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Revista Dr Plinio 314

Maio de 2024

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Denúncia profética<br />

Flávio Lourenço<br />

Roubo em uma igreja, em 1793 - Museu<br />

da Revolução Francesa, França<br />

porque não se compreende que Ela<br />

vença sem ser Rainha.<br />

Quem sabe analisar a mensagem<br />

de Fátima vê que nela está afirmada<br />

a vitória do comunismo, a generalização<br />

e a derrota dele, e prognosticado<br />

o Reino de Maria.<br />

Ante a efêmera<br />

vitória do mal, e o<br />

triunfo do Imaculado<br />

Coração de Maria<br />

Em segundo lugar, há uma regra<br />

de sabedoria natural que está nesta<br />

linha. Tomem um homem, por exemplo,<br />

o que matou Santa Maria Goretti,<br />

menina italiana de 11 anos. Sabe-<br />

-se, que ele, depois do crime, se converteu<br />

e fez a única coisa que lhe cabia<br />

fazer: saindo da prisão, tornou-se<br />

frade. Porque as grandes conversões<br />

levam para a santidade e não para a<br />

mediocridade.<br />

Se o mundo não deve acabar, a<br />

parcela da humanidade que restar<br />

após o castigo terá de se<br />

converter; essa conversão<br />

só pode ser muito radical.<br />

Logo, a maldade tem<br />

que ser substituída por<br />

uma grande virtude e este<br />

é mais um motivo que<br />

afirma a vinda do Reino<br />

de Maria e não o fim do<br />

mundo.<br />

Há ainda uma outra razão<br />

para nós julgarmos<br />

que o mundo não acabará<br />

e que, pelo contrário, vai<br />

dar lugar a uma grande<br />

conversão: no mundo de<br />

hoje a maldade é, sobretudo,<br />

das cúpulas podres.<br />

Há muitos que se deixam<br />

arrastar e aderem à Revolução<br />

por certa debilidade.<br />

É evidente que, em<br />

atenção a estes, não venha<br />

o fim do mundo, pois<br />

se não são tão culpados,<br />

compreende-se que não sejam exterminados.<br />

É natural: onde menor é o<br />

pecado, menor há de ser o castigo.<br />

Assim, temos demonstrada de um<br />

lado a vitória do comunismo e, de<br />

outro, a vitória de Nossa Senhora.<br />

Mas, entre uma e outra, o que restará?<br />

Há uma espécie de contradição<br />

naquilo que eu digo. Porque de<br />

um lado eu digo que tem que vir um<br />

grande castigo e depois eu digo que<br />

a humanidade vai continuar. Então,<br />

como será esse castigo? Quem será<br />

castigado?<br />

Muitos têm que ser exterminados.<br />

E a mensagem de Fátima diz isto:<br />

“Várias nações serão aniquiladas…”<br />

1 Provavelmente, os incorrigíveis<br />

vão ser eliminados. Como será<br />

isto? É possível que haja uma guerra;<br />

vem pelo meio algum castigo misterioso<br />

e que não seja só uma guerra;<br />

vai se misturar talvez com ela e vai<br />

colher os incorrigíveis para eliminá-<br />

-los. Se nações inteiras têm que ser<br />

exterminadas, ou haverá uma guerra<br />

ou haverá um castigo misterioso que<br />

os extirpará. Uma epidemia terrível,<br />

algo que não sabemos o que será.<br />

Quais são as nações a serem exterminadas?<br />

As mais pecadoras, é<br />

evidente. E se elas serão exterminadas,<br />

em outras nações apenas os<br />

maiores pecadores serão exterminados,<br />

porque vai ser a caça ao pecado.<br />

O que restará? O que for mais<br />

limpo, mais branco, mais luminoso.<br />

Ou, ao menos, menos hediondo, menos<br />

sujo, menos escuro. Temos, então,<br />

o grande caos, o grande entrechoque<br />

que fará a transição entre a<br />

derrota da Revolução e a vitória do<br />

Reino de Maria.<br />

Uma demonstração<br />

irrefutável para<br />

almas com fé<br />

Minha demonstração está concluída,<br />

eu apenas a repito.<br />

Eu provei que a Revolução é irreversível<br />

e, por ser ela irreversível, ou<br />

o mundo acaba – e ele não vai acabar<br />

– ou a Contra-Revolução triunfa<br />

e domina o mundo, e isto é forçoso.<br />

De que maneira a Contra-Revo-<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> em julho de 1971<br />

Arquivo <strong>Revista</strong><br />

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