Epistasia e Cor
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Nas relações denominadas como epistáticas
dois locus interagem de forma que ocorre a
inibição de um dos genes, tal interação pode ser
ocasionada pela presença dos dois genes numa
mesma via bioquímica, isso porque nesta
situação ocorre uma série de reações químicas
em que uma reação depende da anterior, o que
pode causar variação na expressão de uma
característica. A palavra epistasia em si possui
como significado “Predominância sobre”, desta
forma podemos classificar os genes que
participam dessa interação, sendo chamado de
epistático o gene que predomina, assim
atuando como inibidor, já o gene que fica sob a
atuação do predominante podendo ser inibido é
chamado de hipostático.
A cor dos nossos olhos é determinada por uma
interação epistática.
A presença do gene epistático ocasiona em dois tipos de epistasia, sendo estas a
dominante e a recessiva.
Na epistasia recessiva encontramos
uma proporção característica de 9:3:4, o
que se deve a necessidade de
expressão do alelo em dose dupla,
assim este deve se apresentar como
homozigoto recessivo (aa).
Na epistasia dominante, a presença de
um único alelo epistático é suficiente
para que sua expressão ocorra,
podendo aparecer na forma de
heterozigoto ou então como homozigoto
dominante (Aa/AA), desta forma
gerando uma proporção de 12:3:1.
Temos também a presença de um terceiro tipo de epistasia denominado epistasia recessiva
duplicada, neste a presença de alelos duplos recessivos em um dos loci da interação, tem a
capacidade de suprimir um fenótipo, segundo experimentos a proporção fenotípica deste tipo de
característica é de 9:7.
Agora vamos conferir diferentes exemplos de epistasia na pigmentação de alguns
seres vivos.
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