INFORMAQ - nº 273 - Janeiro/Fevereiro de 2023 - Ano XXIII
Publicação de ABIMAQ - SINDIMAQ - IPDMAQ
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Ano XXIII • nº 273 • Janeiro/Fevereiro de 2023
AbIMAQ EM AÇÃO
INFORMAQ
9
Reprodução Rede GLobo
ABIMAQ na posse do novo Ministro
da Indústria, Comércio e Serviços
Em seu discurso, Alckmin ressaltou que a
indústria é essencial para a retomada do
desenvolvimento sustentável
“É
necessário que o país se
reindustrialize para a retomada
do protagonismo e
desenvolvimento sustentável, expandindo
a participação do produto
interno bruto (PIB)”, essa frase colocada
pelo novo ministro da Indústria,
Comércio e Serviços –
MDIC e vice-presidente da República,
Geraldo Alckmin, reflete a influência
e aceitação por parte do
novo ministro dos estudos e sugestões
realizados pela ABIMAQ não
só no período de transição, mas em
todo o seu período de convívio com
o setor produtivo.
O evento, realizado no último dia
04 de janeiro, aconteceu no gabinete
da vice-presidência da República, em
Brasília, e contou com a presença do
presidente eleito, Luiz Inácio Lula
da Silva. José Velloso, presidenteexecutivo
da ABIMAQ, esteve presente
na cerimônia de posse do novo
ministro da Indústria, Comércio e
Serviços (MDIC) e se mostrou otimista
com o fato de parecer claro para
Alckmin que a indústria é um setor
essencial que gera empregos. “O
Brasil pode ser, e será, o grande protagonista
no processo de descarbonização
da economia global e, mantendo
investimentos em inovação e
pesquisas em modernas tecnologias
poderá integrar as cadeias globais de
valor. A indústria é essencial. São essenciais
os empregos que gera, os
tributos que recolhe, a riqueza que
distribui. Para cada real produzido
pelo setor industrial, a economia ganha
algo em torno de 2,43 reais. O
impacto positivo é percebido por todos
os setores da economia”, explicou
Alckmin.
Na sequência ele alertou que o
momento nos impõe trabalharmos
incansavelmente pelo emprego, pela
distribuição de renda, em apoio à indústria,
ao comércio e ao setor de
serviços. “É urgente a reversão da
desindustrialização precoce ocorrida
no Brasil, que reclama uma clara
política de competitividade industrial
contemporânea. Apesar de representar
apenas 11% do PIB brasileiro,
a indústria de transformação
aporta 69% de todo o investimento
em Pesquisa e Desenvolvimento. A
indústria responde por 29,5% da arrecadação
tributária (2019), ou seja,
quase três vezes seu peso na economia”,
explicou.
“O Brasil não pode prescindir da
indústria se tiver ambições de alavancar
o crescimento econômico e
se desenvolver socialmente. Ou o
país retoma a agenda de desenvolvimento
industrial, ou não recuperará
um caminho de crescimento sustentável,
gerador de emprego e de distribuição
de renda”, discursou o ministro
durante a cerimônia de posse.
Comprometida com a política de
desenvolvimento do setor, a ABI-
MAQ, sempre defensora da recriação
do MDIC, apoia a adoção de uma
eficaz política industrial moderna.
“O processo de reindustrialização
passa obrigatoriamente por um processo
de agenda de reformas e de
competividade, trabalhos desenvolvidos
pela entidade junto aos governantes”,
conclui Velloso, presidenteexecutivo
da entidade.
ABIMAQ participa de
reunião na FIESP com
vice-presidente da
república e ministro da
indústria, Geraldo Alckmin
AABIMAQ, representada
por Gino Paulucci,
Presidente do Conselho
de Administração, e Jo-
A retomada do MDIC é uma
nova esperança para a indústria,
sé Velloso, Presidente Executivo
da entidade, participou
da primeira reunião longo de décadas. Uma nova
que vem sendo desprezada ao
presencial da diretoria da
oportunidade de nós
FIESP, que contou com a
participação do vice-presidente
e ministro do Desen-
nós temos, com a capacidade
tomarmos o protagonismo que
volvimento, Indústria e Comércio,
MDIC, Geraldo e o dever de preencher.
Alckmin.
› Gino Paulucci,
Para Alckmin, uma das Presidente do Conselho de
principais metas frente ao
MDIC para o crescimento é
Administração
a reindustrialização do país,
é a extinção do IPI, mas para
a realização do feito, é
preciso uma reforma tributária,
que será essencial para a indústria. “Eu diria que a reforma tributária
é central para o PIB crescer, além de trazer eficiência econômica,
simplificando a questão tributária”, pontuou o atual ministro.
De acordo com Gino Paulucci, a retomada do MDIC é uma nova
esperança para a indústria, que vem sendo desprezada ao longo de décadas.
“Uma nova oportunidade de nós tomarmos o protagonismo que
nós temos, com a capacidade e o dever de preencher.
Com relação à FIESP, Gino opinou que a entidade tem uma envergadura
muito grande. E o que dá esse tamanho de envergadura é o somatório
de todos os sindicatos que a compõem, por isso temos que
manter uma união”, discorreu Paulucci.
Mantendo também um tom otimista sobre o setor, o vice-presidente,
Geraldo Alckmin, disse que estamos em um ótimo momento
para aproveitarmos ao máximo todas as oportunidades que estão aparecendo
para a indústria voltar a crescer e o Brasil poder avançar, sendo
necessária a implantação de uma eficaz agenda de competitividade
e produtividade.