31.08.2010 - Formulário de Referência - Dufry

Formulário de Referência - 2010 - DUFRY AG Versão : 1 

Índice 

1. Responsáveis pelo formulário 

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1 

2. Auditores independentes 

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2 

2.3 - Outras informações relevantes 3 

3. Informações financ. selecionadas 

3.1 - Informações Financeiras 5 

3.2 - Medições não contábeis 6 

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 8 

3.4 - Política de destinação dos resultados 9 

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 11 

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 12 

3.7 - Nível de endividamento 13 

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 14 


4. Fatores de risco 

4.1 - Descrição dos fatores de risco 16 

4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 30 

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 31 

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, 

ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 

4.5 - Processos sigilosos relevantes 33 

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em 

conjunto 

4.7 - Outras contingências relevantes 35 

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 36 

5. Risco de mercado 

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 37 

32 

34


Índice 

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 39 

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 41 


6. Histórico do emissor 

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 43 

6.3 - Breve histórico 44 

6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 45 

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 49 


7. Atividades do emissor 

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 51 

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 56 

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 72 

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 78 

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 79 

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 82 

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 83 

7.8 - Relações de longo prazo relevantes 84 


8. Grupo econômico 

8.1 - Descrição do Grupo Econômico 90 

8.2 - Organograma do Grupo Econômico 97 

8.3 - Operações de reestruturação 98 


9. Ativos relevantes 

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 102 

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 104


Índice 

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e 

contratos de transferência de tecnologia 

11. Projeções 

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 106 


10. Comentários dos diretores 

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 108 

10.2 - Resultado operacional e financeiro 125 

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 134 

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 135 

10.5 - Políticas contábeis críticas 142 

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência 

e recomendações presentes no relatório do auditor 

10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 146 

10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 147 

10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 149 

10.10 - Plano de negócios 150 

10.11 - Outros fatores com influência relevante 152 

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 153 

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 154 

12. Assembléia e administração 

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 155 

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 160 

12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 164 

12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 165 

12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 166 

12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 167 

12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 172 

12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores 

do emissor, controladas e controladores 

105 

145 

173


Índice 

12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, 

controladores e outros 

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos 

administradores 


13. Remuneração dos administradores 

13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 178 

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 181 

13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 182 

13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 183 

13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e 

conselheiros fiscais - por órgão 

13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 187 

13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 188 

13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de 

administração e da diretoria estatutária 

13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de 

precificação do valor das ações e das opções 

13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos 

diretores estatutários 

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e 

do conselho fiscal 

13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou 

de aposentadoria 

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam 

partes relacionadas aos controladores 

13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por 

qualquer razão que não a função que ocupam 

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de 

controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor 


14. Recursos humanos 

14.1 - Descrição dos recursos humanos 198 

14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 200 

14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 201 

174 

176 

186 

189 

190 

191 

192 

193 

194 

195 

196


Índice 

15. Controle 

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 202 

15.1 / 15.2 - Posição acionária 203 

15.3 - Distribuição de capital 212 

15.4 - Organograma dos acionistas 213 

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 214 

15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 215 


16. Transações partes relacionadas 

16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes 

relacionadas 

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 219 

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter 

estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado 

17. Capital social 

17.1 - Informações sobre o capital social 222 

17.2 - Aumentos do capital social 223 

17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 224 

17.4 - Informações sobre reduções do capital social 225 


18. Valores mobiliários 

18.1 - Direitos das ações 227 

18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que 

os obriguem a realizar oferta pública 

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no 

estatuto 

18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 231 

18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 232 

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 233 

217 

221 

229 

230


Índice 

18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 234 

18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e 

sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor 

18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 236 


19. Planos de recompra/tesouraria 

19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 250 

19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 251 

19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício 

social 


20. Política de negociação 

20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 254 


21. Política de divulgação 

21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 262 

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção 

de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas 

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de 

divulgação de informações 


22. Negócios extraordinários 

22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos 

negócios do emissor 

22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 269 

22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas 

atividades operacionais 


235 

252 

263 

266 

268 

270


1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 

Nome do responsável pelo conteúdo do 

formulário 

Cargo do responsável Diretor Presidente 

Nome do responsável pelo conteúdo do 

formulário 

Julián Díaz González 

Ricardo José Bullara 

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores 

Os diretores acima qualificados, declaram que: 

a. reviram o formulário de referência 

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 

19 

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do 

emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos 

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2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 

Código CVM do auditor 471-5 

Nome/Razão social do auditor Ernst & Young Auditores Independentes S/S (Brasil) 

CPF/CNPJ do auditor 61.366.936/0001-25 

Período de prestação de serviço 21/12/2009 

Nome do responsável técnico Fernando Próspero Neto 

CPF do responsável técnico 076.401.778-04 

Endereço Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830, Vila Nova Conceição, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04543- 

000, Telefone (11) 25733722, e-mail: fernando.prospero@br.ey.com 

Descrição do serviço contratado Revisão especial da nota de reconciliação do resultado e do patrimônio líquido da Dufry Ltd, 

preparados de acordo com as IFRS com as práticas contábeis adotadas no Brasil, para os 

exercícios findos em 31 de dezembro de 2009, 2008 e 2007. 

Montante total da remuneração 

dos auditores independentes 

segregado por serviço 

Durante o exercício de 2009, a Ernst & Young AG recebeu um pagamento de CHF 2,4 milhões (R$ 

4,4 milhões, aproximadamente) referente à serviços de auditoria das demonstrações financeiras 

anuais da Dufry AG ("Dufry" ou "Companhia") e suas subsidiárias e das Demonstrações 

Financeiras Consolidadas do Grupo Dufry (Dufry AG, em conjunto com suas subsidiárias e 

controladas) para o mesmo período, assim como um pagamento de CHF 1,4 milhões (R$ 2,4 

milhões, aproximadamente) referentes à serviços da auditoria extraordinária e revisão das 

demonstrações financeiras individuais e consolidadas dos períodos encerrados em março, junho e 

setembro de 2009, necessárias para o registro do programa de Brazilian Depositary Receipts 

("BDRs") da Dufry perante a Comissão de Valores Mobiliários ("CVM"). A Ernst & Young AG 

recebeu, ainda, um honorário adicional de CHF 0,1 milhão (R$ 0,16 milhão, aproximadamente) 

referentes a serviços de consultoria fiscal. 



2.3 - Outras informações relevantes 

Informações dos Auditores para os fins suíços: 

Razão Social: Ernst & Young AG 

Responsáveis: 

Nome: Bruno Chiomento 

CPF/MF: Não aplicável 

Endereço: Aeschengraben 9, P.O. Box, CH-4002 Basileia, Suíça 

Telefone: (41 58) 286 8109 

E-mail: bruno.chiomento@ch.ey.com 

Data de Contratação dos Serviços: 4 de novembro de 2003 

Descrição dos Serviços 

Contratados: 

Eventual substituição do auditor: Não aplicável. 

Auditoria das demonstrações financeiras da Dufry e 

suas subsidiárias, assim como das Demonstrações 

Financeiras Consolidadas do Grupo Dufry. 

Regras suíças relacionadas a auditores independentes 

A supervisão dos auditores na Suíça é regulada de forma única. A Autoridade Federal de 

Superintendência de Auditoria (em inglês The Federal Audit Oversight Authority – FAOA), 

www.revisionsaufsichtsbehoerde.ch, regula todas as companhias de auditoria, bem como os 

auditores individuais na Suíça. 

A FAOA mantém um registro eletrônico contendo as licenças dos auditores individuais e das 

companhias de auditoria, as quais podem ser inspecionadas, sem cobrança de taxas, no 

website acima (Art. 15, parágrafo 2º da Resolução da Superintendência de Auditoria). 

Todas as companhias abertas na Suíça devem ser auditadas por uma companhia de auditoria 

registrada, a qual, por sua vez, é supervisionada pela FAOA. A Dufry é auditada pela Ernst & 

Young, companhia de auditoria supervisionada e regulada pela FAOA. 

De acordo com o Art. 727 do Código de Obrigações da Suíça, a Dufry precisa submeter suas 

demonstrações financeiras anuais a uma auditoria completa. As demonstrações financeiras 

consolidadas, exigidas por lei, também são sujeitas a uma auditoria completa. Em uma 

auditoria completa, o auditor precisa confirmar a existência de um sistema de controle interno 

contemplando as especificações do Conselho de Administração da Companhia (relacionado à 

preparação dessas demonstrações). 

Instrumentos Internos de Supervisão e Controle no Tocante aos Auditores 

O Comitê de Auditoria, como um comitê do Conselho de Administração, revisa e avalia o 

desempenho e independência dos auditores anualmente. O comitê de auditoria determina com 

os auditores o escopo da auditoria externa e a metodologia relevante a ser aplicada na 

auditoria externa e discute os resultados da respectiva auditoria com os auditores. Os auditores 




preparam anualmente um relatório dirigido ao Comitê Executivo, ao Conselho de Administração 

e ao Comitê de Auditoria, informando detalhadamente o resultado da auditoria realizada. 

Regularmente, representantes dos auditores são convidados para participar das reuniões do 

Comitê de Auditoria, para discutir as ordens do dia referentes à contabilidade, relatório 

financeiro e matérias de auditoria. 

Adicionalmente, o Comitê de Auditoria revisa regularmente o plano de auditoria interna. 



3.1 - Informações Financeiras 

Rec. Liq./Rec. Intermed. 

Fin./Prem. Seg. Ganhos 

(Reais) Exercício social (31/12/2009) Exercício social (31/12/2008) Exercício social (31/12/2007) 

Patrimônio Líquido 1.678.642.000,00 2.076.200.000,00 1.162.292.000,00 

Ativo Total 4.456.845.000,00 5.682.100.000,00 2.798.305.000,00 

Resultado Bruto 2.434.286.000,00 1.947.411.000,00 1.667.351.000,00 

Resultado Líquido 176.913.000,00 199.086.000,00 204.425.000,00 

Número de Ações, Ex-Tesouraria 

(Unidades) 

Valor Patrimonial de Ação (Reais 

Unidade) 

4.355.316.000,00 3.573.267.000,00 3.130.701.000,00 

269.134 106.750 100.000 

59,020000 74,780000 56,880000 

Resultado Líquido por Ação 3,660000 4,420000 8,640000 



3.2 - Medições não contábeis 

CHF Milhões 

CÁLCULO DO EBITDA ANTES DE OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS 

31 de 

dezembro 

de 2007 







LUCRO LÍQUIDO 126,0 117,8 97,3 

Imposto de Renda 38,3 30,1 22,7 

EBT 164,4 147,9 120,0 

Despesas Financeiras (40,5) (44,7) (46,2) 

Receitas Financeiras 4,3 6,5 5,7 

Câmbio Perda – Ganho 8,3 (9,0) (2,9) 

EBIT 192,3 195,1 163,4 

Depreciação, amortização e desvalorização 70,2 86,4 123,0 

EBITDA 262,5 281,5 86,4 

Outras despesas operacionais 20,7 30,8 24,5 

Outras receitas operacionais (23,9) (18,9) (9,8) 

EBITDA antes de outros resultados operacionais 259,3 293,4 301,1 

CÁLCULO DA DÍVIDA LÍQUIDA 

Disponível 125,1 263,7 405,3 

Dívida financeira de longo prazo (479,6) (928,1) (798,6) 

Dívida financeira de curto prazo (13,6) (156,6) (212,1) 

Empréstimos (2,4) (3,1) (4,3) 

DÍVIDA LÍQUIDA (370,5) (824,1) 609,7 

Fazemos referência ao EBIT, EBITDA e EBITDA antes de outros resultados operacionais, 

porque acreditamos que essas medidas, quando consideradas em conjunto com o fluxo de 

caixa a partir de atividades operacionais, financeiras e investimentos, podem fornecer 

informações úteis para potenciais investidores, uma vez que essas medidas apresentam a 

performance das atividades da Companhia excluindo os eventos não recorrentes. 

De acordo com as regras do International Finacial Reporting Standards (“IFRS”), tais medidas 

não são indicadores de desempenho financeiro. As mesmas, no entanto, são calculadas 

conforme segue: 

(i) O EBIT representa o lucro líquido antes de imposto de renda, receitas de juros, 

despesas financeiras e diferenças cambiais. 



3.2 - Medições não contábeis 

(ii) O EBITDA é calculado da mesma forma que o EBIT, mas antes de depreciação, 

amortização e desvalorização de ativos fixos e intangíveis. 

(iii) o EBITDA antes de outros resultados operacionais é calculado da mesma forma que o 

EBITDA, mas antes de outros resultados operacionais. Outros resultados operacionais incluem 

receitas não recorrentes ou despesas não diretamente relacionadas com as atividades de 

vendas, tais como ganhos ou perdas em alienação de ativos fixos, ganhos ou perdas em 

alienação de investimentos, receitas ou despesas com processos judicias, custos de projetos, 

etc. 



3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 

Não aplicável à Companhia. 



3.4 - Política de destinação dos resultados 

a. e b. regras sobre retenção de lucros e distribuição de dividendos 

Dividendos deverão ser pagos se a Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”) tiver lucro suficiente 

para distribuir, proveniente do exercício financeiro anterior ou reservas livres suficientes para 

permitir uma distribuição de dividendos. A lei suíça prevê que pelo menos 5% do lucro líquido 

anual da Companhia deve ser retido pela Companhia na forma de reservas e até que a soma 

dessas reservas atinja 20% do capital social nominal da Companhia. 

Depois de ter atingido 20% do capital social nominal da Companhia, o lucro seguinte deverá 

ainda ser alocado para a reserva: (i) qualquer superávit superior ao valor nominal na emissão 

de novas ações ordinárias de emissão da Companhia (“Ações”) após a dedução do custo de 

emissão, até o limite em que tais superávits não sejam usados para propósitos de depreciação 

ou previdência social, e (ii) o excedente do valor que foi integralizado sobre ações canceladas 

sobre qualquer redução do preço de emissão de ações substitutas. Qualquer lucro líquido 

remanescente fica à disposição da assembleia de acionistas. 

A alocação do lucro líquido de uma companhia é aprovada durante a assembleia geral de 

acionistas. De acordo com as leis suíças, os dividendos são pagos apenas após a aprovação da 

assembleia geral, tendo por base as demonstrações financeiras auditadas. Os dividendos 

podem ser pagos se a Companhia possuir lucros distribuíveis suficientes de exercícios 

anteriores ou reservas livres suficientes que permitam a referida distribuição. 

Qualquer proposta de dividendo feita pelo conselho de administração da Companhia (o 

“Conselho de Administração”) dependerá do lucro e da situação financeira da Companhia, da 

situação de mercado e do clima econômico geral e outros fatores, inclusive exigências de caixa, 

perspectivas de negócio, e considerações fiscais, regulatórias e outras considerações legais. A 

Companhia espera que a principal fonte de recursos para o pagamento de dividendos, se 

houver, sejam dividendos e outros pagamentos recebidos de suas subsidiárias futuras e atuais. 

A determinação da capacidade de cada subsidiária de pagar dividendos é feita de maneira 

independente, de acordo com as leis aplicáveis. Espera-se que os dividendos sejam declarados 

pela Companhia, se esse for o caso, em francos suíços (“CHF” ou “Francos Suíços”). Não 

existem dividendos mínimos, fixos ou obrigatórios ou diferentes classes de dividendos da Dufry. 

Ademais, a Dufry possui apenas uma classe de ações. 

c. periodicidade das distribuições de dividendos 

Os dividendos deverão ser propostos para apreciação da assembleia geral de acionistas uma 

vez por ano. 



3.4 - Política de destinação dos resultados 

d. eventuais restrições à distribuição de dividendos 

De acordo com as leis da Suíça, os auditores legais devem confirmar que qualquer proposta 

feita pelo Conselho de Administração para declarar dividendos está de acordo com as leis e com 

o estatuto social da Companhia (“Estatuto Social”). 

Os dividendos e outros pagamentos semelhantes efetuados por companhias suíças a 

determinadas pessoas e organizações ligadas a Osama Bin Laden, o Grupo “Al-Qaeda” ou o 

Talibã, ao assassinato de Rafik Hariri, Libéria, Costa do Marfim, Sudão, República Democrática 

do Congo, Líbano, Belarus, República Democrática da Coreia do Norte, República do Iraque, 

Iugoslávia, Libéria, Mianmar (Birmânia), Serra Leoa e Zimbábue e outros estão atualmente 

restritos de acordo com as sanções impostas pelo governo da Suíça. 



3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 

(Reais) Exercício social 31/12/2009 Exercício social 31/12/2008 Exercício social 31/12/2007 

Lucro líquido ajustado 5,06 7,02 9,06 

Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 0,000000 0,000000 17,900000 

Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 5,700000 7,600000 14,800000 

Dividendo distribuído total 0,00 0,00 22.789.688,00 

Lucro líquido retido 2,69 3,62 4,68 

Data da aprovação da retenção 11/05/2010 12/05/2009 08/05/2008 

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo 

Dividendo Obrigatório 

Ordinária 0,00 0,00 22.789.688,00 14/05/2008 



3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 

As leis da Suíça não fazem distinção entre lucros retidos e lucros líquidos quando da distribuição 

de dividendos. Caso os lucros líquidos sejam aprovados, então eles são alocados ao lucro 

disponível, do qual a lei exige que uma parcela seja alocada na reserva legal, enquanto que o 

lucro disponível remanescente pode ser distribuído. Reservas legais não podem ser distribuídas. 

Desde 2007, o lucro líquido da Companhia tem sido maior que o montante dos dividendos 

aprovados. 



3.7 - Nível de endividamento 

Exercício Social Montante total da dívida, 

de qualquer natureza 

Tipo de índice Índice de 

endividamento 

31/12/2009 1.706.400.000,00 Índice de Endividamento 1,65500000 

Descrição e motivo da utilização de outro índice 



3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 

Exercício social (31/12/2009) 

Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total 

Garantia Real 27.060.000,00 8.000.000,00 1.334.600.000,00 0,00 1.369.660.000,00 

Garantia Flutuante 336.750.000,00 0,00 0,00 0,00 336.750.000,00 

Total 363.810.000,00 8.000.000,00 1.334.600.000,00 0,00 1.706.410.000,00 

Observação 




Não há outras informações que a Companhia julgue relevantes em relação a esse item. 



4.1 - Descrição dos fatores de risco 

a. à Companhia 

Podemos não conseguir implementar nossa estratégia de crescimento ou integrar 

novas concessões ou futuras aquisições ao nosso negócio. 

Nossa principal estratégia é continuar a crescer por meio de melhorias e expansão de nossas 

instalações já existentes, bem como por meio da busca de novas concessões, licitações, 

negociações privadas ou oportunidades de aquisição. Dessa forma, nosso crescimento 

dependerá de vários fatores, alguns dos quais poderão estar fora do nosso controle, tais como 

o momento oportuno para a licitação de uma concessão ou a oportunidade de uma aquisição; 

capacidade para identificar essas oportunidades; estruturação de uma proposta competitiva; 

obtenção do financiamento necessário; ou a consumação de uma oferta. Portanto, não há 

garantia de que conseguiremos implementar nossa estratégia de forma bem-sucedida. 

Ademais, poderemos encontrar dificuldades na integração de concessões novas ou expansões, 

ou ainda de quaisquer aquisições, comparadas às nossas atuais operações. Tais expansões, 

novas concessões ou aquisições podem não atingir a receita, o aumento de rendimentos ou a 

sinergia e economia de custos esperados. Atrasos no início de novos projetos e a reforma de 

algumas lojas podem ser afetados. Se não conseguirmos aumentar nossas atividades de forma 

organizada, nossas atividades, situação financeira e resultado operacional poderão ser 

adversamente afetados. 

Nossa capacidade para obter empréstimos junto a bancos e no mercado de capitais 

pode ser prejudicada por uma crise financeira em uma determinada região 

geográfica, atividade ou setor econômico. 

Nossa capacidade para tomar empréstimos bancários ou no mercado de capitais com o objetivo 

de atingir nossos compromissos financeiros depende de condições de mercado favoráveis. As 

crises em algumas regiões, atividades ou setores econômicos causaram, em um passado 

recente, e ainda podem vir a causar quedas acentuadas na taxa de câmbio, bolsas de valores e 

outros ativos, afetando, consequentemente, os sistemas financeiros e mercados afetados. 

Durante o ano de 2008 e no início de 2009, os mercados de crédito globais contraíram-se 

significativamente, inicialmente em função das preocupações com a crise no setor de hipotecas 

subprime dos Estados Unidos e com o valor e liquidez de títulos ligados a hipotecas e outros 

instrumentos financeiros, tais como títulos comerciais garantidos por ativos, e, mais tarde, 

devido à contaminação de outras áreas. Essa situação resultou na falência e/ou estatização de 

várias instituições financeiras importantes nos Estados Unidos, Reino Unido e outros países. 

Além disso, o risco ligado ao crédito pode continuar a crescer e tornar-se mais difuso do que 

previsto anteriormente. O funcionamento dos mercados financeiros foi sendo cada vez mais 

afetado, e a volatividade aumentou substancialmente. 




O declínio do mercado pode ter um impacto negativo sobre nossa capacidade para levantar 

capital junto a bancos e no mercado de capitais, podendo aumentar expressivamente os custos 

de tais operações. Caso não existam fontes de financiamento suficientes para estas e outras 

operações no futuro, não conseguiremos alcançar nossas necessidades financeiras, o que 

poderia prejudicar os negócios, o resultado operacional e a situação financeira da Companhia. 

O sucesso da Companhia depende de nossa capacidade para atrair e reter pessoal 

qualificado. 

Nosso sucesso depende, de forma significativa, do desempenho e capacidade de nossos 

principais executivos e de outros funcionários importantes. Em função da competição por 

pessoal qualificado e experiente nos campos nos quais atuamos, a retenção de funcionários não 

pode ser garantida. Nossa capacidade permanente para selecionar e reter pessoal qualificado, 

especialmente em funções gerenciais tanto na Suíça quanto mundialmente, é um elemento 

importante para o sucesso da Companhia. A perda de executivos seniores ou de qualquer outro 

funcionário importante, ou a impossibilidade de atrair novos profissionais altamente qualificados 

poderia ter impacto negativo sobre nosso negócio, situação financeira e resultado operacional. 

b. aos Nossos Controladores 

Alguns investidores, incluindo os fundos administrados pela Advent International 

Corporation, possuem uma participação significativa em nossa Companhia e, 

consequentemente, poderão influenciar fortemente as decisões de voto dos 

acionistas. 

Os fundos administrados pela Advent International Corporation, suas subsidiárias e fundos que 

administra (“Advent” ou “Advent International Corporation”) controlam a Travel Retail 

Investment SCA (“Travel Retail”) e o Global Retail Group S.r.l. (“Global Retail”), as quais, em 

conjunto, possuem aproximadamente 33,5% de nossas Ações em circulação. 

Consequentemente, a Advent International Corporation pode exercer uma influência 

significativa sobre determinadas decisões corporativas relativas à nossa Companhia, incluindo a 

escolha do nosso Conselho de Administração, aprovação dos balanços financeiros anuais, 

declaração de dividendos e determinação de outros assuntos a serem decididos pelos 

acionistas, podendo, portanto, influenciar outros aspectos administrativos da estratégia e 

operações de nosso grupo. Tal influência pode aumentar ainda mais no caso de assuntos que 

requeiram a aprovação de dois terços das ações representadas durante a assembleia geral de 

acionistas. 

Ademais, os fundos administrados pela Advent International Corporation geralmente atuam no 

setor de varejo relacionado a viagens. Portanto, de acordo com sua estratégia, o Grupo Dufry 

poderá manter relacionamentos comerciais ou transações com entidades nas quais os fundos 

administrados pela Advent International Corporation possuam participação acionária. Foi este o 




caso com relação à aquisição do Grupo Hudson (grupo norte-americano de lojas de 

conveniência, livrarias, cafés e concessões especiais de varejo adquirido pela Dufry em 2008), 

já que essa companhia era controlada por fundos administrados pela Advent International 

Corporation. Outro exemplo é a subsidiária integralmente controlada por nossa Companhia, a 

Dufry Mexico SA de CV, a qual opera lojas no Aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México, 

através de contratos de concessão mantidos com a Inmobiliaria Fumisa, S.A. de CV (“Fumisa”). 

Os fundos administrados pela Advent International Corporation controlam a Fumisa. Ademais, 

os fundos administrados pela Advent International Corporation adquiriram, em setembro de 

2008, a Aeropuertos Dominicanos Siglo XXI, S.A. (“AERODOM”), grupo aeroportuário líder na 

República Dominicana. A subsidiária totalmente controlada por nossa Companhia, a Inversiones 

Tunc, SA, opera lojas nos seis aeroportos da República Dominicana através de contratos 

mantidos com a AERODOM. 

O Grupo Dufry poderá ainda entrar em conflito com outros fundos administrados pela Advent 

International Corporation, já que o grupo também possui interesse em aquisições, parcerias ou 

outras oportunidades similares com outros fundos administrados pela Advent International 

Corporation no setor de varejo de viagens. 

c. aos Nossos Acionistas 

Fatores de Risco Gerais do Mercado de Ações 

O preço de mercado das Ações ou BDRs da Dufry pode ser altamente volátil ou diminuir 

abruptamente. Os fatores que afetam o preço das Ações incluem, entre outros, o baixo volume 

diário de transações com Ações de nossa Companhia na Bolsa de Valores Suíça (SIX) e na 

BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”); necessidade 

de liquidez por parte dos investidores durante uma crise financeira, resultando na venda 

repentina de nossas Ações e BDRs; acontecimentos que causam impacto ou variações em 

nossos resultados financeiros; alterações nas expectativas de mercado sobre a valorização de 

nossa Companhia; avaliação de investidores; e mudanças no valor de nossos concorrentes. 

A Relação de Troca das Ações da Incorporação relativas aos nossos BDRs pode não 

ser indicativa do preço de mercado das Ações da Incorporação após a listagem na 

bolsa de valores 

Além dos riscos gerais do mercado de ações, conforme descritos nesse Formulário de 

Referência, os fatores que podem afetar o preço de mercado das Ações incluem, entre outros: 

• expectativas de mercado com relação ao desempenho do setor global de varejo de 

viagens como um todo; 

• percepção dos investidores e desempenho real do setor de varejo de viagens 

mundial; 

• percepção dos investidores sobre o sucesso e impacto da entrada na bolsa e da 




estratégia do Grupo Dufry; 

• amplitude dos aumentos de capital executados ou anunciados por outros varejistas 

de viagens com atuação global; 

• a percepção do investidor com relação à adequação do capital ou à solidez financeira do 

Grupo Dufry. 

A situação econômica e política do Brasil pode ter efeitos importantes sobre o preço 

de mercado de nossas Ações e BDRs. 

A economia brasileira tem sido marcada por numerosas e, por vezes, significativas intervenções 

do Governo Federal, que frequentemente modifica as políticas monetária, de crédito, fiscal e 

outras. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas 

envolveram no passado, entre outras, aumentos nas taxas de juros, mudanças na política fiscal, 

controle de preço, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados 

limites sobre as mercadorias e os serviços importados. Não temos controle e não podemos 

prever quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro. Nossos negócios, 

condição financeira e resultados das operações, bem como o valor de mercado das nossas 

Ações e BDRs, podem ser adversamente afetados em razão de mudanças na política pública em 

nível federal, estadual e municipal, referentes a tarifas públicas e controles de câmbio, bem 

como de outros fatores, tais como: 

· taxas de juros; 

· controle no câmbio e restrições a remessas ao exterior; 

· variações nas taxas de câmbio; 

· inflação; 

· instabilidade social e política; 

· expansão ou contração da economia global e brasileira; 

· liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercado de empréstimos; 

· carga fiscal, política fiscal e regime tributário; e 

· medidas de cunho político, social e econômico que ocorram ou possam afetar o Brasil. 

A incerteza quanto à implementação de mudanças promovidas pelo governo com relação às 

políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para 

a incerteza econômica no Brasil e o aumento da volatividade do mercado de valores mobiliários 

do País. Um exemplo recente de modificação legal foi a imposição de Importo de Operações de 

Câmbio (“IOF/Câmbio”) sobre os valores ingressados no Brasil por investidores não residentes 

no País para aplicações no mercado financeiro e de capitais, à alíquota de 2%, a partir de 20 de 

outubro de 2009. 

Eleições presidenciais e parlamentares serão realizadas no Brasil em outubro de 2010. O 

Presidente da República detém poder considerável para estabelecer políticas públicas e tomar 

medidas que afetam a economia brasileira e, consequentemente, as operações e desempenho 

financeiro das empresas que, como nós, têm suas operações concentradas no País ou 

dependem de investimento público para a realização de obras de infra-estrutura. A corrida para 




a eleição presidencial pode resultar em mudanças das políticas públicas existentes, e a 

administração pós-eleição – ainda que o partido do atual Presidente da República se saia 

vencedor – pode buscar implementar novas políticas. Por exemplo, a atual administração ou a 

administração pós-eleição poderá enfrentar pressão para reduzir investimentos, inclusive na 

área de infra-estrutura, face a pressões inflacionárias e ao aumento do déficit público, o que 

pode causar um impacto negativo e relevante nas nossas operações. 

Não podemos prever se a atual ou a futura administração do Governo Federal implementará 

alterações nas políticas fiscais, cambiais, monetárias, previdenciárias, entre outras, nem quais 

serão as consequências resultantes de tais políticas na economia brasileira e nas nossas 

operações. 

RISCOS RELATIVOS AOS BDRS 

Somos uma companhia estrangeira sujeita à legislação estrangeira que difere, em 

muitos aspectos, da Lei das Sociedades por Ações. A CVM pode não ter condições de 

supervisionar as nossas atividades ou fazer valer suas decisões contra nós. 

Somos uma sociedade constituída na Suíça e, consequentemente, somos regidos pelas leis 

daquele país. Assim, o aumento do nosso capital social e os direitos e obrigações dos 

acionistas, inclusive direitos de voto, direitos de preferência, direito de venda conjunta (tag 

along), distribuições de dividendos (incluindo dividendo mínimo obrigatório), fechamento de 

capital, comparecimento em assembleias gerais de acionistas, recompra de ações e eleição de 

membros do Conselho de Administração, entre outros atos, são regidos pelas leis societárias 

suíças que diferem, em muitos aspectos, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 

conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”) e da regulamentação da CVM. 

Além disso, não somos uma companhia brasileira, o que impede a CVM de exercer a supervisão 

integral das nossas atividades e tornar exigível o cumprimento de suas normas e decisões 

contra nós. Quaisquer multas determinadas pela CVM somente podem ser aplicadas ao nosso 

representante legal no Brasil. 

Somos uma companhia com sede na Suíça e os detentores de BDRs podem enfrentar 

dificuldades ao executar sentenças contra nossa Companhia. 

Somos uma companhia com sede na Suíça, de forma que os direitos dos titulares de nossos 

BDRs e de nossas Ações serão regidos pelas leis da Suíça e por nosso Estatuto Social. Os 

direitos dos acionistas, de acordo com as leis da Suíça, podem ser diferentes dos direitos dos 

acionistas de companhias constituídas em outras localidades. Dessa forma, os investidores 

podem enfrentar dificuldades para executar as sentenças proferidas no Brasil, bem como 

ajuizar ações de responsabilidade civil com fundamento na Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 

1976, conforme alterada (“Lei do Mercado de Valores Mobiliários”) brasileira, contra a 




Companhia. Não há garantias de que os tribunais da Suíça executarão sentenças proferidas em 

outras jurisdições, inclusive no Brasil, contra nós com fundamento nas leis de tais jurisdições. 

Poderemos decidir deixar de ser uma companhia registrada na CVM para a 

negociação de BDRs e cancelar o registro para negociação dos nossos BDRs na 

BM&FBOVESPA. 

Poderemos decidir deixar de ser uma companhia registrada na CVM para a negociação de BDRs 

e cancelar o registro para negociação dos nossos BDRs na BM&FBOVESPA. Nesse caso, não 

podemos assegurar que nós ou nossos acionistas controladores farão uma oferta pública de 

aquisição de todos os BDRs em circulação em condições que atendam às expectativas dos 

titulares de BDRs e, mesmo assim, os titulares de BDRs poderão não ser capazes de impedir o 

cancelamento do nosso registro perante a CVM e a do nosso registro para negociação dos BDRs 

na BM&FBOVESPA. 

A Instituição Depositária dos BDRs não será responsabilizada caso considere ilícito 

ou inviável estender uma distribuição a qualquer detentor de BDRs. A Companhia 

não tem nenhuma obrigação de registrar BDRs, ações, direitos ou outros valores 

mobiliários nos termos da legislação brasileira. 

A Itaú Corretora de Valores S.A. (“Itaú Corretora” ou “Instituição Depositária”), instituição 

depositária dos BDRs, envidará esforços para distribuir aos titulares de BDR qualquer outra 

distribuição paga em relação às ações ordinárias de emissão da Companhia sob a forma de 

BDRs (“Ações Representadas pelos BDRs”) depositadas junto ao The Bank of New York 

(“Instituição Custodiante”). A Instituição Depositária dos BDRs não será responsabilizada caso 

considere ilícito ou inviável estender uma distribuição a qualquer detentor de BDR. Não temos 

nenhuma obrigação de registrar BDRs, ações, direitos ou outros valores mobiliários nos termos 

da legislação brasileira. Não temos também nenhuma obrigação de praticar qualquer outro ato 

que permita a distribuição de BDRs, ações, direitos ou outros valores a titulares de BDR. Isso 

significa que o investidor poderá não receber distribuições feitas pela Companhia sobre nossas 

Ações ordinárias ou receber qualquer valor pelas ações ordinárias caso seja ilícito ou inviável 

para a Companhia estender ao investidor tal pagamento. 

A rescisão do contrato de depósito pode resultar em riscos aos detentores de BDR. 

O Contrato de Prestação de Serviços de Emissão e Escrituração de BDRs, celebrado entre a 

Companhia e a Instituição Depositária (“Contrato de Depósito”) foi assinado por prazo 

indeterminado, podendo ser denunciado com antecedência mínima de 60 dias por qualquer das 

partes. Além disso, o Contrato de Depósito pode ser resolvido unilateralmente, por qualquer 

das partes, (i) em caso de inadimplemento de obrigação contratual da outra; e (ii) em algumas 

outras hipóteses como a decretação de falência e submissão a intervenção extrajudicial. 




Em qualquer dos casos, a Instituição Depositária deverá notificar os detentores de BDRs com, 

no mínimo, 30 dias de antecedência à data de término do contrato. 

Se, ao final dos prazos aludidos, não tivermos designado um novo banco depositário, a 

Instituição Depositária continuará a prestar, de forma restrita, os serviços previstos no contrato, 

por um prazo adicional de 10 dias após a sua data de término. 

Em caso de rescisão do Contrato de Depósito, por qualquer razão, os detentores de BDRs 

podem enfrentar dificuldades em exercer seus direitos, incluindo dificuldades em obter a 

prestação jurisdicional às suas reclamações e converter seus BDRs em ações ordinárias 

subscritas. Adicionalmente, tanto nós quanto a Instituição Depositária não temos a obrigação 

contratual de indenizar os detentores de BDRs. 

Há limitações na nossa responsabilidade e da Instituição Depositária segundo o 

contrato de depósito. 

O Contrato de Depósito limita expressamente nossos direitos e obrigações, bem como os 

direitos e obrigações da Instituição Depositária. 

Tanto nós quanto a Instituição Depositária não seremos responsáveis por qualquer falha na 

execução das instruções de voto de quaisquer ações ordinárias depositadas junto à Instituição 

Custodiante, ou pela maneira que qualquer voto for proferido, desde que qualquer ato ou 

omissão tenha ocorrido de boa-fé. A Instituição Depositária não tem obrigação de ser parte em 

quaisquer processos judiciais ou outros procedimentos relacionados aos BDRs ou ao Contrato 

de Depósito em favor do detentor de tal BDR ou em favor de qualquer outra pessoa. 

Nos termos do Contrato de Depósito, nós e a Instituição Depositária nos obrigamos a indenizar 

um ao outro sob determinadas circunstâncias. 

Detentores de BDRs podem encontrar dificuldades de exercer seus direitos. 

Os detentores de BDRs podem encontrar dificuldades de exercer seus direitos, pois tais direitos 

devem ser exercidos por meio da Instituição Depositária. O exercício dos direitos em relação às 

nossas Ações por detentores de BDRs é regulado pelo Contrato de Depósito. 

Os direitos de voto associados às Ações na forma de BDRs devem ser exercidos por meio da 

Instituição Depositária. Os mecanismos relacionados às convocações para assembleias gerais e 

instruções de voto contidas no Contrato de Depósito, apesar de conterem o que se espera ser 

tempo suficiente sob condições normais para o exercício de tais direitos, podem não ser de fato 

suficientes a fim de permitir aos detentores de BDRs o efetivo exercício dos direitos de voto. 

Adicionalmente, não podemos assegurar que os detentores de BDRs estarão aptos a exercer 

seus direitos de voto se a convocação de uma assembleia geral ou as instruções de voto não 




forem recebidas a tempo pelos detentores de BDRs por razões fora de nosso controle e do 

controle da Instituição Depositária. Para o exercício de alguns direitos associados às Ações, 

pode ser que os titulares de BDRs tenham que cancelar seus BDRs e se tornarem acionistas da 

Companhia. 

A atual regulamentação da BM&FBOVESPA não permite que companhias 

estrangeiras, como a nossa, adiram às normas de governança corporativa da 

BM&FBOVESPA, consequentemente os titulares de nossos BDRs não se beneficiarão 

dos padrões de governança corporativa estabelecidos pelos regulamentos aplicáveis 

da BM&FBOVESPA. 

Em 2000, a então Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, atualmente BM&FBOVESPA, 

introduziu três segmentos especiais de listagem, conhecidos como Nível 1 e Nível 2 de Práticas 

Diferenciadas de Governança Corporativa e o Novo Mercado, visando fomentar um mercado 

secundário de ações emitidas por companhias brasileiras com ações listadas na BM&FBOVESPA, 

incentivando as companhias a seguirem boas práticas de governança corporativa. 

Os segmentos de listagem foram destinados para a negociação de ações emitidas por 

companhias que voluntariamente desejam cumprir as práticas de governança corporativa e os 

requisitos de divulgação, além dos já exigidos pela lei brasileira. 

As regras de governança corporativa da BM&FBOVESPA são vistas como uma extensão da Lei 

das Sociedades por Ações e como tal não são se aplicam a sociedades não disciplinadas por 

essa lei. Somos sociedade regida pela legislação suíça e, por essa razão, não podemos aderir às 

regras do Novo Mercado. 

Podemos acordar com a Instituição Depositária dos BDRs a alteração do Contrato de 

Depósito e dos direitos dos BDRs sem o consentimento dos titulares de BDRs. 

Podemos acordar com a Instituição Depositária dos BDRs a alteração do Contrato de Depósito e 

dos direitos dos BDRs sem o consentimento dos titulares de BDRs. Nesse caso, ainda que a 

alteração prejudique um direito importante dos titulares de BDRs, ela entrará em vigor 30 dias 

após a Instituição Depositária dos BDRs notificar os titulares de BDRs sem que seja possível a 

estes opor qualquer resistência à alteração. 

d. às Nossas Controladas e Coligadas 

Dependemos de nossos parceiros locais. 

Nossas operações de varejo globais são realizadas através de cerca de 125 companhias 

operacionais em aproximadamente 40 países. Nossos parceiros locais possuem participações 

em diversas dessas companhias, algumas das quais operam concessões importantes. A maioria 

das entidades a que os parceiros locais participam pertencem ao Grupo Hudson, em que sua 




participação varia normalmente entre 10% e 30%. Tais participações minoritárias resultam de 

algumas exigências dos aeroportos dos Estados Unidos que exigem que a Dufry contrate 

parceiros denominados Disadvantaged Business Enterprise em razão de sua característica como 

minoria. 

Nossa participação em cada uma dessas companhias operacionais varia de mercado para 

mercado. Nossa capacidade de movimentar fundos relativos à nossa participação - incluindo 

dividendos –, ou exercer controle administrativo sobre nossas subsidiárias, pode depender do 

consentimento de parceiros locais. Uma vez que há variações nos termos específicos de cada 

relacionamento, as divergências com nossos parceiros locais podem afetar nosso negócio, 

situação financeira e resultado operacional. 

e. aos Nossos Fornecedores 

Contamos com um número limitado de fornecedores. 

Contamos com um número pequeno de fornecedores para a maioria de nossos produtos. 

Futuramente, nossa consolidação deverá reduzir ainda mais o número de nossos fornecedores. 

Consequentemente, nossos fornecedores devem ganhar poder de barganha, e poderemos ter 

que aceitar termos e condições de compra menos favoráveis para nós. Ademais, no caso de 

disputas com fornecedores, a entrega de uma quantidade significativa de mercadorias poderá 

ser adiada ou cancelada, ou poderemos ser obrigados a comprar produtos de fornecedores com 

condições menos favoráveis. Tais acontecimentos poderiam diminuir nossa receita e aumentar 

nossos custos, atingindo, de forma negativa, os negócios, a situação financeira e o resultado 

operacional de nossa Companhia. 

f. aos Nossos Clientes 

Podemos não ser capazes de prever com precisão ou atender as preferências e 

demandas de nossos clientes. 

Uma parte importante de nossa receita bruta advém das vendas de artigos de moda, 

cosméticos e produtos de luxo, os quais estão sujeitos a mudanças constantes nas tendências 

de consumo. A disponibilidade de novos produtos e as alterações na preferência do consumidor 

tornaram mais difícil prever com precisão a demanda por esses artigos. O sucesso da 

Companhia depende, em parte, de nossa habilidade de prever efetivamente e responder 

rapidamente às constantes mudanças nas necessidades do consumidor, e de expressar 

tendências de mercado através de nosso sortimento de produtos. Ademais, devido ao espaço 

de vendas limitado de que dispomos em comparação a outros concorrentes, a escolha da 

mercadoria adequada é um fator importante na geração de faturamento. Não há garantias de 

que nossos pedidos de produtos estarão ajustados à realidade da demanda. Caso não 

consigamos prever ou responder à demanda de vendas ou às mudanças de estilos ou 

tendências, ou ainda enfrentemos dificuldades quanto à reposição de nossos estoques de 




produtos populares, nossa receita bruta registrará declínio, o que poderia resultar em 

importantes efeitos negativos sobre o nosso negócio, situação financeira e resultado 

operacional. 

g. aos Setores da Economia em que Atuamos 

As restrições relativas às vendas duty-free de tabaco e produtos relacionados 

poderão afetar as vendas desses produtos 

As vendas duty-free de tabaco e produtos relacionados corresponderam a aproximadamente 

8,0% de nossas vendas totais, e representaram a sexta maior categoria de produtos de janeiro 

a dezembro de 2009. Como parte da campanha para alertar sobre os efeitos negativos do 

fumo, organizações internacionais de saúde e os lobistas anti-fumo continuam a impor 

restrições às vendas duty-free de tabaco e produtos relacionados. Em geral, um número 

crescente de governos nacionais e locais vem proibindo, ou pretende proibir, o fumo em 

lugares públicos. Caso venhamos a perder nossa capacidade de vender essa categoria de 

produtos duty-free em mercados importantes, ou o número crescente de medidas anti-fumo 

resulte na redução das vendas de tabaco e produtos relacionados, nosso negócio, situação 

financeira e resultado operacional podem ser seriamente afetados. 

O setor de varejo é altamente competitivo. 

Também competimos para conquistar clientes do comércio de varejo. À medida que nossas 

vendas de produtos duty-free não tradicionais crescem, precisamos competir com outros 

concorrentes que não estão presentes nos aeroportos, como os varejistas tradicionais. Alguns 

de nossos concorrentes varejistas contam com maiores recursos financeiros, economias de 

escala de compra mais amplas e/ou custos mais baixos, sendo que qualquer uma dessas 

condições permite-lhes obter vantagens competitivas sobre nossa Companhia. Caso venhamos 

a perder participação de mercado para a concorrência, nossas receitas poderão diminuir, e 

nossos negócios, situação financeira e resultado operacional poderão ser afetados de forma 

negativa. 

Os acontecimentos que estão fora de nosso controle e que podem causar redução no 

tráfego de rotas aéreas e marítimas, incluindo, mas não se limitando, a ataques 

terroristas e à crises econômicas, podem trazer efeitos adversos à nossa atividade. 

Nossas atividades dependem basicamente das vendas a usuários de transporte aéreo. A 

ocorrência de qualquer evento fora de nosso controle, tal como ataques terroristas, furacões, 

catástrofes naturais e acidentes podem resultar em uma redução local, regional ou global no 

número de viajantes. A incerteza mundial causada, por exemplo, pela ocorrência da Guerra do 

Golfo em 1991, levou a uma queda significativa no número de passageiros aéreos globalmente, 

bem como os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e a 

consequente apreensão em relação a viagens aéreas, que resultaram em um declínio em 




âmbito mundial significativo na quantidade de passageiros das companhias aéreas. Em nível 

regional, o surto provocado pelo vírus da SARS no sudeste da Ásia, no final de 2002, e o 

tsunami ocorrido no oceano Índico, em dezembro de 2004, resultaram no declínio das viagens 

para a Ásia, bem como internamente, e o atentado à bomba no resort de Sharm El Sheikh, 

localizado no Egito, na região do Mar Vermelho, em julho de 2005, reduziu as viagens com 

destino à região, apenas para citar alguns exemplos. Crises econômicas e o surto provocado 

pelo vírus H1N1 também causaram - e outros eventos econômicos podem causar - uma 

redução significativa na quantidade de passageiros aéreos. Além disso, os altos preços do 

petróleo ou um possível aumento pode inibir o crescimento do setor devido ao acréscimo nos 

preços das passagens aéreas, impulsionados pelos preços de combustível, e ao aumento no 

custo de vida em geral, limitando ao orçamento dos consumidores. Quaisquer eventos futuros 

de natureza similar, mesmo que não afetem diretamente o setor aéreo, poderão levar a uma 

queda significativa no número de passageiros aéreos. Ademais, qualquer interrupção ou 

suspensão dos serviços fornecidos pelas companhias aéreas, resultantes de dificuldades 

financeiras, disputas trabalhistas, manutenção de infra-estrutura, aumento na segurança ou 

outros, poderiam afetar negativamente o número de passageiros. Tal redução no número de 

usuários de serviços aéreos resultaria no declínio de nossas vendas, causando um impacto 

adverso significativo em nossas atividades, situação financeira e resultado operacional. 

Ademais, os eventos que poderiam resultar na redução do tráfego de passageiros nos 

aeroportos, também podem ter um impacto negativo substancial sobre as nossas operações 

voltadas a passageiros de outros meios de transporte, tais como nossas lojas localizadas em 

navios, balsas, terminais marítimos, estações ferroviárias, e outros locais turísticos. 

As condições globais da economia e do mercado podem afetar negativamente 

nossos resultados. 

Nossa Companhia opera e possui clientes em um grande número de mercados mundiais, tais 

como Itália, Marrocos, Emirados Árabes Unidos, Suíça, Tunísia, Cingapura, México, Rússia, 

Brasil e Estados Unidos. Uma vez que nosso sucesso depende de gastos de consumo, nossas 

atividades podem ser prejudicadas por determinados fatores, tais como a atual recessão da 

economia que causou o aumento no número de desemprego e afetou a confiança dos 

consumidores, a alta de juros, a inflação ou deflação, e nível de endividamento do consumidor. 

Especificamente em nosso caso, crises econômicas poderão ter um efeito negativo importante 

sobre nossos negócios, situação financeira e resultado operacional. 

O mercado de varejo é altamente competitivo. 

Nossa Companhia compete com outros varejistas relacionados a viagens em nível global, 

regional ou local para a obtenção e manutenção de concessões em aeroportos e outras 

instalações, tais como lojas em navios de cruzeiro, companhias aéreas e estações ferroviárias. 

Alguns de nossos concorrentes contam com forte apoio financeiro ou mantêm relações sólidas 

com autoridades aeroportuárias que os beneficiam na busca por concessões. Não há garantia 




de que conseguiremos renovar nossas atuais concessões, ou caso consigamos, ao renovarmos 

esses contratos, as condições de pagamento serão semelhantes às que possuímos no presente. 

Além disso, eventuais falhas na obtenção ou renovação de uma concessão significam que a 

Companhia não poderá operar, ou continuar operando, no mercado representado por essa 

concessão. No caso de não conseguirmos renovar nossas concessões mais relevantes, ou obter 

novos contratos, nossos negócios, assim como nossa situação financeira e resultado 

operacional poderiam sofrer efeitos adversos relevantes. 

h. à Regulação dos Setores em que Atuamos 

Nossas lojas são operadas através de contratos de concessão sujeitos a revogações, 

e a perda de concessões poderia afetar negativamente nossas receitas e negócios. 

Nossas atividades de varejo relacionado a viagens são operadas, principalmente, segundo 

contratos não exclusivos outorgados por autoridades aeroportuárias ou locadores. As 

concessões podem ser encerradas antes do prazo de vigência inicialmente estipulado, mediante 

encampação ou anulação pelas autoridades pertinentes, ou caducidade por descumprimento de 

obrigações da Companhia. A caducidade pode ser declarada caso a concessionária deixe de 

cumprir os termos e condições dispostos no contrato de concessão, ou as obrigações legais e 

regulatórias aplicáveis, não requerendo o pagamento de indenização prévia pelas autoridades. 

A anulação poderá ser declarada pelas autoridades caso o ato de concessão não esteja em 

conformidade com os requisitos legais adequados. 

Nossos contratos de concessão podem ser rescindidos antecipadamente pelas autoridades 

aeroportuárias ou locadores, conforme o caso, em determinadas circunstâncias, entre elas: 

• cessão, transferência ou subarrendamento a terceiros, no todo ou em parte, dos 

direitos e obrigações previstos nos respectivos contratos; 

• não cumprimento de quaisquer disposições dos contratos de concessão; 

• utilização da área de concessão para quaisquer outros fins fora do âmbito do objeto 

dos contratos; 

• celebração de contratos com terceiros relacionados à área de concessão ou aos 

serviços a serem explorados, sem autorização prévia das autoridades aeroportuárias 

competentes; 

• realização de qualquer modificação nas instalações sem aprovação das autoridades 

aeroportuárias competentes; 

• inadimplemento no pagamento das prestações devidas por um período superior àquele 

previsto no respectivo contrato; ou 

• não prestação dos serviços no nível de qualidade adequado ou não obtenção do 

equipamento necessário para a prestação satisfatória desses serviços. 

A rescisão antecipada de nossos contratos de concessão pode ter efeitos adversos sobre nossos 

negócios, resultado operacional e situação financeira. 




As políticas tributárias referentes a produtos nos países onde atuamos podem ser 

alteradas. 

Parte significativa de nossas receitas provém da venda de produtos duty-free, tais como 

perfumes, destilados e tabaco. As autoridades governamentais de diversos países onde 

operamos poderão alterar ou eliminar a classificação duty-free de certos produtos, ou mudar as 

leis de importação e de tributação. Em 1999, por exemplo, a estrutura do mercado duty-free na 

União Europeia foi significativamente alterada, e a venda desses produtos para passageiros que 

viajavam na região dos países membros ficou impossibilitada, exceto em algumas zonas de 

isenção. Além disso, os tributos sobre as vendas de produtos vendidos no comércio tradicional 

(High Street) poderão ser reduzidos no futuro, o que diminuirá, em parte, nossas vantagens 

competitivas com relação aos preços dos produtos duty-free. Se perdermos nossa capacidade 

de vender produtos duty-free de forma geral ou em mercados importantes, ou caso venhamos 

a perder participação de mercado para varejistas High Street em função da redução do imposto 

sobre vendas, nossas receitas poderão registrar um declínio expressivo, e nossos negócios, 

situação financeira e resultado operacional poderão ser seriamente prejudicados. 

A competição pelas concessões no mercado de varejo relacionado a viagens pode 

causar ônus aos varejistas. 

Como resultado da competição no mercado de varejo relacionado a viagens para obter ou 

manter concessões, as autoridades aeroportuárias e outros locadores têm solicitado contratos 

de concessão cada vez mais favoráveis a estes. Além de prazos mais curtos, os contratos de 

concessão têm, geralmente, exigido garantias anuais mínimas, independentemente do número 

de passageiros ou do montante de vendas por passageiro. Atualmente, a maioria das 

concessões da Companhia estipula o pagamento de uma quantia anual mínima que pode ser 

fixa - baseada no número de passageiros que utilizam o aeroporto ou outro canal de viagem – 

ou fundamentada no atual orçamento ou resultados passados ou outros. Caso o número de 

passageiros seja menor do que o esperado, ou haja redução nas vendas por passageiro nessas 

localidades, nossos resultados poderão ser prejudicados de modo relevante. 

i. aos Países Estrangeiros onde Atuamos 

Nossas operações em países emergentes expõem-nos a riscos inerentes aos 

mercados menos desenvolvidos. 

Possuímos operações em vários mercados emergentes. O ambiente de negócios nesses países 

expõe nosso Grupo Dufry a uma variedade maior de incertezas políticas, econômicas, legais e 

sociais em comparação aos países com estruturas institucionais mais desenvolvidas, e o risco de 

perdas resultantes de mudanças legais e econômicas, revoltas sociais ou outros fatores pode 

ser substancial. Entre os riscos mais significativos relacionados a operações ou investimentos 

em mercados emergentes estão àqueles originados da interrupção das operações devido a 




instabilidades políticas ou sociais, e estabelecimento ou execução de restrições cambiais, as 

quais poderiam impedir nossa Companhia de repatriar lucros, liquidar ativos ou retirar-se de um 

ou mais desses países. Além disso, as mudanças nas normas fiscais ou a execução de 

determinados mecanismos poderiam reduzir substancialmente ou eliminar quaisquer receitas ou 

lucros advindos das operações nesses países, diminuindo o valor dos ativos ligados a essas 

operações. Outro aspecto ligado a alguns mercados emergentes é a inadequação entre o 

sistema legal e os mecanismos de execução da lei, expondo nossa Companhia a possíveis 

perdas consideráveis como resultado de práticas abusivas dos concorrentes, partes contratantes 

ou outros. 



4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 

A Companhia não tem expectativas sobre a redução ou ao aumento relativos à exposição aos 

riscos mencionados no item 4.1 desse Formulário de Referência. 



4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 

Não existem processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que a Companhia ou suas 

controladas sejam parte e que (i) não estejam sob sigilo, e (ii) sejam relevantes para os 

negócios da Companhia ou de suas controladas. 



4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias 

sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou 

investidores 

Não há nenhum procedimento judicial, administrativo ou arbitral em que a parte contrária seja 

nosso administrador ou ex-administrador, nosso controlador ou ex-controlador ou investidor de 

alguma das empresas pertencente ao nosso grupo econômico. 



4.5 - Processos sigilosos relevantes 

A Companhia não é parte em nenhum procedimento judicial, administrativo ou arbitral sigiloso 

que julgue relevante. 



4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos 

e relevantes em conjunto 

A Companhia provisionou CHF 3,2 milhões (R$5,8 milhões, aproximadamente) relativos a ações 

trabalhistas no Brasil. Tais ações, referem-se, entre outros, à pedidos de: (i) danos morais; (ii) 

horas extras de intervalo de almoço; (iii) horas extras de excesso de jornada de trabalho; e (iv) 

vínculo empregatício de terceiros. Este valor é CHF 0,7 milhão (R$1,2 milhões, 

aproximadamente) mais alto que em 2008 para refletir a valorização do Real. 



4.7 - Outras contingências relevantes 




4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 




5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 

Risco de Câmbio. 

A Dufry enfrenta dois tipos de risco de câmbio. Primeiro, ela está exposta ao risco cambial das 

suas operações. Embora a Dufry opere em aproximadamente 40 países, o preço de seus 

produtos é em grande parte, fixado em euros ou dólares norte-americanos e, na maioria dos 

casos, o Grupo Dufry também recebe moeda forte de seus clientes. Além disso, uma parte de 

nossas vendas é denominada nas moedas dos países nos quais operamos, enquanto os custos 

relacionados a essas vendas são fundamentalmente denominados em dólares americanos ou 

euros, e vice-versa. Portanto, movimentos significativos nas taxas de câmbio, tais como de 

CHF, do Real, rublo da Rússia ou do Peso Mexicano podem causar efeitos adversos em nossos 

negócios, situação financeira e resultado operacional. No Brasil, por exemplo, os preços dos 

produtos são calculados em dólares norte-americanos. A depreciação do Real resulta no declínio 

do poder de compra dos clientes locais, enquanto a valorização da moeda brasileira fortalece o 

poder de compra dos clientes no Brasil. Alguns custos são denominados em Reais. Portanto, 

qualquer variação no valor da moeda nacional em relação ao dólar americano ou ao franco 

suíço pode prejudicar nossos negócios, situação financeira e resultado operacional no Brasil. O 

fortalecimento do real frente ao dólar nos últimos meses não causou impacto considerável em 

nosso resultado financeiro, podendo contribuir positivamente caso essa tendência persista. 

O custo de produtos e os pagamentos de concessão são também em grande parte 

denominados em euros ou dólares norte-americanos. Além disso, as tarifas de concessão são 

em grande parte vinculadas a vendas e, nesse sentido, não estão expostas a esse risco. 

Existem, entretanto, certos elementos dos custos, tais como salários e outras despesas gerais, 

que são expressos em moedas locais. A Dufry atualmente não contrata hedges de câmbio a 

termo, pois se beneficia de hedge natural. Além disso, compensa certos ativos e passivos 

levando em conta o fluxo de caixa de curto prazo nas respectivas moedas de suas operações. 

O segundo tipo de risco é a exposição à conversão, uma vez que nossas demonstrações 

financeiras são expressas em Francos Suíços, enquanto a maior parte de nosso ativo e passivo 

é denominada em outras moedas. Portanto, aumentos e diminuições no valor do franco suíço 

perante outras moedas podem afetar as nossas demonstrações financeiras consolidadas. Em 

2009, nossa receita liquida cresceu 12,1% em comparação ao mesmo período de 2008. O 

impacto líquido desses efeitos resultou em uma variação de -17,4% quando comparado ao 

mesmo período de 2008. Nossa movimentação foi positivamente afetada pela valorização do 

dólar frente ao franco suíço em comparação com o mesmo período de 2008, e negativamente 

influenciada pelo enfraquecimento do euro frente ao franco suíço. Portanto, a valorização ou 

desvalorização do franco suíço em relação às outras moedas poderá afetar nosso resultado 

operacional e financeiro, o fluxo de caixa e o valor de nosso ativo e passivo, conforme indicado 

em nossas demonstrações financeiras consolidadas. 

Risco de Taxas de Juros 



5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 

A exposição da Dufry a taxa de juros é principalmente relacionada à dívida financeira reduzida 

pelo valor do caixa disponível nas contas de caixa consolidadas (notional cash pool accounts). 

Somente algumas controladas operacionais da Dufry contratam empréstimos localmente, e em 

valor limitado. A maioria da dívida financeira do Grupo Dufry é administrada de forma 

centralizada por seu departamento de tesouraria. Como tal, o risco de taxas de juros do Grupo 

Dufry é controlado de forma centralizada. 



5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 

a. riscos para os quais se busca proteção 

Os ativos e passivos financeiros da Dufry estão expostos a risco de mercado principalmente em 

relação a taxas de câmbio e de juros, contra as quais a Companhia busca proteção. 

b. estratégia de proteção patrimonial (hedge) 

O objetivo da Companhia é minimizar o impacto sobre o resultado e reduzir as flutuações nos 

fluxos de caixa mediante estruturação das respectivas transações de modo a minimizar o risco 

de mercado. Nos casos em que o risco associado não pode ser protegido de forma adequada 

por meio de uma transação estruturada e a avaliação de riscos de mercado indica uma 

exposição relevante, a Dufry pode usar instrumentos financeiros derivativos como hedge da 

respectiva exposição. 

c. instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) 

Instrumentos do Risco Cambial 

A Dufry utiliza diferentes tipos de instrumentos financeiros derivativos destinados a gerenciar a 

sua exposição ao risco cambial, como contratos de câmbio a termo, swaps de moeda 

estrangeira e opções simples de balcão. 

Instrumento do Risco da Taxa de Juros 

A Dufry gerencia os riscos dessa natureza através de swaps e opções de taxas de juros, caso 

não seja possível implantar hedges através da gestão da duração dos empréstimos. 

d. parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos 

Parâmetros para o Gerenciamento do Risco Cambial 

As flutuações nas taxas de câmbio podem gerar mudanças indesejáveis e imprevisíveis nos 

resultados e no fluxo de caixa da Dufry. Embora as operações da Companhia estejam 

localizadas em diversos países, os preços de venda são normalmente definidos em EUR, US$ ou 

CHF. A Dufry tem centralizado as suas compras em fornecedores internacionais por intermédio 

das empresas compradoras do grupo, que fornecem as respectivas operações em suas moedas 

locais ou funcionais. Consequentemente, a exposição às moedas estrangeiras em relação às 

compras é centralizada nas empresas compradoras do grupo. Além disso, a tesouraria da Dufry 

gerencia os superávits ou os déficits de fluxos de caixa das operações locais por meio de 

transações na moeda local ou funcional da operação. Grandes desequilíbrios nas principais 

moedas da Companhia são eliminados através de negociações à vista. 



5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 

Parâmetros para o Gerenciamento do Risco da Taxa de Juros 

A variação nas taxas de juros pós-fixadas das principais moedas é monitorada e avaliada 

levando em consideração a evolução do desenvolvimento econômico futuro, as taxas de juros 

previstas, assim como as perspectivas de fluxo de caixa da Dufry. 

e. operação com instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção 

patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos 

A Companhia não possui operações com instrumentos financeiros com objetivos diversos de 

proteção patrimonial. 

f. estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos 

O gerenciamento de risco da Dufry é realizado de forma centralizada por sua equipe no centro 

de operações da Basileia. O Grupo Dufry emite procedimentos para todos os principais 

processos comerciais e financeiros, inclusive processos de apresentação de informações 

financeiras e comercial, avaliação centralizada do risco legal e coordenação global da cobertura 

de seguros do Grupo Dufry. O pessoal do centro de operações regional assegura a 

implementação destes procedimentos em suas respectivas regiões. 

De acordo com o artigo 663b do Código de Obrigações da Suíça, o Conselho de Administração 

da Dufry analisou e avaliou as áreas de risco da Dufry de 2009 e, quando necessário, atualizou 

os principais controles realizados para garantir um monitoramento de risco adequado. A 

auditoria interna fornece à administração sênior e ao comitê de auditoria avaliações 

independentes e objetivas dos sistemas de administração de risco e controle interno. A seleção 

dos projetos de auditoria interna tem base na avaliação de risco, com foco nos processos 

operacionais em toda a Dufry. Os resultados da auditoria interna são comunicados à 

administração responsável, à administração sênior da Dufry e ao comitê da auditoria. O 

acompanhamento regular é realizado para garantir que as medidas de redução dos riscos e de 

melhoria de controle sejam implementadas tempestivamente. 

O parecer dos auditores independentes não inclui quaisquer recomendações ou observações 

relacionadas ao sistema de controle interno. 

g. adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da 

efetividade da política adotada 

A eficiência do controle interno não foi avaliada ainda em todo o grupo Dufry, pois a eficiência 

de cada operação depende de circunstâncias locais. 



5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 

As alterações significativas ocorridas nos principais riscos de mercado aos quais a Dufry está 

exposta têm sido principalmente a queda no número de passageiros e a crise financeira, 

conforme discutido nos itens anteriores. 




Não existem outras informações relevantes referentes a este item. 



6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 

Data de Constituição do Emissor 

Forma de Constituição do Emissor 

País de Constituição 

Prazo de Duração 

Data de Registro CVM 

03/11/2003 

A Companhia foi constituída sob a forma de uma sociedade por ações 

(Aktiengesellschaft), com responsabilidade limitada, em conformidade com as 

leis da Suíça. 

Suíça 

Prazo de Duração Indeterminado 

31/03/2010 



6.3 - Breve histórico 

A Dufry teve sua origem em 1865, quando a família Weitnauer abriu sua primeira tabacaria na 

Basileia, Suíça. Em 1948, a Weitnauer tornou-se um distribuidor duty-free e quatro anos mais 

tarde abriu sua primeira loja duty-free com vendas diretas a clientes da Europa Continental no 

Aeroporto Le Bourget em Paris. Operações tax free subsequentes foram iniciadas no aeroporto 

Basileia-Mulhouse em 1962 e no aeroporto Linate em Milão em 1979. Em 2003, o negócio de 

varejo relacionado a viagens adotou a marca Dufry. 

Em março de 2004, um consórcio de investidores liderado por fundos administrados pela 

empresa de private equity Advent International Corporation, sediada em Boston, atuando por 

meio da Companhia, adquiriu uma participação de 75% do negócio de varejo relacionado a 

viagens da Dufry. O consórcio de investidores não adquiriu o negócio de máquinas automáticas 

de venda da Dufry, Restomat, e do negócio de serviços de atacado da Dufry, Weitnauer Retail 

Services, que foi mantida pelos vendedores dos negócios da Dufry. Em julho de 2005, o 

consórcio adquiriu os 25% remanescentes do negócio de varejo relacionado a viagens da Dufry. 

Após a aquisição de 2004, novo diretor-presidente foi nomeado, uma nova estrutura 

organizacional foi estabelecida e a equipe de administração passou a ser integrada por novos 

membros. Em 5 de dezembro de 2005, a Dufry tornou-se uma companhia aberta e suas ações 

passaram a ser listadas na SIX Swiss Exchange. Em 16 de dezembro de 2006, a Dufry lançou a 

oferta pública inicial de sua subsidiária na América do Sul, Dufry South America Ltd. (“DAS”), 

uma companhia das Bermudas, holding das operações, listando suas ações na Bolsa de Valores 

de Luxemburgo e patrocinando um programa de BDRs Nível III para listagem na 

BM&FBOVESPA. 



6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 

Aquisição do Grupo Hudson 

Em 28 de março de 2008, a Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”) adquiriu da Advent Hudson, 

LLC (pessoa jurídica controlada pelos fundos administrados pela Advent International 

Corporation) uma participação inicial de 11,2% do negócio do Grupo Hudson por CHF 52,4 

milhões e a contabilizou como investimentos financeiros. 

Em 3 de setembro de 2008, a Dufry assinou um acordo de incorporação com os proprietários 

do Grupo Hudson, ou seja, a Advent Hudson, LLC e a Hudson Media Inc. para adquirir os 

88,8% remanescentes do negócio do Grupo Hudson. 

A aquisição do Grupo Hudson foi encerrada em 15 de outubro de 2008 e estruturada como uma 

incorporação triangular reversa de duas subsidiárias norte-americanas da Dufry com o Grupo 

Hudson, resultando, essencialmente, em uma permuta de ações da Hudson por novas ações 

emitidas e títulos conversíveis obrigatórios da Dufry. 

Como resultado, a Dufry consolida as operações do Grupo Hudson de sua titularidade desde 

outubro de 2008. A contraprestação paga aos ex-proprietários do Grupo Hudson consistiu em 

4.218.750 novas ações emitidas do capital autorizado da Dufry e 932.704 títulos conversíveis 

obrigatórios de cupom zero (“MCN”), que foram convertidos em 932.704 ações nominativas 

emitidas do capital condicional da Dufry sem ágio em 9 de dezembro de 2008. 

O índice de permuta aplicável das novas ações e os MCNs foi determinado com base no preço 

médio ponderado no período de 3 meses das ações da Dufry listadas na SIX Swiss Exchange 

(bolsa de valores da Suíça) de CHF 85,00 antes de 3 de setembro de 2008, enquanto o 

patrimônio do Grupo Hudson foi avaliado em US$445,7 milhões (equivalente a CHF 493,1 

milhões na época). As novas ações emitidas da Dufry estão listadas na SIX Swiss Exchange 

desde 9 de dezembro de 2008. 

Em 15 de outubro de 2008 (fechamento da aquisição do Grupo Hudson pela Dufry), data na 

qual as ações da Dufry foram entregues aos ex-proprietários do Grupo Hudson, as ações da 

Dufry foram cotadas na SIX Swiss Exchange a CHF 31,20 por ação e o dólar norte-americano a 

CHF 1,14, de forma que o investimento nos adicionais 88,8% foi avaliado em US$140,7 

milhões. Em conexão com essa operação, os fundos de investimento de private equity 

administrados pela Advent International Corporation aumentaram sua participação acionária na 

Dufry. 




A tabela a seguir, baseada em informações disponibilizadas pelos acionistas da Companhia, 

mostra a quantidade de ações, e respectiva porcentagem, da Companhia antes e após a 

aquisição do Grupo Hudson. 

Acionista Ação 

Quantidade de 

Ações antes da 

Operação 

Porcentagem 

antes da 

Operação 

Quantidade de 

Ações após a 

Operação 

Porcentagem 

depois da 

Operação 

Ações 

Grupo de acionistas composto por: ................................ Registradas 5.156.538 36,67 9.036.147 47,03 

(i) ................................................................................................ 

Global Retail Group S.à.r.l. 

(1) 

controlada por fundos administrados 

pela Advent International 

Corporation (2) 

(ii) ................................................................ 

Travel Retail Investment SCA (3) 

controlada por fundos administrados 

pela Advent International 

Corporation, outros acionistas da 

Travel Retail Investment SCA são 

Petrus PTE Ltd (4) e Witherspoon 

Investments LLC (5) 

Hudson Media Inc. (6) Ações 

................................................................ 

Registradas 0 0 1.154.677 6,01 

Julius Baer Investment Management LLC 

(7) ................................................................ 

Ações 

Registradas 950.868 6,76 950.868 4,95 

Egerton Capital Limited Partnership (8) Ações 

................................ 

Registradas 858.478 6,10 858.478 4,47 

Wellington Management Company LLP (9) Ações 

................................ 

Registradas 706.671 5,03 706.671 3,68 

Ações 

Free Float ................................................................ Registradas 6.389.945 45,44 6.507.113 33,86 

Capital Social Total ................................................................ 14.062.500 100,00 19.213.954 100,00 

(1) 

76 Grand Rue, L-1660 Luxembourg City, Grand Duchy of Luxembourg. Global Retail Group recebeu 3,879,609 ações da Dufry 

(20.19 % após o aumento de capital) em consequencia da aquisição do Grupo Hudson. 

(2) 

76 Grand Rue, L-1660 Luxembourg City, Grand Duchy of Luxembourg. 

(3) 

8 Cross Street, #11-00 PWC Building, Singapura 048424. 

(4) 

1209 Orange Street, Wilmington, DE 19801, Estados Unidos. 

(5) 

75 State Street, Boston, MA 02109, Estados Unidos. 

(6) 

One Meadowlands Plaza, Suite 902, East Rutherford, NJ 07073, Estados Unidos. Hudson Media Inc. é controlada por James Cohen, 

c/o Hudson Media Inc., One Meadowlands Plaza, Suite 902, East Rutherford, NJ 07073, Estados Unidos. 

(7) 

330 Madison Avenue, Suite 12A, Nova Iorque, NY 10017, Estados Unidos. 

(8) 

2 George Yard, Londres EC3V 9DH, Reino Unido. 

(9) 

75 State Street, Boston, MA 02109, Estados Unidos. 

Incorporação da DSA 

A Companhia, detentora de 51,04% do capital social da DSA, apresentou ao conselho de 

administração da DSA, no dia 10 de janeiro de 2010, uma proposta de combinação de negócios 

da Companhia com a DSA (“Incorporação”). 

Nessa mesma data, o Conselho de Administração da DSA constituiu um comitê especial do 

conselho de administração da DSA (“Comitê Especial”), composto majoritariamente por 

conselheiros independentes, para avaliar, discutir e negociar a proposta de Incorporação feita 

pela Companhia, que compreendia a relação de troca de 1,00 ação/BDR de emissão da 

Companhia por 4,10 ações/BDRs de emissão da DSA e o pagamento a cada acionista/titular de 

BDRs da DSA de um dividendo extraordinário em dinheiro (“Dividendo Extraordinário”) no valor 

de US$ 3,92 por ação/BDR de emissão da DSA, sujeito à aprovação da Incorporação (“Proposta 

DAG”). Após análise, discussão e negociação da Proposta DAG, o Comitê Especial recomendou 




que o valor do Dividendo Extraordinário fosse aumentado para US$ 4,71 por ação/BDR de 

emissão da DSA, tendo aceito os demais termos e condições da Proposta DAG (“Proposta do 

Comitê Especial”). Em 16 de janeiro de 2010, em linha com as recomendações do Comitê 

Especial, o Conselho de Administração da DSA aprovou, por unanimidade, a referida proposta. 

Todos os Conselheiros da DSA de alguma forma relacionados à Companhia não votaram na 

referida Reunião do Conselho de Administração. A aceitação da Proposta do Comitê Especial 

pelo Conselho de Administração da Companhia e pelo Conselho de Administração da DSA foi 

divulgada ao mercado por meio do Fato Relevante publicado no dia 18 de janeiro de 2010. 

Em 11 de fevereiro de 2010, a DSA, a Companhia e a Dufry Holdings & Investments AG 

(“DHIAG”), subsidiária integral da Companhia, firmaram um Merger and Amalgamation 

Agreement (Contrato de Incorporação) prevendo os termos e condições da Incorporação. O 

Contrato de Incorporação previa a incorporação da DSA pela DHIAG meio de uma consolidação 

(amalgamation), de acordo com a lei societária de Bermudas e uma incorporação legal 

(statutory merger) nos termos das leis da Suíça. 

Em 19 de março de 2010, a assembleia geral extraordinária da DSA aprovou a Incorporação e a 

distribuição do Dividendo Extraordinário. Essa assembleia foi validamente convocada e 

constituída, e acionistas detentores de 38.315.590 ações, ou 58,95% do capital social total da 

DSA, estiveram presentes. A Incorporação e a distribuição do Dividendo Extraordinário foram 

aprovadas por 100% dos acionistas presentes. Os acionistas e detentores de BDRs registrados 

como titulares de ações ou BDRs da DSA em 19 de março de 2010 receberam os Dividendos 

Extraordinários em 12 de abril de 2010. 

A assembleia geral extraordinária da DHIAG, realizada em 22 de março de 2010, aprovou a 

incorporação e consolidação da DSA e da DHIAG nos termos do Contrato de Incorporação. 

Referida assembleia foi validamente convocada e constituída, e os acionistas detentores de 

100% do capital social da DHIAG estiveram representados na assembleia e votaram a favor da 

Incorporação. 

A assembleia geral extraordinária da Companhia, também realizada em 22 de março de 2010, 

aprovou a Incorporação e o aumento de seu capital social, incluindo a renúncia aos direitos de 

preferência dos então acionistas da Companhia e a distribuição das 7.762.249 novas ações da 

Companhia ao agente de substituição, agindo na qualidade de agente fiduciário e em nome dos 

titulares de ações de emissão da DSA, incluindo o Bank of New York Depositary (Nominees) 

Limited, e em nome do Banco Itaú S.A., agindo no interesse dos titulares de BDRs da DSA. 

Ademais, a assembleia geral extraordinária da Companhia aprovou a nova proposta de redação 

do artigo 10, parágrafo 4, do estatuto social da Companhia. A assembleia foi validamente 

convocada e constituída, e acionistas representando 61,99% do capital social total da 

Companhia estiveram presentes: 99,97% das ações representadas votaram a favor da 

Incorporação, 99,98% votaram a favor do aumento de capital da Companhia, e 98,64% 

votaram a favor da alteração do estatuto social da Companhia. No dia 23 de março de 2010, as 

novas ações da Companhia decorrentes do aumento de capital descrito acima foram listadas na 

Bolsa de Valores da Suíça, com efeito a partir de 24 de março de 2010. 

No dia 31 de março de 2010, a Companhia obteve seu registro de emissora. No dia 15 de abril 

de 2010, a Companhia obteve seu registro de programa de BDR na CVM e, no dia 20 de abril 

de 2010, a Companhia iniciou a negociação de seus BDRs na BM&FBOVESPA. 




Objetivo e Vantagens da Incorporação 

A Incorporação pretende criar uma estrutura societária simplificada para o Grupo Dufry 

(consistindo na Companhia e DSA e todas as suas controladas ou subsidiárias integrais, diretas 

ou indiretamente detidas pelas referidas empresas) com uma base unificada de acionistas que 

poderão, desta forma, participar de um portfólio balanceado e diversificado de concessões, com 

uma exposição de aproximadamente 60% a mercados emergentes e um histórico consolidado 

de crescimento. Ademais, essa operação pretende aprimorar a flexibilidade estratégica do 

Grupo Dufry em buscar oportunidades de crescimento globais, assim como na América do Sul. 

Relação de Troca e Substituição dos BDRs da DSA e da Companhia 

De acordo com os termos do Contrato de Incorporação aprovado nas assembleias de acionistas 

descritas acima, além dos Dividendos Extraordinários, os acionistas da DSA receberam 1,00 

(uma) ação de emissão da DAG em troca de 4,10 ações de emissão da DSA, e os titulares de 

BDRs da DSA receberam 1,00 (um) BDR da DAG em troca de 4,10 BDRs da DSA. 

Os quadros abaixo mostram a estrutura societária do Grupo Dufry antes e depois da 

Incorporação: 

Funds Fundos 

Controlled Controlados 

by pela Advent 

Estrutura Atual Após a Incorporação 

Hudson 

Media 

DAG Free Float 

Free da DAG Float 

47.0% 6.0% 

47.0% 

DUFRY AG, 

SUIÇA 

51.0% 49.0% 

DUFRY SOUTH AMERICA LTD., 

BERMUDA BERMUDAS 

Informações detalhadas sobre a Incorporação podem ser encontradas no site da Companhia na 

internet (www.dufry.com). 

DSA Free Free Float 

Float da DSA 

Funds Fundos 

Controlled Controlados 

by pela Advent 

33.5% 

Hudson 

Media 

4.3% 

DUFRY AG, 

SUIÇA 

DAG Free Float 

Free DAG Float 

33.4% 28.8% 

Former Antigo 

DSA Free Free Float 

Float DSA 

BDRs sda 

DAG 



6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação 

judicial ou extrajudicial 

A Companhia não tem conhecimento de que tenha sido protocolado, até o momento, qualquer 

pedido requerendo a sua falência e/ou sua recuperação judicial ou extrajudicial. 




Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes. 



7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 

VISÃO GERAL 

A Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”) é uma das principais varejistas globais no setor 

relacionado a viagens, com operações em aproximadamente 40 países em quatro continentes, 

combinando posicionamento sólido em mercados emergentes com operações de elevado 

padrão em mercados desenvolvidos. 

As operações de varejo relacionado a viagens do Grupo Dufry consistem em uma variedade de 

conceitos de varejo com foco nas necessidades específicas de viajantes, inclusive: 

• lojas gerais de varejo relacionado a viagens, que oferecem uma ampla gama de 

produtos, tais como vinhos e destilados, tabaco, perfumes e cosméticos, artigos de 

confeitaria finos e outros alimentos, acessórios e itens de luxo; 

• boutiques de marcas reconhecidas internacionalmente; 

• lojas especializadas que oferecem uma série de marcas diferentes de um único tipo de 

produto, tais como eletrônicos, jóias ou produtos regionais; 

• lojas de conveniência que oferecem publicações e produtos de conveniência para 

viajantes; 

• lojas de alimentos e bebidas; e 

• lojas temáticas, com produtos relacionados a um tema específico. 

As lojas Dufry estão localizadas em uma variedade de locais de varejo relacionado a viagens. 

Em 31 de dezembro de 2009, a Dufry operava 1.097 lojas, com uma área total de vendas de 

146.270 metros quadrados, incluindo 884 lojas em aeroportos, 69 lojas operando em navios de 

cruzeiros, balsas e em portos marítimos, 59 lojas em centros turísticos e outros locais e 85 lojas 

em estações ferroviárias, entre outros. 

Independentemente do ambiente econômico prevalecente e do fluxo de passageiros, as vendas 

do Grupo Dufry são afetadas pela estação local. Tal sazonalidade, entretanto, varia de região 

para região. Na Europa, por exemplo, os mais altos níveis de vendas e lucros são conseguidos 

durante os meses de julho e agosto, enquanto na América Central e no Caribe os mais altos 

níveis de vendas e lucros acontecem em dezembro. Além disso, certos eventos sazonais que 

afetam as vendas, tais como Páscoa ou Ramadan, ocorrem em datas diferentes a cada ano. Na 

medida em que a Dufry aumenta seu capital de giro antes desses períodos de picos de vendas 

para registrar níveis mais altos de estoque e aumentar sua equipe de vendas para atender as 

demandas previstas, seu resultado operacional seria afetado de forma negativa por qualquer 

diminuição significativa nas vendas durante os tradicionais períodos de pico de venda. 

PRINCIPAIS PONTOS FORTES 

Acreditamos que a posição da Companhia como líder global no setor de varejo relacionado a 

viagens baseia-se nos principais pontos fortes a seguir: 




• Carteira de concessão diversificada e de alta qualidade; 

• Atividades diversas em aproximadamente 40 países em toda a Europa, África, Eurásia, 

América do Norte e Caribe, América Central e América do Sul, combinando forte 

crescimento em mercados emergentes e operações de primeira linha em mercados 

desenvolvidos; 

• Extensas operações que propiciam benefícios de escala; 

• Relibada reputação como operadora de qualidade; e 

• Equipe administrativa experiente e funcionários qualificados mundialmente. 

Alta qualidade, portfólio de concessão diversificado. A Dufry conquistou um portfólio de alta 

qualidade de concessões de varejo relacionado a viagem, que, na visão da administração, lhe 

proporciona vantagens competitivas baseadas em contratos de longo prazo, baixas taxas de 

concessão e localizações atrativas, em alguns casos com direitos exclusivos em relação a 

recursos e produtos. O portfólio inclui operações em aeroportos, portos e estações de trem, 

bem como em linhas de cruzeiros, vendas durante voos, no centro de localidades turísticas e 

regiões de fronteira. Por exemplo, 23% das vendas da Dufry no período de seis meses 

encerrado em 31 de dezembro de 2009, foram efetuadas com base nas concessões que tem 

prazo de duração entre seis e nove anos, e mais 23% das vendas no período de seis meses 

encerrado em 31 de dezembro de 2009, foram efetuadas com base nas concessões que tem 

prazo de duração acima de nove anos. 

O gráfico a seguir demonstra as vendas líquidas para o exercício encerrado em 31 de dezembro 

de 2009 por prazo de duração dos contratos: 

6 a 9 anos 

24% 

24% 

Mais de 9 anos 

Até 2 anos 

11% 

42% 

3 a 5 anos 




Diversidade de Operações. A Dufry é líder global em varejo relacionado a viagens, com 

operações em diferentes áreas geográficas em aproximadamente 40 países por toda a Europa, 

África, Eurásia, América Central e Caribe, América do Sul e América do Norte, combinando 

mercados emergentes de alto crescimento e operações especiais em mercados desenvolvidos. 

As operações do Grupo Dufry são adicionalmente diversificadas por produto (em ambos os 

mercados, duty-free e duty-paid). 

Operações de grande porte fornecem benefícios de escala. O Grupo Dufry opera 1.097 lojas em 

aproximadamente 40 países. De acordo com análises setoriais a Dufry está classificada como 

uma das maiores varejistas relacionadas a viagens no mundo. Como resultado do alcance 

global de suas operações, o Grupo Dufry possui extensos relacionamentos com fornecedores e 

significativa experiência em personalizar ofertas de varejo para atender necessidades 

específicas de mercado locais. A Dufry acredita que a sua experiência em desenvolver 

instalações de varejo em diferentes mercados e em trazer fornecedores de alta qualidade às 

novas lojas é uma vantagem competitiva na obtenção de novas concessões. 

Reputação ilibada como operadora de qualidade. A Dufry é altamente reconhecida no setor de 

varejo relacionado a viagens como resultado de seus relacionamentos de longo prazo com 

proprietários de instalações e fornecedores. Por exemplo, o Grupo Dufry tem operado 

instalações de varejo relacionado a viagens no Aeroporto de – Linate em Milão desde 1979 e na 

Tunísia desde 1997. As lojas do Grupo Hudson, subsidiária da Dufry continuamente 

estabelecem o benchmark no varejo de conveniência em ambiente de viagens e de produtos 

especiais de qualidade para o setor de transportes em toda a América do Norte. Elas 

consistentemente são as mais bem classificadas em satisfação do cliente e geram as maiores 

receitas no setor. 

Equipe de administração experiente e força de trabalho multinacional. A equipe executiva de 

administração da Dufry tem uma média de 17 anos de experiência em negócios relacionados. 

Além disso, a forte força de trabalho do Grupo Dufry, com aproximadamente 11.000 

funcionários, inclui mais de 50 nacionalidades, fornecendo à Dufry excelente conhecimento local 

em todos os seus locais de varejo. 

ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS 

Por meio desses principais pontos fortes, a Dufry tentará aprimorar ainda mais sua posição 

implementando as seguintes estratégias de negócio: 

• Combinar alcance global com amplo conhecimento de mercado local; 

• Atuar como uma “verdadeira” varejista focada nas necessidades dos clientes; 

• Posicionar a Dufry como parceira preferencial nas relações de negócio de longo-prazo; 

• Expandir para novos conceitos de varejo no setor de viagens com base em seu amplo 

conhecimento do mercado norte-americano; 

• Aprimorar as funções centrais para melhorar a lucratividade; e 




• Focar no crescimento lucrativo em ambos os segmentos duty-paid e duty-free por meio 

do aprimoramento e da expansão de certas instalações existentes mediante a vitória 

em licitações ou negociações privadas ou de oportunidades de aquisições resultantes do 

mercado. 

Combinar alcance global com extenso conhecimento do mercado local. A Dufry busca usar o 

alcance global de suas operações como um meio de diversificar e assim otimizar seu perfil de 

risco, ao mesmo tempo em que aumenta o seu conhecimento e experiência em operações 

globais de varejo relacionado a viagens. Combinando os benefícios de seu alcance global e 

conhecimento do mercado local com sua abordagem padronizada de administração 

centralizada, a Dufry busca ter uma carteira de concessão e ofertas de produtos que estão em 

harmonia com as necessidades do mercado global de varejo relacionado a viagens e com as 

necessidades específicas de seu componente local do mercado, dessa forma fornecendo uma 

plataforma para o continuo crescimento do Grupo Dufry. 

Operar como um verdadeiro varejista focado nas necessidades dos clientes. A Dufry foca nas 

necessidades específicas dos viajantes para mais bem atender os dois tipos de clientes: as 

operadoras de aeroportos e outras instalações de viagens, e os viajantes que usam aquelas 

instalações. A Companhia opera um modelo típico de varejo, gerenciando as operações 

diretamente e montando a equipe de todas as suas lojas com funcionários da Dufry. O 

marketing, a promoção e a propaganda feitos pela Dufry de seus produtos são semelhantes aos 

dos varejistas tradicionais. A Dufry busca usar o seu profundo conhecimento direto de seus 

clientes para aumentar os gastos dos passageiros e melhorar a lucratividade por meio do uso 

de fatores tais como local, mix de produtos, estratégia de preços e serviços, sempre levando 

em conta as mudanças das necessidades de seus clientes na área geográfica em particular. Por 

exemplo, a disposição interna de lojas de aeroportos foi aprimorada por meio da adição de 

projetos "walk-through" e seções de loja dentro da loja. Além disso, o Grupo Dufry está 

implementando várias iniciativas para aprimorar a confiança e satisfação dos clientes, inclusive 

programas de fidelidade e garantias de produtos. Além disso, a Dufry continua a expandir o 

leque de produtos oferecido a seus clientes, particularmente em áreas de produto chave que 

demonstram maior potencial de crescimento e margem, tais como perfumes, cosméticos e 

alimentos. Como parte desta estratégia, a Dufry está reforçando os esforços de comercialização 

e marketing para apresentar conceitos modernos de varejo e focando no marketing voltado a 

qualidade e serviços. 

Posicionar a Dufry como parceiro preferencial para relacionamentos de negócios de longo 

prazo. A Dufry busca estruturar seus relacionamentos com proprietários de instalações como 

parcerias de longo prazo. No modelo de parceria, a Dufry pode fornecer a experiência no 

desenvolvimento de toda ou de uma parte significativa das comodidades oferecidas em uma 

instalação, ou pode oferecer ao dono da instalação uma participação na operação de varejo, 

dependendo da situação. A meta da Dufry é oferecer à autoridade aeroportuária ou ao locador 

um pacote abrangente, inclusive uma série de planos de negócio alternativos que permitam que 

ele maximize as receitas com total segurança em seu parceiro de negócios. Esta abordagem é 




projetada para criar incentivos para um melhor desenvolvimento de longo prazo da instalação, 

desta forma resultando em prazos mais longos de concessão para a Dufry, bem como um 

parceiro com o qual ela pode dividir o risco. 

Aprimorar as funções centrais para melhorar a lucratividade. A Companhia implementou várias 

infra-estruturas de TI, inclusive funções centralizadas e melhoradas de aquisições e logística e 

uma plataforma integrada de TI. A Dufry busca capitalizar as sinergias criadas pela 

padronização dos processos entre suas operações, aproveitar melhor as economias de escala 

por meio da melhora de seu poder de compra, melhorando as suas margens e reduzindo o 

tempo de resposta do Grupo Dufry como resultado de melhor monitoramento central das 

operações. 

Focar no crescimento com lucratividade. A Administração acredita que o setor de varejo 

relacionado a viagens apresenta oportunidades para expansão dos negócios da Dufry, e o 

Grupo Dufry está aproveitando a base fornecida pelo seu alcance global, seu foco nas 

necessidades dos clientes, sua ênfase em parcerias e sua melhora das funções centralizadas 

para buscar o crescimento com lucratividade. Em essência, a Administração acredita que 

aqueles fatores que criam o crescimento também sustentarão o crescimento. Para implementar 

esta estratégia, a Dufry pretende manter a sua política de melhoria e expansão de certas 

instalações existentes, ao mesmo tempo em que busca novas concessões por meio de 

negociações públicas ou privadas ou por meio de oportunidades de aquisições que possam 

surgir da consolidação do setor, inclusive o aumento da participação do Grupo Dufry em certas 

subsidiárias operacionais não integrais. A intenção da Dufry é obter novas concessões que 

atendam certas metas financeiras mínimas, forneçam concessões de longo prazo e cubram 

locais atraentes, ao mesmo tempo em que permitam que a Dufry controle seus custos. 



7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 

a. produtos e serviços comercializados 

As lojas de varejo relacionado a viagens da Dufry Ag (“Dufry” ou “Companhia”) oferecem uma 

ampla gama de produtos, desde produtos tradicionais duty-free, tais como bebidas alcoólicas e 

tabaco, até perfumes e cosméticos, artigos de confeitaria finos e outros alimentos e outros itens 

de luxo oferecidos tanto duty-free quanto duty-paid. 

Em 2009, as vendas duty-free responderam por 62,6% das vendas líquidas da Dufry, enquanto 

que as vendas duty-paid representaram 37,4%. 

O mix de produtos em qualquer loja ou local específico é personalizado para aquela região ou 

loja, conforme determinado pelo comportamento de compras dos clientes. Existe, portanto, um 

vínculo importante entre, por um lado, a variedade de produtos e a forma de conceito de varejo 

empregada pelo Grupo Dufry em qualquer dado local e, por outro lado, o perfil dos viajantes 

naquele local. 

A Hudson oferece principalmente itens tradicionais de conveniência e de bancas de jornais, tais 

como jornais, revistas, livros, doces, lanches e bebidas, até cuidados com a saúde e beleza, 

lembranças, roupas, pequenos produtos eletrônicos, cartões telefônicos e baterias, bem como 

outros itens básicos de conveniência necessários para o público de viajantes. 

A tabela a seguir mostra a distribuição percentual de vendas líquidas da Dufry por categoria de 

produto de 2007 a 2009. 

Exercício social encerrado em 

31 de dezembro de 

2009 2008 2007 

Dufry (em porcentagem) 

Perfumes e Cosméticos................................................................ 22 26 27 

Artigos de confeitaria e Alimentos................................................................ 17 12 11 

Vinhos e Bebidas Alcoólicas................................................................ 14 17 18 

Literatura e Publicações ................................................................ 13 6 3 

Relógios, Jóias e Acessórios ................................................................ 10 15 16 

Tabaco ................................................................................................ 8 10 10 

Produtos Eletrônicos ................................................................................................ 3 5 6 

Produtos de Moda, Couro e Bagagens................................................................ 0 6 6 

Brinquedos, Lembranças e Outros ................................................................ 13 3 3 

Total................................................................................................ 100 100 100 

A tabela a seguir mostra a distribuição das vendas líquidas de lojas da Dufry por categoria de 

produto nos exercícios de 2007, 2008 e 2009. 

Exercício social encerado em 


2009 2008 2007 

Dufry (em milhões de Francos Suíços) 

Perfumes e Cosméticos................................................................ 511,5 541,5 516,3 

Vinhos e Destilados ................................................................ 325,4 348,5 335,5 




Relógios, Jóias e Acessórios ................................................................ 242,1 300,1 305,1 

Artigos de confeitaria e Alimentos................................................................397,9 249,3 208,4 

Tabaco ................................................................................................ 192,6 194,5 185,6 

Produtos Eletrônicos ................................................................ 73,1 101,3 107,5 

Produtos de Moda, Couro e Bagagens................................................................0 130,8 107,5 

Literatura e Publicações ................................................................ 286,2 123,4 60,0 

Brinquedos, Lembranças e outros................................................................278,3 68,1 59,7 

Total................................................................................................ 2307,1 2.057,5 1.885,4 

O gráfico a seguir mostra a distribuição pro-forma das vendas líquidas da Dufry para o período 

de 12 meses encerrado em 31 de dezembro de 2009, por categoria de produtos, de forma 

combinada. 

Os relacionamentos da Dufry com seus fornecedores também geram receita de publicidade, 

representando aproximadamente 3,0% (três por cento) da receita líquida anual 2009, dessa 

forma afetando positivamente a margem bruta do Grupo Dufry. A geração de receita de 

publicidade da Dufry é enfatizada por meio de sua presença global e um grande número de 

locais nos quais oferece oportunidades de publicidade. 

b. e c. receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do 

emissor; e lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro 

líquido do emissor 

Literatura e 

Publicações 

13% 

Eletrônicos 

3% 

Produtos 

de Tabaco 

8% 

Outros 

13% 

Alimentos 

17% 

Um segmento operacional é um conjunto de ativos e operações cujo objeto é o fornecimento 

de produtos ou a prestação de serviços que estão sujeitos a riscos e têm rentabilidades 

diferentes de outros segmentos operacionais. 

Os preços de transferência entre operações e segmentos são especificados em bases usuais de 

mercado. Quando as vendas, despesas ou resultados do segmento incluem transferências entre 

segmentos, estas são eliminadas na consolidação. 

Perfumes e 

Cosméticos 

22% 

Relógios e 

Jóias 

10% 

Vinho e Bebidas 

Alcoólicas 

14% 




Os riscos e a rentabilidade do Grupo Dufry são influenciados principalmente pelo fato de operar 

em diferentes países. Portanto, o Grupo Dufry publica em suas demonstrações financeiras as 

informações por segmento da mesma forma como são apresentadas internamente à alta 

administração, usando segmentos geográficos. 

Os segmentos geográficos divulgados apresentam a seguinte composição: Europa (incluindo a 

Matriz), África, Eurásia, América Central e Caribe, América do Sul e América do Norte. 

2009, em milhões de CHF 

Receita líquidas - 

terceiros 

Receita de 

publicidade 

Receitas líquidas - partes 

relacionadas 

Receitas 

líquidas totais 

Lucro antes 

dos juros e 

impostos 

LAJI 

Europa (Incl. Matriz) 312,3 19,9 101,3 433,5 (6,1) 

África 190,1 0,1 - 190,2 17,5 

Eurásia 228,5 3,6 - 232,1 15,6 

América Central & Caribe 302,8 3,1 17,7 323,6 (7,3) 

América do Sul 598,9 17,6 - 616,5 99,0 

América do Norte 674,5 27,3 55,9 757,7 44,7 

Eliminações - - (174,9) (174,9) - 

Grupo Dufry 2.307,1 71,6 - 2.378,7 163,4 

2008, em milhões de CHF Receita líquidas - 

terceiros 




relacionadas 

Receitas 


Lucro antes 

dos juros e 

impostos 

LAJI 


África 205,3 0,1 - 205,4 22,5 

Eurásia 263,9 3,2 - 267,1 28,8 

América Central & Caribe 367,0 3,5 15,0 385,5 21,7 

América do Sul 639,0 17,6 - 656,6 113,8 


Eliminações - - (212,5) (212,5) - 


2009, em milhões de R$ 

Receita líquidas - 

terceiros 




relacionadas 

Receitas 


Lucro antes 

dos juros e 

impostos 

LAJI 


África 346,4 0,1 - 346,5 31,5 

Eurásia 418,0 6,5 - 424,5 28,9 

América Central & Caribe 556,5 5,7 32,3 594,5 (13,3) 

América do Sul 1.092,9 32,2 - 1.125,1 180,0 

América do Norte 1.238,3 50,5 102,1 1.390,9 82,3 

Eliminações (319,5) (319,5) 





2008, em milhões de R$ Receita líquidas - 

terceiros 




relacionadas 

Receitas 


Lucro antes 

dos juros e 

impostos 

LAJI 


África 347,2 0,1 - 347,3 38,0 

Eurásia 446,2 5,4 - 451,6 48,6 

América Central & Caribe 620,4 6,0 25,5 651,9 36,7 

América do Sul 1.080,3 29,8 - 1.110,1 192,5 


Eliminações (359,2) (359,2) 


A venda líquida de terceiros na Suíça representa menos de 1,5% (2008: 2,0%) do total da venda do Grupo. 


2009, em milhões de 

CHF 

Total do ativo 

Total do 

passivo 

Despesa de 

imposto de 

renda 

Aquisição de 

imobilizados 

pagos 

Depreciação e 

amortização 1 

(Despesa) receita 

s/efeito caixa 

excluindo depreciação 

Europa (Incl. Matriz) 426,7 (345,0) (9,0) (12,3) (16,0) (2,9) 

África 64,9 (43,1) (1,1) (2,3) (6,8) (1,0) 

Eurásia 94,6 (36,1) (0,3) (2,0) (7,8) (1,0) 

América Central & 

Caribe 

446,8 (111,0) 1,2 (13,4) (21,6) (1,1) 

América do Sul 863,3 (229,5) (9,2) (1,9) (23,0) (0,7) 

América do Norte 753,8 (84,9) (4,3) (37,1) (47,8) (0,8) 

Eliminações - (802,9) - - - - 

Grupo Dufry 2.650,1 (1.652,5) (22,7) (69,0) (123,0) (7,5) 


2008, em milhões de 

CHF 

Total do ativo 

Total do 

passivo 



renda 


imobilizados 

pagos 




s/efeito caixa 

excluindo depreciação 


África 77,5 (46,7) (0,6) (4,4) (6,9) (0,3) 

Eurásia 122,9 (31,4) (1,0) (9,2) (6,9) (0,3) 


Caribe 

464,2 (97,1) (6,9) (17,9) (21,4) 8,1 

América do Sul 760,3 (190,4) (10,6) (7,5) (22,3) 0,1 

América do Norte 767,3 (91,9) (3,3) (8,1) (13,4) (1,3) 

Eliminações - (931,2) - - - - 

Grupo Dufry 2.609,9 (1.656,3) (30,1) (73,1) (86,4) 4,6 



Total do 

ativo 

Total do 

passivo 



renda 


imobilizados 

pagos 




s/efeito caixa excluindo 

depreciação 


África 109,1 (72,5) (1,9) (4,2) (12,5) (1,8) 

Eurásia 159,0 (60,7) (0,7) (3,8) (14,3) (1,8) 


Caribe 

751,2 (186,6) 2,2 (24,3) (39,7) (2,0) 

América do Sul 1.451,4 (385,8) (17,9) (3,5) (42,4) (1,3) 




1 

2 

América do Norte 1.270,0 (142,7) (6,7) (67,7) (88,0) (2,7) 

Eliminações (1.349,9) 

Grupo Dufry 4.458,1 (2.778,2) (41,0) (126,7) (226,0) (14,9) 



Total do 

ativo 

Total do 

passivo 



renda 


imobilizados 

pagos 




s/efeito caixa excluindo 

depreciação 


África 168,7 (101,7) (1,0) (7,4) (11,7) (0,5) 

Eurásia 267,6 (68,4) (1,7) (15,6) (11,7) (0,5) 


Caribe 

1.010,7 (211,4) (11,7) (30,3) (36,2) 13,7 

América do Sul 1.655,3 (414,5) (17,9) (12,7) (37,7) 0,2 

América do Norte 1.670,4 (200,1) (5,6) (13,6) (22,6) (2,3) 

Eliminações (2.027,4) 

Grupo Dufry 5.682,1 (3.606,1) (50,9) (123,6) (146,1) 7,7 

Inclui redução do valor recuperável de CHF 0,3 (R$ 0,5) milhões na região européia e CHF 0,5 (R$ 0,9) milhões na 

região da América Central & Caribe. 

Inclui redução do valor recuperável de CHF 0,2 (R$ 0,3) milhões na região européia e CHF 0,5 (R$ 0,8)milhões na 

região da América Central & Caribe. 

DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES POR SEGMENTO 

As operações globais da Dufry são segmentadas em seis regiões: Europa, África, Eurásia, 

América Central e Caribe, América do Sul e América do Norte. Estas operações são conduzidas 

principalmente por meio de subsidiárias locais que são (i) direta ou indiretamente, de 

propriedade integral da Companhia, ou (ii) na qual a Companhia detenha, direta ou 

indiretamente, uma participação majoritária e que contem com um sócio local que detenha uma 

participação minoritária e sobre a qual a Dufry normalmente exerça o controle administrativo. 

Nesse último caso, o sócio local da Dufry é geralmente o operador ou locador da instalação, por 

exemplo, uma autoridade aeroportuária. A Dufry também trabalha com entidades outras que 

não o operador ou locador de uma instalação que não mantenham uma participação acionária 

em suas subsidiárias operacionais. Estas entidades fornecem aconselhamento e suporte para as 

operações da Dufry, inclusive serviços administrativos, de tradução e de segurança. A 

remuneração de qualquer de tais entidades pode ser baseada nos lucros da subsidiária 

operacional local ou da concessão específica, conforme for o caso, para a qual ela fornece o 

suporte e pode ser registrada pelo Grupo Dufry como tarifas de concessão caso a caso. 

O diagrama a seguir mostra a distribuição regional das vendas líquidas do Grupo Dufry para 

período de 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2009. 




As tabelas a seguir mostram a distribuição regional da receita líquida da Dufry nos exercícios de 

2007, 2008 e 2009, encerrados em 31 de dezembro. 

Exercício social encerrado em 


2009 2008 

(em milhões de CHF) 

2007 

Dufry 

Europa (incluindo a sede) ................................................................ 433,5 521,4 546,7 

África................................................................................................ 190,2 205,4 183,6 

Eurásia (e em 2009: Ásia)................................................................ 232,1 267,1 228,8 

América Central e Caribe................................................................323,6 385,6 429,6 

América do Sul ................................................................................................ 616,5 656,6 614,9 

América do Norte 757,7 289,9 119,3 

Eliminações (vendas líquidas entre empresas do grupo)................................ (174,9) (212,5) (192,6) 

Total................................................................................................ 2.378,7 2.113,5 1.930,3 

A tabela a seguir mostra certos dados estatísticos relativos às regiões para o período encerrado 

em 31 de dezembro de 2009. 

Europa África Eurásia 

América do 

Norte e Caribe 

América 

do Sul 

América 

do Norte 

Total 

Área total de vendas (em m 2 )......... 21.859 8.618 9.103 41.505 17.407 47.778 146.270 

Número total de lojas .................... 115 41 48 209 87 597 1.097 

Aeroporto.................................. 75 38 48 133 44 546 884 

Navios de cruzeiros e portos 

marítimos.............................. 

16 0 0 20 33 0 69 

Centrais, hotéis e resorts ........... 0 0 0 49 9 

1 

59 

Europa 

Esta região inclui as operações da Dufry na República Tcheca, França, Grécia, Itália, Países 

Baixos, Espanha e Suíça. 

América do Norte 

29% 

América do Sul 

26% 

Estações ferroviárias e outros..... 24 3 0 7 1 50 85 

Europa 

14% 

A tabela a seguir mostra os locais das lojas da Dufry na Europa em 31 de dezembro de 2009. 

País Local da loja 

África 

8% 

Euro-Ásia e Ásia 

10% 

América Central 

& Caribe 

13% 





República Tcheca Praga - Aeroporto Praha Ruzyne 

França Nice – Aeroporto Cotê d'Azur 

Aeroporto Pointe-à-Pitre 

Grécia Patras Ferry-Blue Star (Blue Horizon) 

Patras Ferry-Blue Star (Kefalonia) 

Patras Ferry -Superfast I 

Patras Ferry -Superfast V 

Patras Ferry -Superfast VI 

Patras Ferry -Superfast XI 

Patras Ferry -Superfast XII 

Piraeus Ferry-Blue Star (Blue Star Ithake) 

Piraeus Ferry-Blue Star (Naxos) 

Piraeus Ferry-Blue Star (Paros) 

Piraeus Ferry-Blue Star (Super Ferry 2) 

Piraeus Ferry-Blue Star I 

Piraeus Ferry-Blue Star II 

Piraeus Ferry-Blue Star (Diagoras) 

Eptanisos 

Itália Aeroporto de Bergamo 

Aeroporto de Brescia 

Aeroporto de Genova 

Aeroporto – Malpensa Milão 

Aeroporto – Linate Milão 

Milão Central (loja em estação ferroviária) 

Aeroporto de Nápoles 

Aeroporto – Ciampino Roma 

Aeroporto – Fiumicino Roma 

Rome Termini (loja em estação ferroviária) 

Torino Central (loja em estação ferroviária) 

Aeroporto de Verona 

Verona (loja em estação ferroviária) 

Venezia (loja em estação ferroviária) 

Genova (loja em estação ferroviária) 

Napoli (loja em estação ferroviária) 

Países Baixos Amsterdã – Aeroporto Schiphol 

Espanha Aeroporto Tenerife Sur 

Aeroporto de Palma de Mallorca 

Suíça Basileia - Euroairport 

Samnaun (zona livre) 

A maior operação da Dufry nesta região, por país, está na Itália onde a subsidiária na qual a 

Companhia detém a participação majoritária de 60%, Dufrital, é a operadora tanto de lojas 

duty-free quanto lojas duty-paid nos aeroportos de Malpensa e Linate, em Milão. Estas lojas são 

operadas segundo contratos com a autoridade aeroportuária de Milão, a SEA Società Esercizi 

Aeroportuali SpA, que detém uma participação de 40% na Dufrital. A loja da Dufry no 

Aeroporto Milão-Malpensa foi completamente renovada recentemente e ampliada, tendo uma 

superfície total de varejo de 5.176 metros quadrados. A Dufry abriu nove novas lojas no 

principal aeroporto de Roma, Fiumicino, em 2005, que são operadas segundo contratos com a 

Aeroporti di Roma SpA. Estas lojas têm um leque de ofertas, desde lojas multimarcas de moda 

e uma butique Armani até uma loja de alimentos da marca Il Canestro. 

Em outubro de 2009 a Dufry anunciou a conclusão de operação com a Grandi Stazioni SpA. O 

contrato prevê que a Dufry assuma as lojas existentes de conveniência nas 13 maiores estações 

ferroviárias da Itália, inclusive as principais estações em Milão, Roma, Torino e Bolonha com 

base em um contrato de 18 anos. O espaço de varejo adquirido é de 915 m 2 e será 

subsequentemente reformado e expandido para 1.632 m 2 . A Grandi Stazioni SpA tem a maioria 

de suas ações detida pela Ferrovie dello Stato e é a operadora de imóveis das 13 maiores 




estações ferroviárias da Itália, bem como de várias das principais estações ferroviárias da 

Europa. 

Em dezembro 2009 a Dufry assinou dois contratos para operar lojas em Nice, na França. O 

primeiro é um acordo de seis anos para operar três lojas no aeroporto de Nice. Duas ficarão 

situadas na área restrita do aeroporto e uma na área de livre circulação. O espaço total será de 

483 m 2 e terá marcas como Hermes, Armani, Hugo Boss e Celio. O segundo contrato tem o 

prazo de cinco anos e inclui uma loja de alimentos e souvenir com uma área total de 157 m 2 . 

Esta loja venderá artigos de confeitaria e alimentos, bebidas alcoólicas tais como o champanhe 

e vinhos, assim como produtos de souvenir. 

Na República Tcheca, a Dufry opera oito lojas duty-free no Aeroporto Internacional Ruzyne, em 

Praga, o único aeroporto internacional na República Checa. As lojas cobrem uma superfície total 

de 747m 2 e oferecem uma diversidade completa de produtos duty-free. 

África 

Esta região inclui as operações da Dufry na Argélia, Egito, Gana, Costa do Marfim, Marrocos e 

Tunísia. 

A tabela a seguir mostra os locais de lojas da Dufry na África em 31 de dezembro de 2009. 


Argélia Algiers Aeroporto Internacional Houari Boumediene 

Egito Aeroporto Sharm-el-Sheikh 

Aeroporto de Cairo 

Gana Accra Aeroporto KotoKa 

Accra Loja Diplomática (Centro) 

Costa do Marfim Aeroporto Abidjan Félix Houphouet-Boigny 

Marrocos Aeroporto Agadir Al Massira 

Casablanca Aeroporto Mohammed V 

Marrakech Aeroporto Menera 

Rabat Aeroporto Salé 

Tanger Aeroporto Ibn Battouta Boukhalef 

Tunísia Djerba Aeroporto Internacional Zarzis 

Monastir Aeroporto Internacional Habib Bourguiba 

Sfax Aeroporto Internacional Thyna 

Tabarka Aeroporto Internacional 7 de novembro 

Tozeur Aeroporto Internacional Nefta 

Tunis Aeroporto Internacional Cartago 

A maior operação da Dufry nesta região, por país, está na Tunísia, onde a subsidiária integral 

do Grupo Dufry, Dufry Tunisie S.A., é a principal operadora de lojas de varejo relacionado a 

viagens e que não prestam serviços de fornecimento de alimentação nos seis aeroportos da 

Tunísia, fornecendo um total de 4.324 metros quadrados de espaço de varejo, segundo 

contratos com o Office de l'Aviation Civile et des Aéroports do governo da Tunísia. 

As operações da Dufry em Marrocos incluem operações nos Aeroportos de Rabat, Tanger, 

Agadir, Mohammed V, em Casablanca, e de Marrakech, fornecendo um total combinado de 

1.424 metros quadrados de espaço de varejo. Estas concessões são operadas segundo 




contratos com o Office National des Aéroports pela Dufry Maroc SARL, que é 80% detida pela 

Dufry e 20% pelo sócio comercial local do Grupo Dufry. 

Em julho de 2006, a Dufry abriu suas primeiras lojas na Argélia, no Aeroporto Internacional de 

Algier. As duas lojas cobrem uma superfície total de varejo de 640 metros quadrados e 

oferecem o leque tradicional de produtos duty-free. 

Em 2007, a Dufry conquistou uma concessão para lojas no Aeroporto Sharm-el-Sheikh, o 

segundo maior aeroporto no Egito. As quatro lojas na área de embarque e uma loja no 

desembarque são operadas pela subsidiária integral Dufry Egypt LLC, com uma superfície total 

de varejo de 858 metros quadrados. 

Em 2009 a Dufry obteve duas novas áreas no Egito, o que permite a expansão dos negócios da 

Companhia em um país onde tem atuado com sucesso como varejista relacionado a viagens há 

alguns anos. A Companhia assinou dois contratos com prazo de cinco anos para operar quatro 

lojas duty-free em Assyut e Borg El Arab com uma área total de 958 m 2 . Ambas as localidades 

terão uma loja na área de chegada e na área de partida, cada uma oferecendo uma variedade 

de produtos duty-free, desde perfumes e cosméticos a acessórios, artigos de luxo, relógios e 

jóias. 

Eurásia 

Esta região inclui as operações da Dufry em Camboja, na China, na Federação Russa, Sérvia, 

Singapura e nos Emirados Árabes Unidos. 

A tabela a seguir mostra os locais de lojas da Dufry na região Eurásia em 31 de dezembro de 

2009. 


Camboja Aeroporto de Phnom Penh 

Aeroporto Siam Reap Angkor 

China Aeroporto Internacional de Hong Kong 

Federação Russa Moscou – Aeroporto Domodedovo 

Moscou – Aeroporto Sheremetyevo 

Sérvia Aeroporto Internacional Belgrade Nikola Tesla 

Cingapura Aeroporto Changi 

Emirados Árabes Unidos Aeroporto Sharjah 

A maior operação da Dufry nesta região, por país, está na Federação Russa, onde a subsidiária 

integral da Companhia, Dufry East, é a principal operadora de lojas de varejo relacionado a 

viagens no Aeroporto Domodedovo de Moscou, com uma área de vendas de 775 m 2 . 

Em 2007, novas lojas foram abertas no Aeroporto Sheremetyevo, operadas pela subsidiária 

Dufry Moscow Sheremetyevo, com 69% de participação da Dufry. As novas lojas ocupam 3.226 

metros quadrados e oferecem todo o leque de produtos duty-free. A Dufry foi selecionada como 

a única operadora para a área duty-free do Terminal C em uma licitação aberta. 




Outro mercado significativo para as operações da Dufry nesta região é o dos Emirados Árabes 

Unidos, em que sua subsidiária majoritária na qual detém 51%, a Dufry Sharjah FZC, é a única 

operadora de lojas duty-free no Aeroporto Sharjah. Estas lojas são operadas segundo um 

contrato com a Autoridade de Aviação Civil de Sharjah, que detém a participação remanescente 

de 49% na Dufry Sharjah FZC. Em 2008, a Dufry completou o programa de reforma e expansão 

para sua principal loja duty-free. A área de vendas é de 1.883metros quadrados. 

Na Sérvia, a Dufry opera o Aeroporto Internacional Belgrade Nikola Tesla segundo um contrato 

máster de concessão que cobre todas as atividades comerciais (Varejo e Alimentação e 

Bebidas), tanto do lado terrestre quanto do aéreo. Em março de 2009, 907 m 2 adicionais foram 

abertos em Belgrado. 

A Companhia celebrou um contrato de concessão com a Shanghai Hongqiao International 

Aiport para operar 20 lojas duty paid espalhadas por uma área de 1.500 m 2 no West Terminal, 

que se tornará operacional em março de 2010, logo após a abertura do Shanghai 2010 World 

Expo. A concessão tem prazo de 7 anos e a Companhia já iniciou os planos de paisagismo da 

área que conterá as marcas de luxo internacionais líderes no mercado, tais como Hugo Boss, 

Burberry, Dunhill, Zegna, Ferragamo, Lacoste, Coach, Armani, Hermes, Cartier, Omega, entre 

outras. 

América Central e Caribe 

Esta região inclui as operações da Dufry no México, em muitas ilhas do Caribe e na Nicarágua, 

com seu centro de operações em Miami. 

A tabela a seguir mostra os locais de lojas da Dufry na América Central e Caribe em 31 de 

dezembro de 2009. 


Antígua Antígua (loja em centro urbano) 

Aruba Oranjestad (Lojas em centros urbanos e em aeroportos) 

Barbados Bridgetown (Lojas em centros urbanos, em porto marítimo e 

em aeroportos) 

Bahamas Aeroporto da Ilha Grand Bahamas 

Freeport (lojas em centros urbanos e em aeroportos) 

Bonaire Bonaire (loja em centro urbano) 

Curacao Aeroporto Internacional Hato 

República Dominicana Aeroporto Puerto Plata 

Aeroporto e Porto Marítimo La Romana 

Aeroporto Samana 

Aeroporto Santiago 

Aeroporto e Porto Marítimo Santo Domingo 

Grand Turk Grand Turk (loja no porto) 

Granada St Georges (lojas em centro urbano, porto marítimo e 

aeroportos) 

Honduras Roatan 

Jamaica Westmoreland (loja em centro urbano) 

México Cancun (lojas em centros urbanos) 

Cozumel (lojas no porto Punta Langosta) 

Aeroporto Internacional Guadalajara 

Laredo (loja em área de fronteira) 

Aeroporto Internacional San Jose de Los Cabos 

Aeroporto da Cidade do México 





Aeroporto Internacional de Monterrey 

Progreso (loja em área de fronteira) 

Aeroporto Internacional de Puerto Vallarta 

Reynosa (loja em área de fronteira) 

Acapulco 

Ixtapa 

Leon 

Mazatlan 

Nicarágua El Espino (loja em área de fronteira) 

Guasaule (loja em área de fronteira) 

Las Manos (loja em área de fronteira) 

Aeroporto de Managua 

Peñas Blancas (loja em área de fronteira) 

Porto Rico Aeroporto Luis Marin Muñoz 

Aeroporto de Ponce 

St. Lucía Castries (lojas em centros urbanos, em porto marítimo e em 

aeroportos) 

St. Maarten St Maarten (lojas em centros urbanos e em aeroportos) 

St. Thomas St. Thomas (loja em centro urbano) 

Trinidad Aeroporto de Port of Spain 

A maior operação da Dufry nesta região, por país, está no México, onde a subsidiária integral 

da Companhia, a Dufry Mexico SA de CV, opera 50 lojas duty-free e butiques internacionais em 

cinco aeroportos e dois portos marítimos. Estas lojas são operadas segundo contratos com 

diferentes prazos de duração e diferentes estruturas tarifárias. Destas 50 lojas no México, 40 

estão no Aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México. Estas lojas são operadas segundo 

contratos com a Fumisa. 

Além do acima, a Dufry opera 2 lojas no Aeroporto Internacional de Puerto Vallarta, 2 lojas no 

Aeroporto Internacional de Monterrey, 2 lojas no Aeroporto Internacional de San Jose de los 

Cabos e 2 lojas no Aeroporto Internacional de Guadalajara. Estas lojas vendem um leque de 

produtos tradicionais de varejo em viagens inclusive perfumes e cosméticos, bebidas alcoólicas, 

produtos finos de confeitaria e tabaco. A Dufry Mexico SA de CV também opera 2 lojas em 

portos, 1 loja em Puerta Maya e uma loja em Punta Lagosta, segundo contratos com a Cozumel 

Cruise Terminal, SA de CV e GICSA, SA, respectivamente. Em Puerta Maya, a Dufry oferece um 

leque de produtos tradicionais duty-free em 200 m 2 de espaço de varejo localizado no Shopping 

Plaza da central de recepção do Terminal. A operação de Punta Lagosta apresenta loja geral de 

varejo em viagens. 

Em outubro de 2009, a Dufry assinou um contrato para adquirir da Latinoamericana Duty Free 

(LDF), seus ativos duty-free e contratos. As operações adquiridas da LDF incluem lojas duty- 

free nos aeroportos mexicanos da Cidade do México, Acapulco, Guadalajara, Leon, Monterrey, 

Los Cabos, Ixtapa e Puerto Vallarta. Por meio desta transação, a Dufry quase dobrará o seu 

faturamento no México e, ao mesmo tempo, expandirá sua presença no país, reforçando, dessa 

forma, o seu papel como principal varejista relacionada a viagens no país. A combinação do 

negócio duty-free da LDF com as operações locais existentes da Dufry permitirá a 

implementação de sinergias significativas em todas as funções no México, à medida que o 

contrato prevê que a Dufry adquirirá as operações, os contratos de varejo e o pessoal 

existente, deixando escopo para operar todas as atividades de retaguarda e administração com 

a estrutura existente. Nos locais onde tanto a Dufry quanto a LDF possuem operações duty- 




free, a Dufry também reorganizará a superfície de varejo para capturar o potencial adicional de 

vendas, por exemplo por meio da introdução do conceito de loja de conveniência Hudson News 

também no México, e usará a oportunidade para renegociar suas tarifas de concessão como 

uma nova entidade maior. No geral, a transação adicionará 24 lojas com mais de 3.700 m 2 de 

espaço de varejo e aproximadamente 200 funcionários. 

Em dezembro de 2009, a Dufry anunciou que concluiu um acordo com prazo de dez anos para 

operar uma loja duty-free de 673 metros quadrados no novo porto de Roatan, situado na baía 

de Honduras. O contrato marca a entrada da Dufry no mercado de varejo relacionado a viagens 

em Honduras e reforça sua posição na região do Caribe. A loja oferecerá uma variedade de 

produtos duty-free, incluindo desde perfumes e cosméticos a bebidas alcoólicas e artigos de 

confeitaria. Roatan, situado próximo ao maior recife da região do Caribe, transformou-se um 

destino popular para mergulhadores e navios de cruzeiros. O porto serve aproximadamente 

meio milhão de passageiros por ano. 

Duty Free Caribbean é outro importante componente das operações do Grupo Dufry nesta 

região. Adquirida em outubro de 2000, a Duty Free Caribbean tem como acionistas a Dufry, 

com 60%, sendo os 40% remanescentes detidos pela Cave Shepherd & Co., sociedade de 

responsabilidade limitada com capital aberto sediada em Barbados. Com um negócio líder no 

varejo em Barbados, com mais de 100 anos de experiência no negócio de varejo em Barbados 

e no Caribe, a Cave Shepherd trás benefícios significativos para a parceria. 

A Duty Free Caribbean opera um total de 29 lojas nas ilhas de Barbados, St. Lucía, Bahamas e 

Granada e 33 lojas ‘Colombian Emeralds International' nas ilhas de Barbados, Granada, St. 

Lucía, St. Maarten, Aruba e Antígua. Estas lojas cobrem uma ampla gama de produtos, 

incluindo as categorias básicas de varejo relacionado a viagens, e também jóias e relógios, 

perfumes e cosméticos, vinho e bebidas alcoólicas, tabaco, óculos de sol, couro, câmeras, 

eletrônicos, música, roupas de marca, produtos esportivos, lembranças e camisetas. Esta ampla 

gama de produtos é administrada por operadoras locais e regionais com um longo e bem 

sucedido histórico de negócios e experiência na região do Caribe. 

Na República Dominicana, a subsidiária integral da Companhia é a principal operadora de lojas 

duty-free, por meio de contrato com a AERODOM, nos seis aeroportos operados pela 

AERODOM. 

A Dufry abriu uma loja de porto marítimo na Ilha Grand Turk, Turks & Caicos no primeiro 

trimestre de 2006. Esta loja é operada conforme um contrato com a Grand Turk Cruise 

Terminal Limited. 

Em 17 de dezembro de 2006, o Grupo Dufry adquiriu 100% do capital social do Grupo Luis 

Bared, com 23 lojas em Porto Rico e outros locais do Caribe, inclusive as lojas no Aeroporto 

Luis Marin Muñoz (Porto Rico) e lojas em Aruba, Bonaire, St. Maarten e St. Thomas. 




Em dezembro de 2007, a Dufry abriu seis lojas duty-free, com um total de 641 metros 

quadrados adicionais de espaço de varejo, no Aeroporto Internacional Reina Beatrix, em Aruba, 

cobrindo toda a diversidade de produtos duty-free. 

As operações da Dufry na região do Caribe estão sujeitas a eventos de clima extremo que 

podem ocorrer a cada ano durante os meses de julho a outubro. Por exemplo, em 2004, o 

Furacão Ivan danificou as lojas do Grupo Dufry em Granada, nas Ilhas Cayman e nas Bahamas, 

e, em 2005, o Furacão Wilma destruiu as lojas de porto do Grupo Dufry no terminal de navios 

de cruzeiro de Cozumel e danificou algumas das suas lojas em Cancun. Em setembro de 2008, 

o furacão Ike produziu grandes danos na infra-estrutura do porto das Ilhas Turks e Caicos. O 

Grupo Dufry tem apólices de seguros de danos à propriedade e de interrupção de negócios que 

podem compensá-lo por certos prejuízos como resultado de tais eventos. 

América do Sul 

Esta região inclui as operações da Dufry no Brasil, Bolívia e a bordo de navios da Norwegian 

Cruise Line. 

A tabela a seguir mostra os locais das lojas Dufry na América do Sul em 31 de dezembro de 

2009. 


Brasil Belo Horizonte, Aeroporto Internacional Tancredo Neves e 

centro urbano 

Brasília, Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek 

Florianópolis, Aeroporto Internacional Hercilio Luz 

Fortaleza, Aeroporto Internacional Pinto Martins 

Salvador, Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo 

Magalhães 

Natal, Aeroporto Internacional Augusto Severo 

Porto Alegre, Aeroporto Internacional Salgado Filho 

Recife, Aeroporto Internacional de Guararapes 

Rio de Janeiro, Aeroporto Internacional do Galeão, 

Aeroporto Local Santos Dumont e centro urbano 

São Paulo, Aeroporto Local de Congonhas, Aeroporto 

Internacional de Guarulhos e centro urbano 

Bolívia La Paz, Aeroporto Internacional El Alto 

Santa Cruz de La Sierra, Aeroporto Internacional Viru Viru 

NCL Norwegian Dawn 

Norwegian Gem 

Norwegian Jade 

Norwegian Jewel 

Norwegian Pearl 

Norwegian Sky 

Norwegian Spirit 

Norwegian Star 

Norwegian Sun 

MSC Poesia 

A Dufry do Brasil é a principal operadora de lojas duty-free no Brasil, o maior mercado de 

varejo relacionado a viagens na América do Sul. Ela também opera lojas duty-paid em 

aeroportos e outros locais selecionados no Brasil, bem como lojas duty-free na Bolívia e a bordo 

de navios possuídos pela NCL e C.I. Cruises International S.A. 




Em 31 de dezembro de 2009, o negócio de varejo relacionado a viagens da DSA consistia em 

87 lojas duty-free e lojas duty-paid, inclusive 46 lojas duty-free e lojas duty-paid em 14 dos 

principais aeroportos internacionais e locais na América do Sul, 39 lojas em 12 navios de 

cruzeiro, 10 dos quais são operados pela NCL e 2 pela C.I. Cruises International S.A. (MSC) e 

10 outras lojas de varejo localizadas em áreas de varejo de primeira linha em São Paulo e Rio 

de Janeiro. 

Em 31 de dezembro de 2009, as vendas nos seguintes navios foram interrompidas: Norwegian 

Majesty, MSC Lírica e MSC Orchestra. Ademais, o Grupo Dufry iniciou suas atividades à bordo 

no MSC Poesia. 

América do Norte 

Esta região inclui as lojas de conveniência duty-paid da Dufry na América do Norte. Este 

segmento foi criado em 2008 durante a integração do Grupo Hudson. Ele opera mais de 550 

lojas dentre lojas de jornais, lojas de conveniência, livrarias, cafés e concessões especiais de 

varejo em mais de 70 aeroportos e outros terminais de transporte por todos os Estados Unidos 

e Canadá. A América do Norte atualmente opera mais de 130 contratos de locação e contratos 

de concessão. Contratos recentemente conquistados pelo Grupo Hudson incluem concessões no 

Aeroporto Internacional Hopkins, em Cleveland, no Aeroporto Internacional de San Jose, em 

Atlantic City, e Nashville. 

A tabela a seguir mostra os locais de lojas Dufry nos Estados Unidos e Canadá em 31 de 



Estados Unidos Albuquerque 

Anchorage 

Atlantic City International, NJ 

Birmingham 

Boston Logan 

Burlington 

BWI 

Charleston Internacional 

Chicago Midway 

Chicago O'Hare 

Cincinnati|No. KY 

Aeroporto Internacional de Cleveland Hopkins 

Dallas - Love Field 

Dallas / Fort Worth 

Denver 

Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale Hollywood 

Fresno Yosemite International 

Grand Central Station, NYC 

Greenville-Spartanburg 

Gulfport-Biloxi International 

Harrisburg, PA 

Hoboken, NJ 

Houston George Bush Intercontinental 

Houston Hobby 

Jackson-Evers International 

Jacob Javits Convention Center, New York City 

JFK 

John Wayne, Orange County CA 

Journal Square, NJ 

LaGuardia 





Las Vegas McCarran International 

Lehigh Valley 

Los Angeles 

Manchester 

Memphis 

Miami 

Mobile Regional 

Myrtle Beach 

Nashville International 

New Orleans 

Newark Liberty 

Newport News / Aeroporto Internacional de Williamsburg 

Norfolk, International 

Okaloosa, FL 

Omaha Eppley Field 

Orlando COM 

Orlando Sanford 

Penn Station, NYC 

Penn Station, Newark 

Philadelphia 

Phoenix Sky Harbor 

Pittsburgh 

Port Authority Bus Terminal NYC 

Portland International 

Raleigh-Durham 

Richmond 

Roanoke Regional 

Rochester 

San Francisco 

Aeroporto Internacional de San Jose 

Seattle-Tacoma 

Shreveport Regional 

Stewart International 

United Nations Gift Centre, NYC 

Union Station, Washington, DC 

Washington Dulles 

Washington Reagan 

World Trade Center PATH, NYC 

Canadá Calgary, AL, Canada 

Edmonton 

Halifax, NS 

Vancouver, BC, Canada 

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, a Dufry renovou as concessões de lojas 

duty-free em Newark, e as seguintes concessões relacionadas à marca Hudson: Las Vegas, Los 

Angeles, Dallas, Houston, Hobby e Central Station. 

Em dezembro de 2009, a Dufry anunciou que estava expandindo sua carteira da concessão nos 

Estados Unidos por meio de sua subsidiária, o Grupo Hudson. Está alavancando seu conceito 

bem sucedido de Hudson News em cinco localidades, complementando-o com conceitos que 

combinam a presença de mercado do Grupo Hudson com a perícia do varejo relacionado a 

viagens da Dufry. Os contratos novos reforçaram a presença existente do Grupo Hudson nos 

aeroportos de Boston, Miami, San Francisco, Newark e Omaha. 

Em Boston o Grupo Hudson está expandindo sua presença no aeroporto internacional de Logan 

com uma livraria de 177 m 2 no terminal C em decorrência de um contrato de cinco anos. 




Em Miami dois acordos de oito anos foram concluídos para operar oito lojas duty-paid no 

aeroporto internacional de Miami, terminal norte. A área de 731 m 2 incluirá lojas especializadas 

que variam de chocolates, óculos de sol e equipamentos eletrônicos a uma loja da Lacoste. 

Em San Francisco foi firmado contrato para operar lojas duty-paid no aeroporto internacional de 

San Francisco por uma período de sete anos. As três lojas, duas das quais estarão localizadas 

em áreas restritas e uma na área de livre acesso, atingirão a área total de 353 m 2 . 

Em Newark foram firmados dois contratos de sete anos para operar sete lojas no aeroporto 

internacional de Newark, nos terminais A e B. No terminal A, a Dufry operará uma livraria com 

177 m 2 e no terminal B haverá seis lojas Hudson News: três situadas na área de livre acesso e 

três na área restrita do aeroporto, com uma área total de 713 m 2 . 

Em Omaha o contrato existente para o aeroporto internacional de Omaha foi prorrogado pelo 

período de sete anos e incluirá quatro lojas de varejo novas, uma livraria e uma banca, 

totalizando 316 m 2 . 



7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 

a. e b. características do processo de produção e de distribuição 

OPERAÇÕES 

Conceito de Varejo da Dufry 

Geral 

As atividades de varejo da Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”) têm alcance em todas as áreas 

do mercado de varejo relacionado a viagens com operações em aeroportos, a bordo de 

aeronaves, navios de cruzeiros e em portos marítimos, estações ferroviárias, centros turísticos e 

áreas de fronteiras. Desenvolvidas em colaboração com as autoridades aeroportuárias e outros 

senhorios, as lojas da Dufry são projetadas para atender as exigências específicas do viajante. 

A tabela a seguir mostra a distribuição de lojas da Dufry por canal de vendas em 31 de 

dezembro de 2007, 2008 e 2009: 

Canal de vendas 

Número de 

Lojas Vendas Líquidas 

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 

2009 2008 

(em porcentagem) 

2007 

Aeroporto ................................................................884 

Navios de cruzeiros, balsas e portos 

85 83 80 

marítimos................................................................ 69 6 7 8 

Centros urbanos, hotéis e resorts ................................ 59 4 5 7 

Estações ferroviárias e outros................................ 85 5 5 5 

Total................................................................ 1.097 100 100 100 

A Dufry opera vários conceitos de varejo em todos os seus locais, inclusive: 

Varejo Geral em Viagens: oferecendo um amplo leque de produtos tradicionais de varejo 

relacionado a viagens, inclusive perfumes e cosméticos, vinhos e destilados, tabaco, alimentos, 

jóias e relógios, acessórios para viajantes internacionais em lojas duty-free ou duty-paid. Estas 

lojas fornecem aos clientes da Dufry a possibilidade de fazer todas as compras em um só local 

e são atraentes também para viajantes à procura de uma ampla variedade de produtos, bem 

como para clientes que estão procurando por produtos específicos. Uma das inovações da Dufry 

neste segmento é a assim chamada loja "walk-through", que é projetada de tal forma que o 

todo o fluxo de passageiros é direcionado a passar pela loja. Isso permite que os viajantes 

explorem as ofertas sem a necessidade de se desviar do caminho para o portão de embarque. 

Butiques de Marcas: oferecem um leque de produtos de uma marca única, bem conceituada e 

global em cada loja. A Dufry opera butiques de marcas que incluem Dolce & Gabbana, Emporio 




Armani, Etro, Ferragamo, Hermès, Hugo Boss e Zegna. Estas lojas, que são totalmente 

operadas pela equipe Dufry, se espelham em butiques tradicionais das respectivas marcas e são 

interessantes para ambos os clientes e fornecedores. Os clientes podem usar o seu tempo de 

espera para fazer compras de suas marcas favoritas e os fornecedores conseguem um 

mostruário de alta visibilidade para seus produtos. Normalmente, o titular da marca concede à 

Dufry direitos exclusivos para comercializar os produtos da marca dentro de uma área 

específica de concessão. 

Lojas Especializadas: oferecem uma variedade de marcas diferentes de uma categoria 

específica de produtos, tais como jóias e relógios, óculos de sol, acessórios de viagens e outros. 

Por exemplo, a Casa del Habano Cigar Shop no Aeroporto Internacional de Monterrey, no 

México, oferece as principais marcas de charutos dos principais países produtores, a Tequila 

Shop do Aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México, oferece um leque de mais de 72 

marcas diferentes de tequila. Estas lojas são altamente atraentes a clientes que estão 

procurando por um produto específico e desejam ter uma opção de marcas diferentes. 

Lojas de Conveniência: A Dufry opera mais de 400 lojas com a marca 'Hudson News'. Estas 

lojas duty-paid oferecem uma ampla seleção de revistas, jornais e livros, bem como uma ampla 

variedade de produtos de conveniência que vão desde refrigerantes, artigos finos de 

confeitaria, cuidado pessoal até lembranças. As lojas 'Hudson Booksellers' oferecem uma ampla 

seleção de bestsellers e lançamentos, bem como uma grande seleção de livros de capa dura, de 

bolso e livros, específicos e para crianças. Estas lojas são operadas como lojas independentes, 

em combinação entre elas ou em conjunto como um 'Euro Café'. 

Lojas Temáticas: Com a aquisição do Grupo Hudson, a Dufry expandiu seu conceito de varejo 

por lojas temáticas. As lojas oferecem, em uma base duty-paid, uma ampla gama de produtos 

relativos a um tema em especial e não a uma categoria específica. Exemplos são as lojas 'Kids 

Works' que oferecem uma ampla seleção de brinquedos, bonecas, jogos, livros e roupas para 

crianças, as lojas Kitchen oferecem alimentos regionais e itens relacionados a alimentos, ou o 

conceito da loja 'boutique $10/$15', que oferecem acessórios de moda a preços atraentes. As 

lojas temáticas 'Discover' oferecem presentes e artesanato locais para promover o mercado 

local. 

A Dufry opera todas as suas lojas de varejo diretamente e é responsável pela posse e 

administração do estoque e funcionários dentro de cada loja. Dentro de suas lojas gerais de 

varejo relacionado a viagens, a Dufry aloca espaço para diferentes produtos e fornecedores de 

modo a otimizar as vendas. A alocação de espaço, bem como as decisões gerais de disposição, 

também reflete a alocação de oportunidades promocionais a certos produtos ou marcas 

segundo os termos de um contrato de fornecimento ou outro contrato com um fornecedor ou 

fabricante. A Dufry também opera suas butiques de marca e lojas de especialidades 

diretamente, embora o titular ou fornecedor da marca possam assumir responsabilidade 

financeira por certos equipamentos da loja como parte de seu contrato com o Grupo Dufry. 




Lojas em Aeroportos 

Cada uma das principais concessões em aeroportos da Dufry inclui pelo menos uma loja geral 

de varejo relacionado a viagens (duty free ou duty paid) ou uma loja de conveniência. 

Dependendo da natureza da concessão específica, a Dufry pode também operar uma ou mais 

butiques de marca, lojas de especialidades ou loja temática no mesmo local. 

A Companhia opera principalmente suas lojas duty-free e duty-paid e espaços de publicidade 

por meio de contratos de concessão com as operadoras relevantes de aeroportos. Os valores a 

pagar geralmente combinam um componente variável, que é calculado com base nas receitas 

das lojas, com um pagamento fixo que pode ser um valor mínimo garantido. 

Como parte da operação de uma concessão, a Dufry pode também fornecer serviços de 

desenvolvimento às autoridades aeroportuárias por meio dos quais ela ajuda na seleção do mix 

de produtos, aconselha sobre a alocação de espaço dentro da instalação ou projeta toda uma 

área comercial. Por exemplo, a Dufry projetou toda a área comercial de seu shopping center no 

Aeroporto Internacional Sharjah, levando em conta o fluxo do tráfego de passageiros no 

aeroporto. 

Lojas em Navios de Cruzeiros, Balsas e Portos Marítimos 

O Grupo Dufry opera lojas em navios de cruzeiro da Norwegian Cruise Lines (“NCL”) e MSC 

Cruises (“MSC”), bem como em balsas no Mar Egeu. A Dufry também opera lojas em terminais 

das principais linhas de cruzeiros em destinos como a Ilha Grand Turk, Bridgetown, em 

Barbados, e Cozumel, no México. As lojas da Dufry em terminais e linhas de cruzeiro oferecem 

um leque completo de produtos tradicionais duty-free, bem como butiques de marca e lojas 

especializadas que são semelhantes à suas lojas em aeroportos, tais como as lojas de jóias 

Colombian Emeralds nos navios da NCL. 

Os navios da NCL e MSC têm rotas no Caribe, na Riviera Mexicana, América do Sul, Bermudas, 

Havaí e Europa. As operações em navios de cruzeiro se diversificam em um amplo espectro de 

tamanhos e escopos, com várias capacidades de passageiros, tamanho de tripulações e espaços 

de varejo, e as oportunidades de varejo em navios variam de forma significativa. Os norte- 

americanos constituem a maioria dos passageiros com outras nacionalidades, como 

canadenses, britânicos e outros passageiros europeus, completando o número. Dessa forma, a 

Dufry mantém uma estratégia comercial que é flexível o suficiente para levar em conta os 

vários tipos de clientes de modo a maximizar o potencial de seu negócio. 




Varejo em Estações Ferroviárias, Centros Turísticos, Lojas em Áreas de Fronteiras e 

a Bordo 

As operações da Dufry em estações ferroviárias e em centros turísticos envolvem tanto 

operações gerais de varejo relacionado a viagens, quanto lojas especializadas, tais como as 

lojas de conveniências nas principais estações ferroviárias da Itália ou as lojas Hudson News, na 

Grand Central Station em Nova York, Penn Station e Washington Union Station. As lojas em 

centros turísticos são localizadas no circuito dos navios de cruzeiro no Caribe e em centros 

urbanos preferenciais, como São Paulo ou Rio de Janeiro. 

O Grupo Dufry também opera lojas em áreas de fronteiras, tais como aquelas localizadas em 

fronteiras no México e Nicarágua que focam em vendas de produtos tradicionais duty-free tais 

como produtos de bebidas alcoólicas e tabaco. 

Além disso, a Dufry opera varejo a bordo em aeronaves de Companhias aéreas, as ajuda na 

seleção e fornecimento de produtos e treina as equipes de bordo das Companhias aéreas. 

c. características dos mercados de atuação 

CONCORRÊNCIA 

A Dufry enfrenta duas formas bem diferentes de concorrência no mercado de varejo 

relacionado a viagens. 

Primeiro, o Grupo Dufry compete com um número limitado de outros grandes varejistas 

relacionados a viagens globais, bem como com varejistas relacionados a viagens regionais para 

concessões em aeroportos, portos marítimos e outros canais de viagens. Os varejistas 

relacionados a viagens competem principalmente com base em sua experiência e reputação no 

setor, inclusive seus relacionamentos com fornecedores e autoridades aeroportuárias ou outras, 

sua experiência em uma região em particular, sua capacidade de responder às necessidades de 

uma autoridade aeroportuária ou outros locadores quanto a planejamento e consultoria de 

projeto, bem como capacidade operacional e preço, à medida que uma concessão pode ser 

outorgada em uma licitação com base na tarifa mais alta de concessão oferecida. Além disso, 

certos varejistas relacionados a viagens possuem uma vantagem competitiva com base em 

circunstâncias locais específicas. 

O mercado global de varejo relacionado a viagens é altamente fragmentado, sendo que os 

cinco maiores varejistas relacionado a viagens globais respondem por somente 31% do 

mercado mundial de vendas a viajantes e nenhum varejista tem participação superior a oito por 

cento de participação de mercado. Além do mais, existem vários participantes regionais e locais 

do mercado que podem ter uma parcela significativa de seus respectivos mercados, conforme 

informações prestadas pelo Generation Data Bank em 2008. 




No varejo em aeroportos, os principais concorrentes da Dufry na Europa são os grandes 

varejistas Autogrill (por meio da Aldeasa, Alpha Airports Group e World Duty Free), The Nuance 

Group, bem como o Gebrüder Heinemann, sociedade comercial sediada em Hamburgo, 

especializada no mercado de viagens internacionais. Na Eurásia as principais operadoras são a 

DFS, subsidiária da LVMH, e Aer Rianta International, sediada na Irlanda, The Nuance Group, e 

Lotte Group, o conglomerado de varejo coreano, bem como Dubai Duty Free. Nas Américas e 

Caribe, Autogrill, DFS e Lagardère Services, bem como varejistas regionais como Duty Free 

Américas e Paradis Group, são os principais concorrentes da Companhia em concessões de 

varejo em aeroportos. 

Além de concorrer com outros varejistas relacionados a viagens que também sejam 

concessionários, a Dufry também compete por clientes diretamente com outros varejistas 

relacionados a viagens em alguns outros locais onde está presente, como terminais de 

aeroportos ou estações ferroviárias, e, à medida que o seu leque de produtos aumenta, a Dufry 

passa a concorrer indiretamente com varejistas tradicionais. O nível de concorrência varia 

bastante entre os diferentes locais onde a Companhia opera. Em alguns terminais de 

aeroportos, o Grupo Dufry é o único operador duty-free, enquanto que em outros suas lojas 

competem com outros varejistas. 

d. eventual sazonalidade 





níveis de vendas e lucros acontecem em dezembro, e nos EUA, de junho a agosto. Além disso, 

certos eventos sazonais que afetam as vendas, tais como Páscoa ou Ramadan, ocorrem em 

datas diferentes a cada ano. Na medida em que a Dufry aumenta seu capital de giro antes 

desses períodos de picos de vendas para registrar níveis mais altos de estoque e aumentar sua 

equipe de vendas para atender as demandas previstas, seu resultado operacional seria afetado 

de forma negativa por qualquer diminuição significativa nas vendas durante os tradicionais 

períodos de pico de venda. 

e. Principais insumos e matérias primas, informando: 

i. descrição das relações mantidas com fornecedores: 

A Dufry compra seus produtos de mais de 1.000 fornecedores em todo o mundo, com 70% de 

suas vendas geradas por produtos comprados de 100 fornecedores. Dentro de cada categoria 

principal de produto, a Dufry mantém relacionamentos chave com os principais fornecedores 

internacionais. A tabela a seguir mostra detalhes dos cinco maiores fornecedores da Dufry em 

cada categoria de produto em 2009. 




Categoria de Produto Cinco Maiores Fornecedores 

Perfumes e Cosméticos Produits Luxe International 

Estee Lauder Travel Retailing 

Procter & Gamble (Prestige Beauté) 

Christian Dior Parfums 

Coty Prestige 

Vinhos e Bebidas Alcoólicas Diageo 

Pernod Ricard World Trade 

LVMH Moet-Hennessy 

Maxxium Group 

Bacardi Martini 

Tabaco Phillip Morris 

BAT, British American Tobacco 

Japan Tobacco International 

Imperial Tobacco / Reemtsma 

Habanos / Cubatabacos (Altadis) 

Relógios e Jóias Luxottica 

Safilo Group 

Swatch Group 

Tag Heuer SA 

Cartier International 

Alimentos Lindt & Sprüngli 

Coca Cola 

Kraft Foods 

US Food Services 

Nestlé 

Produtos Eletrônicos Apple 

Olympus Optical 

Sony 

Matsushita Electric Co. Ltd 

Canon Inc 

Literatura & Publicações Anderson News 

Hudson News Company 

Source Interlink 

News Group 

Bookazine 

ii. eventual dependência de poucos fornecedores: 

Nenhum fornecedor em qualquer categoria de produto, além da Philip Morris em tabaco e 

Diageo em vinhos e destilados, é responsável por mais de 25% das compras naquela categoria 

e nenhum fornecedor é responsável por mais de 10% do total de compras do Grupo Dufry. 

iii. eventual volatividade em seus preços: 

A volatividade dos preços não é relevante no mercado em que a Companhia atua. 



7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 

a. montante total de receitas provenientes do cliente 

A Companhia não possui nenhum cliente que seja responsável por mais de 10% de sua receita 

líquida total. 

b. segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente 




7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 

a. autorizações governamentais 

As operações da Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”) estão sujeitas a um leque de leis e 

regulamentações adotadas por autoridades nacionais, regionais e locais nas várias jurisdições 

em que a Dufry opera. 

Em geral, nos países onde a Dufry opera, as lojas duty-free são consideradas como sendo 

"depósitos aduaneiros", o que permite que os clientes da Dufry evitem pagar tributos especiais, 

tais como de circulação de mercadorias e de importação, quando eles compram bens enquanto 

estão em trânsito internacional. Este status especial sujeita a Dufry a regulamentações de 

depósitos aduaneiros que exigem que a mercadoria aduaneira não seja misturada com 

mercadorias locais e outras mercadorias não aduaneiras. 

A Dufry também está sujeita à regras relacionadas à veracidade da publicidade, costumes 

gerais, regulamentações de proteção de consumidores e dados, segurança do produto, saúde e 

segurança de trabalhadores e segurança de alimentos que regulamentam varejistas em geral e 

regem a promoção e venda de mercadorias nas várias jurisdições nas quais a Dufry opera. 

Além disso, frequentemente, as autoridades aeroportuárias nos EUA exigem que as subsidiárias 

da Dufry se associem com um empreendimento de negócio desprivilegiado (“DBE”). O modelo 

mais comum de parceria é a propriedade conjunta do local de varejo entre um DBE e o Grupo 

Hudson por meio de uma Joint Venture. Estes relacionamentos estão sujeitos a regulamentação 

e supervisão. 

Até a data deste Formulário, a Companhia obteve ou está em processo de obtenção de todas as 

autorizações governamentais necessárias ao exercício de suas atividades. Adicionalmente, 

nosso histórico de relacionamento com os entes da administração pública é positivo. 

O Papel das Autoridades Aeroportuárias 

Os termos das operações de um varejista em aeroporto, ou ‘concessões’, são geralmente 

determinados por contrato com o proprietário das instalações do aeroporto, normalmente a 

autoridade aeroportuária local. As concessões são geralmente outorgadas em um processo de 

licitação pública ou segundo uma negociação privada. Em regra, a autoridade aeroportuária 

determina o número e tipo de concessões a serem concedidas e os respectivos termos. Os 

termos de concessões individuais, entretanto, podem variar consideravelmente de instalação 

para instalação. 

As concessões podem ser discriminadas por tipo de loja (por exemplo, lojas gerais duty-free 

que vendem vinhos e bebidas alcoólicas, tabaco, perfumes e cosméticos ou lojas especializadas 

que vendem tipos específicos de bens), ou por local físico (por exemplo, uma alocação 

específica de espaço dentro de um terminal ou direito de operar as instalações de todo um 




terminal). O varejista em aeroporto pode também obter o direito de alocar o espaço de varejo 

dentro da instalação, ou parte da mesma, segundo seu critério. O prazo de duração de um 

contrato de concessão pode variar consideravelmente, dependendo do local e tipo de 

instalação, com a média do setor sendo, segundo experiência da Administração, de 

aproximadamente cinco anos. 

As exigências de uma autoridade aeroportuária diferirão dependendo de vários fatores. Por um 

lado, as autoridades aeroportuárias em mercados menos desenvolvidos frequentemente 

precisam desenvolver uma operação de varejo desde a abertura, e podem desejar se associar 

com um varejista experiente em varejo relacionado a viagens para desenvolver as operações de 

varejo de seu aeroporto. Fatores como o conhecimento do varejista de projetar todas ou a 

maior parte do espaço de varejo de aeroportos e a experiência do varejista com fornecedores é 

importante na seleção de um parceiro no desenvolvimento de longo prazo das operações de 

varejo em aeroportos. Por outro lado, em mercados mais maduros e sofisticados, a autoridade 

aeroportuária pode estar mais focada nas condições de preço ao outorgar concessão em grande 

parte baseadas em tarifas. 

Em contrapartida pela concessão dada ao varejista, a autoridade aeroportuária normalmente 

recebe uma tarifa calculada com base no número de passageiros que passam pelo aeroporto, 

no valor das vendas na área de concessão, na área da concessão ou uma combinação destes 

fatores. As tarifas também podem incluir um valor mínimo anual garantido, exigindo que o 

varejista faça um pagamento à autoridade aeroportuária independentemente do número de 

passageiros ou das receitas geradas. 

b. práticas ambientais 

Como a Dufry é uma sociedade prestadora de serviços não envolvida em atividades poluidoras, 

a mesma não esta sujeita a uma regulamentação ambiental específica. 

c. Dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos 

de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades 

PROPRIEDADE INTELECTUAL 

Nos nossos principais mercados, quando não somos os detentores da marca registrada “Dufry”, 

nosso pedido de registro de marca registrada está em curso. Não detemos nenhuma patente e, 

com a exceção de três marcas relacionadas a eletrônicos, cosméticos e moda e à marca 

“DoBrasil”, não somos detentores de outras marcas ou licenças, cuja ausência pudesse 

acarretar um efeito adverso relevante sobre as operações de nossos negócios. 

Concessões 




O Grupo Dufry operava mais de 1.000 lojas de varejo em aproximadamente 40 países em 31 de 

dezembro de 2009. A Dufry celebra contratos de concessão com operadoras de aeroportos, 

portos, estações de trem e outras áreas para alugar e operar essas lojas. O poder concedente 

concedeu às operações da Dufry o direito de vender um mix predefinido de produtos aos 

viajantes durante o período de concessão conforme definido nos respectivos contratos. 

Os contratos em geral definem: 

§ duração 

§ natureza da remuneração 

§ mix de produtos vendidos 

§ localização e aparência exterior 

§ investimento a serem realizados 

Eles poderão cobrir uma ou mais lojas e são concedidos em licitações públicas ou privadas ou 

em uma operação negociada. As benfeitorias em propriedades arrendadas e instalações dessas 

operações são depreciadas pelo período que for menor entre a vida útil dos ativos ou a duração 

dos contratos. 

A tabela abaixo mostra o número de lojas em operação sob diferentes esquemas de concessão 

no exercício atual e nos próximos cinco exercícios (inclusive prorrogações concedidas): 

Lojas com contratos existentes em 31 

de dezembro de 2009 2009 2010 2011 2012 2013 2014 

com ativos fixos e/ou taxas proporcionais 1 

869 858 765 685 558 468 

com taxas proporcionais às vendas 

146 145 140 134 132 123 

com taxas fixas 82 81 72 71 65 63 

Total 1.097 1.084 977 890 755 654 

1 Essas são as duas combinações possíveis: a) o contrato inclui uma taxa fixa e taxas adicionais proporcionais às 

vendas, ou b) o maior entre uma taxa fixa ou a taxa proporcional. 



7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 

Para mais informações sobre os países dos quais o emissor obtém receitas relevantes, vide item 

7.2 desse Formulário de Referência. 



7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 

Para maiores informações sobre os efeitos da regulação estrangeira nas atividades da 

Companhia, vide item 7.5 desse Formulário de Referência. 



7.8 - Relações de longo prazo relevantes 

Não existem relações de longo prazo relevantes que não estejam descritas nesse Formulário de 

Referência. 




CERTIFICAÇÕES E PRÊMIOS 

Em 2009, a Dufry recebeu os prêmios (i) DFNI Award for Travel Retailer Excellence nas 

Américas do ano de 2008 e (ii) DFNI 2008 Award Liquor Retailer. Adicionalmente, recebeu o 

prêmio de Comerciante do ano pelas operações da Dufry realizadas no aeroporto George Bush 

– Houston. 

O Grupo Hudson recebeu os prêmios de (i) Best News & Gift Operator; (ii) Best New Specialty 

Retail Concept (Papyrus); e (iii) Favorite News and Gifts Store (Hudson em Chicago O'Hare) na 

ARN Frequent Traveler Awards de 2009. 

DEFINIÇÕES 

Neste Formulário de Referência, os termos "nós", "nosso", "Companhia", "Dufry AG", "Grupo 

Dufry” ou "Grupo" referem-se, na ausência de indicação contrária, à Dufry AG, suas subsidiárias 

e controladas, em conjunto. Abaixo seguem outras definições relevantes. 

Ações Ações ordinárias de emissão da Companhia. 

Ações da Incorporação Novas ações emitidas pela Dufry, em aumento de capital da 

Dufry, em consequência da Incorporação. 

Ações Representadas pelos BDRs Ações ordinárias de emissão da Companhia, sob a forma de 

Advent ou Advent International 

Corporation 

BDRs. 

Advent International Corporation, suas subsidiárias e fundos 

que administra. 

AERODOM Aeropuertos Dominicanos Siglo XXI, S.A. 

Banco Central Banco Central do Brasil. 

BDR ou BDRs Brazilian Depositary Receipts, certificados de depósito de 

ações, cada um representando uma Ação ordinária de 

emissão da Companhia. 

Bermudas Ilhas Bermudas. 

BM&FBOVESPA BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e 

Futuros. 




Bolsa de Valores de Luxemburgo Bourse de Luxembourg, Société Anonyme. 

Brasil República Federativa do Brasil. 

CHF ou Francos Suíços Moeda corrente da Suíça. 

CMN Conselho Monetário Nacional. 

COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. 

Comitê Especial Comitê Especial do Conselho de Administração da DSA. 

Companhia ou Dufry Dufry AG. 

Conselho de Administração O Conselho de administração (board of directors) da 

Conselho Internacional de 

Aeroportos 

Companhia. 

Organização representativa do comércio global dos 

aeroportos do mundo. Representa os interesses dos 

aeroportos perante governos e organizações internacionais, 

desenvolve padrões, políticas e práticas recomendadas para 

aeroportos e fornece oportunidades de treinamento. 

Contrato de Depósito Contrato de Prestação de Serviços de Emissão e 

Escrituração de BDRs, celebrado entre a Companhia e a 

Instituição Depositária. 

CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. 

CVM Comissão de Valores Mobiliários. 

DBE Empreendimento de Negócio Desprivilegiado. 

Diretiva de Transações da 

Administração 

Diretiva da SIX Swiss Exchange sobre a Divulgação de 

Transações da Administração. 

DHIAG Dufry Holdings & Investments AG. 

Dólar norte-americano, Dólar ou 

US$ 

Moeda corrente dos Estados Unidos. 

DSA Dufry South America Ltd. 




Dufry do Brasil Dufry do Brasil Duty Free Shop Ltda. (anteriormente 

denominada Brasif Duty Free Shop Ltda.). 

Estatuto Social O estatuto social (statuten) da Companhia. 

EUA ou Estados Unidos Estados Unidos da América. 

EUR, euro ou € Moeda corrente dos estados-membro participantes do 

terceiro estágio da União Econômica e Monetária do Tratado 

que criou a Comunidade Europeia. 

Eurotrade Eurotrade Corporation (II) Limited, nossa subsidiária nas 

Bahamas. 

Flagship Flagship Retail Services, Inc., nossa subsidiária em St. Kitts 

e Nevis. 

Formulário de Referência Significa este Formulário de Referência. 

Fumisa Inmobiliaria Fumisa, S.A. de CV. 

Global Retail Significa a Global Retail Group S.à r.l. 

Grupo Dufry ou Grupo Dufry AG, em conjunto com suas subsidiárias e controladas. 

Grupo Hudson Grupo norte-americano de lojas de conveniência, livrarias, 

cafés e concessões especiais de varejo adquirido pela Dufry 

em 2008. 

GSAS Gestione Spazi Attrezzati Sri. 

High Street Lojas de varejo tradicionais. 

IAS International Accounting Standards (padrões internacionais 

de contabilidade). 

IFRIC International Financial Reporting Interpretations Committee 

(Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de 

Relatório Financeiro). 

IFRS International Financial Reporting Standards (Normas 

Internacionais de Relatório Financeiro). 




Incorporação Incoporação e consolidação da DSA e da DHIAG de acordo 

com o Contrato de Incorporação e Consolidação (Merger 

and Amalgamation Agreement) firmado pela DSA, Dufry e 

DHIAG em 11 de fevereiro de 2010. 

Instituição Custodiante The Bank of New York. 

Instituição Depositária ou Itaú 

Corretora 

Itaú Corretora de Valores S.A. 

Instrução CVM 332 Instrução da CVM n.º 332, de 4 de abril de 2000, e 

alterações posteriores. 

Instrução CVM 480 Instrução da CVM n.º 480, de 7 de dezembro de 2009. 

IOF/Câmbio Imposto de Operações de Câmbio. 

IOF/Títulos Imposto sobre Operações Relativas a Títulos ou Valores 

Mobiliários. 

IRPF Imposto de Renda da Pessoa Física. 

IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica. 

IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte. 

Lei das Sociedades por Ações Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações 

Lei do Mercado de Valores 

Mobiliários 

posteriores. 

Lei n.º 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e alterações 

posteriores. 

LPA Lucro por Ação. 

MSC MSC Cruises. 

NCL Norwegian Cruise Lines. 

Oferta Pública no Brasil Oferta pública secundária inicial de certificados de depósito 

de ações representativos de ações ordinárias de emissão da 

Dufry South America Ltd. realizada no Brasil em dezembro 

de 2006. 




Pessoa Nomeada Indivíduo ou pessoa jurídica, ou seus representantes, com 

os quais a Companhia tenha celebrado um contrato poderão 

ser indicados no livro de registro de ações como acionistas 

com direito a voto relativo a ações de até, no máximo, 

0,2% do capital social nominativo, conforme indicado no 

registro comercial. 

PIS Contribuição ao Programa de Integração Social. 

Plano de Eficiência Plano implementado pelo Grupo Dufry no final de 2008 e ao 

longo de 2009, que busca a manutenção da lucratividade e 

geração de caixa do Grupo. 

PLISA Puerto Libre International S.A. 

Programa de BDRs Programa de BDRs com lastro nas Ações, representadas 

pelos BDRs. 

Real, R$ ou BRL Moeda corrente do Brasil. 

RSU Units de Ação Restritas. 

Schweizerisches 

Handelsamtsblatt 

Diário Oficial de Comércio da Suíça. 

SIX ou SIX Swiss Exchange Bolsa de Valores Suíça 

Travel Retail Significa a Travel Retail Investment SCA. 



8.1 - Descrição do Grupo Econômico 

a. controladores diretos e indiretos 

b. controladas e coligadas 

c. participações do emissor em sociedades do grupo 

d. participações de sociedades do grupo no emissor 

e. sociedades sob controle comum 

Controladores Diretos e Indiretos 

Segue abaixo tabela detalhada, com base em informações fornecidas à Companhia pelos seus 

acionistas, das participações acionárias dos acionistas controladores expressas em quantidade 

de Ações e porcentagens de Ações emitidas e em circulação em 31 de julho de 2010. 

Acionista 

Número de 

Ações Porcentagem 

Acionistas Controladores 

Global Retail Group S.à r.l. (1) (3) e Travel Retail Investment 

SCA (2)(3) ................................................................................................ 9.036.147 33,5% 

(1) 76 Grand Rue, L-1660 Luxemburgo, Luxemburgo. 

(2) 76 Grand Rue, L-1660 Luxemburgo, Luxemburgo. 

(3) A Global Retail Group S.à.r.l. e a Travel Retail Investment SCA são empresas controladas por fundos 

administrados pela Advent International Corporation, conforme descrito abaixo. Para fins da legislação suíça, 

suas participações acionárias na Dufry são consideradas conjuntamente e divulgadas dessa forma. 

Esses acionistas não possuem número de cadastro de contribuinte de pessoa física ou número 

de cadastro de contribuinte pessoa jurídica no Brasil. 

Global Retail 

O Global Retail Group S.à r.l (“Global Retail”) é acionista direto da Dufry, detendo 3.879.609 

Ações da Companhia ou 14,38% de seu capital social. A Global Retail é uma sociedade 

constituída sob as leis de Luxemburgo e tem como acionistas vinte e dois fundos geridos pela 

Advent International Corporation (“Advent”) que, no agregado, detêm 100% do capital social 

da Global Retail. 

Segue, abaixo, tabela detalhada da participação no capital social da Global Retail e a 

participação indireta no capital social da Companhia: 




Fundos Advent Global 

Retail 

Participação no Capital 

Social da Global Retail 

(%): 

GPE-5 4,63 0,67 

GPE-5A 11,50 1,65 

GPE-5B 12,82 1,84 

GPE-5C 22,30 3,21 

GPE-5D 9,41 1,35 

GPE-5E 2,03 0,29 

GPE-5F 5,67 0,82 

GPE-5G 9,79 1,41 

GPE-5H 1,32 0,19 

GPE-5I 1,11 0,16 

GPE-5J 1,36 0,20 

LAPEF-4 3,29 0,47 

LAPEF-4A 1,01 0,14 

LAPEF-4D 3,22 0,46 

LAPEF-4E 3,49 0,50 

LAPEF-4F 3,22 0,46 

LAPEF-4G 2,62 0,38 

APGPE-5 0,60 0,09 

APGPE-5A 0,06 0,01 

APGPE-5B 0,14 0,02 

APLAPEF-4 0,26 0,04 

APLP-3 0,15 0,02 

Total: 100,00 14,38 

Participação Indireta no 

Capital Social da 

Companhia (%): 

A Advent é a entidade que controla, em última instância, as sociedades gestoras dos fundos de 

investimento da Advent que são acionistas da Global Retail (os “Fundos Advent Global Retail”). 

A Advent tem discricionariedade total para determinar que os Fundos Advent Global Retail 

realizem investimentos ou desinvestimentos. Um grupo de pessoas atualmente composto por 

Ernest G. Bachrach, David M. Mussafer and Steven M. Tadler exerce poder de voto e de 

investimento sobre as ações detidas pelos Fundos Advent Global Retail. A Advent é uma 

companhia sujeita as leis do Estado de Delaware, Estados Unidos. O endereço da Advent e de 

cada um dos Fundos Advent é 75 State Street, Boston, MA 02109, EUA. 




Travel Retail 

A Travel Retail Investment SCA (“Travel Retail”) é acionista direto da Dufry, detendo 5.156.538 

Ações da Companhia ou 19,12% de seu capital social. A Travel Retail é sociedade constituída 

sob as leis de Luxemburgo e tem como acionistas: 

• Petrus PTE Ltd. (“Petrus”), que detém 41,74% do capital social da Travel Retail, é uma 

sociedade constituída sob as leis de Cingapura. Os beneficiários econômicos finais da 

Petrus são o Sr. Andrés Holzer Neumann (que é membro do Conselho de Administração 

da Companhia) e sua família. O endereço da Petrus é 8 Cross Street #11-00 PWC 

Building, Cingapura 048424. 

• Witherspoon Investments LLC (“Witherspoon”), que detém 2,08% do capital social da 

Travel Retail, é uma sociedade constituída sob as leis dos Estados Unidos da América, 

com endereço em 1209 Orange Street, Wilmington, DE 19801, EUA. 

• Doze fundos geridos pela Advent detêm, no agregado, 56,18% do capital social da 

Travel Retail. 

Segue, abaixo, tabela detalhada da participação no capital social da Travel Retail e a 

participação indireta no capital social da Companhia: 

Participação no Capital 

Social da Travel Retail 

(%): 

Petrus 41,74 7,98 

Witherspoon 2,08 0,40 

Fundos Advent Travel 

Retail - - 

GPE-4 16,31 3,12 

GPE-4A 12,73 2,43 

GPE-4B 0,67 0,13 

GPE-4C 0,67 0,13 

GPE-4D 8,23 1,57 

GPE-4E 1,00 0,19 

LAPEF-2 10,69 2,04 

LAPEF-2A 2,03 0,39 

LAPEF-2CO 2,80 0,54 

APGPE-4 0,54 0,10 

APLAPEF-2 0,20 0,04 

APLP-2 0,32 0,06 

Total: 100,00 19,12 

Participação Indireta no 

Capital Social da 

Companhia (%): 




A Advent é a entidade que controla, em última instância, as sociedades gestoras dos fundos de 

investimento da Advent que são acionistas da Travel Retail (os “Fundos Advent Travel Retail”). 

A Advent tem discricionariedade total para determinar que os Fundos Advent Travel Retail 

realizem investimentos ou desinvestimentos. Um grupo de pessoas atualmente composto por 

Ernest G. Bachrach, David M. Mussafer and Steven M. Tadler exerce poder de voto e de 

investimento sobre as ações detidas pelos Fundos Advent Travel Retail. A Advent é uma 

companhia sujeita as leis do Estado de Delaware, Estados Unidos. O endereço da Advent e de 

cada um dos Fundos Advent é 75 State Street, Boston, MA 02109, EUA. 

A Travel Retail e a Global Retail firmaram um acordo de acionistas, conforme descrito no item 

15.5 do presente Formulário de Referência. 

Controladas e Coligadas 

Segue, abaixo, planilha com a relação das principais controladas e coligadas da Companhia em 

31 de dezembro de 2009, bem como a indicação da participação da Dufry nas mesmas: 

Controlada Participação Local da incorporação 

Setor de 

atividades 

Subsidiária / 

Afiliada 

Valor 

contábil 

de nossas 

ações 

Dufry International AG 100% Basel, Suíça Holding Subsidiária 455,453 

Dufry Corporate Ltd. 100% Zurigue, Suíça Administração Subsidiária 100 

Dufry Management Ltd 100% Basel, Suíça Administração Subsidiária 100 

Dufrital SpA 60% Milão, Itália Varejo Subsidiária Indireta 

Cid Italia SpA 60% Milão, Itália Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Italia SpA 100% Milão, Itália Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Europe Services 100% Milão, Itália Administração Subsidiária Indireta 

Dufry Shop Finance Ltd Srl 100% Milão, Itália Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Hellas Ltd 99% Atenas, Grécia Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Islas Canarias SL 100% Las Palmas, Espanha Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Hispanosuiza SL 100% Madri, Espanha Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Baleares S.L. 100% Palma, Espanha Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry France SA 100% Paris, França Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Paris SAS 100% Paris, França Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry CE s.r.o. 51% Praga, República Checa Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Basel-Mulhouse AG 100% Basel, Suíça Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Samnaun AG 100% Chur, Suíça Varejo Subsidiária Indireta 

Food Village (Schiphol) BV 100% Amsterdã,Holanda Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Tunisie SA 100% Tunis, Tunísia Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Advertising SA 100% Tunis, Tunísia 

Abidjan, Costa do 

Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Côte d'Ivoire SA 100% 

Marfim Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Aeroport d'Alger Sarl 80% Alger, Argélia Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry & G.T.D.C. Ltd 62,5% Accra, Gana Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Maroc SARL 80% Casablanca, Marrocos Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Egypt LLC 80% Cairo, Egito Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Egypt Duty Free 80% Cairo, Egito Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry East OOO 100% Moscou, Rússia Varejo Subsidiária Indireta 




Dufry Moscow Sheremetyevo 69% Moscou, Rússia Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry d.o.o, Belgrade 100% Belgrado, Sérvia 

Sharjah, Emirados 


Dufry Sharjah Ltd 51% 

Árabes 

Sharjah, Emirados 


Dufry Eurasia FZE 100% 

Árabes Administração Subsidiária Indireta 

Dufry Cambodia Ltd 80% Phon Phem, Cambódia Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Singapore Pte Ltd 100% Cingapura, Cingapura Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Changi Pte Ltd 100% Cingapura, Cingapura Comanditário Subsidiária Indireta 

Dufry Hong Kong 100% Hong Kong, China Varejo Subsidiária Indireta 

Global & Beijing International Co. Ltd 51% Beijing, China Atacado Subsidiária Indireta 

Global Retail Services Ltd 51% Beijing, China Holding Subsidiária Indireta 

Dufry Houston DF & Retail Part. 75% Texas, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Newark Inc. 100% Nova Jersey, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry New York Retail Partnership 100% Nova Iorque, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry America Services, Inc. 100% Florida, EUA Atacado Subsidiária Indireta 

Dufry America, Inc. 100% Florida, EUA Holding Subsidiária Indireta 

Dufry New York, Inc. 100% Nova Iorque, EUA Holding Subsidiária Indireta 

Alliance Duty Free Inc. 100% San Juan, Porto Rico Varejo Subsidiária Indireta 

The Alexis Corporation 100% Ilhas Virgens Varejo Subsidiária Indireta 

Perfume Palace Inc. 100% Ilhas Virgens Varejo Subsidiária Indireta 

LJB Cosmetics N.V. 100% São Martinho Varejo Subsidiária Indireta 

DFI Aruba N.V. 100% Oranjestad, Aruba Varejo Subsidiária Indireta 

DFI Bonaire N.V. 100% Bonaire Varejo Subsidiária Indireta 

P&B Inc. 100% San Juan, Porto Rico Atacado Subsidiária Indireta 

ABC Netherlands Inc. 100% San Juan, Porto Rico 

Cidade do México, 

Atacado Subsidiária Indireta 

Dufry Mexico SA de CV 100% 

México 

Cidade do México, 


Dufry Yucatan SA de CV 100% 

México Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Frontera SA de CV 100% Monterrei, México Varejo Subsidiária Indireta 

D. Servicios Mexico SA 100% Monterrei, México Administração Subsidiária Indireta 

Puerto Libre Int. SA 30% Manágua, Nicarágua Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Aruba N.V. 80% Oranjestad, Aruba Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Grand Turk Ltd 70% Ilhas Turks & Caicos Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Turks & Caicos Ltd 70% Ilhas Turks & Caicos 

Porto da Espanha, 

Holding Subsidiária Indireta 

Dufry Trinidad Ltd 60% Trinidade e Tobago 

Santo Domingo, 


Inversiones Tunc, SA 100% República Dominicana 

Santo Domingo, 


Inversiones Pánamo, S.A. 100% República Dominicana Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry Americas y Caribe Corp 100% Panamá Holding Subsidiária Indireta 

Duty Free Caribbean Limited 60% Bridgetown, Barbados Varejo Subsidiária Indireta 

DFC (Grenada) Ltd 60% Granada Varejo Subsidiária Indireta 

Cave Shepherd (St. Lucia) Ltd 60% St. Lucia Varejo Subsidiária Indireta 

City Associated Enterprises Ltd. 60% Bahamas Varejo Subsidiária Indireta 

DFC (St. Lucia) Ltd 60% St. Lucia Varejo Subsidiária Indireta 

CEI (Barbados) Ltd 60% Bridgetown, Barbados 

George Town, Ilhas 


DFC (Cayman) Ltd 60% 

Cayman 



Emerald Distributors (Cayman) Ltd 60% 

Cayman Atacado Subsidiária Indireta 

CEI (Grenada) Ltd 60% Granada 



Cave Shepherd Cayman Ltd 60% 

Cayman Varejo Subsidiária Indireta 

DFC Services Corp. 60% Florida, EUA Atacado Subsidiária Indireta 

DFC Emeralds (St. Lucia) Ltd 60% St. Lucia Varejo Subsidiária Indireta 

DFC (Jamaica) Ltd 60% Ocho Rios, Jamaica Varejo Subsidiária Indireta 




DFC (Curacao) N.V. 60% Curaçao Varejo Subsidiária Indireta 

Duty Free Caribbean (Holdings) Ltd 60% Bridgetown, Barbados 



Dufry (Cayman) Ltd. 60% 

Cayman 



YCJ Distributors Ltd 60% 


CEI (St. Lucia) Ltd 60% St. Lucia Varejo Subsidiária Indireta 

CEI (St. John) LLC 60% St. John Varejo Subsidiária Indireta 

CEI (Antigua) Ltd 60% Antigua Varejo Subsidiária Indireta 

CEI NV (Aruba) 60% Oranjenstad, Aruba Varejo Subsidiária Indireta 

Deltamar NV (CEI St. Maarten) 60% São Martim Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry do Brasil DFS Ltda 51% Rio de Janeiro, Brasil Varejo Subsidiária Indireta 

EMAC Comercio Importaçao Ltda 51% Rio de Janeiro, Brasil Varejo Subsidiária Indireta 

IPERCO Comercio Exterior SA 51% Rio de Janeiro, Brasil 


Atacado Subsidiária Indireta 

Eurotrade Ltd 51% 


Dufry South America Investments S.A. 51% Montevidéu, Uruguai Holding Subsidiária Indireta 

Dufry Bolivia S.A. 51% La Paz, Bolívia Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry South America Ltd. 51% Hamilton, Bermudas 

Charlestown, St. Kitts & 


Flagship Retail Services Inc. 51% 

Navis Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson News Company Inc. 100% Nova Jersey, EUA Holding Subsidiária Indireta 

Airport Management Services, LLC 100% Nova Jersey, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-Martinez Niebla JV 85% California, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-Myrtle Beach, JV 88% Carolina do Sul, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS of South Florida, JV 62% Flórida, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-AEI JFK T2, JV 80% Nova Iorque, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-AJA Jackson, JV 66,7% Mississipi, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-CV Newark, JV 80% Nova Jersey, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-Cys Phoenix, JV 70% Arizona, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-Kellee Logan JV 65,2% Massachusetts, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-NIA Richmond, JV 80% Virgínia, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-Olympic Nashville, JV 83% Tennessee, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-SJC, JV 82% California, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-TE, JV 85% Nova Jersey, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-Watson Mobile, JV 80% Alabama, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-BW Newark, JV 70% Nova Jersey, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Barbara's Bookstore O'Hare, JV 35% Illinois, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Denver Air Ventures 60% Colorado, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson Cleveland Partners, JV (CO) 84,3% Ohio, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson News O'Hare, JV 70% Chicago, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson Retail-Dallas JV 60% Texas, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Accommodations, JV 49% Texas, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson Sanford JV 90% Flórida, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson Retail-NEU News JV 80% Nova Iorque, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Burch, Portland, JV 90% Oregon, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Euro Café, Charleston, JV 90% Carolina do Sul, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Euro Café, Cincinnati, JV 90% Ohio, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Garza Albuquerque 80% Novo México, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Hobby, JV 99,9% Texas, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Houston, JV 65% Texas, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Hopper Philadelphia, JV 100% Filadélfia, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-JRE Midway, JV 70% Chicago, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Keelee JFK 7, JV 83% Nova Iorque, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-NEU News-National, JV 75% Washington, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-NEU-Logan C, JV 85% Massachusetts, EUA Varejo Subsidiária Indireta 




Hudson-NEU-Logan, JV 80% Massachusetts, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-NEU-Newark C, JV 80% Nova Jersey, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-NIA Roanoke, JV 90% Carolina do Norte, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-NIA Rochester, JV 85% Nova Iorque, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-NIA-Norfolk, JV 80% Virginia, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Northwind Anchorage, JV 90% Alaska, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Indianapolis Air Ventures 60% Indiana, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

JFK Air Ventures 80% Nova Iorque, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Memphis Air Ventures 75% Tennessee, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

National Air Ventures 70% Massachusetts, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

New Orleans Air Ventures 100% Louisiana, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

NOAV/MCKENNA 70% Louisiana, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

RDU Air Ventures 75% Carolina do Norte, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Seattle Air Ventures 75% Washington DC, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Smith-Watson Partners 75% Alabama, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

World Concourse Ventures 40% Colorado, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS of South Florida, LLC 100% Flórida, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS Canada, Vancouver Int. Airport 97,5% Vancouver, Canadá Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Olimpic BWI JV 100% Maryland, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hartsfield Air Ventures 80% Geórgia, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-JRE O'Hare 70% Chicago, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson News Shops 100% Nova Jersey, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson Orlando AS-3, JV 67% Flórida, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson-Keys Orlando, JV 65% Flórida, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS JV of SoCal JV 70% Califórnia, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS-TEI Miami, JV 70% Flórida, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

AMS of South Florida SGH JV 100% Flórida, EUA Varejo Subsidiária Indireta 

Hudson Group Holdings, Inc. 100% Nova Jersey, EUA Holding Subsidiária Indireta 

Hudson Group, Inc. 100% Nova Jersey, EUA Holding Subsidiária Indireta 

Dufry America Holding, Inc. 100% Nova Jersey, EUA Holding Subsidiária Indireta 

Hudson Group Canada, Inc. 100% Vancouver, Canadá Varejo Subsidiária Indireta 

Dufry W. Europe & Africa SAS 100% Paris, França Comanditário Subsidiária Indireta 

Dufry Travel Retail Ltd 100% Basel, Suíça Atacado Subsidiária Indireta 

Dufry Russia Holding AG 69% Basel, Suíça Holding Subsidiária Indireta 

Dufry Deutschland GmbH 100% Leipzig, Alemanha Comanditário Subsidiária Indireta 

Dufry (Europe) BV 100% Amsterdã, Holanda Holding Subsidiária Indireta 

Dufry Participations AG 100% Basel, Suíça Comanditário Subsidiária Indireta 

DTravel SA 100% Montevidéu, Uruguai Holding Subsidiária Indireta 

DAISA - Dufry America Investment. S.A. 100% Montevidéu, Uruguai Holding Subsidiária Indireta 

§ Em 31 de dezembro de 2009, a única subsidiária indireta registrada na CVM era a Dufry 

South America Ltd.; 

§ A avaliação das subsidiárias não foi ajustada para valor de mercado; 

§ O valor contábil das subsidiárias não sofreu valorização ou desvalorização nos últimos 

três anos; 

§ A Companhia adquiriu ou incorporou essas subsidiárias diretas ou indiretas para tornar 

possível sua atuação como varejista de viagens nos respectivos países. As diferentes 

holdings são utilizadas como meio de aquisição e podem apresentar diferentes 

participações acionárias. 



8.2 - Organograma do Grupo Econômico 

A Companhia não disponibilizará o organograma do seu grupo econômico. 



8.3 - Operações de reestruturação 

Data da operação 23/03/2010 

Evento societário Incorporação 




Descrição da operação A Companhia, detentora de 51,04% do capital social da DSA, apresentou ao conselho 

de administração da DSA, no dia 10 de janeiro de 2010, uma proposta de combinação 

de negócios da Companhia com a DSA (“Incorporação”). 

Data da operação 28/03/2008 

Nessa mesma data, o Conselho de Administração da DSA constituiu um comitê 

especial do conselho de administração da DSA (“Comitê Especial”), composto 

majoritariamente por conselheiros independentes, para avaliar, discutir e negociar a 

proposta de Incorporação feita pela Companhia, que compreendia a relação de troca de 

1,00 ação/BDR de emissão da Companhia por 4,10 ações/BDRs de emissão da DSA e 

o pagamento a cada acionista/titular de BDRs da DSA de um dividendo extraordinário 

em dinheiro (“Dividendo Extraordinário”) no valor de US$ 3,92 por ação/BDR de 

emissão da DSA, sujeito à aprovação da Incorporação (“Proposta DAG”). Após análise, 

discussão e negociação da Proposta DAG, o Comitê Especial recomendou que o valor 

do Dividendo Extraordinário fosse aumentado para US$ 4,71 por ação/BDR de emissão 

da DSA, tendo aceito os demais termos e condições da Proposta DAG (“Proposta do 

Comitê Especial”). Em 16 de janeiro de 2010, em linha com as recomendações do 

Comitê Especial, o Conselho de Administração da DSA aprovou, por unanimidade, a 

referida proposta. A aceitação da Proposta do Comitê Especial pelo Conselho de 

Administração da Companhia e pelo Conselho de Administração da DSA foi divulgada 

ao mercado por meio do Fato Relevante publicado no dia 18 de janeiro de 2010. 

Em 11 de fevereiro de 2010, a DSA, a Companhia e a DHIAG, subsidiária integral da 

Companhia, firmaram um Merger and Amalgamation Agreement (Contrato de 

Incorporação) prevendo os termos e condições da Incorporação. O Contrato de 

Incorporação previa a incorporação da DSA pela DHIAG meio de uma consolidação 

(amalgamation), de acordo com a lei societária de Bermudas e uma incorporação legal 

(statutory merger) nos termos das leis da Suíça. 

Em 19 de março de 2010, a AGE da DSA aprovou a Incorporação e a distribuição do 

Dividendo Extraordinário. Essa assembleia foi validamente convocada e constituída, e 

acionistas detentores de 38.315.590 ações, ou 58,95% do capital social total da DSA, 

estiveram presentes. A Incorporação e a distribuição do Dividendo Extraordinário foram 

aprovadas por 100% dos acionistas presentes. Os acionistas e detentores de BDRs 

registrados como titulares de ações ou BDRs da DSA em 19 de março de 2010 

receberam os Dividendos Extraordinários em 12 de abril de 2010. 

A AGE da DHIAG, realizada em 22 de março de 2010, aprovou a incorporação e 

consolidação da DSA e da DHIAG nos termos do Contrato de Incorporação. Referida 

assembleia foi validamente convocada e constituída, e os acionistas detentores de 

100% do capital social da DHIAG estiveram representados na assembleia e votaram a 

favor da Incorporação. 

A AGE da Companhia, também realizada em 22 de março de 2010, aprovou a 

Incorporação e o aumento de seu capital social, incluindo a renúncia aos direitos de 

preferência dos então acionistas da Companhia e a distribuição das 7.762.249 novas 

ações da Companhia ao agente de substituição, agindo na qualidade de agente 

fiduciário e em nome dos titulares de ações de emissão da DSA, incluindo o Bank of 

New York Depositary (Nominees) Limited, e em nome do Banco Itaú S.A., agindo no 

interesse dos titulares de BDRs da DSA. Ademais, a AGE da Companhia aprovou a 

nova proposta de redação do artigo 10, parágrafo 4, do estatuto social da Companhia. A 

assembleia foi validamente convocada e constituída. No dia 23 de março de 2010, as 

novas ações da Companhia decorrentes do aumento de capital descrito acima foram 

listadas na Bolsa de Valores da Suíça, com efeito a partir de 24 de março de 2010. No 

dia 31 de março de 2010, a Companhia obteve seu registro de emissora. No dia 15 de 

abril de 2010, a Companhia obteve seu registro de programa de BDR na CVM e, no dia 

20 de abril de 2010, a Companhia iniciou a negociação de seus BDRs na 

BM&FBovespa. 




Evento societário Aquisição e alienação de ativos importantes 

Descrição da operação Em 28 de março de 2008, a Dufry adquiriu da Advent Hudon, LLC (pessoa jurídica 

controlada pelos fundos administrados pela Advent International Corporation) uma 

participação inicial de 11,2% do negócio do Grupo Hudson por CHF 52,4 milhões e a 

contabilizou como investimentos financeiros. 

Em 3 de setembro de 2008, a Dufry assinou um acordo de incorporação com os 

proprietários do Grupo Hudson, ou seja, a Advent Hudson, LLC e a Hudson Media Inc. 

para adquirir os 88,8% remanescentes do negócio do Grupo Hudson. 

A aquisição do Grupo Hudson foi encerrada em 15 de outubro de 2008 e estruturada 

como uma incorporação triangular reversa de duas subsidiárias norte-americanas da 

Dufry com o Grupo Hudson, resultando, essencialmente, em uma permuta de ações da 

Hudson por novas ações emitidas e títulos conversíveis obrigatórios da Dufry. 

Como resultado, a Dufry consolida as operações do Grupo Hudson de sua titularidade 

desde outubro de 2008. A contraprestação paga aos ex-proprietários do Grupo Hudson 

consistiu em 4.218.750 novas ações emitidas do capital autorizado da Dufry e 932.704 

títulos conversíveis obrigatórios de cupom zero (“MCN”), que foram convertidos em 

932.704 ações nominativas emitidas do capital condicional da Dufry sem ágio em 9 de 


O índice de permuta aplicável das novas ações e os MCNs foi determinado com base 

no preço médio ponderado no período de 3 meses das ações da Dufry listadas na SIX 

Swiss Exchange de CHF 85,00 antes de 3 de setembro de 2008, enquanto o patrimônio 

do Grupo Hudson foi avaliado em US$445,7 milhões (equivalente a CHF 493,1 milhões 

na época). As novas ações emitidas da Dufry estão listadas na SIX Swiss Exchange 

desde 9 de dezembro de 2008. 

Em 15 de outubro de 2008 (fechamento da aquisição do Grupo Hudson pela Dufry), 

data na qual as ações da Dufry foram entregues aos ex-proprietários do Grupo Hudson, 

as ações da Dufry foram cotadas na SIX Swiss Exchange a CHF 31,20 por ação e o 

dólar norte-americano a CHF 1,14, de forma que o investimento nos adicionais 88,8% 

foi avaliado em US$140,7 milhões. Em conexão com essa operação, os fundos de 

investimento de private equity administrados pela Advent International Corporation 

aumentaram sua participação acionária na Dufry. 







9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 

a. ativos imobilizados, inclusive aqueles objeto de aluguel ou arrendamento, 

identificando sua localização 

Ativo não circulante 

Em 31 de dezembro de 2009, o imobilizado estava dividido por região da seguinte forma: 

Europa CHF50,4 milhões; África CHF9,9 milhões; Eurásia CHF13,3 milhões; América Central e 

Caribe CHF33,1 milhões; América do Sul CHF16,0 milhões; e América do Norte CHF118,8 

milhões. 

IMÓVEIS 

A sede social da Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”) está localizada na Basileia, Suíça, onde 

aluga um prédio comercial de 1.704 metros quadrados. Além disso, a Dufry aluga imóveis para 

seus seis centros de operações regionais de negócios: em Milão, a Dufry aluga um imóvel de 

611 metros quadrados; na Tunísia, a Dufry aluga um imóvel de 1.396 metros quadrados; em 

Sharjah, a Dufry aluga um imóvel de 343 metros quadrados; em Miami, aluga um imóvel de 

2.630 metros quadrados; no Rio de Janeiro, aluga um imóvel de 2.750 metros quadrados; e em 

East Rutherford, NJ, aluga um imóvel de 5.760 metros quadrados. A nossa administração 

acredita que estas instalações são adequadas para as atuais necessidades da Dufry em todos os 

aspectos significativos. 

b. Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de 

transferência de tecnologia 

MARCAS E PATENTES 

Nos nossos principais mercados, ou a Companhia já obteve o registro das marcas “Dufry”, 

“Dufry Shopping”, “Dufry Sport” e “Dufry Arome”, ou nosso pedido de registro de tais marcas 

está em curso. Não detemos nenhuma patente e, com a exceção de três marcas relacionadas a 

eletrônicos, cosméticos e moda e à marca registrada “DoBrasil”, não somos detentores de 

outras marcas ou licenças, cuja ausência pudesse acarretar um efeito adverso relevante sobre 

as operações de nossos negócios. 

Concessões 

O Grupo Dufry operava mais de 1.000 lojas de varejo em aproximadamente 40 países em 31 de 

dezembro de 2009. A Dufry celebra contratos de concessão com operadoras de aeroportos, 

portos, estações de trem e outras áreas para alugar e operar lojas. Para mais informações, vide 

item 7.5 (c) desse Formulário de Referência. 



9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 

c. informações sobre as sociedades em que detemos participação 

Para mais detalhes sobre as sociedades em que a Companhia detém participação, vide item 8.1 

desse Formulário de Referência. Ademais, a Dufry não possui holdings não consolidadas que 

representam mais de 10% do capital acionário do Grupo Dufry ou mais de 10% de seu lucro 

líquido consolidado. A Dufry recebeu em dividendos os seguintes valores ao longo dos últimos 

três anos: CHF13 milhões em 2007; CHF88 milhões em 2008 e CHF10 milhões em 2009. 



9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade 

Sede social da Dufry: Prédio comercial de 1.704 metros quadrados Suíça Basileia Alugada 

Centro de operações regionais de negócios: imóvel de 611 metros quadrados Itália Milão Alugada 

Centro de operações regionais de negócios: imóvel de 1.396 metros quadrados Tunísia Alugada 

Centro de operações regionais de negócios: imóvel de 343 metros quadrados Emirados Árabes 

Unidos 

Sharjah Alugada 

Centro de operações regionais de negócios: imóvel de 2.630 metros quadrados Estados Unidos Miami Alugada 

Centro de operações regionais de negócios: imóvel de 2.750 metros quadrados Brasil RJ Rio de Janeiro Alugada 

Centro de operações regionais de negócios: imóvel de 5.760 metros quadrados Estados Unidos NJ East Rutherford Alugada 



9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de 

tecnologia 

Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos 

direitos 

Marcas "Dufry", "Dufry 

Shopping", "Dufry 

Sport", "Dufry 

Arome" e 

"DoBrasil". 

Concessões Mais de 1.000 

lojas sob 

concessão com 

operadores de 

aeroportos, portos, 

estações de trem 

e outros. 

Global. Indefinida. Não aplicável. Com a exceção de três marcas relacionadas 

a eletrônicos, cosméticos e moda e à marca 

“DoBrasil”, não somos detentores de outras 

marcas ou licenças, cuja ausência pudesse 

acarretar um efeito adverso relevante sobre 

as operações de nossos negócios. 

Aproximadamente 

40 países. 

Variável. O prazo de um contrato de concessão 

se expirar, sem que haja renovação. 

Consequência da perda dos direitos 

Impossibilidade de operar determinada loja. 



9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 

Justificativa para o não preenchimento do quadro: 

Para mais detalhes sobre as sociedades em que a Companhia detém participação, vide item 8.1 desse Formulário de 

Referência. Ademais, a Dufry não possui holdings não consolidadas que representam mais de 10% do capital acionário do 

Grupo Dufry ou mais de 10% de seu lucro líquido consolidado. A Dufry recebeu em dividendos os seguintes valores ao 

longo dos últimos três anos: CHF13 milhões em 2007; CHF88 milhões em 2008 e CHF10 milhões em 2009. 







10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 

a. condições financeiras e patrimoniais gerais 

A administração da Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”) entende que a Companhia apresenta 

condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar o seu plano de negócio e 

cumprir as suas obrigações de curto e médio prazo. 

b. estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas 

A estrutura do capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2009 era a seguinte: 

Distribuição de capital Número Apenas 

Valor em 

acionário 

de ações uma Classe Tipo CHF Condições 

Capital emitido............................ 19.213.954 Ordinária Nominativa 96.069.770 Nenhuma 

Capital subscrito ......................... 19.213.954 Ordinária Nominativa 96.069.770 Nenhuma 

Capital integralizado .................... 

Prazo de pagamento de capital 

não integralizado, separado por 

19.213.954 Ordinária Nominativa 96.069.770 Nenhuma 

tipo e classe ............................... Nenhum Nenhuma Nenhum Nenhum Nenhuma 

Conforme artigo 

3º do Estatuto 

Capital condicional ..................... 567,296 Ordinária Nominativa 2.836.480 Social 

Valores mobiliários conversíveis .... Nenhum Nenhuma Nenhum Nenhum Nenhuma 

As Ações possuem valor nominal de CHF 5. Conforme a legislação suíça, os acionistas não 

podem requerer o resgate de suas Ações. 

Vide item 17 deste Formulário de Referência para a composição atualizada do capital social da 

Companhia. 

c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros 

Considerando o perfil de nosso endividamento, o nosso fluxo de caixa e nossa posição de 

liquidez, acreditamos que temos liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os 

investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora 

nós não possamos garantir que tal situação permanecerá igual. Caso entendamos necessário 

contrair empréstimos para financiar nossos investimentos e aquisições, acreditamos ter 

capacidade para contratá-los atualmente. 

d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos 

não circulantes utilizadas 

Geral 

A principal fonte de liquidez da Dufry tem sido e deverá continuar a ser o caixa gerado por 

operações juntamente com suas linhas de crédito de curto e longo prazo. Suas principais 

exigências de liquidez têm sido e devem continuar a ser investimentos, em particular para 




financiar aquisições, a montagem de novas lojas e a renovação de lojas existentes, bem como 

quaisquer pagamentos antecipados associados com novas concessões e capital de giro para 

estoques. A administração busca manter a alavancagem do Grupo Dufry em níveis que 

permitirão o acesso aos mesmos níveis de financiamento bancário disponíveis no momento. 

Liquidez e Recursos de Capital 

Em 31 de dezembro de 2009, a dívida líquida da Dufry era de CHF609,7 milhões (R$1.024,9 

milhões, aproximadamente), comparada a CHF824,1 milhões (R$1.024,9 milhões, 

aproximadamente) em 31 de dezembro de 2008. A diminuição se deve, principalmente, à 

diminuição da dívida bancária de longo prazo de CHF921,8 milhões (R$2.020,4 milhões, 

aproximadamente) para CHF798,6 milhões (R$1.342,6 milhões, aproximadamente) e a um 

aumento do caixa e equivalentes de caixa de CHF263,7 milhões (R$574,2 milhões, 

aproximadamente) para CHF405,3 milhões (R$681,5 milhões, aproximadamente). O patrimônio 

aumentou para CHF997,6 milhões (R$1.678,9 milhões, aproximadamente) em 31 de dezembro 

de 2009 de CHF953,6 milhões (R$2.076,2 milhões, aproximadamente) no final de 2008. O 

patrimônio atribuível a acionistas da controladora aumentou para CHF674,5 milhões (R$1.135,4 

milhões, aproximadamente) de CHF660 milhões (R$1.436,9 milhões, aproximadamente), 

principalmente devido aos lucros gerados durante o período. As participações minoritárias 

aumentaram em CHF29,5 milhões para CHF323,1 milhões em 31 de dezembro de 2009, 

comparado a CHF293,6 milhões em 31 de dezembro de 2008. As participações minoritárias 

como porcentagem do patrimônio líquido permaneceram estáveis em 31%-32%. A relação 

Dívida Líquida/Patrimônio foi de 0,61 no final de dezembro de 2009 comparada com 0,86 em 

2008 e 0,5 em 2007. 

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 

O fluxo de caixa antes das mudanças no capital de giro aumentou em 5,2% para CHF 270,6 

milhões em 2008 de CHF 257,2 milhões em 2007. No período encerrado em 31 de dezembro de 

2009, o fluxo de caixa antes das mudanças no capital de giro aumentou em 16,0% para CHF 

313,9 milhões de CHF 270,6 milhões no mesmo período do ano anterior. Os investimentos 

chegaram a CHF 49,2 milhões em 2008 comparado com CHF 57,9 milhões em 2007. Para o 

período encerrado em 31 de dezembro de 2009, o investimento chegou a CHF 58,3 milhões em 

relação aos CHF 49,2 milhões do ano anterior. 

A mudança no capital de giro líquido foi de CHF 63,9 milhões negativos em 2008 comparado a 

CHF 19,4 milhões negativos em 2007. Um dos principais impulsionadores desse fato foi a Dufry 

South America Ltd. (“DAS”), onde a cadeia de suprimento experimentou algumas dificuldades 

no final de 2007, e o efeito do Grupo Hudson. Como resultado, o caixa líquido de atividades 

operacionais diminuiu para CHF 172,9 milhões em 2008 de CHF 207,0 milhões em 2007. 

A tendência negativa no capital de giro líquido foi revertida no período encerrado em 31 de 

dezembro de 2009. A mudança no capital de giro líquido foi de CHF 105,5 milhões positivos 




para aquele período comparado com uma mudança negativa no capital de giro líquido de CHF 

63,9 milhões em 2008. Como resultado, o caixa líquido das atividades operacionais aumentou 

para CHF 419,4 milhões em 2009 de CHF 206,8 milhões no exercício anterior. 

e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos 

não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez 


f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas 

Linhas de Crédito 

Em 31 de dezembro de 2009, as principais linhas de crédito do Grupo Dufry eram de CHF755,6 

milhões (linhas de CHF400 milhões e CHF355,6 milhões, respectivamente) e US$435 milhões. 

(Em 31 de dezembro de 2008: CHF800 milhões e US$435 milhões). Em 31 de dezembro de 

2009, um valor total de CHF1.024,2 milhões (31 de dezembro de 2008: CHF1.101,5 milhões) foi 

utilizado, dos quais CHF794,6 milhões (31 de dezembro de 2008: CHF934,4 milhões) foram 

utilizados segundo as principais linhas de crédito sindicalizadas. 

As principais linhas de crédito são linhas de crédito sindicalizadas e expiram em agosto de 

2013. O ING N.V., Filial de Londres, atua como agente do consórcio de bancos. As linhas de 

crédito consistem em dois empréstimos a prazo e uma linha de crédito rotativo, das quais um 

empréstimo a prazo inclui um cronograma de amortização. Este empréstimo foi reduzido em 

CHF45 milhões em agosto de 2009, de acordo com o contrato de crédito. O outro empréstimo a 

prazo e a linha de crédito rotativo foram estruturados com amortização em parcela única no 

vencimento do contrato. Juros com relação a quaisquer tomadas de empréstimos segundo 

essas linhas de crédito são cobrados à taxa flutuante (EURIBOR ou LIBOR) mais spread. 

As linhas de crédito contêm as obrigações e condições financeiras habituais. A Dufry apresentou 

como garantia para essas linhas de crédito suas ações da DSA, que se tornaram ações da 

DHIAG na data da Incorporação. Durante os exercícios de 2009, 2008 e 2007, a Dufry cumpriu 

todas as obrigações. 

A média de taxa de juros ponderada para as utilizações das linhas de crédito sindicalizadas no 

valor de CHF 796,4 milhões foi de 2,8% (31 de dezembro de 2008: CHF934,4 milhões a 4,3%) 

em 2009. Deste valor, CHF759,0 milhões foram utilizados em US$, com uma média de taxa de 

juros de 3,1% (31 de dezembro de 2008: CHF801,9 milhões a 4,2%) e CHF35,6 milhões em 

CHF com média de taxa de juros de 2,4% (31 de dezembro de 2008: CHF35,6 milhões em 

3,8%). Em 2009 não houve utilização de valores em € das linhas de credito sindicalizadas (31 

de dezembro de 2008: CHF96,9 milhões em 5,4%). 




Além disso, as operações no Caribe (Duty Free Caribbean Ltd., Emeralds Distributors Ltd., 

Young Caribbean Jewelers Distributors Ltd. e CEI Barbados Ltd.) receberam linhas de crédito do 

First Caribbean International Bank no valor de US$16,5 milhões que são garantidas com seus 

respectivos ativos fixos e circulantes. 

O índice de endividamento líquido foi de 61% em 31 de dezembro de 2009. 

As principais obrigações de crédito estão classificadas no mesmo nível de outras obrigações 

(pari passu), inexistindo grau de subordinação. 

As principais obrigações de crédito incluem compromissos usuais para tais modalidades de 

financiamento, como, exemplificativamente, limitações na contratação de dívidas adicionais pelo 

Grupo Dufry, observância de determinados índices financeiros e vencimento antecipado da 

dívida em caso de alteração do controle da Dufry. 

g. limites de utilização dos financiamentos já contratados 

A utilização de recursos adicionais oriundos das principais obrigações de crédito não está 

restrita a uma finalidade específica e, dentro do escopo do financiamento, pode ser efetuada 

para quaisquer propósitos no curso normal dos negócios, incluindo com o fim de servir como 

fonte de capital de giro, investimentos (capex) e aquisições. 

h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras 

RESULTADOS OPERACIONAIS 

Demonstração do Resultado do Exercício 

2007 AV 2008 AV 2009 AV AH AH 

(CHF 

milhões) 

(%) (%) (%) 2008/2007 2009/2008 

(%) (%) 

Receita líquida de vendas 1.885,4 97,7% 2.057,3 97,3% 2.307,1 97,0% 9,1% 12,1% 

Receita de publicidade 44,9 2,3% 56,2 2,7% 71,6 3,0% 25,3% 27,4% 

Receita líquida total 1.930,3 100,0% 2.113,5 100,0% 2.378,7 100,0% 9,5% 12,5% 

Custo dos produtos vendidos (902,2) -46,7% (961,7) -45,5% (1.049,3) -44,1% 6,6% 9,1% 

Lucro bruto 1.028,0 53,3% 1.151,9 54,5% 1.329,4 55,9% 12,0% 15,4% 

Despesas comerciais, líquidas (393,0) -20,4% (437,5) -20,7% (510,9) -21,5% 11,3% 16,8% 

Despesas com pessoal (234,6) -12,2% (276,1) -13,1% (361,3) -15,2% 17,7% 30,9% 

Despesas gerais, líquidas (141,2) -7,3% (144,9) -6,9% (156,1) -6,6% 2,6% 7,7% 

Depreciação, amortização e 

redução a valor recuperável (70,2) -3,6% (86,4) -4,1% (123,0) -5,2% 23,1% 42,4% 

Outros resultados 

operacionais 3,2 0,2% (11,9) -0,6% -14,7 -0,6% -472,1% 23,5% 

Lucro antes dos juros e 

impostos (EBIT) 192,3 10,0% 195,1 9,2% 163,4 6,9% 1,5% -16,3% 

Perda com variação cambial (27,9) -1,4% (47,2) -2,2% (43,4) -1,8% 69,0% -8,1% 




Lucro antes dos impostos 

(EBT) 164,4 8,5% 147,9 7,0% 120,0 5,0% -10,1% -18,8% 

Imposto de renda (38,3) -2,0% (30,1) -1,4% (22,7) -1,0% -21,5% -24,6% 

Lucro líquido do período 126,0 6,5% 117,8 5,6% 97,3 4,1% -6,6% -17,4% 

Acionistas da controladora 75,0 3,9% 50,3 2,4% 38,5 1,6% -33,0% -23,4% 

Participações minoritárias 51,1 2,6% 67,5 3,2% 58,8 2,5% 32,1% -12,9% 

Lucro básico por ação em 

CHF e R$ 5,40 3,36 2,01 -37,8% -40,2% 

Lucro diluído por ação em 

CHF e R$ 5,30 3,34 1,98 -37,0% -40,7% 

(1) Análise vertical 

(2) Análise horizontal 

Comparação dos exercícios fiscais encerrados em 31 de dezembro de 2009 e 31 de 

dezembro de 2008 

Em 2009 a Receita da Dufry cresceu 13% atingindo CHF 2.379 milhões contra 

CHF 2.114 milhões em 2008. 

Em 2009, a receita antes dos efeitos cambiais cresceu 14,2%. Quando contabilizada em 

Francos Suíços, a receita cresceu 12,5% atingindo CHF 2.378,7 milhões em 2009 contra CHF 

2.113,5 milhões em 2008. Embora o crescimento orgânico tenha sido negativo em 10% devido 

ao difícil cenário econômico e ao menor número de passageiros durante a maior parte de 2009, 

a consolidação da Hudson contribuiu com 23,8% para o crescimento da receita e as expansões 

e novos projetos com 0,5%. O impacto em virtude das flutuações cambiais foi negativo em 

1,7%. 

No quarto trimestre de 2009 o ambiente começou a se normalizar e a Dufry atingiu um 

crescimento orgânico de 3,0%. O cenário desafiador dos quatro trimestres anteriores começou 

a melhorar e o número de passageiros iniciou uma recuperação. 

Performance de 2009 por região 

- Na Região Europa, a receita atingiu CHF 332,2 milhões em 2009 ou 14% da receita do 

Grupo. A receita da Itália, nossa principal operação na região, foi significativamente afetada 

nos três primeiros trimestres, já que além da crise econômica, a região sofreu com a 

reestruturação dos voos da Alitalia ocorrida no segundo trimestre de 2008. No quarto 

trimestre, a Itália, assim como a maioria das outras operações, começou a mostrar certa 

normalização, mesmo embora a partir de um patamar mais baixo. 

- A Região África permaneceu praticamente estável quando mensurada em moedas locais. 

Quando medidas em Francos Suíços, a receita atingiu CHF 190,2 milhões em 2009 ou 8% 

da receita total. Com exceção do leve declínio da Tunísia e Gana, todos os outros países 

apresentaram crescimento descontados os efeitos das respectivas variações cambiais. 




- A Região Eurásia apresentou uma receita de CHF 232,1 milhões em 2009 ou 10% da 

receita do Grupo. Algumas operações na Rússia e outras em Sharjah e Belgrado se 

mostraram bastante resilientes. 

- A receita na Região América do Sul atingiu CHF 616,5 milhões em 2009, ou 26% da 

receita total. O impacto negativo da crise econômica foi ainda acentuado pelo temor da 

gripe suína no Chile e na Argentina, o que levou ao cancelamento de muitas reservas feitas 

para viagens a esses destinos durante a principal temporada de férias em julho e em 

agosto. Por outro lado, é encorajador notar que os negócios no Brasil apresentaram uma 

forte recuperação nos últimos meses de 2009. 

Após a aquisição da Hudson em outubro de 2008, reagrupamos nossas operações na América 

do Norte e no Caribe com o objetivo de melhor refletir a presença geográfica do Grupo na 

região. As novas regiões formadas são apresentadas abaixo com a correspondente comparação 

aos números do exercício anterior. 

- A Região América Central & Caribe, que engloba todos os negócios da antiga Região da 

América do Norte & Caribe, com exceção dos Estados Unidos, atingiu CHF 305,9 milhões 

em 2009, ou 13% da receita do Grupo. No México, o medo da gripe suína afetou os 

negócios de maneira significativa. Além disso, as operações conduzidas especialmente na 

região do Caribe de língua inglesa tiveram um fraco desempenho, já que os clientes 

reduziram gastos com itens de maior valor agregado, como relógios e jóias. Embora no 

quarto trimestre diversas localidades tenham começado a se recuperar gradativamente do 

fraco desempenho ocorrido no início de 2009, a situação adversa na região do Caribe de 

língua inglesa provavelmente persistirá por mais algum tempo. 

- A Região América do Norte, recentemente criada após a inclusão da Hudson no ano 

passado e que também inclui os negócios anteriores da Dufry nos Estados Unidos, 

apresentou receita de CHF 701,8 milhões em 2009, ou 29% da receita total. O crescimento 

se deu em virtude da contribuição do exercício social completo da Hudson em 2009 contra 

apenas três meses, após sua consolidação em outubro de 2008. Em termos de 

desempenho, os negócios da Hudson provaram ser resilientes e a evolução da receita foi 

em linha com a queda do número de passageiros. 

Margem Bruta 

A margem bruta cresceu novamente em 1,4 ponto percentual, passando de 54,5% em 2008 

para 55,9% em 2009. Os principais fatores para a melhora do desempenho neste difícil cenário 

foram a bem sucedida integração da Hudson antes do prazo previsto, o Plano de Eficiência e as 

negociações e o suporte de nossos fornecedores em nossas campanhas de marketing. 




Despesas comerciais 

As despesas comerciais alcançaram CHF 510,9 milhões, o que representa 21,5% da receita, 

comparados aos CHF 437,5 milhões, ou 20,7% da receita em 2008. O aumento de 0,8 ponto 

percentual das despesas com vendas como percentual da receita deu-se principalmente em 

virtude da existência de algumas despesas fixas em alguns de nossos contratos de concessão, 

porém como o pequeno aumento indica, nossos contratos de concessão estão estruturados em 

sua grande maioria por despesas variáveis. 

Despesas com Pessoal 

Em 2009, as despesas com pessoal foram de CHF 361,3 milhões, comparados aos CHF 276,1 

milhões em 2008. Como percentual da receita, as despesas com pessoal aumentaram em 2,1 

pontos percentuais, passando de 13,1% em 2008 para 15,2% em 2009, o que se justifica 

principalmente pela despesa com pessoal acima da média da Hudson. O número de 

colaboradores permaneceu estável em 11.209 em 31 de dezembro de 2009, comparados aos 

11.297 na mesma data em 2008. 

Despesas Gerais 

Em 2009, as despesas gerais atingiram CHF 156,1 milhões contra CHF 144,9 milhões em 2008. 

Como percentual da receita, as despesas gerais apresentaram uma melhora de 0,3 ponto 

percentual de 6,9% em 2008 para 6,6% em 2009. O principal fator para essa melhora foi a 

redução dos custos fixos como parte do Plano de Eficiência. 

EBITDA 

O EBITDA (antes de outros resultados operacionais) cresceu 3%, atingindo CHF 301,1 milhões 

em comparação aos CHF 293,4 milhões em 2008. A margem EBITDA em 2009 foi de 12,7% 

comparada a 13,9% em 2008. Graças ao sucesso da implementação do Plano de Eficiência bem 

como a alta participação de custos variáveis em nossa base de custos totais, conseguimos 

mitigar boa parte do impacto negativo da crise econômica em nossos resultados. 

Depreciação e Amortização 

A Depreciação e Amortização atingiu CHF 123,0 milhões em 2009 comparados aos CHF 86,4 

milhões em 2008. A depreciação totalizou CHF 63,9 milhões em 2009 contra CHF 39,7 milhões 

do exercício anterior, e a amortização aumentou em CHF 12,4 milhões, chegando a CHF 59,1 

milhões em 2009 em comparação aos CHF 46,7 milhões em 2008. Para ambas variações, o 

aumento está principalmente relacionado à consolidação da Hudson desde outubro de 2008. 




EBIT 

O EBIT alcançou CHF 163,4 milhões em 2009 comparados aos CHF 195,1 milhões no exercício 

anterior. O principal fator para essa variação foi a depreciação e amortização, que cresceu de 

CHF 86,4 milhões em 2008 para CHF 123,0 milhões em 2009, basicamente resultado do efeito 

contábil da consolidação do Grupo Hudson desde outubro de 2008. 

Resultado Financeiro 

As despesas financeiras líquidas caíram para CHF 43,4 milhões em 2009 contra CHF 47,2 

milhões em 2008. As despesas com juros aumentaram de forma marginal em CHF 1,5 milhão, 

já que as taxas de juros mais baixas quase que compensaram a dívida média substancialmente 

mais elevada, em virtude da aquisição da Hudson. A variação cambial também contribuiu de 

maneira positiva, já que o impacto em 2009 foi significativamente mais baixo, e atingiu CHF 2,9 

milhões negativos comparados aos CHF 9,0 milhões negativos em 2008. 

Imposto de Renda 

A alíquota de Imposto de Renda do Grupo é resultado de uma combinação de diferentes 

alíquotas de impostos aplicáveis em virtude de suas operações em diversos países. Em 2009, 

essa despesa foi de CHF 22,7 milhões comparados aos CHF 30,1 milhões no exercício anterior. 

O imposto de renda como porcentagem do EBT foi 18,9% em 2009 comparado a 20,4% em 

2008. 

Lucro Líquido 

O Lucro Líquido antes das participações minoritárias foi de CHF 97,3 milhões em 2009, 

comparado a CHF 117,8 milhões no ano anterior. O Lucro destinado aos acionistas da 

controladora foi de CHF 38,5 milhões em 2009, comparado a CHF 50,3 milhões em 2008. As 

participações minoritárias diminuíram CHF 8,7 milhões de CHF 67,5 milhões em 2008 para CHF 

58,8 milhões em 2009. 

Comparação dos exercícios fiscais encerrados em 31 de dezembro de 2008 e 31 de 

dezembro de 2007 

Receita bruta. 

A receita bruta é composta de receita de vendas líquida e de publicidade. Em 2008, a receita 

bruta foi de CHF2.113,5 milhões, um aumento de 9,5% em relação ao exercício social anterior. 

A receita bruta medida em taxas constantes de câmbio aumentou em 17,2% para CHF2.262 

milhões quando convertido em Francos Suíços. O crescimento orgânico no exercício foi de 4,5% 

e foi impulsionado pelo crescimento de passageiros e melhora na produtividade. O crescimento 

decorrente da aquisição do Grupo Hudson, que foi consolidado a partir de 1º de outubro de 




2008, contribuiu 9,0% e novas concessões e expansões contribuíram 3,7%. O impacto do 

câmbio da conversão em Francos Suíços foi de 7,7% negativo. 

As vendas líquidas chegaram a CHF2.057,3 milhões em 2008 comparado a CHF1.885,4 milhões 

em 2007. Como porcentagem da receita bruta, as vendas líquidas responderam por 97,3% em 

2008 contra 97,7% em 2007. A receita de publicidade aumentou em 25,3% e alcançou 

CHF56,2 milhões em 2008 de CHF44,9 milhões em 2007 graças a negociações com os 

fornecedores bem como a contribuição do Grupo Hudson. 

Desempenho em 2008 por região 

Na Região da Europa, a receita bruta diminuiu em 7,4% para CHF394 milhões em 2008 contra 

CHF425,5 milhões em 2007. A Itália experimentou uma queda principalmente devido ao 

cancelamento de conexões da Alitalia dos aeroportos de Milão como consequência de seus 

problemas financeiros, que afetaram as operações da Dufry em Milão em grande parte do 

exercício. As novas operações da Dufry na República Checa contribuíram para o resultado em 

março de 2008. 

A Região da África aumentou seu faturamento em 11,9% que atingiu CHF205,4 milhões em 

2008 em comparação com CHF183,6 milhões no exercício anterior. Marrocos apresentou um 

desempenho excepcionalmente bom por outro exercício consecutivo devido ao forte 

crescimento orgânico, ao crescimento das novas operações do exercício anterior bem como a 

aberturas de novas lojas. A Tunísia também apresentou um aumento comparado ao exercício 

anterior. O crescimento da região foi adicionalmente impulsionado pela contribuição anual das 

operações no Egito que a Dufry iniciou na segunda metade de 2007. 

A Região da Eurásia aumentou a receita bruta em 16,7% para CHF267,1 milhões em 2008 de 

CHF228,8 milhões em 2007. Na Rússia, o aumento das operações da Dufry em Sheremetyevo, 

que a Dufry iniciou na segunda metade de 2007, resultaram em um crescimento de dois 

dígitos, seguido por Sharjah (Emirados Árabes Unidos), onde reformas registraram um forte 

crescimento orgânico. Em Cingapura, as novas lojas abertas em 2008 mais do que 

compensaram o vencimento de algumas concessões. Além disso, o contínuo desenvolvimento 

da Sérvia contribuiu positivamente para o desempenho da região. 

Em seguida à aquisição do Grupo Hudson, a Dufry procedeu com o reagrupamento de suas 

operações na América do Norte e Caribe de modo a refletir a presença geográfica do Grupo 

Dufry mais precisamente. As novas regiões formadas são apresentadas em seguida juntamente 

com a respectiva comparação com os números do exercício anterior. 

Na Região da América Central e Caribe, que engloba todos os negócios da antiga região da 

América do Norte e Caribe exceto os negócios dos EUA, a receita bruta pro-forma caiu em 

13,7% para CHF 370,5 milhões em 2008 comparado a CHF 429,6 milhões em 2007. A redução 

das vendas deveu-se principalmente ao menor desempenho de várias operações na região do 




Caribe inglês, bem como as operações de Porto Rico e México, estas em razão da reorganização 

do aeroporto na Cidade do México, bem como ao impacto negativo do câmbio, que respondeu 

por quase a metade da queda. O restante das operações apresentou bom desempenho com 

alguns deles alcançando crescimento de dois dígitos. 

A América do Sul apresentou bom desempenho, com faturamento atingindo CHF 656,6 milhões 

em 2008, correspondente a um aumento de 6,8% em relação à receita bruta de CHF 614,9 

milhões em 2007. Excluindo o impacto do câmbio, a América do Sul cresceu em 15,7%. Todas 

as operações tiveram um crescimento de vendas de dois dígitos quando medidos em dólares. A 

maior parte do crescimento no Brasil decorreu do curso normal dos negócios, exceto pelo 

negócio de linhas de cruzeiros cujo desempenho foi impulsionado, principalmente, por novas 

lojas. 

A nova Região da América do Norte engloba o Grupo Hudson bem como o negócio original da 

Dufry nos EUA. A receita bruta nesta região aumentou em 358,7% para CHF 219,8 milhões em 

2008 contra CHF 47,9 milhões no exercício anterior. O aumento deve-se à contribuição de CHF 

173,8 milhões da consolidação do Grupo Hudson desde 1º de outubro de 2008. 

Lucro Bruto. Em 2008, o lucro bruto aumentou em 12,0% para CHF 1.151,9 milhões dos CHF 

1.028,0 milhões em 2007. A margem bruta aumentou em 1,2 % para 54,5% em 2008 dos 

53,3% em 2007. A melhoria na margem bruta é principalmente baseada nas negociações 

centralizadas com os fornecedores da Dufry, na seleção direcionada do mix de produtos da 

Dufry nas lojas para produtos com margem mais alta, bem como o efeito do Grupo Hudson. 

Despesas de Vendas. As despesas de vendas, líquidas, atingiram CHF 437,5 milhões, ou 20,7% 

da receita bruta contra CHF 393,0 milhões ou 20,4% em 2007. O aumento das despesas de 

vendas como porcentagem da receita bruta de 0,3 ponto percentual foi principalmente devido a 

maiores tarifas de concessão relativas às novas operações. Isso foi parcialmente compensado 

com uma tarifa de concessão abaixo da média do Grupo Hudson. 

Despesas com Pessoal. Em 2008, as despesas com pessoal responderam por CHF 276,1 milhões 

comparado a CHF 234,6 milhões em 2007, correspondente a um aumento de 17,7%. Como 

porcentagem da receita bruta, as despesas com pessoal aumentaram em 0,9 ponto percentual 

para 13,1% em 2008 dos 12,2% em 2007, devido principalmente ao custo acima da média com 

pessoal do Grupo Hudson. Em 31 de dezembro de 2008, o número de funcionários em tempo 

integral aumentou para 11.297 comparado a 7.094 em 2007, principalmente devido à aquisição 

do Grupo Hudson. O aumento maior de funcionários em tempo integral comparado às despesas 

se deve ao fato de que o Grupo Hudson foi consolidado desde 1º de outubro de 2008. 

Despesas Gerais. As despesas gerais, líquidas, chegaram a CHF 144,9 milhões em 2008 contra 

CHF 141,2 milhões em 2007. Como porcentagem da receita bruta, as despesas gerais 

mostraram uma diminuição de 0,4 ponto percentual para 6,9% em 2008 dos 7,3% em 2007 

como resultado de medidas de economia de custos bem como sinergias. 




EBITDA. Em 2008, o EBITDA (antes de outras receitas/despesas operacionais) aumentou em 

13,2% para CHF 293,4 milhões de CHF 259,3 milhões em 2007. A margem EBITDA aumentou 

em 0,5 ponto percentual para 13,9% dos 13,4% em 2007. 

Depreciação e Amortização. A depreciação e a amortização subiram para CHF 86,4 milhões em 

2008 comparado a CHF 70,2 milhões em 2007. Do aumento, CHF 9,6 milhões se devem 

principalmente à amortização relativa à aquisição do Grupo Hudson (para um trimestre), bem 

como as aquisições na República Checa e da Duty Free Caribbean Services Corporation. Os 

encargos totais de amortização em 2008 foram de CHF 46,7 milhões contra CHF 37,0 milhões 

no exercício anterior. A depreciação aumentou em CHF 6,5 milhões como resultado de reformas 

e expansões em lojas. 

EBIT. O EBIT (ou lucro antes dos juros e impostos) aumentou em 1,5% e atingiu CHF 195,1 

milhões em 2008 contra CHF 192,3 milhões no exercício anterior. Ajustado pelo ganho relativo 

à Oferta Pública no Brasil de CHF 18,3 milhões em 2007 e as despesas com transações não 

realizadas em 2008, o EBIT aumentou em 15,1% e atingiu CHF 200,3 milhões de francos em 

2008 contra CHF 174,0 milhões no exercício anterior. 

Resultado Financeiro. As despesas financeiras líquidas atingiram CHF 47,3 milhões em 2008 

comparado a CHF 27,9 milhões em 2007. O efeito geral do novo financiamento e a aquisição do 

Grupo Hudson sobre as despesas financeiras foi de CHF 12 milhões. O aumento remanescente 

é atribuível ao resultado da taxa de câmbio. A alta volatividade nos mercados de câmbio entre 

o franco suíço e o real frente ao dólar norte-americano e o euro no quarto trimestre de 2008 

resultou em efeitos negativos de câmbio. A maioria desses efeitos foram contábeis e/ou itens 

não monetários. 

Tributos. O nível de encargos tributários a que o Grupo Dufry está sujeito corresponde a uma 

combinação de diferentes alíquotas de tributos aplicáveis devido às suas operações em vários 

países. Em 2008, os tributos foram reduzidos em 21,5%, atingindo CHF 30,1 milhões 

comparado a CHF 38,3 milhões no exercício anterior. A alíquota de tributos como porcentagem 

do EBT foi de 20,4% em 2008 contra 23,3% em 2007. 

Lucro Líquido. O lucro líquido antes de participações minoritárias em 2008 diminuiu em 6,6% 

para CHF 117,8 milhões em relação aos CHF 126,0 milhões no exercício anterior. Excluindo o 

ganho de capital relacionado a Oferta Pública no Brasil e as despesas de transações não 

realizadas, o lucro líquido aumentou para CHF 123,0 milhões ou 14,2%. Os resultados 

atribuíveis aos acionistas da controladora foram de CHF 50,3 milhões em 2008 comparado para 

CHF 75,0 milhões em 2007 principalmente devido aos efeitos não recorrentes descritos acima. 

Excluindo estes itens não recorrentes, bem como o efeito da aquisição do Grupo Hudson, 

resultados atribuíveis aos acionistas aumentaram para CHF 62,8 milhões em 2008 de CHF 56,6 

milhões em 2007, refletindo a melhoria nas operações. As participações minoritárias 

aumentaram em CHF 16,4 milhões, ou 32,1%, para CHF 67,5 milhões em 2008 contra CHF 51,1 




milhões em 2007. Em 2008, o lucro básico por ação foi de CHF 3,36 comparado a CHF 5,35 em 

2007. Ajustado para outros resultados operacionais, o LPA ajustado para 2008 foi de CHF 4,15 

comparado a CHF 5,59 em 2007. O LPA de caixa (LPA mais amortização) foi de CHF 5,85 em 

2008 contra CHF 7,29 em 2007. 

Aquisição do Grupo Hudson. Além do impacto sobre a demonstração do resultado conforme 

mencionado acima, a aquisição do Grupo Hudson também levou a algumas alterações no 

balanço patrimonial. O valor total de transação para o Grupo Hudson foi de USD 607,1 milhões 

de dólares norte-americanos. A parte acionária da transação foi estruturada como uma 

transação de duas etapas, inclusive um pagamento em dinheiro de CHF 52,4 milhões pelos 

11,2% iniciais, bem como um swap de ações para os 88,8% remanescentes, por meio do qual 

os acionistas vendedores do Grupo Hudson receberam ações e outros instrumentos 

representativos de participações societárias resultando em um total de 5,15 milhões de novas 

Ações. Na data de fechamento, o preço das ações da Dufry era de CHF 31,20, ficando a parte 

acionária da transação avaliada em CHF 160,7 milhões. Adicionalmente, a dívida do Grupo 

Hudson de USD 404 milhões de dólares norte-americanos foi paga. De modo a obter fundos, a 

Dufry cancelou seu financiamento existente e o substituiu por uma nova linha de crédito 

sindicalizada de aproximadamente CHF 1,2 bilhão. A nova linha de crédito, que consiste de 

duas tranches de empréstimos a prazo e uma linha de crédito rotativo, expira em agosto de 

2013, e foi inicialmente subscrita pelo Banco Santander, BNP Paribas, ING, Raiffeisen 

Zentralbank e Royal Bank of Scotland. 

Ativos Intangíveis. Os ativos intangíveis aumentaram para CHF 1.406,3 milhões no final do 

exercício de 2008, de CHF 1.052,0 milhões no exercício anterior. O aumento se deveu 

principalmente à transação do Grupo Hudson. Do valor total, CHF 716,5 milhões, ou 51%, são 

amortizáveis e CHF 689,8 milhões (49%) estão sujeitos a testes do valor recuperável. 

Análise horizontal e vertical das principais contas do balanço patrimonial 

Comparação dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 

2008 

Balanço patrimonial 

2007 AV 2008 AV 2009 AV AH AH 

(CHF 

milhões) 

(%) (%) (%) 2008/2007 2009/2008 

(%) (%) 

Caixa e equivalentes de caixa 125,1 7,0% 263,7 10,1% 405,3 15,3% 110,8% 53,7% 

Contas a receber de clientes e cartões 

de crédito, 52,0 2,9% 44,3 1,7% 48,2 1,8% -14,8% 8,8% 

Imposto de renda a recuperar 10,2 0,6% 11,8 0,5% 14,8 0,6% 15,7% 25,4% 

Outras contas a receber 79,2 4,5% 109,3 4,2% 107,6 4,1% 38,0% -1,6% 

Estoques 291,4 16,4% 344,3 13,2% 306,5 11,6% 18,2% -11,0% 




Ativo circulante 557,9 31,4% 773,4 29,6% 882,4 33,3% 38,6% 14,1% 

Imobilizado 128,5 7,2% 249,8 9,6% 241,6 9,1% 94,4% -3,3% 

Intangível 1.052,0 59,2% 1.410,9 54,1% 1.350,5 51,0% 34,1% -4,3% 

Impostos diferidos 21,0 1,2% 139,0 5,3% 140,9 5,3% 561,9% 1,4% 

Outros ativos não circulantes 17,0 1,0% 36,8 1,4% 34,7 1,3% 116,5% -5,7% 

Ativo não circulante 1.218,5 68,6% 1.836,5 70,4% 1.767,7 66,7% 50,7% -3,7% 

Total do ativo 1.776,4 100,0% 2.609,9 100,0% 2.650,1 100,0% 46,9% 1,5% 

Fornecedores 165,6 9,3% 151,9 5,8% 202,0 7,6% -8,3% 33,0% 

Empréstimos 13,6 0,8% 156,6 6,0% 216,4 8,2% 1.051,5% 38,2% 

Empréstimos a pagar 2,4 0,1% 3,1 0,1% 0,0% 29,2% -100,0% 

Imposto de renda a pagar 12,7 0,7% 17,5 0,7% 17,0 0,6% 37,8% -2,9% 

Provisões 10,9 0,6% 4,0 0,2% 2,4 0,1% -63,3% -40,0% 

Outras obrigações 158,3 8,9% 213,2 8,2% 236,3 8,9% 34,7% 10,8% 

Passivo circulante 363,5 20,5% 546,3 20,9% 674,1 25,4% 50,3% 23,4% 

Empréstimos 479,6 27,0% 928,1 35,6% 798,6 30,1% 93,5% -14,0% 

Impostos diferidos 172,9 9,7% 163,2 6,3% 163,5 6,2% -5,6% 0,2% 

Provisões de longo prazo 3,5 0,2% 2,5 0,1% 3,3 0,1% -28,6% 32,0% 

Obrigações com benefícios pósemprego 

10,1 0,6% 7,8 0,3% 7,9 0,3% -22,8% 1,3% 

Outros passivos não circulantes 9,0 0,5% 8,4 0,3% 5,1 0,2% -6,7% -39,3% 

Passivo não circulante 675,1 38,0% 1.110,0 42,5% 978,4 36,9% 64,4% -11,9% 

Total do passivo 1.038,6 58,5% 1.656,3 63,5% 1.652,5 62,4% 59,5% -0,2% 

Patrimônio atribuível aos acionistas da 

controladora 507,8 28,6% 660,0 25,3% 674,5 25,5% 30,0% 2,2% 

Participações minoritárias 230,0 12,9% 293,6 11,2% 323,1 12,2% 27,7% 10,0% 

Total do patrimônio líquido 737,8 41,5% 953,6 36,5% 997,6 37,6% 29,2% 4,6% 

Total do passivo e patrimônio líquido 

Total liabilities and shareholders’ 

equity 1.776,4 100,0% 2.609,9 100,0% 2,650,1 100,0% 46,9% 1,5% 

Return on equity 14,76% 7,62% 5,71% 

(1) Análise vertical 

(2) Análise horizontal 

Ativo 

Ativo circulante 

Nosso ativo circulante aumentou 14,1%, de CHF773,4 milhões em 31 de dezembro de 2008 

para CHF882,4 milhões em 31 de dezembro de 2009. Esse aumento resultou principalmente 

dos seguintes fatores: 

§ aumento em caixa e equivalente de caixa de CHF141,6 milhões, incluindo o caixa 

nocional consolidado (notional cash pool), conforme explicado em variações da dívida 

financeira (vide passivo circulante abaixo). 

§ aumento nas vendas parceladas com cartão de crédito, aumentando os recebíveis em 

CHF11,8 milhões. 




§ menos a redução dos estoques de CHF37,8 milhões, devido principalmente à 

implementação do Plano de Eficiência para melhorar o ativo circulante e reduzir os 

efeitos da crise financeira. 


Nosso ativo não circulante diminuiu 3,7%, de CHF1.836,5 milhões em 31 de dezembro de 2008 

para CHF1.767,7 milhões em 31 de dezembro de 2009. Essa redução durante esse período de 

doze meses resultou principalmente devido aos seguintes fatores: 

§ amortização dos ativos intangíveis de CHF58,6 milhões. 

§ menos o ágio reconhecido na aquisição da Network Edicola Italia SpA de CHF18,1 

milhões. 

§ a depreciação do imobilizado de CHF63,7 milhões. 

§ menos os gastos de capital de CHF59,2 milhões, investidos principalmente na expansão 

e renovação das lojas Hudson. 

O imobilizado está dividido por região, conforme segue: Europa CHF50,4 milhões; África CHF9,9 

milhões; Eurásia CHF13,3 milhões; América Central e Caribe CHF32,2 milhões; América do Sul 

CHF16,0 milhões; e América do Norte CHF119,7 milhões. 

Passivo 

Passivo circulante 

O passivo circulante aumentou 23,4%, de CHF546,3 milhões em 31 de dezembro de 2008 para 

CHF674,1 milhões em 31 de dezembro de 2009. Esse aumento resultou principalmente dos 

seguintes fatores: 

§ melhoria nas condições comerciais obtidas por meio das contas a pagar a fornecedores 

dos centros de distribuição. 

§ aumento na dívida financeira de CHF56,6 milhões, conforme explicado em variações da 

dívida financeira (vide passivo de longo prazo abaixo). 

§ aumento de aproximadamente CHF12,5 milhões nos pagamentos para aquisições e 

despesas de capital. 

Passivo de longo prazo 

O passivo de longo prazo diminuiu 11,9%, de CHF 1.110,0 milhões em 31 de dezembro de 

2008 para CHF 978,4 milhões em 31 de dezembro de 2009. Essa redução resultou 

principalmente dos seguintes fatores: 




§ redução na dívida financeira de longo prazo, no valor de CHF129,5 milhões, devido 

principalmente à amortização dos empréstimos bancários, de acordo com o contrato de 

crédito de CHF45 milhões. A redução da dívida foi possível devido à implementação do 

Plano de Eficiência e foco na geração de caixa. 

§ Os demais ativos não correntes se mantiveram estáveis em relação a 2008. 

Patrimônio líquido 

O total do patrimônio líquido aumentou 4,6%, de CHF953,6 milhões em 31 de dezembro de 

2008 para CHF 997,6 milhões em 31 de dezembro de 2009. Esse aumento resultou 

principalmente dos seguintes fatores: 

§ lucro líquido no valor de CHF97,3 milhões. 

§ menos os efeitos de conversão de moeda registradas no patrimônio líquido com relação 

às diferenças entre as taxas cambiais históricas e a taxa no exercício findo, juntamente 

com o pagamento de dividendos aos acionistas minoritários e outros efeitos totalizando 

CHF 53,3 milhões. 

Comparação dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 

2007 

Ativo 

Ativo circulante 

Nosso ativo circulante aumentou 38,6%, de CHF 557,9 milhões em 31 de dezembro de 2007 

para CHF 773,4 milhões em 31 de dezembro de 2008. Esse aumento resultou principalmente 


§ aquisição do Grupo Hudson. Na data de aquisição, o valor justo (fair value) dos 

estoques montava CHF 55,6 milhões e as outras contas a receber montavam CHF 18,4 

milhões, respectivamente. 

§ aumento no caixa disponível de CHF 138,6 milhões, incluindo o caixa nocional 

consolidado (notional cash pool), conforme explicado em variações da dívida financeira 

(vide passivo circulante abaixo). 


O ativo não circulante aumentou 50,7%, de CHF 1.218,5 milhões em 31 de dezembro de 2007 

para CHF 1.836,5 milhões em 31 de dezembro de 2008. Esse aumento resultou principalmente 





§ aquisição do Grupo Hudson: na data de aquisição, o valor justo dos ativos de longo 

prazo incluía o imobilizado, no valor de CHF 122,2 milhões, ativos intangíveis, no valor 

de CHF 387,5 milhões, outros ativos de longo prazo, no valor de CHF 9,4 milhões, e 

ativos fiscais diferidos, no valor de CHF 125,9 milhões. 

§ menos a amortização de todo o Grupo Dufry sobre os ativos intangíveis, no valor de 

Passivo 

CHF 46,0 milhões, em 2008. 

Passivo circulante 

O passivo circulante aumentou 50,3%, de CHF 363,5 milhões em 31 de dezembro de 2007 para 

CHF 546,3 milhões em 31 de dezembro de 2008. Esse aumento resultou principalmente dos 


§ aquisição do Grupo Hudson. As contas a pagar a clientes e outras obrigações, na data 

de aquisição, montavam a CHF 28,4 milhões, e outros passivos montavam a CHF 88,7 

milhões, respectivamente. 

§ aumento na dívida financeira de curto prazo no valor de CHF 143,0 milhões (vide 

comentários em passivo não circulante abaixo). 

Passivo não circulante 

O passivo não circulante aumentou 64,4%, de CHF 675,1 milhões em 31 de dezembro de 2007 

para CHF 1.110,0 milhões em 31 de dezembro de 2008. Esse aumento resultou principalmente 

do seguinte fator: 

§ refinanciamento da dívida financeira existente da Hudson, no valor de CHF 431,7 

milhões, na data de aquisição. 

Patrimônio líquido 

O patrimônio líquido aumentou 29,2%, de CHF 737,8 milhões em 31 de dezembro de 2007 para 

CHF 953,6 milhões em 31 de dezembro de 2008. Esse aumento resultou principalmente dos 


§ aumento no capital social de CHF 25,8 milhões e o respectivo ágio de subscrição de 

ações de CHF 135,0 milhões, aprovado em 8 de agosto de 2008 pelo Conselho de 

Administração. 

§ aquisição do Grupo Hudson, incluindo a participação minoritária, no valor de CHF 20,5 

milhões, na data da transação. 

§ lucro líquido de CHF 117,8 milhões recebidos em 2008. 




§ menos as diferenças de conversão de moeda registradas no patrimônio líquido com 

relação às diferenças entre as taxas cambiais históricas e a taxa cambial ao final do 

exercício de CHF 53,0 milhões. 



10.2 - Resultado operacional e financeiro 

a. resultados das nossas operações 

Geral 

As receitas da Dufry são geradas por suas vendas no varejo relacionado a viagens, em conjunto 

com receitas de publicidade, que são responsáveis por aproximadamente 3,0% da receita bruta 

anual, e 3% no período exercício findo em 31 de dezembro de 2009. Além do custo dos 

produtos vendidos, as principais despesas operacionais do Grupo Dufry são tarifas de concessão 

e outras tarifas associadas as suas operações de varejo e custos com pessoal. O Grupo Dufry 

busca o crescimento do seu faturamento atrelado a melhoria da sua margem bruta e ao 

desenvolvimento de uma estrutura mais eficiente em relação aos seus custos, de forma a 

auferir maior retorno. 

FATORES QUE AFETAM O RESULTADO OPERACIONAL 

Vendas 

O crescimento nas vendas do Grupo Dufry foi, e deverá continuar a ser, impulsionado pela 

combinação de crescimento orgânico e uma estratégia do Grupo Dufry de melhorar e expandir 

as instalações existentes bem como buscar novas concessões. 

O crescimento orgânico é em função de vários fatores, tais como: 

Fluxo de Passageiros: O número de passageiros de empresas aéreas que circulam pelos 

aeroportos nos quais o Grupo Dufry opera é o fator mais significativo de influência nas suas 

vendas. Historicamente, o crescimento do número de passageiros de empresas aéreas tem sido 

expressivo e o Conselho Internacional de Aeroportos espera que as viagens aéreas continuem a 

aumentar no futuro, o que faria com que o atual número de passageiros dobrasse até 2024. 

Embora o número de passageiros possa ser afetado por eventos externos tais como ataques 

terroristas, guerras, epidemias e outras calamidades, o número de passageiros de empresas 

aéreas se mostrou resiliente no longo prazo. 

Preço do Produto: Tradicionalmente, vendas de bebidas, fumo, perfumes e cosméticos isentos 

de tributos (duty-free) feitas somente a passageiros internacionais dominaram o setor de varejo 

relacionado a viagens com os preços de duty-free, comparando-se favoravelmente com os de 

produtos duty-paid (produtos com tributos) do varejo tradicional. Para impulsionar o 

crescimento orgânico da Companhia, entretanto, a estratégia de preços tem que refletir um 

posicionamento e monitoramento contínuo de preços, comercialização direcionada de produtos 

específicos em certos locais e a política de preços dos fornecedores do Grupo Dufry. Por 

exemplo, em 2008 o Grupo Hudson expandiu a sua oferta de comidas e bebidas nos Estados 

Unidos à medida que as empresas de aviação começaram a cobrar ou eliminar tais 

comodidades. 




Produtividade da receita bruta: A produtividade pode melhorar por meio do número de 

passageiros que realmente compra produtos e pelo valor médio gasto por cliente. Ambos os 

elementos podem ser influenciados pela Dufry para melhorar as vendas, o que pode ser obtido 

por meio de medidas de infra-estrutura, tais como melhorar o layout, a localização e a 

acessibilidade das lojas, bem como as atividades de marketing, tais como a sinalização dentro e 

fora das lojas, variedade de produtos, vendas ativas pela equipe de vendas e serviço ao cliente. 

Melhorando e expandindo as instalações existentes, a Companhia cresce organizamente e 

aumenta as suas vendas. Para este fim, em 2007, o Grupo Dufry remodelou completamente 

e/ou expandiu as suas instalações, por exemplo, no Aeroporto Domodedovo de Moscou (na 

Federação Russa) e em Marrocos. Em 2008, a Dufry remodelou dois de seus principais locais na 

República Dominicana (a saber, Aeroporto La Romana e Las Americas, o principal aeroporto do 

país), bem como as lojas no Aeroporto Tunis Carthage e uma loja principal no Aeroporto 

Sharjah (UAE), e uma loja no Aeroporto Schiphol de Amsterdã. Lojas em Trinidad, Puerto 

Vallarta, Porto Rico, São Paulo (Brasil), e nos Aeroportos de Malpensa e Linate em Milão (Itália) 

também foram remodeladas. Durante 2009 a Dufry expandiu suas instalações em 10.300 m 2 

em doze locais diferentes. A administração também espera que oportunidades de crescimento 

surjam para a Dufry: 

• à medida que as concessões existentes operadas por outros varejistas do setor de 

viagens terminem e tenham de ser renovadas; 

• à medida que as concessões existentes operadas pela Dufry vençam e tenham de ser 

renovadas; 

• à medida que o Grupo Dufry entre em novos mercados; e 

• com a consolidação no setor global de varejo relacionado a viagens por meio de, por 

exemplo, aquisições para fortalecimento de posição de mercado. 

Em 17 de dezembro de 2006, o Grupo Dufry adquiriu 100 % do capital social do Grupo Luis 

Bared com 23 lojas em Porto Rico e outros locais do Caribe. 

Em 2007, a Dufry conquistou novas concessões, por exemplo, no Aeroporto Sheremetyevo 

(Rússia), Aeroporto Internacional Reina Beatrix de Aruba (Caribe Holandês), Hong Kong (China) 

e Sharm-el-Sheikh (Egito), complementando atividades existentes que a Dufry já tinha em uma 

área em particular (Moscou e Aruba) ou se tornando uma plataforma para entrada em novos 

mercados (Egito e Hong Kong). 

Em 1º de março de 2008, o Grupo Dufry adquiriu 51% das ações com direito a voto de uma 

empresa privada de varejo sediada em Praga, República Checa, denominada Dufry CE s.r.o. 

Essa empresa, fundada em março de 2008 como uma controlada de uma corporação local, 

atualmente opera oito lojas duty-free e duty-paid no aeroporto de Praga. Em 2008, a Dufry 

abriu duas novas lojas em La Romana e 3 novas lojas no Aeroporto Internacional El Cibao em 

Santiago de los Caballeros (todas na República Dominicana). Adicionalmente, a Dufry estendeu 




a concessão existente em Milan-Malpensa e Milan-Linate até 2041. Posteriormente à aquisição 

da participação inicial de 11,2% (onze vírgula dois por cento) no Grupo Hudson em março de 

2008, a Dufry adquiriu com sucesso os 88,8% remanescentes em outubro de 2008. Em tal 

data, o Grupo Hudson operava 528 lojas de conveniência, livrarias, cafés e concessões 

específicas no mercado varejista. Até setembro de 2009, o Grupo Hudson abriu 40 novas lojas. 

As operações do Grupo Hudson estão localizadas em mais de 72 aeroportos e terminais de 

transporte nos Estados Unidos, no Canadá, na Suíça, na República Dominicana, na Itália e em 

Porto Rico. A maioria das lojas, que atualmente ultrapassam 400, opera sob a bandeira 

“Hudson News”. 

Em 2009, a Companhia iniciou a expansão internacional do conceito “Hudson News”, abrindo 

três lojas na Basileia, na Suíça, três na República Dominicana, uma na Itália e cinco em Porto 

Rico. A Companhia também abriu com a marca “Hudson News” aproximadamente 28 lojas na 

América do Norte no final de 2009. Em 2009, a Dufry iniciou operações na China continental ao 

celebrar um contrato com uma especialista local em varejo relacionado a viagens, a Global 

Retail Services Limited, cuja controlada fornece serviços de varejo a 16 lojas duty-paid no 

Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Pequim com um espaço de 1.440 m 2 . A Dufry assinou 

um contrato de concessão com o Aeroporto Internacional Hongqiao de Xangai para operar 20 

lojas duty-paid espalhadas em um espaço de 1.500 m 2 no Terminal Oeste que começarão a 

operar em março de 2010 logo antes da abertura da Exposição Mundial de Xangai em 2010. O 

contrato de concessão tem prazo de sete anos e a Dufry já começou o planejamento de uma 

arena de lojas de altíssimo padrão que venderão a maioria das principais marcas internacionais 

de luxo, tais como Hugo Boss, Burberry, Dunhill, Zegna, Ferragamo, Lacoste, Coach, Armani, 

Hermes, Cartier, Omega. Além disso, em setembro de 2009, a Dufry adquiriu direitos de 

concessão para operar novas áreas comerciais nas estações italianas de trens de Milão Central, 

Torino e Nápoles. Assinou, ainda, um contrato de 18 anos com a Grandi Stazioni para operar 

lojas de conveniência nas 13 maiores estações ferroviárias da Itália, inclusive as estações 

principais em Milão, Roma, Turim e Bolonha, que atendem até 150 milhões de passageiros por 

ano. A Dufry assumirá as lojas existentes e expandirá seu número para 41. 

Também no segundo semestre de 2009, a Dufry assinou um contrato para adquirir da 

Latinoamericana Duty Free (LDF) os seus ativos e contratos duty-free. As operações adquiridas 

da LDF incluem lojas duty-free nos aeroportos mexicanos de Cidade do México, Acapulco, 

Guadalajara, Leon, Monterrey, Los Cabos, Ixtapa e Puerto Vallarta. Por meio desta transação, a 

Dufry aproximadamente dobrará o seu faturamento no México e ao mesmo tempo expandirá a 

sua presença no país, dessa forma reforçando o seu papel como principal varejista relacionada 

a viagens no país. 

Ao contrário de varejistas tradicionais, para quem os custos de aluguéis são geralmente 

baseados em metros quadrados ocupados, as tarifas de concessão do Grupo Dufry são 

geralmente baseadas no valor de suas vendas; consequentemente, muito embora a 

administração use as vendas por metro quadrado em algumas de suas avaliações, este não é 

um indicador chave de desempenho para o Grupo Dufry. Dado o mesmo nível de clientes, o 




valor das vendas por metro quadrado de espaço de varejo varia consideravelmente 

dependendo do tipo de loja (por exemplo, lojas de varejo relacionado a viagens em geral ou 

lojas especializadas), o tipo de canal (por exemplo, aeroportos ou linhas de cruzeiro) e uma 

região ou país no qual a loja é operada. O espaço de varejo ocupado pelo Grupo Dufry em 

qualquer instalação, ou sua localização naquela instalação, pode também ser afetado pela 

estratégia de crescimento de longo prazo do Grupo Dufry naquela instalação ou região devido à 

estrutura normativa ou contratual segundo a qual ele opera. Isso pode envolver a obtenção 

pelo Grupo Dufry de espaço de varejo temporariamente com vendas menores por metro 

quadrado de modo a assegurar a sua posição de longo prazo nos mercados em que ele espera 

registrar crescimento. Além disso, o Grupo Dufry pode aumentar o seu espaço onde as suas 

vendas em uma concessão demonstram que o espaço de varejo alocado atingiu níveis de 

saturação, significando que não existe espaço suficiente para o nível atual de clientes; tal 

crescimento em espaço pode fazer com que as vendas gerais aumentem, mas o valor das 

vendas por metro quadrado pode diminuir. 

Margem Bruta e Receita de Publicidade 

A administração vê o custo dos produtos vendidos e a margem bruta resultante como uma 

importante medida do desempenho da Dufry como varejista. O custo dos produtos vendidos em 

qualquer concessão é influenciado pela estratégia de negociação centralizada com fornecedores 

do Grupo Dufry, que inclui a segmentação de fornecedores por volume e administração central 

ativa desses relacionamentos. A administração acredita que a recente implementação de novos 

sistemas de tecnologia da informação ajudará ainda mais a conseguir benefícios de margem 

bruta dessa estratégia ao fornecer um nível mais alto de informações disponíveis de forma 

central que ajudarão na negociação. Além disso, a reorganização da função de logística do 

Grupo Dufry também está contribuindo para apresentar outros efeitos positivos sobre a 

margem bruta. 

A política de preços e mix de produtos do Grupo Dufry em qualquer local também afeta a 

margem bruta da concessão e, dessa forma, o relacionamento entre o mix de produtos, 

particularmente de produtos de preços mais altos, e a margem bruta adquire importância. Para 

esse fim, o Grupo Dufry busca alocar espaço de varejo, tanto quanto possível, para as 

categorias de produtos mais lucrativos. 

O relacionamento da Dufry com seus fornecedores também é capaz de gerar receita de 

publicidade, representando anualmente aproximadamente 2,5% da receita líquida total e, dessa 

forma, positivamente afetando a margem bruta da Dufry. A receita de publicidade é favorecida 

por sua presença internacional e pelo grande número de localidades nas quais oferece 

oportunidades de publicidade. 




Estrutura de Despesas Operacionais 

A estrutura de despesas operacionais é importante para a lucratividade da Dufry. Após o custo 

dos produtos vendidos, as taxas de concessão e outras taxas periódicas associadas às suas 

operações de varejo são as principais despesas da Dufry. 

Como contrapartida por conceder ao varejista o direito de operar a concessão, a autoridade 

aeroportuária ou outro locador de imóvel usado em varejo relacionado a viagem usualmente 

recebe uma taxa fixa ou variável que tem como base o número de passageiros que passam 

pelo aeroporto, o montante de vendas da concessão, a área do andar da concessão ou uma 

combinação destes fatores. Nos locais em que as taxas de concessão são variáveis, a maioria 

dos contratos de concessão estabelece um pagamento mínimo anual garantido que seja fixo, 

com base no número de passageiros que usam o aeroporto ou outro canal de viagem, ou com 

base em orçamentos atuais ou resultados anteriores. Como resultado, a lucratividade do Grupo 

Dufry pode ser adversamente afetada quando ocorrer redução nas receitas nas concessões que 

prevêem um pagamento mínimo garantido. 

As despesas de vendas do Grupo Dufry, tais como taxas de concessão, comissões de cartão de 

crédito e embalagens, são variáveis por sua natureza pois sempre estão em linha com as 

vendas. Ainda que sejam despesas gerais e administrativas, tais reparos e manutenções, 

locação, administração em geral e marketing são preferencialmente fixadas a curto prazo, a 

Dufry tem demonstrado ser capaz de proteger a lucratividade do grupo implementando uma 

série de medidas para controlar e reduzir custos em momentos de menor atividade economica. 

Adicionalmente, custos pessoais, que representam uma despesa significante, incluem 

componentes fixos e variáveis tais como os bônus que são baseados no desempenho do 

negócio. 

Sazonalidade 





níveis de vendas e lucros acontecem em dezembro. Além disso, certos eventos sazonais que 

afetam as vendas, tais como Páscoa ou Ramadan, ocorrem em datas diferentes a cada ano. Na 

medida em que a Dufry aumenta seu capital de giro antes desses períodos de picos de vendas 

para registrar níveis mais altos de estoque e aumentar sua equipe de vendas para atender as 

demandas previstas, seu resultado operacional seria afetado de forma negativa por qualquer 

diminuição significativa nas vendas durante os tradicionais períodos de pico de venda. 




Instabilidades Cambiais 

O Grupo Dufry se beneficia de hedge natural em larga escala, pois suas vendas são 

primordialmente realizadas em Dólar ou EUR e o custo de bens e pagamentos de concessões 

também são primeiramente denominados em Dólar ou EUR. Adicionalmente, taxas de 

concessão são amplamente relacionadas às vendas. O resultado do Grupo Dufry deve, 

entretanto, ser positivamente e negativamente afetado por instabilidades cambiais, pois a 

Companhia divulga seus resultados em francos suíços. Não obstante, o impacto na lucratividade 

é geralmente limitado. 

Depreciação e Amortização 

As políticas de depreciação e amortização da Dufry podem também afetar a sua lucratividade. 

O Grupo Dufry deprecia o imobilizado pelo método linear ao longo da vida útil do ativo (por 

exemplo, cinco anos para móveis e entre cinco e dez anos para equipamentos e outras 

melhorias em imóveis alugados) ou da vida da concessão à qual os ativos se referem, dos dois 

o menor. Ativos intangíveis com vida finita são amortizados ao longo da vida útil econômica e 

testados sempre que existir uma indicação de que o valor contábil do ativo intangível possa não 

ser recuperável. Ativos intangíveis com vida útil infinita são testados anualmente quer 

individualmente ou a nível de unidade geradora de caixa e, são também revistos anualmente 

para se determinar se as avaliações de ativos com vida infinita continuam a ser sustentáveis. 

Caso contrário, a mudança na avaliação de vida útil infinita para finita é feita de forma 

prospectiva. Intangíveis com vida útil infinita não são amortizados. 

Resultado Financeiro 

A lucratividade do Grupo Dufry pode ser afetada pelo valor líquido de juros pagos, juros 

recebidos, ganhos ou prejuízos cambiais decorrentes da conversão de moedas e ganhos ou 

prejuízos com a alienação de controladas. 


As despesas com imposto de renda são baseadas no lucro operacional e receitas e despesas 

financeiras líquidas do Grupo Dufry considerado separadamente, isto é, cada controlada é 

tributada em sua jurisdição de operação, inclusive receitas ou despesas advindas de transações 

entre empresas do Grupo Dufry. Os prejuízos fiscais transportados de um período fiscal para 

outro podem também influenciar as despesas de imposto diferido do Grupo Dufry. Como 

resultado, existem diferenças significativas na alíquota efetiva de tributos por todo o Grupo 

Dufry. Entretanto, a Dufry colocou em vigor um sistema padronizado de planejamento tributário 

em todo o Grupo Dufry por meio do qual certos custos do Grupo Dufry podem ser lançados de 

volta para as controladas do Grupo Dufry com base em parâmetros claramente definidos por 




meio de tarifas de administração, tarifas de tecnologia da informação e tarifas de franquias 

determinadas de acordo com as condições normais de mercado. 

Participações Minoritárias 

O modelo de negócios da Dufry dá importância ao envolvimento de parceiros locais em suas 

operações. Embora o Grupo Dufry se beneficie da contribuição que um parceiro local traz para 

a operação de uma concessão, o envolvimento de tais parceiros na propriedade de controladas 

operacionais da Companhia reduz o lucro líquido do Grupo Dufry. Por exemplo, 40% de uma 

das principais controladas operacionais da Companhia na Europa, a Dufrital, pertence à 

autoridade aeroportuária de Milão, a SEA Società Esercizi Aeroportuali SpA; 49 % da controlada 

operacional do Grupo Dufry em Sharjah pertence à Autoridade de Aviação Civil de Sharjah; e 40 

% da controlada da Companhia, Duty Free Caribbean, pertence a seu parceiro local Cave 

Shepherd & Co, uma das empresas comerciais mais antigas estabelecidas em Barbados. O lucro 

líquido dessas controladas operacionais atribuídos ao Grupo Dufry é, portanto, 

significativamente reduzido. 

b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, 

inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços; e 

c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e 

produtos, do câmbio e da taxa de juros no nosso resultado operacional e financeiro 

A inflação, a variação do preço de insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros podem 

afetar os resultados operacionais e financeiros da Companhia de forma negativa ou positiva. 

Apesar de não ser possível estimar o impacto de cada um desses itens dada a complexidade 

dos negócios da Companhia e sua presença geográfica abrangente, em termos gerais, um 

aumento da inflação ou do preço de insumos e produtos ou da taxa de juros, assim como uma 

desvalorização da moeda do cliente ou da moeda funcional da Companhia tendem a ter um 

impacto negativo sobre a Companhia. Por outro lado, se a inflação ou o preço dos insumos e 

produtos ou a taxa de juros diminuem, assim como se a moeda do cliente ou da moeda 

funcional se valorizarem, cada um desses fatores tenderá a impactar positivamente na 

Companhia. 

Variação nas receitas 

A Companhia não monitora o impacto das mudanças dos preços nas receitas totais do Grupo 

Dufry, mas monitora os impactos causados regionalmente. 

De acordo com a política de preços adotada pelo Grupo Dufry, suas filiais não possuem preços 

fixos, os quais são afetados por diversos fatores de acordo com a localização da filial. O Grupo 

Dufry busca atribuir um preço justo e razoável em seus produtos, da mesma forma como 

qualquer outra loja de varejo relacionado a viagens faz por seus consumidores. Os preços dos 

produtos são atribuídos da melhor forma possível para satisfazer as expectativas dos 




passageiros. Os preços dos produtos são afetados por diversos fatores, tais como: preços no 

mercado local, preços no mercado de origem dos passageiros, preços da concorrência, preços 

sugeridos pelos fornecedores, perfil dos consumidores, etc. 

Os preços dos produtos são definidos de acordo com sua localização e não sob uma política 

comum. 

Variações em razão das taxas de câmbio 

A Companhia, atuando em aproximadamente 40 países, possui exposição a riscos de tradução, 

os quais se tornam evidentes quando da divulgação de suas informações em Francos suíços, 

uma vez que a maior parte de seus ativos e passivos são denominados em moedas correntes 

que não em Francos suíços. Consequentemente, uma valorização ou desvalorização dos valores 

em Francos suíços em relação a outras moedas podem afetar a receita da Companhia. 

Em 2009, a receita bruta aumentou em 12,5% para CHF2.378,7 milhões, comparado a 

CHF2.113,5 milhões no período correspondente em 2008. 

Em 2008, a receita bruta aumentou em 9,5% para CHF2.113,5 milhões, comparado a 

CHF1.930,3 milhões no período correspondente em 2007. A receita bruta medida em taxas 

constantes de câmbio aumentou em 17,9% quando convertida em Francos Suíços. 

Em 2007, a receita bruta foi de CHF1.930,3 milhões, uma aumento de 34,4%, comparado a 

CHF1.436,6 milhões no período correspondente em 2006. A receita bruta medida em taxas 

constantes de câmbio aumentou 35,9% quando convertida em Francos suíços. 

Ademais, as variações nas taxas de câmbio podem afetar a vontade dos consumidores de 

comprarem em nossas lojas. Nós não podemos monitorar esse impacto nas nossas receitas. 

Variações em razão da inflação 

A Companhia não pode medir o impacto da inflação nas receitas do Grupo Dufry. A inflação 

local dos aproximadamente 40 países em que a Companhia atua não implica necessariamente 

na mudança do preço de venda de seus produtos. Isso porque, na maioria das vezes, os 

produtos são importados e de origens diferentes, e consequentemente, não afetados 

necessariamente pela mudança de preços local. 

Variação em razão de alterações nos volumes 

Alterações nos volumes dos produtos não implicam em uma mudança significativa nas receitas. 

Isso porque a Companhia é uma varejista e a quantidade de produtos em uma única operação 

não é significante. 




Variações em razão de alterações de produtos e serviços 

A Companhia busca maximizar suas receitas por meio da otimização da seleção dos diferentes 

produtos para melhor satisfazer as preferências de seus consumidores. A Companhia conta com 

mais de 100.000 diferentes itens de armazenamento (SKUs) e um vasto número de 

fornecedores. Dessa forma, novos produtos estão constantemente sendo introduzidos pela 

Companhia, e seus impactos nas receitas são medidos apenas a nível local. 

Impactos 

Conforme descrito acima, a Companhia não quantifica a influência desses impactos nos seus 

resultados operacionais ou receitas financeiras. 

Variações de preços dos principais insumos e produtos podem impactar diretamente margem 

bruta da Companhia, mas a Companhia pode decidir transferir esse aumento de custos aos 

seus consumidores, quando considerado apropriado. 

A inflação local pode afetar nas despesas incorridas no local, como salários e remuneração e 

despesas gerais, e consequentemente na lucratividade do Grupo Dufry. 

Variações das taxas de câmbio e das taxas de juros também afetam na lucratividade do Grupo 

Dufry, mas a Companhia tenta contratar hedge ao máximo possível dos riscos de câmbio. 

Nos últimos anos, o resultado medido em taxas de câmbio convertido em Francos suíços, no 

exercício findo em 2009 apresentou perda, tendo como resultado CHF 2,2 milhões; em 2008 

apresentou outra perda, tendo como resultado CHF 9 milhões; em 2007 apresentou ganho, 

tendo como resultado CHF 8,3 milhões. 

Em 2009, o resultado foi uma perda líquida de CHF 2,9 milhões devido aos ganhos e perdas 

cambiais. 



10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações 

financeiras 

a. da introdução ou alienação de segmento operacional 

Não houve a introdução ou a alienação de segmento operacional que tenha causado ou que a 

Companhia espera que venha a causar efeitos relevantes em suas demonstrações financeiras e 

em seus resultados. 

b. da constituição, aquisição ou alienação de participação societária 

Não houve a constituição, aquisição ou alienação de participação societária que tenha causado 

ou que a Companhia espera que venha a causar efeitos relevantes em suas demonstrações 

financeiras e em seus resultados. 

c. dos eventos ou operações não usuais 

Não há eventos ou operações não usuais praticadas pela Companhia. 



10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do 

auditor 

a. mudanças significativas nas práticas contábeis 

Mudanças na Política Contábil em 2008 

As políticas contábeis adotadas são uniformes com as dos exercícios anteriores, exceto pelo 

seguinte: 

Em 2008, o Grupo Dufry adotou as seguintes IFRS e interpretações IFRIC novas e revisadas. A 

adoção dessas normas e interpretações revisadas não teve um efeito relevante no desempenho 

financeiro ou na posição patrimonial e financeira do Grupo Dufry. Entretanto, deu origem às 

seguintes divulgações: 

- IFRIC 12 Acordos de Concessão de Serviço (em vigor desde 1º de janeiro de 2008) 

- IFRIC 14 IAS 19 – O Limite de um Ativo de Benefício Definido, requisitos de 

fundamento mínimo e sua interação (em vigor desde 1º de janeiro de 2008) 

b. efeitos significativos das alterações em práticas contábeis 

Os principais efeitos dessas mudanças foram as seguintes 

IFRIC 12 Acordos de Concessão de Serviço (em vigor desde 1º de janeiro de 2008). Esta 

Interpretação aplica-se a operadoras de concessões de serviços públicos e explica como 

contabilizar as obrigações assumidas e os direitos recebidos em acordos de concessão de 

serviço. Nenhuma entidade do Grupo Dufry é prestadora de serviços públicos e, portanto, esta 

interpretação não teve nenhum impacto no Grupo Dufry. 

IFRIC 14 IAS 19 – O Limite de um ativo de benefício definido, requisitos de fundamento mínimo 

e sua interação (em vigor desde 1º de janeiro de 2008). Esta Interpretação fornece orientações 

sobre como avaliar o limite sobre o valor de superávits em planos de benefício definido que 

podem ser reconhecidos como ativo de acordo com a IAS 19 Benefícios aos empregados. O 

impacto da introdução do IFRIC 14 não foi significativo. 

Melhorias das IFRS 

Em maio de 2008, o Conselho da IFRS emitiu suas primeiras emendas globais às suas normas, 

principalmente com a intenção de remover inconsistências e clarificar a redação. Existem 

disposições transitórias separadas para cada norma. 

O Grupo Dufry adotou as seguintes emendas às normas: 




auditor 

IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras 

Ativos e Passivos Classificados como Mantidos para Negociação de acordo com a IAS 39 

Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e mensuração não são classificados 

automaticamente como circulante no balanço. O Grupo Dufry alterou a sua política contábil em 

conformidade e analisou a expectativa da Administração se o período de realização de ativos e 

passivos financeiros diferia da classificação do instrumento. A análise não gerou a 

reclassificação dos instrumentos financeiros entre circulante e não circulante no balanço. 

IAS 16 Imobilizado 

Substituição do termo "preço líquido de venda" por "valor justo menos custos para vender". O 

Grupo Dufry alterou a sua política contábil em conformidade, o que não gerou nenhuma 

alteração na sua posição patrimonial e financeira. 

IAS 28 Investimentos em Coligadas 

Caso uma coligada seja contabilizada pelo valor justo de acordo com a IAS 39, apenas se aplica 

o requerimento da IAS 28 de divulgar a natureza e a extensão de quaisquer restrições 

significativas à capacidade da coligada de transferir recursos para a entidade em dinheiro ou 

amortização de empréstimos. Esta alteração não gerou impactos no Grupo Dufry uma vez que 

as suas coligadas não são contabilizadas pelo valor justo de acordo com a IAS 39. Um 

investimento em uma coligada é um ativo único para efeitos de análise do valor recuperável. 

Por conseguinte, a análise do valor recuperável não é realizada separadamente do ágio incluído 

no saldo do investimento. Esta alteração não gerou impactos no Grupo Dufry uma vez que esta 

política já era aplicada. 

IAS 31 Participações em empreendimentos em conjunto (joint ventures) 

Caso uma joint venture seja contabilizada pelo valor justo, de acordo com a IAS 39, apenas se 

aplicam os requerimentos da IAS 31 de divulgação dos compromissos do empreendimento e da 

joint venture, além de um resumo das informações financeiras sobre ativos, passivos, receitas e 

despesas. Esta alteração não gerou impacto no Grupo Dufry porque este não contabiliza suas 

joint ventures pelo valor justo de acordo com a IAS 39. 

IAS 36 Redução ao valor recuperável de ativos 

Quando se usam fluxos de caixa descontados na estimativa do “valor justo menos custos para 

vender” é necessária uma divulgação adicional da taxa de desconto, consistente com 

divulgações requeridas quando os fluxos de caixa descontados são usados para estimar o “valor 

em uso”. Esta alteração não tem impacto imediato no balanço e na demonstração do resultado 

do Grupo Dufry, porque atualmente o valor recuperável de suas unidades geradoras de caixa é 

estimado com base no “valor em uso”. 




auditor 

IAS 38 Ativos intangíveis 

Gastos com publicidade e atividades promocionais são reconhecidos como despesa quando o 

Grupo Dufry tem o direito de acessar os bens ou recebeu o serviço. Esta alteração não tem 

nenhum impacto no Grupo Dufry. 

Foi removida a referência sobre raramente haver evidência convincente de suporte a outro 

método de amortização do intangível diferentemente do método linear. O Grupo Dufry reavaliou 

as vidas úteis do intangível e concluiu que o método linear continua adequado. 

IFRIC 13 Programas de fidelidade do cliente (em vigor desde 1 de julho de 2008) 

Esta Interpretação exige que créditos de prêmio concedidos ao cliente sejam contabilizados 

como um componente separado das transações de venda em que são concedidos e, portanto, 

parte do valor justo da remuneração recebida é alocada ao crédito de prêmio e diferido ao 

longo do período em que esse credito é concedido. Esta interpretação não teve nenhum 

impacto nas demonstrações financeiras do Grupo Dufry porque atualmente não existe nenhum 

programa dessa natureza. 

Mudanças nas Práticas Contábeis em 2009 

Normas e interpretações que afetaram os valores apresentados no período corrente 

(e/ou períodos anteriores) 

O grupo adotou as seguintes Normas e Interpretações novas e revisadas no período corrente, 

as quais afetaram os valores apresentados nestas demonstrações financeiras. Os detalhes das 

demais Normas e Interpretações adotadas nestas demonstrações financeiras mas que não 

tiveram qualquer efeito sobre os valores divulgados, são apresentados a seguir. 

Normas que impactam a apresentação e a divulgação (aplicáveis a períodos anuais inicio 

em ou após 1º de janeiro de 2009) 

IAS 1 (revisada) – Apresentação das Demonstrações Financeiras 

A IAS 1 introduziu mudanças de terminologias (inclusive títulos revisados para as 

demonstrações financeiras). As normas revisadas diferenciam mutações no patrimônio de 

controladores e não-controladores. A demonstração das mutações do patrimônio líquido 

incluem apenas os detalhes de transações com controladores, sendo que as mutações no 

patrimônio de não-controladores são apresentadas como uma linha única. A norma introduz a 

demonstração do resultado abrangente: apresentação de todos os itens de receitas e despesas 

reconhecidos, em uma única demonstração, ou em duas demonstrações interligadas. O Grupo 

Dufry optou por apresentar duas demonstrações. 




auditor 

IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações 

A norma alterada prevê divulgação adicional sobre a mensuração pelo valor justo e o risco de 

liquidez. Com relação aos ativos financeiros mantidos ao valor justo por meio do resultado, as 

mensurações pelo valor justo serão divulgadas por fonte de subsídios utilizando uma hierarquia 

de três níveis para cada classe de instrumentos financeiros. Adicionalmente, é necessária a 

conciliação entre o saldo inicial e final das mensurações pelo valor justo de Nível 3, bem como 

transferências relevantes entre as mensurações pelo valor justo de Nível 1 e Nível 2. As 

alterações esclarecem ainda os requisitos para divulgações do risco de liquidez. A mensuração 

ao valor justo e as divulgações do risco de liquidez do Grupo Dufry não são afetadas 

significativamente pelas alterações, uma vez que a Dufry não possui ativos financeiros 

significativos mensurados ao valor justo. Em 31 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 

2008, não havia ativos financeiros significativos alocados nesta classe. 

Normas que impactaram os resultados reportados ou a posição financeira 

As normas adotadas não impactaram os resultados reportados ou a posição financeira do Grupo 

Dufry referentes ao período findo em 31 de dezembro de 2009. 

Normas e interpretações adotadas sem nenhum efeito nas demonstrações 

financeiras 

A adoção das seguintes alterações resultou em mudanças nas políticas contábeis, porém, não 

impactou a apresentação, divulgação, situação financeira ou desempenho do Grupo Dufry. 

IAS 23 Custo dos Empréstimos (Revisada) (aplicável a períodos anuais com inicio em ou após 

1º de janeiro de 2009) 

A norma foi revisada de modo a requerer a capitalização de custos de empréstimos sobre ativos 

elegíveis, e o Grupo Dufry alterou a sua política contábil de acordo. De acordo com os requisitos 

transitórios da Norma, o Grupo Dufry adotou esta regra como mudança prospectiva. Portanto, 

todos os custos de empréstimos foram capitalizados com início em ou após 1º de janeiro de 

2009. Nenhuma alteração foi feita nos custos de empréstimos incorridos anteriormente que 

foram registrados como despesa. 

IFRS 2 Pagamento Baseado em Ações – Condições de Aquisição de Direitos e Cancelamentos 

(aplicável a períodos anuais com inicio em ou após 1º de janeiro de 2009) 

A norma foi alterada para esclarecer a definição de condições de aquisição de direito e definir o 

tratamento contábil de uma outorga que seja efetivamente cancelada devido ao não- 

cumprimento de uma condição de aquisição de direitos. 




auditor 

IFRIC 16 Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior (aplicável a períodos anuais 

com inicio em ou após 1º de outubro de 2008) 

A interpretação deve ser aplicada prospectivamente. O IFRIC 16 orienta sobre a contabilização 

de hedge de um investimento líquido. Ele orienta sobre a identificação dos riscos de moeda 

estrangeira que se qualificam para contabilização de hedge na cobertura de um investimento 

líquido, onde, no grupo, os instrumentos de hedge podem ser usados na cobertura de um 

investimento líquido e como uma entidade deve apurar o valor do ganho ou perda da moeda 

estrangeira, relacionado tanto ao investimento líquido como ao instrumento de hedge, a ser 

reaproveitado na alienação do investimento líquido. O Grupo Dufry optou por reaproveitar o 

ganho ou a perda resultante do método direto de consolidação. Tendo em vista que o Grupo 

Dufry não alienou nenhum investimento líquido, tal fato não impactou a posição financeira ou 

os resultados. 

As alterações nas normas a seguir não impactaram as políticas contábeis, a posição financeira 

ou o desempenho do Grupo Dufry: 

IAS 20 Contabilização de Subvenções Governamentais e Divulgações de Auxílio Governamental 

(aplicável a períodos anuais com inicio em ou após 1º de janeiro de 2009) 

Como parte das Melhorias das IFRSs (2008), a IAS 20 foi alterada para requerer que o 

tratamento do benefício de um empréstimo governamental com taxa de juros abaixo do 

mercado, seja tratado como subvenção governamental. Esse tratamento contábil não era 

permitido antes dessas alterações. 

IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação e IAS 1 – Instrumentos Financeiros com 

Opção de Venda e Obrigações Decorrentes da Liquidação (aplicável a períodos anuais com 

inicio em ou após 1º de janeiro de 2009) 

As revisões da IAS 32 alteram os critérios de classificação de dívida/participação ao permitirem 

que certos instrumentos financeiros com opção de venda e instrumentos (ou componentes de 

instrumentos) que atribuem à uma entidade a obrigação de ceder a outra parte uma parcela 

proporcional dos ativos líquidos da entidade apenas na liquidação, seja classificados como 

patrimônio, condicionado ao cumprimento de critérios específicos. 

IAS 38 Ativos Intangíveis (aplicável a períodos anuais com inicio em ou após 1º de janeiro de 

2009) 

Como parte das Melhorias das IFRSs (2008), a IAS 38 foi alterada para declarar que uma 

entidade pode reconhecer antecipações de gastos com publicidade ou atividades promocionais 

somente quando a entidade tem o direito de acessar os bens adquiridos ou recebem o serviço. 

Catálogos por correio foram especificamente identificados como uma forma de publicidade e 

atividades promocionais. 




auditor 

IAS 40 Imóveis para Investimento (aplicável a períodos anuais com inicio em ou após 1º de 

janeiro de 2009) 

Como parte das Melhorias das IFRSs (2008), a IAS 40 foi alterada para incluir, no seu escopo, 

imóveis para investimento no decorrer da construção. Portanto, seguindo a adoção das 

alterações e em linha com a política contábil geral do Grupo Dufry, os imóveis para 

investimento em construção são mensurados ao valor justo (quando for possível mensurar o 

valor justo com razoabilidade) e variações no valor justo são reconhecidas nos lucros e perdas. 

IFRIC 15 Contratos de Construção de Imóveis (aplicável a períodos anuais com inicio em ou 

após 1º de janeiro de 2009). 

• O Grupo Dufry aplicará as seguintes normas pela primeira vez a partir das datas previstas 

na respectiva norma. O Grupo Dufry ainda não teve a oportunidade de avaliar o impacto 

total da adoção dessas alterações. 

Normas e interpretações que podem ter impacto relevante na apresentação, 

divulgação, situação financeira e desempenho do Grupo Dufry: 

IAS 27 (revisada) – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas – Transações com 

minoritários (aplicável a períodos anuais com inicio em ou após 1º de julho de 2009) 

Não houve adoção antecipada da IAS 27 (revisada). As revisões da IAS 27 afetam 

principalmente a contabilização de transações ou eventos que resultam na alteração das 

participações do Grupo Dufry em suas contratadas. 

A IAS 27 (revisada) será aplicada retroativamente (sujeita a exceções específicas) de acordo 

com as disposições transitórias relevantes. A norma revisada afetará as políticas contábeis do 

Grupo Dufry com relação a alterações nas participações em controladas que não resultam em 

mudança no controle. Até a presente data, na ausência de requisitos específicos nas IFRSs, os 

aumentos nas participações em controladas existentes eram tratados da mesma maneira que a 

aquisição de controladas, sendo o ágio ou o ganho na compra reconhecido quando aplicável; 

para reduções nas participações em controladas existentes que não envolvam perda de 

controle, a diferença entre a remuneração recebida e o valor contábil da parcela de ativos 

líquidos alienada foi reconhecida nos lucros e perdas. De acordo com a IAS 27 (revisada), esses 

aumentos ou reduções são registrados no patrimônio líquido, sem nenhum impacto no ágio ou 

no resultado. 

Quando o controle de uma controlada é perdido em virtude de uma transação, evento ou outra 

circunstância, a norma revisada requer que o Grupo Dufry baixe todos os ativos, passivos e 

participações minoritárias com base no seu valor contábil. Qualquer interesse retido na antiga 




auditor 

controlada é reconhecido pelo seu valor justo na data de perda do controle, sendo que o ganho 

ou prejuízo resultante é reconhecido nos lucros e resultados. 

IFRS 3 (revisada) – Combinações de Negócios e IAS 38 Ativos Intangíveis (aplicável a períodos 

anuais com início em ou após 1º de julho de 2009) 

A IFRS 3(2008) não foi adotada no exercício corrente antes da sua data de vigência. De acordo 

com as disposições transitórias relevantes, a IFRS 3(2008) será aplicada prospectivamente a 

combinações de negócios, cuja data de aquisição ocorra a partir de 1o de janeiro de 2010, 

inclusive. O impacto da adoção da IFRS 3(2008) Combinações de Negócios será: 

• permitir selecionar, com base na transação, a mensuração das participações 

minoritárias (anteriormente designadas como participações de ‘minoritários’) pelo valor justo ou 

com base na parcela das participações minoritárias do valor justo dos ativos líquidos 

identificáveis do negócio adquirido. Caso o Grupo Dufry opte por mensurar as participações 

minoritárias pelo valor justo na data de aquisição, nesse caso, o ágio reconhecido com relação 

à aquisição irá refletir o impacto da diferença entre o valor justo das participações minoritárias 

e a sua parcela do valor justo dos ativos líquidos identificáveis do negócio adquirido; 

• alterar o reconhecimento e requerimentos contábeis subsequentes para valores 

contingentes. De acordo com a versão anterior da norma, os valores contingentes eram 

reconhecidos na data de aquisição apenas se os valores contingentes fossem prováveis e os 

mesmos pudessem ser mensurados com segurança; quaisquer ajustes subsequentes nos 

valores contingentes eram reconhecidos no ágio. De acordo com a norma revisada, os valores 

contingentes são mensurados pelo valor justo na data de aquisição; ajustes subsequentes nos 

valores são reconhecidos no ágio apenas na medida em que resultam de melhores informações 

sobre o valor justo na data de aquisição, e ocorram dentro do ‘período de mensuração’ (período 

máximo de 12 meses a partir da data de aquisição). Quaisquer outros ajustes posteriores são 

reconhecidos no resultado; 

• quando a combinação de negócios em vigor liquida um relacionamento pré-existente 

entre o Grupo Dufry e o negócio adquirido, exige-se o reconhecimento de um ganho ou perda 

de liquidação; e 

• requerer a contabilização dos custos relativos à aquisição separadamente da 

combinação de negócios, causando o reconhecimento de tais custos no resultado conforme 

incorrido, enquanto que anteriormente esses custos eram contabilizados como parte do custo 

de aquisição. 

c. ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor 

Não há ressalvas ou ênfases nos pareceres dos auditores independentes. 



10.5 - Políticas contábeis críticas 

BASE DA APRESENTAÇÃO E POLÍTICAS CONTÁBEIS 

As Demonstrações Financeiras Consolidadas da Dufry foram preparadas com base no custo 

histórico, exceto no caso dos instrumentos financeiros derivativos e investimentos disponíveis 

para venda que foram mensurados ao valor justo. Os valores contábeis de ativos e passivos 

reconhecidos, protegidos por hedges de valor justo, e que são registrados ao custo, são 

ajustados de forma a registrar as variações no valor justo atribuíveis aos riscos que estão sendo 

protegidos. As Demonstrações Financeiras Consolidadas são apresentadas em Francos Suíços e 

todos os valores são arredondados para o valor mais próximo ao milhar, exceto indicação em 

contrário. 

As Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo Dufry foram preparadas de acordo com o 

IFRS. 

As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Dufry Ltd 

e suas controladas em 31 de dezembro dos exercícios de 2007, 2008 e 2009. As controladas 

estão integralmente consolidadas desde a data em que o Grupo Dufry obteve o controle, 

normalmente a data de aquisição, e continuaram sendo consolidadas até a data em que esse 

controle terminou. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas na mesma 

data-base que as demonstrações financeiras de suas controladoras, com base em políticas 

contábeis uniformes. Todos os saldos, receitas e despesas incluindo ganhos e perdas não 

realizados de operações entre empresas do grupo, foram integralmente eliminados. 

As participações minoritárias nos ativos líquidos (excluindo o ágio) das controladas consolidadas 

estão identificadas separadamente da participação do Grupo Dufry. As participações 

minoritárias correspondem ao valor dessas participações na data original da combinação de 

negócios e a participação minoritária nas mutações do patrimônio desde essa data. As perdas 

aplicáveis aos minoritários, superiores à sua participação no patrimônio líquido da controlada, 

são debitados na participação do Grupo Dufry, exceto quando o minoritário tem a obrigação 

vinculante de realizar um investimento adicional para cobrir as perdas. As participações 

minoritárias no lucro líquido do Grupo Dufry também é apresentada separadamente. As 

aquisições de participações minoritárias são registradas com base no método da extensão da 

controladora, em que a diferença entre o valor pago e o valor contábil da participação nos 

ativos líquidos adquiridos é reconhecido como ágio. 

PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS 

A preparação das demonstrações financeiras do Grupo Dufry exige que a administração utilize 

julgamentos, estimativas e premissas que afetam os valores relatados de receitas, despesas, 

ativos e passivos e a divulgação de passivos contingentes, na data dessas demonstrações 

financeiras. Entretanto, incertezas sobre essas premissas e estimativas podem levar a 

resultados que exijam um ajuste significativo no valor contábil do ativo ou passivo no futuro. 




Estimativas e Premissas 

As principais premissas relacionadas ao futuro e outras fontes-chave de estimativa incluem 

incertezas na data do balanço, que podem representar um risco significativo de ajuste relevante 

do valor contábil dos ativos e passivos no exercício posterior, conforme mencionado abaixo. 

Provisões 

A administração estabelece provisões com base em premissas sobre o resultado esperado e 

utilização de caixa com base no desenvolvimento de cada caso individual. 

Direitos de Exploração de Concessão 

Os direitos de exploração de concessão adquiridos através de uma combinação de negócios são 

avaliados pelo valor justo na data de aquisição. A vida útil das concessões operacionais é caso a 

caso como finita ou infinita. A vida útil das concessões operacionais é revisada anualmente de 

forma a apurar se a avaliação de vida infinita dessas concessões continua válida. O Grupo Dufry 

testa anualmente o valor das concessões operacionais com vida útil infinita. O cálculo 

subjacente requer o uso de estimativas. 

Marcas e Ágio 

O Grupo Dufry testa o valor recuperável desses itens anualmente de acordo com o IAS 36. O 

cálculo subjacente requer o uso de estimativas. 


O Grupo Dufry está sujeito a impostos sobre a renda em várias jurisdições. O cálculo da 

provisão global para imposto de renda requer julgamento significativo. Existem muitas 

operações e cálculos para os quais o imposto final é incerto. O Grupo Dufry reconhece passivos 

relacionados a passivos tributários com base nas estimativas de eventual tributação adicional a 

ser paga. Caso o resultado final seja diferente dos valores inicialmente registrados, essa 

diferença impactará a provisão para imposto de renda corrente e diferido em que a apuração 

foi feita. 

Imposto Diferido Ativo 

Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todos os prejuízos fiscais não compensados 

e diferenças temporárias não dedutíveis na medida em que seja provável de que lucro 

tributável futuro permitirá a sua realização. A apuração dos imposto diferidos ativos que pode 

ser reconhecidos exige julgamento significativo da administração, com base no momento e no 

valor do lucro tributável futuro, em conjunto com as estratégias de planejamento tributário. 




Pagamento Baseado em Ações 

O Grupo Dufry avalia o custo das operações com instrumentos de patrimônio atribuíveis a 

funcionários com base no valor justo desses instrumentos na data em que são outorgados. A 

estimativa de valor justo requer a definição do modelo de avaliação mais adequado para a 

outorga desses instrumentos de patrimônio, a qual dependente dos termos e condições da 

outorga. Isso também requer a definição dos dados mais adequados para o modelo de 

avaliação, inclusive a vigência prevista da opção, volatividade e remuneração obtida, além das 

respectivas premissas. 

Obrigações com Planos de Pensão e Outros Benefícios Pós-Emprego 

O custo de planos de pensão de benefício definido e outros benefícios pós-emprego é apurado 

com base em avaliações atuariais. A avaliação atuarial envolve premissas sobre as taxas de 

desconto, as taxas de retorno sobre os ativos, futuros aumentos salariais, taxas de mortalidade 

e futuros aumentos das aposentadorias. Devido à natureza de longo prazo desses planos, essas 

estimativas estão sujeitas a incerteza significativa. 



10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de 

eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor 

a. grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e 

providências adotadas para corrigi-las 

De acordo com o artigo 663b do Código de Obrigações da Suíça, o Conselho de Administração 

da Dufry analisou e avaliou as áreas de risco da Dufry em 2008 e, se necessário, atualizou os 

principais controles realizados para garantir um monitoramento de risco adequado. No entanto, 

a Companhia não mede um grau geral de eficiência desse monitoramento. A administração 

gerencia os riscos pela Companhia (125 companhias operando), e reage imediatamente quando 

imperfeições são evidenciadas 

b. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no 

relatório do auditor independente 

O parecer dos auditores independentes não inclui quaisquer recomendações ou observações 

relacionadas ao sistema de controle interno. 



10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 

a. como os recursos resultante da oferta foram utilizados 

No contexto da Oferta Pública Inicial (IPO) em 5 de dezembro de 2005, o capital social nominal 

da Dufry foi aumentado em 2.062.500 Ações com valor nominal de CHF 5,00 cada para CHF 

70.312.500,00. Os recursos dessa oferta pública permitiram a Dufry desenvolver e investir em 

seu crescimento. Exceto por essa oferta pública, nem a Dufry tampouco uma parte relacionada 

da Dufry realizaram uma oferta pública de qualquer dos valores mobiliários da Dufry. 

b. se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as 

propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição 


c. caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios 




10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 

a. os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que 

não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: 

(i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos. 

O Grupo Dufry celebra contratos de longo prazo com autoridades aeroportuárias, portuárias e 

outros proprietários. Para garantir o cumprimento das obrigações da Companhia, a maioria das 

concessionárias exige uma garantia anual mínima, que pode ser baseada no valor de vendas, 

no número de passageiros ou outros indicadores de atividade operacional. Em caso de rescisão 

antecipada, as controladas da Companhia podem ser obrigadas a indenizar as autoridades 

portuárias por lucros cessantes. 

A Dufry celebrou contratos de concessão de longo prazo, alguns dos quais contêm cláusulas 

para evitar rescisão antecipada, de modo que obrigações poderão ser impostas para satisfazer 

os pagamentos mínimos garantidos. Nesses casos, onde as operações não apresentem 

perspectiva de lucro, a definição de um contrato oneroso será atendida e será criada uma 

provisão do valor presente do fluxo de caixa líquido futuro. Em 31 de dezembro de 2009 e 31 

de dezembro de 2008, não havia contratos de concessão onerosos. 

O Grupo Dufry ou suas controladas concederam garantias relativas ao cumprimento de certos 

contratos de longo prazo diretamente ou através de terceiros. Em 31 de dezembro de 2009 e 

31 de dezembro de 2008, não estava pendente nenhuma solicitação para atendimento desses 

passivos contingentes. 

O Grupo Dufry é contingentemente responsável pelo valor remanescente de CHF 1.2 milhões 

(2008: CHF 1.3 milhões) referente à aquisição da Emerald Distributors Ltd. pela Duty Free 

Caribbean (Holdings) Ltd. Segundo os termos do contrato de compra, o preço de compra 

dependeu dos resultados consolidados da Duty Free Caribbean Emeralds (St. Lucia) Ltd. 

mantendo certo nível de rendimentos antes dos juros, da depreciação e da amortização, mas 

após impostos. Ao ser atingido o nível de rendimentos em qualquer ano conforme o contrato, 

um valor de CHF 1.2 milhões (US$ 1,2 milhões) deve ser pago ao vendedor. Os pagamentos 

restantes serão exigíveis até 31 de março de 2010. 

(ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e 

responsabilidades, indicando respectivos passivos. 


(iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços 




10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 

(iv) contratos de construção não terminada 


(v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos 


b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 

Não existem outros itens não evidenciados em nossas demonstrações financeiras. 



10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 

a. Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o 

resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações 

contábeis da Companhia; 

Certos contratos de concessão prevêem, além do pagamento de uma taxa variável, a realização 

de um pagamento mínimo, o qual, se for aplicado, terá um efeito adverso nos resultados da 

Companhia. 

Com relação às garantias bancárias concedidas, estas, se executadas, ocasionarão a alteração 

do devedor, mas não o valor refletido no passivo consolidado. 

b. natureza e o propósito da operação; 

As concessões são inerentes ao negócio da Companhia. Em certas concessões, a Companhia 

está obrigada a garantir um nível mínimo de receita, e, caso esse nível mínimo não seja 

atingido, a Companhia poderá sofrer um impacto adverso. 

No que tange às garantias bancárias, elas servem para aumentar a qualidade do crédito do 

devedor, provendo maior segurança ao credor. 

c. Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em 

favor da Companhia em decorrência da operação; 

Tendo em vista que a natureza das obrigações assumidas são relacionadas a eventos futuros, o 

montante dessas obrigações não podem ser determinados no presente. 



10.10 - Plano de negócios 

a. investimentos, incluindo: 

i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos 

investimentos previstos 

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento / Política de Investimentos da Dufry 

Investimentos de capital são a principal atividade de investimento da Dufry e podem ser 

divididos em duas principais categorias: investimentos tangíveis e intangíveis. A primeira 

categoria inclui gastos na renovação e manutenção de lojas existentes e a montagem de novas 

lojas enquanto que os ativos intangíveis são incorridos principalmente em relação às aquisições. 

Dependendo do tipo de ativos intangíveis, eles são amortizados ou estão sujeitos a teste anual 

do valor recuperável. Quando contempla um investimento em uma nova concessão, a Dufry 

foca o retorno do investimento como critério chave de investimento. 

Em 2008 a Dufry investiu CHF 135,5 milhões, comparado com CHF 67,6 milhões em 2007, em 

projetos de investimentos tangíveis e intangíveis. Em 2009, o Grupo Dufry gastou 

aproximadamente CHF 87,5 milhões inclusive CHF 58,3 milhões em imobilizado para a 

renovação de lojas existente e montagem de novas operações, CHF 10,7 milhões para ativos 

intangíveis e CHF 17,7 milhões relacionados á aquisição de 100% da Network Itália Edicola SpA 

e os 40% remanescentes da Food Village B.V. 

Além da montagem de novas lojas, a Dufry atualmente espera investir na renovação e 

manutenção de suas lojas existentes, inclusive executando alguns grandes projetos de 

renovação a cada ano. O Grupo Dufry atualmente não está comprometido com qualquer 

pagamento antecipado, relacionado a novas concessões durante estes períodos, mas espera 

continuar a sua estratégia de expansão, e, portanto, tais pagamentos podem ocorrer. Além 

disso, a Administração reconhece que, para a entrada em novos mercados, pode ser apropriado 

para o Grupo Dufry investir em infra-estrutura ou instalações de aeroportos. 

ii. fontes de financiamento dos investimentos 

As práticas de investimento são financiadas principalmente pelo fluxo de caixa da Dufry gerado 

através de operações conjuntas com as linhas de crédito de curto e longo prazo. 

iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos 

A Dufry não contempla nenhum desinvestimento relevante relacionado ao seu modelo de 

negócios dentro dos próximos meses. 



10.10 - Plano de negócios 

b. desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, 

patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente nossa capacidade 

produtiva 

Não existem operações já divulgadas que devam influenciar materialmente nossa capacidade 

produtiva. 

c. novos produtos e serviços, indicando: 

i. descrição das pesquisas em andamento já divulgadas 

ii. montantes totais gastos em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou 

serviços 

iii. projetos em desenvolvimento já divulgados 

iv. montantes totais gastos no desenvolvimento de novos produtos ou serviços 




10.11 - Outros fatores com influência relevante 

Não existem outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional 

e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. 



11.1 - Projeções divulgadas e premissas 

A Companhia não divulga projeções ou estimativas. 



11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 

A Companhia não divulga projeções ou estimativas. 



12.1 - Descrição da estrutura administrativa 

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 

De acordo com o Estatuto Social da Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”), o Conselho de 

Administração deve ser composto de pelo menos três e no máximo onze membros. Cada 

membro do Conselho de Administração é eleito para um mandato de no máximo cinco anos, 

sendo um ano o período entre a realização de uma assembleia geral ordinária e a próxima. 

Desligamentos antecipados ou demissões podem alterar o termpo de mandato dos 

conselheiros. Novos membros eleitos durante o exercício social devem continuar em seus 

cargos até o término do mandato correspondente ao de seu antecessor. A cada ano o Conselho 

de Administração deverá ser renovado por rotação, na medida do possível em número igual e 

de tal forma que, após um período de cinco anos, todos os membros estarão sujeitos a re- 

eleição. Os membros do Conselho de Administração podem ser re-eleitos sem limitações. Os 

membros do Conselho de Administração são nomeados ou destituídos exclusivamente por 

deliberação dos acionistas. 

As competências exclusivas do Conselho de Administração de acordo com a legislação societária 

da Suíça incluem a direção final do negócio e a supervisão da administração. O Conselho de 

Administração pode também aprovar deliberações sobre todos os assuntos que não são 

reservados por lei ou pelo Estatuto para a assembleia de acionistas. 

De acordo com as atuais regulamentações promulgadas pelo Conselho de Administração 

(Organisationsreglement), é competência do Conselho de Administração a nomeação do 

presidente e do vice-presidente do conselho, bem como do secretário. As deliberações do 

Conselho de Administração são aprovadas pela maioria dos votos proferidos pelos membros 

presentes. Em caso de empate, o presidente do Conselho de Administração tem o voto de 

desempate. Nenhum quorum é exigido para deliberações que tratem de aumentos de capital 

(Feststellungsbeschlüsse) e as alterações do Estatuto relacionadas a aumentos de capital de 

acordo com os art. 651a, 652g e 653g do Código de Obrigações da Suíça. As deliberações 

podem ser aprovadas por meio de deliberações escritas sem que ocorra uma reunião do 

Conselho de Administração, a menos que um membro solicite uma discussão verbal. As 

deliberações escritas devem ser aprovadas por uma maioria dos membros do Conselho de 

Administração. 

De acordo com as regulamentações do Conselho de Administração, foi delegada a 

administração operacional da empresa ao diretor-presidente. Além disso, o Conselho de 

Administração criou um comitê de auditoria e um comitê de nomeação e remuneração. 

O Conselho de Administração não possui mecanismos de avaliação de desempenho de cada 

órgão ou comitê, bem como de avaliação de desempenho de seus membros e membros dos 

comitês. 




COMITÊS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 

O Conselho de Administração criou um Comitê de Auditoria e um Comitê de Nomeação e 

Remuneração para fortalecer ainda mais a estrutura de governança corporativa da Companhia. 

Ambos os Comitês estão ajudando o Conselho de Administração na execução de suas 

obrigações e têm também poder de decisão até o limite descrito abaixo. 

Comitê de Auditoria 

Nome Eleição 1 

Término do 

Mandato 

Juan Carlos Torres Carretero ........................... 04/11/2003 2011 

Mario Fontana................................................. 11/05/2010 2013 

Joaquin Moya-Angeler Cabrera......................... 11/05/2010 2013 

1 A data de posse dos membros do Comitê de Auditoria corresponde com a data de eleição dos mesmos. 

O Comitê de Auditoria foi constituído por meio de uma resolução do Conselho de Administração 

da Companhia firmada em 17 de novembro de 2005. Atualmente, o Comitê de Auditoria é 

formado por Joaquin Moya-Angeler Cabrera (Presidente), Juan Carlos Torres Carretero e Mario 

Fontana, nenhum deles é membro do Comitê Executivo da Companhia e todos são conselheiros 

independentes do Conselho de Administração. Um membro independente é um membro que 

não faz parte do Comitê Executivo da Companhia, não fez parte do Comitê Executivo da 

Companhia nos últimos três anos e não possui relações de negócios com a Companhia. Os 

membros do Comitê de Auditoria podem ser indicados, como regra, pelo prazo de duração de 

seu mandato, e podem ser reeleitos. 

O Comitê de Auditoria auxilia o Conselho de Administração no cumprimento de suas obrigações 

de supervisão da administração. Ele é responsável pela análise do desempenho e 

independência dos auditores externos, a revisão do plano de auditoria e resultados da auditoria 

e pelo monitoramento da implementação dos pontos encontrados pela administração, revisão 

do plano de auditoria interna, avaliação da administração de risco e a decisão sobre medidas 

propostas para reduzir os riscos, a revisão dos níveis de conformidade e administração de risco, 

bem como a revisão da proposta quanto a se o Conselho de Administração deve aceitar as 

contas da Companhia. 

O Comitê de Auditoria se reporta regularmente ao Conselho de Administração sobre suas 

decisões, avaliações, descobertas e propõe as medidas apropriadas. O Comitê de Auditoria 

geralmente se reúne nas mesmas datas em que as reuniões do Conselho de Administração 

acontecem, embora o Presidente do Conselho possa convocar reuniões com a frequência 

necessária. 




Comitê de Nomeação e Remuneração 

O Comitê de Nomeação e Remuneração é atualmente formado por Ernest George Bachrach 

(Presidente), Andrés Holzer Neumann e Juan Carlos Torres Carretero. 

O Comitê de Nomeação e Remuneração auxilia o Conselho de Administração nos assuntos 

relativos à nomeação e remuneração. Ele é responsável por assegurar o planejamento de 

indicações para os cargos de Diretor-Presidente e de membros do Conselho de Administração, 

bem como pela revisão do sistema de remuneração da Companhia e por propostas relacionadas 

a tais assuntos ao Conselho de Administração. O Comitê de Nomeação e Remuneração faz 

propostas em relação à remuneração do Diretor-Presidente e dos membros do Conselho de 

Administração. O Conselho de Administração é competente para aprovar tais propostas. O 

Comitê de Nomeação e Remuneração decide sobre o volume geral do plano de RSU a ser 

concedidas de acordo com o atual plano RSU da Companhia, se for o caso, e faz propostas 

sobre a concessão de opções ou outros valores mobiliários segundo qualquer outro plano de 

incentivo da administração da Companhia, se houver. 

O Comitê de Nomeação e Remuneração se reúne quando necessário. 

Comitê Executivo 

O Comitê Executivo da Companhia é composto de dez diretores. O Comitê Executivo, sob 

controle do Diretor-Presidente, conduz a administração operacional da Companhia de acordo 

com as regulamentações do Conselho de Administração. O Diretor-Presidente se reporta ao 

Conselho de Administração regularmente. 

Os membros do Comitê Executivo incumbem-se das atividades cotidianas da Companhia sob a 

supervisão do Diretor-Presidente. Cada membro do Comitê Executivo informa Diretor- 

Presidente, nas reuniões do Comitê Executivo, a evolução dos negócios e os eventos mais 

importantes relacionados à Companhia. Fora das reuniões, cada membro do Comitê Executivo 

informará imediatamente qualquer evento extraordinário e qualquer alteração dentro da 

Companhia ao Diretor-Presidente. 

Em especial, o Diretor-Presidente terá os seguintes poderes e obrigações: (i) fornecer todas as 

informações e documentos necessários ao Conselho; (ii) implementar deliberações aprovadas 

pelo Conselho; (iii) organizar, administrar e controlar as atividades cotidianas da Companhia; 

(iv) nomear e destituir os membros do Comitê Executivo; (v) propor ao conselho a aprovação 

dos assuntos a serem deliberados pelo Conselho; e (vi) organizar o Comitê Executivo e a 

preparação, convocação e presidência das reuniões do Comitê Executivo. 

Ademais, o Diretor-Presidente, em cada reunião do Conselho, informará o Conselho sobre o 

curso dos negócios da Companhia e dos diretores da maneira acordada periodicamente entre o 

Conselho e o Diretor-Presidente. Fora das reuniões, o Diretor-Presidente informará 




imediatamente sobre qualquer evento extraordinário e qualquer mudança dentro da Companhia 

e dentro do Comitê Executivo ao Presidente do Conselho. 

As reuniões do Comitê Executivo são convocadas pelo Diretor-Presidente sempre que 

necessário. O Diretor-Presidente define a ordem do dia, e nomeia, ainda, o secretário da 

reunião. As ata das deliberações do Diretor-Presidente serão assinadas por ele e pelo 

secretário. 

A avaliação de desempenho dos membros do Comitê Executivo é realizada periodicamente pelo 

Diretor Presidente com base em metas financeiras e pessoais periodicamente estabelecidas. 

O Comitê Executivo do Grupo Dufry, composto do Diretor-Presidente (CEO), Diretor Financeiro 

(CFO), Diretor Operacional Global (GCOO), Diretor Legal (CLO) e seis Diretores Operacionais 

Regionais (COOs), administra as operações globais da Dufry. O CFO é responsável pelo 

desenvolvimento das estratégias financeiras do Grupo Dufry, bem como pela definição dos 

padrões de controle financeiro e sua execução em cada uma das diferentes áreas dos negócios 

atuais da Companhia, execução das aquisições e financiamentos. O GCOO é responsável pelo 

desenvolvimento da estratégia comercial do Grupo Dufry, bem como pela definição dos padrões 

de controle comerciais em cada uma das diferentes áreas do negócio da Companhia. O CLO é 

responsável pela administração jurídica do Grupo Dufry, a execução das aquisições do Grupo 

Dufry e a conformidade legal e normativa. Os COOs regionais, que têm a responsabilidade geral 

por suas respectivas regiões, usam a sua familiaridade com o ambiente local em suas regiões 

para implementar as políticas operacionais e financeiras globais do Grupo Dufry. A 

administração do dia a dia das operações do Grupo Dufry, entretanto, é de responsabilidade da 

administração local. Esta estrutura é impulsionada e permite a implementação da abordagem 

geral do Grupo Dufry de seu negócio: pense globalmente, execute localmente. 

O diagrama a seguir mostra a estrutura organizacional da Dufry. 

Diretor de Operações 

Região da Europa 

Dante Marro 


Região da África 

Miguel Ángel Martínez 

Diretor Financeiro 

Xavier Rossinyol 

Diretor Jurídico 

Pascal C. Duclos 


Região da Euro-Ásia 

René Riedi 

Diretor Executivo 

Julián Díaz 


Região da América 

Central e Caribe 

José H. González 

Diretor Global de 

Operações 

José Antonio Gea 


Região da América do 

Sul 

José Carlos Rosa 


Região da América do 

Norte 

Joseph Di Domizio 




A equipe financeira central da Dufry é responsável por planejar, implementar e supervisionar a 

estrutura de controle financeiro do Grupo Dufry, inclusive suas apresentações de relatório 

mensal, relatórios de tesouraria e processos de orçamentos. Esta equipe também é responsável 

pela consolidação das informações financeiras de subsidiárias operacionais locais do Grupo 

Dufry e reporte aos membros do Comitê Executivo do Grupo Dufry. As equipes locais de 

finanças são responsáveis pelas operações diárias (tais como contabilidade e tesouraria) e 

fornecimento de informações relevantes no nível do grupo. 



12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 

a. prazos de convocação 

Conforme as leis suíças, a Assembleia geral de acionistas deve ser realizada dentro de um 

período de seis meses após o final do exercício fiscal de uma companhia. No caso de nossa 

Companhia, esse período termina em 30 de junho. 

As Assembleias gerais são convocadas com, no mínimo, 20 dias de antecedência da data de 

sua realização, por meio da publicação de nota no Diário Oficial de Comércio da Suíça 

(Schweizerisches Handelsamtsblatt) ou por carta enviada aos acionistas listados no livro de 

registro de ações da companhia. 

As assembleias gerais de acionistas podem ser convocadas pelo Conselho de Administração ou, 

caso seja necessário, pelos auditores independentes da Companhia. O Conselho de 

Administração deverá, então, convocar uma Assembleia geral extraordinária, caso essa medida 

seja deliberada durante a Assembleia geral ou solicitada pelos acionistas que possuam, 

coletivamente, pelo menos 10% do capital social da companhia. 

O Estatuto Social não determina um quorum mínimo necessário à instalação das Assembleias 

gerais da Companhia. Para informações sobre a convocação e direito de voto de detentores de 

BDRs, vide item 18.5 desse Formulário de Referência. 

b. competências 

Com exceção das situações descritas a seguir, durante as Assembleias gerais, todos os 

acionistas possuem direitos iguais, inclusive quanto ao direito de voto. Conforme previsto no 

Estatuto Social da Companhia, cada Ação tem direito a um voto. 

Na Suíça, as deliberações dos acionistas geralmente requerem a aprovação de acionistas 

representando a maioria absoluta das Ações de emissão da Companhia representadas durante 

a assembleia geral. Durante a assembleia geral, para a aprovação das seguintes matérias é 

necessária a aprovação pela maioria de dois terços dos votos representados e pela maioria 

absoluta do capital social nominativo representado durante o encontro: (i) alterações no objeto 

social da companhia; (ii) criação de ações com maior poder de voto; (iii) restrições à 

transferência de ações nominativas; (iv) aumento autorizado ou condicional do capital social de 

uma companhia; (v) aumento do capital social de uma companhia por meio da capitalização de 

reservas, contra contribuições em espécie, para aquisição de bens ou envolvendo a outorga de 

privilégios especiais; (vi) restrição ou eliminação de prioridade de compra dos acionistas; (vii) 

alteração do local da incorporação; ou (viii) dissolução da companhia. As regras especiais de 

quorum aplicam-se, conforme a lei, às fusões (Fusion), cisões (Spaltung) ou conversões 

(Umwandlung) de companhias. 




Além do quorum qualificado descrito acima, o artigo 12º do Estatuto Social da Companhia 

prevê que as deliberações relacionadas à demissão de um membro do Conselho de 

Administração ou ao aumento no número máximo de membros do Conselho também requerem 

a aprovação de dois terços dos votos representados, bem como da maioria absoluta do capital 

social nominativo representado durante a Assembleia geral. A introdução ou suspensão de 

quaisquer disposições do Estatuto Social que estabeleçam requisitos de voto além daqueles 

previstos na lei ou no próprio Estatuto Social devem ser adotadas por essa mesma maioria. 

A assembleia geral possui também o poder de votar, através de maioria absoluta, alterações no 

Estatuto Social; eleger membros do Conselho de Administração e auditores independentes; 

aprovar o relatório anual e o balanço anual do Grupo Dufry; estabelecer os dividendos anuais; 

e isentar os conselheiros de qualquer responsabilidade por questões surgidas durante a 

realização da Assembleia. Pela maioria absoluta, a Assembleia geral possui ainda o poder de 

solicitar a investigação independente de assuntos específicos propostos durante a sua 

realização (Sonderprüfung). 

c. endereços (físico e eletrônico) nos quais os documentos relativos à 

assembleia geral estarão à disposição dos acionistas para análise 

O material de votação das assembleias de acionistas da Dufry está disponível no seu website e 

mediante solicitação enviada à sede social da Dufry na Basileia, com endereço em Hardstrasse 

95, 4052 Basileia. 

d. identificação e administração de conflitos de interesses 

Conflito de Interesses, Transações da Administração 

A lei suíça não aponta disposições gerais relativas ao conflito de interesses. Entretanto, o 

Código Suíço de Obrigações exige que diretores e gerentes seniores salvaguardem os 

interesses da companhia na qual atuam, impondo, com relação a esse item, a obrigação de 

lealdade e de responsabilidade legal a esses diretores e executivos. Os diretores e executivos 

são responsabilizados pessoalmente, perante a companhia, pelo não-cumprimento dessas 

disposições. Via de regra, a Dufry, seus Diretores e executivos não estão impedidos de manter 

negociações com partes relacionadas. A lei corporativa suíça não impede que uma companhia 

participe de tais transações, nem obriga à divulgação específica ou aprovação dos acionistas 

com respeito a essas operações. Contanto que as transações com partes relacionadas sejam 

efetuadas de forma clara e aberta, não há razões para questionar sua validade; submetê-las a 

exames minuciosos; ou solicitar sua aprovação pelos acionistas. Se, entretanto, a parte 

relacionada for um Diretor da companhia, ele deverá abster-se de realizar deliberações ou voto 

com relação à transação em questão. Além disso, a lei suíça dispõe que os pagamentos 

efetuados a um acionista, diretor ou a quaisquer pessoas relacionadas a eles de forma clara e 

direta, deverão ser devolvidos à companhia caso o referido acionista ou diretor tenha agido de 

má-fé. Finalmente, se por ocasião do fechamento de uma transação, a companhia estiver 




sendo representada por um de seus diretores ou executivos, tal contrato deverá ser feito por 

escrito. Este requisito não é aplicável a transações comerciais comuns nas quais o compromisso 

da companhia não exceda CHF 1.000. 

A diretiva de governança corporativa da SIX também dispõe sobre o conflito de interesses. 

A Diretiva de Transações da Administração, de 7 de janeiro de 2005, passou a vigorar a partir 

de 1º de julho de 2005, e refere-se a todos os emissores com ações listadas nessa instituição e 

cuja sede esteja localizada na Suíça. De acordo com a Diretiva de Transações da 

Administração, os emissores estão obrigados a reportar as transações conduzidas por membros 

de seu Conselho de Administração e gerência sênior e que estejam relacionadas à participação 

acionária da própria empresa, e direitos de conversão e compra de ações, bem como a 

instrumentos financeiros cujos valores serão influenciados, primeiramente, pela participação 

acionária da própria empresa. As novas regras fazem uma distinção entre a divulgação, por 

parte dos membros do Conselho de Administração e dos gerentes seniores, ao emissor e a 

subsequente comunicação, pelo emissor, à SIX Swiss Exchange. Caso a soma das transações 

conduzidas por uma pessoa física durante um determinado mês civil exceda a quantia de CHF 

100.000, o emissor fica obrigado a comunicar esse fato à SIX Swiss Exchange no prazo de dois 

dias úteis. Caso a soma das transações realizadas por uma pessoa física durante um 

determinado mês civil não exceda a quantia de CHF 100.000, o emissor deverá cumprir com a 

obrigação de notificação através de uma comunicação geral, classificada por transação e por 

pessoa física e encaminhada à SIX Swiss Exchange no prazo máximo de quarto dias úteis após 

o final do mês calendário correspondente. As transações da administração que, no total, não 

excedam o valor de CHF 100.000 por pessoa não são publicadas pela SIX Swiss Exchange. 

Caso o limite de CHF 100.000 por pessoa seja ultrapassado durante um mês civil, a SIX Swiss 

Exchange publicará a função do executivo (membro executivo ou não-executivo do Conselho 

de Administração ou membro da gerência sênior), mas não divulgará o seu nome. A divulgação 

é realizada através do website da SIX na data do recebimento da notificação enviada pelo 

emissor, podendo ser acessada remotamente pelo período de 1 ano. 

e. solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de 

voto 

Durante as Assembleias gerais, os acionistas de nossa Companhia podem ser representados, 

por procuração escrita, por qualquer pessoa autorizada para esse fim; por um representante 

legal; por um representante da companhia (Organvertreter); por um representante 

independente especialmente designado pelo acionista (unabhängiger Stimmrechtsvertreter); ou 

por um representante depositário (Depotvertreter). O Conselho de Administração tem o direito 

de aprovar contratos com bancos e empresas de gestão de ativos, autorizando-os quanto ao 

exercício de voto relativo às ações mantidas por estes em nome dos beneficiários dessas ações. 

Durante as Assembleias gerais, os votos são apurados por levantamento de mãos, a menos 

que o Presidente da Assembleia solicite uma urna ou equipamento para votação eletrônica. Em 

caso de empate, o presidente em exercício proferirá o voto de desempate. 




Para informações relacionadas ao exercício do direito de voto dos detentores de BDRs, vide 

item 18.5 desse Formulário de Referência. 

f. formalidades necessárias para a aceitação de instrumentos de procuração 

outorgadas por acionistas, indicando se a Companhia admite procurações 

outorgadas por acionistas por meio eletrônico 

Para maiores informações quanto as formalidade necessárias para a aceitação de instrumentos 

de procuração outorgados por acionistas, vide item “e” acima. Procurações eletrônicas não são 

aceitas. 

g. manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores 

destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das 

assembleias 

Não são mantidos fóruns e páginas da Internet destinados a receber pedidos ou comentários 

relacionados à ordem do dia da assembleia geral de acionistas. 

h. transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembleias 

A assembleia geral de acionistas não está disponível em vídeo ao vivo e também não é 

transmitida. 

i. mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas 

formuladas por acionistas 

Os acionistas com valor nominal de CHF 1 milhão possuem o direito de solicitar a discussão e 

votação de propostas específicas para a próxima assembleia geral. Com relação à Companhia, 

e de acordo com o Estatuto Social, tais solicitações dever ser feitas por escrito pelo menos 45 

dias antes da assembleia geral. 



12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 

Exercício Social Publicação Jornal - UF Datas 

31/12/2009 Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado - RJ 20/04/2010 

Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado - RJ 12/05/2010 

Valor Econômico - EN 20/04/2010 

12/05/2010 



12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 

a. frequência das reuniões 

Método de Trabalho do Conselho de Administração 

Como regra, o Conselho de Administração se reúne em torno de cinco a seis vezes por ano. 

Reuniões adicionais ou teleconferências são realizadas quando necessário. O Conselho de 

Administração realizou nove reuniões durante o exercício fiscal de 2009. As reuniões do 

Conselho de Administração geralmente duraram meio dia. O presidente do Conselho de 

Administração determina a ordem do dia e os itens a serem discutidos. Todos os membros do 

Conselho de Administração podem solicitar a adição de itens à ordem do dia. 

O diretor-presidente, o diretor financeiro, o diretor operacional global e o diretor jurídico, 

também atuando como secretário do Conselho de Administração, participam de reuniões do 

Conselho de Administração. Outros membros do Comitê Executivo podem participar das 

reuniões do Conselho de Administração conforme necessário. O Conselho de Administração 

também contrata consultores especializados para tratar de tópicos específicos, quando 

necessário. 

b. se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam 

restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho 

O acordo de acionistas da Companhia não possui disposições que estabeleçam restrição ou 

vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho. 

c. identificação e administração de conflitos de interesses 

Para maiores informações em relação à identificação e administração de conflitos de interesses, 

vide item 12.2 “d” desse Formulário de Referência. 



12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de 

arbitragem 

O estatuto social da Companhia não possui cláusula compromissória para a resolução dos 

conflitos entre acionistas e entre estes e a Companhia por meio de arbitragem. 



12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 

Nome Idade Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato 

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador 

Outros cargos e funções exercidas no emissor 

Dante Marro 65 Pertence apenas à Diretoria 04/11/2003 Prazo indeterminado 

000.000.000-00 Administrador e arquiteto 19 - Diretor de Operações da Europa 04/11/2003 Não 

O Sr. Marro não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

José Antonio Gea 46 Pertence apenas à Diretoria 06/05/2004 Prazo indeterminado 

000.000.000-00 Economista 19 - Diretor de Operações 06/05/2004 Não 

O Sr. Gea não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

José Carlos Costa da Silva Rosa 54 Pertence apenas à Diretoria 17/04/2006 Prazo indeterminado 

000.000.000-00 Engenheiro civil 19 - Diretor de Operações da América do Sul 17/04/2006 Não 

O Sr. Rosa não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

José H. Gonzalez 63 Pertence apenas à Diretoria 04/11/2003 Prazo indeterminado 

000.000.000-00 Administrador 19 - Diretor de Operações da América Central e Caribe 04/11/2003 Não 

O Sr. Gonzalez não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Joseph DiDomizio 39 Pertence apenas à Diretoria 15/10/2008 Prazo indeterminado 

000.000.000-00 Administrador 19 - Diretor de Operações da América do Norte 15/10/2008 Não 

O Sr. DiDomizio não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Julián Díaz González 51 Pertence apenas à Diretoria 06/05/2004 Prazo indeterminado 

000.000.000-00 Administrador 10 - Diretor Presidente / Superintendente 06/05/2004 Não 

O Sr. González não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Miguel Ángel Martínez 48 Pertence apenas à Diretoria 01/03/2004 Prazo indeterminado 

000.000.000-00 Economista e administrador 19 - Diretor de Operações da África 01/03/2004 Não 

O Sr. Martínez não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Pacal C. Duclos 42 Pertence apenas à Diretoria 27/09/2005 Prazo indeterminado 

000.000.000-00 Advogado 19 - Diretor Jurídico 27/09/2005 Não 

O Sr. Duclos não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

René Riedi 49 Pertence apenas à Diretoria 04/11/2003 Prazo indeterminado 

000.000.000-00 Administrador 19 - Diretor de Operações da Euroasia 04/11/2003 Não 

O Sr. Riedi não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Xavier Rossinyol 39 Pertence apenas à Diretoria 06/05/2004 Prazo indeterminado 







000.000.000-00 Administrador 19 - Diretor Financeiro 06/05/2004 Não 

O Sr. Rossinyol não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Andrés Holzer Neumann 59 Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2010 2013 

000.000.000-00 Administrador 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 11/05/2010 Sim 

Membro do Comitê de Nomeação e Remuneração. 

Ernest George Bachrach 47 Pertence apenas ao Conselho de Administração 27/02/2004 2011 

000.000.000-00 Engenheiro Químico 21 - Vice Presidente Cons. de Administração 27/02/2004 Sim 

Membro do Comitê de Nomeação e Remuneração. 

James Cohen 51 Pertence apenas ao Conselho de Administração 12/05/2009 2014 

000.000.000-00 Economista 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 12/05/2009 Não 

O Sr. Cohen não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Joaquin Moya-Angeler Cabrera 60 Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2010 2013 


Membro do Comitê de Auditoria. 

Jorge Born 48 Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2010 2013 


O Sr. Born não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

José Lucas Ferreira de Melo 54 Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2010 2013 

117.307.901-78 Contador 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 11/05/2010 Não 

O Sr. Melo não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Juan Carlos Torres Carretero 60 Pertence apenas ao Conselho de Administração 04/11/2003 2011 

000.000.000-00 Físico e Administrador 20 - Presidente do Conselho de Administração 04/11/2003 Sim 

Membro do Comitê de Auditoria e do Comitê de Nomeação e Remuneração 

Mario Fontana 63 Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2010 2013 

000.000.000-00 Engenheiro 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 11/05/2010 Não 

Membro do Comitê de Auditoria. 

Maurizio Mauro 61 Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2010 2013 

221.898.588-87 Administrador 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 11/05/2010 Não 







O Sr. Maurizio Mauro não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Steven M. Tadler 51 Pertence apenas ao Conselho de Administração 11/05/2010 2013 

000.000.000-00 Administrador 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 11/05/2010 Sim 

O Sr. Tadler não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Xavier Bouton 59 Pertence apenas ao Conselho de Administração 17/11/2005 2014 


O Sr. Bouton não exerce outro cargo ou função na Companhia. 

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações 

Dante Marro - 000.000.000-00 

Dante Marro, detentor do passaporte de número AA1891929, é o Diretor Operacional da Dufry, Região da Europa desde 2002. Antes de ingressar na Dufry em 1981, ele foi administrador público e administrador do 

Aeroporto Milano e da Associação de Aeroportos da Itália. Ele desempenhou várias funções gerenciais na Dufrital SpA como Gerente Geral e Presidente do Conselho (1987-1992) e atuou como Gerente geral e 

delegado do Conselho de Administração em todas as Companhias italianas pertencentes ao Grupo Dufry de 1992-2002. O Sr. Marro é formado em arquitetura e administração de empresas e nasceu em 1944. Ele é 

cidadão da Itália. 

José Antonio Gea - 000.000.000-00 

José Antonio Gea, detentor do passaporte de número XD136034, é o Diretor Operacional Global da Dufry desde 2004. Antes de seu atual cargo na Dufry, o Sr. Gea ocupou várias posições gerenciais na Aldeasa entre 

1995 e 2003 e deixou a Aldeasa como seu Diretor de Operações em 2003. Antes disso, ele ocupou várias posições na TNT Express España, SA entre 1989 e 1995 e foi o Diretor de sua Divisão Blue Cow de 1993 a 

1995. O Sr. Gea se formou em economia e ciências de negócios pelo Colegio Universitario de Estudios Financieros em 1987 e nasceu em 1963. Ele é cidadão da Espanha. 

José Carlos Costa da Silva Rosa - 000.000.000-00 

José Carlos Costa da Silva Rosa, detentor do passaporte de número J958009, é o Diretor Operacional da Dufry, Região da América do Sul desde 2006. Antes de ingressar na Companhia em 2006, o Sr. Rosa era 

Diretor de Varejo na ANA-Aeropuertos de Portugal SA de 2000 a 2006. Antes disso, ele foi diretor de administração de propriedades da Richard Ellis de 1993 a 1994 e diretor geral da Amoreiras Gest. de 1994 a 2000. 

Ele é formado em engenharia civil e militar pela Academia Militar de Portugal e nasceu em 1955. Ele é cidadão de Portugal. 

José H. Gonzalez - 000.000.000-00 

José H. Gonzalez, detentor do passaporte de número 426115695, é o Diretor Operacional da Dufry, Região da América Central e Caribe desde 2002. Antes de ingressar na Companhia em 1992, o Sr. Gonzalez atuou 

no setor de varejo e atacado nas Américas do Norte, Central e do Sul por mais de 25 anos. Ele é formado em Ciências Humanas pela Prieto University, Cuba, e nasceu em 1946. O Sr. Gonzalez é um cidadão dos 

Estados Unidos. 

Joseph DiDomizio - 000.000.000-00 

Joseph DiDomizio, detentor do passaporte de número 141451588, é o Diretor Operacional da Dufry, Região da América do Norte desde 2008. Antes de ingressar na Companhia em 2008, O Sr. Joseph DiDomizio 

trabalhou 16 anos para o Grupo Hudson. Ele desempenhou várias funções administrativas no Grupo Hudson, entre abril de 2008 e setembro de 2008 como seu presidente do Conselho de Administração e diretorpresidente. 

Ele é formado em Marketing e Administração de Empresas pela University of Bridgeporte; nasceu em 1970 e é cidadão dos Estados Unidos. 

Julián Díaz González - 000.000.000-00 



Julián Díaz González, detentor do passaporte de número XD556324, é o Diretor-Presidente da Dufry desde 2004. Antes de seu cargo atual na Dufry, o Sr. Díaz era o gerente geral da Latinoamericana Duty-free, SA de 

CV de 2000 a 2003. Antes disso, ele ocupou vários cargos gerenciais e de negócios na Aeroboutiques de México SA de CV e Deor SA de CV de 1997 a 2000 e foi Diretor de Divisão na Aldeasa de 1993 a 1997. De 

1989 a 1993, o Sr. Díaz foi o gerente geral na TNT Leisure SA. O Sr. Díaz se formou em administração de empresas pela Universidad Pontificia Comillas I.C.A.D.E. de Madri em 1980. Ele nasceu em 1958 e é cidadão 

da Espanha. 

Miguel Ángel Martínez - 000.000.000-00 

Miguel Ángel Martínez, detentor do passaporte de número XDA001597, é o Diretor Operacional da Dufry, Região da África desde 2004. Antes de seu cargo atual na Dufry, o Sr. Martínez era o gerente geral na 

subsidiária da Select Service Partner, Madri Trade Fair Center de 1998 a 2003. Antes disso, ele desempenhou vários papéis gerenciais na Aldeasa SA de 1991 a 1998 e foi gerente de loja na C&A Valencia e Mallorca 

de 1986 a 1991. O Sr. Martínez é formado em economia e administração de empresas pela Universidad de León e nasceu em 1961. Ele é cidadão da Espanha. 

Pacal C. Duclos - 000.000.000-00 

Pascal C. Duclos, detentor do passaporte de número X0007059, é o Diretor Jurídico do Grupo Dufry e Secretário do Conselho de Administração desde 2005. Antes de seu atual cargo na Dufry, o Sr. Duclos era 

associado sênior estrangeiro no Escritório de Advocacia Beretta Kahale Godoy de Buenos Aires de 2003 a 2004 e foi o planejador financeiro no UBS AG em Nova York de 2001 a 2002. Antes disso, ele foi associado 

do Escritório de Advocacia Kreindler & Kreindler de Nova York de 1999 a 2001 e associado sênior no Escritório de Advocacia Martin & Davidoff de Genebra de 1991 a 1997. O Sr. Duclos obteve uma licença em direito 

pela Genebra University Law School e L.L.M. pela Duke University School of Law. Tem licença para o exercício da advocacia na Suíça e foi admitido no New York Bar. Ele nasceu em 1967 e é cidadão da Suíça. 

René Riedi - 000.000.000-00 

René Riedi, detentor do passaporte de número F3901281, é o Diretor Operacional da Dufry, Região da Eurásia desde 2001. Antes de ingressar na Companhia em 1993, ele trabalhou em marketing de produto e vendas 

internacionais na Unilever. O Sr. Riedi é formado em administração de empresas pela School of Economy and Business Administration Zurich e nasceu em 1960. Ele é cidadão da Suíça. 

Xavier Rossinyol - 000.000.000-00 

Xavier Rossinyol, detentor do passaporte de número XD012122, é o Diretor Financeiro da Dufry desde 2004. Antes do atual cargo na Dufry, o Sr. Rossinyol ocupou vários cargos no Grupo Áreas entre 1995 e 2003, 

com responsabilidade por finanças, controle e planejamento estratégico, e deixou o Grupo Áreas como seu Diretor de Desenvolvimento em 2003. O Sr. Rossinyol se formou e tem título de mestre em administração de 

empresas pela Escuela Superior de Administración y Dirección de Companhias e da University of British Columbia em 1993 e título de mestre em direito empresarial em 1994 pela Universidad Pompeu Fabra. O Sr. 

Rossinyol nasceu em 1970 e é cidadão da Espanha. 

Andrés Holzer Neumann - 000.000.000-00 

Andrés Holzer Neumann (estrangeiro), detentor do passaporte de número 06370022606, desde 1973 é o presidente do Grupo Industrial Omega S.A. de C.V., a empresa controladora da Holzer y CÌA, S.A. de C.V., 

Industria Nacional de Relojes Suizos, S.A. de C.V., Consorcio Metropolitano Inmobiliario, S.A. de C.V., Inmobiliara Coapa Larca, S.A. de C.V., Inmobiliara Castellanos, S.A. de C.V. e Negocios Creativos, S.A. de C.V. O 

Sr. Holzer Neuman atua como membro do Conselho de Administração da Fumisa (presidente do Conselho de Administração) e Latin American Airport Holding Ltd. O Sr. Holzer Neumann é formado pela Boston 

University e detém MBA pela Columbia University. O Sr. Holzer Neumann nasceu em 1950 e é cidadão do México. 

Ernest George Bachrach - 000.000.000-00 

Ernest George Bachrach (estrangeiro), detentor do passaporte de número 047143563, é o Vice-Presidente do Conselho de Administração da Dufry. Possui mais de 22 anos de experiência em investimentos 

internacionais de private equity. Em 1990, ingressou na Advent International (Advent) em Londres como sócio. Desde 1995 administra as atividades de investimento da Advent na América Latina. Sócio sênior e 

membro da diretoria da Advent International Corporation. Ele atua como membro do Conselho de Administração da Advent International Corp., Bunge Group, Impactos, Frecuencia y Cobertura en Medios S.A. de C.V., 

Hipotecaria Casa Mexicana, NBC, Grupo Gayosso S.A. de C.V., Controladora Milano. S.A. de C.V., Latin American Airport Holding Ltd., Scitum Integración, S.A. de C.V. e membro da Lauder Institute at Wharton 

Business School. O Sr. Bachrach é formado em engenharia química pela Lehigh University e tem MBA pela Harvard Business School. O Sr. Bachrach nasceu em 1952 e é cidadão dos Estados Unidos. 

James Cohen - 000.000.000-00 

James Cohen (estrangeiro), detentor do passaporte de número 05E159429, desempenhou diversos cargos na Hudson Media Inc desde 1980, sendo que desde 1994 atua como presidente do conselho e diretorpresidente 

da Hudson Media Inc. O Sr. Cohen é formado em economia pela Wharton School da University of Pennsylvania. Ele nasceu em 1958 e é cidadão americano. 

Joaquin Moya-Angeler Cabrera - 000.000.000-00 

Joaquin Moya-Angeler Cabrera (estrangeiro), detentor do passaporte de número BE 007411, possui título de mestre em matemática pela University of Madri, diploma em economia e projeções pela London School of 

Economics and Political Science e MBA pela Sloan School of Management do MIT. O Sr. Moya-Angeler Cabrera nasceu em 1949 e é cidadão da Espanha. O Sr. Moya-Angeler focou sua carreira nos setores de 

imobiliária e de tecnologia, incluindo a fundação de uma série de companhias. Entre 1990 e 1994 foi o presidente do conselho da IBM Spain and Europe, entre 1994 e 1997 presidente do conselho da Leche Pascual, 

entre 1997 e 2002 presidente do conselho da Meta4 e entre 1996 e 1998 da TIASA. Até a presente data, é o presidente do conselho de administração da Redsa S.A. desde 1997, da Hildebrando S.A. de C.V. desde 

2003, da Presenzia e Pulsar Technologies desde 2002, da La Quinta Real Estate desde 2003, da inmoan desde 1989, da Avalon Private Equity desde 1999 e da Corporación Tecnológica Andalucia desde 1995. O Sr. 

Moya-Angeler Cabrera atualmente é membro do conselho de administração da Dufry, Indra Sistemas SA, Corporación Teype, La Quinta Group, Palamon Capital Partners, MCH Private Equity, Industrias Hidráulicas 

Pardo S.L., Pulsar Technologies (presidente), Redsa S.A. (presidente), Hildebrando S.A. de C.V. (presidente), Presenzia (presidente), Corporación Tecnológica Andalucia (presidente), Conferencia de los Consejos 

Sociales (presidente) e Avalon Private Equity (presidente). 



Jorge Born - 000.000.000-00 

Jorge Born (estrangeiro), detentor do passaporte de número 16988273 N, desde 1997 tem experiências diversas em comercialização de commodities, em processamento de sementes oleaginosas e em áreas 

relacionadas a produtos alimentícios na Argentina, Brasil, Estados Unidos e Europa para a Bunge Limited. Além disso, é Diretor Presidente e Presidente do Conselho de Administração da Bomagra S.A., Argentina, e 

Vice-Presidente do Conselho de Administração da Bunge Limited. O Sr. Born exerceu o cargo de membro do Conselho de Administração da Dufry South America Ltd. até março de 2010. Ele é Membro do Conselho 

Latino-Americano e do Board of Govenors da Lauder Institute na Wharton Business School, membro do Conselho de Administração da Georgetown University, em Washington, bem como Presidente do Conselho de 

Administração da Fundación Bunge y Born. Ele nasceu em 1962 e tem graduação em Economia pela Wharton School of the University of Pennsylvania. 

José Lucas Ferreira de Melo - 117.307.901-78 

José Lucas Ferreira de Melo, detentor do passaporte de número CW 685960, nascido em 1956, ocupou diversas posições na PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, de 1979 a 1991, e foi sócio da 

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes de 1993 a 1997. Em 1992, foi Diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre 1999 e 2009 ele foi Diretor Executivo e posteriormente Vice-Presidente do 

Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. and Unibanco Holdings S.A. O Sr. Ferreira de Melo exerceu o cargo de membro do Conselho de Administração da Dufry South America Ltd. até março de 2010. 

Juan Carlos Torres Carretero - 000.000.000-00 

Juan Carlos Torres Carretero (estrangeiro), detentor do passaporte de número XD 346073, é o presidente do Conselho de Administração da Dufry. Possui vasta experiência em private equity e administração sênior. 

Em 1988 ingressou na Advent International, uma empresa de private equity, em Boston, como sócio. Entre 1991 e 1995 foi sócio na Advent International em Madri e desde 1995 atua Diretor-Gerente e sócio sênior 

encarregado das atividades de investimento da Advent International Corporation na América Latina. Ele atua ainda como membro do Conselho de Administração da Fumisa, Controladora Milano S.A. de C.V., Nuevo 

Banco Comercial, Latin American Airport Holding Ltd., Aeropuertos Dominicanos Siglo XXI, S.A., International Meal Company Holdings Ltd., International Meal Company (IMC) Ltd., e Grupo Gayosso S.A. de C.V. O Sr. 

Torres Carretero é formado em física pela Universidad Complutense de Madri e em administração pela Sloan School of Management do MIT. O Sr. Torres Carretero nasceu em 1949 e é cidadão da Espanha. 

Mario Fontana - 000.000.000-00 

Mario Fontana (estrangeiro), detentor do passaporte de número F0338256, atua também como membro do Conselho de Administração da Hexagon AB, Inficon AG e Swissquote. Entre 1970 e 1977 atuou na IBM 

Switzerland, entre 1977 e 1980 na Brown Boveri Brazil, entre 1981 e 1983 na Storage Technology Switzerland como gerente geral, entre 1984 e 1993 na Hewlett-Packard Switzerland, também como gerente geral, 

entre 1993 e 1995 na Hewlett-Packard Germany como gerente geral, entre 1995 e 1997 na Hewlett-Packard Europe como gerente geral, entre 1997 e 1999 na Hewlett-Packard USA como gerente geral e desde 1998 é 

membro independente do conselho de administração de diversas companhias. O Sr. Fontana estudou engenharia no Swiss Federal Institute of Technology e detém um título de mestre em Ciências pelo Georgia 

Institute of Technology. O Sr. Fontana nasceu em 1946 e é cidadão da Suíça. 

Maurizio Mauro - 221.898.588-87 

Maurizio Mauro, detentor do passaporte de número AA 1045428, tem graduação em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas e 

especialização em Finanças Corporativas pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. Entre 1988 e 2001 ocupou diversas posições de gerência e consultor em Booz Allen Hamilton e 

entre 2001 – 2006 foi Diretor Executivo do Grupo Abril. O Sr. Mauro exerceu o cargo de membro do Conselho de Administração da Dufry South America Ltd. até março de 2010. Ele nasceu em 1949. 

Steven M. Tadler - 000.000.000-00 

Steven M. Tadler (estrangeiro), detentor do passaporte de número 420682873, é sócio-gerente da Advent International. Em 1985, associou-se ao escritório da Advent International em Boston, tornando-se diretorgerente 

do grupo de aquisições na América do Norte em 1994. O Sr. Tadler é membro do Comitê Executivo da Advento qual tem presidido desde 2002. Ele é membro de cada um dos Comitês Consultivos de 

Investimento da Advent destinados aos mercados da Europa Ocidental, da Europa Central e da América do Norte. O Sr. Tadler nasceu em 1959 e possui graduação (com distinção) pela University of Virginia e MBA 

pela Harvard Business School. 

Xavier Bouton - 000.000.000-00 

Xavier Bouton (estrangeiro), detentor do passaporte de número 05E159429, atuou entre 1978 e 1984 como diretor do CNIL (Commission Nationale de l’Informatique ET dês Libertes), entre 1985 e 1994 como secretário 

geral do Reader’s Digest Foundation e entre 1990 e 2005 como membro do conselho do Laboratoires Chemieau. Desde 1999 é presidente do conselho supervisor da FSDV (Favenceries de Sarreguemines Digoin & 

Vitry Le François) em Paris, França. Ademais, é membro do Conselho de Administração da Dufry Ltd e da ADL Partners. O Sr. Bouton é formado em economia e finanças pelo l'Institut d'Etudes Politiques de Bordeaux 

e tem doutorado em economia e administração de empresas pela University of Bordeaux. O Sr. Bouton nasceu em 1950 e é cidadão da França. 



12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato 

CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse 

Outros cargos/funções exercidas no emissor 

Joaquin Moya-Angeler Cabrera Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 11/05/2010 2013 

000.000.000-00 60 11/05/2010 

O Sr. Cabrera é membro do Conselho de Administração da Companhia. 

Mario Fontana Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro 11/05/2010 2013 

000.000.000-00 63 11/05/2010 

O Sr. Fontana é membro do Conselho de Administração da Companhia. 

Andrés Holzer Neumann Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 11/05/2010 2013 

000.000.000-00 Comitê de Nomeação e Remuneração 59 11/05/2010 

O Sr. Neumann é membro do Conselho de Administração da Companhia. 

Ernest George Bachrach Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro Químico 27/02/2004 2011 

000.000.000-00 Comitê de Nomeação e Remuneração 47 27/02/2004 

O Sr. Bachrach é vice presidente do Conselho de Adminsitração da Companhia. 

Juan Carlos Torres Carreteiro Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Físico e Administrador 04/11/2003 2011 

000.000.000-00 Comitê de Auditoria e do Comitê de 

Nomeação e Remuneração 

O Sr. Carreteiro é presidente do Conselho de Administração da Companhia. 

60 04/11/2003 



12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a 

administradores do emissor, controladas e controladores 


Não há parentesco entre os membros da administração e dos comitês da Companhia com o acionista controlador. 



12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros 

Identificação CPF/CNPJ 

Cargo/Função 

Exercício Social 31/12/2009 

Administrador do Emissor 

José González 111.111.111-11 Controle Controlada Direta 

Diretor Operacional para a região da América Central & Caribe. 

Pessoa Relacionada 

Puerto Libre International SA ("PLISA") 11.423.623/0001-93 

Acionista. 

Observação 

O Sr. José González possui 26,3% do capital acionário da subsidiária PLISA. A PLISA opera lojas duty free no aeroporto international de Manágua, bem como três lojas na fronteira da 

Nicarágua. 


James Cohen 000.000.000-00 Controle Controlada Direta 

Membro do Conselho de Administração. 


Grupo Hudson 11.423.623/0001-93 

Acionista. 

Observação 

A Dufry celebrou em 2009 contrato de fornecimento com Hudson News Distributors LLC (Hudson Wholesale), Hudson RPM Distributors Inc. (Hudson RPM) e Magazine Distributors, Inc. (MDI), 

companhias controladas pelo Sr. James Cohen, sócio-fundador do Grupo Hudson. 


Dante Marro 222.222.222-22 Controle Controlada Direta 

Diretor Operacional para a Europa e membro do Comitê Executivo do Grupo Dufry. 


Gestione Spazi Attrezzati Srl ("GSAS") 11.423.623/0001-93 

Acionista. 

Observação 

Tipo de relação do Administrador com a 

pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 



12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros 

Identificação CPF/CNPJ 

Cargo/Função 

Tipo de relação do Administrador com a 

pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 

O Sr. Dante Marro, através da Gestione Spazi Attrezzati Srl ("GSAS"), obteve direitos de usufruto sobre 10% da participação acionária da Companhia em sua controlada integral Dufry Shop 

Finance Ltd. Srl em 2002. Os direitos de usufruto concedidos à GSAS permitem usufruir os benefícios da participação acionária, incluindo o recebimento de dividendos, mesmo no caso de as 

ações permanecerem como de direito adquirido da controlada. 



12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas 

suportadas pelos administradores 

A Companhia está coberta por apólice de seguro que prevê o pagamento ou o reembolso de 

despesas suportadas por seus administradores decorrentes da reparação de danos causados a 

terceiros ou ao emissor em virtude do exercício de suas funções nas seguintes hipóteses: (i) 

ação judicial, incluindo qualquer ação de natureza cível, bem como qualquer procedimento de 

arbitragem, feita por qualquer pessoa física ou jurídica contra administrador da Companhia, 

pleiteando reparação pecuniária ou não pecuniária; (ii) demanda formal realizada por qualquer 

pessoa física ou jurídica, visando responsabilizar administrador da Companhia pela prática de 

um ato danoso específico; (iii) ação penal apresentada contra administrador da Companhia; (iv) 

qualquer processo administrativo formal, incluídos os procedimentos relacionados ao exercício 

do poder de polícia, decorrente da prática de um ato danoso específico praticado por 

administrador da Companhia; e (v) reclamação de prática trabalhista indevida. 

Referida apólice de seguro não prevê o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas 

pelos administradores decorrentes de multas ou penalidades impostas por agentes estatais em 

virtude do exercício de suas funções. 

A apólice de seguro que cobre a Companhia prevê o pagamento ou o reembolso de despesas 

suportadas por seus administradores em decorrência de acordos com o objetivo de encerrar 

processos administrativos ou judiciais em virtude do exercício de suas funções caso tais acordos 

sejam negociados com o consentimento prévio e escrito da seguradora. Nesse caso, os 

honorários advocatícios e as despesas relacionadas a tais sentenças ou acordos cobertos serão 

pagas ou reembolsadas aos administradores da Companhia. 




CONTRATOS OU OUTRAS OBRIGAÇÕES RELEVANTES EXISTENTES ENTRE OS ADMINISTRADORES E A 

COMPANHIA 

Os senhores Julian Diaz e Xavier Rossinyol eram membros do Conselho de Administração e do 

Comitê Executivo da Dufry South America Ltd. Os senhores Pascal Duclos, Jose Antonio Gea e 

Jose Carlos Rosa eram membros do Comitê Executivo da Dufry South America Ltd. O Sr. Pascal 

Duclos era também Secretário do Conselho de Administração da Dufry South America Ltd. 

Concluída a Incorporação, estes cargos deixaram de existir. 

Com exceção de outras informações divulgadas nesse Formulário de Referência, nenhum dos 

membros do Comitê Executivo do Grupo da Dufry Ltd. tem outras atividades em órgãos de 

governo e supervisão de importantes organizações, instituições e fundações suíças e 

estrangeiras segundo o direito privado e público. Nenhum membro do Comitê Executivo do 

Grupo Dufry tem funções permanentes de administração e consultoria em importantes grupos 

de participações da Suíça e estrangeiros, ou detém quaisquer funções oficiais e cargos políticos. 

Além do seu vínculo empregatício com a Dufry, o Sr. Dante Marro, Diretor Operacional para a 

Europa e membro do Comitê Executivo do Grupo Dufry, através da GSAS, obteve direitos de 

usufruto sobre 10% da participação acionária da Companhia em sua controlada integral Dufry 

Shop Finance Limited Srl em 2002. Os direitos de usufruto concedidos à GSAS, que expiram no 

máximo em 4 de maio de 2041, permitem usufruir os benefícios da participação acionária, 

incluindo o recebimento de dividendos. Após o vencimento dos direitos de usufruto, desde que 

o total dos lucros da Dufry Shop Finance Limited Srl não tenha sido declarado como dividendos, 

a GSAS terá direito a receber 10% de todos os lucros retidos acumulados como reservas no 

balanço patrimonial da Dufry Shop Finance Limited Srl em 4 de maio de 2041. Em 2009 0,5 

milhões de usufruto (2008: CHF 0 milhão) foi reconhecido no resultado. 

Além de seu vínculo empregatício com o Grupo Dufry, o Sr. Jose Gonzalez, diretor operacional 

para a região da América Central e Caribe e membro do Comitê Executivo do Grupo Dufry, 

detém 26,3% do capital social da subsidiária PLISA. A PLISA opera lojas duty-free no Aeroporto 

Internacional de Manágua, bem como lojas em áreas de fronteira na Nicarágua. 



13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não 

estatutária 

a. objetivos da política ou prática de remuneração 

A prática de remuneração da Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”) busca alinhar a remuneração 

dos executivos com os objetivos de curto e longo prazo da Companhia. 

b. composição da remuneração, indicando: 

i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles 

• Conselho de Administração 

Os membros do Conselho de Administração da Companhia são remunerados exclusivamente 

por um montante fixo. O Conselho de Administração fixa o valor da remuneração de seus 

membros levando em conta as suas responsabilidades, experiência e o tempo que eles 

investem em sua atividade como membros do Conselho de Administração, sendo o objetivo 

dessa remuneração, portanto, remunerar adequadamente os membros do Conselho de 

Administração em vista desses critérios. 

O comitê de nomeação e remuneração faz propostas em relação à remuneração dos membros 

do Conselho de Administração. Com base nessas propostas, o Conselho de Administração 

determina, em última instância, a remuneração de seus membros. Além disso, os membros do 

Conselho de Administração são reembolsados por todas as despesas razoáveis incorridas no 

desempenho de suas funções. 

• Comitê Executivo 

Membros do Comitê Executivo recebem pacotes de remuneração que consistem em um 

montante fixo e um bônus variável. 

O objetivo do salário fixo é de remunerar os diretores pelo seu trabalho, independentemente do 

desempenho da Companhia. Já a parcela variável da remuneração (bônus) é atrelada a 

métricas de desempenho e, portanto, tem o objetivo de incentivar os diretores a fazerem com 

que a Companhia atinja seus objetivos operacionais e financeiros. 

Os bônus são determinados e aprovados pelo Diretor Presidente, com exceção ao seu próprio, 

o qual é determinado e aprovado pelo Conselho de Administração. Esses bônus são definidos 

com base em metas gerais de desempenho diretamente relacionadas aos resultados financeiros 

e pessoais dos diretores. A parcela principal do bônus, representava aproximadamente por 

90%, esta relacionada a medições dos resultados financeiros, sendo que no exercício social de 

2009 foram principalmente, o EBITDA do Grupo como um todo e o EBITDA regional. Os demais 

10% não são relacionados a metas relacionadas aos resultados financeiros da Dufry. 




estatutária 

ii. qual a proporção de cada elemento na remuneração total 


A remuneração do Conselho de Administração da Companhia é composta por apenas um valor 

fixo, pré determinado. 


A parcela variável da remuneração do Comitê Executivo representou, em 2009, 13,4% de sua 

remuneração total. Além disso, benefícios adicionais como seguro saúde, seguro de vida e 

ajuda de moradia, no valor consolidado de CHF 0,49 milhão foram concedidos a certos 

diretores. 

iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração 

Em relação ao Conselho de Administração da Companhia, não existe uma metodologia de 

cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração, uma vez que a mesma é 

formada unicamente por um valor fixo. 

Já em relação aos diretores, a remuneração variável é baseada em métricas de desempenho, 

como descrito no item 13.1.b.i. 

iv. razões que justificam a composição da remuneração 

O componente variável na remuneração do Comitê Executivo, baseada em métricas de 

desempenho, alinha os interesses dos administradores com os interesses da Companhia e dos 

acionistas, de forma que sejam incentivados a atuar para obter os melhores resultados 

possíveis para a Companhia. 

c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na 

determinação de cada elemento da remuneração 

Os principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação da 

remuneração variável do Comitê Executivo variam conforme os resultados financeiros e 

pessoais pré-estabelecidos. Vide o item 13.1.b.i. 

d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores 

de desempenho 

Vide o item 13.1.b.i. 




estatutária 

e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos nossos interesses de 

curto, médio e longo prazo 

A nossa política de remuneração está estruturada de modo a estimular nossos diretores a 

buscar a consecução das metas financeiras e pessoais estabelecidas, uma vez que proporciona 

compensação financeira aos diretores com base na concretização dessas metas. No longo 

prazo, ela busca o crescimento e rentabilidade dos nossos negócios, além de estimular a 

retenção de nossos diretores, favorecendo a continuidade da nossa Administração. 

f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou 

controladores diretos ou indiretos 

Não existe qualquer remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores 

diretos ou indiretos. 

g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de 

determinado evento societário, tal como a alienação do nosso controle societário 

Em caso de mudança de controle da Companhia ou nos casos em que, de acordo com a Lei 

Federal Suíça sobre Bolsas e Negociações de Valores Mobiliários (SESTA), tenha-se que realizar 

uma oferta obrigatória com relação à Companhia, todas as opções dos Planos tornar-se-ão 

exercíveis imediatamente. 



13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2009 - Valores Anuais 

Remuneração fixa anual 

Participações em comitês 411.000,00 0,00 411.000,00 

Remuneração variável 

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 

Nº de membros 8,00 10,00 18,00 

Salário ou pró-labore 0,00 9.165.000,00 9.165.000,00 

Benefícios direto e indireto 0,00 899.000,00 899.000,00 

Outros 457.000,00 0,00 457.000,00 

Bônus 0,00 2.448.000,00 2.448.000,00 

Participação de resultados 846.000,00 0,00 846.000,00 

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 

Comissões 0,00 0,00 0,00 

Outros 0,00 0,00 0,00 

Pós-emprego 77.000,00 2.072.000,00 2.149.000,00 

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 

Baseada em ações 0,00 4.543.000,00 4.543.000,00 

Total da remuneração 1.791.000,00 19.127.000,00 20.918.000,00 



13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho 

fiscal 

(CHF milhares) 

Comitê Executivo 

Conselho de 


2009 2009 

Número de membros 10 8 

Em relação ao bônus: - - 

(i) valor mínimo previsto no plano de 

remuneração 

(ii) valor máximo previsto no plano de 

remuneração 

(iii) valor previsto no plano de remuneração, 

caso as metas estabelecidas fossem 

atingidas 

(iv) valor efetivamente reconhecido no 

resultado 

n.a. n.a. 

n.a. n.a. 

1.340 n.a. 

1.340 n.a. 

Em relação à participação no resultado: - - 

(i) valor mínimo previsto no plano de 

remuneração 

(ii) valor máximo previsto no plano de 

remuneração 

(iii) valor previsto no plano de remuneração, 

caso as metas estabelecidas fossem 

atingidas 

(iv) valor efetivamente reconhecido no 

resultado 

n.a. n.a. 

n.a. n.a 

n.a. n.a. 

n.a. n.a. 



13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria 

estatutária 

a. Termos e condições gerais 

A Companhia possui um plano de opções de ações denominado “Restricted Stock Unit Plan”, 

que é dirigido aos diretores da Companhia bem como a certos executivos do Grupo Dufry, 

conjuntamente denominados “participantes”. Do ponto de vista econômico, as “restricted stock 

units” são opções de compra de ações sem custo para os participantes. O direito a receber as 

ações correspondentes às opções está condicionado ao valor das ações da Companhia – se, na 

data em que se tornarem exercíveis as opções, o preço das ações da Companhia for superior ao 

preço das ações na data de outorga das opções, as opções se passam a ser exercíveis. A 

Companhia também estabeleceu um plano de opções em separado, mas com as mesmas 

condições, no contexto da aquisição da Hudson, cujos beneficiários eram certos ex- 

administradores e administradores atuais da Hudson (em conjunto, os “Planos”). 

Em 1 o de janeiro e 12 de janeiro de 2010, as condições para o exercício dos Planos foram 

verificadas e as opções se tornaram exercíveis. 

b. Principais objetivos do plano 

O objetivo dos Planos é proporcionar aos participantes a oportunidade de receber ações da 

Companhia, o que representará maior incentivo para que esses participantes contribuam para o 

sucesso e prosperidade da Companhia, aumentando o valor das ações e a capacidade da 

Companhia e de suas Subsidiárias de atrair e contratar pessoas com qualificação excepcional. 

c. Forma como o plano contribui para esses objetivos 

Vide o item 13.4.b acima. 

d. Como o plano se insere na política de remuneração da Companhia 

A Companhia possui uma política de valorização do mérito individual dos diretores, com base no 

atingimento de metas financeiras e pessoais. Os Planos constituem um instrumento 

incentivador do bom desempenho e do comprometimento com as metas da Companhia. 

e. Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, 

médio e longo prazo 

Os Planos alinham os interesses dos diretores, da Companhia e dos acionistas por meio de 

benefícios que são proporcionados de acordo com o desempenho das Ações da Companhia, 

uma vez que as opções só se tornam exercíveis caso as Ações da Companhia se valorizem. Por 

meio dos Planos, buscamos estimular a melhoria na nossa gestão e a permanência dos nossos 

diretores, visando ganhos pelo comprometimento com os resultados de longo prazo e ao 

desempenho de curto prazo. 




estatutária 

f. Número máximo de ações abrangidas 

Na data de 31 de dezembro de 2009, o número de Ações abrangidas pelos Planos era de 

268.258, ou seja, 1,4% do capital social da Companhia. 

g. Número máximo de opções a serem outorgadas 

Vide o item 13.4.f. 

h. Condições de aquisição de ações 

Vide item 13.4.a. 

i. Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício 

As opções são concedidas aos participantes sem nenhum encargo. Vide item 13.4.a. 

O imposto de renda, imposto sobre ganhos de capital, contribuições de previdência social e 

quaisquer outros tributos ou contribuições resultantes do plano e devidos pelo participante, se 

aplicável, deverão ficar a cargo do participante em conformidade com a respectiva legislação 

aplicável. 

j. Critérios para fixação do prazo de exercício 

O prazo e as condições para que as opções se tornem exercíveis são determinados pelos Planos 

aprovados pelo comitê de nomeação e remuneração da Companhia. Um dos critérios mais 

importantes para que as opções se tornem exercíveis é o aumento do valor da ação da 

Companhia entre a data da outorga e a data fixada para se tornarem exercíveis. 

k. Forma de liquidação 

Não aplicável. Não há liquidação no exercício das opções. Quando exercidas, as opções fazem 

com que o beneficiário receba ações sem que haja um pagamento de sua parte. 

l. Restrições à transferência das ações 

Não existem restrições. Uma vez recebidas as Ações, os beneficiários podem negociá-las 

livremente, respeitadas as regras contidas nas Políticas de Divulgação e Negociação da 

Companhia. 




estatutária 

m. Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, 

alteração ou extinção do plano 

Se houver uma mudança de controle da Companhia, todas as opções se tornarão 

imediatamente exercíveis. Vide item 13.1.g. 

Ademais, o comitê de nomeação e remuneração poderá alterar, suspender ou interromper os 

Planos, a qualquer momento. Os participantes dos Planos serão indenizados por qualquer 

prejuízo econômico por eles incorrido decorrente da alteração, suspensão ou interrupção dos 

Planos. 

n. Efeitos da saída do administrador dos órgãos da Companhia sobre seus 

direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações 

Quando da rescisão de vínculo empregatício (i) pela Companhia, por justa causa, de acordo 

com o Artigo 337 do Código de Obrigações da Suíça, ressalvado que se o participante for parte 

de um contrato de trabalho que defina causas, a definição do contrato prevalecerá, ou (ii) pelo 

participante sem motivo justificado (ou motivo justo), ressalvado que se o participante for parte 

de um contrato de trabalho que defina motivo justificado (ou justa causa), a definição do 

contrato será aplicável, e todas opções ficam imediatamente canceladas. 

Quando da rescisão por quaisquer motivos que não aqueles mencionados no parágrafo acima, 

as opções que ainda não tenham se tornado exercíveis continuarão a existir e permanecerão 

sujeitas aos Planos. 



13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por 

administradores e conselheiros fiscais - por órgão 


Em 31 de dezembro de 2009, os membros do Conselho de Administração (inclusive partes 

relacionadas) detinham um total de 3.457.231 Ações representando aproximadamente 18% 

(dezoito por cento) do capital da Companhia. 


Em 31 de dezembro de 2009, os membros do Comitê Executivo (inclusive partes relacionadas) 

detinham um total de 116.300 ações e 148.250 opções representando aproximadamente 1,44% 

do capital da Companhia. 

Todas estas participações são reportadas de acordo com as regulamentações da Lei Federal 

Suíça sobre Bolsas e Negociações de Valores Mobiliários (SESTA) em vigor no momento da 

divulgação, mostrando a participação como uma porcentagem do número de Ações registradas 

em 31 de dezembro de 2009. 



13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria 

estatutária 

Diretoria 

Diretoria 

Diretoria 

Executiva Executiva Executiva 

2009 2008 2007 

Número de membros 10 10 9 

Outorga de opções de compra de ações - n.a. - 

Data(s) da(s) outorga(s) 1.1.09 - 1.1.07 

Quantidade de opções outorgadas 148.250 - 105.000 

Prazo para que as opções se tornem 

exercíveis 

12 meses - 12 meses 

Prazo máximo para exercício das opções 12 meses - 12 meses 

Prazo de restrição à transferência de ações n.a. - 12 meses 

Preço médio ponderado de exercício de cada 

um dos seguintes grupos de opções 

- - - 

Em aberto no início do exercício social 27 - 0 

Perdidas durante o exercício social 0 - 0 

Exercidas durante o exercício social 268 - 105.416 

Expiradas durante o exercício social 0 - 0 

Valor justo das opções na data de outorga 70 - 29 

Diluição potencial em caso de exercício de 

todas as opções outorgadas 

1,44% - 0,75% 

Os membros do conselho de administração não recebem nenhum tipo de remuneração variável. 



13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e 

pela diretoria estatutária 

Até junho de 2010, não havia opções em aberto da Companhia. 



13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do 

conselho de administração e da diretoria estatutária 

Todas as 268.258 opções indicadas no item 13.4.f. desse Formulário de Referência já foram 

exercidas integralmente. 



13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 

13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções 

Ano 2007 2008 2009 

Modelo de Precificação Modelo de preço binomial 

Premissas 

Preço médio ponderado das ações 102 - 27 

Preço do exercício - - 0 

Volatividade esperada 40% - 40% 

Prazo da opção 2 anos - 1 ano 

Dividendos esperados - - 0 

Taxa de juros livre de risco 2,7% - 2,20% 

Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos 

esperados de exercício antecipado Não aplicável 

Forma de determinação da volatividade esperada Análise de desempenho 

Outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor 

justo 

Não há outra característica da opção que tenha sido 

incorporada na mensuração de seu valor justo. 



13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de 

administração e aos diretores estatutários 

Plano de Previdência 

Órgão 


Administração Comitê Executivo Comitê Executivo Comitê Executivo 

Número de membros 4 5 5 5 

Nome do plano 1 AHV AHV PKW Zürich / Helvetia 

Quantidade de administradores que reúnem as 

condições para se aposentar 

Condições para se aposentarem 

antecipadamente 

Valor atualizado das contribuições acumuladas 

no plano de previdência até o encerramento do 

último exercício social, descontada a parcela 

relativa a contribuições feitas diretamente 

pelos administradores 2 

Valor total acumulado das contribuições 

realizadas durante o último exercício social, 

descontada a parcela relativa a contribuições 

feitas diretamente pelos administradores 2 

Se há a possibilidade de resgate antecipado e 

quais as condições 

0 0 0 0 

Não há Não há 

Dedução de 2 a 4% 

a.a. por no máximo 5 

anos 

Não há 

14 527 n/a n/a 

14 316 n/a n/a 

Não há Não há Não há Não há 

1 Os sistemas de pensão na Suíça são compostos por 3 (três) institutos independentes e 

complementários, quais sejam: AHV, PKW e Zürich/Helvetia. 

2 Valores em milhares de CHF. 



13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal 

Valores anuais 

Valor da maior 

remuneração(Reais) 

Valor da menor 


Valor médio da 


Diretoria Estatutária Conselho de Administração 

Nº de membros 10,00 10,00 9,00 8,00 7,00 7,00 

Observação 

31/12/2009 

31/12/2008 

31/12/2007 

31/12/2009 

31/12/2008 

31/12/2007 

31/12/2009 31/12/2008 31/12/2007 31/12/2009 31/12/2008 31/12/2007 

2.062.000,00 9.692.000,00 4.379.000,00 169.000,00 183.000,00 162.000,00 

537.070,00 505.490,00 406.770,00 0,00 0,00 0,00 

1.434.000,00 2.489.000,00 1.765.000,00 145.000,00 79.000,00 70.000,00 

Diretoria Estatutária 

Valores convertidos de Francos Suíços para Reais, à taxa de CHF 1,0000 = R$ 1,8268 



Conselho de Administração 






13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de 

destituição do cargo ou de aposentadoria 

Os membros do Comitê Executivo são avisados com 3 a 6 meses de antecedência e três deles 

ganharão uma compensação adicional. 



13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do 

conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores 

Não aplicável à Companhia. Os membros do conselho de administração, da diretoria estatutária 

ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, não 

recebem qualquer remuneração. 



13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por 

órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam 




13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no 

resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de 

controladas do emissor 





Não existem outras informações relevantes referentes a este item. 



14.1 - Descrição dos recursos humanos 

Recursos Humanos 

A administração e o planejamento apropriados de recursos humanos são essenciais para o 

sucesso da Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”). Além da administração sênior, a administração 

regional e local da Dufry, bem como sua força de vendas, desempenham um importante papel 

na execução da estratégia da Dufry. A meta da estratégia de administração de recursos 

humanos da Dufry é contribuir com a visão da Dufry de ser a empregadora preferida no setor 

de varejo relacionado a viagens. Os gerentes de recursos humanos do Grupo Dufry planejam e 

executam procedimentos e processos padrão, tais como recrutamento, treinamento e 

desenvolvimento. Para assegurar a otimização de custos, o departamento de recursos humanos 

da Dufry usa fornecedores globais para prestar estes serviços. 

a. número de empregados (total, por grupos com base na atividade 

desempenhada e por localização geográfica) 

Em 31 de dezembro de 2009, tínhamos um total de 10.946 empregados (integrais), 1.045 na 

Europa (incluindo a Sede), 1.779 na América Central e Caribe, 1.922 na América do Sul, 822 na 

Eurásia e 902 na África e 4.476 na América do Norte. A tabela a seguir fornece detalhes do 

número de funcionários por região para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 

2007 e 2008. 

Número de funcionários em 31 

de dezembro de 

Região 2007 2008 2009 

Europa (inclui sede) ................................................................ 1.001 1.010 907 

América Central e Caribe ................................................................ 2.254 2.225 2.047 

América do Sul ................................................................ 1.882 2.012 1.963 

Eurásia.......................................................................................... 867 895 832 

América do Norte 215 4.277 4.488 

África ............................................................................................ 875 878 873 

Total ............................................................................................. 7.094 11.297 11.209 

b. número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade 

desempenhada e por localização geográfica) 

Estabelecemos contratos com sociedades de mão-de-obra terceirizada para atividades que não 

são essenciais para nós, tais como limpeza, segurança, transporte, alimentação, entre outros. 

Esses contratos, no seu agregado, não são relevantes em termos de valores. 

A Dufry possui um número bastante limitado de ex-funcionários que atualmente trabalham 

como contratados terceirizados. Como essa não é uma prática da Dufry e o número de pessoas 

em questão não é relevante, a Dufry não mantém registro desse número. 



14.1 - Descrição dos recursos humanos 

c. índice de rotatividade 

Devido à natureza das atividades da Dufry (alta e baixa estação, abertura e fechamento de 

lojas, etc.), a Dufry não registra a rotatividade de funcionários, pois esse não é um dos 

principais indicadores para a mensuração dos negócios. 

d. exposição da Companhia a passivos e contingências trabalhistas 

A Dufry provisionou CHF 3,2 milhões relativos a ações trabalhistas no Brasil. Tais ações, 

referem-se, entre outros, à pedidos de: (i) danos morais; (ii) horas extras de intervalo de 

almoço; (iii) horas extras de excesso de jornada de trabalho; e (iv) vínculo empregatício de 

terceiros. Este valor é CHF 0,7 milhão mais alto que em 2008 para refletir a valorização do Real. 



14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 

A alteração no número de funcionários da Dufry entre 2008 e 2009 deve-se à diminuição no 

número de passageiros após a crise financeira. 



14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 

a. política de salários e remuneração variável 

Buscamos compensar adequadamente a competência e a responsabilidade de nossos 

profissionais, por meio da adoção de uma política de remuneração voltada ao crescimento dos 

valores individuais e coletivos. A remuneração de nossos empregados é calculada na forma da 

lei em todas as jurisdições em que o Grupo Dufry opera. 

b. política de benefícios 

A Dufry não possui uma política unificada de benefícios e empregados de abrangência mundial, 

adotando políticas regionais ou locais, conforme o caso e sempre em observância da legislação 

aplicável. Não há regras gerais relacionadas à filiação de nossos empregados a determinados 

sindicatos, o que faz com que essa filiação varie nos diversos países onde atuamos. A Dufry 

cumpre a regulamentação trabalhista local em todos os países em que atua. 

Nossos empregados são elegíveis a benefícios diversos de acordo com o cargo, os critérios 

definidos de acordo com as características dos mercados locais em que a Dufry atua, bem como 

de acordo com a legislação aplicável. 

SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL 

Temos uma postura pró-ativa de segurança do trabalho e saúde ocupacional, contando com o 

princípio básico do respeito às pessoas, preservando sua saúde e integridade física, e definindo 

uma atitude preventiva como compromisso de todos e condição básica para a satisfação e 

empregabilidade dos colaboradores, assim como para o crescimento do Grupo Dufry. 

Acreditamos cumprir todas as exigências governamentais de segurança e saúde no trabalho, 

tendo como resultado um baixo índice de acidentes do trabalho. 

c. características dos planos de remuneração baseados em ações dos 

empregados não administradores, identificando: 

(i) grupo de beneficiários 

(ii) condições para exercício 

(iii) preços de exercício 

(iv) prazos de exercício 

(v) quantidade de ações comprometidas pelo plano 




14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 

Acreditamos que mantemos um bom relacionamento com os sindicatos que representam 

nossos colaboradores e até a presente data não tivemos qualquer paralisação, greve ou 

qualquer outro tipo de problema relevante envolvendo os sindicatos de nossos empregados. 



15.1 / 15.2 - Posição acionária 

Acionista 

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração 

Hudson Media Inc 

Wellington Management Company LLP 

OUTROS 

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % 

Detalhamento por classes de ações (Unidades) 

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % 

Credit Suisse Group AG 

The Capital Group Companies, Inc 

Skopos Invest Administradora de Recursos Internacionais Ltda e Skopos Adm. de Rec. Ltda. 

Artio Global Management LLC 

Global Retail Group S.a.r.l. e Travel Retail Investment SCA 

Suíça Não Não 21/05/2010 

1.229.993 4,559548% 0 0,000000% 1.229.993 4,559548% 

Estados Unidos Não Não 21/05/2010 

1.135.850 4,210563% 0 0,000000% 1.135.850 4,210563% 

Brasil-SP Não Não 21/05/2010 

1.194.468 4,427858% 0 0,000000% 1.194.468 4,427858% 


906.969 3,362108% 0 0,000000% 906.969 3,362108% 

Luxemburgo Sim Sim 31/12/2009 

9.036.147 33,496734% 0 0,000000% 9.036.147 33,496734% 

Estados Unidos-NJ Não Não 31/12/2009 

1.154.677 4,280354% 0 0,000000% 1.154.677 4,280354% 


1.068.934 3,962507% 0 0,000000% 1.068.934 3,962507% 

11.190.107 41,481402% 0 0,000000% 11.190.107 41,481402% 




Acionista 


AÇÕES EM TESOURARIA 

TOTAL 


Detalhamento por classes de ações (Unidades) 

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % 

59.058 0,218926% 0 0,000000% 59.058 0,218926% 

26.976.203 100,000000% 0 0,000000% 26.976.203 100,000000% 




CONTROLADORA / INVESTIDORA 

ACIONISTA 

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social 

Artio Global Management LLC 

OUTROS 

TOTAL 


Detalhamento de ações (Unidades) 


906.969 100,000000 0 0,000000 906.969 100,000000 

906.969 100,000000 0 0,000000 906.969 100,000000 





ACIONISTA 


Credit Suisse Group AG 

OUTROS 

TOTAL 




1.229.993 100,000000 0 0,000000 1.229.993 100,000000 

1.229.993 100,000000 0 0,000000 1.229.993 100,000000 





ACIONISTA 


Global Retail Group S.a.r.l. e Travel Retail Investment SCA 

OUTROS 

TOTAL 




3.879.609 100,000000 0 0,000000 3.879.609 100,000000 

3.879.609 100,000000 0 0,000000 3.879.609 100,000000 





ACIONISTA 


Hudson Media Inc 

OUTROS 

TOTAL 




1.154.677 100,000000 0 0,000000 1.154.677 100,000000 

1.154.677 100,000000 0 0,000000 1.154.677 100,000000 





ACIONISTA 


Skopos Invest Administradora de Recursos Internacionais Ltda e Skopos Adm. de Rec. Ltda. 

OUTROS 

TOTAL 




1.194.468 100,000000 0 0,000000 1.194.468 100,000000 

1.194.468 100,000000 0 0,000000 1.194.468 100,000000 





ACIONISTA 


The Capital Group Companies, Inc 

OUTROS 

TOTAL 




1.135.850 100,000000 0 0,000000 1.135.850 100,000000 

1.135.850 100,000000 0 0,000000 1.135.850 100,000000 





ACIONISTA 


Wellington Management Company LLP 

OUTROS 

TOTAL 




1.068.934 100,000000 0 0,000000 1.068.934 100,000000 

1.068.934 100,000000 0 0,000000 1.068.934 100,000000 



15.3 - Distribuição de capital 

Data da última assembléia 11/05/2010 

Quantidade acionistas pessoa física 


Quantidade acionistas pessoa jurídica 


Quantidade investidores institucionais 


Ações em Circulação 

Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele 

vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria 

Quantidade ordinárias (Unidades) 16.726.321 100,000000% 

Quantidade preferênciais (Unidades) 0 0,000000% 

290 

12 

92 

Total 16.726.321 62,003986% 



15.4 - Organograma dos acionistas 




15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja 

parte 

Acordo de Acionistas 

A Travel Retail Investment SCA (“Travel Retail”) e a Global Retail Group S.à r.l. (“Global 

Retail”), ambas com sede em Luxemburgo, na Grand Rue, 76, L1660, celebraram um acordo de 

acionistas com prazo determinado até 31 de dezembro de 2018 (“Acordo”). Este Acordo não 

poderá ser rescindido antes dessa data, e após essa data, o prazo do Acordo será prorrogado 

em cada caso, por um ano, a menos que qualquer das partes rescinda o Acordo mediante 

notificação com três meses de antecedência do final do ano pertinente por meio de carta 

registrada. Além disso, o Acordo será automaticamente rescindido no momento em que a 

Travel Retail deixar de ser controlada pela Advent. 

Por meio do Acordo, a Travel Retail reconhece que a Global Retail terá o direito de designar 

alguém de sua própria escolha para o Conselho de Administração da Dufry. Ademais, a Travel 

Retail compromete-se a votar nas assembleias da Dufry e instruir seu(s) representante(s) no 

Conselho, de modo a apoiar a eleição da pessoa assim designada pela Global Retail. 

As partes poderão ceder a terceiros seus respectivos direitos e obrigações segundo o Acordo ou 

reivindicações contra a outra parte, total ou parcialmente, somente com o prévio consentimento 

por escrito da outra parte. 

Qualquer controvérsia, disputa ou reivindicação oriunda ou relativa ao Acordo, inclusive sua 

validade, invalidade, violação ou rescisão, será dirimida por meio de arbitragem, de acordo com 

as Normas Suíças de Arbitragem Internacional das Câmaras de Comércio da Suíça em vigor na 

data em que a notificação de arbitragem for apresentada de acordo com essas normas. 



15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e 

administradores do emissor 








16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de 

transações com partes relacionadas 

Os regulamentos do conselho da Dufry Ag (“Dufry” ou “Companhia”) tratam do conflito de 

interesses que pode envolver alguns membros do Conselho de Administração periodicamente. A 

seguinte descrição tem o objetivo de resumir as principais normas incorporadas aos 

regulamentos do conselho da Dufry. 

Os membros do Conselho de Administração e do Comitê Executivo do Grupo Dufry deverão se 

abster de negociar ou exercer seus direitos de voto (se aplicável) em questões que envolvam 

seus interesses pessoais ou interesses de pessoas físicas ou jurídicas a eles relacionadas. 

Um membro do Conselho de Administração ou do Comitê Executivo do Grupo Dufry que tenha 

um interesse conflitante que envolva a Dufry divulgará a natureza de seu interesse ao 

Presidente do Conselho ou ao Diretor-Presidente, respectivamente. O Presidente do Conselho 

deve solicitar uma decisão do Conselho de Administração que reflita a gravidade do conflito de 

interesses. O Conselho de Administração decidirá sem a participação da pessoa envolvida. 

Interesse conflitante significa um interesse especial que o membro do Conselho de 

Administração ou do Comitê Executivo do Grupo Dufry tiver com relação a uma operação ou 

questão pelo fato de ele ou uma pessoa relacionada ter um interesse financeiro ou não 

financeiro ou esteja de outra forma proximamente envolvido na operação ou questão. 

Se um membro do Conselho de Administração for obrigado a se abster de votar em uma 

operação ou questão, ele não será contado no quorum da reunião em questão. Esse membro 

do Conselho de Administração também não receberá quaisquer informações confidenciais com 

relação a essa operação ou questão, e envidará seus melhores esforços para garantir que ele 

não receba essas informações. Esse membro do Conselho de Administração não participará das 

reuniões na medida em que essa operação ou questão seja discutida e/ou resolvida. 

Um membro do Conselho de Administração que tenha um conflito de interesses permanente 

terá de deixar sua função. 

Qualquer operação entre a Dufry ou uma empresa do Grupo Dufry e um membro do Conselho 

de Administração ou um membro do Grupo Dufry deverá ser realizada “em bases puramente 

comerciais” e deverá ser aprovada sem participação da parte interessada. Se adequado, um 

parecer neutro deverá ser obtido. 

Informações e Instrumentos de Controle relacionados à Administração 

O Conselho de Administração deve assegurar que receba informações suficientes da 

administração para executar a sua obrigação de supervisão e tomar as decisões que são 

reservadas ao Conselho de Administração por meio de vários meios. 

O Grupo Dufry possui um sistema interno de informações gerenciais que consiste de 

demonstrações financeiras, indicadores de desempenho e administração de risco. Informações 



16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de 

transações com partes relacionadas 

para a administração são fornecidas de forma regular, de acordo com os ciclos do negócio: 

vendas semanais; demonstrativo de resultados, administração de caixa e principais indicadores 

de desempenho (KPI) mensais, inclusive informações de clientes, margens e investimentos; 

balanço patrimonial e outras demonstrações financeiras trimestralmente. As informações 

gerenciais são preparadas em uma base consolidada, bem como por unidade de negócios. Os 

relatórios financeiros são submetidos a todo o Conselho de Administração trimestralmente. 

Durante as reuniões do Conselho de Administração, cada membro do Conselho de 

Administração pode solicitar informações dos outros membros do Conselho de Administração, 

bem como dos membros da administração presentes sobre todos os assuntos da Companhia e 

do Grupo Dufry. 

Fora das reuniões do Conselho de Administração, cada membro do Conselho de Administração 

pode solicitar ao diretor-presidente informações relativas ao curso dos negócios da Companhia 

e do Grupo Dufry e, com a autorização do Presidente do conselho, sobre assuntos específicos. 

O diretor-presidente reporta em cada reunião do Conselho de Administração o curso dos 

negócios da Companhia e do Grupo Dufry em uma maneira acordada periodicamente entre o 

Conselho de Administração e o Diretor Presidente. Além das reuniões, o diretor-presidente 

reporta imediatamente qualquer evento extraordinário e qualquer mudança dentro da 

Companhia e dentro do Grupo Dufry ao presidente do conselho. 

Em 2009, o comitê de auditoria se reuniu seis vezes com a administração e consultores 

externos para revisar os negócios, melhor compreender leis, regulamentos e políticas que 

afetam o Grupo Dufry e seus negócios e dar apoio à administração para atender as exigências e 

expectativas das partes interessadas. Em reuniões do comitê de auditoria, o diretor financeiro 

atua como secretário do comitê. Os auditores são convidados para a reunião do comitê de 

auditoria, os quais compareceram em três reuniões do comitê de auditoria em 2009. 

A auditoria interna fornece avaliações independentes e objetivas da eficácia dos sistemas de 

controle interno e administração de risco. A seleção de projetos de Auditoria Interna é baseada 

na avaliação de risco, com um foco em processos operacionais, em todo o Grupo Dufry. Os 

resultados da auditoria Interna são comunicados à administração encarregada, à administração 

sênior da Companhia e ao comitê de auditoria. O acompanhamento regular é executado para 

assegurar que medidas de redução e melhoria de controle de risco sejam implementadas de 

forma tempestiva. 



16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 

Parte relacionada Data 

transação 

Advent International Corporation (Vendedora) 23/03/2006 0,00 Não há. Não aplicável. Não aplicável. NÃO 0,000000 

Relação com o emissor Acionista Controlador 

Objeto contrato Em dezembro de 2006, a Advent International Corporation alienou 20% de sua participação acionária na Dufry South America Ltd., a qual é 

controladora da Dufry do Brasil Duty Free Shop Ltda. e da Eurotrade, através de oferta pública inicial da Dufry South America Ltd. nas bolsas de 

valores do Brasil e Luxemburgo. 

Para maiores informações, vide itens 6.5 e 8.3 deste Formulário de Referência. 

Garantia e seguros Não aplicável. 

Rescisão ou extinção Não aplicável. 

Natureza e razão para a operação 

Fumisa 04/08/2008 20.800.000,00 Não há. Não aplicável. Cinco anos. NÃO 0,000000 

Relação com o emissor Empresa controlada pela holding Latin America Airport Holding Ltd., do qual fazem parte do Conselho de Administração os Srs. Juan Carlos Torres 

Carretero, Ernest George Bachrach e Andrés Holzer Neumann, que também compõem o Conselho de Adminstração da Dufry. A Advent 

International Corporation administra os fundos que controlam, entre outras, o Grupo Dufry e a Fumisa. 

Objeto contrato Acordo de cooperação de cinco anos para o desenvolvimento e a promoção de atividades comerciais na área arrendada do aeroporto Benito Juarez, 

no México. 


Rescisão ou extinção Não há. 


AERODROM 01/09/2008 6.759.160,00 Não há. Não aplicável. Prazo do contrato de 

concessão. 

Relação com o emissor Empresa controlada pela holding Latin America Airport Holding Ltd., do qual fazem parte do Conselho de Administração os Srs. Juan Carlos Torres 

Carretero, Ernest George Bachrach e Andrés Holzer Neumann, que também compõem o Conselho de Adminstração da Dufry. A Advent 

International Corporation administra os fundos que controlam, entre outras, o Grupo Dufry e a AERODROM. 

Objeto contrato A Inversiones Llers SA (ex-controlada da Dufry, vendida ao final de 2008) e a Inversiones Tunc SA, esta ainda controlada da Dufry, exploram lojas 

em vários aeroportos da República Dominicana sob contratos de concessão celebrados com a AERODOM. 



Montante envolvido 

(Reais) 

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de 

ou outro tipo juros 

de divida cobrados 

NÃO 0,000000 



16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 

Parte relacionada Data 

transação 


Advent Hudson, LLC e Hudson Media Inc. 

(Vendedores) 

Relação com o emissor Controlada. 

Objeto contrato Aquisição dos negócios do Grupo Hudson. 




Montante envolvido 

(Reais) 

28/03/2008 88.587.440,00 Não há. Não aplicável. Em 28 de março de 

2008 foram adquiridos 

11,2% dos negócios do 

Grupo Hudson. A 

participação 

remanescente foi 

adquirida por meio de 

um contrato de fusão 

celebrado em 3 de 

setembro de 2008. 

Para maiores informações, vide itens 6.5 e 8.3 deste Formulário de Referência. 

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de 

ou outro tipo juros 

de divida cobrados 

NÃO 0,000000 



16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e 

demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do 

pagamento compensatório adequado 

a. identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesse 

Para maiores detalhes acerca das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesse, vide 

item 16.1 desse Formulário de Referência. 

b. demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o 

pagamento compensatório adequado. 

A Companhia confirma que as transações com partes relacionadas são todas realizadas em 

caráter estritamente comutativo das condições pactuadas e com pagamento compensatório 

adequado (arm's length basis). 



17.1 - Informações sobre o capital social 

Data da autorização ou 

aprovação Valor do capital (Reais) Prazo de integralização 

Tipo de capital Capital Emitido 

22/03/2010 229.916.829,00 26.976.203 0 26.976.203 

Tipo de capital Capital Subscrito 

22/03/2010 229.916.829,00 26.976.203 0 26.976.203 

Tipo de capital Capital Integralizado 

Quantidade de ações 

ordinárias (Unidades) 

Quantidade de ações 

preferenciais (Unidades) 

Quantidade total de ações 


22/03/2010 229.916.829,00 26.976.203 0 26.976.203 



17.2 - Aumentos do capital social 

Data de 

deliberação 

13/10/2008 

09/12/2008 

Orgão que 

deliberou o 

aumento Data emissão 



Critério para determinação 

do preço de emissão 

Forma de integralização Em bens (ações). 






22/03/2010 Assembleia Geral 22/03/2010 1.103.351.750,38 




Valor total emissão 

(Reais) 

13/10/2008 35.661.877,00 

Com base no preço das ações da Companhia no período. 

09/12/2008 7.883.804,00 

Tipo de 

aumento 

Subscrição 

particular 

Subscrição 

particular 


Subscrição 

particular 


Ordinárias 


Preferênciais 


Total ações 


Subscrição / Capital 

anterior Preço emissão Fator cotação 

4.218.750 0 4.218.750 30,00000000 143,70 R$ por Unidade 

932.704 0 932.704 5,00000000 143,70 R$ por Unidade 

7.762.249 0 7.762.249 40,39901900 142,14 R$ por Unidade 



17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 


Nos últimos 3 exercícios sociais, não houve desdobramento, grupamento ou bonifação. 



17.4 - Informações sobre reduções do capital social 


Nos últimos 3 exercícios sociais, o capital social da Dufry não foi reduzido. 




Certificados de participação acionária e de participação nos lucros 

A Companhia não emitiu títulos de participação sem direito a voto, tais como certificados de 

participação (Partizipationsscheine) ou certificados de participação nos lucros (Genussscheine). 

Obrigações conversíveis e opções 

A Companhia não possui títulos conversíveis ou opções em circulação, com exceção do disposto 

no plano RSU descrito neste Formulário de Referência. 



18.1 - Direitos das ações 

Espécie de ações ou CDA Ordinária 

Tag along 0,000000 

Direito a dividendos A Companhia possui apenas uma classe de Ações. Consequentemente, todas as ações conferem 

os mesmos direitos de dividendos aos seus detentores. De acordo com as leis da Suíça, pelo 

menos 5% (cinco por cento) do lucro líquido anual da Companhia devem ser apropriados e 

contabilizados como reservas legais gerais, a menos que essas reservas já contabilizem 20% (vinte 

por cento) do capital social nominal da Companhia. Qualquer lucro líquido remanescente ficará 

disponível para distribuição a critério da assembleia geral. A distribuição de dividendos é deliberada 

em assembleia geral e é baseada em demonstrações financeiras auditadas. Geralmente, os 

dividendos são devidos e pagáveis não antes de três dias depois da assembleia geral que aprovou 

a alocação dos lucros. Não existe a previsão de um dividendo mínimo obrigatório de acordo com as 

leis da Suiça. 

Direito a voto Restrito 

Descrição de voto restrito A Companhia possui apenas uma classe de ações. Cada ação confere um voto ao seu detentor 

registrado. Os direitos de voto apenas poderão ser exercidos depois que o acionista tenha sido 

registrado perante o registro de acionistas da Companhia como um acionista detentor dos direitos 

de voto. Detentores de BDRs não podem votar diretamente (vide item 18.5 sobre direito de voto de 

titulares de BDRs). 

Conversibilidade Sim 

Condição da conversibilidade e 

efeitos sobre o capital-social 

Direito a reembolso de capital Não 

Restrição a circulação SIm 

Condições para alteração dos 

direitos assegurados por tais 

valores mobiliários 

De acordo com as Leis da Suíça, a assembléia geral pode deliberar sobre a conversão de ações ao 

portador em ações nominativas e vice-versa, bem como a criação de novas classes de ações que 

tenham (i) direito a voto especial; (ii) preferência na distribuição de dividendos ou na liquidação da 

companhia; ou (iii) outros privilégios. 

(i) tal deliberação deverá ser aprovada com o quorum qualificado de no mínimo 2/3 dos votos 

presentes e a maioria absoluta do valor nominal das ações representado. 

(ii) requer a aprovação da maioria absoluta dos votos. Se a classe preferencial já for existente, a 

criação ou a conversão de ações ordinárias nessa classe, ou a criação de classe mais privilegiada, 

dependerá da aprovação da maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes e da aprovação da 

maioria absoluta dos votos dos acionistas detentores de ações preferencias. 

(iii) A conversão de ações em classe de ações com outros privilégios deverá ser aprovada por 

maioria absoluta de votos. 

Descrição da restrição Os compradores de ações nominativas serão registrados como acionistas com direito a voto, desde 

que declarem expressamente a compra de ações nominativas por sua conta e ordem. Na ausência 

desse registro, o acionista terá apenas direito a dividendos e outros direitos com valor econômico. 

O Estatuto Social da Companhia prevê que um indivíduo ou pessoa jurídica, ou seus 

representantes, que não declarem expressamente que estão atuando por sua conta e ordem e com 

os quais a Companhia tenha celebrado um contrato (“Pessoa Nomeada”) poderão se registrar como 

acionistas com direito a voto relativo a ações de até, no máximo, 0,2% do capital social, conforme 

indicado no registro comercial. O conselho de administração poderá permitir que a Pessoa 

Nomeada exceda esse limite caso este informe o nome, endereço e participação acionária do 

indivíduo ou pessoa jurídica representada por ele na posse de mais de 0,2% do capital social 

nominativo, conforme especificado no registro comercial. 

A implementação de restrições à negociação ou à transferência de ações requer a seguinte maioria 

qualificada: 2/3 (dois terços) dos votos presentes e a maioria absoluta do valor nominal das ações 

representadas em tal assembleia geral. 



18.1 - Direitos das ações 

Outras características 

relevantes 

Qualquer emissão de ação, qualquer que seja a forma de subscrição, está sujeita à aprovação 

prévia dos acionistas em assembleia geral. Os acionistas da Companhia possuem direito de 

preferência para subscrever as ações ou outros valores mobiliários conversíveis em ações emitidas 

pela Companhia na proporção do montante nominal das ações detidas. A assembleia geral pode 

limitar ou suspender o direito de preferência em determinadas circunstâncias. Os acionistas que 

detenham ações com valor nominal de CHF 1 milhão, possuem o direito de requerer que uma 

proposta específica seja discutida e votada na Assembleia geral seguinte. Adicionalmente, uma 

análise independente de uma matéria específica pode ser requerida por acionistas minoritários que 

detenham 10% do capital social ou CHF 2 milhões calculados sobre o valor nominal. Os acionistas 

minoritários deverão evidenciar que determinadas atividades exercidas pelos órgãos societários da 

companhia ou pela própria companhia causem prejuízo a eles. 



18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de 

acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública 

Não existem regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que 

os obriguem a realizar oferta pública de aquisição de ações. No entanto, os compradores de 

ações nominativas serão registrados como acionistas com direito a voto, desde que declarem 

expressamente a compra de ações nominativas por sua conta e ordem. Na ausência desse 

registro, o acionista não terá direito a voto ou participação na assembleia geral, mas continuará 

com o direito de receber dividendos e outros direitos com valor financeiro, tais como 

preferência na compra de ações. 

O Estatuto Social da Dufry AG (“Dufry” ou “Companhia”) prevê que um indivíduo ou pessoa 

jurídica, ou seus representantes, com os quais a Companhia tenha celebrado um contrato 

(“Pessoa Nomeada”) poderão ser registrados no livro de registro de ações como acionistas com 

direito a voto relativo a ações de até, no máximo, 0,2% do capital social nominativo, conforme 

indicado no registro comercial. O Conselho de Administração poderá permitir que a Pessoa 

Nomeada exceda esse limite caso este informe o nome, endereço e participação acionária do 

indivíduo ou pessoa jurídica representada por ele na posse de mais de 0,2% do capital social 

nominativo, conforme especificado no registro comercial. 

Com o objetivo de estabelecer os limites mencionados acima, os órgãos corporativos, 

associações ou quaisquer grupos de pessoas ligadas ao Grupo Dufry, ou proprietários conjuntos 

inter-relacionados através de participação na composição de capital social, direito a voto, 

gestão regular ou qualquer outra relação, bem como indivíduos ou órgãos corporativos que 

agirem de comum acordo com o objetivo de burlar as normas relacionadas às pessoas 

nomeadas (especialmente na qualidade de cartéis), deverão ser tratados como uma única 

Pessoa Nomeada. 



18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou 

políticos previstos no estatuto 

Não existem exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos 

previstos no estatuto social da Companhia. No entanto, as leis da Suíça impõem restrições 

referentes ao pagamento de dividendos a certo grupo de pessoas. 

Os dividendos e outros pagamentos semelhantes efetuados por Companhias suíças a 

determinadas pessoas e organizações ligadas a Osama Bin Laden, o Grupo “Al-Qaeda” ou o 

Talibã, ao o assassinato de Rafik Hariri, Libéria, Costa do Marfim, Sudão, República Democrática 

do Congo, Líbano, Belarus, República Democrática do Norte da Coréia, República do Iraque, 

Iugoslávia, Libéria, Mianmar (Birmânia), Serra Leoa e Zimbábue e outros estão atualmente 

restritos de acordo com as sanções impostas pelo governo da Suíça. 



18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários 

negociados 


Durante os exercícios sociais de 2007, 2008 e 2009, a Dufry não possuía BDRs negociados na BM&FBOVESPA. 



18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 

Valor mobiliário Certificados de depósito de valores mobiliários 

Identificação do valor 

mobiliário 

Data de emissão 20/04/2010 

Quantidade 


Valor total 

(Reais) 

Restrição a circulação Não 

Conversibilidade Não 

Possibilidade resgate Não 

Características dos valores 

mobiliários 

Condições para alteração dos 

direitos assegurados por tais 

valores mobiliários 

Outras características 

relevantes 

BDR (Brazilian Depositary Receipts) 

7.253.792 

1.100.400.246,00 

Cada BDR representará uma ação de emissão da Companhia, mantidas em custódia 

pela Instituição Custodiante na Suíça, nos escritórios do Bank of New York, em Londres. 

Cada BDR também representará outros valores mobiliários, ativos ou outros bens que 

poderão ser detidos pela Instituição Depositária. Para maiores informações, vide item 

18.10 desse Formulário de Referência. 

Na condição de titular de BDRs, o investidor não será tratado como um de nossos 

acionistas e, consequentemente, não poderá exercer certos direitos conferidos apenas 

aos acionistas. Os direitos dos acionistas são disciplinados pelas leis da Suíça e pelas 

disposições do Estatuto da Companhia. Os direitos dos titulares de BDRs são regidos 

pelas leis do Brasil e pelas disposições do Contrato de Depósito. Para maiores 

informações, vide item 18.10 desse Formulário de Referência. 

Para maiores informações, vide item 18.10 desse Formulário de Referência. 



18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 

Os BDRs da Companhia são admitidos à negociação na BM&FBOVESPA. 



18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em 

mercados estrangeiros 

As ações ordinárias da Companhia são admitidas à negociação na SIX Swiss Exchange. 



18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo 

controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do 

emissor 

No contexto da Oferta Pública Inicial (IPO) em 5 de dezembro de 2005, o capital social nominal 

da Dufry foi aumentado em 2.062.500 Ações com valor nominal de CHF 5,00 cada para CHF 

70.312.500,00. Os recursos dessa oferta pública permitiram a Dufry desenvolver e investir em 

seu crescimento. Exceto por essa oferta pública, nem a Dufry tampouco uma parte relacionada 

da Dufry realizaram uma oferta pública de qualquer dos valores mobiliários da Dufry. 



18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de 

emissão de terceiros 

A Companhia não realizou nenhuma oferta pública de aquisição de ações de emissão de 

terceiros. 




As informações sobre as ações da Companhia e determinados aspectos do direito societário 

suíço são apresentadas abaixo na forma sumarizada. O texto abaixo não deve ser considerado 

uma explicação exaustiva sobre os assuntos de que trata e não deve ser interpretado ou 

utilizado como um parecer jurídico sobre tais questões. O leitor deve buscar aconselhamento 

jurídico para quaisquer situações específicas. 

a. Direito a Dividendos 

A Companhia possui apenas uma classe de Ações. Consequentemente, todas as ações 

conferem os mesmos direitos de dividendos aos seus detentores. De acordo com as leis da 

Suíça, pelo menos 5% (cinco por cento) do lucro líquido anual da Companhia devem ser 

apropriados e contabilizados como reservas legais gerais, a menos que essas reservas já 

contabilizem 20% (vinte por cento) do capital social nominal da Companhia. Qualquer lucro 

líquido remanescente ficará disponível para distribuição a critério da assembleia geral. A 

distribuição de dividendos é deliberada em assembleia geral e é baseada em demonstrações 

financeiras auditadas. Geralmente, os dividendos são devidos e pagáveis não antes de três dias 

depois da assembleia geral que aprovou a alocação dos lucros. Não existe a previsão de um 

dividendo mínimo obrigatório de acordo com as leis da Suiça. 

• Comparação com o direito brasileiro 

As companhias só podem pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros 

acumulados, e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital em caso específico. A cada 

assembleia geral ordinária, o conselho de administração deverá fazer uma recomendação sobre 

a destinação do lucro líquido do exercício social anterior, que será objeto de deliberação pelos 

acionistas. 

Cabe à assembleia determinar as parcelas do lucro que serão destinadas às reservas e à 

distribuição na forma de dividendos. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão 

aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não 

excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. De acordo com a Lei das Sociedades por 

Ações, os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a 

parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, metade do lucro líquido do 

exercício diminuído ou acrescido de determinados valores previstos em lei. 

A Lei das Sociedades por Ações permite, entretanto, que seja suspensa a distribuição do 

dividendo obrigatório caso o conselho de administração informe à assembleia geral que a 

distribuição é incompatível com a condição financeira da Companhia. 

Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, o dividendo anual deve ser pago no prazo de 60 

dias a contar de sua declaração, a menos que a deliberação de acionistas estabeleça outra data 

de pagamento que, em qualquer hipótese, deverá ocorrer antes do encerramento do exercício 

social em que o dividendo tenha sido declarado. Os acionistas têm prazo de três anos, contados 




da data em que os dividendos ou os juros sobre capital próprio tenham sido postos à sua 

disposição, para reclamar os respectivos pagamentos, após o qual o valor dos dividendos e/ou 

juros não reclamados, conforme o caso, reverterá em nosso favor. Não obstante, isso não 

implica que dividendos não possam ser pagos aos acionistas nos exercícios sociais seguintes. 

b. Direito a Voto 

A Companhia possui apenas uma classe de ações. Cada ação confere um voto ao seu detentor 

registrado. Os direitos de voto apenas poderão ser exercidos depois que o acionista tenha sido 

registrado perante o registro de acionistas da Companhia como um acionista detentor dos 

direitos de voto. Detentores de BDRs não podem votar diretamente (vide item abaixo sobre 

direito de voto de titulares de BDRs). 


Cada ação ordinária dá direito a um voto nas assembleias gerais. O direito de voto pode ser 

exercido diretamente pelo titular da ação ou por procuradores que exerçam o direito de voto 

em seu nome. Para votar na assembleia, os presentes deverão comprovar a sua condição de 

acionista. 

c. Conversibilidade em outra classe ou espécie de ação 

i. Condições 

De acordo com as Leis da Suíça, a assembléia geral pode deliberar sobre a conversão de ações 

ao portador em ações nominativas e vice-versa, bem como a criação de novas classes de ações 

que tenham (i) direito a voto especial; (ii) preferência na distribuição de dividendos ou na 

liquidação da companhia; ou (iii) outros privilégios. 

(i) Com relação à criação de ou conversão em ações com direito a voto especial, tal 

deliberação realizada em assembleia geral deverá ser aprovada com o quorum 

qualificado de no mínimo 2/3 (dois terços) dos votos presentes e a maioria absoluta do 

valor nominal das ações representadas em tal assembleia geral. 

(ii) Em referência à criação de ou conversão em ações preferenciais, tal deliberação requer 

a aprovação da maioria absoluta dos votos. Se a classe de ações preferenciais já for 

existente, a criação ou a conversão de ações ordinárias nessas ações preferenciais, ou 

a criação de classe mais privilegiada, dependerá da aprovação da maioria absoluta dos 

votos dos acionistas presentes na assembleia geral e da aprovação da maioria absoluta 

dos votos dos acionistas detentores das referidas ações preferenciais já existentes. 




(iii) Por fim, a criação ou a conversão de ações de emissão da Companhia em classe de 

ações com outros privilégios deverá ser aprovada por maioria absoluta dos votos dos 

acionistas presentes na assembleia geral. 


A conversão depende de norma estatutária que a preveja, e pode decorrer da vontade do 

acionista ou da manifestação da própria sociedade. As normas estatutárias regularão o 

processo e as condições de conversão. O estatuto da companhia com ações preferenciais pode 

prever a conversão de: (i) ações de uma classe em ações de outra classe; (ii) ações 

preferenciais em ordinárias; e (iii) ações ordinárias em preferenciais. O quórum para as 

deliberações que digam respeito da conversibilidade é de 50% mais uma ação computadas as 

ações dos acionistas presentes e descontando-se os votos em branco. 

ii. Efeitos sobre o capital social 

As classes de ações mais comum são (i) ações com direito a voto especial e (ii) ações com 

preferência na distribuição de dividendos ou na liquidação da companhia. O poder de voto 

conferido aos acionistas detentores de ações com direito a voto especial não são determinados 

pelo valor nominal das ações. O valor nominal de tais ações não pode ser dez vezes menor que 

o valor nominal das outras classes de ações. Todas as ações de uma mesma classe deverão ser 

listadas. 


As ações ordinárias podem ser de classes diversas, em função de (i) conversibilidade em ações 

preferenciais; (ii) exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou (iii) direito de voto em 

separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos. 

As ações preferenciais poderão contar com as seguintes preferências ou vantagens: (i) 

prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo; (ii) prioridade no reembolso do capital, 

com ou sem prêmio; ou (iii) uma combinação dos itens (i) e (ii). Independentemente de 

conferirem ao titular a vantagem prevista no item (ii) acima, caso as ações preferenciais não 

tenham direito a voto ou tenham direito restrito de voto, para serem admitidas à negociação 

em mercado de valores mobiliários somente se conferirem as seguintes vantagens: (a) 

dividendo correspondente a pelo menos 25% do lucro líquido do exercício; (b) dividendo, por 

ação preferencial, pelo menos 10% superior ao das ações ordinárias; ou (c) direito de serem 

incluídas na oferta de alienação pública de controle, nas condições previstas no art. 254 da Lei 

das Sociedades por Ações, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações orfdinárias. 

O número de ações preferenciais não pode ultrapassar em nenhuma hipótese 50% do número 

total de ações emitidas pela Companhia. As ações preferenciais podem ter direito a voto ou 

não. 




d. Direitos no reembolso de capital 

De acordo com as Leis da Suíça, não existem hipóteses de reembolso do capital pela 

companhia. 


Nos casos previstos em lei a companhia paga aos acionistas dissidentes de deliberação na 

assembleia geral o valor de suas ações, podendo ocorrer redução do capital social. O estatuto 

poderá estabelecer as regras para determinar o valor do reembolso, porém ele nunca pode ser 

inferior ao valor patrimonial da ação se estipulado com base no valor econômico da companhia 

apurado em avaliação. 

e. Direito a participação em oferta pública por alienação de controle 

Conforme as disposições aplicáveis previstas na Lei Federal Suíça Sobre Mercado de Valores 

Mobiliários, caso uma pessoa adquira ações numa companhia suíça listada em bolsa, de forma 

direta, indireta ou conjunta com terceiros, de maneira que a soma das ações já detidas por 

esse acionista exceda o limite de 33,33% dos direitos de voto (efetivamente exercidos ou não) 

em tal companhia, resultará na necessidade de realização, por parte dessa pessoa, de uma 

oferta de aquisição de todas as ações listadas dessa companhia. 


A alienação, direta ou indireta, do controle de companhia aberta somente poderá ser 

contratada sob a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a fazer 

oferta pública de aquisição das ações com direito a voto de propriedade dos demais acionistas 

da companhia, de modo a lhes assegurar o preço no mínimo igual a 80% (oitenta por cento) do 

valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle. 

f. Restrições à circulação 

Os compradores de ações nominativas serão registrados como acionistas com direito a voto, 

desde que declarem expressamente a compra de ações nominativas por sua conta e ordem. Na 

ausência desse registro, o acionista não terá direito a voto ou participação na assembleia geral, 

mas continuará com o direito de receber dividendos e outros direitos com valor econômico, tais 

como preferência na subscrição de ações. 

O Estatuto Social da Companhia prevê que um indivíduo ou pessoa jurídica, ou seus 

representantes, que não declarem expressamente que estão atuando por sua conta e ordem e 

com os quais a Companhia tenha celebrado um contrato (“Pessoa Nomeada”) poderão se 

registrar como acionistas com direito a voto relativo a ações de até, no máximo, 0,2% do 




capital social, conforme indicado no registro comercial. O conselho de administração poderá 

permitir que a Pessoa Nomeada exceda esse limite caso este informe o nome, endereço e 

participação acionária do indivíduo ou pessoa jurídica representada por ele na posse de mais de 

0,2% do capital social nominativo, conforme especificado no registro comercial. 

De forma a obedecer os limites acima mencionados, os órgãos da Companhia, associações ou 

quaisquer outros grupos de pessoas relacionadas ao Grupo Dufry, ou indivíduos que estejam 

relacionados em razão de seus interesses na formação do capital, direitos de voto, 

administração ou qualquer outra forma de relacionamento, bem como pessoas físicas ou 

jurídicas atuando de forma consensual para contornar as regras relativas à nomeação de 

pessoas (especialmente cartéis), devem ser tratadas como uma única Pessoa Nomeada. 


As ações de companhias abertas somente poderão ser negociadas depois de realizados 30% do 

preço de emissão. A companhia não poderá negociar com as suas próprias ações, com estritas 

exceções, entre as quais as negociações feitas no âmbito de um programa de recompra 

aprovado pela CVM. O estatuto de companhias abertas não pode estabelecer qualquer tipo de 

limitação à circulação das ações. 

g. Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores 

mobiliários 

A implementação de restrições à negociação ou à transferência de ações requer a seguinte 

maioria qualificada: 2/3 (dois terços) dos votos presentes e a maioria absoluta do valor nominal 

das ações representadas em tal assembleia geral. 


As seguintes matérias exigem quorum qualificado para sua aprovação: criação de ações 

preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais já existentes, sem guardar proporção 

com as demais classes de ações preferenciais, alteração nas preferências, vantagens e 

condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação 

de nova classe mais favorecida, redução do dividendo obrigatório, fusão da companhia, sua 

incorporação em outra, participação em grupo de sociedades, mudança de objeto da 

companhia, cessação do estado de liquidação, criação de partes beneficiárias, cisão da 

companhia e dissolução da companhia. 

h. outras características 

Qualquer emissão de ação, qualquer que seja a forma de subscrição, está sujeita à aprovação 

prévia dos acionistas em assembleia geral. Os acionistas da Companhia possuem direito de 

preferência para subscrever as ações ou outros valores mobiliários conversíveis em ações 




emitidas pela Companhia na proporção do montante nominal das ações detidas. A assembleia 

geral pode limitar ou suspender o direito de preferência em determinadas circunstâncias. 

Os acionistas que detenham ações com valor nominal de CHF 1 milhão, possuem o direito de 

requerer que uma proposta específica seja discutida e votada na Assembleia geral seguinte. 

Adicionalmente, uma análise independente de uma matéria específica pode ser requerida por 

acionistas minoritários que detenham 10% do capital social ou CHF 2 milhões calculados sobre 

o valor nominal. Os acionistas minoritários deverão, nesse caso, evidenciar que determinadas 

atividades exercidas pelos órgãos societários da companhia ou pela própria companhia causem 

prejuízos a eles. 


No direito brasileiro pode haver emissão de ações sem a aprovação da assembleia geral caso o 

aumento de capital esteja dentro do limite do capital autorizado. 

O direito de preferência pode ser limitado no caso de companhias abertas se a colocação das 

ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, conforme o caso, (i) for 

realizada em bolsa de valores ou mediante subscrição pública; ou (ii) seja feita mediante 

permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle. 

Em determinadas hipóteses, acionistas minoritários com mais de 5% do capital social poderão 

convocar assembleia geral caso os administradores da companhia não o façam. Entre outros 

direitos dos minoritários estão a requisição de voto múltiplo ou voto em separado para a eleição 

de conselheiro, direito de retirada em caso de divergência em relação a determinadas matérias 

aprovadas em assembleia e o direito de fiscalizar a companhia, incluindo requerer e ter acesso 

a documentos da companhia. 

* * * 

DESCRIÇÃO DOS BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPTS 

Os direitos dos titulares de BDRs estarão estabelecidos no Contrato de Depósito celebrado entre 

a Companhia e a Itaú Corretora de Valores S.A., na qualidade de Instituição Depositária do 

programa de BDR. Há diferenças entre ser titular de BDRs e de ações, das quais algumas estão 

descritas abaixo. 

BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPTS 

Cada BDR representará uma ação de emissão da Companhia, mantidas em custódia pela 

Instituição Custodiante na Suíça, nos escritórios do Bank of New York, em Londres. Cada BDR 

também representará outros valores mobiliários, ativos ou outros bens que poderão ser detidos 

pela Instituição Depositária. O escritório da Instituição Depositária no qual os BDRs serão 




administrados está localizado na Rua Ururaí, 111-Prédio II – Piso Térreo – Tatuapé, São Paulo, 

SP, Brasil. 

Na condição de titular de BDRs, o investidor não será tratado como um de nossos acionistas e, 

consequentemente, não poderá exercer certos direitos conferidos apenas aos acionistas. Os 

direitos dos acionistas são disciplinados pelas leis da Suíça e pelas disposições do Estatuto da 

Companhia. Os direitos dos titulares de BDRs são regidos pelas leis do Brasil e pelas disposições 

do Contrato de Depósito. 

Segue abaixo um resumo das disposições relevantes do Contrato de Depósito. Por ser um 

sumário, a descrição a seguir não contém todas as informações que possam ser consideradas 

relevantes para o investidor. Para obter informações mais completas o investidor deverá ler as 

normas e regulamentos aplicáveis a BDRs, e especificamente a Instrução CVM 480 e a 

Instrução CVM 332. 

CONTRATO DE DEPÓSITO 

O Contrato de Depósito rege a relação entre a Companhia e a Instituição Depositária em 

relação à emissão, cancelamento e registro, no Brasil, dos BDRs representativos das ações 

ordinárias emitidas pela Companhia e detidas pela Instituição Custodiante. O Contrato de 

Depósito rege também os atos da Instituição Depositária com relação à administração do 

Programa de BDR e dos serviços a serem executados pela Instituição Depositária para os 

titulares de BDRs. 

LIVRO DE REGISTRO DOS BDRS; TITULARIDADE E NEGOCIAÇÃO DE BDRS 

De acordo com o Contrato de Depósito, os BDRs serão sempre emitidos e cancelados, conforme 

o caso, mediante lançamentos no livro de registro de BDRs, que será mantido pela Instituição 

Depositária. O livro de registro de BDRs registrará a quantidade total de BDRs emitidos em 

nome da BM&FBOVESPA, na qualidade de proprietária fiduciária dos BDRs, que ficarão 

bloqueados para depósito em conta de custódia na BM&FBOVESPA e, futuramente, poderão ser 

objeto de negociação na BM&FBOVESPA. 

Em razão disso, em geral, não serão admitidas transferências de BDRs realizadas privadamente 

e, tampouco, em ambiente de negociação diverso da BM&FBOVESPA ou em ambiente de 

liquidação diverso da BM&FBOVESPA, transferências de BDRs deverão, em geral, mediante a 

intermediação de uma sociedade corretora ou outra entidade autorizada a operar na 

BM&FBOVESPA ou na BM&FBOVESPA, conforme o caso. 

A propriedade dos BDRs presume-se pela inscrição do nome do titular dos BDRs nos registros 

da BM&FBOVESPA e prova-se por meio do extrato de custódia por ela emitido. 




EMISSÃO E CANCELAMENTO DOS BDRS 

A Instituição Depositária emitirá os BDRs no Brasil após confirmação pela Instituição 

Custodiante de que um número correspondente de ações foi depositado junto à Instituição 

Custodiante e após confirmação de que todas as taxas e tributos devidos relativos a esses 

serviços foram devidamente pagos, conforme estipulados no Contrato de Depósito. 

Para tanto, um investidor poderá a qualquer momento dar instruções a uma corretora para 

comprar ações na Bolsa de Valores da Suíça, para serem subsequentemente depositadas junto 

à Instituição Custodiante para que a Instituição Depositária possa emitir BDRs. 

Para a liquidação financeira da aquisição de ações de emissão da Companhia a serem 

adquiridas na Bolsa de Valores da Suíça para o fim de integrar o Programa de BDRs, o 

investidor deverá realizar contrato de câmbio, cujo fechamento deverá ser efetuado em 

conformidade com a regulamentação do Banco Central do Brasil, apresentando a nota de 

corretagem que comprova a aquisição de ações de emissão da Companhia no exterior. 

Os detentores de BDR poderão a qualquer momento solicitar o cancelamento da totalidade ou 

de parte de seus BDRs, mediante instrução à corretora brasileira perante a qual se encontram 

custodiados seus BDRs no Brasil para que ela providencie o cancelamento dos BDRs perante a 

Instituição Depositária, bem como mediante a comprovação de que foram pagas as taxas 

devidas pela prestação do respectivo serviço e eventuais tributos, conforme previsto no 

Contrato de Depósito. 

EMISSÃO DE BDRS A DESCOBERTO 

Em nenhuma circunstância a Instituição Depositária poderá emitir BDRs sem a confirmação pela 

Instituição Custodiante de que um número correspondente de ações foi depositado junto à 

Instituição Custodiante. 

RESTRIÇÕES AOS BDRS 

Os titulares de BDRs, não obstante fazerem jus aos mesmos direitos dos acionistas, poderão 

encontrar dificuldades para exercerem os seus direitos, na medida em que os mesmos devem 

ser exercidos por meio da Itaú Corretora de Valores S.A., na qualidade de Instituição 

Depositária. O fato de os direitos somente poderem ser exercidos por meio da Instituição 

Depositária por si só já dificulta seu exercício. Entre as dificuldades que poderão ser 

enfrentadas pelos detentores de BDRs no exercício de seus direitos, destaca-se que o direito de 

voto conferido às ações e, indiretamente, aos BDRs, deve ser exercido pelos detentores de 

BDRs por intermédio da Instituição Depositária, sendo que os mecanismos existentes 

relacionados às notificações sobre Assembleias gerais e instruções sobre voto, constantes do 

Contrato de Depósito, apesar de terem sido estabelecidos de modo a prover prazo suficiente 

para que, em condições normais, os referidos direitos sejam exercidos, não podem assegurar 




que o detentor de BDRs efetivamente consiga exercer tal direito de voto, em especial, caso a 

convocação de Assembleia ou a instrução de voto não cheguem aos seus destinatários em 

tempo hábil por motivos que não estejam sob controle da Companhia e da Instituição 

Depositária. Os detentores de BDRs não terão direito de participar fisicamente nas Assembleias. 

DIVIDENDOS E OUTRAS DISTRIBUIÇÕES EM DINHEIRO 

A Instituição Depositária distribuirá os dividendos ou outras distribuições em dinheiro que forem 

pagos pela Companhia. Os dividendos serão pagos à Instituição Depositária que irá transferi-los 

à BM&FBOVESPA, na qualidade de proprietária fiduciária dos BDRs e detentora registrada do 

livro de registro de BDR. A BM&FBOVESPA, por sua vez, distribuirá os dividendos aos titulares 

de BDRs inscritos em seus registros. As distribuições serão feitas proporcionalmente ao número 

de ações representadas pelos BDRs. Para os fins de distribuição, os montantes em reais e 

centavos serão arredondados para o próximo centavo inteiro de valor inferior. Antes da 

realização de uma distribuição, deverão ser deduzidas as retenções de tributos que devem ser 

pagas nos termos da lei aplicável. 

DISTRIBUIÇÕES DE AÇÕES 

Em caso de distribuições de ações ou desdobramento ou grupamento de ações, a Instituição 

Depositária emitirá novos BDRs correspondentes a essas novas Ações depositadas junto à 

Instituição Custodiante e então as creditará na conta da BM&FBOVESPA. A BM&FBOVESPA, por 

sua vez, creditará os novos BDRs aos titulares de BDRs inscritos em seus registros. 

OUTRAS DISTRIBUIÇÕES 

A Instituição Custodiante envidará seus melhores esforços para distribuir aos titulares de BDR 

qualquer outra distribuição paga associada às ações depositadas junto à Instituição 

Custodiante. Nos termos do Contrato de Depósito, a Instituição Depositária poderá não 

distribuir dividendos ou outras distribuições em dinheiro aos detentores de BDRs, caso 

considere ilícito ou inviável estender uma distribuição para qualquer titular de BDRs, como, por 

exemplo, no caso de imposição de restrições ao fluxo de capitais no Brasil ou na Suíça. Neste 

caso, a Instituição Depositária não será responsável pela não distribuição. Não existe a 

obrigação da Companhia de registrar BDRs, ações, direito ou outros valores mobiliários nos 

termos da legislação brasileira além dos registros de eventual oferta de BDRs, do programa de 

BDRs e da Companhia perante a CVM e BM&FBOVESPA. Também não existe nenhuma 

obrigação da Companhia de realizar qualquer outro ato que permita distribuições que não 

sejam em dinheiro, como no caso de distribuições de BDRs, ações, direitos ou outros valores 

aos titulares de BDRs. Isso significa que o investidor pode não receber distribuições efetuadas 

pela Companhia sobre suas ações ou não receber nenhum valor pelos BDRs no caso de que 

seja ilícito ou inviável para a Companhia estender tal pagamento ao investidor. 




DIREITOS DE PREFERÊNCIA 

Se oferecermos aos titulares de nossas Ações quaisquer direitos de subscrever novas Ações ou 

outros direitos, os mesmos direitos serão oferecidos aos titulares de BDR por meio da 

Instituição Depositária, que exercerá esses direitos direta ou indiretamente, em nome dos 

titulares de BDR que instruíram a Instituição Depositária para assim proceder. O titular de BDR 

é livre para exercer ou negociar esses direitos, observada a legislação aplicável. 

DIREITO DE VOTO DOS BDRS 

Notificaremos nossos acionistas e a Instituição Depositária, pelo menos 20 dias antes da 

realização das Assembleias Gerais, a respeito da participação dos acionistas e detentores de 

BDRs nas mesmas. 

Os titulares de BDRs terão o direito de instruir a Instituição Depositária a votar 

proporcionalmente ao número de ações representado por seus BDRs. Entretanto, o titular de 

BDRs pode não tomar conhecimento de uma reunião com antecedência suficiente que lhe 

permita instruir tempestivamente a Instituição Depositária para exercer seu direito de voto em 

relação às ações detidas pela Instituição Custodiante. Os detentores de BDRs não terão direito 

de participar fisicamente nas Assembleias. 

Se pedirmos à Instituição Depositária que solicite instruções aos titulares de BDRs, a Instituição 

Depositária irá notificá-los sobre a próxima Assembleia e providenciará a entrega de materiais 

de Assembleia aos titulares de BDRs. Os materiais irão: 

• descrever os assuntos a serem votados; 

• informar a data base na qual o detentor de BDR que detiver o ativo poderá votar; e 

• explicar como os titulares de BDRs poderão, até certa data, instruir a Instituição 

Depositária para que seja exercido o voto correspondente às ações depositadas perante 

a Instituição Custodiante, conforme sua orientação, sendo que, para tanto, será 

enviado um modelo de instrução de voto. 

Para que as instruções sejam válidas, a Instituição Depositária deverá recebê-las até a data 

especificada na notificação enviada aos titulares dos BDRs. A Instituição Depositária tentará, 

tanto quanto viável, observada a legislação da Suiça e as disposições de nosso Estatuto Social, 

votar as ações subjacentes ou outros BDRs conforme instrução recebida. 

A Instituição Depositária empregará seus esforços para votar ou tentar votar as ações detidas 

pela Instituição Custodiante apenas se o titular tiver enviado instruções de voto e suas 

instruções forem recebidas tempestivamente e acompanhadas de: 

• instruções de voto preenchidas com a quantidade de BDRs detida na data base e com 

as manifestações de voto; 




• tela da BM&FBOVESPA comprovando a posição de BDRs detidos na data base; 

• no caso de representante de detentor de BDR, a procuração que outorga poderes ao 

representante, com firma reconhecida em cartório, ou cópia autenticada do ato 

societário que comprove os poderes de representação. 

A Instituição Depositária não poderá votar e nenhum voto deverá ser computado se as 

instruções de voto não forem entregues tempestivamente ou sem os requisitos formais 

descritos acima. 

ADITAMENTO E RESCISÃO DO CONTRATO DE DEPÓSITO 

Podemos acordar com a Instituição Depositária a alteração do Contrato de Depósito e dos 

direitos dos BDRs sem o consentimento dos titulares de BDRs. Caso a alteração adicione ou 

aumente taxas ou encargos, exceto com relação a tributos e outros encargos governamentais 

ou tarifas de registro, ou custos de transmissão por cabo, por SWIFT, e-mail ou fax, despesas 

de correio ou quaisquer despesas similares, ou prejudique um direito importante dos titulares 

dos BDRs, tal alteração somente entrará em vigor 30 dias após a Instituição Depositária 

notificar os titulares de BDRs por escrito a respeito da alteração. No momento em que uma 

alteração entra em vigor, considera-se que os titulares de BDRs, ao continuar detendo os BDRs, 

concordaram com a alteração e em se vincular aos novos termos do Contrato de BDRs e 

aceitaram a alteração dos direitos dos BDRs. 

RESPONSABILIDADE DO TITULAR PELOS TRIBUTOS 

O titular de BDR será responsável por quaisquer tributos ou outros encargos governamentais 

lançados sobre os BDRs ou sobre as ações depositadas junto à Instituição Custodiante. 

LIMITAÇÕES DE OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS TITULARES DOS BDRS 

O Contrato de Depósito limita, expressamente, as obrigações da Companhia e as obrigações da 

Instituição Depositária, assim como restringe nossa responsabilidade e a responsabilidade da 

Instituição Depositária. Nós e a Instituição Depositária: 

• somos apenas obrigados a tomar as medidas especificamente definidas no Contrato de 

Depósito sem negligência ou má-fé; 

• não somos responsáveis se qualquer uma das partes for impedida de cumprir ou 

atrasar o cumprimento, por razões legais ou por circunstâncias que estejam além de 

seu controle, de suas obrigações nos termos do Contrato de Depósito; 

• não somos responsáveis se qualquer uma das partes exercer a opção permitida nos 

termos do Contrato de Depósito; e 

• podemos confiar nos documentos que as partes julgarem, de boa-fé, legítimos e 

firmados ou apresentados pela parte adequada. 




Nem nós nem a Instituição Depositária seremos responsáveis pela não-execução de quaisquer 

instruções de voto de quaisquer ações depositadas junto à Instituição Custodiante, ou pela 

maneira como o voto é registrado, desde que tal ação ou omissão seja de boa-fé. A Instituição 

Depositária não estará obrigada a se envolver em processos judiciais ou outros procedimentos 

relativos aos BDRs ou ao Contrato de Depósito em nome do titular ou em nome de qualquer 

outra pessoa. 

No Contrato de Depósito, a Companhia e a Instituição Depositária se obrigam a indenizar um 

ao outro sob determinadas circunstâncias. 

EXIGÊNCIA PARA SERVIÇOS DE DEPOSITÁRIO 

Antes de entregar ou registrar a transferência de BDRs, fazer distribuições sobre BDRs, ou 

permitir a retirada de ações, a Instituição Depositária poderá exigir: 

• o pagamento de transferência de ações ou outros tributos ou encargos 

governamentais e taxas de transferência ou registro cobradas por terceiros em relação 

a transferência de quaisquer ações ordinárias ou outros BDRs; 

• a comprovação satisfatória da identidade e legitimidade de qualquer assinatura ou 

outra informação que considere necessária; e 

• a observância aos regulamentos que possa estabelecer, periodicamente, de forma 

compatível com o Contrato de Depósito, incluindo a apresentação de documentos de 

transferência. 

A Instituição Depositária poderá se recusar a entregar, cancelar, transferir ou registrar 

transferências de BDRs de modo geral quando os livros da Instituição Depositária estiverem 

fechados ou a qualquer tempo, caso a Instituição Depositária julgue aconselhável tal 

procedimento. 

GERAL 

Salvo previsto em contrário nas normas e regulamentos aplicáveis, a Companhia e a Instituição 

Depositária não terão nenhuma obrigação ou responsabilidade de qualquer natureza por ação 

ou omissão de qualquer titular ou detentor de BDRs em relação às obrigações do titular ou 

detentor, nos termos de qualquer lei ou regulamentação brasileira aplicável relativa a 

investimentos estrangeiros no Brasil, quanto à retirada ou venda das ações depositadas junto à 

Instituição Custodiante, incluindo, entre outras, (i) omissão no cumprimento de qualquer 

exigência de registro do investimento conforme os termos de qualquer lei ou regulamentação 

brasileira aplicável antes dessa retirada, ou (ii) omissão na apresentação de relatórios de 

operações de câmbio de moeda estrangeira ao Banco Central do Brasil, conforme o caso. Todo 

titular ou detentor dos BDRs será responsável pelo relato de qualquer informação falsa relativa 

a operações de moeda estrangeira à Instituição Depositária, à CVM ou ao Banco Central do 

Brasil referente a depósitos ou retiradas de ações depositadas junto à Instituição Custodiante. 




SOLICITAÇÕES DE SERVIÇOS À INSTITUIÇÃO DEPOSITÁRIA 

Quaisquer solicitações por serviços previstos no Contrato de Depósito a serem executados pela 

Instituição Depositária poderão ser feitas a uma das agências abaixo relacionadas: 

São Paulo (SP) Rua XV de Novembro, 176 - 

Térreo 

fone: (11) 3247-3138 

Rio de Janeiro (RJ) Rua Sete de Setembro, 99, fone: (21) 2202-2592 

subsolo, Centro 

Curitiba (PR) Rua João Negrão, 65 fone: (41) 320-4128 

Porto Alegre (RS) Rua Sete de Setembro, 746 fone: (51) 3210-9150 

Belo Horizonte (MG) Rua 

Térreo 

João Pinheiro, 195, fone: (31) 3249-3524 

Salvador (BA) Avenida Estados Unidos, 50, fone: (71) 3319-8010 

2º andar 

Brasília (DF) SC Sul Quadra 3, Ed. Dona fone: (61) 3316-4849 

Ângela, s/ loja 

* * * 

Comunicação e Divulgação de Acionistas Majoritários 

A Dufry, bem como os indivíduos que procedam à compra ou alienação de Ações ou direitos 

fundamentados ou originados nessas operações, estão sujeitos às exigências relativas à 

comunicação e divulgação previstas no Swiss Federal Stock Exchange Act, o qual obriga os 

indivíduos que, de forma direta, indireta ou conjunta com terceiros, adquiram ou alienem 

ações, ou realizem a compra ou venda de direitos relativos às ações em companhias 

incorporadas na Suíça e cuja participação acionária total ou parcial esteja listada na bolsa desse 

país, e que, portanto, alcancem, excedam ou fiquem abaixo dos limites de 3%, 5%, 10%, 

15%, 20%, 25%, 33,33%, 50% ou 66,66% do direito a voto nessa companhia, a notificarem a 

companhia e a SIX Swiss Exchange por escrito sobre a referida aquisição ou alienação, dentro 

do prazo de quatro dias úteis, independentemente do exercício ou não do direito de voto. Além 

disso, as transações com instrumentos financeiros que possibilitem a compra de participação 

em uma companhia durante um leilão de oferta são classificadas como uma aquisição indireta 

de ações. O exercício de direitos de conversão ou aquisição, bem como aqueles relacionados à 

venda de direitos, é considerado, respectivamente, como aquisição ou venda de ações. Após o 

recebimento da referida notificação, a companhia deverá informar o público no prazo de dois 

dias úteis. 

Nos termos da lei corporativa suíça, as companhias listadas em bolsa devem observar uma 

obrigação adicional relacionada à divulgação e que prevê que a companhia deve identificar e 

informar a dimensão da participação acionária de indivíduos ou grupos os quais, 

conjuntamente, detenham mais de 5% do direito a voto. Tal divulgação deve ser realizada uma 

vez por ano nas notas explicativas incluídas nas demonstrações financeiras, conforme publicado 

no relatório anual da Companhia. 



19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 


Desde a oferta inicial de ações da Companhia, em 2005, a Companhia não implementou nenhum plano de recompra de 

ações. 

Recompra de Ações e Negociação das Próprias Ações: 

A lei suíça limita o direito da Companhia de comprar e deter ações de sua própria emissão. A Companhia e suas 

subsidiárias podem comprar Ações se, e somente se, (i) a Companhia possuir reservas livremente distribuíveis no valor do 

preço de compra; e (ii) o valor agregado nominal das ações detidas pela Companhia não exceder em mais de 10% o seu 

capital social (ou 20%, em circunstâncias específicas). Além disso, de acordo com as leis da Suíça, a Companhia deve 

criar uma reserva especial em sua demonstração de resultado do exercício no valor do preço de compra das ações 

adquiridas. As Ações detidas pela Companhia ou por suas subsidiárias não possuem direito a voto. Nas Assembleias 

gerais, tendo direito, porém, com relação aos benefícios econômicos aplicáveis às ações em geral, incluindo dividendos. 

No caso da compra de Ações, a lei suíça prevê, ainda, a criação, por parte da Companhia, de uma reserva especial em 

seu balanço patrimonial, no valor do preço de compra das ações adquiridas. Além disso, a recompra seletiva de Ações é 

permitida apenas em determinadas circunstâncias. A recompra de Ações listadas em bolsa estão particularmente sujeitas a 

certas restrições promulgadas pelo Swiss Takeover Board, que regula as ofertas públicas de aquisição realizadas na 

Suíça. No contexto dessas limitações, e conforme as práticas habituais de companhias suíças, a Companhia poderá, 

eventualmente, comprar e vender suas próprias Ações com o objetivo de corrigir desequilíbrios relativos à oferta ou 

demanda, ganhos de liquidez e variações no preço de mercado das Ações. Desde a oferta inicial de ações da Companhia, 

em 2005, a Companhia não implementou nenhum plano de recompra de ações. 

Planos de Recompra de Ações em Tesouraria: 

A Companhia recompra suas próprias ações de tempo em tempo para atender as exigências dos programas RSUs 

descritos nesse Formulário de Referência. O número das próprias ações recompradas pela Companhia não excede 1,5% 

do seu capital social. 



19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 


Não há BDRs em Tesouraria, apenas Ações (valores aproximados convertidos de CHF para R$): 

Exercício social 2007 

. Saldo inicial: 0 

. Aquisições em 2007: 100.000 ações com valor de R$ 21,3 milhões 

. Ajuste por valor de mercado: - R$ 0,9 milhões 

. Saldo em 30/12/2007: 100.000 ações com valor de R$ 20,4 milhões. 

Exercício social 2008. 

Plano de Opções (RSU) em 01/01/2008: 100.000 ações com valor de R$ 20,4 milhões. 

Aquisições em 2008: 106.750 ações com valor de R$ 15,4 milhões 

. Ajuste por valor de mercado: - R$ 10 milhões 


Exercício social 2009 

. Plano de Opções (RSU) em 01/01/2009: 105.416 ações com valor de R$ 5,2 milhões 

. Aquisições: 267.800 ações com valor de R$ 33 milhões 

. Ajuste por valor de mercado: R$ 1 milhão 




19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento 

do último exercício social 


No final do exercício social findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia possuia 269.134 ações em tesouraria, 

perfazendo o valor total de, aproximadamente, R$34,1 milhões. 







20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 

Data aprovação 11/02/2010 

Cargo e/ou função A política se aplica a todas as pessoas que trabalham para a Dufry, sob o contrato de trabalho ou 

sob outra forma. Aplica-se em especial (i) aos funcionários de empresas do Grupo Dufry; (ii) aos 

membros do Conselho de Administração da Dufry; (iii) aos membros do Comitê Executivo do 

Grupo Dufry; (iv) aos diretores de empresas do Grupo Dufry; e (v) aos prestadores de serviços de 

empresas do Grupo Dufry (“Pessoas Abrangidas”). 

Principais características 

A Política de Informações Privilegiadas e Negociação de Valores Mobiliários visa assegurar, de maneira geral, que as Pessoas 

Abrangidas, que tenham conhecimento de Informações Privilegiadas (conforme definição abaixo), estejam cientes da proibição imposta 

pela legislação contra uso indevido, divulgação ou negociação de Valores Mobiliários Relevantes (conforme definição abaixo) com base 

em qualquer Informação Privilegiada. 

Além disso, a Companhia também tem como objetivo fazer com que seus conselheiros, diretores e funcionários respeitem plenamente a 

proteção da confidencialidade de Informações Privilegiadas. 

A política se aplica (i) aos valores mobiliários na Dufry admitidos à negociação em um mercado de valores mobiliários regulamentado, 

em especial ações nominativas da Dufry listadas na SIX Swiss Exchange e os BDRs da Dufry listados na BM&FBOVESPA; (ii) aos 

valores mobiliários em qualquer empresa do Grupo Dufry admitidos à negociação em mercado de valores mobiliárias regulamentado; (iii) 

títulos de dívida de qualquer empresa do Grupo Dufry admitidos à negociação em mercado de valores mobiliários regulamentado; (iv) 

opções, incluindo as concedidas nos termos de qualquer plano de opção de ações voltado à administração, para compra ou venda de 

valores mobiliários emitidos por qualquer empresa do Grupo Dufry; e (v) qualquer outro instrumento financeiro emitido por qualquer 

empresa do Grupo Dufry listada em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado. 

A política aplica-se, ademais, no tocante a informações relativas a quaisquer valores mobiliários e/ou instrumentos financeiros de 

empresas que não sejam da Dufry negociados em mercado regulamentado no qual qualquer empresa do Grupo Dufry planeje lançar 

oferta pública para aquisição de tais valores mobiliários ou por outra forma planeje realizar uma operação comercial relevante com essa 

empresa não pertencente ao Grupo Dufry. 

Períodos de vedação e descrição 

dos procedimentos de fiscalização 

As Pessoas Abrangidas que estiverem em posse de Informações Privilegiadas não poderão (i) 

participar de qualquer operação com quaisquer Valores Mobiliários Relevantes, quer por sua 

própria conta, quer por conta de qualquer terceiro; (ii) divulgar Informações Privilegiadas a 

qualquer terceiro, salvo em caráter estritamente confidencial e a quem o conhecimento seja 

necessário; e (iii) incentivar, recomendar ou induzir outra pessoa a negociar, ou fazer com que ela 

negocie, com Valores Mobiliários Relevantes com base nas Informações Privilegiadas em 

questão, o que inclui também comunicados anônimos em salas de bate-papo da Internet e em 

outros veículos. 

Durante o Período de Silêncio (confrme abaixo definido), Pessoas com Potencial Acesso a 

Informações Privilegiadas não deverão realizar operações com Valores Mobiliários Relevantes. O 

início e o encerramento dos Períodos de Silêncio serão notificados a todas as Pessoas com 

Potencial Acesso a Informações Privilegiadas. 

As seguintes pessoas são consideras Pessoas com Potencial Acesso a Informações 

Privilegiadas: (i) a Companhia; (ii) membros do Conselho de Administração da Companhia; (iii) 

membros do Comitê Executivo do Grupo Dufry; (iv) membros dos órgãos de adminsitração de 

empresas do Grupo Dufry; e (v) pessoas, em todos os níveis, que tenham acesso as informações 

financeiras da Companhia que provavelmente teriam efeito significativo sobre o preço de um 

Valor Mobiliário Relevante. 

Os “Períodos de Silêncio” abrangem: (i) quatro semanas antes do anúncio público das 

demonstrações financeiras anuais da Companhia; (ii) o período de quinze dias corridos anterior 

ao anúncio público das demonstrações financeiras semestrais e trimestrais da Companhia; (iii) 

período imediatamente anterior à divulgação aos mercados de Informações Privilegiadas relativas 

ao negócio da Companhia; e (iv) o período durante o processo de uma distribuição pública de 

Valores Mobiliários Relevantes. 

A Política constitui diretriz vinculativa aprovada e emitida pelo Conselho de Administração da 

Companhia. 




Informações Complementares às Principais Características da Política de 

Informações Privilegiadas e Negociações de Valores Mobiliários 

Em relação aos valores mobiliários mencionados no item 20.1 desse Formulário de Referência, 

inclusive valores mobiliários emitidos por empresas não pertencentes ao Grupo Dufry, conforme 

aplicável, são designados em conjunto “Valores Mobiliários Relevantes”. 

“Informações Privilegiadas” são qualquer fato de natureza precisa que não tenha sido divulgado 

ao público, relacionado, direta ou indiretamente, a qualquer empresa do Grupo Dufry ou a 

qualquer Valor Mobiliário Relevante que, caso divulgado ao público, provavelmente teria efeito 

significativo sobre o preço do Valor Mobiliário Relevante em questão. 

As informações terão natureza precisa quando indicarem uma série de circunstâncias existentes 

ou que possam razoavelmente vir a existir ou um evento que tenha ocorrido ou que possa 

razoavelmente vir a ocorrer, e se essa série de circunstâncias for específica o suficiente para 

permitir que se chegue a uma conclusão sobre o possível efeito dessa série de circunstâncias 

ou evento sobre (i) o preço de quaisquer Valores Mobiliários Relevante; (ii) a decisão de 

investidores em potencial de comprar, vender ou manter os Valores Mobiliários Relevantes; (iii) 

a decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos com relação aos Valores Mobiliários 

Relevantes. 

As informações não terão se tornado públicas se não tiverem sido divulgadas ao público em 

geral pela Companhia. Rumores ou conversas de bastidores cuja fonte não seja Companhia, 

mesmo que sejam precisos, disseminados e noticiados na mídia, não constituem divulgação 

pública e essas informações não podem ser consideradas como tornadas públicas. Da mesma 

forma, a divulgação parcial de informações não constitui disseminação pública. Se qualquer 

parte substancial das Informações Privilegiadas ainda tiver sido divulgada ao público pela 

Companhia, essa informação será considerada confidencial e não poderá ser usada 

indevidamente. Além disso, uma pessoa que tomar conhecimento das Informações 

Privilegiadas não deverá tentar bater o mercado negociando simultaneamente ou 

imediatamente após a divulgação lícita dessa informação pela Companhia. 

Considera-se que uma informação tenha efeito significativo sobre o preço do Valor Mobiliário 

Relevante se um investidor prudente provavelmente a utilizaria como parte substancial de sua 

decisão de investir nos valores mobiliários porque ele acredita que o preço atual não reflete 

adequadamente essa informação. 

CONSIDERAÇÕES FISCAIS 

CONSIDERAÇÕES SOBRE TRIBUTOS NA SUÍÇA 

O sumário a seguir não pretende examinar todas as consequências fiscais da aquisição, 

titularidade e alienação das Ações da Companhia e não leva em consideração as circunstâncias 




específicas de qualquer acionista específico. Este sumário é baseado nas leis, regulamentos e 

práticas regulatórias fiscais da Suíça, em vigor na data deste instrumento, que estão sujeitas a 

alterações (ou sujeitas a mudanças de interpretação), possivelmente com efeito retroativo. Os 

acionistas e investidores em potencial são aconselhados a obter a assessoria de seus próprios 

consultores fiscais à luz de circunstâncias específicas relativas as leis fiscais, regulamentos 

fiscais e práticas regulatórias da administração tributária da Suíça que podem ser relevantes 

com relação à aquisição, titularidade e alienação das Ações. 

Imposto de Renda na Suíça 

Os dividendos pagos e distribuições semelhantes feitas em dinheiro ou espécie realizadas pela 

Companhia aos acionistas (inclusive recursos de liquidação que excedam o valor nominal das 

Ações e dos dividendos sobre ações) estão sujeitos a retenção de imposto federal na Suíça à 

taxa de 35% (trinta e cinco por cento). A Companhia está obrigada a recolher o imposto sobre 

distribuição bruta e à administração tributária da Suíça. A retenção de imposto na Suíça é 

geralmente restituível ou totalmente creditável a um suíço residente, conforme definido pela lei 

de retenção de imposto na Suíça, bem como a um residente não suíço detentor de ações em 

razão de operação ou negócio por meio de domicílio permanente ou sede fixa na Suíça, se tal 

pessoa for proprietário beneficiário da distribuição no momento da distribuição e declare de 

maneira apropriada a distribuição bruta recebida em sua declaração de imposto de renda 

pessoa física ou, conforme o caso, reconheça a distribuição para fins fiscais como lucro em 

suas demonstrações de resultado. 

Um acionista não residente na Suíça para fins fiscais e que não detenha as Ações com relação a 

uma atividade comercial ou negócio por meio de endereço permanente ou sede fixa na Suíça e 

que receba uma distribuição da Companhia referente às Ações, pode ter direito à restituição ou 

crédito integral ou parcial do imposto de renda federal da Suíça, caso o país em que o acionista 

seja residente para fins fiscais seja parte de um tratado bilateral com a Suíça que impeça a 

bitributação e os pré-requisitos do tratado sejam atendidos. Os Acionistas não residentes na 

Suíça devem estar cientes de que os procedimentos de reivindicação de benefícios conferidos 

por tratados (e o prazo exigido para obter uma restituição) podem diferir de país para país. Os 

acionistas não residentes na Suíça devem procurar a orientação de seus próprios consultores 

jurídicos, financeiros ou fiscais para obter informações sobre os procedimentos para 

reivindicação de restituição ou compensação de imposto. 

A partir de janeiro 2011, as distribuições aos acionistas que não se qualifiquem como capital 

integralizado adicional de acordo com a legislação societária da Suíça, passarão a ser isentas de 

imposto de renda retido na fonte. Os detalhes deste princípio estão, entretanto, sujeitos a 

regulamentos a serem promulgados pelas autoridades suíças competentes. 




Imposto sobre a Renda Federal na Suíça, Cantão e Comunidades 

Exige-se que pessoas físicas residentes na Suíça e detentoras de ações incluam os pagamentos 

de dividendos (inclusive quaisquer pagamentos mediante o resgate ou liquidação) que não 

sejam reembolsos superior ao valor nominal das Ações (ou a partir de janeiro de 2011, 

classificados como reembolsos para integralização de capital), em sua declaração de imposto 

de renda, ficando sujeitas ao imposto de renda incidente na Suíça. Os ganhos de capital 

resultantes da alienação de Ações por essas pessoas não estão sujeitos a esses tributos e o 

prejuízo de capital não é dedutível para fins de tributos. É exigido que os indivíduos residentes 

na Suíça que detenham Ações as declarem como parte de seu patrimônio tributável, ficando 

sujeitos ao imposto sobre riqueza, desde que seu patrimônio líquido tributável exceda os limites 

aplicáveis. O imposto federal direto incidente sobre dividendos, parte dos lucros, rendimentos 

em procedimentos de liquidação e benefícios pecuniários de ações (incluindo ações gratuitas) é 

reduzido a 60% da tributação regular (Teilbesteuerung), se o investimento atingir pelo menos 

10% do capital nominal da participação. A maioria em Cantão já adotou ou adotará uma 

tributação parcial similar. 

Entretanto, o ganho de capital resultante da alienação de ações pode ser reclassificado na 

renda passível de imposto na relação com uma liquidação parcial indireta (indirekte 

Teilliquidation) ou transposição (Transponierung), de acordo com a lei fiscal suíça. Para análise 

dos acionistas que fazem jus a tais reduções, é necessária uma avaliação individual e os 

acionistas devem consultar seus consultores legais e financeiros. Os residentes suíços que 

possuem ações devem declarar tais ações como parte de patrimônio passível de imposto e 

serão sujeitos ao imposto de riqueza cantonal e comunal, contanto que sua riqueza passível de 

imposto líquida excede permissões aplicáveis. 

Exige-se que os contribuintes pessoas física e jurídica residentes na Suíça assim como os 

contribuintes pessoas física ou jurídica residentes no exterior que detenham ações como parte 

de seus ativos comerciais na Suíça e que recebam distribuições de dividendos sobre Ações 

reconheçam essas distribuições e quaisquer lucros realizados sobre as Ações vendidas em suas 

demonstrações de resultado referente ao respectivo período fiscal e estejam sujeitos aos 

tributos de renda pessoa física ou jurídica incidente na Suíça, sobre quaisquer lucro líquido 

tributável (inclusive o pagamento de dividendos sobre as Ações e o ganho de capital realizado 

sobre a venda de Ações) referentes a esse período; prejuízos de capital são dedutíveis para fins 

de imposto. O mesmo tratamento fiscal é aplicável a indivíduos residentes na Suíça os quais, 

para fins de imposto de renda, são classificados como “distribuidores profissionais de valores 

mobiliários” para fins de, entre outras coisas, negociação e compra de financiamento de dívida 

frequentes. Os contribuintes pessoa jurídica podem estar sujeitos a uma dedução de dividendos 

(Beteiligungsabzug) caso as Ações detidas por eles tenham um valor de mercado agregado de, 

no mínimo, CHF 2 milhões ou representam pelo menos 20% (vinte por cento) do capital social 

da Companhia. Os contribuintes pessoas jurídicas residentes na Suíça e contribuintes pessoas 

jurídicas residentes no exterior que detenham ações registradas em um endereço permanente 




ou sede na Suíça estarão sujeitos a imposto sobre capital anual local e provincial sobre 

capital.De acordo com a atual legislação suíça, uma pessoa que não seja residente na Suíça, e 

que durante o exercício atual, não tenha exercido atividades comerciais ou negócios em 

endereço permanente ou sede na Suíça a que tais ações sejam atribuíveis e a qual não está 

sujeita à tributação na Suíça por qualquer outra razão, não estará sujeita aos tributos de renda 

incidente em Cantões e Comunidades na Suíça sobre pagamentos de dividendos e distribuições 

semelhantes em dinheiro e em espécie sobre ações ou ganhos de capital na alienação de 

Ações. Essa pessoa também não estará sujeita a quaisquer tributos de capital e riqueza sobre a 

detenção de Ações em Cantões e Comunidades na Suíça. 

Imposto de Selo de Transferência Federal Suíço e Imposto de Bolsa da Valores sobre 

a Transferência de Ações 

A compra ou venda de Ações, quer seja por residentes suíços ou não suíços, poderá estar 

sujeita ao imposto de selo de transferência federal suíço de até 0,15% calculado sobre o preço 

da compra ou produto se um banco suíço ou um distribuidor de títulos suíço conforme definido 

na Lei de Imposto de Selo de Federal Suíço agir como parte ou como intermediário da operação 

a menos que existe uma isenção. Se as Ações não forem vendidas por remuneração em 

dinheiro o selo de transferência federal suíço é calculado com base no valor de mercado da 

remuneração. 

Além do imposto de selo de transferência federal suíço, a venda de Ações por ou através de um 

membro da Bolsa de Valores Suíça – Six poderá esta sujeita a um imposto de bolsa de valores e 

uma sobretaxa do Órgão de Supervisão do Mercado Financeiro Suíço. 

CONSIDERAÇÕES FISCAIS NO BRASIL 

Esta subseção trata das principais consequências fiscais no Brasil, decorrentes da aquisição, 

titularidade e alienação de BDRs por investidores que sejam residentes ou domiciliados no Brasil 

conforme definido pela legislação brasileira aplicável (“Residentes no Brasil”), para fins fiscais, e 

que sejam pessoas físicas (“Pessoas Físicas Residentes”) ou pessoas jurídicas (“Pessoas 

Jurídicas Residentes”). Outros investidores Residentes no Brasil não qualificados como Pessoas 

Físicas Residentes ou como Pessoas Jurídicas Residentes devem recorrer aos seus assessores a 

fim de assegurarem-se quanto à tributação específica que lhes seja cabível em decorrência dos 

investimentos e operações relacionados com BDRs. 

A discussão abaixo foi elaborada a partir da legislação brasileira vigente. Qualquer mudança na 

legislação aplicável pode alterar as consequências fiscais ora descritas. A discussão a seguir não 

trata de consequências fiscais decorrentes da propriedade das ações pelos Residentes no Brasil 

sob as leis de qualquer outro País, ou, ainda, sob específicas leis de determinado estado ou 

município Brasileiro, nem pretende constituir uma análise completa de todas as consequências 

fiscais relacionadas à aquisição, titularidade e alienação dos BDRs. 




Recomenda-se aos investidores interessados nos BDRs que, antes de efetuarem seus 

investimentos, consultem seus advogados e assessores fiscais, que poderão lhes prestar 

assessoria específica levando em conta sua situação particular. 

Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 

Rendimentos Distribuídos aos Residentes no Brasil 

Rendimentos decorrentes dos BDRs, tais como dividendos distribuídos a Pessoas Físicas 

Residentes são tributados pelo imposto de renda de acordo com as regras aplicáveis a 

investimentos realizados no exterior. Referidos rendimentos estão sujeitos à incidência mensal 

do IRPF de acordo com a tabela progressiva, cuja alíquota varia entre zero e 27,5% conforme o 

valor do rendimento e são submetidos ao ajuste anual na respectiva declaração de 

rendimentos. 

No caso de Pessoas Jurídicas Residentes, os rendimentos auferidos com relação ao 

investimento nos BDRs serão, via de regra, computados na determinação do IRPJ e da CSLL, 

incidentes sobre o lucro tributável apurado conforme disposto na legislação aplicável às Pessoas 

Jurídicas Residentes. Sobre este lucro incide (i) o IRPJ à alíquota básica de 15% e adicional de 

10% sobre o lucro tributável que exceder a R$240.000,00 por ano; bem como (ii) CSLL às 

alíquotas de (a) 15% para as Pessoas Jurídicas Residentes que sejam instituições financeiras, 

sociedades de seguros privados, de capitalização, ou uma das referidas nos incisos I a VII, IX e 

X do artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar 105/01; ou (b) 9% para as demais Pessoas Jurídicas 

Residentes. 

Ganhos Auferidos por Residentes no Brasil 

Os ganhos auferidos por Pessoas Físicas Residentes decorrentes da cessão e alienação de BDRs 

sujeitam-se, regra geral, ao IRPF, à alíquota de 15%, devido de forma definitiva e no momento 

em que o ganho é auferido. 

Tendo em vista que, em qualquer caso supra descrito, isenções e peculiaridades quanto à 

apuração da base de cálculo podem ser aplicáveis, recomenda-se às Pessoas Físicas Residentes 

consultarem seus próprios advogados e assessores fiscais, os quais, levando em conta sua 

situação particular, prestar-lhes-ão assessoria específica em relação a qualquer isenção ou 

peculiaridade eventualmente aplicável às alienações de BDRs no Brasil. 

Ganhos decorrentes da cessão ou alienação de BDRs, auferidos por Pessoas Jurídicas 

Residentes, devem ser computados, via de regra, na determinação do IRPJ e da CSLL, 

incidentes sobre o lucro tributável apurado conforme o disposto na legislação aplicável às 

Pessoas Jurídicas Residentes, às alíquotas respectivas de (i) 15% e adicional de 10% sobre o 

lucro tributável que exceder R$240.000,00 e (ii) alíquotas de (a) 15% para as Pessoas Jurídicas 

Residentes que sejam instituições financeiras, sociedades de seguros privados, de capitalização, 




ou uma das referidas nos incisos I a VII, IX e X do artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar 

105/01; ou (b) 9% para as demais Pessoas Jurídicas Residentes. Para determinadas Pessoas 

Jurídicas Residentes que apurem ganhos em certas operações, incluindo os decorrentes de 

operações realizadas no Brasil na bolsa de valores, pode ocorrer apuração mensal de imposto 

de renda, na sistemática segregada de ganhos líquidos, à alíquota de 15%, sendo tal tributo 

compensável com o IRPJ devido pelas Pessoas Jurídicas Residentes. 

Em operações de alienação de BDRs no Brasil, por determinados Residentes no Brasil, 

realizadas em mercado bursártil ou em mercado de balcão com intermediação, pode haver a 

incidência do IRRF à alíquota de 0,005% sobre o valor de alienação respectivo. Se incidente, o 

IRRF pode ser compensado com determinados valores de IRPF ou IRPJ. 

Contribuição ao Programa de Integração Social (“PIS”) e Contribuição para o 

Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”) 

Pessoas Físicas Residentes não são contribuintes do PIS ou da COFINS e, portanto, não estão 

sujeitas à incidência dessas contribuições. Ganhos auferidos por Pessoas Jurídicas Residentes, 

decorrentes da cessão ou alienação dos BDRs, desde que estes ativos não sejam considerados 

“investimento permanente”, conforme definido na legislação aplicável, sujeitam-se à tributação 

pelo PIS e pela COFINS. Atualmente, porém, os ganhos classificados como receitas financeiras, 

quando auferidos pelas Pessoas Jurídicas Residentes que se submetem à sistemática não- 

cumulativa de incidência do PIS e da COFINS, estão sujeitos à alíquota zero dessas 

contribuições. Em regra, dividendos decorrentes da propriedade dos ou BDRs recebidos pelas 

Pessoas Jurídicas Residentes, podem ser excluídos da base de cálculo do PIS e da COFINS. 

Relativamente à incidência do PIS ou à COFINS, principalmente por haver sistemáticas 

específicas de apuração dessas contribuições e alíquotas particulares que variam de acordo com 

a natureza das Pessoas Jurídicas Residentes, suas atividades ou espécie de receitas auferidas, 

bem como com a forma como apuram o lucro tributável pelo IRPJ e CSLL, recomenda-se a 

consulta a seus próprios advogados e assessores fiscais, os quais, levando em conta sua 

situação particular, prestar-lhe-ão assessoria específica em relação à questão. 

Outros Tributos 

As operações com títulos ou valores mobiliários podem estar sujeitas à incidência do 

IOF/Títulos. Atualmente, para a maior parte das operações, a alíquota do IOF/Títulos é de 0%, 

podendo, contudo, ser majorada a qualquer tempo, por ato do Poder Executivo, até a alíquota 

máxima de 1,5% ao dia. 

Há também incidência do IOF/Câmbio sobre operações de conversão de moeda nacional em 

estrangeira ou vice versa. Atualmente, para a grande maioria das operações de câmbio 

(inclusive as pertinentes a entrada e saída de recursos relativos a BDRs), a alíquota aplicável é 

de 0,38%, sendo que o Poder Executivo está autorizado a aumentá-la, a qualquer tempo, para 




até 25%. 

Eventuais doações ou transmissões dos BDRs, no Brasil, podem ensejar a tributação pelo 

Imposto de Transmissão Causa Mortis ou sobre Doações (“ITCMD”). Caso sejam efetuadas 

operações com esta natureza pelos Residentes no Brasil, relativamente aos BDRs, recomenda- 

se a consulta aos assessores legais respectivos, para confirmação da incidência do ITCMD. 

Compensação de Eventual Tributo Retido no Exterior 

No que tange à compensação de imposto de renda federal pago no exterior pelas Pessoas 

Físicas Residentes sobre os valores de rendimentos decorrentes dos investimentos em BDRs 

com o valor devido de IRPF sobre tais rendimentos, em regra, tal procedimento somente é 

possível quando há tratado internacional para evitar a dupla tributação ou acordo de 

reciprocidade com o País no qual tal imposto de renda tenha sido pago. A Suíça não possui tal 

tratado ou acordo. 

Para as Pessoas Jurídicas Residentes, como regra geral, é permita a compensação do imposto 

de renda federal pago no exterior sobre os valores de rendimentos decorrentes dos 

investimentos em BDRs até o limite do IRPJ e da CSLL devidos no Brasil sobre os mesmos 

rendimentos. 

De qualquer forma, tendo em vista os detalhes dessas regras de compensação, recomendamos 

aos Residentes no Brasil que consultem seus assessores quanto à viabilidade da compensação 

de tributos eventualmente retidos no exterior em decorrência da propriedade e transações 

envolvendo os BDRs com tributos no Brasil. 



21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação 

de informações 

Como a comunidade de investidores prefere os contatos interativos, a Companhia estabeleceu 

as seguintes normas gerais de conduta: 

• A Companhia não patrocina viagens de analistas e investidores para visitar suas 

operações nos diversos locais em que atua. Se as reuniões forem realizadas na 

Companhia, ela poderá oferecer transporte e alimentação local ao grupo. 

• A Companhia poderá oferecer a alguns analistas e investidores e a outros 

representantes da comunidade de investidores presentes como jantares ou itens de 

valor semelhante. 

• A Companhia não pagará por relatórios de pesquisas que aparentemente reflitam uma 

opinião independente de uma corretora ou gestora de fundos. 

• A Companhia poderá auxiliar nos esforços dos analistas para desenvolver estimativas 

de lucro e permitir que a comunidade de investidores avalie melhor à Companhia suas 

perspectivas de negócios e de desempenho futuro. Entretanto, como regra geral, a 

Companhia não dará orientação individual a analistas com relação a estimativas de 

lucro. 

• A Companhia não comentará publicamente relatórios de analistas. Entretanto, os 

relatórios de analistas poderão ser publicamente corrigidos pelo Diretor-Presidente ou 

pelo Diretor Financeiro, caso o relatório contenha suposições, conclusões ou previsões 

incorretas e que poderiam enganar substancialmente o mercado. 

• A Companhia poderá rever, mediante solicitação, modelos ou relatórios de analistas. 

Neste caso, a Companhia comentará somente as informações factuais nele contidas e 

não as conclusões dos analistas. 

• Para evitar a suposição de que a Companhia aprova ou endossa as projeções e as 

opiniões contidas em relatórios de analistas, ela não os distribuirá nem os divulgará em 

sua página na Internet. 

• Se qualquer investidor solicitar à Companhia um relatório de analista, o departamento 

de Relações com Investidores encaminhará esse investidor para a empresa do analista 

e se eximirá de qualquer responsabilidade pela precisão, integridade, endosso, 

aprovação ou confirmação do relatório. 

A Companhia manterá um registro de todos os comunicados divulgados publicamente, e 

tomará providências para que eles estejam adequadamente especificados. 

Todas as informações importantes divulgadas na página da Companhia na Internet serão 

datadas, e tanto a página na Internet quanto na Intranet incluirá isenções de responsabilidade 

no sentido de que essas informações talvez não estejam e não serão atualizadas. Os 

departamentos de Comunicações Corporativas e Relações com Investidores monitorarão a 

página da Companhia na Internet e na Intranet e (i) removerão ou arquivarão informações 

desatualizadas, (ii) corrigirão e/ou atualizarão informações substanciais e (iii) garantirão a 

consistência das mensagens da Companhia e o cumprimento desta Política. 



21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos 

relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas 

Em 11 de fevereiro de 2010, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a sua Política 

de Comunicação e Divulgação ao Público. 

A Companhia compromete-se a fornecer informações no tempo devido e de maneira 

organizada, de acordo com as exigências jurídicas e regulatórias aplicáveis em jurisdições em 

que as ações e outros valores mobiliários da Companhia ou outras empresas do Grupo Dufry 

sejam admitidos para negociação em um mercado de valores mobiliários regulamentado. O 

objetivo da Companhia é fornecer e garantir o acesso, a qualquer momento, da comunidade de 

investidores e do público a informações consistentes, precisas e importantes sobre a 

Companhia e assegurar que a comunidade de investidores e o público tenham justo acesso a 

tais informações. 

A Política pretende garantir (i) um fluxo de informações organizado sobre questões financeiras 

e quaisquer outros deveres de divulgação, de acordo com as Normas de Listagem da SIX Swiss 

Exchange (doravante “Normas de Listagem” ou “LR”) a Lei Federal sobre Bolsas de Valores e 

Negociação de Valores Mobiliários da Suíça (“SESTA”) de 24 de março de 1995 e suas portarias 

de aplicação, e as regras de divulgação no Brasil estabelecidas pela CVM e a BM&FBOVESPA 

com relação aos emissores de BDRs e (ii) que a Companhia informe ao público, o quanto antes 

possível, sobre Informações Privilegiadas. 

Essa Política é uma diretriz obrigatória expedida pelo Conselho de Administração da 

Companhia. 

A Política aplica-se a todas as pessoas que trabalham para a Companhia sob contrato de 

trabalho ou sob outra forma (inclusive conselheiros e diretores). 

Ela se aplica a todas as declarações por escrito feitas em relatórios anuais, semestrais e 

trimestrais, relatórios com órgãos reguladores, artigos de jornal, cartas a acionistas ou 

funcionários, relatórios de palestras da administração sênior, materiais para reuniões com 

analistas e investidores e informações contidas na página da Companhia na Internet e Intranet, 

bem como em registros regulatórios públicos, e publicações, entre outros. 

Ela também se aplica a todas as declarações verbais feitas em reuniões coletivas ou individuais 

ou teleconferências com analistas e investidores, palestras da administração sênior, entrevistas 

na mídia, coletivas de imprensa e todos os outros comunicados externos que sejam (serão) 

divulgados ao público. 

A Companhia designa determinadas pessoas que são as únicas autorizadas a fazer qualquer 

tipo de comunicado público oral ou escrito em nome da Companhia (doravante designados 

"Porta-Vozes Designados"). Qualquer Porta-Voz Designado poderá periodicamente designar 

outras pessoas para fazer determinados comunicados corporativos, inclusive em resposta a 

perguntas específicas. 





Outras pessoas poderão responder perguntas ou discutir assuntos relacionados à Companhia 

com representantes da comunidade de investidores, da mídia ou de quaisquer outras 

autoridades reguladoras financeiras somente na medida em que a Política expressamente o 

permitir ou caso tenham recebido instruções de um Porta-Voz Designado. 

Como regra geral, a divulgação de Informações Privilegiadas será feita assim que um membro 

do Conselho de Administração ou um membro do Comitê Executivo do Grupo Dufry tomar 

conhecimento dos seus principais aspectos. 

Sempre que possível, a divulgação de Informações Privilegiadas deverá ser efetuada fora do 

horário de negociação na SIX Swiss Exchange e na BM&FBOVESPA. 

Todas as divulgações de Informações Privilegiadas serão feitas à comunidade de investidores e 

ao público por um Porta-Voz Designado simultaneamente, de forma que todos os participantes 

do mercado tenham a mesma oportunidade de tomar conhecimento das Informações 

Privilegiadas. É proibida a divulgação seletiva de Informações Privilegiadas a destinatários 

isolados. 

Qualquer divulgação de Informações Privilegiadas aos participantes do mercado e ao público 

serão feitas simultaneamente da seguinte forma: 

• à SIX Swiss Exchange, à CVM e à BM&FBOVESPA eletronicamente; 

• no mínimo em dois sistemas de informação eletrônica amplamente usados por 

participantes do mercado profissional (por ex. Telekurs, Bloomberg ou Reuters); 

• no mínimo em dois jornais brasileiros e dois jornais suíços; 

• a todas as partes interessadas, mediante solicitação; e 

• no website da Companhia. 

Além disso, a Companhia oferecerá um serviço em seu website que permita às partes 

interessadas receber, por distribuição de e-mail, notificações gratuitas e tempestivas de 

Informações Privilegiadas (sistema push) e comunicará o link para inscrição nesse serviço de e- 

mail à SIX Swiss Exchange. 

A Companhia redigirá seus comunicados de forma simples e consistente com as informações 

anteriormente fornecidas. 

Os comunicados deverão ser efetuados em inglês e português para divulgação simultânea. 

Os comunicados não deverão ser imprecisos ou enganosos em nenhum aspecto. Não deverão 

ser entusiastas em demasia, no caso de "boas notícias", nem deverão esconder ou mitigar os 

fatos no caso de "más notícias." Eles não combinarão, de maneira que possa induzir a erro, a 

divulgação de Informações Privilegiadas ao público com atividades de marketing. 





Se as Informações Privilegiadas envolverem uma decisão ou um plano da Companhia e caso 

sua divulgação possa prejudicar o interesse legítimo da Companhia, o Diretor-Presidente 

poderá determinar o adiamento da divulgação. Se a divulgação for adiada, serão tomadas 

todas as medidas necessárias para garantir de maneira eficiente a confidencialidade das 

Informações Privilegiadas. Entretanto, o adiamento da divulgação será suspenso no caso de 

vazamento da informação. 

A Companhia tem como política não comentar especulações ou rumores de mercado. 

Entretanto, caso ocorra vazamento de informação, a política de "não se manifestar" terá de ser 

descumprida e a Companhia informará prontamente a comunidade de investidores, o público e 

a SIX Swiss Exchange, a BM&FBOVESPA assim como a CVM. De modo geral, considera-se que 

existe um "rumor" se a informação for divulgada por fontes de mercado externas à Companhia; 

e ocorre "vazamento de informação" se as Informações Privilegiadas forem divulgadas ao 

mercado por fontes internas da Companhia (inclusive consultores da Companhia). Em caso de 

dúvida, o Diretor-Presidente e o Diretor Financeiro, após consultar o Diretor Jurídico, decidirão 

se uma divulgação pública imediata deverá ou não ser feita. 

O planejamento de operações importantes deve ser acompanhado de preparativos para 

divulgações de emergência, caso a operação não possa ser mantida em sigilo. 



21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e 

fiscalização da política de divulgação de informações 

São responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da nossa política 

de divulgação de informações os membros do Conselho de Administração da Companhia. 







22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como 

operação normal nos negócios do emissor 

Não há nenhuma aquisição ou alienação de ativo relevante que não esteja ligada às nossas 

atividades operacionais. 



22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 

Não existem alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia. 



22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente 

relacionados com suas atividades operacionais 

Não há contratos relevantes celebrados pela Companhia que não estejam diretamente 

relacionados com nossas atividades.

31.08.2010 - Formulário de Referência - Dufry

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