O verde à flor da pele

conjuntura
Líquido e certo
Por que o setor de tubos e conexões
cresce sem parar
Dólar não cai, prega velha máxima
dos cambistas. Ele se agacha para
pular. No campo de policloreto de
vinila (PVC), o comportamento
dos tubos, maior mercado do polímero, os
qualifica como o dólar do vinil. Pelo último
pente-fino da Associação Brasileira
dos Fabricantes de Materiais para
Saneamento (Asfamas), o mercado total
de tubos e conexões fechou em 404.000
toneladas em 2009, configurando recuo
aproximado de 3% frente aos índices de
2008, uma queda indolor e até excepcional
diante dos estragos da crise financeira na
maioria dos setores no ano passado, avalia
Natal Garrafoli, diretor do grupo setorial de
tubos e conexões de plásticos da entidade.
“Mas para este ano, as obras como as inte-
grantes de ações do governo como ‘Minha
Casa, Minha Vida’ ou o segundo capítulo
do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) já nos permitem prever um salto
de 10% a 14% no movimento de tubos e
conexões e, bem melhor, uma garantia de
continuidade do crescimento perceptível nos
projetos acenados para a construção civil na
Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016”,
comemora o diretor da Asfamas.
Pelos sensores da entidade, o
mercado interno de tubos prediais ainda
aumentou 2% em 2009, passando para
265.000 toneladas. Por seu turno, o
movimento de tubos de infraestrutura
(inclusos os tipos de esgoto, drenagem
e irrigação) negou fogo: ao despencar
15% perante o ano anterior, fechou o
milacrom