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jornal balcao automotivo_edicao-0075NOVO_Layout 1 19/12/2012 11:08 Page 1<br />

REFERÊNCIA NACIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE PEÇAS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOS<br />

ANO VII - N o 75 - DEZEMBRO DE 2012<br />

R$ 6,00 [www.balcaoautomotivo.com.br]<br />

Em nossa reportagem de capa desta edição, ouvimos lojistas de autopeças de diversas regiões do país sobre<br />

os seus desejos e anseios. O que apuramos é que as reivindicações permanecem as mesmas de tempos atrás,<br />

como maior acesso a informações referentes a novos produtos, marcas e catálogos técnicos, como também<br />

uma tributação mais justa que não onere tanto o setor. Saiba o que se faz por trás do balcão para se adaptar<br />

e enfrentar a realidade imposta no dia-a-dia. Pág. 18<br />

AINDA NESTA EDIÇÃO: ARTIGO<br />

DEW PART'S<br />

10 FIQUE DUAS RODAS<br />

32 FIQUE POR DENTRO<br />

36 FIQUE ACESSÓRIOS<br />

38/48 LANÇAMENTOS<br />

42 FIQUE DE OLHO<br />

50/52/58 ARTIGOS<br />

Não deixe de ler o artigo de Fauzi Timaco Jorge, que<br />

nesta edição fala sobre o Produto Interno Bruto, o<br />

PIB. Pág. 4<br />

UTILITÁRIOS 1.6<br />

Em Comparativo, no mercado nacional são<br />

várias as opções de veículos altos, que privilegiam<br />

espaço interno, conforto, praticidade e<br />

economia para o usuário, como o Renault<br />

Duster 1.6 16V Hi-Flex, Idea 1.6L Duallogic e<br />

Novo EcoSport 1.6L. Pág. 12<br />

MOTOPEÇAS<br />

O mercado de duas rodas,<br />

com enorme potencial de<br />

crescimento, tem apresentado<br />

ótimas oportunidades<br />

de negócios para fabricantes,<br />

distribuidores e, em<br />

especial, para o setor de<br />

motopeças. Conheça a<br />

opinião de quem saiu na<br />

frente e já incrementou seu<br />

portfólio. Pág. 6<br />

REPRESENTANTE<br />

COMERCIAL<br />

Nos últimos anos, para se<br />

ter uma ideia, a atividade<br />

quase deixou de existir<br />

por uma série de fatores.<br />

Felizmente, os representantes<br />

comerciais<br />

ressurgem revigorados e<br />

hoje desfrutam do merecido<br />

respeito por parte do<br />

mercado. Pág. 26<br />

Para comemorar os resultados obtidos no ano, distribuidora<br />

reúne parceiros e anuncia novidades para<br />

2013. Pág. 46


jornal balcao automotivo_edicao-0075NOVO_Layout 1 18/12/2012 22:22 Page 2<br />

2 EDITORIAL Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Com a certeza do dever cumprido<br />

Por: Silvio Rocha<br />

Que bom que podemos mais uma vez chegar<br />

até você com informações relevantes para o<br />

seu aprimoramento profissional. Aliás, foram<br />

12 edições em 2012 tendo como principal foco<br />

atender às suas expectativas.<br />

E, para fecharmos o ano, em nossa reportagem de<br />

capa o varejo de autopeças fala de seus desejos, que<br />

permanecem os mesmos de tempos atrás, como<br />

maior acesso a informações, uma tributação mais<br />

justa, etc.<br />

Mas como todo bom brasileiro, o que nossa equipe<br />

de redação apurou é que quem está por trás do balcão<br />

sabe se adaptar e enfrentar a realidade imposta no diaa-dia.<br />

É a força do varejo de autopeças brasileiro.<br />

Nesta edição também falamos de motopeças, que<br />

apresenta oportunidades para investimentos com um<br />

grande potencial de crescimento, uma vez que o mercado<br />

de duas rodas tem apresentado ótimas chances<br />

de negócios.<br />

Acompanhe ainda a reportagem sobre os representantes<br />

comerciais, que nos últimos anos amargaram<br />

uma quase extinção. Felizmente, a atividade ressurge<br />

com o merecido vigor e respaldo do mercado.<br />

Em Comparativo, são várias as opções de veículos<br />

altos, que privilegiam espaço interno, conforto, praticidade<br />

e economia, como o Renault Duster 1.6 16V Hi-<br />

Flex, Novo EcoSport 1.6L e Idea 1.6L Duallogic.<br />

Já em Lançamentos, Ford completa a linha do SUV<br />

compacto com o Novo EcoSport PowerShift e<br />

EcoSport 4WD e os Novos modelos Premium da VW:<br />

o Novo Fusca, Tiguan R-Line e Passat CC.<br />

Produção e vendas de autoveículos recua em<br />

novembro, mas não compromete o resultado positivo<br />

do ano, segundo dados da Anfavea apresentados na<br />

última reunião de 2012 com a imprensa especializada.<br />

Em Balcão dos Pesados & Comerciais, como reportagem<br />

de capa, conforto, robustez, potência e economia<br />

distinguem o caminhão da família Ecoline, o Novo<br />

Iveco Stralis. Não deixe de ler a seção Fique de Olho.<br />

Aproveitamos este nosso último encontro do<br />

ano para desejar a todos um Feliz Natal e um Ano<br />

Novo repleto de realizações e que continuemos em<br />

2013 ainda mais juntos. Podem contar com a<br />

gente, sempre!<br />

Até ano que vem!<br />

O Editor<br />

APOIOS E PARCERIAS<br />

Editor executivo<br />

Bernardo Henrique Tupinambá<br />

Editor-chefe<br />

Silvio Rocha (editor@pranaeditora.com.br)<br />

Editor de veículos<br />

Edison Ragassi (ragassi@pranaeditora.com.br)<br />

Redação<br />

Simone Kühl (simone@pranaeditora.com.br)<br />

Colaboradores<br />

Arthur Henrique S. Tupinambá / Robson Breviglieri<br />

Fauzi Timaco Jorge / Ingo Hoffmann / Karin Fuchs<br />

Departamento de Arte<br />

(criacao@pranaeditora.com.br)<br />

Diretor de Arte - Ricardo DG Moreira<br />

Assistente de Arte - João Gabriel Roquini<br />

Diagramador - Adriano Siqueira<br />

Fotografia<br />

José Nascimento / Estúdio Prána<br />

Departamento Comercial<br />

(comercial@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Diretor Comercial<br />

Edio Ferreira Nelson<br />

Executivos de Contas<br />

Richard Fabro Faria<br />

(richard@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Atendimento ao Leitor<br />

Fone: 11 5084-1090<br />

(contato@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Prána Editora & Marketing Ltda - Jornal<br />

Balcão Automotivo - Rua Engenheiro<br />

Jorge Oliva, 111 - CEP 04362-060<br />

Vila Mascote - São Paulo - SP<br />

Diretor Executivo / Financeiro<br />

Bernardo Henrique Tupinambá<br />

Diretor Comercial<br />

Edio Ferreira Nelson<br />

Tiragem: 24 mil exemplares<br />

INSTITUTO<br />

VERIFICADOR<br />

DE CIRCULAÇ‹O<br />

ANO VII - Nº 75 - DEZEMBRO DE 2012<br />

www.balcaoautomotivo.com.br<br />

Rosa Souza<br />

(rosa@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Rafael Bergamini<br />

(rafael@pranaeditora.com.br)<br />

Analista de Marketing<br />

Douglas Araujo<br />

marketing@pranaeditora.com.br<br />

Internet<br />

(webmaster@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Supervisor de Desenvolvimento<br />

Aryel Tupinambá<br />

(aryel@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Financeiro<br />

Gerente Financeira<br />

Tatiane Nunes Garcia<br />

Assinaturas<br />

Janaina Bezerra Clemente<br />

Telefone: 11 5084-1090<br />

(contato@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Impressão<br />

Prol Editora Gráfica<br />

Jornalista Responsável<br />

Silvio Rocha – MTB: 30375<br />

Os anúncios aqui publicados são de<br />

responsabilidade exclusiva dos anunciantes,<br />

inclusive com relação a preço e<br />

qualidade. As matérias assinadas são de<br />

responsabilidade dos autores.<br />

Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Prána Editora & Marketing Ltda. com distribuição<br />

nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências<br />

ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.


O<br />

jornal balcao automotivo_edicao-0075NOVO_Layout 1 18/12/2012 22:22 Page 3


jornal balcao automotivo_edicao-0075NOVO_Layout 1 18/12/2012 22:22 Page 4<br />

4 ECONOMIA E GESTÃO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Produto Interno Bruto, o PIB<br />

*Por: Fauzi Timaco Jorge<br />

Primeiro, uma palavrinha – modo de dizer, porque serão muitas palavras! – sobre o<br />

tal de PIB, que é tido como o grande sinalizador do que acontece com a economia<br />

de determinada região. Falemos do PIB do Brasil. Mas, interessa de fato o PIB do<br />

Brasil, se eu estou em um bairro de uma grande metrópole, cuidando de um negócio no<br />

particular segmento do aftermarket automotivo que movimenta alguns poucos milhares<br />

de reais todo mês, empregando uma dezena de pessoas que, juntando seus familiares,<br />

indica uma responsabilidade direta pela sobrevivência de trinta ou quarenta pessoas,<br />

sedentas por informação e conhecimento para a inadiável modificação de sua condição<br />

social, em prol da melhoria daqueles que, algum dia, irão depender de si mesmos e que<br />

também participarão do esforço de outras dezenas de pessoas que são levadas a imaginar<br />

que suas necessidades serão supridas com mais facilidade se adquirirem, rapidamente,<br />

as indispensáveis ferramentas, via educação no seu sentido amplo, para o aumento<br />

da sua produtividade naquilo que desempenham<br />

no cotidiano, desde a preparação de um<br />

café da manhã reforçado como insiste em nos<br />

recomendar a nutricionista que, diligentemente,<br />

nos acompanha no check-up anual, praticantes<br />

que somos da medicina preventiva, porque<br />

sem saúde nada mais interessa, nem mesmo o<br />

título de campeão mundial de futebol que o<br />

Corinthians acaba de conquistar, de forma absolutamente<br />

irretocável, com seus “atletas profissionais<br />

do futebol”, como insistiu Zenon para o<br />

neo corinthiano Milton “Pitonisa” Neves durante<br />

os insistentes flashes da TV Bandeirantes no<br />

domingo em que os brasileiros mostraram<br />

muito mais futebol do que o campeão europeu,<br />

atuando como verdadeiros bailarinos sob a<br />

batuta do maestro-professor-técnico-líder Tite,<br />

responsável direto pelos passos ensaiados de<br />

um time coeso plenamente convencido do indispensável sentimento de equipe neste<br />

esporte bretão como, aliás, em tantos outros e, sobretudo, nas empresas, em que a<br />

função produção se complementa com a função finanças que se vincula estreitamente<br />

à função vendas que, como tal, depende de recursos humanos que, sem a administração<br />

no seu sentido amplo, nada produz, fechando o inapelável ciclo de geração de valor que<br />

nada mais é do que a geração de riqueza que se modifica quando os fatores de produção<br />

identificados pela síntese terra, trabalho e capital são aglutinados e dão origem a novos<br />

fatores que, em sua forma natural ou transformados, são utilizados para o atendimento<br />

das necessidades dos indivíduos, proprietários de todos estes fatores e, portanto, responsáveis<br />

diretos pelo seu fornecimento às empresas, configurando os dois pólos básicos<br />

de qualquer economia por onde circulam os fatores de produção e o suprimento dos<br />

bens e serviços, dando origem ao que se convencionou chamar de “fluxo real” e que, na<br />

contrapartida natural num mundo capitalista, dará origem a um “fluxo monetário”, por<br />

onde circulam os salários que os indivíduos recebem quando cedem o fator trabalho, os<br />

aluguéis quando cedem imóveis, terrenos e outros ativos, os juros quando cedem capital<br />

financeiro por empréstimo e os lucros, quando participam com seu capital financeiro<br />

do risco do negócio como sócio, recursos estes que serão utilizados parcialmente para o<br />

pagamento pelos bens e serviços adquiridos das empresas, que também fornecem para<br />

si próprias outros bens e serviços que irão configurar o investimento, sem o qual não se<br />

promove o crescimento da economia como um todo, porque é daí que advém a produtividade<br />

dos fatores, obtendo-se mais produto com a mesma quantidade de fatores, produtividade<br />

que é a essência do crescimento e do desenvolvimento econômicos, fruto<br />

natural da poupança dos indivíduos e das empresas, ou seja, do excedente de renda<br />

gerada neste fluxo de entrada e saída de fatores e de moeda, depois de pagos os impos-<br />

tos indispensáveis à manutenção e aprimoramento do arcabouço jurídico-institucional<br />

das nações politicamente organizadas, bem como ao financiamento das externalidades<br />

que configurarão a infraestrutura de apoio aos empreendimentos geradores de novas<br />

riquezas, tais como estradas, portos, aeroportos, viadutos e pontes, geração de energia<br />

elétrica e abastecimento de água potável, conduzidas por um agente econômico da<br />

maior relevância nos dias de hoje, o governo, terceiro pólo deste “fluxo circular da<br />

renda”, como é identificado pelos economistas, governo que também efetua gastos que,<br />

idealmente, deveriam ser plenamente compatíveis com o volume de tributos impostos<br />

à sociedade, num montante absolutamente idêntico, afastando assim os riscos de deficit<br />

nominal que provoca a necessidade de colocação de títulos no mercado, cuja remuneração<br />

exigirá o pagamento de juros diretamente relacionados ao montante dos papéis<br />

que são “rolados” no mercado financeiro, encargos que irão solapar parte considerável<br />

da renda advinda dos tributos, alimentando<br />

uma ciranda financeira que não condiz com a<br />

geração de valor e riqueza e que se constitui<br />

no problema mais grave enfrentado nos dias<br />

de hoje pelos dirigentes de nações desenvolvidas<br />

e outras nem tanto, como é o caso da<br />

Espanha, Turquia, Reino Unido, Portugal,<br />

Irlanda e até mesmo Dubai, os abreviados<br />

STUPIDs, na sigla em inglês do nome destas<br />

nações, que, neste mesmo diapasão, nos<br />

deixa, a nós, os BRICS, ou seja, Brasil, Rússia,<br />

Índia, China e África do Sul, em disputa permanente<br />

pelos investimentos e compras<br />

internacionais das demais nações do planeta,<br />

o que irá configurar o quarto pólo deste fluxo<br />

de renda, o setor externo, de onde provêm<br />

todos os fatores de que uma economia não<br />

dispõe em seu território, quer sejam produtos<br />

acabados como máquinas, veículos, equipamentos, partes e componentes ou matérias-primas,<br />

via importações, e para onde enviamos os excedentes aqui produzidos,<br />

como produtos primários, industrializados ou semi-industrializados, via exportações,<br />

numa busca permanente de equilíbrio destas contas externas porque, aqui também<br />

nesta rubrica, deficits e superavits não são bem-vindos, já que causam, de um lado, a<br />

necessidade de busca de divisas, ou moedas estrangeiras, via empréstimos internacionais,<br />

para o pagamento das compras que ultrapassaram as vendas e, de outro lado, a<br />

necessidade de emissão de moeda nacional para o indispensável câmbio, ou troca, das<br />

moedas estrangeiras a mais obtidas nas relações internacionais, mesmo com subterfúgios<br />

como a possibilidade de deixar lá fora parte dos recursos em moeda estrangeira<br />

gerados pelas empresas brasileiras exportadoras? Interessa, de fato, o PIB do Brasil?<br />

Então, comece a identificar, ali no gráfico, as relações econômicas que apontamos aqui.<br />

Veja, também, as três formas básicas de medição da atividade econômica: a visão da<br />

renda, a visão da despesa e a visão da produção. E reflita sobre o impacto que as<br />

variações positivas e negativas do PIB de um período para outro podem causar ao seu<br />

negócio, ao negócio dos seus fornecedores, dos seus clientes e demais stakeholders<br />

[grupo de interessados]. Por mais antiga que seja esta mensagem... Tenham todos um<br />

Feliz Natal e próspero Ano Novo!<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

FAUZI TIMACO JORGE<br />

*Economista, professor-tutor da FGV Online e professor da FGV +<br />

CEA-Centro de Estudos Automotivos, escreve regularmente nesta<br />

coluna e pode ser acessado pelo e-mail<br />

fauzi@balcaoautomotivo.com.br


jornal balcao automotivo_edicao-0075NOVO_Layout 1 18/12/2012 22:22 Page 5


jornal balcao automotivo_edicao-0075NOVO_Layout 1 18/12/2012 22:22 Page 6<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

6 MERCADO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Motopeças apresenta<br />

oportunidades para<br />

investimentos<br />

Mercado visa retomada nos próximos anos<br />

através do apoio de ofertas de crédito e<br />

melhores condições de financiamento<br />

Por: Simone Kühl<br />

Com um grande potencial de crescimento,<br />

o mercado de duas<br />

rodas tem apresentado ótimas<br />

oportunidades de negócios para fabricantes,<br />

distribuidores, e em especial<br />

para o setor de motopeças. Para ingressar<br />

neste segmento, profissionais recomendam<br />

conhecimento e capacitação<br />

técnica para um melhor atendimento<br />

ao consumidor.<br />

Apesar dos baixos índices de produção<br />

e vendas de motocicletas divulgados<br />

em 2012, expectativas são de um<br />

significativo aumento nos próximos anos<br />

devido às iniciativas e condições especiais<br />

para facilitar a compra de motos<br />

que o governo federal e os bancos<br />

têm oferecido.<br />

EM CRESCIMENTO<br />

Para Orlando Cesar Leone, presidente<br />

da Anfamoto (Associação Nacional<br />

dos Fabricantes e Atacadistas de<br />

Motopeças), o mercado de motopeças<br />

tem se mostrado muito promissor. “O<br />

setor de distribuidores e atacadistas tem<br />

empregado cerca de 100 mil pessoas no<br />

país, contando os postos diretos e indiretos,<br />

e fatura algo em torno de<br />

R$ 5 bilhões ao ano”.<br />

No ano de 2008, devido à crise mundial,<br />

o mercado sofreu uma retração,<br />

assim como todo o setor de duas rodas,<br />

mas voltou a se recuperar logo em seguida<br />

e 2011 foi considerado o melhor ano<br />

para o mercado brasileiro de peças.<br />

Contudo, em 2012, Leone comenta que<br />

houve novamente uma retração<br />

do mercado.<br />

“Em parte por conta da crise mundial<br />

que persiste e respinga aqui, e em parte<br />

por questões inerentes ao Brasil propriamente<br />

dito”, comenta. Embora com<br />

queda nas vendas, ele afirma que a frota<br />

de motos no país só tende a crescer, o<br />

que reflete positivamente no segmento<br />

de peças, pois movimentará o mercado<br />

de peças de reposição.<br />

Leone ainda destaca que é importante<br />

entender que o segmento de motopeças<br />

não está totalmente ligado ao<br />

desempenho das montadoras, pois o<br />

setor de reposição é, em grande parte,<br />

alimentado pela necessidade de manutenção<br />

de veículos que já estão fora<br />

do período de garantia oferecido<br />

pelas montadoras.<br />

“É nesse ponto que fabricantes e<br />

importadores sérios sofrem com a competição<br />

de fornecedores asiáticos, que<br />

colocam em nosso mercado produtos<br />

mais baratos, porém de qualidade duvidosa”,<br />

informa. Com isto, muitos consumidores<br />

procuram por produtos com os<br />

melhores preços e os fabricantes<br />

nacionais perdem espaço para<br />

os concorrentes.<br />

Para as empresas que prezam a qualidade<br />

em seus produtos e obedecem as<br />

especificações técnicas, o mercado de<br />

motopeças apresenta muitas oportunidades.<br />

Desta forma, Leone assegura que<br />

este segmento tem tudo para crescer<br />

saudável, gerar emprego, renda e contribuir<br />

para a arrecadação de impostos e<br />

para o desenvolvimento do país.<br />

POTENCIAIS REGIÕES<br />

“O mercado de motopeças cresce em<br />

todo o país”, salienta Leone. “Porém<br />

questões como demografia, poder aquisitivo<br />

e o tipo de utilidade que se dá à<br />

motocicleta em si contribuem para que<br />

esse crescimento apresente variações<br />

entre as regiões brasileiras. Devido a<br />

isso, Sudeste e Nordeste são as regiões<br />

que mais crescem no país”.<br />

No Sudeste, principalmente no estado<br />

de São Paulo, a motocicleta é considerada<br />

uma ferramenta de trabalho para<br />

muitas pessoas. “Na capital do Estado é<br />

muito usada por motofretes e, em diversas<br />

cidades do interior, como Araçatuba,<br />

por exemplo, é comum a figura do mototaxista”,<br />

conta.<br />

Outro fator que impulsiona a procura<br />

pela motocicleta em São Paulo são as<br />

más condições que o transporte público<br />

e o trânsito apresentam. Já no Nordeste<br />

a falta de um transporte público eficiente,<br />

aliada à necessidade de se locomover<br />

por longas distâncias, influenciam na<br />

representatividade desse mercado<br />

na região.<br />

Em consequência a estes fatores o<br />

mercado de reposição tem apresentado<br />

cada vez melhores chances de negócios.<br />

“É importante ressaltar que o crescimento<br />

do mercado de trabalho e a melhora<br />

na renda dos brasileiros de forma geral<br />

contribuem bastante para as vendas de<br />

peças de reposição”, completa.<br />

FUTURO DAS MOTOPEÇAS<br />

“O futuro é promissor desde que as<br />

distorções do mercado sejam corrigidas.<br />

Entidades representativas do setor,<br />

como a Anfamoto, têm lutado fortemente<br />

junto ao Governo Federal por medidas<br />

que visem proteger a indústria nacional<br />

de peças da concorrência dos importados.<br />

Medidas pontuais já estão sendo<br />

tomadas pelas autoridades públicas”.<br />

Diante deste cenário, Leone informa<br />

que em setembro os impostos de impor-<br />

tação de 100 produtos, entre pneus e<br />

câmaras de ar, foram elevados pelo<br />

Governo Federal, que aumentou as alíquotas<br />

em até 25% para os itens adquiridos<br />

do exterior. E há ainda negociações<br />

para a redução de impostos aos fabricantes<br />

nacionais de motopeças.<br />

A elevação de IPI aos veículos com<br />

porcentagem baixa de peças brasileiras<br />

também está em negociação, de modo a<br />

garantir à indústria nacional igualdade<br />

de condições com os bens adquiridos do<br />

exterior. “Também lutamos pela certificação<br />

compulsória de um determinado<br />

grupo de peças pelo Inmetro”.<br />

Desta forma, explicita que os concorrentes<br />

terão que mudar as práticas de<br />

venda e colocar no mercado apenas produtos<br />

que atendam corretamente às<br />

especificações técnicas propostas. “Se<br />

essas medidas se concretizarem, retomaremos<br />

o forte crescimento dos anos<br />

anteriores”, assegura.<br />

Os bancos estatais também têm contribuído<br />

para a movimentação das vendas,<br />

como a Caixa Econômica e o Banco<br />

do Brasil, que recentemente anunciaram<br />

redução de juros e ampliação do escopo<br />

de seus empréstimos a uma maior variedade<br />

de motos. Estas medidas, Leone<br />

acredita que irão refletir positivamente<br />

no desempenho do segmento em<br />

longo prazo.<br />

ORLANDO CESAR LEONE, DA ANFAMOTO MARCOS MOSSO, DA NGK


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jornal balcao automotivo_edicao-0075NOVO_Layout 1 18/12/2012 22:22 Page 8<br />

8 MERCADO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

LUIZ FREITAS, DA FREUDENBERG-NOK – CORTECO<br />

“Trabalha-se sempre com a expectativa<br />

de melhora no que diz respeito às<br />

vendas”, diz. “Como presidente da<br />

Anfamoto, a expectativa para 2013 é que<br />

consigamos, enfim, sensibilizar nossos<br />

administradores públicos para a realização<br />

dos ajustes que colocarão o segmento<br />

novamente no eixo do crescimento,<br />

como aconteceu nos últimos 10,<br />

15 anos”.<br />

PARA AS INDÚSTRIAS<br />

Na opinião de Marcos Mosso, chefe<br />

de Marketing da NGK, o setor de duas<br />

rodas tem sido fortemente atingido com<br />

a restrição de crédito, mais que a indústria<br />

automotiva. “O momento é de otimismo,<br />

novas linhas de financiamento<br />

foram anunciadas, o que deve reaquecer<br />

a venda de motocicletas. Com isto todo o<br />

setor será beneficiado”.<br />

Luiz Freitas, diretor de Marketing da<br />

Freudenberg-NOK América do Sul –<br />

FABRICAÇÃO DE MOTOCICLETAS<br />

EDIMARCOS JOSÉ MOREIRA, DA IKS<br />

Corteco, também afirma que o mercado<br />

de motopeças é muito próspero. “Apesar<br />

das vendas neste ano não atingirem o<br />

esperado, temos observado um crescimento<br />

constante que está atraindo os<br />

olhos do mercado”.<br />

O que representa grandes oportunidades<br />

de investimentos para as empresas,<br />

pois hoje os consumidores têm procurado<br />

apenas postos de serviço especializados<br />

em motocicletas para o atendimento.<br />

Contudo, Freitas alerta que é<br />

necessário conhecimento técnico e uma<br />

equipe qualificada para ingressar<br />

neste mercado.<br />

Já Edimarcos José Moreira, gerente<br />

de Marketing da IKS, ressalta que apesar<br />

de o mercado de motopeças ser atrativo,<br />

é também muito competitivo em função<br />

da presença de importadores, que são<br />

confundidos com distribuidores.<br />

“Porém é um mercado em franco<br />

crescimento”, pontua.<br />

Balanço do ano<br />

Segundo José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo (Associação Brasileira dos<br />

Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), apesar do aumento das<br />

vendas no varejo, a produção manteve-se praticamente estável, com pequena elevação de 1,8%,<br />

passando de 130.940 unidades, em setembro, para 133.311, em outubro.<br />

Produção mensal de motocicletas no Polo Industrial de Manaus, em 2012<br />

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out<br />

176.981 153.113 179.451 145.697 171.734 140.914 75.837 178.084 130.940 133.311<br />

Comparação com ano anterior<br />

Produção mensal de motocicletas no Polo Industrial de Manaus, em 2011<br />

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out<br />

180.397 171.132 181.553 178.646 203.856 163.177 160.221 217.642 187.475 195.426<br />

No acumulado do ano, a entidade aponta que foram produzidas 1.486.062 motocicletas contra<br />

1.839.525 unidades do mesmo período de 2011, o que corresponde a uma queda de 19,2%. Na comparação<br />

mensal, a produção ficou 31,8% abaixo da registrada em outubro do ano passado (195.426<br />

motocicletas).<br />

Vendas<br />

As vendas no atacado permaneceram em queda, em outubro, e ficaram 13% abaixo do volume de<br />

setembro. Diante do mesmo mês do ano passado (176.808 unidades), a redução foi de 36,5%. De<br />

FEIRAS QUE MOVIMENTARAM O SETOR<br />

Salão das motopeças<br />

Com um público de mais de 9.500 visitantes,<br />

a feira, que aconteceu em agosto<br />

do dia 1º ao dia 4, movimentou o<br />

setor das motopeças e atraiu fabricantes,<br />

distribuidores, atacadistas, lojistas,<br />

reparadores e representantes do<br />

Brasil e de outros países.<br />

Segundo resultados da organização, os<br />

expositores conseguiram alavancar em<br />

30%, em média, as vendas, com expectativas<br />

de aumento de 25% para o final<br />

do ano, devido às trocas de contatos e prospecções realizados durante o evento.<br />

janeiro a outubro, foram comercializadas 1.396.192<br />

motocicletas contra 1.752.922 unidades de igual<br />

período de 2011, correspondendo a uma retração<br />

de 20,4%.<br />

No Brasil, 98% da produção de motocicletas ocorrem<br />

no Polo Industrial de Manaus (PIM), localizado<br />

na Zona Franca de Manaus (ZFM). Quanto às vendas<br />

no varejo, os maiores volumes estão nas<br />

regiões Nordeste (35,2%) e Sudeste (33,3%), no<br />

acumulado de janeiro a outubro deste ano.<br />

Salão da motocicleta<br />

Também realizado este ano, o salão<br />

que aconteceu de 6 a 8 de novembro<br />

apresentou grandes oportunidades,<br />

com 55 mil visitantes em sua grande<br />

maioria dos estados de São Paulo,<br />

Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro,<br />

que movimentaram mais de R$ 20<br />

milhões em negócios.<br />

A liberação do Governo Federal na<br />

linha de crédito especial com juros<br />

abaixo do mercado de motos zero<br />

impulsionou o volume de negócios gerados na feira, o que influenciará em toda a<br />

cadeia produtiva do segmento e aumentará as vendas em motopeças.<br />

Mosso também destaca que nos últimos<br />

anos esse segmento apresentou uma<br />

fase de mudança tecnológica, onde as<br />

motocicletas mais novas estão entrando<br />

no período de reparo na reposição. Para<br />

ele, o varejo pode investir na divulgação<br />

de peças e acessórios que auxiliam na<br />

personalização da moto para chegar ao<br />

consumidor e fazer parte deste mercado.<br />

Para Moreira, apostar em atendimento<br />

e formação de mão-de-obra são<br />

essenciais para o varejo conseguir<br />

atender melhor este mercado. Além de<br />

sempre prezar preço e qualidade em<br />

seus estabelecimentos, que são fatores<br />

determinantes na hora da decisão do<br />

local de compra da peça<br />

e manutenção.<br />

JOSÉ EDUARDO GONÇALVES,<br />

DA ABRACICLO<br />

Expectativas<br />

Para a Abraciclo, as novas linhas de financiamento anunciadas recentemente<br />

pelos bancos públicos podem contribuir para o crescimento<br />

dos negócios para o fechamento do ano. A entidade também<br />

espera que outras instituições financeiras ofereçam ofertas de<br />

crédito e planos de financiamento adequados aos rumos da<br />

economia brasileira.<br />

Desta forma, atenderão às necessidades dos consumidores de motocicletas<br />

e proporcionarão uma maior movimentação do mercado. Com<br />

isso, a entidade acredita que as instituições financeiras estarão aptas<br />

a colaborar de fato para a retomada dos negócios com motocicletas<br />

em 2013.


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10 DUAS RODAS Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

ABRACICLO PROJETA RECUPERAÇÃO DO<br />

SEGMENTO DE MOTOCICLETAS PARA 2013<br />

Após um ano de dificuldades para<br />

o segmento de motocicletas e fechamento<br />

com saldo negativo, a ABRACI-<br />

CLO (Associação Brasileira dos<br />

Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas<br />

e Similares) projeta um ligeiro avanço para 2013. A entidade estima<br />

um aumento de 3,7% na produção e 2,4% nas vendas no atacado,<br />

no total do próximo ano. A perspectiva é de um ano<br />

melhor para o segmento. As linhas de crédito oferecidas pelos<br />

bancos públicos também ajudaram a estabilizar o mercado.<br />

SALÃO DUAS RODAS 2013<br />

Seja pelo prazer de cruzar estradas<br />

sem as limitações de se estar dentro de<br />

um carro, escapar dos engarrafamentos<br />

ou como veículo de trabalho, as motocicletas<br />

tornaram-se rapidamente símbolo<br />

de liberdade e jovialidade, e conquistaram espaço cativo nas garagens<br />

e ruas do mundo todo. Os fãs dos veículos de duas rodas se<br />

encontrarão novamente em 2013, no 12º Salão Duas Rodas, evento<br />

de abrangência internacional, promovido pela Reed Exhibitions<br />

Alcantara Machado, de 8 a 13 de outubro, na capital paulista. Com<br />

exposição, apresentações radicais e muitas opções de entretenimento,<br />

o Salão espera receber um público estimado em<br />

260 mil pessoas.<br />

PRODUÇÃO DE MOTOS DEVE CAIR 15% EM 2012<br />

A indústria fabricante de motocicletas está voltando em termos de produção e emplacamentos ao patamar de há seis anos. Tanto<br />

produção quanto emplacamentos deverão diminuir em 2012, uma vez que os compradores continuam sofrendo dificuldades na<br />

aprovação de crédito. Recentemente, o governo federal lançou medidas para estimular o crédito para o setor por meio da Caixa<br />

Econômica Federal/PanAmericano. O apoio começou a ter reflexos positivos a partir de outubro de 2012 e deve continuar nos próximos<br />

meses, mas não será suficiente para zerar a perda registrada durante o exercício.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

HARLEY-DAVIDSON LANÇA<br />

SUA LINHA 2013 COM<br />

DESTAQUE ESPECIAL À EDIÇÃO<br />

COMEMORATIVA DE 110<br />

ANOS DA MARCA<br />

A Harley-Davidson do Brasil apresenta<br />

seus lançamentos para o mercado<br />

nacional com destaque para os<br />

quatro modelos da edição especial e<br />

limitada em celebração aos 110 anos.<br />

O novo conceito de cores Hard Candy<br />

CustomTM e duas variações do<br />

modelo Sportster® 1200 Custom completam<br />

as novidades apresentadas no<br />

País para 2013. Para celebrar os 110<br />

anos da marca, vai produzir uma série<br />

limitada de modelos, dos quais quatro<br />

serão comercializados no Brasil:<br />

Dyna® Super Glide® Custom 110th<br />

Anniversary Edition, Fat Boy® Special<br />

110th Anniversary Edition, Heritage<br />

Softail® Classic 110th Anniversary<br />

Edition e Electra Glide® Ultra Limited<br />

110th Anniversary Edition.<br />

KAWASAKI FECHA PARCERIA COM<br />

AVENTUR MOTO-TURISMO<br />

Dando continuidade<br />

à ação inovadora<br />

da Kawasaki<br />

Motores do Brasil, de<br />

apoiar e incentivar<br />

projetos de mototurismo pelo país, a marca<br />

apresenta sua nova parceira, a Aventur Moto-<br />

Turismo. Sob o comando dos experientes motociclistas<br />

José Massahico Koizumi e Celso Renato<br />

Alexandre da Silva, conhecidos por seus respectivos<br />

apelidos, Avê e Celsinho, os destinos colocados<br />

para escolha dos aventureiros incluem o<br />

Jalapão e o Pantanal. A Aventur oferece comodidade<br />

e estrutura completa em seus tours, que<br />

também contam com mais de 30 veículos na<br />

frota, entre as motocicletas Kawasaki KLX 450R<br />

e o modelo Versys 650, além de carros para<br />

apoio e resgate.<br />

MERCADO DE MOTOPEÇAS ALIA<br />

SEGURANÇA E BELEZA PARA<br />

CONQUISTAR PÚBLICO FEMININO<br />

Antes um mercado predominantemente<br />

masculino, o segmento<br />

vem conquistando uma parcela<br />

considerável de mulheres. O<br />

Departamento Nacional de<br />

Trânsito, por exemplo, registrou<br />

nos últimos três anos um crescimento<br />

de 44% na quantidade de<br />

carteiras de habilitação do tipo A<br />

para o público feminino. Segundo<br />

Orlando Cesar Leone, presidente da<br />

Anfamoto no Brasil, o que preocupa<br />

é que muitas motociclistas abusam<br />

quando ao assunto é segurança.<br />

Pensando nisso, as empresas<br />

têm oferecido capacetes, jaquetas,<br />

luvas, botas e calças com desenhos<br />

e cortes para moldar o corpo das<br />

motociclistas para este público.


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12 COMPARATIVO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Por: Edison Ragassi<br />

Produzido em São José dos<br />

Pinhais, a Renault lançou em<br />

outubro de 2011 o Duster. É<br />

um SUV (veículo utilitário esportivo)<br />

mundial da fabricante francesa, que<br />

tem como característica ser mais<br />

alto que outros veículos e tem<br />

visual robusto.<br />

A versão de entrada utiliza câmbio<br />

manual de cinco marchas e propulsor<br />

1.6 16V Hi-Flex. Ao usar gasolina,<br />

ele desenvolve 110 cv de potência<br />

e 15,1 kgfm de torque máximo.<br />

Com etanol entrega 115 cv e 15,5<br />

kgfm. A potência está disponível<br />

a 5.750 rpm e o torque a<br />

3.750 rpm, isso com qualquer um<br />

dos combustíveis.<br />

Desde 2002, a Ford tem muito<br />

TRASEIRA<br />

sucesso neste segmento comercializando<br />

o EcoSport, que agora chega<br />

na segunda geração. O Novo<br />

EcoSport é construído na arquitetura<br />

do New Fiesta e passou a ser um veículo<br />

global da fabricante fabricado<br />

em Camaçari (BA). No modelo de<br />

entrada é equipado com transmissão<br />

manual de cinco velocidades e<br />

motor Sigma 1.6 Flex, ele entrega<br />

potência de 110 cv (G)/115 cv (E)<br />

e torque de 15.7 kgfm (G)/<br />

15,9 kgfm (E).<br />

E a Fiat também tem seu representante<br />

para agradar consumidores<br />

que gostam de veículos mais altos,<br />

no caso o Idea feito em Betim (MG).<br />

Ele foi lançado no Brasil em 2005,<br />

sua carroceria é monovolume. Em<br />

NO DUSTER O VISUAL PRIVILEGIA A ROBUSTEZ, O NOVO ECOSPORT UTILIZA VINCOS E LANTERNAS<br />

QUE INVADEM A TAMPA, ENQUANTO QUE O IDEA TEM LANTERNAS LED DE SÉRIE<br />

2010 chegou a segunda geração do<br />

modelo, onde a fabricante, além do<br />

visual também incluiu no mix de produtos<br />

a versão com transmissão<br />

manual ou automatizada Dualogic e<br />

motor E.torQ 1.6 16V 115 cv (G) /<br />

117 cv (E) com torque de 16,2 kgfm<br />

(G) / 16,8 kgfm (E) a 4.500 rpm, até<br />

então era oferecido com motores<br />

1.4L e 1.8L.<br />

O comprimento do Duster é de<br />

4.315 mm, com largura de 1.822<br />

mm, uma distância entre-eixos de<br />

2.673 mm e altura de 1.690 mm. O<br />

porta-malas tem capacidade volumétrica<br />

de 475 litros, com os encostos<br />

na posição normal.<br />

De comprimento o Novo EcoSport<br />

tem 4.241mm, para uma distância<br />

entre eixos de 2.521mm, a largura<br />

do veículo é de 2.057 mm, a altura<br />

em ordem de marcha é de 1.696<br />

mm. No porta-malas a capacidade<br />

volumétrica é de 362 litros, sem<br />

rebater os bancos.<br />

Enquanto que o Idea mede de<br />

comprimento 3.955 mm, sua largura<br />

é de 1.698 mm, com distância entre<br />

eixos de 2.511 mm, a altura corresponde<br />

a 1.701 mm. No compartimento<br />

de bagagens recebe 380 litros<br />

com os bancos traseiros sem rebater.<br />

O SUV da Renault tem a sus-<br />

MOTOR<br />

EM COMUM ELES UTILIZAM MOTORES 1.6L 16<br />

VÁLVULAS, ABASTECIDO COM ETANOL, O DO<br />

DUSTER ENTREGA POTÊNCIA DE 115 CV E TOR-<br />

QUE DE 15,5 KGFM, NO NOVO ECOSPORT O<br />

PROPULSOR SIGMA OFERECE 115 CV/ TOR-<br />

QUE DE 15,9 KGFM E O E.TORQ DO IDEA TEM<br />

117 CV, O TORQUE É DE 16,8 KGFM<br />

FOTOS: ESTÚDIO PRÁNA/ JOSÉ NASCIMENTO


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14 COMPARATIVO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

AMORTECEDOR E MOLA TRASEIRA<br />

pensão dianteira do tipo McPherson,<br />

com triângulos inferiores, amortecedores<br />

hidráulicos telescópicos com<br />

molas helicoidais, montada em um<br />

sub-chassi. A traseira é semi-independente<br />

com barra estabilizadora,<br />

molas helicoidais e amortecedores<br />

hidráulicos telescópicos verticais.<br />

O Novo EcoSport usa suspensão<br />

dianteira independente, tipo<br />

McPherson, braços inferiores e barra<br />

estabilizadora. Os amortecedores<br />

são hidráulicos pressurizados com<br />

batente de suspensão em Celasto, as<br />

molas têm compensação de carga<br />

lateral. Na traseira é semi-independente<br />

com eixo estabilizante Twistbeam,<br />

os mesmos tipos de amortecedores<br />

e batentes da dianteira e<br />

molas helicoidais.<br />

No Idea o sistema dianteiro também<br />

é McPherson com rodas independentes,<br />

braços oscilantes inferiores<br />

transversais e barra estabilizadora,<br />

os amortecedores são hidráulicos,<br />

telescópicos de duplo efeito<br />

com molas helicoidais. E a suspensão<br />

traseira usa rodas semi-independentes,<br />

travessa de torção de seção<br />

aberta e amortecedores hidráulicos,<br />

telescópicos de duplo efeito.<br />

Os freios do Duster têm dois circuitos<br />

em X, de acionamento hidráulico,<br />

com discos ventilados de 269<br />

mm de diâmetro na dianteira e tambores<br />

traseiros de 229 mm.<br />

No EcoSport a Ford utiliza discos<br />

ventilados na dianteira e tambor<br />

auto-ajustável na traseira, cilindro<br />

mestre servo-assistido, reservatório<br />

de óleo e tubulação de aço formando<br />

circuitos independentes diagonalmente<br />

opostos.<br />

O Idea tem discos ventilados com<br />

diâmetro de 257 mm e pinças flutuantes,<br />

os traseiros usam tambor<br />

com 228 mm), sapatas autocentrantes<br />

e regulagem automática de jogo.<br />

De série o Renault Duster com<br />

motor 1.6L traz: Direção hidráulica,<br />

ar-condicionado e vidros elétricos<br />

dianteiros, travas elétricas nas portas<br />

e no porta-malas com comando a<br />

distância por radiofreqüência, volante<br />

com regulagem em altura, Sistema<br />

LATERAL<br />

O MODELO DA RENAULT TEM MOLAS HELICOIDAIS,<br />

AMORTECEDORES HIDRÁULICOS TELESCÓPICOS VER-<br />

TICAIS, NO ECOSPORT OS AMORTECEDORES SÃO<br />

HIDRÁULICOS PRESSURIZADOS COM BATENTE DE<br />

SUSPENSÃO EM CELASTO E AS MOLAS TÊM<br />

COMPENSAÇÃO DE CARGA LATERAL, NO IDEA ELES<br />

SÃO HIDRÁULICOS, TELESCÓPICOS DE DUPLO EFEITO<br />

CAR (travamento automático a 6<br />

km/h), trava para crianças nas portas<br />

traseiras, pré-disposição para som,<br />

as rodas são de ferro 16” e os pneus<br />

215/65R16. Seu preço sugerido para<br />

venda é de R$ 48.300. Com o mesmo<br />

propulsor é comercializado na opção<br />

Expression, ela traz além dos itens<br />

da versão de entrada, vidros elétricos<br />

traseiros, banco do motorista<br />

com regulagem em altura, air bag<br />

duplo (motorista e passageiro) e<br />

alarme perimétrico, neste caso o<br />

preço é de R$ 50.450. E o Dynamique<br />

custa R$ 54.200, vem com:<br />

Parachoque traseiro na cor da carroceria,<br />

painéis das portas com inserto<br />

em tecido, maçanetas externas na<br />

cor da carroceria e internas na cor<br />

black piano, barras de teto longitudinais<br />

cromadas, computador de<br />

bordo, retrovisores externos com<br />

regulagem elétrica, freios ABS, faróis<br />

de neblina, rádio CD MP3, 4 alto<br />

falantes (“3D Sound by ARKAMYS”)<br />

com conexão USB/iPod e entrada<br />

auxiliar, bluetooth e comando satélite<br />

na coluna de direção e rodas de<br />

alumínio aro 16” com pneus<br />

215/65R16.<br />

A versão S do Novo EcoSport vem<br />

com direção elétrica, faróis com<br />

LEDs, ar-condicionado, vidros dianteiros,<br />

travas e espelhos elétricos,<br />

freios ABS, air bag duplo e sistema<br />

multimídia SYNC, rodas de aço<br />

estampado 6x15, pneus 205/65 R15,<br />

o preço sugerido é de R$ 53.490. Na<br />

opção SE acrescentaram vidros elétricos<br />

traseiros, faróis de neblina,<br />

rack de teto e rodas estilizadas, por<br />

R$56.490. Também há a opção<br />

FreeStyle com itens de visual diferenciado,<br />

rodas de liga leve de 16<br />

polegadas, pneus 205/60 R16, computador<br />

de bordo, sensor de estacionamento,<br />

vidros elétricos com acionamento<br />

a um toque e sensor antiesmagamento,<br />

fechamento global,<br />

assistente de partida em rampa, controle<br />

eletrônico de estabilidade e<br />

controle de tração, ao preço de<br />

R$59.990. Ao incluir air bags laterais<br />

e de cortina e bancos de couro, sai<br />

por R$ 63.690.<br />

O Fiat Idea versão Essence com<br />

motor 1.6L 16V tem preço sugerido<br />

de R$ 45.140 (câmbio manual) é<br />

equipado com: Direção hidráulica,<br />

vidros elétricos dianteiros, travas<br />

elétricas, computador de bordo,<br />

volante e banco do motorista com<br />

ÁREA ENVIDRAÇADA GRANDE, VINCOS NA REGIÃO DAS MAÇANETAS SÃO COMUNS NOS TRÊS CARROS, OS PORTA-BAGAGENS NO TETO IMPRIMEM UM<br />

VISUAL ESPORTIVO AOS CARROS


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16 COMPARATIVO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

FILTRO DE COMBUSTÍVEL<br />

NOS TRÊS MODELOS O ELEMENTO FILTRAN-<br />

TE DE COMBUSTÍVEL ESTÁ LOCALIZADO<br />

PRÓXIMO AO TANQUE, NOTE QUE O DO<br />

IDEA, TERCEIRO DE CIMA PARA BAIXO, TEM<br />

UMA PROTEÇÃO<br />

regulagem de altura, Follow me<br />

home, três encostos de cabeça no<br />

banco traseiro, banco traseiro bipartido,<br />

comando elétrico de abertura<br />

do porta-malas, console no teto, lanternas<br />

traseiras com iluminação a<br />

LED, retrovisores externos com luzes<br />

Renault Duster 1.6 16V Hi-Flex<br />

Serviço<br />

Amortecedor dianteiro: R$ 474,00- par<br />

Amortecedor traseiro: R$ 451,00- par<br />

Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 195,00<br />

Troca de óleo e filtro: R$ 240,00<br />

Filtro do ar: R$ 56,00<br />

Filtro combustível: R$ 71,00<br />

Filtro anti-pólen: R$ 46,00<br />

*Inclui peças e serviços com garantia de um ano<br />

indicadoras de direção, spoiler, luzes<br />

de leitura dianteira e traseira e<br />

chave canivete com telecomando,<br />

rodas de aço 6,0JX15” e pneus195/60<br />

R15. Ao adicionar ar-condicionado,<br />

faróis de neblina e rodas em ligaleve<br />

vai a R$44.821 e o Dualogic sai<br />

CUSTOS DE PEÇAS E SERVIÇOS<br />

Novo EcoSport 1.6L<br />

Serviço<br />

Amortecedores dianteiros: R$ 225,00-cada R$130,00-par<br />

Amortecedores traseiros: R$ 180,00-cada R$ 65,00-par<br />

Discos de freios dianteiros: R$ 165,00-cada R$65,00-par<br />

Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 199,30 R$ 65,00<br />

Lonas traseiras: R$ 79,80 R$ 130,00<br />

Óleo/ litro: R$ 32,93 -<br />

Filtro de óleo: R$ 20,40 -<br />

Filtro de ar: R$ 62,20 -<br />

Filtro de combustível: R$ 38,30 -<br />

Filtro anti-pólen: R$ 35,00 -<br />

Velas: R$ 17,50- cada R$ 65,00<br />

Obs: Na primeira revisão os itens: filtro de óleo, filtro de<br />

combustível e também a troca de óleo R$ 192,00. Na<br />

segunda revisão filtro de óleo, filtro de combustível, filtro de ar e a<br />

troca de óleo R$ 252,00. O filtro anti-pólen é substituído juntamente<br />

com a higienização do ar, total<br />

R$ 160,00<br />

Colaboraram: Ford Motor Company, Renault do Brasil, Fiat Automóveis,<br />

Concessionária Fiat Itavema- Moema e Concessionária Ford Navesa- Nações Unidas<br />

por R$ 47.130.<br />

E para aqueles que exigem o<br />

visual aventureiro a Fiat tem a<br />

versão Adventure, mas esta é equipada<br />

com motor 1.8L 16V e seu<br />

preço inicial é de R$ 51.040 (câmbio<br />

manual)/ R$52.980 (Dualogic).<br />

Idea 1.6L Duallogic<br />

Serviço<br />

Amortecedores dianteiros: R$ 273,43- cada R$ 170,10<br />

cada lado<br />

Amortecedores traseiros: R$ 171,33 - cada R$ 122,85<br />

cada lado<br />

Discos de freios dianteiros: R$ 204,23 - cada R$ 94,50<br />

cada lado<br />

Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 292,31 R$ 94,50<br />

troca do jogo<br />

Lonas traseiras: R$ 242,02 - jogo R$ 179,55<br />

Óleo/ litro: R$ 36,00- total 5 litros R$ 75,60<br />

Filtro de óleo: R$ 31,30 R$ 47,25<br />

Filtro de ar: R$ 43,42 R$ 56,70<br />

Filtro de combustível: R$ 14,63 R$ 37,80<br />

Filtro anti-pólen: R$ 105,78 R$ 47,25<br />

Velas: R$ 83,56- jogo R$ 47,25


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18 CAPA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Desejos e anseios<br />

do varejo<br />

E também as oportunidades que fazem deste um dos<br />

segmentos mais dinâmicos do aftermarket, justamente<br />

por estar na ponta junto ao reparador e consumidor<br />

final. Um privilégio...<br />

Por: Karin Fuchs<br />

Mais um ano termina e no<br />

varejo de autopeças os<br />

desejos permanecem os<br />

mesmos de tempos atrás, como maior<br />

acesso a informações referentes a<br />

novos produtos, marcas e catálogos<br />

técnicos, como também uma tributação<br />

mais justa que não onere tanto<br />

o setor. Mas como todo bom brasileiro,<br />

quem está por trás do balcão sabe<br />

se adaptar e enfrentar a realidade<br />

imposta no dia-a-dia, mesmo que<br />

questione as razões.<br />

E uma delas se refere exatamente<br />

à tributação. Segundo José Dionísio<br />

Gobbi, empresário capixaba do grupo<br />

Motocap, a primeira coisa que deve<br />

ser melhorada é a Margem de Valor<br />

Agregado (MVA). “Hoje, ela está<br />

muito acima das margens aplicadas e<br />

acabamos por pagar mais impostos do<br />

que deveríamos, pois a rentabilidade<br />

não oscila como está explícita nessa<br />

regulamentação”, comenta.<br />

Na ponta do lápis, ele explica que<br />

chega ao ponto de pagar 40% a mais do<br />

valor do produto unitário.<br />

“Considerando 15% do IPI, mais o frete<br />

quando o produto é adquirido em outro<br />

Estado e mais a substituição tributária,<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

JOSÉ DIONÍSIO GOBBI, DO GRUPO MOTOCAP,<br />

DE COLATINA (ES)<br />

a qual pagamos os custos cumulativos e<br />

não individualizados. Para exemplificar,<br />

se um item custa R$ 100 e R$ 15 é o<br />

valor do IPI, a substituição tributária é<br />

calculada com base no valor total de<br />

R$ 155. Isso onera e se torna um efeito<br />

cascata para nós que trabalhamos na<br />

formalidade”, avalia.<br />

Aliás, diz ele: “se eu não pagasse<br />

os impostos, eu ganharia mais com<br />

isso do que com o meu próprio negócio.<br />

Todas as entidades do setor (lojista,<br />

atacadista, distribuidor e indústria)<br />

deveriam se unir em um único movimento<br />

para mostrar ao governo que<br />

se a alíquota diminuísse todos ficariam<br />

mais estimulados para recolher<br />

mais impostos. Ganhar menos não<br />

significa menos receita”, defende.<br />

Ainda em relação à substituição<br />

tributária, Gobbi valida que ela não<br />

faz sentido. “Como o próprio nome<br />

diz, ICMS é o imposto sobre circulação<br />

de mercadoria. Quer dizer que, sem<br />

circular a mercadoria, nós pagamos<br />

antecipado o imposto, o que está provocando<br />

uma redução dos estoques.<br />

Isso não existe em nenhum país<br />

desenvolvido”, compara.<br />

Plínio da Silva de Castro, proprietário<br />

da Auto Peças Castro, em São<br />

Paulo (SP), acrescenta, analisando que<br />

quando se compra da fábrica geralmente<br />

estão estipulados o IPI e a<br />

substituição tributária. “Mas não<br />

sabemos quais foram os impostos<br />

pagos antes. E, quando adquirimos<br />

produtos dos distribuidores, sabemos<br />

menos ainda. É uma ‘caixa preta’ essa<br />

questão de impostos no mercado<br />

automotivo, que complica mais quando<br />

os itens são importados, já que<br />

têm países isentos de alíquota de<br />

importação e outros não. Esclarecer<br />

essa caixa preta é mais do que necessário”,<br />

defende.<br />

Uma incógnita que também é difícil<br />

de compreender, de acordo com o<br />

empresário mineiro, Dener Miranda<br />

de Araújo, da autopeças Paraíba.<br />

“Essa questão de tributação é bastante<br />

confusa. Às vezes sabemos que um<br />

imposto irá aumentar, mas não temos<br />

o esclarecimento sobre o motivo. Nós<br />

precisamos ter mais acesso às informações”,<br />

sintetiza.<br />

IMPOSTOS DISCRIMINADOS<br />

Em 10 de dezembro deste ano, foi<br />

publicado no Diário Oficial da União a Lei<br />

12.741/12 que determina a obrigatoriedade<br />

de discriminar na nota fiscal<br />

sete impostos pagos pelo consumidor<br />

no preço de produtos e serviços. São<br />

eles, o Imposto sobre Operações<br />

Financeiras (IOF), Imposto sobre<br />

Produtos Industrializados (IPI),<br />

PIS/Pasep, Cofins, Contribuições de<br />

Intervenção no Domínio Econômico<br />

(Cide), Imposto sobre Circulação de<br />

Mercadorias e Serviços (ICMS) e<br />

Imposto sobre Serviços (ISS).<br />

Além disso, a lei, prevista para<br />

entrar em vigor em junho de 2013,<br />

PLÍNIO DA SILVA DE CASTRO, DA AUTO PEÇAS CASTRO,<br />

DE SÃO PAULO (SP)<br />

também determina que se o produto<br />

adquirido for produzido com matériaprima<br />

importada que represente mais<br />

de 20% do preço de venda, os valores<br />

referentes ao Imposto de Importação,<br />

ao PIS/Pasep e Cofins incidentes<br />

sobre a matéria-prima deverão<br />

ser detalhados.<br />

Para Gobbi, da Motocap, provavelmente<br />

esta é mais uma lei que não vai<br />

vingar. “A intenção é boa, mas não há<br />

condições de ser aplicada. É o mesmo<br />

quando se tornou lei a obrigatoriedade<br />

do kit de primeiros socorros, todo<br />

mundo correu para comprar e a lei<br />

não vingou. Aliás, eu ainda tenho uns<br />

2.500 kits em estoque que não sei o<br />

que fazer, pois a qualidade do produto<br />

é tão baixa que dá vergonha de<br />

doar”, afirma.<br />

Segundo ele, a lei não deve vingar<br />

porque não há nem tempo hábil de<br />

adaptar o sistema, “o lojista pode até<br />

querer atender a legislação, mas as<br />

empresas de software não conseguirão<br />

atender todos no País pelo<br />

prazo curto estipulado. Fora a complexidade<br />

de impostos pagos, somados<br />

às diferentes tributações quando produtos<br />

são adquiridos de outros esta-<br />

JOÃO GOMES DA SILVA NETO, DA CARECA<br />

AUTOPEÇAS, DE SÃO PAULO (SP)


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20 CAPA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

BALCÃO MINEIRO,<br />

DA AUTO PEÇAS PARAÍBA<br />

dos e até de outros países”, comenta.<br />

Uma complexidade que João<br />

Gomes da Silva Neto, proprietário da<br />

Careca Autopeças, de São Paulo (SP),<br />

avalia como mais um custo para o<br />

varejo. “Nós já tivemos que fazer a<br />

classificação fiscal de todos os produtos<br />

para finalidade de PIS e Cofins, as<br />

informações chegam distorcidas para<br />

nós e se errarmos somos penalizados e<br />

o mesmo acontecerá com as informações<br />

referentes a esses impostos.<br />

Assim, teremos uma situação bastante<br />

complicada para administrar. Fora isso,<br />

há diferenças do percentual que é tributado,<br />

do que é substituição tributária<br />

e do imposto de mercadorias de<br />

outros estados. Como classificar todos<br />

os produtos e jogar no sistema para<br />

emissão da nota fiscal?”, questiona.<br />

Para Araújo, da autopeças Paraíba,<br />

a nova lei também é um dificultador.<br />

“É muita coisa para nós resolvermos e<br />

o governo só olha para o lado dele.<br />

Claro que é bom o consumidor saber o<br />

que está pagando, mas isso não pode<br />

ser um peso para nós”, defende.<br />

E para Castro, da Auto Peças<br />

Castro, não há dúvida do problemão<br />

que será gerado. “Vamos ter um grande<br />

trabalho para entender todos esses<br />

JOÃO PELEGRINI, DA CASA DO CHEVROLET, DE<br />

UBERLÂNDIA (MG)<br />

ALEXANDRE XAVIER, DO INSTITUTO<br />

DA QUALIDADE AUTOMOTIVA<br />

impostos (diferenças de alíquotas a<br />

partir da origem do produto), cadastrar<br />

e mudar as especificações na nota<br />

fiscal. A lei foi sancionada e ninguém<br />

sabe direito como será”, comenta.<br />

PEÇAS CERTIFICADAS: O QUE MUDA<br />

PARA O MERCADO?<br />

A partir de janeiro do próximo ano,<br />

de acordo com a portaria 301, todas<br />

as autopeças para o mercado de reposição<br />

serão obrigadas a ter a<br />

Certificação e o Selo de Qualidade do<br />

Inmetro. Especificamente peças para<br />

motores como pistões, pinos e anéis,<br />

bronzinas, anéis de trava, além de<br />

amortecedores, lâmpadas e outros<br />

itens têm como prazo o dia 21<br />

de janeiro.<br />

Alexandre Xavier, gerente de<br />

Negócios e Marketing do IQA, esclarece<br />

que a certificação de produtos no<br />

setor automotivo não começou com a<br />

portaria 301, mas que desde 2009 o<br />

Inmetro vem publicando portarias,<br />

tanto para componentes automotivos<br />

como para suplementos rodoviários,<br />

com relativa frequência. “Já temos<br />

diversos prazos que já expiraram e a<br />

certificação está plenamente estabelecida”,<br />

informa.<br />

E, indo mais longe, Xavier conta<br />

que desde o início dos anos de 1990 já<br />

havia com o governo um plano para a<br />

certificação compulsória de todos os<br />

componentes automotivos relacionados<br />

à segurança. “Em pouca proporção,<br />

há produtos que já têm certificação<br />

desde esta época, como é o<br />

caso de pneus novos, há mais de uma<br />

década”, cita.<br />

Especificamente para atender a<br />

portaria 301, Xavier informa que o IQA<br />

está no estágio de sensibilização de<br />

algumas empresas. “Ainda há as que<br />

contestam e têm dúvidas em relação à<br />

certificação, que acham que a lei não<br />

vai pegar e deixa tudo para a última<br />

hora. Temos feito um forte trabalho de<br />

sensibilização. É um processo de aculturamento.<br />

Aliás, nenhuma empresa<br />

que trabalha direito e tem um produto<br />

de qualidade tem que se preocupar<br />

com essa certificação”, avalia.<br />

E também não há como generalizar,<br />

curiosamente, Xavier conta que<br />

havia empresas que estavam mais<br />

próximas da certificação e que demoraram<br />

mais tempo do que algumas<br />

que não estavam preparadas. “Isso<br />

porque mesmo as que têm foco na<br />

qualidade às vezes precisam fazer<br />

algum ajuste e isso vai muito da<br />

cabeça da liderança agilizar ou não<br />

este processo”.<br />

Fato é que a lei está aí e ela é benéfica<br />

para todos, principalmente na<br />

questão da segurança e do consumidor<br />

estar protegido em adquirir um<br />

componente com qualidade. “E entendemos<br />

que a divulgação deveria ser<br />

mais ampla e mais específica e orientativa<br />

para que o consumidor entenda<br />

a importância da certificação”, pontua.<br />

Importância que, de acordo com o<br />

empresário mineiro, João Pelegrini, da<br />

Casa do Chevrolet, é benéfica para<br />

todos. “Quando um produto tem certificado,<br />

toda a cadeia do setor ganha<br />

com isso e, logicamente, o consumidor<br />

também, pois se cria um círculo<br />

virtuoso de qualidade e satisfação. O<br />

cliente final terá mais segurança na<br />

hora que comprar o seu carro e vai ter<br />

certeza que o motor do seu veículo<br />

passou por uma certificação, ou seja,<br />

que passou pelo controle de qualidade<br />

que exige normas e procedimentos<br />

rigorosos”, afirma.<br />

Além disso, Pelegrini avalia que o<br />

consumidor tem que saber da certificação.<br />

“Um diferencial desta envergadura<br />

tem de ser conhecido por toda a<br />

cadeia automotiva e, principalmente,<br />

pelo consumidor final. Este diferencial<br />

proporciona uma bela argumentação<br />

de venda e um ganho substancial para<br />

o consumidor”.<br />

E ele já adianta que na sua loja a<br />

informação será disseminada. “Lógico<br />

que sim. Quem não quer ter algo a<br />

MERCADÃO DO ÓLEO,<br />

DE RECIFE (PE)<br />

mais para oferecer aos seus clientes?<br />

Hoje, o volume de novidades é muito<br />

grande e quando você se depara com<br />

algo que realmente faz a diferença<br />

nós temos que divulgar aos quatro<br />

ventos, para alavancar venda e ao<br />

mesmo tempo aumentar a nossa credibilidade<br />

no mercado”, conclui.<br />

Gomes, da Careca Autopeças, também<br />

vê benefícios na certificação, mas<br />

pondera. “A certificação vai melhorar<br />

muito a qualidade do produto.<br />

Algumas fábricas já estão preparadas<br />

para isso, mas muitas outras terão que<br />

se adequar. E ninguém fará isso sem<br />

embutir no preço. Há um custo que<br />

provavelmente será repassado no produto<br />

e ao consumidor final”, prevê.<br />

Um custo que, segundo ele, é mais<br />

um peso para o aftermarket e principalmente<br />

para o varejo. “Sobrará para<br />

nós, um aumento de preço somado à<br />

mudança de carga tributária que tivemos<br />

nesse ano e um mercado menos<br />

aquecido. Enquanto que a indústria<br />

automobilística está numa situação<br />

mais privilegiada, com a redução do<br />

IPI, nós estamos no caminho inverso e<br />

pode ser que cheguemos ao ponto de<br />

que não valerá a pena consertar o<br />

carro, como já acontece com TV e com<br />

som, produtos que o consumidor descarta<br />

e compra um novo”, compara.<br />

YOKOTA AUTO PEÇAS,<br />

DE SÃO PAULO (SP)


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22 CAPA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

AUTO PEÇAS BAURU, DA CIDADE<br />

DE BAURU (SP)<br />

Para Gomes, falta mais sensibilidade<br />

do governo em olhar para o setor<br />

como um todo. “Ele só beneficia a<br />

indústria automobilística e nem as<br />

indústrias que fabricam para a as<br />

montadoras estão sendo beneficiadas,<br />

pois a redução do IPI é só na venda<br />

final do veículo. O governo está<br />

minando muito a indústria como um<br />

todo”, alerta.<br />

E COMO FICA O ACESSO<br />

ÀS NOVIDADES...<br />

Cada vez mais raros, os catálogos<br />

impressos ainda são objetos de desejo<br />

do varejista que, cada vez mais, tem<br />

que buscar na internet informações<br />

não apenas técnicas, mas também em<br />

relação a novos produtos e marcas.<br />

“Sentimos falta de catálogo<br />

impresso. É uma raridade conseguirmos<br />

e dá um trabalho... acho que há<br />

um problema entre a fábrica e o distribuidor<br />

para repassar para nós”,<br />

comenta Marcos Diego de Melo, proprietário<br />

do Mercadão do Óleo, localizado<br />

em Recife (PE).<br />

Para driblar a carência, o jeito é<br />

recorrer à internet. “Normalmente, a<br />

gente utiliza a internet e percebemos<br />

que os fabricantes estão tendo uma<br />

PAULO ABELHA, DA AUTO PEÇAS IKEHARA,<br />

DE SÃO PAULO (SP)<br />

grande preocupação em disponibilizar<br />

as informações em seus portais e isso<br />

melhorou muito de uns anos para cá.<br />

Porém, somos nós que temos que<br />

buscar a informação e até entendo<br />

que há uma dificuldade de todos em<br />

divulgar para nós, devido à grande<br />

quantidade de itens, novas marcas e<br />

modelos de veículos”, diz Melo.<br />

Já Celso Endo, gerente da autopeças<br />

Yokota, de São Paulo (SP), conta<br />

ainda que muitas das novidades chegam<br />

ao balcão por intermédio do<br />

cliente. “Acontece muito do cliente<br />

procurar determinado item e o colocarmos<br />

em linha. Fazemos isso de<br />

acordo com a demanda, pois se formos<br />

nos basear no distribuidor, haja<br />

investimento e estoque para suportar<br />

o volume de produtos que há hoje<br />

no mercado”.<br />

Volume que nenhuma autopeças é<br />

capaz de suportar e nem de estar sempre<br />

atualizada. “Inclusive, como temos<br />

muitos mecânicos parceiros, às vezes<br />

recorremos a eles para esclarecer<br />

alguma dúvida no balcão, no momento<br />

de atender um cliente, e também utilizamos<br />

bastante a internet, as montadoras<br />

nos fornecem catálogos eletrônicos,<br />

e os principais fabricantes nos<br />

avisam sobre lançamentos. Mas não<br />

há como todos nos passarem informações<br />

e a internet é uma ótima<br />

opção nesse sentido”, conclui.<br />

FALTA RESPALDO AO VAREJO<br />

Na avaliação do empresário Gilson<br />

Ricio, proprietário da Autopeças<br />

Bauru, localizada em Bauru (SP), também<br />

é raridade treinamentos e cursos<br />

de distribuidores e fabricantes. “Antes<br />

tínhamos esse respaldo, mas esse<br />

tempo ficou para trás. Além disso, às<br />

vezes nem o distribuidor sabe que um<br />

determinado fabricante produz a peça<br />

que você precisa, por essa informação<br />

não chegar a ele. Pesquisamos pela<br />

internet ou a própria demanda do<br />

cliente nos faz ir atrás da informação”,<br />

explica.<br />

Ricio conta que cada vez mais o<br />

site dos fabricantes está melhor.<br />

“Hoje, a maioria tem catálogo eletrônico<br />

que é bem simples de baixar. Mas<br />

se cada fabricante fizesse palestras<br />

sobre novidades e tendências, nos<br />

ajudaria muito e teríamos outra visão<br />

de mercado. O nosso ramo é muito<br />

carente nesse sentido” sugere.<br />

Paulo Abelha, comprador da autopeças<br />

Ikehara, São Paulo (SP), também<br />

compartilha da mesma opinião.<br />

“A fábrica repassa muitas informações<br />

aos distribuidores que nem sempre<br />

chegam para nós. Todas as fábricas<br />

deveriam ter catálogos eletrônicos,<br />

assim conseguiríamos cadastrar novos<br />

produtos e marcas. O da Syl, por<br />

exemplo, é um espetáculo. Além dos<br />

lançamentos eles também informam<br />

quais produtos já estão em projeto e<br />

quando serão lançados. Isso facilita<br />

muito o nosso trabalho”, exemplifica.<br />

A falta de informação, diz Abelha,<br />

resulta em perda de venda. “Perdemos<br />

muitas vendas para carros novos, pois<br />

não conseguimos acompanhar todos<br />

os lançamentos. Não há como o comprador<br />

ficar ligando para o 0800 de<br />

todos os fabricantes para se informar.<br />

E também acontece do próprio distribuidor<br />

desconhecer que uma fábrica<br />

já produz determinada peça”.<br />

Como sugestão, Abelha afirma que<br />

essa situação melhoraria muito se<br />

houvesse uma ligação entre as fábricas<br />

e as autopeças pelo catálogo<br />

eletrônico. “Para um comprador ajudaria<br />

muito. Já tem várias fábricas que<br />

já fazem isso, que nem de grande<br />

porte são. Não queremos saber de<br />

preço, queremos os lançamentos para<br />

cadastrar, para nos atualizarmos”,<br />

finaliza.<br />

NOVOS NEGÓCIOS<br />

Na busca de melhor rentabilidade,<br />

muitas autopeças têm oferecido um<br />

algo a mais para seus clientes, como,<br />

por exemplo, com a linha de acessórios.<br />

A Jocar foi além e apostou fortemente<br />

no comércio eletrônico.<br />

“Teremos novidades em 2013 e o que<br />

eu posso adiantar é que vamos continuar<br />

investindo nas lojas físicas e no ecommerce.<br />

Cada vez mais vamos integrar<br />

os dois canais”, antecipa Moisés<br />

Sirvente, diretor Executivo da Jocar.<br />

No próximo ano, ele conta que o<br />

foco é investir na melhoria do atendimento<br />

e dos processos internos. “E a<br />

nossa meta é crescer 15% nas lojas<br />

físicas e 50% no comércio eletrônico.<br />

MOISÉS SIRVENTE, DA JOCAR,<br />

DE SÃO PAULO (SP)<br />

Nós temos que estar sempre atentos<br />

às necessidades dos nossos clientes.<br />

Quem descobre alguma forma de<br />

atender uma necessidade que ainda<br />

não é atendida ou ainda não é atendida<br />

bem por ninguém, acaba inovando<br />

e se dando bem”, orienta.<br />

Para isso, o segredo, diz ele, “é<br />

observar o mercado e ouvir as pessoas<br />

(clientes e não clientes). Não contratamos<br />

pesquisas por causa do<br />

preço, mas acho que elas são importantes”,<br />

conclui.<br />

Especificamente no comércio<br />

eletrônico, a Jocar está certeira. Esse<br />

um dos canais que mais cresce no<br />

País, tanto que no ano de 2011 as vendas<br />

pela internet totalizaram R$ 18,7<br />

milhões, um crescimento de 26% em<br />

relação ao ano anterior. E, neste ano,<br />

até o final do primeiro semestre<br />

foram R$ 10,2 bilhões em vendas e a<br />

previsão da e-bit, empresa especializa<br />

em informações sobre e-commerce, é<br />

finalizar o ano com um crescimento<br />

pouco superior a 20%, totalizando<br />

R$ 22,5 bilhões.<br />

A confiabilidade do consumidor<br />

tem sido um dos principais impulsionadores<br />

de seu crescimento. Apenas<br />

no ano de 2011, foram cerca de 32<br />

milhões de consumidores que fizerem<br />

negócios nos sites de comércio eletrônico,<br />

também de acordo com dados<br />

do e-bit. Em 2010 eram 23 milhões e,<br />

apenas no primeiro semestre deste<br />

ano, conforme levantamento da<br />

Câmara Brasileira de Comércio<br />

Eletrônico, as compras on-line conquistaram<br />

mais de 5,5 milhões<br />

de brasileiros.<br />

Um potencial mercado a ser pensado<br />

para quem atua no varejo<br />

de autopeças.


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24 DISTRIBUIDOR Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

CBA Automotiva anuncia<br />

projetos para 2013<br />

Expansão dos negócios e ampliação de linhas estão<br />

entre seus principais objetivos<br />

Por: Redação<br />

Com 21 anos de atuação no setor, a<br />

CBA Automotiva é uma das principais<br />

distribuidoras do país. Tem<br />

como visão buscar ser uma das maiores<br />

e melhores distribuidoras automotivas<br />

e como missão se tornar referência em<br />

distribuição de autopeças, de forma a<br />

oferecer produtos de qualidade e<br />

excelência no atendimento.<br />

RELACIONAMENTO COM<br />

O MERCADO<br />

De acordo com Marcelo M. Sidoti,<br />

diretor Comercial, a CBA tem como<br />

foco principal o atendimento às grandes<br />

frotas de transporte, seja de passageiros<br />

ou de carga em especial nas<br />

regiões Sudeste e Sul do país. Há 3<br />

anos vem se especializando também<br />

no segmento de revendas tanto na<br />

linha leve quanto na linha pesada.<br />

“A experiência adquirida no relacionamento<br />

técnico-comercial com os frotistas<br />

fez com que a expansão dos<br />

negócios se desse sempre com o compromisso<br />

de atender tecnicamente às<br />

exigências dos empresários das autopeças<br />

levando novidades em lançamentos<br />

das indústrias assim como<br />

linhas de produtos com maior desempenho<br />

e qualidade”.<br />

OPERAÇÕES EM SANTO ANDRÉ<br />

A centralização das operações de<br />

vendas nas linhas leve e pesada obedecem<br />

ao imperativo da redução de custos<br />

e otimização dos meios disponíveis.<br />

“A CBA em sua divisão pesada já possui<br />

serviços desenvolvidos agregando rapidamente<br />

à divisão linha leve experiência<br />

e agilidade. Além de também permitir<br />

um controle e devida aferição de<br />

qualidade das operações”.<br />

Para Marcelo, “a nova sede marca<br />

não só uma mudança física da empresa,<br />

mas constitui-se na parte visível de<br />

toda uma série de mudanças e estruturações<br />

em que viemos trabalhando fortemente.<br />

O nosso novo ambiente de<br />

trabalho, além de moderno, nos ajuda<br />

no dia a dia de nossas operações logísticas”,<br />

afirma.<br />

NOVA ESTRUTURA DO CENTRO DE OPERAÇÕES DE VENDAS DE SANTO ANDRÉ<br />

MARCELO M. SIDOTI, DIRETOR COMERCIAL, E ADELCIO BELAVENUTO JUNIOR, GERENTE DE COMPRAS<br />

EXPECTATIVAS<br />

O ano de 2012 para a empresa<br />

apresentou picos de altos e baixos,<br />

que, segundo Marcelo, foram resultados<br />

da própria CBA em seu movimento<br />

de estruturação e mudança, que fizeram<br />

com que a criatividade e o esforço<br />

fossem redobrados. “Estamos fechando<br />

2012 com certeza melhores do que<br />

em 2011. E a partir de abril de 2013<br />

espera-se uma melhora no mercado”.<br />

Em janeiro de 2013, ele adianta que<br />

a CBA lançara mais três novas linhas de<br />

produtos no segmento leve. “E estamos<br />

estudando para logo expandir esta<br />

operação para as nossas demais filiais”,<br />

completa. Dentre os principais projetos<br />

estão a expansão das áreas de<br />

atendimento em vendas e o desenvolvimento<br />

de determinados segmentos<br />

de negócio.<br />

A CBA Automotiva conta com mais de 130<br />

indústrias em seu portfólio de vendas nos<br />

principais parceiros comerciais, entre elas:<br />

• Fabrini (Rassini/NHK)<br />

• Meritor<br />

• SKF<br />

• Sachs<br />

• Cinpal Rex<br />

• TRW<br />

• TecFil<br />

• Petrobras<br />

• Garrett<br />

• Corteco<br />

• Motopeças<br />

• Durametal<br />

• Fram<br />

• Thermoid<br />

• Goodyear<br />

• 3M<br />

• Urba – Brosol<br />

• Schulz – compressores<br />

• Fleetguard<br />

• Elring<br />

• Osram<br />

• KS<br />

• Farj<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO


FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

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FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

26 CARREIRA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Profissão revigorada<br />

Nos últimos anos os representantes comerciais<br />

amargaram uma quase extinção. Felizmente,<br />

a atividade ressurge com o merecido vigor<br />

Por: Robson Breviglieri<br />

Ligação direta entre a indústria<br />

e o distribuidor, o representante<br />

comercial independente<br />

tornou-se peça descartável nos últimos<br />

anos e amargou uma quase<br />

extinção da profissão com a obsolescência<br />

dos serviços. Agora, a atividade<br />

ressurge com o merecido<br />

vigor, à altura da sua importância<br />

para a cadeia automotiva, que voltou<br />

a reconhecer a necessidade de<br />

um profissional capaz de enfrentar<br />

– lá no cliente – o excesso de oferta<br />

e a cruel concorrência oriunda dos<br />

produtos importados, particularmente<br />

dos chineses. “O representante<br />

é como um advogado da<br />

fábrica quando coloca o produto no<br />

distribuidor”, define João Mancini,<br />

sócio-diretor da Revema Mancini<br />

Representações de Vendas de<br />

Autopeças, empresa que atua no<br />

segmento desde 1984.<br />

Com 45 anos de mercado,<br />

Mancini detalha que é o representante<br />

quem mostra ao cliente as<br />

oportunidades que ele terá com a<br />

introdução de determinada linha.<br />

Para isso, o trabalho é focado<br />

em linhas rentáveis e atuação<br />

em grandes clientes nacionais.<br />

“Completamos as linhas de produtos<br />

e introduzimos itens que têm<br />

dificuldade de penetração. Temos<br />

network para isso”, assegura.<br />

Mancini cuida de uma carteira de<br />

230 clientes ativos, ao lado dos<br />

sócios Marco Calim Lao e Gustavo<br />

Mancini, representando comercial-<br />

MARCO CALIM LAO, GUSTAVO E JOÃO MANCINI, DA<br />

REVEMA MANCINI REPRESENTAÇÕES DE VENDAS DE<br />

AUTOPEÇAS, COM BERNARDO H. TUPINAMBÁ, DA PRÁNA<br />

E&M, (3º DA ESQ. P/ DIR.)<br />

mente indústrias de autopeças<br />

junto a distribuidores, atacadistas e<br />

grandes varejistas no Estado de<br />

São Paulo.<br />

Para Mancini, o mercado de<br />

reposição de certa forma foi bom<br />

em 2012, mas quem representa a<br />

indústria nacional de autopeças<br />

sofreu forte concorrência pela<br />

grande oferta de produtos importados<br />

da China. “Em função disso, as<br />

margens dos distribuidores baixaram<br />

e, em alguns casos, chegou ao<br />

extremo de faltar capital para<br />

ampliar as linhas”, comenta. Ele<br />

explica que o trabalho para colocação<br />

de produtos ficou dificultado<br />

pelo excesso de oferta com diferentes<br />

preços. “Mas é aí que começa<br />

o trabalho do representante”,<br />

ensina Mancini.<br />

Em seu entender, o renascimento<br />

da profissão de representante<br />

comercial acontece com a expansão<br />

e diversificação da frota– hoje em<br />

mais de 30 milhões de veículos –<br />

somada à enorme capilaridade da<br />

reposição, que cresceu, em média,<br />

de sete mil para 35 mil itens, de<br />

cinco anos pra cá. “A verdade é que<br />

faltam profissionais”, afirma<br />

Mancini. E complementa: “Simpatia<br />

funciona, mas o representante da<br />

indústria tem de ajudar o cliente a<br />

vender. E o cliente já está no limite<br />

de seu negócio, até com limite de<br />

espaço físico para estoque. Por isso<br />

o representante tem de despertar<br />

confiança no cliente para ajudá-lo<br />

a vender”.<br />

Mancini acredita que agora a<br />

categoria está retomando sua real<br />

condição de representante e<br />

mudando a postura. “O pedido é<br />

apenas um papel, mas o trabalho<br />

do representante é bem maior. Tem<br />

de ter contato direto com cliente;<br />

tem de ter cumplicidade. Na outra<br />

ponta tem de convencer os distribuidores<br />

a incluir suas linhas. Além<br />

disso, não pode comprometer a<br />

cadeia, pois a ética é para todos”,<br />

orienta. Para ele, a obsolescência<br />

experimentada nos últimos anos<br />

deve-se à estagnação nas iniciativas.<br />

“Muitas empresas de representação<br />

ficaram no passado, apenas<br />

tirando pedido. Hoje o mais importante<br />

é o cuidado com o relacionamento,<br />

apresentando ao cliente a<br />

importância do produto oferecido<br />

para o negócio dele. Mesmo porque<br />

o distribuidor não pode errar. E<br />

ainda a indústria que opta por<br />

outro tipo de profissional tem de<br />

avaliar se compensa porque o<br />

custo de um profissional na<br />

rua é alto”.<br />

MAIS PRÓXIMO DO VAREJO<br />

Dificuldade semelhante também<br />

foi confirmada por Anderson<br />

Zavarize, profissional com 15 anos<br />

de mercado. Segundo ele, as principais<br />

dificuldades vieram dos distribuidores,<br />

que lá na ponta enfrentaram<br />

uma guerra muito grande.<br />

“Principalmente com os produtos<br />

importados (China) e em alguns<br />

casos competindo com concorrentes<br />

que fazem de tudo e um pouco<br />

mais para vender (informalidade).<br />

No meu caso, o impacto da concorrência<br />

é na hora, pois todas as<br />

minhas representadas trabalham<br />

com grandes distribuidores nacionais<br />

e regionais que não atuam na<br />

informalidade e nem com produtos<br />

chineses”, cutuca Anderson.<br />

Em sua opinião, o trabalho da<br />

sua equipe no campo teve um papel<br />

fundamental para os números de<br />

2012. “Buscamos negócios para<br />

nossos distribuidores através de<br />

visitas, campanhas de vendas e<br />

treinamentos, tentando ficar cada<br />

vez mais próximos do varejo e do<br />

aplicador”, diz Anderson. Em 15<br />

anos de mercado ele trabalhou na<br />

indústria e há quase dois anos está<br />

à frente da Anyg Assessoria de<br />

Vendas, atuando nos estados do Rio<br />

de Janeiro e Espírito Santo.<br />

Segundo Anderson, 2012 foi um<br />

bom ano, com crescimento nas vendas<br />

em todas as fábricas que representa<br />

e oportunidades de novas<br />

representadas que se movimentaram<br />

no mercado buscando por<br />

novos profissionais.<br />

Por isso, as expectativas para o<br />

futuro, em sua visão, são as melhores<br />

possíveis. “Temos mercado e<br />

equipe de vendas dos distribuidores<br />

comprometidas com as fábricas<br />

que representamos. Além disso,<br />

com essa onda de venda de carros<br />

zero km e a falta de capacidade das<br />

concessionárias, em breve os compradores<br />

já estarão na reposição<br />

ANDERSON ZAVARIZE É REPRESENTANTE<br />

COMERCIAL HÁ 15 ANOS


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28 CARREIRA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

SITE DA M.OLIVAN REPRESENTAÇÕES COM INFORMAÇÕES<br />

SOBRE AS MARCAS REPRESENTADAS<br />

fazendo suas manutenções e<br />

reparos”, prevê.<br />

Por isso é importante a valorização<br />

do profissional e, nesse caso,<br />

Anderson é taxativo: “Basta fazer o<br />

que tem de ser feito que é se comprometer<br />

com as fábricas, investir<br />

nelas, tendo uma equipe própria<br />

bem estruturada para gerar negócios<br />

e não despesas”. Ele acredita<br />

que não existe mais espaço para o<br />

representante “sanguessuga”, e<br />

garante que é preciso olhar cada<br />

uma como se fosse sua única representada.<br />

“Venho de 15 anos como<br />

funcionário de fábrica e tenho uma<br />

visão diferente dos representantes<br />

que estão no mercado há muito<br />

tempo. Acredito e invisto em marketing<br />

próprio, tenho verba separada<br />

para ações junto aos distribuidores<br />

e varejos, tirando um pouco do<br />

peso das fábricas que cada vez são<br />

mais apertadas em relação aos<br />

preços”, explica.<br />

Anderson comenta ainda que<br />

hoje não é mais aceitável que o<br />

representante tenha grande número<br />

de representadas. “Ele perde<br />

totalmente seu foco, acaba tendo<br />

que vender desesperadamente para<br />

qualquer porta aberta para obter<br />

faturamento. Hoje represento seis<br />

fábricas e tenho como objetivo<br />

fechar o ano de 2013 com no máximo<br />

oito para manter o mesmo<br />

padrão de qualidade de atendimen-<br />

REPRESENTAÇÃO COMERCIAL: DEFINIÇÃO E CUIDADOS LEGAIS<br />

A representação comercial é uma importante atividade de apoio às vendas das indústrias e<br />

do comércio atacadista, devendo, entretanto ser tratada com alguns cuidados legais.<br />

Esta atividade é regulamentada pela Lei n.º 4.886/65, alterada pela Lei<br />

n.º 8.420/92, que além de definir o que é representação comercial, traz ainda algumas<br />

obrigações a serem observadas pelos representantes comerciais e pelas empresas<br />

que se utilizem dos seus serviços.<br />

Definição de representação comercial:<br />

De acordo com essa legislação, a representação comercial é uma modalidade de<br />

intermediação de negócios mercantis, ou seja, os representantes comerciais têm a<br />

função de facilitar os negócios envolvendo a venda de produtos ou mercadorias de<br />

seus clientes, chamados de empresas representadas. Esta intermediação envolve de<br />

um lado as empresas representadas, indústrias e/ou empresas dedicadas ao comércio<br />

atacadista, e de outro lado seus clientes, outras empresas atacadistas ou varejistas.<br />

Dessa forma cabe ao representante comercial fazer a ponte entre a empresa<br />

representada e seus, de modo a aumentar o número de negócios entre elas.<br />

Vale lembra também que a intermediação de negócios envolvendo prestação de<br />

serviços não é considera pela lei como representação comercial, ou seja, ela se limita<br />

apenas à intermediação de negócios mercantis.<br />

Algumas obrigações legais:<br />

A legislação que regulamenta a atividade dos representantes comerciais estabelece<br />

uma série de obrigações, tanto para o representante como para as empresas representadas,<br />

entre as quais destacamos:<br />

1) não deve haver subordinação entre o representante comercial e a empresa repre-<br />

to aos meus clientes, distribuidores<br />

e representadas”.<br />

PRESENTE NO CLIENTE<br />

Com 31 anos de atuação no mercado<br />

de reposição, Marcelo Olivan<br />

é representante comercial há sete<br />

anos à frente da M. Olivan<br />

Representações, com atuação nos<br />

estados de Santa Catarina e Paraná.<br />

“Criamos oportunidades de bons<br />

negócios para os nossos clientes.<br />

Representamos apenas empresas<br />

de primeira linha, idôneas, com alta<br />

qualidade, grande potencial de vendas,<br />

entrega assegurada e boa<br />

lucratividade. Dessa forma, construímos<br />

uma relação de confiança<br />

com os distribuidores, o que é fundamental.<br />

Eles sabem que, se estamos<br />

indicando uma linha de produtos,<br />

podem confiar que será mais<br />

um ótimo negócio”, garante.<br />

Segundo Olivan, o mercado<br />

entrou em 2012 com as melhores<br />

expectativas, pois vinha de uma<br />

curva de crescimento muito forte<br />

em 2011 e todas as previsões e até<br />

os objetivos propostos pelas indústrias<br />

apontavam a continuação<br />

desse crescimento. “No entanto<br />

esse crescimento não aconteceu e<br />

até o final do primeiro semestre<br />

ainda mantínhamos a expectativa<br />

de reversão do quadro. Entramos<br />

no segundo semestre com sinais de<br />

melhora que vêm se mantendo”,<br />

relata.<br />

Para Olivan, a principal dificuldade<br />

enfrentada nesse ano foi a<br />

grande oferta de produtos, com<br />

preços muito agressivos. Por isso<br />

ele acredita que para a manutenção<br />

da profissão o representante<br />

comercial terá de estreitar a cada<br />

dia o seu relacionamento.<br />

“Teremos cada vez mais que estar<br />

presentes nos clientes, agindo<br />

como facilitadores das informações<br />

e processos de compras”, conclui.<br />

sentada, devendo o representante comercial possuir autonomia para o exercício de<br />

suas atividades. A existência de subordinação ou poder de mando da empresa<br />

representada sobre o representante comercial pode criar entre eles vínculo empregatício,<br />

transformando o representante comercial em empregado da empresa<br />

representada, com todos direitos e garantias estabelecidos pela legislação<br />

trabalhista em vigor;<br />

2) as atividades de representação comercial podem ser prestadas tanto por pes-<br />

soas físicas (autônomos) como por pessoas jurídicas (empresa), sendo obrigatório<br />

seu registro junto ao Conselho Regional de Representação Comercial do estado<br />

onde elas exerçam suas atividades;<br />

3) deverá existir contrato escrito de representação comercial entre o represen-<br />

tante comercial e suas empresas representadas;<br />

4) um ponto importante a ser destacado, que muitas vezes é desconhecido pelas<br />

empresas em geral, é que o representante comercial tem direito à indenização<br />

especial no caso do rompimento do contrato por parte da empresa representada<br />

sem justa causa. Esta indenização não poderá ser inferior a 1/12 (um doze avos)<br />

do valor total de comissões recebidas pelo representante comercial durante o<br />

tempo em que ele exerceu sua representação.<br />

Fonte:<br />

http://www.mundosebrae.com.br/2010/03/representacao-comercial-definicao-ecuidados-legais/


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32 FIQUE POR DENTRO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Sincopeças-RS realiza encontro de empresários<br />

As novidades da Feira Canton Fair 2012/China, da Feira Internacional Automecânica/Argentina e do Salão<br />

Automotivo de Paris foram apresentadas durante o encontro de empresários promovido pelo Sindicato do<br />

Comércio Varejista de Veículos de Peças e Acessórios para Veículos do Rio Grande do Sul (Sincopeças-RS), com<br />

o apoio da Tecnicon Sistemas Gerenciais. O evento aconteceu no dia 18 de dezembro em Porto Alegre. O diretor<br />

do Sincopeças-RS e empresário do setor, Marco Antônio Vieira Machado, que também é especialista em<br />

administração e em gestão financeira, falou sobre as tendências para o setor automotivo e os reflexos do mercado<br />

internacional no Brasil.<br />

Volkswagen do Brasil cresce mais que o<br />

mercado nos 11 primeiros meses do ano<br />

A Volkswagen do Brasil tem mantido um desempenho de vendas acima do<br />

mercado nacional, com 697.535 unidades de carros de passeio e comerciais<br />

leves comercializadas nos 11 meses do ano, 10% acima do registrado no mesmo período em 2011, enquanto<br />

o mercado cresceu 6,3% no período. O resultado elevou a participação de mercado da marca para 21,2%<br />

contra os 20,5% do mesmo período de 2011. O modelo mais vendido do mercado brasileiro é o Gol, líder<br />

absoluto há praticamente 26 anos seguidos, com 265.279 unidades no período de janeiro a novembro de<br />

2012, ampliando a sua vantagem sobre o segundo colocado.<br />

Segunda Edição do Salão Internacional de Veículos<br />

Antigos se consolida e cresce<br />

O 2º Salão Internacional de Veículos Antigos (SIVA) mostrou que a capital da indústria do automóvel quer também<br />

se tornar o centro do antigomobilismo. Este ano o evento se profissionalizou com o apoio da Federação<br />

Brasileira de Veículos Antigos (FBVA). A maior mudança foi o aumento da variedade de modelos, além da<br />

expansão de 250 veículos em 2011 para 280 em 2012. As mudanças acabaram atraindo um público 15%<br />

maior do que na primeira edição e alcançou 24.588 mil visitantes, que conheceram as histórias e curiosidades<br />

de quase 300 veículos expostos e leiloados no evento.<br />

Primeiro veículo híbrido do mundo, Prius<br />

completa 15 anos<br />

O Prius, primeiro veículo híbrido do mundo, completou 15 anos de existência. Lançado<br />

em 1997 sob o slogan “Just in time”, o modelo tornou-se rapidamente um dos ícones<br />

do mercado automobilístico mundial tendo emplacado mais de 3,2 milhões de unidades. O sucesso do Prius foi tão<br />

grande que a Toyota decidiu tornar os modelos híbridos um importante modelo de negócio. Atualmente a marca<br />

mantém uma linha de 16 carros híbridos cujas vendas mundiais já alcançaram a marca de quase 5 milhões de<br />

unidades. Até 2015, a meta é aumentar a linha de produtos para 21.<br />

Ricardo Reimer é o novo presidente da<br />

SAE BRASIL a partir de 1º de janeiro<br />

O engenheiro Ricardo Reimer, presidente do Grupo Schaeffler para a América do<br />

Sul, é o novo presidente da SAE BRASIL no biênio 2013/2014. O executivo, que<br />

sucede Vagner Galeote à frente do Conselho Diretor da entidade, assume o cargo<br />

em 1º de janeiro. Ricardo Reimer comenta que o Brasil é atualmente um dos principais<br />

mercados de produção de automóveis do mundo e isso só aumenta a<br />

responsabilidade ao comandar a SAE BRASIL. “Vamos trabalhar para crescer no<br />

mesmo ou maior ritmo que o Brasil”, afirma o executivo.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

“Campanha Mundo Real”, da Real Moto Peças<br />

Durante todo o ano de 2012 a Real Moto Peças contou com uma grande campanha de incentivo de vendas<br />

em comemoração ao seu cinquentenário. A Campanha Mundo Real movimentou todo o mercado, envolvendo<br />

fornecedores, clientes, força de vendas interna e externa, colaboradores e comunidade em geral. O principal<br />

atrativo da campanha é o volume dos prêmios, além do estreitamento no relacionamento<br />

empresa x cliente - ação que engloba desde a abordagem do<br />

vendedor, acompanhamento pelo hotsite (www.campanhamundoreal.com.br)<br />

e entrega pessoalmente do prêmio juntamente com o momento de confraternização<br />

com os vendedores e clientes.<br />

Novembro registra pior desempenho em vendas de<br />

veículos importados em 2012<br />

As empresas filiadas à Abeiva encerraram o mês de novembro com 8.137 unidades emplacadas. O número é<br />

9,9% menor na comparação com o mês de outubro, quando a entidade registrou 9.032 unidades emplacadas.<br />

Em relação a novembro de 2011 a queda é de 46,1%. Naquele mês, a Abeiva emplacou 15.098<br />

unidades. Com 119.896 veículos emplacados no acumulado entre janeiro e novembro de 2012, as associadas<br />

à Abeiva também amargam queda de 33,5%, ante o mesmo período do ano passado, quando as marcas pertencentes<br />

à entidade emplacaram 180.215 unidades.<br />

Mobil Super Pioneer Racing termina<br />

sua primeira temporada na Stock Car<br />

em 3º lugar<br />

A Corrida do Milhão em Interlagos, que fechou a temporada 2012 da Copa<br />

Caixa Stock Car, foi o encerramento que a categoria mereceu. Ultrapassagens fantásticas, acidentes e disputas<br />

por posições até o final. Os pilotos da Mobil Super Pioneer Racing seguiram estratégias diferentes, conforme a<br />

corrida se desenhava. O piloto Nonô Figueiredo protagonizou alguns dos momentos mais emocionantes da<br />

corrida, e Atila Abreu foi um dos pilotos que fez o pit stop e classificou a prova como "com cara de decisão de<br />

campeonato". Nonô Figueiredo, que largou em 16º, chegou a brigar pela vitória na última volta, mas parou<br />

por falta de combustível.<br />

micronAir lança Catálogo 2013 de filtros<br />

originais de ar de cabine de veículos leves,<br />

pesados e agrícolas<br />

A micronAir anuncia o lançamento do Catálogo 2013, com todo o portfólio desta<br />

marca que pertence ao Grupo Freudenberg, de origem alemã. A publicação está<br />

disponível em um revendedor da micronAir. No Catálogo 2013, além de dados técnicos<br />

de todos os modelos de filtros de ar de cabine da micronAir, os interessados encontram informações sobre a<br />

correta troca do produto e os seus benefícios para a saúde das pessoas à medida que impede a entrada de<br />

microrganismos no interior dos veículos.<br />

Honeywell anuncia tecnologias em turbos<br />

para atender ao novo programa de<br />

eficiência energética<br />

A Honeywell Turbo Technologies já tem à disposição das fábricas de automóveis da<br />

região do Mercosul turbos para os motores a gasolina e flex para atender aos requisitos<br />

estabelecidos pelo programa Inovar-Auto, que exige maior eficiência energética<br />

dos veículos. José Rubens Vicari, diretor-geral da Honeywell Transportation Systems, informa que o laboratório<br />

da empresa, em Guarulhos (SP), trabalha em conjunto com os centros de pesquisa da marca em todo o<br />

mundo, com várias tecnologias, para atender aos diferentes projetos de motores dos fabricantes de<br />

automóveis da região.


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34 FIQUE POR DENTRO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

MANN+HUMMEL premia<br />

fornecedores por aumento<br />

da competitividade<br />

Aumentar a competitividade por meio de ações que resultem em maior<br />

produtividade e redução de custos é o foco da MANN+HUMMEL Brasil,<br />

uma das maiores fabricantes mundiais de filtros automotivos, que<br />

reconheceu iniciativas inovadoras de quatro empresas parceiras no<br />

desenvolvimento de projetos. A premiação ocorreu durante o 8° Encontro<br />

de Fornecedores da MANN+HUMMEL, realizado na cidade de<br />

Itupeva, interior de São Paulo. Os nomes das empresas foram revelados<br />

em duas premiações distintas: Prêmio Aliança e Prêmio Participação<br />

Ativa, ambos em edição 2012.<br />

Conhecimento do produto é fator determinante<br />

ao balconista de autopeça<br />

Inserido no Calendário de Eventos da cidade de São Paulo, desde 2010, o Dia do Balconista de<br />

Autopeças aconteceu no dia 26 de novembro. Para levar informações e atender as necessidades<br />

dos balconistas de autopeças, a Affinia, que detém as marcas Nakata, Spicer e Wix, desenvolve uma série de ações, como palestras técnicas,<br />

campanhas de incentivo, interação no site, Facebook, Twitter, Youtube e central de atendimento. Em 2011, foram realizados treinamentos e<br />

palestras gratuitas para 11 mil profissionais e a central de atendimento, que fornece informações sobre os produtos, recebeu 70 mil ligações.<br />

Jornalistas elegem os melhores de 2012<br />

Formada por mais de 100 jornalistas especializados, a Associação<br />

Brasileira da Imprensa Automotiva promove anualmente o Prêmio<br />

ABIAUTO, no qual seus associados elegem os melhores veículos fabricados<br />

no ano. A Chevrolet venceu com o Onix nas categorias Melhor<br />

Nacional, Melhor Compacto e Carro ABIAUTO, também levou o<br />

prêmio de Melhor Minivan/ Monovolume com o Spin. O Novo<br />

EcoSport ganhou na categoria Melhor SUV, a Ford ainda recebeu<br />

prêmio de Melhor Picape para a Nova Ranger e Melhor Importado com o Novo Fusion. Os jornalistas também<br />

elegeram os melhores motores: entre 1.000 e 1.400 cc foi o Audi 1.4 TFSI, de 1.401 a 2.500 cc o<br />

escolhido foi o Ford 2.0 EcoBoost, nos propulsores acima de 2.501 cc venceu o Volkswagen 4.2 e o melhor<br />

motor Diesel de 2.000 a 3.500 cc foi o Ford 3.2 TC i5 Duratorque.<br />

CHG realiza confraternização<br />

A CHG Automotiva, distribuidora de peças e acessórios, com cerca de 8<br />

mil clientes em todo o território nacional, entre lojas de autopeças, autocenters<br />

e concessionárias, para as quais fornece cerca de 40 mil itens,<br />

realizou no dia 23 de novembro de<br />

2012 uma festa de confraternização<br />

para os amigos fornecedores.<br />

Na ocasião a empresa agradeceu a<br />

amizade e parceria durante o ano de 2012 e comemorou o término de<br />

mais um ano.<br />

Bosch apresenta programa<br />

“Diagnostics Prime Group”<br />

O programa “Bosch Diagnostics Prime<br />

Group” foi desenvolvido para o mercado<br />

nacional com o objetivo de otimizar e<br />

estruturar os serviços prestados por representantes<br />

comerciais de Equipamentos de<br />

Teste e incentivar o crescimento das vendas e reforçar a participação da<br />

Bosch nas regiões do País. Engloba benefícios e recompensas diferenciadas<br />

por categoria, campanhas de incentivo e ações de geração de<br />

demanda. As empresas terão em seu espaço um showroom com todos<br />

os equipamentos para demonstrações com os clientes, além de treinamentos<br />

para fazer diagnósticos e aprender como ampliar as oportunidades<br />

de negócios.<br />

Tuper investe em comunicação na web para dar suporte a<br />

lojistas e reparadores<br />

A fabricante de escapamentos e catalisadores para o mercado de reposição sabe da importância dos profissionais do varejo e da reparação<br />

se manterem sempre atualizados com as últimas tendências e lançamentos do mercado de reposição, por isso tem investido em comunicação<br />

para levar informação a esse público. No site da Tuper (www.tuperescapamentos.com.br/lojista/), por exemplo, lojistas e reparadores<br />

podem acessar os lançamentos da marca, aplicações dos produtos e notícias sobre o setor e dicas técnicas, de gestão e marketing.<br />

Andap e Sicap promovem palestra<br />

gratuita sobre substituição<br />

tributária no ICMS<br />

Visando levar informação e orientação para distribuidores de<br />

autopeças sobre a substituição tributária no ICMS que difere de<br />

valores da MVA (Margem de Valor Agregado) em cada estado<br />

brasileiro, a Andap e o Sicap realizaram, no dia 7 de novembro,<br />

palestra no auditório da sede das duas entidades que funcionam no<br />

mesmo local. O especialista em direito tributário, professor e juiz do<br />

Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo, José Roberto<br />

Rosa, fez uma ampla apresentação para expor os pontos polêmicos<br />

do ICMS, abordando várias questões, como crédito de ativo,<br />

devolução, retorno e perda de mercadoria em trânsito, perda/sobra de<br />

mercadoria no estoque, operações em garantia, industrialização sob<br />

encomenda, bonificação, consignação, doação e situações relativas a<br />

serviço de transporte.<br />

Dayco tem novo Responsável Técnico<br />

de Aftermarket nos países de língua<br />

espanhola da América do Sul<br />

A Dayco, fabricante de correias automotivas,<br />

tensionadores e polias,<br />

nomeou o engenheiro mecânico<br />

argentino Juan Carlos Noli como<br />

Responsável Técnico de seu<br />

Departamento Técnico de<br />

Aftermarket na América do Sul, com exceção do Brasil. O executivo, que<br />

além de engenharia mecânica também acumula cursos técnicos de mecânica<br />

de automóveis, vai trabalhar nos escritórios da Dayco em Buenos Aires e<br />

se reportará a Sílvio Alencar, diretor Comercial do aftermarket da Dayco para<br />

a América do Sul, sediado na cidade de São Paulo (SP).<br />

Sabó alerta para produtos piratas<br />

De tempos em tempos faz-se necessário lembrar a todos sobre a existência e o perigo de se ter peças falsificadas,<br />

as que chamamos de “piratas” circulando no mercado. Para os lojistas, é importante ficar alerta com<br />

peças com procedência duvidosa, sem nota fiscal ou até mesmo fora da embalagem original. Para os<br />

reparadores, peças com preços muito abaixo do praticado pelo mercado. Todas as peças fabricadas pela SABÓ<br />

passam por um rigoroso teste de qualidade e correspondem a padrões de manufatura exigidos mundialmente<br />

pelas montadoras. Toda a alta tecnologia aplicada na confecção dessas peças é certificada e atestada.<br />

Josecar promove festa para amigos e parceiros<br />

A autopeças Josecar realizou no dia 9 de dezembro sua festa de confraternização<br />

com amigos e parceiros, no Recanto Serra do Japi, em<br />

Jundiaí (SP). Na ocasião foram celebrados o sucesso atingido durante<br />

o ano, além de servir com uma oportunidade para estreitar o relacionamento<br />

com os clientes e fornecedores. Na festa os convidados<br />

puderam apreciar um delicioso churrasco e assistir a diversas atrações<br />

de entretenimento da empresa, além de concorrerem a brindes e<br />

prêmios fornecidos por parceiros. Cerca de 400 clientes, colaboradores da Josecar e parceiros<br />

prestigiaram o 3º encontro de clientes e amigos da Josecar, evento que já se tornou tradicional na<br />

região. Como sempre sucesso absoluto. A Josecar aproveitou para agradecer a todos os participantes<br />

e desejar um Feliz Natal e um 2013 cheio de sucesso e realizações a todos.


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FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

36 FIQUE ACESSÓRIOS Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Pósitron comemora o dia do<br />

Instalador em 14 de dezembro<br />

A data comemorativa foi<br />

criada pela empresa para<br />

prestar uma homenagem<br />

a esses profissionais. “Os<br />

instaladores são os principais<br />

parceiros da Pósitron,<br />

eles são os grandes<br />

responsáveis por levar os<br />

nossos produtos para o<br />

consumidor com a excelência e qualidade da marca”, declara Kelly<br />

Nakaura, gerente de Marketing da Pósitron. A Pósitron também dá<br />

dicas de como prolongar a vida útil do CD e DVD player. Manter o<br />

carro em lugares com muita poeira e umidade e usar mídias de má<br />

qualidade são um dos principais fatores a serem evitados. Mais<br />

informações podem ser acessadas no site www.positron.com.br.<br />

H-Buster recebe três prêmios ABRASA de<br />

sustentabilidade e pós-Vendas<br />

A H-Buster recebeu da ABRASA<br />

(Associação Brasileira das<br />

Entidades Representativas e<br />

Empresas de Serviço Autorizado<br />

em Eletroeletrônicos) três troféus<br />

no XI Prêmio ABRASA de Pós-vendas<br />

e Sustentabilidade dos<br />

Melhores de 2012. A H-Buster se<br />

destacou, entre as seis fabricantes<br />

finalistas, nos quesitos Apoio<br />

Técnico, Apoio Administrativo,<br />

Fornecimento de Peças e Sistema<br />

de Administração de Garantia. A<br />

atribuição dos prêmios é resultado<br />

das recentes mudanças e do<br />

empenho da equipe de pós-vendas,<br />

que exerce sua função com<br />

agilidade e eficiência.<br />

Keko fornece travessa de teto para<br />

Chevrolet Spin<br />

A Chevrolet Spin, substituta<br />

da Meriva e Zafira<br />

no Brasil, ganha um<br />

acessório versátil para<br />

personalização do veículo.<br />

Trata-se da travessa<br />

de teto, fornecida pela<br />

Keko Acessórios. A<br />

empresa foi homologada pela General Motors para fornecer o produto nas<br />

concessionárias autorizadas da marca em todo o Brasil para instalação na<br />

minivan, que tem alcançado a média de mais de 3 mil unidades mensais<br />

comercializadas. A Keko também é certificada com o Prêmio Responsabilidade<br />

Social 2012 na categoria Média Empresa, conferido pela Assembleia<br />

Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.<br />

Cruise Control, da Dalgas,<br />

para o Ford New Fiesta<br />

O kit cruise control (controlador de velocidade, também<br />

conhecido como piloto automático), específico<br />

para o New Fiesta nos modelos 1.6L Flex automático<br />

ou manual, já está disponível no mercado com o<br />

comando de alavanca fixado na coluna da direção<br />

com três botões para o controle das funções com a<br />

ponta dos dedos. A instalação do novo kit para o<br />

Ford New Fiesta vai completar os acessórios de conforto<br />

que originalmente acompanham o veículo e<br />

tem como uma das principais características<br />

a comodidade.<br />

Subwoofer Amplificado de 8” da Fusion<br />

O CP-AS1080 da Fusion conta com um subwoofer de 8" com amplificador incorporado de 100 W RMS para reproduzir com excelência de qualidade as frequências graves que faltavam no sistema<br />

de som do seu carro. Possui tamanho reduzido (7,8 x 33 x 24,5cm) e pode ser instalado em qualquer local do veículo embaixo do banco, no porta-malas ou até mesmo embaixo do<br />

painel, sem que haja perda de qualquer espaço útil de carga. Outro grande diferencial é seu painel de controle destacável que pode ser instalado no painel permitindo o ajuste da intensidade.<br />

STETSOM amplia linha de amplificadores VISION<br />

A STETSOM acaba de apresentar dois novos modelos para ampliar sua linha VISION de<br />

amplificadores. A empresa traz ao mercado os aparelhos VS 250.1 e VS 250.2. As novidades<br />

chegam para obter o mesmo sucesso de vendas do VS 400.4, o primeiro modelo<br />

da linha a ser lançado no país. A linha VISION tem como principais diferenciais a<br />

refrigeração a ar e a carcaça de policarbonato transparente, que proporciona um design<br />

diferenciado ao amplificador. Com um formato reduzido, esse sistema torna a instalação<br />

muito mais rápida e simples.<br />

TomTom convida as pessoas a "desembrulhar o mundo"<br />

A TomTom lança a competição on-line “TomTom proporciona muito mais para<br />

você”, que oferece às pessoas a oportunidade de "desembrulhar o mundo" e ganhar<br />

uma das seis inesquecíveis aventuras ao volante no www.tomtom.com/mais.<br />

A TomTom também lança a nova versão de seu aplicativo de navegação para<br />

iPhone, a versão foi projetada para tirar total proveito da nova dimensão de tela<br />

do iPhone 5. A atualização permite que os usuários do iPhone 5 tenham melhor<br />

visualização do mapa quando estiverem dirigindo.


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FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

38 LANÇAMENTO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Novos modelos Premium<br />

Equipados com os mais modernos motores e transmissões fabricados pela VW, chega ao Brasil<br />

o Novo Fusca, Tiguan R-Line e Passat CC<br />

Por: Edison Ragassi<br />

AVolkswagen iniciou em dezembro<br />

a comercialização do Novo<br />

Fusca. O carro é fabricado no<br />

México. Sucessor do New Beatle, a<br />

empresa escolheu esse nome por causa<br />

do carisma que conquistou no mercado<br />

brasileiro. Utiliza motor 2.0 TSI que<br />

entrega potência de 147 cv a 5.100 rpm.<br />

O torque máximo é de 28,5 kgfm a<br />

1.700 rpm. Utiliza transmissão<br />

DSG de dupla embreagem. Com<br />

direção elétrica e suspensões<br />

independentes (McPhersondianteira/<br />

braços múltiplostraseira),<br />

o Novo Fusca tem<br />

preço sugerido para venda de<br />

R$ 76.600 com câmbio manual<br />

e R$ 80.990 com a transmissão<br />

automática.<br />

Também foi<br />

ampliada a linha do SUV<br />

Tiguan, o qual passa a contar<br />

com a versão esportiva<br />

R-Line. O carro recebeu<br />

rodas de liga-leve 18 polegadas<br />

e design diferenciado<br />

e no interior bancos e<br />

volante esportivos. O SUV<br />

traz tração 4MOTION, câmbio<br />

automático Tiptronic e<br />

motor TSI 2.0L de 200<br />

cv e 28,5 kgfm de torque<br />

a 1.800 rpm. O<br />

preço para o Tiguan R-<br />

Line é de R$ 114.770,<br />

mas pode chegar a<br />

R$ 126.169 acrescentando<br />

acessórios.<br />

E ainda a fabricante<br />

alemã traz para o Brasil<br />

o Passat CC. Ele é um sedã grande de<br />

quatro portas com a curvatura do<br />

teto igual à usada em modelos cupê,<br />

sua motorização é 3.6L FSI V6 de 300<br />

cv e torque de 35,6 kgfm. O câmbio é<br />

o DSG seis velocidades com dupla<br />

embreagem, também usa tração<br />

4MOTION. O preço sugerido para<br />

venda do Passat CC é de<br />

R$ 208.024.<br />

Con


jornal balcao automotivo_edicao-0075NOVO_Layout 1 18/12/2012 22:24 Page 39<br />

Dezembro de 2012 www.balcaodospesados.com.br<br />

CAPA<br />

Novo Iveco<br />

Stralis<br />

Texto: Simone Kühl<br />

Conforto, robustez, potência e economia distinguem o caminhão da família Ecoline<br />

L<br />

ançado em agosto de 2012, o novo Iveco Stralis de 9<br />

litros, modelo 530S36T – 6x2, apresenta design<br />

diferenciado, maior potência, robustez e economia,<br />

além de prezar pelo conforto do motorista que enfrenta<br />

longos percursos e muitas estradas.<br />

Para ser comercializado no Brasil, o caminhão passou<br />

por adaptações, devido às condições de estrada, temperatura<br />

e trânsito do país. Da geração Ecoline, o modelo atende às normas do Proconve P7,<br />

Euro V e também possui a tecnologia SCR (que utiliza o Arla 32).<br />

O modelo Stralis 9 litros e potência de 360 cavalos, cabine com novo interior, banco pneumático<br />

com ajuste lombar, coluna de direção ajustável, lugares para bagagem e cama, para o maior<br />

conforto do motorista..<br />

O painel de instrumentos inclui econômetro, indicador de consumo instantâneo de<br />

combustível e pressão de turbo, além de indicação de nível de tanque, velocímetro, conta-giros<br />

e indicadores de combustível e de pressão de óleo.<br />

Tem também, além de teclas de acionamento dos faróis (baixo, alto, neblina, retroneblina),<br />

piloto automático e bloqueio diferencial. Possui itens opcionais como farol de milha, climatizador<br />

e ar-condicionado.<br />

Sua capacidade de carga é de 53 toneladas, com motor FPT Cursor 9,<br />

sistema de injeção common rail com bomba de alta pressão e injetores<br />

Bosch. Ainda com: freios pneumático a tambor, rodas e pneus<br />

tipo roda a disco de aço (série) e alumínio (opcional).<br />

Suspensão dianteira com molas parabólicas de simples estágio,<br />

amortecedores hidráulicos, barra estabilizadora; e traseira com molas<br />

semielípticas de duplo estágio e dispositivo pneumático para elevação<br />

do terceiro eixo auxiliar.<br />

A transmissão é ZF, manual, 16 velocidades, com 8 marchas simples<br />

e 8 reduzidas, que podem ser alteradas apenas pelo toque no botão<br />

do câmbio. Vem com o sistema “H sobreposto” com gerenciamento eletrônico, com marchas<br />

suaves e minimização de erros durante a troca.<br />

Como diferencial no mercado, tem o freio motor, que entrega 315 cavalos e é acionado por uma<br />

alavanca do lado direito do volante, que desacelera o veículo, ideal para garantir a segurança<br />

do motorista e condução do veículo em situações de serra.<br />

E o veículo também conta com o freio de emergência para ser utilizado quando necessário e<br />

para estacioná-lo. O modelo possui o piloto automático que se ajusta na velocidade desejada<br />

pelo condutor.<br />

A troca de óleo do Stralis é estimada a 30 mil quilômetros e garantia de 4 anos. No trajeto percorrido<br />

de São Bernardo do Campo (SP) ao Porto de Santos (SP) o veículo percorreu 137 km<br />

com 40 litros de óleo diesel, uma média 3,4 km por litro.<br />

O defletor do veículo é um item opcional que pode ser adquirido pelo valor em média de R$ 7.000. Já o valor<br />

do Novo Iveco Stralis, 9 litros, 360 cv está no mercado avaliado entre os valores R$ 309.000 e R$ 342.000.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO


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40<br />

CAPA<br />

Ficha Técnica<br />

STRALIS 530S36T - 6X2<br />

Motor<br />

Motor......................................................................................IVECO FPT Cursor 9<br />

Nº Cilindros/Cilindrada<br />

total - cm3 ..........................................................................6 cilindros - 8710 cm3 Diâmetro/Curso do pistão .................................................................117 x 135 mm<br />

Relação de compressão................................................................................15,9:1<br />

Sistema de injeção ...................................Common Rail com bomba de alta pressão<br />

..................................................................................e injetores (Bosch CP3HS3)<br />

Potência máxima.........................................................360 cv - 265 kW (2200 rpm)<br />

Torque máximo ...........................................................1500 Nm (1100 a 1660 rpm)<br />

Transmissão<br />

Marca/Modelo ........................................................Automatizada - ZF 16S 2325 TD<br />

Tipo................................................................................Automatizada Direct Drive<br />

Número de marchas...................................................................16 à frente e 2 à ré<br />

Relação da última marcha .................................................................................1:1<br />

Embreagem ...................................................................Sistema monodisco a seco<br />

......................................................................................com mola diafragma com<br />

..........................................................................................comando automatizado<br />

Diâmetro do disco ..............................................................................430 mm/17”<br />

Eixo dianteiro<br />

Marca/ Modelo ....................................................................................IVECO 5876<br />

Tipo: Viga rígida de aço forjado, seção I, com rolamentos dos cubos em banho de óleo<br />

Eixo traseiro Motriz<br />

Marca/ Modelo ......................................................................MERITOR MS 23-186<br />

Tipo ...................................................Tipo portante, diferencial de simples redução<br />

....................................................................................a par cônico com bloqueio<br />

Relação de redução ................................................3,40:1 (série)/3,70:1 (opcional)<br />

Bloqueio diferencial.........................................................................................Sim<br />

Suspensão<br />

Dianteira................Molas parabólicas de simples estágio Amortecedores hidráulicos<br />

...............................................................................................Barra estabilizadora<br />

Traseira ..........................................................Molas semielípticas de duplo estágio<br />

.................................Dispositivo pneumático para elevação do terceiro eixo auxiliar<br />

Desempenho cálculo teórico<br />

Relação de redução do eixo traseiro ..............................................................3,40:1<br />

Capacidade de rampa<br />

em PBT (%).................................................................................................31,2%<br />

Partida em rampa em PBT (%) ......................................................................17,5%<br />

Partida em rampa em PBT (%) ......................................................................17,5%<br />

Velocidade máxima em PBT<br />

no plano (km/h) ..............................................................................................108<br />

Relação PBTC/Potência<br />

(kg/cv) ...........................................................................................................108<br />

Dimensões<br />

Entre-eixos (A)....................................................................................................A 3500<br />

Cumprimento .....................................................................................................B 7105<br />

Largura total .......................................................................................................C 2550<br />

Altura teto alto (Max. Descarregado).....................................................................D 3767<br />

Altura teto baixo (Max. Descarregado) ..................................................................D 3177<br />

Balanço dianteiro ................................................................................................E 1410<br />

Balanço traseiro ..................................................................................................F 965<br />

Bitola eixo dianteiro ............................................................................................G 2062<br />

Bitola eixo traseiro ................................................................................................ 1812<br />

Vão livre com carga (eixo traseiro) .......................................................................H 210<br />

Posição 5ª roda ...............................................................................................518<br />

Raio de giro do pneu ....................................................................................6570<br />

Raio de giro parede a parede ..........................................................................7420<br />

Altura da 5ª roda ao solo (descarregado).........................................................1217<br />

Pesos – capacidade técnica por eixo<br />

Dianteiro (Técnico/ Legal)/ ....................................................................7100/6000<br />

Traseiro (Técnico/ Legal)....................................................................18000/17000<br />

Pesos – PBT<br />

PBTC ..........................................................................................................53000<br />

CMT ...........................................................................................................60000<br />

Pesos – em ordem de marcha (Mec./ Aut.)<br />

Cabine curta – eixo dianteiro..........................................................................4387<br />

Cabine curta – eixo traseiro............................................................................3750<br />

Cabine curta – total .......................................................................................8320<br />

Cabine leito – eixo dianteiro...........................................................................4487<br />

Cabine leito – eixo traseiro.............................................................................3750<br />

Cabine leito – total ........................................................................................8237<br />

Chassi – tipo .....................................................Seção de aço longitudinal em “C”<br />

Chassi - material.......................................................................................FeE 490<br />

Chassi – bitola (mm) .................................................................1031 – 851 – 771<br />

Chassi – dimensões do perfil “C”............................................304,4 x 80 x 7,7 mm<br />

Direção<br />

Marca/ Modelo ..........................................................................ZF Servocom 8097<br />

Tipo..........................................................Hidráulica com seto e esfera recirculante<br />

Freios<br />

Freios de serviço....................................................................Pneumático a tambor<br />

Área efetiva de frenagem.....................................................................8524,16 cm³<br />

Freio de estacionamento ..................Pneumático, câmera de freio tipo pistão no eixo<br />

.....................intermediário e membrana no terceiro eixo atuando nas rodas traseiras<br />

Acionamento ..............................................................Válvula no interior da cabine<br />

Freio-motor..............Freio de exaustão com potência máxima de frenagem de 315 cv<br />

Rodas e pneus<br />

Tipo ..............................................Roda a disco de aço (série)/Alumínio (opcional)<br />

Aro de rodas .....................................................................................8,25” x 22,5”<br />

Pneus .............................................................................................295/80R 22,5<br />

Volumes de abastecimento<br />

Capacidade do tanque de combustível............600 L (série)/600 L+300 L (opcional)<br />

Material do tanque ...................................................................................Alumínio<br />

Tanque de ureia..........................................................55 L (série)/100 L (opcional)<br />

Cárter de óleo do motor..............25 L (com troca de filtro)/21 L (sem troca de filtro)<br />

Sistema de arrefecimento................................................................................50 L<br />

Óleo da caixa de câmbio ..............................................................................10,5 L<br />

Óleo do eixo traseiro....................................................................................21,5 L<br />

Sistema elétrico<br />

Tensão nominal ..............................................................................................24 V<br />

Bateria .......................................................................................2 x 12 V - 160 Ah<br />

Alternador ..........................................................................................24 V - 90 A<br />

Colaborou – Iveco Vetelli São Bernardo do Campo


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42<br />

FIQUE DE OLHO<br />

Ford apresenta as novas Transit e Transit Connect<br />

2014 que estarão no Salão de Detroit<br />

A linha de vans Transit 2014, que será lançada no ano que vem nos<br />

Estados Unidos, é uma das novidades que a Ford vai apresentar no Salão<br />

de Detroit, em janeiro. Além de novo design, seguindo a identidade global<br />

da marca, a família inova também na oferta de modelos, na flexibilidade de aplicações e economia de combustível<br />

para atender o crescente mercado de veículos comerciais. As vendas globais de veículos comerciais<br />

devem crescer cerca de 4,8 milhões nos próximos anos, devendo chegar a 21 milhões de unidades em 2017,<br />

o que representa uma grande oportunidade para a Transit.<br />

Iveco e FPT Industrial em direção ao Dakar 2013<br />

A Iveco e FPT Industrial são patrocinadoras da equipe holandesa<br />

De Rooy que irá participar do Rali Dakar 2013. A Iveco e FPT<br />

Industrial também fornecem este ano ao time De Rooy, veículos,<br />

motores e peças de reposição. São cerca de 700 veículos que<br />

embarcaram no Porto de Le Havre, no norte da França em direção<br />

à América do Sul, entre eles os caminhões de corrida, veículos<br />

de organização, assistência e imprensa. A viagem deve durar<br />

cerca de 21 dias e atravessará o Oceano Atlântico passando pelo Canal do Panamá. O Rally Dakar, o<br />

mais importante rali off-road do mundo, que, a cada ano, atrai a atenção de milhões de fãs, terá início no<br />

dia 5 de janeiro em Lima, Peru, e terminará no dia 20 de janeiro, em Santiago, Chile, passando<br />

pela Argentina.<br />

Meritor aftermarket lança novos produtos para mercado de reposição<br />

A Meritor, pensando sempre à frente em relação às necessidades de seus clientes e<br />

à excelência de seus serviços, apresenta ao mercado uma série de novidades que<br />

podem ser encontradas em seus pontos de venda e distribuidores, espalhados por<br />

todo o território nacional. O principal lançamento é a linha de caixas de satélites<br />

vazias. No total, a Meritor Aftermarket disponibiliza quinze novos componentes para<br />

a série destinada aos veículos das montadoras Mercedes-Benz, Scania e Volvo.<br />

Além destes lançamentos, a Meritor Aftermarket lança também o Kit de Reparo de Caixas Satélites para a linha<br />

Mercedes-Benz Sprinter.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Irmãos Amalcaburio Ltda.: História de sucessos e constante evolução<br />

Devido ao espírito empreendedor dos dois irmãos GENTIL e GENIR, o ramo de atividade da empresa cresceu, iniciando então, a fabricação de peças para cabinas de<br />

caminhões tornando-se pioneira na região e uma das primeiras no país, produzindo cerca de vinte produtos, entre eles: parachoque, suporte de parachoque, caixa de<br />

bateria, parachoque traseiro, paralama e outros, conquistando assim, o mercado de autopeças e montadoras de âmbito regional, nacional e mundial. Atualmente,<br />

conta com mais de 380 funcionários e um parque fabril de 120.000m², produz e comercializa quase 2 mil itens, abastecendo o mercado nacional e internacional de<br />

caminhões leves, médios e pesados com cabinas, peças estampadas e plásticas, tubos, escapamentos e reservatórios de ar.<br />

Volare é destaque no 24º Festival de Turismo de Gramado<br />

A Volare pelo quarto ano participa do Festival de Turismo de Gramado, na<br />

serra gaúcha, que aconteceu entre os dias 22 e 25 de novembro. Com<br />

foco em Turismo e Fretamento, o de maior importância do segmento, a<br />

marca fez o transporte dos participantes do evento com três veículos<br />

Volare Limousine, o mais novo modelo, topo de linha e com padrão inédito<br />

de sofisticação, conforto e segurança. Com desenho singular, o<br />

miniônibus Limousine é equipado com faróis e lanternas em LEDs,<br />

poltronas revestidas de couro, com espuma visco-elástica que se molda ao corpo dos passageiros, piso<br />

amadeirado, parede de separação e vidros colados, entre outras inovações.<br />

MAN Latin America: Campanha publicitária destaca os dez anos de liderança<br />

Os dez anos de liderança da MAN Latin America no mercado brasileiro<br />

de caminhões são o tema da mais nova campanha publicitária da<br />

empresa. As peças começaram a ser veiculadas no dia 15 de dezembro<br />

nas principais revistas de Economia e interesse geral do País, apontam,<br />

além do primeiro lugar nas vendas com base em dados acumulados da<br />

Anfavea, outras importantes conquistas de 2012, como a liderança nas<br />

vendas entre veículos Euro 5, com o novo VW Constellation Advantech<br />

24.280, e o VW Constellation 24.250 (Euro 3) como o caminhão mais<br />

vendido do Brasil pelo quinto ano consecutivo. A campanha destaca ainda a montadora como a melhor em<br />

atendimento pós-vendas do Brasil, segundo empresa de pesquisa TNS, e a marca Volkswagen Caminhões e<br />

Ônibus como a mais desejada, de acordo com pesquisa da FENABRAVE.<br />

Volvo certifica mecânicos especialistas em ônibus<br />

A Volvo iniciou este ano um programa de certificação internacional chamado<br />

Bus Key Techinician (BKT) para mecânicos especialistas em ônibus que<br />

atuam em sua rede de concessionários no Brasil. Os primeiros 24 profissionais<br />

receberam a certificação técnica BKT depois de uma bateria de<br />

testes teóricos e práticos e uma detalhada avaliação que considerou desde<br />

a interpretação dos sintomas de falhas até diagnósticos avançados da<br />

sofisticada eletrônica embarcada dos ônibus da marca. O programa BKT,<br />

que envolve treinamento e avaliações, é destinado aos 150 mecânicos<br />

dedicados a ônibus que atuam na rede de concessionárias Volvo no País.<br />

30% dos caminhões avaliados no Caminhão 100%<br />

apresentaram problemas na barra de direção<br />

Os problemas mais comuns detectados em barra de direção na avaliação gratuita Caminhão 100% são coifas<br />

rasgadas e folgas. Segundo Edson Vieira, técnico da Nakata, fabricante de autopeças para o mercado de<br />

reposição automotiva com uma linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor,<br />

marca da Affinia Automotiva, 30% dos caminhões que passaram pela avaliação, nos dias 28 e 29 de novembro,<br />

no Posto Sakamoto II – km 201,5 – pista Sul – Guarulhos (SP), apresentaram problema na barra de<br />

direção, item de segurança que pode prejudicar a dirigibilidade do veículo. Dos 38 caminhões checados, 30%<br />

estavam com problema na barra de direção. Foram encontrados casos de coifas rasgadas, folga e até barra de<br />

direção condicionada, o que jamais deveria acontecer.<br />

MWM INTERNATIONAL participa de evento de inauguração da fábrica da Budny<br />

em Santa Catarina<br />

No dia 30 de novembro, a MWM INTERNATIONAL, participou da inauguração da nova<br />

unidade industrial da montadora brasileira de equipamentos agrícolas Budny, em Içara,<br />

Santa Catarina. Recém-contratada pela fabricante para fornecer motores da linha<br />

MaxxForce, a MWM celebra mais esta conquista da Budny em seus 22 anos de<br />

história. O acordo prevê o fornecimento de 4,6 mil propulsores em cinco anos, desenvolvidos<br />

na planta da MWM em Santo Amaro, (SP). Com a nova parceria, três modelos<br />

de tratores da marca passarão a ter os motores MaxxForce 3.0A e MaxxForce 4.0A. A produção em série<br />

está prevista para o início de 2013. Os motores MaxxForce 3.0A e MaxxForce 4.0A serão equipados com três e<br />

quatro cilindros respectivamente, nas potências de 62 cv, 83 cv e 103 cv.


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44<br />

FIQUE DE OLHO<br />

Scania lança primeiro caminhão 6x2/4 do Brasil<br />

A Scania inova mais uma vez no mercado ao apresentar o pioneiro caminhão de<br />

especificação 6x2/4, que reduz os custos operacionais do cliente. O modelo é<br />

oferecido nas opções de cabines P, G, R e Highline, e potências de 360, 400,<br />

440 e 480cv. Uma das versões do novo veículo, o P 360, destinado ao segmento<br />

de transporte de automóveis (cegonha) exibido na 15ª Exposição de<br />

Transportes, realizada no dia 24 de novembro, no Pavilhão Vera Cruz, em São<br />

Bernardo do Campo (SP). Para reduzir os custos operacionais, o Scania 6x2/4 inclui uma série de benefícios para o comprador.<br />

Ele aumenta a capacidade de carga para serviços que necessitam de maior volume (a exemplo baú, sider, carga<br />

seca e tanque), e permite que o veículo tracione implementos mais longos dentro das limitações da legislação.<br />

Schulz duplica a linha de compressores automotivos com novos modelos<br />

A Schulz realiza a primeira ampliação da sua linha de produtos para a<br />

manutenção de veículos pesados. Os frotistas e motoristas autônomos<br />

contam agora com versões de um ou dois cilindros para os sistemas<br />

de freios dos principais caminhões e ônibus da Agrale, Ford, Iveco,<br />

Mercedes-Benz, Scania, Volare, Volkswagen e Volvo. Outra novidade da<br />

Schulz é o lançamento de compressores especiais para implementos<br />

rodoviários e agrícolas. Os modelos foram criados a partir das necessidades<br />

de algumas regiões, como o transporte de cana-de-açúcar no interior paulista ou a colheita de<br />

grãos no centro-oeste.<br />

Dayco lança tensionadores e polias para linha pesada<br />

A Dayco colocou no mercado de reposição nacional tensionadores e<br />

polias de correias automotivas para sete modelos da Iveco e Volvo, que<br />

representam uma frota circulante de 78.103 veículos. São produtos<br />

para aplicação em virabrequim/alternador/bomba d’água, direção<br />

hidráulica e ar-condicionado. Os três modelos da Iveco -Stralis, Euro<br />

Trakker e Cavalinno - produzidos de 2011 em diante, com motores<br />

F2B23681 e F3BO681/E/D, utilizam os tensionadores e polias para as aplicações acima descritas. Já o<br />

Volvo modelos NH 12 e FH 12 (motor D12D) fabricados entre 1999 e 2006 recebem tensionadores e<br />

polias para virabrequim e alternador, enquanto o FH 480 e FM 440 (motor D13A), com produção iniciada<br />

em 2007, a aplicação é para virabrequim e direção hidráulica ou para virabrequim e alternador.<br />

Schaeffler Brasil recebe “Prêmio Interação” da Mercedes-Benz por desenvolvimento de<br />

inovações tecnológicas<br />

A Schaeffler Brasil conquistou o “Prêmio Interação” da Mercedes-Benz por ter se destacado como o melhor fornecedor<br />

da montadora na categoria Inovação Tecnológica. A solenidade de premiação ocorreu no dia 11 de dezembro, no<br />

Espaço Mercedes, na fábrica de São Bernardo do Campo, quando também foi entregue o Prêmio Mercedes-Benz de<br />

Responsabilidade Ambiental, em reconhecimento à aplicação de práticas ecológicas nos processos. O “21º Prêmio<br />

Interação” foi concedido aos fornecedores da Mercedes-Benz que demonstraram, durante o ano, excelência em<br />

qualidade, logística, custos, inovação tecnológica, materiais indiretos e serviços. Essa iniciativa de reconhecimento<br />

às boas práticas já se tornou tradicional na Mercedes-Benz, visando homenagear os melhores desempenhos,<br />

comemorar os bons resultados e estimular o aprimoramento contínuo.


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46 DISTRIBUIDOR Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Festa de confraternização<br />

Dew Part's<br />

Para celebrar os resultados alcançados no ano,<br />

distribuidora reúne parceiros e anuncia<br />

novidades para 2013<br />

Por: Redação<br />

Realizada no dia 12 de dezembro<br />

de 2012, a 8ª festa de confraternização<br />

da Dew Part’s<br />

encerrou mais um ano de trabalho e<br />

proporcionou aos parceiros, representantes<br />

e fabricantes, um momento<br />

de interação e amizade, para<br />

comemorar todas as conquistas<br />

alcançadas durante o ano.<br />

O encontro aconteceu na<br />

Churrascaria Radial Grill, de São<br />

Paulo (SP), e contou com aproximadamente<br />

55 pessoas. “A confraternização<br />

foi muito boa e atrativa, os<br />

participantes puderam ganhar<br />

prêmio, além de poder estreitar<br />

ainda mais o relacionamento”,<br />

ressalta Sérgio Brochin, proprietário<br />

da Dew Part’s.<br />

PERSPECTIVAS<br />

Para Sérgio, apesar de um ano<br />

difícil, com mudanças governamentais<br />

nos impostos, o ano de 2012<br />

apresentou resultados positivos.<br />

“Neste ano, lançamos mais de 1.100<br />

itens e aumentamos a empresa em<br />

1.200 m 2 . Estamos passando por uma<br />

DEW PART´S CELEBRA MAIS UM ANO NA PRESENÇA DOS AMIGOS E PARCEIROS EM CHURRASCARIA<br />

fase de ampliação de espaço, tudo<br />

para melhor atender aos clientes”,<br />

afirma.<br />

Em 2013, o mercado pode se preparar<br />

para a chegada de um catálogo<br />

novo, investimentos em telemarke-<br />

ting, além de uma maior estrutura da<br />

empresa. “Esperamos que 2013 seja<br />

melhor que este ano. Queremos<br />

agradecer os clientes e parceiros e<br />

desejar a todos um feliz natal e próspero<br />

ano novo”, completa Sérgio.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO


FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

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48 LANÇAMENTO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Novas versões do EcoSport<br />

Ford completa a linha do SUV compacto com a chegada<br />

dos modelos com transmissão automática de dupla<br />

embreagem e tração nas quatro rodas<br />

Por: Edison Ragassi<br />

Em 3 de dezembro, em Itatiba (SP), a<br />

Ford mostrou para a imprensa especializada<br />

brasileira o Novo EcoSport<br />

PowerShift e EcoSport 4WD. A versão automática<br />

PowerShift utiliza transmissão automática<br />

com seis velocidades e dupla embre-<br />

agem, ela é produzida pela Ford no México.<br />

A caixa funciona como duas, elas trabalham<br />

simultaneamente. Uma embreagem engata<br />

a primeira, terceira e quinta marchas,<br />

enquanto a outra aciona a segunda, quarta,<br />

sexta e ré. Oferece três modos de condução:<br />

D, para trocas de marcha automáticas, S que<br />

é o módulo esportivo e as marchas são trocadas<br />

com um nível de rotação mais alto, e<br />

manual sequencial, para o condutor usar a<br />

faixa de rotação de sua preferência.<br />

E a versão 4WD é preparada para o offroad,<br />

tem tração nas quatro rodas, controle<br />

inteligente de torque (ITCC) e transmissão<br />

de seis marchas. O sistema é inteligente e<br />

não precisa apertar botões ou mover alavanca<br />

para ser acionado.<br />

Ambos são equipados com direção elé-<br />

trica e propulsor Duratec 2.0 Flex que é<br />

construído com bloco, cabeçote, cárter e<br />

mancais de alumínio. Entrega potência de<br />

146 cv (E)/140 cv (G) a 6.250 rpm e torque<br />

de 19,7 kgfm (E)/18,9 kgfm(G) a 4.250 rpm e<br />

147 cv/141 cv no 4WD.<br />

Comparado ao EcoSport de primeira<br />

geração, este 4WD sofreu modificações,<br />

pois agora utiliza na traseira suspensão independente<br />

multibraços, com barra estabilizadora<br />

de 20 mm. A dianteira usa sistema<br />

McPherson, o qual também foi especialmente<br />

desenvolvido para essa finalidade,<br />

com barra estabilizadora de 25 mm. As<br />

outras versões (1.6L e 2.0L tração 4x2) têm<br />

na parte de trás sistema semi-independente<br />

com eixo estabilizante Twist-beam, amortecedores<br />

hidráulicos pressurizados com<br />

batente de suspensão em Celasto e<br />

molas helicoidais.<br />

O preço sugerido para venda do Novo<br />

EcoSport 2.0L FreeStyle 4WD é de<br />

R$ 66.090, com air bags laterais, de cortina e<br />

bancos em couro vai a R$ 69.790. Já o<br />

PowerShift Titanium custa R$ 70.890, com<br />

air bags laterais, de cortina e bancos em<br />

couro vai a R$ 74.590.<br />

O PowerShift já está nas revendas, o<br />

4WD começa a ser comercializado<br />

em janeiro.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO


FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

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50<br />

ARTIGO<br />

Grupos verdes<br />

Por: José Palacio*<br />

Já faz algum tempo que temos<br />

abordado o tema da Certificação<br />

em Grupo de oficinas e varejo de<br />

autopeças. Esta é uma modalidade<br />

que tem crescido constantemente<br />

graças ao trabalho desenvolvido em<br />

conjunto entre nós, do IQA –<br />

Instituto da Qualidade Automotiva, e<br />

as diversas associações de centros<br />

de reparação e lojas de autopeças,<br />

em um esforço comum para oferecer<br />

sempre mais qualidade ao consumidor<br />

final.<br />

Assim, há mais de um ano os grupos<br />

se espalham por diversos estados<br />

brasileiros, todos com um objetivo<br />

comum: prosperar nos negócios<br />

oferecendo aos clientes o melhor<br />

serviço possível, com custo compatível<br />

e atendimento exemplar. Em<br />

outras palavras, com qualidade controlada<br />

e gerenciada por meio<br />

de ferramentas de gestão,<br />

que permitem domínio total<br />

do empreendimento.<br />

Um fato curioso começa a ser visível<br />

agora que os primeiros grupos<br />

colhem resultados positivos após os<br />

primeiros anos de certificação.<br />

Voltaram a se reunir para conquistar<br />

um novo certificado, o Selo Verde,<br />

que atesta que o estabelecimento<br />

possui políticas ambientais corretas<br />

e está adequada à legislação vigente,<br />

como coleta seletiva de resíduos,<br />

caixa separadora de água / óleo,<br />

área de contenção de produtos tóxicos<br />

e perigosos, entre outras.<br />

Estes grupos passam, assim, a se<br />

diferenciarem ainda mais no mercado,<br />

pois comprovam publicamente e<br />

voluntariamente que respeitam o<br />

meio ambiente acima de tudo.<br />

Fazem parte de uma vanguarda em<br />

um momento que as administrações<br />

públicas começam a encarar as<br />

questões ambientais com mais vigor,<br />

tendo em vista que as leis ambientais<br />

estão mais rigorosas.<br />

Entre elas, a lei 12.305 de 2 de<br />

agosto de 2010, que instituiu a<br />

Política Nacional de Resíduos Sólidos<br />

(PNRS), uma lei que vale para todos,<br />

pessoas físicas e jurídicas, públicas e<br />

privadas, que trata primordialmente<br />

da preocupação com a não geração<br />

ou redução, reutilização, reciclagem<br />

e tratamento dos resíduos sólidos,<br />

bem como a disposição ambientalmente<br />

adequada dos rejeitos.<br />

A PNRS contará com ampla fiscalização,<br />

uma vez que se trata de uma<br />

lei federal passada para os estados,<br />

que exigirão o cumprimento dos<br />

municípios. Assim, todos devem<br />

ficar atentos com o que é jogado<br />

fora, sob pena de multas, sendo<br />

algumas muito severas, inclusive<br />

com o fechamento do estabelecimento<br />

até que se cumpra os requisitos<br />

da lei.<br />

Porém, para quem investe em<br />

uma certificação ambiental, como é<br />

o caso do Selo Verde, este tipo de<br />

ameaça é inexistente. São empresários<br />

que caminham no sentido certo,<br />

e mostram evolução constante do<br />

conceito de negócio sustentável.<br />

Descobriram que vale a pena investir,<br />

pois além das autoridades, o consumidor<br />

observa quem é bom e está<br />

cada vez mais preocupado com o<br />

meio ambiente.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

JOSÉ PALACIO<br />

*Coordenador de<br />

Serviços Automotivos<br />

do IQA - Instituto da<br />

Qualidade Automotiva


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52<br />

ARTIGO<br />

Atitudes do líder que ajudam o<br />

time a ser mais produtivo<br />

*Por: Christian Barbosa<br />

Aprodutividade é uma Tríade que<br />

acontece em três esferas. A primeira,<br />

sem dúvida, é a esfera pessoal,<br />

ou seja, o indivíduo aprendendo a melhorar<br />

o uso do seu tempo com técnicas de planejamento,<br />

organização, etc. A segunda é a<br />

esfera da equipe, ou seja, pessoas que juntam<br />

seus aspectos individuais de produtividade<br />

e devem seguir um modelo comum<br />

para obter resultados. A terceira esfera é a<br />

organização, ou unidade de negócio, formada<br />

pelo conjunto de equipes que seguem<br />

estratégias de produtividade para atender<br />

os anseios da empresa.<br />

Na segunda esfera, onde as equipes<br />

são o foco, o papel do líder é essencial<br />

para o time ser eficiente ou perder o<br />

rumo. Selecionei alguns tópicos que considero<br />

vitais nessa esfera, para que o líder<br />

ajude seu time a atingir os objetivos:<br />

Estabelecer um propósito comum<br />

Em um mundo tão high-tech como o<br />

nosso pode parecer antigo falar de propósito,<br />

mas esse conceito é mais atual do<br />

que nunca. As pessoas vivem por aspirações,<br />

sonhos, missões, por coisas que<br />

transcendem o salário, metas, processos e<br />

sistemas. Isso vale muito para a geração Y,<br />

pois não basta dizer o que os Ys devem<br />

fazer, devemos inspirá-los a fazer por si<br />

próprios. Estabelecer um propósito<br />

comum é uma discussão que precisa ser<br />

incentivada pelo líder na equipe.<br />

Saber o que deve ser feito<br />

Pode parecer óbvio, mas infelizmente<br />

a maior parte dos líderes não tem a<br />

menor ideia do próximo passo que deve<br />

ser dado para executar o projeto, atingir<br />

os números da meta, melhorar a qualidade<br />

do atendimento, etc. E em muitos<br />

casos ele não precisa saber mesmo, mas<br />

precisa ajudar o time a descobrir. Se não<br />

há clareza do que deve ser feito, as pessoas<br />

enrolam, adiam, executam coisas<br />

secundárias e quando se vê o que é realmente<br />

importante fica de lado frente às<br />

circunstâncias e urgências. Parar e discutir<br />

os próximos passos, determinando tarefas<br />

com clareza e tempo de duração, é essencial<br />

para uma execução aprumada.<br />

Não gastar tempo com os que<br />

não melhoram<br />

Eu acho que devemos ajudar as pessoas<br />

a melhorarem sua performance. Eu<br />

acredito na Tríade de oportunidades aos<br />

membros da equipe. Errou uma vez, treine<br />

novamente. Errou a segunda na<br />

mesma coisa, construa o feedback e<br />

ajude-o a melhorar. Errou a terceira é o<br />

sinal de falta de perfil para estar naquela<br />

equipe. Errou a quarta é perda de tempo.<br />

Uma pessoa improdutiva na equipe contamina<br />

as pessoas e tira o resultado coletivo.<br />

É comum que uma pessoa competente<br />

não consiga performar se estiver no<br />

lugar errado, com as pessoas erradas ou<br />

com a função errada. Cortá-la é um ato<br />

que será benéfico em médio prazo para<br />

ambos os lados, por mais que no início<br />

possa parecer o contrário.<br />

Intolerância à improdutividade<br />

E, por último, se algo está constantemente<br />

dando problema e entrando na<br />

urgência, é o papel do líder não aceitar<br />

que isso seja normal e atuar de forma a<br />

evitar que o problema se repita. A tolerância<br />

ao erro cria um ambiente no qual o<br />

urgente passa a ser normal e isso não será<br />

tratado pelas pessoas com a devida<br />

importância.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

CHRISTIAN BARBOSA<br />

*Maior especialista no<br />

Brasil em administração<br />

de tempo e produtividade,<br />

é CEO da Triad PS, empresa multinacional<br />

especializada em programas e consultoria na<br />

área de produtividade, colaboração e administração<br />

do tempo. Ministra treinamentos e<br />

palestras para as maiores empresas do país e<br />

da Fortune 100. Autor dos livros A Tríade do<br />

Tempo; Você, Dona do Seu Tempo; e Estou<br />

em Reunião; e co-autor do Mais Tempo, Mais<br />

Dinheiro. Sua mais nova obra: Equilíbrio e<br />

resultado – Por que as pessoas não fazem o<br />

que deveriam fazer? www.triadps.com.br e<br />

www.maistempo.com.br


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54 ENTIDADES Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Poderia ser melhor<br />

Produção e vendas de autoveículos recua em novembro, mas não compromete o resultado positivo do ano<br />

Por: Edison Ragassi<br />

Na última reunião com a<br />

imprensa especializada em<br />

2012, que aconteceu dia 7 de<br />

dezembro, a Anfavea (Associação<br />

Nacional dos Fabricantes de Veículos<br />

Automotores) divulgou que a produção<br />

de automóveis, comerciais<br />

leves, caminhões e ônibus somou<br />

301.679 unidades em novembro. Este<br />

resultado representa queda de 5,3%<br />

em relação a outubro e crescimento<br />

de 10,5%, comparado a novembro de<br />

2011. Já a produção acumulou queda<br />

de 2,1% ao comparar com o ano passado,<br />

o total foi de 3.083.253 unidades.<br />

Para o presidente da Anfavea,<br />

Cledorvino Belini, os resultados foram<br />

satisfatórios, porém, poderia ser<br />

melhor. “Sempre pode ser melhor.<br />

Mas podemos dizer que foi um ano<br />

bom, o primeiro semestre começou<br />

muito ruim e depois com a redução do<br />

IPI as vendas cresceram e conseguimos<br />

um resultado maravilhoso, estávamos<br />

negativos em 4,5% até maio e<br />

devemos fechar o ano com crescimento<br />

de 5%”, declara ele.<br />

Em 2013 entra em vigor o novo<br />

regime automotivo, o que obriga as<br />

empresas a seguir regras para conseguir<br />

redução de impostos e os fornecedores<br />

precisam atender essa<br />

demanda. Belini considera que a parceria<br />

entre as partes será essencial<br />

para atingir este objetivo. “Alguns<br />

fornecedores estão preparados e<br />

outros não, por isso é uma missão<br />

das montadoras ajudar na transferên-<br />

cia da tecnologia para que os fornecedores<br />

possam atender as novas<br />

regras”. E sobre 2013, o presidente<br />

fala com otimismo: “vamos esperar<br />

que a indústria cresça, tenha um mercado<br />

vigoroso e que realmente a<br />

gente possa atingir as metas de crescer<br />

entre 4% e 5%”, complementa.<br />

Já o volume de emplacamentos de<br />

automóveis e comerciais leves caiu<br />

9,14% em novembro. Foram emplacadas<br />

297.031 unidades contra os<br />

326.904 veículos comercializados em<br />

outubro. Na comparação com novembro<br />

de 2011 (305.180 unidades), os<br />

segmentos registraram 2,67% de<br />

retração. No acumulado do ano, ocorreu<br />

crescimento de 6,29% entre 2012<br />

e 2011, os números são da Fenabrave<br />

(Federação Nacional da Distribuição<br />

de Veículos Automotores).<br />

E as filiadas à Abeiva (Associação<br />

Brasileira das Empresas Importadoras<br />

de Veículos Automotores) encerraram<br />

o mês de novembro com 8.137 unidades<br />

emplacadas. O número é 9,9%<br />

menor na comparação com o mês de<br />

outubro, quando a entidade registrou<br />

9.032 unidades emplacadas. Em<br />

relação a novembro de 2011 a queda é<br />

de 46,1%, quando as filiadas da entidade<br />

emplacaram 15.098 unidades.<br />

Com 119.896 veículos emplacados<br />

entre janeiro e novembro de 2012, as<br />

associadas à Abeiva registraram queda<br />

de 33,5%, ante o mesmo período do<br />

ano passado, quando os emplacamentos<br />

somaram 180.215 unidades.


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56 INDÚSTRIA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

ABR tem novo<br />

gerente Comercial<br />

Focada na reposição, empresa anuncia ampliação<br />

do portfólio nas linhas leve e pesada<br />

Por: Simone Kühl<br />

Fundada em 1979, a ABR é<br />

referência em sistema de<br />

vedação para motores automotivos,<br />

nas linhas leve e pesada.<br />

Instalada em São Bernardo do<br />

Campo (SP), possui 300 colaboradores<br />

e uma área total aproximada<br />

de 10.000 m 2 e área construída de<br />

8.000 m 2. Com o objetivo de fortalecer<br />

ainda mais a participação no<br />

aftermarket, a ABR, desde junho<br />

deste ano, conta com um novo gerente<br />

Comercial, Jader Lima Neves, que<br />

atua no setor automotivo há 23 anos.<br />

NOVA GESTÃO<br />

Neste novo desafio, Jader revela<br />

que o objetivo da empresa é estar<br />

junto à liderança do mercado de<br />

reposição. Para isto, a equipe de<br />

representantes nacionais está em<br />

fase de estruturação.<br />

“Contamos com 20 representantes<br />

em todos os estados brasileiros,<br />

estamos nos reposicionando<br />

no mercado de autopeças, nomeando<br />

distribuidores nacionais e<br />

regionais. Queremos crescer neste<br />

mercado, com novos representantes,<br />

distribuidores e clientes”.<br />

JADER LIMA NEVES, GERENTE COMERCIAL<br />

MERCADOS DE ATUAÇÃO<br />

“Com participação em todo o<br />

território nacional para o mercado<br />

de aftermarket e OEM<br />

(Montadoras), a ABR também<br />

exporta para a América do Sul,<br />

América Latina, África e Estados<br />

Unidos”, relata o diretor, Belchior<br />

Oliveira Santiago Jr.<br />

Os produtos para OEM são responsáveis<br />

por 60% do faturamento<br />

da empresa, enquanto que a reposição<br />

atinge 40%. “Estimamos que<br />

nossa participação na reposição seja<br />

na faixa de 18%”, completa.<br />

PORTFÓLIO<br />

Considerada a empresa com o<br />

portfólio mais completo de produtos<br />

para a linha pesada e com uma<br />

crescente ampliação da linha leve,<br />

a ABR tem para o mercado de reposição<br />

cerca de 1.750 itens.<br />

Para isto, os investimentos em<br />

maquinários são sempre priorizados.<br />

“Nos últimos 10 anos praticamente<br />

mudamos todos os equipamentos.<br />

Renovamos muito,<br />

trabalhamos com juntas multilayer,<br />

de borracha, estampadas, em<br />

aço, retentores”, ressalta Belchior.<br />

LANÇAMENTOS<br />

De acordo com Jader, o foco da<br />

empresa são os investimentos em<br />

lançamentos de produtos. “Estamos<br />

aumentando nossos portfólios,<br />

recentemente lançamos itens para<br />

os motores eletrônicos da Mercedes-<br />

Benz e motores MWM”.<br />

Para a Automec 2013, ele também<br />

adianta que a ABR levará em<br />

seu estande, de aproximadamente<br />

100m 2, dois grandes lançamentos<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

para a linha pesada, Iveco Stralis e<br />

Cummins eletrônico.<br />

PERSPECTIVAS<br />

Apesar de um ano de grande<br />

venda de automóveis, Belchior<br />

comenta que o setor pesado foi<br />

afetado para introdução do Euro 5/<br />

Proconve 7, porém para o próximo<br />

ano a previsão é de crescimento<br />

QUALIDADE COMPROVADA<br />

DA ESQ. P/ DIR.: ORLANDO CICERONE (GPSC PURCHASING CHAIN),<br />

MÁRCIO TIEPPO (GERENTE INDUSTRIAL ABR), EDUARDO<br />

BLASENBAUER (SUPERVISOR DE QUALIDADE ABR), GRACE LIEBLEIN<br />

(PRESIDENTE GM) E EDGAR PIEZZO (GM SOUTH AMERICA VP<br />

PURCHASING AND SUPPLY CHAIN)<br />

para este setor. Já a reposição se<br />

manteve dentro das expectativas<br />

de crescimento.<br />

Em 2013, além de investir nos<br />

lançamentos das linhas, a ABR irá<br />

ampliar a rede de distribuição.<br />

Segundo ele, a meta de<br />

crescimento para o próximo ano<br />

é na faixa 20%, para as<br />

duas linhas.<br />

Além de suas certificações na ISO TS 17949 e ISO 9000, a ABR<br />

recentemente ganhou o prêmio da General Motors "2012 Supplier<br />

Quality Excellence Award", devido ao seu desempenho e comprometimento<br />

excepcional em qualidade no novo sistema global da<br />

avaliação da GM.<br />

O evento de entrega ocorreu na GM, localizada em São Caetano do<br />

Sul (SP), no dia 6 de novembro. A ABR concorreu com mais de 600<br />

fornecedores, destacou-se pela sua qualidade e credibilidade<br />

no setor.


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58 ARTIGO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />

Presente de Natal<br />

Por: Fernando Calmon*<br />

Apesar de altos e baixos, 2012 termina<br />

com mais um recorde nas<br />

vendas. A previsão até 31 de<br />

dezembro é de que se vendam 3,810<br />

milhões de automóveis e comerciais<br />

leves e pesados. O crescimento de 4,9%<br />

se alinhará ao previsto pela Anfavea que<br />

sustentou seus números apesar de um<br />

começo de ano muito difícil.<br />

O ano, mais uma vez, foi salvo<br />

pelos estímulos de corte parcial nos<br />

impostos. Esse tipo de manobra<br />

econômica sempre dá certo no Brasil<br />

porque os impostos aqui são insanos.<br />

Em países como os EUA, onde a sanha<br />

arrecadadora do governo é baixa, e<br />

mesmo da Europa, esses cortes provisórios<br />

da carga fiscal mostram efeito<br />

limitado. Então, por um lado, cobrar<br />

mais impostos implica certa flexibilidade<br />

para incentivar a comercialização<br />

nos momentos de crise, o que serve<br />

muito mais de consolo dispensável do<br />

que real alívio.<br />

A prorrogação do IPI mais baixo –<br />

tudo indica – é o que se prepara como<br />

“presente de Natal” para os brasileiros.<br />

Maioria dos consumidores deve<br />

preferir não arriscar e comprar logo.<br />

Precisamos, porém, de algo mais que<br />

benesses provisórias. Aqui a taxação<br />

sobre automóveis, em termos nominais,<br />

é o dobro da média europeia e<br />

quatro vezes maior do que nos EUA.<br />

Diz-se que há necessidade dessa arrecadação<br />

para manter programas<br />

sociais. Por esse ângulo, louvável; por<br />

outro, desculpa esfarrapada. Com<br />

intervencionismo não chegaremos a<br />

lugar nenhum. O governo quer ser<br />

“sócio” de tudo e de todos.<br />

Um desvio nas previsões da<br />

Anfavea, entretanto, preocupa. No<br />

começo deste ano a entidade dos<br />

fabricantes esperava crescimento de<br />

2% no número de unidades produzidas.<br />

Na realidade, vai cair 1,5%.<br />

Interrompeu-se uma série de nove<br />

anos contínuos em que a produção<br />

crescia. Desde 2003 as linhas de montagem<br />

aumentam seu ritmo, embora<br />

sempre abaixo do crescimento das<br />

vendas. A produção é calibrada por<br />

exportações e participação de importados<br />

no mercado interno, de origem<br />

argentina (positiva, pois o comércio<br />

está equilibrado) ou de outros países.<br />

Deve-se atentar a este indicador<br />

porque é daí que surgem empregos e<br />

sustentação do consumo. Afinal, 2011<br />

terminou com 23,6% de participação<br />

de importados (pico de 27%, em<br />

dezembro) e as restrições criadas<br />

deveriam significar queda acentuada.<br />

Este ano, contudo, as importações<br />

devem representar 21% do total,<br />

recuo relativamente modesto.<br />

O retrocesso da produção se deu,<br />

em parte, pelo ano fraquíssimo para<br />

caminhões, mas o problema mesmo<br />

está nas exportações, que encolheram<br />

21% sobre 2011. O custo Brasil, principalmente,<br />

e o câmbio valorizado são<br />

explicações óbvias, sem contar a forte<br />

concorrência nos mercados de exportação<br />

do País exacerbada pelo excesso<br />

de oferta mundial.<br />

Reflexo nos empregos não ocorreu.<br />

Ao contrário, fabricantes de veículos<br />

criaram 5.500 postos, mas se explica<br />

pelas novas instalações industriais da<br />

Hyundai e da Toyota, além do acordo<br />

de não demissão como compensação<br />

aos cortes do IPI. Sabe-se, porém, que<br />

a GM tem cerca de 1.000 empregos<br />

sob risco, em São José do Campos (SP).<br />

Para 2013, a Anfavea acredita<br />

numa reação da produção, alinhada<br />

com suas previsões de crescimento<br />

das vendas (até 4,9%) que, por sua<br />

vez, dependem do comportamento do<br />

PIB. Resta saber se é torcida<br />

ou realidade.<br />

RODA VIVA<br />

FORD tem linha de produtos menor<br />

que a GM, mas também renovará<br />

tudo. Versão SUV da Ranger, Everest,<br />

estreia aqui em 2013, vinda da<br />

Argentina. Novo Ka terá versões hatch<br />

e sedã (pela primeira vez) e motor de<br />

3 cilindros (inicialmente sem turbo-<br />

compressor), em 2014, tudo direto da<br />

Bahia. Novo Fiesta será paulista. E sairia<br />

até EcoSport de sete lugares.<br />

DEPOIS de assinar acordo com a<br />

Chery para produzir Land Rover e<br />

Jaguar na China, o braço britânico da<br />

indiana Tata investirá US$ 1,2 bilhão<br />

na Arábia Saudita: de início 50.000 utilitários/ano.<br />

Assim, falta pouco para a<br />

próxima bola da vez entre emergentes,<br />

o Brasil. Nosso país já chegou perto de<br />

se considerar emergido, mas por<br />

enquanto só os olhos aparecem...<br />

CITROËN DS5 (R$ 124.900) não<br />

parece, mas utiliza mesma arquitetura<br />

do C4 e do Peugeot 3008, com entreeixos<br />

alongado (2,73 m). Espaço interno<br />

é muito bom, embora sair do banco<br />

traseiro exija algum esforço em razão<br />

do desenho do carro. Interior sofisticado<br />

(três tetos solares) e porta-malas<br />

de 465 litros convidam a viajar, em<br />

asfalto liso, onde está “em casa”.<br />

RENAULT, única dos fabricantes<br />

nacionais a importar apenas da<br />

Argentina, mudará o foco em 2013.<br />

Estuda o que trazer de fora e candidato<br />

mais forte é o SUV Koleos. Quanto à<br />

fabricação local do monovolume<br />

Lodgy, empresa reafirma não estar nos<br />

planos, nem remotos. Mas dupla<br />

Logan/Sandero ficará igual à europeia,<br />

no último trimestre de 2013.<br />

LANÇADA no recente Salão<br />

Internacional de Veículos Antigos, em<br />

São Paulo, primeira rede social<br />

para praticantes ou apreciadores<br />

do antigomobilismo. Em<br />

www.redeantigoauto.com.br é possível<br />

interação e utilização sem custos<br />

de recursos e aplicativos especificamente<br />

desenvolvidos para a atividade<br />

tão pouco apoiada no Brasil.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

FERNANDO CALMON<br />

*Jornalista especializado<br />

desde 1967, engenheiro<br />

e consultor técnico, de<br />

comunicação e mercado.<br />

fernando@calmon.jor.br e<br />

www.twitter.com/fernandocalmon


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