1999 - Sociedade Brasileira de Psicologia
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<strong>de</strong>senvolvem quando elas operam,que amplia enormemente as<br />
possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> anâlise e <strong>de</strong> compreensâo da origem <strong>de</strong><br />
compûrtamentps novos e <strong>de</strong>sfaz o mito <strong>de</strong> que a anlse do<br />
comgortamento nsc tem o que dizer sobre a oconfncia <strong>de</strong><br />
comportamentosque nunca foram diretamente reforçados,sobre a<br />
linp agem e sobre o significado<br />
Ȧ+A<br />
EsTtmosHLSTéRICO-CONCEITUMSNA M XLISEDOCOMPORTAMENTO:<br />
A TEM4TICA DOSEVENTOSPRIVADOS<br />
EmmanuelZwa ṛyTourinho(Universida<strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>raldoParJ)<br />
Aopropor0reflexo como objdo<strong>de</strong>estudos<strong>de</strong>umaciênciado<br />
comportamento,Skinnerocupou-se <strong>de</strong> um exame da histöria do<br />
conceito,reconhecendo o trabalho <strong>de</strong> elaboraç:o conceitualcemo<br />
requisito para a instauraçâo <strong>de</strong>um campo <strong>de</strong> pesquisas.Atualmente,a<br />
comunida<strong>de</strong> dos analistas do comportamento tem referido seus<br />
diferentesesforçosinvestigativoscomopertencentesatrêscampos<strong>de</strong><br />
produçâo quese integram:behaviorismo radical,anâlise experimental<br />
do comportamento e an/lise aplicada do comportamento. O<br />
behaviorismo radical,apontado porSkilmercomo a filosofa<strong>de</strong> uma<br />
ciênciadocomportamento,representaocampodostrabalhosteölicoconceituais,<br />
no interior do qual referências hist4ricas e<br />
epistemolögicassâo recorrentes,uma vez que indispenslveisparaa<br />
visualizaçào do alcance da abordagem no <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
gsicologia como ciência.A anâlise experimentaldo comportamento<br />
po<strong>de</strong>serapontadacomooconjunto<strong>de</strong>estudosempfricossobreos<br />
processos blsicos responssveis pela aquisiçâo <strong>de</strong> repertörios<br />
comportamentaisea anâlise aplicada do comportamento como 0<br />
conjunto <strong>de</strong> investigaçöes aplicadas d0s princfpios analfticocomportamentais.Po<strong>de</strong>-se<br />
argumentar que a <strong>de</strong>finiçào dos três<br />
camposindica,n5o as fronteiru entre tipos <strong>de</strong> pesquisa que se<br />
<strong>de</strong>senvolvem autonomamente,masoconjunto<strong>de</strong>posibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
uma ciência,efetivadaspormeio <strong>de</strong> uma integraçâo <strong>de</strong> seusdiferentcs<br />
produtos.A temltica doseventosprivados,porencontrar-seem um<br />
estfgio inicial<strong>de</strong> elaboraçâo,po<strong>de</strong> exemplificaro dcsenvolvimento <strong>de</strong><br />
estudosnosdiferentescamposeaintluência recfprocaentre eles.Ela<br />
permite também evi<strong>de</strong>nciarque em circunstbciascomo esta os<br />
estudosocupam posiçöes intermedio as entre os campos.Alp ns<br />
estudosquc vêm sendo <strong>de</strong>senvolvidos acerca doseventosprivados<br />
po<strong>de</strong>m ser localizadosem espaços intermedio os entre:anfises<br />
conceituais,estudos empfricos (<strong>de</strong>scritivos ou expelimentais)e<br />
mo<strong>de</strong>lcs<strong>de</strong>intervençëonaterapiacomportamental.Como exemplo<br />
darelaçâo <strong>de</strong>uma mesma investigaçào com osdiferentespölospo<strong>de</strong>-<br />
Se tomaros trabalhos que abordam verbalizaçöes sobre eventos<br />
privadosem terapia analftico-comportamental '.A princfpio,trata-se <strong>de</strong><br />
trabalhos <strong>de</strong>scritivos. No entanto, envolvem uma elaboraçâo<br />
pm iculardosconceitosdaârea e daspossibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>anâlise dos<br />
eventosprivadosem contexto terapêutico.Asrelaçöesque osestudos<br />
guardam com os diferentes campos <strong>de</strong> investigaçâo sugerem a<br />
importl cia <strong>de</strong> estudos teörico-conceituais, que invariavelmente<br />
abarcam questöes histöricas. ainda que npo se apresentem<br />
propriamente como estudos <strong>de</strong> histöria.Na medida em que tais<br />
estudossejam percebidoscomoproduçâoindispensvelnaconstruçâo<br />
<strong>de</strong>referenciaisparaanâlisee intervençâo frenteaconjuntos<strong>de</strong><br />
problemas pertinentes à psicologia.ticarâ claro que <strong>de</strong>lestambém<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>o sucesso <strong>de</strong> uma ciênciado comportamento.<br />
Trabalhoparcialmentehnanciado peloCNPq(Proc.52006U98-1).<br />
Palavras-chave:behaviorismo radical,eventosprivadoseanâlise do<br />
comportamento<br />
SIMP5<br />
FORM<br />
CONVIW NCIA HUMAN OA INTELIGVNCIA EM9CIONAL E<br />
HM ILIDADESSOCIAIS NOSCONTEXTOSCLINICO,NâO<br />
CLIM CO E PROFISSIONAL<br />
DESEMPENHO INTERPESSOAL DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA:UM<br />
G TUDO PREIJMINAR<br />
DelPrete.Z.A.#..DelPrete,â.,Barham,L.J.e Reis,M.J.D.<br />
(Universida<strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong>S:oCarlos)<br />
Justiticativa .e ob- ietivos.Ashabilida<strong>de</strong>sinterpessoaisvem sendo<br />
reconhecidascomoum componenteessencialnasprofissöescujo<br />
exercfciosedsatravésdasinteraçöessociais,principalmentequandn<br />
esteseorientaparaapromoçso<strong>de</strong>relaçöessatisfatöriaseefetivas,<br />
como é0 casoda<strong>Psicologia</strong>.Po<strong>de</strong>-sesuporofazerpsicolhico<br />
também implicandocomoum conjunto<strong>de</strong>habilida<strong>de</strong>ssociaiscomuns<br />
ao exercfcio da prolissâo,o que encontrarespaldo,inclusive nas<br />
nov% diretrizescunicularesqueestâosendopropostasparaoscursos<br />
<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>.P0routro lado,po<strong>de</strong>-se conjecturarhabilida<strong>de</strong>s<br />
interpessoais diferenciadu para as <strong>de</strong>mandas e as formas <strong>de</strong><br />
intervençâo pröprias<strong>de</strong>cadacampo <strong>de</strong>atuaçâo do psicölogo.A partir<br />
<strong>de</strong>saspremisas,estapesquisatevecomoobjetivos:a)i<strong>de</strong>ntilkar<br />
habilida<strong>de</strong>s interpessoaisque osprosssionaisconsi<strong>de</strong>ram importantes<br />
para o exercfcio da protissâo;b) veriticar o domfnio <strong>de</strong>ss%<br />
habilida<strong>de</strong>sestm relaçëo com aimportânciaatribufda;c)i<strong>de</strong>ntificaro<br />
papeldoscampos<strong>de</strong>atuwsoprofissionalnaavaliaçëo<strong>de</strong>importância<br />
edomfnio.<br />
Materiale Métodos.Foielaboradoum inventM o com 35 itens,<br />
aplicadoa76psicölogos,<strong>de</strong>ambosossexos,<strong>de</strong>diferentesgraus<strong>de</strong><br />
formaçso e com atuaçâo em variados campos,participantes da<br />
Reuniâo Almalda<strong>Socieda<strong>de</strong></strong><strong>Brasileira</strong><strong>de</strong><strong>Psicologia</strong>em 1998.Foi<br />
efetuadaumaanlliseestatfsticadoSdados(médias,<strong>de</strong>svios-padröes,<br />
diferençadcmédias,correlaçso),organizadosem quadrosetiguras.<br />
Resultados.Osresultadosmostraram que;# todasashabilida<strong>de</strong>s<br />
foram avaliadasacima do ponto médio dasescalas<strong>de</strong> importl cia e<br />
<strong>de</strong>domfnio;b)aplmtuaçâomédia<strong>de</strong>importância(X-4<br />
.14.,c=.42)foi<br />
signiscativamentemaior(t=2.89',pK.005)quea<strong>de</strong>domfnio(X=3,86;<br />
c=.34);c) impcrtância e domfnio apresentaram alta correlaçso<br />
positiva (> 0,75).,d)os maioresescores <strong>de</strong> valorizaçso foram<br />
atribufdosgelosresgon<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong>Clfnica,OrganizacionaleSatî<strong>de</strong>eos<br />
<strong>de</strong> domfnio pelos <strong>de</strong> Clfnica,Escolare Sati<strong>de</strong>;e)ositepsmais<br />
valorizadosinclufram:ouviro outro,recusarpedidosabusivos,fazere<br />
respon<strong>de</strong>rperguntas,expressarempatia,criarrelaçöesamistosas,dar<br />
feedback positivo, mediar conflitos, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r propostas/idéias,<br />
expressaropinisoem grupo,trabalharcooperativamenteeincentivar;<br />
c)houvediferençasesemelhança entreaséreasquanto aotipoe<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ftensmaisvalorizados.<br />
Concluspo.Osdadospermitiram constatara alta valorizaçâo <strong>de</strong><br />
habilida<strong>de</strong>ssociaisprofissionaisna atlaçâo do psicölogo,associada a<br />
uma atribuiçso <strong>de</strong> domfnio das mesmas,embora em nfveis mais<br />
baixos,sugerindoum reconhecimento implfcito<strong>de</strong>quegran<strong>de</strong>parte<br />
<strong>de</strong>las <strong>de</strong>veriam estar mais <strong>de</strong>senvolvidas no pröprio repertörio.<br />
Discute-se0 signiticado dasdiferençase semelhançasentrc asâreas<br />
em confronto com a questâo da formaçso generalista do gsicölogo e<br />
da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> pertis <strong>de</strong> formaçâo e <strong>de</strong> competências bésicas<br />
estabelecidas na proposta <strong>de</strong> diretrizes cuniculares, bem como<br />
questöesmetodolögicase outras questöes<strong>de</strong>pesquisa geradaspelo<br />
presente estudo.<br />
Palavras-chave:plahflft/adc.s sociais projssionais,./'IP?VI'J/ do<br />
psic6logoellftzçt-ft?proh sionaldo psicôlogo<br />
A+A<br />
COMPE#NCIA SOCIAL DE PSICUTICOS:VAIJDACAO SX IAL<br />
Marina Ban<strong>de</strong>ira. Clareci Cardoso, Mara Fernan<strong>de</strong>s, Ramon<br />
Resen<strong>de</strong>,SilvanaSantos(Fundaçâo<strong>de</strong>EnsinoSupelior<strong>de</strong>SJoloso<br />
<strong>de</strong>lRei)<br />
JustiticativaeObjetivos.A competênciasocialtem sidoum dos<br />
aspectosintegrantesdosprogramïs<strong>de</strong>reabilitaç:o psicossocialdos<br />
pacientespsiquiitricos,visando sua reinserçâo na comunida<strong>de</strong>.Este<br />
mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>sau<strong>de</strong>mentalrequero planejamentocuidadoso do processo<br />
<strong>de</strong> reinserçâo social,atim <strong>de</strong>prevenirascondiçôesnecesso aspara<br />
manter os pacientes na comunida<strong>de</strong>, com o mfnimo <strong>de</strong><br />
rehospitalizaçôes e um nfvel satisfatlrio <strong>de</strong> funcionamento social.<br />
Quantomaiselevadoonfvel<strong>de</strong>competênciasocialdo doentemental,<br />
em particularo esquizofrênico,menoré o ntimero t a gravida<strong>de</strong><strong>de</strong><br />
suas rehospitalizaçöes.Portanto,é essencial avaliar e preparar o<br />
doente mentalem termos<strong>de</strong> suacompetênciasocial.Para isto,tom a-<br />
se necess/rio avaliaras caracterfsticas das habilida<strong>de</strong>s sociaisque<br />
necessitam ser treinadas. Esta pesquisa visou i<strong>de</strong>ntiticar tais<br />
Resumos <strong>de</strong> Comunicaçöes Cientl-ticas 13