XXXVII Revista PET Farmácia - Heranças da Colonização
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detectados. Uma vez que
novos medicamentos são
aprovados e lançados no
mercado, até em nível mundial,
esses seguem sendo
monitorados pelas suas
fabricantes, hospitais, clínicas,
instituições de saúde e pela
própria população geral na
categoria de pacientes e/ou
consumidores.
Atualmente, trabalho no
setor de Farmacovigilância de
uma empresa farmacêutica
multinacional, e minha tarefa é
processar e compilar
informações de eventos
adversos ocorridos em
pacientes utilizando nossos
medicamentos em duas
frentes: de produtos já
comercializados e de novos
produtos em investigação
clínica. Coletamos dados
demográficos dos pacientes,
do uso dos medicamentos e do
evento/reação em si e
alocamos todo esse material
numa base de dados que gera
informações para o
monitoramento de segurança
dos medicamentos e permite o
envio de relatórios e
submissões para agências
regulatórias de diversos países
que também fazem parte
desse processo de
monitoramento, conforme as
atuais legislações regulatórias.
No Brasil, temos a ANVISA; nos
Estados Unidos, existe o FDA;
na Europa, eles têm a EMA;
entre diversas outras.
Lembre-se: caso você
suspeite de eventos adversos
enquanto estiver fazendo uso
de algum medicamento,
busque informações na bula,
Serviço de Atendimento ao
Cliente (SAC), site das
empresas e/ou outros meios
de comunicações possíveis,
seja para tirar dúvidas
ou até mesmo relatar o
próprio evento adverso.
CONCLUINDO, POR ORA…
Estar envolvido no
ambiente hospitalar
(atenção terciária) e
ambulatorial
(atenção secundária),
durante a residência,
trouxe-me muitos
aprendizados. Um
deles foi a aplicação
prática de como o
farmacêutico pode
atuar como membro
ativo da equipe
multidisciplinar
Vacinação COVID-19 no HC
nesses setores,
promovendo a segurança do paciente e o uso racional de
medicamentos, além de a atuação clínica da nossa profissão ser
cada vez mais necessária.
Atualmente, atuando na Farmacovigilância, posso ver um outro
lado desses esforços pela segurança dos pacientes e geração de
conhecimento científico com o uso de medicamentos. Espero
despertar a curiosidade de vocês nesses temas e torço para que
todos sigam trilhando caminhos belos em sua jornada pelo amplo
e diverso mundo farmacêutico. Aos petianos atuais, deixo aqui
uma frase do Professor Aristeu que sempre me inspirou e espero
que os inspire também: “O PET não é o PET pelo PET, ele é o PET
pela graduação”. Abraços a todes!
Festa de Despedida -
2018 (com Mara,
Aristeu e amigos
egressos)
PUMA - Projeto de
Descarte de
Medicamentos em
escolas (2017)
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