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HEBREUS <£;11
Vendo-o pela fé
Hebreus 2:8: e a tudo sujeitaste sob os seus
pés”. Ora, quanto a submeter-lhe tudo, quer
dizer que nada deixou que não lhe estivesse
sujeito. Mas ainda não vemos que todas as
coisas lhe estejam sujeitas. (Ap5:i-7;ico 15:25-28;
Efl:22;Mt28:l 8]
Vendo-o no trono. Um glorificava o outro. Os raios
registravam todas as frases, e os anjos as liam. Eles
podem ler o que os trovões e os raios dizem. Os
trovões são como a voz e os raios, o escrito. A oração
feita ainda na terra foi lembrada: “Glorifica-me junto
de ti mesmo”. Agora, com a sua entrada em glória,
a humanidade estava representada no seu corpo
vitorioso. Havia esperança. Então, ele relembra a
pergunta que agora já tinha resposta: “Quem é o
homem, para que dele te lembres? Ou filho do homem,
para que o visites? Fizeste-o um pouco menor que
os anjos, de glória e de honra o coroaste”. Nesse
momento, o Pai olha para os anjos e diz: “Vemos
que aquele que foi feito um pouco menor doí]ue os
anjos agora está coroado de Glória e honra por causa
da paixão da morte, para que, pela graça, provasse
a morte por todos” (Hb 2:9). Então, o próprio Pai
o coroa, dizendo: “Estás aperfeiçoado, meu Filho,
porque me era conveniente, pois todas as coisas
são minhas, e por meio de quem tudo existe, que
trouxesse muitos filhos à glória, e te santificasse e
te aperfeiçoasse, pelo sofrimento, como autor da
salvação deles” (Hb2:6-10)
Hebreus 2:9: Mas vemos Jesus, coroado
de glória e de honra, o qual foi feito um
pouco menor que os anjos; e, por causa da
paixão de sua morte, sofreu, a fim de que,
pela graça de Deus, experimentasse a morte
por todos. fpp2:7,9;At2:3.3;Jo3:16; !Jo2:2)
A exigência satisfeita. A satisfação de Cristo (Jo 17:19)
Hebreus 2:10: Porque convinha Àquele,
por meio de quem existem todas as coisas
e para quem as mesmas se destinam, santificar
o Autor da salvação deles, trazendo
muitos filhos à glória, por seus sofrimentos.
(Rm 1 l:36;Lc24:46;At3:15;5:31;Lc 13:32]
Jesus, o depósito de santificação (Jo 17:19). Depois
da ressurreição, fomos feitos irmãos de Cristo (Jo
20:17). O Pai estava satisfeito pelo trabalho do Filho.
Agora, estava coroado, em glória. Que momento
lindo, glorioso e poderoso foi a sua entrada em alma,
quarenta e três dias antes. Então, depois de reunidos,
os anjos começaram a cantar as palavras do Pai:
“Aquele que foi manifestado na carne, justificado em
Espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios,
crido no mundo e recebido acima, na glória” (1 Tm
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3:16). Sem dúvida, foi o ato eterno da santificação que
trouxe efeitos extraordinários. Por isso, o Pai estava
dando o veredicto final: “Pois tanto o que santifica
como os que são santificados vêm todos de um só” (Hb
2:11). Então, o Filho apresenta ao Pai os frutos de sua
obra, os quais acabara de resgatá-los do Hades; ele os
apresentou como seus irmãos: “Razão pelo qual ele
não se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hb 2:11).
No estender das mãos paternas, foi-lhe indicado o
lugar por onde passou em direção ao trono. Sentouse
devagar e o Céu explodiu em glórias. Trovões
e relâmpagos escrevem frases, a voz de Deu era
ouvida e escrita (Ap 5:5-7). Os anjos se alegravam
Hebreus 2:11: Porque, tanto o que santifica
como os que são santificados são todos
de um; razão pela qual ele não se envergonha
de lhes chamar Irmãos,/si 22:22,-m io.-io;
At 17:26;Jo 20:17)
A apresentação da Igreja no Céu. O Filho, em voz de
trombeta, respondia naquele corpo humano ressurreto
e glorificado, anunciando o seu prazer de estar ali
como Sumo Sacerdote, declarando o que iriafazer; mas
estava com saudades dos seus discípulos. Olhou para
os candeeiros, e o Pai percebeu. O Filho entendeu que
aqueles candeeiros eram instrumentos memoriais,
para caminhar entre eles, quando sentisse falta de sua
amada esposa, a Igreja; de fato, era grande a falta que ela
fazia. E pensava nos seus fiéis, em cada um deles, pois
havia orado por eles: “Anunciarei o teu Nome a meus
irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação ”.
(Hb 2:12). E outra vez, dirigindo-se ao Pai: “Porei em ti
a minha confiança”. E ainda: “Eis-me aqui, e os filhos
que tu me deste. Portanto, visto como os filhos são
participantes comuns da carne e do sangue, eu também,
semelhantemente, participei das mesmas coisas, para
que, pela morte, derrotasse aquele que tinha o poder
da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos aqueles que,
com medo da morte, estavam, por toda a vida, sujeitos
à escravidão” (Hb 2:12-15). Então, ele assentou-se. O
som, a imagem e o movimento! Indescritíveis. Imagens
de todos os tempos, dos profetas, da eleição dos anjos,
do Mar Vermelho, das vitórias de Davi, da morte no
Calvário, dos tipos tabernaculares. Tudo foi visto;
mesclavam-se nos sons e nos movimentos do culto. Os
mesmos anjos faziam o jogral. Lembraram-se de cada
detalhe. O Pai olha para o Filho e diz: “Assenta-te aí,
até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés.
Depois, eu mesmo estarei em ti e tu e mim” (Jo 14:20;
Hb 1:13). Ele assentia que sim. Assim, seriam vistos
como um só, no seu corpo glorificado (1 Co 15:16-18).
O silêncio foi total. Todos os escutavam. Lembrouse
de Davi: “Assenta-te à minha direita, até que eu
ponha os teus inimigos por escabelo dos meus pés”
(Hb 1:13). E o Filho completava: “Foi do teu agrado
que em ti habitasse toda a plenitude da divindade”
(Cl 1:19). Então, o Pai beijou a face do Filho (Sl 2:12).
Foi emocionante. Havia um novo Sacerdote na casa
de Deus. O Pai conversava com ele, já assentado no
trono, e dizia-lhe: “Pelo que convinha que, em tudo,
fosse semelhante aos irmãos, para ser um Sumo