sistema prisional paulista transformações e perspectivas
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Conselho Penitenciário do Estado - COPEN<br />
ANO 1 – nº 01<br />
Agosto/2011<br />
As idéias e opiniões expressas nos artigos são de exclusiva responsabilidade dos<br />
autores, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Conselho Editorial.<br />
31-12-1998 42.134 31.481 73.615<br />
31-12-1999 53.542 30.626 84.168<br />
31-12-2000 59.867 32.319 92.186<br />
31-12-2001 67.624 31.180 98.804<br />
31-12-2002 83.033 26.502 109.535<br />
31-12-2003 99.026 24.906 123.932<br />
31-12-2004 109.163 22.601 131.764<br />
31-12-2005 121.076 17.242 138.318<br />
31-12-2006 130.607 13.728 144.335<br />
31-12-2007 141.609 11.081 152.690<br />
31-12-2008 144.425 10.174 154.599<br />
31-12-2009 154.444 9.392 163.836<br />
4-10-2010 162.699 7.784 170.483<br />
Fonte: Assessoria Prisional da Secretaria da Segurança Pública.<br />
Conforme já se constou alhures, faz algum tempo que a política do Governo do<br />
Estado se orienta no sentido de que os presos no Estado de São Paulo, tanto os provisórios<br />
quanto os condenados, fiquem sob custódia da Secretaria da Administração Penitenciária,<br />
criada para esse fim. E o resultado dessa política é visto no quadro acima. Os Centros de<br />
Detenção Provisória (CDPs), estabelecimentos subordinados à SAP, foram concebidos para<br />
substituir as Cadeias Públicas da SSP. Nesse contexto, à medida que CDPs são inaugurados e<br />
entram em funcionamento, as Unidades Policiais das respectivas regiões são abrangidas pelos<br />
cronogramas de inclusão automática de presos, e, consequentemente, desativadas as cadeias<br />
públicas ali existentes. Por isso, a partir do ano 2000, conforme se vê claramente no quadro<br />
acima, houve acentuado acréscimo da população carcerária da SAP e, em contrapartida,<br />
decréscimo de presos nas cadeias da SSP.<br />
10 PERSPECTIVAS<br />
O Governo do Estado, através da Secretaria da Administração Penitenciária, está<br />
adotando providências efetivas no sentido de construir novos estabelecimentos prisionais, e,<br />
consequentemente, reduzir o déficit de vagas. Isso foi exposto na Audiência Pública realizada<br />
por aquela Pasta, no dia 26 de fevereiro de 2009, no auditório do Instituto de Engenharia, em<br />
São Paulo, onde foi anunciado o “programa de construção de até 50 unidades prisionais em<br />
todo o Estado”. A audiência foi realizada em obediência às disposições legais e visando<br />
garantir os princípios da publicidade, legalidade, transparência, impessoalidade e moralidade<br />
que regem a Administração Pública, e foi presidida pelo então Secretário da Administração<br />
Penitenciária, Antônio Ferreira Pinto, acompanhado do seu Secretário Adjunto, Lourival<br />
Gomes 29 . Fizeram-se presentes: a) o Coordenador da Unidade de Financiamento, da<br />
Secretaria da Economia e Planejamento, Atílio Gerson Bertoldi, que apresentou<br />
esclarecimentos sobre os recursos financeiros que serão utilizados nas obras de construção; b)<br />
o Secretário Adjunto do Meio Ambiente, Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo, que se<br />
manifestou afirmando que sua Pasta “tem analisado com o maior rigor os estudos e as áreas<br />
escolhidas e, dessa forma, poucos têm sido os questionamentos sobre essa matéria”; e, c) o<br />
29<br />
No mês seguinte, ou seja, em 19 de março de 2009, Antonio Ferreira Pinto foi nomeado Secretário da Segurança Pública e Lourival Gomes<br />
assumiu como Titular da Pasta da Administração Penitenciária.<br />
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