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como vivenciou A suA primeirA
“ spArtAn”
E foi aí que tudo começou e nunca mais parou!
Nesse ano fiz todas as provas de que consegui... mas, foi
em 2014 ao fazer a primeira “Spartan” e a minha
primeira “Trifecta”, que efetivamente me rendi à
verdadeira paixão pelas OCR. O ambiente, a dimensão
da prova, os obstáculos, tudo era novo e entusiasmante!
Essa primeira “Spartan” em Espanha, será para sempre
inesquecível!
Após um conjunto alargado de provas, que levariam
muitas páginas a descrever, das quais destacarei a
“Spartan Ultra Beast”, a “Battle Frog Race” e a
“Toughest”, por melhor representarem os exemplos de
OCR, que embora totalmente diferentes entre si
melhor caracterizam o espírito da modalidade, gostaria
de identificar as 4 sensações que sempres me
transcendem independentemente do tipo de prova :
O “formigueiro” quase paralisante na box de partida;
O nível de entrega durante a prova;
A sensação de superação e plenitude ao cruzar a meta;
A cumplicidade dos companheiros de desporto;
Para mim é esta, a paleta emocional que são as
Corridas de Obstáculos.
como surgiu o convite do dr. mário
porfírio, pArA integrAr A
fundAção do ocr portugAl?
Entretanto é no meio de tudo isto que surge um novo
desafio totalmente diferente. O nosso parceiro de muitas
horas de “lama e suor”, Mário Porfírio, tomou a
iniciativa inovadora e disruptiva de criar a Associação
Portuguesa de Corridas de Obstáculos e endereçou-me
um convite para integrar os órgãos sociais. É assim que
um grupo de praticantes amadores se vê envolvido no
mundo complexo do associativismo desportivo,
perseguindo o objetivo extremamente ambicioso de
afirmar as OCR no panorama desportivo nacional,
passando de uma modalidade quase desconhecida,
para um patamar de desporto de multidões
globalmente reconhecido.
A experiência foi inovadora e exigente, teve momentos
bons e teve outros menos bons, mas acabou por chegar
ao seu termo face à pressão das nossas vidas pessoais
e profissionais, aliadas à vontade de ocupar os tempos
livres com a nossa modalidade de eleição. No entanto
penso que foi neste momento que efetivamente a afirmação
da OCR em Portugal começou a acontecer. O
Mário Porfírio, foi o visionário cheio de mérito, o Carlos
César Araújo foi o concretizador, verdadeiramente
“o homem por detrás do sucesso”.
porque é que nA suA opinião o césAr
ArAújo tem vindo A ser pioneiro?
Como disse anteriormente, o Mário Porfírio, foi o
visionário cheio de mérito, mas o Carlos César Araújo
foi efectivamente o concretizador, é indubitável e
verdadeiramente “o homem por detrás do sucesso”. É
no seu mandato que os passos decisivos são dados, que
a Associação se profissionaliza se torna uma Federação,
e as corridas de obstáculos são reconhecidas como um
desporto.
No entanto, o destino que nos mergulhou a todos na
mais negra crise mundial de que tenho memória, também
prejudicou a rota ascendente que o Carlos César
imprimiu à evolução da modalidade. A impossibilidade
de treinar e de participar em provas desmotivou fortemente
muitos dos atletas quer de elite quer de circunstância.
Isto é especialmente grave para uma modalidade
que está em franco crescimento e que procura
um lugar no panorama desportivo nacional. Muito
provavelmente o retorno das OCR pós-pandemia
far-se-á a partir de um nível evolucionário inferior ao
de 2019, mas tenho a convicção que o Carlos César é
o dirigente adequado para que a FPOCR rapidamente
ultrapasse as metas já alcançadas, basta recordar que a
dedicação e a perseverança são dois dos seus valores.
por tudo quAnto tem AcompAnhAdo, quAl
AvAliAção que fAz à AssociAção terrAs d. pedro
Afonso, por todo o trAbAlho comprovAdo?
Neste sentido é de sublinhar o importante papel de divulgação
que a “Associação Terras D. Pedro Afonso”,
responsável pelo “OCR Fireman Challenge”, tem tido
na promoção ativa e continuada do desporto através da
sua “Revista OCR Fireman Challenge” e dos recentes
“Webinars temáticos”. Gostaria de assinalar o muito meritório
relevo que esta associação tem conferido à introdução
em Portugal do desporto adaptado numa atividade
que pode parecer incompatível, mas não o é. Uma
especial, nota de apreço para o Luís Oliveira, que tem
sido incansável na tentativa de alcançar os desportistas
mais esquecidos, mas nem por isso menos importantes,
sendo um verdadeiro embaixador da modalidade.
Neste desiderato, a “Revista OCR Fireman Challenge”,
é um importante veículo de promoção quase única, os
testemunhos de atletas, “casos reais de vida”, permitem
experienciar momentos vividos, por vezes tão familiares
e outras tão diferentes de tudo o que conhecemos,
mas que nos fazem sempre desejar participar em provas
de OCR !
Assim faço sinceros votos que, a “Associação Terras D.
Pedro Afonso” prossiga o caminho trilhado, promovendo,
divulgando e dinamizando um vetor de desenvolvimento
social que é o desporto em geral, através das suas
iniciativas de provas de trail, btt etc, mas, mais particularmente,
através da marca “Fireman”, fazendo crescer
este desporto que a todos nos apaixona!