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MATÉRIA DE CAPA u COPERTINA<br />
13 - INSIEME - Outubro - Ottobre 2008<br />
ancor più dei corrispondenti<br />
consolari) sono alquanto limitati<br />
e - per legge – non ulteriormente<br />
estensibili. Specialmente<br />
nella delicata materia<br />
di cittadinanza, comunque,<br />
la gestione delle pratiche<br />
non può non restare sotto il<br />
controllo esclusivo del personale<br />
dipendente del Consolato<br />
Generale.<br />
• C’è una statistica di<br />
un volume di persone (quotidiana,<br />
mensile, annuale)<br />
ricevuto dal Consolato (e,<br />
possibilmente, se ciò è direttamente<br />
agli sportelli, per<br />
telefono, internet, corrispondenza,<br />
ecc.)?<br />
Vi sono moltissime persone<br />
o uffici che quotidianamente<br />
si rivolgono a questo Consolato<br />
Generale per richiederne<br />
i servizi o l’assistenza. Indicativamente,<br />
perché una vera<br />
e propria statistica in tal senso<br />
è di difficile attuazione, si<br />
può parlare di una media di<br />
cinquanta utenti che si presentano<br />
direttamente ai nostri<br />
sportelli, così come di almeno<br />
quattrocento lettere (soprattutto<br />
e-mail) e di circa duecento<br />
telefonate al giorno.<br />
• Il valore delle tasse e<br />
servizi fatti pagare dal Consolato<br />
permette<br />
di pagare l’attuale<br />
affitto della<br />
sede, o siamo<br />
purtroppo lontani<br />
da questo<br />
valore?<br />
Nell’attuale<br />
sistema giuridico<br />
– amministrativo<br />
italiano, non<br />
c’è alcuna relazione<br />
diretta tra<br />
quello che un Ufficio<br />
consolare<br />
incassa quotidianamente<br />
per l’erogazione<br />
dei servizi<br />
consolari (le<br />
cosiddette percezioni<br />
consolari)<br />
e quello che paga<br />
per l’affitto della<br />
sede che lo ospita.<br />
La prima somma<br />
viene infatti<br />
periodicamente versata nelle<br />
casse dell’Erario (Ministero<br />
dell’Economia e Finanze), la<br />
seconda deriva dalle disponibilità<br />
di un apposito capitolo<br />
di bilancio del Ministero degli<br />
Affari Esteri.<br />
• Secondo quanto risulta,<br />
il Consolato di Curitiba<br />
è quello che, anche in termini<br />
di spazi fisici, si presenta<br />
nella situazione più<br />
precaria di tutto il Brasile.<br />
Le risulta questa informazione?<br />
È sempre molto difficile<br />
azzardare un tale tipo di confronti,<br />
che sono ovviamente<br />
collegati alle specifiche e diverse<br />
realtà locali. Di sicuro,<br />
il nostro Consolato Generale<br />
è tra quelli che, pur avendo<br />
avuto maggiormente accresciute,<br />
negli ultimi lustri, le<br />
competenze, la “popolazione<br />
residente” (attualmente circa<br />
39.000 iscritti nell’anagrafe<br />
consolare) e le richieste di riconoscimento<br />
della cittadinanza<br />
(circa 80.000 pratiche<br />
individuali), ha finora visto<br />
invariato sia il numero delle<br />
unità di personale in servizio<br />
sia lo spazio fisico disponibile<br />
per svolgere efficacemente<br />
tutti i suoi compiti. *<br />
FALTA DE ESPAÇO E DE FUNCIO-<br />
NALIDADE. É O PROPRIO CÔNSUL BAT-<br />
TISTI QUEM ANALISA OS PROBLEMAS<br />
DA ATUAL SEDE CONSULAR - Falta de<br />
espaço e pouca funcionalidade, principalmente<br />
na parte que diz respeito ao atendimento<br />
ao público - eis os defeitos maiores<br />
da atual sede do Consulado Geral da Itália<br />
em Curitiba, segundo seu titular, o cônsul<br />
geral Riccardo Battisti. Com o início do “mutirão<br />
da cidadania”, o número de funcionários<br />
vai praticamente dobrar, e não há espaço<br />
para trabalhar. O pedido para uma nova<br />
sede, formalizado em janeiro último, ainda<br />
está sem resposta, segundo Battisti revela<br />
nesta entrevista exclusiva ao editor de <strong>Insieme</strong>:<br />
• Já existe (e desde quando) algum<br />
pedido formalizado para uma nova sede<br />
em Curitiba?<br />
A necessidade de uma nova, maior e<br />
funcional sede consular existe há muito tempo<br />
e foi também observada por diversas personalidades<br />
políticas (ministro Tremaglia,<br />
vice-ministro Danieli) e diplomáticas (embaixador<br />
Valensise, ministro Guariglia) por ocasião<br />
de suas visitas a Curitiba. Neste sentido<br />
também se manifestaram por diversas vezes<br />
os representantes da comunidade italiana<br />
da circunscrição (CGIE e Comites) e muitos<br />
usuários do Consulado Geral. Meu antecessor,<br />
Mario Trampetti, tinha já levantado<br />
a questão, cuja solução agora tornou-se inadiável<br />
com a disponibilização ao Consulado<br />
Geral de mais pessoal a título do “mutirão”<br />
para os processos de cidadania. O pedido<br />
de autorização para procurar uma nova sede<br />
consular foi, assim, por mim formalizada junto<br />
aos setores competentes do MAE (Ministério<br />
do Exterior) em janeiro último. Os procedimentos<br />
estão ainda em curso.<br />
• Quantas pessoas trabalham na<br />
sede atual, e quantas trabalharão com o<br />
início (quando será) da Task Force?<br />
Atualmente, trabalham normalmente<br />
na sede do Consulado Geral vinte pessoas,<br />
entre funcionários de carreira, contratados<br />
e terceirizados (os assim ditos digitadores).<br />
Proximamente, em virtude do “mutirão”, esse<br />
número deverá aumentar para trinta.<br />
• A seu ver, quais são os principais<br />
problemas que a sede atual apresenta<br />
(em termos de espaço e de segurança)?<br />
Que serviços são hoje mais prejudicados<br />
pela falta de uma sede mais adequada?<br />
O principal problema da sede atual diz<br />
respeito à falta de espaço e de funcionalidade.<br />
O espaço que hoje abriga as dependências<br />
do Consulado Geral foi ocupado<br />
em fases sucessivas, por isso não pode ser<br />
organizado dentro de uma visão estratégica<br />
de funcionalidade para o público e para os<br />
funcionários. Ele apresenta muitos espaços<br />
inúteis e mal divididos e, devido à sua configuração<br />
estrutural, não permite a instalação<br />
de um verdadeiro serviço de recepção multi-funcional<br />
para o público. Além disso, a atual<br />
sede não apresenta um perfil adequado<br />
à imagem e ao decoro. Mas é, certamente,<br />
a falta de espaço racionalmente utilizável a<br />
característica negativa mais importante, agora<br />
que aumentará de repente o número de<br />
funcionários do Consulado.<br />
• Qual a sede ideal (localização e<br />
tamanho) para um consulado como de<br />
Curitiba? Precisaremos do dobro do espaço<br />
atual? Há preferência por área térrea,<br />
com maior facilidade de acesso ao<br />
público?<br />
A sede ideal para o Consulado Geral<br />
seria um edifício independente, ou de qualquer<br />
forma um local mais racional, possivelmente<br />
mais próximo do térreo e sempre no<br />
centro da cidade. Seria bom também um<br />
outro andar grande, com espaço não inferior<br />
a mil metros quadrados (o atual espaço disponível<br />
é de cerca de 800 m2).<br />
• A descentralização de alguns serviços,<br />
atribuídos aos agentes consulares<br />
honorários, correspondentes consulares<br />
etc, tem ajudado no desafogo da atual<br />
estrutura física do Consulado? Isso poderia<br />
ser incrementado ou também aqui<br />
estamos no limite?<br />
Sabe-se que os poderes dos titulares<br />
dos escritórios honorários (e ainda mais dos<br />
correspondentes consulares) são razoavelmente<br />
limitados e - por lei - não podem ser<br />
ampliados. Particularmente no que concerne<br />
à delicada matéria da cidadania. De qualquer<br />
modo, a responsabilidade dos processos<br />
não pode escapar ao controle exclusivo<br />
dos funcionários do Consulado Geral.<br />
• Existe alguma estatística de volume<br />
de pessoas (diário, mensal, anual)<br />
atendidas pelo Consulado (e aqui poderíamos<br />
falar de atendimento direto/físico,<br />
por telefone, pela internet, por carta<br />
etc).<br />
São muitas as pessoas ou escritórios<br />
que diariamente dirigem-se ao Consulado<br />
Geral em busca de serviços ou assistência.<br />
Apenas como referência, porque uma verdadeira<br />
estatística em tal sentido é de difícil<br />
realização, pode-se falar de uma média de<br />
50 usuários que se apresentam diretamente<br />
em nossa sede, assim como pelo menos<br />
400 cartas (sobretudo e-mails) e de cerca<br />
de 200 telefonemas por dia.<br />
• O valor de taxas e serviços cobrados<br />
pelo Consulado cobre o valor aluguel<br />
atualmente pago pela sede, ou está<br />
longe disso?<br />
No atual sistema jurídico-administrativo<br />
italiano não existe alguma relação direta entre<br />
aquilo que um consulado arrecada diariamente<br />
para a prestação dos serviços consulares<br />
(as assim chamadas rendas consulares)<br />
e aquilo que paga para o aluguel da sede que<br />
o abriga. A primeira soma, na verdade, é periodicamente<br />
enviada aos caixas do erário<br />
(Ministério da Economia e das Finanças), a<br />
segunda advem das disponibilidades de uma<br />
específica previsão orçamentária do Ministério<br />
das Relações Exteriores.<br />
• Ao que consta, é o Consulado de<br />
Curitiba aquele que está, também com<br />
relação à sede física, em situação mais<br />
precária em todo o Brasil. Confere a informação?<br />
É sempre muito difícil arriscar uma<br />
comparação desse tipo, que naturalmente<br />
leva em conta específicas e diversas realidades<br />
locais. Seguramente nosso Consulado<br />
Geral está entre aqueles que, embora<br />
tenha apresentado, nos últimos anos, um<br />
maior crescimento de atribuições - sua “população<br />
residente” (atualmente cerca de<br />
39.000 inscritos no cartório consular) e os<br />
pedidos de reconhecimento da cidadania<br />
italiana (cerca de 80.000 processos individuais)<br />
-até agora manteve invariável o número<br />
de servidores e também o espaço<br />
físico disponível para o desenvolvimento<br />
eficaz de todo o seu trabalho.*