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jornal balcao automotivo_edicao-0075NOVO_Layout 1 19/12/2012 11:08 Page 1<br />
REFERÊNCIA NACIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE PEÇAS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOS<br />
ANO VII - N o 75 - DEZEMBRO DE 2012<br />
R$ 6,00 [www.balcaoautomotivo.com.br]<br />
Em nossa reportagem de capa desta edição, ouvimos lojistas de autopeças de diversas regiões do país sobre<br />
os seus desejos e anseios. O que apuramos é que as reivindicações permanecem as mesmas de tempos atrás,<br />
como maior acesso a informações referentes a novos produtos, marcas e catálogos técnicos, como também<br />
uma tributação mais justa que não onere tanto o setor. Saiba o que se faz por trás do balcão para se adaptar<br />
e enfrentar a realidade imposta no dia-a-dia. Pág. 18<br />
AINDA NESTA EDIÇÃO: ARTIGO<br />
DEW PART'S<br />
10 FIQUE DUAS RODAS<br />
32 FIQUE POR DENTRO<br />
36 FIQUE ACESSÓRIOS<br />
38/48 LANÇAMENTOS<br />
42 FIQUE DE OLHO<br />
50/52/58 ARTIGOS<br />
Não deixe de ler o artigo de Fauzi Timaco Jorge, que<br />
nesta edição fala sobre o Produto Interno Bruto, o<br />
PIB. Pág. 4<br />
UTILITÁRIOS 1.6<br />
Em Comparativo, no mercado nacional são<br />
várias as opções de veículos altos, que privilegiam<br />
espaço interno, conforto, praticidade e<br />
economia para o usuário, como o Renault<br />
Duster 1.6 16V Hi-Flex, Idea 1.6L Duallogic e<br />
Novo EcoSport 1.6L. Pág. 12<br />
MOTOPEÇAS<br />
O mercado de duas rodas,<br />
com enorme potencial de<br />
crescimento, tem apresentado<br />
ótimas oportunidades<br />
de negócios para fabricantes,<br />
distribuidores e, em<br />
especial, para o setor de<br />
motopeças. Conheça a<br />
opinião de quem saiu na<br />
frente e já incrementou seu<br />
portfólio. Pág. 6<br />
REPRESENTANTE<br />
COMERCIAL<br />
Nos últimos anos, para se<br />
ter uma ideia, a atividade<br />
quase deixou de existir<br />
por uma série de fatores.<br />
Felizmente, os representantes<br />
comerciais<br />
ressurgem revigorados e<br />
hoje desfrutam do merecido<br />
respeito por parte do<br />
mercado. Pág. 26<br />
Para comemorar os resultados obtidos no ano, distribuidora<br />
reúne parceiros e anuncia novidades para<br />
2013. Pág. 46
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2 EDITORIAL Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Com a certeza do dever cumprido<br />
Por: Silvio Rocha<br />
Que bom que podemos mais uma vez chegar<br />
até você com informações relevantes para o<br />
seu aprimoramento profissional. Aliás, foram<br />
12 edições em 2012 tendo como principal foco<br />
atender às suas expectativas.<br />
E, para fecharmos o ano, em nossa reportagem de<br />
capa o varejo de autopeças fala de seus desejos, que<br />
permanecem os mesmos de tempos atrás, como<br />
maior acesso a informações, uma tributação mais<br />
justa, etc.<br />
Mas como todo bom brasileiro, o que nossa equipe<br />
de redação apurou é que quem está por trás do balcão<br />
sabe se adaptar e enfrentar a realidade imposta no diaa-dia.<br />
É a força do varejo de autopeças brasileiro.<br />
Nesta edição também falamos de motopeças, que<br />
apresenta oportunidades para investimentos com um<br />
grande potencial de crescimento, uma vez que o mercado<br />
de duas rodas tem apresentado ótimas chances<br />
de negócios.<br />
Acompanhe ainda a reportagem sobre os representantes<br />
comerciais, que nos últimos anos amargaram<br />
uma quase extinção. Felizmente, a atividade ressurge<br />
com o merecido vigor e respaldo do mercado.<br />
Em Comparativo, são várias as opções de veículos<br />
altos, que privilegiam espaço interno, conforto, praticidade<br />
e economia, como o Renault Duster 1.6 16V Hi-<br />
Flex, Novo EcoSport 1.6L e Idea 1.6L Duallogic.<br />
Já em Lançamentos, Ford completa a linha do SUV<br />
compacto com o Novo EcoSport PowerShift e<br />
EcoSport 4WD e os Novos modelos Premium da VW:<br />
o Novo Fusca, Tiguan R-Line e Passat CC.<br />
Produção e vendas de autoveículos recua em<br />
novembro, mas não compromete o resultado positivo<br />
do ano, segundo dados da Anfavea apresentados na<br />
última reunião de 2012 com a imprensa especializada.<br />
Em Balcão dos Pesados & Comerciais, como reportagem<br />
de capa, conforto, robustez, potência e economia<br />
distinguem o caminhão da família Ecoline, o Novo<br />
Iveco Stralis. Não deixe de ler a seção Fique de Olho.<br />
Aproveitamos este nosso último encontro do<br />
ano para desejar a todos um Feliz Natal e um Ano<br />
Novo repleto de realizações e que continuemos em<br />
2013 ainda mais juntos. Podem contar com a<br />
gente, sempre!<br />
Até ano que vem!<br />
O Editor<br />
APOIOS E PARCERIAS<br />
Editor executivo<br />
Bernardo Henrique Tupinambá<br />
Editor-chefe<br />
Silvio Rocha (editor@pranaeditora.com.br)<br />
Editor de veículos<br />
Edison Ragassi (ragassi@pranaeditora.com.br)<br />
Redação<br />
Simone Kühl (simone@pranaeditora.com.br)<br />
Colaboradores<br />
Arthur Henrique S. Tupinambá / Robson Breviglieri<br />
Fauzi Timaco Jorge / Ingo Hoffmann / Karin Fuchs<br />
Departamento de Arte<br />
(criacao@pranaeditora.com.br)<br />
Diretor de Arte - Ricardo DG Moreira<br />
Assistente de Arte - João Gabriel Roquini<br />
Diagramador - Adriano Siqueira<br />
Fotografia<br />
José Nascimento / Estúdio Prána<br />
Departamento Comercial<br />
(comercial@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Diretor Comercial<br />
Edio Ferreira Nelson<br />
Executivos de Contas<br />
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(richard@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Atendimento ao Leitor<br />
Fone: 11 5084-1090<br />
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Balcão Automotivo - Rua Engenheiro<br />
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Diretor Executivo / Financeiro<br />
Bernardo Henrique Tupinambá<br />
Diretor Comercial<br />
Edio Ferreira Nelson<br />
Tiragem: 24 mil exemplares<br />
INSTITUTO<br />
VERIFICADOR<br />
DE CIRCULAÇ‹O<br />
ANO VII - Nº 75 - DEZEMBRO DE 2012<br />
www.balcaoautomotivo.com.br<br />
Rosa Souza<br />
(rosa@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Rafael Bergamini<br />
(rafael@pranaeditora.com.br)<br />
Analista de Marketing<br />
Douglas Araujo<br />
marketing@pranaeditora.com.br<br />
Internet<br />
(webmaster@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Supervisor de Desenvolvimento<br />
Aryel Tupinambá<br />
(aryel@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Financeiro<br />
Gerente Financeira<br />
Tatiane Nunes Garcia<br />
Assinaturas<br />
Janaina Bezerra Clemente<br />
Telefone: 11 5084-1090<br />
(contato@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Impressão<br />
Prol Editora Gráfica<br />
Jornalista Responsável<br />
Silvio Rocha – MTB: 30375<br />
Os anúncios aqui publicados são de<br />
responsabilidade exclusiva dos anunciantes,<br />
inclusive com relação a preço e<br />
qualidade. As matérias assinadas são de<br />
responsabilidade dos autores.<br />
Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Prána Editora & Marketing Ltda. com distribuição<br />
nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências<br />
ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.
O<br />
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4 ECONOMIA E GESTÃO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Produto Interno Bruto, o PIB<br />
*Por: Fauzi Timaco Jorge<br />
Primeiro, uma palavrinha – modo de dizer, porque serão muitas palavras! – sobre o<br />
tal de PIB, que é tido como o grande sinalizador do que acontece com a economia<br />
de determinada região. Falemos do PIB do Brasil. Mas, interessa de fato o PIB do<br />
Brasil, se eu estou em um bairro de uma grande metrópole, cuidando de um negócio no<br />
particular segmento do aftermarket automotivo que movimenta alguns poucos milhares<br />
de reais todo mês, empregando uma dezena de pessoas que, juntando seus familiares,<br />
indica uma responsabilidade direta pela sobrevivência de trinta ou quarenta pessoas,<br />
sedentas por informação e conhecimento para a inadiável modificação de sua condição<br />
social, em prol da melhoria daqueles que, algum dia, irão depender de si mesmos e que<br />
também participarão do esforço de outras dezenas de pessoas que são levadas a imaginar<br />
que suas necessidades serão supridas com mais facilidade se adquirirem, rapidamente,<br />
as indispensáveis ferramentas, via educação no seu sentido amplo, para o aumento<br />
da sua produtividade naquilo que desempenham<br />
no cotidiano, desde a preparação de um<br />
café da manhã reforçado como insiste em nos<br />
recomendar a nutricionista que, diligentemente,<br />
nos acompanha no check-up anual, praticantes<br />
que somos da medicina preventiva, porque<br />
sem saúde nada mais interessa, nem mesmo o<br />
título de campeão mundial de futebol que o<br />
Corinthians acaba de conquistar, de forma absolutamente<br />
irretocável, com seus “atletas profissionais<br />
do futebol”, como insistiu Zenon para o<br />
neo corinthiano Milton “Pitonisa” Neves durante<br />
os insistentes flashes da TV Bandeirantes no<br />
domingo em que os brasileiros mostraram<br />
muito mais futebol do que o campeão europeu,<br />
atuando como verdadeiros bailarinos sob a<br />
batuta do maestro-professor-técnico-líder Tite,<br />
responsável direto pelos passos ensaiados de<br />
um time coeso plenamente convencido do indispensável sentimento de equipe neste<br />
esporte bretão como, aliás, em tantos outros e, sobretudo, nas empresas, em que a<br />
função produção se complementa com a função finanças que se vincula estreitamente<br />
à função vendas que, como tal, depende de recursos humanos que, sem a administração<br />
no seu sentido amplo, nada produz, fechando o inapelável ciclo de geração de valor que<br />
nada mais é do que a geração de riqueza que se modifica quando os fatores de produção<br />
identificados pela síntese terra, trabalho e capital são aglutinados e dão origem a novos<br />
fatores que, em sua forma natural ou transformados, são utilizados para o atendimento<br />
das necessidades dos indivíduos, proprietários de todos estes fatores e, portanto, responsáveis<br />
diretos pelo seu fornecimento às empresas, configurando os dois pólos básicos<br />
de qualquer economia por onde circulam os fatores de produção e o suprimento dos<br />
bens e serviços, dando origem ao que se convencionou chamar de “fluxo real” e que, na<br />
contrapartida natural num mundo capitalista, dará origem a um “fluxo monetário”, por<br />
onde circulam os salários que os indivíduos recebem quando cedem o fator trabalho, os<br />
aluguéis quando cedem imóveis, terrenos e outros ativos, os juros quando cedem capital<br />
financeiro por empréstimo e os lucros, quando participam com seu capital financeiro<br />
do risco do negócio como sócio, recursos estes que serão utilizados parcialmente para o<br />
pagamento pelos bens e serviços adquiridos das empresas, que também fornecem para<br />
si próprias outros bens e serviços que irão configurar o investimento, sem o qual não se<br />
promove o crescimento da economia como um todo, porque é daí que advém a produtividade<br />
dos fatores, obtendo-se mais produto com a mesma quantidade de fatores, produtividade<br />
que é a essência do crescimento e do desenvolvimento econômicos, fruto<br />
natural da poupança dos indivíduos e das empresas, ou seja, do excedente de renda<br />
gerada neste fluxo de entrada e saída de fatores e de moeda, depois de pagos os impos-<br />
tos indispensáveis à manutenção e aprimoramento do arcabouço jurídico-institucional<br />
das nações politicamente organizadas, bem como ao financiamento das externalidades<br />
que configurarão a infraestrutura de apoio aos empreendimentos geradores de novas<br />
riquezas, tais como estradas, portos, aeroportos, viadutos e pontes, geração de energia<br />
elétrica e abastecimento de água potável, conduzidas por um agente econômico da<br />
maior relevância nos dias de hoje, o governo, terceiro pólo deste “fluxo circular da<br />
renda”, como é identificado pelos economistas, governo que também efetua gastos que,<br />
idealmente, deveriam ser plenamente compatíveis com o volume de tributos impostos<br />
à sociedade, num montante absolutamente idêntico, afastando assim os riscos de deficit<br />
nominal que provoca a necessidade de colocação de títulos no mercado, cuja remuneração<br />
exigirá o pagamento de juros diretamente relacionados ao montante dos papéis<br />
que são “rolados” no mercado financeiro, encargos que irão solapar parte considerável<br />
da renda advinda dos tributos, alimentando<br />
uma ciranda financeira que não condiz com a<br />
geração de valor e riqueza e que se constitui<br />
no problema mais grave enfrentado nos dias<br />
de hoje pelos dirigentes de nações desenvolvidas<br />
e outras nem tanto, como é o caso da<br />
Espanha, Turquia, Reino Unido, Portugal,<br />
Irlanda e até mesmo Dubai, os abreviados<br />
STUPIDs, na sigla em inglês do nome destas<br />
nações, que, neste mesmo diapasão, nos<br />
deixa, a nós, os BRICS, ou seja, Brasil, Rússia,<br />
Índia, China e África do Sul, em disputa permanente<br />
pelos investimentos e compras<br />
internacionais das demais nações do planeta,<br />
o que irá configurar o quarto pólo deste fluxo<br />
de renda, o setor externo, de onde provêm<br />
todos os fatores de que uma economia não<br />
dispõe em seu território, quer sejam produtos<br />
acabados como máquinas, veículos, equipamentos, partes e componentes ou matérias-primas,<br />
via importações, e para onde enviamos os excedentes aqui produzidos,<br />
como produtos primários, industrializados ou semi-industrializados, via exportações,<br />
numa busca permanente de equilíbrio destas contas externas porque, aqui também<br />
nesta rubrica, deficits e superavits não são bem-vindos, já que causam, de um lado, a<br />
necessidade de busca de divisas, ou moedas estrangeiras, via empréstimos internacionais,<br />
para o pagamento das compras que ultrapassaram as vendas e, de outro lado, a<br />
necessidade de emissão de moeda nacional para o indispensável câmbio, ou troca, das<br />
moedas estrangeiras a mais obtidas nas relações internacionais, mesmo com subterfúgios<br />
como a possibilidade de deixar lá fora parte dos recursos em moeda estrangeira<br />
gerados pelas empresas brasileiras exportadoras? Interessa, de fato, o PIB do Brasil?<br />
Então, comece a identificar, ali no gráfico, as relações econômicas que apontamos aqui.<br />
Veja, também, as três formas básicas de medição da atividade econômica: a visão da<br />
renda, a visão da despesa e a visão da produção. E reflita sobre o impacto que as<br />
variações positivas e negativas do PIB de um período para outro podem causar ao seu<br />
negócio, ao negócio dos seus fornecedores, dos seus clientes e demais stakeholders<br />
[grupo de interessados]. Por mais antiga que seja esta mensagem... Tenham todos um<br />
Feliz Natal e próspero Ano Novo!<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
FAUZI TIMACO JORGE<br />
*Economista, professor-tutor da FGV Online e professor da FGV +<br />
CEA-Centro de Estudos Automotivos, escreve regularmente nesta<br />
coluna e pode ser acessado pelo e-mail<br />
fauzi@balcaoautomotivo.com.br
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FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
6 MERCADO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Motopeças apresenta<br />
oportunidades para<br />
investimentos<br />
Mercado visa retomada nos próximos anos<br />
através do apoio de ofertas de crédito e<br />
melhores condições de financiamento<br />
Por: Simone Kühl<br />
Com um grande potencial de crescimento,<br />
o mercado de duas<br />
rodas tem apresentado ótimas<br />
oportunidades de negócios para fabricantes,<br />
distribuidores, e em especial<br />
para o setor de motopeças. Para ingressar<br />
neste segmento, profissionais recomendam<br />
conhecimento e capacitação<br />
técnica para um melhor atendimento<br />
ao consumidor.<br />
Apesar dos baixos índices de produção<br />
e vendas de motocicletas divulgados<br />
em 2012, expectativas são de um<br />
significativo aumento nos próximos anos<br />
devido às iniciativas e condições especiais<br />
para facilitar a compra de motos<br />
que o governo federal e os bancos<br />
têm oferecido.<br />
EM CRESCIMENTO<br />
Para Orlando Cesar Leone, presidente<br />
da Anfamoto (Associação Nacional<br />
dos Fabricantes e Atacadistas de<br />
Motopeças), o mercado de motopeças<br />
tem se mostrado muito promissor. “O<br />
setor de distribuidores e atacadistas tem<br />
empregado cerca de 100 mil pessoas no<br />
país, contando os postos diretos e indiretos,<br />
e fatura algo em torno de<br />
R$ 5 bilhões ao ano”.<br />
No ano de 2008, devido à crise mundial,<br />
o mercado sofreu uma retração,<br />
assim como todo o setor de duas rodas,<br />
mas voltou a se recuperar logo em seguida<br />
e 2011 foi considerado o melhor ano<br />
para o mercado brasileiro de peças.<br />
Contudo, em 2012, Leone comenta que<br />
houve novamente uma retração<br />
do mercado.<br />
“Em parte por conta da crise mundial<br />
que persiste e respinga aqui, e em parte<br />
por questões inerentes ao Brasil propriamente<br />
dito”, comenta. Embora com<br />
queda nas vendas, ele afirma que a frota<br />
de motos no país só tende a crescer, o<br />
que reflete positivamente no segmento<br />
de peças, pois movimentará o mercado<br />
de peças de reposição.<br />
Leone ainda destaca que é importante<br />
entender que o segmento de motopeças<br />
não está totalmente ligado ao<br />
desempenho das montadoras, pois o<br />
setor de reposição é, em grande parte,<br />
alimentado pela necessidade de manutenção<br />
de veículos que já estão fora<br />
do período de garantia oferecido<br />
pelas montadoras.<br />
“É nesse ponto que fabricantes e<br />
importadores sérios sofrem com a competição<br />
de fornecedores asiáticos, que<br />
colocam em nosso mercado produtos<br />
mais baratos, porém de qualidade duvidosa”,<br />
informa. Com isto, muitos consumidores<br />
procuram por produtos com os<br />
melhores preços e os fabricantes<br />
nacionais perdem espaço para<br />
os concorrentes.<br />
Para as empresas que prezam a qualidade<br />
em seus produtos e obedecem as<br />
especificações técnicas, o mercado de<br />
motopeças apresenta muitas oportunidades.<br />
Desta forma, Leone assegura que<br />
este segmento tem tudo para crescer<br />
saudável, gerar emprego, renda e contribuir<br />
para a arrecadação de impostos e<br />
para o desenvolvimento do país.<br />
POTENCIAIS REGIÕES<br />
“O mercado de motopeças cresce em<br />
todo o país”, salienta Leone. “Porém<br />
questões como demografia, poder aquisitivo<br />
e o tipo de utilidade que se dá à<br />
motocicleta em si contribuem para que<br />
esse crescimento apresente variações<br />
entre as regiões brasileiras. Devido a<br />
isso, Sudeste e Nordeste são as regiões<br />
que mais crescem no país”.<br />
No Sudeste, principalmente no estado<br />
de São Paulo, a motocicleta é considerada<br />
uma ferramenta de trabalho para<br />
muitas pessoas. “Na capital do Estado é<br />
muito usada por motofretes e, em diversas<br />
cidades do interior, como Araçatuba,<br />
por exemplo, é comum a figura do mototaxista”,<br />
conta.<br />
Outro fator que impulsiona a procura<br />
pela motocicleta em São Paulo são as<br />
más condições que o transporte público<br />
e o trânsito apresentam. Já no Nordeste<br />
a falta de um transporte público eficiente,<br />
aliada à necessidade de se locomover<br />
por longas distâncias, influenciam na<br />
representatividade desse mercado<br />
na região.<br />
Em consequência a estes fatores o<br />
mercado de reposição tem apresentado<br />
cada vez melhores chances de negócios.<br />
“É importante ressaltar que o crescimento<br />
do mercado de trabalho e a melhora<br />
na renda dos brasileiros de forma geral<br />
contribuem bastante para as vendas de<br />
peças de reposição”, completa.<br />
FUTURO DAS MOTOPEÇAS<br />
“O futuro é promissor desde que as<br />
distorções do mercado sejam corrigidas.<br />
Entidades representativas do setor,<br />
como a Anfamoto, têm lutado fortemente<br />
junto ao Governo Federal por medidas<br />
que visem proteger a indústria nacional<br />
de peças da concorrência dos importados.<br />
Medidas pontuais já estão sendo<br />
tomadas pelas autoridades públicas”.<br />
Diante deste cenário, Leone informa<br />
que em setembro os impostos de impor-<br />
tação de 100 produtos, entre pneus e<br />
câmaras de ar, foram elevados pelo<br />
Governo Federal, que aumentou as alíquotas<br />
em até 25% para os itens adquiridos<br />
do exterior. E há ainda negociações<br />
para a redução de impostos aos fabricantes<br />
nacionais de motopeças.<br />
A elevação de IPI aos veículos com<br />
porcentagem baixa de peças brasileiras<br />
também está em negociação, de modo a<br />
garantir à indústria nacional igualdade<br />
de condições com os bens adquiridos do<br />
exterior. “Também lutamos pela certificação<br />
compulsória de um determinado<br />
grupo de peças pelo Inmetro”.<br />
Desta forma, explicita que os concorrentes<br />
terão que mudar as práticas de<br />
venda e colocar no mercado apenas produtos<br />
que atendam corretamente às<br />
especificações técnicas propostas. “Se<br />
essas medidas se concretizarem, retomaremos<br />
o forte crescimento dos anos<br />
anteriores”, assegura.<br />
Os bancos estatais também têm contribuído<br />
para a movimentação das vendas,<br />
como a Caixa Econômica e o Banco<br />
do Brasil, que recentemente anunciaram<br />
redução de juros e ampliação do escopo<br />
de seus empréstimos a uma maior variedade<br />
de motos. Estas medidas, Leone<br />
acredita que irão refletir positivamente<br />
no desempenho do segmento em<br />
longo prazo.<br />
ORLANDO CESAR LEONE, DA ANFAMOTO MARCOS MOSSO, DA NGK
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8 MERCADO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
LUIZ FREITAS, DA FREUDENBERG-NOK – CORTECO<br />
“Trabalha-se sempre com a expectativa<br />
de melhora no que diz respeito às<br />
vendas”, diz. “Como presidente da<br />
Anfamoto, a expectativa para 2013 é que<br />
consigamos, enfim, sensibilizar nossos<br />
administradores públicos para a realização<br />
dos ajustes que colocarão o segmento<br />
novamente no eixo do crescimento,<br />
como aconteceu nos últimos 10,<br />
15 anos”.<br />
PARA AS INDÚSTRIAS<br />
Na opinião de Marcos Mosso, chefe<br />
de Marketing da NGK, o setor de duas<br />
rodas tem sido fortemente atingido com<br />
a restrição de crédito, mais que a indústria<br />
automotiva. “O momento é de otimismo,<br />
novas linhas de financiamento<br />
foram anunciadas, o que deve reaquecer<br />
a venda de motocicletas. Com isto todo o<br />
setor será beneficiado”.<br />
Luiz Freitas, diretor de Marketing da<br />
Freudenberg-NOK América do Sul –<br />
FABRICAÇÃO DE MOTOCICLETAS<br />
EDIMARCOS JOSÉ MOREIRA, DA IKS<br />
Corteco, também afirma que o mercado<br />
de motopeças é muito próspero. “Apesar<br />
das vendas neste ano não atingirem o<br />
esperado, temos observado um crescimento<br />
constante que está atraindo os<br />
olhos do mercado”.<br />
O que representa grandes oportunidades<br />
de investimentos para as empresas,<br />
pois hoje os consumidores têm procurado<br />
apenas postos de serviço especializados<br />
em motocicletas para o atendimento.<br />
Contudo, Freitas alerta que é<br />
necessário conhecimento técnico e uma<br />
equipe qualificada para ingressar<br />
neste mercado.<br />
Já Edimarcos José Moreira, gerente<br />
de Marketing da IKS, ressalta que apesar<br />
de o mercado de motopeças ser atrativo,<br />
é também muito competitivo em função<br />
da presença de importadores, que são<br />
confundidos com distribuidores.<br />
“Porém é um mercado em franco<br />
crescimento”, pontua.<br />
Balanço do ano<br />
Segundo José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo (Associação Brasileira dos<br />
Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), apesar do aumento das<br />
vendas no varejo, a produção manteve-se praticamente estável, com pequena elevação de 1,8%,<br />
passando de 130.940 unidades, em setembro, para 133.311, em outubro.<br />
Produção mensal de motocicletas no Polo Industrial de Manaus, em 2012<br />
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out<br />
176.981 153.113 179.451 145.697 171.734 140.914 75.837 178.084 130.940 133.311<br />
Comparação com ano anterior<br />
Produção mensal de motocicletas no Polo Industrial de Manaus, em 2011<br />
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out<br />
180.397 171.132 181.553 178.646 203.856 163.177 160.221 217.642 187.475 195.426<br />
No acumulado do ano, a entidade aponta que foram produzidas 1.486.062 motocicletas contra<br />
1.839.525 unidades do mesmo período de 2011, o que corresponde a uma queda de 19,2%. Na comparação<br />
mensal, a produção ficou 31,8% abaixo da registrada em outubro do ano passado (195.426<br />
motocicletas).<br />
Vendas<br />
As vendas no atacado permaneceram em queda, em outubro, e ficaram 13% abaixo do volume de<br />
setembro. Diante do mesmo mês do ano passado (176.808 unidades), a redução foi de 36,5%. De<br />
FEIRAS QUE MOVIMENTARAM O SETOR<br />
Salão das motopeças<br />
Com um público de mais de 9.500 visitantes,<br />
a feira, que aconteceu em agosto<br />
do dia 1º ao dia 4, movimentou o<br />
setor das motopeças e atraiu fabricantes,<br />
distribuidores, atacadistas, lojistas,<br />
reparadores e representantes do<br />
Brasil e de outros países.<br />
Segundo resultados da organização, os<br />
expositores conseguiram alavancar em<br />
30%, em média, as vendas, com expectativas<br />
de aumento de 25% para o final<br />
do ano, devido às trocas de contatos e prospecções realizados durante o evento.<br />
janeiro a outubro, foram comercializadas 1.396.192<br />
motocicletas contra 1.752.922 unidades de igual<br />
período de 2011, correspondendo a uma retração<br />
de 20,4%.<br />
No Brasil, 98% da produção de motocicletas ocorrem<br />
no Polo Industrial de Manaus (PIM), localizado<br />
na Zona Franca de Manaus (ZFM). Quanto às vendas<br />
no varejo, os maiores volumes estão nas<br />
regiões Nordeste (35,2%) e Sudeste (33,3%), no<br />
acumulado de janeiro a outubro deste ano.<br />
Salão da motocicleta<br />
Também realizado este ano, o salão<br />
que aconteceu de 6 a 8 de novembro<br />
apresentou grandes oportunidades,<br />
com 55 mil visitantes em sua grande<br />
maioria dos estados de São Paulo,<br />
Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro,<br />
que movimentaram mais de R$ 20<br />
milhões em negócios.<br />
A liberação do Governo Federal na<br />
linha de crédito especial com juros<br />
abaixo do mercado de motos zero<br />
impulsionou o volume de negócios gerados na feira, o que influenciará em toda a<br />
cadeia produtiva do segmento e aumentará as vendas em motopeças.<br />
Mosso também destaca que nos últimos<br />
anos esse segmento apresentou uma<br />
fase de mudança tecnológica, onde as<br />
motocicletas mais novas estão entrando<br />
no período de reparo na reposição. Para<br />
ele, o varejo pode investir na divulgação<br />
de peças e acessórios que auxiliam na<br />
personalização da moto para chegar ao<br />
consumidor e fazer parte deste mercado.<br />
Para Moreira, apostar em atendimento<br />
e formação de mão-de-obra são<br />
essenciais para o varejo conseguir<br />
atender melhor este mercado. Além de<br />
sempre prezar preço e qualidade em<br />
seus estabelecimentos, que são fatores<br />
determinantes na hora da decisão do<br />
local de compra da peça<br />
e manutenção.<br />
JOSÉ EDUARDO GONÇALVES,<br />
DA ABRACICLO<br />
Expectativas<br />
Para a Abraciclo, as novas linhas de financiamento anunciadas recentemente<br />
pelos bancos públicos podem contribuir para o crescimento<br />
dos negócios para o fechamento do ano. A entidade também<br />
espera que outras instituições financeiras ofereçam ofertas de<br />
crédito e planos de financiamento adequados aos rumos da<br />
economia brasileira.<br />
Desta forma, atenderão às necessidades dos consumidores de motocicletas<br />
e proporcionarão uma maior movimentação do mercado. Com<br />
isso, a entidade acredita que as instituições financeiras estarão aptas<br />
a colaborar de fato para a retomada dos negócios com motocicletas<br />
em 2013.
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10 DUAS RODAS Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
ABRACICLO PROJETA RECUPERAÇÃO DO<br />
SEGMENTO DE MOTOCICLETAS PARA 2013<br />
Após um ano de dificuldades para<br />
o segmento de motocicletas e fechamento<br />
com saldo negativo, a ABRACI-<br />
CLO (Associação Brasileira dos<br />
Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas<br />
e Similares) projeta um ligeiro avanço para 2013. A entidade estima<br />
um aumento de 3,7% na produção e 2,4% nas vendas no atacado,<br />
no total do próximo ano. A perspectiva é de um ano<br />
melhor para o segmento. As linhas de crédito oferecidas pelos<br />
bancos públicos também ajudaram a estabilizar o mercado.<br />
SALÃO DUAS RODAS 2013<br />
Seja pelo prazer de cruzar estradas<br />
sem as limitações de se estar dentro de<br />
um carro, escapar dos engarrafamentos<br />
ou como veículo de trabalho, as motocicletas<br />
tornaram-se rapidamente símbolo<br />
de liberdade e jovialidade, e conquistaram espaço cativo nas garagens<br />
e ruas do mundo todo. Os fãs dos veículos de duas rodas se<br />
encontrarão novamente em 2013, no 12º Salão Duas Rodas, evento<br />
de abrangência internacional, promovido pela Reed Exhibitions<br />
Alcantara Machado, de 8 a 13 de outubro, na capital paulista. Com<br />
exposição, apresentações radicais e muitas opções de entretenimento,<br />
o Salão espera receber um público estimado em<br />
260 mil pessoas.<br />
PRODUÇÃO DE MOTOS DEVE CAIR 15% EM 2012<br />
A indústria fabricante de motocicletas está voltando em termos de produção e emplacamentos ao patamar de há seis anos. Tanto<br />
produção quanto emplacamentos deverão diminuir em 2012, uma vez que os compradores continuam sofrendo dificuldades na<br />
aprovação de crédito. Recentemente, o governo federal lançou medidas para estimular o crédito para o setor por meio da Caixa<br />
Econômica Federal/PanAmericano. O apoio começou a ter reflexos positivos a partir de outubro de 2012 e deve continuar nos próximos<br />
meses, mas não será suficiente para zerar a perda registrada durante o exercício.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
HARLEY-DAVIDSON LANÇA<br />
SUA LINHA 2013 COM<br />
DESTAQUE ESPECIAL À EDIÇÃO<br />
COMEMORATIVA DE 110<br />
ANOS DA MARCA<br />
A Harley-Davidson do Brasil apresenta<br />
seus lançamentos para o mercado<br />
nacional com destaque para os<br />
quatro modelos da edição especial e<br />
limitada em celebração aos 110 anos.<br />
O novo conceito de cores Hard Candy<br />
CustomTM e duas variações do<br />
modelo Sportster® 1200 Custom completam<br />
as novidades apresentadas no<br />
País para 2013. Para celebrar os 110<br />
anos da marca, vai produzir uma série<br />
limitada de modelos, dos quais quatro<br />
serão comercializados no Brasil:<br />
Dyna® Super Glide® Custom 110th<br />
Anniversary Edition, Fat Boy® Special<br />
110th Anniversary Edition, Heritage<br />
Softail® Classic 110th Anniversary<br />
Edition e Electra Glide® Ultra Limited<br />
110th Anniversary Edition.<br />
KAWASAKI FECHA PARCERIA COM<br />
AVENTUR MOTO-TURISMO<br />
Dando continuidade<br />
à ação inovadora<br />
da Kawasaki<br />
Motores do Brasil, de<br />
apoiar e incentivar<br />
projetos de mototurismo pelo país, a marca<br />
apresenta sua nova parceira, a Aventur Moto-<br />
Turismo. Sob o comando dos experientes motociclistas<br />
José Massahico Koizumi e Celso Renato<br />
Alexandre da Silva, conhecidos por seus respectivos<br />
apelidos, Avê e Celsinho, os destinos colocados<br />
para escolha dos aventureiros incluem o<br />
Jalapão e o Pantanal. A Aventur oferece comodidade<br />
e estrutura completa em seus tours, que<br />
também contam com mais de 30 veículos na<br />
frota, entre as motocicletas Kawasaki KLX 450R<br />
e o modelo Versys 650, além de carros para<br />
apoio e resgate.<br />
MERCADO DE MOTOPEÇAS ALIA<br />
SEGURANÇA E BELEZA PARA<br />
CONQUISTAR PÚBLICO FEMININO<br />
Antes um mercado predominantemente<br />
masculino, o segmento<br />
vem conquistando uma parcela<br />
considerável de mulheres. O<br />
Departamento Nacional de<br />
Trânsito, por exemplo, registrou<br />
nos últimos três anos um crescimento<br />
de 44% na quantidade de<br />
carteiras de habilitação do tipo A<br />
para o público feminino. Segundo<br />
Orlando Cesar Leone, presidente da<br />
Anfamoto no Brasil, o que preocupa<br />
é que muitas motociclistas abusam<br />
quando ao assunto é segurança.<br />
Pensando nisso, as empresas<br />
têm oferecido capacetes, jaquetas,<br />
luvas, botas e calças com desenhos<br />
e cortes para moldar o corpo das<br />
motociclistas para este público.
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12 COMPARATIVO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Por: Edison Ragassi<br />
Produzido em São José dos<br />
Pinhais, a Renault lançou em<br />
outubro de 2011 o Duster. É<br />
um SUV (veículo utilitário esportivo)<br />
mundial da fabricante francesa, que<br />
tem como característica ser mais<br />
alto que outros veículos e tem<br />
visual robusto.<br />
A versão de entrada utiliza câmbio<br />
manual de cinco marchas e propulsor<br />
1.6 16V Hi-Flex. Ao usar gasolina,<br />
ele desenvolve 110 cv de potência<br />
e 15,1 kgfm de torque máximo.<br />
Com etanol entrega 115 cv e 15,5<br />
kgfm. A potência está disponível<br />
a 5.750 rpm e o torque a<br />
3.750 rpm, isso com qualquer um<br />
dos combustíveis.<br />
Desde 2002, a Ford tem muito<br />
TRASEIRA<br />
sucesso neste segmento comercializando<br />
o EcoSport, que agora chega<br />
na segunda geração. O Novo<br />
EcoSport é construído na arquitetura<br />
do New Fiesta e passou a ser um veículo<br />
global da fabricante fabricado<br />
em Camaçari (BA). No modelo de<br />
entrada é equipado com transmissão<br />
manual de cinco velocidades e<br />
motor Sigma 1.6 Flex, ele entrega<br />
potência de 110 cv (G)/115 cv (E)<br />
e torque de 15.7 kgfm (G)/<br />
15,9 kgfm (E).<br />
E a Fiat também tem seu representante<br />
para agradar consumidores<br />
que gostam de veículos mais altos,<br />
no caso o Idea feito em Betim (MG).<br />
Ele foi lançado no Brasil em 2005,<br />
sua carroceria é monovolume. Em<br />
NO DUSTER O VISUAL PRIVILEGIA A ROBUSTEZ, O NOVO ECOSPORT UTILIZA VINCOS E LANTERNAS<br />
QUE INVADEM A TAMPA, ENQUANTO QUE O IDEA TEM LANTERNAS LED DE SÉRIE<br />
2010 chegou a segunda geração do<br />
modelo, onde a fabricante, além do<br />
visual também incluiu no mix de produtos<br />
a versão com transmissão<br />
manual ou automatizada Dualogic e<br />
motor E.torQ 1.6 16V 115 cv (G) /<br />
117 cv (E) com torque de 16,2 kgfm<br />
(G) / 16,8 kgfm (E) a 4.500 rpm, até<br />
então era oferecido com motores<br />
1.4L e 1.8L.<br />
O comprimento do Duster é de<br />
4.315 mm, com largura de 1.822<br />
mm, uma distância entre-eixos de<br />
2.673 mm e altura de 1.690 mm. O<br />
porta-malas tem capacidade volumétrica<br />
de 475 litros, com os encostos<br />
na posição normal.<br />
De comprimento o Novo EcoSport<br />
tem 4.241mm, para uma distância<br />
entre eixos de 2.521mm, a largura<br />
do veículo é de 2.057 mm, a altura<br />
em ordem de marcha é de 1.696<br />
mm. No porta-malas a capacidade<br />
volumétrica é de 362 litros, sem<br />
rebater os bancos.<br />
Enquanto que o Idea mede de<br />
comprimento 3.955 mm, sua largura<br />
é de 1.698 mm, com distância entre<br />
eixos de 2.511 mm, a altura corresponde<br />
a 1.701 mm. No compartimento<br />
de bagagens recebe 380 litros<br />
com os bancos traseiros sem rebater.<br />
O SUV da Renault tem a sus-<br />
MOTOR<br />
EM COMUM ELES UTILIZAM MOTORES 1.6L 16<br />
VÁLVULAS, ABASTECIDO COM ETANOL, O DO<br />
DUSTER ENTREGA POTÊNCIA DE 115 CV E TOR-<br />
QUE DE 15,5 KGFM, NO NOVO ECOSPORT O<br />
PROPULSOR SIGMA OFERECE 115 CV/ TOR-<br />
QUE DE 15,9 KGFM E O E.TORQ DO IDEA TEM<br />
117 CV, O TORQUE É DE 16,8 KGFM<br />
FOTOS: ESTÚDIO PRÁNA/ JOSÉ NASCIMENTO
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14 COMPARATIVO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
AMORTECEDOR E MOLA TRASEIRA<br />
pensão dianteira do tipo McPherson,<br />
com triângulos inferiores, amortecedores<br />
hidráulicos telescópicos com<br />
molas helicoidais, montada em um<br />
sub-chassi. A traseira é semi-independente<br />
com barra estabilizadora,<br />
molas helicoidais e amortecedores<br />
hidráulicos telescópicos verticais.<br />
O Novo EcoSport usa suspensão<br />
dianteira independente, tipo<br />
McPherson, braços inferiores e barra<br />
estabilizadora. Os amortecedores<br />
são hidráulicos pressurizados com<br />
batente de suspensão em Celasto, as<br />
molas têm compensação de carga<br />
lateral. Na traseira é semi-independente<br />
com eixo estabilizante Twistbeam,<br />
os mesmos tipos de amortecedores<br />
e batentes da dianteira e<br />
molas helicoidais.<br />
No Idea o sistema dianteiro também<br />
é McPherson com rodas independentes,<br />
braços oscilantes inferiores<br />
transversais e barra estabilizadora,<br />
os amortecedores são hidráulicos,<br />
telescópicos de duplo efeito<br />
com molas helicoidais. E a suspensão<br />
traseira usa rodas semi-independentes,<br />
travessa de torção de seção<br />
aberta e amortecedores hidráulicos,<br />
telescópicos de duplo efeito.<br />
Os freios do Duster têm dois circuitos<br />
em X, de acionamento hidráulico,<br />
com discos ventilados de 269<br />
mm de diâmetro na dianteira e tambores<br />
traseiros de 229 mm.<br />
No EcoSport a Ford utiliza discos<br />
ventilados na dianteira e tambor<br />
auto-ajustável na traseira, cilindro<br />
mestre servo-assistido, reservatório<br />
de óleo e tubulação de aço formando<br />
circuitos independentes diagonalmente<br />
opostos.<br />
O Idea tem discos ventilados com<br />
diâmetro de 257 mm e pinças flutuantes,<br />
os traseiros usam tambor<br />
com 228 mm), sapatas autocentrantes<br />
e regulagem automática de jogo.<br />
De série o Renault Duster com<br />
motor 1.6L traz: Direção hidráulica,<br />
ar-condicionado e vidros elétricos<br />
dianteiros, travas elétricas nas portas<br />
e no porta-malas com comando a<br />
distância por radiofreqüência, volante<br />
com regulagem em altura, Sistema<br />
LATERAL<br />
O MODELO DA RENAULT TEM MOLAS HELICOIDAIS,<br />
AMORTECEDORES HIDRÁULICOS TELESCÓPICOS VER-<br />
TICAIS, NO ECOSPORT OS AMORTECEDORES SÃO<br />
HIDRÁULICOS PRESSURIZADOS COM BATENTE DE<br />
SUSPENSÃO EM CELASTO E AS MOLAS TÊM<br />
COMPENSAÇÃO DE CARGA LATERAL, NO IDEA ELES<br />
SÃO HIDRÁULICOS, TELESCÓPICOS DE DUPLO EFEITO<br />
CAR (travamento automático a 6<br />
km/h), trava para crianças nas portas<br />
traseiras, pré-disposição para som,<br />
as rodas são de ferro 16” e os pneus<br />
215/65R16. Seu preço sugerido para<br />
venda é de R$ 48.300. Com o mesmo<br />
propulsor é comercializado na opção<br />
Expression, ela traz além dos itens<br />
da versão de entrada, vidros elétricos<br />
traseiros, banco do motorista<br />
com regulagem em altura, air bag<br />
duplo (motorista e passageiro) e<br />
alarme perimétrico, neste caso o<br />
preço é de R$ 50.450. E o Dynamique<br />
custa R$ 54.200, vem com:<br />
Parachoque traseiro na cor da carroceria,<br />
painéis das portas com inserto<br />
em tecido, maçanetas externas na<br />
cor da carroceria e internas na cor<br />
black piano, barras de teto longitudinais<br />
cromadas, computador de<br />
bordo, retrovisores externos com<br />
regulagem elétrica, freios ABS, faróis<br />
de neblina, rádio CD MP3, 4 alto<br />
falantes (“3D Sound by ARKAMYS”)<br />
com conexão USB/iPod e entrada<br />
auxiliar, bluetooth e comando satélite<br />
na coluna de direção e rodas de<br />
alumínio aro 16” com pneus<br />
215/65R16.<br />
A versão S do Novo EcoSport vem<br />
com direção elétrica, faróis com<br />
LEDs, ar-condicionado, vidros dianteiros,<br />
travas e espelhos elétricos,<br />
freios ABS, air bag duplo e sistema<br />
multimídia SYNC, rodas de aço<br />
estampado 6x15, pneus 205/65 R15,<br />
o preço sugerido é de R$ 53.490. Na<br />
opção SE acrescentaram vidros elétricos<br />
traseiros, faróis de neblina,<br />
rack de teto e rodas estilizadas, por<br />
R$56.490. Também há a opção<br />
FreeStyle com itens de visual diferenciado,<br />
rodas de liga leve de 16<br />
polegadas, pneus 205/60 R16, computador<br />
de bordo, sensor de estacionamento,<br />
vidros elétricos com acionamento<br />
a um toque e sensor antiesmagamento,<br />
fechamento global,<br />
assistente de partida em rampa, controle<br />
eletrônico de estabilidade e<br />
controle de tração, ao preço de<br />
R$59.990. Ao incluir air bags laterais<br />
e de cortina e bancos de couro, sai<br />
por R$ 63.690.<br />
O Fiat Idea versão Essence com<br />
motor 1.6L 16V tem preço sugerido<br />
de R$ 45.140 (câmbio manual) é<br />
equipado com: Direção hidráulica,<br />
vidros elétricos dianteiros, travas<br />
elétricas, computador de bordo,<br />
volante e banco do motorista com<br />
ÁREA ENVIDRAÇADA GRANDE, VINCOS NA REGIÃO DAS MAÇANETAS SÃO COMUNS NOS TRÊS CARROS, OS PORTA-BAGAGENS NO TETO IMPRIMEM UM<br />
VISUAL ESPORTIVO AOS CARROS
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16 COMPARATIVO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
FILTRO DE COMBUSTÍVEL<br />
NOS TRÊS MODELOS O ELEMENTO FILTRAN-<br />
TE DE COMBUSTÍVEL ESTÁ LOCALIZADO<br />
PRÓXIMO AO TANQUE, NOTE QUE O DO<br />
IDEA, TERCEIRO DE CIMA PARA BAIXO, TEM<br />
UMA PROTEÇÃO<br />
regulagem de altura, Follow me<br />
home, três encostos de cabeça no<br />
banco traseiro, banco traseiro bipartido,<br />
comando elétrico de abertura<br />
do porta-malas, console no teto, lanternas<br />
traseiras com iluminação a<br />
LED, retrovisores externos com luzes<br />
Renault Duster 1.6 16V Hi-Flex<br />
Serviço<br />
Amortecedor dianteiro: R$ 474,00- par<br />
Amortecedor traseiro: R$ 451,00- par<br />
Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 195,00<br />
Troca de óleo e filtro: R$ 240,00<br />
Filtro do ar: R$ 56,00<br />
Filtro combustível: R$ 71,00<br />
Filtro anti-pólen: R$ 46,00<br />
*Inclui peças e serviços com garantia de um ano<br />
indicadoras de direção, spoiler, luzes<br />
de leitura dianteira e traseira e<br />
chave canivete com telecomando,<br />
rodas de aço 6,0JX15” e pneus195/60<br />
R15. Ao adicionar ar-condicionado,<br />
faróis de neblina e rodas em ligaleve<br />
vai a R$44.821 e o Dualogic sai<br />
CUSTOS DE PEÇAS E SERVIÇOS<br />
Novo EcoSport 1.6L<br />
Serviço<br />
Amortecedores dianteiros: R$ 225,00-cada R$130,00-par<br />
Amortecedores traseiros: R$ 180,00-cada R$ 65,00-par<br />
Discos de freios dianteiros: R$ 165,00-cada R$65,00-par<br />
Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 199,30 R$ 65,00<br />
Lonas traseiras: R$ 79,80 R$ 130,00<br />
Óleo/ litro: R$ 32,93 -<br />
Filtro de óleo: R$ 20,40 -<br />
Filtro de ar: R$ 62,20 -<br />
Filtro de combustível: R$ 38,30 -<br />
Filtro anti-pólen: R$ 35,00 -<br />
Velas: R$ 17,50- cada R$ 65,00<br />
Obs: Na primeira revisão os itens: filtro de óleo, filtro de<br />
combustível e também a troca de óleo R$ 192,00. Na<br />
segunda revisão filtro de óleo, filtro de combustível, filtro de ar e a<br />
troca de óleo R$ 252,00. O filtro anti-pólen é substituído juntamente<br />
com a higienização do ar, total<br />
R$ 160,00<br />
Colaboraram: Ford Motor Company, Renault do Brasil, Fiat Automóveis,<br />
Concessionária Fiat Itavema- Moema e Concessionária Ford Navesa- Nações Unidas<br />
por R$ 47.130.<br />
E para aqueles que exigem o<br />
visual aventureiro a Fiat tem a<br />
versão Adventure, mas esta é equipada<br />
com motor 1.8L 16V e seu<br />
preço inicial é de R$ 51.040 (câmbio<br />
manual)/ R$52.980 (Dualogic).<br />
Idea 1.6L Duallogic<br />
Serviço<br />
Amortecedores dianteiros: R$ 273,43- cada R$ 170,10<br />
cada lado<br />
Amortecedores traseiros: R$ 171,33 - cada R$ 122,85<br />
cada lado<br />
Discos de freios dianteiros: R$ 204,23 - cada R$ 94,50<br />
cada lado<br />
Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 292,31 R$ 94,50<br />
troca do jogo<br />
Lonas traseiras: R$ 242,02 - jogo R$ 179,55<br />
Óleo/ litro: R$ 36,00- total 5 litros R$ 75,60<br />
Filtro de óleo: R$ 31,30 R$ 47,25<br />
Filtro de ar: R$ 43,42 R$ 56,70<br />
Filtro de combustível: R$ 14,63 R$ 37,80<br />
Filtro anti-pólen: R$ 105,78 R$ 47,25<br />
Velas: R$ 83,56- jogo R$ 47,25
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18 CAPA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Desejos e anseios<br />
do varejo<br />
E também as oportunidades que fazem deste um dos<br />
segmentos mais dinâmicos do aftermarket, justamente<br />
por estar na ponta junto ao reparador e consumidor<br />
final. Um privilégio...<br />
Por: Karin Fuchs<br />
Mais um ano termina e no<br />
varejo de autopeças os<br />
desejos permanecem os<br />
mesmos de tempos atrás, como maior<br />
acesso a informações referentes a<br />
novos produtos, marcas e catálogos<br />
técnicos, como também uma tributação<br />
mais justa que não onere tanto<br />
o setor. Mas como todo bom brasileiro,<br />
quem está por trás do balcão sabe<br />
se adaptar e enfrentar a realidade<br />
imposta no dia-a-dia, mesmo que<br />
questione as razões.<br />
E uma delas se refere exatamente<br />
à tributação. Segundo José Dionísio<br />
Gobbi, empresário capixaba do grupo<br />
Motocap, a primeira coisa que deve<br />
ser melhorada é a Margem de Valor<br />
Agregado (MVA). “Hoje, ela está<br />
muito acima das margens aplicadas e<br />
acabamos por pagar mais impostos do<br />
que deveríamos, pois a rentabilidade<br />
não oscila como está explícita nessa<br />
regulamentação”, comenta.<br />
Na ponta do lápis, ele explica que<br />
chega ao ponto de pagar 40% a mais do<br />
valor do produto unitário.<br />
“Considerando 15% do IPI, mais o frete<br />
quando o produto é adquirido em outro<br />
Estado e mais a substituição tributária,<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
JOSÉ DIONÍSIO GOBBI, DO GRUPO MOTOCAP,<br />
DE COLATINA (ES)<br />
a qual pagamos os custos cumulativos e<br />
não individualizados. Para exemplificar,<br />
se um item custa R$ 100 e R$ 15 é o<br />
valor do IPI, a substituição tributária é<br />
calculada com base no valor total de<br />
R$ 155. Isso onera e se torna um efeito<br />
cascata para nós que trabalhamos na<br />
formalidade”, avalia.<br />
Aliás, diz ele: “se eu não pagasse<br />
os impostos, eu ganharia mais com<br />
isso do que com o meu próprio negócio.<br />
Todas as entidades do setor (lojista,<br />
atacadista, distribuidor e indústria)<br />
deveriam se unir em um único movimento<br />
para mostrar ao governo que<br />
se a alíquota diminuísse todos ficariam<br />
mais estimulados para recolher<br />
mais impostos. Ganhar menos não<br />
significa menos receita”, defende.<br />
Ainda em relação à substituição<br />
tributária, Gobbi valida que ela não<br />
faz sentido. “Como o próprio nome<br />
diz, ICMS é o imposto sobre circulação<br />
de mercadoria. Quer dizer que, sem<br />
circular a mercadoria, nós pagamos<br />
antecipado o imposto, o que está provocando<br />
uma redução dos estoques.<br />
Isso não existe em nenhum país<br />
desenvolvido”, compara.<br />
Plínio da Silva de Castro, proprietário<br />
da Auto Peças Castro, em São<br />
Paulo (SP), acrescenta, analisando que<br />
quando se compra da fábrica geralmente<br />
estão estipulados o IPI e a<br />
substituição tributária. “Mas não<br />
sabemos quais foram os impostos<br />
pagos antes. E, quando adquirimos<br />
produtos dos distribuidores, sabemos<br />
menos ainda. É uma ‘caixa preta’ essa<br />
questão de impostos no mercado<br />
automotivo, que complica mais quando<br />
os itens são importados, já que<br />
têm países isentos de alíquota de<br />
importação e outros não. Esclarecer<br />
essa caixa preta é mais do que necessário”,<br />
defende.<br />
Uma incógnita que também é difícil<br />
de compreender, de acordo com o<br />
empresário mineiro, Dener Miranda<br />
de Araújo, da autopeças Paraíba.<br />
“Essa questão de tributação é bastante<br />
confusa. Às vezes sabemos que um<br />
imposto irá aumentar, mas não temos<br />
o esclarecimento sobre o motivo. Nós<br />
precisamos ter mais acesso às informações”,<br />
sintetiza.<br />
IMPOSTOS DISCRIMINADOS<br />
Em 10 de dezembro deste ano, foi<br />
publicado no Diário Oficial da União a Lei<br />
12.741/12 que determina a obrigatoriedade<br />
de discriminar na nota fiscal<br />
sete impostos pagos pelo consumidor<br />
no preço de produtos e serviços. São<br />
eles, o Imposto sobre Operações<br />
Financeiras (IOF), Imposto sobre<br />
Produtos Industrializados (IPI),<br />
PIS/Pasep, Cofins, Contribuições de<br />
Intervenção no Domínio Econômico<br />
(Cide), Imposto sobre Circulação de<br />
Mercadorias e Serviços (ICMS) e<br />
Imposto sobre Serviços (ISS).<br />
Além disso, a lei, prevista para<br />
entrar em vigor em junho de 2013,<br />
PLÍNIO DA SILVA DE CASTRO, DA AUTO PEÇAS CASTRO,<br />
DE SÃO PAULO (SP)<br />
também determina que se o produto<br />
adquirido for produzido com matériaprima<br />
importada que represente mais<br />
de 20% do preço de venda, os valores<br />
referentes ao Imposto de Importação,<br />
ao PIS/Pasep e Cofins incidentes<br />
sobre a matéria-prima deverão<br />
ser detalhados.<br />
Para Gobbi, da Motocap, provavelmente<br />
esta é mais uma lei que não vai<br />
vingar. “A intenção é boa, mas não há<br />
condições de ser aplicada. É o mesmo<br />
quando se tornou lei a obrigatoriedade<br />
do kit de primeiros socorros, todo<br />
mundo correu para comprar e a lei<br />
não vingou. Aliás, eu ainda tenho uns<br />
2.500 kits em estoque que não sei o<br />
que fazer, pois a qualidade do produto<br />
é tão baixa que dá vergonha de<br />
doar”, afirma.<br />
Segundo ele, a lei não deve vingar<br />
porque não há nem tempo hábil de<br />
adaptar o sistema, “o lojista pode até<br />
querer atender a legislação, mas as<br />
empresas de software não conseguirão<br />
atender todos no País pelo<br />
prazo curto estipulado. Fora a complexidade<br />
de impostos pagos, somados<br />
às diferentes tributações quando produtos<br />
são adquiridos de outros esta-<br />
JOÃO GOMES DA SILVA NETO, DA CARECA<br />
AUTOPEÇAS, DE SÃO PAULO (SP)
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20 CAPA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
BALCÃO MINEIRO,<br />
DA AUTO PEÇAS PARAÍBA<br />
dos e até de outros países”, comenta.<br />
Uma complexidade que João<br />
Gomes da Silva Neto, proprietário da<br />
Careca Autopeças, de São Paulo (SP),<br />
avalia como mais um custo para o<br />
varejo. “Nós já tivemos que fazer a<br />
classificação fiscal de todos os produtos<br />
para finalidade de PIS e Cofins, as<br />
informações chegam distorcidas para<br />
nós e se errarmos somos penalizados e<br />
o mesmo acontecerá com as informações<br />
referentes a esses impostos.<br />
Assim, teremos uma situação bastante<br />
complicada para administrar. Fora isso,<br />
há diferenças do percentual que é tributado,<br />
do que é substituição tributária<br />
e do imposto de mercadorias de<br />
outros estados. Como classificar todos<br />
os produtos e jogar no sistema para<br />
emissão da nota fiscal?”, questiona.<br />
Para Araújo, da autopeças Paraíba,<br />
a nova lei também é um dificultador.<br />
“É muita coisa para nós resolvermos e<br />
o governo só olha para o lado dele.<br />
Claro que é bom o consumidor saber o<br />
que está pagando, mas isso não pode<br />
ser um peso para nós”, defende.<br />
E para Castro, da Auto Peças<br />
Castro, não há dúvida do problemão<br />
que será gerado. “Vamos ter um grande<br />
trabalho para entender todos esses<br />
JOÃO PELEGRINI, DA CASA DO CHEVROLET, DE<br />
UBERLÂNDIA (MG)<br />
ALEXANDRE XAVIER, DO INSTITUTO<br />
DA QUALIDADE AUTOMOTIVA<br />
impostos (diferenças de alíquotas a<br />
partir da origem do produto), cadastrar<br />
e mudar as especificações na nota<br />
fiscal. A lei foi sancionada e ninguém<br />
sabe direito como será”, comenta.<br />
PEÇAS CERTIFICADAS: O QUE MUDA<br />
PARA O MERCADO?<br />
A partir de janeiro do próximo ano,<br />
de acordo com a portaria 301, todas<br />
as autopeças para o mercado de reposição<br />
serão obrigadas a ter a<br />
Certificação e o Selo de Qualidade do<br />
Inmetro. Especificamente peças para<br />
motores como pistões, pinos e anéis,<br />
bronzinas, anéis de trava, além de<br />
amortecedores, lâmpadas e outros<br />
itens têm como prazo o dia 21<br />
de janeiro.<br />
Alexandre Xavier, gerente de<br />
Negócios e Marketing do IQA, esclarece<br />
que a certificação de produtos no<br />
setor automotivo não começou com a<br />
portaria 301, mas que desde 2009 o<br />
Inmetro vem publicando portarias,<br />
tanto para componentes automotivos<br />
como para suplementos rodoviários,<br />
com relativa frequência. “Já temos<br />
diversos prazos que já expiraram e a<br />
certificação está plenamente estabelecida”,<br />
informa.<br />
E, indo mais longe, Xavier conta<br />
que desde o início dos anos de 1990 já<br />
havia com o governo um plano para a<br />
certificação compulsória de todos os<br />
componentes automotivos relacionados<br />
à segurança. “Em pouca proporção,<br />
há produtos que já têm certificação<br />
desde esta época, como é o<br />
caso de pneus novos, há mais de uma<br />
década”, cita.<br />
Especificamente para atender a<br />
portaria 301, Xavier informa que o IQA<br />
está no estágio de sensibilização de<br />
algumas empresas. “Ainda há as que<br />
contestam e têm dúvidas em relação à<br />
certificação, que acham que a lei não<br />
vai pegar e deixa tudo para a última<br />
hora. Temos feito um forte trabalho de<br />
sensibilização. É um processo de aculturamento.<br />
Aliás, nenhuma empresa<br />
que trabalha direito e tem um produto<br />
de qualidade tem que se preocupar<br />
com essa certificação”, avalia.<br />
E também não há como generalizar,<br />
curiosamente, Xavier conta que<br />
havia empresas que estavam mais<br />
próximas da certificação e que demoraram<br />
mais tempo do que algumas<br />
que não estavam preparadas. “Isso<br />
porque mesmo as que têm foco na<br />
qualidade às vezes precisam fazer<br />
algum ajuste e isso vai muito da<br />
cabeça da liderança agilizar ou não<br />
este processo”.<br />
Fato é que a lei está aí e ela é benéfica<br />
para todos, principalmente na<br />
questão da segurança e do consumidor<br />
estar protegido em adquirir um<br />
componente com qualidade. “E entendemos<br />
que a divulgação deveria ser<br />
mais ampla e mais específica e orientativa<br />
para que o consumidor entenda<br />
a importância da certificação”, pontua.<br />
Importância que, de acordo com o<br />
empresário mineiro, João Pelegrini, da<br />
Casa do Chevrolet, é benéfica para<br />
todos. “Quando um produto tem certificado,<br />
toda a cadeia do setor ganha<br />
com isso e, logicamente, o consumidor<br />
também, pois se cria um círculo<br />
virtuoso de qualidade e satisfação. O<br />
cliente final terá mais segurança na<br />
hora que comprar o seu carro e vai ter<br />
certeza que o motor do seu veículo<br />
passou por uma certificação, ou seja,<br />
que passou pelo controle de qualidade<br />
que exige normas e procedimentos<br />
rigorosos”, afirma.<br />
Além disso, Pelegrini avalia que o<br />
consumidor tem que saber da certificação.<br />
“Um diferencial desta envergadura<br />
tem de ser conhecido por toda a<br />
cadeia automotiva e, principalmente,<br />
pelo consumidor final. Este diferencial<br />
proporciona uma bela argumentação<br />
de venda e um ganho substancial para<br />
o consumidor”.<br />
E ele já adianta que na sua loja a<br />
informação será disseminada. “Lógico<br />
que sim. Quem não quer ter algo a<br />
MERCADÃO DO ÓLEO,<br />
DE RECIFE (PE)<br />
mais para oferecer aos seus clientes?<br />
Hoje, o volume de novidades é muito<br />
grande e quando você se depara com<br />
algo que realmente faz a diferença<br />
nós temos que divulgar aos quatro<br />
ventos, para alavancar venda e ao<br />
mesmo tempo aumentar a nossa credibilidade<br />
no mercado”, conclui.<br />
Gomes, da Careca Autopeças, também<br />
vê benefícios na certificação, mas<br />
pondera. “A certificação vai melhorar<br />
muito a qualidade do produto.<br />
Algumas fábricas já estão preparadas<br />
para isso, mas muitas outras terão que<br />
se adequar. E ninguém fará isso sem<br />
embutir no preço. Há um custo que<br />
provavelmente será repassado no produto<br />
e ao consumidor final”, prevê.<br />
Um custo que, segundo ele, é mais<br />
um peso para o aftermarket e principalmente<br />
para o varejo. “Sobrará para<br />
nós, um aumento de preço somado à<br />
mudança de carga tributária que tivemos<br />
nesse ano e um mercado menos<br />
aquecido. Enquanto que a indústria<br />
automobilística está numa situação<br />
mais privilegiada, com a redução do<br />
IPI, nós estamos no caminho inverso e<br />
pode ser que cheguemos ao ponto de<br />
que não valerá a pena consertar o<br />
carro, como já acontece com TV e com<br />
som, produtos que o consumidor descarta<br />
e compra um novo”, compara.<br />
YOKOTA AUTO PEÇAS,<br />
DE SÃO PAULO (SP)
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22 CAPA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
AUTO PEÇAS BAURU, DA CIDADE<br />
DE BAURU (SP)<br />
Para Gomes, falta mais sensibilidade<br />
do governo em olhar para o setor<br />
como um todo. “Ele só beneficia a<br />
indústria automobilística e nem as<br />
indústrias que fabricam para a as<br />
montadoras estão sendo beneficiadas,<br />
pois a redução do IPI é só na venda<br />
final do veículo. O governo está<br />
minando muito a indústria como um<br />
todo”, alerta.<br />
E COMO FICA O ACESSO<br />
ÀS NOVIDADES...<br />
Cada vez mais raros, os catálogos<br />
impressos ainda são objetos de desejo<br />
do varejista que, cada vez mais, tem<br />
que buscar na internet informações<br />
não apenas técnicas, mas também em<br />
relação a novos produtos e marcas.<br />
“Sentimos falta de catálogo<br />
impresso. É uma raridade conseguirmos<br />
e dá um trabalho... acho que há<br />
um problema entre a fábrica e o distribuidor<br />
para repassar para nós”,<br />
comenta Marcos Diego de Melo, proprietário<br />
do Mercadão do Óleo, localizado<br />
em Recife (PE).<br />
Para driblar a carência, o jeito é<br />
recorrer à internet. “Normalmente, a<br />
gente utiliza a internet e percebemos<br />
que os fabricantes estão tendo uma<br />
PAULO ABELHA, DA AUTO PEÇAS IKEHARA,<br />
DE SÃO PAULO (SP)<br />
grande preocupação em disponibilizar<br />
as informações em seus portais e isso<br />
melhorou muito de uns anos para cá.<br />
Porém, somos nós que temos que<br />
buscar a informação e até entendo<br />
que há uma dificuldade de todos em<br />
divulgar para nós, devido à grande<br />
quantidade de itens, novas marcas e<br />
modelos de veículos”, diz Melo.<br />
Já Celso Endo, gerente da autopeças<br />
Yokota, de São Paulo (SP), conta<br />
ainda que muitas das novidades chegam<br />
ao balcão por intermédio do<br />
cliente. “Acontece muito do cliente<br />
procurar determinado item e o colocarmos<br />
em linha. Fazemos isso de<br />
acordo com a demanda, pois se formos<br />
nos basear no distribuidor, haja<br />
investimento e estoque para suportar<br />
o volume de produtos que há hoje<br />
no mercado”.<br />
Volume que nenhuma autopeças é<br />
capaz de suportar e nem de estar sempre<br />
atualizada. “Inclusive, como temos<br />
muitos mecânicos parceiros, às vezes<br />
recorremos a eles para esclarecer<br />
alguma dúvida no balcão, no momento<br />
de atender um cliente, e também utilizamos<br />
bastante a internet, as montadoras<br />
nos fornecem catálogos eletrônicos,<br />
e os principais fabricantes nos<br />
avisam sobre lançamentos. Mas não<br />
há como todos nos passarem informações<br />
e a internet é uma ótima<br />
opção nesse sentido”, conclui.<br />
FALTA RESPALDO AO VAREJO<br />
Na avaliação do empresário Gilson<br />
Ricio, proprietário da Autopeças<br />
Bauru, localizada em Bauru (SP), também<br />
é raridade treinamentos e cursos<br />
de distribuidores e fabricantes. “Antes<br />
tínhamos esse respaldo, mas esse<br />
tempo ficou para trás. Além disso, às<br />
vezes nem o distribuidor sabe que um<br />
determinado fabricante produz a peça<br />
que você precisa, por essa informação<br />
não chegar a ele. Pesquisamos pela<br />
internet ou a própria demanda do<br />
cliente nos faz ir atrás da informação”,<br />
explica.<br />
Ricio conta que cada vez mais o<br />
site dos fabricantes está melhor.<br />
“Hoje, a maioria tem catálogo eletrônico<br />
que é bem simples de baixar. Mas<br />
se cada fabricante fizesse palestras<br />
sobre novidades e tendências, nos<br />
ajudaria muito e teríamos outra visão<br />
de mercado. O nosso ramo é muito<br />
carente nesse sentido” sugere.<br />
Paulo Abelha, comprador da autopeças<br />
Ikehara, São Paulo (SP), também<br />
compartilha da mesma opinião.<br />
“A fábrica repassa muitas informações<br />
aos distribuidores que nem sempre<br />
chegam para nós. Todas as fábricas<br />
deveriam ter catálogos eletrônicos,<br />
assim conseguiríamos cadastrar novos<br />
produtos e marcas. O da Syl, por<br />
exemplo, é um espetáculo. Além dos<br />
lançamentos eles também informam<br />
quais produtos já estão em projeto e<br />
quando serão lançados. Isso facilita<br />
muito o nosso trabalho”, exemplifica.<br />
A falta de informação, diz Abelha,<br />
resulta em perda de venda. “Perdemos<br />
muitas vendas para carros novos, pois<br />
não conseguimos acompanhar todos<br />
os lançamentos. Não há como o comprador<br />
ficar ligando para o 0800 de<br />
todos os fabricantes para se informar.<br />
E também acontece do próprio distribuidor<br />
desconhecer que uma fábrica<br />
já produz determinada peça”.<br />
Como sugestão, Abelha afirma que<br />
essa situação melhoraria muito se<br />
houvesse uma ligação entre as fábricas<br />
e as autopeças pelo catálogo<br />
eletrônico. “Para um comprador ajudaria<br />
muito. Já tem várias fábricas que<br />
já fazem isso, que nem de grande<br />
porte são. Não queremos saber de<br />
preço, queremos os lançamentos para<br />
cadastrar, para nos atualizarmos”,<br />
finaliza.<br />
NOVOS NEGÓCIOS<br />
Na busca de melhor rentabilidade,<br />
muitas autopeças têm oferecido um<br />
algo a mais para seus clientes, como,<br />
por exemplo, com a linha de acessórios.<br />
A Jocar foi além e apostou fortemente<br />
no comércio eletrônico.<br />
“Teremos novidades em 2013 e o que<br />
eu posso adiantar é que vamos continuar<br />
investindo nas lojas físicas e no ecommerce.<br />
Cada vez mais vamos integrar<br />
os dois canais”, antecipa Moisés<br />
Sirvente, diretor Executivo da Jocar.<br />
No próximo ano, ele conta que o<br />
foco é investir na melhoria do atendimento<br />
e dos processos internos. “E a<br />
nossa meta é crescer 15% nas lojas<br />
físicas e 50% no comércio eletrônico.<br />
MOISÉS SIRVENTE, DA JOCAR,<br />
DE SÃO PAULO (SP)<br />
Nós temos que estar sempre atentos<br />
às necessidades dos nossos clientes.<br />
Quem descobre alguma forma de<br />
atender uma necessidade que ainda<br />
não é atendida ou ainda não é atendida<br />
bem por ninguém, acaba inovando<br />
e se dando bem”, orienta.<br />
Para isso, o segredo, diz ele, “é<br />
observar o mercado e ouvir as pessoas<br />
(clientes e não clientes). Não contratamos<br />
pesquisas por causa do<br />
preço, mas acho que elas são importantes”,<br />
conclui.<br />
Especificamente no comércio<br />
eletrônico, a Jocar está certeira. Esse<br />
um dos canais que mais cresce no<br />
País, tanto que no ano de 2011 as vendas<br />
pela internet totalizaram R$ 18,7<br />
milhões, um crescimento de 26% em<br />
relação ao ano anterior. E, neste ano,<br />
até o final do primeiro semestre<br />
foram R$ 10,2 bilhões em vendas e a<br />
previsão da e-bit, empresa especializa<br />
em informações sobre e-commerce, é<br />
finalizar o ano com um crescimento<br />
pouco superior a 20%, totalizando<br />
R$ 22,5 bilhões.<br />
A confiabilidade do consumidor<br />
tem sido um dos principais impulsionadores<br />
de seu crescimento. Apenas<br />
no ano de 2011, foram cerca de 32<br />
milhões de consumidores que fizerem<br />
negócios nos sites de comércio eletrônico,<br />
também de acordo com dados<br />
do e-bit. Em 2010 eram 23 milhões e,<br />
apenas no primeiro semestre deste<br />
ano, conforme levantamento da<br />
Câmara Brasileira de Comércio<br />
Eletrônico, as compras on-line conquistaram<br />
mais de 5,5 milhões<br />
de brasileiros.<br />
Um potencial mercado a ser pensado<br />
para quem atua no varejo<br />
de autopeças.
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24 DISTRIBUIDOR Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
CBA Automotiva anuncia<br />
projetos para 2013<br />
Expansão dos negócios e ampliação de linhas estão<br />
entre seus principais objetivos<br />
Por: Redação<br />
Com 21 anos de atuação no setor, a<br />
CBA Automotiva é uma das principais<br />
distribuidoras do país. Tem<br />
como visão buscar ser uma das maiores<br />
e melhores distribuidoras automotivas<br />
e como missão se tornar referência em<br />
distribuição de autopeças, de forma a<br />
oferecer produtos de qualidade e<br />
excelência no atendimento.<br />
RELACIONAMENTO COM<br />
O MERCADO<br />
De acordo com Marcelo M. Sidoti,<br />
diretor Comercial, a CBA tem como<br />
foco principal o atendimento às grandes<br />
frotas de transporte, seja de passageiros<br />
ou de carga em especial nas<br />
regiões Sudeste e Sul do país. Há 3<br />
anos vem se especializando também<br />
no segmento de revendas tanto na<br />
linha leve quanto na linha pesada.<br />
“A experiência adquirida no relacionamento<br />
técnico-comercial com os frotistas<br />
fez com que a expansão dos<br />
negócios se desse sempre com o compromisso<br />
de atender tecnicamente às<br />
exigências dos empresários das autopeças<br />
levando novidades em lançamentos<br />
das indústrias assim como<br />
linhas de produtos com maior desempenho<br />
e qualidade”.<br />
OPERAÇÕES EM SANTO ANDRÉ<br />
A centralização das operações de<br />
vendas nas linhas leve e pesada obedecem<br />
ao imperativo da redução de custos<br />
e otimização dos meios disponíveis.<br />
“A CBA em sua divisão pesada já possui<br />
serviços desenvolvidos agregando rapidamente<br />
à divisão linha leve experiência<br />
e agilidade. Além de também permitir<br />
um controle e devida aferição de<br />
qualidade das operações”.<br />
Para Marcelo, “a nova sede marca<br />
não só uma mudança física da empresa,<br />
mas constitui-se na parte visível de<br />
toda uma série de mudanças e estruturações<br />
em que viemos trabalhando fortemente.<br />
O nosso novo ambiente de<br />
trabalho, além de moderno, nos ajuda<br />
no dia a dia de nossas operações logísticas”,<br />
afirma.<br />
NOVA ESTRUTURA DO CENTRO DE OPERAÇÕES DE VENDAS DE SANTO ANDRÉ<br />
MARCELO M. SIDOTI, DIRETOR COMERCIAL, E ADELCIO BELAVENUTO JUNIOR, GERENTE DE COMPRAS<br />
EXPECTATIVAS<br />
O ano de 2012 para a empresa<br />
apresentou picos de altos e baixos,<br />
que, segundo Marcelo, foram resultados<br />
da própria CBA em seu movimento<br />
de estruturação e mudança, que fizeram<br />
com que a criatividade e o esforço<br />
fossem redobrados. “Estamos fechando<br />
2012 com certeza melhores do que<br />
em 2011. E a partir de abril de 2013<br />
espera-se uma melhora no mercado”.<br />
Em janeiro de 2013, ele adianta que<br />
a CBA lançara mais três novas linhas de<br />
produtos no segmento leve. “E estamos<br />
estudando para logo expandir esta<br />
operação para as nossas demais filiais”,<br />
completa. Dentre os principais projetos<br />
estão a expansão das áreas de<br />
atendimento em vendas e o desenvolvimento<br />
de determinados segmentos<br />
de negócio.<br />
A CBA Automotiva conta com mais de 130<br />
indústrias em seu portfólio de vendas nos<br />
principais parceiros comerciais, entre elas:<br />
• Fabrini (Rassini/NHK)<br />
• Meritor<br />
• SKF<br />
• Sachs<br />
• Cinpal Rex<br />
• TRW<br />
• TecFil<br />
• Petrobras<br />
• Garrett<br />
• Corteco<br />
• Motopeças<br />
• Durametal<br />
• Fram<br />
• Thermoid<br />
• Goodyear<br />
• 3M<br />
• Urba – Brosol<br />
• Schulz – compressores<br />
• Fleetguard<br />
• Elring<br />
• Osram<br />
• KS<br />
• Farj<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
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FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
26 CARREIRA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Profissão revigorada<br />
Nos últimos anos os representantes comerciais<br />
amargaram uma quase extinção. Felizmente,<br />
a atividade ressurge com o merecido vigor<br />
Por: Robson Breviglieri<br />
Ligação direta entre a indústria<br />
e o distribuidor, o representante<br />
comercial independente<br />
tornou-se peça descartável nos últimos<br />
anos e amargou uma quase<br />
extinção da profissão com a obsolescência<br />
dos serviços. Agora, a atividade<br />
ressurge com o merecido<br />
vigor, à altura da sua importância<br />
para a cadeia automotiva, que voltou<br />
a reconhecer a necessidade de<br />
um profissional capaz de enfrentar<br />
– lá no cliente – o excesso de oferta<br />
e a cruel concorrência oriunda dos<br />
produtos importados, particularmente<br />
dos chineses. “O representante<br />
é como um advogado da<br />
fábrica quando coloca o produto no<br />
distribuidor”, define João Mancini,<br />
sócio-diretor da Revema Mancini<br />
Representações de Vendas de<br />
Autopeças, empresa que atua no<br />
segmento desde 1984.<br />
Com 45 anos de mercado,<br />
Mancini detalha que é o representante<br />
quem mostra ao cliente as<br />
oportunidades que ele terá com a<br />
introdução de determinada linha.<br />
Para isso, o trabalho é focado<br />
em linhas rentáveis e atuação<br />
em grandes clientes nacionais.<br />
“Completamos as linhas de produtos<br />
e introduzimos itens que têm<br />
dificuldade de penetração. Temos<br />
network para isso”, assegura.<br />
Mancini cuida de uma carteira de<br />
230 clientes ativos, ao lado dos<br />
sócios Marco Calim Lao e Gustavo<br />
Mancini, representando comercial-<br />
MARCO CALIM LAO, GUSTAVO E JOÃO MANCINI, DA<br />
REVEMA MANCINI REPRESENTAÇÕES DE VENDAS DE<br />
AUTOPEÇAS, COM BERNARDO H. TUPINAMBÁ, DA PRÁNA<br />
E&M, (3º DA ESQ. P/ DIR.)<br />
mente indústrias de autopeças<br />
junto a distribuidores, atacadistas e<br />
grandes varejistas no Estado de<br />
São Paulo.<br />
Para Mancini, o mercado de<br />
reposição de certa forma foi bom<br />
em 2012, mas quem representa a<br />
indústria nacional de autopeças<br />
sofreu forte concorrência pela<br />
grande oferta de produtos importados<br />
da China. “Em função disso, as<br />
margens dos distribuidores baixaram<br />
e, em alguns casos, chegou ao<br />
extremo de faltar capital para<br />
ampliar as linhas”, comenta. Ele<br />
explica que o trabalho para colocação<br />
de produtos ficou dificultado<br />
pelo excesso de oferta com diferentes<br />
preços. “Mas é aí que começa<br />
o trabalho do representante”,<br />
ensina Mancini.<br />
Em seu entender, o renascimento<br />
da profissão de representante<br />
comercial acontece com a expansão<br />
e diversificação da frota– hoje em<br />
mais de 30 milhões de veículos –<br />
somada à enorme capilaridade da<br />
reposição, que cresceu, em média,<br />
de sete mil para 35 mil itens, de<br />
cinco anos pra cá. “A verdade é que<br />
faltam profissionais”, afirma<br />
Mancini. E complementa: “Simpatia<br />
funciona, mas o representante da<br />
indústria tem de ajudar o cliente a<br />
vender. E o cliente já está no limite<br />
de seu negócio, até com limite de<br />
espaço físico para estoque. Por isso<br />
o representante tem de despertar<br />
confiança no cliente para ajudá-lo<br />
a vender”.<br />
Mancini acredita que agora a<br />
categoria está retomando sua real<br />
condição de representante e<br />
mudando a postura. “O pedido é<br />
apenas um papel, mas o trabalho<br />
do representante é bem maior. Tem<br />
de ter contato direto com cliente;<br />
tem de ter cumplicidade. Na outra<br />
ponta tem de convencer os distribuidores<br />
a incluir suas linhas. Além<br />
disso, não pode comprometer a<br />
cadeia, pois a ética é para todos”,<br />
orienta. Para ele, a obsolescência<br />
experimentada nos últimos anos<br />
deve-se à estagnação nas iniciativas.<br />
“Muitas empresas de representação<br />
ficaram no passado, apenas<br />
tirando pedido. Hoje o mais importante<br />
é o cuidado com o relacionamento,<br />
apresentando ao cliente a<br />
importância do produto oferecido<br />
para o negócio dele. Mesmo porque<br />
o distribuidor não pode errar. E<br />
ainda a indústria que opta por<br />
outro tipo de profissional tem de<br />
avaliar se compensa porque o<br />
custo de um profissional na<br />
rua é alto”.<br />
MAIS PRÓXIMO DO VAREJO<br />
Dificuldade semelhante também<br />
foi confirmada por Anderson<br />
Zavarize, profissional com 15 anos<br />
de mercado. Segundo ele, as principais<br />
dificuldades vieram dos distribuidores,<br />
que lá na ponta enfrentaram<br />
uma guerra muito grande.<br />
“Principalmente com os produtos<br />
importados (China) e em alguns<br />
casos competindo com concorrentes<br />
que fazem de tudo e um pouco<br />
mais para vender (informalidade).<br />
No meu caso, o impacto da concorrência<br />
é na hora, pois todas as<br />
minhas representadas trabalham<br />
com grandes distribuidores nacionais<br />
e regionais que não atuam na<br />
informalidade e nem com produtos<br />
chineses”, cutuca Anderson.<br />
Em sua opinião, o trabalho da<br />
sua equipe no campo teve um papel<br />
fundamental para os números de<br />
2012. “Buscamos negócios para<br />
nossos distribuidores através de<br />
visitas, campanhas de vendas e<br />
treinamentos, tentando ficar cada<br />
vez mais próximos do varejo e do<br />
aplicador”, diz Anderson. Em 15<br />
anos de mercado ele trabalhou na<br />
indústria e há quase dois anos está<br />
à frente da Anyg Assessoria de<br />
Vendas, atuando nos estados do Rio<br />
de Janeiro e Espírito Santo.<br />
Segundo Anderson, 2012 foi um<br />
bom ano, com crescimento nas vendas<br />
em todas as fábricas que representa<br />
e oportunidades de novas<br />
representadas que se movimentaram<br />
no mercado buscando por<br />
novos profissionais.<br />
Por isso, as expectativas para o<br />
futuro, em sua visão, são as melhores<br />
possíveis. “Temos mercado e<br />
equipe de vendas dos distribuidores<br />
comprometidas com as fábricas<br />
que representamos. Além disso,<br />
com essa onda de venda de carros<br />
zero km e a falta de capacidade das<br />
concessionárias, em breve os compradores<br />
já estarão na reposição<br />
ANDERSON ZAVARIZE É REPRESENTANTE<br />
COMERCIAL HÁ 15 ANOS
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28 CARREIRA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
SITE DA M.OLIVAN REPRESENTAÇÕES COM INFORMAÇÕES<br />
SOBRE AS MARCAS REPRESENTADAS<br />
fazendo suas manutenções e<br />
reparos”, prevê.<br />
Por isso é importante a valorização<br />
do profissional e, nesse caso,<br />
Anderson é taxativo: “Basta fazer o<br />
que tem de ser feito que é se comprometer<br />
com as fábricas, investir<br />
nelas, tendo uma equipe própria<br />
bem estruturada para gerar negócios<br />
e não despesas”. Ele acredita<br />
que não existe mais espaço para o<br />
representante “sanguessuga”, e<br />
garante que é preciso olhar cada<br />
uma como se fosse sua única representada.<br />
“Venho de 15 anos como<br />
funcionário de fábrica e tenho uma<br />
visão diferente dos representantes<br />
que estão no mercado há muito<br />
tempo. Acredito e invisto em marketing<br />
próprio, tenho verba separada<br />
para ações junto aos distribuidores<br />
e varejos, tirando um pouco do<br />
peso das fábricas que cada vez são<br />
mais apertadas em relação aos<br />
preços”, explica.<br />
Anderson comenta ainda que<br />
hoje não é mais aceitável que o<br />
representante tenha grande número<br />
de representadas. “Ele perde<br />
totalmente seu foco, acaba tendo<br />
que vender desesperadamente para<br />
qualquer porta aberta para obter<br />
faturamento. Hoje represento seis<br />
fábricas e tenho como objetivo<br />
fechar o ano de 2013 com no máximo<br />
oito para manter o mesmo<br />
padrão de qualidade de atendimen-<br />
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL: DEFINIÇÃO E CUIDADOS LEGAIS<br />
A representação comercial é uma importante atividade de apoio às vendas das indústrias e<br />
do comércio atacadista, devendo, entretanto ser tratada com alguns cuidados legais.<br />
Esta atividade é regulamentada pela Lei n.º 4.886/65, alterada pela Lei<br />
n.º 8.420/92, que além de definir o que é representação comercial, traz ainda algumas<br />
obrigações a serem observadas pelos representantes comerciais e pelas empresas<br />
que se utilizem dos seus serviços.<br />
Definição de representação comercial:<br />
De acordo com essa legislação, a representação comercial é uma modalidade de<br />
intermediação de negócios mercantis, ou seja, os representantes comerciais têm a<br />
função de facilitar os negócios envolvendo a venda de produtos ou mercadorias de<br />
seus clientes, chamados de empresas representadas. Esta intermediação envolve de<br />
um lado as empresas representadas, indústrias e/ou empresas dedicadas ao comércio<br />
atacadista, e de outro lado seus clientes, outras empresas atacadistas ou varejistas.<br />
Dessa forma cabe ao representante comercial fazer a ponte entre a empresa<br />
representada e seus, de modo a aumentar o número de negócios entre elas.<br />
Vale lembra também que a intermediação de negócios envolvendo prestação de<br />
serviços não é considera pela lei como representação comercial, ou seja, ela se limita<br />
apenas à intermediação de negócios mercantis.<br />
Algumas obrigações legais:<br />
A legislação que regulamenta a atividade dos representantes comerciais estabelece<br />
uma série de obrigações, tanto para o representante como para as empresas representadas,<br />
entre as quais destacamos:<br />
1) não deve haver subordinação entre o representante comercial e a empresa repre-<br />
to aos meus clientes, distribuidores<br />
e representadas”.<br />
PRESENTE NO CLIENTE<br />
Com 31 anos de atuação no mercado<br />
de reposição, Marcelo Olivan<br />
é representante comercial há sete<br />
anos à frente da M. Olivan<br />
Representações, com atuação nos<br />
estados de Santa Catarina e Paraná.<br />
“Criamos oportunidades de bons<br />
negócios para os nossos clientes.<br />
Representamos apenas empresas<br />
de primeira linha, idôneas, com alta<br />
qualidade, grande potencial de vendas,<br />
entrega assegurada e boa<br />
lucratividade. Dessa forma, construímos<br />
uma relação de confiança<br />
com os distribuidores, o que é fundamental.<br />
Eles sabem que, se estamos<br />
indicando uma linha de produtos,<br />
podem confiar que será mais<br />
um ótimo negócio”, garante.<br />
Segundo Olivan, o mercado<br />
entrou em 2012 com as melhores<br />
expectativas, pois vinha de uma<br />
curva de crescimento muito forte<br />
em 2011 e todas as previsões e até<br />
os objetivos propostos pelas indústrias<br />
apontavam a continuação<br />
desse crescimento. “No entanto<br />
esse crescimento não aconteceu e<br />
até o final do primeiro semestre<br />
ainda mantínhamos a expectativa<br />
de reversão do quadro. Entramos<br />
no segundo semestre com sinais de<br />
melhora que vêm se mantendo”,<br />
relata.<br />
Para Olivan, a principal dificuldade<br />
enfrentada nesse ano foi a<br />
grande oferta de produtos, com<br />
preços muito agressivos. Por isso<br />
ele acredita que para a manutenção<br />
da profissão o representante<br />
comercial terá de estreitar a cada<br />
dia o seu relacionamento.<br />
“Teremos cada vez mais que estar<br />
presentes nos clientes, agindo<br />
como facilitadores das informações<br />
e processos de compras”, conclui.<br />
sentada, devendo o representante comercial possuir autonomia para o exercício de<br />
suas atividades. A existência de subordinação ou poder de mando da empresa<br />
representada sobre o representante comercial pode criar entre eles vínculo empregatício,<br />
transformando o representante comercial em empregado da empresa<br />
representada, com todos direitos e garantias estabelecidos pela legislação<br />
trabalhista em vigor;<br />
2) as atividades de representação comercial podem ser prestadas tanto por pes-<br />
soas físicas (autônomos) como por pessoas jurídicas (empresa), sendo obrigatório<br />
seu registro junto ao Conselho Regional de Representação Comercial do estado<br />
onde elas exerçam suas atividades;<br />
3) deverá existir contrato escrito de representação comercial entre o represen-<br />
tante comercial e suas empresas representadas;<br />
4) um ponto importante a ser destacado, que muitas vezes é desconhecido pelas<br />
empresas em geral, é que o representante comercial tem direito à indenização<br />
especial no caso do rompimento do contrato por parte da empresa representada<br />
sem justa causa. Esta indenização não poderá ser inferior a 1/12 (um doze avos)<br />
do valor total de comissões recebidas pelo representante comercial durante o<br />
tempo em que ele exerceu sua representação.<br />
Fonte:<br />
http://www.mundosebrae.com.br/2010/03/representacao-comercial-definicao-ecuidados-legais/
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32 FIQUE POR DENTRO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Sincopeças-RS realiza encontro de empresários<br />
As novidades da Feira Canton Fair 2012/China, da Feira Internacional Automecânica/Argentina e do Salão<br />
Automotivo de Paris foram apresentadas durante o encontro de empresários promovido pelo Sindicato do<br />
Comércio Varejista de Veículos de Peças e Acessórios para Veículos do Rio Grande do Sul (Sincopeças-RS), com<br />
o apoio da Tecnicon Sistemas Gerenciais. O evento aconteceu no dia 18 de dezembro em Porto Alegre. O diretor<br />
do Sincopeças-RS e empresário do setor, Marco Antônio Vieira Machado, que também é especialista em<br />
administração e em gestão financeira, falou sobre as tendências para o setor automotivo e os reflexos do mercado<br />
internacional no Brasil.<br />
Volkswagen do Brasil cresce mais que o<br />
mercado nos 11 primeiros meses do ano<br />
A Volkswagen do Brasil tem mantido um desempenho de vendas acima do<br />
mercado nacional, com 697.535 unidades de carros de passeio e comerciais<br />
leves comercializadas nos 11 meses do ano, 10% acima do registrado no mesmo período em 2011, enquanto<br />
o mercado cresceu 6,3% no período. O resultado elevou a participação de mercado da marca para 21,2%<br />
contra os 20,5% do mesmo período de 2011. O modelo mais vendido do mercado brasileiro é o Gol, líder<br />
absoluto há praticamente 26 anos seguidos, com 265.279 unidades no período de janeiro a novembro de<br />
2012, ampliando a sua vantagem sobre o segundo colocado.<br />
Segunda Edição do Salão Internacional de Veículos<br />
Antigos se consolida e cresce<br />
O 2º Salão Internacional de Veículos Antigos (SIVA) mostrou que a capital da indústria do automóvel quer também<br />
se tornar o centro do antigomobilismo. Este ano o evento se profissionalizou com o apoio da Federação<br />
Brasileira de Veículos Antigos (FBVA). A maior mudança foi o aumento da variedade de modelos, além da<br />
expansão de 250 veículos em 2011 para 280 em 2012. As mudanças acabaram atraindo um público 15%<br />
maior do que na primeira edição e alcançou 24.588 mil visitantes, que conheceram as histórias e curiosidades<br />
de quase 300 veículos expostos e leiloados no evento.<br />
Primeiro veículo híbrido do mundo, Prius<br />
completa 15 anos<br />
O Prius, primeiro veículo híbrido do mundo, completou 15 anos de existência. Lançado<br />
em 1997 sob o slogan “Just in time”, o modelo tornou-se rapidamente um dos ícones<br />
do mercado automobilístico mundial tendo emplacado mais de 3,2 milhões de unidades. O sucesso do Prius foi tão<br />
grande que a Toyota decidiu tornar os modelos híbridos um importante modelo de negócio. Atualmente a marca<br />
mantém uma linha de 16 carros híbridos cujas vendas mundiais já alcançaram a marca de quase 5 milhões de<br />
unidades. Até 2015, a meta é aumentar a linha de produtos para 21.<br />
Ricardo Reimer é o novo presidente da<br />
SAE BRASIL a partir de 1º de janeiro<br />
O engenheiro Ricardo Reimer, presidente do Grupo Schaeffler para a América do<br />
Sul, é o novo presidente da SAE BRASIL no biênio 2013/2014. O executivo, que<br />
sucede Vagner Galeote à frente do Conselho Diretor da entidade, assume o cargo<br />
em 1º de janeiro. Ricardo Reimer comenta que o Brasil é atualmente um dos principais<br />
mercados de produção de automóveis do mundo e isso só aumenta a<br />
responsabilidade ao comandar a SAE BRASIL. “Vamos trabalhar para crescer no<br />
mesmo ou maior ritmo que o Brasil”, afirma o executivo.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
“Campanha Mundo Real”, da Real Moto Peças<br />
Durante todo o ano de 2012 a Real Moto Peças contou com uma grande campanha de incentivo de vendas<br />
em comemoração ao seu cinquentenário. A Campanha Mundo Real movimentou todo o mercado, envolvendo<br />
fornecedores, clientes, força de vendas interna e externa, colaboradores e comunidade em geral. O principal<br />
atrativo da campanha é o volume dos prêmios, além do estreitamento no relacionamento<br />
empresa x cliente - ação que engloba desde a abordagem do<br />
vendedor, acompanhamento pelo hotsite (www.campanhamundoreal.com.br)<br />
e entrega pessoalmente do prêmio juntamente com o momento de confraternização<br />
com os vendedores e clientes.<br />
Novembro registra pior desempenho em vendas de<br />
veículos importados em 2012<br />
As empresas filiadas à Abeiva encerraram o mês de novembro com 8.137 unidades emplacadas. O número é<br />
9,9% menor na comparação com o mês de outubro, quando a entidade registrou 9.032 unidades emplacadas.<br />
Em relação a novembro de 2011 a queda é de 46,1%. Naquele mês, a Abeiva emplacou 15.098<br />
unidades. Com 119.896 veículos emplacados no acumulado entre janeiro e novembro de 2012, as associadas<br />
à Abeiva também amargam queda de 33,5%, ante o mesmo período do ano passado, quando as marcas pertencentes<br />
à entidade emplacaram 180.215 unidades.<br />
Mobil Super Pioneer Racing termina<br />
sua primeira temporada na Stock Car<br />
em 3º lugar<br />
A Corrida do Milhão em Interlagos, que fechou a temporada 2012 da Copa<br />
Caixa Stock Car, foi o encerramento que a categoria mereceu. Ultrapassagens fantásticas, acidentes e disputas<br />
por posições até o final. Os pilotos da Mobil Super Pioneer Racing seguiram estratégias diferentes, conforme a<br />
corrida se desenhava. O piloto Nonô Figueiredo protagonizou alguns dos momentos mais emocionantes da<br />
corrida, e Atila Abreu foi um dos pilotos que fez o pit stop e classificou a prova como "com cara de decisão de<br />
campeonato". Nonô Figueiredo, que largou em 16º, chegou a brigar pela vitória na última volta, mas parou<br />
por falta de combustível.<br />
micronAir lança Catálogo 2013 de filtros<br />
originais de ar de cabine de veículos leves,<br />
pesados e agrícolas<br />
A micronAir anuncia o lançamento do Catálogo 2013, com todo o portfólio desta<br />
marca que pertence ao Grupo Freudenberg, de origem alemã. A publicação está<br />
disponível em um revendedor da micronAir. No Catálogo 2013, além de dados técnicos<br />
de todos os modelos de filtros de ar de cabine da micronAir, os interessados encontram informações sobre a<br />
correta troca do produto e os seus benefícios para a saúde das pessoas à medida que impede a entrada de<br />
microrganismos no interior dos veículos.<br />
Honeywell anuncia tecnologias em turbos<br />
para atender ao novo programa de<br />
eficiência energética<br />
A Honeywell Turbo Technologies já tem à disposição das fábricas de automóveis da<br />
região do Mercosul turbos para os motores a gasolina e flex para atender aos requisitos<br />
estabelecidos pelo programa Inovar-Auto, que exige maior eficiência energética<br />
dos veículos. José Rubens Vicari, diretor-geral da Honeywell Transportation Systems, informa que o laboratório<br />
da empresa, em Guarulhos (SP), trabalha em conjunto com os centros de pesquisa da marca em todo o<br />
mundo, com várias tecnologias, para atender aos diferentes projetos de motores dos fabricantes de<br />
automóveis da região.
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34 FIQUE POR DENTRO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
MANN+HUMMEL premia<br />
fornecedores por aumento<br />
da competitividade<br />
Aumentar a competitividade por meio de ações que resultem em maior<br />
produtividade e redução de custos é o foco da MANN+HUMMEL Brasil,<br />
uma das maiores fabricantes mundiais de filtros automotivos, que<br />
reconheceu iniciativas inovadoras de quatro empresas parceiras no<br />
desenvolvimento de projetos. A premiação ocorreu durante o 8° Encontro<br />
de Fornecedores da MANN+HUMMEL, realizado na cidade de<br />
Itupeva, interior de São Paulo. Os nomes das empresas foram revelados<br />
em duas premiações distintas: Prêmio Aliança e Prêmio Participação<br />
Ativa, ambos em edição 2012.<br />
Conhecimento do produto é fator determinante<br />
ao balconista de autopeça<br />
Inserido no Calendário de Eventos da cidade de São Paulo, desde 2010, o Dia do Balconista de<br />
Autopeças aconteceu no dia 26 de novembro. Para levar informações e atender as necessidades<br />
dos balconistas de autopeças, a Affinia, que detém as marcas Nakata, Spicer e Wix, desenvolve uma série de ações, como palestras técnicas,<br />
campanhas de incentivo, interação no site, Facebook, Twitter, Youtube e central de atendimento. Em 2011, foram realizados treinamentos e<br />
palestras gratuitas para 11 mil profissionais e a central de atendimento, que fornece informações sobre os produtos, recebeu 70 mil ligações.<br />
Jornalistas elegem os melhores de 2012<br />
Formada por mais de 100 jornalistas especializados, a Associação<br />
Brasileira da Imprensa Automotiva promove anualmente o Prêmio<br />
ABIAUTO, no qual seus associados elegem os melhores veículos fabricados<br />
no ano. A Chevrolet venceu com o Onix nas categorias Melhor<br />
Nacional, Melhor Compacto e Carro ABIAUTO, também levou o<br />
prêmio de Melhor Minivan/ Monovolume com o Spin. O Novo<br />
EcoSport ganhou na categoria Melhor SUV, a Ford ainda recebeu<br />
prêmio de Melhor Picape para a Nova Ranger e Melhor Importado com o Novo Fusion. Os jornalistas também<br />
elegeram os melhores motores: entre 1.000 e 1.400 cc foi o Audi 1.4 TFSI, de 1.401 a 2.500 cc o<br />
escolhido foi o Ford 2.0 EcoBoost, nos propulsores acima de 2.501 cc venceu o Volkswagen 4.2 e o melhor<br />
motor Diesel de 2.000 a 3.500 cc foi o Ford 3.2 TC i5 Duratorque.<br />
CHG realiza confraternização<br />
A CHG Automotiva, distribuidora de peças e acessórios, com cerca de 8<br />
mil clientes em todo o território nacional, entre lojas de autopeças, autocenters<br />
e concessionárias, para as quais fornece cerca de 40 mil itens,<br />
realizou no dia 23 de novembro de<br />
2012 uma festa de confraternização<br />
para os amigos fornecedores.<br />
Na ocasião a empresa agradeceu a<br />
amizade e parceria durante o ano de 2012 e comemorou o término de<br />
mais um ano.<br />
Bosch apresenta programa<br />
“Diagnostics Prime Group”<br />
O programa “Bosch Diagnostics Prime<br />
Group” foi desenvolvido para o mercado<br />
nacional com o objetivo de otimizar e<br />
estruturar os serviços prestados por representantes<br />
comerciais de Equipamentos de<br />
Teste e incentivar o crescimento das vendas e reforçar a participação da<br />
Bosch nas regiões do País. Engloba benefícios e recompensas diferenciadas<br />
por categoria, campanhas de incentivo e ações de geração de<br />
demanda. As empresas terão em seu espaço um showroom com todos<br />
os equipamentos para demonstrações com os clientes, além de treinamentos<br />
para fazer diagnósticos e aprender como ampliar as oportunidades<br />
de negócios.<br />
Tuper investe em comunicação na web para dar suporte a<br />
lojistas e reparadores<br />
A fabricante de escapamentos e catalisadores para o mercado de reposição sabe da importância dos profissionais do varejo e da reparação<br />
se manterem sempre atualizados com as últimas tendências e lançamentos do mercado de reposição, por isso tem investido em comunicação<br />
para levar informação a esse público. No site da Tuper (www.tuperescapamentos.com.br/lojista/), por exemplo, lojistas e reparadores<br />
podem acessar os lançamentos da marca, aplicações dos produtos e notícias sobre o setor e dicas técnicas, de gestão e marketing.<br />
Andap e Sicap promovem palestra<br />
gratuita sobre substituição<br />
tributária no ICMS<br />
Visando levar informação e orientação para distribuidores de<br />
autopeças sobre a substituição tributária no ICMS que difere de<br />
valores da MVA (Margem de Valor Agregado) em cada estado<br />
brasileiro, a Andap e o Sicap realizaram, no dia 7 de novembro,<br />
palestra no auditório da sede das duas entidades que funcionam no<br />
mesmo local. O especialista em direito tributário, professor e juiz do<br />
Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo, José Roberto<br />
Rosa, fez uma ampla apresentação para expor os pontos polêmicos<br />
do ICMS, abordando várias questões, como crédito de ativo,<br />
devolução, retorno e perda de mercadoria em trânsito, perda/sobra de<br />
mercadoria no estoque, operações em garantia, industrialização sob<br />
encomenda, bonificação, consignação, doação e situações relativas a<br />
serviço de transporte.<br />
Dayco tem novo Responsável Técnico<br />
de Aftermarket nos países de língua<br />
espanhola da América do Sul<br />
A Dayco, fabricante de correias automotivas,<br />
tensionadores e polias,<br />
nomeou o engenheiro mecânico<br />
argentino Juan Carlos Noli como<br />
Responsável Técnico de seu<br />
Departamento Técnico de<br />
Aftermarket na América do Sul, com exceção do Brasil. O executivo, que<br />
além de engenharia mecânica também acumula cursos técnicos de mecânica<br />
de automóveis, vai trabalhar nos escritórios da Dayco em Buenos Aires e<br />
se reportará a Sílvio Alencar, diretor Comercial do aftermarket da Dayco para<br />
a América do Sul, sediado na cidade de São Paulo (SP).<br />
Sabó alerta para produtos piratas<br />
De tempos em tempos faz-se necessário lembrar a todos sobre a existência e o perigo de se ter peças falsificadas,<br />
as que chamamos de “piratas” circulando no mercado. Para os lojistas, é importante ficar alerta com<br />
peças com procedência duvidosa, sem nota fiscal ou até mesmo fora da embalagem original. Para os<br />
reparadores, peças com preços muito abaixo do praticado pelo mercado. Todas as peças fabricadas pela SABÓ<br />
passam por um rigoroso teste de qualidade e correspondem a padrões de manufatura exigidos mundialmente<br />
pelas montadoras. Toda a alta tecnologia aplicada na confecção dessas peças é certificada e atestada.<br />
Josecar promove festa para amigos e parceiros<br />
A autopeças Josecar realizou no dia 9 de dezembro sua festa de confraternização<br />
com amigos e parceiros, no Recanto Serra do Japi, em<br />
Jundiaí (SP). Na ocasião foram celebrados o sucesso atingido durante<br />
o ano, além de servir com uma oportunidade para estreitar o relacionamento<br />
com os clientes e fornecedores. Na festa os convidados<br />
puderam apreciar um delicioso churrasco e assistir a diversas atrações<br />
de entretenimento da empresa, além de concorrerem a brindes e<br />
prêmios fornecidos por parceiros. Cerca de 400 clientes, colaboradores da Josecar e parceiros<br />
prestigiaram o 3º encontro de clientes e amigos da Josecar, evento que já se tornou tradicional na<br />
região. Como sempre sucesso absoluto. A Josecar aproveitou para agradecer a todos os participantes<br />
e desejar um Feliz Natal e um 2013 cheio de sucesso e realizações a todos.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
36 FIQUE ACESSÓRIOS Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Pósitron comemora o dia do<br />
Instalador em 14 de dezembro<br />
A data comemorativa foi<br />
criada pela empresa para<br />
prestar uma homenagem<br />
a esses profissionais. “Os<br />
instaladores são os principais<br />
parceiros da Pósitron,<br />
eles são os grandes<br />
responsáveis por levar os<br />
nossos produtos para o<br />
consumidor com a excelência e qualidade da marca”, declara Kelly<br />
Nakaura, gerente de Marketing da Pósitron. A Pósitron também dá<br />
dicas de como prolongar a vida útil do CD e DVD player. Manter o<br />
carro em lugares com muita poeira e umidade e usar mídias de má<br />
qualidade são um dos principais fatores a serem evitados. Mais<br />
informações podem ser acessadas no site www.positron.com.br.<br />
H-Buster recebe três prêmios ABRASA de<br />
sustentabilidade e pós-Vendas<br />
A H-Buster recebeu da ABRASA<br />
(Associação Brasileira das<br />
Entidades Representativas e<br />
Empresas de Serviço Autorizado<br />
em Eletroeletrônicos) três troféus<br />
no XI Prêmio ABRASA de Pós-vendas<br />
e Sustentabilidade dos<br />
Melhores de 2012. A H-Buster se<br />
destacou, entre as seis fabricantes<br />
finalistas, nos quesitos Apoio<br />
Técnico, Apoio Administrativo,<br />
Fornecimento de Peças e Sistema<br />
de Administração de Garantia. A<br />
atribuição dos prêmios é resultado<br />
das recentes mudanças e do<br />
empenho da equipe de pós-vendas,<br />
que exerce sua função com<br />
agilidade e eficiência.<br />
Keko fornece travessa de teto para<br />
Chevrolet Spin<br />
A Chevrolet Spin, substituta<br />
da Meriva e Zafira<br />
no Brasil, ganha um<br />
acessório versátil para<br />
personalização do veículo.<br />
Trata-se da travessa<br />
de teto, fornecida pela<br />
Keko Acessórios. A<br />
empresa foi homologada pela General Motors para fornecer o produto nas<br />
concessionárias autorizadas da marca em todo o Brasil para instalação na<br />
minivan, que tem alcançado a média de mais de 3 mil unidades mensais<br />
comercializadas. A Keko também é certificada com o Prêmio Responsabilidade<br />
Social 2012 na categoria Média Empresa, conferido pela Assembleia<br />
Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.<br />
Cruise Control, da Dalgas,<br />
para o Ford New Fiesta<br />
O kit cruise control (controlador de velocidade, também<br />
conhecido como piloto automático), específico<br />
para o New Fiesta nos modelos 1.6L Flex automático<br />
ou manual, já está disponível no mercado com o<br />
comando de alavanca fixado na coluna da direção<br />
com três botões para o controle das funções com a<br />
ponta dos dedos. A instalação do novo kit para o<br />
Ford New Fiesta vai completar os acessórios de conforto<br />
que originalmente acompanham o veículo e<br />
tem como uma das principais características<br />
a comodidade.<br />
Subwoofer Amplificado de 8” da Fusion<br />
O CP-AS1080 da Fusion conta com um subwoofer de 8" com amplificador incorporado de 100 W RMS para reproduzir com excelência de qualidade as frequências graves que faltavam no sistema<br />
de som do seu carro. Possui tamanho reduzido (7,8 x 33 x 24,5cm) e pode ser instalado em qualquer local do veículo embaixo do banco, no porta-malas ou até mesmo embaixo do<br />
painel, sem que haja perda de qualquer espaço útil de carga. Outro grande diferencial é seu painel de controle destacável que pode ser instalado no painel permitindo o ajuste da intensidade.<br />
STETSOM amplia linha de amplificadores VISION<br />
A STETSOM acaba de apresentar dois novos modelos para ampliar sua linha VISION de<br />
amplificadores. A empresa traz ao mercado os aparelhos VS 250.1 e VS 250.2. As novidades<br />
chegam para obter o mesmo sucesso de vendas do VS 400.4, o primeiro modelo<br />
da linha a ser lançado no país. A linha VISION tem como principais diferenciais a<br />
refrigeração a ar e a carcaça de policarbonato transparente, que proporciona um design<br />
diferenciado ao amplificador. Com um formato reduzido, esse sistema torna a instalação<br />
muito mais rápida e simples.<br />
TomTom convida as pessoas a "desembrulhar o mundo"<br />
A TomTom lança a competição on-line “TomTom proporciona muito mais para<br />
você”, que oferece às pessoas a oportunidade de "desembrulhar o mundo" e ganhar<br />
uma das seis inesquecíveis aventuras ao volante no www.tomtom.com/mais.<br />
A TomTom também lança a nova versão de seu aplicativo de navegação para<br />
iPhone, a versão foi projetada para tirar total proveito da nova dimensão de tela<br />
do iPhone 5. A atualização permite que os usuários do iPhone 5 tenham melhor<br />
visualização do mapa quando estiverem dirigindo.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
38 LANÇAMENTO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Novos modelos Premium<br />
Equipados com os mais modernos motores e transmissões fabricados pela VW, chega ao Brasil<br />
o Novo Fusca, Tiguan R-Line e Passat CC<br />
Por: Edison Ragassi<br />
AVolkswagen iniciou em dezembro<br />
a comercialização do Novo<br />
Fusca. O carro é fabricado no<br />
México. Sucessor do New Beatle, a<br />
empresa escolheu esse nome por causa<br />
do carisma que conquistou no mercado<br />
brasileiro. Utiliza motor 2.0 TSI que<br />
entrega potência de 147 cv a 5.100 rpm.<br />
O torque máximo é de 28,5 kgfm a<br />
1.700 rpm. Utiliza transmissão<br />
DSG de dupla embreagem. Com<br />
direção elétrica e suspensões<br />
independentes (McPhersondianteira/<br />
braços múltiplostraseira),<br />
o Novo Fusca tem<br />
preço sugerido para venda de<br />
R$ 76.600 com câmbio manual<br />
e R$ 80.990 com a transmissão<br />
automática.<br />
Também foi<br />
ampliada a linha do SUV<br />
Tiguan, o qual passa a contar<br />
com a versão esportiva<br />
R-Line. O carro recebeu<br />
rodas de liga-leve 18 polegadas<br />
e design diferenciado<br />
e no interior bancos e<br />
volante esportivos. O SUV<br />
traz tração 4MOTION, câmbio<br />
automático Tiptronic e<br />
motor TSI 2.0L de 200<br />
cv e 28,5 kgfm de torque<br />
a 1.800 rpm. O<br />
preço para o Tiguan R-<br />
Line é de R$ 114.770,<br />
mas pode chegar a<br />
R$ 126.169 acrescentando<br />
acessórios.<br />
E ainda a fabricante<br />
alemã traz para o Brasil<br />
o Passat CC. Ele é um sedã grande de<br />
quatro portas com a curvatura do<br />
teto igual à usada em modelos cupê,<br />
sua motorização é 3.6L FSI V6 de 300<br />
cv e torque de 35,6 kgfm. O câmbio é<br />
o DSG seis velocidades com dupla<br />
embreagem, também usa tração<br />
4MOTION. O preço sugerido para<br />
venda do Passat CC é de<br />
R$ 208.024.<br />
Con
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Dezembro de 2012 www.balcaodospesados.com.br<br />
CAPA<br />
Novo Iveco<br />
Stralis<br />
Texto: Simone Kühl<br />
Conforto, robustez, potência e economia distinguem o caminhão da família Ecoline<br />
L<br />
ançado em agosto de 2012, o novo Iveco Stralis de 9<br />
litros, modelo 530S36T – 6x2, apresenta design<br />
diferenciado, maior potência, robustez e economia,<br />
além de prezar pelo conforto do motorista que enfrenta<br />
longos percursos e muitas estradas.<br />
Para ser comercializado no Brasil, o caminhão passou<br />
por adaptações, devido às condições de estrada, temperatura<br />
e trânsito do país. Da geração Ecoline, o modelo atende às normas do Proconve P7,<br />
Euro V e também possui a tecnologia SCR (que utiliza o Arla 32).<br />
O modelo Stralis 9 litros e potência de 360 cavalos, cabine com novo interior, banco pneumático<br />
com ajuste lombar, coluna de direção ajustável, lugares para bagagem e cama, para o maior<br />
conforto do motorista..<br />
O painel de instrumentos inclui econômetro, indicador de consumo instantâneo de<br />
combustível e pressão de turbo, além de indicação de nível de tanque, velocímetro, conta-giros<br />
e indicadores de combustível e de pressão de óleo.<br />
Tem também, além de teclas de acionamento dos faróis (baixo, alto, neblina, retroneblina),<br />
piloto automático e bloqueio diferencial. Possui itens opcionais como farol de milha, climatizador<br />
e ar-condicionado.<br />
Sua capacidade de carga é de 53 toneladas, com motor FPT Cursor 9,<br />
sistema de injeção common rail com bomba de alta pressão e injetores<br />
Bosch. Ainda com: freios pneumático a tambor, rodas e pneus<br />
tipo roda a disco de aço (série) e alumínio (opcional).<br />
Suspensão dianteira com molas parabólicas de simples estágio,<br />
amortecedores hidráulicos, barra estabilizadora; e traseira com molas<br />
semielípticas de duplo estágio e dispositivo pneumático para elevação<br />
do terceiro eixo auxiliar.<br />
A transmissão é ZF, manual, 16 velocidades, com 8 marchas simples<br />
e 8 reduzidas, que podem ser alteradas apenas pelo toque no botão<br />
do câmbio. Vem com o sistema “H sobreposto” com gerenciamento eletrônico, com marchas<br />
suaves e minimização de erros durante a troca.<br />
Como diferencial no mercado, tem o freio motor, que entrega 315 cavalos e é acionado por uma<br />
alavanca do lado direito do volante, que desacelera o veículo, ideal para garantir a segurança<br />
do motorista e condução do veículo em situações de serra.<br />
E o veículo também conta com o freio de emergência para ser utilizado quando necessário e<br />
para estacioná-lo. O modelo possui o piloto automático que se ajusta na velocidade desejada<br />
pelo condutor.<br />
A troca de óleo do Stralis é estimada a 30 mil quilômetros e garantia de 4 anos. No trajeto percorrido<br />
de São Bernardo do Campo (SP) ao Porto de Santos (SP) o veículo percorreu 137 km<br />
com 40 litros de óleo diesel, uma média 3,4 km por litro.<br />
O defletor do veículo é um item opcional que pode ser adquirido pelo valor em média de R$ 7.000. Já o valor<br />
do Novo Iveco Stralis, 9 litros, 360 cv está no mercado avaliado entre os valores R$ 309.000 e R$ 342.000.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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40<br />
CAPA<br />
Ficha Técnica<br />
STRALIS 530S36T - 6X2<br />
Motor<br />
Motor......................................................................................IVECO FPT Cursor 9<br />
Nº Cilindros/Cilindrada<br />
total - cm3 ..........................................................................6 cilindros - 8710 cm3 Diâmetro/Curso do pistão .................................................................117 x 135 mm<br />
Relação de compressão................................................................................15,9:1<br />
Sistema de injeção ...................................Common Rail com bomba de alta pressão<br />
..................................................................................e injetores (Bosch CP3HS3)<br />
Potência máxima.........................................................360 cv - 265 kW (2200 rpm)<br />
Torque máximo ...........................................................1500 Nm (1100 a 1660 rpm)<br />
Transmissão<br />
Marca/Modelo ........................................................Automatizada - ZF 16S 2325 TD<br />
Tipo................................................................................Automatizada Direct Drive<br />
Número de marchas...................................................................16 à frente e 2 à ré<br />
Relação da última marcha .................................................................................1:1<br />
Embreagem ...................................................................Sistema monodisco a seco<br />
......................................................................................com mola diafragma com<br />
..........................................................................................comando automatizado<br />
Diâmetro do disco ..............................................................................430 mm/17”<br />
Eixo dianteiro<br />
Marca/ Modelo ....................................................................................IVECO 5876<br />
Tipo: Viga rígida de aço forjado, seção I, com rolamentos dos cubos em banho de óleo<br />
Eixo traseiro Motriz<br />
Marca/ Modelo ......................................................................MERITOR MS 23-186<br />
Tipo ...................................................Tipo portante, diferencial de simples redução<br />
....................................................................................a par cônico com bloqueio<br />
Relação de redução ................................................3,40:1 (série)/3,70:1 (opcional)<br />
Bloqueio diferencial.........................................................................................Sim<br />
Suspensão<br />
Dianteira................Molas parabólicas de simples estágio Amortecedores hidráulicos<br />
...............................................................................................Barra estabilizadora<br />
Traseira ..........................................................Molas semielípticas de duplo estágio<br />
.................................Dispositivo pneumático para elevação do terceiro eixo auxiliar<br />
Desempenho cálculo teórico<br />
Relação de redução do eixo traseiro ..............................................................3,40:1<br />
Capacidade de rampa<br />
em PBT (%).................................................................................................31,2%<br />
Partida em rampa em PBT (%) ......................................................................17,5%<br />
Partida em rampa em PBT (%) ......................................................................17,5%<br />
Velocidade máxima em PBT<br />
no plano (km/h) ..............................................................................................108<br />
Relação PBTC/Potência<br />
(kg/cv) ...........................................................................................................108<br />
Dimensões<br />
Entre-eixos (A)....................................................................................................A 3500<br />
Cumprimento .....................................................................................................B 7105<br />
Largura total .......................................................................................................C 2550<br />
Altura teto alto (Max. Descarregado).....................................................................D 3767<br />
Altura teto baixo (Max. Descarregado) ..................................................................D 3177<br />
Balanço dianteiro ................................................................................................E 1410<br />
Balanço traseiro ..................................................................................................F 965<br />
Bitola eixo dianteiro ............................................................................................G 2062<br />
Bitola eixo traseiro ................................................................................................ 1812<br />
Vão livre com carga (eixo traseiro) .......................................................................H 210<br />
Posição 5ª roda ...............................................................................................518<br />
Raio de giro do pneu ....................................................................................6570<br />
Raio de giro parede a parede ..........................................................................7420<br />
Altura da 5ª roda ao solo (descarregado).........................................................1217<br />
Pesos – capacidade técnica por eixo<br />
Dianteiro (Técnico/ Legal)/ ....................................................................7100/6000<br />
Traseiro (Técnico/ Legal)....................................................................18000/17000<br />
Pesos – PBT<br />
PBTC ..........................................................................................................53000<br />
CMT ...........................................................................................................60000<br />
Pesos – em ordem de marcha (Mec./ Aut.)<br />
Cabine curta – eixo dianteiro..........................................................................4387<br />
Cabine curta – eixo traseiro............................................................................3750<br />
Cabine curta – total .......................................................................................8320<br />
Cabine leito – eixo dianteiro...........................................................................4487<br />
Cabine leito – eixo traseiro.............................................................................3750<br />
Cabine leito – total ........................................................................................8237<br />
Chassi – tipo .....................................................Seção de aço longitudinal em “C”<br />
Chassi - material.......................................................................................FeE 490<br />
Chassi – bitola (mm) .................................................................1031 – 851 – 771<br />
Chassi – dimensões do perfil “C”............................................304,4 x 80 x 7,7 mm<br />
Direção<br />
Marca/ Modelo ..........................................................................ZF Servocom 8097<br />
Tipo..........................................................Hidráulica com seto e esfera recirculante<br />
Freios<br />
Freios de serviço....................................................................Pneumático a tambor<br />
Área efetiva de frenagem.....................................................................8524,16 cm³<br />
Freio de estacionamento ..................Pneumático, câmera de freio tipo pistão no eixo<br />
.....................intermediário e membrana no terceiro eixo atuando nas rodas traseiras<br />
Acionamento ..............................................................Válvula no interior da cabine<br />
Freio-motor..............Freio de exaustão com potência máxima de frenagem de 315 cv<br />
Rodas e pneus<br />
Tipo ..............................................Roda a disco de aço (série)/Alumínio (opcional)<br />
Aro de rodas .....................................................................................8,25” x 22,5”<br />
Pneus .............................................................................................295/80R 22,5<br />
Volumes de abastecimento<br />
Capacidade do tanque de combustível............600 L (série)/600 L+300 L (opcional)<br />
Material do tanque ...................................................................................Alumínio<br />
Tanque de ureia..........................................................55 L (série)/100 L (opcional)<br />
Cárter de óleo do motor..............25 L (com troca de filtro)/21 L (sem troca de filtro)<br />
Sistema de arrefecimento................................................................................50 L<br />
Óleo da caixa de câmbio ..............................................................................10,5 L<br />
Óleo do eixo traseiro....................................................................................21,5 L<br />
Sistema elétrico<br />
Tensão nominal ..............................................................................................24 V<br />
Bateria .......................................................................................2 x 12 V - 160 Ah<br />
Alternador ..........................................................................................24 V - 90 A<br />
Colaborou – Iveco Vetelli São Bernardo do Campo
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42<br />
FIQUE DE OLHO<br />
Ford apresenta as novas Transit e Transit Connect<br />
2014 que estarão no Salão de Detroit<br />
A linha de vans Transit 2014, que será lançada no ano que vem nos<br />
Estados Unidos, é uma das novidades que a Ford vai apresentar no Salão<br />
de Detroit, em janeiro. Além de novo design, seguindo a identidade global<br />
da marca, a família inova também na oferta de modelos, na flexibilidade de aplicações e economia de combustível<br />
para atender o crescente mercado de veículos comerciais. As vendas globais de veículos comerciais<br />
devem crescer cerca de 4,8 milhões nos próximos anos, devendo chegar a 21 milhões de unidades em 2017,<br />
o que representa uma grande oportunidade para a Transit.<br />
Iveco e FPT Industrial em direção ao Dakar 2013<br />
A Iveco e FPT Industrial são patrocinadoras da equipe holandesa<br />
De Rooy que irá participar do Rali Dakar 2013. A Iveco e FPT<br />
Industrial também fornecem este ano ao time De Rooy, veículos,<br />
motores e peças de reposição. São cerca de 700 veículos que<br />
embarcaram no Porto de Le Havre, no norte da França em direção<br />
à América do Sul, entre eles os caminhões de corrida, veículos<br />
de organização, assistência e imprensa. A viagem deve durar<br />
cerca de 21 dias e atravessará o Oceano Atlântico passando pelo Canal do Panamá. O Rally Dakar, o<br />
mais importante rali off-road do mundo, que, a cada ano, atrai a atenção de milhões de fãs, terá início no<br />
dia 5 de janeiro em Lima, Peru, e terminará no dia 20 de janeiro, em Santiago, Chile, passando<br />
pela Argentina.<br />
Meritor aftermarket lança novos produtos para mercado de reposição<br />
A Meritor, pensando sempre à frente em relação às necessidades de seus clientes e<br />
à excelência de seus serviços, apresenta ao mercado uma série de novidades que<br />
podem ser encontradas em seus pontos de venda e distribuidores, espalhados por<br />
todo o território nacional. O principal lançamento é a linha de caixas de satélites<br />
vazias. No total, a Meritor Aftermarket disponibiliza quinze novos componentes para<br />
a série destinada aos veículos das montadoras Mercedes-Benz, Scania e Volvo.<br />
Além destes lançamentos, a Meritor Aftermarket lança também o Kit de Reparo de Caixas Satélites para a linha<br />
Mercedes-Benz Sprinter.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
Irmãos Amalcaburio Ltda.: História de sucessos e constante evolução<br />
Devido ao espírito empreendedor dos dois irmãos GENTIL e GENIR, o ramo de atividade da empresa cresceu, iniciando então, a fabricação de peças para cabinas de<br />
caminhões tornando-se pioneira na região e uma das primeiras no país, produzindo cerca de vinte produtos, entre eles: parachoque, suporte de parachoque, caixa de<br />
bateria, parachoque traseiro, paralama e outros, conquistando assim, o mercado de autopeças e montadoras de âmbito regional, nacional e mundial. Atualmente,<br />
conta com mais de 380 funcionários e um parque fabril de 120.000m², produz e comercializa quase 2 mil itens, abastecendo o mercado nacional e internacional de<br />
caminhões leves, médios e pesados com cabinas, peças estampadas e plásticas, tubos, escapamentos e reservatórios de ar.<br />
Volare é destaque no 24º Festival de Turismo de Gramado<br />
A Volare pelo quarto ano participa do Festival de Turismo de Gramado, na<br />
serra gaúcha, que aconteceu entre os dias 22 e 25 de novembro. Com<br />
foco em Turismo e Fretamento, o de maior importância do segmento, a<br />
marca fez o transporte dos participantes do evento com três veículos<br />
Volare Limousine, o mais novo modelo, topo de linha e com padrão inédito<br />
de sofisticação, conforto e segurança. Com desenho singular, o<br />
miniônibus Limousine é equipado com faróis e lanternas em LEDs,<br />
poltronas revestidas de couro, com espuma visco-elástica que se molda ao corpo dos passageiros, piso<br />
amadeirado, parede de separação e vidros colados, entre outras inovações.<br />
MAN Latin America: Campanha publicitária destaca os dez anos de liderança<br />
Os dez anos de liderança da MAN Latin America no mercado brasileiro<br />
de caminhões são o tema da mais nova campanha publicitária da<br />
empresa. As peças começaram a ser veiculadas no dia 15 de dezembro<br />
nas principais revistas de Economia e interesse geral do País, apontam,<br />
além do primeiro lugar nas vendas com base em dados acumulados da<br />
Anfavea, outras importantes conquistas de 2012, como a liderança nas<br />
vendas entre veículos Euro 5, com o novo VW Constellation Advantech<br />
24.280, e o VW Constellation 24.250 (Euro 3) como o caminhão mais<br />
vendido do Brasil pelo quinto ano consecutivo. A campanha destaca ainda a montadora como a melhor em<br />
atendimento pós-vendas do Brasil, segundo empresa de pesquisa TNS, e a marca Volkswagen Caminhões e<br />
Ônibus como a mais desejada, de acordo com pesquisa da FENABRAVE.<br />
Volvo certifica mecânicos especialistas em ônibus<br />
A Volvo iniciou este ano um programa de certificação internacional chamado<br />
Bus Key Techinician (BKT) para mecânicos especialistas em ônibus que<br />
atuam em sua rede de concessionários no Brasil. Os primeiros 24 profissionais<br />
receberam a certificação técnica BKT depois de uma bateria de<br />
testes teóricos e práticos e uma detalhada avaliação que considerou desde<br />
a interpretação dos sintomas de falhas até diagnósticos avançados da<br />
sofisticada eletrônica embarcada dos ônibus da marca. O programa BKT,<br />
que envolve treinamento e avaliações, é destinado aos 150 mecânicos<br />
dedicados a ônibus que atuam na rede de concessionárias Volvo no País.<br />
30% dos caminhões avaliados no Caminhão 100%<br />
apresentaram problemas na barra de direção<br />
Os problemas mais comuns detectados em barra de direção na avaliação gratuita Caminhão 100% são coifas<br />
rasgadas e folgas. Segundo Edson Vieira, técnico da Nakata, fabricante de autopeças para o mercado de<br />
reposição automotiva com uma linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor,<br />
marca da Affinia Automotiva, 30% dos caminhões que passaram pela avaliação, nos dias 28 e 29 de novembro,<br />
no Posto Sakamoto II – km 201,5 – pista Sul – Guarulhos (SP), apresentaram problema na barra de<br />
direção, item de segurança que pode prejudicar a dirigibilidade do veículo. Dos 38 caminhões checados, 30%<br />
estavam com problema na barra de direção. Foram encontrados casos de coifas rasgadas, folga e até barra de<br />
direção condicionada, o que jamais deveria acontecer.<br />
MWM INTERNATIONAL participa de evento de inauguração da fábrica da Budny<br />
em Santa Catarina<br />
No dia 30 de novembro, a MWM INTERNATIONAL, participou da inauguração da nova<br />
unidade industrial da montadora brasileira de equipamentos agrícolas Budny, em Içara,<br />
Santa Catarina. Recém-contratada pela fabricante para fornecer motores da linha<br />
MaxxForce, a MWM celebra mais esta conquista da Budny em seus 22 anos de<br />
história. O acordo prevê o fornecimento de 4,6 mil propulsores em cinco anos, desenvolvidos<br />
na planta da MWM em Santo Amaro, (SP). Com a nova parceria, três modelos<br />
de tratores da marca passarão a ter os motores MaxxForce 3.0A e MaxxForce 4.0A. A produção em série<br />
está prevista para o início de 2013. Os motores MaxxForce 3.0A e MaxxForce 4.0A serão equipados com três e<br />
quatro cilindros respectivamente, nas potências de 62 cv, 83 cv e 103 cv.
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44<br />
FIQUE DE OLHO<br />
Scania lança primeiro caminhão 6x2/4 do Brasil<br />
A Scania inova mais uma vez no mercado ao apresentar o pioneiro caminhão de<br />
especificação 6x2/4, que reduz os custos operacionais do cliente. O modelo é<br />
oferecido nas opções de cabines P, G, R e Highline, e potências de 360, 400,<br />
440 e 480cv. Uma das versões do novo veículo, o P 360, destinado ao segmento<br />
de transporte de automóveis (cegonha) exibido na 15ª Exposição de<br />
Transportes, realizada no dia 24 de novembro, no Pavilhão Vera Cruz, em São<br />
Bernardo do Campo (SP). Para reduzir os custos operacionais, o Scania 6x2/4 inclui uma série de benefícios para o comprador.<br />
Ele aumenta a capacidade de carga para serviços que necessitam de maior volume (a exemplo baú, sider, carga<br />
seca e tanque), e permite que o veículo tracione implementos mais longos dentro das limitações da legislação.<br />
Schulz duplica a linha de compressores automotivos com novos modelos<br />
A Schulz realiza a primeira ampliação da sua linha de produtos para a<br />
manutenção de veículos pesados. Os frotistas e motoristas autônomos<br />
contam agora com versões de um ou dois cilindros para os sistemas<br />
de freios dos principais caminhões e ônibus da Agrale, Ford, Iveco,<br />
Mercedes-Benz, Scania, Volare, Volkswagen e Volvo. Outra novidade da<br />
Schulz é o lançamento de compressores especiais para implementos<br />
rodoviários e agrícolas. Os modelos foram criados a partir das necessidades<br />
de algumas regiões, como o transporte de cana-de-açúcar no interior paulista ou a colheita de<br />
grãos no centro-oeste.<br />
Dayco lança tensionadores e polias para linha pesada<br />
A Dayco colocou no mercado de reposição nacional tensionadores e<br />
polias de correias automotivas para sete modelos da Iveco e Volvo, que<br />
representam uma frota circulante de 78.103 veículos. São produtos<br />
para aplicação em virabrequim/alternador/bomba d’água, direção<br />
hidráulica e ar-condicionado. Os três modelos da Iveco -Stralis, Euro<br />
Trakker e Cavalinno - produzidos de 2011 em diante, com motores<br />
F2B23681 e F3BO681/E/D, utilizam os tensionadores e polias para as aplicações acima descritas. Já o<br />
Volvo modelos NH 12 e FH 12 (motor D12D) fabricados entre 1999 e 2006 recebem tensionadores e<br />
polias para virabrequim e alternador, enquanto o FH 480 e FM 440 (motor D13A), com produção iniciada<br />
em 2007, a aplicação é para virabrequim e direção hidráulica ou para virabrequim e alternador.<br />
Schaeffler Brasil recebe “Prêmio Interação” da Mercedes-Benz por desenvolvimento de<br />
inovações tecnológicas<br />
A Schaeffler Brasil conquistou o “Prêmio Interação” da Mercedes-Benz por ter se destacado como o melhor fornecedor<br />
da montadora na categoria Inovação Tecnológica. A solenidade de premiação ocorreu no dia 11 de dezembro, no<br />
Espaço Mercedes, na fábrica de São Bernardo do Campo, quando também foi entregue o Prêmio Mercedes-Benz de<br />
Responsabilidade Ambiental, em reconhecimento à aplicação de práticas ecológicas nos processos. O “21º Prêmio<br />
Interação” foi concedido aos fornecedores da Mercedes-Benz que demonstraram, durante o ano, excelência em<br />
qualidade, logística, custos, inovação tecnológica, materiais indiretos e serviços. Essa iniciativa de reconhecimento<br />
às boas práticas já se tornou tradicional na Mercedes-Benz, visando homenagear os melhores desempenhos,<br />
comemorar os bons resultados e estimular o aprimoramento contínuo.
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46 DISTRIBUIDOR Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Festa de confraternização<br />
Dew Part's<br />
Para celebrar os resultados alcançados no ano,<br />
distribuidora reúne parceiros e anuncia<br />
novidades para 2013<br />
Por: Redação<br />
Realizada no dia 12 de dezembro<br />
de 2012, a 8ª festa de confraternização<br />
da Dew Part’s<br />
encerrou mais um ano de trabalho e<br />
proporcionou aos parceiros, representantes<br />
e fabricantes, um momento<br />
de interação e amizade, para<br />
comemorar todas as conquistas<br />
alcançadas durante o ano.<br />
O encontro aconteceu na<br />
Churrascaria Radial Grill, de São<br />
Paulo (SP), e contou com aproximadamente<br />
55 pessoas. “A confraternização<br />
foi muito boa e atrativa, os<br />
participantes puderam ganhar<br />
prêmio, além de poder estreitar<br />
ainda mais o relacionamento”,<br />
ressalta Sérgio Brochin, proprietário<br />
da Dew Part’s.<br />
PERSPECTIVAS<br />
Para Sérgio, apesar de um ano<br />
difícil, com mudanças governamentais<br />
nos impostos, o ano de 2012<br />
apresentou resultados positivos.<br />
“Neste ano, lançamos mais de 1.100<br />
itens e aumentamos a empresa em<br />
1.200 m 2 . Estamos passando por uma<br />
DEW PART´S CELEBRA MAIS UM ANO NA PRESENÇA DOS AMIGOS E PARCEIROS EM CHURRASCARIA<br />
fase de ampliação de espaço, tudo<br />
para melhor atender aos clientes”,<br />
afirma.<br />
Em 2013, o mercado pode se preparar<br />
para a chegada de um catálogo<br />
novo, investimentos em telemarke-<br />
ting, além de uma maior estrutura da<br />
empresa. “Esperamos que 2013 seja<br />
melhor que este ano. Queremos<br />
agradecer os clientes e parceiros e<br />
desejar a todos um feliz natal e próspero<br />
ano novo”, completa Sérgio.<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
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48 LANÇAMENTO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Novas versões do EcoSport<br />
Ford completa a linha do SUV compacto com a chegada<br />
dos modelos com transmissão automática de dupla<br />
embreagem e tração nas quatro rodas<br />
Por: Edison Ragassi<br />
Em 3 de dezembro, em Itatiba (SP), a<br />
Ford mostrou para a imprensa especializada<br />
brasileira o Novo EcoSport<br />
PowerShift e EcoSport 4WD. A versão automática<br />
PowerShift utiliza transmissão automática<br />
com seis velocidades e dupla embre-<br />
agem, ela é produzida pela Ford no México.<br />
A caixa funciona como duas, elas trabalham<br />
simultaneamente. Uma embreagem engata<br />
a primeira, terceira e quinta marchas,<br />
enquanto a outra aciona a segunda, quarta,<br />
sexta e ré. Oferece três modos de condução:<br />
D, para trocas de marcha automáticas, S que<br />
é o módulo esportivo e as marchas são trocadas<br />
com um nível de rotação mais alto, e<br />
manual sequencial, para o condutor usar a<br />
faixa de rotação de sua preferência.<br />
E a versão 4WD é preparada para o offroad,<br />
tem tração nas quatro rodas, controle<br />
inteligente de torque (ITCC) e transmissão<br />
de seis marchas. O sistema é inteligente e<br />
não precisa apertar botões ou mover alavanca<br />
para ser acionado.<br />
Ambos são equipados com direção elé-<br />
trica e propulsor Duratec 2.0 Flex que é<br />
construído com bloco, cabeçote, cárter e<br />
mancais de alumínio. Entrega potência de<br />
146 cv (E)/140 cv (G) a 6.250 rpm e torque<br />
de 19,7 kgfm (E)/18,9 kgfm(G) a 4.250 rpm e<br />
147 cv/141 cv no 4WD.<br />
Comparado ao EcoSport de primeira<br />
geração, este 4WD sofreu modificações,<br />
pois agora utiliza na traseira suspensão independente<br />
multibraços, com barra estabilizadora<br />
de 20 mm. A dianteira usa sistema<br />
McPherson, o qual também foi especialmente<br />
desenvolvido para essa finalidade,<br />
com barra estabilizadora de 25 mm. As<br />
outras versões (1.6L e 2.0L tração 4x2) têm<br />
na parte de trás sistema semi-independente<br />
com eixo estabilizante Twist-beam, amortecedores<br />
hidráulicos pressurizados com<br />
batente de suspensão em Celasto e<br />
molas helicoidais.<br />
O preço sugerido para venda do Novo<br />
EcoSport 2.0L FreeStyle 4WD é de<br />
R$ 66.090, com air bags laterais, de cortina e<br />
bancos em couro vai a R$ 69.790. Já o<br />
PowerShift Titanium custa R$ 70.890, com<br />
air bags laterais, de cortina e bancos em<br />
couro vai a R$ 74.590.<br />
O PowerShift já está nas revendas, o<br />
4WD começa a ser comercializado<br />
em janeiro.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
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50<br />
ARTIGO<br />
Grupos verdes<br />
Por: José Palacio*<br />
Já faz algum tempo que temos<br />
abordado o tema da Certificação<br />
em Grupo de oficinas e varejo de<br />
autopeças. Esta é uma modalidade<br />
que tem crescido constantemente<br />
graças ao trabalho desenvolvido em<br />
conjunto entre nós, do IQA –<br />
Instituto da Qualidade Automotiva, e<br />
as diversas associações de centros<br />
de reparação e lojas de autopeças,<br />
em um esforço comum para oferecer<br />
sempre mais qualidade ao consumidor<br />
final.<br />
Assim, há mais de um ano os grupos<br />
se espalham por diversos estados<br />
brasileiros, todos com um objetivo<br />
comum: prosperar nos negócios<br />
oferecendo aos clientes o melhor<br />
serviço possível, com custo compatível<br />
e atendimento exemplar. Em<br />
outras palavras, com qualidade controlada<br />
e gerenciada por meio<br />
de ferramentas de gestão,<br />
que permitem domínio total<br />
do empreendimento.<br />
Um fato curioso começa a ser visível<br />
agora que os primeiros grupos<br />
colhem resultados positivos após os<br />
primeiros anos de certificação.<br />
Voltaram a se reunir para conquistar<br />
um novo certificado, o Selo Verde,<br />
que atesta que o estabelecimento<br />
possui políticas ambientais corretas<br />
e está adequada à legislação vigente,<br />
como coleta seletiva de resíduos,<br />
caixa separadora de água / óleo,<br />
área de contenção de produtos tóxicos<br />
e perigosos, entre outras.<br />
Estes grupos passam, assim, a se<br />
diferenciarem ainda mais no mercado,<br />
pois comprovam publicamente e<br />
voluntariamente que respeitam o<br />
meio ambiente acima de tudo.<br />
Fazem parte de uma vanguarda em<br />
um momento que as administrações<br />
públicas começam a encarar as<br />
questões ambientais com mais vigor,<br />
tendo em vista que as leis ambientais<br />
estão mais rigorosas.<br />
Entre elas, a lei 12.305 de 2 de<br />
agosto de 2010, que instituiu a<br />
Política Nacional de Resíduos Sólidos<br />
(PNRS), uma lei que vale para todos,<br />
pessoas físicas e jurídicas, públicas e<br />
privadas, que trata primordialmente<br />
da preocupação com a não geração<br />
ou redução, reutilização, reciclagem<br />
e tratamento dos resíduos sólidos,<br />
bem como a disposição ambientalmente<br />
adequada dos rejeitos.<br />
A PNRS contará com ampla fiscalização,<br />
uma vez que se trata de uma<br />
lei federal passada para os estados,<br />
que exigirão o cumprimento dos<br />
municípios. Assim, todos devem<br />
ficar atentos com o que é jogado<br />
fora, sob pena de multas, sendo<br />
algumas muito severas, inclusive<br />
com o fechamento do estabelecimento<br />
até que se cumpra os requisitos<br />
da lei.<br />
Porém, para quem investe em<br />
uma certificação ambiental, como é<br />
o caso do Selo Verde, este tipo de<br />
ameaça é inexistente. São empresários<br />
que caminham no sentido certo,<br />
e mostram evolução constante do<br />
conceito de negócio sustentável.<br />
Descobriram que vale a pena investir,<br />
pois além das autoridades, o consumidor<br />
observa quem é bom e está<br />
cada vez mais preocupado com o<br />
meio ambiente.<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
JOSÉ PALACIO<br />
*Coordenador de<br />
Serviços Automotivos<br />
do IQA - Instituto da<br />
Qualidade Automotiva
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52<br />
ARTIGO<br />
Atitudes do líder que ajudam o<br />
time a ser mais produtivo<br />
*Por: Christian Barbosa<br />
Aprodutividade é uma Tríade que<br />
acontece em três esferas. A primeira,<br />
sem dúvida, é a esfera pessoal,<br />
ou seja, o indivíduo aprendendo a melhorar<br />
o uso do seu tempo com técnicas de planejamento,<br />
organização, etc. A segunda é a<br />
esfera da equipe, ou seja, pessoas que juntam<br />
seus aspectos individuais de produtividade<br />
e devem seguir um modelo comum<br />
para obter resultados. A terceira esfera é a<br />
organização, ou unidade de negócio, formada<br />
pelo conjunto de equipes que seguem<br />
estratégias de produtividade para atender<br />
os anseios da empresa.<br />
Na segunda esfera, onde as equipes<br />
são o foco, o papel do líder é essencial<br />
para o time ser eficiente ou perder o<br />
rumo. Selecionei alguns tópicos que considero<br />
vitais nessa esfera, para que o líder<br />
ajude seu time a atingir os objetivos:<br />
Estabelecer um propósito comum<br />
Em um mundo tão high-tech como o<br />
nosso pode parecer antigo falar de propósito,<br />
mas esse conceito é mais atual do<br />
que nunca. As pessoas vivem por aspirações,<br />
sonhos, missões, por coisas que<br />
transcendem o salário, metas, processos e<br />
sistemas. Isso vale muito para a geração Y,<br />
pois não basta dizer o que os Ys devem<br />
fazer, devemos inspirá-los a fazer por si<br />
próprios. Estabelecer um propósito<br />
comum é uma discussão que precisa ser<br />
incentivada pelo líder na equipe.<br />
Saber o que deve ser feito<br />
Pode parecer óbvio, mas infelizmente<br />
a maior parte dos líderes não tem a<br />
menor ideia do próximo passo que deve<br />
ser dado para executar o projeto, atingir<br />
os números da meta, melhorar a qualidade<br />
do atendimento, etc. E em muitos<br />
casos ele não precisa saber mesmo, mas<br />
precisa ajudar o time a descobrir. Se não<br />
há clareza do que deve ser feito, as pessoas<br />
enrolam, adiam, executam coisas<br />
secundárias e quando se vê o que é realmente<br />
importante fica de lado frente às<br />
circunstâncias e urgências. Parar e discutir<br />
os próximos passos, determinando tarefas<br />
com clareza e tempo de duração, é essencial<br />
para uma execução aprumada.<br />
Não gastar tempo com os que<br />
não melhoram<br />
Eu acho que devemos ajudar as pessoas<br />
a melhorarem sua performance. Eu<br />
acredito na Tríade de oportunidades aos<br />
membros da equipe. Errou uma vez, treine<br />
novamente. Errou a segunda na<br />
mesma coisa, construa o feedback e<br />
ajude-o a melhorar. Errou a terceira é o<br />
sinal de falta de perfil para estar naquela<br />
equipe. Errou a quarta é perda de tempo.<br />
Uma pessoa improdutiva na equipe contamina<br />
as pessoas e tira o resultado coletivo.<br />
É comum que uma pessoa competente<br />
não consiga performar se estiver no<br />
lugar errado, com as pessoas erradas ou<br />
com a função errada. Cortá-la é um ato<br />
que será benéfico em médio prazo para<br />
ambos os lados, por mais que no início<br />
possa parecer o contrário.<br />
Intolerância à improdutividade<br />
E, por último, se algo está constantemente<br />
dando problema e entrando na<br />
urgência, é o papel do líder não aceitar<br />
que isso seja normal e atuar de forma a<br />
evitar que o problema se repita. A tolerância<br />
ao erro cria um ambiente no qual o<br />
urgente passa a ser normal e isso não será<br />
tratado pelas pessoas com a devida<br />
importância.<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
CHRISTIAN BARBOSA<br />
*Maior especialista no<br />
Brasil em administração<br />
de tempo e produtividade,<br />
é CEO da Triad PS, empresa multinacional<br />
especializada em programas e consultoria na<br />
área de produtividade, colaboração e administração<br />
do tempo. Ministra treinamentos e<br />
palestras para as maiores empresas do país e<br />
da Fortune 100. Autor dos livros A Tríade do<br />
Tempo; Você, Dona do Seu Tempo; e Estou<br />
em Reunião; e co-autor do Mais Tempo, Mais<br />
Dinheiro. Sua mais nova obra: Equilíbrio e<br />
resultado – Por que as pessoas não fazem o<br />
que deveriam fazer? www.triadps.com.br e<br />
www.maistempo.com.br
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54 ENTIDADES Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Poderia ser melhor<br />
Produção e vendas de autoveículos recua em novembro, mas não compromete o resultado positivo do ano<br />
Por: Edison Ragassi<br />
Na última reunião com a<br />
imprensa especializada em<br />
2012, que aconteceu dia 7 de<br />
dezembro, a Anfavea (Associação<br />
Nacional dos Fabricantes de Veículos<br />
Automotores) divulgou que a produção<br />
de automóveis, comerciais<br />
leves, caminhões e ônibus somou<br />
301.679 unidades em novembro. Este<br />
resultado representa queda de 5,3%<br />
em relação a outubro e crescimento<br />
de 10,5%, comparado a novembro de<br />
2011. Já a produção acumulou queda<br />
de 2,1% ao comparar com o ano passado,<br />
o total foi de 3.083.253 unidades.<br />
Para o presidente da Anfavea,<br />
Cledorvino Belini, os resultados foram<br />
satisfatórios, porém, poderia ser<br />
melhor. “Sempre pode ser melhor.<br />
Mas podemos dizer que foi um ano<br />
bom, o primeiro semestre começou<br />
muito ruim e depois com a redução do<br />
IPI as vendas cresceram e conseguimos<br />
um resultado maravilhoso, estávamos<br />
negativos em 4,5% até maio e<br />
devemos fechar o ano com crescimento<br />
de 5%”, declara ele.<br />
Em 2013 entra em vigor o novo<br />
regime automotivo, o que obriga as<br />
empresas a seguir regras para conseguir<br />
redução de impostos e os fornecedores<br />
precisam atender essa<br />
demanda. Belini considera que a parceria<br />
entre as partes será essencial<br />
para atingir este objetivo. “Alguns<br />
fornecedores estão preparados e<br />
outros não, por isso é uma missão<br />
das montadoras ajudar na transferên-<br />
cia da tecnologia para que os fornecedores<br />
possam atender as novas<br />
regras”. E sobre 2013, o presidente<br />
fala com otimismo: “vamos esperar<br />
que a indústria cresça, tenha um mercado<br />
vigoroso e que realmente a<br />
gente possa atingir as metas de crescer<br />
entre 4% e 5%”, complementa.<br />
Já o volume de emplacamentos de<br />
automóveis e comerciais leves caiu<br />
9,14% em novembro. Foram emplacadas<br />
297.031 unidades contra os<br />
326.904 veículos comercializados em<br />
outubro. Na comparação com novembro<br />
de 2011 (305.180 unidades), os<br />
segmentos registraram 2,67% de<br />
retração. No acumulado do ano, ocorreu<br />
crescimento de 6,29% entre 2012<br />
e 2011, os números são da Fenabrave<br />
(Federação Nacional da Distribuição<br />
de Veículos Automotores).<br />
E as filiadas à Abeiva (Associação<br />
Brasileira das Empresas Importadoras<br />
de Veículos Automotores) encerraram<br />
o mês de novembro com 8.137 unidades<br />
emplacadas. O número é 9,9%<br />
menor na comparação com o mês de<br />
outubro, quando a entidade registrou<br />
9.032 unidades emplacadas. Em<br />
relação a novembro de 2011 a queda é<br />
de 46,1%, quando as filiadas da entidade<br />
emplacaram 15.098 unidades.<br />
Com 119.896 veículos emplacados<br />
entre janeiro e novembro de 2012, as<br />
associadas à Abeiva registraram queda<br />
de 33,5%, ante o mesmo período do<br />
ano passado, quando os emplacamentos<br />
somaram 180.215 unidades.
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56 INDÚSTRIA Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
ABR tem novo<br />
gerente Comercial<br />
Focada na reposição, empresa anuncia ampliação<br />
do portfólio nas linhas leve e pesada<br />
Por: Simone Kühl<br />
Fundada em 1979, a ABR é<br />
referência em sistema de<br />
vedação para motores automotivos,<br />
nas linhas leve e pesada.<br />
Instalada em São Bernardo do<br />
Campo (SP), possui 300 colaboradores<br />
e uma área total aproximada<br />
de 10.000 m 2 e área construída de<br />
8.000 m 2. Com o objetivo de fortalecer<br />
ainda mais a participação no<br />
aftermarket, a ABR, desde junho<br />
deste ano, conta com um novo gerente<br />
Comercial, Jader Lima Neves, que<br />
atua no setor automotivo há 23 anos.<br />
NOVA GESTÃO<br />
Neste novo desafio, Jader revela<br />
que o objetivo da empresa é estar<br />
junto à liderança do mercado de<br />
reposição. Para isto, a equipe de<br />
representantes nacionais está em<br />
fase de estruturação.<br />
“Contamos com 20 representantes<br />
em todos os estados brasileiros,<br />
estamos nos reposicionando<br />
no mercado de autopeças, nomeando<br />
distribuidores nacionais e<br />
regionais. Queremos crescer neste<br />
mercado, com novos representantes,<br />
distribuidores e clientes”.<br />
JADER LIMA NEVES, GERENTE COMERCIAL<br />
MERCADOS DE ATUAÇÃO<br />
“Com participação em todo o<br />
território nacional para o mercado<br />
de aftermarket e OEM<br />
(Montadoras), a ABR também<br />
exporta para a América do Sul,<br />
América Latina, África e Estados<br />
Unidos”, relata o diretor, Belchior<br />
Oliveira Santiago Jr.<br />
Os produtos para OEM são responsáveis<br />
por 60% do faturamento<br />
da empresa, enquanto que a reposição<br />
atinge 40%. “Estimamos que<br />
nossa participação na reposição seja<br />
na faixa de 18%”, completa.<br />
PORTFÓLIO<br />
Considerada a empresa com o<br />
portfólio mais completo de produtos<br />
para a linha pesada e com uma<br />
crescente ampliação da linha leve,<br />
a ABR tem para o mercado de reposição<br />
cerca de 1.750 itens.<br />
Para isto, os investimentos em<br />
maquinários são sempre priorizados.<br />
“Nos últimos 10 anos praticamente<br />
mudamos todos os equipamentos.<br />
Renovamos muito,<br />
trabalhamos com juntas multilayer,<br />
de borracha, estampadas, em<br />
aço, retentores”, ressalta Belchior.<br />
LANÇAMENTOS<br />
De acordo com Jader, o foco da<br />
empresa são os investimentos em<br />
lançamentos de produtos. “Estamos<br />
aumentando nossos portfólios,<br />
recentemente lançamos itens para<br />
os motores eletrônicos da Mercedes-<br />
Benz e motores MWM”.<br />
Para a Automec 2013, ele também<br />
adianta que a ABR levará em<br />
seu estande, de aproximadamente<br />
100m 2, dois grandes lançamentos<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
para a linha pesada, Iveco Stralis e<br />
Cummins eletrônico.<br />
PERSPECTIVAS<br />
Apesar de um ano de grande<br />
venda de automóveis, Belchior<br />
comenta que o setor pesado foi<br />
afetado para introdução do Euro 5/<br />
Proconve 7, porém para o próximo<br />
ano a previsão é de crescimento<br />
QUALIDADE COMPROVADA<br />
DA ESQ. P/ DIR.: ORLANDO CICERONE (GPSC PURCHASING CHAIN),<br />
MÁRCIO TIEPPO (GERENTE INDUSTRIAL ABR), EDUARDO<br />
BLASENBAUER (SUPERVISOR DE QUALIDADE ABR), GRACE LIEBLEIN<br />
(PRESIDENTE GM) E EDGAR PIEZZO (GM SOUTH AMERICA VP<br />
PURCHASING AND SUPPLY CHAIN)<br />
para este setor. Já a reposição se<br />
manteve dentro das expectativas<br />
de crescimento.<br />
Em 2013, além de investir nos<br />
lançamentos das linhas, a ABR irá<br />
ampliar a rede de distribuição.<br />
Segundo ele, a meta de<br />
crescimento para o próximo ano<br />
é na faixa 20%, para as<br />
duas linhas.<br />
Além de suas certificações na ISO TS 17949 e ISO 9000, a ABR<br />
recentemente ganhou o prêmio da General Motors "2012 Supplier<br />
Quality Excellence Award", devido ao seu desempenho e comprometimento<br />
excepcional em qualidade no novo sistema global da<br />
avaliação da GM.<br />
O evento de entrega ocorreu na GM, localizada em São Caetano do<br />
Sul (SP), no dia 6 de novembro. A ABR concorreu com mais de 600<br />
fornecedores, destacou-se pela sua qualidade e credibilidade<br />
no setor.
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58 ARTIGO Dezembro de 2012 | Edição 75<br />
Presente de Natal<br />
Por: Fernando Calmon*<br />
Apesar de altos e baixos, 2012 termina<br />
com mais um recorde nas<br />
vendas. A previsão até 31 de<br />
dezembro é de que se vendam 3,810<br />
milhões de automóveis e comerciais<br />
leves e pesados. O crescimento de 4,9%<br />
se alinhará ao previsto pela Anfavea que<br />
sustentou seus números apesar de um<br />
começo de ano muito difícil.<br />
O ano, mais uma vez, foi salvo<br />
pelos estímulos de corte parcial nos<br />
impostos. Esse tipo de manobra<br />
econômica sempre dá certo no Brasil<br />
porque os impostos aqui são insanos.<br />
Em países como os EUA, onde a sanha<br />
arrecadadora do governo é baixa, e<br />
mesmo da Europa, esses cortes provisórios<br />
da carga fiscal mostram efeito<br />
limitado. Então, por um lado, cobrar<br />
mais impostos implica certa flexibilidade<br />
para incentivar a comercialização<br />
nos momentos de crise, o que serve<br />
muito mais de consolo dispensável do<br />
que real alívio.<br />
A prorrogação do IPI mais baixo –<br />
tudo indica – é o que se prepara como<br />
“presente de Natal” para os brasileiros.<br />
Maioria dos consumidores deve<br />
preferir não arriscar e comprar logo.<br />
Precisamos, porém, de algo mais que<br />
benesses provisórias. Aqui a taxação<br />
sobre automóveis, em termos nominais,<br />
é o dobro da média europeia e<br />
quatro vezes maior do que nos EUA.<br />
Diz-se que há necessidade dessa arrecadação<br />
para manter programas<br />
sociais. Por esse ângulo, louvável; por<br />
outro, desculpa esfarrapada. Com<br />
intervencionismo não chegaremos a<br />
lugar nenhum. O governo quer ser<br />
“sócio” de tudo e de todos.<br />
Um desvio nas previsões da<br />
Anfavea, entretanto, preocupa. No<br />
começo deste ano a entidade dos<br />
fabricantes esperava crescimento de<br />
2% no número de unidades produzidas.<br />
Na realidade, vai cair 1,5%.<br />
Interrompeu-se uma série de nove<br />
anos contínuos em que a produção<br />
crescia. Desde 2003 as linhas de montagem<br />
aumentam seu ritmo, embora<br />
sempre abaixo do crescimento das<br />
vendas. A produção é calibrada por<br />
exportações e participação de importados<br />
no mercado interno, de origem<br />
argentina (positiva, pois o comércio<br />
está equilibrado) ou de outros países.<br />
Deve-se atentar a este indicador<br />
porque é daí que surgem empregos e<br />
sustentação do consumo. Afinal, 2011<br />
terminou com 23,6% de participação<br />
de importados (pico de 27%, em<br />
dezembro) e as restrições criadas<br />
deveriam significar queda acentuada.<br />
Este ano, contudo, as importações<br />
devem representar 21% do total,<br />
recuo relativamente modesto.<br />
O retrocesso da produção se deu,<br />
em parte, pelo ano fraquíssimo para<br />
caminhões, mas o problema mesmo<br />
está nas exportações, que encolheram<br />
21% sobre 2011. O custo Brasil, principalmente,<br />
e o câmbio valorizado são<br />
explicações óbvias, sem contar a forte<br />
concorrência nos mercados de exportação<br />
do País exacerbada pelo excesso<br />
de oferta mundial.<br />
Reflexo nos empregos não ocorreu.<br />
Ao contrário, fabricantes de veículos<br />
criaram 5.500 postos, mas se explica<br />
pelas novas instalações industriais da<br />
Hyundai e da Toyota, além do acordo<br />
de não demissão como compensação<br />
aos cortes do IPI. Sabe-se, porém, que<br />
a GM tem cerca de 1.000 empregos<br />
sob risco, em São José do Campos (SP).<br />
Para 2013, a Anfavea acredita<br />
numa reação da produção, alinhada<br />
com suas previsões de crescimento<br />
das vendas (até 4,9%) que, por sua<br />
vez, dependem do comportamento do<br />
PIB. Resta saber se é torcida<br />
ou realidade.<br />
RODA VIVA<br />
FORD tem linha de produtos menor<br />
que a GM, mas também renovará<br />
tudo. Versão SUV da Ranger, Everest,<br />
estreia aqui em 2013, vinda da<br />
Argentina. Novo Ka terá versões hatch<br />
e sedã (pela primeira vez) e motor de<br />
3 cilindros (inicialmente sem turbo-<br />
compressor), em 2014, tudo direto da<br />
Bahia. Novo Fiesta será paulista. E sairia<br />
até EcoSport de sete lugares.<br />
DEPOIS de assinar acordo com a<br />
Chery para produzir Land Rover e<br />
Jaguar na China, o braço britânico da<br />
indiana Tata investirá US$ 1,2 bilhão<br />
na Arábia Saudita: de início 50.000 utilitários/ano.<br />
Assim, falta pouco para a<br />
próxima bola da vez entre emergentes,<br />
o Brasil. Nosso país já chegou perto de<br />
se considerar emergido, mas por<br />
enquanto só os olhos aparecem...<br />
CITROËN DS5 (R$ 124.900) não<br />
parece, mas utiliza mesma arquitetura<br />
do C4 e do Peugeot 3008, com entreeixos<br />
alongado (2,73 m). Espaço interno<br />
é muito bom, embora sair do banco<br />
traseiro exija algum esforço em razão<br />
do desenho do carro. Interior sofisticado<br />
(três tetos solares) e porta-malas<br />
de 465 litros convidam a viajar, em<br />
asfalto liso, onde está “em casa”.<br />
RENAULT, única dos fabricantes<br />
nacionais a importar apenas da<br />
Argentina, mudará o foco em 2013.<br />
Estuda o que trazer de fora e candidato<br />
mais forte é o SUV Koleos. Quanto à<br />
fabricação local do monovolume<br />
Lodgy, empresa reafirma não estar nos<br />
planos, nem remotos. Mas dupla<br />
Logan/Sandero ficará igual à europeia,<br />
no último trimestre de 2013.<br />
LANÇADA no recente Salão<br />
Internacional de Veículos Antigos, em<br />
São Paulo, primeira rede social<br />
para praticantes ou apreciadores<br />
do antigomobilismo. Em<br />
www.redeantigoauto.com.br é possível<br />
interação e utilização sem custos<br />
de recursos e aplicativos especificamente<br />
desenvolvidos para a atividade<br />
tão pouco apoiada no Brasil.<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
FERNANDO CALMON<br />
*Jornalista especializado<br />
desde 1967, engenheiro<br />
e consultor técnico, de<br />
comunicação e mercado.<br />
fernando@calmon.jor.br e<br />
www.twitter.com/fernandocalmon
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