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O verde à flor da pele

O culto à sustentabilidade toma conta do mundo ... - Editora Definição

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meio ambiente<br />

Wisewood<br />

Por Mariana Gallo<br />

Pau plástico na máquina<br />

Wisewood aproveita alta <strong>da</strong> construção civil para abrir caminho para<br />

sua madeira plástica<br />

Igel: ingresso em estacas, tapumes e tábuas de madeira plástica.<br />

“A legaliza<strong>da</strong> está subindo;<br />

fiscalização de madeira<br />

ilegal vem tomando vulto<br />

e o preço <strong>da</strong> madeira<br />

é a nossa oportuni<strong>da</strong>de”, percebe Rogério<br />

Igel, presidente <strong>da</strong> Wisewood,<br />

referência nacional em madeira plástica,<br />

material proveniente <strong>da</strong> combinação de<br />

polímeros reciclados e, na garupa do<br />

culto <strong>à</strong> sustentabili<strong>da</strong>de, desponta como<br />

alternativa ambientalmente correta <strong>à</strong><br />

madeira natural. Ain<strong>da</strong> pela avaliação do<br />

dirigente, a alta <strong>da</strong> construção civil no país<br />

e a baixa deman<strong>da</strong> de madeira certifica<strong>da</strong>,<br />

são outras vantagens para o crescimento<br />

do produto <strong>da</strong> Wisewood no mercado. “O<br />

preço <strong>da</strong> madeira plástica tende a baratear,<br />

pois com o Brasil crescendo na média de<br />

4,5% ao ano, deve aumentar a geração de<br />

lixo e, por tabela, teremos mais resíduos<br />

para trabalhar”, argumenta Igel.<br />

Implanta<strong>da</strong> em Itatiba (SP), a Wisewood,<br />

movi<strong>da</strong> por investimento inicial<br />

de R$ 20 milhões, debutou em 2007 produzindo<br />

dormentes ferroviários de madeira<br />

plástica. É um reduto tradicional do tipo<br />

de madeira convencional e, no âmbito dos<br />

plásticos, mordiscado ain<strong>da</strong> bem de leve<br />

por contratipos usinados de polietileno de<br />

alta densi<strong>da</strong>de e ultra alto peso molecular.<br />

“O Brasil país possui pouco mais de 30.000<br />

km de ferrovias nas quais a média anual de<br />

troca de dormentes é situa<strong>da</strong> apenas entre<br />

1% e 2% <strong>da</strong> malha total”, expõe Igel. “Ou<br />

seja, entre um milhão e meio a dois milhões<br />

de dormentes são substituídos ao ano”. Em<br />

locais de alta umi<strong>da</strong>de, como a Baixa<strong>da</strong><br />

Santista, a duração dos dormentes é fixa<strong>da</strong><br />

pelo presidente em dois anos. “Sem contar<br />

com a construção de um metro a mais de<br />

ferrovias, esse é o mercado que os dormentes<br />

de madeira plástica estão atingindo”.<br />

Os principais investimentos nesses<br />

dormentes já foram realizados e, delimita<br />

Igel, o objetivo atual <strong>da</strong> Wisewood é conquistar<br />

o público do varejo <strong>da</strong> construção<br />

civil. “Até o final do ano vamos colocar<br />

no mercado estacas para decks, tapumes<br />

e tábuas para construção”, revela. Pelos<br />

seus cálculos, o aporte de R$ 12 milhões<br />

nessa taca<strong>da</strong> deve retornar a partir de 2011.<br />

“Uma parte desse investimento é dedica<strong>da</strong><br />

ao marketing, como participação em feiras e<br />

publici<strong>da</strong>de”, distingue Igel. Com os novos<br />

produtos, ele orça, a Wisewood corteja<br />

ven<strong>da</strong>s <strong>da</strong> ordem de R$ 30 milhões anuais.<br />

Sem descer aos pormenores, o dirigente<br />

informa que a madeira plástica é<br />

formula<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong> mistura de resíduos<br />

plásticos pós-consumo de polipropileno<br />

55<br />

plásticos em revista<br />

Maio / 2010

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