LIVRO - Dependência Emocional Amor ou Prisão afetiva
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Com isso, o sujeito dependente<br />
frequentemente se envolve em<br />
relacionamentos abusivos, no qual<br />
existe uma desigualdade entre as<br />
necessidades emocionais:<br />
Pois não acredita ser merecedor<br />
do amor e carinho de alguém.<br />
Não se vê capaz de viver<br />
sozinho.<br />
Busca sempre ser aprovado pelo<br />
<strong>ou</strong>tro, colocando-se em posição<br />
de submissão.<br />
Sentindo culpa por não se<br />
considerar bom o suficiente<br />
para o parceiro.<br />
Além do ciúme excessivo e<br />
possessividade devido ao medo<br />
de ser abandonado.<br />
Esses e <strong>ou</strong>tros comportamentos<br />
tiram a leveza e alegria do<br />
relacionamento, de maneira que os<br />
envolvidos na relação se sintam<br />
sufocados, e isso faz com que se<br />
tornem presos um ao <strong>ou</strong>tro.<br />
O que com frequência se torna<br />
uma relação de controle, no qual<br />
há o submisso e o controlador.<br />
E quando finalmente um<br />
relacionamento abusivo chega ao<br />
fim, em seguida o sujeito<br />
dependente começa <strong>ou</strong>tro com<br />
quase todas as características<br />
anteriores, sem entender onde está<br />
o erro, <strong>ou</strong> simplesmente aceita o<br />
rotulo de “dedo podre”.<br />
SAÚDE BEM-ESTAR DO CASAL<br />
Mas que na verdade é reflexo de<br />
suas questões internas, como os<br />
primeiros vínculos familiares, baixa<br />
autoestima, insegurança.<br />
Traumas vividos, entre <strong>ou</strong>tros, que<br />
se não forem trabalhados, sempre<br />
resultarão na repetição de<br />
relacionamentos ruins.<br />
E com o tempo, devido às diversas<br />
neurológicas do amor, encontrando<br />
que estas se assemelham aos<br />
mecanismos envolvidos na<br />
utilização de substâncias<br />
psicoativas.<br />
Por <strong>ou</strong>tro lado, a vivência familiar e<br />
os estilos de apego aprendidos<br />
também contribuem com a<br />
dependência emocional.<br />
Estudos afirmam que os estilos de<br />
apego aprendidos durante a<br />
infância seriam repetidos na idade<br />
adulta.<br />
Sendo predominante na<br />
dependência emocional o apego<br />
preocupado e o apego<br />
ambivalente.<br />
Em ambos, é predominante a visão<br />
negativa de si mesmo e a positiva<br />
de <strong>ou</strong>tros. Indivíduos com estes<br />
padrões de apego apresentam<br />
maiores índices de culpa em<br />
situações de rejeição social, e<br />
cuidados e envolvimento excessivo<br />
com o <strong>ou</strong>tro.<br />
SAÚDE BEM-ESTAR DO CASAL