobre

soluções, é correto afirmar:

1) A solubilidade do cloreto de amônio varia

menos acentuadamente com a temperatura

do que a do cloreto de sódio.

2) A substância menos solúvel, a 40 °C, é o

sulfato de cério.

3) Uma solução contendo 40 g de nitrato de potássio

em 100 g de água, numa temperatura

entre 0 °C e 30 °C, é insaturada.


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2

4) Dissolvendo-se 40 g de cloreto de amônio em

100 g de água, a 30 °C, obtém-se uma solução

insaturada.

5) A solubilidade do sulfato de cério aumenta

com o aumento da temperatura.

12 (Ufes) Ao se adicionar cloreto de amônio a uma

certa quantidade de água a 25 °C, observa-se

um res friamento na solução. Com base nessa

informação, pode-se afirmar:

a) O processo é exotérmico, e a solubilidade

do NH 4 C, aumenta com o aumento da

temperatura.

b) O processo é endotérmico, e a solubilidade

do NH 4 C, aumenta com o aumento da

temperatura.

c) O processo é exotérmico, e a solubilidade

do NH 4 C, diminui com o aumento da

temperatura.

d) O processo é endotérmico, e a solubilidade

do NH 4 C, diminui com o aumento da

temperatura.

e) O processo é endotérmico, e a solubilidade

do NH 4 C, independe da temperatura.

13 (UFBA) A partir da análise do gráfico e admitindo

que os sais, em determinadas condições, exibem

o comportamento mostrado no gráfico e que a

massa específica da água é igual a 1,0 g ? cm 23 ,

a 45 °C, determine a massa aproximada, em kg,

de íons K 1 (aq) que se encontram dissolvidos em

uma solução saturada, obtida pela dissolução

de cloreto de potássio em 20 L, de água, a 45 °C,

e apresente uma explicação que justifique o

aumento da solubilidade de CaC, 2 , de KNO 3 e

de KC,, com o aumento da temperatura:

Solubilidade

(massa em g de sal em 100 g de H 2

O)

0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Temperatura (°C)

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

CS (g sal/100 g água)

0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

T

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100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

CaC 2

KNO 3

KC

(UFTM-MG) Considere o texto e o gráfico para

responder às questões de números 14 e 15.

Quando vacas prenhes são devidamente manejadas

e alimentadas, a produção de leite tende

a aumentar. O manejo alimentar nesse período

é importante para o controle da hipocalcemia

e da febre do leite. Estudos indicam que uma

dieta aniônica contribui para o controle dos

níveis metabólicos de cálcio.

Nessas dietas, são utilizados alguns sais, dentre

eles o cloreto de amônio, cuja solubilidade em

água é apresentada na figura.

14 (UFTM-MG) Na preparação de uma solução saturada

de cloreto de amônio utilizando 400 mL

de água a 55 °C (d 5 1 g /cm 3 ), a quantidade

mínima em gramas utilizada de cloreto de

amônio e a dissolução desse sal em água são,

respectivamente:

a) 200 e endotérmica.

b) 200 e exotérmica.

c) 220 e endotérmica.

d) 260 e endotérmica.

e) 260 e exotérmica.

15 (UFTM-MG) O pH de uma solução aquosa 0,1 mol/L

de NH 4 C,, a 25 °C, é aproximadamente igual a:

Dados: A 25 °C, K W 5 10 214 e K b 5 10 25

a) 3. c) 5. e) 9.

b) 4. d) 8.


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Capítulo 34 Produto de solubilidade

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Exercício resolvido

1 (Unicamp-SP) A presença do íon de mercúrio

(II), Hg 21 , em águas de rios, lagos e oceanos,

é bastante prejudicial aos seres vivos.

Uma das maneiras de se diminuir a quantidade

de Hg 21 dissolvido é provocar a sua reação

com o íon sulfeto já que a constante do produto

de solubilidade do HgS é 9 ? 10 252 a 25 °C.

Trata-se portanto de um sal pouquíssimo

solúvel. Baseando-se somente neste dado

responda:

a) Que volume de água, em dm 3 , seria necessário

para que se pudesse encontrar um único

íon Hg 21 em uma solução saturada de HgS?

b) O volume de água existente na Terra é de,

aproximadamente, 1,4 ? 10 21 dm 3 . Esse volume

é suficiente para solubilizar um mol de HgS?

Justifique.

Resolução

a) Inicialmente, vamos calcular a solubilidade

do HgS:

K S 5 S 2

S 5 ​d XXX K S ​ 5 ​d XXXXXXXX 9 ? 10 252 ​

S 5 3 ? 10 226 mol/dm 3

A seguir, vamos realizar uma regra de três,

atentando para o fato de que, se a solubilidade

do HgS vale 3 ? 10 226 mol/dm 3 , isso significa

que há 3 ? 10 226 mol de íons Hg 21 em cada

dm 3 de solução saturada (o que equivale a

3 ? 10 226 ? 6 ? 10 23 íons Hg 21 por dm 3 de solução

saturada).

Grandezas: Número Volume

de íons

3 ? 10 226 ? 6 ? 10 23 íons — 1 dm 3

V

1 íon — x

V x 5 55,6 dm 3

b) Vamos calcular o volume de água necessário

para solubilizar 1 mol de HgS:

Grandezas: Quantidade Volume

de matéria

3 ? 10 226 mol — 1 dm 3

1 mol — y

V

V y 5 3,33 ? 10 25 dm 3

Assim, concluímos que o volume de água

existente na Terra não é suficiente para solubilizar

um mol de HgS.

2 O produto de solubilidade do sulfato de bário

(BaSO 4 ) é K S 5 1,0 ? 10 210 . Quantos mols deste

sal podem ser dissolvidos em 15 litros de água

para se obter uma solução saturada?

3 (UFPE) Um sal BA, de massa molar 125 g/mol,

pouco solúvel em água, tem K PS 5 1,6 ? 10 29 .

A massa em gramas desse sal, dissolvida em

800,0 mL, é igual a:

a) 3,0 ? 10 23 g c) 4,0 ? 10 23 g e) 3,0 ? 10 24 g

b) 4,0 ? 10 25 g d) 5,0 ? 10 23 g

4 (Vunesp-SP) Uma das formas de contaminação

do solo que preocupa as autoridades ambientalistas

se dá por meio do descarte de substâncias

contendo metais pesados, como os comumente

encontrados em pilhas e baterias. Uma vez

presente no solo, a substância pode atingir o

lençol freático, levada principalmente por água

da chuva. Supondo que quantidades molares

iguais de dois metais pesados X(OH) 2 e Y(OH) 2

tenham sido deixadas em um aterro sanitário,

e sabendo que os respectivos K S são iguais a

1,3 3 10 28 e 1,0 3 10 225 , é possível afirmar que:

a) o metal X contaminará primeiro o lençol

freático.

b) o metal Y contaminará primeiro o lençol

freático.

c) no início da contaminação, o metal X apresentará

maiores concentrações no lençol

freático.

d) os metais X e Y não contaminarão o lençol

freático, pois reagirão com sais presentes no

solo.

e) os metais X e Y não contaminarão o lençol

freático, pois são muito pouco solúveis.

5 (Ufersa-RN) O pH de uma solução saturada de

hidróxido de chumbo II, Pb(OH) 2 , a 25 °C é:

a) 4,7. c) 9,3.

b) 8,6. d) 10,3.

Dados: K PS 5 4,0 3 10 215 , a 25 °C, para o Pb(OH) 2 ;

log 2 5 0,3.

6 (UCPel-RS) Uma solução saturada de base, representada

por X(OH) 2 , cuja reação de equilíbrio é

H 2 O

X(OH) 2 (s) X 12 (aq) 1 2 OH 2 (aq)

tem um pH 5 10, a 25 °C. O produto de solubilidade

do X(OH) 2 é:

a) 2 3 10 213 d) 1 3 10 212

b) 5 3 10 213 e) 3 3 10 210

c) 6 3 10 212


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7 (UFG-GO) A água do mar possui alta concentração

de sais. Quando evaporada gradualmente,

os sais presentes precipitam na seguinte ordem:

carbonato de cálcio (0,12 g L 21 ); sulfato

de cálcio hidratado (1,75 g L 21 ); cloreto de sódio

(29,7 g L 21 ); sulfato de magnésio (2,48 g L 21 );

cloreto de magnésio (3,32 g L 21 ) e brometo de

sódio (0,55 g L 21 ). Nessas condições, o valor do

produto de solubilidade:

a) do MgSO 4 é 2,48 g L 21 .

b) do NaBr é maior do que o do CaSO 4 ? H 2 O.

c) dos sais diminui, de acordo com a ordem

apresentada.

d) dos sais diminui, com a evaporação gradual.

e) dos sais é igual, no momento da precipitação.

– + – + – +

Solução

de H 2

SO 4

Solução

de Ba(OH) 2

8 (UFPB) Um químico deseja preparar 507 mL

d e u m s o l u ç ã o a q u o s a s a t u ra d a d e

SrCO 3 [K PS (SrCO 3 a 25 °C) 5 16 3 10 210 ]. Qual a

massa do sal, em miligramas, que deve ser

usada na preparação dessa solução?

9 (UEG) Um estudante de Química adicionou

Ba(OH) 2 em 100 mL de água pura até haver

formação de corpo de fundo. Em seguida, realizou

uma filtração para eliminação do excesso

de sólido. Retirou 50 mL da referida solução e

transferiu-a para o recipiente mostrado na figura

a seguir. A solução foi titulada com H 2 SO 4 e o

ponto de equivalência determinado com base

no comportamento da lâmpada.

Dados: K PS , Ba(OH) 2 5 3,0 3 10 24

K PS , BaSO 4 5 1,0 3 10 210

3 ​d XXX 75 ​5 4,2

a) Calcule a concentração em mol L 21 da solução

de Ba(OH) 2 após a filtração.

b) Escreva a reação balanceada e explique

por que é possível determinar o ponto de

equivalência usando a lâmpada conectada

ao circuito.

10 (UFG-GO) Um estudante, caminhando com

um béquer que continha 1 L de uma solução

saturada de carbonato de magnésio, com 10 g

de corpo de chão, levou um esbarrão, deixando

cair 120 mL do sobrenadante.

Explique o que ele poderia fazer para obter

o mesmo volume de solução saturada, sem

acrescentar mais carbonato de magnésio

à solução.

(Dado: K PS do MgCO 3 5 4 3 10 26 .)

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Capítulo 34 Produto de solubilidade

Seção 3

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11 (UFSCar-SP) Uma das origens da água fornecida

à população são as fontes superficiais,

compreendendo rios e lagos, cujas águas

normalmente contêm material em suspensão.

Um dos processos utilizados para a remoção do

material em suspensão envolve a reação entre

FeC, 3 e Ca(OH) 2 , com produção de Fe(OH) 3 gelatinoso,

o qual, durante sua decantação, remove

esse material, que se deposita no fundo do

tanque de decantação. Na sequência, a água

já clarificada segue para as outras etapas do

tratamento, envolvendo filtração, cloração,

ajuste do pH e, eventualmente, fluoretação.

Considere um lote de água tratado por esse

processo e distribuído à população com pH

igual a 7,0.

a) Nas condições descritas, calcule a concentração

máxima de ferro dissolvido na água,

expressa em mol/L. Explicite seus cálculos.

Constante do produto de solubilidade de

Fe(OH) 3 a 25 °C: 4 3 10 238 .

b) Segundo as normas vigentes, o valor máximo

para o teor de ferro dissolvido em água

potável é de 0,3 mg/L. O lote de água em

consideração atende à legislação? Justifique

sua resposta, comparando o valor máximo

previsto pela legislação com a concentração

de ferro encontrada no lote de água distribuído

para a população.

12 (UCS-RS) Os cálculos renais são formados, normalmente,

a partir dos sais minerais da urina.

Os oxalatos, C 2 O 2 42 , são os constituintes mais

comumente encontrados nos cálculos renais.

Supondo-se que, em uma determinada situação,

a concentração de Mg 21 dos fluidos liberados

pelos rins seja de 0,020 mol L 21 , é correto afirmar

que ocorrerá a formação de cálculo renal

quando a concentração de C 2 O 2 42 for:

Dado: K PS MgC 2 O 4 5 8,5 ? 10 25 (mol L 21 ) 2

a) . 425 ? 10 25 mol L 21 .

b) , 0,020 mol L 21 .

c) 5 425 mmol L 21 .

d) . 8,5 ? 10 25 mol L 21 .

e) 5 0,020 mol L 21 .

13 (UFU-MG) O hidróxido de cálcio, Ca(OH) 2 , é uma

substância sólida incolor usada, por exemplo, em

lubrificantes e em formulações de pesticida.

Dado: produto de solubilidade do

Ca(OH) 2 5 K PS 5 5,5 3 10 26

O pH de uma solução aquosa de Ca(OH) 2 , de

concentração 0,50 3 10 23 mol L 21 , é:

a) 9,0

b) 10,7

c) 3,3

d) 11

Comentário dos autores:

Use o K PS fornecido apenas para verificar se a solução

é estável (se não é supersaturada).

14 (UFPE) Uma determinada água mineral tem

em sua composição os íons bário e cálcio nas

seguintes quantidades: Ba 21 : 0,28 mg ? L 21 ;

Ca 21 : 16,00 mg ? L 21 . Ambos formam sais pouco

solúveis, ao se combinarem com íons sulfato,

cujos produtos de solubilidade são K PS (BaSO 4 ) 5

5 1 3 10 210 e K PS (CaSO 4 ) 5 5 3 10 25 . Sobre esta

água mineral, analise as afirmativas abaixo

[julgando-as em verdadeiras ou falsas].

(Massas atômicas aproximadas: Ba 5 140; Ca 5 40)

0) A concentração de íons bário é

2,0 3 10 23 mol ? L 21 .

1) A concentração molar de íons cálcio é maior

que a concentração molar de íons bário.

2) BaSO 4 (s) é menos solúvel que CaSO 4 (s).

3) A formação de um precipitado de BaSO 4 ,

nesta água mineral, deverá ocorrer somente

quando a concentração de íons sulfato for

superior a 5 3 10 25 mol ? L 21 .

4) É possível separar os dois sais por precipitação

seletiva.


Moderna plus

Parte III

Unidade J

Capítulo 34 Produto de solubilidade

Seção 5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

15 (UEG-GO) Quando dissolvemos uma substância

em água, a partir de certo momento pensamos

que ela não está mais se dissolvendo. Porém, o

que ocorre é que o sistema atingiu o equilíbrio

químico, o soluto se dissolve e se precipita em

uma mesma velocidade. Sobre esse assunto,

considere uma solução na qual a concentração

de íons prata (Ag 1 ) seja igual a 10 24 mol ? L 21

e responda aos itens a seguir.

a) Determine a concentração mínima de íons

cloreto necessária para precipitar a prata.

Dado: K PS do AgC, 5 1,7 ? 10 210

b) Explique o que irá acontecer com uma

solução saturada de AgC, após adição de

ácido clorídrico concentrado.

16 (ITA-SP) Considere cinco frascos contendo, cada

um, uma solução aquosa saturada de sulfato

de cálcio em equílibrio químico com seu

corpo de fundo. A cada um dos cinco frascos

é adicionada uma solução aquosa saturada,

sem corpo de fundo, de um dos seguintes sais,

respectivamente:

I. CaSO 4

II. CaC, 2

III. MgSO 4

IV. NaC,

V. KNO 3

Assinale a opção que indica os sais cujas soluções

aquosas saturadas aumentam a massa

de sulfato de cálcio sólido nos frascos em que

são adicionadas.

a) Apenas I e II

b) Apenas I e IV

c) Apenas II e III

d) Apenas III e IV

e) Apenas IV e V

17 (Cefet-CE) Sabendo-se que a quantidade máxima

de PbSO 4 , que pode ser dissolvida em

0,1 L de uma solução Na 2 SO 4 1 3 10 23 M, é de

1,3 3 10 26 mol, calcule o K PS do PbSO 4 .

2) o sulfato de cálcio puro é uma substância

simples.

3) a adição de sulfato de sódio, um sal bastante

solúvel, à solução não interfere na solubilidade

do sulfato de cálcio.

19 (ITA-SP) Assinale a opção CORRETA que corresponde

à variação da concentração de íons Ag 1

provocada pela adição, a 25 °C, de um litro de

uma solução 0,02 mol L 21 em NaBr a um litro

de uma solução aquosa saturada em AgBr.

Dado: K PS AgBr(298K) 5 5,3 3 10 213 .

a) 3 3 10 214

b) 5 3 10 211

c) 7 3 10 27

d) 1 3 10 24

e) 1 3 10 22

20 (UFF-RJ) Para o Mg(OH) 2 , K PS 5 1,0 3 10 211 .

a) Se 120,5 mg de MgSO 4 forem adicionados a

100,0 mL de uma solução de NH 3 0,1 M, ocorrerá

formação de precipitado? Justifique sua

resposta por meio de cálculos;

b) Se 1,07 g de NH 4 C, forem adicionados à

solução anterior, ocorrerá precipitação de

Mg(OH) 2 ? Justifique sua resposta por meio

de cálculos.

Dado: K b (NH 3 ) 5 1,8 3 10 25

21 (ITA-SP) Temos um frasco com solução aquosa

de CaC, 2 , outro frasco com solução aquosa de

Na 2 SO 4 e dois copos. Os volumes dessas soluções

postos em cada copo são os seguintes:

Solução Copo n o 1 Copo n o 2

CaC, 2 50 mL 50 mL

Na 2 SO 4 50 mL 100 mL

Em ambos os copos, mantidos na mesma

temperatura, precipitou CaSO 4 . Vamos chamar

as concentrações no equilíbrio, nos líquidos

sobrenadantes, assim:

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18 (Covest-PE) Embora o sulfato de cálcio se dissolva

em água, isto se dá somente em pequenas

quantidades. Assim, acerca de uma solução

saturada deste sulfato, é correto afirmar que

[julgue as afirmações em verdadeiras ou

falsas]:

0) as espécies Ca 21 e SO 22 4 estarão presentes

em solução.

1) por filtração, é possível se recuperar o sal

não dissolvido.

Copo n o 1: [Ca 21 ] 1 , [SO 22 4 ] 1

Copo n o 2: [Ca 21 ] 2 , [SO 22 4 ] 2

Qual das alternativas se aplica à situação

em foco?

a) [Ca 21 ] 1 . [Ca 21 ] 2 ; [SO 22 4 ] 1 , [SO 22 4 ] 2

b) [Ca 21 ] 1 , [Ca 21 ] 2 ; [SO 22 4 ] 1 . [SO 22 4 ] 2

c) [Ca 21 ] 1 5 [Ca 21 ] 2 ; [SO 22 4 ] 1 , [SO 22 4 ] 2

d) [Ca 21 ] 1 5 [Ca 21 ] 2 ; [SO 22 4 ] 1 5 [SO 22 4 ] 2

e) [Ca 21 ] 1 . [Ca 21 ] 2 ; [SO 22 4 ] 1 5 [SO 22 4 ] 2


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Parte III

Unidade J

Capítulo 34 Produto de solubilidade

Seção 5

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

22 (ITA-SP) Sabe-se que o processo de dissolução

do PbI 2 (s) em água é endotérmico. Sobre o

filtrado de uma solução aquosa de PbI 2 que

estava originalmente em contato com seu

corpo de fundo (PbI 2 (s)), na temperatura de

25 °C, são feitas as afirmações:

I. O filtrado é uma solução aquosa de PbI 2

onde a concentração do íon Pb 21 (aq) é igual

à do íon I 2 (aq).

II. Espera-se que ocorra precipitação de PbI 2

se a temperatura do filtrado diminuir para

um valor menor do que 25 °C.

III. Se ao filtrado for adicionado um excesso

de PbI 2 (s), aumentará tanto a concentração

dos íons I 2 (aq) como a dos íons

Pb 21 (aq).

IV. Se ao filtrado for adicionada uma solução

saturada a 25 °C de iodeto de potássio, a

concentração de íons I 2 (aq) aumentará,

enquanto a concentração de íons Pb 21 (aq)

diminuirá.

Estão corretas:

a) todas.

b) apenas I e III.

c) apenas I e IV.

d) apenas II e III.

e) apenas II e IV.

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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais

dos equilíbrios heterogêneos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa D.

2 a) K C 5 [CO 2 ] ? [H 2 O]

b) K P 5 P CO2 ? P H2 O, mas, como

P CO2 5 P H2 O 5 x, então K P 5 x 2

3 Alternativa E.

4 Alternativa B.

6 Alternativa A.

7 Alternativa D.

8 Alternativa B.

9 Alternativa B.

10 Alternativa A.

11 Alternativa B.

12 a) Todo o CaCO 3 irá se decompor.

b) O CaCO 3 não irá se decompor.

V x 5 0,5 atm

13 Entre as respostas possíveis estão: diminuição

da concentração do reagente H 2 ; aumento da

temperatura; diminuição da pressão.

14 a) K C 5 _____ ​ [WI 6]

[I 2 ] ​ ou K 3 P 5 ​ P WI

_____ 6

(P I2 ) 3

b) Exotérmica, pois o resfriamento desloca o

equilíbrio no sentido dos produtos (sentido

exotérmico) e o aquecimento desloca o

equilíbrio no sentido dos reagentes (sentido

endotérmico).

15 Alternativa B.

16 a) 0,05 mol/L

b) O aumento de temperatura reduz (em geral)

a solubilidade de gases em líquidos. Assim,

como mostra o gráfico, a solubilidade do

CO 2 diminui com o aquecimento. A diminuição

da [CO 2 ] desloca os equilíbrios apresentados

para a esquerda, consumindo H 1 ,

diminuindo a acidez do meio e provocando

aumento do pH.

17 Alternativa C.

18 1. C, 2 (g) 1 2 NaOH (g) F

F NaC, (aq) 1 NaC,O (aq) 1 H 2 O (,)

ou

C , 2 (g) 1 2 OH 2 (aq) F

F C, 2 (aq) 1 C,O 2 (aq) 1 H 2 O (,)

2. A presença de íons OH 2 desloca o equilíbrio

apresentado no enunciado para a direita,

consumindo C, 2 (g), ou seja, aumentando sua

solubilidade no líquido.

3. 35,5 g/L

19 a) 4,0 ? 10 24 atm

b) K C 5 ____________

​ [H1 ] [HCO 2 3]

[CO 2 ]

c) 5,6

20 Alternativa C.

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Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais

dos equilíbrios heterogêneos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Alternativa E.

2 Falsa.

3 Alternativa D.

4 Alternativa E.

5 Alternativa E.

6 Alternativa B.

(P NH3 ) 2

7 a) K p 5 ​___________

(P N2 ) ? (P H2 ) ​ 3

b) K p 5 (P CO2 ) ? (P H2 O)

10 Alternativa B.

11 25.

13 Alternativa A.

14 Alternativa E.

15 Falsa.

16 Alternativa D.

17 Alternativa C.

18 Alternativa B.

20 Alternativa E.

21 Alternativa A.

22 Alternativa B.

23 Alternativa B.

24 Alternativa D.

25 a) Básico.

b) A solução deve ser conservada em frasco

fechado porque, em frasco aberto, ocorrerá

liberação de NH 3 (g) e o simultâneo deslocamento

do equilíbrio para a esquerda. Assim,

em frasco aberto, a solução perderá soluto.

26 0 - V

1 - V

2 - F

3 - F

4 - V

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Parte III

Unidade J

Capítulo 33 Solubilidade e curva de solubilidade

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa E.

2 Alternativa D.

3 Alternativa D.

4 Alternativa A.

5 Alternativa B.

6 São corretas A, C, D, E.

7 Alternativa D.

8 Alternativa E.

9 A solução deve ser resfriada a 20 °C. Tanto a solução inicial quanto

a solução final são saturadas.

10 Alternativa C.

11 2

12 Alternativa B.

13 A massa aproximada de K 1 é 4,2 kg. A dissolução dos três sais é

endotérmica. O aquecimento desloca o equilíbrio de dissolução no

sentido dos íons em solução.

14 Alternativa A.

15 Alternativa C.

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Parte III

Unidade J

Capítulo 33 Solubilidade e curva de solubilidade

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

1 Alternativa D.

3 Alternativa B.

4 Alternativa C.

5 Alternativa A.

6 Alternativa D.

7 Alternativa B.

8 a) Só há equilíbrio no sistema I, pois nele existe solução saturada e

também corpo de chão.

NaC, (s) F Na 1 (aq) 1 C, 2 (aq)

corpo de chão íons na solução saturada

b) Em I e II, todo o NaC, (s) adicionado não se dissolverá e irá tomar

parte do corpo de fundo. Em III, o NaC, (s) se dissolverá, o que

aumentará a concentração da solução.

9 Alternativa B.

10 Alternativa D.

12 Alternativa C.

13 Alternativa C.

14 Alternativa A.

15 Alternativa B.

16 Alternativa A.

17 Alternativa D.

18 a) 80 °C.

b) 80 g.

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Unidade J

Capítulo 34 Produto de solubilidade

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

2 1,5 ? 10 24 mol

3 Alternativa C.

4 Alternativa C.

5 Alternativa C.

6 Alternativa B.

7 Alternativa B.

8 3,0 mg

9 a) 4,2 ? 10 22 mol/L

b) H 2 SO 4 (aq) 1 Ba(OH) 2 (aq) #

# BaSO 4 (s) 1 2 H 2 O (,)

À medida que o H 2 SO 4 é adicionado, há diminuição

da concentração de íons na solução,

devido à precipitação de BaSO 4 . No ponto de

equivalência, todo o Ba(OH) 2 reagiu estequiometricamente

com o H 2 SO 4 adicionado e a

lâmpada terá o brilho mínimo. A partir do

ponto de equivalência, o brilho voltará a aumentar

com a adição subsequente de H 2 SO 4 .

10 Ele poderia adicionar 120 mL de água e agitar

o sistema. A quantidade de corpo de fundo é

suficientemente grande para se dissolver até

que a solução volte a ficar saturada. (E ainda

sobrará MgCO 3 no corpo de chão).

11 a) 4 ? 10 217 mol/L

b) Sim, pois a concentração de ferro na água é

2 ? 10 212 mg/L; portanto, menor que 0,3 mg/L.

12 Alternativa A.

13 Alternativa D.

14 0 – F

1 – V

2 – V

3 – V

4 – V

15 a) A [C, 2 ] precisa ser superior a 1,7 ? 10 26 mol/L.

b) Haverá precipitação de AgC, porque o aumento

da [C, 2 ] faz o produto [Ag 1 ] ? [C, 2 ]

exceder o K S do AgC,.

16 Alternativa C.

17 1,3 ? 10 28

18 0 – V

1 – V

2 – F

3 – F

19 Alternativa C.

20 a) Haverá precipitação de Mg(OH) 2 , pois, após a

adição, o produto [Mg 21 ] ? [OH 2 ] 2 valerá 1,8 ? 10 28

e será, portanto, maior que o K S do Mg(OH) 2 .

b) Não haverá precipitação de Mg(OH) 2 , pois, após a

adição, o produto [Mg 21 ] ? [OH 2 ] 2 valerá 8,1 ? 10 213

e será, portanto, menor que o K S do Mg(OH) 2 .

21 Alternativa A.

22 Alternativa E.

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Parte III

Unidade J

Capítulo 34 Produto de solubilidade

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

3 a) K S 5 [Ca 21 ] ? [F 2 ] 2

b) K S 5 [Zn 21 ] ? [S 22 ]

c) K S 5 [Ag 1 ] 2 ? [CrO 4 22 ]

d) K S 5 [Fe 31 ] ? [OH 2 ] 3

e) K S 5 [A, 31 ] 2 ? [CO 3 22 ] 3

4 a) K S 5 4 S 3

b) K S 5 S 2

c) K S 5 4 S 3

d) K S 5 27 S 4

e) K S 5 108 S 5

5 1,76 ? 10 26 .

6 Alternativa D.

7 Alternativa A.

8 a) BaCO 3 1 CaSO 4 # CaCO 3 1 BaSO 4

b) 2,5 ? 10 29 .

9 Alternativa B.

10 9,0 ? 10 29 mol/L.

11 Alternativa B.

12 Alternativa B.

14 1,0 ? 10 28 mol/L.

15 1 ? 10 21 mol/L.

16 Alternativa E.

17 Alternativa D.

18 Falsa.

19 a) Precipitará primeiro COH, depois BOH e, por

último, AOH.

b) Para precipitar COH: [OH 2 ] 5 1 ? 10 215 mol/L

Para precipitar BOH: [OH 2 ] 5 1 ? 10 211 mol/L

Para precipitar AOH: [OH 2 ] 5 1 ? 10 27 mol/L

20 a) O AgBr precipitará primeiro. Como [C, 2 ] 5

5 [Br 2 ] no início, concluímos que o aumento

gradual da [Ag 1 ] fará o produto [Ag 1 ][Br 2 ]

igualar 7,7 ? 10 213 antes de o produto [Ag 1 ]

[C, 2 ] igualar 1,6 ? 10 210 , e , portanto, o AgBr

precipita antes do AgC,.

b) 7,7 ? 10 213 mol/L.

22 Alternativa B.

23 Alternativa C.

24 Alternativa C.

25 Alternativa C.

26 Alternativa B.

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UNIDADE K Radioatividade

Capítulo

35 Decaimentos

radioativos

As emissões alfa, beta e gama

são fenômenos nucleares.

Além da superfície

Nick Veasey é um fotógrafo que usa raios X para obter imagens

que mostram mais que apenas a superfície do objeto. Em seus

trabalhos, Veasey usa várias chapas para obter a imagem em

tamanho real e depois, com a ajuda do computador, como se

fosse um quebra-cabeça, monta o retrato completo.

Preto no branco

O tom de cinza obtido nas chapas varia

conforme a densidade do material

fotografado. Quanto mais denso for o

material, mais clara será a imagem na chapa.

Quanto menos denso, mais escura.

Segurança nos aeroportos

Nos sensores de raios X dos aeroportos, diferentes materiais (orgânicos,

inorgânicos e metálicos), por possuírem diferentes densidades, podem

ser discriminados. Um programa de computador dá cor às imagens para

facilitar a identificação dos objetos dentro da mala.

Alta densidade

Média densidade

35.1 A descoberta da

radioatividade

A radioatividade foi descoberta no

final do século XIX.

35.2 Radioatividade é um

fenômeno nuclear

A radioatividade é um fenômeno

que envolve o núcleo atômico.

Um esqueleto nômade

Altas doses de raios X são PERIGOSAS PARA A SAÚDE. Por isso, para

a foto do ônibus, o artista usou um esqueleto humano que foi sendo

trocado de lugar até que todos os bancos fossem fotografados.

chumbo

ar

Baixa densidade

35.3 Estudo das emissões alfa,

beta e gama

O núcleo atômico é alterado

diferentemente quando ocorre

emissão alfa, beta ou gama.

35.4 Poder de penetração das

radiações

Ondas gama têm poder de

penetração maior do que partículas

beta ou partículas alfa.

35.5 Efeitos biológicos da

radiação ionizante

As radiações alfa, beta e gama

ionizam a matéria, o que pode

acarretar efeitos prejudiciais aos

seres vivos, entre eles o câncer.

35.6 Detecção da radiação

As radiações alfa, beta e gama

podem ser detectadas por um

contador Geiger.

Equipamentos de segurança

Trabalhar em locais sujeitos a raios X ou a radioatividade de origem nuclear

é perigoso, por isso são necessários alguns equipamentos de segurança

especiais para conter a radiação.

Estes equipamentos são

fabricados de modo a conter

chumbo, fornecendo uma

boa confiabilidade em

termos de segurança.

A espessura do revestimento usado nas

paredes do ambiente (feito à base de gesso

e chumbo) varia conforme a intensidade

da radiação, tipo de equipamento utilizado

e grau de ocupação das áreas vizinhas.

Ciência e Arte

O artista obtém imagens

impressionantes

de qualquer objeto

fotografado. As imagens

obtidas são sempre em

preto e branco e, muitas

vezes, ele usa o computador

para colori-las.

Para pensar

1. Por que o chumbo é utilizado em

muitos equipamentos de proteção

contra radiações?

2. Mesmo que os super-heróis pudessem

emitir raios X com sua visão,

por que eles não conseguiriam ver

através dos objetos?


Seção 35.1

❱❱ Objetivo

C CTer breve noção

histórica da descoberta

da radioatividade.

❱❱ Termos e conceitos

• decaimento radioativo

A descoberta da radioatividade

No ano de 1896, o francês Henri Becquerel constatou que um composto

de urânio —— sulfato de potássio e uranilo, K 2 UO 2 (SO 4 ) 2 —— apresentava a interessante

característica de causar uma mancha numa chapa fotográfica

mesmo no escuro e embrulhada em papel escuro.

A interpretação de Becquerel era de que o composto emitia algum tipo de

raio capaz de atravessar o papel e atuar sobre a chapa. Essa propriedade

era semelhante à dos raios X descobertos um ano antes pelo alemão

Wilhelm Conrad Röntgen.

Radiações

invisíveis

Composto

de urânio

Henri Becquerel

(1852-1908), Prêmio Nobel

em 1903, juntamente com

Marie e Pierre Curie.

Vidro

Envelope escuro

contendo a chapa

fotográfica

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade K • Radioatividade

Filme usado por Becquerel em sua descoberta. As manchas escuras correspondem

aos locais mais atingidos pela radiação.

444


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Tela fluorescente

onde aparecem

manchas luminosas

Amostra

radioativa

Placas

eletricamente

carregadas

Bloco

de chumbo

(isolante

da radiação)

Ainda no mesmo ano, Becquerel percebeu que os raios de urânio ionizavam

gases, isto é, provocavam neles o aparecimento de íons, tornando-os

condutores de corrente elétrica. Anos mais tarde, o alemão Hans Geiger

utilizaria essa propriedade para criar o famoso contador Geiger.

No final de 1897, a polonesa Marie Sklodowska Curie passou a se interessar

pelo fenômeno descoberto por Becquerel. Em abril de 1898, ela já

havia percebido que, além do urânio, outro elemento conhecido, o tório,

também emitia os misteriosos raios. Começou, então, a suspeitar da existência

de elementos radioativos desconhecidos. Em julho do mesmo ano,

com a ajuda do marido, físico francês de renome chamado Pierre Curie,

descobriu um novo elemento que chamou de polônio. Alguns meses depois,

ambos descobriram um elemento ainda mais radioativo, ao qual deram o

nome de rádio.

Ainda no ano de 1898, Ernest Rutherford utilizou uma tela fluorescente

para detectar as radiações provenientes de um material radioativo.

Com auxílio de placas metálicas eletricamente carregadas descobriu

que havia dois tipos de radiação, que chamou de alfa (a) e beta (b). A

radiação a, segundo ele, deveria ser formada por partículas de carga

positiva, uma vez que seu feixe é atraído pela placa negativa (veja o

esquema ao lado). Já a radiação b deveria ser formada por partículas

negativas, pois seu feixe é atraído pela placa positiva. Além disso, como

as partículas a sofrem um desvio menor, isso significa que elas devem

possuir massa maior do que as partículas b, pois, quanto maior for a

massa de uma partícula, maior será a sua inércia e, portanto, mais difícil

será alterar sua trajetória.

Em 1900, Paul Villard, na França, descobriu uma outra forma de radioatividade

que não apresenta carga elétrica, chamada de radiação gama (g).

Nesse mesmo ano, Becquerel descobriu que as partículas b são, na verdade,

elétrons com alta velocidade. Em 1909, Rutherford mostrou que as

partículas a são íons de hélio bipositivos.

Quando um átomo emite radiação a, b ou g dizemos que ele sofreu

decaimento radioativo.

Capítulo 35 • Decaimentos radioativos

Marie Sklodowska Curie (1867-1934),

Prêmio Nobel em 1903 e em 1911.

Pierre Curie (1859-1906),

Prêmio Nobel em 1903.

445


Seção 35.2

Radioatividade é um

fenômeno nuclear

❱❱ Objetivo

C Conhecer terminologias

introdutórias ao estudo

da radioatividade.

❱❱ Termos e conceitos

• radioatividade

• reação nuclear

• nuclídeo

• radionuclídeo

(ou radioisótopo)

Número atômico (Z) é um número que indica quantos prótons há no

núcleo de um átomo, e número de massa (A) corresponde à soma dos

números de prótons e nêutrons. Átomos que possuem mesmo número

atômico pertencem ao mesmo elemento químico.

Radioatividade é um fenômeno nuclear. Uma reação nuclear é um

processo em que o núcleo de um átomo sofre alteração.

Nuclídeo é o nome dado a um núcleo caracterizado por um número

atômico (Z) e um número de massa (A).

Radionuclídeo ou radioisótopo é um nuclídeo emissor de radiação.

Núcleo

Perceba a diferença entre uma reação química e uma reação nuclear.

As reações químicas estão relacionadas à eletrosfera. Antes e depois delas,

os átomos estão unidos de maneira diferente, e essa união envolve os

elétrons. Já uma reação nuclear provoca alterações no núcleo do átomo,

como veremos nesta unidade.

Isótopos são átomos com um mesmo número atômico e diferentes números

de massa. A palavra isótopo, além desse significado, pode também

ser usada como sinônimo da palavra nuclídeo.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Eletrosfera

Unidade K • Radioatividade

As reações químicas afetam a

eletrosfera do átomo. Já as reações

nucleares afetam o núcleo do átomo.

(Representação esquemática, fora de

escala e em cores fantasiosas.)

O tucano e a vegetação ao seu redor são radioativos. Todo

ser vivo emite pequena quantidade de radioatividade devido à

presença, em seus organismos, de átomos radioativos, como, por

exemplo, o carbono-14.

446


Seção 35.3

❱❱ Objetivos

C CExplicar o que acontece

com o núcleo atômico

quando emite partícula

alfa, partícula beta ou

radiação gama.

C CRepresentar uma

emissão alfa,

beta ou gama.

Estudo das emissões alfa,

beta e gama

1 A radiação a

Atualmente, sabe-se que há núcleos instáveis. A emissão de partículas

a ou b é o modo pelo qual um núcleo pode diminuir ou eliminar

sua instabilidade.

As partículas alfa são constituídas por 2 prótons e 2 nêutrons, isto é,

o núcleo de um átomo de hélio ( 4 2He). São simbolizadas por 4 2a. Quando um

núcleo emite uma partícula alfa, perde 2 prótons e 2 nêutrons.

al

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Termos e conceitos

• partícula alfa

• partícula beta

• radiação gama Esquema genérico de uma emissão alfa. (Esquema com cores e formas fantasiosas).

A emissão a pode ser equacionada conforme mostram os exemplos

a seguir:

238

4

234

92U # 2a 1 90Th

226

4

88Ra # 2a 1 22 2

86Rn

Partícula alfa

(2 prótons e 2 nêutrons)

Na emissão beta,

um nêutron se

decompõe em

Nuclídeo inicial

(representação

esquemática)

Sobre as emissões a, foi enunciada por Soddy, em 1911, a chamada

primeira Lei da Radioatividade.

2 A radiação b

As partículas b são elétrons emitidos pelo núcleo de um átomo instável,

sendo representadas por 21 0 b. Você deve estar se perguntando: como pode

o núcleo de um átomo emitir um elétron? A resposta reside no fato de que,

em núcleos instáveis betaemissores, um nêutron pode se decompor em um

próton, um elétron e um antineutrino. O próton permanece no núcleo, o elétron

(partícula b) e o antineutrino são emitidos. O antineutrino é uma partícula

com número de massa zero e carga nula. Não vamos nos preocupar com o

antineutrino, pois, assim como ele, atualmente se conhecem muitas outras

partículas subatômicas além dos prótons, nêutrons e elétrons, e o estudo

dessas outras partículas é complexo e está além dos objetivos deste livro.

Diminuição de

1 nêutron

Nuclídeo inicial

(representação

esquemática)

Nuclídeo final

Quando um radionuclídeo emite uma partícula a, seu número de

massa diminui 4 unidades e seu número atômico diminui 2 unidades.

A

ZX #

Aumento de

1 próton

Nuclídeo

final

4

2a 1 A 24

Z22Y

Partícula

beta

(elétron)

Partícula alfa

(2 prótons e 2 nêutrons)

Próton Elétron Antineutrino

Antineutrino

Esquema genérico de uma emissão beta. (Esquema com cores e formas fantasiosas).

Capítulo 35 • Decaimentos radioativos

447


Aumento de

1 próton

Nuclídeo

final

Assim, ao emitir uma partícula b, o núcleo tem a diminuição de um nêutron e o aumento de

um próton. Desse modo, o número de massa permanece constante.

As emissões b podem ser equacionadas como mostram os seguintes exemplos:

214

83Bi # 0 214

21b 1 84Po

210

81T # 0 210

21b 1 82Pb

A segunda Lei da Radioatividade, enunciada por Soddy, Fajjans e Russel, em 1913, diz que:

Partícula beta

(1 Partícula elétron)

beta

(elétron)

Quando um radionuclídeo emite uma partícula b, seu número de

massa permanece constante e seu número atômico aumenta

de 1 unidade:

Antineutrino

A

ZX # 0 21b 1 A Z 1 1 Y

Ondas eletromagnéticas

A luz e o som são exemplos de ondas. No entanto existe uma diferença muito grande entre ambos.

O som não se propaga no vácuo, mas a luz sim. O som é um exemplo das chamadas ondas mecânicas, e a

luz, um exemplo das chamadas ondas eletromagnéticas.

Ondas mecânicas são aquelas que necessitam de um meio material para se propagar. Não se propagam

no vácuo.

Ondas eletromagnéticas são as que não necessitam de um meio material para se propagar. Conseguem

se propagar no vácuo. São também chamadas de radiações eletromagnéticas.

Outros exemplos de ondas eletromagnéticas são as ondas de rádio e televisão, as micro-ondas, o infravermelho

(IV), o ultravioleta (UV), os raios X e os raios g.

Todas as ondas eletromagnéticas possuem a mesma velocidade de propagação no vácuo. Seu valor é

c 5 3,0 ? 10 8 m/s (c é o símbolo da velocidade das ondas eletromagnéticas no vácuo). No ar, essa velocidade

é praticamente a mesma. O que diferencia uma onda eletromagnética de outra é sua frequência, que é

expressa em hertz (Hz), ou seja, oscilações por segundo.

O esquema abaixo ilustra as faixas de frequência dos diferentes tipos de ondas eletromagnéticas.

Cuidado

Responsável pelo

bronzeamento

Aparelhos para

radiografias

Luz visível

Forno e fogão

Comunicação

via satélite

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Unidade K • Radioatividade

Explosões nucleares

e materiais radioativos

Violeta

Radar

Forno de

Televisão, AM, FM,

micro-ondas

comunicação náutica,

aeronáutica etc.

ESPECTRO

Radiação gama Raios XUV IV Micro-ondas Ondas de rádio

ELETROMAGNÉTICO

10 24 10 22 10 20 10 18 10 16 10 14 10 12 10 10 10 8 10 6 10 4 Frequência (Hz)

Aumenta a frequência

Vermelho

7,5 10 14 Hz Parte visível do espectro eletromagnético (espectro visível) 4,3 10 14 Hz

448


3 A radiação g

Ao contrário das radiações a e b, que são constituídas por partículas, a radiação g é formada

por ondas eletromagnéticas emitidas por núcleos instáveis logo em seguida à emissão de

uma partícula a ou b.

Tomemos como exemplo o césio-137. Ao emitir uma partícula b, seus núcleos se transformam

em bário-137. No entanto, pode acontecer de, mesmo com a emissão, o núcleo resultante não

eliminar toda a energia que precisaria eliminar para se estabilizar. A emissão de uma onda eletromagnética

(radiação g) ajuda um núcleo instável a se estabilizar.

137

137

137

55Cs # 21

5

56Ba # 0 0g 1 13 57

b-emissor metaestável metaestável estável

0 b 1

6Ba

É importante dizer que, das várias ondas eletromagnéticas (radiação g, raios X, micro-ondas,

luz visível etc.), apenas os raios g são emitidos pelos núcleos atômicos.

13

55

7 Cs (-emissor)

6Ba

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13

56

(1,18 MeV)

(0,52 MeV)

7 Ba (metaestável)

(0,66 MeV)

13

56

7 Ba (estável)

MeV e uma unidade de energia

(lê-se: megaelétron-volt):

1 MeV 5 9,6 ? 10 7 kJ/mol

A radiação apresenta muitas aplicações benéficas ao ser humano. Estudaremos mais

à frente, por exemplo, que os raios g são usados na terapia do câncer. Na foto, vemos

uma paciente em sessão de radioterapia.

Importante

Para o estudante será muito útil memorizar as representações:

Partícula alfa: 4 2a ou 4 2He

Partícula beta: 0 21 b ou 0 21 e

Radiação gama: 0g

0

Nêutron: 0n

1

Próton: 1 1p ou 1 1H (núcleo do hidrogênio leve)

Capítulo 35 • Decaimentos radioativos

449


ExErcícIos EssENcIAIs

Unidade K • Radioatividade

450

ExErCíCio rESoLvido

1 Átomos de 6 7

31Ga são utilizados em Medicina, no

diag nóstico de tumores. Explique o significado

dos números que aparecem ao lado do símbolo

do elemento gálio na representação 6 7

31Ga.

Resolução

O número 31 é o número atômico, ou seja, o número

de prótons que existe no núcleo do átomo. O número

67 é o número de massa, que corresponde à soma

dos números de prótons e de nêutrons.

Número de massa

(prótons 1 nêutrons)

Número atômico

(prótons)

67

31

Ga

2 (PUC-RJ) A representação 23 5

92U significa:

a) isótopo do urânio de número de massa 92.

b) isótopo do urânio de número de massa 235.

c) isótopo do urânio de número atômico 235.

d) 92 átomos de urânio.

e) 235 átomos de urânio.

3 (Fuvest-SP) Quais as semelhanças e diferenças

entre os isótopos de césio 13 3

55Cs (estável) e 13 7

55Cs

(radioativo), com relação ao número de prótons,

nêutrons e elétrons?

4 (PUC-Campinas-SP) Átomos de elementos químicos

radioativos como urânio, tório e actínio, após sucessivas

transformações, estabilizam-se na forma

de isótopos estáveis de chumbo com números de

massa 206, 207 e 208. Esses átomos de chumbo

diferem quanto:

a) ao número de nêutrons.

b) à carga nuclear.

c) à quantidade de prótons.

d) ao número atômico.

e) à configuração eletrônica.

5 (UFPE) A água contendo isótopos 2 H é denominada

“água pesada”, porque a molécula 2 H 16 2 O quando

comparada com a molécula 1 H 16 2 O possui:

a) maior número de nêutrons.

b) maior número de prótons.

c) maior número de elétrons.

d) menor número de elétrons.

e) menor número de prótons.

Comentário dos autores:

A indicação 1 H 2 16 O representa uma molécula de

H 2 O em que os dois átomos de hidrogênio são do

isótopo 1 H e o átomo de oxigênio é do isótopo 16 O.

Analogamente, na molécula 2 H 2 16 O ambos os átomos

de hidrogênio são do isótopo 2 H.

6 (UFPE) Isótopos radioativos de iodo são utilizados

no diagnóstico e tratamento de problemas da

tireoide e são, em geral, ministrados na forma de

sais de iodeto. O número de prótons, nêutrons e

elétrons no isótopo 131 do iodeto modelo 13 1

53I 2 são,

respectivamente:

a) 53, 78 e 52. d) 131, 53 e 131.

b) 53, 78 e 54. e) 52, 78 e 53.

c) 53, 131 e 53.

ExErCíCioS rESoLvidoS

7 Equacione a emissão a pelo 23 0

90Th.

Resolução

Escrevemos a equação usando um símbolo hipotético

(por exemplo, X) para o nuclídeo produzido e

calculamos A e Z do nuclídeo X utilizando o balanço

de números de massa e de cargas nucleares.

230

9

0Th #

4

2a 1 A ZX

• Balanço de números de massa:

230 5 4 1 A V A 5 226

• Balanço das cargas nucleares:

90 5 2 1 Z V Z 5 88

Consultando Z 5 88 na tabela periódica, encontramos

o rádio, símbolo Ra. Portanto, a equação

pedida é:

230

9

0Th #

4

2a 1 22 6

88Ra

8 Equacione a emissão b pelo 21 4

83Bi.

Resolução

214

8

3Bi # 0 21b 1 A ZX

• Balanço de números de massa:

214 5 0 1 A V A 5 214

• Balanço das cargas nucleares:

83 5 21 1 Z V Z 5 84

Consultando Z 5 84 na tabela periódica, encontramos

o polônio, símbolo Po. Portanto, a equação

pedida é:

214

8

3Bi # 0 21b 1 21 84

4Po

9 Para cada um dos radionuclídeos a seguir, formule

a equação que representa a emissão radioativa.

Consulte a tabela periódica sempre que necessário.

a) 23 5

92U, um a-emissor presente em alguns minerais.

b) 23 0

9 0Th, outro a-emissor presente em alguns

minerais.

c) 14 6C, um b-emissor presente no ar e nos seres

vivos.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


10 Relógios cujos ponteiros brilham no escuro eram

fabricados com uma substância fosforescente

misturada com um composto de trítio ( 3 1H). A

emissão radioativa desse nuclídeo produz o isótopo

hélio-3 (isto é, hélio com número de massa 3)

e libera energia que faz a substância fosforescer,

emitindo luz. Baseado nessas informações:

a) Que partícula é emitida pelo trítio?

b) Represente a equação dessa emissão radioativa.

1 3

2

Detector

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

11 “Na primeira parte do século XX, antes da descoberta

dos efeitos nocivos dos materiais radioativos,

mostradores de relógios de pulso eram pintados

com rádio [ 22 6

88Ra] para que pudessem brilhar no

escuro. Como muitos pintores costumavam lamber

a ponta de seus pincéis com a intenção de

afiná-las, muitos deles desenvolveram câncer na

boca devido às partículas alfa emitidas pelo rádio.”

(F. Bettelheim e J. March. Introduction to General,

Organic & Biochemistry. 4. ed. Saunders. p. 265.)

Medição de radioatividade emitida

por antigo relógio contendo rádio-226.

a) Qual o nuclídeo formado no decaimento mencionado?

b) Equacione o processo.

12 Identifique o símbolo que substituiria corretamente

a interrogação nas seguintes equações radioquímicas:

a) (?) # 0 1 6 0

28Ni

b) (?) # 4 2 20 6

82Pb

13 (Vunesp) A natureza das radiações emitidas pela

desintegração espontânea do 23 4

92U pode ser estudada

através do arranjo experimental mostrado

na figura. A abertura do bloco de chumbo dirige o

feixe de radiação para passar entre duas placas eletricamente

carregadas, verificando-se a separação

em três novos feixes, que atingem o detector nos

pontos 1, 2 e 3.

23

4 92U

Bloco

de chumbo

a) Qual é o tipo de radiação que atinge o detector

no ponto 3? Justifique.

b) Representando por X o novo núcleo formado,

escreva a equação balanceada da reação nuclear

responsável pela radiação detectada no

ponto 3.

14 (Uepa) O ferro-59 é um isótopo radioativo, utilizado

em diagnósticos de anemia. A equação nuclear para

o decaimento do 59 Fe, como um emissor beta, é:

a) 59

26Fe # 5 5

24Cr 0 1 e

b) 5 9

2

c) 5 9

2

d) 5 9

2

e) 5 9

2

6Fe # 5 9

25Mn 0 1 e

6Fe # 6 0

25Mn 0 1 e

6Fe # 6 0

27Co 0 1 e

6Fe # 5 9

27Co 0 1 e

15 (Unifor-CE) Assinale a alternativa que contém a

partícula que constitui a radiação emitida pelo

radioisótopo I-131, de acordo com a equação:

a) .

b) .

c) pósitron.

d) nêutron.

e) próton.

131

5

3I #

131

5

4Xe partícula

16 (Vunesp) Uma amostra radioativa de potássio

(Z 19 e A 40) foi colocada em um bloco de

chumbo com uma abertura. O feixe de radiações

produzido pela amostra atravessou perpendicularmente

um campo elétrico gerado entre

duas placas metálicas. Observou-se que houve

separação do feixe sendo que parte foi atraída

para a placa carregada positivamente e parte não

sofreu desvio. Baseando-se nesses resultados, os

produtos dessa desintegração radioativa são:

a) Ar (Z 18; A 36)

b) Ar (Z 18; A 40)

c) C (Z 17; A 36)

d) Ca (Z 20; A 40)

e) Ca (Z 20; A 44)

Capítulo 35 • Decaimentos radioativos

451


ExErCíCio rESoLvido

17 (UCB-DF) Ao se desintegrar, o átomo de 22 2

86Rn se

transforma em 21 0

84Po. O número de partículas 4 2a e

0

21b emitidas no processo é, respectivamente,

a) 2 e 4. d) 3 e 4.

b) 2 e 6. e) 4 e 6.

c) 3 e 2.

A radiação a é o núcleo do átomo do hélio, possuindo

2 prótons e 2 nêutrons, que se desprende do núcleo

do átomo radioativo. A radiação b é um elétron,

proveniente da quebra de um nêutron, formando

também um próton, que permanece no núcleo.

A equação que representa o decaimento radioativo

do isótopo 238 U até o isótopo estável 206 Pb é:

a) 23 8

206

92U # 82Pb

b) 23 8

206

92U # 82Pb 1 8 4 2a 1 4 0 21 b

c) 23 8

206

92U # 82Pb 1 8 4 2a 1 6 0 21 b

d) 23 8

206

92U # 82Pb 1 5 4 2a 1 5 0 21 b

e) 23 8

206

92U # 82Pb 1 6 4 2a 1 6 0 21 b

20 (UFRRJ) Para que o átomo de 22 2

86Rn se desintegre

espontaneamente e origine um átomo de carga

nuclear 82(1), contendo 124 nêutrons, os números

de partículas a e b que deverão ser emitidas, respectivamente,

são:

a) 2 e 2. c) 2 e 1. e) 4 e 2.

b) 1 e 1. d) 4 e 4.

Unidade K • Radioatividade

Equipamento detector de gás radônio na atmosfera

doméstica, usado em alguns países.

Resolução

222

86Rn # x 4 2a 1 y 0 21 b 1 21 0

84Po

• balanço de números de massa:

222 5 4x 1 210 V x 5 3

• balanço das cargas nucleares:

86 5 2x 2 y 1 84

substituindo x 5 3

86 5 6 2 y 1 84 V y 5 4

A equação completa que representa o processo é:

222

86Rn # 3 4 2a 1 4 0 21 b 1

Alternativa d.

210

8

4Po

18 (Vunesp) No processo de desintegração natural

de 23 8

92U, pela emissão sucessiva de partículas alfa e

beta, forma-se o 22 6

88Ra. Os números de partículas alfa e

beta emitidas neste processo são, respectivamente:

a) 1 e 1. d) 3 e 2.

b) 2 e 2. e) 3 e 3.

c) 2 e 3.

19 (PUC-SP) O fenômeno da radioatividade foi descrito

pela primeira vez no final do século XIX, sendo largamente

estudado no início do século XX. Aplicações

desse fenômeno vão desde o diagnóstico e combate

de doenças, até a obtenção de energia ou a fabricação

de artefatos bélicos.

Duas emissões radioativas típicas podem ser representadas

pelas equações:

238

9

234

9

2U #

0Th #

234

9

234

9

0Th 1 4 2a

1Pa 1 21 0 b

21 (UFV-MG) O tório é encontrado no Brasil associado

aos elementos denominados terras raras, na areia

monazítica. O núcleo do átomo deste elemento

radioativo sofre uma série de desintegrações espontâneas,

até atingir uma configuração estável.

Parte dessa série é representada abaixo.

226

A

88Ra # ZX 1 0 21b

A comparação entre os núcleos dos átomos de Ra

e os do elemento X permite classificá-los CORRE-

TAMENTE como:

a) isóbaros. c) isótonos.

b) isótopos. d) isoeletrônicos.

22 (Fatec-SP) Na equação representada a seguir:

222

86Rn # x 4 2a 1 y 0 210

21 b 1 84Po

os números de partículas alfa e beta, representados

por x e y, emitidas nesse processo são, respectivamente,

a) 1 e 2. c) 4 e 5. e) 4 e 3.

b) 3 e 4. d) 2 e 1.

23 (ITA-SP) Considere as seguintes afirmações:

I. A radioatividade foi descoberta por Marie

Curie.

II. A perda de uma partícula beta de um átomo

de 7 5

33As forma um átomo de número atômico

maior.

III. A emissão de radiação gama a partir do núcleo

de um átomo não altera o número atômico e o

número de massa do átomo.

IV. A desintegração de 226

88Ra a 21 4

83Bi envolve a perda

de 3 partículas alfa e de 2 partículas beta.

Das afirmações feitas, estão CORRETAS:

a) apenas I e II. d) apenas II e III.

b) apenas I e III. e) apenas II e IV.

c) apenas I e IV.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Exercícios adicionais

452


Seção 35.4

❱❱ Objetivo

C Comparar o poder de

penetração na matéria

das radiações alfa, beta

e gama.

Poder de penetração das radiações

As radiações a, b e g possuem diferentes poderes de penetração, isto

é, diferentes capacidades para atravessar os materiais.

Radiação

Radiação

Radiação

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Papel, folha de

papel-alumínio,

roupa fina.

Laminado de metal,

madeira densa,

roupa grossa.

Parede fina

de chumbo

ou concreto.

As radiações a, b e g possuem diferente poder de penetração. Uma partícula a pode

penetrar até 0,05 cm na pele e uma b, até 1,5 cm. A radiação g, por sua vez, facilmente

atravessa todo o nosso organismo.

Poder de penetração: g . b . a

As partículas a possuem pequeno poder de penetração, o que é fácil

de entender, levando-se em conta que são bem mais pesadas que as b e,

por isso, são emitidas com velocidade menor. Além disso, possuem carga

elétrica maior, o que favorece a interação com a matéria. Já os raios g, não

possuindo carga elétrica, conseguem percorrer uma distância bem maior

dentro dos materiais.

Comparação entre as radiações a, b e g

Símbolo Composição

Carga

relativa Massa (u) Velocidade Poder de

penetração

4

2a ou 4 2He

0

2

0 21e

1b ou

0

0g

2 prótons

2 nêutrons

Elétron 21

Onda eletromagnética

12 4

1 ______

1.836

0 0

5% a 10% da velocidade

da luz

Até 90% da velocidade

da luz

Igual à velocidade

da luz

(3,0 ? 10 8 m/s)

Muito baixo

Baixo

Alto

Capítulo 35 • Decaimentos radioativos

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Animação: Radiações e poder de penetração

453


Seção 35.5

❱❱ Objetivo

C Conhecer os principais

efeitos biológicos da

radiação ionizante.

Advertência em instalação

nuclear na Inglaterra.

A

Este símbolo indica:

“Cuidado, fonte de

radioatividade”.

Danos cerebrais podem causar

delírio, convulsões e morte

Danos aos olhos podem

provocar catarata

Lesões à boca podem incluir

úlceras bucais

Estômago e intestino, quando

lesados, provocam náuseas

e vômitos. Infecções intestinais

podem levar à morte

Efeitos biológicos

da radiação ionizante

As partículas a e b e os raios g possuem a propriedade de ionizar as

moléculas que encontram em seu caminho, isto é, arrancar elétrons delas,

originando íons.

Ao atravessar tecidos biológicos, as partículas a e b e os raios g provocam

a ionização de moléculas existentes nas células. Essa ionização

pode conduzir a reações químicas anormais e à destruição da célula ou

alteração das suas funções. Isso é particularmente preocupante no caso

de lesões no material genético, o que pode causar uma reprodução celular

descontrolada, provocando câncer.

Alterações do material genético das células reprodutivas (espermatozoide

e óvulo) podem causar doenças hereditárias nos filhos que o indivíduo

possa vir a gerar. Os raios g são geralmente os mais perigosos, em virtude

de seu elevado poder de penetração.

Radiação

Ionização

Material genético

Reação

química

B

Radiação natural de fundo

a que Radiação estamos natural submetidos de fundo

Radônio

55%

8%

15%

8%

11%

3%

Material

genético

alterado

Radionuclídeos presentes

no solo e nas rochas

Raios cósmicos

Radionuclídeos presentes no corpo

(ex.: carbono-14, potássio-40)

Exposição relativa à profissão

e a produtos industrializados

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade K • Radioatividade

454

Danos à criança em gestação

podem incluir retardo mental,

particularmente se a exposição

à radiação ocorrer no início da

gravidez

Danos aos ovários (ou testículos)

provocam esterilidade ou afetam

os filhos que o indivíduo possa

vir a gerar

Lesões na medula óssea podem

provocar hemorragias ou

comprometer o sistema

imunitário

Ruptura de vasos sanguíneos

leva à formação de hematomas

Raios X (medicina, odontologia)

e raios (medicina nuclear)

A A exposição de um ser humano a uma alta dose de

radiação pode dar origem a inúmeros efeitos imediatos.

Alguns deles aparecem neste esquema.

Fonte: P. H. Raven e L. R. Berg. Environment. 3. ed.

Orlando, Saunders, 2001. p. 257.

B Esquema mostrando as fontes de radiação a que

os seres humanos estão sujeitos. Note que boa parte

(82%) se refere a fontes naturais, que não conduzem

necessariamente a problemas de saúde.

Fonte: M. E. Johll. Investigating Chemistry: A Forensic

Science Perspective. Nova York, Freeman, 2007. p. 359.


Seção 35.6

❱❱ Objetivo

C CSaber que a radiação

emitida por uma fonte

pode ser medida.

❱❱ Termos e conceitos

• contador Geiger

Detecção da radiação

O mais conhecido dos instrumentos detectores de radiação é o contador

Geiger (ou Geiger-Müller).

Seu funcionamento é baseado na capacidade que as radiações têm de

ionizar gases. Quando a radiação (alfa, beta ou gama) ioniza o gás que existe

dentro de uma ampola especial, esse gás se torna, momentaneamente,

condutor de corrente elétrica. Isso é detectado pelo aparelho e convertido

em um sinal sonoro e em uma medida que aparece num mostrador. Quanto

mais radiação atingir o gás da ampola, maior será a condutividade elétrica do

gás, o nível de ruído ouvido e o nível de radiação indicado pelo mostrador.

Tubo contendo

gás argônio

Alto-falante

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Funcionamento do

contador Geiger. A

radiação arranca elétrons

do gás. Esses elétrons são

atraídos pelo fio central

(polo positivo) gerando

no circuito uma corrente

momentânea que é

registrada pelo detector.

Assim, podemos dizer

que o contador Geiger

se baseia na ionização

produzida pela radiação,

seja ela a, b ou g.

Fonte

radioativa

Janela de cristal

transparente

Radiação

Tubo externo de

metal (polo )

Fio de metal

(polo )

Elétron

Íon

Bateria

Detector

Técnico usa contador Geiger para

medir o nível de radioatividade nas

roupas de seu colega.

Contador Geiger em uso. A ampola do aparelho, à esquerda, detecta a radioatividade

emitida pela fonte que está no tubo preto, à direita.

Para pessoas que trabalham em locais sujeitos à radiação, há outros

métodos de medida da radiação recebida. Dentre eles podemos citar os

dosímetros (que se parecem com crachás ou bastonetes). Eles são pendurados

na roupa e contêm substâncias especiais que mudam de cor à

medida que recebem radiação. Assim, eles informam se a pessoa recebeu

radiação e também dão uma noção aproximada da dose recebida.

Capítulo 35 • Decaimentos radioativos

455


ExErcícIos EssENcIAIs

24 Qual o nome do tipo de onda que se propaga no

vácuo? Cite alguns exemplos.

25 O que se pode afirmar sobre a frequência dos raios

gama se comparada à das outras ondas eletromagnéticas?

26 A emissão exclusiva de ondas gama por um nuclídeo

afeta o número atômico e o número de massa?

Por quê?

30 Numa experiência, um filme fotográfico dentro de

um envelope escuro foi manchado pela radiação

emitida por uma fonte separada dele por uma

chapa de alumínio (veja a figura). O filme foi impressionado

por ra diação a, b ou g? Justifique.

Fonte

radioativa

Chapa de alumínio com

espessura de 1 cm

27 (Uesb-BA) A radioatividade emitida por determinadas

amostras de substâncias provém:

a) da energia térmica liberada em sua combustão.

b) de alterações em núcleos de átomos que as

formam.

c) de rupturas de ligações químicas entre os átomos

que as formam.

d) do escape de elétrons das eletrosferas de átomos

que as formam.

e) da reorganização de átomos que ocorre em sua

decomposição.

28 (Furg-RS) Um grave acidente envolvendo produtos

químicos aconteceu próximo a Tóquio no final de

setembro de 1999. A capa de uma revista denunciando

os perigos de acidentes deste tipo usou o

pictograma abaixo.

Esse pictograma está associado a substâncias:

a) explosivas.

b) irritantes.

c) oxidantes fortes.

d) radioativas.

e) inflamáveis.

29 (Unifesp) O isótopo 131 do iodo (número atômico 53)

é usado no diagnóstico de disfunções da tireoide,

assim como no tratamento de tumores dessa glândula.

Por emissão de radiação b e g, esse isótopo se

transforma em um outro elemento químico, E. Qual

deve ser a notação desse elemento?

a) 13 0

5

2E b) 13 1

52E c) 13 0

53E d) 13 0

54E e) 13 1

54E

Envelope contendo o filme

31 (UEL-PR) Os elementos radioativos são muito usados

em medicina, tanto para diagnósticos como

para procedimentos terapêuticos. São também

usados para determinar os mecanismos das reações

químicas e determinar a idade de objetos

antigos. As reações nucleares são aproveitadas

em geradores de eletricidade e em armas de destruição

maciça.

Com relação à emissão de partículas e/ou radiações

por átomos radioativos, é correto afirmar:

a) Radioatividade é a emissão espontânea de partículas

e/ou radiações de núcleos estáveis de

átomos, originando outros núcleos que serão

sempre instáveis.

b) A partícula a é um núcleo do átomo de hélio,

portanto é formado por 2 prótons, dois elétrons

e dois nêutrons.

c) A partícula b forma-se a partir da desintegração

do nêutron, que dá como resultado um próton,

um elétron (partícula b) e um neutrino, partícula

sem carga elétrica e de massa desprezível.

d) As emissões gama (g) são partículas que apresentam

menor poder de penetração e maior

poder ionizante sobre os gases.

e) As emissões alfa (a) são as principais responsáveis

pelos efeitos biológicos das radiações.

Podem produzir mutações nas células do nosso

organismo, com gravíssimas consequências

genéticas.

Unidade K • Radioatividade

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Exercícios adicionais

456


UNIDADE K

36

Capítulo

Cinética dos

decaimentos

radioativos

Os decaimentos alfa, beta e gama

se processam com diferentes

velocidades em diferentes

radionuclídeos.

36.1 Tempo de meia-vida

O tempo necessário para que metade da

quantidade de certo radionuclídeo sofra

decaimento é o tempo de meia-vida.

36.2 Séries radioativas

Um conjunto de isótopos relacionados

por sucessivos decaimentos radioativos

constitui uma série radioativa.

36.3 Algumas aplicações da

radioatividade

A radioatividade apresenta muitas

aplicações pacíficas, entre elas a

radioterapia do câncer e a datação por

carbono-14.

A

lguns métodos de diagnóstico por imagem,

como o PET, tomografia por emissão

de pósitrons, fazem uso de contrastes

radioativos. Esses contrastes são moléculas

ou sais de isótopos radioativos que, em seu

decaimento, emitem partículas ou radiação

que são detectadas pelo equipamento que

analisa a informação e produz imagens do

interior do corpo do paciente.


Seção 36.1

❱❱ Objetivos

C CInterpretar gráficos da

cinética de decaimento

radioativo.

C CFazer previsões com

base na meia-vida.

❱❱ Termos e conceitos

• tempo de meia-

-vida (ou período de

semidesintegração)

Tempo de meia-vida

Quando um radionuclídeo emite partículas alfa ou beta, ele se transforma,

como vimos, em um nuclídeo diferente. Assim, à medida que o tempo

passa, a quantidade de radionuclídeo vai diminuindo.

Tempo de meia-vida ou período de semidesintegração

(representado por t 1/2 ou P) é o tempo necessário para que metade

da quantidade de um radionuclídeo presente em uma amostra sofra

decaimento radioativo.

m 0

(Massa inicial)

t 1/2

t 1/2

t 1/2 etc.

m 0 ___

2

m 0 ___

4

m 0 ___

8

Quando a massa de

um radioisótopo se reduz

à metade, também

se reduzem à metade

o número de átomos, a

quantidade em mols e a

atividade radioativa (desintegrações

por segundo)

desse radioisótopo.

Tabela 1

Nuclídeo e

emissão(ões)

131

5

60

2

Alguns valores

de meia-vida

Meia-vida

3I, b, g 8 dias

7Co, b, g

3

1H (trítio), b

90

3

8Sr, b

5,27 anos

12,5 anos

28 anos

N 0

(Número inicial

de átomos)

n 0

(Quantidade inicial

em mols)

A 0

(Atividade inicial,

isto é, desintegrações

por segundo)

N 0 ___

2

n 0 ___

2

A 0 ___

2

O tempo de meia-vida é uma característica de cada radionuclídeo e

não depende da quantidade inicial do radionuclídeo nem de fatores como

pressão, temperatura e composição química do material (lembre-se de que

radioatividade é um fenômeno nuclear, e não químico). A tabela 1 mostra

alguns exemplos de valores de tempo de meia-vida.

Graficamente, podemos representar o processo de decaimento radioativo

com o auxílio da chamada curva exponencial de decaimento:

Porcentagem do

radionuclídeo

na amostra

100%

N 0 ___

4

n 0 ___

4

A 0 ___

4

N 0 ___

8

n 0 ___

8

A 0 ___

8

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade K • Radioatividade

235

9

238

9

2U, a, g

2U, a, g

710 milhões

de anos

4,5 bilhões

de anos

Fonte: G. T. Miller Jr. Living in the

Environment. 12. ed. Brooks/Cole,

Pacific Grove, 2002. p. 62.

50%

25%

12,5%

Polônio - 218 0

Iodo - 131

Urânio - 238

0 1 2 3

0

0

3

8

4,5

6

Curva exponencial

de decaimento

16

9,0

9

24

13,5

Número de

meias-vidas

transcorridas

Minutos

Dias

Bilhões de anos

458

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Animação: Tempo de meia-vida


ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCioS rESoLvidoS

1 A meia-vida do polônio-218 é 3 min. Qual é o tempo

necessário para que uma amostra desse nuclídeo

se reduza à quarta parte do inicial?

Resolução

Partindo inicialmente de 1, após uma meia-vida,

teremos 1__ e, após outra meia-vida, restará

1__

2 4 da

amostra.

3 min 3 min

1 @@#

1__

2 @@# 1__

4

Assim, o tempo total transcorrido será de 6 min.

a) Escreva a equação de decaimento de Y.

b) Qual é o elemento Y?

c) Calcule o tempo de meia-vida de Y.

8 (UFG-GO) Em 2007, completou-se 20 anos do acidente

radiológico com o césio-137 em Goiânia. No ano

do acidente, 20 g de cloreto de césio-137, por total

desconhecimento do conteúdo e de suas consequências,

foram liberados a céu aberto, provocando

um dos maiores acidentes radiológicos de que se

tem notícia. Após a tragédia, o dejeto radioativo

foi armazenado num local próximo à cidade de

Abadia de Goiás. O gráfico a seguir mostra a curva

de decaimento radioativo do césio.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

2 (UFPI) Na indústria nuclear os trabalhadores utilizam

a regra prática de que a radioatividade de qualquer

amostra torna-se inofensiva após dez meias-vidas.

Identifique a fração que permanecerá após esse

período:

a) 0,098%. c) 0,391%. e) 3,13%.

b) 0,195%. d) 1,12%.

Resolução

t 1/2 t 1/2 t 1/2 t 1/2 t 1/2

100% # 50% # 25% # 12,5% # 6,25% # 3,125%

t 1/2 t 1/2 t 1/2 t 1/2

t 1/2

1,56% # 0,78% # 0,39% # 0,196% # 0,098%

Alternativa a.

3 O isótopo 3 2

15P, cuja meia-vida vale 14 dias, é usado

por certos laboratórios no estudo de alguns processos

que ocorrem dentro de células vivas. Se

um laboratório recebeu uma amostra de 20 g desse

isótopo, quanto restará após 70 dias?

4 A meia-vida do estrôncio-90 vale 28 anos.

Quanto tempo é necessário para que restem 12,5%

de uma amostra desse isótopo?

5 Após 40 dias, uma amostra com 1,6 g de iodo-131

se reduz a 50 mg. Qual a meia-vida desse radionuclídeo?

Porcentagem de CsC em atividade

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

0

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Tempo (anos)

A partir do ano de 2007 e com base nos dados fornecidos,

a quantidade em gramas do sal 137 CsC nos

resíduos, após o tempo equivalente a uma meia-

-vida do césio-137, será, aproximadamente,

a) 5,0. c) 8,0. e) 12,8.

b) 6,4. d) 10,0.

9 (UFRJ) Os radioisótopos 22 5

89Ac e 21 0

83Bi apresentam as

seguintes curvas de decaimento radioativo:

m 0

Massa (g)

ExErCíCio rESoLvido

210

83Bi

6 Quantas meias-vidas devem transcorrer para que

93,75% de um certo radionuclídeo sofra decaimento

nuclear?

200

225

89Ac

Resolução

50

Se 93,75% sofrerão decaimento nuclear, restarão

Tempo

6,25%. Esquematicamente:

a) O 2 1 83Bi tem a metade da meia-vida do 2 2 89Ac.

t 1/2 t 1/2 t 1/2 t 1/2

100% # 50% # 25% # 12,5% # 6,25%

Determine m 0 , a massa inicial do 2 1 83Bi.

Portanto, o tempo total é de 4 meias-vidas.

b) O 2 2 89Ac chega, por emissões sucessivas de uma

mesma partícula, a um outro isótopo do bismuto:

o 2 1 83Bi.

7 (UFPA) Um isótopo radioativo Y emite radiação b e

Identifique essa partícula e determine o número

perde 87,5% de sua atividade em 24 dias, transformando-se

de vezes que ela é emitida durante esse

em xenônio (Xe).

decaimento.

Capítulo 36 • Cinética dos decaimentos radioativos

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Exercícios adicionais

459


Seção 36.2

Séries radioativas

❱❱ Objetivos

C Conhecer e utilizar

o conceito de série

radioativa.

C CPrever o número

de partículas alfa e

de partículas beta

envolvidas em uma

série radioativa.

❱❱ Termos e conceitos

• série radioativa

Na cidade de Poços de Caldas (MG), há jazidas naturais de minérios contendo

urânio-238. Nessas rochas, além desse isótopo do urânio, existem

também muitos outros nuclídeos-“filhos” provenientes dos decaimentos

nucleares sofridos por ele:

23

8 92U

Nuclídeo- “pai”

a

23

90

4 Th

b 23

4 b 21

91

Pa ...

0 a

84Po

20

82

6 Pb

Nuclídeo-“filho”

estável

Assim, todas as rochas contendo urânio-238 terão também todos os

membros dessa sequência.

Unidade K • Radioatividade

Plantações de tabaco são

extensivamente adubadas com

fertilizantes fabricados a partir

de rochas fosfatadas, que contêm

nuclídeos radioativos originados,

por sucessivos decaimentos, a

partir do urânio-238. Há indícios

de que o alto risco de fumantes

desenvolverem câncer de pulmão

se deve também a isso.

Série radioativa é o nome dado ao conjunto de nuclídeos relacionados

por sucessivos decaimentos radioativos.

Na natureza há três séries radioativas, que principiam com os radionuclídeos

urânio-238, urânio-235 e tório-232. É conhecida uma série radioativa

que começa com o netúnio-237 e que não existe na natureza, tendo sido

descoberta em laboratório.

Observe a tabela 2 a seguir. Os tempos de meia-vida de urânio-238,

urânio-235 e tório-232 são comparáveis à idade da Terra, que é estimada

em 4,6 ? 10 9 anos. Já a meia-vida do netúnio-237 é pequena quando comparada

a ela. Isso indica que, se um dia esse isótopo existiu, praticamente

todos os seus núcleos sofreram decaimento. O netúnio-237 foi sintetizado

em laboratório para que sua série radioativa pudesse ser estudada.

Tabela 2 Dados sobre quatro séries radioativas

Nome da

série

Tório

Netúnio

Urânio

Actínio*

Jazida de urânio-238 em Poços de Caldas, Minas Gerais.

Inicia

com

23

90

23

93

Meia-vida

(anos)

Termina

em

2 Th 1,39 ? 10 10 2 0 8 82Pb 4n

Número de massa

(n é um número

inteiro positivo)

7 Np 2,25 ? 10 6 2 0 9 83Bi 4n 1 1

23

92

8 U 4,51 ? 10 9 2 0 6 82Pb 4n 1 2

23

92

5 U 7,07 ? 10 8 2 0 7 82Pb 4n 1 3

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Fonte: A. Beiser, Concepts of Modern Physics. 6. ed. Nova York, McGraw-Hill, 2003, p. 430.

460

*

Quando o nome foi dado, acreditava-se que essa série começava no

22

89

7 Ac.


Prótons

92

90

88

86

84

82

80

78

Série 4n

208

8

2Pb

212

84Po 21

82

208

8

1T

3Bi

212

8

2Pb

216

8

4Po

220

8

228

9

6Rn

0Th 228

232

89Ac 90Th

224

8

8Ra

228

8

8Ra

Emissão

Emissão

125 130 135 140 145

Nêutrons

Prótons

94

92

90

88

86

84

82

80

Série 4n 1

233

225

91Pa

89Ac

229

90Th

221

87Fr

225

88Ra

217

213

85At

84Po

9

83Bi

213

83Bi

209

82Pb

209

8 1T

125 130 135 140 145

Nêutrons

20

233

9

2U

237

9

3Np

Prótons

92

90

88

86

84

82

80

78

Série 4n 2

206

8

2Pb

20 6

8

210

84Po 21

80

1T

210

8

206

8

0Hg

214

84Po

3Bi

2Pb

214

8

210

8

3Bi

1T

218

8

5At

214

8

2Pb

218

8

4Po

226

8

8Ra

222

8

6Rn

234

9

230

9

125 130 135 140 145

Nêutrons

2U

0Th

234

9

1Pa

234

9

0Th

238

9

2U

Prótons

92

90

88

86

84

82

80

78

Série 4n 3

207

8

2Pb

211

8

4Po

207

8

1T

215

8

5At

211

8

3Bi

211

8

2Pb

219

8

6Rn

215

8

215

8

223

8

4Po

3Bi

8Ra

219

8

227

9

5At

0Th

223

8

227

8

9Ac

231

9

235

1Pa

92U

231

9

0Th

125 130 135 140 145

Nêutrons

7Fr

Fonte: G. M. Bodner e H. L. Pardue. Chemistry, an Experimental Science. 2. ed. John Wiley, Nova York, 1995. p. 863-5.

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Texto: Estabilidade nuclear e modos de decaimento

ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCio rESoLvido

10 Sabe-se que o bário-140 sofre a seguinte sequência

de decaimentos nucleares

Quantidade do nuclídeo

14

56

0 Ba #

14

5 7

0 La #

14

5 8

0 Ce

A

B

C

Tempo

Foi levantado o gráfico para uma amostra de bário-

-140, inicialmente isenta dos outros dois nuclídeos.

Associe as curvas aos nuclídeos em questão.

Resolução

Trata-se de uma sequência de dois decaimentos

radioativos beta.

O primeiro dos nuclídeos é o bário-140. Sua quantidade

deve decrescer, tendendo a zero, o que está

representado pela curva B.

O cério-140, sendo o membro final da sequência,

é o último a ser produzido e sua quantidade deve

aumentar com o passar do tempo. Corresponde

à curva A.

Finalmente, a curva C corresponde ao lantânio-140,

que é produzido na primeira emissão beta, mas

é consumido logo a seguir, ao se transformar em

cério.

11 (PUC-RJ) As três primeiras etapas na série de decaimento

radioativo do urânio 238 envolvem emissão

4

sucessiva de uma partícula alfa ( 1 2a), uma partícula

0

0

beta ( 2 1b) e outra partícula beta ( 2 1b).

Capítulo 36 • Cinética dos decaimentos radioativos

461


Sobre o elemento resultante do decaimento, é

correto afirmar que:

a) na 1 a etapa, possui número de massa 234 e número

atômico 92.

b) após as duas primeiras etapas, possui número

de massa 234 e número atômico 91.

c) após as três etapas, possui 144 nêutrons em seu

núcleo.

d) na 1 a etapa, possui 90 nêutrons em seu núcleo.

e) após as três etapas, possui 96 prótons em seu

núcleo.

12 (Cesgranrio-RJ) Após algumas desintegrações sucessivas,

o 2 3 2 90Th, muito encontrado na orla marítima

de Guarapari (ES), se transforma no 208

82Pb. O número

de partículas a e b emitidas nessa transformação

foi, respectivamente, de:

a) 6 e 4. b) 6 e 5. c) 5 e 6. d) 4 e 6. e) 3 e 3.

13 (UEPG-PR) Uma série radioativa consiste em um

conjunto de radioisótopos que são formados a

partir de um radioisótopo inicial, pela sucessiva

emissão de partículas alfa e beta. Na série radioativa

que se inicia com o 2 3 7 9 3Np e termina com o

2 0 9 8 3Bi, o número de partículas a e b emitidas é de,

respectivamente:

a) 3 e 5. b) 7 e 4. c) 6 e 3. d) 5 e 2. e) 8 e 6.

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Exercícios adicionais

Seção 36.3

❱❱ Objetivo

C CExplicar como funciona

a datação por

carbono-14.

❱❱ Termos e conceitos

• método de datação

pelo carbono-14

• radioterapia do câncer

Algumas aplicações

da radioatividade

1 Método de datação pelo carbono-14

Na natureza existem três isótopos do carbono: o 12 6C, com abundância

de 98,9%, o 13 6C, com abundância de 1,1%, e o 14 6C, com abundância de

0,000001%.

Tabela 3

Isótopos naturais de carbono

Isótopo Abundância natural Radioativo?

12

6C 98,9% Não

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

13

6C 1,1% Não

14

6C 0,000001% (5 10 ppb, isto é, 10 partes por bilhão) Sim

Unidade K • Radioatividade

462

Amostra de fêmur humano, achado

arqueológico, sendo removida para

datação com carbono-14.

O menos abundante deles, o carbono-14, é radioativo; ele emite partículas

beta. Dizer que o teor de carbono-14 é 0,000001% equivale a dizer

que em cada bilhão (10 9 ) de átomos de carbono, dez são de carbono-14.

Isso é o mesmo que dizer que há 10 ppb (ou seja, 10 partes por bilhão) de

carbono-14.

Esse isótopo forma-se na alta atmosfera, onde continuamente está

ocorrendo uma transmutação nuclear causada pela colisão de nêutrons

cósmicos (vindos do espaço) com átomos de nitrogênio do ar:

14

7N 1 1 0n #

14

6C 1 1 1p

O carbono-14 formado incorpora-se à atmosfera na forma de CO 2 . Por

meio da fotossíntese, processo que utiliza CO 2 da atmosfera, esses átomos

de carbono-14 passam a fazer parte dos seres vivos fotossintetizantes e,

através das cadeias alimentares, também dos demais seres vivos.


Os cientistas descobriram que, com a mesma velocidade com que o carbo no-14 se forma na alta

atmosfera, ele se desintegra por meio de decaimento beta:

14

6C # 0 21 b 1 14 7N t 1/2 5 5.730 anos

Desse modo, como ele se forma e se desintegra com a mesma velocidade, sua porcentagem

no planeta permanece constante, sendo exatamente a mesma na atmosfera e em todos os seres

vivos (10 ppb).

Ao examinar múmias, fósseis, ossos, pergaminhos e outros achados arqueológicos

compostos por restos de antigos seres vivos, os cientistas encontraram neles teores de

carbono-14 inferiores a 10 ppb, o que se deve ao decaimento b ocorrido durante os anos

que se passaram desde a morte do ser vivo.

Isso torna possível, uma vez determinada a porcentagem de carbono-14 na amostra, calcular a

sua idade, consultando a curva de decaimento radioativo. Esse processo é o método de datação

pelo carbono-14.

Teor de carbono-14

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

A

No dia da

morte, um

ser vivo

apresenta

10 ppb de

carbono-14

0

Dia da morte

Com o passar dos anos, os

restos do antigo ser vivo

ficam mais pobres em

carbono-14 devido

ao seu decaimento radioativo

5.730 anos Tempo

Uma meia-vida após a morte

B

A Laboratório de datação pelo método do carbono-14.

B Há processos mais complexos de datação que permitem estimar a idade de rochas. (Eles envolvem outros

radioisótopos, como potássio-argônio, urânio-chumbo, rubídio-estrôncio e samário-neodímio.) Usando tais métodos, os

cientistas puderam estimar a idade da Terra em 4,6 bilhões de anos. As rochas lunares trazidas pelas missões Apollo 11

e 17 apresentam idades entre 3,2 e 4,2 bilhões de anos.

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Animação: Datação com carbono-14

463


2 Aplicações da radioatividade na Medicina e em outras áreas

A incidência de radiação sobre um tecido humano pode induzir o aparecimento de câncer. Então

surge a dúvida: por que os médicos utilizam radiação no combate de casos evoluídos de câncer?

Apesar de parecer uma incoerência, não é. As células cancerosas são mais fracas que as

normais e, por esse motivo, uma dose controlada de radiação incidindo apenas sobre o local

do tumor pode matar preferencialmente as células cancerosas. Esse é o princípio da chamada

radioterapia do câncer, uma das muitas aplicações pacíficas da radioatividade. Nela são

usados os raios gama provenientes da desintegração de cobalto-60 (artificialmente produzido)

ou césio-137 (isolado do lixo nuclear de reatores).

Ainda na área da Medicina, muitos outros radioisótopos possuem importantes aplicações no

diagnóstico de doenças (tabela 4). Uma vez introduzidos no organismo, as emissões desses

radionuclídeos podem ser detectadas por sensores apropriados, fornecendo valiosas informações

sobre o funcionamento dos órgãos.

Tabela 4 Uso de radioisótopos em Medicina

Isótopo

Aplicação em diagnósticos relacionados a

51 Cr Glóbulos vermelhos

57 Co Metabolismo da vitamina B 12

59 Fe Metabolismo do ferro

67 Ga Tumores linfáticos

75 Se Pâncreas

99 Tc Pulmões, ossos, medula óssea, placenta, rins, fígado

131 I Glândula tireoide

Fontes: Tabela elaborada a partir de

dados de: I. Blei e G. Odian. General,

Organic and Biochemistry Connecting

Chemistry to your life. 2. ed. Freeman,

Nova York, 2006. p. 268; G. I. Sackheim

e D. D. Lehman, Chemistry for the Health

Sciences. 8. ed., Prentice Hall, Nova

Jersey, 1998. p. 223-6.

Não é apenas na Medicina que a radioatividade encontra aplicações práticas. Ela pode ser utilizada

também para esterilizar alimentos em geral, detectar vazamentos em tubulações, analisar

a espessura de chapas e estudar o mecanismo de reações químicas e bioquímicas.

A

B

C

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade K • Radioatividade

D

A Profissional manipulando amostra de radioisótopo para uso em

diagnóstico médico. A radioatividade possui inúmeras aplicações

pacíficas que contribuem para o bem-estar da humanidade.

B Uma importante aplicação da radioatividade está na conservação

de alimentos. Irradiar alimentos com raios gama permite matar

microrganismos que aceleram o apodrecimento. No Brasil, onde parte

considerável da produção estraga antes de chegar à mesa do consumidor,

o uso dessa técnica permitiria evitar desperdícios. Em verde, sobre a foto,

aparece o símbolo internacional para alimentos tratados com radiação.

C Imagem do esqueleto humano obtida com uso de isótopo emissor

gama.

D Uso da radioatividade para verificar a presença de rachaduras ou

imperfeições em tubos para encanamentos industriais.

464

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Texto: O acidente do césio-137


ExErcícIos EssENcIAIs

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ExErCíCioS rESoLvidoS

14 (Fuvest-SP) Considere os seguintes materiais:

I. Artefato de bronze (confeccionado pela civilização

inca).

II. Mangueira centenária (que ainda produz frutos

nas ruas de Belém do Pará).

III. Corpo humano mumificado (encontrado em

tumbas do Egito Antigo).

O processo da datação, por carbono-14, é adequado

para estimar a idade apenas:

a) do material I. d) dos materiais I e II.

b) do material II. e) dos materiais II e III.

c) do material III.

Resolução

O processo de datação por carbono-14 se aplica a

objetos não vivos, mas que um dia foram parte de

um ser vivo, pois o método se baseia na comparação

entre o teor de carbono-14 nos seres vivos

e na amostra que já não está mais viva há um

certo tempo.

I. O artefato de bronze não é nem foi parte de

ser vivo.

II. A mangueira está viva.

III. O corpo humano mumificado não está vivo,

mas um dia esteve.

Assim, o método se aplica para estimar a idade

apenas do material III.

Alternativa c.

15 (Unopar-PR) Uma amostra de carvão mineral,

originada pelo soterramento de árvores, numa

devastação de floresta, revelou conter 25% de teor

de carbono-14, existente na atmosfera. O tempo,

em anos, em que essa árvore foi soterrada é:

Dado: meia-vida do carbono-14 5 5.730 anos

a) 2.865. c) 8.595. e) 17.190.

b) 5.730. d) 11.460.

Resolução

100% # t 1/2

50% # t 1/2

25%

Tempo total transcorrido 5 2 ? 5.730 anos 5

5 11.460 anos

Alternativa d.

16 Um fóssil apresenta teor de carbono-14 igual a

2,5 ppb.

Faça uma estimativa de há quantos anos, aproximadamente,

esse fóssil foi formado? (Dados: teor

de carbono-14 na atomosfera 5 10 ppb; meia-vida

do carbono-14 5 5.730 anos.)

17 Uma amostra de carvão mineral, originado pelo

soterramento de gigantescas árvores, revelou

conter 12,5% do teor de carbono-14 existente na

atmosfera.

Há cerca de quanto tempo foi soterrada essa árvore?

(Dado: meia-vida do carbono-14 5 5.730 anos.)

18 (UFU-MG) Mediu-se a radioatividade de uma amostra

arqueológica de madeira, verificando-se que o

nível de sua radioatividade devida ao carbono-14

era ___ 1 do apresentado por uma amostra de madeira

16

recente.

Sabendo-se que a meia-vida do isótopo 14 6C é

5,73 ? 10 3 anos, a idade, em anos, dessa amostra é:

a) 3,58 ? 10 2 . d) 2,29 ? 10 4 .

b) 1,43 ? 10 3 . e) 9,17 ? 10 4 .

c) 5,73 ? 10 3 .

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Exercícios adicionais

Capítulo 36 • Cinética dos decaimentos radioativos

465


UNIDADE K

Capítulo

37

Transmutação, fissão

e fusão nucleares

energia emitida pelo Sol e por outras estrelas é

A proveniente de reações de fusão nuclear.

A transmutação, a fissão e a fusão

são fenômenos nucleares.

37.1 Transmutação nuclear

A transformação de um nuclídeo em

outro pelo bombardeamento com uma

partícula é uma transmutação nuclear.

37.2 Fissão nuclear

A fissão nuclear é a quebra de núcleos

grandes com a liberação de muita

energia.

37.3 Fusão nuclear

Na fusão nuclear, núcleos pequenos se

juntam, liberando mais energia do que

na fissão.


Seção 37.1

❱❱ Objetivo

C CInterpretar a equação

que representa uma

transmutação.

Transmutação nuclear

No ano de 1914 Rutherford percebeu que, deixando o nitrogênio na presença

de um alfaemissor, ele se transformava em oxigênio. Isso se deve

à reação nuclear equacionada a seguir, que ocorre quando uma partícula

a atinge um núcleo de átomo de nitrogênio:

❱❱ Termos e conceitos

• transmutação nuclear

4

2

14

7N

(

17

8O

(

(Esquema em cores e formas fantasiosas.)

1

1p

Nitrogênio se

transforma

em oxigênio

Alfaemissor

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Essa reação foi o primeiro caso relatado de uma transmutação nuclear.

Transmutação nuclear é a transformação de um nuclídeo em outro,

provocada pelo bombardeamento com uma partícula.

No exemplo mostrado, o 14 7N se transmutou em 17 8O através do bombardeio

de partículas 4 2a.

• Balanço de números de massa: 4 1 14 5 17 1 1

• Balanço das cargas nucleares: 2 1 7 5 8 1 1

Em 1932, aconteceu outro evento marcante na história da ciência ligado

às transmutações nucleares. O inglês James Chadwick descobriu o nêutron

ao bombardear o berílio-9 com partículas alfa provenientes do polônio.

# a # # n

Po # a # Be # n

# a # # n

210

8

4

4Po # 2a 1 2 0 6 82Pb

Emissão a

A transmutação nuclear é, atualmente, uma importante ferramenta

na produção de nuclídeos artificiais, isto é, nuclídeos que não existem na

natureza. O primeiro desses nuclídeos artificiais foi descoberto pelo casal

Fréderic Joliot e Irène Curie (filha de Pierre e Marie), em 1934, por meio da

seguinte reação:

1 0 5B 1 2a 4 #

4

2a 1 9 12

4Be # 6C 1 0n

1

Transmutação nuclear

1 3 7N 1 0n

1

Radionuclídeo artificial

Dos elementos atualmente presentes na tabela periódica, alguns deles

são artificiais, tendo sido produzidos por meio da transmutação.

Capítulo 37 • Transmutação, fissão e fusão nucleares

James Chadwick (1891-1974),

Prêmio Nobel de 1935.

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Animação: Transmutação nuclear

467


Os alquimistas

buscavam um meio de

transformar metais

comuns (como chumbo,

por exemplo) em ouro. A

transmutação nuclear

é, de certa forma, a

conquista dessa meta.

Como os elementos artificiais foram sintetizados

Os elementos químicos que possuem números atômicos maiores que o

do urânio (Z . 92) são chamados de elementos transurânicos.

Esses elementos não existem na natureza, sendo obtidos pelos cientistas

por meio de reações nucleares (principalmente de transmutação) realizadas

nos aceleradores de partículas, dispositivos nos quais partículas eletricamente

carregadas (a, b, prótons, íons) adquirem velocidades altíssimas e

se chocam contra “átomos-alvo”.

Veja, a título de exemplo, as equações que representam a síntese dos

elementos 97 e 109:

24

1 95Am 1 4 24

2a #

3 97Bk 1 2 0n

1

20

9 83Bi 1 28 5 266

6Fe # 109Mt 1 0n

1

Justamente por serem artificialmente sintetizados pelo ser humano é

que tais elementos são denominados sintéticos ou artificiais.

Dos elementos que possuem número atômico menor que o do urânio (Z, 92),

denominados elementos cisurânicos, apenas quatro são artificiais. São eles

o tecnécio ( 43 Tc), o promécio ( 61 Pm), o astato ( 85 At) e o frâncio ( 87 Fr). A síntese

desses elementos é o assunto dos exercícios 7 e 10.

Glen Theodore Seaborg

(1912-1999), Prêmio

Nobel em 1951, colaborou

na síntese de dez dos

elementos transurânicos.

Na foto, ele aponta para

o elemento 106, em cujo

nome (seabórgio) foi

homenageado.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade K • Radioatividade

Um acelerador de partículas, em que partículas eletricamente carregadas podem ser aceleradas até atingirem

altíssimas velocidades e se chocarem com “átomos-alvo”. Tais colisões desencadeiam processos nucleares (quebras,

junções, transmutações) que, estudados pelos cientistas, têm ajudado a elucidar as propriedades dos núcleos atômicos.

468


ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCio rESoLvido

1 (UFRJ) Radioisótopos são utilizados como elementos

traçadores em pesquisa científica. Uma

utilização de grande importância é a do traçador

32 P, um emissor beta, que em agricultura já proporcionou

melhoramentos na produção do milho

e seu consequente barateamento, através da

diminuição de seu tempo de maturação e maior

produção por área.

a) Represente a equação de decaimento do 32 P,

quando ele emite uma partícula beta.

b) Qual a partícula emitida na produção de 32 P a

partir do bombardeamento do nuclídeo 35 C por

um nêutron? Justifique a sua resposta.

5 (Unifesp) Dentre outras aplicações, a radiação nuclear

pode ser utilizada para preservação de alimentos,

eliminação de insetos, bactérias e outros microrganismos

eventualmente presentes em grãos e para

evitar que certas raízes brotem durante o armazenamento.

Um dos métodos mais empregados utiliza

a radiação gama emitida pelo isótopo 60 Co. Este

isótopo é produzido artificialmente pela reação de

um isótopo do elemento químico X com um nêutron,

gerando somente 60 Co como produto de reação. O

60 Co, por sua vez, decai para um elemento Y, com a

emissão de uma partícula beta de carga negativa e

de radiação gama. Os elementos X e Y têm números

atômicos, respectivamente, iguais a:

a) 26 e 28. c) 27 e 27. e) 29 e 27.

b) 26 e 29. d) 27 e 28.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Resolução

a)

32

1

0

5P # 21 b 1 3 2

16S

b) Esquematizando o processo e representando a

partícula emitida por X, temos:

35

17C 1 1 32

0n # 15P 1 A ZX

• balanço de números de massa:

35 1 1 5 32 1 A V A 5 4

• balanço das cargas nucleares:

17 1 0 5 15 1 Z V Z 5 2

Assim, é emitida uma partícula a.

A equação que representa o processo é:

35

1

7C 1 1 0n #

32

1

5P 1 4 2a

2 Represente a seguinte equação nuclear, substituindo

(?) pelo símbolo correto:

19

22

9F 1 (?) # 11Na 1 1 0n

3 O trítio pode ser obtido industrialmente pelo processo

assim equacionado: (?) 1 1 3

0n # 1H 1 4 2a

Identifique o símbolo do nuclídeo de partida.

4 (UFRGS-RS) Em recente experimento com um

acelerador de partículas, cientistas norte-americanos

conseguiram sintetizar um novo elemento

químico. Ele foi produzido a partir de átomos de

cálcio (Ca), de número de massa 48, e de átomos

de plutônio (Pu), de número de massa 244. Com

um choque efetivo entre os núcleos de cada um

dos átomos desses elementos, surgiu o novo elemento

químico.

Sabendo que nesse choque foram perdidos apenas

três nêutrons, os números de prótons, nêutrons e

elétrons, respectivamente, de um átomo neutro

desse novo elemento são:

a) 114; 178; 114. d) 111; 175; 111.

b) 114; 175; 114. e) 111; 292; 111.

c) 114; 289; 114.

6 (Vunesp-SP) Cientistas russos conseguem isolar o

elemento 114 superpesado.

(Folha Online, 31.05.2006.)

Segundo o texto, foi possível obter o elemento 114

quando um átomo de plutônio-242 colidiu com

um átomo de cálcio-48, a 1/10 da velocidade da

luz. Em cerca de 0,5 segundo, o elemento formado

transforma-se no elemento de número atômico

112 que, por ter propriedades semelhantes às do

ouro, forma amálgama com mercúrio. O provável

processo que ocorre é representado pelas equações

nucleares:

24

94

2 Pu 1 28 4 0Ca # a 114X #

286

11

2Y 1 b

Com base nestas equações, pode-se dizer que a e

b são, respectivamente:

a) 290 e partícula beta. d) 242 e nêutron.

b) 290 e partícula alfa. e) 242 e pósitron.

c) 242 e partícula beta.

7 A e B são dois dentre quatro elementos cisurânicos

não encontrados na natureza. Eles puderam ser

sintetizados por meio da seguinte sequência de

reações nucleares:

I. 2 32

90Th 1 2 1H # X 1 7 1 0n

II. X # a 1 Y

III. Y # a 1 A

IV. A # a 1 B

a) Qual(is) dessas etapas é(são) de transmutação

nuclear?

b) Calcule os números atômico e de massa dos

nuclí deos A e B. Procure na tabela periódica os

nomes e símbolos verdadeiros de ambos.

c) A etapa IV tem uma meia-vida de 0,025 s. Quanto

tempo leva para que 87,5% de uma amostra de

A se transforme em B? (Por aí se percebe como

são complicados os estudos de elementos artificiais.)

d) B se transforma em 2 0 7 82Pb mediante a emissão

de partículas a e b. Represente a equação dessa

reação.

Capítulo 37 • Transmutação, fissão e fusão nucleares

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Exercícios adicionais

469


Seção 37.2

Fissão nuclear

❱❱ Objetivos

C CExplicar o que é fissão

nuclear e quais suas

aplicações.

C CInterpretar a equação

que representa uma

fissão.

❱❱ Termos e conceitos

• fissão nuclear

• reação em cadeia

• massa crítica

• bomba atômica

• quiloton

• reator nuclear

• lixo nuclear

1 O que é fissão nuclear?

Alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial, vários grupos de

pesquisadores tentavam obter novos elementos químicos, com Z . 92,

bombardeando o urânio com nêutrons. Em janeiro de 1939, os alemães

Otto Hahn e Fritz Strassman anunciaram a presença de bário, lantânio e

criptônio numa amostra de urânio bombardeada com nêutrons. Nos meses

que se seguiram, esse processo passou a ser mais bem compreendido e

chamado de fissão nuclear.

Fissão nuclear é o processo de quebra de núcleos grandes em

núcleos menores, liberando uma grande quantidade de energia.

Ao bombardear núcleos de urânio-235 com nêutrons, eles podem ser

quebrados de várias maneiras, semelhante a uma bolinha de gude que se

quebra em partes de tamanhos diferentes:

1

0n 1 23 5

92U

14

56

90

3

2 Ba 1

5Br 1

13

50

13

53

1 Sn 1

7 I 1

A energia liberada na reação de fissão do urânio-235 é muito grande,

muito maior do que aquela envolvida em reações químicas como, por

exemplo, uma combustão.

Pelos dados da tabela 1 é possível calcular que 1 g de urânio-235

equivale, sob o ponto de vista energético, a cerca de trinta toneladas do

explosivo TNT!

91

3

6Kr 1 3 1 0n

14

57

10

42

97

3

3 La 1 3 1 0n

2 Mo 1 3 1 0n

9Y 1 2 1 0n

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Tabela 1

Energia liberada em alguns processos

Unidade K • Radioatividade

Processo

Energia (kJ/g)

Fissão nuclear do 2 3 5 92U 8 ? 10 7

Fusão nuclear* de 2 1H e 3 1H 3 ? 10 8

Explosão do TNT 2,8

Fontes: P. A. Tipler e R. A. Llewellyn. Modern Physics. 4. ed. Nova York, Freeman, 2003. p. 575;

W. L. Masterton e C. N. Hurley. Chemistry; principles & reactions. 4. ed. Belmont, Brooks/Cole,

2001. p. 562.

470

*

A fusão nuclear é apresentada mais à frente.


2 A reação em cadeia

Observe que, nas equações da fissão do urânio-235, um nêutron

foi utilizado, e dois ou três foram produzidos. Esses nêutrons,

caso encontrem outros núcleos de urânio-235, podem causar

outras fissões, produzindo muito mais nêutrons que, por sua

vez, irão atingir outros núcleos e provocar novas fissões. É uma

reação em cadeia, esquematizada na figura abaixo:

91

3

6Kr

142

5

6Ba

Nêutron

235

9

2U

91

3

6Kr

235

9

2U

91

3

6Kr

1

0n

235

9

2U

142

5

6Ba

142

5

6Ba

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Representação da reação em cadeia na fissão do U-235.

Fonte: K. C. Timberlake, Chemistry; An Introduction to General, Organic, and

Biochemistry. 10. ed. Upper Saddle River, Pearson Prentince Hall, 2009. p. 341.

Há apenas três isótopos fissionáveis: urânio-235, urânio-233 e plutônio-239. Eles são utilizados

como fonte de energia em usinas nucleares.

Na fissão nuclear do urânio-238, o mais abundante dos isótopos do urânio, um nêutron é utilizado,

mas somente um é produzido, o que não possibilita a sustentação de uma reação em cadeia.

3 A massa crítica

Se a massa da amostra submetida à fissão nuclear é pequena, os nêutrons emitidos podem não

atingir outro núcleo de urânio-235, urânio-233 ou plutônio-239, pois escapam para a vizinhança

sem colidir com outros núcleos fissionáveis. Sendo assim, a reação em cadeia não se estabelece.

Entretanto, se um grande número de núcleos fissionáveis estiverem presentes na amostra, muitos

nêutrons podem atingir outros núcleos fissionáveis, estabelecendo uma reação em cadeia.

A quantidade mínima de material fissionável necessária para assegurar que pouquíssimos

nêutrons escapem e garantir que uma reação em cadeia ocorra é conhecida como massa crítica.

Quantidades menores que essa são conhecidas como massa subcrítica.

Nêutron

A reação

não se

autossustenta

Massa

subcrítica

Nêutron

235

9

2U

Massa

igual ou

superior

à crítica

A reação

se autossustenta

91

3

6Kr

142

5

6Ba

Capítulo 37 • Transmutação, fissão e fusão nucleares

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Animação: Fissão nuclear e bomba atômica

471


4 A bomba atômica

Com o início da Segunda Guerra Mundial, os interesses sobre fissão nuclear aumentaram,

devido à possível aplicação bélica em decorrência da grande quantidade de energia que é

liberada. Assim, um grupo de cientistas liderados por J. Robert Oppenheimer, trabalhando no

laboratório de Los Álamos (Novo México, Estados Unidos), conseguiu construir a bomba de

fissão ou bomba atômica (bomba A), testada na manhã de 16 de julho de 1945, no deserto

do Novo México.

Alguns dias depois (6 de agosto de 1945), uma bomba atômica baseada na fissão do urânio-

-235, batizada de little boy, foi detonada sobre a cidade japonesa de Hiroxima.

Três dias depois, uma outra bomba atômica, dessa vez baseada na fissão do plutônio-239, batizada

de fat man, explodiria sobre Nagasáqui. Em 14 de agosto de 1945 os japoneses se renderam.

Foi devido a essa lamentável demonstração que o mundo tomou conhecimento da enorme

quantidade de energia que se encontra armazenada no núcleo dos átomos.

Um quiloton equivale ao poder destrutivo de mil toneladas de TNT.

A primeira bomba atômica, testada em 16 de julho de 1945, possuía 12 quilotons. Cada uma

das bombas detonadas no Japão correspondia a cerca de 20 quilotons. Aproximadamente 71 mil

pessoas foram mortas instantaneamente em Hiroxima. As mortes nos cinco anos subsequentes,

devidas à exposição à radiação, são estimadas em 200 mil. Quase 98% das construções de Hiroxima

foram destruídas ou seriamente danificadas. Em Nagasáqui, algo em torno de 74 mil pessoas

morreram na explosão, que arrasou 47% da cidade.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Réplicas da little boy (esquerda) e fat man, no laboratório Los Álamos, Estados Unidos.

Unidade K • Radioatividade

472

Ruínas de Hiroxima, devastada pela explosão da bomba atômica little boy. Relógio encontrado nas ruínas de

Hiroxima: registro do instante da tragédia.


5 O funcionamento da bomba atômica

Uma bomba atômica contém porções de urânio-235 ou plutônio-239 inferiores à massa crítica,

mas que, no conjunto, perfazem uma massa total superior a ela. No momento da explosão,

um Bomba detonador urânio feito de explosivo comum coloca essas massas em contato, superando a massa

crítica Explosivo

Tubo de e U-235 provocando a reação em cadeia.

convencional

(massa inferior

Bomba à crítica) de urânio

Explosivo

Tubo de U-235

convencional

(massa inferior

à crítica)

Tubo oco

Tubo oco

Cilindro de U-235

(massa inferior

à crítica)

Cilindro de U-235

(massa inferior

à crítica)

O explosivo convencional

detona, enviando o cilindro

de encontro ao tubo

O explosivo convencional

detona, enviando o cilindro

de encontro ao tubo

O cilindro encaixa no tubo

e a massa total passa a ser

superior à massa crítica…

O cilindro encaixa no tubo

e a massa total passa a ser

superior à massa crítica…

… produzindo uma

explosão nuclear

… produzindo uma

explosão nuclear

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Bomba de plutônio

Explosivo

convencional

Bomba de plutônio

Explosivo

convencional

Esfera de Pu-239 (massa

inferior à crítica por causa

do buraco no meio)

O explosivo convencional

detona, comprimindo a

esfera de Pu-239

A esfera “colapsa”

e a massa passa a ser

superior à massa crítica…

… produzindo uma

explosão nuclear

Esfera de Pu-239 (massa

O explosivo convencional A esfera “colapsa”

Fonte

inferior

das

à crítica

figuras:

por causa

C. H. Snyder, The

detona,

Extraordinary

comprimindo

Chemistry

a

of Ordinary

e a massa

Things.

passa a

4.

ser

ed. Nova York,

John

produzindo

Wiley, 2003.

uma

p. 74.

do buraco no meio)

esfera de Pu-239

superior à massa crítica… explosão nuclear

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Animação: Fusão nuclear

6 O reator nuclear

Antes mesmo de se construir a primeira bomba atômica, o italiano Enrico

Fermi e sua equipe já haviam construído, em 1942, na Universidade de Chicago,

o primeiro reator nuclear. Esse reator tinha a finalidade de executar em

laboratório a fissão nuclear para que se pudesse compreendê-la melhor, a

fim de aproveitá-la como fonte de energia.

A versão moderna do reator de Fermi são as usinas nucleares, ou termonucleares,

nas quais a fissão nuclear ocorre de modo controlado e a energia

liberada é aproveitada para a produção de energia elétrica.

Os principais componentes de um reator nuclear são:

• material físsil, que pode ser urânio-235 (natural), urânio-233 ou plutônio-239

(artificiais) – esse conjunto das barras de material físsil tem uma massa que

é igual ou superior à crítica;

• fluido trocador de calor;

• moderador (grafite ou água), que serve para diminuir a velocidade dos Enrico Fermi

nêutrons, o que torna a reação possível (nêutrons rápidos não são eficientes

para provocar a fissão);

Nobel de 1938.

(1901-1954), Prêmio

• barras de controle (cádmio ou boro), que absorvem nêutrons e servem para evitar que a

reação saia de controle, superaquecendo o reator.

Os operadores do reator podem cessar completamente a reação em cadeia impulsionando as barras

de controle para o interior do núcleo do reator, onde absorvem os nêutrons. Na operação normal,

a posição das barras é ajustada para que seja produzida a quantidade de calor desejada na fissão.

473


No chamado reator de água pressurizada, ou PWR (pressurized water reactor), como o da

usina Angra I (em Angra dos Reis, RJ), o calor liberado na fissão aquece a água (mantida a

alta pressão) que está em contato com o material físsil. Esta aquece outra porção de água

que entra em ebulição. O vapor produzido gira uma turbina, cujo eixo se liga a um gerador

elétrico, o qual, por sua vez, transforma a energia do movimento em energia elétrica. Nesse

tipo de reator, ilustrado a seguir, a água funciona como fluido trocador de calor e também

como moderador dos nêutrons. Já no chamado reator de água fervente, ou BWR (boiling water

reactor), vapor de água formado pelo aquecimento direto da água em contato com o material

físsil é usado para girar a turbina.

Barras

de controle

Mecanismo

de controle

Núcleo do

reator

Gerador

de vapor

Vapor-d'água

Água líquida

Turbina

girada pelo

vapor

Linhas de força

Gerador

elétrico

Barras de “combustível” nuclear

Água circulante a alta pressão

(esfria o núcleo do reator e transfere

esse calor para o gerador de vapor)

Vapor-d'água

Água condensada

Condensador

Água de rio, lago ou oceano,

utilizada para resfriar o vapor

Representação esquemática de um reator de água pressurizada. (Cores fantasiosas.)

Fonte: K. C. Timberlake, Chemistry; An Introduction to General, Organic, and Biochemistry.

10. ed. Upper Saddle River, Pearson Prentince Hall, 2009. p. 341.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade K • Radioatividade

Um reator nuclear como o de Angra I (em Angra dos Reis-RJ) visa converter a energia nuclear em energia elétrica.

474

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Texto: O acidente de Chernobyl


7 O lixo nuclear

Nos produtos da fissão do urânio-235 já foram identificados mais de duzentos isótopos pertencentes

a 35 elementos diferentes. Muitos deles emitem a, b e g, representando um risco

à população e necessitando, portanto, ser armazenados em recipientes de chumbo e/ou

de concreto e guardados em locais seguros por tempo suficiente para que a radiação caia a

níveis não prejudiciais.

Dentre os muitos nuclídeos presentes no lixo nuclear, podemos destacar três bastante

perigosos para o ser humano, estrôncio-90, iodo-131 e césio-137, cujas características estão

reunidas na tabela 2.

90

3

5Br 1

14

57

3 La 1 3 1 0n

23

92

5 U 1 1 0n

13

50

1 Sn 1

10

42

2 Mo 1 3 1 0n

13

53

7 I 1

97

3

9Y 1 2 1 0n

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

5Br # b 90

36Kr # b 90

37Rb # b 90

38Sr # b 90

39Y # b 90

40Zr

90

3

1 Sn # b 13

1 Sb # b 13

1 Te # b 13

1 I # b 13

1 Xe

13

50

Tabela 2

51

13

53

52

53

54

7 I # b 13

7 Xe # b 13

7 Cs # b 13

7 Ba

54

55

56

Radionuclídeos presentes no lixo nuclear

e que causam perigoso impacto ambiental

Alguns radionuclídeos presentes no lixo nuclear

Uma técnica para o

armazenamento de produtos

altamente radioativos da

fissão nuclear consiste

em misturá-los ao vidro

derretido. Após endurecer,

o material é levado ao

depósito final. Na foto,

mistura derretida é

despejada em forma de aço.

Nuclídeo t 1/2 Local de concentração Tempo de permanência no organismo

90

3

8Sr 28,1 anos Ossos Anos

13

53

13

55

1 I 8 dias Tireoide Meses

7 Cs* 30,7 anos Todos os tecidos Meses

Apesar de perigoso quando exposto ao meio ambiente, o césio-137 é extraído do lixo nuclear para ser usado

* em radioterapia médica.

Meia-vida: A herança letal do lixo nuclear americano

[...]

Até meados da década de 60, no auge da Guerra Fria, os Estados Unidos haviam armazenado

cerca de 32 mil bombas nucleares, responsáveis pelo surgimento de montanhas de

lixo radioativo, um subproduto da fabricação de plutônio para esses letais armamentos. Para

obter 1 quilograma de plutônio era preciso processar cerca de mil toneladas de minério de

urânio. Produzido a partir do urânio bombardeado com nêutrons em um reator nuclear, o

plutônio era em seguida separado do urânio em infernais banhos de ácido e solvente cujo

destino final não fora decidido.

Capítulo 37 • Transmutação, fissão e fusão nucleares

475


Unidade K • Radioatividade

Agora uma limpeza longamente adiada está sendo realizada nas 114 instalações nucleares

americanas, que ocupam uma área de 8,5 mil quilômetros quadrados. Muitas das instalações

menores já foram limpas, mas os problemas maiores ainda não foram resolvidos. O que será

feito das 47 mil toneladas de combustível, ainda radioativo, usado em reatores nucleares comerciais

e militares? Dos 344 milhões de litros de resíduos líquidos resultantes do processamento

de plutônio? De mais de meio milhão de toneladas de urânio empobrecido? De milhões de

metros cúbicos de equipamentos, pedaços de metal, roupas, solventes e outros dejetos contaminados?

E de cerca de 245 milhões de toneladas da escória do processamento de minério de

urânio — metade das quais estabilizada — empesteando o meio ambiente? Para transportar

essa escória em vagões ferroviários de carga, e os resíduos líquidos em vagões-tanques, seria

preciso um inimaginável trem com 5,3 mil quilômetros de comprimento.

Daqui a uma década é bem provável que trens e caminhões comecem de fato a levar

resíduos para a montanha Yucca, no estado de Nevada, o polêmico local que as autoridades

escolheram para guardar para sempre todo esse material. Não basta apenas armazená-los,

contudo. Também é preciso tratar e descontaminar terrenos e lençóis freáticos radioativos;

desativar reatores nucleares; demolir instalações; exumar, selecionar e voltar a enterrar resíduos

que não foram armazenados adequadamente. O custo de tudo isso será assombroso

— algo em torno de 400 bilhões de dólares ao longo de 75 anos.

[...]

ExErcícIos EssENcIAIs

ExErCíCio rESoLvido

8 (Uerj) O reator atômico instalado no município de

Angra dos Reis é do tipo PwR — Reator de Água

Pressurizada. O seu princípio básico consiste em

obter energia através do fenômeno “fissão nuclear”,

em que ocorre a ruptura de núcleos pesados em

outros mais leves, liberando grande quantidade

de energia. Esse fenômeno pode ser representado

pela seguinte equação nuclear:

1

0n 1 2 3 5 14

92U #

4 55Cs 1 T 1 2 1 0n 1 energia

Os números atômico e de massa do elemento

T estão respectivamente indicados na seguinte

alternativa:

a) 27 e 91. b) 37 e 90. c) 39 e 92. d) 43 e 93.

Resolução

1

0n 1 2 3 5 14

92U #

4 55Cs 1 A ZT 1 2 1 0n

• balanço de números de massa:

1 1 235 5 144 1 A 1 2 V A 5 90

• balanço das cargas nucleares:

0 1 92 5 55 1 Z 1 0 V Z 5 37

Alternativa b.

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Exercícios adicionais

Fonte: M. E. Long, National Geographic Brasil, jul. 2002. p. 30-59.

9 Considere a equação:

23

92

5 U 1 n #

14

55

4 Cs 1 (?) 1 2 n

a) Que tipo de reação nuclear ela representa?

b) Identifique o símbolo que está faltando.

10 Como consequência da construção dos primeiros

reatores nucleares, puderam ser isolados dois elementos

cisurânicos não encontrados antes na natureza,

representados aqui por A e B. Eles se formam

no decaimento dos radionuclídeos molibdênio-99 e

neodímio-147 presentes no lixo nuclear. Determine

os números atômicos e de massa e também, consultando

a tabela periódica, os nomes de A e B.

99

0

42Mo # 21b 1 A

14

7 60Nd # 20

1b 1 B

11 Dois dos elementos transurânicos também tiveram

sua descoberta graças à fissão nuclear. Foram detectados

no lixo restante de um teste nuclear feito

no Oceano Pacífico em 1952. Uma das explicações

para a formação desses elementos encontra-se nas

duas transmutações que teriam ocorrido durante

a explosão:

23

8 92U 1 14 7N # X 1 5 n

23

8 92U 1 16 8O # Y 1 5 n

Represente o símbolo completo de X e Y.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

476


Seção 37.3

Fusão nuclear

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

❱❱ Objetivos

C CExplicar o que é fusão

nuclear e onde ocorre

naturalmente.

C CInterpretar a equação

que representa uma

fusão.

❱❱ Termos e conceitos

• fusão nuclear

• bomba de hidrogênio

• megaton

Deutério

Trítio

Representação esquemática do

processo de fusão nuclear assim

equacionado:

2

1H 1 3 1H #

4

2He 1 0n 1 1 energia

(Cores e formas fantasiosas.)

Hélio4

Um megaton equivale

em poder destrutivo a

um milhão de toneladas

de TNT.

Nêutron

Muitas pessoas dizem que o Sol é uma bola de fogo. O que estará queimando

lá, então? Na verdade nada está queimando. No Sol, bem como em outras

estrelas, está ocorrendo um processo denominado “fusão nuclear”.

Fusão nuclear é a junção de núcleos pequenos, formando núcleos

maiores e liberando uma quantidade muito grande de energia.

Para ocorrer fusão nuclear é necessária uma temperatura muito elevada,

pelo menos da ordem de 10 milhões de graus Celsius. O Sol é uma imensa

bola de hidrogênio onde a temperatura é suficiente para que ocorra a fusão

dos átomos de hidrogênio, formando átomos mais pesados e liberando a

energia que chega até nós na forma de luz e calor. Uma das reações que

acontecem no Sol é:

2

1H 1 3 4

1H # 2He 1 0n 1 1 energia

A energia liberada na reação de fusão é bem maior do que na fissão nuclear

(veja a tabela 1, na página 470). Aproveitar a energia da fusão nu clear em usinas

seria extremamente vantajoso, pois o hidrogênio pode ser obtido a partir

da água do mar a baixo custo, o rendimento energético da fusão é alto e o

lixo resultante é bem menos perigoso que o lixo da fissão, contendo apenas

um nuclídeo radioativo, o trítio, 3 1H. No entanto, ainda não foi desenvolvida

tecnologia para o aproveitamento controlado da energia liberada na fusão.

Fusão nuclear é a reação que ocorre quando uma bomba de hidrogênio

(bomba H) explode. No entanto, para que a fusão ocorra, é necessária

uma altíssima temperatura, que é conseguida através da explosão de uma

bomba atômica, que funciona como detonador da bomba H.

Estima-se que mais de duzentas explosões nucleares já aconteceram

por todo o planeta, como parte dos chamados testes nucleares. O lixo atômico

produzido num desses eventos é espalhado pelo vento, pela água e

pelos seres vivos (através das cadeias alimentares). A arma mais potente

já detonada tinha 58 megatons e foi testada pela ex-União Soviética em

30 de outubro de 1981.

A poeira e as cinzas lançadas na atmosfera sob a forma de “cogumelo

atômico” podem subir além da camada das nuvens e, dessa maneira,

permanecer meses em suspensão antes de descer sob a ação da atração

gravitacional. Essas partículas obstruem a passagem dos raios solares.

Capítulo 37 • Transmutação, fissão e fusão nucleares

Fusão nuclear ocorre no Sol e nas demais estrelas.

O “cogumelo atômico” visto na explosão da primeira bomba de

hidrogênio, testada em 31 de outubro de 1952, no Atol Eniwetok,

Oceano Pacífico.

477


Regiões de temperatura no Sol

Proeminências solares

Núcleo

(15.600.000 °C)

Zona radioativa

(8.000.000 °C)

Manchas solares

(3.500 °C)

Zona de convecção

(1.500.000 °C)

Fotosfera

(6.000 °C)

Coroa

(1.000.000 °C)

Cromosfera

(20.000 °C) Fonte: N. E. Spaulding e S.

N. Namowitz, Earth Science.

Evanston (Illinois), McDougal

Littell, 2003. p. 573.

Unidade K • Radioatividade

exercícios essenciais

12 Qual a diferença entre fissão nuclear e fusão

nuclear?

13 Qual dos dois processos — fissão ou fusão — ocorre

naturalmente? Em que lugar do universo?

14 Qual dos dois processos — fissão ou fusão nuclear

— é aproveitado pelo homem para a geração de

energia elétrica em usinas apropriadas?

15 As duas bombas usadas contra cidades japonesas

na Segunda Guerra Mundial eram de fissão ou de

fusão nuclear?

16 (Uece) Associe as reações nucleares cujas equações

encontram-se listadas na 1 a coluna — Reações

nucleares (de I a IV) — com os nomes dos fenômenos

listados na 2 a coluna — Nome do fenômeno

(de a a d).

1 a coluna — Reações nucleares

I. 4 1 4

1H # 2He 1 2 0 11 b 1 0 0g

II. 2 3 5 92U 1 1 14

0n #

0 56Ba 1 9 34

6Kr 1 2 1 0n

III. 2 7

13A, 1 4 30

2a # 15P 1 1 0n

IV. 2 3 2 22

90Th #

8 88Ra 1 4 2a

2 a coluna — Nome do fenômeno

a) transmutação artificial.

b) desintegração radiativa espontânea.

c) fusão nuclear.

d) fissão nuclear.

Assinale a opção em que todas as correspondências

estejam corretas.

a) Ic - IId - IIIa - IVb. c) Ib - IIa - IIId - IVc.

b) Ia - IIc - IIIb - IVd. d) Id - IIb - IIIc - IVa.

17 (UFMA) A bomba de hidrogênio funciona de acordo

com a seguinte reação nuclear:

2

1H 1 3 4

1H # 2He 1 1 0n 1 energia

Portanto podemos afirmar:

a) é reação de “fusão”.

b) é reação de “fissão”.

c) é reação onde ocorre apenas emissão de partículas

alfa (a).

d) é reação onde ocorre apenas emissão de partículas

beta (b).

e) é reação onde ocorre apenas emissão de raios

gama (g).

18 Considere a seguinte tabela:

Processo

Energia

liberada (kJ)

Fusão nuclear de 1 g de 2 1H/ 3 1H 3 ? 10 8

Fissão nuclear de 1 g de 2 3 5 92U 8 ? 10 7

Combustão de 1 g de gás hidrogênio 143

Combustão de 1 g de etanol líquido 30

a) Que massa de gás hidrogênio precisa ser queimada

para liberar a mesma energia que a fissão

de 1 g de 2 3 5 92U?

b) Que massa de gás hidrogênio precisa ser queimada

para liberar a mesma energia que a fusão

de 1 g de 2 1H/ 3 1H?

c) Repita os cálculos dos itens anteriores para o

etanol (álcool comum) líquido em vez de gás

hidrogênio.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

478

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Exercícios adicionais


EstAbElEçA coNExõEs

mApA coNcEItUAl DA UNIDADE K

Revise os conceitos estudados nesta unidade e decida como

podem ser completados os locais em que aparecem os números.

Nuclídeo

caracterizado por

pode ser

1

Número

de massa (A)

Instável

chamado

Radionuclídeo

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Aplicações

pacíficas

Aplicações

bélicas

2

o

símbolo

é

têm

3

Decaimento

radioativo

o

símbolo

é

pode

ser

participa

de

Reações

nucleares

por

exemplo

4

o

símbolo

é

tem

Meia-vida

(período de semidesintegração)

Captura

eletrônica

Emissão

de pósitron

o

símbolo

é

4 4

ou He

2

2

0 0

ou e

1

1

0

0

0

1 ou

0

e 1

é

tem

Onda

eletromagnética

Alto poder de

penetração

Transmutação

nuclear

permite

obter

Elementos

artificiais

ocorre

na

Bomba

atômica

Fissão

nuclear

ocorre

nas

5

ocorre

na

Bomba de

hidrogênio

Fusão

nuclear

ocorre

nas

6

Capítulo 21 • Ácidos e bases

479


rEvIsE, rElAcIoNE E rEsolvA

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(Unifesp) Quando se fala em isótopos radioativos, geralmente a opinião pública os

associa a elementos perigosos, liberados por reatores nucleares. No entanto, existem

isótopos de elementos naturais que estão presentes no nosso dia a dia. O gráfico

mostra a cinética de desintegração do rádio-226, que pode estar presente em materiais

de construção, em geral em concentrações muito baixas para que se possa

comprovar qualquer relação com danos à saúde. As coordenadas de um ponto do

gráfico são indicadas na figura.

1

massa (g)

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0

0

1000

2000 3000 4000

tempo (anos)

Sugestão de encaminhamento

Recorde o que é um decaimento radioativo,

especialmente os casos de emissão alfa, beta e gama.

Revise também o que são transmutação, fissão e fusão

nucleares e perceba em que esses processos diferem

dos decaimentos radioativos.

(4800; 100)

5000

___

Dados: m 5 m 0 ? 2 2t

c , onde

m: massa no tempo t;

m 0 : massa no tempo 0;

c: tempo de meia-vida.

A meia-vida desse isótopo, em anos, é igual a:

a) 1400. c) 1600. e) 1800.

b) 1500. d) 1700.

4

6000

Agora analise o gráfico. Qual a massa inicial (m 0 )?

Qual a massa (m) no ponto cujas coordenadas foram

destacadas? Qual o tempo transcorrido (t) até esse

ponto? Substitua esses três valores na fórmula dada e

determine c. Em que unidade sai esse resultado?

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade K • Radioatividade

2

Recapitule o conceito de meia-vida aplicado ao

decaimento radioativo de um nuclídeo.

3

Analise a fórmula matemática apresentada. Substitua

t 5 c, t 5 2c e t 5 3c e analise os resultados. Eles estão de

acordo com o que você aprendeu sobre meia-vida?

5

Repita o cálculo de outro modo, sem usar a fórmula

dada. Comece com m 0 e divida por 2 quantas vezes

forem necessárias até chegar a m. Quantas vezes

você dividiu, isto é, quantas meias-vidas se passaram?

Sabendo que esse número de meias-vidas corresponde

ao tempo total transcorrido até chegar ao ponto

destacado, qual o valor da meia-vida? O resultado

é o mesmo que o obtido anteriormente? Escolha a

alternativa correta.

480

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Atividade de revisão


Moderna plus

Unidade K

Estabeleça Conexões

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

RESPOSTAs DO ESTABELEÇA CONEXÕES

1 – Número atômico (Z)

2 – Emissão (decaimento) alfa

3 – Emissão (decaimento) beta

4 – Emissão (decaimento) gama

5 – Usinas termonucleares

6 – Estrelas

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Moderna plus

Parte III

Unidade K

Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Estabilidade nuclear e modos

de decaimento

Modos de decaimento para nuclídeos instáveis

Núcleo inicial Decaimento Ocorre geralmente porque Núcleo final

Emissão alfa (a) Exemplo: 2 2 6 88Ra (

22

86

2 Rn 1 4 2a

A

Z

A partícula alfa corresponde

a 2 prótons e 2 nêutrons

O núcleo inicial é muito

grande; o decaimento alfa

é comum quando Z . 83 A 4

Z 2

Emissão beta

( ou 2 )

Exemplo: 14 6C (

1 4 7N 1 0 21

A

Z

Nêutron Elétron

Próton

Um nêutron se transforma em

um elétron (partícula beta) e um

próton (e um antineutrino, não

esquematizado aqui)

O núcleo inicial apresenta muitos

nêutrons em relação a prótons

A

Z 1 1

Emissão gama

()

Exemplo: 9 9 m 99

43

Tc ( 43Tc 1 0 0

(m indica metaestável)

A

Z

O excesso de energia do núcleo

sai dele por emissão de onda

eletromagnética (radiação gama)

O núcleo inicial apresenta alto conteúdo

de energia, mas uma relação adequada

nêutrons/prótons

A

Z

Captura eletrônica Exemplo: 4 0

1 9K 1 0 21 e (

40

1

8Ar

A

Z

Elétron Próton

Nêutron

Um elétron, capturado da eletrosfera, e

um próton se

transformam em um nêutron

O núcleo inicial apresenta

muitos prótons em

relação a nêutrons

A

Z 1

Emissão de

pósitron ( )

Exemplo: 9 5

9

43Tc ( 5 42Mo 1 0 11 e

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A

Z

Próton Pósitron Nêutron

Um próton se transforma em um nêutron

e um pósitron, partícula de mesma massa

que um elétron, mas de carga positiva

( 0 11 ou 0 11 e). O pósitron emitido, ao encontrar

um elétron, reage com ele. Ambos se

aniquilam, originando radiação gama:

0 e 1 0 21 e ( 2

11

O núcleo inicial apresenta

muitos prótons em

relação a nêutrons

Fonte: Tabela elaborada a partir de A. Beiser. Concepts of Modern Physics. 6. ed. Nova York: McGraw-Hill, 2003. p. 421; D. D. Ebbing e S. D.

Gammon, General Chemistry. 8. ed. Nova York: Houghton Mifflin, 2005. p. 859-861.

A

Z 1


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Unidade K

Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Você entendeu a leitura?

1 (Unifesp) O flúor-18 é um radioisótopo produzido

num acelerador cíclotron. Associado

à deoxiglucose, esse radioisótopo revela, pela

emissão de pósitrons, as áreas do organismo

com metabolismo intenso de glicose, como o

cérebro, o coração e os tumores ainda em estágio

muito inicial. Quando um átomo de flúor-18

emite um pósitron, o átomo resultante será um

isótopo do elemento químico.

a) cloro. d) oxigênio.

b) flúor. e) nitrogênio.

c) neônio.

Sabendo que no núcleo não há pósitrons, e que

a emissão de pósitron pode ser considerada

como o resultado da conversão de um próton a

nêutron ( 1 1H # 1 0n 1 0 1e), o número de massa y do

argônio deve ser

a) 41 b) 40 c) 39 d) 22 e) 21

4 (UFS-SE) Considere o gráfico da variação da

massa de 4 0

19K em função do tempo.

Massa (µg)

m

2 (Unifor-CE) Atualmente, a Tomografia por Emissão

de Pósitrons (PET) é muito utilizada em

diagnóstico médico. A PET opera pela emissão

de pósitrons por certos núcleos instáveis (tais

como 11 C, 15 O, 18 F) que, por colisões com elétrons,

produzem raios gama.

próton (p 1 ) (

# nêutron (n 0 ) 1 pósitron ( 0 e 1 )

pósitron ( 0 e 1 ) 1 elétron ( 0 e 2 ) (

# 2 (raio gama)

Sendo assim, quando o núcleo do átomo de

flúor, 18 9F, sofre essa transformação emitindo um

pósitron, forma-se um átomo do elemento com

número atômico

a) 19 c) 10 e) 8

b) 17 d) 9

m/2

m/4

m/8

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000

Tempo (milhões de anos)

A idade de uma rocha, em anos, que apresenta

hoje 100 μg de 4 0

19K e 500 μg de y 18 Ar é aproximadamente

de:

Dado: 1 μg 5 1 ? 10 26 g

a) 3,0 ? 10 8 c) 2,6 ? 10 9 e) 5,8 ? 10 9

b) 7,8 ? 10 8 d) 3,3 ? 10 9

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(UFS-SE) Instruções: Para responder às questões

de números 3 e 4 considere as informações

que seguem.

O isótopo radioativo potássio-40 é útil para a

determinação da idade de rochas, pois é bem

distribuído nas rochas e tem meia-vida de

1.300 milhões de anos. O potássio-40 decai a

argônio. A idade de uma rocha pode ser conhecida

determinando-se as quantidades de

argônio e de potássio presentes em uma amostra

de rocha. A quantidade de argônio informa

quanto de potássio decaiu; a quantidade total

de argônio e potássio informa, então, quanto

de potássio estava presente quando a rocha

se formou.

3 (UFS-SE) Uma equação que representa o decaimento

do potássio é

40

19K # y 18Ar 1 0 1e

onde 0 1e é um pósitron (mesma massa do elétron,

mas carga positiva).

5 (UFG-GO) Em um dos métodos empregados

na data ção de amostras de rochas trazidas

da Lua pelo voo da Apolo 11, usou-se a

razão potássio-40/argônio-40, baseada no

decaimento com emissão de pósitron, do

40 K (t 1/2 5 1,3 ? 10 9 anos). Uma das amostras examinadas

deu uma razão molar ____ ​ 40 K

​de ​1__ ​. Qual é

40 Ar 7

a idade da amostra lunar?

a) 1,3 ? 10 9 anos d) 3,9 ? 10 9 anos

b) 0,65 ? 10 9 anos e) 5,2 ? 10 9 anos

c) 2,6 ? 10 9 anos

6 (ITA-SP) Considere as seguintes equações relativas

a processos nucleares:

I. 8 3Li # 4 2He 1 4 2He 1 x

II. 7 4Be 1 y # 7 3Li

III. 8 5B # 8 4Be 1 z

IV. 3 1H # 3 2He 1 w

Ao completar as equações dadas, as partículas

x, y, z e w são, respectivamente:

a) pósitron, alfa, elétron e elétron.

b) elétron, alfa, elétron e pósitron.

c) alfa, elétron, elétron e pósitron.

d) elétron, elétron, pósitron e elétron.

e) elétron, elétron, pósitron e nêutron.


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Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

7 (UFSCar-SP) Pacientes que sofrem de câncer de próstata podem ser

tratados com cápsulas radioativas de iodo-125 implantadas por meio

de agulhas especiais. O I-125 irradia localmente o tecido. Este nuclídeo

decai por captura eletrônica, ou seja, o núcleo atômico combina-se

com um elétron capturado da eletrosfera. O núcleo resultante é do

nuclídeo

a) Te-124. c) Xe-124. e) I-124.

b) Te-125. d) Xe-125.

8 (Vunesp) A Tomografia PET permite obter imagens do corpo humano

com maiores detalhes, e menor exposição à radiação, do que as

técnicas tomográficas atualmente em uso.

A técnica PET utiliza compostos marcados com 11 6C.

Este isótopo emite um pósitron, 0 11 b, formando um novo núcleo, em

um processo com tempo de meia-vida de 20,4 minutos. O pósitron

emitido captura rapidamente um elétron, 0 21 b, e se aniquila, emitindo

energia na forma de radiação gama.

a) Escreva a equação nuclear balanceada que representa a reação

que leva à emissão do pósitron. O núcleo formado no processo é

do elemento B (Z 5 5), C (Z 5 6), N (Z 5 7) ou O (Z 5 8)?

b) Determine por quanto tempo uma amostra de 11 6C pode ser usada

até que sua atividade radioativa se reduza a 25% de seu valor

inicial.

9 (UFG-GO) O quadro abaixo contém informações sobre radioisótopo

e suas aplicações.

Radioisótopo

Equação de

decaimento

Meia-vida

Aplicação

flúor-18

18

9F # 18 8O 1 2g

110 min

tomografia por emissão

de pósitrons

cobalto-60

60

2

7Co # 6 0

27Co 1 g

5,26 anos

esterilização de

alimentos

Interpretando as informações do quadro, pode-se afirmar:

I. O consumo de alimentos contaminados com radiação g oferece

riscos à saúde, pois o cobalto-60 apresenta meia-vida longa.

II. O flúor-18 é utilizado na tomografia de emissão de pósitrons

porque sua permanência no organismo é breve.

III. O cobalto-60, por ser emissor de radiação g, é utilizado em tomografia

por emissão de pósitrons.

São corretas as afirmações:

a) I, apenas. c) III, apenas. e) II e III.

b) II, apenas. d) I e II.

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Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

O acidente do césio-137*

Era 13 de setembro de 1987. Um aparelho de radioterapia contendo césio-

-137 encontrava-se abandonado no prédio do Instituto Goiano de Radioterapia,

desativado havia cerca de 2 anos. Dois homens, à procura de sucata,

invadiram o local e encontraram o apare lho, que foi levado e vendido ao

dono de um ferro-velho.

Durante a desmontagem do aparelho, foram expostos ao ambiente 19,26 g

de cloreto de césio-137 ( 137 CsC,), pó branco semelhante ao sal de cozinha, que,

no entanto, brilha no escuro com uma coloração azulada.

Reprodução

chico ferreira/angular

Autorradiografia de uma folha de mangueira próxima

ao local de abertura da cápsula. A imagem foi obtida no

escuro. O césio-137 presente na folha emitiu a radia ção

que impressionou o filme.

A cápsula de césio-137 envolvida no acidente de Goiânia,

selada em um barril cheio de concreto, é mantida em

isolamento (outubro de 1987). Posteriormente, foi levada

para o depósito de lixo ra dioativo em Abadia de Goiás.

Encantado com o brilho do pó, o dono do ferro-velho passou a mostrá-lo

e até distribuí-lo a amigos e parentes.

Os primeiros sintomas da contaminação (tonturas, náuseas, vômitos e

diarreia) apareceram algumas horas depois do contato com o pó, levando

as pessoas a procurar farmácias e hospitais, sendo medicadas como portadoras

de alguma doença contagiosa. Os sintomas só foram caracterizados

como contaminação radioativa em 29 de setembro, depois que a esposa

do dono do ferro-velho levou parte do aparelho desmontado até a sede da

Vigilância Sanitária.

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Na época, quatro pessoas morreram. Segundo a Comissão Nacional de

Energia Nuclear (CNEN), além delas, de 112.800 pessoas que foram monitoradas,

129 apresentaram contaminação corporal interna e externa. Destas, 49

foram internadas e 21 exigiram tratamento médico intensivo.

A propagação do césio-137 para as vizinhanças da casa onde o aparelho

foi desmontado se deu por diversas formas. Merece destaque o fato de o

CsC, ser higroscópico, isto é, absorver água da atmosfera. Isso faz com que

ele fique úmido e, assim, passe a aderir com facilidade na pele, nas roupas

e nos calçados. Levar mãos ou alimentos contaminados à boca resulta em

contaminação interna do organismo.

* O 137 Cs é b-emissor e se transforma em 137 Ba, g-emissor.


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Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Contêiner contendo lixo ra dioativo do

acidente che ga à Abadia de Goiás, onde

viria a ser o depó sito desses resíduos.

salomon cytrynowicz/olhar imagem

Os trabalhos de descontaminação dos locais afetados produziram 13,4 t de

lixo contaminado com césio-137: roupas, utensílios, plantas, restos de solo e

materiais de construção. O lixo do maior acidente radiológico do mundo está

armazenado em cerca de 1.200 caixas, 2.900 tambores e catorze contêineres

em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, vizinha a Goiânia,

onde deverá ficar, pelo menos, 180 anos.

A tragédia de Goiânia deu ori gem a um processo judicial de 14 volumes,

envolvendo os donos do Instituto Goiano de Radio terapia, que chegou ao

final em março de 1996. Considerados culpados por homicídio culpo so, três

médicos e um físico hospitalar foram condenados a 3 anos e 2 meses de pena

em regime aberto (isto é, trabalhando normalmente de dia e pernoitando em

albergue). Outro médico, antigo proprietário do instituto, foi condena do a

1 ano e 2 meses em liberdade condicional.

salomon cytrynowicz/pulsar

joão ramid/abril imagens

Animais sacrificados sendo colocados

em barris, após o acidente com o césio-137.

Técnico medindo o nível de radiação em

moradora.

Você entendeu a leitura?

1 (UFG-GO) Uma fonte radioativa, como o césio-137, que resultou

num acidente em Goiânia, em 1987, é prejudicial à saúde humana

porque

a) a intensidade da energia emitida não depende da distância do

organismo à fonte.

b) a energia eletromagnética liberada pela fonte radioativa interage

com as células, rompendo ligações químicas.

c) o sal solúvel desse elemento apresenta alta pressão de vapor,

causando danos ao organismo.

d) a energia liberada violentamente sobre o organismo decorre do

tempo de meia-vida, que é de alguns segundos.

e) a radiação eletromagnética liberada permanece no organismo por

um período de meia-vida completo.

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(UEG-GO) O texto a seguir refere-se às questões 2 e 3.

20 anos do acidente radioativo de Goiânia

Em 13 de setembro de 1987, uma cápsula de césio-137, deixada numa

sala do antigo Instituto Goiano de Radioterapia (IGR) – desativado há

dois anos – foi removida, violada e vendida como ferro-velho

por dois trabalhadores. Atraídos pela intensa luminescência azul do

sal de césio-137 contido na cápsula, adultos e crianças o manipularam

e distribuíram-no entre parentes e amigos. O saldo dessa experiência

foi a morte de 4 pessoas, e a contaminação, em maior ou menor grau,

de mais de 200 pessoas. Um complexo encadeamento desses fatos

resultou na contaminação de três depósitos de ferro-velho, diversas

residências e locais públicos.


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Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

As pessoas contaminadas, que procuraram farmácias e hospitais,

foram inicialmente medicadas como vítimas de alguma doença

infectocontagiosa.

O popular, Goiânia, 31 ago. 2007, p. 3 [adaptado].

2 (UEG-GO)

137

5

5Cs # 21b 0 137

1 56Ba

137

137

56Ba # 56Ba 1 g

Tendo em vista que a desintegração do 137 Cs pode ser representada

pela equação acima, é CORRETO afirmar:

a) O césio-137 sofre decaimento radioativo emitindo as partículas

beta e gama, mantendo seu número de prótons constante.

b) A radiação gama não é afetada por um campo elétrico e tem a

mesma natureza da luz, mas com uma frequencia muito mais

alta (maior que 10 20 Hz), o que remete a um comprimento de onda

muito curto e consequentemente de alto poder de penetração.

c) O césio-137, por ser radioativo, apresenta propriedades químicas

totalmente diferentes quando comparado aos elementos químicos

da família dos metais alcalinos.

d) Considerando que o período de meia-vida do césio-137 seja de

30 anos, o tempo necessário para que 40 gramas de césio decaiam

para 1,25 gramas é de 150 anos. Nesse processo, o número total

de partículas alfa emitidas é inferior a 2,0 3 10 23 .

3 (UEG-GO) A desintegração do 137 Cs ocorre quando a partícula 21 0 b (elétron)

é emitida no núcleo do átomo, enquanto na desintegração do

137 Ba excitado ocorre com emissão de radiação gama (R-g), podendo

ser representadas pelas equações abaixo:

137

5

5Cs # 21b 0 137

1 56Ba

137

137

56Ba # 56Ba 1 g

Com base no texto 20 anos do acidente radioativo de Goiânia

e nas informações acima, é CORRETO afirmar:

a) Por causa da maior massa atômica do bário, a força que ele exerce

sobre a partícula 0 21 b é maior que a força que a partícula 0 21 b

exerce sobre ele.

b) Segundo o modelo atômico de Rutherford-Bohr, o decaimento

0

21b ocorre quando um elétron muda para um orbital de menor

energia.

c) A luminescência azul emitida pelo sal de césio-137, por ser a

própria radiação gama, foi uma das responsáveis pelos danos

biológicos causados.

d) No decaimento 0 21 b há uma redução do número de nêutrons no

núcleo.

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Capítulo 37 Transmutação, fissão e fusão nucleares

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

O acidente de Chernobyl

Na manhã de 26 de abril de 1986, como resultado de uma série de falhas de

engenharia e controle, ocorreu um superaquecimento do reator número 4 da

usina nuclear de Chernobyl, próximo à cidade de Kiev, na Ucrânia (ex-URSS).

O superaquecimento provocou uma explosão que deslocou a tampa do reator,

de duas mil toneladas, lançando na atmosfera uma nuvem contendo isótopos

radioativos. Tal nuvem subiu até cerca de 5 km de altitude e se alastrou por

vários países da Europa, sendo detectada a muitos quilômetros de distância.

Esse foi o mais grave acidente nuclear da história.

Muitos dos operários e bombeiros que tentaram apagar o incêndio nas

instalações morreram pouco depois, por terem sido expostos à radiação.

O fogo só foi controlado quando helicópteros jogaram cinco mil toneladas de

areia no topo do reator. Controlado o perigo mais imediato, veículos-robôs

foram usados na tentativa de limpar a usina e eliminar os resíduos radioativos.

Esses robôs apresentaram falhas de funcionamento, provavelmente devido

aos altos níveis de radiação no local. Finalmente, homens foram enviados para

fazer tal limpeza (muitos deles também morreram). Mais de 115 mil pessoas

foram retiradas das regiões vizinhas.

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ria novosti/spl-latinstock

sergei_supinsky epa/corbis/latinstock

Vista aérea da usina de Chernobyl após o acidente, 1986.

Imenso túmulo, feito com 300 mil toneladas de concreto,

visando isolar os resíduos que ainda permanecerão sofrendo

decaimento radioativo por décadas.


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Capítulo 37 Transmutação, fissão e fusão nucleares

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

lawrence liveRmore

laboratory/spl-latinstock

Radiação

Finlândia

Pesada

Noruega

Suécia

Média

Estônia

Rússia

Letônia

Dinamarca Mar

Báltico Lituânia

Irlanda

Kaliningrado

Grã-Bretanha

Belarus

OCEANO

Holanda

ATLÂNTICO

Polônia

Alemanha

Bélgica

Chernobyl

N

Rep. Tcheca

Luxemburgo

Ucrânia

Eslováquia

O L

Moldova

França

Áustria

Suíça

Hungria

S

Eslovênia Romênia

Croácia

Itália

Bósnia- Iugoslávia

Portugal

-Herzegóvina

Espanha

Albânia

0

440 km

MAR MEDITERRÂNEO

Grécia

Áreas afetadas pela radiação espalhada no acidente de

Chernobyl. Por vários meses foi possível medir índices

de radioatividade acima do normal no leite e em produtos

laticínios provenientes dessas regiões.

Fonte do mapa: P. H. Raven e L. R. Berg. Environment. 4. ed.

Hoboken: Wiley, 2004. p. 244.

Turquia

ria novosti/spl-latinstock

Ucrânia e Belarus (antiga Bielorrúsia) enfrentam

problemas a longo prazo. Muitos dos seus habitantes

não podem beber água do local ou ingerir vegetais, carne

e leite ali produzidos. Cerca de 20% do solo agricultável

e 15% das florestas de Belarus não poderão ser ocupados

por mais de um século devido aos altos índices de

radioatividade.

Especialistas estimam que oito mil ucranianos já

morreram em consequência da tragédia. Há previsões

de que até 17 mil pessoas poderão morrer de câncer

nos próximos setenta anos devido à radiação espalhada

no acidente.

Simulação por computador das áreas do hemisfério Norte

afetadas pela radiação do acidente de Chernobyl (indicadas em

rosa e vermelho), dez dias após sua ocorrência. (Globo terrestre

ilustrado visto pelo Polo Norte.)

Monitoramento de contaminação de terra agrícola em

decorrência do acidente de Chernobyl.

Você entendeu a leitura?

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1 (Vunesp) O acidente do reator nuclear de Chernobyl,

em 1986, lançou para a atmosfera grande

quantidade de 9 0

38Sr radioativo, cuja meia-vida é

de 28 anos. Supondo ser esse isótopo a única

contaminação radioativa, e sabendo que o local

poderá ser considerado seguro quando a quantidade

de 9 0

38Sr se reduzir, por desintegração, a ___ ​ 1

16 ​

da quantidade inicialmente presente, o local poderá

ser habitado novamente a partir do ano de:

a) 2014 c) 2266 e) 3000

b) 2098 d) 2986

2 (UFPI) No acidente nuclear de Chernobyl, a falha

no sistema de refrigeração resultou no aquecimento

que deu origem a uma explosão seguida

de incêndio de grandes blocos de grafite, lançando

no ar de 6 a 7 toneladas de material radioativo.

A alternativa usada para controlar o processo foi

o aterramento do reator com toneladas de areia

e concreto. Indique a alternativa correta.

a) O 2 3 5 92U decai com a emissão de 7 partículas a

e 4 partículas b para produzir 2 0 6 82Pb.

b) Os efeitos sobre o meio ambiente pela liberação

do isótopo 137 Cs (meia-vida 30 anos)

deverão ser detectados até 30 anos após o

acidente.

c) A energia gerada em usinas nucleares se

origina de um processo de fusão nuclear.

d) A fissão do 2 3 5 92U se dá por um processo de

reação em cadeia.

e) Blocos de grafite funcionam como aceleradores,

aumentando a velocidade dos nêutrons.


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Capítulo 37 Transmutação, fissão

e fusão nucleares

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(Fuvest-SP) Para determinar o volume de sangue de uma pessoa, injeta-se

em sua corrente sanguínea uma solução aquosa radioativa de citrato de

gálio e, depois de certo tempo, colhe-se uma amostra de sangue e mede-se

sua atividade.

Em uma determinação, a concentração do radioisótopo gálio-67 na solução

era de 1,20 ? 10 12 átomos por mililitro, no momento de sua preparação. Decorridas

24 horas de sua preparação, 1,00 mL dessa solução foi injetado na pessoa.

A coleta de sangue foi feita 1 hora após a injeção, sendo que a amostra coletada

apresentou 2,00 ? 10 8 átomos de gálio-67 por mililitro. A diminuição da

concentração do radioisótopo deveu-se apenas ao seu decaimento radioativo

e à sua diluição no sangue.

a) Use o gráfico abaixo para determinar de quanto caiu a atividade do gálio-67,

após 25 horas.

b) Calcule o volume de sangue da pessoa examinada.

c) O gálio-67 emite radiação g quando seu núcleo captura um elétron de sua

eletrosfera. Escreva a equação dessa reação nuclear e identifique o nuclídeo

formado.

Dados:

29 30 31 32 33

Cu Zn Ga Ge As

parte da tabela periódica, com

números atômicos.

Atividade relativa

Atividade relativa do gálio-67 em função do tempo

1,0

0,9

0,8

0,7

0,6

0,5

0,4

0

25

50

t/h

75

100

Sugestão de encaminhamento

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1.

O item a é resolvido por leitura direta do gráfico.

Atente ao fato de o gráfico fornecer a quanto caiu a

atividade e o enunciado pedir de quanto ela caiu.

2.

Note que 25 h é o tempo transcorrido desde a

preparação da solução até a coleta da amostra de

sangue. Do gráfico, sabemos que a atividade cai a

80% após 25 h. Calcule 80% de 1,20 ? 10 12 átomos/mL.

Essa seria a concentração do radioisó topo no sangue

se não houvesse a diluição.

3.

Revise o conceito de diluição e como as concentrações

inicial e final se relacionam matematicamente.

Considere que a concentração inicial

é o valor calculado no passo 2 (isto é, o valor já

corrigido para levar em conta o decaimento) e

que a concentração final é 2,00 ? 10 8 átomos/mL.

O volume inicial é 1 mL e o volume final é o volume

de sangue. Isso resolve o item b.

4.

Recorde o decaimento por captura eletrônica e

responda o item c, atentando ao fato de que há

também uma emissão gama.


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Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

O acidente do césio-137

2 1 Alternativa B.

2 Alternativa B.

3 Alternativa D.

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Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

Estabilidade nuclear e modos de decaimento

2 1 Alternativa D.

2 Alternativa E.

3 Alternativa B.

4 Alternativa D.

5 Alternativa D.

6 Alternativa D.

7 Alternativa B.

8 a) 11 6C # 0 11b 1 11 5B

O núcleo formado é do elemento boro, B.

b) 40,8 min

9 Alternativa B.

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Capítulo 37 Transmutação, fissão e fusão nucleares

química

química na abordagem

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2

tito

canto

1

Respostas do Informe-se sobre a Química

2 1 Alternativa B.

2 Alternativa D.

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Capítulo 35 Decaimentos radioativos

Seção 3.3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (Fuvest-SP) Em 1995, o elemento de número

atômico 111 foi sintetizado pela transformação

nuclear:

64

28Ni 1 20 9

272

83Bi # 111Rg 1 nêutron

Esse novo elemento, representado por Rg, é

instável. Sofre o decaimento:

272

111Rg # 2 68

109Mt # 2 64

107Bh # 2 60

105Db #

# 2 56

103Lr # 2 52

101Md

Nesse decaimento, liberam-se apenas:

a) nêutrons.

b) prótons.

c) partículas a e partículas b.

d) partículas b.

e) partículas a.

2 (ITA-SP) Suponha que um metal alcalino terroso

se desintegre radioativamente emitindo uma

partícula alfa. Após três desintegrações sucessivas,

em qual grupo (família) da tabela periódica

deve-se encontrar o elemento resultante deste

processo?

a) 13 (IIIA). c) 15 (VA). e) 17 (VIIA).

b) 14 (IVA). d) 16 (VIA).

3 (Covest-PE) A radiação gama consiste de:

a) partículas constituídas por elétrons, como

consequência de desintegração de nêutrons.

b) ondas eletromagnéticas emitidas pelo núcleo,

como consequência da emissão de partículas

alfa e beta.

c) partículas constituídas por núcleos do elemento

hélio.

d) partículas formadas por dois prótons e dois

nêutrons.

e) partículas com massa igual à do elétron e

sem carga.

4 (UFSM) O cobalto 60, 2

67

0 Co utilizado em radioterapia,

no tratamento do câncer, reage emitindo

uma partícula b e, com isso, transforma-se em:

a) 2

67

1 Co

9 Co

b) 2

57

c) 2

68

d) 2

68

e) 2

55

0 Ni

4 Ni

6 Mn

5 (Faap-SP) Sabendo que o átomo 23 5

92U emite três

partículas a e duas partículas b, determine o

número atômico e o número de massa do átomo

do elemento resultante.

6 (PUC-PR) Supondo que um elemento Y, de massa

atômica 238 e número atômico 92, emita, em

sequência, 3 partículas a e uma partícula b,

qual a massa atômica e o número atômico do

elemento químico resultante do processo?

a) 238 e 92.

b) 237 e 94.

c) 222 e 88.

d) 222 e 86.

e) 226 e 87.

7 (Cesgranrio-RJ) Um elemento radioativo X emite,

sucessivamente, uma partícula alfa (a) e duas

partículas beta (b 2 ), transformando-se no elemento

Y. Os elementos X e Y são:

a) isótopos.

b) isóbaros.

c) isômeros.

d) isótonos.

e) isotônicos.

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Parte III

Unidade K

Capítulo 35 Decaimentos radioativos

Seção 6

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

8 (UFSM) Relacione as radiações naturais (1 a coluna)

com suas respectivas características (2 a coluna).

1 a coluna

1. alfa (a) 2. beta (b) 3. gama (g)

2 a coluna

(?) possuem alto poder de penetração, podendo

causar danos irreparáveis ao ser humano.

(?) são partículas leves com carga elétrica negativa

e massa desprezível.

(?) são radiações eletromagnéticas semelhantes

aos raios X, não possuem carga elétrica

nem massa.

(?) são partículas pesadas de carga elétrica

positiva que, ao incidirem sobre o corpo humano,

causam apenas queimaduras leves.

A sequência correta é:

a) 1 — 2 — 3 — 2. d) 3 — 2 — 3 — 1.

b) 2 — 1 — 2 — 3. e) 3 — 1 — 2 — 1.

c) 1 — 3 — 1 — 2.

9 (FGV-SP) Os radiofármacos são utilizados em

quantidades traços com a finalidade de diagnosticar

patologias e disfunções do organismo.

Alguns desses também podem ser aplicados

na terapia de doenças como no tratamento de

tumores radiossensíveis. A maioria dos procedimentos

realizados atualmente em medicina

nuclear tem finalidade diagnóstica, sendo o

99m Tc (m 5 metaestável) o radionuclídeo mais

utilizado na preparação desses radiofármacos.

O 99 Mo é o precursor desse importante radionuclídeo

cujo esquema de decaimento é apresentado

a seguir:

99 Mo @#

b2 99m Tc @#

X 99 Tc @#

b2 99 Z

No esquema de decaimento, a radiação X e o

nuclídeo Z e seu número de nêutrons são, respectivamente:

a) gama, Ru e 55.

b) gama, Mo e 57.

c) beta, Rh e 54.

d) alfa, Ru e 53.

e) alfa, Rh e 54.

10 (Mackenzie-SP) Pierre Curie, ao receber com a

esposa o Prêmio Nobel, declarou: “Não é difícil

prever que em mãos criminosas o rádio pode ser

muito perigoso. Terá a humanidade adquirido

maturidade suficiente para usar os conhecimentos

sem danos? Os explosivos permitiram

ao homem realizar obras notáveis e ao mesmo

tempo serviram de terrível meio de destruição

em mãos dos que lançaram nações nos horrores

da guerra. Sou dos que pensam como Nobel ao

achar que as novas descobertas trazem mais

benefícios que prejuízos à humanidade”.

No texto, Pierre Curie disse que:

a) os homens sempre tiveram maturidade para

usar os conhecimentos adquiridos.

b) o uso do rádio nunca poderia trazer benefícios.

c) os benefícios trazidos à humanidade por novas

descobertas são maiores que os prejuízos.

d) a descoberta de Nobel só trouxe prejuízos.

e) os explosivos devem ser usados somente

para a guerra.

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Unidade K

Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 (ITA-SP) Qual o gráfico que apresenta a curva que

melhor representa o decaimento de uma amostra

contendo 10,0 g de um material radioativo

ao longo dos anos?

a)

b)

c)

10,0

Massa (g)

10,0

Massa (g)

10,0

Tempo (anos)

Tempo (anos)

2 (Mackenzie-SP) O acidente com o césio-137 em

Goiânia, no dia 13 de setembro de 1987, foi o

maior acidente radioativo do Brasil e o maior

do mundo ocorrido em área urbana. A cápsula

de cloreto de césio (CsC,), que ocasionou o

acidente, fazia parte de um equipamento hospitalar

usado para radioterapia que utilizava

o césio-137 para irradiação de tumores ou de

materiais sanguíneos. Nessa cápsula, havia

aproximadamente 19 g do cloreto de césio-137

(t 1/2 5 30 anos), um pó branco parecido com o

sal de cozinha, mas que, no escuro, brilha com

uma coloração azul. Admita que a massa total

de cloreto de césio, contida na cápsula tenha

sido recuperada durante os trabalhos de descontaminação

e armazenada no depósito de

rejeitos radioativos do acidente, na cidade de

Abadia de Goiás. Dessa forma, o tempo necessário

para que restem 6,25% da quantidade de

cloreto de césio contida na cápsula, e a massa

de cloreto de césio-137 presente no lixo radioativo,

após sessenta anos do acidente, são,

respectivamente:

a) 150 anos e 2,37 g.

b) 120 anos e 6,25 g.

c) 150 anos e 9,50 g.

d) 120 anos e 9,50 g.

e) 120 anos e 4,75 g.

Massa (g)

Tempo (anos)

3 (FGV-SP) O gráfico mostra a radioatividade

numa amostra de radiofármaco contendo

T,-201, usado em diagnóstico por imagem do

miocárdio. A abscissa mostra o número de dias

decorridos a partir da produção desse fármaco

e a ordenada mostra a radioatividade correspondente

naquele dia.

d)

10,0

Massa (g)

Atividade (MBq)

120

100

80

60

40

20

Tempo (anos)

0

0

2 4 6 8 10 12 14

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e)

10,0

Massa (g)

Tempo (anos)

Tempo (dias)

Dados: ___ ​ A i

​ 5 2 x , x 5 número de meias-vidas e

A f

log 2 5 0,3

A radioatividade nessa amostra (A f ) será de

cerca de 1 milésimo da inicial (A i ), após:

a) 15 dias. d) 4 meses.

b) 30 dias. e) 6 meses.

c) 2 meses.


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Unidade K

Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

4 (UFRJ) A tabela a seguir apresenta os tempos de meia-vida de diversos

radioisótopos:

Radioisótopo

206 T,

207 T,

209 Pb

211 Bi

213 Bi

223 Ra

225 Ac

Tempo de

meia-vida

4 min 5 min 3 horas 2 min 47 min 11 dias 10 dias

a) O metal alcalino-terroso relacionado na tabela emite uma partícula

alfa. Determine o número de nêutrons do produto dessa

desintegração.

b) Por decaimentos sucessivos a partir do 219 Rn, ocorrem as emissões

de duas partículas alfa e uma partícula beta, originando um novo

radioisótopo X.

219 Rn ( X 1 emissões

Consultando a tabela apresentada, determine o tempo necessário

para que uma massa inicial de 400 g de X seja reduzida a 100 g.

5 (Uerj) Recentemente, a imprensa noticiou o caso do envenenamento

por polônio-210 de um ex-agente secreto soviético. Sabe-se, em

relação a esse isótopo, que:

• ao se desintegrar, emite uma partícula alfa;

• em 420 dias, uma amostra de 200 mg decai para 25 mg;

• o isótopo formado nesse decaimento forma um íon divalente.

Admita que o sulfato desse íon divalente tenha sido submetido, em

solução aquosa, ao processo de eletrólise com eletrodos inertes.

Calcule o tempo de meia-vida do polônio-210 e escreva a equação

global que representa o processo eletrolítico descrito.

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Unidade K

Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

Seção 2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

6 (UFPA) Um dos intermediários da série radioativa

do actínio é o 2 2 3 87Fr, que, ao emitir uma partícula

2 , transforma-se num isótopo de um

certo elemento químico X. Encontre o número

atômico e o número de massa desse isótopo X

e, consultando a tabela periódica, identifique

de qual elemento químico é o isótopo X e cite

o período e o grupo (ou subgrupo) do referido

elemento químico.

7 (UFPI) A análise de uma amostra de um meteorito

indicou que este contém 3 átomos de

chumbo 2 0 6 8 2Pb para cada átomo de urânio 2 3 8 9 2U.

Considerando que nenhum 2 0 6 8 2Pb estaria presente

na formação do meteorito e que este é

formado pelo decaimento radioativo do 2 3 8 9 2U,

cuja meia-vida é 4,5 ? 10 9 anos, marque a alternativa

correta para a idade do meteorito.

a) 4,5 ? 10 9 anos. d) 18,0 ? 10 9 anos.

b) 9,0 ? 10 9 anos. e) 22,3 ? 10 9 anos.

c) 13,5 ? 10 9 anos.

8 (Fatec-SP) Considere que 2 1 0 8 2Pb sofra a seguinte

sequência de decaimento radioativo:

2 1 0 2 1

Pb (

0 21

Bi (

0 Po

8 2

8 3

8 4

a)

b)

c)

d)

e)

Considere também o gráfico que relaciona

massa do nuclídeo 3 tempo.

Massa do

nuclídeo

A

B

C

Tempo

As curvas A, B e C correspondem, respectivamente,

a:

Curva A Curva B Curva C

2 1

82

2 1

84

2 1

83

2 1

84

2 1

82

0 Pb

0 Po

0 Bi

0 Po

0 Pb

2 1

83

2 1

82

2 1

82

2 1

83

2 1

84

0 Bi

0 Pb

0 Pb

0 Bi

0 Po

2 1

84

2 1

83

2 1

84

2 1

82

2 1

83

0 Po

0 Bi

0 Po

0 Pb

0 Bi

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Parte III

Unidade K

Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

Seção 3.2

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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9 (Cefet-PR) “Goleada Jurássica — Os argentinos,

nossos eternos rivais no futebol, agora estão nos

goleando em outro campo: a paleontologia.

Recentemente, acharam na Patagônia um aglomerado

de fósseis que incluem quatro espécies

desconhecidas de dinossauros, além de mamíferos

e répteis do Período Jurássico.

O achado mais importante é a coluna vertebral

de um titanossauro, animal de 70 milhões de

anos que pesava 70 toneladas e era herbívoro.”

(Revista Galileu, abril 2001, ano 10, n o 117.)

Sabendo-se que a meia-vida do carbono-14, que

é utilizado em testes de idade geológica, é de

5.730 anos, calcule a taxa de carbono-14 nessa

espécie jurássica nos primeiros 28.650 anos da

morte do animal e marque a resposta certa.

a) 5%. c) 6,25%. e) 1,56%.

b) 3,125%. d) 12,50%.

10 (UFG-GO) Nas camadas superiores da atmosfera,

devido à interação entre nêutrons e isótopos 14

do nitrogênio, ocorre a produção de isótopos

14 do carbono. Esse carbono, que é radioativo,

pode combinar-se com o gás oxigênio, produzindo

gás carbônico que se distribui pelo planeta

(nos oceanos, na atmosfera e na biosfera).

Baseando-se nessas informações, julgue as proposições

a seguir, indicando as corretas.

1. O isótopo 14 do carbono não faz parte do ciclo

do carbono na natureza.

2. A interação entre nêutrons e nitrogênios,

produzindo isótopos de carbono, assim como

a combinação entre carbono e oxigênio,

produzindo gás carbônico, são exemplos de

reações químicas.

3. O carbono, isótopo 14, pode ser utilizado na

determinação da idade de materiais orgânicos

fossilizados.

4. Átomos do isótopo 14 do carbono podem ser

encontrados em proteínas humanas.

11 (PUC-Campinas-SP) A era atômica trouxe grandes

modificações em vários setores de atividade

humano. Entre eles, a medicina que passou a

contar com o uso de radioisótipos artificiais,

produzidos em reatores atômicos, como é o

caso do 24

11Na, emissor de partículas 2 , utilizado

para investigação de problemas de circulação

sanguínea. Sobre esse radioisótopo foram feitas

as seguintes afirmações.

I. Comporta-se quimicamente da mesma

forma do que o isótopo não radioativo do

sódio.

II. Ao emitir radiação transforma-se em outro

elemento químico.

III. Cada um de seus nuclídeos possui 13 nêutrons.

É correto o que se afirma em:

a) I, somente.

b) II, somente.

c) III, somente.

d) I e III, somente.

e) I, II e III.

12 (Cefet-RJ) Quanto mais cedo o paciente usar

altas doses de radiação beta, maior será a possibilidade

de atrasar ou até mesmo de frear o

avanço de esclerose múltipla, segundo pesquisa

publicada no New England Journal of Medicine, em

setembro de 2000. Sendo assim, podemos imaginar

o Bi-210 como possível alternativa para

o tratamento da esclerose múltipla. Se, após

1 hora, a radiação do Bi-210 diminui para 12,5%

do valor inicial, a sua meia-vida é de:

a) 20 min. d) 50 min.

b) 30 min. e) 60 min.

c) 40 min.

13 (Vunesp) Detectores de incêndio são dispositivos

que disparam um alarme no início de um

incêndio. Um tipo de detector contém uma

quantidade mínima do elemento radioativo

amerício-241. A radiação emitida ioniza o ar

dentro e ao redor do detector, tornando-o condutor

de eletricidade. Quando a fumaça entra

no detector, o fluxo de corrente elétrica é bloqueado,

disparando o alarme. Este elemento se

desintegra de acordo com a equação a seguir:

241

95Am (

237

93Np 1 Z

Nessa equação, é correto afirmar que Z corresponde

a:

a) uma partícula alfa. d) raios X.

b) uma partícula beta. e) dois prótons.

c) radiação gama.

14 (Vunesp) Para determinar o tempo em que

certa quantidade de água permaneceu em

aquíferos subterrâneos, pode-se utilizar a

composição isotópica com relação aos teores

de trítio e de hidrogênio. A água da chuva

apresenta a relação 3 1H/ 1 1 H 5 1,0 ? 10 217 e medições

feitas na água de um aquífero mostraram

uma relação igual a 6,25 ? 10 219 . Um átomo de

trítio sofre decaimento radioativo, resultando

em um átomo de um isótopo de hélio, com

emissão de uma partícula 2 . Forneça a equação

química para o decaimento radioativo

do trítio e, sabendo que sua meia-vida é de

12 anos, determine por quanto tempo a água

permaneceu confinada no aquífero.


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Parte III

Unidade K

Capítulo 37 Transmutação, fissão

e fusão nucleares

Seção 1

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

1 Há três isótopos do hidrogênio na natureza: o

hidrogênio leve ou prótio ( 1 1H), o hidrogênio pesado

ou deutério ( 2 1H) e o trítio ou tritério ( 3 1H).

a) Quantos nêutrons possui cada um deles?

b) Qual deles toma parte na seguinte transmutação?

23

24

11Na 1 (?) # 12Mg 1 1 0n

2 (Uece) A transmutação de elementos, principalmente

a transmutação do chumbo em ouro, foi

um dos sonhos dos alquimistas e uma das raízes

da Química moderna. Das equações abaixo que

representam trans mutações, assinale a única

alternativa FALSA:

a) 1 5

b) 3 5

1

c) 9 6

4

d) 4 5

2

1 1

B 1 a #

3 7N 1 2 1 0n

7C, 1 2 36

1D # 18Ar 1 1 0n

2Mo 1 2 97

1D # 43Tc 1 1 0n

42

1Sc 1 b # 19K 1 a

3 (PUC-RJ) Elementos transurânicos podem ser

sintetizados pelo bombardeamento de núcleos

mais leves com partículas pesadas. Em 1958,

Miller e outros produziram o isótopo 254 No

(nobélio) a partir do 238 U. A reação que ocorreu

produziu, além do novo elemento (No), ainda

seis (6) nêutrons. Assinale com qual partícula

o alvo ( 238 U) foi bombardeado.

a) 10 B c) 12 C e) 16 O

b) 22 Na d) 22 Ne

4 (Mackenzie-SP) A irradiação é uma técnica

eficiente na conservação e esterilização dos

alimentos, pois reduz as perdas naturais causadas

por processos fisiológicos (brotamento

e maturação), além de eliminar ou reduzir microrganismos,

parasitas e pragas, sem causar

qualquer prejuízo ao alimento. Assim, cebolas,

batatas e morangos são submetidos à irradiação,

utilizando-se, como fonte, isótopos radioativos,

emissores de radiação gama do elemento

químico cobalto 60, que destroem bactérias e

fungos responsáveis pela deterioração desses

alimentos. O cobalto ( 6 0

27Co) pode também sofrer

transmutação para manganês 56 ( 5 6

25Mn), que por

sua vez transforma-se em átomos de ferro ( 5 6

26Fe).

Assinale a alternativa que contenha, respectivamente,

a sequência de partículas emitidas

durante essa transmutação.

a) g e b. c) b e a. e) a e g.

b) a e b. d) g e a.

5 (UEPG-PR) Sobre processos nucleares, assinale

o que for correto:

(01) Nas equações abaixo (I e II), y e z são, respectivamente,

partículas beta e alfa.

I. 8 4

3Li # 2He 1 4 2He 1 y

II. 6 3Li 1 1 3

0n # 1H 1 z

(02) Uma das aplicações da radiatividade é o

método da datação pelo carbono-14.

(04) O chumbo encontrado nas jazidas naturais

de minérios contendo urânio constitui um

elemento não radiativo.

(08) O tempo de meia-vida de uma amostra

radiativa depende de sua massa inicial.

(16) Quando 23 1

90Th se transmuta em 21 9

86Rn, há

emissão de três partículas alfa e uma partícula

beta.

Dê como resposta a soma dos números dos

itens corretos.

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Parte III

Unidade K

Capítulo 37 Transmutação, fissão

e fusão nucleares

Seção 2.7

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

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6 (Uece) Na reação nuclear:

250

96Cm # 14 8

58Ce 1 X 1 4 1 0n, o elemento X é um:

a) gás nobre.

b) metal alcalino.

c) metal alcalino-terroso.

d) halogênio.

7 (Enem-MEC) Para se obter 1,5 kg do dióxido de

urânio puro, matéria-prima para a produção

de combustível nuclear, é necessário extrair-

-se e tratar-se 1,0 tonelada de minério. Assim,

o rendimento (dado em % em massa) do tratamento

do minério até chegar ao dióxido de

urânio puro é de:

a) 0,10%. d) 1,5%.

b) 0,15%. e) 2,0%.

c) 0,20%.

8 (Enem-MEC) O funcionamento de uma usina

nucleoelétrica típica baseia-se na liberação

de energia resultante da divisão do núcleo de

urânio em núcleos de menor massa, processo

conhecido como fissão nuclear. Nesse processo,

utiliza-se uma mistura de diferentes átomos

de urânio, de forma a proporcionar uma concentração

de apenas 4% de material físsil. Em

bombas atômicas, são utilizadas concentrações

acima de 20% de urânio físsil, cuja obtenção é

trabalhosa, pois, na natureza, predomina o urânio

não físsil. Em grande parte do armamento

nuclear hoje existente, utiliza-se, então, como

alternativa, o plutônio, material físsil produzido

por reações nucleares no interior do reator das

usinas nucleoelétricas. Considerando-se essas

informações, é correto afirmar que:

a) a disponibilidade do urânio na natureza está

ameaçada devido à sua utilização em armas

nucleares.

b) a proibição de se instalarem novas usinas nucleoelétricas

não causará impacto na oferta

mundial de energia.

c) a existência de usinas nucleoelétricas possibilita

que um de seus subprodutos seja

utilizado como material bélico.

d) a obtenção de grandes concentrações

de urânio físsil é viabilizada em usinas

nucleoelétricas.

e) a baixa concentração de urânio físsil em

usinas nucleoelétricas impossibilita o desenvolvimento

energético.

9 (Enem-MEC) Um problema ainda não resolvido

da geração nuclear de eletricidade é a destinação

dos rejeitos radiativos, o chamado “lixo

atômico”. Os rejeitos mais ativos ficam por

um período em piscinas de aço inoxidável nas

próprias usinas antes de ser, como os demais

rejeitos, acondicionados em tambores que são

dispostos em áreas cercadas ou encerrados em

depósitos subterrâneos secos, como antigas

minas de sal. A complexidade do problema do

lixo atômico, comparativamente a outros lixos

com substâncias tóxicas, se deve ao fato de:

a) emitir radiações nocivas, por milhares de

anos, em um processo que não tem como

ser interrompido artificialmente.

b) acumular-se em quantidades bem maiores do

que o lixo industrial convencional, faltando

assim locais para reunir tanto material.

c) ser constituído de materiais orgânicos que

podem contaminar muitas espécies vivas,

incluindo os próprios seres humanos.

d) exalar continuamente gases venenosos, que

tornariam o ar irrespirável por milhares de

anos.

e) emitir radiações e gases que podem destruir a

camada de ozônio e agravar o efeito estufa.

10 (UnB-DF) Ao capturar um nêutron, um átomo de

urânio pode sofrer um processo de fissão, que

resulta na desintegração de seu núcleo. Formam-

-se assim dois elementos mais leves (por exemplo,

bário e criptônio), com emissão simultânea

de 2,5 nêutrons, em média, por núcleo.

(O funcionamento do reator. Ciência Hoje, n. 32, v. 6.)

Com o auxílio do texto, julgue os itens seguintes,

indicando os certos.

Os átomos de bário e criptônio são isótopos

do átomo de urânio que os originou.

No processo de fissão nuclear citado, é

também possível a formação de átomos de

massa maior do que a do átomo de urânio.

A emissão de 2,5 nêutrons, em média, por

núcleo significa que podem estar ocorrendo

reações que produzirão 3 nêutrons e reações

que produzirão 2 nêutrons.

11 (UFSCar-SP) A geração de energia elétrica por

reatores nucleares vem enfrentando grande

oposição por parte dos ambientalistas e da população

em geral ao longo de várias décadas,

em função dos acidentes ocorridos nas usinas

nucleares e da necessidade de controle dos

resíduos radioativos por um longo período de

tempo. Recentemente, o agravamento da crise

energética, aliado à poluição e ao efeito estufa

resultantes do uso de combustíveis fósseis, e

à redução dos resíduos produzidos nas usinas

nucleares, têm levado até mesmo os críticos a

rever suas posições.


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Parte III

Unidade K

Capítulo 37 Transmutação, fissão

e fusão nucleares

Seção 2.7

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

O funcionamento da maioria dos reatores nucleares

civis baseia-se no isótopo 235 do urânio,

235

92U. O urânio natural apresenta uma distribuição

isotópica de aproximadamente 0,72%

de 235 U e 99,27% de 238 U. Para sua utilização em

reatores, o urânio deve ser enriquecido até atingir

um teor de 3 a 4% em 235 U. Um dos métodos

utilizados nesse processo envolve a tranformação

do minério de urânio em U 3 O 8 sólido

(“yellow cake”), posteriormente convertido em

UO 2 sólido e, finalmente, em UF 6 gasoso, segundo

as reações representadas pelas equações:

UO 2 (s) 1 4 HF (g) # UF 4 (s) 1 2 H 2 O (g)

(reação 1)

UF 4 (s) 1 F 2 (g) # UF 6 (g)

(reação 2)

UO 2 (s) 1 4 HF (g) 1 F 2 (g) # UF 6 (g) 1 2 H 2 O (g)

(reação global)

O 235 U é o responsável pela energia produzida

por reatores comerciais, através do processo

de fissão nuclear. O 238 U, que constitui a maior

parte do combustível nuclear, não sofre processo

de fissão nessas condições. No entanto,

ao ser atingido por nêutrons produzidos no

funcionamento normal do reator, dá origem ao

isótopo 239 U, que emite, sucessivamente, duas

partículas b, gerando um produto radioativo,

com meia-vida extremamente longa e que

pode ser utilizado para fins militares. Sobre o

produto gerado pelo decaimento radiativo do

239 U, pela emissão sucessiva de duas partículas

b, é correto afirmar que se trata de:

a) 23 9

93Np. d) 236 U.

b) 23 9

94Pu. e) mistura de 237 U e 238 U.

c) 23 4

90Th.

12 (Enem-MEC) O debate em torno do uso da energia

nuclear para produção de eletricidade permanece

atual. Em um encontro internacional

para a discussão desse tema, foram colocados

os seguintes argumentos:

I. Uma grande vantagem das usinas nucleares

é o fato de não contribuírem para o aumento

do efeito estufa, uma vez que o urânio, utilizado

como “combustível”, não é queimado

mas sofre fissão.

II. Ainda que sejam raros os acidentes com

usinas nucleares, seus efeitos podem ser tão

graves que essa alternativa de geração de eletricidade

não nos permite ficar tranquilos.

A respeito desses argumentos, pode-se afirmar

que:

a) o primeiro é válido e o segundo não é, já

que nunca ocorreram acidentes com usinas

nucleares.

b) o segundo é válido e o primeiro não é, pois

de fato há queima de combustível na geração

nuclear de eletricidade.

c) o segundo é válido e o primeiro é irrelevante,

pois nenhuma forma de gerar eletricidade

produz gases do efeito estufa.

d) ambos são válidos para se compararem vantagens

e riscos na opção por essa forma de

geração de energia.

e) ambos são irrelevantes, pois a opção pela

energia nuclear está se tornando uma necessidade

inquestionável.

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Parte III

Unidade K

Capítulo 37 Transmutação, fissão

e fusão nucleares

Seção 3

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas

exercícios adicionais

13 (UGF-RJ) Uma arqueóloga britânica exibiu, recentemente,

um crânio de 3.750 anos com um

buraco cirúrgico. O crânio foi descoberto junto

ao rio Tâmisa, em Londres, e é uma prova de

que os homens da idade do Bronze no Reino

Unido praticavam trepanação, processo cirúrgico

primitivo no qual uma parte do crânio era

removida de um paciente vivo e consciente, já

que não havia anestésicos.

(O Globo, 16 set. 2002.)

A determinação da arqueóloga só foi possível

graças à técnica de:

a) fissão nuclear.

b) fusão nuclear.

c) período da semidesintegração.

d) bomba de cobalto.

e) raios X.

14 (Faap-SP) A complementação da reação nuclear

2

1H 1 2 1H #

corresponde à formação de:

a) partícula a.

b) trítio.

c) partícula b.

d) radiação g e partícula a.

e) partículas a e b.

1

1H 1

15 (Uerj) Em 1982, foi produzido sinteticamente,

em reator atômico, o elemento radioativo

Meitnério, de símbolo Mt, cujo número atômico é

109 e número de massa do isótopo mais estável

é 266. O elemento foi produzido de acordo com a

reação nuclear representada pela equação

209

83Bi 1 5 8

266

26Fe # 109Mt 1 X

A partícula X produzida de acordo com a equação

acima é:

a) próton.

b) elétron.

c) nêutron.

d) pósitron.

16 (UFTM-MG) A fusão dos núcleos de deutério 2 1H e

trítio 3 1H gera 4 2He, nêutron e libera 2 3 10 9 kJ/mol

de hélio.

a) Escreva a equação nuclear completa que

representa essa fusão, incluindo a energia

liberada.

b) Que quantidade de energia é liberada nessa

fusão quando se forma 0,5 g de hélio?

17 (Cefet-PR) “A invenção da bomba atômica se

deu por etapas. Em 1934, o físico italiano Enrico

Fermi descobriu a radioatividade do urânio, que

é o elemento natural mais pesado e capaz de

sofrer fissão. Posteriormente foi desenvolvida

a primeira fissão que ocorre quando o urânio é

bombardeado por nêutrons. Em 1939, foi descoberto

que a fissão do urânio liberava novos nêutrons,

que, por sua vez, poderiam bombardear

outros núcleos de urânio. As primeiras bombas

atômicas continham urânio-235 e plutônio-239

como material de fissão.”

(Revista Galileu, ano 8, n o 88, página 17)

A explosão da bomba atômica só ocorre se ela

apresentar “massa crítica”. Uma das várias

reações nucleares que podem ocorrer, é descrita

abaixo.

235

92U 1 1 142

0n # 56Ba 1 9 1

36Kr 1 x (partículas)

Considerando as informações apresentadas, é

INCORRETO afirmar:

a) Se houver quantidade de urânio enriquecido

suficiente (massa crítica), a reação irá ocorrer

em cadeia após o seu início.

b) Fissão nuclear é a divisão do núcleo de um

átomo em núcleos de átomos menores, liberando

uma quantidade enorme de energia.

c) Da reação de fissão do urânio são obtidos

elementos denominados de transurânicos.

d) Na reação de fissão descrita acima, além do

142 Ba e 91 Kr, são formados 3 nêutrons.

e) O processo inverso da fissão é a fusão nuclear,

no qual núcleos atômicos menores juntam-se,

originando um núcleo atômico maior e liberação

de uma quantidade enorme de energia.

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Parte III

Unidade K

Capítulo 35 Decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa E.

2 Alternativa B.

3 Alternativa B.

4 Alternativa C.

5 Z 5 88 e A 5 223

6 Alternativa E.

7 Alternativa A.

8 Alternativa D.

9 Alternativa A.

10 Alternativa C.

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Parte III

Unidade K

Capítulo 35 Decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2 Alternativa B.

3 Ambos possuem o mesmo número de prótons e

elétrons. Diferem, contudo, no número de nêutrons,

sendo que o césio-137 possui 4 nêutrons

a mais que o césio-133.

4 Alternativa A.

5 Alternativa A.

6 Alternativa B.

9 a) 23 5

92U # 2a 4 1 23 1

90Th

b) 23 0

90Th # 2a 4 1 22 6

88Ra

c) 14 0

6C # 2 1b 1 14 7N

10 a) Beta.

b) 1 3 H # 2

0

1b 1 2 3 He

11 a) 22 2

86Rn

b) 22 6

88Ra # 2a 4 1 22 6

88Rn

12 a) 6 0

27Co

b) 21 0

84Po

13 a) A radiação que atinge a placa no ponto 3 foi

atraída pela placa negativa, sendo, portanto,

positiva. Trata-se de radiação a.

b) 23 4

9

2U # 2a 4 1 23 0

90X

14 Alternativa E.

15 Alternativa B.

16 Alternativa D.

18 Alternativa D.

19 Alternativa C.

20 Alternativa D.

21 Alternativa A.

22 Alternativa B.

23 Alternativa D.

24 Onda eletromagnética. Exemplos: raios g, raios

X, ultravioleta, luz visível, infravermelho, micro-

-ondas, ondas de rádio.

25 É maior que a das demais ondas eletromagnéticas.

26 Não, porque a onda transporta apenas energia

para fora do núcleo, não afetando o número de

prótons e de nêutrons.

27 Alternativa B.

28 Alternativa D.

29 Alternativa E.

30 A chapa de alumínio é suficiente para segurar as

radiações a e b. Assim, o filme recebeu radiação

g, que possui maior poder de penetração.

31 Alternativa C.

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Parte III

Unidade K

Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 Alternativa B.

2 Alternativa E.

3 Alternativa B.

4 a) 133

b) 4 min

5 t 1/2 5 140 dias

PbSO 4 1 H 2 O # Pb 1 ​ 1__

2 ​O 2 1 2 H 1 1 SO 4

22

6 Z 5 88; A 5 223; rádio; sétimo período; grupo 2 (metais alcalino-

-terrosos).

7 Alternativa B.

8 Alternativa B.

9 Alternativa B.

10 1 – F

2 – F

3 – V

4 – V

11 Alternativa E.

12 Alternativa A.

13 Alternativa A.

14

3

1H # 0 21 b 1 2He

3

48 anos

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Unidade K

Capítulo 36 Cinética dos decaimentos radioativos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

3 625 mg.

4 84 anos.

5 8 dias.

7 a) Consultando a tabela periódica, obtemos para

o xenônio Z 5 54. Assim, a equação é:

A

0

A

53Y # 2 1b 1 5 4Xe

A

b) O isótopo radioativo 5 3 Y possui Z 5 53.

Consultando Z 5 53 na tabela periódica,

concluímos que Y corresponde ao elemento

químico iodo.

c) Ao perder 87,5% da atividade radioativa,

restará 12,5% (isto é, 100% 2 87,5%). Em 24

dias transcorreram, portanto, 3 meias-vidas.

Assim, a meia-vida é igual a 8 dias.

8 Alternativa B.

9 a) 800 g.

b) Partícula alfa. Três vezes.

11 Alternativa B.

12 Alternativa A.

13 Alternativa B.

16 11460 anos

17 17190 anos

18 Alternativa D.

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Unidade K

Capítulo 37 Transmutação, fissão e fusão nucleares

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios ADICIONAIS

1 a) 1 H: zero; 2 H: um; 3 H: dois.

b) O deutério.

2 Alternativa D.

3 Alternativa D.

4 Alternativa B.

5 Soma 5 07 (são corretas 01, 02, 04).

6 Alternativa C.

7 Alternativa B.

8 Alternativa C.

9 Alternativa A.

10 1 – errado

2 – errado

3 – certo

11 Alternativa B.

12 Alternativa D.

13 Alternativa C.

14 Alternativa B.

15 Alternativa C.

16 a) 2 1H 1 3 1H # 4 2He 1 0 1 n 1 2 ? 10 9 kJ

b) 2,5 ? 10 8 kJ

17 Alternativa C.

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Parte III

Unidade K

Capítulo 37 Transmutação, fissão

e fusão nucleares

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas dos exercícios essenciais

2

3

1 9 9F 1 2a 4 # 2 12

1Na 1 1 0n

6

3Li

4 Alternativa B.

5 Alternativa D.

6 Alternativa B.

7 a) Apenas a I.

b) A é 21 9

87Fr (frâncio) e B é 21 5

85At (astato).

c) 0,075 s.

b) 21 5

85At # 2 2a 4 0

1 2 1b 1 20 7

82Pb

9 a) Fissão nuclear.

b) 9 0

37Rb

10 A é 9 9

43Tc (tecnécio) e B é 14 7

61Pm (promécio).

11 X é 24 7

99Es e Y é 2 1

49

0

0Fm

12 Fissão nuclear é o processo de quebra de núcleos

grandes em núcleos menores, liberando grande

quantidade de energia. Fusão nuclear é a junção

de núcleos pequenos formando núcleos maiores

e liberando uma quantidade de energia ainda

maior do que na fissão nuclear.

13 A fusão nuclear. No Sol e em outras estrelas.

14 A fissão nuclear, realizada em usinas termonucleares.

15 Eram de fissão nuclear.

16 Alternativa A.

17 Alternativa A.

18 a) 0,56 t.

b) 2,1 t.

c) 2,7 t e 10 t.

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química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

Respostas do Revise, relacione e resolva (Portal)

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Unidade A

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo soluções aquosas

a) 1,0 ? 10 23 mol/L.

b) CO 2 (g) 1 Ba(OH) 2 (aq) ∫ BaCO 3 (s) 1 H 2 O ()

Unidade B

Capítulo 10 Propriedades coligativas para soluções eletrolíticas

Alternativa C.

Unidade C

Capítulo 13 Balanceamento de equações de oxirredução

a) 2 Ag 1 (aq) 1 Cu (s) ∫ 2 Ag (s) 1 Cu 21 (aq)

b) 0,02 mol.

c) 0,22 mol.

d) 8,6 g.

Unidade D

Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

1. Oxidação do ferro e redução do cobre, que se depositará na forma

metálica:

Fe (s) 1 Cu 21 (aq) ∫ Fe 21 (aq) 1 Cu (s)

2. Não haverá reação.

3. Cr 2 O 7 22 (aq) 1 3 H 2 SO 4 (aq) 1 2 H 1 (aq) ∫

4. Melhor oxidante: Cr 2 O 7 22 (em meio ácido).

Melhor redutor: Ca 0 .

5. DE° 5 1 0,32 V

Semirreação do polo negativo:

Zn (s) ∫ Zn 21 (aq) 1 2 e 2

Semirreação do polo positivo:

Fe 21 (aq) 1 2 e 2 ∫ Fe (s)

Reação global:

Zn (s) 1 Fe 21 (aq) ∫ Zn 21 (aq) 1 Fe (s)

∫ 2 Cr 31 (aq) 1 3 SO 4 22 (aq) 1 4 H 2 O ()

Unidade E

Capítulo 19 Estequiometria das reações eletroquímicas

a) 45,9 t.

b) 801 g.

Unidade F

Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos estequiométricos

da Termoquímica

1. K (s) 1 H 2 O () ∫ K 1 (aq) 1 OH 2 (aq) 1 ​ 1__

2 ​H 2 (g)

2. 2197 kJ/mol

3. A etapa I é a vaporização do metal, na qual são rompidas ligações metálicas.

Esse rompimento requer a absorção de energia, ou seja, é uma

etapa endotérmica.

4. O DH da etapa II é a energia de ionização do metal, grandeza que diminui

de cima para baixo em um grupo (família) porque os átomos ficam

maiores (mais camadas), e o(s) elétron(s) da última camada é (são) efetivamente

menos atraído(s) pelo núcleo. Tanto Li quanto Na e K estão

no mesmo grupo (grupo 1).

O K está mais para baixo (4 o período) que Li (2 o período) e Na (3 o período)

e, por isso, tem menor energia de ionização.


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química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

Unidade G

Capítulo 25 Lei cinética e teoria das colisões

a) NH 3 ∫ NO 2

2

NO 2

2

b) 10 h

∫ NO 3

2

D 5 6

D 5 2

Unidade H

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

a); b) t (10 3 ano) x L-isoleucina x D-isoleucina

0 1,00 0,00

50 0,68 0,32

120 0,50 0,50

200 0,44 0,56

300 0,42 0,58

450 0,42 0,58

A coluna da direita foi preenchida a partir da coluna do centro, já que:

x L-isoleucina 1 x D-isoleucina 5 1

c) 1,38

d) 1,2 ? 10 5 ano (isto é, 120 mil anos)

Unidade I

Capítulo 31 Solução-tampão

Alternativa D.

Unidade J

Capítulo 34 Produto de solubilidade

1) 0,45 g

2) 0,19 g

3) 0,18 g

Unidade K

Capítulo 37 Transmutação, fissão e fusão nucleares

a) A atividade caiu de 0,2 (caiu de 20%).

b) 4,8 L

c) 3

61

7 Ga 1 0 6

21 e ∫ 7 30Zn 1 0 0

O nuclídeo formado é o

60

7 3 Zn.

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química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade K

Animações

Datação com Carbono-14

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 36

A partir dessa animação, é possível

entender como é feita a datação por

carbono-14, compreendendo como

ele é formado e também por que

esse processo pode ser utilizado para

estimar a idade de ossos ou materiais

de origem orgânica.

Fissão nuclear

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 37

A animação apresenta o conceito de

fissão nuclear utilizando o exemplo

do urânio-235. Além disso, compara

a quantidade de energia liberada

a partir desse processo com a

quantidade de energia liberada na

combustão do carvão e na explosão

do TNT.

Bomba atômica

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 37

Utilizando a bomba atômica como

exemplo e apresentando sua

estrutura interna, a animação indica

as condições necessárias para que

uma fissão nuclear resulte em uma

reação em cadeia.

Fusão nuclear

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 37

Utilizando o Sol como exemplo,

a animação apresenta o conceito

de fusão nuclear e indica as

condições necessárias para que ela

ocorra. Além disso, compara esse

fenômeno à fissão nuclear, com

base no funcionamento da bomba

de hidrogênio.

Radiações alfa

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 35

Além de apresentar a constituição

e a representação da partícula alfa,

a animação explica o que ocorre

quando ela é emitida, utilizando

como exemplos o urânio-238 e o

rádio-226 e introduzindo a primeira

lei da radioatividade.

Radiações beta

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 35

A animação caracteriza a

radiação beta, apresentando sua

constituição e representação. Além

disso, mostra como a emissão

de partículas beta pode ser

representada e introduz a segunda

lei da radioatividade.


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química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade K

Animações

Radiações gama

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 35

A animação indica a principal diferença

da radiação gama em relação às

radiações alfa e beta, mostrando como

as emissões desses três tipos de reação

podem estar relacionadas.

Radiações: poder de penetração

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 35

A animação compara o poder de

penetração das radiações alfa, beta e

gama, mostrando o comportamento

delas em relação ao corpo humano

e a diversos tipos de material, como

papel, madeira e chumbo.

Tempo de meia-vida

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 36

Por meio de representações

esquemáticas, a animação explica

o conceito de tempo de meiavida,

utilizando como exemplo o

polônio-218. Além disso, apresenta

uma tabela com o tempo de meiavida

para alguns radioisótopos.

Transmutação nuclear

Química 2 > Parte 3 > Unidade K >

Cap. 37

A partir de representações

esquemáticas e equações, a

animação explica o conceito de

transmutação nuclear. Além disso,

apresenta algumas das descobertas

feitas a partir da primeira vez que a

transmutação nuclear foi observada,

em 1914, por Rutherford.


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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais

dos equilíbrios heterogêneos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

Estalactites, estalagmites e corais

2

Como se formam as estalactites e as estalagmites?

fabio colombini

Por que os corais só são encontrados em locais onde o mar é quente?

As respostas a ambas as perguntas têm a ver com um mesmo equilíbrio

químico:

CaCO 3 (s) 1 CO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F Ca 21 (aq) 1 2 HCO 2 3 (aq)

A formação das estalactites e estalagmites pode ser entendida utilizando

o que aprendemos sobre o efeito da pressão na solubilidade de gases.

Quando a água subterrânea que contém CO 2 dissolvido passa por terrenos

contendo calcário (CaCO 3 ), a alta pressão (proveniente do peso do

que está sobre o lençol subterrâneo de água) faz com que haja muito CO 2

dissolvido e, consequentemente, o equilíbrio seja deslocado para a direita.

Isso dissolve o calcário.

Quando essa água goteja dentro de uma caverna, onde a pressão é menor,

há saída de CO 2 e o equilíbrio se desloca para a esquerda. Ocorre formação

de CaCO 3 sólido, que constitui as estalactites (no teto) e as estalagmites

(no chão).

Estalactites e estalagmites são

formadas graças ao deslocamento de

um equilíbrio químico.

A presença de corais apenas em regiões de mar quente pode ser entendida

com o que vimos sobre o efeito da temperatura sobre a solubilidade de

gases. Os corais contêm grande quantidade de CaCO 3 , que toma parte de sua

estrutura. Nos mares frios, a baixa temperatura faz com que muito CO 2 (do

ar) esteja dissolvido. Essa alta [CO 2 ] desloca o equilíbrio mencionado para a

direita, dissolvendo o CaCO 3 dos corais. Em locais quentes, ao contrário, o CO 2

é expulso da água e o equilíbrio é deslocado para a esquerda, favorecendo a

formação do CaCO 3 .

CaCO 3 (s) 1 CO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F Ca 21 (aq) 1 2 HCO 3 2 (aq)

Alta pressão e/ou baixa temperatura deslocam para a direita

Baixa pressão e/ou alta temperatura deslocam para a esquerda

andré seale/pulsar

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Recifes de coral envolvem o mesmo

equilíbrio químico que o da formação

das estalactites e das estalagmites.


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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais

dos equilíbrios heterogêneos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

3

Você entendeu a leitura?

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1 (Fuvest-SP) Acreditava-se que a dissolução

do dióxido de carbono atmosférico na água do

mar deveria ser um fenômeno desejável por

contribuir para a redução do aquecimento

global. Porém, tal dissolução abaixa o pH da

água do mar, provocando outros problemas

ambientais. Por exemplo, são danificados

seriamente os recifes de coral, constituídos,

principalmente, de carbonato de cálcio.

A equação química que representa

simultaneamente

s 5 sólido

a dissolução do dióxido de g 5 gasoso

carbono na água do mar e , 5 líquido

a dissolução dos recifes de aq 5 aquoso

coral é

a) CaC 2 (s) 1 CO 2 (g) 1 H 2 O (,) #

# Ca 21 (aq) 1 C 2 H 2 (g) 1 CO 22 3 (aq)

b) CaCO 3 (s) 1 2 H 1 (aq) #

# Ca 21 (aq) 1 CO 2 (g) 1 H 2 O (,)

c) CaC 2 (s) 1 2 H 2 O (,) #

# Ca 21 (aq) 1 2 OH 2 (aq) 1 C 2 H 2 (g)

d) CaCO 3 (s) 1 CO 2 (g) 1 H 2 O (,) #

# Ca 21 (aq) 1 2 HCO 2 3 (aq)

e) CaCO 3 (s) @#

H 2O

Ca 21 (aq) 1 CO 22 3 (aq)

2 (Vunesp) Um dos métodos que tem sido sugerido

para a redução do teor de dióxido de carbono

na atmosfera terrestre, um dos gases responsáveis

pelo efeito estufa, consiste em injetá-lo

em estado líquido no fundo do oceano. Um dos

inconvenientes deste método seria a acidificação

da água do mar, o que poderia provocar desequilíbrios

ecológicos consideráveis. Explique,

através de equações químicas balanceadas, por

que isto ocorreria e qual o seu efeito sobre os

esqueletos de corais, constituídos por carbonato

de cálcio.

3 (UFPel-RS) O CaCO 3 (de solos calcários) reage

com a água da chuva (que contém CO 2 dissolvido),

a qual penetra no solo, formando Ca(HCO 3 ) 2 ,

bem mais solúvel que o carbonato, de acordo

com a equação:

1

CaCO 3 1 H 2 O 1 CO 2

F Ca(HCO 3 ) 2

2

Portanto, ao penetrar no solo, a água corrói a

rocha e com isso formam-se grutas e cavernas.

Nessas, ao longo do tempo, formam-se

precipitados de CaCO 3 no teto (estalactites) e

no solo (estalagmites), isso porque o equilíbrio

representado acima sofre deslocamento devido

à evaporação da água.

Considerando o exposto, está correto dizer que

a formação de estalactites e estalagmites é favorecida

quando o equilíbrio se desloca

a) no sentido do produto, pois a evaporação da

água acrescenta ao meio mais gás carbônico.

b) para a direita, pois a evaporação da água

amplia a superfície de contato dos reagentes,

aumentando a velocidade da reação no

sentido 1.

c) para a direita, pois a evaporação da água

absorve calor, aumentando a energia cinética

das moléculas reagentes da reação no

sentido 2.

d) no sentido dos reagentes, pois a evaporação

da água retira do meio tanto a própria água

como o gás carbônico.

e) para a esquerda, pois a evaporação da água

aumenta a concentração dos reagentes, tornando

a velocidade no sentido 1 maior.

4 (UFF-RJ) A água que corre na superfície da Terra

pode se tornar ligeiramente ácida devido à

dissolução do CO 2 da atmosfera e à dissolução

de ácidos resultantes da decomposição dos vegetais.

Quando essa água encontra um terreno

calcário, tem início um processo de dissolução

descrito em (1), abaixo:

(1) CaCO 3 (s) 1 H 2 CO 3 (aq) F Ca(HCO 3 ) 2 (aq)

Isso, em razão de CaCO 3 ser insolúvel em água e

o carbonato ácido ser bem mais solúvel. Inicia-

-se um processo de erosão química do calcário,

que demora milhares de anos. À medida que a

água vai-se aprofun dando no terreno, a pressão

da coluna d’água provoca um aumento da

dissolução do CO 2 na água, de acordo com a

reação (2), abaixo:

(2) CO 2 (g) 1 H 2 O (,) F H 2 CO 3 (aq)

Variando-se a pressão, a posição de equilíbrio

se altera. Quando a água goteja do teto de uma

caverna, ela passa de uma pressão maior para

uma pressão menor. Essa diminuição de pressão

faz com que:

a) o equilíbrio (2) e por consequência o equilíbrio

(1) se desloquem para a esquerda.

b) o equilíbrio (2) se desloque para a direita

e por consequência o equilíbrio (1) para a

esquerda.

c) apenas o equilíbrio (1) se desloque para

a direita.

d) o equilíbrio (2) e por consequência o equilíbrio

(1) se desloquem para a direita.

e) o equilíbrio (2) se desloque para a esquerda

e por consequência o equilíbrio (1) para

a direita.


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Parte III

Unidade J

Capítulo 32 Aspectos conceituais

dos equilíbrios heterogêneos

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

5 (UFPE) O aumento da concentração de dióxido

de carbono na atmosfera tem outras consequências

7 (Vunesp) Considere os dois sistemas, 1 e 2, observados

por iguais períodos de tempo, em que

além do efeito estufa. Analisando-se

as partes aquosas estão em equilíbrio com o ar

as principais reações envolvidas na formação e com o CO 2 , respectivamente, à temperatura

do esqueleto calcário dos corais (carbonato

ambiente.

de cálcio),

Ca 21 (aq) 1 CO 22 3 (aq) F CaCO 3 (s)

Sistema 1

de carbono na atmosfera:

CaCO

a) causará um aumento na formação do esqueleto

3 CaCO 3

Sistema 2

CO 22 3 (aq) 1 H 2 O (,) F HCO 2 3 (aq) 1 OH 2 (aq)

HCO 2 3 (aq) 1 H 2 O (,) F H 2 CO 3 (aq) 1 OH 2 (aq)

H 2 CO 3 (aq) F CO 2 (g) 1 H 2 O (,)

ar

pode-se inferir, a partir do Princípio de Le Chatelier,

que o aumento da concentração de dióxido

H 2 O

H 2

dos corais.

b) causará uma diminuição na formação do Sistema 1

6 (UnB-DF) Os corais são encontrados somente CaCO 3 CaCO 3

esqueleto dos corais.

c) não afetará a formação do esqueleto dos

ar

corais e aumentará o pH da água do mar.

CO 2

d) causará um aumento da concentração de

íons hidroxila.

H 2 O

H 2 O

em águas quentes. Um dos componentes dos

corais, o carbonato de cálcio (CaCO 3 ), coexiste

em equilíbrio, segundo a equação:

São dados os equilíbrios:

CaCO 3 (s) 1 CO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F Ca(HCO 3 ) 2 (aq)

Auxiliado por essas informações, julgue os itens

a seguir [em certos ou errados].

CaCO 3 (s) F Ca 21 (aq) 1 CO 22 3 (aq)

CO 2 (g) F CO 2 (aq) 1 calor

CaCO 3 (s) 1 CO 2 (aq) 1 H 2 O (,) F

a) Em mares frios, há muito CO 2 dissolvido na

F Ca 21 (aq) 1 2 HCO 2 3 (aq)

água e o equilíbrio acima desloca-se para a

a) Explique o motivo pelo qual a solubilização

direita, consumindo o CaCO 3 , um dos componentes

dos corais.

do carbonato de cálcio no sistema 1 é consideravelmente

menor do que no sistema 2.

b) Em mares quentes, há pouco CO 2 dissolvido,

provocando a dissolução do CaCO 3 .

b) Explique por que, se o sistema 2 fosse resfriado,

a quantidade de CaCO 3 dissolvida seria

c) Uma diminuição da concentração de CO 2

sobre o equilíbrio acima vai favorecer a formação

maior do que se o sistema fosse mantido à

dos corais.

temperatura

ambiente.

4

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Parte III

Unidade J

Capítulo 33 Solubilidade e curva de solubilidade

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Abriu? Então, supersaturou!

Um exemplo muito interessante de solução supersaturada em nosso cotidiano

envolve os refrigerantes (na verdade, todas as bebidas gaseificadas).

Os refrigerantes contêm CO 2 dissolvido em solução aquosa à pressão superior

a 1 atm. Quando destampamos uma garrafa de refrigerante, a pressão

diminui e, em consequência, diminui também a solubilidade do CO 2 na água

(lembre-se de que a solubilidade de gases em água aumenta com o aumento

da pressão, conforme a Lei de Henry). À pressão atmosférica o refrigerante

passa a ser uma solução aquosa supersaturada de gás carbônico cujo excesso

será eliminado gradualmente.

EDUARDO SANTALIESTRA/CID

A

A pressão do CO 2

gasoso é maior

que 1 atm

Com a abertura,

escapa CO 2 e, assim,

a pressão diminui.

Nessa nova pressão,

a solubilidade do

CO 2 é menor.

sérgio dotta jr./cid

B

As bolhas eliminam

gradativamente o

excesso de CO 2 .

Solução aquosa

saturada de CO 2

Solução aquosa

supersaturada de CO 2

A Aberta a embalagem, as bebidas

gaseificadas passam a ser soluções

supersaturadas de CO 2 em água até

que, em decorrência da eliminação de

boa parte do CO 2 , tornem-se soluções

saturadas dessa substância.

B Ao tomar contato com o guardanapo

de papel, acelera-se a saída do CO 2 .

Uma experiência ilustrativa é jogar sal ou açúcar em um refrigerante.

Isso acelera a liberação do excesso de CO 2 .

Outra experiência ilustrativa consiste em despejar o refrigerante no copo escorrendo

por um guardanapo de papel. Grande quantidade de gás é liberada.

Tanto a adição de sal/açúcar quanto a passagem pelo guardanapo ilustram

o fato de o refrigerante ser uma solução supersaturada de CO 2 em água. Esses

procedimentos apenas aceleram a liberação do excesso de gás, conduzindo a

uma solução final saturada.


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Unidade J

Capítulo 34 Produto de solubilidade

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

informe-se sobre a química

Como se forma a casca do ovo

Fabio colombini

A

B

grant heilman photography/alamy/other images

O constituinte principal da casca do

ovo de galinha é CaCO 3 (foto A). O cálcio

necessário vem, em última análise, da

dieta alimentar da ave (foto B).

A formação da casca do ovo de galinha é um fascinante exemplo de um

processo natural de precipitação.

Uma casca de ovo típica pesa 5 g e tem 40% de cálcio. A maior parte do

cálcio dessa casca é depositada em um período de 16 horas. Isso significa que

ele é depositado a uma razão de 125 mg por hora. Nenhuma galinha consegue

consumir cálcio suficientemente rápido para atender a essa demanda. Em

vez disso, ele é suprido por massas ósseas especiais dos ossos mais longos da

galinha, que acumulam grandes reservas de cálcio para a formação da casca

do ovo. (O componente ósseo inorgânico que tem cálcio é o fosfato de cálcio,

Ca 3 (PO 4 ) 2 , um composto insolúvel.) Se uma galinha é alimentada com dieta

pobre em cálcio, as cascas de seus ovos tornam-se progressivamente mais

finas; ela pode ter de mobilizar 10% da quantidade total de cálcio em seus

ossos apenas para botar um ovo! Quando a alimentação é persistentemente

pobre em cálcio, a produção de ovos pode cessar.

A casca do ovo é principalmente composta de calcita, uma forma cristalina

do carbonato de cálcio (CaCO 3 ). Normalmente, os constituintes, Ca 21 e CO 22 3 ,

são transportados pelo sangue até a glândula da casca [órgão formador da

casca]. O processo de calcificação é uma reação de precipitação:

Ca 21 (aq) 1 CO 22 3 (aq) F CaCO 3 (s)

No sangue, íons Ca 21 livres estão em equilíbrio com cálcio ligado a proteínas.

À medida que íons livres são absorvidos pela glândula da casca, mais

íons são fornecidos pela dissociação das proteínas ligadas a cálcio.

Os íons carbonato necessários para a formação da casca são um produto

secundário do metabolismo. Dióxido de carbono produzido pelo metabolismo

é convertido a ácido carbônico (H 2 CO 3 ) pela enzina anidrase carbônica (AC):

CO 2 (g) 1 H 2 O (,) F AC H 2 CO 3 (aq)


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Parte III

Unidade J

Capítulo 34 Produto de solubilidade

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

2

O ácido carbônico se ioniza em etapas, produzindo íons carbonato:

H 2 CO 3 (aq) F H 1 (aq) 1 HCO 3 2 (aq)

HCO 3 2 (aq) F H 1 (aq) 1 CO 3 22 (aq)

As galinhas não transpiram e, em função disso, precisam ofegar para se

resfriar. A ofegação expele mais CO 2 do corpo da galinha do que a respiração

normal expeliria. De acordo com o Princípio de Le Chatelier, a ofegação deslocará

o equilíbrio CO 2 k H 2 CO 3 , equacionado acima, da direita para a esquerda,

diminuindo a concentração de íons CO 22 3 em solução e causando a formação

de cascas mais finas. Uma solução para esse problema é dar às galinhas água

carbonatada para beber quando o tempo está quente. O CO 2 dissolvido na água

adiciona CO 2 aos fluidos corporais da ave e desloca o equilíbrio CO 2 k H 2 CO 3

para a direita.

Fonte do texto: R. Chang. Chemistry. 8. ed.

Nova York: McGraw-Hill, 2005.

p. 719. (Tradução dos autores.)

Você entendeu a leitura?

1 (UFJF-MG) As galinhas, assim como os cachorros,

não transpiram e, por isso, respiram ofegantemente

para diminuir a temperatura corporal

no verão. Por causa dessa respiração ofegante,

as galinhas botam ovos com casca mais fina do

que o usual (o principal componente da casca

do ovo é o CaCO 3 ). Este resultado surpreendente

pode ser explicado com base no princípio de Le

Chatelier, uma vez que, através da respiração

ofegante, as galinhas liberam mais CO 2 do que

na respiração comum.

CO 2 (g) 1 H 2 O (,) F 2 H 1 (aq) 1 CO 22 3 (aq) (I)

CO 22 3 (aq) 1 Ca 21 (aq) F CaCO 3 (s) (II)

Consultando o texto acima e assumindo que

os sistemas representados pelas equações I e

II encontram-se em equilíbrio, responda aos

seguintes itens:

a) Supondo que as galinhas comecem a respirar

ofegantemente, o que acontecerá com o equilíbrio

representado pela equação I? Justifique

sua resposta.

b) Se fornecermos água com gás (contendo CO 2 )

para as galinhas, durante o verão, os ovos

produzidos terão casca mais fina ou mais

grossa? Justifique sua resposta.

2 (Fuvest-SP) Galinhas não transpiram e, no verão,

a frequência de sua respiração aumenta para

esfriar seu corpo. A maior eliminação de gás

carbônico, através da respiração, faz com que

as cascas de seus ovos, constituídas principalmente

de carbonato de cálcio, se tornem mais

finas. Para entender tal fenômeno, considere os

seguintes equilíbrios químicos:

Ca 21 (aq) 1 CO 3 22 (aq) F CaCO 3 (s)

CO 3 22 (aq) 1 H 2 O (,) F HCO 3 2 (aq) 1 OH 2 (aq)

HCO 3 2 (aq) 1 H 2 O (,) F H 2 CO 3 (aq) 1 OH 2 (aq)

H 2 CO 3 (aq) F CO 2 (g) 1 H 2 O (,)

Para que as cascas dos ovos das galinhas não

dimi nuam de espessura no verão, as galinhas

devem ser alimentadas:

a) com água que contenha sal de cozinha.

b) com ração de baixo teor de cálcio.

c) com água enriquecida de gás carbônico.

d) com água que contenha vinagre.

e) em atmosfera que contenha apenas gás

carbônico.

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Parte III

Unidade J

Capítulo 34 Produto de solubilidade

química

química na abordagem

do cotidiano

2

tito

canto

1

revise, relacione E resolva

Lembre-se de que um enunciado deve ser lido e relido até total compreensão.

(UFMG) A presença do oxigênio dissolvido é de fundamental importância para a manutenção

da vida em sistemas aquáticos. Uma das fontes de oxigênio em águas naturais é

a dissolução do oxigênio proveniente do ar atmosférico. Esse processo de dissolução leva

a uma concentração máxima de oxigênio na água igual a 8,7 mg/L, a 25 °C e 1 atm.

Um dos fatores que reduz a concentração de oxigênio na água é a degradação de matéria

orgânica. Essa redução pode ter sérias consequências — como a mortandade de peixes,

que só sobrevivem quando a concentração de oxigênio dissolvido for de, no mínimo,

5 mg/L.

1. CALCULE a massa de oxigênio dissolvido em um aquário que contém 52 litros de água

saturada com oxigênio atmosférico, a 25 °C e 1 atm.

2. CALCULE a massa de oxigênio que pode ser consumida no aquário descrito, no

item 1 desta questão, para que se tenha uma concentração de 5 mg/L de oxigênio

dissolvido.

3. A glicose (C 6 H 12 O 6 ), ao se decompor em meio aquoso, consome o oxigênio segundo a

equação

C 6 H 12 O 6 (aq) 1 6 O 2 (aq) # 6 CO 2 (aq) 1 6 H 2 O (,)

CALCULE a maior massa de glicose que pode ser adicionada ao mesmo aquário, para

que, após completa decomposição da glicose, nele permaneça o mínimo de 5 mg/L de

oxigênio dissolvido.

Sugestão de encaminhamento

1.

Interprete o significado do trecho “concentração máxima de oxigênio na água igual a

8,7 mg/L”. Que relação tem essa informação com a “água saturada com oxigênio

atmosférico” mencionada no item 1? Estabeleça uma regra de três entre massa de

oxigênio dissolvido e volume de água e resolva o item 1.

2.

Estabeleça outra regra de três — similar à primeira, mas desta vez considerando que

a concentração de O 2 (aq) seja 5 mg/L — que permita calcular a massa de oxigênio

dissolvido na água do aquário, caso a concentração seja 5 mg/L. Subtraia esse valor do

obtido no item 1 para encontrar a massa de O 2 gasta na “degradação de matéria orgânica”.

Isso responde o item 2.

3.

Use os coeficientes estequiométricos da equação dada para estabelecer uma proporção,

em mols, entre glicose e oxigênio. A seguir, estabeleça a proporção entre massa de glicose

e massa de oxigênio e utilize-a para calcular a massa de glicose que reage com a massa

de oxigênio calculada no item 2. Isso responde o item 3.

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química

química na abordagem

do cotidiano

Tito

Canto

Conteúdo DIGITAL - unidade J

Animações

Conceito de equilíbrio químico

Química 2 > Parte 3 > Unidade J >

Cap. 32

A animação apresenta o conceito de

equilíbrio químico, relacionando-o

à concentração das substâncias

envolvidas. Além disso, apresenta

exemplos de sua ocorrência e

explica a diferença entre equilíbrio

homogêneo e equilíbrio heterogêneo.


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QUÍMICA

QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

1

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

Unidade A

Capítulo 1 As misturas

Exercícios essenciais

1 Alternativa A.

2 Alternativa E.

3 Alternativa E.

4 Não. Apenas as misturas homogêneas (que apresentam

uma só fase) são chamadas de soluções.

As misturas heterogêneas (mais de uma fase)

não recebem essa designação.

5 Não. Há soluções gasosas (qualquer mistura

de dois ou mais gases) e soluções sólidas (por

exemplo: ouro 18 quilates, usado em joalheria).

6 o ácido sulfúrico/a água

7 Alternativa C.

isso significa que a solução está mais densa

do que deveria. Para reduzir sua densidade,

deve-se acrescentar um pouco do componente

que apresenta densidade menor, que é a água,

até que a solução atinja a densidade desejada,

quando a marca do densímetro coincidirá com

o nível do líquido.

9 Ambas as bolinhas são menos densas que o líquido

do desenho e mais densas que o do desenho

. A bolinha verde é mais densa e a vermelha é

menos densa que o líquido do desenho . Assim,

podemos elaborar o seguinte esquema:

Bolinha vermelha

Bolinha verde

Líquido Líquido Líquido

Densidade

crescente

Decorre que o líquido do desenho é água, o

do desenho é álcool e o do desenho é uma

mistura de ambos.

11 a) 238,10 g /L.

b) 1190,5 g /L ou 1,19 g /cm 3 .

12 217,4 g /dm 3 .

Capítulo 2 Expressando a concentração

das soluções aquosas

Exercícios essenciais

1 800 cm 3 .

2 a) O solvente é a água e o soluto é o hidróxido

de sódio, NaOH.

b) 30 g.

c) 250 mL.

3 Alternativa B.

4 Alternativa C.

5 Alternativa B.

6 Alternativa B.

7 60 mg /L.

8 Uma solução aquosa de H 2 SO 4 , qualquer que

seja sua concentração, apresenta densidade

menor que a do ácido puro e maior que a da

água pura. Como a marca de aferição feita no

densímetro está acima do nível do líquido,

Capítulo 3 Concentração em quantidade

de matéria

Exercícios essenciais

1 soluto/decímetro cúbico (ou litro)/solução

3 a) O soluto é HNO 3 (ácido nítrico) e o solvente é

a água.

b) 0,1 mol.

c) 6,3 g.

d) 0,05 mol.

e) 3,15 g.

f ) 6,3 g/L.

4 Inicialmente, devem-se pesar 34,2 g de sacarose,

quantidade equivalente a 0,10 mol.

A seguir, essa massa deve ser transferida para

um balão volumétrico de 1 L. Nele adiciona-se

um pouco de água destilada e agita-se para

dissolver completamente o sólido. Finalmente,

acrescenta-se água destilada até a marca de

aferição de 1 L.


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QUÍMICA

QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

2

5 a) “um molar”.

b) Significa que cada litro de solução contém um

mol de soluto.

c) 1 mol/dm 3 ou 1 mol/L.

6 a) 150 g/L.

b) 5 mL.

c) 1,25 mol.

8 a) 5 · 10 4 mol.

b) 4,9 · 10 2 g.

9 a) 20 mol.

b) 1,96 kg.

10 Alternativa D.

11 Alternativa C.

15 Alternativa B.

16 Alternativa C.

17 Alternativa E.

18 a) M Ca 2 0,05 mol/L

M C 0,10 mol/L

b) M K 0,08 mol/L

M 2 SO4 0,04 mol/L

c) M Na 3,6 mol/L

M 3 PO4 1,2 mol/L

d) M K 0,12 mol/L

M I 0,12 mol/L

e) M K 2 mol/L

M 0 N3 2 mol/L

f) M 3 Ce 0,08 mol/L

M 2 SO4 0,12 mol/L

19 a) 0,3 mol de Ca 2

0,6 mol de C

b) 0,4 mol de K

0,4 mol de NO 3

c) 0,24 mol de Na

3

0,08 mol de PO 4

d) 0,008 mol de Ce 3

2

0,012 mol de SO 4

20 2,85 mg.

22 [K ] 0,01 mol/L e [I ] 0,01 mol/L.

23 0,003 mol/L.

24 [Fe 3 ] 0,2 mol/dm 3 e [SO 4 2 ] 0,3 mol/dm 3 .

Capítulo 4 Outras expressões

de concentração

Exercícios essenciais

1 massa de soluto/massa de solução

2 Na solução que se deseja preparar, deve haver 100 g

de sacarose e 900 g de água, totalizando 1.000 g

(1 kg), dos quais 10% é a massa de soluto e 90% é

a massa de solvente. Assim, devem-se, separadamente,

pesar 100 g de sacarose e 900 g de água.

No caso da água, como medir volume é mais fácil

do que medir massa, pode-se medir o volume de

900 mL, pois a densidade da água pura (1,0 g /mL)

informa que cada mililitro tem massa de 1,0 g.

Adiciona-se a água à sacarose e agita-se para que

o soluto se dissolva.

4 105 g/L.

5 a) H 2 SO 4 () # 2 H (aq) SO 4 2 (aq)

b) Zn 2 HC # ZnC 2 H 2

c) Vamos calcular inicialmente a massa de ácido

nítrico — oxiácido monoprótico citado no texto

— presente em 1 L de solução, a partir dos

valores de densidade (1,4 g/mL) e porcentagem

em massa (63%):

Grandezas: Porcentagem Massa

100% 1.400 g

63% x

V x 882 g

Como a massa molar do HNO 3 é 63 g /mol,

precisamos de 6,3 g desse ácido para preparar

1 L de solução com concentração de

0,1 mol/L.

Portanto, o volume da solução original de

HNO 3 necessário para a preparação é:

Grandezas: Massa Volume

882 g 1 L

6,3 g y

V y 0,0071 L 7,1 mL

7 Alternativa E.

8 Alternativa B.

9 2 ∙ 10 4 ppm.

11 Alternativa C.

12 Alternativa B.

13 Alternativa B.

14 2 mol/L.

H 2

O


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QUÍMICA

QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

3

15 Alternativa E.

10 Alternativa D.

16 Alternativa B.

12 Alternativa C.

17 x NaC 0,04

x H2 O 0,96

18 Alternativa C.

13 Alternativa B.

14 a) 0,1 mol/L.

b) O procedimento empregado na embalagem II

foi mais eficiente.

15 Alternativa E.

Capítulo 5 Diluição e mistura de soluções

sem reação

Exercícios essenciais

1 a) diluição

b) Depois da diluição, a concentração do soluto

é menor do que antes, graças à adição de solvente.

2 a) As moléculas de soluto, pois seu número

permaneceu constante com a adição de solvente.

b) A solução inicial é mais “concentrada” que a

final. A final é mais “diluída” que a inicial.

c) Na preparação de um refresco, para tornar um

café mais forte em mais fraco etc.

3 a) A massa de soluto é igual, pois não se adicionou

soluto.

b) A quantidade em mols de soluto é igual, pois

não se adicionou soluto.

c) O volume de solução é maior no final. Mais

precisamente, o volume final é o dobro do

inicial, pois o volume inicial é 100 mL e a ele

foram adicionados 100 mL de água.

d) A concentração final, em g/L, é a metade da

inicial, pois a massa de soluto permaneceu

constante e o volume dobrou.

e) A concentração final, em mol/L, é a metade da

inicial, pois a quantidade em mols de soluto

permaneceu constante e o volume dobrou.

5 a) É reduzida a um terço do valor inicial.

b) É reduzida a um terço do valor inicial.

6 É reduzido a um terço do valor inicial.

7 Devem ser acrescentados dois copos de água.

8 4 g /L.

9 Para que a concentração em mol/L fique reduzida

a um quarto do valor inicial, o volume deve

ser quadruplicado por adição do solvente água.

O técnico pode colocar os 500 mL em um balão

volumétrico de 2 L e adicionar água destilada até

a marca que existe no gargalo do balão.

16 01 (V); 02 (V); 04 (V); 08 (V); 16 (V); 32 (F)

V Soma dos itens corretos 31

19 Exclusivamente, ao misturar soluções 0,5 mol/L

e 1,0 mol/L, a concentração da solução obtida

terá valor entre 0,5 mol/L e 1,0 mol/L.

Se forem misturados volumes iguais de ambas,

por exemplo, a solução resultante terá concentração

0,75 mol/L. Se forem usados volumes

diferentes, quanto maior o volume de solução

0,5 mol/L, mais a concentração da solução obtida

tenderá ao valor 0,5 mol/L. E quanto maior

o volume de solução 1,0 mol/L, mais a concentração

da solução obtida tenderá ao valor

1,0 mol/L. Porém, a concentração resultante não

poderá ser inferior a 0,5 mol/L nem superior a

1,0 mol/L. Assim sendo:

a) é possível obter uma solução 0,6 mol/L.

b) é possível obter uma solução 0,9 mol/L.

c) não é possível obter uma solução 1,2 mol/L.

20 Alternativa C.

21 1,0 mol/L.

22 V A 0,6 L e V B 0,4 L.

23 1,5 mol/L.

24 Alternativa D.

26 Alternativa C.

Capítulo 6 Estequiometria envolvendo

soluções aquosas

Exercícios essenciais

2 a) HC (aq) NaOH (aq) V

V NaC (aq) H 2 O ()

b) • Cálculo da concentração em quantidade de

matéria do NaOH (aq):

M n 1 /V (m 1 /M 1 )/V V

V M (120 g /40 g mol 1 )/1,0 L V

V M 3,0 mol L 1


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2

TITO

CANTO

4

A equação da reação fornece as proporções estequiométricas entre ácido clorídrico

e hidróxido de sódio.

1 HC (aq) 1 NaOH (aq)

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

Quantidade

de matéria

de matéria

1 mol 1 mol

M ácido V ácido M base V base V

V M ácido V ácido M base V base

Substituindo valores fornecidos:

M ácido V ácido M base V base

12 mol/L V 3,0 mol L 1 2 L

V ácido 0,5 L

3 Alternativa D.

5 Alternativa E.

7 Vamos determinar a quantidade em mols de ácido presente na solução derramada.

n M V 1,0 mol/L 0,500 L V n 0,50 mol

Vamos agora estabelecer uma relação entre a quantidade em mols de ácido

clorídrico e a massa de bicarbonato de sódio.

NaHCO 3

HC

Proporção: 1 mol 1 mol

Quantidade

Grandezas: Massa

de matéria

84 g 1 mol

V x 42 g

x

0,50 mol

São necessários 42 g de bicarbonato de sódio para neutralizar todo o ácido

derramado. Assim, a massa existente no frasco é suficiente.

8 Primeiramente vamos determinar a quantidade em mols de ácido derramado.

n M V 16 mol/L 5 10 3 L V n 8 10 4 mol

Agora vamos estabelecer uma relação para determinar a massa de hidróxido de

cálcio necessária para neutralizar essa quantidade de ácido.

2 H 3 PO 4 3 Ca(OH) 2

Proporção: 2 mol 3 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

2 mol 3 74 g

8 10 4 g x

V x 8,9 10 6 g

ou

x 8,9 t

Portanto, a massa de 10 t de cal hidratada é suficiente para realizar a neutralização

do ácido derramado.

9 M(A) 27 g /mol; M(H 2 SO 4 ) 98 g /mol; M[A 2 (SO 4 ) 3 ] 342 g /mol

m (H 2 SO 4 ) 96%

d(H 2 SO 4 ) 1,84 g cm 3

• Cálculo da concentração em quantidade de matéria da solução de H 2 SO 4

C 1.000 d M M 1 V 1.000 1,84 g cm 3 0,96 M 98 g mol 1 V

V 18,02 mol L 1

• Cálculo da quantidade de matéria presente em 57 g de A 2 (SO 4 ) 3

n m/M V n 57 g/342 g mol 1 V n 0,17 mol


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TITO

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5

a) 2 A 3 H 2 SO 4 V 1 A 2 (SO 4 ) 3 3 H 2

2 A 1 A 2 (SO 4 ) 3

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas: Massa Massa

54 g 342 g

x

57 g

V x 9 g de A

b) 2 A 3 H 2 SO 4 # 1 A 2 (SO 4 ) 3 3 H 2

3 H 2 SO 4 1 A 2 (SO 4 ) 3

Proporção: 3 mol 1 mol

Grandezas: Massa Massa

294 g 342 g

y

57 g

y 49 g de H 2 SO 4

c) 2 A 3 H 2 SO 4 # 1 A 2 (SO 4 ) 3 3 H 2

1 A 2 (SO 4 ) 3 3 H 2

Proporção: 1 mol 3 mol

Grandezas: Massa Volume

342 g 67,2 L

57 g z

z 11,2 L de H 2

d) 1 A 2 (SO 4 ) 3 2 A 3 2

3 SO 4

Proporção: 1 mol 2 mol 3 mol

Grandezas:

Quantidade

Quantidade

Quantidade

de matéria

de matéria

de matéria

1 mol 2 mol 3 mol

0,17 mol x y

x 0,34 mol/L de A 3 ; y 0,51 mol/L de SO 2 4 .

10 Alternativa C.

12 A equação da reação é:

HC (aq) KOH (aq) # KC (aq) H 2 O ()

que fornece a proporção estequiométrica entre HC e KOH.

HC

KOH

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

Quantidade

de matéria

de matéria

1 mol 1 mol

M ácido V ácido

M ácido V ácido

M ácido V ácido M ácido V ácido

Substituindo os valores:

M ácido V ácido M base V base

M ácido 20 mL 0,20 mol/L 30 mL

M ácido 0,30 mol/L

A informação do fabricante não é correta.

13 0,04 mol/L.


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TITO

CANTO

6

14 a) O modelo , pois ainda não há íons C no erlenmeyer.

b) O modelo , pois há íons C no erlenmeyer, mas não há igualdade entre

as quantidades em mol de íons Na e C , o que revela que a quantidade de

ácido adicionada ainda não foi suficiente para reagir completamente com

a quantidade de base inicialmente presente. A indicação OH dentro do erlenmeyer

representa a presença de íons hidroxila provenientes da base que

ainda não foram neutralizados.

c) O modelo , pois há igualdade entre as quantidades em mol de íons Na

e C , o que revela que a quantidade de ácido adicionada foi exatamente a

necessária para reagir com a base inicialmente presente, sem haver excesso

de ácido ou de base.

d) O modelo , que não é resposta dos itens anteriores, corresponde a uma

situação em que se adicionou ácido além do ponto de equivalência, pois há

mais íons C no erlenmeyer do que íons Na . A indicação H dentro do erlenmeyer

representa a presença de íons hidrogênio provenientes do ácido que

não podem ser neutralizados pela base, pois toda ela já foi consumida.

15 São necessários três dados: o volume da solução de base colocada no erlenmeyer,

a concentração da solução de ácido usada como titulante e o volume

dessa solução ácida que é adicionado até chegar ao ponto de equivalência.

17 Alternativa C.

18 Alternativa D.

19 1 AgNO 3 1 NaC # NaNO 3 AgC^

M 0,10 mol/L

V 20 mL

^

n AgNO3 0,002 mol

a) como a proporção na reação é de 1 : 1, significa que nos 10 mL da solução

aquosa de NaC havia 0,002 mol do referido sal.

A concentração em quantidade de matéria do NaC é:

M n__

V ______ 0,002 V M

0,01

NaC 0,2 mol L 1

Cálculo da massa do NaC presente em 1,0 L da solução analisada:

n m___

M

V m n M 0,2 58,5 V m NaC 11,7 g

Assim, podemos escrever:

11,7 g do NaC — 1.000 mL da solução

x — 100 mL da solução (cuja massa é 100 g)

x 1,17 g

Essa solução não pode ser utilizada como soro fisiológico, pois apresenta 1,17%

de NaC em massa.

b) 1 NaC 1 AgNO 3 # 1 NaNO 3 1 AgC

1 mol 1 mol 1 mol

0,002 mol 0,002 mol 0,002 mol

^

n m___ V m n M 0,002 143,5

M

n AgC 0,287 g

21 68,4%.

22 85%.


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TITO

CANTO

7

Estabeleça conexões

1 – Homogênea

2 – Água

3 – Porcentagem em volume

4 – Diluída

5 – Concentração em quantidade de matéria

6 – Diluição

7 – Titulação

Unidade B

Capítulo 7 Pressão de vapor de um líquido

Exercícios essenciais

Nele, a seta corresponde à ebulição da água à

pressão constante de 3,2 kPa, que ocorre à temperatura

de 25 °C.

Já a seta corresponde à ebulição da água à

temperatura constante de 25 °C, que ocorre

à pressão de 3,2 kPa.

10 a) A análise do gráfico nos mostra que os pontos

de ebulição do éter dietílico e do etanol

na cidade de São Paulo (pressão atmosférica

700 mHg) serão, respectivamente,

iguais a 30 °C e 75 °C:

Pressão de

vapor (mmHg)

700

A

B

1 Alternativa B.

2 Alternativa A.

3 Em todos eles é igual, pois o líquido é o mesmo

(acetona) e a temperatura é a mesma (a temperatura

do laboratório).

4 Alternativa A.

30

Temperatura (ºC)

75

5 Alternativa B.

6 Na tabela, o valor mais próximo de 4.000 kPa é

3.973,6 kPa, que corresponde a 250 °C. Esse é,

portanto, um valor aproximado para o ponto de

ebulição da água nesse planeta.

7 a) Aparelho usado para esterilizar materiais por

meio do vapor de água a alta pressão e temperatura.

(A autoclave pode ser comparada a

uma panela de pressão.)

b) A tabela mostra que a 150 °C a pressão de

vapor da água é 475,7 kPa. Essa deve ser, portanto,

a pressão no interior de uma autoclave

em que haja água fervente.

8 A pressão será 3,2 kPa.

Consideremos o gráfico abaixo:

Pressão

b) No gráfico, o ponto correspondente à pressão

de vapor igual a 500 mmHg e temperatura

igual a 50 °C está na região em que o éter

dietílico está na fase gasosa e o etanol está

na fase líquida.

11 0 - Incorreto

1 - Incorreto

2 - Incorreto

3 - Correto

12 Seta , pois representa um aumento de pressão,

graças ao qual a água passa da fase sólida para

a fase líquida.

13 Seta , pois representa um aumento de temperatura,

a pressão constante, que faz com que a

água passe da fase sólida para a fase líquida.

14 Seta , pois representa um aumento de temperatura,

a pressão constante, que faz com que a

água passe da fase líquida para a fase vapor.

3,2 kPa

25 °C Temperatura

15 a) Uma amostra de água na fase vapor, correspondente

ao ponto , é resfriada a pressão

constante. A uma certa temperatura (o ponto

de ebulição nessa dada pressão) sofre condensação

(e durante essa mudança de fase

a temperatura permanece constante). Após

todo o vapor condensar, o líquido continua a


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2

TITO

CANTO

8

ser resfriado até chegar a uma temperatura (o

ponto de fusão nessa dada pressão) em que

sofre solidificação (e durante essa mudança

de fase a temperatura permanece constante).

Após todo o líquido solidificar, o sólido continua

a ser resfriado até chegar ao ponto .

b) Uma amostra de vapor de água, correspondente

ao ponto , é submetida a um aumento

de pressão a temperatura constante.

Ao chegar a um certo valor de pressão, o vapor

sofre condensação (e durante essa mudança

de fase a pressão permanece constante). Após

todo o vapor condensar, o líquido resultante

continua a ter sua pressão aumentada até

chegar ao ponto .

17 Alternativa C.

Capítulo 8 Propriedades coligativas para

solutos não voláteis

Exercícios essenciais

2

Pressão

Pressão de vapor

da água pura

Pressão de vapor

de solução

3 Alternativa D.

5 Alternativa D.

p

25° C

Água pura

Solução

aquosa de

sacarose

Temperatura

7 A adição de açúcar faz com que a temperatura

necessária para iniciar a fervura do líquido sofra

súbito aumento e, por causa disso, o líquido que

estava em ebulição pare de ferver. Contudo, a

chama do fogão continua a transferir calor para

o líquido. Isso faz com que a temperatura dele

suba gradualmente, até alcançar a temperatura

necessária para o início da ebulição da solução.

Nesse momento se reinicia a fervura.

8 A água do banho-maria atingirá a temperatura

de ebulição da água e permanecerá nessa temperatura

enquanto ocorrer a ebulição (isto é,

enquanto houver água líquida, ou seja, enquanto

houver o banho-maria). Como a água presente

no café tem temperatura de início de ebulição

superior à da água pura (efeito ebulioscópico), o

café não irá ferver.

A afirmação do estudante III é a única correta.

9 a) III, II, I. b) I, II, III. c) III, II, I.

10 O efeito crioscópico do sal dissolvido na água do

mar faz com que o congelamento desse solvente

se inicie a uma temperatura inferior a 0 °C.

11 Alternativa A.

Capítulo 9 Pressão osmótica

Exercícios essenciais

1 a) Da água pura para a solução. O fenômeno é

denominado osmose.

b) É denominada pressão osmótica. Ela deve ser

aplicada sobre o compartimento em que está

a solução.

2 a) No final ele fica com aspecto mais murcho se

comparado ao aspecto inicial.

b) A explicação está no fato de, por osmose, o

pepino perder água para a salmoura.

3 Alternativa B.

4 a) A solução é a mais diluída, pois apresenta

menor efeito tonoscópico, e a solução é a

mais concentrada, pois apresenta maior efeito

tonoscópico.

b) , ,

c) A solução , pois apresenta efeitos coligativos

(no caso, efeito ebulioscópico) mais

acentuados.

d) A solução , pois apresenta efeitos coligativos

(no caso, efeito crioscópico) mais acentuados.

e) A solução , pois apresenta efeitos coligativos

(no caso, pressão osmótica) mais acentuados.

6 Vamos calcular a quantidade em mol de cada

soluto em um litro de solução:

Glicose: n m___

M __________ 18 g

V n 0,10 mol

180 g /mol

Sacarose: n m___

M __________ 18 g

V

342 g /mol

V n 0,053 mol

Assim, a solução de glicose tem maior concentração

em mol/L e, portanto, apresenta maior

pressão osmótica.

7 Alternativa B.

8 Alternativa A.


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2

TITO

CANTO

9

Capítulo 10 Propriedades coligativas para

soluções eletrolíticas

Exercícios essenciais

1 Alternativa A.

5 Soma 01 08 09.

6 Alternativa B.

7 Alternativa B.

9 a) Numa mesma quantidade de água, a quantidade

de partículas de soluto dissolvida é:

Solução I: 0,4 mol de partículas (íons Mg 2 e

SO 2 4 ).

Solução II: 0,3 mol de partículas (íons K e

SO 2 4 ).

Solução III: 0,5 mol de partículas (íons A 3 e

SO 2 4 ).

Solução IV: 0,2 mol de partículas (íons Zn 2 e

SO 2 4 ).

Portanto, a ordem do efeito crioscópico é: IV

(menos acentuado), II, I, III (mais acentuado).

Então, a ordem crescente de abaixamento da

temperatura de solidificação é IV, II, I, III.

b) A massa molar do K 2 SO 4 é:

M K2 SO 4

39 2 32 1 16 4 174 g /mol

Assim, a massa correspondente a 0,1 mol de

K 2 SO 4 é:

1 mol K 2 SO 4 — 174 g

0,1 mol K 2 SO 4 — x V x 0,1 174 17,4 g

O volume final da solução II é 3 litros. Assim,

a concentração de K 2 SO 4 é:

C _______ m soluto

_____ 17,4 V C 5,8 g /L

V solução 3

12 T C K C W V T C

1,86 °C molal 1 (72 g /180 g mol 1 )/0,8 kg V

V T C 0,93 °C

13 Alternativa D.

14 a) 3,9139 g b) 1,894 atm

15 A temperatura de congelamento da água a 1 atm

é 0 °C. Como a temperatura mínima obtida no

congelador é 5 °C (inferior à temperatura de

congelamento), ocorrerá solidificação no frasco

que contém somente água. Para saber se há solidificação

no outro frasco é preciso determinar

o abaixamento do ponto de solidificação provocado

pela dissolução do sal de cozinha. Esse

valor é inferior à temperatura mínima obtida no

congelador. Assim, não ocorrerá solidificação.

16 Alternativa B.

17 333,33 g.

Estabeleça conexões

1 – Soluto(s)

2 – Osmose

3 – Efeito ebulioscópico

4 – Pressão osmótica

5 – Abaixamento da temperatura de início de congelamento

6 – Diagrama de fases

7 – Osmose reversa

Unidade C

Capítulo 11 Número de oxidação

Exercícios essenciais

2 a) zero m) N 3, F 1

b) zero n) H 1, N 3, O 2

c) zero o) H 1, N 5, O 2

d) H 1, F 1 p) H 1, S 2

e) C 4, H 1 q) zero

f ) C 2, H 1, F 1 r) S 4, O 2

g) C zero, H 1, F 1 s) S 6, O 2

h) C 2, H 1, F 1 t) H 1, C 1

i) C 4, F 1 u) H 1, C 1, O 2

j) C 4, O 2 v) H 1, C 3, O 2

k) H 1, C zero, O 2 w) H 1, C 5, O 2

l) N 3, H 1 x) H 1, C 7, O 2

3 Alternativa A.

4 O maior número de oxidação possível para o

carbono é 4, o que ocorre quando ele estabelece

quatro ligações com átomos de elementos mais

eletronegativos que ele. Exemplos: CC 4 e CO 2 .

E o menor número de oxidação possível é 4,

quando ele se combina apenas com elementos

menos eletronegativos que ele. Exemplo: CH 4 .

5 O maior número de oxidação possível para um

elemento ocorre quando ele estabelece todas

as ligações possíveis com átomos de elementos

mais eletronegativos. E o menor ocorre quando

ele o faz apenas com elementos menos eletronegativos.

a) Nitrogênio tem número de oxidação máximo

5 (ex.: HNO 3 ) e mínimo 3 (ex.: NH 3 ).

b) Enxofre tem número de oxidação máximo 6

(ex.: H 2 SO 4 ) e mínimo 2 (ex.: H 2 S).

c) Cloro tem número de oxidação máximo 7

(ex.: HCO 4 ) e mínimo 1 (ex.: HC).


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2

TITO

CANTO

10

6 Alternativa C.

m) N 3, F 1

8 a) zero; é substância simples

b) zero; é substância simples

c) zero; é substância simples

d) H 1, F 1

H F

1 1

1 1 zero

e) C 4, H 1

C H 4

4 1

4 4 zero

n) H 1, N 3, O 2

o) H 1, N 5, O 2

N F 3

3 1

3 3 zero

H N O 2

1 3 2

1 3 4 zero

H N O 3

1 5 2

1 5 6 zero

f ) C 2, H 1, F 1

p) H 1, S 2

C H 3 F

H 2

S

2 1 1

1

2

2 3 1 zero

2 2 zero

g) C zero, H 1, F 1

C H 2 F 2

0 1 1

0 2 2 zero

h) C 2, H 1, F 1

C H F 3

2 1 1

2 1 3 zero

i) C 4, F 1

C F 4

4 1

4 4 zero

j) C 4, O 2

C O 2

4 2

4 4 zero

k) H 1, C zero, O 2

H 2 C O

1 0 2

2 0 2 zero

l) N 3, H 1

N H 3

3 1

3 3 zero

q) zero; é substância simples

r) S 4, O 2

S O 2

4 2

4 4 zero

s) S 6, O 2

S O 3

6 2

6 6 zero

t) H 1, C 1

H C

1 1

1 1 zero

u) H 1, C 1, O 2

H C O

1 1 2

1 1 2 zero

v) H 1, C 3, O 2

H C O 2

1 3 2

1 3 4 zero

w) H 1, C 5, O 2

H C O 3

1 5 2

1 5 4 zero


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11

x) H 1, C 7, O 2

H C O 4

1 7 2

1 7 8 zero

H S O 4

1 6 2

1 6 8 1

9 HCO 4 — — — per...ico

7

HCO 3 H 2 SO 4 HNO 3 H 3 PO 4 ...ico

5 6 5 5

HCO 2 H 2 SO 3 HNO 2 H 3 PO 3 ...oso

3 4 3 3

HCO — — H 3 PO 2 hipo...oso

1

Em princípio, duas relações lógicas podem ser

elaboradas.

Em uma delas, atribui-se o nome per...ico quando

o número de oxidação do elemento central for

7, ...ico quando for 6 ou 5, ...oso quando

for 4 ou 3 e hipo...oso quando for 1.

Em outra relação, atribui-se o nome ...ico

quando o elemento central estiver com o número

de oxidação máximo que lhe for possível,

...oso quando for duas unidades menor que o

máximo e hipo...oso quando for quatro unidades

menor. O caso do grupo 17 (halogênios)

teria um tratamento diferente, atribuindo-se

per...ico quando o número de oxidação for o

máximo possível (7), ...ico quando for duas

unidades abaixo dele, ...oso quando for quatro

e hipo...oso quando for seis.

11 É o mesmo: 4

H 2 C O 3

1 4 2

2 4 6 zero

H C O 3

1 4 2

1 4 6 1

C O 3

2

4

2

4 6 2

12 É o mesmo: 6

H 2 S O 4

1 6 2

2 6 8 zero

1

S O 4

2

6

2

6 8 2

13 É o mesmo: 5

H 3 P O 4

1 5 2

3 5 8 zero

H P O 3

1 5 2

1 5 6 zero

H 4 P 2 O 7

1 5 2

4 10 14 zero

14 Por meio da fórmula estrutural, determinamos

que os carbonos do propano apresentam número

de oxidação 3, 2 e 3. Por meio das regras

chega-se a 8__

3 : C 3 H 8

8__

3

1

8 8 zero

O valor 8__ é a média aritmética de 3, 2 e 3.

3

Somando-se esses três valores e dividindo-os

por 3, obtemos 8__

3 .

Por meio da fórmula estrutural, determinamos

que os carbonos do butano apresentam número

de oxidação 3, 2, 2 e 3. Por meio das regras,

chega-se a ___ 10 , ou

5__

, ou, ainda, –2,5:

4 2

C 4 H 10

2,5 1

10 10 zero

O valor 2,5 é a média aritmética de 3, 2,

2 e 3. Somando-se esses quatro valores e

dividindo-os por 4, obtemos 2,5.


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2

TITO

CANTO

12

Capítulo 12 Reações de oxirredução

Exercícios essenciais

2 HC NaOH # NaC H 2 O

Esse processo não é de oxirredução, pois o número de oxidação dos elementos

não se altera: H 1, C 1, Na 1 e O 2 em ambos os membros da equação.

3 a) Chumbo Pb.

Enxofre S.

b) PbS 4 H 2 O 2 # PbSO 4 4 H 2 O

c) Sim. A transformação do sulfeto de chumbo em sulfato de chumbo

pela ação do peróxido de hidrogênio é uma reação de oxirredução, pois

ocorre com variação dos números de oxidação.

4 Carbono e oxigênio. O carbono tem seu número de oxidação alterado de 4

para zero (redução) e o oxigênio, de 2 para zero (oxidação).

5 Alternativa C.

6 Alternativa A.

7 a) KCO 3 3 Mg KC 3 MgO

5 5

redução

0

oxidação

1

2

Houve transferência de elétrons do Mg (sofre oxidação, o N OX aumenta) para o

C (sofre redução, o N OX diminui).

b) Abaixo o modelo de uma molécula P 4

P

P

P

P

8 Alternativa B.

10 a)

2Ag (aq) Cu 0 (s) 2Ag 0 (s) Cu 2 (aq)

redução

oxidação

b)

2 K 0 (s) C 2 (g) 2 K (aq) 2 C (aq)

oxidação

redução

c)

Mg 0 (s) Fe 2 (aq) Mg 2 (aq) Fe 0 (s)

oxidação

redução


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2

TITO

CANTO

13

d) Zn 2 (aq) Cu 0 (s) Zn 0 (s) Cu 2 (aq)

redução

oxidação

11 a) Ag : espécie oxidante.

Cu: espécie redutora.

b) C 2 : espécie oxidante.

K: espécie redutora.

c) Fe 2 : espécie oxidante.

Mg: espécie redutora.

d) Zn 2 : espécie oxidante.

Cu: espécie redutora.

12 a)

Zn 2 Ag 2 Ag

Zn 2

oxidação

redução

Espécie oxidante: Ag .

Espécie redutora: Zn.

b) K Fe # não ocorre reação.

O K não é capaz de oxidar o Fe a Fe 2 , sofrer redução e se transformar em K.

c) HC Ni NiC 2 H 2

oxidação

redução

Espécie oxidante: HC.

Espécie redutora: Ni.

d) Ag 2 H # não ocorre reação.

O H não é capaz de oxidar o Ag a Ag , sofrer redução e se transformar em

H 2 .

e) 2 AgNO 3 Cu 2 Ag Cu(NO 3 ) 2

oxidação

redução

Espécie oxidante: AgNO 3 .

Espécie redutora: Cu.

f ) Cu NaC # não ocorre reação.

O Na do cloreto de sódio não é capaz de oxidar o Cu a Cu 2 , sofrer redução

e se transformar em Na.

13 Alternativa E.

14 Alternativa D.

15 a) Do elemento químico oxigênio.

b) Porque uma mesma substância reagente contém o elemento que se oxida

e que se reduz.


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2

TITO

CANTO

14

Capítulo 13 Balanceamento de equações de oxirredução

Exercícios essenciais

2 a) Oxidante: O 2 ; redutor H 2 S.

b) 2 H 2 S 3 O 2 # 2 SO 2 2 H 2 O

3 a) Oxidante: MnO 2 ; redutor H 2 C 2 O 4 .

b) 1 MnO 2 1 H 2 C 2 O 4 1 H 2 SO 4 # 1 MnSO 4 2 CO 2 2 H 2 O

5 4 FeS 6 H 2 O 3 O 2 # 4 Fe(OH) 3 4 S

6 1 CO 2 I 2 H # 1 C 1 I 2 1 H 2 O

7 Alternativa A.

8 Alternativa C.

9 a)

redução 5 2 10

2 IO 3

5 HSO 3 1 I 5 SO 2 4

2

5 4 0

6

3 H 1 H 2 O

oxidação 2 1 2

Agente oxidante: IO 3; agente redutor: HSO 3

b) 15,6 t

Estabeleça conexões

1 – Eletronegatividade

2 – Produto(s)

3 – Zero (nula)

4 – Aumento do número de oxidação

5 – Iguais

6 – Oxidação

7 – Redução

8 – Recebimento (ganho) de elétrons

Unidade D

Capítulo 14 Celas galvânicas (pilhas)

Exercícios essenciais

2 a) O eletrodo de cobre é o ânodo e o de prata é o cátodo.

b) O eletrodo de cobre é o polo negativo e o de prata é o positivo.

c) A espécie que se oxida é o cobre metálico, Cu 0 , e a que se reduz é o cátion

prata, Ag .

d) Cu (s) # Cu 2 (aq) 2 e

e) Ag (aq) e # Ag (s)

f ) Cu (s) # Cu 2 (aq) 2 e

2 Ag (aq) 2 e # 2 Ag (s)

Cu (s) 2 Ag (aq) # Cu 2 (aq) 2 Ag (s)


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2

TITO

CANTO

15

g) Da placa de cobre para a placa de prata.

h) O fluxo efetivo de cátions é da semicela de cobre

para a de prata e o de ânions é da semicela

de prata para a de cobre.

3 a) O ânodo é o eletrodo de zinco e o cátodo é o

eletrodo de níquel.

b) O polo negativo é o eletrodo de zinco e o polo

positivo é o eletrodo de níquel.

c) A espécie que se oxida é o zinco metálico,

Zn 0 , e a espécie que se reduz é o cátion níquel

(II), Ni 2 .

d) A placa de zinco sofre corrosão, em função

da oxidação de Zn 0 a Zn 2 , que passa para a

solução.

e) Níquel sólido se deposita sobre a placa de níquel,

em função da redução de Ni 2 da solução

a Ni 0 .

f) Zn (s) # Zn 2 (aq) 2 e

g) Ni 2 (aq) 2 e # Ni (s)

h) Zn (s) # Zn 2 (aq) 2 e

Ni 2 (aq) 2 e # Ni (s)

Zn (s) Ni 2 (aq) # Zn 2 (aq) Ni (s)

i) O fluxo efetivo de cátions é da semicela de

zinco para a de níquel e o de ânions é da semicela

de níquel para a de zinco.

4 Alternativa D.

5 Alternativa D.

6 Alternativa D.

Capítulo 15 Potencial-padrão de semicela e

suas aplicações

Exercícios essenciais

2 0,77 V.

4 a) A comparação entre os potenciais de semicela

indica que a prata tem maior tendência

a se reduzir e que o zinco tem maior

tendência a se oxidar. Assim, o ânodo (em

que ocorre oxidação) é o eletrodo de zinco

e o cátodo (em que ocorre redução) é

o eletrodo de prata.

b) O eletrodo de zinco é o polo negativo e o de

prata é o positivo.

c) A espécie que se oxida é o zinco metálico, Zn 0 ,

e a que se reduz é o cátion prata, Ag .

d) Zn (s) # Zn 2 (aq) 2 e

e) Ag (aq) e # Ag (s)

f ) Zn (s) # Zn 2 (aq) 2 e

2 Ag (aq) 2 e # 2 Ag (s)

Zn (s) 2 Ag (aq) # Zn 2 (aq) 2 Ag (s)

g) Da placa de zinco para a placa de prata.

h) O fluxo efetivo de cátions é da semicela de zinco

para a de prata e o de ânions é da semicela

de prata para a de zinco.

i) E° E° eletrodo que recebe elétrons E° eletrodo que perde elétrons

E° 0,80 V (0,76 V)

E° 1,56 V

5 Os potenciais revelam que o alumínio (menor E°)

tem maior tendência a se oxidar e que o cobre

(maior E°) tem maior tendência a se reduzir.

Assim, o ânodo será o eletrodo de alumínio,

no qual A 0 passará a A 3 , e o cátodo será o

eletrodo de cobre, no qual Cu 2 passará a Cu 0 .

Isso foi corretamente representado apenas

pelo aluno 1.

6 2 A (s) 3 Cu 2 (aq) # 2 A 31 (aq) 3 Cu (s)

7 a) Átomos de cobre metálico do fio, Cu 0 , sofreram

oxidação passando a Cu 2 , enquanto íons prata

da solução, Ag , sofreram redução passando

a Ag 0 e depositando-se sobre o fio.

Cu (s) # Cu 2 (aq) 2 e

2 Ag (aq) 2 e # 2 Ag (s)

Cu (s) 2 Ag (aq) # Cu 2 (aq) 2 Ag (s)

b) Sim, pois há alteração do número de oxidação

de elementos envolvidos.

c) O agente oxidante é o íon prata, Ag , e o agente

redutor é o cobre metálico, Cu 0 .

d) 0,46 V.

8 a) oxidante Ag ; redutor Zn

b) oxidante Cu 2 ; redutor Ni

c) oxidante C 2 ; redutor Mg

9 a) Função oxidante # N OX passa de 3 para 0.

b) Função redutora # N OX passa de 0 para 2.

c) Função redutora # N OX passa de 1 para 0.

d) Função oxidante # N OX passa de 1 para 0.

e) Função redutora # N OX passa de 0 para 1.

10 Alternativa D.

12 a) O poder oxidante de uma substância (isto é,

a tendência de essa substância atuar como

agente oxidante) é tanto maior quanto maior

for a tendência de ela sofrer redução. E a tendência

a sofrer redução aumenta na mesma

ordem em que aumenta E°.


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2

TITO

CANTO

16

Portanto, a ordem crescente de poder oxidante

é:

I 2 , Br 2 , C 2 , F 2

b) O poder redutor de uma espécie química (isto

é, a tendência de essa substância atuar como

agente redutor) é tanto maior quanto maior

for a tendência de ela sofrer oxidação. E a tendência

a sofrer oxidação aumenta na mesma

ordem em que diminui E°.

Portanto, a ordem crescente de poder redutor

é:

F , C , Br , I

13 a) Se o metal é corroído pelos íons H , isso significa

que o elemento hidrogênio se reduz de

H a H 2 e que o metal se oxida de substância

simples a cátion.

Os potenciais apresentados revelam que, dos

metais apresentados, aqueles com tendência

maior que o hidrogênio para sofrer oxidação

são magnésio, zinco, ferro e chumbo.

b) Os metais mais nobres que o hidrogênio, dentre

os apresentados, são cobre, prata e ouro,

pois apresentam menor tendência a se oxidar

que o hidrogênio.

14 A tendência a sofrer oxidação aumenta na ordem

em que diminui E°. Assim, a ordem crescente de

tendência a se oxidar é:

Au, Ag, Cu, Pb, Fe, Zn, Mg

15 Quanto maior a reatividade do metal, maior sua

tendência a sofrer oxidação.

17 Alternativa A.

18 Alternativa B.

20 Alternativa A.

21 Alternativa C.

24 Alternativa C.

25 Alternativa C.

4 Soma 02 04 16 22.

6 Alternativa C.

7 1, 2 e 4.

9 a) Zn (s) t# Zn 2 (aq) 2 e

b) 2 NH 4 (aq) 2 MnO 2 (s) Zn (s) #

# Mn 2 O 3 (s) H 2 O () 2 NH 3 (aq) Zn 2 (aq)

E° 1,50 V

c) 3,16 g.

Estabeleça conexões

1 – Pilha

2 – Semicelas

3 – Ânodo

4 – Cátodo

5 – volt (V)

6 – Eletrodo-padrão de hidrogênio

7 – Corrente elétrica

Unidade E

Capítulo 17 Celas eletrolíticas

Exercícios essenciais

1 Alternativa E.

3 No ânodo é produzido cloro (oxidação de C a C 2 )

e no cátodo é produzido magnésio (redução de Mg 2

a Mg 0 ).

4 a) A 3 e O 2

b) Os íons alumínio (A 3 ) se transformam em

alumínio metálico (A 0 ) e os íons óxido(O 2 )

se transformam em gás oxigênio (O 2 ).

5 Alternativa D.

6 Alternativa C.

7 Alternativa B.

8 Alternativa C.

Capítulo 16 Pilhas e baterias comerciais

Exercícios essenciais

1 a) Três respostas possíveis: Zn, MnO 2 e H 2 O.

b) II.

c) I.

2 Alternativa A.

10 Porque ao realizar a eletrólise de uma solução

aquosa de um eletrólito cujo cátion seja Na , K ,

Mg 2 ou A 3 a substância produzida no cátodo

será o gás hidrogênio (proveniente da redução

do H da água) e não o metal desejado.

11 Está correta. Numa cela eletrolítica, o polo positivo

é aquele que atrairá os ânions que, em sua

superfície, perderão elétrons e sofrerão oxidação.

E o eletrodo em que ocorre oxidação é o ânodo.


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2

TITO

CANTO

17

12 Alternativa E.

14 a)

H H C C # 2 H C

H 2 0

b) HC (g) **( HC (aq)

c) 2 NaC # 2 Na 2 C

2 H 2 O # 2 H 1 2 OH

2 C # C 2 2 e

2 H 2 e # H 2

2 NaC H 2 O # 2 Na 2 OH H 2 C 2

d) Há formação de hidróxido de sódio

2 Na 2 OH # 2 NaOH

15 a) A: hidrogênio (H 2 ); B: oxigênio (O 2 ).

b) Permanecerá neutro (admitindo que esteja

neutro no início), pois não há consumo global

de H nem de OH na eletrólise, como se pode

perceber pela equação global.

10 a) Ferro, de 3 para zero.

b) O monóxido de carbono, que contém o elemento

que se oxida (carbono).

11 a) SnO 2 2 CO # Sn 2 CO 2

b) bronze.

12 a) Nenhuma delas, seu número de oxidação é 2

em ambos os membros da equação.

b) Redução, de 2 para zero.

c) Ferro galvanizado.

d) Latão.

13 I. PbS 3__

2 O 2 # PbO SO 2

II. PbO CO # Pb CO 2

14 a) Redução, de 3 para zero.

b) O agente redutor é o alumínio metálico, pois

sofre oxidação.

Capítulo 18 Aplicações da eletrólise e

noções de metalurgia

Exercícios essenciais

1 Alternativa E.

2 Alternativa A.

3 a) No eletrodo A (cátodo), pois, nele, os elétrons

provenientes do gerador provocam a redução

de Cu 2 a Cu 0 .

b) A cor da solução terá permanecido igual. Isso

porque, para cada íon Cu 2 produzido em B

(onde Cu 0 se oxida a Cu 2 ), um íon Cu 2 é consumido

em A (onde Cu 2 se reduz a Cu 0 ), o que

faz com que a concentração de íons cobre (II)

permaneça constante na solução.

4 Alternativa D.

5 22,4 L de H 2 (g).

Cl (aq) H 2 O (l) # ClO (aq) H 2 (g)

6 Alternativa D.

7 1. Ag, Au, Cu, Hg e Pt.

2. A, K, Mg e Na.

3. Cr, Fe, Mn, Pb, Sn e Zn.

8 a) Oxidação: enxofre; redução: prata e oxigênio.

b) Oxidação: enxofre; redução: mercúrio e oxigênio.

9 Cu 2 S O 2 # 2 Cu SO 2

. 15 3 MnO 2 4 A # 3 Mn 2 A 2 O 3

16 Fe 2 O 3 2 A # 2 Fe A 2 O 3

17 O alumínio é um elemento químico metálico de

símbolo A que forma uma substância simples

de fórmula A (ou A 0 ). Essa substância é obtida

por eletrólise ígnea do óxido de alumínio, A 2 O 3 ,

chamado de alumina. A alumina é encontrada

na natureza, misturada com outras substâncias,

no minério chamado bauxita.

18 O processo de obtenção do alumínio envolve a

eletrólise ígnea do óxido de alumínio, que consome

grande quantidade de energia elétrica.

O preço da energia elétrica é, portanto, essencial

para que a produção do alumínio seja viável.

Capítulo 19 Estequiometria das reações

eletroquímicas

Exercícios essenciais

1 Alternativa E.

3 a) Cr 3 (aq) 3 e # Cr (s)

b) Sobre a peça a ser cromada deve ocorrer a

redução dos íons crômio (III). Portanto, a peça

deve ser ligada ao polo negativo, pois é esse o

polo do gerador que emite elétrons.

c) 104 g.

4 a) 2 Au 3 (aq) 6 C (aq) # 3 C 2 (g) 2 Au° (s)

b) 59 min.


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2

TITO

CANTO

18

5 Teremos as seguintes reações

fusão

2 A 2 O 3 (s) *( 4 A 3 () 6 O 2 ()

Cátodo; polo (): 4 A 3 () 12 e *( 4 A ()

Ânodo; polo (): 6 O 2 () *( 3 O 2 (g) 12 e

2 A 2 O 3 (s) # 4 A () 3 O 2 (g)

(global)

Como Q dt, então:

Q 1 10 5 2,88 10 5 2,88 10 10 C

1 A 3 3 e ***( 1 A 0

3 mol elétrons 27 g A

3 9,6 10 4 C 27 g A

2,88 10 10 C m (A)

m(A) 2,7 10 6 g 2,7 t (A)

b)

1 t (A reciclado)

____________________

0,05 t (A eletrólise) 20

7 Alternativa E.

8 a) 9,65 10 4 C, pois essa é a constante de Faraday, que corresponde à carga

elétrica (em módulo) de um mol de elétrons.

b) A unidade de corrente elétrica no sistema internacional, o ampère (A), equivale

a coulomb por segundo. Assim, vamos determinar quantos coulombs

de carga atravessam o circuito por segundo.

Grandezas: Carga Tempo

9,65 10 4 C 3.600 s

V x 26,8 C

x

1 s

Então, se 26,8 C de carga atravessam o circuito por segundo, a corrente elétrica

nesse circuito é de 26,8 A.

9 A carga envolvida na questão anterior é de um mol de elétrons. Assim, podemos

estabelecer uma relação entre quantidade de elétrons e massa de metal, que

nos permite concluir que a massa depositada é maior no caso da prata.

Deposição de prata: Ag e # Ag 0

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

e Ag 0

Proporção: 1 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

1 mol 108 g

1 mol x

Deposição de cobre: Cu 2 2 e # Cu 0

V

x 108 g

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

2 e Cu 0

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

2 mol 63,5 g

V y _____ 63,5

1 mol y

2 g


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2

TITO

CANTO

19

Deposição de zinco: Zn 2 2 e # Zn 0

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

2 e Zn 0

Proporção: 2 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

2 mol 65,4 g

V z _____ 65,4

1 mol z

2 g

Deposição de alumínio: A 3 3 e A 0

Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:

3 e A 0

Proporção: 3 mol 1 mol

Grandezas:

Quantidade

de matéria

Massa

3 mol 27 g

1 mol w

V w 27

3 g

10 CuSO 4 (s) # Cu 2 (aq) SO 2 4 (aq)

De acordo com essa equação, os coeficientes de CuSO 4 (s) e SO 2 4 (aq)

são iguais. Portanto, em uma solução 0,10 mol L 1 , temos:

b) 3860 s.

[SO 4 2– ] 0,10 mol L 1

11 50 minutos.

13 Alternativa B.

16 Alternativa C.

17 0,10 mol.

19 Alternativa B.

20 Alternativa D.

21 Alternativa C.

23 Alternativa B.

25 a) A 3 3 e # A 0 b) 162 kg.

26. a) A 2 O 3 2 NaOH 3 H 2 O # 2 NaA (OH) 4

b) Fe 2 O 3 e A 2 O 3

Fe 2 O 3 6 HC # 2 FeC 3 3 H 2 O

A 2 O 3 6 HC # 2 AC 3 3 H 2 O

c) Em uma cuba, teremos uma corrente igual a n para produzir a mesma

quantidade de A.

27 Alternativa B.

28 Alternativa D.


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TITO

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20

Estabeleça conexões

13

H

1 – Eletrólise

2 – Ânodo

3 – Cátodo

4 – Substância iônica fundida (derretida)

5 – Eletrólise ígnea

H i

H f

2 H (g)

H 53,0 kJ

H 2 (g) I 2 (g)

6 – Carga que atravessa o circuito

7 – ampère (A)

Unidade F

Capítulo 20 Entalpia e variação de entalpia

Exercícios essenciais

2 Alternativa E.

3 Alternativa B.

5 a) ZnS (s)

3__

2 O 2 (g) # ZnO (s) SO 2 (g)

b) ZnO (s) C (s) # Zn (v) CO (g)

2

Elemento carbono sofre oxidação, pois tem

seu Nox aumentado de 0 para 2.

Elemento zinco sofre redução, pois tem seu

Nox diminuído de 2 para 0.

c) No início da destilação fracionada, a mistura

encontrava-se no estado líquido. Com o

aquecimento, ocorre o processo de vaporização

da mistura (processo endotérmico); em

seguida ocorre o processo da condensação ou

liquefação (processo exotérmico); finalmente

ocorre o processo da solidificação (processo

exotérmico).

6 Alternativa E.

7 F, V, F.

0 0

oxidação

redução

2

H

14 Quando um mol de etanol líquido reage, a

pressão constante, com três mols de oxigênio

gasoso produzindo dois mols de gás carbônico

e três mols de água líquida ocorre liberação de

1.367 kJ de energia.

15 Alternativa B.

16 a) Falso.

b) Verdadeiro.

c) Verdadeiro.

d) Falso.

17 a) KNO 3 (s) # K (aq) NO 3 (aq)

b) Não, pois se há resfriamento é porque o processo

absorve calor do líquido e do frasco

sendo, portanto, endotérmico.

18 Pacote amarelo, pois haverá liberação de calor

(reação exotérmica).

19 Alternativa E.

20 Alternativa E.

21 a) carbono diamante

b) carbono diamante

22 Alternativa D.

23 a) O diferente estado físico do produto.

b)

291,8 kJ 285,8 kJ 241,8 kJ

H 2 (g)

1

2

O 2 (g)

8 Alternativa C.

9 C 2 H 6 O () # C 2 H 6 O (g) H 143,5 kJ

10 São endotérmicos: I, II e V.

H 2 O (g)

H 2 O ()

H 2 O (s)

São exotérmicos: III, IV e VI.

11 Alternativa B.

24 Alternativa B.


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TITO

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21

Capítulo 21 Lei de Hess e entalpias-padrão de combustão

e de formação

Exercícios essenciais

1

H

C

H 2 35 kJ

H total 60 kJ

B

H 1 25 kJ

A

2

H

X

H 3 20 kJ

Y

H 4 40 kJ

H total 60 kJ

Z

3

H

T

H 6 30 kJ

U

H 5 60 kJ

H total 30 kJ

S

5 a) 0,3 kJ.

b) H

0,3 kJ

S (monoclínico)

S (rômbico)

O 2 (g)

O 2 (g)

297,1 kJ

296,8 kJ

SO 2 (g)

7 179 kJ.

8 1.175 kJ.


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CANTO

22

9 Alternativa C.

10 143 kJ.

11 334 kJ.

12 204 kJ.

13 a) SiO 2 (s) 2 Mg (s) # Si (s) 2 MgO (s)

b) 292,7 kJ.

14 94 kcal/mol.

15 Alternativa A.

16 Alternativa C.

17

H

CH 4 (g)

2 O 2 (g)

H o c

< 0

(exotérmica)

CO 2 (g)

2 H 2 O ()

19 a) C 2 H 5 OH () 3 O 2 (g) # 2 CO 2 (g) 3 H 2 O ()

H 0 1.368 kJ/mol.

b) A reação de combustão do etanol é exotérmica porque apresenta variação

de entalpia negativa.

20 É possível determinar o valor do ∆H° de vaporização aplicando a Lei de Hess.

Para isso, deve-se somar a equação de combustão do octano líquido com o

inverso da equação de combustão do octano gasoso.

C 8 H 18 () 25

2 O 2 (g) # 8 CO 2 (g) 9 H 2 O () H° 1 5.470,5 kJ

8 CO 2 (g) 9 H 2 O () # C 8 H 18 (g) 25

2 O 2 (g) H° 2 5.512,0 kJ

C 8 H 18 () # C 8 H 18 (g) H° H 1 ° H 2 °

H° 41,5 kJ

21 Alternativa D.

23 852 kJ.

24 a) Verdadeira. b) Falsa. c) Falsa. d) Falsa.

25 198 kJ.

27 85 kJ/mol.

28 240 kJ/mol.

29 520 kJ/mol.

30 É endotérmica (H 0 1.368 kJ/mol).

31 Alternativa B.


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23

Capítulo 22 Energia de ligação e aspectos estequiométricos

da Termoquímica

Exercícios essenciais

1 Quanto maior a energia de uma ligação, maior a energia necessária para romper

essa ligação, o que indica que mais forte ela é.

2 a) A força cresce na ordem em que cresce a energia de ligação:

HI (299 kJ/mol) HBr (366 kJ/mol) HC (431 kJ/mol) HF (565 kJ/mol).

b) I 2 (151 kJ/mol) F 2 (158 kJ/mol) Br 2 (193 kJ/mol) C 2 (242 kJ/mol).

3 Elaborando as fórmulas estruturais, podemos perceber que no etano há ligação

simples entre os carbonos, no eteno há ligação dupla e no etino há ligação

tripla.

H H

H H

H

C

C

H

C

C

H

C

C

H

Assim, de acordo com os dados tabelados, os carbonos estão mais fortemente

unidos no etino.

6 Assim, a síntese da água libera maior quantidade de calor.

7 184 kJ.

8 115 kJ.

9 a) N 2 (g) 3 H 2 (g) # 2 NH 3 (g)

b) 76 kJ.

c) 91,8 kJ.

d) Os valores calculados não são iguais. A diferença deve-se ao fato de o método

usado no item B ser aproximado, pois alguns valores de energia de ligação

são a média obtida em várias moléculas. (Além disso, são ignoradas as interações

entre as moléculas, pois o conceito de energia de ligação envolve

apenas a quebra e a formação das ligações interatômicas, admitindo-se que

a molécula esteja livre da interação com outras moléculas. Na prática, mesmo

no estado gasoso, há alteração nas interações intermoleculares quando

comparamos reagentes e produtos, cujo efeito global sobre o H pode não

ser desprezível.)

10 Alternativa A.

11 Alternativa B.

15 a) 15,6 kJ.

b) 3,7 kcal.

H

H

H

etano eteno etino

H

16 Alternativa C.

17 a) H 2 (g)

1__

2 O 2 (g) # H 2 O (v)

b) 4,5 10 5 kg.


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QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

24

18 a) 7,3 10 5 L

b) No desastre do Hindemburg.

• Condição estabelecida na questão 3:

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (g)

Proporção: 2 mol 1 mol 2 mol

8,1 10 6 mol 4,05 10 6 mol 8,1 10 6 mol

• Condição estabelecida na questão 5:

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (g)

Proporção: 2 mol 1 mol 2 mol

4 g 32 g 36 g

1,04 10 8 g 8,32 10 8 g

• Cálculo das quantidades de matéria de cada reagente:

Grandezas: Massa (H 2 ) Quantidade

de matéria (H 2 )

2 g 1 mol

1,04 10 8 g x

x 5,2 10 7 mol de H 2

Grandezas: Massa (O 2 ) Quantidade

de matéria (O 2 )

32 g 1 mol

8,32 10 8 g y

y 2,6 10 7 mol de O 2

• Comparando as proporções:

2 H 2 (g) 1 O 2 (g) # 2 H 2 O (g)

Proporção: 2 mol 1 mol 2 mol

5,2 10 7 mol 2,6 10 7 mol 5,2 10 7 mol

Assim é possível concluir que quanto maior a quantidade de reagentes, maior

será o calor liberado na reação. Nesse caso o voo da nave espacial libera maior

quantidade de energia.

19 Segundo a reação dada, 3 mol de H 2 liberam em reação com o benzeno

205 kJ/mol de energia. Para 1 mol de H 2 a energia liberada seria 88,3 kJ.

Estabeleça conexões

1 – Calorímetro

2 – Exotérmica

3 – Endotérmica

4 – H 0

5 – Absorve calor

6 – Libera calor

Unidade G

Capítulo 23 Quantificando a rapidez das reações

Exercícios essenciais

2 a) 0,20 mol/s b) 0,050 mol/s

3 Alternativa E.


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2

TITO

CANTO

25

4 Alternativa B.

8 Alternativa D.

5 Alternativa B.

9 Alternativa C.

6 A velocidade não é constante, porque a relação

|[HI]|/t é diferente em diferentes intervalos de

tempo.

7 Alternativa C.

8 Alternativa B.

9 Alternativa B.

11 Alternativa C.

12 a) No caso da amostra IV, pois |m|/t é maior.

b) No caso da amostra I, pois a massa de magnésio

que reage é maior.

13 Alternativa C.

14 Alternativa A.

15 Alternativa D.

16 Alternativa E.

17 Alternativa C.

19 Alternativa A.

20 Alternativa B.

21 A reação II, pois, para as duas horas iniciais, tem

maior valor de |V|/t.

22 Alternativa A.

10 Alternativa D.

11 Alternativa B.

12 Alternativa A.

13 Alternativa C.

15 Alternativa E.

16 O enunciado dá a entender que ocorre uma

reação química entre o material da mancha e

o vinagre. Para aumentar a velocidade dessa

reação, pode-se usar água quente (aumento de

temperatura) ou colocar mais vinagre na mesma

quantidade de água (aumento da concentração

de reagente). Ambos os procedimentos aumentam

a frequência de colisões efetivas.

17 Na panela de pressão, a água fervente atinge uma

temperatura mais alta do que na panela aberta,

e essa maior temperatura aumenta a velocidade

das reações envolvidas no cozimento.

18 Alternativa E.

19 Alternativa A.

21 a) Duas vezes.

b) Quatro vezes.

c) Oito vezes.

22 a)

Teor de

vitamina C

Capítulo 24 Fatores que afetam a rapidez

das reações

Exercícios essenciais

1 No local da combustão, há diminuição da [O 2 ].

O vento repõe o O 2 , provocando aumento da

[O 2 ] e aumentando a velocidade da combustão,

alastrando o incêndio mais rapidamente.

2 Ao abanar, ar externo é conduzido ao interior da

churrasqueira. Isso provoca aumento da [O 2 ], acarretando

aumento da velocidade da combustão.

3 Alternativa A.

6 Alternativa A.

7 Alternativa A.

Refrigerador

Armário

Tempo

A maior temperatura do armário faz com que

a reação que consome a vitamina C seja mais

rápida, e o teor dessa vitamina decresce mais

rapidamente.

b) Não ser tóxica, não ter gosto ou cheiro ruim,

não reagir com o alimento, não dar aspecto

ruim ao produto.

23 Açúcar comum, pois, tendo maior superfície de

contato com a água, dissolve-se mais rapidamente.

24 A camada de sabão reduz ou impede o contato

com o oxigênio do ar.


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QUÍMICA

QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

26

26 Alternativa D.

18 a) v k [Br 2 ][NO] 2

17 a) v k [C 2 H 4 ][H 2 ] b) v k [CO] 2 9 Alternativa A.

27 Alternativa D.

b) Duplica.

c) Quadruplica.

28 Alternativa C.

d) Será multiplicada por oito.

29 Alternativa C.

20 Alternativa C.

30 Alternativa B.

21 Alternativa B.

31 Alternativa D.

22 Alternativa C.

32 Alternativa C.

23 v k [HBr][O 2 ]

34 Alternativa C.

24 Catálise heterogênea.

35 Alternativa B.

25 Catálise homogênea.

26 Catálise homogênea.

36 Alternativa D.

27 Catálise heterogênea.

37 Alternativa B.

38 Alternativa B.

28 A: energia de ativação da 1 a etapa da reação catalisada.

B: energia de ativação da reação não catalisada.

C: H da reação global.

Capítulo 25 Lei cinética e teoria

das colisões

29 Alternativa A.

Exercícios essenciais

Estabeleça conexões

3 a) duplica b) triplica

1 – Reagente

2 – Produto

4

3 – Reação elementar

a) É multiplicada por 4.

4 – Etapa mais lenta (etapa determinante)

b) É multiplicada por 9.

5 Alternativa E.

5 – Superfície (área) de contato

6 – Catalisador

6 Alternativa D.

7 – Energia de ativação (E a )

7 Alternativa E.

Unidade H

9 Alternativa C.

10 Alternativa C.

Capítulo 26 Equilíbrio químico e constante

11 Alternativa E.

de equilíbrio

12 Alternativa D.

Exercícios essenciais

13 Alternativa E.

2 Alternativa E.

14 Alternativa A.

4 Alternativa C.

15 Alternativa A.

5 Alternativa D.

16 a) Reação que ocorre, microscopicamente, em

uma etapa.

6 Alternativa C.

b) v k [N 2 O][NO]

7 Alternativa E.


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QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

27

10 a) K c _________ [COC 2]

[CO][C 2 ]

b) K c _________ [NO]2 [O 2 ]

[NO 2 ] 2

[SO

c) K c _________ 3 ] 2

[SO 2 ] 2 [O 2 ]

36 3,0

37

4,0

3,0

Concentração

(mol/dm 3 )

[COC 2 ]

11 Alternativa A.

2,0

12 Alternativa A.

14 Alternativa A.

1,0

[CO]/[C 2 ]

15 Alternativa D.

0

Tempo

16 Alternativa B.

18 9

19 Alternativa E.

20 Alternativa C.

22 a) I, pois tem maior K c .

b) V, pois tem menor K c .

23 A 227 °C, pois K c é maior.

24 a) Os reagentes (CO e H 2 O), pois K 1.

b) A 825 °C, pois K 1.

29 Alternativa B.

30

1__

ou 0,33

3

31 Alternativa E.

32 4,9 10 2

33 0,071 mol/dm 3

38 Alternativa A.

39 Alternativa B.

40 Alternativa D.

Equilíbrio

é atingido

42 a) ______ [NO 2] 2

[N 2 O 4 ] _________ (2 102 ) 2

2 10 2 V

4

V

b) ______ [NO 2] 2

[N 2 O 4 ] _________ (2 101 ) 2

1 10 2 V

3

V

está em equilíbrio.

não está em equilíbrio.

43 No experimento III, o único em que o resultado

do cálculo [C] [D] 2 /[A] [B] é diferente dos

demais.

44 a) Mistura I:

[C 10 H 12 ]/[C 5 H 6 ] 2 1,728/(0,800) 2 2,7 K c V

V o sistema está em equilíbrio e, portanto,

as concentrações não irão variar ao longo do

tempo;

b) Mistura II:

34 0,71 ou 71%

35

Concentração

(mol/dm 3 )

0,10

0,071

[isobutano]

[C 10 H 12 ]/[C 5 H 6 ] 2 3,456/(1,000) 2 3,456 K c

V a reação ocorrerá preferencialmente no

sentido da esquerda, reduzindo [C 10 H 12 ] e

aumentando [C 5 H 6 ] até que o equilíbrio seja

estabelecido.

45 Alternativa D.

46 Alternativa B.

0,029

[butano]

48 Alternativa E.

49 a) K p

(P COC 2 ) ___________

(P CO ) (P C2 )

c) K p

(P NH3 ) 2

___________

(P N2 ) (P H2 ) 3

Equilíbrio

é atingido

Tempo

b) K p ___________

(P NO) 2 (P O2 )

(P NO2 ) d) K 2 p (P NO

____________

2

) 4 (P O2 )

(P N2 O 5

) 2


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QUÍMICA

QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

28

51 Alternativa E.

52 Alternativa C.

53 Alternativa D.

54 Alternativa D.

56 Alternativa D.

57 Alternativa A.

58 Alternativa C.

Capítulo 27 Princípio de Le Chatelier

Exercícios essenciais

1 O efeito é o deslocamento do equilíbrio para a:

a) direita d) esquerda

b) esquerda e) esquerda

c) direita f ) direita

2 Aumentar a [N 2 ], aumentar a [H 2 ] e reduzir a

[NH 3 ].

4 Alternativa E.

5 Alternativa D.

7 a) Deslocamento para a direita.

b) Deslocamento para a esquerda.

8 Não haverá deslocamento de equilíbrio, ou seja,

o aumento de pressão não terá efeito sobre o

equilíbrio.

9 Alternativa C.

10 Alternativa B.

11 a) Deslocamento para a esquerda.

b) Deslocamento para a direita.

12 O aumento de temperatura desloca o equilíbrio

para a direita e a diminuição de temperatura,

para a esquerda.

14 a) Diminui, pois o equilíbrio é deslocado para a

esquerda.

b) Aumenta, pois o equilíbrio é deslocado para a

direita.

15 a) Exotérmica, pois K c diminui com o aquecimento.

b) A 25 °C, pois K c tem o maior valor.

16 Alternativa A.

17 a) Os dados fornecidos evidenciam que um aquecimento

desloca o equilíbrio mencionado

para a direita (produto azul). De acordo com

o Princípio de Le Chatelier, o aquecimento

desloca no sentido endotérmico. Portanto, o

sentido que absorve calor é o sentido direto

(isto é, da esquerda para a direita).

b) É menor no experimento C, pois a reação está

mais deslocada para a esquerda.

18 Errada.

19 Alternativa E.

20 Alternativa A.

21 Alternativa D.

22 Alternativa C.

23 Alternativa B.

24 a) A reação é endotérmica, pois a constante de

equilíbrio aumenta com o aquecimento. No

sistema em equilíbrio, um aumento de temperatura

provocará diminuição da concentração

de CH 4 (e não seu aumento), pois deslocará o

equilíbrio para a direita.

b) A adição de catalisador não desloca o equilíbrio

e, por isso, não afeta a [H 2 ] no equilíbrio.

O aumento de pressão também não desloca

esse equilíbrio e, portanto, não altera [H 2 ].

Estabeleça conexões

1 – Velocidades iguais

2 – Temperatura

3 – Deslocamento

4 – Catalisador

5 – Atingir o equilíbrio mais rapidamente

6 – Endotérmica

7 – Exotérmica

Unidade I

Capítulo 28 Equilíbrio em soluções

de eletrólitos

Exercícios essenciais

2 a) K a ________ [H ][F ]

[HF]

b) K a __________ [H ][CN ]

[HCN]

c) K a ___________ [H ][CO ]

[HCO]


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2

TITO

CANTO

29

3 Alternativa B.

4 Alternativa E.

6 Alternativa A.

7 Alternativa D.

8 K 2 é bem menor que K 1 , o que indica que a ionização

do segundo hidrogênio é bem menos

favorecida que a do primeiro.

11 2 10 4 mol/L

12 1,6 10 5

13 1 10 3 mol/L

14 Alternativa B.

15 Alternativa B.

16 Alternativa C.

17 Alternativa B.

18 Alternativa C.

19 Alternativa D.

20 Alternativa A.

22 a) Não se altere.

b) Aumente.

23 Alternativa E.

24 Alternativa A.

25 Alternativa A.

26 Alternativa E.

28 Alternativa C.

29 Verdadeira.

30 Alternativa C.

32 Vermelha. A amônia, NH 3 , deixa o meio básico:

NH 3 (g) H 2 O () F NH 4 (aq) OH (aq).

Os íons OH reagem com o H , reduzindo a [H ]

e deslocando o equilíbrio para a direita.

33 Alternativa B.

Capítulo 29 pH e pOH

Exercícios essenciais

1 K C _____________

[HCO][OH ]

[CO ]

2 K C __________ [H 3O ][F ]

[HF]

3 K C ___________

[NH 4][OH ]

[NH 3 ]

[CO

4 K C ___________ 2 ]

[H ][HCO 3]

6 Alternativa E.

7 Alternativa A.

8 Alternativa A.

9 Alternativa B.

10 Alternativa E.

11 Alternativa D.

14 Alternativa D.

15 Alternativa B.

16 Alternativa D.

17 Alternativa E.

18 Alternativa C.

v 19 Alternativa D.

20 Alternativa B.

21 Alternativa E.

22 Alternativa C.

23 Falsa.

24 A faixa de pH do sangue é de 7,3 a 7,5.

25 Alternativa D.

26 Alternativa D.

27 Alternativa D.

28 Ligeiramente superior a 7. (Não se esqueça da

existência de H e de OH provenientes da autoionização

da água.)

30 Alternativa B.


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DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

30

31 Alternativa C.

32 Alternativa D.

33 Alternativa A.

35 Alternativa E.

36 4

37 4,5 (Dica: extrair a raiz quadrada equivale a elevar

a meio.)

38 11

39 Alternativa A.

40 a) 2,1 b) 0,008 ou 0,8%

41 Alternativa D.

42 1. pH 1

2. 1 10 4 mol/L (ph 4)

3. 1 10 10 mol/L

Observe que, após as diluições, a concentração

de HC passa a ser mil vezes menor do que a [H ]

proveniente da autoionização da água, quando

pura. Portanto, o HC contribui muito pouco para

a [H ] da solução, que pode ser considerada como

sendo 10 7 mol/L.

Assim, o pH final é 7.

43 Alternativa E.

44 A solução III tem o menor pH, pois I é neutra, II

é básica e III é ácida.

45 Alternativa B.

46 Alternativa B.

47 Alternativa A.

48 a) K b ___________

[NH 4][OH ]

[NH 3 ]

Se o equilíbrio é estabelecido a partir da adição

de NH 3 à água pura, após estabelecido o

equilíbrio haverá predomínio de NH 3 , pois se

trata de uma base fraca (baixo valor de )

b) A mudança de cor observada foi de vermelho

(pois o meio inicialmente tem pH 8,5 devido

à ionização da amônia) para amarelo (pois o

meio final é ácido, com pH 6,8).

Durante o berro, o CO 2 (g) expirado se dissolve

na água, neutraliza o meio e, ainda,

é suficiente para deixá-lo um pouco ácido.

O CO 2 é um óxido ácido:

CO 2 (g) H 2 O () F H (aq) HCO 3 (aq)

49 Alternativa E.

Capítulo 30 Hidrólise salina

Exercícios essenciais

2 a) básica

b) ácida

c) neutra

d) neutra

e) básica (pois K b K a )

f) ácida

g) ácida

h) básica

i) básica

j) neutra (pois K a K b )

3 Alternativa B.

4 Alternativa A.

5 Alternativa A.

6 Alternativa B.

8 Alternativa B.

11 Alternativa D.

12 Alternativa C.

13 Alternativa B.

14 Falsa.

15 a) NaHCO 3 , pois é um sal que sofre hidrólise,

produzindo íons OH , que elevam o pH do

meio.

b) HCO 3 (aq) H 2 O () F H 2 CO 3 (aq) OH (aq)

17 Alternativa A.

18 Alternativa C.

19 Alternativa B.

20 Alternativa D.

23 Alternativa C.

24 a) 5 10 10 b) 1 10 5 mol/L c) 9

25 a) 8

b) Básica, devido à hidrólise do ânion, que produz

OH e acarreta pH 7.

26 a) KOH NaCN KC NH 4 C H 2 SO 4

b) 5,0 10 6

c) 11


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QUÍMICA NA ABORDAGEM

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2

TITO

CANTO

31

Capítulo 31 Solução-tampão

Exercícios essenciais

1 Alternativa E.

2 Alternativa E.

3 Alternativa D.

4 Alternativa E.

6 a) 4,74

b) Praticamente igual a 4,74 ou ligeiramente

maior que esse valor.

c) Praticamente igual a 4,74 ou ligeiramente

menor que esse valor.

d) O pH de um tampão varia muito pouco após

adição de pequena quantidade de ácido ou de

base.

7 Alternativa D.

8 Alternativa C.

9 Alternativa B.

11 0,1

12 6,7

13 Alternativa D.

14 Alternativa A.

15 Alternativa D.

Estabeleça conexões

1 – Autoionização

2 – OH

3 – Ácido fraco e seu ânion

4 – Meio básico (alcalino)

5 – Sal derivado de ácido forte e base fraca

6 – K b

7 – Hidrólise (salina)

Unidade J

4 Alternativa E.

5 Alternativa E.

6 Alternativa B.

(P NH3 ) 2

7 a) K p ___________

(P N2 ) (P H2 ) 3

b) K p (P CO2 ) (P H2 O)

10 Alternativa B.

11 25.

13 Alternativa A.

14 Alternativa E.

15 Falsa.

16 Alternativa D.

17 Alternativa C.

18 Alternativa B.

20 Alternativa E.

21 Alternativa A.

22 Alternativa B.

23 Alternativa B.

24 Alternativa D.

25 a) Básico.

b) A solução deve ser conservada em frasco

fechado porque, em frasco aberto, ocorrerá

liberação de NH 3 (g) e o simultâneo deslocamento

do equilíbrio para a esquerda. Assim,

em frasco aberto, a solução perderá soluto.

26 0 - V

1 - V

2 - F

3 - F

4 - V

Capítulo 32 Aspectos conceituais dos

equilíbrios heterogêneos

Exercícios essenciais

1 Alternativa E.

2 Falsa.

3 Alternativa D.

Capítulo 33 Solubilidade e curva

de solubilidade

Exercícios essenciais

1 Alternativa D.

3 Alternativa B.


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QUÍMICA

QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

32

4 Alternativa C.

7 Alternativa A.

5 Alternativa A.

6 Alternativa D.

7 Alternativa B.

8 a) Só há equilíbrio no sistema I, pois nele existe

solução saturada e também corpo de chão.

NaC (s) F Na (aq) C (aq)

8 a) BaCO 3 CaSO 4 # CaCO 3 BaSO 4

b) 2,5 10 9 .

9 Alternativa B.

10 9,0 10 9 mol/L.

11 Alternativa B.

corpo de chão

íons na solução saturada

12 Alternativa B.

b) Em I e II, todo o NaC (s) adicionado não se

dissolverá e irá tomar parte do corpo de fundo.

Em III, o NaC (s) se dissolverá, o que aumentará

a concentração da solução.

9 Alternativa B.

10 Alternativa D.

12 Alternativa C.

13 Alternativa C.

14 Alternativa A.

15 Alternativa B.

16 Alternativa A.

17 Alternativa D.

18 a) 80 °C. b) 80 g.

Capítulo 34 Produto de solubilidade

Exercícios essenciais

3 a) K S [Ca 2 ] [F ] 2

b) K S [Zn 2 ] [S 2 ]

c) K S [Ag ] 2 [CrO 2 4 ]

d) K S [Fe 3 ] [OH ] 3

e) K S [A 3 ] 2 [CO 2 3 ] 3

4 a) K S 4 S 3

b) K S S 2

c) K S 4 S 3

d) K S 27 S 4

e) K S 108 S 5

5 1,76 10 6 .

6 Alternativa D.

14 1,0 10 8 mol/L.

15 1 10 1 mol/L.

16 Alternativa E.

17 Alternativa D.

18 Falsa.

19 a) Precipitará primeiro COH, depois BOH e, por

último, AOH.

b) Para precipitar COH: [OH ] 1 10 15 mol/L

Para precipitar BOH: [OH ] 1 10 11 mol/L

Para precipitar AOH: [OH ] 1 10 7 mol/L

20 a) O AgBr precipitará primeiro. Como [C ]

[Br ] no início, concluímos que o aumento

gradual da [Ag ] fará o produto [Ag ][Br ]

igualar 7,7 10 13 antes de o produto [Ag ][C ]

igualar 1,6 10 10 , e , portanto, o AgBr precipita

antes do AgC.

b) 7,7 10 13 mol/L.

22 Alternativa B.

23 Alternativa C.

24 Alternativa C.

25 Alternativa C.

26 Alternativa B.

Estabeleça conexões

1 – Equilíbrio heterogêneo

2 – Deslocamento

3 – Produto de solubilidade (K S , K PS , PS)

4 – Curva de solubilidade

5 – Solução não saturada (insaturada)


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QUÍMICA

QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

33

Unidade K

Capítulo 35 Decaimentos radioativos

Exercícios essenciais

2 Alternativa B.

3 Ambos possuem o mesmo número de prótons e

elétrons. Diferem, contudo, no número de nêutrons,

sendo que o césio-137 possui 4 nêutrons

a mais que o césio-133.

4 Alternativa A.

5 Alternativa A.

25 É maior que a das demais ondas eletromagnéticas.

26 Não, porque a onda transporta apenas energia

para fora do núcleo, não afetando o número de

prótons e de nêutrons.

27 Alternativa B.

28 Alternativa D.

29 Alternativa E.

30 A chapa de alumínio é suficiente para segurar as

radiações e . Assim, o filme recebeu radiação

, que possui maior poder de penetração.

31 Alternativa C.

6 Alternativa B.

9 a) 23 5

92U # 2 4 23 1

90Th

b) 23 0

90Th # 2 4 22 6

88Ra

c) 14 0

6C # 1 14 7N

10 a) Beta.

b) 1 3 H #

0

1

2 3 He

11 a) 22 2

86Rn

b) 22 6

88Ra # 2 4 22 6

88Rn

12 a) 6 0

27Co

b) 21 0

84Po

13 a) A radiação que atinge a placa no ponto 3 foi

atraída pela placa negativa, sendo, portanto,

positiva. Trata-se de radiação .

b) 23 4

9

2U # 2 4 23 0

90X

14 Alternativa E.

15 Alternativa B.

16 Alternativa D.

18 Alternativa D.

19 Alternativa C.

20 Alternativa D.

21 Alternativa A.

22 Alternativa B.

23 Alternativa D.

24 Onda eletromagnética. Exemplos: raios , raios

X, ultravioleta, luz visível, infravermelho, micro-

-ondas, ondas de rádio.

Capítulo 36 Cinética dos decaimentos

radioativos

Exercícios essenciais

3 625 mg.

4 84 anos.

5 8 dias.

7 a) Consultando a tabela periódica, obtemos para

o xenônio Z 54. Assim, a equação é:

A

0

A

53Y # 1 5 4Xe

A

b) O isótopo radioativo 5 3Y possui Z 53. Consultando

Z 53 na tabela periódica, concluímos

que Y corresponde ao elemento químico

iodo.

c) Ao perder 87,5% da atividade radioativa,

restará 12,5% (isto é, 100% 87,5%). Em 24

dias transcorreram, portanto, 3 meias-vidas.

Assim, a meia-vida é igual a 8 dias.

8 Alternativa B.

9 a) 800 g.

b) Partícula alfa. Três vezes.

11 Alternativa B.

12 Alternativa A.

13 Alternativa B.

16 11460 anos

17 17190 anos

18 Alternativa D.


Moderna PLUS

QUÍMICA

QUÍMICA NA ABORDAGEM

DO COTIDIANO

2

TITO

CANTO

34

Capítulo 37 Transmutação, fissão e fusão

nucleares

Exercícios essenciais

2

3

1 9 9F 2 4 # 2 12

1Na 1 0n

6

3Li

4 Alternativa B.

5 Alternativa D.

6 Alternativa B.

7 a) Apenas a I.

b) A é 21 9

87Fr (frâncio) e B é 21 5

85At (astato).

c) 0,075 s.

b) 21 5

85At # 2 2 4 0

1 20 7

82Pb

9 a) Fissão nuclear.

b) 9 0

37Rb

10 A é 9 9

43Tc (tecnécio) e B é 14 7

61Pm (promécio).

11 X é 24 7

99Es e Y é 2 1

49

0

0Fm

12 Fissão nuclear é o processo de quebra de núcleos

grandes em núcleos menores, liberando grande

quantidade de energia. Fusão nuclear é a junção

de núcleos pequenos formando núcleos maiores

e liberando uma quantidade de energia ainda

maior do que na fissão nuclear.

13 A fusão nuclear. No Sol e em outras estrelas.

14 A fissão nuclear, realizada em usinas termonucleares.

15 Eram de fissão nuclear.

16 Alternativa A.

17 Alternativa A.

18 a) 0,56 t.

b) 2,1 t.

c) 2,7 t e 10 t.

Estabeleça conexões

1 – Número atômico (Z)

2 – Emissão (decaimento) alfa

3 – Emissão (decaimento) beta

4 – Emissão (decaimento) gama

5 – Usinas termonucleares

6 – Estrelas


SUMÁRIO geRal

SIglaS de veStIbUlaReS

Acafe-SC

Associação Catarinense das

Fundações Educacionais

Faap-SP

Fundação Armando Álvares

Penteado

Ceeteps-SP

Centro Estadual de Educação

Tecnológica “Paula Souza”

Facceba

Faculdade Católica de Ciências

Econômicas da Bahia

Cefet-AL

Centro Federal de Educação

Tecnológica de Alagoas

Fafeod-MG

Faculdade Federal de Odontologia

de Diamantina

Cefet-AM

Centro Federal de Educação

Tecnológica do Amazonas

Fatec-SP

Faculdade de Tecnologia de São

Paulo

Cefet-CE

Centro Federal de Educação

Tecnológica do Ceará

Fazu-MG

Faculdade de Agronomia e

Zootecnia de Uberaba

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Cefet-MG

Cefet-PB

Cefet-PE

Cefet-PI

Cefet-PR

Cefet-SP

Cesgranrio-RJ

Ceub-DF

Covest-PE

EEM-SP

Enem-MEC

Esal-MG

Centro Federal de Educação

Tecnológica de Minas Gerais

Centro Federal de Educação

Tecnológica da Paraíba

Centro Federal de Educação

Tecnológica de Pernambuco

Centro Federal de Educação

Tecnológica de Piauí

Centro Federal de Educação

Tecnológica do Paraná

Centro Federal de Educação

Tecnológica de São Paulo

Fundação Cesgranrio

Centro Universitário de Brasília

Comissão do Vestibular das

Universidades Federal e Federal

Rural de Pernambuco

Escola de Engenharia Mauá

Exame Nacional do Ensino Médio

Escola Superior de Agronomia de

Lavras

FCC-BA

Fefisa-SP

FEI-SP

Fesp-PE

Fesp-SP

FGV-SP

FIB-BA

Fiesc/Fecolinas-TO

FMTM-MG

Fundação Carlos Chagas da Bahia

Faculdades Integradas de Santo

André

Faculdade de Engenharia

Industrial

Fundação do Ensino Superior

de Pernambuco

Faculdade de Engenharia São

Paulo

Fundação Getúlio Vargas

Faculdade Integrada da Bahia

Faculdade Integrada de Ensino

Superior de Colinas

Faculdade de Medicina do

Triângulo Mineiro

FMU/Fiam-Faam/Fisp-SP Faculdades Metropolitanas

Unidas

Funrei-MG

FUA-AM

Fundação de Ensino Superior de

São João Del Rei

Fundação Universidade do

Amazonas

Esam-RN

ESPM-SP

Estácio-RJ

Escola Superior de Agricultura

de Mossoró

Escola Superior de Propaganda

e Marketing

Universidade Estácio de Sá

Fundeg-MG

FURRN

Furg-RS

Fundação Educacional Guaxupé

Fundação Universidade Regional

do Rio Grande do Norte

Fundação Universidade Federal

do Rio Grande

F. Ciências Agrárias-PA Faculdade de Ciências Agrárias

do Pará

Fuvest-SP

Fundação Universitária para o

Vestibular

F. Dom Bosco-DF Faculdade Dom Bosco de

Educação Física

F. M. Pouso Alegre-MG Faculdade de Medicina de Pouso

Alegre

F. Santo André-SP Faculdade de Ciências Econômicas

e Administração de Santo André

F. Visconde de Cairú-BA Fundação de Visconde de Cairú

IME-RJ

ITA-SP

Mackenzie-SP

Osec-SP

Instituto Militar de Engenharia

Instituto Tecnológico de

Aeronáutica

Universidade Presbiteriana

Mackenzie

Organização Santamarense de

Ensino e Cultura

Siglas de Vestibulares

F. Zona Leste-SP Faculdade da Zona Leste

de São Paulo

PUC-Campinas-SP

Pontifícia Universidade Católica

de Campinas

481


Siglas de Vestibulares

PUC-MG

PUC-PR

PUC-RJ

PUC-RS

PUC-SP

Pontifícia Universidade Católica

de Minas Gerais

Pontifícia Universidade Católica

do Paraná

Pontifícia Universidade Católica

do Rio de Janeiro

Pontifícia Universidade Católica

do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica

de São Paulo

U. São Judas-SP Universidade São Judas Tadeu

UCB-DF

UCDB-MS

UCS-RS

UCSal-BA

Udesc

Uece

UEFS

UEG

UEL-PR

UEM-PR

Uema

UEMG

UEMS

Uepa

UEPB

UEPG-PR

Uerj

UERN

Uesb-BA

Uesc-BA

Uespi

UFABC

Universidade Católica de Brasília

Universidade Católica Dom Bosco

de Campo Grande

Universidade de Caxias do Sul

Universidade Católica de Salvador

Universidade do Estado de Santa

Catarina

Universidade Estadual do Ceará

Universidade Estadual de Feira

de Santana

Universidade Estadual de Goiás

Universidade Estadual de

Londrina

Fundação Universidade Estadual

de Maringá

Universidade Estadual do

Maranhão

Universidade do Estado de Minas

Gerais

Universidade Estadual do Mato

Grosso do Sul

Universidade do Estado do Pará

Universidade Estadual da Paraíba

Universidade Estadual de Ponta

Grossa

Universidade do Estado do Rio

de Janeiro

Universidade do Estado do Rio

Grande do Norte

Universidade Estadual

do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual de Santa

Cruz

Universidade Estadual do Piauí

Universidade Federal do ABC

Ufal

Ufam

UFBA

UFC-CE

Ufersa-RN

Ufes

UFF-RJ

UFG-GO

UFJF-MG

Ufla-MG

UFMA

UFMG

UFMS

UFMT

UFPA

UFPB

UFPE

UFPel-RS

UFPI

UFPR

UFRGS-RS

UFRJ

UFRN

UFRO

UFRRJ

UFS-SE

UFSC

UFSCar-SP

UFSM-RS

Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal do

Amazonas

Universidade Federal da Bahia

Universidade Federal do Ceará

Universidade Federal Rural

do Semi-Árido

Universidade Federal do Espírito

Santo

Universidade Federal Fluminense

Universidade Federal de Goiás

Universidade Federal de Juiz de

Fora

Universidade Federal de Lavras

Fundação Universidade Federal

do Maranhão

Universidade Federal de Minas

Gerais

Fundação Universidade Federal

de Mato Grosso do Sul

Fundação Universidade Federal

de Mato Grosso

Universidade Federal do Pará

Universidade Federal da Paraíba

Universidade Federal de

Pernambuco

Fundação Universidade Federal

de Pelotas

Fundação Universidade Federal

do Piauí

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Rio Grande

do Sul

Universidade Federal do Rio de

Janeiro

Universidade Federal do Rio

Grande do Norte

Universidade Federal de Rondônia

Universidade Federal Rural do Rio

de Janeiro

Fundação Universidade Federal

de Sergipe

Universidade Federal de Santa

Catarina

Fundação Universidade Federal

de São Carlos

Universidade Federal de Santa

Maria

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Ufac

Fundação Universidade Federal

do Acre

UFT-TO

Universidade Federal de

Tocantins

482


UFTM-MG

UFU-MG

Universidade do Triângulo Mineiro

Fundação Universidade Federal

de Uberlândia

Unifesp

Unifor-CE

Universidade Federal de São

Paulo

Universidade de Fortaleza

UFV-MG

UGF-RJ

Unaerp-SP

Unama-PA

UnB-DF

Uneb-BA

Unemat-MS

Unesp

UniBH-MG

Fundação Universidade Federal

de Viçosa

Universidade Gama Filho

Universidade de Ribeirão Preto

Universidade da Amazônia

Fundação Universidade de

Brasília

Universidade do Estado da Bahia

Universidade do Estado do Mato

Grosso

Universidade Estadual Paulista

Centro Universitário de Belo

Horizonte

Unijuí-RS

Unimontes-MG

Unip-SP

Unirio-RJ

Unisinos-RS

Unitau-SP

Unitins-TO

Uniube-MG

Universidade Regional do

Noroeste do Estado do Rio

Grande do Sul

Universidade Estadual de Montes

Claros

Universidade Paulista

Fundação Universidade do Rio de

Janeiro

Universidade do Vale do Rio

dos Sinos

Universidade de Taubaté

Universidade do Tocantins

Universidade de Uberaba

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unicamp-SP

Unicap-PE

Unicenp-PR

Uniderp-MS

Uni-evangélica-GO

Unifenas-MG

Universidade Estadual de

Campinas

Universidade Católica de

Pernambuco

Centro Universitário Positivo

Universidade para o

Desenvolvimento do Estado

e da Região do Pantanal

Centro Universitário Evangélica

Universidade José do Rosário

Velhano

Univali-SC

Unopar-PR

UPE

UPF-RS

UVA-CE

Vest-Rio

Vunesp

Universidade do Vale do Itajaí

Universidade do Norte do Paraná

Universidade de Pernambuco

Universidade de Passo Fundo

Universidade Estadual do Vale do

Acaraú

Universidade do Estado do Rio de

Janeiro

Siglas de Vestibulares

Fundação para o Vestibular da

Unesp

483


SUMÁRIO bIblIOgRafIa geRal

Bibliografia

484

Principais obras consultadas

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Bibliografia

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486


SUMÁRIO CRÉdItOS daS geRal fOtOS

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PARTE I

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CAPÍTULO 1

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CAPÍTULO 2

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CAPÍTULO 3

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Pág. 35 - © Sérgio Dotta Jr./CID

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CAPÍTULO 4

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Pág. 43 - © Daniel Cymbalista/Pulsar

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CAPÍTULO 5

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Pág. 50 - Fotos: © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 51 - Fotos: © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 54 - Fotos: © Sérgio Dotta Jr./CID

CAPÍTULO 6

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CAPÍTULO 7

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Pág. 73 - © Sérgio Dotta Jr./CID

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Pág. 81 - © Sérgio Dotta Jr./CID

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CAPÍTULO 8

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CAPÍTULO 9

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© Maximilian Stock Ltda. / SPL-Latinstock

Pág. 103 - © Sérgio Dotta Jr./CID; © Akg – Latinstock.

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SPL-Latinstock; © Owen Franken / Corbis-Latinstock

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CAPÍTULO 10

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CAPÍTULO 11

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BSIP-Keystone

Pág. 128 - © Sérgio Dotta Jr./CID

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CAPÍTULO 12

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Albano/Folha Imagem

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Pág. 137 - © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 139 - © Andrew Lambert Photography / SPL –

Latinstock

Pág. 140 - © Andrew Lambert Photography / SPL – Latinstock;

Fotos: © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 142 - © Eduardo Santaliestra / CID; © Sérgio

Dotta Jr./CID

CAPÍTULO 13

Pág. 143 - © Robert DOISNEAU / RAPHO/Other Images

Pág. 150 - © Garcia-Pelayo / CID

PARTE II

Pág. 153 - © Zoomstock / Masterfile/Other Images

CAPÍTULO 14

Pág. 154 - © Photoresearchers/Latinstock

Pág. 155 - © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 156 - © Fabio Colombini; © Divulgação / AE

Pág. 157 – Fotos: © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 162 - © Biblioteca Nacional, Madri / CID; © Alfredo

Dagli Orti-The Art Archive / Corbis-Latinstock

CAPÍTULO 15

Pág. 165 – © Martin Bond/Science Photo Library/

Latinstock

Pág. 170 - © The Andrew Lambert Photography /

SPL- Latinstock

Pág. 171 - © The Andrew Lambert Photography /

SPL- Latinstock

Pág. 178 - © Museu Arqueológico Nacional, Atenas /

AKG- Latinstock

Pág. 179 - © Brüning Museum / AKG - Latinstock;

© Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 180 - © Chinch Gryniewicz / Corbis-Latinstock

Pág. 181 - © La-Pioffet. Borg / Keystone

Pág. 182 – Fotos: © Francisco Peruzzo

CAPÍTULO 16

Pág. 185 – © STILLFX/Shuttestock

Pág. 187 - © Iara Venanzi / Kino

Pág. 188 - © Javier Jaime / CID

Pág. 189 – © Sérgio Dotta Jr./CID; © Iara Venanzi /

Kino

Pág. 191 - © Eduardo Santaliestra / CID

Pág. 192 - © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 193 - © Pasquale Sorrentino / SPL-Latinstock

CAPÍTULO 17

Pág. 198 – Fotos: Fabio Colombini

Pág. 199 – Fotos: © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 200 - © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 205 – Fotos: © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 206 - © Sérgio Dotta Jr./CID

CAPÍTULO 18

Pág. 209 – © Andrii Muzyka/Shutterstock

Pág. 210 - © Peter Harholdt / Corbis-Latinstock

Pág. 211 – Fotos: © Fernando Favoretto / Fatto

Comunicação-Tramontina-BBV

Pág. 213 - © Maximilian Stock Ltda. / SPL-Latinstock;

© Sheila Terry / SPL- Latinstock

Pág. 218 - © Herbert Spichtinger-Zefa /

Corbis-Latinstock; © Franklin Nolla / Kino; © Rob

Walls / Alamy/ Other Images

Pág. 219 - © Paul Taylor / Stone-Getty Images; © Sérgio

Dotta Jr./CID; © Alipio Z. da Silva/Kino

Pág. 220 - © Luciana Whitaker / Olhar Imagem;

© Pedro López

CAPÍTULO 19

Pág. 221 - © Frederic J. Brown/Staff/Getty Images

Pág. 223 - © AKG-Latinstock

Pág. 225 - © Sheila Terry / SPL-Latinstock; © Digital

Vision/Getty Images

Pág. 228 – © Arquivo do Estado de São Paulo; © Banco

Central do Brasil

CAPÍTULO 20

Pág. 237 - © NASA; Fotos: © Sérgio Dotta Jr. / CID

Pág. 239 - © Eduardo Santaliestra / CID

Pág. 245 - © Kaibide Y de Carlos/CID

Pág. 246 - © David Leahy / The Image Bank-Getty

Images

Pág. 247 - Fotos: © Sérgio Dotta Jr. / CID

Pág. 250 – Fotos: © Fabio Colombini

Pág. 251 - © Sérgio Dotta Jr. / CID

CAPÍTULO 21

Pág. 253 - © R. A. Rayworth / Alamy/ Other images

Pág. 256 - © Reuters/Latinstock

Pág. 257 - © Sérgio Dotta Jr. / CID

Pág. 261 – © Jacek Iwanicki / Kino

Pág. 262 - © Ivânia Sant’Anna / Kino

Pág. 263 - © Haroldo Palo Jr. / Kino

Pág. 267 - © Fabio Colombini

CAPÍTULO 22

Pág. 268 - © Dr. Jeremy Burgess/Science Photo Library/

Latinstock

Pág. 269 - © Eduardo Canto

Pág. 272 - © Eduardo Canto

Pág. 273 – © Juca Martins / Olhar Imagem

Pág. 274 - © Maximilian Stock Ltd. / SPL / Latinstock

Pág. 275 - © Bettmann / Corbis-Latinstock

CAPÍTULO 23

Pág. 278 - Fotos: © Sérgio Dotta Jr. / CID

Pág. 280 - © John Lund / Stone-Getty Images; © Rosebud

Pictures / Getty Images; © NASA

Pág. 282 - © Sérgio Dotta Jr. / CID

Pág. 286 - © Sérgio Dotta Jr. / CID

Pág. 287 - © Sérgio Dotta Jr. / CID

CAPÍTULO 24

Pág. 289 - © Sérgio Dotta Jr. / CID

Pág. 291 - © Alex Silva / AE; © Chris Everar /

Stone-Getty Images

Pág. 295 - © Sérgio Dotta Jr. / CID; © Iara Venanzi /

Kino

Pág. 296 - © Iara Venanzi / Kino; © Jacek Iwanicki /

Kino

Pág. 297 - © Lula Marques / Folha Imagem

Pág. 298 - © Gabor Nemes / Kino; © Sérgio Dotta Jr. / CID

Pág. 299 - © Galen Rowell / Corbis-Latinstock; © Juca

Martins / Olhar Imagem

Pág. 300 - © Sérgio Dotta Jr. / CID

Pág. 303 - © Joan Comalat / AGE-Keystone

Pág. 304 - © Sérgio Dotta Jr. / CID

PARTE III

Pág. 312 - © Nick Veasey

CAPÍTULO 25

Pág. 307 - © Marcelo Carminato

Pág. 314 - © Marco Cristofori / Corbis-Latinstock; Fotos:

© Sérgio Dotta Jr. / CID

CAPÍTULO 26

Pág. 322/323 – Fotos: © NASA

Pág. 324 - © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 326 – © Eduardo Santaliestra/CID

Pág. 339 – © Peter Parks/AFP-Getty Images

Créditos das fotos

487


SUMÁRIO geRal

CAPÍTULO 27

Pág. 341 - © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 343 - © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 350 - © Charles D. Winters/PR/Latinstock

Pág. 351 - © Fernando Favoretto

Pág. 354 - © Boyer/Roger Viollet/Getty Images

CAPÍTULO 28

Pág. 358 - © Michael Rosenfeld/Getty Images

Pág. 360 – Fotos: © Andrew Lambert Photography/

SPL/Latinstock

Pág. 362 - © AKG-Latinstock

Pág. 367 – Fotos: © Eduardo Santaliestra / CID

CAPÍTULO 29

Pág. 369 - © Robert Doisneau / RAPHO / Other Images

Pág. 370 – © Tek Image / SPL-Latinstock

Pág. 372 – © Eduardo Santaliestra/CID

Pág. 373 – © I. Rovira Casadevall / CID; © Photodisc/

Getty Images; © I. Rovira Casadevall / CID; Fotos:

© Eduardo Santaliestra/CID

Pág. 374 – © SPL-Latinstock; © I. Rovira Casadevall /

CID; © Eduardo Santaliestra/CID

Pág. 375 - © Photodisc/Getty Images; Fotos: © Eduardo

Santaliestra/CID

Pág. 377 - © Gideon Mendel / Corbis-Latinstock;

© Garcia-Pelayo / CID; © Garcia-Pelayo / CID; © Eduardo

Santaliestra/CID; © Haroldo Palo Jr. / Kino

Pág. 385 – Fotos: © Andrew Lambert Photography /

SPL-Latinstock; Fotos: © Eduardo Santaliestra / CID;

© Andrew Lambert Photography / SPL-Latinstock

CAPÍTULO 30

Pág. 387 - © Richard Hamilton Smith / Corbis-Latinstock

Pág. 389 - © Thaïs Falcão; © Philippe Gontier-Eurelios /

SPL-Latinstock

Pág. 393 – Fotos: © Andrew Lambert Photography /

SPL-Latinstock; © Eduardo Santaliestra/CID;

© Raymond Forbes / AGE-Keystone; Fotos: © Eduardo

Santaliestra/CID

CAPÍTULO 31

Pág. 399 - © SPL-Latinstock

CAPÍTULO 32

Pág. 407 - © Elisei Shafer/Shutterstock

Pág. 408 - © Eduardo Santaliestra/CID

CAPÍTULO 33

Pág. 421 - © Orpheus/Shuttestock

Pág. 423 – Fotos: © Sérgio Dotta Jr./CID

Pág. 425 - © Cordela Molloy / SPL-Latinstock; © Sérgio

Dotta Jr./CID

CAPÍTULO 34

Pág. 431 - © Edson Sato/Pulsar

Pág. 435 - © Eduardo Santaliestra / CID

Pág. 436 - © David D. Winters / PR-Latinstock

Pág. 438 - © Andrew Lambert Photography /

SPL-Latinstock; © CNRI-SPL-Latinstock; © José Juan

Balbuena / CID

CAPÍTULO 35

Pág. 444 - © AKG-Latinstock; © SPL-Latinstock

Pág. 445 – Fotos: © AKG-Latinstock

Pág. 446 - © Daniel Augusto Jr./Pulsar

Pág. 449 - © Thaïs Falcão / Olhar Imagem

Pág. 451 - © David Parker / SPL-Latinstock

Pág. 452 - © National Cancer Institute, Inglaterra /

SPL-Latinstock

Pág. 455 - © Andrew Lambert Photography /

SPL-Latinstock; © Nicolas Le Corre / Gamma

CAPÍTULO 36

Pág. 457 - © Photoresearchers/Latinstock

Pág. 460 - © Fabio Colombini; © Carlos Humberto

TDC / Imaginatta

Pág. 462 - © James King-Holmes / SPL-Latinstock

Pág. 463 - © James King-Holmes / SPL-Latinstock;

© NASA

Pág. 464 - © Gusto / SPL-Latinstock; © Cordelia Molloy /

SPL-Latinstock; © RVI Medical Physics, Newcastle /

Simon Fraser / SPL-Latinstock; © Paul Rapson /

SPL-Latinstock

CAPÍTULO 37

Pág. 466 - © NASA/SPL/Latinstock

Pág. 467 - © A. Barrington Brown / SPL-Latinstock

Pág. 468 - © Bettmann / Corbis-Latinstock; © Lawrence

Berkeley Laboratory / SPL-Latinstock

Pág. 472 - © Segre Collection-American Institute

of Physics / SPL-Latinstock; © AKG-Latinstock;

© AKG-Latinstock

Pág. 473 - © American Institute of Physics /

SPL-Latinstock

Pág. 474 - © Cortesia da Eletrobrás Termonuclear

S.A. – Eletronuclear

Pág. 475 - © U.S. Dept. of Energy / SPL-Latinstock

Pág. 477 - © David Nunuk / SPL-Latinstock; © Los Alamos

National Laboratory / SPL-Latinstock

CrédiTOs de infOgrAfiA

Cap. 1 - Fotos: Ricardo Toscani

Cap. 11 - Ilustração: Estúdio Mopa

Cap. 21 - Ilustração: Klayton Luz

Cap. 26 - Ilustração: Renato Faccini / Fotos: Nasa

Cap. 35 - Fotos: Nick Veasey / Ilustração: Nilson

Cardoso

Créditos das fotos

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Direção editorial: Sônia Cunha de S. Danelli

Direção de operações editoriais: Ricardo Seballos

Coordenação de produção gráfica: André da Silva Monteiro

Coordenação de design e projetos visuais: Sandra Botelho de Carvalho Homma

Projeto gráfico: Everson de Paula

Projeto: Argeu Pereira da Ivenção, Kerly Kazumi Tanaka

Publicação: Ana Carolina Donegá, Carolina Figueiredo, Daniel Favalli, Rodrigo Luis de Andrade

Aplicativo homologado e recomendado para:

• Dispositivos SAMSUNG TAB 2 10.1 e SAMSUNG TAB NOTE 10.1com Android 4.0.3 ou 4.04

• Dispositivos APPLE com IOS 6.1

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