XXXVII Revista PET Farmácia - Heranças da Colonização
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GIRO SOCIOPOLÍTICO
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P E R D A D E H E G E M O N I A D O S E U A
Bianca Inácio Martins
Atualmente, o dólar americano é a moeda
dominante na economia global e desempenha um
papel significativo na geopolítica, principalmente em
assuntos internacionais, influenciando as decisões
econômicas e políticas de outros países. Desde o fim
da Segunda Guerra Mundial, o dólar substituiu o
euro e passou a atuar como moeda de reserva global,
participando das transações internacionais, incluindo
comércio de commodities e petróleo, e assim,
assumindo o controle das taxas de câmbio de outras
moedas nos mercados financeiros.
O papel central desta moeda permite aos governos
utilizá-la como uma influente ferramenta de
controle, proporcionando a aplicação de sanções
econômicas, de modo a bloquear o acesso de outros
países ao sistema financeiro global, congelar ativos
denominados em dólares e impor restrições
comerciais.
Quando o dólar se valoriza, as moedas de outros
países tendem a se desvalorizar em relação a ele, o
que pode ter implicações nos fluxos de capital e nas
economias dos países dependentes de exportação.
No entanto, a influência do dólar não é absoluta, e
outras moedas como o euro, a libra esterlina e o
Yuan chinês também desempenham um papel
significativo nas transações globais.
Apesar da estabilidade aparente do dólar, existem
algumas tendências que indicam um possível
declínio gradual de seu domínio e uma maior
diversificação no sistema monetário global. O
crescimento econômico de países como China, Índia
e outros emergentes têm impulsionado suas moedas
como novas alternativas nas transações de acordos
comerciais e investimentos. A economia chinesa, por
exemplo, se desenvolveu rapidamente nas últimas
décadas e demonstra uma participação cada vez
maior no comércio exterior. Além de possuir a
posição de segundo lugar no ranking de potências
econômicas, a China é líder em exportações, detém
grandes reservas de moeda estrangeira e tem
investido em projetos de infraestrutura em várias
regiões do mundo, impulsionando cadas vez mais a
demanda por bens e serviços chineses e as
negociações comerciais e financeiras envolvendo o
yuan.