1999 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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P S IIO LO G IA 

coe 

R SSUM OS D E 

llcAçko CIENTIFICA 

28 a 31 de outubro de 1999 

lnstituto de Psicologia e Fonoaudiologia 

PUC -Cam pinas SP

XXIX REUNIâO ANUAL DE PSICOLOGIA 

28 A 31DE OUTUBRO DE 1999 

INSTITUTO DE PSICOLOGIA E FONOAUDIOLOGIA 

Pov FiclA UM VERSDADE CATULICA DE CAW INAS 

RESUM OS DE COM UNICACOESCE NTIFICAS 

SOCYDADE BRASIEIRADE PSICOLOGIA

SOCW DADE BRASD EIRA DE PSICOLOGIA . Resumosde 

ComunicaçöesCientiscas.XXIX Reunièo AnuàḷRiàeirèo Preto,SP. 

SBP/Le/Sslmm: 1999.338p. 

1.PslcoLodlA 

SECRETARIAS DA SBP 

EliantCristina Almtida Lima 

Adrixns Almeida Baltbnu r 

EIABORK XO,DIAGRAMK IO E 

ARTE FINAL 

EEaneCdstina Almei& Lima 

Cor sâo LX AL 

Diana Toselo Lalonitcxra.wua- l 

Agnaldo Al eri 

EkniceAparecida deM oraesFerrari 

Eliana Porto de Nucci 

Gemldinx Porto W itter 

Hipôlito CarrdoniFilho 

Luciana M .T.C.Andreazzi 

LuizR rnnndo de l,m Campostinmemorianl 

Maria Fernanda M .Barrdo 

+ IOS 

2.cNpq 

= = - :FINE? 

TRANSPORTAX RA OHCIAL 

SX IEDADE BM slaEmA DEPSICOLOGIA 

E*E!R.Floënciû deAbreu 681mqln1105 ,Cep 14015*60,Ribeirâo Preto -SP 

Hom 2 e-page:httpl/wwm netsite . com.br/sbp-E-mm'l:sbp@netsite.œm.br 

(0XXl6)625-9366 0U635-4530 -Fax:(0u 16)636-8206

SOCE DADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA SBP 

Fundadaem 25.09.1971,DeclaradadeUtilidadeN blicaMunicipalPelaLei2920/74 e 6623/93 

Sucessora da Sociedade de Psicologia de Ribeirâo Preto 

OBJETIVOS DA SOCEDADE 

* Promovero desenvolvimento cientfco e técnico em Psicologia. 

* Incenévarainvestigaçâo,0 ensinoeaaplicwâodaPsicolo/a. 

* Defendera ciência eoscientistasem Psicologia,bem como os 

psicôlogosque trabalham na aplicaçâo dosconhecimentosda Psicologia 

* Conv egare integrarospsicôlogoseoutosespecialistasem â easn6ns. 

CONSELHO DA SOCIEDADE BRASIEM 

DE PSICOLOGIA 

ME- ROSNATOS(ex-presidentes) 

André Jacquemin 

f 

Carolina M nrhlscelliBori 

Dcisy dasCzraçasde Solzm 

lsaiasPessoti 

JoséAparecido da Silva 

JoséLino de Oliveim Bueno 

Luiz M arcdlzo deOliveH 

M aria Angda GuimarâesFeitosa 

M aria ClotildeRossdtiFerrtira 

Reinier JohimnesAntoniusRozqtmten 

Ricardo Gorayeb 

M E- ROS ELEITOS 

Elenic:Ayareci& deMoracsFerari 

M ara Ir -ezCamposdeCarvalho 

M arisa Japur 

n ereza Pontualde LemosM dtel 

W iliam Barbosa Gomes 

D IRETORIA 

LuizMarcelinodeOlivcira(Presidente) 

Gtraldinx Porto W itter(Vicc-presidente) 

AntôniodosSantosAndmde(Secretl'n'oGeral) 

Elisa MédiciPizoYoshida(PrimeiraSecree a) 

MariaTeresaArafjoSilvatsegundaSecretn'n'n) 

MérciaBonagambaRubiano(PrimeiraTesoureim) 

CeciliaGunrnieriBatistatsegtmdaTesoureù'a) 

CONSELHO EDITORIAI.DOS PERIUDICOSEDITADOS PELA SBP 

'fW M AS EM PSICOLOGW 'E GECADERNOS DE PSICOLOGW ' 

Anita Liberalesco Neri 

JairLopesJunior 

Maria Stela Coutinho dc Alcantara Cyil 

Maria Beatriz M nrtinsLinhnres 

M aria Ama'lia PieAbib Andery 

M arisa Japur

COMISSXO D0 PROGRAMA CIENTIFICO DA 

XXIX REUNIXO ANUAL DE PSICOLOGIA 

REPRESENTANTESINDICADOSPELA DX TORIA DA SBP 

* Elenice A .de M oraesFerrari 

@ Marco Antônio de C%tro Figueiredo 

* M arina M assimi 

* Nilton Pinto Ribeiro Filho 

* SoniaM eyer 

@ Sônia Regina O ureiro 

* Vera Regina LigneliOtero 

@ ZeliaM aria M endesBiazoli-Alves 

REPRESENTANTESINDICADOS PELASSOCEDADESCENTYICAS 

* Associaçào Brasileira de M edicina e Terapia Com portamental 

RachelRodriguesKerbauy 

@ Associaçâo Brasileira dePesquisadoresem Educaçâo Especial 

Izila do AmaralCamposde Almeida 

* Associw âo Brasileirade Psicologia Escolar 

Acacia dosSantosAngeli 

* Associw ào Nacionalde Pesquisa ePös-Graduaçâo em Educaçâo 

M itsuko M tunes 

* Associw ëo Nacionalde Pesquisa ePös-Graduaçâo em Psicologia 

Claudio Sim on Hutz 

* Sociedade Brasileria de Psicologia do Desenvolvimento 

Silvia Helena Koller 

* Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar 

Patricia Pereira Russel 

OutrasSociedades CientficasConvidadas: 

* Associaçâo Brasileira de Orientaçâo Profissional 

* Associw âo Br%ileira de Psicologia Social 

@ Sociedade Brasileira de Etologia 

* Sociedade Brasileira de Neurociênciase Com portamento 

* SociedadeBrasileiradeRorcharch eOutrosMétodosProjetivos 

* Sociedade de Psicologia de Sâo Paulo

sllMiltlo 

ATIVIDADES PRKCONGRESSO 

>' PRé-CONFERVNCIA :QUESOESMETODOIXGICASNA PESQUISACOM FAMfUAS:UM DESAFIOPARA PESQUISADORF,S 

> IlIENCONTRODASCLINICAS-ESCOLADEPSICOLOGIA 

A 

CONFERENCK S 

>' Conferência de Abertura -OSNOMES E M F%PICIESDA LOUCURA - IsaiasPessotti 

> 1-COMPARATWEPSYCHOLOGY:eI'ilENEXT150 YEARS,MOREORLESSq thelTobach 

> 2-VOLNERABILITYAe RESILIENCEIN *11E DEVELOPMENTOFCHILDRENATRBK: 

TiIE ROLE OFEARLY MOTHER-CHI.D INTERACTION -Manfred lzwc/lf 

3-ANIMALM ODEI,SOFHUMAN BEHAVIOR -AndyKenonLattal 

4-AsDIRETRIZF,SCURRICIJLARESPARA OSCURSOSDEPSICOLOGIA: 

DcAb-losPAlA A SUA IMPLANTAIAO -Maria â?l#:!J Guimarâes Feitosa 

5-TilE NARRATIVE CONSTRTUCTION 0F IDENTITY -JeansBrocmeier 

6 -ROTINAS:IMPLICAW ESPARA A VmAEPARA O ENSINO .JosephE.Spradlin 

7-INTERACôESENTRESBTEMASEPROCESSOSDEMEMURIA EM HUMANOS-Gilberto F Xavier 

8-DEVELOPMENTm THECONTEXT OFTlœ FAMILY:THEINSTITUTION FORTRANSMISSION OFMEANING 

Ae CULTURE-KurtKkreppner 

9-r1'I4EORIGM OFEXCLUSIONIN INDWIDUALSWITH SEVEREINTELLECTUALDISABILITVS . Viliam J.Macllvane 

10 -ABAOXO0 CASAMENTO,VIVA O CASAMENTO!LK OCONJUGALETERAPIADECASALNA 

CONTEMPONANEDADE-Terezinha H res-carneiro 

l1-REDEDESIGNIHCAIXES:UMAPERSPEG WATE6RICO-METODOLUGICAPARA COMPREENDERO 

DESENVOLVIMENTO HUMANO E 0 FAZER D0 PESQUBADOR . MariaClotildeRossettiFerreira 

12-PSICOLOGIA EKOLAR20X :LUZFZ ESOMBRM .Samuelpfrom Neto 

sm pöslos 

> 1-FAMfIJAE DESENVOLVN ENTO:CONTWUDADESE MUDANCM NASRELAIXESFAMILIARES 9 

> 2 -PSICOLOGIAE EDUCACAO MATEMXTICA:EI-ABORAIX ESARITMfTICASDEALUNOSE PROFESSORES 10 

> 3-M PAIO ESE O CONHECIMENTO PSICOIXGICONACULTURALUSO-BRASILEmA 11 

> 4 -PESQUISA HBTdRICO-CONCEITUALE ANéUSE DO COMPORTAMENTO:NECESSIDADEE PERSPECTIVAS 12 

> 5-CONNIW NCIAHDMANA,INTELIGGNCIAEMOCIONALE HABILIDADESSOCIAISNOSCONTEXTOSCIINICO , W 0CIANICOE 

PROFISSIONAL 13 

> 6 -As DIVERSASFACES DA VELIICE 14 

> 7-NovAsCONFIGURACôESCONJUGAISE FAMILIARES 15 

> 8-PRéTICA E PF,SQUISA PSICOOGICA EM SERVNOSD PECIALIMDOSDE M SISTINCIA X SAVDEDA CRIANCA EM COND1çXO DE 

RISCO:IMPIX K ôESPARA 0 D TABELECIMENTO DEAGENDASDEPESQUISAEM PSICOLOGIA PEDZTRICA 17 

> 9-DDENVOLVNENTOM GICO-MATEMXUCO:COMPREENSXO , REPRESENTK AOE RESOLUCAO DE PROBLEMASE OPERACOES 

ARITMéTICM 18 

> 10 -A INFLUANCIA D&S VARIXVEISSX IO-CULTURMS NO DESENVOLVIMENTO MORAL 19 

> 11-ARGUMENTACAO QUOTIDIANA:DO PLANFJAMENTO X PRODUCAOW XTUAL 20 

> 12 -BRINQUEDO E CULTURA 21 

M ESAS REDONDAS 

> 1-STRESSDA CRIANCA:COMO LIDAR COM ELE 

> 2 -PSICOTERAPM BREVEE PREVENG O 

> 3-INTERVENIX M JUNTO A PACIENH,SCOM CXNCERDEMAMA 

> 4 -PERSPECTIVM N0 ESTUDO DA EXPERëNCIA RELIGIOSA 

> 5 -RstAçâo PROFBSIONAL DE SAODE E PACIENTE:BARREIRM E FACILITADORES 

> 6 -PSICOI,OGIA ORGANIZACIONAL E DO W ABALHO- A M TERNATWA POPULAR 

> 7-QUEMEU QUERO SER QUANDO CRESCER;0 SENTDO DA ESCOLIA PROFISSIONALE DO TM BALHO ENTRBJOVENS 

> 8-A QUEREM DOSMéTODO:NA PSICOLOGIA 

> 9 -DEPRESSAO E O CICLO DE VmA DE M ULHER 

> 10-AVALIAG OPSICOIXGICA E SUASAPLICAX ESEM DIFERENTESCONTEXTOS 

> 11-NOIAODEOBJETO,CONCEIW O DESUJEWO:FREUD,PIAGETE BOESCH 

> 12-A CONTRIBIJICAO DOSMODELOSPSICOSSOCIAISPARA A EXPLICACAOE PREDIG O DECOMPORTAMENTOSDESAODE 

> 13-AUD NOMIA E EDUCAG O INFANTIL 

>' 14 -R NOMENOLOGIA E A FORMACAO CIEO FICO-PROFISSIONALEM PSICOLOGIA

SESO ESCOORDENADAS 

> cooRo1-DEFIC:NCIAECONDNôESSOCGB DE CONSTRUIAO DA SUBJETIVIDADE 

> COORD2 -D TUDANTEUNIVERSW RIO 

> COORD 3-COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 

> COORD 4-INTELIGVNCIAS,CRIATIVIDADESE HABILDADESSOCIMS 

> COORD 5-APRENDEAGEM EEQUIVALVNCIA 

COORD 6-PSICOLOGIA EA TRANSCENDVNCIA 

COORD 7-O JOGO E 0DESENVOLVIMENTOINFANTIL 

COORD 8-AVALIACAO DO IMPACTODOTREINAMENTONO TRABALHO 

COORD 9-FITRF,SSE,SAUDEE QUALIDADEDEVmA 

sEssôEsDE PAIW IS 

> ANV ISEEXPERIMENTALDO COMPORTAMENTO (DE 1A78) 

> PSICOLOGIA CLXICA EDA PERSONALIDADE(DE1A 32) 

> PSICOLOGIA CO6NITIVA (DE1A 15) 

> PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO (DE1A58) 

> PSICOOGIAESCOLAR EDAEDUCK XO (DE1A 84) 

> PSICOLOGIA DO ESPORTE(1) 

> PSICOLOGIA DA FAMILM ECOMUNDADE(DE1A16) 

> FORMAG O EM PSICOLOGIA (DEM 1A16) 

> Hls'fltlA DA PSICOLOGIA (DE14 ) 

> METODOLOGM DEM QUISA EINSTRUMENTK XO(DE1A 15) 

> PslcolY tà ORGANG CIONAL E X W ABALHO (DE 1A 22 ) 

> PERCEINAOEPSICOIYICA(DE 1A 4) 

> PSICOBIOLOGIA E NEURX IGNCIAS(DE 1A9) 

> 'IYCNICM DO EXAMEPSICQLöGICO (DE1A 22 ) 

> Pslcol-oGlADA SAODE(DE1A 57) 

> Pslcol-oGtASX IAL(DE1A 59) 

DE 57 A 86 

DE 87 A 99 

DE 103A 108 

DE 111 A l33 

DE 137 A 170 

173 

DE 177 A 183 

DE 187 A 192 

DE 195 A 290 

DE 203 A 208 

DE 211A 220 

DE 223 A 224 

DE 227 A 230 

DE 233A 240 

DE 245 A 276 

DE 279 A 302 

37 

39 

41 

44 

47 

50 

51 

53a 

53d 

CURSOS (1a12) DE 305A 308 

PAIA IS PERMANENTES 

. 

PERIVDICOS (p: 1â29) 

- SOCIEDADESCINETIFICM (DE 1â 11) 

- 

PROGRAMASDE JOl-GM DUAG O (DE 1â 13) 

- DIRETRIZM CURRICUIJRES E CURRICULO DE GM DIM(ïO (DE 1â 12) 

DE 313 A 321 

DE 323 z 326 

o: J29 g JJJ 

DE 335 A 338

CON SULTORES AD -HOC 

AlmirDt1Prttt 

Alvaro Pacheco Duran 

Alvaro n mnyo 

Antônio Bento Alvesde Moraes 

Antônio Celso de Noronha Goyos 

Antônio de FreitasK beiro 

Antônio Pe o dcM clo Cruz 

Antônio Roazzi 

Carla W itter 

Claudio Simon Hutz 

EA Bomtempo 

EH M aria M nrflrano 

Elenice Hnnnn 

Elisabeth K M .ltibeiro do Vale 

EmmanuelZagtlry Toun'nho 

Eucia BeatrizLopesPdean 

Gerson Américo Jancnlrn 

Glaucia Ribeiro Starling Diniz 

Jairo Eduardo BorgesAndrade 

Jorge M .de Oliveira Castro Nd0 

JoséFemando B.bomônaco 

José Lino deOliveira Bueno 

Leila M .lmaralCamposAlmeida 

Lorismin'o Emesto Simonassi 

Ltliz Fernando de lara Campos 

LuizPu quali 

Mara lpéz Camposde Cnrvalho 

M arcdo deAlmeida Buriti 

M arco Antônio Castro Figueiredo 

M aria Amélia Almeida 

M aria Aparecida Bugliani 

M aria Auxilindora da Silva CamposDcssen 

Man'a Bcncdita Lima Pardp 

M aria da Graça BompastorBorgesDias 

M aria Fernlmda Mazzoë Barrdo 

M mia Helena Sarti 

Maria InêsFenmndcs 

M aria Lûcia Buqtamnnte Simnx 

M aria Llkia Faria Moro 

M aria Llkia SeidlM oura 

M arilda N.Lipp 

M aria Stela Coutinho deAlcantara G l 

Marilena Prxnça 

Man.nnBazon 

M arisa Japur 

M nn.yn M ontdro Borgts 

Niélsy Helena Puglia Bergnmsqco 

Olavo deFaria Galvâo 

Quinha Luiza deOliveim 

RnchelRtdriguesKerbauy 

RaquelSousa :,0b0 Guzzo 

Regina Hekna deFreitasCampos 

Ricardo Gorayeb 

sndnn Omote 

Sebastiâo deSo= Almeida 

Ssnia Santa Vitaliano C> minba 

Telma Vitoria 

Terezinha FéresCa eiro 

n ereza Pontualde I- osM dtel 

Vcra Regina Lir cliOtero 

Zilda Aparecida Pereim De1Prete

INDICEDE côolcyosUzilzAoos 

C6digos #e Categoriastk Atividades 

CONF Cnnkëncia 

SIMP 

sim/sio 

M ESA Meu Redon& 

Cx RD Sessb Cxrdenala 

ENc Enœntm 

Ex# Exmsido 

L> c IançamentôdeLi< 

CUR L'u> 

PP PainlisPermnnentes 

4 C6digosdeCategoriasdeComanicaLöesdePesv isa 

A;C An4lix Ev rimcntaldo Compdnmento 

CLIN Psicolo#aClinicaedaPev naliade 

Cœ Psicolc#aCognitiva 

DEs Psiœlc/ad;Dexnvnlvimentc 

ESC PsicclogiaEsœlare& M lcaçlo 

Esp 

FAM 

FORM 

HIs 

METP 

ORG 

PERC 

Pslcomo 

SAU 

Sœ 

TE: 

Psiœlo#adoEo rte 

Psicologiada Familia eCûmlmidade 

Fornme em Psiœlo#a 

Hist6riada Psicûlogia 

Metdologia dePeKuio elnqtnlmentae 

Psicolc#aOrganizacicnaledoTmbm o 

PefceY oePsiœfsiœ 

PsicobiologiaeNeure lncias 

Psicolô#a daSaflde 

Psicnlogia O 'al 

T& licasdoExnmePsicolô#cc

CoNFE% NCIAS

CtwzzH yf'zA DEAau rtJu 

OsNOMESE AsESPk IESDA LOUCIJRA 

IsaiasPessotd(UniversidadedeS50Paulo,Ribeirso Preto) 

Quem estudaatrajetöriahistöricadoconceitodeloucura,da 

antiguidade até o infciodo século XIX,ou apösainstituiçâo da 

clfnicapsiquiétrica,jânosécmlo dosmanicômios,constatafacilmente 

doisfatos.Primeiro.observarj que o conceito blsico de loucura varia 

pouco,daantiguidadeatéo presente:e1aé aperdadaautoncmia 

psicolgica(implicandoperdadaliberdadeedoautogcvemo)seja 

porquearazâo seperdeouseperverte,sejaporqueaforçadoapetite 

atropelaocontroleracionaldocomjortamento.Segtmdo,notarlque, 

ao lado dessa permanência da noçâo fundamentaḷde loucura,o 

nlimerodasespéciesousub-espéciesatribufdasà.lcucuravariamuito 

deum perfodo aoutro.PrincipalmentedepoisdoséculoXVIỊ 

NoséculoXVIII,ascategoria blsicasherdadasdoséculoV antes 

de Cristo,mania e melancoliadào lugar anumerososgêneros e 

espéciesnuma proliferaçâo de classificaçöespara uso clfnico , num a 

época em quese wnsolida o domfnio hegemônico da medicinano 

campodateoriadaloucura.NoséculoXIX alternam-setendências 

opostasnaâreadaclassificaçâodasformasdalcucura.Basicamente 

dividcm-se em duasIinhasde pensamento:uma mentalista;outra , 

marcadaporum organicismoqueoraseapegaaosdadosdaanatomia 

patclögica, ora se apresenta mais ou menos metaffsico . T5o 

organicista e tëo metaff . sico como o humorismo hipocrético ou os 

espfritos animais de um grande neurofisiologista como n omas 

Wilis. 

Diante dessas consideraçöes, decidi antepor à revisâo das 

classiticaçöe,sdo séculoXIX umaparte,preliminar , naqualé referida 

suscinta entea sucessso dasclasiticaçöesprecedentesao século 

XIX,demcdoqueasrelaçöesentreelaseasdoliltimoséculose 

tomassem maisclaras.Uma razëo adicional,npo metodolögica , para 

i sso,éarelativararidadedasfontesquepudeconsultar. 

Numaterceiraparte,maiscrfticaemenosnarativa , procureiilustrar 

agênesedeumaespécieda lmcura , achamadaloucuraï:dedupla 

forma'.Pareceu-metîtil,depoisdetantasclassiticaçöes

KartKreppzer(MaxPlanck Institutef0rHumanDevelopmentand 

Fxkcatitm,Berlim-Aemanha) 

Naturalistic observation offamily life implies the prcblem cf 

transforming complex events into single categories describing 

behaviorunits,relationshipqualities, orassessmentsofaperson's 

innerState.n echoiceofadequateunitsandcategoriesf0rdepicting 

relevantaspectsisaproblem whichhasalonghistoryinethology and 

de#elopmentalpsychology.Duringthctwcntics,researcherslikeKurt 

Lewin or Charlotte Be ler underlined the difticulty in finding 

classificationswhich properly dcscribewhathasbeen observed in 

singlechildren.During theearlyseventies,Britishethologistsapplied 

themethodology ofnnimalobservation to the human speciesand 

observed,forexample,mother-childinteractionsin naturalcontexts. 

Oneofthemajorresultsofthesestudies1 toanew persgectiveon 

theinfant'sownactivitiesinthemother-childdialop e.However,the 

observationalmethodologywhichhad 1& tonew knowledgeofthe 

infant'sactiveroleinformingarelationshipproducedmnnycritical 

commentsatthe spme time.n e problem offinding adequateunitsf0r 

depicting complex behavior in relationship was formulated,for 

example,by RobertHinde:'Asabiologist,Ibelievethatin orderto 

have ascience ofinterpersonalrelationshipswe need a descriptive 

bae.Although we do notknow exactly whatto measure about 

interpersonalrelationships,itispossible to make a listofcategoriesof 

dimensions aboutinterpresonal relationships that are important' 

(Hindc,1982,p.15).Asthisstatementdescribesamethodological 

dilemma -categorization ofsomething very uncle,arthatis still 

emerging -italso characterizesthe necessary opennesswhen using 

observationalteclmiquesin thecomplex area ofhuman interaction. 

With help of thevideo,entire situationswith complex interaction 

and communication episodes can be stored withoutany need of 

formalizatitm orabstraction,i.e.,categorization.n eopennessfor 

registering new impressicns,unexpected events,orcomplex rhythms 

of mutualexchange isgiven by the unique possiblity to observe the 

criginalsituation again and again.Moreover,certain aspects of 

sgecificbehaviorsobserved In one situatitm can becompared to 

behaviors ofthe same actors in a differentsituation.n us,the 

techniqueofvideoanalysisopensanew methodologicalapproachto 

describe complex scenarios and to reach cutto lind 'genuine' 

structuresnfbehaviorsorinteractitmswhichcanlead toanew and 

creative generaticnsof'data'. 

In thiscontribution,examples are presented how categories of 

complex fnmily interaction have been developed both forfamilies 

with small children and for families with adolescents. n e 

quantitative descriptitm of family interaction and communication and 

theirchangesovertime isillustrated by two coding systemscovering 

criticaldevelopmentalperiodswithin the family context. 

Key-words:Seltwixrobservationifamdyinteractiontzrldfrelationship;video 

technology 

A+A 

PRE4 

STRENGHTSXND WEAKNESSOFTHEQ METHOD IN W ECONTEXTOF 

M SESSmG FAMILY RELATIONSIIPS 

HarcBigras(UniversityofSherbrooke,Sherbrooke,Canada) 

From a multraits/multimethcd perspectivein family Msessmenț 

direcț observation mightcomplementadvantageously informations 

drawn from interviewsorquestionnaires.Buq in the clinicalcontext, 

the chalenge is to use a reliable recording techniquein colecting 

significantevents,Inde,ezi,this recording technique should help 

cliniciansinvariouscontextofevreydaylife,when itpossibleto 

cbservesubjetc'scapabilitiesordificulties,qualityofrelationship, 

etc.n isisa hard task because when observing in a naturalcontext 

one can notuse intrusive or'encombrant'toolsthatmightprovoque 

subject'sreactivity orimpose limitsto the participation ofthe 

observer.n us,itisoften preferableto record data'postfacto',butthis 

approach can affectthereliability ofobservations. ln orderto face 

these challengesin assessing family relationship we suggestto usethe 

tQ'method.lnothercontextofassessmentthisprocedu/esucceded 

4 

inrecording yostfactoperceptionsofaninlkpendantobserversina 

reliableandvalid fasàion.Observationwith theQ methi can achkve 

tàeSamerip lrotls?sychometriccriteriaof'R'method,andwàen 

thosecriteriaaremet,Q-sortscouldbeeaily compared among 

observers. n us,itbecomespossibleto plan treatmentbased on 

consensus(intef-rateragrement)orongapthatlnightexistbetw en a 

Q-sortdescribing expertexyectationsand a Q-sortdescriàingactual 

perception ofthe sitlation (Q-index).In order to ilnstrate the 

capacitiesofthe:Q'methodweintendtopresentaQ-SOI studythat 

achieved tw0objectives. First,to ddectindividualvariation in 

parenting thatare asociated to preschoolersmostcommun behavicr 

discrders,thatisintemalized andexternalized.Second,tobereliable 

and valid in the contextof directobservation fôr intervention 

purposes.Using videotapeofstandardizedactivitiesinthelaboratofy. 

weexaminedthequalityofmaternalinteractionswithpreschoolers 

identified hy their daycare teachers as presenting extemalized 

(angry/aggressive n=39) or internalized disorders 

(nnxious/withdrawne 6).Socialyccmpetent(autonomus/cooperative 

n=38)presclmolerswerealsoselectedto form acomparisnngroup. 

After30 minutesofviewing,trained observersused the 72 itcmsof 

thcQ-sortonParenting Practices(Q-PP)toorganizetheirperceptions 

regarding the maternal behaviours (e.g. support,cooperation, 

scafolding,warmth,control).The Q-PP discriminates between 

mothersofcompetent,externalized,andintemalizedchildren.G ving 

that30 minutesofdirectobservation wassufficientto attain a fair 

levclcfreliabilityandvalidity,wediscustheusefulnessoftheQ-PP 

in theclinicalcontext,speciticaly in the evaluation and screening of 

familiesonthetrajectoryformaladaption. 

Key-words:Q-sbrl,-observation;relieflfly;validityifamilyaueszrzle/lf. 

CONFI 

COMPARATIVEPSYCHOLOGY:THENEXT150 YEARS,MOREORLESS 

EthelTobach(AmericanMuseum ofNaturalHistory,New York,NY, 

E.U.A.) 

Comparativepsychologywasanunlovedchild,asitstwoparents, 

evolutionarytheoryandpsychologywerereallyi11preparedforits 

birth. n eparentsandsomeoftherelatives(biolop (Whitman, 

Heinroth)andphilosophy(Muensterbergl)couldn0tseehow itmight 

develcp into ausefuldlscipline,likeeducational,physiologicalor 

experimental psychology,orhow itcould help us understand 

humans,wh0afteral1weremoraland rationalaccordingtoadivine 

desip .Mostsigniticantwasthe lack ofacceptance and grestigef0r 

thisnewcomerinacademia(historyofJamesandYerkesatHarvard). 

Many tried to make the child conform to theirtheoriesofchild rearing 

(n orndike;experimentallearning issues)even unto W atson and 

behaviorism. n e mostsignificantrelative who had the powerto 

affectthe growth an developmentof this adolescentwasB.F. 

Skinner. Manyoftheseeldersaffecteda1lofpsychology,notonly 

comparative psychology. In a weakened conditicn,itwasthe 

appearanceofLorenzandetholcgythatseemedtobring theyouthto 

an end before ithad reached adulthood. And yet,comparative 

psycholop showed amazing resilience untilthe nextoutsgoken clitic 

of comparative psychology,E.0.W ilson,who predicted that 

comparativepsychologywoulddisappear. Onceagain,despitethe 

exprcssion of Wilson's rrediction in evolutionary psychology, 

comparative psychologists manage to hold on to a life with little 

quality. As is true in alldialecticalprocesses ofgrowth and 

development,thereisa healthy core in the discipline and thiscan be 

nourished,if properattention ispaid to changesin the environmentin 

whichitisgrowing,developingandfunctioning.Today evolutionary 

biololyisinvolvedinargumentsaboutthecentraltyofnamral 

selectlon,here tyandadaptation.Comparativepsychologistscould 

develop a good dealofmuscle if they became involved in these 

Cdiscussions. Advances in molecular genetics, techniques of 

Ibiochemical,electrophysiologicalandimagingofongoingbiological 

I 

Iprocesses have made the nrmamentarium for studying the 

developmentand evolution ofbehaviorlich in results,resulting in a 

need forthe fastcomputerization ofinformation thatisincreasingly 

ResumosdeComunicaçöesCientîficas

available. But,thereareothergreatdevelopmentsinworldhistory 

which placescompm tive psychology tirmly in acotherlevelof 

environmentalprocesses,in which comparativepsycholop hasto 

makealiesofsocialpsychology,internatitmalpsychology,political 

psycholngjandpeacegsychology.Humanityisfacingacatastrophic 

contradictlonbetween thosewhcexploittheplanetto satisfy their 

owngreed andthosewhoselifespaceisexploited,leavingthem with 

an environment which will not permit survival. Comparative 

psychologist.s w101a sense ofsocialresponsibility canno longerplan 

todo 'research intheanimal'snattlralhabitat'withcutconsideringthe 

peopleinthatnattlralenvironment.Unfortunately,thesharpeningof 

thecontradictionsbetween thevariousforcesofpeedandthosewho 

aredefenselesshasmadecomparativepsychology alifethreatening 

way to do research. I propose thatthe way for compm tive 

psychologytobecomeahealthyadultistoally with theindigentms 

peoplesoftheworld whoarefighting tosurvive;toplantousetheir 

knowledgeandtechniqnesintheseniceofhelpingthepeopleand in 

greservingtheknowledgethattheyhaveabouttheiranimalsand h0w 

theyrelatetothem.n isisadifticultand timeconsumingprocess. 

But,arenota11processesaimedatgrowthanddevelopmentdifticult 

and timeconsuming? 

CoNF2 

VULNERABILITYM D RESILENCEIN 'IXEDEVELOPMENTOFCHILDREN 

AT RIsK:THE ROLE 0FEARLY M OTHBR-CHILD INTERACTION 

Manfred fauc/l(CentralInstituteofMentalHealth,Departmcntof 

Child andAdolescentPsychiatryand Psychotherapy) 

Identifyingfactorsrelatedto childmaladjustmenthasbenamajor 

focusofdevelopmentalpsychopathology.Overthepasttwenty years 

alarge bodynfrisk research hasindicated thata wide rangeof 

characteristicsof a child and his/herenvironmentare associated with 

increasedratesofvariousmentalandbehaviouraldisorders.Identitied 

risk factorsincludebiologicaland psychologicalcharacteristicsofthe 

individual such as chronic physical handicaps, severe obstetlic 

cemplications,geneticsusceptibility,ordifficulttemperament.n e 

list of envirlmmental factors related to higher levels nf child 

psychopathology encomp%sescharacteristicsofthe child'sfnmily 

such asparentalmentalilness,fnmily discord,poverty,orpcor 

parenting.However,although a hostofvariableshasbeen nominated 

assetingchildrenatrisk,nonehaveyetbeenidentiûed thatare00th 

highlysensitiveandspeciticforthepredictionoflaterdisorders.n e 

poorpredictive signitkanceofsingle risk factorsisreflected in a 

consistentinding of risk research which revealsa large heteroceneity 

ofdevelopmentaloutcomesin groupsatrisk.One atemptto improve 

prediction hasled to a growing interestin the factors thatmight 

enhance crreduce vulnerability oreven protectindividuals atrisk 

from having a negativeoutcome.A crucialconceptwhich emerged in 

thiscontextisthe constructofresilience.A numberofresearchers 

highlightthesijniticanceoftheearlyrelationshipbetweenchildand 

caregiverasan lmportantsource of resilience in children atrisk. 

n emoderatingroleof8arlymother-childinteractioninpredicting 

vulnerability and resilience in children atrisk isdemonstrated using 

two groupsofat-risk children asan example:children born preterm 

and children ofdepressive mothers.Data come from a prospective 

longitudinal study of infants at risk for later psychopathology 

currently beingconductedin Mannheim (Germany).A cohortof362 

childrenbornwithdiferentbiological(obstetriccomplications)and 

psychosociallisks(familydisadvantage)wasfolowed from birthinto 

schoolage.Resultsup to 8 years indicate thatthe developmental 

outcome of very 1ow birth weightchildren and of children of 

depressive mothersdependson thequality of the early relationship 

between mother and at-risk child. n ese findings stress the 

importanceofpromoting early parenting asan efectivestrategy of 

early intervention in infantsatrisk. 

C0NF3 

ANIMALM ODELSOFHUMAN BEHAVIOR 

àndyKenon1.allal(UniversityofMichigan,Kalamazoo,Michigan) 

Resumos de Comunicaçöes Cientl*ficas 

CoNF4 

AsDIRETREES CIJRRICULARES PARA 0S CURSOSDE PSICOLOGM: 

DESAFIOSPARA A SUA IMPLANTAIAO1 

MariaâagcltlGuimarâesFeitosa(UniversidadedeBrasûia) 

A ComisssodeEspecialistasem Ensino dePsicologia,integrada 

porAnnaFzithBellicodaCosta,AntônioVirp7ioBittencourtBastos, 

CarolinaMarhlscelliBori,MariaAngelaGuimarëesFeitosa,Marflia 

Ancona-o pezeWiliam BarbosaGomesapresentou àSecretariade 

Educaçso SuperiordoMinistériodaEducaçLo(SESU/MEC)projeto 

deDiretrizesCuriculare)paraoscursosdegraduaçLoem Psicologia 

em outubrode 1999. A datadestaredaçëo odocumento aguarda 

apreciaçpo do Consclho Nacional de F.ducaçso (CNE), 8ua 

aprovaçâorevogarsoParecer403/62doantigoConselho Federalde 

Educaçb edesencadearlamplareformulaçâo docurrfculodoscursos 

de Psicologia no pafs. A presente conferência reline entso os 

objetivosdecomunicarotrabalhn completadoeoferecersubsfdios 

preliminarespara aetapade implantaçb que se inicia. 

A preparaçâodoprojetofoisinalizadaem julhode1997,atravésda 

Portaria879doMEC,aqualatribuiuàsComissöesdeEspecialistas 

em EnsinoaincumbênciadeproporDiretrizesCurricularesparaas 

respectivassreas,e foiformalizadaem dezembrode 1997,com a 

explicitaçëodaoricntaçso geralparaasComissöes(Parecer776/97do 

CNE)edosprocedimentosparacoletadesubsfdiosjuntoaoscursose 

entidadescientfticaseproissionais(EditalSESU(M/97).Umasérie 

de iniciativas, da pröpria Comissâo, do Conselho Federal de 

Psicolo/a,daSociedadeBrasileiradePsicologiaedegruposde 

alunoseprofessoresdediversasinstituiçôesdeensino propiciaram 

vM os debates e documentos propositivûs. -% este material a 

Comissâo incorporou elementos de documentos anteriores e de 

avaliaçöesdecursosem tramitaçso.O documentoresultantereflete 

um esforço de retratarosanseioscxplicitadosporprofessores,alunos 

eprosssionais,umabuscadere-orientarprlticascorrentesnocnsino 

dePsicologiaqueseccnfiguram comoumadurarealidadeaexigir 

transformaçso,eatentativadepropiciarum estreitamento darelaçâci 

entre a produçâo do colhecimento e a prstica profissional,de 

fortaleceratrajetöriadeamadurecimento ediferenciaçâodaJrea. 

O documentof0icstruturadoem capftulosqueorientam acercade 

princfpios,fundamentos,condiçöesdeoferecimento eprocedimentos 

paraoplanejamento,aimplementaçso eaavaliaçëodocursode 

Psicologia. AsDiretrizespropöem que o curso de Psicologiase 

diferencieem trêspertisdeformaçso:obacharelem psicologia,o 

professordepsicologiaeopsicölogo.Essadiferenciwâoseapoiaem 

um nticleocomum deformalâo queestabeleceumabaselmmogênea 

no pafseumacapacitaçâo biica para o formando lidarcom os 

contetidos da psicologia enquanto campo de conhecimento e de 

atuaçâo. Sâo explicitadas as competências e habilidades que 

embasarâo a fùrmaçâo e que definem a natureza efunçâo do nlicleo 

comum.A elasseagregaaproposkâo deconhecimentosblsicose 

estruturantes dessa formaçâo. Os capftulos seguintes orientam a 

formaçâo em cada um dospertisprevistos. Em cada perfil,sâo 

descritascompetênciase habilidadesespecfticasque osdiferenciam 

em termosdodomfnio deconhecimcntospsicolögicosedeJreasafins 

e a capacidade de utilizi-losem diferentescontextosde atuaçâo.Essa 

estrutura permite que os cursos, mesmo tendo a formaçâo do 

psicölogo como exigência bésica,possam se diferenciar em cada 

pertiloferecido,ao fazerem escolhasquanto a ênfases,competências 

e habilidadesespecfhcas. Oslimites e possibilidadesdeconfiguraro 

projctodecursosâotratadosem capftuloespecfsco.O documento 

conclui com diretrizes que especificam condiçöes - atividades 

acadêmicas, e caractedsticas de infra-estrutura especializada, 

incluindo o Serviço de Psicologia- indispensâveispara a viabilizaçâo 

do projetodocursodentrodepadröesdequalidade.Completaessa 

especificaçâo o estabelecimento da carga horM a mfnima para a 

formaçâo. 

Procurou-se privilegiar uma fonnaçâo que assegurasse 

compromisso do formando com o desenvolvimento da Psicologia 

como ciência e protissâo e a sensibilidade para lidar com as 

5

contradköcsquecaracterizam asociedadenestemomentohistörico. 

Essapreocupaçsoseconcretizajsnadetiniçsodonlicleocomum da 

formaçàoem Psicologia,aoconsiderarcomnbssico0tbmfniodeum 

ctmjuntodecompetênciasehabilidadesfortementeancoradu em uma 

perspectivacientfica.O peëldopsicölogo,também explicitadono 

conjuntodecpmpetênci% ehabilidadesespecftk%,refleteavisâode 

prlticaprofissionalcomo alicerçadaem conhecimentoscientficose 

em umaposturadepesquisa.Um (mtroprincfpionorteadorinsistena 

importânciada dimensâo éticaenvnlvida em tndo ()processo de 

forrnalâo em psicologia.Preocnpon-se,tnmbém,em fixarorientaçöes 

quegarantissem uma fûrmaçlo calcada em uma visb ampla da 

diversidadedeperspectiusteöricasemetodollgicasno estudo dos 

fenômenos psicolögicos, simultaneamente ao estudo das suas 

interfacescom asciênciasdavida,humana esociais.Eseconjunto 

deprincfpiose valorespropostoscapacitarso()profissionalauma 

posttlraprö-ativaem relaçâoaoseu processocontfnuodecapacitaçpo 

eaplimoramento. 

Buscou-se uma estrutura geralpaf'a aformaçâo em Psicologia que 

garantisse,simultaneamente,uma unidade confip rada no nticleo 

comum eaposibilidadedearajoscuricularesque poderiam 

conduziraumamaiordiversiticaçëo dasatividadcsprofissionaisem 

gsicologia. Essa preccupaçâc se manifesta na idéiadasênfases 

cunicularesprevistasparaaformaçrodo psicölogoqtle,evitandoo 

estabelecimentodeespecializaçöesprematuras,imprimem umamarca 

dediferenciaçâodeprofissionaisfaceadiversidadedequestöese 

contextosquedemandam aatuaçâodopsicölogo. A concepçâode 

prosssionalede formaçLo orientou decisöesquanto àscondiçöes 

institucionais requeridas ao processo formativo. Sinalizou-se a 

complexidadedesseprocessopelo requisitodeofertaimbricadade 

umaformaçâo cientfica e prosssional. 

A implementaçâo da prom sta enfrentarl desatios.Pode-se antecipar 

diiculdadesrelacionada a;mudançade linguagcm ede referenciais 

de anâlise,ao se abandonarum modelo baseado em matérias 

(facilmentetransformlveisem disciplinas),garaum modelcàaseadn 

em competênciasehabilidades,quedependem deumactmcepçso 

claradoprosssionalquesequerformar;a exigênciadeemàricamento 

entreciênciae profissëo e de uma maiorreflexâo scbrenfveise 

modalidadesdeatuaçâoprofissionaleainserçpoplanejadadoestljo 

supervisionado;a insuiciência da atualpös-graduaçâo em psicologla, 

tantoem ntimerodemestresedoutoresparaagtividadedeensino. 

quantoem termosdosnovostiposdecompetênciasquepasam aser 

necessJrias. Discussöes abrangentessào necessânasno presente 

momento para que se detalhe a anélise do espectro de desafiosa 

enfrentare sq discutam metaseestratégias. 

tnpoio:JSJIJNJSC 

C0NF5 

THENARRATWE CONSTRUCTION OFIDEVHTY 

JensBrockmeier(University ofToronto/FreeUniversityBerlin) 

Recently, le relationship between identity and narrative has 

becnmethesubjectofnew theoreticalandempiricalinterest.Dfawing 

on research in severaldisciplines,a psychologicalliterature has 

emerged thathashighlighted the specific culturalnature of these 

cons% ctionsoflife by studying the narrativeand discursive fabric of 

thestories(orfragmentsofthem)whichpeopletelaboutthemselves. 

Ofcourse,neitherthe study ofidentity,autobiography,crotherselfnarrativesn0ftheidea 

ofbasing apsychology uponthe lifespan 

developmentofhuman beingsisnew.Itis thecombination ofthis 

view with severalnew ideasthathasradicaly modified the traditional 

modelofautobiography asthe story ofa 'lived life'which istold 

retrospectively,more orlesshronologically,and along teleological 

lines.n ese new ideasarelinked to the emergence ofa new semiotic, 

discursive,and culturalparadigm in the human sciencesthattoo has 

castanew lightonthepsycholo#calresearchonftmction,content, 

form and agentof the autobiographicalprocess.W hathappensin this 

process,asBnmer(1993)hasargtled,isIife-construction through 

text-construction.To understand a life,we mustturn to its 'texti' 

more speciticaly, we must explore how this kind of text is 

6 

continuctlslywriten andrewritten.Intllispaper,ISàaldiscusssome 

basicfeaturesoftheprocessofhumanidentityconstructionthat,asI 

argue,is canied out in autobiographical narrative,particularly 

emphasizing the role of nm ative models as dialecticalhinges 

betweencultureandtheself. 

C0N4 

.Ro'rINAs:IMPLICK OF,SPARAA VIDAE Pm 0 ENSINO 

JosephE.s'prelfn (Schiefelbush InstiïteforLifeSpanStudies, 

University cfKansasl . 

A apresentaçEo ir5 disctltir rotinas,seus comptmentes,e suas 

implicaçöesparaadescriçEo,prediçâoeensino decomportamento 

hnmano padrâo. Assemelhançasediferençasentre ()conceitode 

rotinaeaconceitualizaçsotfpicado tenno compcrtamentaltGcadeia' 

sersodiscutidas.Namedidaem queaspessoasseengajam em suas 

atividades dikias, muitos de seus comportamentcs envolvem 

sequênciascomportamentaisrepetidas,ou rotina.Essassequências 

repetidas,nurotin%,nospermitem fazerprevisöesacuradasacercado 

comportamento de grupose deindivfduosem uma variedade de 

condköes.Umavezquearotinaéiniciada,elaélcvadaatéofim. 

Naverdade,atrasoseintenupçöesderotinaspossuem propriedades 

aversivas.Elesproduzem comportamentosemocionais.Elestambém 

reduzem oscomportamentosqueosprcduzira ,eaelilninaçâodos 

atrascsoudasintemlpçöesfortaleceocomportamentoqùeeliminao 

atraso ou ainterrupçâo. Rotinassâo formad% pcrcomponentes. 

Alguns desses componentes, tais como sentar-se, levantar-se, 

caminhar,efazermovimentosdepreensrodeobjetoscom asmsos 

ocorrem em umalargavariedadede rntinas, Certoscomponentes 

acadêmicostaiscomolerefazermanipulaçöes numéricastambém 

ocorrem em uma ampla gama de rotinas. Alguns cutros 

componentes,taiscomo membrosde classes de respostasou de 

estfmulos, podem ser prontamente substitufveis entre si. Por 

exemplo,#frequentementepossfvelsubstituirnarotinadeidaevolta 

jdaescola,odirigirum calw ,c0m o tomarum ônibus,ou com o 

camlnlar. Muktgsdosproblemasdeindivfduosdeficientesmentais 

envolvem um ntîmero muito pequeno de rotinas, a falta de 

componentesdarotina,(m decomptmentessocialmentedesejsveis. 

Algumasmaneirastfpicasde tratardessesproblemasna rotina sâo: 

eliminaranecessidade do componente atravésdamoditicaçëo do 

ambiente,ensinaro componente atravésda introduçso sistemàticade 

iatrasos,e modelagem do componente atravésda introduçâo de 

'reduçso dos atrasos contingcnte a aproximaçöes sucessivas do 

componenteterminal. Pode-sereduzircomponentesindesejâveis 

travésda introduçâo de atrasossemprequando tais comportamentos 

ocorrerem. Finalmente,novasrotinaspodem serestabelecid% pela 

ofertadeapoionamedidaem qne0aluno éguiadoatravésdarotina 

completa. Componentes que sâo impossfveis de serem 

idesempenhadospelo alunopodem serdesempenhadospelo professor. 

Aolongo de tentativassucessivas()altmo frequentementeaprendea 

rotina completa. 

CON? 

INTERK AO ENTRE SBTEMAS E PROCMSOS DE MEM6RIA EM 

HUMANOS 

4MariaCristinaMagilaleGilbertoFernando Xavie? (Universidade 

deSëoPaulo) 

A idéia de que a memöria, definida como a alteraçso do 

comportamento em funçpo de experiências prévias,nâo é uma 

entidade unitM a, mas que se compöe de mliltiplos sistemas 

independentes.porém interativos,pareceatualmenteconsensual.O 

ipresentetrabalhorevisaevidênciasdaliteraturaafavordadistinçâo 

'entre sistemasde memöria decurta durw:o e de longa duraçâo,por 

um lado,e a subdivisâo adicionalentre sistemasdememöria de longa 

duraçâo,poroutro.A evoluçâo do conceito dcmemöria decurta 

duraçâo,que resultou na idtia de memöria operacional,porsua vez 

também composta de multiplos sub-sistemas,ser; discutida,bem 

como o papel dos nfveis de processamento no funcionamento 

Resumosde Comunicaçöes Cientl-ticas

nmêmico.Estudosneuropsicolögicos envolvendoademonstralâode 

dupla-dissociaçpocm pacientescûm danosneurolögicosvêm sendo 

utilizados para favorecer a concepçâo de que tanto a memöria 

operacinnalcomo amemöriade longaduraçëo estëoorganizadasde 

formamndular.Maisrecentemente,estudosdeneuroimagem durante 

odesempenho detarefasqueenvolvem essesdiferentessistemasde 

memöriavêm confirmando,agoraem nfvelneural,aexistênciade 

diferentesmödulosdeprocessamento dememörianosistemanervoso. 

'Nùcleo de Neurociênciasefbpeprtwla ltldo IPUSP e 2Departamento de 

Fisiologia tft?IBUSP. 

* 

CoNt-8 

DEVELOPMENTINTHECONTEXT0FTHEFAMILY, Tl'lEINSTITUTION 

FoR TRANSMBSION OFMEANINGAND CULTURE 

KurtKreppner(MaxPlanck Institutef0rHuman Developmentand 

Education,Berlim-Alemanha) 

stylesofcommunication within the family are believed to be 

relevant contexts f0r children's development.From infancy to 

adolescence,children who grnw up in theirfamiliesdemnnd more 

autonomy &s partof their eg0 development.Under a familydevelo?mental 

perspectivevtransition periods during the child's 

individualdevelopmentarecriticalph%esinwhichinteractionand 

communication rouhnes undergo dramatic changes.Parents'and 

children'sjudgmentsabouteachothermayalso falapart.Adaptation 

p rocesses are m nm 'f es tin concrete,mundanecommunicaton actsin' 

day-to-dayliving encompassingn0tonlyparent-childbutaI30parentparentinteractions. 

Inthiscontlibution,datawillbepresented from twolongitndinal 

studies,in whichparent-childcommtmicationbehaviorwasanalyzed 

overtimeduring the firsttwn yearsafterthc birth of a second child, 

and during the critical transition period from childhood to 

adolescence.Resultsindicate thatsystematic changesoccurin parentchild 

communication pattemsduring the firsttwo years,particularly 

atthe8/9monthandthe 16/18th month period,Moreover,inthe 

study focusing on the transition ffom childhood to adolescence, 

differentstylesofcommunication within the family were found that 

couldbelinked tothreetypesofrelationshipqualitiesasMsessed by 

adolescents. W estionnaire data hom adolescents iluminate 

diferentialjudgmentsofthe quality ofrelationship overtime. 

Adolescenl in the three groups of differentrelationsàip quality 

experience dissimilarcommunication patternsnotonly in fatheradolescentandmother-adolescentdyadsbutalsowhentheylisten 

to 

theirparents'communicatitm asthey discusswitheach other.Parents' 

discussionswit.h each otherare marked by conspicuousdifferencesin 

concrete verbal ald nonverbal behaviors.Furthermore,across the 

three groups,differentdegreesofvariation in specitic communication 

formats over time were discovered.n e degree of variation was 

highestin the group ofadolescentswho saw themselvesin a secure 

and highly dependable relationship with theirparents. 

Resultsarc interpreted tmdera fnmily-developmentaland transidonspeciticperspective.Criticaldevelopmentalchangesinthechild 

are 

accompanied by specitk parentalcommunication patternsboth during 

early childhood and during adolescence.Adolescents'differential 

experiences and possible consequences for adolescents differential 

abilities to express their changing needs and their striving for 

autonomy within a given frame of family communication are 

adressed. Finaly, implications for adolescents' different 

developmentalprocesseswhen confronted with parents'adaptive or 

non-adaptive variations in communication patterns are considered. 

Furthermore,implicationsforfuture research in family development 

are given. 

Key-words: Fue ly deyelopment; parent-child/adolescent communication; 

transition periods. 

CON/T 

THE OmGms OF EXCLUSION IN INDIVIDUAI,S W ITH SEVERE 

INTELLECTUALDISABILITIES 

KristaM.WilkinsoneWiliam J.Mclvane(E.K.ShriverCenterfor 

MentalRetardation- EUA) 

n ispaperwillreportonGçexclusitmv'aphenomentm demonstrated 

whenaparticipantviewsan array ofcomparisonstimuli,:11butone 

Ofwhichhasbeendehnedin relation toaspoken samplestimulus 

(mostoften a dictated name)W hen a new undehned sample is 

spoken,palticipantsimmediately selecttheundefined cnmparison 

item withtmtexplicittrainingto do sc.Since itwastirststudied 

experimentalyin themid-1970s,exclusionhasattractedinterestfrom 

behavioranalystsinterested in analyzing emergentàehaviorand/or 

exploitingthepotentialoftheprocedurefcrteachingnew behaviorto 

persons with severe mentalretardation.n e impnrtance of the 

rescarchareahasgrownin recentyears,asthephencmenonhasLeen 

recopized also by researchersinterested in the developmentofchild 

language and comparative cognition. Since the first studies of 

exclusion,wehavelearned muchaboutthepopulationsinwhichit 

appears,thetypesofstimulithatcan enterinto exclusion,andthe 

contexts thataffectperformances. Yeta fundamentalquestion 

remainsunanswered:Whatistheori/nofexclusion performance? 

W hy dovirtualyallindividualsdemonstrateexclusion onthevery 

tirst opportunity? We have recently developed a series of 

methodologicalyintricate,sometimesinterconnectedsingle-subject 

designstoanswerthesequestions.n ispaperwildescribeworkthat 

hasbeen comgleted thus farwith individualswith severe mental 

retardationandacompalison group oftypicalydeveloping children. 

CoNF10 

A:Alxo O CASAMENTO,VIVA O CASAMENTO!LACO CONJUGALE 

TEM PIADECASALNACONTEMPORANEDADE 

TerezinhaFéres-carneiro(PontifciaUniversidadeCatölicadoRio' 

deJaneiro) 

Pretendemos,nestaconferência,discutirarelevânciainstitucional 

docasamentoenquantoinstrumentodeconstruçponômicaquecria 

para o indivfduo uma determinada ordem e ocupa um lugar 

privilegiadû entre asrelaçöessignifkativasvalidad% pelosadultosna 

nossasociedade.Abordaremosaquestâodoparadoxovivenciadopelo 

casal contemporâneo a partir das tensöes constantes entre 

individualidadeeconjugalidade.Analisaremosasdiferençasentrea 

manifestaçâcdaaliançaedasexualidadenoprimeiro casamentoeno 

recasamento.Discutiremosalgtmstemnsrelacionadosaoprocessode 

separaçâoconjugalesuasrepercussöesnosmembrosdocasaleda 

faml7ia. Apresentaremos as caracterfstica mais relevantes do 

recasamento.Discutiremoso tema da terapia de casala partirda 

anâlise dastendênciasda demandacontemporlea.Nosultimosanos, 

além dos casais de primeiro cuamento e das faml'lias com 

constituiçöestradicionais,têm nos procurado na clfnica casais e 

fnmqias c:m novas configurw öes, dentre as quais destacam-se 

sobretudo casais e fanuqias separadas e recasadas, casais 

homosexuaisefaml'liasmonoparentais.Questionaremosatendência 

aconsiderarasfaml'liasseparadaserecasadascomo disfuncionais, 

ressaltando queessesnlicleosfamiliaressàotë0capazesdepromover 

salide quanto as faml'lias nucleares de primeiro casamento. 

Discutiremosalgunsdadossobreasfnml'liasmonolarentaisquenos 

têm procurado na clfnica,constitufdu nasua maioriapormâescom 

seus tilhos,e algumasdas quais por 'produçâo independente'.A 

partirda experiência deestarmosatendendo nosûltimosanos,além de 

casaisheterossexuais,casaisde lésbicas ede gays,apresentaremos 

algumas semelhawase diferenças na vivência da relaçâo amorosa 

nestestrêstiposde conjugalidade. Finalmentedefenderemosa 

possibilidade de articularas abordagenssistêmicase as abordagens 

psicanalfticas no atendimento a fnml'lias e casais,ressaltando a 

necessidade de uma trfplice chave de leitura,quc possa levarem 

consideraçpo o intrapsfquico,o interacionale o social,no trabalho 

clfnicocom ogrupoconjugalefamiliar. 

Palavras-chave:cazamento,separaçâo e terapia de casal 

Resumos de Comunicaçöes CientlTcas

C0#>'// 

REDEDESIAIFICACOES:UMA PERSPECTWAW URICO-METODOO GICA 

Pm COMPREENDER 0 DBENVOLVNEHTO HUMANO E 0 FAZER D0 

PEsoulsr oR 

Haria ClmflA Roseti-Fereira(UniversidadedeS;0Palo,Ribeirâo 

Preto) 

Sersapresentadaumaperspectivateörico-metodolögicaqneprome 

uma rede de significaçöes, de contiguraçâo semiötica, gara 

compreendercdesenvolvimentohumano eofazerdopesquisador. 

Sep ndoessaproposta,nasinteraçöesquenmapessoaestabelececom 

outru (presentesouviltuais),em contextosdeterminados,oconjunto 

dasaçöeseinterpretaçöespossfveisdeserem realizadr e 0fluxode 

comportamentcs e de eventos observados s5o delimitados, 

estrumrados,recortadoseinterpretadcspelocontexto,pelapröpria 

pessoa t pelas açôes do outro. Elementos orglicos, ffsicos, 

psicolbgicos,sociais,econômicoseideolögicoscomgöem estaredee 

possibilitam processosdeconstzuçpo desentidonasituaçëointerativa. 

A redecontempla,gois,condiçöesmacroemicro-individuais,tanto 

conscientescomoinconscientes,eestruturaum universo semiötico. 

Num movimento de 'sgurifundo',em cadamomento econtexto 

especfsco certoselementosda rede se sobrepöem em relaçâo a outros. 

O que é alçado como 'tigura'é detinido sobretudo pelo papel, 

posiçso ûu perspectiva atribufda ou assumida pela pessoa.A rede 

constituium impnrtante mediadorde desenvolvimento humano e do 

fazer do pesquisador, estruturando e canalizando suas açöes, 

intcraçöeseinterpretaçöes,Asgessoas,dentreelas()pesquisador,e 

suas redes de signiticaçöes sofrem mlitlas e contfnuas 

transformaçöes,canalizadasporcaracterfsticasffsica e sociaisdo 

ccntexto,numadinn-mica segmentaçâo e combinwâo de fragmentos 

de fcrmaçöes discursivas e ideolögicas, experiênci% passadas. 

perceplfespresentese expectativasfuturas,transformando assim as 

funçöespsicolögicasquelhesdëo suporte.Com essa perspectiva. 

busca-se apreender processos de co-construçâo e mtituas 

transformwöesdossujeitosem determinadassituaçöes,eacemplexa 

relaçâo pcsquisador /objeto pesquisado,abarcando interaçöes, 

contextos,papéis atribufdos e assumidos pelos participantes e 

sipificadosculturais,que canalizam tanto o desenvolvimento das 

pessnas e das situaçöes, como o processo de investigaçâo. 

Inicialmenteelabnradapara()estudoda inserçâodebebêsem creche, 

essaperspectivaépropostaparaanslisedesituaçöesvariad% 

(FAPESP eCNPq) 

C0NF12 

PSICOI.0GIA ESCOLAR 20X :LLMF-qE SOMBRAS 

SamuelCfrsl?lNeto (PontifciaUniversidade Catölicade 

Campinas) 

8 Resumos de Comunicaçöes CientlTcas

Jzv #ylz0S

&M#1 

'FàM 

FAMfLIA E DESENVOF IMENTO: CONTINUIDADES E 

MUDANCASNASRELK OESFAMILIARES 

CONTINUITY ANDCHANGEIN FAMILY COMMUMCATION DURING 

TRANSITION TO ADOLESCENCE 

KurtKreppner.MaxPlanck InstituteforHumanDevelopmentand 

Education,Berlim-Memanha. 

n e transition from childhood to adolescence in the family 

represents a period during which established interaction and 

communication routines between children and parents,but also 

Letween the parents,may be renegotiated and are likely to undergo 

changes.Thechild demandsmore autonomy aspartofhisorhereg0 

developmentandtendstodisputeeverydayissueswith theparents. 

Continuitiesandchangesinadolescents'judgedrelationshipquality 

with the parentswere sttldied overtime and communication behaviors 

in discussiûnsbetween adolescentsand parents aswellasbetween 

mothersandfatherswereobservedand analyzedduring theeansition 

period,when children werebetween elevenanda halfand tifteen 

yearsold.Data werecolected in eightwaves.First,generaltrendsof 

changes in both assessed relationship quality and communication 

behaviorsare reported,second,adetailed analysisof two groupsof 

families isgiven,where marked changesoccurred overtime both in 

the assessment of relationship quality and in the observed 

communication behaviorsin dyadic discussionsin the family.In nne 

group, adolescents transfonned their judgments about their 

relationship from being ambivalent to being secure during the 

transitionperiodvintheothergroup,adolescentsshowed acontinuous 

decrease in their assessments about the relationship quality. 

Communication behaviorsin the tirstgroup showed more integrative 

elements and more exhibition of positive afective signsin the 

discussionsbetween the family membersthan thiswasthe casein the 

second group. 

Resultsare inteqveted asan example forthe divergentmodes 

transitions are managed within families' frateworks of 

communication rimals and problem solving strategies and 

implicationsfordiffcrentdevclopmentalprocessesareconsidered. 

Key-wordslfamilycommunication;adolescence;relationship guulfly. 

A+A 

MARITAL RELATIONSHPSDURWG 'IXE W ANSITION TO PARENTHOOD: 

A STUDYOFPARENT-CHI,D MUTUALINFLUENCES 

MarcBigras.University of Sherbrooke,Sherbrnoke,Canada. 

Overthe pastthirty yearsresearch hasconsistently shown adecline 

in marital quality following the birth ofan infant.However,the 

processes underlying thisphenomenom remain somewhatobscure. 

n e presentstudy addresses severalaspectsofthis question while 

introducing amore detailed assessmentofmaritalquality.First,do 

coupleswith ayoung child (N=39)reportalowerlevelofmarital 

quality than childlesscouples(N-4 

5)? Second,arewomen more 

affected than men,particularly regarding the sharing ofparenting 

rolesand domestictasks? n ird,whatare the specilic caracteristics 

thatdistinguish the two types ofcouples? Resultscontirmed the 

generalfinding ofa lowerIevelofmaritalquality in coupleswith 

children.Both men and women were equally affected by the presence 

of achild forvmiousdimensionsofmaritallife including intimacy, 

cohesion and marital satisfaction. For women, an egalitarian 

distribution ofroleswaspositively associated with theirperception of 

maritalquality. Item analysis revealed thatchildless coupleswere 

more satisfied with their sexual relation, commitment and 

negociation style. In contrast,couples with children reporte,d more 

difficulties negociating conflicts including both avoidance and 

escalation. 

M oreover, from a bidirectional perspective we examine the 

possibility thatchildren mightbeaffected by a poorquality ofmarital 

relationship. Biological and sociallearning theories suggestthat 

young boys will be more reactive to familial and extrafamilial 

stressors.n erefore,Itwashypothesized thatadverseconditionssuch 

as marital contlict would have a greater impact on mother-son 

ResvmosdeComvnicaçöesCientl-ficas 

interactionsas cnmpared to mother-daugtherinteractions.Ninetp 

seven mother-childpairswereobserved in alaboratorysettinginthe 

presenceon anotherunfamiliarmcther-child pair.Resultsindicated 

thateconomic,maritaland parentalstressaccounted f0rup toeight 

timesmore variance in mother-son interaction ascûmpared to motherdaughter.Mothers 

wh0 reported more social isolation, a more 

coercive maritalrelationship,and greaterstressin the parentalrole, 

weremoredistant,colder,and lessattentive in theirinteractionswith 

theirpreschoolsons. n ese results are interpreted in termsofa 

bidirectionalmodel in which matem al,child and family ecology 

ccntributionsare considered. . 

In orderto give complementary informations,we also presenta 

longitudinalstudy examined the impactofthe quality ofmalital 

relationship on thequalityofgarenting in adolescentmothers.98 

pregnant(6months)adolescents,recruited inas?ecialschooland 

severalYouthCentrersin Montreal,tiledquestiolmairesabouttheir 

personalhistory (atachment,abusive parenting) and cognitive 

feadines for parenting (CRP),thatis specific atitudes and 

kcowledge about childrearing, 9 mlmths later, mothers were 

videotaped in alaboratory session and were asked to tilltheDyadic 

AdjustmentScale(DAS,Spanier,1976).Theresultssuggestedthat 

male partners seem to play a mediating role on the effective 

expression ofadolescentmothcrs'parentalreadiness. 

Key-words:parenthoodifamilytransition;maritalrelationships. 

A@A 

MUDANCASDEVALORESDEUMA GERACAO PARA OUTRA NOBRASL 

N lia M.M.Biasoli-élves.UniversidadedeSâoPaulo,RibeirLoPreto 

A pesquisa da vida familiarcresceu em importbciadurante as 

tiltimasdécadas,buscando,sobretudo,responderquestöesteöricase 

prsticas.Taispesquisastêm evidenciado quenassociedadesurbanas 

ocidentais,()perfododenominadodeinfânciaestsnum processode 

constantealteraçâo.Estetrabalhoobjetivamostraramaneiracomo 

evoluem as relaçöes entre adultos e crianças dentro do nlicleo 

familiarsaolongodesteséculo,tomandoporbaseum conjuntode 

estudosquevêm sendorealizadosnoProjetolntegrado'Taml'liae 

Socializaçb :Processos,Modelos e Momentosno Contato entre 

Geraçöes''.Dadosde 45 entrevistasscmi-estruturadas,realizadascom 

pessoas de idade variando entre 90 e 22 anosforam analisados, 

focalizando-se asrotinasdisrias,asrelaçöesadulto-criança,atividades 

escolares,brinquedo/brincadeira,valoreséticose prâticasrcligiosas. 

Paralelamente,foram consideradostambém osresultadosgeraisde 

questitmMosaplicadosa360jovens,alunosda1'.sériedo2@.grau, 

entre 15 e 16 anosde idade,pertencentesàscamadasmédias.A 

comparaçâo entre geraçöes mostra: 1) um aumento no nfvel 

educacionalde homense mulheres,'associado a uma escolarizaçâo 

precocedascrianças,atualmente;2)asubstituiçiodaautoridadedos 

adultos por uma rclaçâo mais amigJvel entre pais e filhos, 

predominando,hoje,aliberdadedeexpresào;3)uma mudança 

acentuada nasatividades de brinquedo/brincadeira com diminuiçâo 

substancialdo espaço,masaumento na qualidade e sotisticaçâodos 

brinquedos,resguardadasasespeciticidadesdecadageraçso;4)a 

substituiçâo, mais recente, da puniçâo ffsica, caracterfstica das 

primeirasgtraçöes,porformasverbaise expectativasde correfâo do 

comportamento infantil;5)a abertura para discussâo de questöes 

referentes àsexualidade;6)aTV como uma influência na vida 

familiar,que se acentua a partir dos anos cinquenta;7) uma 

diminuiçâo na participaçâo,pela fanuelia,em atividadesde cunho 

religioso,especialmenteligadasàreligiâocatölica)8)aalteraçâo.da 

prlticaparao discurso.de valorestaiscomo seliedade no trabalho, 

responsabilidade de uns para com os outros dentro das fnmqias, 

caracterizando a acentuaçâo da individualidade na vida da fanu-lia 

urbana moderna.Discute-se aperspectiva que se delineia quanto a 

valores,préticasdecuidado e educaçâo,formasderelacionamento e 

desenvolvimento social e emocional da crimwa nesse tipo de 

sociedadeessencialmenteurbana,fundada em padröcsdeconsumo 

intenso,aliado a um sistemaeconômico geradorde dificuldadespara 

a convivência familiar. 

Palavras-chave: rnu/aafw.çfamiliares, relaçses adulto-criança e 

relaçöesentre gdm çtsel. < 

9

sI.r2 

E)C 

PSICOLOGIA EEDUCAN O MATEMXTICA:ELABORACOES 

ARITMO CAS DE MSNOSE PROFESSORES 

OS PROCEDN ENTOS UTIUZADOS PARA INTERPRETACAO DA 

NDMERK AO E:CRITA; COMPARACAO ENTRE M DNOS C0M 

FACD ADEE DIFICULDADE EM MATEMXTICA 

fzayRodrizuesMartinsTelxzfr/ (UniversidadeCatölicaDom Bosco, 

CampoGrande) 

' 

Obietivos:0 estudoem questàopretendeidentificareanalisaros 

procedimentos usados por alunos do ensino fundamental ao 

interpretarsituaçöesenvolvendo leitura e esclitade ntimeros,bem 

como caracterizaraspeculiaridadesdosmesmos em alunoscom 

facilidadeecom diticuldadeem aprendermatemética. 

Método:Ossujeitosdapesquisaforam 20alunosde3'e4'sériesdo 

ensino ftmdamentalpara cadaum dosgrupos,selecionadospela 

professorac0m baseem critérioscomoconceito,rapidezeautonomia 

naresoluçâo de problemas matemfticos.A coleta dos dadosfoi 

realizada atravésde entrevista individualc0m osalunosa respeito de 

tarefasenvolvendo composiçâo e decomposiçso dentimeros,relaçso 

entreagrupamentoeescritantlmérica(valorposicionaldosntimeros) 

e domfnio da leitura e escrita de ntimeros. 

Resultados;A anâlise dasrespostas mostra que,nostrêsprimeiros 

aspectosquestionados,hl importantesdiferençasentre osgrupos.Os 

alunoscom diticuldade,poroposkâo aoscom facilidadeusam com 

mais freqtiência procedimentos ccnvencionais e estanques por 

oposiçb aoscritériosdecomposiçso/decnmposiçâoogeratöliad0s 

ntimeros,interpretam onfmerocomovalorabsolutoenâorelativo, 

relacionam agrupamentos à escrita numérica de forma direta.O 

mesmo n5o ocorre quanto ao domfnio da leiturae escrita comparativa 

de ntimeros:embora usando procedimentosdiferentes,osdoisgrtlpos 

apresentam respostasadequadas,eoserrosevidenciam,em ambos, 

interferência da numeraçâo oralna escrita. 

Conclusëo: O exame dcs procedimentos usados pelos alunos 

possibilita caracterizar padröes diferentes para os dois grupos; 

comparece,no grupo com diticuldade,uma maiordiversidade de 

procedimentos,emboraanaturezadosmesmcssejadecaritermais 

restrito (em relaçëo ao invariante operatörio em jogo), os 

procedimentossâo maisinconstantes,predomina a leittlra figurativa, 

ouseja,nâ0setrabalhaaambiguidadelingtifsticaesemânticados 

sfmbolosmatemiticos,hs freqûentesgeneralizaçöesabusivasou nëo 

pertinenteseem contrapm ida ficam evidenteaindissociaçsodos 

significadose d0ssignosmatemlticos,bem como a traduçâo deum 

para o cutro. 

Projetohnanciadopelo CNPq 

Jkltwrfuuc/lzw:;procedimento,aprendizagem e numeraçâo escrita 

A+A 

DESENVOLVIMENTO COGNITWO ADULTO E A INICIAIAO G COLAR:A 

RFIOLUCAO DEPROBLEMASEANOTACAO DASOPERAIX ES 

MariaHelenaf'avero(UniversidadedeBrasflia) 

N 

Obietivo:analisaranaturezadasdificuldadesdeaprendizagem da 

matemltica dc adultosem processo de alfabetizaçpo.Professoresque 

trabalham com essesadultosqueixam-se predominantemente dessas 

diticuldades,asquaissâo explicadascomo resultado de um déficite 

cognitivo. 

Materiale Método;doisestudossâo relatadcs.No primeiro foi 

apresentadoum conjuntode15problemasderaciocfniodedutivodo 

tipo 4:a é maiorque b,b é maiorque c;quem é o maior?'ç # numa 

relaçâo transitivade três termos,uma relaçâo,uma conclusâo e uma 

ordem variandosegundoaformndoadjetivo,esegundoaordem a-b, 

b-c.ou a-b,c-a,a 148 alunos,30 homense 118 mulheres, de classes 

de alfabetizaçso de adultos da Rede Ptiblica do DF. Foram 

manipuladas a instruçâo Cdresolver problemas de matem/tica' 

l'resolverproblemasdeportuguês';çtresolverjogosdeadivinhaçso') 

e0 sexc do experimentador,de modo quetodasastrêsinstruçöes 

foram fomecidas porum homem e um mulher. No segtmdo,10 

alunos da 1:à 4*série do 10grau,5 homens e 5 mulherescom 

dificuldades de aprendizagem de matemâtica,foram submetidos a 

10 

protocolos individuaisde tarefasem du% situaçöes:pcrescritc, 

sepidodeentrevistaparaexplicaçb d0sprocedimentosadotados,e 

ofalmente,no @ alestequestionamentoefafeito à.medida@ e () 

sujcitoforneciasuaresposta.Todos09dadosforam registradosem 

sudic.Osprotocolosseguiam 0mcdelopadrëodasprnvasescolares: 

adiçso e subtraçso,composiçso e decomposiçso de nûmeros e 

sucessoreantecessornumérico 

Resultados:estatisticamente,asmédias d0s escores obtidosno 

primeiroestudoparaastrêsvarisveis,sexodoexperimentador,sexn 

do sujeito e tipo de instmçâo, n5o apresentaram diferenças 

significativas. Qualitativamente,a maior frequência de .elws, 

apareceu,em ordem decrescente,n0sproblem% decomparaçEode 

superioridade negativa,de inferioridade positivae de superioridade 

positiva.Entrevista desenvolvidas apös a situaçâo experimental 

revelaram: apreensso icdegendente da instruçâo; metacogniçso 

negativa.,Nosep ndoestudo,()desempenhof0ibaixo.A anllisede 

elwsapontaparaopapeldiretorelimitadordossistemasdesignos: 

errosespecfticosvinculadosàutilizaçëodeum sistemaespecfficode 

signosAponta também errosderivadosdapadronizaçâo de resoluçëo. 

A situaçso oralapresentou uma menorfrequênciade elw s,sugerindo 

quc ela favorecc ()controle dos resultados,pois a referência à 

quantidadepenm nece explfcita durante o processo de cblculo. 

Conclusöes:osestudosevidenciam dificuldadesdossujeitoscom a 

notaçâo e com a compreensëo do sistema numérico,e sâo comparados 

osrcsultadosdo primeiro estudo com osde estudantesuniversitM os. 

Discute-se os signiticadosdos resultados segundo a questâo do 

desempenho escolare da competência protissional.Defende-se o 

aprofundamento d0s estudns sobre o desenvolvimento das 

fepresentaçöesselniöticascomoquestsoteörico-metodolögicapara() 

estudododesenvolvimentocognitivoadulto c0m implicwöesparaa 

intervençso psicolögica escolar e para a intervençso psiconeurolögicanncasodadiscalculiaadquirida. 

ProjetohnanciadopeloCNPq 

Palavras-chave:aprendizagem aritméticadecA ltu,d6culdadesde 

aprendizagem em adultose atltil/ aritmética deadultos 

A+A 

COMPREENSAO CONCEITUAL DE CONTEIqDOS MATEMXTICOS 

FwspEcfncos DAs SéltlEs INICIM S DO ENSINO FUNDAMENTAL:OS 

PkoFEssolty.,s,SEUS SABERESE A CRIAIAO DE SITUACOESDEZTICAS 

MariaTerezaCarneiroSoares(UniversidadeFederaldoParanâl 

Obietivos'.explicitarasrelaçöesexistentesentreacompreenssoque 

()professortem d0scontelidosque ensinae sua possibilidadede 

transforml-los em situaçöes de ensino/aprendizagem a serem 

desenvolvidu c0m osalunos.é mantido paraopresenteestudoo 

aporteteörico de resultadosd&sinvestigaçöcsa respeito de:diferentes 

lugaresde elaboraçso desaberesmateml cos;tiposdesitlaçöesnas 

quais essessaberes sâo elaborados,identificando a situaçâo de 

planejamentoeprâticapedagögicacomocampnespecfticodeatlaçâo 

do professor no quadro dasInteraçöesDiditicas;dascontribuiçöesda 

teoria dasrepresentaçöes,principalmenteosconceitosdeesquema e 

decampo conceitual.A hipötese de trabalho é ade que,ao tomar 

conhecimento dosseuspröpriospercursosna compreensâo conceitual 

do contelido matemltico,o professorreconhece a necessidadede 

valorizarastrajctöriasdasconceitmçöesdosalunos. 

Materiale Métodos:Priorizando-se como foco dc anélise as 

diticuldades no ensino .blsico da matemltica relacionadas à 

compreensâo conceitual do professor, neste estldo tinal de 

investigaçâo,iniciada em 1996,doisdostrêsnfveisde aproximaçâo 

do campo empfrico foram mantidos,a saber;asvisitasàssalasdc aula 

easreuniöessistemiticasdo grupo de dez professorasde4*sérieda 

Rede M unicipalde Ensino de Pinhais.O terceiro nfvel,reuniöes 

bimestrais com o grupo de todas as cincoenta professoras do 

municfpio,foi substitufdo por encontros mensais em forma de 

oticinas.Nestas,asdez professorasresponsabilizaram-se pela criaçâo 

de ambientes para o desenvolvimento de situaçöes de 

ensino/aprendizagem de matemltica,transformando suasescolasem 

pölosdereflexso dasprfticaspedagögicasporelasdesenvolvidas,ao 

submeter seu trabalho à anEisedas professorasdasescolasvizinhas 

convidadas a participar,o que gerou o envolvimento de todas as 

Resumosde Corrltlnzagles Cientl-ficas

professorasda4:sériedomunicfpio.A anélised0sresultadosadvém 

detrêsanosdeacompanhamento eparceriaprofessoras/pesquisador 

noplanejamentoediscussâodesituaçöesdeensino/aprendizagem. 

Estasforam efetivamentedesenvolvidascûm osalunos,esintetizadas 

pelos snjeitos da pesquisa em situaçöes did/ticn recriadas, 

trabalhadasc0m osalunoseagresentadasem formadeoficinas.A 

atuaçâo das professorasnasdiferentes etapas das oficinas foram 

registradasem notasde campo,ampliadasem relatöriosnasvinte e 

quaeohorassubsequentesetransfornmdasem relatörinsanalfticos, 

conformesugejem algunsinstrumentaisdecunho etnogrvco. 

Resultados:E contirmadaahipötesedeque 15necessidadedeuma 

compreensâoconceitualdocontelidoaserensinado,conseufdalenta 

eperseverantemente,paraque oprofessorpossanëoslalterarsua 

prltica pedagögicamas tornar-se realmente autorde situaçöesde 

ensino/aprendizagem.Tornaram-sevisfveisa alteraçâodasprlticas 

pedagögicas das professoras e a progressiva compreensso e 

participaçâonacliaçqodesituaçöesdeensino/aprendizagem. 

Conclusâo: édestacado o nfvelde autonomiaalcalxado pelas 

professores,identiticado na transformaçào de suas escolas em 

ambientesde aprendizadomtituoccontfnuo. 


Bolsistas:soltvl: Kasdorf Rogalsky eMariaF:mtmï Diasde 

Castro 

Palavras-chave:ctmpreezlxr& conceitual,conteM oszaa/dzng/fct),re 

saberesdocentes 

SlMP3 

G 

HIST 

AS PMXOES E O CONHECIMENTO PSICOLUGICO NA 

CULTURA LUSO-BRASILEIRA 

PAIO ES; CONCEITUACâO, TERAPVUTICA E CONTROLE NA 

LITERATURA JESUITICA DOSSéCULOSXVIE XVII 

MarinaMassimi(UniversidadcdeSâo Paulo,K beirâoPreto) 

A descriçâoeaconceituaçso depaixöestaiscomo0 medo,oamor. 

atristezas sëotemasrecorentesnaliteraturajesufticad0sséculos 

XVIe XVII. 

0 interessemanifestadopelosjesuftaspelotemadasgaixöes,éde 

naturezateöricaeprbtica,tendoasemoçöesum papelftmdamentalno 

comportamento individual e social. Nesta perspectiva, o 

conhecimento,o controle e a manipulaçào destas revela-se um 

instrumentomuitoimportanteparaosobjetivosreligiosos,sociaise 

polfticosda Companhia. 

Em relatosde viagens,cartas.sermöes,encontram-sc inimeras 

referênciasao assunto.Se o interesse pela experiência emocionaldo 

outro.transparecenos'olhares'dosmissionMosjesuftasacercados 

fndiosbrasileiros,a elaboraçâo deumateoriacompletaacerca de tais 

fenômenospelo saberdaCompanhia,édocumentada pelaliteratura 

morale tilosötica. 

Jâentreosescritosdosprimeirospensadoresjesuftasencontram-se 

vsriosdocumentosdedicadosaotemadaspaixöes(Iparraguirre,1967, 

p.96),fato queevidenciaaimportklciaatribufdaaoasuntopely 

literaturajesufticadedicadaàfonnaçëoespiritualdosreligiosos.E 

nostratadosdosConimbricensessobre o De Anima,Parva Naturalia. 

Etica a Nicomaco.que pode-seencontraraelaboraçâo de uma teoria 

psicolögica daspaixöes.Esta constitui-se numa peça importante na 

articulaçâo de um conhecimento psicolögico que, apesar de 

fundamentar-se na tradiçâo filosötica aristötelico-tomista, assume 

significaçâo e funçâo pröprias, no contexto da antropologia 

renascentista.Como se sabe,estestratadosforam elaboradosapartir 

datiltimadécada do século XVI,tendo em vista tinalidadesdidéticas: 

seriam esses os manuais utilizados para o ensino da filosolia no 

Colégio das Artes de Coimbra e nos Colégios da Companhia no 

Brasil,redigidosa partirdo conteido das aulM ministradas pelos 

professoresdo mesmo Colégio. 

Na perspectiva dos tratados,se forem ordenadas pela razâo,as 

paixöesnâo sâo doençasdo n-nimo evfcios,mastêm relaçâo com a 

virtude,podendo serdeterminadaspelavontade.Tratar-se-ia,porém, 

nâo de uma determinaç:o necessM a e absoluta, mas de uma 

sovradeterminaçëo possfveldo apetitepelarazâo e pelo livre arbftrio. 

Cabeaquiressaltar0paralelismoentreantrcpologiaepolftica,qtle 

?arececafacterizar0pensamentojesufticoquinkentista,umaanalogia 

proftmda sendo estabelecida entre o organismo do homem 

considerado comorealidadepsicossomkicaeo organismopolfticosocial,analcgia 

que apesarde ter suas matrizes conceituais na 

tilosotia grega,porsua vez perpassa de forma peculiartoda o 

arjtötelismotomistadaContraReforma. 

E propriamenteno contexto desta analogia queo conhecimento,o 

controle c a terapiadaspaixöesparecem encontrarsuafunçâo teörica 

e pr/tica.Nadinn-mica tfpicado corpo social,bem como nadina-mica 

do corpo individual,o çdespotismo'dasgaixöesdeve sersubmetidû a 

uma çmonarqtlia'ondeogovemodarazEoedaliberdadeatribuaa 

cadaaspetodavidapsfquicasuaftlnçsûelugarpectliar.Seriaesta 

uma das caractedsticas salientes da 'çpsicologia' de marco 

aristotélico-tomistaelabcradaepraticadanoâmbitodaCompanhiade 

Jesusaolongod0sséculoXVIeXV I. 

A+A 

EMX ôESE IMAGENSSAGRADASEM FESTA POPULARBRASILEIRADE 

ORIGEM BARRX A 

MiguelMahfoud (UniversidadeFederaldeMinasGerais) 

Morro Vermelho,pequenacomunidademralno interior deMinas 

Gerais,formou-se aproximadamente em 1704,quando um grupo de 

portup esesaliseinstalouparaextraçsodeouro.Seushabitantestêm 

hojeconsciênciademanterem umaculturaque dosportugueses 

herdaram.A vidadacomunidadeseorganizaem tornodedoiseixos 

fundamentais:acelebraçsodasemanasacta,eafestadapadroeira 

Nossa Senàora de Nazaré.A cultura balwca apresenta a imagenspara 

quese emocione com ela,parase relacionarcom uma presença 

através dela.Em Morro Vermelho as imagens recebem grande 

destaque atravésdosomamentose de sua passagem pelasruasdo 

vilarejo rodeadas pelos habitantes. Através de entrevistas e 

observaçâo dnogrbtia buscamoso que signitica,do ponto de vistadas 

pessoasdeMorro Vennelho,colocar-se para olhara imagem eter 

provocadauma emoçâo.Anâlise fenomenolögicadosdem imentos 

colhidosindicam queenxergaralguma imagem sagrada,participando 

deaigumaelcenaçso,provocaum sentimento,eestefazcom quese 

reflita sobre0 que setem diantedosolhos.A respostadianteda 

emoçâo(alegria,tristeza,sofrimento otlafliçëo)freqûentementeéa 

dequererpennanecerperto do queestl acontecendo diante deseus 

olhos,e o envolvimento naorganizaçâo dasfestasou nasencenwöes 

envolvendo imagenstomao significado depennanecerpröximo.As 

repetidasocaiöesdeE'estarperto'proporcionadaspela repetiçso das 

festas,e as emoçöesrenovadas naquela oc%iöes,promovem uma 

reflexsosobreaexperiênciaedissobrotaum idealdequetodoser 

humano tivesseo mesmo coraçâo eamesmaemoçâo.Identitkamos, 

ent:o,o processo:enxergar,teremoçëo,retomaraemoçâo,refletir 

sobre isso,transformarem ideal. 

Percebem o SenhordosPassosou Nossa Senhora de Nazaré,os 

pröpriosentes,como presenteseagindo de maneira talapossibilitar 

queaspessoasestejam pertodeles.Têm apercepçâodacorporeidade, 

a partirdessainiciativa dosentes.Assim tocara imagem é tocaro 

ente,sem perderde vistaa distinçâo entre imagem epresença;e 

ptrcebem alteraçöesdo ffsico:asimagenspodem se mover,deixar 

transparecerpelaexpressâo ou brilho nosolhosse estâo alegresou 

tristes.Nessa experiência de emoçâo compartilhada com o ente, 

novamente hé um processo de reflexâo sobre osmotivosna vida 

pessoal e comunitM a que possam se referir àquele sentimento 

expresso pelo ente.E se formula um idealque se refere a ticar 

pröximodaimagem:quepudessem julgar,sempre,avidaapartirda 

presençado ente.Descrevem também um processo de assimilaçâo: 

nâo sö a imagem é vista caminhando pelas nlas,mas também a 

pessoas associadas a ela:caregando o Senhor dos Passos.como 

figurante ou caminhando ao lado de Nossa Senhora de Nazaré,a 

pröpria pessoa a servista como parte da cenae se integra à cenado 

Sagrado presente,e da emoçâo formula-se o idealde que olhando 

parasievejam oSagrado.A pröpriapesoapassaaserolhadae 

concebidacomo imagem . 

k+ k 

Resumosde ComunicaçöesCientl-ficas 11

UMA PAIX/O SUI-OEXERIS:A W ISTEZA NA W ADNXO CVLTURAL DA 

OM T4RIA SAGRADA NO BRM ILDO SéCULO XVn 

PauloAJ/ Carvalho & Silva (UniversidadedeDoPanlo,Riàeirpp 

Preto) 

Obieto:entreas?aixöesdaalmaabofdadas?el0maisimportante 

oradorsacrodelfnpapo% pesa,padreM tdlioVieira(1608-1697), 

atristezaaparececomo um conceito quepermite,porsuapröpria 

complexidadeeapelo,umacompreensâodaconflnênciadetradiçöes 

esaberesquecompöem aculturajesufticado séculoXVI,sobretudo 

noquedizrespcitoaoconhecimentosobreohomem. 

Obidivos:em nossapesquisa,partimosdo pressuposto dequea 

compreenspodeum pensamentotem como ntmeasuahistcricidade. 

Em outraspalavras,o nossotrabalhc procuraconsiderarasidéias 

vieirianasdentro de seu pröprio contexto histörico ecultural,da 

tradiçsoem que0autorencontrasuasreferênciasintelectuais. 

é destaformaque,confonnencssaàipötese,apartirdatristeza, 

pode-serealizarum esboçodopensamentodeVieirasobreohomem 

estlasrelaçôes.Istoé,veremosqueaquestpodatristezaétratada 

dentrodetoda umaelaborafpo deconhecimentossobreo corpo e a 

almahumana,sobreo hcmem e seus movimentosnasociedade, 

segundoascategoriasdateologia,da tilosofiaedapolfticajesufticas, 

em vigornoséculo XVII. 

Métodc:o esmdo dapaixâodatristezanosSermsesdeVieira,em 

considerwâoaoconjuntomsiordesuasidéiasedahistoriddadedas 

mesmas.é uma tentativa de descreverasidéiasdo oradore de 

procurar,atravésdaperspectivametodolögicadaHist4riadasIdéias 

Psicolögicas,fazeremergiracomplexidadee acoerênciadesuas 

idéins. 

Resultadose conclusâo:nas pregaçöes de Vieira,a tristeza é 

relacionadaaaspectoscentraisdaexistênciadohomem,como olugar 

dohomem nocorpo social,oslimitesdacondkb hum naea 

inalidadeda vida.E1e tece consideraçöesarespeito desta paixâo,de 

suas causas e remédios,em vl os momentos de sua oratöria, 

oferecendo umaimportante chave para o entendimento de como as 

paixöeshumanastem sido tratadasao longo da histöria de nossa 

cultura. 

Apoio:FAPESP. 

Palavras-cbave:histôriadasidéiaspsicolhicasr?,ccultura lusobrasileira,pciztkl& 

tll?a etristeza. 

&M#4 

AE C 

PESQUISA HISO RICO-CONCEITUAL E AW LISE DO 

COMPORTAMENTO:NECESSIDADE E PERSPECIW AS 

PESQUBA HISTURICA EM ANV ISE DO COMPORTAMENTO 

Maria âzag/ïa PieAbib XaJery,NilzaM c/iefelrp e TerezaA/flrjfl 

PiresC'JHO(Pont#cia UniversidadeCatôlicade5'Jt)Paulo) 

A discussëododesenvolvimentohistörico econceitualdaanâlisedo 

comportamento vem se constituindo em um importante tema na 

abordagem.s5o vo ososanalistasdo comportamento que tratam do 

desenvolvimento àistörico e conceitualdesta abprdagem.Autorcs 

comoDay(1980),Moore(1979,1981,1984,1985,1987),Smith 

(1986,1992,1996),Coleman (1981,1984,1985,1987),Todd e 

Moris(1986,1992,1994),entreoutros,vêm discutindoessestemu 

dos mais variados ângulos e perspectivas,destacando questöes 

metodolögicas,tilosöficaseconceituais. 

Pesquisashistöricastêm sido realizadasrecuperando-se a obra de 

pensadores,analisando-se osvefculosde divulgaçâo da Anslise do 

Comportamento, o desenvolvimento da pesquisa bssica, o 

desenvolvimento dapesquisa aplicada,o desenvolvimentoconceitual, 

e a pröpria anâlise de pesquisas histöricas sobre Anslise do 

Comportamento. 

Trabalhos deste tipo auxiliam no esclarecimento de como se 

constituiu o objeto deestudo daanfisedo comportamento,das 

concepçöessubjacentesatalobjeto,dasinter-relaçöesentre seu 

objetoeseusmétodos,doslimiteseposibilidadesdeseusprodutos. 

A discussâodasconcepçöessubjacentesàanâlisehistölicaedesuas 

implicaçöes para a anâlise do comportnmento é relevante como 

12 

instrumento de avaliaçso d0 qtle vem sendo pfodtlzido nesta 

perspectiva e como uma tentativa de propor e desenvûlver 

mdodologiasparaanslise. 

Pfetentk-se destacaraquiqueqtlando 0 objetodo analistadO 

ccmpnrtamentoé()pröpriodesenvolvimentodesuadisciplina-seja 

em suasdimensöesfilosöficas,metodolögicasou conceituais,seja 

quando setratado trabalho de yesquisaûtldeintervençb -seu 

conhecimentodaSleisdccomportamento edanecessidadedeanalisar 

0 impactn, no sujeito individual, das contingências e 

metacontingênciasquenperam paraprnduzirofenômenoqueestuda 

sâo possivelmenteumavantagem em relaçâôa(mtros. 

PesquisaparcialmentehnanciadapeloCNPq 

A+A 

O CONCEITO DECONTmGVNCIA:UM ENFOQUEHISTöRICO 

Deisydas(zr/fc.rdeSouza (UniversidadeFederaldeSà0Carlos) 

A caracterfsticacentraldaanâliseexperimentaldocomportamento6 

aanâlisefuncional,aidentificaçâo e0controledevalisveisdasquais 

0comportamentoéfunçâo.Um poderoso instmmentodeanâliseéc 

conceitodecontingência,especialmenteodecontingênciatrfplice.O 

conceito de contingência tem,nasua origem,uma longahistéria, 

tendoevolufdodadescriçèodejustaposiçsotemporalentreeventos 

para a de relaçöesde dependência estfmulo-estfmulo e respostaestfmtllo,de 

diferentesgrausde complexidade. O aspecto mais 

importantedaevtluçso,noentanto,pareceserodacomplexidadedos 

fenômenoscomportamentaisquevem sendodescritoseproduzidos 

graçasao emprego desseinstmmentoconceitualeque,aomesmo 

tempo,têm permitidoresnar(,prbpriocfmceito.Assim,0queparece 

terevolufdosubstancialmenteé 0compûrtamentc dosanalistasdo 

comgortamento;aanJlisedeccntingênciasémuitomaissotisticada 

hojedoqtlef0inopasado. Comotermo técniccnaanlisedo 

compcrtamento,contngênciaenfatiza como aprobabilidadedeum 

evento pode ser afdada por outros eventos. No caso do 

comportamento operante,cèntingênciaserefere'àscondköessobas 

quais uma conseqiiência é produzida por uma resposta,isto é. 

dependedaoconfnciadeumaresposta':oambiente(naturalou 

construfdo) estb organizado de talmodo que certas mudanças 

ambientaissö ûcorrerso se alguém se compûrtarde detenninada 

maneira. Em sentido maisgtral,contingência poderia significar 

qualqncrrclaçâodedependênciacntreeventosambientaisouentre 

eventcscomportamentaise ambientais.A anâlisedecontingências 

requeraccnsideraçâodasprobabilidadesclmdicionaisquerelacionam 

um eventoaoutro(respostasaestfmulos,ouestfmulosaestfmulos). 

No operante,a relaçso contingente em que respostas produzem 

reforçadores é definida pordu% probabilidades condicionais:a 

probabilidade de um reforpdorquando a resm sta ocorre e sua 

probabilidadequandoarespostanâooccrre,oquepermitedistinguir 

casosem querespostaeestfmulosempreocoremjuntos,daquelesem 

que elessâo frequentemente emparelhados,masem que o estfmulo 

também ocorre independentemente daresposta. A complexidade 

crescented0sambientesexperimentaisedasrelwöessubmetidasa 

anâlisetem geradodadosigualmentecomplexos,cnjacompreensâoe 

sistematizaçëo requerem um sölido sugorte conceitual. A relaçso 

resposta-reforço é frequentemente correlacionada com estfmulos 

ambientais discriminativos;porisso a ccntingência trfplice (1.a 

ocasiLo na quala resposta ocnrre;2.a pröpria resposta;e3.as 

consequênciasreforçadoraseasrelacöesentreelas)descrevemelhor 

ariqueza dasinteraçöesorganismo-ambiente.Enquanto o conceito dc 

contingência pemlite identiticar os componentes das relaçöes 

comportamentais,asrelaçöesfuncionaisconstituem a descriçâo dos 

efeitos de contingências operando para estabelecer e ou manter 

comportamentos.A complexidade dasrelaçöesdecontingência e das 

classesoperantesque delasresultam podeserexaminada tanto do 

ponto de vistadasrelaçöesresposta-reforço como do ponto devista 

dasrelaçöesantecedentes-resposta(com asconseqtiênciasmantidas 

constantes),quandoosfen6menosestudadossâo categorizadossobo 

rötulo geralde controle de estfmulos. A ampliaçâo nostermosque 

descrevem asituaçsoantecedente(paraquatroecincotermos)teve 

relevância nâo por especificarunidades comportamentais maiores, 

mas pela descriçâo dos processos comportamentais que se 

Resumos de Comunicaçöes Cientl-ficas

desenvolvem quando elas operam,que amplia enormemente as 

possibilidades de anâlise e de compreensâo da origem de 

compûrtamentps novos e desfaz o mito de que a anlse do 

comgortamento nsc tem o que dizer sobre a oconfncia de 

comportamentosque nunca foram diretamente reforçados,sobre a 

linp agem e sobre o significado 

Ȧ+A 

EsTtmosHLSTéRICO-CONCEITUMSNA M XLISEDOCOMPORTAMENTO: 

A TEM4TICA DOSEVENTOSPRIVADOS 

EmmanuelZwa ṛyTourinho(UniversidadeFederaldoParJ) 

Aopropor0reflexo como objdodeestudosdeumaciênciado 

comportamento,Skinnerocupou-se de um exame da histöria do 

conceito,reconhecendo o trabalho de elaboraç:o conceitualcemo 

requisito para a instauraçâo deum campo de pesquisas.Atualmente,a 

comunidade dos analistas do comportamento tem referido seus 

diferentesesforçosinvestigativoscomopertencentesatrêscamposde 

produçâo quese integram:behaviorismo radical,anâlise experimental 

do comportamento e an/lise aplicada do comportamento. O 

behaviorismo radical,apontado porSkilmercomo a filosofade uma 

ciênciadocomportamento,representaocampodostrabalhosteölicoconceituais, 

no interior do qual referências hist4ricas e 

epistemolögicassâo recorrentes,uma vez que indispenslveisparaa 

visualizaçào do alcance da abordagem no desenvolvimento da 

gsicologia como ciência.A anâlise experimentaldo comportamento 

podeserapontadacomooconjuntodeestudosempfricossobreos 

processos blsicos responssveis pela aquisiçâo de repertörios 

comportamentaisea anâlise aplicada do comportamento como 0 

conjunto de investigaçöes aplicadas d0s princfpios analfticocomportamentais.Pode-se 

argumentar que a definiçào dos três 

camposindica,n5o as fronteiru entre tipos de pesquisa que se 

desenvolvem autonomamente,masoconjuntodeposibilidadesde 

uma ciência,efetivadaspormeio de uma integraçâo de seusdiferentcs 

produtos.A temltica doseventosprivados,porencontrar-seem um 

estfgio inicialde elaboraçâo,pode exemplificaro dcsenvolvimento de 

estudosnosdiferentescamposeaintluência recfprocaentre eles.Ela 

permite também evidenciarque em circunstbciascomo esta os 

estudosocupam posiçöes intermedio as entre os campos.Alp ns 

estudosquc vêm sendo desenvolvidos acerca doseventosprivados 

podem ser localizadosem espaços intermedio os entre:anfises 

conceituais,estudos empfricos (descritivos ou expelimentais)e 

modelcsdeintervençëonaterapiacomportamental.Como exemplo 

darelaçâo deuma mesma investigaçào com osdiferentespölospode- 

Se tomaros trabalhos que abordam verbalizaçöes sobre eventos 

privadosem terapia analftico-comportamental '.A princfpio,trata-se de 

trabalhos descritivos. No entanto, envolvem uma elaboraçâo 

pm iculardosconceitosdaârea e daspossibilidadesdeanâlise dos 

eventosprivadosem contexto terapêutico.Asrelaçöesque osestudos 

guardam com os diferentes campos de investigaçâo sugerem a 

importl cia de estudos teörico-conceituais, que invariavelmente 

abarcam questöes histöricas. ainda que npo se apresentem 

propriamente como estudos de histöria.Na medida em que tais 

estudossejam percebidoscomoproduçâoindispensvelnaconstruçâo 

dereferenciaisparaanâlisee intervençâo frenteaconjuntosde 

problemas pertinentes à psicologia.ticarâ claro que delestambém 

dependeo sucesso de uma ciênciado comportamento. 

Trabalhoparcialmentehnanciado peloCNPq(Proc.52006U98-1). 

Palavras-chave:behaviorismo radical,eventosprivadoseanâlise do 

comportamento 

SIMP5 

FORM 

CONVIW NCIA HUMAN OA INTELIGVNCIA EM9CIONAL E 

HM ILIDADESSOCIAIS NOSCONTEXTOSCLINICO,NâO 

CLIM CO E PROFISSIONAL 

DESEMPENHO INTERPESSOAL DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA:UM 

G TUDO PREIJMINAR 

DelPrete.Z.A.#..DelPrete,â.,Barham,L.J.e Reis,M.J.D. 

(UniversidadeFederaldeS:oCarlos) 

Justiticativa .e obietivos.Ashabilidadesinterpessoaisvem sendo 

reconhecidascomoum componenteessencialnasprofissöescujo 

exercfciosedsatravésdasinteraçöessociais,principalmentequandn 

esteseorientaparaapromoçsoderelaçöessatisfatöriaseefetivas, 

como é0 casodaPsicologia.Pode-sesuporofazerpsicolhico 

também implicandocomoum conjuntodehabilidadessociaiscomuns 

ao exercfcio da prolissâo,o que encontrarespaldo,inclusive nas 

nov% diretrizescunicularesqueestâosendopropostasparaoscursos 

de Psicologia.P0routro lado,pode-se conjecturarhabilidades 

interpessoais diferenciadu para as demandas e as formas de 

intervençâo pröpriasdecadacampo deatuaçâo do psicölogo.A partir 

desaspremisas,estapesquisatevecomoobjetivos:a)identilkar 

habilidades interpessoaisque osprosssionaisconsideram importantes 

para o exercfcio da protissâo;b) veriticar o domfnio dess% 

habilidadesestm relaçëo com aimportânciaatribufda;c)identificaro 

papeldoscamposdeatuwsoprofissionalnaavaliaçëodeimportância 

edomfnio. 

Materiale Métodos.Foielaboradoum inventM o com 35 itens, 

aplicadoa76psicölogos,deambosossexos,dediferentesgrausde 

formaçso e com atuaçâo em variados campos,participantes da 

Reuniâo AlmaldaSociedadeBrasileiradePsicologiaem 1998.Foi 

efetuadaumaanlliseestatfsticadoSdados(médias,desvios-padröes, 

diferençadcmédias,correlaçso),organizadosem quadrosetiguras. 

Resultados.Osresultadosmostraram que;# todasashabilidades 

foram avaliadasacima do ponto médio dasescalasde importl cia e 

dedomfnio;b)aplmtuaçâomédiadeimportância(X-4 

.14.,c=.42)foi 

signiscativamentemaior(t=2.89',pK.005)queadedomfnio(X=3,86; 

c=.34);c) impcrtância e domfnio apresentaram alta correlaçso 

positiva (> 0,75).,d)os maioresescores de valorizaçso foram 

atribufdosgelosresgondentesdeClfnica,OrganizacionaleSatîdeeos 

de domfnio pelos de Clfnica,Escolare Satide;e)ositepsmais 

valorizadosinclufram:ouviro outro,recusarpedidosabusivos,fazere 

responderperguntas,expressarempatia,criarrelaçöesamistosas,dar 

feedback positivo, mediar conflitos, defender propostas/idéias, 

expressaropinisoem grupo,trabalharcooperativamenteeincentivar; 

c)houvediferençasesemelhança entreaséreasquanto aotipoe 

quantidade de ftensmaisvalorizados. 

Concluspo.Osdadospermitiram constatara alta valorizaçâo de 

habilidadessociaisprofissionaisna atlaçâo do psicölogo,associada a 

uma atribuiçso de domfnio das mesmas,embora em nfveis mais 

baixos,sugerindoum reconhecimento implfcitodequegrandeparte 

delas deveriam estar mais desenvolvidas no pröprio repertörio. 

Discute-se0 signiticado dasdiferençase semelhançasentrc asâreas 

em confronto com a questâo da formaçso generalista do gsicölogo e 

da ideia de pertis de formaçâo e de competências bésicas 

estabelecidas na proposta de diretrizes cuniculares, bem como 

questöesmetodolögicase outras questöesdepesquisa geradaspelo 

presente estudo. 

Palavras-chave:plahflft/adc.s sociais projssionais,./'IP?VI'J/ do 

psic6logoellftzçt-ft?proh sionaldo psicôlogo 

A+A 

COMPE#NCIA SOCIAL DE PSICUTICOS:VAIJDACAO SX IAL 

Marina Bandeira. Clareci Cardoso, Mara Fernandes, Ramon 

Resende,SilvanaSantos(FundaçâodeEnsinoSupeliordeSJoloso 

delRei) 

JustiticativaeObjetivos.A competênciasocialtem sidoum dos 

aspectosintegrantesdosprogramïsdereabilitaç:o psicossocialdos 

pacientespsiquiitricos,visando sua reinserçâo na comunidade.Este 

modelo desaudementalrequero planejamentocuidadoso do processo 

de reinserçâo social,atim deprevenirascondiçôesnecesso aspara 

manter os pacientes na comunidade, com o mfnimo de 

rehospitalizaçôes e um nfvel satisfatlrio de funcionamento social. 

Quantomaiselevadoonfveldecompetênciasocialdo doentemental, 

em particularo esquizofrênico,menoré o ntimero t a gravidadede 

suas rehospitalizaçöes.Portanto,é essencial avaliar e preparar o 

doente mentalem termosde suacompetênciasocial.Para isto,tom a- 

se necess/rio avaliaras caracterfsticas das habilidades sociaisque 

necessitam ser treinadas. Esta pesquisa visou identiticar tais 

Resumos de Comunicaçöes Cientl-ticas 13

habilidades Sociais,atravésdaestratégiade pesqlisa denominada 

validaçëo social. 

Materiale Métodos.Foram observados 70 sujeitos do sexo 

masculino,de20à60 anosdeidade,denfvelsdcio-econômicobaixo. 

Desta amostra, 35 eram pacientes desinstitucionalizados, com 

diapösticoCID 295e298ecsoutros35indivfduosconstitufam uma 

amostra da populaçâo geral.do mesmo meio geogrK co d0s 

pacientes.Ossujeitosparticiparam de4 desempenhosdepapéis, 

hlmadosem Wdeo,representando situaçöescctidianasde interaçsc 

social,daescalaEEHS.Foram variadosdoistiposdesituaçb cdois 

tiposdeinterloctltores.Doisobservadorespré-treinadosobservaram e 

cotaram cincodimensöesdiferentesdodesempenhodossujeitos,em 

termosdecotasglobaisdograu decompetênciasocial,sep ndo uma 

escala tipo Likertde 6 pontos.Doisoutrosobservadorespré-treinados 

observaram ecotaram a presença ou ausênciadecomgortamentos 

especfticosdentrodecadadimensào da ccmpetênciasocialnas4 

situaçöes. 

Resultados.Osresultadosmostraram que:a)o grupo clfnico 

apresentou um grau de competênciasocialmenosvariIvele inferior 

aodo gruponâo-clfnicoem cadaumadassituaçöesestudadc;b)a 

diferença no grau decompetência socialentre osgzuposfoimaiornas 

situaçöesque requerem iniciaruma interaçâo paraexpressaruma 

insatisfaçpo do que nassituaçöesde reagir à uma crftica.c) a 

diticuldade do grupo clfnico foiobservada em todasasdimensöes: 

verbal.nâo-verbal,assim como nasdimensöesparalingufsdca,de 

expressâo deafeto e desoluçâo de problemas;d)dentre estas,a 

dimensâo verbale a desoluçâo de problemasapresentarlm asmaiores 

dificuldadcsdogrul)oclfnico;e)Assituaçöesdereagiràumacrftica 

foram maisdiffceisdoque asde expressarumainsatisfaçëo,para 

ambososgrupos;t)paraambososgrum s,ograu decompetência 

socialn5odiferiudiantedeinterlocutoresfemininosoumasculinos;g) 

o grupo clfnico apresentou diticuldadesparticularesnafrequência de 

comportamentosespecftkos,dentro dccadadimensâo;h)osdois 

grupos apresentaram algumas dificuldades semelhantes em 

comportamentosespecfficos. 

Conclusâo. Conclufmos que os programas de formaçëo da 

competência social de doentes mentais requerem intervençöes 

especficas em alguns componentes particulares das habilidades 

sociais.A estratégia de pesquisa de validaçâo socialé dtilpara 

calibrar a avaliaçâo das disculdades de competência social dos 

pacientes,em funçân do seu grupo de referência nacomunidade. 


Jkltwraoc/ltwe;competência Jocftzl/palflcjzo social,psk/lfct?.îe 

rec:flfltwtb psicossocial. 

A+A 

AVALIAIAO DA INTELIGêNCIA SX IALEM POPULK ôESN1O CLfNICAS 

ElianeGerk-carneiro(UniversidadeGamaFilho) 

A inteligência sncial tem sido estudada ao nfveldas teorias 

implfcitu e explfcitas. Na abordagem das teorias implfcitas, 

investiga-se ns0 o que é a inteligência,mas as caracterfsticas 

definidorasdc uma pessoa inteligente,segundo asconcepçöesde 

outros integrantes da mesma cultura.Asteorias explfcitas sobre 

inteligência socialpodem serclassiticadasem quatro grandesgrupos: 

teoriaspsicométricas,teoriascognitivistas,desenvolvimentistase as 

sociais-experimentais. A abordagem psicométrica estuda a 

inteligênciasocialapartirdediversostestes,comooTestedeGeorge 

Washington de lnteligência Social,o Teste de InsightSocialde 

ChapineoTtsttdeSeisFatoresdeInteligênciaSocialdeGuilford .A 

inteligência socialé tratada como um contetido ou domfnio da 

inteligência geral,procurando-se continnarum fatorde inteligência 

socialesua multidimensionalidade.Na abordagem cognitivista,a 

preocupaçâo ( com o ato inteligente em si,concebido como resoluçâo 

deproblemas,focalizando oempregodesfmbûlosem Jreascerebrais. 

S5o estudos que identiscam,pcrexemplo,componentesespecfticos 

do processo do pensamento socialou que esbcçam uma classificaçso 

dosconteidossociaisdiante dosquaisseconsuma o ato inteligente . O 

enfoque psicogenético focaliza aspectos como a superaçâo do 

egocentrismo atravésda interaçâo social.Finalmente as teoriasda 

Psicologia Socialtratam de questses advindas do processo de 

yercepçsodepessoaeestudam acompetênciasocial. 

Neste trabalho apresentamos resnltados de pesquisas que 

contemplam trêsdestasabordagenstedricas.A primeirasitua-seno 

contextodasteoriasimplfcitaseprncurou,atravésdeumapesquisa 

exploratöria,identiticarasconcepçöesdeprofissionaisatuantesem 

âreas educacional,social e de satide (profesores,advogados, 

médicos).A questàoprincipalinvestigadafoioreconhecimentoou 

nëo da existência do conceito de inteligência social entre estes 

profissionaisdeciênci% humanase da saide.Entretodosos50 

respondentes,apenasum n5opodeidentiticl-la,0quesigniticaque, 

garaestesproisionais,existeumacapacidadcgeralouum conjunto 

decapacidadesquepodeseradequadamenterotuladade:'inteligência 

social'.Como resultado desta pesquisa,encontramostrêsdimcnsöes 

da inteligênciasocial. 

Umasepndainvestigaçâo,denaturezapsicométrica,selecionou, 

dentreostestespsicométricosparaavaliarainteligênciasocial,oteste 

do InsightSocialde Chapin.Esteestudo preliminarccm o teste 

traduzido demonstrou serele intransportâvelpara uma outra cultura. 

Seusitenssofreram traduçëolinpfsticaqueemboracompetentedo 

pontodevistadecorespondênciatextual,deixou muitoadesejar 

quantc ao Mpecto semântico ligado à cultura no qual0 teste foi 

concebido.O teste,portanto,nâ0 podesermeramente traduzido e 

xtadaptado'anossacultura,exigindo,aoinvésdisso,aconstnwâode 

um novo instm mento. 

Na terceira pesquisa relatada constmiu-se um instrumentb no 

contexto da Teoria dasInteligência Mtiluplasde Gardner.Trata-se 

deumaescalacom o objetivo deavaliaçsodecomportamentos 

indicativosdeinteligênciainterpessoal.Umaanfise fatorialrevelou a 

existênciadeseisdimensöesresponsIveispelavariabilidadedcs25 

itens.A escalaapresentoufidedignidadecomprovadapeloalphade 

Crombach evalidade concorrente atravésde alta correlaçâo com a 

escalade compreensâo do W isc. 

Palavras-chave:inteligência social, #lfg/llsocial e inteligLncia 

interpessoal 

SlMP6 

AS DIVERSAS FACES DA VELHICE 

SOC 

M v lsE PSICOSSX IAL SOBRE A APOSENTADORIA RURAL 

Francisco JoséBatista deM buquerque eAlevandreLucenalz/& 

(UniversidadeFederaldaParalYal 

Obietivo:A velhiceépensada,pelosensocomum,exclusivamentc 

como etapa naturaldo ciclo biolögico da vida,como momento 

inexcrsvelda existência a que todosestâo virtuale igualmente 

expostos.Por isso,a caracterfstica fundamentalda ideologia da 

velhice repousa na sua a-historicidade,em ocultare desconheceros 

diferentesmodosde viver,sofrere suportara velhice.Neste sentido, 

comc a compreensâo geralda sociedade é conseguida desdeum ponto 

devistaurbano,estefenômeno évistounicamenteapartirdestaötica, 

privilegiando a anélise sobre aqueles que vivem nas cidades, 

principalmente nasmetröpoles.Este trabalh: discute aquestâoda 

almsentadoriaanalisando 0 desempenho depapéisdosidososruraise 

sua repercussâo para o desenvolvimento nlralsustentsvel.M ateriale 

Método:Esta pesquisafoirealizada com um cariterexploratörio.com 

umaamostranâo casualconstitufda p0r35agricultoresaposentados. 

do municfgio deRemfgio - ParalYa.Também foram entrevistados3 

comerciantes,o gerente do Banco do Brasile o presidente de 

Sindicato dosTrabalhadoresRurais.M aterial:Uma entrevistagravada 

com o consentimento do entrevistado; Procedimentos: Com os 

participantes habitantes na zona rural, o cntrevistador, em cada 

residência,dirigia-seaosmoradoreseexplicava-lhesoobjetivoda 

pesquisa,pedindo-lhesa sua colaboraçâo.Com osparticipantesque 

habitam a zonaurbana,como sindicalista,bancM o ecomerciantes,a 

entrevista se realizava no seu localde trabalho.Resultados:A maioria 

dosagricultores,(84,4%)possuimaisde60anos,sendoquequasea 

metadedeles(46,8*)possuimaisde70 anosenasuagrandemaioria 

(88,6%)constimi-sedecasadosouvitivos.Noqueserefereàrenda, 

45,5% dosentrevistadosafirmam dependerunicamentedo benefcio 

Resumos de Comunicaçöes Cientlïicas

daaposentadoria.A maioriadosaposentadosresidec0m maisdeuma 

pessoa,sendoque62,1% com pelomenostrêspessoas.Conclusöes: 

Estefato remete àquestâo da aceitabilidade familiard0saposentados 

rurais.Como elespcsam a receberuma mensalidade regulac s5o 

muito bem aceitospelosfamiliarcs,poiscolaboram com um ingresso 

econômico signiscativo veritkando-se uma maior agregwpo fnmiliar. 

Entretanto,emboraestesbeneffciosfluam desde osavösaté osnetos, 

elesnâo ascendeliam do paiao avô;ou do flho ao pai.Assim,é 

necessM o,do ponto de vista de polfticaspublicas,tornarmuitû claro 

qtlaléoalcancedecadabenefcio.Casosequeiratinanciarjtwensem 

atividadesproduévas,deve-se terem mente que estebeneffcio nâ0 

garantirl a manutençëo dosseuspaise avös.Do mesmo modo que os 

beneffciosoriundosdaaposentadorian5o se destinam a atividades 

produtiva e sim de manutençâo c consumo.Investirna atividade 

produtiva nào garante a manutençso dosfamiliares,enquanto que 

investirem aposentadoriu nâ0 implica nccessariamente aumentara 

produtividade familiar.Sâo programn.qde polfticaspliblic% distintos 

porém,anosso ver,complementares. 

CDPES 

Palavras-chave: aposentadoria rural, desenvolvimento rural e 

pol-ticaspûblicas 

ENVELHECER NA ZONA URBANA 

Maria de A'JIf= de Souza Santos e Manoel Farias Filho 

(UniversidadeFederaldePernambuco) 

Obietivo; investigar asrepresentaçöessociaisdevelhicenazona 

urbanaentzesujeitosqueparticipavam demovimentoscoletivose 

sujeitos que nâo tinham quaisquer engajamentos em atividades 

organizadas.Suieitos:foram entrevistados35sujeitos,d0squais16 

pafticipavam demovimentosdeaposentadose19sujeitosnâotinham 

enggjamentoscoletivos.MaterialeProcedimento:Foram realizada 

entrevistas semi-estmturadas na residência dos sujeitos ou nas 

asociwöesdeaposentados.A idadedossujeitosn4ofoiestabelecida 

a priori. Solicitava-se, inicialmente na rede dc relaçöes do 

pesquisador,a indicaçâ.o de um kdûso queconcordasse em participar 

da pesquisa.Desse modo,tfilbamosum dado inicialsobre aidade em 

quc,no senso comum,se considera alguém idoso.Resultados:entre o 

grupoque n:o participava deatividadescoletivas,aidademéediados 

entrevistadosfoide 72 anos,enquanto no grupo participante do 

movimento de aposcntadosobteve-seumaidade média de 70 anos.Os 

sujeitosquen:oparticipnm deatividadescoletivasconsideram em sua 

maiofia quea velhice é um pelfodo de doença que implica na 

dependênciadooutro.Ao mesmo tempo,elesfazem referênciaao 

desprezoedesrespeitoaquesposubmetidosossujeitosidosonassuas 

relaçöes sociais.Sentimentos de inutilidade,abandono,isolamento 

sâo frequentemente mencionadosna definiçâo de velhice.No quese 

refere,entretanto,aossujeitosengajadosem movimentoscoletivos,a 

velhice é detinida como possibilidade de desenvolveratividades 

diversas. A m anutençâo de atividades e dos vfnculos sociais, 

ameaçados pela safda inicial do mercado de trabalho,tom a-se 

necesoa,paraofortalecimentodaidentidadedossujeitos,umavez 

quepossibilitam também amanutençâodopodersejanaesferado 

trabalhosejanaesferafnmiliar,posibilitando o af%tamento do 

modelo negativo de velhice,socialmente construfdo.Dessa forma,a 

participaçâo em movimentosorganizadosde aposentadosconsiste,a 

princfpio,em umadasformasde se sentirprodutivo e participante, 

sejanoespaçodetrabalhoqueseocuparaanteriormente,sejacomo 

espaço de reivindicaçâo de melhorias da classe dosaposentados. 

Conclusâo: dois modelos de velhice parecem coexistir na zona 

urbana: um modelo em que a velhice, a medicalizw âo ou 

G4biologizaçâo'davelhiceconsolida-se em um discurso ondetodasas 

perdassofridaspelapessoaidosa,sâojustificadasatravésdoprocesso 

fsico de envelhecimento e um outro modelo,ainda incipiente,mas 

que mantém o idoso participando como cidadào,engajado em 

atividades coletivu ,rompendo assim com a idéia de velho inlitil, 

desengajadosocialmente. 

CNPq 

A+ A. 

Resumos de Comunicaçöes CientlTcas 

REPRESENTAIAO SOCIALDO DESENVOLVIMENTO 

M eelaMariadeQliv-qiraAlmeida (UniversidadedeBrasflia) 

Estetrabalho tem p0rnbjetivû apresentarumareflexâoteörica 

acercadasrepresentaçöessociaisdodesenvolvimentodossujeitos, 

nasdiferentesetapasde suasvidas,a partirde umacoletrlnea de 

pesquisas,desenvolvid% sobre nossa coordenaçso.Tomou-se como 

premissa que a constmçso do sujeito se dl no interjogo das 

representaçöeselaboradaspelosoutrosacerca delee asreprescntaçöes 

queele(relcnnströiacercadesimesmo.HunteParaskevoupoulos 

(1980),coerentescom osprincfpiosdacogniçâosocial,constatam em 

seu estudo que as mses tendem a sub ou superestimar as 

competênciasdesuascrianças,sendoquecriançasdemâes'precisas' 

apresentam um melhor desenvolvimento. D'Alessio (1990), 

demonstraem seu estudo que enquanto ascompetênciasdascrianças 

com menosde 6 anostendem a sersubestimadas,asdascriançasc0m 

maisde 7 anostendem a sersuperestimadaspelosadultos.De acordo 

com estaautora,subjacenteaestasavaliaçöesdascompetênciasdas 

crianças,parece haverum modelo deinfância que tem como marco a 

idade de 6 anos.Nestesentido,buscou-se conhecerasrepresentaçöes 

que osadultostêm dascompetênciasde crianças,adolescentes e 

idosos(Almeidaetal.a,Almeidaeta1.b,Almeidaetal.c).Nossos 

estudostêm ncsmostradoque,aocontrâiodoqtleacogrliçàosocial 

tem definido,nâ0 se trata de um equfvoco nasavaliaçöesdosadultos 

em relaçso àcompetência do outro,masque ascompetênciasdo 

pröprio adulto constimem-se no elemento organizadore estruturador 

das representaçöes em relaçso a este ponto optimal que as 

competências das crialxas, dos adolescentes e dos idosos sào 

representadas pelos adultos. Desta forma, nossos estudos têm 

mostrado que osadultosevidenciam representaçöesque expressam 

tlmaproteçâo e tolerlcia à 'falta'de competência das crianfas 

pequenasou à 'perda'de competência entre osidosos.Poroutro lado. 

mostram-se cada vez maisexigentese intolerantes,na medida em que 

ossujeitosseaproximam dafaseadulto,comosepodeobservarem 

suas representaçöes acerca dos adolescentes ou das pessoas 

consideradasmaduras'. 

Palavras-chave: representaçâo social, desenvolvimento e 

expectativas sociais 

,SzvzC 

NOVASCONFIGURAIX ESCONJUGMSEFAMILIARES 

FAM 

O RECASAMENTO E A REPRESENTK XO GRIFICA DA RNMILIA 

àdrianaWagner(PontifciaUniversidadeCatölicadoRioGrandedo 

Sul) 

Este 6 um estudo que investigou como adolescentesde Farmelias 

OriginaiseReconstitufdaspercebiam erepresentavam graticamente a 

suafarm7ia.Considerou-seFanu'liaOriginal(FO)aquelaem queos 

pais mantinham o plimeiro casamento, coabitando em domicflio 

conjugal,fornecendo assistência,sustento,guardaeeducaçâodos 

tilhoseFamlqiaReconstimfda (FR)aquela em que ospaiseram 

separadosdeseusprimeiroscônjuges(oficialounâooticialmente)e 

mantinham uma relaçëo estével com outrota) companheirota), 

coabitando em domicflio conjugal na compnnhia dos tilho; do 

primeiro casamento,no tempo mfnimo de seis meses.A amostra 

utilizadanoestudofoide394adolescentes(197deFO e197deFR) 

de ambosossexos,com idadesentre 12 e 17 anos.Solicitou-seaos 

sujeitosque desenhassem a sua fanu'lia a tim de veriticar:a 

configuraçâo (quem e1e considerava famûia),a proximidade ou 

afastamento dos membros entre si, assim como aspectos que 

indicassem valorizaçëo,desvalorizaçâo ou compartimentalizaçâo de 

algum personagem (Cormam, 1967; Wagner e Bandeira,1997). 

Quanto àcontiguraçëo,constatou-seque 97,5% dosadolescentesde 

FO desenharam toda a fanuelia com quem moravam.Osadolescentes 

de 17R.,tizeram representaçöesque foram classiticadas.nosseguintes 

grupos: 23,4% desenharam suas Fanlelia Oliginais; 45,7% 

desenharam a Famûia Reconstitufda com a qual coabita; 10,2% 

representaram aFanu'lia Reconstitufda mais membros da Original; 

5,1% representaram a Fanuelia Original mais membros da

Reconstitufda',8,1% hzeram as duas fanzias inteiras e 7,6% 

desenharam somente0casal.Quantoa proximidade/afatamentcda 

famlqia,levando-se em consideraçsoa famûiaem geral,classifknuseem 

quatronfveil:NfvelI- Famfliacompletamenteafastada(F0= 

3,6% ,FR = 6,1*))Nfvel1-Afastados,sem interaçsonoolhar, 

fIieza(FO = 52,8%,FR= 57,4*);NfvelHI-Sem contatn fsico, 

expresando interaçâo (FO = 28.9% FR = 20,8%9;NfvelIV - 

Pröximos,c0m contato fsico(FO = 12,2*,FR= 8.1*),Em relaçsoa 

proximidade/afastamento dos pais biolögicos,os grupos tkaram 

assim distribufdos:N1(F0=20,3*,FR=21,3%);MI(FO= 41,6%, 

FR=14,7);N I(F+ 17,3,FR=6,1%);NIV (F0=19,3,FR=3,6%). 

Qnantoaocasalreconstitnfdo,encontraram-seosseguintesgrupos: 

Com?letamenteafastados(20,3%);M astados,sem interaçëonoolhar, 

frieza(28,4* )Sem contato fsico,expressandointeraçso(6,1*); 

Pröximos,c0m contatoffsico(11.2*).N5o htmvenenhum tipode 

compartimentalizaçpon0sadolescentesdeFO,enquantoque4,6% de 

tilhosdeFR compartimcntalizaram algum membrcdafanulia.Mais 

de80% d0ssujeitosdeambososgruposnâo representaram deforma 

desvalolizada nem valorizada nenhum membro da fanuqia.Entreos 

membrosqueaparecem valorizados,opaiéafiguradedestaquecntre 

asFO (7,6*).Houvemaisde30% dossujeitosdaamostrageralque 

se onlitiram no desenho.Enee asfigurasomitidaspelosadolescentes 

deFR,amadrasta (42,2%)e o padrasto (30,9*)foram osque 

obtiveram maioresfndices. 

àpoio.CNPqeFAPERGS 

Palavras-chave:recasamento,desenho #Jfamaia ect/n/#lmils % 

familiar 

A+A 

FAMILIAS MONOPARENTMS CONSTITUYAS PELA VIA DA ADX XO 

Lidia& ṿydeAlvarenga(PontifciaUniversidadeCatölicadoRiode 

Janeiro) 

A proposta deste trabalho 6 investigarfaml'lias monoparentais 

adotivas,formadassobretudo pormulheressolteiras, divorciadase 

vilivas.A pesquisa,iniciadaem 1995,tevecomoprincipalobjetivo 

traçaro pertildûsrequerentesem processo de adoçào e analisaras 

motivaçöes apresentadas. As entrevistas de habilitaçëo foram 

realizadasna 1Vara da Infância e da Juventude do Ri0 de Janeiro ea 

amostra,na primeira etapa da pesquisa,f0icompostapor1œ pessoas 

que iniciaram processo de habilitwâo com a finalidade de uma 

adnçio. Dentre os entrevistados havia 78 casais e 22 pessoas 

solteiras,divorciadasevivas.Destas22pessoas (2homense20 

mulheres), apenas 10 foram habilitadas pois o grupo restante 

pretendia uma adoçso motivado basicamente pelo medo da solidâo e 

porcarênciaafetiva.Seteeram mulherescom idadesacimade50 

anos,sendo que cinco dentre elas,moravam c0m a mâe idosa ou 

haviam sofrido recentemente aperda desta.Umamulher divorciadae 

uma viliva, ambas com tilhos mais velhos residindo distante, 

resentiam-sedeumavidasolitMa.Umadasmulheres,desejavauma 

menina que a auxiliassecom astarefasdomésticas.Osdoishomens, 

de 29 e 33 anos,respectivamente,eram solteirose moravam com suas 

màes.As dez mulheres,que obtiveram um parecer favorsvel, 

afirmavam seu desejo de constituiruma fanu7ia,demodo que 

pensavam,posteriormente,adotarmaisum filho.Alegavam que uma 

faml7ia monoparcntal tinha as mesmas chances de funcionar 

adequadamente do que umafaml7ia tradicional.A proposta atualé a 

deavaliarovfnculoformadoporaquelesquejsestëocom uma 

criança e investigar fantasias prtvias à adoçëo, reaçöes e 

modificaçöesocorrid% a partirda integraçâo dacliançaa sua nova 

fanuelia,diticuldades durante o perfodo de adaptaçâo e a inserçâo da 

criança na famlelia mais ampla.Pretendemos,ainda,ofereceraospais 

adotivosum espaço para discussâo de suasdividasacerca da falm7ia 

que estâo constituindo.Todosospais adotivos,casaisou pessoas 

solteiras,vitivas e divorciadas,que receberam o certilicado de 

habilitaçso até 1997, e que est:o com uma criança hl 

aproximadamente um ano,foram convocados para uma entrevista 

juntamentecom oslhoadotivo.Paraopresenteestudo,selecionamos 

o materialda pesquisa que diz respeito a formaçëo de fanuelia 

monoparental.Nos anos de 1997 e 1998, 21 pesso% solteiras, 

divorciadasouvilivas(19mulherese2homens)receberam parecer 

16 

favofsvel.Nnve?esloasestb nafaixade35a40MOS,citonafaixa 

de41a50anoseduastêm idadesuperiora51anos.A idade&s 

criançasadotadasvariade diasaté 10 anos,sendo que aFande 

maioria c0m idades até 3 anos.Em entrevista semi-estrutunda 

procura-seavaliarasmotivwöeseosfatoresquedeterminaram a 

i'escolha'do lilhoadotivoeasplincipaisditiculdadesnainteraçroda 

criançaaoseunovnlar.O vfnculoformadocom acriançapelafamûia 

maisamplaé,ip almente,investigado. 

Palavras-chave:GISJ/,famkliamonoparental:mulher 

A+A 

SEMELHANCASE DIFERENCASNA VWINCIA DARELAIAO AMOROSA 

HETEROSSEXIJALE HOMOSSEXUAL 

Terezinha Hres-carneiro(Pont#cia UniversidadeCatôlicadoRio 

deJaaeiro) 

Com oobjetivodeinvestigaroprocesodeescolhaamornsaeas 

caracterfsticu da interaçào conjugalna heterosexualidade e na 

homossexualidade,realizamosum estudo c0m homense mulheresda 

classe média calioca,solteiros,casados,separadose recasados,com 

idadesvariandode25a55anos.A populaçâoestudadafoiconstitufda 

de dois gnzpos: 240 sujeitos heterossexuais e 116 sujeitos 

homossexuais.No estudo da escolha amorosa utilizamos25 atributos 

dispostosem escalasdeavaliaçâo de 5 pontos,talcomo proposto por 

Buss(1989).Paraavaliarainteraçâoconjugal,realizamosentrevistas 

semi-estmturadasc0m 68dos240sujeitosheterosexuaisecom 50 

dos116 sujeitoshomnssexuais,cujo roteiro fundamentou-seem 

Féres-cameiro (1987),contendotöpicosrelevantesdarelaçpo de 

casal, tais como relacionamento conjugal,#&Dï#e, cilime, 

virgindade,inluência & X/DS',separaçâo conjugale opapel 

atribuldo()terapiadecasal.C0m ossujeitoshomossexuaisforam 

investigadostambém temasccmoaceitaçso#a famliaem relaçso à 

homosexualidadeeodesejodehlhos.Em relaçâoàescolhaamorosa, 

constatamosqueoshomense asmulheresheterossexuais,assim como 

asmulhereshomossexuais,valorizam asmesmasqualidadesem seus 

(suas)parceiros(as),ou seja,hdelidade,integrida ' de,carinho e 

paixâo,enquanto os homens homossexuaistendem a enfatizara 

importânciadaatraçâoFsica e da capacidade erntica de seus 

parceiros.A competênciaprohssionalfoisigniûcativamentemais 

valorizadapelasmulheresheterossexuaisem seusparceirosdo que 

pelas mulheres homossexuais em suas parceiras. Houve uma 

diferençasignitkativanamaiorvalorizaçâodacapacidadeeconômica 

peloshomenshomossexuaisna escolha de seusparceirosem relaçso 

a0sheterossexuaisna escolha de suasparceiras. 

Quanto àsdimensöesdainteraçso conjugal,o relacionamento 

sexualeahdelidadefûram vistoscomo muito importantespela 

maioriadossujeitosdeambosospupos,quetambém consideram a 

insatisfaçâo sexuale a insdelidade como asprincipaiscausasda 

separaçâoconjugal.A AIDS f0iconsideradaumapreocupaçëomaior, 

exercendo uma maior influência no relacionamento dos homens 

homossexuais.O cilimefoivistoporhomensemulheresdeambcsns 

gruposcomopodendo ajudarou atrapalhar,dependendo desua 

intensidade.A viqindade foiconsideradapelagrandemaioriados 

entrevistadosum fatorsem importância.Em relwâo à aceitaçâo Ja 

fam lia faceàpreferênciasexualdostilhos,oshomenshomossexuais 

em geraldescreveram uma atitude positiva dos seus familiares, 

enquanto asmulhereshomossexuaisfalaram de um desconhecimento 

da faml-lia em relaçâo àssuaspreferênciassexuais.A maioriados 

homens homossexuais disseram que n:0 pretendem terhlhos, 

enquantoasmulhereshomossexuaisexplicitaram um desejode ter 

h'lhosindependentementedamaneiradeconcebê-los.A maioriados 

entrevistadosde ambososgruposse referiram à terapia decasal 

comoumaposibilidadedeajuda,tendohavido umatendênciaa 

associs-laàmanutençâo docasamento. 

Apoio:CNPq 

Palavras-chave:relaçëo amorosa,heterosjexualidade e homossexualidade 

Resumos de Cozrltznzafl/s Cientllbas

& zrd 

M U 

PRATICA E PESQUISA PIICOLWICA EM SERVICOS 

ESPECIAUZAINSDEASSISTENCIA A SAUD# DA CRIANCA 

EM CONDNAO DE RISCO; IMPLICK OES PARA O 

ESTABELECIMENP DE AGENDAS DE PESQUISA EM 

PSICOLOGIA PEDIATRICA 

PROGRAMASMM -PARTICPANTE:0 ACOMPANHAMENTOFAMIUAR EM 

P EDGTRIA 

' 

Maria âpcrecfluCrepaldi(UniversidadedeSantaCatarina) 

Osprimeirostrabalhosque tratam daparticipaçsû dos paisno 

atendimentodacriançahospitalizadadatam dasdécadasde50e60, 

inspiraram-senosestudosdeBowlbyeSpitz,sobreaseparaçsomsecriançaeconsideravam 

inadequado()afastamento dospais,alegando 

que este torna-se nocivo ao desenvolvimento dacriança.Atualmcnte 

ostrabalhosdepesquisapreocupam-seem estudarainserçsod0spais 

no hospitale procuram investigarcomo estes avaliam a assistência e o 

(pesugerem paraosserviços.Neste sentidoestaapresentaçâotem 

comoobjetivoreunirum conjuntoderesultadosdepesquisaque 

mostram como asfaml-liaspodem participarda hospitalizaçâo de seus 

tilhos,nào apenascomo espectadora,mascomo um segmento que 

participa efetivamente exercendo,porum ladc,atividadesde cuidados 

e,poroutro,recebendo atençâo ccmo clientela,poissensmembros 

sho também atingidos pela situaçèo de doenla e hospitalizaçào. 

Tratar-se-âem primeiro lugardeumapesquisa realizadaem lma 

enfermariapediltricatA),quemantinhaum programadestinadoac 

atendimento àsfaml'lias que inclufa atividades de recepçso dos 

mesmos,atividades de grupo,e atividades de assistência söcioeconômica.Osobjetivosforam:caracterizaroatendimento,incluindo 

otrabalhoreatizadojuntoa0sfamiliares;além deinvestigarcomo 

familiarese equipe avaliavam a assistência.A metodologia incluiu a 

observaçâo participante dc camgo,observaçâo sisteméticadassessôes 

de grupo,entrevistas abertas e semi-estruturadas.Os resultados 

mostram suaorganizaçâo,otrabalhointerdisciplinar,ainteraçâoque 

se estabelece entre equipe e fanuqia,comn ospaisavaliam a atençâû 

recebida e como osprofissionaisvêm a participaçâo do familiar. 

Apresentar-se-l,em sep ida.resultados da investigaçâo realizada 

juntnaospaisacompnnhantesd:umaoutraunidadepediltrica(B), 

quemantém paisnaenfermaria,masquens0possuium prcgrama 

exclusivymente destinado ao atendimento deles. Neste caso a 

metodologiapautou-se em observaçâo dasatividadesrealizadase 

entrevistasjuntoaosfamiliares.Osresultadosdestetrabalhomostram 

que ospaisdescrevcm a experiência deacompanharcomo muito 

pûsitiva,maScansativa,asinteraföesentre paiss4o maisfrequentese 

sào descritascomo confortadoras.As interaçöesc0m aequipe sâo 

maisrarasetêm porobjetivoaobtençâodeinformaçöessobrea 

doençaehospitalizaçâo.Asimplicaçöesdosresultadosdesteconjunto 

de estudcsnosremetem ao fato de que,quando se pretendeincluir 

paisnaatençâodestinada àcriançahospitalizada.n5o bastatê-los 

presentesnaenfermaria,poisesta medida leva muitasequipesa 

conclufrem que a presença deles atrapalha os serviços. Esta 

participaçëo pode tornar-se proffcua para afamflia e para o hospital, 

quando a atençào é progrnmada.Neste casoospaispodem participar 

do atendimento,tanto como coadjuvantes,sendo treinadospara 

acompanhar,executandotarefassimples,sedesejarem,quantocomo 

categoria de indivfduosque recebem atençâo,como clientela, 

portanto,e se sentem satisfeltosnestacondiçâo. 

Projetosdepesquisalnanciadosparciatmentepor:CAPES,CNPq. 

Palavras-chave: znt'ie participante; fnleraçfib equipe famlia; 

instituiçâo,famt-lia enrupo;ltupil/lotçt-itzna infância;psicologia 

pediâtrica. 

A+A 

SUPORTE PSICOL6GICO AO DESENVOLVIMENTO DE BEBGS 

EXTREMàHEMI'E PREMATUROS:NA UTI-NEONATAL E NO SEGUIMENFO 

LONGITUDINAL 

Maria BeatrizMartinsLinlmres(UniversidadedeSâoPaulo,Ribeirâo 

Preto) 

Resumosde Comunicaçses Cientlicas 

Avaxos na k'ea de Neonatologia têm contribufdo 

sipiscativamente para melhcrar 0 fndice de sobrevivência de 

criançasnascidasç4extremamenteprematuras',c0m idadegestacional 

abaixo de 37ou38semanasepeso denascimento abaixode1500g, 

muitasvezessobrevivendo bebêsde 500 ou 600g.Além desses 

fatores,podem estar presentescondiçöesassociadasde intercpnfncias 

taiscomo: anoxiagrave,hemoragia intracraniana,membrana 

hialina,entreoutras,fazendocom queessascriançasconstimam-se 

em um grupo dealto lisco neonatal.A presençade complicaçöes 

ncurolögicasedapobrezapioraoprognöstico dessascrianças.Esses 

recém-nascidoss5onecessariamenteintemadosem UTL Neonatal 

paraatendimentomédicoespecializado,c0m um tempo deintemaçâo 

qtlepodelevarem médiatrêsmesesdeduraçâo,chegandoàsvezes 

atéseismeses.Paralelamenteaosucessoem garantirasobrevivência 

desses recém- nascidos, em alp ns centros brasileiros, poucos 

esforçostêm sido realizadospararesponderde formasistematizada, 

diferentementedocenliointernacional,algumnqquestöes,comopor 

exemplo:a)oquerepresentaouqueimpactotem aexperiênciade 

internaçsodo bebênaUTIparaamâenasuarclaçâocom obebê?',b) 

a partirda alta hospitalar,como se desenvolvem ess% clianças 

sobreviventes a tantas adversidades, as quais apresentam- Se 

vulnersveisoufra/lizadas'?;c)amédio prazo,comoseapresentaa 

adaptaçâo psicossocial, o desenvolvimento cognitivo e a 

aprendizagem dessascriançasem comparaçâocom criançasquen5o 

enfrentaram problemas neonatais'?.Deparamo-noscom questöes 

relacionadasà.qualidadedevidaëessesbebêsdealtnrisco,nasquais 

o psicölogo pode contribuir efetivamente em uma sub-k'ea da 

Psicologia Pedistrica. Pode organizar e implantar serviços de 

assistênciaaessaclientela,queincluiacriançaeamâe,atravésde 

programa deintervençsopreventiva,quedevem iniciardesdea UTI 

eacompanhara passagem dosgrandesmarcosevolutivosdacliança e 

podedesenvolverprojetosdepesquisalongitudinalouretrospectiva 

que produzam conhecimento sistematizado sobre essa cientela, 

contituindo-seeste certamenteem retroalimentaçào à.compreensso 

dessaclienteladerisco,à,organizwâodeserviçosedemodalidades 

deatendimentoeàdecisho deccndutc eorientaçöes.Osobjetivcsda 

apresentaçso nese simpösio consistem em7(a) descreverduas 

modalidadesdeatendimentoarecém.nucidosprematurosedemuito 

baixopeso e suasmpes,implantadasno HospitaldasClfnicasda 

FMRP - tApoio Psicolhico a Mâes de Bebh Extremamente 

Prematuros J'al:mf7#t?,î na UTl - Neonatal' e nseguimento 

Longitudinal do Desenvolvimento Psicolhico de BebLs 

FatremamentePrematuros',(b)apresentarresultadosdeprojetosde 

pesçuisarealizadosnessecontexto,focalizando,respectivamente:as 

percepçöesda m5e acerca do bebê e da internaçâo na UTI,obtidasa 

partir da anmise do contelido de relatos em grupo de apoio 

psicolögico àsmâes;resultadosda avaliaçâo do desenv'olvimento 

inicial de bebês do seguimento longitudinal e a avaliaçâo do 

desenvolvimento,aprendizagem e adaptaçào psicossocialna média 

meninice de crianças com histöria de alto risco neonatal em 

comparaçâo com parescontrole. 

ProjetosdepesquisahnanciadospelaCDPES,Fâf#â,FAPESP 

Palavras-chave: Prematuridade.RN baixo peso;RN alto risco; 

Desenvolvimentopsicolh icodo bebêderisco;MJ:Jdebebêde 

risco:Psicologia Pediâtrica 

A@A 

CRGNCA C0M CV CER E ESCOLA -INTEGRANDO A PESQUISA h 

M SIST/NCIA 

Elizabeth Ranier Martins do Valle (Escola de Enfennagem de 

RibeirâoPretodaUniversidadedeSâoPaulo) 

Pesquisasconduzidasatravésdaabordagem fenomenolögica em 

Psicologia têm me permitido adentrarno mundo do câncerinfantil, 

compreendendo os 'significados das experiências vividas pelos 

sujeitosdiretamenteenvolvidos:acriançadoente,suafarm7iaeo 

protissionalde satide que delascuida.A partirdessa compreensâo tem 

sido possfvelproporaçöesapropriadu no GACC -Grtlpo de Apoio à 

Criança com Câncer,composto poruma equipeintemrofissionaldo 

HospitaldasClfnicasda Faculdade de M edicinade Ribeirào Preto - 

USP.Assim,tem sido possfvelinteg- pesquisae assistência. 

17

OBJETIVO-destacarumadasfacetasinvestigadas-aescolaridade 

dacriançac0m cklcer-exglicitandoosseusachadosbem como as 

intervençöesrealiqadasapartird0sresultados. 

MA'I'ERI ETODO/RESULTADOS-um primeiroestltb c0m 

11 criançascom câncerem idade escolarrevelou que sentem as 

limitaçöesimpostaspela doençae tratamento à sua escolarizaçâo e 

spcializaçëo devido à fragilidade ffsica e à imagem corporal 

yrejtldicada,emostram esforçoparaacontinuidadeescolar.Num 

sepndoestudcf0ibuscadaavissode8professoresdecriançasc0m 

cklcer:nâ0 possuem informaçöes sohre a doença e tratamento, 

percebem alteraçöesffsicasnacriança,têm diticuldadeem abordar0 

assuntoc0m asdemaiscrianças,reconhecem suasreaçöesemocionais 

diantedacriançadoente,dentreoutros.A partirdessesestudosfoi 

gossfvelapreenderqueareinserçb escolarébastanteprejudicada. 

Umaterceirainvestigaçëorealizadaéumaintervençâojuntoaalunos 

delograu quetêm um colegaem tratamentodecklcer.Foiexibido() 

desenho em vfdeo 'Nëo tem Choro'queconta ahistöriade uma 

menina que adoece de câncer,interrompe a freqtzncia à escola, 

recebe o apnio doscolegasque aprendem arespeito da doença e 

podem auxili-la em sua volta à escola, evitando atitudes 

preconceituosas e facilitando sua reinserçâo escolar.A anllise 

qualitativade27redaçöesdosaluncssobreotilmeptrmitiuobservar 

qne,além de infpnnaföe,s relevantes sobre o cb cer,ps alunos 

apreenderam que a doença ests permeada por questöes como: 

isolamentosojal,preconceitos,incompreensâo. 

CONCLUSAO- O que se pretende agora é avaliar se esta 

intervençâofacilitouavoltadacriançadocnteàescotapoishsum 

projetoparareplicaresseestudoem todasasescolasdeRibeirsoPreto 

quetenham nmacriança com cl cer a fim de esclarecersobre a 

doença,consideradaainda tabu em nossa cultura,propiciando uma 

reinseçâo escolarmaisamena.O GACC,preocupadocom aquestso 

davoltaàescola.elaborouuma'CaM ao Professor'decriawac0m 

câncer,enviadaa todososprofesscrcsdascriançasque freqtientam a 

escola quando sào acometidaspeladoença.Esse documento contém 

informaçöessobreocbcerinfantilesugestöesdecomolidarc0m o 

aluno.Além disso,h;tcdoum trabalhodaequipecom afamlqiae 

com a criançadoenteno sentido de orientarseu retomo escclar,tâo 

importanteparao seudesenvolvimentoeparaqueelasesintaip al 

aosoutros. 

Projetoshnanciados:FDPESP/CNPq 

Palavras-chave:cdncer,criançabescola 

&M,# 

C0G 

DESEW OLVIMENTO IXGICO-MATEMXTICO:COMPREEN. 

SâO,REPQF-V NTAIAO E RESOLUCAO DE PROBLEMASE 

OPERK OES O CAS 

'EnE J'N:zofx f'DIFICIL PORQUE #:t? f'DE Escou! A 

COMPREENSXO E A SOLUCâO DEPROBLEMASARITMfTICOSVERBMS 

C0M CltlhNçAs DAD COLAFUNDAMENTAL 

Mârcia& gfnt7F.deBrito(UniversidadeEstadualdeCampinas) 

Umadasmaioresdificuldadesparaascriançasde3'a8'sélieé 

entendero queé solicitado no enunciado de um problemapara, 

posteriormente,escolherosprocedimentosadequadosparaasoluçso. 

Usualmcnte,a criança entende um problema em um contexto muito 

pessoal.Confrontado diariamentecom problemasqueapresentam a 

mesma estrutura matemitica.o estudante rapidamente aprende a 

aplicaralgumasregra que levam à soluçëo do problema,sem um real 

entendimento do significado e dos algoritmos necessM os para a 

soluçâo.Quandosolicitadosasolucionarum problemaosestudantes 

buscam os mesmosprocedimentos utilizados pelos professorese 

expressosnoslivros,encontrando disculdadesquando o enunciado do 

problemafogedomodelo convencional(0chamadoproblema-tipo). 

Nestas circunstancias, o sujeito necesita reconsiderar os 

procedimentosutilizadose estabelecerum procedimento diferente 

para chegaraumasoluçpo adequada.O presente estudo investigou 

como os estudantes solucionam osproblemas,os procedimentos 

utilizadospara a soluçâo e asprincipaisdificuldadesencontradas.Os 

sujeitosforam 114estudantes,dist' nbufdosnaquarta,quinta,sexta, 

Sétimaeoitavaséries,queforam solicitadosasolucionar,usando 

lpisepapel,dezprohlemasenvolvendoasoleraçëesaritméticasc0m 

diferentes graus de ditkuldade. Veritkou-se uma diferença 

sipiticativa(pS(W5û)n0(ksempcnhod0sestudantes,qtlantb 

foram consideradasasvariéveis escola e série.A anélise qualitativa 

mostrou que osproblemas consideradcsmaisdiffceis envolviam 

divisso; a transferência, quando ocorria, estava atrelada aos 

procedimentosensinadospelosprofessorcs.Dois prcblemas eram 

desconhecidosgelamaioriad0sestudantes,tendosidn analisadose 

comparados. Os dados mostraf'am que () entendimentn dcs 

componentes verbais de um prcblema é o primeiro passo para 

identifcaro procedimento correto a seradotado e também para 

entenderereterosigniticadodc problema. 

Palavras-cbave:resoluçâo deproblemas,estratégias,transferência 

A+A 

A REPRESENTACAO DEOPERACôF.SDEDIVISXO EM CRIANCAS;DA 

LmGUAGEM MATEMXTICA PARA OUTRASFORMAS DE REPRESENTACAO 

Slntria lzâr:.su uterteâli?a GalvsoSpinillo(UniversidadeFederal 

dePernambuco) 

Obietivos:O conhecimentomatemsticoérelevanteparaexploraras 

relaçöesentresistemasderepresentaçâoedesenvclvimentocognitivo, 

vistoqueaaquisiçso deconceitoslögico-matemsticosenvolve()uso 

eo domfnio de sistemasde representaçëo e suasconvençöes.O 

presente esttldo investigou asdiferentesformasde representaçso da 

operaçëo divisâo utilizad% p0rcrianças c0m diferentesnfveisde 

domfniodasoperaçöesaritméticas,examinandoo efeitodainstmçso 

escolar sobre as representaçöes adotadas. Foram analisadas a 

representaçso dosprocedimentosderesoluçâo e dostermosda divis:o 

(dividendo, divisor, quociente e restol; e as diferença entre 

representara divisâo através de grafismose representara divisso 

atravésde materialconcreto. 

MaterialeMétodos:Sessentacrianças,igualmente(Iivididasem três 

jrupos(Jardim,Alfabetizaçào e1%sériedo ensino fundamental) 

fealizaram duastarefas.NaTarefa1(dalinguagem matemlticaparao 

grltico) duas operaçöes de divisâo eram lidas,scb fonna de 

linguagem matcmltica,pedindo-seà criança que representasse no 

papelda maneira que desejase.Na Tarefa 2 (da linguagem 

matemltica para o concreto),usando-se o mesmo procedimento, 

pedia-se à criançaque representasse com tichaso que havia sido lido. 

Na Tarefa 1 os gratismos foram analisados com base na5 

representwöes identificadas por Hughes (1986).Elaborou-se um 

sistema para analisal',em ambas as tarcfas,a representwâo dos 

procedimentosderesoluçb edostermosdadivisâo. 

Resultados:Trêstiposde representaçâo foram idenuscados:(1) 

sem tentativaderesoluçâo,em que0divisore/ouo dividendoeram 

representados;(2)tentativaderesoluçâoatravésdeumaoperaçâode 

adiçëooudesubtraçso;e(3)resoluçâo atravésdadivisëo,estando 

todosostermosrepresentados;havendo criançasquerepresentavam 

asdivisöessucessivasrealizadasdurante o processo de resoluçso.A 

representaçâp simbölica foiamplamente adotada',porém ascrianç% 

doJardim adotavam fepresentaçöesidiossincrlticaseicônicasmais 

frequentemente do que as crianças das denuis séries. 

Independentementedasérie,ascrianç% adotam apenasum sistemade 

representaçèo,mesmo quando solicitadas a representar de outra 

maneira.Quantoaostermosdadivispoeprocedimentosderesoluçso, 

as criançasdo Jardim e da Alfabetizaçso registravam apen% os 

* 

ntimtros lidos(divisore dividendo).Ascriançasda 2 & serie, 

entretanto,rcpresentavam ,todos os termos e,ainda,as divisöes 

sucessivas,subtraçöese multiplicaçöesrealizadasdurante a resoluçâo. 

Conclusöes:Asprincipaisconclusöessào,assim,resumidas:(1)o 

que a criança representa da operaçâo de divisâo e como representasëo 

aspectos que nâo se desenvolvem de forma homogênea; (2) 

representar através de materialconcreto ou através de grafismos 

parece nâo alterara forma como osprocedimentosde resoluçâo sâo 

representados;(3)oefeitodainstruçâofoimaisacentuadoem relaçâo 

hsrepresentaçöesd0sprocedimentose aostermosdadivisâo do que 

em relaçëo aosgrafismos;(4)aescolaridadeparecenâo contribuir 

para o uso deformasaltem ativasde representar. 

18 Resumos J/ Comunicaçöes tJepl/'/kas

Palavravcbave:sistemas de representaçâo; conceito de divisâo; 

desenvolvimento 

A+A 

AFRENDEAGEM CONSTRUTWISTA DE G TRUTURAS M ITWAS E 

MULTPLICATIVAS NA INICIAG O MATEMM CA. PRIMEmOS 

RESULTADOS. 

Maria Lucia Faria Moro(UniversidadeFederaldoParanll 

Obidivos:trata-sedoprimeiroestudodeum projetodestinadoa 

verificar, sob novas condiçöes, a hipötese da complexa 

interdependência das interaçöes sociais de crianças com suas 

construçöes cognitivas individuaisde aprendizagem referentesàs 

estnlturasaditivase à sua passagem para asestrtlturasmultiplicativas 

(asquatrcoperaçöesblsicasdaaritmética),sobaöticadomodelo da 

equilibraçâo de Piaget. Dois aspectos sâo especificamente 

examinados:a)aadequaçâodeduasseqûênciasdetarefascentradas 

respectivamente na equalizaçâo de parcelasde uma adiçso e na 

composiçsoaditivadenlimerosccmocapazesderevelaromomento 

psicogenético infantil de elaboraçâo dos conceitos estruturais 

indicadosedesuasrelaföes,eprovocaravanfosdesseprocesso;b)a 

natureza de estratégias cognitivas infantis de compreensëo 

progressiva dosconceitostrabalhados. 

MaterialeMétedos;.Ossujeitossâo6criarlças(de6,.2a7,.4 anos 

deidade),alunosde1.sériedeumaescolaptiblicademunicfpioda 

regiëo meeopolitana Curitiba. Conforme critérios regidos pelo 

constructodadefasagem ötima,foram elessorteadosaleatoriamente 

para comporduastrfades:uma que executou aseqtiênciadetarefasde 

equalizaçëo de parcelasea oltra,a de composkâo aditivade 

némeros.As tarefas,dn tipo soluçâo de problemas,alternaram 

momentosdeexecuçëo prâticac0m material(fichasdeplssticoede 

cartolina)com momentosdenotaçâodoexecutadocom interpretalâo 

do gratismo produzido. A anâlise qualitativa dos dados 

videografados,de ordem microgenética,foirealizada em nfveis 

diversosdede-scriçâodosciclosderealizaçöesd0ssujeitos. 

Resultados:sâo descritas:a)adequaçöeseinadequaçöesdastarefas 

propostascomo reveladorasdaelaboraçso atualdossujeitosdos 

concaitosfocalizadose conforme sua probabilidade em provocara 

transëormaçâo de esquemasrelevantesàsestruturwlesvisadas,tais 

como:a correspondência entre quantidades,a cardinalidade das 

grandezasnuméricas;acomposiçro/decomposifâo de grandezas por 

diferençaunito a+1,-1;b)peculialidadesdascstratégiascognitivas 

infantiscomoexpressàode propesosdossujeitosnaelaboraçàopréopcratlriadasestruturasadivas,enestas,asrafzesdmscstzuturafôes 

multiplicativas,com 0 primado da divisâo na atividade tfpica das 

criançits. 

Conclusöes: sâo discutidos:o papelda altemânciade tarefasprlticas 

com asderepresentwâo(verbale grâfica)naativaçàodaconseuWes 

aritméticasinfantisconforme:asproposiçöespiagetianassobre a tomada 

deconsciênciadosujeitodesuasaçöe,stendo em vistapropessosde 

conceitualizaçâo;a natureza complexa do processo psicogenético de 

constmçâodanoçâonobojodapsicogênesedontimero;aexpresiva 

presença entre os sujeitos de algoritmos aritméticos do ensino 

tradicional. 

- a constante revelaçâo dms possibilidades infands de expressar 

esquemnqreferente,s aosconceitostrabnlhados,de modisci-lose superilos,(reldescobrindooutros,naexperiênciaespecfticacom 

oobjetode 

conhedmento em sittlaçâo de aprendizagem. 

ProjetolnanciadopelaCAPES 

Palavras-chave. aprendizagem construtivista, psicogênese de 

conceitosaritméticoseJ/ftZI?J:,Nestruturaisaditivasemultiplicativas 

9âf#1* 

A INFLUVNCIA DAS VARI/VEIS SUCIO-CULTURAIS NO 

DESENVOLVIMENTO M ORAL 

RAcl()c1Nlo MORALEM INTERAG O SX IAL 

MariaJa Graça B.B.Dias(UniversidadeFederaldePemambuco)e 

HerbertSaltzstein (Graduate Center,TheCity University ofNew 

York) 

ResumosdeComunicaçöes(Wentf#cas 

Estudosforam realizadosafim deVerificarsecriançasescolhiam 

entre cumgriruma promessaou dizera verdadeem trêsdilemas 

hipotéticos. As escolhas iniciais das criawas eram contraarp 

mentadas pelosentrevistadores adultos a fim de veriscar a 

sugestionabilidadeda!mesma.Osresultadosdosestudosconduzidos 

em RecifeeNovaYork,EUA,mostram queascriançasde6a8anos 

foram maissugestionéveisem algunsdilemasdo que asde 10 a 12 

anos.Asmudaxasdasescolhasforam maisfreqtientesdepromessa 

paraverdadedo que dt verdade para promessa.Foievidenciada 

sugestionabilidadesip iticativamentemaiornascriatwasamericanas 

doquenasbrasileiras,particularmenteem doisdosdilemas.Estudos 

repetidosnosEUA eBrasilconfinnam estadiferença,quepodeser 

explicadaem parte,pelasdiferentesrelaçöesdeautoridadeodservadas 

nas escol% nasduas culmras.Firam discutidas descobertas em 

termosdeheteronomia,ascaracterfsticassigniticantesdasdilemas,e 

relaçöesdeautoridadedentrodacultura 

npoio:CNPq 

'Jlaprtu-c/ltwe.zugestionabitidnde,rtzcfocraf/ ntoraledikmas 

A@A 

DESENVOLVIMENTO MORAL PRGSX IAL, RELK ôES ENTRE 

RACIOCINIO,COMPORTAMENTO,SIMPATIA,TOMADA DEPERSPECTIVA E 

ORENTAIX ES DE GGNERO DE ADOLESCENTF,S DE NWEB S6C1O- 

ECONôMICOS DIFERENTESNO BRASIL 

SlviaH.Koler(UniversidadeFederaldo Rio GrandedoSu1)eNancy 

Eisenbeq eQingZhou(Arizona StateUniversity) 

Asrelaçöesentre()raciocfnioeûcompnrtamentomoralprö-social, 

questöesligadasatomadadeperspectiva,simpatiaeorientaçsode 

gênero foram examinadas em nma amostra de 149 adolescentes 

brasileiros(88meninas,61meninos,idademédia:15,1)denfvel 

söcio-econômicoalto(n=73)ebaixo (n=76).Auto-relatosdetomada 

deperspectivae simpatia (EscaladeDavis)interagiram quando 

predizendo raciocfnio moral prö-social (Prosocial Reasoning 

ObjectiveMeasure).Adolescentesmaisprö-sociaisno raciocfnio 

apresentaram escores mais altos em simgatia ou em tomada de 

perspectiva.De acordo com o modelc de equaçâo estrutural,tomada 

de persgectiva prediz raciocfnio moralprö-sociale simpatia têm tanto 

caminho direto,quanto indireto (atravésdo raciocfnio moral) ao 

compûrtamento prö-social (Escala de Altrufsmo Auto-Relatado). 

Adolescente de nfvel söcio-econômico alto (especialmente as 

meninas)obtiveram escoresmaisaltosnoraciocfniomoraldoqueos 

adolescentesdenfvelsöcio-econômicobaixo.Asdiferençasdesexo 

em simpatia e comgortamento prö-social foram mediadas pela 

orientaçâodegêner: (Bem Sex-lbleInventory)paraafeminilidade 

dasmcninas.As meninas andröginas apresentaram vantagens no 

raciocfnio e no comportamento moral, simpatia e tomada de 

perspectiva. 

Apoio:CNN eN'flftpncllnstituteofMenmlHealth(EUA) 

Jkltwraç-c/lape;moral,prô-sociale desenvolvimento 

A+A 

0 M ZO MORAL DA CRIANCA X W ANSGRESSORES E VITN ASDE 

INIUSTICAS: ESTUDO EM CRIANCAS DE MEIO SX IO-CULTURAL 

DIFERENTE 

M tonioRtMc feX#flpadlRuyberto#u Silva(UniversidadeFederalde 

Pernamàuco) 

Doisexperimentos foram realizados visando melhor compreender 

divergênciasparciaisentreo estudo deMilere Maccalm (1979) 

sobrereaçöesdecriançasatransgressoresevftimasde injustkase 

uma replica do mesmo realizado porAlencarelal(1984).No 

pjmeirg experimento,realizado com 24crimxasdeescolapiblicade 

1 e 4 série, depois de lidas duas histörias, as crianças ernm 

questionadas quanto ao grau de maldade do transgressor e da 

recompensa a serdada àvftima.O segundo experimento.utilizando o 

mesmo procedimento,foi rezizado com uma amostra similiarde 

escola particular.Osresultados mostraram que osatosde transgressâo 

intencionaiseram julgadoscom maiorseveridadequeosdacondiç:o 

acidentalem ambas asamostras.Contudo,segundo ascrimxasda 

escola piblica,ao contrério dasde particular,asvftimasmereciam 

maiorcompensaçâo nacondiç:o intencional.Observou-se,tnmbém, 

19

entreascriançasmaisvdhasdeescola?artictlar,jtlgamentcsmais 

severospa'a0transgressor.Enlim,ospontosdeconvergênciasede 

divtrgênci% entreostrêsestudossâo discutidns. 

âpoio:CNPq 

Pcltwral-cMve;injustiças,jlrz/moraleplejo.çs6cio-culturais 

JIMAJJ 

COG 

ARGIJMENTAIAO QUOTIDIANA;DO PLANEJAMENTO A 

PRODUN O TEXTUAL 

O Mu Elo DECONTRA-M GUMENTOSNA ESCRITAARGUMENTATIVA 

INFANTIL 

Selma1zflt?Santos(UniversidadeFederaldePernambuco) 

Estldosrecentesnask'easdepsicologiaeeducaçëomostram qtlea 

aquisiçb das capacidades necessl as à'produçb do discurso 

arpmentativoémarcadap0rduasimportantesasimetri%:(1)em 

comparaçâo comoahabilidadeprecocedejustificarpontosdevista,a 

capacidade de considerarcontra-argumentoséoconfnciatardia no 

desenvolvimentodacriança.(2)Em contr%tecom afacilidadecom 

que criançasargumentam em diâlogosorais,arealizaçso destamesma 

operaçâo na escrita étarefaconsideravelmentemaisérdua.Neste 

sentido,païcularmentedifcilparaascrialwaséomanejodecontraargumentos 

em textos escritos.Diante destasconstataçöes,duas 

perguntasse impöem:o que torna argumentaçso na escrita t:o diffcil 

paraascriançasecomoestasgradualmenteadquirem ashabilidades 

necesso asàproduçâodestegênerotexttlal.Osestudosapresentados 

nestetrabalhofocalizam estasquestöes, 

O trabalhcdiscuteosresultadosdetrêsestudosqueinvestigaram 

um dosaspectoscruciaisnaescriu argumentativainfantil:omanejo 

decontra-argumentos.Aossujeitosdoprimeiroestudo,pedia-seque 

produzissem livremente um texto argumentativo.Aosdo segundo, 

que marcassem,num texto descrito pela experimentadora como 

'grandedemais',ostrechosquejulgasem podersereliminados 

deste.Finalmenteaossujeitosdoterceiroestudo pedia-seque,apös 

explicitarem seuspontosde vista sobre um tema,escolhessem,numa 

listacontendojustificativ% econtra-argumentosparaseusmntosde 

vista,asidéiasque pcderiam fazerparte deum texto em defesade 

suasposiçöes. 

Osresultadosobtidossugerem seradetiniçàndeum pontodevista 

amaisfâcildasdemandascom quesedeparaum escritoraoproduzir 

um texto argumentativo:um ponto de vista aparece em cadatexto do 

primeiroestudoanalisado.Menosöbviaparaossujeitoséaidéiade 

quearpmentaçâodemandajustihcaçsodeposiçöes.27% dostextos 

produzidosna scgunda e mesmo em 5% d0sdaquinta,nenhuma 

justicativaéapresentada.Um dosresultadosmaisinteressantedeste 

estudo,entretanto,refere-se àpresença de contra-argumentos nos 

textos:doisterçosdosalunosdasegundasérie,metadedosdaquinta 

e um sétimo dosda oitava nâo consideraram contra-argumentosem 

seustextos.Ip almenteinteressantesforam osresultadosobtidosn0s 

demaisestudos:dostrechosmarcadospelossujeitoscomopassfveis 

deeliminaç:o do texto que analisavam,65% eram contra-argumentos. 

Poroutro lado,quando escolhiam idéiasparaintegrarostextosque 

Supostamente produziriam,contra-argumentoseram freqiientemente 

preteridos. 

Estes resultados evidenciam a forma diferenciada com que 

jnstificativasecontra-argumentoss4o tratadosgelossujeitosquando 

produzem um textoargumentativo.Asaçöesd0ssujeitosnoEsmdos 

2, sugerem que a presença de contra-argumentcs num texto 

argumentativo n:o é considerada tâo relevante quanto o é presençade 

justiticativasparaaposiçâodefendida.Além disto,asescolhasdos 

sujeitosnoEstudo 3sugerem queestetratamentodiferencialests 

presentejrnasfasesdepré-escritaeplanejamentoinicialdotexto. 

Estesresultadospenmitem que selevante dividassobre uma hipötese 

correnteem estudosdaâea,a qualsugeresera falta deuma completa 

descentraçâo sociocogni6va um doF principais responsJveis pela 

diticuldade infantil de lidar com posiçöes contrM as na escrita 

argumentativa. 

Projetohnanciadopelo CNPq 

Palayras-cbave:Jrgpz?l- lflp,produçâotextaaleproduçâodetexto 

aqamentativo 

A+A 

u0 QUEPENSO?QDANDO?ONDE?E C0M0?':0 EFEITO DAS 

INTERPRETACöES PRAGM/TICAS NA PRODW AO DE W XTOS 

ARGDMENTATWOS. 

ClaraMariaMelodosSantos(UniversidadeFederaldoRioGrande 

doNt

elaborado,apartirdealp nsdadosobtidosnum estudo qlçtevep0r 

objetivo investigar uma relaçso de interdependência entre os 

subprocessosdeproduçâo deidéiase textualizaçpo,eumaênfase 

diferenciada dada pelo slteito às operaçöes dejustiticaçâo e 

negociaçso.Dez esttldantesuniversitM osfamiliarizadoscom o uso 

decomputadoresparaaproduçâo detextosforam solicitadosa:(a) 

produzirum texto no compatudorsobreum temadado;(b)explicitar 

seuspensamentosduranteaescrita;e(c)explicacnumaentrevista 

posterior,asalteraçöesrealizadasdurante a constrtlçpo do texto.Deste 

proceso,resultaram trêstiposdeprotocolosque,juntos,constituem o 

corpusanalisadû:(1)textoem processo(faladossujeitosdurantea 

produçâotextual),(2)textolinal(formato finaldo texto)e(3) 

entrevista(justificativasapresentadas).A anblisededadosrealizada, 

de natureza essencialmente qualitativa,focaliztm duas dimensöes 

bsicas:(1)aproduçëodeelementosdejuséticaçâoenegociaçâo 

(justificativas e contra-arpmentos,respectivamente) e (2) as 

movimentaçöesfeitaspelosujeitonoprocessodeconstruçâodotexto. 

Osresultadosapontam para uma relaçpo de interdependência entre os 

subgrocessosdeproduçâodeidéiasetextualizaçâosendotalrelaçâoo 

prdpriomeiopelo (recurso)deelaboraçâo textual;paraumaénfase 

maioràoperaçâodejustificaçso dadapelossujeitosumavezqucmais 

palavras(escritasefaladas)foram produzidasemaismovimentaçöes 

(locais e globais)foram realizadas quando os sujeitosestavam 

justificandosuasposiçöeseparaumadiferençanaquantidadede 

contra-argumentos produzidos quando comparados processo e 

produto textual.Taisresultadossugerem que no plano teörico a 

necessidade dcs modelos processuais da escrita representarem 

adequadamenteainterdependênciaentre ossubprocessosproduçâode 

idéiasetextualizaçâo e,que nn plano metodolögico que osmodelos 

procesuaisda escrita sejam testadosusando metodologias que 

capttlrem tanto o processo quanto o produto textual. 

Palavras-chave:processotextual,prtWuçty deidéiaselexflfufkuitl. 

Sï-P12 

BRINQW DO E CULTURA 

DES 

â Tw sMlssâo DA C&ITJRA m BRINCADEIRA.t7lM PossIBIuDADE DE 

JNVJZZ'/GAC'D 

Fernandoâ/tgltsl/RamosPontes(UniversidadeFederaldoParJ) 

Este trabalho esboça possibiidades de investigar fatores 

relacionadosatransmissâo daculturado brinquedo,A brincadeira 

pressnpöe uma aprendizagem social, aprende-se as formas, o 

vocabulM o tfpico,asregrase o seu momento de enuncia-las,as 

habilidadesespecfticasrequerida para cada brinquedo,ostiposde 

interaçöes condizentes etc. Com base na anâlise das possfveis 

situaçöesdeaprendizagem de5brincadeiras(peteca,papagaio,furafura,piraeelâstico),foram 

desenvolvidascategorias,demodoquea 

transmissâo dacultura do brinquedo,pode ser identitkada de acordo 

com osdeterminadosfocosde anllises(dominante,brinquedo eo 

aprendiz),cadacategoriaécaracterizadaporumaanfisecentradaem 

determinado foco:1)padröestfpicosde ensino,foco centrado no 

sujeito que domina a habilidade de brincar;zlformascomo a 

brincadeira esta estruturada de modo a facilitarasua aqtlisiçëo da 

cultura do brinquedotfoco centrado nabrincadeira em si) e 3) 

estratégias assumidaspelascriançaspara dominaro repertörio exigido 

pela brincadeira (foco no aprendiz).Para cada categoria outras 

subcategoriasque especificam aspectos diferentes encontrados nas 

brincadeirasanalisad% .Acredita-se que a investigaçâo detaisfatores 

eo desenvolvimentosdestascategorias,sejam importantesnâo sö 

para uma melhor descriçëo da brincadeira e da ocorrência de 

aprendizagem em situaçâo natural,mastambém possam servirde 

indicadores para compreensâo das relaçöes entre os membros do 

grupo.(CNPq) 

Palavras-chave:brincadeiras,interaçso entrecrianças e cultura 

A+ A 

Resumos deComunicaçöes CientlTcas 

BRINCADEEA E CDLTURA:O FAZ-DE-CONTA DASCRIANCASXOC;E 

D0MX AKIBO(PORTO DAFOLHVSE) 

lkaDiasBichara(DniversidadeFederaldeSergipe) 

Ao brincar,a criança rcproduz,mesmo que indiretamente,as 

relaçöesvivenciadasno seuuniverso social.Nojogodocomportar-se 

çcnmoseçdacriançabrincac0m arealidade,desafiandosuasleis:sou 

quem nâosou,façooquepossofazer,vivooquen5ovivo.Aofazefde-conta 

a crialxatambém estâ construindo e vivendo arealidade. 

Neste sentido chama-nosatençso a escassez detrabalhosenvolvendo 

culturasdiversificadas,e mesmo em ambientesrurais,o quetem 

levadoageneralizaçöes excessivas.Deumaformageral,difcrenças 

söcio-culturaistem sidovistascomosinaisdedeficiênciaenâo de 

variaçâo de comportamento.Em Sergipe dnas comunidades ccm 

aspectosculturaisdiferenciadossedestacam:adosfndiosXocöea 

dosnegrosdoMocambo,ambasnomunicfpiodePortodaFolha.OS 

Xocövivem naIlhadeSâoPedronorioS.Francisco e()pcvoado 

Mocambo tica naSsuasmargens.Estudarcomo asparticularidades 

culturaisdessa comunidade se refletem nas brincadeirasde suas 

crianças,especialmente as que envolvem fantasias,tem sido o 

objetivodasnossaspesquisasnostiltimostrêsanos.Paratantotemos 

utilizado a observaçâo direta de comptmamento em ambientc natural, 

através de tilmagem em vfdeo - tape associada a registros 

etnogrv cosdasatividadeslivresdascriançasnosdiversosambientes 

dos doispovoadns (ruas,quintais,mato,rio,etc.).Têm sido 

observadascercade 20 cliançasem cada comtlnidade.Osresultados 

encontradosmostram uma forte influência do modo de vida das 

respectivascomlmidades,e da regib ,nas brincadeiras,tanto na 

escolha d0s temas,quanto do contelido,verbalizaçöcs,uso de 

materiaiseutensfliosetc.Porém estainflnêncianàotem serevelado 

comocaracterfsticadeum mododevidaindfgenaou dedescendentes 

de um quilombo.masrurale ribeirinha.Tem predcminado em ambas 

ascomunidadesostemasrealfsticosSobreosfant%iosos,além de 

forteestereotipiade gênero:asmeninaspreferem brincardetemas 

relacionadoscom atividadesdomésticas,enquanto osmeninoscom 

transportese aventuras.Estesestudostambém têm revelado aspectos 

originaisda brincadeira de faz-de-contaem Jreasrurais,sem paralelo 

na literatura,que nosfazem concluirque asteorizaçöesexistcntessâo, 

nc mfnimo,parciais.Também vem confirmando nossashipötesesde 

que existem garticularidades no desenvolvimento de crianças 

pequénasque estèo relacionadascom o ambiente familiare cultural 

na qualestào inseridase que se revelam atravésde suasbrincadeiras. 

(PIBIC;CNPq;UFS) 

Palavras-chave: interwöes infantis,brincadeira de faz-de-ctmta, 

diferençasculturais 

A+A 

RESOLUG O DECONFLITO EM BRINCADEIRAS 

Celina MariaColinoMagalhâes(UniversidadeFederaldoParl) 

Estatrabalhotem porobjetivodiscutiranaturezadosconflitos,que 

sâo geradosdentro dasbrincadeiras,e qualSeupapelnasinteraçöes 

infantis.Adota-seduaspremissas infciais:a primeira refere-se a 

abordar o conflito como parte constimtiva dasrelaçöesentre os 

indivfduos- a adoçso desta forma de pensar,nosconduz aentendero 

contlito como fazendo parte danatureza psico-socialdo indivfduo e 

nâo como desajustamento;a outrarefere-se a adoçâo de que ao 

interagirem as crianças estëo continuamente vivendo, testando e 

freqûentementecriando regrasnâo sö relativasao modo de brincar, 

masde como deve serasrelaçöesna micro-sociedade que é o gnlpo 

debrinquedo,ou seja,aobrincarem estâo exercitandocapacidades 

especfticasa vida socialhumana,construindo sua identidade sociale 

assim construindo-se como serhumano individual.Serâo utilizados 

para anllise,osdadosoriundosde duaspesquisascom criançasem 

contexto de brincadeiras nâo direcionadas.Foram utilizados para 

exposiçâo dadosde duaspesquisas,de interaçöesentre crianças,onde 

surgem conflitosnocontexto de brincadeira.Mantendo-se asdevidas 

proporçôese diferençasentrasformasde blincardascriançasdosdois 

estudos,percebe-se que a brincadeira ests presentetanto no infcio do 

conflito,como um elemento disparador,como também ao seu tinal 

comoelemento reatadorde laçose mantenedordasrelaçöessociais, 

21

destemodo faz sentido pensarna Lrincadeira como contexto de 

desenvolvimentoenoconflito comoparteconstitutivadasrelaçöes 

entreosindivfduos.(CNPq) 

Palavras-chave:conpitos;alianças,reconciliaçses 

A+A 

BU CAR,FANTASIAR E APRENDER 

EddaBomtempo(UniversidadedeSëoPaulo) 

Tratadaimportlciado brinquedo comoobjetoculturalemediador 

de relaçöesentreosenvolvidosna brincadeira ou,até no brincar 

solitlrio,qnandoe1esetomaoparceirodacrianç,anabrincadeira.A 

aprogriaçso do objeto-brinquedo sedlatravésdasmaisdiversas 

maneirasdebrincarcom reproduçso erepresentaçso de cena do 

cotidiano.O brinquedoaparececomoum pedaçodeculturacolccado 

ao alcanceda criança.A manipulaçso levaa criança à açso e à. 

representaçso,a agir e a imaginar.Chama a atençâo gara as 

qualidadesdeum bom brinquedoeparaaadequaçâo dosbrinquedos 

aonfveldedesenvolvimentodasclianfas,condiçsoimportantepara 

queaaprendizagem quedecoredoseu uso seja,realmente,eficiente. 

Destaca,ainda,opapeldospaisjtmtoàscriançasparaumamaior 

compreensân e conhecimento dos slhos através dasbrincadeiras 

compartilhadas,dacompradebrinquedosedasidéiasfalsasscbre 

algunsbrinquedose brincadeirascomo é o caso dosbrinqtledos 

bélicos, videogames e brincadeiras de super-heröis.Mostra a 

importância do brinquedo como fator de desenvolvimento e 

aprendizagem que se toma evidente nëo sö quando a criança se 

submetek$imagensveiculadaspeloobjetomas,também,quando 

aprendeamanipuls-las,transformJ-las,emuitasvezes,anegs-las. 

Palavras-chave:brinquedos,Arfncctfeim ecultura 

22 Resumosde D /p&/rèafl/.çCientlïlbas

M ESASR ED ONDAS

MFJXJ 

O STRESSDA CRIANCA:COMO LIDAR COM ELE 

Cu N 

ATENDIMENTO DEUM CASO CLWICO DESTRESSINFANTIL 

Mârcia M Biznoto (Centro Psicolögico de Contrcledo Stres, 

Campinas) 

Objetivos:O trabnlhotem porobjetivo apresentarcomoérealizado 

um atendimento tfpico deumacriançaportadorado stressinfantil, 

desde sua anélise funcionalaté astécnicasutilizadase o processo de 

alta. 

Materiale Métodos:A paciente era umamenina de10 anos,aluna 

do ensino ftmdamentalde um colégio particular,classe socialm&ia. 

Na anâlise funcionalfoidetectado um nfvelexcessivo de stress, 

atravésdoInvento odeSintomasdeStressInfantil.Como causas 

foram observadas algumas fontesintenmscomo intensas crenç% 

irracionais(çtprccisosempreserperfeita',ç'Seeuerrarsignificaque 

souum fracassoa').preocupaçâoem excessocom seu desempenhoem 

todasassuasatividades',e como fontesextemasf0iverificado um 

nûmero intenso deatividadesextracuniculares,como;fazerparteda 

equipedenataçâo,aulasdejazz,aulasdeinglêseespanhol.Através 

daEscaladeReajustamentoSocialfoidetectadoum fndicede18% 

de probabilidadedessa criança adoecerpordecorrênciade muitos 

acontecimentûsde mudançasestarem ocorrendo em sua vida.O 

tratamento foiconstitufdo de sessöescom a criança e algumas 

orientaçöes com os pais. Como técnicas foram utilizadas a 

reestmturaçsc cognitiva,o treino assertivn,exercfciosderespiraçâo 

profunda e técnicasderelaxamento. 

Resultadose Conclusso:No finaldo tratamento 0 stressexcessivo 

dacriançahaviasidoeliminadoee1aconcordouem deixaralgumas 

de Suasatividadesextzacuniculares.Em processo de alta a paciente 

demonstravaatravésdcsuasatitudeseverbalizaçöesasmudançase 

reestzuturaçâo desuascrençasirracionais.Apösessa etapa amenina 

recebeu alta do tratamento. 

Palavras-chave:stressinfantil,atendimentoclnicoetratamentodo 

JIM JJ 

A+A 

VALIDACXO DO INVENTV IO DESINTOMASDE STRESSINFANTIL 

Maria Diva M. Lucareli (Pontiffcia Universidade Catölica de 

Campinas) 

Objetivos: Considerando a importância de se mensurar 

adequadamente o stress infantilc a necessidade de se incentivar 

estudos que se preocupem em formar uma base adequada de 

instrumentos validados para a populw âo brasileira,este teve por 

objetivo submetero InventM odeSintomasdeStresInfantila 

métodosde validadee deprecis:o. 

MaterialeMétodo:Foram sujeitos255criançasentre6e14 anosde 

idade, de ambos os sexos, alunos de escolas pliblicas, e 9 

profissionais.Foifeita a aplicaçâo do ISS - Inascriançase de um 

questionlrio n0sprofissionais. 

Resultadose Conclusâo:Osresultados culminaram em um novo 

instrumento: Escala de Stress Infantil. A anâlise de precisâo 

evidenciou elevada consistência intem a, alfa de Crombach. 

Extrafram-se quatro fatores com a anâlise fatorial exploratöria 

relacionadosàsreaçöesdo stress:ffsicas,psicolögicas,psicolögicas 

com componente depressivo e psicohsiolögicas.A anâlise fatorial 

confirmatöriaevidenciou alta correlaçëo entre osfatores,supondo que 

exista um tinico constructo.O estudo revelou ainda alta correlaçâo 

entre aplicaçâo individuale coletiva.Conclui-se quea ESIpode ser 

considerada como um bom e vélido instlumento de avaliaçëo do 

stresspara criançasde 6 a 14 anosde idade de ambosossexos. 

Palavras-clmve:stressinfantil,avaliaçso eescala 

A+ A 

O S'rRM s NA CRIANCA:COMO LIDAR COM ELE 

ClâudiahzevedoFrfwcl(UniversidadeFederaldaParafba) 

0 ntimero de crianças com sintomas de stress parece estar 

aumentando.Provavelmente amatulidadee a independência precoces 

sejam fatoresqueestejam contribuindoparaquetalfenômenoocorra. 

O stresspode se manifestaratravésde sintomaspsicolögicos ou 

ffsicoseem muitasvezeselenâo6rectmhecido.Ossintomasffsicos 

maiscomunssë0'.mâos friase suadas,tensâo muscular,enurese 

noturna,d0rdecabeça,dordebarriga,entreoutrcs.Ospsicolögicos 

sâo:medn,introversso stibita,pesadelos,difculdades escolares, 

desobediência,insegurança,agressividade.O stresspodesercausado 

poralgumassituaçöesccmomortenafamûia,atividadesem excesso, 

brigasconstantesentreospais,perdadeum bichinhodeestimaçso,e 

tnmbém pcrfatoresinternosà.criançavcomo seu modo de sere 

pensar,suasidéias.Comoconsequênciasostresspodelevarauma 

sériededoençaseproblemasdeadaptaçâo,inclusivenaescola. O 

tratamento do Stress deve ser realizado por um profssional 

especializado que possa ajtldar a criança a aprender técnicas 

especfticasqueaajudarâoaidentiscaro nfveldo stress,suascausase 

como eliminl - lo ou controlé-lo em suavida. 

Palavras-chave:stress,infânciaecaracterls'lic-. 

M EsA2 

PSICOTERAPIA BREVE E PREVENIAO 

CuN 

PSICOTERAPIA BREVE E PREVENCAO: EFICM IA ADAPTATIVA E 

DIMENO ESDA MUDANCA 

Elisa Medici15zl(7Yoshida (Pontiffcia Universidade Catölicade 

Campinas) 

PropöeaintegraçEo daconcepçâo de evoluçào da adaptaçâo de 

Ryad Simon e das dimensöes dc mudança,segundo o enfoque 

transteörico,comoclitériodeindicaçsodepsicoterapiasbreves(PBS) 

em prevençâodeSatideM ental,c0m ênfasenosnfveissecundM oe 

terciM o. Destaca dois golos da prevençso: objetivos e 

possibilidadedeaderênciaaoprograma.Descreveostrêsnfveisde 

prevençâo:primo o,secundl o etercikio,ressaltando aaplicaçâo 

dasPBsaosdoistiltimos.Para sereticiente aPB deve:respondera 

dcmandaespecficadeajuda;consideraros recursosadaptativose 

veriticarse s5o suticientespara iniciarprocesso de mudança,além de 

se adequarà prontidâo do pacicnte.Apresenta osdoismodosde 

mudalwa sugehdos por Simon:um graduale outro repentino O 

primeiro,correspontle aosperfodosestlveisde adaptwso e o segundo 

aosdecrise.Nascrises,aprevençëo liga-seàsuaetiologia(perdaou 

aquisiçâo)enosperfodosestlvtisàqualidadedaadaptaçso,quepode 

scr:eticazouineficaz(ieve,moderada,severaougravel.o nfvel 

primo o destina-se à adaptaçâo eficaz,sendo que apenasnacrise 

indica-se PB. Prevençâo secundM a aplica-se à adaptaçëo levc e 

moderada e algunscasosde ineticazsevera.A grevençpo tercil a, 

aplica-se a alguns casos de adaptwâo inescaz severa e à.grave, 

quandohouver incapacitwëo.Quantoao enfoque transteörico de 

mudança,ressaltaqueéempilicamentebaseado tendo identiticadoe 

proposto aavaliaçâo de trêsdimensöesda mudança:processosde 

?nld#(mlu,esthiosençveis.Sâo osseguintesosprocessos'.aumento 

#a consciência, alvio ffmpl/fco, auto-reavaliaçso, reavaliaçâo 

ambiental,auto-liberaçâo,lf:ertwtb social,contra-condicionamento, 

controledosesthulos,gerenciamento doreforçamento erd/aflode 

t#?,/#a. Os est/gios sâo: prê-contemplativo, contemplativo, 

preparaçâo,aj-ab,manutençao p lgrlrlfno.Oscinco nfveis:sintomas 

ou problemassituacio'nais, ctvnktp.qmaladaptativas, connitos 

intemessoaisamais, conflitossistêmicosoufamiliarese conflitos 

intrapessoais.Anâlise integrando estesdoisreferenciaissugere que; 

l.parahaveraderênciaàPB osujeitodeveestaraomenosnoestigio 

contcmplativo;z.Adaptaçlo eticaz em clise eineficazleve têm maior 

chance de atingir o estâgio de açâo durante a terapia,e o de 

manutençâo e de ténnino no follow-up; 3. Adaptaçâo ineficaz 

moderada e grave,mesmo no contemplativo, oferecem maior 

diticuldadede evoluçâo para aw âo duranteaPB;4.Processosbem 

sucedidospodem levaros ineticazesmoderadospara o de açâo se 

superadas as dificuldades do de preparaflo.Recomenda-se PBs 

intermitentespara a manutençào;5.adaptaçâo ineticaz grave pode 

demandar psicoterapia longa apösa breve,se ao término nâo 

houveevoluçào parao estlgio deaçâo;6.ouando o dç açâo foi 

atingido,PB intermitente como no item 4;7.Para adaptaçöes 

ineticazes severas no contemplativo hâ necessidade de

acompanhamentomnltidisciplinarePB duranteaintemaçèo,Apös,f) 

pacientenecessitadepsicoterapialcngaouPBsintermitentesdurante 

todooperfodo demanutençëo,quepodeserportodaavida.Finaliza 

com sugestôesquantoà,aplicabilidadedestesconceitosà prevençâo 

em SatideMentaledesdobramentosparaapesquisa. 

Palavras-chave:pr:veaf't'i/em s'alkf:Mental,psicoterapiabrevee 

critériosdiagn6sticos 

A+A 

PslcoerimelA BREVEE PREVENCAO:FLEMBTIDADEDAV CMCA 

PARAAMPLIARSIJA INDICACXO 

Maria Leonor Espinosa Enéas (Universidade Presbiteriana 

Mackenzie) 

demudança.Relataumaexperiênciadesenvclvidanumacrechede 

Sl0Pauloqtleatende150 criançasde2a6anos,deumafavelacujas 

mâestrabalham fora.S5ccriançasquevivem s0bcondköesderiscoe 

carênciadetodaordem paraasquaisainstituiçâo tem um papelde 

relevlcianaprovisëodecuidadosbésicos.O trabalhopartiudeum 

pedidodeajudaparaoitocriançaspercebidaspelapröpriacreche 

como tendo diliculdades.lnicialmente previsto para serrealizado 

numaclfnicapsicolögica,foitransferidoparao pröpriolccalondea 

criançaspermanecem umaVezqueasmâesalegaram serm lito diffcil 

0tempoerecursosPara0deslocamento,F0inecesooum ajusteàS 

novascondiçöesdetrabalhoparaaspropostasinterventivasbrevesc 

nestecaso,htmve Imssibilidadede atenderà.totalidade de msese 

crianças,0quenà0 costlmancorrernasclfnicas-escola.A anélise 

dcstaexgeriênciaeasreflexöessobreasmoditicaçöesintroduzidas 

Esta apresentaç:o pretende oferecerum breve panorama sobre 

apectos de prevençèo em sadde mental,enfocando o papelda indicam que a flexibilizaçso das estratégias no atendimento à 

psicoterapia breve.Na seqtiência passa a analisaro conceito de demanda especffica dessa clientela permitiu aumentar()grau de 

psicoterapia breve enquanto técnica e enquanto postura do aderênciaealteraroestfgiodemudançadam4erumoaosobjetivos. 

profissionalque a emprega,estaliltima manifesta na extensëo em que Demonstra anecessidadede maioresinvestimentosem pesquisase 

oterapeutaconsidere eatueem consonânciacom aWsâopreventivae umaatualizaçpodosprogramasdeprevençâoem satîdedirigidosà 

da otimizaçëo do tempo. Também ir; detinir os limites e a populaçào para a qualasestratégiasdeatendimentostradicionaisnâo 

aplicabilidadedapsicoterapiabreve,considerandoaevoluçLoem seus têm provocadoaressonlciadesejada. 

critériosdeintlicaçso eascondköesque levam àexclusâo de Palavras-chave:psicoterapia breveinfantil;prevençâo;Jcgzfemental 

pacientes.A parte principalda apresentaçso refere-se à discussèo das 

e 

oportunidadesque apsicoterapia breve oferece,tornando-a adequada MEsn3 SAU 

aosatendimentosinstimcionais,paraosquaiscxistem lacunasna INTERVENIOES O A PACIENTES COM CXNCER DE 

formaçâo dos protissionais. Ncsta parte serl comentada a MAMA 

oportunidade de consideraro estsgio demudançaem que o indivfduo 

se encontra como um recurso na flexibilizaçâo da técnica,o que podc INTERVENCAO EM PACIENTESCOM CâNCER DE MAMA 

permitirsua melhoradequaçâo ao cnntexto institucional.Serâo élbertoMcnu:lQuintnnn (UniversidadeFederaldeSantaMaria) 

discutidos alguns exemplos de atendimentos realizados em 

ambulatöricdehospitalgeral,nosquaisf0iverificadaaimportância Com estetrabalhoprocuramosdescrevercomo aspacientescom 

de avaliararealexpectativaque ospacientestrazem ao profissional, câncer de mama representam adoença e osmeiosatravésdosquais 

exgectativaesta diretamente relacionada ao estlgio de mudançaque elasconströem narrativasquelhespossibilitam recomporosuniversos 

suaorganizaçâo psfquicapermiteno momento.Outro asgecto de simbölicosatravésdosquaisoutorgam um sentidoasuasvidas. 

relevbcianestecontextoéaoportunidadequeapsicoterapiabreve Descriçso do problema:O cânceré umadoençac0m um forte 

oferece para o seguimento dospacientes,de fcnna a gossibilitar() estigmasocial.O seu mero diagnöstico desestrutura tanto o paciente, 

estabelecimentodeobjetivoslilnitadosàscondiçöesmomentâneisdo comoasuafaml'lia.Nâoraro,em casnsdecâncerdemama,aameaça 

paciente eacompanhs-lo durante a evoluçëo de seu processo de deperdado Seio gera,napaciente,processosdepressivos. 

mudança.Assim,para aquelesindivfduos que se encontram num Estetrabalho parte da atirmaçâo da existência concomitantede um 

estigio pré-contemplativo,é preferfvellimitaras expectativas do corpo biolögico e um corpo psicolögico.A partirdessaconcepçâo, 

atendimentoa um processo deesclarccimento quanto ao problema busca-seanalisarasdina-micasgeradu pelo diagnöstico decâncerde 

emocionalvividn e de informaçâo quanto às possibilidades de mama e pela mastectomiana busca dacompreensso de como essa 

minimizs-lo,marcando um encontro deacompnnhamento dentro de doençae o rdcrido tratamento afetam a imagem corporaldasdoentes. 

um prazo estabelecido,no qualsefarl umareavaliaçsodascondiçöes P0r sero corpo orgH co o alicerce onde se apoia a imagem 

queapresentaparaarealizaçpodeumapsicoterapiabreveem moldes coporal,asmodicaçöesdaqueleterâo efeito sobreessaimagem. 

maistradicionais.Estapropostadeseguimentoefavorecimento da Essasmudançaspodem sersimbolizadaseintegradM naimagem que 

eveluçëo dos estsgios de mudança parece responder mais osujeitotem deseucorposem produzirgrandesalteraçöes;porém 

adequadamente ao tipo dedemanda observado em instituiçöes,além quando asmodificaçöesbiolögicassë0 relevantes,como no casc de 

deofereccruma oportunidade rclevante para a atuaçâo preventivado uma cirurgia mutiladora,acarretarso também uma modifcaçso na 

protissional,quando este tem acesso àspessoasapenasnum nfvelde imagem corpnral. 

prevençëo secunde a.Destaformn,pode contribuirtambém para o Um dosaspectosque nospropomos a pensaraquisë0 osprocesscs 

desenvolvimento de programasde prevençâo em satide mental. que acontecem quando essa mutilaçso orgânica ocorrenum lugar 

Palavras-chave:JJJA mental,prevençâo,psicoterapiabreve. determinado do corpo feminino:a mama.De fato,a principal 

A+A 

terapêutica para o cM cer de mama, a mastectomia, remete 

PSICOTERAPIA BREVE E PREVENCA.O: ADERENCIA DE PMs Ao inevitavelmente à perdadeuma parte do corpo anatômico , noutras 

ATENDIMENTO INFANTIL 

palavr% , àd'mutilaçzo'damama, considerando-se0lugarespecial 

TerezalochicoHataeMito(UniversidadeS5oMarcoseUniversidade queoseioocupanouniversode representaçöesfemininas. 

Paulista) 

No trabalho sâo visualizados também os mecanismos que as 

pacientesutilizam comö tentativas de lidarcom as angtistias,bem 

Apresenta um panoramadaspropostaspsicoterfpicasbrevesna ârea como asmodiûcaçöesqueosmesmosdesencadeiam em suasvidase 

infantildesenvolvidasem nosso meio eanalisa adimensâo preventiva asrepercujsöesno tratamento . 

dotrabalho juntoaospais.A prevençâo éentendidanoseusentido Naseqtznciasàoanalisadososdiferentestiposdereaçâofrenteà 

clisicoem trzsnfveis,considerando-seosobjetivosmaisamplosde confinnaçsododiagnösticodeclcerdemama,tantoporparteda 

promovera satide e evitaradoença,impediro agravamento eo de pacientecomo do seu cfrculo familiar,o qualé também afetado e tem 

minimizarosdanos.Dentro daspropostasda prevençâo secundM a, portanto , um papel relevante na construçâo das diferentes 

enfoca o trabalho com ospaise analisa arelwio entre o seu grau de representaçöesdadoença . 

envolvimento no processo psicoterâpico e os resultados obtidos Dessa forma , acreditamosque um maiorconhecimento de como 

utilizando ascontribuiçöesdo enfoque transteörico sobreosestégios tais mulherej lidam com essas situaçöes desestruturantes -o 

24 Resumos deComunicaçsesW enf/fcas

diapösticû de neoplasi% malignas e a mastectomia- tomam-se 

fatoresdegrandeimportâncianotratamentodasmesmas. 

Palavras-chave:câncerde?xirnc,'neaaçso;psiconcologia 

A+A 

O CORPONâ0é DE PLMTICO 

Emklia deLimaEstivalet(HospitalFêminadePorto Alegre,Porto 

Alegre) 

O câncerde mama éuma doençaqueatingcum ntîmero crescente 

de mulheres.A mastectomia,como se sabe,é uma cimrgia de 

extirpaçâo da mama indicada em diversas situaçöes onde hl o 

diagnöstico decâncer. 

Decorrem desta intervençëo cirérgica complexassituwöesde vida 

paraa mulher.A imagem corporalsofrealteraçöes,asrelaçöescom o 

marido ou compnnbeiro e mesmo com a famlelia e sociedadesâo 

abaladas,dificultando a aceitw po da doença e o scu enfrentamento. 

A cirurgiadereconstnwâo mamariaé um recurso que tem sido 

utilizado para possibilitarà mulheruma retomada da sua estruturaçâo 

corpöreavisandoobenefcio darelaçâodamtlhercom sigomesmae 

nasrelaçöessociais,oquesetraduzem melhorqualidadedevida.A 

reconstnwâo mamariapode serrealizada na mesmacirurgia onde 

ocorrearetiradadottlmoreconsequentementeextirpaçâodamama 

oualgum tempo ap4s.Sendoutilizadabasicamenteduastécnicas:o 

enxerto de silicone ou deslocamento da musculatura abdominal. 

Apresenta a seguira experiênciade trabalho desenvolvido pelo 

ServiçodePsicologiadoHospitalFêrninadePortoAlegreejtmtoao 

Servko dc CirurgiaPlstica do mesmo Hospital.Este trabalho 

consistenaavaliaçàoeacompanhamentodospacientescom câncerde 

mama onde a indicaçâo de reconstmçâo mamaria é clinicamente 

possfvel. 

Constata-sequeaverbalizaçâo do lutofeitopelc seio perdido pela 

docnça,bem comoosmedos,osdesejos,asangtistiaseexpectativas 

em relaçâo arectmstruçâomamalianecessitam passarpelapalavra. 

Um espaw defalaparaestaspacientes,inclusive,escolhem 0melhor 

mcmentoparaoptarpelareconstruçâotem-sedemonstradodegrande 

valia,atim dequen5onegavam sobreestaintervençâo,fantasiasde 

perfeiçào e cura. 

Palavras-cbaves:câncerde?1u?1a,reconstruçâo= rnlrl,psicologia 

A+A 

O RISCO FAMILIARDECANCERDEMAMA,A M QLRSA GENWICA E A 

ESCIJTAPSICANAIX ICA 

Luciane#t7Luzfzul(UniversidadedeSantaCruzdoSul,SantaCruz 

doSu1) 

A Pesquisa Genética est; definitivamente na pauta da ciênciadeste 

século.Em poucasocasiöes,porém,foianalisada sob aöticada 

Psicanélise.Este eabalho assume aperspectivade abordaro risco 

fnmiliar de cbcerdemama pelo viéspsicanalftico. 

Este esttldo foirealizado a partirdo estudo de caso de quatro 

mulherescom histörico de cl cer de mama e possuem nafanu'lia duas 

ou maispessoasquetiveram câncerdemama ou ovo o.Portanto.sâo 

mulheresmarcadaspelador,sofrimento,mutilaçöesffsicasealgumas 

vezespela degeneraçâo e amorte. 

O diagnöstico decânceréum momento traumltico,freqûentemente, 

opaciente e seusfamiliaresmaispröximosticam ligadosao mesmo. 

O impacto deste diagnöstico é incisivo na vidado paciente e de seus 

familiaresem todososaspectos.Frentea este diagnöstico vivido pelas 

pacientescomoumasentença demorte,osujeitosevêacometidode 

umadesordem psfquica,que pode serprogressiva se o mesmo nâo 

encontra um ponto de apoio,um referencialpara situar-se.Com 

efeito,o risco familiardo câncerde mama encontra-seassociado ao 

trauma,um vezque,o sujeito ou mesmo seusfamiliaresjsse 

encontraram frente ao diagnöstico de câncer. 

A pesquisa genética,a qualestas pacientes submeteram-se,que 

busca estabelecera hermxa atravésdosgenes,nâo deixa deestar 

associada a este evento traumltico da vidadaspacientes,na medida 

queremeteosujeitoaoseupröpriodiagnösticoouaodiagnösticode 

pesso% dafaml7ia. 

Resumosde Comunicaçöes Cientl-ficas 

Dentrc destecontexto,seimpöeaseguintequestâo:Quecspaço 

existedentrodeumapesquisagenética para acolherasanglistias, 

medosefantasiasdestasmulheresem relaçâoaoseu riscofamiliarde 

câncerdemama? 

Foiapartirdepreocupaçöescomo esta,queseconsgurou uma 

escutaparticulardentrodesteprojeto degenéticaecâncerdemama, 

buscando resgataraparticularidade de cada sujeito,atravésde 

entrevistasrealizadasc0m asmulheresqueconsentiram em palticipar 

da pesquisa. 

Destaforma,o quenoscoubeinterrogarésobre0posicionamento 

destas mulheres frente à pesquisa genética,em particular,e ao 

discnrsomédico,num sentido maisamplo.Dentrodestaperspectiva, 

este estudo tenta circunscreveralgumasquestöesno que conceme a 

relaçâo do sujeito moderno,contemporleo com a revoluçâo 

tecnolögica. 

Osavanwstecnolgicosdaciênciapermitem um deciframentc do 

nossocorpoquerepercute,também,namaneiracomolidamoscom a 

nossasalide,nasrelaçöesquepodemostercnm avida eamorte,a 

partir de um diagnöstico genético ou de nma terapia gênica.A 

genéticaémaisumatentativadaciênciadeencontraraetiologiadas 

doenças,buscandon0sgenesasuaconstituiçâo. 

Estas mulheresque participaram da pesquisa genética vêm em 

buscadealgumasrespostas.A principalse refereàcausadadoença. 

Suasrespostaspara estaquestâo estqo articuladascom o fato dc 

submeterem-seaoexamegenético.Porém,tecem teoriasparticulares 

acercadaetiologiada doença,evidenciando a preocupaçpo em saber 

porque isto foiocorrercom elas. 

Em primeiro lugar,no relato destasmulheres,o que aparece é 

justamenteaexplicaçâogenéticaou hereditoa.Ouseja,buscam 

encontrarna escritura genéticarealizada pela medicina umaresposta 

deporqueadoeceram.Esperam,aosesnbmeterem àpesquisa,quea 

ciêncialhesfomeçaestaresposta'.égenético,estsinscritonosgenes, 

eraoseudestinn. 

A partirdestaperspectiva,podemospensarque existe nestescasos 

um entrecruzamento do discurso médico/cientf co easexplicaçöes 

dasmulherespara o surgimento da doença.Porum lado,veriscamos 

ainfluênciaqueamedicinatem sobreafaladestessujeitos,as 

construçöesrealizadaspelasmulheres,invariavelmente,encontram-se 

marcadasporeste discurso. 

A escuta da fala dasmulheresatravessadaspdo discurso datecnociência 

revela,também,uma outra enunciaçpo,a funçâo da teoria 

individualconstrufdasobre adoença,incorporada pela paciente como 

elemento que permite ou nro a subjetivaçso daexperiência da 

paciente. 

A pesquisa genética instala um novo paradigmade salide que 

remonta a velhos temasda humanidade:quem somos? de onde 

viemos??araondevamos?Nestesentido,apontaparaquestöesda 

mortalidadeedaimortalidadedohomem.QuaisSâoasimplicaçöes 

destenovoparadigma?Quelugarrestaaomitoindividualoucoletivo 

na busca de respostasa essasquestöes? 

Palavras-chave:câncer de mama,pesquisa geaglictzepsicanâlise 

MEsx4 

#FJJGV O 

PERSPECTIVASNO ESTUDO DA EXPERIVNCIA RELIGIOSA 

RELIGIOSIDADE E 0 M ONTECER D0 HOMEM 

GilbertoSafra(UniversidadeSâoPaulo) 

No finaldo século dezenovee no infcio do século vinte surgiu na 

Rtlssia um grupo de artistase tilösofosque se debmçaram sobre a 

religiâo com o objetivoderefletirsobre ela apartirdo rigordos 

princfpiosepistemolögicose Elosöficosdisponfveisatëaquela ëpoca. 

Naquelepedodo,avidaintelectualrussa caracterizava-se porterde 

um lado osteölogosereligiosos e do oueo a chamadaçtinteligentsia', 

sem quehouvesse interaçâo entreestesdoisgrupos. 

A religiosidadeprovinhadatradkâo ortodoxaquesefundamentava 

nosevangelhosenaleitura dapatrfstica(textosdossantospadres).Os 

representantesdesse grupo repudiavam qualquerabordagem davida 

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humanadeorigem tilosötica,Sep ndoeles,produto(larazpohumana 

esvaziadadaex?eriênciadaoraça. 

A 'dinteligentsia'eraccmpostagorpesso% atéias,quetillham no 

pensamento positivistaeracilmalistaosWrticesp0rmeiosd0squais 

pensavam a existência humana.Esses indivfduos tinham grande 

apreço pela filosofia ocidental,que havia entrado na Rtissia, 

yrincipalmente:durante0reinadodePedro,0grande,edeCatarinaII. 

é nese contexto que surge VladimirSolovyov (1853-1900), 

primeiropensadorrtlssoquedesenvolveuum sistemadepensamento 

em quen5o hé(Iistinçso entrefilpsofiaereligiâo,j/qneparae1rn50 

erapossfvelenfocar()serhumano sem levarem contaasuabusca 

pelc divino. 

Solovyovpodenosauxiliarparadiscutirmosalp masquestöesque 

mc?arecem importantesno estudodareligiosidade humana. 

0 autordisctlteareligiosidadehumanaapartirdascontribuiçöesde 

Solovm v e do grupo independente de psicanslise.Assinala () 

acontecerdohomem nohorizûntedaexistênciacomointerfaceentre 

aorganizaçëodeselfrealizadanadimenso espaçc-temporalea 

vivência do absoluto,de experiências emocionais vividas como 

inflzitaseeternasquesp0freqflentementereferidaspclospacientes 

como religiosas. 

Palavras-chave: sagrado, Solovyov, Winnicott e psicologia da 

religiâo 

A+A 

SUBSTRATOS NEUROLöGICOS DA EXPERIVNCIA RELIGIOSA: A 

ESTRUTURA SUBJACENTE AO DESDO 

GeraldoJosédePaiva(UniversidadedeSâoPaulo) 

'çUm modo inteiramente novo deentenderabase cerebralde todas 

asexperiências,inclusive dasque ocorrem noscomprometimentos 

religiosos,f0iabertogwasaoestruturalismobiogenético'(Bowker, 

1995,p.vi).Apresentnm-setrabalhosrecentesded'AquilieNewberg 

(1993) 1998*, 1998), que propöem algumas estruturas 

neurotisiolögicasda experiênciareligiosa.Supondo queareligiâo se 

define essencialmente como controle do ambiente e autotranscendência, 

os autores apontam dois mecanismos 

neurohsiolögicos essenciais da religiso,o operador causal e o 

(Teradorholfstico.0 primeiro,localizadonohemisfélicdominante,é 

oresgonssvelpelapercepçëosubjetivadacausalidadeegera0tcrmo 

inicialdacausalidade,de ordem pessoal,quandc esse nëo pode ser 

abstrafdo dosdadosdossentidos.Produziria,pois,osmitose osseres 

sobrenaturaisque ospovoam.O cperadorholfstico,'localizado no 

hemisfério nâo dominante,é0 responsévelneuralpelapercepçào dcs 

fenômenosmfsticcsdeunidade, agcem conjunçsocom osdois 

subsistemas do sistema nervoso autônomo, () simpltico e o 

parassimpético, denominados por Hess de, respectivamente, 

ergotröpico e trofotröpico.Asprlticasreligiosasutilizam um e outro 

dessessubsistemas.O funcionamento pleno de um d0ssubsistemas 

gassa a exigir, por breve tempo, a ativaçâo do outro. Essa 

comglementaçso de funcionamento mostra-se particularmente 

importante no estado mfstico maiscomgleto,o da Absoluta Unidade 

de Ser,descrito nasvo asreligiöespessoaiscomo unisomfstica e nas 

religiöesimpessoaise filosofiascomo o Vazio ou o Absoluto.Nesse 

estado,em queocorre em grau msximo asaturaçëo dossubsistemas 

simpstico e parassimpitico,haveria abreve ativaçso também do 

helnisfério dominante,devido às associaçöes entre c hemisfério 

esquerdo e osistemasimpitico-ergotröpico.Disso resulta o senso de 

absoluta integw âo acompanhado de intensa consciência do ego, 

atestado nos relatos desse estado mfstico. Segundo d'Aquili e 

Newberg,K:oselementosessenciaisda religiâo estëo hard-wired no 

cérebro.O influxo da cultura pode incrementar ou diminuir seus 

efeitos,mas eles estâo sempre 1f'(1998,p.198).Valorizada a 

proposiçâo dos autores,pusa-se à crftica de alp ns de seus 

comgonentes,como ashipotéticaslocalizaçöesd0smecanismose 

ftmçöescerebrais,a definiçâo de religiso,a relaçso entre necessidade 

edesejoreligiosoeo destaquedesproporcionado concedido ao 

misticismo. 

26 

Palavras-chave: neurohsiologia, neuropsicologia, experiLncia 

religiosa :psicolotia& religilp 

A+A 

RELIGIXO0tJSENTIDOBASICO DE VmA? 

Maaro Martins àmatuzzi (Pontifcia Universidade Catllica de 

Campinas) 

EstetrabalhoretomaasugestsodeErichFromm desefalarem uma 

cstrutura de orientaçëo e devoçso,fundamentalpara se entendero 

comportamentopropriamcntehumano do pcntodevistapsicolögko. 

O pontodepartidaéasituaçâohumanaconcretamenteconsideradae 

nâctantoanaturezahumanaabstrata.A partirdafsurgeanecessidade 

bssicadesereengontrarum equilfbrioou mesmoumaunidadesentida 

como gerdida.E no contexto dessa busca que a religiâo fazum 

sentido psicolögico.Contudonâo apenasareligiâo,como também 

qualquersistemadeorientaçâobssicaededevotamento efetivc.Ta1 

sistemacarreiaaenergiamaisfundamentaldopropriamentehumano 

e se manifesta de diversasfnrmas.Essasformassâo histöricas,mas 

encontram, todas elas. concretizwöes em nossos modos 

contcmporâneosde viver.Embora agarcntemente camutladaspor 

ideologias encobridora, essas concretizaçôes sâo facilmente 

detectsveis.Sâo discutidosexemplos. 

Palavras-chave:sentido de vida,f'rit-/lFromm epsicologia & 

religiöo 

MEsA5 

A relaçâomédico-pacientetem sidofocodemuitosespecialistasem 

Psicologia daSatîde,namedida em que pode influenciarde maneira 

decisivanoproceso satide-docnça. A formaçâoem Medicinajl 

conta1;alpnsanpscom adisciplinaPsicologiaM édicacomoparte 

deseu curfculum,no entanto,observa-se na prstica uma diticuldade 

de alp nsdestes profissionaisem valorizaros aspectos psicolégicos 

da doença e lidar adequadamente ou fazer o encaminhamento 

necessJric do paciente. Muit% vezes,o médico percebe e tem 

conhecimento teörico para considerar os aspectos psicolögicos 

envolvidosnaetiologia oumanutençâodadoença,porém desconhece 

estratégiasespecfticaspara lidarc0m tais aspectos,muitas vezes 

apenasatirmando para o paciente que sua doença incluicomponentes 

emocionais. A abordagem cognitivo-comptmamental,através da 

M edicina Comportamental,pode contribuirde vo as formas no 

sentido de esclarecer 0 protissionalde satîde quanto a fatores 

importantesaserem consideradosequepodem favorecerumarelaçso 

terapêutica. Atravésdeseusprincfpioscognitivos,podeesclarecer 

snbre as interpretaçöes disfuncionais dadas pelo paciente para a 

doença,para o tratamento,para simesmo enquanto 'doente'e em 

relaçsoaopföprio médico. Além disso,atravésde seusplincfpios 

comportamentais,pode esclarecer sobre diticuldades na adesso ao 

tratamento e na mudnnça de estilo de vida,demonstrando a 

importa-ncia dosreforçadores e da falta deles,além de enfatizarc 

papelativo do paciente frente à sua pröpria doença.Ao mesmo tempo 

talenfatiza osaspectoscognitivose comportamentaisdo médico,e da 

influênciadessesaspectosno contato com o paciente.Considerando 

questöes especficas do profissional, a abordagem cognitivocomportamental 

também podeatuarno queserefere ao fenômeno 

iatrogenia,atravésda explanaçâo de seu modelo teörico,que pode 

gerar maior atençâo para apectos antes negligenciados ou 

desconhecidose quc poderiam estar favorecendo a mantltençâc eu 

agravamento da doença. 

Considerando a formacomo aabordagem em questâo acreditaque a 

personalidade se desenvolva,o indivfduo,atravésde experiênci% de 

Resumos de ComunlèaçöesCientlïicas 

SAU 

RELAIAO PROFISSIONAL DE SAVDE E PACIENTE: 

BARREIRASE FACILITADORES 

REl-Açâo MO ICO-PACIENTE: UMA VISAO COGNITIVO- 

COMPORTAMENTAL 

Lucia Emmano-elNovaesMllacrg (UniversidadeFederaldoRiode 

Janeiro)

Wda,internalizamodosde inteœretar0 mtmdoao Seuredor,0 que#ai 

constitlirseu esquemacognitivoprlprio. Esseesquemacognitivo 

envelve umasériedecrençasqueembasam ainterpretaçëo deeventos 

vivenciadospelo indivfduo,o que muitu vezesocorre de fprma 

disfuncional.é muitoimportantc,aolidarcom ()paciente,queo 

profissionalde satide,tenha oporhlnidade de conhecerum ptmco 

dessapessoa,além do quesabesnbreadoençadaquale1eémrtador. 

Atravésdesseconhecimento.0 profissionalpoders entrarem cnntato 

com ocsquemacogcitivodnindivfduoe,assim,poderfccmpreender 

comce1eestsinterpretando suadoença.podendo.entâolidarcnm ele 

deformamaisadezpada,tanto noqueserefereàcomunicaçso da 

doença, das mudanças que deverâo ser implementadas ccm o 

tratamento,daimportânciadeprocedimentos,etc. 

A visâo cognitivo-comportamental,no que se refere à relaçëo 

médico-paciente,consideraqueoserhumanodeveservistodentrode 

uma perspectiva biopsicossocial,incluindo apresença de varilveis 

extern% (climsticas,ambientais,demogrv cas,etc) e intemas 

(cogniçöes,comportamentosde lisco,stress,etc). Para talto,é 

necesso oqueoprofissionaldesatidedesenvolvaum olharamplcno 

queserefereaoindivfduodoente,e que,além disso, saibaf)que 

fazercom oqueestévendo,ou seja,tenhaestratégiasparautilizarno 

sentido demelhorarasalide darelaçâo edo pacienteem si,ea 

abordagem cogniuvo-comportamentaltem grandecontribuiçso adar 

nesse sentido. 

Palavras-chave:r:fJ;J/médico-paciente,medicina-comportamental 

ebiopsicossocial 

A@A 

BURN-OUT:UMA BARREIRA ENTRE O PROFISSIONAL DA SAVDE E O 

PACIENTE 

MarildaEmmanuelNovaesLipp (PontiffciaUniversidadeCatllicaDe 

Campinas) 

Devido àgrdpriaditiculdadedelidarcom osofrimentoalheio,os 

protissionaisdaJreadasadde,freqtientementesem onotarem,m litas 

vezesse distanciam emocionalmenteatim de evitarem ()seu pröprio 

sofrimento.Quandoestaevitaçàoé muito intensa,e1a godeser 

regresentatik'a de uma situaçào de BURN-OUT.Pouco se tem 

estudado o que é o bum-oute como e1e se manifestanosprotissionais 

de satide. O burn-out é um padrâo de comportamento e de 

sentimentosqueocorequandoapesoaestbsujeitaafontescrônicas 

eintensasde stressemocionalqueultrapassam suahabilidade de 

enfrentamento.Destemodo,todaprofisssoquelidecom osofrimento 

alheio de'grande magnitude pode gerar bunbout, Uma das 

conseqtiênciasmaisacentuadasdeum estado deburn-outcrônico é o 

da barreira quee1eimpöe entreo protissionale o paciente.Nestes 

casos,quanto mnissofrimento o paciente apresenta,maisindiferente o 

protissionalparecese tornar,como se existisse uma barreirapoderosa 

entre osdois.O bum-outtem umaatuaçâo trfplice quepode afetaro 

medico,o psicölogo ,a enfermeira ou outro profissionaldasaide de 

modo drama'tico.Esta açâo tdplice se processa da seguinte maneira: 

(1) exaustâo emocional que pode mnnifestar-se ffsica ou 

psicologicamente.A pessoase sente exausta,sem energia,desgastada. 

Nâo dispöemaisde energia emocionalpara Hsentir'o sofrimento do 

outro.Elase distancia e nâo se comove ou se sensibiliza com a dor 

alheia;(2)despersonalizaçâoem queotçoutro'perdeascaracterfsticas 

emocionaisde'serhumano'eévistocomoum Ktobjeto'quedeveser 

tratado com eficiência,mas nâo necessaliamente com carinho ou 

compreensëo.Isto tem sido identiticado como sendo capaz delevarao 

cinismo,ainitabilidade,a baixa tolerM cia e afalta de paciência.A 

insensibilidade quese desenvolve podelevara procedimentosrâpidos 

enbjetivosondeossentimentosdopacientenâosâoconsiderados;(3) 

desrealizaçâo pessoalquando a auto estimasofre um rebaixamento.A 

pessoa sente que seu trabalho nâo é importante etk adesmotivada, 

indiferente.O processo do burmouté graduale poristo nâo é 

usualmentepercebidoatéquandojsest;instaladoeseusefeitosse 

fazem sentirno modo de lidarcom o paciente.Como no Brasilé 

infreqûente que se discuta o fenômeno do burn-out,6 raro que se 

Resumos de Comunicaçöes CientlTcas 

identitiquesuapresençanoprofissionalantesquehajareclnmaçöes 

porpartedo ?aciente. 

A principalcausa dainsatisfaçâo do paciente éjustamentea 

aparentedisculdadederelacionamentoqueticaevidenteentree1eeo 

prosssionalqueoatende.O tratamentodobum-outlevaadestrukbo 

desta barreira nacomunicaçso protissionaldasatide-pacienteeao 

estabelecimentodeum vfnculomenosfntimoeintenso,porem,mais 

humanoeafetivnentreadfade. 

' 

Pàlavras-chav'e:Bum-out, stress,tfee prohssionaltfa saûdepaciente,interaçâoepaciente-prohssional 

A+A 

INTERACAO MéDICO-PACIENTE:AVALIAIAO DE UMA EXPERIGNCIA 

PEDAGöGICA 

DayseMaria BorgesKeiralla(UïversidadeEstadualdeCampinas) 

Visandopennitiraintemoseresidentes,noDeptzdePediatriada 

Faculdade de CiênciM M édicas da Unicnmp,uma anâlise das 

interaçöesenvolvidasno atendimento clfnicopediltricocm atençpo 

primv a, dois pediatras e uma psicöloga realizaram encontros 

semnnaisde noventa minntosaplicando técnicasde dinâmica de 

grupo eroleplaying.Umacategorizaçpo aleatöriade trintae tzfs 

fchasde avaliaçso sobre:(1) a pertinência da atividade;(2) 

contribuiçso àformaçâo protissionalil3)contdbukâo à.formaçso 

pessoale(4)sugestöesaoenrkuecimentodo trabalho evidenciaram: 

quanto acontribuiçëoparaaformaçsoprofissional:consideram que 

fornece orientaçâo sobre condutase posturas aserem tomadascom o 

paciente(10)importanteparaafonnaçso protisional(11).,aborda 

aspectospsicossociaisdo médico e do paciente (2);promoveo 

aprendizado esensibilizaçëodaprofissâotll,Notocanteàfonnaçso 

pesscal:éum espaçoparaexporsituaçöesesentimentostl4);trocade 

experiências(4).,resgatedainëncia(1).alfviodestres(lliquebraa 

rotina e melhora o relacionamento interpessoal tllifalta de 

experiênciaditicultaotrabalho (1);discusâon5omudou formade 

pensardoaluno(2).E,tinalmente,sugestöesparaenriquecimento do 

trabalho:maiorduraçàodestaatividade(14);continuarestetrabalho 

(7);contetido emétodo insatjsfatlrio (3) horo oinadequado (2); 

diticuldadedo profesorem interagircom o grupotzlPresença 

obrigatöria(1)faltadefeedback doprofesor(2);contelidoemétodo 

inadequado (2).Estas experiências compartilhada pernlitem aos 

estudantesa expressâo de sentimentose reflexöescom relaçâo à 

priticamédica eao processo pessoalde tornar-se médico,bem como 

o auto conhecimento eo crescimento pessoal.O método indicou 

mudançadeatittldeehabilidadesn0sestudantes.Asavaliaçöesforam 

maispositivasdo quenegativaso que fazcom que osprofessores 

mantenham neste formato esta atividade até o momento. 

Palavras-chave:interaçso médico-paciente,experiência petftqlgictt 

atençso prfrnlrifl 

M Esx6 

0RG 

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO - A 

ALTERNATIVA POPULAR 

GESTAO POPULAR -RECONFIGURANDO A GESTXO NA PERSPECTIVA DA 

Pslcotzx lA COLETIVA 

PeterSnink(FundaçâoGetilioVargas,S:oPaulo) 

A psicologia socialse orientou durante muitos anos ora pelos 

fenômenosde micro alcance,taiscomo interaçöespessoa -pessoa e 

de dinâmica de grupo,orapelos fenômenosde macro alcance ligados 

àstemâticasculturais geraise refletidosem estudossobre atitudes 

sociais e, mais recentemente,representaçöes sociais.O nfvelde 

anâlise demédio alcance,da açâo cotidiana.demovimentossociaise 

formasautöctones dea#reseorganizarfoi,demaneirageral, 

marginalizado.Na #ea da psicologia comunitM a o mesmo fenômeno 

levaà escolha de fonnasde intervençâo M sentadasno pequeno gnlpo 

enquanto ferramenta universalde educaçâo,reflexâo e tomada de 

decisâo.O resultadû é que conceitoscomo sociedade civil,gestâo 

participativade serviçoslocaise formasmtiltiplasde organizaçâo e 

27

gestso aparirdacoa:nnidaden5o slc encontradosnaSdiscussöes 

221êm1229(109lsitélûps. 

O presente trabalho aprofundars estas questöes tendo como 

referênciaalgumasdasexperiênciasalternativasdegestëogtîblicaque 

estLodemonstrandooengajamentodeagrupamentoscomunitlosna 

buscadesoluçöesprsticasaosseusproblemassérioseurgentes. 

A+A 

O PROCEBO SOCIM.DECONSTRUCAO DECOOPERATWM 

LenySato(UniversidadedeS5oPaulo) 

Discutimosaconstrtlçsodecooperativasapartirdaconcepçâode 

organizaçso como processo social dinamizado p0r negnciaçöes. 

Partimosdaconcepçsodequeasnoçöesdecontlitoedeharmoniade 

interessessâ0 nuclearespara a compreensâo desse grocesso.Tais 

noçöesexplicam osmovimentosde cooperaçb edeconfrontaçso, 

constituindo-se,portanto,aorganizaçëodecocperativascom processo 

de interaçâo negociadas, a partir dos quais dào-se as escolhas 

organizacionais.Nesse sentido,compreendemos a construçso de 

relaçöescooperativascomo processo dialögico-discursivo. 

A+A 

A QUAIJFICANO PROFISSIONAL E A ORGANIZAIAO DOS 

TRABALIIADORF,S- O CASO DOPROGRAMA INTEGRARDACNW CW 

OdairFurtado(PontifciaUniversidadeCatölicadeS5oPaulc) 

O Programa Integrar, da CNM/CUT de qualiticaçso e 

requalificaçso demetaltirgicosdesempregados,desenvolvidoapartir 

de convênio com a PUC-SP foia experiência piloto de uma polftica 

daConfederaçsoNacionaldosMdaltirgicosdaCIJT paratransformar 

ossindicatostiliadosem Nindicatoscidadëos'.Aovoltar-separaa 

requaliscaçâodotrabalhadordesempregadodava-seumamostrado 

querepresentavaessanovapolfica.Ossindicatosdevem sepreparar 

para a nova etapa de reestmturaçso produtiva e antecipar as 

consequênciasdo efeito dessa reestruturaçëo para o campo dos 

trabalhadores.Como participante dessa experiência,estareifazendo 

um balanço da gestâe sindical, como alternativa de gestbc 

organizacionaletambém apresentando a anélisedo significado e û 

sentido pessoalda experiênciapara o trabalhadordesempregado que 

vem participando do curso de Ensinc Fundamentaldo Programa 

Integrar. 

MEsâ7 

ESC 

QUEM EU QUERO SER QUANDO CRESCER:O SENTIDO DA 

ESCOLHA PROFISSIONAL E DO TRABALHO ENTRE JOVENS 

QUEM EUQUERO SER QUANDO CRF-RCER:UM ESTUDO SOBREO 

PROJETO DE FW URO DE JOVENSDA ESCOLA PUBLICA E PARTICULAR 

EM Sâ0 PAULO 

énaMerch D àklBock (PontiffciaUniversidadeCatölicadeSâo 

Paulo) 

Doispequenosestudos,em carsterde iniciaçâo cientfica,foram 

realizados sob minha orientaçâo, por alunas da graduaçso da 

FaculdadedePsicologiadaPUCSP n0sanos96a98.Osprojetosdos 

jovensdasescolasparticularesedasescolasptiblicasapresentam 

alpmasdiferenças:ariquezadalinpagem com queosprojctosda 

escolaparticularsâo construfdose no nfvelde conhecimento da 

realidadequeébem maiorentreosjovensdaescolaparticular.Os 

jovensdaescolapliblica,noentanto,sonham mais.sedescolam mais 

de umarealidade que lhesparecediffcilde servivida.No entanto, 

apesardasdiferenças,osprojetosrevelafam,em seuconjunto,jovens 

conservadoresqueousam poucoaoprojetaro futuro.Osaspectosque 

compöem osprojetoss:oosmesmos:famfliaetrabalho.Jovensque 

pretendem seralgoparecidocom oquehojesâoseuspais. 

O trabalho é buscado como algo quedeve realizarpessoalmente e 

que deve ser fonte de prestfgio e retribuiçâo financeira.Poucos 

percebem o trabalhc como uma contribuiçso à.sociedadenaqualse 

inserem. 

A+ A 

28 

TRABALHAR.PARAQUESFJWE?0 LDGARD0VABALHON0 

?20IET0ZEYIM DEADOLEKEN'I'B DE8A,%2IED01OZAIJ 

Brtnia Liebesny(PcntifciaUniversidadeCat4licadeSâo Patlo) 

Estecontelido f0idesenvplvido em dissertaçâo de mestrado de 

1998,apartirdequestionamentosformuladospnrlinhadepesquisa 

daadolescência,naequipedepsicologiasöcio-histöricadaPUC-SP. 

Discutiu-seaqui()signiticado de trabâlho para adolescentesda 

oitavasériedoprimeiro grau deescolaptiblica(103Ss)eparticular 

(119Ss). 

A anfisedocontetidoderedaçöessobreseusprojetûsdeWda, 

resultou na classificaçso d0s 

temas mais importantes e stu 

organizaçâo,nofuturodesesjcvens. 

O trabalho aparececomo necessM o para a sobrevivência,mais 

cedo entreosjovensde escolaptiblica;osdeescolaparicular 

germanecem mais longnmente identiticados pelo estudo. As 

diferençasna organizaçso intema dostemasabordadoscaracterizam 

contetidosmaisespecfficosdosgmposdegênero. 

Osjovensseasemelhnm maisquandodescrevem seufuturomais 

remoto(em tornode29 anosdeidade).O trabalhon5oéuma 

atividadetransfonnadora desiou de suasrelaçöes;é uma atividade 

voltadaparaseubem estarerealizaçâo individual,representadospela 

constituiçâo da faml7ia e aquisiçâo de bens. Os padröes de 

expectativasfutlrasyarecem muitopröximosdosmodelosveiculados 

poruma sociedade lberal,individualista,o quenosleva a pensarno 

(deslpreparo paraacrfticaàsformasdeinserçâo no mundo do 

trabalho. 

Estasconclusöesdevem sercompreendidasa partirde uma leimra 

söcin-histörica da inserçsc socialdessesindivfduos;podem serliteis 

paradisctlssoeelaboraçëodeprcjetoscrfticosdeintervençâoem 

Orientaçso Protisional,nadirelo dagromoçëo de satidedos 

sujeitosdessaprltica,atravésdaapropriaçpodasmultideterminaçöes 

deSuasrelaçöesinter-subjetivas Ȧ+A 

O SENTIDO SUBIETIVO ATRIBIXDO A ESCOLHA DO FUTURO 

PROPBSIONAL 

Ftmtfa MariaJunqueira (PontifciaUniversidadeCatölicadesèo 

Paulo) 

Diantedamultiplicidade dc questöesa serem investigadas,para 

avançarmosna compreenso do jovem na situwëo de escolha 

protissional,apresentaremos aquialp nsdados deuma pesquisa, 

realizadacom 0 objetivodeapreenderosentidoatribufdoporjovens 

de camadaspopularesa escolha do futuro protissional. 

Importantefrisar,deinfcio,quevemosnasfornmsdeescolhado 

sujtito,umaexpresso ftmdamentaldo movimentoeconstituiçâoda 

consciênciaeportantodasubjetividade.Acreditamosasim que, 

atravésdacompreensodo sentidoatribufdopelo sujeito àsua 

escolhaprosssional,avançaremosna compreensâo da constituiçâo de 

suasconsciências. 

No entanto, diante do trabalho com este jovem e mais 

especifcamente numa intervençâo voltada para a orientaçâo 

prohssitmal, fica evidente a necessidade de sairmos de um 

conhecimento genérico e aparente e partirmosparaum conhecimento 

queapreendaestejovem nasuaconcretude,comoum indivfduoao 

mesmotempotinicoehistöricaesocialmentedeterminado. 

Vemosqueaquestâodaescolhadeum futuroprofisional,ouseja, 

o sentidosubjetivo atribufdo pelosjovenseestaquestâo,deveser 

compreendidocomoexpresâodeumaformapröpria,subjetiva,de 

configurar uma realidade social mediada pelo processo de 

globalizaçâo,pela sua expressâo ideolögica,o neoliberalismo,e pelo 

desemprego. 

Com isto estamosafirmando quenâo podemosdeixardeconsiderar, 

como determinw âo fundamentalnasfonnasde pensar,sentire agir 

frente a questpo do futuro protissional,a realidadede desemprego que 

vivemos,na qual o priorito o sëo os investimentos em novas 

tecnologiaspoupadorasde mâo de obra.Nëo podemosdeixarde 

lembrarque cadavczmaisoprocesso de globalizaçâo exige mâo de 

Resumosde J/rr/l/rlkaçlles CientlTcas

obramaisqualificada,individualizadae autônoma,caracterfsticas 

essasque ascamadaspopularesestâo,cada vez mais,longe de 

alcançar.O pröprio presidente Femando Henrique afirmou,em 

matériafeitaporIgorGielow naFolhadeSâo Paulo(08/04/1997),ç'O 

processo global de desenvolvimento econômico cria pessoas 

dispcnssveis no processo produtivo, que sâo crescentemente 

'dinempreglveis' # porfalta de qualiticaçâo e pelo desinteresse de 

empregl-las', 

Ao propormos esta pesquisa,justamente com aqueles que 

poderfamos denominar de, 'os exclufdos da globalizaçpo', 

acreditamosque,atravésdossentidossubjdivosconstmfdossobrea 

escolha de um futuro profissional,podemosapreendero impacto 

psicolögico de mudançastso radicaisnascondiçöesdo trabalho,nas 

quaiscomoatirmaRifkins(1995)o medodo ç'bilheteazul',da 

possibilidade de se tomardescartbvel,e quem sabe até invisfvelno 

mundohigh-techdocomércio global,éimenso. 

A nossovertendoum maiorctmhecimentodestesprocessos,destes 

aspectos da subjetividade dos jovens, poderemos repensar, 

reorganizar nossos cursos, nossa propostas de orientaçâo 

profissional,defornm a possibilitaruma intervençëo maisadequada 

juntoaestapopulaçâo.Quandonosreferimosaintervençëo,ns0 

estamos considerando somente aquela voltada para orientaçso 

prosssional,mastambém àquela voltada a situaçâo escolarem geral, 

na quala questào dareflexào e escolhade futuro deveriaser de 

fundamentalimportâncianaconstruçsodeum sujeito crfticoeético. 

Dadoquenossoobjetivo éapreenderosentidosubjetivoquea 

escolhadeumaprotisâoadquireparajovensdecamadaspopulares, 

decidimcsquea coleta de dadosdeveria serfeitadurante um processo 

deorientaçâo profisilmal,onde osjovensnecesariamente se 

envolveriam com a questâo daescolhaprohssional. 

é imgortantedeixarclaroqueoprocessodeorientaçëopornös 

proposto, tem caracterfsticas e procedimentos que favorecem 

retlexöespertinentes,aosobjetivosda pesquisa.Porexemplo:- 

expectativasde futurc;reflexâo sobre determinantesda escoiha;sûbre 

temascomo,liberdade de escolha,vocaçâo ou nào;estilosde escolha; 

reflexâo subre sua histöria pessoale escolhasque podarào inflirna 

suaescoihaprosssional;sobre o porquê de algumasescolhasou 

tendênciasprofissitmaisetc. 

Destacando algumasdasconclusöcse hipötesesa que chegamos, 

podemosatirmasquea realidade socialsö aparece como impeditivc, 

nuncacomoconstituidoradasformasdepensar,sentireagir.O que 

parece acontecercom a maioria denosos sujeitos équenâo 

questionam aconstituiçsodeseusdesejosegostos,nâosepergtmtam 

o quanto sâo ideolögicos,massificados,nëo se questionam que 

liberdade é esta,que tanto acreditam . 

A maioria acredita queo homem é livre para escolhersua profissâo 

, independentemente de qualquer coisa,desta forma todas as 

dificuldades(desemprego,mercado,conconfncia.)seriam superadas 

dealgumaforma(esforçopessoalporex;). 

O quenospareceéquenososjovensseporum ladovivem as 

dificuldadespröpliasdo mundo do trabalho,quando sâo chamadosa 

refletirsobreelas,recorrem a crcnças,a mitos,a ideologia,que sem 

dévida ostranquiliza ,osacalma,sem se constitufrem em verdadeiras 

safdas. 

Parece que nâo conseguem re-signitkar os pröprios sonhos e 

desejos,comoalgo queseconstituiutambém narelaçâo com omundo 

social,de fonna a reavalii-los,ponderé-los,entendendo o aspecto 

socialnëocomoalgoqueosimpedederealizaroverdadeirodesejo, 

que seria natural, inerente ao homem, mas como algo que é 

constitutivo deste sonho. 

M esA8 

A QUERELA DOSMETODOSNA PSICOLOGIA 

M ERLEAU-POO E A PSICOLOGIA 

ReinaldoFurlan(UniversidadedeSâoPaulo,RibeirâoPeto) 

HIS 

Trata-se de discutir a cnrtica de Merleau-ponty às antinomias 

tilosöscas:objetivoesubjetivo,corpo econsciência,geralesingulac 

e suas resgectivas antinomias metodclögicas: quantitativo e 

qualitativo,explicaçso e compreensâo,causalidade e valor,presentes 

na psicologia do infcio do século e que,segundo ele,estavam em vias 

desuperaçâo pelaspesquisasdapsicologiacontemporklea.Trata-se, 

no ftmdo,de uma revisso da noçâo de comportamento.Alguns 

exemplosilustram aquestëo.Merleau-pontyelogiao projçtoinicial 

do Behaviorismo,que procurava entender ()comportamento na 

relaçâo do orgnnismo com o meio,sem a necessidade de recorrerà 

fisiologiacomo princfpiodeexplicaçso.W atson,entretanto,como 

reaçâo Tçkstrevas da intimidade psicolögica',acaba fundando o 

comportamento em relaçöes de causalidades tisiolögicas.Pavlov 

interpretava o funcionamento do sistema nervoso apartirdeuma 

concepçëo de conduta que estava scndo revista pela Psicologia. 

Principalmentecom Goldstein,Merleau-pontyfrisavaanecessidade 

desecntenderatisiologiaapartirdo fenômenodocomportamento:a 

Psicologia nso deve ser entendida em ftlnçân de uma tisiologia 

abstrata,é a lisiologia que deve serentendida a partir de uma 

Psicologiaconcreta;é()sentidodocomportamentoqueservedeguia 

paraa elaboraçâo de uma ssiologiacientfica,e nâo umaconcepçào 

préviadeobjetividade,tomadadafsicaelevadaparaatisiologia,que 

serve de guia paraaexplicaçâo do comportamento.Nesse sentido, 

experiências demonstram que o orgnnismo se revela como uma 

tmidade nasua relwëo com o meio:lesöescerebraisdemonstram que 

ésempre uma estrutura de conduta que é atingida,e nâo apenas 

relaçöespontuaisc0m o meio;n5o hl relaçöeslinearesentre estfmulo 

eresposta,masf)sentido do estfmulo depende sempre da sittlaç:o 

vital do organismo. (Muitas vezes, entretanto, a psicologia 

experimentalsubmete tà animala condiçöes de experiência que 

impossibilitam aemergênciadosentido desuaconduta).A idéiade 

uma estrtltura intem a de conduta,de uma relaçâo com 0 meio 

orgnnizadapelo comportamento animal.n5o deve,pois,serafastada 

sob acusaçâo de antropomortismo ou em nome deuma concepçâo 

préviadeobjetividade;éprecisodarcontadosmotivosquesugerem 

essainterpretaçâot'antropomörfica'.ereveraconcepçâo objetivista 

(fisicalista)do comportamento.A pröpriaGestalt,dequeMerleau- 

Ponty se sel've para umavisëo estnzturaldo sentido da percepçâo, 

tennina,com seu isomcrtismo,ftmdnndc a Psicologia naffsica,ou 

trocandoadescriçâodo sentido docomportamentopelaexplicaçâo 

tisiolögica.Em sfntese,se aspesquisasda Psicologia sugeriam a 

revisëo da antinomia dametaffsica cl4ssica entre corpo e alma,seus 

autorescontinuavam fundando suaspesquisasno quadro dasmesmas 

antinomias. Merleau-ponty identiticava o movipento desas 

pesquisasem convergência com a fenomenologia.E signitkativo, 

nesse sentido,a importância da noçâo de corpo em sua tilosotia: 

corpo fenomenalque revelarelaçöesde sentido com o mundo e o 

outro, um dtarco de intencionalidades'; a Sxinterioridade' da 

consciênciaYsfazia-senessarelaçâo,masnâosedesfaziaosentido 

do comportamento quea experiênciarevela,ou,em outrostermos, 

apreendia-se o sentido da noçâo de consciência no pröprio 

comportamento. 

A+A 

Dr os E TmADOS: TEORIA E EXPERIENCIA NA PESQUISA EM 

PSICOLOGIA 

AméliaImpério-Hamburger(UniversidadedeSëoPaulo) 

Propöe-se umadiscussâo sobre a interface inevitévele essencial 

entre teoriae dados.Reflete-se sobreo observado como o ponto de 

partida comum a qualquerteorizaçâo,mas recortado e constitufdo 

como dado necessariamente a partirde um referencialde pensamento, 

que ele retroalimenta e transforma. O método se detine nessa 

interface)é pensamento sistemitico,orientado porum quadro teörico. 

e organizador da experiênciacom o objetivo de construirum 

conhecimento compartilhévelsobrea natureza do fenômeno-alvo - no 

caso,o fenômeno psicolögico.Nessa perspectiva,o método nâo é 

especfico de uma disciplina'ou érea cientfhca.o queconstituiabase 

dapossibilidade da interdisciplinaridade.Ilustra-se a discussâo com a 

Resumosde Comunicaçöes Cientlïicas 

29

descriçsodetlm trabalhointerdisciplinarbaseado em observaçso de 

criançasem sitlaçâodeatividadelivre,queobjetivou identificar 

determinaçâoeindeterminaçpo noâmbitodofenômenopsicolögico. 

Procura-seexplicitarcnmoasopçöesdeprocedimento-recfmedo 

observado,formagdetranscriçâo,acziseeinterpretaçâc- espelham 

feferenciaisteöricospaticulares,nocasoespecialmente ()conceitc 

demovimentobrownialm ede sistemasdotadosdeauto-organizaçâc e 

anoçâo de scciaàilidadecomo caracterfsticabiolögicado sistema 

observado- 0 grupodecriançasbrincando;ecomnodado assim 

ctmstrufdo apreende a natureza desse sistema, conduzindo à 

formulaçâo deprincfpiosparticularesdesuasociabilidade (asaber, 

orientaçsodaatençso,compartilhamentoeconstruçâccompartilhada 

desipiticados)- nucomoodadosetomaçlradtf'. 

(CNPq/FAPESP) 

A+A 

MITODOSCIXNICOSEM PSICOLOGIA 

Richard TheisenSimanke(UniversidadeFederaldeSâoCarlosl 

A psicologiaseconstituiinicialmenteapartirdeum projetode 

ciênciaexperimental.A idéiadeclnica,hojets0facilmenteasrociada 

à psicologia,porsua vez,tem sua origem ligadaà evoluçèo da 

medicina,enquanto técnica terapêutica c prstica de investigaçâo. 

Trata-se,aqui,de reconstituirhistoricamente o modo como aclfnica 

veio a introduzir-se na psicologia,processo mediado decisivamente 

pelosurgimento dapsicanlse,quesedeujustamentenocmzamento 

de questöescmciaisda investigaçâo médica epsicolögica em torflo da 

virada do sdculo.A considelw âo do sentido especfico que a noçâo de 

clfnica adquire,desde suas origens m&icas até sua assimilaçâo 

psicanalftica,deve permitirapreender o modû comû tlm método 

clnicopodeconsdtuir-seem instmmentodeinvestigaçâoempfricae 

conceitual,solidariamente com as inalidadesque visa enquanto 

intervençâoterapêutica. 

MEsx 9 

DEPRESSXO E O CICLO DE VIDA DE MULHER 

SAU 

DEPRESGO GE:TACIONAL E DEPRESSAO PY -PARTO 

hdriana Said Daher (Serviço de Psicologia do Hospital e 

MaternidadeCelsoPierro,Campinas) 

A gravidez é o perfodo de desenvolvimento intra uterino dos 

tilhotesdosmamfferos,compreendendo desde a fertilizaçso até o 

nàscimento.Quandoessaapresentaalgumainterconfncia,incluindoa 

depressâo matema,passaateruma evoluçâo desfavorsvelafetando a 

gravidez.O pedodo que segue a gestaçëo é o parto e puerpério.O 

puerpério envolveprocessosanatômicos,tisiolögicose bioqufmicos, 

tendo a duraçâo de seis a oito semanas.Durante a gravidez,o 

organismo feminino produz hormônios sexuaise nâo sexuaispela 

placenta,podendo trazer mudanças orgânicas e comportamentais 

significativ% , nào condizentes aos comportamentos habituais, 

inclusive sintcmatologia depressiva.Estudos demonstram quc os 

sintomasdepressivossâo maisfreqûentesdurante 0 perfodo gravfdico 

e estso relacionados a alp mas variéveis tais como:gravidez 

indesejada,insatisfaçâo na relaçëo entre o casal;antecedentes 

pessoaisde depressëo,grande ntimero de eventosnegativos,baixo 

apoio emocionalna gravidez,solidâo,menoridade,sersolteira,menor 

nfveleducacional,menornfvelsocio-econômico,antecedentesde 

abortoinduzido e Mstöriasde partosproblemâticosanteriores.Alguns 

sintomasdadepressâo e pröpriosda gestaçâo acabam porse sobrepor, 

discultando o diagnöstico hdedigno dedepressào durantea gravidez 

e puerpério.Estessintomassâo:preocupaçâo com o aspecto fsico; 

diminuiçsododesejo sexual;alteraçëono apetiteesono;cansaço, 

dentreoueos.Também observa-se que asmanifestaçöesclfnicasda 

depressâo e da depresspo pös-parto sâo asmesm%,nro constituindo 

uma nova patologia feminina.Aproximadamente 20 a 40% das 

mulheresno pöspartopassam a apresentaralp m tipo de perturbaçâo 

emocionalou disfunçpo cognitiva,podendo experimentarum estado 

abatido,disforia, choro frequente e dependência. Tais sintomas 

30 

pndem estarrelacionalbsc0m asalteraçöeshonnonais,aoestresse(lo 

parto,estresse social e a nova responsabilidade.Na literatura 

encontra-setrêsdesordenspsiqtliltricaspuerperais:disforiapös-parto 

(ç1lues').depressëopds-partoepsicosepös-parto.A depresâopöspartoé 

um disMrbio comum,porém diferentespesquis% apontam 

prevalênciasdiversas.Talvezessefato sedêao us0 de diferentes 

metodologias,instmmentos e pnr serem aplicados em amostras 

heterogêne%. Além de divergências na prevalência, estudos 

demonstram variaçsoquantoaosurgimentodadepressEopös-parto, 

girandoem tomodeduassemanasatrêsmeses.Algunspreditores 

paraa depresspo pös-parto podem ser:desajuste no casamento, 

eventosestressantesde vida,expectativas maternas,preocupaçöes 

c0m oscuidadosdobebêcvulnerabilidadecognitivaaossintomasdo 

ç:blues,problemasrelacionadosc0m ainfbciadamâe,prnblemas 

pennanentesna fanu'lia,problemas interpessoais,faltade Suporte 

social,problemaspsiquiltricosdnspais,ambivalêncianapavidez, 

stressûbstétricoe,0maispotenteentreeles;adesarmcniaentreo 

caal,queprovavelmenteexacerbar;com adepressso.A depressâo 

pös-parto é auto-limitantee,em muitasmulherespodesignificar() 

infcio do transtomo depreosivo ao longo dasaa vida. 

Palavras-chave:depressâo ?a gestaçâo,depressöopôs-partoeciclo 

devida 

A+A 

ADOLEKENCIA E G'NERO EM DEPRESSXO 

Makilim #Ia:JBaptista(UniversidadeFederaldeSâoPaulo) 

A adolescênciaé caracterizada como uma fase em que se observa 

um conjuntodemudançasevolutivasnamaturaçâo fsicae biolögica, 

ajustamentopsicclögicoesocial.Porserumafasedemudanç%,pode 

occrrerinquietaçâo,dlividaetransformaçöesnncomportamento.O 

adolescente requer um delicado equilfbrio entre os aspectos da 

maturaçso,porém,nem sempre amaturaçso neuro-endöclina avança 

defonnacoordenadacom osaspectospsicolögicosesociais.VM os 

fndicesdeprevalênciatêm sido estabelecidosparaadepressâo em 

funçâo da diversidade doslocaisondeosestudosforam realizadose 

daspopulaçöesporelcsobservadas.O risco de depressâo ao longo da 

vidaéde3a12% pafaoshomense20a26% paraasmulheres.A 

prevalênciad0strantomosafetivosem adolescentesgiraem torfm de 

5 %.Outr: dado peculiarnaincidência de depressso refere-se à 

distribuiçëo dostranstornosdepressivos segundo o sexo;estudos 

demonstram gueasmulheressà0maisvulnersveisàdepresssodoque 

os homens. Algumas hipötescs s5o levantadas sobre a maior 

incidênciadedepressëoem mulheres,porém aquestsoécomplexae 

envolvequestöesbiolögicas,sociaisepsicolögicas.Comooapareltm 

reprodutor feminino é mais complexo do que o masculino e a 

menstruaçâo ocorre rep larmente,obtendo-se como conseqûênciaa 

constantealteraçâo dastaxasde algunshormônios,épossfvelque este 

fatorpossacontribuirparaa maiorprevalência de depressâo feminina. 

A relaçsoentredesenvolvimentoeproblemasrelacionadosàimagem 

corporalpodeserconsideradocomo importantefator,ouseja,as 

moditicaçöessexuais sâo mais visfveise cobradas nasmenin%, 

pûdendoinfltlenciaraanto-estima.Outrofatorimportanteno gênero 

sâoindfciosdequeoshomenstêm maisfacilidadeparaseengajarem 

ccmportamentosdedistraçso,ouseja,homenstendem a n5otkar 

Rremoendo'seusproblemas(m situaçöesdesagradlveis como as 

mulheres,()queauxilia aseesquivardosefeitosdesituaçöesou 

pensamentosdesagradlveisenegativos.A repressâosocial/sexualou 

a desip aldade pode também ser um fator importante na 

sintomatologia depressivafeminina.A menina,desde pequena,tende 

a sereducadano sentido de treinara expressëo e verbalizaçâo de 

emoçöesou estadosintem os,o que n:o ocorre freqûentemente com os 

meninos. Conseqtientemente, isso levaré a garota a um 

desenvolvimento mniseticaz dadiscriminaçâo dosestadosinternose 

express:o de sentimentos.Sendo %sim,as garotastendem a pensar 

maisnasquestöesreferentesàauto-estimaou asemoçöesdo que os 

homens,o quepode intensitkarossintomasdepressivos.Ashipötests 

para a maiorprevalência de depressâo em mulheres devem ser 

discutidas atravésde um prisma multifatorial,envolvendo aspectos 


iolégicossociaisepsicollgicos,O conhecimentoprofundo destes 

aspectos podem auxiliar os protissionais de satîde a minimizar, 

atravésde intervençöesespecfticas,a sintomatologia depressiva em 

mulheres,asquaissâo maisafetadaspelostranstomosdepressivos. 

Palavras-clmve:depressâo,gênero e adolescência 

A+A 

IMPORTV CIA DA NEUROBIOLOGIA NA DEPRESSXO FEMIMNA 

Maria A JGraçasdeOliveira(UniversidadeFederaldeSëoPaulo) 

A OMS estimaqueaDepressëoéaScgundadocnçademaior 

impacto Bcio-econômico.De fato,estudosepidemiolögicosnorteamericanosapontam 

para umaincidênciaao longo da vida da ordem e 

12% paraasmulherese8% para oshomens. 

Além dosaltosfndicesdeincidência encontradosnessesestudos, 

chamaa atençâo a diferença entre ossexos.Em concordância com a 

observaçâo clfnica,as investigaçöes de prevalência e incidência 

apontam que asmulheresadoecem maisde depressâo que oshomens, 

e que a oconfncia da SfndromeDepressiva é maior em algumas 

situaçöes, tais como: envelhecimento, perfodo pré-menstrual, 

puerpério,climatério ,ooforectomia e terapia com anti-estrogênicos. 

O fato deessascircunstbciasterem em comum a diminuiçâo da 

açpoestrogênica sobreo organismo,levou ao desenvolvimento de 

linhasdepesquisa acerca do papeldo estrogênio no SistemaNervoso 

Central. 

Os resultados encontrados no conjunto desses estudos sào 

consistentes em mostraruma açâo estrogênica sobre os sistemas: 

serotoninérgico, colinérgicc, noradrenérgico, GABA e 

dopaminérgico.Sistemasesses,envolvidosdireta ou indiretamente 

com o centro das emoçöes (sistema lfmbico),funçöes corticais 

superiores,e ftmçöesneuro-vegetativas,e portanto,relacionadosao 

substrato neurobiolögico daDepressâo. 

Quanto aosistemaserotoninérgico,veritica-sequco eströgeno 

aumenta a responsividade pös-sinsptica, aumenta 0 ntimero de 

receptores,aumenta a liberaçâo do neurotransmissor,aumenta a 

sfntese,aumenta os nfveis de 5111AA, aumenta o ntimero de 

receptores5HT1,diminuionumero de receptores5Hrf'2,atua como 

um agonisu serotoninérgico. 

Quantoaosistemacolinérgico,aumentaaatividadedaacetilcolinatransferase 

(éreapré-öptica,amfgdala,nticleo diagonalhorizontal, 

cörtex frontalesreaCA 1dohipocampo),aumentao ntîmero de 

receptoresmuscarfnicosnasJreasmedial,laterale ventromedialdo 

hipotslamo,aumenta a propagaçâo do impulse nervoso apôs a 

administraçào deacetilcolina. 

Quantoaosistemanoradrenérgico,oeströgenoatuaaumentandoo 

'turnoverh diminuindoarecaptaçào,inibindoamononminaoxidase, 

diminuindo a atividade dacatecol-o-metil-tru sferase,aumentando a 

atividade dosreceptoresBeta-adrenérgicos. 

QuantoaosistemaGABA,aumentaaatividadedosreceptoresaos 

agonistasGABA,aumentaosreceptoresGABA ediminuiaatividade 

do scido glutlmico descarboxilase no hipotzamo. 

Quanto aosistemadopaminérgico diminuiosreceptoresD2. 

Portanto,do ponto de vista neuro-qufmico,assituaçöesde depleçâo 

de estrogênio atuam no sentido de favoreceralteraçöesbioqufmicas 

cerebraisencontradasna doençadepressiva. 

M Esxlo 

TEP 

AVALIAG O PSICOLUGICA E SUAS APLICAIXES EM 

DIFERENTES CONTEXTOS 

saladeatlaeatipradoprofesor.Outracrfticabastantefrejtiente 

erafeitaaotiposdetestespsicolögicosutilizadosnestaavaliaçào,que 

certamente n5o consepiam avaliar o potencial dos estudantes 

brasileirosporterem sidcsconstrufdose validadosem outrasculturas. 

Muito jsconseguiucaminharnosdiasdehojenestaâreaondeuma 

série de estratégias para avaliw âo psicolögica dos estudantes 

oferecem um modelûconjuntodediagnösticoeprognöstico,além de 

um apoio bastantegrande ao professorpormeio detécnicasde ensino 

queposam ajudaro alunoem questâo.Poroutrolado,éimposfvel 

negar que &s dificuldades de aprendizagem nâo podem ser 

consideradascomosendosemgredoalunoou sempredoprofessor, 

massim da interaçâo destasduasimportantesvarisveis.Existe na 

atalidadeumaconsiderlvelquantidadedcpesquisas jlrealizadas 

com estudantesbrasileiros que podem auxiliar e daruma certa 

confiabilidade à avaliaçào psicol6gica realizada no ambiente 

educacional.Vmiostestesforam desenvolvidosno Brasilpara avaliar 

o potencialintelectual,aspectosemocionaise habilidadessociaisdos 

estudantes em diferentes nfveis de escolarizaçpo,o que permite 

indicararelevância dautilizwào deinstmmentospsicolögicosnas 

escolas. Entretanto.é necesso o indicarque existe uma grande 

lactmana éreada instmmentaçëo psicolögica quando setratade 

indivfduos com necessidades especiais dado que a maioria das 

pesquisasrealizadasno Brasilnestesentido têm enfocado oaluno 

regular.Outra pande necessidade refere-se ao estudantesadultos ou 

dc idade avalwada,quando nosreferimosà alfabetizaçào de adultose 

da terceiraidade,que trazem,por sisö,novos desafiospara o 

psicölogo que seinteressa pelaavaliaçâo psicolögica.Concluindo, 

recomenda-se a utilizaçào da avaliaçào psicolögica dentro de um 

modelo educacional,destacando-se que esta deve serpautadaem 

intmmentosjévalidadosparaanosarealidade econsiderando os 

vo oselementosque podem interferirno processo eficazde ensino e 

aprendizagem. 

A+A 

AVALIACAO PSICOIXGICAEM PSICOLOGIACUNICA;NECESSIDADESE 

DESAFIO: 

MarceloTavares(UniversidadedeBrasflia) 

Umadasprincipaisnecessidadesda psicologia clfnica éaavaliaçào 

dos quadros mörbidos, de seus sintomas e das caracterfstica 

psicolögicasassociadas.Do ponto de vistaclfnico,é necessM o haver 

precisào diagnösticatanto em termossintomiticos(p.ex.:delirante) 

quanto em termos descritivos (p.ex.:depcndente),pois é destes 

aspectossintomfticose descritivosque se derivam o psicodiagnöstico 

sindrômico e psicodina-mico, as recomendaçöes terapêuticas, os 

critériosparaaavaliaçâodaresolutividade(sucessoterapêutico),etc. 

Poroutro lado,aspesquisasclfnicastambém dcpendem da elaboraçâo 

de grupos de critério vrlidos, homogêneos quanto a certas 

caracterfsticas ou sintomas,e portanto também exigem maiorprecisâo 

na avaliaçào nosmesmostermosrequeridosda avaliaçâo na prltica 

clfnica. Durantea década de 70 estasquestöesforam se tornando 

claras,favorecendo uma série deavançosparaa psicologia clfnica. 

Duasgrandesvertente,spodem seridentiticadas. A primeira foio 

desenvolvimento de critérios mais precisos. A segunda, o 

desenvolvimento de metodologiasdeavaliaçâo maiscondizentescom 

a priticaclfnica. Dentro da primeiravertente sesituam osmanuais 

tanto terapêuticosquanto diagnösticos.O DSM ,3*ediçâo,publicado 

em 1980,é um dos exemplosmaisconhecidose que veio alterar 

radicalmente a filosofiae a metodologia dasediçöesanteriores.Este 

m anualteve um grande impacto na prâticaclfnica,primeiro,levando 

AVALIACAO PSICOOGICA NAV EA EDUCACIONAL:NECESSIDADF,SE a uma maiorconcordlciadiagnösticae,Posteliormente auma 

Possmœlor Es 

Solanne Muglia Wechsler (Pontiffcia Universidade Catölica de 

Campina) 

A avaliaçâo psicolögica na Jrea educacionalfoipormuito tempo 

questionada por serconsiderada como proveniente de um modelo 

clfnico,onde erafeito um diagnöstico dasdificuldadesdosestudantes 

sem haveruma propostadeintervençâo que focasse a realidade da 

Resumosde ComunicaçöesCientl-ficas 

revisâo de uma série de conceitos e teorias em torno desta nova 

classiticaçâo daspsicopatologias. Estaediçâo foiseguidadeduas 

revisöesem curtoperfododetempo,a3*ediçsorevisadade1987 ea 

4:em 1994. Os manuais terapêuticos servem como critério para 

avaliaçëo da adequaçâo da intervençâo terapêutica,como podemos 

fazercoditkando a freqûência de uso de mecanismosde defesaou de 

interpretaçöestransferenciaisem terapia psicodinâmica. Na segtmda 

vertente, o desenvolvimento de uma série de metodologias de

avaliaçso favoreceu a elaboraçso e a disseminaçlo de vkios 

instnlmentose?rocedimentos?articularesdeavaliaçlo efacilitoua 

criaçrodeinstrumentosdeusolocalou restritoquepudesseatender 

necessidadesparticularesdeavaliaçso.Notörioé0fatodequevlrios 

d0sprocedimentosclfnicosqueoutroraeram consideradossubjetivos 

ouprojdivospodem hojetersuavalidadedeterminadaempiricamente 

porcritérios quantitativos. Apresentaremos os diversostipos de 

métodosdeavaliaçâû clfnica,exempliicando-ose discutindo suas 

utilidadesna prstica e na pesquisa. Distinguiremcs validade em 

termoscléssicose clfnicos,demonstrando como essa distinçso afeta () 

usoqueoclfnicofazdcsinstmmcntosouprocedimentcsqueutilizae 

osmodosparticularespormeiodosquaisavalidadeclfnicapndeser 

estabelecida.Finalmente,apontaremoscomoospesquisadoresgodem 

adotarprocedimentosde pesquisa na validaçâode instrumentcse 

procedimentosque aumentem sua validade em termosclfnicos. 

A+A 

AVALIAIAO PSICOIZGICA DE CRIANCAS E M OLESCENTBS EM 

SITUAIAO DE RBCO: M ANAG O E DESENVOLVIMENTO DE 

INSTRUMENTOSE TM NICAS DB DIAGNöSTICO 

Claudios'fpltm HutzeJflvfa Helena Koller(UniversidadeFederaldo 

RioGrandedoSu1) 

Sâo bem conhecidasasdificuldadcsque pesquisadoresepsic4logos 

em geralenfrentam para produziravaliaçöespsicolögicasconfisveis 

com populaçöes brasileiras. A escassez de testes e técnicas 

tidediganase validadaspara uso no Brasiltem sido um entraveparao 

desenvolvimento da pesquisa e tem trazido inimerasdisculdades 

para a prsticaprosssional,nasmaisdiversassituaçöes.Porém,os 

problemase disculdadesse multiplicam quando a populaçâo-alvo 

apresenta baixo nfvel söcio-econômico,analfabetismo ou baixa 

escolalidade e,mm'sainda,quando vive em regiöesou ambientesde 

extremapobreza.Salientamosem outraoportunidade(Hutz& Koller, 

1999)queapesquisacom criançaseadolescentesem situwâoderua 

(um caso especial de situaçâo de risco) envolve diticuldades 

metodolögicas similares àsenfrentadasna pesquisa transcultural, 

agravadas por questöes éticas importantes decorentes das 

consequênciu eprejufzospossfveisqueresultadoserôneospodem 

gerarpara esse grupo.Grande parte da populaçro brasileira vive em 

condiçöesde pobreza e apresenta baixosnfveisde escolaridade.hs 

condköessöcio-econômic% precMasfazem com queumaparcela 

muito substancialdascriançu c adolescentesvivam e se desenvolvam 

em situaçëo de risco pessoal e social elevado. N5o se pode 

desenvolverconhecimento psicolögico titilparaaplicaçöesno Brasil 

se o desenvolvimento psicolögico desta m pulaçëo nëo forestudado 

cuidadosamente.Poroutrolado,édifciledesperdkadorderecursos 

desenvolverprogramasdeprevençëo ou corretivossem que se tenha 

condköesdeavaliarc0m clarezaeobjetividadeascondköesiniciais 

e as mudanças decorrentes da intervençâo. Porém, para isso, 

precisamosde instrumentose tfecnicaspara produzirconhecimento 

especftico e realizaressasavaliaçöes.ripicamente,osinstnlmentos 

disponfveissâo adequadosparacriançase adolescentes de classe 

média e,em algunscasos,adaptadospara criançaseadolescentesde 

escolasptîblicasque,embora geralmente tenham origem em grupos 

de baixarenda,pelo menosapresentam um nfvelde escolaridade 

superiorao da médiadapopulaçâo brasileira e,sem dlivida,muito 

superioràquelesque vivem naspeliferiasdas grandcscidades,em 

favelas ou em regiöes remotas.o presente trabalho ir5 descrever 

algumasestratégiasque nosso grupo vem fazendo paradesenvolver 

instrumentose técnicasdeavaliaçëo adequados apopulaçöesem 

Situaçào de risco,apresentaralp nsinstnlmentosque seencontram 

prontosparapublicaçâo(escalasparaavaliarqualidadedevida,afeto 

positivoe negativo,coping,depressâo e redesde apoio social,além 

de técnicas para avaliar locus de controle,eventos de vida,e 

processosdesocializaçpoe ajustamento emocional).Além disso, 

vamos apontar necessidades especfficas de pesquisa e alguns 

problemas metodolögicos recorrentes e soluçöes possfveis. 

Finalmente,vamosapontaralgumasquestöesfundamentaisreferentes 

àcnnlktaeàresplmsaàilidadesocialdopesquisador,frequentemente 

negligenciadasnotrabalhoc0m essaspo?ulaçöes. 

MESAII 

HIS 

NX AO DE OBJETO,CONCEPN O DE SUJEITO:FREUD, 

PIAGET E BOESCH 

A N()çxo DEOBJETO E A CONCEIW O DESUJEITOEM ERNSTBOFKH 

Llvia Mathiass'i?,1* (UniversidadedeSëo Paulo) 

Neste trabalho pretendemostrazerao conhecimento e à discussâo a 

noçàodeobjetoeaconcepjsodesujeitopresentesnaTeoriadaAçâo 

SimbölicadeEmstBoesch.Emboraaindapoucoconhecidoentrenls, 

Boeschéum d0sprincipaispioneirosdapsicologiaculturaleurlpéia 

eherdeiro,dentre outras,dastradiçöesdePierreJanetedeJean 

Piaget.Isto 0 coloca em posiçâo de diâlogo com os trabalhûs 

psicanalftico epiagetiano,quecompöem ()conjunto desta mesa 

redonda. Em nossa apresentaçâo, focalizaremos, de infcio, a 

indisociabilidadedosconceitosdeobjeto,açëoeculturanaTeoriada 

Açëo Simbölica de Boesch.Fundnmentalmente,para Boesch,aaçâo 

ccorre num campo a que denominamoscultul'a,que,ao mesmo tempo 

possibilita e limitaessa açâo.Neste particular,vemos,adicionalmente 

a JanetePiaget,a forte influência deKurtLewin naobra boeschiana. 

A cultura,assim pensada como campo de açâo,traz possibilidades 

parao sujeitoagirsimbolicamentesobreoobjeto,que,porsuavez,se 

desnirs entâo porseu valoracional.Boesch deixa a questâo da gênese 

dosconceitos,atravésdasrelaçöessujeito -objeto,paraostrabalhos 

piagetianos,e vaisevoltarpara a questso dasqualidadcssimbölicas 

dasrclaçöessujeito -objeto.VZ seconcentrar,plmanto,naquestâo 

do significado subjetivo dos objetos.Explicitado este enfoque, 

pasaremos,entso,àsconceitualizaçöesdeobjeto edesujeitodaf 

decorrentes,enfatizando a originalidadeda abordagem constmfda 

Ileloautor.Nela,sujeitoeobjdonâ0seseparam,mas,pelocontrbrio, 

compöem uma dfade em que cada um define o outro,sem haver 

entretanto uma fusâo que os descaracterize enquanto instâncias 

particulares.Haveri,portanto,interdependênciaentrcsujeitoeobjeto, 

masnâofusëo.A partirdesacaracterizaçâodarelaçposujeitoobjeto,discutiremos,tinalmente,aconcepçâodesujeitoafimplicada. 

Nestaconcepçpodcsujeitoédefundamentalimportânciaoconceito 

depotencialdeaçâo,quedependedaqualidadedaexperiênciado 

sujeitocom oobjeto,equedsaele,sujeito,umaavaliaçâovalorativa 

de suaspossibilidadesde açâo no mundo.Dessaforma,a relaçâo 

sujeito-objeto,naconcepçâodeBoesch,vaiserresponsivel,em 

grandeparte,pelaidentidade do eu.Vemosassim que,partindo da 

trfadecultura-açëo- objeto,Boeschchega,atravésdecomplexa 

formulaçâo te4rica,aumaconcepçëodesujeitoquetderivadade 

umanoçso deobjeto naqualo sujeitojJestavaoriginalmente 

implicado,umavezqueum objeto sösedefinepelo seuvalûracicnal. 

Ouseja,apröpriadetiniçâodeobjetoexigeafigurado sujeitoque 

agesimbolicamentesobreele.Nestamedida,sujeitoeobjdosëo 

mutuamente detinidoresum do outro eambossâo simbölicos.Esta 

posibilidadedeassim conceitualizarsujeitoeobjetosed;,nateoria 

de Boesch,graças ao conceito de açso,uma vez que é a açâo 

simbölicaque,digamos,unesujeitoaobjeto.Em sfntese,estamos 

trazendoparadiscusso umaconcepçâodesujeito epistemolögico 

fundado na açâo. 

Palavras-chave:sujeito,objeto,Boesch 

A+ A 

A Nay oDEOBJETONA PSICANXLISEFREUDIANA 

NelsonErnestoCoelhoJlinior(UniversidadedeSâo Paulo) 

Estaapresentaçâotem porobjetivo situarediscutirasdetiniçöeseo 

estatutodanoçëodeobjetonateoriapsicanalfticadeFreud.Como 

com relaçëo a outrasteoriaspsicolögicas,também na psicanl se 

freudianaacompreensâodaconcepçâodeobjetoconstitui-secomo 

um imperativoparaadeûniç:odaconcepçâodesujeito.Embora 

Freudnâotenhaexplicitadoumaconcepçëodesujeitoem suateoria, 

nâo restadtividaqueasdiferentesacepçöesqueo termo 'objeto' 

32 Resumos de Comunicaçöes Cientl-ûcas

adquirenodecûrrerdesuaobrasâodeterminantesparaumapossfvel 

detiniçàodosujeitonateoriapsicanalfticafreudiana. 

Procuraremos caracterizar a concepçâo metapsicolögica 

(denominaçëo dada por Freud à dimensào teörica de suas 

formulaföes)que postulaaspulsöes(ou impulsos-Triebejcomo 

as/ectooriginModaconstituiçsodasubjetividadeeosobjetoscomo 

secundeos.Destaposiçëoderiva-seumanoçâodeobjetoquepode 

sercnnsiderada prd ominantenaobra de Freud.Poreste viés,a noçâo 

deobjetoaparecenaobrafreudianabasicamentededoismndos: 

ligadaànoçâodepulso,ne-stecasoosobjetossâo corelatosdas 

pulsöes,spoosobjetosdaspulsöes;eligadaàatraçâoeaoamor/ödic, 

sâoos'objetoscorelatosdoamoredoödio. 

Masprocuraremos mostrartambém que6 possfvelderivardeFreud 

(comosugereBercherie,1988)umaoutraposiçâometapsicolö/ca 

que influenciou boa parte dosteölicosda psicanâlisepösfreudiana, 

como Lacan eWinnicot:aquelaqueconsideraosobjetoscomo 

determinantesoriginoosnaconstituiçâo da subjetividade.Aqui 

encontramosaevoluçâo do pensamento freudiano a partir do texto 

'Luto e Me1anco1ia'(1917) onde a concepçào de 'objetos de 

identificaçâo'torna-sefundamentalnaconstituiçâodosujeito,em 

particularatravésdanoçâo de identificaçâo primM a. 

Assim,procuraremosmostrarque ariqueza da psicanâlise pode 

estarjustamentenestaduplaposiçào com relaçâo ao estatutodo 

objeto,fazendo com que a teoria psicanalftica nâo posa ser 

classiticadaquercomo idealista,quercomo empirista. 

P0rtim,cabe valorizara revoluçào realizada pela teoriafreudiana 

com relaçâoànoçâomodernadeum sujeitosoberanodaconsciência. 

Estesujeito quetudopodeeqtletudcsabeédestronadonateoriade 

Freud tantnpelanoçâodoinccnscientecomo pelapröpriaconcepçso 

deobjetopresenteem suaconstruçào, 

A@A 

AsNoçôF,sDESUJEITOE OBJETO NA TEORIA DEJEAN PIAGET 

Maria TherezaC.C.deSouza(UniversidadedeSâoPaulo) 

Estetrabalhopretendediscutirasidéiasdesujeitoeobjetoapartir 

da teoria de Jean Piaget,de doispoctosde vista:epistemolögico e 

psicolögico.Este autor,ao inserir-se no campo da epistemologia, 

interessou-se pela questâo de como é possfvelo conhecimento. 

Buscando responderà estapergtmta clissica,encaminhou-separaos 

problemasdanaturezaecondiçöespréviasdo conhecimento,fosse 

este ldgico-matemltico,ffsico,etc.Seria este um estado ou um 

grocesso?Neste tiltimo caso,como explicaraspassagensde um 

momento aoutro daproduçâo do conhecimento?Piagetapresenta 

como principalobjetivo da epistemologia genética utilizar-se da 

psicologia de modo a efetuar anâlises controladas das questöes 

suscitadas pela epistemologia. Assim , formula uma teoria do 

conhecimento que é, na essência, uma teoria da adaptaçëo do 

pensamento àrealidade ou do espfrito ao reale que tem como base a 

inextriclvelinteralâoentreosujeitoeosobjetos.Consideraesta 

epistemologia como uma tçanatomia comparada das operaçöes de 

pensamento'e como uma teoriadaevoluçâo intelectual.Passaassim , 

daepistemologia,àpsicologiadodesenvolvimento.é destadupla 

perspectivaepistemolö/caepsicolögicaquesëotratadasasnoçöes 

desujeitoeobjeto,nestaexposiçâo.Piagettrataaconstruçëo do 

conhecimento,sejaeste fsicoousocial,como originM adainteraçâo 

entresujeitoeobjeto,deacordocom aconcepçâoepistemolögicade 

queoconhecimento nâo estlnem urticamentenosujeitoconhecedor 

(epistêmico),nem somentenosobjetossobreosquaisage,masdevers 

serconstrufdoa partirdasrelaçöesocorridasentreo sujeitoe os 

objetos.Asaçöesrealizadaspelosujeitosobreosobjetossâo a 

matéria-prima a partirda quala inteligência vaievoluir,poissâo as 

açöes (Ssicas e/ou mentais) que fomecem o contelido para o 

pensamento.Contudo,nem todasasaçöessâo capazesdepromover 

conhecimento,mas somente aquelas que sëo signiticativas porque 

encaixadasnum sistema de açöescoordenadase porque compensam 

asperturbaçöesdesencadeadasou pelasresistênciasdosobjetosou 

pelas lacunas do pröprio sistema. Este jogo de 

pelurbaçöe/rer laçöeWcompensaçöes 6 explicado pela teoria da 

equilibraçso,aqualabordao ftmcionamentodainteligência,em todos 

osnfveisdedesenvolvimentoeparaaqualsujeito(psicölogo)é 

aquelequetem aposibilidadedeconhecer(dadaporsuaespécie)e 

queagindosobreosobjetos,conströiformas(estrumras)cadavez 

maiscomplexasparaadaptar-se a estes,nasdiferentesetapasde sua 

vida.Aoagir,0sujeitoasimilaosobjetos,transformando-oseestes 

promovem,simultaneamente,transformaçöesdosujeito.Objeto,seja 

fsicoousocial,existeparaosujeitonamedidaem quepodeserpor 

ele assimilado,apresentando-se sob a forma de desafio,e sendo 

transformado pcla açëo conhecedora.Na abordagem piagetiana, 

sujeitoeobjetosâo,portanto,inseparâveiseinterdependentes,oque 

confere à suatecria psicoldgicado desenvolvimento da inteligência o 

carster de estar compromdida com uma visëo epistemol4gica 

genética e dialética. 

MEsA12 

SAU 

A CONTRIUIAO DOSMPDEIT)SPSICOSSOCIAISPARA A 

EM LICK AO E PREDNAO DE COMPORTAMENTOS DE 

SAUDE 

A TEORIA DAAG O RACIONALNOSCOMPORTAMENTOSDESAVDE 

MariaXlic:D'àmorim (UniversidadeGamaFilho) 

A teoriadaaçporacional(TAR)assumecomopressupostoquea 

maioriadasatividadeshumanaspossuirelevânciasocial,eestésob 

controle volitivo.Assim,a intençâo de realizarou nëo,uma atividade 

é considerada o melhorpreditordo comportamento futuro;e salvo 

quando fatores siïacionaisinterferem,a pessoa se comporta de 

acordo c0m asua intençâo.No entanto,para chegaràexplicaçâo do 

comportamento faz-se necessM o identificar os determinantes da 

intençsolD'Amorim,1995),SegundoaTAR,aintençèoderealizar 

uma açâo,chamada deintençâo comportamental,estssob a influência 

de doisdetenninantesbssicos,um pessoale outro social.O fator 

pessoaléaatitudeem relaçâoaocomportamento.O fatorsocialéa 

percepçâo,pela pessoa,daspressöessociaissofridasna realizaçào ou 

nëo de um comportamento especfico;sendo chamado de norma 

subjetiva. A importklcia relativa de cada um destes dois 

determinantes da intençâo varia segundo a pessoa e o tipo dt 

comportamento aser realizado.Assim,o câlculo do pesode cada um 

destesfatorestoma-seumaquestâoempfrica.A atitude.p0rsuavez, 

dependedascrençasqucoagenteppssuaacercadaprobabilidadede 

oconfncia de cada uma das conseqûências do comportamento, 

chamadas de crenças comportamentais,A norma subjetivaé o 

resultado da percepçâo pelo agente da opiniâo de cada pessoa 

relevante.sendooconjunto chamadodecrençasnormativas.(Ajzen 

& Fishbein,1980).Com basenoquefoiacimnexposto,verisca-se 

que a questâo de como um construto cognitivo nâo observlvelde 

atitude tranforma-se numa açâo observlvel é clariscada pela 

interposiçâo de um outro evento' psicolögico:a formaçâo de uma 

intençâo entre a atitude e o comportamento. Ao sugerir que o 

comportamento est; sob o controle daintençëo a TAR fica restrita a 

comportamentos volitivos.Assim,es comportamentos que exigem 

habilidades,recursosou oportunidades que nào estâo livremente 

disponfveisnâo sâo consideradosdentro do domfnio de aplicaçâo da 

TAR,ou seriam pobremente preditos pelos componentes da teoria 

(Rshbein,1993).A fim deampliaraaplicabilidadedateoriaforam 

incorporadasconsideraçöesexplfcitas sobre percepçöes de controle 

acerca do desempenho do comportamento.O contzole percebido é 

combinado com asatitudese asnormaspercebidasparaformaruma 

intençâodeseengajarem um comportamentoespecffico.Estemodelo 

maisamploéchamadoteoriadaaçâoplanejada(TAP).A TAR eTAP 

sâo modelos gerais de tomada de decisâo comportnmental que 

também têm sido usadospara predizerdiversoscomportamentosde 

salidetaiscomo:começarafumar(Sutton,1989),uso depreservativo 

lTerryecols.1993),usodecontraceptivooral(Do11& Orth,1993),e 

realizaçâodeexercfcioffsico(Normnn& Smith,1995).Correlaçöes 

mtiltiplasdasatitudesenonnassubjetivascom aintençâoapresentam 

umamédiade 0,66a0,68(Sheppardecols.,1988)vandenPute, 

Resumos de Ceomm ka l/s CientlTcas 

33

1993).Contudo,aasociaçEo enteintençöesecom?ortamentoémais 

baixa,com corelaçöesmédiasvariando(k 0,45tRandal& Wolf, 

1994) a0,62(vanderRlte,1993).A forçadesterelacionamentc 

pode variarconsideravelmente de acordo com ()comportamento. 

Enquanto alp ns dos resultados desapontadores parecem refletir 

inadequaçöesexperimentais,outrosm dem serconseqtznciadefalha 

do modelo em considerar outros fatores, tais como varisveis 

contextuais,quetambém podem intluênciaratomadadedecisb.Pcr 

exemplo,a associaçpo npo sip iscativa entre a intençâo de usar 

preservativoe()uso real,em adolescentesdo gênerofeminino,pode 

refletirafaltadepoderfeminino na negcciaçso sexual. 

Palavravchave:le/rf/tf/ açsoracional,teoriaf/ açâoplanejadne 

modelospsicossociaisem JJJJ: 

A+A 

A TEORIADAAUTO-EHCXCIA NASAUDE 

DngelaMaria Monteiro& Silva (UniversidadeGama Filho) 

A teoriadaauto-eficâcia,propostaporBandura(1977),baseia-se 

principalmente na suposiçâo de que quaisquer tratamentos ou 

procedimentos psicolögicos sâo um meio de criar e fortalecer 

expectativasdeehclciapessoal.A auto-eiclciapercebida(AE)pode 

serdetinidacomo acrençadoindivfduodequee1epodeexecutarum 

comportamento especfico ou tarefa no futuro.Um dosnfveisde 

pesquisa sobre osdeterminantespsicossociaisdo funcitmamcnto da 

saide,em queaAE tem um papelde influência,refere-se à reduçën 

dos comportamentos prejudiciais e à.promoçâo daqueles que 

favorecem asaide;HJ evidência deque a AE é preditor significativo 

deintenWese açöesem diversosdomfniosdofuncionamentcda 

satide,taiscomo:intençëo de usare freqiiência de uso de fio dental 

(Beck & Lund,1981),intençâodecomportamentosparaadetecçâo 

de câncer de mama (Seydel e cols., 1990), uso efeuvo de 

contraceptivos(Levinson,1982), desempenho deexercfcio ffsico 

(Dzewaltowski,1989), fazerdietaecontrolaro peso(Chambliss& 

Munay,1979*,Warshaw,1990),eenfrentamentoefetivodoestrese 

(Lazarus& Folkman,1987).Conseqoentemente,oconceitode AE 

tem sido adotado poroutros modelos teöricos de coglziçâo social 

como,porexemplo,ateoriadocomportamentoplanejado(Ajzen, 

1988)e aabordagem do prncesso de açào na satide (Schwarzer, 

1992).ApesardasuarelevlciaaAE nëoresolvecompleumenteos 

problem% depredkâoedemudançadecomportamentonasatide, 

Fâtorescomo a pressâo e o suporte sociaisdaspessoasimportantes 

para ()indivfduo têm um grande valorpreditivo.Além disso,hs 

diticuldadesna medida daAE ligadasao otimismo funcional(a 

crença partilhada pela maioria das pessoasde que assuasaçöei 

produzirâo resultadospositivosedeque sâo pessoalmente capazesde 

enfrentarasexigênciasdavida).Assim,muitaspessoassuperestimam 

a suacapacidadede executarum comportamento.Examinando a 

relaç:o daAE com o comportamento de higiene oral,nossc grupo de 

pesquisana UGF n5o encontrou umaassociaçëo Signiticativa entre a 

AE do comportamento de higiene orale o actimulo de placa dental 

(medidadofndicedeplacapeloclfnico).Provavelmente,ospacientes 

supefestimaram a sua capacidade para executar as atividades de 

limpeza oral.No entanto,aAE de limpeza oralapresentou uma 

correlaçâo dirda significativa com a freqûência auto-relatada de 

escovaçào e uso do tio dental. Os dados sugerem que os 

comportamentosde escovarosdentese usar50 dentalestâo mais 

pröximosdeautocogniçöes,taiscomo asvarisveisde auto-eficicia, 

do que o fndice clfnico de placa dental.Em conclusâo,recomenda-se 

queomodelodaAE nâosejausadodeformarestrita.Fatorestais 

como a pressâo e suporte sociaise o otimismo defensivo devem ser 

considerados.M uitasvezes,o indivfduo acredita erroneamentequeo 

lisco de doença do seu grupo de referência é maiordo que o seu 

pröprio risco,nâo se mobilizando para amudançadecomportamento. 

Importa também consideraro emprego de metodologias diferentes 

daquelas baseadas apenas em questiono o. Metodologias que 

envolvem a entrevista podem favoreceracompreensso dosprocessos 

relativosà mudança de comportamentosde salide. 

34 

Palayras-chave:twln-elclcil,comportamentode JJA emodeks 

cognitivo-sociaisem .=l& 

A+A 

O MODEY DE CRENCAS EM SAG E: UMA ANV ISE DE SUA 

CONTRIBUIAOh PSICOLOGIA DASAI'JDE 

Marilia'klpdm Dela Coleta (UniversidadeFederaldeUberldia) 

O ModelodeCrençasem Salidetem sidoapcntado,juntoàteoria 

deAçâoRacilmal,como()maisamplamentepesquisado eprincipal 

modelcparaexplicare?redizercomportamentosdesaide.Em 1974, 

umaediçëo especialdarevista Health Fzlucation Monographsfoi 

dedicadaaoMCS,ondediversosautoresaprescntaram osprimeiros 

esttldos e suas diferentes propostas para explicaçâo de 

comportamentosdesaude.Dezanosapös,épublicadaumarevislo 

crftica de 29 estldos desenvolvidos neste perfodo,sugerindc a 

necessidadededefiniçöesoperacionaisdasvarisveis,padronizaçso 

dasmedidas,refinamentodemétodos,maiorconhecimento sobrea 

origem e caracterfsticasde cada crença em satîde.Uma revisâo dos 

estudosmaisatuaismostra esta preocupwào dospesquisadoresem 

aperfekoaromodeloeamedidadesuasvarilveis:Susceptibilidade 

PercebidaeSeveridadePercebidacom relaçsoàdoençaeBeneffcics 

PercebidoseBarreiru Percebidasnaprsticadoscomportnmentosde 

satide.0 MCS considera ainda a Motivwëo para a Saude,bem como 

o efeito devarilveisbiogrv case psiccssociaisnascrenças.Tem sido 

observado que 0 poder de cada varisvel em predizer os 

comp rtamentosvaria em ftlnçâo dascaractedsticasda doença e do 

comportamento,porém,uma anslise dosestudosmostra que,c0m 

maior frequência e lxderpreditivo maisalto,aparecem nosestudos 

em primeiro lugar as barreiras. seguindo-se susceptibilidade, 

benefcioscseveridade,nesta ordem.Esta linha de pesquisa tem sido 

desenvolvidano Bruilsomente nestadécada,podendo-se encontrar 

dissertwöes e teses principalmente nas éreas de Psicologia e 

Enfermagem.Seguindo uma linha de pesquisa,foram desenvolvidos 

cinco estudoscom amostrasbrasileiras,destinadosatestaro mcdelo 

aplicado a comportamentos preventivos do cl cer de mama e 

cervical,da AIDS e de doençascardiovasculares.Osresultados 

identificaram quaisascrençasdossujeitosde diferentesgruposde 

idade, sexo, cscolaridade ou renda, quanto à adespo aos 

comportamentos estudados, oferecendo subsfdio empfrico para 

intervir espedficamente n0s grupos de risco para cada doença e 

revelaram asrelaçöes entreas varilveis do modelo e entre cada 

varisvele oscomportamentos.Nostiltimosestudosforam utilizadas 

anslises multivariadas.resultando em prediçöes de até 41% da 

variklcia do comportamento estudado.Buscando cada vez mais 

incrementar o valorpreditivo do modelo,os pesquisadores têm 

inclufdo outras varisveisou modelos teöricos que parecem estar 

relacionadasaoscomportamentosdesalide,taiscomo a percepçrn de 

controle,aauto-eficscia,ateoriadaAçëoRacional.A tendênciahoje 

é de testarestesnovosmodelose investigaroutroscomportamentos, 

enquanto asperspectivaspara o futuro referem-seà aplicw âo deste 

conhecimento na intervençro junto à populaçâo,visando cbter, 

atravésdacomunicaçpo efetiva,maioradesëo à prevençâo,controle 

ou tratamento dasdoenças. 

Palavras-chave:crençasem JJl& ,prevençâo,perspectivasletirictzl 

MEsâ13 

AUTONOMIA E EDUCACAO INFANTIL 

DES 

CONCEN ôESDE AUTONOMIA DOSEDUCADORF,S INFANTIS 

Adelaideâlve.çDias(UniversidadeFederaldaParal'baeUniversidade 

Federal Ruminense) e W rl Maria Rtzpltu de Vasconcelos 

(UniversidadeFederalRuminense) 

INTRODUCAO - Estudossobreeducaçâomoraleprocesosde 

socializaçëo infantil têm apontado para a necessidade de 

aprofundamento da problemética ligada a autonomia na Educaçëo 

Infantil.Sabe-se,baseado em referenciaistelricosco-construtivista, 

que aaprendizagem de valoressupöea mediaçâo de processossöcio- 

Resumos de ComunicaçsesCientl*ficas

culmrais,n0squaisaprbticapedagögicaencontra-seinserida.Desta 

forma, a concepçâo que os educadores infantis possuem de 

autonomia,pode,pnr vezes,influenciarassuasprJticaseducativas, 

norteando, em liltima anâlise, suas açöes pedaglgicas. 

METODOLOGIA -Foram realizadasentrevistasc0m 20 educadoras 

infantisdeoitocrechesptiblicasmunicipaisdeNiteröi- RJ,em dois 

momentos.Primeiramente,foi-lhessolicitado que escrevessem sobre 

o que signitkava,para cada uma delas,a categoria disciplina. 

Posteriormente,asentrevistasforam conduzidasvisando estabelecer 

relaföesentreeseatégiasdeaçscdeeducareobjetivoseducacionais. 

Osdadosforam tratadosatravésdeAnslisede Contetido,Bardin 

(1977).RESULTADOS - Constatou-se que a concepçëo de 

autonomia das educadoras possui duas orientaçöes: uma 

individualista,relacionado à capacidade de agire decidirp0r conta 

pröpria,e outra coletivista,quepöeem relevo aimportância do grupo 

naconstruçàodo sujeitoautônomo.Como estratégiadeaçso,as 

professoras,em sua maioria,apontaram o diélogo,a conversacom as 

crianças,como um dosmeiospara desenvolvera autonomiaem suas 

crianças.CONCLUS/O -Autonomia,aindaposuiumaconotaçâo 

nebulosa para grande parte doseducadoresinfantis.Confundido-a 

com independência,a maioria das prcfessoras,ainda sentem-se 

confusaspara estabelecerrelaçöes entre objetivose estratégias 

educacionais.Seporum lado,entendem a importância da autonomia 

para a conduçâo do processo educativo,poroutro,vêm ditktldades 

em operacionalizs-laem atividadescotidianas. 

PesquisahnancinHn peloCNPq 

Palavras-chave:autonomia,educaçâo infantile desenvolvimento 

infantil. 

A+A 

O ARRANJO ESM CIALCOMO PROPICIADOR DA AUTONOMIA 

Claudia #zICost-a- GI/fr?I/VJ:J Santana.X'fnnc Gondim Marques 

Rodrigues e W rl Maria Ramos de Vasconcelos (Universidade 

FederalFluminense) 

Na sociedadeatualreconhecemûsa importb cia e a necessidade de 

seplanejarambientcscoldivos. A organizaç:odoambiente fsico 

casinstituiçöesescolaresretleteconcepçöeseducacionaispresentes 

nasubjetividadedossujeitosenvolvidos.A influênciadaculturano 

desenvolvimento humano est; presente nas concepçöes sobre o 

homem e sua educaçso,determinando prlticas educativas.Estas 

préticas,estabelecem oslugaresque ascriançase oseducadores 

frequentam, as interaçöes quc Se estabelecem com eles e a 

organizaçàoespaciald0slugaresque1hesëoreservados. 

Nosso ponto de partida é reconhecerque aautonomia nâo estl dada 

no indivfduo, mas conströi-se nas interaçöes marcadas por 

signiticaçöessociaisentre sujeitoshistöricos.O sujeito éatore 

construtordesuapröpriasubjetividadeeasinteraçöespelasquais 

participa acontecem em um dado ambiente histörico e cultural.A 

presença do outro socialpode se mnnifestar dasmaisvariadasformas, 

atravésde objetos,costumes,memöriase espaçosculturalmente 

definidos.M sim sendo,asinteraföespropiciadasa partirde um 

planejamentodoespaçoondeelasacontecem,podem serfacilitadoras 

ounâodeautonomia.Nestapesquisa,nossoobjetivoéinvestigaro 

espaço da sala de atiWdadesdecreches e pré-escolu ,sua composicào 

ffsica,estruturale material,obsewando as interaçöes e a funçâo 

mediadora do ambiente ffsico para a construçâo da autonomia,através 

davmiedade,quantidade,atratiddadee facilidade de acesso ou nâo, 

doselementosqueo compöem. 

Nosossujeitossâocriançasde5e6anosesuats)respectivats) 

educadorals)de seiscrechespliblicasda Fundaçâo M unicipalde 

Educaçâo de Niteröi. O instrumento de investigaçâo foi a 

vfdeogravaçâo de episödioscontfnuosdeatividade pedagögica ente 

criançaseeducadorats)em sala,tendoporrecorte20 minutosde 

atividadets)planejadapelaeducadora. 

Osdadosobtidosnasfilmagensestâosendo analisados(apesquisa 

estlem andamento)seguindoasseguinteetapas:a)decupagem do 

registro e posterior recorte das unidades signitkativas para os 

objetivosem questâo;b)categorizaçâo dasatividades,analisando 

atividadesdaprnfessoraedascrianças',c)anélisequalitativade 

episödiosdeinteraçâoselecionadosn0sdiferentesregistros. 

Os resultados encontrados, apesar de parciais, sâo bastante 

sipiticativosànosaquestâo.Observamosque:1)namainrpartedos 

vfdeos,a fonna como o educador orgnniza o espaço fsico é 

semelhante afonnacomo eleorgnnizaaatividade pedaglgica;2) 

dependendo da forma como est/ orgnnizado,o espaço fsico pode 

facilitarou (lificultar ()desenvolvimento daautonomia entreas 

crianças;3)mesmoem situaçöesdgidas,ascriançastransgridem nâo 

sö als)atividadets)propostats)comotambém osespaçosorpnizados, 

o que pode serindicativo decomportamentosautônomos. 

Estapesquisatem mostradoquehsumainfluênciarealdoarranjo 

espacial na construçâo da autonomia. Nesta perspectiva, o 

adulto/educadordeixa de sero focodeatençso dascriançasparaser 

aqueleque incentiva seusalunosa criar,terculiosidadeseautonomia 

parainiciaraçöesem seusambientes. 

PesquisahnanciadaJœfaCAPES 

Palavras-chave.tzrrcrl xjtlespacial,autonomia,educaçso infantil 

A+A 

A PRé-ESCOLA E A CONSTRUCAO DA AUTONOMIA 

Patn-ciaLizockiSilvaeTânia MaraSperb (UniversidadeFederaldo 

Ko GrandedoSul) 

De acordo com o paradigma cognitivista, na sua vertente 

construtivista, a autonomia dcve ser pensada no âmbito do 

desenvolvimento da moralidade como o resultado de tlma construçso 

que se relaciona à.educaçb .Atualmente,têm-se enfatizado a 

construçâodaautonomiaenquantoum dosobjetivosprimtvdiaisda 

educaçso infantil.Nesteestudo,investigou-seossubsfdiosqueuma 

pré-escoladaredemunicipaldePortoAlegre,defato,ofereceparaa 

constrtlçëo da autonomia pela criança.Fez-seisso,analisando-se a 

pröpria organizaçâo escolar, as interwöes adulto-criança e as 

interaçöes das crianças entre si. A partir de uma abordagem 

microetnogrv ca,observou-se ()cotidiano escolarde uma turma de 

criançasde3;8a4',8anos.Com asnalidadedeanalisar oespwo 

oferecido paraa construçpo daautonomia nesta instituiçâo,utilizou-se 

aobservaçâo participante,notasde campo,videoteipe ediâlogos 

informais.A anâlisedeu-seem doisnfveis-estruturaledadina-mica 

dasrelaçöesinterpessnais.Primeiramente,avaliou-se e discutiu-se a 

organizaçào escolar. Num segundo momento, verificou-se a 

freqttência e contelido das interaçöes educadora/criança e 

criança/criança,rclacionadosambososnfveisà promoçso ou nëo da 

constrtlçëo daautonomia pelacriança.Levou-sc em consideraçâc para 

essa anâlise osmomentosdarotina -brincadeira livrena sala,pltio, 

atividade dirigidae rodinha -eo turno -manhâ e tarde.Em nfvel 

estrutural,osresultadosindicaram que asnecessidadesdascrialxas 

sâo muitas vezes deixadas dc lado,nas tomadas de decisöes,em 

funçâo dasnecessidadesda pröpria escola.Em relaçâoao segundo 

nfveldeanâlise,o cotidiano desta instituiçëo revelou-se propfcio hs 

interaçöescriança/criança que levam à autonomia,especialmente nos 

momentos de brincadeira. M as interaföes educadora/criança, 

ocorreram com maisfreqûêncianosmomentosdaatividade dirigidae 

da rodinha.Entretanto,enconeou-se diferençasquanto à forma de 

tratamento,voltada ou nâo para a autonomia,que as educadoras 

proporcionavam às crianças nos dois turnos, apontando-se a 

qualiticaçRo daquelas como um dos fatores provéveis para essa 

discrepância.Concluiu-se que o espaço oferecido parauma formaçâo 

moral autônoma dos alunos ainda 6 reduzido nesta instituiçâo. 

Discute-se a dicotomia existente entre a proposta polftico-pedagögica 

daSMED (SecretariaMunicipaldeEducaçâo)eaprlticaobservada 

na escola em questâo.Salienta-se a importância da formaçâo das 

educadoras edacriaçâo de um espaço para discussâo na instituiçâo, 

com vistasàconstruçâo da autonomia. 

ProjetopnanciadopeloCNPq 

Jk/zwrtu-càavd;autonomia,pré-escola e interaçâo social 

G 

Resumosde Comunicaçöes Cientkficas 35

3fFJAN 

FENOMENOLOGIA E A FORMACAO CIENG CO- 

PROHSSIONAL EM PSICOLOGIA 

DES 

O DIFERENCIALPSICOTERAPEUTICO DA FENOMENOLOGIA EMSTEHCIAL 

JoséPauloGiovaneti(UniYersidadeFederaldeMinasGerais) 

A psicologiaestspassando p0rgrandestransfnrmaçöesnestefinal 

demilênio.0 contato c0m asoutrasciênciastem influenciado,e 

muito,()desenvolvimento dasaberpsicolögico.A filosotiaaparece 

comoum tip deconhecimentodarealidadequepodeajudara 

gsicologia a entenderde maneira mais completa o serhumano, 

mostrando que0 conhecimento dasciênciasexatas,que tem orientado 

em grandeparte o desenvolvimento da psicologia nessestiltimos 

alos,precisadialogardemaneirafrutferacomooutrotigodesaber, 

quenâoresultadeprocessosdecausalidade.O presentetextotem 

como objetivomostrarcomoa presençadafenomenologiapode 

lalxaruma luz diferente sobreo trabalho psicoterapêutico,uma das 

maisimportantesatividade do psicölogo clinico.Dessamaneira,a 

relaçâo entre fenomenologia epsicologiaaparececomo o primeiro 

ponto para o equacionamento coreto da contribukâo da 

fenomenolo/a. Destacar o valor çdesvelador'desa corente 

filosöticacriadaporE.Hussefl, faz-nosentenderoquesejauma 

Psicologiacompreensiva,resultantedesse difogo.Nëo basta apontar 

avantagem dareferida abordagem,é necessM o também mostrara 

suafecundidadee osseuslimites.Desse modo,o fato de destacaro 

contexto de sua origem histörica e os principais conceitos que 

estruturam essa abordagem ,nosproporcionar; uma compreensào 

mais nftida das terapias ditas humanist%, fenomenolögicas e 

existenciais,umavez que cada uma delastêm basesdiferentese 

conceitos pröprios e especfticos. Essa clareza de pressugostos 

epistemolögicos é a condiçèo necesso a para melhor nos 

posicionarmosno nosso trabalho tcrapêutico.A percepçëo do impacto 

da fenomenologia na psicoterapia exige parasercaptado na sua 

profundidade,que,em um primeiro momento ,explicitemos as 

caracterfsticasde uma relaçâo terapêutica,destacando o encontzo 

intersubjetivocomooprincipalelemento dodesencadeamentodeuma 

terapiaexistencial.O dillogo psicoterépico abre,a partirdeuma 

çsatitude fenomenolögica'um novo horizonte de desvelamento,por 

partedo cliente,de seu mundo de sofrimento.Destacaralgumas 

caracterfsticasdessa nova atitude no trabalho terapêutico,mostrando 

naposiçâo do terapeuta quaisosseuspressupostos,suasintençöes, 

suavisâodemundo,nosajudaréaentendermelhcressedillogo 

necesslrio no finaldo milênio entre a Filosotiae a Psicologia. 

Palavras-clmve: fenomenologia, psicoterapia fenomenolhicoexistencialepsicologia 

compreensiva 

A+A 

M éTODO FENOMENOLéGICO: UMA POSSIBmIDADE DE ENCONTRO 

ENTREA SUBJETIVIDADE E A OBJETIVIDADE 

Mariaâlp:.îdeToledolrlfrl.s(UniversdiadedeSâoPaulo,Ribeirâo 

Preto) 

Partimosdapremissadequeo métodonassuasdiversasexpressöes 

no decorrerda histöria dasciência naturaise dasciênciashumanas 

mantém sempreopapeldeconferirao cientistaapossibilidadede 

avaliar,medir,aferir,guiar,compreendereinterpretaraconstmçsode 

suaproduçëû acadêmica,Dessa perspectiva cadacientistaem seu 

campo de conhecimento,escolhe o método que é determinado pela 

natureza do fenômeno indagado,pela viabilidade e pela credibilidade 

cientftka queseusparesconferirem ao resultado de sua investigaçâo . 

Este desvela o momento histörico de sua elaboraçio , bem como os 

pressupostosepistemolögicos e metodolögicosqueo cientista elege , 

osquaisestâoinfundidosdesubjetividadesinerentsh.suavislode 

mundo,queenvolvecrença eideologias.O cientistaqueancorasua 

investigaçpo aosprincfpiosepistcmolögicosda fenomenologiaelegers 

o método compreensivo-inteœretativo,visto queoobjetodesua 

investigaçâo estars dirigido à buscada compreensâo dossentidose 

das signitkaçöes atribufdas pelo homem às suas açöes , 

' 

comgprtamentos,ouseja,aum conjtmtodefenômenosinternosou 

externosconscientesou inconscientes,imanados de sip itkaçso, 

Desa spticacabe indagac Que espaço a postura imbufda de 

objetividadee/cudesubjetividadeocupaem gesquisasrealizadasImr 

um ftnomen6lngo? A ftnomtnologia parte do princfpio de 

intencitmnlidade,que sep ndo Husserl propöe a superaçEo da 

dicotcmia Sujeitn/objeto, afirmando que toda consciência é 

intendonal,istoé,ns0hsconsciênciadesvinculadadeum mundo 

para serpercebido,enem hs mundo sem uma consciência para 

percebê-lo.Dessemodo asinstl ciassociais,cultrais,ecolögicase 

Psicolögicasnâoexistem çtem simesmas'comorealidadesK'neutras' 

e

equivocadamente.Propagadoresdateoria,preocupadoscom 0rigor 

metodolégico, ao invés de atrair, afugentaram os possfveis 

interesados.A atzwâoportemasfenomenolö/ccsocoreu depoisda 

associaçâo da fenomenologia com o existencialismo e com o 

lmmanismo. Contudo, a diferenciaçâo entre existencialismo, 

humanismo e fenomenologia é ainda nebulosa,tanto em compêndios 

introdutöriosde psicologia quanto dc fenûmenologia.Poroutro lado, 

o estudo do método fenomenclögico ticou sempre restrito a grupos 

pequenose dispersos.Assim,a fenomenologia sempre esteveem 

desvantagem culturale,p0rconsepinte,suascontribuköcsvêm 

sendonegligenciadas.0 consensoem tomodanecessidadedeuma 

formaçso bésica gencralista abre espaço para a inclusso das 

psicolo#ascompreensiva e,p0rconseguinte,paraafenomenologia. 

Assim,espera-sequeafencmenologiasejaconsideradacomoum 

grande movimento, em permanente processo de renovaçso, 

influenciando esendo influenciadaportendênciascontemporleas, 

sejam elascientfticasoufilosöticas.Destaque-se,noentanto,queo 

conceito central que caracteriza e identifica o movimento 

fenomenol4gico é a ética da descoberta. 

Palavras-chave:psicologia,histôria efenomenologia 

R esumos de Comunicaçöes Cientiticas 

37

SEssöEs C//ADFAWPWJ

coor l 

DEs 

DEFICTNCIA ECONDIW ESSOCIMSDE CONSTRUN O DA 

SUBJETIVIDADE 

O DIsCURSODESUJHTOSC0M DEFICIZNCIARSICA 0IJVISUALSOBRE 

O CORPO DERCIENTE' 

RobertaGaio(PontifciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

A0 longo dahistöria,o conceito de desciência f0isendo constmfdo 

naperspectivadeatenderaosinteressesdaquelesqueseapresentavam 

como eficientes.Isto nâo querdizerque asdiversasdeticiênciasem 

si,taiscomo visual,auditiva,ffsica,mental,nëo tiveram existência 

concreta.O que é possfvelconstatar,isto sim,équea abnrdagem 

destasquestöes,durante o longo processo quea humanidade realizou 

em direçàoà çcivilizaçâo',n:oplivilegioujamaisoatendimentoa 

estas diticuldades aprescntadas pelo corpo. O presente século 

construiuum novoconceitoparaaaçâo humana,constitufdodeuma 

novacomprcensâo sobreocorpo,sobreotrabalho,sobreolazere 

sobre()procesodeaprendizagem.é nestemomentoquesetorna 

possfvelconstatarum novonlmopara()entendimentodoserhumano, 

consideradocomodeficiente,numapersgectivaquepermitasuperaro 

estigmada detkiência ereconceitualizaro conceito de eticiência e 

corpo padrâo.Com o intuito de desvendara problemstica doscorpos 

quenascem foradopadrsobiolögicoestabelecidosocialmentecomo 

normal,e porisso sâo nomeadosde deficientes,além de buscarmos 

em fontes escritas, que abordam esse assunto, optamos pela 

metodologia denominada HistöriaOral,com recursosda técnicade 

depûimentospessoais.Paraaplicaçëodatécnicaescolhida,detinimos 

comouniversodapesquisao CentroInterdisciplinardeAtençsoao 

DeticientedaPontiffciaUniversidadeCatölicadeCampinas.Assim 

entrevistamos06sujeitos,sendo 03deticientesfsicose03deticientes 

visuais.A partirdosdepoimentospessoais d0s stjeitnse das 

categofiasde anllise identidade pessoal,vida cotidiana e inserçâona 

sociedade anterionnente determinadas,reeditamosashistéliasde 

vidadoscorposdeticientes.Asanâlisessugercm uma nova visào 

reconhecidapelcspröpriossujeitos.A visâointcgraieintegralizadora 

sobre o corpo,conquistadasliltimasdécadasnaséreasespecfficasde 

conhecimentoqueotem comoobjetodeestudo,éoeixonorteador 

para re-visar,isto é,ver novamente,o signiticado do conceito 

nomeado.Osdemimentosindicam que,hoje,eticiente é todoaquele 

queécapazdesolucionarosdesatiosdocotidiano,tantoporsuas 

pröpriasforçasquanto valendo-se de altemativas extemas.Neste 

sentido,as respostas dos seres hnmanos çsinteiros'', bem como 

daqueles :penalizadosem suaspartes',àssolicitaçôesdavida,a0s 

conflitos e aos compromdimentos sociais, estâo muito mais 

vinculadas à idéia de eficiência do que os padröes corporais 

estabelecidos extemamente pelos intereses Subjacentes às 

instituiçöessociais. 

Palavras-clmve:A/cflncfa,subjetividadeecorporeidade 

A EXPERIGNCIA ESCOLAR N0 ENSINO COMUM E A SUBJETIVD ADE DA 

CRIANCA SURDA 

Maria Cedlia RafaeldeGoes(UniversidadeMetodistadePiracicaba) 

Apesardehaverum reconhecimento crescente dequeaaquisiçâo da 

Lfngua de Sinais desempenha papel fundamentalna formaçâo (la 

pessoa surda,existem marcantes ambig idades e indetiniçöes nas 

açôesem curso e nasdiretrizeseducacionaisoûciais,principalmente 

no que se refere à inclusâo do surdo na escolacomum e a seu direito 

de tom ar-se bilfngûe.Esse é um quadro preocupante,pois a forma 

pela qualo modelo educativo concebe a questâo dalinguagem 6 uma 

dascondiçöesconstitutivasdasignificwâoqueosujeitosurdoelabora 

sobresipröprio,no queconcem e â diferença que o caracteriza,L 

capacidade de constmir conhecimentos e ks possibilidades de 

vivenciarespwos de interaçëo social.Buscando contribuir para a 

discussâodesseproblema,foirealizado um projeto,referenciadona 

Resumosde Comunicaçöes Cientîficas 

Perspectiva histöricn-cultural,que se orientou para a anâlise de 

relaçöesentreexperiênciasdeinterlocuçâonocontexto escolarea 

formlçb dasubjetividadedacriança.O presenteestudoéparte 

daqueleprojeto etevecomo objetivoexaminar,em duasescolas 

comuns,asformaspelasquais0ccnjuntodiswöeseducativasaborda 

as possibilidadesde comulicaçpo e de aprendizagem do surdo, 

buscandolevantarindfciosd0sefeitosdessaexperiênciaescolarscbre 

aconstruçëodesuasubjetividade.A pesquisafoirealizadacomo 

estudodecasoefocalizoudoisalunosinclddosnoensinocomum, 

num acompanhamento dc um ano letivo.Eram doismeninos,de7 e 9 

anos,com surdez congênita,ambos filhosde paisouvintes.Eles 

faziam altsérieem escolasptiblicasnumacidadedointeriordeSâo 

Paulo.Ossujeitosabandonaram aescolajsnoprimeirosemestre,por 

decisâo dasfanuelias,e passaram aaguardarvaga no ensino especial. 

O trabalho de campo abrangeu observaçöes das crianças em 

atividadesnaclasecomum (primeirosemestre);observaçsoevfdeopavaçso 

desessöesem clfnicafonoaudiolögica(segtmdosemestrel;e 

entrevista c0m mses,professoras e fnnoaudiölogu.A anllise 

consistiu na classificaçpo de unidades temlticas d0s dadosde 

observaçèoedeentrevista.Osresultadosindicam queasprofessoras, 

pornë0 dominarem recursospara comunicaçpo com essesalunos, 

tinham pouco a fazer,dado que o ensinar-aprendersomente acontece 

na dialogia,Porisso,elasesperavam que a clfnicafonoaudiolögica 

reduzisse adeticiência da criança e a tornasse dtpronta'para Ser 

alfabetizada tkomo se fosse ouvinte'.Jâ asfonoaudiölcgasforam 

trabalhando,além da fala,a leitura-escritaeosSinais.Asescolas 

acabavam,pois,porentregar,tacitamente,grande parte de seu papel 

educacionalao setor clfnico.Também desconsideravam qualquer 

participaçsodeadultossurdos.Portanto,nesseprojetodeinclusâo,a 

escolacomum é oralista,porém de um novo modo:nâo desempenha 

um papelterapêutico,maSctmsiderapatolögicaasituaçâodoalunoc 

esperaque seu problemaresolva-se fora daaçâo pedagögica.Em 

termosdeconstituiçëo dasubjetividade,essemodeloeducacionaltem 

algtmsefeitosprovsveis',marca para acriança a significaçëo de 

aluno-paciente(porqueémaisinstrufdonaclfnicaquenaescola),de 

locutor-interlocutorincapaz(porque,naescola,oajustamentonos 

dillogosé,em essência,unilateral)edeaprendizdeiciente(porque 

desistedaescola,onden5oconsegueaprendera1ereescrever). 

Apoio - FDEP - UNICDMP;Bolsa Monitoria UNIMEP 

Palavravchave:subjetividade,dehciênciaeellfcli'e especial 

A+A 

CONSPIRK OESCONTRA J.UM ESTUDO DECASO 

Tatiana Habermann de zt/adf#zz:e JTJAJ Cedlia Carareto Ferreira 

(UniversidadeMetodistadePiracicaba) 

Estetrabalhoobjetivouinvestigaraspectosdasteiasderelaçöesque 

engendram a 'vida deficiente'.O estudo tevesua origem num estJgio 

supervisionado que se propunhaa apoiaro processo educacionalde 

um jovem aprendiz,participantedeum nlicleo deprotisionalizwâo 

em institukâoespecial.A partirdocontatocom esesujeito,queera 

atendido numa instituiçzo especial de fonnafâo protissional, o 

trabalho foisendo constm fdo e confgurou-se em um estudo de caso. 

O sujeito dessainvestigaçâo éum rapazde 20 anos,portadorde 

Sfndrome de Down,que frequenta a instituiçâo hl 12 anos.As 

estratégias utilizada para a pesquisa abrangeram observaçöes do 

sujeito em suas atividades na oticina; sesöes de interaçâo 

individualizadacom a primeira autora eentrevistasinformaiscom os 

membrosdaequipe dainstituiçâo.A anâlise dosresultados,deu-se a 

partirde trêscategorias,que procuram abrangera maioria dase-sferas 

derelaçöesdosujeitodeficiente. 

Nacategoria 'EspaçosdeVida'estâoinclufdasasescolàasikitas 

pelosujeito feitasnocontatocom osdiferentesambientes.Noquese 

refere à essa questâo,fica evidente a possibilidade de exercfcio da 

autonomiaaque esesujeito esM disposto ecapaz.Todaviaa 

instittliçâo desqualifica essas escolhas e apresenta uma postura 

depreciativaem relaçâo à sua vivência nessesespaços.A categoria 

39

'Relacionamentos'apontaaformaadeqnadac0m que()Sujeitose 

comportafrenteà3diferentessituaçöes.Contudo quanto aoqueé 

esperadopelainstituifso,J.nem Semprecoresponde,tlma#ezque 

essaexpyctativarecaisobreum comportamentopadrâoparaamaioria 

dassitlaçöes,que osujeito nem sempreapresenta,principalmente 

devitb a sua apçada percepçâo frente aos diferentes tipcs de 

acontecimentoseescollasfeitaspôrelemesmo,nâ0 reconhecidas 

como legftimas pela institniçho.Em termos da categoria 'Vida 

Profisional',0sujeitomostranovamentecompetênciascnpitivas 

parafazerescclhaseelaborararealidade,desdequeestapossaser 

vivida e experenciada. N0 entanto, mais uma vez a forma 

estigmatizada que baliza osrelacionamentos institucionais c0m a 

pessoaportadora dedeficiência,impede ()desenvolvimento deste 

sujeitotambém nasuavidaprofisional. 

Conclusso:Foipossfvd perceberduranteaelaboraçèodotrabalho 

ap'andepotencialidadedesesujeitoparaasuainteraçpo no mundo. 

Masparaqueissn aconteça serianecesskio,principalmente,uma 

mudançanatônicadasrelaçöesem queestesujeito estlenvolvido. 

Issopassapôrumamudança,principalmentedeposturadetodoo 

sistemaqueatualmentetem umaformaestigmatiza deverapessoa 

plmadora de deticiência,que tem em sua caracterfstica deiciente () 

resumodetodo oseuser. 

Enquanto estapessoanëo puder terpossibilidade de escolha e 

autonomia,ao menosparcialnatomada dedecisâo sobreasuavida, 

vamoscontinuarcontando queasuaqualidadedevidacontinuar; 

sendo exeemamente precM a. 

A formapotentequeessesujeitoseposicionafrenteàsuavida, 

denuncia a maneira equivocada com que ele,e penso,todasaspessoas 

portadorasde deficiênciasâo vistase tratadas. 

Palavras-chave.subjetivirlnde,depciènciaeeducaçâo especial 

A+A 

DEFICA CIAMENTAL:CONCEPW ESDEPMS1 

hna Mt7?'ia Tortezan e Evaniàndreata Clplarw (Universidade 

EstaduaideCampinas) 

A deticiênciamentalnâo é detenninadaapenasporfatoresbiolögicos, 

masé constitufda no pupo do qualo indivfduo quea possuifaz parte, 

jéqueéestegrtlpoqued;signiticadokuiloqueéconsideradocomc 

deficiência.Dessaforma,oindivfduodeticientetem asuaidentidade 

determinadapelassignificaçöesquecirculam em sem entomosocial. 

Domesmomodo,aspessoasquecom eleconvivem,comoospaise 

protissionaisda5:e2,signiticam adeficiênciaem ftmçâodûsespaçcs 

culturaisem quiestso inseridas. 

Taisconsideraçöespermitem indagarsobreasconcepçöesdepaise 

proûssionaiscom respeitoao fenômenodadesciênciamentalecomo, 

em funçâodessasconcepçöes,serelacionam econstituem apessoa 

deticiente.Diante dc taisindagaçöes, o presente trabalho que tem 

como objetivoidentificareanalisarasconcepçöesapresentadaspor 

paise profissionaisdurante um processo de interlocuçëo. 

Paraatingiro objetivoproposto,osdadosforam construfdosapartir 

da fala de protissionais e pais de crianças e adnlescentes com 

sfndrome de Down em situaçâc de discussâo em gnlpo.Essas 

discussöesocorreram em umasériedereuniöes,realizadasem uma 

escola especial,etinham comc propösito possibilitarque ospais 

pudessem discutirlivremente sobre a probleméticadese terum flho 

com sfndromede Down. 

AS reuniöes foram audiogravadas e posteriormente transcritas de 

modo literal. O procedimento de anslise dos dados envolveu 

primeiramente a identificaçëo das temiticas discutidas pelos 

participantesea seleçso dasteméticasde interesse para anélise . Em 

seguida foram delimitadososfragmentosde interlocuçöes , dentro de 

cada temiticaselecionada,nos quaisestivessem reveladasconcepçöes 

sobreadeficiênciamentalesobreo sujeitodesciente.A anâlisede 

tais fragmentos envolveu identificar concepçöes explfcitas ou 

implfcitasna fala dosinterlocutores,concepçöesrecorrentesou que se 

alteraram no decorferdas reuniöes e aquelasque Se revelaram 

ComBns. 

A anl seefetuadarevclahaverumaconcepçsccomum entreospais 

que se refereà.escassa gossibilidade de independênciae autonomia 

doshlhos.Relacionadoaisso,observa-seumatendênciaasubestimar 

a capacidade dessesintlivfduos e a de encars-los sempre como 

crianças.XS falas evidenciam uma baixa expectativa qnanto ao 

desenvolvimentod0sfilhos,quetransparecequandopossibilidadesde 

independêncianè0 lhessâo permitidas,ou pequenas atitudessâo 

Supervalorizadas,oum ssfveisfrtlstraçöesss0sempreevitada.Além 

disso,algumasmsesde adclescentesfalam de seus flhoscomo 

pesoasasexuadasoucomopessoascujasexualidadepodeticarfora 

decontrole.Observamosaindaque aconcepçâo sobredeficiência 

mentald0sirmâosdesessujeitosvaisendo construfdacoladaà 

concepçso dospais. 

Concluiu-sequeafaladospaisreprcduzconcepçöespresentesno 

grtlpo social. Por outro lado, os resultados indicam que a 

oportunidade de discussâo em grupo,com prosssionais,é condiçso 

propfciagaraospaisatingirem maiorgrau deconsciênciasobreas 

pröpriasconcepçöese,em funçâodisso,terem maiorespossibilidades 

dereelaboraçëo.Com isso,paratilhocom SindromedeDown,criamse 

perspectivas para alterar as condiçöes de construçb de sua 

identidade. 

lprojetoFiMacfc#/ peloCNPq 

Palavras-cbave:conc:pj'f'io da dehciência.famlia,Sçndromede 

Down einstituiçâo especial 

A+A 

CONSTITUICAO SOCIALDESUIEITOSC0M DEFICKNCIA M WTPLA NAS 

PRXTICASCOTDIANAS 

MônicadeCarvalhoVlgsl/lelKassar(UniversidadeFederalde 

MatoGrossodoSul) 

O propösito da presente pesquisa é explicitar aspectos da 

constituiçëo socialde pessoas que freqtientam uma instituiçâo 

especializada no atendimento à deficiência mtiltipla.O trabalho 

desenvolve-se tomando porreferência estudosque abordam arelaçio 

homem/sociedadecomo um conjunto complexo deimbricaçöes 

constantese dinâlr-icas e que concebem a formaçâo dosprocessos 

psfquicosimersann processo de construçso social. 

Inicialmente,sâo apresentados e discutidos alguns aspectos da 

histöriadaeducaçâodaspessoascom deficiências,n?queconcerne 

aosdiscursos,ideologias,presentesnessahistöria.E ressaltadaa 

formalizaçâo desses aspectos na legislaçâo brasileira: nas 

ConstituiçöesFederaisenalegislaçëoeducacionalpropriamente.S5o 

anzisados comportamentos de pessoas que freqtlentam uma 

institukso especializadano atendimento àdeticiência mliltipla, 

enfocandoosdiferentesmodosdeparticipaçsodesessujeitosno 

movimento de institucionalizwâo das prlticas socialmente 

constitufda. 

Para a realizaçso desta pesquisa foidesenvolvido um trabalho 

empfricoem umasaladeaulafrequentadaporum pupo de8jovens, 

com idadesvariandoentre13e25anos,deambosossexos,deuma 

institukso particular, de carlter assistencial,especializada no 

atendimentc àmiltipla deticiência,nacidadede Campinas,SP.Os 

encontrosforam gravadosem fitasdevfdeo e sudio e osregistros 

complementadosem um diM o de campo.Essesregistrosconstituem 

o materialparaaconstruçâo dosdadospara anâlise. 

A partirda interpretaçâo de disctlrsos, gestos,enfim,de diferentes 

modosde participaçâo socialdaspessoasenvolvidasna pesquisa,sâo 

abordadosediscutidosaspectosdaconstituiçâosocialdossujeitos, 

rejaltandoahistöriasocialaqualelesestëoimersos. 

E indicada a importância de considerar nâo sö a histöria das 

relaçöes humanas,experienciadas de maneiras singulares. mas as 

determinaçöes historicamente constitufdas, que acabam por 

circunscreverasmtiltiplas (imopossibilidadesdeconstituiçâodos 

sujeitos.@nanciamento:CAPES) 

40 Resumos de Comunicaçöes CientlTcas

Palavras-cbave:dehciênciamùltipla,d#uct:floespeciale 

subjetividade 

ESTUDANTEUNIVERSIT4RIO 

ESTILOSCOGNITWOSDEUMVERSITOIOSDEDIFERENTESO EASDE 

CONHECIMENTO 

IsabelCristina Dib Bariani(PcntilkiaUniversidadeCatölica 

Campinas) 

Estilos cogniévos sâo compreendidos como caracterfstic% 

relativamente estfveis da estrtittlra cogrlidva de uma pessoa, 

detinid%,em parte,por fatores biolögicos,e influenciadas pela 

cultura,sendo modicadasa partirdainfluência direta iu indiretade 

novos eventos. Os estilos copitivos denotam tendências 

diferenciadasbssicasnasformasdeapreendererelacionarosdados 

darealidadee de elaborarconclusöesSobre eles,sendo relevantesna 

trajetöriaeducacional,bem comonavidadaspesoas.Estapesquisa 

tevecomo objetivo:descreverzcompararosestiloscognitivos 

preferenciaisdeuniversitl osdetrêscursos,de diferentesJreasdc 

conhecimento,e veliticarse hl variaçâo na predominância dosestilos 

em funçso do gênero dosaluncse dassériesdecada curso.Osdados 

foram coletadosp0rmeio de uma escala tipo Likerte osinformantes 

foram 973 estudantes dos curscs de Biologia, Psicologia, e 

ArquiteturaeUrbanismo.O instnlmento foiconstrufdovisando-sea 

descrkâodequatrodimensöesdeestiloscognitivos:Ccnvergência- 

Divergência de Pensamento,Dependência -Independênciade Campc, 

Holista-Serialistatlmpulsividade-Reflexividade.Osdadcsforam 

submetidosa tratamentosestatfsticos,sendo o nfvelde sip iticlcia 

consideradodep f 0,05.Asdifcrença signiticativasindicnm quehl 

predominlciadeestilosem funçso do gênero:asmulheressâo 

menos Divergentes e menos Impulsivas, apresentam maior 

Reflexividade eDependênciadeCampo.A anâliseentreassériesde 

cadacursosugere quedo seu infcio até o finalQcorre diminuiçâo dos 

estilosConvergênciaeDependênciadeCanpo em Psicologia;no 

curso de Arqnitetura e Urbanismo,veritica-se uma tendência ao 

desenvolvimento dosestilos Holista,Independência de Campo e 

Reflexividade.Este estudo permite concluirque estudantesde gêneros 

feminino e muculino diferenciam-se quanto a0s seus estilos 

cognitivos,que nâo sâo estlveis,maspassfveisdemoditicaçpo ao 

longodosanosdeuniversidade.Sugere-seque outrosesmdossobre a 

temlticasejam desenvolvidosparaaprofundamentodasquestöesaqui 

abordadas. 

Palavras-chave:eshxslnntesIfafvdrlïlrftu,estiloscognitivos e 

iniciaçâocfdnl/cl 

A+A 

ESC 

INTEGRAIAO DO FZTUDANTE A0 ENSmO SUPERIOR:UM PERFIL POR 

CURSO E PERIODODE FORMAG O 

Soely Aparecfe JornePolydoro:Ricardo Primi;Jfarftzde Nazaré #a 

Fonseca & r/m:Margarida M.HoeppnerZaroni; Kely Cristina 

PereiraPombal*(UniversidadeSâoFrancisco,Itatiba) 

A integraçâo à.Universidade tem sido apontada como uma das 

condiçöes mais relevantes na decisâo entre a permanência ou 

abandono do objetivo de completaragraduaçâo em um curso 

superior. Trata-se de um processo multifacetado construfdo no 

cotidiano das relaçöes que se estabelecem entre o estudante e a 

lnstituiçâo.Considerando que a integraç:o caracteriza-se,porum lado 

pela troca entre as caracterfstic%,expectativas e habilidades dos 

estudantese poroutro pela estrutura,nonnase a comunidadeque 

compöe a Instituiçâo de ensino superior,esse trabalho teve como 

objetivo analisar o peolde integraçâo de estudantesao ensino 

Resumos de ComunicaçöesCientlficas 

superiorp0rcurso e perftxb deformaçso em tlma Dniversidade 

privada.Foram avaliatbs439acadêmicosdesériesiniciaisesnaisde 

cincocursos(Psicologia,Letras,AnâlisedeSistemas,Mecatrônicae 

Farmscia)p0rmeio daEscala de Integraçpo ao Ensino superior 

(EIES).Esse instmmento compöe-se por46 itens (Alfa = 0,86) 

agrupados em 12 sub-escalas organizadas em dois fatores.um 

associado aosaspectosextenmsdo ambiente sociale acadêmico da 

Instituiçâo IACAD)e cutro associado às caracterfsticas pessoais 

(PESS).A intepwâopodiavariarde1a7eamédiageralfoidc4,98 

e desvio padrso 0,66.Efetuou-se a ANOVA c0m trêsvariéveis 

de independentes:curso (5),série(2)e facetasdaintegraçso (2), 

investigandoseusefeitcsnaintegraçsoaoensinosuperior.Observouse 

diferenças signiticativas entre os cursos; F(4,427)=10,83, 

:=0,(K01; sendo que os alunos do curso de Iztras relataram 

integraçsomaisbaixa(M=4,79)eosdaFarmsciamaisalta(M=5,28). 

Além disso observou-scumainteraçâo signiticativa entreoscursos 

c0m asfacetasdaintegraçso;&4,427)= 3,32,Jm0,01;osalunosdo 

ctlrso de Psicologia relatam estar maisintegrados pessoalmente 

IPESSIdoqueacademicamente(ACAD)eosalunoseAnllisede 

sistemasrelatam oinverso.Entende-se@ easinformaçöesobtidas 

com essainvestigaçâo podecontribuirpara 0 incremento de açöesque 

levem àpromoçâodamelhoriadaqualidadedevidauniversitM aeao 

fortalecimentodocompromissodoestudanteem graduar-se. 

Financiamento.PEPCI/USF ePROBAIC/USF. 

Jkltzvmpc/ltwe;intqraçâo ao ensino superiortestudante 

universitârioeambienteacadêmico. 

A+A 

A EXPERIZNCIA UNIVERSITV IA A PARTIRDA PERCEIW O DO M UNO 

CzrazielaGiustiPachane't(UniversidadeEstadualdeCampinas) 

O trabalhoaserapresentado6partedeum projeto maiorque 

bnscava compreender mm's a hmdo a experiência vivida pelcs 

estudantesna Universidade e sua contribuiçso ao desenvolvimento 

pessoal,atravésdagrspriapercepçb doaluno. 

Confp rando-se como um estudo descritivo-exploratörio, foi 

desenvolvidoapartirdedadoscoletadospormeiodeum questionM o 

juntoaaluncsdaUniversidadeEstadualdeCampinas- Unicampe 

analisadossegundo ospressupostosda Anâlise de Contetidn. 

N0 prescnte trabalho ser:o abordados aspectos relativos às 

expectativas,frustraçöes,diticuldades,satisfaçöese situaföesmais 

signiticativasdeaprendizagem percebidaspelosalunosdurante sua 

experiência universit/ria. 

Verificou-se,no decorrerdo estudo,que a vivênciauniversitâria 

caractcriza-seporapresentaraoaluno uma sériede desv osque este. 

muitasvezes,n5o estl greparado para cnfrentar.Poroutro lado, o 

desencontro entre asexpectativu dosalunos,o que a Universidadese 

propöea fazereaquilo que efetivamente remliza,pode gerarno aluno 

uma série de decepçöescom sua vivência acadêmica. 

Foipossfvelconstatarque asrupturasocasionada pela vivência 

universitM a sâo mliltiplas,atingindo vo osnfveisào mesmo tempo: 

pessoal,social,educacionalemoral,entre outros. 

Asrespostasobtidasdemonstram,porexemplo.haveruma ruptura 

entreasexpectativasiniciaisdosalunos(demodogeralvoltadasà 

formaçâo'profissional)eoque,apösalgunsanosnauniversidade,se 

configura como fatorde satisfaçâo paraeles(em primeiro lugar, 

relacionamentospessoaisecrescimentopessoal). 

Dessa forma,configuram-se para os alunos como situaçöes de 

aprendizagem mais silniticativas os relacionamentos pessoais, 

segjdosdecurso,resldênciafora, atividadesdepesquisae 

ativldadesextracuniculares. 

Quanto àsdificuldades,destacam-se (em ordem decrescentedo 

nlimero de citaçöes) as relativas aos cursos, dificuldades de 

relacionamento e/ou adaptaçâo ao meio, problema: linanceiros, 

limitaçöespessoais,conflitose/ou crisespessoais,problemasrelativos 

à infra-estrutura da Universidade e problema supra-estruturais

(golfticas educacionais nacionais,falta de perspectivas futuras, 

desem?regoetc). 

Constatou-sequeafmstraçso quanto a0scursos,àformaçsoeà 

universidadepodesedeveradoisfatoresdistintos:1)aexpectativu 

equivocadasquantoà.vivência,àpröpriauniversidadeeàsfunçöes 

queestaéchamadaadesempenhar;0u,p0routrolado,2)àfaltade 

qualidadedainstituiçâoem si(professoresquens0 sabem ensinar, 

faltade material,institutos despreparadcse faltade incentivo à 

graduaçào,porexemplo). 

A0longodoestudof0im ssfvelconstatar,também,queembora() 

Br%ilestejadesenvolvendoc0m maisintensidadeestldosdedicados 

ao Ensino Superior, énda sà0 poucos os relativos à temltica 

especfticadoalunoe,maisrestritosainda,osrelativosàproblemltica 

d0s altmcs universitM ûs nc que Se refere a dificuldades que 

ultrapassem osIimitesdo gedagögico. 

Os questionamentos suscitados pelas respcstas obtidas sugetem, 

portantc,a necessidade de:nmpliaçâo das pesquisas voltadas à 

vivência universitH a,de maiorequilfbrio eneeastensöesvividasno 

contexto universitM o e,consequentemente,de uma revisso dos 

papéisesperadosdauniversidade ou aelasatribufdos. 

Projetolnanciado peloCNPq 

Palavras-chave:ell?z?z.nldl universitârios,ensino superioreWvlncl 

universitâria 

A+A 

A SALADE AULA NO ENSIO SUPERIOR 

Elioneâ.C.Tebechrani**(ColégioM hembi,SEo Paulo) 

Esteestudosurgiu deobscrvaçöessobrearesistênciad0salunos 

iniciantesem engenhaiiaem participard0strabalhosdesenvolvidos 

no espwo sala de aulae dasdifculdadesapontadaspelosprofessores 

relacionadasao papelassumido pelo aluno diante do processo de 

aprendizagem. 

Tendo conhecimento dasdificuldadesvivenciadasporalunose 

professorespropomos:identificarosmotivosque levam o :ll/zWznl:a 

estarpresente/ausente do ambiente sala de aula; verscar a 

necessidnh ounJt)& obrigatorieznrle& presença doaluno ea 

importância ou ?lJ/ #a presença em sala de aula para a 

aprendizagem doscontekosfIJJdisciplitmsjuntamentecom os 

motivostp e .jlalscl?nesesposicionamentoselltpr/pl,investigarJJ 

relaçöesexistentesentre(lJrespostasdedJl4#t7zl/eJeprofessorese 

JUJJvariâveisdecaracterizaçâo. 

O caminho escolhido foio de coletardadosatravésda aplicaçâo de 

questitmârios.A primeira parte do questionM o foicompcstap0r 

questöesrelacionadu àcaracterizaçsodosSujeitos.Nasepndaparte 

estavam asquatroquestöes(abertasesenli-aberta)direcicnadasaos 

objetivospropostos.FoimantidoomesmocontelidonoquestionM o 

deprefessorese alunos,com asadequaçöesnecesso asa fim de 

possibilitarascomparaçöespretendidas. 

A coleta dedadosfoirealizada em uma faculdade deengenharia da 

rede particularde ensino da cidade de Sâo Paulo.Osparticipantes 

foram 128 alunosda primeira série e seus14 professores. 

Paratratamentodosdadosdasquestöesvoltadu paraosobjetivos, 

foifeitauma anâlisede natureza qualitativa.quando buscou-se a 

identiscaçpo dos nticleos temiticos de cada uma das respostas, 

objetivando a criaçâo de categoriase um estudo de natureza 

quantitativa paraveriticara freqtiência de oconfnciadascategorias 

em relaçâo a cadaumadasquestöes.Finalmente foram analisadasas 

diferençasde respbstasconsiderando asvarilveisdecaracterizaçâo de 

alunos%ênero;idade;./'tl/.= ('& noensinomédioeexerclcio de 

trabaltoj e professores (gênero; JIFPI7IJ/ em grtl#lf7jlt),' 

modaliflnzlede ./è/7nci'lo,'dtulaçâo;experiência docenteem outra 

instituiçso de ensino ehoras semanais dedicnrlns:Jatividadesde 

docênciajseparadamente,atravésdaaplicaçâodostestesestatfsticos 

Qui-ouadradodeMantel-laenszele()ExatodeFisher. 

Foram identiscadas nas respostas de alunos e professores as 

categori%:variâveis/ï#J#JJao aluno;ao profesor;aaula;a 

42 

interaçâo e convivência com outras pessoas; aos concorrentes 

externos;a Jlflft'iöprohsionaleasnpr= .rinstituciozaistsendoas 

maisfreqûentesasassociadasaoaluno,aoprofessoreaaula. 

Osresultadosapnntam quetantoosestudantescomo osprofessores 

centralizam no aluno asjustiticativas para as suas respostas, 

atribuindo ao aluno maior parcela de responsabilidade pela Sua 

apfendizayem.Acercado estudo sobrea relaçâo (lasvarisveisde 

caracterizaçâo deestudanteseprofessores,para 0 aluno gêneroe 

idadeaparecem como osaspectosmaisfortesnadiscriminaçâo das 

diferençasepafaosprcfessoress5oasvarisveisvoltadasparaasua 

formaçâo. 

Essesresultadosapontam primeiramente,aimportânciadaatuaçâo 

doalunonoexercfciodesuaaltmomiasep idadadinâmicautilizada 

pelo?rofessornodesenvolvimentodoprocessoensino-aprendizagem 

em saladeaula,visando alcançar0perlildeprofissionalecidadso 

propostcpelasociedademodema. 

Palavras-chave:Jala deaula,educaçso esuperior 

DETERMWATESDAEVASAODECURSOAOM NGO DA GRADUACAO 

ElizabethMercuri(UniversidadeEstadualdeCampinas) 

A evasâ6 de curso duranteo primeiro ano degraduaçëo tem sido 

objetofrequentedeanâliseem funçâodemaiorconcentraçâode 

evasâoneste pedodo.Dada a necessidade de ampliara compreensso 

dcstefenômeno,opresentetrabalhotevecomoobjetivosvcrificar 

como o estudante que evadeao longo do curso percebeascondiçöes 

queculminaram em sua safdae comparar aosdeterminantesde 

evasso dnranteo primeiro ano de curso.O estudo envolveu 137 

esttldantesdecursosdegraduaçpcdasvv aséreasdeensino,deuma 

universidade estadualdeSèo Paulo que estavam mntriculadosem 

1996 porém,nâo realizaram suasmatrfculaspara ()ano de 1997.Os 

dadosforam coletadosatravésde questiono o enviado porcorreio, 

onde erasolicitado ao estudantequeindicasse todososaspectosque 

acreditava tivessem contribufdo para anàn continuidaded0sseus 

estudosnocurso em que ingressara.Asrespostasforam analisadasa 

partirdecategoriasjâdescritasem estudosanteriores.Osresultados 

indicaram que aspectosassociados ao compromisso com o curso 

apresentou-se como categoria maisfrequenteassociada à evasâo.O 

ingresso em cursosquenâo eram ()deprimeiraogçâo.ainsep rança 

quantoàsperspectivasprotissionaisequantoaadequaçâodocursoàs 

expectativas pessoais e a ccmpetitividade devido a realizaçio 

simultâneadeoutrocursoforam osindicadoresmaisfrequenteesde 

baixo compromisso c0m o curso e presentesnasrespostasde 51.8% 

dosestudantesevadidos.Este resultado foiobservado nâo slentre OS 

estudantesque evadiram noprimeiro ano como também entre aqueles 

que deixaram seuscursosatéquatro almsapöso ingresso.Comc 

segunda categoria geralmaisapontada foram observadososaspectos 

relacionadosà integraçso acadêmica,entre eles,insatisfaçâo com a 

atuaçëode professores,com o currfculo e com seu desempenho 

acadêmico, indicadospor32.8% dosevadidos.Entretanto quando se 

analisa apenascsdadosdeingressantesobserva-sequeentreelesos 

aspectosasociadoszprobkmaslnanceirosedemoradiasuperam os 

deintegraçâoacadêmicaqueaparecem,juntamentec0m aspectos 

relacionadosafamliaeaosamigos,comoterceiroaspectomais 

indicado.Entre osevadidos ao longo dosdemaisanos,apösos 

problemasassociados acompromisso com o curso e de integraçâo 

acadêmica observa-se uma variedade de aspectos, entre eles 

problemasrelacionadasà instituiçâo,ao trabalho,suporte financeiro e 

demoradia.Portanto,osresultadosindicam a existência,para esse 

grupo de estudantes, de uma categoria principal e comum de 

detenninantesde evasâo ao longo dosdiferentes anosde graduaçâo 

seguidadeum conjuntodecategoriasqueparecem atuarcom força 

diferente nosdiferentesmomento da formaçâo universito a .Os 

achados sugerem a possibilidade de intervençöes comuns aos 

estudantesdosvl osanos.assim como,a necessidade de atuaçöes 

diferenciadasao longo do perfodo defonnaçâo. 

Resumos de Comunicaçöes CientlFficas

Palavras-chave:elpz/anl:universitârio,eVJJJOe universidn'k 

A@A 

EscaladePercepçsodeSugorteOrganizacinnal(EPSO)eàscalade 

Percepçâo deReciprqcidadeOrganizacional(EPRO). 

MATERIAL E METODO:O estudocontoucom aparticipaçâode 

520tmbalhadoresde16empresu dossetorespublicoeprivado , dos 

sexosmasculinoefeminino,com idademédiade32,2 anos,sendoa 

maioria casada e escolaridade variando entre o primciro grau 

DESTINO ACADGMICO DOS ESTUDANTES EVADIDOS DE UMA iflcompleto a slperiercompleto . O Zstrtlmento contilha trêspartes: 

UNIVERSDADEPOBLICA FZTADUAL 

' instruçöesaOssujeitos,52itensdasseismedidascom su% respectivas 

Janaina Pesci Galves dos STt7ZIJt?J (Aluna de Graduaçâo da escalasderespostasequestöesparalevantamentodedadospessoaise 

Universidade Estadual de Campinas) e Roberta Gurgelâz-:f funcionais da amostra. A distribuiçâo e recolhimento dos 

(UniversidadeEstadualdeCampinas) 

instrumentosocoreram n0slocaisde trabalho dosSujeitosem 

horo os e locais previamente autorizados pelos dirigentes das 

Estudosqueabordam o fenômenodaevasëonoensino superiortêm empresasempregadoras.Osdadosforam submctidosàanélisedos 

questionadoseadesistênciadecursogorpartedoalunoconfip ra-se, cnmponentesprincipais,com eigenvalues iguala 1 , 0 e rotaçëo 

também,cnmo evasâo do ensinosuperior.A partirdasdiscussöes obliquacom deltaigualazero . Foitambém calculado o fndice de 

apresentadasnaliteraturadismnfvelestetrabalhofoidelineadocom precisâodecadamedida(AlphadeCronbach). 

ossepintesobjetivos:1)verificarseaevasodecursoconfigura-se RESULTADOS;A extraçâodefatoresrevelouaexistênciade12 

comoumaevasào doensinosuperior;2)veritkarquaisrazöesque fatorescom eigenvalues superioresa 1,0,explicando 69,2% da 

influenciam aescnlhadeoutrocursc/instimiçso;e3)identificarqual variânciatotal.Atravésdarotaçsoobliquafoiveriscadoqueos12 

o graudesatisfaçsodoalunocom amudançadecurso/institukâo fatoresdetinham itenscom cargasfatoriaispositivasenegativas 

realizada.Osdadosforam obtidcsatravésdeum questionM oenviado superiores a 0,40 - valor estipulado como critério mfnimo de 

viacoreioparatodososaltmos(675alunos)quedeixaram seus saturaçso n0sfatores.Osfatorestiveram aseguintecontiguraçso: 

cursos na Unicamp em 1996.Os resultados aqui apresentados fatores1.3,5e7cnngregaram,respectivamente , itensdasescalu 

referem-se asrespostasde um conjunto de 132 ex-alunosque unifatoriaisECOA,EPRO,EET eEPSO, 

retomaram oinstrumentopreenchido.A anslisedcsdadosmpstrou Osfatcres2,8e11continham itensdaECOC .Nosfatores4,6,9, 

que 56,81% (75 alunosl d0s ex-alunos jl se encontravam 10e12ficaram agrupadosositensdoscinco fatoresoriginaisdaEST. 

freqientando outro curso/institukèo no momento em que Foram observadosfndicesdeprccisâovariando entrc0,66a0,97nas 

responderam ao questionM o.Dentre osalunèsque estavam em outro cscalasunifatoriaiseno5fatoresintepantesde escalasmultifatoriais . 

curso/instituifàoveriticamos,em 81,33% doscasps,queamudança CONCLUSOES:Com basenosresultadosdesteestudoéposfvel 

ocorrida f0itanto de curso como de instituiçâo.E interessante notar concluirqueasmedidasdo comportamento organizacionalanalisadas 

que50,66% doscx-alunosescclheram,nanovagraduaçâo,cursosque detcm validadediscriminantepoisseusitensagmparam-seem fatores 

a instituiçâo daqualelesevadiram n4o oferece. Asrazöes mais especficos.Elasmcnsuram seis conceitos psicolögicos distintos , 

apontada pelosex-alunosparaaescolhadeoutzo curso/instituiçso sugerindo ()seu emprego como medidascapazes de avaliar três 

estàortlacionadascom obaixo compromisocom ccurso.Jéparaos varisveiscopitivas(EPRO),ECOC eEPSO)etrêsatitudesIF.F,T, 

ex-altmos que mudaram apenas de instituiçào a razsn mais EST eECOA),fortalecendoa suavalidadedeconstructo como 

preponderantefoiadistânciadanovainstituiçâo com asuamoradia. também a identidadedas respectivas variâveis pnrelas aferidas. 

Com relaçsoa0snovoscursos/instituköesosalunosindicaram que 

encontravam-sesatisfeitos(52%)(m muitosatisfeitos(40%)com a 

mudançarealizada.Osresultadosobtidosporesteestudo estb de 

acordocom aliteratura,tantonoquedizrespeitoàevasâo observada 

Apena aECOC mereceriacuidadosquantoàsuautilizaçëovistoque 

osresultadosobtidosnesteestudonâoconfirmarmn suaconliguraçâo 

originalem quatrofatores. 

Palavras-chave:comportamentoorganizacional,medidasevalidade 

ns0 confip rar-se como evasso do sistema de ensinosuperior,quanto 

na verilicaçâo de quc asrazöes?araasmudançasde curso serem 

A@A 

ligadas.principalmente,aobaixocompromisso com 0mesmo.Nesse 

sentido,parece tornar-se cada diamaisevidente que é preciso investir EXPLORANDO O CONCEITO DB SAUDE ORGANJZACIONAL: 

maisn0sprocessosque permeiam a transiçio do aluno do ensino CONSTRUCAO E VAIJDACAO DE UM INSTRUMENTO DE MEDDA PARA 

médioparaosuperior. 

0 AMBYNTEBRASILEIRO 

BolsistaPIBIC/CNPq 

Jinlâ'it/GomideJûnior.0%aInkiodeMoura,Vt'#nerBarbosatftz 

Palavras-chave:ensinosuperior,evasâouniversitâriaegraduaçso Cln/l:e Ferlfl'clMarquesVirotede Sousa%(UniversidadeFederal 

* deUberlândia) 

C0oRD3 

0RG 

TITULO DA COORDENADA 

Obietivo;No âmbito dasanélises micro e macrossitêmicasdo 

comportamento organizacional,vâriosconceitostêm sido explorados 

AxâlwlsE DESEISM EDIDM DO COMPORTAMENTO ORGANG CIONAL pela psicologia,notadamente,nos tiltimos trinta anos.Constructos 

Mirlene M .M .siqueira (Universidade Metodista de Sëo Paulo e como cultura,comprometimento,justiça,dente outros,têm sido 

UniversidadedeMogidasCruzes) 

intensamenteinvestigadosem pesquisascujosobjetivosvâodesdea 

constnlçâo de ins% mentos confilveis de medida até a busca de 

OBJETIVO:A Pesquisa envolvendo variiveispsicolögicasdentro correlaçöesentre estesconstrutose outrosde igualimportância na 

do campo do comportamento organizacionalestacercada pordesafios vidadasorganizaçöes.Surgido naddcadade sessenta,o conceito de 

conceituaise metodolögicos,exigindo dospesquisadoresesforçosno SatideOrganizacionalfoidesenvolvidoporSchein(1965)eBennis 

sentido de construir medidas vsidas e precisas n'o cenM o (1966) que postularam quatro fatores que o caracterizariam: 

internacional.Observa-se um nfvelelevado de produçâo cientfsca Adaptabilidade,Senso deldentidade,CapacidadedePerceplo da 

nessa érea enquanto no Brasilrarossâo osestudosvoltadospara a Realidade e Estado deIntegraçâo.Confonne estesautores,a salide 

questâo.O estudo foidesenvolvido com vistasa analisaravalidade organizacionalseria importante detenninante da eficicia e eficiência 

discriminante e asqualidadespsicométricasde seismedidasnacionais organizacionais,oquejustificariasuainclusâonoro1dosconstrutos 

do comportamento organizacional: Escala de comprometimento investigadospelapsicologia.Dentro desta perspectiva,este trabalho 

Organizacional Afetivo (ECOA), Escala de Comprometimento teveporobjetivoconstruirevalidarum instrumentodemedidasa 

Organizacional Calculativo (ECOC), Escala de Satisfaçâo ao partirdos pressupostos de Fordyce e W eil(1971),adequado à 

Trabalho (ES'D,EscaladeEnvolvimento com o Trabalho (EED , realidadebrasileira.M ateriale M étodo:O instrumento intermediârio 

Resumos de ComunicaçöesCientlticas 

43

contou c0m 40 itensqtle,a?ôsfespondido )0r2% sujeitos 

empregados em empresas da regib d0 Triklgulo Mineiro,f0i 

submetido à Anllise Anfise d0s Componentes Princiyais 

Leingenvalueiguala1,5,rotaçsooblfquaecargasfatoriaisiguaisou 

superioresa0,35). 

Resultados:Osresultadosapontnm um instrumentofinalcomposto 

p0r29itensetrêsfatoresc0m âlphasdeCronbachentre0,81e0,89. 

Semanécamente,ostrêsfatoressereferiam àIntegraçso dasPessoase 

Equipes(Fator 1;14 itens;Alpha de Cronbach ipala0,89), 

Adaptabilidade(Fator2;11itens;âlphadeCrozbachiguala0,87),e 

Rexibilidade(Fatcr3)4 itens;AlpbadeCronbach ipala0,81). 

Conclusâo:Os resultados encontrados se asemelham àqueles 

greconizadosporSchein(1965)0quedemonstraaconsistência do 

constmcto.Os autores sugerem, como agenda de pesquisas,0 

emprego desta varilvelem modelcsquebusquem a prediçâo do 

comlmrtamentodosindivfdunsnocontextodetrabalhoeabuscade 

ccrelaçôesc0m outrosconstmtosdemesmanatureza,comofcrmag 

de consolidaçâo do conceito nosmeiosempresariaiseacadêmicos 

brasileiros. 

Palavras-chave: comportamento oqanizacional, cultura 

organizacionaleJt7ldeoqanizacional 

A+A 

A FALTADEOCUPAIX ESPRODWW ASE O W ABALHO PRKV IO NUM 

CONTEXTO RURAL 

Martha Traverso-Yépez (Universidade Federaldo Rio Grande dc 

Norte) 

Objetivo:A Pesquisa almejou esclarecer como as peso% 

vivenciam afaltaestruturaldetrabalhoexistenteeosproblemasque 

enfrentam aoprocurarsuperaressasituaçâo,além decentribuirna 

compreensâo decomo influenciano signiticado e centralidadedo 

trabalho. Apesar dos altos fndices de trabalho precH o e de 

desocupaçào,0 desenvolvimento teörico sobre osefeitospsicossociais 

deste problema estluturalé praticamente inexistente nos pafsesmenos 

desenvolvidos.A razsodestacarênciapodeseratendênciaafalarda 

pobreza em abstrato,sem mencionaras causas estzuturais desta 

situaçâo.Consideramos,portanto,impcrtante estudarasittlaçb do 

mercado de trabalho no contexto mral,numa vila de pescadcresa 40 

km aonortedeNatal,sendonossolugardetrabalho depesquisa-açso 

umaasociaçëodeprodutoresdesabâoedetergenteàbasedealgas 

que,apesardecontarcom umaaceitsvelinfra-estruturapröpria,tem 

problemas diversos relacionados ac processo de prodtlçso 

comercializaçâo. 

Metodologia:A pesquisateve trêsetapas.A primeira consistiu 

numaabordagem qualitativa,naqualalém daobservaçsoparticipante , 

foram realizadas5 entrevist% gnlpaiscom osmembrosda associaçâo . 

A segtmda etapa foi o estudo do contexto s6cio-estrutural da 

comunidade atravésde uma pesquisa bibliogrv ca e 10 entrcvistasa 

autoridades do lugar. Na terceira etapa foram aplicados 91 

questionM os semiestruturados a uma amostra da populaçèo 

trabalhadora desse Muàicfpio. 

Resultados:Observa-sequeapesardaprecariedadedostrabalhose 

dascondiçöeslimitadasde vida,agfandemaioriaSedizem muito 

Satisfeitoscom 0seutrabalho.Embora,oaspectoeconûmicoaparece 

comoomaisrelevantedotrabalho,outzospspeçtoscomosentir-se 

V l,cumprir tlm papel social através do trabalho , as relaçöes 

humanas,tersalde quase como obrigaçëo moralparapodertera 

disposiçâo para trabalhar,sâo valores também destacados pelos 

entrevistados. 

Conclusöes:Apesardasdificuldadesda falta estruturaldetrabalho 

observa-se que a situaçâo das pessoas em Maxaranguape esté 

amortecida pelaspossibilidades de subsistência que fornecem os 

fratosdo mare peloslwos familiarese de amizade com aspessoas 

gröximas que ainda s5o relevantes numa comunidade pequena - 

Constata-sequeadinâmicad0sprojetosdegeraçâodeempregotem 

limitaçöes estruturais e contextuais-psicossociais que devem ser 

considefadas.Além disso,0 contexto rtlralde relativo isolamento 

definetantoumacentralidadedo trabalhomaisbaixa,quantocertas 

diferenç% n0svalorese crença em relaçsc ao contexto urbano. 

Constata-se ainda que në0 existe uma relaçâo direta entre a dimensëo 

d0s problemas sittucionais e 0 nfvelde bem-estare satide das 

pessoas. A percegçso da pröpria situaçâo e os fenômenos 

psicossociaisdeccrrentedependem da5experiênciasanterioreseo 

prdpriocontextodasinteraWes, 

Palavras-chave:lröalb precârio,signncadoe centralidadedo 

trabalhoeefeitospsicosociais 

A+A 

COMPROMETIMENTOORGANEACIONAL:EXPLORANDO ASBASESOt1 

NATDREZADESSEVXCULO 

Antonio Wrœflf/B.Bastose JoséHenriqueM rlntfa deMoroese 

(UniversidadeFederaldaBahia) 

OBJETIVOS:A pesquisasobre comprometimento organizacional 

caracteriza-se portratartalconstrutn como multidimensional.Neste 

sentido, os esmdos procuram identificar diferentes facetas da 

organizaçëoquesëoalvodccompromissoe asdistinœ basescu 

processospsicolögicosqueo geram.Taispreocupaçöess5o tratadas 

naliteratura como,respectivamente,cs FOCOS e as BASES do 

comprometimento. Entre cs estudos sobre as bases do 

comprometimento,omodelo desenvolvidoporMeyereAlen(1997) 

tem despqrtadocrescenteinteresedtpesquisadores.Osautores 

conceituahzam três dimensöes do vfnculo do indivfduo com a 

organizaçâo,Para osautores,o vfnculo c0m aorganizaçâo resulta do 

nfvelem quetrêsdistintasBASESestëo presentes:A afetiva(apego 

psicolögico); a instrumental (custos asociados a deixar a 

organizaçâo) e a normativa (sentimento de dever devido à 

internalizaçb devaloreseobjetivos).Eseestudotem como objetivo 

reunirevidênciasadicionaisdavalidadedastrêsdiferentesescalas 

quemensuram comprometimentofrenteàsbasesafetiva,normativae 

mstrumental(Meyere Alen,1997). 

MATERIAL E MéTODO:Asescalaspropostaspelcsautores,no 

modelo Likert,s5o integradaspor6 itensparaavaliarcada dimensëo . 

Foram reunidosdadosdequatro levantamentos(duasorgnnizaçöes 

ptîblicas e duas privadas), compondo uma amostra de 1.3* 

trabalhadores,Paraa validaçëo fatorialdasreferidu escala utilizou- 

Seométododoscomponentesprincipaisparaextraçào dosfatorese 

rotaçso varimax.Foram interpretadostrêsfatores. 

RESULTADOS:O primeiro agregaosseisitensdaescalaafetiva 

(cargassuperioresa.50)edoisitensdaescalanormativa;osepndo 

retineosseisitensdaescalainstrumental(cargassuperioresa.50);o 

terceirofatorëcompostop0r3itens(cargassuperioresa.70)edcis 

quedividem carga com o primeiro fator;um item desta escala nâo 

teve carga fatorialelevada em nenhuma dostrêsfatores.Osresultados 

do teste de confiabilidade revelam maior fragilidade da escala 

normativa. 

CONCLUSXO:Osdadosconsrmam dificuldadesdeprecispo entre 

asescalasquemensuram asbasesafetivaenormativa,jlque asidéias 

dedever,obrigaçâo queintegram aescaladabasenormativa . esté 

muito pröxima do apego psicolögicn e da noçâo de lealdade e 

sentimentodepertencerqueestâopresentesn0sitensquemensuram o 

comprometimcntoafetivo.Essesresultadospodem sugerirquefatores 

culturais atuam no sentido de aproximar o vfnculo afetivo de 

sentimento de devere obrigaçâo e fornecem base parauma possfvel 

revisâo dositensque compöem essasduasescalas , buscando prccisslasconceitualmenteemelhorajusti-l% 

àlinguagem nacional.Os 

resultados, agora baseados em uma amostra mais ampla e 

diversificada de trabalhadores, confirmam as ditkuldades 

identiicadas no primeiro estudo brasileiro (Medeiros,1997).No 

entanto,osindicadoresde anllise fatoriale de confiabilidadesâo 

supelioresaosdeMedeiros(1997)einferioresaosdadosoriginaisde 

Meyer e Alen (1993). Estudos mais amplos em termos das 

44 Resumos de Comunicaçöes Cientl-ficas

categoriasocupacionaise tiposde organizaçso envolvidosseriam 

necesskiosparaumanovavalidaçâodasescalas. 

Palavras-chave: comprometimento oqanizacional, :fu'e.î de 

comprometimento:validaçsodeescalas 

A+A 

DIFERENCIAIAO DM FONTESDE REAIJZACWO PKSSOAL POR ESTILO: 

DE GESTAO 

LiviadeOliveiraD rce:(UniversidadeFederaldo Rio Grandedo 

Norte) 

Obietivos:OsestudosnaPsicologiaSocialedoTrabalho,em sua 

maioria,inclucm arealizaçâopessoalentreosvaloresdo trabalho. 

HJ,porém, muitas polimicas em torno das possibilidades de 

realizaçàopessoaldentrodasorganizaçöes.Objetivou-seavaliaras 

fontesde realizwào em diferentcsempresase confrontl-lascom a 

formanaqualseusempregadosaassociam aoutrosvalores. 

MatefialeMétodos:Desenvolveram-sedoisprocedimentcsblsiccs. 

No primeiro,aplicou-se o lST - InventM o do Significado do 

Trabalho - em 622 empregados de três orgnnizaçöes (uma 

constmtora habitacional e de duas redes de supermercado em 

Brasflia).Talquestiono o.entreoutrosfatores,mensuraa realizaçâo 

pessoalcomo um valor.Este fatorretine itensque detinem o trabalho 

como devendo proporcionar prazer. 0 segtmdo procedimento 

ccnsistiuem caracterizaragestâo dasempresascitadas,aPartirda 

anâlisedeentrevist&s(depessoaschavesedeumasub-amostrada 

primeira)edematerialdocumentaldasmesmas.Portim,avaliou-sea 

associalsodofatorderealizaçsopessoalcom outrosfatoresmedidos 

peloIST,atravésdaaplicaçào deanâlisederegressâo.tnmandoa 

organizaçào dos participantes como variével de controle. A 

caracterizaçâo da gestâo foiutilizada para explicar asreferidas 

associaçöes. 

Resultados:Para osempregados da constmtora habitacional,a 

associwso maisforte d0sescoresno fatorde realizaçâo pessoal 

ocorecom asobrevivência familiarepessoal,enquanto paraosdas 

redesdesupennercado,com asexigênciassociaisdo trabalho.Quanto 

a caracterizaç:o dasorganizaçöes,observa-se que,na construtora 

habitacional,a gestâo é marcadapelatradiçào,pagamento portarefa e 

pouca institucionalizaçâo das polfticas de pessoal.Nas redes de 

supermercado,vivencia-seaimglantaçëo de npvûsestilosdegestâo, 

discute-seopapelsocialdaempresaeadotam-se polfticasdepessoal 

maisinstitucionalizadas. 

Conclusâo: Compreende-se que o pagamento por tarefa, na 

constndora habitacional,favorece a associaçâo entre garantir a 

sobrevivência e a realizaçâo pessoal,enquanto que,nas redes de 

supermercados,osnovosestilosdegestâo,trazendo um espaço de 

participaçâo e de questionamento dafunçâo daempresa,favorecem a 

associaçâo entre exigênciassociaise realizaçso pessoal.Por isso, 

conclui-sequeosresultadosapresentadosfortalecem aidéia sepmdo 

a qualas diferenças de gestso sào fontes de diferenciaçso da 

realizaçöo pessoalesperada&ou vivenciada. 

Palavras-chaves:realizaçâo pessoal,gestâo organizacionale valores 

A+A 

Uso DE UMA ESCALA REDUZIDA DE PERCEPG O DE SUPORTE 

ORGANCACIONAL EM UMA PESQUISA DE AVALIACXO DE 

TREINAMENTO 

Gardênia Ae tztftfe Oliveira-castro.Daniela Cecllia M orandinie 

stlnll(ft?Pilati(UniversidadedeBrasflia) 

OBJETIVO: A literaœra especializada em comportamento 

organizacionaltem considerado Suporte Organizacionaluma variâvel 

muito importante na explicaçâo de comprometimento,cidadania, 

rotatividade e efeitos de treinamentos no comportamento de seus 

participantes.Estetrabalho relata a experiência de utilizaçâo de uma 

forma reduzida do questionM o de suporte organizacionalde Oliveira- 

Castro,Pilatie Borges-Andrade (1998),em uma pesquisa de 

avaliaçEo do impacto do treinnmento no trabalho. Suporte 

Organizacionalprincipalfccodestetrabalhc,éapenasumaentreas 

mtlltiplasvarisveiscomponentesdcmodelointegradodeavaliaçâo do 

impacto do treinamento,sugerido e testado por Oliveira-cutro 

(1999).Esta pesquisa descreve o relacionamento de suporte 

organizacional,caracterfsticasdaclientelaedotreinamento,reaçso 

(satisfaçb doparticipantecom aprogramaçëo,osresultadosdocurso 

edesempenhodo instrutor),aprendizagem com avarisvelcritério 

impactodotreinamentono trabalho. 

MATERIAL E MéTODOS:A escalareduzida de suporte foi 

aplicada em uma amostrade servidorespliblicos,participantesde229 

cursos curta duraçào oferecidos por um centro de treinamento, 

tctalizando aproximadamente 2000 registros de participaçâo nos 

referidoscnrsos.Ostreinadoseram provenientes de 76 diferentes 

(rgèosptiblicosdediferentesregiöesdopafs.OsitensdeSuporte 

Oqanizacionalforam aplicados no infcio dos cursos.As 1900 

respostu vllidasaos26 itensdo questicno o foram submetidasa 

anllisedoscomponentesprincipais,fatoraçâo d0seixosprincipais 

(PAF,rotaçâooblfqua,etratamento tçpairwise'paracasosomissos), 

anâlisedeconsistênciaintema(alphadeCronbach)etestes4:t'de 

comparaçào entremédias.A estm turaempfrica da escalareduzidaé 

unidimensional,contendo23itenscom alphade0,92,replicandoos 

resultadosda amostradc validaçpo. 

RESULTADOS:Ostestesdediferençasentremédiasmostraram 

que osparticipantesdo sexo masculino e osocupantesde cargo de 

chefia apresentaram percepçso mais favcrlvel sobre suporte 

organizacionaldoqueosparticipantesdosexofemininoequenâo 

detinham funçsocomissionada.Também foiobservadoqueexistem 

diferença estatisticamente signiticativasentre as percepçöes dos 

palticipantesintemos(àorganizaçpoquecfereceuostreinamentos)e 

externos,em relaçso à percepçâo de suporte organizacional.Esses 

dadosindicam que a medida é sensfvela diferença naspréticas 

organizacionais de gestlo de desempenho e de valorizafâo do 

servidor,podendo sertitilem estudosinterorganizacionais.Além 

disso,observou-se que o fator de Suporte Organizacional,em anEises 

deregressso mliltipla %çstepwise',explica uma porçâo signiticativada 

variânciadaReaçöo dosparticipantesàprogramaçsodoscursos,aos 

resultadoseàaplicabilidade,bem comodasatisfaçsodostreinandos 

c0m odesempenhodoinstmtor.Porém,namaiorpartedosmodelos 

deregressào miltipla estudados,suporte nâo é preditorde Impacto do 

Frefnclneaf/noFrlDlo ,nem deâprendizagem. 

CONCLUSAO:Essesresultadossp0discutidosem termosdesuas 

implicaçöesteöricase metodolögicaspara osestudosda ârea de T & 

D. 

égênciasFinanciadorasu.CAPES/ENAP e CNPq 

Palavras-chave:suportetvglaizpcfoaal,avaliaçâodetreinamentoe 

prâticas organizacionais degestâo do desempenho 

ctmm 

c0G 

INTELIGENCIAS.CRIATIVIDADESE HABILIDADES SOCIMS 

INTELIGANCIA GERAL E INTEUGGNCIA SOCIAL: DELIMITANDO 

DoMfNlos 

Neidide Oliveira Nvaradie Eliane Gerk-carneiro (Universidade 

GamaFilho) 

Obietivos'.Nostemposatuaisainteligência tem sido alvo de muitas 

investigaçöescom oobjetivodeesclareceresteconceitoquetem sido 

definido tâo diferentemente. 

M uitosautoresrejeitam oconceitodecapacidadegeral,defendendo 

a existência de inteligênciasmliltiplas.Até mesmo na abordagem 

psicométrica a subdivisâo dainteligênciaéfreqûente. 

n orndike. em 1920, postulou a existência de três tipos de 

inteligência:abstrata,mecânica e social.A partirdaf,o conceito de 

inteligência social ganhou repercussâo. Segundo ele,ainteligência 

socialcompreende duasdimensöes:comportamentalecognitiva. 

Resumos deComunicaçöes Cientl-ficas 45

Neste trabalhc sE0 estudadas as relaçöesentre 0 domfnio da 

capacidadegefalc0m ()daacom/etênciasocial. 

MattialeMétodos:Participaram destapesquisa 105 sujeitcs, 

universitM osdoMunicfpiodoRio deJaneiro,sendo65do curso de 

Serviw Sociale40do cursodeEngenharia.Paraaveriticaçb das 

hipöteses,foram aplicadosdois instmmentosreferentesaodomfnio 

dacapacidadegeral,oTesteAleatorizado Psicônica(Maia,1985)e0 

TestedeMatrizesProgresivas(Raven,1998)edoisreferentes ao 

donlfniodacompetênciasocial,aadaptaçsodapartedoQuestionM o 

deSondagem deHabilidadesSociais(De1Prete,DelPreteeCastelo 

Branc0,1992)e a adaptaçlo braileirada Escala de Assertividade 

Rathus(Ayres,1994). 

Ashipdtescspfeviam correlaçëo maisaltaintra domfnio bem 

como diferençastantonainteligênciageralquantonacompetência 

socialentre asamostrasdosdoiscursos. 

Resultados:Os resultados da pesquisa revelaram presença de 

corelaçâointradomfnioseausênciadecorrelaçsoentredomfnios.No 

entanto,asmedidasdecapacidadegeralajresentaram diferença 

signiticativa que favorece o curso de Engenhana.TaIfato pode estar 

relacionado à pröpria formaçâo e escnlhado curso porrequerer 

capacidade depensarde mnneiraclara,ripidae matematicamente 

coretapararealizarum tzabalho considerado preciso.Quanto à 

competênciasncial,apesardeservistacomoum dosobjetivosda 

atuaçpo do protissional de Serviw Social,nâo foi encontrada 

diferença entre osdoiscursos. 

Conclusöes:Diante da perspectiva deque o curso deServiço 

Social,poreabalharcom apromoçâoda interayâosocial,deve 

formarprosssionais capazes de analisare intervlr em situwöes 

consideradas crfticas e sociais, esperava se que os alunos 

apresentassem habilidadessociaismaisdesenvolvid% paralidarcom 

taissituaçöes.Entretanto,osresultados mostraram que os alunos 

destecurso nâo sâo particulnrmente difefenciadosdosdemais.Por 

outrolado,osalunos de Engenhalia mostraram - secompetentes 

socialmentehavendo umasemelhançaentreosalunosdosdoiscursos 

evidenciando que o curso em si nâo constitui um fator de 

diferenciaçâo do repertörio de competência social. 

Deve- se atentar,no entanto,para osaspectoscultural,social,bem 

como tantos outros que estâo envolvidos no comptm amento 

consideradointeligente e competentesocialmente. 

Palavras-chave:lnteligência social,competência yoc/ale capacidade 

geral 

A+A 

O JoG0 E'QUARTO'E O DGENVOLVIMENTO INTELECTIJAL DA 

CRM CA 

LuciaSdlena JorzeAlveseâ'/icneGerk-carneiro (Universidade 

GamaFilho) 

Obietivo: Investigar a interdependência entre o nfvel de 

desenvolvimento dasestruturascognitivaseo desempenho em um 

jogoderegras. 

Materiale Métodos:Pm iciparam desta pesquisa qualitativa,oito 

criançase adolescentes,nafaixa etlriaentre7 e 16 anos,matriculados 

em um colégio particularsituado no municfpio do Rio de Janeiro. 

Utilizou-secomoinstnlmentosoito prov% piagetianaseum jogode 

regras pouco conhecido no Brasil, mundialmehte premiado, 

denominado çouarto'criadoporBlaiseMuler,em # 

lggl.confirmouse 

o estsdio cognitivo dosparticipantesatravésdasseguintesprovas: 

seriaçâo,mudança de critério,quantiticaçào da inclusëo declasses, 

interseçâo de clases,permutaçöesposfveis com um conjtmto 

determinado de tkhas,probabilidnde,combinatöria e relacionamente 

de perspectivas.Com excw âo da seriaçào que ficou restrita aos 

sujeitosque,presumivelmente.poderiam seroperatöriosconcretos,as 

demaisforam aplicad% em todospoiso que avaliam relaciona-secom 

ojogo escolhido.Clasilkaram-se 4 sujeitos como operatörios 

concretose 4 como formais,passando-seem seguida àsatividades 

decorrentes do jogo. O design da pesquisa incluiu prom stas 

individualizadas,em dupl% eem quartetos,levando-seem conta() 

nfvel(Teratério d0ssujeitos.lndividualmente,apartirdo material 

descreveram as peças e o tabuleiro,realizaram classificaçöes e 

levantaram hipötesessobrecomojogar.Em duplascriaram repas, 

jogaram uma partida sepndo o que acnrdaram e tomando 

conhecimento dasregras verdadeirasjogaram três partidas.Em 

quartetos (dupla ccntradupla)realizaram três partidas com as 

verdadeirasregras.A0tinaldestaspartidas,tantoem duplascomoem 

quartetosrealizaram-seestudossobreatilumajogadaefctuada.Estas 

atividadesvinculadasanjogoforam gravadasem vfdeoeaudioe 

juntamentec0m asanotaçöesdapesquisadoraoriginaram protocolos 

detalhadossôbreofuncinnamentodestascriançaseadolescentes. 

Resultados: Todos os sujeitos consepiram abstrair as 

caracterfsticasprincipaisdo material e realizaram classificaçöes 

cnnfinnando o nfvelobtidc na prova de mudança de critério.NaS 

hipdtesessnbrecomojogarverificou-sequequantomaisavançadaa 

faixa eto amaissofisticada era ahipötcse,encontrando-seduasque 

se asemelhavam àsregrasverdadeiras.No que tange à criaçëo das 

regraspelasdupla constatou-seque()jogocriadopelascriançasde7 

anoseraum jogomotorsendo osdasdemm'sduplasdeestratégia. 

Observou-se também que as criançasoperatöriasconcretaseram 

. 

imediatistas,n5odemonstrando preocupwâoem anteciparcasosque 

pudessem acontecer,procurando soluçöessomenteà.medida que se 

defrontavam com osproblemassurgidos,entretanto osadolcsccntes 

trabalhavam com hipötesese articulavam-nasvisando codihcara 

regra.Quantoàrealizaçâodaspartidascom asverdadeirasregras, 

pel% criançasoperatöriasconcretas,verificou-se que eram curtas. 

com poucaspeçasporém,havia aintençâo dejogarcerto.Em 

contrapm ida,osformaisgastavam maistempo,empregavam mais 

peçaseobjetivavam jogarbem.Compreendiam melhoranovidade 

apresentada>lojogo,ouseja,entregarapeçaparao adversoo e 

colocarbem apeça recebida. 

Conclusâo:Comprovou-sequeoatodejogarbem eograu de 

complexidadedas partidasencontram-se vinculadosà capacidade dos 

jogadoresem prevereanteciparjogadasecooperarplenamcnteoque 

depende,diretamente,do nfvelde desenvolvimentc cognitivo que 

apresentam. 

Palavras-chave:Jlft7#:l,jogoedesempenho 

A+A 

HABILIDADESSX IMSDE PMS,PROBLEMASDE COMPORTAMENTO E 

COMPORTAMENTOSSX IALMENTE ADEQUADOS Dos FILHOS1 

Alessandra TuriniBolsoniSilva*%eâlvlfrDelPrete(Universidade 

FederaldeS50Carlos) 

Justihcativa e obietivos.A forma como ospaisforam educadose a 

influência dos novos padröes sociais de relacionamcnto podem 

produzirdificuldadesna educaçâo dostilhos que,porsua vez,podem 

serefletirtambém nospadröesderelacicnamentosd0sfilhoscom os 

outros.Assim,é possfvelque paissocialmentemaiscompetentes 

consigam resolverproblemasencontradosna prbtica educativa dos 

filhos,de forma maisefetivae positivae que seusfilhostenham 

menosproblemasde comportamento do que paiscom diticuldades 

interpesoais.A presentepesquisateveporobjetivos:a)comparar 

caracterfsticasderelacionamento entrepaise filhosde duasamcstras'. 

paisque possuem slhoscom indicaçâo escolarde problemasde 

comportamento epaisquepossuem filhossem indicaçâo escolarde 

problemasdecomportamento;b)levantarrelaçöesentrepossfveis 

indicadores comportamentaisde problemas de comportamento dos 

tilhosehabilidadessociaiseducadvasdospais;c)analisarpossfveis 

habilidadessociaiseducativas dospaisna prevençâo e remediaçâo de 

problemasdecomportamento dosfilhos;ed)analisarcaracterfsticas 

do relacionamento mâe-filho e pai-slho.A pesquisa possuiduas 

fases,estudo survey e estudosdeciso. 

M aterial e métodos. Este trabalho refere-se ao survey, onde 

participaram 60 familiaresde crianjascom 6 anos de idade, 

matriculadasem 6 escolasEM EIS dacldade de Sâo Carlos.Osdados 

46 

Resumos de ComunicaçöesCientl-ficas

foram coletados, junto a pais, por meio de questionâio, 

categolizados,analisadosquutitativamenteeorganizadosem fip ras 

etabelas. 

Resultados.Osresultadospreliminaresapontam:a)queproblemas 

de comportamento sâo mnisfreqûentesem meninosque em meninas, 

concordando com aliteraturadalea;b)diferençasentreosdois 

grupos de crianças com indicaçëo escolar de problemas de 

complmamento (lPC) e com indicaçâo de comportamentos 

socialmenteadequados(ICSA),concordandocom aliteraturadaJrea; 

c)semelhanças entre os grupos PC e ICSA quanto aos itens 

indicativosde comportamentossocialmente adequados,mostrando 

que ambosgruposapresentam umafrequência alta deste repertörio;e 

d)semelhalwasentreashabilidadessociaiseducativasdospaisIPC e 

dospaisICSA. 

Conclusso.Osresultadosalertam para a importânciade paise 

professoresexplorarem maiseducativamenteo repertörio socialmente 

adequado dascrianças,para promoverem a reduçâo de repertörios 

tidoscomo inadequados.em especialdascliançasIPC.Como ambos 

gruposde paisrelataram habilidadessociaiseducativassemelhantes, 

pode-sc concluirque o relacionamento entrepaise tilhos,defato,nâo 

sediferenciou ou queospaistiveram maisfacilidadeem avaliaro 

repertöriodosfilhosqueseauto-avaliarem.Discute-seanecessidade 

da sep nda fase da pesquisa como forma de esclarecer essas 

possibilidades. 

lâpoiohnanceiro:CAPES/CNPq. 

Palavras-chaves:relacionamentopais-hlhos, ltlflf#a&lsociaise 

problemasdecomportamento 

A+A 

UMA EXPERIZNCIA BRASILEIRA DE PROMZAO COGNITWA 

ElianeGerkCarneiro eSandraéauino%*(UrliversidadeGamaFilho) 

Obietivos:Em plenaeradainformaçâo,aquestâodaMucabilidade 

cognitivaassumepapelde sobrevivência estratégica numa sociedade 

onde a adaptaçào à mudançaé abrupta ea emergência denovas 

tecnologias é acelerada e imprevisfvel, objeto de estudo de 

educadoresepsicölogosdomundointeiro. 

Estetrabalho investiga aeicécia de um programa de promoçâo 

cognitiva na melhorado desempenho escolar numa escolaagrotécnica 

localizada no Suldo Brasil. 

0 interesse nessa investigaçâo baseia-se,fundamentalmente,na 

realidade educacionalbr%ileira,caracterizadaporsériosproblemas 

de aprendizado e qualiticaçso protissional. Sendo de enorme 

impcrtância para aescola a preparaçào de seusalunostanto para a 

formaçâo secundo a como parao mercado detrabalho,mostrou-se 

necessM a a busca de um instm mento quepudesse auxiliara reverter 

o quadro de desinteresse,evasâo escolar,despreparo navida pessoale 

prosssionalhojeexistente. 

M aterial e M étodos: O programa de promoçëo cognitiva de 

AlmeidaeMorais(1996),desenvolvidoem Portugaleutilizadonesta 

pesquisa,objetiva posibilitarque o indivfduo desenvolva sua 

inteligência através do treino do raciocfnio. Para verificar sua 

adequaçâo à realidade brasileira,o programafoiaplicado durante 3 

meses,obedecendo rigorosamente suasetapas,atravésde 15 sessöes 

nasquais sâ0 eabalhadas situaçöesdo cotidiano com propösito de 

melhorar auto-estima, satisfaçâo no trabalho, persistência e 

assertividade,sucesso nasresoluçöesde problem% pessoaisenfveis 

de desempenho. 

Participaram 125alunosda1'sériedo20yrau,deambosossexos, 

entre 13e 20 anosdeidade,divididosaleatonamenteem 4 grupos. 

Utilizaram-se duasvariâveisdependentes:desempenho acadêmico e 

cognitivo. Na avaliaçâo do desempenho acadêmico foram 

consideradas as médias nas disciplinas M atemâtica, Português e 

Qufmica,além dejuestionoospreenchidospelosalunosepelos 

professoresdasdisclplinasenvolvidas,abordando aspectosrelativosa 

capacitaçëo, aptidëo, interesse e motivaçëo. Para o desempenho 

cognitivo utilizou-se a Bateria de Provas de Raciodnio Diferencial 

(Almeida,1986)quemededificuldadesno aprendizadoeécomposta 

p0r testesde mtiltiplaescolhaabrangendo 5 sreasderaciocfnio; 

numélico,abstrato,verbal,espacialemecbico.sendoestequetiltimo 

n;o foiaplicado, 

Adotou-seo plano Solomon paraquatro grupos,organizadosda 

seguinte forma:um grupo recebeu pré-teste, programa de prompçëo 

cognitiva e pös-teste;um segundo grtlpo recebeu pré epös-teste;um 

terceirorecebtuprogrnmndepromoçâoep6s-teste;oquarto grupo 

recebeuapenaspös-teste. 

Resultados:Os resultados indicaram melhora dos alunostanto nn 

desempenho acadêmico como no cognitivo. A melhora mais 

acentuadaf0iem Portuguêse amenosacenteadaem Matemltica . 

Interpretamos estes resultados como consequência do bom 

rendimento jl existente em Matcmâtica e da dificuldade em 

Português,funçso da fortepresençadosidiomasitaliano,alemâoe 

indfgena existentesna regiào. 

Conclusâo:O programa mostrou-se eticaztanto anfvelacadêmico 

como cognitivo, evidenciando a necessidade de incluf-lo como 

atividadeacadêmica extra-curricular rotineira,para que osresultados 

sejam aindamaissignificativos. 

Palavras-chave:promoçâo,cogniçsoeraciodnio 

A+A 

AVALIAIAO DA INTELIGENCIA E CRIATWDADE 

SolangeMlqlklWechslereontiffciaUniversidadeCatölicade 

Campinas) 

A conceituaçâo complexa e multi-facetada d0s conceitos 

deinteligência ecriatividadetrazvM osdesv osaospesquisadoresda 

érea.Poroutro lado,o atraso no desenvolvimento da instzumentaçâo 

psicolögica no Br%il coloca outras barreiras hqueles que se 

interessam em avaliarestesconstnltos. 

O Laboratörio de Avaliaçâo e MedidasPsicolögicas (LAMPIII, 

situado na Pontiffcia Universidade Catölica de Campinas,dedica-seà 

construçso e validaçâo de instrumentospsicolögiccspara a realidade 

brasileira.Umadesnaslinhasde pesquisadestina-se àavaliaçso 

cognitiva e criativa,em suasdiversasdimensöes. 

Seréapresentada nesta sessâo,algumasdasmaisrecentespesquisas 

destinada ao estudo da inteligência e critiatividade,desenvolvida nâo 

sö nc LAMP como também no cursosde pös-paduaçâo da PUC- 

Campinas. 

Na Jrea cognitiva,foidesenvolvido e validado um sistemapara 

avaliaçâo do desenho da figura humana,como formadeidentiticara 

maturidade conceitualinfantil.O manual resultante deste estudo 

(Wechsler,1996)jlseencontrabastanteutilizado noBrasil,tendo 

sido conclufda investigaçöesrecentesdemonstrando a validade do 

sistema nr0 sö com amostras brasileiras como também argentinas 

(Wechsler,1999). 

Outra investigaçâo para construirum teste de inteligência infantil 

estâ em andamento em testede doutorado,baeando-se nâo sö em 

medidasconhecidascomo o WISC-IIIe a bateria Woodcock-Musoz, 

assim como em experiênciasbrasileiras.Pretende-se completarestc 

novotestenospröximosdoisanos(SchelinieWechsler,1999). 

O conceito de inteligência emocional,poroutro lado,apesardeser 

bastante divulgado é pouco investigado empiricamente.Uma tese de 

mestrado est; sendo realizada com a tinalidade deinvestigar as 

dimensöesdeste conceito.Pretende-se oferecerum instrumento que 

possaavaliara capacidade de identificare perceberemoçöes. 

A avaliaçâo multidimensionalda criatividade,poroutro lado,tem 

sido o objetivo de vM aspesquisasdelineadasparaofereceruma 

bateria deinstm mentos psicolögicos para investigar este conceito. 

Doistestesdecriatividade tipzrativaeverbaldeTorrance(1996) 

foram validados para o Brasil,assim como foram construfdosdois 

outrostestespara avaliara personalidade criativa:Estilosde Pensare 

Cliare ç'AdjetivosAuto-descritores'.A validaçâodestesquatros 

instrumentosestl completa,encontrando-se esta bateria em fasede 

normatizaçâo(W echsler,1998). 

Resumos de Comunicaçöes J/ell/'/l'das 

47

Ascaracteristicasdeambientescriativostêmdespertadc bastante 

interesseentreosestudiososdak'ta.Duasinvestigaçöesforam feitas 

centradasem empres% pliblicaseprivadaseumaoutraencontra-se 

em andamentoparaavaliaradinâmicadeunm saladeaulacriativa. 

Estu pesquisasvisnm avaliaroscomportnmentosmaisvalorizados 

como criativos em diferentes constextos e, pcsteriormente, o 

desenvolvimentodcpropmmasparaestimulr-los. 

Ctmcluindo,alinhade pesquisado LAMP tende,cadavezmais, 

pacaainvestigaçëodasinteligênciasmultiplas,que fazumapcnte 

interessante entre 0 conceito tradicionalde inteligência com as 

possibilidadesdacriadvidade. 

Palavras-chave:inteligência,criatividruleeintelinlnciaemocional 

A+A 

AVAUACAO DASCONDIXESESCOLARESPARA O DESENVOLVIMENTO 

INTERPESSOALEM M PNOSC0M RETARDO MENTAL:UMA PROPOSTA 

DEANXLISE1 

Maria Pera Lli - 

cia Barbosa%% e Zi/& àparecida Del Prete 

(UniversidadeFederaldeS5oCarlos) 

JustitkativaeObietivo No conceito funcionalde retardo mental 

Pode-se veritkarque praticamente todas as condutasadaptativas 

envolvem habilidadesde rrlacionamento,tomando impolante o 

desenvolvimento interpessoaldessaclientela,especialmenteasque se 

encontram institucionalizadas.A promoçëo de habilidadessociaisem 

ambienteinsétucionaldependedaidentificaçâodenecessidadesedo 

planejamentodemliltiplascondiçöeseducativas.Comopartcdeum 

projeto maior,preocupadocom a anâlise desascondiçöes.este 

estudntevecomoobjetivo elaborareavaliarum procedimentode 

tratamento de dadosde observaçao em sala de aula com vistasà 

anâlisedesascondköes. 

Materiale Método:Os dados foram nbtidosem duas classes 

especiaisde primeira série paracriançascom retardo mental.Das 

vintesessöesdeobservaçào cursivaefetuadas(dezem cadaclasse), 

uma de cada classefoiinicialmente tomadapara anzise detalhada, 

organizando-se um protocolo de caracterizaçâo dos episödios 

interativosem termosderelaçso funcionalentre 0 comportamento da 

?rofessora e oscomportamentosantecedentese consequcntesdos 

alunos.Considerou-secomo episödio,umasequência inintenupta de 

interaçöesprofesora-claseouprofesora-alunota).Com basenos 

episödiosanalisados,foram identiticadosprocedimentosbJsicosdas 

professoraseidentificadasou inferida ashabilidadesdosalunosque 

estavam sendo vifmalmente promovidas por meio de tais 

procedimentos brm como as que estavam sendo restringidas ou 

negligenciadas.Foielaborada uma forma de caracterizaçb dos 

procedimentose de classiscaçâo dashabilidadesa elesassociadas. 

Resultados:Nos18 episödiosinterativosidentiticados,a anslise 

permitiu identiticarrelaçöesentre procedimentosehabilidades:a) 

fazer eresponderperguntas,darinstruçâo e informnçâo,aceitare 

reforçardesempenho acadêmico e dc expressâo orale de atender 

pedidos,associados à promocâo de habilidades de dar opiniâo, 

expresarsentimentc,manifestardesejo,fazereresponderpergunta, 

darepedirinfonnaçâoeatenderordens',b)impedirajudadoalunoao 

colega e restringira expressâo do aluno foram associadosà restriçëo 

dehabilidadesdeexpressroedeajuda;c)requisitarparticipaçsodo 

aluno,responderperguntas,expressaraprovaçâo.atenderpedido e 

agradecer contribuiçâo formn vistos como x uco aproveitados na 

promocâo de habilidadescomo fazeramizade,iniciarconversaçâo. 

proporepedirajuda,elogiarereceberelogios,pedirdesculpas, 

agradecere falarporfavor,com licença. 

Conclusëo:A proposta de anélise funcionalmostrou-se adequada à 

identitkaçëo decondiçöesde sala de aulafavorâveis,desfavorJveise 

negligenciadas para o desenvolvimento de habilidades sociais em 

criançascom retardo mental,permitindo identificarpossibilidadese 

lilnites do contexto institucional para o estabelecimento desses 

objetivos,bem como altemativas para melhor exploraçëo das 

condiçöesnegligenciadaspelisprofessor%. 

48 

1ProjetotinanciadolelaFAPESP. 

Palavras-chave:educaçèo especial,àabilidadessociaiseinstituiçso 

pararetardomental 

A+A 

CARACTERIZAIAO DO REPERO RIO DE HABIUDADES SX IMS EM 

ALUNOSCOM DIFICULDADESDE APRENDIZAGEM MATRICUI.ADOSEM 

ClAssE ESPECIAL, A> s E DEPOB DE UM PROGRAMA DE 

INTERVENCâOl 

JulianeâplrecflldePaula**eZfl#a âparecidaPereira DelPrete 

(UniversidadeFederaldeSâcCarlos) 

Introducâo.Dentrodocamp dashabihdadessociaisccm crianças, 

encontra-seum corposigniscativodeliteralra(realizadaem outros 

pafses)apoiandoavispodequeosdmcitsem habilidadessociais 

estâoassociadosc0m ()baixo rendimentoacadêmico,sukerindoquea 

superaçàodessesdmcitspodeserimportanteparaosucessoescolar. 

Em termosde pesquisa,dada a escassez de esmdosdeste tipo em 

nosso meio,duas questöes tornam-se importantes: a) avaliar a 

eticiênciadeProgramasdeHabilidadesSociaisparacrianças;eb) 

avaliarsua escsciana aprendizagem escolar.Este esmdo aborda o 

primeiroaspectoetevepcrobjetivocaracterizaro repertörio de 

habilidadessociaisem 5 alunoscom disculdadesde aprendizagem 

matriculadosem classeespecialantesedepcisdaparticipaçso em um 

ProgramadeTreinamentoem HabilidadesSociais(descritoem outro 

trabalho). 

M ateriale M étodos.A caracterizaçso desse repertörio f0ifeita pelo 

pröprioaluno,pelaprofessoraep0rmeiodefilmagensem salade 

aula.A anslisededadosintra-sujeitosenvolveuaclasiticaçâodas 

resposta (auto relatose slmagens)e organizaçâo em tabelasde 

freqiência e igtlrascomparativas. 

Resultados.Osprincipais resultadosmostraram que:a frmtznciade 

auto-relatosderespostaspertinentese de reaçâo habilidosafoimaior 

apösa intervençâo;na avaliaçâo da professora foram veriticadas 

poucasalteraçöesapös aintervençâo,em relaçâo à freqûênciade 

habilidadessociaisdosalunosem sala deaula;e,nashlmagens 

observou-seganhosimportantespara algtmsalunpstanto naemissâo 

de habilidadessociaisquanto na interaçào com outrosinterlocutorts 

além daprofessora. 

Conclusâo.Conclui-se que()programa foieficiente na promcçpo de 

habilidadessociaisespecflicu emboraparte dessasaquisiçöesns0 

tenha sidoreconhecidaspela professora.Discute-se aqnestâo das 

habilidadesdaprofessorae da validade socialdo programa,bem 

como a importânciado desenvolvimento deinstrumentose critérios 

de avaliaçâo de programasdessa natureza e asimplicaçöes dos 

resultadosobtidos. 

lprojetohnanciadope/a FAPESP 

Palavras-chave:/?a&/f#a&Jsociais,tf/cul#ee.çdeaprendizagem e 

c/a-u:especial 

Cbtr .i 

TITULO 

AEC 

O COMPORTAMENTO VERBAL,A REFER;NCIA E O SIGNIFICADO; 

BuscA DA COMPREENSXO DELEITURA1 

MarceloQuintinoGalvâoBapdsta(Universidade FederaldeS;0 

Carlos) 

Skinnerposiciona-se contro o à derivaçâo do signiticado a partirda 

referência,como apontam algtmstilösofosde linguagem.Em suaobra 

$'O Comportamento Verbal'entretanto,é possfvelserem encontrados 

algumas indfcios de como Skinner sugere dever ser tratado o 

signiticado epistasque possibilitem relacionaro signilicado com a 

referência,sem o recurso a noçöestaiscomo fdidéias'e 'bmagens'' 

Ser; vilvel,entso,analisar a referência e o significado,do ponto de 

vista de Skinner,enqujnto noçöes que se relacionem com a 

compreensâodeleitura?E objetivodopresentetrabalho respondera 


essapergtmta.Paraisso,parte-sedoexamedosprincipaisoperantes 

verbaisprom stosperSkinnerediscute-seareferênciaeosigniticado 

com bascna trfplice contingência,em relajlo à compreensâo de 

leitura,diferenciando estado comportamento textual.Finalmente, 

discute-sequalaimportância decontrapor a posiçào de Sidman ao 

pensamento deSkinnernoquerespeita àcomprecnspo deleitura, 

enfatizando a pertinência do paradigma de equivalência de estfmulos, 

em rclaçâoàcontingênciadetrêstermos. 

lTrabalhofmanciado pela C/PF.S 

Palavras-chave:referência,signncadoecompreensâodeleitura 

A+A 

RELAO ES DE EQUIVAL/NCIASUBSTITUIG O DE ESTIMULOS 

SIGNIFICADO,REFER/NCIA E COMPREENSâO DE LEITURA EM SDMANI 

Marcelo Quintino GalvsoBaptista (UniversidadeFederaldeSâo 

Carlos) 

NaobraçsEquivalenceRelationsandBehavior'.aResearchStory' 

Sidman tece importantesdiscussöessobre a linp agem,apontando 

noçöesreladvasà mesma,taiscomo asde referência e sip iticado.A 

equivalênciadeestfmulosétidacomoum paradigmapromissorparaa 

anâlisedessasnoçöes,atreladasàcompreensèo(como assim apontaa 

filosofiadalinguagem).é importante,porém,queesaanâlisetenha 

comopontosdecomparaçëoalgtmsoperanteverbaispropostospor 

Skinnerem çtO Compnrtamento Verbar'.Com o presente trabalho, 

pretende-se empreenderdiscussöes sobre referência e significado 

supostamente relacionadosà noçâo de substituiçëo de estfmulos, 

passfvdsdeconduzirà.compreensâodelcitura.Paraisso,partc-sede 

duasquestöes principais:Primeira:Existe correspondência entre 

alp nsconceitosapresentadosporSkinnere porSidman,como.por 

exemplo,o tactoeanomeaçâo oral,respectivamente?A segunda: 

Existe,e em caso positivo,qual a relevância de um suposto 

enquadramento do modelo explicativo de Skinner, sobre o 

comportamentoverbal,ao modclo deequivalência de Sidman?As 

respostasaessmsquestöesapontam algunsindfciospositivosparaa 

derivaçiodesign6cadoedereferênciae,em consequência,indicam 

serpossfvelexaminara compreensso deleitura.Com base nisso, 

discute-sca pertinência ou nëo do paradigma daequivalência para 

essa compreensâo,relativamente à.trfplicecontingência. 

lTrabalhohhanciadopelc CéPES 

Palavras-chave:referência,sign6cadoecompreensâodeleitura 

A+A 

EQUIVMZNCM DE ESTK ULOS E COMPORTAMENTO SIMBéLICO' 

JûlioC.deRose(UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

Em seusfamososestudospublicadosa partirde197 1,Sidman e 

associadospartiram da utilizaçLo do emparelhamento com modelo 

como procedimento para desenvolvercompreensâo de leitura em 

pessoascom retardo severo e chegaram a um novo conceito de 

emparelhamento,com basena definiçâo matemética de equivalência. 

Eles distinguiram entre discriminaçöes condicionais e 

emparelhamento (matchinc).Nasrelaçöescondicionaisapresença de 

um estfmulo A é condicionalpara aresposta a um outro estfmulo B. 

No emparelhamento,embora o desempenho seja fonnalmente 

semelhante ao de uma discriminaçâo condicional, A torna-se 

equivalente a B.A equivalência é demonstrada pel% propriedadesde 

reflexividade,simetria e transitividade,que sâo atestadu porrelaçöes 

condicionais emergentes.Sidman e colegas avançaram entâo a 

sugestâo de que asrelwöesde equivalência seriam a base dasrelaçôes 

sema-nticas, ou seja, do comportamento simbölico. Testes de 

equivalência poderinm distinguirentre merasrelaçöescondicionaise 

verdadeirasrelaçöessimbölic%,com compreensâo.Esta formulaçëo 

desencadeou grande quantidadedepesquisa e teorizaçâo naAnâlise 

do Comportamento.A pesquisa procedeu,b% icamente,atravésde um 

processoanalögico,ouseja,foipesquisada aformaçâoderelaçöesde 

Resumos de Comunicaçses Cientl-ûcas 

eqtlivalênciac0m estfmulosarbitrkios.mostrando-seque0processo 

defonnaçâodeclassesdeestfmulospossufapropriedadesanâloga k$ 

quc sâo comumente atribufda ac comportamento simbölico.A 

analogia fortaleceu,portanto,a proposta da equivalência como 

modelo viâvel do comportamento simbölico, gerando também 

expectativasdegrande aplicabilidade prética.A pröpria formaçëo de 

clasesdeequivalênciaem laboratöriotomou-seobjetoprimMode 

estudo e teorizajfo.A pesquisa e a teorizaçâo ganharam crescente 

abstraçsomasn5oapenasmantiveram ocarateranalögicocomovem 

extendendo aanalogiapara abordaroutrcsprocessoscomplexosde 

comportamentosocial.Embora0raciocfnioanalögicosejadeextrema 

importânciano desenvolvimento cientftko,ele continua sendo uma 

interpretaçâo do fenômeno originalmente abnrdado,o comportamento 

simbölico.A pesquisasobre equivalência deestfmulosn5o produziu 

ainda estudos que demonstrem diretamente que ()modelo dc 

equivalência de estfmulos aplica-se ao comportamento simbölico 

natural.Também aspromessasdegrande aplicabilidade prsticaainda 

estào porcumprir-se.O presenteestudo propöe,como passosa serem 

dadospara saldar estasdfvidas,o estudo direto derelaçöesde tipo 

condicionalna gênese do comportamcnto simbölico,que possa levarà 

verificaçâo de suas propriedades de equivalência, de modo a 

confirmaro surgimento daequivalência como marco da aquisiçâo de 

relaçöessimbölicase pecnitiro traçado posteriordo percurso destas 

relaçöesem manifestaçöeslingufsticase sociais de complexidade 

crescente. 

1Projetojinanciado peloMCT/FINEP/PRONEX. 

A+A 

MAPEAMENTO SIMBéLICO EMERGENTE EM INDIVIDUOS C0M 

DESENVOLVIMENTO NORMAL E EM PORTADORESDA SINDROME DE 

DOWNl 

hlineRobertaéceituno daCosta%*eDeisydasGraçasde Souza 


O fenômeno de Siexclusâo' que interessa tanto a analistas do 

comportamento quanto a psicolinguistas,pelo seu possfvelpapelna 

aquisiçâo de linguagem e na cogniçào,tem sido cxtensivamente 

replicado naIitcratura,masvdriispergtmtassobre sua origem e Sobre 

a natureza do controle de estfmulos envolvido nesse fenômeno 

permanecem em aberto. Com relaçâo ao controle de estfmulos,por 

cxemplo,quandoum indivfduoimcdiatamenteselecionaum estfmulo 

indefinidodiantedeum modelofaladotambém indefinido(novo),o 

quecontrolaarespostadeseleçâo pode serconcebido tanto como 

umarejeiçâodosestfmulosdefinidos(controlep0rS-)comoum 

controlecondicionaldomodelonovosobreoestfmulonovo(controle 

porS+). Umaalternativametodolögicaparadistinpirentreestas 

duasmssibilidadesseriaaintroduçâodeumajanelavaziaentreos 

estfmulos de comparaçso,de modo que o participante pudesse 

escolher()cstfmulonovoouajanelavazia. O presente estudo 

replicou um estudo prévio,investigando ospadröesde seleçëo de 

estfmulosem presença de estfmulosdefinidose de um estfmulo novo 

edajanelavaziacom 52crimxaseadolescentesde3a13anos 

(Experimento 1)ecom quatro adultosportadoresdeSfndromede 

Down (Experimento 11).As tarefas consistiam cm tentativas de 

discriminaçâo condicionalem que o estfmulo modelo era uma palavra 

ditadae osestfmulosde comparaçâo eram trêstiguras(ou duas 

sguraseumajanelapreta)apresentadasna tela de um microcomputador.O 

participante tocava a tela sobre uma figura apösa 

apresentaçâo do modelo.Depoisde instalada uma linha de base com 

três tiguras conhecidas, foi conduzida uma série de testes com 

estfmulosindefinidos(tigurasabstratas). Ostesteseram realizados 

em tentativasdesond% inselidasentre tentativasde linha de b% e;a 

? alavraditadaeraum nomeindefinido(novo);tentativu adicionais 

lnvestigavam se a escolha de uma figura desconhecida em uma 

tentativa teriasido ftmçâo apenasdaconfigrraçâo de estfmulos 

presentesou se o indivfduo haviadefato aprendldo a relaçâo entre o 

nome ditado e aquela figura especftica. Praticamente todos os 

49

pafticipantes escolheram a tip ra nova n0 ?rimeifo teste (k 

mapeamentosimbölicoemergente(ocûreram apenasduu exceçöes 

em que osparticipantes escolheram a mlscara). Esesdados 

confirmaram a rnbustez do fenômeno de exclusso. também 

denominado mapeamento simbölico emergente.Ostestesadicionais 

mostraram que,no Estudo 1,osindivfduoscom desenvolvimento 

tfpico aprendiam a relaçëo entre o estfmulo ditado e a ôp ra 

indesnida;mostraram ainda que.para esses indivfduos hs uma 

tendênciacrescente,com a idade,dc atribuirdoisnomespara a 

mesmafipra(sinsnimos)edenâo atribuirum nomeparaduas 

hguras(homonfmia)quandoafiguraouonomeditado eram os 

mesmcsde uma tentativa precedente. O segundo estudo,com 

portadores de Sfndrome de Down sugeriu a npo ocorrência de 

aprendizado naprimeiratentativa,eque,plmacto,osparticipantes 

continuaram respondendo nostestesderesultado dc aprendizagem 

comoparaastentaévasdemapeamentosimbölico emergente. 

lprojetohnanciadopelaCAPES. 

Palavras-chave:excll4Jtl,mapeamento eSlndromedeDown 

A+A 

O Us0 DO COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO: 

ANALISANDO SUA EFICXCIA NA APLICK XO DE UM PROGRAMA 

INDIVIDUALIZADO DE ENSINO DE LEITURA 

AdrianaE.Nolasco de Carvalho**,Deisy G.de Souza, AndréB. 

Rosa Filho#,Mônica LticiaFonseca.Y1a Assumpçâce Jlilio C.C. 

deRose(UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

Objetivos:Procedimentosquefavorwam aformaçâodeclasesde 

equivalência entreosmliltiplosesïmulosquecontrolam asrelaçöes 

verbaisenvolvidasn0srepertöriosde 1ere escreverpodem ns0 s4 

aumentaraeficiênciadoensino,mnqtambém propiciareconomiano 

ensino,na medidaque,para cada relaçâo ensinada,muitasoutras 

podem emergirsem o ensino direto.0 presente estudo tevecomo 

objetivoinvestigarousodocomputadorcomo instmmento facilitador 

no ensino pormeio de discriminaçöescondicifmais,fazendn uma 

anslisecomparativaentre uma versào informatizadae outramanual 

do programaindividualizado de ensino de habilidades de leimra 

desenvolvido porde Rose e colaboradores. 

Método:Participaram deste estudo 20 criançasdo Ciclo B/sico 

Inlciantedeumaescolade periferiadaredepiblicanacidadedeSâo 

Carlos.Sete pm iciparam do Grupo Experimentale 12 do Grupo 

Controle.Osparticipantesforam selecionadosdentre aquelesque nâo 

tinham realizadoprogressosna aprendizagem de leitura.O programa 

individualizado de leitura era composto de 25 passosvisando ensinar 

os participantes a ltr palavras compostas por sflabas simples 

utilizando-sc o treino dasrelaçöescondicionaisentre palavrasditadas 

epalavrasimpressas.Ascriançasaprendiam aemparelhar51palavras 

dctreino impressas(estfmulosdecomparwâo)com OSrespectivos 

modelosditados,excluindopalavru jlconhecidasapresentadascomo 

alternativasdecomparaçëo,ecompunham aspalavras,em presença 

de modelos,com uso de letrassoltas.Testesperiödicosveriticavam o 

desempenho dos participantes em atividadesque nâo haviam sido 

diretamente ensinadas:pareamento de palavr% com figurasefiguras 

com palavras.Na meude e no finaldo programa aplicou-se Testes 

Extensivos para veriticar0 desempenho de Ieitura e ditado dos 

participantescom relaçsoàspalavrastreinadasekuelasformadas 

pelarecombinaçposilbicadaspalavrasdetreino(generalizaçâo). 

Resultados: Os participantes experimentais obtiveram 

aproximadamente 95% de acertosnaleituradas51 palavr% de 

treino.Trêsdelesleram maisde 80% daspalavrasde generalizaçâo e 

um leu 40*, enquanto os três outros nâo leram palavras de 

generalizaçâo.Osdesempenhosem ditado composiçâo e manuscrito , 

velificadosnostestesextensivos, variaram bastante eamaioria dos 

participantesobteve avançosnessasrelaçöes.O desempenho dos 

participantesdo Grupo Experimentalfoisuperiorao dosparticipantes 

do Grupo de Controle,tanto naleitura e escrita de palavrasdetreino 

' 

4uantodegeneralizaçâo. 

' 

Conclusöes: A a?licaçso infofmatizada do Programa 

IndividualizadodeLeiturasugereque,nesseti?odeprocedimento,() 

comptltadorse constituiem um instmmento de ensino bastante 

eficientejlquenë0houvegrandesalteraçöesnosdesempenhosdos 

participantesdasversöesmanualeinformatizada. 

ProjetohnanciadopelaC/FF,SeMCT/HNEP/PRONEX 

Palavras-chave: fa/brvlulfmf'ls #e ensino,ensino de leitura e 

aprendizagem sem erros 

A+A 

çExcLusâo' Vs. d$sELWâ0': M RENDIZAGEM DE RELAIXES 

ARBITRXRIAS ENTRE ESTfMULOS, NOMEACAO E FORMACXO DE 

LU RNING 5'z'7' 

Cristiana Fermri(UniversidadeEsudualPaulistaUtiliodeMesquita 

Filho'Marflia) 

Humanospodem aprendera respondercondicionalmente a uma 

situaçào de estfmulo particularem presença deuma segundasittlaçâo 

deestfmulo.Em tarefasde emparelhamento,quando um modelo 

indefnido é apresentado com doisestfmulosde comparaçâo,sendo 

um dosquaisindehnidoeoutro detinido(i.e.previamenterelacionado 

aoutromodelo),umanovarelaçâo entreomodeloeoestfmulode 

comparaçâo (previamente) indefinidos pode ser aprendida 

virtualmentesem erros.Seo estfmulo-modelof0rum nomefalado,cs 

sujeitosposteriormentepodem sercapazesdenomearo estfmulode 

comparaçëoaelerelacionado.Esefenômeno,referidocomofast 

lntpfng ou emeqent Hmbolic lrltlsag,é apontado por 

psicolingiistascomo um dosprocessossublacentesà r/pida expansso 

de vocabulM o,observada porvolta dosdcisanosdeidade.Também 

tem sido abordado p0ranalistasdo comportamento no contexto de 

procedimentosde ensino para promover aprendizagem sem erro de 

relaçöes arbitrâriasentre estfmulos.Nesse estudo comparou-se a 

aprendizagem de relaçöes condicionais auditivo-visuais quando 

ensinadaspori'exclusâo'epord'seleçëo'com # ()objetivodeveriscar 

efeitosdaquantidade de exposiçso aosprocedimentosde treino na 

aprendizagem subseqtiente de novas relaçöes condicionais. No 

primeiroexperimento participaram nove criançasde ambosossexos, 

com idadesentrc sete e dez anosecom desenvolvimentointelectual 

normal.No segundo experimento participaram duasadolescentes,de 

14 a 15 anosde idade.portadorasde Sfndrome de Down. Cada 

participante foi exposto aos dois procedimentos de treino.Dez 

conjuntosderelaçöesauditivo-visuaisforam utilizadosparaensinaro 

participante a selecionardesenhosabstratosem resposta a palavras 

ditadascomo modelo,em tarefa de emparelhamento com modelo com 

quatroaltemativasdeescolha.Cincnconjuntosforam usadospara 

ensinarrelaçöescondicionais porexclusâo c o restante gara o treino 

derelaçöescondicionaisporseleçâo.Cadaconjuntocompreendia 

quatro relaçöesarbitrM asque eram treinadasconcorrentemente.O 

treino com cada conjunto foi encerado apös três sesöes 

consecutivas.No treino por exclusâo,apresentava-se como tentativas 

de treino quatro estfmulosde comparaçâo:trêsdetinidose um quarto 

indefinido;o nomedo estfmulo de comparaçëo indesnido era,entâo, 

apresentado como modelo.Em outro tipo de tentativa (controle) 

apresentava-se umaconfiguraçëo similarde estfmulosde comparaçio, 

maso nome de um dosestfmulosdetinidosé que era apresentado 

comomodelo.Nacondkâodetreinoporseleçâo, apresentava-se 

simultaneamente osquatro estfmulosindefinidoscomo altemativasde 

escolha;o nome de um deles era apresentado como modelo. 

Imediatamente apösastentativasde treino.testesdediscriminaçâo e 

de nomeaçâo foram conduzidospara verificarse ospm icipantes 

haviam aprendido a discriminar entre as relaçöes auditivo-visuais 

ensinadas e a nomear os desenhos.Os resultados do primeiro 

experimento indicaram que osdesempenhos finais medidos foram 

comparsveis nas duas condiçöes de treino. M as, as relaçöes 

condicionaisforam estabelecidascom menorquantidade relativa de 

tentativasde treino quando ensinadasporexclusâo.Com asrepetiçöes 

dosprocedimentosdetreinocom novosconjuntos,menostentativ% 

50 

Resumosde Comunicaçöes Cientl-ficas

de treino foram necesskias para estabelecer novas relaçöes 

condicionais.Nosegtmdo experimento,os desempenhosfinaisdos 

participantesna condkâo de excluso foram superiores quando 

ccmparados acs desempenhos cm seleçâo.Com duas ou três 

repetiçöesdotreinop0rexclusâoouseleçàocom novosccnjuntos 

observou-se tendência de melhora nos desempenhos medidos. 

Resultadosdeambososexperimentossugerem efeitosdelearning 

set.Osefeitosda experiênciapréviac0m exclusâo e seleçâo s4o 

discutidosem termosde mudançasem topogrv asde ccntrole de 

estfmulos. 

CAPES/CNPq 

A+A 

REORGANIZACAODECLASSESDEEQUIVALVNCIA AM SREVERO ESDA 

LmHA DEBASE 

MariliceFernandesGaroti*e(UniversidadedeSào Paulc),Deisy 

dasGraçasdeSouza,Jûlio CésardeRose,RenaêaC.Molina*,Maria 

Stelaâ.GiI(UniversidadeFederaldeSâ0Carlos). 

Uma classe de estfmulosequivalentesé documentada quando as 

relaçöes entre os estfmulos apresentam as propriedades de 

reflexividade,simetria e transitividade,verificada atravésde testes 

realizadossem reforçamento explfcito.Estudospréviosapresentaram 

resultadossurpreendentese controvertidosao mostrarque,apöso 

desenvolvimento de classesde estfmulosequivalentcs,reversöesdas 

discriminaçöes condicionais efetuadas na linha de base n5o 

produziram reversöescorrespcndentesnosdesempenhosem testesde 

transitividade e equivalência apös as mudanças,embora tenham 

produzidoreversöesnosdesempenhossimétricos.Com basenestes 

resultados,osautorestêm questionado anoçâodeequivalênciade 

estfmulos.Porém,vM os aspectos do método utilizado naqueles 

estudos sr0 bastante pectliares e discrepantes com relaçro ao 

utilizado normalmente em pesquisas na Jrea. Dada a grande 

importânciad0squestionamentos,oobjetivodopresenteestudofoi 

conduzir uma replicaçâo sistemitica daqueles trabalhos, com 

adaptaçöesque o tornaram maissemelhante aosestudostradicionais. 

Participaram 8estudantesuniversitM ose 1estudante desegundo 

grau. Inicialmente, os sujeitos aprenderam três pares de 

discriminaçöescondicionais(AC,BC eAD),queconstitufram alinha 

de base inicialdos testes para verificar a formaçào de classes 

(reflexividade,simetriaetransitividade).Apösoestabelecimentodas 

classesde equivalência,a relaçâo condicionalAD f0irevertida e 

novamente foram conduzidosostestes.Na fase seguinte,umanova 

relaçsocondicional(DE)foiensinadaeostestesveritkaram seos 

novosestfmulosincorporadosà linhade base passaram a fazerparte 

dasclassesde estfmulos.A seguir,a relaçâo condicionalBC também 

foirevertida,seguida pelostestesdeformaçâo de classes.Finalmente, 

foram restabelecidasascontingênciasda linha de base iniciale as 

classes foram verificadas novamente.Consistente com a lögica da 

equivalência,osresultadosmostraram quetanto a simetria quanto a 

transitividadeforam consistentescom asreversöesefetuadasna linha 

debase.A maioria(7)dosparticipantesreorganizouasclassesde 

estfmulosapöscada moditicaçâo dospré-requisitos.Estesresultados 

podem seratribufdosa vari/veisde proccdimento utilizadasneste 

estudo,como o fortalecimento daslinhasde base revertidas,treinadas 

com reforçamentocontfnuo e revisadasantesdasprovas.Nosestudos 

originais,a linha de base inicial foi ensinada com reforçamento 

contfnuo, enquanto o treino das reversöes foi realizado sob 

reforçamentointermitente eno contexto deprovas.Esta diferença na 

frequência de reforçamento pode ter aumentado a resistência à 

mudança dalinha de base inicial.Além disto,a utilizaçâo,no presente 

estudo,derevisöesdalinhadebase (em extinçâo)antesdecada 

sessào de teste pode terfuncionado como :tdica'contextual,definindo 

osmembrosdasclassesapösasreversöes. 

Palavras-chave: equivalência de estlmulos, reversses e 

reorgcnimgls de classes. 

TITULO 

CLIN 

M TERK OES NA VA NCIA DO ESPK O EM EXPEG NCIAS 

CONSDERADAS TRANSCENDENTF,S 

Marliaârlc/nl-fzwez(PontiffciaUniversidadeCatölicadeSâo Paulo 

eUniversidadePaulista,SâoPaulo) 

Obietivos: A literaturasobrcPsicologia eReligiâo mostra que 

experiênciasreli/osasintens% moditkam omundocotidiano das 

pessoas tendo uma repercussâo direta em suas vidas (Amatuzzi, 

Godin, Paloutzian, Wulft). Em pesquisa anterior mostrei que 

cxperiênciasconsideradastranscendentesimplicam na quebra dos 

parâmetrosque norteiam a vida diM a e envolvem modificaçöesna 

vivência do corpo,dasemoçöese da cogniçâo,refletindo-se em 

mudançasnasrelaçöesc0m ooutroecom omundo(Ancona-laopez). 

A atualpesquisatem porobjetivoconhecercomo avivênciado 

espaçoéalteradanessasexperiências. 

Método: A pesquisa desenvolve-se em uma perspectiva 

fenomenol4gica,analisando relatcsdepsicölogos,alunosdepösgraduaçâo,que 

descrevem experiências vividasporelesmesmose 

que consideram como transcendentes. A.s anâlises valem-se dos 

procedimentos apresentados por 

Pollio, Herley e n ompson, 

considerando imersso nos relatos,clariscaçâo de significados, 

descrkàoporcategorias,elaboraçâo derelato conclusivoediélogo 

com autoresdetrabalhossemelhantcs. 

Resultados: Apös os procedimentos iniciais osrelatos foram 

analisadosa partirdesuasunidadesdesigniscado.Osresultados 

apontam para as categoriaspresentesno trabalho de Bergamo: 

amplittlde do espaço,espaçointerfm e espaço externo. 

Concluspo:A pesquisa permite concluir que as alteraçöes na 

vivênciado espaço,presentesnasexperiênciasde transcendência, 

envolvem um alargamento das coordenadas espaciais com 

consequente re-dimensionamento do espaço ocupado pelos 

fenômenose permeabilizaçso doslimitesdosespaçosinternose 

extcrnosnosquaiso indivfduo se percebe.Mostra,outrossim,que as 

experiênciasde transcendência,atravésd&salteraçöesna vivênciado 

espaço,têm por efeito ampliarno sujeito a possibilidade de 

distanciamento e re-avaliaçâo dosfatoscotidianos. 

Palavras-chave: psicologia da religiâo, experfdrlcfl religiosa e 

psicologiafenomenolhica 

A+A 

MEMöRIA COLETIVA E RELIGIOSIDADE NA FESTA DO ROSV IO:UM 

Es'rlmo DECASO 

MiguelM//lft?ltf(UniversidadeFederaldeMinasGerais) 

Obietivos;O estudo dasfestaspopularestem se revelado uma 

modalidade interessante de apreensâo do cariter tradicional ou 

modemo de comunidades especfticas. Esta pesquisa objetiva 

apreendero dinnmismo de elaboraçio e transmissâo da experiência 

pessoale coletiva assim como vivido e representado pelo pröprio 

sujeitodaexperiência. 

M étodo: Examinamoso caso de um adolescente da comunidade 

nlral de Morro Vermelho (Caeté, Minas Gerais), analisando 

fenomenologicamente o trabalho de memöria coletiva apreensfvelem 

um relato de experiência e descriçâo da festa do RosM o de sua 

comunidade,colhido em uma entrevista concedida ao pesquisador 

durante a pröpriafesta. Buscamosidentificaroselementos-chaveda 

elaboraçâo de signiscados. 

Resultados:Osresultadosindicam uma gama bastantediversihcada 

deelementos:relaçöespessoaise sociaisentreosorganizadoresda 

festa,avaliaçâo do que faz a festa crescerou decrescercom o passar 

dosanos,relaçëo daquele evento com outrasfestaslocais,quantidade 

de pessoas presentes,acidentes climâticos.relaçâo com imagens 

sagradas. 

Resumos de Comunicaçöes CientlTcas 51

Ctmclusöes:0 examedotrabalhodamemdriaedaelaboraçpoda 

experiênciapermiteidentificarqae0ponto centraldaelaàpraflo(pe 

articula os horizontes passado-presente-futufo é 0 significad: 

religicso dafestaapresentado principalmentecomo relaçâo afetiva 

com asimagenssagradas.Nessarelaçpo afetivacom asimagensna 

igreja-ouc0m NosaSenhoradoRoso oem suacasa-,afestaé 

vivenciada como um estarem casa com a figura sagrada.Essa 

representaçâodefamiliaridadeéchavedeleituraexplicativaparaas 

relaçôessociaisnaquelafestaespecftka,tidacomoum momentoem 

que os membros da comunidade se enctmtra entre si,sem a 

visibilidade para outrascomunidadescomo em outrasfestaslocais.A 

centralidadedarelaçpocom asimagenssagradasparaaelaboraçâo da 

experiênciaedosip ificado da festacertifica-se quandoseencontra 

esteelementocomoarticuladordasdimensöestemporais:()futuroda 

festaévislumbradocomoum êxitoaindamaiordareconstituiçâo do 

pasadoori/nal,quando()lugardaimagem deNossaSenhorado 

RosMonasuaigrejaenaWdadaquelacomurlidadeeracentral. 

âpoio FAPEMIG eCNPq 

Palavras-clmve: psicologia da religiöo, PI/IAIJr/J coledva e 

psicologia comunitâria 

A+A 

O MlTo EDfPIcO:LIMITESDA DNENSXO PSICOO GICA 

MarvDoloresEwerton Santiaqo(UniversidadePaulista,SâoPaulo) 

Obietivos:Estapesquisatem porobjetivoanalisaromitoedfpico 

focalizando os apectosque apontam a possibilidade do serhumano 

transcendersua pröprianatureza,possibilidadeessa que secnloca na 

oligem dasreligiöese delineia o limite do domfnio do conhecimento 

psicolögico. Para tanto,coloca-se no contexto dosautoresque 

enfocam o fçmito'deédipocomohistöria sapada,relativaao 

desenvolvimentoespiritual.àbuscadaessênciadivinaconstituinteda 

naturezahumanaeaomododeinserçâodo homem nouniverjodo 

qualéparteintegrante.ParaFarjnni,asvicisimdessofridasporFzlipo 

sâo indicativasde um processo inicifuco e das transformaçöes 

necesse aspara tornar-se um homem conscientedesimesmo e do 

O ARQUé'I'PODA TRWDADE EM PSICOLOGIA CLINICA 

IvanildoFfI#.-:;lCoutoRtub1**(PontifciaUniversidadeCatölicade 

SâoPaulo) 

seulugarnocosmos.Dethlefsenentendeatrajetöriadeédipccomoo Obietivos:Jungapresentaoarquétipo daTrindadedirecionando-o 

retornodo FilhoPrödigo àCasado Paieanalisao simbolismo paraoarquétipodaQuatemidade,largamenteutilizadonaclfnica 

contido no enigmada Essnge eno mergtllho do heröincmundo da psicolögica.Esta pesquisa visa analisaras relaçöes do arquétipo 

matériaa fim de poderdescobrirsua essênciadivina.Souzenele trinitârio com o conceito cristso da Tlindade,mostrando 5ua 

abordaarespostaàquestâoontolögicaçotlem sotleu?',nicleoda funcionalidadenaclfnicapsicolgica. 

tramaedfpica,comoapresençadoVerboquepiaédipoem direçâo Método:O conceitocristàodaTrindadeeo arquétipojunguiano so 

kssuasorigens. 

analisados.atravésdaliteratura,veriticando-sesuasaproximaçöese 

Método: Estes referenciais possibilitam uma interpretaçso distanciamentos.Em Sep ida,atravésdeum estudodecasoanalisado 

hermenêutica do mito edpico, apresentado por Söfocles, clinicamente,aponta-seahmcionalidadedousodessearquétipo como 

considerandoossfmbolosàluzd0sautoresacimacitados. referênciaintemretativaparao desenvolvimentopsicoterlpico. 

Rejultados:TaIanéliseresultanafocalizaçâodavontadedesaber Resultados:Osresultadosapontam para acompatibilidadedos 

em F-flipo.'considerando-a um reflexo e mnnifestaçâodeum Eu conceitosanalisadoseviabilidade desuautilizaçâoclfnica. 

espiritualqueorientaoheröinabuscadeumamaiorconsciênciadesi Conclusâo:O arquétipojunguiano daTrindade,quando usado 

mesmo edosoutros. 

clinicamente,amplia o alcancedasinterpretaçöesclfnicas. 

Conclusëo:O percurso da pesquisa permite concluir que as âpoio Câ:â'qî 

interpretaçöes do mito enquanto histöria sagrada interrogam os Palavras-chave:psicologia da religiâo,arquétipo #a trindade e 

psicölogossobre asm ssibilidadesde ultrapasagem dadimensâo psicologia analltica 

psicolögica,principalmente nc que diz respeito aoslimitesdeseu * 

objetodeestudoe desuapnsibilidadedeaçâoclfnica. CooRl;7 DES 

âpoftlCNPq 

TITULO 

Palavras-chave:psicologiadareligiao,mitodeFzfpoepsicologia 

clnica . O Joco NUMA PERSPECTIVA PIAGETIANA:AVALIAIAO PEDAGéGICA 

DECRIANCM QUEREALEAM ATIVIDADESCOM JOGOS 

A+A 

MariaThereza C.C deSouza.NorimarC.PassoseGiseleEscorel 

(UnivcrsidadedeSâoPaulo) 

O SAGRADO EM NIETZSCHE:VAZIO CINTILANTE 

MarisaFornhieris'%(PontiffciaUniversidadeCatölicadeSâoPaulo e 

UniversidadePaulista,SàoPaulo) 

Obietivos:A pls-modernidadeinaup raumanovaambiênciapara 

asreflexöeseinvestigaçöesacerca doSagrado,aquicnmpreendido 

comopossibilidadedetranscendência. 

As profundas rupturis no universo racional do conhecimento 

acicatam diversasinvestigaçöes,anteriormenteinimaginlveis.Entre 

elas,a possibilidadede ampliar ascontribuiçöesda filosotia de 

NietzscheàPsicologiaeaosestudossobreCriatividade,pesquisando 

um sagrado Criadorvolatizado em sua obra.Pensadores como 

Giorgio Penzo inauguram a questâo do divino na ilosotia 

lietzscheana ccmo ?roblematicidade, engenhando ()espaw do 

sagfadocomovazio,odesertodonadacomodivino lugardacriaçëo. 

Método: Foram realizados 

quatro grupos com alunos de 

graduaçâoem Psicolo/a,para0desenvclvimentodeumaOficinade 

Cliatividade.Asotkinaspossibilitaram retlexöessobreaquestâoda 

criaçâo apartirdaperspectivaexistencialnietzscheanaedautilizaçào 

derecursosasociadosaocampodaArte.O trabalhofcienjendrado 

pela questb que se deseja aproftmdar,a partirde dlferentes 

linguagens. 

Resultados: Solicitou-se aes participantes que produzissem, 

individualmente, um trabalho plésjco representando oSagrado, 

discursando scbre o seu sipificado.Os trabalhos plssticos e os 

rclatosverbaisforam analisadosapartirdasinterpretaçöespropostas 

por Penzo para o pensamento de Nietzsche, como possfveis 

apreensöesestéticaspara a concepçâo do Criadorcomo devir. 

Ccnclusso: A variedadedasimagensexpressa pelostrabalhos 

plésticosesgarçam a trama daspossfveisrepresentaçöesdo Sagrado 

como espaço do vazio,alert.ando para a necessidade decompreendero 

divino como paradoxo. 

Palavrœvchave:psicologia da religiao,crlblivied:ehlosoha 

nietucheana 

A+A 

Objetivos.Para Jean Piaget,ao jogara criança exercita suas 

capacidadessensölio-motoras,simbölicase de coordenaçâo depontos 

devista.Em :A fcrmaçâodosfmbolonacriança'(1964),abordaos 

jogos em sna forma,articulando-os à estrutlraçâo geral da 

inteligência.Nestaabordagem,ojogo em si,osmateriaisqueo 

52 

Resumos de Comunicaçöes J/pl#kas

complem ou Snas rezras sâ0 aspectos necessâios, mas ns0 

Suficientes para desencadear 0 desenvolvimento cognitivo,pois' 

referem-seaocontelidoenr0àformadejogar;estadevecontemplar 

estratégiaseaçöesorganizadasnum sistema e subordinadasaum 

objetivo tinal.Inspiradas na epistemologia genética piagetiana, 

atividadesutilizandojogosssn propostasàscriançassob aformade 

simaçöes-problema.O objetivoprincipaldestapesquisafoio de 

avaliar contetidos pedagögicos de crialxas que pm icipam de 

atividadescom jogos,paralevantarhipötesesdiagnösticassobreseu 

conhecimentodecontelidosescolares;nortearoplanejamento de 

atividadesdasoficinasdejogoseinvestigarasrelaçöescntreas 

atividadescomjogoseasditiculdadesparaaprender. 

M aterialeMétodos.Foram estudadas23 crianças,de 7 a14 anos, 

de 1'a5-série ,quefrequentam asoficinasdejogosdoLaboratöriode 

Psicopedagogia do Instituto dePsicologia da USP,encaminhadaspor 

possufrem diticuldades escolares.Elaborou-se uma avaliaç:o de 

ccnteédos acadêmicos,com 4 temas:referênciapessoale söciocultural; 

raciocfnio Mgicc-matemltico; produçâo de texto e 

interpretaçso de texto.Esta avaliaçâo constituiu-se de 2 provasde 

contelidosequivalentes;a primeira foiaplicadano infcio do Femestre 

e asegunda,no finaldeste.Paracada prova,as criançasforam 

classificadasem 3nfveis,com baseem doisaspectos:a) aquisiçâo 

d0scontetidosavaliadoseb)necessidademaioroumenordeajuda 

para a realizaçso da tarefa. 

Resultados.A maiorpartedcssujeitos(73,9%;47,8% e60,9%) 

manteveosrcsultados,para3dostemasavaliados,daprimeiraparaa 

segunda prova,respectivamente,referência pessoal;produçëo detexto 

einterpretaçsodetexto.O mesmonâoocorreu para()temaraciocfnio 

lögico-matemstico,paraoqualamaiorpartedossujeitos(56,5%) 

apresentou um progresso da primeira para a segunda prova 

pedagögica.Para ostemasreferência pessoale raciocfnio lögicomatemético,veriticou-se 

que nenhumacriança apresentou queda de 

nfvel,na comparaçào efetuada.Foram observadasquedasde nfvelda 

primeira paraa segundaprova,paraostemasproduçio de texto 

(21,7%)einterpretaçâodetexto(13,0%).Osprogressoseasquedas 

denfvelobservadosforam analisadose discuddos,bem como o 

possfvelSipificado dasmudanças,considerando-seascaracterfsticas 

peculiaresa cada nfvel. 

Conclusöes.A presente pesquisapennitiu concluir:1)que as 

atividadescom jogostem dadopreferênciaparacraciocfnio lögicomatemâtico 

e queé necesso o incluiratividades quelevem a uma 

expansâo maior doSresultados para o contexto escolar ligado à 

produçâo einterpretaçâo detextos;2)queaavaliaçso pedagögica 

devesçrfatororganizadordasatividadescomjogos. 

Palavras-chavrjogo,teoria pkldwlklrltzeavaliaçâo 

A+A 

O J060 EM UMA PERSPECTIVA PIAGETIANA: UMA ANXLISE 

PSICOGENéTICA A PARTIR DOJOGO 4CORES 

âr 1:21 Penv,PJW ?I Carmce e1* #z Macedo(Univœsidxle de 

S5oPalol 

OBJETIVOS: O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o 

desempenho decriançasao jogaro 4cores.O êxito nestejogo 

corespondeaaçöesplanejadaseintencionalmenteproduzidasem 

ftmçâo do objetivo e dasregras.Estasaçöes foram valorizadas 

durante um semestre,pormeio de outrosjogos,visando verificar 

também,se haveriam moditicaçöesna qualidadedasproduçöes.Na 

obra Ncores,Ksen/?a e Domin6 - ojicinas dejogos em lzrla 

perspectiva cönllmrïpiâ'l epsicopedaghica'(Macedo,Pety e 

Passos,1997),osautoresanalisam estejogo,ressaltandopossfveis 

aplicaçöese intervençöes. 

MATERIAL E MéTODOS:Foram sujeitosdesta pqquisa23 

criançascujasidadesvariam de7a14anos,alunosde1*a5sériesda 

Escola Fundamental.Foram utilizadasduasmatrizesdo 4cores.Para 

jogar,deve-secolorircom quatro cores(nomâximo)umafigura 

dividida em regiöes,sendo que regiöes vizilhas nl0 podem ser 

pintadasdamesmacor. 

Fase 1-Estafase possibilitou a caracterizaçâo de trêsnfveisde 

desenvolvimento.Nfvel1,em queacriançapintasem planejar, 

preenchendo asregiöes,quando muito,considerando asregras.Neste 

nfvelé possfvel,p0rsorte ou facilidade daproposta,colorirtoda a 

figura,masisto nào significa quehouve intencionalidade.No Nfvel2, 

a criança realiza açöesambivalentesebusca soluçöesporensaio e 

ero.H;indfciosdeplanejamento,sem agarantiado sucessona 

resoluçâo.O erro passa a serum problema,geralmente percebido 

depoisde serproduzido.N0 Nfvel3,a criança apresenta total 

compreensâodsproblema,justiscandosuasescolhasecoordenando 

vM asregiöes.E capazdeplanejar,visando evitareros.Quandoestes 

ocorem,conseguecorigi-lossozinha,sem alterararegradojogo. 

Fase 2-Asmatrizespintadasforam analisadassep ndo o mesmo 

critério de classificaçio dasproduçöespornfvel.Em seguida,os 

resultadosde cadafase foram comparados.Nesta fase,portanto, 

verificou-se o desempenho de cada criança em relaçpo à fase 1,ou 

seja,sehouvemudançasparaum nfvelsuperiorouinferiorou se 

Permaneceu no mesmo nfvel. 

' 

RESULTADOS:Deacordocom osresultados,veriscou-seque:(a) 

52,2% dasproduçöesmudaram paraum nfvelsuperioraoinicial;(b) 

17,4% mudaram para um nfvelinferior ao iniciale (c) 30,4% 

permaneceram no mesmo nfvel.Deste gnlpo,cumpreressaltarque 

57,2% dasproduçöesforam consideradascomoNfvel3,ouseja,a 

expectativa era que houvesse mesmopermanência neste nfvel. 

CONCLUSXO:Na perspectiva do profsional,clasilicar as 

fonnasderesoluçâopornfveisnafase1ajudounoplanejamentodas 

atividades desenvolvidas nas oficinas,pois indicou que recursos 

foram utilizadospelascriançaspara resolverem o desafio do 4cores. 

A partirdestasconstataçöes,foipossfveldesenvolveratividadesque, 

de acordo com osresultadosenconeadosna fase 2,proporcionaram 

mudança de nfvelou amelhoriadaqualidade da produçëo do nfvel 

em que a maioria dascriançasse encontraram. 

Naperspectivada criançasutilizar()4corestambém contribuiu para 

ilustraraimportânciadeplanejarumaaçëo,coordenandodiferentes 

pontosde vista e pennitiu uma atitude de observar a pröpria 

groduçâo,dandocondiçöesparaperceberecorrigirseuserros. 

Palavras-chavejogo,letlHlpiagetianaeinlerveaf'lo 

A+A 

O JOGO EM UMA PERSPK TIVA M GETIANA:M XLISE MICROGEW TICA 

D As ESTRAV GIASCOGNITIVASNO JOGO RUMMIKUB' 

M ârcia zzzvze rf Torres*e e Cristina Dias A lessandrini*% 

(UniversidadedeSâoPaulo) 

OBJETIVUS:Atualmente,muitospesquisadorestêm sededicado, 

no campo da psicolngia e da educaçâo, a investigaçöes sobre 

diferentesaspectosdo desenvolvimento cognitivo da criança edo 

adolescente.Em muitasdessa pesquisasojogodesempenhaum 

papelimportante,pois propicia um campo fértilque serve à 

observaçâo ea diferentesmodelosde anâlise.Este trabalho pretende 

apresentarresultados parciaisde uma investigaçâo conduzida com 

adolescentes,entre11e14anos,em oficinasdejogos.Essasoticinas 

visam desenvolvercertas habilidades cognitivas que promovam a 

construçâo do pensamento formal,eque,porextensâo,favoreçam a 

aprendizagem escolar.Apresentaremosrecortesdessa investigaçëo,a 

partirdosdadosjé coletadosnasohcinasrealizadascom o jogo 

Rummikub.Esse jogo implica o uso de operaçöes de arlzise 

combinatöria(pennutaçöesecombinaçöes)pröpriasdopensamento 

formal.Pormeio dele foipossfvelobservar e realizarumaanâlise 

microgenética.O modelo funcionalde anâlise microgenética estuda 

comoo sujeitoconstrliconhecimentosem situaçöesparticulares, 

selecionando esquemasparagerar,moditicare regulara sua conduta 

em funçëo dasconseqtlênciasde suasaçöes. 

METODOS:Selecionamosparaestaapresentaçâo10sujeitosentre 

11e 14 anos,do sexo masculino,alunosde5a.e 6a.sériesdo Ensino 

Resumosde Comunicaçöes Cientçficas 

53

asotkinasdejogos.As 

Fundamental,quefreqtkntam rep larmente 

oticinasacnntecem desdemarçodesteano, em encontrossemanaisde 

umahoraemeia.Delasparticipam um coûrdenadoreum estagio o 

quesedividem notrabalhodeobservar,registrardadoserealizar 

intervençöesduranteaspartidas.A introduçâcdecadajogocbedece 

algunspassos:apresentaçsodasregras,realizaçscdepartidasvisando 

odomfniodessasrepas,realizaçâodetomeiosenvolvendoduasa 

quatrocriançasem cadapaltida.O trabalhocom ()jogoRummikub 

obedeceu asmesmasetapas.dedicando-se aelc,sete ofcinas.As 

oâcinass5ogravadasem fitascassetese aspartidasfotografadas, 

registrando-se,dessa forma,a sequência de açôes e jogadas 

realizadas.Além disso,sâorealizadas,apöscadaoficina,renniöesde 

discusssosobreosapectos maisrelevantesobservados,eprodnzidos 

relatöriossemanaissobreess% observaçöes. 

RESULTADOS:Essainvestigaçiopermitiu-nosalp nsresultados 

parciais:a)observareanalisarcomosemnnifestam certasreplaçöes 

duranteojogoRummikub',b)verificarcomoseexpresaaevoluç:o 

da constmçâo do5esquemasoperatöriosnecesso osà.criança nesse 

jogo',c)veriticarcomo ascriançasem cadanfveloperam seu 

pensamento.adotando diferentesestratégiase ?rocedimentosnaaçëo 

dejogar.Seràoapresentadosgrsficosqucelucidam aevoluçâodos 

esquemas operatörios e recortes das partidas realizadas com 0 

Rummikub, nas quais se evidenciam diferentes estratégias e 

procedimentosdascrianças. 

CONCLUSXO:Investigaçöesdesanaturezasàc relevantes,pois 

permitem nm conhecimento cada vezmaiorsobre o desenvolvimento 

cognitivo e sobre como a criança e o adolescente operam seu 

pensamento em cada nfvel.Além disso,esta investigaçâo traz 

contribuiçöesaocampo educacional,tendo em vistaaaplicabilidade 

dejogoscomo0Rummikub dentrodecontextospedaglgicospara 

favoreceraaprendizagem de conceitose noçöesmateml cas,tal 

como a anMise combinatöria. 

1Projetohnotciadopelo CNPq/CDPES Ds 

Palavras-chave: jogomiaget/desenvolvimento cognitivo/anâlise 

microgenética 

A+A 

REPRESEX K XO DA RELK XO JOGO-ESCOLA ENTRE PROFBSIONMS 

DE EDUCACXO 

AntonioCarlosOrteqa (UniversidadeFederaldoEspfrito Santo)e 

ClaudiaBroetoRosseti**(UniversidadedeSè0Paulo) 

Obietivos;O jogotem sidoobjetodeintimerosestudosepesquisas 

que evidenciam suarelevl ciana promoçâo do desenvolvimento 

psicolögico(%pectoscognitivos,afetivos,sociaisemotores),em um 

contexto cons% tivista,tanto na escola quanto na clfnica.Entretanto, 

nâo hs até o presentemomento,investigaçöesempfricasquevisem 

explicitar,deuma maneira sistemstica,a representaçâo da relaçëo 

jogo-escolaentreprofissionaisdaâreaeducacional.Assim,opresente 

trabalhotem porobjetivoinvestigarestarepresentaçëoentrealunosde 

cursosdeEspecializaçâo Imto Sensu em Psicopedagogia. 

MatelialeMétodos:Participaram comosujeitos106alunos,nove 

do sexo masculino e97 do feminino,com idadesentre 22 e49 anos, 

matriculadosem cursosde Especializaçâo em Psicopedagogia,nas 

cidadesde Vitöria e Linharesïs,sendo a grande maioria graduada 

em Pedagogia.Foiutilizado um instrumento,baseado no questionârio 

propostoporRabioglio(1995),contendo trêsquestöes:(1)O jogo 

desempenha u?1papelna escola.(a)sem importância;(b)pouco 

importante;(c)importante;(d)muitoimportante-Just6que.(2) 

Comosecaracteriza ojogarrlrotina daescola?(3)Quaisoslimites 

dotrabalhocom jogos?A aplicaçsodo instrumentofoirealizadade 

umamaneira coletiva. 

Resultados:C0m basc nas respostas obtidas,f0irealizadauma 

anâlise de contetido das questöes abertas, que resultou no 

estabelecimentodasseguintescategori%:questâo1(justihcativa)- 

(a)socializaçâo,(b)desenvolvimentocognitivo,(c)desenvolvimento 

afetivo, (d) desenvolvimento motor, (e) atividade Mdica, (9 

54 

facilitaçâo(leaprendizagem e(g)aprendizagcm prazerosa;questâo2 

- 

(a) agrendizagem de conteûdos/as?ectos pedagögicos, (b) 

desenvclvimento/aspectosgsicoldgicose(c)atividadelivre/upectûs 

ltidiccs',questâo 3 - (a) limites institucionais,(b)limites de 

capacitaçso/formaçëo docente,(c) caracterfsticas intrfnseca da 

criançae(d)sem limites.Osresultadnspermitiram verificarque,em 

relaçsc àprimeiratpeltb,amaioriadossujeitos(71,7%)clmsidera 

queo jûgodesempenhaum papelmuito importantenaescolae 

justifica essa importância relacionando-o principalmente ao 

desenvolvimentocognitivo(40,5*)eàsocializaçâo(36,8*).Qtlanto 

à.segunlnO:JIJ/,observtm-sequeojogoécaracterizadonarotina 

daescola,com maisfreqtzncia,comofacilitadordodesenvolvimento 

psicolögico(63,2%).Finalmente,ncqueserefereàterceiraquestso, 

ctmstatou-sequeapenas20,7% d0ssujeitosdizem nschaverlimites 

para0 trabalhocom jogosnaescola,enquanto 64,1% dizem quel)4 

limites, sendo estes mais freqûentemente atribufdos à 

formaçso/capacitaçâo docente. 

Conclusào:Com basenessesresultados,observou-sequeapesarda 

grandemaioriadossujeitosreconheceraimportânciadosjogosna 

escola,na prstica,encontram dificuldadesna utilizafso dosmesmos, 

relacionadassobrettldo,segundo eles,ao despreparo dospröprios 

profissionaisdeeducaçëoparamediarotrabalhocom jogos.Além 

disso,arepresentaçâodarelaçâojogo-escola aparecccom mais 

freqtlência,ora vinculada à aspectos psicolögicos,ora à aspectos 

pedagögicos, sendo que os aspectos propriamente ltidicos 

permanecem em scgtmdo plano.Ao concluir.pôde-se constatarque 

houveumacorrespondênciaparcialentrearepresentaçsodarelaçâo 

jogo-escoladossujeitosdopresentetrabalhoeaquelaassinaladapor 

diferentesautores,grincipalmenteem estudosteöricosremlizadosem 

um contexto constlutivista. 

'i*Doutornndn em Psicologia Escolare do Desenvolvimento do 

IPUSP eBolsista da FAPESP. 

Jkluprtu-c/ltwe;construtivismo,representaçöoerelaçâojogo-escola 

A+A 

PREFERINCIA LODICADEUMA AMOSTRA DED COLARESCAPIXABAS: 

UM ESTUDO EXPLORAO RIO 

ClaudiaBroettoRossettie*eMaria TherezaCostaCoelhodeSouza 

(UniversidadedeS5cPaulo) 

Obietivos;Em zlFormaçt'iodoSlmbolo ?)a Criança,Piaget(1946) 

classificouosjogosem trêsmodalidades,segundosuarelaçâo com o 

desenvolvimentodasestmturascognitivas:jogosdeexerclcio,jogos 

simb6licos ejogos de regras.Por outro lado,Ruiz (1992), 

investigando a preferência ltidicade criançasespnnbolas,apresentou 

uma versào ampliada desta classificwëo:(a)jogos de J;W/, 

subdivididosem jogosmotores-manipulativos,jogosdeêxitoejogos 

eletrônicos; (b)jogos Jfe llfctM, subdivididos em simples e 

desenvolvidose(c)jogosderegrtu.subdivididosem jogosderdgrl.s 

#.emesaeem espaçosabertos.Além disso,areferidaautorapropôs 

umaclassificaçâooriginaldebrinquedosem:(a)representativos,(b) 

deestruturasimplese(c)deestruturacomplexa.Destemodo,com 

base nasclassiticaçöesapresentadasacima,()presente trabglho teve 

porobjetivoinvestigar,dcumamaneiraexploratlria,ainfluênciada 

idade e do sexo napreferêncialtidicade criançascapixabas. 

MaterialeMétodos:Foram sujeitosdestapesquisal31crianças, 

sendo 67 meninase 64 meninos,com idade variando entre 6 e 10 

anos,procedentesde uma escola particular,de classemédia baixade 

uma cidade de médio porte,no Espfrito Santo.Foisolicitado ks 

crianças, coletivamente,em suas respectiv% salas de aula,que 

desenhassem eescrevessem onomedosseusjogosebrinquedos 

preferidos. 

Resultados:Osresultadosindicaram que77,8% dasmeninasdescis 

anose90% dasdedezanospreferem jogosderegru,enquantoque 

87,1% dosmeninosdeseisanose76,8% dosdedezanostambém 

preferem estetipodejogo.Dentreossujeitosqueescolheram jogos 

deregras,am aloriadosmeninosdeseisanospreferem ' 

osjogosde 

Resumos de Comunicaçöes Cientlicas

egrasem espaçosabertosemetadedasmeninasdedezanospreferem 

jogcsderegrasdemesa.Dentreestes,olteboléojogopreferido, 

especialmente pelo grupo de criançasmaisnovas.Poroutro lado,o 

grupo de crialxasmais velhasescolheu também outros esportes 

coletivos,como ovoleibole jogosderegrasdemesa,comoadama. 

Em relaçâo a0sbrinquedospreferidos,observou-seque77,6% das 

criançasdeseisanosescolhem brinquedosrepresentativose50,7% 

dasde dez anospreferem brinquedosde estnltura complexa.Os 

brinquedosdecar/terestereotipado (comoporexemplo,bonecaspara 

asmenina ecarrosparaosmeninos)estàpmaispresentesnogrtlpo 

deseisanos.Nogrupodedezanos,osbrinquedosdecarJterneutrû 

(comoporexemplo,patinsebola)sâomaiscomuns. 

Conclusào:Com base noSresultados obtidos,verificou-se que, 

mcninasemeninosdeseisedezanosgeralmenteprefercm jogosde 

regras.No entanto,em oposiçâo aosresultadosencontradosporRuiz 

(1992),nâo foiobservada uma corespondência entre jogos e 

brinquedospreferidos.Poroutro lado,apreferência porbrinquedos 

representativosentrcnsmaisjovenseporbrinquedosdeestrutura 

complexaentreosmaisvelhospareceestardeacordo com ateoria 

piagetiana do desenvolvimento cognitivo. 

Apoiofmanceiro:FAPESP 

Palavras-chave: preferLncia lûdica, teoria piagetiana e 

desenvolvh entocognitivo 

A+A 

R esumos de Jolpt/nzagles Cientl-ticas 

55

cto D : 

AVALIAIAO DE IMPACTO DO TREINAMENTO NO 

TRABALHO 

IMPACTO D0 'TREmAMENTO NUMA EMPRESA DE W ANSPORTE DE 

PM SAI;EmOS 

Maria & Cflnno Fernandes Martins.Humberto Pinto ./linfor: 

(Universidade Federalde Uberlândia)eJairo Eduardo BorgesântfrtzA 

(UniversidadedeBrasflia) 

Portreinamento de pessoalentende-se aaquisiçso sistemstica de 

atitudes,conhecimentos,habilidades,regrase conceitosque tenham 

como resultado a melhora do desempenho do indivfduo ou dcsgrupos 

no trabalho.Treinamento tem sido considerado um sistemacomposto 

de três elementos blsicos: levantamento de necessidades, 

planejamentoeavaliaçâodotreinamento.Estetrabalhofocalizou a 

avaliaçâo do eeinamento,o terceiro comgonente desse sistema.Teve 

porobjetivoavaliaratransferênciadashabilidadeseconhecimentos 

adquiridosncstreinamentospara pessoalde atendimento deuma 

empresade transportedepassageiros,bem como levantarapectos 

restritorese facilitadoresdaaplicaçëo do contetido aprendido no 

treinamento.Paraisto,f0iaplicado um questionârio que abarcava as 

dimensöes de 'dsuporte à transferência do treinamento para o 

trabalho', S'Impacto do treinamento no trabalho' çslmportância 

atribufda ao eeinamento'e Satisfaçëo no trabalho'.O qucstionlriû 

foiaplicadoatodososex-treinandos(157),entre3mcsese1ano 

apös o término do treinamento. Retomaram 52 questionM os 

respondidos,0que totalizou 33% dedevoluçâo.Asanâlisesdosdados 

sugerirm que o treinamento teve impacto nas atitudes e 

comportamentosdosempregadostreinados (média de 4,14 numa 

escalade 1a 5)e na aplicaçâo de habilidadesaprendidasno 

treinamento(médiade4,16).Além disso,asmédiasdasrespostasdos 

sujeitosdemonstram queaempresafornecesuportematerialeque 

chefese colegascomportam-sede modo a apoiara aplicaçso do que 

foi aprendido no treinamento (médias de 3,52 e 3,53, 

respectivamente).Osdadosforam submetidosaanlisesfatoriais, 

cmculosde fidedignidade,correlaçâo e regressâo.Todasasescalas 

revelam fndicesdefidedignidadeadequados(csentre0,76e0,87). 

Foram enclmtradas correlaçöes signiticativas entre indicadores 

qualitativose quandtativosdo impacto produzido pelo treinamento. 

Suporte psicossocialexplicou 43% da varib cia da avaliaçso do 

impacto.Pode-se concluirque aspectos relacionados ao suporte 

psicossocialfomecido pela empresaàtransferência do treinamento 

sào facilitadoresde fundamentalimportância paraexplicarosreais 

efeitosdo treinamento no desempenho no trabalho. 

Agênciajnanciadora.CNPq 

Jk/apraç-càav.;avaliaçâo detreinamento,impacto defrejaaznerlftlno 

trabalhoesuportet)transferência#:treinamento. 

A+A 

PREDITORESDE IMPACTO DO TREINAMENTO NO W ABALHO - O CASO 

DO TCU 

Gardêniaâl fuldeOliveira-castro.Lucia HenriquesSallorenzo**, 

Ana LidiaGomesGamaeDtzni:l/Cedlia Morandini(Universidade 

deBrasflia) 

A pesquisa descreve o relacionamento de variéveis de suporte 

organizacional,suporte à transferência de treinamento.caracterfsticas 

do treinamento e da clientela com os nfveis de avaliaçëo:reaçâo 

(satisfaçâodoparticipantecom aprogramaçâo,osresultadosdocurso 

edesempenhodoinstmtor),aprendizagem eimpactodotreinamento 

no trabalho.Foram utilizadoscomo instm mentosde coleta de dados: 

questionM os,roteiros de anmise documentale de observaçâo.A 

coleta dedadosocorreu em quatro momentos:no infcio,durante,ao 

tinale duassemanasapöso treinamento.Abrangeu 2907 casosde 

participaçào de servidoresem 226 cursosde diversas Ireas,oferecidos 

em umaorganizaçâo ptîblica.Osdadosforam submetidosa anâlises 

estatfsticas exploratöriase.posteriormente,a anâlisesfatoriaise de 

regressâo mliluplaN tepwise'.Todososinstrumentosmostraram bons 

Resumos de Com unicaçöes Cientificas 

fndicesdecontiabilidade.Osresultadosevidenciaram queasprsticas 

dc Gestèo de Descmpenho e Valorizaçb do Servidoreo Apoio 

GerencialaoTreinamento sâopreditoresdeReaçöesaoCurso eao 

Instrutor.Asprincipaispreditorasde Impacto do Treinamento no 

Trabalho pertencem aos complmentes Suporte à Transferência e 

Reaçöes.Asvarilveisde Caracterfsticasdo Treinamento n5o Sâo 

preditora de Impacto e relacionam-se principalmente com os 

resultadosimediatosdotreinamento(ReaçöeseAprendizagem).A 

naturezadoobjetivoprincipaldotreinamento(afetivaou cognitiva)e 

a #ea do mesmo (técnica/instrumental) sâo preditoras de 

Aprendizagem edeReaçöesaosResultados,respectivamente.Entre 

asvarisvcispertencentesaocomponentcCaracterfsticasdaClientela, 

merecem destaque asmotivacionais,asquaissëo preditorasde quase 

todas as vari/veis critélio estudadas. Veriscou-se que as 

caracterfsticas demogrsficas dos participantes n4o explicam a 

variabilidadedasvarisveiscritérionosmodelosderegressso mliltipla 

estudados.Notou-se ainda que os ccupantesde cargo de nfvel 

superior obtiveram os melhores escores nos pös-testes de 

aprendizagem e que osparticipantesc0m maiortempo de serviço 

ficaram maissatisfeitosdo que osnovatoscom a programaçào do 

treinamento.Osresultadosdestapesquisa permitem concluirque os 

efeitosm ediatosdo treinamento no desempenho e nas atitudesdo 

participante dependem fortemente do apoio dos gerentcs, das 

oportunidadesde aplicaçâo dashabilidadesno trabalho,bem como da 

satisfaçâo do participante com os resultados do treinamento. 

Aprendizagem nâ0estérelacionada com Reaçöes,ncm com Impacto. 

Asimplicaçöesteöricas,metodolögicaseprl casdessesresultados 

ss0discutida em termosdnqcontribuiçöeselimitaçöesdaamostrae 

do modelo de avaliaçâo adotado neste estudo.Para tinalizar,6 

proposta uma agendade pesquisa. 

AgênciasFinanciadoras:CAPES/ENAP,CNN . 

Jk/twrfl-c/lzwe;avaliaçso dttreinamento,impacto do lrdinlplelf/ no 

trabalho etpre?lfztqe?/lereeêel'. 

A+A 

IMPACTO D0 W EINAMENTO EM AMPUTUDE E PROFUNDIDADE: 

REIAIXF,SCOM SDPORTEAW ANSFERêNCIA,GESTXO DO DESEMPENHO 

ELIBERDADE DECIO RIA 

Ronaldo Pilati.Jairo Eduardo Borges-Andradee LorrainePossamai 

Salvadoràzevedo(Universidade deBrasflia) 

A Iiteraturaespccializadatem apontadoaimportânciadoestldode 

Varisveis do campo de comportamento organizacitmal para se 

compreendero impacto do treinamento no trabalhû.A presente 

pesquisatevccomoobjetivoinvestigarquaisasrelaçöesentresuportç 

L transferência.gestâo do desempenho ecaracterfsticasdo trabalho no 

impacto do treinamento.Para tantosesmdou-se uma orgnnizaçâo 

privada da érea detelevisâo porassinatura de Brasflia.O questionM o 

era composto de 7 seçöes que correspondiam,respectivamente,a 

impacto em a'mplitude, caracterfsticas do trabalho, impacto em 

profundidade,suporte a transferência egestâo do desempenho.As 

aplicaçöes foram realizadasnasformas coletiva e individual,em l44 

empregados que participaram de oito diferentes treinamentos, 

oferecidospelapröpriaorganizaçâo,noanode1998.Dototal,56,3% 

possufam segtmdo grau completo,tempc médio de empresa foide 

22,4 mesescom desvio padrâo de16,5.Todasasescalasreplicaram as 

estruturas empfricas observadas em suas amostras originais de 

validaçâo. Os escores individuais das escalas de impacto em 

profundidade apresentaram corelaçâo positiva signitkativa com os 

escoresda escalade impacto em amplitude,o queindicaa adequaçao 

daquela medida.Anélisesde regressâo foram realizadas,tendo como 

varilveisyreditasasmedidasdeimpacto detreinamento.Foram 

obtidosdolsmodelosexplicativos.O primeiro,tendo como variâvel 

predita impacto em amplitude,apresentou 38,8% de explicaçao da 

variânciatotaldessa variâvel.O segtmdo modelo,tendo impacto em 

profundidade como predita,apresentou 24,7% de explicwâo da 

varib cia totalda variivelcritério.Em todos os doismodelos foi 

observada a participaçâo de suportepsicossocialà transferência de 

treinamento como um de seus componentes.Os resultados aqui 

encontrados corroboram dados encontrados na literatura. Estes 

53 a 

'

salientam aimpûrtânciadasvarilveisdeSuporteàtransferênciagaraa 

com?reenlso de impactn & tfeinamento.Os reslltadostambém 

almntam paraanecessidadedemaisestudosSobreasrelaçlesentfe 

organizaçsodo trabalho egestâo dodesempenho ccm impacto do 

treinamento.é importante fesaltarque serho acrezscentados,ao 

gresentebanco,dadoscoletadosem maisduasorganizaçöes,sendo 

estasumaempresaptiblicaeumainstituiçâcdeensinosuperiorde 

carlterpliblico.Estasnovasinformaçöespossibilitarpotlm atlmento 

davariabilidadedcsdados. 

h ênciaFfntlzlcjtztftvc.'CNPq 

lklvrll-c&w:l.'avaliaçâo de freflrlenl/,impacto tfe treirmmeato no 

tràalhoeJ'letlrleàtransferênciadelref?lplzrlltl 

A+A 

DESENVOLWMENTO DE COMPETVNCIM E APRENDIZAGEM 

ORGANEACIONAL:AVALIANDOOSIMPACTOSD0 PROGRAMA 'CUDAR- 

SEPMtàCUDAR' 

DntonioYirklioBitencourtSJJI/J.Sônia * /M Pereira F:D INt/:J 

eân&z'mnYelosoWlnu(UniversidadeFederaldaBahia) 

No ceno o atual,a capacidadede aprendizagem dasorganizaçöes 

tem sido colocada como fundamental para sua sobrevivência e 

adaptaçâo.No entanto,estratégi% de aprendizagem organizacional 

devem estarfundamentadasem modelosconsistentesque dêem um 

suporte teörico àstransferênciasde competênciasindividuaispara o 

nfveldaorganizaçâo.Aprendizagem.tanto no nfvelindividualcomo 

organizacional,n4o deve ser vista como a simples aquisiçso e 

transferência de informaçâo,requerendo uma visâo integrada do 

conhecimentoesuas vériasformasde expressâo,configurando o que 

tem Sidochamadodecompetência.Estetrabalhotevecomo objetivoc 

deso o dedesenvolvcrestratégiasmetodolögicaspara avaliaçso do 

programa'Lcuidar-separa cuidar'.concebido edesenvolvido pela 

equipe de Recursos Humanosda Organizaçëo e escolhido comû 

tcaso'singulare interessante parao desenvolvimento da habilidade de 

avaliwâo dosimpactosd0s programasnesta érea.A escolha do 

programa paraaexperiência piloto pautou-se pelo desatio de avaliar 

osseusprcdutose,em especial,a transferência dascomplexase 

subjetivasdimensöesdehabilidadesqueprocuravafortalecerentreos 

seuspm icipantes,tendo em vista o seu carâterde um 'grupo de 

crescimento',voltado para desenvolverhabilidadespessoaisem lidar 

com asdemandasestressantesdo contexto hospitalar.A realizaçso de 

entrevistasindividuais,asanâlisesdedadossecundsrios(informaçöes 

sobre o programa),e a realizaçâo do grupo focalpermitiram o 

levantamento edefiniçâo preliminardeindicadorcsou habilidades 

esperadascom o referido programa.Apöso trabalho para precisara 

detiniçsoeprioridadedecadaindicador,f0iconstmfdaumamatrizde 

twalgty que norteou a constnlçâo dos instrumentosde coleta de 

dadcs.Segundo propostade Borges-M drade e Siri(1997,1999a, 

1998b) e Borges-Andrade e Mackay (1998),foram construfdos 

questionM osparaautoeheteroavaliaçëo(nocaso,feitapelogerente 

imediato). A avaliaçâo envolvia, também, tlma medida de 

aprendizagem e de uso dashabilidadesaprendidas.Adicionalmente, 

foram levantadasasavaliaçöesdo suporte oferecido à transferência 

dasaprendizagense osimpactosdo programana produtividade e no 

fortalecimento de valores centrais da cultura organizacional. 

Trabalhou-secom as 40 respostas de auto-avaliaçso e 41 hetero 

avaliaçöes.Osresultadosquantitativosapontam avaliaçöesbastante 

positivasdo impacto do programancsdois nfveisde avaliaçào, 

havendoforte congruência entre asavaliaçöesdosparticipantese dos 

seusgerentes.De forma geral,percebe-se que asavaliaçöesdo 'uso' 

dashabilidadessuperam asda 'aprendizagem'no programa especffico. 

Osimpactosnaprodutividade sâo positivos,inclusivena avaliw âo 

dos gestores.O trabalho envolvido na construçâo do modelo de 

avaliaçâo-assuasdimensöesbssicaseosrespectivosindicadcresparcce 

ter conduzido a instmmentos que, agesar de ainda 

razoavelmente extensos, possuem qualidade intrfnseca bastante 

satisfatöria.Apenas a avaliaçâo do suporte social oferecido à 

transferência de aprendizagem precisaria ser alvo de um 

aprimoramento maisespecfico.A constnwâo do modelo de avaliaçâo 

e a sua aplicaçâo ao programa especffico implicaram numa ativa 

53b 

participaçlo(laequipetécnicaemembrosdaorganizaçso,tcrnandoa 

ex?eriência de avaliaçlo,em si,um processo de a?fendizagem 

organizacional. 

Palavras-chave:JVJIfJCJt)deprolramas,aprendfztqe?lorganizacional: 

impactosdelref/ltwle/l/ 

A+A 

SISTEMA DE AVALIACAO DO TREINAMENTO - X EXPERIM CIA 

TELEBRXS 

Amêlia Regina âlvel (Agência Nacional de Telecomunicwöes, 

Br&sflia) 

O presentetrabalhoécaracterizadocomo um processodoCentro 

NacionaldeTreinamentodaTE1,EBRXS.Deumaproposta,em 

parceria c0m aUniversidadedeBrasflia,stlrgiuumaimportantee 

duradtmra linha de trabalhc,aqualdeu origem a uma série de 

pesqtlis% relacionadas c0m () Planejamento Instmcionale a 

Avaliaçso doTreinamento.0 SistemadeAvaliaçëoadotadoinclui 

trêscritériosdesucesso,asaber:Aprendizagem,Reaçroemelhoria 

da qualidade do desempenho no trabalho.Para a avaliaçso do 

primeirocritérioforam empregadostestesdeconhecimento,centrados 

nashabilidadesexigidaspelosobjetivosinstmcionaisdospropamas 

detreinamento.Paraa avaliaçâo do sep ndo eterceiro critérios, 

foram elaboradase validadasescalasde avaliaçâo de Reaçâo e do 

Impacto do treinamento.Asescalas de avaliaçëo de Reaçào a0s 

fatoresintemose extemosdo treinamento foram validadas numa 

amos tracompostap0r441empregadosdoSistemaTELEBRXS.As 

escalasparaavaliaro ImpactodoTreinamentoforam validadasnuma 

amostrade1459sujeitosentrtgerenteseempregadosdecargnsem 

comissso.Ambasasescalasdeavaliaçâo deReaçâoedelmpactodo 

treinamento atendem aos critérios psicométricos de validade e 

precisèo.A anâlisefatorialdositensfoirealizadaatravésdatécnica 

dos Componentes Principais com rotaçâo ortogonal Varimax, 

obtendo-se como resultado 10 fatorespara asescalasde Reaçâo e6, 

para Impacto do treinamento,com alfasde Cronbach variando de0,73 

a0,98.Existe.ainda,um nfvelde medida que diz respeio ao efeito 

dosresultadosdotreinamentonasmetaseobjetivosdaEmpresa.Este 

critério foidelineado,no entanto,devido a privatizaçâo do setorde 

telecomunicaçöes,nâo houve tempo hibilpara implementi-lo.O 

modelo evidenciou que os resultados de avaliwâo de Reaçâo, 

sozinhos, n5o sà0 suscientes para indicar alterwöes nos 

planejamentosinstmcionaisdotreinamento.H;necesidadedeserem 

complementados com as medid% de aprendizagem,registros de 

avaliaçsodoInstmtoredecbservaçöesdoCoordenadorPedagögico. 

Esta etapaé denominadaavaliaçâo imediata de resultado.Foram 

encontradas relaçöes positivas entre testes de pré-requisitos e 

aprendizagem (>0.47).O Impacto do treinamento édefinido p0r 

aspectos do contexto do trabalho e pcrtinência do conteido do 

treinamento.A partirdestascolocwöes,a proposta é expormosa0s 

profissionais,deT&D,em geral,anosaexperiência.Desejamos 

alertarpara 0 confrontn que podeexistirentre doistiposdemétodos 

para o levantamento de dados avaliativos:o assistemstico e o 

sistemltico.Enquanto o primeiro ests baseado em interpretaçöes 

particulareseem convicçöes,o segtmdoéobjetivo esebaseiaem 

dadosempfricos.Através d0s dados,coletadosao longo deanos, 

podemosfalarda formaçëo dacultura avaliativa queconstrufmose 

dasaçöescorretivasdemandadasdesteprocesso,asquaisotimizaram 

osresultadosdo treinamento.Importante registrarque atravésdo 

Sistema deAvaliaçâo do treinamento pudemoscomprovarcom dados 

osresultadospositivosdo treinamento realizado naquele Centro de 

Treinamento. 

Palavravchave:avaliaçnodo lrefncplen/o,reaçâb eœ rendfzxwe?T 

A+ A 

IMPACTO DO TREINAMENTO NO W ABALHO:UM ESTPDO DE CASO NA 

EI-ETRONORTE 

JairoEduardo Borzes-Andrade.â?ltzUdia GomesGamaeh ssara 

TatianadeOliveira-simöes.(UniversidadedeBrasflia) 

O presenteestudotevecomoobjetivoanalisarquaisospossfveis 

preditoresdo Impacto do Treinamento no Trabalho,definido como os 

Resumos de Comunicaç6esCientficas

efeitnsdeeventosinstnlcionaissobre0 desempenho nocargo,As 

variâveisantecedendentesaoim?actofotam ReaçâoaoTreinamento, 

definida como satisfaçb d0s treinandos com o treinamento, 

Desempenho& lnstrutoreSuportetkTransferência.Trzscursos 

ministradosaosempregadosdaELETRONORTE fnram avaliados: 

dois de namreza gerencial e um de natureza operacional.Os 

questionârios'Avaliaçâo de Reaçëo ao Treinamento','Avaliaçëo do 

Desempenho do Instmtor'e 'Anto-Avaliaçâo do Impacto do 

Treinamento no Trabalho'foram aplicados conjuntamente aos 

treinandos,totalizando41lcasosvélidos.Osgerentesimediatosdos 

participantesdo treinamento resgonderam a 'Hetern-avaliaçso de 

ImpactodeTreinamentonoTrabalho',umaadaptaçâq doinstrumento 

deauto-avaliaçâo dc impacto,constitufdo deitenspertencentesàs 

mesmasdimensöeserepresentantesdomesmocontetido(218casos 

vâlidos).O Instrumento deavaliaçâodereaçëo ac treinamentoé 

compostodeduasescalas:'ReaçsoaosResultados,Aplicabilidadee 

Expectativ% deSuporte'e 'Reaçâoà.Programaçâoeao Apoio'.O 

instnlmento de avaliaçâo do desempenho do instrutorconstittli-se de 

umaescala unifatorial,dencminada 'Avaliaçâo do Desempenho do 

Instruto/'.Osinstzumentosdeauto e hetero-avaliaçëo deimpacto de 

treinamento sëo compnstns,cada um,de duas escalas: 'Suporte 

PsicossocialàTransferência'e 'SuporteM aterialàTransferência'. 

Todososinstrumentosforam constrtlfdose validadosp0rOliveira- 

Castrc(1999),exceto0concernenteàhetero-avaliaçâû deimpacto. 

Aorealizar-seaanfisefatorialconfinnatöriadasrespostasaesses 

instmmentos,obteve-seamesmaestruturaempfricajIencontradaem 

estudos anteliores,confirmando a confiabilidade das escalas.As 

respostasaositensde cadaescala foram transformadasem médias,e 

entâo snbmetidasà anllise de regressâo mliltipla 'stepwise',com 

tratamento 'pairwise'para oscasosomissos.Osresultadosmostraram 

que ospreditoresda auto-avaliaç:o de impacto de treinamento no 

trabalho foram 'Reaçâo aosResultados,Aplicabilidade e Expectativas 

deSupcrte'e 'SuportePsicossocialàTransferência',queexplicaram 

47% da variância.A hetero-avaliaçâo deimpactc de treinamento no 

trabalho tcve sua variância explicada em 22% por 'Suponc 

PsicnssocialàTransferência'e 'Desempenho do Instrutor'.Essa 

tiltimavarisvelteveimportantepapelnaexplicaçsodavariânciadas 

respostasàescaladehetero-avaliaçb deimpacto detreinamentono 

trabalho. 

hênciaFflacfte m;PIBIC 

Jkltwraç-càaver avaliaçt'io detreinamento,impacto & treinamento so 

trabalhoesuponet)trmuferênciadetreinamento. 

A+A 

AVALIK AO DE IMPACTO DE TREINAMENTO NO W ABALHO: 

PREDITORESINDIWDUM SE SITUACIONAIS 

Maria JlgftzPantoia (Rede S de Hospitais do Aparelho 

Locomotor), Suzana Maria Valle 1J/,w (Empresa Brasileira de 

AgropecuM a-Embrapa)eJairoE.'tvgel-/rldrmf:(Universidadede 

Brasflia) 

O presenteestudo teve como objetivosanalisarosefeitosde 

treinamentossobre o desempenho de protissionaisda âreamédicae 

param&ica,bem como investigaras relaçöesentre as varilveis 

antecedentes, agrupadas em cinco categorias (caracterfsticas 

individuais,conduta de entrada,treinamento.aprendizagem esuporte 

à.transferência),easvarilveis-critério aprendizagem eimpactode 

treinamento.A amosea consistiu de 345 participantes,sendo 263 

profissionaise 82 supervisores,de nfvelsuperior,de uma instituiçâo 

hospitalar na 4rea de reabilitaçâo do aparelho locomotor. Os 

prosssionais haviam participado de cursos realizados durante a 

terceira fase de processosseletivosinstimcionais -correspondente a 

fase de treinnmento -,em 1996 e 1997.Foram analisados dadosde 76 

progrmnas de treinnmento de curtae média duraçâo.Osprofissionais 

treinados e seus supervisores responderam a questiono os de 

levantamento de opiniöes.contendo 34 questöessimilaresacerca de 

impacto de treinamento e de suporte à transferência detreinamento. 

Osresultadosevidenciarnm efeitosdoscursossobre o desempenho de 

73% dosproissionaistreinados,considerando-seoconjuntode12 

indicadores utilizados.Foram realizadasanâlises de regressâo para 

Resumosde Com unicaçöesCientificas 

investigarasrelaçöesentreasvarisveisantecedenteseasvarilveiscritério.N0@ 

eserefereàaprendizagem,osdadosapontaram q'ue 

varisveisreladonadasaoplanejamentoinstmcional,taiscomo a 

/bmwltwab Jeobjedvosinstrucionaisde./brêrl/ claraeprecisa e 

ainda o estabelecimento de 1/z/1nlimero menor de avaliaçses de 

aprendizagem ernergiram como relevantesvari/veisexplicativasda 

aprendizazem dostreinados.Com relaçâo ao impacto de treinamento, 

verificou-se queoscondicionantespsicossociaistiveram um papel 

central na predkâo da transferência de treinamento, mais 

especihcamenteo estabelecimento deobjetivosdetrabalho que 

incendvam a aplicaçâo do aprendido. o aproveitamento das 

oportunidadesparaaplicarasnovashabilidades,a consideraçâoâJ 

sugestsesLL spelotreinado no contextodetrabalhoeoincentivo 

fornecidopeloJlçvrpiârràaplicalsodosnovosconhecimentos.A 

partirdessesdadosconclui-se que a efetividadedos treinamentos 

podeseralcançadapelodesenvolvimento deaçöesqueassep rem a 

qualidade do planejamento instrucional e do delineamento do 

contexto pös-treinamento. 

Palavras-chave.tnulfcfab detreinamento,impactoff: treinamento esuporte 

atransferência 

A+A 

IMPACTO DETRBINAMENTOSN0 W ABALHO:O CASO DO BANCOD0 

BRASIL 

Jairo E.Borzes-àndrade.Izrmïn: PossamaiSalvadorâzevlo, 

MariaHelenaGuerraGomesPereira,KelyL P.RochaeKatiaE. 

PuentePalacios(UniversidadedeBrasflia) 

A avaliaçpodetreinamentoéfccodopresentcestudo,queviscu 

Yeriticaratransferênciade Labilidadesaprendidas.Um modelode 

cinco categorias foiconstrufdo para compreender o impacto de 

treinamento no trabalho: contexto de trabalho, aprendizado e 

freqflência de ntilizaçâo do aprendido em treinamento,impacto do 

treinamento no desempenho e suporte à transferência. Foram 

construfdosdoistiposdequestiono o:um continhatodososaspectos 

mencionadosacima- questionM cdeautoafaliaçâo (respondidopelo 

treinando)eoutroctmtinhaqtlestöesrelucionadasspmenteaoimpacio 

nodesempenho-questionM o deheteroavaliaçâo(respondidopelo 

chefeoucolcgadotreinando).A investigaçsorealizou-senoBanco 

doBrasilcm oobjetivo deavaliarostreinamentosGerenteFuturo 

(GE eGerênciaFinanceira (GEFIN).Ao finalda coleta de 

dados,obteve-se 404 questiono os do curso GEFUT (39,6% de 

retorno)e138doGEHN (38% deretorno).Feitaaanélisedescritiva 

doscursos,verificou-sequeositensdemaiorimpactonodesempenho 

foram apontadospelosparticipantescomo aquelesadquiridoscorp o 

treinamento,Além disso, observou-se uma tendência na mesma 

direçso entre o conteido avaliado como aprendido,aquele utilizado 

no trabalho eo impacto relatado sobre osfatoresdedesempenho.Para 

ambos os cursos, os superiores ou colegas avaliaram menos 

rigorosamenie que os treinandos.Os resultados apontam pouca 

incidênciadesuporteàtransferência,0 quepodeestarprejudicandoa 

aglicaçâo de novashabilidadesadquiridas.Anélisespsicométricas 

foram realizadasdepoisda uniâo dosbancosde dadosde nmbos 

cursos.Dascinco categoliasde varilveisdo medelo de impacto. 

encontrou-se quatro (contexto, aprendizagem e freqtiência de 

utilizaçâo eimpacto de treinamento no desempenho)unifatoriais, 

enquanto que a categoria de suporte à transferência revelou-se 

bifatorial:um fatordenom inado suporte psicossociale outro suporte 

material.Em todas as categorias encontraram-se altos fndices de 

confiabilidade,excdo na relativa a contexto de trabalho.Asanfises 

realizadasconfirmaram verificaçöesanterioresrelativash.adequaçâo 

dasmedidasutilizadas,exceto neste tiltimo caso.Apösa realizaçëo de 

cfculos de regressöes mliltiplas stepwise, veritkou-se melhores 

modelospreditivospara trêsvariâveiscritério:asauto avaliaçöesde 

imgactodotreinamentonodesempenho (R2=0,324)efreqiênciade 

utillzwâo em 'tpmfundidade'(R2=0,418)e a hetero avaliaçâo de 

impacto de treinamento no desempenho (R2=0,322).Nos dois 

primeiroscasos,a aprendizagem oconida nostreinamentosfoio melhor 

preditor,e no terceiro caso foio sum rte psicossocialàtransferência- 

PesquisaapoinrlnpeloCNN ePIBIC/UnB 

53c

Palavrapcluwe.treiaamentodegerentezfY lclpdelreiplmznl/z0frötlb 

esuportetktranferênciadelreicplenlo. 

A@A 

IMPAG O DETREmAMENTOGERENCIALE EFETM DADE DEEQIJPF,S 

EM AMBENTE.SDE INOVAIAO TECHOLUGICA 

Jairo zllftirl Borees-nndrade. Daniela Ceclia Morcntffaf 

(UaiversidadedeBrasflia)eMagalidosSantosMachado(Empresa 

BrasileiradePesquisaApopecuâria- Embrapa) 

' 

Treinamentodepessoalédetilidocomoaaquisiçsosistee ticade 

atitudes,conceitos,conhecimentos,rep'asehabilidadesqueresultam em 

umamelhoriadodesempenho noeabalho.Asprincipaistecnclogiasea 

groduçâodeconhedmentoscientfticosna1e.a detreinamentodepessoal 

têm se caracterizado porconside= treinamento como um sistema, 

composto dos sep intes elementos: avaliaçso de necessidades, 

glanejamentoeavaliaçsodotreinamento.O presentetrabalho,com foco 

nesteterceiroelemento,objeévaveriscaraoconfnciadetransferência, 

parao trabalho de indivfduosew uipes,dashabilidadese conhecimentos 

aprendidosdurante oseeinnmentospara gerentesde prcjetos da 

Embrapa,Msim como identiticaros%pectosfavorerezlorese reste vos 

àaplicaçsodo conteidoaprendido.Paratanto,foidesenvolvido um 

questionârio que inclufa as dimens&s t'Sum rte à lansferênda do 

treinamento para o trabalho'Sslmpacto # do treinamento no trabalho' ' 

Stlmportância atribufda ao treinamento'e Gsadsfaçâo no trabalho'.A 

coleta de dadosfoiremlizadacom osex-keinandos,entre trêse quntrn 

anosapöso leinamento.Foram obtidos,ao tinalda coleta de dados,159 

questionkiosque totalizaram um fndicede 65% dedevoluçâo.hs 

anâlisesquantitativa e qualitativa sugeriram aexistêndade impactosno 

desempenlo de indivfduos e da Empresa- A esses dados,foram 

apegadu informaçöes anteriormente colhidn: sobre a reaçâo dos 

pe cipantesao inald0sleinamentose sobre indicadoresde efedvidade 

dasNuipescooxlenad% pelostreinandos.Verifkou-se,com aadkso 

desesegundoconjuntodeindicadores,(lueaamostravolune ada 

presente p- uisa nâo incluiu asNuipesque seavaliaram como mais 

efetiva.Osdadosforam submetidosa anâises fatoriais,cMculosde 

confiabilidade,colrelaçâo e regresspo.Todasasmedidasresultaram em 

fndicesdeconfiabilidadeapropriadostzsentre0,84 e0,96).Encontrou- 

Secorelaçöessigniticativasentreindicadoresqualitadvosequanutativos 

de impacto de eeinamento.Observou-se que 45% da variância da 

avaliaçâo de impacto foiexplicada pela avaliaçâo de suportematerialà 

transferência 72p* ,289),.pelo grau de impmklcia atrihlfdo ao 

treinamentopeloslfderes72p=0,136)e,em inenorgrau,pelavariâvel 

Seralfdernaépoca'(R2p=0,03).Sum rtematerialàtansferênda de 

treinamento apareceu como o n'nico pre torde efetividade daswuipes 

avaliadaspelosseusgerentes.Concluiu-sepelaimprtânciadasvatisveis 

relativ% ao papelocupacionale ao supolte àtransferênda,naexplicaçâo 

doSefeitosdostreinamentos. 

PesquisaapoiadapeloCNN 

Jkltwml-càcve.'avaliaçso detreinamento,impactode lree - nl/ ,lt? 

trabalhodej/l,#jvlWuf?leequipesesvportet)transferênciadetreinamento 

ESTRESSE SAI'JDE E QUM JDADE DE VIDA 

STRESSE QUAI.mADEDE VmA EM JUIZES 

e%Ma6a Do Sacramenṯo- u ureiro TanRanelieMarilda E.Novaes 

Lipp (PontifciaUniversidadeCatölicadeCampinis) 

Stressé considerado na modernidade como um dosmaioresriscos 

para saide no mundo.E1e é uma varisvel presente na prâtica 

protissionaldevâiasprosssöes. 

Objetivo:O objetivodesteestudofoiavaliarosnfveisdestresse 

aveliguaraqualidadedevidaem umaamostradejufzes. 

Método:Fizeram partedeste estudo75jufzessendo38dosexo 

muculino e 36 do sexo feminino;76% eram casados,A faixaeto a 

erade30a39anos.Quantoaotempodeexercfciodaatividade62% 

tinham de 1a 5 anosdevida prosssionale 22% de5a10 anos. 

Foram utilizadososinstmmentosInventârio de Sintomasde Stress 

(I.S.S.Lipp1994)eoInvento o deQualidadedeVida(Lipp,1987). 

Resultados:0s resultados revelaram que 60% d()s sujeitos 

apresentam altosnfveisde stress.0sSintomas maismencionados 

foram ,Sensalsodedesgate ffsico constante70% eTensâomuscular 

60%.EvidenciouaindaaltaccrrelaçâoT = 0,01entreestarnafasede 

resistência e baixo desempelho no quadrante da saide e alta 

ccrrelaçpoT = 0,01entreestarnafasederesistênciaefracassono 

quadranteafetivo. 

Concluso:Ctmcluin-sequeaatividadedejuizéextremamente 

estrcsante.O stressestsafetandoaQualidadedeVidadesessujeitos 

princi?almentenoqueserefereaosquadrantesdasalideeafetivo. 

CAPES .Ds. 

Jkltwrcl-c&peịjlkel,stressetrà alto 

A+A 

STRESSEM ESTUDANTESUNWERSIT/RIOSDEPSICOLOOG 

RenataBarbosaTucci%(UniversidadePaulista),Juliana âlqr:lt 

Fabiola BounnssarLencastre e kariltfl EmmanuelNovaes Lipp 

(PtmtifciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

Objetivo:O streséareaçëo desencadeadaporqualquereventoque 

conhmda,amedronte ou emocione a pessoa profundamente.Os 

sintomasdestresspodem serde natureza ffsica e/ou psicol4gica. 

Neste trabalho verificou-se a incidência de stress em estudantes 

universito os, evidenciando a fase que essa encontra-se e a 

predominância desintomasffsicosou psicolögicos. 

Método:Sujeitos:Foram 54universitâriosdosexofemino,com 

idade média de 28 anos,da cidade de Campinas.M aterial:Foi 

utilizadooInventM odeSintomasdeStress(lSS),paramensurare 

avaliaro stresse ossintomasda populwëo escolhida.F0isolicitado 

que cada estudante respondesse individualmente o InventM o. 

Resultados:53,70% das estudantes encontravam-se na fase de 

Resistênciadestress,3,70% nafasedeAlertae()restante(42,6%) 

n5o tinhastress.Dentre asesttldantesc0m stress,83,87% apresentou 

predominl ciade'sintomasgsicolögicose16,12% predominânciados 

sintomasffsicosdo stress. 

Conclusâo:O grande lltimero deuniversitM osccm sintomasde 

stressmostraumaImpulaçëp estundantilprejudicadaporum nf&elde 

tensëomuitaalta,talvezrepresentadapelafasedelim desemestreem 

que scenctmtravam ao responderao ISS.Estudosfuturosdeverâc 

avaliarseem outrasépocasdo ano o nfvelde tensâo é diferente.Além 

disto,necesssrio se torna avaliarseu nfveldestressdetmiversitM os 

de scxo masculino diferedo destaamostra de universitM as. 

Palayras-chave.stress,plu lereestudantesuniversitdrios 

A+A 

INFLUENCIADO QUADRANTESAODENAQUALIDADEDEVmADE 

M ULHERES 

DanielaIaquinta CinHa?l/**,Rita de Câssia Bueno Martins%% e 

MarildaNovaesLipp (PontifciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

Objetivos:Um dosfatoresqueafetadiretamenteaqualidadedevida 

dopacienteéo stres,prejudicandosuasaudets0intensamenteque 

ele pode vira adoecer. 

Materiale Método:Estudo realizado com 40 sujeitosdo sexo 

feminino,idadeentre 20 e 50 anos.O instmmento utilizado foio 

InventoodeQualidadedeVida(Lipp). 

Resultados:Maisde50% dossujeitostestadosapresentaram sua 

qualidade devida bastante comprometida com predominância nos 

sepintes aspectos:n5o fazem check up regularmente,dores de 

cabeca,azia,n5o v5o ao dentista todo ano,nâo fazem exercfcio ffsico 

pelo menos três vezes p0r semana, nâo utilizam técnicu de 

relaxamento pararelaxarvnâo consep em se desligardosproblemas 

paradescansare sofrem deansiedade e angtistia. 

Conclus:o:Ossujeitostestadosapresentaram umabaixaqualidadede 

vida no quadrante salide,necessitando de orientwâo sobrecomo 

evitar e enfrentar o stress, para assim adquilir estratégias que 

melhorem sua qualidadede vida . 

A+ A 

53 d Resumos de Com unicaçöes Cientficas

S'rc s,QUALDADEDEVmA E FATORESDERISCOEM EXECUTIVOS 

BltAslaEmos 

ValériaBortoleto.IsolinaProença eMarildaNovaesLipp (Pontiffcia 

UniversidadeCatölicadeCampin%) 

Objetivo:Atravésdeum serviçodecheck-up deexecutivos,o 

presente estudo teve como objetivo fazerum levantamento das 

caracterfsticas de uma mûstra desta populaçëo, identificando a 

presençadestres,nfveldeQualidadedevidaeFatoresdeRisco. 

Método:A amostraconstituiu de64sujeitosdosexomasculino, 

gerentesdeumaempresamultinacional,com idademédiade43ancs. 

Resultados;40.6 % dosentrevistadosapresentaram sintomasde 

Stress,enconeando-senafasederesistência,sendo 'quehaviauma 

maiorincidênda de sintomas cognitivos.Somente 20% tinham 

sucessoem todososquadrantesdeQualidadedeVida.O quadrante 

maisprejudicadofoiodaSaide,onde69% tinham fracasso,enquanto 

que o quadrante Prolissionalapresentou o maiorfndice deSucesso 

(31,25%). Identitkou-se também que nesta amostra, 47,54% 

apresentaram Fatoresde Risco. 

Conclusâo'.Pela constataçâo do alto ntimero de Fatoresde Risco, 

considera-seessencialque asempresasinvistam em programasde 

educaçhoeproflaxiadoStress,visandoumamelhoriadeQualidade 

de Vida deseusfunciono os. 

Palavrasc/ltlvel.'stresstylzcl'Wzl& tfevidaefatoresderjlct? 

A+A 

CONTRZUICAOD0M PECTO AFETIVO NAQUALIDADEDEVIDADE 

UMAPOPULACAO CLWICA 

lsolina Proença.ValériaBortoleuoeMarilda Novaes1+p (Pontficia 

UniversidadeCatölicadeCampinas) 

Objetivos:O presente estldo objetivtm averiguaro nfvelde 

qualidadedevidanaIreaafetivaequaisositensmaiscitadosnesta 

Jrea em umapopulaçâo clfnica. 

Método:Foram entrevistados157 sujeitosdenmbosossexos,sendo 

51,7% do sexomasculinoe48.5% do sexo feminino,distribufdos 

numafaixaetâriade17a65anesdeidade.Foiutilizadoolnventl o 

deQualidadedeVida,elabnradoporLippem 1988,doqualconstaa 

avatiaçào das leas Social,Afetiva,Proissionalt Satide,onde 

somente aJreaAfetivafoipesquisada. 

Resultados:46,5% dossujeitosentrevistadosobtiveram osucesso 

naareaAfetivae53,5% fracasso.Neste inventM o o item quese 

desucou com maiorfndicede respostaspositiva com 85,3 % foi: 

xdRecebo Afeto' enquanto qne o item que apresentou maior 

disculdade com 43.3% foi: éeM inha familfa est; razoavelmente 

satisfeita com nlimero de horasque dedico a ela porsemana'. 

Conclusâo'.Pelaconstataçâodoalto ntimerodedifculdadesdes 

sujeitosavaliadosnaareaAfetiva,considera-seanecessidadede 

desenvolvertrabalhosprofiliticosa fim de que se possa adquirir 

estratégiasadequadasem benefcio daqualidadede vida. 

Palavras-chave:t/u/liaz'zfedeWtfa,afetividadeepopulaçâbclfnica 

A+A 

INCID/NGADO STRESSNA POPULAG ODE4 CIDADESDO INTERIOR 

Do BRASIL 

Rita de Câssia M artinsBueno%e,Daniela Yaquinta Cïprflatll: e 

MarildaNovaesLipp (PontiffciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

Objetivos:O stressincidenasatide fsicaementaldoserhumano. 

O presentetrabalho avaliou a incidênciado stress na populaçâo de 

quatrocentrosurbanosdointeriordopafs(Man7ia-SP,PassoFundo- 

RS,Campina Grande-pB e Campo Grande-Msle os sintomas 

prevalentesem cada cidade. 

MaterialeMétodo:Estudorealizado com 128sujeitosdeambosos 

sexos,com idade médiade 33 anos.O insmzmento utilizado paraa 

coleta de dadosfoio InventM o de Sintomas de Stress,validado por 

Lipp e Guevara em 1994. 

Resultados:Em Campo Crande-Ms 79% da amostra apresentou 

stresssendo que 92% se encontrava na fase de resistência e 8% na 

fase de exaustào.Em Passo Fundo-Rs 55% da populaçâo apresentou 

Resumos de ComunicaçöesCientfficas 

stresssendoque48% nafasederesistênciaeapenas3% nafasede 

alerta.NacidadedeMarflia-sp 57% danmostraaprescntou stress 

c0m 92% na fasede resistênciae 8% na fase deexaustâo.Em 

Campina Grande-pB 49% apresentou stresscom 92% na fase de 

resistência e 8% na fase de exaustâo. A sintomatologia mais 

frequente nascidadesestudadas foram:vontade de iniciarnovos 

projetcs, sensaçëo de desgaste fsicû constante, inkabilidade 

excessiva,pensar/falarnum söassunto,problemascom amemöriae 

mudançadeapetiteetensb muscular. 

Conclusso:Pelosdadosavaliadosgrandeparteda amostradas4 

cidades apresentaram stress com a prevalência de sintomas 

psicolégicos.Umadasconsequênciu dostresséoefeitoelevado de 

tensâo podendo afetara qtlalidade de vida das pessoas.Açöes 

proslsticase terapêuticascontra o stressse fazem necessérias, com 

basenessesdados,em populaçöesnâo-clfnicas. 

Palavras-cluue.stress,qualidazledeWda esaùde 

53 e

SEssöEsPF PAINCIS

ANJLISE EXPERIMENTAL 

Do C/M#/AzhMfArT&

AFW 

ANXLISEDO COMPORTAMENTO DEBRDCAR DO HAMSTER DOURADO 

ADULTO IMESOCRKETUSAURATUSI 1 

FrancieliHenniq*.AretusadosPassosBaechtold%,CarlosRoberto 

deOliveira#;eleJ**(UniversidadeRegionaldeBlumenau) 

Obietivo:0 hamstcrdouradoapresentaobrincardelutardo 140ac 

65Odia de vida,com pico frequencialno 350dia,praticamente 

desaparecendoapdsos65 dias.O brincarconsistedeum atracamento 

entre osmembrosda dupla,onde elesmordem asregiöesdo pescoço 

oudo abdomem um dooutro.O brincartem sidocbservadotmmbém 

pormâesdehamsters.O comportamento materno é divididonas 

seguintes condutas: postura de agachamento snbre os slhotes, 

amamentaçâo,recuperaçso de tilhotes,arlumaçâo de ninhoe defesa 

daninhada.Doisestudcsforam desenvolvidospara elucidarse o 

brincarpode serparte do comportamento maternosou evocado p0r 

processovico o -aprendizagem socialporobservaçso. 

Materiaise Métodos:O estudo foidividido em doisexperimentos. 

Noexperimentol,todasasfêmeaslactantestiveram suasninhadas 

reduzidasatrêstilhotes(2 fêmease 1macho)no 50 diaappso 

nascimento.Depoisasfamleliaseram destinadaspara um de dois 

grtlpcsexpelimentais.No primeiro,grupolo (n=7) uma fêmea 

nulfpara foiintroduzidano 100dia apöso pm û,enquanto no segundo, 

grupo24 (n=8)afêmeanulfparafoiintroduzidano 240 dia,sendo 

queassessöesdeobservaçöesnosdoisgrupcsrealizaram-scdo250 

aû 270diacom duraçso detrinta minutos.No experimento 2 todasas 

fêmeaslactantestiveram suasninhadasreduzidasatrêsfilhotes(2 

fêmease 1macho)no 130diadevida;sendo queno200diaera 

retirada a m5e eintroduzidauma fêmea nulfpara.Esta composiçâo 

era mantida até o 31Odia em que era retirado uma filhote fêmea da 

caixasendodestinadaaumadedoisgrupos(n=7):noprimeiro.() 

filhoteeramantido isolado e no segundo era colocado com outrn 

hamsterde mesmo sexn e idade.N0 34Odia o filhote separado era 

colocado novamentejuntocom afêmeanulfparaecomeçavam as 

sessöesdeobservaçsocom duraçâodetrintaminutosatéo360 dia. 

Nas sessöes de registro comportamental, eram observadas as 

sepintescategorias:otempodecontato fsico entreosujeitoadulto e 

osfilhotes;otempo debrincadeiraentreosujeitoadultoeosfilhotes; 

afreqiênciadebrincadeiraentreo sujeito eostilhotes;asposturasde 

brincadeira;afreqtiência de ataques. 

Resultados:No grupolo,nâo houve diferenfa estatisticamente 

signihcanteentreosdesempenhosdasmsesedasnulfparas;nogrupo 

24,asnulfparasbrincaram menostempo e vezescom ostilhotes 

(p

mdliadeRqnasSessöesdeF1ax f0iSipiticativamentemaiordoque 

naSsesslesdeLB eVEIC (F(zIf)= 9,698,p< 0,01para5mg;F(2,u)= 

4,149,p < 0.05para10 mg),indicandcqueocoretldimintliçbodo 

valcrdorefcrçonassessöesdeFLX.Ccnclusso.Osdados sugerem 

que,em ratns,aadministraçsocrônicadefluoxetinanasdosesde5e 

10 mg/kg levou à diminuiçâo da motivaçâo,sem oconfncia de 

prejufzomotor. 

CNPq 

Jklcvrtlptl/ltwe;Ieidajglfcltpflp,jluoxetinaevalordore/brp 

+ 

éEC4 

INTERK XO OPERANTE -INDDZIDO: EFEITO D0 BLOQUEIO DA 

POIRIPSIA INDUZDA1 

Claudia âlvares Toscano%, /ric/ Maria Mcc/lcflo Santarem 

(Universidade S20 Francisco) e Man'a Teresa Rrtwzb Silva 

(UniversidadeSëoPaulo) 

Obietivo: o comportamento induzido por esquema apresenta 

caracterfsticasque ()distinguem do comportamento operante.No 

entanto,algunsestudosindicmn que o comportamento induzido por 

esquema podeseralterado poralgumasdasvariveisque controlam o 

comportamento operante,como porexemplo quantidade de alimento 

enfveldeprivaçëo.O presenteesttldoinvestigou apossibilidadede 

interaçso entre a polidipsia induzida por esquema e a resposta 

operante de pressâo à barra,manipulando a oportunidade de beber 

duranteassessöesde esquema. 

Método; sujeitosratos,mantidosa80% dopeso adlib,por 

restriçso de raçâo,apösterem sido submetidos auma sessso de 

modelagem da resposta de pressâo à barra,foram submetidosa 

sessöesdeesquemadereforçocm intervalo tixode60segundos(FI 

60).UmagarrafadeJguaficavapermrentementedisponfveldurante 

essassessôes.Desenvolveu-se um padrso de respostasde pressso à 

barra tfpico de FI,e uma polidipsia estlvel,caracterizadaporbeber 

excessivo e pela concentraçâo dasrespostasde bebernoinfcio do 

intervalodeFI.Apösesalinhadebase(LB),ossujeitosforam 

impedidosdebeber:removeu-scagarafaparaun1grupodesujeitos 

(n-4 

)eparaum outzogrupo (n-4 

),agarafapermaneceu nacaixa, 

massem sgua.Apös12 sessöes,a garrafa ccm sguafoireintroduzida 

pormaisquatro sessöes. 

Resuludos:dadosindividuaise asmédiasde cada grugo mostraram 

que a taxa da respcsta de pressso à baraaumentou em relwâo à LB. 

A distribukâodasrespostasnointervaloentrereforçostambém fci 

alterada:em vezda pausa pösreforço tfpicado H,asfespostaslogo 

apöso rdorço aumentaram. 

Conclusâo:aexperiência com induçâo do beberpelo esquema de FI 

60 alterou posterionnente a distriblziçpo de respostasde pressâo à 

barra em l7I60,interferindo com o padrâo tfpico de H que consiste 

em pausapösreforço e aceleraçëo gradativa do responderantesdo 

refowo seguinte. 

lApoio:USF eCNN 

Palavras-cbave:ctlvl/mrfa- nl/ induzido,e.w Ie?lu eoperante 

AEC5 

Ea rros Do GRAU DE DISCRIMINABILIDADE ENTRE MODELO E 

COMPARAIXESEM UM PROCEDNENTODEESCOLHADEACORDO COM 

O MODELO CoM ATRM OI 

Lincoln S.Gimenes.lalrcfl â Vasconcelos,Luciana Sales Vilar% 

(UniversidadedeBraflia) 

Obietivos:Avaliarosefeitosdadiscriminabilidadeentreestfmulos 

modelo e estfmulosdecomparaçëo,em um procedimento deescolha 

de acordo com o modelo c0m atr%o,com estfmulosarbitrM os. 

Método:OitentaestudantcsuniversitM os participaram do estudo.0 

procedimento utilizado no presente estudo faz parte de uma bateria de 

testes neurocomportamentais (Behavioral Assessment Research 

System)desenvolvido pela Oregon Health Sciences University e 

compilado paraalfngua portuguesapelo primeiro autor.Trata-sede 

um teste informatizado administrado por meio de um computador 

58 

Macintoshacoplado atlm tecladoespecialmentedesenvolvido para 

essetim.0sestfmulo!tltilizadoss5ofip rasformadasaleatoriamente 

pelopreencàimentode45quadrosdeumamatrizde10X10 quadros. 

O p'audediscriminabilidadeentreo estfmulomodeloeosestfmulos 

deccmparaçsoédefinido pelapropcrçso entreonlimero dequadros 

preenchidosnamatrize ontimerodessesquadrosquevariam nos 

estfmulosdecomparaçâoem relaçëo aoestfmulo modelo.Assim,uma 

proporçâo dc 45:4 significa que num estfmulo de comparaçpo 

incorreto,apenas4d0s45quadrospreencilidosdiferem em relaçâoao 

cstfmulomodelo.Cincogrtlposdepm icipantesforam expostosaum 

grau de discriminabilidadediferente representadospelasseguintes 

proporçöes:45:4;45:8)45:12;45:16:e45:20.Paracadaparticipante 

f0irealizadaumasessâocompostadeum perfodoinicialdetreinono 

procedimentosep idop0rum perfododeavaliaçsocom 20tentativas. 

Cadatentativaeraconstitufdadaapresentaçâodetlm estfmulomodelo 

por3segundossep idoporum atrasovarilvelcp0rtrêsestfmulosde 

comparaçâo. Respostas corretas ou incorretas n5o eram 

conseqtlenciadas.Para todososparticipantesos atrasosutilizados 

foram de 1,4 e 8 segundose esses atrasos foram distribufdos 

ip almente entreastentativas. 

Resultados:O pior desempenho (% dc respostas corretas)foi 

observado nos participantes do grupo exposto à.proporçâo 45:4 

(menorgraudediscriminabilidade),c0m melhorasnodesempenho 

nosgruposexpostosa maioresgrausde discriminabilidadc.Essa 

melhora,no entanto, nâo acompanhou a razâo aritmética das 

proporçöes, sendo representada por uma curva negativamente 

acelerada.0 decréscimo no descmpenho cbservado com o aumento 

dosatrasosé também representado p0rumacurvanegativamente 

acelerada.No entanto,osefeitosdo atraso sö sâ0 observadosnos 

menoresgrausde discriminabilidade.Medidasde latênciada resposta 

de escolhatambém acompanharam ascaracterfsticasdasmedidasdc 

% de respostascoretas.Maioreslatênciasforam observadascom 

maioresatrasose com menoresgrausde discriminabilidade.M aiores 

latênciasforam também observadas para respostas incorretas em 

relaçâo a respostas corretas independentemente do grau de 

discriminabilidade edo atraso, 

Conclusào:O presenteestudodemonstraaimportânciadavarilvel 

grau de discriminabilidade para a avaliaçâo do desempenho em 

tarefas de discriminaçâo condicional que utilizam estfmulos 

arbitrM oscomo mcdclose comparaçöes.Osresultadosdemonstram 

também a existência de uma interwso entre a varilvelatraso e a 

discriminabilidadeenvolvida na tarefa de escclha de acordo com o 

modelo. 

lprojetoJwrcfcl/?lenle/irltlncjeppeloCNPq. 

M luac de#rcdlwfltz 

Palavras-chave:escolha deacordo com o v delt?,atraso e tfjlcrfziatlft'io 

condicional 

# RC6 

COMPORTAMENTO SUPERSTICIOSO EM ESQUEMA CONCORRENTE 

SIMPLES 1: EFEITOS D0 REFORCAMENTO DEPENDENTE OU 

INDEPENDENTE DO COMPORTAMENTO 

MarceloBenvenuti*%,Lincoln Gimenes(UniversidadedeBrasflia), 

Cacildaârlmrfpl*ltpontifciaUniversidadeCatölicadeS5oPaulo), 

Sandro de Fariae,âlfae de Mendonça*,Marco Romer%,RaquelâfJ* 

eLizianeFreitase(UniversidadedeBrasflia) 

Objetivos:Comportamentoçsupersticioso',oucomportamentocuja 

aquisiçâo e/ou manutençâo dependede çsreforçamento acidental' é 

observado em gerala partirde situaçöesexperimentaisdenolninada 

de çreforçamento independente do comportamento' mas pode 

também serobservado em situaçöes nisquaisreforçamento depende 

do comportamento,especialmente quando respostassâo reforçadas 

em esquemasconcorentes.O presenteestudotevecomoobjetivo 

avaliara aquisiçâo e,especialmente,a manutençâo deste tipo de 

:%superstiçëoconcorrente'ao longo da exposiçëo a uma sequênciade 

sessöesenvolvendo condiçöesexperimentaissemelhantes. 

Resumosde Comunicaçöes Cientl%cas

Método:Participaram doexperimento 10estudantesuniversito os 

deumadisciplinaoptativadepsicologia,queforam submetidosa9 

sessöesexperimentaisrealizadasem 3diasdiferentes.Dtlrante as 

sessöesosparticipantes tiveram como tarefa formaruma tigura na 

tela de um monitorde computadorselecionando com o mouse um de 

doisretlgulos que ficavam na parte inferiorda tela,Em uma 

primeira fase experimental, com cinco sessöes, respostas aos 

retângulosproduziam pedaçosda figura,pontosem um contador e um 

som deacordo com um esquemaconcorrenteVI&s.extinçâoou FI 

s-s.extinçâo.Em uma segunda fase experimental,pcdaçosda figura, 

pontose som eram fomecidosaosparticipantesde acordo com um 

esquemaconc.VI2-s.FT 8-s.ouconc.FI8-s.VT 8-s.,naprimeira 

sessâo,e de acordo com um esquema conc.VI16-s.FT 16-s.ou 

conc.FI16-s.VT 16-s.nastrês liltimassessöes. 

Resultados:Paratodososparticipantes,responder no retângulo em 

extinfEo foifrequente em alp nsmomentosdas5 sessöesrealizadas, 

esgecialmente no infcio de cada sess:o.Para 6dos10 participantes 

em pelo menosuma sessëo experimentalrespostasno retângulo em 

extinçâo ocorreram consistentementedurante toda asessâo,sugerindo 

fortalecimento do desempenho nesta altenmtiva pelo reforçamento 

fornecido porresponder naoutra altemativa do parconcorrente.Para 

estespm icipantes,responderconsistenteno retklgulo em extinçëo 

perdurou poruma,duasou trêssessöes,sendo queao longo dascinco 

sessöes,respostasneste retângulo voliaram a serocasionais ou 

deixaram deocorrer.Nasepndafase,para6dos10 participantes, 

responder no retbgulo que nâo alterava a probabilidade do 

aparecimento doseventosprogramadosocorreu ao longo de maisde 

umasessâo,maisumavezsugerindo fortalccimentododesempenho 

por contiguidade dos eventos programados, dependentes ou 

independentesdo comportamento. 

Conclusâo:Osresultadosdestetrabalho indicam a possibilidadeda 

aquisiçâo do comportamento pelo estabelecimento de relaçöesde 

contiguidade entre respostaseeventosprcgramadcspara ocorrerem 

independentesdocomptmamentooudependentesdeoutrasrespostas. 

Estasrelayesdecontiguidade,entretanto,nâoforam suticientespara 

amanutcnçâo do comportamento ao longo dassessôesrealizadas. 

Apoio:CNN eCAPES(bolsas) 

#*Bolsistasdernzyfrtze 

M lunosdegraduaçâo 

Jk lvrc-r-c/ave.' comportamento supersticioso, esquema concorrente e 

reforçamentodependente 

AEC7 

COMPORTAMENTO SDPERSTICIOSO EM ESQUEMA CONCORRENTE 

Slulu s II;Eal-ros Dos COMPONENTES DE INTERVALO FIXO OU 

VARIXVEL 

MarceloBenvenuti%*,Lincoln Gimenez(UniversidadedeBrasflia), 

Cacilda âlnorfvl**tpontifciaUniversidadeCatölicadeSàoPaulo), 

âdriane Szelbracikowski%, pti1tl/?lJ Ribeiro*, Gilfiurla Côrese, 

Rq ina âm lû . jo*eFâbio Angelim*(UniversidadedeBrasflia) 

Objetivos:Comportamentodsupersticioso'oucomportamentocuja 

aquisiçâo &ou manutençâo depende de reforçamento acidental,pode 

ocorrerquando respostassâo reforçadasem esquemasconcorentes. 

Este tipo de Slsuperstiçào concorrente''pode serobservada quando 

reforçamento fornecido por responderem um dos componentesdo 

esquema pode fortalecer nâo apenas o desempenho naquele 

componentemastambém o desempenho em outro componente do par 

concorrente para o qual nâo hé consequências prop amadas.O 

presenteestudotevecomoobjetivoverificara possfvelaquisiçâoe 

manutençâo de respostas em um componente de um esquema 

concorrente no qualnâo havia qualquerconsequência programada em 

funçâo de diferentes valores dos intervalos programados,para o 

reforçamento dasrespostasno outro componente do parconcorrente. 

M étodo:Dez estudantes universitM os do segtmdo semesee do 

curso de psicologia participaram de3 sessöesnasquaistiveram como 

tarefa formaruma sgura na tela de um monitor de computador 

selecionando com o mouse um de doisretângulosque tk avam na 

pal'teinferiordatela.Paracadagrupode3 participantes,nastrês 

sessöes,respostasforam reforçadasscpndoum esquemaconcorrente 

FI16-s.extinçâo,conc.FIM -s.extinçâo,ouconc.VI24-s.extinçâo, 

e paraum tinico participanterespostasforam reforçadassegundo um 

esquema VI16-s.extinçâo.Resultados:Para todososparticipantes 

respondernatecla em extinçâo ocorreu ocuionalmente ao longo das 

trêssessöes.Apenasparadoisparticipantes(conc.FIM -s.extinçâo e 

conc.VI16-s.extinçâo)responderfoimaisconsistentenateclaem 

extinçâo ao longo de uma sessâo inteira,sugerindo o efeito de 

ltrefcrçamento acidentar'.Para estes doisparticipantes responder 

consistenteno retânp lo em extinçâo ocorreu apenasna plimeira 

sessâo,sendo que nasduassessöesseguintesresponderem extinçâo 

ocorreuapenasocasionalmente,comoparaosdemaisparticipantes. 

Conclusso;Estesresultadossugerem aimportância do intervalo 

curto entrereforçosparaa aquisiçâo defsuperstiçèo concorrente',tal 

qualjs havia sido apntado em relaçâo ao cnmportamentû 

supersticioso quesurge em situaçöesexperimentaisdefinidascomo de 

direforçamento independente das respostas'. Para os dois 

partici?antescujodesempenhosugere'treforçamento acidental'do 

comportamento,asrelaçöesdecontiguidadeentre respostase eventos 

ambientais nâo foram suficientes para a manutençâo do 

comportamento ao longo dassessöesrealizadas. 

Apoio.CNN eCDPES(bolsas) 

**Bolsistasde merrtzdt? 

M lanosdegraduaçâo 

Palavras-chave: comportamento supersticioso, eâw e?w concorente e 

esquemasdefrlenwl//xtp 

AEC8 

ARRANJOS DE INCONTROLABIUDADE SEGUNDO ANXLBE 

PROBABISSTICA NO FIPACO DECONTINGVNCIA DE RESPOSTA 

Renaṯo D #rfzl/el Kinouchi* e Jûlio César Ctlcz/lo de Rose 

(UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

Introduçâo:Seligmanutilizandochoquesincontrolveisem aranjo 

trifdicofornm lm ahipötesedoDesamparoAprendido.Estahipötese 

atinnaqueossujeitossâosensfveisascontingênciasincontrolfveis,e 

aprendem que nada pode fazerfrente taissituaçöes.Isto acarretaria 

délicits cognitivos e mûtivacionais,que levam os indivfduos a 

apresentarem uma Sintomatologia semelhanteasdepressôesreaïvas. 

Assim sendo o Desamparo Aprendido se apresentacomo modelo 

animalparaadepressso.Outrospesquisadoresformularam ahipötese 

daInatividadeAprendida,ouseja,querespostasdeimobilidades5o 

selecionadaspela dimenspo temporaldoschoquesincontrollveis.Em 

todosestesaranjosincontroléveisasprobabilidadesdeum estfmulo 

(porexemplo:choque)seguirtantoumadeterminadaresposta(salto 

p0rsobre uma bareira),quanto quakueroutra resposta (ficar 

imövel),sàoiguais.Ouseja,Sm = S/nR.O presenteexperimento 

utiliza cquipamentos informatizados que garantem ctmtingências 

incontrolsveiscom probabilidadesdechoqueintermedio osentre0% 

e 100%.Visa velijicarse o Efeito de intederência ocorre em todareta 

que desne os eventos incontroliveis segundo o espaço de 

contingência de resposta.Portanto trata-se de um expelimento que 

analisa os eventos incontrol/veis em suas caracterfshcas 

metodolögicas.M étodo:32 ratos albinos machosforam expostosa 

duas sessöes experimentais- sessâo-treino e sessâo-teste.Foram 

divididos em quatro grupos (n=8) segundo suas respectivas 

contingênciasde probabilidadede choque incontrolyelem sessâotreino. 

Posterionnente foram testados em contingências de 

controlabilidade,ousejapossibilidadedefuga/esquivaaosaltaruma 

barreira. Foram medidas as latências de fuga/esquiva em 60 

tentativas, com intervalo varisvel entre cada uma delas. Um 

dccréscimo destas latências no decorrer da sessâo indica 

aprendizagem.enquanto a permanência de altaslatênciasdurante toda 

a sessâo indica déticit de aprendizagem. O equipamento 

informatizado(shuttle-box,interfaceeprogramacontrolador)garantiu 

fidedignidade nascontingênciasde treino,e precisâo na medida de 

latênciade fuga/esquiva nasessâo teste. Resultados:até o presente 

Resumos deCorntlnkagles Cientçficas 59

momento osdados apontam para ()fato de que n50 somente a 

inclmtrolabilidade dos choques 6 varilveldeterminante.Outros 

fatores como densidade de choques e sinalizaçâo do estfmulû 

aversivo.podem serrelevantesna determinaçâo da magnitudedo 

Efeitû de Interferência.Em cnnsonklciacom estudnsrecentesda 

literaturaverificcu-sequeapredicabilidadedosestfmulnsaversivos, 

ou sejaasinalizaçsoantesdaoconfncia,podeprevinirodéticitde 

aprendizagem,eatéem alp nscasosproporcionarum desemgenhode 

fuga/esquiva bastante consistente. Assim sendo o presente 

experimento vêm somaresforçosnadetenninaçsometndolögicade 

experimentos que investigam os eventos incontrollveise suas 

conseqtiênciasparao comportamento. 

sEstelrtzéuf/lo contouctm o gmftltfc Fapesp 

Jblïwray-càape.efeitodeinterferLncia,desamparo(Iprerltfftft?ecpreefwp ?l 

AFC# 

DESEMPENHO EM RAZXO FIXA COMO FUNIAO DEXGUA E LEITE 

COMOREFORCAjORES 

PauloGuilhardi,RicardodaCosta Padovani*eDeiq A JGraçasde 

Souza (UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

Estudossobre o comportamento operante com organismosinfrahumanos 

empregam amplamente eventos que funcionam como 

reforçadores primin'os, como sgua ou alimento. 0 efeito de 

reforçadoresprimârios é modulado por condiçöes de privaçâo e 

saciaçâo,que variam ao longo de uma sessëo experimental,pela 

pröprianatureza dasoperaçöesde apresentaçöesrepetidasde tais 

reforçadores.Um esquema de reforçamento positivo potencialpara 

anslise de efeitosde saciaç:o e privaçâo.é o esquemade razpo fixa 

(FR),quegeraum padrëoderespostascaracterizadoporproduçsode 

pausaspls-reforçamento seguidasde respostasemitidasem taxaalta. 

Osparâmetroscaractedsticosneste esquema podem contribuirparaa 

anélise dosefeitosde varisveisdereforço no desempenho em 0 . 

Doisestudosfcram realizadoscom oobjetivodeavaliarosefeitosde 

saciaç:oeprivaçso (ExperimentoI),bem como ainfluênciada 

qualidade do reforçador nestesefeitos (Experimento II)sobre () 

padrâoderespostasproduzidospeloesquemadeFR.Ossujeitos 

foram ratosalbinosWillrmachos(6noExperimento Ie5no 

Experimento 11).A resposta de pressëo à barra foimodelada e 

mantidaem razâo 5xa (FR20).A sessâo experimentaldurava30 

minutos,divididospara efeito de anélise,em três perfodosde dez 

minutos.No Experimento 1,o refowadorfoilgua,e analisou-se os 

efeitosno patlrâo de distribuiçëo de respostasaolongo da sessso.A 

primeira fase do Experimento 11foiumareplicaçâo sistemrticado 

Experimento 1. Em uma segunda fase foram altemadas, 

aleatoriamente,sesöescom sguaesesöescom leite,com oobjetivo 

de compararosefeitosde âgua e leite enquanto reforçadores e 

velificar,caso fossem encontrados efeitos diferentes,se haveria 

mudança nc padrso de respostasao Iongo dassessöes Sob asduas 

condköes.TantonoExperimentoIcomono I,ataxaderespostc foi 

sendo gradualmente reduzida ao longo da sessâo experimentalpara 

todasascondköes.Esteefeitoparecetersidofunçâodeum aumento 

na pausa pösreforçamento.A diminuiçâo dataxa de respostasno 

Experimento H foimenosacentuada quando o reforço utilizado f0i() 

leite,ea pausa pös-reforço f0imenordo que a observadacom égua 

como reforçador. Os resultados indicam que as condiçöes de 

saciaçèo/privaçâo influenciam diretamente o desempenho em razso 

fixa,tportantorequerem cautelanainterpretaçâodedadosobtidos 

com esse esquema,quando se analisa o desempenho agregado por 

extensosperfodosdetempo.A pausa pösreforço caracterfsticadesse 

esquema foireduzida pelo leite,o que pode sugerirum maiorvalor 

relativo do leiteem relaçâo à sgtla e umainteraçâo entre o valordo 

reforçadore o custo derespostaexigido pelarazâo. 

ProptopnanciadoJvftlCNPq(PlBlCparaoprï- frtzautoreBolsadePQ 

para aterceiraautora) 

Palavras-chave:e-wue?la dereforço,desempenhoem FR,qualidadede 

reforçadores(Jg;Ic.xIeite)eratosalbinosWistar 

60 

AECIO 

Eorros D0 REFOK AMENTO PARCML S0B CONTmGGNCIAS DE 

VARIA:ILIDADECOMPORTAMENTAL 

Josele -â- :r:II-& #rf2I= e - Cristiano Valério (IOJ Santos%. 


A literatura tem mostrado que,diante deprocedimentosque reduzem 

ataxaderesgostas(e.g.,saciaçbo,reforçolivre),quantcmaiorataxa 

de refcrços cbtidcs,menor a reduçâo na taxa de respostas ou, 

altemativamente,mnioraresistênciaàmudança.Entretanto,quandoo 

procedimentodeextinçboéutilizado,umarelaçâodiretaentretaxade 

reforçosereduçsonataxaderespostasétambém observada (efeito 

doreforçamentoparcial).Umaanâlisedessesestudûsrevelaqueo 

efeito da resistência à mudança é sistematicamente obtido com 

procedimentosde cperante livre enquanto o efeito de reforçamento 

parcialémaiscomum quandoprocedimentosdetentativadiscretasâo 

utilizados.O presenteestudotevecomoobjetivoavaliararesistência 

à extinçâo quando um procedimento de tentativadiscreta é empregado 

sob contingênciasque exigem variaçâo comportamental.Pombos 

foram treinadosaemitirseqtiênciasdc quatro respostassob uma 

contingênciadevaliabilidadeLag5(umasmtiênciasö erardorçada 

sediferisedascinco seqtiênciasanteliores).Cadaumadastrês 

primeirasrespostasdaseqtiência eram seguidasporum intervalo 

entrerespostas(m 7')de0,5s.RespostasduranteoIRT reiniciavam o 

intervalo.A essacontingênciade variabilidade foisupeqlosto um 

esquema multVI10 sVI90 sde forma que o reforço passou a ser 

contingente à emissëo da primeira seqûência queatendesse ao critério 

Lag5apösapassagem do Vl.Quando taxasderespostasestsveis 

foram obtidasnoesquemamliltiplo,ossujeitosforam expostosà 

extinçâo nosdoiscomponentes.A anzise da taxa de respostasdurante 

aextinçâo,calculada como umaproporçâo da taxa média de respostas 

durante a linhade base,mostrou umadecréscimo maiorno VI10 s 

(comgonentec0m maiortaxadereforços)do que no VI90 s 

(componentecom menortaxadereforços).Ouseja,areduçsonataxa 

de respostas apösa introduçso do procedimento de extinçâo foi 

diretamente relacionadaàtaxade reforços anteriormente obtida em 

cada componente.Essesdadosexemplifcam o efeito do reforçamento 

parciale sâo discutidosem termosde contraste compolamental. 

Palavravchave: resistência t extinçtw vcrfc&lftftltfeco?p/ltprfc?penlfl/ e 

reforçamentoparcial 

G 

AECII 

AQUBNXO DEDISCRIMINACAO E DISTRIBUICAO DO RESPONDER EM 

FUNCAO DA LX ALIZACAO W MPORAL DE REFORCOS EM M ULTPLOS 

VIEXT EM RATOS 

Clovesâlve.îBaier.Alysson /làfJCarvalho Pinto%.Helton 'oc/la 

Camposh Jozz,zBatalhalgnacio*,LuizOctâvioSouzadeOliveiraee 

s'flvf/RejaneCastanheira Pereira(UniversidadeFederaldeMinas) 

QuandoEXT éum dosesquemassimples,que compöem um 

esquema mliltiplo.&staxasderespostasneste esquema,tendem a 

zero.Altemativamente,quando dois esquemM componentes de 

miltiplosforem de intervalo e programarem freqtiênciasiguaisde 

reforços,o que normalmente se prediz sâo taxas de respostas 

aproximadamente ip aisnoscomponentes.Contudo,existem dados 

quedesatiam claramenteestapredkâo.P0rexemplo,quandodois 

componentesde mtiltiplos,um VIe um H ,de duraçöesip ais, 

programam freqûênciasigtlaisde reforços,a distribuiç:o derespostas 

cntre componentespode dependerda localizaçâo dosreforçcsao 

longo do componente de FI.,observam-se taxasde respostas,neste 

componente,maiores,tanto em termosabsolutosquanto em termos 

percentuais,à medidaqueosreforçossedeslocam do infcio parao 

finaldocomponente.O objetivo do presente trabalhofoitentar 

ampliar a generalidade deste tipo de dado. Especiticamente, as 

perguntas formuladasforam;obterfamos (a)cursosdiferentes de 

aquisiçâodediscriminaçâoe(b)diferentesdistribuiçöesdoresponder 

entre componentes,apöstreino prolongado num mtiltiplo VIEXT, 

casocircunscrevêssemosavigênciado VIaporçôesiniciais(I)oua 

ResumosdetlölnNnkafle:Cientl-ficas

porçöestinais(F)deste componente?Utilizou-seumacâmaraGrason 

Stadler e os eventos eram programados e controlados 

eletromecanicamente.Ratos7 74 e R75)foram utilizadoscomo 

sujeitoseasduraçöesdoscomponentes,sinalizadosporluzacesa 

(Sà)ou 1uzapagada(SD) , eram 90 e180segundos,respectivamente. 

Na condiç:o 1,osreforçoseram programados,em VI30s,na metade 

inicialdocomponentee,nacondiçâoF,nametadetinal.NaFase1, 

de25sesöes,R74foiexpostoà.condkâoIeR75àF.Nafase2,de 

30 sessöes,ascnntliçöesforam invertidas.Osprincipaisresultados 

foram desenvolvimento maisrspido dadiscriminaçào efndicesde 

discrimi ' naçâo,sessâo porsesspo,sempre maioresem F do queem 1. 

inversâo de percentuaisderespostascom inversâo de condiçöese 

percentuaisde respcstas , em S D .m aioresem F do que em Imesmo 

nassessöesfinaisdasfaes.O trabalho seencontra em andamento. 

mas pûdem ser delineadas algumas conclusöes preliminares. 

Primeiramente,emboratenhamostido o cuidado de impedirreforço 

nos3 segundosiniciaisde S D ,a con (Iiâo ç Ipoderia estarpropiciando 

condiçöesmaisoportmasdereforçamentoacidentalderespostas,em 

tinais de S A , pe la mudança gara SD , explicando-se assim as 

diferençasde aquisiçâo e desempenho.P0routro lado,o retponder, 

nasduascondiçöes,poderiaestarsendo controlado diferentemente 

porduasvarisveis:osestfmulosdiscriminativosprogramadose a 

passagem do tempo.Na condiçâo 1,apassagem do tempo atuaria 

facilitando o responder em S à e , na c0n 

(liâo 

ç 

F 

, 

atuaria facilitando o 

responderem S D ,p rincipalmente em seu infcio . 

Palavrtw chave.Jflcrfe /lcfty,ratose e,wlfe?tz.çmtiltiplos 

AEC12 

UMA ANV ISE DO DM EMPENHO DE RATOSEM UMA TAREFA DE 

Esco> DE ACORDO COM 0 MODELO COM PROCEDIMENTO DE 

CORRBCIO l . 

Lincoln S. Gimenes. Marcelo F. Benvenutiee, âl:.ut7nflra M. 

Brantln-o%%,âag:lzccfM Rodrigues% e Janine C.M.Cardosoe 


Obietivos:O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar o 

desempenho de ratosem uma tarefa de escolha de identidade de 

acordocom oinodeloutilizando-seum procedimento decorreçâo. 

Método:Três ratos albinos,machos,serviram como sujeitos 

experimentais.0 ambiente experimentalconsistiu de uma câmara 

para condicionamento operante contendo três chaves transltkidas 

dispostashorizontalmente eum comedouro para apresentaçâo de 

alimento em pö.Foram realizadas sessöes experimentais de 40 

minutos,onde tentativasconsistiam da apresentaçâo de uma luz 

branca(constanteou intermitente)nachavecentral,seguida(apös 

umaresposta-nosepoking-nessachave)dailuminaçâo dasduas 

chaveslateraiscom luz branca constanteou intermitente.Resposta 

na chavede comparaçëo contendo a luzcorrespondente aluzna chave 

central(respostacorrcta)eram seguidasde3segundosdeacesso ao 

alimento.Resposta incorretaseram segtlidasde um timeoutde3 

segundos e as tentativas eram separadasporum intervalo de 3 

segundos.Numa primeira fase a coniguraçâo de cada tentativa era 

gerada randomicamente independente da resposta anteriorter sido 

correta ou incorreta.Numa segunda fase respostasincorretas eram 

seguidas de tentativas com a mesma configuraçâo da anterior 

(coreçâo).Astentativasseguintesarespostascorretaseram geradas 

randomicamente. Numa terceira fase repetiu-se o mesmo 

procedimento da primeira. 

Resultados.Naprimeirafase.paraostrêssujeitos,o desempenho 

foide aproximadamente 50% derespostascorretas.Com aintroduçâo 

do procedimento de conw âo,na segunda fase,o percentualde 

respostas corretas aproximou-se de 70%.Na terceira fase.com a 

remoçâo doprocedimentodecorelo,odesempenho retomou ao 

nfvelde 50% de respostas corretas.Uma anslise do desempenho 

durante o procedimento de correçio demonstrou que o aumento de 

respostascorretasocorreu devido ao seguinte padrâo de respostas 

R esumos deComunicaçöes Cientl-ficas 

apresentado pelossujeitos:natentativasegtlintea uma resposta 

correta,independente da configuraçsc da nova tentativa,a rcsposta 

tendiaaocorernamesmachave(probabilidadedeacerto=soll;na 

tentativa seguinte a uma resposta incorreta, independente dA 

contiguraçâo da nova tentativa,a resposta tendia a ocorrerna outra 

chave(probabilidadedeacertm lœ %l. 

Conclusâo:Osresultadosobtidosno presenteestudodemonstram 

queamelhorano desempenho dossujeitosduranteoprocedimentode 

correçso nâo f0idevido ao controle de estfmulos exercido pelo 

modelo.Nesseprocedimentoasrespost% scaram sobocontroleda 

consequenciaçâo da resposta anterior.Dessafnrma,com o tipo de 

programaçsoutilizada,pode-sepreverodesempenhodossujeitos 

durante o procedimento de correçâo sem levar em conta ,a 

contiguraçsodastentativ%. 

lprojetoptTrcfl/znle/incncïo/peloCNN 

#*Bolsistastfemestrado(CNPq) 

*BolsistasdeIC (CNN ) 

pkltwraî-c/lcve;escolha de acordocom o modelo,controledeesa-mulose 

procedimento decgrrefdb 

AEC13 

EFEITOSDEREVERSAOTOTALOU PARCIALSOBTREA APRENDEAGEM 

DE DESCRIMmAIAO CONCORRENTE SOB D QUEMAS EM VR/DRL COM 

RATos:UMA REPLICAG O 

MariadeJesusDutra dosReis,ThiagoD1JCostah JûlioCésarC. 

deRose(UniversidadeFederaldeSâ0Carlos)eWiliam P.Dube(E. 

K.ShriverCenter/usA) 

Em estudo prévio foiobservadoo efeito da diferentes tiposde 

reversâo em sujeitos nâo ingênuos submetidos a treino de 

discriminaçëoconcorrentecom apresentaçöessucessivasdeestfmulos 

auditivos,utilizandûdiferentesesquemasderefowamento.Observousequesujeitossubmetidosareversâototaldotreinoreverteram 

mais 

rapidamente o responderque aquelessob reversso parcial.Além 

disto,osautoresobservaram indfciosde uma possfvelformaçào de 

clasesfuncionaisparaalgunssujeitns.O presentetrabalhotevecomo 

objetivoreplicaroestudo anteriorutilizandosujeitossem experiência 

prévianascondköesexperimentaisprogramad%.Foram utilizados10 

ratosnlbinosWistan experimentalmente ingênuos,mantidosa 80%- 

85% de seu peso livre.O equipamento experimentalconsistia de uma 

caixa para treino de discriminaçâo auditiva com duasbarrascolocadas 

em ladosdiametralmente opostos,sendo realizado um treino de 

discriminaçëo concorrente sucessivacom quatro estfmulossonoros. 

Pelotasde comida para ratosde45mg tram utilizadascomo reforço e 

todasa condiçöesexperimentaiseram controladasvia computador 

Macplus.Ossujeitosforam treinadcssobdiscriminaçëoconcorente 

(2,2),com apresentaçöessucessivasde estfmulosauditivos;dois 

estfmuloseram apresentadossobesqnema em Razâo VarjIvel(VR 

15) eosoutrösdois em esquemadereforçamentodiferencialem 

taxasbaixas(DRL 5s).Apösatingirocritériodeaprendizagem,os 

sujeitospermaneceram sob asmesmascondiçöespor20 sessöes 

extras.Ossujeitosforam divididosem 2grupos: reversâototale 

parcial.Osratospertencentesao grupo de reversëo totaltiveram todas 

as condiçöes expelimentais programadas revertidas; os demais 

receberam reversâo parcial, ou seja, um estfmulo previamente 

reforçado sob esquema VR 15 sinalizava agora componentes 

reforçado sob esquema DRL 5'enquanto um estfmulo programado 

sob DRL 5'agora sinalizava um componente sob VR 15.Os 

resultados replicaram os resultados obtidos no estudo anterior;os 

sujeitos sob reversâo totalreverteram mais prontamente que os 

sujeitossobreyerslo parcial.Osdadossâodiscutidosconsiderandoa 

literatura que envolve formaçâo de classesde estfmulosfuncionais. 

* Aluno deprtld/ztzl.t'fo bolsista do PIBIC/CNPq. 

Palavras-clmve:tfï.rcrïrzlizlai.ltlconcorrente,treino extra ereversöo 

AEC14 

EFEITO DA SEQUENCIA DEW NTATIVASDURANTE 0 PRE-TRINO SOBRE 

A AQUISIG O DA RELAO ES CONDICIONMS NO MATCHING DE 

INDENTIDADE E ODDITY-FROM-SAMPLE COM POMBOS 

6 1

Katia Da - miani(Universidade de S5nPaul0),Maria deLourdes 

Rodrigues#a Fonseca Passos(Universidade Federaldo Riode 

Janeiro)eMaria àmeliaMatos(UniversidadedeSâ0Paulo) 

Obietivos:O objetivodesseestudofoirealizarumareplicwèoc0m 

variaçöesdotrabnlho deCiummingeBeryman (1965).Esesautores 

compararam 0 desempenho de pombos ao longo do treino no 

matchingdeidentidade(Ml)eoddityfrom-sample(OS)simultânem 

cnm trêsestfmuloseduasescolhas.Nopré-treino,ossnimaisforam 

submetidosaumasessâodemodelagem darespostadebicarachave 

iluminadae a uma sessâo de estabilizaçâo dessa resposta.Nessa 

tiltima, a cada tentativa, um dos três estfmulos que seriam 

subsequentemente apresentados no treino das discriminaçöes 

condicionaisfoiapresentado aleatoriamentecm umadetrêschaves. 

Nas primeiras três sessöes, os animais submetidos ao OS 

apresentaram fndices de ç'acertos'ao redorde 70% enquanto que, 

paraosgnimaissubmetidosaoMI,cssefndiceficouem 50%.Esse 

estudo foireplicado na literaturacom fndicesde çfacertos',no caso dc 

MI,ainda inferioresa50%,sem que se chegasea uma explicaçb 

snbre a diferença entre o OS eo MI.A probabilidade de um estfmnlo 

serseguido delepröprio num universo de3estfmulosé pS= 0.33 

enquanto que aprobabilidadedeum estfmulo sersep idode lm 

estfmulo diferente nessemesmo universo épD= 0.66.Como todasas 

respostas sâo reforçad% no pré-treino,resulta que uma frequência 

maior de reforçamento ocorre na situaçâo de bicar estfmulos 

diferentesdo que na sittlaçâo de bicarestfmulosiguais,o que poderia 

explicar os altos fndices de Elacertos' nas primeiras sessöes de 

aquisiçâodoOS.O presenteestudofoiplanejadoparainvestigaressa 

possibilidade controlando-se a seqûência de apresentaçro dos 

estfmulosno pré-treino. 

MaterialeMétodos:Foram utilizadospombose5estfmulos(cores). 

Astentativasda sessëo de pré-treino foram sorteadascom o seguinte 

critério:1)a mesma chave nâo foiiluminada pormaisde duas 

tentativasconsecutivas;2)omesmo estfmulonâofoiapresentadop0r 

maisde três tentativas consecutivas e 3)a probabilidade de um 

estfmulo serapresentado em duastentativasconsecutivasfoi0.48 

enquanto que a probabilidade de estfmulos diferentes serem 

apresentadosem duastentativasconsecutivasfoi0.52.Em seguida,os 

animaisforam submetidosao treino deM 1e OS. 

Resultados'.Os animais expostos expostos ao M I apresentaram 

fndicesdcetacertos' ao redorde 35% eaquelessubmetidosao OS 

apresentaram fndicesao redorde 70%, 

Conclusso:Osresultadosnâo contirmaram a hipötese de que a 

seqtiênciadastentativasduranteopré-treinoseriaresponslvelpelas 

diferençasiniciaisnaaquiskâc do MIeOS.SeguindoCartere 

W erner,(1978),essa diferença selia decorrente do processo de 

extinçâodarespostaaomodelojsque,noinfciodaaquisiçâodeuma 

discriminaçâo condicional, a apresentaçâo dos estfmulos de 

comparaçâo ainda nâo teriapropriedadesreforçadorascondicionadas. 

Para tests-la,o pré-treino ser; mantido até o estabelecimento e teste 

dasfunçöesdiscriminativasereforçadorasdas chavesiluminadas. 

Palavras-chave:di-rcrfplfntwt'ftlcondicional,ptle tv eJegfizacïc detentativas 

AfC15 

CM AG ERIRAG O D0 REPERTöRIO DE CORRKSPONDINCIA C0M 

BASE N0 AG O-RELATO DE CRIANCAS COM NECFSSIDADF.S 

EspEc s 

GrazielaSiebere eOlgaM.Kubo (UniversidadeFederaldeSâo 

Carlos) 

O comportamento verbal é estabelecido e mantido pelas 

contingênciasde trêstennos,tendo como caractedstica desnidora o 

fatodoreforçamentosermediadoporoutrapessoa(0ouvinte).As 

préticasda comunidade verbalsâo responsâveispela capacidadedos 

indivfduosde realizardescriçöes de comportamentos manifestos e 

privados,presentes,passadose futuros.A oconfncia cotidiana de 

muitoscomportamentospermu ece dediffcilacesso à observaçso 

direta,e a correspondência entre aquilo queum indivfduo faz e aquilo 

62 

queeledescrevesobreoquefeztoma-separticularmenteimportante. 

Este estudo teve como objetivo caracterizar () repertörio de 

correspondência c0m hase no auto-relato de crianças c0m 

necessidadesespeciais.investigando também o efeito da introduçso 

deumaconsequênciapositivapara0relatodecorrespondênciaentre 

fazer-dizer.Participaram do estudo trêsmeninas,com idadedeseisa 

dez anos,matriculadasem uma escola privada de atendimento à 

crianç% com necessidades esgeciais. As sessöes experimentais 

consistiam de doismomentcsconsecutivos:o momento do brincar,no 

qualacriançapodiaescolherdoisdentretrêsouquatrobrinquedos 

disponfveis,eomomentodo relatar,noqualascriançasrelatavam 

com quaisbrinquedoshaviam brincado,respondendo ksperp ntas 

feitaspeloexperimentadorp0rmeiodaapresentaçâodetigtlrasdûs 

brinquedos.Nasep nda etapa do procedimento o experimentador 

consequenciava a criança com um chocolate quando havia 

correspondência entre o seu comportamento passado e 0 relatc scbre 

ele.Duasdastzfscriançastizeram vM osrelatosdebrincadeiraque 

nâo correspondiam ao comportamento real,apresentando um padrào 

de relatarrespostas atirmativas,independente de terem ou nào 

brincado.Um sujeito apresentou um repertörio de relato quase 

totalmente fidedigno ao seu comportamento passado,mas a sua 

acurlcia diminuiu com a introduçâo da conseqtzncia positiva 

(chocolate).Desta forma,ncnhum sujeito apresentou regertörio 

completamente fidedigno de correspondência no relato do 

comportamento p%sado.A correspondência do relato sobre o brincar 

encontrada foiopostaà apresentada naliterattlra sobre o treino de 

correspondência,quetem demonstrado que crianças,desde muito 

pequena , apresentam relatos correspondentes sobre o seu 

comportamento passado recente.Mesmo n5o sendo possfvelfazerum 

paralelo dirdo dos achados do presente estudo com dados da 

literatura devido à diferença nas caracterfsticas das populaçöcs 

estudadas,os resultados apontam para uma comunidade verbal 

ausenteoufalhaparaplanejareprnduzircontingênciasnasquaiso 

repertörio de correspondência entre fazer-dizer pudesse ser 

satisfatoriamente desenvolvido. 

Palavras-chave:auto-relato,treinodecorrespondência ecriança 

AEC16 

IMPLEMENTK XO DE CURRICULO FUNCIONALNATURAL EM CLASSES 

F%PECIAIS PARA DEFICIENTES M ENTAIS 

Reqina Keiko KatoMiura(UniversidadeEstadualPaulistaM an'lia) 

O Currfculo FuncionalNaturaltem como filosotia quetodasas 

pessoas s5o tinicas e especiais,podem contribuir no 1ar e na 

comunidade e devem ser respeitadas e valorizadas por suas 

habilidadesetambém porsuaslimitaçöes.Quetodasaspessoastêm 

direito a uma educaçëo que osleveaalcançarseu mâximo potencial 

na vida e,snalmente,que cada pessoa é capaz de aprender e 

desenvolver-se,desdequeosprocessoseducativossejam eficazes.Os 

professoresdevem buscaraltem ativassimplese eficazespara tornaro 

elksino divertido e ftmcional.Assim,o presente trabalho teve por 

objetivoaimplementaçâodoCurfculoFuncionalNaturalem tres 

classesespeciais,com 13 alunose seusrespectivospaisno Centro de 

Orientaçâo Educacional-unidade auxiliarda UNESP/MDQa.O 

planejamento dasaulc nasclasses consistiram em organizare 

proporcionar ctmdiçöes de ensino para que o aluno tivesse 

oportunidadepara aprendernum ambiente natural,isto é,propondo 

situaçöesque se assemelhassem ascondiçöesem que naturalmenteas 

habilidadesobjetivadasfosem requeridas.Osresultadosregistrados 

em slmes VHS e titas cassetes, demonstraram melhora no 

desempenho em tarefase aquisiçâo de novashabilidadesbâsicase 

acadêmicaspelossujeitos.Osavmxosdos alunos,apartirdo 

currfculo implementado,também foram relatados porpaisdurante as' 

reuniöesmensaise entrevista ao inaldo ano letivo.Ospaisavaliaram 

positivamente, denotando satisfaçâo por participar ativamente no 

processo educacional,aprendendo alternativaspara lidarcom seu 

tilho no lar.A implementaçâo do Currfculo FuncionalNatural 

demonstrou seruma formade ensinare de aprendermuito divertida 

Resumos deComunicaçöes Cientl-ficas

paratcdososenvolvidosnoprocesso,podendo serumaperspectiva 

de trabalho bastanteprcmissora,como modelo de intervençso em 

Educwâo Espedal. 

Palavras-chave:curnkvloensino,œrerltffzage?nedepciênciarnerlcf 

AEC17 

REDUCXO DECOMPORTAMENTOSINADEQUADOSEM PORTADORESDE 

DEFICIGNCIAMENTAL,NO W EINOPARA O W ABALHO 

Silvia â.Fonmzari*e, KeliP.de Camargoe, Francislene M. 

Granero%,Cristianeâ.Bezerrah CelsoGoyos(UniversidadeFederal 

deSëoCarlos),MurielD.SaunderseRichardR.Saunders(Parsons 

ResearchCcnter,UniversidadedeKansas) 

Portadoresde deficiência mentalsevera ou proftmda tendem a 

apresentarcnmportamentosinadequadosem seu repertörio desde sua 

infância e,em geral, muitos desses comportamentos ns0 sâo 

submetidns a controle adequado.Quando tais comportamentos 

ocorrem durante o treino para o trabalho,seu tratamento toma-se 

emergencial,poisimpedem suainserçâonomercado.Esteestudoteve 

como objetivo geral reduzir comportamentos inadequados em 

adolescenteseadultosportadoresdedetkiênciamental.O objetivo 

principaldeste estudo é analisaros efeitos do procedimento de 

reforçamento diferencialde compûrtnmentosaltemativosque se ds 

através de programas de reforçamento em razâo tixa e intervalo 

varisvel.é também objetivo doestudo veriticaraetkiênciade 

materiaisinstrucionaisn:aumentodaprodutividadedossujeitosnas 

tarefas a serem realizadas, e verificar sobre qual esquema de 

reforçamentoaintroduçâodestematerii produzmelhoresresultados. 

Nesta pesquisa foram identiticados e analisadoscomportamentos 

inadequados,basicamente comportamentosauto-lesivos,estereotipias 

e agressöes; e, definido o contexto em que ocorem,fofam 

identiticadosreforçadoresescientesparacadasujeito.A tarefade 

trabalhoenvolveudiscriminaçâocondicional,ondeosujeito deve 

igualartrzsou quatro carpetesecolocl-losem um saquinho plsstico, 

e em seguida em umacaixa.A pesquisa ests sendo realizadaem uma 

instituiçào especializada no atendimento de pessoasportadorasde 

deficiência mentalda cidade de Sâo Carios.Foram selecionados 

quatro sujeitos,com baseem observaçöespreliminaresde seus 

repertörioscomportamentais.Ossujeitosforam divididosem dois 

gruposde igualntîmero.Um grupo recebeu o comportamento de 

trabalho natarefa propostareforçado em esquema de DRA com razâo 

fixa(FR)eooutroem esquemadeDRA com intervalovarisvel(VI). 

Osparâmetrosanalisadosforam:taxa porminuto de respostasde 

trabalho,de instruçöesdo experimentadore de reforçosliberados;e, 

porcentagem detempoem queosujeitopennaneceengajadoem 

comportamentosinadequados,trabalhando natarefa,na liberaçâo do 

reforço e para o retomo ao trabalho.O procedimento de coletade 

dadosfoirealizada atravésde um scannerde cödigo de barras.Apösa 

verificaçâo da estabilidade dos resultados,foram introduzidos os 

materiais instrucionais de contingência,consistindo em uma caixa 

com cinco divisörias. Os resultados preliminares mostram a 

manutençâo do comportamento de trabalho na tarefa paratodosos 

sujeitos.Houveumamelhoraparaum dossujeitosdoGrupo1(FR). 

Osresultadosaindamostram queoscomportamentosinadequados 

foram mantidosem taxaspröxlmasa zero com exceçâo de um dos 

sujeitos.A introduçâodoFR com omaterialinstrucionalmostrou-se 

capazde aumentara freqtiência do comportamento de trabalho,mas 

ao longo de um numero relativamente grande de sessöes.Em seguida, 

o material instm cional sers retirado e,fnalmente, com tarefa,s 

diferentes,osprocedimentosserâo alternadosentre osgrupos. 

FAPFJ',UniversidadedeA'cnztr. 

Palavras-chave.c/pre/rlcpleaztu inadequados, rzmferitza instrucionais e 

rcz& .rl.xa 

AEC18 

COMPORTAMENTO ASSERTIVO DEPSIC6TICOS:VALDAG O SOCIALDE 

DIFICULDADESESPFZ FICAS 

Resumos de ComunicaçöesCientl-ficas 

Marina Bandeira,Edinéiaânarecida Pereira%e Elaine lzurllr/ 

Machado%(FtlndaçpodeEnsinoSuperiordeSë0J0ë0De1Rei) 

Obidivos:Com oprocessodcdesinstitucionalizaçâo,areinserçâo 

socialdospacientespsiquiétricosrequerotreinnmentodehabilidades 

sociaise,em particular,de comportamentosMsertivos,necesso os 

nas suas interaçöes sociais cotidianas na comunidade. Jé foi 

constatado queo ntimero e a gravidade dasreospitalizaçöes dos 

doentesmentaisdesinstitucionalizadosdiminuem quando 0 nfvelde 

competência social é aumentado através do trcinamento das 

habilidades sociais. Pouco se sabe sobre a Mseltividade, em 

particular.Um dosproblemas nesta Jrea é o critério geralmente 

arbitro o de escolhadashabilidadesa serem treinadas.Emboraa 

Estratégia de Validaçëo Socialtenhasido propostacomo forma dese 

identiscarashabilidades-alvo,rarassâo as pesquisasque a utilizam. 

Esta pesquisa visautilizaraEstratégia de Validaçào Socialpara 

investigar especificamente as disculdades de assertividade do 

paciente psicötico,comparativamente a um grupo de referêncianâoclfnicode 

mesmonfvelsöcio-econômico,de formaa estabelecer 

critérios socialmente vâlidos de escolha das habilidades-alvo 

assertivas. 

MétodoeMaterial:A amostradestapesquisaconsistede70sujeitos 

do sexo masculino,de 20 a 60 anos de idade,de nfvel söcioeconômico 

baixo, sendo 35 pacientes psiquiltricos 

desinstitucionalizados,com diagnösticoCID 295e298,c35sujeitos 

nâo-clfnicos da populaçâo geral,do mesmo meio geogrv co dos 

pacientes.Ossujeitosinteragiram com um interlocutorem 4situaçöes 

sociais de desempenho de papéis. gravadas em vfdeo, que 

representam diticuldadescotidianas de interaçëo social.Em duas 

destassituaçöes,()sujeitodeviareagiràumacrfticajustiscadadc 

interlocutor,exgressandosuanecessidadenestasituaçëo epropondo 

umasoluçâo.N8.soutrasduassituaçöes,osljeitodeviaexpressar 

insatisfaçso face ao comportamento do interlocutore pedir uma 

mudança dessecomportamento.Em cada tipo de sitlaçâo,variou-se o 

gênerodointerlocutor.Doisjufzes observaram oscomportamentos 

verbaise nso-verbaisdossujeitos,cotando osccmponentesde 

assertividade.Componentesverbaiscotados:expressarnecessidadc, 

propor soluçâo assertiva, expressar insatisfaçâo com o 

comportamento indesejado do interlocutor,pedirmudançadese 

comportamento.OsComportamentosnrc-verbaismedidosatravésde 

um cronômetro foram:duraçâodafala,duraçâo do contatovisual, 

latênciasentreafala do sujeito edointerlocutoredurwâo da 

situaçâo. Foi medida também a frequência de oconfncia dos 

distirbiosdafala.Osoutroscomponentesnào-verbais,taiscomo 

volume davoz,afeto eentonaçâodavoz,foram avaliadasatravésde 

uma escala ordinaltipo Likertde 5 pontos. 

Resultados:A pesquisa est; em fase de anllise de dados.Sersfeita 

a comparaçâo entre osgluposclfnico enâo-clfnico,com relaçâo ao 

componentesverbaisenâo-verbaisdaDsertividade nas4 situaçöes. 

Serâo analisadas aspossfveis diferenças dasreaçöesde ambos os 

gruposnos2tiposdesituaçâo:derea/roudeexpressarinsatisfaçëo, 

em termosdoscomponentesverbaise nëo-verbais.Asdiferençasde 

assertividade facea um interlocutorfeminino ou masculino serëo 

igualmente investigadas. Serâ verihcado se um délicit de 

assertividade no componente verbalestl correlacionado aosaspectos 

especficosdoscomponentesnâo-verbaismedidos. 

ProjetopnanciadopeloCNN 

z'J/twraç-c/lcve;desinstitucionalizaçao,tuerlividtzdeevtllitful'ltlsocial 

AEC19 

Dols M éTODOS DE ANXLBE DO COMPORTAMENTO DO CIRURGIAO 

DENTBTA 

Kira â - l?.fwtznlfSinîh M nchez*. (Universidade EstadualPaulista, 

Araraquara),nntonioBentoAlvesdeMoraes(UniversidadeEstadual 

deCampinas,Piracicaba)eJ/J./ César(UniversidadeMetodistade 

Piracicaba) 

O objetivo do presentetrabalho édescreverduasformas de 

63

observaçso e fegistro utilizadas pafa estudar a interaçso 

profissional/aciente em odontologia,c0m Yistas a lm 'ianllise 

ftmcionaldocomportamentodccinlrgiso dendsta'.Padiciparam do 

estudo2dupla dedentistipaciente;sendoquecsatendimentoseas 

nbservaçöesforam realizadasno Laboratöriode PsicologiaAplicada 

daFaculdadedeOdontologiadeRracicaba.A dupla1constituiu-se 

deumadentista de35anosdeidade tcomo pacienteumamelina 

de6anos,queapresentavacomportamentosnp0-colaboradoresem 

relaçsoaoeatamento.Foram realizadas6 sessöesdeatendimento.A 

dupla2constitliu-sedeumacirurgipo-dentista(CD)de31anosde 

idade,ecomo pacienteum meninode4 anos,quen50 permitiaa 

realizaçso dotratamento.Foram realizadnq9 sessöes.Para ambas 

duplas todas as sessöes de atendimento foram gravadas em 

videoteipeeasobservaçöesposteriormenterealizadas.C0m adupla1 

utilizcu-scumatichadeobservaçâopreviamenteelaboradaapartirde 

alp mascategoriasdecomportamentodoCD edacriançadescritas 

naliteraturaeutilizadasem outrostrabalhos.0scomportamentosdo 

CD e do paciente foram observadose registradosna ordem em que 

aconteciam em intervalosdeduraçàodt15segundos.com adugla2 

realizou-se um registro cursivo e sequencialde todosos eventos 

clfnicosecomportamentaisdtcadasessëo.A partirdeste, osdados 

eram transferidospara umaschaque continha ossep intesitens: 

rotina odontolögica,comportamento da criança,comptm amento do 

dentista,comportamento da criança e uma categorizaçëo de cada 

interaçào criança/dentista.Para anslise das6 sessöesrealizadaspela 

dupla 1utilizou-se como parâmetro a duraçâo e a freqûência dos 

comportamentos do CD e da criança. Os dados quantitativos 

revelaram que a colaboraçâo foio comportamento maisfreqtiente da 

criança.Paraodcntistaascategoriasmaisfrequentesforam:contato 

pelopröpriotratamento,explicaçâo,restriçëoffsicaedistraçâo.Este 

tipo de anllise nQs permite Ievantar o padrâo comportamental 

especffcodoCD edacriança.Paraanalisarassessöesdadupla2,os 

comportamentos fcram classifcados em eventos antecedentes 

(comportamento da criança). atuaçâo do prosssional, evento 

consequentelcompnrtamentodacriança)tomando-secomounidade 

de anélisecada rotina odontolögica.A anblisedosdadosrevelamaior 

diversidade no comportamento do dentista da dupla 2 quando 

comparado como a dentista da dupla 1.Isto éfrente a colaboraçâo os 

comportamentos mais frequentes foram:estabelecer regras,fazer 

perpmtas,demonstraçâo,fazer contato pelo pröprio tratamento e 

ordens.Diante da nEo colaboraçâo oscomportamentosforam:ordens, 

explicaçrt),contatopelo pröpriotratamento,advertênciae perp ntas. 

Estafonnadeanâlisenospermiteidentificaradina-micadainteraçso 

dc dentista-crialxa,além de levantarcom maiorprecisèo o papelque 

oscomportnmentosda criança e os eventosclfnicosda sittlaçpo 

ndontolögica desempenham na determinaçâo do comportamento dû 

dentista.Osdoismétodos representam maneiras diferentesde 

abordar anâlisefuncionalem umasituaçâo deprestaçâo deserviço 

para a saide, sendo que o segundo revelou-se mais rico, 

gossibilitando por vezes a inferência de compcrtamentos nso 

diretamente observsveis. (Apoio linanceirn: CNpq-prccesso 

190037/97-0) 

Palavrtwchave:Jallf'çefuncional,m zlejtydo c/plptprlcplerltle rd/fljgt; 

dentista paciente 

AEC20 

CX NITION 1,5: PROGRAMA INFORMATIZADO PARA ESTUDO DE 

RELAIXESCOMPORTAMENTAB COMPLEXAS 

Antônio C.G.santoslweberMartinsl'ze 

5 

Glaucianv de0 . Carneiroz* 

('De partamento de Psicologia , LaboratölioExperimentaldeAnélise 

do Comportamento,Universidade Catölica de Goiss / zGrupo 

PIRENEUS,EscoladeEngenharia Elétrica,Universidade Federalde 

Goiis) 

Uma das principais caracterfsticas da Anllise Experimental do 

Comportamentoéorigordosregistrosdasvarilveisem estudos.O 

presente trabalho teve como objetivo apresentar um sistema 

computadnrizado cnm diferentesopç6es de programaçpo para () 

estudo de relwöescomportamentaiscomplexasrelacionadascom o 

controle pelosestfmtlos antecedente e consequente,em especial, 

Muelasfelaçöesgertencentesaocam?odacogniçso.0 COGNITION 

1.5pcstliduasverssesdeentradaparaossujeitosexperimentais,tela 

sensfvelatcque(MicroTbuch,jlincorporadaaomonitor)emouse, 

usando monitorescoloridosSVGA de 14 polegadas.O progrnma, 

desenvolvidu naslinp agensVisualBasic eC++,incluetambém 

chamadasàsbibliotecasdaM71doWindowse algtmstrechcsem 

Assembler,utilizadosnosentidodeotimizaroc4digo produzido.O 

sistemaprocessasafdasem textc(relatlrios),gerandoarquivosque, 

posteriormente, mdem ser impressos, além de possibilitar 

visualizaçb natelalogoapösrealizadaasessâoexperimental.As 

conipraçöespodem sergravad% elidasdearquivosindependentes, 

facilitandnatarefadoexperimentadcrdeaplicaromesmo tratamento 

a vMossujeitosexperimentais.Assituaçöes experimentaisS5o 

programadasorganizando-sechavesdeinteraçâonapartesuperiore 

inferiordatelado computador.Umachave(branca)sempreaparece 

naposkâocentralsuperior,podendoum ntimero variJvel(verde, 

vermelhaouazul)aparecernaparteinferiordatela.Todasaschaves 

sâoretanp larescom medidasaproximadasde4x6centfmetros.Na 

chave superiorpode-se apresentarestfmulosvisuaisdiferentes.Apösa 

respostanachavesuperior(tocarapontadodedo)osestfmulossro 

reapresentadosnaschavesdeescolhainferioresconformerclaçöes 

previamente estabelecidas pelo experimentador. Uma segunda 

respostaaessachaveproduzum estfmuloconsequentesegtjndot) 

esquemadesejado.A contigtlraçâobisicapodeserinterompldaem 

diferentes momentos entre as tentativas para apresentaçâo de 

instruçôesou deregistrosderelatosverbaissobreodesempenhodos 

sujeitos.Entre asprincipaisopçöesoferecidasporesse sistema 

encontrxmse:1)apossibilidadedevaliaranaturezadosestfmulos 

antecedentes;2)0contrclesobre 0intervalo entreastentativas 

programadas;3)variarem atétrêsopçöeso nlimerodealternativasde 

escolha(de0a3);4)manipularaprobabilidade demanipularas 

consequênciasindividualmenteem cadatentativa;5)variaranatureza 

daconsequêncianasmodalidadesvisuale/ouauditiva;6)programar() 

contetido e a frequência de apresentaçöes das instruçöes e 7) 

projramarafrequênciadaocorênciaderelatosaserem feitospelos 

sujeltos.Aotinaldassesöesexperimentaiso programafornece 

relatörioscontendoosseguintesregistros:1)latênciadarespostana 

chavestlperior;2)tempo derespostanachave inferior;3)localizajâo 

darespostanachaveinferior;4)nimerodeacertostotaiseparclais 

naschavesinferiores;5)ntimero de tentativasrealizadaspelos 

sujeitcs. 

Apoio.ITG/tJC'G 

Palavras-chave:reftlige.çcomportamentaisctle lextu,sopwareefwftyrmwty 

deexperimentospsicolôgicos 

AEC21 

EQUIVALENCING 1.0:SISTEMA COMPW ADORIZADO PARA ANXLISE 

EXPERIMENTAL DA FORMACAO DE CLASSESDE EQUIVALVNCIA 

SôniaM *M . 

NeveslWeberMartinsl'ze , 

Glauciany de 0 . Carneiroz? 

(lDepartamentodePsicologia,Laboratörio ExperimentaldeAnâlise 

do Comportamento , Universidade Catölica de Goiâs / 2Gnl() p 

PIRENEUS,EscoladeEngenhariaElétrica,UniversidadeFederalde 

Gois) 

O us0 dcsoftwaresparacoletaeanâlisededadosem pesquisa 

analftico-comportamentais torna-se gradualmente um recurso 

necessl c de aprimoramento técnico-cientftico.Tais softwares, 

oriundos de recentes desenvolvimentûs em interfaces gro cas, 

aumentaram a interatividade usuo o-computador,possibilitando a 

automaçâo de experimentos psicolögicos. O presente trabalho 

apresenta resultados iniciais de um esforço multidisciplinar de 

implementaçâo de um sistema computadorizado para anâlise 

experimental do estabelecimento de relw öes arbitrM as entre 

estfmulos e a emergência de classes de equivalência. O 

EQUIVALENCING possuiduasversöesdeentradaparaossujeitos 

cxperimentais,tela Sensfvela toque e mouse,usando monitores 

coloridos SVGA de 14 polegadas.O programa,desenvolvido nas 

64 Resumos de Comunicaçöes Cientlicas

linguagens Visual Basic e C++, inclue também chamadas às 

bibliotecasdaA131do Windowse algunstrechosem Assembler, 

utilizadosno sentido de otimizaro cödigo produzido.O sistema 

proccssa safdas em texto (relatörios), gerando arquivos que, 

posteriormente, podem ser impressos, além de possibilitar 

visualizaçëo na tela logo apös realizada a sessâo experimental.A 

estruturabJsicaoferecidapeloEQUIVALENCING 6definidapor 

uma tela principal com no mfnimo 3 loci de interaçâo (Jreas 

retangularesdc 2,5cm de largtlra por3cm de altura).Um locus 

superiorcentralapresentaestfmulosmodelovisuais(letras,nlimeros, 

palavras,cores,tigurasescaneada)ouauditivos(sonsgravadospelo 

experimentadorinclusive)que,quando tocado,levaaapresentaçsode 

no mfnimo dois outros locina parte inferiorda tela,contendo 

estfmuloscomparaçâo visuaisou auditivos.Cadarespostapodeser 

consequenciadaporuma tela onde.quando a escolha é correta,uma 

itbola-soniso'de c0r azul(lcm de diâmetro)caigradualmente, 

produzindo um som,formando com o actîmulo deresposta corretas 

uma colunade quatro bolasazuiseuma quintabolavermelha no topo 

da coluna.Assessöespodem geraratéseiscolunasde d'bolas-sorriso''. 

Nestaestruturablsica,oEQUIVALENCING permiteaprogramaçâo 

de vsrias contingências em tentativas de escolhas arbitrâias, 

utilizando o procedimento depareamento de acordo com o modelo, 

conforme o interesse do experimentador. Sâo parâmetros 

contipzrâveis:1)otipodeestfmuloaserapresentado;2)aquantidade 

de estfmulos a ser apresentada;3) as relaçöes entre mcdelose 

comparaçöes;4)aapresentaçâodateladeconsequenciaçëo;5)a 

frequênciadereforçamento;6)aprobabilidadedeapresentaçânde 

cadatippdeestfmulo;7)aduraçâodasessoeonlimerodetentativas 

porsessâo.O sistemaregistrarespostas,latênciase consequênciasdo 

respondera cada tentativa e umamatiz de conftlsëo com o nlimero 

totaldecadatipoderelaçâo estabelecidapelosujeito. 

Obs.: âlw cr tfl ordem expressa nc/ma, os dois priraeïrtl.r avtores 

contriba 'tram igualmentepara estetrabalho 

AJIi/ CNPqNPG 

fkltwraç-ceve.'equivalência tfe estkntulos,software e twf/= fltlde 

experimentospsicol'ogicos 

AEC22 

Ecn'osDA PROBABILDADE PROGRAMADA DE REFOK O ENTRE M 

CARACTERISTICAS DOS EST/ ULOS E DAS RESPOSTAS SOBRE O 

DESEMPENHO EM UMA TAREFA DE RECOMBmK XO DE UNDADES 

M ENORES 

Dominqos S.vio Coelho*e, Jorge M. Oliveira-castro, Gustavo 

Carvalho##,Cristiane S.Gosch*h Jlflfcrl B.Faria*,Moema B. 

diashClrzrlen S.C.A.Melo%(UniversidadedeBrasflia) 

' 

Osefeitosdediferentescontingênciasprogramadasde reforço entre 

ascaracterfsticasde estfmuloserespostasem paresassociadossobre o 

tempo totalestimado para aprendizagem foram investigados.Doze 

alunosforam solicitados a memolizar nove pares asociados,por 

sessâo, em uma tarefa computadorizada de pares Msociados 

compostosporfonnas(estfmulos)ecaracteres(respostas)arbitrM os. 

Para cada parassociado,uma dascaracterfsticasdaforma sinalizava a 

posiçâo do caractere em umasequência ternM acom uma posiçâo 

varisveleduassxas(e.g.,

entreindicaçöesdeSignificadoefamiliaridade(rsigFam), rignificado 

enomeaçào(rsigN0m),e familiaridadeenomeaçso (rFamN0m) 

foram gbtidosparacadanmadas80fip ras.DosN 0 coeficientesr 

obtidos,175 (72.9 %)foram superioresa0.80 e 92 (38.3 %) 

superioresa0.90.O valormédio geralderfoi0.80(d?=0.213,ep= 

0.014)eormodalipala0.88.Qtlandoordenadosdecrescentemente, 

valcresde rsigF'am e rsigNom 2 0.30 pcnparam da primeira à 

sexagésima posiçëo nos rlnkr. Valores de rFamNom k 0.80 

ocuparam daprimeiraàsexagésimaterceiraposkâo.Anâlisede 

correlaçöesdepostostambém foirealizadaentreranksdevaloresde 

proporçâo(deindicaçöesN)parasignificado (maksig),pmiliaridade 

(rlnkFam)enome(runkNom).Coeficientesï-b deKendalfûram 

ûbtidosparaosrankstomadosem par.Osialoresencontradnsforam: 

s-btrtmlasigFam) = 0.83, I-btmnkrsigNom) = 0.88 e 

'r-btraakrFamNom) = 0.32. Todos os valores de corelaçâo 

encontradnsem todasasanâlisesforam significativosanfvel0,01 

(testebicaudado).Oselevadosfndicesde correlaçâo observadoscom 

alta freqïiência nasanâlisesrealizadassugerem pouca independência 

entreasdimensöesanalisad% nascondiçöesdopresenteestudo.é, 

provavelmente,seguro suporque apouca independênciaobservada 

tenha sido produto de caracterfsticasdo instrumento utilizado 

principalmente,de parte das instruçöescom orientaföes sobre a 

ordem doresponderedeaspectosestruturaisdafolhadercspostas. 

Contudo, as indicaçöes analisadas em pool, assim como 

consideraçöesaoconjuntototaldeinformaçöesobtido sobrecada 

figura,podem Subsidiardecisöesliteisàseleçëoepré-categnrizaçso 

dastip rasenquantorequisitosparadefinirnomeabilidade.Ilustrouseaindaque,diferentementedaprlticacomum,passoscostumeiros 

(masnâQtriviais)doprocesodecfmstrtlçâodeensaiosexperimentais 

podem serrealizadosem basesconsideravelmentemenosintuitivas. 

Agênciasjnanciadoras:PICD/CDPES.VPGRJCG 

Palavras-chave:correlaçâo,hgurasentlpletzç't'i/ 

AEC24 

SIGNIFICADO, FAMILIARDADE E NOMEK XO DE RGURM : 

ORDENAG O QUANTITATWABASEADAEM INDICAOESDICOO MICAS. 

f -auro Na lii*V2 n , Jorge M . Oliveira-castrol , llfantl Fariav , 

C/Z7I/Z/J M bo*1 zlaa Paula Camposv fkrzrle?a Sophia Melo*l 

RafaelVieira* 1' , âa/ Carolina Sousa ;: e Fabrlcia Prado% 2( l 

Laboratörio deAprendizagem Humana, Universidade de Brasflia e 2 

Laboratörio de Anllisc Experimental do Comportamento, 

UniversidadeCatölicadeGoils) 

Grande quantidade de estudcs em psicologia experimental tenl 

usado representaçöes pictöricas (figuras impressas, imagens, 

sfmbolos,signos.pictogramas,etc.)como estfmulos.Contudo,dados 

normativos de caracterfsticas destas representaçöes sâo escasos. 

Assim,o grau em que,porexemplo,um determinado tipo defigura 

impressa possuicaracterfsticasque afetam osprocessospsicolögicos 

sob investigaçâo é fatorc0m parâmetros ainda desconhecidos.O 

presente estudo foiconduzido como etapa inicialde seleçâo empfrica 

defigurasimpressasquantoasign6cadotsigl,.J= pzHï& (Fam)e 

atribliçsoestimadadenomes(Nom).Asigurasselecionadasserâo 

usadasem etapas subsequentesonde nomeabilidade do estfmulo, 

enquantodimensso deinteraçöesverbaiscom tiguras,serldetinidae 

manipuladaem experimentossobre desempenho humanoem tafefas 

discrinlinativu.Quinhentosesetentaecinco(575)universitoosde 

cursos variados, ambos os sexos,e idade entre 18 e 30 anos, 

participaram voluntariamente como sujeitos.Oitenta(80)figuras 

impresasdiferentes,subdivididasem quatroconjuntosde20tiguras 

(A,B,C eD),foram apresentada aossujeitosem salasdeaula 

comuns.Cadasujeitotrabalhoucom pastaindividualcontendoapenas 

um dosquatro conjuntosdetiguras.OsconjuntosA,B,C eD foram 

apresentados a 153, 150,138 e 134 sujeitos,resgectivamente. 

Medianteinstruçöesescritas,ossujeitosforam solicitadosaobservar 

cadafiguradoconjuntce,deacordo com opröpriojulgamento, 

indicarseafigura tinha ou nâo signiticado,era ou nâofamiliare se 

odiaounl0Sernomeada.IndicaçöesSIM (S)0u Ni0 (N)foram 

feitasem folhasderesgostac0m kcideindicaçsoespecftico ?ara 

cadaspra.X IlftTorWoderespostasN pafasipiticado@NSig), 

familiaridade(pW am)enome@NNom)foiobtida paracadauma 

das80figuras,etrêsranks(rlnlsig,mnkFam erlnkNom)foram 

criadosc0m aordenaçsodecrescented0svaloresdeproporçso.No 

ranksigapNsig variou de0.853 (para um caractere da fonte 

WpBoxDrawing)à0(paraafipradeum sorvete).N0rflakFan a 

pNFa varioude0.910 (paraum sfmbolo fonético modiscado)à0 

(paraatipradeum rsdioportltil).N0rcnkNom apNNom varioude 

0.873(paraumasguracompostaapartirdeduasleeasdoalfabeto 

chinês)à0(paraa figuradeumabola deftltebol).A diferençamédia 

entreosvaloresdeproporçsoordenadosem cadarankfoi:0.011(dp 

= 0.016,ep = 0.œ2)parao rtmksig,0.012(dp= 0.013,ep=0.01) 

?ara()mnkFam e0.011(dp= 0.019,ep= 0.œ2)para()rankNom.Os 

resultados obtidnssugerem çtle as figuras analisadas podem ser 

organizad% em continua.A descriçsod% propriedadesquantitativas 

de taiscontinua pode serespecialmente relevante naccnfecçào de 

categoriasde figuras-estfmulc que difiram quanto ao grau de indnçâo 

depropriedadesdoatribuirnnmesatiguras(taiscomo,variaçsode 

nomes e repetiçâo de detenninado nome),aspecto possivelmente 

determinantena elaborwâo de uma detiniçso vélida do conceito 

nomeabilidade do esth ulo e sua constituiçâo como varilvel 

expcrimental. 

h -enciasjinanciadoras:câ#F.Jz#/co,YPG/UCG 

Flltwrll-c/lcve.'/!,Ilml,ordenaçöoquantitativa(rtmkfng)eproporçâo 

45C2J 

OsEa rosD0 TREINO DM RELAIXESNOME-RGURA E FIGURA- 

NOMENAEMERGZNCIADAEQUIVAINCIA 

NevestSôniaM M.,Jûnior.L uizC.Al*,Oliveira,Kelen C.,Vieira, 

Tim6teo M.1,Xavier,SirleneG.1eSilva,u cileneP.#(Iaaboratörio 

deanâlise experimentaldo comportamento-Universidade Catölica de 

Goiss) 

O presenteestudotevecomoobjetivoinvestigaropapeldofalantee 

do ouvintc na nomeaçâo de estfmulose formaçâo de classesde 

equivalência.Participou como sujeitoem doisexperimentosuma 

criançade33meses,sexofeminino.O primeiroexperimentoconsistiu 

detrêsetapas.A primeiraetapaf0idetreino deduasrelaçöesA-B 

(tigura-nome)etesteB-A (nome-tipra)com estfmulosarbitrM os. 

Os resulldos obtidos demcmstraram a emergência das relaçöes 

simétricas.Na segunda etapa foiadotadn o mesmo procedimento da 

etapa anteficr,porém com dois novos estfmulos arbitro os.Os 

resultadosobtidosreplicaram aquelesencontradosnaprimeiraetapa. 

Na terceira etapa foirealizado um treino de duasnovasrelaçöesB-A 

(nome-figura)eum testeA-B (figura-nome).Asrelaçöessimétricas 

nâo emergiram.O segundo experimento constou de quatro etapas.Na 

primeira foram retreinadas as relaçöes A-B e foram testadM as 

relaçöesB-A jltreinadasetestadasnaprimeiraetapadoexperimentc 

1.A sep ndaetapafoideretreinodasprimeirasrelaçöesA-B ereteste 

dasrelaçöesB-A,em seguidaforam apresentadososestfmulosC 

(som)etreinotl-seduasrelaçöesentreestfmulos(A1-C1eA2-C2). 

Naterceiraetapaforam realizadosostestesC-B (som-nome)eB-C 

(ncme-som).0 treinoA-B (fipra-nome)envolveopapeldofalante 

enqqantoqueotesteB-A (nome-tigura)envolveopapcldoonvinte. 

Deste modo,os dados sugerem que ao estabelecer a nomeaçb 

(falante)odesempenhonotestedecompreensâoauditiva(ouvinte)é 

maisefetivo do que se treinadaa relaçâo B-A e testada a relaçso A-B. 

Osresultadosaindademonstraram a emergência das relaçöes de 

transitividadeB-C corroborando assim achadosde estudosanteriores, 

enquanto que asrelaçöesC-B nâo emergiram. 

0bs.'O segundo autor J bolsista do pmgr/??'lu PIBIC/CNPq 

Palavras-chave:Equivalência;ouvinteifalante 

AEC26 

NOMEAIAO DE RGURM ABSTRATAS 

Uxru Rsrréluosl 

POR ESTUDANTES 

66 Resumos de Comunicaçöes Cientificas

Verônica Bender Haydu%, Humberto 0.Ausec**, le& M B. 

Ma=o*% Josy De Souza,*1Juliana R.Tinie*,Naiene DosS. 

Pimentel**,Jbu/a 0.Miura**,'rïlcila Hachimine,'IJf?If;?:FL 

Guilherme**.(UniversidadeEstadualDeLondrina) 

Evidências experimentais indicam que a nomeaçâû pode ser0 

mediadorverbalna fonnaçso de classcsde estfmulosequivalentes. 

Essas evidências decorem da constataçâo de que sujeitos 

freqtientementeusam nomesparadesignarosestfmulos.Para evitar 

queossujeitosnomeiem osestfmulos,osestudosda érea têm 

utilizado estfmulos n5o familiares, como letras de alfabetos 

desconhecidos,sflabassem sentido ou figurasabstratas.Entretanto, 

mesmoassim ossujeitostendem anomearosestfmulosapartirdo 

estabelecimento de relaçöes entre as formas dos estfmulcs 

desconhecidos e fonnas de objdos conlwcidos.Diante desse 

problema,o presente estudo visou estabelecerum conjunto de 

estfmulos gréticos que tenhnm baixa probabilidade de serem 

nomeadosporestudantesuniversitérios.Para isto,foram submetidos 

ao procedimento 572 estudantesuniversito os,com idadesvariando 

de17 a 30 anos.Cinqtientahgurasabstratasforam elaboradaspor 

meiodoprogramacomputadorizadoPaintBrush.Osestudantesforam 

instnlfdosa nomearas50 tigurascom nomescomuns,escrevendo em 

uma folha com linhasnumerada de 1a50,à medida que asfigtlras 

foram apresentad% em tela,pormeioderetro-projeçpo.A aplicaçëo 

foicoletiva,em salasde anla.Osresultadospermitiram verificarque a 

porcentagem de nào-nomeaçb dastip rasvariou de14,93a 65,79%. 

Paraselecionaroconjunto detigurasaserem utilizadasem estudos 

subsequentes.udlizou-secomo critélio amaiorfreqiênciadenâonomeaçâo,combinado 

com 0 critério de menor freqûência de um 

mesmo rötulopara umadeterminadafigura.Formou-se,assim,um 

conjtmto de 12 estfmulos com baixa probabilidade de serem 

nomeadosporestudantesuniversitMos.Esteconjuntodeestfmulos 

estl à.disposiçso de pesquisadores para estudosde formaçso de 

classesde estfmulosequivalentes. 

1ProjetofinanciadopelaCNP4eCPG/UEL 

*BolsaCNN -Produtividadeem lksqaisa. 

**BolsistasCNPq-lniciaçaocfenlycceCPG/UEL 

'Jlcvrtuuc/ltwe.equivalência de eln'?wlt?l,nomeaçâo e el/fpwltu nöofamiliares 

AEC27 

Ea l'o DA AMPLIAIAO DA REDE RELACIONAL NA RECORDACXO DE 

EVENTO:l 

Verônica BenderHayduhânJClaudia SellaParanzini**,Humberto 

0.âuJ:c**,ledaM.B.Ma=o*%JoH deSouza**,Jlgffupa #.Tini#*, 

Paula0.Miura(UniversidadeEstadualdeLondrina) 

Estudosanterioresdemonstraram que a recordaçëo de nomes de 

objetoséfacilitadaquandoesesnomessëorelacionadosanomesde 

pessoas conhecidas do que a nomes de pessoas desconhecidas, 

indicando que ao relacionarosnomescom estfmulosque fazem parte 

do repertörio verbaldo indivfduo aumenta aprobabilidadedoSnomes 

deobjetosserem lembrados.Deacordocom abibliografiadasreade 

estfmulosequivalentesisso seexplica pelo fato dosnomesterem sido 

colocadosem redesrelacionais.Para avaliarse a ampliaçâo da classe 

deestfmulosfacilitaarecordaç:o dosnomesdeobjetos,essesforam 

relacionados a estfmulos nâo-fantiliares, por meio de treino de 

discriminaçâo condicional instm fda. Dois grupos de estudantes 

universitM os foram submetidos a um procedimento que envolveu 

duasetapas.NaEtapa 1,ossujeitosdo Grupolreceberam um 

protocolo detreino de discriminaç:o condicionalno formato ç'lipispapel'em 

queasrelaçöesentreosnomesdeobjetos(A)foram 

relacionadosaesdmulosnâo-familiares(B).Em seguidafoisolicitado 

que'eleslistassem 8nomesdepessoasconhecidas(C),sendo4 de 

pessoasque elesgostam e4 que elesnâo gostam,e aindadeveriam 

selecionarde uma lista 4 nomes de pessoas desconhecidas.Além 

diso,elesformaram 12frasesem queosnomesdeyessoasforam 

relacionadasaosnomesdeobjetos.NaEtapa2,foisolicltadoqueeles 

recordassem osnomesdeobjetoseem seguidaquelist%sem os 

nomesdeobjetosdiantedosnomesdepesoas.Finalmente,foram 

testadasasrelaçöesdeequivalência(B-C,C-B).O Grupo 2foi 

submetido asmesma duasetapas,excdo quena Etapa 1nà0 tizeram 

o treino de discriminaçào condicional.No lugardesse treino foi 

solicitadoaelesquelessem seisvezesalistadenomesdeobjetos.Na 

Etapa 2,elesnâo foram submetidosa0stcstesde equivalência.Os 

nomesde objetosque foram relacionados anomesde pessoa 

conhecidas foram melhor recordados do que os que foram 

relacionados a nomes de pessoasdesconhecidos.Cinco dos 12 

sujeitosdo Grupo 1 fonnaram relaçöes de equivalência,tendo 

recordadoem média8,2 nomes.Ossujeitosdessegrupoquen5o 

formaram classesdeestfmulosequivalentesrecordaram em média 

6,25 nomes.O Grupo 2 recordou 7,6 nomes em média.Esses 

resultadossugerem queampliara classe deestfmulosde nomesa 

screm recnrdados aumenta a probabilidade dos mesmos serem 

lembrados.Entretanto,adiferença entre o gftlpo quefoisubmetido ao 

treino de discriminaçâo condicionaleo que 1eu a lista denomesn5o 

foimuito grande,isso pode tersido devido ao fato dese terinstmfdo 

asdiscriminaçöescondicionais.Estudossubseqtientescom eeino de 

discriminaçso condicional modelado por contingência seriam 

importantesparaque se obtenham dados adicionais. 

lProjetofinanciadopelaCNN eCPG/UEL. 

*BolsaCNN -Produtividadeem Pesquisa. 

**BolsistaCNN - IniciaçâbcienupcaeCPG/UEL 

Jkltwraç-càave;equival-encia tk est-mulos, tfjlcrjvlfntzflb condicional e 

plere ril 

AEC28 

A Poslçâo DA INC6GNITA EM PROBLEMAS ARITMéTICOS: 

DIFICULDADES E FACILIDADES PRODUZIDM PELA FORMA DE 

APRESENTACAO DosPROBLEMAS 1 

Verônica Bender Sfw#If#,.Ana Claudia S.Paranzini%%,GisleneR. 

IsquierdobHumberto 0.Ausec%#,IedaM.B.Ma=o*% lsabela7:M. 

Pires,Josy deSouza%*,A lftzntz#.Tini**Jklf/a # 0.Miura%% Naiene 

dosSantosPimentel(UniversidadeEstadua!deLondrina) 

Estudosanterioresmostraram que o desempenlm de alunos do 

EnsinoFundamentalnaresoluçëodeproblemasaritméticosdeadkso 

variaem ftmçâo daformadeapresentaçâodosproblemasedaposiçâo 

daincöp ita,Asdificuldadesem alp nscasoscstàorelacionadasa 

problem% deleitura eem outrosa uma provlveldificuldade de 

estabelecer relaçöes equivalentes entre as diferentes formas de 

apresentaçso dosproblemas.Todososalunosda 2%série de uma 

escola piblica resolveram problemasaritméticosde adiçâo paraque 

se pudesse selecionar aqueles que apresentavam dilkuldades de 

solucionar esse tipo de teste. Foi feita uma anâlise do tipo de 

ditkuldade apresentada pelos estudantes. Os testes envolviam 

diferentesformasde apresentw âo deproblemas,incluindo equw öes, 

sentençase problemasgraicamente representadosem formade uma 

balança.Esses tinham algarismosque variavam de zero aquatro e 

quanto àposiçëo da incögnita.Oitenta e seisalunos,com idades 

variando de7 a 11anos,foram distribufdosaleatoriamente em três 

gruposque resolveram osmesmostrinta problemasem cadaumadas 

três formas de apresentaçâo,com o controle do efeito da ordem. 

M teriormente à aplicaçâo dos testes aritméticos,todos os alunos 

realizaram um teste de leitura,com a tinalidadede se verificarse as 

diliculdades demonstradas naqueles testes resultavam da falta da 

habilidadesde leittlra.A anélise dos dadosindicou que 10,47% do 

totalde alunosapresentaram desempenho baixo e ou muito baixo nas 

três form% de apresentaçâo dos problemas; 13,95% e 11,63% 

demonstraram dificuldade nos testes em forma de sentença e de 

equaçâo,e em sentença e balança respectivamente,sendo que 1,16% 

teve dificuldadesnas formas de balança e equalâo.Os sujeitos 

apresentaram um nlimero semelhantederespostascorretasna forma 

de balança,independente da posiçâo da incör ita.O ntimero de 

acertos foi signiticativamente menor nos problemas em forma de 

sentençaverbal,quandoaincögnitaocorreunasposköesaeb.Nâo 

Resumos de Comunicaçöes Cientleficas 67

houvediferençasignitkativanaposkso cem relaçso àsotltras 

formasdeapresentaçâod0sproblemas.Essesresultadosdemcnstram 

que aformadebalançapodeserum importantemeiodetreinara 

resoluçso de problemnq aritméticos de adiçào, evitandû as 

disculdadesgeradaspelaposiçsodaincögnitaequeumagrandeparte 

dosalunosrequerem treinodeequivalênciaentrediferentesform% de 

resoluçsodosproblemasparamelhorarseudesempenho. 

lprojetojnowiadoJdflCNN zCPG/UEL 

*BolsaCNN -Produtividad.em Pesquisa 

#MolsistasCNPq-lniciaçöocientpcaeCPG/UEL 

a lcvrflpcàave;resoluçâodeprobknmsJrï/e /fctu,posiçk dainchnitae 

etpfli't'itl 

AEC29 

PROBLEMM ARITMETICOSEM FORMAGRXFRCA DEUMA BALANCA) 

UMA SOLW XO PARA M DIFICULDADF,SGERADASPELA POSW ODA 

INCO NITA1 

VerônicaBenderHaydu%,â?la C.S.Paranzini*h JI/DJ?UIRodrigues 

Tini%%,Mârcia PiresdeâatfrW e##,NaieneI JSantosPlbnentel*%e 

Rtvfznt7ry LimaGuilherme(UniversidadeEstadualdeLondrina) 

Em estudo anterior,veriscou-se que o desempenho dealunosda 1* 

série nâo diferiu como funçâo da posiçâo daincögnita em problemas 

aritméticosde adiçâo apresentadosem forma plfica de uma balança. 

Isso sugere que esta forma de apresentaçâo pode evitarasditiculdades 

geradaspeiaposiçâo daincögnita.No entanto,naqueleestudo nâ0se 

compafou diretamente ()efeito dessa varilvel na resoluçso de 

problemasapfesentadosem diferentesformas.Osefeitosda formadc 

apresentaçâo c da posiçâo incögnita na resoluçëo de problem% 

aritméticcsforam analisados,com aparticipaçb dealunosdeescolu 

ptiblicasde1%sériedoEnsinoFundamental.Problemasdeadiçpccom 

algarismosdezero a trêsforam apresentadosem forma debalança, 

equafâo estntençaverbal,a 76 alunos,com idadesvariando dc 7 a11 

anos.Trêsgruposde alunosresolveram osmesmostrintaproblemas 

em cada uma das trêsformasde apresentaçâo com controle do efeito 

deordem deapresentaçâo.Osresultadosmostram queontimtrode 

respostas correta foiestatisticamente maior nosproblemasem forma 

debalança,quandoaincögnitaocorreunasposiçöesae:,nâotendo 

havido diferençana posiçâo c.Estesrcsulldos indicam que a 

apresentaçso de problemasaritmtticosna formade balançapode 

evitr diculdadesrelacionadasàposiçâodaincögnita,encontrados 

freqfientementenaresoluçâodeproblem% apresentadosnasformas 

de sentença e de equaçso. 

1Prt?yft//incncitle pelaCNN eCPG/UEL 

*S/fm CNN -Produtividadeem Pesqaisa 

**BolsistasCNN -Iniciaçk cientpcaeBolsaCNN -Apefeiçoamento 

Palavras-clmves:JIfiI'Jt),resoluçöo deproblemascrïl- àctu,posiçp da 

jactknilc. 

AEC30 

ENSmO DOUS0 CORRETO DASQUATROFORMASDE CPOR QUE'VIA 

PAREAMENTO DE ACORDO C0M 0 M ODELOl 

hlmirConceiçâo C/ltwe:fleLemos,DanielleGuimarâesEstâcioe 

LlicfcCristinaCavalcantetftlSilva(UniversidadedaAmazônia) 

A Lfnp a Portuguesa é constantemente citada como uma das 

disciplinasondeseregistram altosfndicesdereprovaçàonaescola.A 

Qrtografia tem tradicionnlmente sido apontada como um dost4pico 

destadisciplinaquegeramaiorditiculdade,sejapelaspeculiaridades 

do idioma;sejapelafaltademétodosespecfticosdeensino.A Anllise 

Experimental do Comportamento tem se dedicado a elaborar 

procedimentos que facilitem a aprendizagem e minimizem a 

oconfnciade elw s.Dentreestesprocedimentosesté o Pareamento de 

Acordo com o Modelo (PAM).(OBJETIVO)O presentetrabalho 

visou desenvolver um programa de ensino utilizando este 

Procedimentoparaasquatro formasdo 4porquc'.(MXTODO E 

MATERIMS)Foram selecionadosseissujeitosuniversitoos.Três 

sujeitospasaram somentepelopréepös-teste(grupodecontrole).Os 

outrostrêssujeitosforam expostostambém afase experimental 

68 

(grupoexperimental).Osgrupodeestfmulosfotam A (fonmsdedpûr 

que'escritas); B (substitltivos) e C (frases incomplels).0 

procedimento foi dividido em: Pré-teste; Pré-treino; Fase 

Experimental,TesteePös-teste.O pré-teste eracompostn deuma 

redaçàoditadapelosexperimentadnres,contendoasquatroformasdo 

tdporqtle'cercade3a4 vezescadauma.O Pré-treinof0icnmposto 

de um bloco de tentativas de PAM padrpn,visando cclocaro 

comportamento dosnjeitos0bo controlecondicionaldo modelo.Na 

FaseExperimental,ostrêssujeitoquetiveram ospioresdcsempenhos 

nopré-testeforam exposto aosdoistiposdeblocosdetentativasde 

treino.No yrimeiro o mcdelo e a comparaçào positiva eram 

sinalizados com a mesma cor de letra.No sep ndo nâo havia 

qualquertipode sinalizaçëo.Haviapossibilidadedere-treino sco 

critério deaprendizagem estipuladon5o fosse atingido.Aotinaldo 

treinodecadaduasfonnasf0irealizado um treinomisto.Asrelaçöes 

ensinadasforam AB;BC eAC.0 Testef0irealizadoagöscadablcco 

detreinosem sinalizaçâo eapöscadatreinomisto.O Pös-testef0i 

realizado no mesmo fonnado do Pré-teste. (RESULTADOS) 

Comparando-se osfndicesdeacerto do pré e pös-teste,observou que 

ossujeitosexperimentaisobtiveram maiorntimerodeacertonesta 

liltimafase.Osfndicesdeacertosobtidopelosujeitoscontrolefoi 

também maior,maspercentualmentediscreto.Outro dadointeressante 

foiqueomaicrntimero dere-treinojconcentrou-s:noensino da 

terceiraequartaformas.(DISCUSSAO)Discutiu-se aeticJciadc 

programade ensino baseado nacomparaçëo d0sdesempenhosdos 

sujeitosexperimentaisede controle,nasfasesde préepös-teste. 

Sugere-sc modificaçöes na quantidade de blncos de treino e 

cstruturaçâo dastentativas. 

Palavras-chave:ortopafia,fonnasdo'porque'e ensino 

Sprojeto financiado >la Fundaçso Institdo px'a D%envolvimento da 

Amazônia-FDESA. 

AEC31 

ESTG ULOS ADICIONAIS COMO FACILITADORES DA RESPOSTA DE 

Sol-uçâo Do PROBLEMA DOS NOVE PONTOS 

Lorismârio Ernesto Simonassi, 'fw l VO. Elias'. André 

Vasconcelos-silva'' # Maria Aparecida Menezes'* (Universidade 

CatölicadeGoils) 

Obietivo-A resoluçsodeproblemasfcidetinidaporSkinner(1950) 

comoum processoccmportamentalnoqualoindivfduorespondeaos 

estfmulos dos quais seu comportamento é funçâo, alterando a 

probabilidadedeemisssodarcspostaquesolucionaoproblema.A0 

solucionar pode-se gerar estfmulos auxiliares quando estfmulos 

presentesnâ0evocam adcquadamenteumaresposta.O problemados 

novepontostem sidogeralmenteutilizadopeloscognitivistaspara 

estudaroproblemadasxidezfuncional.TaIfenômeno éanalisado 

como se a suafunçâo fosse adquirida via histöria de vida e de diffcil 

modificaçâo.O presente experimento buscou verihcarse estfmulos 

adicionaisfacilitam aresposta de soluçëo do problema,quando os 

participantesestëoexpostosaogroblemadosnovepontos.Materiale 

método-QuinzeparticipantesuniversitMos,deambosossexos,com 

idadeentredezenove e vinte e sete anosforam expostosa duasou três 

fases,conforme o critério de resoluçso do problema.Utilizou-se uma 

cabinedo LaboratöriodeAnâliseExperimentaldoComportamento, 

lpis,mesa,duascadeiras,nm cartâo contendo a instruçào e folhasde 

papelbranco,nasquaisestavam impressososestfmulos.Utilizou-se 

três tipos de folhas-tarefa:uma (primeira fase) continha pontos 

dispostosem trêslinhase trêscolunas; na segunda fase amesma 

contiguraçâode pontos,foiacrescida de trêsestfmulosauxiliares, 

dispostosnos pontos1,7 e 9;a terceira fase foisubdividida em três 

condiçöes,alteradasgradualmente,nasquaiscada uma apresentou um 

conjuntodeestfmulosdiscriminativos,além dostrêscitadosacima. 

Em cada fase havia no ma imo trinta tentativas,sendo que o critério 

de encerramento seria tmir todososnove pontos,sem retiraro lépis 

dopagel,com apenasquatro linhasretas,utilizando-se dastrinta 

tentativas ou menos.Resultados- Dos quinze participantes, seis 

solucionaram o problema na segunda fase,nove participaram da 


terceifa fase,mas nëo soltlcionaram o problema.Entretanto,a 

frequênciadeoitodessesparticipantes,n0straçadosiniciais,sep iuo 

estfmulo discriminativo especiicado,àmedidaqueforam expostosa 

novasfaes.Somente o participante oito n5o respondeu dessa forma. 

Conclusào ediscussào-Analisou-se a soluçëo do problemada fixidez 

funcionalusandooprincfpio doencadeamento,ondeadicionando-se 

estfmulos discrinlinativos à configurwào original,tais estfmulcs 

moditicaram os elos da cadeia,aumentando a probabilidade de 

soluçâodoproblema.A lçFixidezfuncional'foitratadacomofunçâo 

dosestfmulosdiscriminativosquefizeram parte do aranjo das 

contingências às quais os participantes foram cxpostos e das 

instruçöesdadasaestesparticipantes. 

époio:CNPq- Processo 301.881.8810. 

Jkltwras-clt7ve.'resoluçöo deproblemas,ellfl?l/ladicionais eA idez 

funcional 

AEC32 

COMPORTAMENTO DE ESCOLHA HUMANA C0M0 FUNIAO DO NUMERO 

DEALTERNATWASPARAREFOK AMENTO 11 

Lorismario Ernesto Simonaszi,zrltfr/ Vasconcelos-silvae*,Iznny 

FrancisCJY /JdeAlvarenga*,Tim6teoM.Yieira*eDanielade 

Alcântara Almeida*(UniversidadeCatölicadeGoils) 

Em experimento anterior, Simonasi e colaboradores (1996) 

mostraram que a partir do balanceamento de três valores de 

probabilidade,onde se garantiu a densidade de reforço praticamente 

igualem todasassessöesdo experimento,0 ntimero dealternativas 

parareforçamento,enquanto evento programado para ocorrercomo 

conseqtznciade respostasde escolha,pôdcafetarsigniticativamente 

apreferência dosparticipanteshumanos.O presente estudo buscou 

verificara relaçëo entreo escolhere o ntimero de altemativaspara 

reforçamento tomado acessfvela partirda emissso da resposta de 

escolha,em sessöescom o mesmo nlimerode tentativas.Participaram 

do estudo seis alunostmiversito os de ambosossexos,que nâo 

possufam histöria experimental e foram remunerados pela 

pafticipaçâo.Ospaz-ticipantes foram submctidos a um esquema 

concorrenteencadeado propamadû pelo sistema computadorizado 

Liberty2.0 instalado em um micro-computadorAlcabyt(Pentium/ 

350),onde estava disposto no elo inicial simultaneamente dois 

estfmulos,ouseja,um Cfrculoeum Triângulo.UmaIinicaresposta 

(toque)nocfrculoounotriângulodispunhaoselosfinais:noe1ofinal 

docirculo,haviaumnalternativa,enoelo tinaldotriânguln,havia 

quatro altemativasparareforçamento.No5elostinais,umaresposta 

em quakuerdasalternativaspoderiatercomo conseqtlênciaum ponto 

no valorde R$ 0.10,deacordocom osesquemasprobabilfstitcos. 

Uma tlnica resposta em um dos elos hnais,reforçada ou nëo, 

retornava ao elo inicial.Cada participante foisubmetido a uma das 

seis seqtiências probabilfsticas obtidasa partirde três valoresde 

probabilidadedereforço(0.10,0.50 e0.90).Assessöesexperimentais 

encerravam-secom 50 tentativas.Com o término dassessöesera 

ccnstante,entâo ocoreu variaçâo dadensidade do reforço porsessâo. 

Para cada esquema probabilfstico da seqtzncia foram feitas, no 

mfnimo,duassessöes.Os participantesmudaram de esquema se a 

diferença entreasduasultimassessöesnâo fosse maiorque 20% das 

respostasno e1o inicial.Comparadasasproporçöesmédiasrelativas 

de respostas ao Cfrculo e ao Triângulo para cada valor de 

pobabilidade(p,0.10,xc,.c 0.236ext= 0.7449p.0.50,xc= 0.180ext=0.820;p.0.90,xc= 

0.180ext= 0.820)observou-seclaramente 

maioralocw ëo de respostasao estfmulo a sociado ao maiorntimero 

de alternativ% para reforçamento, independentemente das 

probabilidades de reforço programadas. Os resultados obtidos 

permitem sugerirque condiçöescomo probabilidadesde refowamento 

diferentesaindamantiveram a preferência dosparticipantespara com 

o elo com maiornlimero de alternativas,replicando,portanto,os 

resultadosanterioresonde a relaçëo entre nimero de alternativas 

acessfveispara o reforçamento parece controlara preferência. 

CNPq 301.881.8t0 

Palavras-chave:ctlze pr/twlenltldeescolha,nl- rt?dealtentativa para 

reforçamentoepreeilflzr/ dereforçantento 

Resumos deComunicaçöes Cientificas 

AFCJJ 

COMPARAIAO ENTRE OS EFEITOS DE REGRAS COM DIFERENTFS 

EXTENO ESSOBREO COMPORTAMENTO HUMANO 

Luiz Carlos de â lw uertw: e A'crfnc Vasconcelos Danvich 

Ferreira%.(UniversidadeFederaldoParl) 

Investigando ascondiçöessob as quaiso seguimento de regrisé 

maisou menosprovlveldeocorer,()presenteestudo objetivou 

avaliarse a extensâc de uma repa intcrfere no seguimentû de repa, 

quandc o sep irregraéreforçado continuamentee aextensâo da 

regraémedidapelonlimeroderespostasdescritonapröpriaregra. 

Dezesseis estudantes universitâios foram expostos a um 

procedimento de escolha sep ndo o modelo.Em cada tentativa,um 

estfmulo modelo e três de comparaçâo eram apresentados, 

simultaneamente,aosujeito.Cadaestfmulodecompmwâoposufa 

apenasumadimensso -cor(C),espessura(E)ou forma (F)-em 

comum com o modelo e difelianasdemais.Na presença desses 

estfmulos,osujeitodeveriaapontarpara osestfmulosdecomparaçâo 

em umadadasegïiência.Osrcforçadoreseram pontostrocsveispor 

dinheiro. Os sujeitos foram divididos em quatro condiçöes 

experimentais.Cadacondiçâofoictmstitufdadetrêssessöes.Cada 

sessso,de trinta tentativas,foiiniciada por uma instruçso.Na 

Condiçâo 1,foram apresentadasapenasinstruçöesmfnimas(quenbo 

especiticavam seqtiênciasderespostas).NaCondiçso I,nssujeitos 

foram expostosàsRegrasR1(especitkavaa seqûênciaEFC),R.2 

(especificava que as seqtiênciasCFE,FEC e ECF deveriam ser 

emitidasnapresençadasluzesdaesquerda,do centro edadireita, 

respectivamente)eR1noinfciodasSessöes1,2e3,respectivamentc. 

Na Condiçâo 111,foram expostosàsRegrasR2,R1eR2 nasSessöes 

l,2 e 3,respectiu mente.Na Condiçpo IV,foram expostosksRegras 

R3(especificavaqueasseqûênciasCEFEFC,FECECF eECFFCE 

deveriam seremitidasnapresençadasluzesdaesquerda.docentroe 

da direita,respectivamente),R1 e R3 nas Sessöes 1, 2 e 3, 

respectivamente.Nassessöesem que asRegrasR2 e R3 foram 

'apresentadas,aluzdaesquerda cra acesa nasdez primeirastentativas', 

a luzdo centro,nasdez tentativassubsequentes e,a luz da direita,nas 

deztiltimastentativas.Quandoumaluzestavaacesa,asoutrasduas 

scavam apagadas.Quando asinstnlçöesmfnimaseaRegraR1foram 

apresentadas,apenas a emissâo da seqtiência EFC foireforçada. 

Quando aRegraR2foiapresentada,foram reforçadasapenasas 

seqtiênciasCFE,FEC e ECF,na presença dasluzesda esquerda,do 

centro e da direita,respectivamente.Quando a Regra R3 foi 

apresentada, foram reforçad% apenas as seqtiências CEFEFC, 

FECECF e ECFFCE,napresença dasluzesda esquerda,do centro e 

da (Iireita,respectivmnente.Osresultadosmostraram que a seqfiência 

EFC foiestabelecida porreforçamento diferencialnaCondiçâo 1,as 

RegrasR1 e R2 fûram seguidasnas sessôes em que elasforam 

apresentadase a Regra R3nâo foiseguida naprimeira,masfoi 

seguida na terceira sesslo daCondiçâo IV.Osresultadossugerem que 

a extensâo de uma regrapode interferirnaprobabilidade deuma rep.a 

vira serseguida.Masuma histöria de reforçamento diferencialpara o 

seguimento de regras com diferentes extensöes também deve ser 

consideradacomouma coniçâo antecedente quepodefacilitaro 

controle subsequente porumaregra extensa. 

CAPES - 

Palavraz-chave:ct/ve/rlcpznl/ governado porrelrts,escolha Jegurltftlo 

v tfeltleestudantesuniversitdrios 

4#CJ: 

INVESTIGACXO DO CONTROLE POR REGRAS E DO CONTROLE POR 

HIST6RIAS DE REFORCAMENTO SOBRE O COMPORTAMENTO DE 

Escoblu 

LuizCarlosdeAlbuaueraue(UniversidadeFederaldoParâ),Defly 

dasGraçasdeSouza(UniversidadeFederaldeSâoCados),Maria 

âpl/ftzMatos(Universidadede SâoPaulo)eCarlaf'riâWal Paiva 

Paracampo (Universidade Federaldo Paré) 

69

Tem sido proposto que se em uma Situaçho ex?erimentalf0f 

aranjadauma listöriaem que0comportamentodeacordo c0m 

instrtlçöes seja mais frequentemente reforçado do que f) 

compcrtamentodiferentedoinstrufdo,ossujeitosresponderâo dc 

acordo com asinstruçöes.Contudn,sef0raranjadaumahistöria na 

qual0 seguimento de instruçöes nëo seja tâo freqaentemente 

reforçadoquanto0responderdiferente doinstrufdo,pode-sesuporf) 

efeitnoposto.Com o objetivodeavaliarestaproposiçâo,dezeseis 

estudantes universitM os foram expostos a um procedimento de 

escolhasegundoomodelo.Em cadatentativa,um estfmul:mndeloe 

trêsdecomparwâoeram apresentados,simultaneamente,aosujeito. 

Cadaestfmulodecomparaçrogosufaapenasumadimensso(cor, 

espesuraouforma)em comum com omodeloediferianasdemais. 

Napresençadestesestfmulos,osujeitotinhaqueaptmtarparaostrês 

decomparaçëo em umadadasequência.Ossujeitosforam divididos 

em duascondiçöes.Nasduascondiçöes,aFase1foiiniciadac0m a 

apresentaçlodeinstruçöesmfnimas(quenâoespecificavam qualquer 

seqiênciaderespostas).asFases2 e4 c0m aapresentaçpodaregra 

discrepante(especificavaqneseosajeito apontasseparaosestfmnlos 

decomparaçâo naseqûênciafonna(F).cor(C),espessura(E)ele 

garlhariapontostrocâveispordinheiro)eaFase3com aregra 

correspondente(esgeciscavaEFC).NaFase 1aseqtiênciaCEF era 

reforçadadiferencialmenteem CRF (reforçocontfnuo)edepoisem 

esquemaderazsofixa (FR).NasFases2,3e4,aseqtznciaCEF 

continuava sendo reforçada intermitentemente.A seqfiência EFC sö 

erareforçada na Fase 3.Emissâo de qualqueroutra seqiiência nâo cra 

reforçada.NaCondiçâoFR 2,aseqtiênciaCEF erareforçadaem FR 2 

eastqtiênciaEFC,em FR 6.NaCondkâoFR 6,CEF erareforçada 

em FR 6eEFC,em FR 2.A Faseleraencerradaapösaobtençlode 

quatzo tcbndiçso FR 2) ou de três(Condiçëo FR 6)ptmtos 

consecutivns,desdequeosujeitnjltivesseobtido omfnimode 

dezesseispontosrespondendode acordo com a razso testada em sua 

condkào.Cadaqmadasdemaisfaseseraenceradaagösaobtençso 

de vintepontosou apösserem compldadastrêssessöesde oitenta 

tentativ% cada uma.Osresultadosmostraram quedoze dosdezesseis 

sujeitosatingiram ocritériodeenceramentodaFase1.Dessesdoze, 

sete(tzfsdaCondkâo FR 2 equatroda FR 6)sepiram regradurante 

amaiorpartedasFises2,3e4,ecinco(trêsdaCondiçsoFR 2ednis 

daFR 6)abandonaram o seguimentc da regra (Iiscrepante.Estes 

cinco,ao deixarem de seguirregra.passaram a apresentaraseqûência 

CEF (seqûênciaestabelecidapcrreforçamento diferencialnaFase1). 

Osresultados sugerem que regrasdiscrepantcsdas contingências 

programadaspndem serseguidasmesmo quando a freqûência de 

reforço para o sep irregraé menordo queparao comportamento 

estabelecido porreforçamento diferencial. , 

Maso controleexercido 

porumahistöriaexperimentalde reforçamento também pode se 

sobreporao controle subseqiente porregr%. 

PICD eCAPES 

Palavras-chave:ctm lmrltwlenltlgovernadoporrqrat escolha segundo o 

?ntltfzft/eellutlznleluniversitârios 

AEC35 

RESOLUCAO DE PROaLEMAS E DESCRICAO DE CONTINGVNCIAS: 

Ea rros DA ACURXCIA DM INSTRW OES EM TAREFAS SUCESSIVAS 

Clâudio lvandeOliveira,JorgeM.Oliveira-castro,laorilmcrfoE. 

Simonassi,LuizC.Nascimento%(UniversidadeCatölicadeGoiss) 


M uitas das ditk uldades teöricas relacionadas ao conceito de 

consciência em teoriasfilosöficasepsicolögicasdecorrem darevisëo 

do uso do conceito na linguagem cotidiana.Uma ansliseconceittlal 

sugere queum dosusosdo termo est; asociado a relaçöesentre o que 

os indivfduosdizem e o que eles fazem.Experimentos anteriores 

investigaram algumnsdasvariiveisque influenciam a relaçëo entre a 

exposiçâo àscontingênciasea descriçâo dasmesmasutilizando o 

procedimento de exporosparticipantesauma situaçâo de resoluçâo 

de problemas na qualeles devem também descrever como o 

problema pode ser solucionado.O presente experimento teve por 

70 

objetivo investigarosefeitosdeexposiç'oainstnlfescoretas0tl 

gerais sobre a fesollçâo e descriçlo das contingências em um 

primeiroproblema,esuasinteraçöesc0m aexposiçso ainstruçöes 

parcialmente ccrretas,inversas ou gerais,no que diz respeito à 

resoluçâoedescriçëodecontingênciaem um segundoproblema.Um 

totalde49 participantesuniversitl osforam expostnsaumasituaçsc 

problema.N0Problema1,25delesreceberam apenasumainstruçso 

geral(i.é në0 especiticavaa snltlçso),enquanto osnutros 24 

participantesrecebergm ainstruçëo coreta(i.é.Especiscava a 

soluçso).Os25participantesquereceberam ainstruçsogeralno 

Prcblema 1eos24 quereceberam ainstrtlçso corretano mesmo 

problemaforam divididosem trêsgmposquereceberam ainstruçso 

geral,?arcial(i.é.queespeciticavapartedasoluçso)(m inversa(i.é. 

queespecificava()contrlodasoluçso)noPrcblema2.A instruçso 

coretafacilitoudesempenhodoProblema1.Quandocomparadacom 

ainstruçào geral,porém estasnë0 influenciaram a relaçso entrc a 

soluçâodoproblemaeadescriçâodascontingênciasnoProblema2. 

A instrtwâo inversa facilitou a soluçâo do problema qnando 

comparadacom asinstruçôesgeraleparcial.é possfvelqueesse 

efeito decorrada extinçâo da resposta deseguirinstruçsû em uma 

situaçâonaqual()feedbackfoiapresentado acadatentativa.Visto 

que o experimento apresentava apenasduasaltemativas,tocarà 

direitaouà,esquerda,aextinçsodarespostaespecicadanainstruçào 

fezcom que osparticipantesemitissem a resposta alternativa que 

obteve reforço.Estesresultadoscorroboram aqueles obtidos em 

experimentosanteriores,sugerindo queinstruföes muito discrepantes 

podem aumentarainfluência dascontingênciasem vigor,ao diminuir 

aprobabilidadedeoconfnciadeccmportamentodesep irinstmçöes. 

Obscrvcu-sequedentreospaïcipantesque solucHonaram oProblema 

1ouoProblema2(17pm icipantes),12 descreveram totalmenteas 

contingências(essaanâliseexcluioscasosem queospm icipantes 

receberam ainstruçâocorretaouinversa).O elevadograu deprecisâo 

dosrelatosverbaisnesse experimento estl relacionado ao contfnuo 

treinodedescriçsoproporcionadopelacomunidadeverbal. 

Palavras-chave:rq ra,instraçâo erd.rt lftk depr/àlevtu 

AEC36 

EyErosDA EXPOSICAO XSCONTINGENCIM DEREFORCO SOBREA 

FORMULAIAO DE REGRAS 

CartosEduardoCameschi,Dfol,oConaueSecoFerrdfm ##,Luciano 

Ksaalt?z?a Lopes.(UniversidadedeBrasflia)eLorismârioErnesto 

Simonassi(UniversidadeCatölicadeGoiés) 

O presentecxperimentotevecomo objetivoanalisararelajfoentre 

exposiçâo à contingências de reforço e resoluçâo de problemas 

enquanto descrkso das contingências programadas. Dezoito 

estudantesuniversitM os,com idade entre 18 e 24 anos,foram 

expostosa65tentativasdeescolhadeacordocom omodelo,cuja 

cor- azul,vermelho ou verde-estabeleciaqualentre trêsalternativas 

seria a escolha correta,respectivamente:idêntica,semelhante e 

irrelevante ao modelo.Astentativasforam subdivididasem trêsfases: 

linha de base,treino e extinçëo.Além disso,foram utilizadasduas 

seqiênciasc0m diferentesgrausde dilkuldade discriminativa.A0 

tinaldalinhadebaseedafasedetreino,ossujeitosforam solicitados 

a descrevero critério utilizado nasescolhas.Osresultadosmostram 

que:(a)diferençasnotempodereaçsodarespostadeescolhacomo 

funçâodaditiculdadedaseqtiênciae(b)aproporçsodereforçosnas 

quinze tentativas finais da fase de treino relacionou-se c0m a 

descrk:oparcialoucompletadascontingências.Osdadosapoiam 

afrmaçöesda literatura de que aformulwâo de regraspodeocorrer 

antesou apöso estabelecimento do controlepel% contingênciasde 

reforço. 

Palavras-chave: escolha de acordo com o modelo, controle 

discriminativo e formulaçâo de regras 

A RrJ7 

AQDB IAO D0 COMPORTAMENTO NUMéRICO NA RIANCA -UMA 

ANALISE COMD RTAMENTAL 

Resumos de D rptm/èagles Cientlkas

â#/lïJ MariaSantosTeixeira (UniversidadeFederaldeMinasGerais) 

Uma anâlise comportamentalda aquisifâo do comportamento 

numériconacriança,incluindoquantidadesde1(um)a5(cinco),foi 

apresentadana Reunipo da SBPC em 1998.O presentetrabalho 

prosseguenestetipodeanlse,focalizandoasaquisköesnuméricas 

de6(seis)a10(dez),completando0estudodaaquisiçâonumérica 

decimal.De uma maneira consistente,concebe-se que asaquisiçöes 

numéricascorrespondem acomportamentosverbaise que a tarefa da 

escola é colocaresse repertörioverbalsob o controlede vlriostipos 

de estfmulos.recorrendo a atividades de ensino diversiscadas. 

Identiica-se o que acontece quando a criança adquire o 

comportamento numérico correspondente ao sistema numérico 

decimal,destacando-se as aquisiçöes relacionadas a quantidades 

variandode6(seis)a10 (dez).O objetodeestudofoium progrnmn 

decontingênciasespecialmenteplanejadoparaoensinoderelaçöes 

numéricasenvolvendo quantidadesde6(seis)a 10 (dez),masque 

inclufa em suasexigênciasrepertörio numérico correspondente a 

quantidadesde1(um)a5(cinco).A introduçâodacriançaneste 

programa estava condicionada à conclusâo de,programa de 

contingência envolvendo quantidadesde 1(um)a stcinco)ou à 

demonstraçâo,atravésde avaliaçâo,de que dispunha de repertöric 

numéricorelativoàsquantidadesde1(um)a5(cinco).O programa, 

oraanalisado,constitufa-se de um texto contendo todaa sittlaçëo de 

ensino redigida por extenso, datilopafado em espwo duplo, 

composto de68 (sessentaeoito)pâginas.Realizou-seumaanâlise 

comportamental descritiva de todo o programa em termos de 

condiçöesantecedentes,comportamentosde intercsse e consequências 

reforçadoras.Osresultadosmostraram que a criança adqlire a noçâo 

dequantidadezero,verbalizandoasexpressöesconjunto vazio(sem 

elementos) e conjunto uniteo (um elementol;representa as 

quantidades6,7,8,9e10porsfmbolooral,nomeando-as(seis,sete, 

oito,noveedez)eidentica asquantidades6,7,8,9 e 10 p0r 

sfmbolo grâtico,nomeando numerais (6,7,8,9 e 10).Ordena 

conjuntos,nlimerosenumerais(6,7,8,9e10)atravésdorepertörio 

verbal:esseconjunto,ntimero ounumeralé:çum mnls'ou tum 

menos ' que ou tro'vem , 4fantes'ou ï'de p ois'deoutro'tem ,

ensinadonas ụnidadesdolivrodidl co,quetratam sobre aescrita 

ccrretadepakvrasquecontenham sflabasc0m 0fûnema/ZJ,massso 

gfafadas,otac0m Z,0racomoS,habilitaosalunosarealizar,como 

suceso,ostestespropcstospelolivro.(MATERIASE METODO) 

Foram selecionadasasunidadesquetrabalham esta':dificnldade''eo 

glano de curso proposto correspondente,nos quatro volumesda 

ccleçâo VIVER e APRENDER:PORTUGUZS.A Anélise foi 

desenvolvidaem trêsnfveis.No primeiro,relacionotl-seaunidade 

estudada às antecedentes.No segundo,relacionou-se dentro da 

unidadeestudadaasseWesdeensinû àsseçöesde exercfcios(testes). 

No terceiro,relacionou-se a estrutura da unidade com o plano de 

cursogeralpropostopelolivro.(RESULTADOS)Veritkou-seque1) 

0planodecursotraziaindicaçöesimprecisassobreasestratégiasde 

aplicaçâodomaterialdaunidade;2)em algumasseçöes,aseqtlência 

dostestesmcstrouqueaorganizaçëo daordem dasçuestöesnso 

fespeitou 0princfpiodoaumentogradualna diculdadee;3)em 

alp masseçöesdeensino nâoforam fornecidûspré-requisitosparaa 

execuçâodosexçrcfcios,levando acriançaaaprenderporensaio-eerro.(DISCUSSAO)Propöem-sealteraçöesnaestruturaeconteddo 

da seçâo de ensino e a retirada (m acréscimo dequestöesnaseçâo de 

exercfcio,visando agraduaçso do nfvelde dificuldade. 

4-projetoJ/lancfmf/pela Flznz/ci'tib InstitutoparaoDesenvolvimentotfl 

Amazônia-FIDESA. 

Palavras-chave: tmturc/tz, livro diddtico e anâlise ezperfraenfc! & 

comportamento 

AEC40 

A REFERQNCIA A ASPK TOS RSIOIXGICOS DA ANSIEDADE EM 

EXFLICACôF,S ANAIA ICO-COMPORTAMENTMS' 

Josiane Mfrtlrltfa Maciel* e SvlrncnI4dl N gury Tourinho 

(UniversidadeFedtraldo Parl) 

Deuma perspectiva analftico-comportamental,eventosprivadossâo 

eventos comportamentais,portanto dizem respeito às relaçöes do 

organismo com seu ambiente circundante.A ansiedade como um caso 

especialdeemoçëo,que envolve tanto respostasreflexasquanto 

operantes,pode ser interpretada como um padrëo de relaçöes 

comportamentais,produzido por uma exposiçâo do organismo a 

situwöesambientaisaversivas.H;,aqui,um afastamento em relaçèo 

à proposiçëo da ansiedade como algo interno ao organismo &ou 

determinante daquele padrâo comportgmental.Considerando,porém, 

que oscomponentcstisiolögicosdaansiedade têm merecido atençbo 

crescente,com amplarepercussâo naliteraturapsicolgica.o objetivo 

deste trabalho foi veritkar comn analistas do comportamento 

equacionam a adoçâo de um recorte extemalista e relacionalc0m a 

referênciaaoscomponentesfisiolögicos da ansiedade.Para tanto, 

foram identiscados,analisadose categorizadosdez textosda ârea de 

anllise do comportamento sobre a tem/tica da ansiedade.Como 

resultado, veriticou-se que os autores elaboram a relaçëo 

comportamento/fisiologia na explicaç:o da ansiedade propondo uma 

interpretaçàobaseadanosseguintesaspectos:a)aansiedadeenquanto 

padrëo comportamental adaptativo/desadaptativo; b) 

aceitaçâo/abandono da teoria do condicionamento clsssico como 

explicaçëoparaaansiedade;c)distinçâo/semelhançasentrefontesde 

controle e padröes de respostas do medo e da ansiedade;d) 

possibilidade de controlc do comportamento verbalsobre respostasde 

ansiedade;e)processos fisiolögicoscomo constimtivos,masnào 

determinantesda ansiedade;f)limitesepossibilidadesdo uso de 

medicamentosno tratamento da ansiedade.O modo como osaspectos 

citadossâo trabalhadossugerea existência de divergênciasquanto à 

explicaçsodo processodecondicionamento daansiedade,bem como 

sobre modelosdeintervençào.Contudo,prevaleceuma adesëo a uma 

interpretaçâo externalista do fenômeno,compatfvelcom grincfpiosda 

anllise do comportamento. 

Trabalboiltlrcftlplzale/ntzncftltft?peloCNPq(PIBIC,ProcessoJ204M2/&/2. 

Palavras-chave:heàapf/rfl?ltlradical,crlfezlzf:epsiologial 

AEC41 

CONTINGENCIAS RELACIONADAS AO D TUDO NA GRADUACXO: 

ELABORACAO DE INSTRUMENTOS PARk LOCALEAR RELACOES 

COMPORTAMENTAIS l 

àkda1.C.Matoso *1 eâ na LuciaCortegoso(UniversidadeFederal 

desâ0Carlos) 

Emborahabilidadesdeestudoadequadassejam fundamentaispara 

tlma plena inserçëo em uma sociedade letrada e na qual o 

conhecimentosetornaferramentafundamentalparaaatuaçâocidads 

doprosssionaldenfvelsuperior,muit% aindasâQ asditiculdades 

encontradasnoprocessodeformaçâodesseprofissional,em ftmçbo 

daqualidadedorepertöriodeestudosdessesindivfduosedanatureza 

(afetivo-emocional) da relaçro usualmente observada desses 

indivfdnoscom aatividadedeestudo,frequentementepercebidacomo 

aversivaoupoucngratifkante.Um problemaquenâo seesgotano 

perfodoem quetalformaçâosedsnoâmbitodatmiversidade,masse 

ampliapelasexigênciasdefonnaçlo continuadadessesprcsssionais. 

Emborasejaposfvellocalizaresforçosnosentidodepromovertais 

habilidades,naformadeliteraturadeauto-ajudae deprestaçëode 

serviçosno âmbito daPedagogiaedaPsicologia,com predominância 

do atendimento clfnico-curativo, o conhecimento sistemstico 

disponfvelsobrcrelaçöescomponentesdaclassedecomportamentos 

de estudar parece ainda insutkiente para subsidiar açöes de 

intervençëo mais eficazes, principalmente no a-mbito educativopreventivo.Pouco 

é conhecido aindasobre contingência especfficas 

sob asquaiscomportnmentosdeestudo sào instaladose mantidos. 

Sëo objetivos deste eabalho a) desenvolver instmmentos e 

procdimentos para identitkaçâo de relaçöes comportamentais 

relevants em repertörios de estudo de alunos de graduaçâo;b) 

identitkar varisveis e valores de varilveis que possam estar 

relacienadasaogosto pelaatividadedeestudo paraestapopulaçro.A 

partirde conhecimento disponfvelsobre processoscomportamentais 

blsicose deatividadesdeintervençâo relacionadasa comportamentos 

acadêmicos. foram a. identificadas varilveis relacionadu ao 

comportamento estudare asuaspropricdades,b.identiticada escalas 

de mensurafpo apropriada para cada uma dasvari/veis;c.propostos 

valores que tais varilveis poderiam apresentar.e d.elaborados 

instrumentos pat'a caracterizaçâo de perfis comportamentais 

(inventMo de Sentimentosrelacionadosao estudo,inventério de 

reptrtöriode estudos).Foram elaboradosetestadosa)inventY cpara 

caracterizaçpo de repertörio de estudosde alunosde graduaçâo quanto 

a asgectosde sua rotina,ambiente de estudo,interferênciasinternase 

externas,aproveitamento deaulas,desempenho em testese provas, 

material de estudo, concentraçâo e rendimento no estudo, 

procedimentosaoesmdaretc.;b)instmmentoeprocedimento para 

caracterizaç:o de contingências a que estâo expostos alunos de 

graduwâo de uma universidade ptiblica,em relaçso apadröesafetivos 

(m emocionaisrelacionadosaoestudo;c)recursospararepresentaçpo 

visual das informaçöes relativas aos perfis e Ls relaçöes 

comportamentais identificadas. A aplicaçâo dos instrumentos e 

procedimentospropostosem testespreliminarespossibilitou formular 

proposiçöessobrerelaçöesentre padröescomportamentaisao estudar 

contingências de controle positivo e coercitivo, atividades 

concorrentes e grau de satisfaçëo envolvido na atividade de estudo.A 

possibilidadedeidentiscar,com maiorprecisro erapidez,relaçöes 

comportamentaiscomponentesde repertörins de estudo dealunosde 

graduaçb que pdem favorecerou desfavorecerum estudareficaze 

gratiticante,constitui importante recurso para o atendimento às 

necessidadesdessa populaçâo e para aampliaçâo do conhecimento 

especftico sobrecomportamentosacadêmicos,ainda insuficiente para 

(pe possam serinstalados,mantidos e aperfeiçoados com maior 

adequaçëo. 

lBolsistadelniciaçâoCient6caCNN 

Palavras-chave:estadan Jltlft?.rdeestzdo ect/ppt/rlcrazat).çacadêmicos 

AEC42 

A INSTRUMENTALIDADE COMO CRITIRIO NA ANILBE DO 

COMPORTAMENTOI 

EmmanuelztzflfrvTourinho(UniversidadeFederaldoParâ) 

72 Resumos de Comunicaçöes Cientlicas

O behaviorismoradicaldeB.F.Skinnertem sidoapontadocomo 

adepto de uma interpretaçâo pragmatista para as noçöes de 

corihecimento everdade.Nessesentido,aproposiç:odaprevisâoe 

controle como critlrio's para validaçâo de explicaçöes para o 

comportamento vem sendo considerada uma expressâo daquele 

compromisso.Ao mesmo tempo,alguns estudos têm derivado 

daquelesclitériosa legitimaçào de explicaçöesparao comportamento 

nâocoincidentes(complementaresouconcorrentes)com um recorte 

analftico-comportamental.Esteeabalhoteveporobjetivoexaminar, 

sobaöticadobehaviorismo rallicalskinneriano,avalidadedousode 

um critério instmmental na legitimaçào de explicaçöes para o 

compnrtamento que remetem a diferentesdomfniosde anâlise e/ou 

estâo fundamentadasem diferentessupostos.A pesquisacnvolveu a 

seleçâo?categorizwâoeanslisedetextosdeB.F.SkinnereW illiam 

Jamesnosquaisciência,conhecimentoeverdadesâodiscutidos.A 

decisâo de examinartextos de Wiliam Jamesjustitka-se pela 

possibilidade de seus escritos sobre a filosotia pragmatista 

contribufrem paraumaanélisedesistemasque incorporam noçöcs 

instzumentaisdeconhecimentoeverbade.Osresultadossugerem que: 

a)aadoçào daprevisâoe docontrolecomocritériosautônomose 

suticientesrtpresenta uma leimrarestritada reflexâo pragmatista 

sobreosprocessosdeproduçâoevalidaçâo deconhecimento;b)no 

behaviorismo radicalskinneriano,a instmmentalidade como critério 

ests associada a um modelo selecionista de causalidade e a um recorte 

extemalistadeanâlisedofenômenocomportamental;ec)nafilosofia 

de James,exigênciasprlticase intelectuaisdefinem um campo amplo 

derequisitosparaaaceitwpodecrençasrclativasaum conjtmto 

particularde fenômenos.Desse modo,cenclui-se quea legitimaçâo de 

explicaçöesdiversaspara()comportamento por meio de um apelo 

restrito h instmmentalidade nâo encontra suporte seja no 

behaviorismoradicaiskinneriano,sejanopragmatismodeWiliam 

James. 

lTrabalhoparcialmentepnancm'z?ppeloCNN (Processo.%pp62A&1). 

Palavrapck-ave:lleàapïtvfJ?ltlradical:pmgrzltii'rmpeprevisao/controle 

AEC43 

PROBLEMAS CONCEITUMS DA DOIJT> A INTELECTUALISTA EM 

ALGUMM W ORIAS CX NFIWASCONTEMPORâNEAS 

ClâudioJ'pf,zldeOliveira(UniversidadeCatölicadeGois)eJoqeM. 

Oliveira-castro (UniversidadedeBrasflia) 

Deacordocom anslisedeG.Ryle(1949),em seulivromais 

conhecido TheConcepttḷf3/ï?/.#,alendaintelectualistadeDescartes 

consiste,em parte,na crençade que para que aspesso% executem 

adequadamente uma tarefa,devem antesrefletirsobre as regrasde 

bom desempenho aplicadasà,tarefa.Portanto,um bom desempenho 

em qualquertarefa dependeria sempre da consciência porpartc do 

indivfduo dasprescriçöespara a aç:o,sendo consciência entendida 

como um processo interno,isento de erros,de admitirparasimesmo 

certasprescliçöesacerca do que vaiserfeito.De acordo com essa 

interpretaçâo da doutrina,osepisödiosdavidaimaterialcomo pensar 

ejulgarseriam responsiveispelasaçöes,osepisödiosda vida 

material.Um problema relacionado à doutrina intelectualista,de 

acordo com Ryle,é que muit% açöes ditas inteligentes nâo sâo 

precedidasporconhecimentosanterioresdos princfpiosque se lhes 

aplicam.O problema mm's relevante,se refereao fato da doutrina 

geraruma regressâo teöricainsnita.,isto ë,se açöesinteligentessâo 

necessariamente precedidaspor considerw öes teöricas inteligentes, 

est% ,para serem inteligentes,teriam que sertambém precedid% por 

outr% consideraçôes teöricas inteligentes. Visto que a chamada 

psicologia cognitfvc, representada por exemplo por teorias de 

processamento de informnçâo, sofreu influência da doutrina 

intelectualista,as crfticasmencionad% podem seraplicadu a ela.Isto 

pode serilustrado pelasseguintesindagwöesde algtmsautores:se o 

procesadorcentralcontrolao sistemacoeitivo,podee1efazeristo 

sem um controlador dentro dele pröpno? E, se é assim, esse 

controlador dentro do processador central tem seu pröprio 

processadorcentral?Estasperguntaslembram ascrfticasdeRyleà 

doutrinaintelectlalista,qualseja,areduçsoaoabsurdo,com regrcsc 

ao intinito,dacrençadequeoshomensnecessitam sempreconsiderar 

asregr% deaçâoquedirecionem suasaçöesposteriores.Estacrença 

esbarrar; no problema de queo controladornecessitars deseu pröprio 

controlador,adiando indefinidamente aexplicwëo.Outrasmostrisde 

quea doutrina intelectualistatem ramificaçöesna psicologiacognitiva 

podem serencontradasem experimentosquedemonstram quesujeitos 

podem nso conseguir descrever o pröprio comportamento e os 

processos mentaisque,de acordo com as teorias adotadas pelos 

autores,seriam responslveispelo comportamento destes.Este tipo de 

dado parece questionarempiricamente o processo de introspecçào 

defendido pela doutrina.Para nâo abandonar a noçâo de que 

processosmentaisprecedem a oconfncia de todo comportamento, 

alguns autores têm adotado o que foi chnmndo de ç'vispo 

antiintrospectiva'. De acordo com esta, os processos mentais 

superioresocorrem,masosindivfduosnâo têm acesso a elese ,por 

isto.nâo ospodem relatar.Apesardesta posiçâo tentarsolucionaros 

problemasdeincompatibilidade entre a doutrina intelectualista eos 

resultadosexperimentais,ela parece geraruma teoria irefutivel.lsto 

é,mesmo quando osprocessosmentaisnâo sëo relatados,osautores 

concluiriam queelescontinuam ocorrendo sempre,sö que àsvezes 

n5o podem serrelatados.A hipötese de que comportamentospossam 

ocorrersem aocorrência deprocessosmentaispréviosparece nâo ser 

cogitada. 

Palavras-chave:Ierlc intelectualista,ctwnfi'db e regras 

AEC44 

ANXLISE FUNCIONAL E TERAPIA COMPORTAMENTAL:1JM EXAME DAS 

PROPOSICôESDO BEHAVIORISMO CONTEXTUAIJSTAl 

Simone Neno Cavalcante** e f'lrlznfwlfel Zagury Tourinho 

(UniversidadeFederaldoParé) 

0 emprego daanélise funcionalporterapeutascomportamentais 

tem sidoobjeto deinterpretaçöesconflitantes,associadasaleituras 

também diversa dos princfpios que orientam a anâlise do 

comportamento baseadano behavicrismo radical.0 behavictismo 

contextualista&em sendo referidocomoum conjuntodeprincfpios 

capazdepromoverastlperaçâo domecanicismoedoreducionismona 

anâlisedocomportamentoedeorientarparaum usoescazdaanâlise 

funcional nc contexto clfnico. Considerando quc a proposta 

contextualistapretendeconstituir-seem referênciaparaacomunidade 

de analistas clfnicos do comportnmento,este estudo teve como 

objetivoexnminarem quemedidaainterpretaçâocontextualistados 

princfpiosanalftico-comportamentaise danoçâo de anllise funcional 

é compatfvele consistentecom o behaviorismo radical.Para tanto, 

foram identifcados,analisadose categorizadostextosde analistasdo 

comportamento sobre anélise funcionale textosde behavioristas 

contextualistas sobre a demanda por sistemas de classicaçâo e 

diagnösticoclfnico.A decisâo deconsiderartextosdebehaviohstas 

contextualistassobre sistemasde classiticaçpo e diagnöstico clfnico 

justitica-seporseresteum temanoqualosadeptosdessaabordagem 

explicitam asconcepçöesde comportamento ede anâlisefuncional 

com as quais trabalham.Os resultados alcmwados sugerem que a 

noçâo de comportamento defendida pelos behavioristas 

contextualistas ests contemplada no modelo analfticocomportamental,o 

que nâo ocorre com respeito à interpretaçâo 

provida para a anâlise funcional.A divergênciacom respeito à.anâlise 

funcionalevidencia-sesob a forma da proposiçâo,pelosbehavioristas 

contextualistas,de sistemasnomotéticosde avaliaçâo ediagnöstico, 

funcionalmente orientados, incompatfveis com uma interpretaçâo 

tipicamentebehavioristaradical,queenvolve:a)oselecionismocomo 

modelo causaleo funcionalismo como princfpio deanâlise;b)o 

externalismo como recorte analftico;e c) o reconhecimento da 

complexidade,variabilidade e cariter idiossincrltico das relaçöes 

comportamentais.Conclui-se que o behaviorismo contextualista nâo 

introduz uma interpretaçâo originalparao fenômeno comportamental 

Resumos de Comunicaçöes CientlTcas 73

e n:o equaciona satisfatoriamente a relaçEo entre as noçöes de 

comportamentpeanl seftmcionalc0m asquaisopera. 

lTrflôtlà/pcrckl- ald/alacftltb pelo CNPq(Processo52p(7621:-1). 

Palavras-chave: zlfilï.fz/l/acftlallterapiarsze/rlazneplt?fe.âeâtwf/rj-ç?ap 

contextualista 

AEC45 

GRIK DE ESPERA RECREATWO) UMA M TERNATIVA DE 

ATENDIMENTO,UMANOVAFORMADE AVALIK IO DIAGNYTICAI 

Mariana Oliveira Bueno# e Dra. Edwiges F. M. Silvares 

(UniversidadedeSâoPatlo) 

OBJETIVOS: EstetrabalhofazPartedoprojetotemsticoçNovas 

FormasdeAtendimentoComportamentalem umaClfnica-Escolade 

SëoPaulo'.Tem como objetivogeralabuscadenovasformasde 

atuaçso nas clfnicas-escola e avaliaçâo da eticlcia de seus 

atendimentosumavezquepesquisasnesta Jrea têm relatado apouca 

efetividade dos serviços prestados em relaçâo à satisfaçso das 

demandas da comunidade e um alto fndice de evasâo devido a 

diticuldadesde atendimento. 

Para melhoratendergruposterapêuticosinfantisacompanhadosde 

orientaçëo a pais, foram criados Grupos de Espera Recreativos 

(GER),nosquaisascrianç% brincam,enquantoseuspaisestâosendo 

atendidos.Dessa forma,ambosatendimentospodem acontecerno 

mesmo perfodo,evitando queospaistenham que iràclfnica-escola 

uma vez paracada atendimento. 

Além dissn,partindo-se da suposiçâo de que,em grupo,o ambiente 

dacriançaestariasendodealgumaformareproduzdo,aanfisedos 

encontros,a partirda observaçâo de categoriascompnrtamentais, 

apresentaria a possibilidadede verificaçâo da queixarelatada pelûs 

pais,oferecendo uma novaforma de avaliaçso diagnöstica. 

M ateriale M étodos: 

Sujeitos:criançasdeambosossexos,com idadesde6a10 anos, 

atendidas em grupo terapêutico para crianças com queixa de 

agressividade. 

Materiais.estrutura do Laboratörio de Terapia Comportamental 

(tilmadoras,vfdeos,aparelhostelevisores;materiaisltidicos). 

Procedimentos: 

Osgrupossâo fonnadossegundo a ordem de chegada dascriançasà 

clfnica-escola e a disponibilidadede horM osdel%. 

S:o realizados encontros semanais,de uma hora,nos quais sâ0 

desenvolvidc atividadesrecreativas.Assessöessë0 flmadas. 

A anâlisedascategoriascomportamentaispermite que se obtenha a 

freqtiênciadoscomportamentosobservadosdurante a sesspo.Anélise 

dos resultados se d; pela anâlise quantitativa das categorias 

comportamentais. 

Resultados 

Osregistrosdassessöesmostram queastrêscriançasanalisadas 

apresentam repertörioscomportamentaisbastante distintos.Em um 

dcscasos,a queixa relatada pelospaisn5o aparecenosenccntros 

recreativos.Porém,mesmo nos dois casos em que isso ocorre, 

verificam-se diferenças quanto àfreqûência de comportamentos 

indesejéveisentreeles. 

Conclusâo 

A visibilidade do repertörio comportamentaldas crianças nos 

encontros recreativos se mostrou bastante efetiva.Os resultados 

obtidospuderam serconfrontadoscom a queixatrazidapelospais, 

indicando quais crianças se encaixavam no tipo de atendimento 

oferecido. A partir destes dados,algumas crianças puderam ser 

encaminhadas de imediato para atendimento individual, o que 

favoreceu nào sö o andamento do grupo,como a pröpria criança,que 

pôde receber atençpo em um atendimento centrado em suas 

diticuldades. 

Dessaforlna,o diagnöstico rapidamenteobtido no GER resultou em 

melhoradosatendimentos. 

Bolsista:Mariana Oliveira Jpzent?# 

Vinanciamento:CNPq-PIBIC 

Jklcvrtu-c&we.cl-hica-escola,grlfptldeespera recreativo ecptzlitvt'so 

74 

AEC46 

DEFINIAOD0 Olavo FJ F%TIMULOE MATCO G-TO-SAMPLEEM Cebusapdla. 

- 

-HJ Galvao, 1 Romariz da Silva #arml: , àline Cardoso 

Rocha*,Joqete& peltfcSilva*,MJHJ?IJ BarreiraMendonça%e 

PauloRonq Kilpp Goularte(UniversidadeFederaldoParl) 

Um dadobastanteconsolidado p0restudosnaJreadeequivalência 

deesdmuloséqueaemergênciaderdaçöesdeequivalênciaatravés 

do'proce mentodeçsmatching-to-sample'émaisdifcilc0m sujeitos 

nso-humanosdoquec0m sujeitoshumanos.é possfvelqueesa 

diferençadedesempenhosejadevidaaodesenvolvimentcdecontrole 

nso-prcgramadoporpropriedadesd0sestfmulos(comoaposiçëopor 

exemplo)c0m ossujeitosnèc-humanos.Falhasn0sprocedimentos 

podem dderminarqueexperimentadoresujeitohquem s0bcontrnle 

de diferentes propriedades d0s estfmulos experimentais. Essa 

suposiçso estsbaseada em estudosdadefiniçâo do estfmulo que 

demonstraram o desenvolvimento de cnntrole nso-programado pela 

posiçàodosestfmuloscom sujeitosnào-humanosnoprocedimentode 

çsmatchinpto-sample'. 0 objetivo do presente trabalho foi 

desenvolver um procedimento experimental tuma espécie de 

curfculo)atravésdoqualsejaposfvelreduziraposibilidadede 

desenvolvimento de controle por propriedades tçirelevantes'dos 

estfmulosno contexto de tmatching-to-sample'.Foram uulizados 

quatro macacos Cebus tpelJ machos, sub-adultos e 

experimentalmente ingênuos ccmo sujeitos. Uma câmara 

experimentalequipada c0m microcomputadore tela sensfvelao toque 

foiutilizada para aapresentaçso dosestfmulose registro dasresm stas 

elatências.O procedimentoconstoudecincofases:1)Treinode 

manejo;2)Modelagem ePré-treino;3)Reversöessucessivasde 

discriminaçöessimplessimultânca com ()objetivo de avaliara 

Esdiscriminabilidade'dosestfmulos(formase cores);4)treino de 

escolha poridentidadescom o modelo atravésde um procedimento de 

:smatching-to-sample'adaptado,atrevésdo qualépossfvelevitara 

correlaçâoentrefunçëoeposiçsodosestfmulose5)Testesdeescolha 

p0ridentidade generalizadacom estfmulos novos.Durantc o treinc de 

manejo,tem se destacado a necesidade de evitar o uso de 

contingênciasaversivas,programando-se reforçamento positivc pafa 

as respostas adequadas. O procedimento de modelagem por 

aproximaçöessucessiva tem se mostrado etkaz nainstalaçâo da 

respostade,tocarosestfmulosprojetadosnateladomonitor.Osdados 

do treino de discriminaçöes simples revertidas apontaram a 

necessidade do desenvolvimento de procedimentos que visem a 

facilitaraaquiskâodasdiscriminwöesereduzira quantidadede 

erros. Os dados das discriminaçöes simples com as cores têm 

demonstrado que os sujeitos apresentam disculdades de 

discriminaçho c0m alp nsparesde esdmulos.A literatura sobre a 

visâo de coresem primatasé controvertida.Em funçâo disso,tem-se 

optado pelo us0 de formas como estfmulos.Os dados também 

sugerem que o treino dediscriminaçöessimplescom um determinado 

conjuntodecstfmulosfacilitaaobtençâododesempenhodeescolha 

Poridentidadecom esseconjunto.é posfvelqueosblocosde 

tentativasdediscriminaçâosimples,ondeosujeitoaprendeaescolher 

o mesmo cstfmulo em todasastentativ%,tenham funcionado como 

uma espécie de pareamento por identidade com atruo. A 

continuidade do programa de pesquisa prevê o treino de 

discrilninwöescondicionaisarbitrM ase testesde simetria,apösa 

obtençso deidentidade generalizada. 

lprofessorAdjuntoN doDepartameatodePsicologiaEperiraenltëda&F#â 

epesquisador2: do CNPq. 

lprofessorAdjuntoldoDepartamentodePsicologiaFaperfplenlaldaUFPA. 

ProjetoJwrcfl- nle/nflacfle peloCNPq,PONEX eCFCH-UFPA 

Palavrapcluwe:df-çcrferlcl't'ftlsimples,#eJnf('Jt?deellfpwltpe'= lc&?l:-*- 

SOmpIC'1 

AEC47 

UsO DE FORMAS ARBITRV IAS E NâO ARBITRV IASCOMO ESTIMULO 

NA AQUISIG O DEMATCHING DEIDENTIDADE EM PRN ATASNâO 

HUMANOS. 


Cintia Mara lap?w/lï#',H rnando Pimentel%%, Olavo de F/ria 

Galvso (Universidade Federal do Parl) e s'lntfm Brandâo%* 

(UniversidadedaAmazôniaeUniversidadeFederaldoPar/) 

OBJETIVOS:Considerandoestudosdediscriminaçöescondicionais 

com procedimento de pareamento ao modelo, demonstrando 

amplamente emergência derelaçöescondicionaisnâo diretamente 

treinada cm Sujeitoshumanos,eadisculdadedecbtençâodeses 

resultados em nào humanos,prcpusemos um procedimento de 

pareamento poridentidade ao modelo c0m primatasnâ0 humanos 

usando três conjtmtos de estfmulos,um nâo arbitrMo e dois 

arbitrâios,buscandocomparar()desempenhodosujeitonostrês 

conjuntosdeestfmuloseverificarseoconjunto deestfmulosnâo 

arbitrérios,que supostamente pertencem àhistöriapré-experimental 

dosujeito,eram maiseticazesnaseleçâodo comportamento.Como 

nesteexperimentoutilizamosum sujeitocom histöria anteriorde 

pareamentoporidentidade,faziapartedenososobjetivosverificarse 

aexperiência anteliorse tranfeririapara esta nova situwso,e se de 

formaimediataougradual. 

MATERIAL E M/TODOS:Participcu deste experimento um 

primatamachoadultodaespécieCebusApella.Assessöesocorreram 

em umaclmaracxperimentalde0,80X 0,80X 0,70m.,c0m um 

monitorcom tela sensfvelao toque acoplado.um computador486 

DX2 66 controlava assessöese registrava osdados.Foirealizado um 

treino dediscriminaçâo condicionalporidentidadeutilizando seis 

estfmulosn:o arbitro os-desenhosde frutiscoloridas-e doze 

arbitrM os-seisligurasgeométricas coloridas eseisem preto e 

branco.As sessöes foram programadas para terminar apös 45 

minutos,54tentativu ou 18tentativascorretasconsecutivas.Cada 

tentativa iniciava com aapresentaçâo de um estfmulo modelo;a 

respostaaoestfmulo produziaasuaretiradaea apresentwâodostrês 

estfmulosdecomparaç/o.Respostasao estfmulodecomparaçpo igual 

ao modeloeram conseqtienciadasporumapelotadecomidaeum 

intervaloentretentativasde10sep ndos 

RESULTADOS'.Napfimeirasessâo,com desenhodefrutascomo 

estfmuloso sujeito atingiu o critério de 18 respostas coretas 

consecuhvasna22 tentativa.Nasegundasesslo com osmesmos 

estfmuloso critério n:o foiatingido e asessâo foiencerrada apös54 

tentativas,c0m 41acertos.Naterceira sessâo o critério foinovamente 

atingidû na45tentativa.Naquartasessâo,aindacom osmesmos 

estfmulos,ocritério nàofoiatingido(50acertosem 63tentativasl.Na 

quintasesëo,com astigurasgeométricascomoestfmuloosujeito 

atingiu o crite o de 18 tentativas corretas consecutivas na 19 

tentativa.Na sextasessLo,com figurasgeométricasem preto e branco 

osujeitoatingiuocritériona22*tentativa. 

CONCLUSAO:0 estudocontinua,visandoreplicaçsocom outro 

sujeitocom mesmahistöriaanteriordepareamento poridentidadee 

arbitrâio ao modelo.Possivelmente foi selecionada uma relalâo 

estfmulo modelo -estfmulo comparaçâoe nâo uma particularidade 

fsicadoconjuntodecstfmulos.osestfmulosqnesumstamentefazem 

parte da histöria pré-experimentalnâo foram mais eticientes na 

seleç:o do comportamento do que osarbitro os.Uma vez que o 

sujeitoatingiuocritériode18tentativascoretasconsecutivasnos 

trêsconjuntosde estfmulos,é provavelqueasescolh% tenham 

ocorrido em correspondência ao modelo, sugelindo identidade 

generalizada.A partirdaexperiência de pareamento poridentidade ao 

modelo com oconjuntodeestfmulosn:o arbitrHoso sujeitotranferiu 

esta aprendizagem à nova situaçâo. 

Palavras-chave:pareamento Jt?modelo,dfycrfrnintzi'tD condicionaleCebus 

avela. 

AEC48 

EMERGENCIA DE RELAO F,S CONDICIONAIS ARBITRV IAS NO 

MATCHING-TO-SAMPLE CoM ATRASO:Ea rros DA EXPOSICâO PRéVIA 

X RELAOESCONDICIONMSR IDENTIDADEI 

Giovana Galvanin #a Costa e 

EstadualPaulista,Baum). 

Resumos deComunicaçöesCientl-ficas 

2 JairfzwelJunior (Universidade 

O objetivodesteexperimento consistiu em investigarscotreino eo 

testepréviosderelaçöescondicionaisdeidentidadeem matching-tosamplecom 

atraso seriam eficientes para a posterioremergênciade 

classes de estfmulos equivalentes e a transferência do controle 

relacionalsobre 0 respondercondicional,Participaram seiscrianças 

doensino ptiblicoespecial,sendotrêsnoExperimento1(S1,52eS3) 

etrêsno Experimento 2(S4,55 eS6).Um softwareexibiaos 

estfmulosnum mnnitortouchscreen ere#stravaasrespostasde 

escolha.NaFase1doExperimentolocorreram 0treinoe()testedas 

relaçöescondicitmaisdeidentidade.NaFase2,houveotreinodas 

relaçôesAB (AIB l,A2B2,A3B3),()testedasrelaçöessimttricasBA 

eotreinodasrelaçöesAB-X,noqualX1eraS+diantedasrelaçöes 

AB jstreinadaseX2eras+ diantedasdemaiscombinaçöesentreos 

estfmulosA eB.NaFase3ocoreram otreinoPQ (P1Q1,P2Q2, 

P3Q3),otesteQPeotestedasrelaçöesPQ-X.NaFase4,houveo 

treinodasrelaçöesAC (A1C1,A2C2,A3C3),o testedasrelaçöesCA 

eCB-X,noqualasrelaçöesdeequivalênciaentreC eB (CIB 1, 

C2B2,C3B3)definiam afunçso de S+ paraX1,enquantoque 

relaçöesden5oequivalênciaentreosestfmulosC eB defiliam esta 

funçâoparaX2.NoExperimento2,foram realizadastodasasfases 

descritasacima,com exceçpo da Fase1.No Experimento 1,S 1e S3 

atestaram aemergênciadasrelaçöescondicionaisde identidadeedas 

simétricas CA.Somente S1 atestou a emergência das relaçöes 

simétricasBA eQP.Resultadosncgativosforam obtidosem todosos 

demaistestesdo Experimento 1.No Experimento 2,somente 54 

obteveresultadospositivosem todosostestes.Osresultadossugerem 

que a exposiçâo prévia ao treino e ao teste derelaçöescondicionaisde 

identidade.bem como a emergência de relaçöes simétricas,nâo se 

constitufram em condköeseficientesparaaemergênciaderelaçöes 

condicionais arbitr/zias definidas pela transferência do controle 

relacionalsobreorespondercondicional(relaçöesPQ-X eCB-X). 

Sugerem ainda que a elcvadaincidência de resultadcsnegativospode 

estarftmcionalmenterelacionadac0m autilizaçâo do matching-tosamplecom 

atrasoecom faelevado némeroderelwöescondicionais 

utilizado para demonstraçso dGs processos comportarnentais ora 

estudados. 

lprojetopnanciadopelcFAPESP. 

lBolsista IC/FAPESP. 

'Jlvrlz-ceve.- lcàfag-l/-ll- le,eqaivalênciadeelfzrlfltv etransferência 

decontrole 

AEC49 

EMERG/NCIA DE RBI-AO F,S CONDICIONMS ARSITR/RIAS NO 

MATCHING-TO-SA PLE SIMULTANEO:Ecn'os DA EXPOSICAO PRéVIA 

X RELKöF,SCONDICIONAISDEIDENTIDADE' 

Giovana Galvanin da Costa'leJair DpelJunior (Universidade 

EstadualPaulista,Bauru) 

Esseestudoobjetivouinvestigarscaexposiçâopréviaaotreinoeao 

teste de relaçöescondicionaisdeidentidade em matchinpto-sample 

simultâneo seriaefidente naemergência de classesde estfmulos 

equivalentes e na transferência do controle condicional sobre as 

funçöesdiscriminativasdosestfmulosde escolha.Participaram seis 

czialwasdoensinopublicoespecial:trêsnoExperimento1(S1,S2e 

S3)ctrêsnoExperimento 2 (S4,55eS6).Um softwareexibiaos 

estfmulos num monitor touchscreen e registrava as respostas de 

escolha.NaFase1doExgerimento1ocoreram otreinoeotestedas 

relaçöes condicionaisde ldentidade.Na Fase 2,houve o treino das 

relaçöesAB (AIB 1,A2B2,A3B3),o testedasrelaçöessimétricasBA 

eo treino dasrelaföesAB-X,no qualX1era S+ diantedasrelaföes 

AB jltreinadaseX2eraS+ diantedasdemaiscombinaçöesentreos 

estfmulosA eB.NaFase3ocorreram o treinoPQ (P1Q1,P2Q2, 

P3Q3),o testeQP eotestedasrelaçöesPQ-X.NaFase4,houveo 

treinodasrelaçöe.sAC (A1C1,A2C2,A3C3),otestedasimetriaCA 

e o teste dasrelaçöesCB-X,no qualas relaçöesde equivalência entre 

C e B (C1B1,C2B2,C3B3)deliniam afunçâo de S+ paraX1, 

enquanto que relaçöesde nâo equivalênciaentre osestfmulos C e B 

detiniam estafunNoparaX2.NoExperimento2,foram realizadas 

75

todas as fases descritas acima, c0m exceçso da Fase 1. N0 

Exgerimento 1,S1 atestou a emergência de todas as rclaçöes 

avaliadas.Restltatbs y sitivosfofam atestadosp0r52 e S3 nas 

relaçöescondicionaisdeidentidadeenasrelaçöessimétricas,com 

exceçsodasimetriaBA paraS3.NoExperimento2,54 registrou a 

emergênciade todasasrelaçöestestadas,emborac0m fndicesde 

acertosentrc76% e29% ncstestesCB-X.S5atestouaemergênciade 

todasasrelaçöessimétzicase56 atestou somente aemergênciada 

simétricaCA.Osdadosindicam queaexposiçsnprfviaaotreinûeao 

testederelaföescondicionaisdeidenddadeea0stestesdesimetria 

nëo prcduziram, de modo consistente, efeitos diferenciais na 

emergência de classes de estfmnlos equivalentes e nem na 

transferênciadocontrolecondicionalsôbreasftmçöesdiscriminativas 

d0sestfmulosdeescolhan0stestesPQ-X eCB-X.Esesresultados 

negativos podem estar funcionalmente relacicnados ao elevado 

ntimero de relaçöescondicionais utilizado ?ara demonstraçèo da 

emergênciadeclassesdeestfmnlosequivalentesetransferênciade 

ftmçâo. Porém, os resultados positivos registrados tanto na 

emergência das relaçöes condicitmais de identidade,quanto das 

relaçöessimétricas,poderiaestarrelacionado com autilizaçâo do 

matching-to-samplesimultâneo. 

lprojetojnanciadopelaFAPESP 

lBolsista Jc/Fâ#FJ# 

Pa/vra-cvve.'w tchizg-to-saw le,eqaivalênciadeezlf/lwlt?,retrysferlncia 

de controle 

AEC50 

EFEITO: DA MODMDADE DE MATCIING-TO-SAMPLE NA 

W ANSFFM NCIA DO CONTROLEDEFaSTIMULO RELACIONAU. 

JairfzlpelJunioreLiaFernandaSorrilha Gonsales4 (Universidade 

EstadualPaulista,Bamul 

Estudosdaliteraturasugerem que a exposiçâo ao procedimento de 

matching-to-sample simultâneo constitui-se em condiçào mais 

eliciente na aquisiçpo e emergência de relaçöes condicionais em 

detrimento ao matching-to-sample com atraso em crianças com 

necessidadeseducativasespeciais.O objetiv: deste trabalho foi 

avaliarse atransferênciadocontrolede estfmulosdehnidospelas 

relaçöes sustentadas entre os componentes de um estfmulo 

condicicnal complexo estaria funcionalmente relacionada com a 

modalidade matching-to-sampk relacionada. Participaram seis 

crianças(S 1,52eS3noExperimento1eS4,S5e56noExperimento 

2), regularmente matriculadas no ensino ptiblico especial. Um 

softwareexibiaosestfmulosnum monitorcoloridotouchscreene 

gravavaasrespostasdeescolha.NosExperimentos1e2,ossujeitos 

foram expostosaosprocedimentosde matching-to-sample com atraso 

e simultl eo,respectivamente.As fases foram ccmuns a0s dois 

experimentos.Na Fase1houve o eeino dasrelaçöescondicionaisA.B 

(AIB 1,A2B2,A3B3)eABX ,noqualXleraS+ diantedasrelaçöes 

AB jé treinadaseX2,exerceriaesta funçâo diante dasdemais 

combinaçöesentreosestfmulosA eB.NaFase2houveotreinodas 

relaçöescondicionaisPQ (P1Q1,P2Q2,P3Q3),XY (XIYI,X2Y2, 

X3Y3)e,em seguida,ostestesdasrelaçöesPQY.queavaliaram sea 

seleçâo d0sestfmulosY1e Y2 seriacontroladapelasrelaçöesentreos 

componentesdoestfmulomodelocomplexo(PeQ).NoExperimento 

1,apenasS1demonstrou resultadosposidvosnostestesdarelaçöes 

condicionaisPQY.No Experimento2,nenhum dostrêssujeitos 

demonstrou resultadospositivosnostestes.Estesdadossugerem que 

a transferência do controle de estfmulos detinido pelas relaçöes 

sustentadasentre oscomponentesde um estfmulo modelo complexo 

nâo se mostra ftmcionalmente relacionada com a modalidade de 

matcbinl-to-sampleempregada.Estudosposterioresdeverëo avaliar 

possfveisefeitos da modalidade de matching-to-sample mediante a 

utilizaçâodearanjoscom um ntimeromaisreduzidoderelaçöes 

condicionais. 

lProjetoFïnancftzd/pelaFAPFJF 

2 BolsistaIC/FAPESP 

lklupras-cMve.aprendizagem relacf/nat transferência de /knigey e 

ratrcàfnpl/-,cpwle 

AEC51 

O EFEITO DEPRX EDNENTOSDIFERENTESDES9NDM DELEITURA 

Sœ u O COMPORTAMENTO DEGENERALIZK AO EM C'RIANCM COM 

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 

Rosâria MJHJFemandes& Silya%%eJ/JJGonçalvesMedeiros 

(UniversidadeFederaldeSantaCatarina) 

O presenteestudoestâvoltadoparaaJreadaaprendizagem quelida 

c0m aaquisiçpo docomportamento deleituraeescrita,fundnmentado 

nosestudosdeeqtlivalênciadeestfmulos.Desk forma,investigou-se 

()surgimentodecomportamentosdegeneralizaçpo,apartirdcensino 

depalavrastteinoccm setecriançasn50 alfabetizadas,c0m idades 

variandoentre7e14 anos.Utilizou-se0procedimento dematchingto 

J= pld,jtmtamentecom doisconjuntosdiferentesdesondasde 

leitura IAAA eABA),apresentadosduranteasetapasdeexclusEo, 

além deserem apresentadostambém nasetapasd0spréepls-testes, 

cujosobjetivos fcram:a)verificaraoconfncia de leituracom 

compreensëoatravésdarecombinaçsoentre asunidadessilsbic% que 

compöem aspalavrasensinadaseb)veriticarse,além doaumentoda 

probabilidadedeleiturageneralizada,ocorreriatambém aemergência 

de outras classes de respostas.Assim,foram apresentadas,aos 

sujeitos,palavras faladas como estlmulos modelos e palavras 

impressas como estlmulos de comparaçöo.Na sonda AAA,as 

palavrasde generalizaçso eram as mesmas durante asetapas de 

pr&pls-testeeexclusâo.NasondaABA,a,spalavra degeneralizwâo 

eram asmesmasdurante asetap% depr&pös-teste e diferentesna 

etapadeexclusâo.Osresultadosfinaisdemonstram que,dossete 

sujeitos,quatroapresentaram ccomportamentodegeneralizaçëoeos 

(mtros três demonstraram que provavelmente com mm's tempo 

apresentariam semelhanteccmportamento.AssondasAAA eABA 

nâo produziram generalizaçëo diferencialentre osdcisgruposde 

sujeitos.Osdadossâo discutidosmostrando queascontingências 

reforçadoras das palavras de ensino influenciaram também o 

percentual de aceMos das tentativas nâo reforçadas das sondas 

presentesnasetapasdeexclusâo. 

Palavras-cluwe:equivalência deexrlf/?lzltM,escolha deacordoctl?n 0 modelo e 

dncaldndedeapre?ltàz-tqe?l 

AEC52 

DESEMPENHODECRIANCASC0M HISO RIA DEFRACASSOD COLAR, 

NAAPRENDEAGEM DELEITURAE D CRITADE PALAVRM CONTENDO 

As DIFICIJLDADES DA LWGUA, UTILIZANDO UM PROGRAMA DE 

DIKRIMINAIAO SEM ERROS 

Cristiano Guilherme D rro Barbosa*,Rosemeire DIIT:J'J,Olga 

VJHJ Piazentin Rolim Rodrigues(UniversidadeEstadualPaulista, 

Bauru) 

Obietivo:O presentetrabalhopretendeuensinarleituraeescritade 

palavrascontendoasditiculdadesdaLfnguaPortuguesa,atravésde 

um programa de ensino baseado em discriminaçâo sem erros e 

equivalênciadeestfmulos(TreinodeLeituraeEscrita 1),para 

criançasc0m histöriade fracasso escolar. 

Materiale Métodos:Participaram cinco sujeitos que haviam 

conclufdo o Treino de Leiturae Escrita 1,contendo palavrascom 

sflabasSimples.Anteseapös()treino,ossujeitosforam submetidosa 

ARELE II,que avalia o repertörio deentradade leitura e escrita de 

palavrascom diticuldade da lfngua.O Treino de Leitura e Escrita 11 

era composto por14 séries,uma para cada ditk uldade,sendo 4 passos 

porsérie.O critério para passarde um passo para outro era de100% 

deacertosnaspalavrasde treino em leittlra e escrita.Ao tinalde cada 

sérieossujeitoseram submetidosatestesgeraisdeleituraeescrita 

contendo palavrasde generalizaçpo, 

Resultados:Trêsdossujeitosconclufram todosospasos.Dois 

sujeitospermanecem notreino.Osresultadosindicam queum sujeito 

apresentou,desde o infcio,um desempenho alto e consistente nos 

testesgeraisaplicadosapöscada série,enquanto queosoutrosdois 

apresentaram desempenhos que foram melhorando a medida que 

Resumos deComunicaçöesCientl*scas

avançavam noprograma.Paraostrêsstjeitosqneconclnfram o 

treino, observou-se que o desempenho em leitura superou o 

desempenho em escrita. 

Conclusâo:Comparando osdesempenhosna ARELE 11aplicada 

ante's edepoisdo treino,observa-se que houve melhoraparatodos os 

sujeitosem toda asrelaçöestestadas,mostrandoqueotreinofoi 

eticiente para ensinarpalavrasc0m asditiculdadesdalfngua. 

Palavravcluwe:lreiao tfeleitura eescrita,equivalência deeJfpwlt?.re 

tàzcrivlïnui.t'i/ sem erros 

AFCJJ 

PROCEDP/ENTOSPARA ENSWO DE RECONHECPdENTO DE PALAVRAS: 

PAREAMENTO PALAVRA IMPRMSA -PALAVRA DSADA COM E SEM 

ATRM O E COM FADING OW DA PALAVRA DITADA1 

Alexâ'llzlrtlo Galo**eDeiq das(H fUJdeSouza (Universidade 

FederaldeSâoCarlos) 

Esteestudo faz pM e de um programa de pesquisa maisamplo que 

investiga procedimentos para ()ensino de leitura.Neste trabalho 

foram investigad% a aquisiçâo de comportamento textual pela 

transferênciadecontroledeestfmulosdecomportamentcecöicc,que 

geralmente jl estl bcm instalado na populaçpc estudada.O 

procedimentoapresentavaapalavraditadajuntamentecom apalavra 

impressa.A tarefado aluno consistia em dizerqualera a palavra.0 

estudo,conduzido com 14 crianças,incluiu três condiçöes.Na 

primeira condkào,a apresentaçëo dos doistipos de cstfmulos 

(auditivo e texmal) era sempre simultânea. Na segunda, a 

apfesentaçëoinicialerasimultbea,masoestfmuloauditivopassavaa 

sersegmentado em fragmentoscada vez menoresdaspalavras,ao 

longo de tentativas sucessiva. Na terceira, havia um atraso 

gradualmente crescente para aapresentwâo dapalavrafalada,de 

modoque()aprendizpoderiapassaraantecipararesposta,dizendoa 

palavra na prcscnçado texto,antesda apresentaçâo do estfmulo 

auditivo.Foram ensinadosetestados50substantivosconcretns.As 

palavru impressaseram apresentadasna tela de um microcomputador 

e aspalavrasditada,previnmente gravadas (voz humana),eram 

reproduzidaspormeio dealto-falantesacopladosao computador.Ao 

finalde cada ciclo de treino com conseqtiênciasdiferenciais,a leitura 

eratrwstada pela apresentafâo apenas da palavra impressa,em sondas 

sem conseqtiênciasdiferenciais.Osblocosde treino intercaladoscom 

sondasde leitura iam sendo repetidos até atingirum critério de 

estabilidadeou 100% deacertos.Osresultadosindicaram quedurante 

o treino,a porcentagem deacerto oscilou entre95 e 100*,exceto 

paraacondiçsoquefezuso dofadingout.Nestacondiçâo,quando 

apenasa glimeira sflaba era ditada,no infcio do bloco,ecorria 

deterioraçâo do desempenho. Os alunos que iniciaram os 

procedimentosccm linha debase superiora 20% de acerto obtiveram 

escorescom tendência crescente nastentativasde sonda.Osdemais 

alunos, que participaram da primeira etapa, nào apresentaram 

aumento sir itkativo em relaçâo à linha de base,mesmo depoisde12 

blocosde treino.Porisso,depoisdo sexto bloco,todasastentativas 

de sondapassaram a serconsequenciadas,depoisdo que observou-se 

tendência crescentenosescoresde acerto.A faltade eficiência dos 

procedimentos pareceu estar relacionada ao tempo curto para 

responder nas tentativas de sonda e à duraçëo méxima de seis 

segundos, independente da resposta do aluno. Alteraçöes do 

procedimento,como tornaro ténnino de uma tentativadependente do 

responderdosujeitoeaapresentaçâodeconseqtiênciasdiferenciais 

em todasastentativasforam implementadu no prosseguimento do 

estudo com novosalunose osdadosobtidosnas sondasde leitura 

mostram queossujeitosestâoobtendoporcentagensdeleituraem 

tornode80a100% em poucassessöesdetreino(em média8),oque 

sugere que o controle de estfmulos esté sendo transferido do 

comportamento ecöico para o comportmnento textual,independente 

de caracterfstica especificas do emparelhamento palavra-escrita 

palavra-ditada. 

?ProjetopnanciadopeltlFAPESP. 

R esumos de Comunicaçöes Cientl-ficas 

'clcvrcpc/ltwe.'aquisiçâ'o deleitura,controle deem'muloseprocedinœntos 

detffzcrjplfauft'f/ s6m erro 

AEC54 

M V ISEEXNRIMENTALDOCOMPORTAMENTO:UM D TUDO SOBREAS 

CONTINGENCIM DE REFOK AMENTO N0 COMPORTAMENTO DE 

LEITURA DECRIANCASRECéM-M FABETIZADM 

Edson s(1er* Costa*(UniversidadeFederaldeMinasGerais) 

Objetivos:Esteestudo objetivou elevaro fndicedeleiturade 

criançasalfabetizadu atravésde tf-cnicasde reforçamento positivo.A 

pesquisa foirealizada na biblioteca da EscolaMtmicipalMalia da 

Penhad0sSantosde Almeida da rede murlicipaldeBetim com os30 

alunosde uma tunnade 2*série que apresentava baixa freqûência de 

comportamento de leitura conforme asrmava a professora e os 

grv cosde empréstimosde livrosda biblioteca da escola. 

M ateriale Método:Optou-se pelo modelo A-B-A-B onde cada 

etapa durou 20 dias.Naprimeira f%e,Linha de Base,mediu-seo 

comportamento de leitura dosalunossem nenhuma manipulaçâo de 

varilvel por parte do experimentador. A mensuraçào do 

comportamento deler,em todo o experimento,foifeitadeacordo 

com o ntimero de empréstimosde livrosregistradosna bibliotecae 

posteriorveriticaçâo da leiturado aluno pelo experimentador.Em 

cada dia da semana os participantes podeliam pegar livros 

emprestados para ler em casa.Na Fase Experimental,a cada 

comportamento de lerum Iivro,o aluno ganhava reforçosprima'n'ose 

secundM osque variaram entre livrosusados,'tokens',balas,etc.e 

uma estrelinha que seria pregada num painel expositivo 

confeccionado especialmentepara que osalunosacompnnhassem seus 

fndicesdeleitura.Apösestafase,naExtinçâo,mediu-semaisuma 

vezonfveldeleituradessesalunos,sendoqueagoran5oreccbcriam 

nenhum tipodereforçopelo comportamentodeler. 

ResultadosfObservou-se quenaFaseExperimental()fndice de 

leituradosalunosaumentoude1livro(conformemensuradonaLinha 

de Baselpara5 livroslidosporaluno porsemana.NaExtinçâo, 

veriticou-se queo fndice de leitura dosalunosbaixou para 2 livros 

lidosporsemana poraluno.comprovando a aplicabilidade datfzcrtica 

de reforçamento positivo.Apösa Extinçào reintroduzimosa varisvel 

dereforçamentocom oobjetivodemanteraaltaafreqiênciade 

comportamento de leiturarecém adquirida pelosalunos. 

Conclusâo:Estesdadoscomprovam aaplicabilidadedatécnicade 

reforçamento positivo.N0 caso de tarefascomo pleitura,considerada 

pelos alunos ccmo minimamente reforçadorasou até mesmo em 

algunscasospunitivas,o uso de reforçadorestangfveispode sermuito 

valioso no estabelecimento de reforçadoresintdnsecos.N5o existem 

razoesparasuporquealeituraestejaforadessatecnologia.Ao 

contrM o,cada vez maisseevidenciam as relaçöesentre varilveis 

ambientaise esses repertörios compo- mentais.Este procedimento 

demonstraa eficicia desse tipo de intervençâc que seapresenta como 

uma técnicaque propicia a possibilidade de se aumentarafreqtiência 

dessecomportamento que é essencialno processo de aprendizagem:a 

leitura. 

Palavras-chave:reforçamento,leituraebiblioteca escolar 

AEC55 

EFlcéclA DEUM PROGRAMADEENSINODELEITURA EM FUNG ODO 

UsO DE M ATERIAL CONVENCIONAL OU INFORMATIZADO, DA 

QUANTDADEDEPALAVRASPORUNIDADEDEENSINO C DA PRESENCA 

OU Nâo DE FIGURM COMO PISTAS ADICIONAISAO TEXTO 

ArianeA.Corradi*;Andrl #.Rosa Filho*,Def.çy dasGraçasde 

sblw eJlilioC.C.deRose(UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

Obietivos.Estudospreocupadoscom a eficécia de procedimentosde 

ensino têm verihcado como as tiguras que acompanham o texto 

podem afetaro estabelecimento de repertöriosirliciaisdeleitura.Este 

trabalho compara duasversöesinformatizadas e uma com material 

77

convencional,deum progfamadeensinodeleituracom 51palavras. 

Em cada versso foram testatbstrêsprocedimentos:sem fip ras 

(palavraimpressaisoladal;c0m umatiguracoresptmdenteàpalavra; 

e c0m trêsliguras,uma delascorrespondenteà.palavra. 

Método.Asversöesinformatizadasdifeliram quantoaontimerode 

unidadesde ensino e ao ntimero de palavrasporunidade.Umaversso 

foidividida em 8 lnidades,com nlimero gradualmente crescente de 

palavrasporunidade:3,4,5,7nasquatroprimeira e8nasquatro 

subsequentes.A outra versâo foidividida em 17 tmidades,com três 

palavraspor unidade.A versâo em pasta-catâlogo replicou a primeira 

versâo informatizada. Participaram do estudo 50 crianças, 

subdivididas pelostzfs procedimentos em cada versso.Medidas 

individuaisdodesempenho deleituraeram feitasp0rpréepös-testes 

em cadaunidade,pcrmedidasderetençâo (sesso sepinteaopösteste)ep0rmedida 

deleirageneralizada,istoé,depalavras 

. consdtufdasporrecombinwöesdesflabasdaspalavrasensinadas.Um 

gré-testeinicialmediu orepertériodeentrada;doisoutrostestes,um 

no meio e outro no finaldo programa,avaliavam a leituradas 

palavrasensinadaseum conjtmto depalavr% nov%. 

Resultados.Em todososprocedimentososalunosaprenderam a 

reconheceraproximadamente 100% daspalavrasensinadu;masa 

quantidadedetreino dependeu da diseibukâo daspalavraspor 

unidade,com o ntimero de blocosparaatingiro critério de aquisiçpo 

decrescendo nasunidadesfinais.0 nûmero médio deblocosfoi10 

porunidadequando o programafoidesenvolvido em 8unidadese 3 

blocosporunidade naversâo c0m 3palavrasporunidade.O padrso 

de desempenho variou acentuadamente entre o procedimento com 

uma tigura e os outros dois, independente da versâo: nos 

procedimentoscom palavra isolada e com trêsigurasobservou-se 

uma curva de aquisiçâo ao longo de sucessivosblocosde treino; 

atingido o critério de aquisiçEo,()desempenho era mantido no pöstesteena 

retençâo.No procedimento com igura redundanteosalunos 

acertavam 100% logo no primeiro bloco de treino,masn5o atingiam 

0clitérip no pös-teste,requerendo sucessivasrepetiçöesd0s treinose 

apresentando curvasdeaquiskâonospös-testes.Quantoàleitura 

generalizada,observou-se grande variabilidade entre osalunos. 

Conclusëc.Osresultadossugerem que a versâo infcrmatizada pode 

sertâo eficientequanto aversâo com materialconvencional,sendo 

porém maisfacilmenteaplicsvela maiornimero de alunos;além 

disso,o ensino foimaisefciente com um ntimero menor de palavras 

porunidade,embora requerendo mais unidades para ensinar as 

mesmaspalavras.Osdadosdegeneralizaçâo recomendam aadkâode 

procedimentos que segmentem as palavr% faladas e impressas , 

buscando assegurara leitura generalizada paratodososalunos . 

FAPESP (Bolsa deIcpara a prf- frc aatora;Proc.96-3937-6) 

CNPq(BolsadeIcparaoJqlz?ltftlavtorePQ paraostwpw doisautores) 

fklvras-c/lape;ensinodeleitura,fn/brpwlfmj'db deensinoecontrolede 

ezlfl/pzltu 

AEC56 

A UTIUZAIAO DA DISCRW INACAO CONDICIONAL NO ENSINO DA 

LEIK RAE ESCRITA A CRIANCASCOM PARMJSIA CERE3RAL 

Valria #o#r#NeJ#V e José Gonçalves Medeiros (Universidade 

FederaldeSantaCatarina) 

O presente trabalho lidou com a aquisiçào do comportamento 

textualem criançascom paralisiacerebral.Suacondiçâoneurolögica , 

associadacom cspreconceitosarespeito da criança com necessidades 

educativas especiais,tem diticultado ou mesmo impedido seu 

desenvolvimento escolar,originando disculdadesna aquisiçào de 

comportamentosacadêmicos,entre eles,a leitura e a escrita . O 

ensino deste repertörio inicial,atravésda discriminaçâo condicional , 

mostrou-seesciente.Além do ensino,foram realizadassessöesde 

observaçâo direta em sala de aula para veriticarse padröesde leitura e 

esclita,ensinadosfora do contexto da sala deaula , emergem (ou 

generalizam) para este novo contexto.Nestasobservaçöes foram 

enfocadasasinteraçöesentrecadasujeitoeoprofessor.Participaram 

desta pesquisa cinco sujeitos com paralisia cerebral que 

apfesentavam ditkuldadesdeaprendizagem,yinculadasaum serviço 

de reabilitaçb e ao ensino fep lar,oriundas de classe sdcioeconômicamédiaabaixa(0uSeja,Sl0 

trabalhadôresc0m rendade,n0 

ma imo,cincc salM osmfnimosenfvelsöcio-culturalvariandndo 

analfabetismoaosepndograu).Aspalavrasutilizadasforam nbtidas 

atravésdeumaentrevistainicial.O procedimentofcirealizadoem 

etapas,com materialprogramado,sendo que,a cada uma,aumentavase0nfveldedificuldade,respeitando-se0ritmo 

prögriod0ssujeitos, 

portm somente prosstguiu-st para a etapa seguinte quando se 

alcançou 100 porcento deacertos.Uma entrevista tinalfoirealizada 

com asprofessoraspara verificar se ocorreram mudançasnospadröes 

deinteraçâoem saladeaula.Osresultadosmostram quetodosos 

sujeitosapresentaram leituracoretadaspalavrasensinadas,em tomc 

de80 a 100 p0rcento de acertosno testefinal.Trêssujeitos 

generalizaram,gm apresenton generalizaçsoparcialveriticadaatravés 

daleimrade,pelo menos,umasflabaquecompunhaaspalavraseum 

në0 gtneralizou.Durante asobservaçöes snaisem sala de aula, 

observou-semudançasnaparticipaçëodossujeitosem atividadesde 

leitura,onde anteriormente nâo ocorria.Também,na entrevista snal, 

asprofesora informaram queossujeitosçestavam um poucomais 

segurosnasatividadesdeleitura'ocorridasna sala deaula.Nostestes 

de equivalência,os sujeitosestabeleceram asrelaçöes entre as 

palavrasesclitasesuasrespectivasfigurasaonfveldc1(X)porcento 

de acertos.Osdadossâo discutidosem termosdaspossibilidadesde 

extensào do método utilizado paraindivfduosestigmatizados pela 

aparênciaffsica,paraosquais0sistematradicionaldeensinoalega 

que estâo impossibilitadosde acompanharos contetidosacadêmicos 

pois,como demonstram os resultados,a lespo cerebralnâo se 

conhgurou como um fator impeditivo para a aprendizagem da leitura 

e escrita. 

lâlanabolsista daCAPES 

Palavras chave. paralisia cerebrat, leitura e escrita, dfycrfplïrltqlt'fo 

condicionalfa/eml't'D em JtIJ deaula. 

AEC57 

A AQUISICAO DA LEITURA E ESCRITA NUM CONTEXTO EXPE> ENTAL 

COLETIVO E POSSIVEIS GENERALIZK ôESPARA 0 CONTEXTO DA SALA 

DE ADLA1 

JOJJGoncalvesMedeiroṣ âlfn:Rössel,Nte 2 neCarvalho Wendt, 

Patnkia Mendes #a Silva, rcfnu Amorim,Edna Bitelbrunn e 

â/dxantfm éntonakopoulu(UniversidadeFederaldeSantaCatarina) 

A presente pesquisa investigou aspossibilidadesde expandiros 

procedimentosdeensino de leitura e escrita,utilizadosem contextos 

individuais,paraum contextocoletivo.O procedimentofoirealizado 

com 10criançasquefreqtientavam um CentroComunitM oreligioso , 

onde eram orientadas por funcionlrias do referido Centro na 

realizaçso dosdeveresde casa.O materialconstituiu-sedepalavras 

ditadas,comoesdmulospltWeloepalavra impressascomoestt-mulos 

decomparaçâo',ascriançasapontavam,em umapastapllstica , a 

comparaçso correta e,tm stp ida,levantavam a respectiva palavra 

inseridadentro deum crachl.No infciodo procedimento,todasas 

criançasparticiparam do ensino enisituaçâo de um tinico grupo , 

porém,àmedidaqueavançavam,ognlpotinicoerasubdivididoem 

gruposmenoresem virtude d0sritmosprlpriosdiferenciadosde cada 

criança. Eventualmente uma ou outra criança realizava o 

procedimento individualmente pornâo existir,momentaneamente, 

parceiro para a tarefa.Na situaçëo coletiva, o experimentador 

apresentava a pasta com asduaspalavrasde comparaçëo impressas, 

ao mtsmo tempo que solicitava àscriançasque lessem e,apontassem 

umadelas,adesconhecida.Depoissolicitavaquelevantassem um dos 

crachlsentretrêsdisponfveisque estavam sobre a mesa.Um bolsista 

preenchia,na coluna apropriada da folha de registro,apenas a 

respostaincorreta,quando esta ocorria.Na seqûência,com um d0s 

crachlscomomodelo,ascrianfiseram solicitadasaescreverem a 

palavra-treino que estava sendo ensinadacom letrasde formaque 

ficavam dentro de um envelope de papel.Osresultadosdo teste de 

retençâototal(com 27palavras-treino e35degeneralizaçâo)mostram 

78 Resumos de Comunicaçöes Cientl-ficas

queasituaçpocoletivaf0ielkientenaproduçèodaleituratextualede 

generalizaçso paraseisd0sdez sujeitos;osdemaissujeitos,c0m 

percentaisem leiturageneralizadaabaixode50 p0rcento,foram 

submetidos a um procedimento individual computadorizado 

(MESTRE 1.0).Ao tinaldo treinoindividualizadoforam submetidas 

a um nûvo teste de retençâo; das quatro participantes, três 

apresentaram leitura generalizadaentre 80 a 100 p0rcento deacertos; 

a outra apresentou 60 porcento deacertos. 

Nadiscussso sâo apontadosfatoresque provavelmenteinterfeliram 

no procedimento realizado em grupo,além deapontarsugestöespara 

agrimorarproccdimentosqueenvolvem maisdeum sujeito. 

Iprojetoaprovadoe/a-c/cfopeloCNN -ProcessoCNN n/524166/96. 

lBolsistade IC do CNPq. 

Palavrapchave: fjlcrfplfrlfl: condicional, equivalência de ezlfpultM e 

fracassoelcte r 

AEC58 

PRX EDIMENTO DE ENSINO DE LEITURA SOB DISCRIMINAW ES 

CONDICIONMS E DESEMPENHO NO W ISC 

Ana C/JI/ZX BortolozziMaia*. (Universidade EstadualPaulista, 

Baul'u)eDeisy dasGraçasdeSouza (Universidade Federalde Sâo 

Carlos) 

0 objetivofoiinvestigarse0ensino depalavrastreinadasea 

emergênciadeleiturageneralizadaapartirdeum prûcedimentode 

ensino de leitura especfsco afetaria o desempenho de altmosna escala 

Wechslerdeinteligênciainfantil(WISC).Participaram 10crianças, 

deambosossexos,de8a15anos.Utilizou-sede:a)instrumentode 

avaliaçàodeleituraenvolvendotarefasdeleitura,cöpia,ditado(de 

letras,Silabasepalavrassimples,com letra imprensae cursiva)e 

selefào de palavras impressa e de figuras cmpregadas em 

discriminaçöes condicionais com modelo auditivo ou visual;b) 

WISC.Ascriançasformaram doisgrupos:Experimental(6crianças 

queforam tcstadaspeloWISC antese depoisdaexposkso ao 

procedimentodeensino)eControle(4 criançasqueforam apenas 

testadaspeloWISC,nasmesnusépocasqueasexperimentais)etodas 

nëosabiam ler.Resultadcs:oQ.I.Totalaumentcu paracincodasseis 

criançasdo Grupo Expelimentalenquanto diminuiu para todasas 

criançasdoGrupoControle.Paranmbososgruposodesempenhofoi 

melhornaVeadeExecuçâonasduasavaliaçöes.Doscincosubtestesque,supostamente 

avaliavam relaçöessimilaresàsrelaçöes 

ensinadaspeloprocedimento deensinodaleitura(Nlimeros,Cödigo, 

Cubos,A ranjodeFipraseArmarObjetos)ascriançasdoGrupo 

Experimentalapresentaram em sua maioria,resultadosmelhoresem 

todoselesna segtmdaavaliaçâo.Nasfpalavr% ensinadas',ascrianças 

do Grupo Experimentalacertaram em média 92% e asdo Grupo 

Controle 67% e nas tpalavrasde generalizafâo',43,2% e 51,3*, 

respectivamente,Ascriançascom maioresfndicesde generalizaçâo 

obtiveram decréscimodeescoredeQ.I.eumacriançaquenëo 

generalizouobteveacréscimodeescorenoQ.I.(+ 4pontos).Os 

dadosindicam que:a)avariaçâodoQ.I.foiclaramentepositivapara 

oGrupoExperimentalenegativaparaoGrupoControle;b)ossubtestes 

hipotetizados como aqueles que apresentavam relaçöes 

Similaresàsdo procedimento de leitura parecem tersido influenciados 

positivamentepelacondiçâo expelimental;c)otreino deleiturafoi 

efetivo para as crianças experimentais,embora os resultados nâo 

podem seratribufdosapenasao procedimento,uma vezque crianças 

coneolestnmbém leram;d)houvediferençasno desempenho das 

criançasentre osgrupos,experimentale coneole,no que se refere as 

variaçöespositivasdeQ.I.Tota1,aJreadoteste(verbalouexecuçâo) 

e aossub-testes,masque nëo parecem relacionadasSomente àleitura 

generalizada.Assim ,investigwöesfuturasdeverâo abordarpossfveis 

efeitos de variâveis relacionadM com o ensino de leitura no 

desempenlm no W ISC. 

*projetojnanciadoporbolsaCNN (BolsaDeslocamento). 

Palavras-chave:leitura,inteligência ediscriminaçöes condicionais 

âEC59 

TRANSFERZNCIA DE FUNCOES DBCRIMINATIVAS EM CLM SES 

EQUIVAIANTESDEESTM JLOSARBITRXRIOS. 

Matheus Si#a&t?: eJulio Cesar Coelho de Rose (Universidade 

FederaldeS5oCarlos) 

Estudos anteriores demonstraram a transferência de funçöes 

discriminativas,de S+ e S-,através da formaç:o de classes de 

esïmulosequivalentes.O presenteestudo teveo objetivodeverilkar 

a transferência independente de cada uma dessas funçöes. Os 

participantesforam trêscriançascnm idade,no infcin da coleta de 

dados,variando entre 7 a 8 anos.O proccdimento envolveu três 

classesdeestfmulos(tigurasabstratas),c0m trêsestfmuloscadauma 

dasclasses.Inicialmente f0itreinada uma discriminaç:o simples, 

entreA1(S+)eA2(s-),treinodedijcriminaçëocondicional(CA, 

AB),sondadetransitividade(CB)eequivalência(BC).Osresultados 

obtidosnospermitem afirmarquetodososparticijantesapresentaram 

formaçro de equivalência de estfmulos.Sondasdetranferênciade 

funçöes discriminativas,realizadas em Seguida,veritkaram se os 

paresde estfmulosB1/B2 e C1/C2 haviam adquilido funçöesde S+ e 

S-,respectivamente,e em seguida, se estas se mantinham no 

cruzamento entre os pares,Bl/C2 e C1/B2;posteriomente,os 

estfmulosque supostamenteteriam adquirido funçöesde S+ ou S- 

foram apresentadosjuntamentecom estfmulosdeumaterceiraclasse, 

supostamenteneutros(paresB 1/83,B2/.B3,C1/C3eC2/C3).Dois 

dossujeitosrevelaram transferênciadeftmçöes,tanto deS+,quanto 

de S-,para praticamente todososestfmulosapresentados;osdadosdo 

terceiro sujeito n5o foram consistenteso suscienteparaque se 

considere que houve transferência de ftmçöes. As sondas de 

tzansferência de funçöes foram repetidas apös a reversâo da 

discriminaçâo simples. Os resultados dessas sondas revelam 

inconsistêncianasrespostasdostrêssujeitos.Osresultadoslevantam 

dlividas quanto a ftmçso dos estfmulos da tcrceira classe, que 

poderiam nâo ter representado um parâmetro adequado para o 

ilolamento dasfunçöesdiscriminativas,nassondasde transferência 

de funçöes.A inconsistência do responder apös a reversb da 

discriminaçso simples pode dever-se ao fato de que as crianças 

pasaram a terhistlriasrelativnmente recentesem que tanto A1 

quantoA2exerceram ambasasfunçöes,deS+eS-. 

*Estetrabalhocoatozcom o apoio do CNPq. 

Jklcvraç-càave.'eqaivalênciadedzlrvl/â',formaçtïodeclanestfeestçmulos 

flràifrtfrf/.îetranferência#e.fu?l;W',çdiscriminativaa. 

AEC60 

FORMACXO DE CLASSES DE ESTIMULOSEQUWALENTES N0 FORMATO 

LA IS-PAPEL: ANXLISE DO EFEITo DE DIFERENTES TIPOS DE 

ESTfMtiosl 

Verônica & nder Haydu* e Elsa Maria Mentfdl Pessoa Pulin 

(Universidade'EstadualdeLondrina) 

Procedimentos que permitem desenvolverclasses de esdmulos 

equivalentespormeio de instmçöessâo relevantesporpermitirem que 

a tecnologia de equivalência de estfmulospossaserempregada em 

intimeroscontextos,especialmente em sala de aula,sem a necessidade 

do uso de materiais ou equipnmentos especiais. Para analisar a 

formaçâo de classes de estfmulos equivalentes, utilizando o 

procedimento no formato lpis-papel, 110 estudantes foram 

distlibufdos aleatoriamente em doisgrupos.A coleta de dadosfoi 

realizada em salas de aula. Discriminaçöes condicionais foram 

instrufdas pormeio de sentenças do tipo 4tquando modelo for R, 

escolha r ',usando nma estruturade treino linear,com duasclasesde 

trêsestfmulos.O Grupo 1foisubmetido aprotocolosdetreino e teste, 

envolvendo letrasdo alfabeto aribico e o Grupo 2 com sinais nâofamiliares.NaEtapa1ossujeitosresponderam 

a72tentativasde 

treino,tendo acesso àsinstruçöes.A Etapa2 consistiu de72 tentativas 

de testes das relaçöes emergente,s (simetria, transitividade e 

transitividade simétrica)intercaladas portentativas de treino,na 

ausênciadasinstruçöes.Tanto nacondi#odetreinoquantonade 

Resumosde ComunicaçôesCientçficas 79

teste,n5o havia ctmseqtiências pafa as respostas.Os reltlltados 

indicam que0grupo (pef0isubmetidoao protocoloc0m sinaisnE0- 

falniliaresa?resentou78,06% derespostascorretasn0stestes,()qtle 

foisuperioràporcentagem deacertosdcpupoqueformourelaçöes 

entreletrasdoalfabeto arsbico(70,709M.Esadiferençafoidevidoa 

um maiorntimero deerosem todosostrêstiposdeteste(simetria, 

transiuvidadeetransitividadesimétrica)apresentadopelnssujeitosdo 

sepndc grupo.Esses dados indicam que ()us0 de sinais nëofnmiliares 

pode ser importante para evitar que a histöria préexperimentald0ssujeitosposainterferirc0m 

0resultadodeestudos 

de formaçso de classes de estfmulos equivalentes e que () 

procedimento de discriminaçâo condicionalinstmfdo,no formato 

lspis-papel,pode scr utilizado conm instrumento de treino de 

formaçso declassesdeestfmulosequivalentesem procedimentosde 

gesquisa e ensino. 

lprojetosaanciadopelaCNN. 

molsaCNN -Prodatividadeem 'rltP Ja 

Palavras-chave: equivalência de ellfpltltu,discriminaçâo condicional e 

jrllrlj't'i/ 

4 RC61 

FORMACAO DECLASSESDED TR ULOSEQUWALENTES:PALAVRAS 

CoM E SEM CONTEtDO EMOCIONAL E M TERAIZESFISIOO GICAS 

IedaM.B.Mazzo*.ârlrltzBeatrizM.Queiroz*,â?la Carolina Sela%, 

Aaa Ugia Cécere*, Carolina fmzr:nlf*, Giovana H. Udinal*, 

Graciela 0.dosSantosh Iara F.G.Pereirah Josy de.%lfw ', 

JosianeC.f.luïak:eSllviaR.deSouza**(UniversidadeEstadualde 

Londrina) 

A transferência defunçöesrespondentespormeio de classesde 

estfmulosequivalentespôde serdemonstrada em estudosanteriores. 

Com oobjetivo dcinvestigaratransferênciadeeliciwâorespcndente 

(frequênciacardfaca)atravésdeclassesdeequivalênciaeverificarse 

existe diferençana formaçëo de classesde estfmulosequivalentesem 

funçâo do tipo de estfmulo experimental:palavras de contetido 

emocional e nâo-emocional,participaram deste estudo cinco 

estudantesuniversito osdo primeiro ano do ctlrso dePsicologia.Os 

sujeitos foram divididosem dois grupos.O Grupo 1 recebeu 

treinamento com aspalavras sem contelidc emocinnal:mlmore, 

parede e botâo eo Gnzpo 2 c0m aspalavrascom contetido emocional: 

estupro,asassinatoemutilaçâo.Todosossujeitosfnram submetidns 

ao treino das relwöes AB (palavrà falada-fipra abstrata)e AC 

(palavrafalada-tipraabstrata)seguidopelostestesdasrelaçöesBD 

(fipraabstrata-palavra faladapelo sujeito),CD (fipraabstratapalavrafaladapelosujeito)BC 

(tiguraabstrata-fipraabstrata)eCB 

(figuraabstrata-sguraabstrata).Em segtlidafoirealizadaumasessâo 

em que houveo emparelhamento do estfmulo C3(tip raabstrata) 

com um som considerado aversivo.Apösesta sessâo ostestesforam 

reapresentados.Durante todas as sessöes de teste a freqtiência 

cardfaca foiregistrada.Todosossujeitosaprenderam asrelaçöes 

treinadas e apresentaram a emergência das relaçöes testadas. 

Entretanto,velificou-se queo nimero de tentativasparaa aquisiçào 

decritério deaprendizagem (90% deresposlscorretas)foimaior 

paraossujeitcsdoGrupo2(em média48tentativaspara0treino AB 

e128tentativ% para()treino AC)doqueparaossujeitosdoGrupo1 

(em média53 tentativaspara o treino AB e AC).Os resultados 

sugerem queossujeitosdoGnlpo2necesitaram deum maior 

ntimero de tentativasparaaquisiçâo dasrelaçöestreinadas,masque 

nào houve diferençasignitkativa quanto à freqiiência cardfaca dos 

dois grtlpos.portanto,embora nëo tenha havido tfansferência de 

eliciaçëo respondente,houveinfluênciado efeito do tipo de estfmulo 

utilizado nas classes estabelecidas. M esmo assim, a freqûência 

car dfacaparece serviévelem estudosquetenham porobjetivo 

investigaratransferênciade funçâo. 

*Alunaa do .rcrlt?tfePsicologia. 

**Professoras/Orfealtànraç 

Palavras-cluwe:equivûlênciadee.çlI#= l(?.tfrequênciacardtlcaepalavras 

com esem conteùdo emocional. 

AEC62 

FORMACAO DECIASSESSEQINCIMSATRAVISDERELAIXESDE 

ORDEM ESTABEI.FrIDAS DENTRO DE UMA SEQG NCIA E ENTRE 

SEQV NCGS INDEPENDENTES. 

Mylena Pinto lJ= I, Grauben XJJfJAA, Maria Elizp gela 

q% ?lpJfo##*,TerezaSoeiroelvyMenezes& ?'le/a (Universidade 

FederaldoPars) 

OBJETIVO:Umapropostaalternativaparaacfisedodesemyenho 

sequencial,sugere que classesdeestfmulosy dem serproduzidas 

atravésdo estaàelecimento de relaçöesde ordem dentro detlma 

seqûênciaeentreseqtiênciu independentes.Estfmulosmembrosde 

duasoumaisseqtiênciasqueocupem amesmaposiçâorelativanuma 

seqtiênciaem um dadocontextoecompartilhem aspropriedadesde 

umarelaçsodeequivalência,podem servistoscomomembrosdeuma 

cl%seseqûencial.A produçëodeseqiznciaspodeserresultadode 

desempenhosprodutivoscujospré-requisitospodem serestabelecidos 

de diferentesmaneiras,inclusive a partirdo treino dc discriminaçâo 

condicionalbceado no pareamentn consistente de estfmulos,sem 

conseqtznciasdiferenciaisimediatas.O Objetivodopresentetrabalho 

foiverificar()efeito do pareamento consistente de estfmulosmodelocomgaraçâo 

corretos,sem conseqtznci% diferenciaisimediatassobre 

o desempenho seqûencial produtivo e a formaçâo de classes 

seqtienciais.MATERIAL E MéTODO:Cinco universitMosde 

ambosossexnsforam submetidosem uma fasepreliminarao treino 

das relaçöes condicionais AB e AC,utilizando um pareamento 

ccmsistente entre estfmulos mcdelo-comparaçso corretos, sem 

conseqiênciasdiferenciaisimediatas.A tarefa dosparticipantesera 

responder a dfgitos (modelo) e fcrmas geométricas abstratas 

(comparaçöes),atravésdeum monitordeWdeocom telasensfvelao 

toque.Apösalcançarem o critério deacerto correspondendo a100% 

dastentativa de linha de base,osparticipanteseram expostosa0s 

testesparaformaçâodeseqiznciasetestesparaordenaçâodepares 

deestfmulosadjacntesenëoadjacentes.Apösaexposkâo aostestes 

referentesa cada relaçso treinada,os participanteseram expnstosao 

teste de formaçâo de seqtiênciasonde alguns dos estfmalos da 

primeira e segunda seqtiências produzidas eram apresentados 

simultaneamente para serem ordenados.Finalmente,uma relaçâo 

condicionalAD eraensinadac0m omesmoaranjodostreinose 

testes originais, em seguida,um teste misturava estfmulos da 

primeira,sepnda e terceira seqtênciasproduzidas.RESULTADOS', 

Trêsparticipantesalcançaram o critério deacerto nostreinosdas 

relaçöescondicionaisAB,AC eposteriormenteAD eforam expostos 

aos testes, resgondendo sequencialmente de acordo com a 

ordinalidadepresentenotreino,porem houvealgumavariabilidade 

nostestescom paresdeestfmulosadjacentesenâoadjacentes.Nos 

testes que misturavam estfmulos provenientes de seqûências 

independentes,osparticipantesforam capazesde produziruma nova 

seqtzncia ordenando todos os estfmulos. CONCLUSXO: Os 

resultadcssugerem que osestfmulosque ocuparam a mesmaposiçso 

relativa em cada seqûência produzida compartilhavam as 

propriedadesde uma relaçâo deordem e podiam ocuparamesma 

posiçâo dentro dc seqiênciasdiferentes,sugerindo fortcmenteque o 

aranjodetreinogerouaformaçâodeclasessequências. 

m iscente do curso de Mestrado em Psicologia: Fdtlrfc e Pesquisa do 

c/e orlcplenln 

**Docentedo Departamento dePsicologia Faperi- nlnl 

***BolsistadelniciaçâoCientncaCNPq. 

Jkltwrtu-cltwr; relaçses de orden desempenho produtivo e cltlsses 

Je4filljcfl.r 

AEC63 

W EWO DEPAREAMENTO CONSISTENTE:EFEITOSDO ATRASO D0 

MODELO 

Grauben Assis*,Marcelo Baptista*,DanielleGraim Cardosoeee 

UlissesPereiradeCastro(UniversidadeFederaldoPars) 

OBJETIVO:Estudos anteriores sobre a formaçâo de classes de 

80 Resumosde ComfJ/lXaW osCientMcas

estfmulos equivalentes, a partir do treino de discriminaçöes 

condicionaiscom pareamento consistente cntremodelo-comparaçâo 

correta,em humanos.sem conseqûências diferenciais imediatas, 

investigaram anaturezadosestfmulcs,aantecipaçëodostestes,ouso 

defading em adultos e pré-adolescentes,todos demonstraram 

resultadospositivos.O presentetrabalhoveriticouosefeitosdoatraso 

do modelo no treino de duas discriminaçöes condicionais com 

pareamento consistente do modelo-comparaçâo correta, sem 

conseqtiências diferenciais imediatas, buscando generalizar os 

resultadosdosestudosanteriores.MATERIAL E METODOS:Seis 

universite os,de ambosossexos,foram submetidosao treino de 

relaçöes condicionais com figuras nomeâveis. Foi usado um 

microcomputadorcom tela sensfvelao toque para coleta e registlo d0s 

dados.Um proccdimento de matching arbitro o com atraso zero 

(delayed arbitra!y matchinpto-sample-DAMTs)foiutilizadopara 

ensinarasrelaföescondicionaisAB e AC,intercaladoscom testesde 

simetria BA cCA.Em seguida.apösa revisso da linha de base 

correspondente,testesdeequivalênciaBC cCB foram aplicados.A 

tarefadogarticipanteeratocarlevementeem umatigtlraqueaparecia 

najanelacentral(Iateladocomputador.Apösresponderaessafigura 

(resposta de observaçâo),três estfmulos de comparaçâo eram 

apresentadossimultaneamente sem a presença do modelo.Utilizou-se 

deinstruçöeslrlfnimaseem cada tentativa,o modelo erapareado 

consistentemente com um estfmulo de comparaçâo correto.Caso o 

participante respondesse ccrreto ou incorreto,nâo havia conseqûência 

diferencialimediata.O critério de acerto para avançarde um bloco 

paraoutroeparaostestesfoide100% Todososestfmulosforam de 

uma mesmamodalidade(visual).RESULTADOS:Osresultados 

mostraram quetodosospm icipantes,foram capazesderesponder 

consistentemente ao treino,alcançando o critério deacerto.Cinco 

demonstraram relaçöessimétricas,porém nenhum apresentou relaçöes 

de equivalência. Constatotl-se ainda que tcdos os participantes 

apresentaram uma latência superior aos estudos anteriores. 

CONCLUSâO:Osresultadnsdosestudos anteriores através do 

pareamento consistente do modelo-comparaçâo correto, foram 

generalizadoscom relaçâo ao treino dediscriminaçâo condicionale a 

emergênciade relaçöessiméeicas,mesmo com atraso do modelo, 

porém nso houve generalizaç:o quanto aos resultados da 

equivalência.Avalia-se,queaausênciado modeloexigeum maior 

controlediscriminativo sobre 0 desempenho dosparticipantes.Além 

disso,osrelatosverbaisforam ccerentescom a tarefa motorae 

levantaram apossibilidadedanomeaçâoterum efeitofacilitadorna 

execuçâo desse tipo de tarefa.Entim,com o presente estudo busca-se 

enfatizartambém o efeito decorrente da manipulaçào de varifveis 

externas- e nâo apelarpara estruturasinternasdo organismo - nos 

esmdossobre memöria. 

*DocentesdoDe/urltl/aeal/dePsicologia Fvperjz?zzltzW .lFpa. 

**BolsistadeJnicfljlt'klCientpcadoCNPq. 

Palavras-chave:tfi-rcrf?lf&ajl/ condicional,pareamento consistenteeatraso 

do zltWe/t/ 

AEC64 

O EKl'ro DE RELAIXF.S FUNCIONMS PRE-F.STABELECIDAS ENTRE 

Esm ul-osNA EMERG/NCIADE CIM SF,SEQUIVALENTES. 

Sônia M .M. Nevesl # Luc M A vandenbergheb , Jufz?zl Di Silva 

Oliveiral*, Divina dos Reis P CSantos'* , Lûcia Helena Roc/ltz 

Oliveiral*# e Weber Martins !'2 ( lDepartamento de Psicologia , 

Laboratörio Experimental de Anélise do Comportamento, 

Universidade Catölica de Goiâs /zGrupo PIRENEUS , Escola de 

EngenhariaElétrica,UniversidadeFederaldeGoiss) 

Esteestudotevecomoobjetivoinvestigarosefeitosderelaçöes 

funcionais pré-estabelecidM entre estfmulos na emergência da 

Equivalência.Participaram desteexperimentooitosujeitosadultos 

normais,que primeiramente foram expostosaumasituaçëo de linha 

debase(pré-testeBC)paraobservarseo sujeitojâestabelecia 

relaçöesconsistentesentre estfmulosB e C.Posteriormente,quatro 

sujeitos (gnlpo 1) foram expostos a um treino de relaçöes 

condicionaisAB eAC ,ntilizandoogaradigmadeescolhadeacordo 

com o modelo,onde osestfmulos dos grupos A,B e C nâo 

apresentavam relaçöesftmcicnaispré-existentes ,enquanto que os 

outrosquatrosujeitostgrtlpo2)foram expostosaomesmotipode 

proccdimento,söqueasrelaçöesentreosestfmulps(B1eC1)eram 

funcionalmente pré-estabelecida. O nlimero médiodetentativas 

necesslasporsujeitosparaatingirocritério notreino derelaçöes 

condicionaisfoibem maiornogrtlpo2(x= 238,5)queno pupo1(x 

= 80,75).Todosossujeitosdogrupo2,noentanto,estabeleceram 

relaçöestransitivase trêsdestesestabeleceram relaçöes simétricas 

enquantoque nenhum dossujeitosdogrupo1fcrmaram quaisquer 

destas relaföes.Somente os sujeitos que foram expostos ao 

procedimento do grupo 2 demonstraram relaçöesde equivalência, 

sugerindo portanto que rclaçöesfuncionais pré-existentesentre 

estfmulos B e C parecem facilitar a emergência de classes de 

equivalência 

Apoio:CNPQRIBIC 

Obs.:oterceiroeoqxrftlaatorJobolsistasdoCNPWPIBIC 

Pclfwrcpco ve; eqaivalência de é'.rli?*f/l, classes pré-estabelecidas e 

epleràënciflde clases 

AEC65 

TOPOGRAFIA DE RESPOSTAS INFLUENCIA A FORMAIAO DE CLASSF,S 

DE ESTN ULOS 

'etlro BordiniFaleirose.Jùlio CharCoelho deRose eOllvia Misae 

Kato (UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

Alp nsautoresconsideram queo aumentononlimerodenödulos 

(estfmulosclmdicionalmenterelacionadosapelo menosdoisoutros 

estfmulos),retardaouimpedeaformaçb declassesdeequivalência. 

Outrosestudossugeriram queosefeitostm ntimerodenödulossobre 

a formaçâo de classes de equivalência interagem com outr% 

varisveis.Umadessasvarilveispareceseratopografiadarespostade 

seleçso nasdiscriminaçöescondicionais.O presente trabalho tentou 

replicaresesachados,usandoum arranjo detreinomultinodalcom 4 

nödulos.Osefeitosdatopografia da resposta na formaçëo de classes 

de equivalênciae transferëncia de funçöesdiscriminativasforam 

estudosutilizando-se trêsclassesde estfmulosvisuais.Participazam 

13 estudantessecundaristas,foram submetidosa um treino de 5 

discriminaçöescondicionaiscom aranjodetreinolinearcom quatro 

nödulos(AB,BC,CD,DE,eEFIeatlm treinodediscriminwso 

simplessimultâneaentreosestfmulosA1(S+)e A2 (S-).Sete 

estudantes fizeram escolhas através das teclas do teclado 

correspondentesàsposiçöesd0sestfmulosnatelado mcnitor.Oito 

estudantesfizeram escolhasmovendo o mouse de modo aposicionar 

0cursorsobre o estfmulo e em seguida pressionaro botâo do mouse. 

Apöso treino de todasasdiscliminaçöescondicionaise simples, 

foram conduzidosblocosde tentativasdelinha de base cumulativa 

contendo todas essas discrilninaçöes com . e depois sem, 

conseqiiênciasdiferenciais.A seguir,foram conduzidassondasde 

transferência de funçöesdiscriminativas dosestfmulosA1eA2 para 

osdemaisparesde estfmulose sondas de formaçâo de classesde 

equivalência.Dos sete esmdantes que fizeram escolhas através do 

teclado,apenasum apresentou indicaçâo de formaçâo de classesde 

estfmulos,embora nâo tenha apresentado eansferência de funçôes. 

Dosestudantesqueescolheram usando o mouse,doisapresentaram 

prontamente transferência de funçöese equivalênciade estfmulose 

outrosquatroapresentaram resultadosindicando formaçâo gradualde 

classesde estfmulos.Osresultadosdemonstram que afonnaçâo de 

classes de estfmulosé influenciada pela topografa de respostas e 

sugerem que diferentes topografias podem favorecer padröes 

diferentesde observaçâo dosestfmulose de suasrelaçöes.Seleçöes 

atravésdo mouse podem induzir àobservaçâo da relaçâo entreos 

estfmulosmodeloedecomparaçâocorreto(relwöesmodelo-s+)que, 

de acordo com a literatura,favorecem a formaçâo de classes de 

estfmulos. 

Projetocom tetlitldaFAPESP 

Jkltwrcl-cove.'equivalênciadee'çl/pwltM,topograjiaderespostaearranjo 

de treino 

ResumosdeComunicaçöesCientlïlbas

Aâ'CM 

EFEITOSDà TOPX RAFIX DERBPOSTA NA FORMAIAO DECLABES 

DEFZT IM ULOS:M âI.1&EDASRELAW ESDECONTROLE' 

OliviaMisaeKato (UniversidadeFederaldoPar4),Jûlio Césarde 

RoseePedroBordiniFaleiros*(UniversidadeFederaldeSâcCarlcsl 

Obietivcs:A formaçâodeclassesdeestfmulospareceserafetada 

pelo modocomoasescolhassë0 efetuadasem um procedimento de 

pareamentocom 0modelo envolvendo mtîltiplosnddulos.Esttldcs 

alterioresmostraram efeitosdiferenciaisda tom grafiaderespostade 

escolha sobre a fornuçëo de classesde estfmulos eqtlivalentese 

transferênciade funçöes.indicando a maioreticiênciado uso do 

mouseem relaçàoao teclado.O presenteestudo Wstm veriticarse 

estudantes tmiversitl os aprendiam a selecionar o estfmulo de 

comparaçâo coreto ou rejeitar 0 incoreto nas discriminaçöes 

condicionaisensinadasaeavésdeum aranjodetreinocom vvos 

nödulos,usando o mouse ou o teclado,e investigarse a basedesuas 

escolhas cstaria vinculada à fornmçâo de classes de estfmulos. 

M aterial e M étodos-: Dos 16 estudantes,oito fizeram escolhas 

movendoomouse,posicionandoocursor(seta)sobreoestfmuloe 

pressionando o botâo do mouse:e osoito restantes fizeram as 

escolhas pressionando as tecl% do teclado com Imsiçöes 

corespondentes às posköes dos esdmulos na tela. Cinco 

discriminaçöescondicionais(EF,DE,CD,BQ AB)foram ensinad%, 

relacionandodoismodelosedoiscomparaçöes.Foiensinada,entso, 

uma discriminaçâo simplessimultânea,na qualasescolhasde A1 

eram programadascomo corretase de M como incorretas.A seguir, 

foram conduzidas sondas, sem consequências diferenciais, 

veliticandoatransferênciadeftmçöesdiscriminativasdnsestfmulos 

A1eA2 paraosdemais paresde estfmulose aformnçso de classesde 

equivalência.Fornm aplicadassondasque avaliavam se asescolh% 

eram efetuadasp0rseleçëo ou m rrejeiçso.Resultados:Cincodos 

participantesque utilizaram o mousee somente doisque efetuaram as 

escolhas pelo teclado,mostraram imediata formaçâo de classes. 

Participantesque mostraram emergênda im ediatanessesdoistiposde 

sonda e cfetuaram as escolh% pelo mouse, fizcram escolhas 

consistentesporselwào eporrejeiçbo,revelandoambasasrelaçöes 

de controle em todasasdiscliminaçöes cendicionaisensinadas.Todos 

os participantcs, exceto um, que nào mostraram prontamente 

transferência de funçöes e equivalência apresentaram escolhas 

inconsistentes em algumas relaçöes condicionais.Con clusso:Os 

efeitosdiferenciaisdatopografiadeiespostanaformaçëc de classes 

de estfmulospodem seratribufdosàsrelaçöesmodelc-comparaçëo 

estabelecidas durante o treino das discriminaçöes condicionais. 

Verifica-se uma relaçb entre topngrafia deresposta,consistência nas 

relaçöesdecontroleeformaçëodeclcsesde estfmulos.A nmior 

eticiência do mousedecorreu possivelmente damaiorobservaçâo dos 

estfmulos modelo e de comparaçâo,tomando mais evidentes as 

relaçöesentremodeloeS+(seleçso)emodeloeS-(rejekso),oque 

y ProjetofinanciadopelcFAPESP 

eBolsistaIC (FDPESP) 

areceterfavorecidoaformwâodeclasses. 

Jkltwrcl-c/ltwe.'equivalnciadeest-mulostopograpaderespostaerelaçöes 

decontroler?ltdelo-ctle crtli'tk 

ARC67 

APRENDEAGEM RELACIONAL E CONTROLEDO COMPORTAMENTO P0R 

CḻAssEsDE ESTIMULOS 1. 

JairIrN Jhnior,Antonio Paulo ânfllict/?eâmtz/tf/ Cheims 

DfcJ*(DepartamentodePsicologia-UNESP -CâmpusBaurtl) 

O objetivo deste trabalho consistiu em avaliara emergênciade 

classes de estfmulos a partir do treino e do teste de relaçöes 

condicionais envolvendo estfmulos modelos simples e complexos. 

Participaram seiscrialxas(S1,52e53noExperimentoleS4,55e 

56 no Experimento 2) do ensino pliblico fundamental e com 

dificuldadesdeaprendizagem.Um softwareexibiaosestfmuiosnum 

monitorc0m touchscreenegravavaasrespostasdeescolla,N0sdois 

ex?erimentos,naFase1,ocoren()treincdesei!felaçöes(XY eXZ). 

Em Sepida,0sstljeito!d0Exgerimento1foram ex?ostosa0streinos 

daFase2eossujeitosdoExperimento2,a0stestesdasrelaçöes 

Nuivalentes(YZ eZY)esimétrical(YX eZX).Foram adotadosos 

mesmosprocedimentosnasFases2 e3nosdoisexperimentos.Na 

Fase2foram treinadas12relaçöescondicionais.sendotrêsDA,três 

BC eseisXAB (nasquais()modeloeracompostopelosestfmulosX e 

A - estfmulomndelo complexo).Em sepida,foram testadu as 

relaçöesDCX,XBD,AXC.BAX,XDB,CXA,AD eCB.NaFase3, 

otestedasrelaçöesDCY,ZBD,AYC,BAZ,YDB eCZA avalioua 

trusferênciade funçöesde controle.NasFases 1e 2,todoscs 

sujeitosdemonstraram aaquisiçsodasrelaçöestreinadas.NaFase1,a 

emergênciaatrasadadasclasesdeestfmulosequivalentesfoiatestada 

pcrtodosossujeitosdoExperimento2,NaFase2,todososstjeitos 

atestaram a emergências das rclaçöessimétricas.Nostestes das 

rclaçöescondicionaiscom cstfmulo modelo complexo,registrou-se 

alta incidência de resultados negativos, sendo que apenas S1 

demonstrou a emergênciadasrelaçöesDCX,AXC,BAX e XDB,e 

s4 a emergênciadasrelaçöesAXC.NaFase 3,S1demonstrou a 

emergência das relaçöes DCY, AYC,BAZ e YDB.Assim,a 

exposkâodiretaaostesteseaemergênciadasclasesdeestfmulosna 

Fase1(Experimento2)nEoproduziram efeitosdiferenciaisnostestes 

dasFases 2 e 3.Em acréscimo,o elevado numero de relaçöes 

condicionaistreinadas,principalmentenadiscriminaçso condicional 

com estfmulo modelo complexo, poderia estar ftmcionalmente 

relacionado com anëoemergênciadasclassesdeestfmulos. 

1Projetoco/?l/azplcfl/lz?lf/FDPESP 

2 Bolsista /C'/F/Pâ*JP 

Palavrapchave: tpreatfiztqe?l relacional, fflcrfppncl'tl condicional e 

equivalêacia dees'amulos 

AEC68 

'IXEINO COM PAREAMENTO CONSISTENTE E O CONTROLE DO 

COMPORTAMENTO PORD TKDLOSCOMPLEXOS 

Grauben â&JiJ#,O lvia Misae Kato%,âlfne Beckmann de Caîlrs 

Menezese*eMarcosNogueira deSouza (UniversidadeFederaldo 

Pars) 

OBJETIVO:Estudosenvolvendodiscriminayescondicionaistêm 

utilizadomodeloscom multi-elementos(compostosoucomplexos), 

com reforçamento diferencialexplfcito.Esïmuloscomplexos sëo 

constitufdospordoisou maiselementos,d0squaisapenasum exerce 

o controle sobre o respondercondicional(çkontrole parcialdo 

modelo',Dube,1996).Recentemente,estndosc0m discliminaçâo 

condicionalenvolvendo um treino de pareamento consistente entre 

estfmulos modelo e comparaçâo coretos, na ausência de 

consequênci% diferenciaisimediatas,investigaram anaturezados 

estfmulos,ordem de apresentxso de treino e testes,fading,controle 

contextual e atraso do modelo, tcdos apresentaram resultados 

positivos.O presente estudo buscou cstcnder essa anmise para 

veriticarse esesdesempenhos se manterialq scb ccntrole de 

estfmulos complexos. MATERIAL E METODOS: Quatro 

universito osde ambosossexos.foram submetidûsem uma fase 

preliminar,ao treino dasrelaçöescondicionaisAD.BD.AE eCE, 

com reforçamentoexplfcito(mensagensesons)eestfmulossimples, 

em seguida,aotreinodasrelaçöescondicilmaisAB-D eAC-E com 

estfmuloscomplexos(compostopordoiselementos:umacoreuma 

figura nomelvel que permaneciam lado a lado) utilizando um 

pareamento consistente entre estfmulos modelo e comparaçâo 

coretos,sem consequênciasdiferenciais imediatas.A tarefa dos 

participanteseraresponderàscoresefigurasnomelveis(modelo)e 

tigurasgeomdtricasabstmtas(compalw öes),atravésdeum monitor 

de vfdeo com tela sensfvelao toque.Apösalcançarem o critélio de 

acerto correspondendo a pelo menos11das12 tentativasna linha de 

base,o participante era exposto aostestesde equivalência BC e CB, 

DE e ED.RESULTADOS:Doisparticipantesalcançaram o critério 

deacerto nostreino dasrelaçöescondicionaisAB-D e AC-E e foram 

82 Resumos de JomtznzaglesCienthbas

expostosa0stestes.Amb0Sresponderam consistentementea0stestes 

DE eED eapenasum resptmdeu ao testeBC.CONCLUSXO:Avaliase 

que os participantes escclheram majoritariamente um dos 

elementosdomodelo(cores)em detrimentodooutroelemento,a 

fip rageométrica,consp rando,provavelmente,um controlerestritc 

de estfmulos.As tip ras nomelveisexerceram reduzido controle 

sobreorespondercondicional,simplesmentepnrqueforam ignoradas, 

nâo havendo relaçöesemergentesBC eCB.Entretanto,asfonnas 

geométricas abstratasexerceram um forte controle discriminativo 

duranteo treinodalinhadebase,possibilitando aemergênciadu 

relaçöes de eqnivalência DE e ED.Sugere-se uma mudança no 

delineamento de modo aviabilizarque ambososelementosexerçam 

proporcionalmente o controle sobre o rcsponder condicional 

diferencial. 

m ocentes do Departamento dePsicologia Farerfz?zafc/r./-l'c. 

%*BolsistatfelniciaçâoCïerlnlca(PIBIC-CNN ) 

fklcvrflz-càtlve.' discriminaçy cosdicional, pareamento consistente e 

ez/fpwlg.çcomplexos 

AEC69 

APRENDEAGEM DE RELAIXES CONDICIONAISPOR SYXCLUSXO'E 

ç$Ssl.Eçâo'E FORMAIAO LVLEARNING .$A7' 

Cristialm f'erm?i (Universidade EstadualPaulista - Câmpus de 

Mafûia)eJulioCésardeRose(Universidade FederaldeSâûCarlos) 

Humanospodem aprendera respondercondicionalmente a uma 

situaçâodeestfmulo particularem presençadeuma sep ndasituaçëo 

de estfmulo.Em taref% de emparelhamento,quando um modelo 

indetinidoéapresentadocûm doisestfmulosdecomparaçso,sendo 

um dosquaisindefinidoe cutrodelinido(i.e.previamenterelacionado 

aoutromodelo),umanovarelaçsoentreomodeloeo estfmulnde 

comparaçâo (previamente) indefinidos pode ser aprendida 

vilualmentesem erros.Scoestfmulo-modeloforum nomefaladc,os 

sujeitosposteriormentepodem sercapazesdenomearoestfmulode 

comparaçâo a ele relacionado. Nesse estudo comparou-se a 

aprendizagem de relaçöes condicionais auditivo-visuais quando 

treinadasIlort:exclusrtl'eiâselwâo,'com oobjetivodeverificar 

efeitosdaquantidadc de exposiç:o aosprocedimentosde treino na 

aprendizagem subseqûente de novas relaçöes condicionais. No 

primeiro experimento garticiparam nove criançasde ambosossexos, 

com idadesentreseteedezanosecom desenvolvimentointelectual 

normal.Nosegundoexperimento?articiparam duasadolescentes,de 

14 a 15 anosde idade,portadcrasde Sfndromede Down.Cada 

participante foi exposto aos dois procedimentos de treino.Dez 

conjuntosderelaçöesauditivo-visuaisforam utilizadosparaensinaro 

participante a selecionardesenhosabstratosem resposta a palavras 

ditadascomo modelo,em tarefade emparelhamento com mndelo com 

quatroalternativasdeescolm.Cincoconjuntosforam usadospara 

treinarderelaçöescondicionais porexclusâoe o restante parao 

treino de relwôes condicionais por seleçâo. Cada conjunto 

compreendia quatro relaçöes arbitrérias que eram treinadas 

concorentemente.O treino com cadaconjuntofoienceradoapöstrês 

Sessöesconsecutivas.No treino porexclusâo,apresentava-secomo 

tentativasde treino quatro estfmulosde comparaçâo:trêsdefinidose 

um quarto indetinido;o nome do estfmulo de comparaçâo indetinido 

era,entâo,apresentado como modelo.Em outro :po de tentativa 

(controle)apresentava-seumaconfiguraçâo similardeestfmulosde 

comparafâo,maso nome de um dosestfmulosdefinidos éque era 

apresentado como modelo, Na condiçâo de treino por selw ëo, 

apresentava-se simultaneamente osquatro estfmulosindetinidoscomo 

alternativasdeescolha; o nome de um delesera apresentado como 

modelo. Imediatamente apös as tentativas de treino, testes de 

discriminaçâo e nomeaçâo foram conduzidos para veriticar se os 

participantes haviam aprendido a discriminar entre as relaçöes 

auditivo-visuaistreinadase anomearosdesenhcs.Osresqltadosdo 

primeiro expelimento indicaram que osdesempenhosfinaismedidos 

foram comparéveisnas duascondiçöesde treino.M as,as relaçöes 

condicionaisforam estabelecidascom menorquantidade relativa de 

tentativas de treino quando ensinadas por exclusâo.Com as 

repetiçöesd0sprocedimentosdetreinocom novosconjuntos,menos 

tentativasdetreinoforam necesso asparaestabelecernovasrelaçöes 

condicionais.No segtmdo experimento,osdesempenhostinaisdos 

participantes na condiçëo de exclusâo foram superiores quando 

comparadoaodesempenhoem seleçâo.Com duasoutrêsrepctiçöes 

dotreinop0rexcluspoouseleçâo com ntwosconjuntosobservou-se 

tendência de melhcra nos desempenhos medidos.Resultados de 

ambososexperimentossugerem efeitosdeleamingset.Osefeitosda 

experiência préviacom exclusso e seleçâo sâo discutidosem termos 

demudançasem topograsasdecontroledeestfmulos. 

CAPES/CNPq 

Jk/avrtla-càave;discriminaçt'io condicional,ntl- tzçab eexclusâo 

G 

AEC70 

APRENDIZAGEM DO CONCEITO DE PROPORIAO E O PARADIGMA DE 

EQUIVMZNCIA DE ESTKIJLOS: EFEITO DO W EINO NUMéRICO- 

NUMéRICO SOBRE O DESEMPENHO GENERAIJZADO1 

hntonioC.G.dosSantos.C'IJIJI S.Nina-e-silva*z:Evanuzia L.de 

Oliveira 13U (niversidadeCatölicadeGoils) 

A edncaçâomatemlticatradicionaltem semostrado ineficazno 

ensino do conceito dc magnitude relativa entre fraçöes.Estudos 

prévios, entretanto, evidenciaram qtle o treino de relaçöes 

condicionais via emparelhamento arbitro o com o modelo é uma 

promissora alternativa aosmétodosconvencionaisempregadospara a 

formaçso doconceito deprcporçâo.Contudo,énecessM o refinar 

essa tecnologia de controle de estfmulos,poise1atem proporcionado a 

obtençâo de fndices apenas moderados de generalizaçpo do 

desempenhoaprendido.A sim,esteestudovisouk (1)investigaçso 

doefeitodotreinonumérico-numérico naaprcndizagem derelaçöes 

entrefraçöesrehtivasem tarefasdediscriminaçâocondicional;(2) 

avaliaçëc dosefeitosdo treino derelaçöesnumérico-numérico sobre() 

desempenhogeneralizado;e(3)anlised0srelatosdossujeitospara 

verificaro uso da 'lregra-de-três'ccmo algoritmo de escolhapara a 

resoluçâo d0s problemas fracionlios propostos.Nove alunos de 

quinta série do primeiro grau,que haviam apresentado baixosescores 

de acerto em tarefasenvolvendo fraçöesrelativas,foram distribufdos 

em doisgruposexperimentais:noprimeiro (GE1),com cincosujeitos, 

os numeradores das fraçöes de comparaçâo foram mantidos 

cnnstantesem cadatentativa;jlnosepndo (GE2),compostopelos 

quatrosujeitosrestantes,osnumeradoresforam semprediferentes 

cntresiem cadatentativa.Todosossujeitosforam ensinadosa 

selecionarfraçöesnuméric% decomparaçâoem respostaafraçöes 

pictöricasdemodelo(treinoAB)ouafraçöesnuméricas(treinosBC, 

BD#BE eBF).Todooprocedimentoexpelimentalfoigerenciadopor 

um programa em linguagem Pascal e operacionalizado por 

microcomputadoresBull386-5X e Apple M acintosh Performa 6360. 

Nodecorerdiscondiçöesexperimentais.demodogeral,ossujeitos 

do GE1 obtiveram escores de acerto mais elevados do que os 

observadosentreossujeitosdo GE2.Todosossujeitosdemonstraram 

desempenho generalizado e,geralmente,osfndicesde generalizaçâo 

se mantiveram na faixa de 70% de acerto.Os dados tmnbém 

mostraram,que a maioria dos sujeitos,em ambos os gnlpos 

experimentais,nâo descreveu ou descreveu apenasparcialmente a 

ççrep a-de-três'comb sendo a estratégia de escolhapara a resoluçâo 

dos problemas fracionM os propostos. 0 treino de relaçles 

condicionais do tipo numérico-numérico foi eficaz no ensino do 

conceito de propowëo e aumentou o desempenho generalizado para 

novassituaçôes.Além disso,o treino dc relaçöesnumélico-numérico 

parece otimizaro desempenho generalizado quando osnumeradores 

dasfraçöes de comparaçâo sâo mantidos constantes.A 'eregra-detrês' 

apesarde sero algoritmo ensinado pela educaçâo matemética 

tradicional,nâosemostrou condiçâonecessM aàmaioriadossujeitos 

paraa soluçëo dosexercfciospropostos. 

IprojetoJafmcfcdt/peloCNN eVPG-UCG;2BolsistaPIBIC/CNN .;3 

Bolsista BICN PG-UCG. 

Palavras-clmve:equivalênciadeezfplultM,educaçâozlfl/eznlàclefraçöes 

Resumosde ComunicaçöesCientificas 83

:FC71 

EyErrosDA PERMDTAIAO DERJNXES DISCRNINATWASEm E 

Es'rlMutosMODELD E DEESCOLHA NA EMERGOCIADERELAIXES 

CONDICIONAIS1 

JairL/N Jh nior,C/IHJIft'ZT:deS'J Martins*l:érnaldo CJI:fXI;J 

Dias.(DegartamentodePsicolcgia-UNESP -CknpusBauru,S5o 

Paulo) 

O cbjetivodesteestudoconsistiuem verificarseapermutaçsodas 

funçöesdiscriminativasentreosestfmuloscomponentesdastentativas 

de treino e de teste,em discrinlinaçâo condicionalsimultb ea com 

estfmulos modelos simples e complexos ,seria efetiva para a 

emergênciadeclassesdeestfmulos,mensuradapelaemergênciade 

relaçöescondicionaisderivadasedatransferênciadefunçöesentre 

estfmulosequivalentes.Participaram dosexperimentosseiscrianças 

doensinoptibliccfundamentalc0m diticuldadesdeaprendizagem, 

sendo tzfsem cada expcrimento.A Fase 1f0iamesma nosdois 

experimentos,sendo treinadasasrelaçöesXY e XZ e,em seguida, 

testadasasrelaçöesequivalentese simétricas.Na Fase 2 ocorreu o 

treinodasrelaçöesXDA,XAB eXBC,no Experimento 1,e das 

relaçöesXDA,AXB eBCX no Experimentoz.Apösostreinos. 

foram testadu,nos doisexperimentos,asrelaçöesDCX,XBD,AXC, 

BAX,XDB,CXA,XAD,CXB.Na Fase 3,os testesdasrelaçöes 

DCY,ZBD,AYC,BAZ,YDB,CZA.M D,e CYB avaliaram a 

transferênciade funçâo decontrole entre osestfmulosX,Y e Z nos 

dois experimentos.Na Fase 1,quatro sujeitos (dois de cada 

experimento)atestaram aemergênciadasrelaçöesequivalentes,sendo 

quedois(um decadaexperimento)atestaram apenasaemergência 

dasrelaçöessimétricas.NasFases2e3 apenasosujeito 1do 

Experimento 1atestou resultadospositivosnaavaliaçso dasrelaçöes 

condicionais (XAD,CXB,BAX) e (ZAD)respectivamente.Os 

resultados obtidos indicam que a emergência das relaçöes 

equivalentesapartirdoeeinoderelaçöescondicionaissimples(Fase 

1)nâo se constituiu em variâvel com efeito facilitador.para a 

emergência das relaçöes condicionais com estfmulos modelos 

complexos(Fases2e3).Em acréscimo,apermutaçpodasfunçöes 

discriminativas entre os componentes dos estfmulos mcdelos 

complexoseestfmulosdeescolhatFases2e3)nâofoisuticientepara 

aemergênciadocontroledocompcrtamento porclassesdeestfmulos. 

De'acordocom omodelnhierkquico deccntroledeestfmulos,as 

permutaçöesde funçâo efetuadaspodem teracarretadoem fusöesde 

classesde estfmulos.Diferentemente,varisveis de procedimento, 

como o elevado ntimero de relaçöescondicionaistreinadase testadas, 

podem estarfuncionalmenterelacionadasc0m osresultadosnegativos 

nostestescom discriminaçöescondicionaissimultleasenvolvendo 

estfmulosmodeloscomplexos. 

lprojetoctlprl/inlzlcjtlplealtlFâ#FJ# 

îBolsista IC/PIBIC-CNPq 

Jkflvraç-c/ltwe.'estlmulosc/e ïcftlrlcj.çcomplexos,equivalência tfeestçmalos 

epemwltl'ty defunçöesdiscriminativas 

yi1W72 

CONTROLE SX IAL NA APRENDIZAGEM DE DBCRIMmACAO 

CONDICIONALE RELAN O DEEQIJIVALENCIA 

AdrianaAn.TambacoPiccolo##,NaharaRc.laeiteRibeiro:eCelso 

Goyos(UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

Em estudosanteriorescom pré-escolaresatuando em dupla tm 

tarefasde emparelhamento poramostra observou-se que somente a 

criança que executa a tarefa mostra as relaçöes ensinadas,e a 

emergência de relaçöes de equivalência. Este experimento foi 

realizadocom oobjetivodeverificarsealiberaçâodecontingências 

individuais levaria ao aprendizado das duas crianças da dupla. 

Participaram 18 crianças,distribufdasem noveduplas,com idade 

variando em tomo de cinco anose quatro meses e seisanose nove 

meses,no infcio do estudo. Nesteexperimento cada participante da 

duplarespondia aumadastentativasapresentadas,altemadamente, 

totalizando12tentativasparacadaum.Paracincodu?las(GrtlIm 1)a 

instruçlo foiadequesempre0 mesmo participanteiriainiciaros 

jogos;pafaquatroduplas(Gmpo2)ainstruçlof0iadequecada 

participantedaduplainiciariaum jogo,altemadamente.Asrespostas 

corretasforam sep idasdeelogio doexperimentadnr.de um som 

emitidopelocomputador,deum contr%tefip ra-fundo edeentrega 

defichasindividuaisa cadaparticipante. Asrespostasincorretas 

foram sep idas da consequência verbal 'Erradn'emitida pelo 

experimentador,detelabrancado computadoredeum intervalode 

cincosep ndosparaoinfciodatentativaseguinte.somentetrocavaas 

tichaspeloreforço(brinquedo)oparticipantedaduplaqueatingiseo 

critériode90% deresposta corrctasnasessEo. Realizou-setreino 

dasrelaçöesAB e BC,seguido detestesindividuaisde simetria, 

transitividadeeequivalência.Quandoum dosparticipantesdadupla 

n5omostrouemergênciaderelaçöesnessestestes,osmesmosforam 

reapresentadosem dupla.Ospm icipantesdequatrodupl% (trêsdo 

G1eumadoG2)atingiram afasedetestes.Em umaduplado01 

observou-se formaçso de equivalência para ambosparticipantes.Em 

duasduplu do G1e nadupla do G2 observou-se emergência de 

equivalência apenaspara um d0sparticipantesde cadadupla, As 

outrascinco duplasn:o aprenderam asrelaçöescondicionaisde linha 

de base.Os resultadosapontam para a mesma direçâo dosobtidosem 

outro experimento:ao realizartarefasde emparelhamento poramostra 

em duplaobserva-se a aprendizagem com sucesso de apenasum dos 

integrantes,mesmoqueambosestejam atuandoativamente,esendo 

consequenciadosindividualmente. 

FAPFJ' 

Palavras-chave:eqaivalência deellf/?IltM,aprendizagem em fle l e crfczlftu 

pré-escolares 

AEC73 

CONTROLE OPERANTE DA VARIABRD ADE COMPORTAMENTAL EM 

CRIANCASPRé-FZCOLARES 

Joâo Vicente de Sousa Marcal%% e Antonio de Freitas Ribeiro 

(UniversidadedeBr%flia) 

A maioriadostrabalhossobre variabilidade,como uma dimensâc 

operante do comportamento,tem sido desenvolvida c0m animaisou 

com sujeitoshumanosadultos.O presentetrabalhoobjetivouestender 

osestudossobrevariabilidadecomportamentalparacriançisde préescola,considerandoque 

avariabilidade comportamentaltem sido 

vista como um aspecto importante no desenvolvimento de repertörios 

querequerem desempenhoscombinatöriosecriativos.Seiscrianças 

de pré-escola, com 5 a 6 anos de idade, foram reforçadas 

diferencialmente a variarseqûências de resposta nas duas teclas 

lateraisdo mousedeum computador,em 6sessöesexperimentaiscom 

a duraçâo de 10 minutoscada.Seqtznciasdiferentesde respostas 

marcavam caminhos diferentes numa matriz triangtlar com as 

caracterfsticasde um Triânp lo de Pascal,mostrada no vfdeo do 

computador. Uma cnntingência de variaçëo reforçava 

diferencialmentea emissâo decaminhosdiferentes durante cada 

sessëo,A matrizfoiapresentadagradualmenteem steps.O primeiro 

step continhaapenas2 caminhosdiferentes:um traçado p0ruma 

resposta natecla esquerda e o outro natecladireita do mouse.Cada 

step acrescido à matrizrcqucria maisuma resposta numadasteclasdo 

mousee dobrava o nimero de caminhosdisponfveisna matriz.Deste 

modo,0 liltimo ou oitavo step requeria oito respostasnastcclasdo 

mousee dispunham 256 caminhosdiferentesna matriz.Todasas6 

criançasconclufram o experimento sendo capazes de executarum 

grande numero de cnminhos diferentes. O controle operante da 

variabilidade pela contingência de variaçâo scou evidenciado pelo 

ntimero consideravelmente maiorde cnminhosque ocoriam apenas 

uma vez porsessâo em relaçâo aoscaminhosque ocorriam duasou 

mais vezespor sessâo.Deste modo,a contingência de variaçâo 

empregadamostrou-se eticaz para implementaro comportamento de 

variaçëoem criançasdepré-escola,nocontextoplanejado. 

TrabalhonnanciadoparcialmentepeloCNN . 

*#BolsistadoCNPq 

84 Resumos de Comunicaçses Cientlïicas

N ltwraocàzwe.'variabilul'wzfecomportamental,contingência deI'JHJIW/ e 

crftmj'asdepré-escola 

âEC74 

IDENTIFICK XO DO VALOR REFOK ADOR DA LEITURA PARA CRIANCAS 

Josineideâlve.çSantose%:JûlioCésarCoelhodeRose(Universidade 


INTRODUCXO Em estudo antcrior identiticou-se o valor 

reforçadordaatividadedelercom basenapreferênciadossujeitos 

poresta atividade.Resultadosdevériaspesquisassobre pre-ferência 

gorreforçadoresmostram,contudo,que o valorreforçadorde uma 

atividade n5o pode ser determinado unicamente com base na 

preferência.Uma atividade deveserconsideradareforçadora para um 

determinadosujeitoseforasociadaaum aumentonafreqûênciaou 

notempodeengajamentodeumarespostaparaaqualéclmtingente. 

A presentepesquisaobjetivavalidarum procedimento,elaborado 

anteriormente,paraidentiscar0 valorrefowadorrelativodaleitura 

paraalunosde 4*série,tornando a atividade de lercontingente ao 

engajamento em outrasatividades.MéTODO Participaram desta 

pesquisa oito alunosdeumaqtlarta série do Ensinû Fundamentalde 

umae'scolaptiblicadaCidade deSâoPaulo.Ossujeitosforam 

Selecionadoscom basenaleituraindividualenacompreensâodedois 

textos.Osdadosforam coletadosapresentando-sesessöesde escolha, 

sessöesdecontingênciaesessöesderemoçâodacontingência.Nas 

sessöesdeescolhaapresentavam-seseismateriaiscorrespondentesàs 

atividadesdeler,jogaqpintar,desenhar,modelarerecorte/colagem e 

osujeitoeraorientadoaescolherasatividadesquedesejasedurante 

f)tempo de permanência na sala dc pesquisa.Nas sessöes de 

contingência apresentavam-se apenasosmateriaisreferentes àleimra 

(respostacontingente)e à atividade menospreferida do sujeito 

(respostainstmmental)nassessöesdeescolha(linha de base).A 

leituraeraapresentadacomoconseqtiênciaparao sujeitoengajar-se 

na atividade menos preferida.Na condkâo de remoçâo da 

contingência apresentavam-se asmesmasatividadesdassessöesde 

contingência- aleituraeaatividademenospreferida- eosujeito 

ficava livre para engajar-se na atividade que desejase. 

RESULTADOSParatodosossujeitoso engajamentonaresposta 

instmmental,nacondkëodecontingência,aumentouparanfveisde 

porcentagem superiores àquele apresentado na mesma resposta 

durante a linlm de base.A resposta instrumentalpara todos os 

sujeitos,excetoparaum sujeito,diminuiuquandoacontingênciafoi 

removida.Estes resultados indicam que os aumentos da resposta 

instrumentalocorreram devido ao estabelecimento da contingência, 

ouseja,aleiturahmcionoucomoconseqiznciareforçadoraparao 

sujeitoengajar-senaatividademenospreferida,nalinhadebase. 

CONCLUSAO Taisdadossugerem queoprocedimentoutilizado no 

estudo anteriorévâlido para aferiro valorreforçadorrelativo da 

leitura para alunosde sériesiniciais,dado queestaatividade,ao ser 

usadacomoconseqûência,aumentouoengajamentodo sujeitoem 

atividadesdeterminadas.Este procedimento poderé contribuirpara 

averiguaraeticéciadeprogramasdeensinoqueobjetivem promover 

o gostopela leitura,uma vezque possibilitaré identificar,antese apös 

a realizaçâo deum trabalho nestaperspectiva,sea leitura era ou se 

tomou refowadoraparaosujeito. 

FAPESP 

fklavrar-cMve;leitura,valorre/brgeoreresposta fnrmmenlcl 

AEC75 

FARER E DEER EM UMA TAREFA DE ENCAIXE COM CRIANCM : 

NATUREZA DA TAREFA E O PAPEL DE INSTRUO ES E DE 

CONTINGfNCIM 

MariaReqinaCavalcante(Universidade EstadualPaulista.Bauru), 

Deiq G.deSouza (UniversidadeFederaldeSâo Carlos)eMaria 

AméliaMatos(UniversidadedeSâoPaulo,SâoPaulo) 

Esteestudobuscoudescrevero desempenho motordecriançasem 

umatarefadeencaixe,s0b duascondköes:c0m esem instruçso. 

Buscou ainda verificar se, sob estas condiçöes haveria 

correspondência entre o comportamento nâ0 verbale o que a criança 

diziasobreoqueestavafazendo.Paraaconsecuçâodestesobjetivos, 

32 crianças entre 5e 6 anosforam expostas-em sessâo linica -a uma 

tarefadeencaixar peçasnosfurosdeum tabuleiro.de acordo com as 

dimensöes forma, tamanho e cor. A cada peça encaixada, a 

pesquisadora consequenciava caso aresposta estivesse de acordo com 

ainstruçso &(m com a contingência programada.A programwâo de 

contingênciasera alteradaacada bloco de 15 tentativas;a tarefaera 

finalizadacom 105tentativas. Nacondkso com instrtlçëoestas 

podiam serimprecisase precisas,asquais,porsuavez,podiam ser 

corespondentes ou discrepantes do desempenho motor 

consequenciado.Em ambasascondiçöes,solicitou-seascrianças,em 

vo asoportunidades,quedescrevessem seu desempenhona tarefa de 

encaixe.A consequenciaçso dasverbalizaçöeserafeita deacordo 

com ascontingênciasprogramadaspara0comportamentoverbal,que 

podiam corresponderou nâ0 àsinsmwöese àscontingências.Os 

resultadosmostraram que na condiçâo com instruçso apenasuma 

criança seguiu ainstruçâo,enquanto que o desempenho de uma outra 

foicontrolado pelascontingências.Na condiçâo sem instnlçâo apenas 

umacriançaapresentou desempenho de acordo com ascontingências. 

Quantoàcorrespondênciaentreocomportamentomotoreverbal,a 

maioria das crianças na condiçâo com instnwâo mostrou 

corespondênciaesporsdica.Jamaioliadascriançasdacondkâo 

sem instruçëo nëo mostrou qualquercorrespondência.Osresultados 

deste estudo sâo difcrentcs,na sua maioria,dosdadosdescritûsna 

literamra sobre oi efeitos de regras e contingência sobre o 

comportamentc n5o verbal.Esta diferença se deveprovavelmenteaos 

procedimentosadotadosparamanejodeinstruçöesecontingências,os 

quaisn5ofavoreceram aoconfnciadecontrolesejapelasinstruçöes 

ou pelas contingências. Conclui-se que quando sob pande 

ve abilidadede condiçöes,n5o se observa o efeito de instnwöes, 

freq:entemente descrito naliteratura. 

(APES - BolsaPlcDTpara aprimeira autora. 

CNN -Bolsasde'rtltfltfvfz/z'z?eem Pesquisaparaasqundaeaterceira 

autoras. 

Jklcvraç-càlpe; controle fn-rlmcïtl> l, controle por contingências 

l'lrfe ilï/fz?econvortamental 

AEC76 

EFEITO D0 CONTROLEINSTRUCIONAL E DO 'IXEINO DE RELK OES 

NUMéRICO-NUMéRICO EM TARBFASDE PAREAMENTO C0M 0 M ODELO 

NA AQUB IAO D0 CONCEITO DE PROPOK XO1 

Antonio C -.- G.dos santos.claiftffo H.Nina-e-silva. *2 ,fggcfurltz 4 . u ; 

s J/ lt7zw*J , Marcelo R . Montefusco.e â#rzae M . P.de Oliveira 

(UniversidadeCatölicadeGoiés) 

Diversos trabalhos têm utilizado a tecnologia de cpntrole de 

estfmulos para compreender as deticiências existentesno ensino 

convencionaldo conceito de proporçlo e propor formasmaisefcazes 

para sua aprendizagem.No entanto,osresultadosgerais desses 

estudos,emboratenham demonstrado aexeqûibilidade da formaçào 

de cl%ses de estfmulos-fraçào cquivalentes, ainda n5o obtiveram 

escoresideaisde generalizaçào dasrespostasaprendidasparanovas 

situaçöes. Dessa maneira, tendo-se em vista a necessidade de 

obtençâo de fndicesde generalizaçâo maiselevadosna aplicaçâo da 

tecnologia de equivalência de estfmulos ao ensino do conceito de 

proporçâo,o presente estudo avaliou os efeitos (1)do controle 

instrucional,(2)dotreinoderelaçöesnumérico-numéricoe (3)da 

manutençâo do mesmo numerador em fraçöes-estfmulo de 

comparaçâosobreodesempenhodossujeitosexperimentaistantonas 

relaçöes entre fraçöes relativas em tarefas de discriminaçâo 

condicional diretamente treinadas quanto na generalizaçâo das 

respostasaprendidas.Dez alunosdesnalde quinta série do primeiro 

grau,de ambosossexos,que obtiveram osmenoresescoresde acerto 

Resumosde Comunicaçöes Cientlficas 85

em um teste pfeliminaf contendo fraçëes felativas,denominado 

AvaliaçhoInicial.fofam selecionadosedesip adosaleatoriamente 

para dois grupos experimentais:GE1 e GE2.Cinco sujeitos 

compuseram o GEI, no qual os numeradores das fraçöes de 

ccmparaçio permaneceram constantesem cada tcntativa;enquanto os 

demaissujeitosformaram oGE2,noqualosnumeradoresdasfraçöes 

decomparajfoforam semprediferenteentresitm cadatentativa. 

Todosos sujeitos foram inicialmente treinados em tarefasde 

emparelhamento arbitro o e de identidade com o moddo.Em 

seguida,foram submetidosacondiçöesexperimentaisdetreinoede 

teste.Nascondiçöesdetreino.foram ensinadas,diretamente,relaçöes 

arbitrl asentrefraçöesexpressasnaformapictörica(treinoAB)e 

numérica(treinosBC,BD,BE eBF).Um programa,elaboradoem 

linpagem Pascaleoperacionalizadop0rmicrocomputadoresAlcabyt 

Pentium MMX 233MHze Bull386-SX,foidesenvolvido parao 

manejoere#strodoprocedimentoexperimental.Todosossujeitos 

experimentaisformaram asclassesde equivalência programadase 

demonstraram desempenho generalizado Osescoresde acerto obtidos 

pelossujeitosdoGE1foram,em geral.superioresaosdoGE2em 

todasascondiçöesexperimentais.Osfndicesdegeneralizwâoobtidos 

pelo GE1 e GE2 foram, em me a, 83,80% e 

sglo%,respectivamente.O usodo controleinstrucionalsereladonou 

aescoresdegeneralizaçâosuperioresaosobservadosem trabalhos 

anterioresde metodologia semelhante,corroborando parcialmente os 

achadosdaliteratura sobreosefeitosdo controleinstrucilmalna 

aprendizagem.O controleinstrucionalpareceserum procedimento 

promissorna facilitaçâo da aprendizagem do conceito deproporçâo, 

embora haja a necessidade da realizaçâo de novos estudos que 

avaliem mais minuciosamente esse tipo de procedimento.Os 

resultados sugerem a escécia do treino de relaçöes numériconumérico 

no estabelecimento de classes de equivalência entre 

estfmulos-fraçëo arbitrM os, sobremdo, quando associado à 

manutençsodosnumeradoresdasfraçöesdecomparaçâo. 

lprojetoJxtpacjutf/peloCNPq,2Bolsista#J#7c7c#& ,Bolsista&c/IœG- 

UCG 

Jkltwraç-c/ltwe;eqaivalência deestlmuloz,educfdb mateW ticaehafle.r 

AFC77 

EFEITO DE INSTRW OF,S SOBRE A FORMAG O DE CIM SF.S DE 

EQUIVAL/NCIAENTREESTtMULOSDEPOSIG O' 

Carlos AuRusto de Medeiros%* e Antônio de Freitas Ribeiro 


Obietivos:Tem seobservadonaliteratgraum pequenonimerode 

casosdeformafso deequivalência entreestfmulosposicionais,()que 

nâo era esperado pela diEculdade de se eliminar o efeito nb 

planejadodaposiçsod0sestfmulos.Talvezsujeitoshumanosnëo 

possuam a exgeriênciaem responder a relaçöesarbitrM asentre 

?osiçöes,precisando de instruçöesmaisclarase de um ntimero maior 

de testespara formarclassesdeequivalência de posiçro.O presente 

experimentoobjetivouformartrêscl%sesdeestfmulosequivalentes 

detrêsmembroscom 21sujeitosuniversitsrios. 

MateriaiseMétodos:Osestfmulosdeposiçâcforam representados 

nateladocomputadorpornovequadrados,formandoumamatriz 

quadrada de ordem três.Utilizou-se o procedimento de pareamento de 

acordo com o modelo para relacionar os estfmulos posicionais, 

atravésdeum delineamentoAB/BC,c0m umacrdem deapresentaçLo 

de treino e testes fesimples-para-complexlf'.Dez dos sujeitos 

receberam instruçöes incompletas que semente descreviam a 

topografiadasrespost% exigidasnastarefaseofeedbackduranteos 

treinos.Outros11sujeitosreceberam estamesmainstruçâoacrescida 

deumafrase:tlAstentativasduranteosperfodosdetelaazul(testes) 

dependem doquevocêjlaprendeu nodecorerdoexperimento'.Foi 

permitidoaossujeitosserem expostosa24 blocosdetestes. 

Resultados:Quinze dos 21 sujeitos demonstraram todas as 

propriedadesdeequivalênciadeposkâo.Ossujeitosquereceberam 

instruçöescompletasobtiveram um desempenho superior aosdemais. 

TodosOSSujeitosquen50demonstnram equivalênciadesenvolveram 

padröesdeerrcssistemlticcs. 

Concluspo:Seobservouefeitodainstruçsotantonadiminuiçâo da 

incidênciadeformaçân depadröesdeerrossistemJticos,cnmo na 

extinçâodetaispadröes. 

lFinœtciadoparcialmentepeloCNN 

Jklcvrfl-càtp..eqaivalêscia tfz posiçao,fnz/mft-fe.çerepelfj't'fp dostestes 

AEC78 

EFEITO DEINSTRUCAO E FEEDBACK SOBRERESPOSTASPRECORRENTES 

EM RESOLUCXO DE PROBLEMAS1 

âurea CflndiflsdaSilvaé't>l/J1*eEmmanuelZmglfryTourinho 

(UniversidadeFederaldo Pars) 

A resoluçsode problemas éuma cadeia operante na (IUaIrespnstas 

precorrentesalteram aprobabilidadedeemissrodarespostasoluçâo. 

A aquisiçâoemanutençâoderespostasprecorrentespodeserfunç:o 

de instmçöes &ou histölia de reforçamento.O presente estudo 

investigou o efeito deinstrtlçöese feedback no estabelecimento e 

manutençso de umaseqtiência de 3respostasprecorrentespor25 

universitoosexpostosa3problemas(P1,P2,P3),cujosaranjos 

consistiam de9estfmulosdispostosem 3linh% (L)e3colunas(C) 

em um monitorcom telasensfvelaotoque.Ossujeitosdeveriam rocar 

03estfmulos(respostasprecorrentes)e,em seguida,um botëoque 

produziapontos(respostasoluçâo).No Experimento1,apresentaramseconseqûênciasdiferenciais(CERTO 

ouERRADO)ao tinalda 

seqtiência de respostasprecorrentes.No Experimento II,acrescentousefeedback 

paraacerto (CondiçâoC'FAIeparaero(CondiçâoCFE) 

contingente a cada resposta precorrente. No Experimento I1 

apresentou-se instnlçso incompleta (Condkâo CIn) e completa 

(Condiçâo CIC)econseqiênci% diferenciaisaotinaldaseq:ência. 

Ascontingênciasnos3 experimentosincluiam a apresentwâo de 

CERTO apösa emissâo dasseguintesseqûências:P1- L2C1L1C2 

L3C3;P2-LICIL3C2L2C3;eP3- L2C1L3C1L1C3eERRADO 

apös a emissLo de qualquer outra seqtiência nos respectivcs 

problema.Um sujeitodo Experimento1.3do Experimento 1(todas 

daCondiçâoCFA)e6doExperimentoIlI(1daCondiçâo Clln e5da 

CondiçsoCIC)resolveram P1.Um sujeito do ExperimentoIe4 do 

Experimento III (1 da Condiçso Clln e 3 da Condiçso CIC) 

resolveram P2.Nenhum sujeitoresolveuP3.Osresultadossugerem 

que: feHback para respostas precorrentes corretas favorece a 

resoluçâo de problema mais do que feedback para respostas 

precorentesincorretasou instmçso incompleta;instruçâo completa 

favorece aaqùisiçso daseqiência derespostasprecorrentesmaisdo 

que feedback para respostas precorrentes corretas.N0 caso dns 

sujeitosdaCondiçâoCIC (Experimento 1)queforam eticientesna 

resoluçso do problema P1, os desempenhos em P2 foram 

possivelmente afetados pela interaçâo instruçâo/contingências 

programadas.O desempenhodetodosossujeitosnoProblemaP3 

podeserinterpretadocomodecorentedoaranjodiferenciadode 

contingência, que requcria um repertörio nâo favorecido por 

nenhuma condiçâo experimental. Ressalta-se a necessidade de 

programar contingências eticazes na produçâo de respostas 

precorrentes,no ensino de resoluçâo de problemc. 

1.Trc:ul/l/parcialmenteJaflrlcfe/pelaCAPFJ(DS)eCNPq(Proasso 

52*

Cu N1 

O Mv uo TERAPtUTICO EM UM GRUPODEAP010 AMBULATORIAL 

COMPACIENTF.S PSIQUIâTRICOS 

Carla Guanaes *#e Marisa Japur(Universidade de Sëo Paulo, 

RibeirsoPreto) 

O emprego da psicoteragia de grupo no atendimento em sadde 

mentaltem seexpandidoem nossarealidade,sobretudoem contextos 

institucionais.Especificamente em relaçso a psicoterapiadeapcio em 

grupo,associada a tratamentos de curta ou média duraç:o,essa 

expansâo L ainda maisevidente.Pressöesde ordem econômica,assim 

como o crescente reconhecimento da efetividade dessaprJtica,têm 

contribufdo paraessa expansâo.Em contraposiçâo,a literatura aponta 

uma grande imprecisso conceitualnadenominaçëo dosdiferentes 

gruposterapêuticospraticadosnosmaisdiversoscontextosde satide / 

salidemental,o que tomadiffcilo entendimento da natureza desses 

gruposedasformascomosLoconduzidosporseusterapeutas.Assim, 

consideramosanecessidadedequeess% prsticaspsicoterspicasem 

gruposejam melhordescritasem suasespecitkidades.Esseestudo 

visa contribuir para o conhecimento em psicoterapia de grupo, 

investigando um grupo de apoio ambulatorial com pacientes 

psiquiétricosem um serviçoptiblicodesalide,tendo porobjetivo 

comprendersuanatureza,atravésdadescrkâodomanejoterapêutico 

desse gnlpo a parurdasintervençöesde seu coordenador,delimitando 

algumaspossibilidadesc limitesdessa forma de intervençâo.O grupo 

foicompostopordczpacientesdeambosossexos(F=8eM=2),de 

29 a 65 anos,predominantemente casados e com escolaridade de 10 

grau incompleto.Com diagnösticospsiquistricosdiversos,tinham 

indicaçëo de uso de medicaçào plincipalmente ansiolftica e/ou 

antidepressiva.Observaçëo e registro audio-gravado das dezesseis 

sessöes do gmgo constitufram as principais fontes de dados. 

ConsultasaosprontuM osd0spacientese notasdecampo também 

foram realizadas.Os dados foram analisados porprocedimentos 

qualitativose quantitativos.Assessöesdo grupo transcritasforam 

analisadaspelo procedimento de anslise categorial de contelido. 

Todasasintervençöesdo coordenadornassessöesdo grupo (N= 

190*,tomadu em seucontexto,foram selecionadaseagrupadasem 

categoriascriadasparadescreveromanejoterapêuticodogrupo.Os 

dadosdosprontuM oseasnotasde diM o de campo foram utilizados 

nacontextualizaçâo dosdadosderivadosdessa anélise,favorecendo a 

caracterizaçâo d0spacientese do grupo estudado.Resultaram desta 

anliseoitocategoriasdeintervençëo'.reiteraçso(48*).,investigaçso 

(16%); elucidwâo (13:9; confrontwâo (11%),. enquadre (7%); 

avaliaçâo(2*);orientaçâo (1%)efalainterrompida(2%).Nossos 

resultadossugerem queessegrtlpoteveum manejo queprivilegiadar 

sustentaçpo à fala livre do paciente no gnlpo,caracterizando um 

grupo com baixo nfvelde estruturaçâo.Intervençöesvoltadaspara 

oferecimento de infornuçöesefeedback,pröpriasem gmposde apoio 

de curta duraçâo, foram pouco utilizadas pelo coordenador. O 

entendimento sobre o funcionamento desse grupo, através da 

descriçâodeseu manejo,nospermitesituarasposibilidadeselimites 

terapêuticosdessa prstica,considerando o contexto em que ocorre e a 

clientela que usualmente o integra. 

FAPESP 

Jklcvrar-c/ltwe.psicoterapia de gmp/,pacientespsiquiâtricos e r?lanẹjtl 

terapêutico 

Cu NZ 

UM JORNAL DE PACIENTES PSIQUIATRICOS E UMA HISTöRIA 

INSTITUCIONAL 

CristinaAnarecidaSilva *#eMarinaMassimi(UniversidadedeSâo 

Paulo) 

Asinstituiçöespsiquiltricasao longo de sua histöria conferiram aos 

indivfduosportadoresde disërbiospsfquicosum mundo de reclusâo, 

confinamento e violência.Trabalhosem Histöria da Psiquiatria vêm 

denunciando esserevés.Entendia-se que a sö se podiaconvivercom a 

Resumos deComunicaçöesCientl-ficas 

loucum isolada,sö sendo possfvelno internamento.Muito comum 

nessasinstituiçöeserao usc da terapiancupacionalcomo escusa para 

se utilizaro paciente como mâo-de-obra.No entanto,esseshospitais 

que deveriam ser locais de tratamento,passaram a ser vistos 

unicamentecomn 'depösitoshumanos'.Essaintrigantesituaçâon5o 

passoudesapercebidanoperfodopösguerra,épocaem quesurgeuma 

série de denfmciase,conseqûentemente,vo aspropostasparatentar 

corigiresa situaçpo.O Hospital-dia(h-d)do Departamento de 

Psicologia Médica e Psiquiatria do HospitaldasClfnica daFaculdade 

de Medicinade Ribeirâo Preto -U.S.P,considerado um d0sprimeiros 

nopafs,seiniciaem 1961com um propösitodedestinaraossujeitos 

portadoresde transtomosgsfquicosum tratamento maisdigno,mais 

humano,um campo atuante para eses sujeitos.Mediante tal 

preocupaçâo,dâ infcio auma cxperiência pioneira dentro do setorde 

terapia ocupacional,em que ospröpriospacientcspassam aconduzir 

um jornal.Trata-sedojomal'O Falhado'iniciadoem 26deJulhode 

1963c0m oapoiodoh-d edainiciativadeumapacientc.Essejomal 

éamaisimportantefontedocumentM aparaserelatarahistöriadessa 

instituiçâo p0r oferccer um ampln entendimento do cotidiano 

institucional.Sendo assim,esse estudo historiogrv co objetiva 

descrever a exgeriência realizada com ese jornal,enfatizar a 

'palavra'dospacientes,suasopiniöes,osaspectnsltidico,terapêutico 

e literâio,contando ahistöria dessainstituiçâo.Osdadosanalisados 

se referem ao perfodo que se estende de26 de Julho de 1963até27de 

Julho de1966,demonstrando que o Jornalalém de incluir-se como 

partedotratamentoedepossuirum aspectojomalfstico,era,ainda 

um espaço para a expresâo dos pacientes, seja através de 

caracterfsticasindividuaisou coletivas.Nota-se,assim,a promoçâo de 

um ambiente bastante alegre,festivo dado ao papelativo conferido 

acspacientes.O h-d parece ternessesentido dinamizado o espaço 

institucional.Esseclimaagradlvel,provavelmente,f0ioresponslvel 

pelo aparecimento dassingularidadesde cada um,cada qual,assim, 

vaidescobrindo suaspotencialidades.Ao contro o do que se dizde 

um hospitalpsiquiétlico tradicional,em que o 'doente mental'se 

expressa pela negaçën,pela doença,pelo tempo malaproveitadc,6 

possfvelnotar,atravésdo Jomal'O Falhado'que o h-d possibilitou 

outrasfornm:de se relacionarcom a 'doençamentalf'. 

CAPES 

Paltwraf-c/lzwe;hospitalizaçâo plrcill,histôria epsiquiatria 

CuN3 

FATORF,STERAPEUTICOSEM UM GRUPO DE APOIO AMBULATORIAL 

C0M PACIENTES PSIQUIXTRICOS: A PERSPECTWA DE SEUS 

PARTICIPANTES 

Carla Guanaes. *#e Marisa Japur (Universidade de S:o Paulo, 

RibeirëoPreto) 

A psicoterapia de gnlpo no atendimento em satidemental,sobretudo 

em contextosinstitucionais,tem se expandido em ritmo acelerado, 

nâo havendo uma txpansâo correlatade pesquisasna ïrea,coltforme 

apontaa literatura especializada.O emprego do referencialteöricotécnicodosfatoresterapêuticosnapesquisanaâreadepsicoterapiade 

grupo tem crescido acentuadamente, sobretudo em estudos que 

almejam acompreensâode algunsmediadoresdoprocesso grupal. 

Esse estudo visa contribuir com o conhecimento sobre a prstica 

psicoteripica em grupo dt apoio, objetivando especiticamente 

compreender algumas possibilidades e limites dessa intervençâo 

investigando que fatores terapêuticos operam nesse grupo e a 

incidência destes ao longo de suàssessöes,segundo apercepçâo de 

seusparticipantes.O grupo esœdadoem condköesnaturais,em um 

serviço ptîblico de satide.teve 16 sessöessemanaisefoicomposto por 

dezpacientesdeambosossexos(F=8eM=2),entre29e65anos, 

predominantementecasadosecom nfvelbaixodeescolaridade(10 

grauincompleto).Apresentavam diagnösticospsiquiâtricosdiversos, 

com presclkâo demedicaçao predominantementçansiolfticae/ou 

antidepressiva.Utilizou-seoQuestiono o doIncidenteCrftico(QIC), 

respondidos pelos pacientes ao ténnino de cada sessâo, como 

87

principalfontededados.Observaçso e registro audio-gravado do 

grupo,consultasa0sprontukiosd0S?acientese notasde campo 

também fcram realizados,afim demelhorcaracterizaraparticipaçso 

dospacientesnogrupo edeclmtextualizarossenddosproduzidcs 

pelosmesmosem suasrespûstasaoQIC.0sdadosforlm analisados 

por procedimentos qualitativos e quantitativos. A anâlise das 

resposlsacQIC f0irealizadap0rprocedimentosdeanfisecategorial 

de conteido,tendo como base um sistcma descritivo dosfatores 

teragêuticospropostonaliteratura.Estesistemaaprioridecategorias 

nâo semostroususcienteparaaclassiscaçëodetodasossentidos 

denotados pcl% respostas dos pacicntes (N=112),levando à 

redefiniçàodealgumascategoriaseàcriaçëodeoutrasqueremetiam 

avivênciasnâo terapêuticas.Apenas5% dasrespostasaoQIC foram 

n5o clasiticéveis. Resultaram desta anfise, dez categorias: 

universalidade(239M;aprendizagem vicM a(22%);distanciamento 

(13%);desesperança(9%);instilaçb deesperança(7%);altmfsmo 

(6*);aceitaçso(56/t9;auto-revelwào(4*);orientaçâo (4%)ecatarse 

(3%).Estesresultadosremetem àpresenqadefatoresterapêuticcse 

nâo terapêuticosno grupo,talcomo vwenciado pelos pacientes, 

possibilitando uma compreensâo sobre o modo como vivenciaram o 

processo deste grtlpo,tendo em vista ossentidosque produziram a 

partirde sua participaçâo neste.A compreensâo dessesresultadosem 

conjunçâocom adescriçsodeseusquadrosclfnicos,nospermite 

situaralgumaspossibilidadeselimitesdestetipodetratamentoem 

satidemental,considerando o conteyto em que ocorre e a clientela 

queusualmente o integra. 

FDPESP 

Palavras-chave:psicoterapia de gmp/,pacientes psiquiâtricos e 

fatoresterapêuticos 

Cu N4 

A FOBIA E O PM ICOEM SIMSRELAO ESC0M A ANGOSTIA 

Q rtzLopes Besset.Kâtia Kac*e elz/nurl Pinto deâlzAlditfl? 

(UniversidadeFederaldo RiodeJaneiro) 

Obietivos'.A problemitica dafobia preocupa os teöricos da 

psicanslise desde o infcio deste século e continua intrigando os 

pesquisadores que se debruçam sobre as questöes da clfnica. 

Observada com maisfrequência nainfância,nâo poupa os adultose 

seatualizanaftroupagem 'psiquiitricadadoença dopânico,sendo 

objetodetratamentosmedicamentososcadavezmaisaceitosentre 

nös.Nesse contexto, interessa-nos indicar,nestas manifestaçöes 

patolögicas, como a relaçâo com a angtistia se evidencia, 

demonstrando a adequaçâo da propostade intervençso terapêutica, 

dentro deumn pefspectiva psicanalftica de trabalho pelapalavra. 

Materiale métodos:Tratando-se de pcsquisa teörica voltada para 

uma questâo fundamentaldaclfnica -a anglistia-o método utilizado 

foide anâlise crftica dos conceitos.Para este tema especftko, 

tomamoscomo referência de base para nossa coletade dados,os 

textosque tratmm do caso Hans,de S.Freud,de J.Iacan e outrosde 

autoresccntemporbeos.Buscamcs,na anâlise dosdados,investigara 

coerênciaentreasformulaçöesteöricasdo doisautcrescitadcs,jâ 

clsicas,com oqueseobservanaclfnicahoje.Paratantonûs 

valemosderelatosdecasosclfnicos,entreosquaisodeum sujeito 

adulto com t'medo/pânico de elevador'. 

Resultados . e conclusöes: Nossos resultados apontam para a 

adequaçëo da concepçëo psicanalftica da fobia -e do pânico- que 

postulaoestatutodesubstituiçâodoobjetodoobjeto designadocomo 

temido. Substituiçâo que caracteriza esses fenômenos como 

sintomâticosbnum sentidoestritamentefreudiano,ouseja,ondeo 

sintoina é algo quetem uma funçâo,ao mesmo tempo que desvela 

partedaverdadedeum sujeito.é estanatureza mesmaqueostoma 

permeJveisàaçâo da palavra,no dispositivo delinguagem queé o da 

clfnica psicanalftica. 

Textoreferentearesultadosparciaisdepesquisadesenvolvidacom oapoiodo 

CNPq(Projetointegrado:D/zarPQ,I.C.edoatoradol 

Palavras-chave.fobx pânicoetvwlayc 

88 

Cu N5 

PslcossoMk lcA:UM Esnmo EXPLORAO RIO DOS INDICADORF,S 

DIAGN6STICOS PRESENTES NA AVALIAjAO DE CRIANCAS C0M 

QUEGM PSICOSSOMXTICAS 

hudrey SetonOJYJdesbuz,d (UniversidadedeSâ0Paulo),Carmen 

S.B.P.C/= rgoeDeniseS.F.Monteiro 

A clfnica com crianças tem recebido, c0m uma freqtiência 

crescente,crianç% com queixaspsicossomsticas.A literaturadaérea 

apresentaestudosapontandoparaumaorggnizaçâodapersonalidade 

com dificuldadedeexpressâoafetivaedificuldadedesimbolizaçsoe 

aponta para determinados modelos de orgnnizaçâo fsmiliar.No 

entanto,ns0encontramosmuitosestudosvoltadospafaosaspectos 

presentes n0s instrumentos diap östicos reveladores desta 

organizaçëo depersonalidade.0 objetivodopresentetrabalho é 

realizarumainvestigaçâo dosprincipaiselementosencontradosna 

estruturafamiliar,nasexpressöesgrâficasenostestesprojetivos 

teml cos.Foram estudadoscinco processospsicodiagnösticosque 

inclufam entrevistascom ospais,horadejogo diagnösticaetécnicas 

projetivasgrvcaseverbais.Foirealizadaumaansliseclfnicados 

instrumentosu:lizando a teoriapsicanalftica como substrato teörico e 

aanâlise dosdesenhosbaseou-se nosreferenciaispropostosporKolck 

(1984)e Grassano (1996),Os principaisindicadores observados 

foram:1.Pais precupadoscom oslilhos,porém como trabalham 

excessivamente podemos dizer que sâo como uma :'presençaausente';demonstram 

assustar-se diante dasmanifestaçöesafetivas 

de seusfilhose astigurasmaternasmostram personalidadesmais 

fortesque aspatcrnas.2.Ascriançisnâ0 apresentam outrasqueixas 

além dapsicossomâtica,sâo sobreadaptadas.Nonnalmenteparecem 

criançasque nâ0 têm problemasde comportnmento ou escolares.A 

tinica queixa refere-se a freqtiência da doença orga-nica.3.Os 

desenhosgeralmenteocugam afolhatoda,sâo desenhosmnnfacos 

(muito coloridos, detalhados e com perscnagens estl cos e 

sorridentes).4.A tem/tica dasestörias é predominantemente de 

solidào e abandono.5.H5 uma disculdade de exploraçâo dos 

sentimentosdospersonagensnasestörias,principalmente daqueles 

que demonstram tristeza ou sentimentos agressivos.Estesdados 

pennitem ccncluir que tais crianças têm muita dificuldade de 

expressarseusafetos;sentem-sesös,porém devido auma intensa 

negaçâoreveladapelaogosiçâoentreocontetidodostestestemsticos 

e os%pectosgeraisdosdesenhos.Desta forma nâo se apropriam das 

emoçöesreveladasem seusrelatos,mostrando-se como criançassem 

problemasebem adaptadas(sobreadaptadas)apelandoparaocorpo 

como formadeexpressâo.A organizaçâo familiarquedemonstra 

dificuldade para conterasemoçöcsde seusmembrosparacefavorecer 

este mecanismo negador. 

Palavras-chave:psicossomâtica,twclftzçdb psicolôgica epersonalidn'le 

CLIN6 

REDUCAODECOMPORTAMENTO ESTEREOTPADO EM UMA PACIENTE 

CoM RETARDO M ENTAL 

Leandro Fenmndes Maloy Diniz%*l Maycoln & lni Martins 

Teodoros%*t (Universdiade Federal de Minas Gerais), Walter 

Camargos Jr.(FaculdadesdeCiênciasMédicas)e Vitor Geraldi 

SIIJJ:(UniversdiadeFederaldeMinasGerais) 

Obietivos:A estereotipiaé caracterizadapor movimentoscorporais 

de padrëo mecânico erepetitivo como,porexemplo,o balanço do 

corpo,puxaroscabelosou levara mâo à boca.A freqiiênciaémuito 

altae aparece em diferentesdistlirbiosque afetam o desenvolvimento, 

sendo um empecilho à aquisiçëo de novoscomportamentose um 

diticultadornaintegraçso social.Suaftmcionalidadepode estarligada 

atrêsfatoresprincipais:fugadetarefa(reforço negativo).buscade 

atenç:o (reforçopositivo)eautoestimulwëo (reforço positivo).O 

objetivodestetrabalhofoirealizarumaanélisefuncionaleelaborar 

um programa de treinamento familiarpara reduziro comportamento 

Resumos de Comunicaçöes Cientl*ficas

estereotipadodecolocaram5onaboca(CMB)em umapacicntccom 

retardo mental. 

Materiale Método:SFL,17 anos,sexo feminino.apresenta o 

comportamento de CMB desde os3 anosde idade.Possuivârias 

deformaçöesnosdedosemxndfbulaem deconfnciadafreqûência 

deste compnrtamento. Através de entrevistas c0m familiares e 

filmagem de30minutos(linhadebaseinicial)foiavaliadoquais 

cram asadvidadesdapaciente,quandoaestereotipiaestavapresentee 

o que os familiares faziam ccm relaçâo à presença deste 

comportamento.Devidoà.suafreqfiência,ocorridoatémesmo quando 

apacienteestavasozinha,eàausênciadereforçadoresatencionais, 

elaboramos a hipötese de auto-estimulaçâo como consequência 

reforçadorado comportamento.Para reduzir este comportamento, 

escolhemosatécnica do bloqueio,que consisteem um método de 

extinçâonoqualotrajetodamào dapacienteatéasuabocaé 

bloqueado pela mâo do terapeuta.Foirealizado um treinamento 

familiar ncste método,de modo que a famflia realizassc este 

procedimento em casaem sessöesde 30 minutos.Do mesmo modo, 

nJsatendemosa paciente durante 8 sessöesde 40 minutosdurante 4 

semanas.Todasassessöesforam tilmadase divididasem uma linha 

debasede10 minutos,seguidade30minutosdetreinamento. 

Resultados:Osresultadosdescritosaseguirforam obtidosatravés 

da divisào do tempo em perfodosde15 segundos,dosquaiseram 

anotadasa presençado comportamento de CMB na linhade basee do 

bloqueio nasessâo de treinamento.Deste modo,a paciente apresentou 

comportamento de CMB durante a linha de base inicialem 98% dos 

perfodosdetempo.A sessâo1(S1)mostrou umalinhadebase(LB1) 

dc100%,enquantoque,nasessào detreinamcnto(ST1)houve67,5% 

destecomportamento.NaS2,aLB2foide36,25caSK de20,83.A 

S3obteve100% naLB332,08% naST3.A 54mostrou1œ % naLB4 

e15,83% naST4.A 55obteve80% naLB5e0% naST5.A 56 

mcstrou40% naLB6e4,16% naST(.A 57 apresentou100% naLB7 

e2,5% naSD .Natlltimasessso.houve100% naLB8e13,75% na 

ST8. 

Conclusào:Os resultados mostram que o método do bloqueio, 

aliado ao treinamento familiar, sèo eficazes na reduçâo do 

comportamento de CMB durante a sessso de treinamento.Entretanto 

nâo demonstrou a mesma esciênciana gcneralizaçào para a linhade 

base. 

lBolsista tfl CDPES 

Jkluprtu-càave.'estereotipia,lrefal- nf/ comportamentale auto eJIiI?PZJtI'J/ 

G 

CLIN7 

A RELAIAOTERAP/UTICAEM INSTITUIG O DEATENDIMENTO POBLICO 

EM SAODEMENTAL:UM ESTUDO DE CASO 

Emerson Femtzne Rasera**.#J#a Neves lznzCésarde Oliveira **, 

Fablennnâllï/deCastro**eMcrltMlAntônio JZM Santos(Universidade 

deSâoPaulo,RibeirëoPreto) 

Obietivos:Desde o estabelecimento dareformapsiquiétricw alguma.q 

altemativasao modelo hospitalocêntrico de atendimento em Satîde 

Mentaltêm sidodesenvolvidas,privilegiando-seservkosnosmodelos 

NAPS e CAPS. Estes modelos procuram propiciar uma maior 

socializw âo dos pacientes enfatizando sua inserçâo social. 

Considerando-se a necessidnde de se comprœ nder o campo de 

possibilidadespresente,sneste modelo de atendimento,bem como as 

diticuldadesenconeadaspelospacienteseprotissionaisna concretizaçâo 

deste serviço,este trabalho tem como objetivo descrever algunus 

caracterfsticasda relaçâo tera#utica no trabalho de atendimento 

psicoterâpico individualnestescontextosinstitucionais. 

M aterialeM étodos:Trata-se de um estudo decaso sobre a relaçâo 

terapêutica desenvolvida poruma dfade terapeuta-paciente,inserida 

em um NAPS (Nlicleo de Atendimento Psicossodal)de Ribeirâo 

Preto.A coleta de dadosse deu atravésde duasentrevistas,baseadas 

em roteirossemi-estlm urados,sendo um formato parao proûssionale 

outroparao paciente.Apösaexplicaçâodosobjetivosdotrabalhoe 

dasprescriçöes éticas,as entrevistas foram realizadas,gravadas e 

Besumosde comunicaçöes Cientl-ficas 

transcritasnafntegra.Osdadosforam submetidosaumaanâlisede 

contetldo. 

Resultados: 1) A busca pelo serviço é traduzida pelo termo 

Tçdemanda', e definida de duas formas, a saber: dfdemanda 

espontlea' quando as pessoas vêm p0r vontade pröpria, e 

I4demanda do outro'quando hl encaminhamentossem tlfmplicaçâo' 

dosujeito.A n5oaderênciaaoserviço épercebidapeloprotissional 

como 0 fracasso decorrente dessa segunda, nâ0 havendo 

questionamento quantoaadequaçâodo servkoàclientela,2)A visào 

da doença é construfda a partir da associaçâo desta a conflitos 

intrapsfquicos,aalgooculto,internoaosujeito,querevelaosentido 

desuasditkuldades.3)Quanto aofuncionamentodaterapêutica,cabe 

ao pacienteo papeldeirdescobrindo ospassos de sua Sicura', 

adquirindo uma postura reflexivaa respeitc desipröprio,atravésdas 

intervençöesda terapeuta.Neste processo deidimplicaçào'a questso 

deixa decentrar-seunicamente na doença e pa sa adizerrespeito a 

todo o funcionamento psfquico do usuo o.A relaçâo afdescritapelo 

pacienteepelaterapeutaseproduznumaopacidadequeencobrea 

pedagogiadasposturas,daauto-observaçâo e da verbalizaçâo,ligadas 

aumaideologiadoindividualismo.4)O ânguloprivilegiadopela 

psicöloga em suas explicaçöes sobre a relaçëo terapêutica é 

decorrente do modelo de consultörio particular,causando uma 

tensâo/ambiguidadenoreconhecimentodacondkâoinsutucicnalno 

planejamento edesenvolvimento do atendimento.A partirdeste 

vértice,esta focaliza sua atençâo apenasnasquestöesemocionaisdos 

clientesatendidos. 

Conclusâo:Atravésdasentrevistasrealizadascom esta dfade é 

possfvelobservara construçso do processo terapêutico apartirda 

articulaçâo entre demanda,vispo de doença e relaçâo pacienteterapeuta,percebendo-sc 

que estabelece-se uma complementaridade 

que leva à.aderência ao tratamento.Contudo,nesse processo a 

inserçëo socialdo paciente,ao contro o do esperado,parecenâo 

constimirum dospilarespara a constnlçëo dos sentidossobre o 

tratamento. 

Palavras-chave:rd/aftb terapêutica,inserçsosocialeinstituiçâo 

CLIN8 

AVALIKO DONIVELDESATISFAIAODOSPROFICIONAISQUESE 

1 

DEDICAM A PSICOTERAPIA 

L'rica éparecida Kawakami e Manoel ârl/tsni/ dos Santos 

(UniversidadedeSâoPaulo,RibeirâoPreto) 

Nâo hl estudosdisponfveisna literaturanacionalsobreo nfvelde 

satisfaçâo do psicoterapeuta com sua atividade profssional.A 

propostaquc norteou o presente estudo foia consideraçâo de queo 

nfvelde satisfwâo profissionalauferido pelospsicoterapeut% poderia 

estarfortementr associado a fatorestaiscomo:padrào de rendimento, 

localde trabalho,enfoque teörico e tempo de exercfcio protissional. 

Com afinalidade deinvestigaro efeito dessasvari4veis.partiu-se da 

anllise dedepoimentosdel45 protissionaisque atuam nacidade de 

Ribeirâo Preto em diferentesabordagensteöricas,utilizando-se para 

tanto um roteiro de entrevista estmturada elaborado para a 

caracterizaçâo da atuaçâo desses profissionais.Participaram desse 

estudo 107 prosssionaisdo sexo feminino e 38 do sexo masculino, 

com pelo menoscinco anosde atuaçâo,dos quais 69 atuaram em 

clfnica privada, 53 em instituiçöes de satîde e consultörio 

simultaneamentee23apenasem institukôes.Selecionou-se,parao 

presente trabalho, questöes que enfocavam se o protissional 

considerava-se satisfeito cçm o seu trabalho,solicitando,inclusive, 

que explicitasse os motivos de sua resposta. Foram realizados 

cruzamentosentre o nfvelde satisfaçâo auto-avaliado e asvariéveis 

'çrenda mensal'do terapeuta, 'localde trabalho atuap',Gabordagem 

teöricaadotada'e l:tempo de exercfcio protissional'efetivo naârea. 

Os resultadosindicaram que 36,6% dos terapeut% entrevistados 

consideraram se parcialmente satisfeitos, enquanto que 32,4% 

revelaram estarplenamente satisfeitos.Nào seobservou umarelaçâo 

diretaentreopadrso derendimentos(statussöcio-econômico)eo 

89

graudesatisfaçàoreferido.Quantoaolocaldetrabalho,onfvelde 

satisfaçâo tendeu a sermaiorentre osprofissionaisgue atuavam 

apenas em clfnica privada (40,0% consideravam-se plenamente 

satisfeitos), em comparaçâo c0m 30,4% dos terageutas que 

trabalhavam apenas em instituiçâo e 23,1% dos que atuavam 

simultaneamenteem consultörios e em instituiçöes,Quando se 

considera0 efeitodavaibvelabprdagem teörica,osresultadosse 

distribufram deformaheterogênea(66,7% dospsicodramatistase 

disseram plenamentesatisfeitos,em comparaçâocom apenas16,1% 

dûspsicoterapeutasdecrientaçâopsicanalftica).Osdadossugeriram 

poucoefeitosigniscantedetempodeexperiênciaprofissionalsobreo 

grau de satisfaçso referido.Conclui-se,portanto,que a satisfaçâo com 

aprcdssson5opodesercompreendidaatravésdesimplesassociaçâo 

linearcom asvariéveisconsideradas,0quesugereanecessidadedese 

investigar0papeldesempenhadoporoutrosfatoresmediadoresea 

inter-relaçâo entre eles. 

lprojetonnanciadopeloCNPq,sobaco/rderltvt'f/doJ'r/./:ManoelAntônio 

dosS'fI?I/J 

Palavras-chave:psicoterapeutq Jflà.y/'cft'st/llrtl./f.çzfoncleformaçso 

flctzdlppcc 

Cu N9 

ATUACAO PROFICIONAL EM PSICOTERAPIA EXERCIDA NO CONTEXTO 

DA CLXICA PRIVADA E INST/IUW O: CRITéRIOS DE SELEIAO 

UTILIZADOS NO ATENDNENTO DE PACIENTD 1 

ldebrandoMoraesdeSouza.f'riclàparecidaKawakamieManoel 

ânltqnft/dosSantos(UniversidadedeSâoPaulo,RibeirâoPreto) 

O psicoterapeuta deve refletir cuidadosamente entre atuarem 

benefciodosinteressese necessidades do cliente e lidarcom a 

realidadeelimitaçöesdesua capacidadedeestarproporcionando e.sta. 

ajuda,inclusiveparadecidirsedeveounëoestabelecerumafelaçëo 

tcrapêutica.O propösito desse estudo foiinvestigar os critérios 

utilizadospelospsicoterapeutaspara selecionar/indicaro cliente a ser 

atendidc,considerando-se a influência do contexto da atuaçâo 

(examinarsehs(liferençasentreosqucexercem a psicoterapiaem 

clfnica privada e instituiçöes pliblicas) e da orientaçso teörica 

adotada.Com estasnalidade.foram estudados,atravésde anâlise 

qualitativa,osdepnimentosde 145 gsicoterapeutasqueatuam na 

cidadedeRibeirâoPretoem diferentesabordagensteöricas,utilizando 

um roteiro deentrevista estzuturada elaborado para a caracterizaçâo 

da atuaçso desses profissionais. A amostra foi composu 

predominantemcntedeprosssionaisdosexofeminino(73.8*),com 

tempodeexperiênciaprofissionalvariandode5a42 anos(em média 

12 anos de exercfcio como psicoterapeuta). A maioria dos 

entrevistadosgraduou-seem institukëopiblica(83,4%).nasJreasde 

psicologia (60%),medicina (38,6%)e lilcsofa (1,4*).No que 

concerne ao tipo de vfnculo empregatfcio, 47.6% atuam em 

consultlrioparticular,36,6% em institukâodesaideeconsult4rioe 

15.8% apen% em instituiçöes. O tratamento d0s dados f0i 

desenvolvidoapartirdatécnicadeànâlisedeConteûdogropostapor 

Bardin.O materialf0isubmetido adoisjufzesque,demaneira 

independente,extrafram asunidadesdesignificado,estabelecendo-se 

postelionnente ascategoriu de anâlise apartirdasavaliaçöcsde 

consenso.Os resultados indicam que,de um modo geral,nâo hl 

homogeneidade noscritériosutilizadospara a seleçëo da demanda 

parapsicoterapia,que variam desderestrköesdo atendimento a 

detenninadasfaixaseto as,possibilidade de estabelecerempatianos 

primeiroscontatos,até adisponibilidade e motivaçâo docliente,como 

fatoresde elegibilidade da clientela.Do ponto de vista do Iocus de 

atuwëo proissional,observou-se que os terapeutas com inserçâo 

institucionalenfatizam,como fatorlimitante de seu trabalho,o fato de 

n5o terem liberdade de escolha do paciente,nem serem escolhidcs 

pelosmesmos,ao contro o do que ocorena prstica privada.N5o 

foram observadasdiferenç% consistentes noscritériosde seleçëo 

adotadosquando se considera a diversidade de enfoqueteörico dos 

terapeutas. 

1#rp 

.jetp/ntmcïfltb p6loCNPq,Jö actwrflencfty do'rt'./:Maaoelâalônit? 

dosSantos. 

Jklaprts-càavei/br/?lzlflppropssional,psicoterapeata:seleçâodepackntes 

CLINIO 

A PESQUISA 'IM RICAEM PSICANXLISE 

ânrl Carolina âaffrti: Barbosa**,Claudia Mayorga StVJ':Jde 

Godoi*ePauloCésardeCarvalhoRibeiro (UniversidadeFederalde 

MinasGerais) 

O trabalho quesesep eé aapresentaçso do estudo acerca da 

metodolcgia da pesquisa :tldentificaçso Feminina PrimM a e sua 

Relaçèocom oTravestismoMasculino,TransexualismoeVariaçöes 

daIdenddadedeGênerc''realizadanaUniversidadeFederaldeMina 

Geraisequeseencontraem fasedeconclusâo.Osobjeuvosdo 

estudoqueapresentaremossâo:a)Demonstrarqueapesquisateörica 

em psicanllise possuinma especitkidade quea diferencia dasdemais 

metodologiasdepesquisaem CiênciasHumanas;b)Demonstrarquea 

leitura desconstniva,em oposiçâo à leitura sistemlca,se aproxima 

em demasiado da interpretaçëo psicanalfticapodendo dessa forma 

ocorreruma transposiçâo do método de escuta psicanalfticapara a 

investigaçâoteörica;clDemonstrarqueateorizaçâo em psicanMise 

estssujeitaaatlaçëod0sfenômenosinconscientes.Nossoproblemn 

consiste na impossibilidade de utilizarmétodostradicionaispara 

interpretar a obra freudiana devido à introduçâo da noçLo de 

inconsciente eno desv o de aprcximara pesquisa teörica e prética em 

psicanMise. Como mnterial utilizamos os principais textos 

metapsicolögicosdeFreud e textosde comentadoresdo mesmo.O 

mttodo pornösutilizado f0ia anâlise comparada das principais 

metodologiasexistentesnasciênciashumanase posteriormente a 

anslise da tcntativa de transposiçâo do método clfnico psicanalftico 

para apesquisa teörica,tentativa essa realizada poralgunsteöricos 

psicanalist% como Jean M planche e Renato Mezan.O resultado 

des3e estudo consistiu na constataçëo da semelhança da leitura 

desconstru6va de um texto teörico com o método clfnico em 

psicanfise.Opondo-seàleitura sistemltica,a leitura desconstmtiva, 

assim como é descrita porLuisClsudio Figtleiredo e outros,mais do 

que se deter na unidade do texto,privilegia seus furos,suas 

contradiçöes,maisdp que observarospontosesto cosdo texto,se 

atem ao movimcnto domesmo.Assim,como tonclusâo temosque a 

leituradesconstmtivamuito se aproxima do método psicanalftico e 

asim comoesse,aquelaestésujeitaamodificaçöes,contestaçöese 

também consentimento.A pesquisa psicanalftica deve oferecer uma 

teoriaqueexpliqueasdiversasposiçöessubjetivas,asdiferentes 

formasde identificaçâo,a fonnaçâo do eu,etc.Contudo,umateoria 

que ambicione um todo fechado e absoluto é empobrecedora ao 

contro o de uma teorizaçëo que permitaumamaiorflexibilizaçào e 

quedê margem para o novo que,no que diz respeito à experiência, 

estsconstantemente presente. 

ProjetofinanciadopeloCNN 

Palavras-chave:pesqaisa,psicanâlise eleituradesconstrutiva 

Cu N11 

ADEQUAIXF,S REALIZADAS NO METODO PSICANALITICO PARA A 

REALIZK IO DE UMA PESQUISA PSICOL6GICA* 

AlcthdoJOJJRosa%#eRobertol'llfA Sagawa*** (Universidade 

EstadualPaulista,Assis) 

Inspirado no método clfnico deCharcot,Freud adotou ainvestigaçâo 

e aobservaçâo como procedimentosfundadores e constituintesdo 

métodc psicanalftico.Constituiriam eles,as dimensöes inerentes, 

indissociâveise inapreensfveisdo método,que passaram a tero dom 

de subsistire permear,sem pedirlicença,a arte psicanalftica.Assim, 

temoso tripé psicanalftico,constitufdo pelo método,técnica eteoria, 

que nosleva aconsiderarquea Psicanâliseé um método fmparde 

Resumos deComunicaçöesCientlicas

investigaçâo dosprocesscspsfquicos,poisàmedidaque observa, 

invesdgaeyesquisa,tem desdeentEo,efeitospsicoterapêuticos. 

Païndodesteprincfpio,osdadosqueagoraapresentamosreferem-se 

a um recorte de uma pesquisarealizada em um ambulatörio ptiblico 

de salide mentalna cidade de Assis-sp,que ao longo de seu 

desenvolvimento,contou com cerca de 60 sujeitos.Estesforam 

encaminhadaspelospsiquiatraspararealizarem psicoterapia conosco 

apartirdeumapropostaem queobjetivévamosestabelecerparalelos 

entre os diagnösticos nosopo co (dado peln psiquiatra) e o 

psicolögico,obtido pornösdurante a psicoterapia de orientaçso 

psicanalftica. 

Contudo,a questâo que deimediato nosfoicolocada era ade saber 

qualmétodo adotarfamosna pesquisa.Conclufmosqueo pröprio 

processo psicoterspico,ao se orientarpelo métodû psicanalftico, 

constituiriaumasituaçso propiciapara a investigaçâû cientica dos 

fenômenos psfquicos e portanto, facilitador do diagnöstico 

psicclögico. Comonëorealizamospsicanfisecom estessujeitos, 

tivemosqueadequaralgunselementosdométodopsicanalfticoparaa 

Situaçâo em foco.Do ponto de vista do seting,as principais 

adequaçöesforam areduçâodo ntîmerodesessöes(1porsemana)co 

tempodasessâo (40minutcs)e()n:o uso dedivè.Clinicamente, 

mantivemosinvariâveisa atençëo flutuante,a associaçâo livre e a 

interpretaçâo. 

Parafinsderegistrodosdados,transcrevfamoscursivamenteasfalas 

e acontecimentos,tâo logo se encerrava cadasessâo.Posteriormente, 

caracterizamososcasossegundoo sexo,idade.p'au escolar,ntimero 

desessöes,sintomatologia e classificaçâo nosogro ca.Em sep ida, 

realizamosa sfntese dos casos,enfocandn os sep intes aspectos: 

relaçöesafetivas,contetidosdassessöes,fre-qtkênciaaoatendimento, 

oconfnciasextra-sessso,interrupçëo ou abandono da psicoterapia. 

O uso destametcdologia possibilitou-nosarrecadarosdadoscom 

eticiência,entretanto,eouxe consigo um dado inesperado,motivo 

deste recorte: Cerca de 60% dos casos aos quais se propôs 

psicoterapia,abandonaram-na.Este dado nos abre um leque de 

hipötesesexplicativas,que nospermitem até mesmo questionarseo 

método psicanalftico est/ suficientemente codificado para o 

atendimento dascamadaspopularesda sociedade.Enquanto mélodo 

depesquisa,mostrou-secapazdesuportarasadversidadesdosdados 

encontradossem perdera capacidade sistematizi-los. 

(*)Esteezlàt/éum recorte& utnaJleltpjâu/acrlcf/zz?npelaFAPESP. 

(**)Mestrandoem PsicologiaClçnicapelaUNEsp/àssis-SP 

4***)Orientador. ProfessordoDepcrftlrzlerllodePsicologia Clnica fc 

UNESWM SiS-SP 

Jklvrar-c/ltïpe;método depesquisa psicolögica e m fclzlfl'â'e 

CLINIZ 

A UTIJZK M DE HIST6RIM NA TERAPIA COMPORTAMENTAL 

INFANTIL 

lzildaMalta T/r?ZJSalazar(NticleodeEstudosem Psicologiae 

Educaçâo-NEPE,Do Paulo) 

Para a elaboraçëo do presente trabalho foram selecionadostrês 

casosclfnicosde atendimento em terapiacomportamentalinfantilnos 

quaisfornm utilizadashistörias.Para cada um doscasos,foiutilizada 

umahistöria diferente deacordo com a diiculdade apresentada pela 

criança,sendo utilizada no caso Ia histöria b'Chapeuzinho A- relo' 

deChico Buarque para o treino dehabilidadessociaisem uma criança 

com ditkuldades de relacionamento na escola e em demm's 

ambientes. No caso 11foiutilizadaa histöria 'Bom dia ltldaltzç 

cores'bde Ruth Rocha para treino asertivo e no caso IlIfoiutilizada a 

histöria 'Nâo &i',criada pela autorado presente trabalho.para 

ensinara pensar uma criançacom dificuldadesem darrespostasks 

perpntassobreasquaisjJhaviasidocomprovadoconhecimento 

anterior,atravésde outrasatividadesrealizadasem consultörio ou na 

escola.Nos trêscasos aquiapresentados,apös ter sido contada a 

histöria,disaztiu-se sobrea mesma e o temavoltou a sertrabalhado 

em sessöesposteriores,associando tais histöriasà comportnmentos 

até entâo emitidos pela criança e discutida as possibilidades de 

Resumosde ComunicaçsesCientlTcas 

mudançasatravésde brincadeirascomo porexemplc 'o quevocê 

fariase .',colocando acriançano lugardospersonagenscomo 

chapeuzinho amarelo,caraulef'i/ da Histöria 'Bom dia todas as 

cores' , ou do menino que sö dizia 'nâo sei'.Apösautilizaçëo de tais 

procedimentos pode-se perceber uma mudança no repertörio 

comportamentaldestascriançasatravésde relatosfeitosporsuas 

mëesou porelasmesmassobre situaçöesde seu cotidiano e que 

foram refcrçadaspela terapetlta. 

Palavras-chave: hist6rias infantis, terapia comportamental e 

psicoterapiainfantil 

Cu N13 

CARACTERIZKAO DA CLIENTELA INFANTY NA CUNICA-ESCOLA; 

REFLEXôES SOBRE O ATENDIMENTO NA AREA DE INTERVENIXES 

BREVES 

Tereza lochicoHataeMito(UniversidadeSë0Marcos,Universidade 

PaulistaeNicleodeEstudosem PsicoterapiaBreve-SâoPau1o/SP), 

Lucia Clfrl/la Lee,Maria Regina BrechtXlk rlinfe Valéria Lia 

SganzerlaProvedel(UniversidadeSâoMarcos-S5oPau1o/SP) 

A caracterizaçâo da clientelaqueprocura atendimento em clfnicasescnlastem 

sido materialde pesquisa em muitoscentrosfonnadores 

dos cursosde psicologia.Em parte,isto se deve à variedade e 

quanddade de atendimentos que acontecem numa instituiçâo desse 

tipo e também pelo interessee constante necessidade de attlalizaçâo 

deprocedimentoseintervençöesqueacompanhem astendênciasdo 

mundoatual.Esteestudopartiudeum levantamentopreliminardos 

atndimentosdaJreadeIntervençöesBreves(I.B.),queéaJreade 

entrada da clicntelainfantilde uma clfnica-escoladeS50 Paulo.Os 

atendimentossâorealizadospelosestagiMûsevisam cferecerajuda 

imediata;fundamentam-senacompreensëodequeh;umaestreita 

relwâo entre asdisculdadesda criançae dospais,bem como dis 

condköesfamiliareseambientaismaisamplas.Podem constituir-se 

comc processosde:tliagcm seguidosde encnmirlhamento,avaliaçlo 

ou até intervençôesbisicasque levam à.consecuçso de soluföes 

satisfatöriaspara o caso num tempo breve.Osdadosforam levanldos 

atravésdasfolhasde registro de chamada de clientes,preenchida 

pelossupervisoresde cada gnzpo no perfodo entre o 20semestre de 

1994 eo 20semestrede1998.Quantoàscaracterfsticasdascrianças 

atendidaspode-seconstatarque:a)dototaldecasosatendidos,hs 

umamaiorprocuraparacriançasdo sexo masculino (66,94%)em 

comparaçëoaosexofeminino(33,06*);b)aidadedascrianças,tanto 

dosexofemininoquantodomasculinoest;concentradanafaixaentre 

seiseonzeanos(62,37*);c)dascriançasatendidasagrandemaioria 

freqûentaumainstituiçâodeensino(80,77R9;d)aescolaridadedas 

criançasconcentra-se nasquatro primeirasséries do primeiro grau 

(49,00*);e)deneeasflmtesdeencaminhamento,aescolaéamaior 

(39.04%)sejuidapela procuraespontânea(20,16%).Nota-seque 

estesdadossâo semelhantesaosobtidosem pesquisasanteriores. 

ApösoatendimentonalreadelB,quasemetadedoscasos(49,47%) 

permaneceu na pröpriainstituiçâo,dosquais22,23% na érea de 

psicodignöstico infantile 15,12% em psicoterapiainfantil.Do totalde 

sessöes poratendimento percebe-se uma maior concentraçzo entre 

uma e seissessôes o que indicaa variedade de procedimentosque 

uma érea de entrada numa clfnica exige. Acreditamos que essa 

variedadede procedimentosutilizadoscontribuipara aformaçâo do 

estagiM o de psicologia paratrabalhosinterventivos maisamplose 

em sintonia com a realidade socialexistente.A anélise de dados 

levantados revela importantes indicadores sobre a populaçâo que 

procura atendimento psicolögico e contribui para a reflexâo e 

mobilizaçâo para novosestudosvisando o desenvolvimento de novas 

ferramentasde trabalho. 

Palavrapchave: Jlepdïlaenftl psicolôgico infantil, clnica-escola 

ccrcclerfzetlbdeclientelainfantil 

Cu N14 

INVBSTIGK XO COMPORTAMENTAL-COGNITWA DE UM CASO CLXICO 

9J

DEOBESDADEE INABI-mADESSOCIAIS 

Makilim Nunes& p#l/':(DepartamentodePsicologiaMe cada 

UniversidadeFederaldeS5oPaulo- EscclaPaulistadeMedicina- 

Së()Paulo;DepartamentodePsicologiadaUniversidadeBrazCubase 

UniversidadedeArar%leAdreluSaid Daher(ServkodePsicologia 

doHospitaleMatemidadeCelsoPierro,Campinas) 

O métododeestudode casoéfundamentalparaacompreensâo 

teérica e desenvolvimento de estratégias terapêuticas na prstica 

clfnica. A Psicologia Comportamental-cor itiva #em ganhando 

espaçodentreasdiversasabordagensteöricas,principalmentepela 

suaobjetividadeeeficsciaterapêutica,0quepodeserconsiderado 

umavantagem notralmentodediversosproblemaq.O objetivodeste 

estudofoidiscutir,c0m basenateoriaComportamental-cognitiva, 

tlm casoclfnicodeum adolescentede13anosdeidade,apartird% 

informaçöescoletadassobre0 histöricodevidadestecliente.Foram 

realizad% duas entrevistas com sua mâe, no infcio do processo 

psicoterépico,com o objetivo de obter dadcs de annmnese e 

compreensâo dasqueixas.Asprincipaiscaracterfsticasdo caso clfnico 

serâo apresentados em forma cursiva e os déficits e excessos 

comportamentaissâoalocadosjuntoaumatabeladenominadaquadro 

comportamental.Osprincipaisexcesoscomportamentaisdosujeito 

foram:estudar;comerescardentro decasa.Osprincipaisdéficits 

foram:contato socialcom seuspares;comunicaçëo com 0 pai; 

realizaçâo de atividadesffsicas;repertörio verbale contato fsico. 

Umadasprincipaiscrenças(regraquedirecionaaaçs0)dûsujeito,de 

acordo com seu histörico devida, era:çnâo adianta eu teramigos 

porque eu nunca moro pormuito tempo no mesmo lugaresempreos 

perco'.Asestratégiasutilizadasno caso foram:orientaçâo à mre; 

treino de habilidades sociais:treinc de discriminaçâo de crenças 

disfuncionaise eeinamento de resoluçâo de problemas,utilizad% 

com osujeito,0 procesopsicoterlpicodurou setemeses,com 

sessöesuma vezporsemnna e osresultadosforam:controle adequado 

da ingestâo excessiva de alimentos,com perda de peso;interessepor 

atividadesffsicas;aumento nafreqûênciade ligaçöestelefônicasao 

paieaoscolegas;aumento dafreqtiência naparticipaçpcdeeventos 

sociaisnocolégio(ex.:festas).A claraconceitualizaçsodeum caso 

clfnico éum ponto fundamentaldo processo de avaliaçâo psicolögico, 

possibilitandoaoterapeutaplanejareaplicarestratégiasespecficase 

escazes para cada cliente e proporcionando modificaçso dos 

comportamentos,bem como daforma como o indivfduo avalia os 

eventosde sua vida. 

Palavras-chave:caso cllnico,psicoterapia ecomportamental-cognitivo 

Cu N15 

AVALIACAO DERFSULTADOSE BENEKCIOSOBTIDOSEM PRX ESSO 

rftRAlëtrlco:ApucAçio D0 STRUPP'S #âT, QUESTIONARIE EM 

USUV IOS DE UM SERVICO DE PSICOTERAPIA DE UMA CUNICA- 

ESCOLA 

Paola A SalinaseManoelânlnf/dos:st7/14):(UniversidadedeSâo 

Paulo,RibeirâoPreto) 

A comprovaçëo dos beneffcins obtidos a partir do tratamento 

psicoterlpico requero desenvolvimento de uma metodologia que 

permita avaliara eficlciadosserviçosque oferecem esse tipo de 

atendimento.Este trabalho objetivou realizaruma avaliaçâo de 

resultadosobtidosno serviço de psicoterapia de adultosda Clfnica 

Psicolögica da FFCLRP-USP.Foram avaliados14 clientes,em sua 

maioriadosexo feminino(13),com faixaetM aprevalentede18a41 

anos.Osmotivosde consulta apresentadossituaram-se na esfera dos 

relacionamentosexclusivamente(35,7%)ederelacionamentosomado 

a disculdades afetivas (35,7%).A maioria dos clientes tinha 

experiência anterior em psicoterapia (42,8%). Os dados foram 

coletadosatravésda aplicaçëo do questionM o proposto por Strupp 

(Strupp 'sRateQuestionariej,traduzido e adaptado porWiliam 

Gomes,apös o término daintervençâo psicoterapeudca realizada por 

92 

estagikiosdo 5*a10do cursode?sicologia em 1998 e 1999.A 

dtlraçb do atendimentovarioude38a94sessöes(5a18mesesde 

atendimento).Osresultadosforam sistematizadoss0b aformade 

tabelase submeddosatratamento estadstico (anâlise descritiva). 

Verihcou-se que a experiência terapêutica f0i considerada 

intensamenteemocinnalp0r13clientesemuitodnlornsap0rnove, 

lembrandoquea(Iistribuiçâodossujeitosnascategoriaspodese 

sobrepor.No que concemeà sessâo terapêutica,12 casosreferem que 

trabalharam seussentimentosnodecorerdo tratnmento,11lembrnmsededdalhesdassessöese12pensam 

queoterapeutapreocupava-se 

com suacompreensâointelectualeexperiênciaemocional.A relaçâo 

terapêatica foivistacomo marcadapelareceptividadeeconsiderwâo 

prpartedoterapeuta(l4casos)epelaconfiançaeintegridade 

pesoaldoprolisional(13).Oitoclientesdiseram quenadaabalou 

seuatlto-respeitodurantc0tratamento,emboraalgunstenbm sentido 

o modo defalardo terapeutat'frio'(oitc)ou çtneutro'(sete).O foco 

terapêutico foi percebido como voltado para os relacionamentos 

interpessoaisem 13casos,em sete para experiênciasinfantise em 

novepara a relaçâo com o terapeuta.N0 que se refere àsmudanças 

decorrentesdotratamento,13asperceberam,11asclassiscam como 

positivasna elaborwâo dos sentimentos,13 sentem melhora nas 

relaçöespessoais,11pensam quea terapiafoimaisimportante para 

produzir mudanças emocionais do que para o entendimento 

intelectualde dilkuldades,13 reconhecem mudançaspositivasno 

mododeexternalizarsentimentos,10referem maiordeterminaçsoem 

projetospesoaise11acreditam queaterapiaforneceu-lhesum 

métodn de pensarascoisas.Em contrapm ida,sete clientesdizem 

sentir um esclarecimento sobre mudanças,mas n5o as sentem 

incorporadas ks suas vidas. Todos os sujeitos avaliados 

recomendariam o atendimento a alguma pessoa conhecida.De um 

modo geral os dados moseam que, apesar das disculdades 

encontradas,o atendimento é avaliado de uma maneira positiva pelos 

usuM os do serviço, auxiliando-os na obtençëo de um maior 

esclarecimcnto acerca de algum% modificaçöesobtidas,dentro dos 

limitesdosobjetivosedaduraçâodaintervençâcrealizada. 

Palavras-chave:twclïcfe d6psicoterapia,relcl'db terapêadca e clnicaescola. 

CLIN16 

ANXLISED0S ATENDIMENTOS DE M ULTOS EM CLINICA-D COLA: 

QUEIXA,FX ALIDADE,DESFECHOE RESULTADO 

Cintia Mara dosSantos*,VflrilLeonorEspinosa Enéas,Silmara 

Cardoso*, âlfal Zoqui de Freitas Cayres. (Universidade 

PresbiterianaMackenzie,Sâo Paulo) 

Sabendo que osatendimentosno H bito institucionalconstituem um 

vastocampodeattlaçâod0sftlturcsprosssionaisequeasqueixu dns 

pacientes representam a primeira oportunidade para identificara 

demanda da populaçâo, seu conhecimento pode auxiliar nc 

aprimoramento do trabalho oferecido tanto àclientela quanto a0s 

alunos em formaçâo. Este estudo prossegue a anâlise d0s 

atendimentosem psicoteraqiabrevedeadultosdaClfnicaPsicolögica 

da Universidade Presbitenana Mackenzie,associando as queixas 

apresentadas pelos pacientes à sua semelhança com o foco 

estabelecido,aode-sfechoobtidonosqrocessoseàconsecuçâodos 

objetivos.Pretendeidentiticarmnisdetldamenteademandaàqualo 

servkodeverespondereaeficiênciacom queotrabalhotem sido 

executado.Em levantamento anteriordasterapiasrealizadasem 1997 

(N=215) foi identitkado o perfil caracterolögico da populaçâo, 

composta predominantemente por mulheres (77,21%), solteiras 

(66,05%4,entre 18 e27 anos(44,65%)e escolaridade acimade 

segundo grau completo (53,95%).As queixas (N=309) foram 

distribufdasem 24categorias,com médiade1,44porsujeitoemaior 

dispersèoparaogqlpofeminino.A equiparaçâodaqueixacom ofoco 

revela22queixaslguaisaofoco(10,23*),59 (27,44%)semelhantes, 

88(40,93%)diferentes,asdemaisnâoidentificadas,em suamaioria 

casosinterrompidos.Quanto ao desfecho dos processos,verifica 

Resumosde Comunicaçöes Cientl*ticas

atendimentosintelwmpidos(36,74%)econclufdos.Denleestespcde 

haver reencaminhamento intemo (18,14R4,encaminhamento para 

instituiçëo externa (19,53*) e conclusào sem encaminhamento 

(25,58%).Considerando a consecuçâo dns objetivos,observa-se 

31,16% dosprocesoscom objetivosplenamenteatingidos,27,44% 

parcialmente atingidos, 20% nào atingidos, os demais sendo 

principalmente casosinterrompidos.A associaçâo daccndiçào de 

semelhança entre a queixa e o foco com a de consecuçëo dos 

objetivosrevelounâ0haverdiferençaestatisticamentesignilicativa 

entre as possibilidades existentes,tanto quando sL0 tomadosem 

conjunto quanto ao observaro ocorido apenas com oscasos 

conclufdos. Ao considerar separadamente cada condiçâo de 

semelhança queixa/foco dentre os casos conclufdos, apenas na 

categoria Sdsemelhantes'foi observada diferenla estatisticamente 

signiticativa quanto à consecuçëo dos objetivos(z 27 = , 36;2g .l; 

a=0,05).Osobjetivosplenamenteatingidostendem aocorerna 

situaçëodediferençaentrequeixae foco (z 2= 1087;2g , . l.;a=0,05). 

Verifica,entâo,quenestesprocesospode-seatingirosobjetivos 

propostosplenaou parcialmente,sendoquequandoexistesemelhança 

entre queixa efoco hs tendência a uma consecuçâo parciale quando 

ss0diferentesauma consecuçso plena dosmesmos.Apesardo grande 

ntîmerode processosinterrompidos,parece haverum atendimento 

satisfatörio da demanda. Contudo, para conhecê-la melhor hs 

necessidade deidentiticartambém o tema relativo ao foco,em funçëo 

deste diicilmente terse igualado à queixa e ser principalmente 

diferente dela.Este fato pode ocorrerno campo daspsicoterapi% 

brevese,nesta amostra,foipredominante,apontando nâo terem sido 

as queixas os melhorts indicadores da demanda. Conclui pela 

necessidade deprûsseguirnosestudosdosprocessospara especiticar 

aspectos sugestivos de oconfncia de sucesso nos atendimentos, 

favorecendo tnmbém o ensino da técnica. 

Palavravchave:psicoterapia breve,prâtica em clthica-escola eprocessos 

psicoterkicos 

CL1N17 

EFICM IA D0 ATENDIMENTO PSICOTERV ICO REMX ADO EM CLINICA 

Fasccu :AVALIK XO DE RESULTADOS ATRAVESDA W CNICA DE 

RORSCHACH 

PaolaA SalinaseManoelâallnf/dosS'JZIJ/J(UniversidadedeSâ0 


O presente estndo insere-se dentro daspreocupaçöesencontradasna 

literamra com aavaliw âo daeficlciado atendimento psicoteripico, 

maisparticularmente com a questâo dacomprovaçâo dosbeneffcios 

obtidos.Estetrabalho tem porobjetivoavaliarosresultadosobtidos 

no serviço de psicoterapia de adultos, mantido pela Clfnica 

PsicolögicadaFFCLRP-USP.Foram avaliados14clientesdeambos 

ossexos,sendo 13 do sexo feminino.No que concerne à idade, 

predominaram osclientesc0m faixa etM asituada entre18 e 23 anos 

e 36 e41 anos(28,5% em cada categoria).O grau deinstruçâo 

predominantefoiequivalenteao20grau completo(50*),perfazendo 

um totalde8a12anosdeestudo(71,4*).Quantoaoestadocivil,a 

amostrasubdividiu-seigualmenteentrecasados(50%)enâocasados 

(50%) - solteiros,separados e vivos.A maioria contava com 

experiênciaanteriorem psicoterapia(42,8%).Asquet'kassituaram-se 

predominantemente na esfera dos relacionamentos pessoais, que 

aparecem como motivo de consulta exclusivo em 35,7% dosclientes, 

somado aditiculdadesafetivas,em 57,1%.Osdadosforam coletados 

através da aplicaçâo da técnica de Rorschach em dois momentos 

distintos:anterior(1)epostelior(2)àintervençâo psicoterapêutica 

(em média62 sessöes).A aplicaçâoeanâlisedosprotocolosforam 

efetuadas por uma psicöloga com experiência em avaliaçëo 

psicodiagnöstica,utilizando para tanto parâmetrossistematizadospara 

a populaçâo de Ribeirâo Preto.Osresultadosforam sistematizadosem 

tabelas e submetidos a tratamento estatfstico (Wilcoxon). 

considerando-se um nfvelde signitk M cia de 0,05.Comparando-se a 

amostra com a populaçâo geral, nâo se veriscou um desvio 

Resumos deComunicaçöes Cientîficas 

sipificativoparaasVarisveisestudadas.No momentoinicial(1) 

observou-seaseguintedistribuiçâo entreosfndices:F%>35em 10 

casos(7l,4%)eF%K35em 4casos(28,6*);F+%>59=7(50%)e 

F+%K59=7(50*);D%35=5casos(35,7*); 

Dd%K9=12 casos(85,7%)eDd%>9=2 casos (14,3%);G%f43=6 

(42,8*)eG%>43=8(57,1%).Naavaliaçâoposterioràintervençso 

(2),osfndicessedistribufram daseguinteforma:F%>35=12casos 

(85,7*)eF%f35=2(14,3$:;F+%>59=10 (71,4%)eF+%f59=5 

(35,7*);D%K35=7(50%)eD+%>35=7(50$4)Dd%K9=12casos 

(85,7*)eDd%>9=2casos(14,3%);G%f43=5(35,7%)eG%>43=9 

(64,3%).Osresultadosindicam que,deum modogeral,melhoroua 

utilizaçâo do potencialintelectualassociado a uma boa adequaçào 

formal.0 vfnculo com o realmostrou-se preservado,bem como a 

estmturaçâolögicadopensamento.Quandosecomparasujeitoa 

sujeito,astendênciasencontradasticam ainda maisclaras,com 

melhora dosfndicesrelativosà.adequaçâo formaldo pensamento,à 

capacidade de elaboraçpo dosestfmulose ao Wnculo com o real. 

Concluindo,osdados sugerem que asmudançasobservadasnos 

indicadoresdo Rorschach,aindaque consistentes,sâo bastante tênues, 

discretas e circunscritas basicamente ao nfveldo funcionamento 

mental,e nâo da estrutura de personalidade. 

Palavras-chave:cplljcfe em psicoterapiq ?n/ltWt/derorschach e cl-nicaescola. 

CLIN18 

O ALUNO RESDENTE NO CAMPUS UNIVERSITV IO DA UNIVERSDADE 

RURAL E SEUS SINTOMAS: UMA EXPERYNCIA DO SERVNO DE 

ATENDIMENTO PSICOLX ICO 

Nilma 'Rfleireo deâl/nei#a*:(UniversidadeFederalRuraldoK o 


O presentetrabalhotem porobjdivodarprosseguimentoauma 

anâlise da clientela que procura 0 Servko de Atendimento 

Psicolögico da UFRRJ para identiticar 0 perfildesta demanda. 

Através de um levantamento realizado em 1998 dasinscriçi6s 

realizadasparaatendimentopsicolö#co,constatou-seem 60sujeitos 

que75% daspesoasquebuscam alpm tipodeajudanoserviço 

pertencem ao alojamento universito o.O alojamentodo campus 

apresenta-secomoum mosaico cujapopulaçâocompreendealunos 

dasmaisvariadasidades e pertencentesàsdiferentesregiöesdo pafse 

do estado dn Rio deJaneiro.A opçëc pelo alojamento faz-se 

compreensfvel diante da realidade söcio-econômica de seus 

habitantes.Devido àspeculiaridades inerentes auma Universidade 

Rural(localizaçâogeogrv cadistantedospandescentrûs,populaçëo 

com diversidadecultural,predominância de cursosvoltadospara a 

ârea tecnolögica grande extensâo do campus,poucas atividades 

culturais, etc.), estes estudantes encontram-sé isolados, sem 

alternativas de divertimento e descontraçëo, além do fato de 

encontrarem-se distantesde seusfamiliarese sem recursosfinanceiros 

paravisit4rlos.Essesfatoresconjugadosacabam contribuindopara 

algunssintomas detectadosno Serviço de Atendimento,taiscomo: 

insônia.depressâo,diticuldadesde sociabilidade,baixa -auto - 

estima,complexo de inferioridade e 'ïnsatisfaçâo geral',o que 

coresponde a 68% dasqueixas.O excesso com a bebidaalcoölica,as 

drogase a constante troca de parceirosna dfade amorosa acabam 

retletindo a insatisfaçâo e afugada solidâo e depressâo.A procura 

pelo serviço visa esclarecimento sobre dtividasem como proceder 

frente a determinada situw âo,a busca de um suporte diante das 

dificuldadesenfrentadasno cotidiano universitM o ea compreensâo 

do que esté acontecendo consigo.O atendimento realizadoumavez 

porsemana mostrou-sesuticiente e satisfatölio,sendo clariticadorde 

suasanglistias.A possibilidadede acolhimento no momento em que 

emergiu ademanda favoreceu aresultadosrâpidose positivos.Diante 

deste quadro evidenciou-se cada vez mais a necessidade dc um 

trabalho profilâtico que aPsicologia deve desenvolverjunto aos 

Decanatos de Extensâo,Equipe de Satide do Trabalhor e outros 

Departamentos da Universidade favorecendo atividades culturais, 

93

esportivas,de lazer,além de palestrasinformativas soàre salide. 

relacionamentos(interpesoais,amorosos,atravésdedina-micasde 

gmp: e vivências, para maior entrosamento entre as pessoas. 

Havendomaiscomprcensëodesiedooutrohaversmaiscooperwso 

esolidariedadeentreaspessoas. 

Palavras-chave:atendimentopsicolhico,Jï?l*l?lJlealazoalojado 

Cu N19 

CARACTEREAIAO DACLIENTELA EM PSICOTERAPIA INFANTI 

Marizilda FleuṛyDozateli(UniversidadeS50MarcoseUniversidade 

PaulistaS.P.)eRd?alAlvesSacone* 

O objetivodestctrabalhoécaractcrizarapopulaçàoatendidano 

ndcleo de PsicnterapiaInfantil,durante o primeiro semestre de1999, 

naUniversidadeSëo M arcos,com a snalidade de posterioravaliaçso 

do mesmo.O nticleo de Psicoterapia lnfantilrealiza atendimentos 

com crianças e seus pais, a partir do referencial teörico 

Fenomenolögico Existencial.Taisatendimentossâo efetuadospor 

estagio osdo 50ano de Psicologia e supervisionadosporprotissional 

da érea,sendo que osclientestanto podem seratendidosem grupo 

quantoindividualmente,dependendo da indicaçâo para cada caso.As 

sessöessëosemanaiseonticleotem porobjetivoum atendimento 

breve(6mesesalx10).Paraelaborannosnossapesquisautilizamos 

ospronttlâriose tichasde inscriçâo dosclientes,nosquaisestâo 

registrados seu percurso na instituiçëo. Consideramos nesse 

levantamento aspectoscomo:sexo,idade,tipo de qucixa,desistência 

do atendimento e duraçâo média do prccesso.Osresultadosobtidos 

foram similaresàquelesreferidoshâ maisde 20 anosnesta mesma 

instituksoeapontarnm paraofatodequeamaiorpartedapopulaçëo 

queprocura o serviço de Psicoterapia Infantilé composta porcrianças 

do sexo mngculino,com idadeentre 8 e 10 anos.A maiorparte das 

queixas gira em torno de dificuldade de aprendizagem e 

agressividade.O percentualde alta apös6/12 mesesde tratamento é 

muito alto,o que parece acenarpara a eficâciado serviço,entretanto, 

hsum alto fndicededesistênda queengloba tanto o cliente quc é 

chamado e n4o compareceao primeiro atendimento,como àquele que 

compareceaumaouduassessöese n5oretoma.Essesdadosnos 

fazem refletir sobre a necessidade de estudos posteriores, 

particularmente no que se refere ao tipo de queixa eo fndicede 

desistência. 

Palavru -chave:caracterizaçâo,populaçro e psicotcrapiainfantil 

CLIN20 

UM REPENSARSOBREA QUELXA:USO DECONSULTASPSICOLXICAS 

C0M PAIS NUMA PERSPECTWA FENOMENOLUGICO-EXISTENCIAL 

Rosangela MariaCarliJudrfMattos(UniversidadedeTaubaté) 

Este estudo tem a snalidadededescrevere ccmpreendero trabalho 

desenvolvido em consultaspsicolögic% realizadas com pais que 

buscam este prosssionala partir de queixasreferentesa seu filho. 

Est% consultas propöem um corte na seqûência do atendimento 

infantil tradicional. Trata-se de um trabalho anterior ao 

psicodiagnöstico e à terapia infantil.Constitui-se de entrevistas 

exclusivas com os pais,e de nenhum contato com a criança.A 

tinalidadedo mesmo élevarospaisa uma reflexâo que favoreça a 

compreensâo dasinterfaces que deram origem à queixa acerca do 

ftlho.A participaçâo auva dospais,a reflexâo a respeito dasua 

compreensâo do filho e de sua relaçâo com ele,repensando o lugar 

que elesmesmosocuplm nahistöria,possibilita o resgatedospais 

como agentes promotores do desenvolvimento biopsicossocialda 

criança. 

Para compreender o percurso desta proposta de consultas 

psicolögicas,foiutilizado o estudo de caso,onde o acontecimento 

tefa/êutico detlm atendimento deuma mle,em oito sessöes,f0i 

analisado,sobum olharfenomenolögicoexistencial. 

A analise os dados revelou a necessidade dos pais tomarem 

consciência da rede de influenciasque atuam no relacionamento 

criandoentreveselacunas,queosimpedem deperceberofilhocomo 

uma gessoa individualizada,tinica e singular,e que existe gara 

construirseu pröprio destino.Uma relaçâo de respeito mtituc é 

necessâria para que a posiçâo de poder advinda da asimetria 

inevitsvelentrepaise filhossejareduzidaao pontodepermitirà 

criança autonomia.Também foipossfvelidentificarque o movimento 

em direçâo àmudançadepercepçëo queospaistêm dosilhosseds 

em três fases observadas em processos de 

aconselha entoVpsicoterapias. Pcde-se também levantar 

aproximaçöesc0m ?sicoterapiasbreve,focaisepreventiva. 

Concluiu-sequeao sere-pensaraqueixatrazidapelospais,esta 

revela afnrmacomo experienciam o problema nëo é uma questëo 

isolada,massuapröpriaexistência.O problcmatestemunhadecomo 

a existencia dospaistcmou-se fraturada,alienada e perturbada,maS 

ao mesmo tempo contém assementesda tura' 

Palavras-chave:queixa epsicoterapia breve 

CuN2l 

CONTRDUIG O DOGRUPODEORIENTACAOA PAIS NO PROCESSODE 

PSICODIAGNéSTICO INTERVENTIVO 

Alessandra Scorsafava*'MarleneA D.Troeira*,MarliM.Bastosn, 

MartaR.R.RodrigueshMamroseBolgar*,Rosa Em liadeCarvalho 

âvellfrl*eUgiaCaranCosta C/rréa**(UniversidadeSâoMarcos) 

Este trabalho visa mostrara contribuiçëo do Grupo de Orientaçëo a 

Paisno processo de psicodiagnöstico interventivo. 

O processo de psicodiagnöstico interventivo, baseia-se na 

Psicologia Fenomenolögica Existencial,que pressupöe a busca do 

pröprio fenômeno para desvendi-lo, tal como se apresenta, 

posibilitandoacompreensâo,descrkro e anâlisedosfatosque 

envolvem o cliente em todos os contextosem que estâ inserido: 

histöria de vida,familiar,escolare no seu grupo social. 

Este modelo de atendimento daClinica Escolada UniversidadeSâo 

Marcoscontac0m a?articipaçâodosclientes(de3a6criançasl,seus 

paisou responslveis,estagio os do nono semestre do curso de 

Psicologia e umasupervisora. 

O processo propöe um trabalho de intervençâo com tempo limitado 

de dez a quinze sessöes,que conta com atendimentos individuaisà. 

crimwas e sessöes de Grupo de Olientaçpo a Pais, onde as 

devolutivas, devidamente discutidas durante o processo, vâo 

propiciando a clariscaçëo dasemoçöe,s,sentimentose expectativas 

dospais,favorecendo um aumento de seu campo perceptualemelhor 

compreensâo em relaçâo asquestöesde seustilhos. 

Concomitantemente sâo realizadasuma visita domiciliare outra 

escolar,objetivandomaiorcompreensëo dadinaAmicadacriança. 

Esta compreensào da dina-mica familiarepessoalproporciona aos 

pais maior disposiçso à mudanças,tanto de antig% concepçöes 

quanto de melhorrelacionamcnto entre paise filhos. 

Ressaltamosque mesmo quando asdevolutiva sâo desfavorsveis, 

ospaisdemonstram mniorpreparo paralidar com a problemâtica 

apresentada e no decorrerdo processo referem-se a mudançasem suas 

atitudesede seus tilhos. 

Conclufmosque o processo de psicodiagnöstico interventivo,aliado 

à base teörica adotada, oferece um espaço que ftmciona como 

elemento desencadeador de desenvolvimento, resignificaçöes e 

reposicionamentos,dessespaisem relaçâo a sipröpriose a seus 

tilhos. 

M lunasm stagiâriasdaClçnica Psicolôgica da UniversidadeJJ/ Marcos. 

A#Doutorandaem Psicologia Clfnica naPUC SP,Supervisorada Clfnica 

Psicolögica daUniversidade M oMarcos. 

Palavras-chave:psicodiagnôsticoinfantil,gmpt?d6paisefn/erperle 

94 Resumos de Comunicaçöes Cientçficas

CLIN22 

Posal-mvi Do F%TREITAMENTO Do Vtscul,o MAE-RLHO X 

PARTm DE ATENDNENTOSEM PSICODIAGNöSTICO INTERVENTIVO:UM 

FwgTuoo DE CAso 

ID C lmiraIzabeldeJesusSilva*zLf#aCaranCostaConfa'*h . , , aria 

Carlota de Toledo Moraes*, Yônia Maria Esteve Matera? 

(UniversidadeSâ0Marcos,SâoPaulo) 

Estetrabalhotem p0robjeivorefletiracercadapossibilidadedo 

estreitamento do Wnculo de uma m5e e seu filho a partir de 

atendimentos feitos em psicodiagnöstico interventivo e que 

pressupunhasessôesdeolientaçsoàmâee sessöesltidicasc0m a 

criança,em sessöessubsequentes. 

Estemodelo deatendimentodaClfnicaEscoladaUniversidadeSâo 

Marcosutiliza como referencialteölicoa Fenomenologia Existencial. 

A criançatem noveanos,édosexomasculinoesegundofilhode 

uma famlelia de quatro tilhos.Sua m5e teveum filho antesdele,sendo 

este,deoutropai.A criançatem doisirmâosmaisnovos,filhosdo 

atualmarido da mëe.Seu paibiol4gico nunca foicasado com sua 

màe,emboraesta tenha engravidado deleportrêsvezes,sendo que 

nasduasprimeirasperdeu osbebês. 

A faml'liavive em condiçöesemocionaiseffsicasprec4rias,em 

ambiente hostile cercado de violência ,gerando apessividade, 

desconfiançase instabilidade no ambiente doméstico. 

A mâe da criança demonstrou grandeenvolvimento no processo, 

revelandodetnlhesdesuavidafntimaque,segundoela,nëo revelaria 

a maisninguém.Essesdetalhesapresentam estreita ligaçâo com a 

problemética da criança,uma vez que tem relaçëo com sua origem e 

sua histöria. 

N0 infcio doprocesso,mâe e filho apresentaram-se num contexto 

relacionalonde estavam prcsentes sentimentoshostis e de ödio, 

devido arelwâo entremâeepaitersido marcadapelosmcsmns 

sentimentosepelofatoaindadehaverumagrandesemelhançaffsica 

entrepaiehlho,transpondoasim seussentimentosde ödio c0m 

relaçso ao compn nheiro para a criança. 

Aolongodoprocessopudemosperceberum grandeestreitamento 

do vfnculo entre m5e e slho,dado que,no infcio mostravam-se 

distantese a pröpriamâe declarara sentir-seincomodada na presença 

dacriança.Afirmava sera criança agressiva,negando-se a iràescola, 

o que a deixava S'sem sabero que fazer'tendo inclusivetomado 

medicamentospara se acalmar.O filho,porsuavez revelava falta de 

holding materno,o que facilitou a cristalizaçào de fortessentimentos 

dedescontiança desie do outro,caracterizando uma criança com a 

auto-estima rebaixada e com dificuldades de estabelecimento de 

vfnculos.Além disso,em situaçöesem que se encontrava sob forte 

tensâo emocional,sua diticuldade cognitiva apresentava-sede forma 

acentuada. 

PndemosPerceberque,ao linaldo processo estavam,mâc e filho, 

visivelmentemaispröximos,sebeneticiandodosatendimentosem 

cumplicidade.o que também foiobservado na sala de espera,nos 

momentosem que ficavam em companhia um do outro numa relaçëo 

maisafetiva. 

Atravésdo processo,pudemosconcluirque o espaço terapêutico, 

que transptmha os limitesdo setting avançando para o espw o da 

instituiçâo,foiresponsévelpor acolher e conter,nâo sö questöes 

pessoaisde um ede outro,como também osfatoresimpedidores de 

uma vinculaçâo maiorentre mn-e e filho. 

*élunasdo J/ano do Curso dePsicologia da Universidade .S'J/ Marcos. 

**Doutoranda em Psicologia Clthica (PUC-SP).Supervisora tfa Clnica 

Psicol6gica da UniversianaeJab Marcos. 

rclcvrtu-cM ve:relaçâo ?nJe- . /i1/ltz,processointerventivoeestudotfecaso 

Cu N23 

DEONDEVIEMOS:ADOG O,ORIGEM E ANGOSTIA 

Marizilda FleurvDonatelli(UniversidadeSâoMarcoseUniversidade 

Paulista) 

Resumos de Comunicaçöes Cientl-ficas 

Esteestudotem porfinalidade aproftmdar0 conhecimentosobre 

adoçëo,tanto no quetange aospaisadotantesquanto aostilhos 

adotivos,referindo-se aoscasosem quea criançafoiadotada ainda 

bebêporpaisestéreis.O trabalhofoielaboradoapartirdaconcepçâo 

do existir humano, conforme designado por Heidegger, sendo 

apresentada uma discussso teöricafundamentada nesse modelo.Parte 

daconcepçëodequeaquestâodaorigem é algo essencialparatodos 

ûssereshumanos,que buscam nela um tamponamento para afalta de 

fundamentodaexistêndahumana.Procuramostrarcomo,nocasode 

criançasadotivase paisadotantes,a origem na maioria dasvezesnëo 

éconhecida e mesmo quando é,tcma-se fonte de grandesfantasias 

para ambos.Esse desconhecimento totalou parcial,perpassa as 

relaçöesentrepaise tilhos,evidenciando a lacuna eacessando a 

angtistiaconstitutiva de ser,da qualo indivfduo tcnta fugir no 

decorrerde sua vida.Paratanto,foirealizado um estudo decaso 

aprofundado com uma criança adotada.A crimwa foiatendida em 

consultörio particular,sendo talatendimento gravado.transcrito e 

analisado qualitativamente.A anâlise dassessöesprocurou enfatizar 

asrelaçöesefalasdosclientesquemostravam como a questâo da 

origem se faziapresente,difkultando uma apropriaçâo efetiva das 

relaçöesfamiliares.Talestudopermitiuconcluirqueexistem adoçöes 

quess0feitasparaacobertaroconflitc deserenquanto finitude,e 

que,quando realizadascom essesentidoestâofadadasaoinsucesso, 

ao fracasso,uma vez que,se colocam no domfnio do existencial. 

ProjetofinasciadopeloCNN 

Marizilda Fleëzry Donateli 

Jkltwraî-clmpe;adoçöo,origem e angtistia 

CH N24 

O ESTATUTO DO OBJETO DROGA NA SUBJERW DADE 

AlexandreBakxBalbitCursodePsicolo/a,UniversidadeEstéciode 

S5,CampusResende-KodeJaneiro),Alunosdo49perfododoCurso 

dePsicologiadaUniversidadeEstécio deS5,CampusResende-Rio 


A pesqnisa traton baicamente de tentaracharalgumasresposlas 

paratantaspergtmtasfeitasem relaçâo ao us0 dedroga,quetem 

atingidocadavezmaisnosajuventudedemaneiramaisprecoce.A 

questëo da drogadicçâo é um fatorsocialextremamente atuale 

relevante. 

Nossa atividade de pesquisa durou 12 mesese foidividida em duas 

etapa.utilizando uma metodologia Psicanalfticapara suarealizaçâo. 

A primeira,consistiu em umarevisâo bibliogrssca e a Segunda,em 

entrevistasaossujeitosditosdrogaditosem hospitaisdetratamento. 

Nosso interesse sempre foiescutaressaspessoasusuo asdedrogas, 

evitando o estfgma da drogadicçëo,podendo assim darespaço para 

umaescutadasubjetividadedestessujeitos.Nestesentido,pudemos 

aprenderem nossa pesquisa,o quëo relevante é nëo trataradrogaem 

siesim um sujeito,dandoespaço paraqueelesfalem desuavidae 

possam com isso fazeravançarum saber,que nosinformesobreos 

motivossubjetivosdestaescolhatâo aderentepeladroga. 

Velificamosquea droga ocupa um lugarde anestesia contra o malestare 

a angùstia causadaspelavida e pela nossa cultura.Ou ainda, 

que o uso da droga esté completamente relacionado com um ponto de 

angtistia que antecede adrogadicçâo.Assim,pudemosveriicarque as 

pessoM se drogam numa tentativade anestesia. 

Alguns pontosforam revelados para nös durante a pesquisa:A 

presença da angtîstia antecedendo o uso da droga,determinadas 

situaçöesfamiliaresenvolvendo asjuradeautoridadedacasa, 

ausênciadelimhespelospais,a nâo elminaçâo do mal-estaratravés 

do uso dasdrogas,o uso dadrogacomo um certo apelo a autolidade 

(pedido de limites),o quanto as situaçöes reais,da vida,ficam 

intocadasdurante o uso dasdrogas. 

Nesta perspectiva,atestamosque duranteo uso contfnuo da droga, 

asquestöescruciais da vida,do sujeito,ticam,por assim dizer, 

anestesiadase quando e1everitica essa condiçâo tem que pagarum 

preço maiscaro.Podemosdizerque:quanto maistempo se demora 

95

' 

paragagarum determinado ?reço,maiscafo fica.Na tentativade 

evitarasdisculdadesdavidahca-sepiorainda,maiscaroainda. 

àdriyac'rfllfauS.Fonseca,nkssandrax- rin,AlessandraJ-c claadia 

M.O.Balieiro,Claudia R.Fl/reâ',Fe dosS.Medeiros,Falvia G'tMat 

Helkn Bagno,Sel/fsu D.tltlSilva,Iztmorl G.Emiliano,lzldcfœltlS.T 

Feml/l#e.t u dmilaA deCastro,X'crïl A tfl Silva,Marcelo A de 0.Silva, 

MCHJ de Fcf?ltlG.Teixeira,Afczit?zlc A #.Bravo,Mtlrfnc A Siqaeiraa 

J& flJ C.NjFIIrIeJ,SakmarZ C.PcreltTeresa C.O.J.Mlc/lwzY,Yanessa 

A.Godinho,1:#f1de0.Monteiro. 

fkltwrar-c/lïwe.'psicanâlise,JljéWvfzfzzfeedrogadicçâo 

Cu N25 

CX MO DEPENDVNCIA: OROANIZK XO BORDERIJNE 

PERSONALDADE?D TPDO DECASO-CONTROLE 

Ricardoézevedo #a Silva.Ricardo TavaresPinheiro,Paulo Luis 

Sousa,Elaine Tdrzltut Bernardo Horta e Jzlzicïu Gomes#J Silva 

Moraes(UniversidadeCatölicadePelotas) 

Obietivos:Este estudo exnminou.através da Escala de Lemer 

(1980)oaparecimentodaOrganizaçâoBorderlinedePersonalidade 

(OBP),em 67cocainodependentese67controles. 

Materi'aiseMétodos:O delineamento utilizado foido tipo estudo de 

caosecontroles.Detinkâo doscasos:indivfduosenquadradosno 

diagnöstico estabelecido pelo DSM-IV:dependência de cocafna. 

Tamanho da amostra:67 casos e 67 controles de vizinhança, 

emparelhadnsporsexo,idade e situaç:o söcio-econômica.Fofam 

avaliadostodososindivfduosenquadradcsnoscritériosde seleçsn, 

que internaram em dois serviços de atendimento a dependentes 

qufmicos,nosanosde1995/96,nacidadedePelotas. Instnlmento: 

EscaladeDefesadeLerner(EDL)queavaliaaestruturadefensiva 

dosindivfduos,segundo a proposiçso tMricade O to Kemberg.A 

Escalaé um sistema de ponttlaçâo dasrespostashuman%.parahumanasededetalhehumanodoRorschachAsdefesasavaliadassâo: 

divisëo,identiticaçâoprojetiva,idealizaçsoprimitiva,desvalorizaçâo 

enegaçâoprimitiva.OsestudosdeLernereLerner(1980),Lerner, 

M bert& W alsh (1987)eLerner,Sugarman e Gaugharan (1981), 

demonstraram que somente asrespostasque evidenciam a presença de 

identiticaçâoprojetivaapresentavara-seunicamenteem pacientescom 

diagnöstico borderline. Assim utiliza-se a presença da defesa 

primitivadeidentiticaçâoprojetivacomo marcadordeOrganizaçso 

Borderline de Personalidade. A anélise, realizada pelo pacote 

estatfsticoSPSSforwindows6.1,veriscouafreqiênciaderespostas 

em cadaum dositensesub-itensdaescala.Nomesmoprograma, 

atravésdatécrtica deregressëo logfsticacondicional,foram obtidosos 

oddsrauoeseusintervalosdeconfiançade95*. 

Resultados: Os resultados mostraram que a presença de 

cocaincdepcndência aumenta aschances do indivfduo manifestar 

orgnnizaçâoborderlinedepersonalidade(OR=5,001C95% 1,91a 

13,06). 

Conclusöes:Este esttldo aponta que a dependência à cocafna 

aumenta o risco de respostascaracterfsticc da OBP.Esta constataçso 

direciona a proposta deintervençâo terapêlAca noscocainômanos 

para asestratégiaspropostasporKernberg (1975,1984,1989,1995) 

para a orgznizaçso borderline de personalidade. 

ProjetoFinanciadoNlc&C#el,FAPERGSeCNN . 

Bolsistar ânJrêc Wagner**,âaa Delias de Sousa,Daniela Deliaçde 

Jtwm ** Schwengben Jùlio César Hoenick Jifptlrla Benvangler,skzflrl: 

CastagnoCkriSJlcl#*,Tatinnn Garcia,Fi= c Gabriela Burmann. 

Jkkvrll-clzwe.organiomâoborderline,cocainodependênciaeidentecaçâo 

projetiva 

Cu N26 

VINCULACAO E W NDVNCIA ANH-SX IAL EM ADOLESCENTES:UM 

D TUDO EXPLORATöRIO l . 

Sandra Maria FranciscodeAmorim (UniversidadeFederaldeMato 

GrossodoSu1) 

96 

ObietivY: P0restarrelacionada c0m 0 pctencialagressivo e 

destrutivodeumasociedade,atendênciaanti-social(TAS)em suas 

diferentesmanifestaçöestem sido objetodeestudodediferentes 

ciências. A TAS në0 é um diagnöstico psicopatolögico, mas 

determinadascaracterfsticasdepersonalidade,presentesem todosos 

indivfduoseque?cdem serexpressasem condutasmaisoumenos 

desadaptadas.Essasmanifestaçöesestendem-seporum continuum e 

variam,desdecaracterfsticasanti-sociaisquepassam desapercebidn, 

atéaspsicopatia maisgraves.Reconhecidamenteessesfenômenos 

sëomultideterminadosp0rfatoresextenmseintemosaoindivfduoe, 

portanto,existem inimeras vias de abordagem.Essa pesquisa, 

apresentaumadessasvias,acompreensëodaTAS sobaöticada 

DA psicanâlise,maisespeciscamentenomodelodasrelaçöesobjetaisde 

W innicotteBcwlby. Estl assentadanaidéiadequeosmcdelos 

relacionais,estabelecidosdesdemuitoprecocementepelosindivfduos, 

s4o porele intemalizados,tornando-se determinantesnaformaçâo de 

outras relaçöes e na constituiçso da sua personalidade. O 

desenvolvimento,nessa perspectiva,npo pode serpensado como 

resultado deuma sequència de fases.A adolescência é continuidade 

da linhadevida do indivfduo,conseqtzncia de tudo quehaviasido 

vivido antes.O presente estudo exploraa relaçâo existenteenee 

vinculaçào e tendência anti-socialem adolescentes,na tentativade 

observar,seotiporelwöesfamiliaresinternalizadaspeloadolescente 

estârelacionadoàtendênciaanti-social.é relevantedestacarquca 

ê:faml'lia intema'nâo estâ necessariamente associada à.existência de 

laçosbiol4gicos.àfamfliarealdo adolescente,mascom quaisquer 

adultossip iscativosquecumpram as'çftmçöes'patenmse maternas. 

M ateriale M étodos: A amostra aleatöria estratificada e 

proporcionalf0icompostapor330 adolescentes,dogêneromasculino 

efeminino,dediferentes nfveissocio-econômicos,com idadeentre 

13e17anos.Mais18sujeitosdogênerofemininoconstitufram uma 

amostraintencional.Daamostratotal(n= 348)foram sdecionados 

osgruposdecasosecontroles(n= 136),sendoemparelhados de 

acordo com o gênero,idade,renda fnmiliareo fato dcserem ou nào 

estldantes.Osinstrumentosutilizadosforam:oSTAXI(State-errait 

AngerExpresion Inventoly) eoCfrculoden rower(Métododo 

CfrculoFamiliar),além deum formulM ocom dadosdeidentilicaçpo. 

Resultados: Asanâlisesqualitativa e quantitativa -anslise de 

contelidoeOtestedo qui-quadrado-revelaram queadolescentescom 

TAS apresentam, c0m elevada freqtiência, faml'lia intema 

dishmcional,do tipo Skxpulsiva''. A TAS é maisfrequente em 

adolescentes m%culinos, nëo estudantes, independentemente da 

classesocio-econômica.. Conclusfe :A qualidadedasvinculaçöes 

estabelecidase intemalizadas pelo adolescente ao longo do seu 

desenvolvimento emocional,esté relacionada com a presença ou 

ausência da TAS.Dessa forma, osresultadosconoboram osestudos 

deBowlby e Winnicot,que enfatizam aimportlcia dasrelaçöes 

precocescomo sustenticulo do desenvolvimento emocionalsaudével. 

Fatores socio-economicos podem ser facilitadores, mas nào 

determinantesparao desenvolvimento daTAS.A escolafunciona 

muitasvezescomocontinented0sappectosanti-sociaiseagressivos. 

Consideramosqueacompreensâodosdetenninantesqueinteragem 

psicodinamicamente na TAS podesubsidiaracriaçâo demecanismos 

interventivos efetivosparaaprevençëodedificuldadesquetêm Sua 

raizna tendência anti-social. 

lDissertaçâb deMestrado , em Psicopatologia ePsicologia Clthica 

Pc/avral-cltwe;vinculaçâo,lenddncfc anti-socialeadolescência. 

CLINZ 7 

RECURSOS ADAPTATIVOS E DIFICULDADES EMOCIONAIS EM 

FZCOLARES 

Simone H.Bianchi#*,Flâvia L.Osôrio** e Sonia R.N ureiro 

(UniversidadedeSpoPaulc,RibeirsoPreto) 

Vo asdimensöesprecisam serconsideradasquando se tomam os 

problemasescolarescomo indicadoresnacompreensâo do processo 

de adaptaçâo e desenvolvimento.Dentre estasdimensöes,incluem-se 

Resumos de Comunicaçöes J/enlfscas

osfatoresemocitmais.Objdivtm-secaracterizarrecursosadaptativœ 

e diiculdades emocionais de criançascom problemnq escolares, 

atravésdaproduçâonoDesenhodaFiguraHumana(DFH)cnas 

FlbulasdeDtss(FD).Fnram sujeitos30 crianças,deambosossexos, 

sendo70% masculinoe30% fernininn,com idadevariandoentre7 

anose12anose3meses(médiade9anose6meses)eescolaridade 

entre 1:e5*séries(predomfnio da 1%série).As criançasforam 

encaminhadas para avaliaçào através dos Ambulatörios de 

atendimento psicolögico e psiquiltrico do HC-FMRP-USP,tendo 

entre asprincipaisqueixasdificuldades de aprendizagem escolar. 

Considerou-se,como critério deinclusëo,desempenho cognitivo pelo 

menosMédinInferior,em 'técnicadeavaliaçâo cognitivaeausência 

de problemnq neurolögicos. As crianças foram avaliadas 

individualmenteatravésdasFD edo DFH,aplicadossegundo as 

recomendwöestécnicas.Asavaliaçöesforam realizadascom objetivo 

clfnico,envolvendoum cûnjuntodeoutrastécnicas.Osprotocclosdas 

técnicas foram cotados separadamente por três psicölogas com 

experiência clfnica,sendo submetidosa acordo.Para caracterizar 

recursos adaptaévos e disculdades emocionais dos sujeitos 

considerou-se.no DFH,indicadores evolutivos e emocionaise,nas 

FD, fndices relativos às respostas banais,tomando-se como 

referência paraambasastécnicasnormasnacionais.Ctmsiderando-se 

osdadosdoDFH,observou-seque:10% dascliançasmostraram-se 

adaptadas,tanto em termos evolutivos,como emocionais;43% 

desadaptadasem ambososnfveise47% desadaptadasem pelomenos 

um dosnfveisavaliados,caractefizando diticuldadesno processo de 

maturaçâo.Em relaçzo àsFD,observotl-se que;80% dascrianças 

apresentaram o indicadornormativo de respostasbanaisk 3e20% 

apresentaram um ntimero menor de respostasbanais que o esperado, 

sugerindo que amaioria dascriançasapresenta recursosadaptativos 

quanto à participaçâo no pensamento coletivo. Analisando-se 

qualitativamentea incicência de respostasbanais,observou-se maior 

freqtiência nasfébulas3 e 7,indicando esforço deadaptaçso social 

frente a situaçöes que envolvem aspectos de independência, 

desprendimento e controle extemo, o que est; diretamente 

relacionadoàstarefasdedesenvolvimentopröpriasdestafaixaetM a. 

Nasfsbulas4,2 e 8,observou-se uma menorfreqtiência de respostas 

banais,sugerindo dificuldadesde elaboraçâo e contato com impulsos 

experimentados intcrnamente. Integrando os dados, pôde-sc 

identiticarapresençaderecursosadaptativosquantoàpercepçâodo 

queé esperado ecompreenderasditiculdadesevolutivase emocionais 

associadasa vivênciasafetivas,pröpriasdo desenvolvimento nesta 

faixaetMa,queestâointerferindonautilizaçâo dosrecursos,jsque 

as crimxas tinham potencial cognitivo para aprender.Em nfvel 

clfnico,acompreensâo da interaçâo das cliançascom a realidadee o 

conhecimento podeinstrumentalizarasintervençöes. 

#*Programa deAprïvlsrtz- ?ltl- HC-FMRP-USP 

Jkluvraî-c/ltwe.'indicadoresentocionais,DFH e escolares 

CZf#2# 

UM F3TUDO SOBRE ANSVDADE EM ESTUDANTES DE DIX REG D 

CURSOS UM VERSITV OS 

MarilizVasconcellose Mtz?'l deJesusDutradosReis(Universidade 


Em estudoanterior,Cunhaecolaboradores(1995) investigaram o 

fndice deansiedade em populaçöesde estudantesuniversite osde 

diferentescursos,atravésdeInventâriodeAnsiedadedeBeck(BAI). 

Este InventM o foi aplicado em 48 estudantes universitM os, 

distribufdosem diferentessemestres,todosdo sexo feminino,em dois 

diferentescursos:Psicologia e Comunicaçâo.Osautoresmostraram 

que alunosde Psicologia apresentaram um menorfndice de ansiedade 

doqueestudantesdeComunicaçLo.O presentetrabalhotevecomo 

objetivoreplicaro estudoanterior,com sujeitosde diferentescursos 

naUniversidadeFederaldeSâoCarlos.Foram utilizados33sujeitos, 

estudantesdo segundo ano,igualmente distribufdosnostrêscursos 

avaliados, a saber: (1) Engenharia de Materiais; (2) Ciências 

Resumos de Comunicaçöes Cientlicas 

Bioldgicas c (3) Psicologia.Os estudantes foram reclmados 

verbalmente,recebendo dinheiro p0rparticipaçâo na pesquisa.A 

condiçLo experimentalerausualmenterealizadaem um linicodia,em 

sessöesdeaproximadamente meia hora.Ossujeitosrespondiam 

individualmenteadoisdiferentesinstrumentos:(1)olnventériode 

AnsiedadedeBeck(BM )e(2)questionM odecaracterizaçëosöcioeconômica 

emedidascomplementaresde ansiedade,elaborado pelas 

autoras. O questionMotinhacomoobjetivocolherindicaçöesde 

fontes de ansiedade e estresse para os participantes (dinheiro, 

emprego,faml7ia,lazer,etc.);além disto,tentou medirelementosque 

pudessem distinguir,de forma inicial,entre o quea literatura tem 

denominado como diferençasdeestado e traço de ansiedade.Os 

resultados mostraram a diferençaentre osfndices de ansiedade 

medidosnosestudantesd0strêscursos,nosdiferentesinstrumentos 

nâofoisigniticativa.OsfndicesobtidosnoInvente oBeck ficouem 

média,paratodcsosparticipantes,em torno de1,0;considerando que 

o valor maimo seria 3,0, este fndice representa um nfvel 

relativamentebaixodeansiedade.N0questiono o asquestöespara 

medidasde traw ou estado também mostraram valoressimilares, 

sendo que as diferenças nâo se mostraram estatisticamente 

significativas(z=1,00,1-0.317).A diferençaobservadaentreosdois 

cstudossâo discutidasem termosde diferençasnosprocedimentosde 

cada estudo, como por exemplo: (1) a diferença de caréter 

organizacional entre as instituiçöes onde os estudos foram 

desenvolvidos,asaber,privadaeptiblica;(2)oan0deformaçso na 

graduaçâoesgecfticodoqualaamostrafoiretirada;(3)alocalizaçâo 

ecaracterfsticasgeogrv casesociaisdasinstituiçöes(grandecentro 

versuscidadedointeriof). 

Palavras-chave:ïrlverltfrit?beck,ansiednrleedlerentescursos 

CLIN29 

PESQUISAINTERNETE COMPORTAMENTO E 0SJOGOSON 1aWF:US0 

PATOIXGICO E SUAS NOVAS FORMAS DE CONTATO SOCIAL 

OliverN nculPrado%% (Pontiffcia Universidade Catölica de Sâo 

Paulo) 

Obietivos:Pesquisasrecentesindicaram queexisterelaçsoentreuso 

patolögicodeInterneteambientesvirtuaisaltamenteinterativostais 

como os jogos on /1:. Outros estudos indicaram a grande 

potencialidadedalnternetcomoumanovaformadecontatosocial. 

Estetrabalhoteve comoobjetivosprincipaisaverificaçâo destes 

dados,e porse tratarde um estudo explorat4rio,também a introduçào 

edivulgaçâodestestemasparaacomunidadecientfcabrasileira. 

M ateriale M étodos:Com base nas metodologias estudadas,foi 

desenvolvido um questionM o denominado QuestionM o lntemete 

Comportamento, que continha questöes relativas a dados 

demogrv coj,descriçâodeusodalnternet(em termosdehlbitosde 

usoeaplicaçöesutilizadas)eimpacto psicolögico daIntemetque 

continhaentreoutraspergunta um critérioadaptadodo DSM IV para 

uso patolögico de lnternet. 

Posteriormente foi desenvolvido um w/ site contendo o 

questionM o,instruçöespara asrespostase um programa que as 

capturava e armazenava-asem um arquivo texto.O acesso apesquisa 

era feito atravésde browser digitando o endereço da pesquisa.A 

divulgaçâofoifeitaviae-mail,chat,ICQ,M ecnnismosdeBuscae 

Newsgroups.QualquerusuMomaiorde18anosdaInternetpoderia 

respondera pesquisa,e no caso de menoresa autorizaçâo dospaisou 

respons/veis era solicitada.Apös o término da fase'de coleta de 

dados,que durou 40 dias,o arquivo que continha as respostasfoi 

importado paraum programadeanmiseestatfstica(SPSS6.0). 

A descriçâoeapresentwâodostiposdejogosonline,também foi 

inclufda nestetrabalho. 

Resultados:Um totalde 275 respostasvEidasforam obtidas,sendo 

que64,1% dossujeitosdapesquisasâodosexomasculino,48,2% 

tem entre 20 e 29 anos,31.1% tem 30grau completo,71.5% sâo 

solteirose 51% sâo do estado de Sâo Paulo. 

97

Em relaçâc a0sbgosonline,11,6% d0ssujeitosescolhergm a 

cpçâodentreasaplicaçöesmaisusada naIntemete27,6% dentreas 

aplicaçöesmenosutilizadas. 

Nocruzamentoentreusodejogoson linee0 critériodeusc 

patolégicodeInternet,f0iencontradarelaçëo significativaentfeas 

varisveis,sendoque13,8% dosjogadoresseenquadraram no critério 

deuso patolögico,em contrasteaos7,3% queseenquadraram no 

critérioentretodosossujeitosparticipantes. 

45,1% dosjogadoresrelataram queparticipnm decomunidades 

virtuais,denominadas Clans,asquaispossuem,em geral,Home 

#Jg:J,regrasde conduta e procedimentosdeincluspo denovos 

membros,dentreoutrascaracterfsucas. 

Conclusào: Os resultados mostram a verificaçâo d0s dados 

encontradosem outrosesttldoseapontamentoparapesquisasfuturas 

em relaçâoavalidaçsodocritério utilizadoe melhorcompreenspo do 

fenômenodaformaçâoemanutençâodecomunidadesviltuais. 

Seconcluitambém que aInternetpodeserutilizada como um 

ambienteparaapesquisadesdequeprecauçöessejam tomadasem 

relaçso adetiniçsod0ssujeitoseformasdedivulgaçâo. 

Palavras-chave:internet,ldlp-ptlltl/ti/c/-de-fnlemelejogos-on-line 

CLIN30 

O VAZIO EXBTENCIAL NA M OLESCVNCIA E NA W RCEmA IDADE:UM 

FZTUDO COMPARATIVO ' 

Luçsânltlnf/Monteiro Campos(UniversidadeFederaldo Rio de 

JaneiroeSociedadeEducacionalRuminense),lrisCordeiroRachid 

** , Manoelde Jesus*e,LucileneDIwrl:*#ePdn/a Moreira Fortesde 

Moura*(SociedadeEducacionalRuminense.Nilöpolis) 

IOBIETIVOIA O goterapia,TerceiraEscolaPsiccterlpica dt 

Viena.criada por ViktorEmilFranklressalta a importlcia de 

signilicarnmsnossasWdas.Concebe oserhumanoem suasvM as 

dimensöes:abiolögica,apsfquica,asocialeanoética.Aocontro o 

de Freud que considera a sexualidadee de Adlerque considera a 

busca de poder,Frnnkl considera a vontade de sentido como 

motivaçâoblsica para a vida.Frankldefende que o serhumano pode 

significarsuavidaatéo tiltimo momento de sua existência.O estado 

em que o serhumano desacrcdita que a vida tenha Sentido 6 

denominadodeVazio Existencial.O vazio existencialé constructo 

bésico epode favorecero aparecimento de depressöese suicfdios . 

Estapesquisateve0objetivo deaumentaroconhecimentoacercado 

vazio existencialem grupos etâios marcadamente diferenciados: 

idoscse adolescentes.A hipötese inicialfoiade qut adolescemts 

teriam umaperformance superioraosidososquanto asensaçâo dc 

presençadesentido em suasvidas. 

(MATERIAL E M/TODOS)Aplicou-seotestePIL (Purposein 

Life= ObjetivodeVida)adaptadoparao RiodeJaneiro.O PIL f0i 

desenvolvido porJnmesCnlmbaugh e Leonard Maholick , sendo uma 

escaladeatitudesplanejadaparamediroquantodesignificadoo 

sujeitopercebeem suavida.Participaram cem idosos,deambosos 

sexos com idade compreendida entre 65 e 74 anos e a cem 

adolescentes,deambosossexoscom idadecomprcendidaentre12e 

19 anos. ' 

(RESULTADO)A hipöteseinicialfoirejeitadw ambososgmpos 

apresentafam umaperfomanceconsideradade:1baixosignificadode 

vidad$no PIL.O resultadonoteste 't'indicouqueadolesctntest 

idososnâo diferem signiscativamente quanto a sensaçâo deausência 

de sentido na vida. 

(CONCLUSXO)A presençadasensaç:odeausênciadeSentidofoi 

alta em ambos osgrupos,logo para a nossa amostra o 'çvazio 

existencial'nsb foiinfluenciada pela idade. 

Apesarda pouca capacidade de generalizaçâo dos resultados da 

pesquisae da necessidade de um maiorcontrole de outrasvarilveis 

que porventura possam terinfluenciado nossosdados.Sugere-seque 

ovazioexistencialsejamaisestudadotantonaadolescênciacomona 

terceiraidadepoiststefenômeno,ovazioexistencial,podeserum 

98 

d0sfatoresqueestejafavorecendo0aumentodontimerodecasosde 

depressöesesuicfdiosnestesgrupos. 

Palavrapchtwe.logoterapia,vuzjo existencialesentido de vfdc 

Cu N31 

0 PAPELDOPSICöLOGOEM UMA INSTITDNXO M ILAR: 

FACRJTADORESD0 BEM-ESTAR 

Kely FJHJ Simses*eBianca & Silva Ribeiro* (Universidade 

FederaldoRiodeJaneiro)eHelenaKandelman(CasadeRepouso 

Hermitage-RJ) 

Obietivos:O trabalhoc0m aTerceiraldadepodeserconsiderado 

desafiadorpelofato do seridoso possuiralém delimitaçöesorga-nicas 

qnepodem refletirnoseuâmbitopsicoldgicoesocial,umahistöriade 

vida que deve ser valorizada e compreendida pelo protissional 

respeitando a singularidade de cada um. 

Ainda existe0 preconceito principalmente em relaçâo a idosos 

institucionzizadosaosedesenvolverqualquertipodeatividade,uma 

vezquelogoseatribuiaesteidosooestigmadedeprimidoeintltil,o 

quelimitaedesmotivaoprofisional.Quandoessespreconceitossàn 

ultrapassados,é possfvd percebera rtalidade sob um prisma com um 

horizonte amplo e repleto de significados. 

O objetivo destagesquisaédemonstrarqueéposfvelintervirno 

interiordadina-micapsfquicadopacienteidoso,propiciandn oseu 

bem-estarsubjetivo. 

Materiaisemétodos:Ossujeitosdapesquisasâoidosossemidependentese 

independentcsde uma instituiçâo asilar.Considernmos 

comovari4veis;apersonalidade,ascop içöes,ahistöriadevida,a 

intluênciasocial-ainstitukâoasilareafamlelia,aquestâo dadoença 

eaproximidadc dc suamorte.Com isso,foram utilizadoscomo 

estratégia os atendimentos psicolögicos, junto às atividades 

ocupacionaiscomojogos,montagem depainéiscomemorativose 

festas. 

Resultados:A experiênciacom osidososmostrou qut a relaçso 

terapeuta/pacientesetomou maisestreitao que consequentemcnte 

facilitou o tratamento,poisestasatividades ocupacionaisgeraram 

tmamaiorparticipaçâo do grupo,ajudando-os aresgatarmais 

facilmentefatosmarcantesde 5ua vida. 

Outrofatorevelado foiaalegriado5idososao sesentirem titeisao 

desempenharasatividadespropostas,reduzindo o seu tempo ocioso . 

Essasatividadestambém permitem o exercfcioderecordaçöes,que 

muitasvezessâo esquecidasporconta de doença tfpicasda idade. 

Conclusso:Nestesentido,percebemosqueenquantoprofissionais 

facilitadores,épossfvelum olhardiferenciadoaoidoso,0quepode 

favorecer0seu bem-estarpropiciandoumamsiorqualidadedevida . 

Como conseqûência,o idoso poderJ experimentar sentimentos e 

emoçöesmaisdiversificadasenào se linlitarâo apenasa saudadese 

tristezas. 

Palavras-chave:envelhecimento,bem-estar e frlàfltij'ltlasilar 

CLIN32 

ACOMPANHAMENTO TERAPZUTICO C0M IDOSOSUTILIZANDO W CNICAS 

PSICODRAMéTICAS -7XI,S ESTUDOSDE CASO 

Sueliâp/rccf#lFreire(UniversidadeFederaldeUberlldia,Minas 

Gerais),Cassilda BorgesdaSilvaeânJ Paula deFreitas(Casadas 

Cenas,Uberlldia) 

Obietivo:Considerando osestudos sobre o envelhecimento e a 

perda de papéis sociais,o idoso e sua relaçâo com a fanu'lia,a 

mudança da dinâmica familiarfrente à doença de um dos seus 

membros,o presenterelatotem porobjetivo:descrevereanalisaro 

acompanhamento terapêutico de três idosos e suas famlelias, 

empregando-se técnicaspsicodrnmiticas. 

Método:1)Sujeitos:alhomem casado,73anos,analfabeto,tem 

rendagröpriamasdependedeajudadefamiliares.Vivecom esposae 

um filho adulto.Filhasolicitlm atendimento domiciliarpara melhorar 

suaqualidade de vida(0 sujeitotem enfisemapulmonar)eporser 

Resumosde Comunicaçöes C/enf//kas

agressivocom afaml7ia',blmulhersolteira,72anos,sepndo grau 

completo,tinanceiramentc independente.Morava sozinhae apöso 

diagnöstico de Doença de Alzheimer foiviver com uma scbrinha. 

Esta solicitou atendimento domiciliar às disculdades de 

relacionamentodatiacom ossobrinhosadolescenteseàsmudanças 

oconidasnavidafamiliardevidoàdoença;clmulherdivorciada,68 

alms,segundo Fau completo,com renda pröpria masdependente da 

fanu7ia.Vivecom aslha.Apösamortedo tilhoedodiagnösticode 

Doençade Parkinson,apresenta quadro depressivo,nâ0 realizando as 

atividadesdomésticaseisolando-seem casa.2)Tipodeinferpenjztk' 

Acompanhamento Teraplutico empregando o método psicodramftico, 

com trêsencontrossemanaisde60minutos.3)lncaldeAtendimento. 

A residência dospacientes, 

Resultados'.Observou-se que asperdas ou enfraquecimrnto dos 

papéissociaise familiaresà medida em que osindivfduosenvelhecem 

eoaumentodadependência(financeirae/oufuncional)em relaçâo 

aosfamiliaresassociadosaosquadrosclfnicoslevaram asentimentos 

deinsatisfaçso,impaciênciaeintolerânciaparacom asfanulias.Os 

familiarestambém manifestaram insatisfwëo e intolerânciaparacom 

osidososditiculdadesparalidarcom seusidososesuasdoenças. 

Pode-se perceber o infcio de uma desorganizaçâo familiar 

provavelmente devido àsditiculdadesparalidarcom asmudanças 

provocadas pelo envelhecimento e pelas pröprias doenças. O 

atendimento familiar,atravésdû Acompanhamento Terapêutico com 

técnicas psicodramsticas propiciou uma melhor observaçâo das 

relaçöes dos pacientes e seus familiares.Tornou possfvel uma 

avaliaçâo dospapéisde cada um ,e o tratamento foidirecionado para 

ofortalecimentoeorearanjcdesespapéis. 

Conclusâo:O Acompanhamento Terapêutico utilizando técnicas 

psicodramsticas propiciou diminuiçâo das queixas. O fato do 

atendimento ser rfulizado na residência do paciente pennitiu à 

psicoterapeutaconhecer a dinlâmica familiardiretamente.A relaç/o 

qtle ela estabeleceu com 0 idoso possivelmente também afetou a 

atitudedosfnmiliaresparacom ospacientesapontodemudarem setls 

comportamentostporexemplo,serem maispacientese deixarem de 

tratl-losdemodoinfantilizado). 

Palavras-cbave:flctle cn/lamerllo terapêutico,psicodramaeidoso 

R esumos de Comunicaçöes Cientl-scas 

99

P SICOLOGIA COGNITIVA

COGI 

O TREINAMENTO EM ELABORAIAO NARRATIVA NA REABILITAIAO 

NEUROPSICOLöOICA 

Gustavo oueirozG/k/?lJrlelV 3 Luciana Freitasda Silva.e Vitor 

GeraldiS= J:(UniversidadeFederaldeMinasGerais) 

Objetivo - O fato de muitas criançis com distirbios de 

desenvolvimento do sistema nervoso central apresentarem 

dtficiênciasem habilidadesnarrativasmotivouaestruturaçâodeum 

treinamcnto dereabilitaçâo baseado nagrnmrlticadehistöria (story 

grammar).A gramsticadehistöriaéum tipo especfEcodeanmise 

narativa que se caracteriza porum conjunto formalderepas 

descrevendo ashistöliascomo se oselementosconstituintestivessem 

sido combinadosdemodo previsfvel.Recentemente,demonstrou-se 

que uma intervençâo baseada em gramltica narrativa propiciavaum 

aumento na fidedip idade e na organizaçëo estruturalde relatos 

verbaisem criançasdeidade escolar. 

MateriaiseMétodos-A fim decaptarointeressedascriançase 

potencializar a aprendizagem,trabalhamos com a filmagem de 

roteiros baseados nas seis categorias da gramJtica de histörias 

apontadaspelaliteratura.Ascategoriasdagram4ticadehistöriassp0 

introduzidas sob aforma defconesotlrepresentadaspeloscinco 

dedosdamèo,sendo estasdicasposterionnente esvanecidas.As 

criançasrecebem fedbackquantoao seudesempenho,bem como 

refowamento social.Inicialmente o processo é conduzido pelo 

terapeuta,até que,com o desenrolardo treinamento,a crialwa passa a 

assumirum papelcrcscentemente maisativo,até virarelamesma o 

direfordosfilmesproduzidos.O processo procura desenvolverna 

criançaumaatitude metacognitiva ,chamando suaatençâo paraa 

estrutlra das narrativas. As crianças também modelavam seu 

cnmportamentû apartirda observaçâo do pröpric desempenho através 

dn vfdeo. 

Resultados -Até o momento,o Treinamento em Elaboraçëû 

Narrativa f0irealizado em formareduzida com um grupû de 30 

criançase adolescentese na sua fcrma cnmpleta c0m cinco criançase 

adolescentesportadoresdedistlirbiosdedesenvolvimentodosistema 

nervoso: Sindrome dc Sotos, ADHD, Sindrome do X-Frigil, 

DistizbioNëo-verbaldeAprendizagem,além deumacriançacom 

traumatismocranianoatingindoaJreaprë-frontalesquerda. 

O grupocontrolenâo-clfnico,querealizouapenastrêssessöes,n5o 

apresentou mudanças signiscativas quanto a sua capacidade de 

elaboraçëo narrativa.O grtlpo clfnico trabalhou de 10 a25sessöese o 

seuprogresso foiavaliado através daanélise dasnarrativasproduzidas 

nasrecontagensdehistörias,examinando a memöria,compreensëo e 

a capacidade de estmturar a narrativa. Também observamos 

mudançasno comportamento,bem como ofed-backdos pais. 

Observamos nos clientes um desenvolvimento na capacidade de 

elaboraçâo narrativa referente a todos os aspectos da memöria, 

capacidade de estruturaçâo e compreensâo. Algumas nm ativas 

evidenciaram autilizaçëo do esquema de gramstica de histörias na 

suaelaboraçâo. 

Conclusâo -Osresultadosparciaisindicam queo Treinamento em 

Elaboraçâo Narrativa é um instrumento litilnc desenvolvimento da 

memöria,compreensâo e capacidade de estruturar narrativas em 

pacientes com distlirbios de desenvolvimento do sistema nervoso 

central 

lBolsista de Fazeazty pelaUFMG 

Jkflvrc.ç-cM ve; elaboraçâo narrativa, lrefM rnerlf/ cognitivo 

neuropsicologia 

C0G2 

EXAME NBUROPSICOLO ICO DA M EMöRIA DE RECENTICIDADE E DE 

RECONHECIMENTO: UM D TUDO W ANSVERSAL DE M ULTIPIM 

AMOSTRAS 

Shirle'vSilva facerpa*fo e Wlor GeraldiSctuefo (Universidade 

FederaldeMinasGerais) 

Resumos de Comunicaçöes Cientl-icas 

Obietivos:Existem evidênciasdeumadissociaçâoentreamemöria 

paraordem temporaleamemöriadereconhecimento.Pacientescom 

lesâo no lobo frontal apresentam dificuldades em tarefas que 

requeiram a utilizaçâo damemöria de recenticidade e pessoascom 

lesöesdo lobo temporaldemonstram déficitsno reconhecimento. 

Uma dissociaçâo também ocorre durante o desenvolvimcnto nonnal, 

com o comprometimento da memöria de recenticidade e a 

preservaçâodamemöriadereclmhecimentoem idososnormais.Com 

basenestesachadosadaptamosum testeparaexaminardamemöria 

dereconhecimentoederecenticidade,c0m vistasàspossibilidadesde 

aplicaçèo na préticaneuropsicol6gica no Brasil.O procedimento 

denomina-seTestedeDiscliminaçâodeListas(TDUUFMG)efoi 

utilizado na comparaçëo da performancede diversasamostrasda 

populaçso de Belo Horizonte.Ao mcsmo tempo,examinamosa sua 

utilidade no diagnöstico clfnico diferencial entre amostras com 

comprometimentosdoslobosfrontais,amostrasnëo-clfnicase grupos 

controle de diversasfaixasetbrias. 

Metodolokia:170sujeitosforam testados,sendodestes34crianfas 

controlesnormais(idadem=5,38),9 criançasquecompuseram o 

grupoclfnico(idadem=7,67),12idososcom envelhecimento normal 

(idadcm=66,3),45jovenscontrolesnormais(idadem=22,22),15 

sujeitosadultosquecompuseram ogrtlpoclfnico (idadem=37,6)e57 

controlesnormais(idadem=22,47)queforam submetidosaoTDL- 

UFMG em grupo.Ascriançasforam submetidassomenteac mödulo 

nâo-verbalde reconhecimento e de recenticidade. 

Resultados: Encontramos diferenças signifcativas entre cs 

resultadosdosgruposclfnicoadulto,controlesjovenseidososno 

TDLUFMG para os seguintes itens: Reconhecimento Verbal, 

Recenticidade Verbal e Recenticidade Pictorial. Para o item 

Reconhecimento Pictorialadiferença nâû foisignificativa.Entre os 

grupos controle e clfnico de crianças, encontramos diferença 

signiticativa paraos scp intes itens:Reconhecimento Pictoriale 

Recenticidade Pictorial.O grtlpo controle de crianças foientâo 

divididoem trêsfaixasetM as,de4,5e6anos,respectivamente.Os 

resultadosdestesgnlposforam cnmparadosentre sie encontramos 

diferençassip ificativasscmentenomödulodeRecenticidade. 

Conclusâo:Os resultados do TDL-UFMG indicam que este 

instrumentc pode ser titilna discriminaçâo entre uma amostra clfnica 

ondehsindfciosdecomprometimento frontaleumaamostranèoclfnica.A 

aplicaçâo do TDLUFMG em grupos indicûu que o 

procedimento é adequado também para esta modalidade de aplicaçào. 

A aplicaçso daTDL-UFMG na modalidadenëo-verbalparaa amostra 

controlede criançasem idade pré-escolarpermitiu observarcomo o 

desempenhonamemöriadereconhecimentosemantém estsveldos4 

aos6 anos,enquanto o desempenho na meméria de recenticidade 

demonstrauma melhora progressiva de uma faixa etM aparaoutra.A 

interpretaçâomaisprovâvelparaesteachado équeaosquatroanos, 

ou talvez antes,a maturwëo do hipocampo jé permite um 

desempenho muito semelhante ao do adulto no que se refere à 

memöria episödica.J5 o desempenho quanto àmemöriapara ordem 

temporal,teoricamente vinculado àmaturaçâo dos lobos frontais, 

parece sofrerum desenvolvimento muito grande nestasfaixasetM as. 

ProjetofinanciadopeltzFAPEMIG 

(lBolsistadeIniciaçöocfenlyicl 

(llprofessorâssistentedoDeptzrftzneafodePsicologiaFAFICH-UFMG 

Jk/cvrtu-c&we;menvriadereconhecimento,- PIJAJ derecenticidadee 

neuropsicologia 

C0G3 

O Uso DAMETACOGNICAO NODESENVOLVIMENTO DA DESIGNAG O E 

L6GICA INFANTIS 

Célia Revina #a Silva Anselmé**,#/1:= SchulerJa Silva*eEquipe 

(UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro)Coordenador:Francof,o 

PrestiSeminerio 

Obietivos:Atravésdeestudosteöricos(F.Seminerio,J.Piaget,J. 

Flavel,A.Bandurasentreoutros),estetrabalhofoidirecionadopara 

objetivos psicopedagögicos e sociais, voltados para o 

103

desenvolvimento da DesignaWo e da Ldgica em crianças 

notadamentedesfavorecidasSocialmente.A designaçsocompreende 

()processodeconstnwâoearmazengmentodesigniticaçöes,levando 

àformaçâodovnrnbulfrio visualeauditivo e,l0go,àconstitliçëode 

lcödigosampliados'(no sentido deB.Bemstein).Seu objetivo 

envolve a instalaçpo de uma atitude investigativa consciente e 

retlexiva por parte da criança, voltada para a descobelta da 

signiticaçso decadaobjeto ou fato da experiência,atravésde 

propriedades e esquemasde açâo correspondentes. A lögica é 

entendidacomoatividaderecursiva apta actmrdenaraoprocessos 

coglitivosatravésdaretlexso,ouseja,dametacogniçëo.O objetivo 

édesenvolverofaciocfnioinfantilatravésdaveiculaçâodemodelose 

metamodelosagtosaelaborareincorporarrepasbâsicu. 

Material e Método: Busca-se promcver uma atividade 

metacognitiva mediante instmmental lidico aplicado em crianças 

entre6e8anosdediferentesnfveissöcio-econômicos.Foiadotado 

um planejamentoantesedepois(before-after)levadoaefeitoao 

longo de cerca de 6 a 8 semM as de treinamento ccm grupos 

experimentale controle,a tim de verificara eficâcia do método de 

elaboralodirigida (inspirado namodelaçào deBandurae em 

princfpioseducacionaiseccgnitivospressupostosporBnmer). Na 

Jrea da desip açâo o instmmentalenvolveu reconhecimento de 

objetosaptosapromoverindagaçâodepropriedadèseesquemasde 

açso pertinentes.Na Jrea da lögica a construçâo dosinstrumentos 

tomou p0rreferencialosagrupamentospiagetianos, O pré eo pöstestes 

foram constitufdos pelas provas clâssicas do diagnöstico 

operatörio (classificaçâo,seriaçëo,inclusâo e conservaçâo)e o 

instrumentalvisou,demodo recorrente,a captaçâo e a compreensëo 

dasregrasfundamentaisimplfcitasnaquelasatividades(semelhança, 

diferença,etc). 

Resultados: Na âreada Designaçëo,o aumento do vocabulsrio 

(mensuradoem tennosdosesquemasepropriedadesidentiticados)ea 

reduçâo de suasfalhas,com nfveldc signiticância estatfsticap

quinzecriançasde9a10mose11meses,freqtientandoa4'.ou5'. 

série.MATERIAL E METODOS: para veriscara memölia de 

tabalho,foram aplicadastrêslistascontendodezpalavrascada,sendo 

a primeiralistacompostap0rpalavrasextensas, a sep nda p0r 

palavrascurtaseaterceirap0rpalavrasfonologicamentesemelhantes; 

também foiaplicadc um teste de repetiçso de frasescomposto p0r 

doisblocosdedozefrasesc0m rimaedozesem rima(inspiradoem 

Jorm eccls.,1984);paraveriscaramemöriatextual,foiapresentada 

uma histöria,com vinte e trêsitensde macroestruttlra e quinze de 

microestrutura eum questiono o contendo dcz perguntassobre a 

histölia.O materialfoireproduzido em audiotape,sendo que a ordem 

da apresentaçëo foialeatöria;osrelatosforam gravadose transcritos. 

RESULTADOS: no reconto da histöria foi encontrado efeito 

signiscativo de idade na macroestrutura.(F(2,44)=6,20 p

C0G10 

INVESTIGAIAO DAs FAI-VAS MEM6RIAS ATRAVY DE PAIAVRAS 

AssoclAlMs 

Domingos Luiz Fll?lJkt, Giovanni Kuckartz Peqher*, Lilian 

MilnitskyStein(Pontifcia UnivesidadeCatölicadoRio Grandedn 

Sul) 

Objetivos:Dehnidas como lembrançasqut na realidade nâo 

ocorreram,asfalsasmemöriascomeçaram aserestudadasem 1932 

c0m Bartlet,edesdeentâc,pesquisasvem sendc sistematicamente 

realizadasnaEuropaeEstadosUnidos,devidosuaimplicaçso em 

sreasprsticas,comoapsicolo#aclfnicae0diagnösticcforense. 

Deese(1959)desenvolveuum paradigmautilizando-sedeumalista 

depalavr% assnciadasparaoestudodasfalsasmemörias.Ccntudo, 

no Brasilainda nâ0existem trabalhossistemâticosnaJrea,sendp 

oportunodesenvolverprojetosjoneiros.Simadanoparadigmada 

PsicologiaExperimentalCop itlva,apresentepesquisatevecnmo 

objetivo investigar a influência da asociaçâo de palavra na 

oconfncia de falsasmemöria em adultos. 

MaterialeMétodos:A amostrafoiconstitufdapcr90alunos(2 

turmas)degraduafâo deumauniversidadeparticulardePlmoAlegre. 

Para realizaçâo do experimento foram utilizadas doze listu com 

dezesseispalavrascada(adaptadasdeRoediger& McDermot,1995), 

sendoquinzealvos.um diseatorcrftico,ofiginadasdo experimentode 

Deese.Estasyalavrasforam traduzidaseadaptadasdoinglêsparao 

portuguêsutihzando-seaavaliaçàodcjufzes,atravésdesistemstica 

detraduçloaoreversoLbacktranslationj. Foram escûlhidasoito 

listasdepalavra associad%,paramontagem dalistaoriginal,nEo 

sendnapresentado odistratorcdtico. 

O distratorcrfticoétlm exemplodotemadalistaqueé associado 

com todososalvosestudadosnalista.Exemplo,médico édistrator 

crfticon5o apresentadonaIista.Apösaleituradalistaoriginalfoi 

realizada uma tarefa de distraçëo e, em sep ida,() teste de 

reccnhecimento imediato.Estetesteera constitufdode40palavras 

selecionadasaleatoriamente,dasdezeseislistas,sendo 16 alvûs,4 

distratore,scrfticose20 distratoresnëo relacionados(retiradcsdas 

listasquenâoapareceram nomaterialoriginal).Umasemanaapös, 

realizou-seotestedememöriaposterior,com osmesmossujeitos,que 

eracomgostopor80palavrasescolhidasaleatoriamente,das16list%, 

sendo32 alvos(16jsapresentadasnotesteimediato),8distratores 

crfticos(4jlapresentadasnotesteimediato)e40 distratoresnb 

relacionadns(20jJapresentadasnotesteimediato). 

Resultados:Osdadosmostraram umaelevadataxadeaceitaçâodos 

distratorescrfticos(alarmesfalsos),tanto paractesteimediatoquanto 

para o teste posterior,sendo que osnfveisde alannesfalsospara os 

distratorescrfticos foram ainda maisaltosno sep ndo teste uma 

semana depois.Em algumaslistastaxasde alnrmesfalsoschegaram a 

atingirvaloresmaisaltosdo que aquelesd0spröpricsalvos. 

Conclusso:Osresultadossugerem que h; a ocorrência de falsas 

memöriasutilizando-seo paradigmade palavrasasociadas.atravts 

degalavrasassociadas.Taisachadospûdem serexplicadoscom base 

na Teûria do Traço Difuso,que pressupse a existência de dois 

sistemas dememöria:semânticaeliteral. Segtmdo essateoria,ns 

Sujeitosresponderiam aotestedereconhecimentodeacordoc0m a 

suamemlriasemântica,explicando,dessa forma,asaltastaxasde 

aceitaçâod0sdistratorescrfticosem relaçsoaquelasd0salvos,cuja 

base nmemônica sëo as memörias literais.mais frsgeisdo que as 

semânticas. 

Domingoslvizpfl= *#-BolsistaC/PFJ 

Giovanniruce rfzPergher.- bolsistaBPA/PUCRS 

Palavras-chave:psicologia,ezperf?ndzltzlecognitiva 

COGII 

OsEFEITOSDA EXPERTBE SOBRE ASESTRATéGIAS COGNITIVASDE 

CATEGORIZAG O DIRJSA 

106 

ClarkeSydilfl#mgtp#,ânfrlLuzardo%,ânJRamosh MiltonJtMJ 

PenchelM-adeira eontifciaUniversidadeCat4licadoRio Grandedo 

Sul) 

Intrcdncâo e - 

Obietivos: A presente pestpisa baseia-se na 

perspectiva teörica da Psiclo/a Cûpitiva s0b abordagem do 

Processamento da Informaçèo.Partindo d:s estudos na k'ea de 

ConceitosMentais,estapesquisatevccomoobjetivogcralverificara 

influência da Expertise sobre as Estratégias Cognitivas de 

CategorizaçEce,secundariamente,objetivtm determinarseofndice 

deexplicaçpo dcsmodelospreditivosdecategoriza#o6maiorno 

grupodeadultosexpertsquenogrupoccntzoledeadultosnormais. 

Suieitos.Materiale Métndo:Fizeram parte da amostra trinta 

sujeitos adultns de ambos os sexos,considerados experts em 

catep rizaçb .Paraefeitosdecomparaçpod0sresultados,utilizou-se 

osdadosdogmpo controleprovenientedaspesquisasrealizadaspor 

Madeira (1997).Para tanto,f0iutilizado o instrumento fTaces 

Estilizadas'deMadeira(1995),()qualécompostoportrintaetrês 

cartöesdeaplicaçro,cadaum constitufdop0rdtlascategoric (à 

esquerdaeà.direita),compostasgorcincofacesestilizadascadauma 

e,napal'teinferiorcentraldocartso,apresenta-seem cadaum uma 

face estilizada difercnte à classicar.Cada face possui quatro 

dimensöesternâias(testa,olhos,narizequeixo)com trêsvalores 

cada(pequeno,médio egrande).A0 sujeitoé dadaatarefade 

classificarafacecentralcomo pertencente ou àcategoria da esquerda 

ou àdadireita.Procura-sedeterminarassim,apartirde modelos 

preditivos de categcrizaçso difusa.a estratégia de categorizaçâo 

utilizadapelossujeitos. 

Resultados:Osresultadosindicaram quehsdiferençasentreogrugo 

deExpertse0grupocontrolequantoàsestratégiasdecategorizaçso. 

A partird0stestesestatfsticosdeCorrelaçsodePearson eRegressào 

Mliltiplaeneeosmodelcspreditivosdecategorizaçàoeosresultados 

decategorizaçâocbtidos,verificou-sequeo grupodeexpertselegeua 

estratégiadoTxMelhorExemplo'tantoparaacategoriadacsquerda 

quantcparaacategoriadadireita,enqqantoquenogrtlpocontrolea 

estratégia do ftMelhorExemplo''foiutilizada somente na categoria da 

esquerdasendo que para a da categoria,foiverificado uma mudawa 

na estratégia empregada,sendo a estratégia dc 'tlrmâo Gêmeo' 

(çtMatchingDireto')aquemelhorexplicaosdadosobtidosparaeste 

gru?o.Estesdadoslevam acomprovaçâoparcialdequeaExpertisc 

causa efeitcs parciais quanto à escolha das estratégias de 

categorizaçsodossujeitosestudados.Comprovou-seigualmente() 

fato dosmodelospreditivosdecategorizaçâo possuirem um fndice de 

explicaçpo maiorno grupo de expertsque no grupo controle,na 

medidaquenaquele observamosmaiores valores nas correlaçöes 

entreosresultadosobtidoseosmodelospreditivos. 

Conclusâo:Taisresultadoslevam àconclusâodequerealmentea 

varisvel Expertise pode influir na escolha das estratégias de 

catgorizaçëodifusaenoquanto osmodelosdestasestratégias 

expllcam osdadosobtidos. 

ProjetopnanciadopeloCNN :pelaFâ#â'6J 

Palavras-cbave:cclq oriztlf-x ,em ertisei estratégiascognitivas 

C0G12 

Eblrros DA DIFUSIBILIDADE SOBRE AS ESTRAT/GIM DE 

CATEGORIZAIAO A DIJPLA ESCOLHA 

M ilton JOJJPenchelMadeira..9tIn Costermans,Ricardo Fafndr*k, 

Alexandres%vef#r##,ândrgLuzardo*ClariceAftztfrugl?eDaniela 

Braga%(Universidade RegionalIntegradado Alto Umgtlaie das 

Misöes(UR1),Santo V gelo,RioGrandedoSul) 

Introducëo, Obietivos- e Hinötese:Esttldou-se nesta pesquisa o 

procesodecategorizaçëodiftlsanoâmbitodaPsicolo/aCognidva 

sob aabordagem do processamento dainformafb .Estabeleceu-se 

comoobjetivofundamentaloestudodasrelaçöesentreasvarilveis 

difusibilidade das categorias e as estratégias cognitivas de 

categorizaçâo difusaa dupla escolha.Entende-se pordifusibilidadeo 

ResumosdeComunicaçöesCientl-ficas

fenômeno de semelhança entre categorias.Buscotl-se avaliar a 

existência de influência do nfvelde difusibilidade das categorias 

contido no material,traduzidaspela estrutura do mesmo,na eleiçso 

dasestratégi% cognitivasdecategorizaçso(Iifusaaduplaescolhaque 

ossujeitosutilizam no proceso de categorizaçâo em ctmceitos 

mentais. Partindo deste objetivo inicial, também analisou-se 

secundM amente de que forma esta varisvelafeta a escolha das 

estratégiasde categorizaçso.A hipötese levantada propûsque as 

estratégiasdecategorizaçâoempregadaspelossujeitosdevem variar 

em funçâo dosnfveisde difusibilidade contido no material. 

Suieitos,Instrumento e Método:A amostrafoicompostapor160 

sujeitosadultos,sendo80dosexofemininoe80dosexo'masculino, 

com idadesentre26e 49 anosvdistribufdosem 10 diferentesgrupos 

de16sujeitoscada.O materialempregado-constmfdopelosoftware 

StFacesEstilizadas'pela equipede pesquisa em processoscognitivosconsistede33 

lmina de2conjuntosdeduascategoriasaltificiais, 

contrastivasesimétricascompostasde5facesestilizadascadauma,e 

uma face isoladadiferente à classiscarem cadalâmina,contendo 

cadafacequatro dimensöestemârias(testa,olhos,narizequeixo) 

com valores grande, médio e pequeno. Foram definidcs 

matematicamente seis nfveis decrescentes de (lifusibilidade do 

material através de câlculos da relaçso entre varibcias 

intercategoriaiseintracategoriaisentre ascategoriasde 5 facescada. 

Doisdessesrlfveisgeraram 3gmposcadaum;quatrooutrosnfveis 

geraram 1grupo cada.A tarefa consistiu em classificar,uma porvez, 

as33facesaclassificarem nma dasduascategorias.O método 

consisteem testarseossujeitosutilizam diferentesestratégiasde 

categorizaçâo difusa - traduzid% através de escalas greditivas 

advindas de modelos matemsticos de categorizaçâo propostos - 

conformeonfveldedifusibilidadegropostopelomatcrial. 

Resultados:Osresultados obtidos através dostestesestatfsticos 

Correlaçâo de Pearson eAnélise de Regressâo Logfstica entre os 

dadosde classificaçào eosvaloresdasescalaspreditivasreferentes 

aosmodelospreditivosdasestratégiasestudadas,indicam que foram 

utilizadosas seguintesestratégiasde categorizaçëo:estratégia do 

:dMelhorExemplo'para osnfveismaisaltosde difusibilidade a 

estratégia doTtlrmëo Gêmeo -Matching Direto'paraosnfveisbaixos 

de difusibilidade. 

Conclusâo:Conclui-sequea difusibilidade contida no materialde 

aplicaçâo efetivamente é uma varisvelrelevante na eleiçâo das 

estratégiasdecategorizaçâcdifusautilizadapelossnjeitosequea 

afetademododistinto,conformeonfvelpropostodedifusibilidade 

contido no pröprio material. 

ProjetohnanciadopeloCNPq,JelaFAPERGSeqelcUclA élgica 

JkDvrcl-c/lflve;categorizaç -*,conceitoseestrat'egiascognitivas 

C0G13 

PROCESSAMENTOPARALELO DESEGUNDAORDEMSQUEM PROCURAO 

VERMELHO ACABAPRESTANDO ATENCXO AO VERDE 

Geisa Eik*e CesarGalera (UniversidadedeSâoPaulo,Ribeirâo 

Preto) 

Neste estudo investigamos o desempenho numa tarefa de busca 

visualna qualos participantes deveriam encontrar um alvo num $ 

subconjtmtodeestfmulospresentesnocampovisual.O alvoeraum 

linha vermelha de orientaçâo XO, localizada entre distratores 

vermelhosde orientaçâo Y@,e linh% verdesde orientw âo X0. As 

orientaçöesX eY mudarmn deprovaparaprova.O sujeitoconhecia 

de antemâo a cordo alvo,masnâo sua orientaçâo.Uma estratégia 

hipotética de busca escaz envolveria selecionar os estfmulos 

vermelhos.e entre estes,procurar pelo estfmulo diferente,o alvo. 

Esse tipo de estratégiaseria evidenciado pela ausência do efeito do 

ntimerodeestfmulossobreotempoderesposta(TR).M&sisso nâo 

acontece.Trintaeseissujeitoshumanosforam pagosparapmicipar 

detrêscondiçöesexperimentais;osfatoresnumerodeestfmulos(4,8, 

12e16),presençadoalvo(presente,ausente)eaorientaçëo(8nfveis) 

variaram de prova para prova.Na primeira condiçâo,metade dos 

Resumos deComunicaçöes Cientçficas 

estfmulo presentesno campo era vermelha,e mdade era verde. 

Contrariandcahipötese,0TR aumentou em funçâodonlimerototal 

deestfmulospresentesnocampo.O TR também variaem ftlnçâoda 

(Iiferença na orientaçso entre estfmulosverdese vermelhos,masn5o 

em ftmçso da presençado alvo.Nasep nda condiçpo,o némero de 

estfmulosvermclhose verdesfoimanipulado demaneiraortogonal. 

Maisumavez,o TR aumentou em ftmçro do ntimero de estfmulos 

vermelhose,também em funçëo do ntimero de estfmulosverdes.Os 

resultados desta condiçào nëo confrmam dados anteriores 

encontrados na literamra.Na terceira condiç:o,o alvo era um 

estfmulo vermelho deorientaçâo Y0,com metade do tamanho dos 

outrosestfmulosvermelhos; a presença dosestfmulosverdes,de 

orientaçâo XO,foimanipulada entre provas.O TR variou em funçào 

da diferençana orientaçâo,do ntimero deestfmulosvermelhoseda 

presença dos estfmulos vcrdes.O '1'R também foi afetado pela 

intcraçsc entre apresença dosestfmulosverdes e o ntîmero de 

estfmulosvermelhos.Estesresultadossugerem que o processo de 

selwsodosubconjuntorelevante(estfmulosvermelhos)édepouca 

eicfcia.O conhecimentoqueosujeitotem sobreatarefa,acordo 

alvo,nëopermitequeosestfmulosirelevantessejam eliminadosdû 

processo de busca.A ausência do efeito da presençado alvo sobreo 

'I'R sugere que abusca pode serrealizada de formaserialexaustiva, 

ou atravésde um processo paralelo de capacidade limitada. 

*Bolsista deJaicfcl.t'klCient6ca.ApoioJnflncefm;CNN (522624/95),. 

FDPESP (1997/6347-8),. 

Palavras-chave:clenflpseletiva,busca visualefeN m derEuftl 

COG14 

FOK A M SX IATIVA E FREQPGNCIA DE EXPERENCIAIAO COMO 

DETERMmANTF,SDOsEFEITO:DETIPICIDADE 

Gersonâragrfc/Janczura(UniversidadedeBrasflia) 

Esteestudo investigou se a força associativa ea frequênciade 

experienciaçâo determinam osefeitosde tipicidade em categorias 

semântica e.de rima.Explicaçöesestruturaiseexperienciaise suas 

respectivasprediçöesforam testadascontrastande-se osdoistiposde 

categoria.Explicaçöesestruturaispreviam quemembrosde categorias 

derimareceberiam julgamentosdetipicidadeidênticosenquantoque 

para categoriu semânticas os julgamentos seriam diferentes. 

Explicaçöesexperienciaispreviam que,independentementedotipode 

categoria, membros com força associativa e freqtiência de 

experienciaçlosemelhantesrecebeliam julgamentosde tipicidade 

semelhantes. Experimentos 1, 2 e 3 investigaram Se a força 

asociativaeafreqtznciadeexperienciaçâo afetavam osjulgamentos 

de tipicidade em categorias semânticas e de rima. Nesses 

experimentosotipodecategoria(semântica,rima)foifatorialmente 

cruzado com forfa associativa (forte,média ou fraca) e com a 

freqiência de oconfnciado membro da categoria durante a sessëo 

experimental (freqûências iguais a zero,uma ou cinco vezes). 

Experimento 4 examinou osefeitosda força associativae do tipo de 

categorianarecupraçâocom pista,naordem derecuperaçâo eem 

julgamentosdetipicidade.Em cadaexperimentoforam utilizadas12 

categoriasde rima e 12 categoriassemânticasincluindo-se,ainda,3 

membrosde cada.Vinte parescategoria/exemplo foram inclufdosno 

Experimento4 comobufers.Osresultadosindicaram queaforça 

associativa,a freqtiência de experienciw âo e o tipo de categoria 

tiveram efeitos paralelos nos julgamentos de tipicidade e na 

recuperaçâo. Esses resultados corroboraram as expectativas das 

explicaçöes experenciais para os efeitos de tipicidade mas foram 

inconsistentescom asexplicaçöesestruturais.Este estudo sugere que 

aforçaassocaiativa,osjulgamentosdetipicidade,aprobabilidadeda 

recuperw âo e aordem da recuperaçâo representmn diferentesmcdidas 

da acessibilidade deconceitosna memöria. 

Palavras-chave:ctzler/rimplt?,memôria e tipicidade 

107

C0G15 

REGBTROSINFANTISNA RESOLUCAO DEPROBLEMAS:UMA ANéLISE 

CoM CRIANCA DE4 A 6AN0s 

M a CIIJI& Vieira Selva e ânJ Carolina Jkrrlo'i Brandâo 

(UniversidadeFederaldePemambuco) 

Objetivos:O usodeobjetosconcretospa!'aotrabalhoderesoluçâo 

deproblemasmatemlticostem sidn b%icamente 0 linicc recurso 

utilizadocom criançasn% salasdeEdlcaçsûInfantil.Outrosrecursos 

taiscomoocMcalomentaleoregistrodeestratégiasncpapelns0 

têm sido explcrados.Neste sentido,o presente trabalho gretende 

investigarasestratégiasdecriançasde4,5e6anosaoresolverem 

problemasde estnlttlra aditiva e analisarautilizaçsp da notaçpo 

escritaparaasoluçâodetaisproblemgs. 

Método:Participaram da pesquisa 60 crianças de 4 a 6 anos 

distribnfdas ir almente naS séries de Alfabetizaçâo,Jardim 11 e 

Jardim 1.Ascrialwasem cada série fcram divididasem doisgrupos 

com 10criançasdenominadosde:'TapelObrigatörio (170)*,eGpapel 

Livre (PL)'. No grupo PO a.s cliança.s eram constantemente 

estimuladas a utilizafo registro escrito durante a resoluçâo dos 

problemgs.N0 grupo PL,o uso do papelpara apoiaroscllculosera 

apenassugerido na instrw âo para a tarefa.Todoscriawasresolveram 

quatroproblemasdesubtraçâo(doisdoépotransformaçsoedoisde 

compxx ëo),envolvendoparesnuméricosmaiorese menoresque 

dez. 

Resultados:Foiobservada umadiferença significativano percentual 

de acertos nas três séries investigadas (75% de acerto na 

Alfabetizaçëo,45% noJardim 1e 17,5% no Jardim 1).Também foi. 

veriticada uma diferença signihcativa em relaçâo aos tipos de 

problcma(problemasdecomparaçëoforam maisdiffceis)etamanho 

dcsparesnuméricos(paresnuméricosmaioresquedeztronxeram 

maisdificuldade).Em relaçëoaosgruposPO ePL n5o seobservou 

diferenças significativas. As principais estratégias foram: fato 

numérico,contagem,modelagem,correspondência.Também foram 

identificadasoutrasrcspostascom justificativasbaseadasem relaçöes 

numéricasnâo apropriadasaosproblemaspropostûs.Osregistros 

pmduzidospelascriançasnopapelforam Ralisadosapartirdedois 

eixos:1.ainfluênciadousodopapelnoprocessoderesoluçâoe;2. 

ostiposderegistros prûduzidospelascrianças ao resolverem cs 

proàlemas.Observamosqueoregistroescrito foiutilizado para:1. 

apoiaroscslculosrealizados;2.possibilitaro acompanhamento do 

processo deraciocfnio,e;3.favorecer0 avanço no registro das 

operaçôesmatemltica . 

Conclusso:Foram observadasdiferençasem relaçpo àsestratégias 

utilizadase notaçöesproduzidasem funçào dassériesanalisadas.As 

criançasde 5 e 6 anostendem a se beneficiardo uso do papel, 

possibilitandomelhordesempenhonaresoluçrodeproblemammais 

complexoseenvolvendo paresnuméricosmaioresque dez.Também 

observou-se avalwosnos registrosde criançasem todasassdries 

investigadasao longo da resnluçâo dosproblemas.Conclufmosque 

resolver problemasnc papelpode se constituirnuma altemativa 

interessante para a educw âo infantil. 

ProjetosnanciadopelaFACEPE. 

Bolsistas: 

LuizaIvanadeAratijo(Pllc/cNpq/propesq) 

MaliaPatrfciaFreitasdeLemos(PlBlc/cNpq/propesq) 

Veadoresumc;Cogniçâo (COG) 

PalavrasChaves'.1.Desenvolvimento infantil 

2.Registro escrito 

3.Resoluçâo de problemas 

108 Resumos de Comunicaçöes ClàntlTcas

PSICOLOGIA DO 

D ESEN DOLDIMENTO

DESI 

O SIGNIFICADODO CHORO DOSBEBES 

MariaSdld??a MelhadoStroili(PontiffciaUniversidadeCatölicade 

CampinaseUniversidadeEstadualdeCampinas) 

Asrelaçöes interpessoaise osvfnculosquese formam entreas 

monitorasde berçârio e osbebesficam submetid%,maisdo que se 

poderia supor,aosrelacionamentosque stusmâesdesenvolvem com 

asmonitora quecuidam deseusfilhos,nacrechepûblica,bem como 

aossignificadosatribufdosgoressasmonitorasaoscomportamentos 

dcspröpriosbebes.Nelse contexto o choro é tlma manifestafâo 

infantilquesuscitafortemente a interpretaçâo de seuslignilicadûs 

gelasmonitoras,que a fazem apciadasem critériosdiversos,dos 

quais nem sempre as mesmas têm consciência.Em observaçöes 

sisteméticas percebeu-se que nas duas realidades analisadas as 

monitûrasrespondiam diferenciadamentea: choro dascrianças,em 

diferentesmomentos.Objetivm Esteestldo propôs-seaidentifcar, 

descrevere analisaro signitkado atribufdo ao choro dosbebcs,por 

monitorasdeberçârio,afim de sebuscarconheceroscritériose bases 

dessa interpretaçöes.Desenvolvimentm Atravésda utilizaçâo de um 

roteiro de entrevista semi-estmturada elaborado em linguagem 

coloquial,no qualasmonitorasforam solicitad% aexplicarsuas 

hipltesesinterpretativasdoscomportamentose dochorodascrianças 

sobseuscuidados,em diferentessituaçöes.Foram gravadasem tita 

Cassete30 situaçöesdechoroeregistradospelospesquisadoresos 

eventose/ou motivosaparentespara a ocorrênciado choro.Foram 

sujeitos06mcnitorase36criançasde03mesesa01anoe08meses 

de duascrechesptiblicasmunicipais.Resultados:Em umaanâlise 

comparativa evidenciaram-se diferenças individuais entre as 

monitoras quanto *a capacidade de compreender o choro como 

expressèoda criança.Osdadosobtidossinalisaram que a natureza e a 

qnalidade do vinculo afetivo dasmonitoras com as crianças sâo 

altamente signiticativospara a qualidade dasrespostasdasmonitoru 

ao choro dosbebes.A relaçëo dasmonitorascom asmàesdessas 

criançastambém se mostrou signi:cativa.Mresmaiscflmunicativase 

maiscuidadosascom osobjetosdosbebestrazidosdiariamenteparaa 

creche,bem como com a higiene e aparência dos bebes,spo 

compreendidas como 'melhores mâes',pelasmtmitoras.e estas 

parecem estabelecermelhoresvfnculoscom essesbebes,e se autodenominam 

'substitutasdasmâes',o quen:o fazem com ascrianças, 

filhasde mâes menoscomnrlicativas e cuidadosas.O estado de 

'humor'ede salide da criança,suaaparência ffsica e seu cheiro,o 

'timbre de seu chorot',bem como sua responsividadeàsbricadeirase 

'paparicaçlo'das monitoras,sâo também signilkativos para a 

interpretaçâo de seu choro.O estado de humordamonitora étambem 

um evento determinante.Essesestudos sugerem que é oportuno o 

desenvolvimento de maispesquisassobre asrelaföesinterpessoais 

nascreches,dado queseconhece a importância dasexperiênciasreais 

eafetivasna primeirainfância,para o desenvolvimento da identidade 

daspessoas. 

Palavras-chave:relaçöesinterpessoais,desenvolvimentoinfantilereftljltv.î 

afetivas 

DESZ 

RELAO ESSOCIAISENTREBEBG EM CRECHESEM TRGSSITUAX ES 

AMBJENTAB 

ThaisPorlan deOliveira*eA/JFïJ Stela CoutinhodeâlcdnlrtzGil 

(UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

Os estudos a respeito das habilidades dos bebês para interagir 

socialmente baseiam-se na perspectiva de que eles possuem 

capacidades para selecionar experiências e explorar seu pröprio 

ambiente.A adoçâo dessa visâo abriu espaço para estudos mais 

recentes que se interessam pela investigaçëo das interaçöes entre 

crianças.Esse interesse deve-se,entre outrosfatores,àmodihcaçâo 

do ambiente dascriançascom o seu ingresso cada vez maiscedo em 

instituiföes,taiscomo crechese matemais,ondeelasparticipam de 

BesumosdeComunicaçöes Cientl-ficas 

um universodeobjetos,açôeserelaföcsdesignificadodesconhecido 

para ela.Nesse panorama,vo os estudos vêm sendo realizados 

buscando compreendercomo ocorrem asrelaçôessociaisentre pares 

de idade desde bem pequenos.Enquanto alguns comprovam a 

existênciadeinteraçöesentrebebêscom menosdeum anodeidade, 

outrosincluem varibveisimportantescomo ainteraçëo com um adulto 

ecom brinquedos,além deestudosqueexploram oambienteffsico 

maispropfcio àinteraçâo d0spequenns.0 objetivo geraldesse 

trabalhofoicontribuirparaentendermosmelhorcomosedâ0essas 

ntwasrelaçöessociaisaoincluirapresençadebrinquedosesucatas 

cnmo possfveis mediadores da interaçso entre bebês, Com tal 

inalidade,ess: trabalho investigou a duraçsn e qualidade das 

interaçöes estabelecidas entze três dfades dc bebês,com idade 

variando entre 16 e25meses,noinfciodoestudo.Cadaduplafoi 

submetidaatrêscondköesambientais.Em todaselasestiveram 

presentesdoisbebês,umaoperadoradeca-meraeoaranjoespacial 

definido paramaximixaraoconfncia de contato entre ascrianças.As 

situaçöesambientais se constimfram de:presença de materialde 

sucata,presençadebrinquedoou apenasmobilio oeosbebêsna 

presença da operadora de câmera. Cada sessâo teve duraçpo 

aproximada de 26 minutos,dos quais cinco minutos para cada 

condiçâoambientaledoisminutosparaintrodulo,trocaouretirada 

de material.O tratamento eanslisedosdadnsiniciaram-se com a 

observaçâoetranscriçâo dasaçöesdosbebêsdeuma dasdfades. 

Foram identificadosindicadorescomportamentaisdaoconfncia dc 

interwsoou deaçöesdirigidasàobjdoseaoparceiro.Em seguida, 

foram identiscados edetinidos critériosque permitiam indicara 

oconfnciade interaçâo.Portim,foram identicadasascaractedsticas 

dasinteraçôes,classiticad% em:açöesrepetidas,açöesalternadu, 

açöes divergentes e açöcs dirigidu à.objetos.Os resultados 

encontradoscontirmam osdadosapresentadospelaliteraturadaârea 

aû indicarque ocorrem interaçöesentrecriançasem ambiente sem a 

presença debrinquedosou sucata.Asduplasdecriançasmaisnovas 

passaram a maior parte da sessâo envolvidas em egisödios 

caracterizados,no estudo,cnmo nâo interativos,enquanto a duplade 

crianças mais velhas dividiu-se, ip almente, entre episödiûs 

interativosenèo-interativos.Dcntreosepisödiosinterativos,paraas 

trêsduplas,amaioriadasaçöesforam do tipo altemadas,que se 

caracterizam poraçöesrecfprocase complemcntares.Aldm disso,a 

ocorrência de episédiosinterativoscom açöesrepetidu écrescente de 

acordo com a idade dasduplas,e na dupla maisvelha ocorre também 

um nlimero signitkativo deaçöesdivergentes,quando uma criança 

justificau-seaatençpoparafatorcseconômicos@ercstringem as 

possibilidadesdeinvestimentossociais,emncionaisemateriaisna 

educaçEo dos slhos.Vale a pena tentar entender 0 quantn as 

dilkuldadessöcio-ectmômicas,vividasporfamfliasdeclassebaixa, 

refletem-seSobreaqualidadedaestimulaçso presenteno ambiente 

doméstico.O Inventârio HOME f0iutilizado para observaçso do 

amhientedoméstico de criançasem duasfaixasetkias,0-3 e3-6 

anos.A tim de demarcara distinçâo entre provisâo derecursos 

materiaisdispolfveisparaacriança(incluem-seaquiambiente fsico, 

brinquedosejogos,materiaisescolares,alimentaçsoeexploraçsodo 

espaço)eainteraçso agentedecuidados-criança(responsividade 

emocionalcverbal,contzolep0rpuniçâo erestrifso,envolvimento 

matemal,afeto ecarinho),utilizamosacategorizaçâodosfatoresdo 

HOME propostap0rZamberlu eBiasoli-Alves-respectivamente, 

estimulaçâoambientaleprâticaspsicossociaisdecuidados.Dcuma 

amostrade 156 fanuliasentrevistadas(caracterizando-se modo de 

vidaeo complexo satide-doença-cuidados),fornm avaliadastodas 

aquelasc0m criançasentre 0 a 6 anos,em um subtotalde86 fanu'liis 

(43 para0-3,43para3-6anos).Apösumaanâlisedaadequaçsodo 

Invento o Home à realidade das faml-lias de Areia Branca, 

explicitando-seoscritériosadotadosnaaplicaçâo,asfaml7iasforam 

agrpadasconfonnenfvelderisco(alto,médioebaixo),deacordo 

com osprocedimentosempregadosporZamberlan e Biasoli-M ves. 

Nogeral,percebe-sequeascriançasn5o diferiram muitonosnfveis 

deIiscoquantoàfaixaetM a.Setentaporcentodascriançasde0-3 

anose65,8% dascriançasde3 -6 anosem médio/alto liscode 

estimulaçào ambiental.Quando sso confronfndasasduasfaixas 

etM asnonfvelmaisaltoderisco,surgeumadiferençamaisnftida, 

desfavorâvelàscriançasde3-6anos.Osdadcslevantadosagontnm 

paraumasittlaçëodealtoriscoambientalvividaporcriançasdezero 

a seisanosde idade,no Distzito de AreiaBranca,Lanro de Freitas.As 

prsticas de cuidado,que envolvem aspectos de interaçâo e de 

envolvimento do agente de cuidadosestsveiscom a criança,tiveram 

pontuaçöes melhores do que os recursos do ambiente ffsico e 

disponibilidade dc objetospara a criança.Este tiltimo apecto, 

especificamente,pareceestarrelacionado com condköes söcioeconômicasdesfavor4veis,o 

que é corroboradc pela anllise das 

associaçöesentrerenda,escolaridade,inserçâo produtivadospaise 

escoresgeraisno HOME.Entretanto,o envolvimento materno é um 

indicadorimportante para o enfrentsmento de condiçöesadversas. 

Estratégiasde enfrentamento së0 identitkadasno contexto de casos 

individuaisselecilmadosn0spontcsextremosdonfvelderisco,para 

ilustraçrodesseaspecto. 

lBolsistasdeiniciaçaocfenfycl CNPq 

Jk&wraf-c/ltwe; desenvolvimento, ellf/?wlu('Jt? ambientat e prnticas de 

cuidado. 

a29Km,deBelém doPars,Osdadosforam coletadosnoSegundo 

semestrede97,atravésdeslmagens.Ascriançaspaticipavam de 

duas sessöes de brincadeira,de vinte minutûs cada,em dfade 

muculinaefeminina.aescolhadascriançasparacomporasdfades 

foiporiniciativadaspröpriascrianças.A transcrkb dashlmagens 

f0ifeitacom basenoregistro cursivodo compoltamento decada 

criançamembrodadfade.Os194 episödiosdebrincadeiraregistrados 

foram classiticados em três estilos: Brincar SolitM o, Brincar 

Acompanhado eBrincarParalelo.A partirdaanâlisedocontetîdo 

imaginsricdasbrincadeiras,quemanifestou-sedeformaverbalen50- 

verbal,constattm-sequeascriançasabordam diferentestemlticasem 

suas brincadeiras.Os temas catalogados até 0 momento foram: 

Animais,Aventura,Atividades Domésticas,AtividadesRegionais, 

AtividadesdeLazer,Esportes,TransporteseViagem.N0geralos 

meninosapresentaram umafreqtiênciadeepisödiosbem superiora 

que foiapresentadapelasmeninas,127 e67 respectivamente.Porém 

quando seanalisa a frequência de brincadeirapcr estilonota-seuma 

semclhança entre os gêneros.No que se refere ao estilo mais 

freqtiente, tanto os meninos como as meninas apresentaram 

freqtiênciamaiordeepisödicsdebrincarsolitl o(73e40),sepido 

p0rbrincaracompanhado(52e26),eporultimoobrincarparalelo(2 

el),respectivamente.Nota-sesemelhança,também,quedizrespeito 

aoconfnciadastemâticasdentrodecadaestilo,ouseja,quando 

mudaoestilodebrincarotemadabrincadeiratambém tendeamudar. 

Tanto meninos quanto meninas preferiram os temas viagem e 

aventurano brincarsolitM o.J5nobrincaracomgnnhado,osmeninos 

preferiram aventura,viagem e transportes;as meninaspreferiram 

aventurae viagem,com osdemaistemasapresentando frequência 

insigniticante.A literatura da srea tem relatado quemeninospreferem 

brincarcom temas,como transportes,porexemplo,que reproduzem 

'papeis sociais masculinos''e l quemeninasbrincam maiscom temas 

comoatividadesdomésticas,reproduzem t'papéissociaisfemininos'. 

Osresultadosencontradosnâo mostram diferençasnapreferência p0r 

temasdc acordo c0m o estereötipo de gênero,cntretanto encontramos 

uma Iigeira diferença em favordasmeninasna duraçso dosepisödlos. 

(PIPES/UFPD). 

(*piscentedeGrti lflt?em Psicologia 

(%*lprofessoradoDepcrlu- rl/dePsicololiaFaperiplenlcl 

Palavras-chave:brincadeira,interaçâo tàl/fctleestilo debrincar 

DES5 

REPRESENTACXO GRXFICA DA QUANTIDADEE D TRATéGIASDEAçâO 

E REPRESENTACAO NO JOGO1 

Maria de fm rffe.çMattos Barreto*# (Universidade Estadualde 

Campinas) 

Obietivos/problema:Considerandoojogocomomeiodepromover 

DES4 

0 desenvolvimento dacriança e a importlcia da matemlticana 

ESTmO DE BRJNCAR N0 BRmQUEDO DE Mmm :UMA ANXLISE CSCOI: e no Processo deconstruçâo do conhecimento,realizou-seuma 

PREUMIN'AR SOBRE 0 GINERO 

investigaçâo buscando a gênese da representaçzo grética da 

Raimundo ârf'i/ Silva% e Ce/f?la Maria Colino Magalhâes*% quan*dadeeosprocedimentosusadosnojogoem grupo numa 

(UniversidadeFederaldo Parl) 

perspectivagsicogenética. 

Apesarda crimwapré-operatöria fazeruma representaçëo mais 

No estildo do brinquedo infantildiferentesvaliéveis,individuaise egocêntrica do que social,vaiaprimorando suasrepresentaçöespela 

sociais, tem sido consideradas como influenciadoras do necessidadedese fazerentenderpelo outro,devendo serestimulada a 

comportamento de brincar: idadc, sexo,tipos de brinquedos objetivarsuasreprcsentaçöesgrvcaseconstruirestratégiasdeaçsoe 

disponfveis,complexidadedeestfmulo,qualidadedo material.O representaçâonojogo. 

gênero tem chamado atençâo de diversos pesquisadores do O problema é se crianças pequenas conströem estratégias de 

desenvplyimentoinfantil.Osestudosrelativosaestavarilveldizem representaçëogrv cadaquantidadeem situaçöesdejogosem grupoe 

respeito a alteraçöescomportamentaise a expressâo de estereötipos seapresentam diferençasnestasrepresentaçöesenasestratégiasde 

de papeissexuais.Esta pesquisa teve porobjetivo responder as açâoerepresentaçâodojogo. 

seguintesquestöes:Quaissâoosestilosdebrincar?Elesdiferenciam- Objetivou-seobservarcrialxasde3,6e4,6anosnojogodeboliche 

se em funçëo do gênero?Definimosporestilo de brincara forma identiticando os tipos de representaçâo grv ca e analisando as 

comoascriawasmanipulam osbrinquedos,assituaçöesimaginoas estratégiasdeaçâoerepresentaçâonojogo. 

que surgem e asregrasque usam.Fizeram parte da pesquisa 40 Material/Métodos:Estudou-se 30 criançasde 3,6e4,6 divididas 

criançasdecicloblsico,c0m idadeentre4 e6anos,provenientesde em seissubgrupos.Aplicou-seojogosetevezesem cadasubgnlpo 

umaEscolaMunicipal(EscolaBosque),localizadanaIlhado Outeiro, totalizando42jogos.Osdadosforam coletadosusandoobservwbo 

112 ResumosdeComunicaçöesCientl-ticas

diretantlmaabordagem qualitativa-descritivadoç'J0g0deBoliche'. 

Analisou-se a preparaçëo,desenvolvimento e revisso do jogo, 

baseando-senasestratégia de açëo e representaçâo do jogo e 

representaçöesgrv casda quantidade. 

Resultados:Enconeou-se cinco tiposde representaçâo grv cada 

quantidade:I(representaçso sem relaçëû com a quantidade);11 

(correspondênciainexatatenrm-a-termol;III(correspondênciaexata 

termo-a-termo); IV (representaçëo incompleta do nlimero);V 

(representaçâodonlimero). 

Honvediferençasna.srepresentwöesgrv ca.sdosgmpos,indicando 

umaevoluçho naconstruçso desuasrepresentaçöes.Aos3,6anos 

concentraçâo no Tipo I (66,32%),sem representaçb nos tipos 

superiores,indicando que a maioria dascriançasnâo representam 

quantidadesgratkamente.Aos4,6 anosocorreram todosostiposde 

representaçöesgréscascom equilfbrio nostiposII1(27,36%),l'V 

(29,25%) e V (31,13%),indicando representaçöes gro cas mais 

complexas. 

Houve diferença nossubpuposem cada faixa ete a.Aos3,6 anos, 

dispersëo no subgrupo 1n0stiposI(18,18*), 1(33,33%), I 

(48,49%).Nosubgrum 2,concentraçsonoTipo I(84,85%).No 

subgrtlpo3,100% noTipo1.Aos4,6anos,cadasubgrupoapresentou 

maiorincidência em tipos difcrentesde representaçöes grsficas: 

Subgrupo 1 Tipo lI(47,37*).,subgmpo 2 Tipo V (55,17%)., 

subgnlpo3TipoIV (43,59%). 

As estratégias de açâo e representaçâo foram diferenciadas. 

Criançasde 3,6 anoscaracterizaram-se pelainconstlcia na definiçâo 

erespeitoàsregrms;estavam centradasem suaspröpriasaçöesenâo 

consideraram asdiversasposibilidadesno jogo,com representaçöes 

maisparciaise primitivas.Criançasde 4,6 anosdetiniram e sea iram 

asregrasestabelecidu e emboracentradasem suaspröpriasaçöes, 

consideraram asdiversaspossibilidadesdo jogo;suasrepresentaçöes 

foram maisprecisasecomplexas. 

Conclnsöes:Apesardadiferençadeapenasum anoentreascrianças 

dosgrupose de estarem no mesmc perfodo de desenvolvimentn,os 

resultados demonstraram um aumento qualitativo,indicando o 

caminhoqueacriançapercorreparasairdeum patamarinferiorpara 

Otltrosuperiorsouseja,decomo ocoreaconstruçâodoconhecimento 

pela criança. 

lprojetopnanciadopeluCapes-PICD 

Jk?avrar-càcve;desenvolvimento.repreyen/al'ty grayicaejogosem grlfptl 

DES6 

A EVOLUGO DAQUALIDADEDOSDESENHOSDEPRE-ESCOLARES 

IzabellaMendesSantAna eJ/JJMoysésX/v:.î(UniversidadeFederal 

doPari) 

A evoluçso da qualidade dos desenhos depende da crescente 

capacidadedacriançaem planejarsuasaçöesatravésdafala.Na 

medidaem querepresentaosobjetosdarealidade,osdesenhospodem 

servir como signos auxiliares da memöria.O presente estudo 

documentou a evoluçâo da qualidade dosdesenhosde uma turma de 

19 crianças,de quatro a cinco anos.de uma pré-escola particular, 

durante um ano letivo,considerando a relaçâo entre a fala,o gratismo 

ea memöria.Foram analisadosdesenhoscom tema de livre escolha 

da criança e outoscoletadosapösatividadesonde ascriançasouviam 

histörias,conversavam sobreasmesmase desenhavam tendo como 

modelo suas ilustraçöes. Obteve-se desde rabiscos onde 

predominavam gestosnarepresentwâoequenàoajudavam acriança 

a lembrar os signiticados registrados,até representaçöes grv cas 

detalhadas,nasquaispredominava a fala e que auxiliavam a memöria. 

A qualidade do desenho detodasascriançasevoluiu entre pontos 

destatrajetöria.Estesresultadosconcordam com osdeoutrosautores. 

que atirmam quepré-escolaressâo maissimbolistasque naturalistas. 

Talvez poresta caractedstica,osdesenhoscoletadosapösatividades 

estm turadasnâo se apresentarem muito diferentesdoscoletadosem 

outros contextos.Talvez porque estas atividades foram realizadas 

poucasvezes. 

ResvmosdeComunicaçöesCientl-ficas 

Pakwras-chtwe:ev/ lflp,desealto epré-escola 

DES7 

DETERMINANTF,SSX IO-DEMOGRXFICOS,FAMILIARES E INDIVDUAIS 

D0 QIDECRIANCASPRé-ESCOLARF,S 

Luciana M selmiD?zarle #a Silvae% e CJJJrAugusto Piccinini 

(UniversidadeFederaldoRioGrandedoSu1) 

O objetivodestainvestigaçâo foiodeexaminarosdeterminantes 

söcio-demogrlticos, familiares e individuais do coeficiente de 

inteligênciade criançaspré-escolares.Participaram do estudo 615 

criançascom ibadede4 annsesuasmâespertencentesaumacoorte 

(5304 faml'lias)quevem sendoacompanhadadesdeonascimentoda 

criança.No presente estudo foram examinados20 fatorescomumente 

citadosnaliteraturacomorelacicnadosaoQIdacriança,destacandose:ossöcio-demogrsficos(rendafamiliar,idadeeescolaridadedos 

pais,presençado pai,trabalhomatemo eetnial;osfamiliares(nlimero 

deinnâos,transtorno psiquistrico materno e qualidadedo ambiente 

familiarl; e os individuais (idade gestacional, peso ao nascer, 

condiçöesperinatais,estado nutricional, problemaneuropsicomotor, 

cuidadonëo-domiciliar,problemasdecomportamentoedeatençso). 

Osdadosforam coletadosno nascimento da criança,em trêsvisitas 

domiciliaresno primeiro a10 e duasvisilsquando a criançacstava no 

quartoanodevida.Naultimavisita,foiexaminadooQIdacrianfa, 

atravésdo WPPSI.Osresultadosmostraram queamédiadeQIdas 

crialwasfoide92(D.P.=15)eseassemelhaaoencontradoem esmdos 

com crianças norte-americanasde cinco anoscom baixo peso ao 

nascer.Nâoforam encontradosestudospublicadosdeQIem amostras 

populacionais de pré-escolares brasileiros para estabelecer 

comparaçöes.N:o fcram encontradas diferenç% sigrliscativas na 

médiadoQIentreossexos,masforam encontrada diferençasentre 

osgnlposétnicos.Dentreos20 fatoresexaminados,16estiveram 

sipiticativamentecorrelacionadosaoQIdascrianças,representando 

os tzfs nfveisinvestigados;()söcio-demogrv co,o familiare o 

individual.M flise de regressàomostrou que aqualidade do ambiente 

familiar,a renda familiar,csproblemasde atençâo e o baixo peso ao 

nascerda criança e o ntimero de irmâosexplicaram 62% davariância 

doQldacriança.Quantomaioraqualidadedoambientefamiliar,a 

rendafamiliare()pesoaonascerdacriança,maioroseuQl.P0r 

outro lado,quanto maioro ntimero de irma-ose osproblemasde 

atençâodacriança,menoroseuQI.Osresultadosapontam paraa 

multideterminaçâodoQIdacriança 

CNPq 

lultwrtu-c/ltwû'coehcientedeinteligência,felerplinlnle.rdoQ1e 

pré-escolares 

DES8 

APAC -AVALIAG O DEPRX ESSOSAFETWO-COGNITIVOS(MICRO- 

ANALISE)N0 DIAGNUSTICO DECRIANCASHIPERATIVAS 

Jairo Fdmer(UniversidadeFederalRuminenseeUniversidadedo 

EstadodoRiodeJaneiro) 

Obietivos: O presente trabalho pretende contribuir para uma 

discussâo crfticasobre o diagnöstico no campo da psiquiatria infantil, 

seuobjetivoéo defocalizarcriançasdiagnosticadascomopadecentes 

de Transtomos Hipercinéticos (TH).de acordo com oscritérios 

classiscatörios vigentes,para examinaro significado dos sinais de 

desatençâo,impulsividadee hiperatividade no nAmbito dasoconfncic 

doprocesointersubjetivoedialögico em queelasseenvolvem.Para 

tanto,o autorexplora possibilidadesde uma linha de investigaçâo que 

se apoiou em um paradigma indicilrio e em anïlisesdc natureza 

microgenética,referenciadasna abordagem histörico-culttlralde Lev 

Vygotsky. 

M aterialeM étodo:Sujeitos-ogrupodepesquisafoiconstitufdo 

poroito sujeitos(entre8 e13 anos)selecionadosapartirdeuma 

clientela de 154 pacientes de um ambulatölio universito o de 

Psiquiatria lnfantil.Para talseleçâo foram utilizados os critérios

fornecitbspela Organizaçpo Mundialde Safde (0MS)/Crité!%s 

DiapösticosparaPesquisa(CID-10),p0rSerem mm'srestritivos. 

Procedimentos-apesquisa abrangeu duasetapas.A primeirë de 

carlterpreliminar,visou,especiticamente,à.seleçëo de sujeitos 

diap osticadosem clmfnrmidadecnm oscritériosvigentes,atravésdo 

emprtgode procedimentosconvencionaispara aclassificaçâodos 

TranstornosHipercinéticos(7'H). A sepndaetapacontigurolsecomoprincipal,p0rtersido 

ûrientadaparaatenderaosaspectos 

centraisd0pbjetivoproposto,tendofncalizadc0gruposelecionado, 

com orecursodaanâlisemicrogenética Naanâlisemicrogenética 

desloca-se o eixo da avaliaçâo diagnöstica do indivfduo para as 

relaçöesinterpsfquicas,razâopelaqual é necesskio()registroem 

vfdec de processos interativos em cconfncia: no caso, foram 

propostasatividadesqueinclufram jogosdemesa,recorteecolagem 

eleitura,durante um perfodo continuado deumahcra emeiae 

deveriam,necessariamente,envolverparesoutrincasdecrianças. 

Resultados:do grupo gesquisado indicam que a presença ou 

ausênciadossinaisdeTranstornosHipercinéticos(1P)dependem da 

existência de habilidadesjb desenvolvida ou em formaçqo e, 

principalmente,do tipodeinteraçpoestabelecidaentreosujeitoeo 

exnminadorou par.Isso signisca que ossinaisreferentesaosTH 

resultam de trocas dialögicas e açöes partilhadas inerentes aos 

procesosintersubjetivos;isto é,ashabilidadescomportnmentais 

podem ser promnvidas ou desencademdas por detenninada 

peculiaridadesda interwâo social.A anâlise microgenéticadosmodcs 

deaçbodesespacientes,em contextnsintersubjetivos,evidenciaque 

ooutrojogaum papelcrucialnoqueserefereàemergênciaou nâo 

dasmanifestaçôescomportamentaisquccompöem oquadroclfnico 

em questâo; 

Conclzdo;Esse modelo deexame -que artictlao paradigma 

indiciY odeGinzbug ccm aanâlisemicrogenéticadeVygotsky-fni 

denominado,pelo autor,tçAvaliçâo de ProcessosAfetivo-cognitivos' 

(APAC).A utilizaçâodessametodologiarevelouserum instrumento 

valioso de pesquisa,assim como um instmmento promissorpara o 

campo da Psiquiatria Infantil,pois permite identiscar processos 

dinn-mico-causaissutisdo comportamento humano e propicia queum 

mesmoconjuntodeinformaçöelintegrediagnöstico,prognösticoe 

traumento. 

Palavravchave: 

microgenédca 

pcrtldjg?la indiciârio, hiperatividade e = JI/: 

DES9 

RJNIX F,SEXECUTIVM E ADID:UM ESTUDO DECASO 

LeandroA'errlcntle,îMaloyDiniz(**,1),Mariadef'af?ltzdaCrltr 

(**1) #? Alessandra Javoski Gc= (*,22,Maycoln & lnf Martins 

Teodoro(**,1)eVitorGeraldiSJJJ:(UniversidadeFederaldeMinas 

Geraise Ambulatörio deNeuropsicologia,Faculdadede Medicina, 

HospitaldasClfnicas,HospitalBiasFortes) 

INTRODUCAO:Osdistfirbiospsicopatolögicosexternalizantesda 

criança e do adolescente constituem o motivo mais comum de 

consultaaserviçosespecializadosdesaidementalededificuldades 

de aprendizagem ede adaptaçâo à vida escolar.Do ponto de vista 

neuropsicolögico,existem evidênciasabundantesindicando que,tanto 

osindivfduosanti-scciaisquantooshiperativos,apresentam déticits 

naschamadasfunçöesexecutivas,relacionadasaoslobosfrontais, 

principalmente quanto à inibiçëo de respostas prepotentes, à 

postergaçâo de gratificaçëo, ao seguimento de regras,etc.Neste 

trabalho,apresentamososresultadosdaavaliaçâo neuropsicolögica de 

uma criança de 08 anos, do sexo masculino,encnminhada para 

atendimento no Ambulatörio de Neuropsicologiado Hospitaldas 

Clfnicas-UFMG,apresentando uma sintomatologia caracterizadapor 

hiperatividade, disculdade de aprendizagem, comportamento 

impulsivo,em casae na sala deaula,dificuldade em cumprirordense 

respeitarnormassociais.METODOLOGIA:A criançafoisubmetida 

ao TestedeMaturidade IntelectualColumbia,ao Teste Gestâltico 

Visomotor de Bender, à Bateria de Investigaçâo das Funçöes 

114 

Executivas(BIFE-UFMG)compnstagelostestesRuênciaVerbal, 

Seqtiênciaçb Motora,TorredeHanöi,BuscaVisual,Stronp eDigit 

Span,àBateriaparaExamedaMemöriaSemântica(BEMS-UFMG), 

aoToken Testeaoexameneurolögicc.Seuspaisresptmderam as 

escalas de cbservaçpo neurocomportamental versandc sobre 0 

desenvolvimento, Qs comportamentos inoporttmos e os 

comgortamentos da criança, em situaçöes domésticas. 

RESULTADOS:A criançaobtevedesempenhpccmpatfvelc0m sua 

idadecrtmolgicanostestesdeinteligência,defunçöeslinlfsticas 

exgressivas e receptivas,de memöria semântica,de habilidades 

visoconstmtivas,enoexameneurolögico.N0 entanto,n0stestesde 

exame das ftmçöes executiva,principalmente nos que avaliam 

inibiçâo de respostas prepotentes, soluçëo de problemas e 

glanejamentomotor(Str00p,ToredeHanöieSeqtiênciaçb Mctora) 

o setldesempenho mostrou-seinfcriorao desempenho de crianças 

com idade cronolögica de 06 anos.Nas escala de cbservaçâo 

neurocomportamental, as dificuldades de obedecer comandos, 

concluirtarefase cumprirregras sociaisapresentaram um fndice 

altamenteclevado.DISCUSSXO:Essesresultadosestâo compatfveis 

com a hipötese de comprometimento das funçöes executivas no 

transtorno de hiperatividade e dtficitde atenç:o sendo que,dessa 

forma,ostratamentosdevem levarem conta a necessidade de intervir 

em comportamentosimpulsivose em disculdadesde inibkëo, 

planejamentoesoluçpo deproblemas,caracterfsticasdesetranstomc 

do desenvolvimento. 

lBolsistastfc CAPES 

zBolsista de& IEwJJt?da UFMG 

J'tpltwrtlpc/ltwei/kafle:execativasâDSD eJ/culdao tfzaprendizagem 

+ 

DESIO 

VERIFICACAOD0 COMPORTAMENTO AGRESSIVO JUNTOA FILHOSDE 

PAB SEPARADOS 

Daniela DeLuca Nobre%,fzwrl WaldlviaTeàeira Maia%eAfi?.aa 

GemaaueMaciel%('UniversidadedaAmazônia) 

Obietivos: As grandes modificaçöes que tem abalado 

profundamtnte aestnltura familiare asrelaçöesentre seusmembros, 

têm gerado ambientes altamente instJveis e desequilibrados.O 

aumento do ntimero de separaçöesde casaispode ocasionar diversas 

disculdadesdeajustamentogsicosocialnacriança,impedindoccm 

isso,o seldesenvolvimcntcsaudsveledesuasrelaçöesc0m 0meio. 

Ncssesentido,estapesquisaconsisteem um estudodosfatoresque 

influenciam 0ftmcicnamentoemocionalecomportamentaldacriança 

em idade pré-escolar, levando-se em consideraçâo 0 contexto 

familiar,acriança e o ambiente socialem queestlinserida.Acreditaseque,osconflitosfamiliaresproduzem 

alteraçöesnocompnrtamento 

dacriança,gerando muitasvezescnmportamentosinfantisagressivos. 

Desemodo.oobjetivoprincipaldesteestudo foiverificarosfatores 

causadoresdo comportamento infantilagressivo eosproblemasde 

ajustamentosocial,afim decstabelecerarelwëoexistenteentreo 

comportamento agressivc dacriança e a separaçâo de seuspais. 

Materi-al . e Método-s:O estudo apresentado foirealizado com 5 

crianç&sdeclasemédia,de3 e4 anosde idade,alunosdeuma 

institukb escolar.Paraaobtençpodosdadosdapesquisa,foram 

realizadas observaçöes sistemlticas dos sujeitos durante sua 

permanêncianaescola,questionM osaospaisdesteseentrevistas 

nâo-estruturadasaosprofessores. 

Resultados:OsquestionMosmostraram que 40% dossujeitos 

foram considemdos pcuco apessivos por seus pais,60% foram 

consideradosnâo-agre-ssivose nenhum dospaisconsideraram seu 

tilhola) como sendo agressivo. Além dissos 60% dos pais 

consideraram que a separaçâo foi traumatizante para seus slhos, 

enquanto que40% nâo vivenciaram nenhum tipo de trauma.De 

acordo c0m os pais, os comportamentos agressivos foram 

manifestadosapösaseparaçào em percentualde40%,sendoqueo 

restante nâo respondeu à questân.Segundo as observaçöese as 

entrevistasaosprofessores,60% dossujeitosforam consideradosnâo- 

ResumosdeComunicaçöesCientlTcas

agressivos,20% foram consideradospoucoagressivos,enquantoque 

20% foram consideradosagressivos. 

Conclusâo:Concluiu-sequeaseparaçâoconjugaléapenasum dos 

fatoresque podem gerarcomportamento agressivo na criança.Assim, 

estefatorisoladon5oédeterminante,éapenasum influenciadorque, 

seestivervinculadoaoutrosfatores,comorejekso,crisesconjugais, 

disciplina punitiva,convfvio c0m outraspessoas agressivas,entre 

outros,poderrdeterminaraoconfnciadecomportamentosagressivos 

nacriança.Destaforma,ossujeitosdapresentepesquisaforam em 

suamaioria,enquadradosnacategoriadepoucoounëo-agressivos, 

apesarde serem tilhos de paisseparados,pelo fato destesterem 

tratado o processo de separaçso de forma adequada,nâo causando 

asim,danosnascriançasouproblemasdeajustamento psicosocial. 

Palavras-chave:agressividade,separaçâoconjugalereltçlopaise 

hlho 

DESII 

NfvElsDEINTERAG O EM AMBINTESDOMYTICO EDECRECHE 

Eulinada'/c/la u rdelo,DanielaMunizFerreira.Gtl/#la Oliveira 

Neves%eMarianaTza'dgt)Z B.deAraùjoe(UniversidadeFederalda 

Bahia) 

A crechecomoambientededesenvolvimentotem sidoobjetode 

avaliaçâo,nostiltimcs30 anos,em termosdaspossiàilidgdesde 

prûverparceirosdesenvolvimentaisadequados.Essa avaliaçâo requer 

umaabordagem dosdiferentesnfveisem queosistemadecuidado 

pode serexercido,variando do simplescuidado primério até formas 

deinteraçromaiscomplexas.O presenteestudovistm compararessas 

possibilidadesnoscontextosdomésticocdecreeche.Um totalde66 

criançasem contextodecrechee39em ambientedoméstico foram 

observadasem sitmçëo debrinqucdolivre,noprimeiro caso,eem 

umasituaçâodeentrevistasemi-estruturadac0m asmëes,nosegundo. 

Asobservaçöes foram slmadase 30 amostras de 10 segtmdoscada 

foram categorizadasem quatrcclassesdeinteraçso:a)Sozinho.b) 

lnteraçsocom tz#lzltleoutra crftwlw.c)Interaçsocriança-criança e 

d) lnteraçâo crianlw adulto. As caregolias de interaçâo foram 

divididasem subcategoriasde acordo com o critélio dc inclufrem 

comunicaçâo verbal,ou consistirem de contato corporal apenas. 

Essasfrcqtênciasforam cruzadascom otipo decreche(pliblicaou 

privada)ecom onfvelsöcio-econômicodasfamleliasdosambientes 

domésticos.Osdadosrevelaram alp masdiferençassip ificativas 

quantoaonfvcleao parceirodasinterwöes.O ambientedoméstico 

mostrou-semaisfavorâvelà interaçëo,em geral,à interaçëo exclusiva 

c0m adultos e às interaçöes corporais apenas.Em contraste,o 

ambiente de creche foimaisfavorsvelàsinteraçöesentre crianças, 

exclusivamente.Nâo houve diferençassignitkativasentre osdois 

ambientesquanto àsinteraçöesverbaiseàsinteraçöesenvolvendo 

adultos e crianfas,simultaneamente.Outras diferenças relevantes 

foram encontradasnascompalw öesdosdiferentesextratossöcioeconômicos,tanto 

dasfaml7iasquanto dascreches.Em fanu'liasde 

classe média,as interaçöesverbaissëo mais altas,o contrM o do 

observado nasinteraçöesapenascorporais.em que asfamlniasde 

classe baixa apresentam médias mais altas;o carlter ptiblico ou 

privado dacreche nâo mostrou efeitosapreciâveisnostipose nfveis 

de interaçâo,exceto quanto àmédia maisalta de interaçöesapenas 

corporaisnascrechespliblicas.incluindo adultoseoutrascrianças.Os 

resultados sâo discutidos em termos de implicaçöes para o 

desenvolvimento da crimwa e para a formulaçâo de polfticas de 

creche. 

CNPq/PIBIC/UFByPRPPG 

Fc/avrar-c&we;desenvolvimento,I'nlercçe e ambientededesenvolvimento 

DES12 

Su çôy-s JUSTA8OU INJUSTAS? OIJVINDO D COLARES 

ârnaldo éntonio pentTzo.Bartira MarquesCurtoeRosana CDIV J 

RamosGuedes(UniversidadeSâoMarcos) 

Resupos de ComunicaçôesCientl'ficas 

Fundamentado na teoria piagetiana do desenvolvimento moral,este 

estudoteveporobjetivoconhecerojtlgamento que60 alunoscom 

idadesde 7 a 12 anos,de uma escola da rede estadualde ensinn, 

fazem dassançöesdo tipo expiatöriae porreciprocidadeaplicadas 

poradultosa uma criança que cometeinfraçâo.O procedimente 

metodolögicoconstou da apresentaçëo de quatro histörias,acada 

aluno,sobre infraçso cometidaporuma criança,seguida deuma 

situaçëo-dilema.Na seqtiênciafoirealizada uma entrevista clfnica 

com cada aluno.Embora osresultadosdeste estudo nâo possam ser 

generalizados,face àssuaslimitaçöes,apontam para umaevoluçào 

com aidade,nosjulgamentosdassançöesnodomfniodajustiça 

retributiva. Di modo geral, os alunos mais novos mostraram 

tendênciaem julgaraaplicaçâodasançâoexpiatöriacomojusta, 

enquantoqueosmaisvelhosmostraram tendênciaem julgarcomo 

maisjustasassançöesporreciprocidade.Osresultadosapontam, 

ainda,evidênciasquepossibilitam situarossujeitosnosegundoe 

tercciroest/giosdodesenvolvimentomoralnodomfnio dajustiça 

retributiva.Essesresultadosensejam reflexöesediscusöessobrea 

aplicaçso de sançöes ks inhwöes cometid% por crianças, 

principalmenteem situaç:o escolar,e suasconseqitênciassobre o 

desenvolvimento damoralidade.Suscitam ainda anecessidade de 

reaplicaçâo desseestudo,bem como a realizaçâo de pesquisa sobrea 

noçsodejustkaem outrosdeseusdomfnios. 

àpoiopnanceiro:UniversidadeJt7.@Marcos 

Jklaprll-c/ltwe;desenvolvimentoY rll,infraçâ'oesançâo 

DES13 

O CONHK IMENTO ORTOGRV ICO DA CRIANCA NO CONTEXTO DO 

JOGO DA FORCA 

JaneCorrea,ElisabetdeS'/I/JJ Meireles*,Tlnïa Camlosfzlndl: 

(UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro),MoragMacu anefbrry 

Glockling (OxfordBrookesUniversity,ReinoUnidn) 

De forma contrM a a idéia da ortcgrafia como um processo 

mecânico,baseadoem memorizaçëoetrcino,pcde-seconsiderara 

grafia daspalavrascomo um processo produtivo no qualascnanças 

utilizam conhecimentosIingtifsticosque até entâo construfram para 

escrever.Embora estudos anteriores sobre o desenvolvimento da 

ortograsa em criançasbrasileirastenham apontado o carlterdina-mico 

deste processo,basicamente o fizeram a partir de tarefas bem 

pröximasaocotidianoescolar.comooditado eaproduçàodetexto. 

A fim de examinar as hipöteses ortogrâficas construfdas pelas 

crianças,foiutilizada, neste estudo,uma situaçso ltidica,num 

contexto diferente do encontrado na escola.O presente trabqlho 

pretende examinar a compreensâo que crianças cariocas jl 

alfabetizadas,terminando o 2*Ciclo do Ensino Fundamental , têm do 

padrâo ortogro co daLfngua Po% guesa,expressa através do uso 

espontâneodestesconhecimentosnasoluçso dojogodaforca.Para 

isso,foifocalizada a relaçëo entre ospadröcssilibicosfonolögico e 

ortogrâfico d0s voclbulos, levando em consideraçâo a 

correspondênciaentre o numero de segmentosfônicosegrv cosdas 

palavras.Destamaneira,em algumaspalavrashouve coincidência 

entre o ntimero de elementos presentes nos padröes fonolögico e 

ortogrv co e em outr% palavras os segmentos fônicos foram 

representadosjorum ntimerosuperiordesegmentosgrlficos.As 

palavrasescolhldaseram todasdissflaba ,de 4 ou 5 letra,tendo sido 

controladaafreqûênciadeexposkâodestaspalavraspara crianças 

deste nfvelde escolaridade.Vinte ecinco crianças,cursando a 4'série 

do Ensino Fundamental,foram convidadasajogarforcacom as 

pesquisadora em entrevistasindividuais.A M âlisedeContelido dos 

protocolos das entrevistas permitiu o delineamento de diferentes 

categorias em funçâo do tipo de estratdgia utilizadapelas crianças 

parasolucionarojogo.TaIanélisepermitiuvislumbraraimportância 

dedoistiposdeconhecimentoparaoêxitodacriançanojogbda 

forca.Um delesrefere-se ao conhecimentodasnormasortogrsscaj 

pelacriança.Este conhecimento germitiu às criançastestarem 

hipötesesreferentesaospadröessilâblcosdapalavra-alvo bem como 

115

lidarcom aslimitaçöesortogruicasdaLfnp aPortupesaem f'tlnçèo 

daescolhadasletrasqneefetuaram.O outrotipodeconhecimentp 

relacicna-se.ao vocabtllo o que as crianças possufam. Tal 

conhecimento possibilitou que elas pndessem constrnirnm eixo 

garadigmltic,o de palavras possfveis em ftlnçèo das restriçöes 

impcstaspelassua.ssncessivasescolha.Por.outro lado,acriança 

precisaaindapercorrerum lcngocaminhoparasercapazdefazerusc 

dehaàilidadesmetnlinlfsticasem termosortogrlscos,olseja,de 

reflexëo sobre 0uso deconhecimentosqtleposstliacercadopadrào 

normativodagrafiadaspalavrasnaLfnguaPortuguesa.Asjogadas 

realizadaspelas crianças,embora muitas vezes apropriadas.nem 

semprevilham acompanhadasdejtlstiâcativasqneexpressassem 

claramente seu raciocfnio 

CNPq 

'tlayrar-cDpe.'escrita,c/nlecfmzal/ortograTcoejogodaforca 

DES14 

A FORMAG O DECONCEITOSCIENTIFICOSEM PRé-ESCOLARES' 

Chrjstianne Thatiana Ramos de Souzae e José Moysés xfy:.î 

(UniversidadeFederaldoParé) 

A investigaçào da formaçso de conceitos cientfhcos gor préescolares,possibilita 

estudaro desenvolvimento de conceitosreaisem 

proftmdidade,no momento em quea escolarizaçëo começa a exercer 

suaintluênciasobreosconceitoscotidianosdacriança.O objetivodo 

presente estudo foi investigar o desenvolvimento de conceitos 

cientflkos, por pré-escolares, considerando seus nfveis de 

desenvolvimento realepotencial.O sistema ccnceitualescolhido para 

investigaçpo foio de animaise vegetais;vertebradose invertebrados; 

mamfferos,avesepeixes.Participarpm da pesquisa 20 pré-escolares, 

com idadesvariando entre quatro e cinco anos,de uma escolada rede 

garticularde ensino deBelém.Foram realizadas,no infcio e no final 

de um a10 letivo,duasavaliaçöesindividuais,intercaladasporum 

perfodo de instruçâo,no qual fornm enfatizada as desniçöes, 

diferenciaçöes e exempliticaçöes das classes. Os resultados 

demonstraram que o padrëo de respostas obtidosnasavaliaçöes 

individuais,foibastante Semelhante para os tzfs conjuntos de 

conceitos,com um aumento dasjustificativasque especiticavam 

relaçöesconcretaseabstratasjustapostas,naprimeiraavaliaçâoeum 

aumento das respostas que especitkavam categorias abstratas 

relevantespara nomearasclasses,masnâo para defini-las,na segunda 

avaliaçâc.Durante a generalizaçâo da segundaavaliaçëo,80% ou 

maisdascriançasespeciscaram categoriasabstratasrdevantespara 

nomearasclasses.Asatividadesrealizadasentre osdoismomentosde 

avaliaçâo,criaram zonas de desenvolvimento proximal,nas quais 

incidiram asinstruçöesdadasno sepndo momento de avaliaçâo.De 

maneira geral,estesresultadoscorroboram outrosestudosda ârea e 

indicam que asatividadesrealizadas,durante o perfodo inicialda 

escolarizaçâo, impulsionam 0 desenvolvimento das ftmçöes 

psicolögicas superiores,responsiveis pela fcrmwâ.o de conceitos 

propriamenteditos 

lpesquisapnanciadnpeloCNN 

#Bolsistadef'rlfcfcl't'klCientnca 

Pcltwray-càtweẓprvlg'tk deconceitos,etflfctwloinfantileensiaodecflnce 

DES15 

DESENVOLVIMENTO DA CONSCIENCIA FONOIXOICA EM CRIANCASDE 

L/GUA PORTUGUESA 

Janefbnzc,Elisabetdesblm Meireles*(UniversidadeFederaldc 

RiodeJaneiro)eMorag Macuan (Oxford BrookesUniversity, 

ReinoUnido) 

A consciênciafonolögica,ou seja,aconsciênciad0ssonsque 

compöem a fala,estl relacionadaà aprendizagem da leituraeda 

escritanum sistemaalfabético.A anâlisedaliteraturasugerequea 

interaçâo entre consciência fonol6gica e alfabttizaç:o éde talsort 

que um certograu de consdência fonolögica parece sernecesslrio à 

aquisiçâo inicial da leitura e da escrita e que, por sua vez,a 

116 

alfabetizaçsoyarececontribuir?ara0 desenvolvimento ulteriordas 

habilidadesdeanllisefonolögica.Evidênciasempfricassugerem que 

a consciência fonolögica nâo pode ser considerada como uma 

habilidadediscreta.A0contro o,talconsciênciaparecedesenvolversegradativamente,partindodaconsciênciadeunidadesfonolögicas 

maisglobaisatéchegaraodesenvolvimentodaconsciênciafonênlica. 

N0entanto.questöesacercadaestruturadaccnsciênciafnnolégica 

nasdiversu ortopatiasalfabéticasaindapermanecem ccntroversas, 

principalmenteno queserefereanaturezaedesenvolvimentodas 

habilidades que a compöem.Para estudar()desenvolvimento da 

consciência fonolögica em crianças de Lfnp a Portuguesa,foi 

realizado um estudo ltmgitudinalcom entrevist% em trêsmomentos 

ao longo daescolaridade de crianças cariocas alfabetizadaspelo 

método psicolingtifstico:antes de iniciada a alfabetizaçëo (51 

crianças),trêsmesesapösoseu infcio(39)eaofinaldoaloletivo 

(38).Astarefas,apresentadasseparadamenteparasflabasefonemas, 

inclufam;Semelhança de som inicial,diferença de som inicial, 

segmentaçâo e subtraçâo de sons.Antesde inidada a alfabetizaçEo,as 

criançaspossufam um lnfnimodehabilidadeparaanâlisefcnollgica 

de palavras,principalmentc operando no nfvel da sflaba.Tais 

habilidades mostraram-se importantes para o aprendizado das 

criaxas,na alfabetizaçâo.No entanto,ascriançasparecem lutarainda 

com asdemandascognitivasde cada uma dastarefas de anâlise 

fonolögica.Apöstrêsmesesdo infcio da alfabetizaçào,ascrianças 

podem lidar melhor com asdemandas cognitivas das diferentes 

tarefasespecialmente se estasrequerem anllise no nfvelda sflaba. 

Entretanto,astarefasde subtraçâo de sons,nâo importando o nfvelde 

anâliselingu'fsticaexigida,continuaram sendomuitodiffceisparaas 

crianças,assim como a tarefa desegmentaçâo de fonemas.Ao tinal 

da alfabetizaçEo,a habilidade de anâlise fonolögica aprimorcu-se 

substancialmente,damesma formaque acapacidade da criançaem 

lidarcom asdemandas das diversastarefas.O desempenho das 

criançasnastarefasrelacionadasà silabafoiainda bastantesuperiora 

de fonemas.A tarefa de segmentaçâo de fonemas,bem como ade 

subtraçâo de sons,continuaram sendo difceis para as crianças, 

sugerindo que o desenvolvimento pleno dishabilidadesrelacionadas 

àconsciência fonolögica parecese constituirao longo da escolaridade 

dascrixxas,em sériesulterioresà alfabetizaçâo.FAPERJ. 

Palavrcs-chave:ct/n.çcfz/lcftỊf/rltltyfcq alfabetizaçâoeortogralaJtft7àzlïctl 

DES16 

ADAPTACXO BRASILEIRA D0 INSTRUMENTO DE AUTO-AVALIAIAO D0 

PAPEL PARENTALl 

Rodolfo ded Castro Ribas Junior, àlessandra Aparecida do 

NascimentoGomeshlsabelaDiz.îSoares%(UniversidadeFederaldo 

RiodeJaneiro) eMJ/'Z Lk ia SeidldeMoura (Universidadedo 

Estadodo RiodeJaneiro) 

Estudos acerca de idéias (i.e.crenças,atitudes,representaçöes, 

percepçöes)rclacionadasaodesempenhodopapelparentaltêm,entre 

outros aspectos, ampliado nossa capacidade de compreender 

comportamentos parentais e o pröprio desenvolvimento infantil 

enquanto processosculturalesocialmente situados.O presente estudo 

seinserc em um programa de pesquisastransculturalmaisamplo 

sobreinteraçso mâe-bebê edesenvolvimento infantile foiconduzido 

com 0objetivodeadaptar,paraamostrasbrasileiras,oinstrumentode 

auto-avaliaçâodopapelparental(TheSelf-perceptionsoftheParental 

RoleInstrument,SPPR)deDavid Macphee.O SPPR équestionlio 

consdtufdo de 22 itensque avaliam percepçöesacerca 4 diferentes 

aspectosdo desempenho do papelparental:competência,satisfaçso, 

investimentoeequilfbrio depapeis(e.g.companheiro,painmigo, 

trabalhador).O SPPR vem sendohojeutilizadoem maisde7pafses 

com 0objetivodeavaliarcomohomense,plincipalmente,mulheres 

percebem seu pröprio desepenho no papel de pais e mâes. 

Inicialmente foirealizadapelosautoresa traduçâo do SPPR parao 

português,ccm basenaformaoriginalem inglês(EUA)eem uma 

Segunda formaem espenhol,adaptadapara utilizaçâo na Argentina. 

Resumos deComunicaçöes Cientlicas

Com oobjetivodeavaliaraadequaçëodatraduaçso,asformisem 

portuguêseem inglêsforam aplicadasem 22participantesbilfngies, 

com um intervalo deuma semana entreaplicaçöes.Foiidentiscada 

umacorrelaçëo positiva(m0,93.,p=0,œ 1)entre osescorestotais 

obtidosnasduasformas,indicandoaadequaçàodatraduçèo.A forma 

em portuguêsdoSPPR (SPPR-BR)foientâoaplicadaem 186adultos 

residentesno Rio de Janeiro,de ambosossexos,e dediferentesnfveis 

socio-econômicos, que também responderam ta Escala de 

DesejabilidadeSocialdeMarlowe-crowe(SDS-BR).Foiconduzida 

uma anfise fatorialdoseixosprincipaiscom rotaçào oblimin,sendo 

extrafdosos4fatoresdescritosnaliteratura.Foram obtidosparaos 

fatorescompetência,satisfaçb ,investimentoeequilfbrio depapéis, 

respectivamente,osseguintesalfasdeCrombach'.0,80;0,77*,0,86) 

0,91.Nâo f0iidentiticada correlaçso significativa entre escorestotais 

do SPPR-BR edaSDS-BR.Conclui-seque aformabrasileirado 

SPPR possuiumaadequadacorrespondênciacom aformaoriginale 

qualidadespsicométricasque autorizam suautilizaçso napesquisa 

psicolögicabrasileira. 

IFAPERJ/CNN 

*Bolsistas& IniciaçâoCien/lffcuFAPERJ 

Jklvru-càave;auto-percepçp ,papelparentaleescala 

DES17 

APROPRIACAO E SIGNIFICK XO DAS PRXTICAS SOCIAIS:M ODOS DE 

CONCEBER,CONHECERE INTERPRETAR 

AnaLuiza Jltrltw laldSmolka(UniversidadeEstadualdeCampinas) 

Naselaboraçöesteöricasenvolvendoo conceito deinternalizaçâo, 

Vygotsky procurou explicl-lo como a reconstruçso da atividade 

psicolögica bascada naoperaçlo com signos.Leontiev referiu-seà. 

formaçâo de um plano intemo.Um outro termo utilizado por 

Vygotsky foiconversâo dasrelaçöessociaisem funçöesmentais. 

Também o termoembodimentfiatwrptval't'fo)apareceem algumas 

traduçöesinglesas.Em outras tentativas mais recentes,o termo 

apropriaçâo tem sido enfatizado como o maisadequado parareferir 

oudesignar(anofâodc)esseprocesso. 

Noso objetivo,nessetrabalho,é discutirum certo modo de 

concebereelaborar tecricamente sobre a questâo da apropriaçâo das 

prl cas sociais, nâo estritamente ligada ao constzuto de 

intentalizaçâo, mas relacionada principalmente ao problema da 

signscaçâo.Estedeslocamentoencontra-seancoradonaconcepçëo 

de mediaçâo do signo no desenvolvimento humano,na centralidade e 

noestatutoteöricodalinguagem nateoriavygotskiana. 

X'a medida em que procuramos relacionar internalizaçâo, 

apropriw âo e significaçlo,nosso argumento principalse baseia na 

tese de Vygotsky de que asftmçöesmentaissâo relaçöessociais 

intemalizadas.Esse pressuposto sustenta nossa escolhaporenfocar 

n5oasaçöesmediadascomotais(umavezqueassumimosquetodas 

asaföeshumanassso,porsuanatureza,inescapavelmentemediadas), 

masporenfocareproblematizarassign6caçsesdaaçâohumana,os 

sentidosdaspréticc,considerando que todas asaçöesadquirem 

mtiltiplos significados, multiplos sentidos, tornam-se pro cas 

significativas,dependendo dasposiçöese dosmodosde participaçâo 

dossujeitosnasrelaçöes. 

Tomando como ponto de partida os registros videogravados 

constantesdo banco de dadosdo Grupo dePesquisaPensamento e 

Linguagem,da Faculdadede Educaçâo,Unicamp,procedemosa uma 

releitura do materialempfrico e elegemosparaanâlisetrêssituaçöes 

distintas,relacionadas a contextos diversos de educaçëo formal, 

procurando analisarcomo osindivfduossào afetados,de diferentes 

modos,pordiversascondiçöes,pordiferentesformasde participaçâo, 

porsignosesentidosproduzidosnas(enahistöriadas)relaçöescom 

osoutros.A partirdaanslisedessassituaçöes(em umaprimeirae 

uma sexta séries do ensino fundamental, e uma instituiçâo de 

educaçâo especial)destacamose analisamosalgumasposiçöesde 

sujeito,assumidas,deslocadasoureferenciadasno/pelodiscurso(no 

silêncio,naoralidade,naescritura). 

Resumosde Comunicaçöes Cientl-ficas 

Levando em conta as condiçöes,as prfticas institucionais,as 

relaçfes de poder, procuramos analisar as possibilidades de 

desenvolvimento humano,contingenciado historica e culturalmente, 

interpretando e dando visibilidade analftica a algumas dessas 

possibilidadeserelaçöes.Em um exercfcio de anâlise empfricae 

conceitual,discutimosa abrangência,a pertinência ûu asimplicaçöes 

dealgunstermos(comoporexemplo,desenvolvimento,constituiçào. 

apropriaçâo,discurso)naselaboraçöes teöricas,e exploramos as 

contradiçöes entre aquilo que interpretamos como prototfpico ou 

idiossincrético nasprsticasinstitufdas. 

ProjetopnaaciadopeloCNPq 

Jkltwrfu-c/lape.'desenvolvimento àldrx rlp,prâtica sociaisee rtwrjtwtlb 

DES18 

HABILIDADES DE SOLUIAO DE PROBLEMAS INTERPESSOAIS:UM 

PRX EDN ENTO PARA SONDAGEM EM CRIANCAS 

EdnaMt/?'ïa Marturano,Luciana CarladosSantos*e,.4afpMariade 

âlra:ftfcMota (UniversidadedeSpoPatlo,Ribeirëo Preto),Dâmaris 

Simon Camelo (Secretaria da Educaçëo,Prefeimra Municipalde 

Ribeirso Preto,sP),Ana fkulc Guedes dos Santos (FEBEM / 

Associaçâo Brasileira Educacionaldo Vale da Bênçâo,Iaras) e 

CIJXZ MamedeToïano(ClfnicaParticular,RibeirânPreto) 

Estudoscom escolaresdemonstram quehabilidadesdesoluçâode 

problemas interpessoais (HSPI) favorecem as relaçöes com 

companheiros.Tem sido também constatado que crianças com 

ditkuldade de aprendizagem freqtientemente enfrentam problemas 

nosrelacionamentos.Estâem cursoumainvestigaçâocûm o objetivo 

de adaptarprocedimentosdesondagem dasHSPI,para utilizaçâo em 

pesquisasobre HSPIem criançascom ditkuldade deaprendizagem. 

Um dos instnlmentos selecionados, o Preschool Interpersonal 

Problem Solving(PIPS),consistenum prccedimentointerativoem 

que nma sitnaçâo-problema é apresentada em vérias versöes.A 

situaçâorepresentaumacriançaquedesejaobrinquedoem poderde 

um companheiro.A cada novo parde personagensapresentado,o 

sujeitoéestimulado agerarumasoluçâo nova paraasitlaçâoproblema.Na 

adaptaçso,o PPS foitraduzido e as ilustraçöes 

substitufdas,atravésde um procedimento em que 66criançasde 

ambosossexos(6-12anos)indicaram em um élbum osbrinquedos 

de suapreferência.A seguir,o procedimento foiaplicado a 30 

escolaresdeambosossexos(7 -11anos),dosquaisseismcninos(9 

11 anos) estavam em atendimento clfnico por dificuldade de 

aprendizagem associada a problemasde relacionamento.Asrespostas 

foram classiticadasem 15 gruposde soluçöes:pedirpermissso,pedir 

porfavor,pedirEmprellœf/,compartilhar/revezar,negociar,pedir 

fnl:rpe?ift'b detwltlrl'#cA,trapacear,despistan pl/nlhl/aroafeto, 

esperan tomar,atacarhsicamente.ameaçar,?ntmtlrefazerPI=/J 

para ofuturo.Foiobtidaumaproporçâomédiadeacordode0,73 

entre doisclassiscadores.As classesde soluçâo mais freqfientes 

foram compartilhar/revezan pedir P:FPIfJJJ/ e negociar.Atravésde 

testesnâoparamétricos,veriticou-seaassociaçâoentreasHSPIeas 

varisveisidade,sexoe condiçâo clfnica.No grupo nâo clinico,a idade 

mostrou correlaçso positiva com o totalde soluçöesnovasgeradase 

com o ntimero desoluçöesnasclassesintervençâo de autoridade e 

tomar.Nâoforam enconeadasdiferençasentresexos.Ossujeitosdo 

grupo clfnico,quando comparados com meninos da mesma faixa 

etllianogruponâoclfnico(n= 8),geraram maissoluçöesnaclasse 

trapaça. Osresultadosdestaanllise preliminar indicam que;1.Os 

critérios de classiscaçâo devem ser aprimorados,para elevar os 

fndices de acordo. 2. O procedimento detectou tendências 

concordantescom aliteramra.O uso da soluçâo trapaça,frequenteno 

gnlpo clfnico,requcrrecurso cognitivo para soluçöeselaboradas;por 

outro lado ,pareceque as c ri anças do grupo clfnico e asmaisvelhas 

tendem a adotarum ponto devista unilateralao proporem soluçöes 

Paraproblemasinterpessoais. 

Palavras-chave:soluçso deproblenmsfnlerper/flïl,crilzlfl e Jl/tlïlflo

' 

DES19 

INDICADORESDO POTENCMLDEAPRENDJM EM ATRAVY Dâ 

AvAtlAçâoCOGNITWA M SBTIDA 

Silvia Sele?w TortulFerriolli%eeMaria BeatrizMartinsLfrlàare.î 

(Universidade deSë0 Paulo,Ribeirb Preto) 

A maioriad0sencaminhamentosparaserviçosdesalideserderea 

crianças de sete a 12 anos, com queixa de dificuldade de 

agrendizagem.A avaliaçâo psicolögicadessascrianças,em geral, 

inciniaavaliaçâocognitiu,afim deavaliaraexistênciaounâode 

déficitscognitivos.Além dedimensionar dificuldadesespecftic% é 

preciso identifcartambém osrecursospotenciais cognitivos. A 

avaliaçso cognitiva assistidatem demonstrado serum procedimento 

sensfvelparaidentificar0m tencialdeaprendizagem dascrianças, 

revelaftdo fecursos muitas vezes encobertos p0r uma avaliaçso 

psicométrica.Essasensibilidadepodeserampliadaquando uélizada 

antes e apös um ?erfodo de intervençso de curta duraçâo.O 

procedimento deavaliaçâo assistida é indicado,principalmente,nos 

casosde crialwascom desvantagens,como aquelasclassiticadascomo 

deficientesmentais (m com dificuldade deaprendizagem.O presente 

estudo tem porobjetivo investigarosindcadores do potencial 

cognitivo de criançascom queixa de dificuldades de aprendizagem, 

antese apösuma intervençëo psicopedagögica de curtaduraçâo, 

combinando o uso de teste psicométrico e um procedimento de 

avaliaçsocognitiva assistida.Foram avaliadas20 cliançasde oito a l1 

anos de idade,encaminhadas ao Ambulatörio de Psicologia do 

HCFMRP,com queixa de diticuldadede aprendizagem.Inicialmente 

ascrimwasforam avaliadas através do Raven.Paraa avaliaçâo 

assistidafoiempregado oJogo& PerguntasdeSlu'cl com Figuras 

Diversascom delineamentoem fases:Prdiminar,InicialSem Ajuda, 

Assistência eManutençëo.Na Assistência foiutilizado um gradiente 

demediaçâo,queconsisteem nfveisdeajudaordenadosdeforma 

crescente,oferecidos à criança confonne a sua necessidade.A 

mediana dospercentis no Raven foidc 25,com amplitudede variaçâo 

de 10 a 75.Osdadosdaavaliaçâo assistida foram analisadosde 

acordo com a relevância das estratégias de perguntas e tipos de 

tentativasde soluçâo,nasdiferentesfases,antese apösa intervençâo, 

respectivamente. Resultados preliminares da avaliaçëo assistida 

mostraram predomfniodascriançasclassiscadascomoéiganhadoras 

depcndectesdaassistência'(melhoram seu desempenho,maSnâo 

mantém amelhoraquandoaajudadaexaminadora6suspensa)antes 

da intervençâo psicopedagögica.Apösa intervençso,aumentou o 

gnlpo decriançasçdalto escore'(bom desempenho independenteda 

ajuda)e,principalmente,Gegnnhadoresmantenedores'(mantém obom 

desempenho apösasuspensâo daajuda),embora o ntimero de 

crianças Gdependentes da assistência' tenha pennanecido 

relativamente alto.Esses dados sugerem que as crianças qne 

permaneceram iidependentes da asistência' # apös a intervençso 

psicopedagö/cadectlrta duraçso,necessitam deum suportedeajuda 

maisintensivo eprolongado para que possam apresentaralguma 

moditicaçsododesempenho,diferentementedeoutrascriançasque 

revelaram recursospotenciais.Estas,provavelmente,constituem-se 

maisem çfdeficientesmediacionais',como sugereTzuriel,poisna 

medidaem queéoferecidaumaoportunidadedeajuda,verifica-se 

prontamenteumaalteraç:opositivanoscudesempenho. 

CAPES 

Palavras-chave. tlvclftl't'fo assistida, Jycultfve de aprendizagem 

ïnlerpdzl'tk psicopedaghica 

DES20 

AVAIJAG ODED TRATéGIASCOGNITIVASDECRIANCM COM QUEWA 

DE DIFICULDADE DE APRENDCAGEM ENCAMmAHADAS A UM 

AMBIILATöRIO DE PSICOO GIA 

M riann M arecida Silvestre Gera #* e Maria Beatriz Martins 

Linhares(UniversidadedeSb Paulo,RibeirâoPreto) 

118 

A avaliaçiocop itivadecriançasincluindoassistênciaeresoluçEo 

deproblemaspodeauxiliarnadetecçsoderecursospotenciaismuitas 

vezesencnbertospelaavaliaçLopsicométrica.A avaliaçëo assistidaé 

umamûdalidadedeavaliaçlodinn-micainterativa,queinclui()ensino 

durante0processodeavaliaçsoeavaliao quantcascriançaspcdem 

evoluir em suasestratégias de resoluçso de problemas frente à. 

otimizaçso oftrecida pela examinadora.A avaliwso cop itiva 

assistida em situaçso de resoluçâo de problemn: tem sido 

recomendada para a avaliaçâo de crianças clmsideradas como 

descientes mentais, com privaçâo cultural ou dificuldade de 

aprendizagem. Considerando-se a necessidade de avaliar as 

necessidades das crianças com histlria de fracasso escolar 

encaminhadasparaatendimento psicolögico na1e.ade satideea 

importbcia de se teruma avaliaçsc cognitiva amplaqueinclua 

diferentesabordagense@ econtempleQenfoquesöcio-cognitivoa 

tim derevelarrecursospotenciais,ogresenteestudotem porobjetivo: 

avaliaraspectosdofuncionamentocognitivodecriançasc0m queixa 

de dificuldade de aprendizagem, referidas para atendimento 

psicolögico na 1ea de satide,utilizando-se um procedimento de 

avaliaçpo assistida,o qualinclui interaçâo e ensino,avaliando 

apectosdemanutençâo e transferência de aprendizagem em uma 

tarefaderesollçâodeprcblemas,aqualdeveserSolucionadaatravés 

daimplementaçâodeestraté/asdepergunt% debuscadeinformaçâo 

e radocfnio de exclusso de alternativas.Foram avaliadas34 crianças 

deoito a l1anos,alunosde1*a 4'série,com queixa dedifculdade 

deaprendizagem,encaminhadasparaatendimentopsicolögico,cujas 

famlias procuraram talatendimcnto junto ao Ambulatörio de 

Psicologia Infantildo HCFMRP -USP.Para a coleta dedadosfoi 

utilizado 0 Jogo de Perguntas de Busca com Figuras Diversas 

(PBFD),queinvestigaasestratégiasutilizadaspelascriançasparaa 

elaboraçâo dequestöesdebusca deinformaçâo com restriçâû de 

altemativasem situaç:o de resoluçâo deproblemas,que incluias 

fases'.inicialsem ajuda(SM),assistência(ASS),manutençâo(MAN) 

etransferência(TRF).Atravésdaanâlisecomparativadestasfases, 

foram obtidososseguintesresultados:frente à otimizwâo da situaçâo 

de avaliaçâo, as crianças passarsm a utilizar estratégias mais 

eficientespara solucionaro problema com a assistência presentee 

mantiveram essepadrpoapösa suspensodaajuda.Apresentaram 

gredominantementeperp ntasrelevantesde buscade informaçâo e 

acertos,quesemantiveram apösasuspensâodaajuda.A Msistência 

oferecida foi decisiva para produzir ganhos e diferenciar a 

sensibilidade dcs stjeitos à instmçpo, revelando diferenças 

individuaisquantoànecesidadedeajtldapararesclveratarefa. 

Porém,observou-se que na transferência houve um declfnio da 

progofçâo de perp ntas relevantes e de acertos em relaçâo à 

manutençâo,aumentando,consequentemente,astentativa incorretas 

e constatando-se a presença de poucostransferidores,embora na 

transferênciainvertida,estequadrotenhasidoum pouco melhor,uma 

vez que foram identiticadas mais crianças transferidoras. Esses 

resultadossugerem quenessegrupoestudado,encontrou-secrianças 

que se diferenciaram quanto aos recursos de manutençào de 

aprendizagem quando auxiliadas.Por outro lado,a questso da 

transferênciadasestratégiasdc soluçâo para tarefanovaesimilar 

pareceserum pontodedisculdade 

CAPES 

Jkltwrfu-ceve.'avaliaçâocognitiva,avaliaçao assistidaetfyclotfede 

Jprerltfizxwe?i 

DESZI 

UM ESTUDO DAS INTERK ôES EM UM GRUPO DE CRIANCASCOM 

BAIXA VISAO E CEGUEIRA 

Adriana Lia Friszman de fzlplad,Maida Marciano e Sara lzwdz 

Rosell(UniversidadeEstadualdeCampinas) 

Obietivos:estudar a interaçâo de um grupo de crianças que 

freqientam um Centro de Reabilitaçso na Unicamp,enfocando, 

dentre os aspectos essenciais ao funcionamento dos grupos, as 

Resumos de Comunicaçöes Cientlhcas

diferentesposiçses assumidaspelos sujeitosno discurso e na 

interaçâo.Ascriançasqueffequentam o programaDeficiência Visual 

Infantil,participam deatividadesplanejadasparaproporcionarum 

espaço de convivência que propicie o desenvolvimento de 

competênciassociaise de alirmaçso pessoal,%sim como a aquisiçâo 

deconhecimentos.No campo da intervençào n5o escolar,adntamos 

um pontodevistapedagögicoqueprivilegiaotrabalhoem grupoea 

interaçâo entre ascriançase com osadultosem um contexto llidico e 

livredeexigênciasacadêmicas,masquecomportaregrascatividades 

relacionadasàaquisiçëodeconhecimentos.A propostadetrabalho 

em gmpo ests ancorada em uma perspectiva que concebe os 

processos de dcsenvolvimento humano como sendo de natureza 

social.Porisso,essesprocessos sâo analisadosnc contexto das 

prsticassociaisem que estâo imersos.Essa perspectivaexige que se 

considereascondköes(macroemicro)em queelessàoprcduzidos, 

levando-nosaadotarum ponto de vista multidisciplinarque utiliza 

conceitosemétodosdevM asciênciasparaabordarosdiferentese 

complexos aspectos considerados na anélise de tais processos. 

Atravésdesteestudopretende-secontribuirparaacompreensâodas 

relaçöesentreoprocessodedesenvolvimento ealgunsaspectosda 

dehciênciavisual. 

MateriaiseMétodos:()grupoécompostodeseiscriançascom 

idadesquevariam entre8e1lalmsetêm em comum ofatodeserem 

portadnrasdevis:osubnormal(3crianças)ecegueira(3cliançasl.O 

grupo seretîneuma vezporsemanae tem suasatividadesvfdeogravadas.A 

partirdo registro vfdec-gravado edatranscrksode 

episödiospreviamente escolhidos,analisamosalgumassituaçöesde 

interaçào. 

Resultados:aanâlisepartedaidéiadequeogrupocircunscreveum 

lugarsocialcom certascaracterfsticase condiçöes.Nesseespaço, 

destacamos,nomovimento do discurso,asposiçöesdossujeitos,os 

modosdeinteraçào easestratégiasdascriançasparaestabelecer 

relaçöesentre sie c0m os adultos,paraganharauto-confiança e 

adquirirconhccimento. 

Conclusâo: a anfise dos dados mostrou que as crianças 

participantes experimentaram,no contexto do grupo,lugares e 

posiçöesmuitasvezesdiferentesdaqtlelesque ocupam - de acordo 

com osrelatosdepaise professores- em outroscontextossociais 

(escolae faml7ia).A metodologiautilizadadurante esteestudo se 

revela,assim.comû um recurso que pennite ampliaro conhecimento 

sobre o desenvolvimento - socialmente situado - da criança. 


*BolsistastfeInicialqotàentf/tw 

Palavras-cltave:falerqlab,discurso e prâticaseducativas 

DES22 

INTERAIAO SX IAL ENTRE CRIANCAS CEGAS EM UMA 

BRmQDEDOTECA 

MariaSocorrodosSantoszlœuftlr(UniversidadeFederaldoPari)e 

édelaideRezendedeSouza(InstitutoEspecializadoJoséAlvaresde 

Azevedo,Belém) 

Intîmeras pesquis% demonseam que a Interaçâo Social 6 

fundamentalpara o desenvolvimento psicolögico dossereshumanos. 

Também é sabido que evolutivmnente a espécie humana,asim como 

outrasesp&ies,privilegiaram o brincarcomo forma de interaçâo 

durante a infância.A interaçâo socialinfantiltorna-se ainda mais 

valiosa para aquelascriançasque,porlesöesou problemasgenéticos, 

nMcem sem o funcionamento normal de um ou mais örgâos 

sensoriais,ou,poracidentes,osperdem prematuramente. 

Considerando que o sistema sensorialé diretamente responsével 

pelo desenvolvimento dasfunçöescognitivashumanas,é ficilsupor 

queoprejufzoouaperdatotaldeumapartedessesistemaoudesua 

totalidade acarretastriasrestriçöesà.essedesenvolvimento.Em casos 

como esse,somente aintervençâo especializada é capazde suprir,ou 

pelo menos amenizar tais restriçöes e permitir a essas crianças 

desenvolverem suaspossibilidadesintelectuais. 

Resumosde ComunicaçöesCientificas 

Sep ndoaliteratura,podemosdetiniroSocialcomo()fenômenode 

regulaçpomlituaentreduasoumaispesoas,cujainteraçsopodeser 

realizadaatravésdasmaisvariadasfornuscomo,porexemplo,no 

compartilhardeobjetos,nassituaçöesdecnnflitos,naformaçâode 

alianças,nasrelaçöesde amizade. 

Com baseno quefoidiscutidoacima,oobjvtivodestetrabalhof0i 

promovercondiçöeso maisapropriadaspossfveis à qne crianças 

desprovidasde visào ou pprtadoras de visâo subnormalpossam 

intera#rentresi,em um ambiente lidico,propfcioasmaisdiversas 

brincadeira. 

Ossujeitosferam criançascegasnucom visâosubnormal,deambos 

ossexos.O trabalho foirealizado no lnstituto EspecializadoJosé 

AlvaresdeAzevedo,()qualatendecriançassem visëo,com resfduos 

e/oudeficiênciasmdltiplas.O ambientefoitlmabrinquedoteca,de 

doispisos,contendo no primeiro pisoumasala,subdivididaem vkios 

ambientesdecoradosadequadamente (sala,quarto,cozinha)eum 

espaço aberto (coberto)queservecomo palcoparadançasepeças 

teatrais;osegundopisoéformado porum camarim. 

Naprimeirafasedotrabalhotmaio-desgslfoidadopreferênciaa 

atividadesquepermitiriam ()conhecimcntoeasprimeirasformasde 

integraçâoentreascrianças,taiscomoccnfecçâodepainéiscûm os 

nomesdelasem Braile,leituradeestörias,cantosinfantis,exgloraçso 

dosdivcrsostiposdebrinquedos,passeiosà igarapés.Nasegunda 

fasc (fev-jun/gg),iniciou-se atividadescom asquaisé posfvel 

trabalharprocessossuperiorestaiscomo a linp agem,()raciûcfnio 

lögico,bem comotreinarhabilidadesmotoras.Assim,asatividades 

preferenciais foram o ensino de misicasinfantis,construçào de 

estöriassimplescom a utilizaçâo de fantoches,ensaio e apresentaçâo 

de peçasteatraissobre datas especiaiscomo natal,dia do fndio e 

p/scoa, tlso de piscina para o desenvolvimento de habilidades 

motoras. 

Pndemos observar que a interaçpo entre essas clianças 

proporcionou-lhesum padrâo de relacionamento semelhante aquele 

observadoentrecriançasditasnnrmais,com aformaçâodealianças,o 

companheirismo e o surgimento de conflitos r cstratégias para 

resolvê-los.C0m isso,podemossugerirqueainteraçsosocial,através 

debrincadeiras,jogoseoutrasatividadesltldicasem um ambiente 

favorsvel,oferece melhoresopoltunidadesao desenvolvimento de 

criançasdesprovid% devisâo,do que outrostiposdeestimulaçâo 

individualizada. 

âpoioFinanceiro:Governo do Fl1tl#t?do#crJ 

Palavras-clave.f/lzrc('ltasocial,brincadeira e crzalu.fcegas 

DES23 

M TILO ATRIBUCIONAL EM ADOLESCENTES INFRATORES E NâO 

INFRATORES 

Débora Frizw Macaenan da Silva** e Cldlf#f/ Simon Hutz 

(UniversidadeFederaldo RioGrandedo Sul) 

Obietivos:A PsicologiadoDesenvolvimentovem sepreocuprdo, 

hsmuito tempo,com o efeito de fatoresde risco no desenvolvimento 

do serhumano.Dentre estesfatoresde risco a Dbreza éconsiderada 

um fatorde risco universale a exposiçio de adolescentes a um 

contexto de pobreza estâ relacionadaa uma série de problemasgraves 

no desenvolvimento,dentre osquaisest; o distirbio de condutaou 

delinqûência.Frente a estassituaçöesde risco,o estilo atribucional 

tem sido considerado um importante mediador cognitivo do 

comportamento e est; relacionado à variabilidade de respostasfrente 

aorisco.O objetivodesteestudofoiinvestigarprocessosatlibucionais 

utilizadosporadolescentesinfratorese nâo infratores,quevivem em 

situaçâo de pobreza,ao explicarem eventosoconidosem suasvidas. 

Possfveisdiferençasentre osdoisgrupose a hipötese de que um estilo 

atzibucionalextem o predomina nos adolescentesinfratores também 

foram investigadas. 

M ateriale M ltodo;Participaram do estudo 210 adolescentes,do 

sexo masculino,de nfvelsöcio-econômico baixo,com idade entre13 

e 21anos.M etade dos adolescentesestavam institucionalizados pelo 

119

cometimento de crimes',anutra mdade constitufa-sc ntlm grtpo 

emparelhado de allmosde 10grau de duasescolasmunici?aisde 

Porto Alegre,que nunca comderam crimes.Foiutilizada uma 

entrevista semi-estmturada,atravésda qualse coletou dadosbicdemogrv 

cos,eventosdevidanegativose m sitivoseasatribuiçöes 

causaispercebidasparataiseventos.Asentrevistasfcram gravadas, 

transcritase submetidasaanélisedecontetîdo. Foram construfdas 

categorias de eventosde vida negativos epositivose categcrias 

causaisparataiseventos.Um juizcegocategorizlm oscontelidosda 

entrevistas,obtendo um fndice de concordância de 82%,Foram 

obtidasanfisesde freqtiênciasem cadacategûria,utilizadc para 

investigaraspossfveisdiferençasentreosgrtlgosatravésdo Teste 

paraDiferençasentre Proporçôes. 

Resultados'.Osresultadosmostraram que nèo houve diferenças 

significativasno tipodeatribuiçâo utilizadaspelosdoisgruposde 

adolescentes.A hipötesedeum estiloatribucionalextemoprevalecer 

nosadolescentesinfratoresnëofoiconfinnada.Um estiloatribucional 

interno prevaleceu nosdoisgmpos. 

Conclusâc:Umavezquenâohouvediferençassigniscativasentrc 

osdcisgrupososresultadosindicaram caracterfsticaspsicolögicas 

positivasem todososadolescentesinvestigados,jsqueum estilo 

atribucionalinterno esté associado à uma maior capacidade de 

resiliência diante de situwöesestressantes como a pobreza.Esta 

crençanaintemalidade,enquanto caracterfsticacop itivasauddvel, 

deve serlevada em conta em programns que visem aumentara 

resiliênciadejovensquevivem em situaçâodepobreza.Paraosque 

nuncacometeram delitos,intervençôespreventivasque promovam 

suaresiliênciaacadêmicaesocialdevem serincentivadu.Paraos 

infratoress:o necessM osprogramasqueresgatem aspectospessoais 

saudlveise desenvolvam novashabilidades,de modo que ascrenças 

na intemalidadepossam se cnncretizarem outrasformasde lidarcom 

aadversidadequen4osejaatravésdousodaviolência. 

npoio (M FE'J 

Palavras-chave:adolescência,delinqliênciaeatribviçâo causal 

DES24 

M él-lsE PSICOGENéTICA DE ASPECTOSDO PENSAMENTO DIALETICO 

PoR M EIO DE UM JOGO DE REGRAS 

àntonio CarlosOrteza.laldczne Infantini#a Rosah Rafaelda 

Silveira G/- JI eSc -mntzm Nunesdeâlrdle (UniversidadeFederal 

doEspfritoSanto) 

Obietivos:0 presentetrabalhoteveporobjetivoinvestigar.em um 

contextopsicogenético,aspectosdopensamentodialético?ormeiode 

umjogo deregras,com basenateoriadePiaget. 

MaterialeMétodos;Participaram comosnjeitosdozeescolares, 

prlwenientesdaEscolade1QCzrau daUFES,distribufdûsem dois 

gnlpos,com asseguintesidades:12 e14 anos,sendo cada gnlpo 

composto porseissujeitos.Comoinstrumento deinvestigaçëo,foi 

utilizadooJogoMasteqoal.queconsisteem movimentar,em um 

tabuleiro,pwas(querepresentam jogadores,goleiroeb01a),c0m o 

objetivodemarcargols.Venceo jogoquem conseguirmarcardois 

gols.Inicialmente,foram apresentadasaosseissujeitosdecadafaixa 

etériaasprincipaisregrasdo Mastergoal.Posterionnente.cadasujeito 

jogoucontratodososoutros,perfazendo um totaldecincopartidas 

paracadanm.Estaetapapossibilitouqueossujeitostivessem uma 

prstica do referido jogo. Finalmente, foram realizados dois 

campeonatos:um,com osseissujeitosde12anos;e.cutro,c0m os 

seissujeitosde14 anos.Esescampeonatosforam realizadosem duas 

f%es.Naprimeira,cadasujeito jogou contraum outro,sendocada 

duplaformadapotsorteio.Essafasefoieliminatöria;ouseja,osque 

perdessem uma partida estariam, automaticamente fora do 

campeonato.NaSegundafae,ostrêsvencedoresjogaram entresi, 

até que se identificasse o campeëo,Aspartidasrealizadasnesses 

campeonatosforam registradasem vfdeo e o materialobtido foi 

objetodeanâlisedotrabalhoem questân. 

120 

Restlltados:03resultadosforam analisadosc0m basen0snfveis 

evolutivos?rtyostosp0rPiaget(1980)em relaçb ao JogodeXadrez 

simpliicado,que possuicaracterfstica semelhantesao Mastergoall 

(a)no NfvelIA,o sujeito compreende apenasosmovimentos 

espaciaisdesuaspröpriaspeças,n5ohavendoimplicaçâoentreaçöes 

nomomentcdeescolhersuasestratégias;(b)noNfvelD,0 sujeito 

começaaconstnlirasgrimeirasimplicwöesentreaçöes,dencminadas 

desimples,devido aoseucarlterquaseexclusivamenteespacial:(c) 

nnNfvelHA,aparecem asimplicaçöescompostasentreaçöes,p is 

estas podem coordenar-se entre si e sep ndo conexöes espaçotemlmrais;(d)noNf#elIB,ocorreapasagem 

dos'fprojetoslocais' 

? aracsç'pfogramasdeconjunto'.Asim,ossujeitcspasam a 

consideraraconstantemodiscaçëodo cenoodojognqueocorea 

cadanovajogada;(e)noNfvel1H,osujeito tcma-secapazdelevar 

em consideraçsoo quepoderiaacontecercaso escolhesseaopçâo 

exclufda.Destamaneira,cnnstou-seque:(1)nenhum d0ssujeitosse 

encontranonfvelIA eapenasum (12anos)possuiafonnadejogar 

corespondenteaonfvelIB;(2)quatrosujeitos(doisdecadaidade) 

apresentaram,em suasjogadas,caracterfsticasdo nfvelIA ecinco 

(trêsde12almsedoisde14 anos)donfvelIB e(3)asjogadasde 

doissujeitos(ambosde14anos)puderam serinclufdasnonfvel11. 

Conclusâo:Estesresultados permitiram verificarque os nfveis 

evolutivos prom stos p0rPiaget (1980),em felaçso ao Xadrez 

Simpliûcado, mostraram-se adequados para o Mastergoal, 

possibilitandc,porseu intennédio,aanllise psicogenética de aspectos 

do pensamento dialético. 

*Dlanosdo Curso dePsicologia e& l.rilltl.rde Jkïcfvtl Cientnca - 

CNN/UFES. 

Jkltwraç-c/ltwe;psicogêneseppensamentodialéticoejogosderegras 

DES25 

Ean'os DA PRIVAIAO N0 DVENVOLVOMENTO COGNITIVO DE 

CRIANCM INSTITIJCIONALMADAS 

ânllz CosacQuelho,C/llflïtzMârciaâe rtilfoArchanjo,Beatriz 

GodoideIJpltïleâ?la PauloaGatipcrlizew?(UniversidadeSpo 

Francisco,Itatiba) 

Entende-se como privaçâo a auseência dos diferentes suportes 

neceso osparaaformaçâoeodesenvolvimento.ouseja,aqueles 

provenientesda faml-lia,escola e comunidades,tanto em seusaspectos 

concretos que se relacionam às necessidades bâsicas,como na 

representaçso que adquirem através d0s vfnculos afetivos.Sendo 

assim, o processo evolutivo normal é resultado de fatores 

constitucionais e ambientais,somados à qualidade das relaçöes 

afetivu,queocorrem deformadinn-mica,pcssibilitandoà,criançaeo 

estabelecimentodadiferenciaçâoentreseumundo intemoe()mundo 

extemo,servindo assim aosprocessosdeconstruçso da identidade,e 

conseqtientemente dando subsfdios para o seu desenvolvimento 

integral.Diantedisto,nossa exgeriência clfnica e algtmsestudos, 

apontam parauma caracterfsticageralmente relacionada àscrianças 

institucionalizadas:na grande maioria dos casoselas apresentam 

atraso no desenvolvimento cognitivo,que se expressa atravésda 

dificuldade deaprendizagem geralmente evidenciada nesse grupo. 

Portanto,nossa pesquisa parte de dois pressupostos bssicos:a 

institucicnalizaçào infantil é resultado e mantenedora de vlrias 

privaçöes;grandepartedascriançasinstitucionalizadasapresentam 

diticuldadcsdo desenvolvimento cognitivo. 

Objetivos:Identiscarasdiferentesformasdeprivaçöesaqueforam 

submetidas crianças institucionalizadas,e correlacions-las com as 

etapasdo desenvolvimento cognitivo na qualse encontram,tendo 

como referênciaasetapasdo desenvolvimento normal. 

MaterialeMétodos:Sâosujeitosdenosapesquisa38criançascom 

faixa eto ade 2 a 13 anosabrigadas poruma instituiçâo.Esta 

populaloécompostaporcriançasörfâs,abandonadas,separada dos 

paispormaustratos,ou pelaincapacidade materialou psicoldgica dos 

mesmospara lhesoferecerem osdevidoscuidados.Nossosdados 

foram obtidos através do levantnmento da histöria de vida das 


criançasjunto aosprontuârios institucionais,deobservaçöesdo 

comportamentoedotesteçdDesenhodaFiguraHumana'. 

Resnltados;Ascrianpsinstitucionalizad% apresentam atraso no 

desenvolvimento cognitivo quando comparadasàsexpectativasdo 

desenvolvimento normal,e existe uma correlaçë: entre algtmstipos 

deprivwöes,principalmenteasprovenientesdosWnculosafetivos 

familiares e essa defasagem. 

Conclusào:considerando-seasformasdeprivaçöesaqueforam 

submetidas, podemos concluk que a privaçëo afetiva traz 

conseqtiênciu negativasatodasask'easdo desenvolvimento,eqne 

paralelamenteaodéficitcognitivo,geralmenteaptmtadocomoqueixa 

grincipal,encontram-sevkiostiposdedihculdadesemocionais,@ e 

deixam subjacenteaosnososresultadosiniciais,a implicaçâodas 

privaçöesem todososaspectosdo desenvolvimento,principalmente 

àquelesrelacionados ao desenvolvimento emocional,o que sers 

investigado na continuaçâo do nosso trabalho. 

Palavras-chave:rr/&uft7o,desenvolvimento einstituiçao 

DES26 

M PECTOSRELEVANTES NA ORGANMAIAO E FUNCIONAMENTO DE 

INSTITUICôES QUE ATENDEM CRIANCAS E ADOLDCENTES EM 

Slw Açâo DE RIsC0 PSICOSSX IAL 

Marina Rezende Bazon e N lia Maria Mendes Biasoli-élves 

(UniversidadedeSâ0Paulo,RibeirsoPreto) 

A literamra nacional de carlter histörico. e referências 

bibliogro cas sobre o momento atual,versadas sobre o trabalho 

desenvolvidojuntoacriançaseadolescentesem situaçâo derisco 

Psicossocial,amntam para caracterfsticas bastante negativa.é 

colocado que a prlùcatem sido marcadapela assistemJtica,pela 

oferta de atividadescomo fim em simcsmas,desconectadasde 

objetivosclarosaserem atingidos,preponderandoumaatuaçsode 

controle&(m inctmgruenteàsmetapdiscursadas,quetendeadesservir 

à clientela,mm's do que promover seu desenvolvimento.Essas 

indicaçöes,embora relevantes,nâo têm semostrad: suticienteespara 

orientar procedimentos que rompam definitivamente com essas 

caractenrsticas e promovam uma transformaçâo radical desse 

atendimento. Assim, o presente trabalho buscou identicar e 

sistematizarum nlimero maiordeelemcntosdarealidadede uma 

instituiçso de atençëo direta,procurando descrevê-la enquanto um 

sistemadina-mico.Empreendeu-seo estudo do cotidiano de uma Casa 

Abrigo destinadaajovens(14),afastadosdeseumeiodeorigem por 

medidajudicialdeprotwâoalEntrevistandooquadrodeftmcionMos 

sobre o trabalho levado a efeito, as concepçöes e dificuldades; 

blobservando a rotina do servko em diferentes momentos do 

cotidiano;e clobservando (de forma participante) de atividades 

implementad%.Paraaanâlisedeseconjuntodedadosserviu-sede 

algunsconceitospropostospelo mcdelodaPsicoeducaçâo(elaborado 

edesenvolvidonoQuebec/canada),em ntîmero de 10 elementos 

detinidoresda orgnnizaçâo de um meio de intervençâo,articulados 

em um conjunto estrutural dinâmico: Suieitos (clientela), 

mandato/obietivos, acentes institucionais, tempo, esoaco, rezr&s, 

sistema de responsabilidades,métodosdidéticos,proerama/contelido. 

sistema de avaliaçâo e reconhecimento.Osresultadosindicam que: 

1)Ossujeitosdo atendimento sâopouco conhecidosem termosde 

histöriadevidaepoucocompreendidosem suasnecessidades;2)O 

mandato recebido pela instituiçpo -cuidar,assistir e educar- é 

entendidodefornm superficialeosobjetivosexpresossâomuito 

generalistase discilmente traduzfveisem açöes;3)0smonitores, 

personagenscentraisda rotina institucional,têm no ma imo formaçâo 

de segundo grau e acreditam que exista uma vocaçbo naturalpara o 

trabalho;4)O tempoédistribufdoentreafazeresdomésticos/escolares, 

atividadesreligiosasetempo livre;5)O espaço,em seuaspectode 

limpeza,é insalubre e,no que tange à arrumaçâo,é disposto em 

funçâodasnecessidadesdosadultos'.6)Asregrasdacasasâo mal 

definidascriando brechasparaaplicaçöes de sançöespersonalizadas; 

ResumosdeComunicaçöesCientteficas 

7)A0sjovenssëodelegada responsabilidadesligadasaotrabalhc 

domésticodacasa,sendoconcedidapoucaliberdadeparaassumirim 

outrospapéisouterem maisautonomia;8)Asintervençöessâopor 

ensaio e erro e o estilo pedagögico oscila entre o autoritM oe o 

'slaissez-faire';9)Asatividadespropostassâo ocupacionaisou têm 

porobjetivo a aprendizagem do trabalho e da religiào;10)As 

intervençöessâoavaliadasem funçâodaadequaçâodosujeitoao 

trabalhoeàesccla,sem um questionamentoreferenteàmetodologia 

empregada.Em conclusbopode-sedizerqueosresultadosobtidos 

corroboram osapontamentcsfeitospelaliteratura,ao mesmotempo 

em queoferecem aspectosmaisdetalhadosdadinn-micainstitucional, 

estabelecendo um quadro que permite delinear projetos de 

intervençâoespecfscosparalidarc0m cadaum dos10 elementosdo 

diagnöstico. 

Palavras-chave:riyc/ psicossocial,qualidadedo ateadimentoediagnôstico 

da Jf/I/C;'J, 

DEs27 

UMA PROPOSTA DEFORMAG O DE MONITORFI:INDICAIXF,SPARAA 

MELHORIA Dos SERvlços DESPENDDOSA Popun çâo EM SITUAIAO 

DERlsco PslcossoclAl- 

Marina Rezende Bazon e W lia M//'ia Mendes Biasoli-Alves 

(UniversidadedeSEoPaulo,Ribeirâo Preto) 

HJ consenso em dizer que parte importante do trabalho de 

promoçso do desenvolvimento psicossccial, no âmbito das 

instituiçöesligadasà assistênciasocial,é delegada a protissionais 

conhecidoscomo monitorese que esses,na mniorpartedasvezes, 

possuem apenasformaçpo de primeiro grau ou,no maimo,segundo 

grau. A literatura especializada aponta para a necessidade de 

considerar a centralidade desse personagem no processo de 

intervençso e de investirnasua formaç/o,a tim de qualiticaros 

serviçosoferecidos.Algumasexperiênciasdessa namreza reportam 

diticuldades para ensinar e treinar de modo rigorcso esses 

funcionârios,indicando alguns entraves:Resistência à mudança, 

impedimentcstécnicc-burocrl cose complexidade do referendal 

teöricoasefasimilado.Nopresentetrabalhotem-seporobjetivo 

apresentarosresultadosadvindnsdeumapropostadeformaçâo de 

monitoreslevadaacabo,comparandodadnscolhidosjuntoaum 

grupo de protissionais,antes e depois de slm participwâo no 

programa.0 grupodemonitoresem estudo,fcrmadopor06adultos, 

compöe o quadro de funcionM osdc uma Casa Abligo.Procedeu-se a 

uma primeira etapa de coleta de dados entrevistando csses 

profssionaissobre t)sseguintestemas;Concepçâo do trabalho e do 

papelprofisional;objetivosdotrabalho;funcionamentodoservko; 

diiculdadesencontradas',percepçâo daclientelaesuasdificuldades; 

expectativa com relaçëo ao programa de formaç:o. 

Concomitanlemente,elesforam observados trabalhando,ao longode 

um perfodo de 2 meses e W.Apös esse perfodo,deu-se infcio à 

formaç:o.Esta compreendeu uma parte essencialmente teörica que 

durou 7 encontrosde 8 horascada,em que foram abordadostemas 

gerais como fsDesenvolvimento Humano:As dimensöes bio-psicosocial' 

# e mais especficos,como çW tividades do cotidiano como 

estratégias para atingir objetivos educativos:Ajustamento entre 

necessidades da clientela e repost% dadas pelo programa'. 

Paralelmnente,desenvolveu-se a formaçâo prsticadosmonitorespor 

meio de um acompanhamento direto,ao longo de onze meses,na 

razâomédiade20horassemanais.Estacompreendeu:Suyervisâo, 

estudodecaso,planejamento eexecuçâoconjuntadeatlvidades, 

demonstraçâo de intervençöes,discussöes teöricas sobre dados de 

realidade,etc..No tinal,procedeu-se a novas entrevistas e deu-se 

conthmidade àsobservaçöesda rotina,focalizando o desempenho dos 

protissionaisnassituaçöesdodia a dia.De formnsuplementar,tevese 

acesso ao di/rio de bordo ondeera relatado açöese intervençöes 

dos profissionais, implementadas de forma independente. Os 

resultadosindicam quea formaçâo promoveu alteraçöespositivasna 

atuaçâo dos monitores.Veriticou-se: a)Um aperfeiçoamento da 

121

ca?acidadedeûbservaçso,cljosrelatospassam aconsilerarum 

ntimefpmabl'deelementoscnvolvidosnassitlaçôesëeintefvenfso', 

blumaampliaçponorepertöriodeaçöesque,sepndndadosde 

observwöesedeentrevistas,pasam abuscarmniorajustamentoda 

resposta à necesidades d0s sujeitos)cluma modiûcaçso nas 

qualidades pessoais para interaçbo, com a demonstraçso mm's 

freqiente de atitudes de escuta,clmsideraçâo e empatia face a 

clientela.Osdadosevidenciam queafcrmaçsofoibem sucedidae 

que,apesardeentraves,estess5o Supersveisnamedidaem queo 

formadorpermanece nainstittliçào ?0rum gerfodo razoavelmente 

longo,colocando-secomoum recursob%tantedisponfvelesensfvel 

àsdemandasespecftic% daquelarealidade. 

Palavras-chave: jalzaeaia z/w/wlaj't'klem JJXt/#'J/ derisco,zitwf/flre.ye 

ybnrlaftk teôrico-prética 

DES28 

FAMILIA DE MENmOSEM SITUACAO DE RUA NA CDADE DE CAXIAS 

D0 SUL:Locus DE CONTROI-E,SITUACXO ATUAL DE VmA E 

EXPECTATIVM PARA 0 Ftrlnmo. 

HariaElisaFontana Camenaes'ilvl HelenaKoler(Universidade 

deCaxiasdoSuleUniversidadeFederaldoRioGrandedoSul) 

A Psicologiaea pesquisa cientfficanâo tem oferecido respostas 

satisfatöriasparadiferente,squestöesarespeitodo desenvolvimento 

dccriawasem situaçâo de ma.Tem% como a faml7ia de meninosem 

situaçâoderua,suasituaçâorealdevida,expectativasccrençasde 

locusdecontroledasfaml'liassobreofuturodeseustilhos,nâ0sâo 

enccntradasna literatura.Essa ditkuldade indica a necessidade de se 

realizarestudosnessalea.O objetivodessetrabnlhofoiinvestigara 

visâo dasfanu'li% demeninosem situaçso de rua,sobresua situaçpo 

devida,asexpectativassobre o futufo d0smeninoseascrençasde 

locusdecontrolesobreeventosdesuasvidas. Objetivoutambém 

investigara visâo dosmeninossobreessesmesmosaspectos.Partindo 

dasinformaçöesdesse estudo,gercebe-se a necessidade dc investir 

em açöesefetivasjuntodasfanuliasdecriançasem situaçsoderua, 

possibilitando um resgate da funçâo familiartendc presente queas 

necessidadese osvaloresdominantesde umasociedadedeterminam 

Papéisdepai,mâeeslho.é importanteresaltaranecesidadede 

instnlmentalizarasfaml'liasdessascriançasquanto ao entendimento 

dasetapasde desenvolvimento,asnecessidadesbssicasdecada fase, 

potencializando a famflia como fatorprotetivo dessesindivfduos. 

Minimizaro sentimento de impotência dosfamiliares,recuperando 

seus real papel e fortalecendo esse microssistema (fanu7ia), 

viabilizando o resgate dessas crianças enquanto cidadâos, com 

potencialidades a serem desenvolvid%, indo ao enconeo da 

construçëodeumasociedademaisjusta. 

Pakwrapchavrfamaia,zpeplfno.rem Jfllafty demlelocusdecontrole. 

BES29 

SATBFACXO COM A VDA DE CRIANCAS E ADOLESCENTES EM 

SITIJACXO DE RUA EM PORTO ALEGRE 

RaquelCardoso:rfl5**,Bianca Kreisnere,Usia Porciuncula%e 

S'tlvia felencKoller(UniversidadeFtderaldo RioGrandedo Su1) 

Obietivos:Bem-estarsubjetivoéum construtoqueabordacomoe 

Porqueaspesscasexperienciam suasvidasdeformapositiva.é uma 

auto-avaliaçëo tanto emocionalquanto cognitiva,sendo a liltima 

relacionada à satisfaçëo de vida.Considerando o espaço da rua como 

ambiente de risco parao desenvolvimento.o presente trabalho tem 

como objetivo avaliara satisfaçâo com a vida de criançase 

adolescentesquevivem em situaçâo de rtla em Porto Alegre. 

Materiale métodos:Utilizou-se a Escala de Satisfaçâo com aVida, 

um instrumento composto porquatro sentençasrelativa ao tema, 

adaptada paraserusadacom a populaçso brasiltira,que vive em 

situaç:oderisco.Cadaumadassentençascontém umalinhade 10 

cm,sem qualquer estfmulo,para que o participante localize sua 

resposta.Essalinha é uma escala de cinco pontos,quecorrespondem 

122 

a resp stas que vs0 desde concortb plenamente a discorëo 

?lenamente.A escalaf0ia?licadaem 82 partici?antes(49meninose 

33 meninas),com idadeentre 10 e 18anos,em instituiçöesde 

assistência de Pcrto Alegre. 

Resultados:Osprincipaisdadosdescritivosobtidosforam:54,3% 

dossujeitosconcordaram plenamentecom asentença'Decertaforma 

minlm vidaestspröximadaquilcqueeugostaria quefosse';42,7% 

concordaram glenamentecom 'O jeitoqueeuvivoéexcelente', 

sendoquegaraamesmasentença,34,1% discordarnm plenamente. 

'Eu estou satisfeito c0m aminha vida'teve 54,9% dasfespostas 

concordandoplenamentee,para 'At!agoraeu tenhoccnsep idoas 

coisasimportantesque eu quero na vida',43,9% dcssujeitos 

afirmaram ccncordarplenamente. 

Concltlsso:Esseestudodemonstraqueagopulaçâoderua,apesar 

desedesenvolverem um ambiente hostil,tem estratégiasemocionais 

e cognitivaspara enfrentare perceberpositivamente o cotidianoe 

suas simaçöes adversas. Sendo assim, o estudo colabora para 

discussëo deidéiaspré-concebid% c negativasdiri/dasaesas 

criançaseadolescentes,propondo comoprocessodeintervençpoo 

fortalecimento da capacidade de estabelecer estratégias de 

enfrentamentoedevalcrizaçâodavida. 

ProjetojinanciadopeloCNN . 

'cltwrtuucàapd;satisfaçaocom avida,crjcrlfaç-adokscesteseptlpltlci'lp 

derlc 

DES30 

As INSTITUIXES COMO CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO DE 

CRIANCAS EM S/UAIAO DE RUA DA CIDADE DERIO GRANDE-RS 

Maria âavel/ Matar l'= :J#1,LucimeriCollFaria e VJHJ de 

FâtimaAbrantesTavares*(FundwâoUniversidadeFederaldoRio 

Grande) 

0 temad'criançasderua'tem sido freqtientementeabordadopela 

mfdia e porörgsosgovernamentais.N0 entanto,muitasquestöes 

relativas a modelos pedagögicos e programas institucionais 

adequadosao desenvolvimento destas criançasaindapermanecem 

em aberto.O presentetrabalho visaoferecerinformaçöessobrealguns 

aspectosdasvivência de crianças em situaçâo de rua,bem como 

apontarparaum diagnösticodofuncionamento dasinstitlköesda 

cidade de Rio Grande.Num primeiro momento,21criançascom 

expressiva vivência nas ruas, foram eneevistadas em duas 

instituiçöes.Num segundo momento,realizou-se uma visita de 

observaçâo a 10 instituiçöesdacidade.Entrevistasdialögicasforam 

clmduzidas com funcionM os das mesmas. Os resultados das 

entrevistas ccm as crianças mostram que a maioria é do sexo 

masculino,de 13a 17 anosde idade, oriundasde Rio Grande, 

pessuem familiareseosabandonaram devido arelaçöesfamiliares 

conflituadas.Quantoàvidanarua,amaioria d0sentrevistados 

apresentou maisreferênciasa aspectosnegativos(52,4*)doque 

positivos(9,5%).Asreferênciasnegativasmaisfreqtientes foram 

feitasà prisöescom relatosde violência principalmentedospoliciais, 

hospitalizaçro,envolvimento com drogase outroseventosderisco. 

Com relaçâo àvida nainstittliçâo,60% dosadolescentesapresentou 

citaçöesfavorlveis.A totalidade dosentrevistadosalegou receber 

ajudae71,4% asrmaram quesentiam-sesegurosnoslocais.Noque 

se refere àsvisitas institucionais,constatou-se a existência de 3 

categorisdeatendimento:abrigos,crecheseinstituiçöesdeeducaçso 

especial,além das instituiçöes de ensino formal.A maioria vem 

passando porsériasdificuldades,dependcndo de doaçöese convênios. 

Nenhuma das instituiçöes Wsitadas apresentou uma prom sta 

especfcade intervençëo.Geralmente,o trabalho é coordenado por 

lfderesdespreparadose centralizadores,realizado de maneira isolada 

para atendernecessidadesemergenciais,sem uma preocupaçëo clara 

com o desenvolvimento globaldacriança.Veriscou-seaindaa frsgil 

insewâodesta instituköes narededeapoiosocialmaisamplaea 

presença de pessoal sem a adequada formaçâo para lidar com a 

clientela.ApesardestasIimitaçöes,foram expressivososindicativos 

Resumos de Comunicaçöes Cientl-scas

das preferênci% das crianças pela vida na instil çâo em 

contrapeskâo com avidanarua.Portanto,pode-sedizerquecabeàs 

institliçôes,a importante responsabilidade de cumprirseu papel 

socialno sentidodeapresentarnmapropostadeatendimentocalcada 

numa polftica de prioridade absoluta para o desenvolvimento psicosocialda 

criança e o fortalecimento dassuasrelaçöescom osseus 

contextosde origem. 

LucimeriColFJHJ eA/HJ de Fdlf?ltlM rantesTavares:Bolsistas de 

lniciaçnoCfenfl/ccdo CNN 

Jkltwrtu-c/lfwe;criança em Ji/UGIJ/ dem1,educaçâo edesenvolvimento 

DES31 

QUALIFICANDO UM PROGRAMA DEATENCAO DmETA A CRIANCASE 

ADOLESCENTES EM SITUACXO DE RISCO PSICOSSOCIAL: UMA 

ATIVIDADEVBANDO O DESENVOLVIMENTO DEHABILIDADESSX IAIS 

NOsMOLDESDA PSICOEDUCACAO 

lrisDanielaArrlJa Vicari*eMarina RezendeBazon(Universidade 

deSèoPaulo,RibeirëoPreto) 

Principalmente depoisda promulgaçso do ECA,muitasinovaçöes 

foram introduzidasvisandcamelhoriado atendimentoinstitucional 

despcndidoàinfânciaejuventudeem situaçâoderisco pesoale 

social.Ctmtudo,a literatura,assim como dadosempfricosadvindos de 

observaçöes dessa realidade, apontam para resultados poucc 

satisfatöriosdosprogram% implementados.Verifica-se,nocotidiano 

deses servkcs,a oferta de atividades de carster puramente 

ocupacional, que demandam a adaptaçâo da clientela às stlas 

exigências(enâo o contrMo)eque sâo empreendidasscm o 

parâmetrodeobjetivosaserem atingidos.Partindodestaconstataçâo, 

o presente trabalho apresenta o processo deelaboraçâo e osresultados 

deumaatividadepropostaaum grupodejovens,Wvendoem uma 

Casa Abrigo,segundo um modelo de intervençâo (elaborado e 

desenvolvidono Quebec/canada),denominado Psicoeducaçâo.A 

partirdesse referencial.procedeu-se,plimeiramente,àleiturae à 

anélisedasnecesidadesdossujeitos.Paratanto,ascriançasforam 

observadasem interaçâo,aolongodealp masatividadesemomentos 

darotinadoservifo.Osmonitoresforam entrevistadostendûem vista 

as necessidades,caracterfsticas e problemstica da clientela.A 

Sistematizaçëodessesdadospermitiudetectaraexistêncladeaspectos 

relevantesaserem trabalhados,queforam,em segtlida,cnlocadosem 

ordem de prioridade,considerando o desenvolvimento psicossocial.A 

necessidade relativa ao desenvolvimento de habilidades de 

comunicaçâo destacou-se, uma vez que todos os sujeitos 

apresentavam diticuldades nesse plano,e que a deficiência destas 

contribufam para a oconfncia de conflitose frustraçöesnasrelaçöes 

entreospares.Seguindo asindicaçöesdo modelo psicoeducativo,a 

necessidade de

lDoatorem PsicologiA ProftsorAdjanto4 

zBolsistatft?ProgramaInstitaciosaldeltls'flJd6IniciaçsoCie/ltjccda 

UniversidadeFederaltfa Rahia. 

pclcvraî-càtwe.'infância,prtvef'lt/eetfltccfty 

DES33 

O TREmAMENTO PROFISSIONAL COMO PRXTICA DE PROTW XO A 

MENINOSPOBRES 

àntonioMarcosC#(w:J, lF'/lvflG . 

A Simses* , 'tâerflT.deM. 

Borrione *2UniversidadeFederaldaBahia) 

( 

Obietivos:Fundamentadonascontribuiçöesdasabordagenssöcio- 

Mstlricas em psicologia e tomando como ?felnissa que a 

compreensso dasociedadesobreainfl ciaéreveladanasprlticas 

dirigidasàscrianças,buscou-seanalisar0signitkado deproteçâoà 

ine cia,tomando-secomobaseasprsticasdispensadasameninos 

atendidos em duas instituiçöes, que funcionavam em Salvador 

(Bahia),durante oséculo XIX eofereciam formaçâo protissional. 

Ressalta-se queossigniticadosculturaishistoricamente construfdos 

sâo importantes para a explicitwëo da atualidade e que tais 

conhecimentosdevem contribuirpara o redirecionamento deprlticas 

que reconheçam osdireitosdascriança enquanto cidadâs. 

Materiale Métodos:Analislm-se estatutos,pedidosde adlnissâo, 

relatörios,ofciosccnrtns,documentosexistegtesnoArquivoPtiblico 

(loEstadodaBahiareferentesaJuizadosdeOeos,Varasdeörfbs, 

Casa de Correçâo,Escola de AprendizesMarinheiroseTrem Militar. 

Estasinstituiçöesftmcionavam em Salvador(BA)no século XIX, 

oferecendo eeinamento prosssionale/ou correcionala örtlos&ou 

pobres.Osdadoscoletados referiam-seao pedodo de1821a 1889.As 

informaçöesmanuscritasforam agrtlpadasnasseguintescategorias: 

motivodaentrada;objetivos,regulamentos,priticaseducacionais, 

formaçâo protissional,atividadesde lazeredisciplinamento;destino 

pös-institucional. 

Resultados: A principal instituiçso que oferecip formaçëo 

profissionale:a a Escola deAprendizesM arinheiros,seguidapelo 

Trem Militar.Regulanmente,osmeninoseram aceitoscomaidade 

mfnimade doze anose a solicitaçso de admissro realizada pelas 

mèes,juizesdeörlos,delegadosdepolfciaeorfanatos.Submdidosa 

um rigoroso regime militar,aprendiam offcios de interesse da 

Malinha edo Exército.A prstica disciplinarera semelhante ao regime 

de um presfdio e paraléosdelegadosde polfcia encaminhavam 

meninos que perambulavam pelas ruas ou praticavam pequenos 

delitos.Irpara estasinstituiçöesmilitares,como castigo,eratambém 

odestino dosmeninosxbncorrigfveif',abrigadosem orfanatos.Estes 

permaneciam na instituiçpo até os21anos,quando safam para se 

empregar ou permaneciam nas corporaçöes. Todavia, os dados 

indicam queantesdessaidade muitnsmeninosfugiam. 

Conclnsâo:Asinstituiçöesde formaçâo profissionalparameninos 

Surgiram na Bahia na primeira metade do século XIX,momento em 

queoregimeescravocratajsestavadecadenteeasociedadeprecisava 

deformarartfticespara substittlira mëo-de-obraescrava.Com este 

tim foram criadas()ColégioSâoJoaquim (mantidoporcomerciantes 

e senhores de engenho) e a Escola de Aprendizes Marinheiros 

(mantidapelaCorca).A concepçâo deproteçëo à infância,via 

proissionalizaçso,esuva consoante com aideologia do flantrcpismo 

utilitarista,segundo a qualerapreciso investirn:smeninosparaque 

no ftltlronâo perturbassem a ordem e,ao mesmo tempo,fossem 

trabalhadores produtivos para os investidores. Desse modo, o 

significado de proteçëo à inc cia visavao interessedosfilantropose 

nâo o dosmeninos.M uitosdeles,considerados casos de polfcia, 

deveriam ter um tratamento disciplinar prisional, m is eram 

consideradospotencialmente maus. 

lDoutorem Psicologia n ProfessorAdjunto4. 

l 

Bolsistadefnjcftwty CienupcadoCNPq. 

Palavras-chave:infância,pr/fwt'foeformaçâbpropssional 

DES34 

PRESTAG O DESERVNOSi COMUNIDADE:UM ESTUDO DESCRITIVO 

124 

DESIJA ApucAçio NACIDADEDERIBEIG O PRETo -S.P. 

IrisDanielaârrle Vicari%eMarinaRezendeBazon(Universidade 

deS5oPaulo,RibeirâoPreto) 

A delinqûênciajuvenilé um fenômeno complexo,de difcil 

comgreensëo,cujascausasn5opodem serresumidasaum sistema 

unicoelineardeexplicaçöes.O modelodeenfrentamento infracional 

propostopeloEstatuto daCriançaedoAdolescentepartedestetigo 

deconsideraçb concebendo,ainda,0infratm antesdetudo,como 

umapessoaem desenvolvimentoe,porestarazâo,encarando suas 

açöesdelinqtienciaisnobojodeum amploproceso,en50como fruto 

deumaorganizaçëoindividualimutsvel.Nestalinhadepensamento, 

asmedidasSdcio-educativas deveriam,em essência,propiciar ao 

adolescente a oportunidade de reassumir () curso dc pröprio 

deselwolvimento,atualizando suasImtencialidadese superando as 

disculdadesqueocolocam numatrajetöriadeexcluso.Falhasnasua 

execuçso,bem como a nâo implementaçëo do leque completo daS 

medidas, têm gerado resultados insatisfatörios, oferecendo 

arp mentospara asvertentesmaisconservadorase repressivasda 

sociedade declararem o fracasso do Estamto.Na cidadedeRibeirëo 

Preto(S.P.),esforçostêm sidodespendidosnosentidodetransformar 

aLeiem açöes.Embora0encaminhamentodeadolescentesinfratores 

paraa intefnaçâo ainda priomine,nota-se uma aplicaçâo crescente 

de outras medidas, destacando-se a prestaçâo de serviço a 

comunidade.N0 presente estudo,apresenta-se uma anélise descritiva 

dosdadosreferentesasuaaplicaçâo:a)Quem equantossscos 

adolescentes Submetidos a essa medida;b)Quala concepçâo 

psicosocialsubjacenteàdeliberaçâodessamedida,porpartedo 

judicioo;c)Quaisasconcepçöes do técnico responsâvelpela 

execuçâo quanto ks necessidades do adolescente,aos aspectos 

educativos e coercitivosda medida,sua eticicia e asditkuldadespara 

a imglementaçso.Para a coleta dedadosprocedeu-se à anâlise deuma 

amostra de processos onde optou-se pela prestaçâo de serviço à 

comunidade.Entrevistou-se 0 Juiz da Vara da Infânciae Juventudee 

ostécnicos(02)-psic4logo e Msistente social-responslveispela 

avalaiçpo gsicosocial,no n-mbito judiciMo.P0r5m,o técnico 

encarregadodaexecuçso damedidatambém foientrevistado,tendoseacompanhadoseu 

trabalhojuntoaalgunsjovens.Osresultados 

indicam que:1)O critériobssicoparaaaplicaçsodessamedidatem 

sido asconsideraçöessobre o delito em questâo.o fato deleservisto 

comoçKleve'2)Asagreciaçöessobreodesenvolvimentopcssoale 

$ 

socialdoadolescenteinfluem pouconessecao;3)Osobjetivosa 

serem atingidospelo adolescente,porocasiâo desua prestaçso de 

serviços à comunidade, sâo pouco especificados e,geralmente, 

redundam naexecvçâodastarefu concretasligadasaolocalqueo 

acolhe;4)Algunsentravesparaaeticsciadestamedidaseriam:a)O 

ntlmero reduzido de espaçospara astla execuçpc e a resistência de 

muitoslocaisgaraacolheresseadolescente;eb)A faltadeorientaçâo 

pedagögica noslocaisdisponfveispara a execuçào.Em conclusào,é 

possfvelatirmarque a instalaçpo detinitiva dessa medida,como uma 

altimativa vâlida para alguns adolescentes, têm enfrentado 

disculdadesdecorentesdarestrkâo do campo socialcapazde 

absorvere supervisionarsua implementaçâo e conferir-lhe o carster 

educativo,de promoçëo do desenvolvimento.Sua implementaçâo é, 

portanto,umatarefa que exige um aprimoramento técnico-pedaglgico 

substancialeumasensibilizwsocomunitM aconstante. 

Palavras-chave: ?letfjtfaç sôcio-educativas, prelltlf'tl de J'erpjj.o tï 

ct?mzfailnzfe eestadodescritivo 

DES35 

Em nosPARENTAIS E O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADESSX IAIS 

NA ADOLESCENCIA iJ ana fn4 Thals Barbosa Pacheco**e Wiliam B . 

Gomes(UniversidadeFederaldoRioGrandedoSu1) 

Obietivos:Estilos parentais e habilidades sociais sâo conceitos 

importantesem psicologia e com sériasimplicaçöespara a prética 

psicolögica.No entanto,arelaçâo entre estesconceitos vem sendo 

ResumosdeComunicaçöesCientl-ficas

negligenciadanaliteratura.O estudoverificaarelaçâoentreestilos 

parentaiseapresençadehabilidadessociaisnaadolescência. 

Métodos e Materiais: Os sujeitos foram 193 adolescentes 

secundaristas,rifvelsöcio-culturalmédio e baixo,de duasescola 

ptîblicasdePorto Alegre,com idade variando entre 14 e 17 anos. 

Utilizou-se um questiono o para avaliaras seguintes habilidades 

sociais:iniciarrelacionamentosinterpessoais,defenderospröprios 

direitos,iniciarrelacionamento com sexo oposto,expressaropiniöes 

em grupo de pares,solicitarmudança no comportamento do outro, 

oferecerajuda,recusarpedidos,falarem piblico,expressaropiniöes 

diante dos pais e expressar sentimentos.Em cada habiljdade 

considerou-se asvariJveisnfvelde adequaçâo do comportamento, 

nfveldeansiedade,nfveldeagressividade,nfveldeincômodocom a 

situaçào enfvelde satisfaçâo com o pröprio comgortamento.Os 

estilos parentais foram classicados através da Escala de 

ResponsividadeedaEscaladeExigência.A combinwso dosescores 

obtidosnessasescalaspossibilitou a classificaçâo dosestilosparentais 

em quatro categorias: autorito o, autoritativo, indulgente e 

negligente. 

Resultados: De modo geral,os adolesccntes apresentaram as 

habilidades sociaisnecesso % para o desempenho adeqtmdo nas 

situaçöes investigadas.No entanto,três habilidades apresentaram 

maior dificuldade: iniciar relacionamento interpessoal, solicitar 

mudança no comportmmento do outro e expressar sentimentos.A 

combinaçào dosescoresderesponsividadeeexigênciapossibilitoua 

classificaçâo em quatro categoriasde estilo parental:autoritativo 

(33,2%1, negligentc (30,1%), autoritMo (12,4%) e indulgente 

(10,4%). Nâo foram encontradas diferença signifcativas 

(MANOVA)quàntoaonfveldeadequaçâodocomportamentoentre 

osadolescentesqueclassiscaram seuspaisem diferentesestilos.No 

entanto,foram encontrad% entre os gruposdiferençassignificativas 

(p

intinidadec0m tcquesedescobertas.Iston0slevaacrerqueestes 

jpven!estlo comefantoadarOSprimeirospassosnaconstrwsode 

uma relaçb de intimidade,que aqui se refere ao respeitc e 

valorizaçâodocutm. 

ltzva/c/cNPq/PBcsP). 

*#7'rJ&f& realizadoatlServiçode#e.rjfl'tzrCltkicaseâ/IAPI/IJ/CJJda 

Divisp dePsicolonia e?la Divisâo deCl-mica O!md'lHcJ da FMUSP 

DES38 

CONTEXTO SOCIOECONôMICODA ADOLESCENTEDZRANTEO CICLO 

GRAVYICO-PUERPERAL t# 

f'JPIJIJ B Ifw/ lBiftlv g (PUCSP) , Edna MJHIPetersKahhalel 

(PUCSPeDPHC/USP),JulietaQuayle,MaraCristinadeSouzade 

Lucia(DPHCJUSP)eMarceloZugaib(FMUSP). 

IN'm ODUCAOIA gravideznaadnlescênciapodesignitkar 

a busca de uma identidade pessoal feita através de um filho; 

expressando um processo de desenvolvimento e integraçâo da 

identidade de mulher, como pode signiscar um aumento de 

dependência das figuras parentais &ou de um companheiro.Este 

processo estl inserido num contexto soocioeconômico e familiar 

(OBJETIVO)Estudarascondiçöessocioeconômicasdaadolescente 

duranteociclogravfdico -puelperal.(METODOLOGIA)Foram 

entrevistadas 268 adolescentes grlvidas e puérperas, que 

freqtientaram o ProgramaIntegrado de AssistênciaeEducaçso à 

GestanteAdolescente(PIAGEA)doHospitald% Clfnicas.Paraisso, 

foiutilizadoum roteiro deentrevistasemidirigidaparaobtençâodas 

informaçöesnecessM as.(RESULTADOS)83,86% dasadolescentes 

eranaturaldeS5oPaulo;53,2% habitavacoy suafaml7iadeorigem, 

sem o compnnheiro;48,76% estava entre a 5 e a 8 série do primeiro 

grau'.apenas22% trabalhava,enquanto 71,85% doscompanheiros 

exerciam algum tipo de atividadee,desses,73,58% trabalhava em 

atividadescom habilitaçëo informnl;52,45% dasmoradiaspossufam 

de 4 a 7 cômodos;49,06% das adolescentes tinham as tiguras 

parentais como principais fontes de renda',76,05% delas eram 

solteirascom cumpnnheiro;45,98% relacionava-secom rapazesde20 

a25anos.(CONCLUSXO)Asadolescenteshabitam,em geral,ccm 

Sua faml'lia de origem em razso daditiculdade em segarar-se das 

figuras parentais e porquestöes snanceir%.Sua casa apresenta 

espaçn para o desenvolvimento daintimidadeecomunicaçso entreo 

casal.V&m o trabalho como forma de aprisionamento,deixando o 

5eu sustentn a cargo do companheiro e/ou de seus pais. A 

escclaridade nâo apresenta atrucssignificativos,sendn a escolaum 

projeto dospais.A maioriaésclteiracom companheiro,mostrando 

que u sumem um compromisso mesmo nâo casando.A gravidez na 

adolescência requerum envolvimento direto dospaisdo casal,uma 

vez queocasaladolescente estsse constituindo e n5o tem condiçöes 

econômicas e emocitmais de assumir a gravidez de fonna 

independente e autônoma. 

'IPIBIC/CEPE -PUCSP) 

*#TrtzhlfàorealizadonoJerpfiwdePesquisasclfajcaîeEpidemiolhicastfc 

Divisöo dePsicologia erlfzDtvisâ'o decl-tnica Obstétrica da /4 &J# 

DES39 

A CONSTITUIAO DO NOCLEO FAMILIAR DA GRXVIDA E 

PG RPERA M OLESCENTE*# 

Silvia Sztamfater Groberman *1 ( PUCSP) , Edna Peters 

Kahha l1 e (P UCSP e DIPHC/USP) , Julieta Quayle , Mara 

Cristina deSoazadefaclb (DPHCJUSP)eMarceloZugaib 

(FMUSP) 

INTRODUCXOIPensar numa adolescente grsvida,é tentar 

comprender que esta jovem estl pasando por uma dupla 

transformaçâo. A0 mesmo tempo que Wvencia a crise da 

adolescência,também enfrenta o fato deestargrâvidae todasas 

consequênciasque este estado traz. Discutir o modelo familiar 

com oqualaadolescente conviveé importante,poisafamlelia exerce 

J26 

tlmaforteintkêncian0S?adröesSepitbsp0rdatantonao?N0pela 

gfavidezcomonamaneiraquectmstroiamaternidade.IOBJETIVOI 

Estetrabalhotevecomoobjetivoestudaraccnstituiçsodontkleo 

familiardagrsvidaepuérperaadolescentc.(METODO)Osdados 

foram coletadosno Ambulatdrio de Obstetrfcia do Hospitaldas 

ClfnicasdaFaculdadedeMedicinadaUSP atravésdeentrevistas 

semi-dirigidas c0m 268 adolescentes grsvidas e puérperas, e 

contemplam aspectosdaorganizaçëofamiliar.(RESULTADOS)79% 

dcspai5dasadolescentestiveram seuprimeirctilhonafaseadulta, 

enquantc que apenas59% doscompanheirosdestas adolescentes 

foram paisadultos.C0m relaçèoksmsesdestasadolescentes,metade 

daamostra(50%)teveseu primeirolilhonafaseadulta,enquantoque 

acutrametadef0im5eadolescente.Portanto.ospaisdasadolescentes 

em estudofonnavam casaisonde43% eram ambosadultos,57% eram 

paisadultosemsesadolescentese2l% eram ambosadolescentes.J5 

entreoscuaisadolescentes,59% doscompanheiroseram adultose 

41% eram adolescentes.Dasadolescentesque tinham paisseparados, 

75% conviviam com amâe,enquanto que apenas13% conviviam 

com o pai. 85% dos companhciros aceitaram a gravidez da 

adolescente;41% dospaisdasadolescentesgostaram e aceitaram a 

gravidez,enquanto que 63% dos pais dos companheiros destas 

adnlescentesgostaram enâo entrnram em conflito;asditiculdades 

grincipaisqueojovem casalenfrentavaeram brigasecitimes;53% 

das adolescentesmoravam com a sua famflia.(CONCLUSXO) 

Veriscou-se que hl a rcproduçâo dos modelcs parentais pelas 

adolescentes,embora haja uma tendência ao aumento de pais 

adolcscentes.A maioria dasadolescentesmoracom a sua faml'lia,0 

que pode indicarque scus companheiros ns0 têm condiçöesde 

sustentl-las,sendoestaumadasditkuldadesque0jovem casal 

enfrentaparasetornarindependentedastigurasparentais.Mesmo 

queojovem casalconsigaserindependente,asdiculdadesque 

enfrentam (brigase cilimes)mostram que sua relaçëo é bastante 

delicada,epode serum sinaldequen5o estâo prontospara formarum 

novo nlicleo familiar,com o tilho que irânascer. 

lJ'J:JI7/CE'J'S -PUCSP 

#*Tr&cI& realizadonoJeniiw dePesqvisasClkfcfl.reEpidemiolhicasda 

Dfvflt'ftldePsicologia e?lc Divisno tk Cl-tnica Obstétrica da FMUSP. 

DES40 

PREFERGNCIASNO BRINQUEDO DE MlRITI:UM ESTUDO SOBRE A 

IDADE E GêNERO 

Djanebarbosada Silva*,'RmtwtfoAunustoRamosPontes%ee 

CelinaColino3fJ#al/l&J##(UniversidadeFederaldoPars) 

Asbrincadeirasdascrianças sâo um retlexo tanto de tendências 

interiorcsde cada criança como dainfluênciado ambiente söciocultural.Osdadosde 

investigaçöes sobre diferenças sexuais na 

brincadeira têm indicado que meninos e meninas preferem 

brincadeirasebrinquedosdiferentes,entretantograndepartedesses 

estudos utilizaram brinquedos industrializados ou atividades de 

blincadeiras que nâo envolviam brinquedos. Pmrtindo desta 

investigaçöes,estapesquisatevep0robjetivoverificarapreferência 

de criançaspordeterminadosbrinquedosconfeccionadosem miriti 

(MauritajlexuosaL.jeaexistênciadevariaWesnesapreferência 

em funçso do gênero e idade.Fizeram parteda pesquisa120 crianças 

de ciclo bâsico,com idade entre 4 e 10 anos,provenientesdeuma 

escolamunicipal(EscolaBosque).Foiutilizadaumasaladaescola, 

enfeitadacom descnhos lidicos,para processar-sea coleta de dados. 

Na salalicavam dispostos68 brinquedosde miriti,divididosem cinco 

categolias (utensflios domésticos. meios de transporte, tipras 

humanas,atividadesregionaiseanimnis),decadabrinquedoexistiam 

duascöpiasnasestantes.Ascriançasforam agrupad%,sep indo suas 

preferências, em dfades(femininas,masculinasemistas)e eram 

conduzidasa sala de observaçâo.Cada dfade foisubmetida aduas 

sessöes observacionais. Os dados foram coletados através de 

filmagensde suasbrincadeiras. Ao término dasduassessöescada 

criança da dfade eram entrevistad% .Para tratamento dos dados 


utilizou-seo programaEtholng2.3,oqualpossibilitouafreqtznciae 

duraçândabrincadeiracom determinadobrinquedo.N0sresultados 

encontradosnëo houve umadiferença estatfsticacntre assessöes,o 

quepossibilitou aescolhadequalquersesslocomoreferencialpara 

anfise,optou-se,assim,pela 2*sessâo.Foram aindaencontradas, 

corelaçöespositivaseunilateraisentrefreqflênciaeduraçso,ou seja, 

quantpmaiorafreqfiênciadeconlato maioraduraçâodepermanência 

com obrinquedo.N0queserefereaidade ,npo hotwenenhuma 

diferençasignitkativa destasem relaçb a freqûência e a duraçâo da 

blincadeira.C0m relaçloadiferençadegêneroosmeninostenderam 

aapresentartrêsbrinquedostipiticados(aviëotbarcoecobra), 

enquanto asmeninasdcis(camaedançarinos).Discute-sequeobaixo 

fndicedetipificaçJosexualsejafruto dasvarisveisdependentes 

utilizadas(freqiiênciadeduraçâo),vari/veismaissensfveiscomop0r 

exemploo dtestilo debrincaf',podem Serutilizadase esta é uma 

continuidade necessM a deste trabalho. 

PIPES/UFPA 

(episcentedeGrcatzfe em Psicologia 

(%%pocentesdoDepcrfc- nl/dePsicologiaEperflneafcl. 

Palavras-chave:ldrlcctfzfm,brizcadeirastradicionaisedtferealu degênero 

DES41 

REALDADE E FANTASIA NA BRWCADEmA DE FAZ-DE-CONTA DE 

CRIANCASX()Cö 

llkaDiasSfc/larl (UniversidadeFederalde Ser#pe),ândrlf . 

MandarinoBorgeseGuilhermeN.Caldeira 

A brincadeiradefaz-de-contapareceserumaatividadeuniversalna 

espécie humana,e que exigedascriançascapacidade para transpor 

deliberadamente a fronteira entre realidade e fantasia. Fatores 

ambientaiscomoostatussöcio-econômicoeaculturasâo elementos 

que exercem pressöessobre a forma e o contelido dc comportamento 

debrincar.O esmdo dasmanifestaçöesdebrincadeirasdefaz-deconta 

nasdiversas culturaspodecontribuirparao esclarecimento 

sobre a forma como ascriançasapreendem a realidadevivenciadae a 

relacionam com a fantasia,contribuindo para melhorentendimento 

sobreo desenvolvimentûdehabilidadessociaisecognitivas.Objetivo 

- Este trabalho propôs-sea estudara brincadeira de faz-de-conta,nos 

seusvariadosaspectos,em criançasXocö -umacomunidade indfgena 

habitante da ilha de Sào Pedro no rio Sâo Francisco,muàicfpio 

sergipano de Porto daFnlha.Materiaise M étodo -Foram registradas 

em vfdeo-tape asatividadeslivresdascrianças,sendo selecionadosos 

episödiosdefaz-de-conta.Foram observadascercade35crialxas 

entre2 e 12 anos,deambosossexos,nosvo osambientesonde 

blincam (rio,praça,mato,plantaçâo etc.).Resultados-Osdados 

demonstram forte influênciada realidade cotidiananaorigem dos 

temasbrincados(61%),ilustrando arotinadacomunidadcccmo 

andardecanoa ou cuidardo gado.A realidade extema influenciou em 

28% dos episödios e apenas 11% envolveram temas puramente 

fantasiosos.Também na forma como as cliançassimbolizaram e 

transformaram a realidade encontramos predominância da cultura 

local,havendo tendência para a utilizaçâo maisampla e diversiticada 

de modos de transformaçâo da realidade mediados porelementos 

materiais(57%),posivelmenteem funçâodointensousodeobjetos 

nâo especfticosparabrincadeiracomo sucata, materiaisda natureza 

ou instrumentosde trabalho,refletindo uma atitude m ais concreta 

frente a realidade.As formas ideacionais,onde se prescinde de 

recursos materiais e a realidade é abstrafda mais profundamente, 

foram menosusadaseem carltermaisrestrito (43%).Conclusâo- 

Nâo encontramos diferenças importantes na quantidade ou 

precocidadedaatividade representacional,e sim nacomplexidade de 

suassimbolizaçöes.Aquia discussâo,como em trabalhoscléssicosda 

Jrea,nâo é sobre statussöcio-econômico ou classe social,masda 

culmra,se nëo claramente indfgena,mas rural e ribeirinha que 

efetivamente predomina naaldeia. 

Palvra-chave:fanmsia,Ttu-/e-ctlnlceindlkena 

Resumos de ComunicaçöesCientl%cas 

DES42 

Ea rros DA CLILTURA LX AL N0 DESENVOLVN EHTO, VISTOS 

A'lu vé,s DA BRINCADEmA DE FAZ-DE-CONTA,EM CRIANCASDO 

MX AMBO (PORTO DAFOLHVSE) 

Estudosdemonstram que ascrianç% revelam maissobre o seu 

entendimento do mundo,crenças e desejos através de suas 

brincadeiras de faz-de-conta que em outros aspectos do seu 

comportamento. p0r isto muitos estudiosos do desenvolvimento 

escolheram este tipo de atividade para melhor compreender o 

desenvolvimentû social e cognitivo das criawas.Este tipo de 

brincadeira requerque a criança manipule transformaçöessimbölica 

sofisticadase as socialize com osparceiros.nossos estudos tem 

indicado queexistem pm icularidadesnesse desenvolvimento que 

estào relacionadascom o ambientefamiliareculturaln'o quala 

criança vive. Por isto optamos por estudar comunidades com 

caracterfsticasculturaisparticulares.Objetivo-Investigarpossfveis 

efeitosdaculturalocalem variadosaspectosdo desenvolvimcnto 

sociale cop itivo,atravésdabrincadeira de faz-de-conta,em crialxas 

do Mocambo (Porto da Folha/SE), uma comunidade negra 

reconhecida pela Fundaçào Palmares como descendentes de 

quilombolas.Materiais eMétodo -Foram observadas através de 

filmagem em vfdeo-tapeeregistrocursivo,cercade25crianças,de 

ambosossexos,dos 2 aos 12 anos,em sua atividade livre de 

blincadeira,nosvâriosambientesdopovoado(mato,rua,quintais,rio 

etc.).Resultados-Encontrou-seaté()momento,forteestereotipiade 

gênercnaescolhadostem% debrincadeiraegrandeinfluênciado 

modo de vida localno contetido dessas brincadeiras (50% de 

atividadesdomésticaspara asmeninas e 42% de transporte,sparaos 

meninos). Encontrou-se também um uso largo de materiais 

encontrados pelo chào (sucata,materiais da natureza,domésticos 

etc),com grandeYaziabilidadenatransfonnaçâosimb4lica,realizada 

deformadiferentepormeninos.emeninas,inclusive,c0m ()usode 

animaisdomésticoscomoporexemploumagalinhaninadacomoum 

bebê.O modo de falardascriançase suasexpressöesmaiscomuns 

sâo muito semelhantesasde seus pais.Sö foiobservada influência 

diretada'I'V em brincadeirasdeaventuras.Conclusào -Osdadosaté 

o momento contirmam a hipötese de grande influência da cultura 

localnos temas.enredos,linguagem,gestos etc,,que evidenciam 

aspectosinteressantesdo desenvolvimento dessascrianças. 

Palavras-chave:desenvolvimento,culturaefaz-de-conta 

DES4? 

INSEK XO E INTEGRACAO DE CRIANCAS NA CRECHE UFF NO ANO 

1999:A INTERLOCW XO C0M M FAMILIAS 

Perc MariaRamosdeVajconcelos,ânJBeatrizSantosBarbosal# 

ClâudiaRegina Brandlz , 

Frfcc Rosana Dftu Vidalze Fabia Monica 

Jtwm dosSanto? (UniversidadeFederaldeRuminense) 

INTRODUCAO:atéoprimeirosemestredoanode1999foram 

realizadu três inserçöes de crianças e fanu7ias na creche da 

UniversidadeFederalRuminense,nosmesesdemarço,abrilejunho. 

O planejamentoparaoprfododeentradadascriançasérealizadopela 

equipedepsicologia,quedesenvolveesteprojetoespecfticoh5cerca 

de 3 anos, através de uma perspectiva sécio-interacionista. 

OBJETIVOS:estetrabalhotem comoobejtivoamenizaraansiedade 

no perfodo de entrada à.creche,promovendo maiorinteraçëo entre os 

agentesenvolvidos:crianças,fanueliase educadores,elaborando uma 

proposta queatenda àsnecessidadesdetodos.M ETODOLOGIA;em 

cada um dos três perfodos citados, entraram na creche, 

respectivamente,8,9e9 crianças(totalizando26criançms),divididas 

nostumosda manhâ e tarde.Em todasasinserçöesforam elaborados: 

planejamentos;reuniöespréviascom ospaisafim deesclarecer 

dlividaseexporo planejamento;acompanhamentodiferenciado nas 

primeirassemanasde entrada,contando com apresença debolsistas 

de apoio e de um familiar;e reuniâo posteriorcom educadorese 

fanu7ias,com o objetivo ed avaliaro perfodo.Nesses(liasforam 

127

glanejadasatividadesquepdtssem integrarcrianças,?ésecreche. 

Paraisso,contou-sec0m aparticipaçhod% equipesdeservip social 

e pedagogia. RESULTADOS:a presença efetiva dos yais nos 

primeirosmomentosdaentradadeseu filho nacreche,possibilitou 

umamaiorintcrlocuçsoentrecrecheefamflia,bem comomaicrbemestardascriançasnestenovoespaço.Outrodadorelevanteé0fndice 

deevasso das crianças:25 das26 crialwa novascontinuam na 

creche,CONCLUSXO:acreditamosqueplanejamentosconstmfdos, 

com aparticipaçpodetodososenvolvidos,sâo fundamentaispara 

obtermosumainserçëo de qualidade.A buscadodillcgo com as 

educadorase asfanu'liasvem possibilitando,anöspesquisadoras, 

discutirnovasestratégiasparaaelaboraçâodenovasinserçëes. 

lBolsista deextensao - PROEX/ UniversidntleFederalJ'/lgpùaerlâ': 

2Bolsista /& c##: 

?BolsistadeâptpïpTécnicoCNN 

4BolsistadeIC PIBIC/CNN 

Jkltwraç-c/ltwd;inserçâb,fafer/cfj-tk creche-famlliaecoatextosJgcïcculturais 

DES44 

ENSINANDOA BRNCAR DE FAZ-DE-CONTA 

HariaStela CoutinhodeAlcantaraGil,stlac . 

yVinagreFonsecade 

âfzn:ftftz,%RenataBelenzanie#T/IJiJCazati(UniversidadeFederal 

deSàoCarlos) 

Introducâo Pais e educadores têm um papel fundamental na 

qualidade do desenvolvimento dacriançapequena.Sëo responsJveis 

sobretudo pela promoçâo de interaçöessociaisricas,entre a criança e 

as pessoas mais pröximas, possivelmente potencializad% nas 

brincadeiras. O Progrnma de Atendimento à Criança 

Institucionalizada e Semi Institucionalizada, desenvolvido pela 

UniversidadeFederaldeSâ()Carlos.desde1994,caracterizou-sep0r 

serum programadeensino,pesquisaeintervençsocujasaçöesforam 

orientadu parapromoveraqualidadedodesenvolvimento debebêse 

porsecentrarna promoçâo de interaçöessignificativasentre adultose 

bebêseentre bebêsdecreche.Destacamos,nestetrabalho,trêslinlms 

deaçàoarticulada nasquaisabrincadeirafoiaestratégiaprivile#ada 

e considerou-se que era possfvelensinaradultosa brincarem com 

bebês.As açöes envolviam:a estimulaç:o de bebês de risco; a 

estimulaçâo da interaçâo adulto-bebê e a construçâo de material 

instrucionalpara orientaçâo de paise educadores.Osparticipantesdo 

trabalhoenvolveram-senaanâliseenoplanejamentodebrincadeiras, 

potencialmentimptmantesparaosobjetivosdaestimulaçâo dos 

bebêse dasinterwöes,e diferentesgruposdedicaram-se a brincar 

com bebês,paiseeducadoras,atendendoobjetivospröpriosparacada 

populaçso.Tanto a estimulaçb d0sbebêsquanto aestimulaçëo da 

interaçsoadulto/bebê,pormeiodabrincadeira,geraram ()material 

instlucional destinado a leigos que tiveram oportunidade de 

escolarizaçào restrita. Este trabalho apresenta os procedimentos 

adotadoseosresultadosobtidosna elaboraçào deum livro entitulado: 

'sBrincando na Creche: faz de conta qué..', considerando a 

importância das brincadeira de faz-de-conta no desenvolvimento 

infantil,atestada pela literaturadediversas éreasdo conhecimento. 

Procedimentos Diferentes nfveis de capacitaçâo de estudantes de 

graduaçâo em psicologia, de pais e de educadores de creche 

constituiram-se na basedaelaboraçso do livro.Estudantesforam 

Sugervisionadosnaavaliaçëo dosbcbêsenaseleçâo de brincadeiras 

quelhespropiciassem um envolvimento prazeroso.Asbrincadeiras 

eram propostase avaliadasconsiderando-se a adesâo dosbebêse seus 

ganhos desenvclvimentais e eram registradas em videoteipe . 

Paralelamenteà estimulwâo de bebês,seuspaise educadoreseram 

orientadosporestudantesqueplanejavam erealizavam sesöesde 

orientaçào em grupo,nasquaisestavam previstas:a participaçpo em 

atividades de relaxamento e de entrosamento do grupo; o 

envolvimento nas mesmas brincadeira propostas aos bebês do 

berçério ea observaçâo de um videoteipe contendo o registro da 

brincadeira realizadaspelosestudantescom ascrianças,e reproduzida 

com ospaisna sessâo de orientaçâo.Dentre todas asbrincadeiras 

128 

realizadas,foram selecionadasaquelasqueproduziram Ssfaz-de-conta' 

c0m diferentes nfveis de complexidade. Cada brincadeira foi 

transcrita a partir dos videoteipes e foram preparados textos 

correspondentes.ResultadoUm livro,destinadoaosadultos,contendo 

30pequenostextos,elaboradosem linp agem acessfveleclara,em 

forma de conversa.Em cada textn relativo à descriçâo de uma 

brincadeira,foram apresentados:o materialnecessério,usualmente 

sucata;asatividades,c0m adescrkâc dasaçöesd0sadultosedas 

açöes dos bebês e comentM os sobre cs possfveis gnnhcs 

desenvolvimentais que a brincadeira prom rciona aos beàês. 

Exemplcsdostextosserâoapresentados. 

PROEXIUMCDR -(7#JT-& lrJdeprodatividadeempesquisa 

Jkkwrflqr-c/ltlve.'materialinstrucional,interaçk socialecrec/le 

DES45 

EMPATIA EM MENNOS PM -ESCOLARES: AVALIAIAO POR 

PRoa ssoREs 

Fabkola élvares Garcia%* eZiIJJ àparecida Pereira DelPrete 

(UniversidadedeS5oPauloeUniversidadeFederaldeSâ0Carlos) 

JustiticativaeObietivos.é crescentenaPsicologiaapreocupaçâo 

com o desenvolvimento de habilidades sociais e emccionais em 

crianças.Dentreestashabilidadespode-sedestacaraempatia,que 

envolveperceberasituaçâo do outro,compreendero seu sentimentc e 

expressarestacompreensâodefonnaverbale/ounâoverbal(gestose 

açöes). Poucos estudos tem sido realizados nesta temo ca, 

especialmentcna idade pré-escolare com meninos,queparecem 

apresentaresta habilidademenosdesenvolvida do que asmeninas. 

Uma forma de avaliaçâo dehabilidadessöcio-emocionaisque #em 

sendoutilizadaéatravésdeinformaçëoporoutrossignicantes(pais 

cprofessorcsprincipalmente).O presenteesmdofocalizaaavaliaçâo 

dasprofessorassobreashabilidadessöcio-emocionaisdeseusalunos, 

em particularaquelasrelativasàempatia,com vistasaconhecersua 

percepçâo desesaspectose também a selecionarsujeitospara 

paliciparem de um estudo maisamplo sobre essa temstica. 

Materiale Métodcs.Participaram deste estudo,11professorasde 

uma pré-escola municipalda cidade de S5o JosédosCamposque 

avaliaram todososseus altmos,perfazendo um tctalde 141meninos. 

Foiutilizadoum QuestionMo deAvaliaçâodeEmpatia(QAE-P) 

elaborado apartirde informaçöesencontradasnaliteratura sobrc 

indicadoresdeempatia,taiscomo compartilhar0 lanche com os 

outros,demonstrartristeza ao verc outro chorando,mnnifestar 

contentamento quando acontece algo deb0m para o outro etc. 

Resultados.Osdadoscbtidosvariaram bastantedeumaprofessora 

paraoutra.Duaspfofessorastiveram bastantediiculdadeem avaliar 

csseusalunosutilizandofrequentemcntea alternativa d'sem condiçöes 

pafa avaliar este item '.O restante das professor% encontrou 

disculdadespara avaliaritenscomo:demonstraçâo de medo pclo 

menino em situaçöes de perigo,apresentaçso de b0m humorem 

relaçâo a brincadeirasde mau gosto doscolegase elogio a0scolegas 

expressando sentimentospositivos.De todososquestiono os,138 

foram integralmente respondidose a média totalda empatia atribufda 

aosalunospelasprofessora foide 65,65%.Um totalde 68 meninos 

obtiveram pontuaçào acima desta m&ia,demonstrando gortanto, 

maior empatia.Ositens do questione o melhor avaliadospelas 

professorasenvolveram:ausênciadecomportamentosagressivospara 

com os colega, disponibilidade para trabalhos que envolvam 

cooperaçâo eausência deexpressöesdedesagrado quandoum colega 

éelogiado pela grofessora.Ositensmaisnegativamente avaliados 

envnlveram a baixa frequênciade expressâo deSentimentosccmo 

medo,alegliaetristeza em situaçöescotidianas. 

Conclusâo.F0ipossfvelconcluirqueas professorasapresentaram 

difculdades em avaliar a empatia dos alunos,talvez porque nâo 

qstejam habituadasaatentarparaaexpressâoemocionaldosmesmos. 

E possfvelatirmarque talvez a formaçâo destesprofissionais nâo 

estejasevoltandomuito paraasuainstmmentalizaçâonosentidode 

ResumosdeComunicaçöesCientlTcas

valorizar e favorecer o desenvclvimcnto dc habilidades söcioemocionais 

dosalunos. 

lprojetohhanciadopelaF/AF-.$# 

Palavravcbave:e/ylàc,inteligência emocionaleensino-aprendizagem 

DES46 

A 'rV E O BRmCAR NUMA AMOSTRA DE CRIANCASPAULISTANAS DE 

1A'SéRIENA PERCEPCAO DESEUSPMS 

Maria Bernardete Ribeiro* (Universidade de Santo Amaro), 

WalquiriaFonsecaDuarte(UniversidadedeSantoAmaroeInstituto 

dePsicologiadaUnivcrsidadedeSâo Paulo)eMaria#a PazPereira 

(UniversidadedeSantoAmaro) 

Objetivo:Foirealizadaumapesjuisac0m o objetivodeestudaros 

hsbitosem verrf'v e a influência no comportamento de brincarnuma 

amostradccriançasdc1'.sériedeumaescolaparticularda cidadede 

Sào Paulo. 

Método: A amostra utilizada foi composta por 23 crianças, 

estudantes da 1*série do Ensino Fundamental de uma escola 

particular,situada na periferia da zona sulde Ss()Paulo.Os 

instmmentosutilizadosforam doisquestiono osdtsir adospelas 

letrasP(depercepçâo)eH (dehlbitos),compostosp0rquestôes 

abertase fechadas que deveriam ser respondidospelospais das 

criançaspesquisadas,adaptadosdeEMERIQUE (1989).Osdados 

obtidosforam analisadosem termosdefreqtiênciasabsolutas(0 e 

relativas(fr),paraposteriorczculo doqui-quadrado. 

Resultados;Destacamosalgunsresultadosqtle tiveram diferenças 

signilicantes;1)com maisfreqiência(78%),ascriançaspesquisadas 

aprescntam um fndice de assistênciaà televisro superiora 4 horasnos 

diastiteis;2)com maisfrequência(78%1,aosssbadosedomingos,as 

criançaspesquisadasapresentam um fndicesuperiora 4 horasdiM as 

deatividadesltidicas;3)c0m maisfreqtiência(65%),ascrianças 

pesquisadascomeçaram a assistir'.I'V antesde completarem 1ano de 

idade;4)com maisfreqiência(74%),ascriançaspesquisadasimitam 

personagensdcX'V em suasbrincadeiras;5)com maisfrequência 

(70%).ospaisdascliançaspesquisadasacreditam queaTV serve 

como fonte delazera seusfilhos,masnpo percebem sera TV o 

centro de interesse lidico de seusfilhos(74*).,c 6)com mais 

freqûência(96*9,ospaisdascriançaspesquisadasacreditam quea 

'I'V é umacompanhia agradlvelpara seusfilhoseque seria uma 

influênciapositivanaformaçâodeseusfilhos(77%). 

Conclusöes:Osresultados apontam em direçâo oposta ànossa 

hipötese principalde que ascriançasda amoltra que assistem m lito à. 

televisâo,preferem deixarde lado abrincadeiraativa(atravésde 

brinquedosejogos)em proldeumaatitudepassiva(atravésda 

assistênciaàTV).Napercepçâodospais,hsum equilfbrioentreo 

tempo despendido à 'I'V e àquele despendido àsatividadcs lidicas. 

Além disso,paraogrupopejquisado,n5oh;crftica em relaçâoao 

uso da'I'V pelosseusfilhos.E interessante destacarque osresultados 

obtidosencontram-se em direçâo oposta àsindicaçöes da literatura 

especializada,ondedestacamosSOIFER (1991),porexemplo. 

Palavras-chave:TM lûdicoecricaju 

DES47 

INSTRUIXES NA INTERAG O ADULTO-CRIANCA PEQUENA: 

CONSBTENCIA E INCONSISTêNCIA 

Heloisa s'loppa Menezes Robles% e MJAJ Stela Coudnho de 

AkantaraGil(UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

O comportamento govemado porregrasvem sendo objeto de 

investigaçëo desde adécada de 60.Osestudosrealizados,buscavam 

descrevê-lo, diferenciâ-lo do comportamento modelado por 

contingências,identiticaro seu papelnas interaçöes sociais,entre 

outrosaspectos.Na década de 90,procurou-se transporosestudos 

teöricose experimentaispara situw öesnattlrais,dentre elas a sala de 

aula. Por meio da anfise da interaçâo professor-aluno, as 

investigaçöessobretalcomportamento prosseguiram . 

Resumosde ComunicaçsesCientl-ficas 

Visando ampliar a abrangência dos estudos sobre esse tema, 

considerou-se,neste trabalho,uma nova populaçâo,isto é,criançase 

suaeducadorasnacreche.O objetivoespecficofoiidentificara 

consistênciaeinconsistênciaentre instruçöesapresentadasporadultos 

para ascriançasc0m asquaisinteragem e asconsequênciasque o 

adulto dispöepara asaçöesdascriançasrelacionadasàsinstruçöes. 

Participaram desteestudocinco educadoraserespectivosgrupcsde 

crianças sob csseuscuidados,deumacrecheda cidadede S5o 

Carlos. 

A coletadedadosfoirealizadanassalasdestinadasàsatividadesde 

cada grupc decrianças,propondo-se umaatividadesemi-estrumrada 

com blocosdemadeira.Decidiu-sepelautilizaçâo dabrincadeira,por 

seruma atividade usualna faixa etéria selecionada,além de se 

constituirem oportunidade de dare de seguirinstruçöes. 

Nassessöesde registro foram cmpregad% câmerastilmadoras.Os 

videoteipesforam examinadose foram transcritososdesempenhos 

dosadultose dascriançasrecortadosem episödiosde interaçâo,com 

a ocorrência de instruçöes por pal'te do adulto.Também foram 

descritos cs perfodosde transiçpo entre episödios,denominados 

perfodosdeatividades,nosquaisnëoocorriam instruçöes. 

Osdesempenhosdosadultosforam classificadosem felaçëo aos 

desempenhosdascriançasouaosobjetosemateriaisdisponfveisna 

sala;jéosdesempenhosdosalunosfornm classiticadosem relaçàoao 

atendimento ou nâo dasinstmçöesapresentadaspelaeducadora. 

Em seguida,em cadaepisédio foram identiticadascontingências 

tomando-se porunidade de anélise:o desempenho antecedente da 

educadnra - o desemgenho da criança-o desempenho subseqûentc da 

educadora.As contingências foram agrupadas em imediatas ou 

remotase analisadasem funçâo da consistência entre instruçöese 

contingências. 

Observou-sc diferença nos aspectos analisados entre pares de 

gruposde idade,isto é.gsdesempenhosdascriançaseeducadoras 

aproximam-separaosgruposdedoisetrêsanoseparaosgruposde 

quatro e cinco anos,havendo peculiaridadesno grupo de um ano.Nos 

grupos entre um e três anos oconrm. sobretudo, instruçöes 

caracterizadas pelas açöes do adulto dirigidas ao ambiente 

reorganizando-o demodo a aumentaro acesso de cadacrialxaao 

brinquedo;observa-setambém maiorfreqtiência do brincarporparte 

do adulto.Nosgruposde quatro e cinco anos,asinstmçöessâo mais 

episödicase referem-se à disciplina,havendc poucos contatosdo 

adulto com ascriançis.A imediaticidade dascontingênciasprovidas 

pelu educadoru parece decrescercom o aumento da idade das 

crianças.Quanto àconsistência,deve-sebuscarconfirmaçâo paraa 

tendência demaiorconsistência nasinteraçöesocorridasnosgrupos 

demenoridade. 

ICNPq/PIBIC -Bolsa deprodutividadeempesquisa 

J'clcvraç-c/ltwe.'instruçöes,crecheeinteraçöo social 

DES48 

CONTEXTO DE CUIDADO E A ORGAMZAG O DAS ATIVDADF,SDE 

DfAoy.s MAEE BEB; RECéM-NASCIDOS 

Luciana Fontes Pessôa*.Michele Siviero M artins*.F/gvïa Gomes 

Luz*, Ivoneide Wtzna Jc Silva*, S'IUtZFIJ Engelhard Nogueira. e 

Maria ?blrftzSeidldeMoura (Universidade do Estado do Rio de 

Janeiro) 

Natentahvadeuma maiorcompreensâo dasetapasiniciaisdo 

desenvolvimento no contexto segundo uma abordagem söcio-cultural. 

opresentetrabalhotem comoobjetivoanalisarediscutir,deforma 

comparativa,asprincipaisatividadesrealizadaspordfadesmâerecém 

nascido em contextosespecfticos,assim como,osscriptse artefatos, 

nosquaisestasatividades sâo efetuadas.Trinta dfadesmàe-bebê,estes 

com idade média de vinte e nove diasforam observadasetilmadas 

durante quinze minutos em suas residências.Considerando trinta 

intervalos de trinta segundos de duraçâo foram registradas as 

atividadesrealizadasporambososparceirose descritososcontextos 

especficos em que estis ocorreram.Oscontextos maisfreqtientes 

129

foram selecionadose f0ifeita tlmaanélise comparativa,entre as 

dfades, das atividades realizadas pelas mesmas. Este trabalho 

focalizou o contexto de cuidado,no qualidentifcou-sea presençade 

scripts.Verificou-se,em geral,umaseqiznciacomum deatividades 

nestecontexto especfficc:olharo bebê,falarc0m ele,pegl-lo no 

colo,colod-lcnabanheira,tccaroseu corm ,retirs-lodabimheira, 

começaraenxugl-lo,colocarsnafralda,limparseunarizesuaorelha 

evcsti-lo.Além destescript,este contexto se mostraorganizadn 

também p0r artefatcs bastante especffcos da nossa cultura em 

determinadas clases sociais, tais como: fraldas descartlveis, 

sabonetes,shampusprépriosparabebê,banheira,escovasdecahelo, 

p mada,colônia,cotonetese remédios.F0iobservado ainda0 estilo 

dasmâesnarealizaçsodasatividadesdecnidadoecomoosbebêsse 

comportavam (e.g.com iritaçâo,agitaçso outranqtilidade)diantede 

taisatividades.Foiverificadoqueestecontextcespecficopropiciao 

desencadeamentodeatividadesdasmsesed0sbebê.Taisatividades 

se relacionam e sâo influenciadastanto pelo estilo da mâe como por 

caracterfsticas individuais do bebê.A pardr dos resultados foi 

possfvelacompreensâodasformasdenrganizaçsodeatividadesdas 

dfadesem contextosespecficos,entendendo-se que estas formas, 

assim 'como ospröprioscontextos,podem modificar-se em ftmçâo de 

variaçöessöcio-culturais,CNPq/PIBIC,UERJ/PIBIC,lufpâ':z 

CNPq. 

Pcluprtu-c/twe;contexto de clftfctft?,atividadesda tftltfee Jt/àrenju.r 

culturais 

DkS49 

RELACAO ENTRE CONCENôES DE M:F,S BRASILEIRAS SOBRE O 

DESENVOLVN ENTO INFANTILIMCIALE A IDADE DE SEUS FILHOS 

Ivoneide Vitmt:& Silva%.Susana #?œdl/lJrd Noîueira*.Luciana 

FontesPessôae,MicheleSiviero Martinse,âdr/arltzPaesRibase 

Mtzria u ciaSeidldeMoura (Universidadedo Estadodo Rio de 

Janeiro) 

Este estudo parte dasevidências sobre ascapacidadesdc rectmnascido,considerado 

como serativo,edaimportânciadasidéiase 

concepçöesdasmâesnaconstituiçào de nichosde dcsenvolvimento. 

Tem porobjetivoanalisar,em um grupodemâes,arelaçsoentreo 

resultadodaaplicaçèodoQCBR (QuestionooparaAvaliaçsoda 

ConcepçsodeAdultosacercadasCcmpetênciasdo BebêRecémnascido)eaidadedesetlsslhos.A 

amostrafoiconstitufdapor60 

mâesresidentesnazonaurbanadacidadedoRio deJaneirn,com 

idadesvariandoentre 17e42anos,com âlhosdeaté23anos.Os 

dadosforam colhidosatravésdaaplicaçâoindividualdo QCBR.De 

uma maneira geral,o grupo avaliou positivamente0 recém-nascido 

em termos de suas capacidades especfscas.F0iveriscada uma 

corelaçâosigniticativanegativa(p< 0,05)entreoescoretotalobddo 

noQCBR eavariévelidaded0sflhos,o queindicaumatendênciade 

quanto maisvelho o filho,menoro escore obtido pela mâe neste 

instrumento.TaIresultado pode estarrelacicnado ao fato de que as 

mâesquetêm filhosmaisvelhoshojetiveram suaexperiênciade 

matemidade em uma (mtza época,onde 0 acesso àsinformaçöes 

acerca destafaseprecocedo desenvolvimento teria sido maisrcstrito, 

ao contrMo do quesevcrihca naatualidade.Hoje,hlgrande 

variedade de livros didéticos, revistas, reportagens e artigos 

disponfveisnaInternetqtledivulgam asdescobertu maisreccntes 

acercadascaracterfsticasdosbebêsrecém-nascidos.Osdadosdeste 

estudo contribuem para o conhecimento dasidéiasou concepçöesde 

adultossobre o desenvolvimento infantilinicialede variiveisa elas 

associadas,que se pressupöe serem defundamentalimportância para 

o entendimento dasinterw öesprecocesadulto-bebê e de seu nicho de 

desenvolvimento.UERJ/PIBIC,FXFERJ;CNPq 

Jkltwrtu-cltwe;mâes:rcWlefray,desenvolvimentofn/caljlejS/7J:dosfilhos 

DES50 

RESOLUIAO DE PROBLEMASDE RACIOCWIO DE TRVSW RMOS:UM 

ESTUDO SOBRE O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO ADULTO E A 

130 

ESCOLARIDADE 

Célia MCIHJ Soares Comesde Sousa** e Murfc Helena Fzv:r/ 


Obietivo: Estabelecer uma comparaçâo entre () desempenho 

copitivo desujeitosuniversitloseodesempenhodestjeitos 

adultosem alfaàetizaçâoobtidoem estudoanterior.Método:como 

noestudoanterior,apresentamos15problemasderaciocfniodedutivo 

de3termos,dotipoedaémaiorqueb,bémaiorquec;quem é(h 

maior?'ncs(paisostrêselementos-umarelaçâo,umaconclussoe 

umaordem -variavam aformadeapresentaçëodo adjetivo,naordem 

a-b,b-coua-b,c-a,a65universitv psdecursosdeciênciasexatu 

(18mulherese47 lmmens),e47decursosdeciênciashumanasda 

UnB,34 mulherese13homens,numamédiadeidadede20,4 e25,3, 

respectivamente.Aleatoriamente,foram convidadossujeitos,apösa 

sitlaçpoexperimental,aumaentrevistasemi-estnlturadacentradana 

dilkuldaded0sproblemas. Resultados'.osresultadosobtidnsforam 

analisadosquantitativaequalitativamente.Asmédiasobtidu foram 

sipiticativamentesuperioresàquelasobtidasnoesmdoanteriorcom 

adultosem alfabetizwso.Asmédiasdosesccrespara asvarisveis 

sexo ecurso nâodiferiram sip ificativamente.Portm,observamos 

que a médiadasmulheres,estudantesde ciênciashumanasé mais 

baixado que adeciênciasexatas,de modo que no geral,a média dos 

escoresdasmulheresuniversitâriasse mostra mm'sbaixa do que a dos 

homensestudantesuniversitMos. Qualitativamente,ostiposde 

problemasque apresentaram maiorfrequência de crro foram os 

mcsmosdo estudo anterior:aquelesque apresentavam um a relaçâo 

de comparaçso de superioridadenegativa,infericridade positivae de 

superioridadepositiva,respectivamente,confirmandoosresultadosdo 

estldocom adultosem alfabetizaçsoeconirmando ainfluênciadas 

varisveis lingufsticas no desempenho deste tipo de problema,e 

independente do nfvelde escolaridade.Nâo se observou como 

aconteceu nc estudo anterior: respostas que sugerissem uma 

tentativa de descobriruma regra-chave paraasrespostas;discurso nas 

entrevistasque sugerissem uma metacogniçëo negativa.Conclusâo: 

discute-se o papelda escolarizaçâo para ()desenvolvimento de adultos 

em processo de alfabdizaçso,e,em particular o processo de 

letramento e a compreensâo da leitura, tanto em termos das 

implicaçöes para o desenvolvimento metacognitivo,como em 

termos dassuasimplicaçöessociais.Discute-se a articulaçâo entre a 

educaçb dogêneromasculino efeminino,eopapeldaespeciticidade 

da Jreasdeconhecimento naEducaçëoFormal,em relaçâoaescolha 

profissionaleem relaçLoaodesenvolvimentocognitivoadulto. 

Palavras-chave: desenvolvimento cognf/fvt?, desenvolvimento fl#l/lt? e 

resolaçno deprp:le?ltz.r 

DES51 

Assx lAçâo ENTRE FATORES DEPERSONALIDADELIGADOSAO AFETO 

E 0 PERFILNEUROPSICOLO ICO DEINDM DUOS M ADUROS ' 

GuilhermeMaiadeOliveiraWood%f lsabelaGlf- rtl.çScalionif 

Junea Rezendeârtw?bv ; 

Eduardo de Paula fi?pa'W e VitorGeraldi 

Haase( 5UniversidadeFederaldeMinàsGerais) 

Obietivos:A manutençâo do nfvelde ftmcionamento cop itivo 

parece estarassociada amecanismosseletivosdecontrole do stresse 

dectimizaçb derecursosem indivfduosmaduros.O fortalecimento 

de laçossociaissignificativosea reverência a entidadessuperiores 

aparecem como traçosde personalidadeadaptativosna idade madura. 

Além disso,traços de personalidade tem sido relacionados ao 

ftmcionamento cognitivo de indivfduos idosos em tarefas 

neuropsicolögicas,taiscomo asfunçöesde flexibilidadecognitivae 

memöria de trabalho,amb% relacionadasao hmcionamento doslobos 

frontais.No ?resente estudo pretendemosinvestigara relaçâo entre 

traçosdepersonalidadee o funcionamento cognitivo relacionado aos 

lobosfrontais. 

Materiale Métodos:Dezesseteindivfduossaudlveiscom idades 

entre53e85anos(médiadeidade= 63,11)eescolaridademédiade8 


anosforam avaliadosquantoà.flcxibilidadccognitiva,memöriade 

trabalho, ao nfvel de satide e quanto a diversûs traços de 

personalidade.Ostestesutilizadosparaa avaliaç:o datlexibilidade 

cognitivaememéria de trabalho foram respectivamente o W insconsin 

CardSortingTest(WCSD eaBateriadeAvaliaçâodaMemöriade 

Trabalho (BAMD.Paraavaliaçâodonfveldcsalidefoiutilizado o 

QuestionoodeSatideGeraldeGoldberg eparaavaliarostraçosde 

personalidade foi utilizado o Invento o Multifatorial de 

Personalidade,o IFP. 

Resultados:OsescoresnoIFP,noQSG,noWCST enaBAMT 

foram comparados entre si. Foram observadas associaçöes 

Sipificativasentre osescorespercentflicosnosfatoreslntracepçpo, 

Assistência,Asliaçso e Deferência.Osescorespercentflicosmédios 

n(B fatoresAssistência,Afiliaçâo eDeferência se situaram entre o 

percentil60 e 70,indicando serem necessidadesimportantespara 

essessujeitos.O escoremédionasdemaisnecesidadesavaliadaspelo 

117P Situaram-seabaixodopercentil60.Além disso,foiencontrada 

também uma associaçâo signiscativa entre o escore no fator 

Intracepçào eo nimero de categoriascompletasno WCST 

(t=-2,796*,p= 0,019)eentreoescoreem Intracepçâneproporçso 

derespostascorretasnoWCST (t= -3,014;p= 0,013). 

Conclusào:A associaçâoentreosescorespercentflicosnosfatores 

Intracepçâo,Assistência,Afiliafso eDefcrência e a associaçso entre o 

escore no fatorIntracepçào e o desempenho no testeWCST sugere 

um padrâo seletivo adaptativo de personalidade. O padrpo de 

necessidades em que predomina a tendência à proximidade e 

intimidade nos contatos sociais,aliado a crenças em entidades 

superioresesteve associado ao melhordesempenho cognitivo em 

indivfduosmaduros.Em estudns posteriorespretendemosampliar 

nossa amûstra de indivfduosidosose investigar melhora relaçâo entre 

cadafatordepersonalidadeeohmcionamentocognitivoeosnfveis 

de qualidade de vida deindivfduosmaduros. 

Kpoio:CNPq,Pré-Reitoria de Fmxlenl&,Universidade FederaldeM Y J 

Gerais 

1-Bolsista pelo CNPq 

J-Bolsista tfe Extensao 

3-BolsistadeJajcfcç& Cientnca 

4-âlpznpdeGrtàlfcçf'fc em Psicologia 

5-ProfessordoDelwrltwlerl/dePsicologia 

Jkltwrll-c/ltwe; seletividade J'lcf/-â-v cigrlcl, desempenho cognitivo e 

qualidadedevlrdu 

DES52 

CONTEXI'OSX IALE ESTERIöTIPOSEM RELAG OA0 GANERO 

Suely de Oliveira Schustof e Selma Pacheco Gui= rtl.î 

(UniversidadeFederalRuraldoRiodeJaneiro) 

O objetivo dopresentetrabalhofoiodecompararascategorizaçöes 

de atividadescomo masculinase femininasentrecriançasdosmeios 

urbano e rural.A comparaçâo do pensaresteriotipado em relaçâo ao 

papelsexualfeminino e masculino foirelacionado porLawrence 

Kohlberg com o desenvolvimento intelectualgeral.A uma amostra 

constitufdade60 sujeitos,30doMunicfpiodoRiodeJaneiroeos 

demaisdo M unicfpio de M ag&RJ,que cursavam o primeiro grau de 

ensino,de ambosossexos,com 10 anosde idade,apresentou-se 17 

paresde gravuras,nosquaishaviao mesmo tipo deatividadesendo 

desempenhada poruma tigura masculinae outra feminina.Foram 

solicitadosa responderquem decadapar,se sairia melhorna situaçâo 

proposta.Apös,era perguntado qualselia a profissâo maisindicada 

paraamulhereparaohomem.AtravésdaanâlisedoChi-ouadrado, 

observou-se que nâo existe diferença signiticativa entre asindicaçöes 

de criançasdo meio urbano eruralquanto asatividadesde médico, 

dentista,mecânico,motorista,cientista,artista pléstico,professor, 

ralharou segurarcrialxa no colo e segurarboneca,sendo ascinco 

primeiras categorizadas como masculinas e as tîltimas como 

femininas.Foram encontrad% diferençassigniticativas,a um nfvelde 

signiscância de 0,05e gligualaum,para asatividadesde empinar 

papagaio(X2= 9,0),lavrador(X2= 4,24),militar(X2= 10,4),pedreiro 

Resumosde (l/rwpkaX el Cientlicas 

(X2=7,94),presidente(X2= 7,32),lixeiro(X2= 6,4)elimparacasa 

(X2= 4,28).Um ntimero maiordecriançasdo meio rural,em 

comparaçâo àsdo urbano,especiticou a atividade de limpara casa 

como feminina,emboraa maioria concorde com ascriançasdo meio 

urbano em caracterizl-la como feminina.Em relaçâo as outras 

atividades, onde foram observadas diferenças significativas, os 

sujeitosdocontextomralasclasitkaram maiscomofemininasdo 

queosdo meio urbano porém amoda foiparaa escolhamasculina em 

ambososgrtlpos.Comoprofissöesmnisapropriada paraamulher,as 

criançasdomeiomrallevantaram asdeprofessoraefaxineira,asdo 

meiourbano asdemédica,faxineiraecuidard0stilhos.Pedreiro, 

agricultore motorista foram asmaisapontadasparao homem pelas 

criaxasdomeionlralenquantoquemédicoepolicialpelossujeitos 

urbanos.Conclufmos que o contexto socialem que vivem estas 

crianças influenciou suas percepçöes em relaçâo as atividades 

masculinase femininas. 

Palavras-chave.eJI:HJI#II,contextosocialegl/lert/ 

DES53 

VIOIZNCIAS NA D FERA CONJUGAL:UM ESTDDO A PARTIR DO PONTO 

DEVBTADE CADAPARCEKO 

Kétia NevesIxnz CésardeOliveira##,c lia Maria M ende,sBiascli- 

Alves(DepartnmentodePsicolo/aeFzucaçso,UniversidadedeSào 

Paulo,Ribei/oPreto) 

Obietivos: Apesar de vislumbrar a impûrtlcia da funçâo 

denunciatöriada pesquisaque teria como foco aviolência masculina 

contra amulher,esteestudo pretende secolocarapartirdeuma 

abordagem mais vivencial,acreditando que assim começaremosa 

pensar a pluralidade da violência e sua significaçëo. Assim, 

questionando asuposiçëo dehomem como ()ativo 'Mlpo'e da 

mulhercomopassiva-vftimae ainda,tomandoporbaseahipötesede 

Grosidequeaviolêncianaesferaconjugal,namodemidade,provem 

maisde complexasrelaçöesafetivaseemocionaisentrehomense 

mulheresdcquedacontinuaçâoinintemlptadopatriarcadû,objetivase 

investigarc discutir a produçëo de signihcadosque sustentam o 

processo dcinserçsodaviolêncianadinâmicadialögica darelaçâo 

conjugal.Especicamentepretende-seidentiscar:1)asconcepçöese 

percepçöes dos sujeitos sobre seus relacionamentos mais 

signiticativosaolcngodaWdaesuaspossfveisinfluênciasnarelaçâo 

conjugal;2)atrajetöriadeconcepçöesepercepçöesd0ssujeitossobre 

arelaçâoconjugaleassituaçöesdeviolência;3)asinfluênciasda 

rede socialde apoio. . 

Materiale Métodos:Ossujeitossâo 4 casais heterossexuais, 

oriundosdasclassespopulares,com tempodeuniâoquevariade4 a 

20 anos,em que a mulherregistrou queixa contra o marido na 

Delegacia de Defesa da M ulher de Ribeirào Preto, e foram 

contactadosapartirdestaDelegaciaoudaCasadaMulher(ONG). 

Optou-se pela entrevista na modalidade 'histölia de vida', 

incentivando-osa falarmais sobre algunspontos relacionados aos 

objetivosda pesquisa.Toda asentrevistas foram gravadas e 

transcritasnafntegra.A anllisetem se dado qualitativamente a partir 

do referencialdo construcionismo social,no intuito de identificar as 

interpretaçöesfeitaspelossujeitos,discutindocomoestasforap fçitas 

dentro do jogo de posicionamentos desenvolvido nas relaçöes 

interpesoais-relaçâo conjugal,redesocialdossujeitoserelaçâocom 

a pesquisadora. 

Resultados: No que se refere as percepçöes sobre a relaçâo 

conjugal,o discurso doshomens foimarcado porambigiidades, 

aparecendo falas tanto de arrependimento, decisâo/tentativa de 

mudança desipröprios.medo daperda,como de nâq-arrependimento, 

esquecimentos,justiticativasapartirdeprovocaçöesdaparceira.As 

falas das mulheres, também ambfguas, se referem ao 

controle/autolitarismo do homem,sensaçöesde culpa,rebeldia com 

usodeviolência,desejo pelomarido,ödioehorror.Encnminhandoa 

discussâo com foco na interaçâo do casal, ganha atençâo a 

comunicaçâo entre eles,que parece se estabelecer numa dupla 

/J/

mensagem.0sSentidosdasfalassl0transformados?ara0prWrio 

falanteap4sainterpretaçàodootltro,gerandotentativasdereparaçèo 

mal sucedidas,que desembocam numa confusk copitiva c0m 

sentimentosdefrustraçâo,rejeiçsoeödio. 

Conclusso:Asviolências,pcrpartedeambos,quedeacordoc0m a 

ideologiadegênero estabelecem-se em grause formasdiferentes, 

surgiriacomoumatentativadecomunicaçâc pararesgatar/impora 

coerência Mgicanossentidosdasfalas. 

ProjetofmanciadopelaCAJ'F,J 

Palavras-chave:W/léplclb,conjagalidnrlpeconzmicaçâb 

% 

DE554 

BARREKASi CRIATWIDADEM SOALENTREUNIVERSITV IOS 

EuniceMtzrfu Lima SorianodeAlencar(UniversidadeCatdlicade 

Brasilia),nlesandroCarvalodeOliveira (UniversidadedeBrasilia) 

eFrancivalda Petrucci(UniversidadeCatölicadeBrasilia) 

Objetivos -Obsticulos de naturezas diversas que bloqueiam, 

diticultam ou mesmo impedem a expressâo dacapacidade de criar, 

têm sido discutidospela Psicologia da Criatividade.Entretanto,apesar 

deserum dostemasquevem rccebendo destaquenaliteramrada 

Jrea,observam-se poucos estudos empfricos acerca das barreiras 

pesoaisàcriatividade,quenLo estejam diretamenterelacionadas 

àquelas existentesno ambiente dc trabalho.O intercsse poresta 

questso levou-nosao desenvolvimento do presente estudo,que teve 

como objetivo investigar distintas modalidades de bareiras à 

expressâo dacriatividade pessoal. 

Méteo-Participaram do estudo,365estudantes(35,6% dosexo 

masculino c 64,4% do sexo feminino), sendo 52,2% de tlma 

universidadeparticulare47,8% deumaptiblica. 

Utilizou-seoInventâricparaIdentificaçëo deBarreirasàCriatividade 

Pessoat,coAstrufdo e validàdo pela primeira autora do presente 

cstudo.EsteinventM o compöe-se de 66 itensreferentesa quatro 

modalidade de barreiras,identiscadasapartirde anélisesfatoriaisdo 

instmmentoori#nalmenteconstnlfdo.Sâo elas:Inibiçàosimidez; 

Falta de Tempo/oportunidade; Repressëo Social; e Falta de 

Motivaçào.Este instnlmento foiaplicado,de fonna coletiva,em 

distintasturmasdecursosuniversito os. 

Resultadas-Diferençassigniicativas foram observadasentre os 

tmivcrsitM osdo sexo masculino e feminino em duasmodalidadesde 

barreiras, a saber: Repressâo Social e Falta de Motivaçâo, 

apresentando osuniversito os do sexo mnsculino maiorfalta de 

motivaçâo e osdo sexo femininn apontando maiorrepressëo social. 

Observou-se também diferençassignificativasentre osestudantesda 

universidade pliblica e particular nas barreiras denominadas 

Inibkàofrimidez e Falta deTempo/opcrtmidade,maisapontad% 

pela amostra da universidade particular. 

Concltlsâo -Fatoresrehtivosàsocializaçâo de homensemulheresna 

sociedade ocidentale outras varisveisde ordem söcio-culturals5o 

levantadosparaexplicarosresultados obtidos. 

ProjetoJurcftlmzrlfe/atwcïafopeloCNPq,aquem osautoresagradecem 

fkltwrfu-c/ltwe;criatividade,bloqueioseuniversitârios 

DESM 

TREINAMENTO COGNITIO NA IDADE MADURA:VELOCIDADE DE 

PRX ESSAMENTO E CAPACIDADEDEMEMURIA DETRABALHO 

GuilhermeMaiadeOliveiraWood*kllsabelaGlé= rldlScalioni%l , 

Junea Rezendeârtw o 

jov # EduardodePaula IJZ?IJO eWfsrGeraldi 

Haases(UniversidadeFederalde MinasGerais) 

Obietivos:A memöria de trabalho é um sistema de processamento 

deinformaçâodecapacidadelimitadaimportante parahabilidadesde 

inteligênciafltiidi raciocfnioelinguagem.A capacidadedememöria 

de trabalho mostra um decréscimo gradual ao longo do 

envelhecimento adulto,fazendo que osindivfduosidososapresentem 

diiculdades em tardas de memöria de trabalho em relaçào a 

indivfduosmaisjovens.Essadiminuiçâodecapacidadedamemöria 

132 

detfahallo tem sido relacilmada à dilninuiçso da velocidide de 

procesgamento de informaçso.Ctmtudo,estudos de eeinamento 

cognitivotêm colocadoem evidênciaacapacidadedecompensaçëc 

dedeficiênciascop itivasporpartedeindivfduosidosos.O presente 

estudopretendeavaliararelevl ciadotreinamento em velocidadede 

processamento de informaçâo para a melhora de capacidade de 

memöriadetrabalho. . 

MaterialeMétodos:Quarentaenoveindivfduosidosos(médiade 

idade= 66,94;desviopadrso:i6,7),c0m bom nfveldesatideenfvel 

deescolarizaçso formalde 7anos,foram divididosem doisgrup sde 

trabalho pareadosquanto à capacidade de memöria de trabalho, 

desempenhonotestedeRaven ecapacidadedeassociaçëodeparcs 

face-nome.O grupo 1(n= 30)treincu taref% develocidadede 

procesamentpeogmpo2 (n= 19)treinou tarefasdecontrolede 

associaçsodeparesface-nome.Cadagrogramadetreinamentoteve 

umaduraçâode5 horas.Ambososgruposde treinamentoforam 

avaliadosquantoàcapacidadedcmemöriadetrabnlhoeacapacidade 

de'associaçso de paresface-nome, antese depoisdoperfodo de 

treinamento. 

Resultados:Ambososgmposdetreinamento obtiveram melhoras 

sigjlificativa de desempenho especficas às modalidades de 

trelnamento recebidas,porém nenhum dos dois grupos mostrou 

alteraçöesde desempenho nastarefasde capacidade de memöria de 

trabalho. 

Conclusâo:O treinamento em velocidade deprocessamento parece 

nb sersuticienteparaproduziralteraçöesnacapacidadedemcmöria 

de trabalho. Em estudos posteriores, pretendemos avaliar a 

importânciadeoutrosaspectosdoconstndodamemöriadetrabalho 

taiscomo a capacidadede coordenaçâo de operaçöessimultl eas para 

a memöria de trabalho,bem como o efeito de programas de 

treinamentocom maishorasdeduraçâo.Além disso,pretendemos 

examinara generalizaçso do aprendizado nastarefasdelaboratörio 

' 

para a resoluçâo deproblemasno cotidiano. 

Apoio.PlBIa CNPQ 

làluno deMestrado6m Psicologia Socialda UniversidadeFederalde l/'fnc , r 

GeraisBolsista peloCNPq 

'Bolsista tfeExtensâo pela UniversidadeFederaldeMintḷrGerais 

'BolsistadeJrlfciaitibCieatpcapelaUnfverlïfWeF'ederaldeAlï?ltl.rGerais 

V ln/deGrWntlrt'itlem PsicologiaUniversidadeFederaldeJ/inarGerais 

sprofessordoDelltprla/?lz/lt?dePsicologiadaUnivdrlFzlzf:HderaldeVflay 

Gerais 

Ptltwral-c/ltwe;treinameatocognitivodegrltpt?,tarefasdelkis-e-papele 

velocidadedeprocessamento 

DES56 

lN1cIO DA VmA ADULTA AO ENVELHK IMENTO: PRODUIAO 

CIENTIFICA EM DOIS PERIöDICOS DE PSICOLOGIA 

Reeina Maria 'rfltfo u iteErbolato**e Geraldina Porto Witer 

(PontiffciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

A vidaadultaeavelhice passaram ater,nas tiltimasdécadas,um 

espaço crescente na produçâo cientftica e merecem trabalho de 

metaciêncianoBr%il,paraverificarsuasituaçâonopafs.Objetivouse, 

nesta pesquisa documental. veriticar aspectos da produçâo 

envolvendooadulto e()idoson0speriödicosEstudosdePsicologiae 

Psicologia:'d/le-xt'itleCrflfc/,cobrindooperfodode1994a1998. 

Aolongcdesseperfodoforam publicados,noprimeiroperi6dico,um 

totalde93artigose,no segundo,106.A anâliseenfocou diversos 

aspectos.Osresultadosmostraram que,em EstudosdePsicologia. 

50,5% dostrabalhosenfocaram adultosou idosose,em Psicologia: 

'd#:.zJo eCrltica.istoocoreucom 32,1% dostrabalhos.Em ambos 

osperiödicospredominaram estudos com um tinico autor:56,9% e 

32,4%,respectivamente,porém,em Psicologia::: .#:.KtibeCrktica, 

prevaleceram, no todo, estudos de autoria miltipla (67,6%), 

resultando em diferença signiscante entre OS periödicos. 

Predominaram autoresdesexofemininonosdoispeliddicos;(72,2% 

e62,8*).Dentre osadultosestudadosvaledestacarque,noconjunto 

dosdoisperiödicos,apareceram 30.8% de trabalhosem quesâo vistos 

Resumosde Comunicaçöes CientlTcas

como prtéssionais;20,2% como estudnntesuniversito os;11,5% 

como parte da amostra para5nsde comparaçëo com outrosgrupos 

etM os;9,6% assumindo o papelde consumidores de serviços 

protissionaise6,7% nopapeldepais.Estudosquetiveram adultos 

porûnico alvo compreendernm 15,4% dostrabalhos.J;adultcsna 

meia-idadeeidososcompreenderam 5,8% dosestudos.Quantoac 

tipodetrabalho,foram registradas11resenhas;dosartigospublicados 

nosdoisperiödicos,56,5% ernm pesquisas;osdemaiseram relatosde 

vivênciase trabalhosteöricos.Osdoisperiödicostenderam a ser 

similaresnessesapectos,excetopelofatodePsicologia:Re/e.xti't?e 

Crflfcl apresenta menorndmero de resenhasno perfodo referido. 

Também nesse perfodo, os textos de pesquisas (64,7%) s5o 

percentualmente superiores a0s encontrados em Estudos de 

Psicologia (56,9%).Essese outrosaspectosanalisadospermitem 

concluirqueambososperiödicospreenchem recpisitosderevist% 

cientftk&s,apesara das diferenças entre eles.Outraspesquisas 

precisam serfeitas,aprofundandoaanélisccomparativaeenvolvendo 

outrosperiödicosnacionaise estrangeiros. 

#*Bolsista Ccpeâ'. 

Palavras-chave:prtdlfptibcientnca,adultoeidoso 

DES57 

O Uso DA TELEVBâO E SIM INFLUVNCIANO COMPORTAMENTODE 

UM GRUPO DEM ULTOSCOM MMS DE 60 ANOS 

Ana Cristina Sef.ç#tuniversidade dc Santo Amarc*l, Walquiria 

Fonseca Dlur/: (Universidade de Santo Amaro e Instituto de 

PsicologiadaUSP)eMariaBernardeteRibeiro*(Universidadede 

SantoAmaro) 

Objdivos:Foi realizadaumapesquisacom oobjetivogeralde 

verificar()us0 datelevisso e suaintluência no comportamento de um 

grtlpodeadultoscom nuisde60 anos. 

Método:A amdstrauulizadafoicompostade20sujeitosdeambos 

ossexos.com osseguintescritérios:idndesuperior à 60 anos;enfvel 

deescolaridademfnima com o 10.grau completo. 

Foiutilizado um questiono o constitufdo de 25 questöcsabertase 

fechadas,elaborado com base na literaturaespecializada,referentes 

aosaspectossociais(h/bitosou lazer)epsicolö/cos.Osresultados 

foram analisadosem termosdefreqtznciasabsolutas(0 erelativas 

0f$,paraposteriorcélculodoqui-quadrado. 

Resultadcs:Destacamos alpns dos resultados com diferenças 

sipiscantes:1) 85%.d0ssujeitosdaamostraacreditnm que a 

programnçâo de TV intluenciaasatitudes,hlbitose caracterfsticasde 

personalidaded0stelespectadores;2)com maisfreqtzncia(75*),o 

uSoda'I'V éconsideradocomoumacompanhia;3)o tipodelazer 

maisapreciado pelossujeitoséatelevisâo(50%9;e4)a'I'V é 

consideradacom maisfrequência(75%9,comotendoumafunçâode 

escolaparalela. 

Conclusöes:Osresultadosconsrmam ashipötesesiniciasquanto ao 

fato do uso contfnuo da7'V nesta faixa etsria serumacompanhia para 

aspessoaspesquisadase sera 'IN um tipo de lazerapreciado.Sem 

dlivida,os resultados indicam a importância de se organizarmais 

programassociaisedelazerdeatendimentoà3*idade,comoosj; 

existentes em algumas universidades e pela pröpria Secretaria da 

Cultura do Estado de Sâo Paulo. 

PalavrasChaves::lV;3*ïfltfee meiosdec/pwnicfzf'lo 

DES58 

RELAO ES SX IAIS DE IDOSOS PARTICIPANTES DE DIFERENTES 

ATIVD ADESEM GRUPOS 

Marineia Crosara de Resende** (Universidade Estadual de 

Campinas,Sâo Paulo),Nelma Caires Queroz e SueliAparecida 

Heire(UniversidadeFederaldeUberlândia,MinasGerais) 

Obietivos-Considerando-seaimportl ciadasrtlaçöessociaispara 

o indivfduo que envelhecee tendo porbase a Teoria daSeletividade 

Socioemocional,o Modelo Comboio deRelaçöesSociaise estudos 

Resumos de ComunicaçôesCfent/scas 

sobreosuportedadoporgruposligadosaatividadesreli/osas,os 

objetivosdestetrabalhoforam:alverificaraorganizaçâohierâquica 

dosrelacionamentossociaisdeadultosparticipantesdedoistiposde 

atividadesem grupo(religiosasedelazer);blcompararesesgrupos 

quanto a categoria de pessoasinclufdasnosrelacionamentossociais 

pröximosesignilkativos. 

MaterialeMétndo -Sujeitos.Gmpo Religioso(GR)-23adultos, 

de46a83anos(14mulheres;9homens),ccm diferentescrenças 

religios%.GrupodeLazer(GL)- 23adultosde48a91anos(10 

mulheres; 13 homens),participantes de diferentes atividades de 

convivência e lazer. lnstrumentos: alDiagrama com cfrculos 

concêntricos descrito por Antonucci (1986),com pessoa muito 

importantese maispröximasno primeiro cfrculo,muito importantese 

menospröximas no segundo e importantes e mais distantes no 

terceiro;blFichadeIdentificaçëo. 

Procedimento:As pessou foram ctmtatadas nasatividadesem 

gnlpo.Foientrep eafolhac0m o diagramapediu-secolocassem no 

cfrculointerfm aspessoastp0 pröximaseimportantesqueseriadiffcil 

imaginara vida sem elas;no cfrculo médio,pessoasnEo t5o pröximas 

mas muito importantes;no cfrculo extemo,pessoaspröximas e 

importantesconsideradaspartedocfrctloderelaçöes.Solicitou-se 

quedescrevessem o tipo e a origem da relaçâo (partnte,amigo, 

membrodoGR ouGL.FcipreenchidaaFichadeIdentiticaçro. 

Resultados:AIGR -Cfrculo1:62% colocaram apen% familiarese 

34% colocaram famflia em combinwëo com membrosdo GR,nmigos 

eoutraspessoas.Do total,8% citaram membrosdo GR com famqia e 

amigos; Cfrculo 2: 36% colocaram apenas fgmiliares e 47%, 

familiarescom amigos,membrosdo GR e outros.Membrosdo GR 

foram citadosp0r26%,c0m familiarcseamigos;Cfrculo 3:27% 

citaram familiarese35%,falmeliacom amigos,GR e(mtros.Membros 

doG R apareceram em 9% dasrespcstas;14% combinaram GR com 

amigcs,famlelia e outrns. 

BIGL -Cfrculc 1:91% colccaram familiarese9%,amigos',Cfrculo 

2:61% colocaram familiares;26% amigos;4% membrosdo GL;9% 

deixaram vazio;Cfrculo 3:69% colocaram familiares;52% sö 

familiares e os restantes 17% combinaram com nmigos e outros. 

Amigosapareceram em 16%,sendo que13% combinaram-noscom 

familiares.Outraspessoasforam citadaspor9% dossujeitose9% 

deixaram vazio. 

Conclusâo:osresultadosestâo deacordo c0m o modelo comboio 

social. A Teolia da Seletividade Socioemocional estl bem 

representadanosresultadosdoGL masnâonosdoGR em yirtudedo 

ntimero e categoria de pesso% colocadasem cada cfrculo.E possfvel 

quea participaçâo no GR proporcione maiorsuporte stcio-emocional 

paraseusmembrosdoqueaparticipaçâonoGL.H;neiessidadede 

maisestudospara explicarosresultadosdo GR. 

Palavras-chave: envelhecintento social, Jelefivfdcfle socioemocional 

comboio social 

133

PSICOLOGIA ESCOLAR E 

o: EDUCAG O

ESCI 

O F,NSINO DA P:ICOIa0(HA NA LICENCIATUIW O PONTODEVIST/ DE 

EGa sosDEUMAUNNERSDADE PUBLICA 

Elizabeth Mercuri.SylviaHelenaSouza #z;SilvaBatista :carmem 

fâcf/Soares(UniversidadeEstadualde Campinas) 

Objetivos:oscursosdeLicenciaturatêm sido objeto devlrios 

estudosavaliativossejapelaurgênciasocialdeformaçëodccente, 

sejapelosmovimentosdereconfigtlraçâod0smodelosde formaçso 

de professores.Em taisestudososrecortesspo mtiltiplos.bem cnmo 

asênfasesteölica emetodolögicas.constituindo-senum campofértil 

depesquisa.Dentreosreferidosrecorteslocaliza-seoolharsobre0 

processo de formaçèo lançado poregpssos,numa perspectiva de 

apreender OS significados e impactos da fonnaçso recebida no 

cotidiano da prltica educativa.Desta forma,o presente trabalho 

representa uma parte da gesquisa Egressos dos Cursos de 

Licenciatura:SubsfdiûsparaAvaliaçso d0sCursosevisa analisar 

criticamente0 lugarque asdisciplinas PsicologiaEducacional- 

DesenvolvimentoeAprendizagem.constituintesdagradecurricular 

vigente,têm ocupado na formaçâo do professor,identificando limites 

epossibilidadesdecontribuiçândoenfoquepsicolögiconatrajetöria 

deformar-seprofesorta). 

MaterialeMétodos:participaram como sujeitosdestapesquisa 

egressosdosCursosdeLicenciatura da Universidade Estadualde 

Campinu,osquaishaviam conclufdo seusestudosno perfodo de 

1992 a 1997.0 processû de coleta de dadosenvolveu envin de 

questionMo,cnnstitufdop0r 34 questöes(fechadaseabertas),pelo 

coreioparaossujeitos.D0s752questionkiosenviadesretomaram 

220,osquaisforam analisadostantonaperspectivaquantitativacomc 

na qualitativa. 

Resultados:cs dadcs obtidos no que se refere ao ensino de 

PsicologianaLicenciaturasinalizam umaavaliaçâoqueconsideroua 

formaçâo recebida como razoavelmente adequada ou pouco 

adequada,destacando-se como categoriasadicotomiateoria e prrtica; 

odistanciamentodarealidadeeducacional,cujocotidianoparecenso 

sertematizado nasdisciplinasde Psicologia;a centralidade quase 

exclusiva no perfodo da adolescência;a pequena articulaçso dos 

contelidospsicolögicoscom disciplinaspedagögica e especftkasde 

cada curso; a importância dos ccntclidos psicolögicos face às 

singularidadesdoproccssoensino-aprendizagem. 

Conclusöes:a anélise e interpretaçâo dosdadosccletadosparecem 

indicaraimportânciadeum redimensionamento dasdisciplinasde 

Psicologia,inserindo-seprojetosdeformaçâoqueassumam aprstica 

como nlicleo importantedasreflexöesteöricas,possibilitandû nâ0 

somente aaproximaçâo c0m a realidade educativa,ccmo também um 

maiordiélogo com asoutrasdisciplinasque compöem o processo de 

formaçâo docente.Importante destacaraclarasinalizaçâo quanto à 

necessidadede discussâo e alteraçëû doscontelidosltradicionalmente' 

trabalhadcsnoâmbito psicolö/cofaceàstransformwöessociais, 

educacionaise do mundo do trabalho.O panorama encontrado alude, 

porfim,aosignificadodoscontelidospsicolögicosnatrajetöriade 

formaçâo docente -do lugarconsolidado de um fundamento da 

educaçâo, o saber psicolögico parece reconfigurar-se como uma 

interlocuçâo consistente, interdisciplinar e constituinte do fazer 

docente. 

Palavras-chave:ensino de psicologiabIicenciatura e egressos 

ESCZ 

O ENSINO DE PSICOLDGIA EM CURSOS DE LICENCIATURA: 

CONHECIMENTOPSICOIXGICO E FORMAG ODOCENTE 

ClarisaTerezinha Guerra**(UniversidadeFederaldeMatoGrossoe 

UniversidadeEstadualdeCampinas)eé'/rgitpAntoniozlaSilva lzfle 


Obietivos:Uma dis formnq da Psicologia relacionar-se com a 

Educaçëc 6 atravésdc ccnhecimento que compöeo currfculo dos 

cursosde fonnaçâo de professores.O ensino de Psicologia nesses 

ResumosdeComunicaçöesCientl-ficas 

cnrsos tem veiculado tradicionalmente conhecimentos sobre os 

prccessos de desenvolvimento e aprendizagem, ccnsiderados 

substratosimportantesparaamelhoratuaçâodocente.Controvérsias: 

discussöessobrearelwso entreestasduasleasdeconhecimento, 

btm como resultadosdeestudosrecentesjtmto aestudantesdecursos 

deformaçâodocenteec0m profesoresjsfnrmadosapontam paraa 

necessidade de ampliar ns cbl ecimentos sobre o ensino de 

psicolosa,paraoàterelementosnecesl osaanllisedafunçâodcsta 

Irea na instzumentalizaçâo docente e melhoria das prJticas 

pedagögicas.Porestasrazöes,estetrabalho se propûsaconhecer 

comn se constituem os conhecimentos sobre os prncessos de 

desenvolvimcnto e aprendizagem em cursosde licenciatura,bem 

como que fatoresda experiênciaacadênlica enâo acadêmicateriam 

implicaçöes na sua constituiçb ,embasando-se no referencialda 

abordagem söcio-histérica. 

Método:Tendo em vista a preocupaçâo com ()processo de 

constittliçâodoconhecimento,()estudof0irealizadoapartirdeuma 

investigaçâoqualitativa,em cursosdelicenciaturadedoisinstitutos 

deumainstituiçEnptiblicadeensinosuperior.Fcram sujeitosoitc 

esmdantes,quatro ingressantesnoperfodoletivoem queéoferecida 

adisciplinaPsicologiaEducacionalequatro concluintesd0scursosde 

licenciatura,com csem experiência docente.Para coleta dedados 

utilizcu-se entrevisœ semi-estruturad%, além de observaçöes 

registradasnum dio odecampo.Osrelatosverbaisforam analisados 

atravésda AnâlisedeContelido,realizando-se acategorizaçëo do 

materialem unidadesem ftlnçâo do contexto. 

Resultados:Osdadosdosrelatosd0sinpessantesmostram que 

pnssuem saberespsicolögicosprovenientesdasexperiênciasenquantû 

alunos e docentes, além de cxpectativas de obter outros 

ccnhecimentosparamelhorcompreensâodosseusalunosecapacitarse 

para a prltica.Os relatosd0s concluintes revelam que essas 

exgectativasem parte nâ0 se confirmam,evidenciandc-sequeas 

vivências sëo consideradas mais relevantes na constituiçso d0s 

saberes investigadcs.Entretanto, os dados obtidos junto ans 

concluintes revelam melhor compreensâo do processo ensinoaprendizagcm, 

pela contlibuiçso da psicolo#a, didltica e 

metodologias:enfatizam aimportânciade observaraadequaçâo do 

ensino,amediaçso doprofesscreaftmçsodaescola.Ossujeitoscom 

experiênciadoccntcapontam adificuldadedearticularconhecimento 

eprlca,quens0ésuperadancprocesodeformaçso.Ossujeitos, 

em geral,destacam aimpôrtânciadeconsideraraafetividadeeaética 

no processo ensino-aprendizagem. 

Conclusâo:Osresultadospennitem revalidaraimportânciados 

conhecimentospsicolögicosna formaçpo eprâtica docente,apesarda 

importância atribufda aos saberes provenientes de experiência 

vividas.O ensino de psicologia precisaconsiderarestasoutrasformas 

deconhecimento no processo deformaçâo,parapossibilitarmaior 

articulaçso c0m osconhecimentos ciendficosque visatransmitire 

melhor insA mentalizarpara a atuaçâo docente. Contudo,nma 

contribuiçpo maiscfetiva na formaçâo de professoressö parece ser 

possfvelconsiderando-se a diversidade teörica dapröpria ârea e a 

inter-relaçâo com outrassreasde conhecimento,dada acomplexidade 

da questëo. 

*m olsista tftzCAPES pelo#fCD 

Palavras-chave:ensino depsicologia,conhecimento psicolôgicoe ./'tIr/ItTI7J/ 

docente 

ESC3 

A DIK IPLmA PslcolY lA EDUCACIONAL - APRENDMAGEM EM 

CURSOS DE LICENCIATURA:RELATO DE EXPERIVNCIA NO CONTEXTO 

DEUMA UNIVERSIDADE PUBLICA 

Roberta Gurzel A= i e Sylvia Helena Souza #a Silva Batista 


O presentetrabalho tem porobjetivo relatarumaexperiência 

desenvolvida na Disciplina Psicologia Educacional-Aprendizagem, 

no contexto de seis cursos (Ciências Sociais, Letras, Artes, 

137

Matemlticw Ffsica,Qufmka) de Licenciatura da DNICAMP, 

envolvendc aproximadamente 16û aluncs,durante três semestes 

letivos.lnspirada naPedagogia da Prcblematizaçb e buscandc 

res?onderàsavaliaçöesdiscentesquesinalizam odistanciamentcda 

fealidadeeadicotcmiateoriaeprJticaccmocaracterfsticasmarcantes 

das chamadas disciplinaspedagögicc (nas quais a Psicclogia 

Edtlcacionalestsinselida),asdocentesdelinearam um projetode 

ensinc-aprendizagem que pardu da observaçâo e discussb de 

diferentesdinanmicaseducativas(esclaresenE0 escolares)paraf) 

desencadelmento dn estudo das tecrias ?sicclögicas sobre 

agrendizagem econstnlçâodeumaagendadeteml casapreendidas 

n0sespaçoseducadonaiseexploradasscb0nlharpsicolögico.Estes 

momentos de constrtlçâo de conhecimento foram objeto de 

prepafaçloedinlmicasespecficas:aidaa0sespçoseducacionésf0i 

antecedidadeum ciclodeleitlr% queenfocaram desde0objetode 

estudodaPsicologiaEducacional.atéartigosquekaziam relatosde 

pesquisassobre esccla e/ou situaçöesde aprendizagem denlo dc 

rlmbito psicolögico,passando p0rdiscussöes acerca do papelda 

pesquisanafnrrmçpcparaadocência;estruturou-seum momentc 

privile/ado de narativa do que f0i observado ncs cenlos 

educacionais,constmindo-seaagendadeteöricosdaPsicologiada 

Aprendizagem a serem abordados e das temkica a serem 

a?rcfundad% na disciplina.Este momento derivou,ainda,uma 

atividade defechamento da disciplina em que osalunosconstnlfram 

painéiscom as'devclutivas'para oscontextosobservadcsa partird0s 

estudosfeitose da releitura da realidade observada.Todo este 

proceso foicbjeto de registro docente-discente,inserindo-se a 

elaboraçëoderelatosescritos(no infcicesnaldosemestreletivo)pr 

partedcsalunosscbresuaspercepçöesacercadascompetência para 

seryrcfessor,asistem/ticadepareceresavaliativoscontfnucsdurante 

adlsciplina acerca dosdesempenhosdosdiscentes,mcmentosde 

avaliaçb dolrccessodeensinoeadimensb daautc-avaliaçsc.O 

materialcoletado e analizado revela que as(ticas dos altmcsc 

grofesscraspartfcipesdaexperiênciaem foco indicam ariquezaea 

fecundidadedesteprnjdo,constituindo-senumacportmidadede 

articular,de uma perspectiva ccmplexa e multideterminada,as 

contribuiçöesda Psicologiano processn de fornuçâo de professores, 

superando o lugardeum dosfundamentosdaprltica docente e 

confip rando um lugar de interlocuçâo no e para o cotidianc 

pedagd/cc,assumindoapr/ticacomoum nlkleoftmdamentaldc 

aprendereensinr em Psicclogia Educacional. 

Palavravchave: psicologia edlcccf/v l, licenciatura 

metodelhica 

f?ltwdft'lo 

ESC4 

SIONIFICADOE SENTDODAPU TICA DX ENTEN0 ENSINO SUPERIOR 

DEPslcol-oolA 

RobertaStangherlim eItacyiTclgfldBasso(UniYersidadeFederalde 

Sr0Carlos) 

N0 presenteestudo,procuramoscompreendera pr4ticadocenteno 

ensino superinr de Psicologia, ccnsiderando os conceitos de 

sipitkadoesentidopessoaldesnidosjortzontiev.Paraatingirtal 

objetivo,tomamcscomopontodepartldaascondköessubjetivu e 

objetivasdaprsticadocente.Trzsquestöesfornm norteadora paraa 

anllisedestetrabalho:a)quaissp0ossigniscadossociaisdaprltica 

docentenoensincsuperiordePsicologia?b)quesentidcpessoalo 

docenteds a sua prstica? c) quais as contraduçöesgeradasna 

consciênciadiantedarelajroqueseestabeleceentresigniscadoe 

sentido?Atravésda entrevlstw pudemosTeracesso direto à'falade 

trêsprofessoresde um curso de Psicologia que participafam como 

sujeitcsda pesquisa expressando aquilo que pensam e como 

interpretnm apröpriaprstica.Algunssigniscadosdaprlcadocente 

noensinc superiorcaracterizam-sepornân considerarrelevante a 

pesquisa noscursosdegraduaçâo;outros,ao contrlrio,enfatizam a 

necessidadedaproduçâodeconhecimentoapartirdarelaçboente 

pesquisa, ensino e extensâo.Tais exemplos ilustram os vM os 

138 

sipificados(peImdem serapfopeiados?el0prcfessordePsicologia 

nnensinosuperior.Ccm relaçb aosentidopessoalque0dôcentedJa 

suaprlca,pudemosconstatarqueaspectosligadoskscondiWes 

objetivas de trabalho, cpmc as estrutura da universidade e 

organizaçlo curiculardocursodePsicolo#a,aliadosàscondiçöes 

subjetivas,comoexperiênciasvivenciadasduranteapröpriafqrmaçâo 

na graduaçso, aprtyriaçso de algumas concepçöes tl ricas, c 

aprendizado da pestpisa n0s cursos de pös-graduaçso e a 

cpoltunidalk detrocarconhecimentncom ospareseatémesmoc0m 

csaluncsdodesenvolvimentodarotinaeducacicnal,delineiam as 

yeculiaridadesdo senudo quecada lm dosprofesscresdla sua 

prstica.N0 entanto,percebemosum motivo comtlm qùe incitaos 

dccentes:apreocupaçâocnm ()processodeformaçëoprofissicnalde 

setlsaltmos.Podemosdizerqueosprofessoresparticipantesdesta 

gesquisa estl0 inseridc! numa realidade educacional de ensinc 

supericr,cujascondköesobjetivas(estruturadauniversidade,da 

gradecurricular,etc) detrabalho impöem,decertamaneira,uma 

prlticaqueseparaateoriadaprlcaeconsideraapenasoprofessor 

comn detentordo saber.P0r(mtrolado,hstambém um signiicadcda 

prrtica que pressupôe, no ensino superior, a produçpo do 

conhecimentonasatividadesdeensino,pesquisaeextensëc.Neste 

ccntexto,osprofessoreslidam ccm ascontradiçöesgeradaspelas 

relaçöesestabelecidasentresipiticadosesentidopessoaldaprstica 

docente,criandoposibilidades(napös-graduaçâo&ou napröpria 

pritica)dedesenvolvernnvcsconhecimentos.aperfeiçnaremodicar 

sua prstica no magistério do ensino superior. 

CAPES::/1âu demanda xcftl 

Palavras-chave.en.rfltpsvperiordepsicololia,prdtica docentee . /brl?lJil/de 

professores 

ESC5 

LICENCIATURA EM PSICOLOGIA: UMA M TERNATWA PARA 0 

Pslcöl-oc,oNo ENSmO 

Claiq M/?1.M Araujo,s'/ndm Francesca C deâ/pleïtft',Susana 

M.Oliveira%eTdafaN.Nogueira*(UniversidadedeBrasflia) 

Considerandcasmudançasestruturaisprevistasparaaeducaçpono 

pafs,em ftmçâodaIxideDiretrizeseBases(Leine9394/96),novos 

desasosse colccam parao protissionallicenciado em Psicologia 

quanto à sua inserçâcno mercado de trabalho.Atualmente,esse 

profissionalé habilitado para lecionar no ensino médio (cursos 

profissitmalizantese habilitaçâo deprofessnrespara o magistério na 

educaçâoinfantilesériesiniciais),Ncbcjodasmudançasestruturés 

desencadeadas pela LDB, esse mercado de trabalho sofrers 

transfonnaçöes e se reduziri Na tentativa de superaçâc deoes 

obstéculos,espera-se oferecer,neste momento de transiçpc,uma 

fonnaçpoprosssionalqueexercite,noslicenciandor,competências 

maispröximasdasdemandM sociaisccm asquaisse depararso. 

Acredita-se que ()futuro professorde Psicologia possaatuarno ensino 

do conhecimento psicclégicc articulando-o atemassociais,culturais, 

éticcs, histöricos e polfticcs, colaborando na formaçpo e no 

daenvolvimentodesujeitospreparadosparaoexercfciodeuma 

cidadaniaconsciente.Taispressupostosapoiam-se em uma concepçâc 

que ccnsidera que a transmissso e a prstica do conhecimento 

psicolögico devem levarem contaasclmdiçöesdo contexto sdcioculturalnoqualosujeitcsedesenvolve,bem 

ccmoosprocesns 

interativosdestec0m cseumeiceseussemelhu tes.Essapersgectiva 

é consonante c0m a LDB,da qual emergiram os Para etros 

G nicularesNacionais.Essesparâmetrosincorporaram ao curfculo 

os Temas Transversais, que tratam de questöes atuais como a 

violência, a satide,o uso de recursos namrais,dentre ontras. 

Considerandotsasinovaçöes,desenvolveu-seum projetodeEstsgio 

deLicenciatra,que resultou na implementaçâo,execuçâo e registro, 

pelos licenciRdos,de uma experiência inovadorade ensino de 

Psicologia, onde os contetidos da ciência psicolögica foram 

articuladosao tema transversalSaide,abordando,especiscamente,a 

questâo da prevençâo àsdrogu e àsDST/AIDS.O estsgio foi 

ResumosdeComunicaçöesJ/ent/fcas

ealizadoem um2t'urmadestinadaacensinodejovenseadultosde 

umaescolaptiblicadoDistritoFederal.AsestagiM asutilizaram aula 

cedid% por professores de diversas disciplinas para desenvclver 

enclmtrosdeinfornmçëo,orientaçsoetrocasdeexperiênciasentreos 

alunos. Realizaram-se, nesses encontrns, dinamicas de gmpos, 

exposiçâoediscussâodevfdeos,informaçöespsicnlögicassobreos 

temastratadose,principalmente,umaescutapsicclögicadasdlividas, 

anseios,frustraçöes,esperanças,medose projetos d0s sujeitos 

envolvidos.A partirdessasatividades,foipossfveldesencadearum 

processo de ensino-aprendizagem n0s alunossobre as principais 

questöessugeridaspelostemastransversais,bem como articularesses 

ccnhecimentosaosconteidostrabalhadospelosprofessores,em su% 

aulasrep lares.Com essa experiência,viu-se apossibilidade concreta 

de ampliaçâo da atuaçâo do licenciando em Psicologia,nâo somente 

noa-mbito do ensinomédio,comotambém nosdaeducaçsoinfantil, 

dcensinofundamentaledoensinodejovense adultos,recorendo-se 

a(mtrostemastransversais,abordadoseexplcradoss0baöticado 

conhecimentcpsicolögico. 

Palavras-chave:licenciatura em psicololik lem u transversaisplt?ensino e 

prevenfab para Jug& 

ESC6 

Docy.s(?)LEMBRANCAS:0 PROCESSO ENSmO-APRENDIZAGEM E SUA 

DIMENSAO AFETWO-RELACIONAL NA CONCEN XO DE D TUDANTESDE 

PSICOI.5GIAE PROM SIONMSDA EDUCAIAO 

âna MariaFclc& #eDraqâoSadala :Carolina& le?la àlmeidade 

Moraese(PontifciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

A dimensâo técnico-pedagögica f0i considerada p0r alguns 

pesquisadoresccmoaquestâocentralda formaçâo deprofessores 

duranteumadeterminadaépocanahistöriadaeducaçsobrasileira. 

Atualmente, sabe-se que as crenças docentes têm um papel 

hmdamentalnaescolhadasprlcaspedagögic% equeestas,pcrsua 

vez, influenciam as açöes cotidianas do professor as quais 

realimentam suas crenças.A relaçâo professor-aluno recebe um 

destaque especialquando se considera que adimensâo afetiva 6 

constitutiva do processo ensino-aprendizagem, tendo essa uma 

influênciasigniscativanposö naestnlturacognitiva,comotambém 

na velocidade c0m que se conströi 0 ccnhecimento. Estes 

presupostosoriginarlm arealizaçsodopresenteestudoqueobjetivou 

conhecereanalisaraslembrançasqueprofessoreseprosssionaisda 

educaçâo (atuais ou futlms)têm de seus anos escolares.As 

informaçöe,sforam fornecid% p0r78 alunosdivididcsem 4 subgrupos,sendo32discentesde41 

anodePsicologiacursando uma 

disciplina relacionada à Psicologia Escolar de duas diferentes 

InstituiWesParticularesdeEnsino Superior,e 46 alunosde Pös- 

Graduaçâo u to Sensu de dcisCursosdeEspecializaçëo de uma 

mesma Universidade Privada. Solicitou-se que os participantes 

completassem nove asserçöesbuscando resgataraslembrançasdos 

primeiros anosescolaresdeflagradaspela recordaçëo de medos, 

cheiros,sonhos,brincadeiras,professores,cores,alegrias,vergonhu 

e,porliltimoerapedido quefosseapontado algodequeelenâ0havia 

se esquecido e que ocorrera naquele perfodo.Apös completarem 

individualmente as proposiçöes,aosparticipantesera m ssibilitado o 

relato ao seu grupo daquelasrecordaçôesescolhidaspor elesmesmos. 

Notou-se que nosquatro sub-grupos,todososelementosquiseram 

relataroralmente cada umadaslembrançasreferidas.Osparticipantes 

mencionaram mm's de uma lembrança para cada uma das frases, 

perfazendo um total de 922 respostas, tendo apontado que as 

recordaçöesnâo faziam parte necessariamente do mesmo ano escolar. 

Realizou-se anfise de conteido de todasaslembranças referid%, 

dividindo-se em doisgnlposteml cos;asrecordaçöes referentesao 

processo deensino (incluindo-seaespecificaçâo de competências, 

resultadosouobjetivosque deveriam seralcançadospelo aluno; 

situaçöesde avaliaçâo;conceitos;procedimentosemuipamentosde 

ensino;bem como situaçöes referidas especialmente oconidas na 

escolaou nasaladeaula)eaquelasreferentesaosaspectosafetivose 

ResumosdeComunica@ es QeDl/#Ja/ 

relacionais.OSfesnltadosmostram qtleaslembranç% referentesao 

primeirogrtlpotemltico perfazem 35,9% dototalderespostas,sendo 

64,1% referidasapoutrogrupo.A anâlisedosdadospermitiusngerir 

que éimportante quejs no perfodo de formlxpo nâ0 sö dcs 

profesoresmastambém d0sdemaisprossionaisdaeducaçëo,sejam 

c0m elesdiscutidaseanalisadasasrelaçöesentreo processoensinoaprendizagem 

e entre afeto e cogliçâo,enfatizando-se que se a 

metodologiadeensino-aprendizagem escolhidaé importante,também 

0 sLo asrelaçöesafetivase sociaisque premeiam este processona 

direçâo daquilo quese pretende alcançar. 

M luna do Cvrso dePsicologia do /1.r* 1* de Psicologia eFonoaadiologia 

daPont#ciaUniversidadeCmllfcudeCflpl/eaçUniversianaeCatnlicade 

tkpwïrlat 

Palavras-chavelformaçöodocente,pessamentodoprofessorememôria 

ESC7 

DEPREENSXO DECONCEITOS.TEMASE PERSPECTWASDE VmA EM 

DlsclmsosDEDOCENTESAPOSENTADOSDA REOIâO DE M ARWGX 

(PR) 

JeaneteMonteiro DeCnope*(UniversidadeEstadualdeMaringl) 

EstetrabalhoésfntesedaDissertaçsodeMestrado apresentadaà 

UNESP-câmpusdeAssis.AhlalmenteconcluotesedeDlmtnrado,na 

mesma insutuiçâo. 

Sob um aspecto psicolingufstico,este trabalho objetivou uma 

avaliaçëo semântica de discursos de docentes aposentados (6 

maculinose6femininos),de70 a79anos,paradepreenderconceitos 

de 'vello'ede:çvelhice'maisostemasafimpressos,parainferiro 

grau dasatisfwâo(0udeinsatisfaçëo)queapresentam nesseest/gio 

devida.Serviram como instrumentosentrevistc Favadasnasqnais 

seanalistm o empregodeverbosedeadjetivos,cl%sespama*cais 

maisadmuadasàexpressâodasubjetividade,eaindaum Diferendal 

semlntico,composto de 40 paresde adjetivosantônimos,com 

gradaçâode7intervalos,sobostfttlosO idosocostumssercEu me 

considero.Tantoverbosquantoadjetivosindicap que0discursosc 

voltou significantemente parao presente em detrimento do passadû, 

embora este nâo fosse ignorado, enquanto o futuro n5o foi 

mencionado. Excluindo-se a neutralidade,a conotwâo positiva 

prevaleceusobreanegativa,noDiscurso total.Nosverbosrelativosà 

velhicepredomincuareferênciaaopresente,com conotaçsonegativa. 

Nosadjetivosrelativos à velhice ocoreram apenascinco usos 

positivos,no passado,sobressaindo a negatividadeno presente.A 

correlaçâode0,37encontradanoczculodoDiferendalsemn-ntkth 

quantoaoconceitoO idosoeostumnser,indicaqueasopirliöesde 

homense mulheres,situadaspreferentemente no pölo posiuvo,nëo 

diferiram significantemente. Para Eu me considero, uma 

prnximidadeaindamaior(r= 0,43)seobservouentreosdoissexos, 

também no pölo positivo.A concordlcia cneeosdoisconceitos6 

expressiva(r= 0,51)apesardeaavaliaçâo do sep ndoserquae 

sempre mais positiu que o primeiro. Utilizando ainda dados 

extrafdos d% entrevistas, foram selecionados os tema mais 

ocnrrentes nosdiscursos,de acordo com ossexos.Embora ostemas 

tlutlassem,houve uma tendência à similaridade (r= 0,45).As 

mulheres valorizaram temas relacionados àsrehçöes intemessoais, 

atividades cotidianas e passeios, enquanto os homens preferiram 

lembrançasdajuvenmde,êxito nomagistério,ereligiosidade,crença 

esimilares.Entreosdadosquepodem serdestacadoscomoposfvel 

explicaçëo para o grau de satlsfaçâo presente nosdiscursospodem ser 

destacados:nâo se sentirem diferentespelo fato de serem idosos, 

convivênciacom crialxasejovensecarinhoporeles,orgtjhoem 

relaçâo aos filhos. religiosidade, aqtlisiçâo de conhemmentos 

favorecida pela prosssâo e o fato de morarel muma cidadetida como 

propiciadora deum bom padrëo de vida.Nâo 6 valorizado o fator 

dinheiro.Os dados nâo contirmam estereötipos sobre 'velho'e 

'velhice',massugerem amadurecimento graduale tranq ilo,no que 

dizrespeitoàauto-imagem ,emboraossujeitospesquisadosmostrem 

139

' 

( ' 

quesedelkam intluenciarpelcsesteredtiposdevelhiceexistentesna 

scciedade. 

àpoiopnanceirodcCAPEs. 

z'ulwrtr-c&we.discurm,pE'e epelàfc: 

% 

ESC8 

ESPARTA X ATENAS)UMAQWSTIO SUPERADA?REPRESENTAW ES 

SX IAI:D0sLICENCIANDOSDEEDUCAN O RSICAD0 CAMPUSIDA 

UFPBM ERCA DM DBCPLmASPEDAG6GICM 

CannenSevila GonçalvesdosJ= ltu,FernandoCézar& zenu & 

M drade,.&rlal'?la LucenaJtzal/.çdeL flal*,Keila #JSilm Fragosoh 

KilmaBarbosaârali/o:ePetra RO-AI/IS Souto* (Universidade 

Federal(jaParafbbl 

Obietivos:A0longodosalms,aEducaçsoFfsica scoudividida 

entre as filosctias de Atenas e de Esparta, que priorizavam, 

respectivamente,aformaçâôdointelectoeaformaçâodoffsico.N0 

Brasil,a Educaçro Ffsica esteveligada,em muitosmomentcs,à 

histöria dos militares e, nesta,à intluência de uma medicina 

higienista.Taisligaçöes,marcadaspelo Positivismo,conduziram a 

umavisâo dicotômica narelaçâo coqm/mente,presente no idee o quc 

norteava a fornmçâo doslicenciandosem Educaçâo Ffsica.Estavisâo 

vem senilccridcadapelcsrecentesesmdosnalea,queapontnm para 

anecessidadedesuperaçâodaquelacisâo,entendendochomem com 

sua inteireza. Analisarasrepresentaçöessociaisde licenciandosem 

Edtlcaçâo Ffsica do Campus Ida UFPB acerca das disciplinas 

pedagö#casccnstitui-sencnbjetivodestetrabalho,que6um mödulo 

deumapesquisamaiorintitulada 'A EducaçpopelosLicenciandos' 

Contribnindo paraostrabalhosdesteAn0deReformaCunicularda 

UFPB,esteestudoressalta-seàmedidaem quepermiteavaliaras 

conseq'tiênciasdaqueladicotomiasobreasrepresentaçöessociaisd0s 

licenciandos. 

MâterialeMétodos:Realizcu-se entrevistu conversacionaiscom 

lièenciandosdo curso de Educaçro Ffsica quehaviam cursado um 

mfnimo dequatro perfndcsledvos.Asentrevistu,evocadasa partir 

deuma perguntageradnra previamente testada,foram gravadasem 

Judio, transcritasliteralmenteesubmetidasàanllisesemlticado 

discurso. 

Resultados',Asmarcasdabipartkâocorpo/menteaindasâomuito 

evidentes nas representaçöes dos licenciandos:na escolha pela 

EducaçsoFfsicamanifesta-seumarepresentwëodessecursoque(). 

associaaumaatividadeeminentemente fsica(despûrto).H5uma 

separaçb entredisciplinasdespnrtivas(técnicas,prl cas,ffsicas,que 

'ligam ao curso') e as outras disciplinas,entre as quais as 

pedagö#ias.Quandoest.astîltimnqs5oministrada pûrprofesoresdo 

. Ceneo deEducaçâc,sâo representadascomoteöricas,oferecendo 

maicrdisculdade parasua aplicaçâo na prltica docente.Dentre os 

alunos,apequena escûlhapelo aprofundamento naIrea escolaré 

indfcio que ratisca essa bipartiçlc:essa *.e,a é usociada a um mainr 

nfvelde exigência teörica. 

Conclusöes:A revisâoteörica(com umavissomaisinteFadado 

homem)jbvem sendoaplicadanarecenterefcrmgcuricularporque 

passou ocursonaUFPB.EntreA to,sö supeïcialmenteseenccntra 

nosdiscursosanalisados(enquantoelemento ideolögico).Assim,a 

bipartiçëo permanece fortemente nasrepresentaçöes sociaise é de 

sumaimpcrtânciaconsideraresadefaagem comoobjetoprioritâic 

em qualqueraçso quevise confrontartemascomo docência,fcrmaçso 

eprsticasprofisionaisjuntoaesepliblico. 

ôrgâoFïaancfcdor;Prolicenmfpb(â PartirDe1998). 

Jklcprtu-c/ltwe; representaçâo social, edlzcflW/ fsica e disciplinas 

pedtqlgfcc.r 

ESC9 

EDUCACXO INDIGENA: ANOTACôES PRELN WARES ACERCA DO 

PROAIO ItcuM 

140 

àndriap refrlMartins%eCabrklaRtI&Jt;JSpelep (Pcntifcia 


A preocnpaçb ccm nmaeducaçâpindfgenadiferenciadaérecente, 

Asprimeiru experiênciasalternativasem educaçb indfgenativeram 

infcicnadécadadesetenta,c0m acrescenteconsciênciaem tcmoda 

preservaçâodacultura,dadefesadaterraedaautcdeterminaçâo d0s 

povosindfgenas.Maso queestsem discusspodesdeaprûmulgaçâo, 

em 1988,daConstituiçâodaRepiblicaFederativadoBrasil- que 

Mseguraà03fndios0 direito de manter sua alteridade culturale 

institui,ccmcdeverdoEstado,atarefadeprotegerestesgrupos- é 

quem comandanu quem devecomandaraeducaçâo indfgenae() 

lugardosfndiosnessadiscusâo.O Projetc'fucum,queccnsistenum 

curscsupletivode22grau prosssionalizante.c0m habilitaçso para0 

magistério,aparece,nessecontexto,comoumatentativadeassegurar 

àscnmunidadesindfgenasumaescolapiblicadiferenciada,bilfngtiee 

intercultural,tendocomoobjetivccapacitarehabilitarosprofesores 

fndiosgaraqueestes?ossam asstlmiraeducaçpoescolarccmouma 

das fcrmas de consolidar sua autoncmia polfticc-educacionale 

econômica.Ta1prcjeto,queabrangeduzentnsprofesoresfndios,ests 

sendo ministrado em quatro pdlos,dosquais0 polo lV,localizado em 

Paranatinga,interiordoMatoGrosso,constituifontedecbservaçâc 

paraopresentetrabalho.Esteqoloécompostopor40prcfesores 

fndios cursista, em exercfclc nc Ensino Fundamental das 

cnmunidadesindfgenasKura-BakairieXavantedoEstadodoMato 

Grosso;6monitores,técnicosem ducaçâoquefarâoasupervisso 

escolardctrabglhodosprofessnrescursistu;cercade367altmosdas 

escolasondeattmm ospmfessorescursista;e pelascomunidades 

indgenas d0s 3 mtmicfpiès do leste matcgrossence envolvidcs 

(Paranatinya,NobresePlanaltodaSera).AtravésdeumaanMise 

qualitativapreliminat procurou-seobservarcprocessodeformaçpo 

dessesprofessores,seexisteaparticipaçpod0sfndiosnaelaboraçb 

dpprojeto eqnerealimportânciatem aescolaparaascomunidades 

indfgenas.E partindo de taisapontamentosiniciaistem-se a escola 

ccmo possibilitadorade um processo educativo,que ftmdadcnas 

culturase formasde pensamento indfgenas,possa estar orientado para 

amelhoriadesuasatuaiscondiçöesdevida,aeavésdaapropriaç:o 

crfticadebenserecursostecnolögicosn0sdiversosâmbitcsdavida 

slcio-cultural.Nn entanto,durante a,sobservacçöesde cnmpo na 

regipo,verificou-sequea5iniciativasdecarster maiscoletivoem 

tnrnû daescola indgena npc estâc nas mbsdos grofessores, 

dependendodosörgrosoticiaisou dasentidadesqueatéaquivem 

propondo encontros,cursoseprojetos.Dafanecesidadedeos 

pröpricsfndicsassumirem asescolas,qualiscando-separaisto.Como 

conclusëo inicial,aponta-se para a necessidade deo traàalho de 

formaçâodospröfessores-fndiossearticularcom outrasiniciativas 

vinculadasàorganizxâodasnaçöesindgenas,quevêm atuandoem 

diferentesfrentestanto do campo ecnnômico-produtivo como de 

polfticassociais. 

Palavras-chave:allerdctfecaltvral,:dlcci'tl indfgena e aztonomia. 

ESCIO 

O PRXEDIMENTO DEXUDIO-GRAVK XO E O DESENVOLVNENTOD0 

PROFB:IONALPRXTICO-REFLEXIVO 

àna JI/H/ Falcâo de âmztb Sadalla.Mariana Wiznivdlbt. 

FernanzlnCostaPaulucci#,Carolina Pasquoto Vieira*,Marfadelos 

Angeles de Hoyos Schmidt* e Silvia Murfl Davolie (Pontiffcia 

UniversidadeCatölicadeCampinu) 

0 processo ensino-aprendizagem tem sido mgrcadc,na tiléma 

década,pormudançasque procuram substituiravisso do professor 

como cumpridorde tarefas,passando a considers-lo como prlcoreflexivo,oqnelevaodocenteatomarsuapröpriaaçâocomoobjeto 

de reflexlo e anfise, prcmovendo, usim, seu contfnuo 

desenvolvimento proissicnal.Este movimento é um modo de 

conceberoprofesorcomo um prossionalqueatlacomosujeito da 

formulaçâodepropösitoseobjetivosdeseutrabalho,bem comodas 

ResumosdeComunicaçses Cientl-ncas

estratégiased0smeicsqueconsideraosmaisadequadnsparaatingir 

asmctu desejadas.O ensinoreflexivotem sidoapontadonadireçpo 

daformaçâo deprosssionaiscrfticosequedesenvolvem suasteorias 

eprsticasàmedidaquesedebmçam sobreoconjuntc desnaaçâc, 

refletindc sobreseu ensino eascondiçöessociaisnasquaissuas 

experiênciasestâoinseridas.Tendoem vistaoobjetivo deauxiliar() 

professorasereconhecercomo um profisionalautônomo,cujo 

cnnhecimento é influenciado p0r suas experiências e p0r suas 

retlexöesarespeito delas,tem sidodesenvolvidaapresentepesquisa. 

Encontrossemnnaisdeduashorasdeduraçsoeneeseisprofesscras 

deeducaçso infantilde lmaredepliblicaeumacoordenadcrado 

grupctêm sido Iudio-gravadcse,em sepida,transcritos.Apösa 

transcriçLo,asfalasdcsmembrosdogrupos5oIidas,selecionadase 

organizada em categorias.Esteprocedimento exigequedurantea 

fasedecoleta dedadcsseprocedaumaanâlisepréviad0sdados 

grcvenientes de cada encontro, organizando-os de fcrnu a 

reapresents-losa0smembrosdo gruponoencontro sepinte.Deste 

modc,assegura-seapossibilidadedeosparticipantesmanifestaremse,reformulando 

suasfalasde modo totalou parcialem relaçso à. 

anlserealizadapelopesquisador,bem comoresguardaaosmembros 

dogrupoquen4o puderam compareceràqueleencontro,odireitode 

conhecernafntepao qne foidiscutidc.Fica pressuposto queao 

transcreverecategcrizaroscontetidosdasfalasd0sparticipc tes,o 

pesquisadorhlferearespeitodoqueseusinterlocutoresverbalizaram, 

classiscandc-cs dentrn de seu pröprio universo de teorias,crençase 

valores.Foram realizadcs,no primeiro semestre,17 encontrossendo 

queem cadaum deleshlumamédiade25psginastranscritasdas 

discussöes realizadas. Ncs primeiros encontros, as falas d0s 

palticipantesversaYam sobre0grupoesuasdiferentesrelaçöesentre 

paresprosssionais intemose extenms a ele.Posterionnente,os 

encontros fomm permeados de discussöes a respeito de 

desenvclvimentoprosssionaldocente,o pensamentodoprcfessor,a 

formaçâo do prosssional prbtico-retlexivo, a rede piblica de 

educaçâo,aavaliaçâo docentee discente eo novo currfculo de 

edutaçEo infotil,sendo que osdiferentestemaseram analisadcsà 

medidaem que snrgiam no pupo.Osdadosanalisadospermitem 

sugerirqueesteéum proce.dimentoqueprocuramsntersdelidadeaos 

referenciaisdosparticipMtesaomesmotempoem queserealizam 

intervençöesnadire#odeseudesenvolvimentoprossionàl. 

*âlmlzd/curso& grelflfe em J'àcol/gfadaPont#cia IJafper,rïz?nz?e 

Cat6lica & Campinas 

N lcvrcz-càcpe.' ./()mlaiJodocezte,prtl/ezxrprzàc/-re.pxfp/e?z*dtl/g/a 

ESCII 

M UDANDO O PENSAR DO EDUCADOR ATRAVZSDE REFLEXâO SOBRE 

SUAPRATICA COTDIANA DEENSINO 

Maria Salete>*ö foârcn/ (UNESP,M adlia) 

Esteestudoteveporobje*vos:1.Identifkarseocorem mudança 

no pensarde um grupo de ins% tores,quando submetidosà reflexbo 

interaéva,sobresuaprlticacotidianadeensino,mediada cognitivae 

metacopitivamentepelapesquisadora.2.Descreveroprocessode 

construçâo deconhecimento dessesprofessores,no queserefgreà 

caracterizaçâo do processo interativo, durante a experiência de 

discussâoereflexâosobresuapréticaprofisional.Foram sujeitos10 

instrutoresda Sorri-Baum ,responsivelpela formaçâo ocupacionale 

prohssionaldo usuo o daenudade,nosdiferentessetoresde ensino. 

Osinstndoresforam semanalmente slmadosem VT,em atividades 

cotidianasde ensino.O grupo se reuniu com apesquisadora por10 

enconeos,com adurë âo rnfnima de duashora .Nessesencontros,o 

grupo assisqa cenasfilmadasduranteasemnna,cuidando paraque a 

cada semanaseanalisasse()filme de pelo menosum ins% tor.Apös 

assistirao hlme,desenvolvia-se o processo deretlexlo e an4liseda 

sittlaçâo ensino-aprendizagem focalizada,segundo Roteiro Norteador 

e eseatégias pré-estabelecidas. As discussöes foram gravadas, 

transcritase posteriormente tratadas,em nfveldescritivo e em nfvel 

funcional.Constatou-se que a reiexâo sobre aprstica cotidianade 

Besumos de comun/caglesCiontlficas 

ensinoprcmoveumudacçu nopensardosinstzmcres,especialmente 

nc que se refereàsconcepçöesde usuério,de inseutor,de processo 

ensino-aprendizagem eaoqueconsideram problemasdeensino.Npn 

seconstatou,entretanto,mudnnçanainstmmentmlizaçâqtécnicado 

ins% tor,emborasuanecesidadepasasseaserporelejIbentiscàda. 

Qtlantoàscaracterfsticasdoprccessointerativo(juepermecu essa 

experiência,constatou-seque arelaçpc pesquisadora . 

- instmtores, 

dlrute essa experiência,mudou de:1.Esdmulaçâo da simples 

participaçâoverbal,paraexigênciaspadativamentemaisresnadasde 

pertinênciaao cnntelidoabûrdado;2.D0compartilhardedescriçöes 

objetivasparaodeleiturasubjetivaacercadostöpicosdiscutidos;3. 

Dotctalcon% leecoordenaçsopelapesquisadora,paraumamnior 

autoncmiapmicipativadossujeitos;4.Dabi-polaridade paraa 

muldpolaridade na interaçâo.O método adotado moseou-se,assim, 

eficazparaodesenvolvimentodeprogramnqcoletivcsdeformaçrc 

continuada. 

Pakwrapchave:AP- J/ continaada, edldccl'e especiale edgcci'lt/ 

contittunzn 

ESC12 

FORMAN O DE PROFESSOZFR DO ENSmO FUNDAMENTAL: UMA 

Cor u tnçâo DA AN'IJRE DO COMPORTAMENTO 

RosanaMendes'l:reldeFigueiredol,J/JOdosSantosC/rpl/( 

MariaElme ' FerreiraPereiraeMaria Clcel FortedeCJa/IJI/J 

(UniversidadedaAmazônia) 

Obietivos: A possibilidade de aplicaçpo 2os princfpios do 

ccmpnrtamentn produzidns pela V slise Experimectal do 

Comportamento deveriasermelhordifundidaentrecseducadores, 

?rincipalmente nas escolas de Ensino Fundamental.O presente 

trabalho teve como objctiv: discutir,atravésde um Cursc de 

Formaçpo Conunuada, a aplicabilidade disses princfpios como 

possfveisauxiliadcresdosmétodnsdeensinoadotadosem salade 

aula.O cursofoipropostoporum dosorg'anizadoresàdirwâc deuma 

esccla que estava sediando a cnleta de dados naspesquisas de 

EquivalênciadeEsïmulosquevêm sendodesenvolvidapelosautores 

do presente trabalho.M/todo:O Curso f0iorganizado p rtrês 

profesoresequatro alnnosde gradualo denmaInstituilpde 

Ensinc Superior.Participaram do Cursc 27 professoresdo Ensinc 

Fundamentalde umaescola da rede pdblica,divididos em duas 

turmag,em tumosdiferentes.M aulasforam miniseadasdiariamente, 

na?rimeil'asemanadejaneiro/gg.O materialteöricoutilizadofoium 

@ 

fascfculodaColw/oEnsinando/Aprendendo,5 volume(Analisando 

aRelaçpcProfesscr-Aluno;doPlanejamentoàsaladeaula),editada 

pelaCLR Balieiro.Anfinal,foirealizadaumaavaliaçpodocurso 

pelosparticipantesque se posiciûnaram em relaçâo aosser intes 

aspectos: metodologia utilizada; compreensâo teörica; recursos 

utilizados;desempenho dosinstrutorese sugestöes,incluindo uma 

auto-avaliaçâo.Apös quatro meses,foirealizado o folow-up. 

Resultados:Osdadosmaisexpressivosfcram osqueseguem;78% 

d0sprofessores solicitaram que mais cursos como esse fossem 

ministrados.Quatrcprofesores(17.39*)verbalizaram quenunca 

tinham participado de um curso de formaçâo continuada.Doze 

professores(52*),afirmaram que,apösocurso,nâoseriam maisos 

mesmos,nem em suassalasde aula,nem em relaçâo à escola.Todos 

os participantes fizemm avaliaçôes positivas em relaçâo ao 

desempenhodosinstatores.Quatzomesesapösocurso,retomou-seà 

esccla e conseguiu-se conversar com 17 professores que tinham 

pm icipado do curso.47% airmaram que estavam aplie>ndo os 

princfpiosaprendidosduranteo curso e que veriscaram mudançasno 

desempenho dos alunos.Conclusâo:Este curso,fundamentado na 

anfise do comportamento, procurou auxiliar a atuaçâo de 

professores,orientando-os na anâlise do comportamentos de seus 

alunos,em tennos das relaçöes com os eventos antecedentes e 

consequentesaos desempenhos dosmesmos.Esclareceu aspectos 

importantes da relaçio ensino-aprendizagem e pode ser efetivo na 

avaliaçâoeplanejamentodeatividadesescolaresparaqueestasse 

141

tcmem mm'sefetivasemenosaversivas. 

làlana & 'rngm ?w deMel/rà p em Teoriae#ëzçIfll dtlContportnnn to. 

t/nfverzz'zfnzf' H deraldtlPard. 

tzlgrlptfnProgrnnm deDxlprld/em fdldcql/.Universizn'k Jidzmlde 

J& Carlos. . 

'BolsistasIC (#=*;t1/ lnstitztoparaoDezav/lW-nl/daâ?lflz.éaicl 

Palavrtwchavf:Jllë:emedmentaldoc/e /rlmznl/,carso&/br?lJrlo 

coztinualn errtḷpmgzdoenlï/ltl/l-zilmza/al 

ESC13 

DIREITO DAsCRIAV M;A PFRCEIW O DEPROFKSORFI DEUMA 

Escol-AEslx tx 

RaquelS.L.Gauo, âna Carolina Gayoto** e Maira pkdmm? 

(PonufciaUniversidadeCatölicadeCampinu) 

O atualquadrosocial,econômicoe educacionaldopafsclamapor 

umadiscussâcamplasnbreûsDireitnsdasCrianças,scbretudono 

âmbitodaredeeducacionalpelaftmçpc socialdaesceladeprcmover 

() desenvolvimento bio-psico-social d0s estudantes.O principal 

objetivodestapesquisaf0i0deccnhecerapetcepçb d0sprofesores 

deumaescnlapéblicadointeriorde Sâo Paulo scbreosdireitosdas 

crianças.atravésdenm instmmepto ccmpostc pcrquakopartes:a 

primeiraparterefyrenteàconvicçâopessoaldcsprofessoressobreos 

direitosem formademdltiplaescolha,asepndapartereferenteà 

importkwiaatribufdaperelesàfnmfliaou àescolaem relaçb à 

educwâodascriançasscb fcrmadetlmaescala *I)O likert;aterceira 

parte à importAncia atribufda aosdireitospelasdiferentes faixas 

etM asealiltimapartesobrecom queidadeascriançasadquirem os 

direitcs,tambtm demlldplaescolha,O presenteestudofazpartede 

' 

um prcgramaintenmcionaldepesquisanestalreaconduzido >la 

A sociaçso Intemacionalde PsicologiaEscolarcom objdiv: de 

estudarosdireitosdascriançasem diferentespafseserdacionf-los 

com aprlticagedagögicapelapercepçlo de prnfessoresealuncs. 

Trintaeseisprcfesscresrespnnderam oinstnlmento,idademédiade 

30,9 anos,69% do sexo femirlino e 1œ % ccm curso superior 

completo.Asrespostasforam avaliadaspela média da avaliaçâo dada 

a cada item.Os resultadosdemostraram uma avaliaçso positiva 

quantoaoreconhccimentoeilpportn-nciadosdireitos,65% apontaram 

asrespcnsabilidadesc0m aeducaçâodascrianç% paraafamqiaeas 

necessidadesbiolögica,psicclögicasesociaisvalorizadasipalmente 

nasdiferentesidades.Alp mgqcontradiçöesftram apresentadaqsobre 

asidadesmaisadequadasparaaquiskbcdecertnsdireitos.Trata-se 

detemadeinteresseepcucafnmiliaridadenosdebatesintemosà 

esccla publica. 

Palavrtw chave: direito A Jcrianças,iJfc/l/à?/a escolar t,orientaçâo #: 

professores 

* 

ESC14 

CAPACITACAODEPROFESSORESEM EDUCK âO INFANTILPARA UMA 

PROPOSTA DEINTERVENCAO COM FAMfIJAS 

PatrlciaMcrlfh Furauim.Elisan Mlcàzlo#,Alesandraâyacd,âal 

Paulafalfer,MaraciGothardo(SecretariadeEducaçâo-Prefeitura 

MunicipaldeJaguaritina,Sâ0Paulo) 

Obietivos:O trabalho conju'nto escola-famfliaéum d0smaicres 

desafiosdeumapropostapedagögica,namedidaem que favorece 

uma educaçëo voltada à cidadania.Pretende-se com aintegraçëo 

famflia-escolajpropiciaraospaisconhecero eabalho desenvolvido 

no ensino formale valorizarum ambiente fnmiliarque motive,acolha 

ecrie contingênciasadequadaspara que oshlhossintam prazerpelo 

processcensino-aprendizagem.Objetiva-se,ainda,queeducadcres 

conheçam osctmtextosde vida e valnresculturaisde seus alunos. 

Para promlwera melhoria dc relacionamentc fnmflia-escola,faz-se 

necessM o uma capacitaçâo dos professoress desenvolvendo 

advidades que possam integrar pais,alunos e Nuipe escolar, 

estruturando Wnculoseoslaçosde convivência,O psicölogo escolar6 

um prosssionalque pode detectarnecessidades;estruturarprngrnmns 

/4J 

deintervençb ;facilitv ()envclviment:entre0sagenteseducacicnais 

ecuidadoresnaintençâo depromfwer0 desenvolvimento infantil, 

bem comcavaliaro impactodesuasaçöes.Estetabalhotem como 

objetivo descrever um programa desenvolvido em Escolas 

Municipais de Educaçâo Infantil (pe prdendeu sensibilizar e 

capacitar prnfessorespara0 favcrecimentodavinculaçlo famfliaescolac0m 

()suportedeum psicélcynescolarenquanto mediadcr 

destainteraçâo. 

Métcdo:Pattici?aram 37professoresdaredtMunici?aldeEnsino 

çuecompreende794 alunosdeeducaçlolfantilepré-escola.Os 

treinamentos foram ctmrdenados p0r psicdlogo, estagikio de 

psicolo/a, fonoaudiölogo e dois ccordenadores pedagögcos, 

utilizando asestratégias: . 

1.Gmpo deEstudoPsicolögico:promcverespaço teöricc-prstico 

queforneçasubsfdiosparaamaçâoprtéssionaleimplementwâoda 

propostadeintepx b famflia-escnla. 

2.'Escola Aberta': desenvolver habilidades de empatia e 

acclâimentonoprocessodeadaptaçpodacriançaefamflia)escola. 

3.Entrevistalndividualcom Pais:treinarhabilidadesjuntosacs 

professcresparaacnnduçâodeumaprimeiraentrevistacom fnmfliae 

identitkaçscdeaspectosrelevantes. 

4.Reunib dePais:instrumentalizarprofessorespara coordenar 

reuniöesc0m famfliasatravé,sdetextos,dinâmicasevfdeos. 

5.Oscina-çqkefasdeCasaparaPaisn:capacitarprofessorespara 

elaboraçâodeatividadesespecfscasaserem realizadasem famflia 

queestreitem orelacionamentoeneepais-filhosefamûia-escola. 

6.Reciclajem:Promoverencontros,palestras,cursoseoficinas 

c0m prossslcnais de especialidades diversc dirigidos a pais, 

prcfesscrese comunidade. 

Resultados:A paltirdctrabalho realizgdono perfododeum ano, 

càteve-se um ccnsider/velaumentc da participaçâo d0s paisem 

reuniöesemaioradesâoàsatividadespropostaspelainstituiçâcde 

ensint,diminuiçsodecomportamentosdesadaptadnsnoinfdodoa10 

letivo,aumento da auto-escscia dos professores e elevaçso da 

sensitividadeerespnnsividaded0sagenteseducacionaisecuidadcres 

às necessidade,s das criawas, evidenciados pelû acréscimo de 

envolvimentn cnm 0 prngrama. 

Conclusso: Evidenciou-se o impacto obtido pela referida 

intervençâo,clarifkando anecessidadedesensibilizarecapacitar 

professores e paisem um movimento integrado.Além dissc,sccu 

amplamentereconheddaarelevânciadaccntribuiçâo dc psicölogo 

escolar ccmo agente de transfcrmaçlc em contextos de 

desenvolvimento. 

*Ptlc-campizas 

'clflprar-c&ve'capacitaçy prolssional,Jamaia-escolaeedlgc/ftb infantil 

* 

ESC15 

A LIçâODECASA NM SéRIESINICIAI&DO ENSINO FUNDAMENTAL 

àndrewiaCriâdcrleSilva Flkzzel**(UniversidadeEstadualPaulista, 

Marflia)eJOJ;AugustotlcSilvaPontesNeto(UniversidadeEstadual 

Paulista,Assis) 

Obietivos:O tema liçâo #: casa é onipresente em contextps 

escolares.No entanto,a pesquisarelacionadaa esse assunto,no 

nosso pafs, é quase inexistente. Em pnucas obras, em que 

encontramosabordagensaoasunto,hlrealceapenasparaMpectos 

relacionadcs à quantidadeetipo de liçâo.Desse modo,e preocupados 

c0m apossibilidade da liçâo de casa nâo estarcontribuindo de 

maneira efetiva para o processo de constrtlçâo do conhecimento 

escolar,realiznmosopresenteestudo.O seu objetivob8icofoiode 

veriscara percepçâo de alunos,professores e pais em relaçâo ks 

tarefas realizad% em casa,no que diz respeito aos aspectos 

fmaliêlnêle,gzazalf#a&,tko,ctmâzléncl,d6culrln'leeatitude.. 

MaterialeMétodos:Atuarnm comoSs50alunosdasquatrcséries 

iniciaisdo ensino fundamentalde uma escnla da redepliblica de 

Presidente Pmdente (SP), 48 pais (m responsâveis e quatzo 

professora.Asfamfliaseram de nfvelsocioeconômico baixo e,entre 

Resumos deComunicaçsesJ/ant/fcae

asprofessoras,dasquaistrêspossufam cursosuperior, 0temm de 

serviço co magistério variou de doisa cipco anos,aprcximadamente. 

Paraacoletadedados,foram utilizad% 

entrevistassemi-estruturad%,quefcram gravadasetranscritas. 

Resultados:Deacordocom osaspectosmencionadosnoobjetivo, 

asrespostu foram organizadasem seiscategorias.Ccnsiderando-sea 

freqtiêndadelas,pfde-seinferirqueasnalidadedalilodeca:aé 

aprender?lJfJ,paraalunosepais.ereforçaroqae./J foiJ/vea#flt), 

paraprofesscres.Ostrêssegmentosconcordaram queaquantidadede 

liçEoministadadeveserrazoâvel,demodcan1oprejudicar()5m de 

semana dos alunos,e que os tipos de liçâc devem ser bem 

diversncados.Alunos,paiseprofesoresentendem,também,quea 

conseqtznciadenâofazeraliçrodecasadeveresultarem clg= tipo 

deplfnffwJ/.Ditkuldadesrelacionadasa sua realizaçâo tnvolvem 

sûbrecarga de atividades, interferência de ridio e televisâo e 

atrapalhaçâoporpartedeirmâo.Noquedizrespeitoàatitudediante 

daWâodecasw houvedivergênciaeceeaspercepçiesdealunos. 

paiseprofessores.Osdadospermitiram entreverque,em muitcs 

casos,asliçöesdec%afomm utilizadaspelcsprofessorescom ;ns 

demcmorizaNoliteral,npofavorecendoaaprendizagem signifcativa 

eareflexâoaprofundadasobreostemastrabalhadcs.Além disso, 

muitasvezesforam utilizadascomoformadecastigoaosaltmosqtle 

apresentavam comportamentosconsideradoscomoindesejlveispelos 

professores 

Conclusëo: A pesquisa aponta para a necessidade de 

esclarecimentosaosprcfessoressobfe o assunto,c quenâc tem 

ocorrido em curscsde fonrlaçso de professores.Maispesquisas 

deveriam $errealizadassobre a liçâo de casa,ccnsiderando-se a 

relevlcia dc temae a escassezde literatura disponfvelsobre c 

m esm o. 

Palavrapchave:liçâo/tarefadectuu,percepçnodefll?m.r-rtl9-pma#zl/reJ' 

sobreal#lt?decasa:liçt'iodecasant/ensinofazunwpstal 

ESC16 

PRoM soa DE 5:A S'SéRm E A VISâO QUEPOSUEM DA 

M olaEsctNclAE D0 ALUNO ADOLESCENTE 

Patrlcia CWJIJllbieri#:hlmeidaee(UniversidadedeTaubatée 

UniversidadeEstadualdeC'mmpinis) 

O presente trabalho pretende apresentarpartedosresultadosde uma 

pesquisa de mestrado que tomou como foco de anl se ns 

conhecimentospsicolö#cosqueoprofesscrlicenciado identifcana 

suaatuaçâojunto ao adolescente.Esseinteressede invesdgaçâo 

tcmou-serelevanteàmedidaquearelaçEoprofessor-alunoeescolaadolescentetem 

resnltadoem dificuldadeselimitaçôes. 

Parainvestigaresta questâo a coleta de dadosdeu-se em duasetapa 

distintas;umade levantamento eoutra para o aprofundamento de 

inforniaçöesrelevantesparaa discussâo da temética proposta.O 

objetivo da primeira etapa é caracterizarcomo osprofesores 

percebem o adolescente ea segundaetapa,prevê tlma segundacoleta 

dedadosatravésdeentevistasemi-estmturada. 

Para estacomunicaçso cientffica apresentaremososresultadns 

parciaisda primeira etapa desta pesqtlisa,que teve como instm mento 

de invesdgaçâo um questionM o abordandû temlticasligadasao 

fenômeno da adolescência.Este questionM o foirespondido por85 

(oitentaecinco)professoresqueatuam em 9(nove)escolasdarede 

publicade ensinodacidadede Taubaté. 

Osresultadosforam crganizados em conjuntostemâticos.No 

primeiro conjunto temitico, obtivemos a caracterizaçâo dos 

respondentesque retratou um grupo deprofessorescom fonnaçâo em 

cursosde licenciatura nas dreas de humanas,biolögic% e exatas. 

Somente 13,1% asrmam nëo terem estudado o perfodo adolescente, 

mesmo que tenha sidc de forma supeë cial.Foi indicada a 

necessidade de obterccnhecimento e orientaçâo para lidar com 

questöes especficas da adolescência, onde 55% indicaram esta 

necessidade enfocando a atuaçâo docente e 29,5% indicaram 

enfocando o pedodo adolescente. 

Resumosde Comlzn/caglesCientlflcas 

N0sepnd:conjuntotemstico,queanalisaasconcepçöesqueos 

respondentesdemonstraram tersobreaadolescênciae0 adolescente, 

observamcsalgumasinconsistência quanto aostermospuberdade e 

adolescênciae0 papeldacultura,além deapena 24,7% perceberem 

noadolescenteapreocupaçâoem realizarum projetoparacfuturo 

pessoale profissional. 

Essesresultadosanalisadossob o olharda bibliograsa disponfvel, 

n0s remete a repensar que se os professores têm enfrentado 

disculdadesno seu cotidiano para lidar com situaçöes que sëo 

crigino as das transformaçëes biolögicas,psicolögicas e slcioculturaisqueo 

adolescenteestsvivendo,podeestarrelacicnadocom 

oestudosupeï cialdapsicologiadoadolescenteedarepresentaçso 

socialque se tem do mesmo. 

Palavrapchave:adokscência,psicologiae/brpwftl deFrp/elzpre.î 

ESC17 

DX 'IRIDSPAltA O ENSWO DEPSICOLOGIANA PROFBSIONAIJZAN O 

DX ENTEPARA AsSéRIESINICIMS 

Priscila Imrocca*% (Universidade Estadualde Ponta Grosa e 

UniversidadeEstadualdeCampinas) 

INTRODUCAO E OBJETIVO:OsdocentesdePsicolngiaque 

atuam na profissionalizaçso de prcfessores deparam-se com a 

necesidadedecnnhecerquaissejam asposibilidadeselimitesda 

Psicclogianasreaeducacicnal.Identificar,em relaçpoàPsicclcgia,o 

queérelevMteparaaformaçlo deprofessoresdassériesiniciais. 

tendcem vistadiretrizesnorteadorasparaaârea,foioobjetivodesta 

pesquisa. 

MATERIAL E MéTODOS:Dezprpfessoresda#eadePsicologia, 

com histöria 

acadênlico-proissionalvinculadaàssériesiniciais&ou formaçâode 

professores,foram 

selecionadoscomo participantesde entrevistasrecorrentes,asquais 

eram gavadasetranscritas.A partirdaprimeirasesspo,asentrevist% 

contaram c0m capoiodematrizesdeverbalizaçöeselaboradaspela 

pesquisadora,contendo colunas c0m classes e sfnteses de fala 

ccnformeinferidas. 

Houve,também,capoiodeum cademodetranscrixesliteraiscom 

asmesmasclasesesfntesesdecadamatriz,colocadoàdisposiçëodo 

sujeito paraservirdememöriadocontexto dasfalasematerialde 

checagem paraarecomposiçân dosdadosdasessâo anterior.As 

consultastotalizaram 41enclmtrosc0m osparticipantes. 

RESULTADOS:Apösacorrelaçpoentreclassesesfntesesdefalas 

contidasna matlizesecademosindividuais,organizaram-sequatro 

pandesccnjuntcsdedadosreferentesaoensinodePsicologiada 

Educëâo:a)Ccnteudos-temas;b)Formaçâoteörica;c)Organizaçâo 

doeabalhcpedagögico;d)Condiçöesparaum ensinodequalidade. 

CONCLUSCES:Naanâlisedosdadoschegou-seacseguinte: 

1. o homem/aluno identiscado nasteml casé multidimensionado 

(cognitivn,afetivo,sexual, comportnmental,ltidico,estético, 

cultural, biolögicc, social,econômicc e histörico) e deve ser 

entendido como um ser pleno de m ssibilidades a serem 

desenvolvidc ; 

2. osdadossâo repletosdecdticasàescolaeàpriticapedagö/ca 

com diversasalusöesao cotidiano,moseando o trabalho alienado na 

escola,tradnzido,especialmente,pela dissociaçâo teoria-prlca. 

Sendo assim,o cotidiano da escola e dc homem em seu meio söcioculturalsâo 

referênciasindispens/veispara formulartemlticasdentro 

das quaisse pcdem discutirospapéisdo professoreda escolano 

desenvolvimento e aprendizagem da criançae suafommçâo cidadâ: 

3. três aspectos foram assinalados para a formaçEo teörica: o 

sentido ins%mentaldasteoriaspsicolö#caspara a Educaçâo, 

refutando-seaidéiadeteorias-receita';aposiçpodepluralidadedos 

quadros teöricos (tmanimidade para Behaviorismo, Psicano se 

freudiana,Psicogenética de Piagete Abordagem llistörico-culturalde 

Vygotsky,seguindo-se referenciaisde menorfreqtiência:Rogers, 

Bnmer,Ausubel.Gestalt,Erikson,Jung,W alon,Maslow eGesell);

antcessidadedecontextualizaf0 tlabalho cûm astxriasnohistlîico 

deslaselabcrëöes,nospressupostcstilosöscoseepistemolögicos 

que as sustentnm,n0s seus objetcs de estudo e implicaçöes 

educacicnais; 

4. a crganizaçlc do trabalho pedagögico deve priorizar a 

prchlematizaçëo de temnq através da indagaçlo e pesquisa do 

cotidianodasescclasedaprl casocialem @ ese insere acriança, 

movimentando-seno sentidodeaçstl-reflexlo-açlcefavcrecendc;a 

interdisciplinaridade;avisâoconcretaemultidimensionadado altmo 

edarealidade,areiexâopermanentcsoàreosfinsdaEducaçâoea 

interlocuçb dasteoriaspsicolögicascom representaçöes,dimensöese 

lvocesroshumanos. 

5.devehaverengajamentod0sformadcresdePsicologianaslutas 

pelamodifcaçâodarealidadeeducacinnalesocial. 

**Bolsista CAJ'FKT'JCD 

Palavrapchtwc psicologiaetfzfcucb/pal,formaçk doanteeKdlfctl#(). 

ESC18 

CoNrosE FAZDE CONTA NA CAPACITK IO DE MONITORESDE 

EolcAçAo INFANTI:UMA EXPERKNCIAPSICOEDUCACIONAL 

Eliara Trevensoli J.a r:J# e u cinnn âadrezuï (Pontifcia 


O reconhecimentodaimpcrtbciad0sagentesdecnidadoenquanto 

?romotores dc desenvolvimento e da salide mentalinfantil,tem 

motivado pesquisadcres e prohssionaisdn campo ducacicnala 

buscar estratégias adequadas de potendalizaçlo d0s recurses 

hum nosexistentesnasInstituiçöesdeEducaçâcInfantil(lEl).Este 

trabalhointegraumaexperiência,aindaem andnmentc,deparceria 

Universidademede Péblica consolidada atzavés de projetos de 

capacitaçâo/sensibilizaçâo de monitores de educalâo infantil.A 

experiênciaaquirelatadatevecomoobjedvo estruturarum espwo 

institucionalparaadultosecriançasexperimentarem o imaginM oe, 

partirdo vividû propiciarem atividadeslidicas,deelaboraçâo afe*va 

eenriquecimento cultural.A ênfasenc imaginv c deccre de sua 

importância enquanto espaço de elabcraçb de expee ncia 

emocionais,deresgatedaimagem do objeto (pesoa)ausente,ea 

descoberta de aspectos estmtarante,sda pröpria identidade.Para 

iniciarotrabalho,oautoridentiticoupessoasmctivadas,decidindo- 

Se pelas funcionkias que atuam na cozinha da EI. Com a 

participaçsodestas fcram estzuturadasatividadesdirecionadasgara 

ascriançastaiscnmo:leituradialogadadehistörias,drnmatizaçso, 

jogral,persnnifcaçâo, recontagem drmemöria degentegrande, 

criaçso coleuva de histöriae vivência de atividadessimilaresàs dos 

persûnagens.Apösum semestredoprojetoem andamentonota-sea 

crescentepartidpaçâodasmonitorasresponssveispelosgruposque 

visitam acozinhaeorefeitörioparaçWiverMstörias'.Osmomentos 

de retlexso suscitados pelasadvidades gnnbaram em presença e 

participaçlodasducadoras,gerandomûdiscaçöesno cotidiuoda 

lE1qqetranscendem ()espaçodelimitadopeloprojeto.Ascrianças 

expressam em suasbrincadeirasesolicitaçöesc interessedespertado 

pelasatividades,enquanto que aseducador% respondem de fcrma 

autônomaàsdemandaspercebidas.Essa prolmsta detrabalho,que se 

diferencia de formstos tradicionais como mini-cursos, tem 

possibilitado resultados eficazes na organizaçâo do dia-a-dia, 

oferecendo uma altemativa de capacitaçâo em serviço.Tem ccmo 

desdobramento o envolvimento dos pais e de equipamentos 

scciocomunitM ûsondeo fazde conta possa serreconhecidc como 

umadimensâo necesso a ao desenvolvimento humano. 

Palavras-chave:capacitaçâodeeducadores,faz-de-contaeEWIKJCJ/ 

infantil 

* 

ESC19 

MoBmlze o ATORESHETEROGM OS:UM DESAFIO PARA A CRECHB 

AlineLsilveira*,Fernfmz?zM.Bortone*,MJ?'fc CarmenE.T/rrel#, 

Mârcia 0.Moraes(UniversidadeFeeralFlnminense-Niteröix )e 

144 

Maria W ldH: P.Civileti(UnivefsidadeFederalRuminense e 

UniversidadeGamaFilho) 

OBJETIVOS:O presentetrabe outilizacomoreferencialteöricca 

TeoriaAtor-Rede.Dnponto devistadasredesdeatores,asciências 

sâ0 estudada apartirdpplincfpiodesimetriaqueasrmaqneciência 

enëo-ciênciaslc,ambas,efeitosdeumapr/dca,denegociaçöesque 

seestabelcem em rede.Um fatocientfico,lcngedesertâ0somente 

produtn de uma metcdclpgia cu do exercfcio de uma razso 

experimental,(efeitodeumamobilizaçb deatoresheterogêneos, 

hununcsenpo-htlmancs. ' 

Tomando cnmo objeto dt estudc aimplactaçâo da creche 

Qniversitkia da Universidade FderalFluminehse IUFF),cnja 

prcpostaéatendera0sfilhosdefuncionkios,àlunoseprofessnîese 

desenvolver projetos de pesquisa e extensâq,ptocuramcs:(i) 

identiscarcomoseengendraamobilizaçâodeatoresnaconstitukâo 

dacreche;(i)analisar asdificuldadeseconquistasreferentesàs 

pesqnisas da,sdiferenteslreas(Psicologia,Pedagogia,Salide e 

ServiçoSocial)eà condiçâodacrechecomoespaçopromotorde 

uma educaçëo de qualidade. 

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Foirealizada uma 

pesqnisa-participante naCreche IJFF,desde sua inauguraçpc em 

outubrode 1997. Prodnziu-se um diâio decampo queforneccn 

elementospara a anfise do processo de construçâo/reconstruçâo da 

creche.Em sea ida,esteprocessofoianalisadoapartirdoreferencial 

tedrico adotado. 

Participamcsdasreuniöespedagögicas,dnsencontrosdeum grupo 

detraballoformadop0rpais,funcionv os,àolsistas, educadcrese 

equipetécnicaedegruposdesupervisâc decueosprojetcsde 

pesquisadesenvolvidosnesteespaço,afim demape-armososatores 

envolvidosna produçso de conhecimento na creche. 

Foram realizadasdiscusöessobrealigaçëoentreosvMosprojetos, 

apartirdapropnstadeum planejamentcpmicipativo,em quetodos 

estivessem retleçindosobreasmesmasquestöes. 

RESULTADOS: A anfise da fcrmaçâo da Creche UFF, 

demonstrou a existência de discursns compartimentalizadcs das 

diversasleasdepesqqisaequeosmomentcsmaisprodutivosna 

histöria da creche se caracterizaram pela mobilizaçâo de atores 

heterogênecs,entendidoscomopartedeumarede. 

A pesqnisa-pM icipamepossibiliton a emergência de discussöes 

ftmdamentaispara oentendimentodacreche enquanto ponto de 

passagem obrigatörio delinhasde fcrçaprovenientesdosdiferentes 

segmentosenyolvidos. 

CONCLUSAO:A anllisedaCrecheUFF.apartirdaTeoriaAtor- 

Rede,permitiu areflexâo sobre uma novaforma de fazer-ciência, 

pautada na multiplicidade e na mobilizaçb de atores para a 

constituksodeum fatccientfco.ConsiderandoaCrecheUFFcomo 

resultadc dasa mobilizaçso,entendemos como de ftmdamental 

importância a permanência destas discussöes em tonm de tlm 

planejamentoparticipativoquenâoselimiteanm liniccgnlpomasa 

todososque,dealguma forma,atravesram a rede-creche. 

As alunas de paduaçëo participantes contam com bolsa do 

PIBIC/CNN. 

Jklvraç-càave.'educaçnoinfytil,crec/leuniversitdtiaele/rfaator-rede. 

1WC2: 

O LUSAR DAINTERK AO MAB-BEBANA D TIMULK AOPRECX E 

MariaAugastaBolsanello(UniversidadeFederaldoParanll 

Objetivœ:A estimulaçâoprecoceconstimi-seem um atendimento 

valicso,desdequetenhaporftmçâoproversuporteeapciûàmâe,a 

tim de facilitara sua interaçâo com o bebê portadorde desciênciae 

dessa forma motivl-la a investir nc desenvclvimento do tilho. 

Qtlandoamâetem disculdadesdeadaptar-seàsnecesidadesda 

criança, é necesso o que os prosssionais envolvidos em seu 

atendimento sejam capazes de intervir nesse comportamento, 

buscando fortalecer a confimxa da mâe em si pröpria e em sua 

Resumos de Comunicaçöes Qent//cas

capacidadedeperceber0 'silhc'enso ()ç'deficiente'.Ccm essas 

consideraçöes,apesquisateveporobjetivcsinvestigarasconcepçöes 

eomododeatuaçëodasprofissicnaisenvolvidasnoatendimento de 

estimulaçâoprecoceeverifkarseainteraçsomâe-bebêélevadaem 

contanessa atuaçâo, 

M ateriale M étodos:Pormeic de entrevistaes% turada,com 

questöesabertnA,foram entrevistadasvinteeduasprofssicnais(sete 

professoras, seis fonoaudiölogas,cinco fisioterapeutas e quatro 

psicölogas),em seisescolc deensinoespedal,dacidadedeCuritiba, 

Paranl,queatuam em estimulaçâo precoce,ccm bebêsd:zeroaum 

= 0deidade.Osdadoscoletadosforam analisadoseinterpretadosde 

forma qualitativa,pormeio de anllise de ccnteido,baseada em 

Bardin. 

Resultados: A maioriadasprosssionaisinvestigadassegueum 

modelodeattlaçâo focalizad:eminentementenacriançaeem sua 

deficiência,preocupando-se em fornecerestfmulosvariadosao bebê a 

fim de sanarou atenuardéscitsem seu desenvolvimento.Nesse 

modelo, as prtéssionais elegem a sua pröpria sgura como 

fundamentalno atendimento em coneaponto ccm a fgurada mâe 

queé considerada em um plano bastante secundM c.Nasinstituiçöes 

tm que a mâe entra no atendimento,sua participaçâo se dsde uma 

fornu passiva,de preferênciaf'observando sem interferir'para nëo 

d'atrapalhar'.Nasituaçâoem quens0épermitidaapresençadamëe 

noatendimentn,esaexclusâoéjustiticadapelo fato de amâe 

çsatrapalhar'com suas interferências. Apesar da mnioria das 

eneevistadnqpercebernmnmâesuperprctetora,acsiosa,querejeitae 

nâo colabcra e queapresenta inadequaçöesem sua relaçâc c0m () 

ilho,essescomportamentosnl0sâovisualizadoscomopassfveisde 

comprometera interaçâo mâe-bebêe merecednresde uma atençâo 

especialnoâmbitodapröpriaestimulaçâc. 

Ctmclusâm Prome-seumamudaxanoenfoquetecnicistaatualdo 

atendimento em estimulaçâo precoce,por oueo centralizado na 

criançaenamse,asm defacilitarainteraçèoentreambose dassa 

forma promover o desenvolvimento infantil. As advidades 

desenvolvidasdevem serdiri#daspargessenovoenfoqueesugere-se 

quesejam realizadasporum unicoprofissional(0quenândeve 

excluir a equipe de trabalho).Deve também a m5e participar 

ativamentedo atendimentc,devendo tercportunidadede interagir 

com o filhc.Deverâ também terapoio psicolögico,incluindo um 

espaçodeSxescuta'.ondepossacolocarsuasdtividasesentimentos. 

Palavra-vchave:edlfccf't'f/ especial,eâ'lflwlci'tb precoceein/emftb ntâe- 

:eàë 

G 

ESC21 

PslctlLoGo NA REDE PG IJCA:NECESSDADES E DIFICULDADES NA 

ATIJAIAO 

RaquelS.L Gu=o*% âdrfz'z1.M.L Garciae,â?la Paula C. 

Borges*,DanielaM Tavares*,Flf.îl?lgela A Siqueirae,lvanilda#J 

S.Santnnn*,Marinnn N.D.de Campos*,Re lfelC.Toneloh 

&#J?œ Bataglini*,'ealk #.Gonçalvese,âd8cnlM.B.'J?l& ## 

Cristina C. M de Pinhoe* : Mônica Gobitae* (POntifcia 


O presenteprojetoest;inserido nasatividadessupervisionadu do 

Estsgio em Psicolo#aEscolar,em liltimasériedeformaçâo em 

PsicologiadeumauniversidadecomunitMa.A equipedepsicölogoj 

foijontatadapelaescolaestadual(1872alunose47profesoresda5 

a8séries)paraquepudeseproporumaatuaçâoconjunta,orientar 

paiseprofesores,planejarediscudrjuntoàdiretoriaecoordenaçâo 

pedagö/ca,atividadesetemasrelacionadosaoprocessoensinoaprendizagem.O 

grupo encontrou na escola uma realidade com 

Fandesdificuldadeseexpectativasinadequadassobreo trabalho do 

psicölogonesteccntexto.Cnmoobjetivo,foielaboradoum programa 

de atuaçâo que envolveu:levantamento de necessidadesidentiscadas 

por professores e alunos de todas as stries, atmvés de um 

procedimento queseiniciou com umareuniâoconjuntadetodo 

pessoaldaescola,em que se apresentou o pedildo prosssionalde 

Resumos de Cö/?wle afle/ Cl/ntlticas 

psicolcgia e uma propostade trabalho ao longo dc semestre;o 

levantamento de informaçöespara a conhecimento da instittliçëo e 

coletadedados,em que sujeitos(professoresealunos)apcntavam, 

sepndo suasprioridades 10 principaist4picos quedevessem ser 

trabalhadnsem conjunto,nsquaisse constitufam para eles.um 

problema a ser abordado. .As respostas foram analisadas 

considerando-se os cinco primeiros töpicos indicados.Categorias 

foram criadasparaincluirasindicaçöesdealunoseprcfessorese 

foram explicitadasdeacordocom amaiorfreqtzncianodiscurso de 

ambcsosgnlps.Sep ndoprofesscres.maioresprnblemc residem 

nas disculdades decorrentes da indisciplina, , desrespeito, e 

problemu deordem acadêmica(38*)seguidoyrmotivaçâode 

aluncseprofescres(36%).J5paraosaluncs,foram apontados 

aspectosdaestrutura ffsica da escola,tnmnnho dasclasses,falta de 

recursosmateriais,limpeza,eausênciademerenda(61*)sepido 

porptoblem% deccmportamentod0salunos(11*).Diferençasno 

discurso de professores e alunos fcram identificadas.Resultados 

foram discutidoscom osprofessoresem trêssessöesde grupcs,de 8 a 

10 professores, visandoumaavaliaçëoeoplanejamentodeuma 

discussso maissistemlticapara o sepmdo semesee em que razöes 

para osproblemaspossam scridenticadase scluçöesdesnidasem 

conjunto. Sepndo osdiferentesmomentosde atlaçro fcram 

apontadaspelcsprofesores:aimport4nciadaatuaçâoem ccnjunto 

com um especialistaeasperspectivaspnsiuvasdeeabalhocom um 

olhardiferenciadoparaaanélisedoqueestIacontecendonassalasde 

aula,scbremdcdeumaescolacom ascaractedsticasdaestudada.As 

dificuldades,tanto paraosprosssionaisde psicologia quanto para os 

professoresteducadores,passam pelasituaçlonacionaldeabandono 

em que o sistema educacionalse encontra,assim como asdeiciências 

doseducadoresem poderem buscarsozinhossoluçöesqueparecem 

distantesdaremlidade.Quantoaospsicölogcs,âcnu evidenciadonas 

avaliaWes,anecessidadedeumaformsçâcmaisespecfscaparaa 

atuaçâo neste clmtexto,que permita 0 entendimehto daescolacomo 

uma instituiçb sociale aspessibilidadesde atuaçâo tanto no nfveldo 

sistema quanto do indivfduo - professore aluno. 

Palavras-chave:Nïcllt7g:escolarb . fcr- ft'D eJlJflb?lJredepùblica 

ESC22 

A PRXTICA DA PKCOLOGIA ESCOIAR NUMA ABORDAGEM 

I:TITUCIONALISTA N 

*ESTUX INTRODW JRIO 

W alter Mariano de Faria Silva Neto (Universidade Federalde 

UberlântlialeDébcrahRûsMaBarbosa**l(mnntisciaUniversidade 

CatllicadeCampinas) 

A prstica em Psicologia Escolar6 muito recente no Bruilse 

comparada com ade outrospafses.Essa nova configtlraçâo do 

psicllogotem portantonecesitadodeestdosqueabranjam anélises 

dos aspectos intervenientes da inserçso desse prosssional no 

ambiente escolar.Com este intuito têm crescido estudos sobrea 

dinnmicadaescola.suaspeculiaridadeseenfoquesacercadotrabalho 

em Psicolo/anessainstituiçpo.A partirdesaconjuntura,apresente 

pesquisabuscou ccntextualizaraprltica/intervençâc em Psicolcgia 

Escolardentrodeumaabordagem institucionalnumaescoladacidade 

deUberlândiatMinasGeraisl,querecebecriançasde7a14anospara 

reforço escolarexeaturnotessasescola sâodènominascentrosde 

.JIAPZItJf'J/nacidadereferida).O trabalhodesenvolveu-senum perfodo 

de quatro meses,e consistiu em observaçöespreliminartsem sala de 

aula(apartirderoteiro deobservaçâopreviamentedetee nado e 

anotaçöes de diM o de campo) e foram realizad% oito sessöes 

semanaiscom oseducadoresda escola para discussâo de cpectos 

levantadosnainvestigaçâo preliminare outrosindicados pelo grupo. 

Os encontros aconteceram em m po consétufdo por doze 

funcionM osda instituiçâo,sendo que um delesexercia a funçâo de 

coordenadoria pedagögica e o restanteatuava como professoresnas 

(111as.Nosgruposdediscussâo,foram tratadostemasrelacionados 

ksdifculdadesde atuaçâo cotidiana frente àdiversidade de tarefas 

trazidas pelos alunos;à formaçâo da identidade prosssional do 

educador, segundo a perspectiva das intluências individuais. 

145

fnmiliares e acadpmicas e problemasde conlutuiçpo da prlca 

ducativa.N0 transcorrerdaintervençëo na instituiçpo revelou-se 

necessl o nma abordagem do ponto de Wsta d03 apectos 

institucicnaiscomcexigências,modelûdeformaçscescolar,faltade 

um planejamentoglcbaleprincipalmentedesciêncianadefiniçpoda 

funçpo educativa qne deveria serexercida poresses educadcres. 

Como a escola era um apêndicedo cnsino fnrmnlnâo havia muita 

clafezaacercadeseupapeleducativonaformaçso dessascriançase 

jcvens.Demcdogeral,comcresultados0trabalm reveltm uma 

tensb constrten:grupo devidok$disculdadesenfrentadu no diaa-dianaimplementaçlodeprl 

casedllcadvasmaisconsistentese 

umafaltadeapcio dadireçb em recebercrftica esugestöe,sscbre 

possibilidadesde mudança no tabalho,c que culminou ccm a 

dissoluçâo dogrup .Asccnclusöesapontam paraumanecelsidad: de 

melhordesniçâodomodelointerventivoem PsicclogiaFgscolarque 

leveem consideraçlocaracterfsticasinstitcionaispeculiaresacada 

escola,bem como a demanda da insétukâo e abertura de 

îosibilidadesparasuaremlizaçro. 

Aluna tfaPôst7rt:tf-9.* em J'Jq/ct?bà'/aEscolar& PontipkiaJa/perz/lz/e 

Catôlica& Campina ,bolsistadoCNN . 

lkltprar-ce v..'psicologia elc/lcr,nnAlize faxrlj/ucfo?laleetfldcaj't'fo 

ESC23 

ANéusE Dos PADRöES RELK IONMS NA SAl.A DE AULA:UMA 

MODALDADEDEATUAIAO PMtA O PSIO IM OESCOM R 

Claiq Mcrl M.àraujo,.5'=#m FrancescaC #:àlmeida,Julinnn 

RodriguesRios*e& #rIkoBarosoYasconcelos*(Universidadede 

Brasflia) 

As'questöesligadasks dificuldades de aprendizagem têm sido 

tradicionalmente estudadasccm fcco deanâlise ede intervençâû no 

indivfduo,quersejanc ç'aluno-problema'ou nn profestm Esa 

abcrdagem tem inûuenciado aatuaçâo do psicölogc escolar,que se 

manifestaem auvidades de natureza terapêutica,objttivando a 

adaptaçâo comportnmentale emocionaldo aluno ao processo de 

ensinc-aprendizagem.Pouca ênfase tem sido dada àsintervençöes 

psiccpedagögicasmm'sabrangentese contextualizadas.Entretanto, 

umacueaperspecdvateöricc-metodolögicadesviaofocodaanl se 

dessasditiculdadesde aprendizagem paraasrelaçöesinterpessoais 

esubelecidasnocontexto escolar.O presentetrabalho,queintegra 

umadaslinhasdepesquisadoM boratöriodePsicogênese,papta-se 

nestaabcrdagem eprivile/aaqualidadedarelaçsoprofessor-aluno, 

como decisiva no processo de ensino e de aprendizagem.Assim, 

realiztm-se um estudo dos padröesrelacionaisestabelecidosente uma 

profesoraeum aluno,de06(seis)anosdeidade,com disculdnrles 

noprocessoinicialda alfabetizaçâo,em umaescnladeeducaçâo 

infantil,darelk deensinopiblicodcDistritoFederal.Utilizcu-se0 

métododeobservaçâoireta,ccm atécnicadere/stroem vfdeo.Na 

alœ isedasgravaçöes,identificaram-se dimensöes qualitativasda 

relaçâo,categorizadascomo cooperwâo,nso-sintônicase coercitiva. 

Observou-se que essespadröesrelacionaisafetavam decisivamente o 

desempenho escolar do alunc, sendo que algtms prcvocam 

comportamentosde isohmento,distraçâo e .intenupçâc da tarefa, 

quando em atividadesdeensino-aprendizagem.O estudo pcssibilitcu 

aelaboraçâodeumnestratégiadeintervençâojuntoàprofesora,no 

sentidodcpromoveraconscientizaçâodesuafunçâonarelaçâc,as 

caracterfsticas dos processos relacionais estabelecidos e as 

consequinciaspsicopedagögicasadvindasda nattlreza dessa relaçâo. 

Paratal,foram realizadasorientaçöes,estudosediscusöesjuntoà 

professorw com posteriorsugestâo bibliopv ca para estudo.Cnmo 

desdobrnmento destetrabalho e visando ums intervençâo institucional 

maisabrangente,sugere-se queo psicölogo escolarutilize o estudo 

das interaçöes e relaçöes sociais para capaciœ o professor a 

reconhecere modiscarpadröesrelacionaisdesfavoréveise priorizar 

aquelesque maximizem o sucesso no processo de aprendizagem de 

seusalunos. 

Paltwra-chave:psicologia escolar,inlerqge.re refcllt-/e.çsociais, relagt'b 

profenormluno 

146 

ESC24 

INTERCW BIO UNIVEIBDADE E FZCOLA PG LKA: REFI.EO ES A 

PARTIRD0 DEPOIMENTO D: PROFBKONAB DEUMADELEGACIADE 

ENSmO SOBREM PRODW ôF,SDA PY -GRADUK âO. 

MarialzetedeOliveira*%(UniversidadedoEstadodeMatoGrosso, 

Csceres) 

Ob1'etivo:A literamra que analisa a prnduçâo ciendfca em 

educaçëo, tem ressaltado a impcrtância da divulgaçâo dessas 

prd uçöesumavezqneseusentido estsnactmtlibuiçëoeinovaçâo 

que ela pode prcporcicnarna ârea educacional.Por sera pdspaduaçlo,a?ontada 

por estudiosns,como o locus principalde 

realizaçëo de pesquisas em educaçpo,esse trabalho teve comc 

cbjetivoinvestigarseessasproduçöe!(tesese disertaçöes)sEc 

acessfveisà.RedeH blicaequaisosfatorespossibilitam eosque 

dihcultAm oseu acesso aosprosssionaisdaRede. 

Material e Método:Como campo de estudo foi selecionada, 

segtmdo critérios preestabelecidos.uma Delegacia de Ensino da 

Capitalde S5o Paulo.Para coleta de dadosforam utilizadosdcis 

procedimentos:a)entrevistac0m aDirigenteRegionaldeEnsince 

uma M sistente Técnico-pedaglgica,respons/velpela capacitaçb de 

professores que atuam nas quaeo primeiras séries do ensino 

fundamentale,b)anllisedomaterialbibliogrvcoutilizadopara 

capacitaçâo dessesprcfessores,a fm de veritkarafreqiênciade 

utilizaçâodetesesedissertaçöes. 

Resultados:Osdadosobtidosmostraram queessu produçöessëo 

poucoutilizadaspelosprosssionaisdaRedeRiblica,destacando-se 

ccmofatorprincipalparaanë0utilizaçpoadisculdadedeacesso. 

Esse dadc ncs levou a questionar os meios utilizados para a 

divulgaçsodastesesedissertaçöeseacontribuiçâodessaspesquisas 

para o ensinc pliblico. 

Conclusâo:Constatou-se que a utilizaçâo,ou nâo,de tesese 

(lissertaçöes nâ0 pode ser analisada isoladamente;nessa anMise 

emergem Mpectos da relaçlo universidade e esccla piblica, 

evidenciandc ()distanciamento entre Universidade e Rede péblica, 

sendc aprimeiraapontada como parteresponsfvelp0resse fato. 

Sep ndo osdepoimentcs a participaçâo dauniversidade nnsnos 

eabalhosdesenvclvidospela Secretariade EstadodaFzlucaçâo - 

SEE, est; aquém da expectativa dos proissionais da Rede. 

CDPES/PICDT 

lklcvrar-c& ve.vniyersidade,pr/dlzjWe.reretf:pùblica 

ESC25 

PROMOVER SAtDE NA EDUCACAO:UM DESAFIO N0 W ABALHO DO 

PsIcöm GO 

Maria deImur&.rJeh rvContini(UniversidadeFederaldeMato 

GrossodoSul) 

O presentetrabalhodiscuteaatuaçpodcpsicdlogonaEducaçso,na 

perspectivadapromoçâc deSaide.Osdadosforam obtidosatzavésde 

uma pesquisarealizada com profissicnaisde Psicologia que estavam, 

naépcca,atuandonaEducaçso,equectmsideravam asua atuaçào 

profissionalcomo um trabalho de promoçâo de Satide.Foiutilizado o 

procedimento das entrevistas recorrentes, com tlma amcstra 

intencional,ccmpostapordezsujeitosescolhidos atravésdeuma 

cneevista inicial.Posteriormente,foi realizadaumaanfisepara 

identificarosconjuntostee ticos,apartirdosrelatosverbaisdos 

entevistados,Observou-seum quadroqueapontaparasujeitos:?n 

procesodemudança,cujamarcafundamental,implicanumanova 

conceituaçro de Saide no trabalho do psicölogo naEducaçâo.TaI 

conceito refere-se a uma visâo de Saideque se relaciona diretamente 

com o modo de vida da populaçâc, indo aldm do binômio 

salid&doença,ouseja,a Saideentendidacomoumaconstmçâo 

histöricado homem como resposta a sua inserçâc numadeterminada 

organizaçëo social.Dessa forma asaçöesdo psicölogo na Educaçëo 

apontam paranovoscaminhos.Ao contrM o daspriticasprosssionais 

que buscam,em sua maioria,aspatologiasno cotidiano educacional, 

ResumosdeComunicaçöesC/entlWca:

ccaionando, ccmo ccnsequ&cia,uma mnssa de exclufdos dc 

procesodeescolarizaçâo,ostrabalhosqueossujeitosdessapesquisa 

apcntam passam a privilegiar as prlticas educacionais ccmo 

atiùdadesdepromoçb deSalide,atravésdnacessoepernmnênciada 

criançanaescola,damudançado quadrodo fracassc e'scelareda 

altelw so naformade realizara avaliaçâo psicollgicanaescola. 

Nessaperspectiva,enfatiza-seo compiomisso étic,oepolftico com 0 

acessoàEducaçâo enquantc um bem culturalfundamentalparaa 

cnstruçsodacidadaniadascriançasejovensbrasileiros. 

Palavrapchave:psicélono,pmpml'ltldemlkfe epsicologia edacacional 

ESC26 

RETROSPECTWA HISTöRICA DASD TRATO IASDE ACAO DA COMISSAO 

DEEDUCACXO D0CONSELHO REGIONALDEPSICOLOGA -5:REGIO 

Jaqueline'kreira & àlmeida(ConselhcRe#onaldePsicologia-5' 

Regiân),Xaa Crisdna#tTr/'t).Ctfl C=/lc (UniversidadeFederaldoRi0 

deJaneirc/conselho RegionaldePsicelogia-CRP/05).Rita Crëlipa 

Souza Santos(UniversidadeEstlciode Sl/conselho Regionalde 

Psicolcgia-CRP/05)esbal Maria >knWrcFazenda(Secretaria 

EstadualdeEducalâo/conselho RegionaldePsicologia-CRP/05) 

A ComissâodeEducaçsodoConselhcRegionaldePsicologia- 

CRP/05vem trabalhandoparaalcançarseuobjetivoprincipalqueé 

ccmpreendero papeldo prosssionaldePsicologiaem articulaçâc 

com suas mais diversas keas de atlaçâo em Educaçâo e sua 

contribuiçâopara()desenvolvimentopsicossocialeeducacionaldo 

indivfduo.O presente relatc tem como proposta apresenœ uma 

retrospectivahistlrica dasestrat/asde açso da Comissâo de 

Educaçbc nas três liltimas gestöes do Conselm Regional de 

Psicolcgia- C* /05,ou seja,as atividadesdesenvolvidaspela 

respectivaComissâoduracteaVL VIIeVllIPlenl as.A pmirda 

pesquisa de dccumentos, analiscu-se as atividades que foram 

desenvclvidaspela VI,VIIeVIIIPlenM as,(mdedestacam-sedois 

nbjetivcsquentmearam ostrabalhosdaCcmispo.ParaaVIeVI 

PlenMaaponta-secomonbjedvoancesidadedeidentifcarquem / 

eonfeatuaoPsicôlogoquetrabalhaem K&ctçl/;naVII1PlenM a, 

gôde-seobservarqueapreccupaçsoresidiaem identificaroquefazo 

Psicôlogoquelrö lle ?laEducaçöo.Nestaperspectiva,aComissëc 

de Educaçso, nestas Pleno as, promoveu atividades que 

possibilitaram identifkarQsprofissionaisdePsicclogiaqueatuam na 

Ireade Educaçb ,congregando,posteriormente,estesprofissicnais,a 

fim de proporcionar o conhcimento dos diversos aspectos da 

realidadedestespsicdlogos;além da discussâo enœe estudantese 

prcssionaisdePsicolc#ascbre opapeldoPsicölogonaIreade 

Educaçpo,que culminou na ehboraçâo deum materialimpresso tipo 

folder.A attlalgestâo,IX PlenM a,dando ccntinuidade àsatividades 

dasPlenH asanteriores,pretende proporaçöesvoltadaspara ampliar 

a compreensâo da 11.e.a de atuaçâo do Psicölogo em Educaçâo, 

resgatando aimpcrtânda deste prosssionalpara o desenvolvimento 

plenodosujeitc,enquantoconstmtûrdesuaqualidadedevida.Neste 

sentido,estaComissb consideradeextremarelevlciaaprofundara 

compreensâo da relaçâo que se estabelece entre Psicologia e as 

diversasinterfacesdaEducaçâo,que permitem a reflexâo,acerca das 

diversasquestöesque norteiam o trabalho do Psicölogo na ârea de 

Educaçpo, possibilitandc, assim, que a Comissâo represente, 

verdadeiramente,os interessesdos profissionaisde Psicologia que 

atuam na âreade Educaçâo do Rio deJaneiro. 

Palavras-chave.zdldcll't'f/,conselho e a;'J/ 

ESC27 

PROPOSTA ALTERNATIVA DE W ABALHO COM PROFESSORES DA 

EDDCACXO ESPKIAL 

ResumosdeComunicaçôesCientlficas 

* 

EsC28 

NK ESSIDADES DE INTBGRK XO SX IAL DE M ULTOSPORTADORES DE 

DEFICëNCIA MENTAL: SUBSIDIOS PARA UM PROGRAMA DE 

ORIENTACAODEFAMD AS-PARTE11 

. ## 

ElianeM arecida CclnpaaAcàraûm e1485 Benedita Lf??lu Pardo 

(UniversidadeFederaldeS50Carlos) 

A integraçâodapessoac0m deticiênciatem sidoumadasmetasda 

Fzlucaçb Especial.Emboraumnamplaliyeraturaestejadisponfvel, 

ptmcosestudosabordam aintegraçâosocialdo adultoptmadorde 

descinciamental(a.p.d.m.),A presentepesquisateveporobjetivo 

identificarasnecessidadesrelativasà integraçâo socialde a.p.d.m.- 

tnnto na instituiçâo especial quanto no seu nmbiente natural. 

Pretendeu-se responder à seguinte questso: etouais sâo as 

necessidadesdeintepaçâosocialdoa.p.d.m.,sep ndoavisEodeseus 

familiarese delespröpriosequaissâoasrelaçöesquepodem ser 

estabelecidasentreessasvisöes?' 

Foram construfdosrcteirosdeentredstasemi-estmttlrada,aplicados 

em 17familiarese13a.p.d.m.A anl sededadcsreveloutemase 

subtema em cnmum,taiscomc:'xintcraçâocom paresecom outros'1 

çxatividadesnoeforado 1arg9;Hconcepçöe.ssobreomododeagir'; 

Ttpreocupaçöeseexpectativasem relaçsoaofuturodoa.p.d.m.'. 

Os dados obtidosmostraram que as interaçöes sociaisdesses 

a.p.d.m. limitavam-se aos seus pares e aos prosssionais, na 

institukb,eacsseusfnmiliares,foradamesmn.Taisa-p.d.m.nâo 

realizavam atividadesdecuidadospesscaisautônomos;realizavnm 

pcucastarefasem seuslareseexpressavam poucaspreferênciasque 

selimitavam aatividadesdenaturezainfantil.Foradolar,agrande 

mainriatinhapcucoacessoaatividadesdelazeredevidaprlcana 

comunidade.Asatividadesdelcccmcçâolimitavam-seaotrajeto 

entre()lareainstituiçâo,nacompnnhiaoudeum familiar0tIdeum 

cclegadainstituiçlc.Osfamiliaresinformaram poucosobreomodo 

de agir do a.p.d.m.,revclando preocupaçöes relativas a fatcres 

comportamentais,em suamaioria.TMto osfnmiliaresquanto os 

a.p.d.m.apresentaram um nlimero maicrdeexpectativasem relaçâo à 

Ireapessoaldoqueprofissional,indicandorestriçâoaopotencialde 

desenvolvimentodosa.p.d.m. 

Conclasâo:A pesqnisaapontonanecessidadedenm progrnmsde 

crientaçb de fnmflias,visando a promoçâo de condiçöes que 

facilitem oacesso doa.p.d.m.acuniverscadulto esuaincluslc no 

ambientesocialmaisamplo. 

lprojetosnandadopelFAPESP 

a lcvrfuucepd.integraçtïosocial,Ul/loportadorde#e/cfz?lcflmental: 

orientaçâode/aplflfaç 

ESC29 

EDUCADORESDECRECIEFRENTEX INCLPSXO 

ReqinaCélia GranatoJ'frlni?l/Ceweira (SecretariaMunicipalde 

Satide,Kbeirâo Pretc)e Mârcia Regf?lc Bonagamba :141* 

(UniversidadedeSloPaulc,RibeirëcPre*) 

Partindodaaceitaçâc dasdiferençasindividuais,pe e-seentendera 

importb cia e necessidade da inclusâo,o mm'scedo possfvel,de 

criançasespeciais na rederep larde ensino:em ambientes nâo 

segregativos, embora possam ser discriminatörios. Considerando 

Fuantoaatitldedoeducadorinterferenoprocesodeconstnwâoda 

ldentidadedascrianças,opresenteestudoteveporobjttivoconhecer 

o pcsicionamento de pmtissionaisdeeducaçâo infantilsobre incluslo 

de criançasespeciaisna creche.A pesquisa foidesenvolvida em uma 

crechemunicipaldeRibeirâoPreto,juntoaseus13Mucadores.como 

parte de um trabalho de intervençâo visando inclusâo deuma criança 

especial.O procedimentoenvolveu:a)aplicaçâo deinvente oprée 

p4steste investigando como oseducadoressentem-se paradiscutir 

sobre incluspo,quanto à creche aceitarcriança especialeatendê-la 

com as demais.quanto ao educadorrecebê-la em sna turma e 

eabalharcom criançascom diferentesproblemaseb)trabalho de 

sensibilizaçâo com leitura e discussâo de um texto em trêssubgrupos, 

147

sep idam rreunilogeral.Napré-aplicalsodoilwentkio,amaicria 

(9 educadores)airmotl 'sentir-se bem 'para discutiro assunto e 

frenteàcrecherecebercriançasespeciais.A aceitaçb foimenor(7) 

quandosetratadereceberacriançanaprdpriaturmaetrabalharc0m 

elajuntamente c0m asdemnis,tendo sid: evidenciadamaior 

aceitaçscc0m relaçâoàcriançaccm difculdademotoraemental(8 

educadores)doque cm problem:u comprtamentais(3).P0routro 

120,cincoeducadcresescolheram aaltemativa 'sentir-semal'em 

atenderacriançaespecialjuntoc0m asdemniseaque-stâoaberta 

evidencioureceicseprccupaWes.Além disto,aanslisedcconjlmto 

de respostasde cada educadorapcntaque apenasquatrn foram 

favcrlveis em praticamente todas as questöes,três claramente 

desfavorsveise seisnâ0 demonstraram opinib formada.JIna 

(IiscussLoem gnlpc,osreceiose preocupaçöesforsm amenizados 

com comentMos,constantesdcdiscursod0stécniccs,justicandoa 

inclusâo.Observou-semnioraceitaçâo,em geral,na pös-aplicaçâo dc 

inventl o.Osresultadossugerem cautelanainterpretaçâodedados 

assim derivadose a necessidadedo uso de diferentesinstrumentose 

fornusde anlse para se conhecero posicionamentc frente a 

determlnadosassuntos,aindamaisquandonLosesabequantcestese 

retlete nasatitudesccm ascrianças.Taiscuidadossâc exeemamente 

importantesvistoquearelevbciadestetipodeestudotjustamente 

oferecer subsfdiospara intervençöes,que visam potencializar () 

desenvolvimento de criançasespeciaisinclufdasna redcfegularde 

ensino. 

ESC30 

O QuEé RELEVANTEPARA FAVORECER A F3COLARJACâO DE 

CMANCAS COMBAWA VLGO?1 

Cecilia Guami:rfBatistœ Crfztfuae Branco Paiva**z 

# 

C/IHJIG 

Yichi* e Julinnn Rodrigues & Sousa** lcentro de Estudos e 

Pesquisu em Reabilitaçëo'Trof.Dr.GabrielO.S.P0rt(f'(Cepre)- 

FaculdadedeCiênciasMédicas(FCM)-Unicamp) 

O objetivcdopresenterelatoéapresentaralpnsdadosrelativcsa 

um projetcparacrialwascom detkiênciavisualediscuti-losvisando 

responderàquestâodotftulo.O referidoprojetointegraoPrograma 

InfantilDV dcCepreetem ccmoobjetivo preparareacompnnharc 

processo d: escolarizaçâo dessascrianças.Ascriançaspaïcipam de 

gmpossemanais(90minutos),paraatéseiscrianças,com atividades 

semelhantesàsescolares. 

Foram analisadososrelatosdassessöesdetrêscriançascom baixa 

visâo , desde o infcio do atendimento até o tinalde1998.Joâo 3tinha 

sete anosno infcio de95,era de fnmflia zxtremamentepobre,que c 

avaliava defcrma depreciativa efreqûentava escola ptiblica.Irene, 

c0m cincc anosem meadosde 95,tinha um diagnlstico dedeficiência 

mtiltipla.Freqûentavallmapré-escola,quegrccuravarecebertambém 

criançasccm deticiência.Gustavc,c0m quasequatroalosem meados 

de 97,nâo tinha experiência escolare eraflho tinicc.A pardrde 98 

passcu aheqtentarumapré-escola ptiblica rep lar. 

Para apresente anâliseforam defnidasasseguintescategorias: 

desenhc,leimra, escrita, nimero,envolvimento com a tarefa, 

assertividade, iniciativa,cooperaçâo/competiçâo.Os relatos das 

sessöe,sforam exnminados,eanscrevendo-se osaspectosrelevantes 

para cada categoria.Em seguida,foram feitassfntesesporsemestre e, 

apartirdestas,porano,paracadacategoria,sendoestastranscritasem 

quadros.O exnme dosmesmossugeriu asccnsideraçöesapresentadas 

a seguir.No que se refere a Joâo,osrelatosindicnm queele fe a, 

desde ()infcio,desenhosmuito bem traçados.Apresentou extrema 

diticuldadenaaprendizagem deleitura,escritaenimeros.Recusava 

tarefascom freqoência;usavacom frequênciaasexpressöes'çnâo 

sei' Hesqueci'.Em sfntese,considerlm-se que e1e demonseava 

capacidadese ao mesmc tempo umagrandeinsegurança e ansiedade. 

Irenetinhagrandesdisculdadescom encaixese traçados,dada asua 

dificuldade mctora.M ostrava interesse e persistência nastarefase. 

gradualmente,começou a identificarletras,palavrase a tentartraças 

letras.Aumentou.também ,o tempo de atençâo concentrada.Em 

148 

sfntese,Irene sempre demonstrou pandeinteresse pels tafefase 

persistência diante dediticuldades. 

Gustavo,deinfcio,recusavaopröpriogrupc.Quandonp0 respondia 

coretamentcaumatarda(porexemplc,emparelharcores),ficava 

diffcilsaberseeraporquenl0enxergava,porquenëoexaminavao 

material,cu porquenl0compreendiaatarefa.Gradualmente,pustm 

aterumaparticipaçâomaisadequadano grtlpoeseintepou bem à 

pré-escola.Selcasoindicaqueémuitofbcilincorerem errosde 

avaliaçpo quanto ao potencialde uma criança,quando e1a nb 

respondeasituaçöesaparentementebanaisparaafaixaetl a. 

Quantoàquestëninicial,umarespostaseriaqueacriançac0m 

baixa visb grecisa de incentivo an desenvclvimento da 

funcionalidade visual. Entretantc, os cascs analisados sèo 

representativcsdeoutrasnecessidades:respeitoaregraseatumos; 

relaçöes de ctmperaçbc; e dcmfnic de alp ns conhecimentos 

(representaçöes, relaçöes lögico-matemfticas, convençöes). 

Ressaltamv ainda, a impcrtância da autocontiança. Trata-sg de 

apectosquedevem merecera atençpo daPsicologia,em açöesque 

pregarem e acnmpanhem o processo de inclusâo decriançascom 

deticiências. 

lprojetolḥfrlzllrldflfm FapespJ9#&dN2-J.ProjetoFâf'# 51-1-002+ 9. 

2cà' .!ljcaeB.paiva :JvlianaR.Jx = sâo ulmardo Arngrazszde 

zprfmommen/ti?la drea da JtlJ& da Fanzlnp. 

*.çnomesda:cri-farsnoscdcios. 

Jkltwrcpc&we;desenvolvipnto infantile dejiciência visval; iaclusso 

escolarefk/cfz?lcfcvisaak &i= visy edesenvolvimento 

ESC31 

A INTEGRACAO DE CRIANCM PORTADORAS DE DEFICZNCIA SOB O 

Por o DE VISTA DOS PROFESSORESDE ENSINO 

0lçaMJ?.l Piazentin Rolim & #r&U:JeDanieleCOJIJ Oliveira* 

(UniversidadeEstadualPaulista,Bauru) 

A integraçso (m inclusâo)decriançasportadnrasdedesciênciano 

sistema rep larde ensino foireplamentada e estl se discutindo 

formasparasuaimplementaçro.O objetivodesteestudcéveriticara 

opiniâodeprofessnresdeclassescomunseclassesespeciaissobrea 

integraçâo decriançaspfmadorasdedeficiêncianasclassescomuns. 

Pmiciparam desteestudc 60 profesqrasdeensino fundamental, 

sendo17% declasseespecial,25% de1série,30% de2*striee28% 

eram de 3 série.Do total,67% possuem curso superiorcompleto, 

sendo que 84% relatsm alp maexperilncia no trabalho com crianças 

portadorasde defciência.Osdadosfcram coletadosnasescola onde 

asprofelsorastrabalhavam,atravdsde um questionM o contendo 

questöes abertas e fechadas. Os resultados mostram que as 

professcras,detz asasséries,acreditam queo alvno portadcrde 

deticiênciapodeestudarem classecomum.Qunatoacsignificadoda 

palavraintegraçsoasdetiniçöesmaisescolhidasforam::% dequea 

integraçb ocorre quando a criançaparticipadetodasasatividadesda 

escola'e a que % integraçâo ncorre quando o alunc consepe 

acompanharo ensinc comum'.Observa-e aqui,um desconhecimento 

sobreaintegraçâcnosentidodepadiciparefetivamentedo sistema 

escolarem todasassuasinstâncias.Ainda qge()aluno tenha acessc às 

atividadespromovidaspela escola ele në0 farâ parte efetivamente do 

grtlpo dealunosdaesccla.Com relaçâo aoutradesnkëo mais 

escolhida,secpnsepe acompnnharo ensino comum,observa-se uma 

expectativadeçincrmalizaçâo'dacrialxa.Quanto ao quepcde 

facilitara integraçâo do aluno portadorde delkiência no ensino 

comum,amnioriadasprofessorasindicou queû melhorprocedimento 

seriacontarcom aajudade prossicnaisespeci/izadcs.Houve 

unanimidadeenee &$de classescomlmsem indicaro professcr 

especializadoiénerantecomooprofisionalquepoderiaajuds-l% na 

resoluçëo de problemasa pardrda integraçâo de alunosportadoresde 

deficiênciasno ensino comum.Asprofessorasdeclasse especial 

apontaram o pedagogo como ()prohssionalmaisimportante.Em 

seguida,professor% de cluse comum e especial apontaram o 

psicölogo como o prosssional maisindicado. Das professoras 

entrevistadas,69% acreditnm que,paraquehajainclusâo,o numero 

Resumos de Comunicaçöes J/entf#cas

dealunosp0rsaladeveser,nom/ximc,20alulms.M professoras 

foram unânimesem responderque a desciência maisfâcilde se 

trabalharem saladeaulaseriaadelkiênciaffsisca.Tcdavia,em se 

considerando o roI de habilidades que sêo necesso % na 

aprendizagem de leitura e escrita,a criançaportadora de desciência 

fsica nada tem de diferente dasdemais crianças da clase.A 

deficiênciamentalfoiapontada,principalmentepelasprofessora das 

classesregulares,comoaquelaçueémaisdiffcildeselabalhar.Os 

resultadosam ntam paraafaltadeinformaçöesscbreaintepçâode 

criançasportadorasdedetidznciano sistemaregulardeensinc,sobre 

defciênciase deficientes.Com base ncsdadosé pcssfvelctmcluirque 

osprofessoresn4o estso preparadospara receberestascriançase 

desenvolvercom elasum trabalm efetivo. 

Palavrapcltave:fnlqrqe ,criazçasportadorasdeGe/cjéace ,professores 

tf:ensinofundnw ntaleeducaçk especial. 

ESC32 

AGRUPAMENTOS P0R SEMELHG A PERCEPTIVA ABSOLW A: A 

EFETIVDADEDEUM PRX EDIMENTO DEENSWO INDIVDUALIZADO 

Pm O A1,> 0 DEKCIENTEMENTAL 

MariatfcPi6&d6&Jea#eda Costa (UniversidadeFederaldeSâ0 

Carlosl 

O presenteestudoteveccmoobjetivoanalisaraefetividadeda 

aplicaçâ:deum prorlzlimentodeensincindividualizado,atravésdc 

desempenho de sujeitos mrtadores de defciência mental,na 

habilidade de realizar an pamentos de objetos,que possuem 

caracterfsticas comuns (cor, fonmn, tamanho e espesma). 

Participaram doestudooitoalunosportadoresdeSfndromedeDown 

(quatrcmeninoaequatrcmeninas),nafaixaetlriadeseteanosde 

I.C.,e ctmsideradostreinlveisconforme informaçöescontidasno 

prontnMo.Pertencem afamfliascujarendacompreendeovalorde 

um sal/rio mfnimo.Sâ0 madculados e freqtentam insétuiçses 

especializadng.Estespe cipantesforam crganizadosem doisgrupos: 

experimentalecontrole.Cadap'upcfciformadcpnrdoimenincse 

duasmeninc eidendscadoscomo A,B,C eD (experimentaleâ,k,é 

eI(controle).Foram uulizadcsmateriaiscomoGblocoslögicos'e 

brinquxbstbnlinhas,carinlms,bonequinhas,animais,aviöes,etc.) 

Osdados foram coletados na saladestinada ao experimento,na 

situaçlcdeum paraum,on seja,experimentadcresujeito.Este 

espaço ffsicpcomprœnde12m2com paredespintadasnac0rgelo, 

piso em madeira etdo na cnrbranca.Pcssuiuma portapintadana cor 

nznletrhsjanela (tipobasculante).A iluminaçâoénatural.havendo, 

entretanto,nve-qsidade de iluminaçâo artificialem algunsmomentos. 

N0 prore imento para a coleta de dadts,foram utilizadasschasde 

registroparaanotar0desemptnhodoaltmo;a)naavaliaçâoinicial;b) 

duranteassessöesdeaprendizagem;ec)naavaliaçâo tinaldcaluno. 

Foiadotadaumaescladezero a10,ouseja,indicandoaausênciaaté 

aaqnisiçâo plena do comportnmento.Os participantesrealizaram 

agmpamentosdeobjetosquepossufam:a)amesmacor;b)amesma 

formn;c) o mesmc tamsnhc;e d) a mesma esgessura.Foram 

realizadas32sessesassim diseibufd%:uma sesspo para avaliaçpo 

inicial,30 sessöesdeaprendizagem e um sessâo paraavaliaçâo fnal. 

Paj'afinsde anâlise,foram escolhidososdadoscoletadosna5'15' # 1 

. 

20 e 25 sessöes.Quanto aos resultados,observou-se que o3 

participantes (expeHmental e controle), na avaliaçâo inicial, 

encontravam-se ou no nfvel 1 ou nâo possufam no repertörio o 

comportamento de realizar agrupamentos de objetos com 

caracterfsticascomuns.Fazendo-se uma anfise dosdados,observouseque 

osparticipantesdo grupo experimentalpadualmente foram 

adquiridno a habilidade de realizar agrupamentos de objetos, 

conformea cor,aforma,o tamanho e aespessura.Qunato aos 

participantes do grupo de controle,expostos ao procedimento 

tradicional, conforme indicaçëo dos dados, nâo adquiriram a 

habilidade proposta.No quediz respeito aosdadosde desemepnho na 

avaliaçâofinal,apenasopMicipanteB,noagrupamentodeobjetos 

conforme acor,nâo atingiu o nfvel10.lsto provavelmente ocorreu 

Resumos de Comunicaçôes Cientlficas 

devido a algum problema visualdo participante.Eneetanto,se 

comparadocom osresultadcsdassessöesdeaprendizagem,constatase 

que este dado de desempenho foi excelente.Conforme os 

resultadoscbtidospelosparticipantesdogrupc experimental,pode-se 

concluir sobre a efetividade do procedimento de ensino 

individualizadopararealizaragrupamentosdeobjetosqueposvem 

caracterfsticascomuns. 

Palavrapchave:depciência?lznlcl,ensinofndfvfdldifwd/el?xpfepltflfcc 

+ 

ESC33 

OFICWASPROTEGDASDE UMA INSTITUNXO D PECIAUZADA PARA 

DEFICIENTF,SMENTAIS:ADAFMCIO DE NOVO:APRENDIZES 

Maria#a PierlnrleResende#J Costa (UniversidadeFederaldesëo 

Carlos)eWl= àparecida OCJ?'fPiva(UNIARARAS) 

Tendo em vista aperfekoar ctmdiçiesde inpesso de novc! 

aprendizes nas Ofkinas de uma instituiçâo especializada para 

portadores de deficiência mental,0 presente estudc teve como 

objetivo idenificarapectosqueinterferem na adaptaçâo destes 

aprendizesnacscina.Participaram dopresenteestudccinco alunc! 

encnminhadosdaclassedenfvelHm - ClasseFinalizlmtedaUnidade 

EscoladaInstituiçâo,considerados,ccnforme dados ccntidosno! 

respectivcsprontulrios,detkientesmentaistreinsveis.Estesaluncs 

estavam regtllarmanetemaiculadosnaInstituiçâc,com nm temm 

varisveldepermuênciade1a10anos.Essapcpulaçâofoichamada 

denovosaprendizes,sendcdoisdosexomasculino etrêsdo sexo 

feminino,nafaixa etM ade 16 anos.Também participaram do estudo 

aproftssora titulardasOficina,membrosdasfnmqiasdosnovos 

aprendizese aprendizesantigos.Quanto ao local,o estudo foi 

desenvolvidonasoscinasprcptegidasdainstituiçâo.Foiutilizado 

materialrotineirode cada oscina.Para a coletade dadosforam 

aplicados4 tiposdistintosdequestionlrios(coin4questöescada)nc 

infciodoperfodcdeadaptaçâo(agosto/g7),respecdvamentepara:a) 

membrosdasfamfliasdosnovosaprendizes;b)profesoratitular;c) 

novos aprendies;e d)aprendizesantigos.E,também,foram 

aplicados questionM os ao término do perfodo de adaptaçso 

(dezembro/g7)d0snovosaprendizes,c0m amesmapopulaçro.Os 

dndos coletados foram analisados n0s aspectos quatitativos e 

qualitauvos.Analisando as respostas dadaspelos païcipantes e 

comparando osdadoscoletadosnc infcio ccm osaprsentadosno 

términopode-seidentificaraspectosquedeversoserobservadosnos 

pröximosperfodosde adaptaçâo de novosaprendizes.Nasrespostas 

emitidaspelosmembrosdasfnml7ias,epalprofessoradtularepelos 

novos aprendizes,observa-se que hl pouca informaçâo sobre a 

lnstittliçâosprincipalmente,umavisâolimitadadefuturoparacom os 

tlsuM os.Valeressaltaraquiqueafmstraçâodospaisem relaçâoà 

escolaridadedeseusfilhosa#u comonpc aceitaçâo danovaetapw 

mesmosabendoqueseusflhosestavam nafasedaadolescênciaeque 

freqûentaram por vo os anos a Unidade Escola da Instituiçâo. 

Conforme osdadoscoletadûsidentiscou-se uma certa resistência pnr 

parte de algumasfamfliasem relaçso ao inpessc de seusflhosna 

Oficina,porconsiderarem estesimaxrosparaotrabalhoprotegido. 

Doscinco novosaprendizes somente um foiconsiderado fraco nas 

habilidadesblsicasexigidaspara aexecuçâo dastarefasdenominadas 

do Nivel 1.No que se refere aos dados coletados em relaçâo à 

professora titular,observa-se quesua funçâo tkou limitada a vero 

grupo de novos aprendizes cuimprir a norma esubelecida pela 

lnstituiçâo.œ anto aosdadnscoletadosem relaçâo aosaprendizes 

antigos, estes demonstraram grande receptividade aos novos 

aprendizes.O presente estudo permite concluir que h/anecessidade 

de um maior eclerecimento com relàçâo hsfnmilias eà visâo dos 

proissionais sobre a Instituiçâo. Pode-se concluir ainda que é 

ncessM o oferecer condiçöes para os altums desenvolverem suas 

potencialidadescriativa eespone eas. 

Palavravchave:depciênciantental,tl/cfnaçprofegffl.çeinstituiçâo 

ezpecftlfmda 

149

ESC34 

A INTERK âOMEDIADAPOR OBJETOS:E QUANDOUM DOSPARCEmOS 

Nâo ENXEROA O OBJETO?1 ' 

CecilirGuamien'-Batista.Juliana& #& l/:Jdeé'tI/J/IV eâ#ziz?zlfi 

Yentorin*(Cene0deEstudosePesquisasem Reabilitaçâo:$Pmf.Dr. 

Gabriel0.S.PM 0'(Cepre)- FacaldadedeCi3ncia Médicas(FCM) 

Unicamp) 

Quandosefalaem desenvolvimentoinfantil,slcenfatizadasas 

atividades de interaçâo,seja adulto-criançw seja entre crianças. 

Dentreesas,adquirem grandeimportlciaasquetêm objetivnsde 

educaçrcformalou informal.Estassb0frwûentementemd iadasp0r 

cbjetos,eestes,em geral,têm grandepartedesuasdimensöes 

relevantes identiscâveis predominantemente pela vissc, Num 

momentc em quese discuteo processo deinclusâc de criançascom 

diferentesdeticiências,éimportante pensarque,para a criança cega, 

nëo b%ta prover0 acesso aosmeiosaltemativospara aprendizagem 

deleitura,escritaearitmética.é.precisocriarcondiçöesdesua 

participaçsoem a*vidadesderecreaçâoedeutilizaçro dediferentes 

jogos,desdeapré-esccla.Aliés,esteéoperfodoescolarem queos 

materiaismm'ssebaseiam em imagensvisuais.é,acmesmotempo,o 

perfodoem queémm'srecomendsvelinidarainclusâodecrianças 

cegasno ensino regular. 

O objetivodopresentetrabnlho éapresentarresultadosscbrea 

utilizaçâoconjuntadealgunsmateriaispedagögicosporcrianças 

cegasecôm baixavisëoaolongodaexecuçâodeum projetopara 

favorecer a escolarizaçâo de crianças com desciência visual. 

Considera-seque essesresultados,cnm plmcasadaptaçöes,servem 

como sugestöesa serem aplicadasna escolaregular. 

Ossujeitosforam crimxascega ecom baixavisâo,com idndes 

entrequaeoeonzeanos,queparticipavsm desessöessemanaisde90 

minutos,ccm atividadessemelhantesàsdaescola,embcrasem () 

compromissodeeducaçâofnrnml.Osgrupostinham atéseiscriançis 

eeram dedoistipos:a)pré-escolares,com cliançasqueaindanlo 

estavam na escola ou que esmdavam em pré-escolas,c b)em 

alfabetizaçëo,c0m clianças matriculad% no Primeiro Grau,em 

grocesso de alfabetizaçpo.Eneeosmateriaisquedispunham de pistas 

visuaisetsteis,cujautilizaçâofnianalisada,inclufram-se:crachis, 

caleqdMos,figuraspareada apalavras.alfabetosmöveis,jogosde 

tabuleiro (diversosbingos,dnmnm,jogodavelha,etc),pranchaspara 

desenho e escritaslivrosde histöriw etc.Foram analisadasassessöes 

r/ulizadasnoperfodoentreo primeirosemestrede96atéoprimeiro 

semestre de 98,relaivasa0sgrtlposque tinham criançascegas.No 

infcio,csgrtlposeram compostos,basicamente,porcriançascom 

baixa visb .A0 longo dosanns,fciaumentandc o nimero de crianças 

cqasnosgrupos.Assim,para 0 perfcdo citado,foram analisadosos 

seguintesgmpos:pré-escolares(96e97),alfabetizaçso(98 e1* 

semestrede99).A anélise foirealizadaapartirdoexamedos 

regstrosescritosedosvfdecsdassesöes.Fomm feitasalmtaçöes 

relativa ao uso dos materiais pelas criança,bem com a seus 

comentMossobre osmesmos.Osresultadcsforam analisadossob os 

sepintesapectos:a)usoefeivo,incluindooscasosdeajudaentre 

colegaseosdeusocoletivodomaterial;b)declaraçâodepreferências 

porpartedascrianças;c)reccmendaçöesderivadasdasobservaçöes, 

aliadasaconsideraçöesteöricas.Osdadosindicaram aviabilidadede 

utilizaçâo conjunta de materiais e levaram h elabnraçâc de 

recomendaçöesparaa criaçâo e uso demateriaispedagdgicosque 

favoreçam aatividadeconjuntaentrecriançascegasecom baixa 

V'isëo. 

lprojetolḳfrellm/um Fapesp1##84.##2-J.ProjetoF/S' 51-1-*2W99. 

ICr/IfJZI:B .paivaeJuliœlu R.soasa JJ/alunasdo'ro:m ?w de 

Aprfpwm?nenl/ ?la dreadc Stuide#a Fundap. 

'clcvrar-c&we;materiaisilztfcglgfctl.redmciênciavisval;inclussoescolar 

edesciênciavàrxt.depciênciaWllcledz.çeaptlvf/-al/infantil' 

ESC35 

A VlsâoDE M o osSOBREO COMPG ADORE SUA UTILIZAG O NA 

Escol.A 

150 

Divaâlweero:Maciel:Jw Rodrigues#Ju z**(Universidadede 

Brasflia) 

Obietivcs:A informsticatrouxeconsigoumasériedemudançu que 

afetam diretamente0processodeaprendizagem.O conhecimento?or 

simulaçlo,p ssibilitado p0ressa ferramenta se mostra como um 

aliado bastanteeticazno ensino dasmaisdiversasdisdplinas.0 

espap escolar é pcr primazia o lugar onde slo ensinadas as 

tecnoln#asdainteligênciaem us0 nascciedade,porisocabe 

analisar,refletirea?rimorar0pr0cessodeinformatizaçâodasescclas. 

Nestaperspectiva,f0ielaboradoum projetocujoprilicipalinteresseé 

investigar,apartirdeumaabcrdagem sdcio-cons% tivista,arelaçb 

homem-tecnologia e processos de desenvolvimentc, destacando 

especialmenteo papeldaescolanesseprocesso.Comopartedesse 

projeto.apresentamcsaquidadosquebuscam explorar()impactoda 

entada do computadorna escola sep ndo aperspectiva dosalunos: 

sua percepçâo dasmudançasna partepedagögica,narelaçâo ccm os 

professorese no modo deconceberaescola. 

Materiale Métodos:A pesquisafoirealizada com 300 aluncsdo 

ensino médio de uma esccla particular do Distrito Federal.Foi 

elaboradoum questiono ocQm trezeasrmaçöesparaserem avaliadas 

deacordoc0m umaescalade concordlciaedesetequestöesde 

miltiplaescolha.Osaluncsresponderam ao questionM o nassuas 

salasdeaula,em um doshoro odoseutumoregular. 

Resultadcs:A grandemaicriadossujeitosconcordaqueaescolase 

toma melhor ccm a entrada d0s computadores (82,3%),que 0 

computador6umafe= mentadeestudoimportante(91*)equeé 

indispenslvelnavidadocidadâomodemo(85*).Acreditam queos 

professoresnëo estejam preparadosparautilizarocomputador(76*) 

easrnmm queelesnâo()utilizam em saladeaula(87*).Apesarde 

considerarem c ccmputadorcomo uma méquina que atraia atençEo 

daspessnas(93*),osalunosdisccrdam daalirmaçâodocomputador 

5ermaisinteligente queo homem (90*)edaqueserefereà 

pcsibilidadedeleocupar()lugardoprofesscr(80%). 

Conclusso:Foipossfvelperceberque osalunos reconhecem a 

utilidade docomputadorna vida ccddiana e no espaçn escolar,eque 

ccnsideram que aescnlatica melhorcom a utilizaçâo desse recurso. 

Asmudança pedagögicasaindanâ0estâosendosentidasdevidoao 

poucc uso p0rparte d0sprofessoreseda falta de integraçâo entreas 

disciplinasregulares.é fundamentalaparticipaçâodo professorno 

processndeinfornmtizaçâoparaqueoproceso deaprendizagem seja 

pctencializado e queo espaço escolar continue sendo promctordo 

desenvolvimento.A escnla deve estarconscientedo seu grande papel 

na demccratizaçëo do acesso a essa tecnclogia e na impûrtsncia que 

estetipodeaprendizagem podeternavidadeseusalunosenquanto 

cidadâose futurosprosssionais. 

lz,lRodriguesdauz-bolsistadoCNN 

Jklcvraç-cltwe;informâticaeedldccj'lt?;escolaetecnologia;alvno 

ESC36 

MICRX OMPW ADORE ESCRITA CRIATIVANO ENSmOX NDAMENTAL 

MariaCHJI/?IJRodriquesâzevztfoJoly(Cc1tgi0VisctmdedePorto 

Sepro,Valinhos) 

Obieuvœ :Considerando-sequeoscomputadorestêm estabelecido 

novasrelaçöesentreconhecimento,culturaetrabalho,identisca-se a 

ncesidad:daconcepçâodeprojetosducacionaisvoltadosparaa 

formaçëo de indivfduosautônomos,competentespara lidarcom novas 

tecnologias.capazesderesponder'anovosrftmoseprocessoseque 

internalizem aimportl cia e 0 prazerde ler,escrevere aprenderpara 

suasvidnq.A presentemsquisateve.portanto,porobjetivoscomparar 

o uso de um programa educacional por computador ao ensinc 

tradicional em atividades de escrita, avaliar a influência da 

criatividadesobreodesempenhodossujeitosem produçâolivrede 

textos e verifkar a influência do nfvel de escolaridade sobre () 

desempenlm em escritacriativa. 

Resumosde Comunicaçöes Ciontîficas

M étodo:Participaram dessapesquisa80 alunosqlefrequentavam 

deltà4'.sériedo ensinofundamentalem umaescolaparticlardo 

interiordeS5oPaulo,divididosem gruposexperimentalecontrole, 

pcrsérie.O prûcedimento uulizado envolveu avaliwâo inicialesnal 

atravésde pré e pös-teste,sccm provasespecftkasdeescrita.O treino 

paraosgruposexperimentaisfcirealizadoutilizando-seopropamn 

educacionalporccmputadorf'â Tenn dazHistôrias'quepossibilitou 

ao usuo o a seleçso de ceno ostemlticos,personagens,efeitos 

scnoroseWsuaisdeam io,desniçëodefontesdeescritaeopadrâo 

doliwoasercriadopeloautorquefcigravadoem umabibliotecadc 

histöri%,em disquete ou impreso.F0ipropostoa:ssujeitosdcs 

grupos experimentais uma seqtência de atividades dirigidas, 

crientadaseautônomascujocbjetivoeraaproduçâodehistlriascom 

temsticasespedlkadaspelossujeitosindividualmenteapartirdcs 

recursosinterativosegrlcl)sfomecidospelopropama.Ossujeitos 

pertencentesa0spuposcontroleproduziram textosem sala de aula, 

utilizando-sedepapeleMpisparaexecutaratarefaesep iram a 

progmmaçào normalda prnfessora dePortuguês.Foram realizadas 

setesessöesdetreinoparacadagrupo,com duraçpomlziade50 

minutoscadauma. 

Resultados:Asprovasespecfficasdeescril foram avaliadasem 

relaçâo à.criatividade eà estruturalingtifstica,pordoisjufzes 

indcpendentes.Identihcou-se um aumcntn percentuald0sfndices 

avaliadostantoparaosgruposcontrolequanto experimentaisnopösteste,sendo 

o fndice criativo maiorpara osexperimentaiseo relativo 

à estrutura lingtlfstica maiorpara csgrum s ccntrole.A anâlise 

estatfsticadosresultados.atravésdaProvadeWilcoxonedoTesteU 

deMnnn-Whitey,comprovouodesempenhosuperiordossujeitos 

dcsgrupos experimentaisem criatividade e dospertencentesa0s 

grupcs control: superior quanto à estrutura linlfstica,apös o 

progrnma de treino.A anâlise dasdifcrcnçasde desempenho por 

série,atravésdautilizaçsodaANOVA,reveloua2'.sériecomoa 

maisbenelkiada pelo treino. 

Conclusân:O ProgramadeEscritaatravésdocomputadorrevelmsesigniscantementesuperiorao 

convencionalparaincrementara 

escrita criativa; c convencional mcstrou-se mm's efetivo para 

desenvolveraestmturalingifsticanaproduçâodctextcs.A atuaçëo 

do prcfessorenquanto crganizadoreohentador do processo de esclita 

podeserconsideradacomoum elementcfacilitadcrparaum melhnr 

desempenhod0ssujeitosem escritacriativa. 

Palavrapcbave:mïcrocoe ldtafforkcriatividœk eprtWuçltlezcrita 

ESC37 

AMBIENTEINFORMATIZADO E RELK XO PROFESSOR-M UNO:M QUISA 

DE LEVANTAMENTO 

Eliana Martins#a SilvaD lJ#t':Ricardodos.îJzl&J#(Ponuffcia 


Trabalhar em ambiente informaézado na relaçb ensinoaprendizagem 

supöe uma compreenspo mais acurada da relaçëo 

professor-aluno.Issoporque,com ousodeum progrnmncomo Logo, 

usado como recurso no aprendizado de Mateml ca,identisca-se de 

infcio a existênciade uma problemItica ainda nâo completamente 

resolvida;nasorientaçöesdePapert,ousodocomputador(edeLogo) 

poderiatrazerganhospara o aprendizado do aluno sem ainterferência 

explfcita do professor.J5 outrosautoresbuscam clariticaro statuse 

mesmo asftmçöesespedscasque o mediador deveria assumirpara 

garantirosmelhoresresultadosno processo ensino-aprendizagem.Por 

essarazâo,o presente relato refere-se a uma dasvériasatividadesque 

compöepesquisamaisampla quevisa aprofundarasrelaçöesentre 

us0 de Logo e processoscoglidvos.Um levantamento bibliopo co 

automatizado,fccalizando como conceitos centrais,via palavraschave,çeinteraçào 

profesor-aluno'e'erecursostecnolö/cos',do 

espaço que a dimensâo da interaçâo interpessoal em ambiente 

informatizado estaria recebendo por parte dos pesquisadores nos 

tîltimosdez anos. 

Resumos dd ComunicaçsesCientlticas 

0 materialudlizadofomm osaàseactsextrafdosjunto a basesde 

dadosem CD-ROM ERIC 1986-91,ERIC 1992-1998(enfatizando 

orientaçb sobreeducaçlo)ePsycLlT 1990 -1996 ePsyclal'r1996- 

1998(orientadaparaPsicologia). 

Foram selecionadosapenasartigcsdeperiödicos,moncgrafiase 

relatöriosnoperfodode1988à1998.Em seguida, osdadosforam 

dispostcsem subgmposdeacnrdccom eixosteml cos.tendoccmo 

referência a t&nica de anélise de conteédo.Foram cbddas215 

referênciassendoqueasuamaioriapertenciaabaseEriceestavam 

esclitas na lfnp a inglcsa.Dois eixcs temlticos principais se 

confip raram em torno da questâo relaçpo professor-aluno e 

comp tador e recurso tecnclögicos:Educaçpo Local,38,14% e 

Educalâo a Distlcia com 40,93*.Organizando as referências 

referentes à Educaçb M cal,obtém-se temas como:ambiente 

tecnolögico(44,44*)queapresentaousodatecnologianaeducaçâo, 

questöes referentes à interaçào e implementaçâo da tecnologia; 

Recursos especficos (38,89*) que apresenta programas ou 

tecnclogiasespecfscos;eProfesor(16,67 %)corespcndenteà 

atuaçâoepapeldoprofescrnesteambiente.QuantcàEducaçsoa 

dise ciaosprincipaistemasforam:intemetesalasvirtuais(57,14* ) 

usûdoe-mail(19,38*),autilizaçâoderecursosmistos(15,30%). 

Essesdadospodem ncsdarpistasparaoscaminhosdepesquisaquea 

comunidade cientisca tem sepido quando o tema é relaçèo 

prcfessor-alunoerecursostecnolgicos. 

ProjetoFfaaackd:pelaF/#SS' 

Ricardo & .rSantosJC/FAFFJ: 

Palavrapchave:enzfnp-œrerldizpp ?nLOGO eJlrtlfe.rlwr-aluntsc/plp let?r 

ESC38 

Pt.m FlcAçâo EM PROGRAMAG O EM USO DE LOGO NO 

M RENDEADO DE MATEMXNCA:PESQUBADELEVANTAMENTO 

Eliana M/rlia.çda Silva R/JVO e#t,t/r/t7Cazaroto Mateuse 

(PondfciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

Trabalhar em ambiente Ixgo em processo ensinc/aprendizado 

supöe,em primeirainse cia,aatividadedeprogramaçâo.Porsua 

vez,apropamaçscexigecerto planejamento,tanto deestratégiasde 

abordagem doobjetoaserprogramado(estraté#asderaciocfnio), 

cemo da utilizaçpo dcs recursos da linguagem, além de 

conhecimentosacerca do ftmcionamentû da mëuina.No caso 

especficodeLogo,suporiainclusiveaidentifkaçândectmtelidos 

(em oconfncia,da disciplina matemltica)e sua aplicaçso no 

programa aserelaborado como mpdû de tomi-lo maisefkaz e 

adequado.Visandomelhorfundamentaressespressupostcs,presentes 

em pesquisamm'samplavoltadaparaccmyreensâcdasrelaçöesentre 

uso de Ixgo e processoscor itivos,identlscou-se anecessidade de 

um Ievantamento bibliopv co buscando-se avaliar como a 

ccmunidadedepesquisadûresestarialidandocom ospressupostos 

indicados acima sobre ()tema planiscaçâo.Assim,através de 

pesquisaautomatizadaefetuadasobretrêsb%esdedadosem CD- 

ROM,explorandoasbasesERIC 1992-j1* 1998(ênfasena1eada 

educaçb),lSA -ju/1993(ênfasena41.e,adatecnolo#a)ePsycLl'r 

1990 -decJ1996e1996-se:1998(ênfasenaéreada Psicologia), 

ûbteve-se o materialsobre o qualesterelato se apoia.Usando-se um 

conjunto de palavras-chave centralizadas nos conceitos de 

planificaçâo,prccessoscognitivose Logo,obteve-se um totalde 159 

referências(exclusivamenteviajoumals).Umavez asreferências 

obtidasfornm impressas,permitindo Msim,o tratamento inspirado na 

técnica de anfise de contetido.Osprincipaisresultadosmostraram 

que ocorre aumento de publicaçöessobreo tema da década de 80 

(36,48% daamostra)paraadécadade90(57,23% danmostra).Nas 

décadasanterioresaestasaspublicaçöessobreotemasâomaisraras( 

6,29% daamostra).Identificou-seaformaçâode5pandesgruyosde 

idéias:conferências(13,84% da.sreferência),quetratoudeindlcaros 

encontros cientffkos que poderiam estar reladonados ao tema 

pesquisado; estratégias (14,47% das referências) composto por 

referências que sugeliam a idéia de pesquisas que procuravam 

151

identitkareStrat/asdiVersas,adotadM em diferentessituaçöes; 

infiuênciassobre0prcp'amar(8,81% dasreferências)ccmpostopcr 

referênciasque sugeriam a idéia de pesquisa soke fatoresqle 

podem intluenciaraaprendizadorelacionadoaatitudedeprogramar 

nuaalpm prngrnmn;efeitos(35,22% dasreferência)compostcpor 

referênciasquesugeriam aidéiadepesquisasquebuscavam verse 

atividadesdiversa,ccmoIidarcQm progpmnqdecomputadcrese 

trabalharem dupla,tem alpm efeitnequetipcdeefeito,sejae1e 

reladenado a processoscogniuvcscu ns0;processos cor itivos 

(22,64% dasreferências)compostopcrreferênciasquesugeriam a 

idéia de pesquisas que procuravam ccmpreender os prccesso 

cognitivos em diversas k'eas, entendendo este também como 

funcitmamentc e estilos ccpitivns; e computadorna educaçâo 

(5,03% dasreferências)compostcpcrreferênciasquesugeriam a 

idéia dcs comptadores sendo usados no ambiente educacional, 

inclusive c0m aintoduçâo do computadorna salade aula.é 

importante ressalvarque poucasforam asreferência relacionadu 

diretnmente com o temaproposto dessa pesquisaautomatizada,ou 

seja,asrelwöesenteprogramaçâoem Logoeplanejamentodessa 

atividadenânparecem fazerobjetndeatençâodospesquisadores.Tal 

fatopodeindicarfaltadeinteresseporpartedcmeiocientificccm 

pesquisasrelacicnadasactemabuscado. 

Projetojim ciadoN 1/ Fz#F,J' 

RodrizoCtlzcrnlp Matew J& FA#EJ: 

Palayrapchave:planyccflp,In oeproassoscte fàvt).< 

ESC39 

REPRESENTAW ESDEALDNOSSOBRECOMPUTADOR E UsO DE 1.% 0 

EM CONTEXTO DE APRENDIZAGEM 

Eliana Martins& Silva stMt7& eRodrizo Cazarotto 2t/1:1:r* 

(PonuffciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

O relato abaixo insere-se em pesquisa maisampla que tem por 

objetivoestudarasrelaçöesentreusodeambienteinformatizadc 

(Log0)e processos cognitivos.Evidenciar taisprocessos deveré 

permitirquesegossamelhorccmpreender0statusdelmaferramenta 

comoLognncprocessodetomadadeccnsciênciadoaluno,umadas 

pilatrasteölicasquesustentam aconstruçâodareferidalinguagem 

p0rSeuconceptor(Papert).Um dospressupostcsdapesquisaéquea 

interpretaçâo que o aluno fazdo statusdo computador no processo 

ensino/aprendizagem deveria modularsuascondut% em situaçpc real 

de ensino.Como pal'a osalunosinvestigadosessa seria aprimeira 

expeliência de ensino em ambiente informatizado, mostrava-se 

fundamentalccnhecer asconcepWesdeses sujeitos acerca da 

presença e stattlsdo computadorcomc ferramenta deaprendizagem. 

Para o levantamento dessas representaçöes foiusado,antes do 

primeiro contatc dosalunoscom o labcratöric de informl cada 

escola,um questionoocontendo31questöeslabertasefechadas) 

aplicadcem hnrlric deaulapreenchidpporescritoeindividualmente. 

0 instrumento tinhapcrobjetivoscaracterizaraamostra,sepndo 

variéveisccmchistdriaescolar,motivaçsc/interesseefamiliaridade 

com computadore a informItica,posicionamento em relaçso a 

Matemltica e outras disciplinas, além de levantar também as 

representaçöesdcs alunos sobre o processo ensino/aprendizagem. 

Especificamente para c presente relato,foram trabalhadasasquestöes 

que buscavam explorara varilvelconcepçöesscbre computador. 

Foram sujeitosdapesquisa25alunosda6*sériedeum colégiodo 

intelior do estadc de Sâo Paulo.que possufa a infra estrutura 

adequadaparaa'realizaçâodoprojeto,sendo 14meninose 11 

meninas,com uma mtdia de faixaetlria de 13 anos.Osdados 

coleudosforam tratndospelatécnica deanalise de contelido eos 

yrincipais resultados revelaram que a amostra era composta p r 

alunosque possufam algema fnmiliaridade c0m o computador 

(79,17% da amcstra sabe realizar algum ;po de atividade no 

computador),sendo que37,50% dessamesmaamostrapossuiuma 

familiaridadepr/ticaefetivacom ocomputador(mexesemprecom 

152 

ele),além delosufrem lmagrandeexpectativaquantc ao !eu uso na 

escola,poistodaaamostra(1(qœ%)indiclm quecbteriaalpm 

ganhn.sejaesteatravésdeumardaçpcpresencialccm amiquina 

(65,72% daamostra),sejaesteobtidodeulnarelaçb nâcpresencial 

com ela(34,28% daamostra).Foiœnstatadotambém,que83,34% da 

amostra sabem queexistem diferençasentrtum computadoreuma 

mëuinadtescrever,indicando asim,um ctmhecimento scbre 

comptador (colhecimento este baseado em representaçöes 

varisveis).Issnpnderiaindicafqueo aprendizado dematemlticano 

ambiente Logo poderia serfacilitado,pois amaioriada amostra 

mostroupossuiralpm tipcdefamiliaridadecom am/quina,além do 

fatod0sallmosestarem ccm expectativaspnsitivasem relaçëoaeste 

aprendizado. 

ProjetonnasciadoFelIAPESP 

& tfnw Cam rouoMatezs-JC/#â'f&/' 

Palavrapchtwe:LOGO,representaçnosocialecompatador 

ESC40 

AUTO-EFICACIA E M PECTOS COMPORTAMENTAISDE CRIANCASCOM 

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM. 

PaulaCrglfn/Medeiros%*eSoniaReginaLoureiro (Universidadede 

SâoPaulo,KbeirâoPreto) 

Obietivo:Asvarisveisafetivasconstituem-seem umadasdimensöes 

a serem ccnsideradas, quandc da anâlise d0s problemas de 

agrendizagem.Dente essas varisveis o constmto Auto-EficIcia, 

compreendido como a crença daspessoassobre suascapacidadespara 

exerccrcontole sobre cseventosqueafdam suasvidas,tem sido 

relacionado aodesempenhoe ao sucesso acadêmico.Objetiva-se 

avaliarasrelaçöesentredesempenhoescolar,sensodeautc-esdciae 

aspectoscomportamentaisde criançasnn infcio da escolarizaçâo. 

MaterialeMétcdos:Foram avaliada 52crianças,deambosossgxcsl 

nafaixaetMaentre8anose11anose11meses,alunos# 1a4 

série, com inteligência pe1o menos média inferior (Raven); 

distribufdas em dois grupos: G1-26 crianças com queixa de 

diticuldnde de aprendizagem, encnml'nhadas ao Ambulatöric de 

PsicnlcgiaClfnicaInfantildoHCFMRP-USP;eG2-26criançasc0m 

bom desempenho acadêmico, que freqûentam um centro de 

atendimento integraldacrianlaedo adolescente(CAIC RM tonio 

Palocci').Procedeu-seaavaliaçâcdascrianç% atiavésdeum Rotdrc 

de Avaliaçâo de Auto-Esclciae os paisresponderam a Escala 

ComportamentalInfantilA2 de Ruter (ECI).Os dados fnram 

qlantificadcse osgmpcscomparadcsmediante anlliseestatfstica 

atravésdo Teste nrc-paramétrico de Malm-Whitey e do Teste Exatc 

de Fisher: para determinara existência de possfveisassnciaçöesentre 

asvariveisprocedeu-seàaplicaçâodaM atriz decorrelaçpo npoparamétrica 

de Sperman. 

Resultados:Observou-se diferençasignificativa (p

de aprendizagem apresentaram um baixo senso de auto-efidcia, 

considerando-sem ucocompetentesparaaexecuçsocom sucessode 

determinadasaévidadesacadêmicas;e foram avaliadaspelosseus 

paiscomo tendo mnisproblemas emocionaise comportnmentais, 

quando comparadasàscriançasde bom desempenho 

FA#FJ' eCNPq 

Jkltwrar-c/lcv.;d6culan'lptfeaprendiuqen dezeveeao acadêmicoeavtoe/czcl 

ESC41 

A IMPORTV CM DOS ASPK TOS EMX IONAIS NA ATWDADE DE 

RESOLLW O DEPROBLEMASMATEMV COSEM DUPLAS 

HelRafrtu**(UniversidadeFederaldePernambucoll 

Vlriosautorestêm enfocado sittlaçöesdeinteraçso,observando que 

a relaçâo que se estabelece estrutura,em p'ande parte,a tarefa eas 

soluçöes aceiœ .Um conpito sôcio-cognitivo,provocado pelo 

confronto de pelo menos duas difçrentes respostas advindu de 

indivfduosconsiderados'kompariveis',nri/nareestrutmwöesno 

pensamento destes,poisa presença do outro obriga-o a considerar 

versöesdiferentesdapröpria. 

Acre tamos,entretanto,quetrêsaspectosestâo simultaneamente 

presentesem situaçöesdessanatreza;além dossociaisecopitivos, 

existem osafetivcs,também funcionando como mediadoresdesta 

relaçâo. 

Objetivando-seinvestigartaisinter-relaçöes,aresoluçâo dequatro 

problemnqalgébricos(envolvendo estnlturascrfticu na chnmnda 

etrisealgébrica'lfoipropostaaoito dupia dealtmoscursando6'e1' 

sériesdeescnla pdblicafederaldo Recife.Ta1procedimento foipm e 

intepante de umapesquisa maior.visando-se exploraro papelda 

ansiedade na aprendizagem da matemltica. M sessöes foram 

videopafadase a constimiçâo dasdfadesobedeceu aoscritériosde 

gênero,dcsempenho matemitico (avaliado pela not% escolarese 

sondagem deconhecimentosalgébricos)edisposiçâoparaansieznde 

(acesalopelaaplicaçâodoIDATE eZ-teste).Taismedidasforam 

obtidasem fastsantee resdapesquisa ebuscou-se fonnarduplas 

heterogêneas. 

Assessöesforam analisadasatravé,sdosregistrosvideogrl cose 

d0sprotccolospmduzidos.M categoriasde anfise surgiram apartir 

detrêsreferenciaisqueguiaram ncssaobservaçâo:(1)opadrëode 

interaçâoestabelecidonadupla;(2)odesempenhodospalticipantes 

natarefa,considerando-seashabilidadesmatemiticasrequerid%;(3) 

manifestaçöes afetivas,particulnrmente ansiedade,relacionada ks 

disculdadesdecorrentesda tarefa propriamente ditw ou a contlitos 

söcio-afetivos,ou ambos. 

Diferentespausdeansiedade surgirnm em todasasdupla.ligada 

àsdihculdadesda tnrefa,em ocasiöesque ':nâo sabiam o quefazer' 

para superi-las,retletindo senémentos de impotência,frustraçso, 

insegtlrança e medo da potenciaisconseqtiênciasde sua t%al1a'. 

Quandooimpasesedcfazia,aansiedadedavalugaràexcitaçâc, 

culminando com manifestaçöesdealfvio e alegria.JJ a ansiedade 

decorrente da (V culdades de interaçâo apareceu ligada a 

mmlifestaçöesreladvas hinsatisfaçâo com o modo detrabalhardo 

colega.ou desde o infcic da sessâo,ligada a pré-concepçöesde um 

aluno em relaçâo ao outro.Somente em uma dasdfadesobservou-se 

interferênciarelacionada ao gênero,parecendo ligada a essa préconcepçöes. 

hs duplas em que os dois tipos de ansiezlnde se 

superpuseram foram,justnmente, aquelu em que ambos os 

intepu tesapresenlvam alto nfvelde ansiedade-traço.O controle da 

ansiedade que surgia mcstrouue fator importante ao equilfbrio 

emocionale aproveiomento dadupla,masporsisö nâogarantiu bom 

rendimento quando o desempenho matemâtico de base era 

comprometedor.Dupla onde este desempenho era satisfatörio, 

mesmo que desigual,e o equihYrio emocionalfoimnntido,foram as 

quemnissebenefkiaram do conpitosôcio-cognitivo. 

Conclui-se que a ansie ade esté implicada de diversas formas, 

sendo gerada e,ao mesmo tempo,gerando disculdades no nfvel 

Resumos de Comunicaçöes Cientleficas 

cognidvcedainteraçëosccial,asquaisinterferem naperformancc 

dosalunos,Este e outros fatoresafedvos,ocorrendo quase sempreà 

margem do conhecimento do professor,precisam serconsiderados,se 

desejnmosalcançarboaqualidadede aprendizagem eneenosbs 

alunos. 

Auxaiopnanceiro-CNN 

JF.,letrabalhoconz/fluïlz-zepurletfaDissertaçy deMez/re (1998)da 

autor% qve encontra-s6,Jlucl- n/e,realio do Doutorado naUNICAMP, 

J& Paulo. 

'tlvraç-c&lvr resolaçtïo dzrrö leplaç,ansiedadeeapectossôcio-cognitivos 

eafedvos 

ESC42 

DISCRIMFK IO CONTEXTIJAL DOS SIGNIFICADOS DAS PM AVRAS- 

NUMERO:IMPLICAIZF ,SPNtA 0 ENSmO DA MATEMéTICA1 

Verônica S:aA rHayduh Sulnk rloO.àusec*% JetlcM.B.Mazw**, 

JoH de.%uw **,Jub'nnn R.Tini*% Naiene#tM S.pimentel*%,Paula 

O.Miura%% 'rfzcfl Hachimine : Rosimam LGuilherme 

(UniversidadeEstadualdeM ndrina) 

O ensino daspalavras-nlimero implica em estratégiasquelevem os 

alunosa discriminar osdiferentescontextosde uso dasmesma.Para 

estabelecerquaissâo ostiposde contextosde sipiscadosda palavranlimerodiscriminadosporalunojdoEnsinoFundamental,foram 

selecionadcs220alunos,de5 e6 séries,com idadesvariando entre 

12e15anos.O estldoenvolveuaaplicaçâodetrêstestes,em queas 

mesmasquestöesfornm apresentadasem diferentesformaq:Testede 

u cuna,TestedeMliltiplaEscolhaeTestedeColuna.Osalunosde 

cadasala fornm distribuidosaleatoriamente em trêsm pos,sendo que 

cada um respondeu aostrêste-stesem ulna seqtiência dilèrente,para 

controle do efeito de ordem .Asquestöesconsistiam de frasespor 

meio dasquaiso aluno deveriaidentiscar o signiscado daspalavrasnlimero 

sublinhadas.Oscontextoseram de seriwâo,cardinal,ordinal, 

contagem,medida e nëo-numérico.Além destestestesf0iaplicado, 

no infnio,um Teste de Iaeitura pal'a avaliar a capacidade de 

interpretaçso de texto dosestudantes.Foram registrados()nlimero de 

resposta corretasn0s testes,levando-se em consideraçio o nfvelde 

escolaridadeeaidade.Comparou-se0nimero deresposta corretas 

dosestudante,sn0strêstestesmatemlccse correlacionou-se este 

resultado c0m nota média queelesobtiveram nngprovasescolaresde 

matemltica.Osresultadosmostram quenoTestedeMiltiplaEscola 

osestudantesapresentaram mniorpercentagem de acertose que houve 

menorvariâncianestesdadosem comparaçâo aosdemm'stestes.lsto 

determinou que osdadosdeste testefossemescolhidospara avaliaro 

p'aude discriminaçâodosconstextosdesignitkadodaspalcrasnimero.A 

anl se comparativado desempenho dosaltmcsda 5 e6 

sériesno Teste de Miltipla Escolhw revelou quehouve diferença 

signiticativa na quantidade deresposœ corretasnosproblemasque 

envolvem osdiferentesctmtextos,omenorndmerodeacertosfoi 

obtidonosproblemu queenvolviam ocontextonâo-numéricoe ( 

maiornlimero de acertosf0ilm contexto de medida-Osalunosda 5 

série apresentaram um desempenho inferior aosda 6 sériee um 

nlimero me io derespostascorretas signiscativamente nuisbaixo no 

contexto de ordem. Estes resultados indicam que os diferentes 

contextos de palavras-ntimero apresentados por nieio'problemas 

aritmédcos em forma de Ntiltiyla escolha. sâo diferentemente 

discriminadosporalunosde 5 e 6 sériese que ele'stêm diiculdade 

em discriminardeterminadoscontextos.Isso sugere que no ensino de 

aritmética faz-se necessM o treinardiscriminaçâo contextual. 

lprojetopnanciadopeloCNPqeCPG/UEL 

*&lm CNPq-Produdvldnaesem Tsquisa 

*eBolsista CNN - lniciaçsocfenl/cleCPG/UEL .. 

Palayravchave:pfltzvraç-al- m,discriminaçC c/n/exlà,matemâtica. 

ESC43 

ADAFMROE CONVALDAGODEUMAESCAI.A DEATNUDF,SEM 

REl>çâoA M ATEMXTICA 

153

## 

ClaudwteMc?'lb MedeirosPerldrtwlfzlf (UniversidgdeEstadualde 

Campina eUniversidadeSâoFrancisco),Mârcia& gfzlH rreira & 

Brito(UniversidadeEjtadualdeCampinas)eMan'aSelen/Carvalho 

& Castro Gonçalez* (Universidade Estaduaide Campina e 

UniversidadePaulista) 

Considerando-seaimportkldado esmdodevarilveisatitudinais 

que possam influenciar o desempenho do aluno na disciplina 

Matemltica,c presente eabalho teve p0rsnalidadeclmvalidare 

adaptarumaEscak deAtitudesem Relalâo àMatemlca,parao uso 

c0m estudantesbrasileiros,umavezque,originalmente,fcictmstnlfda 

para estudnntesestrangeiros.A escala( ccmpostade47itensdctipo 

Likertqueformsm quatrosubescala,organizadasem 12itenscada, 

quemedem:a cnnsança do aluno em relaçlo à Matee tica,a 

utilidadedeseucontelido,apercepWodo altmocomoumadisciplina 

dodomfnio mngculino ea percepçâo do aluno em relaçâo ksatitudes 

doprofesor.Em cadasubconjunto hé6itensquemedem atimdes 

positivase 6 negativa,com pontuaçâo totalvariando de 12 a 48 

pontos.Esteinstmmentofoiaplicadoa276universie osdocursode 

Pedagogiade3universidadesparticularesdoEstado deSâoPauloe1 

pliblicadoEstado daBahia-O coescientepadronizadodeCronbach 

(> 0,9353)indicou umaalta cov abilidadeda escalae aanslise 

fatolialindicouapresençadeqlmtrofatoresprincipais,conârnmndo 

as quatro subescala de origem.Conclui-se que essa escala é 

adequadaparamediratitudesem relaçënàmatemltica.em estudnntes 

br%ileiros,levando-se em contaa confialxa,a utilidade,apercepçâo 

do aluno quanto ao domfnio mnqculino e a percepçâo quanto à autude 

do professor. 

Palavrqs-clw e:tàlltfez,validaçâo deelccl 6eazintl-cllreatfïmge?n 

% 

SSCW 

INTERACAO ENTRE CRIAK AS EM SITDK X EXPERIMENTAIS:UM 

Esnmo SOBREO ENSNO DANOTK IO NUMG CA 

N 1iaSlkfna Ma+ JomfaSilva Cmzk,Fcne.ul Cn'stinaSoarestfl 

Silva%eDflzlfela deâlltfre eChiappeta%(UniversidadeFederalde 

Pemambucc) 

' 

Obietivos: lnvesdgar quando as cdanças, em sittlaçöes de 

interaçâo,buscaram considerara resposta do outro como relevante 

para o seu entendimento,levando-a ou nâo a refletirscbre a sua 

pröpriaresposta. 

MaterialeMéteos:Pe ciparam doestudo 24 sujeitns,12da2g e 

12da3:sériedoensinofundamentaldeumaescclapliblicaestadnal. 

Apösa anâlise do desempenho obtido pelascriança,destasséries,em 

uma avaliaçâo que consisEu em um ditndo de 12 nlimeros 

multidfgitcs,foram selecionados12paresdecrianças(seisdecada 

série)deacordocom asdiferentesconcepçöesapresentadasscbre 

estetipodenotaçâo.Nassesöesexperimentais,atravésdesituaWes 

problemnq,o exzminadorprocumu esdmulara criança a explicitar, 

para o seu par,()porquê de suasnotaçöes,podendo resultarem 

conclusöescompe lhadnqou nâo.Algumn:sittlaçöesforam slmadas 

e/ou gravadas,sendo pnsteriormente analisndqqasfalasdascrianças 

relativasaosdillogosestabelecidos. 

Resultados:Analisando assituaçöesde interaçâo entre ospares, 

observou-sequeascrianças,apartirdasdiscussöesestimulad% pelo 

examinador,tendiam'aproduzirresm stasmm'ssossucadasacercados 

princfpios que detenninnm a representaçân escritadosnlimeros, 

chegando algumnqvezesa reformularassu% hipötesesiniciaisde 

cscritanumérica.No entanto,apesarda interaçâo estabelecida,as 

criançasdiscilmentetentavam ajudarao outroou,mnisraramente 

ainda,solicitaracolaboradodoparceiro,mesmo quando estaera 

sugerida e incen*vada pelo exnminador. A explicaçâo mais 

consistente deum raciocfnio utilizado na composiçâo deum ntimero 

nornulmente provocava,na outra criança.comportmmentos ou de 

simples aceitaçâo ou de n:o aceitaçâo do pensamento do outro. 

154 

Ccntudo, nE0 procutavam explicar 0 m rque de nenhum dcs 

comportamentos. 

Condusâe:A anllisedessesmomentosdeinteraçb serviram para 

queserefletisseum pouco sobre0papeldoexnminadornafunçâo de 

facilitador nesse processo de construçso de conhecimento, 

considerandcoquepodesermelhorado em termosdeestimularmais 

ascriançasaexplicitarem seupensamentoao constmfrem anotaçâo 

convenciûnaldaescrita de ntlmeros.Posto que,quando isto 

acontecia,haviamm'sespaçoparaqueelaspröpriaspercebessem suas 

coneadiçöese,também, paraqueoexaminadorprcmlwessenovas 

situaçöesproblemag,levandocadaciançaarefletire,alp masvezes, 

reelaboraropröprio pensamentoem relaçâo aocontelidodiscuido. 

ProjetopnanciadopeloCNP@ IBIC 

D IWJD delC:MJHJ Soraia J'flpu Cmze FJ?IeJJJ CristinaJx re.rda Silva 

â l/lcdt Gre - ltz'Dy iela #e M dradeCâklwel/ 

Palavras-ckave:intereab,psicoglnese eeaâïltl-e rentfimgez?l 

ESC45 

A INFLUANCIADO CONFLITO SX IO-COGNITWO NA APRENDRAGEM DE 

Cltlu çAsENTRE5,6 A 7 M osNA PROVA DECONSERVAIAODB 

COMP> ENTO 

Claudia ârtwpb #JC=/lJ**(UniversidadeFederaldeUberlândia) 

Estudosanterioresenfatizam quesujeitossubmetidosasituaWesde 

conflito söcic-copitivo apresentam desempenhossuperioresàquele,s 

@e eabalham sozinhos,E tnmbdm demonstraram a efclciado uso de 

modelosvideopavadosem duplas na aquisiçâo do conceito de 

conservaçlo,O contlito söcio-cognitivo privilegia umainteraçâo 

entreduplasdeindivfduoscom centraçöesqueseopöem.O objetivo 

desta pesquisa foianalisara influênciado conflito söcio-cognitivo 

entrecriançasde5,6 a7 anosquepassaram portrêssessöesde 

intervençâo naprova de conservaçso de comprimento proposta por 

Piagd. 

Fizeram partedapesquisa44sujeitosqueformaram 22duplasde 

classe söcic-econômicadesfavorecida entre 5,6 a7 anosde tr& 

crechespliblicasdaregisodeCampinas.Além diso,todosossujeitos 

selecionadcstinham ()mesmo nfvelde desenvolvimento cognitivo: 

tndoseram nâo conservadores.O grupo controlefoiformndo pcr 

sljeitos que nâo szeram parte do proceso inteaentivo,mas 

partidparam em ipaldadedecondiWesdopré-testeedQsdoispöstestes.A 

pesquisa utilizou uma câmerade vfdeo que gravou todas as 

situaçiesdemndeloentreum experimentadoreossujeitosrealizando 

a tarefa de conservaç:o de comprimento de mnneira nâo 

conservadora,intermediM a e conservadnra-A pesquisa tnmbém fez 

uso de uma televisâo e deum Wdeo cassete,respcnsrveispela 

exibiçso da fita,além de palitosdt madeira que consisdram no 

materialdaprovadeconservaçâodecomprimento.Todoscssujeitos 

participaram de um pré-teste na prova de conservaçâo de 

comprimento constando de quatro transformaçöes.Assessöesde 

intervençâo,em ntîmero de três,foram administradas em dias 

consecutivos.Apösaexibkâodoslme,dava-sehzfcicàssesöes 

cxperimentais. Cada sess/o foi fornmda por sete situaçöes 

experimentais.Ixgo apösa confirmaçro da igualdade dasduasretas 

construfdnmcom ospalitns,foram introduzidassituaçöesdecontlito 

pelacontrapskëo dasrespostasdecadaum dossujeitos.Oscontlitos 

intrd uzidosprivilegiaram osargumentosoperatöriosde identidade e 

inversâo.Assituaçöesde transformaçëo foram sempre altemadaspor 

situaçöes de conqito exceto quando os sujeitos chegaram a 

argumentosoperatöriosaXsa interaçâo.Imediatamenteapöso 

término daterceirasesëo,ossujeitosexperimentaispasaram pcrum 

pös-testeidêntico ao realizado no pré-teste.Cerca de 25 diasapöso 

término dassessöesde intervençpo,foitxecutado um segundo pösteste,também 

idêntico ao primeiro. 

A anslise dos resultadosevidenciou que pelo menûsmetade dos 

sljeitosdoexperimentomudouo seu nfveldedesenvolvimento 

cngnitivo, apresentando-se conservadores. Isto coroborou com 

estudosanterioreesdeque o uso da técnicado conflito söcio-cognitivo 

ResumosdeComunicaçöesCientl-scas

associado à.presença do filme,de fato,promovem progresscs 

copitivcsentreossujeitosenvolvidos. 

*m outornnrln em '.çfctl()gl Educacioaal-UNICAMP 

'Jltprar-càcve'conpitoJlcf/-cdpilfvo,aprendizagem eprovade 

conservaçao decoe rï- al: 

ESC46 

HABHDADESMETAUNGOISTICASE M FABETIZACAO 

SvlviaDIPIfZINJBareraeeeMlrfaRqinaMlluftuniversidadede 

S:oPaulo) 

Adotando-se uma perspectiva psicolingtifsuca do processo de 

aquisiçpo da lfngua escrita,pode-se considerar que o mesmo 

pressupöe que afala,utilizada de forma naturale esciente pela 

criança,nassituaçöescomlnicativasdodiaadia,paseaserobjeto 

desuareflexb deliberada,ouseja,queacriançadesenvolvaoquese 

costumadenominarccnsciênciaou capacidademetalingitfsica.Tal 

capaddadeéum conceito genérico,usado paranomeardiferentes 

tipûs de habilidades, tais ccmc:habilidade para segmentar e 

manipulara fala em sqasdiversasnnidades(palavras,sflabas, 

fonema);paradistingiraspalavrasdeseusreferentes;pnrnperceber 

semelhanças/diferençassonora entre aspalavras;parajulgara 

coerência semltica e sintltica de enunciados,etc.Atualmente,existe 

considersvel suporte empfricc np0 apenas para a hipötese da 

existênciadeumarelaçsointerativaentrecapacidademetalinsfstica 

e alfabetizaçâo,como também para a hipötese de que certas 

habilidadesmetalingtlfsdcaspodem desempenharum papelfacilitadcr 

na aprendizagem da leitura e escrita.Considerando taisevidências,a 

presentepesquisatevecomoobjetivorealizarum estudodaintluência 

de alpmas habilidades metalingflfsticas (ctmsciência fonolögica, 

lexicalesintltica)ncprpcessodealfabetizaçsodeum grupode60 

alunosingressantesna 1a.sériedeumaescola piblicade ensino 

fundamental,nacidadedeS5oPaulo.Asàabilidadesmetalingfifsticas 

edeleituraeescritad0salunosforam avaliadu no infcio dc ano 

escclar,atravésde provasconstrufdase aplicadaspela pesquisadora. 

Posteriormente,esse,sdadosiniciaisforam correlacionadoscom o 

desempenhodascriançasem provasdeleituraeescritareaplicadasno 

tinaldc =0 letivo.A anllise estadstica dosresultadcsobtidos 

mcstrou correlaçöessipiicativasentre consciência fonolögica e 

aprendizagem daleitura e escrita,assim comc entre consciência 

sintJtica e lexicale aprendizagem da leitura.Dado o caréter 

longitudinaldoestudo,taisresultados#êm darsuporteàhipöteseda 

grecedênciaeimportância dessashabilidadesmetalingufsticaspara a 

alfabeézaçâo.Conclui-se,portanto,que ascrialxasque chegam à 

escola com maior sensibilidade aos Mpectos fonolö/cos da 

lingtmgem oral,ac seu aspecto segmental,bem como à estrutura 

sintltico-semântica dassentenças,estâo,aprincfpio,mniscapacitad% 

paca a aprendizagem formnlda lfngua escrita.Sugere-se,entâo,o 

desenvolvimento da habilidades metalingu'fsticu na pré-escola e 

séries iniciais do ensino ftmdamental, através da realizaçâo de 

atividadespedagögicasvoltadaspara a conscientizaçâo dosaspectos 

formaiseestruturaisda linguagem oral. 

Pesquisarec/fz/?zcom otpte doCNP,(Bolsa#eDoutorado) 

Pclcvrcl-c&we;habilidades e fdlfrlg -lilsticas,linguagem e.çcffa e :nl'fntl 

Fundamental 

ESC47 

AsD IRATEGIAS DE APRENDIZAGEM PARA A COMPREENSXO DE 

CONTEUDOSUTH.rzADASPoR Atn osDOENSN O FUNDAMENTAL 

Elis'egfncda Ctuk**tuniversidadeEstadualdeCampinas),Evely 

'/mcb vflclz(UniversidadeEstadualdeCampinaseUniversidade 

SâoFrancisco) 

Obietivos: A Teoria do Prccessamento da Informaçâo têm se 

dedicado ao estudo das atividades mentais,analisando a maneira 

comc os aluncs buscam, adquirem, selecionam e armazenam a 

informaçro.Pesquisas têm sido desenvolvidas com o intuito de 

identifkarasestratégiasde aprendizagem utilizadaspelos alunos 

Resumosde ComunfcaxesCientlicas 

espoàtaneamente(m atravésdetreinamentos.Esteestudoteveccmo 

objetivoinvestigarasestratégiu deaprendzagem usada p0ralunos 

de 2*,4%,6:e 8:séries,do ensino ftmdamental,relativas a dificuldade 

de secompreenderumamatéria exposta pelo professcr. 

MaterialeMétodos:A amostra foicompostade 155alunosde 2', 

4',6:e8'Sériesde umaescolapiblicadeCampinas,deambosos 

sexosenfvelsöcic econômico baixc.Os dadosfnram coletados 

através de uma entrevista individual estruturada,com diversas 

questöes abertas e fechadas,baseadas em uma entrevista sobre 

eseatégiasde aprendizagem.A estatégia investigada no presente 

estudofazpartedeum trabalhodepesquisamaisamplo,quevisa 

conhecero repertörio de estratégias de aprendizagem de alunos 

brasileirosem diversassituaçôes.A pergunta feita para osalunosfoi 

a sepinte :f'Algunsalunosàsvezespercebem que a matéria que a 

professora estl explicando é muito diffcile que elesnâo estro 

consep indo entendernada.Isso acontece cnm você'?.Você percebe 

quando isso acontece'l O quevocêfazpa!'aentendermelhoressa 

matéria?'$.Asresposta foram estudadasporanélisedeccntelido. 

Resnltados:Do tntaldaamostra93,1% dosalunosjlvivenciaram 

situaçöesem que nâo compreendiam a matéria transmitida pelo 

professor,destetotal88,2% dosalunosrelataram conseguitperceber 

quenb e'stavam entendendcamatériaaindaduranteaexplicaçso. 

Estratégias de aprendizagem para lidarcom esta disculdade de 

compreensâodeconteudo foram mencionadaspor94,2% dossujeitos. 

Enctmtrou-se7 categoriu de respcstas: 1)procurarajudado 

profesor(41%),2)procurarajudadocnlega/familiares(18,4*) 3) 

controlaraatençbo e()comportamento (16,8*9,4)atividadesde 

leituraeescrita(13,1%),e5)sentirvergonha(7*9,6)npofazernada 

(2,5%),7)nb sei(1,2*).Proctlrarajudadoprofesscrfciacategoria 

maisfrequenteem tod% asséries.Enquanto()controledaatençâoe 

doccmportamentofoiasep ndacategoriamnl'smencionadana2% 

(22,4*) e na 4: (20,3*) séries, procurar a ajuda dos 

cclegas/familiaressurgiu como asep ndarespostamaisfreqtlente 

entzeosYunosda6'(22,7*)e8:(20,3%)séries.O nlimerode 

estratégiasdeaprendizagem mencionadu pelossujeitcsaumentlm 

com 0 avançar da escolaridade. 

Conclusöes:Osdadcsparecem indicarquenotmnscorrerdavida 

acadêmica, hl uma utilizaçso nuis variada das eseatégias de 

aprendizagem pelosalunos.Especitkamente,no caso da disculdade 

de comprœnslo denm contetido,a prccurada ajudaextema, 

scbretudo dc profesor,pcde ser ctmsiderada uma estraté/a 

apropriadapafa asituaçâo.Todavia, percebeu-se qne osalunos 

possuem pouco ccnhecimento sobre estratégia de aprendizagem. 

Discnte-se a necessidade do educador conhecer e ensinar 

adequadamente asestratégiasde aprendizagem. 

Projetosnanciadopela'-â/'fuî' (981y15/0) 

& lr/.r/u.ElisAey?a fu cosm 

lprojetoreclizpd/soborfenlcfe daProsaDraEvelyBoruchovitch 

Jklavrcr-càave;estratégias& d/lrendfzage?:compreensâode 1/n contelidoe 

ensinofundamental 

âWCW 

E- Tos DE UM PROGRAMA DE ENSW O DE VX ABUIARIO PAltA 

ALUNOSDE 4*SéRIE 

Ludmila Palucci Puntele e Tt'inia Maria Santnnn de Rose 

(UniversidadeFederaldeSM Carlos) 

A literaturaevidencia nm conjuntodeestudossobrecondiçöes 

determinantesdamelhoriada qualidade do ensino de vocabulo o. 

Estesestudosindicam que este ensino para seresciente e facilitador 

da compreensâo de leituradevegarantiracurlcia de conhecimento, 

velocidade de acesso lexicaleriquezade relaçöessemânticas.Entre 

ascondiçöesapresentadascomo eficientesdestacam-se a quantidade 

deprlticadada àspalavrascujossignitkadosnâo sâofamiliares, 

abrangência do treino no uso daspalavras e o grau na qualum 

procesamento ativoéencorajado. 

O presente trabalho pretendeu avaliaro efeito sobrea aquisiçâo de 

conhedmento de palavrasnâo familiares ensinadas a um grupo de 

155

ailmos de 4: série através de tlm Fogpma caracterizado I)0r 

lxssibilitarfreqûenteseYaliadosenctmtrosc0m aspalavras-alvoe 

opcrtlmidadesdeestabelecerrelaçöesentreessaspalavras,dentrcde 

categcrias semlnucas. A primeira etapa do estudo envolveu a 

constrtlçâceaplicaçâodeam testedeconhecimentodevncabulâic, 

tendoem vista identificaraspalavrasaserem ensinadasetambém 

alunosde4:slriedenmnescolapiblicaqueapresentaoem um baixc 

graudeconhecimentcem relalokspalavrasdo teste.Nesaetapa,55 

alunosdequartasérieprœncheram um testedemultiplaescolhapara 

identifkar0conhecimentodosip ificado de56palavras.A pardrda 

anllise d0s dados f0i possfvel identiscar nove aluncs @e 

ayresentaram fndicesdeacertosinferioresa50% paraum cnnjuntode 

27palavras.A sep ndaetapaenvolvenaelaboraçâoeaplicaçpodo 

prngramadeensino devccabulojnnto aesesnlwesujeitos,que 

apresentaram baixoccnhecimento paraessas27palavras.Aspalavras 

fcram distribufdasem categcriassemânticu eensinadasem ciclcsde 

quatrcdiasconsecutivcsaclnngodequatrosemnnas.Em cadaciclo 

deensino utilizou-se de vM ostipcsde atividadescomo:Msociwâo 

entrepalavrase suasdefiniçöes,associaçâo de palavrasacontextos, 

decriaçâo decontextosparaaspalavras,estabelecimento de relaçöes 

entre aspalavrase também desimaçöesludicas. 

Apösotérminodûprcpamaf0iaplicadonovamenteotesteinicial. 

Osalunospassaram aapresentarporcentagensde acerto em torno de 

100* . 

Osresultados indicaram que o progmmn auxiliou osalunosa 

cbterem uma acurlcia de ccnhecimento em relaçpo àspalavrasde 

conhecimentnem relaçëcàspalavra ensinadas. 

Este estudc sugere a utilizaçlo dc teste de vocabulM o pelos 

gröpriosprofessores para identicar necessidades de enshm de 

vocabulo;queascondiWesoferecida peloprogramapropcsto 

parecem seriteispara o trabalho dcsprofessoresccm vocabulM os 

em saladeaula;que estudosposteriorespcdem viracompararesses 

resultadosc0m osdepcpulaçöesde diferentesclassesscciais. 

Palavras-chave:ensiaodevocabul4rio,cdnk cfmzaln dentptl.rpaltwrase 

prdgrp?a d6 epl.lïpln 

ESC49 

ATRIBUIXF,SDADM PORALIJNOSDEW RCEIRASéRIEACERCADO 

FRACASSOE SUCESSO RELATIVOSA M PECTO: DELEITURA 

Gislehe âp/rzcf/ Braz* : Tânia Jfc?'ic Santana de Rose 

(UniversidadeFederaldeS:oCarlos) 

Obietivcs:A literatcratem consideradoaatribuiçsocausaldada 

pelosalunosacercadcpröpricsucessoeinsucessoacadêmicôcomo 

um dos componentes de mniorintluência sobre a motivaçso e 

aprendizagem de tarefas. O sucesso ou fracasso em tarefas 

acadêmicastem sidc interpretado em funçâo da inteligência,do 

esforço,da sorte do indivfduo e da dificuldade que a tarefa possui.A 

inteligênciaé consideradacomoumâcausainterna,estsvelefnrado 

coneoledcsujeito.O esfnrço'é vistocomccausaintema,instévele 

controlsvel.A difkuldade datarefae a sorte sb consideradascomo 

causu extema,instsveiseinccntrnlsveispelo sujeito.Pesquisas 

mostram que alunos com desemynho acadêmico satisfatdrio, 

freqientemente,atribuem seu sucesso a causas consideradasinternu 

e seu insucessn a causas extemas.hversamente, alunns ccm 

desempenhcacadêmico insatisfatöric,atribuem seusucessoacausas 

extemaseseu insucessoacausasinternas.Tem sido veriscadnque 

estas diferenças atribucionais get'am expectativas diferentes em 

relaçâo asucessosfuturosentrecriançascom desempenho acadêmico 

satisfatörio e insatisfatörio.Criançasque atribuem seu sucesso a 

causas intemas,pcssuem uma maiorexpectauva de sucesso em 

desempenhos futuros. Nc entanto, crianças que atribuem seu 

insucessoacausas intemaspossuem , umamaicrtendênciaem esperar 

novos fracasos relacionados a desempenhos futuros.O presente 

trabalho procurou identificarquais aspossfveis atribuiçöescausais 

apontadasporaluncsde terceira série como relacionadas aosseus 

156 

(ksemzenhosdesllcessoeinsucessoem leitlraecomllfensbo de 

lei*ra. 

MaterialeMétcdos:Participaram desseestudo,sessentacrianças, 

sendcdezoitcccm desempenhoinsatisfatörioem leituraouportup ês 

equarentaeduasc0m desempenhosatisfatörio.A ccletadedadosfci 

feitaatravésde umaescalapropostap0rHiebelt contendcdncc 

valoresreferentesaseiscausasatribucionaistantodesucessoquantc 

deinsncessoem tarefM deleitraeccmpreensëo. 

Resultadcs:Foram cbtidosescnresdistribufdosentre-12(atribuiçâo 

extremaacausasextemas)e+12 (atribuiçâo extrema acausa 

intemas).Osescoresobtidosdeambososgrupos(com desempenho 

satisfatörioeinsatisfatdrio)ficaram concentradosentre0e4plmtos 

gcsitivos, indicando nma tendëncia à intemalidade. Os dados 

mcstraram queosdcisgruposdealtmcseram muito semelhantes 

entre si. Os dois pupos atribcfram,principalmente, a catlsas 

ctmsideradasintemas(capaddade,atençEc e esforw),tanto seu 

sucesso quantoseu insucesso em leitura e compreensâodeleitura. 

Conclusâo:Para 0pupo de alunoscom desempenho insatisfatöric, 

interpretaro fracasso ccmo sendo causado porum fatorestsvele 

incontrolévelcomo a faltade inteligência,tem como implicaçâo 

prtwlvelque em relaçb a leimrae compreensâo elesteriam muitc 

pouco o que fazer,pcissuaexpectadva seria de novosfracasscs.A 

literaturaindicaopredomfnionoccntextoescolardeatribuiçöesao 

fracassn relacionada àscaracterfsticasdapröpriacriança.Essefator 

podeestarcontribuindo paca que osprofessoresdêem umamaior 

oportunidade às criançaspara prestarem mais atençâo LScausas 

intemu . 

Palavravchave.lIle lprJt)caasal, ofrtlcarz/ eacel'âw escolare cavsas 

atribaciozais 

ESC50 

CONSULTORIA PKCOEDUCACIONAL EM UM PROGRAMA DE 

ALFABETIZK AO DE ADULTOS 

Lisa M l/rll,RodrieoTœfeuBatista deândrcdd:eJmclbnlM.T.C. 

âvretuf(PontifciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

A consultoriaescolarédetinidacnmoum processodetrocaenee 

um prosssicnaldeSaideMentaleum proissionaldeEducaçâc,com 

()objetivodeajudarnaresoluçâodeproblemaseqapacitareducadores 

?ara lidardemaneil'a maisescaz com simaçöessemelhantesno 

futuro.Estetrabalhorelataasexperiênciasdeccnsultoriajuntoa 

professoresdo programa de Alfabetizaçâo de Adultosvinculado a 

PrefeimraMunicipaldeJaguarina,S.P.Participam do trabalhocomo 

consultadosasquatroprofessoraseaclmrdenadoradocursc.Fcram 

realizadosprocedimentosde (liagnöstico neste programataisccmc: 

observaçso de salade aula,relato dasprofessorasquanto a sua 

atuaçâo, assim como da coodemadora da escola; entrevista 

individnaissemi-estnlturadu com osalunostendocomoobjetivca 

sondagem da sua histöria educacional.referênciasculmraise motivos 

paraestarsematriculando no curso.C0m baseno conjuntcdosdados 

dc levantamento feito concluiu-se que o trabalho deveriapricrizara 

turma da 1.série,pela disponibilidade daprofessora e mainfrisco de 

evasâo.Um dado relevante obtido através das entrevistas f0ia 

constataçâo do empobrecimento dasaltemativasde lazereatividades 

söcio-comunitM as,necessitando articulara pro ca educacionalcom 

alp mas prlticas de lazer dentrc da escola- As intervençöes 

cbjetivaram uma maior motivaçâo p0rparte dos alunos para 

frmuentarasaulas;le/timar()mundo do analfabeto;aumentara 

percepçâo dc pröprio processo de letramento e colaborar com a 

professora propiciando c acompnnhamento de estratégias 

diferenciadu.Foram usadascomo procedimentosreuniâo devoluuva 

dasentrevistasrealizadasparaasprofessoras,cocrdenadora e alunos; 

atividadesmodelo em Sala de auh e entrevistasde accnselhamento de 

alunos.As intervençöes propiciaram uma sala mais motivada,um 

enriquecimento das atividades de lazer dentro da escola,uma 

mnditicaçëo na conduta e estratégiasadotadaspelaprofessora,além 

de uma valorizaçëo da presença do consultor. O trabalho em 

ResumosdeCom&n/cafle/Cientmcas

andqmento visa0 aprimoramento deumapropostaespecfticapara 

alfabetizaçëodeadultns,evitaraevasâoepropiciarcondiWesparaos 

alunosdarem continuidade aosestudos. 

Palavrapchave:ctw ull/rfl ensino deadultoseletramento 

ESC51 

ATRIBUNAO DE CAUSALIDADE E ESTRATEGIAS DE COPWG EM 

SITUAO ESDEFRACMSOD COLAR 

Débora Dalbosco DellAelioe*(UniversidadedoValedoRio dos 

Sinose Universidade Federaldo Ric Grande do Sul),Lisiane 

Mlc&?zl/ deOliveira,âleSenger*,xarflFMviaSchroederSilvae 

(UniversidadedoValedoRiodosSinos) 

Obietivos:A atribuiçâodecausalidadedizrespeitoaomodoqueas 

pessoasexplicam a causade um determinado evento e asestratégis 

de coping se referem ap conjuntc de esfcrços cognitivos e 

compnrtamentais,utilizados pelo indivfduo,diante de situaçöes 

estressantes.A atribuiçën decausalidade tem sidn visl como um 

fatormediadoraousodeestraté/asparalidarcom oestrese.Este 

estudo investiga as relaçöes entre atribuiçâo de causalidade e 

estratégiasde coping utilizadnqporcriançasem eventosestressantes 

nc contexto escolar. 

Método:Foram eneevistad% 50criançasrepetentes,deambosos 

sexos,entre 8 e 12 alms,em escolaspdblicas.Ascriançasforam 

sclicitadasaexplicaracausadesuarepdênciaetambém acausaea 

fonnacomolidam ccm eventosescolares,aprcsentadosatravésde 

lzistörias hipotéticas que envolvem situaçöes estressantes com a 

professora e com os colegas.As entrevistas foram gravadas e 

eanscritas.Foirealizada uma anélise de contelido disresposta, 

chegando-seacategoriasparaclassificaçàodasatribuiW escausaise 

das estratégias de coping uulizadas.Foram também realizad% 

anlsesdasfreqtiênciu dnqcategori%. 

Resultados: Os resultados encontrados indicam uma maior 

freqtiênciade atribuiçöes intemu controliveisscomc faltade atençâo, 

esforço ou interesse,como causa da repetência e dos eventos 

escolares,sep idasdeatribuiçöesextenmseintemasincontrolveis. 

Quanto kssituaçöeshipotéticasapresenldas,nas situaWesque 

envolvem a professora da turma,as estratégias de coping mais 

freqûentesfol'am asde açâo direta e buscade apoio social.M nas 

situaçöes que envolviam colega de aula,se mostraram mnis 

freqtlentesasestraté#asdeinaçâo,buscadeapoio socialeaçâo 

agressiva. 

Conclusâo:Pode-se concluirqueasestratégiasdecoping udlizadng 

estsc mm'srelacionadasàscaracterfsticasdassituaçöeshipotéticas 

apresentada do que ao ;po de atribuiçâo causal,e que,frentea 

situaçöes com a professorw as estratégias utilizadu sâo mais 

adaptativas do que as u*lizadas em situaçöes que envolvem os 

colegas.Osresultadossâo discutidos,considerando-se asimplicaçöes 

educacionaisenvolvidas.jsqueo conhecimentoecompreensâo las 

atribuiçöescausaise estratégiasde coping,utilizadaspelascrianças, 

nospermitem desenvolverprogramasde intervençâo maisadequados. 

ApoioFinanceiro:UNISINOS 

n /avr--c&we;atribuiçao fecausalianae.ey/rtle ftl.rdecopinge.frtzcaçzo 

escolar 

ESC52 

ATIVDADELtDICA:O QUE M CRIANCASDlMu SOBREO BRM AR? 

M.Ksf/vfa P.M.L Aoc&I.â?l/ Silvia S.Cione*,Daniele 'Jz',n #,Paula 

C.O slvJ?'ro*eJflvfa Tsalibe*(PontiffciaUniversidadeCatölicade 

Campinas) 

Obletivos:o brincar,especialmenteofaz-de-conta,éapontado 

pelasteoriaspsicolögicassobre o desenvolvimento infantilcomo a 

atividade mm'simportante na fase prë-escolar.Esta atividade vem 

sendoobjetodeestudo em vâiaspesquisas,deorientaçôeste ricas 

diversas, o que indica a relevância do tema. Eneetanto, o 

acomppnhamento do cotidiano de instituiWes educacionais pré- 

ResumosdeComvnicaçöesC/nl/icas 

escolarese do que ocore no processo de desenvolvimento das 

crianças(tendênciadeabandonode atividadesMdicas)indicaque 

novos e constantes esforços para investigar esta advidade sâo 

necesso os.A maiorpartedaspesquisasquevêm sendorealizada, 

estudam o brincaratravésdaobservaçâodosjogosinfantis.Este 

trabalho,porém,propöeum modo alternaévo deinvejtigaçso,qual 

seja,ouviroqueascriançastêm adizersobreojogo,com os 

objetivos de compreendê-lo melhor e apontar direçöes para 

intervençôeseducacionais,que favorwam o seu desenvolvimento. 

M ateriaise MltM os:esta pesquisafoirealizada p0rmeio de 

entrevistasdirigidas,slmadasem vfdeo,cstruturadasapartirde8 

questöes a respeito do brincar.M eptrevistas foram realizadas 

individualmente c0m 120crianças,alunasregularesde02Escolasde 

EducaçâoInfandldaredeMunicipaldeCampinu,com idadede3à 

7anos,pertencentesà classe socialmédia baixa.Neste trabalho foram 

apresentad% e analisadasasresposta que permitirnm caracterizaras 

preferênci% das crianças quanto aos: tipœ de brincadeiras, 

pareeirœ e lœais;e asrelaçöespercebida pelascriançasentre 

bHnenrecrescer.Todasasrespost% foram katadasqtlalitativa e 

quanutativamente. 

R- ltados:Osresultadcsapontam paraa:indicaçpopredominante 

deJogt)sderegras(53,33*)comojogospreferidos.Quant,p aos 

lugare,socupadosparabrincar,ascriançasapnntam preferencialmente 

lzuolsfera daescola(71,66%).Quantoaosparceiros,amnioriaelege 

oulascriançascomocompanheirospreferidos(61,66),enquantoa 

minoria(4,16)elegeadultœ enenhumacrianç?indicouaprofessora 

comoresposta aestaquestâo.Finalmente,amaioriaafirmaquenâo 

vaibrincarquando crescer(63,33%). 

Condusâo:Ascriançasdestacam,predominltemente,jogosde 

regras como preferidos; se o faz-de-conta é ,considerado, 

tecricamente,como fundamentalpara o desenvolvimento infandl, 

parecem sernecesM osmnioresinvestimentosjuntoajogosdesta 

modalidade; referem-se minoritariamente à escola como local 

preferido para brincare nâo se rvferem à professora ccmo parceira 

nesta atividade;se a pré-escolacontitui-se em espço cada vezmais 

presentenavidadascrianças,eseaprofessom deveseconstituirno 

Outrc(permitindo/exigindonovosemnisavançadosmodosdeaçëo 

d0ssujeitos,espedalmenteapartirdeatividadescompartilhadas)no 

processo de ensino-aprendizagem infantil,estasrespostas podem 

indicar tue nLo cumpre plenamente seu papel junto ao 

desenvolvimento do brincar (como espaço fsico e quanto às 

mediaçöessociaisoferccida);finalmente,considera-se importante 

refletirsobre o fato de ascriançasassumirem precocemente que 

deixarso de brincarquando crescerem,dado que estasrespost% ' 

podem estarrefletindo 0 queelaspercebem como a importlcia,o 

tempo easrelaWesdobrincarcom outasadvidades,dentrodesua 

cultura,o quc mereceproblematizwöesteöricase prrticas. 

Palavrapcluwe.(Ilfpz'zaz?elùdica,rrz-eâwluedesen?olvimentoin/mlfl 

ESC53 

PINTANDO O 7:UMA REFLEXAO M ERCA DO PAPEL DO LODICO NA 

CoNgrrrulçâo DE UM GRUPO DE CRIANCAS EM UMA ESCOLA 

Pfml-lcA 

Alessandra CAJIfM Batisd*,Alessandra Silka Manoelh Gustavo 

Loureiro FfJl& * e 30r1: Juracy ToneliSiqueira (Universidade 

FederaldeSantaCatarina) 

ObieHvos;O Pintando o 7 4 um projeto que,h/ tl'ês anos, 

desenvolveuma otidna lidica de expressâo com criançasdeuma 

escola municipalde Rorianöpolis.O referencialteörico utilizado é o 

daPsicolo#aMstörico-cultural,segundooqualoserhumanose 

constituinos contextos sociais nos quais se insere,por meio da 

mediaçâo da linguagem.Atravésd% açöespe lhadas,onde o outro 

regulaaaçâodosujeito evice-versa,équesâodesenvolvidasas 

funçöespsicolögica complexu e aconsciênciade si.Desse modo, 

m possociais,como o Pintando o 7,desempenham um impoennte 

papelnaconstimkâodosujeito.Destaca-se,portanto,anecessidade 

157

deseficaratentoao processogrupaledecomo0 lidicoentraneste 

processo,inserindo-se nc que Vygotsky denomina de ztma de 

desenvolvimento proximal,çspuxando'o desenvolvimento da cliança. 

Assim,através dasexperiênciasrelatada apartirdeseprojetode 

pesquisaeextensâo,procurar-se-lanalisaraspossibilidadesqueo 

ltidicotmzparao resgatedeum sujeitoautônomo queestabelwa 

relaçöesdecooperaçëo e quedesenvolva aconsciência dn lçnös' 

dentrodognlpodecrianças. 

MaterialeMétodos:O Pintando07fazreuniöessemanaisdeduas 

àorascada,em horM oextra-classe,sendoque,anualmente,diferentes 

cliançassâo convidad% aparticiparem.O convite6feitoksterceiras 

séries,gorém 0 grupo,porser de carsteraberto,permite a entradade 

outrascriançasquescinteressam peloprojeto.Em cadaencontro,s5o 

propostosjogosdiversificadosdeacordo com oandamentodb gmpo. 

Sua eticscia é analisada a partir de registros sistemsticos dms 

atividades que sâo,por sua vez,cnmparados com a literatura 

especializada,levando-seem contaosobjedvosaquesepropöem.Os 

materiais utilizados dependem das atividades propostas em cada 

encontro. 

Resultados;Percebe-se que,gradativamente,osgrupospartem da 

fase do 'caötico indiferenciado'para os trabalhosem duplas,triose, 

tinalmente,parauma intepw âo maiorde todasascriançisque, 

simultaneamente,caminhlm em seusprocessosde singularizaçso no 

grupo,assumindc papéisetarefa diferenciadas. 

Ccnclusâo:Héindicativos,mrtanto,queojogo.quandoutilizado 

no momento adequado e nëo como uma técnica aleatöria,serve de 

mediadoreticazdasrelaçöesintersubjdiva nogrupodecrianças, 

contribuindo unto para o processo de individuaçâo de cada criança, 

quantoparaaconstituiçâoderelaW esdecooperwâo edanoçrode 

pertencimento ao grupo. 

ProjetopnanciadopeloDz& -AlessnnaraSilva#=tMl 

Palavrtzvchave:lùdico,processo grupulehistôrico cultural 

ESC54 

ATENDIMENTO DE CRIANCAS C0M QUEIXAS ASSOCIADAS: 

DIFICULDADEDE M RENDIZAGEM E PROBLEMASDE COMPORTAMENTO 

ATRAVI D0 PSICODRAMA MORENIO O 

Josefaâ'lnfl upesRuizCardozoeSnnzlraFerMrltle:deFreflaç 

(Centro de Estudos,Assessoria e Orientaçâo Educativa çsDante 

MoreiraLeite'-Universidade EsldualPaulista,Araraquara) 

Este relato apresenta um modelo deintervençâo em grupo com 

crianças que apresentam queixas asociadas: diticuldade de 

aprendizagem eproblemasde comportamento.Esta modalidade de 

atendimento vem sendo desenvolvida no CEAO -desde 1996. 

Dentro do psicodramninfantil,asduascorrentesmaisimportantes 

sâo,amorenianae apsicanalféca.A presentepropostatem como 

referênciaaabordagem morenianaqueconsideracomoconceitode 

adoecer a perda da etespontaneidade criadora'.A sim,objetiva 

identificarosbloqueiosda espontaneidade impostospelo ambiente 

(escola,fnmqia,social)ou pelopröprio indivfduo.Seuspropösitos 

s5o propiciarascondköes paraemergênciadenovospapéise 

consolidarospapéispouco desenvolvido ou malestruturados.Neste 

sentido,o objetivo deste trabalho é promover a liberaçëo da 

espontaneidadeecriatividadedacriançaatravésdobrinquedo,jogoss 

representaçöese dasatividadesde livre escolha,a fim defavoreceras 

relaçöesqueascriançasestabelecem entreelasecom osterapentas, 

fortalecendo assim asrelaçöesdo meio em que vivem,bem como o 

reconhecimento do pröprio potenciale da capacidade quepossuem 

para aprender,descobrir,criare brincar. 

Participaram destetrabalho (14 crianças do sexo masculino.na faixa 

etM a de09 a 11anos e escolaridade entre 31e 41sériesdo 12grau. 

Para a seleçâo dessas criançis,foifeita uma triagem nasIreasde 

psicologia e psicopedagogia-Foram feit% entrevistasde annmnese 

com ospaisem gupo eascriançaspassaram porumaavaliaçâo 

também em grupo. 

158 

N0 tfaàallo de intervençlo cûm as criançasforam realizatG 

sessöessemanais,totalizandoatéomomentn 24 Sessöesc0m uma 

horadeduraçâo.Osatendimentoss5orealizadosem umasalac0m 

tapete,contendovM asalmofadu.A primeirafasedesteatendimento 

caracterizou-sepelasbrincadeirasco> rais.é afasequechamamos 

dereconhecimentoedisputapeloespaço,desccbertadelimitesede 

disculdadesderelacionamento.é umafase onde osterapeutas 

necessitam de muitc envolvimento,poismuitasvezesé necessM o 

intervir,mediar lutascorporais e a expressâo da agressividade. 

Superadaestafaseimportmnteapösascriançaspossufrem recursos 

parasuperaçsodesuasdifculdades,osbrinquedossâopedidospelu 

crianças ou oferecidos pelos terapeutas.O contato corm ral é 

substitufdopelodiélogo.Postee raessesepndoestlgioaparecem as 

dramatizaçöes,ascriançastrazem tem% e namralmenteassumem 

papéis.Nestemomentodaintervençâojléposfvelautilizaçsod0s 

rccurscse téclicaspsicodramsticas. 

Apesardesse trabalho ainda estarem andamento algunsresultados 

jssâoevidentes,segundoorelatodasmâes,doacompnnhamento 

escolare da nossa anMisedo desenvolvimento dassessöes.Houve 

mudanças de comportamento e atitudes; conseguem criar 

brincadeiras,jogar,inverterecriarpapéispsicodrnmlticos,estâomais 

espontanos. Na escola aparecem mudanç% e progressos 

signiôcativos,estâo motivados,confiantes,conseguindo realizare 

finalizarasatividadespropostas. 

Pelos resultados descritos, conclufmos que este modelo de 

intervençëo mosea-se eficaz oferecendo resultados positivos e 

cnminhoscriativosde atuaçâo no contexto institucional. 

Palavravchave:fnlerpeqe psicodraW tic% #ycltftloldee rentfmge?ne 

ct/peorlu/lzal/ e Jtlcftlfmçlt/ 

ESC55 

ATENDIMENTO FONOAUDIOLX ICO E PSICOO GICO:UMA PROPOSTA 

Posslvyla 

JosefaEmt-lialrpe.îRuizCardozoeAf/rgtlnl MlirciaOrtq a(CEAO 

- UnidadeAuxiliardaUniversidadeEstadualPaulista,Araraquara) 

A proposta deste trabalho surgiu a partir da Avaliaçso 

Fonoaudiolögica de alguma: crianças,que realizaram triagem no 

Centro de Estudos, Assessoria e Orientaçâo Educativa ç'Dante 

Moreira Leite' (CEAO) - Unidade Auxiliar. na Jrea de 

Fonoaudiologia.Foirealizada inicialmente uma avaliaçso individual 

dascrianças nesta ârea,onde pôde-se observar ditkuldades na 

linp agem (distirbioarticulatörioegagueira),dificuldadesescolares 

edificuldadesemocionais(enurese,encopresc,dereladonamento, 

etc).Observando quealgumasdasditiculdadesestavam asociadase 

ligadu àsJreasde Fonoaudiologia e Psicologia,encnntramosna 

literatura alpmisreferênciasquejustiscavam uma intervençâo 

ctmjunta.Sepndo Blodstein,agagueiraéoresultadodareaçâodc 

lutainteriordo indivfduo quc fala.Reflete 0 momento de dlivida 

desse indivfduo sobre sua habilidade em dizera palavra ou qualquer 

outro elemento da fala.Tem suasorigens nasprimeirasexperiências 

com a falaou em situwöesde estresse ligadasao ato de falar.Para 

BorelMaisonny,a gaa eira est/ sempre ligada à presença de um 

interlocutor,a dihculdades psicolögicas e a conflitos interiores. 

Assim,iniciou-seuma proposta de intervençâo em grupo com essas 

crianç% c0m objetivodepropiciaroreconhecimentodepotenciais 

individuaiseo desenvolvimento dacapacidadeparasuperaçâode 

suasditiculdades.O referencialteörico utilizado é o Psicodrama 

Moreniano,onde ospropösitos sâo de promover a liberaçëo da 

espontanddadeecriatividadedacriança,atravésdobrinquedo,jogos, 

representaçöeseoutrasatividadesescolhidasporelas.Participaram 

desse trabalhc 4 crianças,do sexo masculino,nafaixa etâriade 10 a 

13 anos.Assessöeseram realizadasem sala de atendimento do 

CEAO,com tapete e almofadasde vârios tamanhos,com duraçâo de 

umahora,perfazendo um totalde30 sessöespara o trabm o como um 

todo.As atividadesprogrnmndaspara as sesöes eram:jogos, 

brincadeiras,exercfcios de respiraçâo, relaxamento e do sistema 

Resumos de Comunicaçöes Cientlhcas

motororal.Realizaram-setambém orientaçöesa0spaisem gmpo, 

discutindo temas relacionados as disculdades das crianças. Os 

resultadosapresentadosforam observadospelasterapeutasdurante as 

Sessöes,dosrelatosdospaisdascriançase dosseusprofesscres.As 

crianças puderam estabelecerrelwöes positiva entre elas e as 

terapeutas,fortalecendo assim asrelaçöessodaisea conâançano 

meioem quevivem.Houve um desenvolvimento sip iscaivo da 

linguagem com relaçâo a gagueirae melhorcompreensâo da fala, 

progressosnaescola,maissegurança e consança no desempenlm das 

advidades.De acordo com os resultados obddos concluiu-se a 

importância dessa parceria no atendimento à crianças com 

(V culdadesassociadas,favorecendo oseu entendimcnto como um 

todc. 

Palcvrapchave: pcrcerfc; dncaldades ?lc lingaagem e epxlcit/ncà' 

intervençâoem à'?7e/ 

ESC56 

M TERNATWASDECONDWA DIANTEDAQW IXA ESCOIAR:M V ISE 

Dos PRIrEDIMENTOS UTrr.1TAnosEM CIINICA-G COLA 

Clâudia Snndronie lalfclna Andreazi (Pontifcia Universidade 

CatölicadeCampinu ) 

A demandapcrestraté/asdeavaliaçâoeresposœ prossionais 

resolutivas frente à queixa de dificuldadc escelar vem sendo 

reconhecidaporpesquisadores,prosssionaise agênciasde formaçëo. 

Estudos apontam que o psicölogn deva considerar elementosdo 

contexto de ensino,dahistöria de aprendizagensformais/informaise 

do contexto de desenvolvimento, identiscando possfveis 

comprometimentos neuropsicolögicos, cognitivo-linp fsticos &ou 

sodoemocionais. Devers estar ins% mentalizado para organizar 

procedimentos diaa östicos ehcientes, envolvendo agentes 

educacionais e o pröprio aluno na superaçâo das disculdades 

identificadas.Asclfnicas-escolatêm o compromisso de documentar 

estasprl casnum exercfcio pro co-reflexivo que integre a extensâo, 

a pesquisa e aformaçâo profissional.Este trabalho descreve os 

procedimentosutilizadcsno atendimento de 60 altmosencnminhadcs 

ao serviço depsicologia escolarde uma clfnica-esccla.Na listade 

esperaconstavam casosdedemandaespontlea,encnminhamentcde 

escolasedeserviçosclfnicôsem Saide(neurologia,fonoaudiologia, 

psicolosaclfnica).hsatividadesdiagnösucasforam realizad% a 

partirdeuma sequência pré estabelecidade procedimentos,com 

nfveiscrescentesde atençâo individuale intepaçâodosdados.A 

primeira etapa consisuu em entrevistas coleuvas semiestruturadas, 

com o levantamento dahistöriadeaprendizagem fnmiliare do aluno, 

qualidade do suporte fnmiliaràescolarizaçâo,presençade fatoresde 

strespsiccsocialehistöriadebuscadeajuda.Em seguidaforam 

agendadas:entrevistafamiliarcentrada na aprendizagem ;avaliaçâo 

assistida do aluno;eneevista com osagentesde cuidado para que 

estes organizassem um relato da histöria de vida,com a queixa 

escolar em perspectiva- Como procedimentos adicionais foram 

realizadaso rastreamento de histöria clfnica,interconsulta e entrevista 

telefônica ou pessoal com prcfessores atuais/anteriores. Foram 

elaborad% sfnteses individuais sobre os recursos e necessidades 

psicoeducacionais, possfveis desdobramentos diagnösticos e 

procedimentosinterventivos.Esterelatörio fundamentou entrevist% 

devolutivasindividuais&ou em grupc,bem como a organizaçâo de 

atividadesinterventiv% focais(oficinasdeaprendizagem,gruposde 

orientaçâo,acompanhamentopsicopedagögiconasaladeaula)ede 

referência(atendimento psicopedagögico epsicolögico,seguimento 

decasosem interconsulta).Osresultadosapontam:oenvolvimento 

dos alunos e seus jais (66% de ades:o ao conjunto de 

procedimentos);asensitwidadedautilizaçpodesuportesinseucionais 

ajustsveisao desempenho do aluno;a relevbcia da avaliaçâo 

detalhada das produçöes compreensivas/expressivasem linguagem 

oral/escrita;a diticuldade no resgate da histöria escolardo aluno;a 

eficâciaderecursosmultimeios(softwares,editordetexto,registro 

audiogravado da produçâo oral)durante a avaliaçâo assistida;a 

ResumosdeComunicaçöes Cientificas 

resolutividadedeprocedimentosfccais.O conjnntod0srelatoos 

permitem que se descreva a populaçso atendida quanto a sexo, 

escolaridadedospais,histdriaescolar,eventoscrfdcosnocursoda 

vida, ccndutas escolares/clfnicas diante da disctldade e o 

reconhecimento dedemandasporserviçosmuldprofissionaisainda 

î tmrfoucodisponfveis 

rz,l 

a FUNDAP 

Palavras-chtwe:oei;ra escolar,Jvclftlftk anistivaeftArlntwtklvt/-r'e?lt/ 

ESC57 

ESCOI.A-FAMfI.IA:A DmW ICA DASRElmlôF,s FICOLARF,S DE PMS E 

PkoM soa 

Marcia C8JIJ?IJ érqentie*eGeraldo& l?lJa:lf(Universidadede 

SâoPaulo,RibeirâoPreto) 

Quanto à relaçëo famflia-escola,osIW COSespaçosgenéricos 

presentesem quasetodasasinstituiçöesescolaresptiblicasquese 

configuram como um localpara 0 relacionamento entrea escolae a 

fanzia,sâo asconhecidasreuniöesde paise professoresque,na 

teoria,oferecem oportunidades de discussöes,esclarecimentcs,e 

soluçöesparaprcblemn: especfscosdosalunos,dosprofessores,do 

ensinosdentre outros.Desse modo,o presente trabalho buscou 

investigar a prética dessas reuniöes,durante um ano leévo.A 

pesquisa teve como amostra,duasclassesde terceirasérie do Ensino 

Fundamental em nma escola piblica estadual na cidade de 

Araraquara/slh,que atendecriançasprtwenientesdefamfliasdas 

cl%sespopularesurbanas.A metodclogiaenvolveu observaçso das 

reuniöesescolareseentrevistassemi-estruturadascom asprofessoras 

e com algunspais.Dentre osresultadosobtidospode-se destacarque: 

1)aprlcada reuniöes,além deserexercidacomo umaobrigaçâo, 

apresentacomo dinlmica:reclamaçöes,crfticasedeslocamentode 

responsabilidadescom a educaçâo da crianças,da faml'lia para a 

escola e daescola para a famlqia;2)nas reuniöes escolares os 

pais/responséveislimitam-se a ouvir,e rarnmente têm espaço para 

exporsuasopiniöes.Geralmente a baixa auto-estima,a vergonha de 

falarem piblico e f)sentimento de fracasso e dedesqualihcaçâo 

fnzem c0m queosresponslveisassumam posturM passivasfrenteàs 

decisöesdaescola;3)Ostemu discutidosraramentetiveram como 

enfoque,retlexöessobre aeducaçâo escolar.Na mnicria dasvezes 

comentou-sevagamente asnotase o comportamento dosalunos. 

Contraditoriamente,o asstmto mm'spresente referiu-seao pagamento 

da contribtliçëo voltmtâria para a ApMtAsociaçâc de Pais e 

Mestres),umasolicitaçâo tinanceira,queas famfliasnâo tinham 

condiçöe,s de cumprir.A discussâo desses resultadosœloca em 

questâo uma pro ca escolar,queexplicita a faltade intepwëo entre 

escola-fnmflia em discussöes educacionais.Nesta perspectiva,o 

presentetrabalho procuradenunciara necessidade da interferência de 

polftic% educacionaismaisescientese da tomadad:consciência dos 

sujeitos,envolvidosnouniversoescolar,arespeitodavalorizaçâoe 

da colaboraçso na reversâo dessa realidade educacional,marcada pelo 

fracasso dos alunose,conseqtientemente de suas fnmlelias,pela 

desmodvaçâo profssional dos educadores e, por fim, pela 

desvalorizaçâo dassnalidadese da importância da educaçâo escolar 

para o desenvolvimento globaldo indivfduo em nossasociedade. 

ProjetoFinanciadopela#A#F,J# 

Palavras-chave: . /'JZ?uWJ,escola ereuniöesescolares 

ESC58 

O PAPEL DA FAMILIA E DA D COLA NA VLG O DE PMSDE CRIANCAS 

QUEINICIAM A 1*SéRIED0ENSINOFUNDAMENTAL 

Sarah 1* 110 de /ndrzI& #V e Silvia Rezina Ricco Lucato .vftll/ 

(UniversidadeEstadualPaulista,Araraquara) 

A fnmqia é uma instância socialque tem se modiâcado muito,que 

Se estrumra, atualmente, de diversas formas. Destaca-se suas 

modicaçöesapartirde transformaçöes sociais ocorridasao longo 

dos anos, como por exemplo, o inp esso de mulheres nas 

159

universidadeseno mefcadodetrabalho,0grandenlimerodecreches 

eescolasinfantis,m ldançasdepapéiseorganizaçb fâmiliar,entre 

outas.A famflia6o primeiro gruposocialem queacrialxaseinsere, 

quepromoveasb%esdasubjetividadedo intlivfduo,ondeseinida 

seuprocesodesocializalo.A escolaconsisteem umainstituiçsoem 

que acriançaseinsere,adquirindo um papelsocialdiferenciado, 

vivenciando outrisformnsde relaçöe,sintelw ssoais,no interiorda 

salade aula e da pröpria escola.A formwâo e desenvolvimento da 

criança inicia-se na fnmflia e cstende-se ao âmbito escolar. 

Considerando-se o infcio da escolarizaçèo,o inpesso da1*série dn 

ensino fundamental,como um pedodode transiçëo,onde a criança e a 

fanu-lia terèo modificaçöes desenvolvimentais,0 objetivo deste 

trabalm éveriticarcomo asfanziasdecriançasqueiniciam aWda 

escolar,gercebem 0 papeldafgmqiaedaescolanaeducaçâodestas 

criançu.Para0levantamentodedadosforam utilizadasentrevistas 

gravad%,computadorparatranscriçso defitas,papelparaimpressso. 

Ossujeitosdapesquisaforam 12faml7iasdecriançasqueiniciariam a 

1*sériedo ensino fundlmentalde umaescola estadualda cidadede 

Araraquara,noanoleuvo de1999.Udlizou-se entrevistacom roteiro 

semi-estruturado,contendo os principaistöpicos:dadospessoais, 

famflia de origem,vida escolar,vida familiar,educaçâo da criança. 

Osdadosdeentevista demonseam que ospaisatdbuem à fanu7iao 

papelde mostrarà criança tudo que 6 certo e errado,sempreconversar 

com acriança,darcarinho,corigr,darctmselhos.Ospaisenfatizam 

aimportlnciade incentivar osslhosn0sestudos,para quetenham 

uma boa formaçâo.A escola seria responssvelporpromovera 

aprendizagem de leitura eescrita,ensinando qquilo que ospais nâo 

têm condkâodeensinar,pelofatodeterem poucoestudo.Algunspais 

citam a importânciado relacionamento com outrascriançaj,c0m 

outras pessoas, para que aprendam a conviver c0m pessoas 

diferentes.Apenasumafnmûia coloca a escola como responsévelpela 

educaçào dacriança além do sentido pedagögico.Portanto prevalece, 

entre os pais entrevistados, a idéia de que cabe à fanu7ia a 

responsabilidade de formaçbo e promoçâo do desenvolvimento da 

criança eàescolaaresponsabilidade deensinara lere escrever,nâo 

atribuindo a esta o papelde çfonnadora'do indivfduo e sim à famflia. 

Aolsista#a CAPES 

Jkltwras-c/pave:escolasfamaiaee#lzclft'fo 

ESC59 

RELK XO ENTRE FAMAJA E F%COI.A NA AJIJDA AO M UNO DE BAIXO 

RN lMENroFzcoḷ u 1 

Fâbio Biasoto Feitosa* e J/g Augusto da Silva Pontes Neto 

(DepartamentodePsicologiaEvolutiva,SocialeEscolar-Faculdade 

deCiêncimseIztrasdeAssis,UniversidadeEstadualPaulista) 

Obietivos: H5 uma relativa ausênciade pesquisa arespeito do 

trabalhoconjlmtoentrepaiseprofessoressobrecomoauxiliaralunos 

de baixo rendimentc escolar. A literatura mcstra que pais e 

professoresnsc têm bem desnidosospapéisquelhescabcm no 

processoeducativo,oqueacaretaprejufzoàfornmçëoacadêmicada 

criança.Assim sendo,este estudo visou verificaras causu da 

ausência desse tipo de trabalho entre famflia (pais) e escola 

(professores)eapercepçëo depaiseprofessoressobrecomoauxiliar 

alunosde sériesiniciaisdo primeiro grau queapresentavam baixo 

rendimento nasatividadesescolares. 

Materiale Métodos: Atuaram como Ssnove paise nove 

professor% deescolaspertencentesàD.R.E.deMarflia(SP).Dados 

obtidospormeio de uma escala mostraram que asfanu'lia eram de 

baixo nfvelsöcio-econômico.No que (Iiz respeito àsprofessora, 

toda tinham formaçâo bâsica em Magistério, possufam nfvel 

superiore lecionavam nassériesiniciaisdo ensino fundlmental,com 

tempc de serviço variando de quatro a vinte e cinco anos, 

aproximadamcnte.Nân houve um critério especfsco para a seleçâo 

dasprofasoras.Algumasseauto-elegeram e nutrasforam apontada 

pelos diretoresdas escolas.A escolha dospais subordinou-se à 

indicaçëo de seusfilhoscomo altmosdebaixo rendimento escolar, 

160 

p0rpartedessasprofessoras.Osmateriaisutilizadosfcram:gravadcr, 

schas?araadescrkb d0sprofeslores,d0spaised0salunos,tlma 

escaladeclassificaçsodenfvelsöcic-econômico,doisquestionM ose 

instrtlçöesparajufzes.A coletadedadosrealizou-sepormeiode 

entrevisœ semi-estmturadas, inicialmente Favadas e depois 

transcritu.Osdados,asim coletados,foram condensadosem nlicleos 

temsticos,pormeio deagrupamento deidéiascom baseem suas 

V nidades,frequência do mesmo tipo de idéia e relwâo dasidéis 

com osobjdivosdoestudo.Doisjufzesreferendaram acondensaçâo, 

ao considerl-la como representativa dos relatos obtidos nas 

entrevistas. 

Resultados:Verifictm-se,entre outrosapectos,que o nfvelsocioeconômicod0spais,aculturafnmiliardoalunoe0despreparodos 

professoresestlo relacicnados ac distanciamento entre faml7ia e 

escola.A principalcausadaausêcciadotrabalhoconjuntc,naopiniâo 

d0spais, éaformahostilcomoss0tratadosquandocomparecem à 

escola.Os pais esperam dos professores mnior flexibilidade e 

interesse no auxflio a criançascom baixo rendimento escolar.Do 

pnntodevistadospmfesores,observou-seum desejodemaior 

envolvimento dosgaisnasatividadesescolaresde seusfilhos. 

Conclusâo:Nëo hâ convergência entre aspercepçöesdepaise 

professoresquantoàausênciadetrabalhoconjuntoem relwsoàajuda 

ao aluno de baixo rendimento escolar.E,apesar deacreditarem que o 

trabalhoconjuntcénecessoo,paiseprofesoresn5o pensam da 

mesma fornm no quedizrespeito ao modo deefetivaressa crençalprojetopnanciadopelcFAPESP 

Bolsista:Ftfle Biasoto Feitosa 

Jk/avraç-ceve;percepçt'io de z'zntfo ao aluno com baixo replïrlzn/t?, 

relaçy famtliam colaetreclà/conjvntodepaiseprofessores. 

ESC60 

A CONTRIBUIN O DA FAMfLIA NA AQUISIG O DA D CRITA DE 

CRIANCAS DE D COLASPPBLICASDA CIDADE DE GOZNIA 

MercedesCunolillo.â?l/ PauladoNascimento. P/zlfdlu Dourado. 

Pln/a #eOliveira.ân&rlonRodrigues,CoraciFJIJAJ Campose 

Jcnlfnc de fklfla (Departamento de Psicologia, Universidade 

CatölicadeGoiJs) 

A educaçâo escolar possuia tarefa de alfabetizar a criança , 

intervindo através da introduçâo desse novo instmmento, na 

reestzuturaçâo dcseusprocessosde pensamento elinguagem.A 

aquisiçâo de uma linguagem escrita vai além de uma sim?les 

reproduçso grv ca,sendo imbufdo esse processo de um sipniscado 

para acriança,àpartirdo momento da descoberta de seu valor 

comtmicativo na relaçso consigo mesma ou com um outro.Esse 

percurso,que em breve tornar-se-é imprescindfvelà constnwâo de 

novosconhecimentos,n5o ocorreesm ntaneamente na criança,mnK 

depende em grandepartedoscaminhoseaçadospela sociedade e pela 

cultura paraautilizaçso deste ins% mento na sua construçâo.Nesse 

contexto o significado que afanu7iae a escola atribuem à escritapode 

intluenciar indiretamente nos processos de aquisiçâo e 

desenvolvimento daescrita.Nosapesquisaobjetivouainvestigaçâo 

da utilizaçëo de métodoscooperativosbaseadosnaescrita aospares 

desenvolvida p0r Keith Topping no Centro de Aprendizagem 

Cooperativa daUniversidade deDundee - Escöcia,envolvendna 

faml'liadurantea aquisiçëo daescrita.Atravésdetrêsetapas(trabalho 

com asprofessoras.eafamlelia;trabalho com acriançaeafaml'lia, 

devoluçâo da pesquisa para a escola e afamflia)apesquisa foi 

realizada durante o correspondente a um ano letivo em du% escolas 

da cidade de Goiânia com a participwâo de aproximadamente vinte 

quatro crianças.Ascriançasparticipavam da construçâo coletiva de 

textosem parceria c0m um dosmembrosde suasfarm'liasporum 

perfodo icicialcorrespondente a 4 semnnas.Em um primeiro 

momento o texto era constmfdo pela dupla e. posteriormente, 

compartilhadocom outraduplaaXsaleituradotextoem vozalta. 

Nesse momento ascrianç% sugeriam mudançasque,segundo eles, 

poderiam vir a facilitar a comunicaçëo através da escrita. Na 

Resumos de Comunicaçses CientlTcas

avaliaçro,além da anélise dcstextosproduzidos,foram consideradns 

osdepoimentosdafnmflia,professoresepesquisadores,Msim como a 

pröpria criança.Durantetodo o processo constatamosadisculdadeda 

participaçâc das professores em atividade considerada m r elas 

secundo a,embora necesse a.A atitude dasprofessorasparece haver 

provocadc o afastamento dealgtmspaisda pesquisa ou unla maior 

conscientizaçëo do processo educativo,porparte de ou% s.As 

crianças,em geral,mostravam-se disponfveispara escreversobre 

temas da vida cotidiana e revelaram-se, quando em gnlpo, 

motivadores de seus tutnres e de outras duplas, apresentando 

diferençasde acordo com a motivaçâo edisponibilidade dosmesmos. 

Como consideraçöes snais podemos dizer que os métodos 

cooperativospodem tercontribufdo parauma possfvelressignificaçëo 

do papeldafamflia e da escola nosprocessosde aquisiçëo da escrita, 

bem como parao emiquecimento do repertörio lingtifstico e na 

atribuiçâo desip iscado ao texto pela criança e seu tutor- um 

membro do grupo Bcio-cultural. 

Palavras-chave:elcrfltlaospares. 

ESC61 

A ORINTAIAO SEXUAL N0 PROCMSO DE FORMACAO DA 

SEXUAUDADE DO ADOIRRCENTE 

Juliana Senna Vulcano *fvinnn , 1 NegrfTeixeira*eSilvnnn :rzznzlzz-n 

(Depnrtamento de Psicologia Escolar da Pontifcia Universidade 

CatölicadeCampinas-SEoPaulo) 

A orientaçâo sexualna escolatem sido amplsmente discutidapor 

educadcres,psicölogos,pedagogoseoutrosprofissionaisda educaçëo 

que acreditnm na sua importânda para 0 desenvolvimento das 

relaçöeslmmnnas.Dessaforma,faz-senecesso o()desenvolvimento 

deum projetodeorientaçpo sexualnaescla,quebusquetrabalhara 

fcrmwëodosadolescentesnoqueserefereàsexualidade,equeseja 

pertinenteao contexto no quala nossa sociedade ests inserida. 

Este projeto tem como objedvos prcncher as lacunas de 

informaçso dcsadnlescentes,prolrcionando uma visâo maisampla e 

diversilkada acerca da sexualidade,debater sobre os tabus e 

preconceitos envolvidose discutirarespeito dasemoçöese valôres 

que permeiam o processo de formaçâo dq sexualidade. 

Fizeram partedesteprojeto60adolescentes,alunosde2:e3:série,s 

do ensino mM10.de uma escolaestadualde Cnmpina,do pedodo 

notnrno.A orientwâosexualfoirealizadaem dezencontrossemanais 

de40 minutcsdedurwrc,com trêsn posde20 alunos.Estes 

encontros foram realizados através de debatese discussöes sobre 

temasrelacionadosà sexualidade,com o uso de Wdeose técnicasde 

dinâmica de m po. Os temas abordados foram: masturbaçso, 

intimidade, gravidez na adclescência,métodos anticoncepcionais, 

homossexualidade,doençassexualmente transmissfveis,droga,entre 

outros.Elesforam desnidosa partirdo levantamento de expectativu 

feito com os adolescentes,respeitando um eixo nortcadorque teve 

como referênda temnqrelacionadosao corpo,relaçöesde gênero e 

doençassexualmente tmnsmissfveis. 

A intervençëo demcnstzou que o desenvolvimento de um trabalho 

sobreo temasexualidade é importante enecessM o.principalmente 

em InstituiçöesEducadonais,onde encontra-se pouco espaço para 

discutirsobre a sexualidade,sem medose preconceitos.Osdebates, 

além de abrir canais de comunicaçâo e interaçâo entre os 

adolescentes, permitiram que eles repensassem seus valores, 

compartilh% sem su> preocupaçöes, diculdades e emoçöes e 

u sumissem sua sexualidade com nuisresponsabilidade.Além disso, 

o trabalho realizado abriu um espaço importante deneo da escola, 

uma vezque este ponto temitico tomou-seum elemento de formaçâo 

dosalunoscomo cidadâos,fortalecendo o papelsocialda escola. 

Palavras-chave:srfe/lfet'k sexualse'çct)lc eJtltlz-rceafe 

ESC62 

EDUCACAO SEXUAL CONTmUADAEM ESCOLA M LICA: 

UMA PROPOSTAMETODOLO ICAPARAIRM éM DA INFORMAG O 

Resumos de x rl/p/baflel Cientilicas 

âlerzznzfr:Magno#a Silva*,l'tlïm Roberta âv relli#,Paulo P. 

& mJl#,Raauelde Melo Za& f*,Monica D.#a S.Gonçalves*** e 

MariaJur/cy ToneiSiqueira****(UniversidadeFederalde Santa 

Catarina) 

Tendo em vista0 aumento crescente doscasosde infecçâo pelo 

Wrus HW e a relativa ineiclcia das campanhas meramente 

infornmtiva,a educaçâo sexual continuada nhs escolas tem se 

mostrado como umaimportante alternativa no sentido da prevençëo e 

da promcçlo da satide.Contudo,até o presente,o trabalho de 

Educaçëo sexualtem serestringido à disciplina de ciências,com 

contetidosexcesivamenteatreladosaosaspectosbiolö#coseda 

reproduçâo. 

O projeto aquiapresentado,foidesenvolvidoapartirdeumaantiga 

experiêndainiciadaem 1994 pelo Laboratörio de Fzucaçâo e Salide 

Popular(LAESP),da Universidade Fderalde Sanu Catan'na 

(W SC),quealcançou até 1997 em torno de450 adolescentes.A 

propostametodolö#cadestareleimradiferedosmodelospdagögicos 

tradicionais,pcisbuscaalcançaraformaçso (aspectosconativos)e 

tem comoobjetivomaisamploapromoçâodaddadania,mediada 

pelo temada sexualidade. 

Eseprojetotem comobasemetodolö#ca0Psicodrama;sempre 

situando a sexualidade no contexto söcio-cultural em que os 

indivfduosestâo inseridos.Utiliza-se como metodnlogiaenconeos 

semnnais,equivalentesauma hora/aula,com cada turma trabalhada, 

durante todo o ano. Inicialmente, realiza-se um mapenmento 

sociométrico, de modo a conhecer as relaWes e vfnculos 

estabelecidosentre os alunos.Durante estesenconeosfaz-se uso de 

aulasexpositivas,drnmntizaçöes, vivências,recursosaudio-visuais 

tlilmes,mlisicas,transparências,etc)deacordocom anecessidadee 

interessesdosalunos.A propmmaçlod% aulu nâo 6feitadeformâ 

rfgida,sendoqueoapecto demaiorrelevlciaparaoplanejamentoé 

o emergente grupal,sempre partindo do senso comum para o 

conhecimento cientmco. 

Como resultados,observa-se que osalunosestâo iniciando uma 

mudança de atitude em relaçlo ao tema, pois estes estèo 

desenvolYendo pcsturas c discursos mm's crfticcs,estando mm's 

conscientes frente à problemftica.No relacionamento interpessoal, 

nota-se a criaçëo de um vfnculo de respeito, enee alunos e 

coordenadores,e inida-se umamaioraproximaçâo e respeito ente 

meninose menin%,escutando epossibilitando a fala do outro sem' 

ridicularizé-la. 

Estepaineltem como objetivo mostrar,atravésde exemplos 

préticos,ametodolo#aquevem sendo elaboradapelosautores, 

vinculadosao LAESP,de forma a contribuirpara o desenvolvimento 

deum programadeeducaçâosexual,quesejaefetivo,tantoparaa 

prevençâo da M DS/HIV e gravidez na adolescência,quanto pacaa 

promoçâo da saude mentale sexualdosindivfduos. 

*s*psicnloga c/le /re tvu do fa:orlztsrfo d6Fzfvcqe eSaùde'to lcr 

**ssprofessoratld/un/a vinculnan tltlïnhoratôriodeFzfl/cet'ftleJflgde 

Popular 

a lcvrar-c&we'educaç&bâ'e-xlfu/fdfldeeprevençâo 

ESC63 

ORIENTAG O PROFBSIONALEM BSCOLM WJBLICAS-UM Es'rlmo 

EXPLORATdRIO 

MarceloAfoalp Ribeiro(UniversidadeCmzeirodoSul,SâoPaulo) 

Obietivœ:A Orientaçâo Prosssionalno Brasil,mm'sconhecida 

como O.V.(Orientaçâo Vocacional),ticou historicamentemarcada 

por ser uma pritica vinculada à psicometlia,aplicada de formn 

individualeque tinhacomo principalpublico ojovem de classe 

médiaealta,qutdesejavainpessarnum cursosuperioreapresentava 

dlvidascom relaçâo à essa escolha.A remlidade de parte dosalunos 

deescola piblica nâo parece seresta t diantedetalconstataçâo,o 

presente eabalho visa caracterizar esse aluno,por meio do seu 

histöricoprofissionalfamiliar(quesobredeterminaseufuturolede 

161 .

sua demandac0m relaçso ao mundo do trabalho (expectativas, 

anseios, apiraçöes ftlturas, representaçöes), para auxiliar na 

elaboraçâo de novosmodelosde atuaçâo em Orientaçâo Prosssional. 

MaterialeMétvtks:Sujeitos.52 alunoscursando 0fnaldoensino 

médio na rede pliblica da zona leste da cidade de Sào Paulo. 

Instrumento% rocedimento: Foram considerados dois nfveis de 

anlse-ademandadosujeito(nfveldasaspiraçöessubjetivas)eo 

quelheéreservado pelasociedadeepelafaml'lia(lfveld% condiçöes 

objetiva),operacionalizadosp0rumaredwëoescritasobre0ftltlfo 

(levantamentodasaspiraçöeseexpectativas);questionkiofechado 

(caracterizaçëodaamostraem termosdehistöriadevidaehistöria 

fnmiliar);ediscursolivre(relatndahistöliadevidadosujeitoem 

felaçâo ao mundo do trabalho).Tratamento dos #t7& J.'Foram 

levantadas e mapeadas as principais caracterfsticas comuns das 

histöriasdevidae dashistöriasfamiliarcs,bem como asprincipais 

aspiraföeserepresentaçöesdo mundodotrabalhodossujeitosede 

suasfaml-lias. 

Resultad-:Com relaçëo ao histörico familiarfoiconstatado um 

baixo nfveldeescolaridade dosavösdos entrevistados,que tinham 

ccmoocupaçsomnjoritoaotrabalho nalavoura;um aumentona 

escolaridadedosscuspaiseumatzajetöliaprotisionaldeprogreso 

em funçöes técnicu e no setor de serviços.Com relaçëo aos 

entrevistadosamaioriajétrabalhaepretendefreqtlentr nofuturoum 

curso superior.Sua principalaspirwâo 6 estudarpararealizarsonhos 

e crescerprofissionalmente,maso curso superior5ca como uma 

projeçâopara()futuro,jlque()importanteé conseguirumaocupaçâo 

no presente,quepossa garantiresse futuro.Suaprincipaldemanda é 

uma maiorinformaçâo de como entrarno mercado de eabalho,quais 

aspossibilidadesdeinserçëoeoqueexiste. 

Conclusâo:O jovem deescolaptiblicaesperaumaorientwâoc0m 

relaçso à inserçëo imediata no mercado de trabalho,pois falta 

informaçâo do queexistee decomo proceder.Nesse sentido,continua 

atrajetöriadospais,queestro em suamaioriainseridosnosetorde 

comércioeserviços,ealmejaum avançofuturo,queseconcretizaria 

ao realizarum curso superior.A Olientaçâo Profissionaldeve se 

preocupar,entâo,em trabalharainserçâodojovem nomercadode 

trabalhoeauxiliarno plpejnmentodoseupmjetodevida,fugindo de 

seu papeltradicionaldesomenteorientarjovensparaaescolhadeum 

curso superior,que hl muito vem sendo posto em questâo na 

literatura especializada. 

Palavras-chave.tlrfenftlç#t?rrtl/.ç.çft/vl,escolapùblicaetrabalho 

ESC64 

A Fascol,lA DA PROFISSâO E O MERCADO DEW ABALHO 

ânu Lkia Gtpl/?& ?ini#* (UniversidadeEstadualPaulista 'Jtilio de 

Mesquita Filho'/Faculdadede Ciênci% e Ixtras/Araraquara /Sâo 

Patllo) 

O interesse pelo tema da globalizaçâo,do mercado de trabalho e a 

escolha da profssëo,traz a preccupaçâo c0m concepçöesde mundo, 

sociedade globalizada eoutrasquestöesadvindas da era da economia 

de mercado. Buscou-se detectar de que forma estes 'novos 

referenciais'estsopresentesnaescolhaprofssionaldo jovem,neste 

tinaldc século,devez que estâo em pauta questöesdo capitalismo 

contemporleo,quevisareorganizar-se em funçâo dascrisescfclicas 

do capitale damudança nasrelaçöescapitalxtrabalho.Desta forma 

buscamos,em nosso estudo,analisaro contexto na sua relaçâo com o 

cotidianodossujeitos,queestâo,decertaforma,submetidosaum 

processodeidiologizaçëodo realem funçëodadisculdadeexistente 

no processo de mnxcaramento desta realidade. 

Optou-se pelo estudo de caso,sendo realizadassessöesde grtlpo 

com 16 adolescentesconcluintesdo 3@colegial.Atravésde dinâmicas 

gmpais buscou-se identiticar quais fatores sâo considerados 

relevantespelosjovensnaescolhaprofsionaleseosmesmostêm 

comorderênciaasmudançasestrtlturaiseconjunturaispröpriasdo 

tinaldo século XX. 

162 

Ossujeitosexpresam aincorporaçëodestediscursoideolögico, 

hegemônicoe,ns0v&m formasdesafdapara0desemprego,paraa 

exclusâo social,para ()processo dealienaçâo em que estl submetida 

grandepartedasociedade.Evidenciam queo trabalho nëotinhanem 

omesmo sentido nem ()mesmovalorqueadquiriunestetiltimoséctlo 

ep0ristoaqualilkaçâoprofissionaléindispenssvel'sevocêquiser 

sobreviver'nomercado. 

Segundo asfalasd0sadolescentes,ticou evidenciadaafunçb da 

educaçsocomotransmissoradecolhecimentosquequaliscam aaçèo 

do indivfduoparacompetirnomercadodetrabalho,poissomenteos 

:emelhores' alcançarso o sucesso. Desta fornm, agrava-se a 

desigualdadeeaexclusâo,poisaeducaçâonsoforneceum espaço 

realdeaprvndizagem,quegarantaaformaçâoblsicade1@e1*graus. 

Esta relaçâo é visualizada no interior das relaçöes sociais de 

dominaçëo pois,a escola reage aosestfmulosdo mercado.No interior 

dasrelaçöessociaisdedominaçâo o homem adquiriu pcssibilidades 

de existência livre e universal, mn: que sâo usadas de forma 

coneaditöria,geradaspela dominaçâo edeseuiçâo. 

ProjetonnanciadopelaFâ#F.J# 

Palavrœvchave:orfealcftl pmjssional,ezct?l/lcdaproftssâoelrlercte tfe 

trabalho 

ESC65 

TRACOSDE PERSONALIDADE E APRENDEAGEM POR CONFLITO SX I0- 

CY NITlVO 

Ulian Mfrzznziz Bastos Pacheco** (Faculdade de Educaçâo - 

UNICAMP,Campinas/sp;Departamento deEducaçsn - UEFS,Feira 

deSantane Al 

Obietivosfsta pesquisa verificou a relaçâo entre traçcs de 

personalidade e aprendizagem por contlito söcio-cognitivo. Os 

estudos experimentais sâo poucos e os trabalhos que analisam a 

relaçâo entre essasduasvarisveis.em quasesua totmlidade concebem 

a aprendizagem baseando-se na teoria expelimental do 

comp rtamento. Este esmdo ftmdamenta-se na perspediva da 

Epistemologia Genética. 

Método:A populaçâoinvestigadafoide120 sujeitos,de5a7anos, 

detrêsescolu pliblica.Todosossujeitosforam avaliadospor 

intermédiodeumaadaptaçëodoEPQ-J/SiSt0 epelaprovapiagetiana 

de comprimento. Os sujeitos que, neste tiltimo ins% mento, 

apresentaram nfvel nâo-conservador foram selecionados para o 

experimento,totalizando 36 sujeitos.Quatro traçosdepersonalidade 

foram pontuados,N (emocionalidade),P (dureza),E (extrovcrsâo)eS 

(sinceridade).O experimento constituiu-seporsete situaçöesde 

aprendizagem porconflitosöcio-cognitivo em cadasessëq,com pares 

desujeitos,naprovadecomprimento.Um diaapösastrêssesöesde 

intervençâo realizou-seo pös-teste imediato e 25 (1% apöso pös-teste 

retardado,quando foiministrada a prova piagetiana clsica de 

conservaçâo de comprimento,individualmente.A aprendizagem foi 

inferida baseando-se nasvariaçöesde desempenho entre a mediçâo do 

pré-teste e dospös-testes. 

Resultados:Osdadosencontradosforam relacionadoscom gênero e 

faixa etlria,e submetidosa anlliseestatfstica devariânciae regressâo 

miltipla.A anâlise dosdadosindicou que hé uma tendência da 

vari/veldurezadiminuircom aidade(p= ,012).A aprendizagem,no 

pös-testeimediatofoiexplicadapelotraçodureza(p= .0œ4)e 

sinceridade(p= ,0180). 

Concluses:Um processo de aprendizagem que valorize a interaçào 

grupal,a cœ peraçâo,nâ0 sö promove aquisiçöescognitivas,mas 

também permiteaosseusparticipanteselaborarem seussentimentos 

em relaçso aosoutros,temorese expectativ% quanto a sua aceitaçëo 

pelo grupo.Uma taldinn-mica acompanhada pelo educadorpode levar 

as pesso% a compreenderem melhor as diferenças individuais, 

descobrindo uma forma maishumana de lidarcom asespedticidades 

decada um. 

Dissertaçk deMez/rfld//iatzncfz?zpelaCAPES/HCDT 

Palavras-chave:aprendizagec personalidadeeconfitoskio-cognitivo 

Resumosde ComunicaçöesCientl-ficas

ESC66 

EarrosDE UM PROGRAMA DE TREWAMENTO DE CRIATIVDADE NAS 

HASILDADFZ CRIATIVM E AUTX ONCEITO DE FBTUDANTES 

MONOIM OES E BIM OES 

DenisedesbuzaFleith (UniversidadedeBrasflia) 

Obietivos;Educadorese psicölcgostêm f> uentemente eltfatizado 

a importilncia de se promover condiçöe,s favodveis ao 

desenvolvimentodacriatividadedosestudantes.Comoconsequênda, 

muitospropnmns têm sido desenvolvidos com o objedvo de 

estimular a criatividade no contexto educacional. Resultados 

conflitantes tem sido encontrados c0m respeito aos efeitos de 

programas de treinamento de criatividade nas habilidades de 

pensamento criativo. Além do mnis,um ntimero rednzido de 

pesquisastem exnminado osefeitosdessespropnmnqem varisveis 

afetivas. A maioria dosestudosem criatividade tem investigado 

diferenç% enee indivfduos com mesma bagagem cultural e 

linl fstica. Emboraalgum esforçotenhasidofeitoparaavaliara 

relaçsc entre criatividade e bilingu'ismo, poucos estudos têm 

examinado osefeitosde um programa de treinamento de criatividade 

em estudantesmonolfnle.sebilfnles.Portanto.o objetivodeste 

estudo foiinvestigaros efeitosde um propama de criatividade, 

Novas Direçöes em Criatividade, nas habilidades criativas e 

autoconceitodecstudante,smonolfngtiesebilfnl esde3a.,4a.e5a. 

séries. 

Método: Um delinemmento pré-test&pös-teste com grupo de 

ccntrolt,envolvendo umaamostra de oito turmasmonolfngu'ese seis 

turnuqbilfnlesde umaescoladaregiâodaNovalnglatera nos 

EstadosUnidos,foiutilizado neseestudo.Asturmasbilfnleseram 

consutufdn:exclusivnmente de estudantesbrasileirostluentesem 

portuguêse inglês. Asturmasmonolfngûeseram constitufdasde 

estudqntesamericanosquedominavam apenasalfnguanativa.Os 

instmmentosu6lizadosnesseesmdo foram osTestesTorrancede 

PensamentoCriaivo,aEu laHarterdeAuto-percepçsodaCriançae 

entrevistassemi-estzuturadas. Anélises de funçso discriminativa 

hierlquicadescriuvaforam empregadasparainvesdgardiferenças 

entre ns m pos experimental e de controle com respeito às 

habilidades criativas e autnconceito. Procedimentos qualitativos 

foram utilizmdospa!'aanalisarosdadosdeentevistascom professores 

eesmdantesque participaram do propnma. 

Resultados:Osresultadosquantitativosindicaram que o propnmn 

de treinamento de criadvidade,Nova Direçöes em Cliatividade, 

incrementou as habilidades criadvas dos estudantes do grupo 

experimental. Os resultados também indicaram que o efeito do 

progrgmn de eeinamento de criatividade no autoconceito dos 

estudantesdo grupo experimentalfoipequeno. Osestudnntesdc 

grupodecontroleexperienciaram um declfnionoautoconceitoentreo 

pré-teste e pös-teste. Serintepante de uma turmamonolfngie ou 

bilfngaenâoinfluentionnasàabilidadescriativasouautoconceitodos 

estudantes.Anl sesqualitativasgernrnm trêscategoriascentraisque 

ajudaram aexplicarcomooprogrnmndeeeinamentodecriatividade, 

bem como o nmbiente escolar,intluenciarnm ashabilidadescriativas 

eautoconceito dosestudantes.Sâo elas:implementaçâo do progrnmn 

de treinamento decriatividade,grau de bilinguismo dosestudantes 

braileirose apedosculturais. 

Conclusâo:Osresultadosdesse estudo sugerem que um programa 

de treinamento de criatividade aliado a um climade sala de aula 

estimuladorda criatividade pode terum impacto nas habilidades 

criativas dos estudantes. Os resultados sugerem ainda que é 

importante considerar as caracterfsticas cognitivu , sociais e 

emocionais dos esmdantes, bem como sua bagagem cultural e 

lingufsuca. 

Palavras-chave.critzlfvizpzA ,autoconceito eNlïnglkfl?m 

ESC67 

INTERACXO PROFFM ORA-ALUNOS:UMA ANO SEQUALITATIVA DE 

PRocD sos M EDIACIONAIS EM SITUACAO D TRW URADA 

Resumos de Comunicaçöes Cientiticas 

Manh CJMIe?ITaccae*eâap lBranco (UniversidadedeBrasflia) 

Obletivos:O estudoteveporobjetivo pesquisarasinteraWesentre 

umaprofessora de primeira série c seusalunos,analisandoospadröes 

interadvosapresentadosno contexto de simaçöesnaturaisde salade 

aula e,também, narealizaç/n de atividade estruturada especfhca. 

Teve igualmente por nbjetivo analisar recursos mediadores, 

estratégiaseprocessosdenegociaçâo envolvidosnaco-construçâo 

dos contelidcs escolares, trabalhadcs na dinnAmica do ensinoaprendizagem 

e,porisso,permiundo a criaçâo de processos de 

sipiscaçâo peloaluno.O esttldopartiu de umaperspectivateeörica 

söcio-cultural,adotando-se0 princfpiopostuladom rVygotsky,da 

imporlncia do ambientesocialedastrocasintersubjeuvasnos 

processosdedesenvolvimentc cognitivo.Enfocou-se,assim,opapel 

fundamentaldnqrelaçöessociaisqueseestabelecem eneeossujeitos 

que aprendem e um oueo sccial que media o conhecimento, 

favorecendo queoselemtntosculturaisdeum determinado grupo 

sejam,nâ0émplesmentetransmitidos,mnqreelaboradosapartirde 

peculiaridadessubjedvasdosujeito aprendizedarededesentidose 

signiticadosqueestio,atodomomento,sendo negodadosnasalade 

aula. 

Metodolo/a: Realizou-seum estldoqualitativo,baseado em 

métodcs etogrâticos e micro-genéticos. Selecionou-se uma 

professoraexperientedaredepliblicadeensinodoDistritoFederal.A 

turnu era composta por 23 alunosenee 9 e 14 anos,que se 

caracterizavam porserem repetentese estarem na fase inicialde 

alfabetizaçâo.Acompanhou-se oseabalhosda turmaem eêsetapas. 

Primeiro,o pesqisadorfez-se presente na sala de aula,procurando 

conhecer o m po, em termos de suas fornu: interadvas e 

negociaçöes.Em seguida,planejou-secom aprofesoraumaauvidade 

de alfabetizaçâo que foidesenvolvidacom 6 alunospreviamente 

selecionadcs.Poriltimo,procedeu-se a entrevista com a professora 

sobre suaspercepçöes da atividade e d0salunos.Entrevistou-se 

tnmbém nsalunos,buscandoconhecerossentidosesigniscadosque 

foram suscitadospelaatividade.Observaçöes.atividadeestnlturadae 

entrevistasforam pavadasem vfdeo e,entlo,analisadas. 

Dim usb dœ Resultados:Osdadosresultantesdametodologia 

empregadapermidram veritkarqueadina-micarelacionaldasalade 

atla caracteriza-se pela imposiçâo da autoridade da professora, 

expressa pela necessidade contfnua de um contrcle da disciplina.E1a 

escolheasatividadesapenassegundoseusobjetivcse,mesmose 

empenhando, propondo recursos mediadcres interessantes, nem 

sempre asatividadesmotivam osalunos,atingem su% necessidades, 

ou permitem o atingimento dosobjetivos.Emboraprocure dar 

atençâo individual, muito distilmente 0 faz considerando a 

singularidadcdacriança,poisseuobjetivoéaexecuçâodaatividade 

propamada.Naentrevista,a professora,apösterassistido trechos 

selecionadosdosvfdeos,colocou-sede formaaberta,reconsiderando 

algumasdesuasposturas,reavaliandosuasescolhaspedagö/cas.Jé 

ascrianç%,tiveram difculdadcsde se expressar,sendo possfvcl 

identifkar nfveis interativos iferenciados segundo as suas 

caracterfstica . 

Condusâo: Conclui-se sobre a necessidade do estabtlecimento de 

relaçöes de consança enee professora e alunos, da atençâo 

individualizada, e da organizw âo e articulaçâo de recursos 

mediacionaismotivadores,capazesde possibilitarà criança revelar 

suaspotencialidades.O respeito econsiderwâodasubjeuvidadedas 

crianças.implicando em diferentesmaneirasde aprender,certamente 

favorecerâ a oconfncia de aprendizagens maisefetivasem sala de 

aula. 

Palavras-chaves:interaçaoprofessor-aluno,recursos?aedild/re'wsentidoe 

J'fgnWctqltb dcaprendizagen 

ESC68 

INTERAO ESVERBMSPROM SQRA-ALUNOSE OPORTUO ADESDE 

CONSTRUG O DESIGNIFICADOS 

163

A?l/CrisdnaVizeli%%,flzn/z ' Martins#a SilvaRIJtWO(Pontifcia 

UniversidadeCatölicadeClrnpinas) 

O nticleoconceitualdaperspectivahistörico-culturaltratadanoçëo 

deconsutuiçâodosujeitoou deconstruçâodo conhecimento nas 

interaçöesentrepessoas,remetendoàmediaWosocialeaopapelda 

linguagem.Naspesquisu feitasdentrodestaperspectivateörica,tem 

havidoumaforte seleévidadcem tnrlm deum tinico domfniogenético 

(ontogênicoou microgenético). Umadasformru deampliareste 

recorteLconsiderarelementosdaorganizaçâo&ouinstitniçâo em @ e 

taisinteraçöesocorrem.No presentetrabalho,buscou-seestudara 

dinn-mica dnsinterwöesverbais estabelecidasentre uma professora e 

sua classe,evidenciando e analisando asoportunidadesde constzuçào 

/reconstzuçân de signifkadosconstitufdasnessasinteraçöes.Dois 

objetivosespecfscosforam tlwados:(1)idenéscarosconteidos 

ins% cionaiseasestratégiasdeensino abordadospelaprofessora, 

evidenciando a diversidade de propostas de comunicaçào 

potencialmente aliinseridas;(2)destacare analisarasinterwöes 

verbaisentre professora e alunos,focalizando-a enquanto espwosem 

quepossam (ounâo)serevidenciadnqasoporhlnidadesfacilitadoru 

deconstmçëodesignihcados.Païciparam ccmosujeitosdapesqtisa 

uma professora de Portugtlêse Literaturase 45alunos,de uma classe 

do 3*ano do 2*p'au de umaescola da rede estadualde ensino, 

localizada em CampinY sp. Foram registradD 26 horas-anla, 

utilizando-se um fudio-n vador,um dilrio de campo e uma ticha 

auiliarde observaçâo.M aulas foram transcrita e analisadas 

segundo duas pades posteriormente relacionad%: a primeira 

destacava a estrumra da comunicaçâo, a segunda explorava os 

contelidosinstrucionais e as estratégiasde ensino,Osprincipais 

resultadosextrafdosforam osseguintes:a) asaula sobreexercfcins 

deortografiaevocabulM o (50%)propiciaram grandeespaçoparaas 

interlocuçöesentreosatores,jâqueosexercfcioserespost% eram 

compartilhados pela leitura de cada um. Muitas provsveis 

oportunidades de conseuçâo ou recûnstruçâo de signiticadns 

surgiram,sendo cadavez mm'sinterditadu a medida em que as 

interloculesapresentavam arespostacerta(esperada),caracterizadas 

pelaseqûência:dI-R -A'(iniciaçâo,resposta.avaliaçâo).b)&$aula 

sobre redaçâo apresentaram uma maiordiversidade de estratégiasde 

ensino,evidendando-seaformaçâodegruposquetrocavam idéiase 

opiniöes entre si,antes de iniciarem o trabalho escrito.Contudo,a 

professoramanteve-se ausentedo processo de discussso dosgrupos 

de alunos.Considerando asrelaçöesencontradasentre estratégiasde 

ensino eespaçosdedialo/a,estesnecesoosparaqueasdiferentes 

falas dos agentes possam se constituir como estratégias de 

pensamentc,noplanointermental,possibilitandoacriaçâo denovos 

signitkados,pode-se Ievantaralgumaxconsideraçöesenecessidades: 

1)reverofornmto ecarlterdosprogramasdecapacitaçâo docente, 

hojedescontextualizadosdoambienteedaprlticapedagögica;2) 

ampliaroscolhecimentossobreVygotskyparaalém d0sdrculosde 

pös-graduaçâo,deformaaatingirprofessoresde1*e2@graus;3) 

revisar e explorarnovas propostasde pesquisas,que envolvam 

diferentesnfveisde anfise e gue possam colaborarna constzuçpo de 

um pensamentointerdisciplinar;4)ampliarosestudossobrecomo 

cada indivfduo se apropria de conhecimentos,apesardasdiversas 

caracterfsticasasumidaspelasinteraçöessociais. 

ProjetohnancW opeltlCNPq 

zkltwrav-clave.interaçâove* l,re/cçfl profenor-alunoeconstruçy 

socialdo ctlnâecilnenftl 

ESC69 

CONTRIBUIG O DEPROJETOSINTERDISCIPLmARD E HPERTEXTUAIS 

Ao PRX ESSO ENSmO-APRENDRAGEM 

LucieneJ=l/r/*?(Co1é#o Piedade,UniversidadeGamaFilho,Rio 

deJaneirox )e Mfp/'l Yitoria JWr#alCivileti(Mestrado em 

Psicologia,Universidade Gama Filho,Rio de Janeirox eFaculdade 

deEducwâo,UniversidadeFederalRuminense,Niteröl/v ' 

164 

OBJETW OS-Ccm asmodificwöesocorrid% nasociedadedevido 

ao desenvolvimento tecnolögico, a escola precisa moditkar-se 

propiciando trabalhos que capacitem 0 indivfduo para resolver 

prnblemas,terautonomia,capacidadederaciocfnioesabertrabalhar 

em equipe.Assim,e1aprecisadeixardesertransmisscraepassarascr 

problematizadora.Vistoisto,apresentepesquisaobjetivouinvestigar 

a contribuksc que uma abordagem pedagö/ca de ensino 

interdisciplinarcom produçëo hipertextualpode oferecerà constlw âo 

do conhecimento em rede,proporcionando o aumentc do ntimero de 

conceitosaprendidospelascriançasedesuacrganizaçscdeforma 

nâ0linear,tendoem Wstaelevaraqualidadedo processoensinoaprendizagem. 

Este estudo baseou-se na concepfso söciointeracionista,queenfatizaaimportklcia 

dainteraçâodoalunoc0m 

o ambiente ffsicoesocial.Estainteraçâo,propiciadapelaeducaçâo,é 

mediada pelo professor.Foram também utilizadososconceitosde 

aprendizagem significativa,interdisciplinaridade,conhecimento em 

rede! hipertexto. 

METODO -Participaram do estudo 47 criançasde8 a 10 anos 

matriculadasna 32série do ensino fundamental.0 modelo depesquisa 

utilizado foio de delineamento quase experimentalcom pupo de 

controle nëo equivalente.O eatamento experimentalse deu atravésde 

uma intervençâo participante, com a implementaçâo de uma 

abordagem pedagö/caintcrdisciplinarqueconsistiunaproduçâo de 

um hipermfdiapelospröpe salunos.O trabalho realizadoporeles, 

no decorrerdaintervençâo,englobou:1.estudo inicialcom todo o 

pupo;2.pesquisa sobre o assunto,coleta de dados,discussâo, 

organizaçâo detextosem sub-grupos;3.apresentaçâo de semino os 

pelossub-grum spara a turma;4.avaliaçëo e5.implementwâo no 

computadoratravésdosoftwareMicromundos,quebaeia-sena 

linguagem Logo. 

Paraaferira equivalência inicialdosguposassim como o aumento 

do nùmero de conceitos aprendidose da.srelwöes nâo lineares 

estabelecidasentre elesforam realizadospré e pös-testes com osdois 

grupos,utilizando mapasconceituais. 

Hipotetizou-sequeogrupoquevivenciouaintervençâopedagö/ca 

de ensino interdisciplinar com produçëo hipertextual n:o sö 

aprenderia um maiornlimero de conceitoscomo seria capaz de 

estabelecermaisconexöesnëo hierârquicasentre eles.Em oueas 

palavras,seriacapazde estabelecermaiorntimiro derelaçöesnëo 

lineares. 

RESULTADOS - Os resultados obtidos foram analisados e 

corroboraram as hipöteses apresentadas. O p'upn experimental 

aumentou osconceitosaprendidospertinentesao tema para 99,5% do 

totalde conceitos,superando o aumento conseguido pelo grupo 

controle em 93 conceitos eteve uma reduçâo de 37 conceitos nâo 

pertinentes.Quantoàsrelaçöesnâolineares,ognlpoexperimental 

elevtm para91% osmapascom relaçöesnâ0 lineares,enquanto o 

pupocontrolealcançouapenas58% dosmapascom estasrelaçöes. 

CONCLUSXO -Concluiu-se,asim,queaaplicaçb daabordagem 

pedagögica de ensino interdisciplinar com produçâo hipertextual 

favorece o aumento de conceitospertinentes e dasrelwöes nâo 

linearesentre eles.Constatou-se também serpossfvelutilizarum tipo 

de abordagem,na escola,que atenda àsnovasexigênciasde uma 

sociedadeem constante transformaçâo. 

Palavra-chave:interdisciplinaridade,projetoshipertextuaisemapas 

conceimais 

ESC70 

VARIXVEB PSICOIZGICM ASSX IADAS AO SUCESSO E FRACASSO 

ESCOLAR; UM ESTDX SOBRE M CONCENêES DE CRIANCAS 

Bn slzmAs S oBRB INTELIGM CIA,D FOK O E SORTE' 

Mirella D pezMartinie. (UniversidadeEstadualde Campinas)e 

Evely Boruchovitchl (Universidade Estadual de Campinas e 

UniversidadeSâoFrancisco) 

Asteoriascognitivasdamotivaçâo para a aprendizagem consideram 

que o sucesso e o fracuso escolar sâo fenômenos complexos e 


multideterminados,porctmsep inte,ptcpöem uma retlexb scbre 

@ al()papelque asvariIveispsicolögicasdc aluno,taiscomo 

pensamentos,atribuköesdecausalidade,expectativaseemoçôestêm 

noprocessodeaprender. 

Atribuiçöesde causalidadess0crençaspessoaisdo alunoacercadas 

causas responséveis pelo sucesso ou fracuso vividos em uma 

situaçâo.Estudantestendem a atribuirseusresultadosescolaresa 

fatores como inteligência,esforço,dificuldade datarefa e sorte. 

Segundo W einer as causas podem ser classificadc em três 

dimensöes: lxcalizaçpo (interna ou extema), Coneolabilidade 

(controlsvelouincontrolsvel)eEstabilidade(estévelouinstsvel). 

Para o autcro mais importante nèc é a causa em si,mas a 

interpretaçëoqueosujeitofazsobreascausasnasdinlensöesda 

causalidade. 

Obietivos:Esteestudoteveccmoobjetivoinvestigaracompreenslo 

que cliançasbrasileirasdo ensino fundamentaltêm sobre conceitosde 

inteligência,esforçoesorte,noquedizrespeitoàsuanatureza(inata 

()nadquirida),lccalizaçpo(intemacuexterna),estabilidade(estsvel 

ouinstlvel)bem como,quantcàimportb ciaqueosaluncsconferem 

àestesconceitospara o b0m desempenho acadêmico. 

MateriaiseMétodos;A amostrafoicompostapor120 Sujeitosde 

3% e5*$sériesdo ensino ftmdamentalde uma escola pliblicade 

Campinas.Osdadosforam coletadosa partirdeumaentrevista 

estmturada,composta de 12 quctöes,realizada individualmentecom 

osalunos.Asrespostasfol'am nnnlisadu epercenttlaisdascategcrias 

Nalreza,Localizaçâô,EstabilidadeeImportânciadosctmceitcsde 

Intçligência.EsforçoeSortefcram entsncomputadas. 

Resultados;Foipossfvelconstatarque a Inteligência,o Esforço ea 

Sorteforam consideradospelossujeitosdaamostracomoatributos 

importantes para c sucuso escolar (1œ%;1œ% e 81.7% 

respectivamente), adquiridos ao longo dos anns escolares 

(72.3*;80.8% e 73.3% respectivamente), intemos ao sujeito 

(90.8*:95.8% e 71.7% respectivamente) e também classifkados 

pelosalunoscomo sendovariéveisinstlveis(72.5%;76.7% e82.5% 

respectivamente). 

Conclusëo: As atribuiçöes de causalidade e sobretudo sua 

interpretaçb nas dimensöes da causalidade influenciam as 

expectativas,a motivaçso e as emoçöes d0s estudantes,Causas 

classificadascomo estlveis,levam hexpectativadequeresultados 

semelhantes occrram numa prdxima situaçâo. Nesta pesquisa, 

Inteligência,Esfnrço e Sorte fcram consideradospelosestudnntes 

como sendc varibveisintemas,instlveis.constmfdasaolongod0s 

anosescolarese portanto,passfveisde mudança.Esses dados têm 

importantes implicaçöes educacionais, pois,pesquisas revelam a 

importânciadequeainteligênciasejaWstacomoumapotencialidade 

humnnaque possa seraprimoradacom a prl caeo esforço.Sendo 

usim, os altmos deste estudo revelarnm crenças positivas,que 

favorecem a mouvaçpo pal'aaprendizagem,asexpectativasde sucessc 

futuro,eodesempenho escolardosmesmos. 

lprojetolnanciadopelaFz#fs': Proc#@97373034 

CD:J-fIf& deMe,frtl desenvolvidasoborïenlfe daPro? Dr#Evely 

Boruchovitch -Pacalvln'k deFducaçy da UNICAMP eprofessora do 

prtpgrav tfe Mestrado em Stfucqe tfc USF 

Palavra-chave:lnteligência;E#'tlrfry.Sorte;Sucesso/Fracasso ezcter; 

Motivaçaopara œ rdadfwgz?l 

ESC71 

BASES M O> ACIONMS DO RENDN ENTO ACAD;MICO SOB UMA 

PERSPECTIVA TRANSCULTURAL 

EvelineMtl?'l u alAssmar,Xarfc CristinaFerreira(Universidade 

Gama Filho),M icia O= r (COM CET,Argentina),Hugo Uribe 

DElgtzd/ (Universidade Nacicnalde Rosarin,Argentina),Marcos 

âgulrdeSouza(Universidade FederaldoRicdeJaneiro)eMfle do 

Carv FigueiredoCisne**(UniversidadeGamaFilho) 

Obietivos:A condutahumanaé motivadaporum conjunto de 

necessidadesbésicas,entre asquaisse destacam a necessidade de 

poder,a de asliaçëo e a derealizaçâo,que sâo aprendidasao longo do 

Resumos de Gomtlnfcagies Cientlficas 

processo de socializaçlo.A necessidade de pcder refere-se aos 

esforçosdeumapessoaparacontrolaremanipularoutra pessoas.A 

necessidadedealiliaçâodizrespeitoàbuscaderelaçöesinterpessoais 

agradlveis,aodesejodeseraceitcedereceberrecompensas.A 

necessidadederealizaçëo implicaem estabelecermetasrealistas, 

persistirpara atingiressasmetas,terum alto nfvelde exigênciae 

assumirresponsabilidade pessoalpeln êxito ou fracasso decorrentes 

do pröprio desempenho.Aspesquisassobre motivaçâo socialtêm se 

mostrado relevantespara ()entendimento dasquestöesrelacionad% à 

realizaçb humana em geral e ao rendimentn acadêmicc em 

particular.Conkdo,osestudostransculturaissobremotivaçsosocial 

envolvendo amcstrasbrasileirassb escassos,além de que nenhum 

delesrealizoucomparaçöesentrebrasileirose(mtrossujeitoslatincamericanos.Taisconsideraçöessuscitaram 

o presente eabalho,que 

teveporobjetivocompararasrelaçöesdcsmotivosderealizaçsn, 

podereailiaçâocom o sucesso efracasso escolar,em ekudantes 

brasileirose argentinns. 

Materialemétodo:A amostra foiccmpostapor541estudantes 

argentinos e 492 estudantes brasileiros de ambos os sexos, 

pertencentesa escolaspublicase privadasde ensino médio e que 

apresentavam bom ou mau rendimtnto eascolar,segtmdo indicaçëo de 

seusprofessores.Paraacoletadedadosf0iudlizadooœ estionMo 

de PreferênciasPessoais de Edwards,ccnstitufdc por 250 paresde 

ftensdeescolha forçadaqueexplcram 15 diferentesnectssidades. 

Paraosobjetivosdesainvestigaçso f0iadotada,entretanto,uma 

versboabreviadadareferidaescala,compostapor60paresdeftens 

relacicnadosàsnprlusidadesde poder,asliaçbo e realizaçâo. 

Resultados:Entre osdoisgmpos,csalunosdebom rendimento 

mostraram-se signiscativamente maisorientadospara 0 motivo de 

realizaçpo, quando comparados aos de mau rendimento. Em 

ccntrapartida, os alunos de mau rendimento apresentaram-se 

signifkativamentemaisorientadospelasnecessidadesdeasliaçâoe 

poderque os de bom rendimento.Verificou-se,ainda, que as 

mulhercsde ambososgrtlposdemonstraram maiornecessidade de 

realizaçëo queo5homens,que,porsua vez,demonstraram maior 

necessidade deasliaçlo e poder. 

Conclusöes:A anélised0sresultadosobtidospermiteactmclusro 

de que os processcs motivacionais subjacentes ao rendimento 

acadêmico de alunosargentincse brasileirosnâo sediferenciam entre 

si,namedidaem queosalunosdebom rendimento deambosos 

grtlpcsestb voltadcsprincipalmenteparaaccnscuçâo de metas, 

enquantoosde mau rendimento manifestam predominantemente () 

desejo de mnnterrelaçöescom aspesoase m nipuls-las.Tal 

consguraçâo motivacionalencontra-se,provavelmente,nabasedas 

diferentesestratégiasdeaprendizagem adotadasporessesaltmos. 

Palavravchave:e lfpcl'f'fJsocial,rendimento escolareeznld/ transcultural 

ESC72 

AUTO-CONCEITO E O DESEMPENHOD COLAR 

Adn'annWlelJ Jacob*%eSonia Reginau ureiro(Universidadede 

sâoPaulojRibeirscPreto) 

O desempenho dascrianças no infcio da escolarizw âo pode ser 

influenciado poruma diversidade de fatores.Dentre estasvmiiveis,o 

auto-conceito,ouseja,aavaliaçâoqueacriançafazdesiedesuas 

capacidades,é considerado como um dosfatores que influencia a 

resposta àsdemandasacadêmicas.Objetiva-se neste trabalho a 

avaliaçëo de a pectos relacionados ao auto-conceito de escolares, 

associando-naorendimentoacadêmico,Foram sujeitos40crianças. 

daredepiblicadeensinodeRibeirpo Preto (SP),quefrequeptam 

série compatfvelcom a idade,de mnbosossexos,idade de7 andse 8 

mestsa11annse8meseseinteligênciamédia(avaliadaatravésdo 

Raven),sem histöriadedisculdadesneumllgicasoupsicollgicas.As 

crianças foram divididas em dois grum s, diferenciados pelo 

desempenho acadêmico através da avaliaçso pelo Teste do 

DesempenhoEscnlar(TDE),sendoum grupodebom desempenho 

165

(G1)eoutroc0m baixodelempenhoescolar(G2).Procedec-sea 

avaliaçëo individnaldascriançasatravésda EscalaInfantilPiers- 

HarrisdeAuto-conceitc,traduzidaeadaptadaparanossomein.Os 

resultadosrelativosàcomparaçâodeG1eG2fcram tratadosatravés 

do Testenâo-paramétricodeMann-Whimeyeasrespostasaosftens 

fcram analisada atravésdo TesteExatodeFisher.O G1apresentou 

escoretotalmédiode69,45,significativamentemnior(p

ESC75 

CAUSASATRIBUYAS PELOS UNIVERSITV OSA EVASO DE CURSO 

JamileCrfllfpa â?'I1 Bridi*:ElizabethNogueiraGomes#cSilva 

Mercuti(UniversidadeEstadualdeCampinas) 

Estudosem Psicolo/atêm demonstrado que0serhumanotendea 

atribuircausa a0sevrntos,np0 sepreocupando somentec0m osfatûs 

que ocon'em ao secredor,mastambém com osmctivosquens 

levaram a acontecer. Os indivfduos tendem a atribuir causas 

explicativa a0sresultndosdesucessoe fzacasso,que podem ser 

analisadasnas dimensöes:locus de causalidade.ccntrnlabilidade, 

estabilidade.Sabendo-seqtle osuniversitâe sao abandonarem os 

cursos que estavam frGpentando,geralmente,atribuem causas 

explicativasparaestefatn desuavidaacadêmica,esselabalho se 

propôsa:1)hvestigarasatribuiçöesdecausasapontndaspelos 

universitMosparao nâo enceramentodo curso;2)Analis-las 

quantoàdimensâolocusdecausalidadecom relaçàcagêneroeIrea 

deensinoegesquisadc cursc.Assituaçöesanalisadc nessetrabalho 

tiveram origem no clmjuntn deildbrmaçöesde estudantes que 

estavam matriculadosem cursosdegraduaçâodaUnicampem 1996e 

nb realizaram matzfcul% em 1997.Foienviadcaosestudantes,via 

creio,um questionle cujaprimeiraquestpcsolicitavaaindicaçro 

dosmotivosquedderminavam anâocontinuidadedeseusestudosna 

Unicamp.Num totalde675estudantesevadidos,137respcnderam ao 

instmmentnenviado.Osestudantesqueresponderm ac questiono o 

representaram de forma batante signiscativa o p'upo totalde 

evadidcsem relaçâoasexoeIreadeensinoepesquisa.Osresultados 

referentesàscausasatribufda paraaev%sc mcstram queascito 

categoriascausais ue zadas (capacidade,esfcrço,dificuldade da 

tarefa,acaso,tempernmento,disposkpo,doenças,infkênciasde 

outraspescas)nâoforam suscientespara asituaçâoanalisadasendo 

precisc criarnovascategoriasparacontemplartodososmotivos 

apontadcs,sendo el%:SistemaEducacional,Trabalho,Problemas 

Econômicos e Transporte. Essas tîl:lnas categorias scmadas 

resultaram em um percentualcorresptmdentea42,16% dntotalde 

causasatribufdM pelosestudMtes.Quantoaolocusdecausalidadeos 

dados mostram que os estudantes tendem à extemalidade an 

atribufrem causasexplicativaspara an5o conclusâo do curso.A 

anfise de locusde causalidade em relaçâo ao gênero eàsfeasde 

ensinoepesquisaindicaparacsdiferentesgrupcsumaforte tendência 

àexternalidade,com fndicesmuito semelhantes. 

*BOu lS1A Jââ' 

Palavras-ckave: evcrt'fp universitdria, clrflwjlWtl de ctuaalWzizk 

tmiversitdrio 

ESC76 

BAlrâo DE ORIENTAO ES DE D TUDOS PARA UNIVERSITXRIOS: 

PRESTACAO DE SERVNOS COMO CONDIG O PARA CONHECER 

NECESSIDADESE APRRRXOARPROGRAMASDEINTERVENIAO 

ânu Lucia Cortegoso, Mariliz Vasconcelos*. Carolina Bertelli 

âl!?=t7?eFRrVPW'Zfzwrdir/#tuniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

Um serviço deatendimento direto e breve aoaluno degraduaçâo 

para orientaçöesdeestudo foiproposto eimplementado como parte 

dasaçöesde um programaque1.incluielaboraçâo efom ecimento de 

agenda de estudo para calouros, realizaçâo de palestru sobre 

condiles faygrecedoras do estudo para alunose professores e 

oficinasparacapacitalâo dealunosem relaçâo a comportamentose 

aspectos especficos do estudar e 2. é destinado a promover a 

capacitaçâo de alunos de graduaçâo de uma universidade pliblica 

federal para um estudar elkaz tanto no âmbito da formaçâo 

universie a quanto na atuaçâo proissional subsequente desses 

alunos.O serviço é oferecidc em regime de plantâo realizado por 

aluncsdo curso de Faduaçpo em Psicclogia que,além de realizarum 

atendimentc breve,com ofertade instnlçöese formulM osdeapoio ao 

estudo,planejam asatividades,desenvolvem materiaisparausono 

atendimento e (livulgaçëo,discutem osatendimentos realizados em 

ResumosdeComm fcagse:Cientçficas 

supervispo e aplicam ins% mento de levantnmento dedadospara 

caracterizaçlo dasnecessidadesdealunosde paduaçâo,em especial 

os usuo os da Bibliotca onde 0 serviço foi implementadc.Os 

resultados obtidos,tanto em termosdos atendimentosrealizados 

quant:dasinfornmçöesobtidassobrenecessidadesdosusuâiosem 

potencialdobalcso,sl0ptilizadosparaorientarapropnsiçâodenovas 

açöesdoprcgramaedeatividadesoferecidasno Hbalcptf'.C0m () 

levantamento de informaçöes sobre necessidades de aluncs de 

graduaçpo, foram obtidas infcrmaçöes relevantes para o 

conhedmento dcpersldessealunoquantoacnndiçzesfavorecedoras 

e desfavorecedcrasencontradaspnressesalunospara estudar,em 

especiala.srelativasalocaldeestudo,dificuldadesrelacionadasao 

estudar,interesesenecessidadesnessalea.O conjtmtodealunos 

que respondeu ac instmmento f0icaracterizado quanto acurscsde 

origem,perfcdo em quese encontram,rendimento acadêmicc,gcsto 

pela atividadede estudo etc.A crganizaçâo e anfise d0sdadcs 

relativosaosatendimentosrealizadnsnoâmbitodobalcpo,incluindc 

nlmero depessoasatendidas,nlimerc deatendimentosrealizados, 

principais queixas e encaminhamentos,possibilitaram identifcar 

possfveisindicadnres do grau de escicia do serviço,taiscomo 

retomodosulnkios,progressonasqueixaserelatossobreaspectos 

do estldo,mudança nas solicitaWes trazidas no decrer do 

atendimento etc.). Fni possfvel ainda identifkar as principais 

disculdadesencontradasporestesalunos,em termosdecondiçöe,sde 

ensino oferecida em determinadas disciplinas, atendimentos 

especflkos (n0 âmbitc do estudo e de oufrnq leasletc.O 

desenvclvimentcdasatividadespreVistaspara0balcb deorientaçöes 

deestldotem lcssibilitadnidentiscaroutrasaçöesaserem inclddas 

noprcgpm:deapoio aoaluncdegraduaçlc,bem ccmoindicadoa 

necessidadededesenvolverinvestigaçöessisteml ca sobrevarisveis 

e relaçöesccmportamentaisrelacionadasao comportamentc esmdar. 

Estaformadeatendimento tem demonstrado queépossfvel,com 

recursos educacionais simples, cori/r repertörios de estudn 

insatisfatlrios, aperfeiçoar repertörios satisfatörios e gerar 

informaçöes que pnssibilitem realizar encnminhamentos para 

atendimentosmaisespecfscosem relaçâo aoestudar. 

ProjetopnanciadopelaPr6'eiltvlb & GradaaçöoflaUniversidadeJkdeml 

deJJ:Carlos,?lJforma#:bolsaparaasalznz,eMadlizPtrcoacel/.re 

Akpmnzlau ureiro deJx m. 

Palavrapcluwe: cc/lrorlpzn/o'v acadlmicoz 'Je lr e cpndfrle, 

favorecedora & estvdo 

ESC77 

A ARTE DE ENSmAR:REPRESENTACôESSX IAISDosLICENCIANDOS 

DE EDUCAG O M TISTICA DO CAMN SI DA UFPB ACERCA DAS 

Dlscpl> AsPEDAGO ICASI 

CarmenSevillaGonçalvesdosSantos,Femane CézarScerm & 

éndrade.Jznzfaa LucenaSantos& Lima*.Keila daSilva Fragosoh 

#fl?aa Barbosa âml/:ePetra RJ= 1* Souto*(Universidade 

FederaldaPare al 

Obietivc: A Arte e a Educaçâo sempre estiveram ligada à 

formaçâo culturaldassociedadeshumanas. Em algunsmomentos 

histöricoschegaram quaseaseconfundir. No Brail,o ensino da 

Educaçâo Artfsucasempreesteveligado aalgum proxsitopolfticoe 

o pmfessordessadisciplina era visto nasescolascomo um miro 

eansmissorde técnicasartfstica ou um animadorcultural:aquele que 

decoravaa escola,ensaiava as peçase apresentxöes musicaisnas 

datu comemorativas.Ccm essetrabalho visamosanalisar,a partirda 

linhat/ rica de M oscovici,asrepresentaçöessociaisdosalunosdo 

curso de Educaçâo Artfstica do Campus Ida UFPB acerca das 

disdplinas pedagögicas, com a finalidade de contribuir para o 

processo de reformacuniculardoscursosde licenciatura,que ora se 

dl naUFPB. 

Materiale Métodos: a)Sujeitos:Licenciandosdo curso de 

licenciatura em Educaçâo Artfstica do Campus Ida IJFPB;b) 

Equipamentos: Favador de iudio poM til e fitas cassete; c) 

Procedimentos: gravaram-se entrevistas conversacionais, 

16ï

desencadeadasapartirdeperpntageradora?reviamentetestada,as 

quais,tanscrita literalmente,foram submetidM àanllisedediscurso 

(sobafnrmadeanslisedecontetidc).' 

Resultadcs: Confnrmeosdiscursosdossujeitosentrevistados,a 

atividade artfsticaé valorizada,entre outrosaspectcs,porconferir 

status,em detrimentodaatividadedocente,queérepresentadaccmo 

mecânicaepoucocriativa. O cursoérepresentadocomo fprmade 

iniciaçâo àatividadeartfstica,aopasso queatitulaçëoconferidaé 

indesejévelmasinevitlvel. Namedidaem que0magistérionâ0é 

assumido como aévidade prosssicnalprimordial,as disciplinu 

pedagö#cas s0representadascomodesinteresantes,muitcteöricas 

eforadocontextodocurso, 

Conclusöes:HJumavisâo românticadaatividadeartfstica@ @alé 

ima#nariamente conferida statuse liberdade),associada a uma 

concepçb tradicjonaldoartoeducador.Nessesentido,adefasagem 

entre 0discurso groduzido nc universo teöricc (reiticado)e as 

representaçöesencontradasno universo consensualdosliccnciandcs 

opera uma contradiçâo,mal reconhecida e nâo assumida pelos 

licenciandos:tomar-se arte-educadorsem pretendersê-lo. Como 

defesa,verifica-se uma formn de resistênciaaesse desprestfgio:a 

acomodaçso.Talaétude tende a protelarprovisoriamente o conflito, 

ratiscandoafaltadeumaidentidadesocialmentepres*giadaparao 

arte-educadorna medidaem que reproduz,na sua prstica,o modelo 

porelesrepresentado e repudiado. Estasrcpresentaçöes,na medida 

em que retratam maisselmentearealidade do ponto de vista do 

alunado,precisam serpostasem xeque,aomesmo tempoem quenâo 

podem ser desccnsideradas na reforma cunicular que vem se 

delineandoem 1999paraocursodeEducaçâoArtfsticanaUFPB. 

nrgâoFfa clber.PROIJCEN/UFPB (apcrlfrtfz1998) 

Jkltwmpclzwe;representaçk social,etfldture artlstica:disclplinas 

pedaghicas 

ESC78 

ELARORAN O DE INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS COMO 

CONDNöESFAVORECEDORM DE COMPORTAMENTOSAO ESTUDAR DE 

UNrvERsrrzuos 

éna Lucia Cortegoso, Mariliz Vasconcelos%. Carolina Bertelli 

âl!)lzl/k, Fertanda Lnureiroe e Rachel de Faria lrinte 

(UniversidadeFederaldeSâo Carlos) 

Como favorecer comportamentos sip iticativos ao estudaf, 

consideraldosere,staaatividadeprincipaldealunosdecursosde 

graduaçâoe,para além dessemomento,deprofissionaisdenfvel 

superiorqtlepossnm enfrentarasconstgntesmudançasnasexigênci% 

detrabalhoepermanenteavançodoconhecimentosobreseusobjetos 

de trabalho? Observaçöe.s sistml cu de professores sobre 

repertöriosde estudo de alunosde cursosde paduaçëo,mesmo 

aqueles em que estes alunos ingressaram a partir de proccssos 

seletivossevexs,relatosequeixasdessesalunos eindicadoresde 

desempenho escolar sugerem a necessidade de lidar com as 

deficiênciu de repertörio de estudcs dessa populaçâo. O 

desenvolvimento de instrumentos e procedimentos destinados a 

aumentar a probabilidade de oconfncia de comportamentos 

componentesdaclasse estudar,de forma a promoverum estudo 

eficaz,gratiscante e mantido p0rsuaspröpriasconsequências,a partir 

deum crescenteaumento nacapacidadedeauto-percepçâoeautocontrole,ccnsdtuiuobjetivodo 

presentetrabalho,nocontexto deum 

programa de apoio ao aluno de graduaçpo em uma universidade 

ptiblica federal.Foram utilizados,como matéria bâsica para a 

elaboraçào d0smateriaisde apoio,o conhecimento disponfvelsobre 

processosdeaprendizagem,classesdecomportamentoscomponentes 

da classe estudarerecursoselaborados como apoio a intervençôes 

vcltadasà promoçâo de hlbitosde estudo apropriadospara outris 

populaW es.A partirdaanfisedeclassesdecomportamentosgerais 

componentesdaclaseestudar,foram a)identilkada condiçöesque 

poderiam favorecer comportamentos de diferentes nfveis 

identitkadûs;b)propostosformulv os,instruçöeseorientaçöespara 

168 

us0d0sim?ressoseprocedimentnspropostosToram produzidosos 

sep intesrecursos:1.tlmaagendadeestudos,fomecidaa0scalouros 

decursosdegraduaçâo,contendocamposparaindicarcompromissos 

fixosnoano,plginasparaconeolemensaldeatividades,p4#naspara 

planejamento semanaldeatividades,paragarantirumavisâo de 

conjuntodaquiloquenecesitafazeredotempcdequedispöe,eum 

conjuntodeorientaçöesacercadecomolidarc0m condiçöesque 

influem sobrecomportamentosaoesttldareàèbrè0rendimentono 

estudo,em tornodequestöescomoQuandoestudar?Comoestudar? 

Ondeestudar?Comomanterum bom rendimentono estudo?Como 

enfrentarprovase exames?Comn lidarccm materialde estudo? 

Ccmo melhor aproveitar a sala de aula? Como lidar c0m 

interferênciasac estudar?2.impressosavulsoscorrespondenteaos 

inclufdcs na agenda e adaptados para situaçöes especfticas;3. 

matrizes gara anotaçöes em aula,re/stro de comportamentos 

relacionadosaoestudc;4.instnlçöeseorientaçöesparaatividades 

especflicasrelacionadas a necessidades de alunosde graduafâo, 

fomecidasaaluncsdegraduaçâodequalquerpedodoletivoou curso 

interessado.Avaliaçöesassisteml cas,eaindarestritasarelatosdo5 

usuo osdosrecursos,indicam benefciospara o rendimcnto e paraa 

qualidadedoestudar,contirmadospelabuscaespontânead0srecursos 

produzidos,autilizaçro frmuentedaagenda porgrandepartedûs 

alunosque tiveram acesso a ela e assolicitaçöesdeacesso àagenda 

por parte dos alunos n5o calouros. As necesslrias avaliaçöes 

sistemlticasde resultadosestëo em elaboraçpo. 

ProjetopnanciadoJMlcPrôReitoriadeGrevqlt'b dan fyerlïzsz?eFederal 

deS'J/Carlos,?lJJonzade:OIJJJparaaralunasMcrïlk Yascoscelose 

Fem= tfc Lmreiro de âblz.a 

Palavravclmvelcomportamentosacadêmicos, lJ&lsld6estadoecondiçöes 

J'uvorecedtvardeelflaftl 

ESC79 

FORMACAO EM M MINISTRACAO E PERSPECTWASDE UNWERSITXRIOS 

Maria deFdff?la AntunesPintoCatunda*e,Maria Jzpacl/ z/zzLeme 

tfc Silva*%eP//del:HariaRuiz##(PontiffciaUniversidndeCat4lica 

deCampinas) 

Asexpectativase avaliaçöesdosalunos quanto àcontribuiçâo do 

cursoparasua formaçâo e futura atuaçâo prosssionalsâo importantes 

tantoparaoplanejamentoeducacionalquantoparaaavaliaçàodo 

curso,sendo este um campo deatuaçâo do psicölogo escolar,como 

pesquisadore docente. 

Obietivos:levantaraopinisodossujeitosquantoàcontribuiçâodo 

curso parasua vidaprotissiûnalfutlra,verificarsuasopiniöesquanto 

àsperspectiv% deinserçso no mercado de trabnlho ecomparar os 

sujeitosdeprimeiroetiltimoano,quantoaestasvariâveis. 

Método :Aplicou-se coletivamente a 25 alunosdo primeiro arm ea 

25alunosdoéltimoanodocursodeAdministraçâo,um Questionâio 

deOpiniöes.Ossujeitoseram similaresquantoao sexo,aidade 

predominanteéde21aN anos(n0total), e amaioria6solteiro 

(64*). 

Resultados:A maiorcontribuiçâo do curso, segundo o total dos 

sujeitos(42*),éaobtençâode(Iiplomadecursosuperior,sendoque 

38% consideraqueocursodeveriaexigirmaisdelespr4priose 42% 

pretende fazercursosde aperfeiçoamento eespecializaçâo apöso 

término do curso atual.Quanto à preferência pelo exercfcio 

profissionalfuturo,46% declararam pretendertrabalharapenasna 

âreadeadministraçâo.e48*,em especial,naadminisiraçëoprivada. 

Feitascorrelaçöesentre osdadosdo primeiro e tilïmo anos,veriscouseserem 

signifkantesa.srelaçöesentreelesem :escola freqûentada 

noensincmédio(r=1,œ ),nfveldeexigênciadocurso,pretensöese 

perspectivasapösaconclusâodocurso(r.:0,95),epreferênciapelo 

exercfcioprosssionalfuturo(m0,80). 

Conclus:o :conclui-se queo corpo discenteda IES parece manter, 

ao longo dos quaeo anos do curso,sinlilaridadesnas valiâveis 

correlacionad%.Houve mudançasapenasquanto h.contzibuiçpo do 

curso (m0,70).Estes dados podem subsidiar o planejamento 

educacionale a avaliwâo do curso e da IES. 


Palavras-chaves: expectativas de universitl os, ensino supericr, 

ensinn de administraçEo e avaliaçlo de cursossuperiores 

ESC80 

CONCEITODEClxcn E M QUISA EM ESTUDANTF.SM REsSm F.s 

D0sCURK SDECKNCIASE PEDAGOGIA 

Elisete Gomes NJ/JFIO'*# (Universidade Estadual de Campinas 

Juniversidade Sâo Francisco), Glôria âpurdclkfa Pereira de 

Olfvefm*#eondffcia Universidade Catölica de Sâo Paulo/ 

Universidade Sâ0 Francisco) e Marliâplélfl u cas Pereirae* 

(UniversidadeEstadualdeCampina/UniversidadeSâoFrancisco). 

A faltade reconhecimento darevelância ciendfica e socialnos 

conceitcsdeciênciae pesquisaqueos estudantesinpessantesna 

universidade possuem sâo alvos de prx cupaçâo sncial, 

principalmentenacircunstl ciade quem recentementeacabou de 

optarp0rumaIreadeestudoeformaçâoprté sional, Objetivcs: 

identificarecomparar0conceitodeciênciae pesquisanascategorias 

derelevlciasocialecientficaem estudantesdeprimeiro anod0s 

cursosde ciênciasepedagogia de umauniversidade particulardo 

Estado de Sâc Paulo. Material e procedimento: foi aplicado 

coletivamente um questiono o aberto com 2 questöes % que é 

ciência?'e % que é pesquisar em 70 alunosde primeiro ano do 

cursode ciênda e 69 alunosde pedagngia.Resultados:a maioria dos 

estudantesdoprimeirca10 dncursodeciênciasreferirnm-seaciência 

resaltando acontribuiçsociendhca (68,5*),jé0 no cursc de 

pedagogia ofndicederespcstaf0ide55% entreosparticipMtes, 

estadiferenp np0mostrtm-sesipificativaentreasduastlrmag()& 

2,68 ep= 0,1014).Em relaçpc a catepria relevlcia sociala 

referênciaf0ifeita apenaspcrum participante(1,4%)docursode 

ciências e 30,4% pelos de pedagogia; esta mostrtm-se 

sipiscativamenteèferente(k1= 21,94ep= 0,0œ).Em relaçb ao 

conceitcdepesquisa,tanto ocursodeciênciascomn0depedagogia 

referiram-se predominantemente a esse conceito quanto à sua 

ccntribuiçso cientfka, respectivamente, 88,5% e 81,1*; e:ta 

diferençanb mostrcu-sesignificativaentreosgrupos(B = 2,63ep= 

0,1048).Em relaçâo a contribuiçëc social,somente 4,2% dos 

estudantesdeciênciasconsideraram arelevlciasocial.enquantnque 

napedago#a0 fndicefoide28,9*,verificou-sequeadiferençaf0i 

signitkativa$1 = 20,57 ep =0,G)0);(p < 0,05).Ccncluso: 

?efcebe-se que para amlms os cursos hl reconhecimento da 

contribuiçëo ciendtica da ciência e da pesquisa,no entanto a 

revellcia socialé minimamenteconsiderada,principalmente pelo 

curso de ciências.Taisdadospreocupam bastante,acentuando a 

necessidade de umnfornuçâo sölida em ciência epesquisa pela 

universidadeetambém nosnfveisde ensino fundamentalemédio. 

**Doutomnan el?lPsicologia Fz lc/cf/aalpela Fzlcltldcdedefdldctçt'i/ - 

UNICAMP :Professora?lJFFCL tfaUniyersiêlnHeJJoFrancisco, 

**N y-grtltflfafe lato-sensu e?lForntaçk deVJI'iJVr/ no Terceim Graa 

na PUC-SP elnstrvtora ?lc FFCL dc Uniyerslanae5'J/ Francisco. 

**Mestranda em 'Jic(?l/gl W ucacionalpelc Faculdadede Educaçc - 

UNICAMP eJar/ml/rl ?Ia FFCL tfJ Universian'o JJ/ Francisco. 

Fclavrmr-cM ve.'ciência,pesquisaeaniversitârio 

ESC81 

CoNcEl'ro DE UNIVERSD ADE EM D TUDANTF,S DE PRIMEIRO E 

SEGUNDO AN0 DE UM CURSO DE PEDAGOGIA 

Elisete G/- J Ntiltirkl#*tuniversidade Estadualde Campinas / 

Universidade Sâo Francisco), Glôria âpcrecizl Pereira de 

Olïvefrr *tpontifcia Universidade Catölica de Sâo Paulo / 

Universidade Sâo Francisco) e Marli â?nëli/ Lucas 

Jkrefm**tuniversidade Estadualde Campinas/Universidade Sâo 

Francisco) 

O reconhecimento da universidade enquanto um centro de criaçâo e 

difusâo do sabere dacultura é tida como o pilardasua constzuçâo, 

para ()favorecimento da autonomia intelectual.através do ensino, 

pesquisa e extensëo.No entanto,a identiscaçâo pelosestudante,sdo 

ResumosdeComunfcagse: Cientlficas 

papel da universidade parece muitas vezes inöcua e 

conseqtientementeocompromisododiscentetambém.Objetivos: 

identifkarecomparar()conceitodeuniversidadeem estudantesde 

primeirc e sepndo ano de um curso de pedagogia de uma 

universidade particular do Estado de SEo Paulo, Material e 

procedimento:foiaplicado ccletivamenteum questionl oabertocom 

a perpnta% queé universidader em alunosde primeiro e segundo 

=0 de pedagogia em sala de aula.Resultadns:a mnioria dns 

cstudantesdo primeiroano(86,9%)considerouqueauniversidade# 

um localdeformaçâoprossional(mercadodetrabalho),seguidade 

um conjuntodefaculdades(31,8*)eapenas4,3%'respondeuqueé 

um lccalque forma indivfduos de forma crftica,participativa e 

transformadcra;nëo houve referênciaao fomento deensino-pesquisa. 

Este iltimo dado,no entanto msnifestcmse (Iiferentemente;pois 

quaseametadedosuniversitocs(40*)desegtmdo =0resplmderam 

queéum lncaldeensinoepesquisa.Em relaçpoa0sdemaisdados, 

24% consideraram am localdeformaçâoprléssinnale apenas12% 

responderam serum localqueformaindivfduosdeformacrftica, 

participativaetransfcrmadora;arespostademenorincidência(8% 

foium cnjuntcdevlriasfaculdades.Obs.:o cfculodo problemafoi 

feito usando o programa X xactTests''do SPSS que suplantao 

problcma do nlimero de célulascom freqtlência esperada menordo 

quecinco(â2= 69,96;gl=6;p< 0.œ 1).Conclnsâo:opercursodeum 

anouniversitMo navidadcsestudantesdepdago#apareceque 

contribuiu paraaumentar0 reconhecimentc da ftmçâo dapesquisa, 

emboraaindasejaparapoucos.Nomesmoaspecto,areferênciaaum 

localque fcrma indivfduosde forma crfticatenha crescido em relaçLo 

aopinib d0sestudantesdeprimeiroano,emboraaindamantém-se 

baixaoreconhecimento aopapelhisto co-m lfticodauniversidade. 

Faz-se necessl o fomento àsdiscussöese vivênciasacadêmicas, 

assim comoum corpodocentecapacitûdoaeqercerasfunçöesblsicas 

deensino,pesquisaeextenssodemaneiraintegradaesistemltica @ e 

propicie ao estudante talreconhecimento. ' 

**Dovtornnan e?lPsicoloniaFzkc/cït- lpelaFcculz zk deEducaçöo - 

UNICAMP eProfessora?l4FFCLtfcUniversisln'leJJ/Francisco. 

*#Pésqraduaçtïo W /-leaz:6m F/r= flfltf/ Malistério noTerceiro Grau 

na PUC-SP e Jplztrld/tlm ?la FFCL da Nlfx'erlil,z/'S&'Frandsco. 

*#Mestrnnrlne?lPsicologiaFA clcft- lpela''ccl/zbz?:* Edacaçso- 

UNICAMP elnstrutorana FFCL #c UnivtrsidadeS'J/ Francisco. 

Jklcvrar-c&we;uaiversidade,ezfle l:eJle#agfqifl 

ESC82 

A FORMACXO D0PSICéLDGO ESCOM R AR'IRCILADAA PARTIRDE 

EXPERI/NCIASVIVDASEM ESCOIA DA REDEX BLICA MUNICPAL 

RobertoMoraesSalazar(UniversidadeCmzeirodoSuleNlkleode 

Fzstudosem PsicologiaeEduca#o) 

Resultadosdeestudosrecentessobreaatuaçâodopsicllogonaïrea 

escolartêm apontadocom frequênciaafaltadepreparo,mnncjoe 

adequaçpo deste profissional para enfrentar t superar questöes 

especftica docotidianoescolar.Pensandonaresponsabilidadedcs 

agentesformadoresem relaçso a estas questöes,desenvolveu-se um 

projeto de ests/o supervisionado,apoiado em um trabalho de 

intervençâonaescola,com oobjeEvodelevaroalunoquintanistado 

curso de psicolcgia arefletirea questionarsobre o cotidiano escolar, 

em suasaçöes.Esteprojetofoidesenvolvido noperfododemarçoa 

dezembro de 1998atravdsde convênio finnado enee a Universidade 

Cruzeiro do Sul- UNICSUL euma Delegaciade Ensino Municipal 

dazonalestedacidadedeSâoPaulo.TaIprojetoconsistiu dedois 

momentos: um teörico e outro prético. O te rico se deu nas 

supervisôespormeio de leiturase discussöesem grupos.O prstico se 

deu atravésdevisitassemanais,realizadu pelosestagiM osdurante o 

ano letivo,em dezesseisescolasde ensino fundamentalpertencentesa 

esta DREM .Este f0irealizado em etapa sendo a primeira delas,um 

levantamento de dados,coletadosa partirde informese observaçöes 

com oobjetivodeseconhecerasqueixasdainstituiçâo.Osinformes 

foram obtidos através de entrevistas com aqueles diretamente 

envolvidos, ou seja, diretores, coordenadores pedagögicos, 

169

professoresealmosep/alelamenteforam realizadasobservaçöes 

dasSitlalöesescnlafe! tais como,almo!e Fofessore,s em suas 

atividadesnassala de aulase nosintervalos,reuniöesdepaise 

gedagö/cas.Reunidososdadosobtidosnestafasedecontatoc0m a 

escola, numa segunda etapa, ns mesmos foram classiscados, 

discutidcs e analisados nns pupos de supervisâo para que 

identiicâssemosnast'queixas',situaçöesque n:sy ssibilitassem 

realizarum diagnöstico adequadodarealidadedecadaumadesta 

Unidades de Ensino,de modo que pud8semos utiliz/-lo para 

direcicnareplanejarosprojetosdeintervençâodosestagikios.Ccmo 

resultado decorente deste projeto,podemos considerar que o 

estagiM oaoconvivereatuarmaistemponaescda,conströiapaltir 

destaexperiênciaumavislomaiscrfticaerealistasobreosproblemas 

queemergem naInstituiçâoEscolaresobresuaaçâo(intervençb). 

Abandonaassim acrençanasuaonipotènciaaoperceber,nodecorrer 

dctrabalhoquerealizadentroda escola,suasreéspossibilidadese 

limitaçöes.Dessemodo,modilkaa idealizaçâo quetem daescola,ao 

asegurar o seu ccnhecimento em dados reais da Institukâo, 

vivenciadosnoperfe cdasuaintefvençâo.Conclufmosassim quea 

partir de trabalhos de intervençâo como esse,o estagio o de 

psicologiapassaa analisare a refletircom maiorclareza o cotidiano 

escolar,ao revera importância dasrelaçöese prâticasestabelecidas 

no interiorda escola e a repensarsobre o papele a importlciado 

psicölcgonese contextoparapropcrintervenWesquepromovam de 

fatoqualidadeesatidementalnaEscola. 

Palavras-chave:psicotogiaescolar,e#Icxlt?eellgyosapervisionado, 

ybrpwfab 

ESC83 

AVALIACAO CX NITIVA M SISTIDA EM SITUAIAODEQF-O LUIAO DE 

PROBLEMA NA PREDICAO DO DESEMPENHO ESCOIAR DE CRIANCASDE 

PRIMERA S/QIE DO PRMEmO GRAU 

ânzela Coleto Morales Escolano*% e Maria Beatriz Martins 

Linlmres(UniversidadedeSâo Paulo,RibeirâoPreto) 

Considerando-se a importbcia de fatores cognitivos para a 

aprendizagem e a contribuiçâo advinda de diferentes abordagens 

combinadas de avaliaçëo cogniéva (psicométrica e assistida) 

emergem alp mas questöes sobre a prediçso do desempenho 

acadêmicodacriança.0 presentetrabalm tem porobjetivoverificara 

relaçso entreaspectosdo funcionamento ccgnitivo decriançasde 

primeirasériedoprimeirograu,avaliadp noinfciodo=0 letivoc0 

desempenho acadêmico em leitura e escrita,medido em dois 

momentosdo ano.A ạmostraf0iconsdtufdap0r56 criançasde 

prlmeirasériedeumaescolaptiblicadeRibeirâoPreto.Foiutilizado 

um procedimento que combinou a avaliaçEo psicométrica de 

inteligência(Raven)eavaliaçsousistidaem tarefaderesoluçâode 

problemas com perp nta de busca e raciocfnio de exclusâo de 

altemauvas,Jogo dePergtmtasdeBuscacom FigurasGeométricas 

(Linhares,1996),paraaavaliwâocognitiva,eotestededesempenho 

escolar(D EIedesempenhoem avaliaçöespedagögicas,paraa 

avaliaçâo do desempenho acadêmico.A avaliaçâo assistida seguiu o 

delinenmentoem fases:inicialsem ajuda(SM ),assistência(ASS)e 

manutençâo(MAN).F0irealizado um dimtnsionamento dorepertörio 

deentradadacriançanaprimeirasérieem termosdenoçöesdeleitura 

e esclita,atravésde uma sondagem de leitura e escrita inicial 

(FerreiroeTeberosky)edeleituradetexto.Com baseem indicadores 

especfscosde cada avaliaçâo foirealizadauma anéliseda relaçâo 

entre desempenho inicialna avaliaçlo cognitiva (psicométrka e 

assistida) e desempenho na sondagem de leitura e escrita, 

respectivamente,e o desempenho acadêmico np meio eno fim do 

ano.Veritkou-se que essaamostradecriançasmostrou um bom 

desempenho em todasasavaliaçöesrealizada,emboratenhaocorrido 

uma variaçâo intra-m po quanto aosperfisdedesempenho cognitivo 

observadosna avaliaçâo assisdda,discriminando clianç% alto-escore 

(apresentam logonaSM estratégiaeficientedeperguntasrelevantes 

debuscapara>soluçâo corretadatarefa),nanhadorasmantenedoras 

170 

(mclhmam 0tlmantêm 0 (ksempenlcna ASSem relaçsoàSAJ, 

quantoa?erpnt% relevantesdebuscaeacertos,e mantém ()ganho 

ncdesempenho naMAN),ganhadorasdependentes& asistência 

(melhoram oumantêm ()desem?enhonaASS em relaçâoàSM ens0 

mantêm 0 gnnho ncdesempenhonaMAN)enâogcn/ladorl.s(nE0 

melhoram 0 desempenho naASS em relaçâoàSAJ,ncqueserefere 

às perpntas relevantes de busca e acertos, ou melhoram () 

desempenhonaASS,mrém nl0mantm esamelhnranaMAN), 

Verilicou-setambém queasavaliaçöesrealizadasnû infcic doano 

predizem signitkativamente0desempenhoacadêmicoposteriordas 

crianças e que a avaliaçEo inicial ccm natureza de contelido 

semelhanteaocontelidoacadêmico(sondagem deleituraeescrita 

inicialeleituradetexto)mostrou sermelhorpreditoradoSucesoou 

fracasso no desempenho escolar no término da primeira série. 

Observou-se ainda qne,quando se analisa especiicamente um 

pequenosub-n podeoitocriacçasquenâoobtiverxm sucessoem se 

alfabetizar,ccorreu uma correlaçâo altmmente significativa entze 

perfisdedesempenhocognitivoobtidosatravésdaavaliaçâoassistida 

edesempenho acadêmico na avaliaçëo pedagögicaescolardo finaldo 

ano e no D E. 

FAPESP 

Palavrœvchave:avaliaçâo cognitivaasistida,remlupt'b deproblemase 

tf:,rera/?enàf/escolar 

ESC84 

DESMBTIHCAIAO:UM CAMmHO PARACDADANIA 

ClâudiaM.Martins*.zldriaalNovaes%,ângelt7lnmbertye,Aneliza 

Borsato%, Sheila Bussolin Vitor* e Maria Llcil Boarini** 

(UniversidadeEstadualdeMaringl) 

Objetivo:avaliaraqueixaapresentadaporumaescolaestadualde 

primeiro e segundo graus,localizada nacidade de MaringfpR.O teor 

da queixa:indisciplina em geralna escola porparte dosalunos 

(agresLo acolegas,profesores,diretoriae àestrutura fsicada 

escola,entreoutros). 

MaterialeMétodo:esse estudo estl sendo desenvolvido em duas 

salasdeCoreçâo deRuxo (Projetoquevisacorigiradefasagem 

idade/série,com duraçâo dedoisanos,institufdopelaSecretariade 

EducaçâodoEstadodoParanl).Integram esasduassalasum totalde 

cinqienta e um alunos, com idades entre 13 e 17 anos. O 

procedimento é operacionalizado através de discussâo sobre 

orientaçâoprosssional.Filmes,artigosdejomais,dccumentMcse 

outrosmateriais cuja temstica é 0 trabalho tem servido como 

estimuladordo debate. 

Resultados:dasdiscussöesem sala de aula emergiram uma prnfus:o 

de mitos,principalmente na &ea da sexualidade;generalizaçöesde 

experiênciasespecfscas;indicativosde influência inadequad% da 

mfdia; reivindicaçâoporpartedosalunosdemaiororganizaçâoda 

mesma (paradoxalmente estareivindicaçëo é feita portodnsos 

segmentosdessaescola). 

Conclusso:buscamosatravésdessaproposta desmistiscaranpo 

aceitaçsodadiferença(preconceitcs)eidéiasequivocadassobre 

sexualidade,sobre profissöesemundo do trabalho,porparte d0s 

alunos.Entendendo que dessa forma asqueixasapresentadaspela 

escolapodem serfragilizadas,à medidaque buscamoscompreendera 

funçëo da escolae do educadorneste momento histörico.Poroutro 

lado,talestudo tem noscolocado frente a frente com nossospröprios 

mitos e preconceitos,e mais que isso,essa confrontaçâo tem nos 

possibilitado revernossasposiçöesteörico-filosöficas apreendidas 

durantenossaformaçëo. 

Palavras-chave:psicologiaescolar,indisciplinaelctlreformaçâ'odo 

psicôlogo 


Ps1c0L0GIADOESPORTE

ESPI 

AIJTO-EFICR IA EM DESPORTISTM PROFBSIONMS E Nâ0- 

PROFBSIONMSDE BEISEBOL1 

LuizFernando & Imra Ctwlp/.r(Dniversidade Sâ0 Frandscc); 

àfonsoânlnidMaclmdn(UNESP)eFer?lfpe César Gouvêa 

(UniversidadeSâ0Francisco) 

A auto-esdciaéum dôsprincipaisconceitosnaTeoriaCop itiva 

SocialdeA.Ban/lm,sendomuitcpesquisadointemadcnllmentena 

Psicologiado Esprte.O presente trabnlhc teve comc principal 

obje*voavaliarcnfveldeauto-elklciaem espoïstas,veriscando 

sua relaçb ccm aauto-avaliaçâo da performnnce desportiva.Fornm 

sujeitosdesteestudo,22 tsportistasprossionaisenëo profisionais 

damodalidadebeisell.Tthd(B sujeitûseram doscxcmacnlinc,com 

faixaetMame ade 15,9 anos,sendo queapenaseêssteitcs 

recebinm alp maremtmeraçso diretapelaatividadeespoïva.Fcram 

utilizadcsdoisinstrumentosvoQtlesen/rioGeraldeIdentiscaçsoea 

Escala .de Auto-EficJcia Ffsica. Em relaçso cs resultadcs 

dempnstrarâm tlmaavto-esdciageralabaixodamédiaes?eradana 

auto-avaliaçso pelcs prdprios sujeitos.A taxa de melhoria e 

desenvolvimentn esgeradapelossnjei*spodeserctmsideradaalta, 

p0i3implicaem umaaproximaçâcsignificativaentre()ideale()real 

J4noaspectorelativoaosfatoresqueossujeitosachavam mais 

signiscativos,observou-se()prcbmfniodacategoria 'Motivaçâoe 

Persistência(:a= '2 6850pnrn/ , c =1968n.g.l.=11,n.sig.-0,(5).Dos 

,, 

sujeitosapenasdoistiveram osescresmniûresnadimensâoda 

'Habilidade Ffsica Percebida'do que na l'Confiança de Auto- 

Apresentaçso Ffsica',indicando que os sujeitos se perceàem 

fealmenteaàaixodop()rele,sdesejado.Observou-seum resultadn 

sipifcanteinversaparaacomparaçb damelhcriaduejadap0rcada 

sujeito'ecescorenasub-escalalconsacçadeAuto-Apresentwbc 

Ffsica'(rc= -0,465pararc=0,359,n.sig.=0,05)en4osipificantepara 

lHabilidadeFfsicaPelcebida'(rc= -0,150),Seobservlm aindaa 

corelaçb sipilkadva,mâqinversa,enteapercentagem demelhcra 

esperadae0totaldepontosobservadosnaEscaladeActc-esclcia 

Ffsica(rc= -0,393parara 0,359,n.sig.=0,05).Osdadospermitem 

concluirque aauto-esckiad0ssujeitos6alta,mnscom uma 

percexëoscbreyrspecovademelhoriasigniscadva.HJtendpnda 

detlmsmaiorauto-efklcia:sicanaexecuçlodatarefaem sidoque 

napelcepçb deseudeito. 

lksqaisapnancinaaN 1PRopk lvziversianh .SJ/Fm cisco. 

'Jlcvrar-càcvelpsicologiatf@esporu,xl/-e/ctfcz efe/rfacognitivaJ/tïtzl 

Resumos de ComunlbaçöesJ/enf/#cas 

J73

PSICOLOGIA DA FAMILIA E 

COM UNIDADE

FAMI 

A SXIAIJ7AIAOD0SF llqsPARAREALIZAR TAREFASDOMMTICAS: 

IGUALDADEDosSEXOSNO AMBITOFAMILIAR? 

Nahara J'lâpf/ - c - osta fzil: Ribeiroe e Flkck l/l J. Barham 


Esta pesquisa visou estudara socializaçâo de adolesczntesno 

contexto da fnmfliacontemporânea,destacando assuascrençasa 

respeito da divis:o detarefasdnmésticas,p0rgênero,e as suas 

responsabilidades.Também foram investigadasaspercex6esd0s 

adclescenteesem relaçâo a como suasmëesepais solicitnm sua 

participaçsonestastrefas.Paratantofoiconstmfdoum questionâio 

com 22itens,usandofornmtosabertosefechadûs.Païciparam 43 

adolescentes,entre 12 e 16 alms,do interinrdn estado de S5o Paulo, 

cujasmâesepaistinham trabm oremuneradoenâocontavam com a 

ajudadenmaempregadadomlséca. 

Atravésdaanâlised0sdados,lkcuevidenteque,apesardeobservar 

suapröpriam5e engajada em trabalhn remunerado,meninose 

meninasaindamnntêm crençastradicionaisem relaçlohdivisâodo 

trabalho doméstico,atribuindoaresponsabilidadeparaamaiorparte 

dastarefas domésticas b mulhtres.Em termos de sua pröpria 

panicipaçëo,também existem alp masdiferençasem relaçâo ao 

gênero.Meninasvarem epassam pano,limpam 0quintaletiram () 

pödacasamaisfreqtientementedoquemeninos;meninoslavam o 

carodafamqiamaisfreqtientementequeasmeninas.Osdadossobre 

comoospaispedem aparticipaçso dostilhosmostraqueasmâes 

Solicitam ajudajustificandoqueéparaçsajuds-la',assumindocomo 

responsabilidade dela astarefasdomésticas.Asmtninasrelatam que 

suasmsesexigem maicrajudadelasdoquenccasodosmeninos,eos 

meninospzrcebem quesuasmâesrefazem astarefasfeitasporeleso 

que nsc é o caso dasmenin%.Complementando estepadrlo,osslhos 

relatnm queseuspais(hcmens)também cobram aparticipaçsodeles 

garaajudarsuasmies(en5o paraajuds-lo).Asmeninasrelatam que 

recebem poucascrfticaseplmcoselogiosdeseupai,enquantoquecs 

meninosapontnm querecebem crfticaseelogiosdeseuspais,c0m 

certaheqtzncia.Observamos,destaforma,anecesidadedeprojetcs 

deintervençscjuntoasfamûiu nasquaisambosospaistrabalham 

fcrapararednzirasobrecarganasmulheres,bem ccmoarealizaçb 

demm'spesquis%,para aprcfundarnosso conhecimento sobre a 

manutençâcversusmudançanadivisscdotrabalhodomésticc,pcr 

gênero. 

Palavrapchave:J/cfulfmfty dejilhos,g/rler/eequilbrioTr(l&le-Famlia 

FAMJ 

DIFERENCASLIGADASAO GZNERO ENTREOSMEMBROSD0 CASALEM 

REI.AIAO AO TRABALHO DOMéSTICO 

nnaCarolinaSoranoeeEliubethJ.Barham (UniversidadeFederal 

deSâoCarlos) 

Em vista da conquista damulherpelo seu espaço no mercado de 

trabalho,demonstrado pelo crescente aumento feminino na força de 

trabalho,surge a necessidade de queastarefM domésticas,oueora 

responsabilidadeexclusivadasmulheres,sejam compaïlhadM com 

osdemaismembros da famfliw inclusive oshomens.Naausência 

desta redistribuiçâo de tarefasamulhertem hcado sobrecm egada. 

Para verificar como este problema tem sido resolvido em uma 

amostradapopulaç/obrasileira,foiconstnlfdoum çxouestionM opara 

Casais'Ievantando dadosque demonstram demnneira quantitativa a 

divisso do trabalho doméstico e de maneira quantitativa equalitativa 

o sistema decrençase atitudesenvolvidosnesta questâo.Também 

foram coletadasinformaçöesem relaçâo histörico dasua experiência 

em tarefasdomésticas. 

O questionin'o foiaplicado numa amostra de45 pessoas,sendo 23 

mulherese 22 homensadultosque exerciam algum tipo de atividade 

remunerada e estavam cu ados com alguém que também tivesse 

atividade remunerada.Osparticipantesforam encontradosatravfsde 

Resvmos de ComunicaçöesCientmcas 

ftmcionkios das duas universidades pliblicas de uma cidade do 

interiordo estadc de Sào Paulo. 

Osresultadosenccntradosdemnnstram uma (Iivisso desip alde 

tarefas,enfatizandcpapéisdiferentesparahomensepoucodesejode 

mudançanaformadasdivisö%.Tcdavia,umaanélise dascrençasem 

relaçâohautc-percepçâodopapeldotrabalhoremuneradomostrou 

que homense mulherestêm um envolvimento igualngsta esfera. 

Assim,apesardeamulherjsasumirresponsabilidadesdemaneira 

ip ala0shomens nc mercado do trabalho,nshomensnâo têm 

assumidoresponsabilidadedemaneiraip alàsmulheresnastarefas 

domésticas. 

Tem-se cbservado que alp mas diferenças no histo co da 

participaçâo em tarefu domésticasdehomense mulherespodem 

estarcontribuindonasdiferençasatuais. 

Partindodopressuposto queaparticipaçâoigualito anotraballm 

doméstico seriamaisadapada,esses resultadosapontmm para a 

necessidade derealizaruma intervençëo paramudarascrençase 

atitudesdoshcmensem relaçâoàstarefasdcmésticaseassim sua 

pröpria participaçso.Isto poderia reduzira sobrecarga nasmulherese 

ao mesmo tempo dar um modelo para osslhosde modo que eles 

tenham um histörico maisigualitM o que seuspais,favorecendo uma 

participaçpo doméstica igualitkia naYidaadulta. 

Palavrœvchave:pJN ldo /m- m,gêzero eeqvilfbrio lrcd?llàtl- ./'c?lflin 

+ 

FAM3 

SEGREDOSNA ADœ 10:REPERCUSO ESSOBREO ADOTIVO E 0 

RELACIONAMENTO FAMIIAR 

àdrianaaSilva,JM?'Z Séqio Vasconcelos,Saraân#rëlk Turcatto** 

(DepnrtnmentodePsicologiaEvolutivaSocialeEscclar.Faculdade 

deCiênciaseLetras,Assis) 

Estudar,em famfliasadotivas,o processo de Revelaçâo daadolpo 

paraseuslilhosadctivns.Maisespeciscamente,invesugamoscomo0 

adotante transmiteparaacriançasuacondiçâo deadntadaequais 

foram asconseqûênciasimediatu do prccesso de revelaçb,Para 

atingirnossosobjedvos,remlizamosum estudodecaso,c0m sete 

famflias constimfdas p0r man'do, mulher e slhos adotivos 

adolescentes,nafaixaetl aentre15e20 arms,deambosossexcs, 

residentesnascidadesdeAssiseOurinims-SP.Paraacoletade 

dados,0principalinstmmentcf0iaentrevistanâo-diretivarealizada 

c0m paisefilhosadotivos. Osdadosfcram analisadosapadirda 

definiçsodecategcriadepropriedadetöpicadacentraçâo,envolvendo 

as subpropriedades:concemência,relevânda e pontualizaçlo.M 

principais conclusöes a que chegamos foram:a) nl existe o 

ṃomento pré- estabelecido para a revelaçëo. Depende do 

desenvclvimento da criança eprincipalmente,de mcdo comc ospais 

adctivoselaboram emocionalmenteaquestâo;b)asexpectativa e 

motivaçöesdcspaisadotivosquantoàcriançaaseradotadarefletemsenoprocessoderevelaçâo;c)anëoocorrênciadarevelaçâo,oua 

occnfncia de fnrma tardia, acareta prejufzos para o 

desenvolvimento usertivo do adotivo eproblemasno relacionamento 

familiar. 

ProjetonnanciadopelaFgwp 

Palavravchave:e çJ/.infância,repelcçl/eadolncência. 

FAM 4 

REDE SX IALDE APOIO DEFAG IASP0R G M RODO NM CIMENTO 

DE R>os:UM RELATO DEPAISE MAES 

MariaâlfxfliW /rlDnsseneMarcelaPereiraBraz(Universidadede 

Brasflia) 

A rede socialé uma varilvelque exerce importante influência nas 

relaçöes familiares,principalmente em momentos de transiçâo da 

famflia decorrentesdo nascimento de ilhos.No entanto,pouca tem 

sido as tentativasde descreve,r esta extensa rede de apoio e sua 

influência no desenvolvimento dacriança e da famflia.Esteestudo 

tem comoobjetivos:a)descrever,apartirdorelato depaisemses,as 

/77

transformaWes ocoridas na rede socialde a2oio de famflias 

brasilienses,durantetransiçöesfamiliaresdecorrentesdcnacimento 

detilhoseb)verificaraopinisodopaisobresuaparticipwâoneste 

contexto.Pe ciparam dapesquisamâesepaisde 15 faml'liasde 

classesocialmenosfavorecida,residentesno DistritoFederal,que 

foram subdividid% em doisgnlpos:A (msesp'lvidasentreo30e() 

80mêsdegestaçâc)eB (mkscom bebêsatë6mesesdeidade).A 

idadem&iadasmâeserade21,5afmseadospaisde20,9anos, 

sendoque66,6% d0spaisedasmâespossufam o10grauincompleto. 

A primeirafasedacoleta dedadosconsistitlnaaplicaçso deum 

questionkioedarealizaçâo deumaentrevistasemi-estrtlturadacom a 

mse;asegunda,daaplicaçpodc mesmoroteirodeenlrevistaa0spais. 

O questinnl oinvestigou acaracterizaçàodo sistemafamiliareas 

caracterfsticasdaredesocialdeapoioduranteperfodosdetransiçsoe 

aentrevista:a)alteraçöesdarededeapoioduranteagravidez,a 

hospitalizaçsodamseeapös0nascimentndobebê;b)aparticipaçso 

do painas tarefa da casa e nos cuidados ccm os filhos;c) 

sentimentose expectativas.quanto a participaçso do paina vida 

familiared)ainfluênciadosavösnavidadafamflia.Todasasmpes 

relataram receber o apoio de fnmiliares: 1* % do 

esposo/companheiro,53,3% de imm-s,46,6% de suasmsese sopas. 

Asmpes(60%)relataram o suportedo esposo/compnheiroem 

primeirolugat em ordem deimportância,eaccntribuiçëodelesnas 

tarefasdomésticascomo satisfatöria.Ospaisrelataram fazertudo o 

quemdem paraajudarem casa.A divispodetrabalhcdomésticoé 

compartilhadaentremses,paiseavös.O cuidadoc0m ostilhosé 

responsabilidadedasmses,embora60% dospaise50% dosavös 

também auxiliem nessa atividade; 46,6% dos pais tnmbém st 

envolvem naarnlmaçâodacasae80% delesseengajam naatividade 

de fazercompras.Os dados sugerem que para compreender o 

envolvimento do painafnmqia e asalteraçöesna rede de apoio social 

em funçzo do nascimento de ôlhosé preciso conhecer0 que acontece 

dentrodafamflia,levando em consideraçâo asinteraçöese relaçöes 

entre osdiferentessubsistmasfamiliares,assim como o contexto 

socialnoqualestso inseridas. 

CNPq 

Palavras-clmve:redesocialdeapoio,/'twlflf.cenascimento #:.#1/1tlJ' 

FAM 5 

D TRDTURADERElAçöF,sFAMIJARESE PADRA DEIDENTIFICAIAO: 

UM Fas'rlmo COMPARAN O ENTRE As FAMYIAS C0M CRIANCAS 

HIPERATIVAS,OUTROS DIAGNöSTICOS PSICOPATOO GICOS E SEM 

PROBLEMM COMPORTAMENTMS 

KarlChristoph Kkpler(UniversidadeFederaldeMinasGerais) 

Obietj-vos:Na psicologia clfnica da infância e adolescência é 

imgortante considerar a famflia jl nas fases iniciais do 

psicodiagnöstico.Atualmente,hl um grande interesse clfnico e 

teörico pelas abordagens sistêmicas ao estudo da psicologia da 

famflia.Apesardisso,s5oescassosQsinstrumentosdepsicodiagnösticoepesquisaàdisposiçâo.Em 

conseqûência,sabemospoucosobreo 

relacionamento e estlutura dasfamfliasdascriançasc0m problem% 

dehiperatividadee outrosproblemaspsicnpatolögicos.O presente 

trabalhoobjetivaàadministrwro dedcisinseumentosrecentemente 

desenvolvidosdepsicodiagnösticofamiliarparaumacomparaçsodas 

estruturasedospadröesderelaçöesem fnmqiasdiferentes. 

MaterialeMétodos:Osinstnlmentcsutilizadosss0 o ç'Family- 

System -lbst'(FASD eofTamily-ldentiscation-Test . 

O FAST consiste de figuras de madeira que silbclizam os 

membrosdafamfliadosujeitoepermite cjulgamento deduas 

dimensöes principais de coesëo e de podermierarquia em três 

situaçöesdafamflia:nomml,ideale de conflito. 

O FIT permite que crianças a partirde oito anos descrevam 

diferentesauto-conceitos(real,ideal,etc.),bem comoapèrcepçsodas 

outraspesoas(pais,colegas,etc.)atravésdo aranjpde12cartöes 

com atributos derivados de dimensöes comuns de personalidade 

(introversâo-extroversâo,etcv).A correlaçâo entre essesconceitos 

178 

indicapadröesdeidenisca/o (i.e. dEu s0ucomo minhamâe' 

(identiticaçsorealc0m amhe),'Yugostariadesercomomeu pai' 

(identiscaçEoidealcom ()pai). 

Em umaclfnicaespecializadaem comportamentoetreinncop itivo 

deADHD (Atendon-Descit-Hv ractivil-Disorder)112pacientese 

suasfamleliasforam investigados.Além dessascriançasinvestigamcs 

também um grtlpo depacientesc0m diversosdiagnösticospsicopatolögicns,conforme 

oscritériosda Classiscaçâo Internacicnalde 

Doenças(CID-10)eum grupodeestudantesde1o.e2c.p'au (pupo 

controlenso-clfnico),num tctaldemaisde400sujeitosdeambosos 

sexosc0m idadesvariandoentre8e18anos. 

Resultados:Nossosresultadcsmostram discreplcic marcantesno 

que serefereàsrelaçöesfalniliareseaospadröesdeidentiticaçb 

entreosdoisgrupo!clfnicpse0grtlpo ccntrole.Ascriançasinternadu 

em unidadespsiquiltricasdiferencimn-sedogrupocontrolen5o 

clfnicoqtlantcaospadröesdeidentiscaçâoem todu asdimensöes 

relevantes(diminukëodaauto-congnlência,diminuiçâo daidentitkaçâorealeidealcom 

opaiecom amâe).O mesmo vale paraas 

criançasinternadasna clfnicaespecializada em criançashiperativ%, 

com exceçâo da identificaçâo idealcom o pai. 

Conclusâo:Asconseqiênciasteöricase aplicadasparaa prstica 

clfnica com criançase suasfanuliassâo discutidas.De um modo 

geral,asdiferençasimportantesobservadasentreascriançiseosadolescentescom 

e sem comprometimentos psicolögicosindicam queas 

relaçöesfamiliareseospadröesdeidentiticaçâo dcsempenham um 

ppelmuito importanten: desenvolvimcntodacriança.Em funçâo 

disso.énecessl o conduzirmaispesquisascom ointuitodeobter 

evidências empfricasque orientem também o trabalho clfnico e 

terapêutico com essascriançase suasfaml7ias. 

Palavras-chave.psicologiaflc/àplflf/,psicologiaclnicainfantile 

psicodiagnéstico 

FAM6 

C'RlAyçAsc0M PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO ASSOCIADOS X 

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM - UM ESTUDO D0 AMBIENTE 

FAMILIAR 

MarlenedeCïuiaTrivelato eâ'tfaaMaria Marturano(Universidade 

deSâoPaulo,RibeirëoPreto) 

A experiênciaescolarpodecontribuirparadiferentestrajetöriasde 

desenvolvimento do indivfduo. 

Em uma perspectiva 

desenvolvimentista,o impacto adversc da experiência precoce de 

insucesso na escola n5o é inevitlvel,pois interage com outras 

circustl ciaspresentesnavidadacriança.H;indfciosdequeorisco 

para problemas psicossociaisna adolescência é maiorqtlando a 

diliculdadeescolarprecoceest;%sociadaàpresençadeproblema de 

comportamentoe àadversidadeambiental.Nestecontexto,tem-se 

como objetivc verificar, em crianças com diliculdade na 

aprendizagem escolar, a associaçâo entre problemas de 

comportamento - um fatorderisco pessoal- e caracterfsticasdo 

mnbientefamiliaridentiscadassejacomorecursosouadversidades. 

Duranteaprimeiraconsultarealizadaem umaclfnicadepsiclo/a 

vinculada ao SUS,foram cneevistadas 141 mâesdecriaxas de 

ambosossexos.com idade entre 7 e 12 anos,encaminhadasem razâo 

do baixo desempenho escolar.Com cada m5o foram aplicadosos 

seguintesinstmmentos:RoteirndeEntrevistaparaEsclarecimentoda 

Qtleixa;Escala ComportamentalInfantil A2 de Ruter (ECI); 

lnventM o de Recursosdo Ambiente Familiar;Lista deEventos 

Adversos;eListadeCondiçöesAdversas Crônicas.A partirdos 

dados da ECI,a desniçâo de problema de comportamento foi 

ojeracionalizada,obtendo-seo fndice correspondenteparacada 

cnança.Foram formadosdois grupos:Grupo 1 (G1)- crianças 

considerada sem problema de comportamento (19 meninose 11 

meninas);Grupo11(G2)-criançasconsideradascom problemade 

comportamento(29meninose8menin%).Em termosdevatisveis 

demcgrvcas,osgnlposdiferem ayenasquantoàescolaridadedopai, 

maiorem G1.Resultados parcimsobtldospela comparaçâo entre 

ResumosdeComunicaçöes Cientl*ficas

gnpos(testeldeStudent)indicam queoambientefamiliv deG1 

apresenta maisrecursoseo deG2,maisadversidades.Ascriançasde 

G1 realizam maispassdos,têm maiordiversidade de atividades 

compartilhadnqcom ospaisem casaedispöem de maisrecursos 

favorecedoresdodesenvûlvimento,em brinquedoseoutrosobjetos: 

quandopretissm deajuda,recorem nâosö àmâo,comoasdeG2, 

mastambém ao pai.Histöriasde hospitalizaçso,nacimento deirmic, 

abandonoe separaçâodospaissâomaisfreqûentesem G2,asim 

como a oconfncia de eventos adversos na escola;&$ prldcas 

educativase o relacionamento entre paise criançastnmbém estâo 

maisprejudicadosem G2,em queocorem maisfreqtientemente 

relatos de agressâo ffsica à criança,relacionamento distante on 

conflituoso,pennissividade einsegurança nasprlticaseducativas. 

Assim,OS problemas de comportamento da criança podem ser 

ccncebidcscomoproblemnqdosistemafamiliarem um contextode 

condköessociaisdesfavorlveis.Discutem-sepossibildadeselimites 

deaçöesprevendvasjuntoafnml-lia decriançasquesemostram 

vulnersveispeloactimulodefatoresderiscopessoaiseambientais. 

CAPES,CNPq 

Palavras-chave:famaia,rröle?larde copptlrlpleplt/e #l/icl/lde: de 

aprendizagem 

FAM 7 

COMPm CIO ENTREM AVALIK M DOS ATOS DELmQUENCIMSEM 

Esertmm 'u DE SEGUNDO GM UDERBEIG O PRETO 

u azdro Gabarra*, Barbara M c.R- S (Departamento de 

Psicologia,Universidade de Ribeirsc Preto -UNAERP,Kbeirâo 

Pret&SP) 

Obietivos:Acredita-se que o ato delinquendalé conseqtzncia de 

diversos fatores bio-psico-sociais, como 0 acesso a empregc, 

educaçâo,unidadt familiarequilibrada,além da estruturaçâo da 

perscnalidade.Assin ( impo> nte considerara histöriade vida 

#(+a1do indivfduo.Sabe-se também que na adolescência os 

comportamentos desrtpados tendem a aparecer. dadas as 

caracterfsticasdesafae.é importanteavaliarcomo osjovens 

pensam sobre osatosdelinqtlentes,suascausas,conseqtiênciase quais 

oscomportamentosconsideradosinadmuados.Buscou-se,através 

destagesquisa,cnmpararopiniöesdejovensesmdantesde sepndo 

grau dascl%sesmédia-alta e média-baixade Ribeirâo Preto. 

MaterialeMétcdos:Aplicou-seum questionM oà100estudantes 

voluntM cs dc segtmdc grau sendo 50 de uma escola técnicaproissionalizante 

particulare 50 de uma esccla regularpiblica. 

Ambos diretores das escolas concordaram com a aplicaçâo do 

questiono o, e houve consgntimento informado dos alunos 

participantes.Osdadosforam avaliadospor médiase percentagens, 

Rnnlisadospelo métodc induévo-dedutivo,sendo consideradossexo e 

nfvelBcio-econômicocomo asvarisveisdeanalise.A aplicaçâofoi 

coletiva.Asquestöesforam formuladasa partirde um questione o 

piloto,com 13sujeitos,objetivando-sequestöesmnispröximasda 

realidadeelinguajaradolescente. 

O questionM o tinha 23 questöes:18 fechadas,3escal% avaliativas. 

2 dissertativu ecabw alho com dadospessoais. 

Resultados:Dos1X sujeitos,52eram mulherese48homens.com 

idade média de 16,7 anos.Osentrevistadosforam consideradoscomo 

de classe söcio-econômica média-altapela rendafamiliar sersuperior 

a20 salo os mfnimos,sendo que ospertencentesdaclasse söcioeconômica 

me ia-baixa com renda fnmiliarmenorque 10 salM os 

mfnimos.Houve diferenç% nasrespostasdependendo da classe söcioeconômica 

e sexo dosentevistados.O uso de drogas ilegais foi 

mencionado por17,5% doshomense31,5% dasmulheresda escola 

particular,e na escola publica,por nenlmm homem e 6,6% das 

mulheres.Outracaracterfsticadiferenciadafoiapréticareli/osa, 

entre33% na escolaparticular e 73% napdblica.Nasduasescolasos 

jovensconsideraram osprincipaismotivospararoubarasditkuldades 

snanceirase a falta de apoio fnmiliar,na escola particular indicaram 

também doença,exibiçâo e falu de repressâo policial.Comparando- 

Resumos de Compn/caglesCientl*ficas 

se()ssexos,nntou-sequeoshomensdaescolapiblicatoltram mais 

atoscomoandararnudo,quebrarobjetospliblicoseentrarem brigas, 

sendoque,nae3c0laparticularaparecem também 0at0dedirigirsem 

habilitaçâo econsumirsubstânciasilegais;asmulheresda escola 

pliblica toleram mm'susar(hogasemaleatosa animais. 

Conclusâo:Percebe-sequejovensdaescolaptiblicatoleram menos 

comportamentoscomo fumnre beber.entrarem brigas,cabularaulu. 

andararmado,dirigirsem habilitaçb do quejcvensda escola 

paicular.Talvez estasopiniöesestejam relacionad> àestrutura 

familiar,prltica religiosa e convfvio social.hsdiferençasentresexo 

e s.c,e.devem serconsideradasn0spropamasde prevençbo nas 

escolas. 

Palavras-cluwe.delfY pzrlcfc, adolescentesecomportamento 

FAM8 

INTENTO SUICIDAP0RQUEMADURASEN LA M OLEKENCIA 

Leonor 'Jl/lfrez Ouesada (Especialista de Plimer Grado en 

Caumatologfa.Dr.Carloslbarra Bulté.Especialista de PrimerGrado 

en Psiquiatrfa Infantil.HospitalInfantilNorte deSantiago C'ubw 

Cuba) 

Objetivos.Desde la época de Defontainesse considerabael 

suicidic como una respuesta a pensamientosdesordenadosy en la 

cienciamndemaseinterpretacomo unaexpresiön defallosenlQs 

m ecanismcsde adaptaciln de1serhumano asu medio ambiente, 

condicinnado p0runa situaciön coniictiva casual 0 permanente. 

Como en la adolescencia losprocesosafedivosson muy vulnerables, 

si1ascondicicnessocialesque rcdtun aladolescente no son 1% m5s 

propiciasy aello sesumanprcblemasdepersonalidad,segtin las , 

consideradcnesde Hollished,se tendr/ un adolescente patolögico.De 

acuerdoconloanterior,elobjetivo fundamentaldeestetrabajoes 

determinarl0sfactoreselmedio que insuyeron en elccmpcrtnmiento 

suicidade1adolescente. 

MaterlalyMltodo.Parae1desarolodeestetrabajoseutilizaron 

losdatosde1% historiasclfnicasydeentrevistasafamiliaresde1os 

pacientesqueingresaronen elServiciodeQuemadosde1Hospital 

InfantilNortedeSantiagodeCubaduranteelperfodo1988-1998. 

Rpmxltados.Enelperfodcconsiderado seprodujeron26 intentos 

suiddaqquefuertm atendidosen nllestro hospital,del0s cuales 

fallecieron20,siendoelagentemI$udlizadcelalcohol.EnI0scasos 

estudiadosseobservö un mediosccialadversn,hijcsdepadres 

divorciados,mnlasrelacionesentrelosprogenitoresyfnmiliares,bajc 

nivelescolar,matrimonio precöz,medio economico desciente y en la 

gran mayoda tmqtorno psiquiâtricc.En muchoscasosenconeamos 

alteracionesdelsueho.Se constatö en numerososhogaresviolenciade 

losprogenitoreso tutores hacia eladolcscente ,generando esta 

conducta miedo y célera a la vez y la comunicaciön entre los 

miembrosde 1% fnmiliasde Iosadolescentesafectadosse considerö 

muy deficiente,barrera que en numerososcasosdiö altraste con la 

vida de 1osque realizaron elintento suicida.Los6 que conservaron la 

vida quedaron con secuelas muy defôrmlmtes,dada la Favedad 

'crfticaextrema'de1% quemadurassufridas, 

Conclusiones.Los pacientes-adolescentes con conducta suicida 

tuvieron una infancia matizada porrelacionesafectivasinadecuadasy 

ambiente socialmuy adverso lo que se coroborö en laconsulta de 

psiquiatrfa, 

Imm 'situaciones'que promovieron el intento suicida en estos 

padentes se diagnosticaron en la mayorfa de los cMos como 

depresiones nerviosas o como trastcm o de la personalidad ,ya 

afectada. 

Fuenotolialareducciöndelntimerodecasos(solo 6)enelsegundo 

quinquenio respecto alprimero,lo que se considerase debiö a la 

aplicaciön de un programa de prevenciön de1intento suicida y de 

atenciön psiqui4trica y a lapuestaen marcha desde 1992 deIa 'clfnica 

deladolescente'y a la creaciön de un equipo de salud que incluye : 

psiquiatras,psicologos.trabajadoressociales y oeos,lcscuales 

trabajanenladetecciöndefactoresde,riesgopsicögenodelmedio. 

179

Estetrabajofucsnanciadop0relMinistee deSalud Publicade 

Cuba. 

Palabrapclavez:saicidio,Jtl/lelceale,salud. 

* 

FAM9 

A FAMILIA VIVIDA E A FAMYIA PENSADA NA PERCEIW O DAS 

CRIANCASEM SITUAIAO DERIJA DACIDADEDERIO GRANDE-RS 

MariaâncelMattarTl4neJ*#,MariadeFJ#?IJM rantesTavarese, 

Maria Rosaura de Oliveira ârrfec/le e Lucimeri CollFaria. 

(Fundaçâo UniversidadeFederaldo RioGrande) 

Estudosanterioresdemonstraram queamaiorpartedascriançasem 

sittlaçb denlamgntém alp m contatocom suasfamfliaseaviolência 

familiaréo motivomaisalegadoparasafdadestascriançasdeseus 

lares.0 presenteestudoVisainvestigarapercepçâoqtlecriançasem 

situaçâodenm,institucionalizadasounâo,apresentam cm relaçâok$ 

sgurasparentaisenfatizando-sealgumasdesuasvivências.Foram 

entrevistados 43 sujeitos.dentre os quais 26 enconeavam-se 

instimcionalizadose17estavam nasmas.Osins% mentosutilizados 

paracoletadedadosforam :a)sentença abeftngaserem completadas 

pelnsujeito;b)questionlo semi-estruturadocom perguntasrelativas 

àtemlca em questb.Os resultados evidenciam que 97% dos 

entrevistadospossuifamflia.Osrelatosindicam alp masdiferenças 

entreosmeninosinstimcionalizadeseosentrevistadosnamanoque 

serefereafreqûênciadoscontatoscom afamflia,aexpressâodas 

lembrançasda infância,expectativasdospaise estrutura familiar.Por 

outro lado,osdadosrevelam que a maiolia dosentrevistados,tanto 

institucionalizados como nâû-institucionalizados, expressam 

Sentimentospositivospara com asgura matema e referem expressöes 

verbaisdeeatamentopositivodosfamiliaresem geral.Esteachado 

parece conladizer a afirmaçâo de que a principalrazpo de abandono 

do 1ars5o osconflitosfamiliarese sugeretambém que a famleliatem 

diferentes significados para estis crianças. Pode-se ctnstatar 

evidênciasde percepçâoda faml7ia pensada-referencial,corpo de 

regras,edafamfliaqueévivida-aquesedesvela ,1crealMnrk.Para 

que estes dadcspossam ser aproftmdadosparece-nos necesso o 

investigarasrelwöesfamiliaresdestas criançasnuma perspectiva 

ecolögica, onde a inquência dos diversos contextos de 

desenvnlvimentcpossnm serconsiderados. 

Maria & H timaàbrantesTavarese lacf/ne?iColFaria:D l.çfyf?.r#e 

lnidaçnoCiennpcadoCNN 

J/crfcRosaura& Oliveiraârfec/le;Bolsistadelnfcfcfe Cientlpcada 

Fe erp 

Patavras-chave:famaia,crfaap em Jfltaft'i/derx edesenvolvimento 

FAMIO 

Vu févEls Assoclr M A0 CONTEXTO DE USO DE DROGAS EM 

ADOLESCENTESDEUMA COMUNIDADEDEBAIXA-RENDA D0 DISTRITO 

FEDERAL' 

Rafaela Nascimento & f*,Eliane McrklFleury Je1:#1 e Maria 

FâtimaOlivierSudbrack (Universidade deBrasflia) 

Obietivos: A adolescência é uma etapa do curso de vida 

caracterizada pela formaçso da identidade,com modificaçöes no 

desenvolvimentopsicolögicoedasrelaçöessociais.Comportamentos 

como 0 uso indevido de drogase a exposiçso à.violênciapodem 

sofrerinfluênciadosgruposdeparesedeoutrosaspectosdocontexto 

devida.A partirde umademnndadeinstimiçöesde umacidade 

satélite do Distrito Federal,articuladasna Rede Integrada de Atençâo 

ao Adolescente,foirealizado um estudo para se conhecer o perfildos 

adolescentesdestacomunidade.O presentetrabalhoteveporobjdivo 

investigar um aspecto do contexto söcio-comunitâio destes 

adolescentes-conhecerou nâo alguém que usa drogas-e a sua 

associaçâo com outras variveis como sexo, idade, padrëo de 

consumo de âlcooleexperiência como vftima ou contato com vftimas 

deviolência. . 

M ateriale M étodos:A amostra foide 484 adolescentees,de ambos 

ossexos,de 14 a18anos,estudantesdeescolaspiblicase residentes 

180 

nestacidade -satélite.Dm qnestitmkio auto-aplicsvele anônimo 

investigouvkiasdimensöesdaYidad0sadolescentes,âplicadonas 

escolas.Foram realizadnqanâlisesestatfsticas(qui-quadrado)para 

investigaraassociaçâobi-variadaentreavarilvelconhecerusuM ode 

drogaseasdemaisvaribveismencilmadas. 

Resultados:Osadolescentesforam divididosem doisFupcs,de 

acordocom avariivelconhecerounâousu&it)sdedrogas:pupo 1, 

com 256adolescentes(53,4*)queinformaram conheceralguém que 

usavadroga;grupo 2,c0m 228adolescentes(47,3*),constitufdo 

daquelesque referiram nâ0 conhecerqualquerpessoa que usava 

drogu. Adolescentes do sexo feminino e do mascnlino se 

distribufmm de modc equânime nosdoisgrtlpos(:*3,4 df=l 

p=.065).A distribuiçso goridadetambém nè0 mostroudiferenç% 

enteosadnlescentesd0sgnlpos1e2 (kt=2,8dfc- p=.57).Quanto 

ao consumûdeEcool,aamostrafnidivididaem trêsgrupos,apartir 

dasrespostas quecaracterizarnm asexperiênciascom o uso de 

bebida alccölicas:consumobaixo,médioealto.Foram encontradas 

diferençu signitkativ% entreosgrupos:amaioriadosadnlescentes 

do grupo 1apresentou consumom&io (44,8*)e altû (20.7%), 

diferentementedosdo gmpo 2,cQm a maioriaapresentandobaixo 

ccnsumo(57,6%)(z2=26,2df=2pf.œ 1).Em relaçsoàexposiçëo à 

violência,osgrupostambém sediferenciaram;amaioriadossujeitos 

do grupo 1(65,2*)disseram tefsido vftimim de violzncia ou 

conheceralp ém vftimadeviolência,aocontrârio d0sdcgrupo 2 

(34,8%)(ZZ:Z50,1dRlpf.001). 

Conclusso:Osresultadossugerem que,independente de sexo c 

idade,osadolescentesdemodogeralparecem conhecerpessoasque 

së0 usuM asde (Irogas,o que ptrmite inferirquea drogaestâ presente 

nocontext:destesjovens.O estudo mostrouaindaaexistênciade 

umaprovlvelasscciaçâoentreconhecerusue osdedrogas,com o 

maiorconsumodeEcooleaexperiênciadeexposiçâoàviolência 

pelosadolescentes,associaçöes encontradasem esmdosque têm 

investigado situaçöes de risco na adolescência.Pesquisas que 

investip em melhorestassituaçöesderiscn,bem comooschamados 

fatoresdeprotwâo,devem serdesenvolvidas,dadasaslimitaçöes 

metodolö/casquecaracterizaram o presenteestudo. 

lEstadorealizadocom apoiod6bolsadeiniciaçc cienlcadoPIBIC. 

Palavra-chave:adolescênciabdrogaseKlcoole violência 

FAMII 

ADOLESCGNCM: PREVENCAO DAS DOV CAS SEXUALMENTE 

TRANSMISSWEIS/AIDSE VARIXVEB PREDITORASI 

Bruno M-omaesSoaresh â'lzaeMaria Fldlry SeidleMJria Fâtima 

Oliviersudbrack (UniversidadedeBrasflia) 

Obietivc:Duassituaçöesderisconaadolescênciatêm sidoobjeto 

de interesse de pesquisadores e de prosssionais da saide e da 

educaçb:aexposiçâoàsdcençassexualmentetransmissfveis/A dse 

o uso indevido de âlctmle demm'sdrogas.O presente estudo,de 

ce ter exploratörio,teve lor objetivo investigar as varibveis 

preditorasdafreqiênciado uso do preservativo entre adûlescentes, 

sendo que asvarilveisantecedentes foram sexo,idade,situaçEo 

quanto ao trabalho.idade de infcio dasrelaçöe,ssexuais,padrso de 

consumo de élcoole nfvelde conhecimento sobre o HIV/A ds. 

MaterialeMétodo--s:A partirda demanda deinstitiçöesde uma 

cidadesatélitedo Distrito Federal,articulad% naRedeIntegradade 

Atençâo ao Adolescente,foirealizado um estudo para se conhecero 

perfil dos adolescentes desta comunidade. Foi utilizado um 

questiono o, auto-apliclvel e anônimo. que investigtm vlrias 

dimensöesda vida dosadolescentes.aplicado nasescolas.A amostra 

foicompostapnr 135adolescentes.70,4% do sexo masculino e 29,6% 

do feminino,de14a 18 anos(m& ia=16 DP=1,31),estudantesde 

escolM piblicas.queinfonnaram jâterem tido relaçöessexuais.A 

partir das respostas ks variIveis de interesse,foram realizadas 

anâlisesestatfsticasdescritivas,seguidasde umaregressëo mtiltipla 

padrâo. 

Resumos deComunicaçöesCientl-ticas

Resultados:O padrâodeconsumodeâlcoolfoiavaliado apartirdas 

respostu quecaracterizaram asexperiênciascom ()uso debebidas 

alcoölicas(esccresvariandode2a17),com escoremédiode9,1 

(DP-4 

,35). A amostra mostrou-se bem infornmda quanto ao 

Hlv/ds,com escnremédiode10,7,variandode2a14(DP=2,45). 

Quantoaûusodopreservativo,14,8% informaram quenuncausaram, 

31,1% usaram raramente,18,5% referiram uso freqûente e35,1% 

referiram usarsempre.Osresultadosda anâlise de regressâo mliltipla 

mostraram que a linica variivel que expliccu a variânda da 

frequênciadeusodacamisinhafoiavarilvelsexc (srl=0,078), 

alcançando7,8% devariabilidadelinica,N0tctal,9,5% davariância 

dousodopreservativofoipreditaapartirdasvarisvcisestudadas 

(R2=,095).A inYestigaçâo sobre o us0 da cnmisinha entre cs 

adolescentcsdcsdoissexosmcstrou4ueenquantc60% dnsrapazes 

referiram usara camisinhaccm freqtlência ou sempre,a situaçso se 

inverteu ccm asdc sexo feminino:32,5% infcrmaram nunca usare 

27,5% usaram raramente.Estadiferentafoisignificadvaem um teste 

dequi-quadradoentreestasduasvarilveis(z'=24,5df=3pf0,*1). 

Conclus-ao:O estudo mosta a existênciade questöesde gênero 

associadn ao uso da c-qmisinha,sugerindo que as adolescentes 

parecem estartendo maisdifculdadesnaadoçrc de prsticas de 

grevençb ksDST/Aids.Aspectossöcio-culturais,comcaassociaçb 

dacnmisinhaaccmpûrtamentnssexuaisconsideradosdesviantesou 

imcrais,bem como aconcepçâodequeamulherquepropöeasua 

utilizaçâo é'flcild',parecem influenciare discultara negociaçâc dc 

usodacamisinhanasrelaçöessexuaispelasmulheres.Osresultados 

mostram aindaquepequenapartedavariânciadafreqoênciadeusc 

dacnmisinhafoiexplicada,(,queremeteanovoses*dosquedeverâo 

inveshgaroutrasYarisveisem amostrasdeadolescentessexualmente 

ativos. 

qstudorealjwdpcom tw ftldeDlâu defafcfg'e cientlpcadoPIBIC. 

Jklcvrcsc&we.adokscência,ftvaftrsexualmentelrtplplïrfvefz/âftlre 

ctl?limrltwlznfollrevenlivo 

FAM12 

INTERACOES ENTRE UMA CRIANCA SURDA E SEUSGENITORES:UM 

ESTUDO DE CAK 

hngelaM.K De:8***eMaria âlxilbdom Dessen(Universidade 


Considerandoaimportânciadafnmfliapara()desenvolvimentoda 

criança,especialmenteparaaquelasqueapresentm alpm tipode 

deticiênda,ejteestudotem como objetivos:a)descreveralpns 

apectos dasinteraWes e relaçöesfamiliaresde crianças com 

defdênciaauditivaeb)desenvolverlmametodolo#aapropriada 

?arao estudo dasinteraçöesdestascriançascom seusgenitores.Para 

isto, foi Selecionada uma famflia, ccmposta por m-âe, pai e 

primogênito surdo,com idade de quatro anos.A coletade dadosfoi 

efetuada alzravés de duas técnicas:entrevista semi-es% ttlrada e 

observaçâo direta do compcrtamento,durante um perfodo de oito 

mesesconsecudvos.Asentrevistasforam realizadascom a mleeas 

professoras da criança, tendo como objetivo principal obter 

informaçöessobre:a histöria pessoale o desempenho dacriança,suas 

experiências com companheiros e seu relacionamento com os 

genitorese outrosmembrosda fnmqia,asreaçöesdosgenitoresfrente 

h.deticiência,bem como asexpectativasdosprofessoresem relaçâo à 

criança e sua deficiência. As observaçöes foram efetuadas na 

residência da faml7ia, perfazendo um total de 243 minutos de 

gravaçâo em videoteipe,em duas situaçöes:fW tividadesLivres'e 

'Refeiçâo'.0 sistemade categorias construfdc para a anl se das 

interaçöes familiares enfatizou os es*los de comunicaçâo e o 

contelido e a qualidade destas interaçöes. Os resultados 

observacionaismostram que a fnmflia utiliza maisfreqûentemente a 

comunicalâo oraldo que ascomunicaçöesgestuale bimodal.No 

desenvolvimento de atividades,o estilo da famflia caracterizou-se por 

ç'Assistir b Televisâo' e GBrincar', havendo predominância da 

Participaçpo t'Paralela'entre criança-genitores.A criança foiamnior 

responssvelporiniciare terminaras atividades e asinteraçöes, 

enquanto o paiiniciou um menorntimero delas.As intelxöes 

familiares desenvûlveram-se de forma :'Sincrtlnizada', sem 

usupervispo''esem i'Reciprocidade'.Osdadcsdesteestudo sugerem 

que: a) hs um menor interesse e envolvimento dc pai no 

desenvolvimento dasinteraçöeserelaçöes familiaresdo que da mâe e 

(1acriança;b)amLe assume aresponsabilidadepeloscuidadose 

educaçâo dacriança;c)a metodologiamostrou-se adequadapara 

aprenderoconteudoeaqualidadedasinteraWesentregenitorescriançasurda;d)projetosdepesquisafocalizandooenvnlvimentodc 

painavidadecriançassurdasprecisam serimplementados. 

CNN 

Palavras-chave:interaçsesfatniliares,critwlu surdaeffwlflf/ 

FAM13 

PREVENmDO EXCEKIONALIDADE INFANTIL: FORMACAO DE PAB 

COMO AGENTESDE ESTIMUI-ACAO PRECOCE 

â?l Crisdna 'JV/J#a Cunha.â?l Paula Jtwm Cruzh Dcafdf 

àrantesJba- lGonçalvese,Daniela 'J- JMardns% eHelena 

âJbnzodeCarvalho*(UniversidadeFederaldoRi0deJaneiro) 

No campodaprevençsodeexcepcionl dade,aintervençâoprecoce 

(em comprovadaefidcianamelhcriado desenvolvimentotantoda 

criança ç'nnrmnl'quantn da criançaportadora de alp m tipo de 

delkiência.Nestesentido,0 presentetabalhotem p0robjeévo 

apresentarum propamadeprevençâo deexcepcionalidadeinfantil. 

cujametaprincipaléproporum modelodetreinamentûdepaiscomo 

agentesdeesumulaçpoprecoce,apartirdcdiagnösticopsicolögico 

ûtilizandoumaescaladeavaliaçsododesenvolvimentoinfantil.Para 

tanto,o esmdo,quese consgura como um projeto-piloto,foi 

conduzidn junto à turma de Berçoo da Creche Universitâia 

ç

RenataGrossi,â?l#rellhparecida de.%nza?eNeizaC/%lf?la Santos 

Batista*(UniversidadeEstadualdeIxndrina) 

O atendimentcdomiciliarvem sendoutilizadopelaIreada satide 

com bastantesucessoeatualmentevem sendo adotadopelaPsicologia 

comoumafornu deinverssn defluxodeyrestaçso deserviço,no 

qualcgrosssicnalvaiatéoclienteeem situaçëonaturaldesenvolve 

seutrabalho.O presenteesmdo teve0intuitodecapacitarospaisde 

doisadultosportadoresdedesciênciamental(PDM)aensinl-losa 

obedecerordense mnnusearmoedas.taismetascompcrtamentais 

.foram traçadaspelospais.Paëciparam d0satendimentosCSpais,na 

maioriadasvezesam-aeecsdoisslhos.tendoum deles,21anosde 

idade e ()outro,31.Foram realizadas 10 visitas domiciliafes, 

semanaisec0m duraçso médiadeduashoras.Osatendimentpsforam 

realizadosnacasadafaml'liaenacomunidade.Foirealizado: a 

avaliaçâo por :.e% de condctu adaptadvas, Ievantamento d0s 

reforçadorese traçadasasmetascomportamentaisa serem alcançadu. 

As visitas foram previamente elaboradas e %sim estruturadas 

retomadadasorientaçöestransmitidas;discussëo dasdiiculdades; 

atividadesprcjymgdaseorientaWesparaasemana.Ospaisforam 

ensinadosautlhzarem asestratégiasdeensinopormeioderoleplay, 

demonseaçâo,instruçso verbale supervisâo.Osdadosmostram que 

asestratégiasde ensino maisutilizadaspelospaisforam contrato de 

contingência,refore mento diferenciale persis*rnainstruçso.Foi 

gossfvelalcançarametadeobedecerordenslogonaquartasessëo, 

quando foitraçada ameta de manusearmoedas,a qualn5o foi 

atingida frente as dilkuldades em se realizar os atendimentos 

regularmente.Noentantoaoseatin#rametadeobedecerordens 

outros compo> mentos blsicos para a aprendizagem foram 

apresentadcspelosslhos,taiscomo:seguirinstruçâo em tarefasnâo 

realizadu anteriormente;manter-se atento epermanecernatarefaaté 

complets-la.Conclui-sequeûsatendimentosfavoreceram aaquisiçâo 

de comportamentos essenciais para a aprendizagem de 

comportamentos das diferentes éreas de condutas adaptativas e 

instrumentalizou os paisa utilizarem estratégiaspara ensinarem 

outroscomportamentos. 

Palavravcluwe:N rlcdordetfe/cfzacfcmental,atendimentodomidliare 

treinamento dospcjl 

FAM15 

ATENDIMENTO EM GRUPO DE Fe tlAs ESPECIMS:UM Esnlx 

P lm o 

Renata Grossi,Carolina Kellv Parra . Afonso Pinto#,MicheleSaito*, 

VivianeMarcneisTramonuna*eMonicaCimoneti(Universidade 

EstadualdeLondrina) 

Osestudosrealizadosutilizandc atendimento em grupo de paisde 

pesoasportadorasdedeticiênciamental(PDM),vêm mostrandoque 

elessb osmaioresaliadospara 0 desenvolvimento deseustilhos. 

promovendo aharmonia familiar.Assim o presente estudo teve como 

objetivo capacitar pais de pessoas PDM a favorecerem a 

aprendizagem de comportamentosadequadosutilizando estratégia de 

ensino, tais como: reforçamento diferencial. extinçso, 

redirecionamentodocomportamento,ajudagraduada-Fizeram parte 

do estudo 2 fnmqliasde nfvelsöcio-econômico baixo dedoisdistritos 

nu'aisdointeriordoParanl,cujospaiseram böia-frias,com idades 

entre44a54anos.Sendo aprimeirafanziacompostapor5tilhos,do 

sexo masculino,com idadesentre 7 e25 anose asegunda fnmflia por 

um do sexo feminino com 24 anos, Procedimento:Primeira 

Etapa:AvaliaçâoporVeasdeCondutasAdaptativa ,Ievantamento 

dosreforçadores;observaçëodomiciliarcom objetivo deidentificaras 

estratégias de ensino utilizadas pelos pais. Segunda Etapa: 

Atendimento:assessöesforam previamenteprcpamadaserealizadas 

no Posto de Salide de um dosdistritos,totalizando 12 sessöes 

semanais,com duraçb m&ia de duashoras,sendo quatro em grupos 

depaisefilhosseparadoseoito num p'upo dospaiscom seusflhos. 

As sessöes foram assim estruturadas: retomada das orientx öes 

182 

transmitidas;discusslodasdifkuldades;atividadesprogpmndase 

orientaçöesparaaSemana,Ospaisforam ensinadospelasestagikias 

a apresentarcm as diferentes estratégias de ensino p0r meio de 

demonstraçâo,instruçb verbalesupervisso,aolongodasatividades 

prcgramadas.Osprincipaisresultadosalcançadosdemonstraram que 

em 100% dasatividadesrealizadc asestratégiasdeensinoutilizadas 

pelospaisforam aajudagraduadae0reforçamentodiferencial.Os 

paispassaram apresentarduashabilidadesconsideradasimportantes 

parapromoveraindependênciad0(s)lilhotsl:nëorealizartoda as 

tarefasp0rseuts)tilhôtsle quandc lembradosesperavam uma 

respostaespontânea.Osslhosapresentaram ganhoscomportamentais 

nas sep intes Jreas de condutas adaptauvas, em média dois 

comportamentosem comunicaçsoeem cuidadospessoais,ûfsem 

habilidades sociais e em vida no 1% e oito em repertörios 

ccmportamentais bâsicos.Pode-se concluir que o objetivo de 

capacitarospaisaensinarem comportamentosadequadosansseuls) 

flhots)foiatingido,poisospaisaprenderam estratégiasapropriadas 

para isso e osslhosapresentaram ganhoscomportamentais,podendo 

uulizar-sedasmesmasem outra sittlaçöeselugares,favorecendoo 

enriquecimentocomportamentaldeseuts)filhots). 

Palavravchave:p/rlfldt?rdede/c/zncfamental,atndimentoem grupoe 

treinamento dosptziy 

FâM16 

ANALBEDAPRODUIAOCIENTIFICAINTERNACIONAL NA V EADE 

DEFICIZNCIA MENTALE FAMILIA 

Nara IJ/n/ Pereira Silva%% e 31'48/ Auxiliadora Dessen 


A produçâo cientfticana srea de deficiência mentaltem aumentado 

ultimamente,porém ainda6escasa.O presente estudo tem como 

nbjetivoanalisarosç'abseacts'daspublicaçöescientfticasna1eade 

deficiênda mentalefnmflia,no perfodo de 1985 a 1997,focalizando 

os temas investigados, o tnmanho da amostra e as técnicas 

empregadas para a colda de dados.Para tal,foirealizado um 

levantamento dosartigosde pesquisa,teses,capftulosde livros,livros, 

resenhas,artigosteöricos e de revisâo deliteraturae comentârios 

scbreartigosdepesquisasindexadosnoPsychologicalAbseactsena 

basededadosProl est.Foram encontradas187publicajöes.sendo 

46,5% artigos de pesquisa,18% capftulosde livros/hvros,l7% 

artigosteöricos/revisso deliteratura,10% tesese8,5% comentM os 

sobre artigos de pesqaisa/resenhc/outros.Apösestacl%siticaçso 

geraldaspublicaçöes,foirealizadauma categorizaçâo de cada estudo 

de acordo com osassuntosinvestigados,osquaisforam agrupados 

em:faml7iaecriançadescientemental(39%)(exclufdososestudos 

quefocalizaram asinteraçöescomounidadedeanâlise);definiçâode 

deticiência mental(32%9;intelwöessociais:no contexto familiar 

(23%)eem outroscontextos(6%).Posteriormente,os artigosde 

pesquisa e asteses fcram analisados segtmdo a composiçso da 

amostraeastécnicasempfegadasparaacoletadedados.Com relaçb 

aotamanhodaamostra,verifica-seque,amaiorpartedostrabalhos 

destacategoria(38,4*)utilizalmaamostraquevariaentre01e55 

faml7ias,33,6% utilizaram umaamostraentre56-106 famflias.0s 

assuntosmaisfreqtientemente invcstigadosno agnlpamento téfaml'lia e 

criança deficiente mental' foram: o(s) efeitots) da criança no 

hmcionamento da famflia (18*),atitude/percepçâo dospaiscom 

relaçâoàcriançadehciente(13,5%)ecaracterfstica daSfnrm'lias 

destascrianças(12%).Noagrupamentof'definiçâodedeficiência 

mental'' os assuntos mais lnvestigados foram: a desnijlc e 

classiticaçâo de desciência mental(49%) e revisëo de literatura 

(13,5*).No agrupamento interaçöes sociais veritkou-se que as 

interaçöesnocontextofamiliarforam maisinvestigadas(80%)doque 

asinteraçöesem outroscontextos(20%).Noprimeiro contexto,as 

interaçöesentreirmâosforam maisestudadas(45*),seguidasdas 

interaçöesentre criança-mpe(31,4*);enquanto que asinteraçöes 

oconidasnaescola(91%)foram maiorianosegundocontexto. 

Resumos de Comunicaçöes Cientl%cas

Verificou-seque44,6% dcstrabalhosutilizaram apenasumat&nica 

para a cnleta dedados,sendo amm'sempregada a observaçso do 

comportamento (18*),17% utilizaram duastécllicaseapenas6% 

utilizaram trêsoumaistécnicas.Destaforma,podoseconcluirque:a) 

l)/ necessidade de se estudarasfâmflia de criançascom deticiência 

mental,focalizando asinteraçöese relaçöesdesenvolvidasentre os 

seusdiferentessubsistemasfamiliares:di/dicos,trisdiccsepclildicos 

eb)aimportânciadeseadctarateoriadossistemasecolögicosde 

Bronfenbrennerparaodesenvolvimentodeprojetosdepesquisanesta 

érea. 

CNN 

N lfwraî-cAtwe;depciênciaN n/cl,/twlflfcepvblicaçöescfen/f/cfl,r 

BesumosdeComvnicaLöes C/entfsca: 

183

FORm G OEM PSICOLOGIA

FO#.MI 

FORMAIAO DO PSICöLOGO:VARIVEIS RELEVANTES 

Sandralz4/Calais*eElisabethMarinelidefb- rg/Pacheco%* 

(PontifciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

O presentetrabalhoobjedvoucaracterizarum cursodePsicolo/a 

deumaI.E.S.ptiblicadoEstadcdeS5oPaulo,apartisdaanzisedQs 

glanosdeensinoosciaisde1997,detodasasdisciplinaseestlgios 

quecompöem oreferidncurso.M anâlisesrealizadasapontaram que 

dototalde4140horas,15,2% sb dedisciplinasdednmflioconexc, 

32.5% de disciplinas bJsicas,25,4% de especfscas, 7,2% de 

disciplinaspedagögicase 19,6% de estlgiossupervisinnados.Houve 

apredominância de enfoque uniteörico sobre o multitrérico e as 

difcrençasencontradasforam sipjticativasno elencc dasdisciplinas 

bésicas(xzo= 7,84,xk =3.84,gl= 1para(x=0,05) enosestsgics 

supervisionados(xzo= 26,8,xk = 384,gl= 1paraa = 0,05)enlo 

signiscativasnas especffkas (xzo= 1,0,xk = 3,84,gl= 1para(x 

=0,05).Nasdisciplin% àâsicu uniteöricas,vericou-seque44,0% 

tinham abordagtm behaviorista,19,0% psicossocial,12,5% etologia, 

12,5% biolögicase6% paraavissopiagetianaeparateoriadociclo 

vital.N0conjtmtodedisciplinasespecfâcasdoprimeirpaooitavo 

semestres,55,0 % têm enfcqueuniteöricoe45,0 % multitelrico.Das 

unitMricas,27,3 % têm abordagem psiccdina-mica e,c0m ipal 

?ercentual,aparecem asde abordagem psicossocialesistêmica.C0m 

9,0 % cada uma surgem as abordagens behaviorista e 

fenomenolögka.Veriscou-seqaeaquasetolalidadedasdisciplina 

de domflioconexo tem relaçlo decontetidc com aPsicologia,o que 

refleteapreoctpaçpo docursocom agarantiadainterrelaçso entreas 

disciplinasque compöem o seu programageral.Constatou-se um 

equfvoconc enfoque dasdisciplinasbâsicasque se pautam pela 

unitx ricidadequandooidealseriaapredominlciamultiteöricaotl, 

ao menos, uma divisb equilibrada- Em relaçâo aos estsgios 

supervisionadcs,apresençamajoritoadoenfoqueunitMlicoresete 

a coerênciana organizaçâo d0scontetidcsdetinalde curso. 

*bolsista (M#E'J 

**bolsista'JC-CAMPIS/J 

Palavras-chave:lbrmaçöoccnféecc,fornmçâ'odopfcl/eo,plaaosde 

enà?m 

F0Rm 

UMAPROPOSTA CURRICUIARPARAO CURSODEPSICOO GIA 

Mârcio#:0.Barreto.#Jr2 dasG.G.Monteiro,âalaï/C.G.dos 

Santos,HelenidesM.Cll'W o,MaurllioF.deS.IRI& eSuely E 

Lopes(UniversidadeCatölicadeGoiés) 

O DepartamentodePsicologia,em consonânciacom asaspiraçöes 

damaioria dossegmentos (alunos,servidorese professores)que 

compöem a sua congregaçâo,e embasado com as orientaçöe,s 

emanadasdaUCG,dosconselhcsdePsicolûgiaICFP eCRP)eda 

nova LDB elaborou umaproposta cunicularpara formarprofissionais 

de psicologia competentes,crfticcse comprometidoscom o exercfcio 

pleno da cidadania.Com essa preocupaçâo prttendeu-se concretizar 

ospressupostos,anatureza e o tipo de conhecimento ministrado nesta 

proposl curricular.Desse modo elencou-se cinco caracterfsticas, 

norteadoraspara a formwâo do psicölogo à saber:1-Formwâo 

bâsica,plurale consciznte;2-Fonnaçâo intzrdisciplinar;3-Formwâo 

cientfficaereflexiva;4-Formaçâo comprometida com asdemandas 

sociais;5-Formaçâo integrativa da teoriae da prstica.O trabe o 

desenvolveu-sesegundoestudcsedebatesefetivadcspel% lreasde 

conhecimento do curso (Fundamentos bâsicos, 

Metodolögicoixperimental. Psicolo/a do Desenvolvimento, 

Psicologia Social,Psicologiada Personalidade,InstrumentaW écnica 

ouMétodosem Psicologia,Biologia/saideelicenciatura);retlexöese 

decisöes emanadas da congregaçâo e dos estudos baseados em 

diretrizescunicularesprocedentes'da UCG,dosconselhose da LDB. 

Adctou-se um questiono o aplicado h.docentes para efeito de 

levantamentc de pressupostosb/sicosde conteûdos.Ocorreram ainda 

ResvmosdeComunicaçöesCientt-ficas 

debates com representantesd0s departamentosde ccnhecimentos 

afns (Biologia,Letras,Sociclogia,Fisiolo/a e Educaçâo).O 

curfculorepresentouumasfntesedasposturaseprincfpicsexqresos 

nos termcs introdutörios do resumo.E composto de disclplinas 

obrigatöria,disciplinas optativa, atividades interdisciplinares e 

estsgio.O rclde disciplinas obrigatöriasf0icaracterizado pelas 

disciplinasb4sicas(15,4%);disciplinasdeintegraçsometodolögicacientftica 

(13,8*); disciplinas prossionalizantes (35,26%) e 

disciplina optativu (48*).O curfculo f0iprogramado parao 

perfcdodecinco anos,totalizando296 créditose4440horas,nas 

habilitaçöesdebacharelado.licenciaturae psicölogo.O currfculo 

propostopretendeformarum psicölogogeneralistaepluralista,capaz 

deapreendereretletiracercadecontelidospsicolö#cosem suas 

bases,ontolögicas,epestemolögicase metodolögicasdando ao aluno 

condiçöes de analisar os fenômenos psicolögicos em toda sua 

amplitude e complexidade. 

Palavrapchave:cur6caloe/'tI-MI;'JIpropssional 

FORM3 

A CONFIQURACAO DA PSICOLOGIA NO R1O GRANDE D0 NORTE: 

FORMK XO E PU TICA PROFISSIONALl 

OswaldoH.Ynwnmoto,Fö icnlL.Silva%,/'#z1 P.deMedeirosee 

Roza A Câmarae(UniversidadeFederaldoRioGrandedoNorte) 

Obietivos:Esteestudotevecomocbjetivo atualizardadosparaum 

mapeamentodasituaçëodaPsicologiano Ric GrandedoNorte,como 

partedeum projetpmm'samploacercadaprodnçâo deconhecimento, 

daformaçâoacadêmicaedoexercfcioprosssionaldopsicölogono 

Brasil.Dadosdedoisltvantamentnsacercadaformaçpoeatuaçpodo 

psicdlogonprtedmgrandense,cnnduzidosem 1995 e 1998,foram 

objetodecomparaçb. 

Materiais e Métodos: No primeiro levantamento,de carlter 

censito o,um questionl c semi-estnlturadcfoienviadcpeln correio, 

compcndo uma amostra linalabrangendo 47.5% dn universo de 

psicölcgosentln inscritosnoCRP-13,residentesno estadodoKo 

GrandedoNorte.Ncsegundo,um questiono osemi-estruturado foi 

aplicadnporocasiëcdaseleiçöespara arecomposkzodaseçzcRN 

do Conselho,resultando em uma amostrade 49,2% do totalde 

psicölogosinscritosncCRP-13,residentesnoestado. 

Resultados:Osprincipaisresultadnscbtidosdacomparaçso dos 

dadosdosdoislevantamentosccnduzidosno lapso de quatro anosnëo 

apontam mudanças cnm relaçâo às caracterfsticas gerais d0s 

prossionaisdoestadc(predomfnioftminino,prossionaisformadcs 

napröprioestado,concentraçpod0spsicölogosnacapital),nem c0m 

relaçlc àconformaçâogeraldaséreasdeattlaçëoseconsideradosos 

dadosagregadosentilizandoumadefiniçsoampladasmesmas(uma 

marcantepreferênciapelasatividadesna1re.adasatlde(69% e68%, 

respectivamenteparaosanosde1995e1998J,seguidaspelasJreasde 

trabalho(23% e14%Jeeducacional(7% e10% ).Todavia,osdados 

desagregados apcntam duas caracterfsticu importantes: (a) o 

desenvolvimento de uma tendência apenas prenunciada no 

levantamento de 1995, a diversificaçpo das atividades dos 

protlssionaise aocupaçâo de espwos/locaisdeatuaçâo antesausentes 

dohorizontedoproissionalnorte-rio-grandensee(b)areiteraçâode 

prâticasconsagradasnosnovoslocais de atuaçâo em detrimento do 

desenvolvimento de nova modalidadesde açâo profissional. 

Conclusöes:Osresultadoscontirmam uma tendbncia à mudança na 

configtlraçâo do campo de atuaçâo do psicölogo,conquanto ainda de 

forma tênue. Tanto a manutençâo do predomfnio da ârea da 

satide/clfnica quanto a permanência de modalidades de açâo 

eadicionaissâo,em grandemedida,reflexosdaformaçâo.Quest-oes 

relativas à conformaçâo da Psicologia norte-rio-grandcnse e 

implicaçöesdosdadospara umaanfise da prâtica prosssionale da 

formaçâo acadêmicado psicölogo sâo discutida . 

loprojetodoqualesteeâ'fl/tftl/azpcrfe.f/i./iazmcfdtlllel/ CNPqlFmcell/ 

52021+ 6-% ' 

Palavras-chave:prrtlal'loacadêmicA prdticapr//.uf/nllepsicoloaian/ 

Brasil 

187

#@> # 

O MOVIMENTOISSTITUCIONALBTANA FORMACâO DEPSICIM GOSE 

PosslllamADD DEATUAIAONAD COI,A 

Carmem Gtmzal'.rFrancoe,Fernzmzfz/Garcia*,Mônica Pierim*, 

ReginaGropo*,Wve :GamezTayares*,Dlaiel/ Ribeiro%,â'ln: 

Martins*,Feman/ Jorznn*,Paula Crilf?=#,Sandra& #=#, 

M raM ode Oliveira .5* *.r(Universidadedo GrandeABC,S5o 

CaetanodoSu1) 

INTRODUIAOIAstransformaçöessociaispelasquaispassamos 

envolvem mudançasn0spapéisdetodososagentesou executoresda 

prodtlçlo social.A fornmçlû e a prl ca do ?Sic410g0 t:mbém 

encontram-senum momentoderedefiniçlo,voltando-semaisparaos 

coleivos humnncs ccmo o meio privilegiadc de atuaçso.O 

Movimento Institudnnalista,com sua anâlisedasconexöese das 

potencialidades dns grtlpos,apresenta-se como uma perspectiva 

aberta aosncvosdesatinspara lidarcom conflitos,interesses,força, 

resistênciaseprincipalmentedesejosncscoletivcs;istoquerdizer, 

umaproduçâovoltadaparaprocesoscoletivosdeautogestso,sejano 

nfvelfabril,daeducaçpo,da salide.do bailro.Estapesquisac0m 

agentes de educaçso foi realizada no sentido de identifkar 

possibilidades insumcionais de açâo do psicdlogo na escola. 

(METODOLOGIA)Foram entrevistadas duasprofessorase duas 

ccordenadorasem umaescolapliblicaeumaescolaprivadadeensino 

ftmdamentaljdaregib do GrandeABC paulista.Osquestionâios 

paraasentrevistasforam elaboradospreviamente,visandnencontrar 

astensöesnocoletivoeosdescompasosentreaorganizaçpcescclar 

e os problemas e interesses apontadcs pelas entrevistadas.As 

respostasforam Favadu em 5t,% K7eeanscritas.(RESULTADOS) 

05 agenteseneevistados,principalmente as professoras,revelam 

fragmentaçâo dc trabalho na esccla e reclnmnm um espaço coletivo 

dediscussâoetomndadedecisb .Apesardasituaçb salarialede 

recursos,nasescolasvisitadas,serem favorlveis,osagentesfalam de 

desesïmulo e da necessidade de estruturarumacoletividade dos 

agentesenvolvidosnoprocessoeducativo.O HTP (HoradeTrabalho 

Pedagögico)foiapntadccomoum momentoem queseproduz 

melhoriasnaescola,maqaindaconsideradoinsadsfatörio.O trabalho 

doScoordenadcresea visëo predominantedopsicélogo naescola 

caracterizam-se pelaccnsulta individual:o expertds respostase 

orientaprofesscres,paisealunos,quandon5oindicam prcntamtntea 

psicoterapia.(CONCLUSXO)N4ohsum trabalhc quereflitaas 

questöesinstimcionaisenvolvendoasconexöesentreosvM ossetores 

dessasescola.Reuniöesccmc o do 1.1* ,podem serum ponto de 

partida para dinnmizaro potencialdo coletivo.A exigência de 

trabalharcom coletivoshumancsaponta umaperspectiva promissora 

paraopsicölcgonainstitlkâc.Osrumosqueasociedadevem 

tcmandp,asexigênciassecolocando cadaVezmaisdopcntodevista 

grupal,justiscaum maiorinvestimentonaformaçâodopsicölogo 

voltado paraa 1ea institucicnï,para asnecessidadesde autogestpo 

dosgruposeseusaspectnsinsutuintes. 

Palavras-clmve.fluàlufçe ,institacionalismo :edacaçâ'o 

FOAU 

AVALIK AO Do Ctmso DE PSICOLOGIA DA UNWERSDADE ESTXCIO DE 

SX PEl-osSEUSALIJNos:COMPARACAOENTREO K RNO DA MANHI E 

O TLIltNO DANOITE 

Sérkio Paulo Behnken.Célia Regina de Oliveira (Univcrsidade 

EstsciodeS;)eJ.'zznAfm-Fere ez(UniversidadeEstfciodeS4e 

PontiffciaUniversidadeCatölicado RiodeJaneiro) 

Obietivos:A Universidade Estlcio de S5,CampusRebouças,Rio de 

Janeiro,ofereceum cursodrPsicologiadesde1988,tantonoperfe o 

da manhl como no perfodo da noite.O presente trabalho teve como 

objeuvo fazercm quecsalunosdo ctlrsodePsicologiafizessem uma 

auto-avaliaçpo do seu desempenho acadêmico,bem como uma 

avaliw âo dos conteidos das disciplinas por eles cursadu e do 

188 

(ksempenhod033e13lrofessofesao lcnp dolrimeirosemestrede 

1999. 

MaterialeMétodc:Aosnaldoperfodc dogrimpirosemestrede 

1999,osalunosdccursopsicologiafeceberam em saladeaula,para 

cadaumadasdisciplinu queestavam cutsando,um questionkio 

contendo 10 perpnta cbjetivas acerca do seu desempenho 

(freqiência,interesseeaproveitamentonadisciplina),contetidoda 

disciplina (conteido e integrwso ccm oukas disciplinas) e 

desempenlm dn pmfessor (freqûência,pontualidade,dcmfnio da 

disci?lina,didldcaeavaliaçsopropostapelopmfesscr).Osalunos 

avaliaram cadaum dessesitensem umaescalade1a5. 

Resultadcs:Obteve-setlm tntalde70,1% (1.281qnestionlcs)de 

tespostasdc tumc da manhle(8,7% (1.336 questionkios)de 

reslmstasdotumodanoite.A comparaçb entre0tumo damanlpeo 

turlcdanoite,nnquedizrespeito aauto-avaliaçb do alulm.ao 

ccntelidodadisciplina e ao desempenhc do professor,revelou que 

existe a?enas vma diferença signiscativa na auto-avaliaçâo dos 

aluncs em relaçâo ao seu desempenhc acadêmicc 

(t(2615)=3,26;p=0,ë2).Alunosdotumodamnnhltenderam ase 

auto-avaliarem deformamaispositivaem relaçâoaosaluncsdoturno 

da noite.Alunos,tanto do tumo damnnhâcomo dc tunm da noite 

avaliaram de formasemelhante o contelido dassuasdisciplinasbem 

comoodesempenho deseusprofessores(todososp's>0,05).Deuma 

fcrma geral,osalunostenderam a avaliarmuito bem seusprofessores 

(mtdiageralip ala4,24)masapontaram um certcdescontentamento 

em relaçpo à integraçso d0s contelidos acadêmiccs entre as 

disciplinas (médiageraliguala3,84).Finalmente,odesempenhc 

acadêmicodoprcfessorpareceestarassociadoaotipo dedisciplina 

qle eIe ministra bem como àsua experiência em sala de aula. 

Concluslo:Osrtsultadosparecem indicarquensalunosdo turnoda 

manhpdo curso de Psicologia daUniversidade Estâcio de S;,Campus 

Rebouça, tendem a ter uma maicr freqtiência, interesse e 

aproveitnmentonasdisciplinasem relaçâo a0salunosdotumo da 

noite.Essa diferença nâ0 ests asscciadaao desempenho de seus 

professoresnem ao contelido acadêmico dasdisciplinas.Observou-se 

também,tanto no tumo da manhë como no turno da noite,a 

necessidadede seintegrarmaisasdiferentesdisciplina que osalunos 

cursam ao longo do perfodo. 

Palavras-cbave:JMcIZCJG cursode psicoloIia e alunos 

FORM6 

A EXPRESSAO CULTUM LEM ALUNOSINGRESSANTESNO CURSO DE 

Pslcol-oGlA 

Giuliano ântonio Godov Paîoti% e àntonio Wilson Pagoti 

(Departamento de Psicologia.UNIT - Centro UniversitM o do 

Triânplo,Uberlândia) 

Osresultadosdeesmdosqueinves*gam aexpressroculturalem 

universitl ostêm indicadoque o prccesso educacionaleo meio 

acadêmico privilegiam a formaçëo técnica e dro poucaimpcrtância à 

cultura universal,que é uma dasbases da construçâo crftica.O 

presenteestudo procura veriscaraexpressâo cultural de alunos 

ingressantesno curso dePsicologia nmsIreasde misica,teatro, 

cinema, outru artes, p lftica instimcional, movimentos 

revoluciondrics,saide,pensadoreseesportes.Esteestudoéum dos 

ptmtosde partidapara 0 acompanhamento dc processo deforrmçb 

doPsicölogodaUNIT.Foram sqjeitos22alunos(18mulherese4 

homens)do primeiro perfodo do curso de Psicclogiado Centro 

Universitério do Triângulo.O instrumento de levantamento ccnstou 

de 40 nomes de pessoascontemporbeas( 20 brasileiros e 20 

estrangeircs)quederam signiscativascontribuköesem suasfeasde 

conhecimento ,sendc catalizadoresem momentoshistöricos.Para a 

coleta dedadosutilizcu-se0 sep inte prœedimento:foieneep e em 

saladeaula a cada aluno,umafolha divididaem doisblccos.No 

primeiro e1e deveria respondera questöesque tratavam de interesses 

pessoaise culturais.N0segundo eram apresentadasasdez categorias 

acima citadas seguidas de 40 nomes de 'personalidades 

Resumosde Comunicaçöes G/enl/#cal

contempcrbeas'.A tarefado aluno f0irelacionar0ncmec0m a 

categcria.Osrpmpltadosmostram queam&iageraldeacertosfoide 

22,5*,Na literatura44,31% ,saide,35,22%,polfticainstitudnnal 

28.49*,misica, 27j27*,movimentos revolucinnMos,22,72*, 

cinema20,45*,espoltes18,18%,pensadores,14,77*,teatro.7,95% 

eoueasartes5,68%,Conelusb,osresultadosencontradosindicam 

uma grande variabilidade entre as Ireas,destacando-se pelos 

extremosaliteraturaeoutrasartes.O dadoliteramratalvezpcssaser 

entendido como conseqûênciadegreparaçpo parao vestibular.Por 

outro lado o baixo nlimero de accrtosem esportespareceser 

indicativcdobaixointeressedapopulaçâo femininaporesportes. 

Quandccompara-seosrestltadosdestapcpulaçâocom osobtidosgor 

PagotieMarino(1997)em estudantesdetiltimoan0doscursosde 

compntaçâpepedagogia,verisca-sequeosalunosdepsicologiaem 

infcio de vidauniversie amostram melhordesempenho queos 

aluncs formandos. Resetindc sobre esta comparaçso surge a 

perpnta:oCentroUniversie oparecenë0estarcriandocondiçies 

deestfmulocnltural,serfqueoalunoconcluiseu cursosem evoluir 

culturalmente?Serlquecscurscsestso scmentedandoênfase ao 

domfnic técnicn? Os resultados,em sentido geral,indicam a 

nece-ssidadederetletir-sesobrecprocessodecons% çâoproissioilal 

e demelhordeterminaro lugarda fûrmaçâo culturaldo universitM c. 

Palavrûs-chave.culturaIfnfperlflârà fontmçâoIlliver.rildrl efornmçaoem 

Jufc/lngfl 

FO> 7 

A F/COLHA D0CDRSODEPKCOIXGIA:SUBSYIOSPm A FORMACAO 

Do Pslcöo co1 

àlacirYila P'//l:Cruces(FaculdadesIntegradasSenadnrRquerde 

SantcAndrél 

pptam pelalreaclfnicanninfciodo cnrsoapenas31,55% ()fazem 

apösalgunsmeses)mas,aoquetudoindicw pnrinfluenciadopr4prio 

curso,aopçâopelalreaclfnicavoltaapredominar. 

Conclusâo:Parecegueofatodchavern0curso apredominânciade 

matéri% eestlginsnaâreaclfnicaeaênfasedadaaelapelosmeios 

decomlmicaçloleva()aluncbuscaraPsicolngiaparanelaatuarea 

pröpriaformaçâo,talcomovem sedando,aenfatiza,aoinvésde 

desmistiscs-la.Ptrcebe-se,também,que apesardûsdebatesquevêm 

sendorealizadoséaideolc#aliberalquepredominaeaintençâcde 

ajudararesolverproblemnqinéviduais,em um consultörio,prevalece 

como identiscadcrdo psicölogo. 

Inrojetopcrcfclmznle/ncncfe pelaCâ#âT 

Palavrapchaveformaçk,psicologiaeestudaztesdepsicologia 

FOK # 

A DA nM DACONTINUnMDED0SD TUDO:UNIVERSITXRIO:;UMA 

QUESTXO ADolscN E 

ElaineTeresinha DalMasDias%*(UniversidadedeS4o Paulo) 

Obietivos:A adolescênciatoperfododn ciclo vitalconsideradc 

maisconflituosc,absoaedcremutacional;podecaracterizar-sep0r 

um longnpercufsodependendodasociedade,daculmra,dn grupc 

econômicc no qualeestlinserido,e,também,dadivida quanto a 

escolhaprosssionale daccntinuidade dos.esttldosnniversitâlios. 

entre (mtrosmntivos.A escclhade uma careira prtsssinnal,bem 

comosuacontinuidade,éparamuitosjovensum mcment:deintensas 

dlividasqne podetnmar-seumaWvênciacentraldesteperfodo,j/que 

deveabandonarum pusado,viver0presentee?lanejar0futurnsem 

amaturidadenecesskiaparaisso Esteeaballm estudaeanalisaos 

commnentesemotivosdadlividadoestudantedePsicolo#aem dar 

continuidade acs seus estudos,Msociandc-os ac processo da 

adolescência. Material e Métodos: Emprega uma metodnlogia 

qualitativadeabordagem dofenômeno.OsSssâo6jovens,entre19e 

22 anns,cursando0 terceiroanodePsicolcgia,em nmainstitukb 

particulardeensino supericr,cujointervalo entreo ténnincdc 

segtmdopaueoinfciodocursosuperiornEoultrapassouoperfodo 

deum anû.Realizaduasentrevistasccm cadasujeito;uma,com uma 

questâo norteadorapara a apreenslo da experiênciade ddvida,e 

outra,devoluuva,para contirmwâo da compreensâo da mesma. 

Emprega ()termo Expresöes Sipihcativas (ES)para desipar 

alp mas fraes d0s (Iiscnrsos,qne exigkm mmxr atençâo,p0r 

apresentarem um sip iscadoimplfcitoe passfvd deinterpretaçso. 

Resultados:Osdadcsdas entrevistas indicam que a dlivida da 

continnidadecontém 5diferentesnfveisdeprofundidade:(1)adtivida 

dacontinuidadeem simesma;(2)omomentodoterceiroano;(3)a 

expressâo do sentimento)(4)adefrontaçâc com o vivido;(5)o 

ingresso na vida adulta.Conclusâo:Conclui que a dtivida da 

continuidadeéasuperfciedeum conjunto dedlivid% queasolgm o 

estudante universite o,constituindo-se em um universo,que pode ser 

compreendido pelo aprofundamento do signihcado dadtivida,em 

cada um de seusnfveise mostra que osSstrazem todososaspectos 

psicolgicosdaadolescênciacaracterizadosporbuscadesimesmoe 

de identidade,influênciagrupal,necessidade de uma compreensâo 

intelectuale racionaldo momento,atitudesreivindicatörias,Iigaçâo 

com ospais,flutuaçöesdehumor;que 0 aluno nâo sesenteimpelido a 

abandcnar o curso;que a divida e,st5 circunscrita a momentos, 

algumasvezesde rellexâo,outrosde cansaço,te o ou crftica,mas 

sempre geradoresde anglistia;e,que o esœdante necessita de um 

lugar de escuta, onde possa depositar seus contlitos e 

questionamentos,sobre simesmo,seu curso e seu mundo. 

Palavras-chaves:H/lezczacà escolm propssionale/bmltve 

+ 

F0R5*9 

A FORMACAO DE RECURSOS HUMANOS ESPECIALUADOS NA 

AvAuAçâo EDUCACIONAL ATRAV;S DO PROGRAMA DE APOIO'X 

AvAuAçâO EDUCACIONAL 

Obictivos: Pesquisas recentcs, inclusiv: as realizadas pelos 

ccnselhosregionalefederaldePsicologia,mostram qneg'andeparte 

dosgsicölogospreferem alrea clfnicae atuam comc autônomos 

mesmc que isso gere gnnhos muitas vezes irrisdrics. A 

predcminânciadeestsgiosedacargahorâiadocursnvolta-separa 

essaJreae issndsaosfuturosprosssionéspoucapnssibilidadede 

atenderàsnecessidadesdap pulaçâo.Nantedissoessapesquisase 

propöeainvesugarseaideologialiberaldoprofissionalautônnmo, 

trabalhandc em um ccnsultörio c0m a intençb de solucionar 

problemasqnesâoatribufdosa0sprlpriosindivfduos,atraialnnoson 

se,em funçlodosdebatesquevêm ocorrendo,o compromisso social 

aparece na escolha. 

MaterialeMétûdos:Participaram dapesquisadoism posde40 

estudantesdossemestresiniciaseinaisdo perfodo notumo do curso 

de Psicologia de uma Faculdade particular que atende a uma 

populaçpo situada entre a.scamada média-médiae me a-baixa,em 

termos söcio-econsmicns. Os participantes respondcram a um 

questionM o , elaboradocom basenarevisâodaliteraturapertinente, 

aplicado naspröpriassalasdurante()perfodo de aula. 

Resultadns:52,50% dosalunosnunca pensacam em outro cnrso 

superior,71,88% escolheram-nonajuventudeapösasistirem aula 

de Psicologia,porque acreditavam que com esse curso poderiam 

melhorarseu desempenho prosssional,porque tiveram informaçöes 

sobreessaéreapormeiodelivros,revistas,jornaiseprogramasde 

TV &ou quando tiveram contato dketo oe indireto com prosssionais 

da ârea.39.38% dos respondentes escolheram-no pat'a conhecer 

melhoraspessoas,aspessoasea simesmo,somente asie à ciência 

psicolögica.enquanto que 20,63% alegam que o escolheram para 

conhecerocomportamento daspesoaseajudi-las.48,75% dos 

estudantesdossemestresiniciaispretende atuarna ârea clfnicaconea 

53,75% dosalunosdossemestresfinaise afirmam identiscar-se com 

essa ârea,gostardela,serealizarpormeio desse trabalho e querer 

ajudarosoutroscom essesconhecimentos.Apesardeosresultados 

dosdcisgmposserem muito pröximospode-se veriscarque muitos 

alunos,ao entarem em contato com outrasâreasdeatuaçâo,fazem 

opçöesdivefsiticadasem termosdeâreasdeatuaçâo(de65,20% que 

Resumos de Comunicaçses Cientificas 189

Jacobârfeu rosbLuiz/IJJ4IKIJ,Bartholomeu Tlrr:lTr6ccolie 

McrgariJa Maria #l8f#ld Rodrigues%* (Prcpama de Apoic à 

AvaliaçâcEducacitmal-PROAV-UniversidadedeBr%flia). 

O PrngramadeA?oioàAvaliaçb Educacitmal(PROAV)fcicriado 

em 1998pdo glperno Federal.O PROAV teréuma duraçhc de 

quatrcanos(1998-2* 1)econtac0m orçamento decercade1,5 

milhpodedölares.Esteprogramnf0ic resultadodeumactmperaçâo 

entreaCAPES-örgpogovemamentalquealmiaaeducaçâôdenfvel 

superior,cW >JI)- InstitutoNacionaldeAvaliaçpoEducacionale0 

PmjetoNordeste- um propamagcvernamentalparamelhoriada 

educaçâoblsicadoNofdestedoBrasil.O objetivndoPROAV écriar 

e consolidar nc Brasil centros especislizgdos em avaliaçân 

educacionalnosvM nsnfveisenafcrnmçloderecurscshumanos 

para0desenvolvimentodeestudosepesquisas,destinalbsàsoluçso 

deprcblemasequestöesrelativasà1eaeducacional.O laboratörio 

PROAV doInstitutodePsicologiadaUniversidadedeBrasfliaéum 

doscincocentrcscriadosdentzodesteprograms.O principalobjetivo 

do laboratörio t efetivaro acompnnhamentc permanente da educaçsc 

noBrasil,baseando-senapesquisaenatecnolc#amodemada 

avaliaçso.C0m ofim deatinpresteobjetivo,umainfra-estmtera 

permanente e a formaçâo de recursoshumancsespecializadosna 

avaliaçlc educacionalcomwaram aser de.senvolvidcs.Com relaçâo 

àinfra-estrutura permanente,foimontado um laboratörio equipado 

com computadores de Utima gtraçâo.Foram,ainda,adquiridos 

softwaresquesb usadosnasanlsesdessestiposdeavaliaçöesem 

grande,scentrosespecializadosd0sEstadosUnidoseHolanda.Paraa 

fornlaçscderecursoshumanos,0prcjetoPROAV oferecebclsasde 

especializaçlo,mestradoebolsasparaprofessoresVisitantes.JJf0i. 

feitaumaseleçâodequatropessoa com formaçâoem nfvelsupericr, 

quepreenchem opeïlexigidoparaumaespecializaçâodessetipo. 

Foimontado um progrgmnqueabrange:(a)participaçb em curscs 

oferecidos pela pös-graduaçâo e por prcfesscres especialista 

convidados;(b)eeinamentosem softwaresparaconstruçâodebanco 

de itns e anfises estadsticas como: SPSS, TESTFAW , 

MICROFACT,BILOG,PARSCAI-F,MIJLTILOG, eoutros;(c) 

levantamento bibliogrl co de literattlra brasileira e estrangeira, 

relacionada à 1ea de avaliaçâo educacionai; (d) contato com 

instituiçöesnacionaiseestrangeirasquemantêm projetosnaéreade 

avaliaçsoeducacional;(e)anâlisesestatfsticasdobancodedadcsdo 

SAEB referente à 1997;(0 elaboraçâo de relatdriose artigos 

cientflkosvisandcsistematizaredivulgarosresultadosobtidos. 

lprojetojnano'nzopelaCâ's.îe'clc:Mundiat 

Ptluvrcscàtpe'ltlp?lafl/,avaliaçk educacional:rtcursosàld/nc?ltv 

F0RM10 

ALIANCA DE W ABALHO NA SUPERWSIO EM PSICOLDGJA ESCOI.AR 

%%carmen Llcf/ Caldeira Goncalves.**WalterMarùzno de Fcrl 

SilvaNetoe##C= X FerreiradeXvflc (PonifciaUniversidade 

CatölicadeCampinas) 

O estudoobjetivouanalisaraaliançadetabalhcnopmceso de 

snpervissc naopiniâo de supervisnres.A nmostra f0icomposta de 

setesupervisores,prcfessoresuniversite cssendo28,57% dosexo 

masctllino e71,43% dosexo feminino,com idadem&iade39anose 

8anosdeexperiênciacomosupeM scres.O instmmentoutilizadofci 

0InventkiodeAliançadeTrabalhonaSupervisâc,compostode23 

itens.A anâlise da médiasdositensdo inventM o,indicou queas 

maisaltasse concentraram nositensque sereferiam àscaractedsticas 

positivasde auto-avaliaçâo porparte do superviscr,com relaçâo aos 

seussuperyisionados,quanto:ao esforço que faz para entendê-los,ao 

oferecimento de meiosde correçâo de seus elw sna intervenlâo,ao 

seuencorajamentosobre0falardotrabalhodemaneiraconfortévele 

afacilitarassuasfala.Ositensqueapresentaram médiasmaisbaixas 

referiram-se àsavaliaçöesdo superviscrquanto ao dzsempenho de 

seussupervisilmadosnasupervispo,taiscomo:o entendimento destes 

sobre a probleml ca psicopedagögica, as técnicas utilizadas, ao 

190 

trabalhoconjlntoem metaseszecfscas,aofatodestesseexpressarem 

maisdo que()supervisoreàssugestöesquensmesmosdâcsûbrtc 

qnefazernasupervisb.Essesdadosassinalsm um ponto essencialnc 

processcdesupervisâo,queserefereàsexpedativasdosupervisor 

quantc ao desempenho d0ssupervisionadose ao papelque estes 

assumem nasupervisâc.Stlgere-seumamaiotinvestigaçbosobrea 

supervisb em PsicologiaEscolar. 

Palavras-chavelforntaçaodopsic6logo,Jlpeaët'ftlepsicologiaelcplcr 

FORMII 

SIJPBRVISXO DE UM 0R7PO DE D TAGIRIOS DE UM CENTRO 

INTERDIKPLmARDEATENCAOA DEFICIENTE: 

MariaHelenaCirneleTcledc#l(PontifciaUniversidadeCatölicade 

Campinas) 

O CentrcInterdisciplinardeAtençâoacDesciente- CIAD/PUC- 

Campinas,örgâo de extensëc ligado à Reitoria da Pcndffcia 

UniversidadeCatdlicade Campinas,nrc conta em seu corp de 

cnordenaçsotscscmentecom especialistas,nem discriminaquakuer 

tipodedeficiência.Realiza,antes,um atendimento interdisciplinar 

(contandoem suaequipecom duasPsicölogas,doisprofessoresde 

EducaçëoFfsica,TerapeutaOcupacionaledoisArte-Educadores)a 

todcequalquertjodedesciência.Em algunsperfodos,sâo 

atendidosdoisoumalstiposdedeficiência,aindaquecom prop'amu 

especfscos,possibilitando uma integraçso em nfveldasdiferentes 

deticiênciu.Osprojetcssâodesenvolvidosno CIAD porestagilrics, 

alunosdosdivcrsoscursosdegraduaçâodaUniversidade,incluindo 

desde Direito e Matemltica,até cursos como Educaçro Ffsica, 

Medicinw Enfermagem, Educaçâo Especial, Fisioterapia, 

Fonoaudiologia e Psicolo/a. Sb atendidas cerca de 600 

pessoe semana,oriundasdeCampinaseregiâo,participantesdedoze 

entidadesde reabilitaçâo de pessoascom necessidadeseducacionais 

especiais. O trabalho efetuado pelos estagie os é altamente 

ansiögeno, exigindo que a supervisâû seja realizada ccm 

caracterfsticasde um grupo de retlexâo.Muito embora nâo busque 

objetivcs terapêuticos,produz efeitos terapêuticos ao favnrecer 

trccas,intercâmbiose dissolverestereötipos.No grtlpo de supervisâo 

dasqunrtng-feirasdemanh: maisdoquenlmcaatécnicagrtlpalé 

amplamente uulizada,até porque o contatc com pessoasportadorasde 

sfndromesde autismo,como éo caso da clienteladesteperfodo, 

suscitan0sesta#lriosum numerogrudedeconflitoseemcçöes, 

sendo 0grtlpodesupervislo0espaçodecontinênciaetransformaçlu 

destafantasméticagrupal.O grtlpodesupervisâo permite,além de 

çligienizar'0 trabalm altnmenteansiögenod0sestagio os,quese 

procedaaoquestionnmento dasprlticasedaswöes,assim comoda 

toriatdaidtolcgiasubjacents.Visando facilitarainclusâosocial 

daclientela dasquartu-feira de manhp,composta porcriançase 

adclescentesautistas.desniu-seum projeto deeabalho voltadoparaa 

aquisiçâo de autcnomiaem atividadesde vida dio a,taiscomc 

ccmunicaçâo,locomoçso,Mgiene pessoal,vestulrio e alimentaçâo. 

Partindodopressupostode @e0 estabelecimento do vfnculo dos 

estagiM os ccm a clientela é imprescindfvel, cada estagiM o 

desenvclveu umaviadeacesotom cadasujeito.X medidaem queo 

vfnculo stestabelectu,htmvtumaconvergênciaparaoscbjetivos, 

levando-se em ctmsideraçâc aspossibilidades,osinteressese as 

necesidadesdnssujeitos.0 cnminhonosentidodefavorecerqueos 

estagiâiosseccnstituam em grupospensantesesujeitosativos, 

capazesde mudare decerta maneirasubvertero estabelecido,é a 

molapropulsora de todo o trabnlho desenvolvido com osestagio ose 

queserefletediretamenten0sprojetosrealizadoscom aclientela, 

sendo entâo possfvelse pensar o afeto como a energia que faz 

ftmcionaro motorcop itivo,mastamb6m o vfnculo como a tstrumra 

dinAmlca,que ccmpreende os processos de comunicaçâo e de 

aprendizagem equepossibilitaprcfundastransformaçöes. 

Palavras-chave.gmlm d6Jgrerpfztl,vlnculo eestagidrios 

F0RM 12 

Resumos de ComunicaçsesC/enl/sca/

AVAI.IACâODO DESENVOLVIMENTO INFANTILEM VISITA DOV CEJAR 

CoMo PRM ICA INTEGRADORANA FORMACAO DO PSICtI.SGO 

MarianaGarbim deOliveira*,3Tfle?lJ dosReis.efgzcl?laAndreazi 

(PonuffciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

A visita dnmiliciartem se mostrado uma estratégia eicaz de 

avaliaçào e prcmoçâo 'do desenvolvimento infantil.Infnrmesscbre as 

capacidadesdesenvolvidase/ou em aquisiçâo podem serelaboradosa 

partirdeobservaçöesdo cotidianodacriançaedoconjuntode 

exigênciase suportesdisponibilizadospara e1apcrseuscuidadores. 

A avaliaçâo contextualizadade criançasexpostasa risco pode se 

constituirnumaexperiênciadeformaçëoprté sicnalem psicolo/a 

.solicita que o paduando integre conhecimentos e recursos 

instrumentaisda psicologia do desenvolvimento,avaliaçâo informale 

promoçâo daSalideMental.P0restarestzumradaem setingsnâo 

eadicionais, oportuniza o desenvolvimento de capacidades de 

relacionamento interpesoal,posturadeajudaprofisional,retlexso 

diagrldsticaeproduçâodere#strosccmpartilhsveis. 

Este trabalho relata a experiênciade sete dupla dealunosdo quarto 

anodePsicolngia em visitasdomiciliarese/cuainstitlköesde 

educaçâo infantilvisandoavaliaro contexto de desenvolvimento de 

criançasconsiderad% deriscopeloServiçodePe atriadeum Centro 

deSalide.A propostafoisubmetidaàapreciaçâodaCoordenaçsoe 

encaminhada à Pdiatra,queindicou sete crianças,c0m idades entre 

um ecincoanos,paraserem visitadas.Apösaleitraediscussb dos 

prtmtuM os,fcrnm agendadasvisils,visando obtera permissâo dos 

responssveiseestabelecero Wnculonecesso oaodesenvolvimento 

dasatividades,norteadaspelo modelo ecolögico deavaliaçâo do 

desenvolvimentc.Osalunosintera#ram com ascriançaseseus 

familiares,buscando qualificar asrespcstas ambientais dadas às 

condutu infantisque expressavam necessidadesffsicas,cop itivolinp 

fsticas e sccioafetivas.Detiveram-se ainda identiscandn as 

aquisiçöesque aumentam acapacidade de adaptaçâo ativa da criança. 

A partirdosdadoscoletadosem tresvisitas,cadadupla elaborou 

u'm sumin'o infornutivo.disponibilizado no prontuM o da criança 

paraosprosssionaisdoCentrodeSatide(nutridonista,enfermeiro, 

usistentesocial).Foram realizndnsentrevistasinformativascom os 

agentesdecuidado,evidenciandcDpectossaudlveisidentiscadose 

sugerindo altemativas para reduzir o impacto de condiçöes 

desfavcrsveis.Algunsprodutoscomolivropersonalizado,Ebum c0m 

registro fotogrv co e kitdemnteriallidico foram elaboradospara 0 

re/strodesugestöestaiscomoalteraçöesnarctina,ampliaçsoda 

redede suporte fsmiliar e busca de serviçosdereferência. 

A anélisedoconjutodoseabalhosevidenciaqueavisitadomiciliar 

mostrou-se uma experiênda enriquecedora para os sujeitos 

envolvidos.O grupo desv ado porumademanda concreta,respondeu 

adequadnmente;a aceitaçâo foimniorapartirdo momento em que os 

cuidadores se percebernm acolhidos em suas dificuldades e 

reassegurados em suas capacidades.A avaliaçâo positiva desta 

atividadc evidencia a demnnda por atividades de extenssc que 

concretizem vfnculosintra/interinstitucionais.MaioresestudossLo 

necessM os para avaliar a esc4cia deste procedimento enqtlanto 

prética interventiva e atividadede formaçâo profissional. 

Palavras-chave:visitadomiciliar,twtzljcj'ltldo desenvolvimentoe'Tt?P/U?;'J/ 

propssional 

F/N JJ 

'MN -EXPERA CIAS' DE PESQUBA EM PSICOLOGIA DO 

Dy,sENvoLv-F.NTo-l1:A ARTICULAG O TEORIA-PRITICA No Clmso 

DEpslcotocAlh puc DECAMPmAS 

d f 

Miriam SchterliHo# (Pontifcia Universidade Catölica 

Campinas) 

Obietivo:Umacontribuiçâo da Minutade DireeizesCurricularts 

paraaPsicologiaéadefesadaintegraçâoteoria-prstica,posiçâoesta 

consistente com orientaçöesdo MEC para estâgioscom abrangência 

crescenteem dir

Linpfsticos,5:5-26,.Rqo,LLB.(198% 0 d'Jovtlvfmzrlfpcogsitivo ea 

prtmlïziz -para a Jtl&lïw#'J/.Em 7:A Caraher(0q.).Apmnderpensando. 

Contribliç&sdaPsicolc#aCcpitivapx'aaVucaç4c.htrôpolis:Vozes,2, 

ed.,3149. 

'cltwrtu-ceve.articulaçnole/rfc-prllfc. fontaçk em hicologiae 

Psicologia do D:zdapt/lW zlda/ 

F0W 14 

FoltMAçâo D0 PSICéLO6O EM INSTITPNAO PSIQUZTRICA:0 SEWFG 

DoM0 FATOR DDORGANIZADOR 

tdiscovazio) 

* 

F0RM15 

CONCEIW F.SDEPSICOLOGIADEM IJNOSINGRESSANTESN0 CDRSODE 

ENFERMAGEM 

éna Maria Pimenta Cawalho (Depm amento de Enfermagem 

Psiquiltrica e Ciências Humnnas da Escola de Enfermagem de 

RibeirâoPretc/usp) 

Disciplina dePsicologiatêm sido incorporadasa0scurrfculosde 

cursosde Enfermngem desde suaproposiçso como cursc de nfvel 

universitM o,nadécadade50.Junto aoutrasdisciplinasdachnmada 

srea de CiênciasHumnna,a Psicologia vem buscando contribuirccm 

o ç'saber/pensar do enfermeiro'.Dessa maneira buscou-se,no 

presentetrabalho,levantar,juntoaalunosdo1*=0deEnfermagem 

suaccncepçâodePsicclcgiaeporqueelaéesmdadanocurso.Antes 

di se iniciar a disciplina Psicologia Geral, apresentou-se um 

questionl oa0salunoseaquiserâoanalisadassuasrespostasaduas 

questöes principais ç:O que é Psicologia'e 'Tor que esttldar 

Psicologiano cursodeEnfermagemr A0finaldadisciplina,foifeita 

uma avaliaçâo . 

da mesma e repetiu-se a questâo çO que é 

PsicologiaF'.Prdendia-severiscarse ocorrerinm ou nâo alteraçöes 

nasconcepçöes.Respondtram ao questionM o,no infcio,84 alunûs, 

sendc trê,sdo sexomaculino e o restante do sexo feminino.com 

idadesentre19e27anos.Nolinal,responderam aoquesticnH c69 

alunos,ouseja82% dotctaldealtmos.Houvetrancnmentosde 

matrfcula(3)eosdemm'sfaltaram,jsqueapresençanâ0era 

obrigatöria, As principais categorias de respnstas relativas à 

concsituaçEod:Psicolo#a,naprimeiraapresentaçâodoquestionlrio, 

foram:1.Estudodamente(35%9;2.Estudc do cmpcrtamento 

(25%);3.Estudcdasaçöesereaçöesdopsicolö#cohumano(15*);4. 

Estudodossendmentoseccmportamentos(14*);5.Esmdcdas 

rehçöesdosindivfduoscom outros(7*):6.Outrasdesnköes(4%)e 

7.Nâo sabe(1%).Aofinaldadisciplina,repedu-seoquestino o.As 

respcstasrelativa à concepçâo de Psicologia,nestasegunda ccasipo, 

ficarnm Msim categorizadas:1,Estudo do comportamento,mentale 

bioldgico,aeavésdesuasmanifestaçöes (35*);2.Estldo das 

relaçöesentreoindivfduoe0ambiente(23*);3.Estudodasrelaçöes 

entre as pessoas(14*);4.Estudo da mente atravésde suas 

manifestaçöeseaçöes(12*):5.Estudod0spmblemashumanos 

(9%);6.Estldcdasrelaçöesentrecorpoemente(4*)e7.N5c 

respondernm (3*).Qtlanto à finalidadedadisciplinano curso 

veritkou-seassepintescatzgoriasde respostas:1.Compreensso do 

pacienteaquem prestarâc assistência(58%);2.Compreensâodas 

pesoas,demodogeral(25*);3.Promoçâodasalidemental(13%); 

4.Outrascategorias(2*);5.NL0sabem (2%).Quantoàsconcepçöes 

de Psicologia veriscou-se uma clara tendênciaao aparecimento de 

noçöesmm'sinteracionistasem contraposkâoksdesniçöesdeestudo 

da mente ou estudo do comportamento,em consonância com os 

contetidos abordados.Poroutro lado a visâo de uma contribuiçlo 

direta para a compreensâo da pessoa e do paciente coloca uma 

expectativa deaplicaçâo maisimediata do ccnhecimento o que imgöe 

alpnsprcblemnqparaadisciplina(equem apleneja)entendida,ao 

que parece,como algo prontc e nâo como algo em construçâo. 

Palavravcluwe:ensino depsicologia epsicologia ezulfle 

F0RM16 

D%ENVOLVIMENTO PROFBSIONALDECmURGIôES-DENTISTAS:UMA 

M éusE DO PRX EBO INTERATFO ENTRE A DENTISTA E UMA 

PACIENTEINFANTIL 

MariaElisabethSalvadorCJ:l=p#* (PsicologiaFzucacionalda 

FaculdadedeEducacpcdaUnivefsidadeEstadualdeCampinas),éna 

M/rfuTorezan(Psicolc#aEducacionaldaFaculdadedeFzncaçlcda 

UniversidadeEstadualde Campinas)ehntonio Bento âlveld6 

Moraes (Odontclcgia Socialda Faculdade de Odontolcgia de 

PiracicabadaUniversidadeEstadualdeCampinasll 

A preoctpaçsoc0m aformaçâoecdesenvolvimento prcsssional 

do dentista em relaçb à qualidade dc desempenho clfnico e, 

principalmente,em relaçso à qualidade dainteraçëo profissionalpaciente,emboranp0sejarecente,tem 

5id0objetndegrandeinterese 

daacademiaedasociedade.Ta1preocupaçsodirecicncuarealizaçso 

dopresenteestudoquetem ccmoobjetivoanalisarcomooprcceso 

interativoentreadentista(CD)eapacientepodecontribuirparaum 

atendimento odontolögicc (AO) mais adequado. Além disso, 

pretende-se,a partirdessaanfise,levantarelementospara propcsiçpo 

de estratégiasde ensino que ctmtribuam parao desenvolvimento 

profissicnaldo CD.Participaram uma CD (odontopediatra),uma 

pesquisadora-psic4loga(Pq)eumapacientens0colaboradoracom 66 

mesesde idade.O estudo foirealizado no Centrc de Pesquisae 

Atendimentc Odontclögico para PacientesEspeciais- Cepae.da 

FaculdadedeOdontologiadePiracicaba(FOP-UNICAMP)easseis 

sessöesdeAO,com unu horadedtlraçâccada.foram observadase 

lilmada.Entre uma sessso deAO e outra,a CD e a Pq encontravamse,asistiam 

juntas an videoteipe (VT),discutiâm a relaçso 

prûfissional-paciente,frente asprIticasccmportamentaiseclfnicas 

realizadas,eplanejavam asessposeguinte.Esesencontrosforam 

gravadosem fitascassete e denominadosde sessâo de supervisso.A 

organizaçâo dosdadesf0irealizada ataeavésdasfnteseda transcriçâo 

dassessöesdeAO seguida da sfntese da transcriçâo dassessöesde 

supervisâo.A anâlise dessas sfnteses envolvvu, inicialmente,a 

identificaçëc d0seventos clfnicose comportamentaisoconidcsem 

cadasessâodeAO;asep ir,como esseseventosforam discutidosna 

sesspo de supervissn ccrrespondente e, snalmente, como 

relacionavam-secom asdemaissessöesdeAO,parapoderdetectaras 

mudançasqueocorreram nocomportnmentodaCD edapaciente.Os 

fesultadosrevelaram queembora muitasvezesasexigênciasclfnicas 

se sobreponkam àsnecessidadesccmportamentaisdospacientes,ac 

darcpcrtunidade paraaCD revererefletirsobre a sua atuaçâo e falar 

sobre os seussentimentose insepranças,durante as sessöesde 

supervisso,parece favorecer seu desempenho técnico ap longo dos 

AOS.F:ipossfvelobservarque,apösalgumassessöesde supervisâo, 

a CD melhorou seu padrën de interaçâo com a paciente,criando um 

vfnculodeconsançaentreelas,oquecontribuiufavoravelmentepara 

arealizaçâodasatividadesclfnicaseum AO menosestressantepara 

todososenvolvidos.àssim,parecequeapossibilidadedeobservara 

prlpriaatuaçboe refletirscbreelapodeproduzirmaiorconhecimento 

sobreoprdpriccomportamento,o qtleporsua vezpossibilitanm 

maiordomfniosobre a pröpriaaçso na interaçâo com o paciente.Isso 

sugereque,ao se pensarno dcsenvolvimento prolissionaldo CD,é 

necessl o darmniorênfase aosMpectosde postura deste na interaçsc 

com o paciente,o que pode serrealizado atravésde VTsrelativosa 

AOsque,enquanto uma estratégia de ensino,possibilitariaa autoobservaçâo 

cu a observaçâo de outras situaçöes de AO.Tais 

observaçöes poderiam ser mm's produévas se acompnnhadu de 

discussöescom outrosprofissionais. 

Apoiopnanairo:Fâ#FJ#-Proasso97+1733-7 

Xndereçoelefrlafca'bethfop@yahoo.com 

Jk/apraychave:fornlaçtïollrt#llft?/lcl,psicololia-odontologia,ïnlercflp 

propssional-pacienteeestratéliafleensino(W ) 

192 RestlmosdeComunicaçöesCientmcas

# zJTJ& : DA PSICOLOGIA

HISI 

A ExpERlO clA D0 MEDO N0s RELATOS DE VIAGEM DE 

NAVEGADORF,SPORTUGUESESE ESPANHéB N0 BRM ILD0 SéCULO 

XVI 

MarlyCoelhod6Carp/le eMcrf?laMassimi(UniversidadedeSân 


A literamratilosöficocientficaretratouem (mtraépocaotemadas 

emoçöesqueatualmenteencontra-seinserido no ccrpo teörico da 

Psicologia moderna.Expressöescomoo amor,o medo ou a tristeza 

eram evidenciadascomo Hpaixöesdaalma'em diversasnbrasda 

Filososa, Teologia, Me cina ou Moral. Portanto, hs um 

conhecimentoacercadestateml caantesdoadvento daPsicologia 

enquantociência,cujoestudodopontodevistapsicol/coinsere-se 

hojenaJreadeHistöriadasldéiasPsicolögicas. 

O objetivodestetrabalhoéadescrilsoeaconceituaçâo da?aixso 

domedoenquantofenômeno evidenciadon0srelatosdeviagem de 

navegadores pcrtugueses e espanhpis no Brasildo século XVI. 

especificamentenascnrtnsdospoltuguesesPero VazdeCnminha, 

PilotoM ônimo,Pêro lz)esdeStmsaeno J 

livroNaufrJziose 

ComentM osdcespnnholAlvarNusesCabezadeVaca,apresentado 

porHenryMillerem 1938. 

A metodologia utilizada f0ia leitura das fontes primo as e 

anotaçöesdcstrechosqueevidenciavam a paixâo do medo e o estudo 

dealp masfontessecundo aspara a contextualizaçrc do momento 

histöricoeuropeu nosséculosXV eXVI.O referencialteöricoblsico 

queelucidaateoriapsicolögicadapaixâodomedoaindaVigenteno 

séculoXVI,éencontradonaobraéticaaNicômaco deAristlteles, 

sendo este,0 norteadordo desenvclvimento daanâlise. 

O estudo do materialevidencia quea paixâo do medn é vivenciada 

pelos navegadores de acordo com as categcrias da filososa 

aristotflica,sendo ()medc uma reaçso a um perigo iminente ou 

imaginâioem relaçâcaobjetosep'tlposhumanoseum indicadordo 

insucessodarelwâo quesetentavaestabelecern0sprimeiroscontatcs 

entrefndiosecristsos. 

O atualtrabalho é importante para o resgate do processo de 

desenvolvimento dasidéiaspsicoldgicasna cultura brasileira,a partir 

doconhecimentodahistöriadasidéiasdcperfodocolonial. 

Palavrapchave:&J/JH/Zdapsicologia,rzletfptpaixöes 

#52 

EUGENIA E SABERES PSICOO GCOS N0 BRASIL DO COMW O D0 

Sécutol 

Dndrl Luls Masieroe* e Marina Massimi(Universidade de Slo 


CiênciaformalmentefundadaporFrancisGaltonnoséculoXIX,a 

eugenia objetivava estabelecer certaq condiçöes de reproduçâo 

humana,visando o melhoramento da qualidade racial,estimulando a 

reproduçâo dos indivfducs tçbem dotados' ffsica, moral e 

mentalmente. 

Estas idéias foram amplamente aceitas e incorporadas pelos 

intelectuaisbrasileiros,sobretudopelospsiquiatra ,entreeles,Franco 

da Rocha,Antonio CarlosPacheco e Silva,ErnaniLopes,Inlcio da 

Cunha Ixpes.entremuitosoutros,no começo do século XX. 

A eugenia,paraestespsiquiatras,seria umaötimaprl ca profilltica 

das desordensmentais.Atravfsdo controle de nascimentos d0s 

4:degenerados',procurava-semelhorarosadjetivospsicolögicosda 

assim chamada çfraçabr%ileira'. 

Nesteestudohistoriogrvco,objetivamosdiscutiraapropriaçâode 

algunspressupcstos eugênicospelossaberespsicolögicosno Brasil, 

osquaisfundamentaram prsticasinstitucionaislegalizadas,entre elas: 

intemaçöeseugênicas,isto é,%çretiraro louco de circulaçâo'paraque 

nso hcuvesse c risco deprocriarestirpes 'mentalmentedegeneradas'; 

'icontroledaimigraçâo',uma vez que detenninadosgruposraciais, 

comoonegroeoasiltico,bem comoosmestkos,segundo os 

eugenistas, teriam maior predisposiçëo a doenças mentais, 

Besumos de ComunicaçöesCientçficas 

criminalidadeecompcrtamentosindesejlveis;'çdesaccnselhamentode 

casamentos interraciais';S'seleçâo dos melhoresindivfduos'para 

constituiranaçân,etc. 

Osdadcsfcram cclhidcsdeobrasdosautorescitadoseperiödicos 

especficosdemedicinw eugenia,psiquiatriaepsicolngiaproduzidos 

no Brasil,entre elesosànaisde Eugenia,da Sociedade Eugênica de 

SâoPaulo;()Boletim deEugenia,dd icado àeducafb epropaganda 

eugênica nn pafs,0 Boletim & Higiene Mental,a Revista de 

Neurologia ePncbiatriade.s.#,etc.Todcsveiculadûsnasprimeiras 

décadasdeste século. 

Sepndo ospsiquiatrase outroscientistas que adentravam nos 

assuntospsicolögicos,amisturaracialdoselementosqueaportavam 

noBrasilpoderiaprejudicarf)seu desenvolvimento.A çmiscigenaçâo 

promfscua'estariadisseminandodoençasmentaisecomportamentais, 

pröpriasde gruposraciaisespecfkosentreosbrasileiros,o que 

também poderiaserumaconseqûênciadadisseminaçâodedcenças 

infecciosa,scbretudodassexualmentetransmissfveis,também mais 

comunsem determinadasrafasoudevidoao 'mnucomportamento 

moral'de certosindivfduos. 

A eugenia,aliada aossaberespsicolögicos,constituiu um notsvel 

aparatodisciplinar,natentativadetliminarcertoscomportamentose 

doençasmentaisaomesmotempoqueobjetivavaaumentarorlfvel 

intelectualdo brasileiro atravésdoseu melhoramento racial.Mesmo 

criticada poralganscientistasdo perfodo em sens pressnpostos 

bisicos,aeugenia,aliadaaum projdopolfticos4lidoem tomodo 

desenvolvimento nacional,foibem aceitae nmplamentedifundida no 

pafs. 

Ossaberesgsicolögicos,qllenaqueleperfodo prccuravlm efetivara 

sua identidade cientfica,tomaram tstas bues como certas e 

irrefut/veise asntilizaram largamente,inclusive para aelaboraçâc e 

aplicaçâo detestesmentaise psicodiagnösticcs,natentaévade conter 

apandeondade degeneraçâo mentalpela qual,acreditava-se,o pafs 

estava passandc. 

lTrabalhopnanciadopelaFAPESP 

Fclavrar-clavezeageaia,saberespsicolhicosehistôriatfcpsicologia. 

SSJ 

CONSTITtINâO DA PRXTICA PROFBSIONAL EM PSICOLOGIA:UMA 

BREVEHISTöRIAD0CUjRICULODEFORMACâOPSII 

CristianeFerrdfr/ Esch , LucianaJJ??l- leâ?la # MariaJJCJ Vilela 

(UniversidadedoEstadndcRi0deJaneiro) 

Obietivos: A Psicologia, enquanto saber e prltica sobre a 

subjetividadehumana,B foireconhecidasocialmentenoBrasilno 

século XX.Até entpo,asidéiaspsicolögicaseram enconeadasaqui 

em obrasfilosöscase teolögicas,predominando a preocupaçâo moral. 

Em meadosdoséculo XIX,o Positivismo faz referiressa preocupaçëo 

àanlisecientfticadascondiçöesdevida.é aindaum perfodode 

autodidatismo, a gartir de pubhcaçöes e esmdos estangeiros. 

Medicina e Educaçâo sp0 os espaços dos quais a Psicologia 

conquistarJsuaautonbmia.O objetivodesteeabqlho 6apontara 

pernunente presençada (Iistinçâo entreciência bssica e aplicadanas 

propost% de formaçâo em Psicologia. 

M ateriale Métodos;Foram feitasentrevistas econsult% a fontes 

primM as referentes ao LPCPED - Laboratörio de Psicologia da 

Colônia de Psicopatasdo Engenho de Dentro e ao ISOP e eabalhos 

decomentadores. 

Resultadcs;Aspesquisasmostraram a impcrtância do eabalm de 

Waclaw Radecki,convidado paramontaredirigiroLPCPED,cuja 

tinalidade,entre outras,era serum centro didstico paraa formaçâo de 

psicölogos.Em 1932,o Iaboratörio foitransformado no Instituto de 

Psicologia,tendo entre suasseçöesaEscola Superiorde Psicologia, 

responslvelpela formaçâo de psicölogos,A proposta do primeiro 

curso apresentava uma duraçâo de 4 anos,com um programa em três 

etapas.Apössete mesesde funcionamento,o Instituto dePsicologia 

foiextinto,sendo trêsaspossfveiscausasde seu fechamento:falta de 

recursos orçamentsrios,pressâo de grupos médicos e pressâo de 

195

gmposcatllicos.Ncva?rnpostadeolkializaçbo da Psicnlogia sd 

ocorreuc0m EmflicMil.ayLöpezem 1954,quandof0ipublicado() 

primeirc anteprojeto de replnmentaçb da prcssâo.O curso 

compreenderia0Bacharelado,c0m duraçâode3anos,pré-requisitc 

para 0 ingesso na Licenciatra,de ip alduraçâc,vnltada para 

educaçâo,trabalho eclfnica.O anteprojeto finalf0isancitmadooito 

anosmm'starde. 

Conclusâo:A extinçlo do Instituto dePsicologia fundado por 

Radech dlpistasparaentenderopercursodafornuçsopsinoBrasil. 

A justiticativasnanceirapareceseramaisfrl#ldascausM.A 

gradativasubstituiçb daPsicolo/aFilcsöficaporuma?reocupaçso 

cientitkistareprescntadapelosmédicosreforçaasegtmdahipötese.A 

tentativa de recuperaçpo e ampliaçso do esgaço deinfluência da 

Igreja,particulsrmenteatravésdoCentroDom Vidal,apntaparaa 

tetceirahip4tese.Assim,parecequeaproplmapicneiradeRadecki 

sucumbiuptvpressöescorporativaseideclöjicas.A linhamestrado 

programa de cursc deRadeckié a investlgaçso experimentaldo 

fenômeno psfquico.Nâo se distingue muito do curfculo mfnimo 

regulamentado em 1962:curso b4sicc,c0m ênfase nasdisciglin% 

biolögicase sociais,além de epistemologia,histöriada psicologia, 

metodologia experimental,teoriase sistemaspsicclögicos.A este 

contelido se seguiriaaPsicologia Aplicada.Na propostade 1954, 

percebe-se umn formnçâo dupla:nc Bacharelado,embuamento 

teörico,centradc nosfundnmentosde Psicologiae de Jreasatins;na 

Licenciatura,fornuçbct&nicaesyecializada.O carltercientfico, 

basedasprcgcstastantodeRadecklquantodeMira,estépresenteno 

Parecer 403/62,queregulamenta 0 novc currfculo mfnimo. 

lprojetolnanciadopelaUSRJ,CNPqeFâ'F,r 

Palavrapchave:formaç. e-pfc/ltqà carrlcvloempsicologia: 

histéria dapsicologia 

HIS4 

HBTöRIA DA Pslcolm lA NO Rl0 GRANDE D0 SUL: M 

CONTRIBUICôES DE NIIr ANTUNES MACVL l ( 1920-1992) E 

GRACIEMAPACHFT!O(1910-1999) 

Silvaaa de Oliveira # . Erika Juchem # e Wilium B. Gomes 

(UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul) 

Otietivo:O primeiro grande fcrmadorde psicölogcsem Porto 

Alegre(anos40)foiopsiquiatraepsicanalistaDécioSoaresdeSouza 

(1907-1970),@ esetransferiu logo depoisparacRiodeJaneiro.Seus 

alunoscontinuaram seu trabalho e desempenharam um importante 

papelno desenvolvimento (la Psicologia no Estadc.O estudo ressalta 

ascontribuiçöesdedoisdeseusaluncs:NiloAntunesMacielea 

Psicolc/a dc Trabalho;e Graciema Pacheco e a Psicologia 

Educacional. 

M étodo:Fcram entrevistados treze professoresde psicologia no 

Estado,incluindo Maciele Pacheco.A Kp ir,as informaçöes 

recolhidu foram comparadascom documentcsobtidosjunto aQs 

entrevistados,a bibliotecas,e a arquivoslmiversitM os.O critéric de 

relevânciahistöricaccnsidercutanto opioneirismcnaimplantaçsode 

serviços,quantoadedicaçpoàformaçso depsicölogosprofessores. 

Historicrafia:Nilo A.Macielfoium paduado da primeil'aturma 

do CursodeFiloscsadaUFRGS em 1945.P0rrecomendaçëc de 

Décio de Souza,foi nomeado professor aoistente da mesma 

Universidade,etcmou-seoprimeiropsicölogodedicadcàseleçëoe 

treinamento de pessoal. Destactm-se profissionalmente pela 

implantaçâo dosseguintesserviços:psicotécnico para o Depnrtnmentc 

EstadualdeEstradnqeRndngem em 1943(DAER-RS);Psicologiada 

Aviaçâo paraaVARIG em 1952;e psicotécnico para a Companhia 

Carris Portoalegrense em 1953, uma empresa municipal de 

transportes urbanos.Assessorou,na ârea de Recurscs Humanos, 

empresaseinstituiçöesimportantescomoaCompnnhiaEstadualde 

EnergiaElétricaeaBrigadaMilitar.Em seueabalm,Macielutilizou 

inicialmente materialimportado da França echegou adesehvolver 

alpns testespara medir atençâo concentrada,atençâo difusa e 

memöria.Também organizou o primeiro serviço de Psicologia da 

196 

UFRGS,nc@ alseformaram OSpsicplogosque,em 1972,fundariam 

()CursodePsicclogiadaUniversidade.Outra alunadestacadade 

Souzaf0iGraciemaPacheco.Ao matricular-senoC'ursndeFiloscsa 

em 1943,Pacheco trazia uma grande experiência de professora 

primkia,conhecimentodatecriadeWiliam James,eexperiênciana 

aplicalro do Teste ABC de lzmrenço Filho.Nelta épcca,jl 

trabalhavacomoassistentetécnicadoCentrcdeEstudcsePesquisas 

FzucacionaisdaStctttariadtEducaçâo,tomando-sedretoraapartir 

de 1946.A clmtribniçpodnCentro éreconhecidagelcstabalhos 

pioneiros em crientaçb e psicclogia escnlar.Ainda em 1946, 

lecionoupsicologiadaeducaçëonocursodePedagogiadaFaculdade 

deFilosofiadaUFRGS.N0ancsep inte,foiccnvidadaparalecionar 

didética nu licenciaturas da Faculdade de Filoscfia.Aceiton () 

convitec0m acondiçso depoder'çdarumadidl capsicolögica'. 

Anos depois,quando 3e dedicava à fundaçpo do Colé#o de 

Aplicaçso,doqualfoidiretorapor28anos,escolheuduasjovens 

professorasparasubstituf-la:JuracyMarqueseAnafrisdoAmaral. 

Os professores Maciel e Pacheco foram,assim,dois picneiros 

mnrcantes na implantaçâo prtdssional. na divulgaçâo dc 

conhecimento psicolögico e na formaçâo de profissionais em 

yP sicologia,noEstadodoRioGrandedoSul. 

rojetoftnandadopdoC#1% 

'BolsiztatfelniciaçâoCfe/mlcq CNPq 

Jkltwrcpcâtwe.'histôria,psicologia eSraril 

HIS5 

AsIDénsPslcolfflcAsE O ENSmO DEPSICOLOGIA NOSCURSOS 

NORMAISDE PORTO ALEORE N0 PERIODO DO 1920 A 19501 

Cn'stina l.àlzlI':r#*(UniversidadedeSâ0Panlo,RibeirâoPreto)e 

Fflfa?lBarbosaGomes(UniversidadeFederaldoRi0Grandedo 

Su1) 

Obietivos:O ensinodaPsicolcgianoRicGrandedcSulteveseu 

infcicrelacionado àcriaçâo doscursosde formaçâo de professores 

primMos,também conhecidoscomo CursosNormais.No estadose 

destacouopapeldo InstitukndeEducaçâoGeneralFlores#JCunha 

de Porto Alegre.Este Instituto f0i0 principalcentro de fcrmaçro de 

docentespara0ensinoprimârioedifuscrdencvasidéiasrelativasà 

Educaçso,entre elas o estudo doscontefdos psicolögicos.Este 

trabalhoestudaapresençadaPsicologianosCurscsNormm'sdePoào 

Alegre no perfodo de 1920 a 1950.Aponta as diversas idéias 

psicolögicasqueintluenciaram asprlticaspedagögicasdaépocae 

identificaosprimeirnsprofesscresquelecionaram estadisciplina. 

MaterialeMétcdos:Foram analisadosdocumentososciais,ccmo 

decretcs-lei estaduais e federais que regulamentaram os Cursos 

Normaise o ensino de Psicologia no estado do Ko Czrande doSul. 

n mbém foram examinadu publicaçöes do perfodo histörico 

investigado,como . jomaiserevistas,além dascorespondências 

enviadaspelodiretordolnstitutodeEducaçâoedo re/strodos 

professores da Escola.Estes documentos foram organizados de 

maneira a fcrmarem uma nnrntiva histörica sobre as idéias 

psicoldgicase o ensino dePsicclcgia no perfodo investigadc. 

Resultados:De accrdc ccm as informwöes obtidas atravésda 

anâlisedadccumentaçso,podemcsafirmarqueasidéiaspsicolögicas 

jlseencontravam presentesnoscursosdeformaçâodeprofessores 

nasprimeirasdécadasdo século XX,embora sö comecem a aparecer 

ccmoumadisciljnaautônomaem 1925.Entrecscontetidcs 

psicolögicosque lnfluenciarnm o ensino dePsicologiana época 

estavam ()funcionalismo norte-americano,ostestespsicométricose a 

PsicologiaIndividualdeAlfredAdler.é importanteresaltartambém 

opapeldea mpenhado pelosprimeirosprofessoresdadisciplina de 

Psicologia na difusâo dasidéiaspsicolögicasno estado,e arelaçâo 

existente entreo Rio Grande do Suleospafsesde lfngua espnnhcla, 

especialmente a Argentinaeo Urup ai,no intercâmbio de livrose de 

teoriassobrePsicologia. 

Conclusso:Conclui-se que o ensino de Psicnlogiaexperimentou 

umaexpansâo a partirdo inalda década de 1920 que durou até 

Resumos de Comunicaçöes Cientçticas

meadosdcsanos50,quandoccorreuafragmentaçâcdocurrfculodos 

CursosNormais.O ensinodePsicologiadesperttm ointeressepara 

(pestöesdodesenvclvimentcpsicnlögicoinfantil,dasalidementale 

do aconselhamento prosssional,reasrnundo aexistênciadeuma 

relaçâo de complemente dadeentre Psicolcgiae Pedngogia.Faste 

trabalho constitui-se nâo snmente em um dosprimeirosesforçosem 

traçaropanornmndapresençadaPsicologianoRio GrandedoSul, 

mas também de identifcar, nestes primördios, tendências que 

influenciaram aformaçàodcspsicölogosdehoje. 

zprojetolnanciadopeloCNPq 

*#Dovtorandae?lPsicologia 

'cltwrar-càav.;histéria dapsicoloaiq /lïllric da eJgccfl/ 6enziatlde 

psicololia 

HIS6 

A CRIAIAO D0 JARDIM DE INFANCIA DA D COLA NORMAL DE PORTO 

AIIGRE:UM EXEMPLO DA PRESENCA DAS ID/JAS PSICOLUGICASNOS 

ClmsosNORMMS1 

Cristina 1AulI':r*#(UniversidadedeSânPaulo,RibeirscPreto)e 

Fflfl?lBarbosa Gomes(UniversidadeFederaldoRio Grandedc 

Su1) 

Obietivos:Criadosno século XIX pelo educadcralemâo Friedrich 

Froebel,osJardinsdelnfânciaexpandiram-sepelaEuropaeEstados 

Unidosintroduzindcuma nova maneira de se educarascrianças 

pequenas.NoRiû GrandedoSul,umadasprimeirasescolasaadotar 

estemodelofciaEscolaNormaldePortoAlegre,futuroInstitutode 

EducaçëoGeneralFlores#J Cunha,em 1929.O offciodecriaçâodo 

Jardim deInfbdadaEscolaNornulpreldaqueesteservissecomo 

umaescolaexperimentalparaasalunasd0sCurscsNormais,onde 

seriam aplicadnqasmm'smodemasteoriaspsicolögicasepedagö/cas 

na educaçâo dascrianças. 

MaterialeMétodcs:Foram analisadoscoffciodecriaçâo daEscola 

NcrmaldePortoAlegre,datadode06 desetembro de 1929,e a 

legislaçâoreferenteàregulamentaçb doEnsinoNcrmalnoestadodo 

RioGrandedoSul.Também foram examinadoslivroserevistasda 

ëpocaem buscadeinformaWessobreospersonagensreferidcsnestes 

documentcs. Comc as informaç6es encontradas fornm bastante 

escassM,optou-sepcrseincluirnestainvestigaçëoumabibliografia 

atuala respeito da Histöria da Psicologia e da Pedagogia.Os 

documentosforam reunidoseorganizadosdemaneiraaformarem 

tlmanarrativa histöricascbreasidéiaspsicolögicas presentes na 

criaçâo do lardim de Inx cia daEscola Normal. 

Resultados:Foram encontradasreferênciasaostabalhosdo médico 

belgaOvide Decrcly,daeducadora italiana MariaMontessorie do 

psicölogo norte-americano Jolm Dewey arespeito daeducaçâo das 

criançaspequenas.Asidéiaspresentesnosescritosdestesautores 

reforçavam oobjetivo principaldcJardim deIne cia queera0de 

prepararascriançaspara a entradanaescola primsn'a,desenvolvendo 

suasqualidadessensoriaisatravésdejogosebrincadeiras.O Jardim 

de InX cia também tinha a ftmçâo de formar,nossens peqnenos 

alunos,ulna consciência mental,moral,higiênica e socialqueserviria 

como base para sua futura inserçâû nasociedadee desemm nho dos 

seuspapéissociais. 

Conclusâo:A criaçâo do Jardim deInfância da EscolaNormalde 

Porto Alegrese insere em um processo mnisamplo de modiscaçâodo 

sistema educacionalbmsileiro oconido no 5na1da d& ada de1920 e 

ilfcio dosanos30,Este processo era liderado poruma vanguardade 

educadorese icou conhecido como o movimento daEscola Nova.No 

oscio de criaçâc do Jardim de lnfância estavam presentesmuitasdas 

idéiasdifundidaspelosescolanovistas,entre elasa adolâo dasteoriu 

psicolögicascomû base paraa Educaçâo.Podemosconcluirqueeste 

documento,assim como outras publicaçöes da época,fnm ece um 

panorama detalhado da presença dasidéiaspsicolögicasnosCursos 

Normais,além de ressaltara importância dada peloseducadores 

daqneleperfodo k$contribuiçöesda Psicologia paraaPedagogia. 

1ProjetopnanciadopeloCNPq 

#*Doutoranda em Psicologia 

Resumosd:Comunicaçôes Cfenlffcas 

Pclcvre-clcve;histéria #a psicololi% &JIJ?I da edldcnftl eetfncnflb de 

critmfczpetpe?la.< 

HIS7 

LEVANTAMENTO DE DADOSPm SE ELABORAR A HBTöRIA DA 

PSICOLOGIAEM SANTACATARINA- BRASR,. 

DanielaRibeiroSchneider(UniversidadeFederaldeSantaCatarina) 

Em SantaCatarina praticamente nâo existem pesquisassobrea 

Histdria da Psicologia no Estado.Ta1fato apontaumnfragilidade, 

pois o que dâ solidez à realidade humana 6 seu enraizamento 

histöricc,ao desnir oscontomosde quem somose apcntaros 

caminhostrilhadospara0futlro.A presentepesquisaobjetivainiciar 

gm prccesso parasuperaressalacuna.Osdadoslevantadosdizem 

respeito àinstauraçâcdaprofissânem SantaCatarina, 

Mdodolocia:A partirdalistagem dnsprimeiroscem psicölogos 

inscritosno CRP-INSC,retirou-secsnomesdcsprimeirospsicllogos 

de sete cidades-pllos do Estado, assim consideradas p0r sua 

localizaçpo geogrv ca ezou pelo nlimerc de psicölogosinscritos. 

Foram realizadoscontatosc0m aspessoasdestacadasem cadacidade, 

sendo-lhesexplicadososobjetivosdo trabnlho e solicitado que 

prestassem seu depoimento,por escrito,a partir de algtm s itens 

previamentedesnidos(primeirospsicölogosdacidade,anodtinfciû 

das atividades,localde procedência,leasde atuaçâo,principais 

abordagens que sustentavam seustrabalhos,ano de fundaçâo da 

AssociaçpoouSociedadedePsicölogos,nlimerndeprosssionaisque 

congregavam, ano de criaçâo do cursc de Psicologia, fcntes 

documentais).Foram cclhidosdepoimentosde12prcfissionais. 

Resultados:A Psicologia começa a se asrmarcomo prosssâo no 

Estado deSantaCatarinapelo infcin dadlcadade 70,quandoos 

primeirospsicölogosseinstalaram aquicomo prosssionais,poucos 

anosapösaaprovaçâo da Izi4119 de 1962,que rep lnmenta a nossa 

prcsssb no pafs.Em Santa Catarina,p0ressa época,ainda nlo havia 

Curso de Psicologia e, portanto, esses primeiros prosssionais 

advinbm de outrosesudos.Em praticamente todas ascidades 

pesquisadasum dosprimeircslocaisdeatuaçëo dospsicölogosforam 

osDetranse asApAEs,pois ambasinstittliçöestinham leisque 

rep lamentavam os serviçcs do psicölogo. Nas cidades mm's 

indusdalizad% os primeiros prtdssionais se instalaram para 

responder ao chamado das empresas,consolidandc o campo da 

Psicolo/a Organizacional,com ênfase,naquele momento,nos 

processosde seleçâo,treinamento e acompanhamento de pessoal. 

OutralreaimportantefoiadoensinodePsicolggia,sejanasEscolas 

Normnisou nos cursos de Pdagogia,Filososa,Letras,etc.Os 

psicölogosque vinham atuarnessesespaços acabavnm porabrir, 

Paralelamente, o seu 'ktmsultörio' ou clfnica, começando a 

consolidar-se essa outrak'ea de atividade,de carâtermaisprivado.A 

década de 80 apresenta,na grande maioria dascidades,um aumento 

sirificativo no ntimero de prosssionaisestabelecidos.Essa situaçLo 

talvezse deva ao fato de que o Curso de Psicologia da UFSC,criado 

em 1978,comwaa formarseusprosssionaisa partirde82,mudando 

0 cenlriodaPsicolcgia no Estado e inaup rando-lhe umanova era. 

Essesentre outrosresultadosmoseam a importânciade pesquisa 

nessecampo.Espera-se que esta discussâo repra ente o começo de 

um processo de reconstituiçâo da nossa histöria,tâo hmdamentalpara 

a consolidaçâo e qualificaçâo enquanto prosssâo,incentivando, 

inclusive,o processo deproduçâo ciendfka em Psicologia no Estado 

de Santa Catarina. 

Palavras-chave:&qçMr2 dapsicologiaspsicololia e?lSanta fklcrfaa e 

NtIJ.CJ/depsicôlogo. 

HIS8 

' 

O AcERvo DAs FACULDADESCLARETIANAS DE BATATMS:FONTES 

PARA HISTdRIA DM IDéIA:PSICOIXGICM 

Ma*rcio Luls& mtm& J**,Anderson deCarvalho Pereirae,ândrl 

Barreto Prudente#,ândré Ia/J Masiero**,Cristina Ap.Silva%*, 

197

M/rinaMasimi:Marilo Moscheta*(UniversidadedeS5oPaulc, 

RibeirâoPreto) 

O presentetrabalhn objetivaexporasPosibilidadesdefuturas 

pesquisas histcriopïticas em psicologia em nm acelw ainda 

praticamenteinexplorado localizadonacidadedeBatatais,interiordo 

estado de Sâ0 Paulo. 

Recentementeformou-senaUSP deRibeirâoPrdo oGrupo de 

EstudosSiJIJrZ/J:Epistemolhicosem Ciéncfas,oqualcontac0m 

acrientaçsodaprof.'Dr.*MarinaMassimi.O grupoécompostop0r 

alunos de graduaçso e pös-graduaçâo.Em ambosos nfveis tem 

realizadoepublicadcpesquisastantoem nfveldeiniciaçsocientffica 

quantodemestrado(futuramentedoutorado). 

Asatividadesestâo voltadassnbretidc an estudo dahistöriada 

psicologiapré-cientfcanoBrasildoperfndocolonial(histöriadas 

idéiaspsicolögicas)bem comcdapsicologiamodema(histöriada 

psicclcgiacientfhca). 

Durantecprimeirosemestrede1999asatividadesdogrupofcram 

emiquecidngcom diversa excursöespedagögic% a um acervo da 

UniâodasFaculdadesClaretianasdeBatataisluniclarl,oqualé 

resultantedajunçâodeobrasantigasdasbibliotecasdeseminoos 

catölicosdascidadesdeRio Claro,SâoPaulo,CampinaseEsteio 

(RS).Porestarazèonâosetratadeum acervo j;organizadc,sendo 

necessM oaindaum trabalhosistemltico parasuacatalogaçb ,oque 

jsestlsendo realizado.Aindanp0hsestimativassobre asua 

composiçb quandtativa. 

Asvisitasdo gmm ,até 0 momento,tem fcmentado idéiaspara 

gesquisasnaIreadeMstöriadasidéia psicolögica,pcisjlforam 

enccntradu cbrasdatadasd0sséculosXVIaoXIX,além decolwöes 

derevistascientfscas,deteologiaedeeducaçâo.N0mais,algtms 

materiaisencontradosvem a respondefaosanseicsde pesquisa que 

osintegrantesdogrupoeitâorealizando(iniciaçâocientficaepösgraduaçEo),iniciadas 

antesdo conhecimento e explcraçEo deste 

acervo,o queevidenciao seu grande pctencialainda pcrexplofar. 

A atividade também favorece a formaçëo dosalunosdc curso de 

psicologia e acènscientizaçâo quanto a importância da preservaçro 

do patrimôliin culturalbrasileiro abrindo horizontesparapesquisu 

em cutraslreasdo conhecimento. 

Palavrapchave.àfzlrïl* idliaspsicolhicase/bn/e,historiogr@cas 

IIIS9 

0sIDEMSE Im ltusF.sDASCltlu çAs MmEIRM REVISITADOS 

f'rfk/ Lourenço**,Mlrlfc/ YumiJfnzdn/'f#eRegina Sele?= de 

FreitasC= P/J(UniversidadeFederaldeMinasGerais) 

O usode um inquérito parainvesdgarosideaiseinteressesdas 

criançasmineirasf0ifeito pela primeira vez em 1929 pela psicöloga e 

educadcraHelenaAntipoff.Guiadapelanecessidadedecontribuir 

para a estzuturaçâo de um mcdelo pedag4gico escolanovista voltadc 

para ascriançasmineiras,Antipoff viu-se diantedatarefade chegafa 

um ccnhecimento de su% caracterfsticas.Dadasas condiçöesde 

contarcom umaequipepouco experientenosmétodosdeinvestigaçEo 

em psicologia,de ainda nâo conhecera lfngua poltup esaedehaver 

certaurgincialmsresultados,Antipoffoptou pelatltilizaçb deum 

inquéritodeideaiseinteresses,atravésdoqualpretendialevantaros 

sepintesdadossobreacriançamineira;atividadespreferidas na 

escola e em casa, briaquedos e livros preferidos, modelcs 

identihcatörios,presentesdesejadoseusododinheiro.A 'partirdas 

anl sesdasrespostasassim obidas,pôde-se entâo invesdgaros 

interesses das crianças e a elas tentar adaptar as condutas 

educacionais.A aplicëâodoinquérito foirepetidaporAntiqofesua 

equipe a cada cinco anos até o ano de 1944,com o obletivo de 

veriscara perseverança e variaçâo dosideaiseinteressesinfantis 

stgundc ascirtmnstlcias snciais de cada (poca.Partindo dest 

mesmoobjetivo,apartirde1993,aprofesoraReginaHelena F. 

Campcsretomcuaaplicaçpodoinquéritoacadacincoanos.Em 1998 

oinquérito foiaplicado como forma de iniciarosalunosda disciplina 

198 

PsicclcgiadaFzucaçloII,docursodePedagogia,n0smétodo!de 

pesquisaem Psicologia.O presentetrabalhocomparaosresultadosda 

pesquisade1998ccm csresnltadosdaspesquisasantee res,visando 

evidenciara3relaçöesente as possfveismudacçasn0sideaise 

interessesdascriançasdeBeloHorizonteaolongod0siltimosanose 

asmudalxassociocnlturaispelasquaisvem passanlb asociedade 

ccntempcrânea.O mesmcquestionkicdeAntipcffecolabnradores 

foiaplicadc aumaamostrade307 crianças-156 menincse151 

meninas-da4'sériedeescolaspardcularesepliblicasdafegiâode 

BeloHcrizonte,c0m idadesVariandoentre9e15anos.Paraaanâise 

d0sdadcsmanteve-seasmesmascategoriasutilizadu naspesqlisas 

anteriorescom accmparaçâo dasresposta porgênero.Osresultadcs 

dapesquisarealizadaem 1998em muitoseasemelharam ktleles 

encontradosporCamposem 1993.Verificou-sequevo astendências 

dascriançasdeBeloHorizontesofreram mudançassignificativasem 

relaçpc àquelasidenificadas nosresultadosdaspesquisa realizadas 

entre 1929 e1944,destacando-se:adiminuiçëodasdiferenç% de 

gêneronasescclhasdeumaformageral,oaumentodopapeldamfdia 

noprocesodesctwializaçso,adiminukâodopapd dafamfliano 

fomecimentodemodelosidentiscatörios,ainfluênciadasmudanças 

no perfilda mulhernasociedade contemporlea,a iv uência do 

desenvolvimentotecnolö/coeo aumentodastendênciasconsumista 

e individualista. 

Palavras-chave:MJIJ8J#a psicologiadaedacaçtïo,HelenaA?lfp/J'eideais 

einteresses 

HISIO 

A PSICOLOGIA MéDICA D0SICDLO XlX 

Fabianaflf!ekl,udcia OliveiraCIa& #(UniversidadeFederalda 

BahiaeFaculdade Ruy Barbosa)eNâdia Maria DouradoRocha 

(FaculdadeRuyBarbosa) 

Objetivos:O presente estudo tem ccmo objetivo trazer mais 

infcrnmçöessobreaHistöriadaPsicologiano Brasileno mundo. 

Pel0 pioneirismn,e quaseccnsequentemente domfnio dosEstados 

Unidosnapublicaçâo deobrasreferentesaoassunto,ficamospor 

muitosanospresosà verspo americana dosfatos.Este estudo foi 

realizado com 0 intuito de fornecera pesquisadorese estudiososda 

Ilistöria da Psicologia alguns dados encontrados no acervo da 

BibliotecaRiblicadnEstadodaBahia.Muitasobrasemuitosautores 

desconhcidoss4o apresentadosaqui,dentrcdeum töpicocomum;a 

chamadaPsicnlcgiaMe ca. 

Materiaise Métodos:Oslivrosutilizadosnesta pesquisa fnram 

selecionados na Biblioteca Ptiblica do Estado da Bahia, na 

Subgerência de de ObrasRarase Valinsas.A escolha doslivrcsse 

deuapartirdntemaproposto:aPsicclogiaMédica.P0restetema, 

entenda-se o estudo da psicopatologia,da psicossomlca e da 

herditariedadedecaracterfsticaspsicolögicu.Além disso,todosos 

tftulosdeveriam tersidc inicialmente editadosaindano séculoXIX. 

Fnram estes: 

MAW OS,Mlio Xavierde- àlucinaçsese fllul&â',ensaiode 

Psicologia Medica.SIoPaulo,1892. 

RIBOT,néodule-Maladiesdelavolontê.Paris,1889(3'ediçso) 

- Maladiesd:lapersonalité.Paris,1885. 

- Maladiesdelamémoire.Paris,1881 

- L'hereditépsychologique.Paris,1893. 

VOISIN, Auguste Félix - u çons cliniques sur les maladies 

mentalesetsurlesl?lJladfelnerveusesprofeséesalas'flpdlrfârd. 

Paris,1883 

POUIU .ET -Ensaiomedicophilosophicosobretu/èrvltu,causasb 

.$'yp@l/-l,consejuênciasetratamentodoonanismoMJmulheres. 

Trad.do francês.R1o deJaneiro,1876. 

ResultadoseConclusöes:Namaioria dostftulospode-seperceber 

uma przocupaçâo mniorcom osfenômenosalucinatörios,talvez por 

cansad0savançosdassiologianoestudodasunidadesperceptivas. 

Asobrasmantêm ()carsterclassifkatöriocaracterfsticod0strabalhos 

ditoscientfficos.A despeito disso,a maioriadosautorestêm um forte 

Resumos deComunicaçöes C/ent//cas

embasamento filosv co,refldindo a estlgio em quea Psicologia se 

encontrava. 

Na obradePouillet,também hl uma preocupaçâo nfidadecaréter 

educadvo.O livro é dedicado acspais,educadores,médicos,eapcnta 

para osperigosdo exercfdo do onanismo nasmulheres. 

Na obra de Ribot hlo quese namento dahereditariedade dos 

instintos,anâlisedahereditaridadedeancmaliascomo ahisteria, 

epilepsia, him condria, suicfdic, alucinaçöes, paralisia geral, 

demência,porexemplo. 

AindaM muito0quesepesquisarsobreainterfacepsicologiae 

medicina,em especialdurante o século XIX.Um levantamento 

exaustivo dasobrasrelacionadasao assunto nasbibliotecasmnis 

antigasdo Brasil,ou nasFaculdadesde Medicina seria de enorme 

valiaparaoenrkuecimentodosconhedmentosacercadotema. 

Palavras-chavn:YJIJAG medicina e séculoWf# 

H1S11 

A Pslc0L0GIA E M TESESDA FACULDADE DE MEDICmA DA BAHIA 

No Séculr XIX; ANV BE PREIJMINAR DAS INFLUVNCIAS 

INTELEW DAIS 

Nâdia M aria . Dournzn Rocha.lafl Oliveira 'tWrfguez#,Luana 

DouradoFigueira*,Luzineide #

critéricsdeverdadeedeética,além d0slimitesepcssibihdadesda 

ttoria.Trabalhnmostambém com nscritériosmetodclögicosecom 

aspectosepistemnlögicos.A anfisefcidivididaem quatropartes.A 

primeira serl a epistemclo#a.Na sepnda fala-se da teoria 

psicanalfticafreudiana-A terceiraparteserlométododapsicanllisee 

como foi ccnstrufdo. Ao snal do texto ccmentamos sobfe a 

subjetividadedohomem napsicanlseearelaçpc dapsicanfisec0m 

a psicolcgia.Durante todo 0 textn ns0 deixamos de levar em 

ccnsideraçb que Freud f0i influenciado pelo seu contextc 

socicculttlralno qualse incluia biologia,o pcsitivismo.a psiquiatria 

eapröpriapsicologia.Além do queseu século,XIX,foicaracterizado 

pcrgrande,savançcsnasciênciasnaturais,e Freud sepiu métodos 

detenninistase mecanicistasque caracterizavam aépoca.A teoria 

freudianadesenvolveu-semnito apöscontatosc0m médicos,ccmo 

JcsefBreuereCharcct.A partirdessesccntatos,e1eformnlou anoçlo 

derecalquee tkmou seu método de asscciaçb livre,influenciad: 

pelaPsicologiadaAsscciaçâc,desenvnlvidaporBerkeley,Humee 

outrosfilsofcsanteriores.Podemosdizerque o trabalho expöe a 

teoria psicanalftica sobre o desenvolvimento e funcionamento do 

a?arelhoysfquicoinfluenciadap0rconcepçöessobreoinconsciente, 

suasmamfestaWeseinterpretaçöes,tendoccmccnntextoparatal 

trabalho o século X1X. 

Palavras-clm r p.e tl?Illïle,teoria eepistemologia 

HIS14 

DA :SREVOLW W 'AO 'ROSA B0MBOM':TRAJEO RIA D0 INSTITUTO 

BRASILEIRO DE PSICANV BE,GRUPOSE INSTITUIW ES (IBRAPSI) 

coM0 ORGANEK XO FORMADORA DE ANALBTM INSTITUCIONMSNO 

Ko DE JANEKOl 

HelianadeSJVOJCondeRodrigues,MariatIJJGraças'dosSantos 

Ducrle*ePatrkia JacquesFem=&J*(UniversidadedoEstadcdo 

RicdeJaneiro) 

INTRODUIAO eOBJETW OS -Visandoàelaborwâodeuma 

histöria da Anfise Institlcionalno Brasil,o trabalho aborda o 

percurso deum estabelecimento voltado à fonnaçpo depsicanalistase 

analistasinstimcionais.PretendesingularizarapresençadoIBRAPSI 

no panorama formativo do K o de Janeiro,em contraposiçro anutras 

investigaçöes que, dedicadas à difusso da Psicanfise,o têm 

considerado 'çmm'suma'dasorganizaçöessurgidasnosanos70 # no 

bojo da perda do monopölio da IntematinnalPsychoanalytical 

Asociaticnscbreaformaçào/legitimaçso.MATERIAL eMéTODO 

- Recorre-se,metodûlogicamente,adoisprociimentos:uma anâlise 

tf/cw aal(progrnmnq,publicaçöes,atasdeconm ssos,artigosde 

jomaledocumentosstrictosenso)exploraascaracterfsticasteöricase 

söcio-instimcionais do IBRAPSL compnrnndo-as às do espectro 

psicanalfdco;um conjtmto deentrevist% com ex-integrantesda 

organizalo,orientadaspeloparadigmadahistôriaoral,investigaa 

experiência dns agentes. RESULTADOS - Surgido como 

prolcngamentodarealizaçëo,em 1978,doISimpdsiolntemacional 

de Psicanllise, Cmlpos e Instittliçöes, () IBRAPSI pode ser 

compreendido à1uz de condkôespeculiares.Fundado p0rum 

argentino exilado (Gregörio Baremblit)e doisbrasileiros(Luiz 

Femando MeloCamposeChaim Katz),ésimultaneamenteherdeiro 

dc Plataform:Argentino -primeiraorganizaçso a rompercom a PA 

pormotivospolfticos-e do processo bruileiro dee'abertura'que,ac 

lado da emergência dosRnovosmovimentcsscciais',traz àcena 

novospersonagens pmssionais,desejosos de destronarsguras 

ditatoriaisem miltiplose bitosde açëo -o psicanalfdco,inclusive. 

Neste processo introduz,em ressonb cia com 0 movimento de 

reforma psiquiétrica,a tigura do çetrabalhador em satide mentap', 

definidomenospelapossedetftulosdoque>laadesàoaum ideério 

que,ao menos no imaginâio d0s agentes,conduziria a uma 

d'revoluçpo'liberte a no campc 'psi'.Porém asvicissitudes do 

percurso da nrganizaçâo,que adotava,paradoxalmente,a formade 

prcpriedade privada,resultaram em conflitoscom asaspiraçöesdos 

agentes que, além de umn formaçâo propessista, buscavam 

200 

reccnhecimento e Yantagensprnsssicnais.Ccm isso,rtlyttlras se 

efetivaram,alp mas gerando 'lpequenos IBRAPSIS'com outros 

proprietlos,oltrasbuscandc radicalizaro prccessoem umadirelo 

auto-gestionM a.No comwo dos anos 80, o pröprio Institlto 

tansformomseem ctmperativa;naquelemomento,contudc,amaioria 

dosantigosprdtsorts,supervisoresecoordenadofesjsohavia 

deixado.Sendo assim, () declfnio e posterior desaparecimento 

tomaram-seinevitlveis:acasa-sede-detanta importânciaparao 

IBRAPSI,quealisemencionavauma:çtransferênciapredial'-éhoje 

() 'dRosa Bombom ', local para realizaçso de festas infantis. 

CONCLUSOES -Nososresultados situam 0 IBRAPSI como 

acontKimentc institm ional original,mais pröximo,talvez,dos 

modelosde renlwaçëo pedagögico-polfticosdosanos70/80 quede 

uma simples extenspc do e:braço psicanalftictf'.O marxismo,a 

Anâliselnstitucilmale,especialmente,ogrupalismc estavam alit5o 

oumaispresentesdo que apsicanfise,funcicnando como focos 

permsnentesdeanllise(ecrise).Nostemposatuais,politicamentetso 

çdfrios',o calorda txperiência ibrapsiana convid; a um reexame dos 

paradigmas adotados na formaçâo f'psi':mesmo alguns crfticos 

radicais reconhecem que o IBRAPSI promoveu uma formaçëo 

consistente e pouco elitista,gerando alguns dos mais éticos (e 

analfticos)trabalhadoresdocampocariocadesaidemental. 

lprojetonnanciadoNla UERJ,(MJ'J'JeCNPq 

lkltwrapcMvr grupossz-zf/lb'einstitucionale histöria 

Resumos Ja Comunkaçöea Cientlscas

M ETODOCOGIA DE #fœ &z> E 

fAJTA/MFAT:N / 

*

METDI 

M QUISA EM PSICOO GIA: UMA ATIVDADE CURRICPLAR PARA 

UNIVERSITV IOS 

lsabelCAJIM Dtb' D rftvlfeNilton JJ/fJ #e Faria (Pondffcia 

UniversidadeCatölicadeCampinu) 

Entende-se a prâtica dapesquisa cientffka como uma atividade de 

fundamentalimportânciapara serdesenvolvida p0runiversito os, 

devidoaofatcdeprnpiciartlmamudançadeperspectiva,ncsentido 

decomoseencaraaatividadecientfticaedeserumaetapaacaminho 

da indegendência intelectual.Também,considera-se que para a 

otimizaçâodestapriticaéimprescindfvelum processodeavaliaçso 

sistemltico do processo de lxsquisar.Diantc disto.este estudo 

pretendeu identificar e descrever os aspectos que facilitam / 

favorecem e ditkultam / desfavofecem 0 desenvolvimento de 

pesquisasporuniversitM os.Fornm informantes39estudantesda 32 

série dc Curso de Psicolc#a,da Puc-campinas,que estavam 

concluindo a disciplina Pesquisa em Psicologia,na qualtodos 

realizaram um estudo cienïico.A coleta de dadosccorreu p rmeio 

de um ins% mento impresso composto porduasquestöesabertas, 

indagandosobreoquefavosc u/facilitpueoquedesfavoreceu/ 

dicultou ()desenvolvimentodapesqlisarealizadajunto àdisciplina. 

Osdados,submetidcs auma anélise categorial,indicaram que a 

atividadedepesquisaéfacilitada/favorecida,principalmente.pela 

orientaçâoconstante(semanal)dosprcfessoresedasmonitorasda 

disciplina;o interessepelotemadapesquisatsmbém édestacado 

comoimjortanteparaarealizaçâodotrabalho,além daposibilidade 

desocialzaçpodaspesquisasedadisciplinaftmcionarem pupos 

ccmpcstosp0rum nimercpequenod: estudantes.Dentreosaspectos 

apontados como discultadcres / desfavcrecedores dc pesquisar 

encontram-se;afaltadetempo;a grande cargahcrl ada série,que 

acaretasobrecargadetrabnlhos;arealizaçândeduaspesquisasem 

um söano(exigênciadeduasdkciplinas);autorizaçëodasinstituiçöes 

garaarealizaçlo daspesquisaseapröpriacoletadedados.Estes 

dadosestâo deacordoctlm aliteramra,queindicaaorientaçEoea 

escolhadotemacomo responslveispelc sucessodo pesquisarpcr 

nniversitl os.Pode-seconcluirqueomodocomosâo conduzidasas 

disciplina que prcporcionam experiênciu de investigaçEo cientfhca 

para osestudnntesé essencialparafavorecera produçâo destes. 

Palavrapchave:estuanntewliper,*zrf/,pesqaisacfealf/cleformaçâ'o 

cfexfl/cu 

METDZ 

Py.,Rlbolcos CIENTKCOS BM SI.EmOS DE PSICOIM IA INDEXAX S 

NM BASESDE DADOSLu csE PSYCLIT. 

Manh Jv clJzz?zzCardoso Jcplplf/eMa?'i/LopesJkix/l/(Serviço 

de Biblioteca e Dcumentaçâo do Insitituto de Psicolcgia da 

UniversidadedeSëoPaulo) 

dependem deseussubsfdioserecursos.A globalizaçsodcsmeiosde 

comunicaçëo transfonnou as bases dos dados bibliopv cos no 

melhor caminlm para a visibilidade, impacto, prestfgio, 

reconhecimento ecréditodosautores.Com 0cbjetivodeseconhecer 

a visibilidade dos periödicos nacionais na ârea de Psicologia, 

levantou-se os tftulos indexados nas bases de dados LILACS 

(LiteramraLatinoAmericanaedoCarib:em CiênciasdasSatide)e 

Psycl,l'r(PsychologicalLiteramre),apresentandoarelaçbodcstftulos 

indexadcs nesses dois importantes instrumentos de busca 

bibliopffica.Concluiqueonùmerodetftulosbrasileirosindexadcs 

nessa fontesbibliogrlficasaindaébaixo,porém esfprçosestâcsendc 

empregadosparaqueessequadro sejareveltido,comopcrexemplo,a 

melhnria na qualidade das publicaçöes e o projeto SCIELO, 

publicaçso eletrônica de peri4dicos,descnvolvido pela BIREME, 

FAPESP e editorescientfccs. 

METDD 

LEITURA DE PERIUDICOS ESPK IMRAIAOS COMO FONTE DE 

ATUALIZACXO PROFISSIONAL,POR M UNOS DA PdS-GRADUAIAO 

LATO SFM U 

Roberta Gurgelâzf(UniversidadeEstadualdeCampina),Gôda 

âpureci/ Pereira de olwfm (Universidade Sâo Francisco, 

BragançaPaqlista)eMarliâ?llfJucasPereira (UniversidadeSâo 

Francisco,BragançaPaulistaeUniversidadeEstadualdeCampinas) 

A literaturasobreformaçb em nfveldepös-giaduaçlo costuma 

(Iistinpira pls-paduaçëo Stricto Sensu da pös-graduaçâo , Lato 

Sensu,entrecutrcsaspectcs,pelo destaqueaopapeldeprcmoçâode 

atualizaçâceaprimoramentncomcfunçpodapös-graduaçâoLatc 

Senstl,Entreasformaspossfveisdeatualizaçâoprotissional0contc 

com aliteraturaespecializadada#eadeformaçâoconsgura-secomc 

umafcnteimportante.Apropiar-secontinuamentedoccnhecimento 

prcduzidn p0r outros autores, e tornadc ptblico através de 

publicaçöes,é uma fcrma de atualizaçâo eticaz e ntcessM a.O 

presentetrabalho,partedeumainvestigaçâomaisabrangente,discute 

aleituradeperiödicosespecializadospr114alunosdetr& cursos.- 

Psiccpedagcgia, Magistério Superior e Lfngua - de duas 

universidadesdo Estadode D o Paulo.A colela de dadosfoirealizada 

atravésde um questinl o aplicado pelaspesquisadorea.A anllise dos 

dadosmnstra queaatualizaçâo protissitmalestâ entre asrazöes mnis 

indicadasparaescclha dapds-graduaçâo cursada.Nesse sentido, 

podemosdizerque a procura de cursosnestenfvelde ensino estl 

compatfvelc0m o que a literatura mencina serasua tarefa.Poroutro 

lado.aconsultaaperie cosespecializadosnâoéum recursobem 

explorado pelospös-graduandosque pm idpam deste estudo.Os 

periödicos citados,inclusive os especfscos das âeas doscursos 

frequentados,enquadram-seprimordialmenteccmcleiturasdirigidas 

ao grandepiblicoequepodem seradquirida em bancasdejomal. 

Poucasforam ascitaçöesde periödicosque trazem uma contribuiçâo 

maisformalizadae desenvolvida em seusartigos é importante 

destacarquenâohldiferençanotipodeleituraentreosalunosque 

freqtientam o curso de Psicopedagogia dosoutrosdois.Destaque-se, 

também,ofatodequenenhum periödicodaâreadaPsicolo#afoi 

mencinado pelo aluno do curso de Psicope agogia.Osresultados 

obtidos indicam que o incentivo à utilizaçâo de periödicos 

especializadoscomo fonte de atualizaçâo do conhecimento é uma 

pridca que merece sercontemplada em cursosde pös-graduaçëo Lato 

Sensu.Promover o contato e a fnmiliarizwâo com diferentesfcntes 

periödicasquepoderâo ser utilizadascomo referência apöso tërmino 

do curso é trabalharna direçâo de protissionaismaisatualizadose 

autônomos. 

Discuteaimportuciadesepublicarosresultadosdeinvestigalo 

cientfscascomo fornm de registro do avanço do conhecimentc e 

garantia dapropriedadeintelectualdasdescobertascientfficas.Um 

dos meios mais utilizados, atualmente, para a publicallo dos 

resultadosde pesquisascientficasé o artigo de perildico,graçasa 

velocidade com que asidéias expressasnesse tipo de suporte sâo 

divulgadase transmitidaspara miharesdeestudiosose pesquisadores 

de todas as partes do mundo.Os periödicos sâo o meio,por 

excelência,da comunicaçâo cientfscas.As publicaçöes periödicas 

começaram asereditadnqna América Latinaa partir dosesforçosdas 

sociedades cientftkas e comunidades acadêmicas, tom ando-se 

imortantesförunsparaore#stroedikulgaçâodoconhecimento.Ao 

contrério dos periödicospublicadosnosEstadosUnidose no Reino 

Unido,onde h; a predominânciadeeditorescomerciaisresponsâveis M ETD4 

poresse UPO de publicaçâo,naAmérica Lqtinaoseditoresdas CONHK IMENTO CIENTfRCO: VISXO DE PRODUTOPFR 

universidadese sociedadescienïfkascontinuam seresponsabilizando CONSUMIDORES 

p0ressaspublicaçöes.Osperiödicosbrasileirosna lrea da Psicologia 

também nasceram do empenho desasinsEtuiçöes,e até hoje 

Resumos de Comunfcaçle Cientmcas 203

ElisabetbAfcH?zll'deCa- rvoPacbeco*.flm Maria Tcp/re.yda 

Silva,ftlm7fr FIfJ, Sandra & llCalais**. Yalqulria âplretlï#a 

CintraTric/lfl:(PontifciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

AsinlimerasdefiniçöesdeCiência revelam pnntcsem ccmum:a 

buscadaobjetividadep0rmeiodabbservaçpo:experimentaçpo,a 

teplicabilidadedosccnhtcimentosprcduzidos,()rigcrnntratod0s 

dadosdaexperiência,o cetidsmo e a necessidade de constantes 

refcrmulëöes. Nn presente trabalho buscou-se veriscar ccm: 

prcsssionaisproduzem econsomem ciência.Foram sujeitosdesta 

pesquisp,dezprotissionaiscom formaçb nniversitl anasIreasde 

Humanas,ExataseBicldgicas,com idadesentre30e65anosede 

amboscssexos.Foiutilizadoum questionlc ccm questöesabertas, 

ccm perp ntassobreadefniçâo,usoeproduçâodaCiência.O teste 

dequi-quadradof0iaplicadoansresultadosparasubsidiaraanfise 

dasdiferençasobservadasentre as respostasdosdoîsgruposdt 

sujeitos(produtoreseconsumidores).Observou-sequeasdiferenças 

entre asfrequênciasdos arpmentosutilizadospararesponderàs 

questöesreferentesàd'defniçâodeciência' (x% =4,40,x2c= 

3,84,gl=1paraa = 0,05)e'tsodoconhecimentocientffco'(x2o= 

5,28,x% = 3.84,gl= 1para a = 0,05)foram sipitkativas.Paraas 

questöesreferenteshs 'ftmtesdeinfornmçöescientfscas'në0htmve 

diferençasigniscativaquanto aosargumentosutilizadnspelcsdois 

gnlpcsdesujeitos(x2o= 0,26,x2c= 3,84,gl= 1para a = 0,05). 

Concluiu-sequeosprodutoresdefinem ciênciadnnd: ênfase a0$ 

asgectos analfticos,enquanto que ns consumidorestnfatizam cs 

aspectosmetndolö#cns.Tantocsprodutorescomoosconsumidores 

relacionam 0us0dnconhecimentocientffcocom aatuaçâo prlticae 

utilizam asmesmasfontesdeinfcrmwâo,Ainda,osprodutnresde 

ciênciafazem referênciaao processodeensinocomoamaneiramais 

adequadadepromoveraassimilaloeadivulgaçâodaCiência. 

*BolsistaPUC Cflp?ly?laç 

e*Bolzistastfc CAPES 

Jkkwral-càtwe.ciênciq pfM/deciênciaeconhecimentocfepl/c/ 

METDS 

PERIöDICOS DE INSTITUICôES SUL RIO-GRANDENSES DE ENSINO 

SUPERIOR DE PSICOLOGIA 

Lacianafarfn:de.%Ilm #*,GustavoGauer%hJandyrlMaria 

Guimarâesn ckl,Wiliam Barbosa Gomes(UniversidadeFederal 

doRioGrandedo Sul) 

Obietivos:O Estado doRioGrandedo Su1tem cercade12cursos 

degraduaçâoem Psicologia.Dentreosseiscursosmaisantigcse 

solidnmenteestabelecidos,quatrocontnm com vefculospröpriosde 

divulgaçâo cientftka regularmente distribufdos. Este trabalho 

examinou o5perlisdasquatro publicaçöes quanto aosseguintes 

aspectos:temag,tipo(empfricoouteörico)eprocedência(localou 

extema)dosseusartigos. 

Materiale métodos)Foram analisadcs 146 artigos de quatro 

periddiccspublicadosporinstituiçöessulrio-grandensesdeensino 

Superior em Psicolo/a:àletheia IJLBRAI,Psico (PUC-RS), 

ExpresâoPsi(UCPEL)ePsicologia:R'J:.xJ/ eCrltica IJFRGSI. 

Ascategnriasavaliadlm em cadaartigoforam assep intes:tip de 

artigo, se tmpfrico qualitativo, empfrico qqantitativo, hfbrido 

qualitatiyû-quantitativoou teörico;procedência,selocalou externa;e 

tema,utilizando a classiscaçâo de resumos para apresentaçëo na 

XXIX reuniâodaSBP.AsrevistasPsicoePsicololia:':JeIJOe 

Crflfc/ foram amostradas e analisadas longimdmalmente, nos 

volumes de 1988,1993 e 1998.Dos cutros periödicos fornm 

consideradososntimerosmm'srecentesdisponfveisna bibliotecadc 

Instituto de Psicologia da UFRGS.Foram exclufdcsda amosea 

nlimercs especiais dedicados a temnq ou eventos especftkos, 

substitufdcspelo nlimero imediatamente anterior. 

Resultados:Foram realizadastabulaçöescruzadas(testedez ' ;)entre 

acategoriaprocdênciaeosfatoresrevistaetipodeinstitukâo 

(publicaou paëcular);eentreacategoriatipodeartigoeosmesmos 

204 

fatores.Paraacatep riatema,analisol-seasfreqtiências?0rrevista. 

O Perildicodainstituiçâcptiblicaapresentou mm'sartigosextenms, 

ençuantc os de instittliçöes particularespublicaram mais artigos 

locais.A tevistaleinstituiçso particularquepublicamaisarugcs 

Iocaiséb pressâo Psi.Houveaumentosip iscativonapfcporçb de 

trabalhcsextemosentre 1988 a 1998 em Psicologia:Rẹ/I:.xJo 6 

Cn'tica.Namaiorpartedaspblicaçöespreponderam osaltip sscbre 

psicologiadodesenvolvimento.Quanto aotipodeartigo,csdados 

indicaram maiof ndmero de altigos empfrico-quantitaûvns em 

Psicologia:'d/lexb eCn*tica. 

Ccnclusëo:Osachadossugerem que asrevistasde instittliçëes 

particularesanalisadasinterpretgm ()paptldo periödicn como um 

meio deescoamento da produçâo lccal.Talpolftica,no entanto, 

restringtaexposiçb extemadeseuspesquisadoresecomprcmetec 

reconhecimentocientftkodapröpriarevista.Em contraste,arevista 

dainstituiçâopiblicacaracterizou-se porumamniorproporçâo de 

artigcsextemos,()@eindicaum maiorreccnhecimentcepropagaçrc 

nacional.Osresultadosobtidcssugerem alp masreflex&ssobre 

polfdcu de publicaçöes. Pode-se indagar até que ponto o 

financiamentodeam gerildicoparaescoamentodeproduçLolocal 

contribuipara a quahticaçso da pesquisa e para o intercâmbio 

institucional.Nloseriademniorrelevbciapara apsicologianacional 

seasinstituiçöesmantenedorasdeperiödicosarticulassem esforjns 

para captaçso de artigos extemcs,desenvolvimento de polftlca 

editcrialindependenteda instituiçlo,ediversiscaçlo planejadade 

leastemlticas?Sugere-sequeestudosdestetipo sejam realizados 

n0sdemaisestados. 

âpoio.Cgw ,CNPq 

a lcvrar-c&we;publicaçöescïenlflcar,psicologiaeRioGr=dedoJl/1 

METD6 

CONSTRW AO E VALIDAIAO DE UMA EK AI,A DE ADTOPERCEPCAO DE 

INFLUENCIA 

Elaine RJ& /o Neiva* : Maria das Graças F/V'J tfc Paz*% 

(UniversidàdedeBrasflia) 

Hé uma tscassez deestudosna literaturaque abordam asdiferenças 

de percepçpn entrec indivfduo queexerce()podere aqueleque 

percebeom derexercidopelooutro.Parainvestigarainfluênciaque 

0 indivfduo perceàe que exerce,f0i conseufda uma Escala de 

Autogercepçb doUs0d0sSistemasdeInfluinciaOrganizacionais 

c0m b%enateriado PoderOrganizaciûnaldeMintzberg(1983).A 

partirdasdefinköesecaracterfsticasestipuladaspelo,autorsobreo 

ftmcionamentodosquatm sistema deiniuência-Esgecialista, 

Autoridade,Ideologia e Sistemn Pclftico -,incluindo a subdlvisâo do 

sistema de autoridade - controle pessoale controle burocrlco,foram 

criadosos40 itensdoinstmmento c0m foco napessoa que faz uso de 

cadaum deles,ouseja,nointluenciador.Os40itensabordam ()grau 

em queossujeitossepercebem comoparticipantesdojogodcpodere 

como usul osdossistemasde intluência.Osinstrumentosfcram 

respondidosindividualmenteem sessôescoletivasdeaplicaçsocnm, 

nômâximo,dezpessoasparticipandc.Asrespnstasa0sitensforam 

ccldadasatravésdeumaescalade5pnntos,tipoLikert.A validaçâo 

foirealizadaccm 304sujeitosdeduasorganizaçöesda1eapliblicae 

umaorganizaçb dainiciativaprivadadoDistritoFederal,cKM0 

paraestaamostrafoide0,787.O maisalto fndicedevaloresausentes 

esteve na faixa de 9,5*,csdemm'sticaram em tomo de 8%.As 

anfisesscbre afatorabilidade daMatrizdeCorelaçöes indicaram 

que a matriz apresenuva osrequisitosmfnimosde fatorabilidade.A 

partirda teoria dn poderQrganizadonale d0sdadosda variância 

explicadapelofator(41.2% no caso)foram exeafdos5componentes 

para o ins% mento.Entretanto,o alpha de Cronbach do quinto 

componente,que seriao dn Controle Pessoal,nâo atingiu sequero 

fndicede0,50.A partirdaf,foram considerados4 compcnentesque 

corresponderam a0squatr: sistem% de influência propostcspela 

tecria.O método derotaçbo foioblfquc - DirectOblimim - ea 

extraçâode fatoresfoiatravésdosComponentesPrincipais.O ponto 

Resumos de Comu/eagle/ Cientl-ficas

dectm eparainclusronofatorforam cargasfatoriaisacimade0,30. 

Abaixc dessefndicesositensforam retiradnsdo ins% mento.As 

ccmanalidadesdositens(pepermaneceram co instrumento,apös 

extraçâo doscomponentes, icaram sempre acima de 0,30 e os 

coeicientesalfadeCronbach tkaram acimade0,70 paraosquatro 

componentes.Cada um dos componentes apresenttm itens que 

caracterizam osSistemasde Intluência através do seu us0 pelos 

membrosdaorganizaçEo.Portanto,nomenclaturadoscomponentes 

scou assim desnida:compcnente 1=yAutopercepçâo dousodo 

SistemaIdeolögico;Componente 2 zo Autopercepçâo do nso do 

sistemaPolfdco;Componente3 :AutopercepçpodousodnSistema 

deAutcridade;Compcnente4= Autopercepçsodous0doSistema 

de Especialistas. 

*Mestre6m 'Jfcolt+cNlcLlniversilatlede'rarflfc 

**Doatoraem pzfcclcgiat'm/ez/ru#JUttiversMnek de'= l'lfa 

Palavrapchave.fwltlMrcerçtb defnllzncfc.validaçao,escalas,poder 

pessoal 

METD7 

PROPRIEDADES PSICOMéTRICAS DO QUESTIONVIO DE DTILO 

ATRIBUICIONAL 

Maria Cristina Fkrrefm,Rosankela Ml?'2- --v-kira Moreira*% e 

Nor?lcMoreiraSalgadoFranco%*(UniversidadeGamaFilho) 

Obietivos:O estilo atribuicionalou explanatörio consiste em uma 

varilveldisposicinnnl associada ao modo pelo qual as pessoas 

explicam ascausasd0seventosposi*vosenegativosqueocorrem em 

snasvidM.A tendênciade atribuiroseYentosnegativcsacaulas 

intemas(fatorespessoais),esdveis(fatoresqueserepetem nc tempo) 

eglcbais(fatoresgenerlzlveisacutrassituaçöes)caracterizao 

estilc atribuicionalpessimista.enquanto a tendência de atribuiros 

eventnsnegativosacausasexternas(fatoresambientais),instfveis 

(fatoresquen5oserepdem nctempo)eespecfsca,s(fatorespresentes 

somente em uma determinada situaçso) carateriza o estilo 

atribuicional otimista. A literatura especializada tem reunido 

evidênciasdeque()estilo atribuicilmalconstituiimporfmntepreditcr 

deinlimerasvarisveisassociadzsaobem estarpsicolögico,entreas 

quaissedestacaadepressâo.Um dos'ins% mentosmm'sutilizadosna 

avaliaçb deseconstructoéoQuestiûnocdeEstiloAtribuicional 

desenvolvidcp0rPeterson ecolaboradcres(1982),oqualpermitea 

derivaçpodeseisescalas,relacionadasàintemalidade,estabilidadee 

globalidade paraeventcsm sitivosenegativos,assim como duas 

escalas compostu ,relacionadas às causas atribufdas aos eventos 

positivos e negativos. Estudos anteriores, entretanto, têm 

recomendadoa utilizaçëo dasduasescalascomposœ ,quefomecem 

fndicesdeconsistêndaintema melhoresdo que osobtidosnasseis 

escalasseparadaq,queapresentnm.em geral,fndicesmuito baixos.O 

presentetrabalhoteveporobjetivoainvestigaçâodascaracterfs*cas 

psicométricasdo referido instmmento em amostrasbraileiras. 

Materialemétodo:A amnstrafcicompostapor1103estudantes 

universitH osde nmbosossexos,com idadesvariando de 17 a 56 

anosemédiade 24,02.Osparticipantesforam apresentados a doze 

situaçöeshipotéticas(seisposiuvaseseisnegativas)esolicitadosa 

apresentarum%possfvelcausa para cadauma das situaçöese,em 

seguida, avalié-la de acordo com o seu grau de intem alidade, 

estabilidade e globalidade,em escalasde 7 pontos. 

Resultados: A ano se fatorial do componentes principais com 

rotw âo Varimnxrevelou que a estrutura m alsadequada ' era adedois 

fatores,nosquaisfol'am retidososftenscom cayasfatoriaisiguaisou 

superiores a 0,30.Tais fatores estavam relaclonados aos eventos 

positivose aqseventos negativos.A consistência intema das seis 

escalasseparadas,calculada atravésdocoeticiente alfa de Cronbach, 

varioude0,29a0,67,porém aescalacompcstaparaeventospositivos 

apresentouum fndice de 0,74 e,aescalacompostapara eventos 

negativos,um fndice de 0,66. 

Conclusëo: A anâlise das caracterfsticas psicométricas do 

QuestionModeEsdloAtribuicionalem amostrasbrasileirasrevelou 

Resumos de Comul/caçle: Cientçficas 

queas$eisescalasseparadas@ e0compöem apresentaram fndices 

muito baixos,o que se mostrou coerentec0m estudosantee res 

realizadosem amostrasestrangeira.Ctmtudo,asescala,scompostas 

apresentaram fndices de precisâo raztdveis,e,assim,devem ser 

preferencialmenteutilizadasem investigaWesdestinadasaaveriguar 

nscnrrelatospsicolögicosdoestilo atribuicionalpessimistaeotimista. 

Palavrtw chaye:estilo cle ufcf/M l,anâlisep fcde lrjcceclrfpufçt'ip de 

cfwzt7lf/e e 

METD8 

EsCMA DECIZMEROMW IACO-VFX âO REVISADA (ECR-R) 

ân#r/ & fz Moraes Rtwltv (Universidade de Taubaté e Centro 

UniversitM oSalesiano deSâoPaulo) 

Nosrelacionamento:roml ticos,ociùmeéam dostemasmais 

recorentes.Todavia,sörecentementetem recebidoadevidaatençëo 

porpartedaPsicologia,sendoqueinstmmentosdeavaliaçëosugiram 

apenu em meadosdosanos70,NcBrasil,Ramos,YazawaeSalazar 

(1994)construfram umaEscaladeCimeRomltico(ECR),capazde 

avaliartrêsfatoresespecficcs(nro-ameaça,exlusoeinterferência)e 

um fatorgeraldeciume.Pnsteriormente,Ramos(1998)deesenvolveu 

um mcdelû teörico de cime rcma-ntico,concebendo-o ccmo um 

esquemarelacicnal,envolvendcumamuldplicidadedeafetos,tais 

como raiva,medo e tristeza,entre cutrcs,que se msnifestam quando 

um relacionamentoamorosotem ameaçadaasuaestabilidade,pela 

interferênciadeum rival,realouimagine o.Esteestudotevecomo 

objeivo arevispodosparâmetroslsicoméicosedacomposiçpcd0s 

fatoresespecftkcsda EC'R.A pesquisa f0irealizada c0m uma 

amostrade563sujeitosdasregiöesdoValedoPare anoEstadode 

S5oPanloeno sn1do EstadodoKodeJaneiro,com idadeentrr18e 

60anos(mtdiade28,4*,envclvidnsern um relacionamentcamcroso 

hl pelo mencs três meses na época deste estudo,distribufdos 

proporcionalmenteporsexoeestadocivil.FoiaplicadaaEscalade 

CilimeRomnntico,compostapor52itensrespondidosaeavtsdeuma 

escalade5pontnsdetipoLikert.Anfisesfatoriaisconsrmatdrias 

apontaram aexistênciadetrêsfatcresespecffkosc0m eigenvalue 

superiora2,2,capazesdeexplicar30,5% davariânciatotaldaescala, 

e que foram redefinidcscomo aceitaçso.Are raiva.cujos 

coejicientesàëafcram respectivamentede0,87,0,87e0,79,Esta 

revisLc,ao reveralp nsitenseosfatoresespecfscosde dime, 

proporcicntm resnltadospsicométricossupericresacsapresentados 

pelaprimeiraversâp.Ademsis,estesdadosapontam queo cime 

romltico pode serconceituado ccmo um sentimento ccmplexo, 

envolvendo aspectosnegativos(doreraivajeneutro (aceitaçâoj, 

abrindo,lambém,a perspectiva para o estudo de possfveisaspectos 

positivos do cilime romântico, a serem desenvolvidos em 

investigaçöesulteriores. 

Palavras-chav6:cflple,ciûme me nfcoeelcll 

METD9 

ESTUDOPSICOMETRICODEUMA F-*7m DEDIFICULDADESDlio 

Mariaâlfc:D'émorim,âag:l/M.MonteirodaSilva,GislaineA de 

.%um #l, Patrlcia M. Ffglfefredo#*, Mônica C. #tz?wl(w#*#, 

Gabriela A.u marca**,Marilene S.â?Iaf/r*:eâbntfm M.da & 

Xisto**(UniversidadeGamaFilho) 

Obietivos:Diversosestudostêm indicado que osestressortsdo diaa-dia,comparadoscom 

ospandeseventosde vida,sâo melhores 

preditoresde sintomasffsicosepsicolögicos.O presente estudo visou 

investigaraspropriedadespsicométricasde um instmmento para a 

medida de estressorts do dia-a-dia,a escala de disculdades dilriu 

(EDD). 

MateriaiseMétodcs:Ospe cipantesforam 588adultos,49.8% 

homense 50,2% mulheres,97,6% com nfvelsuperiorcompleto ou 

incompleto.A idadevarioude22a70 anos(m&iade35),80,2% 

com 45 anosou menos.Osparticipantes respondernm a EDD e o 

invento odesintomasdestress(ISS)(Lipp & Guevara,1994).A 

205

8 

EDD,tlabtxadapcrKltm & Macdonald(1991),f0itradlzidaparac 

pcrtuguêseretraduzidaporduaspesoasbilfnles,tendo-seobtidn 

lm retorncmuito alto ao3termosori#nais.OsitensdaEDD sb 

sep idos por uma escala de 4 pontcs e cobrem feas comc: 

abcrecimentcscorriqueims,resptmsabilidadesdcmésicas,trabalho, 

romance,famflia,outrosrehcionamentossnciais,snanças,ambiente, 

pressb detempo,compdiçso e segurança.Sep ndo seusautores, 

umaanllisefatorialdaEDD pre uziuseisfatores,O ISS,empregado 

comc critério extemo de validade,indica se û indivfduo pcssui 

sintcmnqdeestresse,0tipodesintcma existenteeafasedeestresse 

em queseencontra(alerta,resistênciaou exatlstâc). 

Resultados:No presenteestudo,aprimeiraanl sefatcrial,c0m 

todosnsitenseBsandoBmarotaçso Yarimnx,produziu osseisfatores 

previstoseex?licouavarildaem 38,02*.Porém,trêsd0sitens 

apresentaram valoresligeiramenteabaixcde0,30 eforam feuradcs. 

Umacovaanfise,com 48itens,elevouo nfveldeexplicaçâoda 

varilcia a 39,7*,e envolveu algtlma alteraçöesnositens que 

mudaram defatcrfacilitudoasuainterpretaçâo.Permanceram seis 

fatores,tendo oprimeiro16itensepdendoserinterpretadncnme 

umainsatisfaçâogeral,com suasituaçsosnancekaesuaslimitaçôes 

pessoais,ssicaseintelectuais)o seuvalordealphafoide0,7851.O 

sepndofatcrapresentou10itensepodeservistocomoasdecepçöes 

scfridasnorelacionamentocom outraspessoa;oseuvalordealpha 

foide0,7853.O terceirofator,com 7itensealphade0,7450,est; 

concentradc nas disculdades de tempo e excessc de 

respcnsaàilidades.O quarto fatcr,c0m 4 itens eum alpha0,7879, 

abrangeodesinteressepelo trabalho.O fatorcinco,ccm 7 itense 

al?ha0.7012,refere-seàsditiculdadesdeavaliaçëcnotrabalho.O 

fatorseis,com 4 itensealphade0.711,reflde arejeiçso social.O 

cceticientedecorrelaçâodeSpearmaneneeaEDD e0ISSfoi0,377, 

signitkativnaonfvelde0,001. 

Concluslo:Com basenestesresultadospreliminares,ccnclui-seque 

aEDD parece adequada em termos de validade.Nn entanto,a 

generalizaçâo desta conclusâo é limitadaparapopulaçöesque se 

asemelham com adesteesmdo,adultosdemeiaidade(m jovensc0m 

elevadcnfveldeescclaridade. 

Palavrapchave:estresse,/>dfo fe estrene: medida de estreszoresdo diac-dfc 

METDIO 

Escm DE ANSIEDADE DENTAL DE CORAH: UM F-STUDO DE 

VAI-DADE 

AngelaM.Monteiro#/Silva,GtIH:IJA Immarca%h MônicaC. 

SJ-O?I# **;Gfllcfae A Souzp*e e Casandra A S.âr/l/o: 

(UniversidadeGamaFilho) 

A ansiedadedental,sendcmm'sespecffkadoqueaansiedadegeral, 

representa a resposta do paciente a uma determinada sittlaçso 

ansiogênica,otratamentcodontclögico(Corah,Gale& Ilig,1978). 

Conhecendo c nfvelde ansiedade dentaldo seu paciente ()dentista 

poderltomarasprecauçöesnecessériasalim dereduzir()nfveldessa 

ansiedade. Umamedida vfida e contisvelda ansiedade dental 

também seria,porexemplo,imprescindfvelem estudo:ezperimentais 

n0squaisasmnnipulaçöespodem influenciar0 nfveldeansiedade 

dentaldospe cipantes. 

Obietivos:O presenteestudo objetivou examinaravalidadee 

precisâodaEscaladeAnsiedadeDentalIEAD)deCorah(1969)para 

a populaçâc brasileka. 

MaterialtMétodos:Osparticipantesdoestudoforam 90pacientes 

declfnicazontolögkaparticular,sendo 53,3% mulherese46,7% 

homens,de18a60alesdeidade.Apösaobtençâodoconsentimento 

informgdo,ospaëcipantesresponderam aEAD easescalasdetrap 

eestadcdeansiedadedoInventM cdeAnsiedadeTrëo-Estadode 

Spielberger'iaggio ecnls.,1989).A EAD contém 4 itensde 

mliltiplaescolha queenvolvem reaçöessubjetivasdopacientequantn 

a:irao dendsta;ap ardarna salade espera pelc prore imento; 

anteciparo uso da caneta de alta rotaçâo eda rapagem dosdentesac 

206 

fedordasgengivas.Apésaclmlulta,desconhecendoasreposta!d0s 

participutesnasescalas,0 dentistaavalinu c ccmportamento do 

paciente classifkandc-o em termcsde ansiedade dentalnc terçc 

superior,médincuinferior,deacordûc0m asuaexperiênciaclfnica 

prévia. 

Resultalbs:A ccrrelaçho dePearstm daEAD ccm aescalade 

ansiedadeestadoecom aescaladeansiedadetraçoforam:r=0,48,p 

classes ftmcionais de habilidades sociais apresentadaspelos dois 

grupcs.AscriançasNDA apresentaram maishabilidadessociaisdp 

tipc:iniciarccnversaçâo,sclicitareforncceresclarecimentoeajudar 

ooutro.J4asDA apresentaram maiorfreqûênciaem:solidtarajudw 

resolvertarefacom o auxflio de colega,iniciarconversaçâo e receber 

ajuda;edejcitsem sclicitaresclarecimento,solicitarmudançade 

compo> mento e ajudar o outro. As crianças DA fnram 

caracterizad% comn:conversadoru.extrovertidas,nâo-colabcradoras 

e mal-educadas.A$ crianças NDA foram caracterizadas ccmo: 

queridaspeloscolegas,educada,conversadorase disciplinadas. 

CONCLUSXO:O protocolodeanlisemostrou-seescazparaa 

identificaçâo das habilidades scciais das crianças e para o 

estabelecimento de um critério adicional, mais descritivo, de 

avaliaçâoporpartcdûsjufzes.Eseprocedimentodeanâliseserâ 

a?licado ao restante da amostra,buscando-se ainda estabelecer 

? ProjetopnanciadopelaFAJH 

adröesmm'ssimpliscadosdeavaliaçëo. #/CN': 

Palavravchave:dt#cldNz?oideerenljmge?thabilidadessociaiseflilfze 

ftmcionaldecn- orlaplznlo 

M ETDIZ 

Coe llAçâo Pm A LINGUA PORD GUESA E AvAuAçâ0 DE TESTES 

NEURX OMPORTAMENTAB DA BATERG 'BEHAVIORAL M SESSMENT 

RFqEARCH SYSTF,M- BARs'1 

LincolnS.Gimenes.lzércfaA Vasconcelos,Jcain:C.M Cardosol , 

ânplucciM Rodriguezf sîldyflzl: Kanitzf 1,l1(1x S.Vila? 

(Universidade de Brasflia),Diane S.Rohlman e YoonhuiC/1a 

(OregonHealthSciencesUniversity) 

Obietivos:O presentetrabalho clmsistiu na compilaçâo para a 

lfngtla portuguesa dosseguintestestesnetlrocomportamentaisque 

compöem o BehavioralAssessmentResearch System - BARS - 

desenvolvido na Oregcn Health SciencesUniversity:DigitJpJ?l; 

Matching-to-sample:Progressive Ratio;Selective éttendon F:Jl; 

SerialDigitfm mfng;Simple Reaction Firne;SymbolDigit',e 

Tapping.A bateria BARS consiste de testes de desempenho 

neurocomportamentaissque utilizam instmçöes claras e simples 

juntamentecom treino,oquestlbstituiexplicaçöesoraisdecomo 

realizarastarefasdostestes,paraamaioriadaspessoas.A bateria 

BARS tem sido utilizada em pesquisas na ârea de toxicnlogia 

comportmmental,paraavaliarosefeitosdediferentesagentestöxicos. 

Método:O sistemaf0iprojetadoparautilizaçsoem pesquisade 

campo usando computadoresdo tipo notebook,o que também permite 

a administrwâo coletiva dostestes.Um teclado contendo 9 teclas 

substituio teclado do computadoro que reduz a relutância de pessoas 

ingênu% frenteao computadcr.A avaliaçso dacompilaçâo dostestes 

paraalfnp a portuguesa foirealizada em duasetapas:Naprimeira 

etapa,um gnlpp de oito adultose um gnlpc de cinco criançasforam 

submeédosaostestescom oobjetivo deavaliaracompreensâodas 

instruçöes pelos mesmos.Numa segunda etapa, 30 estudantes 

tmiversitM ose 30 almlos de primeiro grau (primeirae scpnda 

séries)participaram dostestesparaseavaliaro desempenho dos 

mesmosnostestes.Todososparticipantesforam submtidosatodosos 

testes,com exceçëo dascriançasque nâo foram submetidasao teste 

de Matchinp to-sample.Todasasparticipwiesforam volunto ase as 

sessöes com duraçâo média de 40 minutos foram realizad% 

individualmente. 

Resultados:Observwöes realizadas durante a administraçâo dos 

testesmostraram que asinstruçöe,sem lfngua portuguesa foram,em 

suagrandemnioria,adequada paraacompreensâopelossujeitosdas 

tarefas a serem realizad%.Osresultadosobidos demonstramyem 

geral,queodesempenhoobservadoparaosdoism pos(adultose 

crianças)sâ0ccmpatfveiscom resultadosencontradosnaliteratura 

para populw öessimilares. 

Concluspo:A compilaçâo para a lfngua portuguesa dostestesda 

bateria BARS disponibiliza mm's um instrumento para avaliaçâo e 

diagnöstico de populaçöesde risco em atividadesou 1e.8 em que 

Resumos de ComunicaçsesQellf/zas 

existtaltaprnbabilidadede exposiçâc aagentest6xicoscomc no 

casosdeus0indiscriminadodepes*cidasnalavouraoudomerctirio 

nasIreasde garimpo,entre outros. 

lprojetoparcialmentepnaaciadopeloCNN epela CAPES. 

ZD le lafdeIc - CNPq . 

G l/lardeJrJt/ICIJt). 

Palavravckwe:JPJIW;'J/ neurocomportamental,toxicologia 

cpe /rldplz?lcleirllrl- aftlgtl 

METD13 

VlmlncAçâo DA UNIDIMENKONMJDADE DA PROVA DE PORTDGUY DO 

SISTEMA NACIONALDEAVAUAIAODA EDUCANO BXSICA(SAEB) 

Jacob ârj: u ros : Marearida Marl Hariano & #r&R:J*# 

tprogramadeApoicàAvaliaçâo Educacional j- Universidadede 

Brasflia) 

A unidimensitmalidade d0sitensdeum testecu uma provaéum 

pressupcsto fundamentalpara v/riasanélisesestatfstk%,entre elas,a 

TeoriadeRespostaacItem (1X1).A unidimensicnalidadesignisca 

queapcnasumahabilidadcpcdesermedidapeloconjuntodeitens 

quecompöem um teste.A TRIé utilizada paraanalisar asavaliaçöes 

de desempenho acadêmico promovidaspelo Sistema Nacionalde 

Avaliaçpo (la Fzucaçëo Blsica (SAEB). Essas avaliaçöes sâo 

realizadc a cada doisalmsnumaamostra representativa que abrange 

escclu ptiblicase pm iculares,da ztma urbana e rural,em vlrias 

cidadesdetodo0territöric nacional.Fazem partedaamostraalunos 

de4:e8:sériesdo ensinofundamentale3'sériedoensinomédio.O 

objetivodestetrabalhoéYerificaro presupostccegtralda'1'RI- a 

unidimensionalidade - na prova de Portuguêsda3 série do ensino 

médio aplicada pelo SAEB em 1997.A amostra foicomposta de 

8.147 alunos.A provafoibaseadaem um conjunto de169itcns, 

sendo que cada aluno sö respondeu 39 questöesde um dos26 

cademos.A montagem e a distribuiçâo d0sitensnoscademosfoi 

feita atravds de um delineamento dos blccns balanceadcs 

incompletos.Cadaitem foirespondido mraproximadamente1.850 

alunos.Asanâlisesforam feitaspelo software TESTFAW que se 

baseia nas correlaçöes tetracöricas. Para investigar a 

ulidimensionalidadedositensutilizou-seossepinte,scritérios:(a)a 

razâo do primeiro eigenvalue sobre 0 segundo eigenvalue,(b)a 

corelaçâotetracöricamédiaentreositens,e (c)acorrelaçâcbisserial 

item-totalmédia.A razso do primeiro eigenvalucsûbreo sep ndo 

atingiuum valorde7,6.sendoquenm valorde5jléconsiderado 

como uma indicaçâo da unidimensionalidade.A ccrrelaçâo tetracörica 

m&liaentreositensfoide0,19eacorrela#obisserialitem-total 

médiafoide 0,48.Osresultadosindicam que aprova de Português 

pode serconsiderada unidimensional.Entretanto,o valor baixo da 

correlaçso tetracörica m&iaentre ositensindica a presençade itens 

quen4o contribuem para o fatorlinico.Uma inspeçâodascargas 

fatoriaisno fatordominante revelou que 11itenstêm carga fatorial 

abaixo de 0,20.Depoisdaretiradadessesitense rodando uma nova 

anâlisefatorialobteve-se um fndice de 7,7 paraarazâo do primciro 

eigenvalue sobre o segundo;a correlaçâo tetracörica m&ia enee os 

itensaumentou para0,22enquantoacorrelaçâobisseriatitçm-total 

médiaaumentoupara0,51.Conclui-se,apartirdessesresultados,que 

a prova em questâo tem um caréter unidimensional e que a 

unidimensionalidadetomou-semaisclaracom aretirada'dositens 

com cargasfatoriaisinferioresà 0.20.Portanto,a anfisepelaTRldos 

itens da prova de Português pode ser realizada sem violaçâo da 

suposkâoprincipal. 

lprojetolnanciadoJMlcCAPESeBancoMundial. 

'cltwrax-cltwe;teoriade resposta ao fle?:unidimensionalidadeeJzltlfle 

fatorial. 

METDH 

A UNIDIMENSIONALDADE DA PROVA DE MATEMiTICA DO SBTEMA 

NACIONALDEAVALIAG O DA EDUCAG O BXSICA(SAEB). 

207

Jacob âH: u ros. D,'z Pasquali e J'redzrïcp Neves (bn& ## 

(ProgamadeApoioà AvaliaçâoEducacional i- 

Universidadede 

Bfasflia). 

A TeoriadeRespostaaoItem ('1'R1)vem sendontilizadanaanélise 

dasprova doSistemaNacionaldeAvaliaçâodaEducaçâoBlica 

(SAEB).NaTRI,aanéliseestlcentradan0sitense nâ0 nnstestes.A 

aplicaçsoda'1'R1,fazneceslriaaveritkaçsodesupcsköesnasquais 

sebaseiam estateoria,como a unidimensionalidade dnsitens.Isso 

sipifca que apenasunu habilidade dominante é sutkiente pat'a 

explicarcsresultadosd0ssujeitoseasfelaçöesentreositens.O 

objetivodc presentetrabalhot averifkaçso do pressuposto da 

unidimensionalidaded0sitensque compöem aprlwadeMatemstica 

daquartastriedoprilileiro grau,aplicadaem 1997.à amostraé 

representativa da populaçlo brasileira e é composta por 23.535 

pm idpantes das 27 unidades da federaçâo,de escolas mrais e 

urbanu,da capitale do interior,dasredesmunicipal,estaduale 

particular.Fomm aplicadosum tctalde 142 itens.Ositensforam 

alocadosem blocnsecademos,pormeio deum delineamento de 

blocos balanceadosincompletos.Cada padicipante resm ndeu um 

cademo composto por33 itens.Aproximadamente 5.200 participantes 

responderam a cada um dositens.Foirealizada umaanïlise fatorial 

daprovacompleta,compostade142itens.A anllisefoifeitaatravés 

dosoftwareTESTFACT quesebaseianascorrelaçöestetrac4ricas. 

Osresultadcsdaanfiseindicamm unidimensionalidadedapnwade 

Matemltica.A razâoentre()primeiroeosegundceigenvaluefcide 

6,3,sendoqueum valorde5jlseriasaisfatörio.A convlaçâo 

tetracöricamédiaentreositensfoide0,13eacorrelaçâobisserial 

item-tntalmédiafcide 0,41.Verificou-se que 27itens(18,9%) 

obtiveram cargasfatoriaisno primeirn fatorinferioresa 0,20.Depois 

daeliminaçpodestesitensprccedeu-seumanovaanâlisefatorialdos 

115itensrestantes,resultando em umarazâo entreo primeiroeo 

segundc eigenvaluede 8.0.A correlaçlo tetracörica média entre ()3 

itensaumentoupara0,19,enquantoacorrelaçâobisserialitem-tctal 

médiaaumentoupara0,47.Tendoem vistacsresultados,ccnclui-se 

que,embora a primeira anâlise fatorialrealizada demonstrou a 

existênciadeum fatorprinciyal,existiam vMositensquenâo 

contribufsm deformasignificatlvaparaestefator.Com aretirada 

destes itensjaconsistência intema e discriminaçâo dcsitens do 

instrumentoaumento m eofatorprincipalicoumm'sdominante.P0r 

5m,cnnclui-seque()pressupcstodeunidimensionalidadefoiatingido 

paraoconjtmtcde115itensrestantesdaprovadeMatemIticaea 

anllise dos itenspela TRIpode serrealizada sem violaçco do 

? resupöstoprindpal. 

ProjetcFinanciadcIrlaCAPESeBancoMucdial, 

Palavras-chave:unidlmensionalidade,tecriaderespostaao item e 

anl sefatorial 

re?relentatiVa da polmlaçlo bfasileira,sento ccmlmsta p0r 7.988 

participantesdos26estadosbrasileirose(IcDistritcFedelal.Fcram 

selecionadu escolasruraiseurbanas,dacapitaledo interior,das 

redesmunicipal,estadnaleparticulardeensino.Aototal169questöes 

compunbam aprtwa.Ositensforam alocadcsem blocosecademcs, 

pormeiodetlm delineamento deblocosbalanceadnsincompletos, 

cndecadaalunorespcndiaapenasum dns26cademcsdaprcvade 

ffsica.Cadaum destescadernosécompostop0r39,.dos169itensda 

prtwa.Aprcximadnmente 1.800 participantes responderam a cada 

uma das questöes.F0irealizada uma anllise fatorial da prova 

completa.A anâlisef0ifeitaatravésdosoftwareTESTFACT quese 

baseia em matrizesde correlaçlestetracöricas.Osresultados da 

primeiraanéliseindicaram unidimensionalidadedaprovadeFfsica.A 

razsoentre0 primeiroe0sepndoeigezvaluef0ide7,1,sendoqne 

um valorgröximoa5jlindicariaunidimensionalidade.A cnrelaçb 

tetracöricamédiaentreositensfnide0,16eacorrelaçâobisserial 

itcm-totalmédiafoide 0,43.Veriticou-se que 31itensobiveram 

cargasfatoriaisno fatordominante inferiores a 0,20.Apösesta 

constatxâo,procedeu-seumanovaana sefatorialcom os137itens 

restantes.Osresultadosindicaram quearazâoentreoprimeiroe0 

sep ndo eigenvalue.nesta segundaanfise,aumentoupara3,6.A 

correlaçsotetracöricamédiaeneeositensf0ide0,21,enquanto a 

correlaçâobisserialitem-totalmédiaf0ide0,49.Tendû em vistaeste,s 

resultados,conclui-se que aprovade Ffsica éunidimensicnal.A 

unidimensionalidade tomou-semaisclara ccm a retirada dositens 

com cargasfatoriaisinferioresà0.20.Cnm estesresultadosositens 

restantes podem ser submetidos à TRI,p is o pressuposto de 

unidimesionalidadefoisatisfeito, 

1P ro jetofnanciadopelaCAPESeBancoMundial. 

Palavras-chave:unidimensionalidade,teoria de resposta ao item e 

banco de itens 

METDM 

ANXLISE FATORIAL DA PROVA DE FISICA DO SISTEMA NACIONAL DE 

AVALIAIAODAEDUCAjAO BXSICA (SAEB) 

Jacob ârfeu roseR/nal#/Pilati%(ProgramadeApnioàAvaliaçlo 

Educacionali- UniversidadedeBrasflia) 

A apliqaçâodaTeoriadeRespostaao Item -7'R1- possibilitaa 

construçpo debancosde itensvalidose adequadospara a avaliaçâo 

educacional.Com esteobjetivoéqueosdadosdoSAEB vêm sendo 

analisadns atravésdesta teoria.Bancosde itens representnm um 

grandeavanço tecnoldgico paraa avaliaçâo daeducaçâo no pafs, 

tendo em vista que os itens de um banco p ssuem parâmetros 

vinculadosàpopulaçâo.ParaaaplicaçâcdaTR1em um conjuntode 

itensé fundamentala veriscaçpo daunidimensitnalidade da prova, 

realizada aeavésda Anllise Fatorial.Unidimensionalidade signitka 

queapenasumahabilidadep*esermedidapQrum conjuntodeitens. 

0 objetivodopresentetrabalhoéaverificaçâodopressupostoda 

unidimensionalidadedositensque compöem a provade ffsica da 

terceira série do segundo grau,aplicada em 1997.A amostra é 

208 Resumos deComunicaçôesJ/epl/#cas

PSICOLOGIAOAczxzzzczèxzz 

E DO F> ::1#O

ORGI 

AvALlAçâo D0 PAPEL DO 

EMPRESAS BItASTIRmAS 

Pslc4L0Go ORGANIM CIONAL EM 

Luiz Fernantfo de- u ra Camnos (Universidade S5c 

FranciscoTM csp),â?lLkiaJœe vicBarduchi(UniversidadeS4o 

Francisco/plBlc-ce q), Keli Cristina de lara Campos (PUC- 

Campinas/cr q)eJafgl àngeliDic,dosSantostplf-campinasl 

O psicölogoorgnnizacinnaldeveatuarc0m Wstasaaplicaçlcd0s 

conhecimentosoriundosda Psicologia nasquestöesrelacionadasao 

trabalho,no intuito de provercondiçöese recursosque sejam 

eticientesepromovam asatisfaçâoeobem estardostrabalhadorese 

da organizaçâo.O objetivc do presente trabalho f0iavaliara 

percepçâodosprtdssionaisderecursoshumanossobre()papeldo 

psicölogo orgnnizacional em um grupo de empresas brasileira . 

Foram sujeitosdestapesqaisa252empresasdcEstadodeSâoPaulo 

(Bfasil),que avaliaram a atuaçso,formaçb e atividades deste 

profissional,atravésdeum questionârioespecialmenteelaboradopara 

talfinalidade.0sinsmlmentos foram enviadospelo correio aos 

sujeitcs,sendodevolvidosem até60dias.Valelembrarqueestes 

dadossânparte deumapesquisamaiorqueestlem andamento.Os 

resultadcsmoseam queaatuaçâo do psicölogo organizacionalé vista 

como signncativa pcr 95 sujeitos (37,70%),e como muito 

Jign/ccfva por47 sujeitos(18,65R9,inversamente44 sujeitos 

(17,46%)acriitam queestaatuaçroémaito pouco Jigastulfvl para 

aorgimizaçâo,além dissû,estaquestb nâcfoirespondidapor43 

sujeitos(17,06*).O cMculodozores 2 ultou em 44 , 46(/ c =1107; , 

n.g.1.= 5)n.sig.= 0,05).Quantpaadequaçâodafermaçsc do 

psicdlogoparaa atuaçâûem orgnnizaçöes94 sujeitos(37,30%) 

percebem-nacomoadequnrln,50sujeitcs(19,84% )comomuito 

poucoz'zNtrz'e e 47 stjeitos(18,65%)sedistribufam entreas 

categori% totalmente:muitoWeg ze,53sujeitosnè0resmnderam 

aques tâo(2103*),sendûnestecaso,Xloipala44,93(Uc=11,07; 

, 

n,g.1.= 5',msig.= 0,05).Em relaçâoàsatividadesdesteprofissional, 

dentre as 14 categorias encontradas,as cinco principais foram, 

Recrutamento : Seleçâo c0m 73 respostas, Treinamento : 

Desenvolvimento com 61,o Clima Oqanizacionalaparece com 40 , 

DiagnôsticoOrganizacionalJ()lfItdividualcom 22eModvaçc c0m 

21Sujeitos.Osdadosdemonstram queaatuaçëodopsicölogona 

organizaçb étidacnmcimpcrtanteparaamaioriadossnjeitos,bem 

ccmo,sua formaçâo écnnsiderada adequada à attlaçân esperada, 

Entretanto,héumavisâobastantetradiciûnaldopapeldopsicölogo 

orge zacional,ondeasprlticasmaiscomunssâodestacadas,()que 

nâoconobora osdadosda literaturaintcmacional,que refere-se a um 

papel mm's participativo enquanto profissional estrategicamente 

envolvido nasdecisöesdaorgnnizaçâo. 

Palavrapchtwe:tldJ:& & pzicnlolo tlrgtzplkccf/x l,psicologia 

organizacionalerecarsosàgplcnt?.r 

0RG2 

DIAGN6STICOORGANIZACIONALCOMOAVALIAG ODE NECESSDADE 

DE TREINAMENTO 

Humberto1311/ Jliniorh Perfdfanc SilvaA glIefru?(Universidade 

Federal de Uberlândia) e Jairo Eduardo D ré'e: Andrade 


Intre uçâo: Um dos componentes presentes no sistema de 

treinamento,propostoporBorges-M drade(1996),éaavaliaçâode 

necessidade detreinamento.Essescomponentesmantêm entresium 

constante fluxo de informaçöes e produtos,sendo que o subsistema 

'avaliaçëo de treinamento'éo plincipalresponslvelpdo provimento de 

infonnaçöes avaliativas ou reeoalimentaçöes que gnmntem o 

apedeiçoamento constantedo sistemadetreinamento. 

Objeuvo:O presentetrabalho remlizado tinhacomo objeivo a 

realizae deum diagnöstico,quefoiue zado comoavaliaçâode 

necessidie,sde treinamento e tnmbém como ins% mento parauma 

Resvmosde Comtln/caglesCientl-scas 

futuraavaliaWodeimpactodetreinamentojtmtoaumaempresade 

ônibusna cidade de Uberlândia-MG. 

M étv m Foram aplicadosvM osinstrumentosem umapopulaçâo 

de 127 colaboradores.Asescalasutilizadasforam validada pela 

Universidade de Br%flia,sendo utilizada a mesma base de dadosda 

validaçëo paraccmparaçâodasmtdias.O primeiropassofoiaccleta 

de dadcs das 4 escalas,junto aos colaboradores (Suporte 

Organizacional,Comprometimentc,Justiçaelmagens).A escalade 

suporteécompostap0rquàtrofatores(GestâcdeDesempenho; 

Sumrte materiale financeiro;Carga de trabalho; e Promoçb, 

Ascensâo e SalM os),a de Comprometimento por dois fatores 

(ComprometimentoComportamental,eCcmpromeument:Afetivo),a 

deJustiçaporum fatoreadeImagenspordoisfatores(Exploradora, 

IrracicnalePolftica;eDina-mica,c0m VisâoEseatégica,racionale 

Orgânica).Em um segundcmomentofoifeito umaccmparwâoentre 

a amostra obtida e a base de dadosde Brasflia. 

Resultados:O resultado encontradn foiqueaamostradaempresa 

semostrcnc0m um desempenhosnperiorabasededadosem todosos 

fatores.O instrumentc serviu para detectaralp nspmblemas,através 

dositensquemostraram desempenhoinferioraodadasededados. 

Um dosproblemasdetectadosfoiafaltadet'feedback'positivopor 

partedadiretcria eumacobrança excessivaem relaçso aoselws.na 

percepçâodos colaboradores.Osdadosforgm tratadosnoprograma 

SPSS,atravésda anâlise de médiase desvio padrâo.Asescalas 

utilizadasforam Validadasatravésde anâlise fatorial,com N superior 

10 p0ritem. 

Condusâp:A empresaavaliadaéumaempresaprivada,sendcque 

a base de dadosde Brasfliaé composta,em sua maioria,pcrempresa 

piblica.F0ilevantado ahipötesedo desempenhomelhordaempresa 

avaliada devidn ao fato da empresa ser privada e a base de 

ccmparaçpo sercomposta basicamente porempresu pliblicas.Outro 

fatorquepcdeterinterferidofoiofatodaempresaterconseguidco 

certiscado daISO 9*2,o@ eexigeumapolfticadetreinamento 

forte,voltada para qualidade dosrecursosmateriaise humanos.O 

resultado f0iapresentado adirderia,contribuindo para LN'r que 

estavasendo realizada no momento. 

Palayrtwchave:#fJ:&J.çlfct?organizacional,Jvclftlf'lp denecerflzo.îe 

lrzïzla- al/ 

0RG3 

A FABRICA VBTA DO CHIO 

Josêlkuf.îHermosila*.(UniversidadedeSëoPauln,Sb Carlos), 

Francilene Granero# (Universidade Federalde Sâo Carlosl,José 

BeneditoSacomano(UniversidadedeSpcPaulc,Sâo Carlos)eDtris 

LiethPeçanha(UniversidadeFederaldeS4oCarlos) 

Asorganizaçöesindustriaistradicionais,baseadasnaproduçpo em 

massa e uilizaçâo intensiva de mpc de obra,estâo perdendo a noçâo 

de competitividade,uma vezqueosdiferenciaisde competência na 

economia globalizada estëo migrando dosrecursosFsiccspara os 

intelectuais.Essasorganizaçöes estlo se mostrando incapazesde 

explorardeformaconstrutivaeconjuntaseusrecursoshumanos. 

Enfoca-se ainteraçâo entreasdiversa camadasdo organogramade 

umaempresa do segmento metalmecânico,com base nasdiretrizes 

organizacionais,objetivando conhecer0 modocomoo chso de 

fébrica asinterpreta;sua visâo da organizaçâo esuasatitudesdiante 

dasmedidasestratégicasadotadas. 

A empresa em questëo encontra-sedividida em 5 fibricas,d% quais 

foiescolhida uma para a realizaçâo dapesquisa.Esta porsua vez 

subdivide-seintem amente em 3 sub-âreas,d% quaisfoieleita uma 

paraanâlise,A pesquisa participante foiadotadacomo metodologia 

maisadequadaà situaçâo,abrangendo todososnfveisdacorporaçâo. 

Entrevistasabertasforam utilizadasparacaptaravisâodossujeitos 

acerca da organizaçâo, incluindo o aspecto de competitividade. 

Participaram deste estudo 26 operadorese5 administradoresno châo 

de fébrica;2 supervisores;2 gerenteseum diretorindustrial.O estudo 

foirealizado com o consentimentodaempresa ede seusfuncionM os.

Foram gravadasetranscritastcdasasfalasd0ssujeitos,asepiros 

dadosforam agrtlpalcs confonne categcrias de allslise,stguindo 

caracterfsticasdcmétodo qualitativo em pesquisa. 

Osresultadoscbtidosc0m ()chpodefsbricamnstaram umaclasse 

olerkiasubutilizadadom nto deWstadesuacapacidadeintelectual. 

Liga-seaisso umaestruturaprodutivarfgidaeautocrstica,baseada 

em cperaçöes altamente repetitivas e monötnnas,conferindo à 

populaçâocaracterfsticasdeinsadsfaçb notrabalhc,manifestadasna 

fornu de apatia,absentefsmc e a1t,a rotatividade.Logo acimano 

organcpama,situaram-se osadministradcresdo chpô,comumente 

chamadcsdemestres,responssveisdifetospelaprcduçâoequalidade 

dosgrcdutcsfabricadospelosetor.Elesexpressaram sentimentosde 

isolament:epressâopelo sistemaprodtltivo.Fcrtementecobradospr 

resultadcsnnmdricos,dependiam defatoreshnmnnospat'aatingirem 

seusobjeuvos.Ossupervisoresegerentesviam ccmosafdaparaa 

competitividadedacmpresano cenl c atualde glcbalizaçhc,um 

investimentpmaciçoem RH,osqnais,sepndceles,foram relegados 

àsegtmdoplanodevidoàsvisöesimediatistasdelucrn.Pcrsm a 

diretoriajulgouqueaempresanecesitavainvestirmaisnaprevençâo 

de problemu que afdavam diretamenteo cliente extemo equepara 

isto deveriam comprar Nuipamcntos capazes de detectarem os 

referidosproblema:antesque os produtossafssem da Companhia, 

com ()objetivoprimeirodesalvaguardaromercado. 

Ccnclui-se que a empresa em estudo contacom uma classe opero a 

fragilizada,com sentimentos de desvalcrizaçâo,n5o encnntrando 

signifkadonasrelaçöesempresaetrabalhador.O estudosugereque 

estaorganizaçâo develia investirnamudMçade posturadeseus 

prnfissicnaisquantoàvalorizaçâodofuncinno oedorehcionamento 

entree1e eaorganizaçâo.Pcrtanto invesdmentosna IreadeRH 

reverteriam em lucratividade,pelo simplesfatodeelevarem 0moral 

daspescasecriartm condköesocupacilmaise ambientaisquealém 

de levarem em ccnta os aspectos psicossociaisdo serhumano. 

intensilkam uma mnioraproximwâo e interaçpn deste para com a 

empresa,resultando em umasinergia positiva e cons% tivapara 

ambos. 

Palavras-chave:c/le defk rica.recursos lfr/ltlntv ec/e elïlfvfzlz?e 

0RG4 

ESTDDO DAIHFLUVNCLNM SOALNASORGANEAX ES:COMPARK XO 

ENTREA AUTOPERCEPCAO E A PERCEIW O D0 OUTRON0 CONTEXTO 

Do PODERORGANEACIONAL 

Elaine Rabelo Neiva* e Maria das Graças To?vzl da 

Jkz**tuniversidadedeBruflia) 

Distinguindo poder organizacionale influência pessnal como 

fenômenos diferenciados e considerando essencialo estudc das 

correlaçöesentre estasvarisveis,o estudo em questën teve como 

nbjetivos:l) identiscar as consgtlraçöes de poder de duas 

nrganizaWes pliblicas;2)veriscaro quanto os inévfduos se 

percebem comousuM osd0ssistemasdeinfluênciaorganizacionais; 

3)veriscaro grau em que osindivfduosse percebem como 

influenciadoresdatmidadeem quetrabalham e0grauem quens 

mesmossEopercebidospelosoutrosccmoinfluenciadoresdaunidade 

em quetrabalham 5)estabelecerrelaçlesentreaautoeaheterepercepçâcdeinfluência,asconsguraçöesdo 

poderorganizacionale 

asvarisveisdemngrsscasdo estudo.Paratanto,foram utilizadasa 

Escala de Atltopercepçâo do Uso d0s Sistmu dr Influênda 

Organizacionais,a Escalade Consguraçâo de PoderOrganizacionale 

uma escala para avaliar o grau de auto e hetero-percepçsc de 

iniuêncianosetordetrabalho.Osinstrumentosforam aplicadosa 

202 funcicnM osde du% organizaçôesdo serviço pliblico federal, 

sendo 141pertenciam aorganizaçâo A e 61pertenciam a organizaçpo 

B.Foram calculadasmédic edesvios-padrâoparaasConfip raçöes 

dePcdereparaoscompcnentesdoinstrumentodeautopercepçâodo 

uso dos sistemasde intluência organizacienais.As anfisesda 

variânciaforam realizadasparaverilicarasdiferenfasentreosn pos 

das organizaçöes estudadas e os demais gm pos das variiveis 

212 

demogfK cas:eescolaridade,cargo de chesa,tem?o de serviço e 

idade.As ansliso de regressâo linear mfltipla - stepwise - 

envolveram atestagem do modelo teörico no qualas variéveis 

demogrlscas e asConfip raföes de Poderconstitufam varilvcis 

indeiendentes.Asvarisveisdependentesinclufam osccmponentesda 

autopercepçpodcssistemasdeintluência,aautceaheterc-percepçso 

deinfluênciano setordetrabalho.Comoomodelohipotético?levia 

umarelaçâobilateraleneeasYarisveisdependentes,tstastambém 

compusersm a equaçâo de rcgressëo.Osresultadosindicaram as 

consp raçöesMissionl a e Autocracia como caracterfsticas das 

organizaçöesestudadas.Ossistemasdeinquênciapercebidosccmo 

mm'susadospelosintlivfduosdeambasasorganizaçöes foram o 

sistemadeespecialistasec sistemnideolögico.Osindivfduosdas 

duascrganizaçöesedanmostracomoum todosepercebem mais 

influentes nn setcr em que trabalham em comparaçb com a 

influência a eles atribufda pelcscolegas do setor.Asvarilveis 

autopercepçâc do grau de influência no setor,cargo dechetia ea 

consp raçâo Instmmento PaftidM o foram ospreditoresdemaior 

freqtznciaapresentadosnas(seis)regressöesméltiplasrealizada.As 

organizaçöes estudadas parecem estar vivendo um momento de 

transiçâo,deinstabilidade em quea autocraciareinante cede espaço 

paraaintroduçâodeumamisâovoltadaparaaprestaçâodeservkos. 

Houveuma discrepância entre ossistenuqde influência percebidos 

comn mm'susadospelcsindivfduoseaquelesqueateoriaaponta 

comc prepcnderantesnasconfiguraçöesde podercom mddiasmm's 

altas.Considerando este resultado e os resultados da regresspc 

miltipla,conclui-se que a autopercepçâo de intluência pode ser 

determinada por fatores organizacionais, individuais e fatores 

relacionadosatarefaeaocupaçâodecargodechesa.Umaagendade 

pesquisatambém éapresentadaparaorientarestudospcsteriores. 

*Mestree?lPsicologiapela Jafvzr.rf# z?e d6s/wJ/lfk 

sm outoraem PsicologiaeProfessoratfcUniversidadedesrarflfu 

Palavras-chaves:poderprgnafzccf/ncl,infaência,:J,r(uleJJIe?Itu'de 

fn/lzncïa 

0RG5 

OsPADRôF,SDE COMPROMETIMENTO NO W ABALHO E OSPROCESSOS 

DE MUDANCA ORGANIMCIONAL:UM ESTUDO EM UMA EMPRESA 

PETROQUIMICA DESALVADOR1 

Antonio Wrvflfp BittencourtSJJ-I/J.Josê Henrique Miranda de 

Morais*eFcàf/laMarinho Costa*(UniversidadeFederaldaBahia) 

A noçb de ccmprometimento,freqûentemente,é utilizadapara 

compreenderfatoresassociadosàestabilidade,coesâo,continuidadee 

persistência ncs sistemas sociais. Especialmente no casc das 

organizaçöesdetabalho,ocomprometimento com valores,missâo, 

objetivcse Smcdo deser'socialmenteconstrufdosnosprocessos 

organizacionais,é tidoccmo elemento que favorece a consecuçâc de 

metase o desempenho efetivo daorganizaçso e,porconsepinte, 

elementoquepodelevaracengajamenton0sprocessosnecesâicsde 

mudança.Poroutrclado,pode,tnmbëm,serum fatorrestritivcà 

mudança,àadaptabilidadeeflexibilidadeque osnovcscontextcs 

exigem detodu asorganizaçöes.Essepamdoxotomadesl antea 

compreensân dasrelaçöesentre comprometimento e processosde 

mudança organizadonais.Em pesquisas scbre compromedmento 

organizacionaltem crescido em importância a necessidadedese 

articulareste conceito com o de mudança.(Bat0s,1997;Rccha, 

1998). O presente estudo objetivou identicar padröes de 

comprometimento dotrabalhador,considerandoassuasbaesatbtiva 

éinstrumental(MeyereAllen,1997)eanalisarasrelwöesexistentes 

entreessespadröese apercepçâo sobre os impactosdasmudanças 

organizacionais,em uma empresa petroqufmica da Bahia.Para 

analisaro impactodasmudcçasf0iutilizadoumaversâoampliada 

do ins% mentopropostcporRocha(1998).Essaescaladesnequatro 

dimensôes de impactcs:pesoais,prohzsionais,impactos nos 

processosinternos#a empresaenorelacionamentodaorganizaçâo 

com o mercado . A empresaestudadafoiescolhidap0restarpassando 

ResumosdeComunicaçöesC/enl/scas

porum programademudançaque,segundo apercepçëodnsseus 

funcionM os,incluia implutaçâo de um propama de qualidade,de 

uma pclftica de participaçâo e de modernizaçâo dos processos 

produdvos.Os dados foram coletados através de questiono os 

fechadostotalizandoumaamostrade45sujeitos.D0strabalhadores 

entrevistados,95,6% sâ0 do sexo magculino,48,9% tem segundo pau 

completoe51,1% dossujeitosrecebem maisde16saloosmfnimos. 

A m&iadetemponaorganizaçâoéde12,2(Dp= 6,94).Osdados 

obddosforam analisadosno propama estatfstico SPSS 7.5.Através 

do procedimento de cluster JITJI?JiJ, foram extrafdcs quatro 

diferentes snluçöes de padröesde comprometimento.O primeiro 

padrëo- *ldescomprometidob' -interadoporpessoasc0m médias 

baixasnasduasescalasdecompromedmentc(42,2% daamostra).O 

segundo,0 ucomprometido faâ'lm ?l:?llJl- nle',8,9% da amostra, 

posstlium Wnculoinseumentalmm'sforte;o terceiro (20,0% dns 

entrevistados),o ncomprometido afetivamente'tem médiasaltas 

apenasnaescalaafedva.O quartnpadrâo-'Lduplocomprometimentob' 

- cclresponde a elevados escores nas duas escalas (28,9% da 

amcstra).Osempregados que possuem o padrb Gtomprometido 

afetivamente'consideram maispcsitivcsosimpactosindividuaise 

empresariaisinterncsdasmudançasenquanto aquelesque têm o 

padrâo e'duplo comprometido' avaliam mais positivamente cs 

impactcs prosssionais e empresariais extemos. O padrrc 

S'comprometido instmmentalmente'avalia mais negativamente cs 

impactos psiccssociais, empresariais intenms e extenms. Os 

resultadosrevelam muitasemelhançacom oestudodeRocha(1998) 

realizado em uma empresapliblica naJrea de serviços.revelando que 

ospadröesde compromedmento podem consistirem mcderadores 

importantes das repercussöes dos programa de mudanças nas 

empresas,realçcdoaimportlciade seesmdar,ccnjuntamente. 

ccmprometimentoemudançasnasorganizaçöes. 

lprojetolnanciadopelpCNN 

#& l,fJlaîdoCNN eélznosdegre lcftk 

Palavrapchave:co- romzlï- nl/no frtl& làn,rltl> ffloqatvbariosaise 

padröestk comprometinœnto 

* 

0RG6 

PROGRAMADEQUALIFICK AOBIICA E COMPROMETM NTONO 

W ABALHO:UM ESTUDOEM UMAEMPRESA DECONSTRW âxrvlp 

hntonio Wrefli/ BittencourtSJJI/J.Raynnn Santedlcola ândrlde*e 

JtMJHenrique#frlnzfzz& Morais*(UniversidadeFederaldaBahia) 

MudMça e flexibilidade constituem 0 cerne das preocupaçöes 

correntesentre gestorese estudiososdcs processosorganizacionais.A 

natureza turbulenta dos contextoseconômicose scciaise a imposiçb 

de nfveismaiselevadosde competitividadealiam-se a novosformatos 

crganizacionais - nuis fluidos. menos formalizados e mais 

estruttlradossobreodesempenhodeequipes.Tudoissopassaarequer 

ncvospatamaresde competências organizacionais e individuais, 

impondo o investimento em processos de mudançu,quer pela 

incolporaçâodenovastecnolo/as,querpelamniorqualiscaçâcdos 

seus empregados. Os labalhadores da constmçâo civil, 

tradicionalmente,constituem uma categoria ocupacional de baixa 

qualitkaçâo,trabalho tempcro o e,em conseqtzncia. mfnimc 

investimento porparte da empresn,fatoresque afetam seuscustos e 

ccmpedtividade. Experilnciasde treinamento buscando diversiscar 

competênciase melhorarqualidadede desempenho comw am asurgir 

nesta segmentc.Estetrabalho visou avaliar,em uma construtora de 

Salvador, as percepçôes dos funcione os acerca das mudanças 

ocorrid% apösa implementaçâo de um programade qualiscaçâo do 

trabalhador,fatorque poderia explicarcsnfveis constatadcsde 

compromedmento com distintosfocosdo seu contexto de trabalho.O 

insm lmento utilizado foi um questiono o com itens fechados e 

abertos.aplicado em uma amostra de 92 empregados.Asquestöes 

fechadas mensuravam os nfveis de comprometimento dos 

trabalhadore,scom osfocosoqanizaçao(Portereta1,1977),grupoou 

equipe(Fink.1992),trabalho(Fink,1992)ecarreira (Blau,l992).A 

Resvmos de comun/caglesCientlficas 

percepçâodasmudançasfoiavaliadaporumaquestâoabertasendoas 

respostascategorizadaspelo critério desemelança,e observadasas 

suasfreqtlênciase ordem de evocwëo.Osdadcsforam coletadosn0s 

locaisde trabalho. Dostrabalhadoresentrevistados,a mnicria édo 

sexc nlasculino,casados,têm como nfveldeescolaridade entre () 

prim/n'o e()ginJsio,ecom nfvelderendaentre 201e4* reais 

mensais.Asavaliaçöesdasmudanç% totalizaram 130evocaçöes,que 

foram agrupadasem trezecategorias.M categnriasmésfrwuentese 

que apareceram, geralmente, nos primeiros lugares foram 

higieav impeza, poliyalência. reladonamento, e r:afkmfo e 

aprimoramentoprojisional.A combinaçEodafreqûênciaedaforça 

deevccaçsodecadacontetidopermitiu constmirumarepresentaç:o 

grv canu mapa copitivo do grupo frente ao propama.Aoanalisar 

osescoresdecomprometimento com oscinco focosdo contexto de 

eabalho,vvrifica-se queo mniorescor: 6 o de comprometimentocom 

aorganizaçâo(média= 6,09),sendo que64,1% doseabalhadores 

revelaram nfveisdecomprometimento com a organizaçro çdmuitn 

pcsitivos'(entre6e7naescala).Observa-se,deumaformageral, 

que,além dasaliêndadaspercepçöesdehigiene/limpezanocanteiro 

de obras,um dos aspectos mm's impcrtantes ressaltados pelos 

trabalhadoreséaaquisiçsôdemtlltiplashabilidades,namedidaem 

queissolhesd.aoportunidadedetrabalharem diversasobras,()que 

fazccm quepermaneçam pcrmaistemponaorganizaçpc.Comoa5 

principais mudanças deccrrentes do programa de qualiticaçso 

impactam novfnculcdeemprego,pode-seconcluirquetalprograma, 

visto como um compromisso daempresa para com o empregado, 

favorece nfveiselevadosde comprometimento organizacional,em 

resposta. 

lprojetojitanciadoFel/PIBICJCNN 

#&lJ9* doCNN eâ ln/.çdtgrdlfve 

Palavras-clmve:c/e r///lzli- nl/organizncional,vlal/ccfl/, 

treinameato.trabalhadordc construçâo civil . 

ORG7 

CARACTERIZK IOD0SMODELOSDEW ABALHO EM ORGANIZK OES 

BRASILEIRAS1 

u iz >kratvltfo delaru Campos (Universidade Sâo Francisco- 

Itatibispo PaUIO/FAPESPI, àna u cia Jankovic Barduchi 

(UniversidadeS5o Francisco-Itatiba/sâoPau1o*IBlC-CNPq),Kâda 

Perez Rtwl(lJ* (Universidade Sëo Francisco- Itaiba/sâo 

Pau1c*ROBIC)efafvz NigroEsteves.(UniversidadeSëoFrancisco- 

Itatiba/sâoPaulo) 

Em ftmçâo da globalizaçâo, competitividade e inovaçöes 

tecnold#casas formasde relacionamento entre empregados e 

empregadoresse mcdiscam,havendo anecrssidade de se assumir 

modelosmaisflexfveisdetrabalho.A sim,oobjedvodopresente 

estudo foi caracterizar ûs modelos de trabalho existentes em 

organizaçöesbrasileiras.Feram sujeitosdestapesquisa252 empresa 

do Estado de Slo Pauln, que avaliaram as mudanças das 

classificaçöesdetrabalhoeaproporçâo daforçadetrabalhoem cinco 

tiposdiferentesde contratos.Osinsmzmentosforam enviadospelo 

coreioaossujeitos,sendodevolvidosem at60dias.Festesdadossâ0 

parte deuma pesquisamniorque esté em andamento.Osresultados 

mostram que,ao longo dasseiscategoriasdescritivas,asmudanças 

dasclassiicaçöesdo tabalho porsm de semana contiwmm a zrle.p?la 

para76sujeitos(30,16*)com n.g.l= 5,X 2o= 1Y , 57 eX2 c = 1107 , . 

Quantoao trabalhoportumo verificou-sequeestecontinuaomesmo 

para113empresas(44 , 84*)com n.g.1=5,X 2;= 10854 , eX2= c 949; , 

em relaçëo à utilizaçâodahoraextra,percebeu-se umasignificativa 

diminuiçöopara109sujeitos(43,25%)com n.g.1-4 

.X2a=112,01e 

X2 c * ,49.Para os contratos anuais de trabalho, 131 sujeitos 

(51 , 98*)relataram nâoutilizâ-loh com n.g.1=5,X 2o= 6565eX2 , c= 

11,07,192 sujeitos(76,19*)descrevernm otrabalho demeioperfodo 

como nao ulilfm e , com n.g.1= 5,X 2o= 195 , 67 e X2 c = 1107;para , o 

trabalho tempcro o/casualhouvehomogeneidade nosseisdesclitores, 

com n.g.l= 4,X2o= 95,38e X2 

C= 9,49;para oscontratosdetenno 

' 

213

lixcIN sujeitos(49,21%)referimm-seacategorianaoI/JJ#/ com 

n.g.l=4,X 2;= 115 , 82eX2 c = 9 , 49;201sujeitos(7976*)nâo , 

utilizam o trabalhoem casac0m n . g.l= 5, X2 o = 21576eX2 . e= 

11,07;quantoacstreinamentospdblicos,171sujeitcs(69,05*)nt'io 

osutilizam (n .g.l= 5,X 2()= 38812eX2 , c =1107);ccm , referênciaa0s 

suàcontratos,146sujeitos(57,94*)?IJ/utiltàm estaclassifcaçlcde 

trabalhc.Em relàçâoàproporçâodaforçadetrabalhc n0scincotipcs 

decûntrato(trabalhodemeio perfodo,temporle/casual,contratosde 

termotixc,trabalhoem casaeesquema detreinamentodcgovenm), 

verificou-sequetoda:ascategcriasseencontram nodescritormenos 

:ue1%,Paratodoscs% tamentosestatfsticosassumiu-se n.sig= 

0,05.Osdadosdemoàstram queasclasiscaçöesdetrabalhceas 

formasdectmtrato hascrganizaçöesbrasileirasaindaémuitodistante 

do apontado pela literatura eurcpéia e nolte-americana tendo, 

portanto,nasuamnioriamodelosmnistradicionaiseinflexfveisde 

trabalhc.Desta fornm,o que sepode veriscaré quea propostade 

modelosqexfveisdetrabalhoaindaéum tantoinovadoraem nossa 

realidade,provavelmentepcrfatcresculturais&ou s4cio-econômicos. 

lprojetoFf/laacfHopelaFâ'F3'# 

Palavrapchave:v delta/lexfvefâ',classncaçâotfetrabalhoecontratosde 

fre cf/lo 

0RG8 

M QUISA DECI.TMAORGANIM CIONAL 

Rqiane Bataglini*,Michelle C. Cu/c/* e Brano Deâeraur#f: 

(PcntiffciaUniversidadeCatölicadeCampinas) 

Objetivo:Pesquisaroclimaorganizacionaldeumamultinacional, 

utilizando um método interativo,rlpido e transparente,visto queos 

participantesn5o s5o identiscadose scam sabendo,nahora,os 

resultados parciais de seu grupo.Esta técnica permite que os 

participantesfaçam comentM os,sugestöese crfticas,possibilitando 

umaclarezadosobjetivosdapesquisaeaoportunidadedeexpresso 

do ftmciono o diante dosresultados. 

Escolhemosquatro,entre osdiversosfatoresque afetam o clima 

numa organizaçâc .'aintepw âo,acomunicaçâo,a liderança e a 

qualidade de vida nc labalho,detalhados em seis diferentes 

dimensöes:visâogeralqueofuncicnK otem sobreaempresa;entre 

osdepartamentos;entre aspessoas da pröpfiaequipe;liderança; 

intençâo da empresa paracom seusfuncionM osedisponibilidade 

pessoal, 

MaterialeMétodos:Osparticipantesdapesquisareceberam 24 

cartöesde4 coresdiferentes,cadaum contendo umalilicaafirnmçlo 

edoisenvelopesc0m etkuetasdeconcordo e nâoccncortb.Ap4sler 

afrasedocartpo,estedeveriasercolccadope1cpröpricresm ndente 

em um dcsenvelopes, 

Tenninada a aplicaçpo,eram recolhidososenvelopesçtoncordc', 

despejadosnumacaixaeembaralhados,logoapösagrupavam-seos 

cartöesde coressemelhantes.Cada corcorrespondiaa uma categoria 

(integraçâc,comunicaçâo,liderançaequalidadedeVidanotrabalho), 

depoisctmtava-se quantosç'concordo'e calculava-sequantcsRnëo 

concordo'cada categoria havia recebido. Os resultados eram 

tlanscritcsem transparênciasjlpreparadaseprojetadosparaogrtlpo 

pcssibilitando as primeira percepçöes e discussöes entre os 

participantes. 

A pesquisacontou cnm 95participantes.oquecorrespondeà90% 

dosfuncionlriosdaempresa,divididosem 4grupcs,nosquaishavia 

pessoasde diferentesdepartamentos. 

Resultados:Veriscamosque 88% do participantesacham que nâo 

hé intepw âo entre departamentos e 85% dos funcionM os nâo 

conhecem osobjetivosdasoutrasâeas.Quantoacomunicaçâo60% 

dosparticipantes achnm que o sistema geralde comunicaçâo nâo 

contribuipat'a quetodcssaibam de assuntosimportantesda empresa, 

64% n5o yecebem infcrmwöesessenciaispara seu trabalho,deoutros 

departâmentos. a tempo. Na categoria liderança 86% dos 

participantessentem-seavontadeem procurarajudadeseuchefee 

69% sentemb-je valorizados por esteṣ Masquase metade (46*) 

214 

acham qBeatmpresan10criacnndiçöesparaqueseugrupo gerencial 

trabalhedeformaintegrada.Quantoaqualidadedevidanotrabalho, 

60% d0sparticipantesnâosesentem valcrizadospelochefequando 

propöem algoe54% nâosentem crp lhoem trabalharnestaempresa. 

Asahrmaçöesrelacionadasadisponibilidadedecadaum,namaicria 

dasvezes,obéveram um maiorpercentualde ccnccrdkxia,assim 

cûmcasrelacionadasaequipe. 

Ccnclusâo:F0idecidido juntamentec0m adiretoria,gerentese 

recursoshumnnt)sdaem?reesa@ edeveSeriniciado um traballm c0m 

as chesas gara que comecem trabalhar de forma integrada , 

comnnicando-se claramente e prom rcionando para seus 

departamentosopoltunidadesdeconhecerem osobjetivosdaempresa, 

aimportlciado3eutfabalhoparaelaeparacscutrosdepartamentos, 

asim comocsobjetivcsdestes.Osresultadosserâcdivulgadose 

discutidosccm osftmcicnéricspelo gerentedeseudepartamento. 

Palavras-chave:clf?lc oqaniucionalbpsicologia #a.rorganizaçöese 

diagzôstico (lrgcafmcitlM l 

ORG9 

A D TRUTURA EMPIRICA D0S F%TILOSPOIO COSDE MORGAN N0 

TRIM GULDMINEmO 

Maria do (3r1)1/ FernandesMartins.âadréil ChavesNalessoe, 

Humberto Pinto Jgaf/r * e a lIfa/ 

J#' da disciplina tepsicologia 

lndustrial 2, do Cnrsc de Psicologia , 2* 

semestre de 1998 

(UniversidadeFederaldeUberlândia) 

Polftica é um aspecto essencial da vida orggnizacional e 

compreende relëöesentre inttresses,conflitos e poder.Pode-se 

atirmarque a organizaçâo é uma pande rede de pessoascom 

interesse,s(liversosqueserelinem porconveniência:Dessareunilo 

resulta tensâc entre interesses,conflitose pcder.Asmnneirasde 

resolveressesconflitnstêm sechamadoestilospolfticos.Elesforam 

classifcadosporMorgan(1991)em três:Unito o,caracterizadopor 

interessescomunsentre indivfduoseorganizaçâo,chefestotalitM ose 

ausência de questionamento sobre adistribuiçâc do poder;Pltlral, 

caracterizado p0r um pcder fracionado e questionado 

democraticamente,que* osindivfduoscom direitodebuscarem na 

organizaçâc arealizaçâodeseusinteresses;eRadical,caracterizadc 

porconsitose lutas intensasentre organizaçâo e indivfduos.O 

presentetrabalhoteveporobjetivotestaraestmturaempfricados 

estilospolfticosdeadministraçâoem empresasdoTriânp loMineiro 

e compara-laatrabalho anteriorrealizado pela autoraprincipalque 

haviaidentitkadoclaramentedoisestilos:cPluraleoRadical.O 

estilo UnitM ohaviasidoidentificadoprecariamente,limitando-sea 

aspectosrelacionados às relaçöe,s entre organizaçâo e sindicatos. 

Nestetrabalho,38 altmosde graduaçlo do curso dePsicologia da 

UFU construfrnm,sob acoordenaçâo da autora,novos itens,num total 

de 53,ccbrindo exaustivamenteoscûnceitosdostrêsestilos.Ositens 

fcram submetidos à validaçâo de contelido e semanticamente 

validadosjuntoaossujeitosdonfvelmaisbairodeescclaridadeda @ 

amostraccm aqualsepretendiatrabalhar(7 sériedo1grau).O 

conjuntodositensfoiaplicadoa554 trabalhadoresdevl ascidades 

do Triângulc Mineiro,cnm idade média de 30 ancs,sendo 47% do 

sexoqasculinoe53% dosexofeminino,com escolaridadevariando 

entre7sériedopriNeirograuepös-graduwâo.A escolaridademédia 

foi superior ao 2 grau completo. Uma primeira anllise doS 

componentes principais revelou uma estrutura de 5 fatorescom 

eigenvaluesmaioresquc1,5,carjasfatoriais20,40,responsJveis 

pela explicaçâo de 40% davariânma total.Ump segunda anâlise dos 

componentesprincipais,realizada com ositensdesses5 primeiros 

fatores revelou uma estrutura composta por três fatores com 

eigenvaluesmnioresquE1,5ecargasfatoriaisk 0,40,respcnslveis 

pela explicaçâo de 44,6% da variância.A anfise da consistência 

intema(alphadeCronbach)revelouquesomentedoisdessesfatores 

possufam estabilidade(asde0,89 e0,76).Asanâlisesdosdados 

revelaram uma estrumra empfricaclaramente diferenciada em dois 

fatores,um ao qualse p& e chamar

itensd:sestilnsinicialmenteidentifkadoscomo UnitkioePlurale 

oueo, 'Estilo Autolitlrio',que reuliu itensdo estilo inicialmente 

idenuscadocomoRndical.Pôde-seconcluirqueaestmturaempfrica 

dosestilcspolfticosdeadministraçâoparaempresasdo Triânplo 

Mineircécaracterizadasnmentep0rdoisestilos:o f'Democrlce'e0 

çeAutoritlrio' que identificam empresasd0stipnsROrganismo'e 

tMlqltina'em abordagenstradicionais.OsestilosUnitM oePlural 

ns0puderam seridentiscadosseparadamente,()quecorrok radados 

depesquisaanteriorda autoraprincipale centirnu a proposiçb 

teöricadesomentedoisd0strêsestilospolfticcsdeMorgan. 

lRelaçao tldisposiçâ'o dn'!interessados 

lklcvrcz-c/uwe'poltica tlr#lafzxlzo?lal,estilosdetltfrlji?lf.rfrcftl e Jall/le 

oqanimcional 

0RG10 

A CONFIOURAN O DE PODER NUM HOSFITAL UNWERSITV IO 

BRASILEIRO;A VBAO DO CORPO DE ENORMAGEM 

Maria fo Carmo Femflpltfe: Mardns (Universidade Federal de 

Uberlândia) 

Poder organizacional tem sidn uma varilvtl utilizada ccmo 

ins% mento de anâlise das organizaçöes p0r constittlir-se numa 

ferramenta diagnöstica capazde fomeceruma visâo da dinn-mica da 

vidanrganjzacionatPoderepolfticasconstituzm partefundamental 

davidadasorganizaçœ .Pode-sedizerquepoderéomeio atravésdo 

qualosconflitosde interessessâc resolvidcse envolve a habilidade 

de uma pessca fazerccm quea ntltra faça algo que,de outro mcdo, 

nâo faria.Analisaressesccnfiitospode levara compreensso de suas 

causas.Baseadc nestespressupostos,0 presentetrabalhc tevepor 

objetivoidenétkaredescreverccmofluiopodernum setordeum 

hospital universiœ io brasileifo, através da identiscaçâo das 

confguraWesdepoderpercebidasp0rseusmembros.Paratanto,f0i 

utilizadoum question&ioqueidentiscacincopossfveisconfipraçöes 

dopoderorganizacional:Missionl a,SistemaFechado,Autccracia, 

Instrumento PartidM o e Meritocracia. Este questiono n possui 

validaçëofatorialefndicesdetidedignidadequeYariam entre0,79e 

0,86.O questiono o foiaplicado ao5técnicosem enfermagem e 

enfermeirosde nfvelsuperiordo setordeclfnica médica do hospital. 

Elestrabalhavam 6 hnrasp0rdia,seisdiasporsemana e possufam 

tempodeservkom&iodç8annsnainstituiçlo.Retomaram 44 

questionM osrespondidns.Osdadosforam submetidosaanzisesde 

m&iasedesviospadröes,além detestesdediferençaentreasme as 

dasconspraçöes.A anélise desdadosreveltm que o çtorpo de 

enfennagem'percebe que o podertluino hospitalcaracterizmndo três 

conspraWes:Misicnlriw InstrumentoPartidMo eMeritocracia, 

sem diferençasigniscativaeneeela.Essesdadosrevelam queo 

çtorpo de enfermngem 'percebe o hospitalcnmo dominado,ao 

mesmo tempo,poruma ideologia de servirao pröximo e porum 

poderdistribufdoigualmenteentreseusmembros(caracterfsticasda 

configtvaçëoMissionoa)e,aomesmotempo,com:ins% mentode 

dominaçâo polftico-partiddriaj com conflitos entre interesses 

polfticos-partidM osdeseusmembros(caracterfstkadaconiguraçëo 

InsmzmentoPartidlrio)ederealizaçâodeinteressescorporativose 

pessoaisde seus dirigentes (cl%se médica),o que caracteriza a 

contiguraçëo M eritocrftica.Uma anâlisedo conteido dositensque 

compöem essasconiguraçöesrevela,porum lado,uma ideologiade 

serviço e de atendimento de necessidadeshunonitM asporpartedos 

respondentes(corpo de enfermagem)e poroutro,a presença de 

conflitos polfticos e pessoais/prosssionais com e entre os outros 

membrosorganizacionais,que seutilizam,segundo percebe o colpo 

de enfermagem, da organizaçâo para buscarem seus interesses 

particulares, tanto no que tange a Mpectos pessoais, quanto a 

profissionais.Pode-se concluirque existe um desenconeo entre a 

posmra do corpo de enfermagem e dos outros prosssionais e 

administradoresdo hospitalno que serefere àvisâo da instituiçâo na 

qualtrabalham.Taisdadosapontam para a necessidadede se discutir 

estadina-micacom dirigentes,mfedicos,enfermeirosepessoalde 

Resumos de Compn/caglesC/entfscas 

apciodoreferidohospital,demodoatentarmelhorarasrelaçöesde 

poderhojeexistentes.Além diso,pareceprementeanecesidadede 

se aprohmdaresse diagnöstico,abarcacdo os outros setores,no 

sentido de ccnirmaressa percepçâo. 

Palavras-chave:ctm/glfrciWe.çdepoderorgolfzacf/aal,relaçöesdepoder?lc 

organiuçtïo eanâlizetlrglae cfoadl 

+ 

ORGII 

INFLIANCM D0sVALORESM SOAISSOBREO COMPROMETIMENTO 

ORGANIZK IONAL 

élvaroFlz/lcy/,MalraGabnkla J= I/Jdesbuza*,Luciana Sales 

Wlar#,Janalna Viann âl& mtu*,Juliana Lf?lJ Ramos%e#J#fJ 

PiresFerreira(UniversidadedeBrasflia) 

Os diversos antecedentes do comprometimentc afetivo 

organizacionalpodem serclassitkados em varilveisindividuais, 

caracterfsticasdo trabalho,experiênciasno trabalho e caracterfsticas 

dopapel.(Mathieu,1990)publicaram umarevisâoemeta-anfisedos 

antecedentesdo comprometimento que resume osresultadnsd% 

pesquisasrealizadasnestalea.N0grtlpo dasvarp eisïatfvïdl/af,s 

encontram-seaidadeeotempodeempresa,sendoquenosdoiscasos 

medidnv mniores associam-se com nfveis mais elevados de 

comprometimento.O comprometimentotendedecrescerçuantomaior 

o nfveleducacionale apercepçb de locusde controleextenm. 

VM osautores têm estudado o impacto d0svaloresrelativcsao 

trabalho. Os resultados sl0 clmvergentes e mostram que c 

comprometimento é superior para aqueles que aderem à ética 

protestante do trabalho.A relaçëo entre osvalcrespessoaise 0 

compromeumento parece n5o tersido estudadc até ()presente.O 

objeuvodapresentepesquisafoiestudar0 impacto d:svalores 

pessnais e do tempo de serviço na Qrganizaçso sobre o 

comprometimento organizacional. O impacto das prioridades 

axiolögicasfoiesmdado no contexto da tenria motivacionaldos 

valore.s,queenfatizaasmetasqueexpressam osvalcres,bem ccmo 

asrelaçöesdecompatibilidadeedeconflitoexistentesentreeles.O 

InventM o de valoresde Schwartz e a Escalade Comprnmetimento de 

Mowday foram administradosa2* empregadosdeumaorganizaçâc 

pdblicacom tempodeserviçom&iode11,71anos(D.P.= 4,48).A 

média do tempo d: serviço f0iutilizadapara dividira amostra em 

doissubgrupos:até 11 anosemaisde 11.A amostrafoitambém 

divididaem gnlposapartirdo escorealto ou baixoem cadaum dcs 

tippsmotivacionaisde valores.AsAnova 2X2 revelaram efeito 

principaldo tempo de serviço ed0sseguintestiposmotiYacionais de 

valores:autodeterminaçâo (p < 0,01),universalismo (p < 0,01), 

benevolência(p < 0,01)tradiçâo,(p < 0,œ 2),conformidade(p < 

0,(X5),segurança(p< 0,œ6)eestimulaWo(p

OBJETW O:Culturaorganizacionaltem Sido,nosliltimosanos,um 

dosconstrutosmaisinvestigadospelapsicolcgia,principalmente,pr 

pesquisadoresinteressadcsnaschamadasvarisveismacrossistzmicas. 

Esseinteressesejustificapeloreconhecimento deser.acultura 

organizacional,uma das caracterfsticas mm's imptmnntes das 

organizaçöes.Diantedisto,estetabalho tevecomocbjetivoadaptare 

validar,parao contexto brasileiro,um ins% mento demedidade 

culturacrganizacional,ori/nalmentepropnstoporCookeelmfferty 

(1989). 

M/TODO E MATERIAL:Ccmo primeiropaso,0 ins%mentofoi 

traduzido e validado semsnticamente, sendo respondido, 

posteriormente,por267empregadosdeempresaspiblicaseprivadas 

daregiâodoTriklgulnMineiro.Osdadosforam snbmetidcsàanllise 

fatcrial(eigenvalueipala1,5)etiveram suaconfiabilidadeverihcada 

atravésdoàlphadeCronbach. 

RESULTADOS: Os resultados preliminares apcntam um 

ins% mentoccmpnstoporseisfatcres:fatnrltsliaçlolcnm 13itens 

eAlphade0,76;fatcr2(competiçpc)com 7itenseAlphade0,77; 

fatcr3(dependência)com 7itenseAlphade0,70)fator4(aprovaçso) 

com 14itenseAlphade0,85;fator5(realizaçâo)c0m 7itenseAlpha 

de0,71)fator6(humanismc-enccrajamento)com 11itenseAlphade 

0,83. 

CONCLUSâO:Osresultadosenctmtradcsconsrmnm,em parte,os 

pressupostosdeCookeelmfferty(1998)quepostularam aexistência 

de12 fatoressubdivididos em trêsculturascrganizacionaisdistinœ . 

O trabalhoenccntra-se,nestemomento,em fasesnaldeelaboraçlo. 

Osautcres acreditam que,ao tinalizs-ln,novasevidênciasserâo 

enconeadas,o quepennitirlumavisâomm'sampliadadosresultados. 

Palavras-chave: caltvra orglaïmcfoaul, ?l:dïdtl e comportameato 

orgdzlfwcï/aal 

0RG13 

QUALDADEDEVmA N0 TRABAI.HO:UMA XNXLISE DAEXPERIMCIA 

DEEMPRESM BRNILERAS 

WalterlmnaLeite eM sBarbosaGouiart:(UniversidadeFederalde 

MinasGerais) 

Obietivos:O desenvolvimento denovastecnologiasgerenciaisede 

automaçëo vem alterandn signiscaévamente a organizaçâo do 

trabalho.lstotem causadcimpactc sobre aqualidadede vidado 

traàalhador,econseqtentemente scbfe sua produtividade e salide 

mental,Sendcassim,apaltirdadécadade50e60.asorganizaçöes, 

em tcdomundc,têm bascado,dediferentesmaneiras,amelhoriadas 

condiçöesdevidanotrabalho.Primeiramtnteinvestiu-seem medidas 

quanto a satîde. beneffcins, salrios dirdos e indiretos, mas, 

posteriormente,surgiu apreocupaçro com a satisfaçëo em trabalhar. 

No Brasil,que passa agora pela Terceira ReYoluçâc Industdal, 

sofrendo o efeito direto da globalizaçro e da competkso 

intemacional,asprstic% deQVT (QualidadedeVida noTrabalho) 

somente começarnm a aparecernadécadade90.Nestapesqnisa 

visou-seanalisaraexperiênciabrasileiraem QVT com aprodnçâo 

teâricaanfvelnacionaleintemacional,idenuficandoadiferençaentre 

a prop stateöricaeaprl carealdasempresasdopafs.Procurou-se, 

também,analisararzpresentaçâosocialsobreQualidadedeVidano 

Trabalhod0simplantadoresd0sprogramasnasorganizaçöes,pois 

estarepresentaçpoinquenciadiretamenteasaçöesquecompöem cada 

programa. 

MaterialeMétodos:Apöso levantamento bibliogrv co sobre as 

tecriasdeQVT edaproduçâocientfcanacionalsobreoassunto,foi 

realizadaumapesquisa de campo,envolvendo 8 grandesorganizaçöes 

do eixo Rio-Belo Horizonte-sâo Paulc.A amosea intencional, 

destinadaa garantirapresençanasempresasdospropamasdeQVT, 

queseriam oobjetodapesquisa,foiconstitufdadeumaempresa 

pùblica,duas privadas e cinco multinacionais.Os instrumentos 

utilizadosforam osmateriaisimpressosfornecidospela empresase 

uma entrevista semi-estrumrada,realizada com os implantaloresdos 

programasdeQVT.Osmateriaisfcram analisadosparaccmpor0 

216 

protccolo de cada progtama e as entrevistas fcram gravadas e 

transcritas,sendoanalisadaspelatécnicadaanslisedoconteudo, 

Resultados:Embora obtivessemosuma listagem inicialde maisde 

30empresasquetinham prngramasdeQVX constatamcsquepoucas 

realmente osdesenvolviam escmente oito sedispuseram a informar 

asaçöe,sqlleestavam implementando.Veritkou-seque nâ0 existe 

ctmsensosobre0quesejaQVT equearepresentaçâcsocialelabomda 

pelcsimplantadcresnâ0 conuponde àproduçlo teörica sobm () 

assunto.A representaçâosccialdosimplantadoresdçpropamasde 

QVT sobreo quesejaqualidadedevidanoeabalhoincluiatividades 

divtrsas,como plalmsdebeneffcios,atividadesdelazer,criaçëode 

espaçcsdelazer, pcssibilidadedeintercalartumosdetrabalhoccm 

horâiosdeginltica,polfticadecargosesalM os,plannsdesztîde, 

assistênciaàfamfliaeintegraçâoentreempresaecomunidade. 

Conclula-o:S4 empresasque atingirgm um elevado patamarde 

prcdutividadeestëovoltandcosolhosparaosprogramasdeQVT e 

tais empresas, em nosso pafs, sâo prnporcionalmente pœco 

representativ% da realidade brasileira. Os implantadores #os 

programasdcsconhecem a produçâo teörica sobre0 Msunto,além de 

confundirem direitoslegaisdo trabalhadoreW alidadedeVida(QV) 

com QVT.Osprogrnmnqaparecem freqtientementeatreladosà 

qualidadetotal,comoum pacotedemedidas. 

MolsistadeJ?lfce 4t)CientpcûpelFDPEMIG,J'reucatftpem Psicologia 

pela UFMG. 

lorientadora,professoradpDepartamentodePsicologia-FAFICH -UFMG. 

Jk.îçlé.yti/afincfu#a pelaFAPEMIG 

Palavras-chave:guclkftI& dewWznotrabalhoTFf), 

representaçöessociaiseW lnfzlfllmrt'i/derecursoshumanos(â#S) 

0RG14 

CONCILIACAO ENTRETRM AI.HOE FAMILIAE PERCENâO DESUPORTE 

SX IALENTREDXENTF.SDO ENX OMéDIO:DADOSQUANTITATWOS 

Elisa-nqela M/rla' Machado Prata* e Elizabeth J. X r/lc?n 


OBJETW--OS:Tradicionalmente,a mullerera educadapara ser 

esposa,mIeedona-de-casa(trabalhodomésticc),cnquantoohomem 

era educado parasero chefee 0 provedorda famflia (trabalhc 

remunerado).No entanto,desdeaRevoluçâo Industrial,amulher 

pascu a participarmaisefetivamente do memado de trabalho,pordm, 

exercendo profissöes consideradas como uma extenspo de suas 

atividades domésticas e de slu matemidade (pcr exemplc, 

magistério).Estudosrecentesaptmtam que atualmente é comum 

enctmtrnrmoscaaisquevivenciam umarotinadepaXismliltiplos, 

possuindo responsabilidadesfamiliarese trabalhfstica.Talfato estl 

provocando mudanças nos padröes conjugais e familiares 

culturalmente estabelecidos, exigindo uma reorganizaçâc nas 

atribuköestradicionaisdehomensemulheres.Apesardosbenefcios 

impcrtantesquepodem seralcançadosaeavésdeumaparticipaçâo 

mais efetiva nest% duasesferas da vida,esta rotina de papéis 

mliltiplospodeocasionarsobrecargadetarefas,altonfveldeestresse 

e até provocarconsitcsde tzabalho com fnmflia e defnmflia c0m 

trabalho.Estudosevidenciam ()suportesocialccmoum recursode 

enfrentamento importantena tentativa de equilibrarasdemandas 

familiaresetobalhfsticas.O presente estudobusctm:a)caracterizara 

questb daccnciliaçâoentre trabalhoe fnmfliaedapercepçscde 

suportesocialnocasodedocentesdaredepiblicadtensino;b) 

verificara cnnfabilidade deescalasdeorigem americana e canadense 

que foram traduzidase aplicadasna realidadebrasileira. 

MATERIAL E METODO:Participaram doestudo3k professores 

do ensinc médio,casados,deambosossexos.Foram combinadas 

metodologiasquantitativa(questionM ocontendoquestöesobjetivas 

de identiâcaçpo e 11 escalas) e qualitativa (entrevista semiestruturada).O 

tratamento dcs dados quantitativos envolveu:a) 

cfculo da frequência absoluta e relativaparaasvari/veiscategöricas; 

b)câlculo das medidas de tendência central para as varilveis 

contfnuas;c)anâlisedaconsabilidadedasescias. 

Resumosde Comunicaçöes Cientincas

RESULTADOS:Veriscou-se que amaioriadasescala (13) 

possuem um nfveldeconfiabilidadebom (alpha maiorque.74)ou 

muito bom (alphaacimade.80).Obselw u-se,também,queos 

consitcsprincipaisvivenciadospelosdocentessâ0osdetrabalhp 

com famqiacom base no tempo.Este dado vaiao enccntm de 

resultadosdeestudosnorte-americanosquetambém demonstraram 

queotrabe adorpenniteum maiorgraudeinterferênciadesuas 

responsabilidadesdetrabalhonasuavidapessoalefamiliardoque0 

controo,Em termosde suportejasprincipaisfontesapontadasptlos 

docentesforam osuporteemocicnal(prnvindodcespcsc(a)ede 

demaismembrosdafnmlia)eosupcrteinstrumental(provindode 

umaempregadadomésticanumembrosdafamflia). 

CONCLUSXO:ASescalasutilizâdasmostraram-seconfisveisno 

contextobraileirocaptadonesteestudo.Entretanto,faz-senecessM o 

arealizaçâodemaisestdosccm amostrasdeoueosprotissicnais 

paraverificarageneralidadedessesresultados.Ressalta-se,também, 

queosdadcsobtidosnesteestudcvâoao encontrodaliteramranoque 

dizrespeitoàconciliaçso dasdemandasdetrabalhoefamfliw tanto 

em termosdeconflitosvivenciadospelcscasaisquantoem termosde 

suportesocialbuscadc pelosmesmos 

Palavras-chave.Jle/rl:social,conjlitoslrecl/m/ftwlflfa (evice-versa): 

papéismùltiplos 

ORG15 

VWENCIAS DE PRAZER E DE SOFRIMENTO PSIQUICO N0 W ABALHO: 

INFLUVNCIA DOS VM DRESORGANIMCIONAIS 

àknaldoJ/I'JMartins*,â'écn:deOliveira Ribeiro*eâ?l/Magnôlia 

M:n&J***(UniversidadedeBrasflia) 

IVITRODUIAO: A percepçb do sistema de valores 

organizacionais mantém ou transforma uma organizaçâo e é 

responsvelpeladinlmicaintersubjetivaqueenvolveasvivênciasde 

prazer-sofrimentono eabalhc.A presentepesquisaobjetivainvestigar 

oimpactodcsvaloresorganizacionaisnessasvivências.O prazerests 

relacionado ao reccnhecimento e à valorizaçso do trabalho e o 

sofrimentc é asensaçâo de cansaço,desânimo e descontentamento no 

% balho.Para ampliar a investigaçso da influência dos valcres 

organizadonais,f0iinclufdaavarisvelestilosde carltermaseadana 

tx riapsicanalfticadodesenvolvimento dasexualidadeinfantil).Os 

esulos se clasiscam em: narcisista, obsessivo, coletivistw 

individualista cfvico e individualista herdico, Os valores sâo 

classiscadosem trêsdimensöesbipolares:autonomiax conservaçâo, 

estrumra igualitsria x Mtrarquia e hnrmonia x domfnio. 

METODOLOGIA: Forsm rel zadas, nessa etapa, entrevistas 

individuais semi-estruturadas com catnrze empregadcs de uma 

empresa ptiblica do Distrito Federal.Seisdelesforam identiscados 

vivenciando prnzorno trabalho e seis,vivenciando sofrimento.As 

entrevist% tiveram a duraçâo m&ia de 1h30min e foram realizadas 

nolocaldetrabalhodosparticipantes.Asmesmasforam analisadas 

pormeio da t&nica deanâlise decontelido.RESULTADOS;O gmpo 

categorizado como vivenciando prazernn trabalhcpercebeoseixos 

autoncmia,estruturaip alitM ae domfnio como os valoresmais 

predominantes.Astarefas realizadassâo astécnicase gerenciais.A 

relaçâo com a chefa traz reconhecimento e liberdade e com os 

colegas, cooperaçâo e coleguismo. Os estilos de caréter mais 

encontradosforam o individualistaheröico e o individualista cfvico. 

O grupo idenuficado como vivenciando sûfrimento percebe osvalore,s 

nospölos domfnio e hierarquia e re-lzam tarefasburocréticu e 

gerendais.A relaçâo com a chesa é conflituosa e com oscolegas 

predomina a cooperaçâo e o coleguismo. Os estilos de car4ter 

predominantesforam onarcisistaeoobsesivo.CONCLUSXO:De 

acordo com a anl se dasentrevistas.depreende-se que o prazerestl 

relacionadohpercepçâodosvaloresorganizacionaisqueatendem,ao 

mesmo tempo, necessidades individuais e coletivu; a uma 

organizalâo de traballm que favorece qnalificalâo,diversidade das 

tarefasemargensdeliberdadeeaestilosdecariterquepressumem 

independência afetiva,relaçöesde trocacom o outro e capacidade de 

Resumos de Comunicaçses C/entfxas 

fazerescolhas.O sofrimento,poroutro lado,relacicna-seàpercepçâo 

da falta de espaço na organizaçâo para criareinovare de relaçöes 

söcioprofissionésmenosip alitM as;aorgnnizaçöesdekabalho que 

favorecem tarefas padronizadas, repetivas e ccntlituosas nas 

relaçöesc0m a hierarquiae aestilosde carsterqnepressupöem 

dependênciaafetiva,disctlldadesdelimites,detrocac0m o outroede 

fazerescolhas. 


eBolsistasf:iniciaçâocien#JcJ(PIBICJCNN ) 

***professorado/a.,1/1/15de'lfctiltwicda&a' 

Palayrapchave:valorestlr#talfmcïonafy,estilosde cardtereprazerno 

tre cle 

* 

0RG16 

EXPLORANDO O CONCKTO DECTRM ALHADOR COMPROMETDO'E*M 

DolsSEGMENTOSDEW ABALHADORES1 

AntonioWrfflio BitencourtBastos.XylJ deJJ= àrouca*eRJ .FZPZ 

Santedlcolaândrade(UniversidadeFederaldaBahia) 

O ccnceitodecomprometimentoéumaquestsoaindapresentenas 

pesquisa sobreotema.Aoanalisarosdiferzntessentidospopulares 

do termn, Bastos (1994) ressaltou dcis principais eixos de 

signilkadospara o conceito,tlm compreendendo o sentido deuaçses 

que impedem ou J/cultwla c/az:clzi'tl de um determinado 

objetivo',denotandoumavaloraçronegativae,opondo-seaisto,0 

sentido de tsengajamento, fpgr:#cl?V?;l/ e envolvimento'# 

acompanhadop0rnmavaloraçâopositiva Estesentido#oquetem 

norteado 0 cnjuntodeestudoscientfscossobreoconceito,que 

passcuaserentendidocomo umaadesâo,um forteenvolvimentodc 

indivfdun c0m variados aspectos dn ambiente de trabalho.As 

pesquisassnbre0tema,assim,partem deumadesrtiçâopréviade 

comprometimento e utilizam instmmentosjs padronizadospara 

mensurr-lo.Em uma perspectiva complementar,torna-se importante, 

no entanto,compreendercomo,no cotidiano organizacional,os 

trabalhadoresutilizam e dâo signifkado a esse conceito.O presente 

estudo tevecomo objdivo,exatamente,exploraro conceito de 

'trabalmdor comprometido' em dois gmpos distintos de 

trabalhadoresdediferentescontextosorganizacionais.A amostrafoi 

constitnfdapor137trabalhadores;45trabalhadoresdenmaempresa 

petroqufmicacom predomfniodeeperadoreseengenheirose92de 

umaconstlutoracivilpredominantementepedreirns,pintor,ajudantes 

e eletricistas. Fci solicitado a0s trabalhadnres que falassem 

espontaneamenteidéias,pensamentosesentimentosqueaexpressb 

utrabalmlorcomprometido' e o nnmedaorganizaçâo em que 

trabalha lhesevocassem,articulandc-se procedimentosoriundosdos 

estudossobreateoriadontkleocentraldngrepresentaçöeslAbric, 

1994;Moliner,1993)easconcepçöesne.ercadeesquemasemapas 

cognitivos desenvnlvidas por Bougon (1983). Foram criadas 

categoriasdescridvasatravdsda anfise de conteudo,sendo que as 

respostasforam distribufd% nototalde 12categoriasnaempresa 

petroqufmicae 17 na empresa de construçâc civil,queexibem a 

variedade dasevocaçöes.Considerando-se afreqtlência e a ordem de 

evocaçpo de cadacategoriaforam construfdososmapascognitivos. 

Os resultados apontam que, para o conceito çitrabalhador 

comprometido' em ambas as organizaçöes, a categoria 

ç:responsabilidade'foiamaissaliente,tanto na ordem de evocaçâo 

quanto na freqûência em que foievocada.Esse resultado revela-se 

congm ente com aabordagem que deône como nlicleo do conceito 

comprometimentoo tsentir-seresponsâvelpor'(Salancik.1977).De 

uma forma geral,percebe-se que, na empresa petroqufmica,os 

signifkadosde comprometimento do nticleo centralagregacategoria 

CO mo 'erequisitospessoais'çsauto-desenvolvimento'e , 

xtonsciência e 

luta pelosdireitos',expressando umamaiorvalorizaçâo de aspectos 

individuais, 1â na construtora,as categorias do nlicleo central 

r efletem idéiascomo :tcumprirobrigaçöes' $ Hpontualidade' . 'bom 

desempenho' e fxdedicaçâo à empresa' o que evidencia uma 

concepçâo comum maisligada auma outra vertente,de valorizaçâo 

dosdeveressociaispara com asuaempresa. 

217

l'roylo/awlcfe ptloCNN 

#Bolsista PlBIC eâlu?lo deGrà acfl/ 

Palavrûs-chave:c/Y r/pe - alt?,conceito#e tnmprometimetdo emapas 

cp#4ïli#@J 

0RG17 

A INDEFPWCâO PROLONGADA DO VXCULO EMPREGATICIO E SDA 

RELkçâo C0M 0$ VALORESHUMANOSE COM A SXDROME DE 

BuaNo:T 

Livt'a Jeoliveira'prp,î(UniversidadeFederaldoRioCzrandedo 

Norte) 

Obietivos:Em 1990,f0ianunciadaaliquidaçb doBANDERN 

(BanccdoEstadodoRio GrandedoNorte).Até0anode1998, 

prolongou-se a indefiliçâo da contintlidade ou n50 de sla 

sobrevivência e,p0rconseqûência,do vfnculo empregatfcio daqueles 

que nele trabalhavnm.Visando,entâo,contribuir para a compreensâo 

dosefeitcsda instabilidade no emprego - assunto que aliteratura 

especiatizadavem polemizando- planejou-seum estudoparaavaliar 

o impacto de talexperiência dos empregados em seus valcres 

hum noseno nfveldasfndromedeburnout(reaçâoao estrese 

prolcngado,caracterizada p0rexaustâo emocional,diminuiçb da 

realizaçâoedespersonalizaçâodo outro). 

Materiale Métcdos:O estudo f0idesenvolvido apoiando-seem uma 

amostraacidentaldostx-funcilmMosdoBANDERN (N=89)eoutra 

debanco osempregados,em um Bancoestatal,a9 anosoumais 

(N=24).Nasduasamostras,aplicaram-sedoisquestionMos:um de 

mensuraçâo dos valores humanos,segundo dez tipos de valores 

(benevolência,autodeterminaçlo,estimulaçpo,hedonismn,poder, 

realizaçâo,tradiçâo,ccnformidade,segtlrança e universalismo)e 

cutro,da sfndrome de bumout,segundo seus fatores (exaustâo 

emocional,diminuiçpodarealizaçâo edesperscnalizaçpo dooutrn). 

Ktt;lta.io.K Comparando-seasmédiasdeescoresdasduasamcstr% 

em cada tipo de valorenosfatoresda sfndrome de burnout,atravdsda 

aplicaçâodoTesteT,constataram-seque(l)asduasamostrasnëose 

diferenciam signiticativamente nos tipos de valcr,(2)porém se 

diferenciam no fatorexaustëo emccional,no qualosex-funcionl os 

do BANDERN aproentam maioresescores (t= -3,255,?K ,02). 

Comparando-seostrêsprincipaisgrupos(sem emprtgosatualmente, 

recolûcadosnaAdm.DiretaEstadual- ADE - enosetorprivadc) 

dos ex-funcilmlrios do BANDERN entre si,constata-se que os 

recolocadcsna ADE tendem a apresentar mnicr diminuiçso da 

realizaçâo,tantoem relaçâo aosdesempregadcs(t= 2.1,p=0.04), 

quanto aos recclocados no sdor privado (t = -2.1, p=0.> ). 

Desenvolvendo-seanfisesde regressâo paracada amostra,nasquais 

se tomaram os fatores da sfndrome de bumoutcomo variéveis 

dependentese csvalorescomo variéveisindependentes,veriscou-se 

que aDespersonalizaçâo (r< ,10)pode serprevistaparacsexfunciûnl 

osdo BANDERN pelo valorRealizaç:n,enquanto para a 

segunda anostra, pelo valor Estimulaçâo. O fator Exaustâo 

Emocionaléprevistn paraex-fundonM osdo BANDERN pelo valor 

Estimulaçâo, enquanto pafa a segunda amostra p0r Tradiçpo, 

Conservaçâo e Sep rança. 

Conclussc:Osresultadossugerem que osindivfduospreservam 

seus valores na situaçro de indesniçEo prolongada dc Wnculo 

empregatfcio,corrok rando a ncçâo de quevaloressâ0 relativamente 

estlveis,porém passam a apresentarmniorexaustâo emocionale a 

perceber o estresse através de distintos valores.O sgntimento de 

diminuiçâodarealizwâo (fatordasfndromedebumout)variaentre 

os ex-funciono cs do BANDERN conforme a jituaçâo atualde 

emprego dosmesmos.Adicionalmente,diversa questöespodem ser 

levantadas,entre asquais:csresultadcspersistiriam nc caso de 

ampliaçâodasamostra? 

Palayras-chave:vlnculoe/vrqclfcf/,valLres:StndrometfeBurnout 

0RG18 

SAODE DO TRABALHADOR DA UFRRJ:M APEANDO OS RIK OS DE 

AcmM 'rEsDo INSTITUTO DE V NOLOGIA 

218 

StwlviaMan'a MeloGoncalvesFrel'rz.KadaMfl?'l WalmrathReisde 

Souza**:TerezaCardoso(UniversidadeFederalRuraldo Ri0de 

Janeiro) 

Sep rançat,antesdettldo,umaatitude?reventivaqueenvolveuma 

sériedeconhecimentos,mecanismosereflexosdedefesaaserem 

utilizadnsnomomentopreciso.é importantesalientarquetodc 

acidentetem umacausa ou causasassociadas.Pclantc,segtmdo 

alpnsautores,exceto alpnsacidentesde origem natural,todos 

seriam passfveisdeprevençsc.A ComissâodeSaidedoTrabalhadcr 

daUb'lu tem comnobjetivcorientarediscntirc0m osservidoresos 

problemasreferentesàsalideno ambientedetrabalho,levantarcs . 

risccspotenciaisdotrabalho.mobilizarosservidcresparaprevenir 

acidentesedcençasocnpacitmais,prcpormedidasparamelhoraras 

condiçöesdetrabzho etambém discutirasatideem suaglobalidade. 

M sim,aComisslovem,desdesuainstalaçâoem 1994,mapeando 

diverscssetoresdocampusuniversitM o,O Instituto de Tecnologia 

foimapeqdoduranteo ano letivo de 1998,tendo sido verificadc. 

nestaocasiâo,um conjuntodefatoresque configuram riscosparaos 

trabe adores,indnsecosàs condköes ambientaisdosdiverscs 

laboratörios existentes.Foram detectadas capelas com exauslo 

dv ciente e outras desativada, produtos qufmicos expostos 

indevidamente,falta de um local adequado para sua guarda e 

cnnservaçpo.irrep laridades nos pisos podendo gerar acidentes, 

poucaou m4 ventilaçëc e iluminaçso,encalmmentosdesativadcs, 

cheirofortedemofo,escapamentodeglsedisculdadedesafdad0s 

laboratdriosem casodeemergência.Nacarpintaria,além dapoeira 

excessivaedasdeficiênciasdeiluminaçâo eventilaçâo,encontrcu-se 

um clmingentedemateriaisinflamlveisem desuso,depositadosperto 

de instalaçëo elétrica preco a,com fiaçro aparente,sendo ()setor 

pröximc à caldeira,pcdendc gerar risco iminente de acidentes. 

Dnranteavisita ao local,constatcu-se a disposiçâo da administraçpo 

em promcverreformM em diversossetores.Servidoresdo Instimto, 

prxcupadoscom a sep rança,procuraram especializar-se na anllise 

d0sriscos,podendotnmar-seagentesmultiplicadoresparaamelhcria 

dascondiçöesno lccalde eabalho.Pretende-se retcmarà unidade 

aptsaccnclusân dasreformas,paraverificaç:o dasmodificaçöes 

implemzntadase (èjetiva-se,tamdém,visitar lccais ainda nâo 

inspecionadospara que osproblemc easexpectativasdetectadasn0s 

setorespossam sertransfornmdos em planos de açâo.Espera-se, 

assim,melhorariscondiçzesdetrabalho edoclimaorganizacional, 

estimulando osservidores a repensarem seushlbitos,atravésde 

priticasde saude que promovam a sua qualidadede vida. 

Palavrapchave:Krtld: do lrc& lAwznr,acidentee prevençao 

% 

0RG19 

O STRKV N0 TRABAI,HO E A SUA RELK XO COM AsPRIORDADES 

AXIOLO ICAS E A ATIVDADED PORTIVA 

âlvaroT/lrlcyo,Grazieleânflre z#,CàsioMarcelo BatistaIollf& *, 

ThiagoD PEJCarnerio*,Thiano N vasckiTurrah FtrfnerdeMelo 

MartinseeF1#oDiasGalvöoCcv/lc=lf(UniversidadedeBrasflia) 

Numerosos autores consideram 0 stress no tabalho como 

conseqtiênciadarelaçâo entre asdimensöes necessidades-recursose 

habilidades-demnnda.A primeira relaçso refere-se à percepçâo de 

faltadeequillrio entre asnecessidadesdapessoa eosrecursos 

crganizacionais para a sua satisfaçâo. A segunda, expressa o 

desequilfbrio percebido entre as exigências do trabnlho e as 

habilidades da pessoa para satisfaze-las. Os pesquisadores têm 

estudado a relaçâo entre o stress e numerosas varilveis 

organizacionais e individuais.Nesta liltima categoria tem sido 

freqûentemente pesquisado o impacto daatividade ffsica regularsobre 

ostresslaboral.A naturezafundamentalmenteptrcebidaesubjetiva 

do tipo dediscrepânciasquedà0 origem ao seesssugereque as 

prioridadesaxiclögicasdapessoa,enquanto princfpiosque guilm a 

sua vida e detenninam a vispo que e1a tem do seu ambiente,inclusive 

do ambiente de trabalbo,podem estar relacionados com o stress 

ResumosdeComunicaçsesCientlficas

laboral.Pesquisasrecentes,realizadasn0smaisVariadcspafsts,têm 

reveladc que osvaloresdaspersoas organizam-se em dez tipos 

motivacionais,queexpressam metas,algumasdelascompadvdse 

outrasconflituosu.Foiobjetivodestapesquisaestudar()impactodas 

prioridade!axiolö#cas,dogêneroedaatividadefsicaregularsobre 

o stressno trabalho.Paraverifkarashipötese,sfoiutilizadauma 

amostra de 192 empregadcs,homense mulheres,com tempo médic 

deserviçonacrganizaçâode11.96arms.Quarentaecincoporcento 

dossujeitospraucavam algum tipodeatividade fsicaregular.As 

medidasforam realizadascom oInventM odeValoresdeSchwnrtze 

umaEscaladestress(a = 0,86).C0m basenosresultadosobtidos 

atravtsdoInventM o devaloresaamostrafoidivididaem subgrum s 

em funçbo do escore alto e baixo em cada um d0sdez tipcs 

motivacionais de valores.As Anovas 2X2:2 revelaram que as 

varisveisatividade fsicaregular(p< 0.001)egênero(p< 0,02) 

tiveram deitosigniicativoscbreostess,sendo()escoreinferiorpara 

osque praticavam exercfcics fsiccsreplgrmenteesuperiorpara as 

mulhcres.Em relaçlo ao impacto dasprioridadesaxiolögicas,o stress 

fci supeficr para os empregados com escore alto nos tipos 

motivacicnais realizaçâo (p < 0,05)ehedonismo (p< 0,02). O 

impactogêneroédiscutidonocontextodaduplafunçâo damulhere 

dascaracterfsticasdoambientedetrabalhn.A convergênciadoefeito 

observadodaatividade fsicaregularcom outraspesquisassalientaa 

importânciadestetipodeatividadeparareduzir()stressnctrabalho. 

O impactodaspe ridadesaxiolögicasédiscutidonocnntextc da 

txria dc5valcres. 

Pabvras-chave.vllcre'tstresseativilndefûica 

ORG20 

'IXM ALHO DECRIANCASE ADOLESCENTES: 

CoNsDa AçôEsA RESPEITO DEUM PROJETO DE INTERVENCIO 

HerculanoRicardoC-amnos,â/fkfJPauladeMedeirozequcm'nn 

& zerm #eSouza (UniversidadeFederaldoRioCzrandedoNcrte) 

Resumo:Datgm de meadcsdcséculoXIX osprimeirosestudosque 

atestam aexploraçâodamâmde-obrainfanto-juvenil.Ntîmetosatuais, 

daOrganiza#oIntemacitmaldoTrabalho,revelam que,np0obstante 

asensfveldiminuiçsodoseu emgregonospafsesdeindustrializaçâo 

urbanaavançada,edaquedarelativaem pafsesdedesenvolvimento 

acelerado,como ()Brasil,atençâo especialsobre o tema continua 

sendorequeridavistoque0trabalho decriançaseadolescentesestl 

longedesereliminado.Asatuaiscondiçöesdevidasobocapimlismo 

globalizadotêm implicadosilnaçâodeextremapobrezaparamuitos 

milharesde famflias.que requerem n trabalho dos slhoscomo 

condiçâo de sobrevivênciaou deccmplementaçâo derenda.Logo, 

faz-se necesse o,p0rum lado,ccmpreenderosnexosda artiazlaçâo 

entreessetipoespedfkodetrabalhoeaestmturacapitalista,epor 

outro,discutiropoderdosprojetosdeintervençso para fazerfrentek$ 

realidadesccnspradas.Nestesentido,tcmou-sep0robjeto oprojeto 

deeliminaçsodo(ra1)a110decriançaseadolescentesnatecelagem, 

desenvolvido em Jardim de Piranhas,cidade da regiëo do Seridö,no 

RioGrandedoNorte,ondeoempregodamëo-de-obrainfanto-juvenil 

é largamente observado.O materialagora apresentado constitui-se na 

primeira fase do estudo.caracterizando-se como diar östico da 

situaçâo identifkada na regiâo estudada. Em um levantamento 

realizadc pela Delegacia Regionaldo Trabalho do Rio grande do 

norte,identiscou-se135(centoetrintaecinco)criançasapartirde 

cincoanosdeidadee400 (quatrocentos)adolescentes,envolvidos 

com asatividadesprodutivc.Ascrianças foram retiradasdo trabalho 

epasaram acomporoProjetoJardim Esperança,paeocinadopelo 

UNICEF e pela PrefeituraMunicipal.Porém,primeiro,a situaçâo dos 

adolescentesnâo foiresolvida,permanecendo asaltastaxasdeevasâo 

escolar e nëc-matrfculas,bem como a.s condiçöes de trabalho 

altamente insalubrese comprometedorasda satîde.E segundo,a nâo 

oferta de qualquertipo de compensaçâo econômicaàsfamflias,pelo 

desfalque de eabalhadores,tem feito com queasmesmascontinuem a 

se valerda mâo-de-obra das crianças.em casa,depoisque elas 

BesumosdeComunicaçöesCientçficas 

clegâm do Prcjdo. Esta situaçâo, aqui considerada como 

caracterfstica da manifestaçso do desenvclvimentc desip al do 

capitalismo,leva-nosaqnestionarem quemedidaépossfvelfazer 

frenteao quadro observado,no senudo de eliminl-lo,ainda que 

considere-se muito impo- nte osprojetos desenvclvidos neste 

sentido. 

Palavras-chave:lrecle,trabalhoinfanto-juvenil:projetos.,x19 

0RG21 

'Iu aGoDEPEDESTRU EM BELEM:CONSDERAXESA PARTIRDO 

FZTIJDO COMPARATIVO ENTREO ANTIGO E O NOVOCéDIGOS DE 

TRV srro 

Clotilde do D JJ?'Z SantAna** e Reinier J//lcrlae.ç éntonius 

Rozestratenee*(UniversidadeFederaldcParl) 

JustificadvaseObietivos:A sreadepesquisasem psicologiado 

trânsito preocupa-se em identiticaraspectoscomportamentais das 

diversa categoriasdeusuM os,buscandoidentifkarccmportamentos 

deriscoepromrformasdemodificaçâodestes,demodoatcrnaro 

trlsitomaisseguro.Estudosem diversospafsesapcntam parao fato 

de que osusuM osque apresentam maiorvulnerabilidadeno sistema 

de trânsito sëo ospedestres.N0 momento em que implanta-se c 

C4digo de Trânsitc Brasileiro,é interessante verificar quais as 

melhoriasqueestepropöe,em comparaçâncom oCödigoNacional 

deTrânsito,nosentidodegarantirasep rançaeaintegridadeffsica 

dospedestes.A presentepesquisatevecom:objetivoestabelecertal 

confrontn,atravésdo estudo comparativo entreosdoiscödigose 

também buscou conhecerascondiçöes ambientaisdo sistemade 

trâfegolocalearelaçâodestascom oscomportnmentosdosnlnâios. 

MaterialeMftûdos:Inicialmenteforam estabelecidascomparaçöes 

quandtativasequalitatiYasentrecCN're0 CTB,avaliandcquantas 

vezesopedestretcitado equaisasmelhoriassignifca*vaspropostas 

poreste ëtimo.Posteriormente,utilizou-se 0 métcdc de observaçâo 

com regiseosfotogrv cosfeitosem diferentesbairrosda regiâo 

metropolitanadeBelém,enfocandoascondiçöesambientaisparao 

trlfego dos pedestres,havendo destaque para as ctmdiçöes de 

calçamentos e travessias tais ccmo nivelamento,conservaçb e 

utilizaçâodascakadasesituaçöesdetravessiasem lccaiscom 01sem 

seméforoseAu faixasde segurMçae a utilizaçâo de passarelas. 

Finalmcnte,foram apresentadosdados estatfsticoslcvantadospelo 

DETRAN/PA referentesaontimerodeacidentesregistradcsnoano 

de1996encprimeirosemestrede1997. 

Resultados e Ccnclusâo;Os resultados obtidos mostram que 

enquantooCNT mencitma()pedesee18vezes,oCI'B ofazpor57 

vezes,insistindo em indicl-lo como usuM o preferencial,mastambém 

apontandoseusdevereseosujeitandoamultas.O Cl%B introduzo 

capitulo intitulado DosPedestrese Condutoresde Vefculos Nëo 

Motorizados, noleando seus direitos e deveres. Os registros 

fotogrvcosmcstram que Belém apresentaccndiWespreclasde 

H fegc para os pedestes, c0m calçamentos sem manutençâc 

adequada,apresentando muitos buracos t grandes diferenças de 

nfveis,além deocupaçöesindevidasporambulantes.Constatou-se 

tambfm que hé impmdência por parte dos pröprios pedestres ao 

tfetarem suastravessiasforade âreassinalizadnRe/ou porbaixo de 

pasarelas.Finalmente, osdadosde acidentesre#stradospelo 

DETRAN/PA,mnstram que no ano de 1996,de um totalde 6.080 

oconfnciasde acidentesde trânsito na1ea metropolitana de Belém, 

930 c%os (aproximadamente 15,29%) foram de aeopelamentos 

tendo,denee estes,297 registrosde vfdmasfataise 767 devfimas 

nâo fatais.No primeiro semestre do ano de 1997,ocorreram 3.148 

acidentesdetrânsito,sendo536(aproximadamente17,09*)casosde 

atropelamentos,dentre osquais155com registrosdt vftimasfataise 

493deWtimasnb fatais.Com basenestesresultados,foram entâo 

elaboradasalgumaspropostu de intervençâo no sentido de buscar 

contribuir pal'a a construçâo deum trânsito maishumano naregiëo 

metropolitana de Belém.Esta atividade foi norteada por estudos 

teöricosanteriores,direta ou indiretamente.ligadosao tema. 

2 19

##Bolsista dePôs-crduaçk -CDPLS. 

Fcltwrcpc/ve.trânsitoe?lBelénulh pedeztresec6dilosdetrânsito 

0:G22 

AFERICAO DA PERTM NCIA DO W EINAMENTO COMO FERRAMENTADE 

COMPETITIVIDADE 

nmelia Aegi?la âlyel (Agência Nacionalde Teleccmunicaçöes, 

Brae a)6FredericoNevesCondé(UliversidadedeBrasûial** 

O presentetrabalhotevecomoobjetivoavaliarostreinjmentos 

oferecidospeloCentrodeTreinamentc(CNTr)daTFI-EBRASS/A, 

deJaneiroaJulhode1997,visandoajustificauvadeutilizaçëodo 

treinamentocomoinstrumentcdecompetitividadeempresarial.Para 

tanto,utiliztm-se a metodologia do Sistema de Avaliaçlo dc 

Treinamentoda'IYI,EBRXSnosnfveisdeReaçâo,Aprendizagem e 

Impacto. Foram avaliadcs os fatores intemos e extemos ao 

treinamentoatravésdeescalaLikertde5pontos.Atravésdetestede 

pré-requisito e de safda,avaliou-se o alcance dos objetivos 

instrucionais.O Impacto do treinamento foiavaliado pelcsgerentese 

empregadose verificaa aplicaçâo e motivode nâo-utilizaçbo no 

trabalho dosconhecimentosadquiridos.Foram avaliados142 cursos, 

sendo 52 desenvclvidos pelo CNTr,com base na tecnologia de 

desenvolvimentodctreinamentodaTELEBRXS,e90,contratados 

tendo em vistaaiminência do processo de privatizaçâo do setor. 

Participram dostreinamentos1935empregadcsde14 Operadora, 

sendoque1149(59,4%)participaram detreinamentoscontratadose 

786 (40,6*),detreinamentosCNrr.Tcdosostreinandosforam 

avaliados em termos de Reaçâo.O nfvel de Aprendizagem foi 

verificado n0sparticipantes de curscsCvfr.O Impactof0iveriscado 

em 358palticipantesde cursoscontratadose193,de cursosCNTr, 

com taxade retomo de31,94*.Em relaçâo aosresultadosimdiatos 

do treinamento, a avaliaçâc de Reaçâc demonstrou que os 

pe cipantes,demaneira geral,consideraram osfatoresinternosbcns 

eexcelentestmMiasde3,75a4,45;desviospadrloem tornode0,7) 

ecsfatoresextemosbons(médiasenee3,59e3,98;desviospadrâo 

em tornode0,7).A avaliaçëodeAprendizagem revelouescores 

médiosde pré-requisitc de2,60 e,de safda de4,45.Osresultados 

globaisdoImpactodemonslaram que120 participantes(62,2%) 

aplicam em seu trabalho os conhcimentos adquiridosno curso, 

enquanto56(31,8*),nâoosaplicam.Em um dderminadoprogrnmn 

contratado,apenas40,5% doscursosimpactaram nodesempenlm.O 

principalmotivo alegado pelosempregados e gerentesf0ia falta de 

condiçöesderealizaçIo datarefa.OscursosCNTrapresentram taxa 

deaplicaçpcde88,5*.C0m basenosresultadosobtidos,pode-se 

concluirqueosfatoresde Reaçâo e osdadosde pré-requisitc sâc 

adequadospara a fcrnuçlo da habilidade.Para ospaïcipantesde 

cursosCNrr,o aumento estatisticamentesignifcativo nosescoresde 

Safda,em felaçëo aosde pré-requisito revelam a asimilaçâo do 

contelido ecsinado,garantindo avalidadedeconteddo.Conclui-se 

queoscursos CNTrestëo em sua grande maioriaimpactando e que o 

esforço centralizado no processo de eeinamento para cursos 

contratadosn4oobteveoresultadodesejadc.Osteinamentosforam 

oportunizados em um momento inadequado e sem a rigorosa 

identiscaçâo dasnezv-qsidndesdetreinamento.Este fato é deconlncia 

dc momento de eansiçro daEmpresa que centralizou a indicaçso para 

0treinamentonaspercepçöessubjetivasdo gerente. 

Puuvras-cluwe:cpclicftb defrçfnc- nlt).competitividadee iw acto 

220 Resumos de Comunicaçöes C/erllY/cas

PERCEPG OE PslcoFlàlcA

PERCI 

AsCaracterfsticasDasPlacasDeTrb sitoE PoliciaisNasPistas:O 

QueMaisAfetaO ComportamentcDeAtençânD0sMotoristas? 

Gislene & gil Isquierdo*,IJCI:IITT/IfJJ M.Pirese,JOJ:/>I:A. 

Tokishi*,JulieteG.Desalbres% fztftzC.M.âvfla',àriJCrJfdo 

Nascimento**eSilvia'qfnc& Souza**(UniversidadeEstadualde 

Lcndrina) 

O objedvodotrabalhofoiinvestigarquaiscaracterfsticasdasplacu 

de trânsito (forml,corou impresso)sâo maisidentiscadaspelo 

motoristae Sea presença ou nLo de policiaisantesdaapresentaçâo 

dasplacasaumenta a atençpo dosmotoristasparaa sinalizaçâo de 

trânsito.Participaram 210mctoristas.70delesforam entrevistados 

apdsterem estacionadoseuvefculonoestacicnamento daUEL eos 

outros140aopassarem peloeechodaAvenidaMadreLeonia.Para 

oseneevistados no estacionamento ospesquisadoresapresentaram 

três sguras de placas impressas em sultite.Em sep ida fomm 

apresentadassprasdasplacascontendc 

variaçöesna forma,cor cu impresso eosmotorista responderam 

quaisdasvariaçöesassemelhavam-se maisàsplac% originais.Para os 

70motoristasentrevistadosnaAvenidaMadreLeonia,astrêsplacas 

fnram cclocadasna lateralda pista e,3œ metrosapös,havia uma 

barreirapolicialdestinadaasnlicitarquenscondutoresestacionassem 

seusvefculos.Um pesquisadûrperpmtava seo condutcrviu asplacas 

e quaise1e viu.Se ()mctoristaidentiscasse alp ma das placc 

expostas,uma pasta contendo asvariaçöesdasplacasel'a apresentada 

e1heeraperpntadoquaisdasvariaçöesmaisseassemelhavam às 

placasoriginais.Oue s70motoristastambém foram entrevistadosna 

mesmaviaptiblicae0mesmcprocedimentcutilizadoccm 0grtlpo 

antericrfoiempregadcccm estegrtlpn,com adiferençadequehavia 

duas barreiras policiais,uma antese outra apös as placas.Os 

resultados mostraram que as caractedsticas das placas mais 

identifkadaspelosmctcristassp0afcrmaeo impresso(58.8%). 

Verificou-se também que um nlimero mniordc motoristasviram as 

placas(15.7*)quando havia umabarreira policialantesdessas. 

Somente 8,6% de motoristasviram asplacassem a presença de 

policiais.Dentre osmntoristasque viram asplacasamaioria tinha 

entre18e25anos(41,2*),18% delesn5o residiam nacidadede 

M ndrinae84% passavam p0raquelelocalsemanalmente.Osdadcs 

sugerem que poucosmotoristas atentam para asplacase que a 

presençadepoliciaisantesdelasaumentaaatençâodosmotoristas 

para a sinalizaçâo de trânsito. 

*âlunasdotnrceirotl?l/dn#Wc(e#J 

##Professoresnrgn/aff/re.y 

Palavrapchave:â'iM lizlçe delr*lzild,policiaisemotoristas 

PERQ 

PERcsl âo F,sPAcIAL:ESTNATIVASPERCEPTIVAS E MNEMôNICAS EM 

DIFERENTES Pltxo lMy.NTosPsIc0FlslCO& 

SusiflppïMarques(UniversidadeFederaldeSâ0 Carlos),Cesar 

GaleraeGeisaEiP (UniversidadedeSâoPaulo) 

O objetivogeraldestetrabalhofoiinvestigaroefeitodediferentes 

procedimentos experimentais sobre o julgamento de distâncias 

espaciaisem condiçöesperceptivase mnemônicasapartir de uma 

cena.Recentemente,um desenvolvimento teörico daspesquisasem 

percepçâo vem apontando a integraçào entre o ver e a açâo, 

considerandoacondiçâodoespaçoatravésdeum aranjodeobjetos 

que seasemelham ao padrâo de uma cena nam ral. Uma cena pode 

serdefinida a partirdasdimensöesespaciaisentre oselementosque 

constituem o espaço Ssico,taiscomo o tamanho ea distM cia entre 

seuselementos.A representaçâo do espaço atravésde cenastem sido 

dencminada Porpercepto ou consguraçâo espacialpercebida. 

Nesteestudo,20 participantes,uniYersito osde ambosossexos, 

com idadesentre 17 e 25 anos,observaram uma contiguraçâo espacial 

elaborada por estfmulos familiares (embalagens cilfndricas de 

produtosalimendcios).Metadedosparticipantes(grupoperceptivo) 

Resumos de Comtl/eax es Cientl*ficas 

realiztm julgamento!demapitudedasdistlciasentreosobjetos 

enquantocbservavaacena;em sep ida,aindaobservandoacena, 

reproduziaem um desenhoaconsguraçâo espaciald0sobjetos 

ccntidosnacena-A outrametade(grupo lemöria)realizouatarefa 

dejulgamentodemagnitudeeodesenho,depoisdeum intervalode 

seteminutosapösa observaçLo da cena,Amboscsgmposutilizarnm 

condiçöesnaturaisdevisâoeinstnwpcaparente. 

Uma anlse de varilcia para ccnsiderando as condköes 

exjerimentais(perceptivoememöria)comofatorentresujeitos,eo 

procedimento(estimaçEodemagnitudeedesenlm)comofatorintra 

sujeitos,revelaqueosexpoentesdasfunWespotênciaestimndas 

individualmentenâovariam em funçâodacondiçso experimental(p 

=0,459),mass5oafetadospeloprocedimentoutilizado(F(,l8)= 

7,654,p = 0,0122. Osdadosmoseam queosexpcentesobtidos 

atravésdedesenhos(1,03)sâ0maisacuradosdoqueosexpoentes 

pbtidosatravésdaestimaçb demapitude(1,22). 

#BolsistadeJicïcl.t'b CientncaCNN. 

Palavras-chves:r rcepçâcespacial,mpmsentaçâo mentaleestimaçlo de 

#istância. 

PERC? 

PERCEIW ODEFACESFAMILIARESCENTRADASNOPONTO CEGO:UM 

ESTIR DO FENôMENO DEMUITAS-FACES COM ADULTOS 

Maria Dzr-ia de'Ilzlœnlale Simas,Maristela de Melo Moraes%, 

'bàfl?l deMeloeSilva*eEthianeBadsta dei%1cp:(Universidade 

FederaldePernambuco) 

Obietivos:DuranteestudosdcLabvis-u& E sobreinterpolaçsono 

ponto cegc,verifcamosum fenômeno envolvendc percepçso de 

faces,Observamcsque,quandoumafacebaltantefamiliar(12-14 

cm)écolccndnnocampovisualdosujeitcccm ()3eucentrotnarizl 

coincidindo com o pcntc cego.pode ocorerum fenômeno que 

denominamos muitas-faces onde sâ0 percebidos movimentos, 

mudançasdeexpresspo eatéoutrasfaces,conhecidasounro,todas 

diferentesdaquelana foto original.Em 1997 relatamosum estudo 

informalcom 19sujeitcs(7-77anos),eum formalcom 20sujeitos 

registradnsem Judio evfdeo (7-67anos)onde70% d0ssujeitos 

apresentaram narrativasconsistentesc0m ()eçmuitas-faces'.Em 1998, 

apr%entamosum esmdoccm 15 criançasde8 a13alms,ondea 

percepçb demtpimentofoimm'sfrequente(73*), 

No presenteestudocom 26 sujeitosingênlms(19-36 an0S)docurso 

degraduaçâoem psicolo#aBtilizamosfotosdefacesfamiliaresa 

cadaindivfduoeregistramososrelatosem Wdeo. 

Materiale Métodos:Apösdigitalizar,ampliare imprimirfotos 

acromlcasnaDeskjet-sgoc,()mttodoconsisteem colocarum 

cfrculopreto(-1cm dediâmetro)nonarizemarcarum pontode 

fixaçpo à(Iireitaeàesquerdadaface.O sujeito5xaopontoindicado 

(cada olho separadamente)até desaparecero cfrculo do nariz e 

mantém asxaçâo enquanto narra em vozalta suasobservaçöes.A 

linicainstmçpoapresentadaéqueosujeitodiga()melhorpossfvelo 

queestracontecendocom aimagem quevêmesmoqueoqueveja 

ocoramuitorapidamente.O experimentadorpodeinterdrpedindo 

esclarecimentos e procurando utilizar as pröprias palavras jâ 

utilizadasnananw âo,e.g., ç'Explique melhor..'ou 4xAssim como?' 

Resultados:Os resultadosforam classiscadospor6 observadores 

independentes em quatro (4) categorias: (1) Desaparecimento, 

escurecimento/clareamento (sub-categohas;olhos,nariz,boca,face, 

facenual,facetemporal,cabelo);(2)Variaçâodetamanho (subcategorias:olhos,nariz,boca,face,facenasal,facetemporal,cabelo); 

(3)Percepçâo de movimento/mudança de express'o facial (subcategolias:olhos,boca,face.sobrancelha);e 

(4)Surgimento de 

caracterfsticas diferentes ou outras faces (subcategori%: 

palhaço/monstrc,cabeçaparabaixo,vêasimesmo,vêmaisjovem, 

vê maisvelho,surgem dentes,bigode/barba,mudacabelo,vê peë l, 

outrasfaces).Consideramosascategorias3e4 comorevelandoa 

presença do fenômeno.A porcentagem totalpara ascategolias1,2.3 

223

e4foram:84%,42*,77% e62*,respecuvamente.Seconsideramos 

asclasiscaçöes3e4jtmtas,almrcentagem Sohepara88*. 

Concluslo:A oconlcciado 'fmuitas-faces'em 88% dasvezes 

incluindc os casos de percepçâo de mtwimento,mudança de 

expressâofacial,surgimentodeoutrascaracterfsticasedeoutr% faces 

ncs ds consança de que o fenômeno existe e é pasfvel de 

classiscaçb. 

ProjetonnotciadopeloCNPq,FâCâ'I'S 

Palavravclme:prcdprlodefaces,pontocq/ efacesfamiliares 

PERC4 

PERCEPIAO DE FACES CEG AS N0 PONTO CEGO: UMA 

CoMpAltkçâo Do FENôMENO DEMDITAS-FACESC0M A FOTO DA 

MâEE Do PM 

MariaLkia deSltçlcra= l: Simas,toorpia Mo-nica Marquesde 

Menezese,Marlia Siqueira Lf?lJ?eu iseCrële deOliveiraRlgt/ 

(UniversidadeFederaldePemambucc) 

Obietivos: N0 fenômeno que denominamos muitas-faces 

cbservamosque,quandoumafacebastantefnmiliar(12-14 cm)é 

cclccadanocampovisualdo sujeito com o seu ceneo tnarizl 

coincidindo com o ponto cego,podem serpercebidcsmovimentos, 

mudançasde expressëo e até outrasfaces,conhecidasou nâo,todas 

diferentesdaquela na foto original.Em 1997 relatamcsum estudc 

informalcom 19sujeitos(7-77anos).eum fcrmalcom 20sujeitos 

registradosem sudioevfdec(7-67 anoslcnde70% dossujeitos 

apresentaram narrativasconsistentesccm ()Hmuitas-faces'.Em 1998, 

agresentamosum estudo cnm 15 criançasde8 a 13alms,cndea 

percepçâodemovimentof0imm'sfrequente(73*). 

N0?resenteestudoc0m 26stjeitcsingênuos(19-36anosldocurso 

degraduaçëoem psicologiautilizamosfotosdasfacesdamâe(n=18) 

lou dopai(n=12)decadaindivfduoeregistramososrelatosem 

vfdeo. 

Materiale Métodos:Apösdigitalizar,ampliare imprimirfotos 

acromlticasnaDeskjet-8goc,o método consisteem colocarum 

cfrculcpreto(-1cm dediâmetro)nonarizemnrcarum ponto de 

flxaçpoà.direitaeàesquerdadaface.O sujeito5xao pontoindicadc 

(cada olm separadamente)até desaparecer0 cfrculo do nariz e 

mantém a fixaçlo enquanto narra em v0z altasuasobservaçöes.A 

linicainstmçâc apresentadaéque0sujeitodigaomelhtv pcsfvel0 

queestlacontecendoccm aimagem quevêmesmoque0queVeja 

ocoramuitorapidamente. 

Resultados:Osresultadosforam classifcadospor6 observadores 

independentes em quatro (4) categorias: (1) Desaparecimentc, 

escurecimento/clareamentc(sub-categorias:olhos,nariz,boca,face, 

facenasal,facetemporal,cabelo);(2)Variaçëodefnmanho(subcategorias:olhos,nariz,boca,face,facenaal,facetemporal,cabelo); 

(3)Percepçâo de movimento/mudalxa de expressâo facial(subcategolias:olhos,boca,face,sobrancelha);e(4)Surgimento 

de 

caractrfsticas diferentes ou cutras faces (sub-categnrias: 

palhaço/monstro,cabwaparabaixo,vêasimesmo,vêmaisjnvem, 

vêmaisvelho,surgem dentes,bigode/barba,mudacabelo,vêpedil, 

oueasfaces).Consideramcsascategorias3e4comorevelando a 

presença do fenômeno.A porcentagem totalpara ascategorias1.2,3 

e4foram:94*,50*,83% e72% paramâee 58*,33%,83% e42% 

para pai,respectivamente.Se consideramosasclassiscaçöes3 e 4 

juntas,asporcentagenssobem para94% (mâe)e92% (pai). 

Conclusâo:Emboraaincidênciadacategcria3sejaamesmapara 

fotcsdamâee do pai,esta incidênciana categoria 4 para ospaiscai 

paraquase a metade em relaçâo a da mëe.Estefato aponta para uma 

de nossashipötesesde que o Gmuitas-faces''é fundamentado em faces 

extremamentefnmiliarescujafrequênciadeobservaçbo cumulativa 

excede asdemaisfaces. 

ProjetopnanciadopeloCNN,FDCEPE 

Fcltwrcpc/ltwe;percepçy defaces,pontocegoefacesfamiliares 

PERCS 

COMO ADMWISTRAMOSDISTM CIASPARA EVITARCOLIO ESCONTRA 

DM OBSTXCDLOFIXOEM AMBIENTERIGDO?l 

Bernardo C.Gtm :J#,Elton H.YJlJIfJ&M #,Laiz Educrflo M.P. 

Oliveira#,Myriam Bdto dosSantos**,Nilton P.'fleir/ Filho 

(UniversidadeFederaldoRi0deJaneiro):Joséàparecidotf/Silva 

(UniversidadedeSâo Paulo,Ribeirâo Ptetc) 

Obietivos:Aspesoasaovisualizafem tlm objetnecnminharem na 

direçâodestes,produzem respostaseticazesdelocalizaçâcsem otlsc 

da vislc contfnua-Quandc àtlscam evitar colisöesccntra nm 

nbstsculofxo,eûcorrendo0insucessonopercurso,segtle-se()at0de 

côrreçscdoespaçc caminhadc,pe endoproduziracidentes/incidentes 

dotipoescolegâo,tropeçoequeda(STAF).A partird0sfecentes 

estudos experimentais ccm () prcce mentc do caminhar para 

diferenteslpcalizaçöes,foram produzidos experimentospara uma 

tarefa com objetivn de meta desnida em diferentes grupos 

experimentais,à determinaçâo dos pontos previamente ou ns0 

Visualizadcs. 

Método:A partirdeumatarefaproduzidapeloprocedimentodc 

caminharsem visâo para localizaçâo de pontos de desvios,foi 

consideradaumaamostrade32partidpantes(16M,16F),com boa 

visâce sem impedimentosmotores,foram distribufdosem quatro 

gruposexperimentaisindependentes,(1)com Wsualizaçâopréviada 

cenacompleta(VCC),(2)ima/nandoaposiçëodospcntosdedesvic 

evisualizwâo doobstéculo(IMG),(3)visualizaçâodospontosde 

desvicnaausênciadcobsticulo,todoscom païdaimediata,e(4) 

visualizaçsc dacena completa com atraso da partida (10s).O 

ambienteexperimentalf0iconstrufdoscbreumaIreagramada,onde 

posicionou-seum nbstlculo (10x40cm)eduasbolasde isopcr 

(O=5cm),quedeâniram doispontcsdedesvios,deaproximaçloede 

afastamento,m sicionados ip almente a 0,5m e um metro do 

Qbstlculo.O pnto deaf%tamentof0ialinhado sempreàesquerdado 

obstâculo.O obstlculo foidisposto a partirda origem a três,sete e 12 

metros. 

Resultados:Osachadospara0pontodeaproximaçâoassinalaram 

elwssistemsdcosesubestimativasdascaminhada.UmaDNOVA 

fatorial(4 gruposexperimentais x 3 m siçöes do obsdculo x .1 

distâncihsentre a origem e o ponto de aproximaçâo),incluindo 

medidasrepdidassobreoselwscnnstantesdntiltimofator,produziu 

diferenças signifcativas para os fatores grupos txperimcntais, 

83,84)=6,208,/m0,X 1eposiçlo docbstlctlo,82,84)=54,759, 

p=0,% 0.Asdistl ciascaminhadasns0difeliram eneesi.A distlcia 

prcduzidaentre0spontosdedesviosforam superestimadasquandoa 

0,5m doobst4culo,acuradasaum metrc,eumaausênciadeerros 

sistemlticosno grupo VCC.UmaDNOYA semelhante a anterior 

moseou diferenças sip iscativas para os fatores gmpos 

experimentais, /D,84)=11,395.:=0,(X0,e para as distância 

perconidas,8 1.84)=29,966,p4bçv .Osresultadosmostraram queo 

espaço caminhado entre ospcntnsde desviosfniorientado pela 

percepçâo visual. 

Conclusa-o:Nossosachadosindicaram umatendênciaàsrespostas 

acuradu nacbndiçrcVCC em relwâoacondiçsoIMG.A condiçëo 

IMG mostrouumatendênciadoobservadorouaaçpodeum prccesso 

computacitmalpara lncalizaçâo d0s pontos de desvios. A nâc 

ip aldadeàsdifetentesextensöesenee cada plmtn de desvioe() 

obsticulo,permitem introduziroconfortocomcfatorparaevitara 

colisâo.Asanfisesdoserrosperceptuaisproduzidaspara umatarefa 

de evitar a colisâo, podem contribuir pat'a explicaçöes de 

acidentes/incidentesdo tipo :'STAF'. 

ApoioCNPq(523572-94-8)eUFRJnR-Z(3302011001-72. 

*Bolsistasdeiniciaçsocientnca,CNPq,**bolsistadetzpte Wcnico,CNPq. 

Jkltwras-c&we;locomoçno,t'Wlrcolisk eSTAF 

224 ResumosdeComunicaçöesCientl-ficas

PSICOBIOLOGIA E Af/A/cz/yczzl

PSICOBIO 1 

DESEMPENHO EM LABmINTO AQUiTICO E PARAMETROS 

COI,IN#.RGICOSCORTICMSE HIPX AMPAIS D0 CéREBRO DERATOS 

TRATADOSCRONICAMENTECOM ETANOLM SOCIADO OU Nâ0 h 

DEHCINCIA DETIAMIA 

CedliaM 0 IiveiraelJflpl , R . C.Pereiral/:#a , E0.Silva* ,#JlJl2 

M Ctl/?lptvv , àdriana N.Parentaoni,JosiEH.Klela e âagel M. 

Ribeirol(UniversidadeFederaldeMinasGerais) 

ObietivosExistem controvdrsiasquantûà.ccntribuiçpcrelativa da 

neurotoxicidade do etancle da desciência de tiamina no dano 

cerebralrelacionado ao consumo crônico de etalml.Esmdamosa nfvel 

comportamentalebioqufmico()efeitodoconsumocrônicodeetanol, 

associadncunâoàdesciênciadetiamina. 

MaterialeMétodos:Trintae nove ratosadultosforam divididosem 

dcispupos:C (controle;n=19)eE (tratadocom soluçâode etanola 

20% 9I9comotinicafontedelfquidps;n=20).àmbnsosgrums 

receberam raçâocomercialàvontade.Apös6mesesdetratmmento,os 

doisgruposforam redivididos,em quatrognlps:i)CP (controlecom 

raçsc patlrâo;n=9);i)CD (controlecnm raçpodelkienteem uamina; 

n=10); i)EP (etanolc0m l'a(p0padrso;n=10)iv)ED tetanolcm 

façsodescienteem tinmina;n=10).Estetratnmentofoimnntidoatécs 

animais (grupcsCD e ED)apresenta m perda do reiexo de 

endireitamento,um dossintoma:clfniccsdedeticiênciadetiamina. 

Estetratnmentofcientpointelwmpidoetodososanimaisvoltnrnm a 

receberdietaccmercial.O tatamentocom etanolcontinnoumrmais 

5meseseapés20diasdeabstinência,todoscssujeitosexperimentais 

foram entsn submetidosateste memöria dereferência em Iabirinto 

aqusticodeMonis(1sessâocom 4tentativas/diadurante5(liaseum 

testedecomprovaçrn).Apös3diasosanimaisforam sacrifkadoseas 

regiöesdoscérebrosseparadas(cörtexehipocampo)paraestldoda 

atividadedaacetilcolinesteraselAchE). 

Resultados:ObservamosqueaatividadedeAChE hipncampal;d0a 

animaisdogrupcCD fnisip iscativamentediferentedad0sdemais 

grupos(P

# 

fechados,indicando ausência deefeitûdadrogasobreaatividade 

loccmotcra.Osresultadossugerem aparticipaçân dereceptcres5- 

HTzv2c daamfgdala namodulaçâo deestadosdeanliedade,bem 

apcntam pal'aautilidadedessasmedidasadicitmaisdeexplcraçlodo 

ratoncLCE paradetectarefeitcsdedrogasserctonérgicas. 

âpoio.CNN.F/FDF 

Palavrapchave:cnlfefie,p delo cnf?uleserotoniv 

PSIC0B104 

MEDIDASCOMPORTAMENTAISEM RATOSEXPOSTOSh DESNWRIAO, 

ESTIMULK âO AMBIENTALE A0 ISOLAMENTO1 

Gabriela xrx onl.çFon'azz , 

LuizMarcelinodeOliveirazeDalmo 

cesarPresta Mc/lt/ (UniversidadedesâcPaulc,RibeirëoPreto) 

O trabalho analisou locomoçëoe exploraçâo deratcsno campo 

aberto,comparandoosefeitosdadieta,daestimulaçâcedarestlkâo 

deestimulaçëo ambiental(isolamento).MAK RIM SE MéTODOS; 

Cmlposindependentesderatasmâes(N=16)lnâcscom 6 slhotes 

machcs,recebiam na lactwro dietaad Iibitum com 16% deprotefna 

(Ccntrole-C)ouc0m 6% deprotefna(Desnutrido- D).Desdec 

infcicdalactaçb atéodiadostestes,ametaded0sratosrecebeu 

estimulaçâo lmbiental(ControleEstimulado -CE eDesnutrido 

Estimulado -DE)ea(mtrametadef0imantidasem estimtlhçâc 

(ControleNâcEstimulado-CN eDesnutridoN4o Estimulado- Dm. 

Para aestimulaçb o experimentadcraccmndava o animalem uma 

dasmsosecom 0polegardaoutrafaziamovimentcsno sentido 

cabeça cauda,no dorso do rato,durante trêsminutosdiariamente.Na 

lactaçâo(0a21dias)osslhotesCE eDE eram separadosdamâe 

paraaestimulaçsoeCN eDN permaneciam separadosdamIepelo 

mesmo perfodo,sem estimulaçso.Apös 21 dias osratos foram 

man:dos nas mesmss dietas e passaram a viver em gaiolas 

individuaisdepolietileno Uma partedosanimaisCN e DN,apdsa 

lactaçlcfoialojadaem gaiclasdemadeira,com isolamentoacusticoe 

cicloclaroescurocontrolado.O testenocampoabertofoirealizado 

numaarenacirculardeförmicapreta,(60cm dediâmetroe33cm de 

altura)com umalâmpadade15wats.Foram realizadastrêssesöes, 

de10min.aos22,23e24diasouaos49,50e51diasdeidadeecada 

ratoeracolocadono centrodaarena.Nasepndasessâofoicolocadc 

2 

um objdoncvo,noterceiro quadrante(tapetemgosoc0m 10cm ,e 

uma bola de p de),para medida da exploraçlo.Uma filmadol'a 

re#sâavaasesâoparaposterioranâlisedoscomportamentos.Um 

tracejadorcomputarizado mediao tenipcdepermnnênciaem cada 

quadrante ea distância percorrida.RESULTADOS:Em todasas 

categoriascomportamentais(auto-limpeza;levantar-se;locomoçâono 

centroenaslateraisdaarena;distanciaperccrridaetempoem cada 

quadrante)hoyveefeitode:DIETA:C >D;dcIDADE:49dias> 22 

dias;deREGIAO:lateriais> centro:ESTIMULAIAO:osCE eDE > 

CN,DN etambém maiorqueCIeDI.Naprimeirasesspc:0tempo 

em Q2>QI,G eQ4.Com aintroduçEodoobjete,o tempoem G ,> 

Ql,QzeQ4.Naterceirasesslo(sem cbjeto)Q7eQ4>Q2eQl,Os 

animaisDE,DN eDIpermeecem maistempo em Q3queosanimais 

CE,CN e CI.CONCLUSOES.Em contr%te com os dados da 

literamra,apösumaadaptaçso aoambientenovo(1 sessrc)osD 

mostram aumentosnaexnloracâodccbjeto.Osdadoscontraditörics 

da literaturapodem sermelhorinterpretadospelosdadosdeste estudo: 

quandocsanimm'ssëoavaliadosapösumarecuperaçsonutricionalos 

D mostram maior locomocâo;entretanto se avaliados durante a 

exposiçâo â dietasdefkientes.como neste estudo,mostram menor 

locomoca-o que ûsbem nutridos.A esdmulaçb mostra efeitosnso 

somente em aumentar a frequência dosdiversoscomportamentos, 

comc também em aumentara locomoçâo no centro da arena em 

relaçso à laterais. 

lprojetolnanciadopeloC#& (Brojetolnlqrcd:Proc.524240/7:-5) 

zBolsistastltlCNPqeJ:olm deâpte Técnico#t?CNN 

Jklcvmz-c&we.desnutriçâoprolefca,estimulaçao eisolnw nto,lflctl/ntvl/e 

e.p ltvfvl/ no ccpe/aberto 

PSIC0B1O5 

228 

EFEITos DA LAMOTRIGINA SOBRE RF-qPOSTA EMOCIONAL 

CONDICIONAD: E FK ANO LABIRWTO EM CRUZELEVADO EM RATOS 

Melo,L.L,Sampaio,H.H.*,Marussi,VH.R.* :Ferrari,EAM 


Objetivcs:O testedaRespstaEmocicnalCondicinnada(REC)em 

ratosconsistenaanEisedasupresslodeccmportamentodurantenm 

scm previamentepareadocom um choquenaspatas.Essasupressso 

docomportamentocperanteéacompanhadadealteraçöesvegetativas 

éaracterfsticu docomlmrtamento emocional.O estudcdedrogasque 

atuam scbre0cnmgortamentcem situaWesaversivastambém usac 

Labirintoem CruzElevado(LCE),plincipalmenteem estudosde 

ansiedade,fuga e esquiva.Esse estudo analisou os efeitos da 

administraçâocrônicaeapdadeLamotrigina(LTG),umanova 

drogaantiepiléptica,sobre aaprendizagem e amemöriaem ratcs 

expostosao REC e ao LCE. 

Métodos:Exp.1:RatosWistarmachosforam submetidosatreino 

inicial(5dias)com sessöesdio asde20min;Condicionamento(1 

dia),com duasassociaçöessom-choquecom intervalcsde3œ s;e 

Teste(1dia),com trêsapresentaçöesdosom (CS)aintervalosde60s. 

Utilizcu-seumacaixadeSkinneracopladaaum computadcr,cujo 

software controlou aapresentaçâo dosesdmulos e registro do lamber 

o bebedlmro.A duraçso do freezing foianalisadacomo taxa de 

surresslo = PRFJPRE +CS,(mdePRE=tempo para completar10 

lambidasimediatamenteantesdosom;CS= tempoparacompletar10 

lambida a partir dc infcio do som.O tratamento crônico-ld'lf 

(12m#kg,i.p.)durou21diasecagudoocreu30min antesdo 

condicionamento.Exp I:RatosW istarmachostratadoscronicamente 

com LTG oucom cvefculotcbntmlesl.N0sliltimosdoisdiasde 

tratamento,foram testadcsquanto à respostade fuga do braço aberto 

noLCE (aparato demadeira,suspenso50 cm do solo,com dois 

braçosabertos(50x 10 cm)edoisbraçcsfechadcs(50 x10x40cm). 

Cadaanimalfoicolocadonaextremidadedeum d0sbraçcsabertos 

do labirinto e registrcu-se a latência de entrada em um braços 

fechados (aquisiçâo).Vinte e quatro horu apös (teste),este 

procedimento foire?etido. 

Resultados:Astaxasde sugressâo durante o teste REC d0sanimais 

L'lu-crônicos(0,26: 0,07)ouapdo(0,29à 0,1)foram maioresque 

a d0s controles (0,05 ,i 0,02;p0,05)darespostadefuganoLCE.Aslatências 

da aquisiçâc e do teste diferiram sip ificativamente no gmpo 

controle(0,361 ,05;> 0,05),masnpo nogrupoLTG (0,8F ,1; 

p>0,05). 

Conclusso:OsdadossE0 consideradossugesdvosde quea LTG 

podeinduzirprejufzosdememöriaapösotratamento crônico ou 

apdo em ratos avaliados em um teste de REC.A ausência de 

diferençassignificativasentreaaquisksoeotestedarespostadefuga 

para 0gnlpo LTG sugereque essa droga também parece interferirnc 

processo de aprendizagem a fuga do brwo aberto do LCE. 

Mpoio Financeiro:Bolsa IC-FAPESP 

PSIC0BI06 

EFEITOS DO ENRIQUECNENTO AMBIENTAL SOBRE O COMPORTAMENTO 

EXPLORATöRIO DE RATOS JOVENS E M ULTOS TESTADOS NO 

LAB/INTO EM CRUZELEVADO 

àna C.& Paranzini%*,â?a C.#.Oltramari*h Clal#fa R.P. 

Pauleto**,EuclidesLunardeliFilho**,AriBassiNascimento%e 

LucillaM.M.Cnmnrgo.(UniversdidadeEstadualdeLondrina) 

O emiquecimento ambiental (EA) consiste num aranjo 

experimentalem queocontextoondeoorganismo vive,parcialou 

permanentemente,ésuplementadoporeventos(luminosos,sonoros, 

odorferosougustativos)oup0robjetoscom caracterfsticas(cor, 

fornm,textura,densidade ou peso)distintas, permitindo que as 

interwöes dc organismo com seu meio sejam quantitativa e 

qualitativamente diferentes. Exitem evidências de que animnis 

Resumos de Comunicaçöes Cientlficas

expnstûsaoEA apresentnm mencrporcentagem deerrosem testesde 

aprendizagem e menorreatividadeemocionalà situaçöesde novidade. 

H4 um apelo intuiuvo de que osorganismcssâo maissuscetfveisàs 

mudançaseàsinteraçöesambientaisnaidadetenraquenaidade 

adulta.O objetivodestetrabalhofoiinvestigarosefeitosdoEA eda 

idade dûsanimm'ssnbre 0 tempo queosratosgam m explcrando os 

brafosabertose afreqtznciadeambulalon0sbraçosdoLabirinto 

em CruzElevado(1fE).Foram usadosratosmachosalbinos,c0m 37 

tovens,n=10)e120 (adultos,n=10)(1% deidade.Metaded0sratos 

jovensemetaded0sratcsadultosfcram expcstosaoprocedimentcde 

EA,asoutzasduasmetadespermaneceram em suasgaiol% durante() 

periododeEA.O procdimentodeEA consistiuem colocarosratos 

em umacaixademadeira(60x30x28cm)em cujo interiortinham 

objetosdetnmnnho,cor,fonna,densidadeetexturadiferentes.Os 

animaispermaneceram 30minpordianacaixaeforam re-expostosa 

elapor22dias.No24c.dia,osratosjovenseadultos,expostosou 

nsoaoEA,fcram testadosnûLCE.O testecnnsistiu em colccaro 

ratoindividualmentenaplatafcrnu centraldolabirintccom 0focinhc 

voltado paraum d0sbraçosfechadose durante otempo decada 

sessscoexperimentadorregisa uaheqûênciadeentrda e()tempc 

que0ratogastm em cadaum do5braçosdoaparelho.O tempcgasto 

nasreacentraltm bém f0ire#stradû.A duraçsodotestef0ide5 

min.Osresultadosdemonstraram qtle animaisexpostos ao EA, 

independentedaidade,apresentaram um maiornumerodeenttadas 

nosbraçosabertos(F(l,s)=7.89,p=0.012J,permaneceram maistempo 

nûsbrapsabertosIFf,.2p)=8.85,p=0.008)emenostemponcsbraços 

fechados(F(j,1v,=15.97,p=0.*1).Nh0houvediferençasigniscauva 

entreasdiferentesidades.O EA promtweuumamaiorexplcraçâcno 

LCE,podendo-se inferirque viverem um ambiente enriquecido 

possibilitallmamelhoradaptaçb em situaçöesposteriores, 

**Alunos& Gradaaç. 

*Orientadores 

PSlC0Bl07 

FATORESW MPORMSCRCADIANOSN0 CONDICIONAMENTO CLXSSICO 

AVERSIVO EM POM:OSSIJBMETIDOS A UM FOTOPERIODO EK UELETO 

Ferrari,Eâ.#,àzeyedo,A1l#Cipoli,J.â.â.*E Valentinuzzi,VS. 


comportamentoexplomtöriomostrouum efeitodehoradodia,com 

maiorfrequência de exploraçâo para o m po Dia em relwâo ao grupo 

noite(p xe eœ d'dtosomtq?nWiosdo 

gosto lkxv jxxkln œ ' jwxmnignvw m+'= 'o 'vosœnxms.A 

mu n- pximko l o lmre eraa - x M p- 

m'istnw e m tl!u plntnfmm @œ qneœnolœ Am'm:(m+ :1s 

daqr- pl= nlt- lbnr.xào / aublfd= .Nœ ' foi 

in vesi* 0pv 1(b AIx)blea1n> . (k m'r,qmqeSeoAIdininuia 

N nsivld'Meksf'- tvfsitaslwHn icas(b nlinwntntg)sM agrte l,gltkl 

rzos:ojm ie ddualn= k tkvaiam inge nwxw kv.wne @eœnt)1&. 

Masxa- w œx = e Vkœ,e e s:cjm e e'mlnwmt 

tmte sa)m œ @ cœ devdam = = sml- vdsaan+i- nomse 

evcNlnlr- a q= ide & qlmnwl lge' yr elo nb e a 

épie va= z = rquea(k ra*sœnelœ.F0mm uq'li7Mns4 rzos 

rne qm O ,* dil,dsdh/dcsem te œzie eem (* unu foram 

exlx)sa aum p- eatun - .O pe fd œlkWtuftb de5- %+,% ' (k 

mge ' Ewe& o aeœ Jmw œ a*< œ- dtrava23h.O tesz aa 

Obietivos:Varilveisccmportamentais,fisiclö/casebioqufmicas 

apresentam alteraçöes cfclicas e recorrentes num perfcdo de 

agroximadamenteN hs,caracteriymndo umaritmicidadecircadiana. 

Aspossfveisinteraçöesentre ritmos circadiarms e processos de 2h.COV A:rsfcran alojxbsœn colônia(12)alie wi 'ml- te(12) 

aprendizagem e memöria tem recebido crescente ênfase para anâlis: e Almnteople- ecxk um &spue foidk* em lkise snotœt, 

discussâo.Este esttldo investigou o efeito da hora dc dia efase fonwqMn 4gups(k 6r% ;2puN :Mxkscn œlônk e* :ojxbs 

drcadiana sobr: ()condicionamento aversivo ao contexto e ao som ie wh 'mlr- - fw .B:6 ratosforam aloje an œlênia(6)(x2 

em pcmbos,apösexposiçâoaMsociaçöessom-choque. ie wi 'mlr- (6)dtralteope ,nusl1ot%* te fnmm :ojxbsem 

Materiale Métodcs:Ospombosforam mantidosem um fotoperfodc œlX a CM C:ratosfnmm éojxbsem œle (6)ouiIKiWAmIn- (6) 

esqueleto(luzvermelhacontfnuainterrompida,acada12hs,pornm dtlralt oJe> nx's not&* txbsforam e xbsie e mlnxte.Os 

pulso de 15min deluzbranca),esquemaquesincronizao ciclo = le snvteam quedtlralt ople osra*sâ:xbsie kalnlremte 

atividade-repouso.o ccndicitmamcnto e teste ocoreram 2 hs apöso 11g* lesm'rlmv qtr œ :ojm em colônia Masdtrrt œ 3das(1 

pulsodeltlzmatutino(gnlpoDia)e2hsapösopulsonotumc (gmpo testl œ Y txhs!u% foram daœziœ :ojanwltonxludafm nusdotlm' 

Noite).Cadaum dospuposfoisubdivididoem Experimental(n=12) (% GIVA deëojanwltoaqueosnm'nvY'mfomm exmstosnafav ane œ 

eControle(n=6).O condicionamentoconsistiu na apresentaçâode (p* ).A nunutao dacolxo (k e - tna> % far (b plftestee 

trêspareamentossom (20s,500-Hz,83-dB)echoque(10mA:1s),nos tœ* foiaud: pacao œn% le& inge (k qv mwhA m've desa 

minutcs4,5 e 8 de uma sessâo de 10 min.Osanimaiscontroles œ zi# ),lx)al> .= 1tœ em dicin d (â)damge * œ Jnpe à 

receberam apena trêsapresentwöesde som.Apös24 hs,ospombos qtcide ingaidadogtw œjaœle & :ojanwtn1* vaiœ deulm 

foram reexpostosao contexto decondicionamento durante 10 min,e, faV paa Gltla (M Dmltxks N uemum v lo ie vo e alg= n que nM é 

em seguida,testadospara o condicionamento ao som numa câmara œe œ //oj- *jN meee zEdeœv d- tnb'q,- A o 

experimentaldiferente,durante 10 min.Todas as sessöes foram contmqfeeqfs-lœiœ altlr lnafa eoum sejae myuracoesâosocialou 

filmadas para posterior anllise comportamental. Analisou-se a pelo rean pamento socialdos animais. 

oconfncia de respostas de imobilidade tensa (freezing) e de JulianaCrfxlfncDonadonezBolsism doPIBICJCNN . 

comportamentoexploratörio antes(20s)eduranteo som (20s)nas *Alunos& cursodePsicolonia -UEL.e*coordenadordoprojetoe 

duassessöes de teste, 

Prof DeptodeHicol/gl GeraleAnâlisedoCtl/pmtmti/?lenl/ 

Resultados:A anâlise do comportamento de freezing ao contexto de Palavrœvchave:Jepcrcçe social,sacarose:ansioltico 

* 

condicionamento diminuiu signifcativamente (p

PSIC0BI09 

DEKRICAO D0 REPERTöRIO COMPORTAMENTAL DO BOTQ CINM , 

S0Tm A FLDW/TJJJ,N0 LITORAL DO RI0GRANDEDO NORTE' 

Lf#foF Nascimentoe,CarlosHentiqueS.ârc#o*,FzyioJoséL 

Sivl l #*Sathyabnmn , 

C& lJm c2eM/?'fa Em lia Yamamoto? 

(UniversidadeRderaldûRi0GrandedoNprtel 

Obietivos:Esteestldo tevecomoobjehvofazerum levantamentoe 

umadescriçpodörepertöriocomportamentaldo botocinza,Sotalia 

tluviatilis.espécie abundante no litoralbrasileiro e ainda potlco 

estudado.éstelevantamentoé0passoinicialparaum e-studomais 

aprnfundadc destaespécie.eservirsdebaseparaestudoposteriores. 

MateriaiseM étodos:Gluposdeanimaisquevisitavam aspraiasde 

PipaedeTabatinga,a80e28km deNatal,RN,respectivamente, 

foram acompanhadosem observaçöesde12 hsdiM as,n0sperfodos 

de 28 desetembro a 02 de outubro de 1998 e 02 demaic a 20 de 

junhode1999,totalizando 15diase180 hsdeobservaçâo.Estas 

ûbservaçöeseram feitasdeum pontûfixo,c0m auxl'licdebinöculos 

quando necesso o.A érea de observaçEo.bafasnosdciscasns,foram 

ivididas em quadrantes.A presença,némero e localizaçâo d0s 

animniseram anotadaseasatividadesem queseenvolviam descritas. 

Resultados:'A presençadegolfinhosfcire/stradaem todososdias 

em que se realizou as observaçöes,variando de 1 a 8 animais 

presentesaomesmotempo.Oscomportamentosdescritosconsisdram 

de:auvidadesaéreas(saltocompldo,saltoparcial,periscöpio,batidas 

decabeçavenealedorsal,ebaudadecauda);deslocamecto(lento, 

rlpidcecom mergulho);pesca(coordenada,aleatöriaeindividual); 

cöpula;brincadeira;e descanso.Para algunsdessesccmportamentos 

f0ipcssfveldesnirccntexto efunçâo,talcomooscomptmamentcsde 

pesca ecöplla,0 que n50 ocorreu em relaçlo a outros,como as 

atividadesaéreas. 

Conclusöes:O repertödocomportamentaldo botccinza6variadce 

complexo e alguns cnmportamentos envolvem aparentemente a 

coordenaçb d9compcrtamentodemm'sdeum animal.H5vM as 

semelhançascom comportmmentosobservadosem outrasespéciesde 

delsnfdeos,como 0 golsnhorctador,no caso desaltosecöpula. 

Outroscomportamentos,porém parecem especflkosa estaesp&ie, 

como abrincadeira que nëo foidescrita na literatura para nenhuma 

ouea espécie de pequeno cetlceo.Uma melhor compreensâo do 

comportamento deste animalsö serlpossfvelcom a quantificaçâo 

sistemsticad0scomportamentoseadetiniçscdo seu contextode 

oconfncia,oqueseconstituir/napröximadapadestetrabalho, 

loprojetodovalestee.îlfd/pzlmrle/bf/i/ulzlclkltf/leb CNN (processo 

524409M -0)eNlcFandaçao0 Joliclrf/deFrolegtl àNclrdw.SC e 

MEY JJ/ bolsistastfeprodutivianele do CNPq eFJJL é bolsista & doutorado 

tfa CDPES. 

ztlcelatlgrallelbM /l/gfc 

tDepartamentosdeFisio/gia 

Jklcvrtoc&lye:repertôrioc/- /rtc- rlcl,botocfnzp esbfalfc/lvialflfz 

230 Resumos de Comunicaçses Cientl%cas

T/cyzczJo/fn MfPslcoLôGlco

TEPI 

TsS'rE NIO-VERBAL DE ANALOGIAS E sUA RELAIAO C0M 

DESEMPENHO ACADIMICO EM CRIAK M 

Jacob âzie lmrose Robson M.deAr-a-lil'o** (Universidade de 

Brasflia) 

Ostestesderaciocfnio analögico(comooTesteSON-R 5% -17) 

têm umalongatradiçâo naavaliaçëodainteligência,umavezquessc 

testes npo-verbais que avaliam as habilidades cognitivas dcs 

indivfduos(nocasodoSON-R,decriançaseadolescentesentre5% 

anose17anos)sejam elesanalfabetos,semi-analfabetos,mudosou 

surdos,ouainda com prcblemasdeexpresspoedelinguagem,sendo 

pcrtanto,a performance obtida sobre tarefas,bcas medidas de 

inteligênciageral.O TesteSON-R 5% -17constittliaterceirarevisso 

deumabateriadetestes,elaboradaporSnijders,TelegeneLaros 

desde1989,multi-traçô emulti-mdtndo.nâo-verbais.O objetivo 

centraldc trabalhoé Verificaravalidadedeumaverssn bruileira 

paralela ao Sub-testeAnalogiasdo Teste SON-R 5% - 17 e sua 

relaçb com ()desempenhoacadêmico.Estaversrobrasileiradosubtesteanalo/aspcssui27itens.Verifcou-seaascciaçâoeneeo 

raciocfnio analögico e o desempenho acadêmico (notas em 

matemlca,portuguêseciêncir).Foram avaliados433sujeitosde4 

escolasdcDF da2*a7*sériedo10Grau(55,4% demeninose44.6% 

de meninas) com .méedia de idade = 11.2 (DP = 1,70).Foram 

analisadososfndicesde fidedignidade de Guttman e o fndiceç4h'do 

modelo unidimensionalde Mokken.Estemodelo permitirl a selefâo 

dositens tinaisdesta versâc.O modelo de Mokken refere-se à 

dificuldade do item,tendo em vista a construçpc de escalas 

homcgêneas.Observou-sequeosfndicesdeprecisâodeGutmando 

instrumentoporsériefcram em média0,81.Quandoositensforam 

analisadospe1omodelodeMokken,observou-sealgumasviolaçöes 

demonotoniddadesimplesedupla,oqueenfraqneceu aanEise(H = 

0,22).Uma#ezeliminadosestesitensnH subiupara0,29.quejsé 

razoével.Umaanélise maisapuradadasamnstrasrevelcu queos 

dados das diferentes escolas Malisados separadamente geraram 

fndicesH moderados(Hssuperioresa0,30),oquesugerequeas 

amostras influenciaram no resultado geral, talvez devido a0s 

diferentesmétodosequalidadedeensino.Apesardisso,observcu-se 

queagrcpcrçâodeacertodosalunosparaosdiferentessdriesegraus 

deescolaridade,atlmenttm na medida qne aumentou ()nfvelde 

escolaridade(médiadeacertos= 45,7% parao1@&aue56,9% para 

o20Gran- rezultadosmrsérieserpoapresentados).O sub-teste 

analogiaspodeservircomo uma medidatitilparadistinp ircrianças 

queusam oraciocfniooperacionalconcretodecriançasqueusam o 

raciocfnio dasoperaçöesformais,porqueasanalogiasrequerem a 

habilidade deperceberrelaçöesenee osraciocfniosutilizadospara 

suasoluçâo.Além do mais,todaa abordagem dcs componentes 

cognitivos,queé um dosmaisbem Sucedidossistemasde teoriasda 

inteligência é,em grande parte,baseado em pesquisascom analogias. 

Palavras-chave: psicometria rno& m/, unidimensionalidade e 

inteligência nâo-verbal 

TEP2 

VALDAG O PREIZMINAR DO TESTE DE RACIX INIO D PACIAL DA 

BATERIA DERACIX INIO DIFERENCIAL'RD)PARA O BM SIL 

Karina u ite Cabrald6 Melo.Renata RodriîuesRezende*eu iz 

Pasquali(UniversidadedeBrasflia) 

O yresenleestudofazpartedeum projetoem andamentodetinado 

avahdaro TestedeRaciocfnio Espacial(SR),subtestedaBateriade 

Raciocfnio Diferencial (BRD).O teste é derivado da bateria 

portuguesa:'BateliadeProvasdeRaciocfnioDiferencial(BPRDI,que 

constade35itens.No Brasilj;foirealizadaem 1998umaadaptaç:o 

preliminarcom 629sujeitos,em queforam retidosapenas30 itens, 

redesenhadosnc CorelDraw para melhorara qualidade estéticada 

apresentaçâodomesmo.O SR tem porobjetivo avaliaroraciocfnio 

espacial,um dosfatoresconstituintesdo raciocfnio Yerbal.O teste é 

Resumos de ComunicaçöesCientlficas 

demliltiplaescolhacom 5altemativu eapenasumarespostacorreta. 

A importânciae relevlciadeste trabalho refere-se à'obtençbo de um 

testevélidûparaavaliaroraciccfnioequeforneçadadositeisparaa 

orientaçso vccacionale de seleçsn,especialmente para as Ireas 

tecncldgicas.Foinilizadaumaamostrade2.360 steitos,deambos 

0ssexcs- 1.732hnmens(73,4*)e626mnlheres(26,5*)-cQm 

escoledadedenfvelsupericreidademédiaipala28,75(DP = 

5,36).Realizou-seumaanlsedecomponentesafim deveriscara 

dimensionalidadedo construtc envolvido no raciocfnio espacial.Esta 

anélise constatou a presença de doiscomponentes.Diante desta 

illfornuçbo,foifeitaaanfisefatcrialdoseixosprincipaiscom tais 

fatcres,querevelouserem estesaltamentecorrelacionadcseneesi(r 

= -0.4*.O fatodosdoisfatoresestarem correlacionadospermitiua 

extraçpodeum lûnicofator.Todosos30itensdotesteapareceram 

com altascargas(supericresa +0.30)demonstrandcqueoSR pode 

serconsideradocomoum fatortinicodesegundaordem,subdividido 

em dois fatores de primeira ordenk A tmidimensionalidade de 

sepnda nrdem permitiu que se procedesse a uma anllise dcs 

para-metrosdositensdoSR atravésdaTeoriadeRespostaaoItem 

(TR1),Ta1anEise,utilizando0 programaXcalibre,f0rWindows, 

versâo1.l0,mostzonqueamédiadediscriminaçâodesteséde0,96,e 

da dificuldade - 0,85,indicando que o teste tem alto pcder 

discriminativo,masfoibastantefscilparaaamostraesmdada.Além 

disso,constatou-se que nâc houve acertosdevidosaum resposta 

aleatöria,visto que em talparâmetro nenhum dos itens atinge 

percentualsuperiora0,17. 

*Bol6istad6JaicitfloCientnca. 

J'rt#lfl/zlancfl#/pel:CNN . 

a ltwrar-càcpd.teste,raciockioespacial.z-zf/f.re/clorfcl,TRI. 

TEFJ 

ANXLISEDA DIFICULDADE D0SITENS NO TESTE DAS MATRIZES 

PxotmEssrvM ColrltmAs DERAVEN 

lraiCrfll'nlBoccatoâlveJ.hrigouonardo Aagelini(Universidade 

deSâ0Paulo),EdaMarconiCIu'fJ#fo(UniversidadedeSëoPauloe 

UniversidadeMdodista),WalquiriaFonsecaDlw/'fe(Universidade 

deSâ0Paulce Universidadede Santc Amaro)eJ/J'JLuciano 

Xfm ltfc Duarte(UniversidadedeS5oPaulo) 

Obietivos:O TestedasMatrizesPmgressivasCcloridasdeRaven 

(CPM)destina-seaavaliarainteligênciadecriançaseédivididoem 

trêsséries(A,Abe B)c0m 12 itenscadauma,sendoquea 

dilkuldade dos itensé crescentedentro de cada série.Comc parte do 

estudodapadronizaçâo paulistana desteteste,apresentepesquisa 

pretendeuestudaradisculdadedecadaitem paradeterminarsea 

seqûênciadestesapresentavauma ordem de difkuldade crescente 

dentrodecadasérieecomparJ-lacom osresultadosdeRavennaGrâ- 

Bretacha. 

Método:A amnstraf0iconstimfdade1547criançasd0sdcissexcs, 

c0m idades entre 4 anos e 9 mesese 11 anose 9 meses.A 

participaçlo na amostra de alnnosem relaçâo aostrêsliposdeescola, 

particular,municipale estadual,foiproporcionalao nlimero de 

criançasmatriculadasnostrêstiyos,deacordo com asestatfsticas 

ofkiais.Foiaplicada a forma revlsta de 1956 do CPM ,aKalmente 

publicada no Brasil pelo CETEPP.Os testes foram aplicados 

individuimenteaté a idade de 7 anose meio,inclusive,e nasdemais 

faixasetlriasem pequenosgmposde no mâximo dez crianças. 

Resultados: Para a anllise foram calculadasas porcentagensde 

acerto decadaitem em relaçâo à pontuaçâo totale com essesdados 

foram cons% fdasasCurvasCaracterfstic% dosItens(CCI)paracada 

série.Na Série A constatou-se que:o item A8 6 maisfécilque o item 

A7;o item A10 é ligeiramente maisfécildo que ositensA7eA9,até 

o escore totalde 24,a partir do qual esses quatro itens têm 

disculdadescompariveis;ositensA11e A12 sâo desnidsmente mais 

diffceis.Na Série Ab observou-se que:ocorreu uma inversào na 

disculdade dositensAb4 e Ab5 até o escoretotal23;houveuma 

inversâo entreositensAb6 e Ab7 em todososescores;ascurvasdos 

233

itensAb8eAb9sI.0mnitn semelhantes,0mesmoocorrcndoentreos 

itensAb10 eAb11.NaSérieB identificou-sealp nsgruposdeitens 

similaresem disculdade,ositensB2,B3eB4,maisflceis;ositens 

B5eB6c0m disculdadeintermedikiae,ccmomnisdisceis,ositens 

B7 aB11. 

ConclusL-o:DemnneirageralasCCIss4()semelhantesàsdeRaven, 

emboracsprimeirositensdecadasériesejam maisdifceisparaa 

populaçâo paulistana,A ditkuldaded0sitensdenec de cadaSérie é 

grcgressiva,istcé,ositensmaisfsceisvëm antesdosmaisdiffceis. 

Dessafcrmapode-seconsiderarque0testeapresentaumaordem de 

diticuldadedositensadequadaparaapopulaçâopaulistana. 

Palavras-chave:teste de Raven,teste deinteligência e anfisede itens 

TEP4 

OMGmAIJDADEM URAL:COMPARK âOENTREOs'IYSTESWARTEGG 

EPENSANDOC- TIVAMENTECOMPALAVM S 

âla?la SilviaMoreira Gullol*% Camle?lLkia & iJ2##eu cinnn 

Gurgel Gle Siqueira2** (Pontiffcia Universidade Catölica de 

Campina) 

A originalidade enquanto um aspecto da criatividade se faz 

importantedevidosuarelevlciasocial,num mundoondesecobra 

cadavezmm'sfnrmaseatitudesinovadnru deatuaçâonomeio.O 

cbjetivodapresentepesquisafoideestudaracorelaçâcentreoteste 

projetivoWartegg(WZD,quepropöeumaavaliaçâodeori/nalidade 

eo teste para a avaliaçâo dacriatividade.Pensando Criativamente 

com Figuras(PCFIdePaulTorranceo qual,também tem o item 

citadc em sua avaliaçâo.Participaram destetrabalho 52 estudantes 

univvrsito os(49F e3M )deumafaculdadepe culardointeriordo 

estadodeSâoPaulo.A médiadeidadefcide20anos.Osresultados 

brutosdosdoistestesforam comparadosatravésda ccrelaçsc de 

Spearman.O fndiceobtido (r= 0,21)demonstrou umacorrelaçso 

positiva fraca entre ascaracterfsticasde originalidadeavaliadaspelos 

doistestesA arteggePensandc Criativamentecom Figuras).Os 

resultadosindicaram anecessidadedeum estudcmaisprcfundcc0m 

ampliaçâo da amcstra e anâlise de itens,enfccando a varilvel 

estudada,bem comoumaanlsedeconstructorecorendoajufzes 

especialistas. 

lDocenteda UniversundedeTaubaté(Unitau) 

2âflg?ltu tfa Pôs-Graduaçâoem Psicologia Escolarda Pont#cia 

UniversirlnaeCatôlicadeCampinas,bolsista#/CNPq. 

fkltwrapc&wer originalidnrle,crllfWz/rzA e testes 

TEP5 

TEMPERAMENTO:DTUDO INICIALDà GCALAFI'SINFANTO 

Nilza CfàaieRtWuelSouzaLobo Guzw eontificfa Universidade 

CatolicadeCampinas) 

O objetivodopresentetrabalhofoioestudo inicialdaEscalaPTS- 

Pavlovian Temperament Survey, versâo infantil brasileira.Uma 

amostra aleatöria de 52 mâesfomeceram dadcsscbre c temperamento 

dos72sujeitos:31meninase41meninos,dos7aos14anos,40 na 

faixaetM ade 7 a 10 anose 32 de 11a 13ancseonze meses. 

Utilizou-scpara a coletade dadosasEscalasFB infantilePTS 

adultobrasileiras,queinvestigam osfatoresForçadeExcitaçâo(FE), 

ForçadeInibiçpo(FI)eMobilidade(MO).Osresultadcsindicaram 

tvidênciasdevalidade(FIxFE=0,298):FE xMO=0,597;F1x 

MO=0,291)eprecisso (F& 0,90; K=0,92; MO=0,89)daEscala; 

pontosdediscordlciaeconcordl cia(FlxFI= 0,557)entreautoe 

hetero avaliaçâo e coerência nas avaliaçöesdhs mâesatravésde 

instrumentosequivalentes(FE x17& 0,584;FIxFI=0,5œ ).Asmpes 

apontaram disculdadesde cûmpreensbc em vM ositensdaEscala, 

Sendoque asdisculdadesrelativasa proposiçöesnâoaplicIveisao 

sujeitoapresentarnm-semaisconcentradasem itenscom corelaçâo 

item-totalmenorque 0,20.O efeito dasvariâveissexo e idade em 

relaçëo aosfatoresapresentou diferença estatfstica apenasmarginal;o 

agrupamento de perss semelhantes no grtlpo totalresultou em 4 

234 

suàgruposcom diferente!confip raçöesem termcsdeFE,FIeMO. 

A avaliaçâodaEscalapelasmëesdestacoucomoaspectosnegativosa 

repetiçsc,quantidadedeiten!eotipodealtemativaecomoaspecto 

? ositivo,0cbjetivodaEscala. 

l'm . jefn/rlaacf adopao csnq 

Palavras-chave:lzl?l/lertlmz/l:infytil,N rlwnclïltltfeepsicoloIiada 

critlfl 

TEP6 

ELEMENTOSPAltAA VAI.mACXOE PADRONEK âO DA BATERIA DE 

AVALIAIAODA MEMéRIA DEW ABALHO:TESTAGEM INDIVDIMLX 

TESTAGEM COLETIVA 

Guilherme2414deOliveira Wood*%lRuiRothe-Neves**z # 

, lsabela 

GuimarsesScalioniV , Junea&zeatf:Araujof E'#l/ard()dePaula 

Lima4 eVitorGeraldiSXJ/ (Universidade FederaldeMinas 

Gerais) 

Obietivos:Estamosadaptando para a pcpulaçâo brasileira uma 

bateria de avaliaçso damemöriadetrabalho (BAMD sensfvela 

diferençasdt desempenho relacionadas àidade.A BAMT éum 

instmmento potencialmente litil no diar östico de alteraçöes 

patolögicas da memöria de trabalho apresentadas por pacientes 

adultos.O presenteesttldo éumaprimeiratentativadeccm/araros 

escoresobtidosem aplicaçöesindividuaiseosescoresobtidosem 

aplicaçöescoletivasda BAMT. 

Materiale Métodos:A BAMT é umatarefa de lspise papel 

realizlvelncespatodeaproximadnmenteumahora.E1aé ccmpcsta 

de setesubtestesorganizadosem trêsnfveishiee quicos:velocidade 

de processamento,capacidade de armazenagem e capacidade de 

ccordenaçso.Remlizamosaplicaçöescoletiv% daBAMT em um total 

de59 sujeitosdivididosem gruposde10azo'pesoas.eaplicaçöes 

individuaisem um totalde17 indivfduos.Osindivfduossubmetidosa 

aplicaçöesindividuaisecoletivasdaBAMT nâp difeliram quantoà 

idade(média=66,37anos;min/mâx= 51-85anos)nem quantoao 

nfveldeescclarizaçânformai(média= 7,5=0$). 

Resultadns: Realizamos comparaçöes entre as médias de 

desempenhod0sgrupossubmetidosaaplicaçâocoletivaeindividual 

da BAMT.N50 foram encontadasdiferença significativasentre os 

gruposem nenhum dcssubtestesdaBAMT.Analisamostambém c 

grau de consistência intema apresentadn pela BAMT nasdiferentes 

situaçöesde aplicaçso e combinamostambém assituaçöescoletiva e 

individualdetestagem.O coeficientedeccnsistênciaintemadeRaju 

para aplicaçâo individualfoide 0,87,o escore para a aplicaçëo 

coletiva f0ide0,92 e oesccre combinado da aplicaçâo individuale 

coletiva foide 0,90.EssesValoresmostram que aBAMT mantém um 

pau bctante satisfatörio deconsistência intema em tcdasassituaçöes 

de testagem. 

Conclusâo:A ausência de diferençasentre osescoresobtidosnas 

aplicaçöesindividuale coletiva e o grau de consistência intema da 

bateriasugerem que osresultadosdeaplicaçöesindividuaispodem ser 

comparadosccm sep rança a0sescorespadronizadosobtidoscom 

aplicaçöes coletivasda BAMT.Desse modo a BAMT pcde ser 

utilizadacomc um instrumento clfnico de diagnöstico da capacidade 

dememöriadetrabalho.Fumramente é necesso o ampliara amostra 

de aplicaçöes individuale coletiva em faixas mais amplas da 

populwëo adulta. 

Apoio:CNPq,'rd-:efl/rfl deExtensk ,UniversidadeFederaldeMinas 

Gerais 

làluno deMestrado em h icologiaD clblda fA fperlfde eH deraldexfnaç 

GeraisBolsista JMlo CNPq,.2AIa?lt)de Doutorado em Jlaglkflljcc pela 

Uafver.rfz?az?eHderal& MinasGerim'Molsista#elniciaçnoCientncape/a 

UtdversidadeFederaldeMf?lJJGerais;'Alunode Gre ltlj.t'f/ 6m 'Jict/l/gft7- 

UniversidadeFederaldeMinc.çGerais;YpI'rfJlJdt& lenlW/JMlc 

UniversidadeFe&mlde#'fnafGerais;6profenordoDercrl- al/de 

Psicologia da Uafverlfzz?e H deralde Mf/la!Gerais 

Palavras-chaye:?I:/?IJ/'/J detrabalho,desenvolvimento cognitivo H ul/ e 

avaliaçk #a memôria delre l/e 

Resumosde Comunicaçses Cientl-scas

TEP7 

VARIA EISINFIAENCIANTESN0 bESEMPENHODA FSCALAVERBALD0 

WISC 1I1 

Patnkia Waltz s'c/lelfni*#tpontifkia Universidade Catölica de 

Campinu) 

Obieuvos:investigarainfluêndadsa variéveis 'idade' 'sexo'e 

'tipo de escola'(reveladordp nfvelsöcio-econômico) sobre 0 

desempenlm dossubtestesverbaisdnm SC 1H. 

Métodc:pe ciparam comosujeitos132crianças/adolescentes,com 

idadeentre6e16=05.Entreos132sujeitos,66esmdavam em 

escolasptiblicase66 em escolasparticulares,sendcmetadedosexo 

femininc e metade do stxo masculino.Os subtestesInfcrmaçlo, 

Aritmética,Semelhanças,VocabulkiceCompreensëcdoWISC III 

constitufram 0 materialutilizado.A apresentaçâodomaterialfoifeita 

deformaindividual,scbccndiçöesctmA ladas,isentas0 mlximo 

possfvelde valifveisextemas. 

Resultadûs:asm& iasdeplmtuaçlo edesvios-padrsoporidade, 

sexoetipo deescolafcram analisados.Além disso,edemodo a 

veriscara signiticânciadasdiferençasentre asvariéveis,foram 

obtidosdadosarespeitodavariânciaentreasmédiasdepontuaçâo. 

OSresultadosindicaram quea'idade'interferiudemaneiraaltamente 

signitkativa(p

fatores.AnllisesFatoriaispostetiozes,utilizando-se 0 método de 

extraçb dos eixos principais e rotaçâo varimax, indicaram a 

adequaçpo de uma soluçso c0m 7 fatores independentes, que 

explicam 45% dototaldaVariâcciadamatrizorigcald0sdados, 

Anllisessubsequentesdcscomponentesdecadafatoriscladamente, 

revelaram fatores adicionais de primeira ordem,distribufdos na 

sepinteestruturafatorial:Fator1:crençasnoparalmrnmlem geral, 

crenças esctéricas e desenvolvimento do paranormal; Fator 

z:superstiçöes pûsiuvas e negativas;Fator 3:crenças cm forças 

malignasebenignas;Fator4:proteçpoespiritual;Fator5:prlticase 

tratamentcsalternativcs;Fator6:ciênciam pulareFator7:azarvs. 

Snrte. As correlaçöes parciais obtidas enee a! dimensöes e 

subdimensöesdoQCP eoRVEI-Smostram relaçsespositivase 

signifcaivasentreasdimensöesdoQCP crençanoparancrmalem 

geral, crença em uma fnrça benir a, prl cas alternativas e 

desenvolvimentcdeàabilidadesparacormais,eassubdimensöesdo 

RVEI-S pensamento experiencial, hibilidade experiencial e 

preferência peln experiencial.Osresultadosdo RVEI-S revelam 

esccre,sncpensamento racionalmm'saltosparaoshcmens.Pcrém, 

estesnl0diferem dasmulheresquantoaosresultadosdcQCP,N:o 

foram encontrada relaçöessigniscativasentreadimensâodcRVEI- 

Spensamento racionale asdimcnsöesdoQCP.Portnntn, cmn 

esperado, as pessoas mnis supersticiosa tendem a uma maior 

preferênciapelopensamentoexperiencial,enquantoasrespostasdas 

pesnasquesejulgam maisracionaisnâ0apresentam relaçöescom as 

diversasdimensöesdascrenç% noparanormal.Osresultadossugerem 

quen5oexistem evidênciasempfricasparafundamentaradiscussEo 

das crenças paranormm's sobre a dicotomia racionalidade vs. 

irracionalidade.' 

Palavras-clw e.crzajw pur- x fy,superstiçö6s,,led1Wc. 

*Bolsista& Iniciaç. oenlf/cl 

ProjetofmanciadopeloCNN 

% 

TEPI1 ' 

UM D TUDO SOBRE A VMD ADE CONCORRENTE DO NORDIC 

MUSCULOSKELETALQUESTIONNAIRE- NMQ 

Fernanda àmaral Pinheiro. x rl/loltma Tôrres Trôccoli 

(UniversidadedeBrasflia)eClu#/oViveirosdeCf>/l& (Caixa 

EconômicaFederal) 

O regstrcdedistirbiososteomuscularçstem setomadocadavez 

maisfrequente entre a poptlaçâc trabalhadcra.Estudosvêm sendo 

desenvolvidosparainvestigara contribuiçâo de varifveisde ordem 

ffsica,ergonûmicaepsicossocialno desenvolvimento dasdcenças 

ostenmusculares,qu%esempreenvnlvendcanllisesdarelaçsoentre 

estasvarisveiseaoconlnciadesintomnq.O NcrdicMusculcskeletal 

Questiolmaire-NMQ (Kuorinkaetal.,1987)fcidesenvolvidoc0m a 

propcstadepadronizaramensuraçsodossintcmasosteomuscularese 

assim facilitaracomparaçâodosresultadosentreosdiversoscstudos. 

Esteconsist em tscolhasméltiplasoubinM asquantcàocorrência 

desintomasnasdiversasregiöesanatômicasn% quaisestessâ0mm's 

comuns. O sujeito deve relatar a ocnrência d0s sintomas 

considerandcosfltimosdczemeses,oslltimossetetlias,e,ainda, 

relatara oconfncia de afastamentcsdas atividades rotineiras no 

liltimo ano,em razëo do desconforto relatado.O questionM o foi 

traduzido para diversosidiomasna liltima década evem sendo citado 

em dezena de estudos nos tiltimos três anos,como pode ser 

verificado noScienceCitationIndex(SC1).Esteestudofazpartede 

uma pesquisa sobre os aspectos psicossociais das doenças 

oesteomuscularesrelacionadasaotzabalho -DORT ou lesöespor 

esforçosrepeti6vos- I.ER (Pinheiro,1999)etevecomoobjetivo 

traduziraversâogeraldoNMQ paraalfnguaportuguesaeconferirlhe 

validade concorrente com a histöria clfnica.Além disso , 

procurou-se'observara relëso entrto rtgistro desintomase varisveis 

demogrlticas,ocupacionaisedeh/bitoseestilodevida.A amcstra 

consistiu de 78 empregados de um banco estatal,ocupantes de 

diferentescargoselotadosem setoresdiversosdaempresa.Houve 

236 

' 

concordklciaentre c relato de sintcmasna vefslo tfaduzida (b 

questicnlogeraleahistdriaclfnicadcssujeitosem 86% d0scasns, 

0queassep raum bQm fndicedevalidadeccncorrente.Umamedida 

da Severidade d0s sintomas,embora nl0 prevista pelos autcres, 

poderiasefdadapelacombinaçâodasrespostasdcssujeitos,por 

regiâo anatômica.Osresultadosconferem ao instrumento validade, 

habilitando-o cnmo umaboamedidadaoconfnciadesintomasde 

distlirbiosnstecmusculares.Entretanto,considerando aefemeridade 

dnssintomas,a md idadasvarilveisindependentesdeve se dar 

simultaneamente, 

ProjetopnanciadoJMlJCAPFZ/CNN 

'ul/vrar-c&rpi'distùrbiostuletm lzcnlure4',trabalho emensaraçâ'o 

TEP12 

PADRONEK AO DOW STEEQOICULTURALDEINTELIGANCIA 

Célia 'eW?l/& Oliveira(UniversidadeEstldode SI)eàlunos(39e 

40perfodosdoCurscdePsicolnjadaUniversidadeEstsciodeS5- 

C ampusResende.RiodeJaneiro) 

O TesteEqtiiculturaldeInteligência-TEI,deRam cndB.Catele 

A.K.S.Cattell,foitraduzidoeadaptadoparaa nossarealidadepor 

Andrade e Alves.Trata-se de um ins% mento de mensnraçâo da 

inteligêncian4overbal,quevisaavaliar0 potencialintelectivo de 

pesscas oriundas de lares e meios culturais diversos, 

independentementedasinfluênciasescolaresWousociais.A sm de 

estabelecerasnonnase estudarasprcpriedadespsicométricasdas 

duasversöesdoTEIeditadasnoBrasil- Escala2eEscala3.em 

suasformasA eB,f0iconduzido um programa depadronizaçâo em 

cinco Municfpios da Regiâc SulRuminense.Duasamostrasforam 

projetada:uma- Escala2- compostapor635 pesoasdeambos 

os sexos,sendc 324 do sexo masmllino e 311do sexo feminino,com 

faixaee a apartir de 7 anose 3 mesesaté a idadeadulta e grau de 

instruçâo da segunda à oitava série do ensino fundamental,para 

aquelesqueseencontram em f%edeescclarizaçâo,eaté0Ensino 

Médioparaadultcsqueinterromperam osseusestudos;aoutra- 

Escala3- ccnstitufdapor703participantes,sendo 350 homense 

353mulheres,c0m intervalodeidadede13a60 anos,ecom graude 

escolaridadedaprimeirasériedo ensinomédic até0nfvelsuperior 

completo.Osintegrantesdeambasasamostrassâo prcvenientesde 

InstituiWesdeensino pdblicaseprivad%,bem ccmodeempresasda 

regipo.AsformasA e B dasescalas em questpo foram administradas 

aosparticipantesdecadaamostra.Paraevitarinterferências,aordem 

de aplicaçlo foiinvertida- parte da amostra submeteu-seprimeiro à 

formaA e,em sep ida,àforma B,e a outra parterealizou primeiro a 

forma B para, depois,executar a forma A. Para estudar a 

fidedip idadedasescalasnptcu-sepelatécnicadasformasparalelase 

pelométododabipartkb.Osdadoscoletadosrevelam,paraaEscala 

2,osfndicesde 077 quando se emprega o método das fcrmas 

paralelaseo coefkientede 0,92ao se utilizara técnica dasduas 

metades.Quanto àEscala3,osfndicesencontradossë0de0,75para 

asformasparalelas,e de 0,86 para a precisâo dasmetades.N0 estudo 

da validade adotou-secomo critério o teste MatrizesProgreslivas- 

EscalaGeral, deRaven,c0m subamostrasrealizandocstestesem 

ordem invertida,atingindo oscoeficientesde 0.67 para aEscala2 e 

de0,65paraaEscala3 .A mldiadosresultadosbmtososcilade 

22,22 a 26,81no que serefere à Escala 2,com valoresde dispersâo 

enee6,63e8,53.ParaaEscala3,osvalcresdemédiaSituam-sena 

faixade 20,94 a26,10,sendo o menorvalorde desvio padrâo 4,69 e o 

maior6,20.Para a conversâo dosresultadosbmtosem resultados 

ncrmativos,adotou-secs mesmosprocedimentosdapadronizalâc 

original.Osresultadosalcançadosencontram-se pröximosaosobtidos 

pelosautores,entretanto consideramosrelevante a conduçâo de novas 

?esquisasem outrasregiöesdopafs. 

'AnaclgudfcdeJcn/flx Pereira,SealrfzTeixeira Paiva,clzldf/Faria. 

JtlzleRaqvelMonteiro deBarros,JonasZxlalflda Caa u cia Mflrfl#.da 

Silva Costa,u cieneRtWrfgleytfcSilva,Marcela DesterroeS.R.deBritto, 

Mflric àparecida & Silva,'tlrfck deJouzp Marcondes,Jule- rN ppelin tfe 

Cam o Varela,Falfc?la Abdallada Silvq Yeda deOliveira Monteiro. 

Resumos deComunicaçöes J/entf#eas

Jkkprfl-càtper/lctfrplizcfJn,ftdedigaidadeevclfdàe. 

TEP13 

DESENVOLVIMNTO DE UMA BATERIA DE TESTES PARA A 

INVESTICAIAO NEUROFKCOOOICA DASFUNW F.SEYFrWIVASEM 

Cltlu çAsDE 04 A 06 ANOS 

Maycoln Iz/nfAfflrtfalTeodoro,Jzœl#m FentandesMJIOIZDiniz 

Bruna#:OliveirasfcferfeDenlkeCosta Ribeiro(Uciversidade 

FederaldeMinasCzeraisl 

Obietivos; Habilidades cop itivas como pensamento abstrato, 

tlexibilidade de eseaté/asdesoluçâc deproblemas,inibiçâc de 

comportamentose busca Qrganizada de respnstasapropriadassâo 

conhecidas,na literaM a,como 'funçöesexecutivasd'.Evidências 

neuropsicclögicaslcfnicasapciam a conclusâo de que um déficit 

nessas funçöes pode estar na origem de muitcs problemas 

comgortamentais que Surgem em tranStorlm como 0 autismo,a 

fenilcctcntiria e 0 disërbio de hiperatividade com déscitde atençëo. 

O objeuvodesteestudoéodeconstmirumabateriadetestesparaa 

investigaçsoneuropsiclclögica dasfunçies executivas, capazde 

ddectar a evoluçb dessas habilidades, em individuos com 

desenvolvimentonnrmal.entre04 e6anos. 

MaterileMétodos:Apdsarevissodaliteramraf0iadaptadauma 

bateria comporta p0r07 testesque se vêm nmstrando medidas 

eficny.e-qdasfunçöesexecutivas:ToredeHanöi,Stroop (versâodiae 

noiteeversoabseata),BuscaVisual,RuênciaVerbal,Memöriade 

Reccnhecimento e de Recentkidade,DigitSpan e Smtiênciaçb 

Motora.Ossujeitosforam 46crianças,com idadeentre04c06anos, 

recrutadasem umacrechedaregib metrcpolitanadeBeloHorizonte. 

Cadaum dossujeitosfoisubmetidoàbateriadeftmçsesexecutivase 

ao teste pré-Bender,para exclusso de casos de transtomcdc 

desenvolveimtnto, 

Resultados:N0stestesprd-BendereTorredeHanöiapedbrmance 

dascriançasde05e06anosf0isipitkantivamentesupericradas 

criançasccm ()4anos.No entanto,nâûhauvediferençasignificativa 

entreapedbnnancedascriançasde05e06anos.NcstestesStrcop 

(verspo diae noite)eMemlriadeRecenticidadehouvediferença 

eneeo desempenho dascriançasde05 e06anosjnâo havendc, 

entretanto,diferença sipiscativa entrea performance dascriançasde 

04a05anos.NostestesMemdriadeReconhecimentoenaverslo 

abstratadctesteStrtmp nâ0 hcuvediferençasignificativaentre as 

criançasdasdiferentesfaixasetl as.NotesteBuscaVisualhouve 

diferençaentreascrianças,apenasnoquedizrepeitoactempcde 

execuçâo,deformasimilaraotesteRuênciaVerbal,ondecriançasde 

06anostiveram um desempenhosigniticativamentesuperioraosdas 

criançasde04anos.Notest:deAlcancededigitoscndem inversa 

houve diferençassigniscativasentre ascriançasde 4 e 5anose entre 

criançasde 5 e seis ancs.No teste alcance de (Ifgitosordem direta 

houve diferençasigniscativaentre ascriançasde 6 a4 anos. 

Conclusâo;Osresultadosdesczitosacimaindicam que a bateria 

proposta,em seusdiferentestestes,étitilem detectaralteraçöesno 

desempenho dascrianças,nasdiferentesfaixasetM as(04,05e06 

anos)podendoserutilizadosnocontextoclfnico edepesquisa. 

ïBolsista #a CAPES 

TEP14 

ANéLISE PSICOA TRICA D0 W STE DE MEMöRIA VERBALDA BATERIA 

DE 'IYST.F,SNEUROPSICOO GICOSDA UNIVERSIDADE DA COLUMBIA 

Paula Wntura,Mlrfl Cristina Ferreira,isfln#ra Ouintanilha de 

Freitase.Mzrcz A'lwl Hermoline.L?ma#J Nunes Belusci*.Pllrfcl 

Ribeiro/,4,/.14,*.RicardoGattasseFlktw Stern(UniversidadeFederal 

doRiodeJaneiro) 

Objetivo:Investigaravalidadedeconstructoeafidedignidadeda 

traduçâo brasileira do teste de memöria verbal,utilizado pelo Setorde 

Neurolo#aComportamentaldaUniversidadedaColumbia,como 

parteintegrantedéumabateriadetestesneuropsicolégicos(B'lN). 

Resumos d:Comunicaçöes Qentfca: 

Método:A BTN dutilizadanaavaliaçâcdedéficitscopitivcseda 

presençaounl0dedemênciaem idosos.O testedememöriaverbal 

elaboradoporBusckeeFuld(197*,contacom divershsversöes.A 

versâousadapelaeqnipedaUniversidadede Columbiaconsistede 

umalista de doze palavrasnâo relacionadas,que s4o apresentadngans 

sujeitosporseisvezes,devendoosljeito,acadavez,evocaro 

maimopcssfveldepalavras,antesdepassaràtentativaseguinte.Nas 

tentativassucessivas,sb apresentadassomenteaquelaspalavrasnEo 

evocadasnatentativaimediatamenteanterior.Apösquinzeminutos 

prccede-seaevocaçso edepcisacrecnnhecimentodaspalavrasda 

lista.Paraatenderacsobjetivosdopresentetrabalhc,asdozepalavras 

da lista foram traduzidase o teste f0iaplicadc a uma amostra 

compostapcr82sujeitos(29homense53mulheres),c0m idade 

variandnentre 56 e91 anos,atendidnsno Setcrde Geriatriado 

HospitalUniversito o da Universidade Federaldo Rio deJaneiro, 

durante o anc de1997. 

Resultados:A alllise fatorialremlizada aeavd,s do método dos 

componentesprincipaisedométododnseixosprincipaisreveloua 

presença de um fator,com eigenvalueiguala 27,30,o qualfoi 

responsévelpor93% davariânciatotaldo instmmcnto.sendoqnr 

tcdcsositensdc teste,sem exceçâc apresentaram-secom cargas 

fatoriaisacimade0,70 nestefatcr.A fidedipidadedesta escala, 

calcnladaatravésdnmétvdodeconsistênciaintema(coeticientealfa 

deCronbach)forneceuum resultadoiguala0,99. 

Conclusöes:O teste de memöria verbal,demonstou ser um 

instrumentovâlidoefidedip c,()querecomendaasuautilizaçâoem 

amcstrasbrasileiras.comoparteintegrantedeumabateriamaisamgla 

destinadaàavaliaçlo neuropsicolögicadepacientesidosos. 

ProjetoftnouziadoptloCNN 

Palavras-chave:legrtlufctlftlyft?,memdria verâlledemênct'a 

TEP15 

DEFICINCIA VBUAL) UMA PROPOSTA DE AVALLWIO DE 

HABHR ADESCOGNITIVM EM CRIANCAS 

Sônia & . 2e Fiorim â'nlg?lo(UniversidadeFederaldoEspfritoSanto) 

eCedlia Guumie?ïBatista(UniversidadeEstadualdeCampinas) 

Tradicinnalmente,testesdeinteligênciatêm sidoumapcssibilidade 

para a caracterizaçso de diferenças individuais e necessidades 

educacionais;mas sua adaptaçâo para criança.s com Delkiência 

Visual(DV) apresenta problemas metodolgicos e conceituais. 

Estatégiasdeavaliaçpcmaisflexfveis,assistidas,têm sidopropostu 

recentemente,visandcmaximizar()desempenhoeccnheceroestilo 

cognitivo de criança.Com esta perspectiva,foiproposto esteesttldo, 

visandodesenvolverum conjuntodetarefasparaavaliaralgumas 

habilidadescopitiv% decriançascom DV.Procurou-se:a)abranger 

umafaixadeidadeentrecincoe11anos,sem escole dade,atéàfase 

dealfabetizaçb no 1.0Grau;b)forneceroportunidadesdesucesso 

paratodasascrianças,queapresentavam alp masalteraçöeseatrascs 

relacionados a fatcres como prcblemas familiares, alteraçöes 

neurolögicas,inadequaçöesescolares;c)propormaterialadequadoas 

doistiposde crianças-com baixavisâo e cegas.O trabalho resultou 

na seguinte pmposiçâo:a) conteudo;um conjunto de taofas 

incluindo-teste padronizado (WISC-Escala Verbal),tarefas de 

conceituaçâo (três provas de avaliaçâo assistida especialmente 

criadas,relacionadas à#ea de formaçso deconceitos)e tarefas 

escolares (trêstiposde tarefasrelacionadas ao contetido escolar: 

nlimeros,leituraeescrita);b)nfveldediculdade;duasversöes-P, 

para pré-escolarese A,paracriançasem processo dealfabetizaçâo. 

Asduasversöesdiferiam nastarefasdeconceituwâo (Versâo P: 

ExcluspodeFormasGeométric%,Exclus:o deObjetoseAnalo/as 

VerbaisIvversâo A:Jogo de PerguntasdeBusca adaptado para DV, 

ExcluspodePalavraseM alogiasVerbaisH)enastarefasescolares 

(doisdiferentesnfveisdeexigência);c)formadeapresentaçâo:BV, 

para criançascom baixa visâo,e C,para crianças cegas.Todo o 

material,yaraambasastarefas-escolaresedeconceituaçâo-foi 

desenvolvldo com o objetivo de apresentar tarefas cognitivas 

237

eqtlivalentesparaamlmscstim sdecrianças.Simultaneamente,os 

materiais diferiam em tefmos das cafacterfsticas perceptuais 

necesslriasparacadatipo decriança(terapresentaçâo visualpara 

criançascom baixavisâo (m serpercepdvelac tato,para crianças 

cegas).Procedeu-se àavaliaçâo inicialdestaproposta,nmsduas 

versöesenasduasfornuqde apresentaçso do material,com 13 

criançasentre5e11anosdeidade(8menicose5meninas)ccm DV 

(predominando BV), no infcic do Primeiro Grau cu sem 

escclarizaçâc.Todas as aplicaçöes foram slmadas,gravadas e 

registradas por escritc.A anllise preliminar& s dadosindictm: 

considerlveisdiferenças cognitivas entre as crianças,geralmente 

correspondentesaomesmo pontodevistadaequipedopropamade 

intervençlo;aspectosespecficosnbservadosnodesemptnhc(usode 

recurscsdeatençso,cocperaçâoduranteatarefa),dandoindicaçres 

especfsca parao planejamentodaseslaté#asdeintervençsode 

modc a favorecero desenvolvimento dashabilidadesatrnqadas.Esta 

proposta deavaliaçâo decriançascom desciênciavisualmostrou ser 

litilparav&iospropösitos:a)darum visâogeraldoftmcionamento 

ccgnitivodacriançaem relaçpo àpcpulaçâoinfanulgeral;b)indicar 

focosespecflicosparao planejamentoindividualdeestratégiasde 

intervençëc;c)fazerumaavaliaçso sistemlcado prccesode 

educaçscformaldecriançascom DV.identiscandnaquiskôese 

dificuldadesespecfsca, 

Projetofmanciadopelacz#F.J-bolsadeptk-tfxlor>:paraaprfazfm 

autora,Jl/lvre jtm zlc pela .reà'l#l#a. 

Palavras-chave:delcfdacf/vitval,npcljnftl & desenvolviw nto:avaliaçao 

tzrzflle 

TEP16 

0 DIAGNöSTICO DE ANSIEDADE, DEPZF-qSâO E SOMATIZK âO 

AssoclMxf A SINDROMD DOLOROSA: 

DianneFrancoiseFmck#,Roberto MoraesCrIq#*eJamir J/JO 

Sardâ JIe ?.##(UniversidadeFederaldeSantaCatarina) 

A palavra d0r deriva da palavra iatina dolor,que sip iica 

sofrimento.N0 sensocomum,0conceitodedorestlvinculado a 

sofrimento ffsicc cu mental. A medicina e, especialmente a 

neurologia,tem produzido conhecimentcse informaçöestécnicasqne 

nos ptrmitm compreender cs proctssos doloroscs, suas 

manifestaçöes mais freqûentes, causu e possibilidades de 

intervençâo. Apesar do propesso tecnolögico associado ao 

desenvolvimento de procedimentos tera#uicos, campc de 

intervençâo e avaliaçâo de processos dclorosos ainda nâo 

desenvclveu métodcsacuradosdemensurardiretamente dnresde 

naturezafisiclögica;todaviatemoscapacidadedeacessareconhecer 

varisveiscomportamentaiseisiclögicasdador. 

Na literatura psicolögica especializada s5o ccnhecidas as 

associaçöes existentes entre repertörios emocionais e doenças 

somsticas;deve-se.todavia,reconhecer a grande disculdade em 

desenvolvermétodose procedimentostécnicosque demonstrem a 

relaçloenteesasvariveisdeformacompreensfvelecbjedva. 

Aindaque odiagnöstico psicolö/co dosMpectcscognitivose 

comportamentaistenham avançadonitidamente,odesasopersistena 

descriçâcdeestadosemocionais,em ftmçsodaimplicaçb destesna 

instalaçâo e desenvolvimento de sfndromesdclorosas.Estetrabalho 

tem pornbjetivodiaposticarapresençadeestadnsemocionais,tais 

como,ansiedade,depressâo esomatizaçâc,assodadosasfndromes 

dolorcsa.Partimos do pressuposto de que a d0ré uma experiência 

desapadével,sensitiva e emocional,associada a umalesëo realou 

potencialdostecidosou descritasem termosdessa lesâo.Deriva dessa 

compreensâo anecessidade de que asintervençöesrealizadasnos 

quadrosde sfndromesdoloros% devam incluirprocedimentosde 

avaliaçâc psicolögica, que descrevam a presença de estados 

emocionaisMsociadosà sintomatologia da dor.Metodologicamente, 

trabalhamoscom 69 pacientesatendidcsno NIDI,que apresentavam 

queixa principalassociadaa doresde origem neurnlögica.Utilizamos 

comoarsenaltécnicodeinvestigaçâooP-3tPainPatientProsle),um 

238 

inventkio de?acientesc0m Sfndromesdolorosasasociadasaestados 

emocionais,0SCL 9û-R (Symptom Check List),um inventkiode 

sintomu,eumaanamneseneuropsicolö/ca.Osresultadcsapcntam 

uma ccrrelaçâom&iaentreoP-3eoSCL 90R,umaa11 incidência 

deestadosemodonaisalteradosassociadosasfndromesdolorcsase 

uma baixa corelaçâo entre osescoresdostestese a presença de 

eventps estressantes, assim como 0 pedodo de instalaçb d0s 

sintomas, 

Palavravcltave:testespsicolhicos.z.rlJ#tM emocionais:sçzdromes 

dolorosas 

TEP17 

CONTATO COM O Mtre o EXTERNO N0 D.F.H.DE CRIANCAS: 

DIFERENCASENTREG NEROS. 

Carolinaâr/llb #a Silva*,Ekn K rc/l/lọi Appolinârio*ePaulo 

FranciscodeCastro(UniversidadePresbiterianaMackenzie) 

O objetivodestetrabalhoéapresentarumaanfisecomparativa, 

entremeninosemeninas,sobrearepresentalodocontato com o 

mundcexternoem criançasavaliadasapartirdoDesenhodaFigura 

Humgna.Osresultadosapresentadosfazem partedeumapesquisa 

maisamplaquevisaum estudc detodososaspectosdoD.F.H.em 

crianças,desenvnlvida no Progrlmn de Iniciaçâo à Pesquisa em 

Psicolcgia Clfnica,da Faculdade de Psicologia da Universidade 

PresbiterianaMackenzie.O D.F.H.consdtuiumatécnicaprcjetiva 

reconheddacomoum importanteinstrumentn paraodiagnösticodas 

caracterfsticas esmlturais e (Iinâmicas da personalidade,além de 

avaliaro desenvolvimento mentale a maturaçâo viso-motora n0s 

indivfdtos.O presenteestudoabordouarepresentaçâcdosolhosno 

D.F.H.decrianças.Funcionalmenteosollmsindicam ocontato blsico 

com cmundo exteriore o ponto principalde concentraçâo para os 

sentimentosdopröprineu;desenhod0solhosmostra-sesignifcativo 

uma vez que grande parte da avaliaçâo da comunicaçâo social, 

atribufda às caracterfstic% do desenho da cabwano D.F.H.,sro 

concentradas na representaçëo dosolhos.Foram investigados os 

desenhosde80 crianças,entrecincoeoitoanosdeidade,distribufdas 

igualmenteentreosdoissexos,todascursandof)ensinofundamental, 

em escolasprivadaseptiblicas,residentesnacidndedeS:o Paulo.O 

pesquisafoidesenvolvida de acordo com a apuraçâo de informaçöcs 

ctmtida nobancodedndosdoCentro deEstudosem Avaliaçâoe 

MedidasPsicolö#casdoSetordePsicologiaAplicada,obudoapartir 

derelatöriosdesenvnlvidcspelosalunosdadisciplinadeTécnicasde 

ExamePsicolögico 1,daUniversidadePresbiterianaMackenzie.Foi 

verificadaaincidênciadascaracterfsticasdescritasnabibliograsa,no 

queserefereacdesenhodosolhosnaamostrainvestigada.Ositens 

analisados para este trabalho foram: omissâo 4os olhos,olhos 

representadosapenasporum traço,olhosrepresentadospcrtlm pcntc, 

olhosvaziossem pupilas,olhoslumuriososou bem trabalhados,clhos 

fechados.clhcsoblfqunsparabaixo,olhossatbicosparacima,olhos 

em negrito e cllmsrdocados.Osdados,apartirda cnmparaçsc 

segundoosexodossujeitos,demonstraram que60% dosmeninose 

29% dasmeninasque compuseram a amostraapresentaram ctrta 

dependência, superticialidade e falta de discriminaçâo (clhos 

representadosporum pontoousomenteporum cfrculo);34% dcs 

sujeitosdo sexo masculino e12% dosexo femininoapresentaram 

agressividade,certa dificuldade no seu contato c0m 0 meio e 

satisfaçEofurtiva(olmsem negrito);27% dasmeninas e4% dos 

meninosda amostrademonstraram feminilidade.identificaçio com o 

sexo feminino easpiraçöeslumuriosas(olhoslumuriososou bem 

trabalhados);21% dos meninos e 7% das meninas indicaram 

indiferenciaçâo do meio,certa hostilidadc e egocentrismo (olhos 

vaziossem pupila);7% dossujeitosdosexofemininoenenhum do 

sexo masculincapresentaram fraco controle diante do meio em que 

vivem e certa debilidade consciente (olhosoblfquosparabaixo); 

nenhum sujeitodaamostrainvestigada indicou imaturidadepara 

enfrentarproblemasou fuga(olhosfechados)nem disculdadesde 

ordem sexual(olhossatânicos).Osdadosanteriormenteapresentados 

Resumos de Comunicaçöes J/entlWcas

eferem-seàamostta pesquisadanesteestudo,parageneralizaçöes 

maisalpplassëonecesso asmnioresinvestigaçöes, 

Palavras-chave:de.çea/ltidapguralrz,vzx,avaliaçk fa/lafl:dçerençasd6 

àe er/ 

TEP18 

DESCRW OD0ENsmoD0 PSICODIAGNY TICO DERORSCHACH EM 

AGVNCIM FORMADORASBRASILEIRAS 

PauloJ'rtzrlcïlrp #eCastm (UniversidadePresbiterianaMackenzie) 

O presenteestldoobjetivadescreverosdadosob*dosapartirde 

um levantamento sobre as caracterfsticas do ensino do 

Psicodiap östico deRorschachem umaamostradeInstituiçöesde 

EnsinoSupericrnc Brasil.Paraacoletadedadosfniutilizado um 

questionM o,especialmente orgsnizado para essa tinalidade que 

possufa questöesque versavam sobre a identiscaçâo da instituiçso,do 

curso e dadisciplina,além de questöesespecfhcassobre o ensino do 

Rorschach,quanto avM cs aspectos.Foram contatadas1X agências 

formadorasde Psicologia do Brasil,que receberam o questionl o 

anexo aum envelope auto endereçado esdado para oenvio das 

respcsta.Responderam à pesquisa 58% (N=59)dasinstituiçôes 

ctmtatadas,dasquais86,5% (N=51)sëo Universidadese13,5% 

(N=8)spoFatvuldades;localizadu em trezeestadosbrasileircs;sendo 

51% (N=30)privadas,32% (N=19)pdblicase17% (N=10)religiosas. 

Osdadcsobtidosatravésd0squesticnl osrespondidosmostraram 

que32% (N=19)dasInstituiçöe,sn5o cntemplam oMétodo de 

Rorschaci em seus curfculcs,justiscando pela carga horâria 

reduzida,problemasdeordem cunicular,faltadeprohssicnal,custc 

domaterial,entreoutrasjustiticativa.Da$instituiçöesque ensinam o 

Rorschach,68% (N-4 

0)destaamostra,temosqueem 82,5% (N=33) 

delasa dsciplinaé obrigatöria e em 15% (N16)é optativa; 

apresentada do quintcao décimo semestre,com carga horM a que 

variade60 a180 horas-aulasemestrais,dependendodainstituiçâo. 

Noqueserefereaosistemadeclassificaçsoadotado,constatou-seque 

47,5% @=19)utilizam Klûpfer;27,5% (N=11)utilizam aEscola 

Francesa;15% (N=6)utilizam Silveira;2,5% (N=1)utilizaExner; 

2,5% (N=1)utilizaKlopfereExnersimultaneamente;2,5% (N=1)o 

sistemaadotndofkaacritéricdc supenisore2,5% (N=1)n5o 

tespondeu; os professores apresentaram as mm's diferentes 

jnstiscativc paraaescolhado Sistemadeclassiticaçâoadotado. 

Quanto àmetodolo/adeensinc empregada,tem-se que42,5% 

(N=17)d0sprcfessoresensinam ()Rorschach com aulasteöricas e 

aulasprlcas,42,5% (N=17)com aulaste4ricaseexercfciosem sala 

e15% (N=6)nâoinformaram.Noqueserefereàsatividadesprlcas, 

5% (N=2)nëopossuem vivênciu prlticascom oinstrumento;90% 

(N=36)possuem atividadesprlcas,justiscandoesaestratégiadas 

mnisdiferentesmaneirase5% (N=2)np0responderam aestaquestâo. 

Ao descreverem asatividadesprsticasdesenvolvidaq,foipossfvel 

ohservarque5!% (N=21)doscursosdesenvclvem asatividades 

prsticas em setores especializados,clfnicas ou em seus locais de 

estlgio;28% (N=10)desenvolvem asatividadesprlticasem salade 

aulae14% (N=5)nâ0descreveram asatividadesprl cas.Em todas 

as agências formadoras a avaliaçâo é realizada sempre com uma 

prova escrita,combinadw das mnis diferentes formas,a outru 

estratégiasde avaliaçâo.Segrndo avaliaçâo dos docentes da 

disciplina,como aspectosque faclitam o ensino do Rorschach tem-se 

asatividadesprâticas,ametodologia adotada,o pröprio teste,entre 

outras.E como aspectosquedificultam o preconceito contra teste,s, 

complexidadedoins%mento,ocurtoesyaço detempo,entreoutras. 

Veritica-se,nesta descriçâo,diferençasslgnitkativa nosmodelose 

estratégias de ensinc do Rorschach, demonstrando, assim, a 

necessidade de discussöes e reflexöes mais freqûentes sobre o 

assunto. 

Palavra-cltave.r/rlc&lt.: ensinoff:técnicasprojetiva eaprendizagem de 

técnicasprojetivas 

TEP19 

O RORSCHACH NA INVESTIGACAO DA SENSPILDADE EM GêMEOS 

UNIVITELmOS:UM F%TUDO DE CASO. 

Christina Flem dejlmeidaâ?.re Camarto*,p nzfnl Romero 

Gataz*ePauloFrancisco de CJJIY (UniversidadePresbiteriana 

Mackenzie) 

O presentetrabalhotem comoobjeuvoevidenciarascaracterfsticas 

relacionadasàsensibilidade,pormeio do Método deRûrschach,bem 

como apectcs das relaçöes humanas em gêmeos univitelincs, 

realizandoumacomparaçpoentreosdoisindivfduos.O Rorschaché 

um instmmentoprojetivo,quepermiteumaavaliaçâopsicodinâmica 

da personalidade de forma abrangente e global, considerando 

varisveisquantitadvaseqtlalitativas.é capazdefomecersubsfdios 

parauma avaliaçân tanto daestmtura como de aspectosdinlmicosda 

personalidade.Atravésdestemétodopode-seavaliaroftmcionamento 

das condköes afetivas e emocipnais,capacidade de suportar 

fnlstraçöes,ajustamentoeintepaçâo doscontatoshumanos,entre 

outros.Ositensdesensibilidadeerelaçöeshumnnas,ccmpöem os 

dadospreliminare.sdeuma pesquisa que se encontra em fase de 

desenvolvimentc,vinculadaaoProgrnmndeIniciaçâoà.Pesquisaem 

PsicologiaClfnicada Faculdade de Psicolo#ada Universidade 

PresbiterianaMackenzie.Estapesquisavisa fccalizaro estudo da 

personalidadeedncomportamentodegêmeoseasexpectativasem 

relaçâo a estes; assim cnmo a capacidade de relacionamento 

interpesscaleosaspectossobreaautoaceitaçso.Além disso serâo 

analisadas a forma como reagem aos estfmulos e às diversas 

situaçöesdo meioextemo.A grandemaioriadcsdisculdadesque 

ocorrem com irma-osgêmeosestso relacinnadasao fatc delesnâo 

serem tratados,namaioriadasvezes,comopesscasdiferentespois, 

pcrmaisqueassemelhanças fsicassejam visfveis,naverdadeeles 

sâo duaspessoa difercntesenâ0 duasmatrizesdeuma sö,caso 

ccntro o,eles terâo divers% dificuldades para enfrentar alguns 

problemag,devido ao anmento daangtistiaqueesta situaçèopode 

gerar.Parailustraro expcstc,serlapresentado aseguirosdadcs 

preliminaresobtidosem um par degêmeos.A coleta de dadosfoi 

realizada utilizando-seo Método de Rorschach,aplicado em um par 

degêmeosunivitelincs,de26anosdeidade,c0m omesmocurso 

superiorcompletp,denfvelsöcio-econômicoalto.No qneserefereà. 

sensibilidadeek$relaçöesinterpessoais,desteestudôdecajo,os 

dadosrevelaram resultadossimilares:quantoaosdadosquantitativcs 

cbservou-se que osdoisindivfduos controlam sua sensibilidade, 

deslocando-a para atividadese contatossociais,além de apresentar 

uma necessidade de identiticaçâo e busca deafetos,sendo que é mais 

fécilbuscarafetoquedar(FcxF+c);apresentam certadiôculdadeem 

manterrelacionm entosinterpesoais(H%i);ambosvalcrizam mais 

o apecto geraldosrelacinnamentcsdo que aspeculiaridadesdos 

mesmos(H>Hd).Quanto aosdadosqualitativospode-seobservarque 

ossujeitospesquisadosdemonstram certadissimulaçpo.afim de 

contrnlarassituaçôese tambëm osindivfduosque estâo pröximcs. 

Assim,osdados?reliminaresmostraram queo Rorschach pode ser 

um importante instrumento na investigaçâo da personalidade de 

gêmeos, a continuidade desta pesquisa objetivaré um estudo 

comparativo entre mais sujeitos, possibilitando conclusöes mais 

abrangentes.Osdadosaquireferidcssâo relacionadosao estudo de 

caso apresentado,existindoa necessidade de pesquisasmnisamplas, 

paramaioresgeneralizaçöes. 

Palavras-chave:rorschach,avaliaçso depersonalanrle: avaliaçâo 

deJen.e fllWfufe 

TEP20 

CARACTERISTICAS DB PERSONAUDADE EM INDIZDUOS QUE 

COMETERAM ASSALTO:UM ESTUDO A PARTIR DO RORSCHACH 

2 oA/cM JûniorePauloFrancizcodeCastro(Universidade 

PresbiterianaMackenzie) 

Resvmosde Comdn/cdglesCiontlficas 239

O presentetabalb tem comoobjetivoapresentarosdadosda 

avaliaçâo da zersonalidade de reM ucandos, aYaliados pelo 

Psicodiap dsticodeRorschach,quecometeram 0delitodeassaltoe 

cumprem, atualmente, pena em regime fechado no Sistema 

PenitencilriodeSâ0Paulo.O MétododeRorschachérconhecido 

como um dcsprincipaise melhoresinstrumentosde investigaçso em 

cacs de pedcias criminolögicas, devido à sua abrangência e 

profundidadedeinterprdaçâodossentenciados.A partird0sdadosdc 

teste,pode-se avaliar a possfvel relaçâo entre a estnltura de 

personalidaded0sindivfdtloseseucomportamentoquetenhagerado 

atos delituosos.Optou-se,neste estudo,pela utilizaçâo de um 

conjlmto de escore! observados atfavés dc Rorschach qtle 

demonstram aspectosdepersonalidade,principalmentenoquetangeà 

afetividade e ac ccntato ccm o meio extemo,tés escores ss0 

pusfveisdemensuraçlo einterpretaçpoquantitativa.Foram aplicados 

vinte testesde Rorschach assim divididos:dez em reeucandos, 

cumprindo pena pela primeira vez no sistemacarcere o de Sâo Paulo, 

condenadosporum assalto e com metade da pena cumprida;edez em 

indivfduos nâo reeducandos de mesma faixa ete a e nfvelde 

escolaridade,paracomporosdadosdo m po controle.Em resumo,os 

dadosapresentadospelosreeducandosque compuseram aamostra 

investigada,quando comparadoscom osdadosdô grupo ccntole, 

foram osseguintes:umamaiorfacilidadepara elaborarmentalmente 

doquea/r,aliadoaumatensâoeestreitamentoafetivo(M>Csum); 

disculdade em sensibilizar-se adw uadamente frente àsdemandas 

afetivasdo meic,exceto asque sâ0 provenientesdascamadasmm's 

instintivu eprimitivasdesuapersonalidade(fndicedereaçâoafetiva 

$efndicedeimpulsividadet);ditkuldadesdereagirafetivamentede 

maneiraadequada,noqueserefereaorelacionamentointerpessoale 

aocontatoafetivocom outraspessoas (FCZC');demonstraram um elevadoFau decontrole 

repressivo dos seus impulsos,principalmente pela utilizaçâo de 

recursospuramenteracionais@ fndicedecontrole1,c0m predomfnio 

de respostu F%);indicaram disculdadede adaptaçëo à realidade 

extemaek$demnndasdoambiente,além deindicarforteligaçsoaos 

interessesdcgrupo,associadoaum lncionamentoimaturo(fndice 

R.M.I. i, com gredcmfnio A%); um funcionamento egöico 

prejudicado,(clasitkaçâodeegûfracooupatolögicc,apartirda 

combinaçâo deG%$,F+%$ eM$)e apresençade ansiedade 

situacinnal(respostasK ek).A partirdosdadosapresentados,podese 

observarque,nesta nmostra,caractedsticas de personalidade 

também interferem na conduta delinquencialdos indivfduosque 

cometem assalto e,portanto,relevantespara nnvasinvestigaçöes.Os 

dadosapresentadossâo relacionadosà amostra investigada,assim. 

outrosestudcsmostram-se necesMos para generalizaWes mais 

amplas. 

Palavras-chave:r/rJclac: amliaçy delvrxrlcl/dctf:efwalfcfe jldjcfgrfc 

TEP21 

PRONTEZO PARA A ALFABETIZK âO E ORENTACXO DX ITA- 

ESQUERDA:UM Es'rto BM CRIANCAS DE 1:SfRIE IX)ENSINO 

FUNDAMENTAL 

Maria#JPazPereira(UniversidadedeSantoAmaro) 

Objetivos:O presentetrabalhotevecomo objetivosodevericarcs 

resultados de uma amostra de crianças de l*série no Teste 

MetropolitanodeProntidëo(TPM)eBateriaPiaget-Headeode 

verificar se os resultados obtidos corelacionavam-se com o 

desempenho escolaravaliado pelosprofessores,além de verificara 

correlaçâo existente entre astécnica aplicadas. 

Mltodo:A amostrafoicompcstade62 criançasdeduasescolas 

pertencentes à rede cticialde ensino do Estado de Sro Paulo, 

freqtientando a 1.sériedo Ensino Ftmdamentale de faixa etM a entre 

6 anose 2 mesese7anose10 meses.A amostra foidividida em 2 

grupos,sendo um composto de 31criançasquecursaram a pré-escola 

e outro de 31criançasque nâo a cursaram. 

240 

Os instmmentos tltilizados foram c Teste Metrtpclitanc de 

Prontidpo,aBateriaPiaget-Headeumaentrevistaccm osprofessores 

dascriançaspesquisadas,naqualf0isclicitadoquedescrevessem os 

alnnoseatribufssem um conceito deacordoc0m o desempenhodcs 

mesmosdiantedosobjetivosdcpropmmndeensincem curso. 

Osresultadosforam analisadosem termosdemédias,freqtlênci%, 

desvic-padrsoetestetdeStdent.Paraaanlsedasdiferençasfci 

utilizadaacortlaç:odepostosdtSpenrnun. 

Resultadcs:N0stotaisdeProntidâoparaaV ituraeHead 2,as 

diferenças entre as mtdias d0s dois gnlpos mostraram-se 

estatisticamentesip ificantes.M criançasquens0cursaram apréescolaconcentaram-senaclassifkaçrcinferiorem 

Nlimeros(42% e 

PmntidsodeLeitura(48*),além desituarem-senaclassificaçâc 

abaixodamédia(58% naPrcva2deHead.A porcentagem dealunos 

quenl0aprenderam aleituraeescritaf0isuperiornogrulm sem pféescola(535). 

Ncgrupodecriançascom pré-escola,aporcentagem dealmmsnas 

classificaçöesmédia e acima da média para o desempenho escolar, 

correspcndeua845.Dascriançasquenâosealfabetizaram,40% estl 

naclassiscaçâcinferiornoTPM.Nasclasiticaçöesmédiosuperiore 

superiornâohouvenenhum casodeditkuldadeparaadquiriraleitura 

e a escrita.Hcuve ccrrelaçöessignificante enee os itensdo 'I'PM e as 

prova dePiaget,com excwso daProva3deHead. 

Conclusöes:A maturidadeparaaprenderconstituium fatormuito 

importante paraa aquisiçâo da leitura e da escrita,pois a mm'orparte 

dngcriançasquenâ0foram alfabetizadas,nb apresentaram prontidâc 

noinfciodoanoletivo.Além disso,amaturidadeobservadasofrea 

influênciadaeducaçâcpré-escolar. 

O TPM éum icstrumentodevalidadenocontextodaavaliaçâoda 

prontidsoparaaalfabetizaçâo.OsresultadosdaProva2dePiagete 

daProva 2deHead mostraram queaorientaçso espacialdireitaesquerda 

sofreu a influência da experiência escolar.E snalmente,a 

orientaçëo espacialdo corpo mostrou-seum aspecto relevante para a 

aprendizagcm daleitura e daescrita. 

Palavrapcltave:prtwlfetl,avaliaçnoeafabedznçâo 

TEP22 

AVALIK XODoRK IOCINIO LöGICO DEDW IVOEM UNIVERSITV IOS 

RicardoFrlAf(UniversidadeSâ0Franciscn,ItatibaeUniversidade 

Sâ0Francisco,BragançaPaulista)eClaudeteMedeirosbkndramini 

(UniversidadeSâoFrancisco,Itatiba) 

Obietivo: Um das metas do sistema educacional, além de 

possibilitarodomfniodeconhecimentosespecfscos,éprcmoveras 

habilidadesgeraisderaciocfnio.Nosestudosfatoriais0raciodnioé 

um doscomponentesda inteligência e refere-seà habilidade em lidar 

com problemas que requerem induçâo e deduçâo.Partindo da 

defniçâo dededuçâocomoacapacidadedetrabalharc0m asregras 

de um problemw combinando-u para produçâo de conclusöes 

lögicas,este estudo cbjetivou desenvolverum instnlmento para 

avaliaçâo do raciocfnio Mgico dedutivo.Método:Padiciparam 478 

universitl osinpessantesn0scursosdeAdministraçso,Medicina, 

Odontologia ePsicologia.Desenvolveu-se um instrumento composto 

por22 problemim no formato de mliltiplasescolha que foichamado 

provaRLD.Trezeproblemasenvolviam princfpiosbésicosdel4gica 

categtrica ccmo:(a) oposiçâo enee propcsiçöes; contradkâo. 

contrariedade, subaltemaçâo; (b) estabelecimento de inferência 

imediatas: conversëo, observaçâo e contraposiçâo; (c) 

estabelecimento deinferênciasmediatas:silogismoscom maisde 

du% premissu esilogismosenvolvendoconjunçöesedisjunçöes. 

Sete envolviam problemnAde raciocfnio analftico adaptadosdo teste 

GRE (GraduateRecord Examinations elaborado pelo Educational 

TestingService).Resultados;O nlimero deacertosmédiofoide8,83 

edesviopadrso4,04.O fndicedediticnldademédiodositensfoi0,40 

variandc de0,10 a0,78.A média dos fndicesde discriminaçâc 

(correlaçâopontobisselialentreoescorenoitem eo escoretotal)foi 

0,40 variando de 0,10 a 0,57.O coehciente deconsistência intem a foi 


0,76.Utilizou-setambém aTeoria deRespostaao Item aplicando-sc 0 

modelo lo/stico de três parsmetros.Nenhum item apresentou 

desajustesignicativoao modelo.A funçëc deinformaçâo,que 

coloca o erro padrëo da medida em funçâo do nfvelde habilidade, 

indicouqueoteste oferecemaiorprecisâoparahabilidadesacimada 

média.Conclusâo:Em conjunto osrcsultadosindicaram que o 

instrumento possuiuma boaqualidadepsicométrica embora tenha 

Sido um pouco diffcilpara os alunos.Um aprimoramento ser; 

necessMoadicionandoitensmaisfJceisparaqueoinstmmentoseja 

maisadequado à.amostrapretendida.No entanto,do ponto de vistada 

Mgica, à.baixa proporçâo de acertos sugere que mesmo entre 

universitM oso raciocfnio lögico estsaquém do esperado para esta 

etapa deescolaridade.Serâo necesso os,também,outrosestudospara 

clariticareste fato. 

Projetohnanciadopelopr/grtl?la PEPCI-USF. 

Jklprtu-càtwe;raciocl-nio dedutivo,leprftlderesposta ao item eavaliaçöo 

cognitiva de universitérios 

. G 

TF#2J 

ESTUDO PILOTO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIK XO DO JUIZO 

M ORALEN'I'RE UNIVERSITV OS 

Maria deFllfrna S.PolesiLukianenkoeRicardoPrilni(Universidade 

SàoFrancisco,ltatiba) 

O conhecimentodosprincfpioséticosquefundamentam ojufzo do 

universitM o em situwöesdc conflito socialé umaquest:o essencial 

para olientarpropostasinterventorasvisando a formaçào ética.Com 

b%e nisso este estudo piloto teve a tinalidade de invesugar a 

qualidadedeum instrumentoobjetivogaraavaliaçsodojufzo moral 

pesquisandosuavalidadedeconstruto.Participaram desteestudo509 

ingressantesuniversitâicsrespondendoaumapartedoDIT (Desning 

lssuesTest)traduzidaeadaptadaparausonoBrasil,aqualconstituiuse 

de um dilema moral clrssico seguido por 12 arp mentos 

representando trêsnfveissegundo ateoria deKohlberg.Osalunos 

responderam indicando,em umaescala decinco pontos,o grau de 

concordb cia com os argumentos. Por meio da andlise dos 

componentesprincipaisda matriz de correlaçioentre ositensbuscouse 

investigarcomo elesse agrupavam.Essa anâlise resultou em três 

fatores ortogonais explicando 45,3% da variância dos itens.Os 

resultadosconfinnam a tendência dositensse agruparem de forma a 

representarojufzodeacordocom ascaracterfsticasdosestsgios 

gropostosnateoriadeKohlberg:oEstsdio3(boasrelaçöespessoaise 

reciprocidade)doNfvel1definiuoFator1;um estsdiointermediM o 

entreosEstlgios4 (manutençâodaleieordem social)e5(associado 

àmoralidadedeprincfpios),oFator2;eoEstldio4prevaleceuno 

terceirofatorenconeado.A anllise indicou um agnlpamento coerente 

dositenssegundo o construto proposto sugelindo acontinuidadedos 

estudosvisando avalidaçâo do instm mento.Considera-se relevanteo 

acréscimo de itens para cada fator para aprimorar a precisâo da 

medida ea criaçâo de itenspara todososesdgios.Reafirma-se,a 

partirdesteestudopiloto,autilidadedosprocedimentosobjetivosna 

avaliaçâodojufzomoral. 

Projetopnanciadopeloprtqrt?z?ltzPEPCI-JJF. 

Palavras-chave:cvtzlftw-fm dojut'zov rll,desenvolvimentov rcletl?lJ/ïl: 

fatorial 

R esumos de Comunicaçöes Cientmcas 

241

PSICOLOGIA o: SACDE

s'â U1 

AMBULATöRIO DE SAVDEMENTALDA CRIANCA:'VM PROGRAMADE 

INTERVENCAO EM UM HOSPITALGERAL' 

RosanaM.'':rrdrttPatricia M.Furquim,CesardeM/mel,Dinnn 

zr Laloni (Hospital e Matenlidade Celso Herro, PUCCAMP, 

Campinas) 

lntrcduçâo:A compreenslo daspatologias mentais na intv cia 

ampliou-se e sua etiologia fci considerada multifatorialmente 

determinada.Atualmentenr0seconcebeaestruturaçâodeum serviço 

desatidementalquenâoleveem consideraçâoosaspectosbiclö/cos, 

psicolögicose sociaisdt patclogiasmentais.Deve-se buscaruma 

gamaderecursosterapêuticosintegradosentre sic nâo reducionistas. 

Com este pressuposto,o ambulatörin depsiquiatria infantil,ftmdiu-se 

aumapartedoambulatöriodepsicologia,criandooAmbulatöriode 

SatideMentalda Criança em um HospitalGeral,desde Janeiro/99. 

Obietivo: Descrever 0 ftmcionamento do strviço, com () 

levantamentodapopulëâoatendidadeabrilajunh&99. 

Método:A pcp laçso queImscao Serviço abrangecriançasde 

ambosossexos,nafaixaetM ade0-12anos,encaminhadaspelas 

esgecialidadesmédicasdo Hos/ital,deoutrasinstituiçöesedemanda 

espcntklea.O critériodeinclussoparaoatendimentccompreende() 

paciente estarem acompnnhamento médicc no HosgitalGerale 

apresentandocomcybidadec0m dcenças fsicascumentais.Apösa 

triagem c paciente é encnminhado para ospropmmnsambulatoriaisou 

paraoutrasinstituköes.M intervençöespropostasno Ambulatörio de 

saide MentaldaCriança abrangem: Avaliaçpo Psicolögica6ou 

Psiquiltrica, Psicoterapia Individual/Grupal, Orientaçâo de Pais 

Individtlal/GrupaleTratamentoMedicamentosc. 

Resultados:Duranteointervalodeabrilajunh&99,atriagem 

recebeu91pacientes;43,9% femininoe56,1% masculino;sendoque 

predominouafaixaetkiade7-9 anoscom 38,5% dascrianças.De 

accrdo com a C1D-10$ os diagnösticos predominantes foram: 

TranstomcsInvnivosdo Desenvolvimentc (18,68%);Transtcmc 

MistodeCcntlutaeEmûçöes(12,08*);ProblemasRelacitmadnsa 

EventosdeVidaNegativosnaIne cia(9,89%);dentreontras.A 

triagem recebeu 56,1% de encaminhamentcs das especialidades 

médicas (Pediatriw Neuropediatzia, Nutrkso, Dernmtolcgia, 

Endocrinologia,etc.)e43,9% deoueasinstituiçöese demnnda 

espcntlea.Foram absorvidcsparaosprogramasambulatoriaisdo 

Hospital46,15% das crianças,sendo que 57,14% destas estâo 

inserida naspropostasde intervençso dc Ambllatörio de Saide 

Mentalda Criança. 

Ccncluspo: Com a vivência deste programa de intervençb 

integrada,criou-seentsoidentidadenoatendimentoàcriançadentro 

de um HospitalGeral,assim ccmo um estreitamento com asoutras 

especialidad#smédica,podendoportanto inseriracriançaeafamflia 

em um ccntexto bic psico sccial.Observamosqueaatuaçpo daSaude 

MentalnoHospitalGeralfavcreceaopacientemaiorcompreensâo do 

adoecer, um melhor ecfrentamento dcs procedimentos 

médico/hospitalar,asim ccmo aderênciaao tratamento. 

Palavras-chave:'ytzld:mental,crflalu emultidisciplinaridade 

S'A (72 

A RELAG O MAE-CRIANCA E A MANIFESTAG O DE QUADROS 

PSICOSSOMXTICOS NO PRIMEIRO AN0 DE VmA 

%quciana Oueiroz GimolBenzaquen Perosa e Francisca Teresa 

VenezianoFaleiros(UniversidadeEstadualPaulista,Botucatu) 

Introduçâo:Estudosrecentestem tentado demonstrarqueo vfnculo 

e o dpo de interaçâo mn-e-Nlho sëo variéveis responsâveis pelo 

surgimento e manutençâo de doençaspsicossomlticasna inA cia. 

Partindc-sedessepresuposto,opresente trabalhopretendeu:a)traçar 

um persldainteralëoentreum grupodemâescom seustilhos,cuja 

idadevariavade 6 a 18 meses,tendo como contexto aconsulta 

gediltlica e b)relacionar a.s diferentes formas de interalâo 

Resumosde ComunicaçöesCientl-ûcas 

enccntradascom aocorrência de doençu psicossomiticasnessas 

crianças, 

Métodn:Foram selecionadas,aleatoriamente.19 dfadesde mâesfilhos,que 

foram atendidas no ambulatörio de ptlericultura do 

HcspitaldasClfnicasdaFaculdadedeMedidna-UNESP.Asdfades 

fcram observadasa partirde um instrumènto adaptadp da Escala de 

ObservaçpoRAF (RechercheActicn-Formation)deBobiry(1993). 

Asinteraçöesobservadl foram classiscadasscpndo a,scategorias 

prtpcstasporKreisler(1999)paraavaliaraqualidadedasintcraçöes: 

grau de reciprocidade, permissividade (colocaçso de limites 

coercitivns/npocoercitivos)eprazernocontato.Acsnaldaconsulta 

asmâes foram entzevistadasquanto a:idade da mâe,nlimero de 

gestaçöes,estruturafamiliar,cuidadordacriança,planejamentoda 

gravidez, preocupaçöes relacionadas ao parto/puerpério e 

amamentaçro.Para correlacionarospeï sde interaçso ccm doenças 

psicossomiécasfez-se,posteriormente,um levantamentc do histörico 

m&ico da criançaapaltirdûsdadcsdeprontuârin. 

Resultadose ctmclusöes:Houve interaçâo mse-criançanostrês 

mcmentosdaconsulta(ananmese,exame fsicoenrientaçsc)mn:ela 

f0imaisfreqtlentedurante0 exame fsico,principalmenteseesse 

ecvclvia manipulaçöes dolorosas.As formas de interaçso foram 

semelhantesna amostracomoum tndo:altareciprocidade,trocasnsoccercitivasegrazeirosas.Trêsdfadesdifefenciaram-sedessepeël, 

esyecialmentcem relaçpoàreciprocidade (carênciaouexcessode 

estlmulaçso).Com relaçso adoençaspsicossomlcasccnstatou-se 

umnaltaincidênciadessasnosseisprimeirosmesesdevida(cölicas, 

constipaçôes,alergias,problemasrespiratörios,disturbiosdesonoe 

alimentaçlo)masamaioria nâ0semanteveapösacriançacompletar 

um ano,exceto nastrêsdfadescom mencrreciprcddade.Nessas 

dfades,ascriançascontinuaram apresentandoanorexiaedisirbiode 

90n0. 

0sdados sugerem qtle a observaçâo dasinteraçöesdurante a 

consultapodeatlxiliarnoentendimentodequadrospsicosscmsticose 

orientaraintervençLo. 

Palavrapchave:inlercftl ntâekricaçq dtleplfc psicossoW tica eobservaçâb 

G 

is'â UJ 

ATENCAO PSICOOGICAi CRIANCAHOSPITAIJ7ADA 

Uqia Zgpp'Suziqanh R/J= JRighettoDiasefarf?l/ deCarvalho 

MagalM es(HospitaleMaternidadeCdsoPiero,Campinas) 

O atendimentopsicolögic;deumameninadequatroanosedesua 

mâe,foirealizadoapartirdeumasolicitaçâo daequipemédica,que 

observouum comportamentoapsticoepassivodacriançafrenteaos 

procedimentosmdlicos ea hospitalizaçso.A paciente estavahï 

dezessde dias intemada, c0m o diagnöstico de pneumonia e 

pôsteriormente de derrame pleural.Encontrava-se c0m drenose com 

sorc em um de seus braços.A princfpio passcu alguns dias 

hospitalizadaem Indaiatuba,suacidadedeorigemvelogoapös,foi 

eansferidapara o Hospitale MatemidadeCelso Pierro para realizaçâo 

de umaintervençpo ciïrgica.Passon quatro dias nc Centzp de 

TerapiaIntensiva(CI'I)pedirtrico enomomento do atendimento 

psicolögico,encontrava-senaenfermariagediltrica.Objetivou-se 

com este atendimento, identiticar e modlhcar as contingências 

ambientais que favoreciam a manutençâo do comportamento 

problema observado.Segtmdo o relato da mâe - acompanhante,a 

paciente antes da hospitalizaçâo comportava-se de modo ativo e 

alegre,e apös a mesma,mostrava-se triste.sem disposiçâo para 

conversarou fazeratividade alguma.O atendimento psicolögicc 

compreendeu duassessöesrealizadasjunto amâeeapacienteno 

leito. O procedimento de avaliaçâo psicolögica contou com as 

seguintestécnicas:observwâodireta(pacientenoleito);observaçâo 

indireta(reladonamento:pacientexfamiliar,pacientexequipede 

sadde,pacientex demaispacientesdo quarto;dadosdoprontue o);e 

entreviltas(mâe,paciente,equipe de saide).Constatou-se que a 

paciente nâo interagia,nâo brincava,dormia pouco a noit e nëo 

estava se alimentando adm uadamente. A criança era pouco 

245

estimuladaparainteraçöescnm outracriançasepllcainfcrmgçb lhe 

era transmitida nosmomentosd0sprccedimentosmédicos,pelos 

protissionais que lhe %sistiam c p0r sua mhe. A intervençsc 

psicolögicarealizou-seatravésdasestraté#asdenrientaçöesàmâe,à 

equipedesaudeeàsdemniscriançasdcquartoquantoasatividades 

deestimulaçâoaserem efetuadasjnntoapaciente.Quantoapaciente, 

foi-lhe esclarecido sobre o mouvo de sua hospitalizaçsc e lhe 

apresentado propostasde atividades.Para tanto,utilizou-secomo 

intervençsopsicolögicaatécnicainstrucional(treincem habilidades 

sociais).Observou-sequedoisdiasaX saprimeiraintervençso,quea 

paciente np0 apresentava mais cs comportamentos problemas 

apresentados,interagindomelhcrc0m aequipedesaide.suam;ee 

demm'spacientesdoquarto,apesardeaindacontinuarccm osdrenos. 

Recupercu-se e recebeu a1t.ahospitalar. 

Palavras-chave:crjmlu hospitalizndasstressearNcl/zmfc/lg/c/.y 

* 

é'â U4 

HospITAl.lzK âo E DOENCA CRôNICA - ATENDNENTO PSICOIXGICO 

Ir m lt 

LisaMilaréh Rosnnn RighetoDe eKarina deCJNJI/IO MagalW s 

(HospitaleMaternidadeCelsoPierro,Campinu) 

Estetrabalho consiste em um atendimento psicolégicc,de uma 

adolescente de quatorzeanos,hcspitalizada c0m o diagnöstico m&ico 

deSfndromeNefrötica.A pacienteteveamgnifestaçâcdadoençaaos 

noveanosdeidade,sofrendodesdeentpo,vo ashospitalizaçöesque 

acabaram porccmprometerseu aprlweitamentoesuactmtinuidade 

escolar.Atualmente a paciente realiza semanalmente o procedimento 

m& icn difise,e na ccasiâo da internaçâo hospitalartinhacomo 

accmpanhantesuairmëgêmea.O atendimentopsicolögicohospitalar 

objetivou:propiciarabuscaderecursosparasuporteeaumento do 

repertörio ccmportamtntal,no enfrtntamtnto aos procdimtntcs 

médicosinvasivose'adaptaçâodocontextohnspitalar;identicarcs 

estressores psicosscciais relacionados a situaçsc familiar a aos 

antecedentes da hospitalizaçâo. O atendimentc psicolögico 

compreendeu um totalde oito sessöesrealizadas,a princfpio no 

quarto deisclamentcepostericrmenteem um quartocoletivopara 

pacientesdo sexo feminino detrêsadozeanosnaenfermariade 

pediatria.DIU'M/ o processc de atendimento psicol4gico com a 

paciente,foram tnmbém realizada intervençöesfnmiliares.Navisita 

psicclögica.No primeiro passo da avaliaçâo psicolögica na qualos 

pacientes sëc triados para intervençâo, foram identificados os 

seguintes comportamentos problemas: paciente resistia ao 

procedimento de diâlise, gritando,mostrando-se revoltnda antes 

mesmc da ocorrência do mesmo e chorando intensamente durante 0 

seu transccrrer;paciente dizia nâo compreender o prccesso do 

procedimentomédico;pacientereferiasentir-sesönoqnarto,poissua 

irmâ,aoinvésdelhefazercompanhia,passeavagelcscorredoresda 

enfermaria,relatando0seu desejo detambém estardoente,paraasim 

recebermnisatençâo.Naampliaçâo daavaliaçâopsicolögicaforam 

identiticadas as seguintes conungências:falta de informaçâo da 

equipedesatîdeparacom apacientefrenteadifise,quantoasua 

técnicaeftmcionamento;necessidadedatrocadeacompanbantepara 

que a paciente pudesse sentir-se mais segura e confortada nos 

momentos de intervençöesmédicasdolorosms;comprometimento da 

satide psicclögica da irmâ da pacienteeda dinlmica familiarfrenteao 

processo de doença crônica-A avaliaçso contou c0m técnicasde 

observaçâo direta (paciente no leito); observaçëo indireta 

(relacionamento:pacientex equipe de salide,paciente x familiar; 

dadosdoprcntloo);O procedimentointervençâopsicolögicacontou 

com estratégias de atendimento psicolögico focal à paciente; 

orientaçâoaosfsmiliareseequipedesaide;ediscusb docasojuntc 

aos médicos respons4veis. Foram utilizadas como t&nicas de 

intenençâo psicolögicajunto a paciente:relaxamento, tcnicas 

instrucionais, mudança de crenças. Observou-se que com o 

transcorerdû atendimento e as mudanças das coningências,a 

paciente pa sou a aceitar melhor o procedimento de difise, 

246 

suportandomelhoradorffsicasentidaemelhorando 0seuhumnt; 

?assouarelacionar-se c0m aequipedesaidedeumaformamm's 

tranquilaeadaptar-semelhorahospitalizaçâo.Apösaaltahcspitalar 

f0i encaminhada para ()ambulatörio dt psicologia da mesma 

instituiçâohospitalar,paraccntinuidadedotratamentopsicolögico . 

. 

Palavravchave:crftmiahospikdizada,#tvnlu crônicafn/fm/fleaspectos 

pfc/l/cn.r 

M U5 

M MA ESIGNIFICK âO:M NARRATIVASDASCRIANCASM MXTICAS 

NA CDLTURA HOSPITALAR1 

CIJIA Maria Feazfr/ Goulart*. e Fcaf/ Mara Sperb 

(UniversidadeFederaldoRi0orandedoSul) 

O presenteestudo examinou como criançasc0m (liaplösticode 

asma constroem signiscados a respeito de sua dcença e das 

informwöesquerecebem aesterespeito.O contextopesquisadofoio 

de um programa de supole para crialxasc0m diaa östico de asma, 

desenvolvido no Hospitalde Clfnicasde Porto M egre.A pm irda 

revisâc da literatura,observou-se a necessidade de desenvolvermais 

esttldosa respeito do efeito de prcgramlu de suporte socialpara 

criançascom asma.Sustenta-se ahipötesedequeo estudodobrincar 

é uma via fértilparaexaminarassignitkaçôes infantis frente a 

sittlaçöescrfticasem suasvidas,comoporexemplo,terumadoença 

crônica,maisespeciscamente,a asma.Diferentesabordagensteöricas 

queenfatizam a ftmçlo simbölica do brincar,bem comoo seu carster 

afetivo,embasam essahipötese.Parte-se,portanto.de um referencial 

clfnicc para abordaro pensamento das crianças,nâo atravésdt 

perp ntas verbais,mas através de um olhar especffko para as 

situaçôesde brinquedo simbölico constwfdasporelas.Talponto de 

vista é fundamentado na concepçâo de que o brincarpode serlido 

comoumanarativa,comparâvelàproduçsoverbal.O objeuvodeste 

estudo é, portanto, exnmlnar a perspectiva das crianças com 

diap lstico de asma e aspossfveis narrativas presentesem seu 

brinquedosimbölicn.UmaNezqueasnarrativasssccnnstmfdastendo 

comopanodefundoelementosdacultura,analisou-secomoacriança 

negocia seussignificadospessoaisefamiliarescom ossignificados 

advindosda cultura médico/hospitalar,da qualpassaram a fazer parte. 

Realizou-setrêsestidcsdecasoc0m criançmsquepmicipam do 

ProgramadeEducaçlo sobreAsma,desenvolvidopeloHcspitalde 

Clfnicas de Pcrto Alegre. O pesquisador realizou observaçöes 

participantesdasreuniöesdo programa,bem como entrevistascom os 

paisetilmagem de sessöesde brincardestascrianças.Fciutilizada 

uma abordagem culturalqueaponta 0 uso dasnm ativascomo um 

meio de buscarsipiticaçöes. Foram utilizadasasnarativasdo 

brincar,jlqueestepossibilitaumavisëomaisampladasubjetividade 

infantil. O modeloestmturaldeTodorovfoiusado naanâlisedas 

narrativas,Osresultadosevidenciaram queasnarrativasdobrincar 

apresentam alteraçöeses% turaisque podem ser explicadaspel% 

particlaridndespsfquicasdestascrianças,interpretadasatravésda 

psicanfisecda teoriaspsicossomlcas.Foipossfvelidentificarque 

existem restrköesnasproduçöessimbölicasdestascrianças,que 

aproximam-sedoconceito depensamentooperatörio,utilizadcpela 

txria psicossomltica francesa.Elementos da cultura estivera 

folement prtsentesnasnm ativas,o que pennitiu a anslise d: como 

acriança negocia seussir ificadospessoais efamiliarescom o! 

sip ificadosadvindosdaculturamédico/hospitalar,daqualfazem 

parte.Discutiu-se asimplicaçöesdo tipo de abordagem educacilmal 

que informa ascriançasa respeito de sua doença. 

lprojetoFf/laplcfltftlpelaCâ#âTeCNN 

Jklfwrfu-c&we.flJ- ,narrativtïs cultura 

s'â U6 

PACIENTESCOM PSORIASE:CARACTERISTICASDE PERSONAUDADE, 

NIVELDED TRESSEE ADANAG O PSICOSSX IAL 

ReeinaClaudia Jfïnftvcnc:eSonia Reninau ureiro(Universidade 

deSâoPaulo,RibeirâoPreto) 


A psorfase,umapatologiadermatolögicasem etiolcgiadesnida, 

vem sendo objetodeYMcsestdosqueenfatizam suascaracterfsticas 

psicosomùticas.Objetivnu-se,caracterizaraspectospsicolégicosde 

pacientes c0m psldase avaliando () funcionamento mental, a 

suscetibilidade asituaçöesestressantesta adaptaçëo psicossocial, 

através do uso de entrevistc e invento os.Foram avaliados 60 

pacientes,ccm diagnösico médico depsorf%e,idade entre 20-50 

anos,de nmbos os sexos,em segtlimento no Ambulatörio de 

Dermatologia do HC da FMRP-USP. Procedeu-se a avaliaçâo 

individualdospacientesatravésde umaentrevistasemi-estrumrada, 

doInventM odeSintcmadeEstresse (ISS),InventM oSimpliticado 

dePersonalidade(ISP),Invent&iodeQualidadedeVida(PDI).Os 

protocolosforam cotados,segundo as nonnas decada instrumento e 

com relaçào asentrevistas,prncedeu-se aleitura ecategorizaçso. 

Pcsttriormente, prccedeu-se a quantiicaçâo e ao tratamento 

estatfsticoatravésdostestesdeMnnn-Whitey,Kzuskal-WaliseQui- 

Quadradc.Os resultados indicaram que 76.7% d0s pacientes 

apresentaram indicadoresdeestresse,83.3% indicadoresdedesvios 

de personalidnde com predomfnio das caracterfsécas de 

Neuroticidade.Extroverspo e Insanidade e uma diversidade de 

disculdades de adaptaçlo psicossocial envolvendo 

predominantemente as lrea: de advidades rotineiras (p

Resultados:0 cnnteédo domannalestsdividido em trêslnidades: 

1)descriçpotécnicadahemoslia,incluindoinfcrmaçöessobretipos, 

mecanismos de transmissâo genética,tratamento,administraçâo e 

aqto-administraçâo medicamentosa e indicaçâo de estratégiasem 

casos de intercorrênciase acidentes mais comuns;2) trata dos 

cnidadosparentaisgerais,incluindorotinadeYida,programaçso de 

atividadesdohem'cflico,riscosRmbientaisemanejodeambientes 

escolarese;3)discutevari/veisdecarlterpsicolögic,incluindo 

relacicnamentoc0m outrosslhcsecom membrosfamiliares,mitose 

crençassobreadcençaeestratégiasdeenfrentamento. 

Discussa-o: X utilizaçâo do manual pretende propcrcionar 

oportunidadespm :1)()incentivoàpalticipaçlcativadacriança 

doente e de seus fnmiliares no processo de atendimento;2)c 

desenvolvimentodesensibilidadeeresponsividadedcsprosssionaisa 

aspec't0spsicolögicosindividuais e coletivosdo processo satidedoença;3)o 

aprimoramentodeeventosnmbientaisdo tratnmento, 

incluindoarapjossituacionaisdarotinahospitalaredeesquemasde 

controle compolnmentalde pacienteseequipe de saide. 

Palavras-chave.w icologia :/n ltematologiap?IJ/IH Jeducadvospara uso em 

ct-lex/phospitalarep.rfcplogïc da JfI/J'' 

% 

Jâ U9 ' 

GRUPO PREPARATöRIO PARA PACIENTES NA FILA DE G PERA PMtA 

TRANSPLANTEDEMEDULA(%sEA:AVALIKâO DEUMA ESTRATéGIA 

DE INTERVENCAO 

LucianaMarchetiTorrano-Maseti,/'8l érantesdeOliveira, 

BelindaPintoSW#A JeManoeléntôniodosSantos(Universidadede 

SâoPaulo,RibeirâoPreto) 

Introducâo:Narotinadeatendimentodopacientecom indicaçpo 

paratransplantedemedulaösseaCIMO)doHospitaldasClfnicu da 

FMRP-USP intDduziu-se, em car/ter experimental,um grupo 

preparatörio,c0m encontrosquinzenaisfacultativos,com oobjeuvo 

deoferecerum espaçodefalaparatratarasquestöesemocionais 

pertinentesà situaçâc deespera.bem como propiciaruma maior 

interaçâocom aequipedesalide.O obietivodopresentetrabalhofoio 

deverifcarosefeitose possfveisbeneffciosterapêuticosadvindosde 

um gmposobreaadaptaçâoinicialeoajustamento psicosocialpös- 

TMO.Constituindo a amostrade suieitostêm-selo pacientes,de 

ambosossexos,com idadesvariando entre 22 e46 anos,quese 

submeteram ao eansplante alogêlico no HC-FMRP-USP hl no 

méximo 12 mesese se encontravam em sep imento ambulatorial. 

Procedimento:Ospacientesforam distribufdosrandomicamenteem 

dois grupcs. sendo um composto por quatro pacientes qge 

participaram dogmpcpreparatöriotgrupo experimental:GE),eo 

outrocompostoporseispacientescujo preparonâo incluiu ese 

procedimento (grupo controle:GC).Para a coleta de dados foi 

realizadaumaeùtrevistasemi-dirigida,aplicadaindividualmente,em 

situaçpofaceaface,essasforam gravadu em Judioetranscritu na 

fntegra.O tratamento dcsdndoscompreendeuumaanâlisetemltica 

do material,realizada independentementepordcisexaminadores,com 

oobjetivodeextrairostemaseasunidadesdesigniscadoque 

emergem dosdepoimentos.Resultados:Osresultadosevidenciam que 

ospacientesdoGE mostraram-semaissensfveisàimportânciados 

Mpectosemccionaisnoenfrentamentodoprocessodeadaptaçâoks 

diftrtntesfasesdo TMO,ltvantandn sentimentosrelacilmados à 

'solidâo'f:tristeza'enecessidadede'kanqïilidadefamiliar'j;o 

grupo controle tendeu a enfatizarfatoresextemosauxiliando nessa 

adaptaçëo,taiscomo:S'sorte'deinformnçâo'e # 

'apoio da famfliae/ou 

do médico'.A avaliaçâo do GE denota o alfvio resultante da 

possibilidadedereceberinformaçöestécnicassobreoprocedimento e 

poder compartilhar ditkuldades com pessoas que atravessam a 

mesma situaç/o vital,destacando-se osfatoresde universalidade, 

apoio e condnênciaemocional.Asrepresentaçöesefantasiasque o 

GC elabora sobre o grupo sâo ambivalentes,veiculando desde 

exptctativasdeacolhimento at(ansiedadesdecunhopersrecutdrio. 

Conclusâo;Verificou-se a importância de oferecer o grupo como 

recursopreparatörioaocandidatoaoTMO,sendoqueaintervençâo 

facilita à.aderinciaao tratamento pös-TMo,àmedida que permite 

âmpliarograudeparticipaçâodcpacientenogrocessodetcmadade 

decisöes. Além disso, as orientaçöes e esclarecimentos 

propnrcionadoscontribuem parainstrumentalizarpsicolescamenteo 

paciente,fcrtalecendo a relaçâo de coniançana equipe e em si 

pröprio. 

Palavras-chave:lrtxrlzd:& medalaJz.rel,grapodeJlcdeespera e 

cvclf

' 

M UII 

Aoywsâo A TRATAMENTO EM PARTICIPANTES D0 PROGRAMA DE 

ATENDNENTO A0 DuBénco DoHOSPITALUNIVERSITXRD BEITINA 

FERRODESODZA 

Eleonoraâm/lz PereiraFerrefrc. KeilaRegi?l/àlves%eMlrcfc 

Pereira%(UniversidadeFederaldoPar4) 

Obietivos:A literamra tem apontado oFupo de diabéticoscomo 

um do$que mm's resist: à adesâo ac tratamcnto.Varilveiscomo 

esclaridade,nfvelsöcio-econômico,qualidade do atendimento 

oferecido,supcrtesodalecrençasdoPaclentearespeitodadoençae 

dc tratamentotêm sidouilizadascomnindicadoresdeadesâo.Este 

estudofcirealizadocom 0nbjeivode:(01)identiticarfatnresque 

ccntribufrnm paraaevasâo depacientesinscritosno progrnmnde 

atendimentoacdiabéticonoHospitalUniversito oBetinaFerrcde 

Souza(HUBFS)e(02)reintepï-losaoprograma. 

MaterialeMétodos:Atravésdeum levantamentonospronttlM os 

doserviçodegsicologia,foram identificados44pacientes,todoj 

apresentnndcbmxonfvelsöcin-econômicoeescolaridade,com idades 

entre30:70anos,deambosossexos.Estessujeitcsfcram divididos 

em doisgrtlpos:Gmpo& compostopelnspacientesqueevadirnm do 

prcpama(n=20),cGrupoB,compostûpelospacientesqueestavam 

comlyreztendoapenasàconsitam&ica(n=24).Utilizou-secnrtnconvlteparareuniâoccm 

capagrupoe0serviçodepsicolc#a,As 

reuniöes foram cûnduzidas através das sepintes dapas:(01) 

levantamentc,atravésderelatosd0spacientese seusacompanhantes, 

dosfatoresqueoslevaram aevasodoprcgrama;(02)descriçb feita 

?elospacientesarespeitododiabetes,objetivosdotratamentoe 

recursosutilizadosatéomomentopara()seu conecle;(03)exposiçâc 

feitapelaequipedepsicolo#asobrediabetes,adesëo aotratamento, 

estruturaeobjetivcsdcprogmnu dcHUBFS;(04)registrodonfvel 

glicêmicc.estimadcemedido,em cadapaciente,e(05)consultaao 

pacirnte sobre seu retomo ac programa.Utilizou-se p'avadnrde 

sudio,retro-projetr,transparênciaseaparelhoAdvantage-Boehm ger 

Mnnnhum. 

Resultados:Compareceram àsreuniöescinco pacientesdoGrupc A 

entwepacientesdn CmlpoB.Osprincipaismotivosaptmtadosparaa 

evassotantonoGrupoA quantonoGrupoB foram:moradiadistante 

doHUBFS,faltaderecursossnanceiros,disculdadesc0m aredede 

apoiosocial,iualidadedoatecdimentoeimpactcdodiagnöstico.N0 

Grupo A somente um paciente apresentava estado de normoglicemia. 

NogmpoB ,trêspacientesestavam normoglicêmicos.Osrelatosd0s 

pacientesdosdoisgruposindicam que,em tratamentos anteriores 

recebidos, as orientaçöes sobre sintomas e cronicidade foram 

insufcientes para promover adespo ao tratamento.Todos 05 

participantesmarcaram consultasde retomo ao programa. 

Conclusso:Os resultados alcançados conirmam a literatura 

existentesobreadesâo ao tratamento.Destaca-seanecessidadede 

uma melhor qualidade no atendimento multiprotissional. Nn 

momento,tcdosospacientesestpo comparecendo àsconsultas nas 

especialidades que compöem () programa e participando de 

atendimentoem gnlpooferecidopeloserviçodepsicclogia. 

Projetopnanciadopor:HUBFSePr'o-Reitoriad6Fazenzt'ftlda&F#â 

Patavras-chave:pacientesdftld/ïctu,multidincèlinareepartkl 

S'A U12 

PROGRAMA DE A'IENDN EN'rO PslcolxGlco EM UND ADE DE ONCO- 

HEMATOLœ IA PEDIATRICA DE BRMILIA - DF: PFIQUBA E 

INTERVENG O' 

SlviaJftzr/a G.Coudnho (HospitaldeApoio deBraflia),jdtrsonL. 

Costa Jr.Susnnn M.Oliveira' , Ttlnfu N . Nogueira* , â ra F 

?ltWlj . 

Ribeiro* , Mlrcfa AndreaA.Florêncio,A ?lala R.A zdnfl:,â?lc 

BeatrizR.Receputi*es'lrgf/E M vesdeSouza'(Universidadede 

Br%flia) 

Introducpo : obietjvos:Considerando-se modelos de atençâo 

integralà salide dacriança e do adolescente com cl cer,a psico- 

Resumosde ComunicaçôesC/entfscas 

(mcologiadeveseoclgarcom aidentiâcaçlodefatoresdenatmeza 

psicossocial,envolvidosccm prevençso,tratamento ereabilitaçsodos 

pacientes oncolögicos e seus familiares.Este trabalho tem pcr 

objetivo a descriçpo do pro de atendimento psicolgic 

desenvclvido pela Unidade de Onco-llematolngia Pedi/trica do 

Hcspitalde Apoio de Braflia (1AB).Pertencente à rede de 

asistênciapdblicaà salide,e'sta unidade atende,em sistema de 

hospital-diaa criançaseadclescentesNrtadoresde patologiasoncohcmstol4gicasn&sespecialidadesdeatendimentomédico-cncolögico, 

odontolögico e psicolö/co,assistência social e nutricional e 

acompanhamento escolar. 

Métcdc:O programadeatendimento psicolögicoincluium fluxo 

obrigatdriodeatividadeseum tltlxooptativo,somenterealizadocom 

alp ns pacientes e familiares, sep ndc critérios médicos e 

psicclögicosdeelegibilidade.Toda asatividadesdeintervençso s5o 

subsidiadas p0rinvestigaçöes cientfscasque ccnrem dentrc da 

Unidade.Entre&satividadesdoprogramn,esteeabalhodestaca:1) 

recreaçsc dirigida em sala de espera, utilizando técnicas de 

consequenciaçâo de ccmportamentoseinstigaçlo de respostasde 

cooperaçlc,incluem atividadu lidicaseinsr cionàsprogramadas 

paragacientesefamiliares;2)rondadeestimulaçâo,parajacientes 

que permanecem na unidade poraté 72 hcra,com obletivo de 

promoçb de repertöric social e coritivo; 3) mnnejo de 

procedimentosm&icosinvaivos,uulizandotécnicasderecreaçâoe 

controlede estfmulos,greparaacriançaparasubmissscasituaçöes 

potencialmenteaversivasdetratamento;4)pupo deenfrentamento, 

incluindo0manejodevarisveiscopitivasliteisaodaenvclvimento 

deestratégiaspara lidarcom diferenteseventos do tratamentc da 

doença. 

Resultados:Dejaneirode1998ajnnho de 1999,0programa 

efetuou3485atendimentosnasdiferenttsatividadesque0compöe, 

totalizandc 242criançasdiferentes.Dadosobtidospelarecreaçb 

dirigida permitem o planejamento de atividades adaptada às 

caracterfsticasdefaixaetM aeàspcssfveislimitaçöesdecorrentesda 

dcençae/ou tratamento,proporcicnando intervençöesprosssionais 

queestimnlam o desenvolvimentodepapéissociaispröpricsïWdana 

intvcia.Dadosrelativosac manejcdeprocedimentosinvaivcs 

permitem aidentificaçâoderelaçöesfuncionaisentreestfmulosdo 

ambientee0 comportamentodopaciente,permitindointervençöes 

profissionaisqnereduzem dataxadecomportâmentosccncorrentes 

dospacientesduranteaexecuçsodosprocedimentosméedicos. 

Discvss-po:Avaliaçâo sistemsticado propnmatem permitido a 

identitkwâo da relaçbo funcionalentr: a intervençâo psicolögica eo 

prccessû de desenvolvimento ccmportamental dos pacientes 

atendidcs,apontando-seindicadoresdereduçâo de estresse durante o 

perfodo detratamento do câncere aumento de repertllio sociale 

cognitivc de pacientesefnmiliares. 

lprograma desenvolvido com flpte do Decfplalp deF-rIe/IJJ/ tfa UaB,com 

bolsa deeXZeXrJO paraoselflgfgrftu degre xftl em Psicologia. 

*zrzlc#zrf/lde:/UI/IIW/em Psicoloqia. 

'Jltwrfu-càfwe.psico-oncologiapedi'tzfricl,atendimentopsicolhicoa 

crfcfr com cxcereàtupftljmj.e infantil 

JX U13 

PRX EDIMENTOS MEDICOS INVM IVOS EM ONCOX IA PEDIM RICA: 

M XLISBDO COMPORTAMENTODECRIANCASSUBMETDM h Ptmçâo 

V> osA PAM QUM OTERAPIA 

D ersonL.CojtaJr.Xt,rfa FernnnêlnBorgesF.Silva?âvzew 

*. * 

M oura Walter, Susana M oraes Oliveira e sîlyane Kanitz 

(UniversidadedeBruflia) 

Ineoducâo:obietivos:Estudosem psico-oncolo#aapontam o 

carfter estressante que envolve a submissâo de crianças a 

procedimentos médiccs invasivos, bem como, a Yariabilidade 

metodolögica deestratégiasquevisam reduzaira aversividadedestas 

situaçöes.Sugere-se anecessidade de que a intervençâo psicolögica 

sejaplanejadaapartirdaidentificaçâodeelementosfuncionaisque 

controlam o comportamtnto da criança. Este eabalho teve por 

249

objetivoaanfisefuncitmaldorepertörio decom?ortamentosde 

criançassubmetidu àplmçlovenosaparaquimiotera/ia- 

Métcdo:Ptiliznu-semetodolo/aobservadonal,a%vésdere/stfo 

deamostragem detempo,sendo observadas30sessöesdepunçâo 

vencsa,de 10 crianças,entre 3 e 9 anosdeidade,selecionadas 

aleatoriamente, em f%e de manntençâc de quimioterapia para 

tratamentodeleucemialinföideapda.O re#strofoiefemadop0r 

dois observadcres independentes e metade dng sessöes foram, 

aleatoriamente, gravadas em Wdec. 0 registro inclnfa os 

comportamentosdacriançaeoseventosambientaisantecedentese 

conseqûentes a estes comportamentos. As categorias de 

comportamentore#stradasforam adaptadasem estudo exploratörin 

anterict a partir da OSDB (Observational Scale of Distres 

Behavicr),tlmaescalacomportamentalnorte-americanautilizadaem 

estudosque avaliam ()ccmportamento de criançassubmetidas a 

procedimentosmédicosinvasivos. 

Resultados:Dadosobtidosindiczm maiorestaxasdeocorrênciade 

comportamentcsccncorrentes,que impedem,atrasam ou dilkultam a 

execuçso do procedimentc médico, em comparaçpo a 

comportamentoscolaborativcs.C0m 0acumulcdesessöesdepunçëo 

venosa, as crianças tendem a antecipar a apresentaçëo de 

ccmpcrtamentos conccrentes em ftmçb d0s eventos que cs 

antecedem.VariaWes comportamentais podem serdescritas em 

relaçâo à duraçâo e ksfaesdo procedimento e idndesdascrianças. 

Outrcs dados permitem demonstrar que a variabilidade 

comportnmental da criança estl relacionada funcionalmente a 

determinadasaçöesdoauxiliardeenfermagem.percebidascomomais 

aversivas,em diferentesfasesdeexecuçâodoprocedimentoinvasivo, 

sugerindoque0auxiliardeenfermagem podeatuarcomceliciadcrde 

compcrtamentcsespecfkosdacriança. 

Discussb:Aponta-se a efeuvidade destametodolo/apara a 

idendscaçb de relaçöe,sfuncionaisentre o paciente e c ambiente 

hospitalarem que sso dispensadososcuidadosccm o tratamento c 

paraafundnmrntwpodeestraté/asde intervençlo prcissional. 

quandoreaçöescomportamentaisinterferem negativamentesobrea 

execuçsodeprocedimentosinvasivos.Discute-senm conjuntode 

estratégias a serem utilizadas pelo auxiliar de enfernugem para 

exercermaiorcontrole sobre o repertörio de comportamentosda 

criança,incluindo o aumento da freqiência de comportamentos 

indicadoresdeadesâoaoprocedimento. 

Palavrapchavt pmcedf- alo.rmédicosfnvarfptv,psico-oncologiapedidtrica 

eanâlizefuncionaldectl/lptlrltlznlpz 

qC/U14 

VARIXVF.ISRELKIONADASi PREVENIAO DO CVCER DEPRöSTATA 

WakmerBarbosa& C= e *,âna Carolina CostaRibeiroh Mirtes 

RcçudldosSantoshSilviaHelena SantosSilveira*.F/laf.çZerbini*e 

MariliaFz/pzfruDelaColeta(UniversidadeFderaldeUberlândia) 

Devido ao grande numero de afecçöesbenignas emnlip as,a 

pr4statavem despertacdocadavezmaicraatençâo ncmeiomédico. 

0 câncerdepröstataquandc apresentasintomatologiajlestsem p'au 

avançadc de desenvolvimento,Assia enfatiza-se o diap östico 

precocep0raumentaraspossibilidadesdecuradadoença,oquepode 

serfeito atravésde examesdiversos,especialmenteindicadosapösos 

45 anosde idade.Dada aimpcrtância do diagnöstico precoce e a alta 

taxade mortalidadepela doença,decidiu-se investigara relaçëo de 

vae veisdc Modelo de Crençasem Salide com o comportamento 

preventivo do câncer de pröstata em uma amostra de 107 indivfduos 

do sexo mnqculino com idade igualou superiora40 anos.Para isso, 

foidesenvolvido um questionM o constando deitenspara verificar 

idade,nfveldeescolaridadeenfvelsöcio-econômicodossujeitos,seu 

conhecimento sobre osfatores relacionadosao clcerde pröstata e 

sobre cs sintomas,a gravidade percebida e a susceptibilidade 

percebida àdoença.A varilveldependentefcimedidaatravésda 

declaraçb dejlterou nâo sesubmetido aalgtlm examepara 

detecçâo do cl ceidepröstata e do numero de examesdiferentesa 

250 

quef0isubmetido.EstequestionM of0iaplicadoem diferenteslocais 

da cidnde (mde pudesem serenccntradosos sujeitcsccm as 

caracterfsticasespeciticadaspara compora amostra.AsMpöteses 

foram veriscadasatravésdetestesccrrelacionais,regressâcmultipla. 

anllisedaftlnçEodiscriminante,anllisesdevariânciaefrequèndas 

dasrespostasàsquestöesparaaamostratotaleparasub-gruposp0r 

faixaee a,nfveldeescolaridade,nfvelsödo-econômicoeadeslo 

a0sexames.Osresultadosmnstraram que ()câncerdepréstataé 

percebidcdemodogeralcomoumadoençadealtagravidadeeque, 

apesardissc,55% nuncaszeram qualquertipo deexamearespeito. 

OscoescientesdeccrrelaçLoencontradcsindicam quee'stestiltimcs 

tendem aserosmaisjlwens(m0,22)ecsdenfvelsöcic-econômico 

maisbaixo(m0,32).Cadafatorprdisponentefoireconhecidopor28 

a93% daamcstra,enquantccadasintomafoiidentitkadocomo tal 

p0r41a70% desta.Maio!conhecimentosobre0cl cerdepröstata 

f0irelacicnado anfveisdeescclaridademm'saltcs.O nlimero de 

exames diferentes realizadcs também ests relacionado à idade 

(1* ,25)ea:nfvelsöcio-econômico(r=0,39),sendoosindivfduos 

c0m maisde 60 anosde idade e com rendaacima de12 salM os 

mfnimosaquelesquejl sesubmeteram a maiorquantidadede 

exames.Umaanâlistderegressâomtîltiph indicou queonfvtls6cioeconômicc,aidadee0conhecimentodossintomasexplicaram 

20% 

daYariâncianonlimerodeexamesrealizados.Ascrençasem saide 

nâoserelacionaram àprevençâo.Osresultadoss5o consistentescom 

estudos anteriores utilizando modelo semelhante com amostras 

brasileiras. 

Palavras-chave:creajw em JJJA,câncereprevençk 

J/W J 

C- çAsEM SAtDEE A M TICADOADTO-EXAME DEMAMM 

DienavSouzadeOliveira*,âldxaatfm Rita Gouveia*,D= gla Maria 

Sibae,FrancieleGomesdeSouza*eMarilia Ferreira Dela Coleta 

(UniversidadeFederaldeUberldia) 

O fndice de mortalidade porcâncerde mama vem crescendc no 

Brasil,sendoimp rtanteparasuaprevençâcodiagnösticoprecoce,c 

quepodeserfeitoatravésdoexamedemamasedamnmograha.O 

exame de mamas deve serfeito pela mulhertodcs osmesese 

anualmente pelc m&ico,a tim de se detectarpossfveisnödulose 

buscartratamento,aumentando,assim,aschancesdecura.Dandc 

continuidadeaum linhadepesquisasobrevariveispsicossociaise 

comportamentcsdesaûde,esteestudoinvestigou aprlticadn autoexamedemamasjunto 

aumaamostracasualde130mulheres,entre 

20e60 almsdeidade.Um questionl ofoielaboradovisandc medir 

varilveisdo Modelo de Crençasem Salide,sendo este aplicado em 

locaispliblicosa fim de se obterdiversidadenascaracterfstica da 

amostra-Asquestöesabrangiam dadosbiopv cos,crençassobreo 

auto-exame escbre ()clcerde mamnq,duasquestöessobre a prl ca 

do autc-examee uma questâo aberta sobre asrazöespesspaispara 

aderircunà0aestaprltica.Osdadosforam analisadosutilizandc-se 

ostestesdo Qui-ouadradc,corelaçâordePearscn eanfisesde 

regressâo mliltipla,atravésdo programa SPSS/PC.Asresgostasdadas 

àquestb abertaforam analisada qualitativamente,agrtlpando-u em 

categcriasseml ticase contandn-se asfrequências.0sresultados 

mostraram que 73% da amostraatirmam praticaro auto-exame,mas 

somente30% o fazem c0m regularidade.Quanto àscrençu,93% 

acàam queo câncerde mamanâo é uma dcença incursvel,mas84% 

acreditam que nâo é facilmente curével,67% afrmam que é curivel 

com tratamento.enquanto 80% pensam que nâo 6 cur/velcom 

cirurgia.O auto-exameé considerado fâcilpor88% daamostra e 

entreaquelasque o consideram diffcil,a maioria nunca fazo autoexame.A 

frequência na prl ca foicorrelacionadasigniscativamente 

(p

mniorquedozf sall osmfnimcsenfvelsllperiordeescolaridade,que 

crêem queoclcerdemamaécurlveleque0auto-exameéfIcil,spo 

asmelhorespraticM tesdoauto-exame.A anâlisequalitativarevelou 

qtle csbeneffciospercebidosna prâtica do auto-exame referem-se 

principnlmente àprevençâô.enquanto asbarreirasmaisfrequentessâo 

o esquecimento,descuido,falta de preocupaçâo,deinteresse,de 

tempo,de necessidade (m de hlbito e medo.A percepçâo de 

susceptibilidade ao câncer de mnma nâo teve efeito na prstica 

preveniva.Estes resultados ccnsrmam estudos anteriores com 

instrumento e amostra semelhantese sugerem que a esdcia da 

prevençâonl0 éperceàidapcrtlmapartedapcpulaçâc feminina, 

especialmentemenosfavorecidaem nfveisdeinstruçâo ederenda. 

Palavras-chave:a ltl-exl?1zde/,1t?,1a

ealizaçso deum estudo decaso,naqlal,apössuatranscriçqona 

fntegra,foidesenvclvidaumaanâliseextensivadasrelaçöesgmpais, 

dandoênfaeao estudodacomunicaçâoterapêuticaenquantoprl ca 

discursivarealizndnna interaçâo face-a-face.Nesta sessâo haviam 4 

participantes,2 homense 2mulheres.de25a40 anos,sclteiros, 

separadcsevivos,esintoM ticos.O referencialteörico utilizado 

neste estldo qualitativo encontra suas bases nas concepç&s 

sociocons% cionistasdapsicoterapiaedaprodnçpo deconhecimento. 

A partir deste estudo pudemos observar que:a)houve uma 

negociaçâodedescriçöesdasompositividadenasessâoquecscilou 

entredoispölos:culpadoevftima;b)ap sibilidadedencgociaçâc 

de tais descriçöes f0imarcada pela pnsiçlo ocupada p0r cada 

participantenaseslo epelcvalorsocialnelasembutido;c)paraos 

participantes,hlumaimplicaçâoidentito anaadeslo adeterminados 

formasdeseconcebereconversarsobreasoropositividade;d)a 

sessâo possibilitou o reconhecimento de novas formas de 

enfrentamentoeognnhodeinformwöes;e)nâohouveasuperaçâoda 

dicotomia vftima-culpado ao longo da pernmnente negociaçpo.Esta 

compreensöesnosapontam para 0 reconhecimento da complexidade 

do grupo de apoio aberto para pessoas portadoras do HIV,da 

heterogeneidade daconstruçâo da soropositividade e davinculaçâo 

destasintervençöesde cuidado ao portadordo HIV a processos 

sociais mais amplos,préprios da cultura brasileira,relativos à 

discriminaçëo existente em tomo de doençascomo aAidseseus 

portadores. Tais compreens& s devem ser clmsideradas no 

desenvolvimentodeestratégiaspara0atendimentopsiccterlpico da 

populaçlo pcrtadora do HIV 

FAPESP 

Jkltwray-ce r grupo & g oio,processo gmpal6 A #J 

M U19 

Uso Do PRDERVATIVO ENTRE CASMS PORTADORESOU NâO DO HIV 

Marlir GimenizGalvâo.Ana Teresad6RamosM reu-cerqueira e 

Mcrklde lm r&l M.#a Silva Ferreira (UniversidadeEstadual 

Paulista,Botlcatu) 

Dadaaimpnrtlnciadeserem desetvnlvidaseampliadasasaçöes 

preventivascom relaçlo àHIV eaids,esendoo uso dopreservativo 

masculino nasrelëöessexuaisuma dasformaspara o sexo seguro 

entrea!pessoas,e.em especialentreospacientes6ouc0m sorologia 

positivaparaoHIV,econsiderandoaindaquetm estudouttrior, 

realizadcno Ambulatörio EspecialdaDisciplinadeMIdoHospital 

das Clfnicas da Faculdade de Medicina de Botlcatu- LW ESP , 

identificou-seque25% d0spacientesdoentesou scropositivosnë: 

usavam preservativomaculino.Esteestudoteveporobjetivoobtere 

analisar relatosverbais de razöes atribufda para o nâo us0 do 

preservativc.Form entrevistados14pacientes(setehomensesete 

mulheres),com idadede23a30 alms.Destes,78% apresentavam 

escolaridade etpivalente ao primeiro grau incompleto , 50% referiam 

tempodeconvfviocom ocompanheirc(a)deum perfcdo maiorou 

igualaseisanos,aviadecontatoheterossexualf0iaprincipalforma 

decontégio referida por67% dospacientesequanto ao estlgio 

evolutivo, 58% apresentavam a doença Aids . Dos pacientes 

es*dados, dois homens eram soronegativos e com tempc de 

convivênciadedoiseseisanos,tendo suascompnnheirasI11V+ , e 

nëo fazendo uso consistente do preservativo masculino em suas 

relaçöessexuais.Fol'am utilizadascomo roteiro para aentrevista 

semi-estmttlrada,cinco questöesnorteadorasdirecionada ao homem 

e mulherportadores do HlV elolhomem e mulhersadioṣ 

A anâlis: dQsftlatos,que foram categorizados ,permitiu verificar 

que apenasum doshcmens relatou uso esporâdico do preservativo , os 

demaisrderiram nuncausf-lo. 

As razöes expressadas para n5o fazê- Io referiam-se a:us0 

incômodo,nâo ser pröprio para 'machos' , diminuiçio do prazer, 

sendo um dospacientes soronegativo nâo acreditarque pudesse ser 

contnminado pela companheira soropositiva , além de razöes 

lccalizadasnasparceira como:nlo aceitaçâo porparte dasmesmas ,as 

252 

parceirasde(lm d0ssolteiros,HlV#)n50acrditarem que0mesmc 

fosseportadcr. 

Entreasmnlheres,constatou-sequetodasatribuem 0nâ0usoà 

resistênciad0scompanheircsem fazê-lo,oqueaslevaaaceitaressa 

imposiçâop0rmedcdeperdê-los,umadelasreferiudesconhecera 

possibilidadedereinfecçâo(elaeraesterelizada,etantoe1accmo0 

ccmpanheiro eram portadoresdoHIV),apenasumadasmulheres 

referiuquee1anâ0gcstavadopreservativo,pelc incômodocausado. 

Todos,homensemulheres,ccm excwâodeum casal,relataram ter 

conhecimentodascomylicaçöespelonâousc. 

Essesdadosapontam anecessidadedeseintensiscarum trabalhc 

nâ0 apenasinformativo,maSque vise mudanças de atitude c0m 

relaçsc a0spapeissexuais,avisâodosexc,deformaespecialcom 

pacientesdoentes0upcrtadcresde HIV de amboscssexcs,bem 

comodeaprimorarapossiàilidadedaproteçpo independentementedo 

parceiro. 

Palavras-chave:Jltlr/fltftlrel& HW preservativokamisinha e prevew'ltl 

SAU20 

LEVANTAMENTO DAsNECKVIDADESBIOPSICOSOCIOESPIRITUAISD0S 

Im M osDACADEIAPtBLKADOMUNICYIO DEPM SOS-M.G. 

lElizabeteMits-uePereirah JosianedePJ#x Arantesh 3 Clqton 

Wenceslau Boqesh 4 Evânia Nascimento** e 5 CJJWJ Maria 

f/ledm i*: 

Osproblemasdecorrentesdosistemacarcero ono Brasiltem sidc 

alvodeconstantesdebatespelossegmentcspolftico-sociaisnabusca 

de melhcria das condiçöesde vida da populaçro carcerkia.O 

presente estudo tem como objetivo levantar as necesidades 

biopsicosocioespirituaisdosintenmsdacadeiapfblicadePassos- 

M .G. : posteriormente mobilizar as autoridades locais para 

implantaçâo de programa e servkosque posnm melhorar as 

condiçöesdevidadn interlm,Msim como,criarpossibilidadesde 

rtssocializaçâc.A colttadtdadosfcinorteadaporumaentrevista 

semi-estruturada contendo dados scbre aspectos biolögiccs, 

psicolögicos,sociaiseespirituais,c0m basenomodelo conceitualde 

WandadeAguiarHorta.O critériodeseleçâcdaamostraforam os 

intemoscom penassuperioresadoisanosejIinternosmaisdeum 

ano.Osresultadospreliminaresdemonsenm quedentre18 internos 

selecitmados para este estudo, foi pcssfvel veriticar que nas 

necesidadesbiolögicas13(72%)s50 porfndoresde infecçâo dasvias 

aéreas superiores; 8 (44*) jé tiveram doenças sexualmentc 

transmissfveis.No aspecto psicolögico o sentimento de ansiedade 

prevaleceem 14 (77,7*)dosintemos;14 (77,7*)rehtam morarcom 

os paistendo lembranças ncgativas da inRncia.relacionadas a 

espancamento da m5e e alcoolismo do pai.Na necessidade social,15 

(88,8*) tem baixo grau de escoledade; quanto ao estado 

civil,11(61,6%)sb solteiros.A idadeprevalentevarioude20a29 

annsouseja,10(55,5*).Quanto aosriscosdesaude,encontrou-se 

que 13 (73%)tem problemasc0m alcoolismo e 11(61,1%)sâo 

dependentesdedrogas,tendoprevalênciaamacnnha;reincidência10 

(55,5%),Nanecesidadeespiritual,osintemosreclamam dafaltade 

assistência,amnioriaeracatölicc eacabam seconvertendcacutras 

prlticasreligiosasdevidoavisitadegastoresevangélicoscom maicr 

periodicidade.Osdadosacimaapresentadoslevaaconsiderarqueo 

presfdioem questlonecessitaterseu sistemarevisadoehIplioridade 

a curto yrazo de implantaçâo de serviços com equipe 

multiprosslonal,Asautoridadeslocaisj;tiveram umapréviasobre 

osdadosapresentadoseaçöesefetivasestâosendocogitadaspara 

clmsolidarosobjetivospropostcs. 

Acadêmica de F-ạfemlage?ldo6*Jkrf/do,àcadêmicadeek/emwge?ldo8* 

Penbdo,âce lplïcpdoeanodoCvrsodeDireito,Mestreem Enfermagem - 

Docente:Mestraadad?lEdacaçâo- Docente(FacaldadedeS?IJ:rI?IJP ?Tde 

J'aCJt)J-MG.) 

Jklcvrar-ce pe.necessidades,ccrc:rze eerḷ femwge?n 

* 

M U21 

Ksn poo PslcossocfALDE PACIENTESCOM D CLEROSE M ULTIPLA 

ResumosdeComunicaçöes Genf/as

u kia Ksl lb ni%*,lQPIJ?It/ Coronetd Gomes #a Rocha eâaJ 

TerezadeâârevRamosCerqueira(DepartamentodeNeurolo#ae 

PsiquiatriadaFaculdade deMedicinadeBotucatu- UNESP) 

A esclerose mfltipla é uma doença netlrolögica crônica que 

accmete,em especial,adultosjovens.A doençapodeocuionaruma 

ampla variedade de sintnmn: ffsicos que podem,inclusive,ser 

incapacitantes.N0 entanto,taissintomaspodem avançar,remitir ou 

estabilizar,o quefaz com que adcença tenha um curso incerto.As 

implicaçöessociaise psicolögicassobre a vida do paciente sâo,sem 

duvida,relevantes,masaatençloyaraapesquisa,noquedizrespeito 

ataisaspectosda esclerosemiltlpla 6 escassa.Existlria,de acordo 

ccm a literatura corrente,uma necessidade de capturar()aspecto 

multidimensicnalda esclerose mliltipla,de forma a integrar os 

asgectosffsicoseemocionaisdadoença.Sendoassim,epensandonos 

sintomas de depressâo e ansidade como sintomas comuns em 

pacientes com doenças crônicas,foram cbjetivos da presente 

pesquisa: linvestigaraexistência de sintomasdedepresso e 

ansiedadenospacientesc0m esclerosemliltiplaizlestabelecerrelaçöes 

entreossintomagdepressivos&ouansiososdopacienteeonfvelde 

gravidade dossintomn:orglnicosda esclerosemùltipla apresentados 

no momento e 3lidenticar outras variéveis psicsociais que 

estariam influendando a existência de sintomas depressivos e 

ansiososnesses pacientes. 

A amosta estudadaatéo momento foicompostapor11pacientes 

atendidospeloâmbulatlriodeesclerosemtildpladoHC daFaculdade 

deMedicinadeBotucatu-UNESP.Foram averigu'adas,entreesses 

pacientes, atravt,s.de um fornmlkio, caracterfsucas söciodemogrlscas(estado 

civil,escolaridade,ocupwso,no.defilhose 

procedência).osprincipaissintomnq da doençaetempodotîltimn 

surto.Tnmbém feram avaliadascaracterfstica psicolögica,atravds 

da escalu 'HAD'(Bûtegaecols.1995)deansiedadeedepressoe 

aMcntgomeg-xsber!(1979),paraavaliaçëodedepressâo. 

Dadosprehminaresmdicam um predomfniodemulheres(80*)ede 

pessoas c0m boa escolaridade (90% com 20,grau completo), 

cpnsrmandc dadosda literatura.Indicam tnmbém que ossintomnq 

orgAnicosmnisfrtquentessâo lentiscaçâo,perda da sensibilidade e 

difculdadedelocomoçâo,nestaordem.Além dissn,deacordocom a 

cntaçb dasescalas,existem sintomasdedepresslceansiednde,c0m 

gredcmfniodesintomc deansiedade,sep ndoaHAD,em 90% dcs 

casos. Sintcmas intensos de depresslo, avaliados pela escala 

Montgomery,quandopresentes,foram associados,pelospacientes, 

aosprejufzossociaiseocupacionaiscausadospelaesclercsemtiltipla 

(taiscomoaperdadeempregcediticuldadeparacuidardacasaedos 

filhos). 

Infere-se que a ansiedade 6 bastante pfesente devido, 

principalmente,àimprevisibilidadeda doença.A depressâo esteve 

asociada ks perdas ocasionada pela esclercse miltipla, e à 

dificuldade de aceitaçâo de umnncva identidadeaplsa doença,Tais 

sintomasdeansiedadeedepresssoparecem nâotermuitarelaçâocom 

otempodecorridodesdeoliltimp surto,e,sim,c0m amenoroumainr 

adaptaçâo do pacienteaosseussintomas. 

Diante destes dados, seria importante dar continuidade a esta 

pesquisa,prccurando direcionâ-la para um maioraproflmdamento da 

histöria de vida do paciente,de modo a averigtiar o significado da 

doença para ele,sua capacidade de resistência à frustrw âo,suas 

estratégiasde 'coping'e o suporte socialrecebido. 

Palavras-chave:ezclemaçemûltipla,#:#re:JJt)e ansiedade. 

546722 

DOENCADE AIRRRIMER:UMA REVLG O DA LITERATURA 

Nilda3/485Barata FtMccn/(UniversidadeFederaldoParl) 

Estapesquisaéumarevisâo daliteraturacujoobjetivoédiscutiros 

avançoseperspectivassobrtadoençadeAlzheimer(DA);bem 

comoapontaraimportlcia de umaintervençâo multiproissional 

juntoa0sfnmiliaresecuidadoresdopacientevftimadaDA.Pesquisas 

Resumos de Comun/caçlasCientçflcas 

têm demonstado que a doença crônica estl se tcmando uma 

co cterfsticacrescentenapcpulaçpc de um modo geral.Estudos 

remlizadcssobredoençascrônicastêm destacadostema relacionados 

acaracterfsticasdadoença,dopaciente,daNuipemédicaedafamflia 

dcpcrtadnr.M tesconsideradaumadoençarara,pesquisasrecentes 

identiscam aDA ccmn um d0sprincipaisprobltmasdesalideptiblica 

c0m forteimpactoecnnômicoesocial.é umadoençadegenerativa, 

progressiva; compromete o cérebro, causando diminuiçâo da 

memöria,diticuldade de raciocfnio i pensamentc e alteraçöes 

comportamentais.é decausadesconheddaepodeserclasificadade 

acordc com aidade de iicio dossintomasem dcissubtipos:senilou 

tipo1(apösos65anos);epré-senil,outipo2(antesdos65anos). 

Apresenta como prindpais sintomnq: na 1* fase: pequenos 

esquecimentos,além de alteraçöesdasfunçöesvisuoespaciais,da 

linp agem,aprendizadoeconcentraçâc;ocasionalmente0paciente 

pode mostrar-se agitado ou apltico;2%fase)deteriorizaçëo mais 

acentuada da memöria;afasia; apraxia;e agncsia)os pacientes 

apresentam alteraçsodepersonalidade,com distflrbiosdecondutae 

terminam pornâc reconhecerosfamiliarese asimesmo;na 3'faseou 

fase terminal:todasasfunçöesmentaisestâc pavemente afetadas;a 

ccmunicaçso se inviabilizae passam a necessitarde cuidadose 

supervisâo intepalaté mesmo pal'a os cuidadcs de vida dil a. 

Estudosdemonstmm quea DA afeta demodo devastadora fanuqia do 

pacientedoente.A%dlividase incerteza com o futuro,ainversâo de 

papéiscndensslhospasam aseencarregardoscuidadosdeseus 

pais,além (la enorme cargade trabalho e snbrecargaemocional 

acabam pnrgerarnomeio fnmiliarintenso ccntlito eanglstia.A 

sensaçâo deestarsö e isoladn submete oscuidadoresa enorme 

?ressâcpsicoldgicaqueseaccmpanhadedepresslo,estresse,queda 

deresistência fsica,problemasdeordem ctmjugal,etc.Pesquis% 

sugerem que o tratamento da DA tcma-se um paiativo no sentidode 

tentargarantirmelhorqualidadedevidaaodoenteeaocuidador,este 

c0m apoic psicolögicn,umavezqueaDA condnuaprogredindc: 

envolvedoisaspectos:oprimeiroenvolvediferentesprosssionaisde 

salidecomoterapeutaocupacional,psicölogo,psiquiatraeenfermeiro, 

em funçâo daalteraçb de humore de comportamento;()segundo se 

rtfereaotratamentoespecfscocom drogasquepodem cori/ro 

deseqtlilfbrioqufmico docérebro,Osresultadosdapresentepesquisa 

indicam queéimportantetambém oferecerhfamfliainfnrmaWes 

técnicas.Estàssâot4ovaliosasquantofomecersuporteemccionale. 

embora alp ns cuidadores pcssam inicialmente ser resistentes, 

inclusiveem aceitaroproblema,ainformaçâoésemprenecessla.é 

muito importnntepara a fanziaeequipe de saide dividirvivênciasde 

um processo mörbido que 6 complexo e evolui de fcrma tâ0 

devastadnra.Implicaçöesmetodolögicasdeintervençâoem psicolo/a 

podem serextrafdasapartirdosdados.Planejareexecutarestratégias 

deintervençöesem psicolo#adiredonadasàesespacientesesuas 

famfliastomam-se urgentes. 

Palavras-chaye:tfoenju d6âlzli - r,revisy tfc literatara efalerperli.tl 

mvltipropssional 

Jâ U2J 

RELATOS DE PMS SOBRE O ACOMPANHAMENTO X CRIANCA 

HOSPITALIZADA 

Maria Aparecida Crepaldi; Patn*cia Bitencourt Varela* 

(UniversidadeFederaldeSantaCatarina) 

JalrtWrzl;Baseando-se em estudosetolögicosque tratam do tema 

daseparaçâo mâe-criança eem estudosque,fundamentadosnestas 

pesquisas,preocupam-se em discutira pe cipaçâc de familiaresna 

assistjnciadestinadaà criançahospitalizada,este trabalho tem por 

objetivocaracterizaraexperiênciadepaisem acompnnAarotilho 

duranteahospitalizaçlo.Método:Foram sujeitosdapesquisa40 

acompanhantesde criançasintemadM em umaenfermaria pediltrica, 

deum hospitalpiblico,entrevistadosno momento da alta.A amostra 

compunha-sebasicamente dtmâes(97,5*).Asentrevistasforam 

p avadase eanscritaseinclufram itensreunidosem seis teméticas 

253

distintas:histlria e composiçso familiar,recepçlo nc hnspital, 

experiênda de nrnmpnnhar 0 5110,aprendizagens,avaliaçso do 

atendimentoesugestöesparaoserviço.Osdadosforam submetidosa 

uma anfise d: conteddo,de cunho quantitativo e qualitativc, 

elaborada a partir da sistematizaçso d0s mesmos em categorias 

temlcas.Resultados.Nesta ocasiâc apresentaremcs resultados 

parciaisdapesquisa,abordandoum agmpamentotemlticopalticular, 

ouseja,aexperiênciadeacompanhar.Dentrcdestedefinimosas 

sepintescategcriastemlticas:recepçlo einfornuçâc na chegada, 

nginiso scbre a possibilidade de acompnnhar,mctivaçâo para 

acompnnhar(aspectospûsitivosenegativos),atividadesdecuidadnse 

rotinasexercidas,interaçöes,fcntesdeajudanchcspital.Constatamos 

quearecepçponaenftrmarianp0éplanejada.Asfnmfliassâ0 

recebidase informld&sde mgneiras diversasquando comparadas 

entresi.Osfnmiliaresjulgam queéimportantepernmnecerno 

hospital,emboraconsiderem aexperiênciaccmcansiogênica.Como 

motivaçëo para pernunecerapontam anecessidade deestarperto do 

51h0 para apoil-ln e nbsel'var as rotinas, além de poderem 

acompanharaevoluçlodomesmo,ticando mm'stranqûilos.Como 

dilkuldade teferem-se à conciliaçso entre trabalm, atividades 

dcméstica e fnmiliares,e pernmnência nc hospital.Uma vez 

presentesocupam-sequaetcdotempo em cuidardacriançaeno 

tempo livre procuram descansar.As interaçöes mais frequentes 

envolvem oukospais,tendo a fnnçâo de apoio mituo,emenosos 

membrosda equipe.O corpo de enfermagem é a principalfcnte de 

ajudanohospital,quandosetratadeinfornuçöessobreadoençae 

hospitalizaçëo.Conclusâo.Apesar das disculdades que os pais 

mencionam como supostamente impeditivas à permanlncia no 

hospital,acabam scando na enfermaria.Avaliam esta possibilidade 

como fundamentalpara suascriançase para simesmos.Acreditam 

que ascriançasmelhoram mm'srapidamente quando estso presentes, 

portantc a experiênciade acomgsnharé avaliadaccmo gosi*va,ainda 

que experienciem situaçöes de diffcilenfrentamento.Conclufmos 

aindaqueaGpipe,emboratenhaumapropostadeatençâcàfamflia, 

atendendûospaisem suasnecessidndesimediatasdentro dchospital, 

nâ0 apresentaum prcgramnsistematizado paraaviabilizaçpodeste 

objetivo.Estes resultados trazem implicaçöes prsticas para a 

organizaçâo de programasde asistência,que envolvam ospais,do 

tipomâe-pe cipante,quesejam sistematizadoseescazes. 

Palavraz-chave.At/ypil/dmj).'y nafa/*lc/tlzmn.wardcipante:psicologia 

Jled flrdcc. 

::t724 

PROGRAMADEM OI0 PKCOPEDACXGICO E SIJPORTEPSICOSSX IALA 

CRIANCM HOSPITAIJ7ADAS NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA DO 

HOSPITALDM CIM ICASDEM EIRAO PRETO 

MariaA llrk MartinsUae reyeMariaRq ina Fonseca LfaAa:erg 

Minardi(UniversidadedeSâoPaulo,RibeirâoPreto) 

O desenvolvimento sadio,pleno e harmonioso da criança requer 

necessariamente a garantia de ccndiçöes adequadas para 0 

desenvolvimento psicolögico,possibilitando de mcdo pm icularas 

oportunidadesde brincar e de aprender.Alp mn: situaçöes,no 

entanto,tomam-secondköesrestritivasaodesenvolvimento.comonn 

caso dapresença de enfermidadescrônicas e hospitlzaçöes.A 

hospitalizaçâcfreqûenteexpöeacriançaaumasituaçâoansiogênicae 

adversa,privandc-ado contatoc0m seuspares,familiares,objetos 

pessoaisesuarotinadecriançaqueincluioportunidadesdebrincare 

aprender.Ascondköesdo ambiente fsico e sodaldohospital 

discultam interaçöes que em outrcs contextos ocoreriam 

naturalmente.Para neutralizar ou eliminar os efeitos adversos da 

hospitalizaçào no desenvolvimento da criança,alpmasmodalidades 

deassistênciatêm sidopropostasatravésdarealizaçâodeatividades 

constnzuvasccm acriança hospitmlizada,taiscomo;brinqudoteca, 

cluseshospitalaresou oscina psicopedagögica.O presentc trabalho 

tem por objetivo apresentar o PROGM MA DE âFWO 

PSICOPEDAG6GICO E SUPORTE PSICOSSOCIALâ CRMNCAS 

254 

HOSPITAI-IDADDS delenvolvido na Enfermaria de Pediatria dc 

HospitaldM ClfnicasdaFMRP.Estetem p0rtinalidade:almediar0 

desenvclvimentopsicolö/codascriançasintemadasnaEnfermaria 

na sreas de lina agem,motricidade,pensnmento,afetividade e 

sccializaçro,respeitandoasespecifkidadesdastarefasevolutivasdas 

diferentesfaixaseteasd% crianças;blmediaraaprendizagem em 

suas de diferentes modalidades e nfveis; clfomecer suporte 

psicossocialàcriançahenteàsituaçb decrise?sicolögicaprovccada 

pelacondiçEo deinternaçlo;dlinformare orientaràsmpesdas 

criançasscbrequestöesrelativasao desenvolvimentopsicolögicoda 

criançaesuaestimulaçâo;elmcdelaragentespotenciaismediadcres 

dodesenvclvimentodascriawasfestrita aoleito(mâesdaprdgria 

criança,outrasmâes,enfermeirasou criançasmaisvelhas);gproduzir 

conhecimento sistemstizado scbre acriançahosjtalizada.As 

atividadess5oroineiramentedesenvolvidascom ascnançasnasala 

derecreaçâodaEnfermaria.Yncipalmente,ounosleitosporuma 

psicölogaespecializadaem Pslcopedago#a.Sâoutilizadosmateriais 

dotipo:livrosdehistörias.livrosinformativos,jogos,filmesdevideo, 

sucata,papel,Mpisde cordc,para atividadesde constmçso,de 

representaçâo,de estimulaçâo da linpagem,Paralelamente,sàc 

manejadnsosaspectosafetivnsecomportamentaisdapröpriasituaçso 

deinteraçâoentreascriançasedaexperiênciacom aenfermidadeea 

intemaçâo,quando emergem taisconteudcs. 

FAEPD 

Jkltwrcl-c/m e.criançaàw/lclïmdl psicologiapedidtricae 

Jvfctwetftlgtlgfc hospitalar 

+ 

SAU25 

PROCEDNENTO DE ANXLISE DA HBTéRIA DE DESENVOLVIMENTO E 

DA MEDIACAO MATERNA DE CRIANCAS PRé - ESCOLARESNASCDAS 

PREMATURASE DE BMXO M O 

Iratkia Mc?'ic& mkl'Martins*e,2f18/ BeatrizMurlfn.vLinharese 

FranciscoâklëioMardnez(UniversidadedeSâoPaulo,Kbeirâc 

Preto) 

Aspesquisasfeitasc0m criançasnascidasprematurasedebaixo 

pese tem apontadoa necessidade deumaavaliaçâo em diferentes 

momentos,para detectarpossfveisproblemasde desenvolvimento e 

deaprendizagem.Comofatorrelevanteparadesnkrcdaqualidade 

do desenvolvimento ncrmal dessas crianças, as pesquisas tem 

indicado a intelwâo adequada com o ambiente,principalmentea 

mediaçpodaspramatema.O presenteestudotem comoobjetivo 

propcr um pror-zlimento de coleta e anélise da histdria de 

desenvclvimento emediaçâomaternadecriançasnafasepré-escclar 

que tenham nascidasprematurase de baixo peso.Serso apresentados, 

nesse trabalho,osdadcspreliminares de cinco criançasnascida 

prematurasec0m pesoabaixode15œ gesuasrespectivasmpes.Os 

sujeitosdapesquisaforam selecionadcsatravésdeconsultaaolivro 

deregistro denascimentosde 1992 do Serviçn de Neonatologia do 

HospitaldasClfnicasda FMRP-USP.Para a coleta de dadnsfoi 

adaptado um rnteiro deentrevistadeCarvalhn eLinhares,quefci 

resptmdidopelamâe.Estetinhaporobjetivnobterinfommçöessobre 

a histöria dedesenvolvimento da criança.Além disso.foiaplicadaa 

Escala de Comptmamentn Infantil A2 de Ruter,que avalia a 

percepçso (la ml sobre o comportamento da criança e o Teste de 

Raven- EscalaGeralparaavaliaçâodainteligênciamatema.O nfvel 

deinteligênciadacriançatambém fciavaliadoatravésdcRaven - 

EscalaEspecial.Para avaliar a mediaçâo materna foiestruturadauma 

situaçso de intelwâo mâe - criança, com material lidico e 

pedagögico, baseado na Entrevista Operativa Centrada na 

Aprendizagem de J.Visca,a qualfoifilmada e analisada de acordo 

com oscritérios de mediaçâo de Haywood e Tzuriel.Osresultados 

greliminares, utilizando o procedimento apontam as sepintes 

tendências.Com relaçb a histöria de desenvolvimento:gravideznâo 

planejada,gravidezderisco,partononnal,desenvclvimentoinicialdo 

bebê sem indfciosde atruo e presença de doençu respiratöriasem 

toda as crianças ao longo do desenvolvimento; as crianças 

Resumos de Cnmtlnkagldl Cientlficas

freqûentam esccla rep lar, em série ccmpadvel com a idade 

cronolögica;asregrassâ0 estabelecidu pelasmëes.mnqascrianças 

n:oascumprem;ncrelacionamentocom amigosnâoaceitnm regras, 

nâo aceitnm perder,nâo conseguem esperaravez;a maioria dasmres 

percebem odesenvolvimentoatlalacimado esperado naépccado 

nccimentn.Com rtlaçâoaocomportamento:quatro criançastiveram 

fndices acima de 16 indicando prohlema: ccmportamentais 

principalmentedoti> dependênciamatema,timidez,impadznciae 

inquietude,malhumor,medodesituaçponovaedesobe ência.O 

procedimento estrumrado mostou se.r sensfvelpara avaliar os 

apectospropostosnoobjetivo dopresenteestudo. 

Palavrapchave:premalltrfozf',baixo-peso etXIgI/GCJ/ psicossocial 

5W U26 

PROGRAMADEAN IOPSICOIXGICO A MXESDERN PREMATUROSE 

Murro BAIXO PF-so (

implicr em negaçlo do problema esuasccnseqcências,jsque 

posteriormentepacientesfazem referência a efeitosextremamente 

negativosdc transtomo em suasvidas.Possivelmente,talesperança 

contribua para a permanência dos pacientes nos tratamentos 

propcstos,fatcrque merece maioratençpc de clfnicûs. 

Pacientesreccnhecem claramenteaimportânciadamedicaçlona 

buscade seu equilfbrio,allm do contato com médicose psicölogcs. 

No entanto,a referênciaao suporte de fnmiliares,amigosevizinho 

merece ip al destaque,devendo guiarpropost% terapêuticas.A 

importânciadè trabalhoremunerado oua realizaçâo de atividades 

sipificativaspara0'indivfduofciapontadaem diferentesmomentos 

da eneevista, constitnindo outra dimenspo a ser cuifhda p0r 

prosssionais.Pcde-seconcluirqueamelhoriadopacientenb ests 

apenasnadependênciadedrogasescazeseconsulta especializadas, 

masipalmente de esforçosfnmiliarese comunitM os,que necessitam 

de apoio e investimento do sistemade saude, 

Palavras-chave:eâvlfmfr:afq concepçöessobreorrlallor?loeexperiência 

Jejelïvc 

SAU28 

ORIENTACAO PROFISSIONALPARA PSICO COS-UMA POSSI3IIRADE 

DE A'IUACâO 

' 

MarceloxftmzoRibeiro%*(UniversidadedeSâoPaulo) 

Obtketivos:Elaboraçpo deum modelo deatuaçâo em orientaçâo 

profissionalqueatendaàsespecisddadesdosujeitopsicötico@rojetc 

deintervençâoquenâ0encontrareferênciasnaliteratura)resgatando 

asua pcssibilidadede escolha etomnda de decisâo (geralmente 

cerceadaaessessujeitos),enumatenta*vamaisousadatomaro 

'trabalho'como um doselementosconcretosqueorganizem o saber 

psicötico,ressaltando aimportlciadotrabâlhoparaaconsolidalo 

dainserç:osocial.Oseixosprincipaissâo:delimitaçâo docampodas 

psicoses;exploraçâo d0stemngpertinentesao cnmpo da Orientaçâo 

Profigsional(escolha,identidadeedesenvolvimentoprohssionais); 

prsticasdesalide mentalque seguem aidéiado fçtrabalho'e do 

Qrabzhar' como estruturadores do saber psicötico, sempre 

prescindindodeumainclusso social(concretaesimbölica);erelaçöes 

possfveis entre o mundo psicötice e o campo da Orientaçâo 

Pxdssional,onde est/ inclusa àrealidade do trabalho. 

MaterialeMétcdos:Sujeitos.78Pacientesquefrequentavam os 

Ambulatöriosde Saéde Mentaldo Jaçan: e do Mandaqui-Sâc 

Paalo/sp lècalda pesquisa),e tinham como psiccdiagnöstico a 

psicose ou transtonms mentais descritos como psicöticos na 

nosogrv a psiquiltrica (esqtlizofrenias, trnnqtomos delirantes, 

transtomosdehumor,transtornospsicöticos),conformeconstano 

CID-IO (Cödigo IntemacionaldeDoenças-Versâo 10)daOMS. 

lnstrumentoslprocedintento:Entrevista senli-dirigida (tendo como 

eixocondutoro histlricoprosssionalde cadapaciente , osip ificado 

que,ccnfeam ao mundodo trabalho easpossibilidadesdtinstrçsono 

mercado);elaboraçâo e implementaçâo de grupes de Orientaçâo 

Protissional(projeto de intervençb baseado nos modelos de 

Orientaçâo Prtéssional e atendimento grupal de psictkicos 

existentes),realizadosnum momentointermedio oentreacontençso 

da crise psicötica,via medicaç:o e terapia , e a tentativa de 

ressocializaçso e reinserçâo social,via puposde atividade e de 

convivência;eentrevistaum anodepois(veriscaçâodaeficlciado 

trabalho). 

Resultados:àvaliaçt'ioqunntitativa:36sujeitosfomm atendidos 

num totalde8gruposcom 12retonmsapösum ano(7sujeitos 

estavam trabalhando),tendc 42 desistêndas.Avaliaçöo qualitadva: 

nosgrupos(mde transcorreu o eabalho de crientaçâo protissional 

foram obtidos resultados signiscativoș nn tocante ao 

desenvolvimento de noçöes de perspectivas e possibilidades no 

mundo do trabalho, resgatando vivênciu que auxiliariam 

concretamenteno reingressoaomercado(ocorrendoounâo). 

Conc -lusâo:A oritntaç:o prosssionalm de auxiliarna rtcuperaçâo 

do paciente psicöuco como um ser produtivo , reconhecendo a 

256 

importhciadctrabalhoccmûmtic desubsistênciatcnlncaçb na 

comunidade,fortalecendoovfnculorealidad/sujeito. 

Palavravchave:tde?lcfl/propssional,lufcn.re.ç6lreu lo 

5A1129 

A QUESTXO DA AUTONOMIA DESUJEITOSPSIC6TICOSE A REFORMA 

PSIQDMTRICA BRASILEIRA 

Ana Teresa Pdatylci/ (Instituto Franco Basagliae o de Janeiro), 

Nu*bla' âpareci#a Jc/ per Santos. #Jlly Fidelis de âl?nef#a 

(UniversidadeFederaldeJuizde Fora)ePedroGabrielDekWo 

(InstitutcFrucoBasaglie iodelaneiro) 

Objetivos:Estestudotevemrobjetivohwestigar@alé0papel 

ocupado pela produçb de autonomia de sujeitospsicöticosna 

propostaterapêudcadeum Ceneo deAtençâoPsicosocial(CAPS), 

deum municfpiodazonadamatamineira.Estaquestâoépertinente 

ao campo (la Atençâo Psicossocialna medida em que adiscussëo 

sobreaautonomiadossujeitospsicöticm pöeem debate0tradicional 

conceito de '%ta'e ucura'Além disso,depoisde aproximndamente 

umadécadadeimplantaçâo dos 'novos serviços'(CAPS,NAPS, 

Lares Abrigados, Pensöes Protegidas, Hospital-Dia), este é o 

momento de retlexso e avaliaçâo com vistas a apontar quais 

transformaçöespodem serassinaladasem deccnfnciadessasprsticaṣ 

Metodologia:Trata-sedeumapesquisaqualitativa,em quentilizamos 

0estldodecasopararetratar0 CAPS.tendocomceixoprincipala 

investigaçëo da autonomia dos usul os atendidos pelo serviço . 

Assim,obserm mosocotidianodainstituiçëo,incluindoespaçosde 

rtuniöes t leitura dt documentos institucionais. Altm disso , 

realizamosenlevistascom osprofissionaise osfamiliaresde quatro 

usuo osda instituiçâo com basenum rnteiro de entrevista semiestmturadapara 

ambasascategoria.Resultadose Conclusöes:De 

acordocom aanâlisedosdados,pudemoscbservarquen4oexiste 

critériosdeavaliaçâo do servkonoquedizrespeito aaspectos 

relevantescomo:critéricsde altw resolutividade e ampliaçb do 

atendimento.Asim,aperspectivaédequeo pröprio sujeitosedê 

alta,sem quehajacritriospreviamenteestabelecidos.Observamcs 

queasconcepWesquedizem respeitoàidéiadealtaedeautoncmia, 

equeaté hojevêm desnindo 0 fazercotidiano dainstituiçâo, 

coaduna-seaum modelodeassist& ciaidentiticadocomo'tlfnicada 

psicose',que faz referênciaàpsicanfise,apreendida em sua versso 

:slacaniana'.Pudemosobservartambém queparticipaçâodafaml-lia 

na instituiçâo nâo é efetiva.Ainda que observemosque a instituiçëo 

considere essaquestâo como fundamentalpara o tratamento de seus 

usuM os,a participwâo da famflia restringe-se às reuniöes que 

discutem assuntosrelativosàmedicaçâo e acomo lidar cnm alguns 

comportamentnsinerentesà doença.Pcrse tratarde um campo ainda 

em constmWc,seconsiderarmosahistöriarecentedes% prsticasno 

Brasil,muitosetem afazer.O idealdeconstmçrodeum ç:outrclugar 

socialpara a loucura'parece vsban.arna histörica impossibihdadeda 

sociedadcconvivercom adifercnça.Um doscnminhosquepossa 

fazerdzssaspr/ticasalgo de realmente d:novc'no que diz respeito ao 

lidarcom aloucara,éjustamenteacapacidadedessasnovaspromstas 

refletirem sobresuaspröpriasprlticas.M aisdoquecriarumanova 

clmcepçânde uclfnica'o desaso agoraé0 decolocarapröpria 

poucos estudos pblicadcs no Bfasil, bem como escassos 

ambulatöriosespedfkcs,()quedenotaanecessidadedeserealizar 

levantamentnssinttl atolögiccs,atim desedesenvolverestratégias 

psicoldgic% epsiquiâtricasdeatuaçso,bem ccmoccnhecermelhûras 

diferença culturaisnospacientesc0m TOC.O objetivcdesteestudn 

foirealizarum levantamentosobreossintomasclfnicosd0spacientes 

' 

de um ambulatörio espercffkc de tanstomo obsessivo-compulsivo 

(TOC),porfaixadepavidade.Os25 sujeitos,nasuamaioria 

mulheres(64*);brancos(8s%);ifhdemddiade44anos;amaioria 

casados&ou solteircs(52% eK%);nfveleducacionalm&lio(68% 

com at/0segu:doFau completo).A ccletadedadosf0irealizada 

porentrevistac0m doispesquisadcres(sempreem dupla).utiliz=dn 

um questionK odecamcterizaçâoeaEscaladeSintomasObsessivo- 

Compulsivos de Yale-Brown. Tcdns os pacientes possnfam 

diagndstico de TOC, realizados através da Entrevista Clfnica 

EstruturadaparaoDSM-IV (SCID).Osresultadosdemonsearam que 

21,7% daamostrase encontrancnfveldeSeveridade 'sub-clfnictf'; 

261% 

; 

no

c0m 20homense20muleres(total= 40alunosle;4*a10(1@e2@ 

semestes),com 20 àomen!e20 mulheles(total= 40 alunos).0 

cbjedvosédeavaliarse: 

N0sliltimossemestresdo Curso,havendo quadrosdedepressâo 

signiscativos,se o quadro se agrava.A medida utilizada para 

avaliaçëo éapontuaçâo > 21pcntos,numaescaladezerc a 36 

pontos; 

Se,em comparaçëoa03semestresiniciaisdo Curso; 

Seaparecem alteraçöesdenrdem fisioldgicaem seusorganismos, 

comparadosa0srelatosd0salunos(b primeiroalm; 

Sesurgem diferençassigniscativasnaqualidadedasrespostasd0s 

homensem oposiçëoàsmtllheres.Fcram aplicadososquestionkios 

dedepre33l0deBeck,Solicitando-seque()5alunosrespondessem em 

queanc(m,em quesemestreseencontravam e,quepoderiam colocar 

suasiniciaisnasfolhasderesm sta. 

ResultadosdaavaliaçâoquandtativadoInvento odeBeck: 

Aaron Beck (1997) deûne cinco estl#os diferenciados de 

classiscaçâo dt depressâo, mediante a escolha feita dos itehs 

apresentadnsem cada questâo.Osgro cos,atravésde histogrnmnq, 

diferenciam,quantitaivamente,0gmpo demulheresdoprimeiro ano, 

grtlpo dehomensdeprimeiroano,glupodemulheresehcmensde 

primeiroanc;grupodemuliwrtsdequartoano,grupc dthomgnsde 

quartcx10e,em grtlpcdemulhere,sehomensdequartcann.Ficam 

representados,também osgruposdemulheresdeprimeiroequarto 

ancse,ogrupodehomensdeprimeiroequartoalms. 

Conclusöesdapesquisa: 

Nâo parece haverum agravamento evolutivo nc quadro depressivo 

mas,um,reposicionamento,c0m uma redistribuiçâo dos fndices 

apresentados pdcs alunûs do primtiro e quarto ano 

(homens/mulheres). 

Nasrespostasrelacicnadasàangtistiasurgiu umadiferençade25% 

a mais de preocupaçâo tanto em homensquanto em mulheres, 

comparando-se()primeiroaoquartcano; 

Quantoàsalteraçöesdeordem fisiolögica,tantohomensquanto 

mulheresapresentam um aumentcdealteraçâo de18% em relaçsoao 

gwpo do primeiro ane) 

Quantoàpontuaçâodezerc aquatopcntos,adiferençaentre 

hcmensemulheresadiferençadealunosdoprimeiroanodossexos 

femininoemluculino:0% paramulherese55% parahomens.No 

quarto ano,tanto homensquantc mulheresparecem seMsemelharnas 

porcentagens. 

Palavras-chave.JZIJ/N ZA generalimrln,eycclc defpclfll'e dedepre.vt'kle 

Jdp/lplp/a 

M Ut4 

RELACIONAMENTO AFETIVO ENTM PROFISSIONMS E PACIENTF.S 

PORTAX RESDEPARAIJXIA CEREBRAL 

LucilaFelcioh RitadeCJJJI doâlnlml*,RoseliF/V:J& Silva*, 

V'cnesm FabinnnBassetoe(UnivtrsidadeSEnJudasTadtu) 

Neste trabalho buscou-se inicizmente explicar o conceito de 

'deticiente fsico'.Nacategoriade:çdeficientesffsiccs'optcu-sepor 

um trahalhosobreportadoresdePnralisiaCerebr

importanteque adoença. Finalizando,apresenta-seuma reflexâo 

scbreadiferençaentreaconcepçloteöricapsicanalftica quevê0 

fenômenopsicosscmlticocomoumalinp agem docorpo,0sintoma 

fsiccsubstituindoapalavrasimbölicaeaconcepçposnbjetivaque 

embuaaprl caclfnicad0smédicos.Espera-sequeacontribuiçâo 

destetrabalhosejaadeapontarcnminhosparaum enccntrn mm's 

efedvo entre teoria e pdtica. 

lpror n lcrtf/Depto#zpésqradvaçâ'oempsicoloaiacllnicada 

PUCCAMP 

'clprar-ce vea'psicosomdticA Juïccllïl'eeresidência e tficc 

SàU36 

IMPACTO SOBREA QUMDADEDEVmA E CUSTOSDA MIGRM EA 

ENTRE FUNCIONV IOS D0 HOSPITAL DASCLIMCASDA FACULDADE DE 

MEDICmA DERIREIRAO PRETO-UNIVERSDADEDESX0PAULO. 

Janalna OliniMacielSl'falquniversidade de Ribeirsc Preto), 

MarceloFa#lwrl Bigal%%(Universidaded6S'J/Paulo,Ribeiröo 

PretojCJrISJélbertoBordini*%*(SociedadeBraileiradeCefaléia) 

eJoséGeraldo# :c1lP##*(UniYersidadedeS:oPaulo,Ribeirlo 

Preto) 

Obietivos:Desde osprimdrdios da civilizaçso, o serhumanc 

preocupa-se c0m o sintoma cefaléia.Em relaçâo à migrânea 

(enxaqueca),esdma-sequepelomenos3a6% d0shomense13a 

18% dasmulheresaapresentem com rep laridade.Sabe-sequea 

mesmaacaretaprcfundoimpactosobreaqualidadedevidadeseus 

prtadcres. O presente estudo tem pnr objetivo estudar a 

epidemiologiada IiP'âIO em um grupodetrabalhadores,bem como 

determinarc impactodamesmascbreaqualidadedevidadeseus 

gortadoreseseuscustosdiretoeindireto. 

MaterialeMétodos;osfuncicnM osrespcnderam atlm qtlestionlrio 

baseado noscritériosparadiapösticc de migrâneada Scciedade 

IntemacionaldeCtfaléia(sIC).Aquelesqueapresentavam migrânea 

fcram submetidosaconsrmaçâodiapösticaatravésdeconsultacom 

neurologistae responderam,a sep ir,um questionâiû especfico 

sobrequalidadedevidaecustos.Foiaplicadoaindanm fndicededor 

einterferênciacausadoporumadorcrônica(VonKorfg ,quedeline 

umadorem 4categorias:1- baixaintensidadeeintederência;2- 

altaintensidadeebaixainterferência;3- moderadm entelimitante;4 

- severamentelimitante, 

Resultadcs: um total de 1890 funcionM os responderam ao 

questionM o.Desses,1226 apresentavam algum tipo de cefaléia, 

sendoque515(30,4% do total)apresentavamigrlea.A freqtlência 

m&iafoidej'crisespormês.Em relaçâo aûfndicedeV0nKorf, 

5,1% apresentavam-sena categoria 1,61,1% na categoria 2,30,7% na 

categoria3 e3,1% na categoria 4.Durante ador,35,1% d0sque 

dirigem automöveisprefertm nâo fazê-lo, 59,9% jscancelaram 

atividadesc0m afamflia,81,2% jédeixaram derealizaratividadesde 

lazer,25% tem quesedeitarpelad0re 57% gostariam desedeitar 

masnâo pd em.Entre osataques,46,8% âcam sempre pensando na 

dor,42,9% tem muito medc de teroutra crise,24,1% acham quehl 

pfejufzo deseu relacionamentcfnmiliar,21% desuaatividadesexual 

e18% deseurelacionamentoc0m osamigos.87% dosfuncicnlrios 

com migrâneareferem quedade rendimento no eabalho,de 51% em 

mëdia.CadafuncionM o perde 70 hcrasporano.A instituiçâo perde 

cercade 91.*0 horasdevido a migrânea deseusfuncionérios.Cada 

funcionM o migranoso gasta, em média, R$ 5,1Nmês com 

medicamentos,oconjlmtogastandocercadeR$82.500,*/>0. 

Conclusa-o:a percentagem de funcionM osmigranososno Hospital 

dasClfnica deRibeirâo Preto é bastante elevada.Umasignilicativa 

proporçâo dosmesmosapresentarepercussöesimportantessobre sua 

qualidade de vidw mesmo entre os ataques. Os custos diretos 

acarretadossâo relativamenteelevadcsmasosindiretos.geradospelo 

absentefsmo e reduçâo daprodutividade sâo ainda mniores.Justiscase,portanto,açöes,terapêuticase 

desuporte,sobre taisfuncionM os. 

Mcadêmicae?lPsicologia#cUniversidadedeRlefrtk Preto(UNAERP). 

**lhll-gmA cpW()em Na ml/gfc pela Fx ld/zlnz'e deMedicina deRflMirlp 

Preto - USP.***presidentetflSocieêln'. 'rafileircde Cẹflêftz. 

ResumosdeComun/cax e/ Cientl-ficas 

####&: .p J/râJâwcft?& tfzNeurologiaïIFaculdndedeMedicinade 

Rldrtl Preto - USP 

Jkltwmpce vév migrânea,cpzltu e tpflflzlo deW& 

52 U37 

AVALIK AO DO IMPAGO SOBRE A QUALIMDE DE VmA E 

RENDN ENTO N0s F%TDDOS DA MIGRV EA E C'EFAIZIA TIPO 

TENSIONAL EPBöDICA EM UMA POPULAIAO DE ESTUDANTES 

UNIVERSITV IOS 

Janalna oliniMaciel:#Jl*,MicheleBete (Univerisdade de 

K beirpc Prdo),Marcelo EduardoBigal%* (Universidade de Sëo 

Paulo,Kbeirâo Prcto),Carlos âl:erlo Bordinieee (Sodedade 

BrasileiradeCefaléia)eJoséGeraldoSpeciali*e**(Universidadede 

Sb Paulo,Kbeirb Preto). 

Objetivos:Cefaléiaésintomamuito conmm,estimando-sequeaté 

90% dapopulaçpooapresentaanualmente.Acarretadiminuiçëoda 

qualidade de vidae perdaseconômicas importants,O presçnte 

estudcvisaavaliaraepidemiclcgiadamigrâneaeda cefaléiadotipo 

tensionalepisédicaICTl*EIentreestudantesuniversitlos,bem como 

estudar0impactcdasmesmassobreorendimentnn0sestudnsesobre 

a qualidadedeYidadeestudanteslmiversitM os. 

Materiale Métodos:Foram entrevistados,aleatoriamente,1022 

estudantes,cursandodiversasetapasdosvlrioscursosoferecidospela 

Unaerp.A entrevistaconsistianaaplicwâode2 question&ios.O 

primeirc(questionM opadrâo),permitiadiapcsticarmipâneaou 

CTI'E segundooscritdriosdaScciedadeIntemacicnaldeCefaléia 

(SIC).O segundo(questionooespecficô)foielabcradoaeavésda 

traduçsodeftensdcsseguintesquestionlrios,ampla entevalidadcs 

naliteratura:1- VonKorffgradingscalefcrchronicpain;2 - Short- 

Form 36(SF-36);3- Nine-item painquestionnairederive,d fw m the 

PatientA sesmentQuestionnaire(PAQ);4 - Quality oflife in 

migraineqnestionnaire(QOL).Consislede45 perpntasqueavaliam; 

1-Frmtznciadador;2- Intensidadedador eInterferêncianas 

atividadesdiâias;3- Interferêncian0sestudos;4-Interferênciaem 

atividadescotidianasdurMteador;5-Qtlalidadedevidaentreas 

crisesdedor;6 -Impactpsobreo humcre compcrtamento;7 - 

Impactoelimitaçsosobreaatividade fsica;8-Percepçpc desalide. 

Ossnb-ftens6,7e8foram respondidostambém p0restudantes que 

nânapresentam cefaléia(controle). 

Resultadcs:Fcfam entrevistados1022 estudantes,sendoque627 

(61,4%)eram do sexcfeminince395(38,6% dosexnmasculino.A 

idadeYariou de 18a31ancs,c0m médiade21anos.Dos592 

(57,9% queassinalaram tertidocefaléianoiltimoano,256 (25% 

preenchiam critériosda SlC paramigrânea(200 eram do sexo 

feminino;73,1%)e336(32,9%9.prœnchiam crit/liosdiagnös:cos 

paraC'ITE (196eram dosexofeminino;58.3*).Osestudantescom 

migrânea apresentaram,em média,4,48 diascom dorpormês.0s 

com CrIE apresentaram 2.3diasdedorpormês.Quandccom dor, 

osmigranososapresentaram qnedade 62,7% de seu rendimento, 

cnntra24% doscom CIq'E.Duranteascrises,32,8% dosestudantes 

com migrâneagnstariam dese deitarmasn2o podem poralgum 

mctivo,contra 21,5% dcscnm C'ITE.50% tentam estudarapesarda 

dor,contra53,2% dos estudantesportadoresde C17'E.Paratodosos 

demaisftenspesquisadoshouveprejufzo significativamentemaiorna 

migrânea que naCITE e desta com o controle. 

Conclus-ao: Nosso estudo consrmn o profundo impacto no 

rendimento esmdantile na qualidadede vida que a cefaléiaexerce em 

estudantesuniversitM os,impacto esse muito maisevidente no caso 

dos migranosos,porém também importante nos estudantes com 

C'ITE.M aisque afetaro desempenho estudan:l,acdaléia afetao 

humor.atividade ffsica,percepçâo de salide e outrosparâmetros. 

Deve ser,portanto,adequadamente diagnosticadae tratada,evitandose 

uma sériede transtomosaosseusportadoresepermitindo que as 

potencialidadesindividuaisdosmesmospossam seraproveitadasde 

maneira integral. 

#âccdzlnfclzem Psicologiatl UniversidadedeRibeirk Preto(UNAERP). 

**Pôsqradunnao e?lNeurologiapela FacvldadedeMedicina A Ribeirk 

259

Preto-USP.*#vrezkfepletfa SociedadeBraikiradeC:/cfdfa #### 

ProfessorAssocin'lodeNeurologiaJcFaculdadedeMedicinadeRflefrtïtl 

Preto -USP. 

Fcltwrflpc&ae;migrâneatce/àltrlkltipof:nlftpacleqaalidadedevlkfc. 

5à1138 

COMPARK âO ENTRBAUTO PO cElvâo DA IMAGFM CORPORALE 0 

fxolc:DE MASSACORPORALEM D TUDANTESD0 ENSmO MOIO 

SamantaC z/zrf/#J SIlpa*,(UniversidadeBrazCubas)e'Jzflo 

RogérioAft/rlfl**tuniversidadeFederaldeS* Paulo) 

Obietivos:Segundodadosdaliteratura,tantoaanorexiaquantoa 

bulimiasâo transtomosalimentaresobservadosprincipalmenteem 

adolescenteseadultosjovens,atin#ndoespecialmentepesoasdo 

sexofeminino.A distorçâosubjetivadaautoimsgem cnrporalparece 

sernm dementofacilitadorparaacccrrênciadetaistranstornos,c0m 

basenestesdados,f0idesenvolvidaumapesquisanaqualseverificou 

aauto-percepçlcdaimagem corporalem adolescentesdeambosos 

sexosecomparcu-setalpercepçâccom ()fndicedemassaccrporal 

dcsmesmos. 

MaterialeMétodos:Foram avaliados34indivfdlmsdeambosns 

sexcscom idade média de 17 anos.Para talavaliaçpo foiutilizado um 

questionM o aute-apliclvelcontendo questöesreferente a percepçëo 

deimagem corporal.O qnestionM ofoiaplicadoem saladeaulaem 

umaescola piblica de ensino médio. 

Resultados:Foiobservadoqueamaiorpartedcssljeitos67% tm a 

percepçicdesua imagem corporalcompatfvelcom ()fndicedemassa 

corporat Dossujeitosqueavaliaram suaimagem corporaldemaneira 

discordnnte com o fndice demassacorporal,64% eram do sexo 

feminino. 

Ccnclusâo:Emboraadiscordldaenteauto-imagem e0fndicede 

massa corporalnâo tenha sido tâ0 frequente quandc ocorre tal 

discordl cia,ocorre preferencialmentr nas garotas.Estes dados 

fortalecem a tese de que as garotas estâo mais propensu a 

desenvolveralgtlm transtcmo alimentar. 

Paltwravchave:lmayltlmo.çalimentares,frlwg:?lcorporaleaf/lelceale 

+ 

SAU39 

PRX ESSAMENTO DE INFORMAIAO EM JOVENS EM DIETA PARA 

PERDER PESG 

DeniseCostaRibeiroeeVitorGeraldiHasse(UniversidadeFederal 

deMinasGerais) 

Obietivos:Evidênci% bibliogrK casem neuropsicologiasugerem 

que os disiirbios alimentares e dietas provocam alteraçöes nc 

processamento de informaçâo, dado que geram pensamentos 

distorcidos sobre a imagem corpcrale o peso:Nesta pesquisa, 

pretendemcs verificar se hl uma diferença signiscativa a nfvel 

cognitivo e de processamento de infcrmaçâo entre jovens 

universito as do sexo femininc, que estëo fazendo dieta para 

emagrecerejovensquenâoestâoem dida.MaterialeMétodcs:Para 

este estudo estl sendc utilizada uma bateria de testes 

neuropsicolö/cosque avaliam 0 procesamento de informaçâo, 

composta pelosser intestestes:uma adaptaçâo do TDL-UFMG 

CfestedeDiscriminaçâodeListas)c0m umavariantealimentare 

oueacom estfmulosnâo-alimentares,uma variante alimentareoutra 

neutra do testesdeStroop para veriscara intederência daleitura 

sobre a nomeaçâo decores,um testes de Ruênica Verbalcom 

estfmulosalimentarese outro com estfmulosneutros.Para avaliaros 

aspectoscoritivossubjetivos,estamosutilizandooquestionooICB 

(Invento o Bulfmico Cognidvo),o questionM o MAC (Invento o 

Matespara CognköesAnoréxicas)e teste de Auto-Imagem. 

Resultados:Atéo momento,foram avaliadas32jovens(idade 

m=19,91)nogrupo sem dietae13jovens(idadem= 19,77)nogrupo 

em dietas.Neste trabalho estamos analisandn apenas os dados 

referentesàscogniçöesbulfmicas,àauto-imagem eao desempenho 

nosprocedimentosdeStrcop,dediscriminalâodelistasedefluência 

verbal.Com relw âo às diferenças entre os grupos,os resultados 

260 

foram significativnsnoquesesefereaofndicedemassacorpofaleàs 

cognköesbulfmicas,porém no desempenho dosdemm'stestesa 

diferença np0 fci signiscativa. Ctmclusöes:I3so pmvavdmente 

ocorreuprasjcvensem dieta,apesar,deapresentarem distorçöes 

cop itivasalimentares,nânofaziam em intensidadesuscientepara 

alterarosprccedimentcsqtleavaliam 0processa entodeinformaçpc. 

Ou,pelcfato,daamostraem dietaestarcompostalorum ntimerû 

menordescjeitosqueaamostraquens0estlfazendodieta.A partir 

des% observaçres,planejamos um estudcfuturocompostnp0rum 

grtlpo dejtwensparticipantesdegrupcsdeautc-ajtlda(vi/lantesdn 

pesc),vistp (peelasdevem estarmaisenvclvid% c0m aquestb da 

imagem ccrpcraledasrepresentaçöescop itivasdaalimentaçso. 

Palavras-cluwe.pmce'rzumzlfodefn/brpwf&,dieterseaâo-dieters 

s'â U40 

ES'rRESSE:FBIOO GICO,PSICOLX ICO OU SX IAL? 

Bianca#JSilyaRibeiroe,KellyFlrl Simsesh RenataNascimento 

de Ctlrptlb t 6 NeiCalvano (Universidade Federaldo Ric de 

Janeirn) 

Obietivc:O estressen0sdespertouinteresseporserum temaattlal 

que estâ presentenodia-a-diadaspessoas,devido a correriadas 

grandescidades.Natentativadeestabelecerumamelhorcompreensâo 

sobreotermoestresse,estudamosafundosuasdimensöeserelaçöes 

demzneira dinâmica eabrangente;diferenciando-o em seusdois 

âmbitos:o euseesse (0 estresse positivo)e o distresse (estresse 

negativo).Com iso,procuramosnâonosrestringirapenasaoaspecto 

ssiolögico, buscando juntamente c0m este, outrcs aspectos 

ip almenteimportantes,comoo psicolögicoe0 sccial.C0m base 

nessaabordagem multifacetada,visamosestabelecer0processcpelo 

qualcestresseocorre,explicitandosuascaus% econseqûências. 

Materialemétodôs:Apösadeliniçso doestresse,dadescrkâcde 

suasfases,daexplicaçâodosseusprocessos(biolögico,psicolögicoe 

biopsicossocial)esintomatomatologia;diferenciamosalgunstermns 

quevêm sendoconfundidoscom o estressenodiscursodo sensc 

comum,comc tlm simplescansaço ou ansiedadeedepressâo. 

Além disso,demonstramos a sua oconfncia em alguns cascs 

especflicoscomo:o estreseinfanto-juvenilenaterceiraidade,por 

exemplitkl-lo em diferentes fases do desenvolvimento humalm. 

Destacamosquesituaçöestraumlcas,como amortedocônjugepor 

exemplo,geram um tipo especialdeestresse denominado estresse 

pös-traumltico.Buscamcsressaltarainda,Mpectosfundamentaisda 

vidadoindivfduo- questöesrelacionadasàsrelaçöesafetivas eao 

trabalhc- ondecascessasnâosejam bem administrada,podem se 

tomaragentesestressoressigniscativos. 

Dependendo do estilo de vida queo indivfduo leva,ele estar4mais 

propfcio a desenvolvero estresse,Diante disso,houveapreocupaçâo 

em destacarmosmedidaspreventivase de reduçëo doestresse,a tim 

deauxiliarna manutençâo de um% vida saudlvel. 

Concluslo:Diantedet*o 0estudo,conclufmosque()signiscado 

do estresse p0rseramplo e complexo,deve tersuasdimensöes 

analisadascom cuidado paranâo deixardeabordarassuascausase 

conseqtiênciasprincipais. 

Vistoqueanossagrencupëâoseatevenocar4tertridimensional 

(ssiolöyico,psicolögicoesocial)doestresse,aoconsiderar0homem 

como constitufdc da interaçâo dinâmica dessesfatores,esperamosque 

ospröximos estudcspossam refletirmelhorsobreesse fato. 

Palavras-chave:estresse,élcldtzdedeWtfa,salidefsicaexrt7lo mental 

Jâ U41 

UM PROGRAMA DEM ANFJO DED TRESSE 

Cassandra ârre a de xîoiuu àratiio* (Universidade Catölica de 

Goils)eânàvllMariaMonteiroJa Silva (UniversidadeGamaFilho 

cUniversidadeFederalRuraldoRiodeJaneiro) 

Obietivos:Estrese é uma reaçâo psicotisiolö/ca que ocore 

quando nösestamosdiante de umasituw âo querepresente perigo, 

Resumos de Comunicaçöes J/enl//cas

ameaçaouque,dealpmaforma,exijamudanças.Inidimente0 

estresse tem a propriedade de ser adaptativo,pois prepal'a 0 

crganismoparasedefenderdiantedasmaisdiversa ameaças,No 

entanto,quando isto serepetedemaqiadlmente,ou a respostaao 

estressorexcedeademandaneccsséria,0estressepodesectmverter 

em um fatorde risco para a sadde.Tendo em vista este pressuposto, 

f0ipensadopProgrnmadeManejodeEseese(PME),quesepropôs 

aavaliar()estressed0sparticipantesefomecer-lhesestratégiasde 

coping para eliminar(m lidarmelhorc0m asfontesde estresse 

identiscadasaEm deprevenirWçm reduzirsigniscativnmenteosseus 

posfveisefeitosnocivos.Esteestudctevemrobjetivoavaliara 

etklciadoPME. 

MaterialeMétodos:O PME foidirigidoaosprofessores,alunos, 

funcionâics técnicc-administrativos e demais membros da 

comunidadeda .queatendessem acssep intescritérinsde 

inclusso:ter,ncmfnimo,18anoscompletos,seralfabetizado.Dos10 

participantesque iniciaram o PME,7 compareceram a 75% das 

sessöes:4estavam presentesnasesssodepds-teste.Pcrtanto os 

resultados aqui relatados foram bascadûs em 4 participantes. 

Entrevistaram-seoscandidatcsparaavaliaçsoeossujeitoscom 

psicnsecusériasalteraWesdecomportamentoforam exclufdose 

encnmilhados para tralmrnentc individui. Avaliou-se o PME 

utilizando-se:questione o paramedidasdevaridveisdemogrlscas 

(Monteiro daSilva,1998),oInventl odeAnsiedadeTraço-Estado 

(IDATE)deSpielbergervadaptadoporBiaggioecols.(1977),aEscala 

deReajustamentoSocialligeirament:modiscadaparamedidade 

EventûsdeVidaRecentes(Hûlmes& Rahe,1967),oInventlode 

DepresslodeBeck(Beckecols.,1961)eoInventlodeSintomasde 

Stress(Lipp & Guevara,1994).O PME consistiu desetesessöes 

semanais,ccm duashorascada,ondebuscou-seintercalart&nicas 

para intepaçëo do grupo,informaçöesteöricaseempfricM sobre 

estresse,levantamentodasfontesintemaseexternasdeestressede 

cadaparticipante,técnicasderelaxamento.treinc de assertividade 

envclvendc rok p/ayfng paraaaprcndizagem denlwasdenovas 

estratdgiasdecoping emomentosdetrocasdeexperiênciaspessoais 

com ofeedback dcsparticipantesedoscondutcres.Espercu-seassim 

aumentar()conhecimentc dosparticipantessobre suasfcntesde 

estresseesobreaformacom queestesindivfduosestavam lidandc 

ccm osestressores;promoverahabilidadederelaxnmectoeoutras 

fonrmqefetivasdecoping. 

Resultadcs:Observou-seuma diminuiçsn damédiade 7 das 8 

varilveis(nfveldeestresse,depressào,ansiedade-traço,ansiedadeestado,ntimerodeeventosestrosante.numerodeeventosnegativos, 

estressepercebido)deantesparadepoisdo PME eem 5dessas(nfvel 

de estresse,depressâo,ansiedade-estado e numero de eventos 

estressantes)houveumadiferençapercentualdasmedidasdeantes 

paradepoisdotratnmentoigualousuperiora20*, 

Conclusso:P0rseeatarde resultadospreliminaresacredita-se que 

com acondnuidadedoProgramgdeManejodeEstresse,eoaumento 

dontîmercdeparticipantesdoestudo,provavelmenteosresultados 

indicarâcumareduçâoestatfsticamentesip iticativanasvariIveisde 

estresse. 

Palavra-chave:estrese,?,1c,le . # deestresseecontroledeestresse 

5'/ U42 

S'rRusEMMâF-RDE CRIANCAS COM IDADEPRé-D COLAR 

RosaVJM' Pm'toEscudero(UNICASTELO) eMarildaNovaesE. 

Lipp(PontiffciaUniversidadeCatilicadeCampinas) 

Stressé umareaçâo fisiolögica com componentesffsicos,mentaise 

qufmicnsa determinadosestfmulosque amedrontem ou emocionem 

profundamente.Assim,a necessidade de adaptaçâo quese exigedo 

indivfduc em momentosde mudnnça sendo esta,boa ou m5,pode 

promoverum esforço do organismo tom andc-se um estressor.A 

propoltadestapesquisafoifazerum levantamentodapresençaou nâo 

dossintomasde stressem mâesde criançascom até seisanosde idade 

eque exerciam ou nâo atividadesforado laq portanto,com dupla 

RnsumosdeComunicaçöesCientlficas 

jornada.Foram sujeitos48mulherescom idadevariando entre20e46 

anoscljosslhospertenciam àtlmaescolainfantildacidadedeSâ() 

Paulc.A participaçâo foivnluntâiaeosi#lo tantodainstituiçso 

qnanto dosnjeito garantido.Utilizou-seum questionMoabordando 

dadosde identiticaçro do sujeito referentes a idade,atividade 

profissional,nlimero detilmserespectivasidadeset)TestedeLipp 

deAvaliaçso doStress.Foianexado aestematerialumacarfnda 

pesquisadom apresentando apesquisaeopedidoparaquecme,smo 

foserespondido.Osresultadcsapcntaram que65,5% d0ssujeitos 

apresentaram sintomasdestress,sendo1nafasedealertae47nafase 

dercistênciaestandoossintomas'psicolögicos'eos 'ffsiolögicos' 

equiparados.Atravésdotestede Fisher,ficoudemonstradoqueentre 

os sujeitos que apresentmum stres, houve um resultado 

sip iscativamentemaicrentreaquelesquepertenciam acategoriado5 

queexerciam atividadeforadolat cu seja,kuelesc0m dupla 

jomada.Destafcrma,pode-selevantarahipötesedequemâes cm 

duplajomada estb prcpensas a desenvolverstres em mnicr 

intensidade.Contedo érelevantemm'spesquisa nestadireçâo ea 

promcçâo detrabalhospreventivcspara cuidarda qualidade de vida 

dessesindivfduos. 

Palavras-chave:Jlreqv,tensâo e?lt1kJ 

SAU43 

ESTREDORF-NNO O BITO FAMHJAR X FAMILIA COMO SUPORTE 

SGM L:A VISâO DE MULHERF,S URBANASDO D TADO DA PARAIBA 

#JlfJ Virglnia âyr:.r#t (Universidade Estadual da Parafba e 

UnivtrsidadeFederaldaParafbal.SuerdeMfrznz?'zdeOliveira:810 

(Universidade Fastadual da Parafba) e JXer Ferreira lzif: 

(CtmperativadeApoicàsOrganizaçöesdeGestsoePrcduçb,J05c 

Pessoa) 

OsacontecimentcsdaYida sempre envolvem stress.A mulher,alfm 

doseessqueseoriginadasuassiologia edasexpectativassociaisde 

compcrtamento,enca'a,no âmbito familiac intlmeros eventos 

potencialmente estressantesque podem desencadearséricsproblemas 

desalide.Pnrisso,quanto mm'sseccnhecerarespeito dasftmtes 

estressoras,mais facilmente se poders minimizar seus efeitos 

negativcs,atravésdautilizaçâo deestratégiasdrfensiva adequadas, 

O suportesodaléumaftmçsopositivaenaturaldasrelaçöessociais 

c0m vkiaspessnas(cônjuge,càefe,cclegas,nmigos,parentese(mtras 

pessoas sipiscativas)e,quanto melhor for.maispcssibilidnde 

ofereceacindivfduodedesenvolverestraté#asdecombat:aostres, 

ouSeja,deudlizartsforçcscopitivcsecomportamentaisparalidar 

com sitlaç6esdesgastrtes.Objetivou-se,entâo,verificaraincidência 

destressem mulheresnrbanas,e identiscarosestressores do n-mbito 

familiareasestratégiasdefensivasutilizadas.(METODOLOGIA) 

Participaram do estudo 45 mulheresresidentesem éreasurbanasdo 

Estad: da Parafba,com idadesentre 23 e 49 alms,e nfvelde 

cscolaridadesuperior.Para avaliara fase do stress,udlizcu-seo ISS - 

lnventlodeSintomasdeStress(Lipp,1990).E paralevantardadcs 

södlf-demogrK cos e identiscar os estressores e as estratégias 

defensivas, recorren-se a nma entrevista estmturada. 

(RESULTADOS)Registrou-seum percenmalde31,1% demulheres 

estressadas,sendo osseussintomasexpressos,maisfrequentemente, 

nosaspectoscognitivos/emocionais.Osestressoresdo âmbito familiar 

referem-se,principalmente,àsdiiculdadestinanceiras,ao desgaste 

ffsico que envolve oscuidados com a famflia e afalta de tempo 

disponfvelpara a mesma,a educaçâo dos slhos,a divergência de 

pensamentos entre geraçôese desentendimentos com o cônjuge. 

Porém,é atravésdo suportesocialda famflia - nmor,compreensâo, 

estarjunto daspessoasquegosta,ecompaïlharhorasalegrese 

tristes- qutas mulheresencontram estratégiasdefensivu ao seu 

stress.Registrou-se,inclusive,avaliaçöespositivasda famflia:ser 

mâe, ver a alegria e a satide dos slhos. ser respeitada. 

(CONCLUSXO)Emborasejam avaliadosinlimerosestressores.no 

contexto familiar,o suporte socialaumenta o senso decontrole e 

permite aperfeiçoar as possibilidades de soluçâo de problemas e 

261

estratégiasparaenfrents-lol.Dessemcdc,ostressépoucofreqûente 

enkeasmulheresurbanas. 

Paltwra-chavn:.r/rels',zuportsociale ./'cz?Wfl 

SAUS 

RE1.Açâ0 ENTRESITUAIAO DE PRE-FORMATURA E STRESS 

Humberto Pinto Jk iorg.C= fl DiMlrlfao#,Carolina Jae:rln 

Marttieloe,FlvfoBoturaNavarqui*,Nufâl Bernardeslklca/:e 

DoutoraMarliaFereira Dela Coleta(UniversidadeFederalde 

Uberldia) 

Introduçâo:0 Stress?odeserentendidocomcsendocausadop0r 

um excessndedescargasffsicasepsicolögica desencadead% p0r 

ulnadeterminadasituaçpo dedesconfortc,oumesmodeexcitaçpoque 

faça com que o organismo altere o seu metabclismo,sendo que este 

nâo havia se preparada previamente.Sepmdo SEl,YE (1952)0 

processo de stressdesencadeia-seem 3 fases:fase alerta,fasede 

resistência efase de exaustâo.Na primeira 0 organismoprepara para 

o estresscracelerando seu funcionamento.na sep ndao estressor tem 

umaintensidadedemasiadapararesistênciadapessoa,e0organismo 

acaba usando sua reservaadaptativa para se equilibrare aterceira fase 

acontecequando a resistência nâo 6 sufkiente para lidarcom o 

estressor,occrrendo a exaustâo.As pesquisas no Brail nâc 

evidenciaram uma relaçâo entre 0 nfvelde stresse asituaçâo deum 

aluncnaiminênciade sé fornur.Portanto atravésdestapesqnisa 

busccu-stestabeltctrtstartlaçio. 

Ins% mento:A comparaçâo f0irealizadaatravésdaaplicaçâodo 

InventM o deSintomnsde Stressvalidado porLPP e GUEVARA 

(1994). 

Objetivc:O strespodeintedkrirnodesempenhodosalunosem 

testes,concurscse provasquevenham aserimportantespara 3ua 

iniciaçLo no mercado detrabalho. 

Métndo:Foram sujtitosdapesquisa60alunosdo primeiroperfodo 

daUFU (UniversidadeFderaldeUberlândia),69alunosdoquinto 

peffododatTU e 48alunosdononoperfododaUFU,totalizM do 

umamnostra de 177 alunos.Na amostra de todososperfodos29 % 

dosalunoseram do cursodeAponomia,33% eram do curso de 

Me cinaVeterino ae38% eram docursodePsicolo#a.Nb f0i 

utilizadaumaamostradcdécimoperfododevidcadificuldadedese 

encontrarosalunosem sala de aula,emuitosdestesse encontram 

empregados,ctlc0m empregosgarantidcs.Fnirealizadoumaanslise 

descritivadasmédiu,posterionnenteumaanélise de varilcia,o 

teste F de Snedecor,e porfim um teste para verilkarcnde estl a 

diferença,oteste':LSD '(testwhithsignifcancelevel). 

Resultados:Osresultadosmostram que ossintomu de stressda 

fase alertaforam ligeiramente maispresentesno 9@perfodo e com 

sip iscânciade0,02,()quepodeserconsideradosigniscativo.Apös 

o teste u D,veriscou-se quea diferença estl localizada entre 9* 

perfodo e osoueosperfodos,favorecendo ahipötese levantada.Nâo 

houve diferença signitkativa entre osperfodos na outrasduasfases. 

Conclusâo:O quepodemosconcluiréqueasituaçrodeiminência 

deformaturaeinserçl nomercadodetrabalhoéum estressor,porém 

nEotem umaintensidadedemssiadaqueatinjaaresistênciadeum 

nlimercsip ificativodepessoas.Portantoo queacontecetqueexiste 

umaquebra0 equilfbriointenm damaicriaqueseencontraneste 

perfodo,acelerandoofuncionamentodccrganismo,söquetem curta 

duraçsc,aadrenalinaéeliminadal0go eocorrea restatlraçâo do 

equilfbric.é umafasetensa,porém quenëoofercegrandesdanosa 

saudedo indivfduo. 

Palavras-cluwe::Jlre.çJG pré-formaturaeêaercW/d6frelle. 

SAU45 

LEVANTAMENTO DE PADRAO DECOMPORTAMENTO TID A REALIZADO 

No PRX RAMA UNIVERSD ADEABERTA -FURB 

Aretusa #ol Passos Baechtolde, Francieli Hennig*, Marcel 

Haveroth*, Dcnfelc Karine â#a?l#, Josef Giovani Demeda 

262 

Groisman*eCarlosRobertodeOliveira #=:J**(Universidade 

ReginnaldeBlumenau) 

Obietivo:O estresseéaadaptaçbodoorganismofrenteassituaçöes 

percebida como desatiadora ou perigosas, espcialmente se 

incontrclveiscuimprevisfveis.Um fatorpsicclö#coqueparece 

estardiretnmenterelacionadpafndicesaltosdeestzesseé()quese 

refere ao tipo A de ccmpcrtamento.A caractedstica centraldo 

compcrtamento Tipo A é a sensaçâo de urgência de tempo, 

compditividadeacentuadaefazervM asatividadesaomesmctempo. 

Estudostem mostradoumacorelaçâcentfeocomportamentnTipoA 

edoençascoronarianas.Nestesentidoelak rou-seum folder eum 

pénelinformativosobreestresse,comportamentoTipoA emaneiras 

deprevençâoecombate.Também levantou-seaoconfnciadcpadrâo 

de comportsmento naspessoasque visitaram o prcgrama. 

MaterialeMétodos:A amostraconstituiu-sede73sujeitossendo 

44 mulherese 29 homens com médiade idade de21,77 e 21,93 

respectivamente,ambosnumafaixaetM ade18a40 anos.Aspessoas 

procuravam,voluntariamente,o progrnmn.Para coletaros dados 

utilizou-seum Inventl odepadrEo TipoA decomptmamentc,dc 

ProgramadeReabilitaçso Cardfacae AptidioFfsica B/FMDI. 

Resultados:Pode-se verificarem 80,82% d0s indivfduos,que 

participaram do levantlmento,opadrlodeccmportamentcTipoA. 

Sendoqueno sexo feminino 79,55% enosexo mnqculino82,76% 

apresentavam () mesmo padrso de comptmamento.O sexo feminino 

demonstrou c0m mnicr freqtzncia as seguintes caracterfsticas: 

respcnsabilidade pelo pröpric sucesso,sâo apressados,inquietude 

enquantoespera,lutam paraalcançarseusobjetivosesâobastante 

meuculosas.JJ o sexo mnvculino apresentou inquietude enquanto 

espera,p ardam osseussentimentos,sr0 apressados,avaliam o seu 

desemgenhcnumericamente esentem-serespcnslveispelopröprio 

SUCCSSO. 

Conclus-ao:Atravésdcsrtsultadosdestaaç5o comunitH apcde-se 

concluirque o trabalho de prevençâo e combate ao eseesse sëo 

indispensfveistendo em vista quegrande parteda nmostra apresenta 

um padrâo de comportamento que mde causar risco a saùde. 

Udlizando diferentesestrattgiasparaosdiferentessexos. 

Palavras-ckaye:estresse,rcdre dectle orla- nlo Tipo 4 6preperl;e 

Sâ U46 

Es'ru ssE,LX US DE CONV OLE E COPNG EM PORTADORESDE 

DEFICIENCIA RSICA 

Lkia & le?la DiasdeOliveira SfIJItM ** eEvelineMaria u al 

âxçâ'v r(UniversidadeGamaFilho) 

Obietivo:Este estudo focalizou a problemltica do estresse em 

indivfduosportadores de desciência ffsica s0b a perspectiva da 

Psicologia Sccial.Baseado no modelo psicolögico de estresse,teve 

como propostainvestigaraintluência defatorespsicossociaisnos 

processosde reabilitaçpo e socializaçâo de pacientesportadoresde 

deticiêndaffsicaadquirida.TomMdn-secomcpremissaainstalaçâc 

da desciência ffsica como evento Fande estressor, ccm 

conseqtências intemas e extemas ao indivfduo, procurou-se 

demonstrarque,mais que apröpria deliciência s5o asbarreiras 

externasaoindivfduo(ambientaisesocioculmrais)queconstituem os 

maioresentravesàreabilitaçso eà re-socializaçâo do paciente ao seu 

meio.Poroutrolado,olocusdeclmtroledoindivfduo podeafetarsua 

habilidade para lidar com a sobrecarga gerada pelos eventos 

estresores,j/queapercepçâodecontrolesobreoseventosdavida 

pareceestarfortemente associada a melhoresresultadcs,inclusive 

sobre a saide.Finalmente, procurou-se relacionar os nfveis de 

estresse às estratégias de que os portadores de defciência ffsica 

dispöem eutilizam para combaterou enfrentar(cooinz)sua pröpria 

vitimaçâo e aslimitaçöesporelacausadas. 

Método:Pmiciparam doestudo 1* Sujeitosdeamboscssexos, 

ccm faixa etv a de 15 a 84 anos, de diferentes nfveis 

socioeconômicos,portadcresde detkiênciasfsicasdiversas,oriundos 

ResumosdeComunicaçöesC/enl/cas

deinstituiçöespublicaseparticnlaresdoEstado doKodeJaneiro. 

Foram utilizados quatro quesionlrios, respectivamente, para o 

levantamento de dndos biogrl cos,para aferiçâo dos nfveis de 

estresse,para averiticaçâo do locusde coneolenasalide eparao 

levantamento das estratégias de coping mais freqientemente 

utilizadaspelossujeitos. 

Resultados:Entre os principaisresultadosobtidos,destaca-se a 

baixafreqfznciadeestressadosentreosportadoresdedeficiência 

ffsicaqueparticiparam desteestudo,ancontrl odoquesepoderia 

esperar.No que se refere ao lccusde ctmtrcle,nâohouve,como se 

supunha,umn tendência àintemalidadeentre osnsc-estressadcseà 

extemalidade entre osestressados.No que diz respeito ao coping,os 

resultadosobtidosvieram,em parte,corroboraroqueseesperava, 

umgve,zqueosuportesocialfoiefetivamenteumadasestraté/as 

maisutilizadasentre eslessadose nso-estressados.Asdiferenças 

marcantesse manifestaram nasestratégiasde afutamento,utilizadas 

em maiorquantidadepelosportadoresde deûciência nâo-estressados, 

e fuga-esquiva, mais utilizada pelos portadores de delkiência 

estressadcs. 

Discussso: Os resultados sb discutidos em termos de sua 

impcrtklcia para a prética diM a d0s prlzssicnais de satide, 

principalmente diante da necessidade urgente e necessl a de 

modernizaçsodcmodelodereabilitaçâo,quevisaassep rarqueos 

pcrtadofesdedesciêndaffsicatenham maximizadassuashabilidades 

fsicasementaisegarantidooacesoacsservkoseoportmidades 

comunsdisponfveisparatndasaspessoas,demcdoaatingiraplena 

integraçso socialem suasccmunidades. 

**Bolsistadeptk-6re lflfltlda CZ/'â'J 

Palavrapchave:depciênciaysica,estresseelocasdecoatrole 

kîâ U47 

O BASQPETEEM CADEIRA DERODM :O ESFORTEE A REABRJTACAO 

EM INDIVYUOSPORTADORE: DE DEFICYNCIA RSICA. 

Célia&#m4 ' àlves* (UniversidadedeSanto Amaro),Walquiria 

FonsecaDxrle(UniversidadedeSantoAmaroeUniversidadedc 

S50 Pau10),Maria & PazPereira e MJHJ BernardeteRibeiro% 

(UniversidadedeSantoAmaro) 

Objetivos:O crescimentointemacionaldosespcrtesparadescientes 

tem sido muito grande.Mesmc apls20 anosde suacriaçëc,maisde 

20 mi1atletasdescientesde60 pafsestêm palticipadc de competiçöes 

e a criaçpo de esportes nlpcs para deficientes condntla sendo 

desenvolvidosacadadiaquepassa(Teixeira,1997). 

O objetivodapresentepesquisaéodeestudar()pelfldeum gnlpo 

de indivfduosportadoresdedesciência ssica,que fazem uso de 

cadeirasde rodaseque praticam o buquetena Aqsociaçâo Espoï va 

daDivisâodeReabilitaçâodoHospitaldasClfnicas(AEDREHC).A 

hipötese é û de veritkarse a prlticaesportiva e a experiência 

conseqûente do trabnlho em grupo,sâo fatoresfacilitadoresparauma 

melhorreabilitaçso dosindivfduoscadeirantes. 

M étodo:A amostra é constitufda por 16 deâcientes ffsicns de 

ambos os sexos.Foi udlizadc nm questionM o com 33 questöes 

abertasefechada,adaptadodeFereira(1998)eampliadocom base 

na literamraespecializada.Osdadosfornm analisadosem freqtiências 

absoluœ e relativas,pm'a posteriorcfculo do qui-quadrado. 

Resultados: Destacamos alp ns dos resultados que obtiveram 

diferençassignitkantes:1) o3 sujeitos da amostra,com mais 

freqtiência(63*),sentem-secomoindivfduosnornuis,mesmodiante 

dadesciênciafsicaqueapresentam;2)ossujeitosdanmostra.com 

mais freqiência (63%) acreditam que a sociedade tem visöes 

distorcidascom relaçâo àsua deticiência,o que corrobora com os 

resultados de Adam (1985);3)dos sujeitos pesquisados,69% 

chegarnm à AEDREHC através de médicos, psicölogos ou 

fisioterapeutas,resultado este que corrobora com os de Almeida 

(1993);4)quanto àsdificuldadesencontradaspelossujeitosda 

amosea,com maiorfreqtlência(69R9,ele,sacreditam queasbarreiras 

arquitetônicas sâo as maiores ditkuldades que encontzam para 

ResumosdeC/mlznkaxesCientmcns 

chegarem até a Assnciaçâo Espoïva,()que corrobora c0m os 

resultadosdeMatos(199*; 5)com maiorfreqfiência,62% dos 

sujeitosresponderam queosignicadoemjogarbasquetenoinfcioda 

prâdcaesportiva estavarelacionadn à quebra debarreil'asatitudinais 

(atitudes),oqueccnoboracom osresultadosdeVash(1988).,e 6) 

com maiorfreqtiência94% d0ssujeitosindicaram queoconeram 

mudançasem suasvida c0m aprJticadobasquete,0quecontirmaos 

resultadosdeFemande,s(1997). 

Ctmclus&s:Estesresultadospermitem asrmarquecsindivfduos 

portadcres desta desciência e que praticam o baquete, nesta 

instituiçâo,além da reabilitaçâc tem umamelhnraceitaçâo de si 

mesmo o que permite uma açâo maispositiva no seu inicio cultural, 

psfqnico esocial. 

Palavras-cltave:A/céplcz,psicologiaesportivaereeflflflft'b 

Ṫ/ U48 

DANCA ADAPTADA:PROPOSTADEINTERVENCXO X PROMOCAO DE 

SAEDE EM PORTADORV DE DEFICIANCIA RSICV 

âa4 Cn'sdnaRistow F/lf**luniversidadedeMcgidasCnlzese 

PlmtifciaUniversidadeCatölicadeCampinas)eâdrfcauMiranda 

âa#reolptuniversidadedeM0# dasCruzesl 

A sociezlndeatravésdepr0 dereabilitaçâcvisaapromoçâo 

dasalide e melhoria na qualidadedevida de pessoasportadorasde 

deficiência.Esteestudoobjetivcu investigararelaçâoentreaSatide 

Geralfrenteh um Programa de Dança Adaptada.A amostra foi 

ccmpostadedezpessoasportadoru dedeiciênciaffsica,deambos 

ossexos,pertencentesaAssociaçroMogianadeDeicientesFfsicos 

dacidadedeMo# dasCruzes.Foram subdivididosem doisgmpos: 

paralisiacerebraleparalisiainfantil.O treinamentodoprogrnmade 

dançaadaptadavisoutrabalharosMpectosfisiolö#cos,emocionaise 

sociais.Para acoleta dedadosutilizou-se trêsinstnlmentos:uma 

escala de Auto Percepçâo Corporal,adaptada da escala deAuto 

Percepçpo Corporal Criativa de Wnlff (1997);uma Ficha de 

Avaliaçb Ffsicacom adaptaçâodoQuesenModeSaidePzeralde 

Goldberg(1996),eumaentrevistasemi-esuuturadaparaaanâlisedo 

programa.O delineamento f0ide pré-teste,treinoe pös-teste.Os 

resultados obtidos nlo tiveram diferenças estatisticamente 

signiticativa entre os doisgrupos,Mas alguns aspectos foram 

evidenciadosnaanllisequalitativa,como amelhorianaauto-estima, 

()reconhecimentocorporaleaintegraçâosocial.Comosetratoude 

um estudo experimentalasdcficiênciasdevem serclassiscadase 

separadaspara essetipo de trabalhc,e subdivididasp0rfaixa etM a. 

Em relaçâo ao sexo nâ0 houve diferença.Ressaltamos que a 

defciênciaffsicanlocomprometeao tndo aaquisiçlodashabilidades 

motoras,parao desenvolvimento da dança,emboravH osaspectos 

foram evidenciados como importantes fatores para melhcria da 

qualidadede vida e promoçro de salide dessa pessoas.Portanto,se 

faz necesse o a elaboraçëo de novas propostu neste campo de 

atuaçb.paraque aspessoasportadorasde defciênciasfsicaspossam 

integrarem-se melhornasociedadeecom novu expectativas. 

lprojetopnanciado4vlaPIBIC/UMC. 

Jklavre-clave.'sa'ude'c/rp/,depciência,psicologiasocialecriatividade 

Jâ U49 

PREVENIAO EM SAbDE MENTAL:PRODW XO CIENTIFICA DE 1995A 

1992 

Maria Jzonor Espinosa Enéas (Universidade Presbiteriana 

Mackenzie),Elisa Medici#fzJ/ YoshMn (Pontifcia Universidade 

CatölicadeCampina),TerezalochicoHataeMito(UniversidadeSâo 

Marcos)eRoselisaCrespiMardns(HospitaldeAeronâuticadeSâo 

Paulo) 

No limiardo século XXIo foco sobre a prevençâo se apresenta ao 

psicölogo da1ea dasalide como opçâo prioritM a desua atual/o. 

Importa,pm'a tanto,conhecera produçzo cientfâcanaârea,seu grau 

dedesenvolvimento eestratégiasquejésemostraram etkientes, 

263

visando adefiniçëo dediretrizesparaaformaçâo doprosssicnalna 

atualidade.O estudo apresentaanélise daproduçâociendscasobre 

Prevençlo em salide mental no perfe o de 1995 a 1998.O 

levantamentcf0irealizado juntoàbasededadosPsycLitudlizandoas 

palavras-chavepreyendon O J meztalhealtlb resultando em 589 

referências,dasquais49,41% sb deardgns,31,41% decapftulosde 

livrose 19,19% delivros.Foram tabulndnnasser intescategcria: 

ano da publicaçro,nimero de autoresem cadareferência,instituiçëo 

aquepertencem,pafsdeorigem.periödicodesuporte,faixaetl a 

alvo,objetoetipo dapesquisarealizada.Veritkou-se,c0m relaçscao 

anodapublicaçëo,18,51% em 1998,24,28% em 1997,3379% em 

1996,23,09% em 1995e0,34% em 1994.Geralmenteaspublicaçöes 

pcssuem um (39,22*)oudoisautores(30,73*),sendo2,55% del% 

provenientesdaUniversidadedeO ndres,2,21% daUniversidadedo 

EstadodeNew York,1,53% daUciversidadedaCaliförniaeipal 

percentagem daUniversidade W ashington.Estesindicadoresaplmtam 

opredomfliodepublicaçöesn0sEstadosUnidns(62,14R9,seguidos 

do Reino Unido (8,49*)e Austrfia (4,07*).As publicaçöes 

istribuem-seporpandentimerodeperiödicos(cercade 130),dos 

quaissedestacam oAmerican Jxrv1ofcommunity 'zyeel/gy com 

5,84% daspublicaçöesnestesuporteeJoumalo/'/Wlaz,c Prevention 

com 3,78*.Oseabalmssâ0 dirigidosaosadolescentes(23,94*), 

adùltos(23,43*)e crianças(20,20%).enfocando questöesrelativash 

prevençâodadoençamental(16,81*),doestrese(8,83*)edo 

suicfdio (8,65*),além da preocupaçâo c0m a salde mental 

propriamente (11 (31,92*), Oulos aspectos com freqtlência 

aproximada de 6% cada sâo relativos à drogadkâo,MDS e 

vitirnizaçâo.Ostipos de publicaçöespredominantesrefercm-se a 

estudcsempfricos(N,28%),livrostipom nuais(4,92%),revisode 

literaturadepesquisa(3,90%)ee çöesdeconferênciu em simpösins 

(3,57%). Relativamente à literatu:'a de pesquisa, observam-se 

delineamentc!correlacionaisou delevantamento (41,18*),qlaieperimentais 

(36.13*), experimentais (11,76*) e estudos 

descritivos(10,92*),além detrêsmetanllises.A diferençaobservada 

entreosdelineamentnsfoiestatisticamentesigniscativa(:2=36,13;3 

g.1.;c1=0,01).A freqtznciasigniscativamente maiorde estndos 

ccgelacionaisindicacpouccdesenvclvimentncientficodaéreaea 

necessidadededelineamentosdepesquisamaissossticadcsparaa 

adequadaavaliaçâo d0sprogrnmnmem curso.Poroutro lado,hsque 

semencionaraausênciadepublicaçöesbraileirasnestaabrangente 

basededados,()querelegaasexperiznci% nacionaispraticamenteac 

desconhecimento.Isto sinalizaatlrgênciadeqneesforçossejam 

envidadosvisandopreencherestalacuna, 

Palavras-chave:Jlrzverlre,saùde- nlalepr/dufe cientlpca 

+ 

SW U50 

PREVENCAO DE PROBLEMM DA VOZ E PSICOLO ICOS: 

CoNlK - FM 'os ENTRE DX ENTESDE EDUCACAO RSICA 

FlâviaFwtuukf#,Camila0.& nf*,Carolina fe / Beig*,ClJl4#1 P. 

Figueiredo%,DeborahE Chiozza*,GiseleFldo*ePaolaMaria S. 

Ribeiro% 

O abuso eamaneiraincorretadouso davoztem sidc temade 

pesquisade ve osprosssionaisda 1ea de Fonoaudiclcgia,sendo a 

disfcnia freqûente nos profissionais que tltilizam a voz ccmn 

ferramenta de trabalho,entreessesprcsssionaisestâo aquelesque 

mantém um conjuntodeabusnsdavoz,desgastefsicoeambientede 

extremo bamlho que sâ0 osprosssionais ligadosaosesportes e 

atividadesssicas,Objetivos:analisarascaracterfsticasdestaatividade 

profssionalccmo a oconfncia ou nâo de problemnq vocais,os 

hibitosdurante asaulas,como também o conhecimento na ârea de 

Fonoaudiolo/a e eventuais problemu psicolögicos que tais 

problemnqvocaispoderiam ocasionarnestesprtéssionais.Método: 

foram sujeitnsdestapesquisa71profescres,sendo40dc sexc 

feminino e31mnqculino.divididosem 14 de J . acaref,26 deMogidas 

Cruzese31deSâoJOSéd0sCampos.Paraacoletadosdadosfoi 

uulizado um questionY o contendo 11 questöes fechadas e duas 

264 

abertas.O instmmento f0i aplicado diretamente em academias, 

escolas e universidades, Os resultados mostraram que 30% 

ministravam aulashsmaisde10ancs,67,6% davam aula deumaa 

seishoraspordia,cinccdiasImrsemana;53,5% utilizavam material 

para()n5o abtlsoYocal,dentreelescsmaisutilizadosforam 0apito, 

sepido delinp agem gestuale mlisicabaixa,sendo qut 46,7% 

diminuem,àsvezes,aintensidadedosom paradarinstmçöespara 

scusalunos.Foictmstatado pcucoconhedmentosobrectrabalhoda 

Fonnaudiolcgia.apesardamaioriareconhecerque amesma pode 

auxiliI- lcs;33,8% d0sentrevistadospossuem problemaYocalque 

ccorrem tantcnaatividadeprtéssicnalcomoforadela,namaioria 

dasvezeshlmm'sdecincoanos,Conclof- sequeosprofessoresde 

educaçro fsicapodem serinclufdos lcgmpoderiscoparafuturas 

disftmiasdevido aosmaushsbitosvocais,sendoumaatividadede 

extremo esforçovocal,maioriautilizaalpm materialparaevitl-1o, 

porém isto sö ocolx àsvezes,podendo gerarproblemasque se 

tomam cadavezmm'sfreqtlentese,sem osdevidoscuidados,podem 

seestenderp0ranos.OsprofessoresdeEducaçloFfsicaspctsuem 

consciênciadeque a Fonoaudiolngia pode auxilié- los,pcrém a 

maioria partilhadaopiniâodequepodem auxilil-Iosdepoisdo 

problema instaurado e nâ0 na prevençâo, mostrando o 

desccnhecimento doshIbitosde higiene vocale formasde plevenir 

possfveisproblemu na laringe;possuem consciência de quesua 

prtéssâo exigeum grande esforço vocal.Consideram que o problema 

vocalcausainitaçâo,desânimo e futurosproblemasemocionaistais 

como frustraçöes, depressâo, pcdendo requerer asistência 

psicclögica. 

*Alunasda n fverlfd/tfedeMogitfarCrazes 

Jklcprtu-c&pe.prevençao'probkmavocaledifonia 

âWU51 

DIMENO ESD0 MODELO DECRENCASEM SAO EE COMPORTAMENTO 

DE HIGINE ORAL 

ângela Monteiro#JSilva,Rt/gëfoGalvâo,#Jn-ica C.SJ?=rl###, 

Gislaine â/orlâ'o de Souza** e Ctzucndm â. S. ârfl.j/'t 

(UniversidadcGamaFilho) 

Obietivos:A ligkneoralédesumaimportâncianaprevençâode 

doençasdacaVidadeoral.O acimulodeplaca'dentaldesempenhaum 

papelimpcrtantenaetiologiadacO eedoençaperiodontal,asquais 

së0 aspatologiasdemaiorprevalência napopulaçso.O presente 

estudoinvestigouseasdimensöesdoModelodeCrença em Salide 

(MCS)(susceptibilidadepercebidaem relaçâo adoençasdentais, 

severidade percebida dascondiçöesorais,beneffcio da manutençLo de 

um alto nfvelde Mgiene oral,e motivaçâo para atingiremanter 

elevadopadrlodehigieneoral)poderiam predizero actimulo deplaca 

dental. 

MateriaiseMétodos:0!sujeitosforam 68pacientesdaClfnica 

Odontolögica da Universidade Gama Filho prestes a receber 

eatamento.A placadentalfoimedidaem todososdentes(fndicede 

placa, Silness & Löe, 196*. Em seguida, os participantes 

respcnderam asmedidas.AsdimensöesdoMCSforam avaliadasp0r 

escalasanalögicasvisuais.Varilveissöcio-demogrv casrelevantes 

foram coletadasatravésdeum qlestion/rio. 

Resultados: Foi produzida uma Regressâo Mliltipla (métcdo 

Stepwise),tendoaplacacomovariveldependenteeasdimensöesdo 

MCS, gênero e educaçâo,como varisveis independentes.Dois 

preditores alcançaram significância ao nfvelde 5%;severidade 

percebida das condiçöes orais e gênero. O coefidente de 

determinaçâo,R 2foide0 , , 15 . 

Conclusâo: Estes resultados indicam que pacientes os quais 

percebem suascondiçöesdentaisde uma forma maisseveratendem a 

apresentarnfveissignifkativamente maisaltosde placa dentalantes 

do tratamento.Osdabosdopresenteestudo também consrmam 

observaçöesprtviasde que osfndicesde placa dentalsëo mais 

elevadosem homensdo que em mulheres.Em suma,osresultados 

sugerem que ascrençasinvestigadu explicam apenasumapequena 

Resumos de ComunlcaçöesC/ent/fkas

variânciadoactimtllodeplacadentalem pacientesprestesareceher 

tratamento. 

Palavras-cluwe:modelo decrença :plsaéde,flclm l/ deplaca #e?Ilcle 

J/erli'fkrdentais 

G 

.% U52 

QUESTIONV ODESAODEGERALDEGOLDBERO -QSG:COMPARAIAO 

DosFlcoRF.:MtDIOSP0R SEXO 

M dre'laizMoraesRamos(UniversidadedeTaubatée Centro 

Universitlrio SalesianodeSâePaulo) 

0 QSG éum d0spoucosins%mentosobjetivosdesenvolvidospara 

detectar problemas de salide mental nâo extremados (distérbios 

psiquistricosmenores)validadoparacBrasileqvetambém pode5er 

utilizado na populaçpo normalgeralnso clfnica.Os dadns do 

instrumento ori/naltGoldberg,1972)bem como da adaptaçb 

brasileira (Puquali,Gouveia,Andriola,Miranda e Ramos,1996) 

apontaram queosescoresfemininosforam superioresa0smavculinos, 

sendoqueestu diferenju foram bastantezxpresivas(com nfveisde 

sipitkânciade0,01),mdicandoqueasmulher> apresentam maicr 

severidadencsdisërbicsmentaisavaliados.Todavia,esttsautores 

alertam paraa necessidadedemaisinvestigaçöespara averiguaras 

diferençasobservadasentreossexos.Assim sendo,esteestldo teve 

comocbjetivoccmpararosescoresmédiosdoQSG nosseusfatcres 

geraleespecfscos,Participaram destapesquisa606sujeitosquenpo 

estavam submetidosatratamento mental,dare#lodoValedo 

ParafbanoEstadûdeSâ0Paulo,c0m idadeentre15e65anos(média 

de29.3anos),distribufdoseqdtativnmenteporsexoeestadocivil, 

?redominandnpessoasc0m escclaridademédiaousuperior.0 QSG 

foiaglicado de acordo com as instruçöes da adaptaçâo para a 

populaçsobraileira,queconstadecincofatoresespecfscos(estrese 

psfquico,desconsançancdesempenho,desejodemorte,disërbicsdo 

sonoedistlrbiospsicsomsticos)eum fatorgeral,totalizando60 

itensrespcnidosem escalasde4pontos.A anâlisedevarilcia,que 

cnmpartm csescoresm& iosdasamostrasfemininae masculina, 

tendo sido ccntrolado 0 efeito da idade e do estado civil,n5o 

apresentou resultadostâc contundentes,de mcdo que f0iencontada 

diferençasigjscativaexpresivaafavordismulheresapenasno 

f ator distlirblos psicossnmlticcs (F16. =10,123, p < 0,*2), 

enquantoquen0sfatcresgeral(Fj6c4-4 

9 

,508,p < 0,034)eestresse 

psfqtlico (F1(. =3,885,p < 0,049)a difcrcnça f0imaistênue. 

Pcrtanto,ahipltese,sugeridanosestudosantericres,dequehsuma 

maiorlabilidade dasmulheresem termosdesalide mentalncsfatores 

doQSG,nâ0tem sustentaçâocom basenosdados0rarelatadcs. 

Estudcs futuros,incluindo uma maior divcrsidade de varisveis 

investigadas,poders esclarecermelhorpossfveisdiferençasentreos 

sexcsno quetnngea salidemental. 

Palavravcluwe.Jalkl:mental,g/ner/edfâvfgr:jtv de.vzl,'A + ntal 

s'â U53 

O Pslcélrco No ATENDIMKNTO GRUPAL EM SERVICOSPOBUCOSDE 

SAéDE:SBIs OLHARES 

Patrlcia Glrclk de sbuza*, Carolina Molena. e Marisa Japur 

(UniversidadedeS5oPaulo,RibeirâoPreto) 

A inserçâo do psicölogo na satidepliblica consdtuiimportanteeixo 

nasmudançasdeatuaçâo dopsicölogo nosanosrecentes,requerendo 

alteraçöesnomodelodeatuaçâo deseqrossionalcom acrescente 

demanda pelo atendimento grupal.Conslderando o descompasso da 

fonnw âo em relaçâo aessa transformaçâo da realidade prosssional,o 

presenteestudotem pcrobjetivocomyreendercomosed;arelaçëo 

dessesprosssionais com essa modahdade de intervençëo.Foram 

eneevistados40 psicölgosvoluntM os:ambosossexos,24 a 55aTms, 

doisa 24 anosde fornmdos,trabalhando narede pliblica de satide, 

realizando atendimentosgrupaiscom diversasEnalidades.Utilizou-se 

rcteiro semi-estnlturado contendo aspectosrelativosk caracterizaçâo 

ResumosdeColpl/nfcaçles Cientl-ficas 

# 

d03gnlpos.concepçb sobre0trabalhogrupaleinformaçöessnke 

fcrmaçpo especfsca.Osdadosfnram analisadosqualitativamente, 

pelc procedimento de anélise temlticadecontelido.A pré-anl se 

permitiuadefinksodedoiseixosdeanzise:osigniscadodo espaço 

glupaleaconstruçâodaidenudadeccmoctmrdenadnr.A partirdessa 

pré-anâlise,fcram selecicnadasseisentrevistastfpica dassituaçöes 

vividasmresseconjuntndeprossionaisparaumaanliseextensiva. 

1/.n,fcrmgdah;19anos, trabalhanumaunidadeblsicadesalide, 

reiiza5eutrabalhc grupals0b pressëodainstitukâo;apesarde 

reconhecer0 potencialdo gupo,nâ0 se assumecomn ccordenadora, 

recolhecendoseuslimitesevivenciandoc0m anglistiaesselugac 

Bete,formada hl 16 ancs,trabalha num hospitalpsiquiJtrico, 

respcnde à demandada institliçIo pelc trabalho em pupo)sua 

idealizaçsodogrtlpoedacoordenaçpoalevaareproduzf-loscomo 

espaçosqueservem àestnlturaçâodoservkn.Jane,formadahs16 

anos,trabalhanum ambulatdriodepsiccln#aem hospitalgeral; 

descobreo valordo grupoem suatrajdöriaprossional,busca 

fcrmaçb e acaba p0r construir seus gmpos comc espaçcs de 

ccntinência e aprendizagem compaïlhada, m tencializando os 

recurscsterapêuticosdogqupo.M a,formadahâ12anos,desperta 

para ()tabalho grupal na graduaçlo;trabalha num centro de 

atendimento à criançae adclescente vitimizadcse cria espaço parao 

atendimento grupal em sua instituiçlo; concebe o gupo 

realisticamentc e ainda assim,mostra-se presa à concepçâo de 

cocrdenadorgnlpalcomopdl0detentnrdasaide,Dora,formadahs 

10 alms,trabalhanum nlicleo de apoio psicossocial;constrpisua 

identidadecnmccoordenadoragrupalbuscandoformaçsoespecficae 

identificadac0m 0 projetodesuainstituiçD,promovendocomo 

cocrdenadoraum espaçôdereconstruçâodavivinciacoletiva,apartir 

deumaconctpçâcrealistadeseusgnlm s.Lia,formadahl10 anos, 

trabalhanuma enfermaria de pediatria de um hospialgeral;npo tem 

formaçb espedhca,masdemonstraumaidentiscaçb positivac0m o 

trabalb grupal;vivenciaseulugardectmrdenadoracom anlstiapor 

faltar-lhesubsfdicsteöricosetécnicos.Essesresultadosss0discutidcs 

tmscandc compreendera mediaçâo da fcrnmçâo e da vinculaçâc 

institucionalsobreasconcepçöesdoprôfissicnalsobreseutrabp-lho 

pupal,esobrea constlw âo de sua idenidade ccmo coordenador. 

CNN 

Jkltwrar-cMve.'interveaç. :r1ec1)ataaçaoprolnionale/br- ft'kl 

propssional 

J'â U54 

A PSICOLOGIANAPERSPECHQ DAPROMONODASACDEI 

Gislaine Messias de IJ?lJ e lmail#e Josê Messias Mendes 

(UniversidadedeSâ0Paulo,RibeirâoPreto) 

Objdivos:A Satidef0isendodefinida>laOrganizaçâoMtmdialde 

Saide(0MS)comoum testadc deccmpletobem-estarfsico,mental 

e social,e npo simplesmenteaausência de doença nu enfermidade'. 

Entretanto,estadesniçâo de Salideainda é estlca,um idealaser 

atin#do.De outro lado,o conceito de Promoçâo de Satide, 

inicialmente entendido no âmbito do indivfduo, excluindo a 

responsabilidade individualnesse processo,passou a serredeinido.a 

partirde Conferênci% Internacionais sobre Promoçâo de Salide, 

realizadas pela OM S. Um novo entendimento sobre Salide é 

constnlfdo.um conceito positivo,considerando-a como umaprl ca 

cotidianadevida.Assim,o papeldaPsicologia entendida como um 

conhecimento que visapromovera saudeindividual&ou coletiva no 

cotidiano vem à tonapara sua discussâo e definiçâo,dentro desta 

perspectiva apregoada pela OM S. 

M aterial e Métodos: Revisâo bibliop o ca sobre o conceito 

Promoçâo da Satide preconizado pela OM S e reflexâo a respeito do 

papeldaPsicologia nestecontexto. 

Resultados:De acordo com a primeil'a Conferência Intemacional 

sobre Promoçâo da Saude,realizada em O tawa,CanadJ,em 1926, 

Promojâo daSalideéonomedadoaoprocessodecapacitaçâoda 

comunldade para atuarnamelhoria da sua qualidade de vlda ' e saide, 

265

incluindotlmamabîparticipaçlon0controledestegrocesso.A saùde 

deveserVistacomntlm fectlrsoparaaYida enl0comocbjetivode 

viver.enfatizando ()!recursos sociais,pesscaise as capacidades 

ffsicas.N0sonze anos seguinte,s foram realizadasquatro nnvas 

Conferência sobrePromtçâo daSaide.Em Adelaide,cndeforam 

discutidasPolfdcasRiblicasvoltadasparaaSalide,asatidef0ivista 

ccmoum sölidoinvestimento social,colaborandoparaasuperaçlcda 

ineqëdade.Em Sundsvalforâm cclocadcsem pauta Ambientes 

Favcrlveis à Saéde,um desenvolvimento sustendvel,que é o 

resultadodaprencupaçso cadavezmaiorquefciseinstalandono 

tocanteàpreservaçândcmeio-ambiente.Em SantaFédeBcgctl, 

Colômàia,grccurcu-sedeinirc sip ificadodaPromoçâo daSaddena 

AméricaLatinaedebaterestratégiasecompromissosparaseaungir 

bonsnfveisdesaùdeparaapopnlaçb 'latina.E pcrtiltimcem Jab rfa; 

RepliblicadaIndonésia,buscando-seorientaraPrcmoçb deSalide 

pelc Século XXIadentrn,colocando-a ccmn umachave para () 

invesqmento em saide,com evidênciu de que é efetiva. 

Conclusâo:A partirdoconceitodePromwâodeSaideedeum 

novoentendimento sobreSaide,aPsicolo#apodeserintegrada 

dentrodestaperspecdvaglobal,sublinhando cada vezmaisseupapel 

nasaçiesqnesâocapazesdepromoverasaudeeem ultimainstânciw 

acidadnnia,trabalhandona direçpodo indivfduoedaeducaçpoda 

sccidade.é aPsicologiasendnvistanaSaideH blica,sendocapaz 

de Promover Saide de mnneira global, consoante com as 

recomendaçöesd0s(rgsosôsciaisdesaddenoâmbitomtmdial. 

îpartetfeProptofmancindnpeloCNPq 

1)ltwrar-c&pe;salide,cizlzllaic a 

e Jleel& psicologia 

+ 

s'â U55 

A PSICOLOIIlANA PRODUN O CIENTIFICA DEENFERMAOEM 

AnaMan'a #l'?a:a/J Carvalho :GrazielaI*/twlfna Pavandeârrlil 

Camaqoe(Departamentc de Enfermagem Psiquistricae Ciências 

Humanas/EscoladeEnfermagem deRibeirâoPrdo/usp) 

O presentetrabalhobuscou,dcponto devistadaEnfermagem, 

atravésdeconsultasaperi&icosdalrea,identitkartlementosde 

interca biodestacom aPsicologia,cnnsiderando-sequeessatroca 

entre duas 1e.a dc conhecimento d/-se num centexto de 

interdisciplinH dade.Para toto foram selecicnadossete periödicos: 

RevistaBaianadeEnfermagem,RevistaBrasileiradeEnfermagem, 

RevistadaEscoladeEnfermagem daUSP deSpoPaulo,Revistada 

EsccladeEnfermggem daUERJ,RevistaGauchadeEnfermagem, 

Revista Latino-Americana de Enfermngem e Revista Texto e 

Ctmtextû. Oscritériosdeseleçâoforam:1.Representatividadede 

diferentes feas geogdscas do pafs; 2. Pee dicidade e 3. 

Dispûnibilidade no acervo da Biblioteca Centraldo Campusda 

UniversidadedeSâ0Paulo em RibeirâoPrdn.Foram cnnsultados 

1548 artigose,destes,selcionadcs317 que se enquadrarsm no 

critério deincluir,na suaabordagem,questöespsiccldgicas.Tais 

artigosfcram analisadosnaperspectivadesebuscarfndicesdetrccas 

entreassreasquantc a:1.Autoriad0strabalhos;2.Referênciasa 

obrasde Psicologia;3.Metodologia e4,Fundamentaçâo teörica. 

Buscou-se,ainda,levantarem que âreas de atuaçpo foirequeridaa 

participaçbodaPsicologia.A anâlisedosdadosapontouparaapouca 

palticipaçâodeprosssionaisdePsicolo#anaautoriadeartigos 

relacionadosacontelidosdeEnfermagem.Ccm relaçëoàsreferências 

bibliopv cas,amaiorparte dostrabalhoscitou obrasdePsicclogia. 

Quantohmetodclogia,aestratégiamm'sutilizadafûiaentrevista,cujo 

empregcn5otem sidoprerogativadaPsicolo#aapenas,masdas 

CiênciasHumnnas,demodogeral.Quantoàfundamentaçâoteörica 

n0smcdeloscl8sicosda Psicologia,veriscou-se uma tendênciaà 

opçâo pelo modelo psicodinn-mico,masveriscaram-seconfiguraçöe,s 

especfticasem cadaperiödico.C0m relaçâoàtemâticadcstrabalhcs, 

foram identificada asseguintes categoria,colocadas em ordem 

decrescente:1.Assistência globalao cliente e familiares;2.Reaçöes 

emocionais de pacientes e familiares frente a situaçöes de 

adoecimento;3.Reflexöessobre a atuaçâo prosssionaldoenfermeirc; 

266 

4.EnsinodeEnfermlgem,naFaduaçëc;5.Assistlnciaao doentc 

mental;6.Trabxlho em eqni?es m liltiprosssbnais e 7.œ tras 

temlticu que nlc se enquadtargm nu categorias antericres. 

Ctmsiderandc-se que a interdisciplinaridade se refere ao 

relacionamentoentreaslreasem projetcsdeestudo,pesquisaeaçsc, 

ccncluiu-sequea fcrmacomoisso vem seoperando no ccntextn 

focalizadoé.sobretudo,atravésdodiâlogotMrico.Em setratantode 

profisionaisqueatmm naâeadaSaide,sejanaassistênciadiretaao 

cliente,sejanaconstmçâodacompreensâodoprocessosaide-dnença, 

reconhece-se como essenciala conperaçso entre as kras aqui 

fccalizadas. 

palavravchave: psicologia e Je&, psicologia E, esfennagem e 

interdisciplinaridade 

s'â U56 

CoMlmmr y-sTF-RMA TICM DEFRANCA (SP)E RE0IâO:ESTUDO 

Pu ḻ rum u 1 

lreneR/#?#?ze.rdeâ?l#rJ&#*(UniversidadeEstadualdeCampinase 

Universidade de Franca) e Tales K'l:!J Santeiro%e (Pontifcia 

DniversidadeCatölicadeCampin% 2). 

Atualmente aIiteratura tem enfatizado o caritermuldfatorialque 

envolveaquestâodadependênciadedrogas.Dadaainefdciados 

modelos remediatiYos,tem sido imprescindfvel a discussso de 

PrcpostaseaatuaçpoYisandlapromoçlodesalidenosmm'sdiverscs 

âmbitosinsetucionais(escolar,fnmiliar.organizacionaletc).Através 

dodelineamentodoperlildascomunidadesterapêuticasdeFrancae 

regiâo,esteestudcobjetivacompreecderocontexto geralem queelas 

eseususulricsestâcinselidos.Re>lizou-sevisitasa11ccmunidades 

terapêuticasdeFrancaeregib ,quetêm porclienteladependentesde 

substânciaspsicoativas,e pesquisa em arquivosdasinstituiçöes;em 

funçâo detlm prcce mentofalhoou inexistentedesistematizàçâc 

&ou registro dcs dadcs de cada comunidade,fnram realizada 

entrevistassemi-dirigidasccm csrespcnslveisp rcadaumadelu, 

Qnde investiglm-se: fundaçro; localizaçlo; ntimero de vagas 

oferecida eocupadas;teinpoemétododetratamentoadotados;forma 

depagamento;mantenedores;qualificaçhnprosssionaleescolardos 

responséveis; e qualiticaçso profissicnal dos funcinnl os das 

comunidades.Os resultados sâo apresentados considerando-se as 

maioresfreqûências:10(90,90*)ccmunidadesfundada nadécada 

de 1990 e 4 (36,36*)em 1998;9 (81,81*)posuem sedes 

administrativas,sendo5dela (45.45*)nomunicfpiodeFranca;11 

(91,66*)comunidadestêm sedesrurais,sendo 3 delas(25*)em 

PatrocfnioPaulista(comcumadascomunidadestem doissegmentos 

mrais.naanfisedosraultadosdassedesruraisconsidera-seN=12); 

nc geral,tem-se 365 vagas distribufdas nas 11 comunidades 

terapluticaje229usu/riosàépocadolevantamentotan-fev1999), 

istcé,62,73% dasvagasofertcidasestâcpreenchidas,versus37,26% 

vagasociosas;em 11(9l,66*)comunidadeshsexcessodevagasem 

relaçâc ao nlimero de usuo os;6 comunidades adctam 9 meses 

(54,54*)paratratamento;7(64,64*)comunidadesutilizam comc 

métododetratamentooregime deintemato;oestabelecimtntcde 

formas de pagamento é variado,havendo 3 delas (27,27*)que 

cobram 2 salM osmfnimos;osmantenedcressâopredominantemente 

os pröprios recuperandos.que mantêm 4 dela (36,36*);na 

qualiticaçâo dos resptmséveis pelas comunidades, destaca-se 

sapateiros(26,92*)eumaelevadafrequênciadequalificaçöesdos 

responslveispelascomunidadessem conexâo com a lrea de saude; 

em 1(9,09*)comunidade0responslveltem formaçsoespecfsca;no 

graudeescolaridaded:sresponslveispelascomuidades,obteve-se 

alto fndice dos que D ssuem o 10 Fau completo (50*); hl 

equivalência entre qualiscaçöesprotissionaisque têm conexâo com a 

lreadasaide(56,66*)eoueasquen5oo tem (43,34*).Osdados 

apontam para:urgência em se estabelecercritériosde Escalizaçëo 

?araaberturaemnnutençâodenovascomunidades;necesidadede 

mserçâo de mâo-de-obra de profissionais da érea da saude no 

tratamento da clientela dessas comunidades; existência de mais 

ResumosdeComunicaçöesCientlficas

instituiçöesdoqueademnndagorestaespéciedeserviçosem Franca 

e regiâo. 

lprojetopzatciadopelat/plfvzrzf/fzi/f:deFrasca 

2J(7? . çjJlJ CNPq. 

Jkltpraî-cupe;dependentes(k drogas,Frfacn(SP)ec/vptidcde.r 

terapêuticas 

54U57 

O CUDAR SEM 0 CURAR 

Luciana7bvfp;p-#JJ:/f#*,/'Hl Arantes#:Oliveira,Belin'lnPinto 

Simsese2t41t):1M tôniodosSMI/J(UniversidadedeSë0Paulc, 

RibeirâoPreto) 

Introducâo:A formaçscdeum prosssionaldesatîdeprivilegiao 

curarbnosentidoderestabelecerasalidemasem algumassituaçëes 

espedicas,como no serviço onccldgico,0 pacientenem sempre 

cbtém acura,restandcadiffciltarefadecuidarsem curar.Nessas 

circunstânciu të0tensaséextremamentedifcilaessesprosssicnais 

estarem presentesem seustrabalhossem que se sintam aflitose 

donlinadôspela dor,tristeza eperda que osrodeiam,principalmente 

semnntêm um ccntat:pröximoprolongadoccm essepacienteesua 

famflia,comoéocaso daenfermagem dopresenteestudo.Surgiu 

nessecontextcanecessidadedecuidar& quem culo ,efoiinstitufdo 

um grupoparaosprossionaisdeenfermagem hematolö#cado 

Hospit: daS Clfnicas de Ribeirpo Preto,coordenado por nma 

psicöloga do serviço.Tratava-se de um grupo aberto,com uma 

participaçb mfnimadecincoemfximadeseteprotissitmais,c0m 

umafrmtiênciasemnnaleduraçâodeumahora,E 0obietivodesse 

trabalhofoiodedescreveresseprocessogrupaldecoridoem nm 

perfododeum ano,sendoqueaquestpo bisicaaquif0iadeaverip ar 

osefeitcsdaintervecçâc psicol4gica sobre essesprotissionais.Os 

suieitosdc trabalhoforam todososprofissionaisdaescaladeplantâo 

que pardciparam do grupo e cprocedimento f:iaanfise qualitativa 

deavaliaçpodeprccesso,aplicando-seumaanâliseteml casobreos 

segmentosdosrelatosverbais.cbtidcsatravésdasanotaçöesdas 

verbalizaçöesdosparticipantes durante osenccntros.O material 

selecionadofoisubmetidoàavaliaçâcdedoisjuizesindependentes, 

queestabeleceram asunidadesdesignificado,sendoconsideradu as 

avaliaçöes de consenso.N0sresultados pode-se perceberque os 

integrantesdpgrupopassaram asequestitmarmaisarespeitodavida 

edamorte,da doençae de suas escolhu de vida,incluindo a 

prossssoea(Iimenssûafetivaenvolvida noscuidadosoferecidosao 

paciente.O grupoévisto comoumapossibilidadedeelaboraçâoe 

crescimento diantedo citado stressque sâo submetidosno cotidiano, 

permitindo até uma ressigniscwâo de seus papéis prosssionais, 

proporcionando relaçöesmais emprticascom o sofrimento alheio, 

colocando-se ao mesmo tempc sutkientemente pröximo paracuidar 

do paciente e distante para preservar asua integridade emocional. 

Comoconclusa-odessetrabalhotkaaconstataçâodapossibilidadede, 

aeavésde um pupo de reflexLo,capacitaro prosssionalde satide a 

lidarmelhorcom assituaçöescausadorasde estresse,tanto para si 

com paraosoutros,podendo administrar melhora questso do cuidar 

sem 0 curar. 

Palavras-chaves::JI/':JJ:naqu/:desaùde,l5eï/alneralegrlm de 

rejlexao 

uîâ U58 

BENZEDFJRAS:SEU OFICIO,SUASPRV CAS 

Gianordoli.I.F.**,Trindade,z.A eSouza,L (UniversidadeFederal 

do EspfritoSanto) 

(lntroduçâo) M prlticas utilizadas por benzedeiras para o 

enfrentamentc de mnles de ordem fsica,sodal ou emocional 

constituem um campo fecundo parao estudo de fatoressimbölicos 

reladvosao processo satide-doençanosgmposem que estâo inseridas 

e àformacëo de uma rede de significadosque legitimam socialmente 

suas prlticas.(Método) A fim de compreendero processo de 

formaçso de uma benzedeira e suas prlticas,foram entrevistadas 

Resumosde ComunicaçöesCientlFficas 

cincobenzedeira,ccm idadeentre72 e78anos,residentesnaszonas 

lrbatlasd0smunicfpiosGuaçufeVitöria,EspfritoSanto.O roteiro 

semi-estruttlrado utilizado nas entrevistas procurou contemplar 

aspectosrelativosàdadospessoais,espedfkidadesdaprsticada 

benzedura,snasrelaçöescom amedicinaeareligisc,apercepçâo, 

pcrpartedossujeitos,daescsciadeseusmétodoseoprocessode 

desenvolvimentodcseuofcio,bem comosuale#timaçâo.Osdados 

obtidosforam submetidosa uma anl se qualitativae agrupadosem 

eixosteméticos.(Resultados)Atravésdaanllisedecontetidodafala 

dcssujeitos,destacamcsaspectosrelevantesdaprlticaedooficioda 

benzedura agrupados em categorias:A descobe> do Dom;A 

legitimaçâo dc ofkio (social, cientfka e religiosa); O 

aprendizadc/transmissëo do saber; Os motivos da busca pela 

benym.deira(infoe nioafetivo,profissicnal,econômicoesatidel)Os 

malesesuasdistinçöeslmalolhado,cobreic,espinhelacafda.);A 

prIticadebenzer(técnicaseoraçöes)eA eficlciadabenzedura(afé 

eoscasosde cura).(C(mc1us50)C0m base neseselementos, 

ccnclufmosinicialmentequeabenzedeira,atravésdesuasprsticase 

ccnstruçöessimbölicas,passaasepercebercomoum ins% mentoque 

atuascbremalesqueinterferem navidadequem aprocura,sendo 

essapercepçso compaïlhadap0routroselementosdogrupoaque 

pertence.Essefatopermitcàbenzedeiraaconstruçso,juntoaesse,de 

um sentido para osmales que atligem sua clientela.é nesa 

ctmstrtlçâoqueseestabeleceocampo deehddadaprstica.Esse 

campoattlan5oapenasquandosedsaeliminaçsodosçsintomas',ele 

émuitomaisamplo,poisocorrequandoelastrazem paradentrodele 

pessoaseproblemaqproduzidcsdentrodeumadeterminadacultura, 

rclativizando-a.Nessa açlo,ainda que nâc saibam,inscrevem a 

etklciadc seuofcionumadadaintervençlonoprocessohistöricoe 

socialdasuacomtmidade(Oliveira,1985). 

CAPES 

Palavras-chave:pensamentomhico-relinioso,medicinaptpulre 

benzedeiras 

s'â U59 

OFICINA DESENSIBIIJRACXO DE PROFISSIONMSDE SAVDE 

Fonseca. Rosana*hlrusta Wvm' ##, Souzp, pH.çcflc Evelyn*%, 

Volochko,ân> (NtkleodeInvestigaçâoem SalidedaMulhereda 

Criança.Instituto de Satide,SecretM a de Estadc da Saide.S5o 

Paul0l 

Objetivo eDescriçâo do prpblema:Pesquisa mostrnm que a 

assistênciaaopré-natal,partoepuerpério,além denâ0integrada,tem 

qualidadeprece a,nâosöquantoàapectostécnicosederecursos 

humanoscomoquantoàsatisfaçâodacliente,contribuindoparaos 

altosfndicesdemortalidademâtemaem rinatal.Tendoem Wstaisso, 

o presente trabalho tem como objetivo sensibilizar,informare 

inteparprofissionaisde satide de Unidade Bisicade Salide e 

hospitaisda Jreana humnnizaçâo econstruçâo coletivade propostas 

de melhoria de asistência ao prf-natal,parto e puerpério,visando 

rednzirintervençöesdesnecessM ase sobretudo aumentar()grau de 

escolhadotipodepartopelapartnriente:contribuirparamelhcriada 

assistência ao parto atravésdaintepw âo dosprcfissionaise dos 

örgâosde saéde. 

M ateriaise M étodos:Realizaçëo de oticinaspara proissionaisde 

salide da Zona luute da cidadede Sâo Panlo.Neslas,sâo realizadn: 

discussöescoletivassobreMpectosda vivência pessoale protissional 

sobreparto, cons% indo assim arepresentaçâo e expectativasdos 

participantes;discussâo dasrecomendaçâo da Organizaçâo M undial 

de Satide sobre o assunto;apresentaçâo de vfdeos e aplicaçâo de 

tcnicasde exercfcioscorporaispara gestantes. 

Resultados e Conclusöes:Durante o decorrer da ohcina,foram 

levantadasvâiasquestöessobre a forma de atendimento preckio que 

temosncsserviçospiblicos,como por exemplc a peregrinaçâo das 

gestantesem buscadeumavagaobstétrica.Outropontodiscutidofoi 

como a equipe de cada unidade poderia sees% turarpara melhorara 

qualidade deste atendimento.principalmente no que diz respeito a 

267

umaatençlomm'squaliscadaehumanizalanosentidodelespeitoda 

cidndgniadaparhdentencpré-natal,partoepuerpério. 

O encerramentodecadaoscinasedetlc0m apropostaderealizaçso 

ke trabe osde capacitaçâo d0s prossionais,nos quaisse 

aprofundariam mm'sosconhecimentostécnicossobrepreparaçâo da 

gestanteparaum parto sem intervençsesdesnecesso as. 

Bolsa.iUNDAP. 

Palavras-chave:=lJ& ,equipeeJIl)'I/ 

SDU60 

AcoMpu lANx o ACOMPANHAW E 

J'H/ Arantes& oliveiratLIKG JTorrano-Maseti,Maaoelâaltmï/ 

dos'S=ltv e&l?'z?zPintoSimses(UniversidadedeSëcPaulo, 

RibeiroPreto) 

Introducëo:Para a fnmlqia de umapessoaportadora de câncero 

procesodeperdatem infcio nomomento dodiagnöstico,atin/ndo 

todaaunidadefamiliareem muitascircunse ciasfazendo com que 

suasnecessididesixcedem asdo paciente,sendo queaansid ade 

familiaréum dosaspctosdemm'sdiscilmanejo.Em um paciente 

com indicaçâoparaotransplantedemedulaössea(TM0),tratamento 

especializado indicadc para diversas neoplaias e doenças 

hematclögicas,essaansiezndesevêaumentadajlquedevem decidir 

entrearealizaçsoou nâ0desseproce mento,Umavezoptadopor 

fazê-lo o paciente ficarlintemado em uma enferman'ae necessitar; de 

um acompanhanteem tempointegral,sendoessaumaexigênciado 

servip,e nessapesoa,em quem jlpesou0impactododiapösticoe 

adecisâodctrànsplante,seimpöem aenormeresponsabilidadede 

auxiliar 0 paciente nc transplante.E na tentativa de amenizaro 

vivenciardesseprccesso pdo accmpnnhantefoiinstitufdo,noserviço 

deRibeirsoPreto,um grupoaberto,ccmposto y rnome modnco 

nomfnimceêspesscas,'coordenadoporumapsicölogaeobseaado 

porumaestagiM a,Essegnlpo tem aduraçâo deumahora,uma 

freqûênciasemanale #em sendo realizado desdeo infcio do presente 

ano.Ccm 0nbietivodedescrever()processcFupal: averip aros 

efeitosdessenosacompanhantesfoiremlizadoesseesmdo,Ossuieitos 

foram osintepantesdosgnlpos,e0nrocedimentof0iaanâlisedas 

transcriçöesdassessöesno perfodc de seismeses.Foiempregada uma 

metodclogia qualita*va deavaliaçâo do processo,aplicando-se uma 

anâlisetemética nossvgmentosdosrelatosverbais.O materialfoi 

submetidcaavaliaçroindependentesdedûisjuizes.O rcsultado 

aponta queo momçnto piorpara()fnmiliaré o diagnösticn,sendo que 

adcençasecolocacomoumadivisöriaem suasvidas.O interessante 

aqllié essa mudança ocaionada pelo doença traz,sepmdo os 

sujeitos,modificaçöestambém positivas,umavezqueseaproximam 

mais de seusfnmiliares,repensam e modiicam seusvalores.A 

decisâo de se fazer o transplante também é muito penosa, 

principalmentese0 doenteémenordeidadecabendo aospaisa 

respcnsabilidaéetotal,eessadecispcsetcrnamm'spesadanos 

momentos mais crfticos dn tratamento (mde é comum 0 

arrependimento.No decorrerdos gnlpospode-secbservarque o 

acompnnhante passa pelas mesmas angtistias vivenciadas pelos 

pacientes, sofrendo com eles cada uma das disculdades do 

transplante.Como conclusâo 5ca aconstataçlo de que o grtlpn é 

fundamental,uma vez quepermite aosacompnnhantesfalarem de 

suastensöese disculdndes,de compartilharem suasemlxöesccm 

pessca quevivenciam o mesmo edesesentirem cnmpreendidcse 

amparadospor alguém da equipe. 

Palavras-clmve:fuplflia,TMO.grle/ psicolôgico 

S'A U61 

INSERCAOD0 PSICöLOGO NOPROGRAMA DESAUDEDA FAMILIA EM 

VESPASIANO (MG) 

Clâudia LinsCardoso,Cibeleusbrldr/Domingos,MarkellyOrtlieb 

Cardoso,PolyanaLJII CostaSantos,Roberta fao1w Medeirose 

YlorBizzottoSoaresLustosam niversidadeFederaldeMina Gerais) 

268 

0 ?resentetrabalhodescreve0?rojetodeextensEocoordenadopela 

ProfessoradoDepartnmentodePsicologiadaUFMG,desdeagostnde 

1998,juntoàeqlipedoPropamadeSalidedaFamflia (PSFIem 

Vespasiano(MG). 

O PSFbuscadesenvclveraçöesdepromoçâoeprcteçsoàsalidedc 

indivfduo,dafnmfliaedacomunidade,incentivandoaçöescoletivase 

individqaisbaseadnq,principalmente,na 1ea.de prevençâo.Seus 

objetivostrazem implicitâmenteanoçâodehcmem comoum serde 

mtiltiplasnecessidades,en5ocomoportadcrdeumadoençaaser 

extiœadamedianteproeM imentosm&icos.A inserçscdopsic4lcgo 

naequipedetrabalhodoPSF visapromoverasalidedapopulaçb 

atendidamedianteaatençloparac0m osaspectospsicoldgicos,tantc 

em termcs de prevençpo,quanto de tratamentn. As atividades 

desenvolvidasnoprojetorestringem-seactrabalhoc0m pacientes 

diabéticosehipertensos. 

OBJETIVOS:atuarjunto à equipe do PSF,visando intepar 

esforços,estimulara reflexâo e a trnca de infcrmaçöessobrea 

populaçâoatendida;atuarjuntoaospacientesdiabéticosehipertenscs, 

difundindo informaçöessobre saude mentaleoferecendo algumim 

modalidadesde atendimento psicolögico;prom rcionarao estudante 

dePsicologiaaaplicaçâo dosconhecimentcsobtidosnocursontlma 

atuaçâotantoterapêuticaquantopreventivajuntoàcomunidade. 

METODOLOGIA:Gruposdecontrole:neles,um protissionalda 

equipemonitcraosnfveisdeglicoseepressâcarterialdospacientes 

diabéticos e hipertensos, respectivnmente. Even/almente, sâo 

diftmdidasinformaçöessobreadoença.A padicipaçâodaPsicologia 

nessesgruposZmeja(Iivulgarasatividadespropostaseprestar 

esclarecimentos referentes à influência dos aspectns psicolögicos 

sobre a doença. 

GrtlposdePsicoterapia:o referencialteöricoutilizadoéaGestaltterapia.O 

fcco do trabalhc é a tctalidade dapessoa,incluindo a 

dcença,outmsapectosdesuavidaequestöesquesurgem nogrupo. 

As intervençöesincidem sobre a explorwâo das experiências e 

sentimentos trazidos peins pm icipantes. Busca-se favorecer a 

conscientizaçpodassituaçöesvivenciadaspelapessoaepelcgrupo, 

almejandcdesenvolverem-serecursosparalidarc0m asexperiências, 

creconhecimentod0slimitese()fortalecimentodoautc-apoic. 

TeatroInformativo:fcielaboradaumapeçadeteatroobjedvando 

informar,de maneira lidica e acessfvelaospacientes,aproposta do 

trabalho dapsicologia,a descriçâo dapsicoterapia de grupo e a 

distinçEoentreosgrtlposdecontrolejlexistenteseaquelespropostos 

(psicoterapêuticcs). 

Dinâmicade grtlpn:grupos ccm tema previamente desnidc e 

esgotado a cada encontro.Busca-se ampliaro autoconhecimento,0 

contato com sentimentos e a responsabilidade consigo mesmo, 

incluindoôsaspectcsreferentesàdoença.Possuitambém conotaçâc 

pedagögica,poissâodiftmdidasinfnrmaçöessobreotematratado. 

RESULTADOS:oscbjetivostraçadosinicialmente fcram,em 

maiorou menorgrau,atingidos,tanto no quese refere a0spacientes, 

quantoàmuipeeaosalunos.Sendo0trabalho centradonapessoa,e 

nl0nadoença,vkiasexperiênciassigniticativ% foram expressadas, 

revelando a necessidade de abeltura denovasfrentesdeatuaçsc, 

como: desenvolvimento de um programa de alfabetizaçâo,melhcr 

capacitaçâodasagentesdesaudeeaelaboraçâodeum projeto de 

pesquisafenomenolögica sobre avivência da hipertensâo arterial, 

Palavravchave:psicoterapiadegmlm,progra-ndeJuldedafamaiaeJugtfz 

mental 

â'â U62 . 

INFORMATIZAG ODEUM CENTRODEATENDIMENTOCLINICO PARA 

CRIANCASE ADOIAqCENTES 

Valmir Dota, Frederico S znzzt éna Ml?'ïfl u qatti Tosito 

(UniversidadeEstadualPaulista,Ararquara)eS#n/Maria Marturano 

(UniversidadedeSâo Paulo,RibeirâoPreto) 

O Centro de Estudos.Assessoria eOrientaçâo Educauva çdDante 

M oreiraLeite'-CEAO,da Faculdade de Ciênci% e Lmrasda UNESP 

Resumos de Comunicaçöes Cientmcas

em Araraquara.tem,entre outras,a tinalidade de prtyorcionaf 

Msistênciaem progzamzgdeproslaxiaetratamentovoltadosparaa 

promoçb dc desenvolvimento da criança e do adolescente.A 

assistência é prestada p0r uma equipe multidisciplinar.Com o 

objetivodesistematizaredisponibilizarasinfcrmaçöesconcementes 

àclizntela,ao ftmcionamentoeaotluxodoatendimentonoCEAO, 

foidesenvolvidoum sistemadebancodedados.O trabalhoenvolveu 

prcsssionaisdaskeasdepsicologiaeinformltica,ef0irealizadoem 

oitcetayas:1.Reconhedmentod:scomponentesdofuncionamento 

da clfmca e stla: interaçôes; 2. Delimitaçâo do universo de 

informaçöes a serem inclufdas nn sistema; 3. Desniçpo das 

caracterfsticasdosistema;4.M odelagem dcsdadoseprocessos;5. 

Estraturalp do bancodedados6.Feituradastelasdeinterfacec0m 

ousuM c;7.Indicaçâodasmodalidadesdebusca,crtlzamento de 

infcrmaçöes e relatörics a serem previstos pelo sistema; 8. 

Impiementwâo do sistema. Cada etapa incluiu a discussso de 

procedimentos,resultadcseprodntosentreprofissionaisdassreasde 

infcrml ca e psicologia.O sistema foidesenvclvido pelo Polo 

ComputacionaldaFCUCO ,utilizandolinguagem de4'geraçso e 

sistemade gerenciamento de banco de dadosrelacicnal.O produtc 

tinalincluiprocessospara eneada de dadosdo cliente e de seu 

percurso na institukb, até a cesaçpo do'atendimento. O 

funcionamentodosistemaresultantefoitestadoem um trabalhcde 

caracterizaçâodaclientelaedosservkosdcCEAO,tendc trazido 

diversascontribuiçöescomc:1.Identificafso de varilveisdaclientela 

ed0sserviçosc0m altcsfndicesdeausênciadeinformaçâo,indicando 

pontosa serem trabalhados c0m a equipe;2.Caracterizaçsc da 

demanda e sua evoluçso ao longo d0s anos,relevante para () 

planejamentodeaçsesfuturas;3.Examedeccmpcnentesdctkxode 

atendimento,permitindo a obtençâo de alp ns indicadcres de 

qualidade dcs servips prestados. Entre as vantagens da 

infcrmatizaçpopodosecitararennipodcsdadosem um sl banco, 

evitandoafragmentaçlodasinfcrmaçöesem fcrmulo oseprotccolos 

diversos,facilmente extravilveis e de diffcilmanuseic;a maior 

facilidade nu ctmtrole d0 registro da informaçâo;a agilidade na 

obtençsodeestatfsticasdescritivasparasubsidiartomadadedecisöes. 

Umacondiçsofundnmentalparaqueessesbenefciosvenlmm ase 

concretizaréo envolvimento detodososagentesincumbidosda 

alimentaçëodobancodedados;nessesentido,éimportantequea 

implementaçrodc sistemaseprocesseccm aparticipaçlneaadesâo 

dessesagenœs.O sistema,atualmente,estsrecebendo osretoques 

tinaisparaimplantaçpo definitiva. 

Palavras-chave:.renlkt?.rde.rcgdemental,fa.fonnzlfztlj't'h?em salidepznlcfe 

,s'â U63 

CARACTEREACAO DA CIJKNTEI,A INFANTIL E D0S SERVNOS DE 

ATENDN ENTO M ULTD BCPLINAR EM UMA INSTITUICAO VINCULADA 

X UNIVERSDADE 

àna Marfa Im atti Tositto (Universidade Estadual Pauhsta, 

Araraquara)eF#?la MariaMlrlldrln/(UniversidadedeSb Paulo, 

Ribeir-aoPreto) 

A importM cia de estudosde caracterizaçëo de clientela e serviços 

vem sendo reiterada desde a década de 80,como forma de subsidiar 

estraté#asdeintervençâoepropamaspsicproslfticcscompatfveis 

com as necessidades especfscu da populaçâo que busca as 

instituiçôes de atendimento em saide mental, Msim como 

reestruturaçöesquetornem oatendimentomaisefetivo.Estapesquisa 

tem comoobjetlvocaracterizaraclientelaeosservkosdo Centrode 

Estudos,Assessoria eOrientaçâo Educativa 'DanteM oreira Leited'- 

CEAO no perfodo de1981até1994.O pmjetofoidesenvolvidoem 

trêsetapas:(1)elaboraçëo deum instrumento informatizado para 

coletadedados;(2)levantamentodadocumentaçsodisponfvelna 

instituiçâo;(3)coletadedadospropriamenteditaeanâlisedosdados. 

Foiexnminada adocumentw âo de 807 inscritos.O levantamento 

mostrou que osclientesse distribuem na faixa eto ade 0 a 18 anos, 

Resumos de ComunicaLöesJ/enl/#cas 

vivendc,em suamaioria,nafamflianuclearbiolö/ca.Em relaçâoaû 

mctivcquelevaasfamfliu aprocurarem 03lerviçnsnoCEAO,0S 

resultadosmostram apresençadednisgrupcs.N0primeirogrupo 

(72% doscasos),em queademandaédefinidapelorelatode 

problemagno funcionamento da criança,prdominzm osmeninos 

(68*)eafaixaetlade3a10 anos,sendcosprincipaismotivosde 

ctmsultaproblemasdeaprendizagem,problemasdefalaeproblemas 

decomportamentoexplfcito.N0segundogrtlpo(28% d0scascs),em 

qtle a demanda é p0r crientaçs: ou assessoria,predominam as 

meninas(78*)eafaixaetkiaacimade14 anos,c0m pedidode 

orientaçëo vocacional.A distribuiçpodosmotivosdeconsultapor 

faixaetâiaindicaqueasprecctlyaçöesdasfnmfliasestâousociada 

àstarefasevclutivase àsaquislçöesesperadasem cada etapa dn 

desenvolvimento.OSencaminhamentossâofeitosporescnlas(51*)e 

profssionaisdaccmunidke(23*).Osindicadcresrelativosaos 

atendimentcsmostram 48% dealtas,21% deabandonos,12% de 

encaminhamentosextemos,4% deatendimentcsn5oimplementalos 

e8% dedesistências.Em relaçëoaosserviçosprestadns,aequipe 

técnica,inicialmenteconstimfdapelcserviçosocialepelapsicologia, 

diferenciou-seprogressivamentec0m ainclusâodasespecialidades 

ftmcaudiologia, terapia ocupacional e psiccpedagogia. Essa 

ampliaçâonpomodiscou operâldademandaaolongodosalms,mas 

reduziu substancialmente a porcentagem de encaminhamentos 

extenms,bem como a de atendimentos nâo implementados.Os 

resultados refletem um servko gue se estzuturou apartirdas 

demandasdacomunidade,oquetalvezexpliqueosindicadoresde 

atendimento bastantefavoréveissecomlaradosa0sdeoutrosserviços 

avaliadûs no pafs. Sugere-se, comc estratégia de intervençb 

preventivaaserofereddanapröpliainstituiçâ: ejuntoàsagênciasde 

encaminhamento da clientela, a implementaçsc de prcgrnmas 

informativos para as famfli%, com contelidos relativos às 

preocupaçöesevidenciad% n0smotivosdeclmsultaem cadafaixa 

etM a. 

Palavrapchave:saédemznlulda crfarlrc,avaliaçâode Jendfo,reJdniftv de 

'rcgfk mental 

S'âU& 

INTERVENCAOFAMILIAREM SAQDEMENTALINFANTOUUVEML 

Giseleâ/wrecfll Godoy Merlin.MarliBenedita J- IOJ Ribeiro. 

Nqde Zlzl-zlf-rka.ç Cortez e Xglged/ Beatriz Pires Azrm/ 

(UniversidadeEstadualPaulista,Botucatu) 

Intrcduçâo: O Serviço de Satide Mental Infanto-luvenil da 

FaculdadedeMedicinadaUNESP/CD PUSdeBcttlcatuatendeauma 

demandaencnminhadaporserviçosde Satide dacidadee regiëo. 

(DIR-I1),de faixa etlria até 20 anos (e seus familiares),c0m 

diagnösticos de conflitos emocionais variadcs, alteraçöes 

psiquiItricas;distlirbio globalde desenVolvimento e distirbiosde 

aprendizagem como sintomade conflitcsemocionais.O programa 

tem ccmoobjetivointervirterapeuticamentenâo sönacriançaou 

adolescente,mnmumbém na famflia porconsiderar0 sintomacomo 

produto dasrelaçöes söcio-fnmiliares,baseando-seem abordagem 

psicodinâmica centrada em técnicas de psicoterapia breve,sendo 

desenvolvido porequipe multiprofssional,fornmda por:psicöloga, 

terapeuta ocupacional,psicopedagoga e pediatra. 

Metodologia: Triacem -O processodetriagem tem porobjetivo 

avaliara probleml:cae o grau de ccmprometimento decorrente da 

mesma,levando-seem conta para o estabelecimento dosgruposa 

faixa eto a,diagnöstico e motivaçâo para tratamento.A triagem 

ocore por meio deentrevistagrupalcom familiaresou responsâveis, 

horaIddicagrupalpara criançasaté 12 anos,advidade grupalcom 

objetointermedie oparaafaixaeto aenee12 e14 anos,eentrevista 

grupalpara osde 15 a 20 anos.Tratnmento -Tem durë âo préestabelecida 

de 11sessöes.com atendimento gnlpale simultbeo de 

criança/adolescente e familiares, focalizando a expressâo da 

subjetividadeeaidentiscaçsodessacomoprodutodasrelaçöessöciofamiliares.apartirdo 

foco no sintoma pretende-se que o conflito 

269

subjacentesejaelaborado como tendênciaàrepetiçso depadröe!de 

relacionamentoqueocorrem nafamfliadeorigem & spais.A liltima 

sessâo deverâ ser de avaliaçio das mnditkëëes Qcorridas na 

dinâmicafamiliareamelhoraou resoluçâc do quadro. 

ResultadoseConclcsöes;A anfise d0sgruposjàrealizadosindica 

que este tipo de atendimento feito p0rwuipe multiprtdssitmal 

funciona ccmn prcmtwdor de ccmprœnsqc mais intgsada t 

articuladatambém paraosproissicnais,tcmandootrabalho muito 

mais amplo e abrangente.Talcompartilharde conhecimentnsa 

respeito dc ndcleo familiarea trocadeexperiênciasatravésdas 

discussëod0sgmgos.melhnraaprâtica deatuçâcquestestende , 

além do nfveldetratamento,paraaçöesanfveldereabilitaçâce 

prevençsc na41.0 de salide mentaldafamflia.A integraçEc de 

familiares no tzatamento, ccntribui ?ara que haja maior 

ctmcientizaçEo dainfluênciadasrelaWts,tantc no?rcceâso do 

adoecerccmonode5etornatsaud vel.Estaintervençpopnssibilitao 

atendimentoeficazdemsiornlimerc depessoasnaredepublicapela 

reduçâcdo tempodetratamentûeobtençâcdemelhoresresultados 

terapêuticcs,prcpcrcionando melhorqualidadtdt vidano âmbito 

familiareconsequectementenosodal. 

Palavracl1'e.psicotergiabreve,JJIZ:mentaleterapéfamiliar 

* 

SDU65 

INDICADORF,SDARELK âO Em E ACôESDO PROGRAMA DESAVDE 

DA FAMQM (PSFI E Os MoDos FAMIJARES DE PARTLHAR 

Ctlmr osC0M A SAtDE 

M aCecfliadeSousaBastoseMiltonBarbosadeAlmeidaFilho'l 

(UnivrrsidadeFederaldaBahia) 

EstetrabalhoéI)artedoprojetoâ.J= flïcenquantocontextod: 

desenvolvimento:implicaçöespara fave-çlfglgt'b einlerpdal't'i/ em 

mJA.Nosoobjetivoédescreveraarticulaçâoentreasaçöesno 

âmbitodcProgramadeSalidedaFamflia(PSFIeosmodosfamiliares 

departilharaatençâoàsafde.Especiscamenteperp nta-se:prlticas 

deccrentesdainteraçsoc0m c PSF sâ0inœ rporadasoumoditkam 

osmcdosdepardlharaatençâcà satide ?A amostraesmdadaé 

compostaporfamfliascom criançasde0a6anosdevmapopulaçlo 

de2* famfliasdomunicfpindeLauro deFreitas.Apöstratamentn 

estatfsico (SPSS),osdadosobtidcscom arealizaçpndeentrevistas 

es% turadaseaplicaçâodo inventlrioHOME reinem informaçöes 

sobreindicadcresepidemiolögicos,sanitM csesocin-demogrlscos, 

nfveisdecompartilhamentonafnmfliw eventcscrfticcsnocursode 

vida,comportamento dianteda salide e doença, e qualidade da 

estimulaçâo ambiental disponfvel para a criança. Nas anllises 

preliminares situamos a famflia em um condnuum de risco e 

proteçëo,proptmdo uma categorizaçâo inicialdascondköesdo 

ccntextofamiliarapartirdarelaçb famûias-psF,inclufndo :(i) 

mudançasdeplö fl/.rnoscuidadosfamiliarescom asaideapösa 

inclusâonoPSF,(i)ganhosoperativosquepermitiam clmcredzaras 

mudançasacima,(i)ganhosre/èrgœl/re.rqueevidenciavam alpma 

formade eticiência do propama.A anâlise dosdadosrevela a 

associaçso entre asmudawas concretasde hlbitose osganhos 

percebidns pela inclusâo no programa.Esta correlaçro é mais 

signicativa nas famflias com maior qualidade de estimulaçpo 

ambientale ltfveis mais altos de compaltilhamentn das rotinas 

cotidianas.Constatnmosqueasmudaxasde hlbitosnoscuidados 

com a salide sb mm's consistentesquandc associadasa ganhos 

operativos e reforçadores e que o perlil dessas famflia é, 

majoritariamente,odeorganizaçöesfamiliaresem queosadultos 

orientam o desenvolvimentc d&s crianças no sentidc de maior 

autonomiaeiniciativa frente aosdesafiosambientais.Nasconclusöes, 

rtalçamosqut ld uma tendência a qutnovoshlbitosde saide, 

especialmenteaquelesquetenlmm impactorelevantescbrezfamlia, 

se orientem para pro cascada vez maisestruturadase acopladasao 

cotidiano,desde que,em taispr/ticascoletivas,estejam presentes 

outrospadröesativosdecompm ilhamentopertencentesadimensöes 

essenciaispara a crganizaçâo,funcionamento edesenvolvimento dn: 

27n 

famlias.lsto sip iâcaque devemos invcstigara consistênciade 

modosde?artilarcuidadosc0m aSalidee()pcssfvelimpactoque0 

PSF tem sobre eles relacionando-osn5o apenas c0m asprltica 

antericres,portanto de uma perspectiva desenvclvimental, mas 

também com cutrosmodosdepartilharem nntrasdimensöesda 

organizaçpo familiar,pcrtanto,de uma perspectiva estmtural.No 

primeirocas:vertmos()progresso(0ufetrnceso)aolongodotempo. 

No sepndo veremos a consistência que as mudaxas indicam 

tlagrando em quemedida ep0rquais meioselasse acoplam ks 

?àl rlticasculturalmtntecnmpartilhadasjéexistentesnasfamflias. 

uno& lniciaçâoCfenl/cc-CNN 

/'clcprl.r-clzwr/cral7l,saùdeedesenvolvimento 

sî/t/X 

CARACTEREKâO D03RECURSOSHUMANOSQW TRABALHAM EM 

CRK HESCOMIJNITXRIASNoMtlNlclloDEPASK S-MG 

TâniaMJrfa DelfraroCcr?no**(Mesee,docentedaFaculdadede 

Enfermagem dePassos-MG) 

Estetrabalhotem comoobjetivocaracterizarosrecnrsoshnmanos 

queatuam em oito crechesccmunitM asdo municfpio dePasscsna 

suadimensâcquantitativaequalitativa.A propostaéde:quantiscar 

osprcsssicnais;caracterizaressesprcsssionaisquanto aosdadosde 

identiscaçso pessoal,protissionale situaçso funcional;descrevero 

preparo c as atividades pcr ele,s executadas. Foram realiiada 

entrevistas,utilizandc formnlM os em que se consideraram as 

sep intes varilveis: natureza das creches, fcntes de recurscs, 

capacidade de atendimento, faixa etlria atendida, nlimerc de 

trabalhadoresp0rcreche,funçsc,idade,estado civil,escclaridade, 

tempo de serviço,salM o,treina ento,experiências anteriores, 

satisfaçâo com o trabalho e atividadesdesenvolvidas,Asentrevistas 

foram feitascom 73 trabalhadoras,17 estagio asecsdirigentesdas 

creches.Osresultadcsdessa investigaçpc moseam que ascrechesspo 

de carItertilantröpico e pardcular,surgiram atravésdu solicitaçöes 

de associaçges de bairrcs, vontade de polfticcs e associaçöes 

religicsas.Recebem recursosdaentidademantenedora,deconvênios 

c0m a Prefeitura e da Secretaria de Estado do Trabalho e Açb Social. 

Apresentam umasuperpopnlaçâoeexisteumalongafiladeespera, 

mcstrando que a demanda nb é atendida.A relaçlo adultc/criança 

est/ abaixo do mfnimo proposto gelo Ministtrio da Saide,ocorrendo 

apredominlciadeatividadesdecuidadosfsicossobreasedncahvas 

esccializadcras.O quadrodepessoaléfcrmadl:essencialmentep0r 

mulheres,nafaixaetM ade 13 a63 anos,sendoque56,2% s4o 

casada e30,1% s5osolteiras.Quantoaonfveldeescolaridade,41,1% 

possuem prim/n'o comgletn ou 1@.pau incompleto,4,1% sâo 

analfabetase 12,3% possuem cursoprimlrio incompleto.Em relaçpo 

ao temgodeserviço,49,3% estânnacreche hlmencsde2 anos 

completose24.8% estb trabalhandode3anoscompletosa6alms 

incompletos.Quantoao nimerodehorasdetrabalho,76,7% das 

mulheres trabalham de 41 horas/semanais a 50 hcras/semanais, 

65,8%recebem um salM o mfnimo mensale 20% do pessoaln5o têm 

registro em cm eira.Entre asestagiM as,afaixaetdria éde 17 a 27 

anos,94,1% sr0 sclteiras,82,3% possuem r.grau completo ou 

superiorinccmpleto eestâo na creche hl mencsde1ano completo 

(82,4*) e de 1 = 0 completo a 2 anos incompletos (17.6*). 

Trabalham 20 horas/semanaise recebem um salâriô mfnimo mensal. 

Com relaçâo aexperiência anteriorno trabalho com crianças,34 

eabalhadoras nâo possuem experiência anterior e 15 trabalhavam 

antescomo bab; em casa de famflia e asdemaisem escolas,hospitais 

eoutrascreches.Quantoàcapacitaçâodo pessoal,nenhumacreche 

desenvolve treinamento formal,91,8% nâo tiveram acesso acursosde 

cayacitaçso,treinamentoou reciclyem,ocorendo apenu uma 

onentaçso quanto à rotina da institmçlo.Das trabalhadora,32% 

exercem a funçâo de auxiliaresde creche e na seleçâo de pessoalnâo 

é exigido nenhuma formwâo dos possfveis contratados. O 

planejamento d% atividades segue a concepçso e prsticas 

Resumos de Comunicaçöes J/enlf/cas

usistencialistas,baseadasnob0m senso,noespfritodecaridadeeno 

S'amor' quesentem pelascrianças. 

ProjetohnasclnêlnpeloCNPq 

Jk/avrar-cltwe.crechebrecar.rtv hamanoseprojissionais 

s'â U67 

GTUDO EXPLORAO RIO EM M ERNAWAS DASREPRESENTAWES 

SOBRE EDUCAN O SEXUAL E COMPORTAMENTO SEXUAL NA 

Aoou scêNclA. 

DanielaPereiraVasconcelos%eBârbaraM.C.R= /J(UniYersidade 

deRibeirâoPreto) 

' 

Obietivos:Muitosautorestem levantado aimportância da educaçâo 

sexualpara fornuçëo da idenddade e como formade inserçâo na 

adolescência.Isto deveriaserfdto no lare na escola. 

Tentou-se avaliarasrepresentaçöessobre compcrtamento sexualem 

adolescentesque tiveram nu 1s0 educaçb sexualdurante a intv cia 

em suaescola&oular,iniciando-seaccletadedadosporcomputador. 

Averigtlou-se se houve edtlcaçâo sexual, onde e como esses 

contetidosvem sendoaplicados,beneffcicsefornmsdevivênciada 

sexualidade em adolescentes. 

Materiale Método: Fez-se um levantamento de todos os 

temase assuntcsrelacionadosàsexualidade colocadnsna intemet no 

perfododejaneiroaju1hc/99. 

Iniciou-secom a elaboraçâo de um questionM o piloto que foi 

aplicadoatrêssujeitosdcsexomnxculinoedoissujeitcsdosexo 

feminino.A partirdesteelabortm-seum questionM oformuladocom 

linguajarmaisapropriado,com questöesdeidentiscaçâodosujeito, 

sendo 17 pergtmt% fechada e 20 perp ntas abertas.Este foi 

veiculadopelainternet(www.netsite.com.br/pessoenuguisaunaep), 

deixandolivreoacessoaYolmtl osquesedispusessem arespondê- 

1o.A homepagec0m 0 questicnkiof0idia lgadaem salasdechate 

noicq.O grupoondefoiaplicado o questitmM otinalsectmsituide 

45 intemautas voluntv os,30 do sexo masculino e 15 do sexo 

femilino(idademédiade22anos). 

Resultados:Categorizou-se ostemasabordadosna internet.Fez-se 

um levantamento das caracterfsdcas de intemauta. Notou-se 

diferençasderespostasdependentesdo sexo.Osparticipantesdesta 

pesquisareferem queaeducaçâosexualnaine ciaosajudoude 

alguma fcrmaparaum melhoringresso na adolescência.Tanto o 1ar 

çuanto aescolafcram referidoscomo lugaresondeacreditam que 

obtiveram a educaçso sexual,além de outfosreferidcscomo arua, 

'I'V,nmigos,etc.Poucosparticipantessereferem ao1arcomotinicc 

lugaronde areceberam.Avaliou-setambém 0 contetido abordado,a 

relevânciaeo uso quese faz dessa aprendizagem e contelido no 

comportamento attlal,bem como a formaçâo dapersonalidade.A 

maioriareferiu que a educaçLo sexualtratou de questöescomo 

anticoncepçpoeprevençâo(usodecnmisinhaegravidez). 

Muitaspessoasvisitaram o site,massö ossujeitosreferidos 

responderam de forma completa osquestiono os.Asrespostasforam 

categorizadase discutidasatavésdeuma anllise do tipo indudvodedutiva,com 

a utilizaçb de médias,porcentagense interpretaçöes 

qualitativas. 

Conclusâo;Estesdadospodem basearnovaspropostasde educaçâo 

sexuale a reavaliaçâo de sua importbcia no comportamento de 

adolescentes,bem como avaliara prevençâo de comportnmentosde 

risco na sexualidade.Discute-se também a importância da coleta de 

dadospela intem etenquanto metodologia maisviivele menorcustc. 

Isto pareceserainda maisrelevante quando se trata dequestöesque 

lidem com a sexualidade,o que seré discutido enquanto metodologia. 

Palavras-chavc educaçao Jewanl,adolescência einternet 

s'â U68 

UM ESTUDO SOBREGRAVDF.Z EM ADOLESCENTESEM UMA V GIâO 

Do INTERIOR DO D TADO DESâO PAULO 

llmaraFâtima deMoraes**(UniversidadeSâoFranciscoeFundaçâo 

MunicipaldeEnsinoSuperiordeBragaxaPaulista) 

ResumosdeComunicaçses Cientl*ficas 

Obietivos:é cadavezmaisfreqtienten0snoticiM osareferênciaao 

crescimentodonimero decasosdeadolescentespévidasnoBrasil. 

A taxadefecundidadedamulherbrasileim tem cafdonosliltimos 

anos,mssatendênciainversaédetectadanafaixaentre10 e19anos. 

Dadososciaisdsncontadequeem 1970 afecundidadejlera 

estatisticamentesignifkativaa0s12almsdeidade.Nctctal,58% de 

todasasintemaçöesdeadolescentesentre10e19anospagaspelo 

Sistema lnicodeSalide(SUS),nc=0de1995,relacionavam-sea 

lrocedimentosmédicosligadcsàgravidezcuintenupçsodagestwso. 

Por outro lado,a mortalidade materna é elevada no Brasil: 

diariamente 10 gestnntesmorrem,vftimngde hemorragia durante o 

parto ou hipertenspo arterial.Cerca de 10 milhöesde mnlheresestso 

expostasàpavidezindesejadapordesinfcrmaçâooupelafaltade 

acesso a contraceptivos. 

Este estudo consistiu em um levantamento do ntîmerc de 

atentlimentos,entre partos,abortcs e curetagens,realizadcs c0m 

adolescentescom idadesentre 10 e 19 anos.inclusive,em dnas 

maternidadesconveniadas ao SUS,nc perfodo de 1991 a 1995, 

inclusive,em um municfpiodointeriordoestadodeSloPaulo,que 

atendepesscasdaddadeedaregipo. 

MaterialeMétodo:Osdadosfcram obtidosapartird0sLivrosde 

Registro de Internaïöes e dos Relatörios de Procedimentos 

Hospitalaresdisponfvelsnasmaternidades. 

Resultados:Foram computadas 3093 adolescentes grlvidasno 

perfodode 1991a1995,inclusive.com tendênciasipiticativade 

crescimentoanlnngodosanos(U =16,29;gl=4;p

programasde intervençlo,qneYisem apromoçlo desaldesexuale 

reprodutiva,atravésdaanâlisedequestöescomo:quaissë0asfaixas 

etlriasdeiniciaçposexual;nfveisdeinformaçëod0sjovensarespeito 

demétodnscontraceptivos,autilizaçâo ounâ0d0smesmosequem os 

indiccu;aimportlciadadaaofatcdeestarounâ0nmnndoparaque 

ccorao atosezqal;velificar,entreo:jovensqneaindan5o se 

iniciaram sexualmente,0 grau deindmidadeou carfciasjltrocadas 

cQm parceiros. 

Materiale Méto - 

dos;Estâo sendo analisados 478 questionkios, 

auto-ndministrados, aplicados conccmitantemente e de modc 

padronizado,em estudactesde13a20anosdeumaescoh pliblicade 

Ribeirsc Preto.A!respostasd0squestiono osfnram tabuladase 

correlacionadas,sendoqueasrespostasàsperglmtasabertnqforam 

submetidM à anQise de contelido proposta p0r Bardin e as 

freqtlênciasdasrespostasforam estabelecidasatravésdc banco de 

dadcsEPI-INFO 6. 

Resultados:A anl seinicialdedndosn0spermite observarquea 

contracepçâo aindaé vistacomo uma tarefa feminina.Tantc n0s 

m posfemininos,quanto n0s masctlinos,quejl se iniciamm 

sexualmente,osmelhoresnfveis de conhecimento e de utilizaçâo dos 

métodos contraqeptivcs predominam nas respostas das mulheres, 

quandocomparadosaosm posmasculinos,demesmafaixaete a. 

Conclusëo: Depreende-se d0s resultados encontrados que 

progrnmnsdeintervençâojtmtoaosjovensdevtm funcionarcomo 

espwosde discusspo sobre saude sexuale reprodutiva,estimulandose 

a retlexpo dasnormasdasrelaçöesde gênero nasquestöesrelativa 

à contracepçâo e saude. 

PAPESP 

Palavras-chave:Jexl4/hWz& ,contracepçy :adokscência 

,92 U70 

RRCAR'OUNAMORAK A PREFERINCIAENTRE05JOVENS 

Babadooulos.M aLfvia',Silva,RosalinaCarvalhcePaulin-simon, 

Cristiane':(UniversidadedeSâoPaulo,Ribeirb Preto) 

Obietivos:Pode-seperceber,n0s(1% dehoje,valoreseideais 

muitodiferentesentresicoexistindonomesmoespaçoetempo,Msim 

como na vidade cada indivfduc,quecarrega na sua histdriapesscal 

normnsevaloresqueestâosendoeansformados.é nesecontexto 

que surge,na década de 80,o cödigo Qçficar'eazendo uma nova 

altemativaderelacionanxnto.A maneiracomoosjcvensdeinem e 

vivenciam (,namorareo çticar'aspreferênciasentreumaeoutra 

# 

prlticaeastransformnçöesdessasccncepçöesdeacordocnm aidade, 

sexoenfvelsöcio-econômicosë0questöespoucoexplorndnqnomeic 

cientfico,e porisso foram escolhidascomoobjetodopresente 

estudo.Além disso,a partirdessacompreensro pnders serealizarum 

programaefetivo de prevençâo dasDST/M DS. 

MaterialcMétodos:Foiutilizado um questicno o aplicadc lela 

equipedoNepda(Nlkleo deestudosparaaprevençso aouso de 

drogaseaAIDS),antesdoinfciodeum programadeprevençpoem 

207jovensde15a20ancsdeduasescolaspublicaslocalizadasem 

um bairrc de clase mtdia e um daperiferia de Kbeirâo Preto.Para as 

questöesabertas,foirealizada anâlise decontetido,(mde asrespostas 

foram categnrizadas.Também fcram utilizadas questöes do tipo 

Likertqueabordam afrequênciac0m queosjovensnamcraram ou 

hcaram ' 

Resultados:Resultadospreliminaresindicam que o namoro é mais 

associado asentimentose compm ilhamento,e o fçticar''ou çeterrolo' 

émnisassoiiado àausênciadecompromissos,desentimentosou 

vfnculosafetivos.Notou-se também queosjovensdeambasas 

escolasresponderam preferiro N amorar'ao d'ficar'principalmente 

pelapossibilidade de ter maiscompromisso entre osparceiros. 

Conclusâo:Esta primeira anzise mostra que,apesardosnovos 

cödigos'de relacionamento,aafetividade e o compromisso ainda sâo 

priorizada poresesjovens. 

FAPESP 

Palavras-chave:adolescente,rdacionamentoseJexlftz/fgtzd: 

272 

M U7I 

PROMWAO DE SAtDE: M OMPANHAMENTO PSICOLWGICO X 

GDTANTESE PUI , RIGRA:1 

ElisaMarlb GomesCOJI,#Maria Inh 60- .rCosta.#Sénismarde 

ânJrzW'Pereira*eSnndra2/,.14Francisco deàmorim (profescraorientadora)UnitersidadeFederaldeMatcCzrcsscdoSul 

OBJETIVOS:Dagravidezaopueœério,amulherviveum gerfodc 

deintimerasmudanças.em difetenteslfveis:bicfisinlögico,sociale 

psicolögico.Permeando taistransformaçöes ocorre o processo de 

interaçso mse-bebê,0tlseja,é na Favidez que a vinculaçEc 

emocionaltem suasrafzes.Pesquisasapontam quediversos(Iistirbios 

psicolögicos-dnfracassoescclaratéapsicopauamaisgrave-estëo 

relacionadas à experiências negativas de apego e vinculaçbo. 

Entendendo que as diferentes atuaçöesdo psicölogo,dirigidasà 

gromoçro de satide, sâ0 importantes medidas prevendvas, 

propusemo-nosarealizarum trabalhoc0m gestantesepuérperasde 

cluses poptlares.Acreditando assim, que o acompanhamento 

?sicolögico à mulherno perfodo pavfdico-puerperalé umadasvias 

de prevençëc de salide mentaltemos,denee oueos,os sep inte 

objetivcs:promoçsodesalide.centradabasicamentenaexploraçsoe 

orientaçâo dasatitudesafetivo-emccionaisda gestanteeda puérpera; 

prevençëobaseadafundnmentalmenteno reconhecimentoediscussso 

de atitudesde 'trisco',com ênfase nosaspectosrelacionaise afedvoemocionais.O 

suporte teörico desse trabalho sëo os modelos 

psicanalfticosdasrelaçôesobjetais,desenvolvidosporWinniccte 

Bowlby,que enfatizam a qualidadedasinteraçöesprecocesedo 

ambientecomobasilaresdodesenvolvimentoemocionalsaudsvel. 

METODOIDGIA:O programa vem sendo desenvolvido desde 

junhogs,em encontrossemanaisc0m duraçâodeaproximadamente 

90 minutoscada.A eqlipe é cx rdenada porestagie o da 5:série de 

Psicologia e composta poroutrosprotissicnaisde salide que estpo 

envolvidos no atendimento à gestantes e puérperas: cbstetra, 

ginecologista,pediatra,enfermeirc enutriciolistw além de outrcs 

estagioosdeysicologia.Asatividadesspccentradasnosdiferentes 

processcs do clclo pavfdico-puerperale sâo variadas:dina-micasde 

gmpo;apresentaçLo de filmes;partilha de experiências entre as 

gestantes;palestrasministradasporprosssionaisetc. 

RESULTADOS:Participaçpo efetiva econstante de gestants: 

puérperasatendidasnoServiçoMunicipaldeSalideNossaSenhora 

d0sRemédiosnacidadedeIX'III'iO-MS;feed-backapresentadopelas 

participantes,apontandolaramelhoradaqualidade de vida,c0m 

elevaçâo da sep rança, diminuiçëo de ansiedades e mêdos; 

consclidaçpo do trabalho de uma equipe de saude;construçâo de um 

pfogramade atençpo à satide até entso inexistente.Estesresultados 

têm demonseadoqueosobjetivosestâo sendo alcançados.Gestantes 

mais seguras, assistidas ffsica e psicologicamente facilium a 

prcmcçso um ambiente mais saudlvele propfcio ao adequado 

desenvolvimeltodacriança. 

CONCLUSAO:Constmiruma prstica de atendimento à gestantese 

puérperas de forma diferenciada dos 'çcursos para gestantes' 

tradicionais est4 sendo um desaso gratiicante. Diante dessa 

experiênciafomoscapazesdeexercitaro compromisso quetemos 

com aciênciapsicclögicw pautandcnnssasaçöesem um referencial 

teöricn consistente.O projetoestendeu-seaoutrosgmposnc mesmo 

modêlo e desdobrou-se parauma cutraatividade que denominnmosde 

'Lpromoçsode.5'a1J& .Orientaçaotlfam lia sobreodesenvolvimento 

da crf= f'/'.A demanda para esse trabalho inicialmente foido 

pröprio Fupo de gestantese puérperas,que solicitou continuidade de 

orientw-ao e espaço para discutirsaûde dostilhose da faml7ia. 

Atualmente temosuma terceira atividade fazendo partedo programa, 

o 'Promoçt'ïodeukg#e;GrupodeCrianças',queretineascrianças 

dosfamiliaresenvolvidosnosdemaisprogramas. 

ProjetodeFaxlenJWt?JDepartamento& Psicologia/UFMS 

Jk lprar-ce vr gravidezeiwer/lêft),vinculaç -aoeapego:promoçâo de 

saûde 

Resumos de Comunicaçöes Cientlticas

SAU72 

Sm DED PERA:AVAIJAIAO DA COORDENK âO DE GRUPOSDE 

MIJLHERESD0 CLIMATéRIO 

Tatiana G/llidâLennanv X JI:IdeAfâlm ergle*,EdnaPeters 

KahhaletPon 2 tifciaUniversidadeCatölicadeSâ0Paulo) 

O presentetrabalho tem cmo objetivoavaliara coordenaçâode 

gruposdemulheresl1afasedo climatério,visandoumareflexso sobre 

essemomentc,suastransfotmaçöeseimplicaçöesparasuasYidas. 

A avaliaçln dacxrdenaçloenglobanestecasoumaavaliaçpcda 

(Iina-micadegruposaàertcs,bem comoautilizaçso deumgtdcnica 

quepermitamaiorretlexâodoqtle()usodedemandalivre. 

EstetrabalhofoirealizadcnoçfentrodeReferênciadaSaideda 

Mulhere de Ntltriçëo,Alimentaçâo e Desenvolvimento Infantil' 

(PérolaByington)em S)oPaulo.Osgruposerzm organizadosnasala 

de espera dc ambulatörio de climatéric através do convite a 

participarem de uma dina-mica,deixando clafo que era de livre 

escolha aparticipaçâo,mesmo porque,ademanda realdelasno 

hospitaleraaconsultamédicaenâ0umaatividaderetlexiva. 

Foram realizadc 7 sess&sc0m duraçëo médiade 1hcra,em 

gruposabertosc0m médiade9partidpantesc0m idademédiade50 

anose2,2slhos.A cocrdenaçâûerafeitaporduasprofissionsis,às 

quaiscabia0papeldepromoverainteraçpoereflexëo do'pupc, 

atravésda sfntese e devcluçso das falas dasparticipantes e da 

colocaçâo deperpntasque suscitassem maiorreflexâo. 

F0iutilizada a técnica do çsaquinho dc sentimento'que consiste em 

cartöesccm palavrasrelacionadasaostemas:fnmflia,relaçëo de 

gênero,fllmse sexualidade.Cada uma da.sparticipantesretirava um 

cnruo,cujapalavraeralidaem vozaltapelocoordenadoriniciandoa 

discussâo de um tema pelo grupo todo,facilitando areflexâo. 

A escclhadcmétodctnvolveuumaanslisedosresnltadosobtidos 

p0rcutrcsccnrdenadoresqueatuaram nestemesmoIccal,variandc 

alpnsaspectnsd0procedimentoeinstrumentoutilizados. 

Observcu-sequeatécnicado C:saquinhod0ssentimentos''foide 

fato um facilitadorda coordenaçpo,poispermitiu que asmulheres 

falassem sobrequestöesemocionaise de relaçâo e n5o apenasscbre 

as de ordem orgânica (climatério).No entanto,a organizaçb 

institucicnaldohospitalfoium fatorque discultcu accordenaçso d0s 

pupcse a escolha doscritériosde verificaçro da eficiência das 

dinn-micas,umavezque,paraquepudéssemosavaliar0movimento 

dadinâmicaem cadadia eranecessM o que todM a$palticipantes 

scassem ncgrupo do infcio ao 5m.Isto nâo acontecia,poiselas 

muitasvezessaiam durante a dinlmica para asconsultas. 

Asproblemlticastazidaspelasparticipanteseosquestionamentos 

daspröpriasctmrdenadcrasem virtude dasdinlrmcaspodem ser 

apontadoscomo facilitadores&ou difkultadoresdacoordenaçâo. 

lBolfista dogmp/ #& '-Programa EspecialdeFrejal- nlt?-CAPEYPUC- 

J& lh tora #& ' 

Palavrapchave cpprdeacitlb,clintatério e hospital:instituiçno 

uîâ U7J 

PROGRAMA DEINTERVENG O PSICOIZGICAA VM MM DEVIOLVNCIA 

DOMMTICA 

u cia Cavalcanti de Albuquerque Williams, Denise Moreira 

Goncalves*,LucianaCardosoCorrêa*(UniversidadeFederaldeSâo 

Carlos)ef'lelu':Maria GasparMartins(DDM) 

O projeto'IntervençâoPsicolögicaaVftimasdeViclência'estJem 

andamento h; um ano e meio na Delegaciade Defesada M ulher 

(DDM)deSâo Carlos.Osobjetivosdoprojetosâo:1)atendervftim% 

deviolênciadomésticasejaem situaçâo decrise/emergênciaou 

oferecendopsicnterapiaacasospertinentes;2)produzirpesquisana 

érea;3)contribuirparaaprevençhodaviolênciae:4)contribuirpara 

a formaçâo do futuro psicölogo,capacitando-oa realizarintervençses 

pertinentesna &eade violênciadoméstica.No presente trabalho serpo 

abordadosexemplosdeatividadesrelativasaosobjetivos1e2. 

ResumosdeComunicaçôes J/ent/cas 

Em relaçlo acobjetivo1(intervençlc),estagiâiosdoquintoanpde 

Psicologia atenderam no ano pasado (primeiro a10 de 

implementaçpo),um totalde122clientes,sendoa.mnioriacomposta 

pormulheres (71).seguido porcrianças (32),homens (12)e 

adolescentes(7).C0m relaçâoànaturezadaWolênciasofridapelos 

clientesobstrvamcsqueamaicriadascrianças(50*)presenciava(nc 

pasadoou nopresente)opaiagredirfsicamenteamse,Sendo 

portanto Nftimra silenciosa ' da apesssc familiar, expressâo 

encontrada naliteratura para descrevertaiscriançc.Dos12 homens 

com quem trabalhamos,amaioria(8)apediaamulher,sejasoba 

formadeagressEo fsica(7 doscasos)ou psicolögica(1caso). 

Finalmente,quanto k$mulheresque participaram da intervençâo, 

notou-sequeagrandemaioria(92,9%)eram vftimasdeviolência, 

sendoqne88,4% sofliaagressöesffsicas.Namaioriadoscasos,o 

apessorera o marido,companheiro ou namcrado da vftima.O 

atendimento foiavaliado como sendo positivo pelos clientes,policiais 

eestagiM os.Serl apresentado um estudo de caso ilustrativo,baseado 

noscascsatendidosno presenteano. 

Quantoaocbjetivo2(pesquisa),pretendemcsresponderasepinte 

perp nta:tem havidoum aumentûnafreqûênciadasdenlinciasde 

YiclêncianaDDM ac longod0salms?Sesim,quaisseriam asrazöes? 

Paraistof0ifeitaumaanâlisedafreqtznciadedelitosregistradosna 

DDM deSb Carlosdesdesuacriaçâo,em 1989,atéopresente.Uma 

anâlisepreliminarindicaum aumentcnonlimerodedelitosapartirde 

1995,quando foiimplementada a lei91J9,que ocasionou uma 

mudançasipiicativanoprccedimentodequdificaçsodadentincia, 

bem como naconseqtiência atribufdaao comportsmento violento do 

agressor. 

Palavrapchave.violência,mnl/lerei?l/E'n?e?l;'e . 

.S: &N 

A VIOZNCIA DENUNCIADA CONTRA A MULHER NA CDADEDE 

Sâ0 Cu tos 

Ana Fflvl Tercioti-Basso(UniversidadedeBrasflia),Deisy#JJ 

Graças de sbldm e u cia Cavalcand de -hlbuquerque Wiliams 

(UniversidadeFederaldeS4oCarlcs) 

Vivemosem umasociedadeem queaWnlênciaassumiucsmais 

diferentesaspectoseapresenta,muitasvezes,particularidades,cuja 

investigaçâo pcde fomecerbasespara acompreensâce a prevençâo 

do fenômeno da violência. 

O objetivodessetrabalhof0i()delevantardadosarespeitoda 

violência- denunciada-contraamulhernaddadedeSâoCarlcs. 

Com permissâo daDelegacia deDefesa da Mulher de Sâo Carlos,o 

levantamento baseomse nos dadosre/strados em boletins de 

oconfncia (B.O.s) e tennos circunstanciados (T.C,s). Foram 

selezionados os casos em que a violência ffsica,sexuale/ou 

psicolögica era perpetrada por hcmens contra mulheres. As 

modalidadesdelituosasconsiderada referiam-seaduascategoriasde 

crimes:crimescontra a pessoa e crimescontra oscostumes.Foram 

exnminados564 documentos,sendo203B.Os,qnecorrespondiam ao 

perfododejaneiroadezembrode1997,e356T.C.S,dejaneiroa 

setembro de1997,Osdadosobtidosdiziam respeito a:identicaçâo 

pessoaldavftimaedoindiciadoou fçagressor'(cor,idade,estado 

civil,nacionalidade,naturalidade,ocupaçâo,Iocalde residência), 

motivo da agressro,meios e modos uulizados para executar a 

agressâo,localizaçâo daslesöesno corpo e relaçâo /parentesco da 

vftimacom o indiciado, 

A anélise dos dadosmostrou que,namaioria.asWtimassëo 

brancas;brasileiru ;procedentesprincipalmente de cidades do Estado 

deSâo Paulo;têm entre 26 e 35 anos;asocupaçôesmaiscomunssâo 

ndo lar'e serviçosdomésticos;osbairrosem queresidem sâo,em 

geral,caracterizadoscomo de classe muito baixa ou média/baixa)e 

quase metade estl envolvida em relacionnmento amoroso,sendo 

casadasou amasiadas. 

Por sua vez,os indiciados sâo,em geral,brancos;braileiros; 

procedentesdo Estado de Sâo Paulo;residem em bairrosde classe 

273

muitobaixaou médiA aixa;trabalàam principalmenteem serviços 

nâo-industriaisqualiscados e nho-qualiscados e em serviços de 

comércio e ains; incluem-se baicamente nas faixa ete as 

produtivas,entre25e45anosequasemetadetambém estsenvolvida 

em relacionamento amoroso. 

Osmctivosdasapessöesvariam de acordo c0m amodalidade 

delituosa.Ccnstatou-seum randenlimerodeameaças(realizadn, 

peloshomens)natentativadeevitaraseparaçb indesejadaelesöes 

corporaispelosmaisdiversosmctivos,eneeeles,asdiscussöesd0s 

cuais e a falta de habilidade para lidar com prcblemas de 

relacionamento. Quanto às agressöes, est'ts sl0 direcicnadas 

principalmenteàcabeçadamulher,emodosmaiscomunsdeefetuar 

aagresssosè0osocoeopontapé. 

O dadoquemaissedestacadizrespeitoandpcderelaçb quea 

vftima tem c0m c agressor:58,3% correspondea relacionamento 

amorcso,20,3% sâô conhecidosdavftimw 15,5% s:o parentese 

apenas5,8% sâc desconhecidos.Essesdadosnosmostram que os 

agessoresestâo pröximos da vftima,conlirmando asestatfsticasque 

asrmam que a vftima conheceseuspcssfveisagressorc, 

Osdadosobtidosctmsrmam,em geral.astendênciasmundiaisno 

que diz respeitc à violênda contra a mulher. 

Palavrapchave:W/lincin,pefldapf/i?x e/,:?./1doagressor 

% 

M &75 

UM MAPEAMENTO DA VIOIZNCIA DENUNCIADA NA DELEGACIA DA 

M UI- R 

M cia Cavalcanti de Albucuernue Willinmg,Christiani Martins 

Rodripes',Drausio Capobianco*,Janaina Piovesana#,Mirian B. 

Cortez*,Nadime 1.S.P.L'Apiccirela#,Patdcia CresNapoleone, 

PriscilaNogueira Cavini*,Renata Crisina Gomes:e Tathiana B, 

Rosa*(UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

A violênciapradcadacontraamulher,apesardesempreterexistidn 

edesermuito freqtente,vem sendopoucn pesquisadanc Bruil. 

Revendo-sealiteratura,foram enccntradosapena trêsprojetosde 

pesquisaespecfscos,sendo queum delesfoiremlizadcnacidadede 

Sâo Carlos,em 1997.Este levantoudadosqueindicavam queem 

geralasvftimasdaviolência eram mulheresem idade prcdutiva e que 

pcssufam ocupaçöes comunscomo do larou prestavam serviws 

dcmfsticos,os quais,em geral,nâ0 prcpcrcionavam autoncmia 

snanceira.A identidade dcagressor era semelhanteà da vftima com 

distinçâo dasua ocupaçâo,que era caracterizada porserviços nâo 

qualificados.Sobre a relaçëo davftima com o agressor,osdados 

confirmavam as estatfsticas mundiais pois,58.3% dos cascs de 

agressb pesquisadoscorrespcndiam arelacionamento amoroso entre 

agresscr e vftima. Outrcs pesquisadores do departamento de 

psicclcgiadaUFSC,em pesquisarealizadanaDDM deRorianöpolis 

- SC,obtiveram resultadossemelhantesaosdescritosacima. 

Objetivos:apresentepesquisa visou,primeiramente,fazerum 

mapeamentocompletcdetodosostiposdedelitosre#stradosna 

DDM deSâoCarlos(nâo söviolênciacontraamulher,mnxcontra 

menoresdeidadetambém).Além disso,procurou-se analisara 

tcpopahamaisdetalhadadosdelitcs,dandorelevânciaàameaçae 

suascaracterfsticas. 

Mttcdo:foi realizado um levantamento sistemlco de todos 

TermosCircunstandados(T.C.)eBoletinsdeOconfncia(B,O,)na 

DDM de Sâ0 Carlos,no perfodc dejaneirc a abrilde 1999. 

Examinou-senessesdocumentosa naturezadasoconlnciase o autor 

do delito. 

Resultados:vericou-sequeamnloriadasoconfncias(48.37*)s0 

casosdelesâocomoraldolosa(LCD),seguidosde22.30% decasos 

de amewa,sendo a ameaça de morte a mais9eqûente(69.2%), 

seguidadaameaçadeagrespc(18.4%).Confirmnndoaliteratura, 

ctmstatou-se que 61,25% dosagressores,noscasosde LCD,mantém 

oujémantiveram relacionamentoamorosocom avf*ma. 

A relevânciado estudo,além do levantamentn e caracterizaçëo das 

ocorrênciasde agressso,est;no fato de quesepretende contribuir 

274 

paratlmaanllisedcsfatores@ einfluem naviolênciaealartirdaf, 

posa-sedesenvolverprojetosfuturosdeprevençpo damesma. 

Palavras-chave: violência ftl/l/zlfcq violêscia c/nlm mulher e 

relaciotmmento vflflue grzl.ror 

SAU76 

M PECTOS PSICOZ OICOS DA VIOZ NCG: UM WORKSHOP PARA 

PouclAl DA DELEGACIADEDEFESADAMULHER 

Lu'cia Ccpclc= lfdeâluluertm:FI'll'l?xtâlexK ldar#oGalo%*, 

â?lJ''lvz Terciotd :c=o#*,Danielaâl Maldonado*eRachelde 

Flrl Brino*(UniversidadeFederaldeSâoCarlos) 

DesdeMarçode 1998iniciamosum projeto deatendimentoà 

vftimasdeviolêncianaDelegaciadaMulherdeSâoCarlos,através 

de um estlgio supervisionado de alunos de psicologia da 

UniversidadeFederaldeS5cCarlos.Esteprojetotem cnmoobjetivo, 

entreoutros,darconsultoria a prosssionais que atuam na ârea de 

Wolência,em especfico àspoliciais da Delegacia de Defesa da 

Mulher,seguindo um referencialteörico comportnmental-cognitivista. 

Na interaçâo c0m aspoliciaisda D.D.M.,constatamosumaqueixa 

frequentedequeaAcademiadaPolicianâoashaviapreparadcpara 

um adequadoatendimentoàsWtimnvdeviolência,impedindo-asde 

realizar um atendimento ideal. Desta forma, organizamos um 

workshop sobreosaspectcspsicolö#cosdaviolência.O workshop fci 

planejadoc0m baseem entrevistaindividualecontidencialrealizada 

com cadapolicial.C0m base nessasentrevist% foielaboradc um 

questionM o sobrecrençasa respeitc da violênciadoméstica,c0m 30 

questöesdeatirnmïâoaserseguidaporVerdadeiroouFalso,quefoi 

utilizado como atlvidade no workshop.O workshop teve como 

objetivos:1)reconhecerodireitodoserhumsnoe,especiscamente 

damulher,denposofreragjesâofsica,psicolö#caesexual;2)rever 

crençasque perpetuam a vlolência contraa mulher,redesnindo-a,se 

3)analisarascrençassubjacentesàsuaatlaçponaDelegaciada 

Mulheraoatendervftimaseagressores.O workshop foicnnduzidc na 

Universidadeem 2 noites,em um totalde8horasdeduraçso.As 

atividadesenvclvidas foram:Dia 1)apresentaçân,questicnkio, 

txercfcioem gnlpo,discusssoc0m baseem estudodecasûefecho; 

Dia2)discusspoem gmpo,dramatizaçro,questiono oeavaliaçâodo 

cursc.Osresultados demonstraram quequatro dascinco policiais 

apresentaram aumento no nlimerc correto de respostasao questiono o 

apös0worhhop (aporcentagem médiadeacertoantesfoi68,6% e 

apösfoi74,6%).Um outrodadorefere-seaavaliaçâodoworkshop 

pelas policiais.As quatrn que apresentarlm aumento de acertos 

avaliaram a atividade favoravelmente,achando-o 'bom ' $ Rmuito 

importante'dldegrande ; valor'e çagradlvel'Umafutura * utilizaçâo 

do questionM o ccm um mainr ndmero de pm icipantes seria 

interessante para se avaliar sua aplicabilidade e validade como 

ins% mentodecoletadedadosnakeadeViolênciaDoméstica. 

Palavras-chave:violência domhticaspoliciaiseworkshop 

s'â U77 

PROGRAMA DEADlO A CDDADORF-R:UMA AçâO TERAP;UTICA E 

PREVENTIVANAATENCAOX SAQDEDOSID0S0s 

â?la Teresa deâlrdldRamos-ceraueira.Marta Helena Diu â.de 

âzltfrcd:eNairlsabelfapeala deOliveira(FaculdadedeMedicina 

deBotucatueCentm deSatide-Escola-UNESPVBotucatu) 

O crescimento substancialda populaçâo idosa brasileira nosiltimos 

nos,a consmtientenecessidade do estabelecimento de programasde 

atençâc àsaidedessapopulaçso,incluindo também o retomo ao 

modelo de cuidados domicilieestêm intensifcadc o desenvolvimento 

de estudosna lea.Essesestudostêm indicado a importância da 

criaçâc de programasdeorientaçâo,informajâo e apoio aos 

familiarese/ou responséveispeloscuidados aosldosos,procurando 

prevenirasobrecargaeoimpactonegativo,quepodem afetarasalide 

e qualidade de vida dessescuidadores.Asslm sendo,como parteda 

atençâo àsatidedosidososdo Ceneo de Salide-Escolada Faculdade 


deMedicinadeBotucatu-UNESP,elaborou-seum progrnmnde 

apoicaosseuscuidadores,oqualtem porobjetivosgerais:preservara 

qualidade de Wda dost'uidadcreseproporcionarmelhoresccndiçöes 

de atendimento fnmiliaraospacientes.O progmma consta de 10 a 12 

reuniöessemanais,com duashorasde duraçâo,cœ rdenadasportrê.s 

psicölogas, utilizando-se de técnicas psicodrnmética de 

sensibilizaçâo e role-plning focalizandoo papeldo cuidadcre suas 

deconfncias sociais e emocionais, informaçöes teöricas sâo 

veiculadM pormeio dediscussöesem gmpo e recursosaudio-visuais. 

Sâo abordados os seguintestemas;signihcado e mtdvaçöes do 

cuidadc prestado,sinaisde alerta de desgasteffsico e mentaldo 

cuidador,pcssibilidadesdesecuidaresolicitarajuda,formasdese 

melhorara comunicaçlo diante dadeficiência visual,auditiva e 

cognitiva,formasde sefavcreceraindependênciae autonomiaede se 

lidarcom osprcblemasrelativosà higiene,mobilidade,agressso, 

initwëo,alucinaçöese idéiasdelirantesdo idoso.Naprimeira reuniâo 

decadagrupo(quetem de10 a20participantes)ssoaplicadosuma 

escaladeavaliaçso doimpactoemocionalsobreoscuidadores(Zarite 

cols.,1980)eoSRQ (SeIt'Reo?'lQuestionaire-MM eWilians, 

1986)paraidenéficaçâodedistlirbiospsiquistricos.sendoa5mesmas 

reaplicadasno snaldo propnma,pretendendo-se veriticarpossfveis 

mudanças.Dados preliminarcsindicnm principalmente mudanças 

favorsveisdeexpresspodesentimentoseestabelecimentodelimites. 

Palavrapcluwt.clie dtlrel,idososeimpacto 

A melhoranaqualidadedevidapodeserpercebidanodiaadia,no 

depoimentodosidosos,bem comocom o aumento crescente no 

interessepelu atividades.Pnde-se observarumamaiorintcgraçpo 

socialdosidosos na necessidade de mcstrar seus trabalhos ao5 

compnnheirose cuidadores. 

CONCLUSXO:Trabalhando com aterceiraidadeatravésdaarteé 

possfvelobterresultadospositivos que envolvam a percepçâo e 

valorizaçso de sua capaddadecriativa.sendo portanto necessM o 

viabilizarum sentimento de compromisso do idoso institucionalizado 

em seu crescimento pessoal. 

Palavrapclmve:idoso.aatoaomia easilo 

qîâ U77 

OHCINA W RAPAUIKA PAltk IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS 

#cfntiaRep'na AlessandriAlcântara e*GrazielaNogueiraMachado 

(UniversidadeFederaldeUberlândia) 

Nesteano (1999)écomemorado0anointernacionaldoidosoe 

muitasdasatençöes estpo sendo direcionadas à popnlaçso da 

chamada terceil'a idade.De fatc,aspessoasestso vivendo mnise isso 

se dldevido aoscrescentesavançosda medicina geristrica nos 

iltimosanos.P:rém,é importante que se direcionem osinteressesno 

sentido demelhorara qualidadedevidado idoso,valorizando seu 

bem estar em uma amllitude que abrange aslectos sociais e 

individuais,poisnâ0bastavivermaistempo,masviverbem osanosa 

mais. 

H5muito,perdura-seum esteredtipc que detinea velhice como uma 

faseruim,cûnsideradaumaoposiçâoàexcitantejuventudeestandode 

um lado a astlicia,a coragem e a facilidade e de outro,alentidso,a 

perdadedisposiçâo paravencerasdificuldadese se desenvolver 

como serhumano. 

OBJETIVOS: O objetivo do trabnlho do de quebrarese 

esteredtipo no pr4prio idoso proporcionando a ele, alfm da 

oportunidade dedesfrutarde momentosde lazer,o desenvolvimento 

dacriatividadeedacoordenaçëomctora,bem comcajudaramanter 

aclareza depensamentc . 

MATERIM S E MéTODOS:O presente trabalho consiste na 

experiênciade oscinasterapêuticasde desenho e?intura realizadas 

cnm idosasdeumainstitukroasilardacidadedeUberlândia- Minas 

Gerais,com freqûênciae duraçâo de umahora semanaldurante o 

primeiro semestrede 1999.A oscinaé realizadano pröprio uilo para 

ondeé levado o material:papéis,Mpis,lspisde cor,livrosde desenho, 

tinta,pincéis.Devido à faltade um lugarapropriado ,asatividades 

sâo realizadasno pröprio quarto dassenhora . 

RESULTADOS:Nâo se pretende nesta oicina obterresultados 

relacionadosao ensino sistemstico detécnicase o desenvolvimento 

de um embasamento artfstico esim umamelhora a nfvelcognitivo, 

motoreprincipalmente emocionalno idoso. 

Osganhosemocionaissâo obtidosa partirdaocupaçâo do tempo do 

idosc com atividades produtivas que melhoram a auto estima; 

conscientizando-o de sua capacidade de produzir e desenvolver 

habilidadese criatividade,deixando de lado aociosidade e o conceito 

de que e1e nâo 6maiscapaz. 

Resumos de ComunicaçöesCientlTcas 

275

PSICOLOGIA SOCIAL

SOCI 

RESGATANDOA MEMöRIA:UMA CONTRIBUIIAO A0SESTUDOSS03RE 

A IDENTIDADE DA PSICOLOGIANO BM SIL 

Renata âlve.çLimae(UniversidadeSpoMarcos) 

O interessepela histöria daPsicologia no Brasiltem crescido muito 

nosliltimosanos;dentre amultiplicidadede fatoresresponssveispelo 

incremento lepesquisasnessaJrea encontra-sea preocupalso de 

compreenderde maneira maisprofunda e articuladaa identidade 

dessa Jrea deconhecimentc em nossa realidade. 

Nessesentido,0presentetrabalhotem comnfinalidadeapresentar 

partedenmapesquisacujo temaéo estudo daidentidade da 

psicologiaem Së0Paulo,apartirdedepcimentcsdeprofissionaisque 

Seformaram antesde1962,quandoaprofisssof0iregulamentadae 

quese constittlem nospitmeirosdesse cnmpo protissional;a estes 

dadossoma-sea anâlisedocumentaldessespersonagens. 

Buscou-se resgatar,paraestetrabalho,o percurso profissionaldo 

personagem Arrigo Leonardo Angelini, 

Os dados obtidos neste estudo demonstram o picneirismo de 

Angeliniao pesquisar,noBruil,o cnmpo daaprendizagem serial 

verbal,investigaçsoapresentadaem suatesededoutorado,aprpvada 

na Universidade de S5o Paulo em 1953. universidade aonde 

emzreendeu toda sua careirauniversitM a,iniciadac0m seu ingresso 

naFaculdadedeFilosûtiadeCiênci% eLetrasem 1942,nocursode 

Pedago#aeposteriormenteexercendocargosdeMsistenteDoutor, 

ProfessorLivre Docente,Prcfessor Catedrstico,Vice- Diretore 

DirctordoInstituto dePsicologia. 

Sua ativa participaçâo nasatividadesde estudos e pesquisa é 

evidenciada pordiversasviagensde estudo e estsgiosem institniçöe,s 

do Brasiledcexteriore apresentaçb de trabalhosem congresscse 

reuniôescientficas,nacionaise internacionais. 

Primeiro presidente do Conselho Federalde Psicologia,aanâlise de 

documcntos demtmstra stm efetiva atuaçho nas atividades 

associativas,como membro, zm cargos eletivos, de entidades 

nacionaise intemacionais. 

Suaextensaproduçâobibliogrlcarevelasuapreocnpaçâ.ocom a 

investigaçëo eprndlçso de conhecimento na 1ea da psicclogia 

educacicnal,cujasrafzesestâonasidéiasdeoutrospioneiroscomo 

soemiRudolfere Lourenço Filho. 

Portmnto,porsua imgortância na disseminaçso e direcitmamento da 

psicolcgia educacionalno Brasil,c estudo de seu percurso enquanto 

psicölogo contribui para 0 resgate da construçlo histörica da 

formaçâo da identidade da psicologia no Brasil, reconstrw ëo 

imprescindfvelpara a reflexâo sobre uma atuaçâo futura mais 

organicamenteligada aosproblemasccncretosda realidade brasileira. 

Palavrapcltave:ftfe/lrlWz/z?e,histôria #a psicoloaia epersoNqens 

SOC2 

ESCALA DE SIGNIFICADO D0 DWHEIRO: DESENVOLVIMENTO E 

VALIDACâO 

àliceMoreira**(UniversidadeFederaldoParé)ejlvaroTalncyo 


OBJETIVOS - O signiscado do dinheiro tem sido apontado como 

varilvelantecedenteparabem-estarsubjetivo,satisfaçâonotrabalhoe 

desenvolvimento econômico de nwöes.Também foisugerida sua 

influênda sobre fenômencsccmo:dinn-mica familiar,socializaçâo 

econômica, apego a posses materiais, consumo compulsivo, 

poupança,dfvida,pagamento de impostose doaçöes.A carênciade 

instmmentosde mensuraçâo confiveistem sido mencionadacomo 

uma dificuldade para a extensâo dos estudos relacionados aos 

aspectos psicolögicos do dinheiro e fenômenos relacionados. 

Algumas escalas foram desenvolvid% nos Estados Unidos e 

Inglaterra,mn*além de apresentarem problemaspsicométricos,foram 

baseadasem pressuposiçöesteöricasrestritas,ou umasnas outras, 

reproduzindo limitaçöes. Este trabalho teve como objetivo 

desenvolver e validaruma escala no Brasil,baseada em extenso 

Resumosde ComunicaçöesCientlficas 

levantamentodedadossobreapefspectivadosenspcomum,eem tlm 

esquemareferencialcompreensivo dasciênciassociais. 

MATERIAL E MéTODOS - Para desenvolveritens,dados 

preliminaresforam coletadosatzavésde listasde palavrase discussöes 

grupaiscom 61sujeitos,divididosem 12puposporsexo,faixaetoa. 

e nfvel de renda.Estes dados foram orgnnizadcs atravts d: 

procedimento queincluiu anâlise de contetido com categorizaçëo por 

jufzes independentes e anâlise combinatöria de categorias.As 

categcriasforam submetidasa anllise teöricabaseada em referencial 

dasciênciassociais,resultando em um modelo hipotético com 10 

fatorese200itens,quefcisubmetidoaanlsesemn-ndcaeporjufzes 

independentes,sendomantidosns158itensqueatingiram o critélio 

de80% deccncordlciaentrejufzes.A escalafoivalidadacom 

amcstrade1.464sujeitosdetodasasre#öesgeogrKcasbrasileiras, 

de ambcscssexcs,c0m escolaridade a partirdo segundo grau 

incompleto,idadesvariando entre 14 e 74 ancs,renda fnmiliar 

mensalentre120,* e27.0* ,00reais,e216diferentesocupaçöes.Os 

questionlrios fcram enviados a colaboradnres encarregados de 

admilistrl-losemandadosdevoltaparaapesquisadorap0rcorreio. 

Osdadosforam submetidosaAnllisedo ComponentesPrincipais 

com rctaçâo Varimax,e critério de carga fatorialacima de 0,40 para 

incluiritens. 

RESULTADOS 

Os resultados apontarnm uma estrutura 

multifatorial,cuja ortogonalidade foi diretamente testada, e 

contirmadasegaradamenteparahomensemulheres.A snluçb scou 

constitufda p0r 82 itens explicando 33,6% da varilcia,e 9 

ccmgonente,scom ossepintesalphadeCronbach: Prazer(0,84), 

Poder(0,88),Contlitos(0,87),Desapego(0,73),Sofrimento (0,67), 

Progresso(0,80),Desigualdade(0,66),Cultura(0,76)e'Estabilidade 

(0,57). 

CONCLUSâO - Os resultados indicaram que a estratégia 

metodolögicausadafoisatisfatöria.Dos10 fatoreshipotéticos,seis 

foram conirmadosyelascluçpo,trêssofreram ajusteseapenasum foi 

eliminado (Utilitansmo).Comparadaaostrabalhcs anteriores,a 

EscaladeSipificado do Dinheiro (ESD)apreqentaavançosem 

qualidadespsicométricaseamplitudedeespaçosem-antico,incluind? 

aspectosrehtivosaopafvelmacro-socialanteriormenteinexplnrados. 

Estetrabalho abrenovaspossibilidadesparapesquisaspsicolögicas 

em temas relacionados a dinheiro.plincipalmente nc contexto 

nacional. 

z primeira avtoracarsa doatoradona UniversidadedeSrarflï: com bolsa da 

(M'F5'. 

Palavrapchave.psicologiasocial#pcompotmmeztoecpnlec/,signtficado 

do dinheiro evulïdfljlt'kldeescalas 

SOC3 

SIGNIFICADO DO DmHEIRO:EXPLORANDO PREDITORKR 

âlfceMoreira *# ( UniversidadeFederaldoParl)eXlvlr/Tamay'o 


OBJETIVOS-A pesquisadasvariéveisrelacionadasaosignificado 

do dinheiro tem prcduzido resultados ccntraditörios.Estudcs em 

outrospafsestêm sugerido que diferentesfatoresde signiscado 

podem estar relacionados a variéveis econômicasvcomo renda; 

demogrsscas,como sexo,idade e escolaridade;de personalidade. 

como obsessâo ou auto-estima; de trabalho,como satisfaçâo no 

emprego;ou a valorese culturasnacionais.A disculdade deencontrar 

um padrâo coerente nosresultadosfoiatribufda à falta de estudos 

comparâveisem largaescalapopulacionaleproblemnApsicométricos 

dasescalasutilizadas,O objetivodestetrabnlhofoitestaraEscalade 

Signiticado do Dinheiro,validada no Brasil,explorando vatiiveis 

econômicas,demogrlscaseregionaiscomo preditora. 

MATERIAL E MéD DOS- O trabalhoconstituiu-seem dois 

estudos.O primeiro teveamostrade638sujeitos,entre14e64 anos, 

com rendafamiliarmédiade 2.532,45 reais(dp=1.895,67),sendo 

62,2% mulheres,residindo hâ maisdecinco anosem diversascidades 

brasileiras.O segundcestudoteveamostrade230sujeitos,entre14e 

279

58anos,c0m rendafamiliarmX ade2.31,99reais(dp=1.934,51), 

sendo 64,8% mulheres,residindo hé maisde 5 anosna regipo 

Sudeste.Em amhos,foram administradosquestitmo osdedados 

pescaiseaEscaladeSipiscadodoDinheiro (ESD);osdadosforam 

submetidos a testes de consabilidade e AnMise de Regressb 

M liltipla. 

RESULTADOS - N0sdoisestudos,cs cnmponentesobtiveram 

fndicesde consabilidade equivalentesa0soriginais.N0 primeiro 

estudo,osresultadosdaregressâo foram signitkativosparaos9 

componentes,com ossep intespreditores:rendafamiliar:negativo 

para Poder,Propesso,Desigualdade e Estabilidade;nlimero de 

dependentes:negativoparaPrazerepositivcpal'aSofrimento;idade: 

positivn paraPrazer,PoderfPrcpesso e Cultura;sexc feminino: 

positivo para Desapego; escolaridade: positivc para Cultura e 

negativoparaPoder;em relaçëo aBralflia,residirem capitaisf0i 

negativoparaPrazer,Poder,Scfrimentn,CulturaeEstabilidade,e 

residirnointerior negativc paraPrazereEstabilidade;em relaçâoà 

regiâo Sudeste:DF negativo para Cultura;DF e Sulnegativospara 

Podere Estabilidade,DF eNordesteposidvospara Desapego:em 

relaçâo a esmdantestmiversite os:trabalharem educaçso positivo 

para Contlito, salde positivo para Propesso,e inform/tica e 

burocracianegativosparaSofrimento.No sep ndo estudo,foram 

encontradosresultadossigniscativospara 8 componentes.exceto 

Desip aldade,com ossep intespreditores:Rendanegaévceidade 

positivo paraProgresso e Estabilidade;sexo feminino positivc para 

Desapegc;em relaçro a interior: capitaisfoinegativo paraPrazer, 

Poder e Sofrimento;em relaçpo a estudantes:trabalhadores foi 

negativoparaEstabilidade;em relaçsoaSP:RJeMG posidvcspara 

DesapegoenegativcsparaPrazer,Peer,CulturaeEstabilidade,R1 

pcsitivn para Conflito,e Minasnegativc para Sofrimento e Pmgresso. 

CONCLUSXO - Osresultadosconsrmsram aconsabilidadeda 

ESD,apcntandopadröescoerentesdepreditoresentreosdoisestudos, 

mesmovariandooconjunto dasvarilveisusad%.A importlnciadas 

varisveisregonaissugerea necesidadedenovosestudos,com 

melhor controle das variéveis econômicas, demcgro cas e 

ccupacionais. 

â primeira autèra reabea D lra dedoatorado & CAPES. 

'Jltwray-c&pe'psicologia socialdtlcomportamento ectle e cp,preditores 

doJfg?licctf/dodflàeirpev/rjlveë rqionais 

* 

SOC4 

AUTO-PERCENâO D0 BEM-ESTAR SUBJETIVO E SUA RELK AO COM 

CONTEODOSDE Ab-œlAçâo 

Clâudia Maria Bastos Pereira*.e Carlosâplrfco àlves Pereira 

(UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro) 

A literaturasnbrebem-estarsubjetivo(5'F#)tem relevadc()papel 

dasexperiênciascognitivaseafetivasnasrelaçöesinteœessoaispara a 

vivênciadobem-estarsubjetivo(e.g.,Campbel,CnnverseeRodgers, 

1976;scherer,WalbotteSummerfield,1986;ArgyleeCrossland, 

1987;ArgyleeMartin,1991).O presenteestudoobjetivoufocalizara 

autc-percepçâoatribufdaàsexperiênciassubjetivasafetivaspositivas 

ccm avidaem geral,p0r12X pesscas,no K odeJaneirc,entre 

adolescentes,adultoseidosos(amplitudedos13amaisde65anosde 

idade;médiaetlriaaproximadade32anos,sendo27% enta 13e19 

anos,34% entre20 e29,15% entre30e39,8% entre40 e49,6% 

entre50e59,7% acimade60anos),amm'criadosexofemininc 

(70%).Frenteaumadaspergtmtas,'Nasua vidw em geral,doque 

vXl 'GYK Mals'? (você poder; citarum ou vo osaspectos/ 

elementosl',do'bouestionârio sobretlauto-percepçnodobem-estar 

subjetivo',ototalde2997respostasforam ajrupadasecategorizad%, 

qualitativnmente,sep ndoatécnicadeAnâlsedeConteido(Bardin, 

1994).As respostas mais proeminentes revelaram assepintes 

catelorias:1. 'AsliaWo'perfazendo 24,42% (732 respostas), 

relmmdorespostascomoamizade(10,18%,freqtiênciaigual305 

respostas),namorar(3.27*,f=98),fam lia (3,20%,f=96).amor 

(2,77*,f=83).conversar(1,60*,f=48),estarcom ols)plhols) 

280 

(1,23%, f=37), outras JIfJIï>U.T (2,17%, f=65); 2, 

'Lazerintretenimento iversb 'c0m um totalde19,*% (f=572) 

dasrespostas,como cinema(3,24*,f=97),mûsica(2,94%,f=88), 

dançar(1,14%,f=82),pasear(1,97*.f=59),yiajar(1,70%,f=51), 

diversâo(1,57*.f-4 

7),irf)praia(1,20% f=36),ler(1,17*,f=35), 

outrasrespostasdelazer(2,57*,f=77);3.'Trabalhei',congregando 

10,24% (f=307)dototalderespostas;4.'ValeresPskt-tldais'c0m 

um tctalde19,65% (f=589)dc respostas;'OutrasResposta'ipala 

5,43% (f=l63);'Miscelea'(21,15%,f=634).Frentea0sresultados 

obtidcs, conclufmos que a categoria fçAfiliaçëo' (relaçöes 

intetpesoaisdeainidade)foiamaisprceminentenaauto-percepçso 

da experiência emncional positiva dn SW B, além do que, 

adidlmalmente, é comum muitas pessoas ao se remeterem a 

atividades de lnyer/eneettnimento/diverspo f) fwam mediante a 

pcssibilidadedeseagregarem aseus?ares.Taisresultadosenconeam 

forteapoionasteoriaspsicossociaisd0sprocenosdecolnpcmf'tb 

social(Rstinjer),ineqaidadeJ/clbltAdamsl,comunicaçsoJocl! 

informal(Festmger),discrepâncias?IJl#!> (Michalos),dissoVncia 

cognitiva (Festinger),deneecutras. 

Palavras-chtwe::ezl-ezlrsubjetivo.tw/-rercepf'lodeexlMrïzacfl:afetiyas 

JltMifvtlzda W& em Jemledimensno& Jrelaçöessociaisaa atribuiçao de 

experzncfa

.02).Ao nfvel do tipo mntivacionalde valores realizaçâc,f0i 

observndnumainteraçlopontualidadexgênero (p< 0.01),sendo () 

efeitodecrescenteparacshcmensecrescenteparaasmulherees.Os 

resultadosmostraram queafaltade pontualidadeestI Dsociadaccm 

a predominância nas pessoas de metas de tipc hedonista e de 

estimulaçso.Estesresultadossë0interpretadcsnoclmtextodateoria 

dos valores.Conclui-se que as prioridades axiclögicas estb 

associada com a percepçâcde pontualidadeequeoconceitode 

pontualidade nâo expressa a exatidëo incondicionalnc comprimento 

dosccmpromissosmasqueexiste umaespéciede hierarquia entre 

estes' 

Palavras-chave.valores,fermtlepontualidade 

G 

S0C6 

A CONSTRUN O SOCIALD0 CONCEITO DERISCO NA PSICOLOGIA 

MaryJaneP.Spink,l'erc Mincoy Menegon%h âatfrëLulsde 

Soaza%*,Emflio L.lnocenteJ= ltM##,Victor#(14,44)**,AnaFlâvia 

lkrenlfte CarolinaSilva TelksdaRoc/lu Mevedo*(Pontifcia 

UniversidadeCatölicadeSâcPauln) 

Objetivo -A propostadestapesquisaéentenderaconstlw âo do 

conceito de risco na Psicolcgia, enfocandc os repertörios 

interpretativos presentes nosdiscqrsosdessa lrea.Este trabalho faz 

parte do projeto intitulado â Construçso socialdo flco,em 

desenvolvimento no Ndcleo de Pesqnisa em Psicologia Sociale 

Sadde,quevisaentender:1)ous0 dosrepertöriossobrerisco,numa 

dimensâo histörica,nosdomfniosdaPsicclogiaedaEducaçb em 

saide;2) os sentidos do risco para diferentesgrupcs sicicdemoglscos,uHlizando-seopcinassobrerisco(Spink1996,1W7)9 

e3)acirculaçâoderelert6riossobrerisconamfdiajomalfstica. 

Referencialtefrice - O desenvclvimentodapesquisapanta-sepela 

abcrdagem telricn-metodolögica scbre prsticas discursivu e 

prcduç:odesentidosnocotidiano(Poter& Wetherel,1987;Davies 

eHanf,1990;Spinkelali.1999),tendocomobaseaepistemologia 

doconstmcionismosocial(Gergen,1985:Ibuez,19939Rorty,1994). 

Metodologia - Elegeu-sc trabalharcom a literatura da base de 

dadosPsycLitIAPA - àmericanPqchologicalâ.uocicli/n),no 

perfodc enee 1287 e 1998.Osprocedimentns envolveram:1) 

levantamentodaprcdcçloindexadanabasededados,dasreferências 

çueutilizam apalavraHJl#,dcstftuloscom riskeeaintroduçsodcs 

descritores;2)apartirdaamosearepresentativa(a = 0,05)de433 

referêncial,com risk*nc tftulo.selecionada gora10 edeforma 

aleatlria,analisou-se, numa primeira etapa, tftulos e resumos, 

utilizando-se categorias (nomeaçso, faixa etM a, gênero, 

pcpulaçâo/inserçâo social,fatorderiscc,impacto eaçöes).Neste 

trabalhc apresenta-se uma anélise parcialdesta etapa.A segtmda 

etapacompreender;aanâlise deuma amostraintendonaldeartigos, 

selecicnadosconforme sua relevbciapara a pesquisa- 

Resultados- Dototalde1353885referênciu,39598(3%)ltilizsm 

a,palavrarisco;destas,9868(25*)utilizam risconotftulo.Quanto 

aosdescrkores,detectou-sea seguinte ordem deintroduçso:risk 

taking(1967);atrïJIpopulations(1985).,riskanalysis(1991);risk 

n'lan/geznenl(1997);risk perception (1997);sexual Hlk taking 

(1997).A anéliseparcial,indicaqueatéadécadadecinqûentaous0 

doconceitoestavamaisligadoàJreaclfnica(personalidade,desvios); 

ao final dessa d/cada, acenlando-se na de setenta, o uso 

predominanteaparecenaPsicolo/aCognitiva(percepçâiderisco, 

tcmadadedecisâo,gerenciamentoderiscos). 

Condusâo - Conclui-se que a aplicaçso do conceito derisco,na 

Psicolo#a,comwaagnnharvisibilidadenoinaldadécadade 

sessenta.Os resultados parciais apontam que esse conceito nâo é 

ftmdante da disciplina; ao utilizl-lo,na busca de explicaçöes, 

apropria-sedadefmkâo provenientedeoutrasdisciplinascomo 

Economia,Salide,Meic AmbienteeTecnologia. 

Apoio:CNN 

'Jltwrar-chtwr risco,pzicologia eprtWlzj't'i/ desentido 

BesumosdeComtln/caglesCientmcas 

SOC7 

Rlsco E MbIA:A CRctu çâo E Us0DE REPERTéRIOSSOBRERBCO 

NAFOLIADES.PAULO,1921A 1998. 

Benedito Medrado*%,Ricardo Pimentelee, Roberta F,#/k#.Ana 

Flâvia Parentih laia NavqanteseMlr.yJ= :P.Spink(Pcntiffcia 

UniversiladeCatölicadeS4oPaulc) 

Objetiv:-O cbjetivodestapesquisa6identificareanalisara 

circulaçpoeus0derepertöriossûbrerisconamfdia.Estetrabalho faz 

partedeum projetomaisamplo,em desenvûlvimentonoNticleode 

Pesquisa em Psicologia Sociale Satide- PUW SP,que visa:1) 

mapearossentidospcssfveisdoriscoquecirculam nascciedade,p0r 

meicdellmaarqueologiadesseccnceito em dnisdiferentesdomfnics 

desaber:PsicclcgiaeEducaçsoem Saide;2)identiscarousode 

repertöriûsapartirdarealizaçsodeolcinassobrerisco(Spink,1996; 

1997)com diferentespupossöcimdemogrvcose 3)estudara 

circulaçâoderepertörinssobreriscopelamfdia. 

B%e tedriea - A abordagem t/rico-metodolögica adotadaesté 

centrada na produçâc de sentido no cctidiano, embasada na 

epistemologiaccnstrucionistasocial(Gergen,1985:lbasez,1993; 

Rorty,1994;entreoutros)ealinhadaa:spsicölogcsquetrabalham de 

formasvariadasccm prJticasdiscursivas(P0eer,1996;Parker,1989; 

Bilig,1996;Shotter.1993;Daviese Harré,1990;Spink etali, 

1999). 

M etodBlngia - Optou-sepelaanllisede matériaspublicadasno 

jornalFolhadeS.Paulo,quecomprende0diModemniortiragem 

em âmbitonacionaletambém f-uncionacomn agênciadentdcias, 

subsidiando a prcduçb de matérias para outros vefculcs, A 

metodologiaemprcgadaenvolvedoisprocedimentosdistintos;1) 

levantamentn diacrônico apartirde 1921,ano defundaçso desse 

jornal,ccm basenaseleçsoaleatöriadeumaamostl'arepresentativa 

(a =0,05)2)clasiscaçsotemkicadetozasasmatériasem cujfl 

tftulo aparece a palavra risco,dispcnfveis no CD 'R0m Fclha- 

1994/97. 

Resultados - De acordo com anfise parcial,foilocalizado nc 

levantamento diacrônico,um total de 20 matérias, distribufdas 

principalmente na segunda metadedadécadade oitenta,sendo a 

primeira lncalizada em 1957,N0 que se refere às matériasdc 

CDFn1ha,foram localizadasente1994 e1997 16.324c0m ()tenno 

riscoem setltextoe474com risconodtulo.A classificaçpotem/tica 

dasmatérias com a palavra risco no tfttllo destaca uma maior 

concentraçpoem 1997(82*).Hl umapredominânciadematériasna 

1eadaecnomia(38%),saude(28*)epolftica(18%),dutacando-se 

também temu relacionados àesportes (5%),lazer(4%)e meic 

ambiente(3*). 

Conelusâo - Conclui-seressaltando,porum lado,umaquantidade 

expressiva de matériasdaFolha de S.Paulo que utilizam o tercm 

risco em seu tftulo,particularmente nc infcio da década de 90 e,por 

outro,uma diversidad: de temaq a que o termo risco aparece 

asociado, embora haja uma maior quantidade de matérias 

relacionadasàsâreasdepolftica,satideeecpnomia.Osresnltados 

apontam para a necessidade de anâlise do material localizado, 

buscando-se apreendero tluxo de associwâo de idéiaspresente na 

produçâodesestextosjornalfsécos. 

Apoio:CNN 

Jk lvrar-cv ve;risco,?lf(#a eproduçno tfesentido 

S0C8 

E:TRATO IA: PARA A RECONSTRUG O DE 

CENV OSDE DESASTRES 

PithorasJOJ/BindéeClariseCameiro(UniversidadeFederaldo 

Ri0GrandedoNorte) 

(OBJETIVOS)Desastreéum acontedmentoffsicoextremi,que 

ocasiona gravesdanoshumanos,ambientais,culturaise materiais. 

Com isso, desencadtia enormes prejufzos na realidade socia!, 

28 1

exi/ndû d0s atores Jdcli.î envolvidos 0 desenvolvimento de 

mecanismos para lidarc0m este accntetimentû.Osesforços d0s 

atoresenvelvidosreferem-seàsfasesde um desastre,(prevençëo, 

combateouresposta,reconstruçâoeretornoàvidacotidiana).0 

perfodcpls-desaseetem um ce terdeavaliaçpoparamelhoriada 

prevençâo.A psicologiaambientalproporcitmafundamentcsteöriccs 

quepossibilitam investigarcenM osdedesastres,> isseocupaccm 

asinter-relaçöesdinn-micu estabelecidasentre indivfduo eo seu 

xtmilieu'.Prevençso de desasees implica em uma antecipaçâo 

cognitivadasconseqtzncia pcssfveisdeeventosffsicosextremosem 

accntecimentosdavidadikia.Dado()pressupcstc,esteestudoteve 

p0robjetivoreconstmir0genötipodagênesed03desastreseseus 

efeitns,istoé,identiscaroscomponenteseascaracterfsticasgeraisda 

formaçâo e dasconseqtênciasdedesastres.OuA ssim,busclm-se 

identifcarassituaçöesde ccnflito que pd em acontecerem tais 

acontecimentos.Istctem p0rfinalidadecontribuirparaadescriçâoe 

entendimento da dinn-mica do acontedmento,mesmo porqueeste tipo 

originalfcrnu o cenM o,no qualse desenvolvem asatividadesd0s 

atoresenvolvidos.Destaformn,pode servirccmo um instrumento 

para interpretaçâo de fenômenos, exigências,conflitos, que se 

manifestam em diferentessituaçöesde desae e. 

(METODOLOGIA)Esteestudofundamentcu-senosprincfpiosda 

ççpounded thxry'.Foram realizada entrevistassemi-estruturadas 

c0m sujeitosnoâmbitodatemlcad0sdesasees(naadministraçâo 

publica,em ONGS,em organizaçöesintemacionais,na mfdia,na 

eccncmia).A anllisedeconteidodasentrevistasdesenvolveu-seem 

um processodeobtençsodeccnhecimentoem espiral.A anâisede 

uma entrevista veriEcou a otruturaçâo descridvc-teörica das 

entrevistas anteriores identitkando, simultanemmente, lacunas e 

contradiçöesnasinfcrmaçöes,contribuindo para cplanejamento 

ftlturo.Parareconstnwâo dogenöipodedesastreferam comparadosa 

descriçl sumdn'ade diferentestiposde dcsastres,até 0 ponto em que 

sechegou a um esquemaftmdlmentaldeum 'desastre' 1que foi 

descrito fencmenologicamente.Neste esquema,foram identilkadcs 

novctiposdiferentesde açöes,queem um prore imento dematriz 

9x9,geraram 81confrontwöes,cndefomm idendlkadososccnflitos 

potenciais. 

(RESULTADOS)N0esquemageraldedesatreforam identificados 

quinze caracterfstica fundamentaisdeum desastre,sua formaçro e 

suasccnseqtznciu.Neste esquemafcram identiscadûsaindancve 

tiposespecfscosdeaçöesque podem acontecerem sitlaçöesde 

catsstrofes.Osresultadosapontam paraa existência decontlitosintraindividuais 

(de intençpo e de açb,bem como conflitos de 

interpretaçâo)einter-individuais(delocomcçlo,eneeatividadesde 

diferentesipos,deinformqçào). 

(CONCLUSAO)A partirdaidentiscaçâodecnntlitosnoquetange 

à'prevençso e ao combate de desastres,é pcssfvelidentificare 

prcgnosticarquais sb ostiposde compcrtamento em um cenM o de 

catstrofe.Paratal1necesâioreconstruirols)cenMots)deum 

desastre,considerandoasvariIveisambientalecomportamental.Esta 

identifkëâo pode ccntribuir para a avaliaçâo da viabilidade de 

efetivaç:oplanoseprogmmnsespecficosdeprevençâodedesastres, 

Yisandoreduzirosriscosdetaisacontecimentos. 

âpoio:PPPG-UFRN 

Jklavmz-càcve.desastre,rrepenf& eteoria psicolôgica tflaçâ'o 

S0C9 

O 'mM srro Do Dlsa rro FEDEM L SOB O OLHAR CRITICO 

ADOLESCENTEl 

hdilson Bonato Filho*,D/afel upes 2418?1/1/ de âmlijo#, 

LudmilaFeF?IJ?I/:JdaClfae :eSurlrlwlGtinther(Universidadede 

Brasflia) 

A Psicologia Ambientalestudaa inter-relaçëo entre ambiente e 

comportamento.Sob esta ötica,estudou-se ainteraçâo entre pedestres 

e motoristas com ()pröprio ambiente do trânsito.Este trabalho 

apresentaapercepçâo eavaliaçâo acercadestainteraçâodopontode 

Wstad0sadclescentes.Entende-sequeacompreensâodapercepçb 

das pessoas sobre seu ambiente é imp rtante fatcr para () 

desenvclvimentndequalquerprcjetodemelhoriadaqualidadede 

Wda.(Objetivc)Desamnneira,()objetivpdestetrabalhofoiverificar 

como osadolescentes percebem o trânsito do DF,visto que cs 

mesmos, também Sâ0 ?articipantes ativos neste contexto. 

(Met0d010#a)Participnmm 157adolescentes(79F,78M),ccm 

idademédiade14,8anos(DP = 2,4 anos;mfnimo11,mlximo23 

anos).Deses80,6% nEoérigiam.Em entrevistaindividualaplicouseumaescalac0m 

21itenssobreaqualidadedotrânsito;questöes 

espccficassobredesempenhodedivers% categoliasdemotorista;e 

expectativassobreascondiçöesp%sadasefuturasdotrl sitoncDF . 

Noventaeoitcentrevistasforam feitasem um Shopping e59em uma 

escola plblica do 10pau.(Resultados)A$21 questôes Sobre 

qualidadedo trklsitoforam apupadc em trêsdimensöes:Condiçses 

Fsicas(calçadas,asfalto,etc,);Regulamentos(leisenormasde 

trlsito)e Comportamento(educaçâo dosmotorisuse ptdestrts). 

Numa escala de0 a 1œ ,adimensëoRq ulamento foia melhor 

avaliada(m = 69.8,dp= 16.0);sepidap0rCondiçöesFsicas(m = 

52.4;dp = 15.7)e Comportamento (m = 46.7;dp = 15.7),uma 

diferençaestatisdcamentesignifkativa(F(z , ax)= 145.29,p = .(X)0, 

power= 1.00).Considerando algunsitens individualmente, as 

melhoresavaliaWesdizem respeitoàobrigatoriedadedousodocinto 

deseprança(m = 89.5,dp= 20.0)eaoensinodetrânsitonaescola 

(m = 86.6,dp= 22.6).Numaescalade0 a10,osadolescentes 

avaliaram asmotoristascomo melhores(m = 7,4,dp= 2.3),seguidas 

pelosmotcristas(m = 7,0,dp = 2.4),mctoristasidoscs(m = 6.5,dp = 

2.3)eospröpriosjovens(m = 5.6,dp= 2.8),),umadiferença 

estatisticamentesipitkativa(Faozl=19.48,p = .0*.power= 1.00). 

Qtlantoaûtrânsito,66,9% dosadolescentesconsideraram que o 

trlsitodeBrasfliamelhorou no ano pasado e9,6% quepiorou, 

enquanto que70.1% esperam quemelhore nospröximosalmse 

15,3% quepinre.(Conclusâo)Demaneiraglobal,aavaliaçào,tanto 

dopassado,quantodaexpactativaparaofuturcdoeânsito,épcsitiva. 

Considerando que a dimensëo Rqulamento foia melhor avaliada, 

inteœreta-seque osadolescentesmostraram-seinformadossobreas 

regru e leis;valorizando inclusive asmudnnçasimplantadasno 

trânsitodoDF.Sendoadimensâo Comportamentoagioravaliada, 

supöe-seque osadolescentesreconheceram que o comptmamento, 

tantodepedestrescnmodemotorista,precisasermodificado.Assim, 

ressalta-se a importância do ensino de trusito nasescolas,visando a 

formaçâo destesparticipantes,seja como pedestres,seja como 

motoristasdotrânsito. 

lproptopnanciado,:10CNPq 

Jkltwrar-cM ve.adolesantes,trânsito eJvclftwlt? 

SOCIO 

PORTADORF-qDEDEFICINCIA VBUALCOMO USUV IOSDO W V SITO 

EM BELIM 

Clotildedo Rosârio .%al'âna*leReinierJohannesânltmf?z.ç 

Rozem aten (UniversidadeFederaldoParâ) 

Justiscativas e Objetivos: Compcrtamento de deslocar-se 

caracterizam-se avidaem sociedade,uma vez que paradesenvolver 

asdiversu atividadesénecessM oHtransitar'.Sendoumaatividade 

essencialmente J/czl,0 trânsito requer0 estabelecimento de normaq 

deconduta.para que taiscomportnmentosocorram de maneirasep ra. 

O Cödigo de Trânsito Brasileiro considera que S'osvelculosde raze r 

porte Jdrlo sempre responsâveis pela selurança A Jmenores,os 

motorizadospelosnlbmotorizadose, .jIl?l/J,serâoresponsâveisN1/ 

incolwtli4nrk dospedestres'.Narealidade,entretanto,ospedestres 

s5oconsiderados,pelosperitoscomo usuârio indefesosdosistemade 

trIfep dadasuavulnerabilidade,e dentreestes,ainda maisvulersveis 

sâo ascrianças,osidnsos,asgrsvidase aspessoasportadorasde 

desciências.O proenteestudo teve como objetivo conheceras 

condiçöes ambientais do municfpio de Belém oferecidaspara o 

282 ResumosdeComunicaçöes Cientl-ficas

trsfegodepedestresportadoresdedesciênciaVisual,àem comoas 

implicaçöesdeste ambientc no comportsmento de taisusuM os. 

MatcrialeMétodo:Utilizou-secomo metodologia a técnica de 

entrevistu,aplicadasavintesujeitoscom idadeapartirdequinze 

ancs,ptmadoresdedescindavisualtotalou visso sub-normal. 

Sendo que 50% destes sujeitos slo vinculadcs à ADEVIP - 

Associaçâo de DescientesVisuaisdo Par; e 50% ao Instituto de 

EducaçsoJoséAvaresdeAzevedo- escoladestinadaadescientes 

visuais.A faixaetM adossujeitosfoidetinidaapartirdaconstataçâo 

préviadequeindivfduosc:m idadeinferioràcitadanb costumnm 

trafegardesacompnnhados.o que poderia comprometeresresultados. 

O roteirodasenkevistasf0icompostop0ronzeperpmtasabertas,e 

àuscouconhecerasdisculdadesenfrentadaspelcsdescientesvisuais 

notrklsito de Belém. 

Resultados:Dentre osresultadosobtidos,mdem serdotacados 

algtmspercentuaisque mostraram-semaissipifkativos,40% d0s 

entrevistadosconsidernm queasdemaispessoasnIo sabem comc 

ajudaro defdentevisualaatravessarruas.65% destesdescrevem as 

cakadasdeBelém comohregulares,esburacndnxecom muitos 

obstâculosq'.32% indicaram a importância da padronizaçâo das 

claçadaspara melhorarascondiçöesde trâfego paraosdefcientes,e 

outros32% sugeriram a instalaçso desinalizaçrc elctrônica paraeste 

mesmo fim. 

Conclusso:Osresultadcsmnstram que o pedestre portadorde 

deticiência visual no municfpio de Belém enfrenta mnitas 

disculdadesparaemitircomportamentossegurosno trânsito.Tais 

(V culdadesD cagravadc prlc desconhecimentodapcpulaçâosoàre 

asnecessidadesespecfscasdestesindivfduos,bem como poruma 

lcngahistöriadedescasopclfticoem relaçâo ac ambienteno que 

tangeao coneole efetivo nosprocessosde constzuçâo,manutençpo e 

utilizaç:o dos calçnmentcs do Municfpic.Alpns pafses norte 

americanose eu:opeuscontlm,em seuscalçamentos,ckmlosror 

ondecindivfduocegnpodepiar-secom aajudadesuabengala() 

que,paraanossarealidadelocal,aindaparecedistante,umavezque 

estaapresentacalçadasconstmfdasccm diferentesnfveis;em m5s 

ccndiçëesde consenwâo e sendo ocupadasindevidameme,mnitas 

vezesforçam 0pedestredescientevisual,estasituaçloagravaainda 

mais sna vulnerabilidade ou,muitas vezes,chega a impedir cl 

indivfduodedeslocar-se 

*%Bolsista A /e -àyre udlflp - CDPES 

'clcvlraz-càflve;trânsitoem 'efd'?kdehciênciaviosaaltotalevëtb 

svbnom al 

SOCII 

RELK AO ENTRE PRIORDADES AXIOIXGICAS E COMPORTAMENTO 

ANTIECOL6GICO 

âlvaro Tamayo,GlzfceA 0.ézevedo*,Débora Z 'Cavalcanteh 

JeanneM.M.deC4?=l& #,ReginaT:P deâmli.jot(Universidade 


A importância crescente pelo comptm amento ecolögico tem levado 

os pesquisadores em psicologia a se interessar pelo esttldo de 

antecedentesde comportamentoscontrâiosanormase pHncfpios 

ecolögicos.A presentepesquisatevecomoobjetivoestldaroimpacto 

dasprioridadesaxiolögicasdaspessoas sobre o comportamento de 

pisarnosgrnmndcspéblicosupara encurtarcnminho'.Este problema 

foiestudado no contexto dateoria motivacionaldosvalores,proposta 

porSchwnrtz e veriscada atravésde ampla pesquisa interculttlral.A 

Smalest space nnnlysis tem mostrado que os valores pessoais 

organizam-seem deztiposmotivacionais(TMV). Foram tambëm 

observados quaeo fatores de ordem superior que constituem a 

estrutura bidimensionald0svalores:abertura versusconservaçâoe 

autptranscendência versusantopromoçâo.A relaçâo dosTMV com 

qualquer comportamento diminui monotonicamente quando se 

desloca ao redorda estrutura circulardosTMV,nasduasdireçies,do 

TMV mais positivamente correlacionado até o TMV menos 

positivamente correlacionado,dando origem aumacurva sinusoidal. 

ResumosdeComunicaçöesC/erlt/f/ca: 

A amostrainicialfoicompcstapor298estudantesuniversitl os,os 

quais responderam 0 Inventl o de Valore,s de Schwnrtz, um 

questionl o de dadospessoaise itens,ser idcsdeuma escala de 

quatro pontos, relativosao comportamento depassarporcima da 

grama.Ossujeitosqueafirmaram quenloacostumam pisarnagrama 

foram eliminados (5,7*),ficando a amostra composta por 280 

sujeitos.Fcram calculadascorelaçöesbivarioasentreosdeztipos 

moévacionaisde valnrese o comportamento de pisarna grama.A 

curva ilustrando a relaçâo das prioridades axiolögicas com o 

comportamento de pisarna gramaf0isinusoidal,masnâo simétrica. 

Hedonismn e Estimulaçâo correlacitmaram-se positivamente com a 

varisvel dependente e Universalismo,Tradiçpo e Confcrmidade 

negativamente.Ashipdtesesforam veriscadastambém atravésde 

regressLomiltiplastepwise considerando,num primeiromomento, 

os tiposmotivacionaisde valorescomo varisveisindependentese, 

num segtmdo momento,osquatro fatcresdeordem superior.Os 

resultadosconfirmaram queUniversalismo()= -0,27)eHedonismo 

(p=0,26)ss0os preditoresaxiclögicosmm'simportantesdo 

comportamento de andarsobre a p'nmn.Dos fatores de ordem 

superior,Autotranscendência()= -0,26)eAbeAraàmudança()= 

0,22)foram osregressoressignifkativos.Osrcsultadoscontirmaram 

()pcstuladotedricodarelaçâosinusoidaldasprioridadesaxiolögicas 

ccm ocomgcrtamento.Elessë0explicadosnocontexto dateoriad0s 

valores mostrando que, do ponto de vista axiolögico, o 

ccmprtamentodepassarsobre agrnmaparaencurtarcnminho é 

determinadopnrmetasdetipo individualistaepeladificuldadedos 

sujeitosderenunciarainteresespesoaisem benefciodcsinteresses 

doscutros. 

Playrapchave:valores,clfleelec/l/l#nrlcpleal/ecothico 

SOC12 

ATRIBUW O DE RESPONSM DIDADE A EVENTOS DA VmA ENTRE 

PEssoAsRELIGIONAS 

EcioneCrisdnaM.Pedrosa*,MarkyDla1tu BarbosaeeMarilia 

H rreiraDelaColeta(UniversidadeFederaldeUberldia) 

Atribtliçào de causalidade 6 0 prccesso pelo qualas pessoas 

explicam osacontecimentos,natentativadeconheceraorigem de 

suasexperiências,compreendero seu mundp e predizere controlaras 

oconfnciaspesscaisou decutros.Nesteprccessoestsoenvolvidos 

crenças,atitudesedemaiselementcscor itivosanterioresao evento 

@ e interagem com as informaçöes sobre este resultando nas 

atribuiçöes.Nesteestudodecidiu-severificaraintluênciadacrençae 

da prJtica religiosa na atribuiçèo de resplmsabilidade a eventos 

comuns.Um totalde150sujritosrespondemm aum questionMo 

ondetram apresentadasassituaçöesparajulgnmento.seguidasde 

quatro opçöesde resposta,uma intema ou pessoal,e asoutras 

externas,correspcndendo a sociedade.destino e Deus.As sete 

situaçöes criadas envolviam planejamento fnmiliar, roubo de 

alimentos,acidente,doenças,prêmio efracasoescolar.Ossujeitcs 

eram praticantesde suascrençasreligiosase seguiam o catolicismo, 

espiritismc ou protestantismo,diferindo também na frequênciade 

comparecimento ao templo,centroou igreja,bem como em idade, 

escolaridade,sexo eestado civil.Todosresponderam ao questiono o 

voluntariamente em locaispröximosaosestabelecimentosreligiosos. 

Paraanâlisedasresm stasforam utilizadosostestesQui-ouadradoe 

anélisesde variância One-W ay,através do progrmna SPSS/PC.As 

respostas indicaram uma tendência da amostra em atdbuir 

responsabilidade pessoal em todas as situaçöes menos uma, 

apresentando diferençasao se considerarasituaçâo analisada,crença 

religiosa,nfvelde escoladdade e sexo.Com mniorfrequência a 

responsabilidadepessoalfoiatribufda à pessoa atropelada porum 

carro(76*)eàcrianlareprovadanaescola(73%),seguindo-seo . 

casalcarentecom muitosfilhosquen5o controlou anatalidade(63*) 

eohomem queganhounaloteria(58%).Paraasdu% sitlaçöesde 

doença fatal também se atribuiu responsabilidade pessoal,porém 

observou-semaiorfrequênciaaotratar-sedaAIDS(82*)doqueao 

283

feferir-sea'%madoençapave'(63%).Seum paidehmfliarouba 

alimentosdeum supermercado,56% daamcstratotalres?cnsabilizam 

asociedadee39% cnlpam (hindivfdlo,porém,c0m maiorfrequlncia 

que osdemais,oscatölicnsapontam adesip aldadesccialccmn 

causadoevento.Estessë0 também csquemencsculpa acriança 

pdareprovaçâonaescola.Osindivfduosquesep em cespiritismo 

tendem afazermm'satribuif&sintemasqneosoutzosgrupos,com 

liferençassigniscativasparaa sittlaçâc de atropelamento (92%), 

gnnharnaloteria(72%)eterumadoelçafatal(80%)ouAIDS(96%), 

Apesarde que a maioria dos evacgélicos tenha dadc respostas 

semelhantesaoscutrosgrtlpos,30% delesatribnem aDeusofatode 

alguém adquirirumadoençagrave.Asmulheres,maisdoqueos 

àcmens, atribuem responsabilidade pessoal para a falta de 

llanejamentcfamiliareccntaminaçâopelnvfrusdaMDS. 

Palavrtwcbave:clrilwift'f/,religvoeeventosdaW/ 

S0C13 

O MEDO COMO FATOR DE INTEGRK âO DA VmA SOCIAL: A 

ENcoc NlMçâo DAs M MASEM MORRO VERMELHO. 

Canmos% A'ez'z'?w deâadre:eMahfoud,Mguel(Universidade 


A Encomendwâo dasAlmasé um culto àsalmasdo purgatörio 

realizadoduranteasmndnlgadasdaQuaresma,em queaspesoas 

cnminham pelas 1% do lugarejopararezarecantarparaasalmas, 

acreditandoqueelastambém acompanham ocortejo.O presente 

trabalhotem comoobjetivoaponœ quesentido tem omedona 

celebraçpoeolugarquee1eocupanaexperiênciatfpicadossujeitos, 

assim como vividoe representadnpcressesnacomunidademral 

tradicionaldeMcrro Vermelho,MG.Fcram gravadasentrevistaslcgo 

antesedepoisdacelebraçpo,com 10sujeitos-adolescenteseadultos 

- enriquecidasporobservaçâo etnogrv ca do pröprio culto.O material 

coletado foi submetido à analise fenomenolögica. O medo é 

tematizado como fazendo parte da vivência cotidiana, sendo 

relacionado a outrcstemascomo 0 respeitc,a morte,0 escuro,o sono, 

amusicae a fé.Ossujeitos também estabelecem conexöese 

diferenciaçöesdessesentimentoem diversosperfodosdo=0eem 

diversassituaçesda vida socialda comunidade.O medo favorece um 

climatenso,e tnmbém um clima ambfguo com risos;aparecede 

maneirasigniscativano costumede contarcacscnmo fatoressencial 

natrnnsmissâo da tradiçâo.O medc se apresenta como fatorde 

integfaçâo de diversnsaspectos da vida socialde mandra que a 

Enccmendaçso dasAlmnqtem suaeficâciasimbölicaparadiversos 

Subm posdacomunidadeeiniuenciaosmaisdiferentesâmbitosda 

vida sociallocal. 

ProjetolnanciadoJmla FAPEMIG ePRPq/UFMG 

Jkltwrar-càtnlel/'entl/nezl/ltlgfcsocial,psicoloniaereligino,lrfake e 

cultura 

S0C14 

ExU E POMBA GIRA: CARACTERIZK XO DAS ENTIDADES E 

DIFERENCIAN ODEGENERO EM PONTOSCANTADOS. 

hdriano RobertoM onso& Nascimentoee(UniversidadeFederaldo 

EspfritoSantc) 

(Introduçâo)A entidadedenominadaExuocupaum lugarfmparnas 

religiöes afro-brasileiras.Identiscado comumente como um ser 

maeeiro e amoral,para os pndröes ocidentais,sua figura sofreu 

modificaçöesimportantesdesdea sua vindadaVrica,com os 

escravos, até a sua ure-apropriaçâo' pela Umbanda. Sua 

caracterizaçso se aproxima, muito freqûentemente, daquela do 

demônio descrito pelo cristianismo.Ac mesmo tempo,a veneraçâo 

p0ressaentidadeea importância que e1aocupa naestruturaçâo dos 

gröprios cultos indicam que sua presença est; longe de ser 

considerada como algo a ser evitado. Podendo o estudo das 

caractedsticasdasentidades,principalmenteasdaUmbanda,nos 

fomecerindicativosrelevantesdasrelaçöessociaislegitimadas nos 

284 

ritosreli#0S0s,consideramosreleYanteaanlliseem ?roftmdidadede 

duasdassp ras considerzas ccmo maispröximnl da natureza 

humana:ExlePombaGra(Exn Mulher),visandcosaspectos 

relativosagênero que seestabelecem entreessasduasentidades. 

(Metodologia)Foram analisadas221letr% depontosdeExuePomba 

Gira.Asletrasforam submeddasàAnllisedeContelidoeagmpadas 

em categorias,Trêssubdivisöesforam consideradas:a)pontosde 

Exu,b)pontosdePombaGiraec)pontosderelaçsc,cndesâ0citadas 

asduasentidades.mestltadcs)OspontosdeExuamntam umamaior 

cccnfnciademençöesrelacionadasàdescriçâodepnderefunWes 

atribufdasaesaentidade(31.6% dasrespostas),àidentiscaçsoe 

saudaçso(22,4*)eàsrelaçöeshierlquicas(15,3*),Ospontosde 

PombaGiraapresentm comocategoriasmaisfreqtlentesHdescrkso 

depcder/ftmçôtsatribufdas'(30,23% dasrespostas);caracterizaçlo 

daentidade(imagem eindumentla)(30,23*)eidentificaçsoe 

saudaçân (9,30*).(Conclusâo)Ospontosanalisadcsindicam a 

possibilidadederelacienarascaracterfsticasdasenidadesaospapéis 

sccialmente esperadosde homense mulheres,com certasressalvas.A 

igura deExu érepresentada pela liberdade,força e,principalmente, 

trabalho;aomesmotempoque6consideradocomohomem dama, 

sua identificaçëo com o estereötipo dc mslandro nâo pode ser 

imediata.PombaGira.seapresenta,freqûentemente,com atributos 

relacionadosao sexo feminino,como belezaesensualidade,tendo o 

trabalhotambém ae1arelacitmado.O aprcfundamentc daanâlisenos 

remete necessariamenteàimplicaçbo de fatores raciaise de classe 

socialenvolvidcserepresentadosncspcntcs. 

CAPES 

lklfwrar-c&we;Exu eJbe lGira,géaer/ eUmbanda 

S0C15 

OBIETOS SAGRADOS E ANTEPAROS SIMBöUCOS DOS CONFLITOS 

INTERéTNICOSNA ALMOFAI,A DOS W EMEMBK 

Nascimento##, Edileusa Santiago do e Mahfoud, Miguel 

(UniversidadeFederaldeMinasGerais) 

Os fndios Tremembé de M mofala-ce estâo em contatos 

interétnicos desde 0 infcio da colonizaçâo e ocupam 0 mesmo 

territörio indfgena que seus ancestrais.Buscando compreendero 

procesodeconstnlçâodamemöriacoldivareferenteàigrejade 

Almofalaesuarelaçâocom aidentidadeétnica,oobjetivodeste 

trabalm é apreenderossigniticadosde algunsobjetos queos 

Tremembé cuidam de maneira especial:Uma pequena cruz de 

madeira,tijolosdaigrejae()cmzeirodopltiodaigreja,e ccmoesses 

sip iscadcssscutilizadosnisrelaçöesintraeinterétnicu.Colheu-se 

histöriasdevidaedepoimentosde 6 fndiosTremembé com maisde 

50 ancsde idade.Ao fazeruma anllise de conteido desse material, 

observou-se ,no trabalho da memöria coletiva,a relaçâo dos 

Tremembécom o sagrado articulada com a suarelaçâo de pertençaao 

grupo étnico.Este trabalho da memöria se d; deneo de um quadrc de 

procupaçöesatuaismarcadapelalutaporreconhecimentoétnicoe 

demarcaçâo de seu territörio indfgena.Dentro desse contexto de 

sipiticaçâodestacam-seoapegoe0cuidadodnssujeitoscom certos 

objetos.Ostijolosdaigreja antiga s5o aardadose com eles 

conserva-sea lembrawa do cemitério indfgena e dosseusbravos 

antepasadosmortos;a cnlz de madeira atravessageraçöese com e1a 

aadvertênciadequeéprecisc0cuidadodeassegurarqueeseobjeto 

continue circulando no interiordo glupo paraque o pröprio grupe 

pennaneça;ocruzeirodopltio daipejacaregamarcasquefundemse 

com asexperiênciu de ameaçase violênciassofrida nasrelaçöes 

interétnicasao mesmo tempo que é sfmbolo de resistência e luta do 

povoTremembé.Conclui-sequeparaosTremembéessesobjetosdâo 

corpo à sua relaçpo c0m o sagrado,sâo apoiospara o trabalho da 

memöriasobre seus antepusados;sâo fontesde segurança para a 

identidadeétnicaeanteparossimbölicosd0sccnflitosinterétnicos.A 

permanência deses objetos signisca asegtlrar a presença 

corporiscada do sap ado e continuidade do pröprio grupo. 

Estapesquisatem apoiofmanceirodaCAPES. 

Resumos deComunicaçöes Cientl*ficas

Palavras-chave:mze rfc coletiva,ftfezlfzflde étnicae,âîctldgfa e reliliao 

S0Cl6 

IRMANDADE D0 Roslxlo D0s PRETOS DE MORRO VERMELHO E 

CoNsa tlçâo DEIDENTDADE :ESTUDO DE CASO DE VELHO NEGRO 

MiguelMJO IZ eSazfo Pereira dos5'Jalw**(Universidade 

FederaldeMin% Gerais) 

A religiosidademineiracolonial,assemelhando-seàm rtup esa(ao 

cul:varprlticasexterioristascomoprocisöes,festas.ritlaisl,jln0s 

setecentos,caracterizotl-sepelasirmandadesreli/osasleigas.De 

natureza devocional, estas assumiram a responsabilidade de 

evangelizaçb dosfiéisepropagaçsoreligiosaatravésdnsmoradores 

da regiâo. Nessa sociedade negros e mulatos, nas atividades 

conduzidas cotidianamente nasirmandades,procuravam legitimar 

seusvalores,visâo demundo,organizar'nichos'onde desenvolver 

integradamente suasmnnifestaçöesreligiosas. 

Cientes,do papelpsicossocialdasIrmandadesdenepose mulatos, 

nasMinassetecentistas,nesse trabalho,atravésdo estudo decaso,da 

técnicadahistöriadevida,deentrevista semi-estzuturada,defotose 

textoshistcriogrl cos,propusemo-nosa investigaro sip iscado 

atribufdo àlrmandadedo Roslriod0sPretosdodistrito deMorrc 

Vermelho(Caeté,MinasCzeraisl,naatualidade,porum velhcnegro 

sliadc àmesma,em seu processo de construçâo de idenidade; 

atentando para a maneiracomo esse se relaciona com a Irmandade do 

Roskiolocal. 

Os resaltadcs nbtidos,atravfs de anfise fenomenolögica do 

materialdecnmpo,evidenciaqueorelacicnamentodessesliadoa 

essareferidaIrnundadeoccrre,principalmente,atravésdaCerimônia 

doA1u4:festejodecelebraçsoàNcssaSenhoradoRcslriceSp0 

Benedito; expressb da resistência cultural prûposta pelos 

antepusados-escravosnegros;ocasipo de contribuiçpo dosnegos 

paraamantltençsodatratksodeMoroVermelho.Ocnpandoa 

Irmandadelugardeeixc centralapartirdo qualtodasasoutras 

relaçöesestabelecidasganham sentidc;atribuindoàvida0 sentido 

feligiosodeumapenitênciaeconscientedasuaidadeavançada,esse 

tiliadorefletesobre0dramaparticularatualmentevivido:aagoniade 

nâoencontrareneeosseusdescendentesounâo-ajuventudealpém 

quese disponha aaprendereassim manteressereferido 

patrimônio cultural,atéentpo,de sua responsabilidade. 

Entendemos que 0 drlmn Wvido por esse velho negro vem 

expressarum conflitccaracterfstico da velhice:aconsciência de se 

possuirum preciosolegadoque,coneapostoàsyerdasdecapacidades 

eàeminênciadapröpriamcrte,geraanecessldadedetransmissâo 

deste legadc para asgeraçöesfuturas.Expressa,nesta perspectiva,o 

receio pela perda de elementosconstitutivosdo universo simbölico 

quepûdem Qrdenarapröpriabiopasa,assim como,quepermitem 

enccntrarvalorpara sie para osseusentesperante a comunidade. 

ApoiopnanceirodaCAPES. 

Jklcvmpc&lve.identidade,mee rflsocialesabjetividade 

S0C17 

RACIONAC ADEE COPmG:CORRELK IV SENTRE O INVENTV IO DO 

PENSAMENTO CONSTRUTIVO (CT1) E A FORMA M REVIADA DO 

INVENTA IO DO PENSAMENTO RACIONAL VERSUS EXPERIENCIAL 

(RVEI-S). 

Ciomara M/rfa Pérez #Ifa:J##, Bartholomeu F/V'J Trk coli, 

Mauricio Robayo. T5?layo## e Fdm/ntfa Amaral Pinheiro** 


A TeoriadoSelfCognitivo-Experiencial(CEST),desenvolvidapor 

Epstein (1990, 1994), postula a existlncia de dois tipos de 

procesamento da infonnaçâo:um sistema intuitivo-experiencial,que 

permite aprender através da experiência,e um sistema analfticoracionalasociado 

com a aprendizagem abstrata.Com a snalidade de 

avaliarainteligênciaexperiencial.EpsteineMeier(1989),também 

desenvolveram ()Invento odePensamentoCons% tivo(Constructive 

ResumosdeComunicaçöes G/enl/f/ca/ 

T&nlfn:Inventory- C11).O C'I'Ié lm questionlriodeauto-relato 

constitufdo por itens que descrevem cs estilos de pensamento 

constaldvo e destmtivo utilizadcspelaspessoaspara resnlvercs 

problemasdo dia-a-dia com o custo mfnimo de estrase.O CTIpossni 

umaescalaglobal,PensamentoCons% tivoGlobal,easseguintesseis 

escalasespecftkas:Coping Emocional,Coping Comportamental, 

Pensamento Categörico, Pensamento Supersticioso, Pensamento 

Esotéric e Otimismn Ingênuo.Com o cbjetivo de avaliar() 

pensamentoanalfticc-racional,0pensamentcintuitivo-experiencial,e 

a preferênda, prednmfnio e influência desses dcis tipos de 

processamentodainformaçsosobre()ccmportamentodoindivfduo, 

Epsteinecols.(1994),desenvclveram oInventlriodePensamentc 

RacionalVersusExperiencial(RationalPerlu ExperientalJnvenl/ry 

- 

RVEI).O RVEIé cpnstitufdo pelas sep intes (patro escalas 

divididas,cadauma,em duassubescalas:EscaladeProcessamento 

Racional(Habilidade pelc Racitmale Preferênciapelo Racional), 

Escala deProcessamento Experiencial(Habilidade Experienciale 

Preferênciapelo Experiencial),EscaladeDepredaçâo(Depreciaçâo 

do Processamento Racional e Depreciwâo do Processamento 

Experiencial)eEscalaMentesobreoCcraçâo(Comprometimentoda 

MentescbrecCoraçloeValnlizaçâodaMentescbre0Coraçpo).O 

gresenteesmdoutilizouas versöesreduzidasdcCI'I(CrLS)edc 

RVEI(RVEI-S),traduzidaseadaptadaspara()pcrtugtzsp0rTrlccoli 

(1998).A aplicaçâodestesdoisins% mentosc0m 914 estulantes 

universitM os, revelaram resultados do Pensamento Construévo 

Globalc0m corelaçöesbivariadaspositiva ealtascom asescala de 

Coping Comportamental e Coping Emociûnal, a11 ccrelaçso 

signihcativa negativa c0m ()Pensamento Categörico,ccrrelafro 

negativa e ns0 signilicativa ccm Pensamento Esotérico e sem 

correlaçâo c0m Otimismc Ingênuo.Otimismo Ingênuc e Pensamento 

Esotlrico se correlacionam positiva e signiicativamente.Temos 

correlaçöesbivariadassigniscativasaltasentre Coping Emocionale 

Coping Compcrtamental. O C'I'I apresentou m& ias altas de 

PensamentoCategörico,PensamentoEsntéricoeOtimismo Ingênuo, 

o que sugere,segundo dadcs americancspublicadcspûrEpstein 

(1996)smaicrsuscetibilidadeaoslessedificuldadeem desenvolver 

estratégias efetivas de coping. Em suas escalas Pensamentc 

Categdrico e Otimismc Ingênuo, 0 instmmento f0i efcaz na 

discriminaçâo entre csgruposreli/osos.O RVEI-S mostra a5 

dimensöesRacionale Experiencialaltamenterelacicnadasccm o 

fator e baixa correlaçâo entre si, atuando independentemente, 

mantendo comportamento diferenciadcs e antagônicos.O grupc 

feminino é desnido e coerente enquanto o masculino tem padrâo 

irep larectmtradit4rio no estilo de pensamento,sem diferenças 

signitica:vc entre asmédiasdestespupos. 

ProjetopnanciadopdoCNN /CAPES 

lklfwrtu-c:ave'copitq,mcit- lfdcd:e:.r#lt).rd6pensamento 

JX 7# 

ADAPTAIAO BRASILEIRA DA F.SCALA DE DESFJABILDADESX IAL DE 

MARLW E-CROWNE 

RodolfodeCastroRibasJr.,âldzmntfrc àparecida doNascimento 

Gomes,lsabelaDiasSoares(UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro) 

eMaria Llcfa SeidldeMoura(UniversidadeEstadualdo Kode 

Janeiro) 

0 presente estudo se insere em um programa de pesquisas 

transculturalmaisamplo sobre interaçso mâe-bebe e desenvolvimento 

infantilefoiconduzidocom oobjetivodeadaptar,paraamostras 

brasileiras,aEscaladeDesejabilidadeSocialdeMarlowe-crowne 

(Marlowe-crowne Social Deriarability Scale, SDS). SDS é 

constitufda de 33 itens,retiradosdo Jackson Personality Inventory, 

que avaliam a tendência das pessoas a responderem de forma 

socialmentedesejlvelou'politicamentecoreta'aperguntasquelhe 

sâo feita.Esta escala vem sendo utilizada em diversospafses, 

bMicamentecom o objetivodeavaliarainfluênciadessetraço de 

personalidade na resm stadeparticipantesde pesquisaspsicolögicas. 

285

Inicialmentef0irealizadapelosaltoresatraduçbc do SDS?ara0 

pcrtupês,c0m basenafcrmacriginalem inglês(EUA),eem uma 

sep ndaformaem espnnhc,adaptadaparautilizaçâonaArgentina.As 

fcrma.qem portuguêseem inglêsdaSDS fornm aplicadasem 22 

sujeitosbilfngies,com um intervalodeum semanaeneeaplicaçöes. 

Foi identificada uma correlaçâo positiva entre os escores totais 

obtidosnasduasformas(m0,85)p=q0œ 1),indicandoaadequaçsc 

datraduçso.A formaem poltupês daSDSf0ientâoaplicadaem 

186adultosresidentesnoRio deJaneiro,deambosossexos,ede 

diferentes nfveis socioeconômiccs, sendo obtidos um alfa de 

Cronbachde0,81eum GutmanSplit-halfde0,79.Conclui-sequea 

fcnnabr%ileiradoSDSpossuiumaadequadacorres?ondênciaccm a 

forma original e qualidades psicométricas que autorizam sua 

utilizaçEonapesquisapsicolögicabrasileira. 

SOC19 

A AmsDE NossosDIM :A SINDROME DA IMUNODEFICëNCIA VBTA 

PELA PslcolaoGlA SX IAL 

Vilma CardosoReîato eEvelinevarl u alXJJ= r(Universidade 

GamaFil.hol 

Objetivos:Esteeabalhofocalizou aproblemsticadaAIDSs0bo 

enfoquedaPsicolo/asocial.Apoiando-senaTeoriadeAtribuiçâo 

DiferencialdeCausalidade,deJoneseNisbet,quepostulaquea 

explicaçâcdeum eventovariadeaccrdo com aperspectivadequem 

0jnlga,enaCrençadoMtmdoJusto,deIzrner,sepndcaqualas 

pesscasdesenvolvem umacrençadequetodcstêm oquemerecem, 

grnpôs-sea: . 

hwestigarseportadoresdeHIV (nacondiçâodeatofes)eme ccs 

(nacondiçpodeobservadcres)apresentariam diferençasnostiposde 

explicaçöescausaisàM DS; 

Avaliarasrelaçöesentre ostiposdeatribuiçâc causalà M DS 

adotadospelosatoresnaexplicaçso desuapr4priacontnminaçâceos 

tiposdeenfrentamento(coping)porelesapresentadosem relaçào a 

doença; 

Comparar as crenças de atores e cbservadores em relaçpo à 

HipötesedoMundoJustoe avaliarsuasrelaWesccm ostiposde 

atribtliçëopcrelesusadosparaexplicaraaquisiçâo dcWmsHW . 

Material e Métodos: participarnm da pesquisa 191 sujeitos 

scrcpositivcs(atores)e2* m&icos(observadores),tendo sido 

utilizadosum questicnkiodeatribuiçâodecausalidade eumaescala 

paramedidadacrençano mundojusto. 

Resultados: Os resultados corroboraram a distinçëo entre 

sorop sitivose mddicosna explicwâo da soroconversâo para o HIV', 

com osprimeirosrecnrrendo acausasextemas(como parceirose 

destino)eoséltimos,reversamente,recorrendo a causasinternas 

(localizadasnosoropositivocomo:prcmiscuidade,faltademedidas 

preventivas,etc).Veriscou-sequeossujeitosqueadotaram causas 

extemaspara explicara contnmlnaçEo,apresentaram respcstasde 

combate negativas à doença, ao passo que os que se 

responsabilizaram pelo pröprio contlgio mostraram-se mais 

adaptadoshscondiçöes impost% pelc 1IIV',desenvolvendo 1)0% 

respostasde combate.Veriscou-se,ainda,a hipltese de que as 

atribuiçöe,sintemase externasrelacionam-se,respectivamente,com a 

maioroumenorcrençano mundojusto,bem comoatendênciadeque 

csobservadoresposuem maiorcrençanomundojustoqueosatores, 

numaindicaçlodequecssoroposiuvosfizernm pormerecerapröpria 

contaminaçpo. 

Conclusöes:A aplicaçâo dospressupostnsda Teoria de Atribuiçso 

deCausalidade,naabordagem d% PerspectivasDivergcntese da 

Crença no Mlmdo Justo,à.explicaçâo dacontnminaçâo pelo IIIV, 

revelou-se bastante itilparao entendimento deaspectosimportantes 

assodadosà vivêccia diretaou indiretadesseinfoM nio.O uso 

preferencial de atribuiçöes externas à pröpria contaminwro, 

observado entre ossoropositivos,revela tendênciasclarasde se 

isentarem dassuasresponsabilidades,aspecto que parece estar'% 

serviço'da manutençâo dasua auto-estima.Em contrapartida,este 

286 

aspecto ctmtrihtliparaqtleeltesapresentem fespostasdecombate 

negativasàSfndromedoHW ,sem umaadesloefetivaaotratamentp 

dequeprecisam quepcdesip iscarperdasem qudidadedevida. 

Palavras-chave:âJDJ,atribaiçaodeclg.rclftfcdeecrença?lomandojusto 

S0C20 

REPRESENTAC;ES SO3RE: ENSINAR E M RENDER, EDUCACXO 

AMBIENTAL E NovM TECNOLOGIAS UM Es'rlmo EXPLORATöRIO 

DrevfdeâJJI'JGonçalves*n Man'atloCarmoL . B.Jfzcé **1ePzn#zz 

CristinaMoroMiafaf': 

Obletl#o:EducaçâoAmbientalpodeserentendidacomoum dos 

caminhos,paraotratamentc daprobleml cadaexploraçpodomeio 

ambiente em ftmçso do desenvolvimento econômico.No entanto, 

estudarosfatcrespeïnentesaEducaçâcAmbientaldemandam uma 

sériedefatcressociaisfundamentaispresentesem seucntendimentc. 

Os estudos sobre representaçöes sociais constittlem uma das 

altemativas para investigaçâo de taisquestöes.Também o uso de 

novastecnologiaslode serconsiderado como uma alternativa em prol 

depotencializarasatividade,ssobreG ucaçâoAmbiental.O objetivo 

desta pesquisafnio de iniciarumaexploraçëo de representaçöesde 

professcres,acercadesuasccncepçöessibreensinare aprender, 

sobre aeducaçso ambientale o uso de novas tecnologias.Materiale 

Mïtodos:foram sujeitcsdestapesquisa 30 profesoresdarede 

ptiblicaestadual,doEnsinoFundamentaldeprimeiraaquartasérie, 

detrêsescolas,duasdezcnaurbanaeduasdezonalrural,deduas 

cidadesdointeriordoestadodeSâ0Paulo. O ins% mento 

utilizadof0ium questicnM o,compostodecincopergunta fechadase 

quatro perpntasabertas,especialmentecriado para este trabalho.A 

coletade dadosfoirealizadapelosautores,apöscontatospessoais 

c0m a direçâo das escolas, os ins% mentos foram aplicados 

individualmente no horM o de trabalho pedagögico coletivo,Foi 

garantido0anonimatoa0ssujeitos.Foram elaborada categoriasde 

respostasparacadaquestso esubmetidasaavaliaçâodedoisjuizes. 

Osresultadosdem neirageral,indicam que45,55% d0ssujeitcs 

desniram ensinare aprendercomo um 'Processo de transmissâo de 

conhecimentos'e 23,40% o desniram como um 'Processo de 

recepçso de conhecimentos.J5 para a definiçâo sobre Educaçso 

Ambiental 39,29% consideram esta como um 'Trabalho de 

aprendizagem relacilmada ao meio ambiente'e 25,* % a definiram 

como 'Respeitoànaturezaf'.sobreastecnologiasdeensino,38,60% 

indicaram llso de 'Televispo/vfdeo'e 15.79% indicaram uso de 

'Jomaism evistas'.Para astecnologiasutilizadasem atividadessobre 

Educaçso Ambiental,32,61% indicaram 'Televisâc/vfdal'e 30,43 

indicaram 'Atividades prltica de grupo'. Concluiu-sc, que os 

professores entendem p0r ensinar e aprender atividades de 

transmissâo/recepçâo de conhecimentos, sendo que educaçâo 

ambientaléentendidac0m atividadesdeaprendizagem relacionadas 

ao meio ambiente,em que a televisâo e o vfdeo seriam asprincipais 

tecnologias utilizada.No entanto sâû necesso cs esmdos mais 

aproftmdadosde modo a se obterdadosde maiorrelevância quanto a 

temltica estudada. 

1'olJfṙœ CNN,tll/azvdaPuc-cantpinas 

Jkltwrar-c&we.edvcaçtïo H ien/i,representaçöese zovastecnologiasnp 

ensino 

SOC21 

As CAUSASDA VIOLENCIA NA VISâO DE PROFESSORES DE PRIMFJRO 

GRAU 

MarilenaRJIf?I(UniversidadeFederaldaBahia) 

A literatura tem apontado a existência de uma grande diûculdadena 

identiticaçâodascausasdaviolência,dadaaausênciadeumasituaçëo 

deIinearidade,decausae efeito.Em diversasocMiöes,a pröpria 

violência constitui-separtedeterminante de oueasviolências,e 0 

homem passa,com muiu frequência,de agessora Wtima e de vftima 

aagressor.Assim,supöe-seuma maioradequaçâo da caracterizaçRo 

ResumosdeComunicaçöes G enlf//cas

dcscontextosem queocorrem asviolênciu doquenareferênciaa 

suascausas. 

Estetrabalho teve,cûmnobjetivos1)identiscarosmecanismos 

scciais e individuais que, na visëo de professoras do ensino 

fundamental,estâo relacionadosà violência e 2)Ccmpararos 

resultadosdos professoresde escolaspfblica e palticular.Esses 

objetivosreladonam-secom outrcsdeum trabalhomaisamplo,sobre 

aconcepçâo de violência de professores. 

O grupo socialestudado constituiu-se dasprofessorasde primeiro 

grau fundamentaldeduasescclasptiblicase duasparticulares.Em 

cadaescola,apöscontatcinicialcom aDireçâo,eraagendadauma 

reunipocom asprofesoras,naqualeram expostososobjedvosdc 

trabalhoecsprocedimentosaserem realizados,tinalizando c0m a 

solicitafso da almência à suaparticipaçso nc trabalho.Apöscontato 

individualccm cadaprofessora,noqualeram coletadosseusdados 

pessoais,foram feitasentrevistassemiestrutlradas,gravadasem fitas 

cassete.seguindc um roteirc de 22 questöes. 

Foram selecionados,para serem analisadcsno presente trabalho,os 

dadosdedozeprofesoras(seisdeescolapliblicaeseisdeescola 

particular),obtidosaeavésdasentrevistas,especiscgmenteem suas 

respostas às questöes que abordam as causas e os fatores de 

agravamentoemanutençpodaviolência.Além disso,semprequea 

professorafaziaalpmareferênciaataiscallsasoufatores,em outras 

questöesdaentrevista,essesdadoseram utilizadosnaanllise. 

A partirdosdadosobtidos,foram estabelecidu categori%,que 

permitiram aclassifkaçëc dascausase dosfatnresapontadospelas 

prcfesoras.Ascausa foram clasicadu em:a)causaspesoaly 

(natureza(m fndoledapesoa,faltadeprincfpios,usodedrogas)eb) 

canumexternx- aoindivfduo(sistemas4cio-econômico,estrutura 

fanliliar).Osfatoresque contzibuem para agravarou mantera 

violênciaforam clasificadosem:a)fatorespessoais(faltadecarfter; 

desequilfbrio emocional;uso de bebidas e drogas);b) fatores 

extenmsaoindivfduo,divididosem duassubcategorias:bl)fatores 

ry/er:nfdlaproblemaseconômicosesoriais(faltadecnlturanude 

escûlas,analfabetismo;desemprego)Mocontroledanatalidade)eb2) 

fatoresreferentesa aspectossociaisdccontexto mzi.çprnximodo 

frt#fvf#lo (modelosdeviolênciaem casa,nobailx,na7'V;fnmflia 

desestruturada;nrmlu debrinquedo). 

Osresultadosmostraram quetanto ascausasquanto csfatures 

extenmsaoindivfduotiveram umasupremaciabastanteacentuadaem 

relaçâo às causas e fatores pessoais; em vo as situaçöes, as 

professoraspareciam ns0 diferenciarosfatoresdascausas.Nâo houve 

colocaçpo dadisculdade,apontadapela literatura,na indicaçëo das 

causas da violência, pelas pmfessoras entrevistadas. Deve-se 

asinalar,porém,queamaicriaindicou vMascausas(tantoexternas 

quantopesoais),mostrandcreconhecerumamultideterminaçpo da 

violência.Nâo foram observadu diferenças relevantes entre os 

resultadosdasprofessor% de escolaspublica e particular. 

Palavravchave:violência 

SOC22 

BRIQUEDOTECA:W UPACAO DO ESPK O E FORMK XO DE GRUPOSl 

Kely do Soconn M/c/le / Impeseh Fernando àugusto Ramos 

Pontes(UniversidadeFederaldo Pars) 

Obietivo;A estruturaçâo do espaço de brincaré um fatorimportante 

paraaproximidadedascriançasem umabrinquedoteca(Camposde 

Carvalho e M eneghini,1998;M eneghini e Campos de Carvalho, 

1997;Rubiano,1990).Nesesentido,um ambientebêm planejado 

pode favorectra aprendizagem e o desenvolvimento da criança 

(Freemnnn,1995).Entretanto,aorganizaçëoespacialnâoéo inico 

fatorque aproxima ascriançu e que potencializaessascriançasa 

intera/rem entresi,oambientesodaldeveserinvestigado,além do 

ambiente fsico,poisum dos fatoresque promove a aproximaçâo 

entrecoetâneoséareplaçâomlitua(Carvalho,1992).Osobjedvos 

dessa pesquisasâo veriscara dinâmicade utilizaçâo dosespaçosda 

Resumos de ComunicaçöesQent/ffcas 

' 

brinquetbtecaeavaliaras?referênciasdascriançasp0rbrincadeirase 

cantosllidicoscomcfunçâodasrelaçöesenleas'crianças. 

Planeiamento e Descriçso do Trabalho:O presentetrabalho fci 

efetuadoem umabrinquedotecadeumaescoladaredemunicipalde 

ensino,denominada V undaçâo Escola Bosque:Centro de referência 

AmbientalEidorfe Moreira'.Os sujeitosdesa pesquisa foram 

criançasde 4 à 6 anosdeidade pertencentesà duas turmas de 

Educwëo Infantil. A metodologia utilizada foi 4:varredura 

instanA ea'(Altmann,1974)com cinco minutosdeintervalo.As 

criançasforam identificadasatravésdecrachl numéricos.Utilizou-se 

filmadora para registrar a presença das crianças nos cantcs da 

brinquedoteca.O registro accnteciarespeitando auma ordem de 

seqtiênciaporcanto,Nasduasturmlu,veriscou-se apresençadas 

criançaspcrsess:o.Apös a coleta de dados,os mesmos fnram 

traudosatravésdeum progrnmndeanllisededadosdenominado 

Etholog.2.1.Em seguida,elaborou-semapeamentosdossujeitosna 

brinquedoteca. 

' 

Resultados: Realizou-se mapeamentos de cada varredura, 

localizando os grupos de criançasem càda canto.Os resultados 

demonstram:a)aformaçëodeparceriaparecdestarrelacionàdacom 

o tipo de brincadeira realizada, pois parece existir parceiros 

preferenciais para determinada brincadeiras, em determinados 

cantns;b)osagrupamentosapresentadosnosmapeamentù!parecem 

estarrelacicnadosc0m avarilvelsexo;c)afreqtzncia'degrupos 

mistcssâobem menoresqueafreqilênciadegruposdomesmosexo; 

d)ascriançasraramentesolicitam aintervençâodcbrinquediàtaese 

localizam foradaIreadeaçâodeste,e)observà-sequeavarisvel 

social. inluenciaocomportamentndascriànças,sujerindoquea 

dispc'siçroespacialdossujeitcsédependentedoscompnnheirosde 

FBPOS. 

Concluspo:Essapesquisa contribut ccm asdemaispesquisasna 

Jrea,atentando-se para a importância do aspecto socialno ambiente 

ltîdicocn5o apenas40Mpectoffsico.A0concebero homem comc 

um serbiologicamente cultural,que è o caso do enfoque etoldgico, 

torna-seimprescindfvelobservaresse iomem comc um produto e 

instrumentct.;cseumeio,entendendo-secomomeioo bioltkgicc,o 

fsico e o social. 

lpesquisa vfinaacindaJMlt7CNN eFUNBOSQUE 

Palavrasc/lav:.r;brinquedotecavtlm:ie/lzsocialearranjoeeucf;f 

SOC23 

UM ESTUDODM REPRESENTK X SX MSDA FAG IA E DA ESCOI,A 

NOPROCFISOEDUCATIVO DA CRIANCA 

Marcia Crfylfaa Arzenti**eGeraldoRomaneli(UniversidadeSâo 

Paulo,Ribeirâo Preto) 

O presente estudo é parte da pesquisa de Mestrado,intimlada 

Famllia e f'lc/la na Fatfl/caf'lo #J Criança: nnn'lise (IJ,V 

representaçöes:dasprâticaseducatiyasdepaiseprofesores.Este 

trabalho consiste em uma sistematizaçâo de algumasquestöesteöricas 

e empfricas relacionadas â anllise das finalidades do processo 

educativo da criançaem idade escolar,nosuniversos da famfliae da 

escola,apartirderepresentaçöessociaispresentesnodiscursodos 

agentesdesse processo.Ao analisaras representaçöesdosagentesdo 

grupo fnmiliar e escolar na educaçâo das crianças,buscamos a 

compreensso do processo de interiorizaçâo que os indivfduos 

realizam a respeito do seu meio e sobre asinteraçöescom osoutros 

indivfduos,isto tudo influenciado pelasdeterminaçôes histöricas e 

culmraisepela condiWesdoindivfduonomomentodesuasrelaföes 

com a realidade. 

0 estudo foirealizado em uma escola ptiblica estadualna cidade de 

Araraquara/slh,que atende criançasprovenientesde fnmfliasdas 

classespopularesurbanas.Ossujeitosda pesquisaforam duas 

profcssorasda terceira série do Ensino Fuùdamental,dez famflias,das 

quaisconsiderou-seapenaso membro do p'upo que responde pela 

criança na escola e as respectiv% crianças.Do ponto de vista 

metodolögico,utilizou-se a observaçâo participante no ambiente 

287

escclar,accletaderegistrcsescolaresearealizaçscdeentevistu 

semi-es% turadnq. . 

Osresultadôsindicam que:l)afamfliaeaescola screpresentadas 

pelospais,prcfessorese pelascrianças,ccmo sendcasprincipais 

instituiçöesresponssveispela educaçâo dascriançu.No caso da 

famflia,suafinalidadeseriamnisadeformaro 'Thomem bom 'ea 

'dmulherhonesta'paraasociezlnde.JJaescclaévistacomoaquela 

queformln'ao indivfduo,?0rmeiodaaquisiçâodeconhecimentos, 

para()exercfcio da cidadania;2)atualmente,afamfliasente-se 

impotentenatardadesccializarosslhosde formaadequadaàs 

mudança scciaiseeconômicas.Em relaçb àinstituiçâcescolar,os 

representantesdo grupo familiarprocuravam obedecerasdedsöes 

dessa instituiçâo,sem reivindicar seus dircitosnu questionar as 

injustiç% sofridas.N0tocanteàescola,averipou-sequeestatambém 

est4despreparadaparalidarc0m osalunoseadeqtlarsuarotinade 

atividadesàsexigênciassociaisestabelecidaspelasnovaspolfticas 

educacionais.3)osprofessoresdefniram o grtlpo familiarcomo 

sendoumainstituiçrodesestruturada,quenâoconsep ecumprirsuas 

inalidadesfrenteàeducaçâodosfilhos.Nessarepresentaçsonegativa 

dafamflia,odesrespeito,aindisciplina,asdificuldadesescolaresea 

prdpriacondiçpo econômicaesocialdesfavorsvels:oidentifkadas 

comoconsequênciadessadesestnlturaçâodogrupofamiliar. 

Pcde-sesupor,defomm aindamuitopreliminar,queafamfliaea 

escola configuram espaçns de resistência a0s novos valores e 

mudançasdecorrentesdasrlpidastransformaçöessociaisque afetam 

7os modelos de famflias e os novos parâmetros e exigênciu da 

' 

instituiçâo escolar.A educaçâo nesses espwos é marcada pelo 

- ' 

despreparo doseducadcres,em adequarseus proce mentos,a0s 

cbjetivosqueesperam concretizarnaeducaçâcdascrianças. 

:ProjetoKncazvz'JnJMIcFZPFJ' 

Palavras-chaves:repreenftlftv.rsociais ffl??lflïaeelcto 

SOC24 

O COTDIANO DA PATERNDADE:UMA EXPERKNCIA N0 RI0 DE 

JANEIRO# 

Eulina DlfrcyerdeOliveiraOP:J(UniversidadeEstsciodeS5) 

A presente pesquisa investigou ()exercfcio da patemidade em 

quatro gruposde paisresidentesna cidade do Ri0 deJaneiro.O 

objetivofoidescrevereanalisar,apartirdasreferênciashistöricas,as 

representaçöes sociais de patemidade por eles constzufda para 

articular o ccnhecimento infornmdo porsuatradiçâo cosnovos 

saberes que 0 contexto social 1he,s oferece.Para identifkar as 

representaçöesdepaternidadenafnmfliacontemporlea,analisamos 

qualitativamenteosrelatos,obtidosc0m atécnicadegrupofocal,dcs 

quatroconjuntosdegenitores,desnidospelaclasesocial-médiae 

popular-epelaidadecronolögica-até30 ancsede45a65anos-, 

sobre suasexperiênciasno exercfcio dessafunçâo,num totalde 30 

païcipantes.Ascogfliçöesresultantesda anâlise de contetido dos 

relatosfnram agmpadasem 3conjuntos:ValoresS&io-faml'liarestradicionaisenâo-tradicionais-,FunçksdePai.prover,cuidar, 

participareeducar-,SigniseaçâodaPaternidade-auto-realizaçso, 

responsabilidade e problema.Osresultadcsapontaram aconstruçâo 

dertpresentaçöessinp laresdepatee dadeem cadaum dosgrupos, 

embolatcdastenham comoreferênciaoaranjopaiprovedoremse 

cuidadoradamodemafanu'lianuclearconjugaleaspropstasda 

Teria Psicanalftica sobre aarticulaçân entre relaçöespais-filhose 

desenvclvimento infantil.No P'UPO de paisdeclasse média com 

idadeaté 30 anos,a representaçâodapaternidade se associa a afeto, 

com 37% dosre#strosaludindo adarafetn,amoreatençâoaos 

tilhos.No grupo dt classe médiacom idade entre45e 65 anos,ter 

tilhos contribui para a auto-realizaçâo do homem, que se 

responsabilizaporpreparé-losparaavida(41%9.Entreospaisda 

classe popularcom menosque 30 anos,o exercfcio da patee dade 

representa auto-realizaçëo (58*),mas também responsabilidade 

(48*)eexercê-laimplicacuidar(28%),prover(17*),educar(15%) 

ebrincar(8*9.O mm'simportante,porém,éoprazerdecorrentedessa 

288 

relaçëo.03paisdeclasepopularc0m idade enke45 c 65 anos 

exercem suafunçâopermanecendoao ladodosilhos(26%),para 

orientl-losouparaapenasestarao3eu12 0.Ospaisccm menosque 

30anosestâo niddamenteem transformaçâo,buscandoexercersua 

patemidadedeformamaispröxima,intepandn ()afeto.N0grupcde 

paisdeclassepopularentre45e65anos,atransfornmçâotambém se 

fazpresente,masc0m alp madisculdadeparaexpressaro afeto.0 

grupomaisresistenteàsmudançasf0iodepaisdeclassem& iaentre 

45 e65 anosdeidade,talvez p0rterem sidn bem sucedidosna 

ocupaçlodomodelotradicional. A televisEo f0i a?resentada 

como c vefculc de comunicaçëo de masa com maiorpoderde 

penetraçpc n0sdiferentessegmentos da populaçân,representando 

paraalgunsumafontedeinformaçâo,paraoutrasum concorrentea 

delw tar.Conclufmnsque,naconstruçâo(lasrepresentaçöesdepai,é 

importantep modelosubjetivadonainœ cia,masodestaquehcac0m 

ascondköespolftico-econômicasqueremdeY excluem nshomens 

parao espaçoprivadodafaml7iaquandolhesfaltaempregoounâose 

ustentam comoprovedores. 

f Frfl& le baseadona #fJ.reFtJICJ/ orientada pela Dra EvelineMJHC u al 

â'vplareapresentada (1t)Mestrado em 'Jfc/l/#ïc Socialtfc Universilnsle 

GJ?MIFilhotRiode Jflefm 

Palavra-chave:reprezeafcfl/social,Flfemfdtld:efamllia 

* 

SOC25 

UMA ANXLBE DE PMNtIS PRODUZY S POR APOLESCENTES EM 

CONTEXTO DE INTERVENCXO PKCOSSX AL 

JorgeLyra%h DoloresGalindo*eSlrlGalvâo**(Universidade 

FederaldePernambucc) 

Obietivos:Nacontempcraneidade,a adolescênciasetcrnou um 

çproblema'uma uquestro social'e muito se tem falado e escrito 

sobre essa fase da vida.Veritica-se a existência deum certo consenso 

deque0adolescenteestsnumafasedavidaquerequeroraatençlc, 

oramesmo vigilcia,caracterizadopelainconseqtzncia,pelabusca 

do tprazerpelo prazer'.Mas,como osadolescentestem pensado a 

adolescência?Comosevêem?0 presentetrabalhotem ccmoobjetivo 

investigaroconjuntodesipificadosatribufdosàadolescênciapelos 

pröpriosadolescentes,atravésda realizaçâo de anâlisedospainéis 

produzidosporeles,em gmposdediscussëo.Materiale Métodos:No 

a bito de trabalhosde intervençpo psicossocialc0m adolescentes 

realizadospe10PrcgrnmadeApoioaoPai-PAPAI,f0isolicitadoaos 

adolescentesde12a18denmbosossexospertencentesacamad% 

baix% @ e produzissem painéis sobre o que pensavam ser a 

'êadclescência'. Por painéis, entende-se produçöes realizadas 

individualmente ou em grtlpo que contém,cnlagens,desenhnse 

mensagens verbais.Ao todo,foram produzidos 12 cartazes que 

constitufmm aamcstradapresenteinvestigaçâo.Paratratlmentodos 

dados,realizou-seanélise de contelido (Bardin,1979),de cunho 

qualitativo,das produçöes discursivas (ilustraçöes e mensagens 

verbais),procurandoapreenderaconcepçâodeadolescênciapresente 

nospainêis.identiscando ospontosde permanênciase rupturasem 

relaçâc ao discurso correntesobre este perfodo da vida.Resultados: 

Veriscamosqueossujeitossalientam aadolescênciacomoumafase 

cracterizada,prioritariamente,por atividades de lazer (esporte, 

mtisica,bares,ttlrmal,gelaescrituradediM osepelonamoro.Em 

menorescala,?odem ser Vistossignificados comc p0rexemplo; 

filhos,violência,pobreza e desemprego.Assim.pode-se observar,pcr 

um ladova existência designiticadosque apontam a adolescência 

comc uma fase da vidacaracterizada,sobretudo,pela diversâo,para o 

ç'aquie agora'e # # poroutro,a presençade elementosque apontam nos 

sentido inverso,poruma adolescência também caracterizada pelo 

compromisso,pela preocupaçëo com um futuro incerto.Conclusâo:A 

presença da gravidez e do emprego como caracterfsticas da 

adolescência,apesarde incorporado àsconcepçöesde adolescência 

produzidu,n4o parecem indicarumaruptura com relwâo auma 

concepçLo hegemônica de adolescincia associada a inconseqtlênciae 

ausência de responsabilidade:ser adolescente é prioritariamente se 

ResumosdeComunicaçöes Cientlîicas

tivertir,sairccm aturma.Trabalhareterilhosemergem muitomais 

em fungod:demnndasexternas-necesidadededinheiro,gravidez 

njcplanejada-nk sendoatribafdosaestesqualquervaloraçso 

positiva. 

ProjetoFïncnc?uzfopelaMccârfàlrFoundation;CJ#e& CNN . 

PalavrasC/lcver adolescência,f/lerpe/lftlb,metldolonia 

S0C26 

REPRESENTACôESSœ lAlsDO TRABALHO RURALINFANTO-JUYENILE 

DosAGROTöMCOSPORCRIANCASE ADOLBSCENTESTRABALHADORES 

RosaneCkrf#*(Centro deEstldo:daSaldedo Trabalhadnre 

EcologiaHumana,Escola Nacicnalde Salide H blica.FundaçEo 

OswaldoCmz)eEvdineX'/rfu Lealâlnvlr(UniversidadeGama 

Filho) 

Obietivos:Esteestudo teveporobjeti&'oidentiscareccmpararas 

representaçöessociaisdctrabalhornraledosagrot4xicosproduzidas 

portrabalhadoresagrfcolasinfanto-juvenisque estudam (sistema 

tradicionalesistemadealrernância)eqnenâo freqnentam aescola. 

Paralelamente,propôs-seacaracterizarapcpulwëoestudadaquantoa 

sua condiçpo socicdemogrv ca, atividades laborais e aspcctos 

relacicnadosà salide,c0m fcco nosprincipaisefeitosdo usn de 

agrctdxicos.Partiu-sedasuposiçâcdeqtleostrabalhadoresagrfcolas 

produzem emantêm representaçöesscciaisdesea trabalhoe dos 

agrûtdxicossobainflufnciadc processo deeducaçsoaqueestâo 

submetidoso!làsuaausência,edascondköesem que0pröpric 

trabalho é exercido, 

M . 

ftodl Foram entzevistadas 130 crianjas e adolescentes 

(trabplhadufesagdcnlas).deambnsossexosscom idadeenire10 e18 

alos,qu: trabalhsm em /% eas ruraisdo Municf/o de Ncva 

Friburgo/lu,orgarzizadasem trêsgrtlpus,conforme estdassem em 

escglastradidcnais,em escolasdealtemância(aunroestudass6m.A 

coleta dos dados f0i desenvolvida atravé,s dc cntrevista: com 

aplicafâodeqtlestionlriosna.sfasesdeexplorafsodo crtmpfz para 

dzlimitaçzc d!txmostra,e no desenvclvimento da Ixsq'uisa le carapo. 

Resnlrados:A Jm11 .isedosdadosutilizouosmétodos(pax.itativo 

(percelgagcns)cqual'itativo-anllisedecontetidc-daquairesultou 

um sistemadecategorizafà'o ede interpretaçâo dasrespostasdos 

entrevistadosapartsrdedk 'emensôesblsicasaelassnbjacentes, 

A anllise comparativa daqrepresentaçöessociaisdo trabalho rurale 

do5agrotöxicnsrevelou diferençasentreostzfsgruposQuanto às 

reprtsentaçöesdo tzabalho rural,verificûu-seque,nogrupc1(sistema 

tfadicional).hémaisrepresentaçöesquesomenteavaliam pcsitivaou 

negativamente()trabalhonlral;oprupo2(sistemadealtemância)foi 

o quemaisevocou 0 trabalhc em ternosins% mentaisevalorativos;e 

o grupo 3 (nâo freqflentam a escola)foio que menos produziu 

representaçöes.Quantoaosapotöxicos,osaltmosdosistemade 

alternânciaforam ûsquemaisrepresentaram osapotöxicosdemodo 

avaliativo e instrumental.destacando,principalmente,o seu uso 

condicional(m dispensâvelparaashvouras;J'losalunosdosistema 

tradicionale osque n2o freqtientam a escola representaram os 

agrotöxicos apen% conceitualmente,limitando-se a defini-lo com 

remddio oucomo veneno.Com base nesses resultados, foi possfvel 

constatarqueaconstruçâo dasrepresentaçöessodaisdo trabalho rural 

ed0sagrotöxicosdosjovenseabalhadoreséinsuenciadapelotipode 

escolarizaçâo que recebem ou pornâo freqûentarem a escola. 

Discusspc:Osresultadossâo analisadoscomo subsfdiosdebase 

paraomsteriorplanejament:edesenvolvimentodeum programade 

avaliaçâo neuropsicolögica dessestrabalhadores,podendo resultardaf 

uma intervençâo naslreasruraisestudadas,com vistash melhoriadas 

condiçöesde trabalho e de salide dascrianças e dosjovens 

trabalhadores. 

Palavra-chave:lre ale rurall . f=l/-/uvelïl,agrotôxicoserepresentaçöes 

sociais 

50C27 

O ESPACO DEVmA Do JOVEM URBANO:UMA RéPLICA BRASILEIRA 

Resvmosd/Comunicaçöes Cinntl*ficas 

ZenflàNaraCosta DelabridaeeHartmutGl?làer(Universidadede 

Brasflia) 

Entre1930e1932,Muclmw eMuchow (1935/1978)conduziram 

estudossobreoespaw devidadejovensdacidadedeHnmburgo, 

Alemanha.Tentaram verificaroconhecimentoeraiodeaçpode109 

criançaseneenoveequatorzeanos,deambosossexos,oriundosde 

diferentesescolu enfveissöcio-ecnnômicos.Apresentaram mapas 

aosjovens,solicitandoqnetraçassem oscnminhpsemarcassem 

lugaresconheddcsnacidade.(Objetivo)Sendo tlm clsico da 

psicclogia ambiental,pcuco conhecidc fora da Alemanha epela 

relevbciametodolögica,resolveu-seremlizarumartplicadoestudo 

no meic br>ileiro,especificamente,nacidadedeTap atinga,DF. 

(MaterialeMétodos)Participaram doestudo,20 criançasde11a14 

anos,novemeninaseonzemeninos,estudantesda5*a8.sériedn10 

gratlde llma escola pdblica do DF. Inicimente,as clianças 

respondiam atlm questicnkiosobrelugaresfreqûentadosnacidade, 

meic delocomoçâo,lugaresperigososeseguros,conhecimentode 

mapasedadosdemogr/fcos.Depoisforam apresentadosmapasda 

cidadeondemoram - Tap atinga- e,casonecessM o,dacidadede 

Brasflia.Em sepida,solicitou-sequenumerassem ncmapaoslocais 

citadosno questionl o.Finimentepedia-seqne,cpm canetasde 

coresdiferentes,fnsem traçando no mapa os locais (1)bem 

conhecidosr(2)jlfrequentadns,maspoucoconhecidos,e(3)lncais 

perigèsosescgurosnacidade.Sö erautilizadoo mapadeBrasflia 

caso cjovem citasenoquestionMoquetambfm frequentavaessa 

cidade.tResultados)Os lugaresmaisfrequentadbs foram ipeja, 

sep idaporcasadeanùgo (a).casadeparente,clubeeshopping,Esle 

ultimn fcio localconsideradtiptlcs respondentescomo o mais 

sep ro. Umaoutracidadeprlxima,Ceilândia, f0icitadaccmco 

local'nlaisi'.i gc.st7.O mdod'loccmûfpomaisutilizadofoiocaro, 

scguidepelaopçsoapéedeômiug,A maioramplitudedelocais 

perconidos pelas criançarnacidade(md: moram foiquando se 

locommiam a pJ.O raiodeaçlo maisamplo f0ictmstatado em 

crjançasde13anos(ambosnssexos).Quantoaogênero,oraio de 

açâodasmeninaspara0sltlgaresb:m conhecidosfoimaicrdoque 

raiodeaçâtldosmeninos.Estes,entretanto,possuem nmaamplitnde 

maiorparalugaresmenosfrequentados.(Ccnclusâo)A exploraçsoda 

cidade pelosjovenspartceserinfluenciada pelaidade,sexo e 

percepçâodescgnrawad0slocais.Pelaspröpriascaracterfstica da 

cidade-oslocaissâ0muitodistantesunsd0$outros- ocano foio 

mei:maisutilizado paralocomoçlo,restringindo0raiodeaçrodos 

mesmosaoslocaisqneadultos(redesôcial)posAnm lev/-las.Atéas 

13anns,osjovensparecem expandirsturaiodeakâc,enquMtoqut 

csmaisvelhosjsestabeleceram seu espaçonacidade,limitando-sea 

locais conhecidos,Em comparaçso aosjovens estudadospelo 

Muchow eMuchow.oraio deaçâodosrespondentesdesteestudoé 

notavelmentemaior,o quepodeseratribuido tanto ascn cterfsticas 

topogrm cosdascidadesçuantoumamniorliberdadedeexploraçâc. 

Palavras-chave:raiodeaçâo.l/lepu.re crfcnfu.î 

SOC28 

MMORIDADE E O GSF,R ADULTO'? NA REPRESENTAG O DE 

Aoolm-qcEN'rF,sEM SITDAG O DERUA 

LucieneâlvdlMizu-ez#Ji#**eCelso PereiradeJJ (Universidade 

FastadualdoRiodeJaneirc) 

Obietivos:Dentrodapreocupaçâoem tornodachegadaaos18anos 

temosdoisconceitosque devem serlevadosem conta e que podem 

serrepresentados de fornu diferente pelosadolescentesque vivem 

nasruas;amaioridadeeo Hseradulto'.é importanteentnderqueao 

esipularumamaioridadejurfdicanâo setem com isso apegadoa 

vivênciasubje:vade seradulto no mundo.Toma-se,portanto, 

relevante o estudo comparativo entreessesdoisfenômenospara os 

adolescentesem situaçâo deruaà 1uz da teoriadasrepresentaçöes 

sociais,que sâo formasde conhecimento produzidase eansformnda 

no cotidiano que orientam o sujeito em sua comunicaçâo e 

289

comyreensEo da realidade.O objetivo do zfesent: trabalhofci, 

pnrtanto,conhecerasrepresentaçöessociaisdamaioridadeedû':ser 

adulto'dQsadolescenttsquevivem nas1.u% eccmparl-las. 

Materialemétodos:Foram contactadcs30adolescentesqueviviam 

nasruasna faixaetl ade 15 à,18ancs.O instrumento foiuma 

entrevistasemi-estmturadacsociadaaumatarefadeevocaçânlivre, 

elaboradaapm irdeum teste-pilotorealizadopreviamente. 

Resultados:A anâlise foi feita de duas formas distintas:as 

eneevistasfcram analisada em termosquantitativose qualitativos,a 

partirdenmâcategnrizarpc inicialdasrespcstasdossujeitos,A 

evocaçb livre foianalisada combinando a freqtiência da evocaçâo de 

cndn palavra c0m sua ordem de evocaçëo.Ambas as anfises 

revelaram queossujeitosepercebem enquanto Rmenores'numa 

freqûênciamuitomaiordc queenquanto criança (m adolescentese 

queachegadaa0s18anosc5levarlàcondiçb demaioresc0m muitc 

mais freqtlência que ao stat'usde adulto.Aspalavras criança e 

adolescentevieram associadasaumacargavalorativamaiorqueas 

palavrasmenoremainr,apesardelessesentirem inclufdosnessas 

tiltimas. 

Conclusöes:Asrepresentaçöes sociaisda maioridade edo Ner 

adulto'manudaspelos adolescentes que Wvem nnq 11% fomm 

diretamente iv uenciadasporsuasvivênciasdio asque impöem uma 

cargamaioraoaspectojurfdicodachegadados18anos.Isson0sleva 

a crerqueosadolescentesquevivem casruasnâo se percebem em 

viasdeingresarnafaseadulta,j;queestasirilkaainserçëono 

çEmundo dcsadultos',0 que incluiteruma casa,tilhose trabalho, 

apesardesaberem nscpoderfugirdamaioridade,quesip ifica,para 

eles,perderaproteçsodoECA. 

ProjetojinanciadopelaCâ#â'.$ 

Palavras-cluwe:representaçöessociais,serc#ul/ eMJDFïWZIA 

SOC29 

O PRoccso DECONSTRW XO DASIDENTDADESEM CRIANCASE 

AooucEN'rF.sEM SITUAG O DERUA 

M gelaM.0.âlp?leuc,Lk iaSele= C.Z Jklf?lo (Universidadede 

Braflia) e Julinnn Garcia Pachecoe (bolsista de Iniciaçâo 

Cientfsca/cNpq-UniversidadedeBrasflia). 

INTRODUCAO -Em umasociedademnrcadaporumaestrutura 

econômica esocialdesigual,a apropriaçpo do espaço da ma por 

criacçaseadolescentessetomaum meiodesobrevivênciae0lugar 

paraaccnstrtlçpodesuasidentidadts.O objedvodestetrabalhoé 

conheceraccnstmçâoda idenidadespsicm sociaisdascriançase 

adolescentesinseridasnouniverso derua,podendoassim subsidiar 

intervençöes Bcio-educa*vas c0m esta pcpulaçâo,conibuindo 

pe culsrrxnte com a formaçâo de educadoressociaise de rua. 

METODOLOGIA - Foram realizados77 plantöesde rua,nasâreas 

demgiorconcentraçâc de criançase adolescentes,dn Plann Pilotode 

Brasflia.Nosplantöesde rua buscava-setstabelecervfnculnscom 

estapcpulaçâo,tendc sido contatada 198 criança e adolescentes. 

Destas, 31 foram submetidas a uma entrevista aprofundadav 

constituindo-senossujeitosdesteesmdo.Osdadosforam analisados 

pelosoftwareALCESTE,programadeanâlisetextualqueidentitka 

as informaçöes essenciais contidas no discursc dos sujeitos, 

fomecendo classes de palavras que apresentam uma ccerência 

temltica.0ssujeitnsforam divididosem doissubm pos,em funçân 

davarilvelidade:0primeiro grupode22crianças(entre7e12annsl 

e0segundocom 9adolescentes(entre13e17anos).RESULTADOS 

- A anâlise do comusdo grupo de criançasapresentou 3 classesde 

palavras:1)sexualidade,saédeedrogas;2)relaçöesentrtoespwo 

socialdaruaedafamflia;3)constzuçâosocialnoespaçodarua.No 

subgrupodeadûlescentes,foram idçntificada 5classes:1)drog% e 

salide;2)sexuldadeerelaçöesfamiliares;3)Wolênciafamiliar;4) 

concepçsonormivaacercadasdrog% esexualidlde;5)perspectiva 

futurase reivindicaçâo da cidadania.CONCLUSAO - Osresultados 

revelaram uma diferença nc sentido e sir ifkaçöesatribufdosac 

espaçoda rua entre ascrianças e adolescentes.Foievidenciado no 

290 

discursodascriançasaVivênciadartlacomo nm espaço necessM o 

paraaKàrevivênciadesiedafamflia.N0entanto,aruatambém se 

constituiem vm espaço ludico,apesardo ccnvfvioc0m 0 delito e 

contravençâo. No grupc de adclescentes aparece uma nftida 

reivindicaçâo dacidadaniaedemelhcrescondiçöesdevida,ausente 

nogrupodascrianças.Estareivindicaçso apresenta-sesobaformade 

umadenùnciadcpreconceitovividc porestesadolescentes.faceao 

forteestigmasocialaquesb submetidos.Estesresultadosapnntam 

para a importl cia dos programas de intervençâo levarem em 

consideraçâooselementospresentesncprocesso deconstruçsodas 

idenidadespsicossociais,considerandc asdiferençasnasfasesde 

desenvolvimentodestascriançaseadolescentesem situaçsoderua.A 

ccnsideraçândosdiferenteselementosqueestâopresentesnasfases 

dainX ciaeadolescênciapermitequeseelaborem estratégiasde 

intervençâomaisadequadaseelkazesparacadaumadestasfaixas 

etkias. 

Projetopnano'ndopeloCNPq:F'AWDF 

Jkltwraç-c/lave;universopsicossocial,crfcnfl e adolescenteem JfIJI'JO de 

rx ec/altaft'f/ deidentidœks 

S0C30 

UMA INSTITUIAO EDUCACIONAL PARA CRIANCASE ADOLESCENTES 

CoM VIVêM IA NA RUA:UM F%TUDO DESCRITIVO,A PARTK DA 

PyaRcENâo DOs SEICSPARTICPANTES 

##De1ma FemandesMunizTeotônio eAntônio dosSantosAndrade 

(UniversidadedeSâcPaulo,KbeirâoPreto) 

A presentepesquisa,tem comcproposta,estudar0objetoHmenino 

com lpfVdael na rzz'dentrodeumaInstituiçpoeducacional,aqual 

atende65criançaseadolescentesdeambosossexosc0m idadesde 

07à14ancs,asquaispernunecem meio perfodonaInstituiçscem 

horM odistintoaodaescola,participando devM asoficinc voltadas 

ao seu desenvolvimento.O enfoque destetrabalho é deuma?esquisa 

qualitativacom uma abordagem etlmgro ca e sua investigaçâo foi 

concebida e desenvolvida com base nosdadosobtidosda observaçâo 

pardcipante, entrevistas semi-estruturnrlnsc0m todososagentes 

institucionais(09)ecom ascriançaseadolescentesquedevidoaoseu 

elevadonlimero.selecionou-seumaamostrade 18,utilizandouma 

técnicaprojetiva,atravésdediversasfotosinerentesàsatividades 

desenvolvidasna Instituiçlo.Osdadosforam coletados, gravados, 

transcritos na fntegra e analisados.Os resultados obtidos estb 

divididosem trêssegmentos:a)apreciaçâo geraldaInstituiçâo;b)a 

Instituiçâonaperspectivad0sagentesinstimcionais,envolvendotrês 

categorias: àgentes Institucionais, Clientela e Condiçso de 

Funcionamento #a lnstituiçâo,havendo uma predominância em 

algunstemascomo:Treinamento,Comunicaçro,Participaçpo nas 

atividades,Localizaçâo inadequada da lnstituiçâo dc.;e c) a 

Instituiçâonaperspctivadascriançaseadolescentes,cujoresultadc 

traduz ()olharqtle elaspossuem sobre sua expeliênciae olugardelas 

naInstituiçrn,revelandoadinâmica,descrevendo o ftmcionamento e 

como se dâ0 asrelaçöesentre os técnicose crianças,propiciando um 

detalhamento acercadasrepresentaçöese modelossociaisporeles 

constmfdos.A anllise dosdadosindica que a Instituiçso obtém bons 

resultadosquanto à salide,lazereao oferecerkscriançase aos 

adolescentes uma altemativa atrativa à rua. dando-lhes uma 

oportunidadedeaprendizadoeauto-crescimento.Contudo,apresenta 

disculdadesqnanto àformaçso prosssional,cnmunicaçsoentreos 

ftmcionlrioseespaço ffsico adequado paradesenvolverasatividades 

educacionais. 

Bolsa C/#S.s 

SOC31 

ATORESSœ lAlsX ATORESINSTITUCIONMS:ESTUDOCOMPARATIVO 

DASREPRESENTK CESSX IAISDA DROOADIN O EM SITUACAO DE 

RUA 

Angelak.0.âlmeitfa,Lkia& ld?l/ C.Z Pulino,A drvSandroM. 

Ribeiro*%eLucinnnC.F.Bareicha%*(UniversidadedeBrasflia) 

Resumosde Comunicaçöes Cientlficas

INTRODUCXO -A partirdadécadade70,noBrasil,assume 

visibilidadeofenômeno dacriançadema,hojedenominadacriança 

em situaçâoderua.Estudos,pesqtlisaseprogramasdeintervençâo 

foram desenvolvidosjuntoaestapopulaçâo.Atualmente,asocia-sea 

este fenômenc a drogadiçâo, tomando-se alvo de açöes 

govemamentaisnacionaiseinternacionais.O objetivodestetrabalm é 

realizarumacomparaçsoenâeasrepresentaçöessnciaisdasclianças 

em situaçâodertlaedosatûresinstitucionéssnbre 0uso da droga, 

METODOLOGIA -Com ogrupodecriançaseadolescentes,notctal 

de31sujeitos,deambosossexos,cQm idadesentre7e17anos, 

usuM asou nâ0dedrogas,trabalhadorasou nâo,quecirculavam nas 

11% de Brasflia,foram realizadasentrevistasaprofundadas.A anélise 

dasentrevistasfoirealizada com auxllio do software Alceste,que 

consisteem um propamadtanllisequantitativadedadostextuais. 

Com o grupo de atoresinstitucionais,acoleta de materialverbalfoi 

realizadajuntoa102sujeitos,prioritariamentedosexofeminino, 

provenientesdeinstituiçöesassistenciaiseeducacional,c0m idade 

médiade33,7.Foiudlizadaatécnicadeassociaçâolivre,tendo,como 

termoindutorç'Adûlescenteem situaçëoderuaqueusadrogaé.,.'.Os 

dadosobidos fcram submetidosaoAlceste.RESULTADOS-Os 

resultados encntrados junto às crianças em situaçëo de rua 

demcnstmm umaintimidade econhecimento destessujeitcsem 

relaçëoàsdrogas,sendoqueo discursodascriançasassumeum teor 

técnicoacercadeseum nejo,em umnperspectivaessencialmente 

funcional.Em relwâo aosatoresinstitucionais,osresultadosdenotam 

que apesarde um conhecimento especfico e estmturado acerca dessas 

crialxas,quando se trata dasdrogasé evidenciado uma faltade 

familiaridade.Os prosssionaisnëo se referem ao adolescente em 

situaçëodertlaqueusadrogas,anoutro,porém assumem 0pröpric 

discursodcadclescente,umainccrporaçâodomesmoem çdestadode 

transe',durante0us0dadroga.CONCLUSIO -D0sresultados 

apresentados acima,pode-se concluir que,na compreensb do 

fenômeno cliança cm sittlaçâo de rua que usa drcgas,existem 

representaçöesdistintasentre estaseosprofssionais.Ascrianças 

entrevisldasse vêem e se caracterizam como atcressociais,sendo 

quea ocupaçâo da espaço da rua implicana construçâo de uma 

realidade psicossccial,onde asdrogasse constituem em um elemento, 

entre vM osoutros,presente nesteespaço.Estascrianças,por sua vez, 

s5o percebidaspelosatores institucionaisde fnrma dicotomizada, 

denotandn,porum lado,nma representaçâo organizada e estzuturada 

da criança comc Wtima de um quadro söcic-fnmiliarexcludente.P0r 

outrolndn,quandosetratadeincluiradroganavidadestascrianças, 

dencta-se,porpartedestesprnfhsionais,um desconhecimentodas 

drogasedasuasigniscaçâonoespaçodarua,dando lugaraum 

processo identihcatörio, onde os atores institucionais, 

impossibilitadosde percebê-lascomo o outro.se confundem com as 

elas.Toma-se importnnt: reietirestadistinçëo,buscando osnexos 

para a aproximaçâo destesprnfissionaiscom a realidade socialdo uso 

de drogasno contexto de rua. 

ProjetopnanciadopeloCNN :FDP/DF 

'cltwr--càave;drogadiçâo,Je H ceale.reprtḷp,eaafl#Jassistência 

S0C32 

DROGM :FATORESQUEPROPICIAM A DEPEND/NCIA QUX ICA NOS 

Alxu scsNrEs 

Daniela DeJa=w Nobre*,MfmaGemaaueMaciele(Universidadeda 

Amazônia) 

Obietivos:O fenômeno da drogadicçâo tem afetado a estrumra das 

sociedades como um todo.O aumento alnrnunte do consumo de 

drogasentreosadolescentes,tem sido ocasionado pordiversosfatores 

inclufdosnadimensâo fnm liar,sociale individual.A famûia pode ser 

desencadeadorado uso,quando se encontra desestruturada,enquanto 

queo meio é considerado um fatorimpodnnte,quando oferece 

influêlciasnegativa pal.ao adolescente.Além disso,a motivwâo 

internado indivfduo pode serdeterminante no consumo de tais 

substlcias.Nese sentido,objetivo plincipaldeste estudo foi 

ResumosdeComun/ca#lesCientmcas 

verificarosfatorespropiciadoresdadependência qufmicaentre os 

jovens. 

Materiale Métodos:A pesquisa apresentada foirealizAda com 14 

sujeitosdeclasem&ia,de17a25alms,sendo7delesintenmsem 

umainstituiçâo de tratamento para dependentesqufmicose osoutros 

7,externos.Para a obtençb dosresultados da pesquisa,foram 

aplicadosquestionloscom perpntasabertasefechada aossujeitcs, 

asm decompararosresultadosentresi. 

Resultados:Osresultados indicaram que os principais fatores 

desencadeadores da drogadicçEo foram a curiosidade em um 

percentualde21,43% nossujeitosintemose50% nosexterlms;a 

influênciadeqmigosem 14,29% nossujeitosintemcse30% nos 

extemos;e a desestruturaçâo familiarem 17,87% nos sujeitos 

internos,sendoqueestefatornâofoicitadcpclossujeitosextemos. 

Conclusso:Consrmou-se a tese de que a motivaçâo intema do 

indivfduo,somada a fatoresextenmsrelacionados à famqia e ao meio 

social,desencadeiam adrlgadicçbo,jsqueaexistênciadeum fator 

isoladopoden:osersuscienteparaocasionaradependênciaqufmica. 

No entanto,quandoum fatorvem vinculado aoutros,a probabilidade 

deserdesenvolvidaadrogadicçân,éconsideravelmentemaior.Desse 

modo,concluiu-se que o consumo de drogaspodt existir,mesmo 

quando n ambiente familiar6 equilibrado,maspara tal,f necessM o a 

existênciadeoutrosfatoresdetenninantes. 

Palavrapchave:drogtzr,adolescênciaefatorespropiciadorestfa drogadicçno 

* 

S0C33 

ADOLESCENCIA E VIOLENCIA:UM EsTUDo SOBRE0SSIGNIFICADOS 

DusA RIMA PARA DOISGRUFOSDEJOVENS 

MariaSelev MelmtloStroili(PontifkiaUniversidadeCatölicade 

CampinaseUniversidadeEstadualdeCampina) 

A insep rança nas escolas, os contlitos entre grupos de 

adolescentes,e0comportamentosocialdosalunostem preccupado 

pais,educadnrese a sociedadeem geral,que,constemada busca 

comprtenderseu sigailicado.Atnsdevandalismo edeviclencianas 

escolas somam-se a um estado ou condiçâo da sociedade 

contemporânea,como eventos que mlrcam sua cultura e suas 

relaçöts.Atos dessa natureza, quando ocûrrem em espaços 

socialmente organizados,como as instituiçöes educacionais, 

contribuem para o crescimento do sentimento de inseguranp : de 

'pânicc moral'generalizado sobre 0 estado de desestzuturaçâo 

daqudasociedade.O adolescenteque freqgenta a escola publica 

depara-se c0m essas questöes cotidianamentey ém de sentir-se 

respcnsabilizado por taldesestruturaçâo,Neste estudo/intervençâo 

buscoq-seconhecerasmanifestaçöesdeviolênciaedevandalismona 

escola ptiblica e ccmpreenderasdimensöe,se significadosque esses 

eventos assumem para adolescentesdedu% escolaspliblicas de 

Campinas, umaestadualeoutramunicipal.Foram sujeitos 60 

adolescentes,30 de cadaescolw,respectivamenteapupadosem 15, 

que se reuniram semanalmente,porum pedodo de 6 meses,com um 

professorescolhido poreles,umn psicöloga e uma estagio a de 

psicolcgia.Nos 12 encontros realizados utilizou-se a técnica de 

gruposoperativospara a intervençâo:ea anfisedo discurso para a 

sistematizaçâo dos debates que eram sintetizadospelos grupos em 

cadaencontro,pormeio de uma frase construfda como representativa 

dos mesmos.procedeu-se à anmise qualitativa dessas frases.os 

resultados sugerem ,que para essa populaçâo, cinco aspectos da 

realidade sâo considerados detenninantes para a ocorência de 

situaçôesviolentasnasescolas,sâo eles;a faltadeconsciência ética e 

decidadania,bem comodosdireitosedeveresqueessesjovenstêm 

com relaçâoaoseugrtlposodalde'referênciaHtfamflia.escola,grupo 

de paresl- oabandonodosprédiosescolareseo desconhecimentoda 

equipe educacionalpara lidarcom o adolescente e suasquestöes -a 

banalizaçâo dasrelaçöeshumanas em especialna mfdia e incorporada 

pelosgruposde referencia,promovendo o desrespeito à intimidade e 

confiança - o forte sentimento de 'nâo pertençanaos grupos de 

referencia,gerado pela exclusâo daspessou diferentesou que nâo 

291

adotam atotalidadedos valoreseposturasdessegmpo-afaltade 

perspemivade futuro levando à desvalorizaçlo do papeldaescola e 

dosestulbs.Nâoforam signicativasasdiferençasentreapopulaçso 

masculinaefeminina,nem nasduasescolasdeinserçso dessesgrupos 

Palavrapcltave:violência eJo lesrciacï4/rêpresentaçâo socialtàlviolência 

,la adokscência/desenvolvimeztopsiconocialdo adolescente 

+ 

50C34 

ADOLESCENTESREPRESENTANDO A VIOQ NCIA 

Messandra Term Magagnin** : ànqela M. 0. âl- itfa 


INTRODUIAO-A violêndaéum fenômeno quecausaforte 

impactonavidacotidiana.sobretudo,paraaspop laçöesd0sgrandes 

centrosurbanos.Porassumirmanifestaçöesdiversaseperp&ssartodo 

otecido social,osmembrosdasociedadetomam-se alnerlveisà 

violência na medidaem que é impossfvelpreverquem e em qual 

circunstlciaossujeitosestarâoenvolvidosem situaçöesviclentas. 

Estafnrnu daviolênciasemanifestartoma-aum fenômenotfpicodu 

representaçöessociais(RS)levando osdiferentessegmentoseAu 

pupossociaisatorizarem sobree1anatentativadesefnmiliarizarem 

côm ofenômenoecom ele poderem lidarnocotidiano.N0ccntexto 

daseciedadeatual,adolescentestêm setomadoobjeto dccenMo 

internacionale nacional,ocupando grande espaço namfdia,que cada 

vezmaisnoticiaatosdeviolência praticadosp0rou contraeles. 

METODOLOGIA- Este trabalho propôs-se a conhecer as 

representaçöes sociais da violência em eêsdiferentesgnlposde 

adolescentesdo DF:adolescentesde cl%semédia.adolescentesde 

classespopulareseadolescentesem situaçâodema.Foram realizados 

doisestudos,sendoquenoprimeirooitentasujeitosdecadagrupo,de 

ambcs os sexos,com idade variando de 13 a 17 anos foram 

submetidos a um instmmento que se utilizava da tdcnica de 

associaçëo livre,tendn como palavraindutcra a violência.Eram 

solicitadosqueossujeitosproduzissem novepalavras.O segundo 

estudofoirealizado com 48adolescentes,sendn24declassemédiae 

24 de classespopulares,de ambosossexos.com idade variando de13 

a17anos.A partirdadescrkâodeum cenoodeviolênciapraticado, 

ora porum adclescente declasse me a,ora porum adûlescente de 

baixa renda,foisolicitado umanarra6va sobre a violência.Osdados 

obtidosforam também analisadospelosoftwareALCESTE eanlise 

de evocaçpo.RESULTADOS - Osresultadosindicam a presença de 

elementosda representaçëo da viclência comunsacstrêsgrupns de 

adolescentes,caracterizando-acomoum atodeagressâo ffsica(briga, 

drogas,estuproemcrte)contraosujeitn,quepodeleva-loàmorte. 

N0 cntanto,estes dementos comuns sâc re-significados,ao se 

agregarem a outroselementosespecfscosà representaçâo decada 

gzupo.A Wolência como forma de agressâo fsica,entre os 

adolescentesdeclassebaixa,éassociadaaoelemectomiséria;entre 

osadolescentesem situaçâo de rua évinculada ao apanhare bater; 

entre osadolescentesdeclassemédia é ampliada pela emcçâo que 

acompanhaoato -oJdio,bem jomopelaarmaqueopraticaeo 

sangue quederrnmn.CONCLUSAO - este estudo permitiu concluir 

que hlem tomo da RS daviolência a constmçâc de um signihcado 

comum,o qualé,no entanto,re-signifcado,em funçâo docontexto 

cnde estso estes sujeitos estâo inseridos e cons%indo seus 

significados. 

ProjetosnanciadopelaCNN 

Jklaprar-ce ve.'violênciq adolescência :representaçöessociais 

SOC35 

VIUZNCIA NAJUVD TUDE SEGUNDO JORNAIS DIXRIOS 

H rnanda Renata JkzflafPereiraee eRosalina Cbnul/l/ & Silva 

(Universidadedes5oPaulo,RibeirâoPreto) 

Obietivos: Osfndicesdeviolênciacontraosjovens,eporeles 

cometida,têm aumentado intensamentena sociedade b= ileira.Esse 

tema,muito abordado pelosmeiosde comunicaçpo,tem sido tratado 

292 

demaneirainadeqnada,conduzindoàumAdescrençageneralizadan0s 

prccesosdereabilitëb educacionald0sjovensem conflitocom a 

lei.Para averip aro contetido expresso na mfdia escrita,foram 

analisadasnodcia relativasa0satosdc violência oconidosentre 

jovensde13a25anot,com o objetivodesubsidiartrabalhosde 

prevelxlca0stemasjuntoàcomunidade;identifkarasdiferentes 

abordagenstemiticasdasnntfciasveiculadas(crenças,ccncepçöese 

valcres)e,veriscarafreqtiênciadematériasquetratam asquestöes 

ao Iongo de nlwe meses, 

MaterialeMétodos'.Foram analisadasmatériaspublicadaspelos 

jomais

naescolhadaprcsssâodpsslhos.O questionM otambém solicitavac 

sexo,afaixa dâria e o nfvelde escolaridade dosrespondentes,de 

modo que se pudesse verificardifertnçasdepercepçâo entre os 

gnlpos.A amostrafoicompostapor2* sujeitos,sendc48% do sexo 

feminino e 52% do sexo masculino,com idade acima de 18 anns, 

definindo-seacondiçâoqueelesjstivesem escolhido suacareira 

prosssional. As pessoas foram abordadas em diversos locais, 

buscando-se variabilidade nas caracterfsticas pessoais,Os dados 

fcram tratadosatravésdo SPSS/PC ,utilizando-seacorrelaçlo de 

Pearson,anfisesdevaril ciaF etestetdeStudent.Paraaamostra 

total,os resultados indicaram que os sujeitos percebem maior 

influênciaem primeirnlugardabuscaderealizaçpopessoal(M=4,2 

em 5),seguindo-sedcmercadodetrabalhoesal/ric(M=2,9),depois 

status e facilidades de acesso à profissâo (M=2,7), falta de 

oportunidadesmelhores(M=2,4),indicaçâo detestevocacional(1,7) 

eporliltimo,aprofissâodopaiedamJe(M=1,6).Houve,porém, 

diferençassignificativasde gênero:asmulheresdeclararam tersido 

maisinfluenciadaspelaprosssb damâedo queoshcmens(t=1,93 e 

p=0,05),enquanto estes declararam ter sido influenciados pela 

prctisâodopaimaisd0sqneasmulheres(t=3,27ep=0,œ 1).Os 

maisidoscsedenfvelmnisbaixodeescolaridadetendem aconcordar 

que escolheram a prcsssâc porque nb tiveram melhores 

opodunidqdesepcrqueoacessoàprctisssoeramaisfscil.O subgrugo 

com idadeentre18e25anosSediferenciadosmaisidosospor 

concordar mais que escolheram a prcsssëo influenciados pela 

possibilidade de realizaçâo pessoal (F=11,2 e p=0,œ0l).Os 

resultadossugerem que algum% diferençasobservadu refletem () 

mcmentodevidaprossionalem queseencontram ossujeitos,de 

escolharecente ou nâo.Tnmbém observam-se diferençasdo contexto 

sdcio-econômico,fazendocom queapercepçâosejad:umaescolha 

limitada porestascondiçöes.Apesarde serpequena a inquência 

diretadaprtdssâodospais,dinteressanteobservarasinfluênciasdas 

msesnaescolhadastilhased0spaisnaescolhadostilhos. 

Palavras-clmve:elcpl/laprossional,gêneroeinpuênciadospais 

50C37 

O NtclœoCENTRALDASREPRESENTAIXESSOCIAISDEJUSTNA:UM 

ESTUDO COMPARATIVOENTRE JOVENS E IDOSOS 

Haria do Clr?lo de Kcl/eïri : Cisne*eeEveline Haria & llhssmar 

(UniversidadeGamaFilho) 

Obietivos;Estapesqtlisatevep0robjetivoinvestigarecomparara 

estruturageraleoscontelidosdasrepresentaçöessociaisdejustiça 

produzidasporjovense idososvivendo ccm a fnmfliacu em 

instituiçöes assistenciais. Partiu-se do pressupcsto de que as 

experiências sociais tfpicas de cada faixa etl a,associadas a 

diferentescondiçöesde convfvic socialengendram representaçöes 

sociaisdiferenciadassobre0oljetojustiça.Como0nticleoceneal 

dasrepresentaçöes sociaisconstimia sub-estrutura mais estével, 

permanente e resistente à mudança,seus elementos constitutivos 

fcram utilizados para compararas semelhançase diferençu nas 

concepçöesdejustiçadesesquatrogrupos. 

Método:Participarnm dapesquisa200sujeitos-100adolescentese 

100 idosos- de ambosossexos,organizadosquanto à faixa etbria e 

ao tipo de convfvio social die o. Com base em uma versâo 

simplificadadatécnicadeevocaçâo livre,solicitava-seaossujeitos 

que,apartirdotermoindutor'justiça',disessem cincopalavrasou 

frasesque a palavralheslembrava.Osconteidose signiticadosdas 

evocaçöesforam agrupadosem categoriassemânticas,avaliando-se, 

posteriormente,a saliência com que emergiram em cada um dcs 

gmpos.O levantamentodaestruturadarepresentadodecadagrupo 

foifeito atravésde umncombinaçâo dasfreqtznciasedasordens de 

evocwâo,identitkando-se,entâc,osntkleoscentraise ossistemng 

periféricosdessasrepresentaçöes.Em um segundo plano de anllise, 

foram identitkadas as dimensöes subjacentes às categorias e 

conteédos representacionais dos ntkleos centrais,analisando-se as 

Resumos de Gnlnt/n/cagles Cientiticas 

formlu dejustkamaistipicamentevalorizadasem cadaum dos 

FBPOS. 

Resultados:A comparaçâo dosnicleoscentraisdasrepresentaçöes 

demonstrouqueotipodeinserçâosocialtomomentodevidad0s 

participantesgeraram contelidcsrepresentacionaisdiferenciadosem 

quantidadeequalidade.especialmentequantoàsformasdejustiça 

predominantesem cadagrupo.Assim équearepresentaçsotocialde 

justkad0sadolescentesem famfliarevelou umavisLopositivada 

justiça,definida de forma idealizada e fortemente calcada na 

perspectiva éticn-moral. J5 os adolescentes institcionalizados 

apresentaram umavisâomenosidealizadadejustka,produtodo 

vivido e denma prJtica socialque indnz maito maisa açöesdo qne a 

reflexöes.Eneeosidcsosem convfviocom afamlAia,ajustiçafci 

representadaoucomojustiçasocialoucomovaloresmorais,aopaso 

queentreosidcsosinstimcionalizadosaidéiadejustifaasociou-se 

maisàrelaçâcpessoaapesca,com fortecargaafetiva.QuantoLS 

semelhança verifcadasentreosgmpos,destaca-seque,em tcdos 

eles,ajustiçaf0irepresentadasocialmentecomoinjusùça;quenos 

trêsgrtlpnsqueestâooujlestiveram em convfvio com afamflia.a 

justiçafoivistas0b aperspectivaético-moral,sendcsintomlticaa 

ausência dessa representaçso no grtlpo de adolescentes 

institucionalizadûs.Pcroutrolado,arepresentaçâo sccialdejustiça 

comojustiçainstitucionalizadaseevidenciouentreosidosos,masnb 

foireferidaentreosjovens. 

Discusspo:Osreesultadossâodiscutidcsem termosdasfunçöesque 

asrepresentaçöessociaisdejustkacumprem paraosdiferentes 

grupos, refletindo a situaçâo desses grupcs, seus problemas, 

interesses,projetoseprfticassociaise,principalmente,trazendoa5 

marcasda inclusâo ou exclusâo social. 

#*Bolsista tk pésqraduaçk * CAPES 

Faltwraî-clave;justiça,rerreâznlcflt?socialenlcletlaztral 

SOC38 

RELAIAOENTREATITIJDEE QUMJDADEDEVmA NA W RCEEA IDADE 

MariliaFerreiraDelaColeta.âlexan#r:Pfa?la Montagnero%tânc 

PaulaTosettoh lal/cfcnlCaniniSI#/llë*,MicheladeJ/um Cotian% 

eMirelaJJIzla carvalho*(UniversidadeFederaldeUberlândia) 

Estudosatuaismostram quevem diminuindo ospreconceitoscom 

relaçâoà.velhiceeque0sidosostêm demonstradoatitudespositivas 

com relaçâo a sua vida presentee futura,especialmenteaquelesque 

se nmntdm atualizados,produtivoseenvolvidossocialmente.Uma 

anllise destesestudoseo crescimento relativo da populaçlo idcsa em 

todo omundo revelam a importância deseobtermniorconhecimento 

erespostask$necessidadesdeindivfduosnestafase.Nesteestudo0 

objetivofoiverificararelaçb entreaatimdedeidososscbr:a 

velhice e qualidade de vida.Procurcu-se tlmbém determinars: 

fatoresbiogrv cosestariam relacionadoscom asvariéveisprincipais. 

Qualidadedevidafoidefinidacomo adesâc aatividades fsicas, 

sociaise de lazer e,para a medida da atitude com relaçâo à velhice f0i 

utilizadooInventMoSheppard,j;traduzidoevalidadoparaomeio 

brasileiro.O questionoofoiaplicadoa104sujeitos,deambosos 

sexos,entre60 e85 anosde idade,contactadosem diversoslocaisda 

cidade,sendo,em seguida,osdadcsprocessadosatravésdo propama 

SPSS/PC.A confiabiidade do instrumento de medidada atitude foi 

estimada pelo fndice alfa de Cronbach,iguala0,69.Observou-se que 

94% da amostra relatou teratividadesde lazer,sendo maiscitado 

assistir televisâo,para ambos os sexos.A atividade social mm's 

frequenteéa visita a familiaresou amigos,enquanto a aEvidade ffsica 

preferidaé acaminhada.A média obidano inventM o * =60,5) 

demonstra positividade dasatitudes.havendo variaçâo enee ositens, 

de modo queossentimentosde satisfaçâo e realizaçâo na velhicesâo 

altamente avaliados,enquanto os pensamentos sobre a pröpria 

debilidade fsicaesobreamortedocônjuge sâoosmaisnegativos. 

Anélisesde variânciamostrm m que osmnisativossocialmente têm 

uma atitude significativamente maispositiva no escore geraleem 

itens rdativos à. possibilidade de encontrar satisfaçso, 

293

compnnbeirismo e cportunidades na velhice.Entre as varilveis 

biogrK cas,somentearendafzmiliarcorrelacionou-sec0m aatitude, 

demcdoqueumaadtudemaispositivaccm relaçâoà velhicefci 

enctmtfadanogrtlpoc0m rendasuperior,acimade1000 reais,nl0 

havendodiferençasip iticàtivaentreosgrupcsc0m rendadeum até 

citosalM osmfnimos.Osnfveisdeescolaridadeederendafcram 

preditoresdaadesLoàsatividadesffsicaesocial,ençuantoaatitude 

relacioncu-se positivamente somente c0m a atividade social. A 

apcsentadoria,0trabalhoremunerado,areligiâoeoestadociviln/0 

mostraram relaçpcc0m aatitudenem com aadesâoaestasatividades. 

Os resultadcssugerem a necessidade de melhorarasqualidades 

psicométricasdo invento ode atitudesc0m relaçâôh velhice,de 

desenvolverestudosqualitativospara compreendermelhora agenda 

deatividadesdoindivfduoidoscesuasatisfaçsocom estaagendae 

de melhorarosnfveisd: escolaridade ede rendadapopulaçb , 

variéveisqueinfluendam aqualidadedevidadcidosc,bem como,de 

acordoc0m outrosestudos,determinam oscuidadoscom asatîdeea 

(palidadedeYidadosindivfduosdetodasasidades. 

Palavravcltave.velhice,atitudeszqzali4n'le d:vida 

* 

50C39 

UMA E:TRADA,UMCAMINHO:VWVNCIASDE W LHOSKALUNGA 

Maria #eJesuseSilva**eMiguelMahfoud(Universidade Federal 

deMinasGerais) 

histörico,trazescravcsquefugiram paracbterliberdadeehojepresos 

asdetrrminaçôes governamentaise a propostas cienfficas que 

buscnm preservl-lcs,querem ()direito de decidirem suasvidase seus 

destinos. 

A construçsodaestradanacomunidade,representaparaosKalunga 

% facilitaçlcdopesodcsofrimento''eum futuromelhcr.Ossentidos 

agarecem demodnparadoxal(flcil-difcil;medo-desejc;scssegoccntlito;escravidëo-liberdade),porém 

sâoatenuadosaûpensarem n0s 

jcvenseaoatirmarem otraçodaliberdade. 

Projetopnandn'loporbotsa& CDPM 

'nlfprfl-cltwe;vivênciasspel& J'eKalwqa 

SOC40 

VELHICEBEM SDCEDDA:CAMINHOSE SOLUW ESN0 VAI.E D0 

ITNAI- 11l 

Cristine Campos de C*lm#. Rosnnn dos J= l/J Schmit%% 

(UnivcrsidadeRegionaldeBlumenau) 

Obietivcs: Amalmente observa-se que a sociedade brasileira 

ccmeçaaccnstruiruma ncvaimagem dc idcso e do envelhecer, 

atravésdointeresseem pesquisu gernntol4gicas,bem cnmo,através 

da criaçâo e implantaçso de prcgramaspara terceira idade.Percebe-se 

favorlvela atitude porparte de iniciativasinstitucionais,ainda que 

isolad%,pela solidariedade dcsesfcrços,a favordapromoçâo sodal 

do processo de envelhecimento.No entanto,na mcderna sociedade 

ocidental, envelhecer ainda equivale a uma condiçëo de 

marginalidade, de reclusâo e de afastamento.partindc desta 

ccnstataçâo,queapresentepesquisabuscnu identificarpara-metros 

quepudessem nortearaelaboraçân de um programa ç'ideal'parao 

idoscblumenauense,atravésdo levantamento e caracterizaçpo das 

iniciativasexistentesna regiân. 

Materiais eMétodos:Porseruma pcpulaçâo bastante extensa, 

elegeu-se como amostra,osprogramasparaterceira idade dasIES de 

Blumenau,Itajaf,JaraguldoSul.Rorianöpolisegruposdebairo 

cadaeadosjuntoaoSEMAS-SecretariaMunicipaldeAsistência 

Social.Como instrumento de ccleta de dadosutilizou-seentrevistas 

dirigidas,questionérios fechados e pesquisa documental.Foram 

entrevistados61idososno total,todcsacimade 60 anos. 

Resultados:N0 quesereferea caracterizëëo söcio-econômicocultural 

pode-se constatar que a mninria d0s programas sâo 

freqûentadospormulheres(23,2*),osparticipantesamsentadcs 

constitem 81,2% da amnstra.Verisccu-se que ns mesmos sâo 

casados(50,4*)eVilivos(46,3*),encontrando-senafaixaetMadoS 

70 anosagrande parte dosfreqtientadores.Observou-se ainda que 

78,7% moram ccm familiarese 80% apresentam grau de escolaridade 

a nfvelde 1*grau incompleto.Cabe ressaltarque além doprograma, 

umapequenaparcela(16%),ocupa-secom atividadesvoluntM asfora 

do grtlpoemetadedaamostra(50*),gnnhano ma imo atédois 

salM osmfnimos.No que diz respeito a parte psicolögica,osdadcs 

coletadosatravésdaanâlise dosdiscursosdosidosos,indicram que, 

em sua maicria eles sentem-se respeitados socialmente e 

manifestaram um otimismo em relaçâo à expectativa de vida. 

Mostraram-se satisfeitoscom 0 queosgnlposcferecem.N0 entanto, 

observou-se também qtle essasatividadesocon'em de maneira isolada 

e ticam abandonadas ao pröprio cotidiano.Verificou-se que a 

manutençso destesFupostica garantida porfatoresdeordem söcioemocionalcomo:lazer.nmizade 

e reconhecimento social. 

Ccnclusâo:Osresultadosdapresente pesquisa fomeceram subsfdios 

susciectespara seconstatarque.apesarda existêncianumerosa de 

gruposaltenmtivosesses,em sua maioria,se mantém em tcmo da 

ofertadelazer.Porém.vislumbra-seum desejo,porpartedainiciativa 

municipal, de melhor aproveitamento e transfonnaçâo dessas 

atividadesem prcgramaseducativos. 

'Projetopnancma ' opeloHNC -CNPq 

lkltwrr-c/ltwelterceira-idade,rer/lplic/lgic/egrletM alternativos 

O povo Kiunga do ncrtede Goi? é remnnescentesde quilombo. 

Desdeo século XVIII,vlriasgeraçöesvem sesucedendo,namicrcregiâo 

ChapadadosVeadeiros.A Jrea fèitransformadaem sftio 

histörico em 1991, para manter os Kalunga nas suas terras, 

preservando o seu ambiente culturale ancestralcomo questsode 

sobrevivência.Pcrreivindicaçâo dosKalunga iniciou-sea construçâo 

deumaestradaqligandoascomunidadesdoantigoquilombo,Faina. 

Bom Jardim,Tinp izaleRiachâoacidadedeMonteAlegredeGois, 

porém hcje enccntra-se embargada pelo PHAN (Instituto do 

PatrimônicHistöricoeAdfsticoNacional). 

Esta pesquisa propöe-seaapreenderossentidoselaboradospor 

velhosKalunga,na circunstância de superaçâo da ccndiçâo histörica 

deisolamentnnoantigo quilcmbo,através d0ssip iticadcspcreles 

atribufdosa estada,ainda ativa pormeiospröprios. 

Paratanto,analisa-se 4 entrevistassemị - estruturadasde velhcs 

Kalunga mnradores do Riachbo e Tinguizal, escolhidas por 

apresentarem osdadosnecesso os para anl se daquestâo.O 

sentido 6 ccmpreendido pela apreensâo instantâneasdc realem 

conexâo com o passado e ccm ()futuro,pelo trabalm da memöria. 

atravésde uma anfisefenomenolögica- 

Ao falarda estrada,no momento atual.ligam-naa um tempo vivido 

eaum tempo que viverâo,dando-nosa conhecerosentido numa 

unidade viva entre o presente,passado e futtlro.Surge daimersâo na 

suahistöriapessoale coletiva,conflitosde sentidoselaboradosna 

experiência.G'Antigamente a vida eramais flcile maisdiffcil', 

Difcil,porquedeslocavam-se acavalos,burmsou andandc,mas 

viviam tranqûilcseera fscilporqueestavam acostumadosc0m esse,s 

modosdevida.Hojesem ocaro tudoticaditkil.Nro querem voltar 

acarregar coisasna cabwa,passar diaspara chegara cidade nu 

carregarseusdoentesem redes, 

Asrmam que a constmçâo da estada nlo pode parar,embora as 

suaslembrançastragam o medo de tomarem-se escravosnovamente 

(edas pessoas de fora'viriam identiscâ-lose lev/-los)e tragam 

histöriu de outroslugares,aonde a construçâo de estradastrouxe 

diticuldadesparaa vidad0smoradores.Pcrém' ,acreditam quehojea 

pcssibilidadedaescravidâojânâoexisteenâo éjustoimpedirqueos 

jovenstenham 0mundoquedesejam,um amanhâaliviadodopesodo 

trabalho,nm futtlromm'sesdescansadtf'.O receio existe,mas()mtmdo 

édosjovens,% 1eiénova.' 

Pensandonosjtwens,remetem-seadimensâodofuturo porcausa 

destessentem-se estimuladosa lutarem pela construçâo da estrada, 

num forte sentido de liberdade.A memöria ligada ao passado 

294 Resumosde Comunicaçöes J/enl/kas

SOC41 

CONFLITO DEPAPELDEGMEROE ANSIEDADE 

Marcos-.4zl/zr de Jtwat Aline de Abreu Cardosoh ângelo 

GonçalvesFem/ade.çNeto*,(UniversidadeFederaldo Rio de 

Janeiro)eLucas#J Silva Barboza%e(UniversidadeGamaFilho) 

Obietivos:A existência de uma socializaçâo diferenciada para 

homensemulherestem levado omovimtntofeministaaenfatizaro 

carlternegativodasccializaçâomasculinaparaasmulheres.Somente 

recentementetem havidonmnpreôcupaçâccpm asconseqtiênciasda 

socializaçso masculinatambém paraospröprioshomens.Em geral, 

oshomenssâesocializadoscom baseem crençasquesupervalorizam 

o masculino,desvalorizam o feminino e produzem medcsde emoçöes 

e dafeminilidadc.Nesse sentido,diversosestudostêm procurado 

ressaltar os efeitos negadvos do tradicional papel de gênero 

masculino, proporcionando base teörica e empfrica para o 

desenvolvimento do constructo de conlitc de papelde gênero, 

dehnidocomûum estadopsicolögicodesagradsvelqnesecaracteriza 

pelasconsmuênciasnegativasimpostasporpapéisdegênerorfgidose 

restritivos.Osestudosrealizadoscom amostras norte-americanas 

indicaram aexistênciadeumacorrelaçsopositivaentrecontlito de 

papeldegênero evarilveisindicadorasdeajusumentopsicol4gico, 

comoansiezlnde,depresssc,eestresse,entreoutras. O instrumento 

desenvclvimentocom baseem talteoriaf0iaEscaladeContlitode 

PapeideGênero(GRCS).queem suaversâobraileiraécomposta 

port,r*3fatores;1-restriçb de emoçâo e afeiçâo;2 -contlitc entre 

exigênciasdetabalhoedefamfliae 3-ctmflitosobresucesso,poder 

ecompetiçâo.Considerandoqueaansiedadetem sidou:lizadacomo 

um dcsprincipaisindicadoresdeajlstamentopsicolögico,oobjetivo 

dopresenteestudo f0iilwestigaracorrelaçb entre0graudectmtlito 

depapelde gênero e nfveisde ansiedade em homens. 

Materiale método:a amostrafoicomposta por146 estudantes 

universito osdo sexo mnRculino,na faixaetM ade 17 a 44 alms 

(idademédiade29,* alms),pertencentesadiversoscursosde 

diferentes Universidades da Cidade do Ri0 de Janeiro, que 

respcnderam àEscaladeConqitodePapeldeGênero (GRCS)eà 

escaladeansiedade-traçodoInvento odeM siedadeTraço-Estado , 

IIDA'lYI. 

Resultados:o coesciente de correlaçro linearde Pearson,foi 

utilizadoparaacomparaçëodo5escoresobtidospelaamostranosdois 

instmmentcs,indicando uma correlwëo positiva significativa entre 

ansiedade-traçoeostrêsfatoresdaGRCS,sendono fator1trxy= 

0,5767,P < 0,(X%),nofator2trxy= 0,4104,P

e procuram reconstituir em seus relacionamentos polteriore! n 

contextoemocionalvividoem suafamfliadecrigem. 

Deformasemelhantel-amnnno(1990)ahrmaquenccasamentoa 

pessoareviveseuspapéisdecriança,prncurandosemprearepetkso. 

E1arevivec0m oparceirosentimento!quesejam semelhantesaosdas 

imagensbaseadasn0smodelosparentais. 

Obletivm F0iobjetivo destapesquisacorelacionarahistöriade 

vidadamulherc0m aYiolênciaccntram llherpeloparceiro,buscando 

veriscarmaiorfndicededesajnstefnmiliarnogrtl?odeorigem das 

mulheresWolentndasedeseusparceirosdoquemulheresquen50 

sofreram violênciap0rpnrtedeseasparceiros. 

Métv o-Fnram realizadas62entrevistas,sendo31nadelegaciada 

MulherdacidadedeUberlândiA G,com mulheresviolentadasp0r 

partedeseuparceiro,e31com mulheresdapopulaçâodeUberlldia 

quegossufam parceiro.Foiaplicado inicialmenteum questionl o 

aberto, c0m 0 qual f0i feito uma categorizaçlo, gerando um 

questionlriofechado.Atravésdestef0ipossfvelavaliarashistöriasde 

vida dng mulheres relacionando c0m a situaçâo atual de seus 

relacionamentos.Foiutilizado o programa SPSS no tratamentc 

zstatfsticodosdados.F0irealizadûo testedeamostraemparelhadas 

paratestaraccrrelaçsoentreasm& iaseonfveldesigniscbcia. 

Resultad-: Atravésdaanâlise da correlaçëo entre asm& ias. 

pudemosconstatarque entrtaviclênciaconea a mulherp0rparte de 

seuparceiro ea histöria deagressâo na sua famlqia de ûrigem pcssui 

uma correlaçâo de 0,490 com significlciade 0,05,violência ccntra 

mulher com o relacionsmento bom na famflia da mulheruma 

corelaçso de -0,325 com significlcia 0,000.Entre a origem 

agressiva na fnmflia do parceiro e aviolência contra a mulherpelo 

parceiro teve umA corelaçâo de 0,700 e sip ihclcia de0,0œ, 

enquanto que um b0m relacionamento na fnmflia de crigem dc 

parceirocom apresençadeviolêndacontramulherpeloparceiroteve 

correlaçsode-0.758esip iscância0,* 0. 

Conclus:o -Consrmnmosncssa hipötese acerca darelaçâc entre a 

violênciada mulherporparte de seu parceiro e sua histöria de vida. 

Osdadosmostram que existe correlaçâc entre a violênciae agressâo 

tanto na famflia de origem de seu parceiro como na damulhereque 

estasecomportacomo pcssfvelcausadasituaçâovigente. 

Palavras-chave:pf/zncicconjvgal,lf.îlorfa/àelkrefIP:JJJP 

SOCM 

A ERA DA IDENTDADEMULTIPI.AE D0SAMORF-qVmTlMB 

Raimundo Pereira.(UniversidadeGamaFilho)6Mar/a Vitoria 

JkrtfclCiviletti(UniversidadeGamaFilho eUniversidadeFederal 

Fluminense) 

OBJETIVOS -Estetrabalhotcvecnmoobjetivodarclmtinuidadeà 

pesquisa 'A interaçâo socialhumana ncsnovosmediadoresvirtuais'. 

Ambnsvisam analisarasncvasrelaçöesafetivo-sexuaismediadas 

pelocomputador,nassalasdebate-papovirtual(c& lJ).Partindode 

umn fundamentaçâc teörica söcio-interacionistaassumimns que as 

funçöespsicolö/cashumanassuperioress5osempremediadasp0r 

sistemngsimbölicoseporinstmmentos.Hipctetizamos,portanto,qtle 

osurgimentodeum novcmediadorquepermiteformasdeinteraçso 

antes impossfveis formarâ um outro ambiente simbllico,com 

caractedsticas pröprias que alterarâo a subjetividade e 0 

funcionamento cognitivo daquelesque o utilizarem. 

M/'D DO -Participaram destasepndaetapa18sujeitos,oriundos 

daprimeiraamostrade140sujeitos,queaoserem recontactadosvia 

e.mailse interessarnm em respondera um segtmdo quese nM o 

enviado pela Intemetcom 11perguntasabertnA visando aprofundar 

quest6esrelativasa algum asperguntasdo primeiro questionH o alm 

de incluir temas como traiçâo e citime. Estes temas foram 

introduzidostendo em Yista0aparecimento frequenteeinesperadc 

dosmesmosno primeiro instmmento. 

Paraa anfise deste segundo instmment'o foram criadasasseguintes 

categorias:1.Predisposklopositiva/negativapararelacicnamentos 

virtuais;2.O caréter Mdico do chat;3.Multiplicidade/unicidade do 

296 

sujeitonoc/l,'4.0 carkerinstrumentaldochat.5.Asnnrmas 

flntuantesnochat.A oconfnciadestascategoriasf0ianalisadapara 

ncssub-grupossep ndoafaixaeto a,sexoesituaçâoafetiva. 

RESULTADOS -A categoria 'psedisposiçâc positiva'fcimAts 

observadan0ssujeitossem relacionamentoafetivono momentoenc 

grupodasmulhefes.A categoria 'carsterMdicodo chat'apareceu 

apenasncssujeitosdesexofeminino,quev&m nesteambientea 

possibilidade de remlizarbrincadeiras,fantasiàs,etc.A categoria 

'multiplicidad/unicidadenoc/ l'apontou queoscasadosesolteiros 

ccm parceiro sxo,assim ccmo os hcmens,tendem a ser mais 

miltiplos,ouseja,costumlm aparecernaredecom umaidentidade 

diferente daquela uilizada fora da rede, A categoria êcarlter 

instwmentaldochat'demostrouquesujeitcsdetcdasasidades, 

situaçb afetivae 5ex0 tltilizsm o chatc0m vistasa se aproximarde 

alp ém.A categoria'normasflutuantesnoc/ f'estevepresentecm 

81,8% dsgrespostasdasmulheres,contra28,6% dasrespcstasd05 

homens.Podemosinferirdestedadoqueoschatsseconstituem num 

palcoparaasmulheresatuarem maislivremente,ccm nmamencr 

interferênciadarigidezsocialquelheségeralmenteimposta.P:reste 

motivo,asrelaçöesafetivo-sexuais virmais np0 s5o ccnsideradas 

traiçâo,nsn sendo,segtmdo asusul as,passfveisde despertarcilime 

no parceiro Sreal'. 

CONCLUSôES -A partirdaanâlisedosresultados.pudemos 

concluirque assalasde bate-papc virtualse apresentam como um 

ambiente interacionalpllstico,que permite suautilizaçâo segundo 

diferentesproxsitos.Osmtiltiplosxeus'queafloram diariamentenas 

salasdebate-papovirtualpodem,desta fonna,sercompreendidcs 

comn um sintoma da busca de um ambiente sep ro,nnde se possa 

viverumamultiplicidadesocialmentereprimida,sobretudo paraas 

mulheres.Como num jogo simbölico,exercitam-sediversasformas 

de exisdr,lncaise cnntextualizadas,enquanto resguarda-se c dreal'. 

*Bolsistacapes 

'Jltarar-cMve'interaçc social,rzlcçlezafetivo-sexuaisfnlemelevirtual 

SOC45 

AMORE SEXONAREVISTAFEMN NA NOb'A CWMOFOTJFAN (1997- 

1998) 

Dolores Cristina Gomes G/lie o#luniversidade Federal de 

Pemambucc) 

Obietivos: A presenteinvestigaçâotem comoobjetivoestudara 

relaçëo entre sexoeamornarevistafemininaNova Cosmopolitan 

(1997-1998),apartirdasrepresentaçöesscciaisconstrufdasacerca 

destescbjetossociais.N0ideo oroma-ntico,historicamenteatribufdc 

àsmulheres,0sexoocupastatusinfericrao sendmentcnmorosoque 

ocupa,com destaque,aspsginasda imprensafemininadesdesua 

fundaçâo.Entretanto.na Nova Cosmopolitan,o sexo parece ocupar 

grande partedo espwo antes destinado ao amorromântico indicando 

um pcssfvelprocessc de resignificaçâo darelaçëo entre essesdois 

objetos sodaisno que tange à vivência sexo-afetiva feminina. 

MaterialeMétodos:Realiztm-sesorteicaleatörio dedezediWes 

publicadasentre 1997e 1998,dasquaisforam analisadastodasas 

matériasquefaziam alusb atemlcasexu: eamorosaeescnlha 

intencionaldeduasedköescomemcrativasdeaniverslodarevista. 

N0 que tange àscapu eeditoriais,foram analisadosas24 ediçôes 

publicadasno referido perfodo.Paraeatamento dosdadosfez-se uso 

da anllise de contelido temltica (Bardin,1979), de enfoque 

qualitativo,identicando inicialmente asrepresentaçöes sociais do 

sexo edo amorconstrufdase,em seguida,a relaçpo entre estas. 

Resultados:Observou-se que 6 destinadasignificativa atençâo ao 

aprimoramento do desempenho sexual, em alguns momentos 

comparado aumamodalidade desportiva.O sexo é representado 

comoumaexperiênciaquetem comoobjetivo o prazer,ddinido 

snbretudo pela obtençpo do nrgasmo,podendo seraprimorado através 

deum conjunto dehabilidades fsicasepsicolögicas.O ':sexopelo 

sexo'éadmitidocomo pcssibilidade,entretanto.nâotrazafelicidade 

plena,atribufda unicamente à vivência amorosa,que apesar de 

Resumos de Comunicaçöes C/entlfeeas

ide-qlizada ccmo promessa de felicidade,tqmbém é vista como 

passfveldeaprimcramento.Conclusöes:O sexo apesardeccupar, 

efetivamente,um lugardedestaquenaNova CtMm p/lila,nl é 

atribufdaaele,amesmaimportâncialegadaaoamcrccmoprojdnde 

felicidadeindividual.O sexoérepresenldoccmo.parteindissocisvel 

da Wvência amorosa. O amcr passa necessariamente pela 

ccnsideraçpo da questâo sexual,o que implica numa aproximaçâo dc 

amcr à uma ldgica mais imediatista:nâo hl cspaço para os 

adiamentose obstùculos caracterfsticos dos amantes das antigas 

narrativas românticas. A vida sexual e amorosa dependem 

exclusivamentedo desempenho ihdividual:serfelizno sexo enc 

amor#fécilepossfvel,bastasep irasorientaçöesdosespecialistas 

citadcs na revista. Pnrém, paradoxalmente, t a insausfaçâo 

constantementerenovadada leitcraem alcançaraplenasatisfaçâo 

sexualeamorosa que legitimaaexistência darevista. 

ProjetolnanciadopelaPrl-Refl/rfcConumitâria/(//-#F 

Palavras-clzwe:sexo,amorerzllresrenlcfe social 

50C46 

PRIORIDADF,S AXIOLOGICAS E MULTPLICDADE DE PARCEKOS 

SEXUAB 

AlvaroFn- m,Mdissa C&vdlKernh CIJI?I Hancm o#JRosah 

âncKarenineF.deâf:ne&eJ#,DeniseCtw lrgoCordeiro.ePatnkia 

dosS= l/â'Dias*(UniversidadedeBrasflia) 

Diversos pesqnisadores têm observado grande variabilidade na 

multiglicidade de parceiros sexuai 's,particulnrmente em pessoas 

jovens,etêm tentadoencontrarexplicaçöesparaestavariabilidade.A 

possfveirelaçëoentreasprioridadesaxiolögicaseamultiplicidadede 

garceirosaindanâ0foiinvestigada.A teoriamotivacionaldosvalores, 

fofmulada pcr Schwartz e repetidamente veriscada através de 

gesquisaintrcultural.pareceoferecerum referencialpromisscrpara 

umamelhorcompreensâcdestefenômeno.Deztiposmotivacicnais 

devaloresITMVItem sidcidentificados,cadaum delesexpresando 

metu especfsca da pessca.A relaçso dosTMV com asatitudese 

com o comportamentodiminuimonotonicamentcquandose#ra ao 

redordaestmturacirculard0svzores,no sentidohore oouantihcrkio,do 

TMV mais pnsitivamente correlacionado até 0 TMV 

mennspositivamente correlacionado,dando origem a uma curva 

sinusöide.ParafornmlarasMpötesesna presente pcsquisa fcram 

consideradas as conseqtência do mgior ou menorntîmero de 

parceirosparaaobtençâcpessoaldasmetasmctivacionaisdecada 

um dosdezTMV.Ashipötesesforam testadascom uma amostrade 

200 estudantes universito os que responderam o Invento o de 

ValoresdeSchwartzeum questionM oparaavaliarontimero de 

parceirossexuaistidosduranteosliltimosdoze meses.Ascorrelaçöes 

bivariadM entreosTMV eamultiplicidadedeparceirosfornuram 

umacurva sinusöide masnb0 simétrica,confirmando ashipötese.Os 

TMV poder, hedonismo e estimulaçâc correlacicnaram-se 

positivamente com a multiplicidade de parceircse benevolência e 

conservaçpc negativamente.A correlaçâo com csoutosTMV foi 

nula ou perto de nula, Para ncvaverificaçâo dashipöteses,duas 

anâlisesde regressâo miltipla stepwise foram calculadastendo como 

varilvel critério a multiplicidade de parceiros. As variveis 

antecedentesforam,na primeira anâlise,osTMV e,na segunda,cs 

fatoresdeordem superiorque constituem a estrutura bidimensional 

dos valores.De acordo com a primeira equaç:o, os tipos 

motivacionaisdevalores(R = 0,38)predizem,em conjunto,15% da 

varisvelcritério.Especiscamente sëo preditoresda multiplicidade de 

parceirosostiposmotivacionaisestimulaçâo(p= 0,18),poder() = 

0,23),econformidade() = -0,25).O coescientebetanegativodeste 

tiltimoindicaque quanto maiorfora motivaçâo axiolö/cado 

indivfduo pelocontrole d0sseusimpulsosedo seu comportamento 

menorsers amultiplicidade de parceiros.A segundaequaçâo reYelou 

comopreditoresaautopromoçâo () = 0,31)eaconservaçâo()= - 

0,2*,Estasduasmotivaçöesaxiclögicasopostas,aautopromoçâo ea 

conservaçâo,predizem parcialmente amultiplicidadede parceiros.A 

Resumos de Comunicaçöes Cientîficas 

metaaxiolögicadaautopromoçâoéasatisfaçhod0sseusinteresses 

pessoais,mesmo passandc pcrcimadcsinteresses dcsoutros.A 

mul:plicidadedeparceirospareceserumaformadeprocurarstamse 

presd/o sociale de tercontrcle e domfnio sobre outros.A 

conservaçâo expressa a motivaçso axiolögica restritiva da 

multiplicidadedeparceiros(betanegativc)jlqueelatem comometa 

o controle dnsimptlsose a preservaçâo dasprltica eadicionais. 

Paltwras-cluwe:valores.J flfde.recomportnnvnto Jexpal 

+ 

SOC47 

AsREPRESENTK ôESSX IMS DAAIDS NA REVISTA VDA 

Denis#Jf#**,ângela MariadeOliveira Al/lef#a (Universidadede 

Brasflia)eLucieneâlp:.çMigaezX/t#*#tuniversidadedcEsudodû 

Rio deJaneiro) 

Desdeoseusurgimento.nocomefodadécadade80,aAidstorlmoseum 

d0smaioresfenômenosnanossasociedade,ocupandoum lugar 

noimaginlriodaspessoas,quejshaYiasido antesncupado pcroueas 

doençasestigmatizadoras,comoalepra,asfslise0clcer.Dentro 

deste contexto,a mfdia, como vulgarizadora do ccnhecimento 

cientfficc,teve()importantepapeldecontribuirparaaproduçâoe 

veiculaçâo de representaçöessociaissobreaAids.Ao anunciaro 

aparecimentodeum fenômeno novonocampodapatolo#aeoperara 

passagem dasinformaçöesdcdomfnio me coecientfscoparaonde 

a sociedade estava implicada,a imprensa fez com que a Aids 

circulasse entre diversos grupos sociais que ptmco a pouco se 

consideraram afetados e se mcbiliznmm.De certa fcrma fci a 

imprensaquefezexistiraAidspara0conjuntcdasccitdade.Este 

trabalhoprocurouanalisarquaisosdiscursosque foram produzidos 

pelaimprensaescritabruileirasobreaAids,desde0seusurgimento 

(começndadécadade80),atéaatualidade(inalde1998).Paraissc, 

foram utilizadastodasasmatériaspublicadaspelarevistaVEJA no 

decorrer da epidemia no Brasilaté0 snalde 1998,com um totalde 

l53artigos.Osartigosforam divididosem qnatro perfodosrelativos 

aosprincipaisavançoscientfficos relacionados ao tratamento dos 

doentese submetidosa uma anl se de contelido realizada pelo 

programa de computador LOGISCIEL ALCESTE.Os principais 

resultadosapontaram para0fatodequeadifusâonarevistaVEJA do 

fenômenoAidsocorreuatravésdeduasviasdistintas:umaccmposta 

porelementosrelacionadosavtlgarizaçâodosaberciendfico eoutra 

relacionadaaeansm siçâodaAidsdounivers:privadcparacpiblico 

com a exposiçpo dos casos d0s doentes. Temos também a 

objetitkaçëo da Aids.através do surgimento de uma clase 

personalista.que cumpririao papelde 'darrcsto'ao fenômeno da 

Ads,qne deestranho passanâo SJ a familiar,como adqnire sentidn 

no espaço dashistöriaspessoaisdeondegnnha vida.Estaclase 

personalista somequando o perfodo analisado é posteriora entrada dc 

chamadoQoquetel'notratamentndosdoentes.apontandoparauma 

mudança no discurso existente sobre a Aidsquede doençasinônimo 

de morte,avançaparauma doença crônicae tratlvel. 

ProjetopnanciadorelcCAPES 

Jkltwrar-ce pz;representaçôessociais,â/'DJ e revista PSM 

SOC48 

REPRESENTAG OSX IALDAAIDSE SUA PREVENCXO EM CARTUNSLA 

RETJRICA Do HUMOR 

JorgeLyra**,DoloresGalindo*eClsudioPedrosa*(Universidade 

FederaldePemambuco) 

Obietivos;Diante do reconhecimenlo de que é preciso maisdo que 

informnçöesadequadaspara uma efetiva prevençâo à Aids,tem-se 

buscado novas estratégias que discutam com outras formas dc 

linguagem,o cnnjunto de valores,sentimentos e significados 

Dsociados aesta doença que ainda se configura comc um tabu.A 

Bienal Intemacional de Humor -1997, constitui uma destas 

eseatégias.Com atemstica 'Sem Aidscom A= r',nela fcirealizado 

um concursû de cartuns quecontou com 30* inscritosde 52 pafses. 

297

sendo Selecionados 120 cartuzs.O pfesente trabalho tem como 

objetivcinYestigt arepresentaçb socialdaAid!edeSuaprevençlo 

clmstrufdasnestescartunscaracterizadosp rumaretdricadohumor 

que pressupöe um exerdcio de caricaturar as representaçöes 

circulantessobreum determinadoobjetosccial,sejaquestionando-as, 

sejatatiscando-as.MaterialeMétodos:A amostracompôs-sede40 

cartunsselecicnadosaleatoriamentedeum totalde 180selecicnados 

do ctmcurso realizado pela Bienal,Para tratmmento d0s dados, 

realizou-se anâlise de contelido temlca (Bardin,1979) das 

mensagens escritas e ilustraçöes que compnnham os cartuns, 

procurandoobservarospersonagensdescritos,ascenasconstmfdase 

a representaçâo social da M DS e sua prevençso.Resultados: 

Observou-sequeem 3ltrintaeum)d0scartuns,acamisinhaesteve 

presente,estandoausenteapenasem 9(nlwe)deles,a?arecendoem 

iluseaçëesdeàrincadeirasdecriançasàilstsaçöesdecasamentos. 

Noqueserderea0spersonagenspresentesnasilustraçöes,em treze 

cartunsé feita alusâo a homense mulheresadultos,estando presentes, 

em 6(seis)deles,personagenshist4ricase,em 4(quatro)sguras 

Msociad% àmorte(caveira,esqueleto).Assitua/esem suamnioria 

fazem alusro ao momento de utilizaçso ou de decisâo sobre a 

udlizalâc do preservativo numacenaque precede ou constituio 

pröprio ato sexual(heterossexualou homossexual),estandoquase 

ausentes a contnminaçâo pnr transfusâo ou pelo us0 de drogas 

injetéveis.Conclusöes:Em ccnsonância com estudos anteriores 

tcamargo,1998),pode-seasrmarqueo preservativoéoelemento 

mnisdestacadonaprevençâo ac HIV,estandoseuusocondicionadoa 

umaescolharacionaldoindivfduo,sendomenosprezadosaspectosde 

ordem subjetiva,comoo envolvimentoamorcso.Verisca-seainda 

queoscartunsoscilam entreumarepresentaçâodaM DSassociadaà 

morte/culpaou aumagtlerra,denotandoumavisâoalarmistaeuma 

representaçâodaAD Sincomoradaaocotidiaco,nasbrincadeirc de 

criança,pcrexemplo.A anélisedestematerial,permiteobservara 

presençasimultleadeantigasenovasformasdeconceberaAIDSe 

suagrevençsoccnvivendo numarelaçlo,oradeopcsiçâo,crade 

cûnciliaçso,masnunca de contlito explfcitn,0que é permitido pda 

retörica dohumorque propicia acrftica e,simultaneamente,nega o 

confronto diretc ccm 0 pliblico,através do uso de estratégias 

discursivascomooabsurdo,oexagerceacaricatura(Medrado,1997) 

que,decertn mcdo,diferenciam assituaçöesdescritasncscartuns da 

realidade cotidiana. 

Projetopnanciadopela(M#F.geMucxrl/wrBovndatioz 

zklavrcr-c&wa'MDS,Jlrevençe e rellre.rdafaf)tb social 

SOC49 

HOMOSSEXUALDADE:A VIW NCG DEHOMENSENTRE40E 50ANOSI 

Cristiane Reberte de #JrJI/e# e Maria âlv:l de Toledo #rl#l 

(UniversidadedeSâoPaulo,RibeirâoPreto) 

A homossexualidade apresenta-se como um fenômeno existente 

desde as origens da histöria humana,tendo sidc diversamente 

inteœretada,admitidaeexplicada.A partirdestaperspectivasociale 

histörica,o presenteestudotem p0rcbjetivocompreendercomo 

homensexperienciam ahnmcsexualidadeatualmente,ouseja,oque 

homenshomossexuaispensam a respeito de sipröpriose como se 

relacionam ccm a famflia e a sociedade em geral.Para tanto foram 

eneevistadcssetehomenspertencentesàfaixaetv a de40 a 50 ancs 

que se assumem como homossexuais.F0irealizada uma entrevista 

com cadasujeito,mediadapelaquestâo:'Taleparamim comovocê 

vivencia sua sexualidader.Osdepoimentosforam submetidosà 

anv se qualitativa fenomenolögica e foiseguido o referencialteörico 

do fenomenölogo Martin Buber, segundo o qual as pessoas 

estabelecem duasmaneira bssicaspara seexpressarem ao longo da 

existência:EU-TU,modo derelacionamentoqtlerevela()significado 

mm's proftmdo da existência, baseadn na reciprocidade e 

subjetividade;eEU-ISSO,formasuperlicialeimpesoalderelaçso. 

Osdiscursosdestes homens revelaram que eles perceberam sua 

orientaçb sexualdesde osprimeirosanosde Vida,pcrém,por nâo se 

298 

sentirem aceitospela famfliae pelasociedade em geral,tentaram 

negar a preferência homossexnal, estabelecendû inclusive 

relacilmamentcs hetefossexuais. nos quais predomincu a 

impessoalidadepröpriadacategoriaEU-ISSO.N0entantc,apesarde 

sentirem-se alvosde preconceitos,aceitaram-se enquanto homens 

hnmossexuais.Recnsam-se a personitkar os esteriötipos que a 

sociedade critm para mais facilmente estigmatizar a pcpulaçso 

hcmossexuale a vivernuma sociedadeparalela,osp etos,pnis 

preferem apossibilidadedeencontroccm 0outro.O fatcdeaceitare 

assumir sua orientaçso hcmossexualnEo garante a esteshcmens, 

porém,relacicnamectosbaseadosnaatitudeEU-TU,poissuasvidas 

ccntinuam permeadasderelaçöessem envclvimentorealccm ooutro. 

lprojeto'Rlulncfcd/p6loCnp#PlBlc 

'cltwrtu-ceve;homossezaalidadeèltlvlealefenomenologia 

S'OCJP 

UM ESTDDO SOBRE 0 D TABELECNENTO DE REIACIONAMENTOS 

AMoxosos ENTRE HOMOSSEXUAISMASCUUNOS 

Eduardo Fermrpluniversidade de Santo Amaro),YaelG.Balas 

(Universidade de Santo Amaro e Universidade Br55 Cubas) e 

Walquiria Fonseca Duurle (Universidade de Santo Amaro e 

UniversidadedeSâoPaulo) 

Objetivos:Partindo-sededuaspremissu bbicas,asaberqu:os 

indivfduosdesejam eprocuram estabelecerrelacionamentosafetivos 

duradourose que,exatamentenesta mesma condiçro,estariam os 

homossexuaismasculinose nn casn especfsco destegrupo,existiriam 

certoscbsdculnsqueimpediriam aefetivaçâo darelaçâo,apresente 

pesquisatevecomo objetivoo deveriticarcomosâ0 constitufdosos 

relacionamentcshomossexuaismasculinoseconhecerquaisseriam os 

motivos que diticultariam 0 estabelecimentc do relacionamento 

amcroso duradouro. 

Método:Foielak radoum questionK ccom 14perguntu fechadas 

elaborado com base naliteratura especializada eaplicado em uma 

amostra de 52 homossexuaismasculinoscom idadesenee18 e30 

anos.Osdadosfol'am analisadosatravtsdefreqûênciasabsclutae 

relativaepara0câlculo dasdiferenças,f0iutilizadooqui-quadrado. 

Resultados:Destacam-seosseguintesresultadosqueapresentaram 

diferençassigniflcantes:1)em relaçëo ao estabelecimento de um 

relacionm ento amcroso duradouro,63% d0ssujeitcsdaamostra 

gostariam demantê-loeum totalde61% nâo omantém pcrquenpo 

enclmtraram apessoa certa;2)0 comportamento mm's frequente 

(46*)doshomossexuaisdaamostraéodetentarestabeleceruma 

relaçso duradoura quando akafdo p0r alguém:e 3)ccm mgis 

freqtiência(60*),ossujeitosdaamostradescrevem queoprincipal 

obstlcllo paraestabelecerum relacionamento duradouro é a falta de 

compromisso deambasaspartes. 

Ccnclusöes:Apesardaintençpo de estabelecero relacionamento 

duradoum,0 mesmo ns0 aconteceporque ospröprioshomossexuais 

nb secomprometem c0m ooutro.Destaforma,parecemesmcqueos 

relacionamentosepisödicos s0osmaisfreqûentes,atéqueseja 

possfvelenclmtraralguém em quem se possa consarrealmente, 

segundn a percepçâc d0smesmos. 

Palavrtwchave:àtl?m.ve.malflv ,precona ito :psicologia social 

SX 5I 

SIGNIFICADO D0S PROCESSOSSAO E /DOENCA NUM CONTEXTO DE 

PRK ARIDADE 

Martha Traverso-Yépez(Universidade Federaldo Rio Grande do 

Norte) 

Objetivo:Estetrabalhoobjetivacontribuirparaodebatesobreas 

dimensöes psicossociaisd0sprocessosdesalide-doença relacionados 

com 0 trabalho preclrio,fomecendo dadnsempfricosdeuma pesquisa 

desenvolvidanumapequenacomunidadepesqueiranoRioGrandedt 

Norte,Brail.Localizadanum lugarprivile/adodoLitoralNorte,o 

principal problema dessa comunidade é a falta de ocupaçöes 

Resumosde Comunicaçôes C/ent/O s

prodntivas.Nessecontextnde economiadesubsistência,observa-se 

queapercepçâo socialdaprecariedadee suainfluência n05nfveisde 

bem-estar e nos signifkados dûs processos satlde-doença estro 

mediadospelo pröprio contexto de limitaçöesexistenciais. 

M ete ologia:Foram entreYistados91trabalhadoresdacomunidade 

mediante quesdcnM os semi-estruturados. As respostas foram 

categorizadaseregistradasnaformadebancodedadosdo SPSS 

(StatisticalPackage ofSodalScience).Para areflexâo sobre as 

estatfsticasgeradas além do confronto com o referencialt&rico, 

contou-secom osdadosqualitativnsdasfasesanterioresdapesquisa 

jsanalisadose apresentadosem otltrotrabalho. 

Rpxnltadœ:Destaca-searelevklciaqueo significado dasafdetem 

na vida da populaçâo. E1a é considerada pela mnioria d0s 

entrevistadoscomo'tondiçsomuitoimpodnnte',destacandotambém 

a categoria Hboa disposiçro paratrabalhare dcsenvolverastarefu 

necessM aspara a subsistência'.Percebe-seque a saide tem um valor 

pragml co marcante porseramelhorgarantiaparadesenvolveras 

atividadesnecesse % paraasubsistênciadevidoàfaltadequalquer 

tipode apoio quando a doença aparece. 

Condusöes:A pesquisaapontaque trabalho,satide,bem-estar, 

entre outros,sâo termosambfguos,dependentesdo sistema de crenças 

e valoressociaisdo pröprio contexto,assim como daconstruçâo 

simbölica decadarealidadeatravésdalinpagem.Percebe-se que 

embora existam limitaçöes estmturais defilidas pelo sistema 

econômic deproduçâoetrabalho,cpröpriocontextcdesnerelaWes 

ecolgicasdeadaptaçâo,mediadaspeloclimasocialeosesquemase 

categcriu depensamento quepermitem um reladvo eqtlillrio na 

situaçpc. 

Palavravchave:Jfgayccdodosrmce.rlw satide-doença,lrotloprecnrioe 

dfpleruty simbnlica 

S0C52 

ESTEREUTIPOS DE PROFISKONAIS DE SAODE EM RBLK âO A 

Aocu scFxrEsUSUiRIOSDEDROGM LICITM E DEADOLEKENTES 

Usuœ osDEDROGASIHCITAS 

Lulsânlni/MonteiroCJY /J(UniversidadeFederaldoRi0de 

JaneirceSociezudeEducacionalFluminense),IrisCordeiro'Jcàikl 

#* , ManoeldeJ:Jl4J#*,LucileneDltarld**,Pdaz MoreiraFortesde 

Moura*(ScciedadeG ucacionalFluminense) 

(INTRODUIAO)O aumentcdo usoedoabusodesubstbcias 

qufmicaslfcitaseilfcitasseconfiguracomoum dosprûblemasque 

mais preocupam a sociedade brasileira.Tanto o uso/abuso de 

substlciaslfcitasccmo o Ecooleo tabaco e o desubsënciasilfcitas 

como amaconhae a cocafna entre adolescentestem provocado danos 

na formaçâo da personalidade deadolescentes,consequentemente 

reduzindo a possibilidade de assumirem e desempenharem com total 

competênciaospaplisqueasociedadeesperaquecumpram.Para 

buscarsoluçöesnestaesferaacredita-sequeénecessM oestudaras 

crenças compartilhadas (estereötipos) dos prosssionais que 

diretnmente atuem no prccesso de socializwâo de adolescentes, 

acreditando que a adesâo a determinadascrençaspossam iniuenciara 

conduta e portanto facilitarou inibirfumrasinteraçöe,ssociaiscom 

adolescentes que acredita-se pertencer a este ou àquele grupo.O 

objetiYodestapesquisafoiodeveriscaraexistênciadeestereötipos 

porparte de prtéssionaisde salide em relaçâo a usuo osde drogas 

lfcitase ilfdtase compararestesgmpos. 

(MATERIAL E MéTODOS)Aplicou-seàoisquestionMoscom 

cinqûenta e trêsitensfechadose um aberto.Um sobre adolescentes 

usuM os de drogaslfcitaseoutro sobre usuM osdedrogasilfcit% . 

Participaram da pesquisa cem profissionaisdesaide domunicfpio de 

Duque de Caxias,metade do sexo feminino e metade do sexo 

masculino,sendo vinte psicölogos,vintemédicos,vinte assistentes 

sociais,vinte enfermeirosevinte técnicosde enfermagem. 

(RESULTADO) A anfise do5 resultadcs foi feita através do 

Indicador de Estereotipia de Campose constatou-se as e ilfcitas. 

Resumos de J/m&e afJ* CientlTcas 

Porém nl0 houve diferença sip ificativaem relaçso àsdiferentes 

categoriasprofissicnaisnem em relaçroagênero. 

(CONCLUSXO) Os prossionais de satîde, nesta pesquisa, 

apresentaram um maiornumero de esteredtim snegativosem relaçâo 

acsusuéricsdedrogasilfcitasdo queem relaçlo aosusuM osde 

drog% lfcitas,oquepodeindicarumatendênciadessesestere4tipos 

estarem intluenciando de forma negativa a conduta desses 

protissionaisem relaçâo a adolescentesque acreditam pertencerem ao 

grupo de usuM osde drngasilfcitas. 

Palavras-chave:estereôtipos,crenj'ave ctftle,çcdacf/ 

SOC53 

REPRFAENTK CESDE MORADORES E 'IXABALHADORF.S DO BAmRO DA 

BELAVBTA,SX0 PAULO,ACERCA DA SAVDE,DADOENCA E DA 

VmA:RELATO DE UMA EXPEDIAO. 

àlineWJ?= Paz*e,CarlosBotazzo,CirleiCélia & ?n:.i1#,Fabiana 

Schneider Pires,Fâtima Yukie Orloi: Je Carvalho*e, Gabriela 

Balaguer,JosianeDiasRibeiroFene8cà#*,Priscila EvelynSouza%%, 

Rosana Fonseca*e, xîf/zlJr/ Troitino Rod% uez**, Solange 

Fernandes** e Wvi/n lrustaee (Cmlpo Interdisciplinar de 

Investigaçâoem Salide/InstitutcdeSZIW SES- SëoPau1o/SP) 

Estapesquisateveporobjetivo,comoestudo exploratörio,perceber 

asrepresentaçöesscbreasaude,adoença,easituaçsoatualdopafs, 

entremoradorese trabalhadoresdo bairro da BelaVista,em Sâo 

Paulo.Como recurso metndolögico foram uilizadosa observaçâo e 

entrevistascom base em roteiro semi-estruturado.Fornm realizadas 

47entrevistas,c0m pessoasdeambosossexos,ecujaaidadevariou 

de20anos(limiteinferior)a77anos(limitesuperior),enfveisde 

instruçâo variados, ocupados em serviçns gerais de baixa 

remuneraçso. Asentrevistasforam conduzidasem observância aos 

preceitnséticosnapesquisa(Res.CNS196/96). 

A tabulaçâo dosdadosaptmtou para a ccnstnlçb ddsseguintes 

blocosconceituais:1)tersaideéviverbem,terdispcsiçsoparao 

trabalho,sentir-sebem,eteraceso abensmateriaiseservkos 

blsicos;2)estaradcecidoousentir-seadoecidoénâoterdisposiçso,é 

algo'ruim'queseinstalano corpo,énD dispordebensouservkos 

blsicos;3)percepçâonegativadasituaçëopolfticaatual. 

Osdadospermitiram concluirque:1)aspercepçöessobreasalidee 

adpença sâ0tomad% comobem-estargenéricn,epadicularmentea 

disposiçpo paraumavidaativa,na mesma direçD apcntada p0r 

oueosestudos(Canguilhem:1982;M inayo:1982,1997);2)asittlaçâo 

polfuca dc pafsé imediatamente impactada na vida prstica dos 

entrevistados.indicando xçmobilidade'na condiçpo de ocupwâoemprego.desânimo,faltade 

perspectiva edescontiança generalizada 

com a pclftica,evidenciando aguda percepçâo do quadro atual. 

** BolsistasFUNDAP - Pôs-Gradvaçao u to Je?lt?em JtideCoktiva 

lklfprtzç-c&lpe;saùde,dtvrlfa econdiçöesde vida 

S0C54 

ANXLBE DAS CRENCASDOSW CNKOS,DIRIGENTF,S E SX IOS DE 

COOPERATIVASAGRARIM SOBRE M OROANEK ;ESCOOPERATIVAS 

NA PARVBA 

Frandsco Jt)J:RBatista deAlbuqueraue.Carlosda Silva G rfnt)*e 

Sabino#ë:l?3:f#a Soares*(UniversidadeFederaldaParm'ba) 

ObieEvo:O sistema cooperativista tem sido,ao longo do tempo 

adotado cadavez maisem diversospafses,para servirdesuporte às 

adversidadesda economia.SuaoHgem remocta àsnecessidadesdos 

agricultores,artesâose opero osse organizarem como forma de 

defesa frente às situaçöes de mercado.M uitas sâo as atividades 

econômicas nas quais o sistema cooperativo exerce um papelde 

destaque.Ostiposde cooperativasmaiscomuns,slo:ascooperativa 

agro as,habitacionais,de consumo,de selviços,banc*iase muitas 

outrasmais.Neste trabalho nosinteressa analisar,particulnrmente,as 

cooperativc agro asde pequeno porte e deproduçâo direta,quetêm 

sido muito incentivadas na sua criaçâo por organismos 

299

govemamentés e nb0 govemamentais. Estudos recentes, têm 

demonstradc queascooperativasquesâc criadasapartirdeuma 

intluênciaextema,tendem afracasai.Em vistadissn,estapesquisa 

fazumaanllisedascrençaseexpectativasdcstécnicnsdeörgâos 

governamentais,e de sdciosde cooperativas,buscando identitkar 

quais asvarilveis que mm's influenciam no funcilmamento das 

ctmperativa.Maten'ale Método:A amostra constituiu-se de 11 

técnicos de três agências govemamentais fomentadoras do 

cooperativismo,e80söciosde4cooperativasago as,simadasem 

quatrcdistintasregiöesgeo-polfucasdo EstadodaPare a,incluindosedirigentes.Foiudlizadoum 

roteirddeeneevistasemi-es% turado 

?araacoletad0sdados.Posteriormenteessesdadosforam avaliadcs 

atrav'ésdatécnicadeanâlisedecontelido.Resultados:34,3% das 

respostas fôrnecidnq pelcs técnicos quando indagadcs sobre as 

vantagensdo sistemacooperativista,apontnm que ele aumenta o 

pcderdecomercializaçsodossöciose15,7% dasrespnstasreferem-se 

auma melhoriana qualidade de vida.Porcutro lado,com relaçb as 

desvantagens, 41% das respostas indicam que os sdcios das 

cooperativassâ0pouco comprometidosc0m aorganizaçâc daqual 

fazem parte.JJentreossöcios,nasua grandemnioria,73% das 

respostaselaborgdnm,percebem asccoperauvascomoorganizaçses 

atravlsdasquaispcdem ser assistidos snanceiramente.E,uma 

grande porcenugem das respostas, 64,9*, evidenciam uma 

insatisfaçëo quanto anrganizaçâo adminiseativa dascooperativas. 

Ccnclusâo:Consutou-se que apesardas diticuldadesencontrada 

nestasorganizaçöes,edo fracassodemuitu delas,ostécnicosse 

mantém como defensores das crença,s institncionais.de qae o 

processocooperativistaéimportanteparaalcançarosobjetivosde 

aumentaro nfveldedestnvolvimento regional.Jéentre ossöcics, 

existe uma percepçâo de cooperativa, ccmo uma instituiçâo 

assistencialista,o queacm eta pouco comprometimentc ccm ()seu 

êxito ou c0m o futuro pagamento dosàeneffciosconcedidos. 

Projetopnanciad . opeloCNPq 

Jklcvrcl-c&pb.'cèbperativismo,crenic.redeseayolvimeato aml 

% 

S0C5S '' 

PERCENâO,DE PEQUENOS AGRICULTORES,SOBRE A â0 DE 

INOVACôE:TECNOLéGCASE O CRéDITORURAL 

RaquelMercedes Pinto Mascareâo e Francisco JSJ: Batista de 

âlhutpertpe(UniversidadeFederaldaPare al 

Obietivcs:Um doscamposde atuaç/o da psicologia socialé a 

avaliaçro depolftic% ptiblicas.Nestesentido,estuda-searepercussâo 

da polfticade extensâo n1ra1no desenvolvimento da qualidade de vida 

do pequeno agricultcr, através da identificaçâo de varilveis 

psicossociais,como apercepçâ:dosagricultoressobretemu ligados 

à extensâo rural.Entre estestemastem-se a adoçâo de inovaçöes 

tecnolögicu eo cr&itp rtlral,consideradosessenciaispara melhorara 

qualidadedevidado agricultor.M alisandooproblemadeadoçlode 

inovaçöestecnolögicasaliteraturaapontaafaltadecr& itoruralea 

percepçâo negativa dos pequenos agricultores em relaçb às 

inovaçöes,comoresponslveispelabaixaadoçâo.O cbjetivo da 

pesquisaf0iccnhecer()graudeadoçpo deinovaçöesentrepequenos 

agricultores,seu pedilsöcio-demcgrv co,e suapercepçâo sobre as 

inovëöestecnolö/casesobreocréditomral.Método:Realizou-se 

um estudo no Brejo Paraibano utilizando-se como instmmento 

entrevistassemi-dirigidasaplicad% a umaamostra nâo-casualde 36 

pequenosagricultores,proprieto osde até 15 hectares,Dsistidospela 

EMATER-PB.Asrespostas foraï submetidasa uma anfise de 

ccntetîdo utilizando-se 0 critério semântico de categorizaçâo, 

calculando-se suafreqtiência e porcentagem,Resultados:Constatouse 

que 75% dosagricultoresnân adotam astécnicasreccmendadu 

Pe1aEkATER-PB;89% södispöedeaté7hectaresparaaproduçEo 

de alimentos;92% obtém uma renda de até 2 s.m.,vivendo da 

aposentadoriarural;72% tem enee50 e80 anosdeidadee75% 

npncaudlizou o crédito mral.Sobre asinovaçöes tecnolögicas,a 

maioria dos agricultores possuem atitudes ambivalentes: (66%) 

300 

percebem desvantagens na stla adoçso e,emhora n10 percebam 

utilidade nasrecomendaçöesdaEMATER-PB,ao mesmo tempo 

demonstram umaautudeposiuvaem relaçlo àsinovaçöestécnicas, 

reconhecendosuasvantagens.Em relaçâcaocrédito 1101,amnioria 

(75*)dosagricultcrestem umaatitudenegaqva,afirmandoquea 

agricultnranb lhesdlclmdiçöesdepagar()empréstimo.Conclusso: 

Osresultadcsmostmm queosagricultoresnâo adotnm asinovaçöes 

tecnolögicasporque,além denâ0 pcssuirem rxursossnanceirose 

cnndiçöesdetrabalho,nEopercebem ocrédito mralcomoum meio 

para adquiriressas condiçöes.Em vez de umaatitude negativa em 

relaçëo as inovaçöes tecnolögicas, enconeou-se uma atitude 

ambivalente entre cs agricultores nE0 adotantes uma vez que 

percebem aspectospositivosenegativosnastécnicasrecomendada 

ielaEMATER-PB.A nb adoçsodetecnologiapareceentpcestar 

relacionada com 0 persl söcio-demcgrssco dos pequenos 

agricultores,cem a percepçlo negadva em relaçëc ao cr& ito rurale 

com a percepçâo de inadequaçâo das inovaçôes tecnolögicas às 

condiWesdetrabalhodo pequenoagricultor. 

CAPES 

'altlprar-c/lcvr peqaenosJ#rfclforez,ce fe deItIPJCJ:Jtecnolhicase 

créditomml 

SOC56 

IDENTIFICANDO FATORESHUMANOSQUEFACILITAM A OBTENIAO DE 

im o EM PROJETOSSX IAIS 

DanielMcrf?lb Drummond%*,M #Id:lMahfoudbRobertaOliveira: 

Silva*(UniversidadeFederaldeMinasGerais)eJlzlitmlMenrlnnba 

&=tfJo*?(CursodeEspecializaçâoem Psicopedagogiado Centrn 

UniversitM odeBelp Horizonte) 

Umanecessidadecomum aprojetossociaiséidentificardeque 

forma fatores humanns, comc as relaçöes entre as pessoas 

benesciadas,aspessoc com asquaisestas interagem e a equipe 

interventcra,ajudam ouditkultam 0alcancedosobjdivosprcpostos. 

PartimosdopedidodeumaOrganizaçâoNso-Govemamental(ONG) 

interessada em ccmpreender a dinâmica entre estes fatores para 

aprimorarseusprojetossociaisem comunidadesurbana debaixa 

rendaatravésdeaçöesquevisam um aumento do patrimônio sociale 

diminuiçb dapobreza destas.Realizamos,duranteum anc,uma 

pesquisacnm oobjetivodeidentiticar,em um projetodecursc 

supletivo de primeiro grau e capacitaçpo profissionaldirigido a 

adolescentesde baixa renda com atrnRo escolar,algunsdestesfatores 

huminosqueestavam facilitandoaobtençëodeêxitonesseprojeto 

assim como avaliarum possfvelaumento do patrimônio socialcomo 

resultado da intervençâo.Baseamo-nosna teoria de lçlndicadores de 

Pobreza'de Caroline Moser,c0m a qual a instituiçëc estava 

trabalhandc ena teoriadasRRedesSociais''paracompreenderem que 

aspectoesteprojeto,sendoum nlwnponto naredesocialdoaltmc, 

seriautilizadocomorecursop0rele,m ssibilitandoumadiminuiçro 

de suavulnerabilidadeàpobrezaatravésdaobtençâo deganhos, 

como porexemplo aobtençso do primeiro grau.Foram colhidos 

dadossobre asredessociaisdosaltmos,incluindo sua relaçlo com o 

projetoecom asoutraspesoasnocursosupletivo,seu desempenho 

escolardurantee antesdo curso supletivo esua situaçâo escolare de 

trabalm imediatamenteapösoprojeto,atravésdeentrevistascom a 

equipe da ONG,de reuniöes com os alunosonde aplicamos 0 

sociogrnmnde Moreno e o Instrumento deAnélise de RedesSociaisdesenvolvido 

pela nossaequipe-e de uma reuniâo com um grupo de 

referência da comunidade e pais de alunos.Estesdados foram 

organizadcsem um bancodedadosinformatizado.A anâlisededados 

f0icentrada no processo do aluno durante o curso supletivo,?ara se 

poder compreenderfatoresnarelaçâo entre cada aluno e()supletivo 

que se relacionavam c0m a obtençâo ou nâ0 do gratlea outrosganhos 

identitkadoscomorelacionadosaoprojeto,taiscomo:(a)çgnnbos 

consep idos durante o supletivo':reforço na rede de nmigos, 

melhorias nos relacionamentos com outras pessoas,melhoria na 

forma delidarcom osestudos,reforço na rede familiar,atenuaçâo no 

Resumos de ComunicaçsesCientmcas

u50dedrogas;e (b)'ganhcsconsepidosapös0supletivo'relativosa 

obtençâo de empmgo e ctmtinuidade n()sestudos.Identicnmns 

relaçào enee alguns destesgnnboserecursnsdisponibilizados na 

relaçlo aluno-projetc-rede social, evidencirdo assim recursos 

responséveispelaobtençsodeêxitoporpartedosalunosepolantodo 

projeto.EsesrecursnsestLo localizadosprincipalmentenarede 

familiar,rededeamizades,narelwâocom adultosresm nsbveispe10 

cursosupletivoenoobjetivotrazidopelo alunn.Conclufmosqueos 

recursos dismnibilizados em um projeto se tomam efetivcs, 

aumentandn 0patrimônio socialdcssujeitos,quandcintegradosà 

maneiraespecfticadestesacessarem osnösdesuarede. 

Palavras-chave: redes sociais.fwtllflftl de projeto skio-educativo e 

jazrpeaj'ti'/ 

S0C57 

O M SENTAMENTO DE REFORMA AGRV IA COMO ESPK O DE 

ATIJAG ODAPSICOLOGIA SOCIAt:0 CASO DOPROJETO LUMIARNA 

PARAIBA 

Gettaroleno (UniversidadeFeberaldaPare al,Jâderu ite.Kelli 

Faustino, Nelsânia Badsta, Mlrlk JZM Remédios âfzaeio 

(CcoperauvadeApoioàsOrganizaçöesdeGestpoProduçâo-Jo50 

Pesoa,Pare al 

O Projeto LUMIMIconstitui-seum prngramadeasistênciatécnica 

em Jreasde assentamento darefirma agro a criado a partirde 

reivindicaçsodcsmovimentostrabalhadoresmraisjuntoaoglwemo 

federal.Dentreseusobjetivos,destaca-sea implementaçâo deum 

processo de aprendizagem coletiva das comunidades assentadas, 

particulnrmentenoqueserefereà.gestâoparticipativa,nabuscado 

desenvolvimentc sustentado e da melhûria da qualidade de vida.O 

serviçcdogrojetcds-seapartirdeEquipes-lccaismultidisciplinares 

(apôncmos,técnicosagrfcûlasetécnicosdaIreasocial).N0casoda 

Paral'ba,quatropsicölogoscompöem alreasocialdestasequipes.P0r 

setratarde tlm trabalhc em ccmunidades,c grupo depsicölogos 

optou pelo eixo teérico-metodol4gico da Psicologia Social 

ComunitM a que,ao prtporum olhar :tético-valorativc'scbre a 

realidade,hmdamenta sua pr& is a partir das categorias dc 

psiquismo humanc taisqnais:identidadee memlria,consciência, 

organizaçâoeatividade.(MATERIAL E M/TODOS)Sâosujeitosda 

açsoquatrocentas fnmfliasdetrezeprojetosdeasentnmentcdc 

INCRA-Pb,localizados nas regiöes do Litoral,Cariri e Sertâo 

paraibano. Os procedimentos utilizados junto ks fnmflias 

correspondem a:visitasdomiciliares,entrevistas,levantamento da 

listöria deWda,ehbcraçpo de diar östico dasâreasdeMsentamento, 

oficinastemlcascom grtlposdejovens,dinlmicasdegrupocom 

mulheres e participaçëo em assembléias dos trabalhadores. 

(RESULTADOS)Osresultadoscbtidosestâoligados,basicnmente,a 

umamaiorinserçlo dostrabnlhadoresmraisassentadosnoprocesso 

de discusslo/açâo em torno do3 limites e daspossibilidades do 

assentamento,apartirdeaçöesccnjuntas(mutiröes,participaçâo 

efe*va nas assembléias da associaçlo rural e organizadas 

(articulaçb de gruposdejovense de mulheres,comisöesde 

trabalho).(CONCLUSXO)A aquisiçâodenovasformasdepercepçEo 

detrabalho e de grupo,porparte dostrabalhadoresrurais,culminaem 

açöescoletivaseplanejadas,levandoamodiscaçöesqualitativasem 

suasformasdeparticipaçâo e organizaçpo da vida em comunidade. 

ProjetohnanciadopeloINCM -PB 

J'fzlflvrliy-càt7ve.'aneztamento,projetoLUMIAR epsicologia'mc/al 

comunitdrîa 

SOC58 

UM D TUDO DASREPRESEA AO ESM ERCADASREl>çöF,sENTRE 

INTERNOS PENITENCA IOS E 0 PERIGO CRIMmM,:CONCEITOS E 

PRECONCEITOS 

Janalna IZlIJO Garcia*,Llcfcac Felix de Oueiroz* eLuizCarlos #a 

Rocha(UniversidadeEstadualPaulista,Assis) 

Resumos de Comunicaçöes Clàntilicas 

Ainda que a prisân venha reiterando seu crônico fracasso no 

enfrentamentodacriminalidade,vlriospresfdiostêm sidoconstnddos 

no interiorpaulistaem cumprimento a um programa govemamental 

paradescentralizareamenizarasuperlotaçpo carcero a.Masnem 

sempreainiciativatem sidobem recebidapelaspûpulaçöeslocais. 

Em Assis-oeste do estado de Sâo Paulo-a Casa deDetençso ,desde 

suainstalwâoem 1991,tem sidoalvodecrfucasemovimentosde 

oposiçb.Osmotivossâo vo os,masnosinteressaesp:ciimentea 

crençamlmifestadequeacriminalidadelocaltelhaaumentadopor 

forçadapopulaçâodeparenteseamignsquesedeslocaparaare#po 

paraYisitarosmaisde700prisioneiros,Paraverifcarseessasuspeita 

encontra respido em fatos cu faz parte dos preconceitcs qne 

estigmatizam nsprisioneiros e seus fnm liares- hipötese centralestamosdesenvclvendoum 

extensoplanodetstldosquecompreendc 

quatroetapc;1-pesquisajuntoàmfdiaescritaepersonalidadeslocais 

paradescrkâodasopiniöessobreapresençadopresfdic eem especial 

da suspeita de relaçâo entre os visitantes e o aumento da 

criminalidade local; II- levantamento do desenvolvimento da 

criminalidade localentre 1989 e 1996 com a tipiscaçâode seus 

agentesdiretos;11-desclkâoetipificaçâodapopulaçâodevisitantes 

nû m:smo perfodo;W -cruzamentohnald0sdadosparaverificaçëo 

dahipötesecentral.Napesquisadamfdia,6.400 exemplaresd0strês 

princi/aisjomaisdaregiâofcram examinadosentreosanosde1989e 

1996.Selecionou-se168matériasporsuarelaçsodiretac0m ()tema 

estudado.Destas,77apresentam anoçso@ erelacilmaosprisioneiros 

com o aumentodacriminalidade local.Sessentaentrevistasfcram 

realizadu com profesores,jomalistaspoliciaisereligiosos,dasquais 

29 apresentam concordância com a noçâo em questâo. O 

levantamentc do desenvolvimentc da criminalidade regional no 

pedodofoiobtidoatravésdedadospesquisadosjlmtoaoDEPLAN 

(Departamento dePlanejamento eControledaPnlfciaCivil).O 

némerodasocorênciascriminaisregistradasem AsiseRe#âoentre 

osanosde 1984 e 1996 spc,respectivamente:6767,7131,7611, 

8235,9435,9634,9(W4,9873,10222,10970,12324,12761,13376. 

Osfndicesmostram umavariaçâoaolcngo doperfodonâ0sngestiva 

derelaçscdiretaentre ainstalaçlodopresfdio em M siseoaumento 

dacriminalidadenaregiâo.A pesquisaestbem aldamento,mascs 

dadosatéaquianalisadossâ0sugestivosdapresençadeacentuado 

preconceito quanto aos prisioneiros e seus visitantes.Estamos 

divulgM doedebatendo apesquisa,aindaem andamento.paratroca 

de dadnscom estudoscongêneres. 

Projetopnanciado.CNN PIBIC. 

Jklfwrtu-ce vr crimitmlidade,presidiâriosepreconceito 

SOC59 

CARACTBRIZACAO DAPOPIJLK âO CARCERXRIAE LEVANTAMENTO DE 

NECESSDADESEM INSTITUIAO PENAL 

MariadeJ:JUJDutradosReis,â?l/u dadeFlrlb Brino% Jarbas 

Coimbra D rgel*,Matheus Si#alg/l,Pedro Bordini Faleirosh 

R enato Bortoloti? Carlos Alberto âlpe.rJr.#, Carlos Fzlwr// 

LopeseeSimoneGibranNogueira*(UniversidadeFederaldeSào 

Carlos) 

A LeideExecuyesPenaisdo Brasilprevêqueo apenado tem 

direitoacincogarantiasconsideradasbisicasduranteoqedodo de 

cumprimento da pena:material, educacional,à satide,Jurfdica e 

religiosa.Entendendo que atenderestasgnmntia deveriafazerparte 

dosobjetivosorganizacionaisdeinstituiçöespenais,foirealizadoum 

levantamento de se cstasgarnntia existem e como sâo implementadas 

em uma cadeia ptiblica situada no interiorde Sâo Paulo.Para tanto 

foram entrevistados86detentos,sendoum questionM oplanejadode 

forma a levantar elementos referentes às cinco garanuas citadas. 

FuncionM os e prosssionais ligados a instituiçâo fornm também 

entrevistados,fomecendo dadossobre asdisculdadesdesclit% pelos 

detentos. Ospresos foram entrevistados individualmente por dois 

esquisadores,em uma salasituada napröpriacadeia;cada entrevista 

tmha a dulw âo aproximada de quarenta a stssenta minutos.Os 

30 1

ftmcionkiosforam entrevistadosem lorlrio agendado,(kntro (b 

ptöpriotrabalho.A instituiçb abrigapresosdosexo magctlino,83% 

apresentando idadeinferiorou ip ala36 alms,sendoque,destes, 

52% apresentam idadeinferiorouip ala23anos.Da populaçâo 

carcerH a.8!% éprovenientedoestadodeSâoPaulo;nsprincipais 

motivosdeencarcernmento estâo contidosnacategoriadecrimes 

contraapropriedade-furto(art.155,K*)eroubotart.157,31*). 

DapoplaWo entrevistada,73% erareincidente.Foienccntrado que 

57% d0sentreVistadosestavam empregadosao serem presos,sendo 

quedos55quedeclararam suarendamensalanterioràreclusëo,76% 

aprtsentavam umarendamencrouip ala5salâriosmfnimcs.Têm 

sidcgarantidastrêsrefeiWesdiMasao ddento;contudo,(mtras 

necessidadesblsicaspesoais(higieneintfma,vestulo,materialde 

limpezadacela,etc.)sâ0 supridasmajoritariamentepelcsseus 

familirese,eventualmente,pororganizwöesfilantröpicas.Nenhuma 

assistênciaeducacionalfornulestéprevista,embora70% d0spresos 

apfesentem como escolaridade mixima o primeiro grau incompleto; 

mais de 90% d0srespondentesdeclararam interesse de retomara 

fnrmaçâoescolar.Quantoasaide,57% declararam apresentaralgum 

tipodeproblemade saude(alergias,gripesfreqtlentes,ïberculose, 

AIDS, dehciênda cardfaca,enee outas) e 67% atirmam ser 

drogadictos.Nenhum detento recebeu quakuer vacina cu fci 

submetidoaexamemédicoaoingessarnainstituklo.Um médicoe 

um odontclo#staatendem ospresospordu% hcras,em umavisita 

semnnalà instituiçâo;casosgravessâo encnminhadcspara hospitais 

pliblicosda regiâo.Na avaliaçâo dospresos,eneetanto,somente 12% 

clasifkaram estes serviços como sadsfatörios. Em geral, o 

acompanhamento jurfdicof0iavaliadccomoinsatisfatörio(57% )cs 

defensorespliblicosafrmnrnm quenecessitam deum horâiceespalo 

garantidodentrodo presfdioparaterreuniöesadcpadascom seus 

clientes.Poriltimo,observou-se queserviçosreligioscsregulares 

semanaissâo realizadosporum grupo protestante;nenhum serviço 

regularreligioso catölico rompmo oc de cutrasreligiöesminoritM as 

acontece no recinto.Osresultadcsparecem apontar que nenhumadas 

cincogarantiasblsicasestl sendo satisfatoriamente cumprida) serso 

discutidu asdisculdadesorganizacicnaisgerais(recursossnanceircs 

ehumanos)paraccumprimentodestasdiretrizes. 

Palavravchave:prgtlrlfalçl/ilàcq levantamento denece,âuWnzle:e 

instituiçk pza/f 

302 Resumos deComunicaçöesCientlficas

C URs0s

CURI 

FundamentosdaAbordagem Biccompcrtamental 

Olavo& FariaGalvâo(UniversidadeFederaldoParJ) 

A crescentedisponibilidadedeana sesdeprocessnsneuraisblsicos 

envolvidoscom asrelaçöescomportamento-ambienteestabeleceu a 

necessidade de veriticaçâo da consistência entre as relaçöes 

veriscadas ao nfveldasinteraçöesdo organismo inteiro com o 

ambiente e aquelas verificada ao nfvel dos processos 

biocomportamentais envolvidos. Pesquisas biocomportamentais 

permitem verificaçâo independente de processoscomportamentais 

estabelecidos pela anâlise experimental do comportamentc, e 

passaram a ser conhecimentc necessâric aos analistas dc 

comportamento,tanto pesquisadores como aplicados,germitindo 

nova visào dû processo de reforçamento e da histöria de 

reforfamento, com conseqilências para a interpretaçâo do 

ccmportamento complexo. Noutras palavras, a abordagem 

selecionista para a explicaçëo do comportamento complexo adotada 

pela anâlise do comportamento recebe,com o esmdo dosprocessns 

biocompcrtamentais,confirmaçâo independente para descobertashâ 

muito tempo estabelecidas ao nfvelda anâlise experimentaldas 

relaçöes comportamento-ambiente, coiocando novas ferramentas 

interpretativasà dispcsiçâo dosanalistasdo comportamento taisque 

t$a anâliseexperimentaldiretadosprocessosneuraisbssicospcde 

substituirosprccessosinferidosdapsicclogiacopitiva'tDtmalme& 

Palmer, 1994,p. vi). O curso pretende iniciar analistas do 

comportamento -pesquisadores, professores, mndificadores do 

compcrtamento em contextos aplicadcs e estudantes c0m 

conhecimento dcs princfpiosblsicos de anslise experimentaldc 

comportamento - à proposta, ccnhecida como ç'Abordagem 

Biocomportamentap', apraentada no livrc Aprendizagem e 

Comportamento Complexo,de John Donahoee David Palmer. 

CURZ 

DIAGNYTICO E TERAFIA DASNOVASCONFIGURAX ESCONJUGAB E 

FAMILIARES 

JiliaS.N.F.Bucher(UniversidadeFederaldoCears)eGlâuciaDfafz 


O curs;prcposto serldividido em trêsmödulos:questöesteöricas; 

modelosdeavaliaçpodocasnmentoedafamflia;eapresentaçëo(10 

trabalhc terapêuticnc0m casaisefamflias.Dentreasquestöesteöricas 

sersoapresentadoscselementosconstitutivosdaestruturaconjugale 

familiartradicional.Discutiremosa distribuiçâo d0spapéissociaise 

osprocessosde transiçpo que permitem o surgimento de novasformas 

de consguraçöes conjugais e familiares,como os casais que 

trabalham foraem tempo intepal,asfanudliasrecasadu,asfamflias 

constitufda porcasaishomossexuaismagculinosefemininos,e ainda 

asfnmqiasmonoparentais.Este mödulo estâ estnlturado com base na 

literamra atuale nas pesquisasrealizadas pelas professoras.No 

segundo mödulo apresentaremosmodelosde avaliaçâo de caaise 

famfliasquelevam em consideraçâo a complexidade dosnovos estilos 

derelacionamento.Sersoenfocadasquestöesdediagnösticodentro de 

uma pcrspectivado ciclc de vidafamiliaq deforma aconsideraras 

especificidades e necessidades pröprias das novas conûguraçôes 

familiares.O modelodeavaliajâodecasaisdeduplo-trabalhode 

O'Neile colaboradorese atécmca dosletramentosmûltiplosserâo 

apresentadoscomo recurso para o trabalho diagnöstico. No terceiro 

mödulo abordaremosquestöes especfûcasdo tratamento dasnovas 

famflias,como aquestâo da comunicaçëo, do poder,da divisâo de 

trabnlho,da rede socialfamiliar,dentre outras.Incluiremosvivências 

que permitam aos partidpantes se familiarizarem com os 

procedimentosapresentados. Aofinaldocursoo/aalunota)terl 

obtido subsfdiosteöricose prlticos sefamiliarizado com o trabalho 

clfnico com cisaisefamfliasde diversasconfir raçöes. 

Palavras-chave:caamento. . fe lfq papéisde#/aer/eheteroszexualidade, 

Resumosde Comunicaçöes Cientîficas 

CUR, 

Introduçpo àTerapiaCop itiva 

AnaMariaM.Serra(InstitutodeTerapiaCognitiva 'Dra.M aMaria 

Serra'l 

TerapiaCognitiva é um sistemadepsicoterapia,cientiticamente 

fundamentado,cujoprincfpio bssicoédequeasCogniWes,ou 

pensamentos de um indivfduo,sobre si,o mundo e o futuro, 

determinam suasEmoçöes,segundo a hipötese de primazia das 

cogniçöes proposta por Aaron Beck (1969,1976).O Terapeuta 

Coplitivoatuasobreascognilöes,atim deproduzirmudançasna 

formade pensare no sistemade crençasde indivfduos,prcmovendo, 

desta forma,mudanças nas emoçöes e comportamentos que as 

acompnnham.Cracterfsticasqueasdistingu'em deoutrasabcrdagens 

psicoterspica sëootempocurtoelimitadoeaeiclciacomprovada 

aeavés de estudos controlados em vM as sreas de transtonws 

psicolögicos.O objetivo do Curso é ofereceraprofisionais e 

estudantesda k'ea de Salide Mentaluma introduçâo à Terapia 

Copitivacomo um sistemadepsicoterapiaqueintepaum modelo 

cognitivodepsicopatologiaeum conjtmtodet&nicaseestratégi% 

terapêuticasdiretamente fundamentado nesse modelo.A relevlcia 

do curso deve-se ao grande interesse que TC vim despertando,tanto 

departede profissicnaiscomo do ptiblico em geral,e à falta,no pafs, 

deprotissionaisfcrmaleextensivamentetreinadosem TC em centros 

acreditadosdetreinamentosfatoquetem prejudicadooacesscàTC e 

aqualidadedeinformaçâessobreTC veiculada entreprofissionaise 

estudantesdeSaideMentalno Brasil.O cursorepresentaportantc 

umaoportunidadedeacessointrodutdlio àTC aosinteressados. 

Palavras-chave:Terapia Cpp ifiva / Psicoterapia.C/gnfilel/ Crenças e 

Deprzlwl/ 

CUR4 

OPERK ôES COGNITIVO-DISCURSNM NA PRODUIAO DO W XTO 

Escll'ro EM SéRIESINICIAB DEESCOLAREK XO. 

Rosângela Francischini(Universidade Federaldo Rio Grande do 

Norte) 

O processodeaquisiçâodalinguagem escritaenvolve,dentreoutros 

aspectns,acompreenspodoftmcionamentodosistemaalfabético(no 

casodalfnpapoApesa),odomfniodasregrasortogrficasque 

rep lam ncssosistemae,por5m,acompreensâodeque% linp agem 

que se escreve' apresenta alpmnq particularidades em suy 

estnlturaçëo,diferenciadu daquelasenvolvidasnaproduçb oral.E 

sobre esse liltimo aspedo queestaremoscentrando nossa atenlâo 

nesse curso. 

Considerando-sequeestaremoseatnndo com operaçöescogniuvodi:cursivasna 

produçâo do texto escrito,aosmeno:doisaspectosnos 

parecem necessM osserabordados:1.)osreferenciaisteöricosque 

orientam nossa perspectiva,e,apartirdeentâo.2.)a anllise da 

arquitetura intemadostextos,identiscando osrecursosexpressivos 

que materializam asoperaçöesacimareferidas. 

Em relaçâo ao primeiro aspecto,dois referenciaisblsicos nos 

orienlnm:()Interacionismo Söcio-Discursivo,proposto peloS'grupo 

de Genebra',representado sobretudo porBem ard Schneuwly e Jemn- 

PaulBronckm ,e a Lingufstica Textualque tem,no Brasil,sua 

expressâo principalmente nos trabalhos de Ingedore Koch e Luiz 

Antônio M arcuschi. 

No quese refere àmatelializaçâo dasoperaçöescognitivodiscurslvasatravésda 

utilizaçâo derecursosexpressivosno processo 

deproduçâo do texto escrito,objetivamosapresentarediscutiros 

principaismecanismosde coesâo textuale aspossfveisditkuldades 

que sâo postaskscrialxasno processo de estruttlraçâo da linguagem 

escrita,relacionadasao emprego dessesmecanismos. 

CUR5 

PSICOLOGADO ENVELHECIMENTO 

Anita Liberalesso Nerï(UniversidadeEsatadualdeCampinas) 

305

O curso oferece conceitn: blsicos sobre desenvolvimento, 

cnvelhecimento,idade,ciclcvitalecursndevida.Mostravariaçöes 

desses conceitcs nas teorias clbsicas e contemporâneas sobre 

desenvclvimentoeenvelkecimento.Chlmaaatençâoparaosriscos 

cferecidospelosestereötiposepelasfalsascrença sobrevelhicee 

envelhecimento,paraaproduçâodoconhecimentoepara0bem estar 

dosidosos.A partirdaperspectivalne-span desenvolvidaporPaulB. 

Baltes!sâcfocl zadasasprincipaismudançasevolutivasinerentesao 

processo de envelhecimento nns domfnios da inteligência, da 

. 

aprendizagem edamemöria;dapersonalidade;damntivaçâoedas 

relaçôessociais.znfasetdadaa0smecanismosdeauto-replaçsodo 

selfnaadaptwâc dosmaisvelhosàscircunstlciaspessoaise 

socioctlturaisdavelhice. 

Ccntelidc: Psicologia do envelhecimentc: histöricc, mcdelcs 

teöricûsclisiccsecontemporleos;princfpio!dateorialife-span;c 

modelo de seleçâo, oumizaçâo e compensaçëo;Conceitos de 

desenvolvimento,envelhecimentû e idade;Preconceitos scciaise 

cientficoseproduçâodûccnhecimento sobr:velhiceem psicologia; 

Inteligência.aprendizagem e memöria:Alteraçöesintelectuaisnc 

envelhecimento normal; Mecanismos de auto regulaçâo da 

personalidade e envelhecimento ncrmal:crençasdecontrole ede 

auto-efcâcia,estratégi% de enfrentamento e metas de vida;A 

djnn-micadependênciaeautonomia;Funcionamentonodomfnicdas 

relaçöessociais. 

IBaltes,P.B.(1997).On theincdplplel:architeture0 ./human ontogeny: 

Selection.Optimizationzlu compenationasy'twtfltfoa.rofdevelopmental 

lktlṛy.â- rfc/zlPsychologist.52,366380 

CUR6 

PslcotoGlA E EDUCACIO DO SUPERDOTADO:DEFlNICXO,SISTEMAS 

DEIDENTIFNACAO E MODELOSDEEs'rM laAçâo 

DenisedeSouza Fleith(UniversidadedeBrasflia) 

Estecursotem comoobjetivosdiscudradetiniçâcdesuperdotaçâû, 

apresentarcaracterfsticu dacriançasupqrdotada,(Iiscutirsistemgsde 

identitkaçâo do allmo superdotado, mtroduzir um mcdelo de 

estimulatâo de talentcs no contexto escolar (Modelô de 

EnriquecimentoEscolar),bem comodiscuurestratégiasespecfscas 

paraaimplementaçiodomesmo.Asnovastendênciasdosmodelos 

deestimulaçâodo superdotadoenfatizam:(a)anecesidadedeum 

sistema de identihcaçâo baseado em fontes mfltiplas; (b) 0 

envnlvimento da escola,fnmflia e comunidade nos prûgramase 

serviçosdeatendimentoaoaltmosuperdctado;(c)()daenvolvimentc 

de atividades de enriquecimento nèo apenas para os alunos 

pm icipantesde prcgramnq para superdotados,como também aos 

estudantesdasclasesregulares;(d)aimportânciadeseminimizara 

ncçào deelitismo e atitudenegativacom relaçëo aosestudantesque 

pm icipam detaisprogrnmns;(e)aintepw âo do progrnmnpara 

suqerdotadoscom asaladeaularegular,desenvolvendoumarelaçâo 

mals ccoperativa entre os membrcs do corpo dccente e (9 a 

necessidadedeum progrnmnsistemJticodepesquisaqueatendaaos 

interessesdoseducadoresesejarepresentativodadiversidadeétnica, 

econômicaeculturaldasocidade. O ModelodeEnriquecimento 

Escolar,desenvolvidop0rIoseph Renzuli,pesquisadordo Centro 

NacionaldePesiuisasnbreoSuperdotadceTalentoso,n0sEstados 

Unidos,é um exemple promissordestas ctwastendências. Este 

moddo é resultado de uma parceriaentre pesquisae prltica,que tem 

gerado mudançasnasprl caseducacionaise nosserviçûsoferecidos 

aos alunos com alto potenciat Com relaçâo às estratégias 

educacionaisparaimplementaçâodestemodelo,salientam-se:(a)as 

atividadesdeexploraçâo de conteido relacionado aosinteressesdo 

aluno;(b)atividades envolvendo o treinamento de processosdo 

pensamento,criatividadeeliderança;(c)o desenvolvimento deum 

autoconceito positivo e valores sociais e interpessoais; (d) a 

investigaçâo de problemasreaiscom metodologiasapropriadasdo 

campcdeestudo;(e)compactaçrodocurfculoparaalunosquej; 

306 

dominam gartedo ctmteidce(0 altematiYasaûcutrfctloreplar,tais 

comcaceleraçsoettltoliaem lea!fortesdoaluno. 0 Modelode 

EnriquecimentoEscclar,aserapresentadonestecursc,caracteriza-se 

pelatlexibilidadedeimplementaçâo domesmc. Ac invésde um 

paccte pronto paraserusadc,0 propama cferece um plano de 

organizaçpoaseradaptado conformeasnecessidadesdoprofessore 

dc alunoe caracterfsticasdo ambienteescolar. Além domais,0 

programa nb sugere que 0 currkulo,prlticas de ensino ou 

proc-dimentosadotadcspelaescolasejam descnrtndos.Estemcdelo 

consutuium alternativaparatransformarqualquerescolaem um lugar 

gropfcioàestimulaçâodetalentos. 

CUR7 

FUNDAMEHTOSDEORIENTAIAO PROFBSIONALPARAPFISOASC0M 

NEcEBmr yasM PECIAIS 

énaPaulaàlmeida& Pereira(UniversidadeFederaldo Paranll 

Trabalho é definido como sendo a çaplicaçâo da atividade 

humnnaa qualquerexercfcic de cardterffsico ou intelectuap'.O 

sipiscadoeafunçâodotrabalho,noentanto,mudam deaccrdoc0m 

prâmetrcshistöricose culturais.A funçâo do eabalho nassociedades 

ocidentaise,garticulgrmente,nasVidasdosindivfduos tem sido 

cbjeto de vlrios estudos. A Psicologia apresenta diferentes 

contribuiçöespara amelmrcompreensâo do papeldo trabnlho para a 

pessoa. Como exemplos podemos citar Super que estudou a 

construç:o da identidade prosssionalao longo do processo de 

desenvolvimento,Bohoslavskyqueabordouaformaçâo daidentidade 

ocupacional,Hershenson que propôsuma teoria de adaptaçso ac 

trabalho,eDejoursqueinvestigcu psicopatologiasrelacionadasa 

atividadesprossionais.é consensoquequandoumateoriareduzas 

questöesdasatisfaçâoe dascnmpetênciaspara o trabalho aseus 

aspectostécnicosapenas,elatambém tendeareduzirohomem as 

suas habilidadese limitaçöes.Assim,os psicölogns na érea do 

trabalhc precisam teruma posturaética ereflexivapara que suas 

intervençöesfacilitem efetivamente a intepw ëo du pessoasaforça 

prcdutiva de uma sociedade. 

0 prccesso de orientaçpo protissionalvem adquirindo um papel 

imprtantenaPsicolo/acomoumadasestratégiaspreventivasmais 

eficazese requisitada na atualidade.Estaformade intervençâo pode 

serutilizada tanto c0m adolescentesqueingressam no mercado de 

trabalho quanto c0m adultos qu: necessitam mudar de srea de 

atuaçso.Com ôsrecentesavançosdalegislaçsogarantindoosdireitos 

civisdaspessoasc0m necessidadesespeciaispassamosaobservar 

nmasériedemelhoriasnaqualidadedevidadestapopulaçâo. N0 

entantc,estasconquistasserâo limitadasse exclufrem osaspectos 

ocupacionaisligadcsa integraçâo destu pessoasno mercado de 

trabalho.Assim,o psicölogo-oriectadorprofissionalprecisa estar 

capacitado para atenderasdemandasespecfscasdesta populaçâo. 

No mundo o processo de transiçâo daescola para o trabalho e de reorientaçso 

prtéssionalde pessoascom necessidadesespeciais,devido 

a deticiênciascongênitasou adquiridas,vem merecendo amplc debate 

e inlimeros estudos.Estes estudns demonstram que além de 

proporcicnarsupcrte ecnnômicc,0 trabalho remunerado para a pessca 

com necessidades especiais implica na construçlo de sua 

independência,concomitantemente,c0m a melhoriade sua autoestima;aspectosftmdamentzsquep 

iam suaintegraçâosocialcomc 

cidadâoparticipante. 

Este curso introduzirl algumasdasestratégias utilizadasna érea: 

avaliaçâodosaspectosocupacionais:aabordagem ecolö/cacomo 

forma de compreender os dlferentesaspectosfuncionaise ' 

como se 

apresentam em diyersoscontextos;elaboraçâo do plano de carreira:a 

relaçâoeducaçâoetrabalhocomocomponenteparaplanejarofuturo 

e desenvolverpotencialidades;superaçëo das consequênciasde uma 

histöriade decisöeslimitadas:o processo decisörio respeitando as 

limitaçöes do orientando mas responsabilizando-o pelas decisöes; 

informaçâo adequada sobreprosssöes:a anllise da cargos sob o 

prisma dassuasfunçöesessenciais;identifcaçâo deopoA nidades, 

Resumos deComunicaçöes Cientlficas

limitaçëes,epreferênciasdo mercado de trabalho;vericando as 

acomodaçöesnecesslriasparaacclocaçpo:reestrtlturaçëc detarefas, 

alteraçöejdo ambiente,equipamentosadaptados,etc. 

Appsa explanaçâo destasestratégias o cursoconcluirlcom uma 

breveretlexâosobreaslimitaçöeseofuturodesta4readeatuaçâo 

Palavrapchaye:crfealcre pmpssional,necessidadeseeecïtù.refAal:ltk 

ocapacional 

CUR8 

NOCLEO M ERM TJUCIONAL DE E:TUDOS EM HBTdRIA DA 

PSICOLOGIA 

â?l/Maria Jacô-vilela(UniYersidadeFieraldo RiodeJaneirc)e 

Mitsuko 2.MaklhoXZIJ?ZYJ(PontifciaUniversidadeCatölicadeSâo 

Paulo) 

1-Justitkativa:O conhecimentodailistöriadesuapröprialreatraz 

para o estudante, mnq tambfm para 0 estudicso em geral,a 

oportunidadedemelhcrcompreendê-la.E,comoumaespéciede subproduto,emboranâomenosimportante,aconsciênciadeum 

lugardo 

qualpensaro futuro dessa Irea:parao estudante,um modo de pensar 

a pröpria profissionalizaçâo;parao esmdioso,uma forma deentender 

ospropamasdepesquisaque sepropöem para a ârea. 

Porduasvezes0M EHPSItrnuxeparaaSBP (97e98)cursoem 

Histlria(laPsicologia.Em ambos,osprofessoresapresentaram suas 

pesquisas,realizadaseem andamento.Nesteano,o propamadestaca 

aHistöriadaPsicnlcgia no Brasil,ao tempn em que mostraum 

esforçû de sistematizaçp: ao dividir o cursos em dois grandes 

perfodos,completando com informaçb sobreasopcrtunidadesde 

pesquisarna Irea,no pafs. 

II-Prcgrama:1.Primeirosmomentos- O séculoXlX:Nûséculo 

XIX,umapré-psicologiapodeserencontradanodiscurso religicsoe 

suasanélisesdaalma.Com achegadadoposivismo,novo modelo 

deciência,surgeum novodiscursocientfico-a

deatuaçâo.Nestesentido,0objetivo desteCursoéfornecera0s 

interessados na 1ea em focc um breve pacorama da mesma e 

sugestöesquepossam instmmentI-lonosenddodeobtersubsfdios 

para delinearpropostas de atuaçlo.Se udlizarl basicamente do 

detalhamentodeumadécadadeexperiênciasepesquisasdadocente 

em Setores de Pediatria de Centros de Satide,destacando a 

diversidalk defornmsutilizadasnolevantamentodesubsfdiospara0 

planejamentodeumamultiplicidadedeaçöes,ostipcsdesubsfdios 

obtidoseasprnpostasdeatuaçâc dopsicölogodelesderivadas,pois 

para a implementaçsc de qualquerpmgrama dç atuaçâc,se faz 

necesso oinicialmenteconhecerccm detnlhesarealidadenaqualse 

pretendeatuar.sendceste0passoinicialeimprescindfvelparaaçöes 

bem sucedidnq.Asaçöesderivadastentam priorizaraadwsodeuma 

perspectivadeSalidePdblica,valolizaraatençb em nfvelprimâioe 

procuraradequaraatuaçlo psicolögicaa0sobjetivosdaInstituiçloe 

ks necessidades da populaçlc,além de criar nm canalpara a 

integraçâodeprtéssionaisdeoutrasIreas, 

Palavra-chave.flalçe psicolh ica prepealfpl,psicologiaJMtfkf/rfcc e 

pedfclrfc comportamental. 

% 

CURIZ 

DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL E INTEUX NCIA EMX IONAL:O 

ENFOQUE DAS HABIX ADES SOCIMS 

àlmirDelPreteeZilc àparecidaPereira DelPrete(Universidade 

FederaldeSâoCarlcs) 

Ostemu desenvolvimento interpessoal,inteligênciasmliltiplase 

inteligência emocicnalvêm gnhando ampla aceitaçlcjunto ao 

ptlblico em diversos pafses.Nb obstante certas especiscidades, 

prlpriajdnvleasemadzesteöricasaquesereportgm,existem 

pontosdeconverginciase complementandadesentensmesmcs. 

lnteligênciaEmocicnale InteligênciasMdldplaspcrexemplo,se 

interpenetram em vlrics aspectcs, notadamente nas categcrias 

inteligênciasintrae interpesscal.Alp m% publicaçôespopularestëm 

fomentado um grande interesse por essas temiticas e,também, 

contzibufdo paraaumentaraconfusâo entre essescampcsainda pouco 

cnhecidosmesmoentreosestudantesdepsicolo#a. 

P0routro lado,()campo deinvestigaçëoe deaplicajEo do 

conhecimentopsicolögico denominadoTreinamentodeHablidades 

Sociais(THS),menosconhecido pelo leigo,englobavMosdos 

aspectosdessestemase com elesse reladona,principalmenteno que 

diz respeito à avaliaçâo e promoçëo do desenvolvimentc interpessnal 

(habilidadessociais). 

Estecampodesenvolveu-seem clmtexto acadêmico maisdo que 

nosmeiosjomalfsticoseeducacionaisem sui,hoje,umatradiçâcde 

pesquisaem vlriosyafses,NoBrasilemborasuadivulgaçsoseja, 

ainda,incipiente,vénaspesquisastêm sido desenvolvidastantode 

avaliaçbcda competência social,como de promoçâo de repertörio de 

habilidades sociais. Além disso, obszrva-se, cada vez mais 

frequentemtnte,publicaçöesnasrevistasdepsicolo/aepsiquiatria 

sobre cTreinamento das Habilidades Sociais,evidenciando uma 

crescenteaplicaçâo desse cnmpo adiferentesâ'e-qgda Psicologia 

comcaClinica,aSafde,aEducaçlc,oTrabalhoeàCcmunidade. 

Este curso visa oferecerum parmrnmn geraldo desenvolvimento das 

Teoric dasInteligênciasMdltiplas,discudrsuasinterfacescom a 

Teoriada InteligênciaEmocionale o Treinamento dasHabilidades 

Sociais,discorrendosobreestedemodo maisdetalhado,propiciando 

aoesxdanteconceitose noçöeshojebasfzntedivulgadosereferências 

biàliogrMcasamalizadas.Aldm dcs aspectoshistöricose atuais 

dessastem4ticas,serâo abordados töpicoscomo oscomponentes 

verbaise nâo verbaisdashabilidadessociais,astécnicasde avaliaçâo 

e promoçëo do desenvolvimento Intrpessoale aplicwöesdo campo 

doTreinamento dasHabilidadesSociais. 

308 Resumos de ComunicaçsesJ/bnl/#/as

PAINDIS'FN > FA FFJ

#ERlnDlcos

PERIUDICOS 

PP1 

PEalömcosDASOCIEDADEBRASILEKADEPSICOLOGIA 

SociedadeBrasileirade'Wcteglb 

Temisem PsicologiaeCademosdePsicolo/aspcpublicaçöes 

replares da Sociedade Brasileira de Psicologia iniciada 

respectivamente em 1993 e 1995.Destinam-sepripritariamenteà 

divulgaçâo de artigos Qriginais decorrentes de apresentaçöes 

realizad% duranteasReuniöesAnuais.A seleçâodostextcséfeita 

porumaComissâo Fzlitorialeporconsultoresextemos.Osartigcs 

atendem asnormasbaseadasncManualdaPublicaçëodaAmerican 

PsycholocicalA sociation(APA)de1994 (4*exliçsol.Osperiödicos 

têm uma tiragem de 1X 0 exemplares que s5o distribufdos 

gratuitamente aos slcios da SBP,ks sociedades cientficas,ks 

agênciasde formento e asbibliotecasde universidades.Temas em 

Psicologia (ISSN 1413-389X)é publicada em três nlimerose 

CadernosdePsicologia(ISSN 1414-3921)em um liniconlimero, 

anualmente.Söcios nâo-quites e nëo-söcios podtm adquirir os 

gerildicosescrevendo para:SociedadeBrasileira depsicologiatRua 

RorênciodeAbreu,681 sala1105,cep:14015-060,Ribeirso Preto- 

SP, Fones; 16-6259366 e 6354530, Fax; 16-6368206. E-mm'l; 

sbp@netsite.com.br 

PP2 

REVBTA BRASILEKADEPSICODRAMA 

FederaçsoBrasileiradePsicodrama 

A Revista Brasileira de Psicodrama sur/u a partirde uma 

transformaçlo da Revista da FEBRAP.Esta Iiltima teve a sua 

primeirapublicwâoem 1977emnnteveestenomeat1984. 

A partirdestadataaspublicaçöesda Revistaforam interrompidase 

adivulgaçâodoseabalhoscientficoserafeitaatravésdosANNAES 

dosCongressosBrasileiros(de1936 a1991).Em 1990aRevistaf0i 

festivadac0m o ncmedeRevistaBrasileiradePsicodrnmn,queas 

mantém atéhoje.A primeirapublicaçsoVolumeln@1ocoreuno 

primeirosemestrede 1990 efoiumaediçâoespecialdecomemoraçâo 

a0s1* anosdeILMORENO.O primeiroeditorfoiMoysésAguiar 

eo sep ndo e atualW ilson Castello de M mtida desde o Volume 2 

n@1noprimeirosemestrede 1994.Ncsanosde 1991a 1993 nEo 

houveram pnblicaçöes. 

Nestesancsdepublicaçâo aRevistaBrasileiradePsicotbmnfoi 

crescendo e se aprimorando,hoje é a publicaçâo cientfsca 

psicodraml camaisimportante. 

A Revista Brasileira de Psicodramaé editada pela Diretoriade 

Divulgaçso e Comunicaçâo,diretamente ligada a Presidência da 

FEBRAP (FederaçâoBrasileiradePsicodramal,publicaçâo semestral 

etem p0robjetivo a divulgaçâo detrabalhossobrePsicodrama 

# 

Sociodina-mica, Scciometzia, Sociodrnma, Psicnterapia 

Psicodrm 4ticalndividualede Gmpo, Psiccterapiade Casale de 

Fnmflia,Psicodrnms Aplicado ematériascorrelatas. 

A Revista Brasileirade Psicodrama tem asseguintesseçöes:Artizos 

lnéditos:Sâo artigosnâo publicados,originais,com contribuiçâo 

expressivapardiscussâc,retlexëo e cempreensâo do tema proposto, 

além de abrirpossibilidadesde crftica metcdolögicae contestwâo 

cientffica.Artieosde Revisâo:S4o artigosabcrdando revisöesde 

temasqne atendam ao interessedaRevista ou a manifestw âo de seus 

leitores.Artizo Comentado:é um artigonosmoldesdosartigos 

inéditos,pautadosyeloeditor,com aquiescênciadoautor,para 

receberum comenténo crftico ou suplementaraser feito pelc Editor 

ou alguém pore1e indicado,com direito de resposta ao comentM o,no 

mesmo nimero da publicaçâo,no miximo,incluindo bibliogratia. 

NotasPrévias& Comunicac-öes:Sâo artigosbrevesque notiscam 

temasem andamento.dt interesse do Psicodrama e disciplinasains, 

com o propösito de serem desenvolvidos posterionnente. 

Deno-imentos.e-Mesa-Redûnda:Veiculaçëo de temas de interesse 

histöricû-cientfico do momento atual.Resenha deLivrose Artizos: 

Resumos de ComunicaçöesCientt-ficas 

Expcsiçöescrfticu quepossam daracleitorconhecimentosucintodc 

yeordaobraeapossibilidadedeapreciaçsoreflexivadû textoem 

questâo.NotaBin-Bibliozroca:Re/straaproduçsocientfica,c 

trabalho clfnico easatividadesdentro do movimento psicodramxtico 

deprofssionaisj;falecidos.CartaAo Leitor:Reunecartasenviad% 

pclosleitorescnm opiniöessobrt artigosveiculadosou nëo pela 

Revista,sobre livrosde interesse do publico,ou ainda,crfticase 

sugestöespara aRevista,scbretemasdeinteresse do movimento 

psiccdramItico.SalaDeAula:Prelaçâo didsticasûbre o temade 

interessedeestudatlteseestudiosos,pautadapelaeditor. - 

Colaboracöes: A Revista Braileira de Psicodrama recebe 

cclaboraçöesparasuasdiversa seçöes,sendo umndesuasgrandes 

v=tagensoferecerespaço atodnsque desejem divulgaro seu 

trabalm. 

Aquisicâo:A RevistaBrasileiradePsicodramapodeseradquirida 

diretamente na FEBRAP,como assinante ou numeros avulsos, 

oferecendo umabibliograsamuito ricaparaconsultaeaprendizado, 

sendo vefculoparacompartilharcom acomunidadepsicodramstica 

suaidéias,duvidasecertezas. 

Reconhecimento:Em 1995aFAPESP patrocinoupartedoscustos 

doVol.3nc.II,eaRevistaBrasileira DePsicodrama,recebeudesta 

fundaçpo 0reconhecimento piblico qualificando-acomo sendûde 

altoteörico,técnicoeeditorial.Estamesma qualidadeé mantidaaté 

hoje. 

VolumesPublicados:1990 -Voltlme1N0IE II;1994-Volume2 

NOIE I;1995-Volume3NOIE H;1996-Vnlume4 N@IE II;1997 

- Volume5N@IE II;1998-Volume6 N0IE II;1999-Volume7N* 

I 

PP3 

TORRE DE BABEL:REFLEXIM E PMQUISAEM PSICOLDGIA 

verônicaaenw rHavduleDionedeRezende'(UniversidadeEstadual 

deLondina) 

O periödicoToredeBabel$1u+u apartirdaidtiadepublicarns 

resumos de trabalhos desenvolvidos pelos alunos do curso de 

PsicologiadaUniversidadeEstadualdeLondrina.Noentanto,jéna 

preparaçâo de setl primeiro volume, em 1994, constatou-se a 

necesidadedeseampliareseobjetivo.Foram entâo publicados, 

nessevolume,ardgostepricoseexperimentaisproduzidosporalunos 

edocentesdo Departamento dePsicolo#a GeraleAnâlisedo 

Compnrtamento, e por analista do comportamento de outras 

institniçöes.PorocasiâodapreparaçpodoVolume2,publicado em 

1995,buscou-seatenderàssugestöesdedocentesdaUniversidade 

BstadualdeLondrina,nosentidodequearevistanâosercstringisseà 

anélisedo comportamento.A revistapassouentâoasecaracterizar 

comoum vefculodedivulgaçlonacionaldeproduçëocientftkada 

âreade Psicolcgiaeseu tftulo foialterado,acrescentando-se o adendo 

'Reflexöese Pesquisaem Psicologia',paraespecificara1e,a de seu 

conteidc.Além disso,o periödicn passou acontarcom um corpo 

editorialcompostoporconsultoresdediversasinstituköes.A partir 

de entâo, a revista f:i cadastrada no Centro Brasileiro do 

ISSN/IBICT,ajustando-se aos padröes requeridos de editoraçâo 

cientficae consolidando a linha editodaladotada.Nessa épocado 

Volume4,publicadoem 1997,arevistapasouaserumapublicaçâo 

semestral,levando à necessidade de se envolverum ntimero ainda 

maiorde consultores cientfficos.Até o momento,foram publicados 

quatro volumesda revista.Ao todosforam publicados26 artigos, 

sendo 42,3% delesna 1ea de anâlise do comportamento;19,23% na 

âeade psicologia cognitiva;11.5% na Irea de psicoterapia; 7,69% 

na 1ea de psicobiologia; 7,69% na érea de psicclogia do 

desenvolvimento;7,69% na ârea de educaçâo: 3,8% na érea de 

tdcnicas de exame psicolö/co.No Volume 1 foram também 

publicados15 resumosde pesqtisa,sendo 73,33% deltsna drea de 

anmise experimental do comportamento, 6,66% na ârea de 

psicobiologia e 6,66% na Jrea de psicoterapia.Pode-se perceberque a 

revista Torre de Babel:Retlexôes e Pesquisa em Psicologia,se 

313

' 

consolidouccmo lm vefculodedivulgaçlodaproduçlccientfticada 

ârea d: Psicologia. Seu piblicc alvo tem aumentado 

signilicativamente e o periödico estb sendo enviado atravts do 

sistema de lxrmuta, a todas as biblictecas de faculdades e 

universidadesqueccctnm c0m ()cursodePsicologia. 

lctvrdenadoras da CJ?OJJ/ Editorial. 

'#d 

EsTux sDEPSICOLDGIA (ISSN 1413Q9X) 

OswaldoS.Yamamoto(F-dûtorresponslvel) 

(Departamento dePsicolo#a,UniversidadeFederaldo Ri0 Grandedo 

Norte,Natal,Ri0GrandedoNortel 

(PropcstaEditcrial):EstudosdePsicologiaéumarevistasemestral, 

editadapeloDepartamentodePsicologiaA ogramndePös-oraduaçpo 

em Psicologia da Universidade Federaldo Rio Grande do Norte. 

Contacom umaComissâoFzitorialcompostap0rcincomembrose 

um Conselho Cientffico composto p0rdezenovepesquisadoresde 

cinco tmidadesda federaçâo e um Yinculado a instituiçëcestrangeira. 

Estudos de Psicologia publica trabalhos inéditos,resultados de 

pesquisaem PsicologiaeIreasasns,ardgosteöricosederevisso, 

comunicaçöes,relatcsdeeventoscientftico-prosssionaiseresenhu 

delivros.'Oueasseçöessèo dedicadasaeventuaisreimpressöesde 

tzabalhosdedifcilacesso 6*u traduWes;comunicaçöesbreves, 

entrevistase notu.Oseabalhossâ0 submetidosh avaliaçâo prlcs 

pares(pelo menosdoisconsultores),atravésdasistemlcadablind 

rdvfew.Asnormaseditoriaissâ0 baeadasnaqnnrtnedkâo do 

Publicadon Mœ lJlof theâplerfcc?lPsychologicalââw/cfllfon,de 

1994. 

(Dadossobrearevista):Eshlns& Psicologiaencontra-seem seu 

quarto ano de funcionamento, mnntendo rigorosamtnte a sua 

periodicidade.Nestasseteediçöes.EstudosdePsicolc#apublicou50 

artigos,7 entrevistas,8 resenhas, 10 comunicaçöes breves e 2 

republicwöes. Considerando-se apenas os artigcs e um autor 

(principal)porartigo,publicaram em EstitdosdePsicologiaautores, 

50 autores,vinculadosainstituiçöesbrasileira de 9 nnidadesda 

federaçlo (RN,16;SP,7:PB eRS,5:RJ,3)PA eCE,2;DF ePI,1)e 

6diferentesnaçöes,exclufdo oBrasil(FrançaeChile,29Canadl, 

Venezuela,CostaKcaeMéxico,1). 

(Indexaçâo): Estudos de Psicologia é indexada na Lilacs 

(Bireme/ceneoLatino-Americanoedo CaribedeInfcrmaçâoem 

Ciência da Satide) e na lndexpsi (Conselhc Federal de 

PsicologiipuccAMpl.OsprccessosdeinclusLonabasededados 

PqclnfoenoserviçoSciEloencontram em tramitaçpo. 

PP5 

REVISTACADERNOSDEPSICOLOGIA.PUBUCAN O DODEPARTAMENTO 

DE PSICOLOGIA DA FACULDADE DE RLOSOFIA E CKNCIAS HUMANAS 

DA UNIVERSDXDEFEDERAI.DEMINM GERAIS 

LulsFlvfoSilva Couto (Editor#aRevistaf àlyssonMassote 

Ccnwlàl ) VitorGeml#fHnnnel # MfguelMahfoudlân/ # Cedlia 

Carvalholxs=dm J Maria daMataâzerédl,Leandro'km=&: 

MalovDfniz(**,$,MariadeFJlf= & Cmz(**,2),CelsoFrancisco 

Toe fn (**,S),Cllil àndréa Me orgc Borges (**,2)e Betânia 

DinizGonçalves( ##3 ,)( De partamentodePsicologia , Faculdadede 

FilosofaeCiênciasHumana,UniversidadeFederaldeMinasGerais, 

Belo Horizonte,MinasGerais) 

Cadernosde Psicologia (ISSN:0102 -3071),publicwJo anual 

iniciadaem 1987,destina-seàdivulgaçâodeartigcsdeautores,tanto 

doBrasil,quantodnexterior,Posuium ConselhoFxfil/rzlcomjmsto 

porprofessores do Departamento de Psicologia da Universldade 

Fedefalde Minas Gerais tendo,como funçro bbica,editar a 

p bliiaçlo.Um outro conselho,denominadoConsultivo,écomposto 

pordocentisde diversasinstituiçöesacadêmicasconceituadas,tanto 

do Brasil,quanto do extericr,e tem como funçâo subsidiar,atavésde 

pareceresfundamentados,a aceitaçâo dos artigosa ele encaminhados 

334 

lelo Cozselho Editorial.Cada artigo,antes de 3er aceito ?ara 

publicaçâo,recebe,no mfnimo,doispareceresdiferentes.Caso n5o 

hajacoincidênciadepareceres(um,p0rexemplc,aceite,eo outro 

rejeite),0 texto é submetido a uma terceiraopinipc.Aberta a 

miltiplosreferenciais,buscaum equilfbrionap blicaçâodeartigos 

deccrrentesdas diversas matrizes que constimem 0 gensgmento 

psicollgico,garanundcapluralidadedasabordagensedosmétodos 

. 

ccmpatfveisccm amultiplicidadedocnmpodapsicologia.O iltimo 

numero,?orexemplo(v.8,dezembrode1998),apresentatemas 

ligados à anMise experimentale comportamental,neurociências, 

ciênciacop itiva,psicologiasocial,psicanfiseefilososadaciência. 

Paraseadqnirir0pr4ximo nlimero (fazerumaassinatura),favor 

enviarumasolicitaçb com chequeem anexcdeR$20,1 (vinte 

reais),ncminalàFUNDEP eendereçadoàUniversidadeFederalde 

M ina!Gerais-UFMG,FaculdadedeFilosofiaeCiênciasHumanu - 

FAFICH,Departamento de Psicologia,Av.Presidente Antônic 

Carlos,6627,Pampulha,Caixa Postal253,Cidade Universitl a, 

C,E,P,:31270-901.BeloHorizonte,MinasGerais.Infornmçöespara 

encaminhamentodeartigosparapublicaçâo s:0 encontradaspelos 

telefone(0XX31)499-5022,telefax(0XX31)499-5*2,home-page 

Jwwm fafich.ufmc.br/osiee-mailJcadeosi@fafic hufmc.br : 

lMembrosdo csplzelào Editorial;C& ỊçfJlJ.rda CAPâT e'Bolsistado CNPq 

Jkltwrar-cltwe;revistat'JAmtvdepsicolonia,peaâuplMl/psicolhicoe 

pluralidadedee ortfcgen.r 

PP6 

REVISTA MDDANCAS- PSICOTERAPIA E FBTUDOSPSICOSSOCIMS 

Editor:J/J;TolentinoRosaeEditora éssociada.Marlia Martins 

Vizoto (Curso deP4s-czraduaçso em Psicolc/a da Saide da 

UniversidadeMetodistadeSp0Paulc-UMESP) 

Mudançasé umapublicaçâo semestraldo Curso de Pös-czraduaçsc 

em PsicnlogiadaSatidedaUniversidadeM etcdistadeSâoPaulo. 

Destina-se à publicaçëo de trabalhosdeinteresse dapsicclogia da 

satide e suas intedaces, adotandc um carster eminentemente 

multidiscijinar.Apresentatabalhosdepesquisamaisrecentes 

d esenvolvldostanto no ambiente desta instituiçâo,como também em 

outroscentrosdepesquisa.Pretendelevaraoleitorconhecimentos 

atualizadossobre tcmasrelevantesda Psicolegia enquanto campo 

teöricn-prltico do conhecimento. 

Prima pela mnnutençpc de um corpo cientffico externo para 

apreciaçb d0strabalhosepelaadoçâoderigormetodolögico,tendo, 

pcressemotiyc,sidcagraciadanaediçhodenlimero7,com conceito 

A -avaliaçâoCAPES - paraperiödicoscientfficosinternadcnais. 

A primeiraediçâodatadosegundosemestrede1993,com artigos 

versandosobreaPsicoterapiaeInterajâo.A5ediçöesseguintes 

trazem os sep intes temas:Esmdcs Pslcossociaise Psicoterapia; 

Escaladn Diapötico da Adaptaçso Operacionalizado;Psicoterapia e 

Saide;VérticesdeObservaçâo;salide e Desenvolvimento. 

Em agosto de 1999 completa sete anos,sem interrupçso nas 

publicaçöes,podendo p0risso,oferecerpropostadeMsinaturaaos 

leitoreseinstituiçöesvariadas. 

PP7 

PSICOI.DGIA REFLEXAO ECRkICA (ISSN0102-7972) 

Editorresponsâvel:s'flvl Helena Koller(IEs/sociedadeCientfticaà 

qual é vinculada: Curso de Pös-Graduaçâo em Psicologia do 

DesenvolvimentoY niversidadeFederaldoRioGrandedoSul) 

Dadosgerais:A RevistaPsicologia.Re/lexl0 eCrftica éuma 

publicaçâo semestralde trabalhos originais:relatos de pesquisas, 

estudnsteöricos,revise scrfticasda literamra,comunicaçöesbreves 

sobrey squisas,relatosde experiência profssional,notas técnica, 

resenhas,notfcias,na1e,ade Psicologia.Todas assubmissöesde 

manuscritosdevem seguirasNorma.qdePublicaçâo do Publication 

Msnxloftheâ- rfcuaPqchologicalAsociadon (1994,4.diçâo),nc 

quedizrespeito ao esdlo de apresentwâo do manuscrito e aosaspectos 


éticosineltntesarealizaçlodeum kabalhociendsco.Osm=usclitos 

recebido:sD,inicialmente,apreciadosmlo Fzlitor,seestiverem de 

acoMocom asNornmqserscennaminhadcsparaConsultoresc#-b c, 

escclhidosI)e10Fditor,entrepee lisadoresder= l e & ccmy tência 

nafea.Osmnnuscritorpzem serrecomendadcsparapublicaçb ou 

rejeitados.A versâcrzformulndnserlencgminhadaparaoCnnselho 

Fzitorial.A decbposnaléfeh peloFzlitcr. 

Estatfstica:A Psicolo#aReflexâo:Crfticaéeditadadesd:1986. 

De1996,foram publicados,oitontimerossobediçpodantwaeditora 

eum ntimeroporeditorconvidado.Foram 17œ ps#l> ,com 99 

artigospnblicados,45rejeitadose122em processp.Autoresdetodos 

cs cantos do Brasil e de algtms outros pafses, assim como 

ccnselheiros e consultores.Mais de cem bibliotecu àrasileiras 

recebem arevista.sejanosistemadepermuta ou assinatura,trinta 

bibliotecas de pafses de Lfnp a Portuguesa e dez de Lfngua 

Esgnnbola. 

Indexaçâo: A revista estlindexada nosseguintesindexadcres 

intemacionais: Pqclzfo (Fccbl/glkul àbstractsk UM CJ 

(BIREMEI;Child Devtlopmentâàllrccl.r>W Bibliography(IECD);e 

nonacional:Index-psiPeriödicos(CFP).Enctmtlwseeletrôninmente 

disponfvelnaIntemetpelo SciEluo (ScientncElectronicll:mr.y 

Online). 

PP8 

REVBTA RE-CMACâO 

CentrodeReferência deSJ IJ& Infânciaeàdolescência 

PP9 

REVISTA PSICOLOGIA:W ORIA E PU TICA -APRESENTACAO 

ArmandoRoc/la JûniorePauloFrancisco & Castro (Editcres- 

FaculdadedePsicolcgia-UniversidadePresbiterianaMackenzie- 

S5oPaulo-SP) 

Tem-secomoobjetivoaapresentaçâodarevistaPsicologia:Teoria 

e Prstica,periödic: semestral da Faculdade de Psicologia da 

UniversidadePresbiterianaMackenzie quecomefou a circnlarem 

1999eenccntra-secadastradn sobo ISSN 1516-3687.A referida 

publicaçâctem uma.tiragem de20* exemplareseédistribufdaa 

todasa;Instituiçsesquemantém o cursodePsicologiadaAmélica 

Latina,atodasSociedadesCientfticasligadasàPsicolcgia,ao$alunos 

eprofessoresdûMackenzieeaoutrospesquisadoreseprosssinnais 

quenossolicitarem.Em janeirodo corentealm criou-seaFaculdade 

de Psicologia,Qriunda do desmembrnmento da entâo Faculdade de 

Filosofia,Iztras,Educaçâo e Psicologia, onde o curso estava 

Wnculado desdeasuaimplantaçâo,hlnoveanos.A ediçâo deste 

periödico pretendeu marcarainstalaçâo da Faculdade de Psicologia 

comc Unidade Universitl a Autônomw mas principalmente 

contribuir para a divnlgaçpo de informaçöes relacionada ao 

conhecimentopsicolö#co.A polfticaeditorialdarevistasepautana 

publicaçâodeprcduçöesciendficasna1eadePsicolo/aouâreas 

atins,com umaabrangência que possainserir trabalhosde carlter 

teörico (relacionadosàrevisâo deliteratura,reflexöesconceituais, 

descriçôes teörica, entre outros);trabalhos de carâter pritico 

(descrevendo estratlgias de formaçâo,discussöes metodolgicas, 

apresentaçâode atividadesdeextensâo,entreoutros);trabalhosde 

pesquisa,sendotantodecarlterempfricocomodecarltersubjetivo 

(com tratamentoquantitativo,qualitativo oumisto)eentrevistascom 

? ersonalidadesdeexpressâonanosaérea,contribuindocom suas 

ldéiasparaaformaqomaisatualeabrangenteem Psicologia.Como 

atéadatade orgnnlzaçâo deste resumo,tem-se apenaso volume 1, 

ntimero 1 em circulaçâo, optou-se pela exposiçâo dos artigos 

impressosno referido ntimero:Retlexöesem Psicologia e Ciência: 

uma anâliseda pesquisa aplicada à.psicologiaclfnica,Reiexöessobre 

ainterpretaçëo em psicoterapia,Consideraçöessobre o emprego da 

psicoterapia breve psicodinâmica, A psicanélise na nossa 

modernidade,Um estudo teörico sobre aformaçâo do psicölogo 

organizacionalno Brasil,Ascontradköesentre concepçöesde 

Resumosde Comunicaçses Cientîficas 

prcgresso evidanamodemidade,o contextcsocialeadesciênciae 

uma entrevistacom Dr.V uardo Kalina.No sentido de incentivara 

produçpo de conhecimento em Psicologia e contribuir para a 

divulgaWocadavezmniordestesconhedmentos,areWstaPsicclogia; 

TeoriaePrlticaaceitacontribuköes,naformadeartigosinéditosou 

entreWstas,de pesquisadores,professores,alunos e proissicnais 

interessadosem publicarsuasproduçöesem um vefculo dequalidade 

t seriedade. 

+ 

PPIO 

INTERACôES:ESTUDOSE PESQUISASEM PSICOLOGIA 

RevistaKV- JPUIdoProgramade'JJ-GrW I/JIW/ em 'Jfc/ltql da 

UniversidadeMo Marcos,M oPaulo,S'J/Paulo 

O painel visa apresentar as caractedsticas bssicas da revista 

lnteraçnes como:seu histörico,sua evcluçâo,a estatfstica dos 

assuntnsporâreas.arelwëodocorpoeditoriale d0sconselheiros, 

apresentando ainda o fac-sfmile dos sumoosdos nimerosjb 

editados. 

A Coordenaçso do entso Curso de Mestradc em Psicclcgiada 

UniversidadeSlcMarcosprojetou arevistaInteraçëezaclcngode 

1995,lançandooseuprimeironimero no 10semestrede1996.cnm a 

hnalidadeprecfpuadedivulgarosresultadosdaspesquisas,empfricas 

cuteöricas,queviessem aserdesenvnlvidasnointeriordoPmpama. 

A propostadecriaçâodeum vefculo dessanaturezavinhaatendernb 

apenasrequisitcsinsétucionaisrelacitmadosàproduçpodeum curso 

dep4s-graduaçâomnqtambém asexigênciaspropriamenteculturais, 

poispesquisascujosresultadosnr0 sâo divulgadosperdem sua 

utilidadet inalidade,tMto no plano epistemoldgico como nc plan: 

social. 

Interaçnesnasceu num momento sipificativo datrajetöria da 

Psicologia na Universidade S50 Marcos.Comc revista ciendfka 

especializada da Jrea,destinava-se a ser vefculc de regiseo e 

divulgaçâo dosresultadosda prodtlçâo cientfica com a qualse 

comprnmetiaentâoaUniversidadc,aocriarseucurs:deMestradoem 

Psicolo#abem como umaCoordenadoriadePesquisa.O surgimento 

desteperiödicoyasscuasermarcadistintivadainaupraçpoda 

tradiçâodepesqmsadaSâ0Marcos,aoladodesuajlconsedada 

kadiçso de ensmo epesquisano campo daPsicolngiae que se 

atualizac0m acriaçâodcC'ursodeDnutorado. 

M sim,ao criarInteraçses,acomunidadeacadêmicadoCursode 

Pös-Graduaçâo em Psicolo#atinhaem mente alcançarvlos 

nbjetivos;divulgarparaasociedadeem geraleparaacomunidade 

cientfsca,osresultadosda produçâo acadêmica dc Prcgrama de 

Mestrado em PsicclogiadaUniversidade Sp0 Marccs;promovera 

adoçso de normasde qualidade na conduçpo do conhecimento 

cientftko em Psicolo#aenasuacomunicaçâo;fomecercritériospara 

aavaliaçâodaqualidadecientficadaPsicologiaedaprodudvidade 

dos docentes e discentes pesquisadores.individualmente,e da 

institukâo como um todo;contribuirpara a consolidaçâo da 

abordagem do conhecimento, mediante estudos centrados nc 

desenvolvimento do potencialhumano,frente àsnovasdemandas 

psicossociais;contribuirpara a consolidaçâo da memöriadaprstica 

cientfsca no e bito daPsicologia)servirde vefculo de interc-ambio 

com cutrasRevistas,Insutuiçöes,Programasde Pös-Graduaçâo e 

pesquisadores,abrindo espaço paratrabalhosdosmesmos;colocarao 

alcance deprofessorese alunosdasvo asmodalidade,se nfveisde 

cursosda Universidade,subsfdiospara o trabalho didJtico. 

PPII 

Evolatm oN AND COGNITION 

M naldo Garcia** (Departamento de Psicologia Experimental, 

Instituto dePsicologia,UniversidadedeSâoPaulo) 

A revista'Evûlution and Cognition'(ISSN:0938-2623)éuma 

publicaçëo do GKonrad Lorenz Instist fur Evolutions- und 

Kognitionsforschung'(Altenberg& onau,Austria).CorooEditorial:o 

315

presidentedocorpoeditnrialéRupertK edl,professofeméritoda 

Universidade de Viena e ftmdadofdo Departamento de Biclcgia 

Teörica dessa universidade.O corpo editorialincluicerca de 30 

cientistasrenomadosda Europa (iustria,Memanha,Inglatera, 

Suécia,Suka,Bélgica,ItfiaeEspanha)eAméricadcNorte(EUA e 

CanadI).Obietivosdarevista:oobjetivo precfpuoédesenvolveras 

abcrdagens evclucionistasda cogniçso.A revista publica artigcs 

relacionadcs a evoluçlo e cop içâo produzidos nas keas de 

Epistemologia Evolncionista,Etclo#a,Psicclogia,Epistemclogia, 

Izingtlfsticae(ntras.A publicaçsopro?öe-seaatuarcomoum fnro 

interdiscillinr aberto a todosos aspectosda pesquisa sobre a 

copiçso no homem e ncs ânimais, incentivandc a 

interdisdplinaridade,0 desenvolvimentcdeumalinp agem cientfsca 

comum eacompreensâomlituaentredisciplinu queinvestigam os 

processcsdeaprendizagem filogenética,ontogenéticaeculttlral.A 

revistapublicatrabnlhpsempfricoseteöricosnoscamposdaciência 

evclucionista e ciência cognitiva,com ênfase em perspectivas 

interdisciplinaresscbre a relaçâo mtittm entre processosevolutivose 

prccessos cognitivos,e textos sobre o siriticado da pesquisa 

cognitiva para as teorias da evoluçâo biolögica e sociocultural. 

Periodicidade;arevista é uma publicaçso semeseale0 primeiro 

volumef0ilançadoem 1995.A revistaéumapublicaçâcrep lare, 

em 1999,jsseencontraem seuquintovolume.Idioma:csartigoss5o 

publicados necessariamente em inglêscom resumosem alemâo. 

Contelido:Ostftulnsdealgunsartigcspublicadoseseusrespectivos 

autoresilustrnm oconteidodapublicaçâo:1)Osaspectosetclögicos 

daagesâo:scbreosfundnmentosbiolögicosdaPsiccterapiae 

Psiqmada (Medicus); 2) As rafzes evolutiva das emoçöes 

t'Wimmer);3)Sobrea crigem dacriatividadee suaevnluçso no 

cérebro (Christos);4)Distinguindcentreacaso eregularidade- 

EpistemologiaEvclucionistaeNeurossiologia(Imlouschek,Lang e 

Deecke);5)Umaabordagem constmtivisu doproblemadainduçâo 

(Dietrich);6)Fundnmentosneurobiolögicosdaterapiadaarte:um 

estudodecasoem esquizofrenia(Baukus);7)SobreaBiologiada 

categcrizaçroperceptual(Huber);8)A Psicolo/adoCcnhecimentc 

nûcontextodaTeoriadaEvôluçâo(Stotz);9)Asgectosevclutivos 

dasinteraçöesafetivo-copitivas(WimmereCiompi);10)O quecs 

pedagogcs pcdem esperar da Epistemologia Evolucicnista ccm 

referênciaaaprendizagem eeducaçâo(Miler-Kipp);11)Dimorssmo 

sexualem comportamentos espaciais (Choi e Silverman); 12) 

Vefculosdoconhcimento:m efatosegrupossociais(Caporael);13) 

Ccnhecimento e estruturas biolö/cas adaptadas (Plotkin); 14) 

Cérebro elinp agem:para além do hemisfério cerebralesquerdo 

(lmlouschek);15)Influênciasdaativaçâohormonalem habilidadese 

atitudes (Gaulin,Silverman,Philips e Reiber).Editora:a casa 

publicadora6 aWUV -Universitëts-verlag (ViennaUniversity 

Press).Anoioinstitucicnal:apublicaçsotem oapoiodoEscritörio 

t2ultvaldaCidadedeVienaedcMinistéricdaCiênciadaiustria. 

##12 

PslcollflA:CINCIA E PROFISSAO 

ConselhoFederaldePsicologia 

PP13 

Psrut 

Facul'lndedeplic/l/gfcdoCenlm UniversitârioFMU 

PP14 

PslcolDGlA F,sc0I.AQE EDUCACIONAL 

GeraldinaPortoWiter*(PresidentedaABRAPEE),Maria Sele?m 

M.deOliveira**(Söcia)eMaria zfoSocorroJ.zf/:Buriti**(Söcia) 

PslcolxmlA D COLAR E EDUCACIONAL é Periödico cientfsco editado 

sobre a responsabilidade da Associaçâo Brasileira de Psicologia 

Escolar(ABRAPEE).Seuprimeirontimerofoilançadoem novembro 

de 1996,durante o IIICongresso Br%ileiro de PsicolcgiaEscolare 

Educacional,no Rio de Janeiro,Para fazer coincidir o ano de 

3 16 

gublicaçâo com ()secular em 1997 foram editados apenas dois 

ntimeros.0 segundo anc/Volumeccmeçotlem 1998.D 0editados 

trêsntimerosp0rano.Osestatutcsdo periödicofcram editadosno 

primeiro nimero explicitando como seu objetivc 'divulgar o 

conhecimento cientffico nas Jreas de Psicolcgia Escolar e 

Educacionalededomfnioconexo'.Suassessöessâo:artigos(te4ricos 

e de pesquisa),comunicaçâo de pesquisu,resenhas.histöria, 

sugestöesprlticase registros informativc.Seu coqm editorialé 

constitufdopordcutoresvinculadosainstimiçöesnacionais(60*)e 

estrangeiras(4û%).Naseslodehistöria,M um subtöpicodestinado 

aentrevistarpesoasnotlveisquejlcontribufram paraaâea.J 

fcl'am entrevistados:Solange M.W echsler,MariaHelenaNcvaes, 

Arrip lr nardoM gelini,TerezinhaLinsdeAlbuquerqueeSamuel 

Pfrcmm Neto.A primeiradiretorafoiGeraldinaPortoWiterea 

diretcraatualéAdciaAparecidaM gelidcsSantos.O periödicotem 

atingindoseusobjetivos,encontralb apoioentreosautoresdaIrea 

QuerdoBrasil,querdoexterioreaceitaçâoentreosprotisionaisde 

PsicologiaEscolare dcmfniosconexos. 

#Presidezte * ABM PEE 

##Doceate#tlPUC- Ctlpl/?f/lc,eH F 

#* Doutornndntla PUc -caw inas 

zklavmsc&we.periaico.dfvlglftl cientljcaerr/fkfabcieatlpca 

PP15 

PERIöDICO CINTIFICO;PSICöLOGO INFORMK IO 

Editores:isbaz Marques e Tania Elena Bonsm (Universidade 

MetodistadeS5oPaulo-UMESP) 

Psicölogo faFornuçâo é umnrevista técnico-cientftica queabrange 

a1eadePsicolo/aetnmbém dasEiênciasasns,com sedena 

Universidade Mete sta de Sâo Paulo,na cidadedeSâo Bemardo do 

Campo,Esudo de S5o Paulo. 

A Revista Psicölogo faFornmçro vincula-se ao Ctlrso de Psicologia, 

daFaculdadedeCiênciasdaSatidedaUniversidadeMetcdistadeSâo 

Paulo-UMESP. 

0sobjetivosda Revist Psicölogo iaFbrnmçpo compreendem: 

Favorecer a divulgaçb,por meic de publicaçâc,de trabalhos 

ciendscosnaIreadaPsicologiaeCiênciasae1aasns;Favorecera 

iniciaçâo da escrita cientffica de alunosdePsicologia,atravdsda 

publicaçb conjunta profesor-aluno;Facilitar0 intercknbio de 

ccnhecimentosentrePls-GraduaçloeCzraduaçâoem Psicolo/a 

PublicartrabalhosrelacionadosàPsicologia e Ciênciasa e1a afns, 

Fueseenquadrem nosseguintescritérios:RelatosdePesquisalnvestigwöesciendficasque 

apresentam um corpo teörico,descriçâo 

dospasosmetodolögicos,anl sedosresultadose discussâo destes,e 

principaisconclusöes;RelatosdeExperiênciaProfissional;Trabalhcs 

Teöricos - levantamento e anâlise de constructos telricosjs 

existentes,e que tragam questionamento e levantamento de nova 

hiljtesesaserem P slcolögica e de Ciênciasasns;Descriçâo 

divulgadas:RevisöesCdticasdaliteratura 

de Instrumentose Técnicas 

originais,quecontribuam paraodesenvolvimentodaPsicolo/ae 

Ciência atins;Resenhas;Notfcias,Agenda Anualde Psicologia; 

Entrevistasque contribuam para aampliaçëo do conhecimento em 

PsicclogiaeCiênciasasns;A periodicidadedarevistaéanual;A 

RevistaPsicölogo iaForrmçâo é composta p0rum Editor,um Editor 

Associado e um Cnrpo de AssessoresCientfkos. 

Asetapasdoprocedimentoadotadoparaaceitaçsoepublicaçâodos 

trabalhossâo:Ostrabalhosserposelecionadossegrndocritériode 

relevl cia e adequaçâo às diretrizeseditoriais.Osedltoresda revista 

constituem asinstbciasresponsJveisporessa etapa;Ostrabalhos 

serâo enviados para parecer de qualidade a ser elaborado por 

assessores cientfkos. O com o de assessores cientftkos e os 

pareceristasad & c,p0releindicados,compöem osltrcdequalidade 

responsâvelporessa etapa. 

Osparecerescomportam trêspossibilidades:aceitaçâo integraldo 

trabalho;aceitaçso com alteraçöes;e recusa. 

Resumos de Comunicaçöes Cientlscas

Em quakuerdoscasos,o autorreceberécöpiadoparecerdocorpo 

de assessorescientfticos. 

é um periödiconovo,ccm primeirapublicaçso em 1997,quefci 

criadocom oproplsitodeincentivarosaluno:degradnaçâo àleitura 

eàescritacientffca,bem comc propiciaraosprofessoresdo curso um 

espaçoamaisparapublicwâodeseustrabalhos,edostrabalhoscom 

seusalunns.Possuicarâterdeiniciaçâo cientfica,umavezque a 

Psicologiacontacom um periödico eadicionalnaH a,qualseja, 

RevistaMudançu,ligadaaoCursCdePös-Graduaçâoem Psicolo/a 

da Salide. 

PP16 

ARQUIVOSBRASILEmO:DE P8ICOLOGIA 

Franco f,oPrestiug/nfngrit/ 

PP17 

PSICO-USF 

Luiz&raanf/deO m CamposeKonrad Lindmeir(Universidade 

S:oFrancisco-Itatiba) 

A PSICO-USF é um periödico de Psicolo#a mantido pela 

UniversidadeSb Francisco/sp criadoem 1996,com cobjetivo de 

propiciar à toda comunidade cientfica uma alternativa para 

publicaçào deartigosdepesquisaeteöricos,além deresenhasou 

comunicaçsobreve.A PSICO-USF épublicadaanualmenteem dois 

vnlumes,adotando am lfticaeditorialdeavaliaçâo pcr pares,de 

formaanônima esislosa.A sim,tcdo trabalho submetido pra 

publicaçâ:éavaliadopor,no mfnimo,doismembrosdnctmselhc 

ccnsuldvo,compostopordocentespesquisadoresccm tftulcdedoutor 

otlequivalente da mm'spresigiosu instituiçöesnacionais.Conta 

ainda com membros do conselho consultivo de universidades 

estrangeiras.Atualmente,aPSICO-USF estlindexadaem duasbases 

de dadosintemacionais a:PSICODOC (Espnnhol)e Sociological 

Abstracttlngl&l,devendo dnrante o ano de 1999 receber a 

qualificaç:o necesMa à indexaçëo no Psycholo#cal 

Abstrace sychLit.A PSICO-USF n5o posuirestrköes prévia 

quantc à insutuiçso d0(s) autortes),tipologia do msnuscrito 

submetido,nâo sendoaindavinculadaàalgumalreaespecfkaou 

txriadentm daPsicolo#a.Em seustêsanosdepublicaçâo,sua 

divulgaçbo fcide68% deartigosinéditosde pesquisae32% de 

estndostMricos,além de34 resenhasdelivros.Suapolfticaeditorial 

busca centrar-se n0S parâmetros de qualidade da American 

PsychologicalAssociation e da ANPEP. 

PP18 

REVBTA BRASILEmA DEPSICAW LISE 

Publicaçâo trimestral,desde1,07,ISSN n'0486-641X 

HISTURIA -A RevistaBrasileiradePsicanâlise- RBP teveseu 

primeironimeropublicadoem 1928,p'açasaopioneirismodeDurval 

Marcondes.queescreveuaFreuddandocontadestaedkso,tendo 

recebidoumaesumulantermdn-respostadofundadordaPsicanfise. 

Circunsth cias do momento,porém,impediram a continuidade da 

publicaçâo da Revista. Em 1951 cons*tuiu-se ofcialmente a 

ScciedadeBraileirade PsicanMise de Sâo Paulo eem 1967 aRevista 

foirelançada porDurvalMarcondes,Virgfnia Bicudo,Luiz Almeida 

Prado Galvâo.LaertesFerrâo eArmando Ferrari.Desde entâo vêm 

sendo publicada trimestralmente,hé 32 anos.Desde seu infcio a 

RevistaBrasileira de Psicano se recebe contribuiçöesde psicanalistas 

de todo o Brasil,apresentando trabalhoscientflicosde alto padrâo de 

autoresnacionaisealgumascolaboraçöesde analistasestrangeiros. 

RevistaBruileiraDePsicanélise.örzâoOficialDaAssociacâo 

Brasileira De Psicanfise.Desde 1971,a Revista Brasileira de 

Psicanélisetornnu-seo örgâo oficialda Associaçâo Brasileira de 

Psicanfise(ABP),entidadequecongregaasseguintesSociedadesde 

Psicanslise,Gm posde Estudo e NtkleosPsicanalfticos: 

Resumos de Comunicaçöes Cientçficas 

Sociedade Brasileira de Psicanfise de Sëo Paulo - Sociedade 

Psicanalftica do Rio de Janeiro - Sociedade BrasileiradePsicanâlise 

do Ri0 de Janeiro -Sociedade Psicanalftica de Porto Alegre - 

Sociedade PsicanalfEca de Recife - Sociedade Psicanalftica de 

Pelotas- -sociedadeBrasileiradePsicanllisede PortoAlegre- 

GrupodeEstudosPsicanalfticosdeRibeirâoPrdo-GrupodeEsmdos 

de Psicanâlise de Brasflia -Gmpo de EstudosPsicanalfticosde Mato 

Grosso doSu1- GrupodeEstudosPsicanalfdcosRio-3- Nticleos 

Psicanalfdcos:deCuritiba,BeloHorizcnte,EspfritoSanto,Marflia, 

Natal,Goiânia.FortalezaeMaceiö 

TemasE Autores:Ostrabalhosa serem publicadosreferem-se a 

temu de psicanfise (teoria,técnica e clfnica psicanalftica).bem 

como interfacese aplicaçöesdapsicanfise.A Revista Brasileira de 

Psicanl se aceita trabalhosdosmembrosecandidatosdaAssociaçâo 

Brasileira de PsicanEise e tnmbém de autcres convidados ou 

indicadnspelnsncssosEditores.Asnormasgeraisdepublicaçâode 

trabalhosnaRBP encnntram-senapsginahnaldecadanlimero. 

Estesforam ostemasdosdoisliltimosvolumes:Volume 32.1998:- 

PulsâoPensamentoUm novoolhar(n01);-AfetoseExpre so 

Cultural(nO2);-Pleno asdoXLICongressoIntemacionaldaPA- 

Temasatuais:espwoefnrma(n@3);-XV ICongressnBrasileirode 

Psicanslise(n@4).Volume31.1997:-Crises,Psicanlse(ne1);- 

SubjetividadeObjetividade(n*2);-PsicanlseeCriatividade(n@3) 

RealidadePsfquicaeImaginaçâoCriativa(n@4) 

PrccedimentosDe Avaliacâo:Ostrabalhosencaminhadospara a 

secrdaria da RBP scrb enviadospara4 consultoresdaRevista que o 

examinarâopreservando-seoanonimatodeautoreseavaliadores,sob 

coordenaçâo do corpo editorial.0 resumo d0sprocedimentosde 

avaliaçb encontram-setsmbém naplginasnaldecadanlimero. 

JoaoBaptistaMF.Fr>(u (editor) 

'IflSergipe,#75- 8*flpld/rA 07-01243-*1JJ/Paulo-SP -Teltfa (011) 

258-6473-e-mail:3rbp@orimhet.com.br-erl@cge.'lwww.rbD.orkbbr 

JecrelfrfcAdmitistrativa 

Murfc Cristina Camargo Penteado 

PP19 

Cv in os DE PslcoxtM 

lnstituto& PsicologiadaPont#cia UniversidadeCatôlicadeMinas 

PP20 

REVBTA PSICOLOGIA:W ORIA E PEK UISA 

Norberto âlrdl4eSilva#:1/(UniversidadedeBrasflia) 

'FJJ 

REvlsu Pslcozoou Jk f.srt/pp 

Maria Lucia Boarini+,'tw&7José da Costa*,Karen uwlvfc salles Silva 

rlckner'e fzwr/ Yoriko ono*(Departamento de Psicolo/a, 

UniversidadeEstadualdeMaringl;MaringJ,Paranll 

O presente periödico é uma publicaçâo do Departamento de 

Psicologia,daUniversidadeEstadualdeMarings,inscrito noISSN 

sob nO1413-7372eindexadonasseguintesbasesdedados:Index-psi 

(ConselhoFederaldePsicologia)eCLASE (CitasIaatinoamericana 

en Ciencia SocialesyHumanidades).Teveinfcio em 1996,com 

periodicidadesemestral,sendo que até o presente momento foram 

editados6(seis)nimerosregularese2 (dois)especiais.Osnlimeros 

especiaisreferem-seaosestudosapresentadose debatidosdurante os 

eventos:'Semana de Psicologia- UEM ',ocorridosnosanosde 1997 

e1999.Esteperiddicotem comoobjetivosprincipais:incentivara 

produçâo e a divulgaçâo de conhecimentos ligados às ciências 

humanas.particulnrmente os trabalhos elaborados por professores. 

alunos e prosssionais da psicologia e feas aâns;e,favorecero 

intercâmbio pedagögico e cientftico entreprotissionaise acadêmicos 

da UniversidadeEstadualde Maringâ e deoutrasinstituiçöes.Sëo 

publicados artigos,relatos de pesquisa, comunicaçöes, resenhas, 

entrevistase resumosde tesese dissertaçöes,de âmbito nacionale 

intemacional.Os trabalhos sâo submetidos à anslise do conselho 

editorial e a consultores tztf hoc. Os ntimeros publicados sâo 

317

' 

distribufdos, atravts de intercâmbio, doaçles, assinaturas e 

comercializaçsc, para cerca de 60 universidades ptiblicas t 

palticularesqnemlntém 0cursodepsicclo/a,paraosConselhos 

FederaleRegicnaisdePsicolcgia,bem comcparacutrisenudades 

de carstercientfsco. 

mocente/spïftlrc 

'Docente/lfee r/ tfc Comissk Orglzlfznz/zvu 

WDiscente/nolsista 

Jklcvray-c/ltwe;periôdico,pelfccitk cientncaerevistaJccdépucc 

##22 

Bol:w DE PSICOIXGIA 

lraiCAJIO BoccatoAlves(SociedadedePsiclogiadeS40Paulo) 

O BOLETIM DE PSICOLIY IA épublicado pelaSociedadede 

PsicolûgiadeSâo Paulo -SPSP,quefoiflmdadaem 1945 pelos 

pioneirosdaPsicologianoBrasil.A SPSP seconsituinamm'santiga 

sociedade de Psicologiano Brasil. 

Um d0sobjetivosdeumascciedadedentfscaéodediftmdira 

infcrnmçâo cientfsca e paraisso sâo uulizadnsmuitosmeios,tais 

como:conferências,cursos,simpösios,retmiöesepublicwöes.Dessa 

formaoBoleim dePsicologiaéapublicaçâo oficialdaSPSP.O 

primeiroBoleum foipublicadoem setembrodc 1949enopresente 

anoestâcompletedo50anosdepublicaçâoinintenupta. 

N0 10ano e 1 vclume foram publicados4 nlimeroș porém em 

funçpo da! dihculdades encontradas pelas diversas diretoria, 

principalmente de ordem financeira,muitasvezesocorreram fus6es 

devM osntimeroseatédevolumesem um unicoexemplar.A partir 

dovolume10,suapublicaçâopassouaserdedoisnimercsporano. 

Assim ao chegaraocinquentenM o,encontra-sencnimero 110 e 

volume 49. 

é p sfvelobterinfcrmaçöesscbretcdosostrabalhospyblicadosno 

Boletim até1975.atravésdondmerocûmemnrativo do30aniverso o 

da Sociedade,ntimero 69 do volume26,que apresenta um fndice de 

todososnlimeroseumaanlliseglobaldostrabalhosatéessadata.O 

Boletim comemorativo do cinqtlentenM o daSPSP,nlimerc 46 e 

nimefo 1(A também ofereceum fndiœ detodaamatériapublicada 

até1994,bem comoumaailéliseglobaldïspublicaçöes. 

O Boletim publica artigos originais, eabalhos teöriccs e de 

pesquisa,resenh% bibliogrl ca.textosderesumosdeccnferênciase 

palestras,corespondência de carltercientfsco,notfciasde ordem 

geralquesejam deinteressedosasociados. 

Ascnlaboraçöesencnminhadasparapublicaçâodeverpccbedeceràs 

'NormasparaApresentaçâcdeTrabalhos'eserâoexaminadaspda 

ComissâoEditorial,quefundamentadanoparecercircunstanciadc(às 

cegas)dedoisassessores(outrês,quandohouverempatenosdois 

primeiros)epeloimpactodapublicaçâcdecidir;pelaconveniência 

ou nëo de sua publicaçâo. 

O Boletim dePsicologiaéindexadonaBasedeDadosLILACS 

(LiteraturaLatinoAme canaedoCaribeem Ciência daSaide). 

O Boletim de Psicologiaédistribufdo gratuitamente aossdcinsda 

SociedadedePsicologiadeSEo Paulc,bem comoaceitapermutac0m 

outrosperiödicos.AsBibliotecasou Instituköesinteresadasem 

receberoBcletim dePsicologiadevem preencherumaschadesöcio 

efetivoeenviarà.SociedadedePsicolo/adeSâ0Paulo(SPSP), 

juntamentecom o pagamentodaanuidade.A fichapodeserobtida 

através de solicitaçho pe'lo correio ou na home page da SPSP; 

hty:/www.psycheleticaor#spsp 

Witer(1975)ressaltaaimportânciadoBoletim dePsicologiano 

senddc de divulgar e preservarmuita informaçâo cientfâca e grande 

parte da histöria daPsicologia no Brasil.Acrescenta ainda que:GO 

Boletim tem publicado artigosfocalizando osmaisdiversosassuntoș 

5em seprenderaestaouàquelaposiçpoteörica,procurandocontribuir 

n5o sö para a divulgaçâc da infornmçâo cientffica,mastambém paraa 

elevaçlodonfyelprofisionaldoPsicölogo'(p.10). 

318 

1*23 

G WJT:RE-CRIKM D0 CENTRO DEREFERINCIA DEESTUDOSDA 

INFV CIAE ADOLESCIHCIA 

Maria deLourdesJ'F'Z'M ContinieMônica Carvalho Vc#cl/l&J 

Kasar(UniversidadeFederaldeMatoGrossodo Sul,Cnrnmbl- 

MatoGrossodoSu1) 

A RevistaRe-criaçk f0ielabotadap0rum grupcdepesquisadores 

dcscursosdePsicologiaePedagogia do Centro Universitkio de 

Corumbl,daUniversidadeFederaldeMatoGrossodc Sul,c0m 0 

objetivodedivulgaras?esquisasrealizadu peloCentrndeReferência 

deEstudosdaInrancia eAdclescência- CREIA,implantadc em 

1993.EsteCentrotem porhnalidadeestudar,pesquisareprestar 

Serviçossobretemasrelacionadosàinfl ciaeadolescênciadaregiso 

doEstadodeMatoCzrossodoSul. 

A Revista encontra-se no seu 4* nlimero e vêm publicando 

sistee ticamente osestudosdo CREIA como também de outros 

pesquisadores,nacicnaise estrangeiros,que trabalham c0m essa 

temftica. Portnnto a revista Re-criaçâo têm possibilitado um 

intercâmbioentreospesquisadores,emiuquecendo a produçb dc 

tema lnfl cia e Adolescência'de risco'. 

Osestudosque vem sendo desenvolvidos pelo CREIA apontam 

paraumasituaçëo p'avesobrea.vidadascriu çaseadclescentesude 

risco'danossaregiâo,A regiâodeCorumbl,fronteiracom aBclfvia, 

scfrediretamented0sefeitosdoprccessodoMERCOSUL. 

Alpmaspesquisarealizadasapcntam paraproblemascnmo:ûusc 

indiscriminadcdedrogasporparte decriançasem idadeprecoce, 

prostituiçâoinfantil,formaçâodeganpesjuvenis,trabalhoinfantil,jl 

presentesnanossaregiâo.Taissituaçöesmerecem seracompanhadu 

eanalisada.sdeperto,com vistisadiscutirpropcstasdesuperaçâodos 

problema atuais.Nesse sentido a Revista Re-criaçâo,tornou-se um 

vefculoimportanteparaadivtlgaçpodeszsestudosjuntoaosseus 

Pares. 

é com eseobjetivoquepretendemosexpôra Revistado CREIA, 

no Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia,buscando 

ampliarnossasparcerias,com outrcs pesquisadores,que tenham 

interesseem publicareintercambiarsuasexperiênciasdepesquisa. 

Palavraz-chave:in/tlnciuecdolezclncà pesquisaeplhlictlftb 

PP24 

REVBTA BARBARöI 

Jerto Cardoso #J Silva (Departmmento de Psicologia),Josiane 

â:mn/lom daSilvaeRosanaJardim C zldlom (Departamentode 

CiênciasHumanas,UniversidadedeSantaCmzdoSul,SantaCruzdc 

Sul,RioGrandedoSu1) 

A Revista Barbar6i vem sendo editada desde 1994 pelos 

depm amentos de Ciência Humsnas e Psicologiada UNBC.A 

publicaçsodarevistapermiteadivulgaçâodasreflexöesarespeito 

dasatividadesdepesquisaedccência,asim comn um eslaw de 

intercâmbio acadêmico jtmto a outras instituiçöesde ensinc e 

pesquisadopafs,visrdoum intercâmbiomaissölidoparaagrimorar 

aqualidadedostrabalhosdesenvolvidospelasrespectivu Jrexsde 

conhecimentoedentrodapröpriaunivtrsidadt,promovtndoaripida 

aprcpriaçâodoqueéproduzidonoespaçoacadêmicoesuadifusâo 

para()pliblicoem geral.Além disso,procufaestimularaproduçso 

acadêmica d0salunosde paduaçâo e pös-graduaçâo,incentivudo-os 

a conceberem artigos de qualidade para serem encnminhados à. 

editoria da revista Barbaröi.O trabalho dos editores consiste em 

promover o contato com especialistasdaslreasde conhecimento dos 

respectivos Depm amentose outrospara recepçëo eintercâmbio da 

produçâo Iocal,bem como de divulgara revista noscanaiscientfticos 

comocongressns,seminàiosejomalon-linedaSBPC.Naparte 

editorial, dar-le-âo a leitura, a revisâo, a supervisb , o 

acompanhamento do processo de escolha'e a preparaçâo dostextos. 

Além disto, continuamente, realizamos reuniöes entre editora e 

instituiçöes,devoluçâo de textose comentM osda revisâo,divulgw âo 

ResumosdeComunicaçsesCientt-ticas

darevistaviacongressoseeVentospromovidosp0restae cutras 

instituiçöes.No anode 1998,arevista completcu cinco anosde 

existência. Ao longo desses anos, mantivemos atualizada a 

periodicidade da revista,fatorextremnmente impnrtantepara o seu 

reconhecimento e continuidade no meio acadêmico.Salientmmcs 

comc resultado dessetrabm o anossa indexaçb ao Sociolngical 

Abstracts,desdedeo primeircsemestrede1998,cnm o registo nos 

sep intesbancosde dados:SocialPlanning*olicy and Development 

Abstracts(SOPODA)eLinguisticsandLanguageBehaviorAbstracts 

(LLBA),denotaaqualidadedarevistaedoempenhodeseusditores 

Projetopnandado:EQ UNISC 

Jkltwrar-ce ve.'psicologia,cf/acfa.vhvmanaseperfx ico 

+ 

PP25 

FZTILOSDA CLXICA-REVISTASOBREA INFANCIA C0M PROBINMAS 

Leandrodeujonquière(FaculdadedeEducwâodaUniversidadede 

SâoPaulo),MariaCHllf?m MacknrloKupfer(InstitutodePsicologia 

daUniversidadedeSb Paulo)eElisabeteâplrdcl#'aMonteiro 

(FaculdadedeEducaçâodaUniversidadedeS50Paulc) 

A RevistaEsilosdaClfnica éum produto dasindagaçöesque 

foram stlrgindoaolongodeanosdetrabalho clfnicorealizadopela 

Pré-EscclaTerapêudcaLugardeVidaque,olientadapelapsicanllise, 

atende criançase adolescentescom prcblema.semocionaisgraves.A 

necesidadedeescreversobreaclfnicaveio,em conjunto,atendera 

exigênciadauniversidadepelapesquisa.Em 1996,aProf.Dl'a.Maria 

CristinaKupferfunda,em conjuntoc0m oProf.Dr.Izandrode 

Lajonquière,aRevistaEstilcsdaClfnica.N0desdobrnmentodeste 

percurso,écriado,em 1998,o LaboratöriodeEstudosePesquisas 

Psicanalfticas e Edacacionais Sobre a lne cia, instbcia de 

coordenaçâodasdiversastardasdesenvolvidas.A Estilosapresenta 

textossobrediferentestemltica vinculadas,pcrexemplo,àclfnicae 

à educaçâo na psicose e autismc infantil, ao campo da 

psicopedagogia,aotratamentnpsicanalfticode crianças,àabordagem 

clfnica de questöes linp fstic%, à discussso de experiênciu 

institucicnais,bem ccmoàsimplicaçöestedrico-clfnic% pröpriasdo 

desdobramento da ccnexöesda psicanfise com cutroscamposdo 

saber,em especial,ccm a educaçâo.Em dezgmbrc de 1996 fci 

iniciadaapublicaçrn semestraldaEstilosdaClfnica.A Estilosé 

produzida na universidade,porém,aceita colaboradores @ e se 

encontram fora do meio acadêmico. Os autores da Estilos 

desenvolvem atividadesacadêmicasem universidadesdoBrasiledo 

exterior,assim como atuam nc meio clfnico &cu educacional.Cada 

ntimero trazum tema norteadorque caracteriza osdossiês:o primeiro 

nlimero trouxe como tema ç'Psicoses e Instituiçôes';o segundo 

ç'Psicanélisee Educaçâo';()terceiro V sicanélise e Medicina';o 

quarto '.A Psicanâlise e a Escola deBonneuil.UmaEducaçpo ParaOs 

Exclufdos';oquinto(ediçso comemorativad0sdezanosdoLugarde 

Vida)çflfnicadosDistdrbiosGlobaisdo desenvolvimento';o sexto 

uAsVicissitudesda lnfância';c sétimo '4laeiturasdo Autismo',Além 

do dossiê temstico e de artigcsdiversos,a EstilosdaClfnica contém 

outras seçöes como: uma sw âo intitulada Transmissâo,resenha 

bibliogro ca, relatos de experiências institucionais. discussâo de 

casos clfnicos, ftmdamentos de psicu âlise e. finalmente, o 

expediente(com atividadesacadêlnic% promovidaspeloLaboratörio 

e o Lugar de Vida).A Estilos aceita o envio espontâneo de 

colaboraçâo.Os textos encnminhados para publicaçâo na revista 

devem obedecerasnornusparao envio de artigose resenhas,e sâo 

avaliadospeloseditorese pela equipe de consultores.A Estilosestâ 

registrada sob o numero ISSN:1415-7128. 

â Revista vem recebendoapoiode ulgu?azinstituiçses dentre '?zlJFAPESP e 

Comissâo deCredenciamento eâpte Financeiroda USP. 

Jkltwrcl-c/lcve; psicandlise,injânciaepesquisainterdisciplinar 

1*26 

JWYCS: -REVISTA DEPSICANVISE 

Centro #zEstudosePesquisa6m Psicnnn*lise(UNIMARCO Editora) 

Resumoi de Comuninaçöa C/ênlff/cas 

A Revista 'Jycl;éumaproduçâocientftkad0CentrodeEstudos: 

Pesquisaem Psicnnn'lisedaUniversidadeS5oMarcos,quenaceu 

com o intuitn de contribuirpa'aa disseminaçâo da Psicanfisee para 

aemergência,em seu campo,deespaçosde cadosaodebateeao 

confronto nadiferença,ouseja,à.suapluralidade. 

C0m periûdicidade almal,teveo primeiro ntlmero lançado em 

novembro/g7,scbinscriçlo ISSN 1415-1138,stndo compostapor 

artigcs(estudns,pesquisas,revisb ,ensaio),conferências,resenhas, 

resumosdedissertaçöeseteses,crênicaseinformaçöes,enviadospor 

autoresligadosaopensamentopsicanalftico. 

Parapublicaçâo,0 materialé submetidoàapredaçpo do Conselho 

CientpcosintegradoPorpsicanalist% dediversasinstituiçöesdopafs. 

Os trabalhos devem ser inéditos, expressar problematizaçâo 

relevante,trazeralgumacontribuiçâoaodesenvolvimentodoesmdo 

doobjeto,apresentarsuportescientfscoetécnico,pertinentesàsua 

natureza,exgresarposicionamentopessoaldoautoreteradequada 

estrnturaMglco-redacional. 

Ao Conselho EditorialflfIRevista Flyc/lé cabea discussb de 

propcstasparaapublicaçâcdoperiödico,queesté!obadireçlode 

JaciremaCléiaFereira. 

O endereço pafa encaminhgmento d0strabalhcs é:RuaClövis 

BuenodeAzevedo,176,CEP 04266-* 0,lpiranga,S5o Paul&SP. 

Fone:(011)6914-4488 rnmnl2045;fax:(011)6163-5963;Site: 

Jhttpi//wwm smarcos.br:e-mail:psique@servensmarcos.br. 

PP27 . 

REVBTAIMAGW/RIO 

Mariau isaSandovals'blidl(UniversidadedeSpoPaulo) 

PP28 

Fzs'rtroosDEPslcolœ lA 

Pdm u cia âziz'nfRaposodo A= ml(Presidente do Ctmselho 

Editorial) 

O perildico X studosdePsicologia' énmapublicaçâoquetem 

comoûbjedvo divulgarapesquisacienïticanoBrasil,aceitando 

trabalhosoriginaisreferentesàpsicologiacomociênciaeprosssâo 

priorizandorelatosdepesquisa.estudostdricoserevisöescrftica da 

literatnra,relatosdeexperiênciaprosssional,comnnicaçöesbreves, 

resenhaseinformaçöessobretemas,eventose atividadesreferentesà 

psicolo/aecartasaoEditpr. 

é pnblicadapelo InstitutcdePsicolo/adaPuc-cnmpinas,hé16 

anos,e é composta por nm Conselho Editorial,um Conselho 

Deliberativo e um Conselho Fiscal,composto pcrprofessoresdo 

lnstitutodePsicologia,eleitosporseuspares,com um mandatode 

doisanos,com possfvelreconduçâo.O Conselho Editorialé ccmposto 

porum Presidente,um SecretM o eqm Tesoureiro eum representante 

doCtmselhoDeliberativo.A anélised0smnnuscritosérealizadapor, 

no mfnimo,dois editores.O Corpo de Editoresé composto por 

professoresconvidadosdediferentesUniversidadesBrasileira,com 

reconhecidosabernaâreadapsicologiaedapesquisapsicolö#ca, 

lançandomâodeconsultoresAd-llocquando necessM o.A revista 

tem circulaçâo nacionale intemacional principalmente atavésde 

permuta com bibliotecase universidadesnacionais eestrangeirase 

solicitaçöes de pessoas ssicasfora do pafs.principalmente,via 

Internet. 

Do ano de seu infcio em 1973 até 1993 a diapamaçâo de capa, 

tnmanho e orgnnizaçâo do texto foi a mesma.tendo tido uma 

mudança de 1994 até 1995 e outra em 1996 que permanece atéo 

presente numero queé o Volume 16,no.2,1999.Vale ressaltar que 

este periödico, tem mantido sua perioicidade intata neste anosde 

circulaçâo.Em 1993foipublicado o fndice geralcorrespondente a 10 

anosdecirculaçâo (1983-1993). 

Em 1996.a Diretoria ftz um esforço de modemizaçëo do 

periödico, em sua orgnnizaçso administrativa e operacional 

objetivandotorns-lamais1#1,eticitnteeatual,incluindo,nestas 

mudançasuma novo lay-outde capa.Novasnormasdeapresentaçâo 

319

d0smanuscritosforma introdnzidas,afim de adapd-lasàsntwas 

exigências de d itoraçso eletrônica,assim comn para agilizar a 

eamitaç:od0smanuscritosentreosFzltoresatéa $uaaceitaçb snal 

parapublicaçâo.NesteépocaaRevistaf0icolocadanahternet,onde 

osusukicspodem veracompcsiçâo do CorpolMitcrial,obteras 

Normaspara publicaçro eleraccmposiçâo dosvolumes,c0m c 

resumod0sartigosdepesquisa.O objetivo darevish édismnibilizar, 

em ftp,um artigonafntega,porvolume.afim defacilitaraleitura 

imediataporaquelesquetenham dificuldadedeobtençâodarevista 

em papeletambém despertar0interessedeum numeromaiorde 

leitores.O endereçonaIntemetéh* :/www/epub.nrg.br/epsico. 

Consideramosqueomm'crproblemadenosscperiödicoaindase 

encontra na circulaçâo, pela dihculdade de distribuiçpo. Outro 

problema é aindao apoio hnanceiroparasua confecçâo,sendo que 

hojea$1Estudos dePsicologia'est;sendoeditadagelap'lcada 

PD-campinas.Acreditamosque,ccm a organizaçlo inanceirada 

revista,que nospermite incentivarasinaturase manteracirculaçpo 

dentrea comunidade cientfka,e nâo sö entre Instituiçöes,haverl um 

pandeavanço principalmenteno que se refere ao impacto desta 

publicaçâc na 11.e,a a que se destina. 

De 1999em diante,alevistapassaacontarc0m umaCnmissàc 

F'-ditcrialcompostapor 2docentesdcDepartamentodePsicologiae 

Educaçâc,representantesdediferentesIreasdo saber,e um Ccnselho 

EditorialdepesquisadoresvinculadosaUniversidadesdetrêsregiöes 

doBr%ile duasdo exterior,do Canadl edePorttlgal,que 

ccntemplam as Ciincias Humanas e Scciais,a Filosofia e a 

Educaçâo. 

A CademcsdePsicologia eEducaçâo Paidéia define-seagûra 

como prioritariamentetemltica,ccm sessöesqueincluem relatosde 

pesquisa,textnsderevislodaliteratura,textosteöricos,relatosde 

experiênciaeresenhas.A periodicidadeémantidaccmosemestral;a 

(listribuiçpo passaa incluir0 sistemade asinaturaspara dccentes/ 

prcfissinnais,permanecendo o envio gratuito às biblictecas das 

InstituiçöesPliblicas. 

PR 9 

REvlsu Cr y-ltNos DE Ex cAçâo PAEYIA 

SetordeFWICJCJOm epartamentodePsicolcgiaeEducaçâo,USP- 

RibeirsoPreto) 

A RevistaCaderlmsdeEducaçso Paidéianasceem 1991.juntoao 

setordeEducaçâo do Depnrtnmento de Psicologia e Educwâo,como 

umapublicaçâosemestral, ccm ISSN 0103-863X,umaComissëo 

dePublicaçpo,fornmdaporprofessores eum ConselhoEditorial, 

composto mr 5g11- expressiva de diferentes feas do saber, 

vinculadosa UniversidadesdoEstadodeSâ0Paulo,tcdcsc0m sua 

atençb vcltadaparaosproblemaseducacionais.A LinhaEditorial 

dosCademos e!'asefvircomovefculodedivtllgaçâodetrabaihosde 

pesquisa eprojetosdeintervençlo- detudc0 quesefazese 

experimenta em Educaçso no Brasil-incluindo acclabcraçâc de 

diferentesinstituiçöes,fazendo parceriascom a Rede de Ensinc de 1Q 

e20Graus.Desde seu infcio a Revista foienviada a Bibliotecasde 

Universidades,a professores,pesquisadorese entidadesdeclassedo 

magistério,fazendo uma distribukro gratuita de cerca de 2* 

exemplares. A revista foi num crescendo, mantendo sua 

periodicidade, aumentando o numero de artigcs publicados, 

estendendo a rede de cclaboradores. 

Em 1995ela snfreumaprimeirarefornmlaçân,passando achamarseCademosdePsicolo/aeEducaçsoPaidéia,buscandoampliar 

os 

contetidospublicadose a clientela a ser atingida,passandc a uma 

tiragem de 10X exemplares,reestm tlrandoasuamlladiretaparase 

adaptaràsnecessidades presentesna Comunidade Cientfsca.No 

perfodn que se segtm a Fundwâo d: Amparo h Pesquisa do Estado 

deSâo Pauln avaliou a revistaraprovoma e snanciou doisde seus 

nlimeros.O sistema dedistribuiçâo pode assim pernmnecero mesmo, 

incluindo-se atender a solicitaçöes de coleçöes ccmpletas para 

bibliotecasdeUniversidades PrivadaseoutrashstituiWes,com 

interessevoltado àsquestöeseducacionais.Uma colaboraçâo com o 

CentredePsycho-Education duQuébecf0iestabelecidaeobtida a 

autorizaçro para a reprûduçâo de artigcs de interesse para o pûblico 

brasileirodaRevueCanadiennedePsycho-/ ucation. 

Em 1998.depoisde uma primeira avaliaçâo dasRevistasNacionais 

feitapela 

CAPES,em que a Cademos de Psicologia e Educaçpo Paidéiafci 

cla sitkada como local, mas recebeu um conceito A, novas 

mudançasforam sendc previstas,nosentido de dara esta publicaçëc 

um carlter nacional.A avaliaçâo seguinte altera estequadro e tom a 

maisevidente a necessidade de daraosCademosum FORMA'D que 

pennitaseja0conteidonelapublicadodevidamenteapreciado deneo 

da Ccmunidade Cientftica. 

320 

Resumosde Comunicaçöes Qent//cas

SOCIEDADESCzfyrz/zcz:

SX IEDADESCIENTIFICAS 

PP1 

StlclymAosBRASILEIRA DspslcotoolA(SBP) 

Mârcia R.'t/nflgl/nD Rubiano(1'tesoureira)ePem R.Ligneli 

Otero (söcio plenc) 

A SBP sur/uem 1991comosucessoradaSociedadedePsicologia 

deRibeirâo Preto,cujacriaçëo,em 1970,foiposfvelgraçasa 

circunstl cias sociais existentes no inkio da década de 70, 

especialmente aincxistênciadeörgàosdeclasseseaausênciade 

frrum paradebatecientfscodaJreafatnresaliadosaum grandee14 

estudantil.A importânciae necessidade de uma Sociedade para 

congregarprofissionaisquecomeçavam aserformadospeloscursos 

dePsicologiaf0iumabandeiradaterceiraturmadePsicolo#ada 

FaculdadedeFiloscia,Ciênciaselzet.r% deRibeirpoPreto.Este ide,al 

recebeyapoio doscolegaseincentivodeprofessores,especialmente 

Dra.Angela SimöesRozestraten (Irea pfosssional)e Dr.Joë: 

Clsudio Todorov (Jrea de pesquisa).Durante seus 29 ancs de 

existência,foram seuspresidentes:André Jacquemin,CarlcsAlberto 

Bezerra Tomnz,Carclina MartusceliBori,Deisy dasGraças de 

Souza,lsafasPessotti,Josù Aparecido da Silva,Josf Lino de Oliveira 

Bueno,LuizMarcelinodeOliveira,MariaV gelaGuimrâesFeitosa, 

Maria Clotilde Rossetti Ferreira, Reinier Johnnnes Antonius 

RozestrateneK cardoGorayeb.Nesteperfodo,deneeasinlimeris 

atividadesdesenvolvidas,desucam-se:-realizwâode 29 reuniöes 

anuais(R.A.),c0m cercaden1participantesnostiltimcsanos,ecom 

publicaçöes pertinentes ac evento;- ediçâo de publicaWes, 

especialmenteosperiödicos 'Temasem Psicologia'e 'Cademosem 

Psicûlogia',-organizaçso de três pré- congressos,sendo dois 

internacionais,-ctmrdenaçâo de atividadesda JreadePsicologia 

juntoàSBPC eparticipaçâoativanoprocessodeelaboraçâo dms 

DiretrizesCuriculares.Hoje,csex-presidentesedoissöciosplenos 

eleitosfonnam oConselho daSBP,aqual tem porobjetivo:- 

colaborarpara o desenvolvimento cientfco e técnico do pafs,- 

promovera pesquisa,o ensino e aaplicwâo da Psicologia,visando o 

bem estar humanc,- prcmcver e facilitar a cooperaçâo enec 

pesquisadores,protissionaiseestudantcsdePsicolcgiaeâreasafinsidefender 

questöes de polftica cientfica e programas de 

desenvolvimento cientfsco e técnico que atendam os reais interesses 

dopafs;-defenderosdireitosdosqueensinam epesquisam,edcs 

qletrabalham naaplicaçsodcsconhecimentcspsicolögicosezelar 

pela éticanasatividadescientficas.Considerando queatualmente 

existem muitas sociedades de leas especfscas da Psicolo/a, 

inémeroscursosde fûrmaçâo,conselhosprofissionaisa nfvelnacional 

eregional,além dossindicatoseconsiderando,pnroutolado,ofato 

daSBP estarsendo chamada pararepresentara Irea anfvelnacionale 

internacional,a diretoria gest/o 98-99 est; empenhada em fundaras 

SociedadesCientfscasA sociadasde Psicolo#a visando unire 

integrar as forças existentes no sentido de melhor cumprir seus 

objetivos. 

Diretoriaatual'.LuizMarcellinodeOliveira(presidentel;Geraldina 

PoftoWitter(vice-presidente);AntôniodosSantos(secretlriogeral); 

ElisaMédiciPizâo Yoshida(primeirasecreto a);MariaTerezaA. 

Silva(segundasecretM a);MérciaR.BonagambaRubiano(primeira 

tesoureira)eCecfliaGuarnieriBatista(segundatesoureira) 

PP2 

SX IEDADE BRASILEmA DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: 

BUSCANDOESCAPAR DOg REDUCIONISMOS 

Presidente:Vera M.R.De Vasconcelos,Vice-presidente:Silvia H. 

KolereOrganizadoraPrincipaldo trabalho:M aaudia fatwe.vde 

Oliveira 

I-lntroduçâo. A anélise do lugar que a Psicologia do 

Desenvolvimento tem ocupado historicamente, na reflexâo em 

Psicologia,bem como seus desdobramentos mais recentes,se faz 

necessM a,tantopelo papelsigniicativo que a produçâo acadêmica 

Resumos de Cornunkaçles Cientl*ficas 

recente -associada a essecampo -representa no todo da Psicologia, 

como pelanecessidadededarcxpressb aessaproduçâo,grandepal'te 

da qualdesconhecida de pesquisadores de outras sub-ârehs da 

Psicologiaealijadadodebateteöricodafo rmlodepsicllogos. 

Essadfvidaparacom aJreadePsicologiadoDesenvolvimentoqueseevidenciaporumal/clgrla 

deçutueduas#lcz?#zldecu-çlncftz 

de novas publicaçöes,nacionaiseinternacionais,no Brasil- começa 

asersaldadaa partirdo tim dadécadade 80,com a realizaçso,em 

Recife,dedoiseventoscientftkosasociadosàB SBD -Intemational 

Society forStudiesofBehaviorDevelopment:0 encontro latinoamericano 

(1989)e oencontrogeral,bianual(1993).Depoisdisso, 

em desdobramentosecom o esforço de algunsGTsda ANPEPP, 

foram realizados,respectivamente,o 1 Simp6sio de Pesquisa 

Brasileira :1AlDesenvolvimentos'lcf/-fbgnflfv/(UERJ-RJ,1996)e 

o 1CongressodePsicologiadoDesenvolvimento (Gramado-RS, 

1998).Esscsesforçcsresultaram aindaem publicaçöes,quetêm sido 

degqanderelevlcianoprûcesodereorientaçâodaênfueatualà 

refenda Jrea. 

Com este trabalho pretendemos discutir:I - as contribuiçöes 

teörico-metodolö/caseseusdesdobramentos,pr4priosdaPsicologia 

do Desenvolvimento;H - asinterfacese osimpactosque a produçâo 

prlpliadessasub-lreagerano debategeralem Psicologia. 

1-Objetivos:-A reuniëodeelementcsparatraçarum panoramada 

inserçâo da Psicologia do Desenvolvimento na pesquisabraileira em 

Psicologia;- A identificaçso dos principais eixos temùticos de 

interessedûspesquisadoresem Psicologiado Desenvclvimento,afim 

demelhordelinearosavanp srecentesnocampo;-A caractelizaçrc 

das perspectivas mttcdclö#cas dcminantes na pesquisa 

contemporb eaem PsicologiadoDesenvclvimento. 

IlI-FontesDeDados:Fonte1-A obraPesquisasBrasileirasem 

PsicologiadoDesenvolvimento (Orgs,;MOIAA MLS,CORREA J. 

& Spinilo,A.1998),em especialoscapftulos1,2e3além de 

Antoniazzi,RosaeHutz(1998);Fonte2-A listadeprofessorespesquisadores 

söcios da Sociedade Braileira De Psicologia Do 

Desenvolvimento e as respvctivas linhas de pesquisa,por eles 

apresentadas;Fonte3-O Jevantamentonacionaldosdoutoresem 

Psicologia,realizado pelo periödico Revista Psicologia:Tdsrfc e 

Pesquisa,@ .13,N0Especialde1997), 

Fonte4 -AnaisdaliltimaANPEPP (maio de 1998),daXXW 11 

Reuniâo AnualdaSodedadeBraileiradePsicologia(1993)edc 

ConpessoInteramericanodtPsicologia(1997). 

IV - Nlicleos Especficos Identiscados: - Desenvolvimento e 

Linguagem; - Desenvolvimento e Educaçso Infantil; - 

Desenvolvimento e Cogniçâo;-Desenvolvimento e Pessoas com 

Necesidades Especficas;-Desenvolvimento Morale ética;- 

Adolescência e Jovensem Situwâo de Risco;-Desenvolvimentoe 

Envelhecimento(Senescência). 

PP3 

SX IEDADEINTERNACIONALDEETOLOGIA HUMANA (1SHE) 

henaldo Garciae@ (Departamento de Psicologia Experimental, 

InstitutodePsicologia,UniversidadedeS5oPaulo) 

Em 1973,Karl von Frisch, Niko Tinbergen e Konrad Lorenz 

receberam o Prêmio Nobel de M edicina ou Fisiologia por sua 

contribuiçâo para a fundaçâo daEtologia,detinidacomo o estudo 

biolögico do comportamento. Nessa mesma década, a Etologia 

Humnna apresentou um grande desenvolvimento.Entre osetölogos de 

lfnguaalemâ,Eibl-Eibesfeldtdestacou-seporsuacontribukâoparaa 

sistematizaçâo da Etologia Humanaj desnida como o .estudo 

biolögico do comportamentohumano.Histörico daSociedade;entre 

os avanços da Etologia Humnna na década de 70,encontra-se a 

organizaçLo daSociedadeInternacionaldeEtologia Hllmana(ISHE), 

em 1972.O primeiro presidentedaISHE foi1.Eibl-Eibesfeldt,do 

etclö#cacl8sicadaespéciehumana,comodesenvolvidaPorEibl- 

Eibesfeldt,asociedadeamalmenteretinepesquisadorestrabalhandc 

em novaslinhasdepesquisadoccmportamentoedamentehumana 

ccm baseevolucionista,comoaPsicologiaEvolucionista.Obietivos: 

asûciMndef0iorganizadaparapromoverasperspectivasetolö#cas 

no esmdo cientfsco da espécie humana em tcdo o mundo.A 

sociedadeencorajaapesquisaempfricaem tcdcscscamposdo 

comportamento humnno empregando toda a gama de métndos 

desenvolvidosem Biologiaenasciênciascomlmrtamentaishumanas 

dentro dc arcabouçoccnceitualfomecidopelaTeoriadaEvoluçâo.A 

sociedade ainda incentiva a troca de conhecimento e cpiniöes 

referentesàEtologiaHumanac0m todasascutrasciênciasempflica 

do ccm?ortamento humano, Publicacöes: a ISHE publica 

trimestralmenteo:tlumnnEthologyBuletin'(ISSN 0739-2036), 

com 32 plginas,contendce gosbreves,notkiasdeinteressed0s 

asstciados,um levantamento da bibliogratia recente da lrea e 

resenhu bibliope cas.Em 1999,a publicaçro completa14 ancsde 

atividade.Conqressos:A ISIE organiza congressos bianuais.O 

tiltimo ccngresso foi realizado na Simon Fraser University 

(Vancouver,Canadl),em 1998.O encontro tratoudetemascomoa 

EtolögiadaMente,Etolo/aHumanaAplicada,GêneroeSociedade, 

MecanismosBiolögicnsProximaiseEtolo/aeSatide.Um simpösic 

especialaindacelebrouos25anosdnPrêminNobelparaaEtologia. 

O pröximcevento serlrealizadoem Salnmnnca,Espanha,em 20* .A 

cidadedeSJoPanlo,Brasil,foiprom staparasediar0congresscde 

2* 2,concorrendcc0m Detroit,n0sEUA.Encontmsanterioresforam 

realizadcsem Viena (1996)e Toronto (199*.Diretcn'a:O atual 

presidenteéCharlesCrawford(DepnrtnmentodePsicologia,Simon 

FraserUniversity,Bumaby,Canadll.A vice-presidente (Linda 

Mealey(DepàrtamentodePsicolo/a,ColegeofSt.Benedict,MN, 

St.Joseph,EUA).O vice-presidenteparainfonnnçloeeditordoIIEB 

éPeterLe reniere (Departamento dePsicnlcgia,Universidade do 

Maine,Orono,ME,EUA).O secretlrioéKarlGrammer(Ludwig- 

Bcltzmann-lnstituteforUrbanEthology,Viena,éustria).Söcios:a 

sociedade possuiaproximadamente 400 söcicsem maisde 35 gafses 

do mundo,inclusive o Brail.EntreosBciosencontram-se bitlogos, 

psicölcgns,etölcgos,antropölogose cientistassociais.Intemet:A 

ISHE mantém um sitenaIntemet:hty:/evoluEon.humb.uivie.ac.at. 

PP4 

Assx nçâo Bu sllm/-DE PsIcoL0G1A Escon R E EDUCACIONAL 

GeraldinaJ't7,.1/ Witter% (Presidente)eMarcelo& âlmeidaBuriti 

(SöcioMsociadc) 

A M sociaçlo Brasileira de psicologia Escolar e Educacitmal 

(ABRAPEE)éentidadecientfscadecarsternacional,criadaem 1990 

tendo,entrecutras,osobjetivosde :incentivara melhoriada 

qualiscaçâo e serviços dospsicölogos escolares e educacionais, 

assep randc alto padröeséticose profissiönais;estimulara realizaçso 

deestudoscientfficosnasIreasda psicologia escolare educacionale 

divulgar atividades prrticas e de pesquisas dos psicölcgos 

educacionais.Inicioucom 18söciosehojecontaccm 644sdcios 

distribufdcsem quasetodo territlrio brasileiro,garantindo paraseus 

asscciados um espaçû privilegiado de discussâo, divulgaçâo e 

produçscdetrabalhoscientffkos.Paratanto,contacom um Boletim 

pn/brplalfv/ editadobimestralmente,com oitoanosdepublicaçb e 

um peri4dico cientfico (Psicologia Escolareâ'flcccDaafl,editado 

desde 1996 quadrimesealmente. Promove a cada deis anos o 

ConpesscBrasileirodePsicôlogiaEscolareeducacionaldevendoem 

20X,em ltajaf,naUNIVALI,ccoreroV CONPE,cujotemasers: 

Psicologia Escolar eFWlxwcf/aal;tendênciaspara o Jgculo XXl.Dos 

referidos eventos foram publicados na integrar os trabalhos 

apresèntadossob aformadeAnais.Também tem promovidocursos 

de curta'duraçpo,conferências senlinM ose mesasredondasnos 

interkalosentreosCONPE,contando com autoresepesquisadores 

nacionaiseestrangeiros.A ABRAPEE tem seempenhadoparabuscar 

um espaçoparaatuaçâo e formaçâo do profissional,se envolvendo 

324 

c0m movimento!paraamelhoriadafornmçâodopsicdlogoescolare 

de outrnsprtéssitmaispfeoctlpadosc0m a edlcaçso,bem como 

estimulado aproduçâo cienïscaeautilizaçëodosabergeradono 

ccntexto educacinnal,escûlare extra - escclar. 

Palavras-chave:JtldelnA ciestnca,Jlrl/.rlftlnllfm;'l/6prpduflocienfscc 

+ 

PP5 

SX IEDADEBRASH.FIRA DEPSICOLOGIA HQSPITMM -SBPH 

Patricia P.Ruschel,MJFfJJ DecatdeMoura, Maria do CJ/'PI/ 

Mendes,GlôriaPerezzBelkissRtp/nlno(SBPH -BH - MG) 

A SociedadeBrasileiradePsicologiahospitalarf0ifundadaem 4 de 

Julho de 1997,pcrum gru?odeprosssionaisque desenvolvem a 

psicologiaem vlrioshospitaisdoBrail.Suasedeestslocalizadaem 

Belc Horizonte. 

Tem comoebjetivoscongregarpsicölogosqueseinteressem pela 

psicolo/ahospitalar,estimularestudosepesquisasqueauxiliem em 

seu desenvol' vlmento,promovera divulgaçâo do trabalho rtatizado 

pelo psicdlcp ,mantendo um intercâmbio cientfscc. 

Em seusdoisanosdeexistênciadesenvolveuum projetoinicialque 

incluia realizaçâo de ccngresscs,a organizaçâo deprêmio para 

trabalhoscientflkoserevistaqueobjetivapublicar0trabalhcdo 

psicölogo na Jrea hcspitalar. 

O primeirocongresoocoreuem Agostcde98nacidadedeGuarujl 

- SP.Este evento contou com conferências. mesas redcndu, 

ccléquios,painéis e temgqlivres,reunindo 750 participantes.O 

sep ndo ccnrreem Agnsto de99em Belo Horizonte,seguindo a 

mesmalinha de trabalho, 

Ncs congressos s5o ctmcezidos Prêmios para os trabalhos, 

previamente inscritos e avaliados pela comissâo julgadcra, 

selecionada pelo Fundo de Aperfeiçoamento e Pesquisa, Sâo 

estipuladasduascategorias:seniorejtinior. 

A revistaestlem seuterceironimero,tem freqtznciasemestral,( 

distribufdaparaossöciosebiblictecasde universidadesehcspitais 

do Bruil. 

A0 snaldo primeiro mandato a diretoria passarâ seu cargo para 

pröxima,jleleitanoanoanterior,duranteoconpeso. 

End.4v.Pasteun89-Jcl 1303;cep.30150.290 Belo HorizonteMG -Fone- 

F= 031-224.6454-htpl/lwww.sbph.org.br;e-= fl.'infoqsbph.oq.br 

+ 

PP6 

AVAI.1ACâO DA XXVIIIREUNIM ANUAL DE PKCOLOGIA 

Maria#0Socorro L SurilfeGeraldina PortoWitter 

Asreuniöescientficastêm papelrelevantenoestfmuloàproduçâo, 

nadisseminaçâo do conhecimento ciendsco,no intercâmbio entre 

instituköesetc.A avaliwsodevâiosaspectosdasmesmasede 

grande valia para aprimoramento e planejamentosdiversos.O 

obletivodopresentetrabalho,realizadoapartirdeiniciativada 

Diretoria#a Socierlnh BrasileiradePsicologia,fciavaliaraspectos 

diversosdaXXVIIIReuniâo Anualde Psicologiaque e1a promove 

anualmente. O mïtodo consistiu em inserir nas pastis dos 

congressistasum instmmento quepetlia apontuaçpo de vo ositens, 

em uma escala de 5 pontos,solicitam sugestöes e cdticas.Os 

congressistas - sujeitos deveriam entregar cs instmmentos 

respondidcsnasecretariaou em lugarespré-estabelecidos.Apenas24 

sujeitosdesenvolveram ()instrumento.Também foisolicitadoque 

especialistasnasvM aséreasem que se inseriram ospainéisfizessem 

a avaliaçâo d0smesmosseguindo um roteiro.Rph-nltados:osaspectos 

melhoravaliadosforam:datadeoconfncia(X = 4,3);teml ca(X= 4 

);ecargahorlria (X=3,75).Osaspectoscom avaliaçâomaisnegativa 

foram:valordainscriçso (X =2,37)eorganizaçâo (X = 2,93)mnq, 

atendência geralfoide avaliaçöes superioresà.média (2,5).A 

sugestâo maisfreqtiente foipela busca de um lugarmaisamplo e mais 

pröximolacesso)com 64% dossujeitosfazendoestaindicaçâo,em 

segtmdolugarfkouasugestâodemenorcustoparaoscursos(32*) 

asdemaissugestöesfcrnm marcados pela dispersâo.Poucasfornm as 

Resumos deComunicaçöes Cientlïicas

crfticase muito espaças,tendo a maisfreqûente aglutinado três 

indicaçöes(12*).Ospainéisdasvaliasâreastenderam a ter 

avaliaçöespositivaspelosespecialistas,em todasask'eas,tendoas 

médiasaoredorde4,ep uma escaladecincopontos,nnsvkicsitens 

avaliados.CONCLUSOES- eposfvelconcluirqueossujeitosque 

responderam o instrumento,bem ccmoosespecialistu tenderam a 

valcrizarpositivamenteoevento.Os subsfdiosobtidoss:oûteispara 

aprogrnmnçâo de outroseventose a avaliaçso da produçso em 

Psicologia. 

PP7 

SX IEDADE DE PSICOLOGIA DE SâO PAULO -SPSP 

Elisa M e(lici Pizân Yoshidal e Irto de Souzaz (lpontiffcia 

UniversidadeCatölicadeCampnase i YniversidadedeSë0Paulc) 

Fundadaem 1945, registradacomcSociedadeCivilem 1947 e 

declarada de utilidady piblica em 1956,a SOCIEDADE DE 

PSICOLOGIA DE SAO PAULO -SPSP constiuia maisantiga 

sociedade de Psicologia br%ileira.Criada c0m a finalidade de 

'concorrerpara o desenvolvimento daPsicologiacnmo ciência e 

comoprtésslo',aSPSP,nestes53anosdeexistênciatem realmente 

cumprido ccm 0 seu papel.Para tanto,tem contado com a 

colaborafâc deiminentespsic4lcgcsquelhe conferiram papelde 

destaqueem inlimeras iniciativa quevisaram a consolidaçâo da 

Psicolo/aem nnsopafs.Desdeosseusprimördios,desempenhou 

papelrelevante nc cenM o nacionalintegrando,entre muitasoutras 

lutas,os movimentoseprojetosvoltadospara(jrecnhecimento 

oficialdaprofissâo,ainstalaçsodnClmselhnFederaldePsicclogia, 

do ConselhcRegionaldePsicologia,além dacliafâoeinstalafâo do 

SindicatodePsicnlogiadeS4oPaulc.Noplanocientfsco,seu papel 

ns0 tem sido menosimportante.Desde sua fundaçâo,tem contribufdo 

paraadia lgaçâodaproduçâocientfkaem Psicclogia atravésda 

prcmoçâodecursos,mini-cursos,palestraseencontros, deforma 

independente ou em colaboraçb com outras entidades, sempre 

visandoa melhoriadaformaçsoequalifcaçso deestudutesede 

prohssionais.Aindano quectmcemeaoseupapelna veiculaçâcda 

produçsccienKfica,hsquesedestacaraeditoraçpo,muitasvezes 

mantida com grande esforçc, do Boletim de Psicologia. Este 

perie co,que teve seu primeiro nùmtro publicado em 1949, 

encontra-se a*almente no 48* volume com um total de 109 

fascfculos.Mantm desde()infcio,atitudeneutraquanto àsdiferentes 

orientaçöes teöricas,constitufndo-se nnm espaço verdadeiramente 

democrltico onde pesqusiadoresnacionaise estrangeirostêm tido a 

oportunidadededivulgarem seustrabalhcs.Contacom corpoeditorial 

eclético equaliicado,que garante a isençâo e o alto nfveldesta 

publicaçâo.Estascaracterfsticastêm assep rado ao Boledm Iugarde 

destaquena literaturaciendlka nacional,como referência importante 

e obrigatöria para tcdo aquele interessado em acompanhar o 

desenvolvimento da Psicologia.Quanto à conduçâo atualda 

Sociedade,estlacargn dadiretcria eleitaparaobiênio 1998/1999e 

composta pelosseguintesmembros:Presidente:Irto de Souza,Vice- 

Presidente:Elisa M.P.Yoshida,Secretârio Geral:AdailV.de 

Castilho,Secreto a Executiva:M a Maria B.Aguirre,SecretM a de 

Publicwöes:IrafCrisinaB.M ves,1*Tesoureira:M ariaConceiçâo 

C.Uvaldo,2*Tesoureira:Eda M.Custödio,1*Suplente:Myrinm A. 

da S.Vilarinho,2 * Suplente:M aria Lticia T.M .Amiralian,3* 

Suplente:W alqufriaF.Duartee4:Suplente:Carla W itter.O quadro 

de associadosé integrado porcerca de 500 söcios entre titulares. 

efetivos e aspirantes.Para que a Sociedade possa continuar a 

ofereceraos psicölogose à ciência seus prés'tlmos,depende da 

iniciativa e da colaY raçâo de muitos prosssionais, para o que 

conclnmamosVocê,que sinda nëe éMsociado,a se integrara nöse 

venha ampliaro roldaquelesque mnntêm esta importnnte chnmn 

acesa. 

Palavras-chave:J'/cfez?rzfecienttpcappsicologiapsociedadedepsicologia tfe 

M o Ftlalo 

ResumosdeComunicaçöesC/entfsca: 

PP8 

Assœ lAçâoBM SIEIRADEPSICOTERAPIACOGNITWA -ABPC 

àna MJ?'1 Serra,Phd eu lioMouraJm reng/.Phd 

A ABPC -AsscciaçlnBrasileiradePsicoterapiaCop itivaéuma 

organizaçpo profisional,cientfticaemultidisciplinar,cajoobjeuvoé 

facilitarautilizaçëoepromover0desenvolvimento daPsicoteragia 

Ccgnitiva como uma atividade profissional e nma disciplina 

cientfica,além deservircomo um centrodeinfcrmaçöesatodosos 

queSe interessem poressa abordagem psicoterlpica. A criaçâo da 

ABPC foioscializadaem Abrilde1998.ao mesmotempoem quea 

TerapiaCognitiva(TC)começaadespertargrandeinteresseem nosso 

pafs,tanto m rparte de prosssionaisdaslrehs de Satide e Satide 

Mentalquanto do Pliblico em geri.Sna fundaçpo foiportanto 

bastantenportunano sentido deviabilizaradivulgaçb de TC e 

prcmover a congregafb de profhsionais envolvitbs com nma 

abordagem psiccterlpica@ eradualmentesedestcaeconquistaum 

espaçcprivilegiado nocenlrio daspsicotempiasnoBrail,aezemplo 

do quejlcnnquistouem outrospafses. A ABPC,adespeitoda 

fundaçâorecente.jlcontacom maisdetlmacentenadeasociados. 

Tem saasede no InstitutodeTerapiaCognitivaSxDra.M aMaria 

Serf',em Campinas,SP,()primeirodeseugêneronopafs,cuja 

propcstaincluiadivulgaçso deTC,0cferecimento de cursosde 

intrcduçâoedeformaçb em TC,piestrassobreéreasdeaplicaçâo 

de TC,atendimento clfnico,além de funcionar como centzo de 

encontroedediste uiçâodeIiteraturaespecializada. Duranteesta 

ReuniâcAnnaldaSBP,além deccnheceraABPC,participantesterèc 

acpcrtunidadede(èterinfcrmaçöessohreum eventcintemacional 

importantequeaABPC promlwersnoano2(K ,aIConferência 

Brasileim dePsiccterapiaCcp itiva,arealizar-seenee26e30de 

Setembro,em Itaici,Campinas,SP,com aparticipaçâoconfinmdade 

palestrantesintemacicnaiscomo Dr.n cmasDcwd,Presidenteda 

IACP CçlnternationalAssociaticn forCognitive Psychotherapy'),Dr, 

PaulSalkovshs,PresidecteEleitodaIACP,Dr.M hurFreemane 

Dr.FrnnkDatilio. Duranteo evento.interessadospoderso ainda 

asliar-seàABPC,ereceber,além deumafolhadeinformaçôese 

fcrmul odeatiliaçâo,onlimero recentedoBoletim daABPC que 

contdm, entre outras informaçöes, o calendo o de eventos 

intemacionaisnaâreadeTC. 

PP9 

SX IEDADE BRASILEIRA DE RORKM CH E OUTROS MéTODOS 

PRolE'rwosl-SBRO 

Fundaçâo:22dejunhcde1993 (tiliadaàIntemadonalRorschach 

Scciety) 

Objetivos:promoveroestudo,apesquisaeaaplicaçso dosmdtodos 

de avaliaçâo da personalidade; promover a intepw b d0s 

profissionaisque utiliymm osmétodosde avaliaçlo de personalidade 

pa!'afacilitaracoopcraçëo,independentementedossistema telricos 

utilizados;zelar pela formaçâo teörica e prftica dos alunos e 

profissionais que ntilizam esses métodos nos diversos sistemr 

existentes;publicaruma revista cientflka;organizara cada dois anos 

nma Reaniâo Cientfâca;informarsens membrosdosprogressose 

desenvolvimentos que ocorrem na drea: organizar semino os, 

workshops. cursos para assegurar a atualizaçâo dos membros; 

coordenar e sistematizar um banco de dados brasileiro para 

estabelecer,para a técnica de Rorschach em particular,tabelu de 

qualidade fornml,localizaçâo e banalidades asim como dados 

nornutivosvllidospara o Brasil. 

AtividadesCientfticas:1.Cursosdeespecializaçâo no M étodo de 

Rorschach. ministrados por professores associados nas seguintes 

cidades: 

SâoPaulo-ReginaSôniaG.F.do Nascimento-Te1:(11)864-1652 

RibeirâoPreto-AndrdJacquemin -Tel;(16)602-3521 

RiodeJaneiro-ElianaSbardeliniPerrone-Tel:(21)322-4252 

Porto Alegre-CfceroEmidioVaz-Tel;(51)985-2230 

325

Belo Horizonte-ilvaroJnséIzlé-Te1:(31)378-1603 

Clritiàa-EdufnoSbardelini-Tel:(41)243-4910 

Recife- LiliacTalmcn Diniz-Te1:(81)231-3719 

Sâ0Luis-TenöricFariasdeSouza-Tel:(98)235.3670 

O curscédivididoem 4(quatro)mödulcs,de45horascadaum, 

com duraWnde2(dois)anoseincluiapresentaçrodométodo.sua 

aplicaçâo,interpretaçëo eapresentwâodecasos. 

2.ReuniöesCientfic%:lEncontro & SociedadeBrasileira de 

Rorschacheoutrosmétodosprojetivos- 23e24de(mtubrode1995; 

11EncontroJa Socielntk BrasileiradeRorschacbeoutros ?IJIO#PJ 

projetivos- 19 e20 deoutubrode1996)ICongresoda Sociedade 

BrasileiradeRorscbacheoutrosmétodosprojetivoseICongrlsde 

la Societé Internationale de Pqchopathologie Phlnoménos'lnfclmle- 

13a16dejulhode1997) IEncontro& Sociedade 

Brasikira& Rorschacheoutros ?lélp&lprojetiyos- @,)a12de 

dezembro de 1998)11 Congresso & Sociedade Brasileira de 

RorschacheXIr/Jmétodosprojetivos-aserrlulizadode 03a06de 

maio de 20* 

3.Publicaçöes:Boletinslnformativos(publicaçâotrimestralda 

SBRC);nnais& lEncontro #uSociedadeBrasileira#eRorschache 

outrosmétodosprojetivos(1996);Anais& 1Encontrofl Socieanrle 

BrasileiradeRorsc*cheoutrosmétodosprojedyos(1997);ànaistfo 

lCongresso#a Sociedœk Brasileira & Rorschach eoutrosmétodos 

projetivose l Congrés de la Societé lnternationale de 

Psychopathologie Phénoméno-structurale (1998); Anais do II1 

Encontro#a Socierln'loBrasileiradeRorschach eoutrosmêtodos 

pm/lfvo.r(1999- emfase& acabamento) 

Jâṿ Banhirantes,J.O: - 14040-.%1- Ribeirk Preto - Mo Paulo - Brasil/ 

Tel.(016)*2-Jd11-Fax.(016)602-3632 

PPIO 

Assx lAçâo BRASILERA DE PSICOTERAPIA E MEDICAA 

COMPORTAMENTAL-ABPMC 

Rachel'tWrfgudlKerbauy 

Objetivos:A ABPMC éumaorganizaçâninterdisciplinarquetem pof 

cbjetivospromover0desenvolvimentodapsicoterapiaemedicina 

compcrtamentalnos seus hmdamentos cientfscos,sua prstica e 

princfpicséticos,desenvolverapsicoterapiacomportamentalcomo 

prosssâo e aplicaçëo dosprincfpioscomportamentaisevalorizaro ser 

humnnn e osseusdireitosespecialmente quanto asalide. 

Söcios:A ABPMC é uma associaçso aberta a profissionais e 

estudantesdepsicolcgia.medicinaeoutr&sIreas. 

Os söcios da ABPMC recebem ascomulicaçöese publicaçöes, 

participam decursosepalestasn0senctmtrosdaABPMC eaqueles 

patrccinadospelaasscciaçso,podem votareserem votados.Também 

podem obterinfcrmnçöesatravésdo sitedaABPMC naintemet.Os 

söciostambém contribuem com umaanuidadedecididapeladiretoria 

econselhc ccnsultivo. 

Encontros:Osencontrosda ABPMC acontecem em diversoslocais,a 

critériodadiretoria.AcabamosderealizaroVIIIEncontroAnualem 

S5o Paulc.Osenccntrcsanterioresrealizaram-se no Rio deJaneirc, 

Campinas,Lindöia,Santos.Nâo existe umacidade fixa e a diretoria e 

a sede da sociedade mudam a cada dois anosde acordo com o 

domicfliodo Presidente da Sociedade. 

Nos encontros da ABPMC temns geralmente de 450 a 6* 

participantesqueexpöem seustrabalhoseassistem deseuscolegas. 

Ostemassp0 diversiscados bem como osprocedimentosutilizadcs. 

O referencialI comportamental-cognitivo. 

Ex-presidentes:Bemard PimentelRangé;Hélio José Guilhardi; 

Roberto AlvesBanaco.Presidenteattlal:RachelRodriguesKerbauy. 

Presidente eleito parao pröximo biênio:Hélio José Guilhardi. 

Fone(11)8184448 

zl'tl?neJ?c#e.www.abpnuzorg.br 

PPII 

AssoclAçâo BM slœmA DEENSINO DEPSICOLOGIA 

326 

Apma Massote Cflrvllb ,Sandra Maria hancisco de/?norfvl, 

MariaInh âJJI/?PjIJOhmandes,Walmir'R/nodaSilva,Maria 

Fuclard.rMota6WalterdaW c/laAralijo(A sociaçâoBrasileirade 

EnsinodePsicologia) 

A Associaçâo Brasileira deEnsino de Psicologiaéuma entidade de 

âmbitonacional,decarstereducacicnal,'quevisa()desenvolvimentoe 

0 aprimoramentodoensinodaPsicologia.Fmendeensinoccmoum 

prccessoeducacionaledeprcdtlçpodoconhecimentc vistoapartirde 

suanaturezasocietkiaedeseucarkereminentementepliblico. 

Constituem objetivosespecfticosdaABEP:I- cooperarcom o 

desenvolvimentodo ensincdaPsicologia,coordenandoinformaçöese 

coligindo dadossobre 0 mercado de trabalho,scbreexperiênciu 

educacionais de ftlrmaçëc em Psicologia, sobre a?licaçöes dc 

conhecimento da Psicologia que possam auxiliarna soluçso de 

problemasnacionm'seoutrasinformaçöesnecessl aseimpofantes 

paraaqualiticaçso d0scursosdeformaçâo em Psicologia; 11- 

promoveroajoionaobtençlodefundosefinanciamentcspara0 

ensinc daPslcclogia; I-promnvermedidas que cbjetivem a 

capacitajâo e aeducaçâo continuada do pessoaldocente em 

Psicolcpa; V - prnmover () intercâmbio com entidades 

govemamentais e npo governamentais e com os prosssionais e 

estudantesdepsicnlo#aedekeasafins,dopafsedotxterinr;V1- 

gromovero interca bio entre as agência formadorasdo ensinc 

supericrdePsicologiadoqafsedoexterior;VI-promovera 

colaboraçâoc0m outrasentldadesinteresadasnosprojramasde 

ensinc de psicologia,podendo sliar-se aentidadesinternaclonaisque 

tenham cbjetivosccnexosousimilares;VIH - celebrarconvênios, 

acordos,ccntratosnuajustes cm entidadespiblicasouprivadas, 

nacicnais(m nâo,paraarealizaçâodeseusobjetivos. 

Nessa perspediva, no contexto atual, por força das.novas 

determinaçöesdaLDB a ABEP ocupa um lugar estratégico na 

articulaçsoentreasinstituiçöesfcrmadcra eosConselhosRegionais 

dePsicolcgia.Estaarticulaçso setornafundamental namedidaem 

que existeapossibilidadedeumagrogressivadesvincutaçpoentrea 

obtençâo do tftulo superinrem Psicologia e ahabilitaçâo garao 

exercfcio protissional.Naccnduçëo do prccesso relativn àsdiretrizes 

cunictlaresaABEP tem procuradoexercero papelde mediador 

encaminhando o resultado dasdiversasdiscussöesnacionaissobre o 

tema,subsidiando a Comissâo de Especialistas do Mec.Neste 

processo destaca que a organizaçâo de contetidoscurricularesem 

tcrno de eixos estmturantes,garantindo ao mesmo tempn uma 

formaçsosölida,atravésdpnlicleocomum,etlexibilidadeem ftmçso 

dodinnmismoinerenteàPsicolcgiaéfundamentalpara cexercfcio 

prosssionalnccenlriocontemporâneodomundodotrabalho. 

Palavrapchave:Jtlrvlflçltl'm rdcioprtl/z.e aaleltlfliltvl/ 

+ 

ResumosdeComunicaçöes Qent/scas

FROGRAMASoF#J:-G> o&:N &

PROGRAMADEPöSGRADUAN O 

PP1 

PROGRAMA DE ESTUDOS P6S-GRADUADOS EM PSICOK GIA 

EXPERIMENTAL:M XLISE DO COMPORTAMENTO 

Roberto âlvelBanaco(cocrdenador)e Tereza MJHJ Sério (vicecoordenador) 

Pcno cia Universidade Catölica de S5o Paulo - 

Departamento de Métodose Técnicas-Sâo Paulo -SP 

O programa propöe integrara pesquisa de processosblsicose a 

formaçso deum pesquisadordealt:nfvel,com ocol ecimentoda 

prdticaem anllisedo comportamento. 

Sâo objetivos do programa criarcondiçöes para um estudo 

aprofundado dobehaviorismoradicaledaanllisedo comportamento, 

desenvolvendo apesquisa sobre processosbIsicose procedimentosde 

intervençëo,contribuindo para o desenvolvimento te4rico-conceitual 

do behaviorismo radicale da anâlise do comportamento,e formando 

pesquisadores e docentes. 

O programa tem trêslinhasde pesquisa:Histöriae fundamentos 

epistemolögicos, metcdolögicos e conceituais da anllise do 

comportamento;Processcsbâsicosnaanâlisedocomportamento,e 

Desenvolvimentodemetodologiasetecnologiasdeintervençâo.Em 

cadaumadaslinhasdepesquisaalunoseprofessoressecrganizam 

em tomo de nlicleosde pesquisa. 

O corpo docente é composto ?orprofessores da PUCSP ccm 

formaçâcem anélisedocomportamento eproduçâocientficanesta 

ârea:MariadoCnrmoGuedes,SérgioVasconcelosdeLuna,Roberto 

AlvesBanacc,MariaAmaliaM dery,TerezaM ariadeAzevedoPires 

Sério,Nilza Micheleto,FaniEta Malerbi,Fâtima PiresdeAssis. 

Pretende-se constante a presença de professcres visitantcs de 

reconhecidacompetênciana ârea. 

O progrnmn de mestradc deverlsercompletadc no prazo mfnimc 

de um ano emeic e no prazo m/ximo de doisanosemeio.Para 

comgletarocursoo alunodeversobtertrintaedciscréditos:nove 

créditos em três disciplinu obrigatörias,nove créditos em três 

disciplinasoptativa,seiscre tosem duasatividadesde pesquisa 

supervisionadaeoitocre tosrelativosàdissertwâo. 

A seleçâc dos alunos se baseia na anâlise do desempenho 

acadêmico do aluno, no seu conhecimento de anâlise dp 

compcrtamentoenoseudomfniodalfnguainglesa. 

O propmmn,que iniciou suasatividadesem março de 1999,teve 

pafa sua primeira turmncinco bolsasCAPES,duasbolsasCNPq e 

uma bolsaPICDT e uma bolsaFAPESP. 

PP2 

O PROGRAMA DE PIB-GRADUAIAO EM PSICOBIOLOGIA DA UFRN 

hlevnndre Menezes, Maria & Fâtima ârrlfx e lft7r1 Em lia 

Yamamoto(DepnrtmmentodeFisiologia,universidadeFederaldoK o 

GrandedoNorte,Natal,RN) 

O Programa de Pös-czraduaçâo em Psicobiologiada tTRN foi 

iniciado em 1985 comc Mestrado tm Psicofarmacologiae tem sua 

origem em um convênio firmado com o Departamento de 

Psicobiologiada Escola Paulistade M edicina e tinanciado pcla Finep. 

Esseconvênio tinha como metaprincipala titulaçâo de docentescom 

o objetivo de criarum grupo de pesquisas em Psicobiologia na 

I.TXN.Inicialmente atuando na éreade Psicofarmacologia,ao longo 

do tempo,progressiva mudança de enfoque fez com queaspesquisas 

do grupo se direcionassem ao estudo do comportamento animal, 

dandoênfasenautilizaçâodosagu'idcnordeste(Calithrixjacchusj 

comosujeitoexperimental.Desdeoinfcio,oProgramaministrao 

curso deM estrado e,apartirde 1998,passcu tambtm a oferecer 

cursosde Especializaçâo e de Doutorado. 

O Programatem comoobjetivo capacitarprofisionaisdasâreasde 

psicolcgia, biologia e asns,para o exercfcio da docência e da 

pesquisa,com ênfase em Comportamento Animal e suas bases 

biolögicas,dentro deuma perspectiva multidisciplinar. 

Resumosde ComunicaçöesCientlTcas 

Asatividadesdepesquisasâodesenvolvidasdentrcdetrêstemas 

principais,pcr:.*,sm posorganizadnsem Basesde Pesquisa,às 

quais os pesquisadores estâo vinculados, quais sejam: 

Compcrtamento e Fisiologia da Reproduçëo;Cronobiologia) e 

Ecologia e Comportamento Animal.O Propama conta com 10 

professorescrientadoresdoutores,todoscom Wnculo permanente, 

além detrêsoutrosem fase snalde capacitaçâo. 

Os cursos de Especializaçëo e M estrado têm entrada anual, 

enquanto queo Doutorado admite alunosem re/me de fltlxo 

contfnuo.Comorequisitoparasersubmetido aojulgamentodesua 

dissertaçâooutese,oalunodevecumprirum mfnimnde25créditos 

em disciplinasnoMestrado,ou12créditosncDoutorado.O conjunto 

de disciplinas estl organizado de modo a propcrcionar uma 

abordagem multidisciplinar, enfocando aspectos psicolögicos, 

tisiolögicoseecolögicosdo Comportamento Animal. 

Osdocentesparticipantesdo Programa mantêm estreita relaçso com 

a graduaçâo,ministrando asdisciplinasde Fisiologia,Comportamento 

Animal,Ccmunicaçân Animal,Psictésiologia e Cronobiologia e 

participandoativamentedcprogramaPIBIC/CNPq. 

Dentrndapropostamultidisciplinar,além dosagiidonordeste,que 

éestudadorm cativeiro,numacolôniacom cercade230animais,e 

nocampo,numa1eadereservapertencenteaoIBAMA,ogrupovem 

ampliandc0nlimerodeespéciesestudadas,hojeincluindotambém o 

plinho rotador (Stenella longirostris)e o boto cinza (Sotalia 

puviadlisj)estudadosem condiçöesnaturaisnailhadeFemandode 

Noronhae no litoraldo RN;a ema(Rhea americana),em uma 

estaçso ecol4gica do RN;além de peixesda fauna brasileira. 

Pela caracterfstica da sua proposta,o Programa tem despertado o 

interesse de aluncsprovindosde diferentesregiöesdo pafs,atestando 

asua condiçëo de grupo de referênciana 1ea de Comportamento 

Animal. 

+ 

PP3 

PROGRAMA DE PY -GRADUACAO EM PSICOO GIA D0 

DESENVOLVN ENTO 

Instituto de Psicologia,Universidade Federaldo Rio Grande do Su1- 

Porto Alegre. 

0 PropamadePds-tlraduaçpoem PsicologiadcDesenvolvimento 

tem ccmoobjetivos:formardocentese pesquisadoresqualiscadcs: 

melhorar a qualidade do ensino de graduaçâo e pös-graduaçâo; 

produzirnovosconhecimentoscompatfveiscom arealidadenacional; 

desenvolver a Psicolngia como ciência; e, contribuir para a 

capacitaçâo deprofissionaisque atuam na érea.Em 1988,iniciaramseasatividadesdo 

Mestrado visand: atendera alta demnndada 

Regiâo Sulpor uma melhor qualiicaçâc de seus professofes, 

pesquisadores eprossionaisda Jrea dePsicolo/a.Em 1995, 

iniciaram-seasatividadesdoDoutoradoc0m o objetivoespecfcode 

proporcionarascondköesparaqueodoutorando desenvolvaos 

conhecimcntos e habilidades necessM as para se tornar um 

pesquisadorautônomo,com plenodomfniodeumatemJticanaârea 

da Psicolo/a do Desenvolvimento.Expandindo nosa atuaçâo. 

implantamosao longo dos tiltimosanoso M estrado Interinstitucional 

na Universidade de Caxiasdo Sul,na Universidade de Passo Fundo e 

na Universidade de Santa Cmz. O Programa possuiatualmente um 

corpo docente de 12 doutorescom formaçâo em vM ospafsese no 

Brasil.Osdocentes estâo organizados em tomo de trêslinhasde 

pesquisa: Interaçëo social, desenvolvimento e psicopatologia; 

Desenvolvimento sociale aplicaçöes;e,Processosccgnitivosblsicos 

eaplicalöes.O Curso do Mestradotem hoje32alunos,enquantoo 

Doutoradû tem 24.Desde suacriaçâo,o Programa sepauta poruma 

ênfase na produçâo cientffica,que envolve nëo somente seu corpo 

docentee discente,como também graduandosem Psicologia.Isto tem 

serefletido na quantidade de trabalhosapresentadosem congressos, 

bem como no expressivo numero de publicaçôe,s nacionais e 

internacionais.Além da atividadesacadêmicas,estePrograma tem se 

destacado pela presençadeseusdocentesem atividadesde extensâo, 

329

crganizaçâcdeeventcs,editoraçpodoperildicoPsicologia:Reiexâc 

eCrftica,participaçâoem comitêsdeagênciasdefomentoàpesquisa, 

em örgb sdeclassteconsultorias.A elevadaprocurapeloMestrado 

eDoutorado indicaum clarc reconhecimento dacpmunidadepela 

qualidadedoscursosoferecidoseapontaparaasuaimportbciana 

formaçso d0snovosprofissionais,voltadostantcàacademiacomoa 

outrasadvidadesprosssionais. 

PP4 

MESTRADOEM PSICOLOGIA 

PröReitcriadePesquisaPös-czradualsoeExtensâo-Dniversidade 

S5cFranclsco(USF) 

O CursodePös-Graduaçsoem Psicologia daUniversidade S5o 

Francisco,iniciado no presente ano,destina-se à formaçsc de pessoal 

qualificado para o magistério superior,para asatividadesde pesquisa, 

paraassessorianocgmposocialaörglospublicos(m privados. 

Tem comocampoespecftkodepesquisaoestudoeainvestigaçëo 

scbre proce mentos de avaliaçâo psicolögica e educacionalncs 

vkioscontextosemaneira pelasquaisessespossgm serempregados. 

O objetivo geraldo cursoé aformsçâcdepesqtlisadoresem 

Psicolcgia,em nfvelde Mestrado,paraatuar,em servijose 

instituiçöespiblicase ou particulares,a fim de desenvolveratiwdades 

de investigwâo e produçsc de conhecimentos, integraçso de 

conhecimentos, aplicaçlo de conhecimento para resoluçb de 

problemasrelevantespara nossarealidade e cultura,ensino,extenslo 

eassessoria. 

Quantoaocampoesyecfcodeformaçâoosobjetivossëo:(a) 

desenvnlvimento e apnmoramento de instrumentcse técnicasde 

avaliaçro,(b)investigaçâodasaplicaçöesdosins% mentosetécnicas 

deavaliaçâoem diferentescontextos-paraqueesesposam prover 

infcrmaçöes objetiva que crientem prstlcas preventivas e /ou 

interventoras, (c) desenvolvimento de recursos técnicos e 

metodolögicos que auxiliem na obtençâo,organizwâo,anllise e 

interpretaçâo de dados. 

Osdez professorescoordenam trabnlhosde pesquisa em duasâremq 

de pesquisa: avaliaçâo em psicolosa clfnica e avaliaçâo em 

psicologia educacional.A descriçëo de estrutura,colpo docente, 

Seleçso,linhasde pesquisaeproduçâo cientfsca serâo detalhada na 

apresentaçlo. 

PP5 

PROGRAMA DE PthS-GRADUACâO EM DISTORBIOS D0 

DBSENVOLVNBNTO DAUNIVERSDADEPRESBITERIANAMACKENZE 

ElcieSalzanoMasini,JIMJGeraldos'ilvefm Bueno,J/JJSalomso 

Schwartzman,MarcosJt),ëtf/SilveiraMazwtta,318/Eloisan ,)1: 

D'M tino,kuria Martha Habner eNelson ânnuncimo 

0 programaapresenta uma propostamultidisciplinar,envclvendc 

prioritariamente askeasde Psicologia,Educaçâo e Salide,apoiada 

em duaslinhasde pesquisa:1.Esmdosteöricose préticossobre o 

sujeito c0m distlirbiosdodesenvclvimento:implicaçöesindividuaise 

sociaise2.PolficaseFornmgdeatendimento:camposdeatuaçâo, 

progmmas,procedimentos,recurscse intervençöes especializadas 

abrangendo oscnmpcsdaEducaçân.Salide,SegtlridadeScciale 

Trabalhc.Tem comonbjetivo geralcferecerumavispodetalhada, 

profunda e diversiicada dos distlirbios do 

desenvolvimento/defciência,revendo conceitosteöricose formasde 

atuaçâocom basenoconhecimentocientfscojlproduzidoecom 

vista à constzuçâo de novos conhecimentos, na busca de 

procedimentose soluçöesoriundosdepesquisu. 

Em suatstrutura acadêmico-cunicularé necessM aa obtençio de 

48 crtditcspara a ccnclusâo do mestrado,assim distribufdos:24 em 

disciplinas,sendo 12 referentesa disciplinasobrigatörias,12 eletivas 

ef)restante(N)corespondentesaorientaçâo e elaboraçâo da 

dissertaçpo demestrado e a atividadesprcgramadasvinculadasà 

MetodologiaCientfica. 

330 

Asdisciplinu obrigatöriasprivilegiam apectosmaisabrangentes 

relativos aos distlirbios do desenvolvimento: l'Estudo das 

Desciências: enfoque multiprosssionap'; Os Distdrbios do 

Desenvclvimento nas Neurociências e Pclfticas Sociais de 

Atendimentok$Pessoasc0m Defkiência. 

Asdisciplinu eletivasabcrdâm temascomo:ainclusro,aprltica 

das neurcciência, neuroanatomia ftmcional e neuroplasticidade, 

disdrbios de leitura e escrita,dinâmica famfliar.H5 ainda um 

conjunto de atividades complementares, envolvendo grupos 

sistemkicosdepesquisaediscusspo de casosclfniccs,bem ccmo 

ciclnsde debates,palestrase seminl os multiprofssionais sobre 

temasrelacionadcsaopmgrama,em quehsaparticipaçâodealuncse 

prcfessorel.tqntodapös-graduaçâo comodagraduwâo,O prccesso 

deseleçâoéfeitomedianteaanllisededesempenhodoscandidatos 

em uma provaescritaeentrevista,bem como anâlisede cuniculum 

vitaeediscussâoposteriordetodoo corpo docenteparaaselwsc 

finald0scandidatns.A produçâocientficadocorpodiscenteresultou,' 

em três anos,na apresentaçâo de 18 dissertaçöes de mestrado, 

divulgadasepublicadas,condbuindopara0avançodoconhecimento 

ncs sep intes töpicos,dentre (mtrcs:preparaçso prcsssinnal e 

absorçso no mercado de trabalho do desciente mentale visual, 

relaçöesafctivasentre pessoascom Sfndrome de Down,anâlisedas 

condiWesde encnminhamentodealunosdaredepliblicaparaclasses 

especiais,a polêmica do conceito de inteligência;a revisëc de 

discursns institucionais, atendimento a pacientes especiais em 

clfnicas-escola,psicoterapiascom descientes,ansiedade.bruxismo e 

aprendizagem.A produçâo ciendsca do corpo docente é vista, 

também,como um dospontosfortesdo programa,tendo produzido, 

noslilumoscincoanos,17livros,48capftulos,18artip sem revistas 

intemacicnaisindexadas,17 em nacionais,além de uma constante 

participaçâo em eventosnacionaise intemaciocais.A Universidade 

apöiasnanceiramentearealizaçâodeprojetosdepesquisa,atravésdo 

Mackpesquisw havendo no momento doislaboratöriosmcntados:o de 

investigaçâo de atençâo em criançasautistas e o de investigaçëo de 

procedimentosespeciaispara o ensino deleitura. 

Palavravchtwe:distérbios,deleavdlvfplenl/etfe/cf//lcfa 

+ 

PP6 

PRX RAMADEP6S-GRADUK XO EM PSICOX IA 

UniversidadeSloMarccs,SâoPaulo,S4oPaulo. 

O painelapresenta a estruturado Programa de Pös-czraduaçso da 

UniversidadeSâo Marccs,seu coqm docente,sistemade seleçso e 

bolsasde estudos,o conjunto daslinhasde pesquisa,produçb 

cientftkaecstemasdesenvolvidosnasdissertaçöesdemestradojs 

conclufdase defendidas. 

O ProgramadePös-Graduaçâo,stricto sensu.tem p0rsnalidade 

formarpesquisadores além de ccntribuirpara a capacitaçâo de 

docentes e qualificaçpo prosssional. Enfatiza o estudo do 

Desenvclvimento Humano sob umaperspectiva sociale histörica e é 

dirigido à psicölogos,pedagogosecientistassociais.Desenvclve suas 

atividades em três linhas de pesquisa:Identidade: formaçso e 

transformaçpc,Faml7iae Psicanslise e Desenvolvimento Humano: 

processosdeEnsino-Aprendizagem.Essaorganizaçbolevaem conta 

aespecializaçâedeseusprofessoresbem comoasdemandasda4.re,a 

da psicclogia n0sdiasattlais.A qualidade de seu corpo docente,a sua 

integraçso àcomunidadeacadêmica nacionale intemacional,suas 

revistascientficase a diversidade de iniciativasdeensino e prcduçb 

deconhedmentosLoalgunsmarcosdestaproycstaformativa. 

Mestrado em Psicologia:Vem se consohdando como centro de 

pesquisa orientado pela atençâo individual e contfnua ao aluno, 

visando a capacitw âo docentee a formaçâo do pesquisador. 

Doutorado em Psicologia: Constitui-se em uma proposta de 

especializaçâo qu: resp nde k$exigênciasatuaisda psicologia dando 

ênfase h formaçso do pesquisador.Consolida uma prstica j. 

desenvolvidancmestradoporém em nfvelmaiselevadonaproduçâo 

do conhecimento. 

Resumos de ComunicaçöesCientlTcas

PP7 

PROGRAMA DEP6S-GRADUAIAO EM PSICOLOGIA - UFRN,Natal/M . 

José Pinheiro (Coordenador) e Magda Dimenstein (Vice- 

Coordenadora) 

0 Programa de Pös-czraduaçbc em Psicologia (Ppgpsil da 

UniversidadeFd eraldo Rio GrandedcNortetem porhnalidade 

geral0esttldod0sprocessospsicossodaisque permeiam 0campoda 

salide,()mundodo trabalhoeosproblemashumano-ambientais.Visa 

oferecerfcrnmçâo pös-paduada aprosssionaisde diversaslreas. 

capacitando-ospara a reflexso edesenvolvimento de estratégiasque 

promovam obem-estarindividualesocial.O Programadefiniucomo 

referência distinéva de sua proposta a temltica geralPsicologia, 

Sociedade:QualidadedePIWJ,na@alseinsereaquestâore/onal 

dascondiçöesde vidado homem nordestino,em sua relaçëo c0m os 

processospsicossociais. 

OscursosdeEspecializaçso edeMestradn fazem partedeuma 

proposta integrada de fnrmaçâo pös-graduada em Psicologia,que visa 

a produçso de conhecimento em leas amplas,atuais,sociale 

cientificamente relevantes: da Psicologia das Profissöes e do 

Trabalhc,dasRelaçöesPessoa-Ambiente e da Psicnlogia Sccialda 

Saide,todasvinculadasalinhasdeinvestigaçâoem andamentonos 

gruposdepesquisa.O Departamento dcPsicologia da UFRN conta 

atualmente com dezprofessorescom tftulo de doutoreoutrosem 

processo de titulaçâo.no Brasile no exterior.A intepwâo das 

atividadesdo Ppgpsic0m o curso de graduaçëo em Psicologia se dl 

principalmenteaeavésda vinculaçâo d0s alunosdegraduaçpo às 

linhasdeinvestigaçsnmantidaspelosdocentes,sejaatravésdas 

bolsasdeIniciaçâoCiendfka(PIBIC eBalcâo),sejaaeavésdas 

disciplinasobrigatöriasdaFaduaçpo:PesquisaIeII. 

As disciplinas do Ppgpsi se subdividem pelos blocos de 

FunzlnmentaçâoTelric/Geral(em Psicologia),deFundnmentaçâo 

Especsca (na ârea de investigaçâo), e lnstrumentais (ou 

metodollgicas). Os alunos da Especializaçâo elaboram uma 

Monografia,completando um totalde360 horasde aividadesem um 

ano.Osalunosdc Mestradocursam 24 créditosem disciplina e, 

adicionalmente,cumprem a$atividades:Seminârios#:Dissertaçâo. 

Fmv:deQlwlt/icfvt'ioeDefesa& Diâa:rlaf'l/,noprazototalde2 

anos. 

O CursodeEspecializaçâoem Psicologiajlformouduasturmas 

(em 97e98),ambu ccm apoiotinanceirodaCapes.A terceiratlrtm 

doCurscdeEspecializaçpo teveinfcio agoraem agostode 1999, 

juntamente c0m aprimeira tunna do Curso deMestrado,ctljc 

processodecredenciamentojunto àCapesencontra-seem andamentc. 

Coerentemente com a proposta geraldo Programa,maisda metade 

dos alunos matriculados no Mestrado sâo provenientes da 

Especializaçâo. 

Asperspectivasde continuidade e crescimento do Propama dePös- 

Graduaçâo em Psicologia da UFRN parecem promissoras,em vista 

dasrealizaçöesjlconcretizadasem suacurtahistöria,darelevância 

cientfscaesocialdesuaskeasdeensinoepesquisa,etambém da 

constataçâo deque o PPgPSi-UFRN é um dosquatro stricto sensu em 

funcionamentc no nordeste do pafs,regiâo com maisde 20 cursosde 

graduaçâo em Psicologia. 

Palavras-chave:Jgl-grtltflcjle ,qualidade deWA eprocessospsicossociais 

PP8 

Cm so DE M ESTRAX EM PSICOO GIA: W ORIA E PESQUISA DO 

COMPORTAMENTO 

EmmanuelZcgl:?'yTourinho(UniversidadtFederaldo Parâ) 

PP9 

PROGRAMA DE P6S-GRADUACAO E PESQUISAEM PSICOLOGIA CLINICA 

Solange Jobim e Souza e Carolina famprefa (Departamento de 

Psicologia-PontiffciaUniversidadeCatölicadoRiodeJaneiro) 

Resumos de Comunicaçöes Cientmcas 

Ccm 1eadeconcentraçâoem PsicologiaClfnica,apropostageral 

do Mestrado e do Doutorado da PUC-KO caracteriza-se pelo estudo 

dasteoriaseprlticaspröpriasdesse e-qmpo,pela investigaçso,em 

contextoBcio-cultural,dosobjetivosaelasrelacicnados,epelo 

examecrftico dessasmesmasteoriaseprsticascom vistasà.sua 

rencvaçsocontinuada. 

A Psicolo#aClfnicatem seconstitufdo cmcum campodesaber 

noquatdemndogeral,estpoem contlitoduasperspectivasanalfticas. 

P0rum lado,concebe-se0sujeitocomodeitodeumaestnlturacom 

caracterfsticasuniversais;poroutro,enfatizam-se asdeterminaçöes 

söcio-culturais implicadas em sua constnlçâo. No campo desse 

debate,nosso Programatem buscado sua identidade priorizando o 

estudo dos aspedos slcio-culturais envolvidos nas experiências 

subjetivas,visandoumacontextualizaçâodasteoliaseprlcasdo 

canlpo da Psicologia Clfnica. Assim,esse ;po de abordagem 

encontra-se retletido na desnilpo das quatro linhasde pesqnisa 

disenvolvidasem nossoProm ma. 

Ipplantado em 1966,0MestradodaPUC-RiOfoicredenciadoem 

1972,e recredenciado em 1979, 1985 e 1990. O Doutorado, 

implantadcem 1985.foicredenciadoem 1990.C0m grandetradiçpo 

nadreaclfnica,aPds-Graduaçsoem PsicologianaPUC-K Opossui 

umademandamuitosigniscativadecu didatostantoparaocurso de 

Mestradocomopara0deDlmtorado. 

Linha1:TeoriaePrlticaPsicanalftica 

Prop AnaMariaRudge-Doutoradc,PUC-RiO,1994,Psicmnalistada 

Sociedadede Psicaœ iseIracyDoyle 

ProfaClaudiaAmorim Garcia-PhD,n eWrightInstitute,Berkeley, 

EUA,1988,Psicanalista dc Cfrculo Psicanalftico do Rio deJaneiro 

Profa Junia de Vilhena -Doutora,Psicolcgia,PUC-SP,1984, 

PsicanalistadoCfrculoPsicanalfticcdoK QdeJaneiro 

ProfOctavio Souza-Dontor,Comnnicaçâo,ECO/UFRJ,1993 

Linha2:Linguagem eConstrtlçâodaSubjetividade 

Professora Ana Maria Nicolacida Costa -Ph.D.University of 

O ndon,1983 

PrnfaM amariaKbeiroCoutinlm -Ph D,n eUniversityofChicago, 

EUA,1979 

Profa.CarclinaLampreia-Dlmtora,Psicolcgia,PUC-RiO,1992 

ProfaMoniqueAugras-Doctoratd'Université,Paris,França,1960, 

Livre Docência,PUC-W O,1975 

ProfaSolangeJobim eSonza-Doutora,R ucaçâo,PUC-RiO,1992 

Linha 3 -Instituiçöes,PrsticasSociaise Culturais 

AngdaBarafPodkameni-PhD.UniversityofAdelphi,EUA,1965, 

PsicanalistadaSociedadedePsicanâiseIracyDoyle 

ProfaEstherM.M .Arantes-Ph.D.Boston University,EUA,1981 

ProfaMariaEucharesMota-Doutora,Psicolo/adaEducaçso, 

PUC-RiO,1983 

ProfaMariaHelenaNovaesMira-DoutoraPsicolo/a,PUC-KO, 

1968 

Linha4 -Fnml'lia e Casal:EstudosPsicossociaise Psicoterapia 

Prof.Bernardo Jablonski-Doutor,Psicologia Social,Fundaçâo 

Getilio Vargas,1988 

Profa TerezinhaFéresCarneiro -Doutora Psicologia Clfnica,PUC-SP 

1981 

Ser; apresentada uma especitk açâo das diferentes Iinhas de 

pesquisa,assim como a produçâo de conhecimento,principalmente a 

triunda de tesesde mestrado e doutorado. 

PPIO 

PROGRAMA DE M ESTRADO M ULTDISCPLINAR EM CKNCIAS 

HUMANAS:COMUNICAG O,COGNNâO E CULTURA 

Profa.Dra.MCSJJ lreneSiqueira Castanho eProfa.Dra.fzwrs 

HarisaCalejon(UniversidadeSâoMarcos-sâoPaulo,SP) 

O finalde século e milênio caracteriza-se portransformaçöesnos 

paradigmasque regem associedades,asrelaçöesinterpessoaise a 

produçâo do conhecimento,obrigando o homem modenm aresponder 

a uma diversidade de desafios. A Universidade Sâo M arcos, 

331

localizadanoIpiranga.em Sâ0Paulc,acompsnhando osimpactos 

destastransformaçöes,eestlorganizando eimplantandoum Mestrado 

Multidisciplinarna Irea de CiênciasHumanas.O programa tem como 

objetivo fundnmental articular, na perspectiva inter e 

multidisciplinarvas sep intes âreas de conhecimento; Cultura, 

ComunicaçsoeCogniçân. 

A propostavem sendodiscutida,desdeagostode1997,em reuniöes 

deprofessoresepesquisadoresdauniversidadedediferentesleas, 

interessadosnaarticulaçsodetemstica enaintegraçâodasmesmas 

em tomodeeixosteöricoscomunsdesustentaçso,A prcpcsta,vM as 

vezesrevistaemodiscada,foiem abrilde 1999paraparecerda 

CAPES. 

Estaccmlmicaçâotem comocbjetivos:1)apresentaraestmtura 

inicialdoprogramaeasmodificaçöesqueoccreram atéaestrutura 

atual.aslinhasdepesquisa,ocorpodocenteesuaproduçâp,osistema 

de avaliaçâo e de seleçâo e c perslda clientela que procura o 

programa:2)proporcionar.odiélogocaleituracrfticadaproposta 

com adeconlncianaturaldemelhorianasuaqualidade:3)remnsaro 

paradigmadeciênciaadofndo pelasdênciashumana consideradc 

pelopro assim ccmoaresponsabilidadedapös-graduaçâo na 

fcrmaçâo,capacitaçâo edesenvolvimentodentficodeprofissionais 

de,stecampo. 

A atuaçâonncampodasciênciashumâna exigeumavislomuld e 

interdisciplinareacapacidadedemanejartransformaçiesr/pidase 

cbjetoscomplexosemultideterminados.Poroutm ladoaorganizaçâo 

deumapropostapedagögica,em qualquergrau,requeraconsideraçâo 

das prerrogativas da Iaei de Diretrizes e Bases de 1996, 

especiscamente no que se refere ao desenvolvimento,intepw so e 

(livulgaçâo dosconhecimentossistemauzados. 

PPII 

PéS-GRADUACAO EM PSICOO GIA NA PONTIFICIA UNWERSDADE 

CATöLICA DECAMPWAS 

Geraldina Porto WitereElisa MediciPizâo Yoshida (Pontiffcia 

UniversidadeCatölicadeCampinas),Campinas.SP. 

O Programa de P1sGraduaçâoem Psicologiada Puc-campinasé 

compostoporMestrado em #Jfcte gz Cllnica(âreadeconcentraçëo 

inidadaem 1972),Mestrndn em 'Jicöl/gfl Escolar(leainiciadaem 

1990)eœ utoradoem Psicologiacomo#ro#le eCiência(iniciadc 

em 1995). N0 Mestrado em Clfnicao altmo opta pelo enfoque 

psicodin-nmico,comportamentalcu humanista,em funçâo de sua 

orientaçâoteörica.O Progrnmntem comoobjetivo:formarmestese 

doutorescom alto nfvelcientfsco,habilitadospara a docênciae a 

pesquisa nissuasrespectiva Jreasde concentraçâo.Suasatividades 

docentese de pesquisaencontram-se organizadasnassep inteslinhas 

de pesquisa:Linlta 1.Formnçëo: ensino e pesquisa; Linha 2. 

Desenvolvimento,CompcrtamentoeFuncionamento Mental;Linha3. 

Fundamentos e Medida da Avaliaçâo Psicolögica; Linha 4. 

Prevençso e lntervençso Psicolögica;Linha 5.Psicologia do Ensino e 

daAprendizagem.Em relaçëo ao seu ccrpo docente,é composto por 

pesquisadorescom ampla experiência de Pös-czraduaçâo,ccm boa 

produtividade,cujasatividades nëo se limitam àsdiretamente 

relacionadas ao Programa,mas ao ctmtrM o,vêm colaborando 

ativamente com outraslmidadesda PUCCAMP,outrasIES,além de 

inlimerasassociaçöescientfticas,tanto nacionaisquanto estrangeiru. 

H4que sedestacarainda,seu trabalho junto aos laboratörios 

mantidos pelo Programa:çtaboratdric de Avaliaçëo e Medidas 

Psicolö#cas'(LAMP),ç'LaboratöriodeEstudosPsicofisiolögicosdo 

Stress'(LEPS)e oRcxrupo deOrientaçpo Humnnfstica'(GROH). 

Além doslaboratöriosdiretamenteligadosao Programa, alunosda 

Jreadepsicclogiacomgortamentaltêm desenvolvidoatividadesjunto 

Breve'tem,ip almente,oferecidooporttmidadeparaque a1103do 

mestrado em clfnicaedodoutcrado cbtenham materialparaasuas 

dissertaçöes e teses,concretiznndo desta forma um intercâmbio 

salutarentre-institliçöes.A$primeirasdissertaçöesforam defcndidas 

em 1975(N=1)ehojejssomam N-4 

14.Qtlantoàsteses,aprimeira 

fnidefendiaem 1997etotalizam atéo momentoN=12.Nobiênio 

97980Propamarecebeunota4,0 daCAPES,sendoconsiderado um 

b0m programa,Em termosquantitativosfoiaseguintea produçâc 

cientfscadedocentese(liscentesneste biênio:N=226 artigosem 

jomal;N=60artigosem periédico;N= 9livros;N=36capftulosde 

livrc;N= 2 trabalhoscompletosem anais;N=157 resumos',N= 7 

prefscios/editoriais;N=5 resenhas;N= 1eaduçâo eN= 15 outras 

publicaçöes.Quantoàproduçb técnicaeartfsticaf0iintegradapor: 

N= 282 ccmunicaçöes; N=103 palestras/ccnferências; N= 14 

semino os/simpdsios;N= 66entrevistasrldicfl'v;N= 4organizaçöes 

de eventû;N= 11 felatöriosde pesquisa;N=3 relatöriostécnicos: 

N=23 assessorias/serviçostécnicose N-4 

6 outras atividades.Pela 

qualidade de seu colw docente, produtividade cientftica,técnica e 

artfstica(docenteediscente)oProgrnmnseapresentacomo referência 

nacinnalnasértasde concentraçEo que atende. 

Palavravchave.ptk gradvaçy 'PUCCAHP.pJlgradaaçy em psicologia 

PP12 

PROORAMADEEsnrosPY -GRADDADOSEM PSICOLOGIACUNICA 

DAPONTIFICIA UNWERSDADECAO LICADESâO PAULO 

Profa.Dra.Rosa McrflStefaninideMacedoeProfœ Dra.Ma6lia 

âac/al-opc (PontficiaUniversidadeCatölicadeSâoPaulo) 

Ospaintisapresentam o Prngrama de Pös-Graduaçëo em Psicologia 

Clfnica da Pondscia Universidade Catölica de Sâo Paulo,nfvel 

M estrado e Doutorado. 

O ProgramadeEstudnsPös-Gaduadosem Psicolo#aClfnicavisa 

nm estudo aprofundado darealidade psfquicaem seus processos 

cnnstitutivos,em suascondiçöessöcio-culturaisde emergência,em 

suascrisesetransformwöes. Visatambém àavaliaçâo crfticadas 

teorias,d0s métodcse dastécnicas psicnlögicas a partirde sua 

inserçâo em contextoshistöricosdeterminados. 

O Propama é organizado em 6 nticleos: Nlicleo de Famflia e 

Comunidade;Nticlx de PrsticasClfnicas; Nliclen de Psicanélise; 

Nécleo de Psicossoe tica e Psicologia Hcspitalar; Nicleo de 

EstudosePtsquisasdaSubjetividadee Nicleo deProcesosde 

Sinp larizaçso. 

O painelapresenta umadescriçâo de cada nicleo e arelaçâo de 

seusprofessores. Apresenta,outrossim,a produçâocientflka dos 

tiltimosanose asavaliaçöesobtidasnc CAPES, 

M condiçöes de ingresso no Progrnmn,processo le seleçâo, 

numeroeatribuiçlodecre tostambém serëo expostos. 

Palavras-chave psicologia cfica,ntestrado edoutorado 

PP13 

PdS-GRADUK AO EM PSICOLOGIA ESCOLAR E DESENVOLVNENTO 

HUMANO D0 INSTITUTO DEPSICOLOGM DA USP 

Lk iaBarbante**,XJH/ LuisaSnnêlovalSchmidtes'Wvit;Dominzos 

Barrera*%(InstimtodePsicologiadaUniversidadedeS4oPaulo) 

Trata-sedepainelsobreaIreadeconcentraçso çpsicologiaEscclare 

do Desenvolvimento Humano'do Programa de Pös-Graduaçso do 

Instituto de Psicologia da Universidade de Sâo Paulo.Apresenta-seos 

seguintesitens:1)breve histörico e caracterfsticas da érea;2) 

descriçëo dos laboratörios e nlicleos de pesquisa vinculados ao 

progrnma;3)corpo docente e disciplinas;4)linhu depesquisa 

desenvclvidas;5)produçâo cientfticanostiltimoscincoanose6) 

informaçöesgeraissobre seleçlo e procedimentosadministrativos. 

Palavravchave: ,JJ-gr* gg'Jt7, psicologia ezcolar e desenvolvimento 

ao çtaboratöric de Anélise do Compcrtamento, Satide e 

Reabilitaçâo'(LACSAR),queretine pesquisadoresdo :çsdorde 

Psicolo#adoInstitltndeCimrgiaPl8ticadaSOBRAPAR'eé 

lideradc poruma dasdocentesdo Programa.Na ârea da psicologia 

psicodinnemica,o :tNlkleo de Estudos e Pesquisa em Psicoterapia 

332 Resumos deComunicaçôes C/entf#cas

D IRETM ZES C &##Jc&1:> : E 

CIW CULOSDE G> o/zN / 

EM PSICOLOGIA

DIRETRIZES CURRICUI.ARES E CURRICULOS DE GRADUAIAO EM 

PSICOLOGIA 

PP1 

As DIRETRIZES CURRICULARES E A ARTICULAIAO W ORG- 

PRéTICA:SOCIALEANDO UMA EXPERYNCIA DE ENSINO DO 

CURSO DE PSICOLOGIA DAPUC DE CAMPm AS 

Miriam Schterli S/.#'(Pont#cia Universirln'le Catôlica de 

Campinas) 

* 

PP2 

PROJETO PEDAGO ICO:UM PRX ESSO DECONSTRUN O COLETWA 

Maria Teresa DalPoteto(CurjodePsicolo#a-Uliversidade 

MetodistadePiracicaba- Piracicaba/sâcPaulo). 

Objetivo:Estetrabalhotem pnrobjetivossubsidiaractmstnlçâoe 

implementx:o doprojdcpedagö/codo CursodePsicologiada 

UM MEP,planejarestraté/asdeinserçbod0sprofessoresealunos 

nesse processo e discuEra formaçso oferecida e prdendida,pelo 

curso, levandc-se em conta as especificidades institucionais,a 

realidadesöcio-polfticacasdetenninaçöesexternas(perspecdvasda 

categoria protissional e diretrizes cuniculares). Para tanto, 

referencia-se na metodologia da InovaçëoCuricularque,paraalém 

da implementaçâo de novosprogramase tecnologias,constitui-sc 

num ?rocesoem queasdecisöeseplanejamento dasaçöessâo, 

essencialmente,definidosc0m a participaçso do corpo socialdo 

Curso. 

Materiale Métodos:Asprincipaisdiscussöesocorreram em três 

nfveis.Ntvel.l,osdocentesreunirnm-se em seisgruposde disciplinas 

4Ds),organizadosem funçsodaO nidadedecontetidoentreelas, 

visando socializarosconteidos,identiticaraquelesque serepetiam, 

que eram impodmntes,masnl0 abordados;ns@ e estavam integrados, 

qtlaisdeverinm sê-lo e sugerirmudanças.Ntb'el2,cadaGD elegeu 

um representantequecompôsogrupn derepresentqntesdcsGDs. 

SfpelJ,esesseisprofessores,juntamentecom arepresentwâo 

discente,constituiu ogruppdecursoIGQ,quetinhacomocbjetivos: 

discutirasdisciplinas,identiticarnecessidadesdemudançasa curto; 

médio e longo prazcs;alinharas modiscaçöes efetuadas numa 

disdplina, com as demais; identificar diretrizes gerais para a 

formaçâo oferecida e constmirestratégia de socializaçpo do seu 

trabalho.Concomitanteaosnfveis1e2,osalunosresponderam um 

questionM o visando tanto a coleta de dados,como o envolvimento 

destesno processo,garantindc a representaçâo discenteno GC.A 

difusâo das discussöes oconidas no GC era feita em reuniöes 

ampliadas, salas de aula, Semanas de Estudo e documentos 

prcduzidosapartird0sdebatesrealizados.Todasasreuniöeseram 

gravadas e o material transcrito, analisado e sistematizado, 

garu tindo aproduçâo dosreferidosdocumentos que norteavam os 

debates subsequentes.Durante esse perfodo,foram implementados 

projetos de pesquisa e extensâo que subsidiavam direta ou 

indiretnmente asdiscussöes. 

Resultados:Esseprocesopennitiua sistematizaçâo do prcjeto 

pedagögico do curso,onde estpo desnidosquatro eixosnorteadores 

para a formwâo:Aruculaçëo Ensino-pesquisa-Extensëo,Formaçâo 

Cientfsca,Fornuçâoético-polfticaeFormaçâoGeneralista.Propôsseuma 

pade cu m' 

cularregidapeloseixoscitadose que se organiza, 

horizontalmente,atzavésde trêsntkleose, verticalmente,atravésde 

trêstemu. 

Conclusâo:O trabalho favoreceu a inserçâo do corpo socialdo 

cursonaconseuçâodeseuprojetopedagögico,garantindoatomnda 

de decisöescoletivas,facilitando a capacitaçëo dosenvolvidosnesse 

processoeacomprensâodequeconstruireimplementaroprojeto 

pedagögico é um trabslho pennanente quc enfatiza a formaçâo como 

objetodediscusâo,estudoeintervençâo. 

Palavras-chavn:fnovuj'e curricular.projetopedaghico'Jt/'/nfIJS 

propssional 

Resumos de Comunicaçöes Cientlicas 

PP3 

O ATIJALCURRfCULODEPSICOLOGIA DAUCPEL E ASDIRETRIZES 

CtamculM F.s 

Ricardoâz:&:#t?& Silva (DiretordaEscoladePsicolop'a),Maria 

Firmina Oliveira (Coordenadorado Curso dc Psicologia),Lilinnn 

Duval(Coordenadorado Curso de Licenciaturaem Psicolo#a), 

InkiaGomes#a SilvaMoraes(ComisâodeAvaliaçâodaEscla)e 

NJz& Corrêa (Escola de Psicologia,Universidade Catölica de 

Pelotas,Pelotas,RioGrandedoSu1) 

O painelapresenta o atlalcurnrculo de Psicologia,que busca 

privilegiaro contato do aluno com arealidade sociale de atuaçâo do 

psicölpgodesde0primeiro semestre.ediscutesuassemelhançase 

diferença c0m aatualpropostadeDiretrizes.M conclusöesdo 

prccesso de discussâo realizado entre professorese alunosscbre as 

Diretrizeseseu método dectmstruçb estâo resumidasbem como os 

resultadospardaisdo processo de avaliaçâo que estIsendo realizado 

na Escola.O processo de avaliaçâo busca envolver professores, 

alunos,administraçâo e comnnidade na anâlise do que vem sendo 

estudadn eaplicado n0scursosdeLicenciatura e Psicölogo bem como 

()modelc deadministraçpcda EscolaedaUniversidade. 

Palavras-chave.carn-calo,diretrizesecpclfcre 

PP4 

REFORMULAIAOCPRRICUI-AR:CURSq DEPSICOLOOIA -UFMG 

àdélia Haria SantosTeixeira :hngela Maria Yieira Pinheiro 

(CoordenadoraDid/ticadoCursodePsicologia)(Universidade 


A reformnlaçpodocnrrfculodoCursodePsicologia(UFMG) 

representa a articulaçâû de soluçöes encontradas para as 

seguintes demandas: dificuldades identificadas na grade 

curricularvigente(faltadeidentidadeedispersâodcscontelidos 

disciplinares), exigências decorentes de instâncias legais 

distintas,condiçöesffsicas,econômicasesociaisdainstituifso, 

diversidadedeinteressesenecessidadesdaspessoasenvolvidas 

(professoresealunos). 

Procedimentcs- Em primeirolugar,definiu-seumalögicade 

composiçâo curricular.Estaincluiu:acatamento deexigências' 

dnsdocumentosç'Flexibilizaçâo Curricular'da Prö-Reitcria de 

Graduaçâo da UFMG (PROGRAD, 1997), e lçMinuta de 

Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduaçâo em 

Psicologia'(MEC:Comissào de Especialistas em Ensino de 

Psicologia, 1999); consideraçâo de sugestôes anteriores de 

ctmposiçpo curricularde Comissöesconstitufdas,desde 1995, 

parareformularoCursodePsicologiadaUFM G;propösitosde 

ctmcentraçâo de disciplinas comprometidas c0m o ensino de 

Psicologia,depropûrçâomeio-a-meiodedisciplinasobrigatörias 

eoptativas;decumprimento,ncmiximo,de6(seis)disciplinas 

pûrsemestrepara completaro curso em 5 (cinco)anos.Essa 

lögica produziu uma composiçâo curricularde 60 (sessenta) 

disciplinasdediversasnaturezas(NicleoEspecffico;Formaçâo 

Complementar Pré-Estabelecida; Formaçâo Complementar 

Aberta;Optativas deVnfase;Optativas Livrese Estégios). 

Diagramasda composiçâo curricularproposta,acompanhadosde 

um documento explicativo. foram disponibilizados para os 

corposdocenteediscente,porum perfodode30 (trinta)dias, 

para avaliaçâo,sugestâo dealteraçöese indicaçâo de disciplinas 

e ementas correspondentes de interesse das sub-lreas de 

conhecimento do curso. Todos fizeram suas indicaçöes por 

escrito.De possedessematerial,procedeu-se a umaterceira fase 

queobjetivou distribuirasdisciplinasindicadasnumasugestâo 

de grade cunicularm atriz.Assugestöesrecebidase alteraçöes 

ocorridas,no perfodo,na Minuta de Diretrizes Curriculares 

(MEC,1999)impuseram algunsajustesnaprimeiraformulaçâo 

de composiçâo curricular.A sugestâo de gradecunicularmatriz 

foi, entâo, disponibilizada para os grupos de docentes e 

335

discentes,acompanhadadeinstruçöesparaavaliarem aproposta 

e fazerim indicaçöes parcimoniosas de pré-requisitcs de 

disciplinase estlgiosprofissicnalizantessupervisionados.Foilhes 

ccncedido um perfodo de 20 (vinte) dias para se 

manifestarem.Nc momento,estas contribuiçöes docentes e 

discentesestëosendoaguardadas.Depossedessematerial,numa 

quinta fase de trabalho, pretende-se fazer uma prnposta 

definitiva de grade curricular, acompanhada de algumas 

regulamentaçöespara suaimplementaçlo,cnm 0 objetivo de 

garantirsuaoperacionalizaçëc,atransiçb docurrfculcvigente 

para o novo e a viabilizaçâo do requisito de perctlrsos 

diferenciadcsna composiçâo curriculardosalunos. 

Resultadcs- A partir desses procedimentos. num perfodo 

relativamentecurto(seismeses),estssendopossfvelclmstl-uif 

uma progosta de refcrmulaçpo curricular para o curso de 

Psicologia da UFMG,c0m as seguintes caracterfsticas; 26 

disciplinas obrigatörias de ntîclec especffico (NE); seis 

disciplinas cbrigatörias de formaçâo complementar préestabelecida(FCPe- 

Ireasdeconhecimento conexas);quatro 

disciplinasoptativasde formaçâo complementaraberta (Fca); 

duasdisciplinasnptativaslivres!quinzedisciplinasoptativasde 

ênfase;seis modalidades nptatlvas de estigic supervisionado 

profissionalizante.O estégio bâsico supervisionado serl feito de 

maneira integrada ccm asdisciplinasNE,com carga hor/ria 

especffica.Asdispcsiçöesda M inuta de DiretrizesCuniculares 

(MEC)garantem aintegraçâoentredisciplinas. 

Palavravchtwe: . /IPnJI'JI em psicologia, re/èrp lflftk carricalar e 

Jonẹj/z-al/curricular 

PP5 

CONHKENDO O Clmso DE PSICOIDGIA DO MACKENKE. 

ânpa?ltfo Rocha Jun'ior(Faculdade dePsicologia - Universidade 

PresbiterianaMackenzie- S4oPaulo- SP) 

Histöricc:o curso de Psicclogia da UniversidadePresbiteriana 

Mackenzie foiinstalado em 1990,agregadc à.Faculdade de Letrase 

EducaçâoereconhecidopeloM.E.C.em 1993,N0 finaldo anode 

1998iniciou-seo prccessodedesmembramentodn cursn queem 

janeiro de 1999 pasou a constituiruma unidade universitM a 

autônoma,a FaculdadedePsicolo#a.A organizaçâoadminiseativopcdagögica 

da Faculdade de Psicologa se baseia na estmtura 

departamental,cnntando com o DeplA mentodePsicclogiaClfnica, 

DepartamentodePsicolc#aEscôlareInsutucional,Departlmentode 

PsicologiaGeraleComportamentaleDepartamento dePsicologia 

SocialeOrganizacitmal.ObjetivosGerais:aFaculdadedePsicolo#a 

buscadesenvolverem seusgraduandosumacapacitaçb profissional, 

visando uma participaçso diferenciadano mercado de trabalho através 

deum exercfcicprosssionalético,conscienteecdtico,fonnando-os 

parabem desenvolyero serhumanoeaPsicologiacomo ciênciae 

prchsso.ObjetivosEspecfhcos:0cursoobjetivainstrumentalizar0 

psicölogoa:desnir,delitnitarecompreenderseu papelnasdiferentes 

sreasdeatuaçloprofissional;implantarestudosdiagnösticos,querem 

relaçâo aosindivfduosouem relaçâo ainstituiçôes,adequando os 

procedimentos técnicos às diferentes demanda apresentadnq; 

equacionareaplicar,juntoaosindivfduosoua0ssetorespertinentes 

dainstituiçso,medidasdeintervençâo tecnicamenteamparadasnos 

estudos diagnösticos realizados, de acordo com as teorias 

concernentesa cada caso;asseguraraaplicaçâo deprocedimentos 

técnicosem Psicologia,amgaradosnumainterpretaçâobio-psicosodaldosindivfducsenvolvldos;planejaredesenvolverpesquisas 

cientflicasna &ea de Psicologia,respeitando ospreceitosda bio-ética 

eobjeuvaldoaproduçâodoconhecimentoem Psicologia.Estmtura 

Curricular:0 currfculp dn curso de Psicologia f0iestmturado no 

sentidodealcançarosobjetivospropcstoseofereceum elencode60 

disciplinasobrigatöriasparaaconclusâodoBacharelado,oferecendo 

ainda um mödulo de Licenciatura com outr> 10 disciplinase o 

cumprimento de estégiosem pelo menos5 éreasdeatuaçâo para a 

336 

obtençsodoFau de?sicölogo. Asdisciplinasdcclrso possuem 

contelidosteöricosbem como vivências prltica supervisionadas. 

Quacto ac aspecto de pesqnisa,0 curso conta ccm disciplin% 

obrigatôrias envolvidas c0m elta temltica no senudo de 

instmmentalizarosacadêmicospara0desenvolvimentodoTrabalho 

degraduaçpoInterdisciplinartMcnograsadecnnclusâodocursode 

paduaçpo)eorganizaperiodicamentem posdeiniciaçlcàpesquisa 

cientfhca,decarétereletivo,s0borientaçëod0sprofesscrestitulldos 

daFaculdade.Além dotroncodedisciplinasobrigatöria,aFaculdade 

cnntac0m um grandeelencodecursosdeextenspnuniversitM a,para 

quecsgraduandosdoMackenzie edeoutrasInstituiWesposam 

aprofundarcsctmceitosrelacionadosatem% especflkosdentrûdo 

conhecimento psicoldgico.Assim,espcra-se contribuirde forma 

efetivaparaumaformaçEogeneralistaedequdidadenapreparaçëc 

d03futmoslrolbsionaisdaJreadePsicologia 

* 

PP6 

UMA PROPOSTA CURRICULAR PAltA 0 CURSO DE PSICOLOGIA 

Mércio#eQ.Barreto,M/rfa dasG.GMonteiro,ânlnfo C.G.d0s 

Santos,HelenidesM caiado,MaunlioF.d6S.FiI* eSuelyZION J 

(UniversidadeCatölicadeGoiss) 

* 

PP7 

Dms'rprzqsCURRICULARP-qE O Ctmso DEPSICOLOGIA 

Richard Harn'son 0.Ctwlo*xRos&qela D.Moraes e J-IW ia R.'krrfu 

(DepnrtnmentodePsicologiadaUniversidadedoAmnzonas,Manaus, 

Amazonas) 

Intrv uçâo.O cursodepsicologiadaUniversidadedoAmazonasé 

recente.Surgecomorealizaçâodeum desejolongamenteacalentadc 

pelasociedadenmaznnense.Criadoem 1996,encontra-seem f%ede 

implementaçâo. Com a nova LDB,e a partir das Diretrizes 

Curriculares, o debate foi redimgnsionado e, com ele, novas 

perspectivaspara o curso. Natônicadesseprocesso,encontra-se a 

preccupaçpo centralcom a qualidadedo ensino,e com umaprftica 

protissicnalxesintcnizadaa0sreclameséticose sociais',e à realidade 

amazônica . 

Entendemosqueo cursodepsicologiatem porobjetivopreencher 

umalacuna de aperfeiçoamento de prosssionaisbem qualificados 

para ()exercfcio da profisspo dc psicölogo,como também a 

elaboraçLodepesquisasfavorecendoo conhecimentodoserhumano 

amazûnico e de suasreaisnecessidades,respeitando osgarâmetros 

éticosdavalcrizaçâo hvmana,objetivandc aintegraçro em um 

contexto prosssionalque exige qualidade e esclcia. 

Estratégias.Nossoprimeirodesv oconsisteem pensarocurrfculo 

como prltica,como processo dinn-mico,intercâmbio de informnçöese 

experiências. Nesse sentido, tomamcs por base as seguintes 

estraté#as: 

* integaçrc ensinc,pesquisa e extensro,a partirdainserçsc da3 

atividades discentes ncs projetos desenvolvidos no nlicleo de 

Pesqkisz; 

# intensificaçâo dasrelaçöesentre asdiferentesentidadesformadoras 

daregiso,eoCRP,objetivandoformwâo,atualizaçëoereciclagem 

prosssicnal, bem como a adequaçâo curricular ks demandas 

emergentes; 

#integraçâo do saber-fazereadicicnalaoconhecimento cientfsco, 

pelo desenvolvimento de estudos psicolögicos e interdisciplinares 

sobre arealidade amazônica,principalmente no quediz respeito às 

populaçöesautöctonese tradicionais; 

*criaçâo do Nlicleo de Psicologia,e suaslinhasdepesquisa,sendo a 

princfpio,1)PsicologiaHospitalareClfnica,2)PsicologiaSociale 

Ambiental, 3) Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, 4) 

PsicologiaOrganizacitmal; 

# desenvolvimento de seminM os, cursos, palestras, a tim de 

promoverespaçosde debateereflexâo) 

*alterwâo de emenœ e carga horo a em algumnmdisciplinas; 

Resumos de Comunicaçöes Q enl/scas

#estbgiosparciais,comcpartededisciplinas,tendocomo objetivoa 

iniciaçëo à pesquisa,apartirdosconteudosdiscuHdosnas aulas 

teöricas; 

*odesenvolvimentodaresponsabilidadesocialeética dopsicölcgo, 

apartirdaresponsabilidadecom apröpriaformaçso. 

Palavravchave:#frdlHzzlcuriculares,formalaoprtl/ë.ri/ncleJvtlicfe 

PP8 

CuRsoDEPSICOLOGIADAUNIVERSDADEDECAXIASD0 SUL- 

ENFRENTANDO OsDum osDAMUDANCA 

àliceMflt'l'i6 l s'flo:Pereiral(UniversidadedeCaxiasdo Sul/RS) 

Estetzabalho visaa tornarpiblicasalp masinquietaçöese mesmo 

alp masconclusöesresultantesdasdiscussöesquevêm sendo feitas 

ccm vistasàrelaboraçso do Projeto Pedagö/co do Curso de 

Psicologia da Universidade de Caxias do Sul, face às ncvas 

orientaçöesinsétucionaise àsDiretrizesCurriculares/MEc.Nesse 

processn,merecedestaqueapardcipaçsodossep intesatores,entre 

outros: alunns, gestores, professores, psicölogos que exercem 

atividadesprosssionaisnaIe,adeabrangênciadaUCS,bem como 

instituiçöes que,de alguma forma,mantêm intercâmbio com a 

Psicolo/a. 

O espaçopermitido ksagênciasformadorasapartirdapropostade 

DiretrizesCuriculares,queseencontram em fasedeanfise,tem sido 

marcado poramplose aciradnsdebatese tomado m ssfvelesboçar 

algunspontosqueprtwavelmenteconstarsodasdefniçöesacercado 

perfildofuturoprofissionalem PsicclogiaaserforrmdopelaUCS. 

Neste sentido, cabe destacar,jJ,o compromisso de formar 

prldssionaisque,além deumaformaçàoblicasölida,venham a 

pautara suaprltica porsölidosprincfpioscientfscose éticos. 

Alpmasoutrasdesniçöesjssâovislumbradas,especialmentenoque 

dizresgeitoaocomprnmisodaUniversidadeem formarprosssionais 

sensfvms àsnecessidades mais emergentes na sociedade,e que 

também apresentem competênciase habilidadesblsicas que lhes 

permitam desenvolveraçöesVoltadasaessecompromisso. 

Contudo,muitasquestöesaindasecolocam eparaasquaisnâcse 

têm claras, no momento, perspectivas a respeito de como 

operacionalizarnsosöasDiretrizesCuniculares,ma:também,aelas 

associados,os princfpios institucionais da UCS.Esses sâo os 

rincipaisdesaiosaserem enfrentados,acurtoprazc 

? CoordezadoradoCtlz/c/ doCarso& Psicologia 

7C&/'edoDercrla- rl/de'Jfc/lqfc 

PP9 

PERspEc'nvAsFACEXsNpvM DIRETRIZESCURRICULARESNO CURSO 

DE PslcoLoGlA Do UNIPE 

lanyCavalcantiS.D rrtM,Aparecida deCâssiaA Aciole,Alberto 

Santosâ.rruda.WalmirRufmotflSilvaeDarc.ySoaresdeAfuce?a 

(DepartamentodePsicolcgiadoCeneoUniversitlriodeJoào Pessoa 

- UNIP/,1050Pesoa- Parafba) 

O presenterelatovisaexplicitarasaçöesempreendidaspelsCurso 

dePsicologia do Centro Universito o de Joâo Pessoa - UM PE frente 

àsexigênciaslegaisreferentes à.reformulaçào doscurfculosd0s 

CursosdePsicolo/a.A inquietaçpoeabuscaporumareformulaçâo 

do currfculo permeiam hs bastante tempo a prâtica docente e a 

atividadediscente desteCentro UniversitM o.Com esta snalidade 

foram promovid% discussöes, fönms e eventos envolvendo a 

comunidade acadêmica como um todo nasquestöespertinentesà. 

formaçâo do psicölogo e,em espedalsna elaboraçâo de documentos 

norteadores, que serviram e conhnuam constimindo uma das 

referêndaspara a implantaçpo dasDiretrizesCurricularesnestaIES. 

Alp ns indicadores blsicos dderminaram os fundamentos das 

propûsiçöesresultantesdestestrabalhos:questionamentossobre as 

interfacescom camposafinsdo conlwcimento,o perfilesperadc para 

o graduando,as competênciase habilidadesque viabilizariam este 

perfil,ccntelidosmfnimos a sertm exigidos e a necessidadt de 

Resumos de ComunicaçôesCientçficas 

interdisciplinaridade e transtecrizaçso.Neste Curso dePsicologia, 

entende-sequenestemomentohistöricodeiaga-seoreconhecimento 

daslaclmasdecorrentesda evoluçâo natllraldostempose abre-se 

espaçoparaavançoscondicionadcsàsexigênciasdeumanovaépoca. 

Diante disto, firmfm-se o compromisso de aïcular cs vM os 

segmentos elwolvidos em funçâo de uma otimizaçlo do todc, 

criando-separatantoumaComissâo deSistematizaçpodasDiretrizes 

Curiculares,cujasatribuiçöesforam asim delineadas;estudo dos 

programasetendênciasnacionaisdoscursosdepsicologia;anélise 

crfticad0sprogrnmnsecnnteidcsdocurfculovigente;eproposiçöes 

dealteraçöes(remanejamento,fuspc,ampliaçâoou exclusâo)de 

disdplinas e ccntetidos,bem como sistematizar mecanismcs de 

acompanhamento ftmcionaldc processo de mudança,de modo a 

estabelecere manteruma consonlcia com o perfilprofissional 

traçadoparaoCurso.O reaultadodotrabalhodestaComisssocontou 

com aapreciaçâo do Departamento edo CnrpoDiscente,ticando 

previstcnoplanovigcnte,além dasmudançasestruturais,ftmcionaise 

deconteudoencnmlnhadaspelaComisslo,tqmbém aimplactaçpode 

laboratöriosdeardculaçLo telrico-prltica,bem como serviçcsde 

assessoriaeconsnltoriavisando estaarticnlwâo.EstapropostaestJ 

enfocando,porum lado,aformaçpcdoprosssionaldccentee,de 

outrolado,oprûfissionalpsicölngocom ênfasenaatuaçâoem escolas 

enossetcresdasatideeempresarial. 

Pûlavras-chave:diretrizes enzfat/superiore plfc/l/àe 

PPH 

A GRADIMIAOEM PSICOLOGIANA PUC-CAMPmAS 

DiNucci,.1 . * H.P.eYentura,CJP?I:?IS.C.(lnstitutodePsicologia 

eFonoaudiclogia-Puc-campinas) 

O cnrsodePsicologianaPuc-campinasfoicriadoem 1964tendo, 

ac longo de stus 35 anos,se moditkado para contemplaruma 

formaçâo que considere osavançosdaPsicologia como ciênciae 

ccmo prctisslo.Desde 1985o Insdtuto dePsicclogia,estimulado 

pelosdebatesdo Projeto Pdagögico da Puc-campinase pelas 

discussöesarticuladaspelcCFP eCr s,inicioumovimentovoltado 

paraa avaliaçëo e rtstruturaçlo deseu curso,concretizado apartirde 

1989pelareestruturaçsoda5esériee,pcsteriormente,em 1994,da1: 

a4*séries.Parasubsidiararestruturaçâo curicularvM osprojetos 

foram desenvolvidos por docentes do curso,para se avaliar 0 

currfculo,a licenciamra,a formaçso acadlmica s0b a ötica d0s 

egresso considerandc-se as necessidades apontadas pelcs 

prosssionais.Paralelamenteaestesestudos,oInstitutoparticipoudos 

debates e encontros de curscs de Psicologia de todo o Br%il, 

prcmovidospelosCRPScom o objetivo deretletira formaç'o 

protissionalàIQz da evoluçpo da Psicologia.Integalizando estes 

elementos,debatesocorreram intemamente em SeminM osrealizados 

em agosto/go,agosto/gleagost&92,com amplaparticipwio dcs 

professorese alunosdo curso.Osresultadosdestesdebatese estudcs 

foram sistematizadcsporumacomissLo derepresentantesdocentes 

num anteprojeto dtgradecuricularque,apösdiscussâoeanllisepela 

Congregaçâo do Instituto de Psicologia,resultou na proposta de 

curfculoimplantadoapartirde 1994envolvendonm conjuntode 

açöesdecorentesdoplanejamentodidético-pedagögicoao longo 

destesanos.Nesta proposta optou-se pordirecionara composiçâo 

cunicular para a formnçâo do psicölogo,tomando a licenciatura 

opcionaleccnfigurando-se o curso organicamente,da 1*a 5*série, 

como curso de Formw âo de Psicölogos.Deste processo resultou um 

curso q:e tem porobjetivo4:formaroprofisionalcom fornuçso 

bisica e pluralista,capaz de atuarem vo asérease contextos,a partir 

de um repertörio bssico de conhecimentos teöricos e recursos 

instrumentais,derivadosdeorientaçöesteöricascontemporMe% cuja 

relevbciasedefineapartirdarealidadesociocultural.'Festeobjetivo 

concretiza-se atravésdeuma estrutura cunicular composta por cinco 

FMdesapMpamentosdeconhecimentos,denominadosVeas.Cada 

érea subdivide-se em unidades epistemolögicamente menores, 

denominadas cattgoria,das quais derivam as disciplinas que 

337

compöem agradecuricular.O ctlrrfculc compöe-sedassep ints 

leaserespectivascategorias:(19 Vea Rmdamentalcnm as 

categoriasbiom&ica,exata,filosöticw sociolögicaeteolögica.(2') 

Vea Tee tica, cnm as categorias blsica, desenvolvimento, 

diferenciale sociat (39 Vea Sistêmica,c0m as categoria 

compcrtgmental,humlmistw psicanalfticaevâiossistemas.(49 Vea 

Ins%mental,com ascategoric avaliaçâo epesquisa.(59 Vea 

Prosssionalizante c0m ascategoriasgeral,clfnica,educacicnale 

trabalhûorganizacional.Atualmente()cursotem sevoltadcparaa 

discussso dasdiretrizescunicularesque norteiam a formaçâo do 

gsicölogo,tendorealizadodiscussöesintemasenvolvendoprofessores 

e alunos, com participaçâo nas discussöes prcmovidas pelcs 

ConselhosFederaleRe/onaldePsicologiaepelaCnmissode 

Especialistas-MEc,atravésdenossosrepresentantesedaelaboraçpc 

deum documentocom sugestöesao anteprcjetoquemlrcanosa 

compreensàc quanto a formnçâo do psicölogo. 

Palavracàcpez/brwve,gradaaçao:pzicologia 

+ 

PPII 

DIRETRIZF.SCURRICULARES:PROJETO D0NOVOCURZCULO D0CDRSO 

DEPSICOX IADA UNIVFJBIDADEDEMOGIDASCRUZES 

MirleneMJHJMathiasSiqueira (UniversidadedeMo# dasCruzes) 

PP12 

A IMPLANTACAO DO CURRICULO ATUALDOCIJRSO DEPSICOLOGIA 

DA UNIVMJ. 

Usia Regina FerreiraMichels,flzcfanaMartinsSaraiva eFzfulrdo 

JoséLegal(UniversidadedoValedoItajag 

0 currfculo dc curso de Psicologia daUNIVALIfnialterado no 

segtmdosemestrede1997tendocomc base0resultado deum Förum 

dePsicologia sobrecurrfculo(queenvolveu docentesediscentes),a 

carta de Sera Negra (1992),cartada.SociMnde Braileira de 

Psicologia de Kbeirso Preto (1996)ediferentescurfculosde 

insituiçöes de ensino superior.Foinomeada uma comissëo dr 

professoresdoCursn dePsicologia,que apresentouumaprcp sta, 

destinou a0sprofessores,queapontaram sugestöesàcomissâo.O 

Cnrn-culopleno do curso foicrganizado em seisblocnstemlticcs 

abrangendo o5fundamentoshistöricose slosöticos,instrumentaçâo, 

condicitmants biolögiccs e söcio-culturais do cnmportamentc, 

fenômencseprocesosbiolö/cos,intervençâo e licenciatura.A 

eseutura curricular contempla os conteidcs e oferece outras 

disciplinasque fortalecem a formaçëo ccnsistente,abrangendo os 

diferentesmodelosteöricosrelativosàsdiversasIreasdeattlaçpodo 

Psicölogo.O cursovisaformnrprofssionaiscomprometidoscom a 

qualidade de vida,com a transfcrmaçâo scciale com aética.A carga 

hcréria ests distribufda em 4680 hnras;sendo 2970 horasdeaulas 

teöricas,810 horas de aulas prsticas e 9% horas de estsgios 

supervisionados.No intuitc de reforçaro compromisso dosalunos 

c0m asuaformaçso,ocursoprevêumaparticipaçâo dcalunoem 

200horasdeatividadescomplementares(em cnngressos,simpösios, 

eventoscientficos).Asdisciplinasoptativaseatividadesprsticas 

também sro viabilizadas.O currfculo atualvem de encontro com as 

diretriascunicularesapontadaspelo MEC/SESU quanto a formwâo 

do profissionalpesquisador,habilitadn e comprometido com a busca 

do conhecimento e contfnua atualizaçëo;formwâo generalista,bâsica, 

pluralista e sölida. Oferece estfgio cunicular nas trls éreas 

tradicionais,possibilitando âreasnova dentro daespecialidade do 

professorsu?ervisorde estâgio. 

+ 

338 Resumosde ComunicaçsesC/enl/lcas

1999 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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