Epistasia e Cor
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Um acasalamento entre dois cães de pintas pretas resultou
em 12 filhotes, ao nascer, 10 filhotes apresentam pintas
pretas um tempo depois, os dois filhotes restantes
apresentam pintas laranjas (Dálmata limão).
O teste genético já feito na fêmea mostrou a presença do
gene Ee, portanto ela carregava o alelo causador da cor
laranja, foi então realizado um teste genético no macho
para confirmar o mecanismo de epistasia e também em
dois filhotes escolhidos ao acaso, sendo um macho de
pintas pretas e uma fêmea de pintas laranjas. O resultado
obtido revelou heterozigose no pai (Ee), e como os dois
eram heterozigotos para o gene E, os filhotes poderiam
receber “E” ou “e” de cada um deles, e seus filhotes
poderiam ser homozigotos dominante (EE), heterozigotos
(Ee) ou homozigotos recessivos (ee), possibilitando
então as crias limão. Nos filhotes analisados, o filhote
com pintas pretas apresentou homozigose dominante(EE)
e a filhote com pintas limão apresentou homozigose
recessiva(ee).
Como a filhote de pintas laranjas apresentou o gene “E”
em homozigose recessiva (ee), a expressão das
características do gene “B” foi restringida, o que
resultou na presença da cor preta apenas em áreas
restritas.
Imagem ilustrativa, foto de Django, macho de
pintas pretas e Khalessi, fêmea de pintas laranjas.
(Instagram: @khalessi.django.dalmatian)
Abaixo temos uma tabela com os resultados do teste genético para o gene epistático (gene E) do
padreador e dos filhotes.
Cão analisado Raça Locus E
Padreador
Dálmata
Ee
Macho de pintas pretas
Dálmata
EE
Fêmeas de pintas laranjas
Dálmata
ee
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