fundação getulio vargas – rj escola brasileira de administração ...
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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS <strong>–</strong> RJ<br />
ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS<br />
CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA<br />
CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA<br />
UM ESTUDO EXPLORATORIO SOBRE AS PRÁCTICAS SOCIO-AMBIENTAIS<br />
DE EMPRESAS MULTINACIONALES NO SETOR DE MINERAÇÃO DO PERU.<br />
DISSERTAÇÃO APRESENTADA À ESCOLA<br />
BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E<br />
DE EMPRESAS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU<br />
DE MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA<br />
Natalí Bellido Ordoñez<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro / 2005
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS <strong>–</strong> RJ<br />
ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS<br />
CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA<br />
CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA<br />
UM ESTUDO EXPLORATORIO SOBRE AS PRÁCTICAS SOCIO-AMBIENTAIS<br />
DE EMPRESAS MULTINACIONALES NO SETOR DE MINERAÇÃO DO PERU.<br />
DISSERTAÇÃO DE MAESTRADO APRESENTADA POR<br />
NATALI BELLIDO ORDOÑEZ<br />
APROVADA EM ___ / ___ /___<br />
PELA COMISSAO EXAMINADORA<br />
José Antônio Puppim <strong>de</strong> Oliveira<br />
Ph.D. em Planejamento pelo Massachusetts Institute of<br />
Technology - MIT, EUA.<br />
Guido Ferolla<br />
D.Sc. em Engenharia em Pruduçao pela COPPE-UFRJ.<br />
Marilene O. Ramos<br />
D.Sc. em Engenharia Ambiental pela COPPE/UFRJ.
Agra<strong>de</strong>cimientos<br />
Agra<strong>de</strong>zco a Dios Padre por enseñarme a enten<strong>de</strong>r su divina creación en cada<br />
instante <strong>de</strong> mi vida.<br />
A la Fundación Getulio Vargas por haberme dado la oportunidad <strong>de</strong> realizar esta<br />
maestría.<br />
A mi orientador José Antônio Puppim <strong>de</strong> Oliveira por su dinamismo, por transmitir<br />
sus bastos conocimientos y por su apoyo en los momentos <strong>de</strong> in<strong>de</strong>cisión.<br />
A los miembros <strong>de</strong> la banca, Marilene Ramos y Guido Ferolla, por su presencia en<br />
la presentación oral y sus recomendaciones para mejorar esta dissertação.<br />
A todos los profesores <strong>de</strong> la EBAPE-FGV por los conocimientos transmitidos en las<br />
aulas y fuera <strong>de</strong> ellas.<br />
A los funcionarios <strong>de</strong> la EBAPE por su entendimiento y comprensión durante estos<br />
años, en especial a Joarez y Cor<strong>de</strong>lia.<br />
A mis padres por su apoyo y confianza constante.<br />
A todos mis amigos <strong>de</strong> la FGV, en especial a Val<strong>de</strong>ir.
Resume<br />
O presente trabalho tem por objetivo conhecer as práticas socio-ambientais no setor<br />
<strong>de</strong> mineração do Peru. Setor que esta dominada pela presença <strong>de</strong> empresas transnacionais<br />
que se encontram com duas realida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> regulamentação <strong>de</strong> meio ambientais muito<br />
discordantes, a primeira, as normas corporativas on<strong>de</strong> se encontra a matriz e, a segunda, a<br />
regulamentação do país on<strong>de</strong> esta a subsidiaria, neste caso o Peru.<br />
Com a internacionalização do tema socio-ambiental, se dá a <strong>de</strong>vida importância ao<br />
tema da Responsabilida<strong>de</strong> Social Corporativa, já que as empresas transnacionais estão<br />
pressionadas a manter uma boa imagem internacional, que po<strong>de</strong> ser vulnerável a criticas<br />
negativas em relação à heterogeneida<strong>de</strong>, já que suas praticas socio-ambientais têm que ser<br />
as mesmas em qualquer parte do mundo.<br />
Na presente dissertação se enfatiza as praticas socio-ambientais das empresas com<br />
relação às comunida<strong>de</strong>s circundantes, sendo um tema pouco difundido na mineração<br />
peruana. As <strong>de</strong>sconformida<strong>de</strong>s das comunida<strong>de</strong>s frente aos projetos <strong>de</strong> mineração<br />
constituem o maior problema social atual, gerando a paralisação das ativida<strong>de</strong>s nesse setor.<br />
O Peru não tem Ministério do Meio Ambiente, embora exista um Conselho<br />
Nacional do Meio Ambiente (CONAM) que é um organismo público <strong>de</strong>scentralizado e,<br />
esta a<strong>de</strong>rido ao âmbito da Presidência do Conselho <strong>de</strong> Ministros.<br />
Nesta investigação se analisa a função do Ministério <strong>de</strong> Energia e Minas do Peru, já<br />
que ele é um ente que incentiva a promoção <strong>de</strong> investimento privada no setor <strong>de</strong> energia e<br />
minas e, por outro lado, mediante a Direção Geral <strong>de</strong> Assuntos Ambientais do Ministério <strong>de</strong><br />
Energia e Minas aplica a guia <strong>de</strong> gestão ambiental emitidas pelo CONAM.<br />
Finalmente, no estudo <strong>de</strong> caso, são analisadas duas empresas transnacionais maiores<br />
do setor <strong>de</strong> mineração peruano, aplicando entrevistas e um questionário com perguntas<br />
abertas para po<strong>de</strong>r conhecer suas praticas socio-ambientais.<br />
Desenvolve-se uma análise dos resultados obtidos no estudo <strong>de</strong> caso, utilizando o<br />
referencial teórico para situar a realida<strong>de</strong> peruana, numa realida<strong>de</strong> internacional. Pelos<br />
dados obtidos, po<strong>de</strong>mos interpretar que as empresas estudadas não se encaixam totalmente<br />
nos parâmetros internacionais do auto-regulamentação.<br />
Observamos a falta <strong>de</strong> políticas públicas sócio-ambiental, é por esse motivo, a<br />
conclusão <strong>de</strong>sta investigação propõe a criação e aplicação <strong>de</strong> políticas públicas a dois<br />
problemas socio-ambientais, o primeiro, a geração <strong>de</strong> emprego indireto e a segunda, a<br />
recuperação dos passivos ambientais.<br />
Palabras Claves:<br />
Meio Ambiente - Mineração do Peru - Responsabilida<strong>de</strong> Social Corporativa -<br />
Empresas Transnacionais.
Resumen<br />
El presente trabajo tiene por objetivo conocer las prácticas socio-ambientales en el sector <strong>de</strong><br />
la gran minería metálica <strong>de</strong> Perú, este sector esta dominado por la presencia <strong>de</strong> empresas<br />
transnacionales. Estas empresas transnacionales, se <strong>de</strong>pararan con dos realida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
regulamentación ambiental, siendo la primera las Normas Corporativas don<strong>de</strong> se encuentra la<br />
matriz y, la segunda, la regulamentación <strong>de</strong>l país don<strong>de</strong> está ubicada la subsidiaria, en este caso<br />
Perú, siendo estas dos realida<strong>de</strong>s muy discordantes entre ellas.<br />
Con la internacionalización <strong>de</strong>l tema ambiental, se da la <strong>de</strong>bida importancia a la<br />
Responsabilidad Social Corporativa, ya que las empresas transnacionales están presionadas a<br />
mantener una imagen internacional, la cual pue<strong>de</strong> ser vulnerable a críticas negativas en caso <strong>de</strong><br />
heterogeneidad, ya que sus estándares ambientales <strong>de</strong>ben ser los mismos en cualquier parte <strong>de</strong>l<br />
mundo.<br />
En el presente trabajo se enfatiza las prácticas socio-ambientales <strong>de</strong> las empresas<br />
transnacionales en relación con las comunida<strong>de</strong>s circundantes, siendo un tema poco difundido en la<br />
minería peruana. La disconformidad <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s frente a los proyectos mineros constituye<br />
el mayor problema social actual, dicho problema genera la paralización <strong>de</strong> las activida<strong>de</strong>s mineras.<br />
El Perú no tiene un Ministerio <strong>de</strong> Medio Ambiente, sin embargo existe un Consejo<br />
Nacional <strong>de</strong>l Ambiente (CONAM), que es un organismo público <strong>de</strong>scentralizado, adscrito al<br />
ámbito <strong>de</strong> la Presi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong>l Consejo <strong>de</strong> Ministros.<br />
En esta investigación, se interpreta la función <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas <strong>de</strong> Perú, ya<br />
que es un ente que incentiva la promoción <strong>de</strong> la inversión privada en el sector minero, por otro lado,<br />
mediante la Dirección General <strong>de</strong> Asuntos Ambientales <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas aplica<br />
las guías <strong>de</strong> gestión ambiental emitidas por el CONAM.<br />
Finalmente, en el estudio <strong>de</strong> caso, se analiza dos empresas trasnacionales <strong>de</strong> la gran<br />
minería peruana, aplicando entrevistas y un cuestionario con preguntas abiertas para po<strong>de</strong>r<br />
conocer sus prácticas socio-ambientales. Se <strong>de</strong>sarrolla un análisis <strong>de</strong> los resultados<br />
obtenidos, utilizando el referencial teórico para situar la realidad peruana, en una realidad<br />
internacional.<br />
Por los datos obtenidos, con referencia a las prácticas sociales <strong>de</strong> las empresas<br />
transnacionales estudiadas, po<strong>de</strong>mos interpretar que estas empresas no se encajan totalmente en los<br />
parámetros internacionales <strong>de</strong> auto-regulamentación.<br />
Observamos la inexistencia <strong>de</strong> políticas públicas orientadas a la parte socio-ambiental, por<br />
este motivo, las conclusiones <strong>de</strong> esta investigación son orientadas a la creación y aplicación <strong>de</strong><br />
políticas públicas a dos problemas socio-ambientales; el primero, generación <strong>de</strong> empleo indirecto y<br />
el segundo, recuperación <strong>de</strong> los pasivos ambientales.<br />
Palabras Claves:<br />
Medio Ambiente- Minería en Perú-Responsabilidad Social Corporativa-Empresas<br />
Transnacionales.
Abstract<br />
The present work evaluates the environmental practices in the sector of the greater metallic<br />
mining industry of Peru. This sector this dominated by the presence of transnational<br />
companies. These transnational companies are regulated by two different realities of<br />
environmental norms. The first is composed the corporate norms where the companies’<br />
headquarters are located. The second reality is the regulation by the country where the<br />
subsidiary is located, in this case Peru. These are two very discordant realities.<br />
With the internationalization of environmental concerns, due importance must be given to<br />
Corporate Social Responsibility. This is because transnational companies need to maintain<br />
an international image. This image can be vulnerable to negative critiques in case of<br />
heterogeneity, since the companies’ environmental standards must be the same as the rest<br />
of the world.<br />
Peru does not have a Department of Environment. Nevertheless there exists a National<br />
Council of the Environment (CONAM). This is a <strong>de</strong>centralized public organization,<br />
assigned to the area of the Presi<strong>de</strong>ncy of the Ministers' Council.<br />
In this case study, two transnational companies of the greater peruvian mining industry are<br />
analyzed. The no existence of public policies in the social realm is observed. Because of<br />
this, the conclusions of this study are orientated towards fomenting the creation and<br />
application of public policies for two socio-environmental problems: first, the generation of<br />
secondary employment, and second, recovery of the environmental liabilities.<br />
Words Key<br />
Environment - Mining Industry of Peru - Corporate Social Responsibility -<br />
Transnational Companies.
LISTA DE DIAGRAMAS<br />
Diagrama 1: Principales actores en el movimiento ambientalista.<br />
Diagrama 2: Relación <strong>de</strong>l CONAM con el MEM.<br />
Diagrama 3: Proceso <strong>de</strong> concesión para un proyecto nuevo.<br />
Diagrama 4: Procedimiento <strong>de</strong> los EIA para la autorización <strong>de</strong> nuevos proyecto.<br />
Diagrama 5: Diagrama <strong>de</strong> la normatividad ambiental <strong>de</strong>l sector <strong>de</strong> energía y minas.<br />
Diagrama 6: Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>l sistema <strong>de</strong> gestión ambiental.<br />
Diagrama 7: Proyectos sociales <strong>de</strong> la empresa Southern Peru.<br />
LISTA DE TABLAS<br />
Tabla 1: Inversión Estimada para ejecución <strong>de</strong> PAMA (millones <strong>de</strong> dólares).<br />
Tabla 2 : Comparación <strong>de</strong> la Minería y el Medio Ambiente entre diverso países.<br />
Tabla 3: Ranking <strong>de</strong> Perú a nivel mundial y latinoamericano, 2004.<br />
Tabla 4: Principales inversiones ejecutadas y proyectadas en gran minería, 1992-<br />
2007 (millones <strong>de</strong> dólares americanos).<br />
Tabla 5: Costos <strong>de</strong> Producción <strong>de</strong> la Corporación Barrick (dólares americano).<br />
Tabla 6: Salarios y sueldos promedios en la Minería 1997-2000 (en soles peruanos).<br />
Tabla 7: Multas en Minería en el año 2003.
TERMINOLOGÍA USADA<br />
Pasivos ambientales<br />
Lo cierto es que no existe una sola <strong>de</strong>finición, por lo que conviene citar la que se<br />
incorporó en la Ley sobre la materia promulgada en Perú. Ahí dice: "Son aquellas<br />
instalaciones, afluentes, emisiones, restos o <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> residuos producidos por<br />
operaciones mineras, actualmente abandonadas o inactivas, que constituyen un<br />
riesgo permanente y potencial para la salud <strong>de</strong> la población, el ecosistema<br />
circundante y la propiedad".<br />
Porfirítico<br />
Estructura geológica <strong>de</strong> los an<strong>de</strong>s peruanos don<strong>de</strong> se ubica un mismo tipo <strong>de</strong><br />
mineral.<br />
Ambientalismo<br />
En este trabajo se usa la palabra ambientalismo como un movimiento con<br />
repercusión en el área social<br />
Álcalis<br />
Los álcalis son sustancias básicas; carbonatos, hidróxidos, sílices, etc. Por ejemplo,<br />
hidróxido <strong>de</strong> sodio, hidróxido <strong>de</strong> potasio.<br />
Regalías<br />
Según el diccionario <strong>de</strong> la Lengua Española: La regalía “es la participación en los<br />
ingresos o cantidad que se da al propietario <strong>de</strong> un <strong>de</strong>recho, a cambio <strong>de</strong>l permiso<br />
para ejercerlo”.<br />
Cianuración<br />
Agregar cianuro a un mineral para obtener un metal mediante lixiviación.<br />
Lixiviación<br />
Tecnología usada en la hidro-metalurgia usada en la minería para obtener metales.
SIGLAS USADAS<br />
ETHOS: Instituto Ethos <strong>de</strong> Empresas y Responsabilidad Social.<br />
CONAM: Consejo Nacional <strong>de</strong>l Ambiente.<br />
CONACAMI: Coordinadora Nacional <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong>s Afectadas por la Minería.<br />
PAMA: Programa <strong>de</strong> A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong>l Medio Ambiente.<br />
EIA: Estudio <strong>de</strong> Impacto Ambiental.<br />
INRENA: Instituto Nacional <strong>de</strong> Recursos Naturales.<br />
IDE: Inversión Directa Extranjera.<br />
D.L.: Decreto Legislativo.<br />
D.S.: Decreto Supremo.<br />
MMSD: Mining, Minerals and Sustainable Development Project.<br />
MEM: Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas.<br />
OECD: Organización Económica <strong>de</strong> Cooperación para el <strong>de</strong>sarrollo.<br />
ONG: Organismo que no pertenece al gobierno.<br />
PBI: Producto Bruto Interno.<br />
UNICEF: Fondo <strong>de</strong> la Naciones Unidas para la infancia.
SUMARIO<br />
1. INTRODUCCIÓN ...................................................................................... 1<br />
1.1. PREGUNTA DE INVESTIGACIÓN .................................................................. 2<br />
1.2. OBJETIVOS................................................................................................. 2<br />
2. REFERENCIAL TEORICO Y CONCEPTUAL .................................... 3<br />
2.1. EVOLUCIÓN HISTÓRICA DEL MOVIMIENTO AMBIENTALISTA..................... 4<br />
2.1.1. Política y Gestión Ambiental en Perú............................................... 6<br />
2.1.2. Sociedad Civil y Medio Ambiente................................................... 13<br />
2.2. SECTOR MINERO DEL PERÚ Y EMPRESAS MINERAS TRANSNACIONALES... 17<br />
2.2.1. Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas ....................................................... 21<br />
2.2.2. Tributos Mineros ............................................................................ 22<br />
2.2.3. Marco Legal Ambiental Minero ..................................................... 23<br />
2.3. DEBATE DE RESPONSABILIDAD SOCIAL CORPORATIVA MINERA ............. 26<br />
2.3.1. Indicadores <strong>de</strong> Responsabilidad Social.......................................... 29<br />
2.3.2. Auto-regulamentación Ambiental Internacional ............................ 31<br />
2.4. PRÁCTICAS SOCIO-AMBIENTALES EN EL SECTOR MINERO ....................... 35<br />
2.4.1. Prácticas socio-ambientales en el sector minero <strong>de</strong> Perú.............. 36<br />
3. DOS CASOS DE EMPRESAS MULTINACIONALES MINERAS ... 41<br />
3.1. METODOLOGÍA ........................................................................................ 41<br />
3.1.1. Tipo <strong>de</strong> pesquisa ............................................................................. 41<br />
3.1.2. Muestra........................................................................................... 41<br />
3.1.3. Colecta <strong>de</strong> datos ............................................................................. 42<br />
3.1.4. Empresas estudiadas ...................................................................... 43<br />
3.1.5. Análisis <strong>de</strong> los datos ....................................................................... 46<br />
4. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES ..................................... 54<br />
Referencias Bibliográficas<br />
Anexos
1. Introducción<br />
El presente trabajo <strong>de</strong> investigación tiene por objetivo conocer las prácticas<br />
socio-ambientales en el sector <strong>de</strong> minería metálica <strong>de</strong> Perú, específicamente la gran<br />
minería, don<strong>de</strong> encontramos importantes empresas trasnacionales.<br />
Se i<strong>de</strong>ntifica las prácticas socio-ambientales con referencia a las comunida<strong>de</strong>s,<br />
siendo un tema reciente en la minería peruana. La existencia <strong>de</strong> pasivos socioambientales<br />
crea una reacción negativa <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s aledañas con respecto a los<br />
nuevos proyectos mineros, siendo este problema <strong>de</strong> mayor magnitud en la región central<br />
<strong>de</strong> la sierra peruana, don<strong>de</strong> se ubican las ciuda<strong>de</strong>s con menor índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo<br />
humano <strong>de</strong>l Perú.<br />
El problema <strong>de</strong> la <strong>de</strong>gradación ambiental <strong>de</strong> suelos, aire y ríos es un tema<br />
bastante conocido en la realidad peruana, ya que existe todo un histórico <strong>de</strong> los pasivos<br />
ambientales mineros, por este motivo, no será tocado en esta investigación.<br />
El presente trabajo esta dividido en un Referencial Teórico que incluyes los<br />
temas <strong>de</strong> Evolución Histórica <strong>de</strong>l Movimiento Ambientalista, El Sector Minero <strong>de</strong>l<br />
Perú, Debate <strong>de</strong> Responsabilidad Social Corporativa, Prácticas Socio-Ambientales en el<br />
Sector Minero.<br />
La metodología usada es el Estudio <strong>de</strong> Caso, en el cual se investiga a dos<br />
empresas trasnacionales pertenecientes a la gran minería peruana, aplicando entrevistas<br />
a los principales actores y, un cuestionario con preguntas abiertas. Se analiza los datos<br />
obtenidos, englobándolos en seis temas importantes, con la finalidad <strong>de</strong> conocer las<br />
prácticas socio-ambientales ejecutadas por las empresas investigadas. Los seis temas a<br />
tratar son: diálogo entre los actores <strong>de</strong> la minería, asimetría <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, imagen histórica<br />
<strong>de</strong> la actividad minera, integración <strong>de</strong> las políticas públicas en el marco <strong>de</strong> la promoción<br />
<strong>de</strong> la inversión privada, auto reglamentación <strong>de</strong> las Empresas Transnacionales (ETN), y<br />
Responsabilidad Social Corporativa (RSC).<br />
Se <strong>de</strong>sarrolla un análisis <strong>de</strong> los resultados obtenidos, utilizando el referencial<br />
teórico para situar la realidad peruana en la coyuntura internacional.<br />
Las recomendaciones <strong>de</strong> este trabajo se centran en políticas públicas para el<br />
tratamiento <strong>de</strong> los pasivos ambientales y, la generación <strong>de</strong> empleo directo e indirecto en<br />
la gran minería metálica <strong>de</strong> la región sur peruana.<br />
1
1.1. Pregunta <strong>de</strong> Investigación<br />
La pregunta a ser respondida es: ¿Como los principales actores piensan que están<br />
siendo <strong>de</strong>sarrolladas las prácticas socio-ambientales en la gran minería metálica <strong>de</strong>l<br />
Perú?<br />
1.2. Objetivos<br />
La presente investigación tiene por objetivos:<br />
Conocer la relación <strong>de</strong> la regulamentación ambiental existente en Perú y las<br />
prácticas socio-ambientales <strong>de</strong> las empresas transnacionales, en la gran minería<br />
metálica <strong>de</strong> Perú.<br />
Específicamente, interpretar cuáles son los principales intereses que influyen<br />
las acciones <strong>de</strong> los actores. Cabe también investigar, las prácticas socioambientales<br />
<strong>de</strong> las empresas transnacionales llevan en consi<strong>de</strong>ración el interés<br />
comunitario mediante la Responsabilidad Social Corporativa con las<br />
comunida<strong>de</strong>s locales, como es establecido por el Consejo Nacional <strong>de</strong>l Medio<br />
Ambiente <strong>de</strong> Perú.<br />
2
2. REFERENCIAL TEORICO Y CONCEPTUAL<br />
La teoría fue dividida en cuatro partes. En la primera parte <strong>de</strong>l referencial<br />
teórico, se realiza una revisión <strong>de</strong> la literatura sobre la evolución histórica <strong>de</strong>l<br />
movimiento ambientalista. El motivo <strong>de</strong> esta revisión se fundamenta, en que las<br />
empresas transnacionales mineras, que llegaron con el proceso <strong>de</strong> privatización fueron<br />
proce<strong>de</strong>ntes, en su mayoría, <strong>de</strong> países don<strong>de</strong> este movimiento ya tenia trascen<strong>de</strong>ncia.<br />
En esta dissertação se entien<strong>de</strong> al movimiento ambientalista como un movimiento<br />
multisectorial y multidisciplinar; esto conlleva al análisis <strong>de</strong> los problemas socioambientales.<br />
En la segunda parte <strong>de</strong>l referencial teórico, i<strong>de</strong>ntificamos al sector minero<br />
peruano y su importancia que tiene en la economía nacional. Perú no tiene Ministerio <strong>de</strong><br />
Medio Ambiente, sin embargo, existe un Consejo Nacional <strong>de</strong> Medio Ambiente<br />
(CONAM) que emite las guías ambientales. El CONAM constituye un organismo<br />
público <strong>de</strong>scentralizado adscrito al ámbito <strong>de</strong> la Presi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong>l Consejo <strong>de</strong> Ministros.<br />
Analizamos la función <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas <strong>de</strong> Perú (MEM), como<br />
ente que realiza la Promoción <strong>de</strong> la Inversión Privada en el sector minero peruano, y que<br />
a su vez, aplica las Guías <strong>de</strong> Gestión Ambiental en la minería, mediante la Dirección<br />
General <strong>de</strong> Asuntos Ambientales <strong>de</strong>l MEM.<br />
En la tercera parte, <strong>de</strong>l referencial teórico, analizamos la auto-regulamentación<br />
ambiental internacional, ya que estas empresas transnacionales se <strong>de</strong>pararon con dos<br />
realida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reglamentación ambiental, la primera <strong>de</strong>l país <strong>de</strong> origen <strong>de</strong> la matriz y la<br />
segunda <strong>de</strong>l país don<strong>de</strong> está ubicada la subsidiaria, en este caso Perú, siendo estas dos<br />
reglamentaciones, en muchos casos, muy discordantes entre matriz y subsidiaria.<br />
En la cuarta parte <strong>de</strong>l referencial teórico, se analiza las prácticas socioambientales<br />
<strong>de</strong> algunas empresas transnacionales presentes en Perú. Con la<br />
internacionalización <strong>de</strong>l tema ambiental, se da la <strong>de</strong>bida importancia a la<br />
Responsabilidad Social Corporativa, ya que las empresas transnacionales están<br />
presionadas a mantener una imagen internacional (Maimon, 1992).<br />
Con este amplio referencial teórico, po<strong>de</strong>mos interpretar que las empresas<br />
transnacionales mineras son afectadas por el movimiento ambientalista, tanto en la<br />
matriz como en las subsidiarias. Las empresas mineras trasnacionales, al finalizar la<br />
3
Segunda Guerra Mundial, conocían este movimiento, muchas <strong>de</strong> ellas exportaron<br />
prácticas socio-ambientales a otros países, cuya reglamentación aún era incipiente en<br />
este tema (Maimon,1992). También po<strong>de</strong>mos interpretar que la Responsabilidad Social<br />
Corporativa nace como una respuesta <strong>de</strong> las empresas a este movimiento ambientalista.<br />
2.1. Evolución Histórica <strong>de</strong>l Movimiento Ambientalista<br />
En este sub-capítulo se analiza la historia <strong>de</strong>l movimiento ambientalista, sus<br />
principales actores y, su relación tanto con el Estado, sociedad civil y las empresas.<br />
El movimiento ambientalista no comenzó en un país, para <strong>de</strong>spués trasmitirse para<br />
el mundo, surgió en lugares diferentes, en tiempos diferentes y, generalmente por<br />
motivos diferentes.<br />
El interés por la historia natural reveló bastante sobre las consecuencias <strong>de</strong> la<br />
relación <strong>de</strong> explotación <strong>de</strong>l hombre con respecto a la naturaleza. Un notable expositor<br />
fue Gilbert White, cuya obra seminal, The Natural History of Selborne, editada en 1788,<br />
se convirtió en el cuarto libro más publicado en su época. White con<strong>de</strong>nsó una visión<br />
que transmitía simplicidad y humildad, <strong>de</strong> modo que se <strong>de</strong>bería restaurar la convivencia<br />
pacífica <strong>de</strong>l hombre con la naturaleza (McCormick, 1992).<br />
Jonh McCormick en su libro, Rumbo al Paraíso, investigó sobre los orígenes <strong>de</strong>l<br />
movimiento ambientalista. Este autor, por ejemplo, cita al primer grupo ambientalista<br />
privado en el mundo, Commons, Foot-paths and Open Spaces Preservation Society, que<br />
fue fundado en Inglaterra en el año <strong>de</strong> 1865.<br />
Al final <strong>de</strong>l verano <strong>de</strong>l año 1962, un nuevo libro titulado Silent Spring, <strong>de</strong> autoría<br />
<strong>de</strong> Rachel Carson, comenzó a ser vendido. Este libro analiza las mudanzas <strong>de</strong>l medio<br />
ambiente por el uso <strong>de</strong> productos químicos.<br />
En diciembre <strong>de</strong>l año 1962, la Organización <strong>de</strong> las Naciones Unidas (ONU)<br />
adoptó una resolución, apoyando la argumentación <strong>de</strong> que los recursos naturales eran<br />
vitales para el <strong>de</strong>sarrollo económico, pero <strong>de</strong>ben ser explotados con la <strong>de</strong>bida atención<br />
en su conservación y recuperación. En el área minera se tiene que prever esta<br />
recuperación cuando las empresas inician sus exploraciones.<br />
En abril <strong>de</strong>l año 1970, trescientos mil americanos participaron <strong>de</strong>l “Día <strong>de</strong> la<br />
Tierra”, la mayor manifestación ambientalista <strong>de</strong> la historia. En el año 1972, se hizo<br />
4
mención al tema ecológico con la aparición <strong>de</strong>l Club <strong>de</strong> Roma, que presentó el primer<br />
gran<strong>de</strong> balance sobre la situación <strong>de</strong> la tierra, también <strong>de</strong>nunció la forma <strong>de</strong>structiva <strong>de</strong>l<br />
Medio Ambiente, que era utilizada por los medios <strong>de</strong> producción. Fue publicado el<br />
libro, The Limits to Growth, el cual alertó a la población que los recursos naturales son<br />
bienes finitos y precisan ser usados con mensuración.<br />
En el año 1972, la ONU <strong>de</strong>sarrolló la Conferencia <strong>de</strong> las Naciones Unidas sobre<br />
Medio Ambiente, en Estocolmo. Don<strong>de</strong> por primera vez, se trataba los temas centrales,<br />
relativos al crecimiento económico y protección ambiental.<br />
En el año 1987, la Comisión Mundial para el Medio Ambiente y el Desarrollo<br />
(comisión Brundtland) propuso la gran i<strong>de</strong>a <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sarrollo sustentable” y, sugirió una<br />
i<strong>de</strong>a <strong>de</strong> elaboración <strong>de</strong> una carta <strong>de</strong> la tierra, que regulase las relaciones entre el medio<br />
ambiente y el <strong>de</strong>sarrollo. Según esa comisión, el <strong>de</strong>sarrollo sustentable es aquel que<br />
satisfaz las necesida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> las generaciones presente, sin comprometer la posibilidad<br />
que las generaciones futuras satisfarán las suyas.<br />
En el año <strong>de</strong> 1992, se llevó a cabo la Conferencia <strong>de</strong> las Naciones Unidas para el<br />
Medio Ambiente y el Desarrollo (CNUMAD) en Río <strong>de</strong> Janeiro, Brasil. En este evento<br />
se adoptó la “Declaración <strong>de</strong> Río sobre Medio Ambiente y Desarrollo”.<br />
En la Conferencia Rio+10, realizada <strong>de</strong>l 23 <strong>de</strong> mayo al 9 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong>l año 2002,<br />
en Johannesburgo, en varias partes <strong>de</strong> su documento final, firmado por todos los países<br />
presentes, la minería fue consi<strong>de</strong>rada como una actividad fundamental para el <strong>de</strong>sarrollo<br />
económico y social <strong>de</strong> muchos países, teniendo en vista que los minerales son esenciales<br />
para la vida mo<strong>de</strong>rna (Gomes Farias, 2002).<br />
Po<strong>de</strong>mos interpretar que a comienzo <strong>de</strong> los sesenta, la naturaleza y los recursos<br />
naturales <strong>de</strong>jaron <strong>de</strong> ser la única preocupación. El movimiento abarcó: la<br />
superpoblación, la contaminación, los costos <strong>de</strong> la tecnología, <strong>de</strong>l crecimiento<br />
económico, etc. El movimiento ambientalista cuestionaba la propia esencia <strong>de</strong>l<br />
capitalismo. Por su parte, los movimientos populares y las reformas sociales prestaron<br />
técnicas al movimiento ambientalista y, atrajeron apoyo <strong>de</strong> otros sectores.<br />
Según Viola (1991), la eficiencia <strong>de</strong> la movilización internacional para la<br />
protección ambiental <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> una estructura nacional <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s políticas<br />
como las siguientes: Grado <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> la estructura <strong>de</strong> los sistemas políticos,<br />
estabilidad o inestabilidad <strong>de</strong> los alineamientos políticos; presencia o ausencia <strong>de</strong><br />
5
aliados y grupos <strong>de</strong> apoyo; unidad o división <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> elites; capacidad <strong>de</strong> formular e<br />
implementar política por parte <strong>de</strong>l gobierno, abertura y receptividad <strong>de</strong>l sistema político<br />
nacional con relación al sistema internacional.<br />
Es importante resaltar, que en el movimiento ambientalista <strong>de</strong>ben generarse<br />
expresiones multisectoriales y multidimensionales; envolviendo empresas,<br />
comunida<strong>de</strong>s, gobiernos, entida<strong>de</strong>s ambientales y organizaciones no gubernamentales<br />
(ONGs), como se pue<strong>de</strong> apreciar en el diagrama 1.<br />
Diagrama 1: Principales actores en el movimiento ambientalista<br />
“I<strong>de</strong>ologia<br />
Ambientalismo<br />
Ambiental”<br />
Empresa<br />
Gobierno<br />
Entida<strong>de</strong>s Governo<br />
Ambientales<br />
Empresa<br />
Entida<strong>de</strong>s Empresa<br />
Ambientais<br />
Fuente: En base a Garcia-Johnson, 2000, p.4.<br />
Multiplicidad <strong>de</strong> Actores<br />
2.1.1. Política y Gestión Ambiental en Perú<br />
Comunida<strong>de</strong>s<br />
Empresa<br />
ONG<br />
Comunida<strong>de</strong><br />
Consultoras<br />
En este sub-capítulo se analiza la política ambiental peruana, así como los<br />
principales mecanismos y organismos responsables en hacer cumplir la política<br />
ambiental peruana.<br />
En el año 1986, la Oficina Nacional <strong>de</strong> Evaluación <strong>de</strong> Recursos Naturales <strong>de</strong> Perú<br />
(ONERN) realizó el primer intento <strong>de</strong> diagnosticar la situación ambiental, con la<br />
publicación <strong>de</strong>l Perfil Ambiental <strong>de</strong>l Perú. En el año1991, estableció que las activida<strong>de</strong>s<br />
mineras son un factor importante en la <strong>de</strong>gradación <strong>de</strong>l suelo, el aire y el agua. Se<br />
<strong>de</strong>finieron 17 zonas ambientales críticas, ocho <strong>de</strong> las cuales tenían activida<strong>de</strong>s mineras<br />
como el principal factor <strong>de</strong>gradante y dos (Cerro <strong>de</strong> Pasco-La Oroya y Tambo-Ilo,<br />
6
Locumba) tenían activida<strong>de</strong>s mineras y metalúrgicas como las únicas causantes <strong>de</strong><br />
contaminación ambiental. En la Tabla 1, observamos que se estima alre<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> US$<br />
977,1 millones <strong>de</strong> dólares <strong>de</strong> inversión, para la ejecución <strong>de</strong> los Programas <strong>de</strong><br />
A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong> Manejo Ambiental (PAMA), necesarios para mitigar la contaminación<br />
ambiental producida por las unida<strong>de</strong>s mineras operativas.<br />
Posteriormente, la legislación ambiental sectorial introdujo cambios, como la<br />
<strong>de</strong>finición <strong>de</strong> montos mínimos <strong>de</strong> inversión en el PAMA (1% <strong>de</strong> las ventas totales <strong>de</strong> las<br />
empresas).<br />
Tabla 1: Inversión Estimada para ejecución <strong>de</strong> PAMA (millones <strong>de</strong> dólares)<br />
Unidad Empresa Inversión Total<br />
La Oroya Doe Run Peru 169,7<br />
Fundición <strong>de</strong> Ilo Southern Peru 662,9<br />
Otras Varias 144,5<br />
Total 977,1<br />
Fuente: Basándose en Minería Minerales y Desarrollo Sustentable (MMDS, 2002).<br />
En cuanto a las minas abandonadas, sólo en cuatro <strong>de</strong>partamentos (Huancavelica,<br />
Ayacucho, Apurimac, y Cuzco) hay 152 minas abandonadas, que están afectando la<br />
calidad <strong>de</strong>l agua <strong>de</strong> las respectivas cuencas, sobre todo a través <strong>de</strong>l Drenaje Ácido <strong>de</strong><br />
Rocas.<br />
Des<strong>de</strong> el punto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> las políticas ambientales, los avances logrados en Perú,<br />
provienen <strong>de</strong> los compromisos adquiridos en 1992, en la Conferencia <strong>de</strong> las Naciones<br />
Unidas para el Medio Ambiente y el Desarrollo, realizada en Río <strong>de</strong> Janeiro, Brasil. El<br />
Plan <strong>de</strong> Acción <strong>de</strong> esta Conferencia <strong>de</strong>nominado Agenda 21, trata <strong>de</strong> sentar las bases,<br />
para que el conjunto <strong>de</strong> naciones pueda alcanzar el <strong>de</strong>sarrollo sostenible en el siglo XXI.<br />
Se dieron dos pasos hacia la posibilidad <strong>de</strong> tener políticas ambientales <strong>de</strong> largo plazo.<br />
Por un lado, en el año 1994, la creación <strong>de</strong>l CONAM como autoridad ambiental, aunque<br />
todavía con poco po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> fiscalización y por otro, la nominación <strong>de</strong> la Presi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong>l<br />
Consejo <strong>de</strong> Ministros como el ente coordinador <strong>de</strong> este organismo. El CONAM es la<br />
7
Autoridad Ambiental Nacional y ente rector <strong>de</strong>l Sistema Nacional <strong>de</strong> Gestión Ambiental<br />
en Perú.<br />
El CONAM es la autoridad en la Gestión Ambiental por parte <strong>de</strong>l gobierno<br />
central, gobiernos regionales y locales, así como <strong>de</strong>l sector privado, y la sociedad civil.<br />
Asimismo, está facultado para implementar y promover el funcionamiento <strong>de</strong>l Sistema<br />
Nacional <strong>de</strong> Gestión Ambiental, fortalecer el carácter transectorial <strong>de</strong> la gestión<br />
ambiental y asegura el cabal cumplimiento <strong>de</strong> la finalidad y funciones establecidas en la<br />
legislación.<br />
En el diagrama 2, po<strong>de</strong>mos observar que el CONAM emite la guías ambientales,<br />
para que sean cumplidas por cada entidad. En el caso <strong>de</strong> la minería la entidad es el<br />
MEM y estas guías son ejecutadas mediante la Dirección <strong>de</strong> Asuntos Ambientales <strong>de</strong>l<br />
MEM.<br />
Diagrama 2: Relación <strong>de</strong>l CONAM con el MEM<br />
CONAM<br />
Guias<br />
Ministério<br />
<strong>de</strong> Energia y Minas<br />
Dirección General <strong>de</strong><br />
Asuntos Ambientales<br />
Fuente: Elaboración propia, con base en las guías <strong>de</strong> gestión <strong>de</strong>l CONAM, 2005.<br />
La protección ambiental ejecutada por el MEM tiene claras <strong>de</strong>ficiencias en la<br />
capacidad <strong>de</strong> regular la parte ambiental. Con el Incentivo a la Inversión Privada existen<br />
conflictos entre los objetivos económicos y ambientales <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>l sector minero, como<br />
po<strong>de</strong>mos observar en la siguiente frase <strong>de</strong> la OECD (2002, b):<br />
“In Peru, a country with a strong mining traditional and weak environmental<br />
capacity, much of the environmental responsibilities is located in the Mining Ministry<br />
where there is consi<strong>de</strong>rable relevant expertise”.<br />
8
En el diagrama 3, observamos los requerimientos ambientales exigidos por el<br />
MEM para un proyecto nuevo. En primer lugar, se llama a una licitación, luego la<br />
empresa ganadora para obtener la “Concesión <strong>de</strong> Beneficiamiento” tiene que pasar por<br />
tres etapas: la primera, es la evaluación <strong>de</strong>l petitorio y publicación <strong>de</strong>l aviso, la segunda,<br />
es la autorización <strong>de</strong> la construcción, para lo cual <strong>de</strong>be contar con el Estudio <strong>de</strong> Impacto<br />
Ambiental (EIA) aprobado, la tercera, compren<strong>de</strong> la inspección <strong>de</strong> verificación,<br />
otorgamiento <strong>de</strong>l titulo y autorización <strong>de</strong> funcionamiento, para ello <strong>de</strong>be presentar la<br />
autorización <strong>de</strong> vertimiento <strong>de</strong> residuos industriales, otorgado por la Dirección General<br />
<strong>de</strong> Salud (DIGESA) y el informe <strong>de</strong> inspección favorable. En caso <strong>de</strong> áreas naturales<br />
preservadas, el Instituto <strong>de</strong> Recursos Naturales (INRENA) da su parecer.<br />
Asimismo, se uniformizaron los procedimientos mediante normas técnicas para el<br />
control <strong>de</strong> la calidad <strong>de</strong>l aire y calidad <strong>de</strong>l agua. De modo similar, se ha publicado guías<br />
ambientales para la elaboración <strong>de</strong> los EIA, PAMA, para manejo <strong>de</strong> relaves, drenaje<br />
ácido <strong>de</strong> minas, guías para la manipulación <strong>de</strong> cianuro, reactivos químicos, manejo y<br />
transporte <strong>de</strong> concentrados minerales, etc. Esta información esta contenida en la pagina<br />
web <strong>de</strong>l MEM. 1<br />
Realizando una comparación, en Brasil, se tiene que presentar el plan <strong>de</strong><br />
Aprovechamiento Económico da Minas (PAE), el Plan <strong>de</strong> Recuperación <strong>de</strong>l Área<br />
Degradada (PRAD) y el EIA/RIMA. Todos ellos son documentos técnicos exigidos para<br />
la obtención <strong>de</strong> la licencia previa, que es seguida por la licencia <strong>de</strong> instalación y<br />
posteriormente por la licencia <strong>de</strong> operación. Con este ejemplo, po<strong>de</strong>mos observar que<br />
los requerimientos ambientales necesarios en el sector minero peruano son realmente<br />
mínimos, lo cual facilita en parte la inversión privada, pero a la vez, <strong>de</strong>ja <strong>de</strong>sprotegida la<br />
parte ambiental.<br />
1 http://www.minem.gob.pe<br />
9
Diagrama 3: Proceso <strong>de</strong> concesión para un proyecto nuevo.<br />
Requisitos<br />
Administrativos<br />
Licitación<br />
Empresa<br />
Ganadora<br />
MEM: Ministério <strong>de</strong> Energia y Minas<br />
DIGESA: Dirección General <strong>de</strong> Salud<br />
INRENA: Instituto Nacional <strong>de</strong> Recursos Naturales<br />
REQUISITOS AMBIENTALES<br />
Presentación <strong>de</strong>l EIA al MEM<br />
Parecer <strong>de</strong> INRENA<br />
Autorización <strong>de</strong> DIGESA<br />
Fuente: Elaboración propia basándose en datos <strong>de</strong> la página web <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong><br />
Energía y Minas, 2005.<br />
En el año1995, una modificación en el artículo 7 <strong>de</strong> la Ley <strong>de</strong> Tierras, estableció<br />
un proceso <strong>de</strong> servidumbre, en el caso <strong>de</strong> conflicto entre el propietario <strong>de</strong> la tierra y los<br />
inversionistas mineros. Mediante esta enmienda, el propietario agrícola era in<strong>de</strong>mnizado<br />
en efectivo por el titular minero, in<strong>de</strong>mnización fijada por peritos <strong>de</strong> la Dirección<br />
General <strong>de</strong> Minería. El reglamento <strong>de</strong> este artículo da preferencia al titular <strong>de</strong> la<br />
concesión minera sobre el uso <strong>de</strong> la tierra. En el caso <strong>de</strong> que el titular <strong>de</strong> la tierra no<br />
quiera participar <strong>de</strong> este proceso <strong>de</strong> servidumbre, la empresa tiene que <strong>de</strong>positar el pago<br />
<strong>de</strong> la servidumbre a una cuenta <strong>de</strong>l Banco <strong>de</strong> la Nación.<br />
En la práctica, las comunida<strong>de</strong>s campesinas rechazan la servidumbre, porque<br />
sienten violados sus <strong>de</strong>rechos. De proce<strong>de</strong>rse con el proceso <strong>de</strong> servidumbre, los<br />
titulares <strong>de</strong> la concesión tienen los <strong>de</strong>rechos legales para iniciar la actividad minera,<br />
pero a costa <strong>de</strong> un conflicto con la comunidad, que en general tien<strong>de</strong> a ampliarse a otros<br />
actores sociales, tales como ONG locales e internacionales. El estado se mantiene al<br />
margen <strong>de</strong> tales conflictos, por lo que empresas y comunida<strong>de</strong>s se ven enfrentadas sin<br />
que haya un mediador, esto generalmente termina con acciones violentas, que van <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
10
manifestaciones y cierre <strong>de</strong> caminos hasta el ataque a las instalaciones mineras. Por esta<br />
razón, algunos titulares mineros no hacen uso <strong>de</strong> la ley <strong>de</strong> servidumbre. En la tabla<br />
número 2, po<strong>de</strong>mos apreciar que en países como Canadá y Estados Unidos los<br />
minerales están incorporados a la tierra y pertenecen al propietario <strong>de</strong> la tierra. En Perú,<br />
en los últimos años, tanto pueblos indígenas como afro-<strong>de</strong>scendientes están pidiendo un<br />
cambio en la legislación con referencia a la propiedad <strong>de</strong>l subsuelo, para evitar<br />
conflictos con empresas transnacionales y nacionales.<br />
Es importante recordar, que <strong>de</strong>be existir un comprometimiento <strong>de</strong> la Empresas<br />
Transnacionales con las comunida<strong>de</strong>s, a pesar que la fiscalización por el Ministerio <strong>de</strong><br />
Energía y Minas no sea severa. “...where such corporate initiative is combined with the<br />
genuine involvement of local communities, there is a much higher probability of finding<br />
broadly acceptable resolution of environmental and social issues relation to mining<br />
<strong>de</strong>velopments” (OECD, 2002.b).<br />
11
Tabla 2 : Comparación <strong>de</strong> la Minería y el Medio Ambiente entre diverso países.<br />
Países África <strong>de</strong>l Sur Austrália Brasil Canadá Estados Unidos Perú<br />
Dominio Los recursos<br />
naturales<br />
pertenecen a<br />
la sociedad.<br />
Acción<br />
<strong>de</strong>l<br />
Estado<br />
Medio<br />
Ambiente<br />
Jurisdicción<br />
<strong>de</strong>l Ministry<br />
and Energia<br />
Affairs..<br />
El gobierno<br />
central actúa<br />
a través <strong>de</strong>l<br />
Departament<br />
o <strong>de</strong><br />
Negocios<br />
Ambientales<br />
y Turismo.<br />
Las<br />
provincias<br />
también<br />
actúan en los<br />
asuntos<br />
ambientales.<br />
Los recursos<br />
minerales<br />
pertenecen a<br />
la Corona.<br />
Los Estados<br />
poseen<br />
jurisdicción..<br />
Estados y<br />
Territorios<br />
cuentan con<br />
Departamento<br />
<strong>de</strong> Minas o el<br />
equivalente.<br />
Ministerio <strong>de</strong><br />
Recursos<br />
Naturales,<br />
Ministerio <strong>de</strong>l<br />
Medio<br />
Ambiente-<br />
Environment<br />
Protecction<br />
Agency<br />
Evaluación <strong>de</strong><br />
los impactos<br />
ambientales<br />
juntamente<br />
con Estados y<br />
territorios<br />
Los recursos<br />
minerales son<br />
bienes <strong>de</strong> la<br />
unión.<br />
La unión<br />
Legisla<br />
mediante el<br />
MEM.<br />
Secretaria <strong>de</strong><br />
Minas y<br />
Metalurgia.<br />
Departamento<br />
Nacional <strong>de</strong><br />
Producción<br />
Mineral.<br />
En el ámbito<br />
Fe<strong>de</strong>ral el<br />
Ministerio <strong>de</strong><br />
Medio<br />
Ambiente,<br />
Consejo<br />
Nacional <strong>de</strong><br />
Medio<br />
Ambiente.<br />
Estados y<br />
municipios<br />
legislan y<br />
actúan en los<br />
asuntos<br />
ambientales.<br />
Los minerales<br />
excepto oro, plata,<br />
óleo, y gas están<br />
incorporados a la<br />
tierra y pertenecen<br />
al propietario <strong>de</strong>l<br />
suelo.<br />
El control efectivo<br />
da minería está a<br />
cargo <strong>de</strong> las<br />
provincias.<br />
El Gobierno<br />
Fe<strong>de</strong>ral actúa<br />
supletivamente,<br />
cuando la minería<br />
interfiere en la<br />
pesca, <strong>de</strong>rechos<br />
indígenas, etc.<br />
Reservas Indígenas<br />
reguladas pela<br />
Indian Act.<br />
A<strong>de</strong>más <strong>de</strong> tales<br />
reservas el<br />
gobierno Fe<strong>de</strong>ral<br />
actúa en los<br />
parques nacionales.<br />
En los parques y<br />
tierras <strong>de</strong> las<br />
provincias las<br />
reglamentaciones<br />
son exclusivas <strong>de</strong>l<br />
gobierno <strong>de</strong> las<br />
provincias.<br />
Los <strong>de</strong>rechos<br />
sobre los bienes<br />
minerales<br />
pertenecen al<br />
propietario <strong>de</strong>l<br />
suelo.<br />
La Gestión<br />
Mineral es<br />
responsabilidad<br />
<strong>de</strong> los Estado.<br />
La gestión <strong>de</strong>l<br />
Medio Ambiente<br />
es<br />
responsabilidad<br />
<strong>de</strong> los Estados.<br />
Fuente: Adaptado <strong>de</strong> GOMES, Farias. Mineração e Meio Ambiente no Brasil. Informe<br />
preparado para CGEE. PNUD. Octubre, 2002.<br />
Los<br />
<strong>de</strong>rechos<br />
sobre los<br />
bienes<br />
minerales<br />
pertenecen<br />
al Estado.<br />
La<br />
Gestión<br />
Mineral es<br />
responsabi<br />
lidad <strong>de</strong>l<br />
Estado a<br />
través <strong>de</strong>l<br />
Ministerio<br />
<strong>de</strong> Energía<br />
y Minas.<br />
El Estado<br />
Mediante<br />
la<br />
Dirección<br />
General<br />
<strong>de</strong>l Medio<br />
Ambiente<br />
<strong>de</strong>l<br />
Ministerio<br />
<strong>de</strong> Energía<br />
e Minas<br />
cumple las<br />
guías <strong>de</strong>l<br />
CONAM.<br />
12
2.1.2. Sociedad Civil y Medio Ambiente<br />
La opinión pública tiene una imagen menos optimista al respecto ambiental <strong>de</strong> la<br />
minería peruana, en algunos casos por la débil articulación <strong>de</strong> estos proyectos con el<br />
<strong>de</strong>sarrollo local <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s adyacentes a las operaciones.<br />
La legislación peruana enfatiza la participación ciudadana, como po<strong>de</strong>mos<br />
observar en el Código <strong>de</strong>l Medio Ambiente y <strong>de</strong> los Recursos Naturales (Decreto<br />
Legislativo N° 613 publicado el 8 <strong>de</strong> septiembre, 1990):<br />
El ciudadano, en forma individual u organizada, <strong>de</strong>be participar en<br />
la <strong>de</strong>fensa y protección <strong>de</strong>l patrimonio ambiental y los recursos<br />
naturales <strong>de</strong> su localidad.<br />
Los gobiernos locales podrán celebrar convenios con organismos<br />
públicos y privados especializados en materia ambiental para<br />
capacitar a las organizaciones vecinales para la <strong>de</strong>fensa y<br />
protección <strong>de</strong>l patrimonio ambiental y los recursos naturales.<br />
Los organismos públicos <strong>de</strong> alcance nacional, los gobiernos<br />
regionales y locales impulsarán el otorgamiento <strong>de</strong><br />
compensaciones y gratificaciones honoríficas para aquellos<br />
ciudadanos que colaboren activamente en la <strong>de</strong>fensa y protección<br />
<strong>de</strong>l patrimonio ambiental y los recursos naturales.<br />
Según el reglamento <strong>de</strong> participación ciudadana, en el procedimiento <strong>de</strong><br />
aprobación <strong>de</strong> los estudios ambientales presentados al Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas<br />
(Resolución Ministerial N° 728-99-EM/VMM) enfatiza que:<br />
Artículo 1º.- La Participación Ciudadana forma parte <strong>de</strong>l procedimiento <strong>de</strong><br />
evaluación en el trámite <strong>de</strong> aprobación <strong>de</strong> un Estudio <strong>de</strong> Impacto Ambiental<br />
(EIA), <strong>de</strong> un Estudio <strong>de</strong> Impacto Ambiental Preliminar (EIAP), o una<br />
Evaluación Ambiental (EA), la cual se efectuará en las siguientes<br />
modalida<strong>de</strong>s:<br />
<br />
Colocación a disposición <strong>de</strong>l público los EIA, EIAP o EA.<br />
Desarrollo <strong>de</strong> una Audiencia Pública para los EIA.<br />
13
Por su parte, el CONAM <strong>de</strong>be promover la harmonización <strong>de</strong> las competencias<br />
ambientales nacionales, regionales y locales. Para tal efecto, aprueba Guías <strong>de</strong> Gestión<br />
Institucional <strong>de</strong>l Ambiente, en las cuales se incluyen “recomendaciones” que orienten<br />
sobre el ejercicio <strong>de</strong> dichas funciones y, sobre el fortalecimiento institucional <strong>de</strong> las<br />
unida<strong>de</strong>s ambientales <strong>de</strong> las <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncias públicas <strong>de</strong>l país. Po<strong>de</strong>mos observar en estas<br />
guías que la participación ciudadana <strong>de</strong>be ser:<br />
Informada: acceso oportuno a la información pertinente.<br />
Efectiva: no es una formalidad, sino un instrumento para tomar <strong>de</strong>cisiones.<br />
Universal: es un <strong>de</strong>recho <strong>de</strong> todos.<br />
Planificada: obe<strong>de</strong>ce a <strong>de</strong>terminados objetivos y, a un plan <strong>de</strong>terminado.<br />
Integral: presente a lo largo <strong>de</strong>l proceso <strong>de</strong> toma <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisiones, no solo en<br />
alguna etapa.<br />
Temprana: <strong>de</strong>be ser viable <strong>de</strong>s<strong>de</strong> el inicio <strong>de</strong> los procesos <strong>de</strong> toma <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>cisiones.<br />
De doble vía: la autoridad <strong>de</strong>be dar cuenta <strong>de</strong> los aportes formulados por la<br />
ciudadana.<br />
Si bien, estos procedimientos han significado un paso a<strong>de</strong>lante en el proceso <strong>de</strong><br />
participación informada, esto es claramente insuficiente (MMDS, 2002, Pág. 554). La<br />
participación ciudadana es mínima, ya que el lenguaje para explicar estos estudios en las<br />
audiencias públicas generalmente es técnico. Como po<strong>de</strong>mos observar, en el diagrama<br />
4, la participación ciudadana en la aprobación <strong>de</strong> los EIA para un proyecto nuevo, no es<br />
totalmente participativo, ya que este se realiza en la fase <strong>de</strong> la audiencia pública, que es<br />
la parte final <strong>de</strong> aprobación <strong>de</strong>l EIA. Se <strong>de</strong>bería, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> un inicio, realizar la ejecución <strong>de</strong><br />
los EIA junto a representante <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s, para que puedan dar a conocer las<br />
necesida<strong>de</strong>s principales <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s aledañas, <strong>de</strong> esta forma, en la audiencia<br />
pública los interesados ya tendrían un proceso inicial <strong>de</strong> concertación.<br />
Con respecto al control <strong>de</strong>l cumplimiento <strong>de</strong> las normas y <strong>de</strong> los planes <strong>de</strong> manejo<br />
ambiental aprobados en los EIA, esto es realizado por Fiscalización Minera, ente <strong>de</strong>l<br />
Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas. Es interesante recalcar que los EIA son pagados por la<br />
empresa interesada.<br />
14
Según el estudio <strong>de</strong> Aste (2004), el Estado peruano participa como una actor que<br />
busca resguardar los gran<strong>de</strong>s flujos <strong>de</strong> inversión, sólo cuando hay la presión social <strong>de</strong> un<br />
actor legitimo, entonces el propio Estado o la empresa, evaluando su costo-beneficio,<br />
asume la negociación o concertación como una salida <strong>de</strong>l conflicto.<br />
Diagrama 4: Procedimiento <strong>de</strong> los EIA para la autorización <strong>de</strong> nuevos proyecto.<br />
EMPRESA<br />
SOLICITANTE<br />
PRESENTACION<br />
DEL EIA<br />
AUDIENCIA<br />
PUBLICA<br />
EVALUACION<br />
DEL<br />
EIA<br />
Fuente: Elaboración propia, basándose en los datos <strong>de</strong> la web <strong>de</strong>l MEM.<br />
OPINION<br />
OTROS SECTORES<br />
GOBIERNO REGIONAL<br />
GOBIERNO LOCAL<br />
ONG<br />
OTROS<br />
OPINION<br />
FAVORABLE<br />
DEL<br />
INRENA<br />
AUTORIZACION<br />
DE<br />
EJECUCION<br />
Por ultimo, no existen normas claras ni entida<strong>de</strong>s especificas que permitan<br />
<strong>de</strong>cidir cómo in<strong>de</strong>mnizar, o qué acciones tomar con las comunida<strong>de</strong>s, en caso <strong>de</strong><br />
contaminación o daños generados en emergencias. Por ejemplo, tenemos el caso <strong>de</strong>l<br />
<strong>de</strong>rrame <strong>de</strong> mercurio en Cholopampa <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Cajamarca, ocurrido en 1998, en<br />
el cual la empresas involucrada fue Yanacocha, subsidiaria <strong>de</strong> la empresa transnacional<br />
Newmont. En ese acci<strong>de</strong>nte, se pue<strong>de</strong> concluir que la población aledaña <strong>de</strong>sconocía el<br />
pe<strong>rj</strong>uicio a su salud en el caso <strong>de</strong> tener contacto con el mercurio (insumo químico usado<br />
en la actividad minera), <strong>de</strong>sconocían también, que el oro no estaba unido al mercurio<br />
como en el caso <strong>de</strong> la técnica <strong>de</strong> amalgamación, muy usada en la minería artesanal. Los<br />
comuneros pensaban que al ocultar mercurio es sus casas y, <strong>de</strong>spués <strong>de</strong> una fundición<br />
15
artesanal en sus domicilios podrían obtener oro. Esto claramente <strong>de</strong>muestra una<br />
<strong>de</strong>sinformación <strong>de</strong> la población. La falta <strong>de</strong> comunicación con la comunidad y la<br />
ausencia <strong>de</strong> la implementación <strong>de</strong>l principio <strong>de</strong> prevención, en la mayoría <strong>de</strong> las<br />
empresas, es un problema repetitivo.<br />
Según Aste (2004): Actualmente las empresas mineras abarcan más <strong>de</strong> 13<br />
millones <strong>de</strong> hectáreas, comprometiendo las tierras <strong>de</strong> unas 3200 comunida<strong>de</strong>s<br />
campesinas y nativas, así como <strong>de</strong> un número creciente <strong>de</strong> poblaciones, que en muchos<br />
casos, <strong>de</strong>sconocen sus <strong>de</strong>rechos a la propiedad, la libre negociación para obtener<br />
compensaciones por el uso <strong>de</strong> sus tierras y la protección <strong>de</strong> sus recursos naturales.<br />
Una importante expectativa <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s aledañas respecto a los proyectos<br />
mineros es la generación <strong>de</strong> empleo, que pue<strong>de</strong> generarse con la llegada <strong>de</strong> las empresas<br />
transnacionales. A principios <strong>de</strong>l siglo XX, la empresa Cerro <strong>de</strong> Pasco Corporation creó<br />
por primera vez un mercado <strong>de</strong> trabajo asalariado, <strong>de</strong> este modo en la gran minería, se<br />
rompió la circulación <strong>de</strong> las activida<strong>de</strong>s mineras y las activida<strong>de</strong>s campesinas, tanto <strong>de</strong><br />
agricultura como pesca.<br />
La empresa Cerro <strong>de</strong> Pasco Corporation <strong>de</strong>sarrolló una gran operación gana<strong>de</strong>ra<br />
(la sociedad minera gana<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>l centro), <strong>de</strong> ubicación geográfica muy cercana al área<br />
minera, para po<strong>de</strong>r lograr mantener un contingente importante <strong>de</strong> mano <strong>de</strong> obra<br />
campesina a su disposición, para que trabajen en las minas durante las diferentes etapas<br />
<strong>de</strong> expansión en el siglo XX (MMSD, 2002).<br />
La realidad peruana actual, respecto a la generación <strong>de</strong> empleo, es marcadamente<br />
diferente, a la <strong>de</strong> inicios <strong>de</strong>l siglo XX, la mano <strong>de</strong> obra es abundante y la posibilidad <strong>de</strong><br />
empleo directo en las empresas transnacionales es mínima, esto genera una falsa<br />
expectativa en las comunida<strong>de</strong>s aledañas.<br />
Es importante recalcar, que la actividad predominante en las comunida<strong>de</strong>s<br />
adyacentes a las empresas mineras, es la agricultura. Por en<strong>de</strong>, las comunida<strong>de</strong>s valoran<br />
el agua como recurso natural. El uso <strong>de</strong>l recurso agua, tan importante para la sociedad<br />
en general, es también <strong>de</strong> importancia para los proyectos mineros. Un cálculo preliminar<br />
<strong>de</strong>l volumen <strong>de</strong> agua que requieren los proyectos mineros como Southern, Quellaveco,<br />
Antamina, y Tintaya acarrean un consumo <strong>de</strong> 5.700 l/s equivalente al 50% <strong>de</strong>l agua<br />
potable que consume la ciudad <strong>de</strong> Lima, don<strong>de</strong> se encuentra la mayor población <strong>de</strong>l<br />
Perú (MMDS, 2002).<br />
16
Respecto a la visión diferenciada <strong>de</strong>l uso <strong>de</strong> los recursos naturales entre las<br />
comunida<strong>de</strong>s y las empresas (agricultura y minería), el reto <strong>de</strong> muchas ONG que<br />
trabajan con las comunida<strong>de</strong>s, es aumentar el uso <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> los grupos marginados,<br />
generalmente las comunida<strong>de</strong>s, para realizar negociaciones evitando conflicto. Para<br />
esto, es necesario fortalecer al actor local, elevando el autoestima y auto-confianza <strong>de</strong><br />
las comunida<strong>de</strong>s, fortalecer su conciencia crítica, mejorar la capacidad para resolver los<br />
conflictos internos, fortalecer la organización, facilitar la obtención <strong>de</strong> información y<br />
ampliar sus conexiones a ámbitos internacionales; no se pue<strong>de</strong> prescindir <strong>de</strong> las visiones<br />
locales acerca <strong>de</strong> las causas <strong>de</strong> los conflictos y sus posibles soluciones.<br />
2.2. Sector Minero <strong>de</strong>l Perú y empresas mineras transnacionales<br />
En este sub-capítulo, se estudia el sector minero peruano, su importancia en las<br />
exportaciones <strong>de</strong>l país y, hacemos mención <strong>de</strong> las principales empresas transnacionales<br />
que están presentes en la minería peruana.<br />
La importancia <strong>de</strong>l sector minero <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> la economía peruana ha venido<br />
incrementándose <strong>de</strong> manera constante en los últimos 10 años. El Producto Bruto Interno<br />
minero ha pasado <strong>de</strong> representar el 3,5% <strong>de</strong>l Producto Bruto Nacional en 1994, a<br />
representar el 5,8% <strong>de</strong>l mismo, en 2003. Esta cifra se reduce en un punto, si no se<br />
consi<strong>de</strong>ra la producción <strong>de</strong> petróleo (MMSD, 2002). La minería genera alre<strong>de</strong>dor <strong>de</strong><br />
50% <strong>de</strong> las exportaciones y entre 2 a 3% <strong>de</strong>l empleo <strong>de</strong>l país.<br />
Perú, es un importante productor minero, en el área extractiva, como po<strong>de</strong>mos<br />
observar en la siguiente Tabla 3, don<strong>de</strong> presentamos un ranking <strong>de</strong>l sector minero<br />
peruano en el ámbito mundial y latinoamericano. En rubros <strong>de</strong> producción <strong>de</strong> metales<br />
como oro, zinc, plomo, estaño, bismuto y telurio, Perú ocupa el primer lugar en<br />
América Latina. La minería en Perú sólo es extractiva y no transformativa, esta última<br />
es la que da valor agregado y, la que genera mayores puestos <strong>de</strong> trabajo.<br />
17
Tabla 3: Ranking <strong>de</strong> Perú a nivel mundial y latinoamericano, 2004.<br />
Mineral Mundial Latinoamericano<br />
Cobre 3 o 2 o<br />
Oro 6 o 1 o<br />
Zinc 2 o 1 o<br />
Plata 2 o 2 o<br />
Plomo 4 o 1 o<br />
Estaño 3 o 1 o<br />
Molib<strong>de</strong>no 4 o 2 o<br />
Bismuto 2 o 1 o<br />
Selenio 7 o 2 o<br />
Telurio 3 o 1 o<br />
Fuente: Página web http://www.minem.gob.pe, con datos <strong>de</strong> la United States Geological<br />
Survey (USGS), Canadá 2003.<br />
Entre las principales empresas transnacionales que trabajan en la gran minería<br />
peruana tenemos:<br />
Grupo México, con la subsidiaria Southern Peru<br />
Newmont/Buenaventura/IFC, con la subsidiaria Minera Yanacocha<br />
Anglo American, con la subsidiaria Mineras Quellaveco<br />
Manhatan Minerals, con la subsidiaria Tambogran<strong>de</strong><br />
Teck Cominco, con la subsidiaria Refinería <strong>de</strong> Zinc<br />
Doe Run, con la subsidiaria La Oroya.<br />
BHP-Billinton, con la subsidiaria Tintaya<br />
Vale Rio Doce con la subsidiaria Miskimayo (Bayovar)<br />
Barrick con las subsidiarias Pierina y Alto Chicama)<br />
Noranda/BHP Billiton/Teck Cominco Corporation/Mitsubishi Corp., con la<br />
subsidiaria Antamina<br />
Phelps Dodge, con la subsidiaria Cerro Ver<strong>de</strong><br />
Shougang, con la subsidiaria Hierro Perú.<br />
18
Para conocer la estratificación <strong>de</strong> un proyecto, tradicionalmente se han<br />
consi<strong>de</strong>rado tres estratos mineros en cuanto a la producción:<br />
La gran minería, que está conformada por empresas que procesan más <strong>de</strong> 5000<br />
TM <strong>de</strong> mineral al día.<br />
La mediana minería, que congrega a las empresas que procesan entre 5000 y 200<br />
TM al día.<br />
La pequeña minería, empresas que procesas menos <strong>de</strong> 200TM al día.<br />
En la siguiente tabla 4, observamos la inversión directa extranjera y los<br />
proyectos <strong>de</strong> la gran minería <strong>de</strong> los últimos años y su proyección hasta el 2007. Todas<br />
los proyectos están siendo <strong>de</strong>sarrollados mediante Inversión Directa Extranjera, con la<br />
predominancia <strong>de</strong> empresas transnacionales. En el periodo <strong>de</strong>l 2004-2005 se realizaron<br />
nuevas concesiones en la gran minería, entre las principales tenemos: Alto Chicama, las<br />
Bambas y Bayovar.<br />
19
Tabla 4: Principales inversiones ejecutadas y proyectadas en la gran minería, 1992-2007<br />
(millones <strong>de</strong> dólares americanos).<br />
Propietario Proyecto Mineral Inversión Periodo<br />
Grupo México Quellaveco Conc. Cu Mo 800 93-2002<br />
Corona Cerro Corona Conc. Cu, Au 250 94-2003<br />
Shougang Planta pellets Pellets Hierro 172 93-99<br />
Phelps Dodge Ampl.C. Ver<strong>de</strong> Catodos <strong>de</strong> Cu 485 95-99<br />
Phelps Dodge Cerro Negro Cu 99 99-2000<br />
La Granja La Granja Conc. Cu 1.100 94-2003<br />
Billinton Ampl. Tintaya Conc. Cu 123 95-98<br />
Ref. Cajamarquilla Renov. Equipo Zn Refinado 50 95-2004<br />
Ref Cajamarquilla Ampl..230.000TM/año Zn refinado 250 96-99<br />
Doe Run PAMA Cu, Zn,Pb,Ag 107 98-2007<br />
Doe Run Mejora Procesos Cu, Zn,Pb,Ag 85 98-2007<br />
Newmont Carachugo Au 37<br />
Newmont Maqui-Maqui Au 55 92-97<br />
Newmont Yanacocha Au 190 94-99<br />
Grupo México Ampl. Cuajone Cu Cátodo 245 96-2000<br />
Grupo México Renov. Ref. Ilo Cu 20 96-2002<br />
Grupo México Renov. Eq. PAMA Cu 445 95-98<br />
Grupo México Nueva fundición Cu 700 92-96<br />
Grupo México Ampl. Fundición Cu 871 97-2006<br />
Antamina Antamina Cu, Pb, Ag, Zn 2.265 97-2001<br />
Barrick Pierina Au 316 96-99<br />
Total 8.665<br />
Fuente: Sánchez, 1998.<br />
Po<strong>de</strong>mos observar en la tabla 5 las ventajas financiera <strong>de</strong> los costos <strong>de</strong><br />
producción <strong>de</strong> la transnacional Barrick en la explotación <strong>de</strong> oro, frente a sus otras<br />
subsidiarias a nivel mundial. Se pue<strong>de</strong> interpretar que estos costos se <strong>de</strong>ben a la calidad<br />
<strong>de</strong>l mineral y su facilidad <strong>de</strong> extracción, así como a las ventajas <strong>de</strong> la legislación minera<br />
en Perú.<br />
20
Tabla 5: Costos <strong>de</strong> Producción <strong>de</strong> la Corporación Barrick (dólares americano).<br />
País Subsidiaria Costo aproximado por onza <strong>de</strong> oro ($)<br />
Australia Kargoorlie 230-240<br />
Tanzania Bulanyhulu 246-260<br />
Perú Pierina 83-100<br />
USA Round Mountain 173<br />
Fuente: . Acceso: 21 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> 2004.<br />
2.2.1. Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas<br />
En este sub-capitulo estudiaremos al Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas, su<br />
organización y sus principales actores. El Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas es el ente<br />
rector <strong>de</strong>l sector. Está compuesto por el Consejo <strong>de</strong> Minería, la Dirección General <strong>de</strong><br />
Minería, la Dirección <strong>de</strong> Asuntos Ambientales, la Dirección <strong>de</strong> Fiscalización Minera,<br />
las Direcciones Regionales <strong>de</strong> Minería y el Instituto Nacional <strong>de</strong> Concesiones y Catastro<br />
Minero.<br />
Las Direcciones Regionales están ubicadas en sus respectivas regiones<br />
geográficas, siendo sus oficinas <strong>de</strong>scentralizadas <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas; son<br />
organismos con poco po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisión en lo que respecta a la gran minería.<br />
Las Funciones <strong>de</strong>l Consejo <strong>de</strong> Minería son, entre otras, uniformizar la<br />
jurispru<strong>de</strong>ncia administrativa <strong>de</strong>l sector, proponer disposiciones legales y<br />
administrativas para el perfeccionamiento y mejor aplicación <strong>de</strong> la Legislación Minera,<br />
así como resolver sobre daños y pe<strong>rj</strong>uicios reclamados por vía administrativa.<br />
La Dirección General <strong>de</strong> Minería tiene por finalidad normar, fiscalizar y promover<br />
las activida<strong>de</strong>s mineras, cautelando el uso racional <strong>de</strong> los recursos mineros en armonía<br />
con el medio ambiente.<br />
La Dirección General <strong>de</strong> Asuntos Ambientales propone la política, las normas<br />
técnicas y legales relacionadas con la conservación y protección <strong>de</strong>l medio ambiente en<br />
el sector, también norma la evaluación <strong>de</strong> los impactos ambientales, promueve el uso<br />
racional <strong>de</strong> los recursos naturales y aprueba los EIA y PAMA.<br />
21
La Dirección <strong>de</strong> Fiscalización Minera opina y dictamina sobre los contratos <strong>de</strong><br />
estabilidad jurídica, sobre el cumplimiento <strong>de</strong> los titulares <strong>de</strong> <strong>de</strong>rechos mineros, sobre<br />
los programas <strong>de</strong> vivienda, salud, bienestar, seguridad minera y califica a los titulares<br />
mineros en los estratos <strong>de</strong> producción pertinente.<br />
Trabajan junto al Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas otros organismos importantes<br />
como:<br />
El Instituto Geológico Minero y Metalúrgico (INGEMMET) que se encarga <strong>de</strong>:<br />
compilar, elaborar y difundir la información geológica y minera nacional.<br />
Recientemente, culminó la Carta Geológica Nacional, hecha en una escala <strong>de</strong> 1:<br />
1:000.000, con la <strong>de</strong>scripción Geológica <strong>de</strong> cada uno <strong>de</strong> los cuadrángulos <strong>de</strong>l<br />
mapa peruano. El INGEMMET también provee servicios <strong>de</strong> laboratorio, Rayos X<br />
y <strong>de</strong> imágenes satelitales, así como es <strong>de</strong>positario <strong>de</strong> una serie <strong>de</strong> publicaciones y<br />
bibliografías técnicas importantes (MMDS, 2002).<br />
Entre las instituciones privadas <strong>de</strong>l sector tenemos: La Sociedad Nacional <strong>de</strong><br />
Minería, Energía y Petróleo que es un gremio que congrega a los empresarios<br />
mineros, petroleros, y <strong>de</strong>dicados a la energía, cuya labor es <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r y promover<br />
los intereses <strong>de</strong> estos sectores, por otro lado, hay instituciones <strong>de</strong> carácter técnico<br />
que asocian a los profesionales mineros, como la Sociedad Nacional <strong>de</strong> Geología,<br />
el Instituto <strong>de</strong> Ingenieros Mineros <strong>de</strong>l Perú y el Instituto <strong>de</strong> Seguridad Minera.<br />
Todos realizan una labor <strong>de</strong> difusión <strong>de</strong> conocimientos a través <strong>de</strong> eventos, en<br />
don<strong>de</strong> se presentan trabajos técnicos y se brinda capacitación en temas<br />
específicos.<br />
2.2.2. Tributos Mineros<br />
En este sub-capítulo analizaremos los tributos pagados por las empresas mineras,<br />
así como las regalías que son impuestas al sector minero peruano.<br />
Con respecto a la actual política <strong>de</strong> atracción <strong>de</strong> inversión en el sector, el MEM<br />
<strong>de</strong>clara <strong>de</strong> interés general, la promoción <strong>de</strong> inversiones en el sector y se otorgan, entre<br />
otros beneficios, estabilidad administrativa, tributaria, y cambiaria, <strong>de</strong>ducción tributaria<br />
<strong>de</strong> las inversiones en infraestructura pública y en el bienestar social <strong>de</strong> los empleados,<br />
libertad <strong>de</strong> envío al exterior <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s y libre disponibilidad <strong>de</strong> moneda extranjera,<br />
22
libre comercialización interna y externa y, no discriminación con respecto a otros<br />
sectores <strong>de</strong> la economía. Asimismo permitió los acuerdos <strong>de</strong> Joint Venture.<br />
Aste (2003), señale que el canon minero (el canon se calcula sobre la base <strong>de</strong><br />
impuesto a la renta, 50%) otorgado por las empresas mineras al estado ha sido pequeño,<br />
alcanzando a ser el 0.7% <strong>de</strong> las exportaciones mineras peruanas. Por ejemplo, en el<br />
periodo 1993 al 2003 el canon generado por Minera Yanacocha, principal productora<br />
aurífera <strong>de</strong> América Latina, representó el 3% <strong>de</strong> su ingreso por las ventas <strong>de</strong>l mineral, y<br />
el canon recibido por el <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Cajamarca, don<strong>de</strong> se ubica la mina, fue<br />
equivalente sólo al 1.3% <strong>de</strong>l ingreso por ventas.<br />
En junio <strong>de</strong>l año 2004, el Congreso peruano aprobó la ley <strong>de</strong> regalías mineras,<br />
que consi<strong>de</strong>ra la aplicación <strong>de</strong> una tasa <strong>de</strong> 1% sobre las ventas brutas que alcancen los<br />
$60 millones, <strong>de</strong> 2% para las que se encuentren entre $60 millones y $120 millones, y<br />
<strong>de</strong> 3% para las que superen los $120 millones. Los empresarios mineros argumentan<br />
que una medida <strong>de</strong> este tipo no hará más que <strong>de</strong>sincentivar la inversión minera.<br />
Respecto al uso <strong>de</strong> estas regalías, pue<strong>de</strong>n ser distribuidas entre las municipalida<strong>de</strong>s para<br />
ser usadas en la generación <strong>de</strong> proyectos que tengan relación con la actividad minera y<br />
las comunida<strong>de</strong>s. El tema <strong>de</strong> la regalías y su manejo administrativo aún esta siendo<br />
<strong>de</strong>batido.<br />
2.2.3. Marco Legal Ambiental Minero<br />
En septiembre <strong>de</strong>l año 1990, se promulgó el Código <strong>de</strong> Medio Ambiente (D.L<br />
613) el primer intento por instituir un sistema legal e institucional que promueva la<br />
preservación <strong>de</strong>l Medio Ambiente. Este Código <strong>de</strong>dica una sección a los recursos<br />
mineros y establece mecanismos <strong>de</strong> fijación y control <strong>de</strong> estándares, pautas y plazos<br />
para las diferentes activida<strong>de</strong>s mineras. Posteriormente, el D.L. 757 redujo algunos<br />
estándares, por consi<strong>de</strong>rarlos excesivos y, no concordante con la realidad peruana,<br />
porque implicaban un aumento <strong>de</strong> los costos.<br />
Las principales disposiciones legales, <strong>de</strong> protección ambiental, aplicables al<br />
<strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s mineras se encuentran en el Título Quince <strong>de</strong>l “Texto Único<br />
Or<strong>de</strong>nado <strong>de</strong> la Ley General <strong>de</strong> Minería”, aprobado por Decreto Supremo N°014-92 EM<br />
23
(2 <strong>de</strong> junio <strong>de</strong> 1992), y su reglamento aprobado por Decreto Supremo 016-93-EM,<br />
“Reglamento para la Protección Ambiental en las Activida<strong>de</strong>s Minero Metalúrgicas”<br />
(28 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1993), modificado por los Decretos Supremos N o 059 y N o 93-EM (13<br />
<strong>de</strong> diciembre <strong>de</strong> 1993) y 058-99 EM (24 <strong>de</strong> noviembre <strong>de</strong> 1999).<br />
Otras normas que regulan los aspectos ambientales relacionados con el <strong>de</strong>sarrollo<br />
<strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s mineras son:<br />
Decreto Legislativo Nº757, “Ley Marco para el Crecimiento <strong>de</strong> la<br />
Inversión Privada,” (8 <strong>de</strong> noviembre <strong>de</strong> 1991).<br />
Decreto Supremo Nº018-92-EM, “Reglamento <strong>de</strong> Procedimientos<br />
Mineros”<br />
(7 <strong>de</strong> septiembre <strong>de</strong> 1992).<br />
Resolución Ministerial N°596-2002-EM/DM, nuevo “Reglamento <strong>de</strong><br />
Participación Ciudadana en el Procedimiento <strong>de</strong> Aprobación <strong>de</strong> los<br />
Estudios Ambientales Presentados al Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas”.<br />
Decreto Supremo Nº042-2003-EM, “Compromiso Previo para el<br />
<strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s Mineras y Normas Complementarias”.<br />
En el diagrama 5, po<strong>de</strong>mos observar que el Código <strong>de</strong> Medio Ambiente está en<br />
la misma importancia que la Ley Marco para el crecimiento <strong>de</strong> la Inversión Privada. El<br />
Código <strong>de</strong>l Medio Ambiente <strong>de</strong>bería ejercer autoridad sobre los Reglamentos <strong>de</strong><br />
Protección ambiental.<br />
24
Diagrama 5: Diagrama <strong>de</strong> la normatividad ambiental <strong>de</strong>l sector <strong>de</strong> energía y<br />
minas.<br />
LEY MARCO<br />
PARA EL<br />
CRECIMIENTO<br />
DE LA INVERSION<br />
PRIVADA<br />
CODIGO<br />
DEL<br />
MEDIO<br />
AMBIENTE<br />
ASPECTOS MINEROS<br />
ASPECTOS PETROLEROS<br />
ASPECTOS ELECTRICOS<br />
CONSTITUCION POLITICA<br />
TUO<br />
DE LA LEY<br />
GENERAL<br />
DE MINERIA<br />
REGLAMENTO<br />
DE<br />
PROTECION<br />
AMBIENTAL<br />
PARA MINERIA<br />
ASPECTOS AMBIENTALES<br />
LEY<br />
ORGANICA<br />
DE<br />
HIDROCARBUROS<br />
REGLAMENTO<br />
DE<br />
PROTECCION<br />
AMBIENTAL<br />
PARA<br />
HIDROCARBUROS<br />
Fuente: Página web <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas, 2004.<br />
LEY DE<br />
CONSECIONES<br />
ELECTRICA<br />
REGLAMENTO<br />
DE<br />
PROTECCION<br />
AMBIENTAL<br />
PARA<br />
ACTIVIDADES<br />
ELECTRICAS<br />
Según la OECD, los puntos específicos <strong>de</strong> una buena legislación ambiental en<br />
minería <strong>de</strong>ben estar relacionados con los siguientes temas: Uso <strong>de</strong> la tierra y <strong>de</strong>l agua,<br />
manejo <strong>de</strong> efluentes, manejo <strong>de</strong> sustancias químicas y contaminantes atmosféricos,<br />
presas <strong>de</strong> relaves, contaminación <strong>de</strong>l aire, control y disminución <strong>de</strong>l ruido (OECD,<br />
2002,b)<br />
Po<strong>de</strong>mos apreciar que la legislación peruana toca muy superficialmente algunos<br />
<strong>de</strong> los temas que la OECD recomienda.<br />
25
2.3. Debate <strong>de</strong> Responsabilidad Social Corporativa Minera<br />
Entre las principales <strong>de</strong>finiciones <strong>de</strong> Responsabilidad Social Corporativa tenemos:<br />
World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), Suiza: “La<br />
responsabilidad social empresarial es el compromiso que asume una empresa<br />
para contribuir al <strong>de</strong>sarrollo económico sostenible, por medio <strong>de</strong> colaboración<br />
con sus empleados, sus familias, la comunidad local y la sociedad en pleno, con<br />
el objeto <strong>de</strong> mejorar la calidad <strong>de</strong> vida” (Moraes, 2000).<br />
Prince of Wales Business Lea<strong>de</strong>rship Forum (PWBLF), Inglaterra:<br />
“La responsabilidad social empresarial es el conjunto <strong>de</strong> prácticas empresariales<br />
abiertas y transparentes basadas en valores éticos y en el respeto hacia los<br />
empleados, las comunida<strong>de</strong>s y el ambiente”.<br />
Business for Social Responsibility (BSR), Estados Unidos:<br />
“La responsabilidad social empresarial se <strong>de</strong>fine como la administración <strong>de</strong> un<br />
negocio <strong>de</strong> forma que cumpla o sobrepase las expectativas éticas, legales,<br />
comerciales y públicas que tiene la sociedad frente a una empresa”.<br />
A RSC pue<strong>de</strong> ser entendida como el ejercicio <strong>de</strong> una forma más avanzada <strong>de</strong><br />
capitalismo. El concepto <strong>de</strong> RSC ha sido expandido entre las gran<strong>de</strong>s corporaciones<br />
mineras, por ejemplo, en el 2002, nueve gran<strong>de</strong>s compañías mineras enfatizaron el<br />
concepto <strong>de</strong> RSC, mediante el análisis <strong>de</strong>l <strong>de</strong>senvolvimiento sustentable presentado en<br />
la minería.<br />
Para analizar, como se encontraba el sector minero, estas empresas mineras<br />
<strong>de</strong>sarrollaron el proyecto global, Minería Minerales y Desarrollo Sustentable (MMDS),<br />
que fue apoyado por el World Business Council for Sustainable Development (WBCSD)<br />
como parte <strong>de</strong> un conjunto <strong>de</strong> proyectos respaldados por la Iniciativa Global para la<br />
Minería (Global Mining Iniciative, GMI). El repote Breaking New Group presentó este<br />
heterogéneo y gran sector <strong>de</strong> exploración, producción, uso, reciclaje, y disposición final.<br />
El proyecto asumió, que el <strong>de</strong>sarrollo sustentable pue<strong>de</strong> proveer la estructura para el<br />
26
uen <strong>de</strong>sempeño <strong>de</strong>l sector minero. Las principales esferas <strong>de</strong> análisis adoptadas por el<br />
MMSD fueron las siguientes:<br />
La esfera económica: Asegura el uso eficiente <strong>de</strong> todos los recursos<br />
naturales. Internaliza e i<strong>de</strong>ntificar los costos sociales y ambientales.<br />
Mantiene y realza las condiciones <strong>de</strong> un emprendimiento viable.<br />
La esfera social: Distribuye los costos y beneficios <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo para<br />
todos. Respeta los <strong>de</strong>rechos humanos. Aplica el principio <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimiento sustentable.<br />
La esfera medio ambiental: Promueve la responsabilidad con los recursos<br />
naturales y el medio ambiente. Minimiza el uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sechos y daños<br />
ambientales a lo largo <strong>de</strong> la amplia ca<strong>de</strong>na <strong>de</strong> abastecimiento. Ejerce el<br />
principio <strong>de</strong> prevención frente a lo <strong>de</strong>sconocido. Opera con limites<br />
ecológicos.<br />
La esfera <strong>de</strong>l gobierno: Apoya la <strong>de</strong>mocracia. Incentiva el uso <strong>de</strong> sistemas<br />
claros, reglas justas e incentivos. Asegura la transparencia.<br />
Con una similar aproximación <strong>de</strong>l Dow Jones Sustainability In<strong>de</strong>x, se tiene en el<br />
sector <strong>de</strong> minería el Innovest EcoVALUE 21, que evalúa 60 variables pertenecientes a<br />
las siguientes categorías:<br />
Histórica respecto a la responsabilidad para contingencias.<br />
Operaciones con exposición a riesgos, tales como: emisiones, productos<br />
contaminantes, etc.<br />
Eco-eficiencia y riesgos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo sustentable.<br />
Eficiencia en el manejo <strong>de</strong> riesgos ambientales.<br />
Estrategias para las oportunida<strong>de</strong>s y beneficios, por ejemplo, las<br />
ten<strong>de</strong>ncias <strong>de</strong>l mercado en el área ambiental.<br />
En Perú fue <strong>de</strong>sarrollada una primera investigación sobre el nivel <strong>de</strong> integración<br />
<strong>de</strong> políticas y RSC, la cual fue <strong>de</strong>nominada como “Responsabilidad Social Empresarial:<br />
un Compromiso Necesario”, y fue <strong>de</strong>sarrollada por la consultora Seguimiento <strong>de</strong><br />
27
Análisis y Evaluación para el Desarrollo (SASE) en colaboración con el Centro <strong>de</strong><br />
Investigación <strong>de</strong> la Universidad <strong>de</strong>l Pacífico y PERU 2021. Las instituciones que<br />
colaboraron con este informe fueron: WBCSD, Global Compact, Business for Social<br />
Responsibility y el convenio UNICEF.<br />
En Perú las empresas transnacionales mineras, que presentan reportes <strong>de</strong> RSC<br />
según datos <strong>de</strong> la investigación citada en el párrafo anterior son: BHP Tintaya, Barrick<br />
Misquichilca, Cía. Minera Antamina, Minera Yanacocha.<br />
Por otro lado, en la parte financiera, proyectos que no pue<strong>de</strong>n encajar en los<br />
requerimientos ambientales, no consiguen financiamiento <strong>de</strong> multilaterales o bilaterales<br />
instituciones (OECD, 2002, c).<br />
Por ejemplo, The Multilateral Investment Guarantee Agency (MIGA) <strong>de</strong>l World<br />
Bank Group juega un rol importante en la promoción <strong>de</strong> Inversión Directa Extranjera<br />
(IDE) en países en <strong>de</strong>sarrollo. Des<strong>de</strong> 1990, esta agencia ofreció más <strong>de</strong>l 50% <strong>de</strong> las<br />
garantías en el sector minero. Una <strong>de</strong> sus principales exigencias <strong>de</strong> esta agencia, es que<br />
las empresas presentes reportes ambientales. Del mismo modo, The International<br />
Finance Corporation (IFC) que pertenece al World Bank Group es un significante<br />
financiador en proyectos <strong>de</strong> minería en países en <strong>de</strong>sarrollo (OECD, 2003), para esta<br />
institución proyectos que no pue<strong>de</strong>n encajar en los requerimientos ambientales, no<br />
consiguen financiamiento (OECD, 2002, c).<br />
Por ejemplo, The Associations of British Insures tiene directrices con respecto a<br />
aspectos sociales, ambientales y éticos en Responsabilidad Social; que <strong>de</strong>ben ser<br />
incluidas en sus reportes anuales. En el año1996, The Development Assistance Task<br />
Force, <strong>de</strong> la OECD observó que en el sector minero los acuerdos impuestos en las<br />
agencias bilaterales no eran aplicados a la parte comercial. Des<strong>de</strong> entonces, muchas <strong>de</strong><br />
estas agencias han introducido procedimiento ambientales para sus proyectos.<br />
Finalmente, se pue<strong>de</strong> afirmar, que muchas instituciones aseguradoras, toman en<br />
cuenta los temas socio-ambientales en sus respectivas inversiones, como pue<strong>de</strong> ser<br />
apreciado en la siguiente frase: “....insurances institutions are also taking and interest in<br />
environmental and social responsibility issues in their capacity as investors” (OECD,<br />
2002, c).<br />
El acci<strong>de</strong>nte sucedido en la Bahía <strong>de</strong> Mare en Rumania, ilustra la importancia <strong>de</strong><br />
tener un riesgo financiero en caso <strong>de</strong> problemas medio ambientales. El Dresdner Bank<br />
28
fue el objetivo <strong>de</strong> una ONG internacional, en dicho acci<strong>de</strong>nte la empresa transfirió el<br />
riesgo ambiental al Dresdner Bank.<br />
En Perú, la ejecución <strong>de</strong>l mega-proyecto Antamina, tuvo participación <strong>de</strong> diversas<br />
Export Credit Agencies tales como JEMIX, EDC, entre otras (OECD, 2002, c), que<br />
pedían un informe <strong>de</strong>tallado <strong>de</strong> la parte ambiental, para po<strong>de</strong>r financiar el proyecto sin<br />
riesgos ambientales.<br />
Teniendo en cuenta, que la minería es un sector don<strong>de</strong> un proyecto minero típico<br />
requiere <strong>de</strong> una Inversión Directa Extranjera (IDE), calculada en forma aproximada en<br />
torno <strong>de</strong> US$700 millones <strong>de</strong> dólares a 1 billón <strong>de</strong> dólares (OECD, 20002, c) esta claro,<br />
que esta inversión pue<strong>de</strong> traer gran<strong>de</strong>s cambios en el <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> economías en<br />
<strong>de</strong>senvolvimiento.<br />
Todas estas exigencias, <strong>de</strong> agencias multilaterales y bilaterales conllevan a un<br />
minucioso trabajo en el área socio-ambiental, para po<strong>de</strong>r obtener financiamiento.<br />
A<strong>de</strong>más, tenemos que tener en cuenta que el retorno económico <strong>de</strong>l sector minero, ha<br />
sido bajo con respecto a otros sectores industriales, como por ejemplo servicios (OECD,<br />
2002,c).<br />
La minería es uno <strong>de</strong> los sectores básicos <strong>de</strong> la economía <strong>de</strong>l Perú, y pue<strong>de</strong><br />
contribuir para mejorar la calidad <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> las presentes y futuras generaciones, siendo<br />
fundamental para el <strong>de</strong>senvolvimiento <strong>de</strong> una sociedad ecuánime, claro esta, que tiene<br />
que ser <strong>de</strong>sarrollada con responsabilidad socio-ambiental, estando siempre presente los<br />
preceptos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimiento sustentable, en caso contrario será un fracaso eminente.<br />
2.3.1. Indicadores <strong>de</strong> Responsabilidad Social<br />
En el ámbito internacional la Global Reporting Iniciative (GRI), que con apoyo <strong>de</strong><br />
la ONU, hoy congrega diversos stakehol<strong>de</strong>rs (consultoras, empresas, consejos<br />
empresariales y ONG's), elaboró una serie <strong>de</strong> indicadores, siendo 50 esenciales y 47<br />
adicionales, que pue<strong>de</strong>n ser utilizados en la elaboración <strong>de</strong> los Reportes Sociales; la GRI<br />
introducirá la tercer versión <strong>de</strong> sus directrices (G3) en el 2006.<br />
Ernst Ligteringen-ejecutivo jefe <strong>de</strong> la GRI i<strong>de</strong>ntifica 11 principios que las<br />
empresas <strong>de</strong>ben tomar en cuenta, en el momento <strong>de</strong> elaborar un Reporte <strong>de</strong><br />
Responsabilidad Social: Transparencia, inclusión, ser verificable, reproducible,<br />
29
amplitud, relevancia, inserido en el contexto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo sustentable, exactitud,<br />
neutralidad, facilidad <strong>de</strong> comparación, clareza y periodicidad.<br />
Los principales indicadores según el Instituto <strong>de</strong> Empresas y Responsabilidad<br />
Social <strong>de</strong> Brasil (ETHOS), que siguen las indicaciones <strong>de</strong> las Directrices para Reportes<br />
<strong>de</strong> Desarrollo Sustentable <strong>de</strong>l GRI, <strong>de</strong> la Norma Social Accountability (SA8000) <strong>de</strong>l<br />
Social Accountability International (SAI) y con la Norma Accountability 1000<br />
(AA1000) <strong>de</strong>l Institute of Social and Ethical Accountability (ISEA) son:<br />
Con respecto a proveedores: Selección, evaluación y trabajo en equipo con<br />
proveedores.<br />
Criterios <strong>de</strong> selección y evaluación <strong>de</strong> proveedores<br />
Trabajo infantil en la ca<strong>de</strong>na productiva<br />
Trabajo forzado (o análogo al esclavo) en la ca<strong>de</strong>na productiva<br />
Apoyo al <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> proveedores<br />
Consumidores: Dimensión social <strong>de</strong>l consumo<br />
Política <strong>de</strong> comunicación comercial<br />
Excelencia al aten<strong>de</strong>r a los consumidores<br />
Conocimiento y gerencia <strong>de</strong> los daños potenciales <strong>de</strong> los productos<br />
y servicios.<br />
Comunidad: Relación con las comunidad local y acción social.<br />
Gerencia <strong>de</strong>l impacto <strong>de</strong> la empresa en la comunidad <strong>de</strong>l entorno<br />
Relación con organizaciones locales<br />
Financiamiento <strong>de</strong> la acción social<br />
Envolvimiento <strong>de</strong> la empresa con la acción social.<br />
Gobierno y sociedad: Transparencia política y li<strong>de</strong>ranza social<br />
Contribución para campañas políticas<br />
Construcción <strong>de</strong> la ciudadanía por las empresas<br />
Prácticas anticorrupción y propina<br />
Li<strong>de</strong>ranza e influencia social<br />
Participación en proyectos sociales gubernamentales<br />
30
Exclusivamente para la industria minera según el libro: Indicators of<br />
Sustainability for the Mineral Extraction Industry (2002): se i<strong>de</strong>ntifica los siguientes<br />
índices:<br />
Amplio conocimiento geológico<br />
Uso <strong>de</strong> tecnología.<br />
Viabilidad económica.<br />
Conocimiento <strong>de</strong> producción.<br />
Integración y rehabilitación <strong>de</strong> áreas afectadas por la industria minera.<br />
Determinación <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s alternativas a la minería.<br />
Estricta observación a la legislación.<br />
La aplicación <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo sustentable en la industria minera son<br />
esenciales para la obtención <strong>de</strong> resultados positivos, tanto para la industria minera como<br />
para las comunida<strong>de</strong>s interesadas.<br />
2.3.2. Auto-regulamentación Ambiental Internacional<br />
En este capitulo analizaremos la auto regulamentación, tomado en cuentas los<br />
reglamentos internacionales y normas ambientales.<br />
Internacionalmente en el área minera se estimula la harmonización <strong>de</strong> normas y<br />
reglamentos <strong>de</strong> la forma más amplia posible, a través <strong>de</strong> instituciones <strong>de</strong> normalización<br />
internacional como la International Organization for Standardization (ISO), una<br />
entidad constituida por cerca <strong>de</strong> 130 asociaciones nacionales <strong>de</strong> normas técnicas que<br />
han producido más <strong>de</strong> 12 mil normas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fue fundada en 1947.<br />
Las normas ISO son las más usados en el sector minero peruano. La norma más<br />
difundida es la serie ISO 14001, <strong>de</strong>l Sistema <strong>de</strong> Gestión Ambiental (SGA), que pue<strong>de</strong><br />
ser resumida en el conocimiento <strong>de</strong> los impactos negativos causados por la empresa, en<br />
la elaboración <strong>de</strong> los planes <strong>de</strong> mitigación y mejoría continúa.<br />
Es necesario recalcar que las normas técnicas <strong>de</strong>sempeñan un papel fundamental<br />
en el comercio internacional, proporcionando mayor seguridad para los importadores,<br />
consumidores, órganos reguladores y fiscalizadores. La existencia <strong>de</strong> diferentes normas,<br />
sobre un mismo asunto, adoptadas por diversos países actúa como obstáculo al<br />
comercio, pues la empresa que quisiera exportar para esos países <strong>de</strong>berá incurrir en<br />
31
costos adicionales para a<strong>de</strong>cuar sus productos a diversas normas, cada cual con criterios,<br />
exigencias y procedimientos <strong>de</strong> análisis <strong>de</strong> certificación diferente. El uso <strong>de</strong> un mismo<br />
tipo <strong>de</strong> norma facilita el comercio internacional.<br />
En el aspecto <strong>de</strong> gestión social existen Normas como las Social Accountability,<br />
SA 8000 (relaciones <strong>de</strong> trabajo) y AA1000 (dialogo con las partes interesadas) van<br />
ganando aceptación internacional (Rodríguez da Silva, 2005).<br />
Se están creando normas <strong>de</strong> Responsabilidad Social Corporativa. Brasil ya cuenta<br />
con la norma nacional <strong>de</strong> gestión social NBR 16001, y li<strong>de</strong>ra grupo internacional que<br />
prepara la ISO <strong>de</strong> responsabilidad corporativa. Australia, Francia y México también<br />
cuentan con normas nacionales <strong>de</strong> responsabilidad social.<br />
La norma brasilera NBR 16001, esta basada en la metodología conocida como<br />
PDCA (Plan-Do-Check-Act). Esta norma establece como requisitos mínimos en el tema<br />
<strong>de</strong> Responsabilidad Social Corporativa:<br />
Promoción <strong>de</strong> la ciudadanía.<br />
Promoción <strong>de</strong>l <strong>de</strong>senvolvimiento sustentable.<br />
Transparencia <strong>de</strong> sus activida<strong>de</strong>s.<br />
Es importante aclarar que la Norma NBR 16001, <strong>de</strong> Responsabilidad Social tiene<br />
la misma estructura <strong>de</strong> la NBR ISO 14001. Po<strong>de</strong>mos observar según el diagrama 6, que<br />
los pasos básicos son: Una clara política <strong>de</strong> responsabilidad socio-ambiental, un<br />
oportuno planeamiento, implementación <strong>de</strong> las operaciones, requisitos <strong>de</strong><br />
documentación, medición, análisis y mejoría continua. El suceso <strong>de</strong>l sistema <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>l comprometimiento <strong>de</strong> todos los niveles e funciones, especialmente <strong>de</strong> la alta<br />
administración (ABNT NBR 16001:2004).<br />
32
Diagrama 6: Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>l sistema <strong>de</strong> gestión ambiental.<br />
Fuente: NBR ISO 14001 ABNT (1996)<br />
Po<strong>de</strong>mos interpretar, que son cuatro los factores que inducen a las empresas a<br />
adoptar auto-regulamentación:<br />
Las presiones <strong>de</strong> regulamentación ambiental.<br />
Las presiones <strong>de</strong> consumidores finales e intermediarios.<br />
La presión <strong>de</strong> interesados.<br />
La presión <strong>de</strong> inversionistas.<br />
La auto-regulamentación ayuda a solucionar problemas como el dumping<br />
ambiental. Si consi<strong>de</strong>rando que los costos totales <strong>de</strong> la producción están constituidos <strong>de</strong><br />
costos internos y externos, los productores que no consi<strong>de</strong>ren los costos ambientales en<br />
el costo <strong>de</strong> producción, para <strong>de</strong>finir los precios <strong>de</strong> sus productos, <strong>de</strong>bido a una<br />
regulación débil o ausente, estarían por tanto, practicando dumping ambiental en<br />
comparación a las empresas que operan bajo una regulamentación rigurosa (Barbieri,<br />
2000).<br />
Por esto, ha sido común que los <strong>de</strong>fensores <strong>de</strong>l libre comercio afirmaran que el<br />
crecimiento <strong>de</strong> las preocupaciones ambientales, observado en estas últimas décadas, se<br />
<strong>de</strong>be en gran parte al proceso <strong>de</strong> liberalización <strong>de</strong>l comercio internacional, verificado en<br />
las últimas décadas (Barbieri, 2000).<br />
Hay entre los ambientalistas, los que sustentan la i<strong>de</strong>a que los precios <strong>de</strong> los<br />
bienes y servicios <strong>de</strong>ben incluir todos los costos ambientales y sociales, obtenidos en el<br />
proceso <strong>de</strong> producción y comercialización, para que el comercio internacional no cause<br />
33
daños ambientales y, pueda distribuir los beneficios <strong>de</strong>l crecimiento económico entre los<br />
países.<br />
Por otro lado, el Acuerdo sobre Barreras Técnicas al Comercio, objetiva impedir<br />
que reglamentos y normas técnicas ambientales puedan ser creados para proteger los<br />
productores internos, es el motivo porque el cual, sus criterios <strong>de</strong>ben ser transparentes y<br />
reflejar las provi<strong>de</strong>ncias necesarias para evitar daños al país exportador.<br />
Los principales principios, recomendados para el manejo <strong>de</strong> la minería en el<br />
ámbito internacional según estudios <strong>de</strong> la (OECD, 2002) son:<br />
Claras directrices para la operación.<br />
EIA asociados con planes <strong>de</strong> acción.<br />
Consultas y diálogos con todos los interesados en todas las fases <strong>de</strong>l proceso.<br />
Procedimientos para encontrar responsables y apropiada compensación para<br />
posibles pe<strong>rj</strong>uicios.<br />
Preparación <strong>de</strong> un plan <strong>de</strong> cierre <strong>de</strong> mina.<br />
Previsión <strong>de</strong> recurso para el plan <strong>de</strong> cierre.<br />
Establecer don<strong>de</strong> y como son necesarias las asociaciones con agencias <strong>de</strong>l<br />
gobierno.<br />
Ejecutar el monitoreo <strong>de</strong>spués <strong>de</strong>l cierre <strong>de</strong> minas.<br />
Por otro lado, instituciones trabajan con los gobiernos, empresas mineras,<br />
comunida<strong>de</strong>s y ONG en países en vías <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo para lograr una clara<br />
regulamentación en diversas partes <strong>de</strong>l mundo como se pue<strong>de</strong> apreciar en el párrafo<br />
siguiente:<br />
“…In recent months and years, they have seen the financial performance of<br />
mining projects being effected by plethora of such event and often related problem<br />
with the environmental dimension of their mining project, theses firms<br />
increasingly look for competent regulators and efficient institutions that<br />
un<strong>de</strong>rstand the importance of reliable and wi<strong>de</strong>ly accepted environmental<br />
framework.” (OECD, 2002,b)<br />
34
El reporte reciente <strong>de</strong> Innovest Strategic Value Advisor Inc of New York 2 afirma<br />
que aquellas empresas top en la li<strong>de</strong>ranza <strong>de</strong>l medio ambiente, tienen un retorno mayor<br />
<strong>de</strong>l 60% frente a aquellas que no ven la parte ambiental y social como un imperativo.<br />
Una auto-regulamentación efectiva pue<strong>de</strong> mejorar el tema <strong>de</strong> la “licencia social <strong>de</strong><br />
operación” que pue<strong>de</strong> estar presente en forma tácita, como po<strong>de</strong>mos enten<strong>de</strong>r en la<br />
siguiente frase: “Loosing this “license social to operate” can have imminent financial<br />
consequences, ranging from falling share prices to loosing access to capital.” (OECD,<br />
2002)<br />
2.4. Prácticas socio-ambientales en el Sector Minero<br />
En términos generales, se pue<strong>de</strong> afirmar que hasta la década <strong>de</strong> los 70, las<br />
empresas transnacionales se limitaban a evitar acci<strong>de</strong>ntes locales y cumplir normas <strong>de</strong><br />
contaminación <strong>de</strong>terminadas por los órganos gubernamentales.<br />
La expansión <strong>de</strong>l movimiento ambientalista, que viene adquiriendo una<br />
consi<strong>de</strong>rable experiencia técnica y organización política, sea en el endoso <strong>de</strong> productos<br />
ecológicos, sea en la elaboración y evaluación <strong>de</strong> los EIA y, en la difusión <strong>de</strong> tecnología<br />
alternativas etc.; así como la concientización <strong>de</strong> la población ha repercutido en una<br />
mayor presión <strong>de</strong> los órganos <strong>de</strong> regulamentación, en lo que concierne al control y<br />
monitoreamiento y, en la consolidación <strong>de</strong> un aparato institucional y legal <strong>de</strong> la política<br />
ambiental.<br />
De la interacción <strong>de</strong> actores externos e internos a la empresa, resulta la política<br />
socio-ambiental <strong>de</strong> las empresas transnacionales. Es importante la prevención <strong>de</strong> los<br />
problemas socio-ambientales futuros, asumiendo un comportamiento pro-activo y <strong>de</strong><br />
excelencia socio-ambiental, el principio es integrar la función socio-ambiental en el<br />
planeamiento estratégico <strong>de</strong> la empresa.<br />
En la década <strong>de</strong> los años 80, específicamente en el año <strong>de</strong> 1989, en Suecia, un<br />
comité gubernamental propuso que 4 mil empresas sean obligadas a presentar un<br />
Informe Ambiental Anual, sometido a la Autoridad <strong>de</strong> Inspección (Maimón, 1995).<br />
2<br />
Innovest`s muestra la performance <strong>de</strong> las 21 mayores empresas mineras <strong>de</strong>l mundo, en áreas tales<br />
como medio ambiente e administración y otros puntos relacionados al <strong>de</strong>sarrollo sustentable.<br />
35
Algunas empresas trasnacionales, que fueron atraídas a los países en vías <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo<br />
sufrieron presiones <strong>de</strong> sus inversionistas y consumidores en los países <strong>de</strong> origen y se<br />
vieron obligados a implementar programas ambientales. Por citar un ejemplo, la British<br />
Petroleum, que asumió una imagen ver<strong>de</strong> en Europa, sufrió fuerte presión para<br />
abandonar sus activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> minería poco ecológicas en el Brasil. Su competencia la<br />
empresa Shell tuvo su política ambiental <strong>de</strong>finida por la holding internacional<br />
adoptando normas <strong>de</strong> polución más rígidas que la legislación brasileña exigía (Maimón,<br />
1995). La Shell presento mejor éxito en el ámbito internacional.<br />
En el año 1996, en la transnacional minera Rio Tinto 3 , la política <strong>de</strong> salud,<br />
seguridad y medio ambiente se fusionaron y se proyectó a ser aplicada en toda las<br />
subsidiarias. La política estuvo comunicada y cada uno <strong>de</strong> los empleados tenia que<br />
alinearse a ella, al igual que las Joint Venture y otras compañías que estaban ligadas a<br />
Rio Tinto todas fueron alineadas a la política ambiental corporativa. Actualmente,<br />
siguiendo sus principios <strong>de</strong> RSC, la Rio Tinto en sus operaciones en Argyle, localizada<br />
en Australia Occi<strong>de</strong>ntal, contrata profesionales locales, mediante evaluación <strong>de</strong><br />
habilida<strong>de</strong>s.<br />
2.4.1. Prácticas socio-ambientales en el sector minero <strong>de</strong> Perú<br />
En diciembre <strong>de</strong>l 2003, el Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas <strong>de</strong> Perú, en su afán <strong>de</strong><br />
continuar incentivando el comportamiento <strong>de</strong>l sector minero, con referencia a las buenas<br />
prácticas socio-ambientales aplicó el Decreto Supremo 042. Este <strong>de</strong>creto exige a<br />
quienes soliciten una concesión minera, un compromiso con carácter <strong>de</strong> <strong>de</strong>claración<br />
jurada, con los siguientes principios (Polo, 2004):<br />
Excelencia ambiental<br />
Respeto a instituciones, autorida<strong>de</strong>s, cultura y costumbres locales.<br />
Diálogo continuo y oportuno <strong>de</strong> las autorida<strong>de</strong>s.<br />
Institucionalidad para el <strong>de</strong>sarrollo local, más allá <strong>de</strong> la vida <strong>de</strong> la mina.<br />
Empleo local y oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capacitación.<br />
3 Más <strong>de</strong> la mitad <strong>de</strong> los nativos que participan <strong>de</strong> los workshops son contratados por la Rio Tinto.<br />
36
Adquisición preferentemente <strong>de</strong> bienes y servicios locales.<br />
El bajo empleo directo generado en la gran minería (2 a 3% <strong>de</strong>l empleo <strong>de</strong>l país),<br />
no ha variado con el crecimiento que ha tenido la minería en la última década. Por otro<br />
lado, la flexibilización <strong>de</strong> las leyes laborales ha permitido la subcontratación <strong>de</strong> labores<br />
que antes realizaban las empresas mineras. De esta manera, el personal empleado<br />
directamente se ha reducido en forma drástica. El problema <strong>de</strong> generación <strong>de</strong> empleo,<br />
crea un problema social, ya que la expectativa <strong>de</strong> las personas que viven en las<br />
comunida<strong>de</strong>s adyacentes es po<strong>de</strong>r trabajar directamente en los proyectos <strong>de</strong> la gran<br />
minería. Esta expectativa, se genera por los salarios en la minería, tradicionalmente han<br />
sido más altos a lo <strong>de</strong> otros sectores económicos y la diferencia entre salario minero y el<br />
salario promedio ha aumentado en la minería, como po<strong>de</strong>mos apreciar en la tabla 6.<br />
peruanos). 4<br />
Tabla 6: Salarios y sueldos promedios en la Minería 1997-2000 (en soles<br />
Periodo Sueldo Mensual<br />
Promedio Minería<br />
1997 2,043 4,605<br />
1998 2,289 5,177<br />
1999 2,444 5,694<br />
2000 2,710 6,152<br />
Fuente: Instituto <strong>de</strong> Estadística e Informática. MMDS.2002<br />
Por otro lado, en su necesidad <strong>de</strong> reducir los costos operativos, las empresas<br />
ensayan sistemas <strong>de</strong> jornadas largas, a cambio <strong>de</strong> mayores periodos libres para los<br />
trabajadores. Los turnos <strong>de</strong> 8 horas han sido sustituidos por turnos <strong>de</strong> 12 horas, el cual<br />
reduce el personal <strong>de</strong> la empresa.<br />
En el contexto <strong>de</strong> ampliación <strong>de</strong> la frontera minera, superposición <strong>de</strong> intereses<br />
entre minería y pequeña agricultura campesina, poca generación <strong>de</strong> empleo directo y<br />
4 En los años 1997-2000, un dólar equivalía 2,8 soles peruanos.<br />
37
preocupación por los impactos ambientales <strong>de</strong> la minería, se viene <strong>de</strong>sarrollando y<br />
consolidando nuevas formas <strong>de</strong> organización <strong>de</strong> actores locales, tales como la<br />
Coordinadora Nacional <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong>s Afectados por la Minería (CONACAMI) y la<br />
Asociación <strong>de</strong> Municipalida<strong>de</strong>s Mineras (AMIM).<br />
Respecto a las empresas transnacionales <strong>de</strong> la gran minería presente en el Perú,<br />
se observa una marcada heterogeneidad en cuanto a las prácticas socio-ambientales, a la<br />
tecnología usada y a la política ambiental.<br />
El crecimiento <strong>de</strong> la inversión minera en Perú, en la década <strong>de</strong> los 90, ha<br />
significado mayores impactos ambientales llamados <strong>de</strong> “pasivos ambientales”, a la vez,<br />
se observa una multiplicación <strong>de</strong> conflictos socio-ambientales. En este marco, el Estado<br />
peruano ha intervenido como un actor comprometido con la inversión privada, mostrado<br />
enormes limitaciones para viabilizar los conflictos sociales.<br />
Por ejemplo, el caso <strong>de</strong> Cerro Quilish en Cajamarca, don<strong>de</strong> la empresa minera<br />
transnacional Newmont/Buenaventura no puedo <strong>de</strong>sarrollar sus exploraciones. El Cerro<br />
Quilish es un área geográfica que no cuenta con la “licencia social <strong>de</strong> exploración” <strong>de</strong> la<br />
comunidad <strong>de</strong> Cajamarca. Se sabe también, que allí nacen los ríos Porcón y Gran<strong>de</strong>, que<br />
aportan el 70 % <strong>de</strong>l agua a la población urbana (140 mil habitantes) y aproximadamente<br />
a 15 mil campesinos que se <strong>de</strong>dican a la agricultura entre las comunida<strong>de</strong>s ubicadas<br />
entre la zona <strong>de</strong> operaciones mineras y la ciudad (MMDS, 2002). En este caso<br />
particular, el conflicto se da por las distintas activida<strong>de</strong>s (agricultura y minería)<br />
implicadas en la área <strong>de</strong>l Cerro Quillish.<br />
Según el Programa <strong>de</strong> las Naciones Unidas para el Desarrollo (2002) afirma<br />
que:<br />
“In Peru, the <strong>de</strong>partments with the greatest investment in mining are also<br />
among the poorest in the country. Cajamarca, in the northern highlands, is Peru's fifth<br />
poorest <strong>de</strong>partment, with 77.4 percent of its resi<strong>de</strong>nts living in poverty and 50.8<br />
percent in extreme poverty. It is also home to Minera Yanacocha, the world's most<br />
profitable gold mine, which accounts for nearly 10 percent of Peru's export earnings.<br />
Yanacocha is owned by Denver-based Newmont Mining (51.35 percent), Peru's<br />
Buenaventura Mining Company (43.65 percent) and the World Bank's International<br />
Finance Company (5 percent).<br />
38
Para evitar conflictos sociales, <strong>de</strong>be existir una correlación positiva entre la<br />
preferencia pública por un entorno no contaminado y el aumento <strong>de</strong>l nivel <strong>de</strong> renta <strong>de</strong><br />
las personas (Barbieri, 2000), no es <strong>de</strong> utilidad un crecimiento económico <strong>de</strong> las<br />
comunida<strong>de</strong>s, a cambio <strong>de</strong> un ambiente contaminado.<br />
Las prácticas socio-ambientales <strong>de</strong> empresas transnacionales mineras en Perú<br />
están guiadas por políticas internos y externos al país, a pesar que los limites entre ellos<br />
ni siempre son fáciles <strong>de</strong> establecer. Existen diversas transnacionales en el sector<br />
minero <strong>de</strong> Perú, cada una <strong>de</strong> ellas se a<strong>de</strong>cua a una Responsabilidad Social Corporativa,<br />
con directrices que muchas veces se ejecutan <strong>de</strong>s<strong>de</strong> la matriz y en algunos otros casos,<br />
su ejecución en cada subsidiaria es diferenciada.<br />
Por ejemplo, en la empresa Tintaya, subsidiaria <strong>de</strong> la transnacional Billinton se<br />
pue<strong>de</strong> observar la presencia <strong>de</strong> la ONG Oxfam Australiana, para ayudar en la<br />
negociación <strong>de</strong> la comunidad con la empresa. En este caso, la presencia <strong>de</strong> la ONG no<br />
causa una confrontación como en otros casos suce<strong>de</strong>, mediante este mecanismo, la<br />
matriz esta informada <strong>de</strong> lo que suce<strong>de</strong> en la subsidiaría respecto a la implementación<br />
<strong>de</strong> la Responsabilidad Social Corporativa Externa.<br />
En el caso <strong>de</strong> la empresas, Pierina y Alto Chicama, subsidiarias que pertenecen a<br />
la transnacional Barrick, empresa minera canadiense, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> un principio <strong>de</strong> sus<br />
activida<strong>de</strong>s aplicaron principios <strong>de</strong> Responsabilidad Social Corporativa. A<strong>de</strong>más, cuenta<br />
con una tecnología limpia (cianuración), podríamos interpretar que estas empresas, ya<br />
nacieron en la época en que las prácticas socio-ambientales <strong>de</strong> las empresas<br />
transnacionales tenían toda una estructura <strong>de</strong> presión que va mas allá <strong>de</strong> la legislación<br />
<strong>de</strong>l país anfitrión.<br />
En el caso <strong>de</strong> la OROYA, subsidiaria <strong>de</strong> la transnacional DOE RUN, que<br />
presenta problemas ambientales hace varios años atrás, cuenta con un PAMA. Po<strong>de</strong>mos<br />
interpretar que su problema ambiental radica en la tecnología usada, por ser una mina<br />
poli-metálica con muchos años <strong>de</strong> funcionamiento, que no podía usar una sola<br />
tecnología e, innovar con rapi<strong>de</strong>z los procesos <strong>de</strong> acuerdo a los cambios y<br />
requerimientos ambientales actuales. A<strong>de</strong>más, la comunidad aledaña nació junto con la<br />
DOE RUN y muchos <strong>de</strong> sus habitantes trabajan en la empresa, es <strong>de</strong>cir, la economía <strong>de</strong><br />
esa comunidad gira en torno a la minería.<br />
39
3. Dos casos <strong>de</strong> Empresas Multinacionales Mineras<br />
3.1. Metodología<br />
El objetivo <strong>de</strong> este capítulo es i<strong>de</strong>ntificar y explicar la metodología científica que<br />
fue utilizada, especificando: el tipo <strong>de</strong> investigación, la muestra <strong>de</strong> investigación, y la<br />
colecta <strong>de</strong> datos.<br />
Se estudian dos empresas transnacionales. La interpretación <strong>de</strong> las prácticas<br />
socio-ambientales, se centran en dos temas importantes: generación <strong>de</strong> empleo indirecto<br />
y la transformación <strong>de</strong> los pasivos ambientales.<br />
3.1.1. Tipo <strong>de</strong> pesquisa<br />
La investigación en ciencias sociales, nos da diversas alternativas para realizar<br />
una dissertação, el presente trabajo hace uso <strong>de</strong> la Metodología <strong>de</strong> Estudio <strong>de</strong> Caso.<br />
Frente a la bibliografía no uniformizada y, a la heterogeneidad, en relación a las<br />
prácticas socio-ambientales <strong>de</strong> las empresas transnacionales, que actúan en la gran<br />
minería peruana, consi<strong>de</strong>ramos que el Estudio <strong>de</strong> Caso es la estrategia <strong>de</strong> investigación<br />
más a<strong>de</strong>cuada para la obtención <strong>de</strong> los datos primarios. Los resultados <strong>de</strong>l Estudio <strong>de</strong><br />
Caso, no pue<strong>de</strong>n ser generalizados, solamente se hacen específicos para la presente<br />
investigación.<br />
Segundo Yin (2001), el estudio <strong>de</strong> caso, <strong>de</strong>finido como estrategia <strong>de</strong><br />
investigación, pue<strong>de</strong> analizar un fenómeno contemporáneo. En este caso, el tema <strong>de</strong><br />
investigación es referente al medio ambiente, consi<strong>de</strong>rado un fenómeno contemporáneo.<br />
3.1.2. Muestra.<br />
Las empresas seleccionadas, para el estudio <strong>de</strong> caso fue <strong>de</strong>finida por los criterios<br />
<strong>de</strong>: accesibilidad, tiempo disponible para la pesquisa en campo y, a<strong>de</strong>más porque las<br />
empresas seleccionadas pertenecen al mismo sector <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos porfiríticos <strong>de</strong> cobre <strong>de</strong><br />
la faja sur <strong>de</strong>l Perú. Ambas empresas pasaron por un proceso <strong>de</strong> privatización, tuvieron<br />
marcada administración americana y tienen gran importancia en la minería peruana. Las<br />
empresas a ser investigadas operan en el sector <strong>de</strong> minería, <strong>de</strong> extracción <strong>de</strong> cátodos <strong>de</strong><br />
41
Cobre: Southern Peru (Grupo México) y Sociedad Minera Cerro Ver<strong>de</strong> S.A.A. (SMCV)<br />
subsidiaria <strong>de</strong> la Phelps Dodge.<br />
3.1.3. Colecta <strong>de</strong> datos<br />
Conforme a los criterios <strong>de</strong> clasificación propuestos por Vergara (2003), esta<br />
investigación se caracteriza en cuanto a los medios utilizados, para la obtención <strong>de</strong> los<br />
datos secundarios en:<br />
a) Bibliográfica: Fue <strong>de</strong>sarrollado un estudio sistematizado, con base en<br />
material publicado en el área minera tales como: papers <strong>de</strong> la OECD,<br />
GRADE, CEPAL, entre otros. También se realizó la investigación en libros<br />
con temática minera con referencia a Perú, manuales <strong>de</strong> minería, re<strong>de</strong>s<br />
electrónicas como las páginas web <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas, <strong>de</strong> las<br />
empresas transnacionales. En general material accesible al público.<br />
b) Documental: Realizada en documentos conservados en el interior <strong>de</strong> las<br />
instituciones, tales como: Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas, La Dirección<br />
Regional <strong>de</strong> Energía y Minas <strong>de</strong> Arequipa, La Dirección General <strong>de</strong> Salud<br />
Ambiental (DIGESA), y el Consejo Nacional <strong>de</strong>l Medio Ambiente<br />
(CONAM) e instituciones no gubernamentales como la ONG Labor, Oxfam,<br />
CONACAMI, entre otras.<br />
c) Estudio <strong>de</strong> Caso: Para la obtención <strong>de</strong> los datos primarios fueron realizadas,<br />
en primer lugar, entrevistas informales, seguidas por un cuestionarios semiestructurado<br />
(Anexo 1), con preguntas abiertas relacionadas al tema <strong>de</strong><br />
Responsabilidad socio-ambiental. El cuestionario fue realizado con la<br />
finalidad <strong>de</strong> obtener una mejor percepción <strong>de</strong> este tema y, fue aplicado a<br />
veinte personas.<br />
En el caso <strong>de</strong> las empresas transnacionales, se aplicó dichas entrevistas y<br />
cuestionario a: superinten<strong>de</strong>ntes, gerentes, empleados, funcionarios y operarios<br />
como se pue<strong>de</strong> ver en el Anexo 2.<br />
En el caso <strong>de</strong> las ONG, se realizó entrevistas con los representantes <strong>de</strong><br />
dichas instituciones en la ciuda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Arequipa e Moquegua. En los organismos<br />
gubernamentales, se aplicaron entrevistas con personal que trabaja en el<br />
42
Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas y al Director Regional <strong>de</strong> Energía y Minas <strong>de</strong><br />
Arequipa. Se realizaron entrevistas a representantes <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s aledañas<br />
y respectivos alcal<strong>de</strong>s; también se <strong>de</strong>sarrollo entrevistas a consultores<br />
especializados en el tema.<br />
Los datos primarios fueron colectados durante el segundo semestre <strong>de</strong>l 2004.<br />
Las personas entrevistadas fueron las siguientes: Alcal<strong>de</strong> <strong>de</strong>l distrito <strong>de</strong><br />
Uchumayo, consultor <strong>de</strong> asuntos ambientales y económicos <strong>de</strong> la región,<br />
Director Regional <strong>de</strong> Energía y Minas, Director <strong>de</strong> Medio Ambiente <strong>de</strong> la<br />
empresa Southern Peru, personal encargado <strong>de</strong> evaluar estudios <strong>de</strong> impactos<br />
ambiental en el Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas, ex gerente <strong>de</strong> operaciones <strong>de</strong><br />
Toquepala, Southern Peru, gerente <strong>de</strong> Medio Ambiente <strong>de</strong> Southern Peru,<br />
gerente <strong>de</strong> ingeniería <strong>de</strong> mina <strong>de</strong> Southern Peru, ingeniero <strong>de</strong>l área <strong>de</strong><br />
lixiviación <strong>de</strong> la empresa Cerro Ver<strong>de</strong>, ingeniero <strong>de</strong> Ambientales <strong>de</strong> Southern<br />
Peru, investigador <strong>de</strong>l grupo GRADE, miembros <strong>de</strong>l movimiento <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensa <strong>de</strong>l<br />
distrito <strong>de</strong> Uchumayo- Arequipa, profesor <strong>de</strong> la Universidad Nacional <strong>de</strong> San<br />
Agustín, representante <strong>de</strong> la ONG Labor, superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Medio Ambiente<br />
<strong>de</strong> la empresas Cerro Ver<strong>de</strong> y profesor <strong>de</strong> la Universidad Católica Santa Maria.<br />
3.1.4. Empresas estudiadas<br />
Empresa: Cerro Ver<strong>de</strong> S.A.A (SMCV), subsidiaria <strong>de</strong> Phelps Dodge.<br />
Sociedad Minera Cerro Ver<strong>de</strong> S.A.A. (SMCV) está localizada a 30 kilómetros al<br />
sur este <strong>de</strong> Arequipa y produce cátodos <strong>de</strong> cobre. Sociedad Minera Cerro Ver<strong>de</strong> S.A.A.<br />
(SMCV) opera una mina <strong>de</strong> cobre ubicada en el asiento minero Cerro Ver<strong>de</strong>, ubicado a<br />
su vez en la concesión minera Cerro Ver<strong>de</strong> 1, 2 y 3 en la provincia <strong>de</strong> Arequipa,<br />
<strong>de</strong>partamento y región <strong>de</strong> Arequipa. En la actualidad, SMCV explota sus reservas<br />
mineras constituidas por sulfuros secundarios, a través <strong>de</strong>l tajo abierto Cerro Ver<strong>de</strong> a un<br />
ritmo <strong>de</strong> aproximadamente 180 000 toneladas métricas diarias (TMD) <strong>de</strong> movimiento<br />
total. Dentro <strong>de</strong> esta cantidad, se extrae aproximadamente 38 000 TMD <strong>de</strong> mineral <strong>de</strong><br />
alta ley, y 20 000 TMD <strong>de</strong> mineral <strong>de</strong> baja ley, y los procesa mediante lixiviación en<br />
pilas, para producir en su planta <strong>de</strong> extracción por solventes y circuito electrolítico<br />
43
(SX/EW), cobre electrolítico <strong>de</strong> alta pureza en forma <strong>de</strong> cátodos. Los cátodos <strong>de</strong> cobre<br />
son transportados por camiones al puerto <strong>de</strong> Matarani, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> don<strong>de</strong> se exportan a<br />
mercados internacionales.<br />
Los primeros indicios <strong>de</strong> la extracción <strong>de</strong> mineral <strong>de</strong> cobre, <strong>de</strong> la mina Cerro<br />
Ver<strong>de</strong> datan <strong>de</strong> 1868, cuando el mineral era embarcado directamente a Gales para la<br />
recuperación <strong>de</strong> los metales, y en el año 1916 Anaconda adquirió la propiedad. En 1970<br />
Minero Perú, una empresa <strong>de</strong> propiedad <strong>de</strong>l gobierno, compró la mina e inició las<br />
operaciones mo<strong>de</strong>rnas <strong>de</strong> trabajos mineros y tratamiento <strong>de</strong> mineral. Estas operaciones<br />
incluían la extracción <strong>de</strong> mineral <strong>de</strong> dos áreas <strong>de</strong> tajo abierto (Cerro Ver<strong>de</strong> y Santa<br />
Rosa), el manejo <strong>de</strong> tres plataformas <strong>de</strong> lixiviación (pads) y pozas <strong>de</strong> colección <strong>de</strong><br />
solución <strong>de</strong> cosecha una planta <strong>de</strong> extracción por solventes y circuito electrolítico<br />
(SX/EW) para producir 33 000 TMD <strong>de</strong> cátodos <strong>de</strong> cobre <strong>de</strong> alta pureza, una planta<br />
concentradora con una capacidad <strong>de</strong> 3 000 TMD <strong>de</strong> mineral y las instalaciones <strong>de</strong><br />
servicios auxiliares. Dichas operaciones se llevaron a cabo entre 1976 y 1993, período<br />
en el cual se procesaron más <strong>de</strong> 80 millones <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong> mineral y se produjeron<br />
alre<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> 411 000 toneladas <strong>de</strong> cobre electrolítico. El 1° <strong>de</strong> junio <strong>de</strong> 1993, la unidad<br />
minera Cerro Ver<strong>de</strong> pasa a ser Sociedad Minera Cerro Ver<strong>de</strong> S.A.. En noviembre <strong>de</strong> ese<br />
año, el gobierno peruano <strong>de</strong>cidió privatizar la Mina Cerro Ver<strong>de</strong>; siendo adquirida por<br />
Cyprus Climax Metals Company (CCMC) el 18 <strong>de</strong> marzo <strong>de</strong> 1994. A fines <strong>de</strong>l año<br />
1999, Phelps Dodge Corporation adquirió Cyprus Climax Metals Company siendo<br />
hasta la fecha el accionista mayoritario. El capital extranjero es <strong>de</strong> Phelps Dodge 82,5%<br />
y capital peruano <strong>de</strong> Minas Buenaventura 12%.<br />
Los sulfuros secundarios van a ser explotados mediante concentración. La<br />
ampliación <strong>de</strong> las operaciones, según la corporación Phelps Dodge <strong>de</strong>be estar siendo<br />
ejecutada durante el año 2005. Según datos <strong>de</strong> la página web <strong>de</strong> la corporación: “On<br />
October 11, 2004, the Phelps Dodge board of directors announced conditional<br />
approval for an $850 million expansion of the Cerro Ver<strong>de</strong> mine. Final approval was<br />
contingent upon receiving all required permits from the Peruvian government and<br />
placing necessary financing.<br />
En el año 2004, por el motivo <strong>de</strong> la ampliación <strong>de</strong> sus operaciones <strong>de</strong> SMCV,<br />
diversas instituciones <strong>de</strong> la región ONGs, Colegio <strong>de</strong> Ingenieros, así como el propio<br />
Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas, se pronunciaron al respecto, planteándose 65<br />
44
observaciones al Estudio <strong>de</strong> Impacto Ambiental presentado por la SMCV, siendo la<br />
planta <strong>de</strong> relaves el mayor punto <strong>de</strong> críticas.<br />
La ubicación <strong>de</strong> la planta <strong>de</strong> relaves fue bastante cuestionada, ya que la ciudad <strong>de</strong><br />
Arequipa, se encuentra constantemente sometida a la acción <strong>de</strong> eventos sísmicos con<br />
altas intensida<strong>de</strong>s, que generalmente ocasionan fuertes daños. La estimación <strong>de</strong>l<br />
máximo terremoto creíble en el área <strong>de</strong> Cerro Ver<strong>de</strong> está en el or<strong>de</strong>n <strong>de</strong> 8,8 a 9,0 M.<br />
(escala <strong>de</strong> Ritchter).<br />
Empresa: Southern Peru, subsidiaria <strong>de</strong>l Grupo México.<br />
La segunda empresa, a ser analizada es Southern Peru perteneciente a la misma<br />
franja porfiritica <strong>de</strong> mineral. A partir <strong>de</strong>l año 1960, Southern Peru Copper Corporation<br />
(SPCC) dio inicio a las gran<strong>de</strong>s inversiones en el sur <strong>de</strong> Perú con la mina Toquepala.<br />
En el año1999, Asarco dueña <strong>de</strong>l 54% <strong>de</strong> SPCC, es adquirida por el Grupo<br />
México. Luego, American Mining, una nueva empresa creada por el Grupo México<br />
adquiere en el 2003 a Southern Peru (in<strong>de</strong>pendizándola <strong>de</strong> las otras minas <strong>de</strong> Asarco <strong>de</strong><br />
USA, Ray y Mission). Recientemente, en el año 2004, Southern Peru adquiere Minera<br />
México (Cananea y La Caridad), <strong>de</strong> propiedad también <strong>de</strong>l Grupo México.<br />
Southern Peru actualmente es el mayor productor <strong>de</strong> cobre en el país,<br />
representando más <strong>de</strong>l 60% <strong>de</strong> la producción. Esta empresa incluye dos minas a tajo<br />
abierto, dos concentradoras, una fundición, una refinería y una planta <strong>de</strong> extracción por<br />
solventes y electro -<strong>de</strong>posición.<br />
A lo largo <strong>de</strong> sus cuarenta años, Southern Peru, ha explotado no sólo el<br />
yacimiento <strong>de</strong> Toquepala, sino también el yacimiento <strong>de</strong> Cuajone. Compró la refinería<br />
<strong>de</strong> Ilo a Minero Perú, y ha construido la planta <strong>de</strong> extracción por solventes y electro<strong>de</strong>posición<br />
<strong>de</strong> Toquepala. Asimismo, ha contribuido al <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> la infraestructura<br />
<strong>de</strong> la zona, a través <strong>de</strong> carreteras que unen Cuajone y Toquepala con la costa <strong>de</strong> Ilo; un<br />
puerto <strong>de</strong>dicado a la exportación <strong>de</strong> cobre, tercero en el Perú <strong>de</strong>spués <strong>de</strong> Callao y<br />
Chimbote.<br />
El complejo Cuajone-Toquepala es caracterizado por la explotación a tajo<br />
abierto, con un alto grado <strong>de</strong> mecanización y con gran<strong>de</strong>s inversiones. El proceso es<br />
integrado y, hace uso <strong>de</strong> técnicas sofisticadas <strong>de</strong> extracción y refinación.<br />
45
3.1.5. Análisis <strong>de</strong> los datos<br />
El análisis e interpretación <strong>de</strong> los datos primarios cualitativos, obtenidos<br />
<strong>de</strong> las entrevistas y <strong>de</strong>l cuestionario (Anexo 2), versa en seis temas principales que son:<br />
Diálogo entre los actores <strong>de</strong> la minería, asimetría <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, imagen histórica <strong>de</strong> la<br />
actividad minera, integración <strong>de</strong> las políticas públicas en el marco <strong>de</strong> la promoción <strong>de</strong> la<br />
inversión privada, auto- reglamentación <strong>de</strong> las empresas transnacionales y<br />
Responsabilidad Social Corporativa. Sigue a continuación la interpretación <strong>de</strong> los datos<br />
obtenidos:<br />
a. Diálogo entre los actores <strong>de</strong> la minería<br />
Según el Director Regional <strong>de</strong> Energía y Minas <strong>de</strong> la Región Arequipa, el<br />
diálogo no existe en la región porque la gran minería está a cargo <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong><br />
Energía y Minas y, no <strong>de</strong> la Dirección Regional <strong>de</strong> Minería. El MEM no esta en<br />
geográficamente en contacto directo con las empresas, es <strong>de</strong>cir continua la<br />
centralización <strong>de</strong>l MEM con referencia a las Direcciones Regionales <strong>de</strong> Minería.<br />
En referencia, a la ampliación <strong>de</strong> SMCV, el representante <strong>de</strong> la ONG ambiental<br />
Labor, afirma la necesidad <strong>de</strong> creación <strong>de</strong>l Estado, <strong>de</strong> espacios <strong>de</strong> diálogo, para la<br />
implantación <strong>de</strong> las políticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo social.<br />
Las comunida<strong>de</strong>s aledañas a la empresa SMCV, no conocen las agrupaciones<br />
como CONACAMI y no tienen una conciencia <strong>de</strong> la importancia <strong>de</strong> su actuación en un<br />
proceso <strong>de</strong> concertación, pese a la facilidad <strong>de</strong> contacto vía e-mail, correo, etc.<br />
El director <strong>de</strong> asuntos ambientales <strong>de</strong> la empresa SMCV, consi<strong>de</strong>ra que las<br />
agrupaciones como CONACAMI son creadas con fines políticos. Este pensamiento<br />
pue<strong>de</strong> originarse por el verda<strong>de</strong>ro <strong>de</strong>sconocimiento <strong>de</strong> la creación <strong>de</strong> CONACAMI. Esta<br />
institución fue creada para servir como organizadora <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s. Su actuación<br />
actualmente es más fuerte en la parte <strong>de</strong> la sierra central <strong>de</strong>l Perú, porque en esa área las<br />
comunida<strong>de</strong>s fueron bastantes afectadas por la minería tradicional en las décadas<br />
pasadas. Entre los pasivos ambientales se encuentra, la contaminación <strong>de</strong> sus ríos,<br />
pastizales y muchas veces se <strong>de</strong>jo secuelas <strong>de</strong> enfermeda<strong>de</strong>s producidas por contacto<br />
con insumos químicos y minerales.<br />
46
Los catedráticos entrevistados, afirman que el diálogo con las comunida<strong>de</strong>s<br />
nunca existió, ellos citan a Cesar Vallejo, un principal escritor peruano. Cesar Vallejo<br />
en su obra literaria el Tungsteno publicada en Madrid <strong>de</strong> 1931, pone en manifiesto sus<br />
inquietu<strong>de</strong>s sociales, al referirse a la explotación <strong>de</strong> los indígenas en las minas <strong>de</strong> la<br />
sierra peruana, como po<strong>de</strong>mos apreciar en la frase a continuación:<br />
“........La conciencia económica <strong>de</strong> los soras (indígenas) era muy simple:<br />
mientras tuvieran don<strong>de</strong> y como trabajar, para obtener los justo y necesario para vivir, el<br />
resto no les importaba. Solamente el día, en que faltase dón<strong>de</strong> y cómo trabajar para<br />
subsistir, sólo entonces abrirían los ojos y opondrían a sus explotadores una resistencia<br />
seguramente encarnizada. Su lucha con los mineros seria a vida o muerte ¿Llegaría ese<br />
día? Por el momento los soras vivían una especie <strong>de</strong> permanente retirada, ante la<br />
invasión, astuta e irresistible, <strong>de</strong> Marino y compañía.”<br />
Lamentablemente ese día llegó, la resistencia a la inversión minera por parte <strong>de</strong><br />
las comunida<strong>de</strong>s afectadas por la minería, trae consigo todo un proceso histórico<br />
cultural, que <strong>de</strong>be ser entendido y, conocido para po<strong>de</strong>r entablar una diálogo entre los<br />
actores <strong>de</strong> la minería.<br />
Los miembros <strong>de</strong>l movimiento <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensa <strong>de</strong>l distrito <strong>de</strong> Uchumayo, distrito<br />
aledaño a SMCV enfatizan la disconformidad con las activida<strong>de</strong>s mineras, por consi<strong>de</strong>rar<br />
que no existe un diálogo abierto.<br />
Un entrevistado <strong>de</strong> este frente afirmó:<br />
“....nuestra ciudad es el campamento minero y no obtenemos ningún<br />
beneficio; mi discordancia se manifiesta por el conocimiento <strong>de</strong> otras<br />
minas, específicamente en Chile, don<strong>de</strong> las empresas juegan un<br />
importante papel en el <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s y mantienen<br />
diálogo transparente con la comunidad ”.<br />
Po<strong>de</strong>mos observar, que el diálogo, no se da en los casos estudiados, por los<br />
intereses diferenciados <strong>de</strong> los entrevistados. Se <strong>de</strong>be hacer amplio uso <strong>de</strong> diálogo entre<br />
los diversos actores, es necesario en todas las etapa <strong>de</strong>l proyecto llegar a una<br />
concertación. De no ser así, otros problemas mayores como bloqueo <strong>de</strong> carreteras,<br />
rechazo a la presencia <strong>de</strong> personal <strong>de</strong> las minas y, finalmente rechazo absoluto a la<br />
actividad minera pue<strong>de</strong>n ser ocasionados. Es necesario enten<strong>de</strong>r los intereses <strong>de</strong> la<br />
comunidad en forma clara y precisa.<br />
47
El presente trabajo enfatiza, que los espacios <strong>de</strong> dialogo pue<strong>de</strong>n ser creados por<br />
consenso con los principales actores <strong>de</strong> la minería. Teniendo un diálogo abierto y dando<br />
prioridad a las necesida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> la comunidad en las prácticas socio-ambientales. De no<br />
ser así, pue<strong>de</strong> ser bastante <strong>de</strong>licado su manejo político en un momento posterior.<br />
b. Asimetría <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r.<br />
No obstante que la empresa SMCV ha previsto un <strong>de</strong>sembolso <strong>de</strong> 800 millones <strong>de</strong><br />
dólares en la construcción <strong>de</strong> obras físicas, implementación tecnológica <strong>de</strong>l proyecto,<br />
entre otros aspectos, la relación empresa <strong>–</strong> comunidad afectada no ha sido superada,<br />
subsistiendo una tensa calma, que mediante esfuerzos <strong>de</strong> concertación entre las<br />
autorida<strong>de</strong>s regionales, locales, pobladores y empresa minera pue<strong>de</strong>n llegar a un<br />
acuerdo.<br />
La asimetría <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r existente, según el Director Regional <strong>de</strong> Energía y Minas,<br />
es más intenso por la falta <strong>de</strong> fiscalización en el aspecto social. La legislación peruana<br />
apoya a las comunida<strong>de</strong>s para la <strong>de</strong>fensa <strong>de</strong>l Medio Ambiente. De otro lado, no existen<br />
organismos gubernamentales bien estructurados, para lograr un entendimiento y<br />
aplicación <strong>de</strong> esta legislación.<br />
Po<strong>de</strong>mos interpreta, según los datos obtenidos <strong>de</strong> las entrevistas aplicadas a<br />
pobladores, alcal<strong>de</strong>s y trabajadores que laboran en las empresas estudiadas, que en<br />
varias ocasiones, la asimetría <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r tiene una orientación económica, ya que el<br />
soborno esta presente para lograr los intereses <strong>de</strong> los actores más fuertes.<br />
c. Imagen histórica <strong>de</strong> la actividad minera<br />
La imagen histórica, que ha <strong>de</strong>jado la minería es negativa, uno <strong>de</strong> los principales<br />
motivos, es la existencia <strong>de</strong> pasivos ambientales en el territorio peruano <strong>de</strong>jados por la<br />
minería tradicional.<br />
Todos los entrevistados afirman la necesidad <strong>de</strong> un cambio radical en la imagen<br />
negativa <strong>de</strong> la actividad minera, tanto en el ámbito nacional e internacional. Iniciativas<br />
globales, como el proyecto Minería Minerales y Desarrollo Sustentable, analizan e<br />
interpretan el proceso histórico social <strong>de</strong> la minería para po<strong>de</strong>r introducir cambios, no<br />
48
solamente tecnológicos, en las inversiones mineras próximas a <strong>de</strong>sarrollarse en ámbito<br />
internacional.<br />
Para lograr mejorar esta imagen, es necesario un constante diálogo y la creación<br />
<strong>de</strong> un portal <strong>de</strong> transparencia por parte <strong>de</strong> las empresas, la falta <strong>de</strong> este mecanismo<br />
genera incertidumbre y especulación con respecto a las activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> la empresa.<br />
Para el director <strong>de</strong> asuntos ambientales, <strong>de</strong> la empresa Southern Peru, la imagen<br />
negativa <strong>de</strong> la actividad minera esta <strong>de</strong>limitada por problemas políticos. Esta imagen<br />
es usada para ganar votos <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s, es <strong>de</strong>cir, es utilizada para crear simpatía<br />
en el momento <strong>de</strong> las elecciones, también es usada con fines económicos para obtener<br />
mayor canon minero o regalías.<br />
El Director Regional <strong>de</strong> Energías y Minas afirma la necesidad <strong>de</strong> un cambio en la<br />
actividad minera, ya que las empresas continúan trabajando en estándares sociales<br />
bajos y la protección a las comunida<strong>de</strong>s es inexistente. El afirma lo anterior, basándose<br />
en su amplia experiencia en el área <strong>de</strong> operaciones <strong>de</strong> diversas empresas <strong>de</strong> la gran<br />
minería peruana.<br />
En los archivos <strong>de</strong> Fiscalización Minera <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas<br />
po<strong>de</strong>mos observar que las empresas estudiadas en esta investigación, en el año 2003<br />
pagaron multas, por motivos ambientales, tabla7. Las faltas fueron por incumplimiento<br />
<strong>de</strong> normas <strong>de</strong> seguridad e higiene minera y contaminación ambiental en la Fundición <strong>de</strong><br />
Ilo.<br />
Tabla 7: Multas en Minería en el año 2003.<br />
EMPRESA FECHA VALOR($) MOTIVO<br />
SOC. MINEIRA CERRO<br />
VERDE S.A.A.<br />
15/10/2003 62,000.00 No cumplimiento <strong>de</strong>las<br />
normas <strong>de</strong> seguridad e<br />
higiene minera.<br />
SOUTHERN PERU 28/02/2003 155,000.00 Contaminación ambiental<br />
Fuente: Elaboración propia, haciendo uso <strong>de</strong> datos obtenidos en la Dirección<br />
General <strong>de</strong> Fiscalización <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas, 2003.<br />
Buenas prácticas socio-ambientales garantizan una mejor imagen minera. La<br />
aplicación <strong>de</strong> indicadores sociales, presentación <strong>de</strong> reportes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo sustentable;<br />
49
todos ellos siguiendo directrices internacionales y, tomando en cuenta el aspecto<br />
cultural <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s, pue<strong>de</strong> ser una buena estrategia para la obtención <strong>de</strong> una<br />
mejor imagen <strong>de</strong> la industria extractiva <strong>de</strong> minerales.<br />
d. Integración <strong>de</strong> las políticas públicas en el marco <strong>de</strong> la promoción <strong>de</strong> la<br />
inversión privada.<br />
En las respectivas entrevistas realizadas, se observa la necesidad <strong>de</strong> una mayor<br />
integración <strong>de</strong> las políticas sociales y ambientales, en el marco <strong>de</strong> la promoción <strong>de</strong> la<br />
inversión minera, como la principal forma <strong>de</strong> avanzar con el tema referente a<br />
Responsabilidad Social Corporativa. Este estudio, centra su observación en dos<br />
problemas sociales generados por la inversión <strong>de</strong> las empresas trasnacionales:<br />
expectativas <strong>de</strong> empleo directo e indirecto y existencia <strong>de</strong> pasivos ambientales.<br />
Todos los entrevistados confirman, que la generación <strong>de</strong> empleo pue<strong>de</strong> ser<br />
logrado mediante políticas públicas, que conlleve a crear empleo indirecto en la gran<br />
minería.<br />
Según el Director Regional <strong>de</strong> Minería, la región sur <strong>de</strong>l Perú pue<strong>de</strong> convertirse<br />
en una área generadora <strong>de</strong> insumos mineros, para cubrir los requerimientos <strong>de</strong> las<br />
empresas transnacionales. La existencia <strong>de</strong> parques industriales pue<strong>de</strong> ser orientada a<br />
esta actividad.<br />
En la región sur peruana, existe la presencia <strong>de</strong> proveedores nacionales. En caso<br />
<strong>de</strong> la empresas Southern Peru, existen dos empresas que ven<strong>de</strong>n electricidad al<br />
complejo, seis que ven<strong>de</strong>n maquinarias y equipo mineros, cuatro empresas que proveen<br />
insumos metal-mecánicos y una empresa <strong>de</strong> servicios. Otros proveedores importantes<br />
extranjeros proveen combustibles, bolas <strong>de</strong> molino, ladrillos <strong>de</strong> horno, mangueras,<br />
explosivos y revestimientos <strong>de</strong> caucho.<br />
Como iniciativa gubernamental, el Ministerio <strong>de</strong> Industria (Red <strong>de</strong> Promoción <strong>de</strong><br />
Inversiones) y la Sociedad Nacional <strong>de</strong> Industrias (Centro <strong>de</strong> Desarrollo Industrial)<br />
están creando una base <strong>de</strong> información para estimar la <strong>de</strong>manda potencial por los<br />
productos <strong>de</strong> la industria nacional minera en los próximos años. El MEM y la Sociedad<br />
Nacional <strong>de</strong> Minería, Petróleo y Energía tienen interés en unirse a estos esfuerzos.<br />
50
La empresa SMCV, por motivo <strong>de</strong> expansión esta generando empleo directo e<br />
indirecto. La empresa convocó a una selección <strong>de</strong> operarios <strong>de</strong> la región Arequipa, para<br />
la capacitación <strong>de</strong> dichos operarios firmó contrato con el Instituto TECSUP, dicho<br />
instituto es consi<strong>de</strong>rado uno <strong>de</strong> los mejores en formar técnicos mineros en la ciudad <strong>de</strong><br />
Arequipa.<br />
Se pue<strong>de</strong> interpretar una incipiente creación <strong>de</strong> políticas públicas, orientadas a<br />
generación <strong>de</strong> empleo indirecto y a la recuperación <strong>de</strong> pasivos ambientales. Frente a esta<br />
situación, los actores <strong>de</strong> la minería <strong>de</strong>ben trabajar en conjunto para la elaboración <strong>de</strong><br />
estas políticas públicas. Todos los entrevistados convergen en la necesidad <strong>de</strong> focalizar<br />
la creación <strong>de</strong> políticas públicas, a los problemas más imperantes con respecto a las<br />
comunida<strong>de</strong>s.<br />
e. Auto reglamentación <strong>de</strong> las ETN<br />
SMCV ha <strong>de</strong>sarrollado una Política Ambiental que hace extensiva a todos sus<br />
trabajadores, a través <strong>de</strong> charlas <strong>de</strong> inducción y permanente capacitación. Los<br />
principales compromisos expresados en esta <strong>de</strong>claración, que indica, entre otras cosas,<br />
que SMCV se compromete a prevenir la contaminación, cumplir con las regulaciones<br />
ambientales y establecer un control voluntario aplicable, mejorar continuamente el<br />
<strong>de</strong>sempeño ambiental y, cooperar con las comunida<strong>de</strong>s vecinas. En abril <strong>de</strong>l 2001, en el<br />
marco <strong>de</strong> su filosofía corporativa se inició el proceso <strong>de</strong> certificación <strong>de</strong>l Sistema <strong>de</strong><br />
Gestión Ambiental ISO 14001 lográndose la certificación en noviembre <strong>de</strong>l año 2002 y<br />
la certificación <strong>de</strong> seguimiento en octubre <strong>de</strong>l 2003. Respecto a certificaciones sociales,<br />
la empresa no presenta ninguna certificación social.<br />
La empresa Southern Peru tiene la certificación ISO14000 en el área <strong>de</strong> asuntos<br />
ambientales. En el área social no presenta ninguna certificación. Se trabaja con estudio<br />
<strong>de</strong> línea base para analizar las necesida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s aledañas.<br />
Las empresas estudiadas tienen gran potencialidad para cumplir normas y<br />
certificaciones socio-ambientales, ya que son subsidiarias <strong>de</strong> importantes empresas<br />
transnacionales, muchas <strong>de</strong> ellas ya cuentan con Normas <strong>de</strong> Responsabilidad Social en<br />
la Matriz.<br />
51
Las percepciones <strong>de</strong> muchos trabajadores, inclusive gerentes, <strong>de</strong> las empresas<br />
analizadas presentan alta resistencia a la necesidad <strong>de</strong>l uso <strong>de</strong> Norma Sociales. Aún se<br />
observa la forma <strong>de</strong> trabajo orientada bajo principios <strong>de</strong> filantropía <strong>de</strong> las empresas con<br />
las comunida<strong>de</strong>s.<br />
Con respecto, a la auto-regulamentación, el uso <strong>de</strong> la Norma Ambiental ISO<br />
14001 y normas <strong>de</strong> seguridad, en ambas empresas son bastantes difundidas.<br />
f. Proyectos Sociales<br />
La empresas Southern Peru en Responsabilidad Social tiene gran<strong>de</strong>s avances.<br />
Southern Peru analiza la factibilidad <strong>de</strong> los proyectos sociales, siguiendo la estructura<br />
<strong>de</strong>l siguiente diagrama 7:<br />
Diagrama 7: Proyectos sociales <strong>de</strong> la empresa Southern Peru.<br />
Southern<br />
Peru<br />
Junta<br />
<strong>de</strong><br />
usuários<br />
FINANCIAMIENTO ECONOMICO<br />
Y SOCIAL<br />
CONCERTACION<br />
CTAR Municipalidad FONCODES<br />
FACTIBILIDAD<br />
Agricultura<br />
PRONAMACHCS<br />
Fuente: Guillermo Manrique. Iniciativas y estrategias para el <strong>de</strong>sarrollo comunitario en<br />
concertación con la minería: experiencias en Southern Peru. Convención <strong>de</strong><br />
Minería,1999.<br />
Po<strong>de</strong>mos observar en la gráfica superior, que la empresa representa un<br />
interesado más para la concertación <strong>de</strong> un proyecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo social, no es un ente <strong>de</strong><br />
concentración <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r. En el estudio <strong>de</strong> línea base, realizado por la empresa, se <strong>de</strong>tectó<br />
la importancia <strong>de</strong> satisfacer las necesida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> las comunida<strong>de</strong>s aledañas, tanto con<br />
52
sembríos alternativos, riego tecnificado, mejoramiento genético, proyectos <strong>de</strong><br />
producción <strong>de</strong> paltas, microempresa, apoyo en zonas <strong>de</strong> emergencia entre otros. Según<br />
datos <strong>de</strong>l Ministerio <strong>de</strong> Producción estos proyectos son pequeños emprendimientos en la<br />
región etc. Todo con la finalidad <strong>de</strong> lograr prácticas socio- ambientales que conlleven a<br />
la RSC en las comunida<strong>de</strong>s aledañas.<br />
Po<strong>de</strong>mos observar, que en los centros <strong>de</strong> extracción <strong>de</strong> mineral, Cuajone y<br />
Toquepala, que son campamento mineros, no existen problemas ambientales <strong>de</strong><br />
magnitu<strong>de</strong>s mayores como en el caso <strong>de</strong> la Fundición <strong>de</strong> Ilo.<br />
Respecto a la contaminación ambiental, en la Fundición <strong>de</strong> Ilo, la empresa tiene<br />
un Programa <strong>de</strong> A<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong>l Medio Ambiente (PAMA) para po<strong>de</strong>r encajar en la<br />
reglamentación ambiental minera peruana. Por exigencias <strong>de</strong>l PAMA, Southern Peru,<br />
invirtió un presupuesto <strong>de</strong> US$ 280 millones <strong>de</strong>stinados a proyectos <strong>de</strong> protección<br />
ambiental durante 1995-1996.<br />
Entre los principales proyectos implementados, se pue<strong>de</strong> mencionar la<br />
construcción <strong>de</strong> la planta <strong>de</strong> ácido sulfúrico y <strong>de</strong> captura <strong>de</strong> sulfuros en la fundición <strong>de</strong><br />
Ilo, para reducir <strong>de</strong> este modo, la contaminación <strong>de</strong>l ambiente por la emisión <strong>de</strong> óxidos<br />
sulfúricos en el aire. Asimismo, la empresa cuenta con una serie <strong>de</strong> proyectos<br />
relacionados con la mejora <strong>de</strong> la tecnología y, el reemplazo <strong>de</strong> equipos obsoletos <strong>de</strong> la<br />
fundición, el monitoreo y la protección <strong>de</strong>l medio ambiente en Ilo, y la disposición <strong>de</strong><br />
relaves.<br />
53
4. Conclusiones y Recomendaciones<br />
El Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas <strong>de</strong> Perú sigue un marcado interés por la<br />
Inversión Privada, esto hace que se encuentre en una serie dificultad para po<strong>de</strong>r<br />
implementar políticas públicas que favorezcan a las comunida<strong>de</strong>s.<br />
Con respecto al Consejo Nacional <strong>de</strong>l Medio Ambiente (CONAM) es una<br />
institución con sólidos principios, el problema radica en que sólo pue<strong>de</strong> emitir<br />
sugerencias respecto a la fiscalización <strong>de</strong>l Medio Ambiente.<br />
Respecto a la legislación peruana, Perú tiene leyes ambientales que protegen el<br />
medio ambiente pero no todas se cumplen. Existe una cultura <strong>de</strong> tergiversación y<br />
<strong>de</strong>snaturalización <strong>de</strong> la ley. Esta conducta informaliza las normas y no da claridad<br />
jurídica.<br />
La asimetría <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, que se va concentrando entre gobiernos y las gran<strong>de</strong>s<br />
empresas transnacionales, que se han instalado en Perú, se basa en la influencia<br />
económica y consecuentemente política <strong>de</strong> estas gran<strong>de</strong>s empresas, que se hace más<br />
evi<strong>de</strong>nte con la mega-fusión <strong>de</strong> los últimos años.<br />
Es necesario, la integración <strong>de</strong> las políticas socio-ambientales, en el marco <strong>de</strong> la<br />
promoción <strong>de</strong> la inversión minera nacional, como la forma principal <strong>de</strong> avanzar al<br />
<strong>de</strong>sarrollo sostenible. Las políticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo científico y tecnológico, en el área<br />
socio-ambiental, <strong>de</strong>ben estar articuladas con la actividad minera.<br />
La legislación socio-ambiental peruana, <strong>de</strong>be ser más estricta en la fiscalización,<br />
<strong>de</strong> la parte socio-ambiental. Para garantizar un cumplimiento en la legislación, es<br />
necesario la creación <strong>de</strong> una institución in<strong>de</strong>pendiente al Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas,<br />
que se haga cargo <strong>de</strong> la fiscalización <strong>de</strong>l Medio Ambiente en minería.<br />
Hay que tener en cuenta, que solamente una inversión intensiva con cambios<br />
tecnológicos incorporados, acompañada <strong>de</strong> la tecnificación <strong>de</strong> la mano <strong>de</strong> obra, pue<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>finir una secuencia <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo regional.<br />
Las prácticas socio-ambientales, <strong>de</strong>sarrolladas por las empresas estudiadas, están<br />
orientadas a la parte ambiental. Po<strong>de</strong>mos ver que ambas empresas presentan autoregulamentación,<br />
con respecto a la parte ambiental (ISO 14001). Ninguna <strong>de</strong> las<br />
empresas estudiadas presentan uso <strong>de</strong> Normas Sociales.<br />
54
Con la creciente complejidad <strong>de</strong> la vida social y, la importancia cada vez mayor<br />
<strong>de</strong> los grupos <strong>de</strong> presión como los monopolios, las corporaciones, las empresas<br />
trasnacionales, etc., se <strong>de</strong>be dar mayor importancia al estudio <strong>de</strong> las valoraciones<br />
subyacentes a las acciones <strong>de</strong> organizaciones sociales. Se <strong>de</strong>be llevar en cuenta, en los<br />
problemas mineros, la probable aplicación <strong>de</strong> nuevas teorías y <strong>de</strong> sus repercusiones<br />
sociales.<br />
Por otro lado, la inversión minera podría ayudar al <strong>de</strong>sarrollo económico <strong>de</strong> las<br />
comunida<strong>de</strong>s don<strong>de</strong> se <strong>de</strong>sarrolla la minería. La generación <strong>de</strong> empleo indirecto y la<br />
posible formación <strong>de</strong> cluster para cubrir la <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> insumos <strong>de</strong> estas empresas <strong>de</strong>be<br />
ser prioridad en las políticas públicas.<br />
Debe crearse políticas <strong>de</strong>cididas y conscientes, en promocionar más la región sur<br />
como receptora <strong>de</strong> inversión extranjera <strong>de</strong> subsidiarias <strong>de</strong> empresas extranjeras<br />
productoras <strong>de</strong> equipos, bienes e insumos mineros, que actualmente sólo mantienen<br />
funciones <strong>de</strong> comercialización y, prefieren instalar sus plantas en otros países. Las<br />
<strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> los cluster en la región sur, se pue<strong>de</strong>n explicar por los siguientes<br />
factores:<br />
Las limitaciones <strong>de</strong> las capacida<strong>de</strong>s tecnológicas existentes en la región.<br />
Las limitaciones actuales para financiar nueva inversión directa extranjera, o<br />
alianzas estratégicas con proveedores o inversionistas extranjeros.<br />
Es necesario analizar la inci<strong>de</strong>ncia que tiene las comunida<strong>de</strong>s aledañas en torno<br />
a las <strong>de</strong>cisiones sobre el futuro <strong>de</strong> su territorio y su modo <strong>de</strong> vida, es fundamental<br />
respetar estas comunida<strong>de</strong>s para una convivencia pacifica. Es necesario, fortalecer la<br />
gestión ambiental pública en las localida<strong>de</strong>s don<strong>de</strong> las empresas transnacionales se<br />
<strong>de</strong>senvuelven.<br />
Con respecto a los pasivos ambientales tenemos variados ejemplo en el<br />
mundo, como la transformación <strong>de</strong> estos pasivos en lugares turísticos que pue<strong>de</strong> ser<br />
incluido en la Promoción <strong>de</strong> Inversión Extranjera. Por ejemplo, el proyecto Montaña <strong>de</strong><br />
la Sal Cardona (5.800 habitantes), es una apuesta municipal que ha permitido<br />
reconvertir unas minas <strong>de</strong> sal que habían <strong>de</strong>jado <strong>de</strong> ser rentable, tras ser explotadas<br />
industrialmente durante más <strong>de</strong> 70 años, en un atractivo turístico para potenciar un<br />
<strong>de</strong>sarrollo sostenible en el territorio. Después <strong>de</strong> un proceso <strong>de</strong> rehabilitación y<br />
recuperación que ha durado más <strong>de</strong> siete años, las instalaciones mineras <strong>de</strong> Cardona<br />
55
están abiertas al público <strong>de</strong>s<strong>de</strong> la primavera <strong>de</strong> 1997. Des<strong>de</strong> entonces, el número <strong>de</strong><br />
visitantes no ha cesado <strong>de</strong> crecer, y la actividad económica <strong>de</strong> la población se ha<br />
dinamizado. De este modo, el plan <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo turístico <strong>de</strong> Cardona ha hecho posible<br />
que un recurso infrautilizado tienda a convertirse en uno <strong>de</strong> los principales motores <strong>de</strong><br />
la economía local.<br />
El <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong>l proyecto Cardona fue ejecutado, con el trabajo conjunto entre<br />
el Ayuntamiento <strong>de</strong> Cardona, la Diputación <strong>de</strong> Barcelona, la Unión Europea y la<br />
Dirección General <strong>de</strong> Energía y Minas <strong>de</strong> la Generalitat <strong>de</strong> Catalunya, el trabajo <strong>de</strong> las<br />
guías y otros profesionales <strong>de</strong>l turismo y algunas entida<strong>de</strong>s que lo han apoyado.<br />
El párrafo anterior, nos expone una excelente solución a ser aplicada en países con<br />
pasivos ambientales <strong>de</strong> gran minería y presencia <strong>de</strong> empresas transnacionales, como el<br />
caso peruano.<br />
En el <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong>l estudio <strong>de</strong> caso, se tiene una gran<strong>de</strong> limitación, que es la<br />
dificultad <strong>de</strong> generalización <strong>de</strong> los resultados obtenidos, por este motivo, estos<br />
resultados sólo son <strong>de</strong> aplicabilidad para las empresas analizadas.<br />
Por motivos <strong>de</strong> seguridad, los entrevistados en el estudio <strong>de</strong> caso no<br />
proporcionaron información interna a las instituciones, esto pudo haber ocasiono<br />
dificultad en la obtención <strong>de</strong> los resultados <strong>de</strong> la investigación. A<strong>de</strong>más, el origen doble<br />
<strong>de</strong>l medio ambiente, natural y social, conlleva a la dificultad <strong>de</strong> la <strong>de</strong>finición <strong>de</strong>l objeto.<br />
56
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60
ANEXO 1<br />
El cuestionario verso en las siguientes preguntas:<br />
1. ¿Cree usted que es necesario la integración <strong>de</strong> las políticas sociales y<br />
ambientales en el marco <strong>de</strong> la promoción <strong>de</strong> la inversión minera<br />
nacional, como la forma principal <strong>de</strong> avanzar al <strong>de</strong>sarrollo sostenible?<br />
2. ¿Que políticas y experiencia <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarrollo científico y tecnológico en la<br />
área ambiental articulados con la actividad minera existen en la<br />
localidad don<strong>de</strong> se <strong>de</strong>sarrolla su empresa?<br />
3. ¿La política ambiental <strong>de</strong> su empresa tiene origen en la matriz o es<br />
autónoma a la subsidiaria?<br />
4. ¿Usted cree que existe un dialogo entre los actores <strong>de</strong> la gran minería?<br />
Y cuales consi<strong>de</strong>ra usted que son los principales actores?<br />
5. ¿Usted cree que la llegada <strong>de</strong> las gran<strong>de</strong>s empresas mineras, con gestión<br />
ambiental actuales, acelera la mo<strong>de</strong>rnización <strong>de</strong> las empresas mineras<br />
ya existentes?<br />
6. ¿Cree usted que es realmente difícil adaptarse a una gestión ambiental<br />
actualizada, para aquellas empresas ya constituidas que arrastran<br />
problemas ambientales <strong>de</strong>l pasado?<br />
7. ¿Cree usted que la asimetría <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r que se va concentrando entre<br />
gobiernos y las gran<strong>de</strong>s corporaciones multinacionales que se han<br />
instalado en la localidad, se basa en la influencia económica y<br />
consecuentemente política <strong>de</strong> estas gran<strong>de</strong>s empresas que se hace más<br />
evi<strong>de</strong>nte con la mega-fusión <strong>de</strong> los últimos años?<br />
8. ¿Usted cree que el <strong>de</strong>sarrollo minero pue<strong>de</strong> ayudar al <strong>de</strong>sarrollo social,<br />
ambiental e institucional sostenible <strong>de</strong> las localida<strong>de</strong>s don<strong>de</strong> se<br />
<strong>de</strong>sarrolla? Y <strong>de</strong> que manera se pue<strong>de</strong> orientar este <strong>de</strong>sarrollo?<br />
9. ¿Contribuye la minería a la diversificación <strong>de</strong> la economía loca?<br />
10. ¿Que inci<strong>de</strong>ncia tiene las comunida<strong>de</strong>s aledañas en torno a las<br />
<strong>de</strong>cisiones sobre el futuro <strong>de</strong> su territorio y su modo <strong>de</strong> vida?<br />
11. ¿La participación ciudadana en los procesos <strong>de</strong> toma <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisiones<br />
sobre la instalación <strong>de</strong> nuevos proyectos mineros, así como la<br />
61
ampliación <strong>de</strong> las operaciones existentes, son efectivos cuando la<br />
ciudadanía tienen información y capacitación?<br />
12. ¿Es necesario un cambio en la imagen histórica <strong>de</strong> la actividad minera?<br />
13. ¿Es necesario fortalecer la gestión pública en las localida<strong>de</strong>s don<strong>de</strong> las<br />
gran<strong>de</strong>s empresas se <strong>de</strong>senvuelven?<br />
14. ¿El <strong>de</strong>sarrollo sostenible se trata <strong>de</strong> un proceso irreversible que pue<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>jarlas fuera <strong>de</strong>l negocio si no se asume seriamente?<br />
15. ¿Usted cree que la Coordinadora Nacional <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong>s Afectadas<br />
por la Minería (CONACAMI) tiene una presencia organizada en el<br />
Perú?<br />
16. ¿Que parte <strong>de</strong> la reglamentación minera cree usted que afecta más en<br />
las practicas ambientales <strong>de</strong> las empresas transnacionales?<br />
17. ¿Cree usted que se aplica La Responsabilidad Social Corporativa en su<br />
empresa? Esta se realiza en forma externa o interna?<br />
62
Anexo II: PERSONAS ENTREVISTADAS<br />
Alcal<strong>de</strong> <strong>de</strong>l distrito <strong>de</strong> Uchumayo<br />
Consultor <strong>de</strong> asuntos ambientales y económicos <strong>de</strong> la región<br />
Director Regional <strong>de</strong> Energía y Minas<br />
Director <strong>de</strong> Medio Ambiente <strong>de</strong> la empresa Southern Perú<br />
Encargado <strong>de</strong> evaluar estudios <strong>de</strong> impactos ambiental en<br />
Ministerio <strong>de</strong> Energía y Minas<br />
Ex gerente <strong>de</strong> operaciones <strong>de</strong> Toquepala, Southern Perú.<br />
Gerente <strong>de</strong> Medio Ambiente <strong>de</strong> Southern Perú<br />
Gerente <strong>de</strong> ingeniería <strong>de</strong> mina <strong>de</strong> Southern Perú<br />
Ingeniero <strong>de</strong>l área <strong>de</strong> lixiviación <strong>de</strong> la empresa Cerro Ver<strong>de</strong><br />
Ingeniero <strong>de</strong> Ambientales <strong>de</strong> Southern Peru<br />
Investigador <strong>de</strong>l grupo GRADE<br />
Miembros <strong>de</strong>l Movimiento <strong>de</strong> Defensa <strong>de</strong> Uchumayo<br />
Profesor <strong>de</strong> la Universidad Nacional <strong>de</strong> San Agustin<br />
Representante <strong>de</strong> la ONG Labor<br />
Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Medio Ambiente <strong>de</strong> la empresas Cerro Ver<strong>de</strong><br />
Profesor <strong>de</strong> la Universidad<br />
63