NBE POA SETEMBRO 2020
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ANO 17 • Nº 205 • <strong>SETEMBRO</strong> <strong>2020</strong><br />
PORTO ALEGRE • (51) 9.9996.9478 • WWW. NOSSOBEMESTAR . COM<br />
Distribuição gratuita<br />
LIMA, LIMÃO<br />
Respeito à<br />
Conheça o poder<br />
antioxidante do suco destas<br />
frutas tão populares<br />
Mãe Terra<br />
<br />
DETOX<br />
A ayurveda é grande<br />
aliada na mudança<br />
de estação<br />
<br />
PRIMAVERA<br />
<strong>2020</strong> veio para mudar<br />
nossa relação com<br />
as plantas<br />
Há 20 anos a Carta da Terra traz<br />
uma visão de esperança e um<br />
chamado à ação em defesa de<br />
Gaia, a Mãe-terra da mitologia<br />
grega que considera o planeta<br />
como um organismo vivo.<br />
PIXABAY E PEXELS/BE
Editorial<br />
Nosso Bem Estar • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • 2<br />
HÁ UMA TEIA<br />
QUE NOS UNE<br />
“Vivemos neste Planeta. Precisamos proteger a Terra”<br />
PORTO ALEGRE<br />
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a nós agora mesmo!<br />
As práticas de confinamento<br />
para frear<br />
a pandemia em vários<br />
países do mundo<br />
frearam também o consumo<br />
de energia e a contaminação<br />
causados pelo impacto<br />
humano.<br />
Resultou que, em <strong>2020</strong>, o<br />
Dia da Sobrecarga da Terra<br />
– data em que a humanidade<br />
termina de consumir todos<br />
os recursos que o planeta<br />
tem capacidade de oferecer<br />
em um ano – chegou<br />
três semanas mais tarde. Em<br />
2019, aconteceu em 29 de<br />
julho. Em <strong>2020</strong>, foi em 22 de<br />
agosto. Significa uma redução<br />
de 9,3% na exploração<br />
dos recursos naturais.<br />
Para reverter realmente<br />
esta tendência de explorarmos<br />
nosso Planeta para<br />
além de sua capacidade de<br />
se recompor minimamente,<br />
precisamos urgentemente<br />
mudar nossos estilos de<br />
vida. “Impossível” diziam alguns,<br />
até que um ser invisível<br />
para nós exigiu, a um preço<br />
terrível, novos comportamentos<br />
e ações, mostrando<br />
ao mundo que “sim, nós podemos<br />
mudar”. E que estas<br />
mudanças positivas reverberam<br />
numa cadeia de acontecimentos<br />
que podem salvar<br />
a humanidade da atual emergência<br />
climática.<br />
Há uma teia que nos une,<br />
a nós seres humanos e aos<br />
seres humanos com todos<br />
os seres dos reinos animal,<br />
JCOMP / FREEPIK<br />
vegetal e mineral. A ideia de<br />
que somos todos entrelaçados<br />
é muito clara nas culturas<br />
dos povos mais tradicionais,<br />
como os indígenas.<br />
Em 2019, o jornal inglês<br />
The Guardian publicou um<br />
texto do Cacique Raoni alertando<br />
que “para viver, você<br />
tem que respeitar o mundo,<br />
as árvores, as plantas, os animais,<br />
os rios e até a própria<br />
terra. Porque estas coisas<br />
têm espíritos e, sem os espíritos,<br />
a Terra morrerá. (...)<br />
Vivemos neste Planeta. Precisamos<br />
proteger a Terra”.<br />
Esta edição está dedicada<br />
a refletir sobre o que cada<br />
um pode fazer. Refletir e<br />
agir.<br />
DENTRO E FORA - Dentro<br />
e fora de nós podemos<br />
dar passos para a evolução<br />
de consciência que almejamos.<br />
Significa promover<br />
transformações pessoais e<br />
mudar atitudes.<br />
Fazemos um convite ao<br />
detox de corpo e mente.<br />
Além das matérias orientadoras<br />
desta edição, ao longo<br />
do mês estaremos publicando<br />
vídeos com dicas de detox<br />
dadas por profissionais<br />
integrantes da Rede Bem Estar.<br />
Acompanhe nossas redes<br />
sociais e aproveite para desintoxicar.<br />
Vamos receber a<br />
Primavera com nova vida.<br />
JUNTOS EM BENEFÍCIOS<br />
- Há uma teia que nos une<br />
e tudo na natureza se move<br />
pela cooperação. É com nesta<br />
perspectiva que criamos o<br />
cartão Nosso Bem Estar.<br />
Na Rede de Benefícios<br />
do cartão Nosso Bem Estar,<br />
os usuários terão acesso<br />
a uma lista de credenciados<br />
que oferecem descontos<br />
e/ou vantagens mediante<br />
a apresentação do Cartão<br />
Bem Estar. Acompanhe e venha<br />
com a gente!<br />
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assinantes. Aproveite, é grátis!<br />
EDIÇÃO ESPECIAL DIGITAL<br />
Érico Vieira, Max Bof<br />
e Lucimara Quadros<br />
Editores<br />
Fábio Ferreira<br />
Arte Final<br />
CENTRAL BEM ESTAR<br />
INFORMAÇÕES DE QUALIDADE<br />
Max Bof - Érico Vieira<br />
Diretores de Operações<br />
Vera Mari Damian - Mtb 5119<br />
Rose Brogliato - Mtb 11004<br />
Editoras<br />
Conselho Editorial - Rose Brogliato, Vera Mari<br />
Damian, Max Boff, Lucimara Quadros, Esther<br />
Atz, Carolina Atz Haas, Raul Bocco, Adriana<br />
Maristela de Carvalho.<br />
Jaqueline Bica<br />
(ARS DESIGN EDITORIAL)<br />
Diagramação<br />
Informes publicitários, textos e colunas<br />
assinadas não correspondem necessariamente<br />
à opinião do jornal e são de<br />
responsabilidade de seus autores.<br />
Que todos os méritos gerados por<br />
esse trabalho beneficiem e tragam<br />
felicidade para todos os seres.
Não espere<br />
o pior<br />
acontecer<br />
Pisos escorregadios, degraus, tapetes… chega um<br />
momento da vida que a casa precisa ser vista de<br />
uma outra maneira, pois os objetos da residência<br />
podem ocasionar um acidente doméstico com seu<br />
familiar idoso.<br />
Muitos idosos chegam até os nossos residenciais<br />
após um fator adverso e as quedas constantes são<br />
um grande indicativo de que ele não pode mais ficar<br />
sozinho ou que algo em sua rotina não vai bem. Um<br />
exemplo disso é o tão perigoso e comum remédio<br />
ingerido de forma errada. Não espere o pior acontecer<br />
para procurar os nossos residenciais!<br />
Os principais fatores resultantes em quedas são:<br />
• Diminuição da força muscular, equilíbrio e flexibilidade<br />
característicos da idade avançada;<br />
• Lentidão dos reflexos, sendo mais frequentes nos<br />
meses de clima frio;<br />
• Deficiências nutricionais (falta de vitamina D);<br />
• Mobilidade reduzida e balanço (medo de cair);<br />
• Dificuldades cognitivas (demências – Alzheimer);<br />
• Doença de Parkinson;<br />
• Infecções graves (urinárias, gripe, pneumonias);<br />
• Desequilíbrio.<br />
Além desses, fatores do próprio ambiente podem<br />
ocasionar o acidente. Veja só:<br />
• Iluminação deficiente e inadequada nos ambientes<br />
durante a noite e às vezes durante o dia;<br />
• Superfícies irregulares e pisos escorregadios;<br />
• Tapetes soltos;<br />
• Fios e equipamentos colocados de forma inadequada;<br />
• Camas altas;<br />
• Prateleiras de difícil alcance;<br />
• Uso de calçados ou chinelos em más condições ou<br />
mal adaptados aos pés e com solado escorregadio;<br />
• Bengalas, andadores inadequados e mal adaptados.<br />
Não espere seu ente querido se machucar. Em<br />
nossos residenciais seu familiar terá supervisão<br />
constante e espaços preparados para recebê-lo.<br />
Tudo isso em um ambiente privativo, com padrão<br />
internacional.<br />
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De Bem com a Estação<br />
Nosso Bem Estar • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • 4<br />
Uma primavera<br />
histórica<br />
O ano de <strong>2020</strong> caminha para consolidar alterações<br />
importantes na relação que temos com as plantas<br />
Gilberto Blume<br />
Estação naturalmente marcante,<br />
a primavera <strong>2020</strong> promete ser<br />
inesquecível. Em praticamente<br />
tudo que fizemos, neste ano tão extraordinário<br />
deixamos sinais mais profundos<br />
do que o habitual, colhemos experiências<br />
mais marcantes, intensas. Esta<br />
primavera não passará em branco, não<br />
permitiremos que passe em branco.<br />
Um dos legados da pandemia é a<br />
reconexão com a natureza que muitos<br />
experimentamos. Ao mesmo tempo<br />
que pagamos caro pelas restrições<br />
da clausura, muitos encontramos nas<br />
plantas algum lenitivo para amenizar o<br />
peso dos dias.<br />
Colorir a casa com flores e folhagens<br />
e se aventurar no universo das hortinhas<br />
são as atividades ambientais mais<br />
habituais do confinamento. Tem mais: a<br />
pandemia tem oportunizado que nossa<br />
relação com as plantinhas esteja deixando<br />
de ser um passatempo, só uma possibilidade<br />
decorativa ou mais outra forma<br />
de consumirmos por consumir.<br />
As plantas, quem diria, faturam<br />
com a pandemia. A clausura tem tornado<br />
nossas relações com o reino vegetal<br />
mais humanizadas – indelével e conscientemente.<br />
Está ficando para trás o tempo em<br />
que íamos ao super e, entre tantos gêneros<br />
adquiridos, coroávamos o carrinho<br />
com uma plantinha linda cujas necessidades,<br />
benefícios e origens raramente conhecíamos.<br />
Não é racional acomodar<br />
o vasinho em casa, compartilhar nossa<br />
pretensa porção ambientalista nas re-<br />
LAURA TAUFE/BE
5 • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • Nosso Bem Estar<br />
A primavera, despertar do inverno, neste <strong>2020</strong> chega com<br />
ingredientes bastante concretos para se tornar um<br />
marco na vida de quem de fato se importa com a vida.<br />
des sociais e, semanas depois, descartar<br />
planta, vaso e tudo o mais na lixeira.<br />
Vazios de conhecimento e de orientação,<br />
compramos plantas erradas para<br />
as nossas necessidades e desconhecemos<br />
as necessidades das plantas que levamos<br />
para casa.<br />
Resultado: as plantinhas adquiridas<br />
conforme esse script geralmente morrem.<br />
Seja por carência ou por excesso<br />
de sol, seja por regas incorretas, muitas<br />
não resistem trocar estufas profissionais<br />
para enfeitar nossa estante.<br />
RELAÇÕES VERDES<br />
As plantas começam, lentamente,<br />
a galgar o Olimpo destinado a todos<br />
os seres vivos. A maioria de nós ainda<br />
está longe de dispensar às plantas da<br />
sala tratamento equivalente ao oferecido<br />
ao cãozinho, ao gato, ao peixe da família.<br />
Mas estamos melhorando.<br />
Buscar orientação é o primeiro e<br />
maior pulo-do-gato para interromper a<br />
cruel rotina de comprar-descartar plantas.<br />
Meio ano de pandemia proporcionou<br />
reflexões sobre nossas relações com<br />
o verde. Não é novidade. Alguns movimentos<br />
ganham força e se consolidam<br />
abrindo cabeças que defendam as plantas<br />
como seres vivos, que de fato são.<br />
O movimento Cegueira Botânica,<br />
por exemplo, incentiva o consumo<br />
consciente.“A botânica está presente<br />
no dia-a-dia e não nos damos conta.<br />
Tudo o que a gente faz/vive tem algo<br />
de botânica. Mas a nossa cegueira gera<br />
uma incompreensão sobre a importância<br />
das plantas no ciclo da vida”, disse<br />
recentemente numa live do Atelier Flor<br />
de Arte (@flordearte) a acadêmica de<br />
Biologia da Universidade de Caxias do<br />
Sul, Julia Dani, mentora do Orquídea de<br />
Darwin (@orquideaddarwin), canal no<br />
YouTube que aborda o assunto.<br />
Solução? Segundo os especialistas,<br />
é preciso investir em educação ambiental,<br />
notadamente nos ensinos fundamental<br />
e médio.<br />
O tema não se restringe aos indivíduos.<br />
O movimento Cegueira Botânica<br />
interfere/restringe nas políticas públicas<br />
ambientais, especialmente nas relacionadas<br />
à biodiversidade.<br />
A primavera, despertar do inverno,<br />
neste <strong>2020</strong> chega com ingredientes<br />
bastante concretos para se tornar um<br />
marco na vida de quem de fato se importa<br />
com a vida.<br />
GILBERTO BLUME é paisagista e jornalista<br />
Os cegos<br />
expressão Cegueira Botânica,<br />
A ou Cegueira Vegetal, foi cunhada<br />
em 1998 pelos botânicos e educadores<br />
Elisabeth Schussler e James<br />
Wandersee.<br />
“Segundo os autores, as pessoas com<br />
tal cegueira podem apresentar as seguintes<br />
características: dificuldade de<br />
perceber as plantas no seu cotidiano;<br />
enxergar as plantas como apenas<br />
cenários para a vida dos animais; incompreensão<br />
das necessidades vitais<br />
das plantas; ignorar a importância<br />
das plantas nas atividades diárias; dificuldade<br />
para perceber as diferenças<br />
de tempo entre as atividades dos animais<br />
e das plantas; não vivenciar experiências<br />
com as plantas da sua região;<br />
não saber explicar o básico sobre<br />
as plantas da sua região; não perceber<br />
a importância central das plantas<br />
para os ciclos biogeoquímicos; não<br />
perceber características únicas das<br />
plantas, tais como adaptações, coevolução,<br />
cores, dispersão, diversidade,<br />
perfumes etc”, descreveu em 2018<br />
no site Botânica Online, a professora<br />
Doutora do Departamento de Botânica<br />
do Instituto de Biociências da Universidade<br />
de São Paulo Suzana Ursi.<br />
PROSTOOLEH/FREEPIK/BE<br />
MERT GULLER/UNSPLASH/BE<br />
ABUNDANTES NAS ESTAÇÕES<br />
DE OUTONO E INVERNO, A LIMA<br />
E O LIMÃO PERDEM LUGAR NA<br />
FRUTEIRA PARA AS CONSAGRADAS<br />
LARANJAS E BERGAMOTAS. ENTÃO,<br />
CONHEÇA MAIS SOBRE SEUS<br />
BENEFÍCIOS PARA PRESTIGIAR<br />
MELHOR ESTAS FRUTAS.<br />
LIMÃO<br />
São quatro os tipos de limões conhecidos:<br />
siciliano, taiti, galego e o limão-bergamota,<br />
também conhecido<br />
como cravo, rosa ou caipira. Rica<br />
em flavonoides, a fruta é considerada<br />
um poderoso antioxidante, antiinflamatório<br />
e ajuda a proteger o corpo<br />
contra os efeitos destrutivos dos<br />
radicais livres.<br />
Conhecidos pelo alto teor de vitamina<br />
C, os limões também são fontes<br />
de minerais como cálcio, potássio,<br />
fósforo, magnésio, entre outros.<br />
Seu suco tomado pela manhã, em jejum,<br />
é excelente para purificar o sangue<br />
e dissolver mucos residuais, especialmente<br />
no final do inverno.<br />
A variedade de limão-bergamota<br />
é resultado do cruzamento entre o<br />
limão e a tangerina. É um dos limões<br />
Lima, Limão<br />
mais suculentos e abundantes, ficando<br />
até difícil consumir os frutos de<br />
uma única árvore. Com sabor e aroma<br />
marcantes, seu uso vem ganhando<br />
status graças à ascensão de uma nova<br />
geração de chefs empenhados em garimpar<br />
e resgatar os ingredientes do<br />
interior do Brasil, marcando presença<br />
gourmet em caipirinhas, doces e pratos<br />
salgados.<br />
LIMA<br />
Tanto o suco quanto o óleo da<br />
lima são ricos em minerais, como potássio<br />
e cálcio, além da vitamina C. Excelente<br />
diurético, a lima ajuda na me-<br />
Dica<br />
Aproveite a safra<br />
para fazer sucos<br />
concentrados que<br />
você pode congelar e<br />
usar o ano inteiro.<br />
lhora de infecções renais, diminui a<br />
acidez estomacal e é um calmante<br />
natural. Para consumir na forma de<br />
suco, deve ser tomada imediatamente<br />
após espremer para evitar que o líquido<br />
amargue. O suco concentrado<br />
de lima colabora para reduzir o peso<br />
de forma acelerada e eficiente, trabalhando<br />
ainda como um eliminador de<br />
resíduos do organismo.<br />
Tanto o suco de lima quanto o seu<br />
óleo, aplicados sobre a pele, ajudam no<br />
rejuvenescimento, além de manterem<br />
o viço e protegerem de infecções.<br />
A lima é consumida em todo o<br />
mundo em sorvetes, bebidas, refrescos,<br />
picles, doces, geleias, lanches,<br />
confeitaria e culinária. O óleo extraído<br />
da sua casca é amplamente utilizado<br />
em concentrados para bebidas,<br />
cosméticos, pastas de dente, sabonetes<br />
de beleza, desodorizantes e inúmeros<br />
outros produtos.<br />
FOTOS: FREEPIK/BE
Terapias<br />
Nosso Bem Estar • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • 6<br />
É tempo de detox<br />
No final do inverno, o corpo precisa se desintoxicar para receber a nova estação. A terapia<br />
Ayurveda oferece métodos simples e eficientes para a saúde e o rejuvenescimento.<br />
Há cerca de cinco<br />
mil anos, surgia na<br />
Índia o Ayurveda<br />
– termo que vem do sânscrito<br />
e significa “ciência da<br />
vida” – considerado o<br />
mais antigo sistema de<br />
saúde de que se tem<br />
notícia.<br />
O Ayurveda é<br />
uma filosofia médica<br />
que se espalhou<br />
pelo mundo e chegou<br />
ao Brasil nos anos<br />
80, formando profissionais<br />
da área e ganhando milhares<br />
de adeptos. Mais recentemente,<br />
a terapia Ayurvédica<br />
foi incluída nas Práticas Integrativas<br />
e Complementares<br />
do Sistema Único de Saúde e já<br />
é realidade no SUS de vários municípios.<br />
O sistema Ayurveda tem o objetivo<br />
de preservar e promover a saúde e<br />
para isto trabalha em consonância com<br />
as estações do ano. Significa dizer que<br />
um corpo que se preparou para os rigores<br />
do inverno, ingerindo alimentos<br />
altamente calóricos, na entrada da primavera<br />
precisa se adaptar para as novas<br />
temperaturas. Um ótimo tempo<br />
para fazer detox que vai ajudar, inclusive,<br />
a evitar as tão desagradáveis “alergias<br />
de primavera”.<br />
“No frio, nosso apetite aumenta e<br />
consumimos alimentos mais calóricos,<br />
que geram calor, mas também aumentam<br />
os mucos no nosso corpo. Quando<br />
o clima começa a esquentar, o corpo<br />
precisa se refrescar, mas a microcirculação<br />
está com os microcanais entupidos<br />
de muco. É isso que gera a rinite e<br />
outras alergias deste período”, ensina o<br />
terapeuta ayurvédico, Paulo Alvarenga.<br />
Segundo ele, nesta época é preciso<br />
reduzir a quantidade de alimentos<br />
que geram muita caloria e aumentar<br />
o uso de especiarias, tais como gengibre<br />
e açafrão. “Precisamos gerar calor<br />
e movimento. É recomendável também<br />
acrescentar os sabores quentes e picantes,<br />
como pimenta, orégano e alho, e<br />
os de sabor amargo, como sálvia, radice,<br />
rúcula”, ensina o terapeuta.<br />
Paulo Alvarenga indica um detox<br />
ideal de duas semanas, quando se<br />
deve excluir o que é muito estimulante<br />
para o corpo, como o café, que pode<br />
ser substituído pela manhã por um chá<br />
de erva-doce com limão, adoçado com<br />
mel, acompanhado de pão torrado com<br />
manteiga clarificada (ghee). Ele também<br />
recomenda optar pelas frutas da estação<br />
e evitar as muito calóricas como<br />
Segundo o sistema Ayurveda,<br />
nesta época é preciso reduzir<br />
a quantidade de alimentos que<br />
geram muita caloria e aumentar<br />
o uso de especiarias, tais como<br />
gengibre e açafrão.<br />
COMUNIQUE-SE COM AUTONOMIA<br />
COMUNICAÇÃO NAS<br />
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terapeutas, escolas de<br />
yoga e artesãos<br />
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OS ANÚNCIOS NO<br />
NOSSO BEM ESTAR
7 • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • Nosso Bem Estar<br />
abacate e banana. Ao meio dia usar açafrão<br />
ou mostarda no arroz; gengibre,<br />
alho ou sálvia no feijão. Ingerir verduras<br />
variadas e, claro, suspender as sobremesas<br />
e reduzir muito os pães, biscoitos,<br />
farináceos e doces. À tarde suco<br />
ou frutas. À noite uma sopa – lentilha,<br />
ervilha e outros.<br />
“Vá repetindo e variando este cardápio.<br />
No final do período do detox<br />
é indicado tomar um laxativo. O óleo<br />
de rícino é um dos mais seguros. Ingira<br />
duas colheres de sopa à noite junto com<br />
um chá de sálvia e prepare-se para gerar<br />
muitas evacuações dia seguinte. Você<br />
vai sentir uma renovada maravilhosa no<br />
organismo, desinchar bastante e ganhar<br />
muita vitalidade”, indica.<br />
O terapeuta alerta também para a<br />
necessidade de fazer um detox mental.<br />
“Estamos numa época em que a humanidade<br />
está bastante tensa. Procure praticar<br />
yoga, se refugiar na natureza, colocar<br />
os pés na grama, na terra, ficar próximo<br />
do mar, de uma cachoeira, acordar<br />
cedo, tomar sol e meditar sobre<br />
aquilo que é fundamental pra vida, sobre<br />
os verdadeiros valores”.<br />
PRINCÍPIOS DA BELEZA<br />
Complementando o atendimento<br />
voltado para a saúde, a terapeuta ayurveda<br />
Juracy Escobar Lencina desenvolve<br />
programas de beleza e rejuvenescimento<br />
combinando Ayurveda, yoga e<br />
tratamentos naturais. “A partir desse<br />
foco também oriento os princípios de<br />
beleza, destacando a importância dela<br />
vir do interno para o externo, incluindo<br />
as emoções e os sentimentos".<br />
Além de orientar a alimentação<br />
A pele é o maior órgão de<br />
assimilação do corpo e por<br />
isso, segundo o Ayurveda,<br />
devemos passar na pele o<br />
que podemos ingerir.<br />
ayurveda, Juracy Lencina sugere cuidar<br />
da pele realizando esfoliações com o<br />
uso de pós, sal, mel e outros. “A pele é o<br />
maior órgão de assimilação do corpo e<br />
por isso, segundo o Ayurveda, devemos<br />
passar na pele o que podemos ingerir",<br />
pontua. A terapeuta também aplica técnicas<br />
que incluem massagens, banho de<br />
vapor, sauna e limpeza das narinas com<br />
uso de óleo medicado, entre outras.<br />
Para proteger a pele dos raios ultravioletas,<br />
Juracy recomenda barreiras físicas,<br />
como o uso de sombrinha, chapéu<br />
e roupas protetoras, e/ou o uso de um<br />
protetor solar a base de insumos naturais<br />
ou manipulados para o seu biotipo.<br />
“Com a adoção de práticas de<br />
ayurveda, como rotinas saudáveis, uso<br />
de auto massagens com óleos específicos<br />
e adequada alimentação, a pele vai<br />
adquirindo resistência. O uso diário de<br />
sabonetes, hidratação do corpo, cabelos<br />
e unhas com produtos naturais vai<br />
contribuir para favorecer essa resistência”,<br />
explica a terapeuta.<br />
Detox em Spa<br />
Para quem opta por fazer um detox<br />
em estilo de imersão, a Pousada<br />
Spa Don Ramon, em Canela,<br />
oferece os serviços do Spa Holgar<br />
D'Alma com terapias ayurvédicas,<br />
tais como abhyanga , shirodhara,<br />
shiroabhyanga, garshana, padabhyanga<br />
e alguns procedimentos estéticos<br />
faciais utilizando produtos orgânicos<br />
com especiarias.<br />
Segundo a terapeuta Sabrina da<br />
Cruz Feliú, responsável pelo tratamento<br />
no spa, durante o ano são selecionados<br />
finais de semana de detox com<br />
práticas ayurvédicas, que inclui hospedagem,<br />
massagens, alimentação,<br />
yoga e bate-papo explicando como<br />
implantar ayurveda no seu dia a dia.<br />
“De forma permanente, desenvolvemos<br />
uma experiência chamada<br />
Ancestral Veda, que inclui classificação<br />
do dosha, massagem detox (garshana),<br />
banho de ofurô e massagem<br />
ayurvédica. Neste período de pandemia,<br />
é preciso consulta antecipada<br />
para os finais de semana de detox”,<br />
afirma Sabrina da Cruz Feliú.<br />
FOTOS: FREEPIK, USER18526052 E DIVULGAÇÃO/BE
Matéria<br />
Todo respeito à<br />
Mãe Terra<br />
FOTOS: PIXABAY E PEXELS/BE<br />
Há 20 anos a<br />
Carta da Terra<br />
traz uma visão<br />
de esperança<br />
e um chamado<br />
à ação em<br />
defesa de Gaia,<br />
a Mãe-terra da<br />
mitologia grega<br />
que considera o<br />
planeta como um<br />
organismo vivo.<br />
instagram: sitioverdeviver<br />
facebook: Sítio Verde Viver<br />
whats: 51 992237828<br />
porto alegre lê o nosso bem estar. anuncie aqui.<br />
51 9-9996-9478
de Capa<br />
E<br />
m <strong>2020</strong> comemora-se o<br />
20º aniversário de proclamação<br />
da Carta da Terra<br />
pela Unesco. Com a adesão<br />
de 4.500 governos e organizações<br />
do mundo, incluindo o Brasil, é um manifesto<br />
global por respeito à natureza,<br />
aos direitos humanos, à justiça social e<br />
econômica e à cultura da paz.<br />
O documento é resultado de um<br />
diálogo intercultural em torno de objetivos<br />
comuns e de valores compartilhados.<br />
Foi elaborado durante décadas e é<br />
considerado o mais inclusivo e participativo<br />
processo de criação de uma declaração<br />
internacional.<br />
A primeira versão surgiu ainda<br />
em 1992, no Rio de Janeiro, durante<br />
a Conferência das Nações Unidas sobre<br />
o Meio Ambiente e o Desenvolvimento<br />
- que ficou conhecida como<br />
Eco-92. A primeira versão surgiu ainda<br />
em 1992, no Rio de Janeiro, durante<br />
a Conferência das Nações Unidas<br />
sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento<br />
- que ficou conhecida<br />
como Eco-92.<br />
O texto final da Carta da Terra<br />
é uma declaração de princípios éticos<br />
fundamentais para a construção de<br />
uma sociedade global justa, sustentável<br />
e pacífica. Reconhece que os objetivos<br />
FREEPIK/BE<br />
RE-ciclar: quase tudo pode ser<br />
matéria-prima para novos produtos.<br />
Garanta uma perfeita separação do<br />
seu resíduo doméstico/empresarial. Encaminhe<br />
para o destino correto. Você<br />
pode transformar o seu resíduo orgânico<br />
em adubo para vasos, jardins ou<br />
mesmo para canteiros/hortas públicos<br />
com a adoção de uma composteira doméstica.<br />
RE-utilizar: o que não serve<br />
mais para um pode ser de extrema utilidade<br />
para outros. Ofereça e aceite objetos/roupas/móveis/utensílios<br />
de seus<br />
conhecidos e/ou fique atenta para entidades<br />
que mantêm brechós solidários,<br />
como o Brechó ChiCão e Abracabrike,<br />
entre outros. Na internet também há<br />
vários grupos de trocas.<br />
RE-duzir: pense antes de consumir.<br />
Avalie se esse consumo é realmente<br />
necessário. Particularmente recuse<br />
embalagens plásticas e não utilize<br />
aquelas com tempo de duração reduzido,<br />
como copos, pratos e talheres des-<br />
A força do verbo de cada um<br />
Para conjugar o tempo do futuro, escolha os seus verbos/ações, pratique e amplie a lista:<br />
cartáveis. Evite consumir os combustíveis<br />
fósseis (gás, gasolina, óleo diesel, carvão).<br />
Pratique semanalmente a campanha<br />
“sem meu carro”. Dois dias de carona<br />
ou a pé já reduz seu consumo em<br />
quase 30%.<br />
RE-educar: a si mesmo e as novas<br />
gerações para não cometer os erros<br />
do passado. Colocar a questão ambiental<br />
acima da econômica vai promover escolhas<br />
mais sensatas para garantir o futuro.<br />
Conheça as vantagens de usar o<br />
sol para esterilizar ambientes, aquecer<br />
água e gerar energia elétrica. Estude<br />
também sobre outras formas de energias<br />
sustentáveis.<br />
RE-introduzir: espécies da fauna<br />
e flora na natureza. Tenha cuidado<br />
com os elementos exóticos que podem<br />
prejudicar a fauna/flora locais.<br />
RE-florestar: É necessário<br />
plantar bilhões de árvores para captar<br />
os gases que estão causando o aquecimento<br />
global. Encontre um jeito de fazer<br />
a sua parte.<br />
RE-generar: valores de cooperação<br />
e solidariedade. Com valores positivos<br />
vamos nos ajudar mutuamente e<br />
construir uma sociedade mais humana e<br />
mais sensível para a necessidade de preservar<br />
a vida em todas as suas formas.<br />
Re-pensar: porque sempre é<br />
tempo de aprender, desaprender e reaprender.<br />
a
Nosso Bem Estar • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • 10<br />
“Valores humanos não<br />
são leis naturais e por isso<br />
podem mudar. A crença em<br />
um progresso contínuo e a<br />
obsessão de nossos economistas<br />
e políticos com a ilusão<br />
de um crescimento ilimitado<br />
em um planeta finito<br />
constituem o dilema<br />
fundamental que permeia<br />
nossos problemas globais.”<br />
de proteção ecológica, erradicação da<br />
pobreza, desenvolvimento econômico<br />
equitativo, respeito aos direitos humanos,<br />
democracia e paz são interdependentes<br />
e indivisíveis.<br />
Busca inspirar todos os povos a um<br />
novo sentido de interdependência global<br />
e responsabilidade compartilhada,<br />
voltado para o bem-estar de toda a família<br />
humana, da grande comunidade<br />
da vida e das futuras gerações.<br />
Já se passaram 20 anos. Estamos<br />
numa pandemia, apontada pelo físico<br />
austríaco Fritjof Capra como uma resposta<br />
biológica do Planeta ao atual sistema<br />
econômico que explora sem limites<br />
os recursos naturais e polui o<br />
ambiente, gerando ainda graves desi-<br />
gualdades sociais e econômicas.<br />
Cientistas e ambientalistas há décadas<br />
vêm alertando para as terríveis<br />
consequências destas práticas. Mais<br />
recentemente, uma legião de jovens<br />
ativistas alardearam ao mundo sobre<br />
a emergência climática global e o risco<br />
de comprometer o futuro das novas<br />
gerações com estes sistemas sociais,<br />
econômicos e políticos insustentáveis.<br />
Futuro sustentável<br />
Autor de livros como O Tao da<br />
Física, O Ponto de Mutação e Teia<br />
da Vida, Fritjof Capra participa em<br />
<strong>2020</strong> do ciclo de conferências Fronteiras<br />
do Pensamento - Reinvenção<br />
do Humano, trazendo constatações e<br />
(antigos) questionamentos. Para Capra,<br />
com a pandemia, Gaia nos trouxe<br />
lições valiosas capazes de salvar vidas.<br />
A questão é: teremos sabedoria e<br />
vontade política necessárias para ouvir<br />
essas lições?<br />
?<br />
Mudaremos do modelo de crescimento<br />
econômico indiferenciado<br />
baseado no extrativismo para outro<br />
de crescimento qualitativo e regenerativo?<br />
PRESSFOTO/FREEPIK/BE<br />
FREEPIK/BE
11 • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • Nosso Bem Estar<br />
Matéria de Capa<br />
?<br />
Vamos substituir combustíveis fósseis<br />
por formas renováveis de<br />
energia que deem conta de todas as<br />
nossas necessidades?<br />
?<br />
Vamos substituir nosso sistema<br />
centralizado de agricultura industrial<br />
com uso intensivo de energia por<br />
um sistema orgânico de agricultura<br />
regenerativa, familiar e comunitária?<br />
?<br />
Vamos plantar bilhões de árvores<br />
capazes de retirar o gás<br />
carbônico (causador do aquecimento<br />
global) da atmosfera e de restaurar diferentes<br />
ecossistemas do mundo?<br />
Carta da Terra<br />
Escrita há 20 anos, está<br />
super atual. Seu tom poético<br />
e pragmático é ao mesmo<br />
tempo um apelo para o<br />
reconhecimento de que somos<br />
uma família humana e uma<br />
comunidade terrestre com<br />
um destino comum<br />
?<br />
Se já temos o conhecimento e<br />
a tecnologia necessárias para<br />
construir um futuro sustentável, por<br />
que não o fazemos simplesmente? Teremos<br />
a vontade política que falta?<br />
“Valores humanos não são leis<br />
naturais e por isso podem mudar. A<br />
crença em um progresso contínuo e a<br />
obsessão de nossos economistas e políticos<br />
com a ilusão de um crescimento<br />
ilimitado em um planeta finito constituem<br />
o dilema fundamental que permeia<br />
nossos problemas globais”, define<br />
Capra.<br />
Preâmbulo<br />
Estamos diante de um momento<br />
crítico na história da Terra, numa época<br />
em que a humanidade deve escolher o<br />
seu futuro. À medida que o mundo torna-se<br />
cada vez mais interdependente e<br />
frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo,<br />
grande perigo e grande esperança.<br />
Para seguir adiante, devemos reconhecer<br />
que, no meio de uma magnífica<br />
diversidade de culturas e formas de<br />
vida, somos uma família humana e uma<br />
comunidade terrestre com um destino<br />
comum. Devemos nos juntar para gerar<br />
uma sociedade sustentável global fundada<br />
no respeito pela natureza, nos direitos<br />
humanos universais, na justiça econômica<br />
e numa cultura de paz.<br />
Para chegar a este propósito, é imperativo<br />
que nós, os povos da Terra, declaremos<br />
nossa responsabilidade uns para<br />
com os outros, com a grande comunidade<br />
de vida e com as futuras gerações.<br />
Terra, nosso lar<br />
A humanidade é parte de um vasto<br />
universo em evolução. A Terra, nosso<br />
lar, é viva como uma comunidade de<br />
vida incomparável. As forças da natureza<br />
fazem da existência uma aventura exigente<br />
e incerta, mas a Terra providenciou<br />
as condições essenciais para a evolução<br />
da vida.<br />
A capacidade de recuperação da<br />
comunidade de vida e o bem-estar da<br />
humanidade dependem da preservação<br />
de uma biosfera saudável com todos<br />
seus sistemas ecológicos, uma rica variedade<br />
de plantas e animais, solos<br />
férteis, águas puras e ar limpo.<br />
a<br />
FREEPIK/BE<br />
Contamos<br />
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O Nosso Bem Estar é feito com todo o<br />
carinho. Entrevistas, matérias, textos,<br />
informações vitais. Em tudo buscamos<br />
qualidade, para informar e agradar.<br />
E com a maior presteza possível,<br />
o levamos até você, em centenas de<br />
pontos de distribuição.
Nosso Bem Estar • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • 12<br />
O meio ambiente global com seus<br />
recursos finitos é uma preocupação comum<br />
de todos os povos.<br />
A proteção da vitalidade, diversidade<br />
e beleza da Terra é um dever sagrado.<br />
A situação global<br />
Os padrões dominantes de produção<br />
e consumo estão causando devastação<br />
ambiental, esgotamento dos recursos<br />
e uma massiva extinção de espécies.<br />
Comunidades estão sendo arruinadas.<br />
Os benefícios do desenvolvimento<br />
não estão sendo divididos equitativamente<br />
e a diferença entre ricos e pobres está<br />
aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância<br />
e os conflitos violentos têm aumentado<br />
e são causas de grande sofrimento.<br />
Desafios futuros<br />
A escolha é nossa: formar uma aliança<br />
global para cuidar da Terra e uns dos<br />
outros ou arriscar a nossa destruição e<br />
a da diversidade da vida. São necessárias<br />
mudanças fundamentais em nossos valores,<br />
instituições e modos de vida. Devemos<br />
entender que, quando as necessidades<br />
básicas forem supridas, o desenvolvimento<br />
humano será primariamente<br />
voltado a ser mais e não a ter mais.<br />
Responsabilidade<br />
universal<br />
Como nunca antes na história, o<br />
destino comum nos conclama a buscar<br />
um novo começo. Tal renovação é a<br />
promessa destes princípios da Carta<br />
da Terra. Para cumprir esta promessa,<br />
temos que nos comprometer a adotar<br />
e promover os valores e objetivos da<br />
carta. Isso requer uma mudança na<br />
mente e no coração. Requer um novo<br />
sentido de interdependência global e de<br />
responsabilidade universal.<br />
Para realizar estas aspirações, devemos<br />
decidir viver com um sentido<br />
de responsabilidade universal, identificando-nos<br />
com a comunidade terrestre<br />
como um todo, bem como com nossas<br />
comunidades locais.<br />
Somos, ao mesmo tempo, cidadãos<br />
de nações diferentes e de um mundo no<br />
qual as dimensões local e global estão ligadas.<br />
Cada um compartilha responsabilidade<br />
pelo presente e pelo futuro bem-<br />
-estar da família humana e de todo o<br />
mundo dos seres vivos.<br />
O caminho adiante<br />
Como nunca antes na História, o<br />
destino comum nos conclama a buscar<br />
um novo começo. Tal renovação<br />
é a promessa destes princípios da Carta<br />
da Terra. Para cumprir esta promessa,<br />
temos que nos comprometer a ado-<br />
tar e promover os valores e objetivos<br />
da Carta.<br />
Isso requer uma mudança na mente<br />
e no coração. Requer um novo sentido<br />
de interdependência global e de responsabilidade<br />
universal. Devemos desenvolver<br />
e aplicar com imaginação a visão de<br />
um modo de vida sustentável nos níveis<br />
local, nacional, regional e global.<br />
Para construir uma comunidade global<br />
sustentável, as nações do mundo devem<br />
renovar seu compromisso com as<br />
Nações Unidas, cumprir com suas obrigações<br />
respeitando os acordos internacionais<br />
existentes e apoiar a implementação<br />
dos princípios da Carta da Terra<br />
como um instrumento internacionalmente<br />
legalizado e contratual sobre o<br />
ambiente e o desenvolvimento.<br />
Que o nosso tempo seja lembrado<br />
pelo despertar de uma nova reverência<br />
face à vida, pelo compromisso firme de<br />
alcançar a sustentabilidade, a intensificação<br />
dos esforços pela justiça e pela paz e<br />
a alegre celebração da vida.<br />
Leia o TEXTO COMPLETO da<br />
Carta da Terra no link:<br />
www.cartadaterrabrasil.<br />
com.br/prt/texto-da-cartada-terra.html<br />
PROSTOOLEH/FREEPIK/BE<br />
A<br />
é um convite<br />
para exercitarmos nosso poder de<br />
construir mundos e relações de<br />
felicidade, de equilíbrio e<br />
harmonia.<br />
Aspiramos que todos se sintam<br />
de alguma forma engajados e<br />
inspirados a construir conosco<br />
uma próxima primavera.<br />
Encontre no site:<br />
RÁDIO<br />
ENSINAMENTOS<br />
PODCAST<br />
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS<br />
acaoparamita.com.br<br />
/acaoparamita
13 • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • Nosso Bem Estar
Saúde Integral<br />
Nosso Bem Estar • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • 14<br />
A FORÇA DA<br />
ACUPUNTURA<br />
O método, consagrado na medicina chinesa e no Ocidente,<br />
trata uma infinidade de problemas de saúde<br />
A<br />
Acupuntura surgiu na China onde há registros<br />
do uso de agulhas para tratamentos<br />
de saúde com cerca de três mil anos.<br />
Integra a medicina tradicional chinesa e tem uma<br />
visão energética do organismo. Considera que<br />
existe uma energia que percorre todo o corpo,<br />
sendo influenciada por ancestrais, alimentação,<br />
respiração, entre outros elementos.<br />
Essa energia circula pelos meridianos (também<br />
conhecidos como canais de energia) e pode<br />
ser afetada por situações internas ou externas,<br />
que causem desequilíbrios, distúrbios emocionais<br />
e doenças.<br />
A pressão e ou estimulação em determinados<br />
pontos dos meridianos é capaz de movimentar<br />
essa energia para que ela flua de forma<br />
adequada. O processo pode ser feito com a<br />
aplicação de agulhas ou com materiais como pedras,<br />
bambu e sementes. O método não se baseia<br />
apenas nos sintomas, mas tem uma visão<br />
holística, analisando questões emocionais e outros<br />
aspectos da vida e do corpo do paciente.<br />
Os meridianos estão relacionados com os<br />
órgãos, como pulmão, coração, fígado, rim, bexiga,<br />
intestino e estômago. Já os pontos da Acupuntura<br />
estão espalhados por diversas partes do<br />
corpo e o profissional vai saber qual local deve<br />
ser pressionado/estimulado para liberar a energia<br />
e restabelecer o equilíbrio.<br />
Acupuntura na medicina ocidental<br />
Em 1979, a Organização Mundial da Saúde<br />
(OMS) reconheceu os benefícios da Acupuntura<br />
para o tratamento de diversas patologias. No<br />
Brasil, já em 1958 era realizado o primeiro curso<br />
de formação em Acupuntura, mas a técnica<br />
só viria a ser reconhecida pelo Conselho Federal<br />
de Medicina em 1995. Dessa forma, algumas<br />
universidades passaram a oferecer a técnica<br />
como disciplina eletiva para aumentar a especialização<br />
na área.<br />
MATTHIAS FRANK/PIXABAY/BE
15 • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • Nosso Bem Estar<br />
E o avanço não parou por aí: em<br />
2006, a medicina tradicional chinesa foi<br />
incluída na Política Nacional de Práticas<br />
Integrativas e Complementares (PNPIC),<br />
o que possibilitou o tratamento com<br />
Acupuntura a pacientes do Sistema Único<br />
de Saúde (SUS). Hospitais particulares<br />
do país contam com residência médica<br />
em Acupuntura e oferecem a terapia aos<br />
pacientes em determinados casos.<br />
A Acupuntura também pode ser significativa<br />
para quem deseja engravidar.<br />
Pesquisadores da Universidade de Maryland,<br />
nos Estados Unidos, acompanharam<br />
cerca de quatro mil pacientes durante<br />
o processo de fertilização in vitro.<br />
Ao longo do estudo, observaram que<br />
a terapia contribuiu para o sucesso da<br />
fertilização, uma vez que favorece o fluxo<br />
sanguíneo no endométrio, regula os<br />
hormônios e diminui a ansiedade.<br />
A técnica mostra resultados positivos<br />
em tratamentos para hipertensão,<br />
rinite crônica, obesidade, para amenizar<br />
sequelas motoras em casos de acidente<br />
vascular cerebral (AVC), entre outras<br />
situações.<br />
Além disso, há uma variação da<br />
Acupuntura voltada para aspectos estéticos,<br />
com foco no rejuvenescimento,<br />
para suavizar marcas de expressão e<br />
rugas e aumentar a elasticidade da pele,<br />
entre outras vantagens.<br />
Na visão oriental não existe patologia se o corpo estiver harmônico. É a<br />
energia em excesso ou deficiente que causa as dores e as doenças.<br />
Cuidados com a técnica<br />
A Acupuntura é praticamente indolor<br />
e agrega mais qualidade de vida<br />
aos pacientes. No entanto, deve ser indicada<br />
e realizada por profissionais especializados<br />
e com os instrumentos<br />
adequados. Geralmente a sessão tem,<br />
em média, uma hora de duração e o<br />
tratamento pode variar de acordo com<br />
o diagnóstico. Pode ser feita com agulhas<br />
ou com laser.<br />
Conhecer os pontos corretos e<br />
dominar a técnica de aplicação é essencial<br />
para os bons resultados. Além do<br />
tratamento para a dor, há outros benefícios,<br />
como o fortalecimento do sistema<br />
imunológico, melhora na circulação<br />
sanguínea, aumento de vitalidade e<br />
energia, relaxamento, diminuição de estresse<br />
e melhora do sono.<br />
O acupunturista Lucas Luis Marmitt<br />
trabalha há 11 anos com Acupuntura<br />
clínica e estética e combina no tratamento<br />
outras terapias da medicina tradicional<br />
chinesa. Sua relação com a área<br />
iniciou a partir de uma experiência pessoal<br />
de cura de uma esofagite diagnosticada<br />
como crônica. Mesmo com medo<br />
de agulhas, decidiu experimentar.<br />
“Esta técnica salvou a minha vida.<br />
Gostei tanto que resolvi estudar mais a<br />
fundo”, conta Marmitt, que hoje dirige<br />
um consultório juntamente com a esposa<br />
Denise Soares da Maia, também<br />
acupunturista. Entre os atendimentos<br />
estão acupuntura clínica e estética.<br />
O profissional relata inúmeros casos<br />
de cura e/ou alívio de dor com a<br />
técnica. “É fantástica para todas as dores<br />
lombares. De 50 a 100% da dor<br />
é possível tirar já na primeira sessão.<br />
Tive vários casos no meu consultório<br />
com sucesso total. É excelente também<br />
para resolver problemas de enxaqueca”,<br />
afirma, ensinando que boa parte<br />
das dores de cabeça são causadas<br />
por energias do fígado e vesícula em<br />
desarmonia (neste caso em excesso).<br />
A causa pode ter questões emocionais,<br />
como raivas e nervosismo, que afetam<br />
o meridiano do fígado e da vesícula.<br />
Segundo o terapeuta, “na visão<br />
oriental não existe patologia se o corpo<br />
estiver harmônico. É a energia em<br />
excesso ou deficiente que causa as dores<br />
e as doenças. E aí cabe ao acupunturista,<br />
através de anamnese, leitura<br />
de pulso e leitura de língua, identificar<br />
quais os elementos que estão em desarmonia<br />
e harmonizá-los. Consequentemente<br />
a saúde se restabelece”.<br />
JCOMP/FREEPIK/BE
Nosso Bem Estar • Nº 205 • Setembro <strong>2020</strong> • 16<br />
DIVULGAÇÃO<br />
Orgânico<br />
Reciclado<br />
A chamada reciclagem de resíduos<br />
orgânicos está em crescimento<br />
em vários países e começa a ganhar<br />
fôlego no Brasil. A cidade de Florianópolis<br />
lança em setembro um edital<br />
de concorrência pública para interessados<br />
no serviço de tratamento<br />
de resíduos orgânicos em pátios<br />
de compostagem, que serão instalados<br />
nos bairros onde são gerados.<br />
O objetivo é desviar o resíduo<br />
orgânico do aterro sanitário, que representa<br />
um terço do “lixo” produzido<br />
em Florianópolis. Para isto, os<br />
prestadores do serviço podem receber<br />
da prefeitura cerca de R$ 156<br />
por tonelada.<br />
A quantia corresponde ao mesmo<br />
valor pago por tonelada para<br />
disposição no atual aterro sanitário.<br />
O serviço poderá ser prestado<br />
pode ser prestado por microempreendedores<br />
individuais ou cooperativas<br />
organizadas nas comunidades.<br />
A compostagem será utilizada num<br />
programa de agricultura urbana, o<br />
Cultiva Floripa, destinado a hortas<br />
comunitárias.<br />
Florianópolis já conta com iniciativas<br />
comunitárias de reciclagem<br />
de orgânicos. Os pátios já consolidados,<br />
o Pacuca no Sul da Ilha e a<br />
Revolução dos Baldinhos, no continente,<br />
também terão recursos para<br />
melhorias. Nos pátios institucionais<br />
da Comcap (Autarquia de Melhoramentos<br />
da Capital), e da Floram já<br />
são processadas 10 toneladas/dia de<br />
resíduos orgânicos.<br />
As iniciativas integram o Protocolo<br />
de Intenções Florianópolis Capital<br />
Lixo Zero 2030, que prevê a redução<br />
de R$ 15,8 milhões em gastos<br />
com aterro sanitário com a destinação<br />
correta dos resíduos.<br />
A PALAVRA NO AGORA<br />
O projeto<br />
é uma iniciativa<br />
do Museu<br />
da Língua Portuguesa<br />
e surgiu<br />
a partir da<br />
constatação dos múltiplos prejuízos<br />
causados pelo coronavírus: o trauma<br />
pela perda de pessoas queridas<br />
e as perdas simbólicas de convívio,<br />
das rotinas, do trabalho, do cotidiano<br />
que dá concretude à existência.<br />
O projeto está disponível gratuitamente<br />
AQUI. A participação<br />
de escrita pode ser feita por qualquer<br />
pessoa, mesmo quem nunca<br />
escreveu. São roteiros com perguntas<br />
simples, que servem como<br />
referência para fazer pensar sobre<br />
esse momento.<br />
Os envios ficam registrados<br />
em uma página ligada ao site do<br />
museu, mas podem ser publicados<br />
sob pseudônimo, só com as iniciais<br />
O movimento Setembro<br />
Amarelo, mês<br />
mundial de prevenção<br />
do suicídio, iniciou em<br />
2015 para sensibilizar e<br />
conscientizar a população<br />
sobre a questão<br />
e ganha ainda mais importância<br />
neste ano de<br />
pandemia. O suicídio<br />
é um problema de saúde pública que<br />
mata pelo menos um brasileiro a cada<br />
45 minutos, mais do que a Aids e muitos<br />
tipos de câncer. E pode ser prevenido.<br />
Conheça as ações em:<br />
www.setembroamarelo.org.br<br />
O CVV presta serviço voluntário<br />
e gratuito de prevenção do suicídio e<br />
apoio emocional para todas as pessoas<br />
que querem e precisam conversar,<br />
sob total sigilo.<br />
ou anonimamente caso o autor deseje.<br />
Além do incentivo à escrita,<br />
o projeto disponibiliza trechos de<br />
obras literárias que se relacionam<br />
de diferentes formas com o presente<br />
e resenhas de livros, músicas<br />
e produções audiovisuais que também<br />
podem ajudar a atravessar os<br />
momentos difíceis.<br />
O Museu da Língua Portuguesa,<br />
em São Paulo, foi destruído por<br />
um incêndio em 2015 e sua reabertura<br />
foi anunciada para junho<br />
de <strong>2020</strong>. Mas ela precisou ser adiada<br />
devido à pandemia do novo coronavírus<br />
e, por enquanto, não<br />
tem uma nova data para acontecer.<br />
Os cerca de 3 milhões<br />
de atendimentos<br />
anuais são realizados por<br />
4.200 voluntários em<br />
mais de 120 postos de<br />
atendimento pelo telefone<br />
188 (sem custo de<br />
ligação), ou pelo www.<br />
cvv.org.br via chat, e-<br />
-mail ou carta.<br />
O CVV estimula<br />
que, além das atividades<br />
do Setembro<br />
Amarelo realizadas<br />
pelos seus próprios<br />
voluntários, a população,<br />
empresas, escolas, organizações<br />
sociais e poder público se mobilizem<br />
e realizem iniciativas de conscientização<br />
para reduzir os índices de suicídio<br />
no país.<br />
Línguas<br />
Yanomami<br />
O livro “Línguas Yanomami no<br />
Brasil: diversidade e vitalidade” foi<br />
elaborado por pesquisadores acadêmicos<br />
com o suporte de pesquisadores<br />
indígenas, todos professores<br />
ou ex-professores de suas comunidades<br />
e letrados em suas línguas<br />
maternas.<br />
Publicado pelo Instituto Socioambiental<br />
(ISA), em parceria com o<br />
Instituto do Patrimônio Histórico<br />
e Artístico Nacional (IPHAN), está<br />
disponibilizado gratuitamente para<br />
download: AQUI.<br />
“Nós Yanomami somos povo<br />
com história, nossa cultura é diversa<br />
e nossas línguas são tesouros<br />
para a humanidade. São nossa<br />
forma de contar o mundo. Passadas<br />
de geração em geração com narração<br />
de mitos e os diálogos cerimoniais,<br />
os mais velhos costumam contar<br />
histórias e discursar na casa coletiva,<br />
enquanto as mulheres conduzem<br />
as crianças na socialização das<br />
aldeias.”<br />
A obra de 216 páginas,composta<br />
por mapas, fotos e textos, traça um<br />
perfil de cada língua da família Yanomami,<br />
e traz um panorama histórico<br />
e sociolinguístico dos parentes<br />
que as falam, apontando as semelhanças<br />
e diferenças gramaticais<br />
entre eles.<br />
O ISA também promove uma<br />
petição pelo fim do garimpo em<br />
terras indígenas, que pode ser assinado<br />
AQUI.