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BÍBLIA REVELADA DI NELSON - HEBREUS

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transparente pela força da luz. Uma manhã contínua. Algo

nunca visto antes. Ele tinha o direito de entrar na cidade

pelas portas de pérola, pois recebeu o seu corpo eterno

ressurreto. Algum dos anjos atalaias perguntou, em voz

alta, antes de abrir a porta: “ Quem é este Rei da Glória?”.

Um deles respondeu: “O mesmo Capitão dos Exércitos,

com quem estavam acostumados a sair em batalha;

lembra-se de Josué? (Jo 5:13-15). Eles não sabiam quem

ele era realmente, mas tinham em mente que era um

grande mistério escondido. Conheceram as suas obras,

viram, testemunharam e o ajudaram no seu ministério.

Mas, ele continuava sendo o mistério escondido pelo Pai.

Quarenta dias antes, ele havia entrado pelas portas, mas

trazia os dois grupos justos do Hades (SI 68:18). Apenas

um deles entrou pelas portas, o outro saiu pelo caminho do

mar de cristal, e foi conduzido para a dimensão futura do

“que será”, um lugaronde ficam somente aqueles que

ainda estão com suas almas nuas, sem o corpo (2 Co 5:1 -5).

Ali, deveriam aguardar a ressurreição e o arrebatamento

da Igreja. De Betânia, ele vinha marchando glorioso na sua

força. Nada se parecia àquela alma cambaleante que

entrara no Tabemáculo celestial para deixaro seu sangue,

que falava melhordoqueo sangue de Abel, o primeiro

sangue inocente humano derramado (Hb 12:22-24). Mas,

agora, quando as portas haviam-se levantado novamente,

ele entra na sua própria casa, onde teria a resposta à sua

oração (Hb 3:6): “Pai, glorifica-me junto de ti com aquela

glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo

15:5). Ouviu-se umavozde boas-vindas: “Tens chegado ao

Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, ajerusalém celestial,

às miríades de anjos, à universal assembléia e igreja dos

primogênitos inscritos os céus, e aojuiz de todos, e aos

espíritos dos justos aperfeiçoados”. Era tão maravilhosa a

visão, e os anjos cantavam. Agora, o Cordeiro estava ali, e

receberia um nome que ninguém poderia entendê-lo

antes do tempo. Erao Cristo Jesus, o mediador do Novo

Pacto, e detinha o sangue da aspersão, que falava melhor.

O Pai fez ouvir a sua voz e disse: “Este é o meu Filho. A ele,

adorem” (Hb 1:6). Eles se curvaram e adoraram no meio

das músicas que se mantinham no ar. Mesmo não sendo

focadas, podiam ser ouvidas. Um tipo de som jamais

ouvido, que vinha de toda criatura de Deus, de todos os

lados. Os anjos não compreendiam. Mas, ainda assim, eles

prostravam-se e adoravam. Vieram e cantaram,

declarando sete tributos, com grandes honras:“Dignoés

de tomar o livro, e de abrir os sete selos; porque foste

morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de

toda tribo, e língua, e povo e nação; e para nosso Deus os

fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E

olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos

seres viventes e dos anciãos; e o número deles era

miríades de miríades, e milhares de milhares, que com

grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de

receber o “ (1) poder, e (2) riquezas, e (3) sabedoria, e (4)

força, e (5) honra, e (6) glória, e (7) louvor” (Ap 5:11-13).

Mas algo estava errado. Eles estavam acostumados a

exaltar o Pai com três tributos de honras, ao cantar. Agora,

a adoração estava ampliada e confusa. Deveriam aprender

como honrar duas pessoas divinas. Qual deles merecia

mais e qual deles merecia menos? Eis a questão. Eles não

estavam acostumados. “Havia, também, ao redor do

trono, vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi assentado

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vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas

suas cabeças coroas de ouro. E do trono saíam relâmpagos,

e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas

de fogo, às quais são os sete espíritos de Deus; e, sempre os

seres viventes davam (1) glória e (2) honra (3) ações de

graça ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive

pelos séculos dos séculos” (Ap 4:11-13). Assim, adoravam

quando havia apenas um trono, e um estava assentado

sobre ele. Agora, um novo trono foi introduzido, e o

mesmo foi revelado a Daniel (Dn 7:9,10,13). Foi quando,

então, o Pai fez sinal para a criatura entrar. Ela o conhecia, e

havia tido grande experiência com ele, na ocasião de seu

sepultamento. Ela entendia, de forma sobrenatural, aquilo

que os próprios anjos não sabiam: que ele tinha o mesmo

poder do Pai, que era digno da mesma glória do Pai. Por

isso, estava corrigindo aquele culto. Não eram sete tributos

de glória, mas quatro; agora, nem três, nem sete: “Ouvi

também a toda criatura que está no céu, e na terra, e

debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há,

dizerem: (1) Ao que está assentado sobre o trono, e ao (2)

Cordeiro, sej a o (1) louvor, e a (2) honra, ea(3)glória,eo

(4) domínio pelos séculos dos séculos: e os quatro

querubins viventes diziam: Amém. E os anciãos

prostravam-se e adoravam” (Ap 5:13,14). Os anjos o

escoltaram até encontrar-se diante do Pai. “ E eis que vinha

com anuvem do céu um como filho de homem; e dirigiu-se

ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele. E foi-lhe

dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os

povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um

domínio eterno, que jamais será destruído” (Dn 7:13,14).

O Pai se dirige à assembléia angelical e a todos os anjos, em

todas as dimensões: é, era e será. Eles os ouviram,

simultaneamente. “Sabeis que antigamente estive

falando, muita vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos

profetas, mas que, a partir de agora, falarei pelo Filho, a

quem constituo herdeiro de todas as coisas, e por quem fiz

também o mundo; sendo ele o resplendor da minha glória

eaexpressa imagem de meu ser, sustentando todas as

coisas pelas palavras do seu poder, e tendo, ele mesmo,

feito a purificação dos pecados, agora, assentar-se-á à

direita da Majestade nas alturas, pois alcançou por herança

um Nome mais excelente do que os anjos. (Dirigiu-se aos

anjos) Pois a qual dos anjos, eu disse: Tu és meu Filho, hoje

te gerei? E ainda prometi: Eu lhe serei por Pai, e tu me serás

por Filho?” (Hb 1:1-6). Então, clamaram em grande coro,

estremecidos: “Jamais!”

Hebreus 1:6: E, de novo, quando introduz

o Primogênito no mundo, diz: “Adorem-no

todos os anjos de Deus”. (i Tm3:ió;

Hb 10:5; D132:43)

Testemunho do Pai: dos anjos e dos ministros

Hebreus 1:7: E, concernente aos anjos,

diz: “Ele faz dos seus anjos espíritos, e dos

seus ministros, labareda de fogo” (Sii04:4)

Testemunho do Pai sobre a divindade e a realeza do Filho

Hebreus 1:8: mas, concernente ao

Filho, ele diz: “O teu Trono, ó Deus,

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