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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS – RJ
ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS
CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA
CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
UM ESTUDO EXPLORATORIO SOBRE AS PRÁCTICAS SOCIO-AMBIENTAIS
DE EMPRESAS MULTINACIONALES NO SETOR DE MINERAÇÃO DO PERU.
DISSERTAÇÃO APRESENTADA À ESCOLA
BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E
DE EMPRESAS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU
DE MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Natalí Bellido Ordoñez
Rio de Janeiro / 2005

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS – RJ
ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS
CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA
CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
UM ESTUDO EXPLORATORIO SOBRE AS PRÁCTICAS SOCIO-AMBIENTAIS
DE EMPRESAS MULTINACIONALES NO SETOR DE MINERAÇÃO DO PERU.
DISSERTAÇÃO DE MAESTRADO APRESENTADA POR
NATALI BELLIDO ORDOÑEZ
APROVADA EM ___ / ___ /___
PELA COMISSAO EXAMINADORA
José Antônio Puppim de Oliveira
Ph.D. em Planejamento pelo Massachusetts Institute of
Technology - MIT, EUA.
Guido Ferolla
D.Sc. em Engenharia em Pruduçao pela COPPE-UFRJ.
Marilene O. Ramos
D.Sc. em Engenharia Ambiental pela COPPE/UFRJ.

Agradecimientos
Agradezco a Dios Padre por enseñarme a entender su divina creación en cada
instante de mi vida.
A la Fundación Getulio Vargas por haberme dado la oportunidad de realizar esta
maestría.
A mi orientador José Antônio Puppim de Oliveira por su dinamismo, por transmitir
sus bastos conocimientos y por su apoyo en los momentos de indecisión.
A los miembros de la banca, Marilene Ramos y Guido Ferolla, por su presencia en
la presentación oral y sus recomendaciones para mejorar esta dissertação.
A todos los profesores de la EBAPE-FGV por los conocimientos transmitidos en las
aulas y fuera de ellas.
A los funcionarios de la EBAPE por su entendimiento y comprensión durante estos
años, en especial a Joarez y Cordelia.
A mis padres por su apoyo y confianza constante.
A todos mis amigos de la FGV, en especial a Valdeir.

Resume
O presente trabalho tem por objetivo conhecer as práticas socio-ambientais no setor
de mineração do Peru. Setor que esta dominada pela presença de empresas transnacionais
que se encontram com duas realidades de regulamentação de meio ambientais muito
discordantes, a primeira, as normas corporativas onde se encontra a matriz e, a segunda, a
regulamentação do país onde esta a subsidiaria, neste caso o Peru.
Com a internacionalização do tema socio-ambiental, se dá a devida importância ao
tema da Responsabilidade Social Corporativa, já que as empresas transnacionais estão
pressionadas a manter uma boa imagem internacional, que pode ser vulnerável a criticas
negativas em relação à heterogeneidade, já que suas praticas socio-ambientais têm que ser
as mesmas em qualquer parte do mundo.
Na presente dissertação se enfatiza as praticas socio-ambientais das empresas com
relação às comunidades circundantes, sendo um tema pouco difundido na mineração
peruana. As desconformidades das comunidades frente aos projetos de mineração
constituem o maior problema social atual, gerando a paralisação das atividades nesse setor.
O Peru não tem Ministério do Meio Ambiente, embora exista um Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAM) que é um organismo público descentralizado e,
esta aderido ao âmbito da Presidência do Conselho de Ministros.
Nesta investigação se analisa a função do Ministério de Energia e Minas do Peru, já
que ele é um ente que incentiva a promoção de investimento privada no setor de energia e
minas e, por outro lado, mediante a Direção Geral de Assuntos Ambientais do Ministério de
Energia e Minas aplica a guia de gestão ambiental emitidas pelo CONAM.
Finalmente, no estudo de caso, são analisadas duas empresas transnacionais maiores
do setor de mineração peruano, aplicando entrevistas e um questionário com perguntas
abertas para poder conhecer suas praticas socio-ambientais.
Desenvolve-se uma análise dos resultados obtidos no estudo de caso, utilizando o
referencial teórico para situar a realidade peruana, numa realidade internacional. Pelos
dados obtidos, podemos interpretar que as empresas estudadas não se encaixam totalmente
nos parâmetros internacionais do auto-regulamentação.
Observamos a falta de políticas públicas sócio-ambiental, é por esse motivo, a
conclusão desta investigação propõe a criação e aplicação de políticas públicas a dois
problemas socio-ambientais, o primeiro, a geração de emprego indireto e a segunda, a
recuperação dos passivos ambientais.
Palabras Claves:
Meio Ambiente - Mineração do Peru - Responsabilidade Social Corporativa -
Empresas Transnacionais.

Resumen
El presente trabajo tiene por objetivo conocer las prácticas socio-ambientales en el sector de
la gran minería metálica de Perú, este sector esta dominado por la presencia de empresas
transnacionales. Estas empresas transnacionales, se depararan con dos realidades de
regulamentación ambiental, siendo la primera las Normas Corporativas donde se encuentra la
matriz y, la segunda, la regulamentación del país donde está ubicada la subsidiaria, en este caso
Perú, siendo estas dos realidades muy discordantes entre ellas.
Con la internacionalización del tema ambiental, se da la debida importancia a la
Responsabilidad Social Corporativa, ya que las empresas transnacionales están presionadas a
mantener una imagen internacional, la cual puede ser vulnerable a críticas negativas en caso de
heterogeneidad, ya que sus estándares ambientales deben ser los mismos en cualquier parte del
mundo.
En el presente trabajo se enfatiza las prácticas socio-ambientales de las empresas
transnacionales en relación con las comunidades circundantes, siendo un tema poco difundido en la
minería peruana. La disconformidad de las comunidades frente a los proyectos mineros constituye
el mayor problema social actual, dicho problema genera la paralización de las actividades mineras.
El Perú no tiene un Ministerio de Medio Ambiente, sin embargo existe un Consejo
Nacional del Ambiente (CONAM), que es un organismo público descentralizado, adscrito al
ámbito de la Presidencia del Consejo de Ministros.
En esta investigación, se interpreta la función del Ministerio de Energía y Minas de Perú, ya
que es un ente que incentiva la promoción de la inversión privada en el sector minero, por otro lado,
mediante la Dirección General de Asuntos Ambientales del Ministerio de Energía y Minas aplica
las guías de gestión ambiental emitidas por el CONAM.
Finalmente, en el estudio de caso, se analiza dos empresas trasnacionales de la gran
minería peruana, aplicando entrevistas y un cuestionario con preguntas abiertas para poder
conocer sus prácticas socio-ambientales. Se desarrolla un análisis de los resultados
obtenidos, utilizando el referencial teórico para situar la realidad peruana, en una realidad
internacional.
Por los datos obtenidos, con referencia a las prácticas sociales de las empresas
transnacionales estudiadas, podemos interpretar que estas empresas no se encajan totalmente en los
parámetros internacionales de auto-regulamentación.
Observamos la inexistencia de políticas públicas orientadas a la parte socio-ambiental, por
este motivo, las conclusiones de esta investigación son orientadas a la creación y aplicación de
políticas públicas a dos problemas socio-ambientales; el primero, generación de empleo indirecto y
el segundo, recuperación de los pasivos ambientales.
Palabras Claves:
Medio Ambiente- Minería en Perú-Responsabilidad Social Corporativa-Empresas
Transnacionales.

Abstract
The present work evaluates the environmental practices in the sector of the greater metallic
mining industry of Peru. This sector this dominated by the presence of transnational
companies. These transnational companies are regulated by two different realities of
environmental norms. The first is composed the corporate norms where the companies’
headquarters are located. The second reality is the regulation by the country where the
subsidiary is located, in this case Peru. These are two very discordant realities.
With the internationalization of environmental concerns, due importance must be given to
Corporate Social Responsibility. This is because transnational companies need to maintain
an international image. This image can be vulnerable to negative critiques in case of
heterogeneity, since the companies’ environmental standards must be the same as the rest
of the world.
Peru does not have a Department of Environment. Nevertheless there exists a National
Council of the Environment (CONAM). This is a decentralized public organization,
assigned to the area of the Presidency of the Ministers' Council.
In this case study, two transnational companies of the greater peruvian mining industry are
analyzed. The no existence of public policies in the social realm is observed. Because of
this, the conclusions of this study are orientated towards fomenting the creation and
application of public policies for two socio-environmental problems: first, the generation of
secondary employment, and second, recovery of the environmental liabilities.
Words Key
Environment - Mining Industry of Peru - Corporate Social Responsibility -
Transnational Companies.

LISTA DE DIAGRAMAS
Diagrama 1: Principales actores en el movimiento ambientalista.
Diagrama 2: Relación del CONAM con el MEM.
Diagrama 3: Proceso de concesión para un proyecto nuevo.
Diagrama 4: Procedimiento de los EIA para la autorización de nuevos proyecto.
Diagrama 5: Diagrama de la normatividad ambiental del sector de energía y minas.
Diagrama 6: Modelo del sistema de gestión ambiental.
Diagrama 7: Proyectos sociales de la empresa Southern Peru.
LISTA DE TABLAS
Tabla 1: Inversión Estimada para ejecución de PAMA (millones de dólares).
Tabla 2 : Comparación de la Minería y el Medio Ambiente entre diverso países.
Tabla 3: Ranking de Perú a nivel mundial y latinoamericano, 2004.
Tabla 4: Principales inversiones ejecutadas y proyectadas en gran minería, 1992-
2007 (millones de dólares americanos).
Tabla 5: Costos de Producción de la Corporación Barrick (dólares americano).
Tabla 6: Salarios y sueldos promedios en la Minería 1997-2000 (en soles peruanos).
Tabla 7: Multas en Minería en el año 2003.

TERMINOLOGÍA USADA
Pasivos ambientales
Lo cierto es que no existe una sola definición, por lo que conviene citar la que se
incorporó en la Ley sobre la materia promulgada en Perú. Ahí dice: "Son aquellas
instalaciones, afluentes, emisiones, restos o depósitos de residuos producidos por
operaciones mineras, actualmente abandonadas o inactivas, que constituyen un
riesgo permanente y potencial para la salud de la población, el ecosistema
circundante y la propiedad".
Porfirítico
Estructura geológica de los andes peruanos donde se ubica un mismo tipo de
mineral.
Ambientalismo
En este trabajo se usa la palabra ambientalismo como un movimiento con
repercusión en el área social
Álcalis
Los álcalis son sustancias básicas; carbonatos, hidróxidos, sílices, etc. Por ejemplo,
hidróxido de sodio, hidróxido de potasio.
Regalías
Según el diccionario de la Lengua Española: La regalía “es la participación en los
ingresos o cantidad que se da al propietario de un derecho, a cambio del permiso
para ejercerlo”.
Cianuración
Agregar cianuro a un mineral para obtener un metal mediante lixiviación.
Lixiviación
Tecnología usada en la hidro-metalurgia usada en la minería para obtener metales.

SIGLAS USADAS
ETHOS: Instituto Ethos de Empresas y Responsabilidad Social.
CONAM: Consejo Nacional del Ambiente.
CONACAMI: Coordinadora Nacional de Comunidades Afectadas por la Minería.
PAMA: Programa de Adecuación del Medio Ambiente.
EIA: Estudio de Impacto Ambiental.
INRENA: Instituto Nacional de Recursos Naturales.
IDE: Inversión Directa Extranjera.
D.L.: Decreto Legislativo.
D.S.: Decreto Supremo.
MMSD: Mining, Minerals and Sustainable Development Project.
MEM: Ministerio de Energía y Minas.
OECD: Organización Económica de Cooperación para el desarrollo.
ONG: Organismo que no pertenece al gobierno.
PBI: Producto Bruto Interno.
UNICEF: Fondo de la Naciones Unidas para la infancia.

SUMARIO
1. INTRODUCCIÓN ...................................................................................... 1
1.1. PREGUNTA DE INVESTIGACIÓN .................................................................. 2
1.2. OBJETIVOS................................................................................................. 2
2. REFERENCIAL TEORICO Y CONCEPTUAL .................................... 3
2.1. EVOLUCIÓN HISTÓRICA DEL MOVIMIENTO AMBIENTALISTA..................... 4
2.1.1. Política y Gestión Ambiental en Perú............................................... 6
2.1.2. Sociedad Civil y Medio Ambiente................................................... 13
2.2. SECTOR MINERO DEL PERÚ Y EMPRESAS MINERAS TRANSNACIONALES... 17
2.2.1. Ministerio de Energía y Minas ....................................................... 21
2.2.2. Tributos Mineros ............................................................................ 22
2.2.3. Marco Legal Ambiental Minero ..................................................... 23
2.3. DEBATE DE RESPONSABILIDAD SOCIAL CORPORATIVA MINERA ............. 26
2.3.1. Indicadores de Responsabilidad Social.......................................... 29
2.3.2. Auto-regulamentación Ambiental Internacional ............................ 31
2.4. PRÁCTICAS SOCIO-AMBIENTALES EN EL SECTOR MINERO ....................... 35
2.4.1. Prácticas socio-ambientales en el sector minero de Perú.............. 36
3. DOS CASOS DE EMPRESAS MULTINACIONALES MINERAS ... 41
3.1. METODOLOGÍA ........................................................................................ 41
3.1.1. Tipo de pesquisa ............................................................................. 41
3.1.2. Muestra........................................................................................... 41
3.1.3. Colecta de datos ............................................................................. 42
3.1.4. Empresas estudiadas ...................................................................... 43
3.1.5. Análisis de los datos ....................................................................... 46
4. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES ..................................... 54
Referencias Bibliográficas
Anexos

1. Introducción
El presente trabajo de investigación tiene por objetivo conocer las prácticas
socio-ambientales en el sector de minería metálica de Perú, específicamente la gran
minería, donde encontramos importantes empresas trasnacionales.
Se identifica las prácticas socio-ambientales con referencia a las comunidades,
siendo un tema reciente en la minería peruana. La existencia de pasivos socioambientales
crea una reacción negativa de las comunidades aledañas con respecto a los
nuevos proyectos mineros, siendo este problema de mayor magnitud en la región central
de la sierra peruana, donde se ubican las ciudades con menor índice de desarrollo
humano del Perú.
El problema de la degradación ambiental de suelos, aire y ríos es un tema
bastante conocido en la realidad peruana, ya que existe todo un histórico de los pasivos
ambientales mineros, por este motivo, no será tocado en esta investigación.
El presente trabajo esta dividido en un Referencial Teórico que incluyes los
temas de Evolución Histórica del Movimiento Ambientalista, El Sector Minero del
Perú, Debate de Responsabilidad Social Corporativa, Prácticas Socio-Ambientales en el
Sector Minero.
La metodología usada es el Estudio de Caso, en el cual se investiga a dos
empresas trasnacionales pertenecientes a la gran minería peruana, aplicando entrevistas
a los principales actores y, un cuestionario con preguntas abiertas. Se analiza los datos
obtenidos, englobándolos en seis temas importantes, con la finalidad de conocer las
prácticas socio-ambientales ejecutadas por las empresas investigadas. Los seis temas a
tratar son: diálogo entre los actores de la minería, asimetría de poder, imagen histórica
de la actividad minera, integración de las políticas públicas en el marco de la promoción
de la inversión privada, auto reglamentación de las Empresas Transnacionales (ETN), y
Responsabilidad Social Corporativa (RSC).
Se desarrolla un análisis de los resultados obtenidos, utilizando el referencial
teórico para situar la realidad peruana en la coyuntura internacional.
Las recomendaciones de este trabajo se centran en políticas públicas para el
tratamiento de los pasivos ambientales y, la generación de empleo directo e indirecto en
la gran minería metálica de la región sur peruana.
1

1.1. Pregunta de Investigación
La pregunta a ser respondida es: ¿Como los principales actores piensan que están
siendo desarrolladas las prácticas socio-ambientales en la gran minería metálica del
Perú?
1.2. Objetivos
La presente investigación tiene por objetivos:
Conocer la relación de la regulamentación ambiental existente en Perú y las
prácticas socio-ambientales de las empresas transnacionales, en la gran minería
metálica de Perú.
Específicamente, interpretar cuáles son los principales intereses que influyen
las acciones de los actores. Cabe también investigar, las prácticas socioambientales
de las empresas transnacionales llevan en consideración el interés
comunitario mediante la Responsabilidad Social Corporativa con las
comunidades locales, como es establecido por el Consejo Nacional del Medio
Ambiente de Perú.
2

2. REFERENCIAL TEORICO Y CONCEPTUAL
La teoría fue dividida en cuatro partes. En la primera parte del referencial
teórico, se realiza una revisión de la literatura sobre la evolución histórica del
movimiento ambientalista. El motivo de esta revisión se fundamenta, en que las
empresas transnacionales mineras, que llegaron con el proceso de privatización fueron
procedentes, en su mayoría, de países donde este movimiento ya tenia trascendencia.
En esta dissertação se entiende al movimiento ambientalista como un movimiento
multisectorial y multidisciplinar; esto conlleva al análisis de los problemas socioambientales.
En la segunda parte del referencial teórico, identificamos al sector minero
peruano y su importancia que tiene en la economía nacional. Perú no tiene Ministerio de
Medio Ambiente, sin embargo, existe un Consejo Nacional de Medio Ambiente
(CONAM) que emite las guías ambientales. El CONAM constituye un organismo
público descentralizado adscrito al ámbito de la Presidencia del Consejo de Ministros.
Analizamos la función del Ministerio de Energía y Minas de Perú (MEM), como
ente que realiza la Promoción de la Inversión Privada en el sector minero peruano, y que
a su vez, aplica las Guías de Gestión Ambiental en la minería, mediante la Dirección
General de Asuntos Ambientales del MEM.
En la tercera parte, del referencial teórico, analizamos la auto-regulamentación
ambiental internacional, ya que estas empresas transnacionales se depararon con dos
realidades de reglamentación ambiental, la primera del país de origen de la matriz y la
segunda del país donde está ubicada la subsidiaria, en este caso Perú, siendo estas dos
reglamentaciones, en muchos casos, muy discordantes entre matriz y subsidiaria.
En la cuarta parte del referencial teórico, se analiza las prácticas socioambientales
de algunas empresas transnacionales presentes en Perú. Con la
internacionalización del tema ambiental, se da la debida importancia a la
Responsabilidad Social Corporativa, ya que las empresas transnacionales están
presionadas a mantener una imagen internacional (Maimon, 1992).
Con este amplio referencial teórico, podemos interpretar que las empresas
transnacionales mineras son afectadas por el movimiento ambientalista, tanto en la
matriz como en las subsidiarias. Las empresas mineras trasnacionales, al finalizar la
3

Segunda Guerra Mundial, conocían este movimiento, muchas de ellas exportaron
prácticas socio-ambientales a otros países, cuya reglamentación aún era incipiente en
este tema (Maimon,1992). También podemos interpretar que la Responsabilidad Social
Corporativa nace como una respuesta de las empresas a este movimiento ambientalista.
2.1. Evolución Histórica del Movimiento Ambientalista
En este sub-capítulo se analiza la historia del movimiento ambientalista, sus
principales actores y, su relación tanto con el Estado, sociedad civil y las empresas.
El movimiento ambientalista no comenzó en un país, para después trasmitirse para
el mundo, surgió en lugares diferentes, en tiempos diferentes y, generalmente por
motivos diferentes.
El interés por la historia natural reveló bastante sobre las consecuencias de la
relación de explotación del hombre con respecto a la naturaleza. Un notable expositor
fue Gilbert White, cuya obra seminal, The Natural History of Selborne, editada en 1788,
se convirtió en el cuarto libro más publicado en su época. White condensó una visión
que transmitía simplicidad y humildad, de modo que se debería restaurar la convivencia
pacífica del hombre con la naturaleza (McCormick, 1992).
Jonh McCormick en su libro, Rumbo al Paraíso, investigó sobre los orígenes del
movimiento ambientalista. Este autor, por ejemplo, cita al primer grupo ambientalista
privado en el mundo, Commons, Foot-paths and Open Spaces Preservation Society, que
fue fundado en Inglaterra en el año de 1865.
Al final del verano del año 1962, un nuevo libro titulado Silent Spring, de autoría
de Rachel Carson, comenzó a ser vendido. Este libro analiza las mudanzas del medio
ambiente por el uso de productos químicos.
En diciembre del año 1962, la Organización de las Naciones Unidas (ONU)
adoptó una resolución, apoyando la argumentación de que los recursos naturales eran
vitales para el desarrollo económico, pero deben ser explotados con la debida atención
en su conservación y recuperación. En el área minera se tiene que prever esta
recuperación cuando las empresas inician sus exploraciones.
En abril del año 1970, trescientos mil americanos participaron del “Día de la
Tierra”, la mayor manifestación ambientalista de la historia. En el año 1972, se hizo
4

mención al tema ecológico con la aparición del Club de Roma, que presentó el primer
grande balance sobre la situación de la tierra, también denunció la forma destructiva del
Medio Ambiente, que era utilizada por los medios de producción. Fue publicado el
libro, The Limits to Growth, el cual alertó a la población que los recursos naturales son
bienes finitos y precisan ser usados con mensuración.
En el año 1972, la ONU desarrolló la Conferencia de las Naciones Unidas sobre
Medio Ambiente, en Estocolmo. Donde por primera vez, se trataba los temas centrales,
relativos al crecimiento económico y protección ambiental.
En el año 1987, la Comisión Mundial para el Medio Ambiente y el Desarrollo
(comisión Brundtland) propuso la gran idea de “desarrollo sustentable” y, sugirió una
idea de elaboración de una carta de la tierra, que regulase las relaciones entre el medio
ambiente y el desarrollo. Según esa comisión, el desarrollo sustentable es aquel que
satisfaz las necesidades de las generaciones presente, sin comprometer la posibilidad
que las generaciones futuras satisfarán las suyas.
En el año de 1992, se llevó a cabo la Conferencia de las Naciones Unidas para el
Medio Ambiente y el Desarrollo (CNUMAD) en Río de Janeiro, Brasil. En este evento
se adoptó la “Declaración de Río sobre Medio Ambiente y Desarrollo”.
En la Conferencia Rio+10, realizada del 23 de mayo al 9 de agosto del año 2002,
en Johannesburgo, en varias partes de su documento final, firmado por todos los países
presentes, la minería fue considerada como una actividad fundamental para el desarrollo
económico y social de muchos países, teniendo en vista que los minerales son esenciales
para la vida moderna (Gomes Farias, 2002).
Podemos interpretar que a comienzo de los sesenta, la naturaleza y los recursos
naturales dejaron de ser la única preocupación. El movimiento abarcó: la
superpoblación, la contaminación, los costos de la tecnología, del crecimiento
económico, etc. El movimiento ambientalista cuestionaba la propia esencia del
capitalismo. Por su parte, los movimientos populares y las reformas sociales prestaron
técnicas al movimiento ambientalista y, atrajeron apoyo de otros sectores.
Según Viola (1991), la eficiencia de la movilización internacional para la
protección ambiental depende de una estructura nacional de oportunidades políticas
como las siguientes: Grado de abertura de la estructura de los sistemas políticos,
estabilidad o inestabilidad de los alineamientos políticos; presencia o ausencia de
5

aliados y grupos de apoyo; unidad o división dentro de elites; capacidad de formular e
implementar política por parte del gobierno, abertura y receptividad del sistema político
nacional con relación al sistema internacional.
Es importante resaltar, que en el movimiento ambientalista deben generarse
expresiones multisectoriales y multidimensionales; envolviendo empresas,
comunidades, gobiernos, entidades ambientales y organizaciones no gubernamentales
(ONGs), como se puede apreciar en el diagrama 1.
Diagrama 1: Principales actores en el movimiento ambientalista
“Ideologia
Ambientalismo
Ambiental”
Empresa
Gobierno
Entidades Governo
Ambientales
Empresa
Entidades Empresa
Ambientais
Fuente: En base a Garcia-Johnson, 2000, p.4.
Multiplicidad de Actores
2.1.1. Política y Gestión Ambiental en Perú
Comunidades
Empresa
ONG
Comunidade
Consultoras
En este sub-capítulo se analiza la política ambiental peruana, así como los
principales mecanismos y organismos responsables en hacer cumplir la política
ambiental peruana.
En el año 1986, la Oficina Nacional de Evaluación de Recursos Naturales de Perú
(ONERN) realizó el primer intento de diagnosticar la situación ambiental, con la
publicación del Perfil Ambiental del Perú. En el año1991, estableció que las actividades
mineras son un factor importante en la degradación del suelo, el aire y el agua. Se
definieron 17 zonas ambientales críticas, ocho de las cuales tenían actividades mineras
como el principal factor degradante y dos (Cerro de Pasco-La Oroya y Tambo-Ilo,
6

Locumba) tenían actividades mineras y metalúrgicas como las únicas causantes de
contaminación ambiental. En la Tabla 1, observamos que se estima alrededor de US$
977,1 millones de dólares de inversión, para la ejecución de los Programas de
Adecuación de Manejo Ambiental (PAMA), necesarios para mitigar la contaminación
ambiental producida por las unidades mineras operativas.
Posteriormente, la legislación ambiental sectorial introdujo cambios, como la
definición de montos mínimos de inversión en el PAMA (1% de las ventas totales de las
empresas).
Tabla 1: Inversión Estimada para ejecución de PAMA (millones de dólares)
Unidad Empresa Inversión Total
La Oroya Doe Run Peru 169,7
Fundición de Ilo Southern Peru 662,9
Otras Varias 144,5
Total 977,1
Fuente: Basándose en Minería Minerales y Desarrollo Sustentable (MMDS, 2002).
En cuanto a las minas abandonadas, sólo en cuatro departamentos (Huancavelica,
Ayacucho, Apurimac, y Cuzco) hay 152 minas abandonadas, que están afectando la
calidad del agua de las respectivas cuencas, sobre todo a través del Drenaje Ácido de
Rocas.
Desde el punto de vista de las políticas ambientales, los avances logrados en Perú,
provienen de los compromisos adquiridos en 1992, en la Conferencia de las Naciones
Unidas para el Medio Ambiente y el Desarrollo, realizada en Río de Janeiro, Brasil. El
Plan de Acción de esta Conferencia denominado Agenda 21, trata de sentar las bases,
para que el conjunto de naciones pueda alcanzar el desarrollo sostenible en el siglo XXI.
Se dieron dos pasos hacia la posibilidad de tener políticas ambientales de largo plazo.
Por un lado, en el año 1994, la creación del CONAM como autoridad ambiental, aunque
todavía con poco poder de fiscalización y por otro, la nominación de la Presidencia del
Consejo de Ministros como el ente coordinador de este organismo. El CONAM es la
7

Autoridad Ambiental Nacional y ente rector del Sistema Nacional de Gestión Ambiental
en Perú.
El CONAM es la autoridad en la Gestión Ambiental por parte del gobierno
central, gobiernos regionales y locales, así como del sector privado, y la sociedad civil.
Asimismo, está facultado para implementar y promover el funcionamiento del Sistema
Nacional de Gestión Ambiental, fortalecer el carácter transectorial de la gestión
ambiental y asegura el cabal cumplimiento de la finalidad y funciones establecidas en la
legislación.
En el diagrama 2, podemos observar que el CONAM emite la guías ambientales,
para que sean cumplidas por cada entidad. En el caso de la minería la entidad es el
MEM y estas guías son ejecutadas mediante la Dirección de Asuntos Ambientales del
MEM.
Diagrama 2: Relación del CONAM con el MEM
CONAM
Guias
Ministério
de Energia y Minas
Dirección General de
Asuntos Ambientales
Fuente: Elaboración propia, con base en las guías de gestión del CONAM, 2005.
La protección ambiental ejecutada por el MEM tiene claras deficiencias en la
capacidad de regular la parte ambiental. Con el Incentivo a la Inversión Privada existen
conflictos entre los objetivos económicos y ambientales dentro del sector minero, como
podemos observar en la siguiente frase de la OECD (2002, b):
“In Peru, a country with a strong mining traditional and weak environmental
capacity, much of the environmental responsibilities is located in the Mining Ministry
where there is considerable relevant expertise”.
8

En el diagrama 3, observamos los requerimientos ambientales exigidos por el
MEM para un proyecto nuevo. En primer lugar, se llama a una licitación, luego la
empresa ganadora para obtener la “Concesión de Beneficiamiento” tiene que pasar por
tres etapas: la primera, es la evaluación del petitorio y publicación del aviso, la segunda,
es la autorización de la construcción, para lo cual debe contar con el Estudio de Impacto
Ambiental (EIA) aprobado, la tercera, comprende la inspección de verificación,
otorgamiento del titulo y autorización de funcionamiento, para ello debe presentar la
autorización de vertimiento de residuos industriales, otorgado por la Dirección General
de Salud (DIGESA) y el informe de inspección favorable. En caso de áreas naturales
preservadas, el Instituto de Recursos Naturales (INRENA) da su parecer.
Asimismo, se uniformizaron los procedimientos mediante normas técnicas para el
control de la calidad del aire y calidad del agua. De modo similar, se ha publicado guías
ambientales para la elaboración de los EIA, PAMA, para manejo de relaves, drenaje
ácido de minas, guías para la manipulación de cianuro, reactivos químicos, manejo y
transporte de concentrados minerales, etc. Esta información esta contenida en la pagina
web del MEM. 1
Realizando una comparación, en Brasil, se tiene que presentar el plan de
Aprovechamiento Económico da Minas (PAE), el Plan de Recuperación del Área
Degradada (PRAD) y el EIA/RIMA. Todos ellos son documentos técnicos exigidos para
la obtención de la licencia previa, que es seguida por la licencia de instalación y
posteriormente por la licencia de operación. Con este ejemplo, podemos observar que
los requerimientos ambientales necesarios en el sector minero peruano son realmente
mínimos, lo cual facilita en parte la inversión privada, pero a la vez, deja desprotegida la
parte ambiental.
1 http://www.minem.gob.pe
9

Diagrama 3: Proceso de concesión para un proyecto nuevo.
Requisitos
Administrativos
Licitación
Empresa
Ganadora
MEM: Ministério de Energia y Minas
DIGESA: Dirección General de Salud
INRENA: Instituto Nacional de Recursos Naturales
REQUISITOS AMBIENTALES
Presentación del EIA al MEM
Parecer de INRENA
Autorización de DIGESA
Fuente: Elaboración propia basándose en datos de la página web del Ministerio de
Energía y Minas, 2005.
En el año1995, una modificación en el artículo 7 de la Ley de Tierras, estableció
un proceso de servidumbre, en el caso de conflicto entre el propietario de la tierra y los
inversionistas mineros. Mediante esta enmienda, el propietario agrícola era indemnizado
en efectivo por el titular minero, indemnización fijada por peritos de la Dirección
General de Minería. El reglamento de este artículo da preferencia al titular de la
concesión minera sobre el uso de la tierra. En el caso de que el titular de la tierra no
quiera participar de este proceso de servidumbre, la empresa tiene que depositar el pago
de la servidumbre a una cuenta del Banco de la Nación.
En la práctica, las comunidades campesinas rechazan la servidumbre, porque
sienten violados sus derechos. De procederse con el proceso de servidumbre, los
titulares de la concesión tienen los derechos legales para iniciar la actividad minera,
pero a costa de un conflicto con la comunidad, que en general tiende a ampliarse a otros
actores sociales, tales como ONG locales e internacionales. El estado se mantiene al
margen de tales conflictos, por lo que empresas y comunidades se ven enfrentadas sin
que haya un mediador, esto generalmente termina con acciones violentas, que van desde
10

manifestaciones y cierre de caminos hasta el ataque a las instalaciones mineras. Por esta
razón, algunos titulares mineros no hacen uso de la ley de servidumbre. En la tabla
número 2, podemos apreciar que en países como Canadá y Estados Unidos los
minerales están incorporados a la tierra y pertenecen al propietario de la tierra. En Perú,
en los últimos años, tanto pueblos indígenas como afro-descendientes están pidiendo un
cambio en la legislación con referencia a la propiedad del subsuelo, para evitar
conflictos con empresas transnacionales y nacionales.
Es importante recordar, que debe existir un comprometimiento de la Empresas
Transnacionales con las comunidades, a pesar que la fiscalización por el Ministerio de
Energía y Minas no sea severa. “...where such corporate initiative is combined with the
genuine involvement of local communities, there is a much higher probability of finding
broadly acceptable resolution of environmental and social issues relation to mining
developments” (OECD, 2002.b).
11

Tabla 2 : Comparación de la Minería y el Medio Ambiente entre diverso países.
Países África del Sur Austrália Brasil Canadá Estados Unidos Perú
Dominio Los recursos
naturales
pertenecen a
la sociedad.
Acción
del
Estado
Medio
Ambiente
Jurisdicción
del Ministry
and Energia
Affairs..
El gobierno
central actúa
a través del
Departament
o de
Negocios
Ambientales
y Turismo.
Las
provincias
también
actúan en los
asuntos
ambientales.
Los recursos
minerales
pertenecen a
la Corona.
Los Estados
poseen
jurisdicción..
Estados y
Territorios
cuentan con
Departamento
de Minas o el
equivalente.
Ministerio de
Recursos
Naturales,
Ministerio del
Medio
Ambiente-
Environment
Protecction
Agency
Evaluación de
los impactos
ambientales
juntamente
con Estados y
territorios
Los recursos
minerales son
bienes de la
unión.
La unión
Legisla
mediante el
MEM.
Secretaria de
Minas y
Metalurgia.
Departamento
Nacional de
Producción
Mineral.
En el ámbito
Federal el
Ministerio de
Medio
Ambiente,
Consejo
Nacional de
Medio
Ambiente.
Estados y
municipios
legislan y
actúan en los
asuntos
ambientales.
Los minerales
excepto oro, plata,
óleo, y gas están
incorporados a la
tierra y pertenecen
al propietario del
suelo.
El control efectivo
da minería está a
cargo de las
provincias.
El Gobierno
Federal actúa
supletivamente,
cuando la minería
interfiere en la
pesca, derechos
indígenas, etc.
Reservas Indígenas
reguladas pela
Indian Act.
Además de tales
reservas el
gobierno Federal
actúa en los
parques nacionales.
En los parques y
tierras de las
provincias las
reglamentaciones
son exclusivas del
gobierno de las
provincias.
Los derechos
sobre los bienes
minerales
pertenecen al
propietario del
suelo.
La Gestión
Mineral es
responsabilidad
de los Estado.
La gestión del
Medio Ambiente
es
responsabilidad
de los Estados.
Fuente: Adaptado de GOMES, Farias. Mineração e Meio Ambiente no Brasil. Informe
preparado para CGEE. PNUD. Octubre, 2002.
Los
derechos
sobre los
bienes
minerales
pertenecen
al Estado.
La
Gestión
Mineral es
responsabi
lidad del
Estado a
través del
Ministerio
de Energía
y Minas.
El Estado
Mediante
la
Dirección
General
del Medio
Ambiente
del
Ministerio
de Energía
e Minas
cumple las
guías del
CONAM.
12

2.1.2. Sociedad Civil y Medio Ambiente
La opinión pública tiene una imagen menos optimista al respecto ambiental de la
minería peruana, en algunos casos por la débil articulación de estos proyectos con el
desarrollo local de las comunidades adyacentes a las operaciones.
La legislación peruana enfatiza la participación ciudadana, como podemos
observar en el Código del Medio Ambiente y de los Recursos Naturales (Decreto
Legislativo N° 613 publicado el 8 de septiembre, 1990):
El ciudadano, en forma individual u organizada, debe participar en
la defensa y protección del patrimonio ambiental y los recursos
naturales de su localidad.
Los gobiernos locales podrán celebrar convenios con organismos
públicos y privados especializados en materia ambiental para
capacitar a las organizaciones vecinales para la defensa y
protección del patrimonio ambiental y los recursos naturales.
Los organismos públicos de alcance nacional, los gobiernos
regionales y locales impulsarán el otorgamiento de
compensaciones y gratificaciones honoríficas para aquellos
ciudadanos que colaboren activamente en la defensa y protección
del patrimonio ambiental y los recursos naturales.
Según el reglamento de participación ciudadana, en el procedimiento de
aprobación de los estudios ambientales presentados al Ministerio de Energía y Minas
(Resolución Ministerial N° 728-99-EM/VMM) enfatiza que:
Artículo 1º.- La Participación Ciudadana forma parte del procedimiento de
evaluación en el trámite de aprobación de un Estudio de Impacto Ambiental
(EIA), de un Estudio de Impacto Ambiental Preliminar (EIAP), o una
Evaluación Ambiental (EA), la cual se efectuará en las siguientes
modalidades:
Colocación a disposición del público los EIA, EIAP o EA.
Desarrollo de una Audiencia Pública para los EIA.
13

Por su parte, el CONAM debe promover la harmonización de las competencias
ambientales nacionales, regionales y locales. Para tal efecto, aprueba Guías de Gestión
Institucional del Ambiente, en las cuales se incluyen “recomendaciones” que orienten
sobre el ejercicio de dichas funciones y, sobre el fortalecimiento institucional de las
unidades ambientales de las dependencias públicas del país. Podemos observar en estas
guías que la participación ciudadana debe ser:
Informada: acceso oportuno a la información pertinente.
Efectiva: no es una formalidad, sino un instrumento para tomar decisiones.
Universal: es un derecho de todos.
Planificada: obedece a determinados objetivos y, a un plan determinado.
Integral: presente a lo largo del proceso de toma de decisiones, no solo en
alguna etapa.
Temprana: debe ser viable desde el inicio de los procesos de toma de
decisiones.
De doble vía: la autoridad debe dar cuenta de los aportes formulados por la
ciudadana.
Si bien, estos procedimientos han significado un paso adelante en el proceso de
participación informada, esto es claramente insuficiente (MMDS, 2002, Pág. 554). La
participación ciudadana es mínima, ya que el lenguaje para explicar estos estudios en las
audiencias públicas generalmente es técnico. Como podemos observar, en el diagrama
4, la participación ciudadana en la aprobación de los EIA para un proyecto nuevo, no es
totalmente participativo, ya que este se realiza en la fase de la audiencia pública, que es
la parte final de aprobación del EIA. Se debería, desde un inicio, realizar la ejecución de
los EIA junto a representante de las comunidades, para que puedan dar a conocer las
necesidades principales de las comunidades aledañas, de esta forma, en la audiencia
pública los interesados ya tendrían un proceso inicial de concertación.
Con respecto al control del cumplimiento de las normas y de los planes de manejo
ambiental aprobados en los EIA, esto es realizado por Fiscalización Minera, ente del
Ministerio de Energía y Minas. Es interesante recalcar que los EIA son pagados por la
empresa interesada.
14

Según el estudio de Aste (2004), el Estado peruano participa como una actor que
busca resguardar los grandes flujos de inversión, sólo cuando hay la presión social de un
actor legitimo, entonces el propio Estado o la empresa, evaluando su costo-beneficio,
asume la negociación o concertación como una salida del conflicto.
Diagrama 4: Procedimiento de los EIA para la autorización de nuevos proyecto.
EMPRESA
SOLICITANTE
PRESENTACION
DEL EIA
AUDIENCIA
PUBLICA
EVALUACION
DEL
EIA
Fuente: Elaboración propia, basándose en los datos de la web del MEM.
OPINION
OTROS SECTORES
GOBIERNO REGIONAL
GOBIERNO LOCAL
ONG
OTROS
OPINION
FAVORABLE
DEL
INRENA
AUTORIZACION
DE
EJECUCION
Por ultimo, no existen normas claras ni entidades especificas que permitan
decidir cómo indemnizar, o qué acciones tomar con las comunidades, en caso de
contaminación o daños generados en emergencias. Por ejemplo, tenemos el caso del
derrame de mercurio en Cholopampa departamento de Cajamarca, ocurrido en 1998, en
el cual la empresas involucrada fue Yanacocha, subsidiaria de la empresa transnacional
Newmont. En ese accidente, se puede concluir que la población aledaña desconocía el
perjuicio a su salud en el caso de tener contacto con el mercurio (insumo químico usado
en la actividad minera), desconocían también, que el oro no estaba unido al mercurio
como en el caso de la técnica de amalgamación, muy usada en la minería artesanal. Los
comuneros pensaban que al ocultar mercurio es sus casas y, después de una fundición
15

artesanal en sus domicilios podrían obtener oro. Esto claramente demuestra una
desinformación de la población. La falta de comunicación con la comunidad y la
ausencia de la implementación del principio de prevención, en la mayoría de las
empresas, es un problema repetitivo.
Según Aste (2004): Actualmente las empresas mineras abarcan más de 13
millones de hectáreas, comprometiendo las tierras de unas 3200 comunidades
campesinas y nativas, así como de un número creciente de poblaciones, que en muchos
casos, desconocen sus derechos a la propiedad, la libre negociación para obtener
compensaciones por el uso de sus tierras y la protección de sus recursos naturales.
Una importante expectativa de las comunidades aledañas respecto a los proyectos
mineros es la generación de empleo, que puede generarse con la llegada de las empresas
transnacionales. A principios del siglo XX, la empresa Cerro de Pasco Corporation creó
por primera vez un mercado de trabajo asalariado, de este modo en la gran minería, se
rompió la circulación de las actividades mineras y las actividades campesinas, tanto de
agricultura como pesca.
La empresa Cerro de Pasco Corporation desarrolló una gran operación ganadera
(la sociedad minera ganadera del centro), de ubicación geográfica muy cercana al área
minera, para poder lograr mantener un contingente importante de mano de obra
campesina a su disposición, para que trabajen en las minas durante las diferentes etapas
de expansión en el siglo XX (MMSD, 2002).
La realidad peruana actual, respecto a la generación de empleo, es marcadamente
diferente, a la de inicios del siglo XX, la mano de obra es abundante y la posibilidad de
empleo directo en las empresas transnacionales es mínima, esto genera una falsa
expectativa en las comunidades aledañas.
Es importante recalcar, que la actividad predominante en las comunidades
adyacentes a las empresas mineras, es la agricultura. Por ende, las comunidades valoran
el agua como recurso natural. El uso del recurso agua, tan importante para la sociedad
en general, es también de importancia para los proyectos mineros. Un cálculo preliminar
del volumen de agua que requieren los proyectos mineros como Southern, Quellaveco,
Antamina, y Tintaya acarrean un consumo de 5.700 l/s equivalente al 50% del agua
potable que consume la ciudad de Lima, donde se encuentra la mayor población del
Perú (MMDS, 2002).
16

Respecto a la visión diferenciada del uso de los recursos naturales entre las
comunidades y las empresas (agricultura y minería), el reto de muchas ONG que
trabajan con las comunidades, es aumentar el uso de poder de los grupos marginados,
generalmente las comunidades, para realizar negociaciones evitando conflicto. Para
esto, es necesario fortalecer al actor local, elevando el autoestima y auto-confianza de
las comunidades, fortalecer su conciencia crítica, mejorar la capacidad para resolver los
conflictos internos, fortalecer la organización, facilitar la obtención de información y
ampliar sus conexiones a ámbitos internacionales; no se puede prescindir de las visiones
locales acerca de las causas de los conflictos y sus posibles soluciones.
2.2. Sector Minero del Perú y empresas mineras transnacionales
En este sub-capítulo, se estudia el sector minero peruano, su importancia en las
exportaciones del país y, hacemos mención de las principales empresas transnacionales
que están presentes en la minería peruana.
La importancia del sector minero dentro de la economía peruana ha venido
incrementándose de manera constante en los últimos 10 años. El Producto Bruto Interno
minero ha pasado de representar el 3,5% del Producto Bruto Nacional en 1994, a
representar el 5,8% del mismo, en 2003. Esta cifra se reduce en un punto, si no se
considera la producción de petróleo (MMSD, 2002). La minería genera alrededor de
50% de las exportaciones y entre 2 a 3% del empleo del país.
Perú, es un importante productor minero, en el área extractiva, como podemos
observar en la siguiente Tabla 3, donde presentamos un ranking del sector minero
peruano en el ámbito mundial y latinoamericano. En rubros de producción de metales
como oro, zinc, plomo, estaño, bismuto y telurio, Perú ocupa el primer lugar en
América Latina. La minería en Perú sólo es extractiva y no transformativa, esta última
es la que da valor agregado y, la que genera mayores puestos de trabajo.
17

Tabla 3: Ranking de Perú a nivel mundial y latinoamericano, 2004.
Mineral Mundial Latinoamericano
Cobre 3 o 2 o
Oro 6 o 1 o
Zinc 2 o 1 o
Plata 2 o 2 o
Plomo 4 o 1 o
Estaño 3 o 1 o
Molibdeno 4 o 2 o
Bismuto 2 o 1 o
Selenio 7 o 2 o
Telurio 3 o 1 o
Fuente: Página web http://www.minem.gob.pe, con datos de la United States Geological
Survey (USGS), Canadá 2003.
Entre las principales empresas transnacionales que trabajan en la gran minería
peruana tenemos:
Grupo México, con la subsidiaria Southern Peru
Newmont/Buenaventura/IFC, con la subsidiaria Minera Yanacocha
Anglo American, con la subsidiaria Mineras Quellaveco
Manhatan Minerals, con la subsidiaria Tambogrande
Teck Cominco, con la subsidiaria Refinería de Zinc
Doe Run, con la subsidiaria La Oroya.
BHP-Billinton, con la subsidiaria Tintaya
Vale Rio Doce con la subsidiaria Miskimayo (Bayovar)
Barrick con las subsidiarias Pierina y Alto Chicama)
Noranda/BHP Billiton/Teck Cominco Corporation/Mitsubishi Corp., con la
subsidiaria Antamina
Phelps Dodge, con la subsidiaria Cerro Verde
Shougang, con la subsidiaria Hierro Perú.
18

Para conocer la estratificación de un proyecto, tradicionalmente se han
considerado tres estratos mineros en cuanto a la producción:
La gran minería, que está conformada por empresas que procesan más de 5000
TM de mineral al día.
La mediana minería, que congrega a las empresas que procesan entre 5000 y 200
TM al día.
La pequeña minería, empresas que procesas menos de 200TM al día.
En la siguiente tabla 4, observamos la inversión directa extranjera y los
proyectos de la gran minería de los últimos años y su proyección hasta el 2007. Todas
los proyectos están siendo desarrollados mediante Inversión Directa Extranjera, con la
predominancia de empresas transnacionales. En el periodo del 2004-2005 se realizaron
nuevas concesiones en la gran minería, entre las principales tenemos: Alto Chicama, las
Bambas y Bayovar.
19

Tabla 4: Principales inversiones ejecutadas y proyectadas en la gran minería, 1992-2007
(millones de dólares americanos).
Propietario Proyecto Mineral Inversión Periodo
Grupo México Quellaveco Conc. Cu Mo 800 93-2002
Corona Cerro Corona Conc. Cu, Au 250 94-2003
Shougang Planta pellets Pellets Hierro 172 93-99
Phelps Dodge Ampl.C. Verde Catodos de Cu 485 95-99
Phelps Dodge Cerro Negro Cu 99 99-2000
La Granja La Granja Conc. Cu 1.100 94-2003
Billinton Ampl. Tintaya Conc. Cu 123 95-98
Ref. Cajamarquilla Renov. Equipo Zn Refinado 50 95-2004
Ref Cajamarquilla Ampl..230.000TM/año Zn refinado 250 96-99
Doe Run PAMA Cu, Zn,Pb,Ag 107 98-2007
Doe Run Mejora Procesos Cu, Zn,Pb,Ag 85 98-2007
Newmont Carachugo Au 37
Newmont Maqui-Maqui Au 55 92-97
Newmont Yanacocha Au 190 94-99
Grupo México Ampl. Cuajone Cu Cátodo 245 96-2000
Grupo México Renov. Ref. Ilo Cu 20 96-2002
Grupo México Renov. Eq. PAMA Cu 445 95-98
Grupo México Nueva fundición Cu 700 92-96
Grupo México Ampl. Fundición Cu 871 97-2006
Antamina Antamina Cu, Pb, Ag, Zn 2.265 97-2001
Barrick Pierina Au 316 96-99
Total 8.665
Fuente: Sánchez, 1998.
Podemos observar en la tabla 5 las ventajas financiera de los costos de
producción de la transnacional Barrick en la explotación de oro, frente a sus otras
subsidiarias a nivel mundial. Se puede interpretar que estos costos se deben a la calidad
del mineral y su facilidad de extracción, así como a las ventajas de la legislación minera
en Perú.
20

Tabla 5: Costos de Producción de la Corporación Barrick (dólares americano).
País Subsidiaria Costo aproximado por onza de oro ($)
Australia Kargoorlie 230-240
Tanzania Bulanyhulu 246-260
Perú Pierina 83-100
USA Round Mountain 173
Fuente: . Acceso: 21 de Abril
de 2004.
2.2.1. Ministerio de Energía y Minas
En este sub-capitulo estudiaremos al Ministerio de Energía y Minas, su
organización y sus principales actores. El Ministerio de Energía y Minas es el ente
rector del sector. Está compuesto por el Consejo de Minería, la Dirección General de
Minería, la Dirección de Asuntos Ambientales, la Dirección de Fiscalización Minera,
las Direcciones Regionales de Minería y el Instituto Nacional de Concesiones y Catastro
Minero.
Las Direcciones Regionales están ubicadas en sus respectivas regiones
geográficas, siendo sus oficinas descentralizadas del Ministerio de Energía y Minas; son
organismos con poco poder de decisión en lo que respecta a la gran minería.
Las Funciones del Consejo de Minería son, entre otras, uniformizar la
jurisprudencia administrativa del sector, proponer disposiciones legales y
administrativas para el perfeccionamiento y mejor aplicación de la Legislación Minera,
así como resolver sobre daños y perjuicios reclamados por vía administrativa.
La Dirección General de Minería tiene por finalidad normar, fiscalizar y promover
las actividades mineras, cautelando el uso racional de los recursos mineros en armonía
con el medio ambiente.
La Dirección General de Asuntos Ambientales propone la política, las normas
técnicas y legales relacionadas con la conservación y protección del medio ambiente en
el sector, también norma la evaluación de los impactos ambientales, promueve el uso
racional de los recursos naturales y aprueba los EIA y PAMA.
21

La Dirección de Fiscalización Minera opina y dictamina sobre los contratos de
estabilidad jurídica, sobre el cumplimiento de los titulares de derechos mineros, sobre
los programas de vivienda, salud, bienestar, seguridad minera y califica a los titulares
mineros en los estratos de producción pertinente.
Trabajan junto al Ministerio de Energía y Minas otros organismos importantes
como:
El Instituto Geológico Minero y Metalúrgico (INGEMMET) que se encarga de:
compilar, elaborar y difundir la información geológica y minera nacional.
Recientemente, culminó la Carta Geológica Nacional, hecha en una escala de 1:
1:000.000, con la descripción Geológica de cada uno de los cuadrángulos del
mapa peruano. El INGEMMET también provee servicios de laboratorio, Rayos X
y de imágenes satelitales, así como es depositario de una serie de publicaciones y
bibliografías técnicas importantes (MMDS, 2002).
Entre las instituciones privadas del sector tenemos: La Sociedad Nacional de
Minería, Energía y Petróleo que es un gremio que congrega a los empresarios
mineros, petroleros, y dedicados a la energía, cuya labor es defender y promover
los intereses de estos sectores, por otro lado, hay instituciones de carácter técnico
que asocian a los profesionales mineros, como la Sociedad Nacional de Geología,
el Instituto de Ingenieros Mineros del Perú y el Instituto de Seguridad Minera.
Todos realizan una labor de difusión de conocimientos a través de eventos, en
donde se presentan trabajos técnicos y se brinda capacitación en temas
específicos.
2.2.2. Tributos Mineros
En este sub-capítulo analizaremos los tributos pagados por las empresas mineras,
así como las regalías que son impuestas al sector minero peruano.
Con respecto a la actual política de atracción de inversión en el sector, el MEM
declara de interés general, la promoción de inversiones en el sector y se otorgan, entre
otros beneficios, estabilidad administrativa, tributaria, y cambiaria, deducción tributaria
de las inversiones en infraestructura pública y en el bienestar social de los empleados,
libertad de envío al exterior de utilidades y libre disponibilidad de moneda extranjera,
22

libre comercialización interna y externa y, no discriminación con respecto a otros
sectores de la economía. Asimismo permitió los acuerdos de Joint Venture.
Aste (2003), señale que el canon minero (el canon se calcula sobre la base de
impuesto a la renta, 50%) otorgado por las empresas mineras al estado ha sido pequeño,
alcanzando a ser el 0.7% de las exportaciones mineras peruanas. Por ejemplo, en el
periodo 1993 al 2003 el canon generado por Minera Yanacocha, principal productora
aurífera de América Latina, representó el 3% de su ingreso por las ventas del mineral, y
el canon recibido por el departamento de Cajamarca, donde se ubica la mina, fue
equivalente sólo al 1.3% del ingreso por ventas.
En junio del año 2004, el Congreso peruano aprobó la ley de regalías mineras,
que considera la aplicación de una tasa de 1% sobre las ventas brutas que alcancen los
$60 millones, de 2% para las que se encuentren entre $60 millones y $120 millones, y
de 3% para las que superen los $120 millones. Los empresarios mineros argumentan
que una medida de este tipo no hará más que desincentivar la inversión minera.
Respecto al uso de estas regalías, pueden ser distribuidas entre las municipalidades para
ser usadas en la generación de proyectos que tengan relación con la actividad minera y
las comunidades. El tema de la regalías y su manejo administrativo aún esta siendo
debatido.
2.2.3. Marco Legal Ambiental Minero
En septiembre del año 1990, se promulgó el Código de Medio Ambiente (D.L
613) el primer intento por instituir un sistema legal e institucional que promueva la
preservación del Medio Ambiente. Este Código dedica una sección a los recursos
mineros y establece mecanismos de fijación y control de estándares, pautas y plazos
para las diferentes actividades mineras. Posteriormente, el D.L. 757 redujo algunos
estándares, por considerarlos excesivos y, no concordante con la realidad peruana,
porque implicaban un aumento de los costos.
Las principales disposiciones legales, de protección ambiental, aplicables al
desarrollo de actividades mineras se encuentran en el Título Quince del “Texto Único
Ordenado de la Ley General de Minería”, aprobado por Decreto Supremo N°014-92 EM
23

(2 de junio de 1992), y su reglamento aprobado por Decreto Supremo 016-93-EM,
“Reglamento para la Protección Ambiental en las Actividades Minero Metalúrgicas”
(28 de abril de 1993), modificado por los Decretos Supremos N o 059 y N o 93-EM (13
de diciembre de 1993) y 058-99 EM (24 de noviembre de 1999).
Otras normas que regulan los aspectos ambientales relacionados con el desarrollo
de actividades mineras son:
Decreto Legislativo Nº757, “Ley Marco para el Crecimiento de la
Inversión Privada,” (8 de noviembre de 1991).
Decreto Supremo Nº018-92-EM, “Reglamento de Procedimientos
Mineros”
(7 de septiembre de 1992).
Resolución Ministerial N°596-2002-EM/DM, nuevo “Reglamento de
Participación Ciudadana en el Procedimiento de Aprobación de los
Estudios Ambientales Presentados al Ministerio de Energía y Minas”.
Decreto Supremo Nº042-2003-EM, “Compromiso Previo para el
desarrollo de Actividades Mineras y Normas Complementarias”.
En el diagrama 5, podemos observar que el Código de Medio Ambiente está en
la misma importancia que la Ley Marco para el crecimiento de la Inversión Privada. El
Código del Medio Ambiente debería ejercer autoridad sobre los Reglamentos de
Protección ambiental.
24

Diagrama 5: Diagrama de la normatividad ambiental del sector de energía y
minas.
LEY MARCO
PARA EL
CRECIMIENTO
DE LA INVERSION
PRIVADA
CODIGO
DEL
MEDIO
AMBIENTE
ASPECTOS MINEROS
ASPECTOS PETROLEROS
ASPECTOS ELECTRICOS
CONSTITUCION POLITICA
TUO
DE LA LEY
GENERAL
DE MINERIA
REGLAMENTO
DE
PROTECION
AMBIENTAL
PARA MINERIA
ASPECTOS AMBIENTALES
LEY
ORGANICA
DE
HIDROCARBUROS
REGLAMENTO
DE
PROTECCION
AMBIENTAL
PARA
HIDROCARBUROS
Fuente: Página web del Ministerio de Energía y Minas, 2004.
LEY DE
CONSECIONES
ELECTRICA
REGLAMENTO
DE
PROTECCION
AMBIENTAL
PARA
ACTIVIDADES
ELECTRICAS
Según la OECD, los puntos específicos de una buena legislación ambiental en
minería deben estar relacionados con los siguientes temas: Uso de la tierra y del agua,
manejo de efluentes, manejo de sustancias químicas y contaminantes atmosféricos,
presas de relaves, contaminación del aire, control y disminución del ruido (OECD,
2002,b)
Podemos apreciar que la legislación peruana toca muy superficialmente algunos
de los temas que la OECD recomienda.
25

2.3. Debate de Responsabilidad Social Corporativa Minera
Entre las principales definiciones de Responsabilidad Social Corporativa tenemos:
World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), Suiza: “La
responsabilidad social empresarial es el compromiso que asume una empresa
para contribuir al desarrollo económico sostenible, por medio de colaboración
con sus empleados, sus familias, la comunidad local y la sociedad en pleno, con
el objeto de mejorar la calidad de vida” (Moraes, 2000).
Prince of Wales Business Leadership Forum (PWBLF), Inglaterra:
“La responsabilidad social empresarial es el conjunto de prácticas empresariales
abiertas y transparentes basadas en valores éticos y en el respeto hacia los
empleados, las comunidades y el ambiente”.
Business for Social Responsibility (BSR), Estados Unidos:
“La responsabilidad social empresarial se define como la administración de un
negocio de forma que cumpla o sobrepase las expectativas éticas, legales,
comerciales y públicas que tiene la sociedad frente a una empresa”.
A RSC puede ser entendida como el ejercicio de una forma más avanzada de
capitalismo. El concepto de RSC ha sido expandido entre las grandes corporaciones
mineras, por ejemplo, en el 2002, nueve grandes compañías mineras enfatizaron el
concepto de RSC, mediante el análisis del desenvolvimiento sustentable presentado en
la minería.
Para analizar, como se encontraba el sector minero, estas empresas mineras
desarrollaron el proyecto global, Minería Minerales y Desarrollo Sustentable (MMDS),
que fue apoyado por el World Business Council for Sustainable Development (WBCSD)
como parte de un conjunto de proyectos respaldados por la Iniciativa Global para la
Minería (Global Mining Iniciative, GMI). El repote Breaking New Group presentó este
heterogéneo y gran sector de exploración, producción, uso, reciclaje, y disposición final.
El proyecto asumió, que el desarrollo sustentable puede proveer la estructura para el
26

uen desempeño del sector minero. Las principales esferas de análisis adoptadas por el
MMSD fueron las siguientes:
La esfera económica: Asegura el uso eficiente de todos los recursos
naturales. Internaliza e identificar los costos sociales y ambientales.
Mantiene y realza las condiciones de un emprendimiento viable.
La esfera social: Distribuye los costos y beneficios de desarrollo para
todos. Respeta los derechos humanos. Aplica el principio de
desenvolvimiento sustentable.
La esfera medio ambiental: Promueve la responsabilidad con los recursos
naturales y el medio ambiente. Minimiza el uso de desechos y daños
ambientales a lo largo de la amplia cadena de abastecimiento. Ejerce el
principio de prevención frente a lo desconocido. Opera con limites
ecológicos.
La esfera del gobierno: Apoya la democracia. Incentiva el uso de sistemas
claros, reglas justas e incentivos. Asegura la transparencia.
Con una similar aproximación del Dow Jones Sustainability Index, se tiene en el
sector de minería el Innovest EcoVALUE 21, que evalúa 60 variables pertenecientes a
las siguientes categorías:
Histórica respecto a la responsabilidad para contingencias.
Operaciones con exposición a riesgos, tales como: emisiones, productos
contaminantes, etc.
Eco-eficiencia y riesgos de desarrollo sustentable.
Eficiencia en el manejo de riesgos ambientales.
Estrategias para las oportunidades y beneficios, por ejemplo, las
tendencias del mercado en el área ambiental.
En Perú fue desarrollada una primera investigación sobre el nivel de integración
de políticas y RSC, la cual fue denominada como “Responsabilidad Social Empresarial:
un Compromiso Necesario”, y fue desarrollada por la consultora Seguimiento de
27

Análisis y Evaluación para el Desarrollo (SASE) en colaboración con el Centro de
Investigación de la Universidad del Pacífico y PERU 2021. Las instituciones que
colaboraron con este informe fueron: WBCSD, Global Compact, Business for Social
Responsibility y el convenio UNICEF.
En Perú las empresas transnacionales mineras, que presentan reportes de RSC
según datos de la investigación citada en el párrafo anterior son: BHP Tintaya, Barrick
Misquichilca, Cía. Minera Antamina, Minera Yanacocha.
Por otro lado, en la parte financiera, proyectos que no pueden encajar en los
requerimientos ambientales, no consiguen financiamiento de multilaterales o bilaterales
instituciones (OECD, 2002, c).
Por ejemplo, The Multilateral Investment Guarantee Agency (MIGA) del World
Bank Group juega un rol importante en la promoción de Inversión Directa Extranjera
(IDE) en países en desarrollo. Desde 1990, esta agencia ofreció más del 50% de las
garantías en el sector minero. Una de sus principales exigencias de esta agencia, es que
las empresas presentes reportes ambientales. Del mismo modo, The International
Finance Corporation (IFC) que pertenece al World Bank Group es un significante
financiador en proyectos de minería en países en desarrollo (OECD, 2003), para esta
institución proyectos que no pueden encajar en los requerimientos ambientales, no
consiguen financiamiento (OECD, 2002, c).
Por ejemplo, The Associations of British Insures tiene directrices con respecto a
aspectos sociales, ambientales y éticos en Responsabilidad Social; que deben ser
incluidas en sus reportes anuales. En el año1996, The Development Assistance Task
Force, de la OECD observó que en el sector minero los acuerdos impuestos en las
agencias bilaterales no eran aplicados a la parte comercial. Desde entonces, muchas de
estas agencias han introducido procedimiento ambientales para sus proyectos.
Finalmente, se puede afirmar, que muchas instituciones aseguradoras, toman en
cuenta los temas socio-ambientales en sus respectivas inversiones, como puede ser
apreciado en la siguiente frase: “....insurances institutions are also taking and interest in
environmental and social responsibility issues in their capacity as investors” (OECD,
2002, c).
El accidente sucedido en la Bahía de Mare en Rumania, ilustra la importancia de
tener un riesgo financiero en caso de problemas medio ambientales. El Dresdner Bank
28

fue el objetivo de una ONG internacional, en dicho accidente la empresa transfirió el
riesgo ambiental al Dresdner Bank.
En Perú, la ejecución del mega-proyecto Antamina, tuvo participación de diversas
Export Credit Agencies tales como JEMIX, EDC, entre otras (OECD, 2002, c), que
pedían un informe detallado de la parte ambiental, para poder financiar el proyecto sin
riesgos ambientales.
Teniendo en cuenta, que la minería es un sector donde un proyecto minero típico
requiere de una Inversión Directa Extranjera (IDE), calculada en forma aproximada en
torno de US$700 millones de dólares a 1 billón de dólares (OECD, 20002, c) esta claro,
que esta inversión puede traer grandes cambios en el desarrollo de economías en
desenvolvimiento.
Todas estas exigencias, de agencias multilaterales y bilaterales conllevan a un
minucioso trabajo en el área socio-ambiental, para poder obtener financiamiento.
Además, tenemos que tener en cuenta que el retorno económico del sector minero, ha
sido bajo con respecto a otros sectores industriales, como por ejemplo servicios (OECD,
2002,c).
La minería es uno de los sectores básicos de la economía del Perú, y puede
contribuir para mejorar la calidad de vida de las presentes y futuras generaciones, siendo
fundamental para el desenvolvimiento de una sociedad ecuánime, claro esta, que tiene
que ser desarrollada con responsabilidad socio-ambiental, estando siempre presente los
preceptos de desenvolvimiento sustentable, en caso contrario será un fracaso eminente.
2.3.1. Indicadores de Responsabilidad Social
En el ámbito internacional la Global Reporting Iniciative (GRI), que con apoyo de
la ONU, hoy congrega diversos stakeholders (consultoras, empresas, consejos
empresariales y ONG's), elaboró una serie de indicadores, siendo 50 esenciales y 47
adicionales, que pueden ser utilizados en la elaboración de los Reportes Sociales; la GRI
introducirá la tercer versión de sus directrices (G3) en el 2006.
Ernst Ligteringen-ejecutivo jefe de la GRI identifica 11 principios que las
empresas deben tomar en cuenta, en el momento de elaborar un Reporte de
Responsabilidad Social: Transparencia, inclusión, ser verificable, reproducible,
29

amplitud, relevancia, inserido en el contexto de desarrollo sustentable, exactitud,
neutralidad, facilidad de comparación, clareza y periodicidad.
Los principales indicadores según el Instituto de Empresas y Responsabilidad
Social de Brasil (ETHOS), que siguen las indicaciones de las Directrices para Reportes
de Desarrollo Sustentable del GRI, de la Norma Social Accountability (SA8000) del
Social Accountability International (SAI) y con la Norma Accountability 1000
(AA1000) del Institute of Social and Ethical Accountability (ISEA) son:
Con respecto a proveedores: Selección, evaluación y trabajo en equipo con
proveedores.
Criterios de selección y evaluación de proveedores
Trabajo infantil en la cadena productiva
Trabajo forzado (o análogo al esclavo) en la cadena productiva
Apoyo al desarrollo de proveedores
Consumidores: Dimensión social del consumo
Política de comunicación comercial
Excelencia al atender a los consumidores
Conocimiento y gerencia de los daños potenciales de los productos
y servicios.
Comunidad: Relación con las comunidad local y acción social.
Gerencia del impacto de la empresa en la comunidad del entorno
Relación con organizaciones locales
Financiamiento de la acción social
Envolvimiento de la empresa con la acción social.
Gobierno y sociedad: Transparencia política y lideranza social
Contribución para campañas políticas
Construcción de la ciudadanía por las empresas
Prácticas anticorrupción y propina
Lideranza e influencia social
Participación en proyectos sociales gubernamentales
30

Exclusivamente para la industria minera según el libro: Indicators of
Sustainability for the Mineral Extraction Industry (2002): se identifica los siguientes
índices:
Amplio conocimiento geológico
Uso de tecnología.
Viabilidad económica.
Conocimiento de producción.
Integración y rehabilitación de áreas afectadas por la industria minera.
Determinación de actividades alternativas a la minería.
Estricta observación a la legislación.
La aplicación de indicadores de desarrollo sustentable en la industria minera son
esenciales para la obtención de resultados positivos, tanto para la industria minera como
para las comunidades interesadas.
2.3.2. Auto-regulamentación Ambiental Internacional
En este capitulo analizaremos la auto regulamentación, tomado en cuentas los
reglamentos internacionales y normas ambientales.
Internacionalmente en el área minera se estimula la harmonización de normas y
reglamentos de la forma más amplia posible, a través de instituciones de normalización
internacional como la International Organization for Standardization (ISO), una
entidad constituida por cerca de 130 asociaciones nacionales de normas técnicas que
han producido más de 12 mil normas desde que fue fundada en 1947.
Las normas ISO son las más usados en el sector minero peruano. La norma más
difundida es la serie ISO 14001, del Sistema de Gestión Ambiental (SGA), que puede
ser resumida en el conocimiento de los impactos negativos causados por la empresa, en
la elaboración de los planes de mitigación y mejoría continúa.
Es necesario recalcar que las normas técnicas desempeñan un papel fundamental
en el comercio internacional, proporcionando mayor seguridad para los importadores,
consumidores, órganos reguladores y fiscalizadores. La existencia de diferentes normas,
sobre un mismo asunto, adoptadas por diversos países actúa como obstáculo al
comercio, pues la empresa que quisiera exportar para esos países deberá incurrir en
31

costos adicionales para adecuar sus productos a diversas normas, cada cual con criterios,
exigencias y procedimientos de análisis de certificación diferente. El uso de un mismo
tipo de norma facilita el comercio internacional.
En el aspecto de gestión social existen Normas como las Social Accountability,
SA 8000 (relaciones de trabajo) y AA1000 (dialogo con las partes interesadas) van
ganando aceptación internacional (Rodríguez da Silva, 2005).
Se están creando normas de Responsabilidad Social Corporativa. Brasil ya cuenta
con la norma nacional de gestión social NBR 16001, y lidera grupo internacional que
prepara la ISO de responsabilidad corporativa. Australia, Francia y México también
cuentan con normas nacionales de responsabilidad social.
La norma brasilera NBR 16001, esta basada en la metodología conocida como
PDCA (Plan-Do-Check-Act). Esta norma establece como requisitos mínimos en el tema
de Responsabilidad Social Corporativa:
Promoción de la ciudadanía.
Promoción del desenvolvimiento sustentable.
Transparencia de sus actividades.
Es importante aclarar que la Norma NBR 16001, de Responsabilidad Social tiene
la misma estructura de la NBR ISO 14001. Podemos observar según el diagrama 6, que
los pasos básicos son: Una clara política de responsabilidad socio-ambiental, un
oportuno planeamiento, implementación de las operaciones, requisitos de
documentación, medición, análisis y mejoría continua. El suceso del sistema depende
del comprometimiento de todos los niveles e funciones, especialmente de la alta
administración (ABNT NBR 16001:2004).
32

Diagrama 6: Modelo del sistema de gestión ambiental.
Fuente: NBR ISO 14001 ABNT (1996)
Podemos interpretar, que son cuatro los factores que inducen a las empresas a
adoptar auto-regulamentación:
Las presiones de regulamentación ambiental.
Las presiones de consumidores finales e intermediarios.
La presión de interesados.
La presión de inversionistas.
La auto-regulamentación ayuda a solucionar problemas como el dumping
ambiental. Si considerando que los costos totales de la producción están constituidos de
costos internos y externos, los productores que no consideren los costos ambientales en
el costo de producción, para definir los precios de sus productos, debido a una
regulación débil o ausente, estarían por tanto, practicando dumping ambiental en
comparación a las empresas que operan bajo una regulamentación rigurosa (Barbieri,
2000).
Por esto, ha sido común que los defensores del libre comercio afirmaran que el
crecimiento de las preocupaciones ambientales, observado en estas últimas décadas, se
debe en gran parte al proceso de liberalización del comercio internacional, verificado en
las últimas décadas (Barbieri, 2000).
Hay entre los ambientalistas, los que sustentan la idea que los precios de los
bienes y servicios deben incluir todos los costos ambientales y sociales, obtenidos en el
proceso de producción y comercialización, para que el comercio internacional no cause
33

daños ambientales y, pueda distribuir los beneficios del crecimiento económico entre los
países.
Por otro lado, el Acuerdo sobre Barreras Técnicas al Comercio, objetiva impedir
que reglamentos y normas técnicas ambientales puedan ser creados para proteger los
productores internos, es el motivo porque el cual, sus criterios deben ser transparentes y
reflejar las providencias necesarias para evitar daños al país exportador.
Los principales principios, recomendados para el manejo de la minería en el
ámbito internacional según estudios de la (OECD, 2002) son:
Claras directrices para la operación.
EIA asociados con planes de acción.
Consultas y diálogos con todos los interesados en todas las fases del proceso.
Procedimientos para encontrar responsables y apropiada compensación para
posibles perjuicios.
Preparación de un plan de cierre de mina.
Previsión de recurso para el plan de cierre.
Establecer donde y como son necesarias las asociaciones con agencias del
gobierno.
Ejecutar el monitoreo después del cierre de minas.
Por otro lado, instituciones trabajan con los gobiernos, empresas mineras,
comunidades y ONG en países en vías de desarrollo para lograr una clara
regulamentación en diversas partes del mundo como se puede apreciar en el párrafo
siguiente:
“…In recent months and years, they have seen the financial performance of
mining projects being effected by plethora of such event and often related problem
with the environmental dimension of their mining project, theses firms
increasingly look for competent regulators and efficient institutions that
understand the importance of reliable and widely accepted environmental
framework.” (OECD, 2002,b)
34

El reporte reciente de Innovest Strategic Value Advisor Inc of New York 2 afirma
que aquellas empresas top en la lideranza del medio ambiente, tienen un retorno mayor
del 60% frente a aquellas que no ven la parte ambiental y social como un imperativo.
Una auto-regulamentación efectiva puede mejorar el tema de la “licencia social de
operación” que puede estar presente en forma tácita, como podemos entender en la
siguiente frase: “Loosing this “license social to operate” can have imminent financial
consequences, ranging from falling share prices to loosing access to capital.” (OECD,
2002)
2.4. Prácticas socio-ambientales en el Sector Minero
En términos generales, se puede afirmar que hasta la década de los 70, las
empresas transnacionales se limitaban a evitar accidentes locales y cumplir normas de
contaminación determinadas por los órganos gubernamentales.
La expansión del movimiento ambientalista, que viene adquiriendo una
considerable experiencia técnica y organización política, sea en el endoso de productos
ecológicos, sea en la elaboración y evaluación de los EIA y, en la difusión de tecnología
alternativas etc.; así como la concientización de la población ha repercutido en una
mayor presión de los órganos de regulamentación, en lo que concierne al control y
monitoreamiento y, en la consolidación de un aparato institucional y legal de la política
ambiental.
De la interacción de actores externos e internos a la empresa, resulta la política
socio-ambiental de las empresas transnacionales. Es importante la prevención de los
problemas socio-ambientales futuros, asumiendo un comportamiento pro-activo y de
excelencia socio-ambiental, el principio es integrar la función socio-ambiental en el
planeamiento estratégico de la empresa.
En la década de los años 80, específicamente en el año de 1989, en Suecia, un
comité gubernamental propuso que 4 mil empresas sean obligadas a presentar un
Informe Ambiental Anual, sometido a la Autoridad de Inspección (Maimón, 1995).
2
Innovest`s muestra la performance de las 21 mayores empresas mineras del mundo, en áreas tales
como medio ambiente e administración y otros puntos relacionados al desarrollo sustentable.
35

Algunas empresas trasnacionales, que fueron atraídas a los países en vías de desarrollo
sufrieron presiones de sus inversionistas y consumidores en los países de origen y se
vieron obligados a implementar programas ambientales. Por citar un ejemplo, la British
Petroleum, que asumió una imagen verde en Europa, sufrió fuerte presión para
abandonar sus actividades de minería poco ecológicas en el Brasil. Su competencia la
empresa Shell tuvo su política ambiental definida por la holding internacional
adoptando normas de polución más rígidas que la legislación brasileña exigía (Maimón,
1995). La Shell presento mejor éxito en el ámbito internacional.
En el año 1996, en la transnacional minera Rio Tinto 3 , la política de salud,
seguridad y medio ambiente se fusionaron y se proyectó a ser aplicada en toda las
subsidiarias. La política estuvo comunicada y cada uno de los empleados tenia que
alinearse a ella, al igual que las Joint Venture y otras compañías que estaban ligadas a
Rio Tinto todas fueron alineadas a la política ambiental corporativa. Actualmente,
siguiendo sus principios de RSC, la Rio Tinto en sus operaciones en Argyle, localizada
en Australia Occidental, contrata profesionales locales, mediante evaluación de
habilidades.
2.4.1. Prácticas socio-ambientales en el sector minero de Perú
En diciembre del 2003, el Ministerio de Energía y Minas de Perú, en su afán de
continuar incentivando el comportamiento del sector minero, con referencia a las buenas
prácticas socio-ambientales aplicó el Decreto Supremo 042. Este decreto exige a
quienes soliciten una concesión minera, un compromiso con carácter de declaración
jurada, con los siguientes principios (Polo, 2004):
Excelencia ambiental
Respeto a instituciones, autoridades, cultura y costumbres locales.
Diálogo continuo y oportuno de las autoridades.
Institucionalidad para el desarrollo local, más allá de la vida de la mina.
Empleo local y oportunidades de capacitación.
3 Más de la mitad de los nativos que participan de los workshops son contratados por la Rio Tinto.
36

Adquisición preferentemente de bienes y servicios locales.
El bajo empleo directo generado en la gran minería (2 a 3% del empleo del país),
no ha variado con el crecimiento que ha tenido la minería en la última década. Por otro
lado, la flexibilización de las leyes laborales ha permitido la subcontratación de labores
que antes realizaban las empresas mineras. De esta manera, el personal empleado
directamente se ha reducido en forma drástica. El problema de generación de empleo,
crea un problema social, ya que la expectativa de las personas que viven en las
comunidades adyacentes es poder trabajar directamente en los proyectos de la gran
minería. Esta expectativa, se genera por los salarios en la minería, tradicionalmente han
sido más altos a lo de otros sectores económicos y la diferencia entre salario minero y el
salario promedio ha aumentado en la minería, como podemos apreciar en la tabla 6.
peruanos). 4
Tabla 6: Salarios y sueldos promedios en la Minería 1997-2000 (en soles
Periodo Sueldo Mensual
Promedio Minería
1997 2,043 4,605
1998 2,289 5,177
1999 2,444 5,694
2000 2,710 6,152
Fuente: Instituto de Estadística e Informática. MMDS.2002
Por otro lado, en su necesidad de reducir los costos operativos, las empresas
ensayan sistemas de jornadas largas, a cambio de mayores periodos libres para los
trabajadores. Los turnos de 8 horas han sido sustituidos por turnos de 12 horas, el cual
reduce el personal de la empresa.
En el contexto de ampliación de la frontera minera, superposición de intereses
entre minería y pequeña agricultura campesina, poca generación de empleo directo y
4 En los años 1997-2000, un dólar equivalía 2,8 soles peruanos.
37

preocupación por los impactos ambientales de la minería, se viene desarrollando y
consolidando nuevas formas de organización de actores locales, tales como la
Coordinadora Nacional de Comunidades Afectados por la Minería (CONACAMI) y la
Asociación de Municipalidades Mineras (AMIM).
Respecto a las empresas transnacionales de la gran minería presente en el Perú,
se observa una marcada heterogeneidad en cuanto a las prácticas socio-ambientales, a la
tecnología usada y a la política ambiental.
El crecimiento de la inversión minera en Perú, en la década de los 90, ha
significado mayores impactos ambientales llamados de “pasivos ambientales”, a la vez,
se observa una multiplicación de conflictos socio-ambientales. En este marco, el Estado
peruano ha intervenido como un actor comprometido con la inversión privada, mostrado
enormes limitaciones para viabilizar los conflictos sociales.
Por ejemplo, el caso de Cerro Quilish en Cajamarca, donde la empresa minera
transnacional Newmont/Buenaventura no puedo desarrollar sus exploraciones. El Cerro
Quilish es un área geográfica que no cuenta con la “licencia social de exploración” de la
comunidad de Cajamarca. Se sabe también, que allí nacen los ríos Porcón y Grande, que
aportan el 70 % del agua a la población urbana (140 mil habitantes) y aproximadamente
a 15 mil campesinos que se dedican a la agricultura entre las comunidades ubicadas
entre la zona de operaciones mineras y la ciudad (MMDS, 2002). En este caso
particular, el conflicto se da por las distintas actividades (agricultura y minería)
implicadas en la área del Cerro Quillish.
Según el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (2002) afirma
que:
“In Peru, the departments with the greatest investment in mining are also
among the poorest in the country. Cajamarca, in the northern highlands, is Peru's fifth
poorest department, with 77.4 percent of its residents living in poverty and 50.8
percent in extreme poverty. It is also home to Minera Yanacocha, the world's most
profitable gold mine, which accounts for nearly 10 percent of Peru's export earnings.
Yanacocha is owned by Denver-based Newmont Mining (51.35 percent), Peru's
Buenaventura Mining Company (43.65 percent) and the World Bank's International
Finance Company (5 percent).
38

Para evitar conflictos sociales, debe existir una correlación positiva entre la
preferencia pública por un entorno no contaminado y el aumento del nivel de renta de
las personas (Barbieri, 2000), no es de utilidad un crecimiento económico de las
comunidades, a cambio de un ambiente contaminado.
Las prácticas socio-ambientales de empresas transnacionales mineras en Perú
están guiadas por políticas internos y externos al país, a pesar que los limites entre ellos
ni siempre son fáciles de establecer. Existen diversas transnacionales en el sector
minero de Perú, cada una de ellas se adecua a una Responsabilidad Social Corporativa,
con directrices que muchas veces se ejecutan desde la matriz y en algunos otros casos,
su ejecución en cada subsidiaria es diferenciada.
Por ejemplo, en la empresa Tintaya, subsidiaria de la transnacional Billinton se
puede observar la presencia de la ONG Oxfam Australiana, para ayudar en la
negociación de la comunidad con la empresa. En este caso, la presencia de la ONG no
causa una confrontación como en otros casos sucede, mediante este mecanismo, la
matriz esta informada de lo que sucede en la subsidiaría respecto a la implementación
de la Responsabilidad Social Corporativa Externa.
En el caso de la empresas, Pierina y Alto Chicama, subsidiarias que pertenecen a
la transnacional Barrick, empresa minera canadiense, desde un principio de sus
actividades aplicaron principios de Responsabilidad Social Corporativa. Además, cuenta
con una tecnología limpia (cianuración), podríamos interpretar que estas empresas, ya
nacieron en la época en que las prácticas socio-ambientales de las empresas
transnacionales tenían toda una estructura de presión que va mas allá de la legislación
del país anfitrión.
En el caso de la OROYA, subsidiaria de la transnacional DOE RUN, que
presenta problemas ambientales hace varios años atrás, cuenta con un PAMA. Podemos
interpretar que su problema ambiental radica en la tecnología usada, por ser una mina
poli-metálica con muchos años de funcionamiento, que no podía usar una sola
tecnología e, innovar con rapidez los procesos de acuerdo a los cambios y
requerimientos ambientales actuales. Además, la comunidad aledaña nació junto con la
DOE RUN y muchos de sus habitantes trabajan en la empresa, es decir, la economía de
esa comunidad gira en torno a la minería.
39

3. Dos casos de Empresas Multinacionales Mineras
3.1. Metodología
El objetivo de este capítulo es identificar y explicar la metodología científica que
fue utilizada, especificando: el tipo de investigación, la muestra de investigación, y la
colecta de datos.
Se estudian dos empresas transnacionales. La interpretación de las prácticas
socio-ambientales, se centran en dos temas importantes: generación de empleo indirecto
y la transformación de los pasivos ambientales.
3.1.1. Tipo de pesquisa
La investigación en ciencias sociales, nos da diversas alternativas para realizar
una dissertação, el presente trabajo hace uso de la Metodología de Estudio de Caso.
Frente a la bibliografía no uniformizada y, a la heterogeneidad, en relación a las
prácticas socio-ambientales de las empresas transnacionales, que actúan en la gran
minería peruana, consideramos que el Estudio de Caso es la estrategia de investigación
más adecuada para la obtención de los datos primarios. Los resultados del Estudio de
Caso, no pueden ser generalizados, solamente se hacen específicos para la presente
investigación.
Segundo Yin (2001), el estudio de caso, definido como estrategia de
investigación, puede analizar un fenómeno contemporáneo. En este caso, el tema de
investigación es referente al medio ambiente, considerado un fenómeno contemporáneo.
3.1.2. Muestra.
Las empresas seleccionadas, para el estudio de caso fue definida por los criterios
de: accesibilidad, tiempo disponible para la pesquisa en campo y, además porque las
empresas seleccionadas pertenecen al mismo sector de depósitos porfiríticos de cobre de
la faja sur del Perú. Ambas empresas pasaron por un proceso de privatización, tuvieron
marcada administración americana y tienen gran importancia en la minería peruana. Las
empresas a ser investigadas operan en el sector de minería, de extracción de cátodos de
41

Cobre: Southern Peru (Grupo México) y Sociedad Minera Cerro Verde S.A.A. (SMCV)
subsidiaria de la Phelps Dodge.
3.1.3. Colecta de datos
Conforme a los criterios de clasificación propuestos por Vergara (2003), esta
investigación se caracteriza en cuanto a los medios utilizados, para la obtención de los
datos secundarios en:
a) Bibliográfica: Fue desarrollado un estudio sistematizado, con base en
material publicado en el área minera tales como: papers de la OECD,
GRADE, CEPAL, entre otros. También se realizó la investigación en libros
con temática minera con referencia a Perú, manuales de minería, redes
electrónicas como las páginas web del Ministerio de Energía y Minas, de las
empresas transnacionales. En general material accesible al público.
b) Documental: Realizada en documentos conservados en el interior de las
instituciones, tales como: Ministerio de Energía y Minas, La Dirección
Regional de Energía y Minas de Arequipa, La Dirección General de Salud
Ambiental (DIGESA), y el Consejo Nacional del Medio Ambiente
(CONAM) e instituciones no gubernamentales como la ONG Labor, Oxfam,
CONACAMI, entre otras.
c) Estudio de Caso: Para la obtención de los datos primarios fueron realizadas,
en primer lugar, entrevistas informales, seguidas por un cuestionarios semiestructurado
(Anexo 1), con preguntas abiertas relacionadas al tema de
Responsabilidad socio-ambiental. El cuestionario fue realizado con la
finalidad de obtener una mejor percepción de este tema y, fue aplicado a
veinte personas.
En el caso de las empresas transnacionales, se aplicó dichas entrevistas y
cuestionario a: superintendentes, gerentes, empleados, funcionarios y operarios
como se puede ver en el Anexo 2.
En el caso de las ONG, se realizó entrevistas con los representantes de
dichas instituciones en la ciudades de Arequipa e Moquegua. En los organismos
gubernamentales, se aplicaron entrevistas con personal que trabaja en el
42

Ministerio de Energía y Minas y al Director Regional de Energía y Minas de
Arequipa. Se realizaron entrevistas a representantes de las comunidades aledañas
y respectivos alcaldes; también se desarrollo entrevistas a consultores
especializados en el tema.
Los datos primarios fueron colectados durante el segundo semestre del 2004.
Las personas entrevistadas fueron las siguientes: Alcalde del distrito de
Uchumayo, consultor de asuntos ambientales y económicos de la región,
Director Regional de Energía y Minas, Director de Medio Ambiente de la
empresa Southern Peru, personal encargado de evaluar estudios de impactos
ambiental en el Ministerio de Energía y Minas, ex gerente de operaciones de
Toquepala, Southern Peru, gerente de Medio Ambiente de Southern Peru,
gerente de ingeniería de mina de Southern Peru, ingeniero del área de
lixiviación de la empresa Cerro Verde, ingeniero de Ambientales de Southern
Peru, investigador del grupo GRADE, miembros del movimiento de defensa del
distrito de Uchumayo- Arequipa, profesor de la Universidad Nacional de San
Agustín, representante de la ONG Labor, superintendente de Medio Ambiente
de la empresas Cerro Verde y profesor de la Universidad Católica Santa Maria.
3.1.4. Empresas estudiadas
Empresa: Cerro Verde S.A.A (SMCV), subsidiaria de Phelps Dodge.
Sociedad Minera Cerro Verde S.A.A. (SMCV) está localizada a 30 kilómetros al
sur este de Arequipa y produce cátodos de cobre. Sociedad Minera Cerro Verde S.A.A.
(SMCV) opera una mina de cobre ubicada en el asiento minero Cerro Verde, ubicado a
su vez en la concesión minera Cerro Verde 1, 2 y 3 en la provincia de Arequipa,
departamento y región de Arequipa. En la actualidad, SMCV explota sus reservas
mineras constituidas por sulfuros secundarios, a través del tajo abierto Cerro Verde a un
ritmo de aproximadamente 180 000 toneladas métricas diarias (TMD) de movimiento
total. Dentro de esta cantidad, se extrae aproximadamente 38 000 TMD de mineral de
alta ley, y 20 000 TMD de mineral de baja ley, y los procesa mediante lixiviación en
pilas, para producir en su planta de extracción por solventes y circuito electrolítico
43

(SX/EW), cobre electrolítico de alta pureza en forma de cátodos. Los cátodos de cobre
son transportados por camiones al puerto de Matarani, desde donde se exportan a
mercados internacionales.
Los primeros indicios de la extracción de mineral de cobre, de la mina Cerro
Verde datan de 1868, cuando el mineral era embarcado directamente a Gales para la
recuperación de los metales, y en el año 1916 Anaconda adquirió la propiedad. En 1970
Minero Perú, una empresa de propiedad del gobierno, compró la mina e inició las
operaciones modernas de trabajos mineros y tratamiento de mineral. Estas operaciones
incluían la extracción de mineral de dos áreas de tajo abierto (Cerro Verde y Santa
Rosa), el manejo de tres plataformas de lixiviación (pads) y pozas de colección de
solución de cosecha una planta de extracción por solventes y circuito electrolítico
(SX/EW) para producir 33 000 TMD de cátodos de cobre de alta pureza, una planta
concentradora con una capacidad de 3 000 TMD de mineral y las instalaciones de
servicios auxiliares. Dichas operaciones se llevaron a cabo entre 1976 y 1993, período
en el cual se procesaron más de 80 millones de toneladas de mineral y se produjeron
alrededor de 411 000 toneladas de cobre electrolítico. El 1° de junio de 1993, la unidad
minera Cerro Verde pasa a ser Sociedad Minera Cerro Verde S.A.. En noviembre de ese
año, el gobierno peruano decidió privatizar la Mina Cerro Verde; siendo adquirida por
Cyprus Climax Metals Company (CCMC) el 18 de marzo de 1994. A fines del año
1999, Phelps Dodge Corporation adquirió Cyprus Climax Metals Company siendo
hasta la fecha el accionista mayoritario. El capital extranjero es de Phelps Dodge 82,5%
y capital peruano de Minas Buenaventura 12%.
Los sulfuros secundarios van a ser explotados mediante concentración. La
ampliación de las operaciones, según la corporación Phelps Dodge debe estar siendo
ejecutada durante el año 2005. Según datos de la página web de la corporación: “On
October 11, 2004, the Phelps Dodge board of directors announced conditional
approval for an $850 million expansion of the Cerro Verde mine. Final approval was
contingent upon receiving all required permits from the Peruvian government and
placing necessary financing.
En el año 2004, por el motivo de la ampliación de sus operaciones de SMCV,
diversas instituciones de la región ONGs, Colegio de Ingenieros, así como el propio
Ministerio de Energía y Minas, se pronunciaron al respecto, planteándose 65
44

observaciones al Estudio de Impacto Ambiental presentado por la SMCV, siendo la
planta de relaves el mayor punto de críticas.
La ubicación de la planta de relaves fue bastante cuestionada, ya que la ciudad de
Arequipa, se encuentra constantemente sometida a la acción de eventos sísmicos con
altas intensidades, que generalmente ocasionan fuertes daños. La estimación del
máximo terremoto creíble en el área de Cerro Verde está en el orden de 8,8 a 9,0 M.
(escala de Ritchter).
Empresa: Southern Peru, subsidiaria del Grupo México.
La segunda empresa, a ser analizada es Southern Peru perteneciente a la misma
franja porfiritica de mineral. A partir del año 1960, Southern Peru Copper Corporation
(SPCC) dio inicio a las grandes inversiones en el sur de Perú con la mina Toquepala.
En el año1999, Asarco dueña del 54% de SPCC, es adquirida por el Grupo
México. Luego, American Mining, una nueva empresa creada por el Grupo México
adquiere en el 2003 a Southern Peru (independizándola de las otras minas de Asarco de
USA, Ray y Mission). Recientemente, en el año 2004, Southern Peru adquiere Minera
México (Cananea y La Caridad), de propiedad también del Grupo México.
Southern Peru actualmente es el mayor productor de cobre en el país,
representando más del 60% de la producción. Esta empresa incluye dos minas a tajo
abierto, dos concentradoras, una fundición, una refinería y una planta de extracción por
solventes y electro -deposición.
A lo largo de sus cuarenta años, Southern Peru, ha explotado no sólo el
yacimiento de Toquepala, sino también el yacimiento de Cuajone. Compró la refinería
de Ilo a Minero Perú, y ha construido la planta de extracción por solventes y electrodeposición
de Toquepala. Asimismo, ha contribuido al desarrollo de la infraestructura
de la zona, a través de carreteras que unen Cuajone y Toquepala con la costa de Ilo; un
puerto dedicado a la exportación de cobre, tercero en el Perú después de Callao y
Chimbote.
El complejo Cuajone-Toquepala es caracterizado por la explotación a tajo
abierto, con un alto grado de mecanización y con grandes inversiones. El proceso es
integrado y, hace uso de técnicas sofisticadas de extracción y refinación.
45

3.1.5. Análisis de los datos
El análisis e interpretación de los datos primarios cualitativos, obtenidos
de las entrevistas y del cuestionario (Anexo 2), versa en seis temas principales que son:
Diálogo entre los actores de la minería, asimetría de poder, imagen histórica de la
actividad minera, integración de las políticas públicas en el marco de la promoción de la
inversión privada, auto- reglamentación de las empresas transnacionales y
Responsabilidad Social Corporativa. Sigue a continuación la interpretación de los datos
obtenidos:
a. Diálogo entre los actores de la minería
Según el Director Regional de Energía y Minas de la Región Arequipa, el
diálogo no existe en la región porque la gran minería está a cargo del Ministerio de
Energía y Minas y, no de la Dirección Regional de Minería. El MEM no esta en
geográficamente en contacto directo con las empresas, es decir continua la
centralización del MEM con referencia a las Direcciones Regionales de Minería.
En referencia, a la ampliación de SMCV, el representante de la ONG ambiental
Labor, afirma la necesidad de creación del Estado, de espacios de diálogo, para la
implantación de las políticas de desarrollo social.
Las comunidades aledañas a la empresa SMCV, no conocen las agrupaciones
como CONACAMI y no tienen una conciencia de la importancia de su actuación en un
proceso de concertación, pese a la facilidad de contacto vía e-mail, correo, etc.
El director de asuntos ambientales de la empresa SMCV, considera que las
agrupaciones como CONACAMI son creadas con fines políticos. Este pensamiento
puede originarse por el verdadero desconocimiento de la creación de CONACAMI. Esta
institución fue creada para servir como organizadora de las comunidades. Su actuación
actualmente es más fuerte en la parte de la sierra central del Perú, porque en esa área las
comunidades fueron bastantes afectadas por la minería tradicional en las décadas
pasadas. Entre los pasivos ambientales se encuentra, la contaminación de sus ríos,
pastizales y muchas veces se dejo secuelas de enfermedades producidas por contacto
con insumos químicos y minerales.
46

Los catedráticos entrevistados, afirman que el diálogo con las comunidades
nunca existió, ellos citan a Cesar Vallejo, un principal escritor peruano. Cesar Vallejo
en su obra literaria el Tungsteno publicada en Madrid de 1931, pone en manifiesto sus
inquietudes sociales, al referirse a la explotación de los indígenas en las minas de la
sierra peruana, como podemos apreciar en la frase a continuación:
“........La conciencia económica de los soras (indígenas) era muy simple:
mientras tuvieran donde y como trabajar, para obtener los justo y necesario para vivir, el
resto no les importaba. Solamente el día, en que faltase dónde y cómo trabajar para
subsistir, sólo entonces abrirían los ojos y opondrían a sus explotadores una resistencia
seguramente encarnizada. Su lucha con los mineros seria a vida o muerte ¿Llegaría ese
día? Por el momento los soras vivían una especie de permanente retirada, ante la
invasión, astuta e irresistible, de Marino y compañía.”
Lamentablemente ese día llegó, la resistencia a la inversión minera por parte de
las comunidades afectadas por la minería, trae consigo todo un proceso histórico
cultural, que debe ser entendido y, conocido para poder entablar una diálogo entre los
actores de la minería.
Los miembros del movimiento de defensa del distrito de Uchumayo, distrito
aledaño a SMCV enfatizan la disconformidad con las actividades mineras, por considerar
que no existe un diálogo abierto.
Un entrevistado de este frente afirmó:
“....nuestra ciudad es el campamento minero y no obtenemos ningún
beneficio; mi discordancia se manifiesta por el conocimiento de otras
minas, específicamente en Chile, donde las empresas juegan un
importante papel en el desarrollo de las comunidades y mantienen
diálogo transparente con la comunidad ”.
Podemos observar, que el diálogo, no se da en los casos estudiados, por los
intereses diferenciados de los entrevistados. Se debe hacer amplio uso de diálogo entre
los diversos actores, es necesario en todas las etapa del proyecto llegar a una
concertación. De no ser así, otros problemas mayores como bloqueo de carreteras,
rechazo a la presencia de personal de las minas y, finalmente rechazo absoluto a la
actividad minera pueden ser ocasionados. Es necesario entender los intereses de la
comunidad en forma clara y precisa.
47

El presente trabajo enfatiza, que los espacios de dialogo pueden ser creados por
consenso con los principales actores de la minería. Teniendo un diálogo abierto y dando
prioridad a las necesidades de la comunidad en las prácticas socio-ambientales. De no
ser así, puede ser bastante delicado su manejo político en un momento posterior.
b. Asimetría de poder.
No obstante que la empresa SMCV ha previsto un desembolso de 800 millones de
dólares en la construcción de obras físicas, implementación tecnológica del proyecto,
entre otros aspectos, la relación empresa – comunidad afectada no ha sido superada,
subsistiendo una tensa calma, que mediante esfuerzos de concertación entre las
autoridades regionales, locales, pobladores y empresa minera pueden llegar a un
acuerdo.
La asimetría de poder existente, según el Director Regional de Energía y Minas,
es más intenso por la falta de fiscalización en el aspecto social. La legislación peruana
apoya a las comunidades para la defensa del Medio Ambiente. De otro lado, no existen
organismos gubernamentales bien estructurados, para lograr un entendimiento y
aplicación de esta legislación.
Podemos interpreta, según los datos obtenidos de las entrevistas aplicadas a
pobladores, alcaldes y trabajadores que laboran en las empresas estudiadas, que en
varias ocasiones, la asimetría de poder tiene una orientación económica, ya que el
soborno esta presente para lograr los intereses de los actores más fuertes.
c. Imagen histórica de la actividad minera
La imagen histórica, que ha dejado la minería es negativa, uno de los principales
motivos, es la existencia de pasivos ambientales en el territorio peruano dejados por la
minería tradicional.
Todos los entrevistados afirman la necesidad de un cambio radical en la imagen
negativa de la actividad minera, tanto en el ámbito nacional e internacional. Iniciativas
globales, como el proyecto Minería Minerales y Desarrollo Sustentable, analizan e
interpretan el proceso histórico social de la minería para poder introducir cambios, no
48

solamente tecnológicos, en las inversiones mineras próximas a desarrollarse en ámbito
internacional.
Para lograr mejorar esta imagen, es necesario un constante diálogo y la creación
de un portal de transparencia por parte de las empresas, la falta de este mecanismo
genera incertidumbre y especulación con respecto a las actividades de la empresa.
Para el director de asuntos ambientales, de la empresa Southern Peru, la imagen
negativa de la actividad minera esta delimitada por problemas políticos. Esta imagen
es usada para ganar votos de las comunidades, es decir, es utilizada para crear simpatía
en el momento de las elecciones, también es usada con fines económicos para obtener
mayor canon minero o regalías.
El Director Regional de Energías y Minas afirma la necesidad de un cambio en la
actividad minera, ya que las empresas continúan trabajando en estándares sociales
bajos y la protección a las comunidades es inexistente. El afirma lo anterior, basándose
en su amplia experiencia en el área de operaciones de diversas empresas de la gran
minería peruana.
En los archivos de Fiscalización Minera del Ministerio de Energía y Minas
podemos observar que las empresas estudiadas en esta investigación, en el año 2003
pagaron multas, por motivos ambientales, tabla7. Las faltas fueron por incumplimiento
de normas de seguridad e higiene minera y contaminación ambiental en la Fundición de
Ilo.
Tabla 7: Multas en Minería en el año 2003.
EMPRESA FECHA VALOR($) MOTIVO
SOC. MINEIRA CERRO
VERDE S.A.A.
15/10/2003 62,000.00 No cumplimiento delas
normas de seguridad e
higiene minera.
SOUTHERN PERU 28/02/2003 155,000.00 Contaminación ambiental
Fuente: Elaboración propia, haciendo uso de datos obtenidos en la Dirección
General de Fiscalización del Ministerio de Energía y Minas, 2003.
Buenas prácticas socio-ambientales garantizan una mejor imagen minera. La
aplicación de indicadores sociales, presentación de reportes de desarrollo sustentable;
49

todos ellos siguiendo directrices internacionales y, tomando en cuenta el aspecto
cultural de las comunidades, puede ser una buena estrategia para la obtención de una
mejor imagen de la industria extractiva de minerales.
d. Integración de las políticas públicas en el marco de la promoción de la
inversión privada.
En las respectivas entrevistas realizadas, se observa la necesidad de una mayor
integración de las políticas sociales y ambientales, en el marco de la promoción de la
inversión minera, como la principal forma de avanzar con el tema referente a
Responsabilidad Social Corporativa. Este estudio, centra su observación en dos
problemas sociales generados por la inversión de las empresas trasnacionales:
expectativas de empleo directo e indirecto y existencia de pasivos ambientales.
Todos los entrevistados confirman, que la generación de empleo puede ser
logrado mediante políticas públicas, que conlleve a crear empleo indirecto en la gran
minería.
Según el Director Regional de Minería, la región sur del Perú puede convertirse
en una área generadora de insumos mineros, para cubrir los requerimientos de las
empresas transnacionales. La existencia de parques industriales puede ser orientada a
esta actividad.
En la región sur peruana, existe la presencia de proveedores nacionales. En caso
de la empresas Southern Peru, existen dos empresas que venden electricidad al
complejo, seis que venden maquinarias y equipo mineros, cuatro empresas que proveen
insumos metal-mecánicos y una empresa de servicios. Otros proveedores importantes
extranjeros proveen combustibles, bolas de molino, ladrillos de horno, mangueras,
explosivos y revestimientos de caucho.
Como iniciativa gubernamental, el Ministerio de Industria (Red de Promoción de
Inversiones) y la Sociedad Nacional de Industrias (Centro de Desarrollo Industrial)
están creando una base de información para estimar la demanda potencial por los
productos de la industria nacional minera en los próximos años. El MEM y la Sociedad
Nacional de Minería, Petróleo y Energía tienen interés en unirse a estos esfuerzos.
50

La empresa SMCV, por motivo de expansión esta generando empleo directo e
indirecto. La empresa convocó a una selección de operarios de la región Arequipa, para
la capacitación de dichos operarios firmó contrato con el Instituto TECSUP, dicho
instituto es considerado uno de los mejores en formar técnicos mineros en la ciudad de
Arequipa.
Se puede interpretar una incipiente creación de políticas públicas, orientadas a
generación de empleo indirecto y a la recuperación de pasivos ambientales. Frente a esta
situación, los actores de la minería deben trabajar en conjunto para la elaboración de
estas políticas públicas. Todos los entrevistados convergen en la necesidad de focalizar
la creación de políticas públicas, a los problemas más imperantes con respecto a las
comunidades.
e. Auto reglamentación de las ETN
SMCV ha desarrollado una Política Ambiental que hace extensiva a todos sus
trabajadores, a través de charlas de inducción y permanente capacitación. Los
principales compromisos expresados en esta declaración, que indica, entre otras cosas,
que SMCV se compromete a prevenir la contaminación, cumplir con las regulaciones
ambientales y establecer un control voluntario aplicable, mejorar continuamente el
desempeño ambiental y, cooperar con las comunidades vecinas. En abril del 2001, en el
marco de su filosofía corporativa se inició el proceso de certificación del Sistema de
Gestión Ambiental ISO 14001 lográndose la certificación en noviembre del año 2002 y
la certificación de seguimiento en octubre del 2003. Respecto a certificaciones sociales,
la empresa no presenta ninguna certificación social.
La empresa Southern Peru tiene la certificación ISO14000 en el área de asuntos
ambientales. En el área social no presenta ninguna certificación. Se trabaja con estudio
de línea base para analizar las necesidades de las comunidades aledañas.
Las empresas estudiadas tienen gran potencialidad para cumplir normas y
certificaciones socio-ambientales, ya que son subsidiarias de importantes empresas
transnacionales, muchas de ellas ya cuentan con Normas de Responsabilidad Social en
la Matriz.
51

Las percepciones de muchos trabajadores, inclusive gerentes, de las empresas
analizadas presentan alta resistencia a la necesidad del uso de Norma Sociales. Aún se
observa la forma de trabajo orientada bajo principios de filantropía de las empresas con
las comunidades.
Con respecto, a la auto-regulamentación, el uso de la Norma Ambiental ISO
14001 y normas de seguridad, en ambas empresas son bastantes difundidas.
f. Proyectos Sociales
La empresas Southern Peru en Responsabilidad Social tiene grandes avances.
Southern Peru analiza la factibilidad de los proyectos sociales, siguiendo la estructura
del siguiente diagrama 7:
Diagrama 7: Proyectos sociales de la empresa Southern Peru.
Southern
Peru
Junta
de
usuários
FINANCIAMIENTO ECONOMICO
Y SOCIAL
CONCERTACION
CTAR Municipalidad FONCODES
FACTIBILIDAD
Agricultura
PRONAMACHCS
Fuente: Guillermo Manrique. Iniciativas y estrategias para el desarrollo comunitario en
concertación con la minería: experiencias en Southern Peru. Convención de
Minería,1999.
Podemos observar en la gráfica superior, que la empresa representa un
interesado más para la concertación de un proyecto de desarrollo social, no es un ente de
concentración de poder. En el estudio de línea base, realizado por la empresa, se detectó
la importancia de satisfacer las necesidades de las comunidades aledañas, tanto con
52

sembríos alternativos, riego tecnificado, mejoramiento genético, proyectos de
producción de paltas, microempresa, apoyo en zonas de emergencia entre otros. Según
datos del Ministerio de Producción estos proyectos son pequeños emprendimientos en la
región etc. Todo con la finalidad de lograr prácticas socio- ambientales que conlleven a
la RSC en las comunidades aledañas.
Podemos observar, que en los centros de extracción de mineral, Cuajone y
Toquepala, que son campamento mineros, no existen problemas ambientales de
magnitudes mayores como en el caso de la Fundición de Ilo.
Respecto a la contaminación ambiental, en la Fundición de Ilo, la empresa tiene
un Programa de Adecuación del Medio Ambiente (PAMA) para poder encajar en la
reglamentación ambiental minera peruana. Por exigencias del PAMA, Southern Peru,
invirtió un presupuesto de US$ 280 millones destinados a proyectos de protección
ambiental durante 1995-1996.
Entre los principales proyectos implementados, se puede mencionar la
construcción de la planta de ácido sulfúrico y de captura de sulfuros en la fundición de
Ilo, para reducir de este modo, la contaminación del ambiente por la emisión de óxidos
sulfúricos en el aire. Asimismo, la empresa cuenta con una serie de proyectos
relacionados con la mejora de la tecnología y, el reemplazo de equipos obsoletos de la
fundición, el monitoreo y la protección del medio ambiente en Ilo, y la disposición de
relaves.
53

4. Conclusiones y Recomendaciones
El Ministerio de Energía y Minas de Perú sigue un marcado interés por la
Inversión Privada, esto hace que se encuentre en una serie dificultad para poder
implementar políticas públicas que favorezcan a las comunidades.
Con respecto al Consejo Nacional del Medio Ambiente (CONAM) es una
institución con sólidos principios, el problema radica en que sólo puede emitir
sugerencias respecto a la fiscalización del Medio Ambiente.
Respecto a la legislación peruana, Perú tiene leyes ambientales que protegen el
medio ambiente pero no todas se cumplen. Existe una cultura de tergiversación y
desnaturalización de la ley. Esta conducta informaliza las normas y no da claridad
jurídica.
La asimetría de poder, que se va concentrando entre gobiernos y las grandes
empresas transnacionales, que se han instalado en Perú, se basa en la influencia
económica y consecuentemente política de estas grandes empresas, que se hace más
evidente con la mega-fusión de los últimos años.
Es necesario, la integración de las políticas socio-ambientales, en el marco de la
promoción de la inversión minera nacional, como la forma principal de avanzar al
desarrollo sostenible. Las políticas de desarrollo científico y tecnológico, en el área
socio-ambiental, deben estar articuladas con la actividad minera.
La legislación socio-ambiental peruana, debe ser más estricta en la fiscalización,
de la parte socio-ambiental. Para garantizar un cumplimiento en la legislación, es
necesario la creación de una institución independiente al Ministerio de Energía y Minas,
que se haga cargo de la fiscalización del Medio Ambiente en minería.
Hay que tener en cuenta, que solamente una inversión intensiva con cambios
tecnológicos incorporados, acompañada de la tecnificación de la mano de obra, puede
definir una secuencia de desarrollo regional.
Las prácticas socio-ambientales, desarrolladas por las empresas estudiadas, están
orientadas a la parte ambiental. Podemos ver que ambas empresas presentan autoregulamentación,
con respecto a la parte ambiental (ISO 14001). Ninguna de las
empresas estudiadas presentan uso de Normas Sociales.
54

Con la creciente complejidad de la vida social y, la importancia cada vez mayor
de los grupos de presión como los monopolios, las corporaciones, las empresas
trasnacionales, etc., se debe dar mayor importancia al estudio de las valoraciones
subyacentes a las acciones de organizaciones sociales. Se debe llevar en cuenta, en los
problemas mineros, la probable aplicación de nuevas teorías y de sus repercusiones
sociales.
Por otro lado, la inversión minera podría ayudar al desarrollo económico de las
comunidades donde se desarrolla la minería. La generación de empleo indirecto y la
posible formación de cluster para cubrir la demanda de insumos de estas empresas debe
ser prioridad en las políticas públicas.
Debe crearse políticas decididas y conscientes, en promocionar más la región sur
como receptora de inversión extranjera de subsidiarias de empresas extranjeras
productoras de equipos, bienes e insumos mineros, que actualmente sólo mantienen
funciones de comercialización y, prefieren instalar sus plantas en otros países. Las
debilidades de los cluster en la región sur, se pueden explicar por los siguientes
factores:
Las limitaciones de las capacidades tecnológicas existentes en la región.
Las limitaciones actuales para financiar nueva inversión directa extranjera, o
alianzas estratégicas con proveedores o inversionistas extranjeros.
Es necesario analizar la incidencia que tiene las comunidades aledañas en torno
a las decisiones sobre el futuro de su territorio y su modo de vida, es fundamental
respetar estas comunidades para una convivencia pacifica. Es necesario, fortalecer la
gestión ambiental pública en las localidades donde las empresas transnacionales se
desenvuelven.
Con respecto a los pasivos ambientales tenemos variados ejemplo en el
mundo, como la transformación de estos pasivos en lugares turísticos que puede ser
incluido en la Promoción de Inversión Extranjera. Por ejemplo, el proyecto Montaña de
la Sal Cardona (5.800 habitantes), es una apuesta municipal que ha permitido
reconvertir unas minas de sal que habían dejado de ser rentable, tras ser explotadas
industrialmente durante más de 70 años, en un atractivo turístico para potenciar un
desarrollo sostenible en el territorio. Después de un proceso de rehabilitación y
recuperación que ha durado más de siete años, las instalaciones mineras de Cardona
55

están abiertas al público desde la primavera de 1997. Desde entonces, el número de
visitantes no ha cesado de crecer, y la actividad económica de la población se ha
dinamizado. De este modo, el plan de desarrollo turístico de Cardona ha hecho posible
que un recurso infrautilizado tienda a convertirse en uno de los principales motores de
la economía local.
El desarrollo del proyecto Cardona fue ejecutado, con el trabajo conjunto entre
el Ayuntamiento de Cardona, la Diputación de Barcelona, la Unión Europea y la
Dirección General de Energía y Minas de la Generalitat de Catalunya, el trabajo de las
guías y otros profesionales del turismo y algunas entidades que lo han apoyado.
El párrafo anterior, nos expone una excelente solución a ser aplicada en países con
pasivos ambientales de gran minería y presencia de empresas transnacionales, como el
caso peruano.
En el desarrollo del estudio de caso, se tiene una grande limitación, que es la
dificultad de generalización de los resultados obtenidos, por este motivo, estos
resultados sólo son de aplicabilidad para las empresas analizadas.
Por motivos de seguridad, los entrevistados en el estudio de caso no
proporcionaron información interna a las instituciones, esto pudo haber ocasiono
dificultad en la obtención de los resultados de la investigación. Además, el origen doble
del medio ambiente, natural y social, conlleva a la dificultad de la definición del objeto.
56

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60

ANEXO 1
El cuestionario verso en las siguientes preguntas:
1. ¿Cree usted que es necesario la integración de las políticas sociales y
ambientales en el marco de la promoción de la inversión minera
nacional, como la forma principal de avanzar al desarrollo sostenible?
2. ¿Que políticas y experiencia de desarrollo científico y tecnológico en la
área ambiental articulados con la actividad minera existen en la
localidad donde se desarrolla su empresa?
3. ¿La política ambiental de su empresa tiene origen en la matriz o es
autónoma a la subsidiaria?
4. ¿Usted cree que existe un dialogo entre los actores de la gran minería?
Y cuales considera usted que son los principales actores?
5. ¿Usted cree que la llegada de las grandes empresas mineras, con gestión
ambiental actuales, acelera la modernización de las empresas mineras
ya existentes?
6. ¿Cree usted que es realmente difícil adaptarse a una gestión ambiental
actualizada, para aquellas empresas ya constituidas que arrastran
problemas ambientales del pasado?
7. ¿Cree usted que la asimetría de poder que se va concentrando entre
gobiernos y las grandes corporaciones multinacionales que se han
instalado en la localidad, se basa en la influencia económica y
consecuentemente política de estas grandes empresas que se hace más
evidente con la mega-fusión de los últimos años?
8. ¿Usted cree que el desarrollo minero puede ayudar al desarrollo social,
ambiental e institucional sostenible de las localidades donde se
desarrolla? Y de que manera se puede orientar este desarrollo?
9. ¿Contribuye la minería a la diversificación de la economía loca?
10. ¿Que incidencia tiene las comunidades aledañas en torno a las
decisiones sobre el futuro de su territorio y su modo de vida?
11. ¿La participación ciudadana en los procesos de toma de decisiones
sobre la instalación de nuevos proyectos mineros, así como la
61

ampliación de las operaciones existentes, son efectivos cuando la
ciudadanía tienen información y capacitación?
12. ¿Es necesario un cambio en la imagen histórica de la actividad minera?
13. ¿Es necesario fortalecer la gestión pública en las localidades donde las
grandes empresas se desenvuelven?
14. ¿El desarrollo sostenible se trata de un proceso irreversible que puede
dejarlas fuera del negocio si no se asume seriamente?
15. ¿Usted cree que la Coordinadora Nacional de Comunidades Afectadas
por la Minería (CONACAMI) tiene una presencia organizada en el
Perú?
16. ¿Que parte de la reglamentación minera cree usted que afecta más en
las practicas ambientales de las empresas transnacionales?
17. ¿Cree usted que se aplica La Responsabilidad Social Corporativa en su
empresa? Esta se realiza en forma externa o interna?
62

Anexo II: PERSONAS ENTREVISTADAS
Alcalde del distrito de Uchumayo
Consultor de asuntos ambientales y económicos de la región
Director Regional de Energía y Minas
Director de Medio Ambiente de la empresa Southern Perú
Encargado de evaluar estudios de impactos ambiental en
Ministerio de Energía y Minas
Ex gerente de operaciones de Toquepala, Southern Perú.
Gerente de Medio Ambiente de Southern Perú
Gerente de ingeniería de mina de Southern Perú
Ingeniero del área de lixiviación de la empresa Cerro Verde
Ingeniero de Ambientales de Southern Peru
Investigador del grupo GRADE
Miembros del Movimiento de Defensa de Uchumayo
Profesor de la Universidad Nacional de San Agustin
Representante de la ONG Labor
Superintendente de Medio Ambiente de la empresas Cerro Verde
Profesor de la Universidad
63