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OCR Fireman Challenge Nº11

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como vivenciou A suA primeirA

“ spArtAn”

E foi aí que tudo começou e nunca mais parou!

Nesse ano fiz todas as provas de que consegui... mas, foi

em 2014 ao fazer a primeira “Spartan” e a minha

primeira “Trifecta”, que efetivamente me rendi à

verdadeira paixão pelas OCR. O ambiente, a dimensão

da prova, os obstáculos, tudo era novo e entusiasmante!

Essa primeira “Spartan” em Espanha, será para sempre

inesquecível!

Após um conjunto alargado de provas, que levariam

muitas páginas a descrever, das quais destacarei a

“Spartan Ultra Beast”, a “Battle Frog Race” e a

“Toughest”, por melhor representarem os exemplos de

OCR, que embora totalmente diferentes entre si

melhor caracterizam o espírito da modalidade, gostaria

de identificar as 4 sensações que sempres me

transcendem independentemente do tipo de prova :

O “formigueiro” quase paralisante na box de partida;

O nível de entrega durante a prova;

A sensação de superação e plenitude ao cruzar a meta;

A cumplicidade dos companheiros de desporto;

Para mim é esta, a paleta emocional que são as

Corridas de Obstáculos.

como surgiu o convite do dr. mário

porfírio, pArA integrAr A

fundAção do ocr portugAl?

Entretanto é no meio de tudo isto que surge um novo

desafio totalmente diferente. O nosso parceiro de muitas

horas de “lama e suor”, Mário Porfírio, tomou a

iniciativa inovadora e disruptiva de criar a Associação

Portuguesa de Corridas de Obstáculos e endereçou-me

um convite para integrar os órgãos sociais. É assim que

um grupo de praticantes amadores se vê envolvido no

mundo complexo do associativismo desportivo,

perseguindo o objetivo extremamente ambicioso de

afirmar as OCR no panorama desportivo nacional,

passando de uma modalidade quase desconhecida,

para um patamar de desporto de multidões

globalmente reconhecido.

A experiência foi inovadora e exigente, teve momentos

bons e teve outros menos bons, mas acabou por chegar

ao seu termo face à pressão das nossas vidas pessoais

e profissionais, aliadas à vontade de ocupar os tempos

livres com a nossa modalidade de eleição. No entanto

penso que foi neste momento que efetivamente a afirmação

da OCR em Portugal começou a acontecer. O

Mário Porfírio, foi o visionário cheio de mérito, o Carlos

César Araújo foi o concretizador, verdadeiramente

“o homem por detrás do sucesso”.

porque é que nA suA opinião o césAr

ArAújo tem vindo A ser pioneiro?

Como disse anteriormente, o Mário Porfírio, foi o

visionário cheio de mérito, mas o Carlos César Araújo

foi efectivamente o concretizador, é indubitável e

verdadeiramente “o homem por detrás do sucesso”. É

no seu mandato que os passos decisivos são dados, que

a Associação se profissionaliza se torna uma Federação,

e as corridas de obstáculos são reconhecidas como um

desporto.

No entanto, o destino que nos mergulhou a todos na

mais negra crise mundial de que tenho memória, também

prejudicou a rota ascendente que o Carlos César

imprimiu à evolução da modalidade. A impossibilidade

de treinar e de participar em provas desmotivou fortemente

muitos dos atletas quer de elite quer de circunstância.

Isto é especialmente grave para uma modalidade

que está em franco crescimento e que procura

um lugar no panorama desportivo nacional. Muito

provavelmente o retorno das OCR pós-pandemia

far-se-á a partir de um nível evolucionário inferior ao

de 2019, mas tenho a convicção que o Carlos César é

o dirigente adequado para que a FPOCR rapidamente

ultrapasse as metas já alcançadas, basta recordar que a

dedicação e a perseverança são dois dos seus valores.

por tudo quAnto tem AcompAnhAdo, quAl

AvAliAção que fAz à AssociAção terrAs d. pedro

Afonso, por todo o trAbAlho comprovAdo?

Neste sentido é de sublinhar o importante papel de divulgação

que a “Associação Terras D. Pedro Afonso”,

responsável pelo “OCR Fireman Challenge”, tem tido

na promoção ativa e continuada do desporto através da

sua “Revista OCR Fireman Challenge” e dos recentes

“Webinars temáticos”. Gostaria de assinalar o muito meritório

relevo que esta associação tem conferido à introdução

em Portugal do desporto adaptado numa atividade

que pode parecer incompatível, mas não o é. Uma

especial, nota de apreço para o Luís Oliveira, que tem

sido incansável na tentativa de alcançar os desportistas

mais esquecidos, mas nem por isso menos importantes,

sendo um verdadeiro embaixador da modalidade.

Neste desiderato, a “Revista OCR Fireman Challenge”,

é um importante veículo de promoção quase única, os

testemunhos de atletas, “casos reais de vida”, permitem

experienciar momentos vividos, por vezes tão familiares

e outras tão diferentes de tudo o que conhecemos,

mas que nos fazem sempre desejar participar em provas

de OCR !

Assim faço sinceros votos que, a “Associação Terras D.

Pedro Afonso” prossiga o caminho trilhado, promovendo,

divulgando e dinamizando um vetor de desenvolvimento

social que é o desporto em geral, através das suas

iniciativas de provas de trail, btt etc, mas, mais particularmente,

através da marca “Fireman”, fazendo crescer

este desporto que a todos nos apaixona!

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