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Jornal Paraná Outubro 2016

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OPINIÃO<br />

Momento de retomada, mas sem euforia<br />

Usinas devem voltar a renovar os canaviais com orientação técnica<br />

e espera-se uma redução dos custos e ganhos de produtividade<br />

CELSO JUNQUEIRA<br />

FRANCO (*)<br />

Longe, bem longe da<br />

sociedade e política<br />

perfeitas idealizadas<br />

por Thomas More no<br />

livro "Utopia", o Brasil vive um<br />

momento de retomada. A duras<br />

penas, o país tem conseguido<br />

sobreviver a uma crise<br />

política e econômica. O novo<br />

governo tem a difícil missão,<br />

para não dizer quase impossível,<br />

de equilibrar as contas<br />

em apenas dois anos. Mas,<br />

paralelo a isso, há uma tendência<br />

de recuperação do investimento<br />

para 2017, mas<br />

tudo ainda muito discreto.<br />

Diante desse cenário, o setor<br />

bioenergético passa por<br />

um momento de retomada da<br />

capacidade econômica, com<br />

custos alinhados aos preços<br />

de mercado. Mas os gestores<br />

das unidades produtoras de<br />

açúcar, etanol e bioeletricidade<br />

estão com os dois pés<br />

bem fincados no chão. Nada<br />

de euforia! Boa parte das empresas<br />

do setor diz que existe<br />

sim a condição de recuperar<br />

parte do que foi perdido durante<br />

a pior crise que o segmento<br />

já enfrentou.<br />

Agora, muitas usinas devem<br />

voltar a renovar os canaviais<br />

com orientação técnica<br />

e, com isso, espera-se<br />

uma redução dos custos e<br />

ganhos de produtividade. A<br />

meta antiga e, desta<br />

vez acessível, é<br />

uma produção de<br />

90 a 100 toneladas<br />

de cana por<br />

hectare. A incorporação<br />

de novas tecnologias,<br />

tão almejadas<br />

como solução<br />

para alguns<br />

gargalos e, muitas<br />

vezes, inacessível<br />

pelo alto investimento<br />

demandado<br />

durante a crise, pode se tornar<br />

realidade em algumas<br />

empresas.<br />

Só que esse momento de<br />

retomada, infelizmente, não é<br />

para todas as usinas. Cada<br />

uma vive uma situação diferente.<br />

Algumas não têm condições<br />

de viabilizar sua recuperação<br />

técnica, pois devido<br />

ao alto endividamento, dificilmente<br />

terão acesso ao crédito.<br />

A grande maioria vai<br />

fazer a lição de casa: recuperar<br />

os canaviais, reduzir os<br />

custos, incorporar tecnologia,<br />

aprimorar os equipamentos<br />

que ficaram sem manutenção<br />

por falta de recursos, mas,<br />

tudo isso sem incrementar a<br />

capacidade de produção de<br />

forma significativa.<br />

E é justamente aí que mora<br />

um problema: o novo governo<br />

assumiu o compromisso<br />

da COP 21 de produzir<br />

em torno de 50 bilhões de litros<br />

de etanol por ano a partir<br />

de 2021 e, apesar do novo<br />

O setor precisa construir junto<br />

ao governo um ambiente para<br />

que as questões energéticas<br />

possam ser definidas de forma<br />

a viabilizar os interesses do<br />

Brasil e os compromissos<br />

internacionais.<br />

fôlego, o setor não<br />

consegue ver no horizonte<br />

as condições<br />

para que essa<br />

meta possa ser<br />

atingida. Estamos<br />

bem distantes disso.<br />

Pode ser que daqui<br />

a 10 anos não<br />

tenhamos um volume<br />

de produção de<br />

álcool (anidro) suficiente<br />

para misturar na gasolina e<br />

ainda para ter o álcool hidratado<br />

como combustível. Aí,<br />

podemos ter outro problema<br />

na frente. É importante entender<br />

que a solução econômica<br />

para as empresas, por conta<br />

de um cenário mais favorável<br />

ao mercado, levará a um problema<br />

no futuro, caso o Governo<br />

Federal continue omisso<br />

em relação à definição de<br />

política pública de longo prazo<br />

para o setor de energia.<br />

Para isso, o setor precisa<br />

construir junto ao governo<br />

um ambiente para que as<br />

questões energéticas possam<br />

ser definidas de forma a viabilizar<br />

os interesses do Brasil,<br />

inclusive os compromissos<br />

internacionais. É necessária<br />

uma condução articulada entre<br />

governo brasileiro e setor<br />

produtivo, para definir o papel<br />

do biocombustível na matriz<br />

energética e incentivar o aumento<br />

da oferta diante do<br />

crescimento da demanda.<br />

Essa é a prioridade agora e,<br />

como Presidente reeleito da<br />

UDOP, convido a todos a participarem<br />

do debate "Sem políticas<br />

de Estado o setor é<br />

capaz de cumprir as metas da<br />

COP21?" no 9º Congresso<br />

Nacional da Bioenergia, que<br />

será realizado nos dias 9 e 10<br />

de novembro.<br />

Na ocasião, renomados especialistas<br />

do setor, como<br />

Amaury Eduardo Pekelman -<br />

Vice-Presidente de Relações<br />

Institucionais da Odebrecht<br />

Agroindustrial; André Rocha<br />

- Presidente do Fórum Nacional<br />

Sucroenergético; Arnaldo<br />

Jardim - Secretário de Agricultura<br />

do Estado de São<br />

Paulo; Aurélio César Nogueira<br />

Amaral - Diretor da<br />

ANP; Eduardo Vasconcellos<br />

Romão - Presidente da Orplana;<br />

Luiz Carlos Corrêa<br />

Carvalho - Presidente da<br />

ABAG; Marcos Fava Neves -<br />

Professor Titular da FEA/<br />

USP-RP; Pedro Mizutani -<br />

Presidente do Conselho da<br />

Unica e Vice-presidente de<br />

Relações Externas da Raízen<br />

e Plínio Nastari - Presidente<br />

da Datagro vão debater como<br />

os nossos pleitos podem ser<br />

encaminhados aos poderes<br />

constituídos. Em especial, a<br />

pauta do etanol. Mas tudo<br />

isso sem euforia.<br />

(*) Celso Junqueira<br />

Franco é presidente<br />

da UDOP.<br />

2<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


SAFRA <strong>2016</strong>/17<br />

Colheita no <strong>Paraná</strong><br />

avança para a etapa final<br />

Apesar do menor volume de<br />

cana disponível, devido à<br />

redução de produtividade,<br />

indústria roda até dezembro.<br />

Chuvas atrapalham trabalhos<br />

MARLY AIRES<br />

Com a perspectiva de<br />

uma produção menor<br />

do que o esperado<br />

inicialmente e<br />

com a colheita bastante<br />

adiantada, o <strong>Paraná</strong>, a exemplo<br />

do que ocorre no Centro-<br />

Sul, vinha trabalhando com a<br />

possibilidade de encerrar a<br />

safra <strong>2016</strong>/17 ainda em novembro,<br />

ao contrário da última,<br />

que acabou emendando<br />

com a atual.<br />

Mas devido às chuvas ocorridas<br />

recentemente e as previsões<br />

para os próximos períodos,<br />

as estimativas foram<br />

novamente revistas e a colheita<br />

no Estado deve avançar<br />

até meados ou final de dezembro,<br />

como usualmente<br />

ocorre, afirma o presidente da<br />

Alcopar, Miguel Tranin.<br />

Em média 77,2% da cana<br />

disponível já tinham sido colhidos<br />

até a primeira quinzena<br />

de outubro no <strong>Paraná</strong>, considerando<br />

a previsão inicial de<br />

produção de 43,1 milhões de<br />

toneladas de cana. Esse número,<br />

entretanto, já está sendo<br />

revisto para 40 milhões,<br />

uma quebra de 7%, diz o presidente<br />

da Alcopar.<br />

A produtividade das lavouras<br />

tem sido menor, provocada<br />

pelas irregularidades<br />

climáticas - estiagens e geadas<br />

- e potencializada pelo<br />

envelhecimento do canavial,<br />

devido à baixa renovação,<br />

que tem sido de 10%, quando<br />

deveria ser de no mínimo<br />

20% ao ano.<br />

Além da crise econômica e<br />

da falta de recursos, este ano,<br />

com as adversidades climáticas,<br />

houve dificuldades no<br />

plantio de novas áreas, gerando<br />

preocupações também<br />

para a safra 2017/18. “Temos<br />

conversado com representantes<br />

do governo buscando<br />

medidas de apoio ao setor recursos<br />

para renovação dos<br />

canaviais. A tendência é de<br />

que a safra do ano que vem<br />

seja semelhante a esta”,<br />

prevê.<br />

Tranin comenta, citando<br />

publicações, que em janeiro<br />

Envelhecimento do canavial potencializou perdas com o clima<br />

ocorreu o maior volume de<br />

chuvas dos últimos 39 anos<br />

no <strong>Paraná</strong>. Em abril registrou-se<br />

o maior calor dos últimos<br />

90 anos, com fortes<br />

estiagens e quedas bruscas<br />

de temperatura. O mês de<br />

junho foi o mais gelado nos<br />

últimos 19 anos, com geadas<br />

prejudicando os canaviais. Já<br />

julho e agosto foram os mais<br />

quentes dos últimos 136<br />

anos. E num inverno prolongado,<br />

setembro deste ano<br />

destacou-se como o mais<br />

frio dos últimos 45 anos.<br />

“Com tantos extremos climáticos,<br />

produzir cana-de-açúcar<br />

tem se tornado um desafio”,<br />

ressalta.<br />

Mais açúcar e anidro<br />

Até a primeira quinzena de<br />

outubro já tinham sido esmagados<br />

33,29 milhões de<br />

toneladas de cana-de-açúcar,<br />

4,6% a mais que na<br />

mesma quinzena de 2015,<br />

que foi de 31,81 milhões.<br />

Devido ao modelo de implantação<br />

das indústrias sucroenergéticas<br />

no Estado, o<br />

<strong>Paraná</strong> normalmente fabrica<br />

mais açúcar, produzindo<br />

etanol apenas do residual.<br />

Visando cumprir com os<br />

contratos de açúcar fechados<br />

a mais de um ano atrás,<br />

até a data foram produzidos<br />

2,52 milhões de toneladas,<br />

13,4% acima da média da<br />

safra passada, 2,22 milhões.<br />

As usinas têm priorizado<br />

também a produção de etanol<br />

anidro, em vez do hidratado,<br />

para cumprimento<br />

dos contratos firmados ao<br />

início do ano e assegurar o<br />

percentual da mistura à gasolina.<br />

Com a previsão de<br />

quebra da safra, a primeira<br />

preocupação do governo e<br />

das usinas tem sido com o<br />

cumprimento dos contratos<br />

para fornecimento de etanol<br />

anidro, misturado à gasolina.<br />

A produção no <strong>Paraná</strong><br />

está 10,2% acima do<br />

volume produzido no<br />

mesmo período do ano<br />

passado, 488,5 milhões de<br />

litros de etanol anidro nesta<br />

safra, contra 443,5 milhões.<br />

E por último tem ficado a<br />

produção de etanol hidratado,<br />

daí a oferta 16,7%<br />

menor e a consequente<br />

acomodação de preços.<br />

Foram produzidos 615,3<br />

milhões de litros contra<br />

738,6 milhões no mesmo<br />

período da safra anterior.<br />

Considerando o volume total<br />

de etanol, a produção<br />

está 6,6% menor este ano,<br />

1,104 bilhão de litros contra<br />

1,182 bilhão.<br />

4<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


SAFRA <strong>2016</strong>/17<br />

Quebra é de 35 milhões de toneladas<br />

No próximo período, produção também tende a ser menor, reflexo da falta<br />

de investimento na lavoura nos últimos anos e de problemas climáticos<br />

DA EQUIPE DE REDAÇÃO<br />

Aquebra na safra de<br />

c a n a - d e - a ç ú c a r<br />

<strong>2016</strong>/17 no Centro-<br />

Sul, iniciada em<br />

abril, é da ordem de 35 milhões<br />

de toneladas, segundo<br />

estimativas do diretor técnico<br />

da União da Indústria de<br />

Cana-de-açúcar (Unica), Antonio<br />

de Padua Rodrigues. "A<br />

expectativa é de que a moagem<br />

seja de 605 milhões de<br />

toneladas", afirmou, ressaltando<br />

que 595 milhões de toneladas<br />

de cana seriam<br />

processadas até o fim de<br />

<strong>2016</strong> e aproximadamente 10<br />

milhões de toneladas na entressafra,<br />

entre janeiro e março.<br />

Para a consultoria Datagro,<br />

o volume processado na temporada<br />

atual deve ficar em<br />

597 milhões de toneladas,<br />

com produção de 34,1 milhões<br />

de toneladas de açúcar<br />

e 26 bilhões de litros de etanol.<br />

As estimativas da Archer<br />

Consulting são de 603 milhões<br />

de toneladas, produzindo<br />

34,9 milhões de toneladas<br />

de açúcar e 25,474 bilhões<br />

de litros de etanol.<br />

Para Unica moagem deve ser de 605 milhões de toneladas<br />

Já o Departamento de Agricultura<br />

dos Estados Unidos<br />

(USDA) prevê 608 milhões de<br />

toneladas de cana no Centro-<br />

Sul (e 658 milhões de toneladas<br />

no Brasil), com a produção<br />

de açúcar atingindo<br />

37,78 milhões de toneladas e<br />

entre 27,5 bilhões e 28,5 bilhões<br />

de litros de etanol.<br />

A redução na disponibilidade<br />

de cana deve-se, principalmente,<br />

às adversidades<br />

climáticas ao longo da temporada.<br />

Padua também afirmou<br />

que o ciclo 2017/18,<br />

cujo início oficial é em abril<br />

de 2017, terá "certamente"<br />

moagem menor que a de<br />

<strong>2016</strong>/17. Segundo o executivo,<br />

isso ocorre porque haverá<br />

menos cana bisada<br />

para ser processada na próxima<br />

temporada, com efeitos<br />

negativos das geadas<br />

deste ano sobre o rendimento<br />

e, principalmente,<br />

porque os canaviais "serão<br />

os mais velhos dos últimos<br />

anos".<br />

"Para cada ano de envelhecimento,<br />

perde-se 1 tonelada<br />

de cana por hectare", afirmou,<br />

lembrando que a renovação<br />

das plantações neste ano ficou<br />

aquém dos 16% a 18% ideais.<br />

"Não tem como a safra do ano<br />

que vem ser maior", concluiu.<br />

Analistas no Brasil começam<br />

a publicar suas previsões<br />

iniciais para a safra de cana<br />

2017/18 em um momento<br />

que o mundo passa por ao<br />

menos dois anos de escassez<br />

nos estoques de açúcar.<br />

Em sua primeira estimativa,<br />

a consultoria agrícola Datagro<br />

projeta para a próxima safra de<br />

cana no Centro-Sul um volume<br />

entre 580 milhões e 610<br />

milhões de toneladas. Como o<br />

açúcar está remunerando<br />

atualmente cerca de 50% acima<br />

do etanol, a previsão da<br />

consultoria é de que o mix da<br />

próxima safra deverá ser<br />

49,1% voltado ao açúcar no<br />

Centro-Sul ante 46,3% deste<br />

ano. Com isso, a produção da<br />

commodity deverá ser de 36,1<br />

a 36,4 milhões de toneladas,<br />

enquanto a de etanol foi projetada<br />

entre 23,07 bilhões de litros<br />

e 25,26 bilhões de litros.<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 5


CAR<br />

Momento é de retificar<br />

o que está incorreto<br />

Produtor deve verificar também<br />

se todos os cadastros da<br />

propriedade têm as mesmas<br />

informações, inclusive o ITR<br />

Com um prazo maior,<br />

até 31 de dezembro<br />

de 2017 para regularizar<br />

o Cadastro Ambiental<br />

Rural, obrigatório para<br />

todos os imóveis rurais, os<br />

agricultores paranaenses têm<br />

no momento a oportunidade<br />

de verificar se o que foi declarado,<br />

na correria, está correto,<br />

regularizando alguma<br />

pendência, retificando informações<br />

ou cancelando o<br />

CAR e recadastrando, se forma<br />

o caso.<br />

“Agora é o momento de<br />

corrigir estes dados para evitar<br />

ficar com o cadastro pendente<br />

ou tê-lo cancelado.<br />

Após o início da análise pelo<br />

IAP, o produtor terá que esperar<br />

a notificação para resolver<br />

o problema”, afirmou a engenheira<br />

agrônoma da FAEP<br />

(Federação da Agricultura do<br />

Estado do <strong>Paraná</strong>) e especialista<br />

em Meio Ambiente, Carla<br />

Beck. A agrônoma ressaltou<br />

ainda a necessidade de todos<br />

os cadastros da propriedade<br />

terem as mesmas informações,<br />

inclusive o ITR.<br />

A especialista em Meio Ambiente<br />

Carla Beck citou que<br />

serão considerados motivos<br />

para análise de solicitação de<br />

cancelamento no CAR a duplicidade<br />

de envio do mesmo arquivo<br />

“CAR”, sobreposição<br />

com o mesmo CPF ou CNPJ<br />

ou unificação de áreas destes.<br />

Outras situações são se o cadastro<br />

foi realizado em desacordo<br />

com o conceito de<br />

imóvel rural (áreas contínuas<br />

No <strong>Paraná</strong>, dos aproximadamente<br />

15,392 milhões de<br />

hectares passíveis de serem<br />

cadastrados, cerca de<br />

14,548 milhões, 94,52% do<br />

total foram cadastrados. Só<br />

em agosto foram 88.787<br />

hectares novos cadastrados<br />

somando 373.973 imóveis<br />

no <strong>Paraná</strong> até setembro. No<br />

Sul, o percentual de imóveis<br />

já regularizados soma 91%,<br />

enquanto o Norte e Sudeste<br />

chegam a 100%, o Centro<br />

Oeste a 90,6% e o Nordeste,<br />

o mais atrasado, a 68,9%.<br />

Mesmo as regiões que<br />

apresentam o índice de 100%<br />

de cadastramento não significa<br />

que este está encerrado,<br />

porque, Carla explicou, a expectativa<br />

é de que supere o<br />

100% devido à sobreposição<br />

de áreas, devendo posteriormente<br />

haver as retificações.<br />

“Serão necessários mais uns<br />

três anos ainda para acertar”.<br />

Após as inscrições, o IAP ou<br />

órgão competente fará as análises,<br />

conferindo as informações<br />

e a situação dos imóveis.<br />

Quando corrigir ou cancelar<br />

declaradas separadamente), se<br />

imóveis urbanos foram cadastrados<br />

no CAR e se haver alguma<br />

decisão judicial.<br />

Citando erros comuns, a especialista<br />

ambiental disse que<br />

áreas contínuas, mesmo que<br />

com duas matrículas ou em<br />

municípios diferentes, devem<br />

ser cadastradas com um único<br />

CAR, assim como imóveis em<br />

condomínio ou quando uma<br />

Se houver alguma inconsistência,<br />

o produtor terá um prazo<br />

para corrigir. Se necessário,<br />

será chamado pelo IAP a aderir<br />

ao Programa de Regularização<br />

Ambiental. Com as informações<br />

ambientais das propriedades<br />

rurais integradas e a situação<br />

regularizada, servirá de<br />

base de dados para controle,<br />

monitoramento constante e<br />

permanente por análises de satélite,<br />

planejamento ambiental e<br />

econômico dos imóveis rurais.<br />

A partir do momento que<br />

fez a inscrição no CAR e recebeu<br />

o recibo, este está ativo<br />

e permanecerá assim se,<br />

estrada divide as propriedades,<br />

a não ser se a estrada tenha<br />

uma matrícula. Também afirmou<br />

que o produtor não pode<br />

se esquecer de cadastrar as<br />

Áreas de Preservação Permanente,<br />

o perímetro, a Reserva<br />

Legal, áreas de interesse social<br />

e utilidade pública, rios, nascentes<br />

e lagoas, vegetação nativa<br />

e áreas consolidadas.<br />

após a análise, tudo for constatado<br />

como regular e todas<br />

as obrigações do PRA (Programa<br />

de Regularização Ambiental)<br />

forem cumpridas.<br />

Caso houver alguma declaração<br />

incorreta ou sobreposição<br />

do imóvel rural, notificações<br />

de irregularidades ou<br />

se não forem cumpridas as<br />

obrigações, ficará pendente<br />

até a regularização. E é cancelado<br />

quando as informações<br />

declaradas são total ou<br />

parcialmente falsas, enganosas<br />

ou omissas, após o não<br />

cumprimento dos prazos ou<br />

por decisão judicial ou decisão<br />

administrativa.<br />

“Se esqueceu algum ou declarou<br />

errado, tem que retificar”,<br />

afirmou. Para isso basta<br />

entrar no site do CAR (www.<br />

car.gov.br), consultar a situação<br />

e regularizar.<br />

No <strong>Paraná</strong> há<br />

15,392 milhões<br />

de hectares<br />

passíveis de serem<br />

cadastrados<br />

Só com o cadastro em<br />

ordem é que o produtor terá<br />

acesso ao crédito agrícola,<br />

obterá licenças ambientais,<br />

terá acesso ao Programa de<br />

Regularização Ambiental, poderá<br />

comprovar que está tudo<br />

regularizado e até mesmo comercializar<br />

Cotas de Reserva<br />

Ambiental (CRA), se for o<br />

caso.<br />

Para requerer o cancelamento<br />

do CAR, o proprietário deve<br />

preencher o requerimento e<br />

protocolar nos escritórios regionais<br />

do IAP, devidamente<br />

assinado por todos os proprietários,<br />

posseiros ou representantes,<br />

junto com os documentos:<br />

o recibo do CAR que está<br />

solicitando o cancelamento,<br />

cópia do CPF (de todos), do<br />

Contrato Social (no caso de<br />

empresa), documentos de<br />

comprovação de propriedade,<br />

justificativa da motivação do<br />

cancelamento e se for cancelado<br />

por uma decisão judicial,<br />

anexar a sentença. E quando<br />

receber a carta do IAP cancelando,<br />

fazer o novo cadastro.<br />

6<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


CAR<br />

Como aderir ao PRA<br />

O Programa de Regularização Ambiental<br />

permite fazer os ajustes necessários e<br />

regularizar a situação do imóvel rural<br />

A adesão ao Programa de<br />

Regularização Ambiental<br />

(PRA) é que irá permitir ao<br />

proprietário rural ajustar as<br />

Áreas de Preservação Permanente<br />

e Reserva Legal em sua<br />

propriedade, consolidadas de<br />

acordo com o novo Código<br />

Florestal, orientou a especialista<br />

em Meio Ambiente Carla<br />

Beck.<br />

Feito isso, ressaltou, não<br />

poderá ser autuado por infrações<br />

cometidas antes de 22<br />

de julho de 2008, relativa à<br />

supressão irregular de vegetação<br />

em Áreas de Preservação<br />

Permanente e Reserva<br />

Legal, podendo manter as<br />

atividades agrossilvopastoris<br />

consolidadas até a data,<br />

além da suspensão de processos<br />

criminais e administrativos.<br />

Com a adesão ao programa,<br />

acrescentou, o proprietário<br />

poderá ainda regularizar<br />

a situação ambiental<br />

de sua propriedade por meio<br />

de diversos benefícios, como<br />

metragens diferenciadas de<br />

APP e a possibilidade de<br />

compensação de Reserva<br />

Legal.<br />

Para ter acesso ao PRA tem<br />

que fazer a inscrição no CAR,<br />

assinar ao termo de compromisso,<br />

aderindo ao PRA e se<br />

necessário, fazer o Projeto de<br />

Recomposição de Áreas Degradadas<br />

ou Alteradas<br />

(PRAD).<br />

Para os produtores que assinaram<br />

Termo de Compromisso<br />

no Sisleg, se cumpriu<br />

em parte, não cumpriu ou<br />

quer rever, pode solicitar a revisão<br />

ao órgão ambiental. Se<br />

não solicitar, terá que cumprir<br />

o que já estava estabelecido<br />

no termo assinado.<br />

Carla Beck, especialista em Meio Ambiente da FAEP<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 7


HOMENAGEM<br />

Miguel Tranin entre os<br />

mais influentes do setor<br />

Premiação foi dia 19 de outubro, em São Paulo, e destacou<br />

seus mais de 20 anos de trabalho em defesa do setor<br />

MARLY AIRES<br />

Opresidente da Alcopar<br />

(Associação dos<br />

Produtores de Bioenergia<br />

do Estado do<br />

<strong>Paraná</strong>), Miguel Rubens Tranin,<br />

57 anos, e que há mais de<br />

20 anos atua no setor sucroenergético,<br />

recebeu o Prêmio<br />

MasterCana <strong>2016</strong>, se destacando<br />

entre os “Mais Influentes<br />

do Setor” no Brasil, pela<br />

pesquisa MasterCana. Miguel<br />

também é presidente dos sindicatos<br />

das indústrias de fabricação<br />

de álcool, açúcar, biodiesel<br />

e de produção e geração<br />

de bioeletricidade através<br />

da biomassa e do biogás da<br />

cana no Estado do <strong>Paraná</strong> -<br />

Sialpar, Siapar, Sibiopar e Sibielpar,<br />

respectivamente.<br />

A cerimônia de entrega do<br />

prêmio foi no último dia 19 de<br />

outubro, na Casa Villa Bisutti,<br />

em São Paulo (SP) e destacou<br />

seu trabalho em defesa<br />

do setor. Em anos anteriores,<br />

Tranin já tinha sido reconhecido<br />

pelo mesmo prêmio<br />

como Líder do Ano, entre outras<br />

distinções, devido a sua<br />

forte atuação junto ao segmento.<br />

Durante a homenagem, o<br />

presidente da Alcopar lembrou<br />

a importância do setor<br />

sucroenergético para impulsionar<br />

a economia e estimular<br />

o País a voltar a crescer, citou<br />

os benefícios que o etanol traz<br />

à saúde da população com a<br />

redução da poluição, os empregos<br />

e divisas gerados para<br />

o País e a necessidade de o<br />

governo reconhecer esse diferencial.<br />

Agradecendo ao<br />

prêmio, creditou-o também<br />

ao trabalho desenvolvido pelo<br />

setor e pelas lideranças no<br />

<strong>Paraná</strong>.<br />

Tranin foi eleito presidente<br />

da associação em 2010 e tem<br />

grandes desafios à frente da<br />

entidade como viabilizar a<br />

construção do poliduto que ligará<br />

Maringá à cidade de<br />

Araucária e ao Porto de Paranaguá,<br />

reduzindo os custos<br />

de escoamento da produção<br />

e aumentando a competitividade<br />

do etanol. Também tem<br />

trabalhado pelo fortalecimento<br />

do setor no Brasil e<br />

buscado conscientizar o governo<br />

e a sociedade sobre a<br />

necessidade de se criar regras<br />

claras e uma política<br />

energética de longo prazo.<br />

Presidente da Alcopar desde 2010, tem grandes desafios à frente da entidade<br />

Outro desafio é criar um<br />

ambiente político, econômico<br />

e de desenvolvimento tecnológico<br />

favorável para que as<br />

usinas paranaenses invistam<br />

na diversificação de suas atividades,<br />

com a geração de<br />

energia a partir da biomassa<br />

e com outros produtos agregados,<br />

de forma a não depender<br />

exclusivamente da<br />

produção de etanol e açúcar.<br />

Forte participação<br />

Miguel Tranin sempre participou ativamente de entidades<br />

e da política, defendendo o agronegócio e<br />

trabalhando pelo bem das comunidades. Foi viceprefeito<br />

de Nova Londrina (PR), diretor, fundador e<br />

Conselheiro Fiscal do Sicredi Nova Londrina, diretor<br />

e presidente da Copagra (Cooperativa Agroindustrial<br />

do Noroeste Paranaense), com sede em Nova<br />

Londrina, e atualmente é sócio da Cooperativa<br />

Agroindustrial Nova Produtiva, com sede em Astorga<br />

(PR).<br />

O presidente da Alcopar é membro da Câmara Setorial<br />

de Açúcar e Álcool no Ministério da Agricultura,<br />

da Câmara Temática de Infraestrutura e<br />

Logística do Agronegócio, do Conselho Temático<br />

da Agroindústria na CNI (Confederação Nacional da<br />

Indústria), do IPA (Instituto Pensar Agropecuária) e<br />

do Comitê de Agroenergia da ABAG (Associação<br />

Brasileira de Agronegócio).<br />

Também é conselheiro da ANUT (Associação Nacional<br />

dos Usuários de Transporte de Carga) e do<br />

Fórum Nacional Sucroenergético, além de vice-presidente<br />

da FIEP (Federação das Indústrias do <strong>Paraná</strong>).<br />

Natural de Paranavaí, é formado em engenharia<br />

agronômica pela Universidade Federal do <strong>Paraná</strong> e<br />

pós-graduado em Comercialização de Commodities<br />

pelo CEPEA/USP. É casado com Márcia e tem<br />

três filhos, Douglas, Noele e Yuri.<br />

8<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


AMBIENTE<br />

Alto Alegre investe em conscientização<br />

Numa verdadeira aula de<br />

sustentabilidade, o projeto<br />

“Plantando Verde Colhendo Vida”<br />

busca cuidar da natureza e<br />

mobilizar as comunidades<br />

MARLY AIRES<br />

Com uma aula prática<br />

de sustentabilidade e<br />

preservação do meio<br />

ambiente, a Usina Alto<br />

Alegre S.A. Açúcar e Álcool,<br />

unidade Junqueira, localizada<br />

em Colorado (PR), realizou de<br />

19 a 22 de setembro mais<br />

uma edição do projeto “Plantando<br />

Verde e Colhendo Vida”,<br />

evento promovido desde<br />

2006, em comemoração ao<br />

Dia da Árvore, 21 de setembro.<br />

O projeto teve início na<br />

unidade de Presidente Prudente<br />

(SP) e se expandiu para<br />

as demais indústrias no <strong>Paraná</strong>,<br />

gerando resultados importantes<br />

junto às comunidades<br />

em que é realizado.<br />

Neste ano, cerca de 450<br />

estudantes do 5º ano de 12<br />

escolas de oito municípios da<br />

região, além de autoridades e<br />

colaboradores da usina, participaram<br />

do plantio de 550<br />

mudas de árvores nativas na<br />

Fazenda da Mata, em Colorado,<br />

na margem do Rio Pirapó.<br />

Os municípios envolvidos<br />

no projeto foram Nossa<br />

Senhora das Graças, Guaraci,<br />

Bentópolis, Lobato, Flórida,<br />

Ângulo, Colorado e Alto Alegre.<br />

Dando continuidade a seu<br />

compromisso com o meio<br />

ambiente, a usina deve plantar<br />

até o final do ano cerca de<br />

5,6 mil mudas de 34 espécies<br />

de árvores nativas, parte produzida<br />

nos viveiros da usina e<br />

parte fornecida pelo IAP.<br />

Desde o início do projeto, a<br />

Toda programação relativa<br />

ao Dia da Árvore, entretanto,<br />

teve início bem antes, com<br />

as palestras educativas, ministradas<br />

pelos profissionais<br />

da Alto Alegre, sobre a flora<br />

e a fauna da região, fotossíntese<br />

e reciclagem e cuidados<br />

com o meio ambiente em<br />

todas as escolas dos municípios<br />

participantes do projeto.<br />

Também foi lançado o<br />

concurso de redação, cuja<br />

premiação aos três primeiros<br />

colocados de cada escola foi<br />

entregue no dia do plantio de<br />

mudas.<br />

“Um aspecto importante<br />

desse trabalho é que ele é inserido<br />

dentro dos temas que<br />

são abordados na escola no<br />

período, facilitando e tornando<br />

a aprendizagem bem mais<br />

didática e interessante”, diz o<br />

engenheiro agrônomo e responsável<br />

pelo reflorestamento<br />

na usina, Claudenie<br />

Archangelo.<br />

Mais do que cuidar do meio<br />

ambiente, dando exemplo, o<br />

objetivo da usina é mudar a<br />

realidade no seu entorno com<br />

a conscientização do cidadão,<br />

a partir do envolvimento<br />

das crianças, para que todos<br />

preservem e participem. “É<br />

unidade Junqueira da Usina<br />

Alto Alegre já plantou 584 mil<br />

mudas numa área equivalente<br />

a 352 hectares.<br />

Programação incluiu<br />

palestras educativas,<br />

concurso de redação<br />

e plantio de mudas<br />

de espécies nativas,<br />

entre outras ações<br />

com educação e conscientização<br />

que vamos mudar a realidade.<br />

E ninguém melhor do<br />

que a criança para aprender,<br />

desenvolver essa consciência<br />

ambiental e colocar em prática,<br />

envolvendo toda a família<br />

e multiplicando o seu<br />

efeito sobre toda a comunidade”,<br />

afirma engenheiro<br />

agrônomo.<br />

A Usina Alto Alegre possui<br />

três unidades no <strong>Paraná</strong> - Colorado,<br />

Santo Inácio e Florestópolis,<br />

e uma no estado de<br />

São Paulo.<br />

Preocupada em preservar<br />

Todas as áreas de preservação<br />

permanente nas propriedades<br />

da usina foram<br />

recompostas e esta vem ajudando<br />

os parceiros a recuperarem<br />

suas áreas. Em todo<br />

novo plantio de cana, já é reservado<br />

o espaço e feito o<br />

plantio de árvores nativas.<br />

No período, também houve<br />

uma série de melhorias no<br />

processo industrial e agrícola,<br />

a adoção de práticas conservacionistas,<br />

a destinação correta<br />

de resíduos industriais e<br />

outras ações, visando preservar<br />

o meio ambiente e se adequar<br />

às exigências legais.<br />

A usina trabalha com circuito<br />

fechado de água, que é<br />

tratada e reaproveitada integralmente.<br />

Tem feito as adequações<br />

na indústria e no<br />

campo antes dos prazos estabelecidos<br />

pelo acordo firmado<br />

com o IAP, além de<br />

aproveitar todo resíduo industrial<br />

no plantio da cana, transformando-o<br />

em adubo.<br />

10<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


COZINHA BRASIL<br />

ReNOVA traz oficinas para Astorga<br />

Sesi/PR e Nova Produtiva promoveram<br />

ações de educação alimentar com o<br />

objetivo de elevar o nível de saúde e<br />

qualidade de vida da população<br />

DA EQUIPE DE REDAÇÃO<br />

No período de 26 a 29<br />

de setembro, a Nova<br />

Produtiva, por meio<br />

do Programa Re-<br />

NOVA, realizou duas oficinas<br />

do Cozinha Brasil, em Astorga,<br />

em parceria com o<br />

Sesi/PR e com o apoio do<br />

Sescoop/PR.<br />

O projeto Cozinha Brasil,<br />

desenvolvido pelo Sesi/PR,<br />

promove ações de educação<br />

alimentar com o objetivo de<br />

elevar o nível de saúde e qualidade<br />

de vida da população.<br />

São repassadas orientações<br />

para a produção de alimentos<br />

com alto valor nutricional e<br />

baixo custo.<br />

Com uma abordagem prática,<br />

as oficinas mostraram<br />

as participantes, como é possível<br />

ter uma alimentação<br />

saudável, nutritiva, equilibrada<br />

e saborosa, diminuindo o<br />

desperdício por meio do<br />

aproveitamento integral dos<br />

alimentos, segundo Aline<br />

Eduardo Farias da Silva, encarregada<br />

de cooperativismo<br />

da Nova Produtiva.<br />

As oficinas foram direcionadas<br />

para cooperados e cooperadas,<br />

esposas e filhas de<br />

cooperados e funcionários da<br />

cooperativa, que tiveram a<br />

oportunidade de receber<br />

orientações e conferir na prática<br />

dicas especiais de nutrição<br />

dadas pela nutricionista<br />

do Sesi, Juliana Nadal.<br />

Para a cooperada Marilene<br />

Fortunato, sua participação<br />

na oficina fará grande diferença<br />

na elaboração de sua<br />

alimentação diária. Através<br />

das dicas dadas pela nutricionista<br />

e fazendo uso do livro<br />

de receitas que ganhou, conseguirá<br />

manter o equilíbrio<br />

entre sabor e saúde.<br />

A encarregada de cooperativismo<br />

diz que esse trabalho<br />

tem tudo a ver com o Programa<br />

ReNOVA da cooperativa,<br />

que promove ações<br />

envolvendo a família cooperada<br />

e as comunidades onde<br />

a Nova Produtiva está inserida.<br />

Estas ações são voltadas<br />

aos cuidados com a<br />

saúde, a necessidade de voluntariado<br />

para doação de<br />

sangue e iniciativas para a<br />

qualidade de vida.<br />

Estas mostraram<br />

como é possível ter uma<br />

alimentação saudável,<br />

nutritiva, equilibrada<br />

e saborosa, diminuindo<br />

o desperdício<br />

Abordagem foi bastante prática e<br />

atraiu um bom número de participantes<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 11


REVEZAMENTO<br />

Santa Terezinha chega<br />

ao pódio na Maratona<br />

Quase 50 colaboradores e dependentes representaram a usina na corrida.<br />

Equipe de elite ficou com a oitava posição na colocação geral<br />

DA EQUIPE DE REDAÇÃO<br />

Com resultados cada<br />

vez melhores, colaboradores<br />

da Usina<br />

Santa Terezinha, por<br />

meio do Projeto Atletismo,<br />

participaram da XIII Maratona<br />

de Revezamento Vanderlei<br />

Cordeiro de Lima - Pare de<br />

Fumar Correndo, realizada recentemente<br />

em Maringá (PR).<br />

Neste ano, a prova atraiu<br />

cerca de 2.500 atletas, divididos<br />

em quase 300 equipes,<br />

que se revezaram para completar<br />

o percurso de 42 km.<br />

A Santa Terezinha foi representada<br />

por seis equipes formadas<br />

por quase 50 colaboradores,<br />

dependentes e convidados.<br />

A participação desses corredores<br />

foi viabilizada pelo<br />

Projeto Atletismo, que além<br />

de subsidiar a inscrição dos<br />

atletas, fornece apoio logístico<br />

com barraca de apoio<br />

para entrega dos kits, distribuição<br />

de água, frutas e lanches<br />

no dia da corrida.<br />

Sempre entre os destaques<br />

da prova, a equipe de<br />

elite da usina - formada pelos<br />

colaboradores Edmar<br />

Correia, Alessandro Flauzino,<br />

Sebastião de Lima, Dorival<br />

dos Santos, Renalto Pereira,<br />

David Prinna e Edmilson de<br />

Oliveira - conquistou um resultado<br />

ainda melhor desta<br />

vez: os atletas das unidades<br />

Iguatemi, Paranacity, Tapejara<br />

e Corporativo completaram<br />

o percurso em 2:47:03,<br />

Incentivo a qualidade de vida<br />

e subiram ao pódio com o<br />

oitavo melhor tempo na classificação<br />

geral da competição.<br />

“Para mim foi inexplicável,<br />

me senti realizado como não<br />

havia sentido ainda. Fiquei<br />

muito feliz e gratificado mesmo.<br />

A equipe se dedicou bastante<br />

para alcançar este feito<br />

e tenho certeza que se continuarmos<br />

assim vamos alcançar<br />

melhores resultados nos<br />

próximos anos”, afirmou Edmar<br />

Correia, colaborador e<br />

atleta da Unidade Iguatemi.<br />

Correia corre há seis anos e,<br />

desde 2011, quando participou<br />

pela primeira vez da Corrida<br />

Rústica de Iguatemi, vem<br />

representando a Usina Santa<br />

Terezinha nas provas.<br />

“Treino três vezes por semana,<br />

correndo um pouco<br />

mais que 5 km. A prática da<br />

corrida me trouxe qualidade<br />

de vida, me sinto muito mais<br />

disposto a realizar tarefas,<br />

sair e, cada vez que corro,<br />

parece que estou me revigorando”.<br />

O Projeto Atletismo incentiva<br />

a participação de colaboradores<br />

e familiares em<br />

corridas de rua no <strong>Paraná</strong>,<br />

com o objetivo de promover<br />

melhoras na qualidade de<br />

vida.<br />

“Para mim, o Projeto Atletismo<br />

é muito legal pelo fato<br />

de fazer o colaborador se<br />

sentir importante. Eu me<br />

sinto assim quando vou participar<br />

das corridas representando<br />

a empresa. O incentivo<br />

que a usina oferece, além de<br />

promover a prática de atividade<br />

física e bem-estar, promove<br />

também a interação<br />

entre colaboradores de várias<br />

unidades. Nesses momentos<br />

surgem alianças de confraternização<br />

e novas amizades”,<br />

completa Edmar<br />

Correia.<br />

A Maratona de Revezamento<br />

Vanderlei Cordeiro de<br />

Lima é uma das provas Pare<br />

de Fumar Correndo organizadas<br />

pelo projeto Tabagismo,<br />

da UEM (Universidade Estadual<br />

de Maringá).<br />

O projeto também é responsável<br />

- em parceria com<br />

a Usina Santa Terezinha –<br />

pela Corrida Rústica de Iguatemi<br />

Elenilson Silva, que<br />

acontece no próximo dia 15<br />

de novembro, no distrito de<br />

Iguatemi (Maringá).<br />

12<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


FESTA<br />

Dia das Crianças com<br />

muitas guloseimas e diversão<br />

Cada unidade da Usina Santa Terezinha organizou uma programação<br />

especial para marcar a data e promover integração<br />

ASSESSORIA DE<br />

COMUNICAÇÃO<br />

Com o objetivo de promover<br />

integração, diversão<br />

e bem-estar de<br />

seus colaboradores,<br />

as unidades da Usina Santa Terezinha<br />

realizam, anualmente, a<br />

festa em comemoração ao Dia<br />

das Crianças.<br />

Dentro do já tradicional projeto<br />

‘Brincando com as Crianças’,<br />

a Unidade Iguatemi reuniu,<br />

neste ano, cerca de 150 pequenos<br />

em uma manhã repleta de<br />

atividades na Arest (Associação<br />

Recreativa e Esportiva Santa<br />

Terezinha), no distrito de Iguatemi<br />

- Maringá (PR).<br />

A festa foi animada pelos palhaços<br />

Pipoca e Picolina - sempre<br />

interpretados pelos colaboradores<br />

e voluntários Deborah<br />

Sanches e Edmar Correia - e<br />

ofereceu lanches e brincadeiras.<br />

As crianças também participaram<br />

de uma animada gincana<br />

recreativa, com direito a<br />

torta na cara e brincadeiras ao<br />

ar livre que estimulam o espírito<br />

de equipe, a solidariedade e a<br />

colaboração entre os baixinhos<br />

de todas as idades.<br />

Em Rondon, foi realizada a<br />

sétima edição do Dia da Criança<br />

Feliz. Animadas por personagens<br />

do Mickey e da Minnie,<br />

mais de 500 crianças e 150<br />

adultos participaram da confraternização<br />

em um dia cheio de<br />

guloseimas e atividades, como<br />

pintura facial e no papel, gincanas,<br />

touro mecânico, cama<br />

elástica e brinquedos infláveis.<br />

Na Afus (Associação dos<br />

Funcionários da Usina Santa Terezinha<br />

de Maringá) também<br />

teve festa para comemorar a<br />

data. Colaboradores do Corporativo<br />

e Terminal Logístico curtiram<br />

um sábado animado com<br />

os pequenos, que puderam<br />

participar de brincadeiras para<br />

todos os gostos e do show de<br />

mímica com palhaços. Além<br />

dos filhos e convidados dos colaboradores,<br />

a festa também recebeu<br />

os alunos do Projeto<br />

Fênix, que oferece aulas gratuitas<br />

de futebol para meninas e<br />

meninos entre 6 e 12 anos.<br />

Na Unidade Tapejara, em<br />

média 600 crianças, filhos de<br />

colaboradores, participaram da<br />

festa que foi realizada pela<br />

quinto ano consecutivo. Além<br />

de contar com gincana, brinquedos<br />

e distribuição de guloseimas,<br />

o evento foi animado<br />

por personagens do super-homem,<br />

homem aranha e Frozen.<br />

Em Ivaté foi realizada a 11ª<br />

edição da Afusti Criança, na Associação<br />

dos Funcionários da<br />

Usina Santa Terezinha da unidade.<br />

Quase 500 crianças e<br />

200 pais e acompanhantes tiveram<br />

a diversão garantida por<br />

35 monitores do curso de Educação<br />

Física da Unipar (Universidade<br />

Paranaense) com oficinas<br />

de recreação.<br />

Os pequenos também puderam<br />

aproveitar brinquedos como<br />

balão pula-pula, bate e cai,<br />

cama elástica, parede de escalada,<br />

futebol de sabão, pebolim<br />

humano, tobogã, touro mecânico<br />

e malabarismo com 11<br />

palhaços. Cerca de 60 colaboradores<br />

e voluntários estiveram<br />

envolvidos na organização da<br />

festa, que foi aberta para filhos,<br />

sobrinhos, netos e afilhados<br />

dos colaboradores.<br />

A Usina Santa Terezinha é<br />

uma empresa brasileira do setor<br />

sucroenergético, composta<br />

pelo corporativo e o terminal<br />

logístico - em Maringá, o terminal<br />

rodoferroviário em Paranaguá,<br />

e as onzes unidades produtivas<br />

em Iguatemi, Paranacity,<br />

Tapejara, Ivaté, Terra Rica,<br />

São Tomé, Cidade Gaúcha,<br />

Rondon, Umuarama (Costa<br />

Bioenergia) e Moreira Sales<br />

(Usina Goioerê) - no <strong>Paraná</strong>, e<br />

Usina Rio <strong>Paraná</strong> - no Mato<br />

Grosso do Sul. A empresa conta<br />

com mais de 16 mil colaboradores<br />

nos setores agrícola,<br />

industrial e administrativo.<br />

14<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


DOCE EQUILIBRIO<br />

Mitos sobre o açúcar<br />

Em vez de demonizar ou excluir, este deve ser consumido de forma balanceada,<br />

pois é essencial para o bom funcionamento do organismo<br />

DA EQUIPE DE REDAÇÃO<br />

Muitas pessoas já devem ter ouvido críticas<br />

enquanto comia um doce ou adoçava um alimento.<br />

Principalmente se estava de dieta. O açúcar<br />

é comumente tratado como um dos vilões<br />

da saúde e poderia render horas de discussão<br />

sobre seu consumo em uma alimentação saudável.<br />

Porém, o açúcar é essencial para o bom funcionamento<br />

do organismo e o seu consumo equilibrado<br />

gera diversos benefícios, para o corpo e<br />

para a alma. Por isso, antes de demonizá-lo e excluí-lo<br />

completamente da alimentação, desvende<br />

alguns mitos divulgados por aí:<br />

1)<br />

O consumo de açúcar é causa da<br />

obesidade, diabetes ou outras<br />

doenças graves?<br />

O consumo de açúcar isoladamente não pode<br />

ser considerado como causador dessas doenças.<br />

Algumas instituições científicas, como ONU para<br />

a Alimentação e a Agricultura, OMS, Instituto<br />

Americano de Medicina e Academia Americana<br />

de Nutrição e Dietética, já concluíram que suas<br />

causas estão ligadas a diversos fatores, e não exclusivamente<br />

ao açúcar.<br />

2)<br />

Açúcar aumenta<br />

a glicemia?<br />

O aumento da glicemia pode ocorrer pelo consumo<br />

de açúcar e também pelo consumo de calorias<br />

na forma de amido, como apontam os<br />

estudos clínicos da Associação Americana de<br />

Diabetes. Uma pessoa diabética pode consumir<br />

doces, desde que seja em uma quantidade proporcional<br />

à sua dieta.<br />

3)<br />

Açúcar<br />

causa cárie?<br />

O risco de cárie dentária é quase inexistente se<br />

for feita a higiene oral adequada, com o uso de<br />

flúor em cremes dentais. Entre vários fatores que<br />

podem causar a cárie, não é possível determinar<br />

uma quantidade exata de consumo de açúcar que<br />

irá aumentar o risco. O importante é sempre manter<br />

a higiene bucal.<br />

4)<br />

Açúcar provoca<br />

aumento de peso?<br />

O aumento da gordura do corpo ocorre devido à<br />

ingestão de calorias além do necessário. As calorias<br />

podem ser obtidas em qualquer nutriente calórico<br />

- como proteína, carboidratos, álcool, gorduras<br />

- e não exclusivamente pelo açúcar. Além disso, o<br />

acúmulo de calorias (não “queimá-las”) também é<br />

uma forte causa do aumento de peso.<br />

5)<br />

O aumento no consumo de calorias<br />

é responsável pela obesidade?<br />

A obesidade não é causada apenas pelo consumo<br />

de calorias em excesso, também pode<br />

ocorrer pela falta de atividades físicas. Em um estudo<br />

feito pela Faculdade de Medicina da Stanford<br />

University, em 2014, homens e mulheres continuaram<br />

consumindo a mesma quantidade de calorias,<br />

mas diminuíram drasticamente a prática de<br />

atividades físicas por um período, resultando em<br />

aumento da obesidade.<br />

O importante é saber que os problemas de<br />

saúde envolvem inúmeros fatores, e não exclusivamente<br />

um alimento. Por isso, manter uma alimentação<br />

equilibrada, a prática de exercícios<br />

físicos e um docinho para melhorar o humor são<br />

fundamentais para uma boa qualidade de vida.<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 15


DOIS<br />

PONTOS<br />

Exportação<br />

Usinas do Brasil já fixaram preço do açúcar na bolsa de<br />

Nova York (ICE) para exportações de 7,17 milhões de toneladas<br />

da nova safra (2017/18), ou 27% do total projetado<br />

para ser exportado, em um ambiente de cotações altamente<br />

remuneradoras, segundo a Archer Consulting. As fixações<br />

avançaram quase 6% na comparação com o levantamento<br />

divulgado pela consultoria em meados de setembro, a um<br />

preço médio de 16,88 centavos de dólar/libra-peso, superior<br />

aos 16,49 centavos do levantamento anterior.<br />

A Alemanha quer proibir<br />

os motores de combustão<br />

interna até 2030. A partir<br />

desse ano, todos os carros<br />

vendidos no país deveriam<br />

ter motores alimentados à<br />

eletricidade, hidrogênio ou<br />

outras fontes de energia<br />

limpa. Mas a medida pode<br />

se estender para toda a<br />

União Europeia. Uma possibilidade<br />

para acelerar o fim<br />

Já nasce grande no mercado<br />

de açúcar o resultado<br />

da aliança entre a Raízen,<br />

maior fabricante da commodity<br />

no Brasil, controlada por<br />

Cosan e Shell, e a Wilmar,<br />

uma das maiores tradings e<br />

refinadoras do produto na<br />

Ásia. Batizada de RaW - em<br />

alusão ao termo em inglês<br />

que define o açúcar bruto -,<br />

a joint venture foi lançada<br />

Alemanha<br />

dos carros movidos à gasolina<br />

e diesel é aumentar os<br />

impostos para os motores<br />

de combustão interna. A<br />

medida precisa ser aprovada<br />

pela União Europeia<br />

para valer. Metade dos carros<br />

que circulam na Europa<br />

é movida a diesel, já que o<br />

combustível é mais barato e<br />

rende mais por quilômetro<br />

rodado.<br />

Joint venture<br />

pelas companhias com a<br />

promessa de ser a segunda<br />

maior originadora de açúcar<br />

brasileiro para exportação.<br />

Em seu primeiro ano completo<br />

de operação, que corresponderá<br />

à safra brasileira<br />

2017/18, que terá início em<br />

abril, a RaW deverá entregar<br />

nos portos cerca de 4,5 milhões<br />

de toneladas de açúcar<br />

VHP.<br />

Transgênica<br />

A Comissão Técnica<br />

Nacional de Biossegurança<br />

(CTNBio) analisou o<br />

primeiro pedido de liberação<br />

comercial de canade-açúcar<br />

geneticamente<br />

modificada. O processo é<br />

Com o tema “O Mercado<br />

Global de Açúcar em momento<br />

de virada”, acontece<br />

no dia 7 de novembro, no<br />

Hotel Renaissance, em São<br />

Paulo, o Seminário Internacional<br />

do Açúcar <strong>2016</strong>, que<br />

reunirá os maiores especialistas,<br />

produtores e exportadores<br />

da commodity da Índia,<br />

Tailândia, União Europeia e<br />

Brasil. O objetivo é avaliar o<br />

O empresário Celso Torquato<br />

Junqueira Franco (foto)<br />

foi reeleito para seu quarto<br />

mandato como presidente da<br />

UDOP - União dos Produtores<br />

de Bioenergia, cargo que<br />

exerce desde setembro de<br />

2010. Para Junqueira Franco<br />

o novo mandato se reveste<br />

de novos desafios, "estamos<br />

numa situação um pouco diferente<br />

dos anos anteriores,<br />

que é o momento de retomada,<br />

pelo menos da capacidade<br />

econômica do setor<br />

produzir a custos de produção<br />

alinhados com o mercado.<br />

Vamos entrar agora<br />

Seminário<br />

UDOP<br />

uma demanda do Centro<br />

de Tecnologia Canavieira<br />

(CTC), que desenvolveu<br />

uma variedade da planta<br />

resistente à broca do<br />

colmo, praga comum no<br />

Centro-Sul do País.<br />

comportamento futuro dos<br />

mercados mundiais, que depois<br />

de vivenciar anos de excedentes<br />

se encontram diante<br />

de um possível déficit do produto.<br />

É uma realização da<br />

LMC International e da Canaplan,<br />

como o apoio da ABAG<br />

- Associação Brasileira do<br />

Agronegócio. Mais informações:<br />

www.sugarseminar<br />

<strong>2016</strong>.com/<br />

numa fase que não é de euforia,<br />

mas que teremos condições<br />

de algumas empresas,<br />

pelo menos, recuperarem<br />

parte do estrago que<br />

aconteceu com a crise".<br />

Câmara<br />

A Câmara Setorial de<br />

Açúcar e Álcool do Ministério<br />

da Agricultura escolheu<br />

como novo presidente André<br />

Rocha (foto), que sucederá<br />

Ismael Perina Júnior,<br />

cujo mandato termina em<br />

novembro. Rocha preside<br />

atualmente o Fórum Nacional<br />

Sucroenergético e o<br />

Sindicato dos Fabricantes<br />

de Açúcar e Etanol de<br />

Goiás (Sifaeg).<br />

Renováveis<br />

Segundo estudo da Carbon<br />

Tracker Initiative, de<br />

Londres, os custos de geração<br />

de energia renovável já<br />

são, na média mundial, inferiores<br />

aos dos combustíveis<br />

fósseis e as usinas de energia<br />

limpa se tornarão ainda<br />

mais competitivas em 2020.<br />

Biodiesel<br />

A Embrapa Agroenergia<br />

constituiu um banco de microrganismos<br />

produtores de<br />

lipases, enzimas que podem<br />

ser utilizadas na produção de<br />

biodiesel, tornando o processo<br />

mais limpo. Atualmente,<br />

as usinas utilizam um<br />

catalisador químico - geralmente,<br />

metilato de sódio -<br />

para acelerar a reação química<br />

entre óleo e álcool que<br />

dá origem ao biocombustível,<br />

além de gerar glicerina. As enzimas<br />

substituiriam esse catalisador.<br />

16<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


MANUTENÇÃO<br />

Planejar reduz custos e<br />

melhora qualidade dos serviços<br />

Com uma entressafra maior este ano,<br />

as usinas poderão dar especial atenção<br />

às revisões e reparos necessários<br />

DA EQUIPE DE REDAÇÃO<br />

Mesmo com a expectativa<br />

de uma<br />

entressafra maior<br />

este ano, a manutenção<br />

das indústrias do<br />

setor sucroenergético precisa<br />

ser detalhadamente planejada<br />

para evitar quebras ou problemas<br />

graves de operação durante<br />

a próxima safra, que<br />

impactam todo o processo<br />

produtivo, com consequentes<br />

prejuízos financeiros.<br />

A manutenção regular dos<br />

equipamentos é que vai evitar<br />

custos elevados com reparos<br />

futuros ou imprevistos durante<br />

o decorrer da moagem.<br />

Quanto menos forem as paradas<br />

imprevistas durante a<br />

safra, menores as perdas.<br />

Com mais tempo disponível<br />

as usinas poderão dar uma<br />

maior atenção às revisões e<br />

reparos necessários.<br />

Impurezas danificam a indústria<br />

Com a crescente mecanização<br />

da colheita aumentaram<br />

também os problemas<br />

com o carregamento de impurezas<br />

do campo - especialmente<br />

areia e argila - para<br />

a indústria, que podem acarretar<br />

grandes prejuízos. O<br />

antigo sistema utilizado, com<br />

a colheita manual de cana inteira,<br />

além de levar menos<br />

impurezas minerais para a<br />

indústria, esta era lavada antes<br />

do processo de extração,<br />

operação que retirava grande<br />

Diversos fatores e benefícios<br />

justificam um planejamento<br />

prévio da manutenção.<br />

Além da redução do custo e<br />

maior parcelamento do pagamento,<br />

há uma redução dos<br />

riscos de não entrega por<br />

parte dos fornecedores, cumprimento<br />

de prazos estabelecidos,<br />

um melhor controle de<br />

qualidade dos serviços de fabricação<br />

e reindustrialização<br />

e facilita o diligenciamento<br />

dos serviços.<br />

Um planejamento bem feito,<br />

com base na experiência<br />

da equipe e com dados históricos<br />

para referência, também<br />

permite a locação de recursos<br />

materiais e humanos no momento<br />

certo, evita retrabalhos,<br />

desperdícios de tempo e recursos<br />

e, como consequência,<br />

a manutenção é realizada<br />

com mais qualidade.<br />

Em cada setor da indústria<br />

há aqueles serviços tidos como<br />

padrão, que sempre precisam<br />

ser executados em toda<br />

entressafra, e que podem<br />

ser contratados com bastante<br />

antecedência, já no início da<br />

parte da areia e da terra. Para<br />

reduzir o consumo de água<br />

na indústria e também para<br />

evitar a perda de açúcar, já<br />

que a cana já chega picada a<br />

usina, essa etapa na moenda<br />

foi eliminada, o que faz com<br />

que essas impurezas cheguem<br />

em volume maior, junto<br />

com o caldo da cana, ao<br />

decantador.<br />

O excesso de impurezas<br />

no decantador pode exigir<br />

uma força mecânica maior<br />

safra, como refrisamento de<br />

moenda, camisas novas, bagaceiras<br />

e pentes.<br />

do que ele suporta, causando<br />

a quebra de acionamentos.<br />

Se o houver um<br />

superdimensionamento deste,<br />

pode causar danos no<br />

decantador, com quebra de<br />

raspas e o enrolamento de<br />

braços ao redor do eixo central.<br />

A prevenção é feita com<br />

a manutenção e monitoramento<br />

do acúmulo de lodo<br />

ou impurezas, evitando a<br />

sobrecarga e a quebra do<br />

acionamento ou do equipamento.<br />

Outro recurso importante é<br />

o monitoramento dos equipamentos,<br />

que permite identificar<br />

possíveis problemas, fazendo<br />

as trocas ou consertos<br />

com segurança e sem<br />

atropelos.<br />

Higienização<br />

Para garantir qualidade na<br />

produção do etanol e do açúcar,<br />

a higienização dos equipamentos<br />

na usina é fundamental,<br />

ajudando a controlar a<br />

contaminação microbiológica<br />

e diminuindo a perda de sacarose<br />

durante a operação.<br />

Trabalho bem feito<br />

evita desperdício de<br />

tempo e de recursos<br />

O processo de purificação é<br />

feito em diversas áreas da<br />

usina, incluindo moenda, tanques,<br />

filtros e envase, entre<br />

outros. O processo de higienização<br />

é realizado com produtos<br />

químicos. As tecnologias<br />

mais comuns são a limpeza<br />

por espuma e por recirculação,<br />

com o emprego de produtos<br />

biodegradáveis e neutralizáveis.<br />

Além de não serem<br />

tóxicos, são aprovados para<br />

uso em indústrias alimentícias.<br />

A limpeza química reduz o<br />

tempo de equipamento parado<br />

para higienização, garante<br />

melhor resultado e<br />

aumenta a produtividade da<br />

usina.<br />

Também garante a segurança<br />

e a saúde do trabalhador<br />

e reduz o consumo de<br />

água industrial e soda cáustica.<br />

18<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


ORIENTAÇÃO<br />

Segurança na manutenção<br />

Segundo<br />

Wesley Lima,<br />

engenheiro da<br />

Cooperval, não<br />

seguir as regras<br />

básicas é a<br />

principal causa<br />

de acidentes<br />

DA EQUIPE DE REDAÇÃO<br />

Uma condição básica<br />

para fazer uma<br />

boa manutenção é<br />

garantir a segurança<br />

tanto dos equipamentos<br />

quanto do pessoal envolvido<br />

no trabalho, segundo Wesley<br />

Martins de Lima, engenheiro<br />

mecânico e de Segurança<br />

do Trabalho da Cooperval<br />

(Cooperativa Agroindustrial<br />

Vale do Ivaí Ltda.), empresa<br />

produtora de etanol e açúcar<br />

de Jandaia do Sul (PR).<br />

Ele diz que o maior motivo<br />

de acidentes com máquinas<br />

e equipamentos é a<br />

violação das regras básicas<br />

na prevenção de acidentes<br />

com estes, que é os operadores<br />

desligarem a máquina,<br />

cortarem e bloquearem<br />

a energia elétrica, para<br />

que a mesma não volte a<br />

ser religada acidentalmente,<br />

sinalizarem adequadamente<br />

e comunicarem antes<br />

de iniciarem qualquer<br />

serviço.<br />

“Muitos acidentes ocorreram<br />

por falta de comunicação<br />

e sinalização. Quem ligou<br />

a máquina não sabia que<br />

tinha alguém com o dedo nas<br />

engrenagens, ou quem adentrou<br />

em uma zona de perigo<br />

O engenheiro de Segurança<br />

do Trabalho Wesley Martins<br />

de Lima lembra que hoje é<br />

necessário cumprir várias<br />

Normas Regulamentadoras<br />

do Ministério do Trabalho e<br />

Emprego, tais como a NR-12<br />

que trata sobre os cuidados<br />

e proteções nas máquinas e<br />

equipamentos visando garantir<br />

a saúde e a integridade física<br />

dos trabalhadores e estabelecer<br />

requisitos mínimos<br />

para a prevenção de acidentes<br />

e doenças do trabalho.<br />

de uma máquina, não avisou<br />

ou sinalizou para alguém não<br />

ligar a mesma”, afirma o engenheiro.<br />

Mesmo com prazos apertados<br />

e recursos limitados,<br />

Há regras a cumprir<br />

Aí são fundamentais a adoção<br />

de medidas de proteção<br />

coletiva, o estabelecimento<br />

de regras administrativas ou<br />

de organização do trabalho e<br />

o uso de EPI´s - Equipamentos<br />

de Proteção Individual.<br />

As máquinas que apresentam<br />

risco são aquelas que<br />

possuem movimentos giratórios,<br />

alternados ou retilíneos<br />

que podem puxar, esmagar,<br />

decepar, furar, queimar, fazer<br />

alguma peça “voar” e acertar,<br />

caindo sob os membros<br />

inferiores (pés e pernas).<br />

um aspecto que não se pode<br />

descuidar é a segurança, comenta<br />

Wesley. A prioridade<br />

da Cooperval sempre foi analisar<br />

e priorizar a manutenção<br />

que pudesse impactar em<br />

qualquer tipo de acidente.<br />

Além disso, vale lembrar o<br />

cuidado com os demais riscos<br />

de substâncias químicas,<br />

choque elétrico e superfície<br />

quente, orienta Wesley.<br />

Há várias leis<br />

que regulam sobre<br />

os cuidados a<br />

serem seguidos<br />

Para as atividades de manutenção,<br />

o engenheiro ressalta<br />

também a importância<br />

de abrir as Ordens de Serviços,<br />

conforme NR-01. No<br />

documento, o mantenedor<br />

aponta as horas trabalhadas<br />

e o local que o funcionário<br />

deverá executar o serviço,<br />

além de orientar quanto aos<br />

cuidados com os riscos existentes<br />

e os EPI´s que o<br />

mesmo deverá utilizar para<br />

prevenir qualquer tipo de acidente.<br />

20<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


ORIENTAÇÃO<br />

Cooperativa capricha para prevenir<br />

A safra <strong>2016</strong>/17 deve encerrar<br />

em dezembro e o reinício da<br />

colheita está programado<br />

para fevereiro próximo<br />

Com o objetivo de evitar<br />

quebras desnecessárias durante<br />

o período de moagem e<br />

principalmente prevenir qualquer<br />

tipo de acidente, a Cooperval<br />

adota uma manutenção<br />

preventiva com bastante<br />

atenção no período de<br />

entressafra, revisando o maquinário,<br />

afirma Wesley Martins<br />

de Lima, engenheiro mecânico<br />

e de Segurança do<br />

Trabalho. Por conta do tempo<br />

cada vez mais curto de manutenção,<br />

este trabalho também<br />

é executado nos dias de<br />

chuva com os check-list.<br />

Outro importante tipo de<br />

manutenção adotado na usina,<br />

diz, é a preditiva, com<br />

análise de temperatura através<br />

do termômetro laser, termografia<br />

e análise de vibração.<br />

Esta é executada especialmente<br />

em equipamentos<br />

cujo mau funcionamento ofereça<br />

riscos para a estrutura física<br />

da empresa e para o<br />

pessoal. E há também a manutenção<br />

corretiva, onde se<br />

conserta quando quebra.<br />

A safra <strong>2016</strong>/17 na cooperativa<br />

deve encerrar no final<br />

do mês de dezembro e a expectativa,<br />

segundo o gerente<br />

Industrial Jansir Dias Paz, é<br />

de esmagar 1,3 milhão de toneladas<br />

de cana-de-açúcar,<br />

produzindo 65 mil toneladas<br />

de açúcar e 55 milhões de litros<br />

de etanol, “valores que<br />

deverão se repetir na próxima<br />

safra”. O reinício da colheita<br />

está programado para fevereiro<br />

de 2017.<br />

Wesley comenta que desta<br />

vez a Usina terá um tempo<br />

maior para a manutenção,<br />

sendo possível caprichar<br />

mais. Na entressafra passada,<br />

foram apenas 20 dias<br />

de parada da indústria para<br />

executar todos os serviços,<br />

quando normalmente são<br />

necessários dois a três<br />

meses. “As chuvas fortes e<br />

frequentes atrasaram a safra,<br />

sendo necessário prolongar<br />

a moagem para dar conta do<br />

volume de cana disponível”,<br />

afirma.<br />

O engenheiro explica que<br />

como o tempo disponível foi<br />

bastante curto, trabalharamse<br />

principalmente as prioridades,<br />

“para que pudéssemos<br />

voltar a moer o mais rápido<br />

possível”, cita. Então, apenas<br />

foram substituídas algumas<br />

camisas da moenda, revisados<br />

a caldeira e os principais<br />

itens, como as bombas, redutores,<br />

motores e turbinas a<br />

vapor.<br />

“Desta vez teremos mais<br />

tempo e poderemos dar uma<br />

atenção maior e melhorarmos<br />

ainda mais a nossa eficiência<br />

industrial, cujo aproveitamento<br />

de tempo atual está<br />

em, aproximadamente, 94%”,<br />

finaliza.<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 21


USINA<br />

Cuidados com os fornos elétricos<br />

Com 50 anos de experiência, a Resiluz Industrial e Comercial oferece as<br />

melhores soluções em aquecimento industrial e serviços de manutenção<br />

Para garantir um perfeito<br />

funcionamento durante a<br />

safra e maior durabilidade<br />

dos fornos nas usinas sucroenergéticas,<br />

há vários cuidados<br />

a serem observados na manutenção,<br />

segundo Arnaldo Ferreira, diretor<br />

da Resiluz Industrial e Comercial,<br />

empresa especializada em<br />

aquecimento elétrico, no mercado<br />

desde 1966. “Se os fornos pararem<br />

ou não atingirem a temperatura necessária,<br />

não será possível efetuar<br />

o controle eficiente do teor de impurezas<br />

do bagaço da cana”, diz.<br />

Com a experiência de uma empresa<br />

que atua há 50 anos no segmento,<br />

tornando-se uma das<br />

principais no setor, Arnaldo afirma<br />

que é preciso, por exemplo, fazer<br />

uma limpeza minuciosa das placas<br />

cerâmicas e dos suportes das resistências.<br />

Também, ao substituir<br />

as resistências, deve-se observar<br />

se são adequadas à potência, como<br />

está a temperatura e voltagem de<br />

alimentação do forno, se as ligações<br />

estão corretas, além de verificar<br />

se o termopar e o pirômetro<br />

estão funcionando corretamente,<br />

entre outros.<br />

“Quando são fornos fabricados<br />

pela Resiluz, dado a qualidade da<br />

matéria-prima utilizada, não é necessário<br />

fazer uma manutenção<br />

completa todos os anos, entretanto,<br />

a própria equipe de eletricistas da<br />

usina deve efetuar uma checagem<br />

periódica”, orienta. São coisas simples<br />

como verificar se não tem resistências<br />

queimadas, efetuando a<br />

troca quando necessário, observar<br />

se o pirômetro está programado<br />

com a temperatura correta, e se a<br />

voltagem de alimentação e a corrente<br />

(amperes) estão corretas nas<br />

três fases.<br />

Já para garantir uma maior vida<br />

útil das resistências elétricas, uma<br />

dica, dada por Arnaldo, é a utilização<br />

consciente dos fornos, não<br />

programando o pirômetro para temperatura<br />

muito acima da necessária,<br />

além de verificar sempre se o<br />

controle de temperatura do forno<br />

(termopar e pirômetro) está funcionando<br />

perfeitamente.<br />

Outro ponto importante é utilizar<br />

uma mufla metálica (proteção para<br />

as placas cerâmicas e resistências),<br />

fabricada pela Resiluz em aço inox<br />

refratário especial. Esta mufla não<br />

permite que o vapor gerado com a<br />

queima do bagaço atinja as resistências<br />

e as placas cerâmicas, aumentando<br />

consideravelmente a vida útil<br />

dessas e a periodicidade de manutenção<br />

e da própria checagem.<br />

A Resiluz presta serviços e fornece<br />

equipamentos e acessórios<br />

para as principais usinas brasileiras,<br />

fabricando fornos, todos os<br />

tipos de resistências elétricas e resistores<br />

para as mais variadas aplicações<br />

e tipos de empresas,<br />

equipamentos de medição eletro/<br />

eletrônica e para laboratórios, além<br />

de fazer a manutenção e calibração<br />

destes. Trabalha com todo tipo de<br />

serviço para oferecer as melhores<br />

soluções, sempre inovando e investindo<br />

na busca por aperfeiçoamento<br />

e qualidade.<br />

22<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


NOVIDADE<br />

Proteção contra incêndio com melhor custo/benefício<br />

A cfsistemas trouxe para as<br />

indústrias brasileiras uma nova<br />

tecnologia, as bombas dosadoras<br />

Firemiks, que proporciona economia,<br />

eficiência e respeito ao ambiente<br />

ção. Não necessita de óleo ou<br />

aditivo, apenas limpeza e conservação.<br />

Além disso, seu<br />

teste é econômico. Optando<br />

pela válvula de três vias, ao<br />

realizar os testes, o LGE retorna<br />

ao tanque, sem desperdício.<br />

Ocuidado e a prevenção<br />

característicos do<br />

setor sucroenergético<br />

com relação aos riscos<br />

de incêndio ganhou mais<br />

um aliado. Um novo sistema de<br />

proteção contra incêndios promete<br />

melhorar ainda mais o<br />

custo/benefício da operação,<br />

com maior segurança e qualidade<br />

de serviço.<br />

A cfsistemas, uma das principais<br />

engenharias especializadas<br />

em sistemas de proteção<br />

contra incêndio, trouxe para as<br />

indústrias brasileiras uma nova<br />

tecnologia - as bombas dosadoras<br />

Firemiks - que proporciona<br />

economia, eficiência e<br />

respeito ao meio ambiente.<br />

Este sistema de dosagem expansivo<br />

no combate a incêndio<br />

é fácil de instalar, utilizar, manter<br />

e testar.<br />

O Firemiks é superior aos<br />

seus concorrentes, apresenta<br />

diversas vantagens para quem<br />

opta por sua instalação, segundo<br />

a equipe técnica da<br />

cfsistemas. Compacto, é conduzido<br />

apenas pelo fluxo da<br />

água. Não necessita de componentes<br />

adicionais ou energia.<br />

A retirada de ar da linha é<br />

automática. Não exige aferimento<br />

complexo ou calibra-<br />

O conceito básico do novo<br />

sistema são as duas unidades<br />

volumétricas acopladas: um<br />

motor hidráulico e uma bomba<br />

dosadora. Isso permite que se<br />

faça uma mistura adequada, independente<br />

da pressão ou do<br />

fluxo, dentro dos limites mínimos<br />

e máximos especificados.<br />

Comparado com outros sistemas,<br />

similares, o Firemiks possui<br />

um baixo nível de ruído,<br />

graças ao seu design interno,<br />

compacto e preciso. Também<br />

é importante para se ter boas<br />

condições de trabalho e segurança,<br />

com responsabilidade<br />

ambiental e maior durabilidade.<br />

A cfsistemas, ao longo dos<br />

anos, tornou-se referência no<br />

segmento de mercado que<br />

atua, desenvolvendo suas atividades<br />

de acordo com as normas<br />

existentes, respeitando o<br />

meio ambiente e com qualidade<br />

superior. Essa é a base<br />

fundamental do DNA da empresa.<br />

Por isso, busca sempre<br />

o melhor custo/benefício para<br />

os clientes, oferecendo novas<br />

e melhores tecnologias.<br />

A empresa projeta e implanta<br />

sistemas de proteção<br />

contra incêndio em usinas de<br />

bioenergia, açúcar e etanol,<br />

hidrelétricas e termoelétricas,<br />

indústrias em geral, construção<br />

civil, edifícios comerciais,<br />

shopping centers, data<br />

centers, hospitais, universidades,<br />

museus, igrejas, portos<br />

e aeroportos, máquinas<br />

agrícolas e fora de estrada.<br />

Está pronta para atuar no<br />

mercado com compromisso<br />

e qualidade na mesma sintonia.<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 23


MÁQUINAS<br />

Lubrificação correta reduz custos<br />

Também traz impactos sobre a eficiência e disponibilidade dos ativos<br />

produtivos, proporcionando melhorias na performance e competitividade<br />

Uma lubrificação correta de<br />

máquinas e equipamentos, na<br />

indústria ou no campo, é essencial<br />

para proteção destes,<br />

evitando desgastes prematuros<br />

ou falhas, sendo fator decisivo<br />

para garantir a longevidade<br />

destes. Um trabalho<br />

bem feito traz impactos sobre<br />

a eficiência e disponibilidade<br />

dos ativos produtivos, proporcionando<br />

melhorias na performance,<br />

competitividade e redução<br />

dos custos de manutenção.<br />

Com a modernização dos<br />

equipamentos, os lubrificantes<br />

também sofreram alterações<br />

tecnológicas para atender as<br />

necessidades extremas em<br />

processos industriais, e é preciso<br />

acompanhar essa evolução<br />

adotando um planejamento<br />

adequado e efetivo de<br />

lubrificação. Melhor e mais<br />

econômico do que reparar<br />

equipamentos quebrados,<br />

com danos maiores que o<br />

problema inicial, é adotar as<br />

manutenções preventiva e preditiva.<br />

Todos os equipamentos precisam<br />

de lubrificação, com<br />

produtos e intervalos diferentes,<br />

seguindo uma sequência<br />

criteriosa de análises diárias<br />

dos equipamentos e suas<br />

temperaturas, com o objetivo<br />

de encontrar o ponto de equilíbrio<br />

de uma boa lubrificação,<br />

com economia. Mas os especialistas<br />

recomendam uma<br />

atenção especial às colhedoras<br />

e comboios para abastecimento<br />

e lubrificação em<br />

campo, na área agrícola, e às<br />

turbinas e redutores, incluindo<br />

os planetários das moendas e<br />

difusores, na indústria.<br />

O lubrificante desempenha<br />

várias funções, como reduzir<br />

o atrito, refrigerar a máquina,<br />

diminuir ruídos, absorver choques,<br />

transmitir força, proteger<br />

os componentes, servir como<br />

vedação contra contaminação<br />

(no caso das graxas). Além<br />

disso, é uma importante fonte<br />

de informação, quando se faz<br />

o monitoramento dos equipamentos<br />

a partir da análise do<br />

óleo.<br />

Para se obter bons resultados,<br />

entretanto, é necessário<br />

elaborar e executar um plano<br />

de lubrificação adequado que<br />

leve em conta as especificações<br />

dos fabricantes dos equipamentos<br />

e as condições<br />

operacionais. Fazer uma análise<br />

criteriosa do equipamento,<br />

inspecionar o local para identificar<br />

corretamente os pontos<br />

de aplicação dos lubrificantes<br />

e identificar as boas práticas<br />

existentes e as oportunidades<br />

de melhorias permanentes, recomendam<br />

os especialistas.<br />

Um plano nessa área deve<br />

considerar a especificação do<br />

lubrificante, a quantidade, a<br />

frequência de relubrificação e<br />

o método de trabalho mais<br />

adequado. Isso levando em<br />

conta os aspectos de segurança,<br />

saúde e meio ambiente,<br />

com foco na garantia e proteção<br />

dos ativos e disponibilidade<br />

dos equipamentos, reduzindo<br />

os custos de produção,<br />

contribuindo para a competitividade<br />

das empresas.<br />

24<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


SOLUÇÃO<br />

Reparos rápidos em itens de borracha<br />

Tecnologia da RubbaFIX, trazida<br />

pela Vedarib, facilita a manutenção de<br />

esteira ou correias transportadoras,<br />

bombas revestidas e outros<br />

Rasgos na esteira ou<br />

correias transportadoras<br />

nas usinas e<br />

destilarias sucroenergéticas<br />

deixaram de ser<br />

problema, assim como furos e<br />

fissuras em demais itens de<br />

borracha - bombas revestidas,<br />

chapas de desgaste de borracha,<br />

revestimentos de tanques<br />

e de outras superfícies.<br />

Graças ao RubbaFIX,<br />

tecnologia trazida ao mercado<br />

brasileiro pela Vedarib,<br />

empresa especializada em<br />

manutenção industrial, o dano<br />

pode ser reparado em 30<br />

minutos e o equipamento ser<br />

colocado para rodar na hora,<br />

sem emendas, de forma rápida<br />

e confiável, facilitando a<br />

manutenção, reduzindo o<br />

tempo do reparo, deixando-o<br />

em condições de uso mais<br />

rápido e aumentando a durabilidade.<br />

Segundo a equipe técnica<br />

da Vedarib, ficar misturando<br />

compostos, de cura demorada,<br />

é coisa do<br />

passado. A Rubba-<br />

FIX é uma solução<br />

de longo prazo<br />

para rasgos, danos<br />

e manutenção<br />

de todas as superfícies<br />

de borracha porque<br />

com o uso de tecnologia térmica,<br />

esse composto de reparo<br />

pode ser novamente<br />

derretido em qualquer estágio<br />

do reparo, caso ocorram<br />

novos danos.<br />

Na operação são utilizados<br />

os aplicadores especializados<br />

MELTA, que podem reparar<br />

grandes e pequenas<br />

superfícies, de forma eficiente,<br />

e estão disponíveis<br />

com uma variedade de<br />

bicos, para diferentes aplicações.<br />

Para as pequenas<br />

áreas, a opção é a<br />

MELTATM Mini, leve e fácil de<br />

manusear e que tem compartimento<br />

de 250 gramas e<br />

base magnética.<br />

No caso de extensões<br />

maiores, a usina dispõe da<br />

MELTATM Pro, uma bomba<br />

mecânica de alto fluxo onde<br />

o composto de reparação<br />

RubbaFIX é alimentado<br />

através de uma mangueira<br />

aquecida para a pistola aplicadora.<br />

Tem um tanque de 5<br />

kg, fluxo regulado e<br />

é facilmente<br />

transportado no local.<br />

Especialista em vedações<br />

industriais, manutenção em<br />

bombas, combate a corrosão,<br />

abrasão, ataque químico<br />

e eliminação de vazamentos<br />

em campo, a Vedarib, fundada<br />

em 2006, oferece alta<br />

tecnologia para manutenção<br />

industrial visando redução de<br />

custos, serviços e produtos<br />

de qualidade.<br />

Com oficina própria especializada<br />

e técnicos de campo<br />

para um atendimento completo<br />

aos parceiros e clientes,<br />

oferece ainda treinamentos<br />

para as equipes das usinas.<br />

SERVIÇO:<br />

(16) 3329-7146 /<br />

3635-4868 - (16) 98260-<br />

6407 / 98204-5674 -<br />

vedarib@vedarib.com.br -<br />

vedarib.com.br<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 25


AGRÍCOLA<br />

Em busca de maior disponibilidade de máquinas<br />

As equipes de manutenção<br />

automotiva das usinas têm<br />

buscado alternativas para<br />

resolver o problema<br />

DA EQUIPE DE REDAÇÃO<br />

Com o crescimento<br />

vertiginoso da mecanização<br />

da colheita<br />

nos últimos anos,<br />

muitas coisas mudaram no<br />

corte, carregamento e transporte<br />

de cana das usinas. A<br />

manutenção agrícola, antes esquecida<br />

ou minimizada devido<br />

à frota reduzida nas usinas,<br />

hoje é a chave para o sucesso<br />

da operação agrícola. Colhedoras<br />

e veículos de transbordo<br />

demandam uma manutenção<br />

de alto nível para se manterem<br />

disponíveis ao longo de toda a<br />

safra, que nos últimos anos<br />

tem durado entre dez e onze<br />

meses.<br />

SISTEMA RODANTE<br />

(ESTEIRAS)<br />

Evitar excesso de manobras<br />

e tiros curtos que causam<br />

desgastes e perda de rendimento,<br />

assim como a falta de<br />

correção da tensão das esteiras<br />

ou de limpeza destas com<br />

água. Manobras radicais no<br />

final da linha diminuem a vida<br />

útil do equipamento. Evite<br />

deslocamento em estradas.<br />

Elimine tocos e pedras e tenha<br />

um local amplo e plano para<br />

transbordo.<br />

INCÊNDIO<br />

Excesso de palha acumulada<br />

e calor podem provocar<br />

incêndio, assim como vazamento<br />

de óleo diesel ou hidráulico.<br />

É preciso manter um<br />

caminhão pipa no local de trabalho.<br />

O que tem se observado, entretanto,<br />

é uma queda na disponibilidade<br />

mecânica destes<br />

equipamentos durante o transcorrer<br />

da safra. De acordo com<br />

alguns levantamentos estatísticos<br />

realizados, nos primeiros<br />

três meses após a reforma de<br />

entressafra a tendência é se ter<br />

uma disponibilidade mais alta.<br />

Mas, daí em diante, no transcorrer<br />

da safra, o efeito positivo<br />

da reforma vai desaparecendo,<br />

com crescentes paradas para<br />

manutenção corretiva ou preventiva.<br />

Esta queda de disponibilidade<br />

costuma implicar no<br />

menor processamento industrial<br />

de cana pelas indústrias no<br />

final da safra.<br />

Tentando se contrapor a essa<br />

tendência, as equipes de manutenção<br />

automotiva das usinas<br />

têm buscado alternativas<br />

para resolver esta questão como<br />

fazer inspeções rotineiras<br />

dos equipamentos (check lists)<br />

e manter equipes de socorro no<br />

campo 24 horas por dia, além<br />

Principais problemas<br />

SISTEMA HIDRÁULICO<br />

Verificar possíveis vazamentos<br />

de óleo em bombas e<br />

motores hidráulicos e mangueiras.<br />

Não deixar faltar óleo<br />

hidráulico e evitar a contaminação<br />

deste.<br />

ELEVADOR<br />

Evitar excesso de cana no<br />

bojo e elevador durante as<br />

manobras. Cuidar para não<br />

bater o elevador no transbordo,<br />

postes, redes elétricas,<br />

árvores, tratores e caminhões<br />

e nunca deixá-lo para o lado<br />

de baixo do terreno durante<br />

uma manobra (ele é o ponto<br />

de equilíbrio da máquina).<br />

Conferir a tensão da corrente<br />

do elevador, não deixar o<br />

transbordo sair antes de recolher<br />

o elevador e lavá-lo diariamente.<br />

de uma reforma caprichada de<br />

entressafra.<br />

Outras estratégias que têm<br />

sido realizadas é a manutenção<br />

autônoma onde o próprio operador<br />

é capacitado para pequenos<br />

reparos; manutenções preventivas,<br />

baseadas em planos<br />

recomendados pelos fabricantes<br />

ou em confiabilidade; manutenções<br />

preditivas orientadas<br />

por análises de óleos; e até minirreformas<br />

na safra. Para isso,<br />

também é necessário manter<br />

estoques altos e caros de peças<br />

e grandes equipes de compras<br />

com sistemas automáticos<br />

de cotação.<br />

Contudo, os resultados ainda<br />

se mostram pouco eficazes,<br />

principalmente após o mês de<br />

setembro, como demonstra levantamento<br />

feito recentemente<br />

pela RPA Consultoria junto a<br />

dezenas de usinas da região<br />

Centro-Sul do Brasil.<br />

Para se manter a disponibilidade<br />

das máquinas e a moagem<br />

mensal das usinas de setembro<br />

em diante parecida com<br />

a dos meses anteriores, a RPA<br />

OUTROS CUIDADOS<br />

Trabalhe dentro das especificações<br />

da usina e do fabricante<br />

para a máquina e opere<br />

com velocidade compatível<br />

com o terreno e TCH (tonelada<br />

de cana por hectare). Só<br />

colha em condições ideais de<br />

unidade e relevo. Obedeça<br />

aos períodos de manutenções<br />

e mantenha o equipamento<br />

limpo e bem lubrificado.<br />

Mantenha o sincronismo<br />

do sistema do picador<br />

e vire ou troque as faquinhas<br />

do corte de base periodicamente.<br />

Use as travas de seguranças<br />

durante a manutenção<br />

e repouso da máquina.<br />

Levante os divisores de linhas<br />

quando estiver próximo ao<br />

fim de uma linha e sempre<br />

verifique os indicadores durante<br />

a operação de colheita.<br />

Colhedoras e veículos de transbordo demandam<br />

cuidados extras e um trabalho de alto nível<br />

Consultoria tem testado uma<br />

nova metodologia composta por<br />

várias estratégias, especialmente<br />

a adoção da jornada de trabalho<br />

de dois turnos de 10<br />

horas nas frentes de colheita.<br />

Com isso, liberaram-se quatro<br />

horas diárias para as equipes de<br />

Com a colheita a pleno vapor,<br />

as máquinas não podem<br />

parar no campo. Visando agilizar<br />

a manutenção de tratores,<br />

colheitadeiras, caminhões,<br />

plantadeiras, transbordos e outros<br />

equipamentos em operação,<br />

as usinas paranaenses<br />

têm investido cada vez mais na<br />

manutenção realizada no próprio<br />

local através de oficinas<br />

mecânicas volantes, prática<br />

comum há anos que se intensificou<br />

com a mecanização da<br />

colheita e do plantio.<br />

Estas são equipadas com vários<br />

tipos de solda, compressor<br />

de ar, furadeira, lixadeira e demais<br />

instrumentos necessários<br />

para pequenos reparos e manutenção<br />

preventiva, além de<br />

uma série de peças sobressalentes,<br />

para troca.<br />

Sem parar<br />

manutenção de campo cuidarem<br />

das colhedoras e veículos<br />

de transbordo de cada frente de<br />

colheita, sem guerrear com o<br />

pessoal do CTT, já que não há<br />

operadores contratados nestes<br />

horários para fazerem os equipamentos<br />

trabalharem.<br />

Outro ponto defendido por<br />

especialistas é a manutenção<br />

linear. Com esse método é<br />

possível aumentar a disponibilidade<br />

de máquinas durante<br />

toda a safra, mantendo estas<br />

sempre em bom estado de<br />

conservação e operação e a<br />

oficina e a equipe otimizadas.<br />

Para isso, é preciso programar<br />

sempre a manutenção de um<br />

percentual de máquinas, conforme<br />

o número total em funcionamento<br />

na usina, de forma<br />

a chegar ao final do ano com<br />

todas revisadas.<br />

Quando se deixa para fazer a<br />

reforma de todas no final da<br />

safra, ao mesmo tempo, pelo<br />

método convencional, um dos<br />

problemas é a queda na disponibilidade<br />

de máquinas, comprometendo<br />

o rendimento e o<br />

andamento da operação. Com<br />

a manutenção linear, elimina-se<br />

o risco de um colapso no final<br />

da safra e aumenta-se a disponibilidade<br />

média das máquinas.<br />

Outra vantagem é manter a oficina<br />

e a equipe otimizadas o<br />

ano todo, sem demandar mão<br />

de obra toda de uma vez.<br />

26<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


ANHEMBI BORRACHAS<br />

Soluções que superam expectativas<br />

Na manutenção, é preciso trocar o<br />

conjunto completo das vedações e<br />

fazer a limpeza das placas para detectar<br />

possíveis trincas e perfurações<br />

Uma parada não programada<br />

na indústria<br />

pode resultar em prejuízos<br />

significativos,<br />

atrasos na produção, descumprimento<br />

de prazos de entrega<br />

e aumento de custos, podendo<br />

até comprometer toda<br />

a programação anual da usina.<br />

Por isso a necessidade da manutenção<br />

preventiva, afirma a<br />

equipe técnica da Anhembi Indústria<br />

e Comércio de Borracha<br />

Ltda.<br />

É recomendado pelos fabricantes<br />

de trocadores de calor<br />

a placas que, ao se realizar a<br />

manutenção, seja trocado o<br />

conjunto completo das vedações<br />

e seja feita a limpeza e<br />

inspeção das placas para detectar<br />

possíveis trincas e perfurações.<br />

Com a manutenção periódica<br />

dos trocadores de calor a<br />

placas e a substituição das<br />

gaxetas de borracha é possível<br />

aumentar a vida útil do equipamento,<br />

mantê-lo funcionando<br />

de forma eficiente, permitindo<br />

uma melhor troca térmica, evitando-se<br />

vazamentos de todos<br />

os tipos de fluídos que circulam<br />

durante seu funcionamento,<br />

além de suportar altas<br />

temperaturas, evitar a incrustação<br />

e corrosão das placas e<br />

contaminação do produto<br />

final, cita.<br />

Visando atender com maior<br />

abrangência o setor sucroenergético,<br />

desde 2011, a Anhembi<br />

Borrachas implantou<br />

um departamento<br />

exclusivo<br />

para a<br />

execução de<br />

serviços, destacando-se<br />

pela praticidade<br />

e agilidade,<br />

necessárias<br />

no período<br />

de manutenção,<br />

e pelo contínuo aperfeiçoamento<br />

de processos,<br />

produtos e serviços. Executa<br />

a manutenção e limpeza de<br />

placas dos trocadores de calor,<br />

com retirada das gaxetas<br />

usadas, inspeção das placas,<br />

gabaritagem e colocação das<br />

novas gaxetas, agregando<br />

produtos e serviços.<br />

Há 45 anos no mercado<br />

brasileiro, comemorados em<br />

setembro, a empresa é pioneira<br />

na fabricação de gaxetas<br />

de borracha para trocadores<br />

de calor a placas.<br />

Estas<br />

são utilizadas<br />

em larga escala<br />

pelas indústrias<br />

de<br />

alimentos, laticínios<br />

e derivados,<br />

cervejarias,<br />

sucos,<br />

refrigerantes,<br />

além dos setores químico,<br />

petroquímico e sucroenergético.<br />

Os produtos obedecem a rigorosas<br />

normas e padrões<br />

nacionais e internacionais em<br />

grau alimentício, são utilizadas<br />

matérias-primas específicas e<br />

de alta qualidade e que suportam<br />

altas temperaturas (NBR,<br />

HNBR, EPDM, EPDM-HT,<br />

VITON, NEOPRENE E BUTYL),<br />

tendo a certificação SGS de<br />

Sistema de Gestão da Qualidade<br />

ISO 9001:2008. Também<br />

são permanentes os investimentos<br />

em tecnologia,<br />

inovação e processos produtivos<br />

mais eficientes, capazes<br />

de enfrentar os desafios de um<br />

crescimento sustentável.<br />

Segundo Sandra Gobbetti,<br />

diretora da Anhembi Borrachas,<br />

“comemorar 45 anos de<br />

existência é o resultado de<br />

muita persistência, inovação,<br />

investimentos permanentes<br />

em pesquisa e desenvolvimento<br />

de novos produtos e a<br />

melhoria contínua de padrões<br />

de qualidade, sempre perpetuando<br />

e buscando a conquista<br />

de novos clientes”.<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 27


VIDEOSCOPIA INDUSTRIAL<br />

Técnica permite detectar danos sem desmontar equipamento<br />

A Brascope é especializada no<br />

serviço, trabalhando também com<br />

limpeza química, otimizando o tempo<br />

e reduzindo custos com manutenção<br />

Com a alta tecnologia<br />

disponível, atualmente<br />

é possível detectar<br />

danos nos<br />

equipamentos sem desmontá-los.<br />

Com prazos cada vez<br />

mais apertados, poder contar<br />

com um serviço que diminua<br />

o tempo de manutençao nas<br />

indústrias com excelência e<br />

qualidade, faz toda diferença.<br />

Também conhecida como<br />

boroscopia, a videoscopia é<br />

uma técnica que permite o<br />

acesso remoto a equipamentos<br />

e acessórios - onde as condições<br />

de entrada são bastante<br />

limitadas - sem a necessidade<br />

de desmontá-los. Utilizando alta<br />

tecnologia ótico-digital, esses<br />

equipamentos possibilitam<br />

inspeções através de sondas<br />

articuladas e robôs, com alcance<br />

de até 150 metros.<br />

Há mais de 15 anos no mercado,<br />

a Brascope é uma empresa<br />

especializada em Videoscopia<br />

Industrial e Limpeza<br />

Química, tecnologias que<br />

melhoraram a eficiência e prolongam<br />

a vida útil das plantas<br />

industriais, equipamentos e tubulações.<br />

A empresa atua em<br />

diversos segmentos do ramo<br />

industrial: aviação, naval, férreo,<br />

sucroalcooleiro, geração<br />

de energia, petroquímico, mineração,<br />

siderúrgico, metalúrgico,<br />

construção civil, dentre<br />

outros.<br />

Com sede em Araraquara,<br />

São Paulo, tornou-se referência<br />

no ramo em que atua,<br />

destacando-se com excelência<br />

na prestação de serviços<br />

porque, segundo os diretores,<br />

entende a importância da prevenção<br />

dos mais diversos<br />

equipamentos industriais, otimizando<br />

tempo e reduzindo<br />

custos com manutenção.<br />

LIMPEZA QUÍMICA - Para remoção<br />

de incrustações e<br />

produtos de corrosão, garantindo<br />

o bom desempenho dos<br />

equipamentos, a Brascope<br />

trabalha com a Limpeza Química<br />

Industrial, que pode ser<br />

utilizada tanto na fase préoperacional<br />

dos equipamentos<br />

industriais quanto na fase<br />

corretiva, através de processos<br />

de recirculação de produtos<br />

químicos, com a utilização<br />

de bombas especiais.<br />

Dentro do escopo dos serviços<br />

prestados, podem ser<br />

realizados processos de desengraxe,<br />

passivação e condicionamento<br />

químico em<br />

equipamentos diversos.<br />

SERVIÇO:<br />

brascope@brascope.com.br<br />

www.brascope.com.br<br />

(16) 3335-9302<br />

AÇO<br />

Perfimec é referência em prestação de serviços<br />

Com estrutura própria, tecnologia de<br />

ponta e know-how adquirido com<br />

mais de 35 anos de mercado, atende<br />

a qualquer volume de produção<br />

No “corre-corre” da manutenção<br />

é fundamental<br />

contar com uma empresa<br />

que não só forneça produtos<br />

e serviços de qualidade, mas<br />

que também conte com um sistema<br />

de logística e entrega ágil,<br />

seguro e pontual. E é justamente<br />

tudo isso que tornou a Perfimec<br />

uma referência no setor de prestação<br />

de serviços e comercialização<br />

de aço, sendo uma das<br />

maiores empresas do segmento<br />

do Sul do País.<br />

Atendendo todo o Brasil, entrega<br />

os produtos com caminhões<br />

próprios, mas estes<br />

também podem ser retirados<br />

na empresa. Tudo é embalado<br />

em lonas personalizadas, enfardados<br />

com cintas de poliéster,<br />

sem custos extras. Caso o<br />

cliente prefira, pode ainda enviar<br />

suas fitas, castanhas e cintas<br />

com sua personalização.<br />

Com estrutura própria, tecnologia<br />

de ponta e know-how<br />

adquirido com mais de 35 anos<br />

de mercado, a empresa está<br />

preparada para atender a qualquer<br />

volume de produção.<br />

Conta com equipamentos de<br />

última geração e um rígido programa<br />

de segurança e produtividade<br />

que garante a qualidade<br />

do que produz. Possui os certificados:<br />

ISO 9001; CRCC Petrobras<br />

e Certificado DUNS.<br />

Destaque no mercado em<br />

que atua também devido a excelência<br />

de seu atendimento,<br />

presta serviços de corte fino<br />

frio, sliter, corte térmico (laser/<br />

plasma HD/oxicorte), desbobinamento<br />

e dobra a diversos<br />

segmentos: sucroenergético,<br />

agronegócio, rodoviário, ferroviário,<br />

eólico, portuário, indústria<br />

automotiva, de estruturas<br />

metálicas, construção civil e indústria<br />

em geral.<br />

A Perfimec oferece diversos<br />

produtos como: chapas (grossa,<br />

galvanizadas, xadrez, e laminadas<br />

a frio e a quente) perfil<br />

(dobrado, enrijecido, especial),<br />

perfil l, perfil u simples, trilhos<br />

para ferrovias, pontes rolantes,<br />

gruas e para guindastes.<br />

Possui duas unidades: em<br />

São José dos Pinhais, região<br />

metropolitana de Curitiba (PR),<br />

e Araquari, região de Joinville<br />

(SC).<br />

SERVIÇO:<br />

marketing@perfimec.com.br<br />

www.perfimec.com.br - (41)<br />

3058.7700 - (47) 3121.8600<br />

28<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


SEM QUEBRAS<br />

Separação magnética garante segurança e qualidade<br />

Para a descontaminação ferrosa,<br />

a Oximag trabalha com produtos<br />

indicados para toda a linha produtiva,<br />

com eficiência de até 98%<br />

Acontaminação ferrosa<br />

é extremamente danosa<br />

para o processamento<br />

industrial da<br />

cana-de-açúcar. Pedaços de<br />

ferros levados para a indústria<br />

junto com a cana podem danificar<br />

os equipamentos de maneira<br />

grave, com prejuízos incalculáveis.<br />

Daí a importância<br />

de se utilizar equipamentos<br />

magnéticos para a separação<br />

de impurezas.<br />

Além da demanda de manutenções<br />

corretivas e a perda de<br />

produção por parada da indústria<br />

em plena safra, os prejuízos<br />

com a contaminação ferrosa<br />

podem se estender também<br />

para os valores pagos pelo produto<br />

final, com queda na receita.<br />

Partículas ferrosas, mesmo<br />

que de pequenas dimensões,<br />

podem diminuir significativamente<br />

o valor pago.<br />

Quando se trata de separação<br />

e descontaminação ferrosa,<br />

os produtos Oximag são<br />

os mais indicados por abranger<br />

toda a linha produtiva, destaca<br />

a equipe técnica da empresa,<br />

que atende desde a chegada da<br />

cana até a embalagem do produto,<br />

passando por todas as<br />

etapas de produção. Em todo o<br />

processo são utilizados os separadores<br />

magnéticos e eletromagnéticos<br />

suspensos, os filtros<br />

e as grades magnéticas,<br />

cada um em uma etapa específica<br />

da produção.<br />

Os separadores magnéticos<br />

e eletromagnéticos suspensos<br />

são utilizados no início do processo<br />

da cana, retirando contaminações<br />

que possam causar<br />

danos ou quebra nas moendas.<br />

Na etapa seguinte, o<br />

mais indicado são os filtros<br />

magnéticos para líquidos, onde<br />

farão a descontaminação mais<br />

fina do xarope, orienta a equipe<br />

técnica.<br />

Já no processo do açúcar, as<br />

mais usadas são as grades<br />

magnéticas podendo ser automática<br />

ou semiautomática, que<br />

farão as retiradas finais dos<br />

pontos pretos, deixando o produto<br />

final pronto para a embalagem.<br />

Todo o conjunto de<br />

processos é garantido com eficiência<br />

de até 98% de descontaminação<br />

ferrosa.<br />

A Oximag também faz a leitura<br />

e certificação de força<br />

magnética e manutenção dos<br />

seus equipamentos magnéticos<br />

já existentes, independente<br />

do fabricante. A manutenção<br />

preventiva é a mais indicada,<br />

pois evitará a quebra e até a<br />

perda total do maquinário, aumentando<br />

a vida útil do equipamento<br />

magnético e da própria<br />

linha produtiva, afirmam os técnicos<br />

da empresa.<br />

Eles ressaltam que as usinas<br />

que implantam estes procedimentos<br />

garantem a melhora da<br />

qualidade final de seus produtos,<br />

atendendo aos mercados<br />

cada vez mais exigentes na<br />

qualidade.<br />

Acesse o site www.oximag.<br />

com ou entre em contato com<br />

a central de vendas no telefone<br />

(11) 4436-4074 ou (11)<br />

4231-3778. Solicite um orçamento.<br />

SEGURANÇA<br />

Demolição controlada, sem impactos<br />

Remover grandes estruturas ou<br />

fazer perfurações, sem vibrações<br />

e com detritos reduzidos, é a<br />

especialidade da América<br />

Perfurações e Cortes em Concreto<br />

Em obras que demandam demolições,<br />

perfurações e cortes<br />

em concreto, mas que as estruturas<br />

locais ou no entorno não<br />

podem sofrer impactos ou vibrações,<br />

a tecnologia recomendada<br />

é o uso da demolição<br />

controlada, que é realizada com<br />

fio diamantado. Esta permite a<br />

remoção de grandes volumes<br />

de estruturas de concreto armado,<br />

moendas, acionadores,<br />

redutores, desfibradores, picadores,<br />

entre outros, sem afetar<br />

o entorno urbano e as estruturas<br />

próximas.<br />

A equipe técnica da América<br />

Perfurações e Cortes em Concreto,<br />

referência em perfurações<br />

de grandes diâmetros e profundidades<br />

extensas, diz que<br />

quando são utilizadas as demolições<br />

com rompedores hidráulicos<br />

ou explosivos, isso impacta<br />

severamente o meio ambiente<br />

e a população a sua volta,<br />

gerando um deslocamento considerável<br />

dos seus fragmentos,<br />

vibrações no terreno, pressão<br />

atmosférica, emissão de<br />

poeira e aumento da poluição<br />

sonora.<br />

Outro sério problema é o<br />

grande volume de material desagregado<br />

que gera, dificultando<br />

a eliminação das ferragens,<br />

causando o transtorno de ter de<br />

realizar cortes manuais das ferragens<br />

com maçarico, aumentando<br />

assim o tempo do procedimento.<br />

Com a demolição controlada,<br />

os técnicos apontam que é possível<br />

reduzir substancialmente<br />

os detritos e materiais lançados<br />

no meio ambiente, uma vez que<br />

se tem o controle total do desmonte,<br />

através da utilização de<br />

equipamentos modernos e profissionais<br />

qualificados.<br />

A América Perfurações e<br />

Cortes em Concreto com<br />

sede em Campinas (SP) atua<br />

na área da construção civil<br />

em todo o território nacional<br />

desde 1999, oferecendo a<br />

seus clientes serviços de perfurações,<br />

demolição controlada<br />

e cortes em concreto,<br />

sendo reconhecida pela qualidade<br />

e eficiência técnica.<br />

O departamento de engenharia<br />

da empresa conta com<br />

profissionais altamente qualificados,<br />

que constantemente<br />

são treinados e desenvolvem<br />

ferramentas e dispositivos para<br />

atender as necessidades de<br />

seus clientes, com agilidade e<br />

eficiência. Conta também com<br />

equipamentos diamantados<br />

de alto desempenho e qualidade,<br />

além de técnicas modernas<br />

de demolição.<br />

SERVIÇO:<br />

(19) 3282-3095/3374 –<br />

contato@americaperfuracoes.com.br<br />

30<br />

<strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong> - <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>

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