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Revista Usados & Pós-Venda 2

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de veículos de transporte de crianças e de<br />

transporte de deficientes;<br />

> Introdução de deficiências relacionadas<br />

com sistemas EPS (Direção Assistida<br />

Eletrónica), EBS (Sistema de Travagem<br />

Eletrónico) e ESC (Controlo Eletrónico<br />

de Estabilidade);<br />

> Definição de novos valores máximos<br />

de opacidade de acordo com a Diretiva.<br />

Foram ainda introduzidas dois novos tipos<br />

de deficiências:<br />

> O controlo de alteração do nº de<br />

quilómetros entre inspeções no sentido<br />

de precaver eventuais fraudes de manipulação<br />

dos conta-quilómetros nos atos de<br />

transações de veículos usados. Ou seja, será<br />

anotada esta informação na ficha de inspeção<br />

que se manterá como informação<br />

obrigatória nas inspeções subsequentes.<br />

> Controlo das necessárias operações de<br />

Recall quando estão envolvidas questões<br />

de segurança e aspetos relativos à proteção<br />

do ambiente.<br />

“Das inovações constantes neste documento,<br />

verifica-se uma definição de critérios<br />

mais rigorosos em vários domínios, designadamente,<br />

no que respeita ao controlo<br />

das luzes, destacando-se ainda, pela sua<br />

relevância e importância, a alteração dos<br />

requisitos técnicos relativos ao controlo de<br />

emissões que evoluíram para formas mais<br />

rigorosas de inspeção através da definição<br />

de novos valores máximos de opacidade”,<br />

QUAL OU QUAIS DAS OUTRAS<br />

ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS, NO<br />

NOVO QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO<br />

DE DEFICIÊNCIAS DAS INSPEÇÕES<br />

TÉCNICAS DE VEÍCULOS, PODERÁ<br />

CAUSAR IMPACTO NO COMÉRCIO DE<br />

VEÍCULOS USADOS?<br />

Nuno Silva<br />

PRESIDENTE DA APDCA<br />

A adaptação dos procedimentos<br />

de inspeção a uma nova e mais<br />

atual realidade tecnológica no setor<br />

automóvel é, julgamos nós, bem<br />

vinda e necessária. O controlo do<br />

bom funcionamento de elementos de<br />

segurança ativa e auxilio à condução<br />

como os controlos de estabilidade<br />

e tração, por exemplo, não merece<br />

qualquer crítica, mas temos de<br />

analisar que deficiências vão ser<br />

controladas no caso dos automóveis<br />

híbridos e elétricos, dadas as<br />

suas especificidades técnicas e<br />

tecnológicas.<br />

A medida que vemos com maior<br />

preocupação é a que pretende<br />

avaliar as idas aos chamados “recall”<br />

das marcas. É preciso garantir que<br />

estas “chamadas” aos serviços<br />

pós-venda das marcas oficiais foram<br />

devidamente comunicadas, feitas<br />

atempadamente e tendo em conta a<br />

logística necessária e que foi dada a<br />

oportunidade aos proprietários das<br />

viaturas de as fazer em tempo útil<br />

para uma potencial ida à inspeção<br />

periódica.<br />

Infelizmente, quem anda no<br />

“terreno” tem alguns exemplos,<br />

mais mediáticos ou menos, que<br />

comprovam a ineficácia do referido<br />

“recall”, seja pelo elevado número<br />

de automóveis envolvidos, por uma<br />

falha de comunicação junto dos<br />

proprietários ou até por ineficácia da<br />

marca no sentido de operacionalizar<br />

as idas às oficinas.<br />

Há sempre o risco de tentar penalizar<br />

a jusante quem adquiriu o automóvel<br />

já usado, para revenda ou não, sem<br />

ter tido qualquer controlo sobre os<br />

primeiros anos de vida do mesmo e<br />

sem garantia de que as entidades<br />

competentes conseguem avaliar se<br />

o referido “recall” foi devidamente<br />

comunicado, posto em prática no<br />

terreno e efetuado em tempo útil<br />

para todos os clientes afetados.

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