Por Domingos PascoalAracajuSERGIPEBRASILVocê gosta de serbem tratado?Formado em Filosofia e Ciências Jurídicas e pós-graduado em Gestão de Pessoas, Advogado, Jornalista e ocupanteda cadeira nº 17 da Academia Sergipana de Letras. Membro da Associação Cearense de Escritores - ACEVocê se sente prestigiado ao ser recebido, por exemplo:pelo garçom do restaurante, pelo frentista do posto degasolina, pelo caixa do supermercado, pelo motorista doônibus, por seus colegas de trabalho, por seu patrão: enfim,por todos que o cercam?Imagine voltar para a casa e encontrar todos os seus:cônjuge, filhos, pais e irmãos de braços abertos, felizes emtê-lo de volta. É muito gostoso, não?Pense como é gratificante constatar que a sua presençailumina o ambiente, agrada a todos e é desejada. Em contrapartida,imagine que, ao ouvir seus passos na chegada,as pessoas se sintam incomodadas e preocupadas. Lá vemaquele chato! Acabou a nossa paz.Em mais de meio século de existência, já me depareicom diversas situações que retratam exatamente o que estouexpondo. Tanto a de receber com o coração transbordandode alegria, uma pessoa querida, amada, desejada, assimcomo o contrário: ser forçado a fazer mesura a outras comquem, se fosse possível, sequer manteria qualquer tipo decontato. Criaturas que sugam as nossas energias, escurecemos nossos ambientes. As suas presenças, em vez de elevara nossa alma, sufocam-na, colocando-nos na defensiva parajustificar, quase sempre, o injustificável, criando, por consequência,aquele clima de insegurança, de expectativa ede terror.Recebia e, certamente, tanto eu quanto você seremoscompelidos a receber, ainda, e muitas vezes pessoas assim;pois infelizmente a convivência e a conveniência socialremete-nos ao sacrifício de nos relacionarmos com estesespécimes de indivíduos; não por prazer, é claro, mas porobrigação, pena ou caridade. Se nos fosse dado optar, certamenteevitaríamos momentos tão longos e ruins.Ser bem recebido, ser aceito, ser querido é, ou deveriaser, o sonho de todos. É uma coisa tão boa para nós, comoseres sociais, que deveríamos nos esforçar ao máximo nabusca dessa realização.Lamentavelmente não é o que acontece. Existem pessoasque ainda teimam em se mostrar azedas, ácidas, chatas.São, como disse certa feita o acadêmico Manoel CabralMachado, “pedras pontiagudas que não podem tocar o outrosem feri-lo”. E o pior é que fazem questão de demonstrarisso.A boa vontade abre portas; a má vontade fecha-as;as boas maneiras adoçam relacionamentos; as grosseriasazedam amizades; a polidez pavimenta os caminhos, a indelicadezacria barreiras.Dizia Mardem: “a gentileza é o óleo sutil que lubrificaas nossas relações com os outros, permitindo à máquinasocial desempenhar as suas funções sem atritos”.É possível mudar? As pessoas que agem assim há muitotempo poderão transformar-se em criaturas mais dóceis,educadas, gentis?Acredito que sim. Já vi muitas mudanças radicais, verdadeirasmetamorfoses.Lamentavelmente, em sua grande maioria, aquelas mudançassó acontecem nas adversidades, nas tragédias, nasdesgraças. Por exemplo: nas adversidades, era rico e derepente ficou pobre; nos acidentes violentos que deixaramsequelas profundas; nas doenças graves que transformam apessoa em sobrevivente etc.O que quero dizer é que a maioria paga muito caro paraaprender uma coisa tão simples. Ou seja, paga caro para teraquilo que poderia sair de graça. Por vezes, é necessárioque a natureza o puna severamente para entender o óbvio.Estas infelizes criaturas investem dinheiro para usufruir deum bom atendimento, de uma boa companhia e, às vezes,até de um amigo. Só que estas são “mercadorias” que, secompradas, além de muito caras, não têm sabor. São “frias”.Toda razão, e nenhuma emoção.Não devemos nos olvidar de que só recebemos aquiloque nos dispomos a dar também.E, então, por que esta dificuldade imensurável de entendere praticar algo tão simples?Qual o grande óbice para que essa situação de paz,alegria e prazer, tão desejada por todos, aconteça?Alguém saberia apontar o tal empecilho que nos impedede sermos felizes, de sermos queridos e desejadosnos ambientesem que vivemos?Não. Ninguém sabe? Pois eu sei. E vou passar para osque não sabem: O grande embaraço a esta paz reside nafalta de amor das pessoas. Na nossa, inclusive.Esta falta de amor não é só com o outro. É, sobretudo,com nós mesmos. Nós não nos amamos o suficiente paraconstruir em nossa volta um mundo amável, de paz e concórdia.Por isso vivemos num mundo tão sombrio, tão mesquinho.32 Atração_ outubro de 2021
Curvo-me neste instanteA todas autoridadesA saudar em poesiaEm tons de felicidadeA todos seres humanosQuais a noventa e três anosConstroem a nossa cidade.[...]*Parabéns a todos vocês**Construtores desta história**Que não desviaram nada**Que brilham em nossa memória**Por mais um ano de idade**Tornando-se em verdade**Bênçãos para as glórias de Glória.**Euvaldo Lima*O Pequeno Diminuto26/09/21O universo acadêmico gloriense está a todo vapor.No dia 29 de setembro de 2021, os acadêmicos e convidados, deram uma verdadeira“canja” à todos que esperavam com ansiedade, pela realização da FLIG. E issoocorreu com o 7° Encontro Gloriense de Escritores e Leitores. O evento foi muitosignificativo para todos que fazem parte da AGL e MVL.Estiveram presentes, a prefeita e vice prefeita do município de Glória, secretários,escritores sergipanos e além fronteiras, que construíram a 7ª Antologia quereuniu poesias dos mais diversos estilos.Estão de parabéns o vice-presidente, Lucas Lamonier, por organizar tudo comquase total perfeição, inclusive se vestindo com a roupa de um dos mascotes da FLIGpara apresentar o evento ao público presente. Também está de parabéns, o seu presidente,Carlos Alexandre, pelo dinamismo e motivação de sempre.A AGL continua firme nos seus propósitos em prol da cultura, arte e literatura gloriense.Vida longa à AGL! Vida longa ao EGEL! Parabéns à Nossa Senhora da Glória!Atração_ outubro de 202133